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Batalha ideologica sobre o papel do estado o direito administrativo e suas bases teóricas
Fontes do direito
Fontes Formais
As fontes materiais adentram nos provimentos judiciais ou textos normativos por meio da
argumentação.
O stf está colocando alguma vontade construtora, vontade política na construção do estado
brasleiro
O direito regulatório é uma fonte formal que demonstra uma modificação no dieito
administrativo brasileiro
Política pública adotada pela ancine, uma política voltada as empresas nacionais na ação do
marco regulatório da TV
Competência normativa das agências reguladoras
Lei quadro: uma lei que define um determinado conjunto de princípios gerais que devem servir
de enquadramento a ação legislativa em certa área. Cabe ao governo instituir seu alcance e
regulação
O poder normativo das agencias reguladoras não está no art 84, inciso IV da CF e sim no art.
174 da CF
A regulação pode servir para preocupações que não são somenete de correção de falhas de
mercado – rosa weber (regulação de caráter social)
Em cada voto existe uma brecha para ações não econômicas da legislação que vem sendo
sulfabradas pelo STF
As agencias acabam criando direitos e obrigações sem lei, o que não é permitido
O estado regulador brasileiro é fruto de uma ainda não sabida filosofia política
Muitos doutrinadores acreditam que algumas matérias regulamentadas pela anvisa seriam
matérias de competência do legislador, pois criam direitos e obrigações
CONCEITOS
O que é regulação ?
O direito é conceitual, e nós lidamos com esses conceitos que sabemos no dia a dia
Conceitos essencialmente contextados deve ser usados quando as pessoas que falam sobre ele
dizem sua opinião sobre aquele conceito
AULA 2
Primeira parte
O brasil optou por adotar agencias de regulação, que são autarquias especiais.
A experiência das agencias mostra que transplantar realidades não é uma boa idéia
2. Quantas agencias ?
3. Qual autonomia essas agências devem ter ?
ESTRATÉGIAS REGULATÓRIAS
1. Comando e controle
2. Incentivos
Clasico exemplo são os subsídios: um potencial poluidor pode ter alguns incentivos fiscais
se cumpir as regras e se não cumpir sofrer sanções:
Pontos fracos: custos, fazer cumpir, políticamente essa estratégia pode não ser
interessante
isso se da quando o estado aproveita a competição para atingir fins específicos, isso se da
por meio das regras do direito da concorrência. Depende do entendimento dos tribunais.
Os doutrinadores utilizam o instituto da franquia, concessão, que é uma competição por
determinado serviço.
4. Informação:
Quando a informação é utilizada para empoderar fornecedores. Impor regras para
emrpesas que deverão constar regras que o consumidor poderá se beneficiar, ex.
Caloria etc.
Pontos fracos: pode ser custoso para as empresas, se a informação for muito
detalhada pode não ajudar na opinião do consumidor
Problemas: qual o limite dessa proibição, até quando o poluidor não irá internalizar os
riscos e cobrar mais caro o serviço por imbutir esse valor. A indenização pode ser
insuficiente a poluição. Não é certo qual o risco ou o valor dele a ser corrido.
Segunda Parte
Risco de monopólio
Existência de lucros inesperados
Inadequação informacional
Problema do risco moral: ambientes que incentivam correr riscos por que não acarretaria
aquele comportamento externalidade das atividades
A razão de ser de um estado regulado pode ser vista como sendo limitada a eficiência, mas
pode não ser
Quando eu digo que o estado não será mais burocratico e sim regulador não
necessáriamente se diz que o estado será neoliberal
Falar em estado regulador tem na sua origêm algo de neo liberal, mas posso transformar o
estado que se preocupa com políticas redistributívas
O valor da eficiência pode não ser o unico valor que deve preocupar o estado regulador.
O autor diz que a regulação não tem apenas como finalidade corrigir falhas de mercado, está
propugnando uma filosofia política para ser incorporada na atividade regulatória, das agências
reguladoras. A constituição brasileira tem bases sociais, mas também tem bases neoliberais.
Nós precisamos ser mais claros sobre nossa filosofia política
Toda decisão judidica que lida com a estrutura do estado encerrarão uma concepção de
filosofia política, dessa forma cabe no estudo do estado regulador muito mais do que a
doutrina afirma como neo liberal
Existem diferentes razões para diferentes paises para justificar as finalidades da regulação,
o coutinho propoe separar em paises desenvolvidos e subdesenvolvidos
Componentes da regulação:
Parte 3
Regular, ou em especial regular por meio de agências pode trazer uma série de problemas
Por mais que nos queiramos nos não temos como saber todo o conhecimento da sociedade
Outro parâmentro é deixar o mercado regular a sim proprio, pois não se sabe se se está
regulando da melhor forma.
Se é para as agências regularam, nós precisamos saber se essa regulação não está nos
trabando como empresas ou sociedade, é a ideia da burucracia. A qualidade da regulação
entra no centro da cena e as empresas passam a reclamar que a regulação é demasiada,
exarcebada e sem parâmetros.
Nesse contexto de melhor regulação os organismos internacionais passam a ganhae vez, como
o banco internacional.
Nos Estados Unidos existia um gabinte que possui poder de supervisão das agências
reguladoras. Então as agências não tem total liberdade
Ministro Bresser Pereira, ler biografia, ele foi responsável pela reforma administrativa e
implementação do estado regulador
Qualidade da regulação:
Montar a regulação para a finalidade utilitarista do custo benefício significa estudar o que isso
significa.
Análise de impacto regulatório
1. Prove evidencias para escolha racional da regulação
2. Encoraja a não adoção de regulação desnecessária
3. Oferece estutura para atuação dos agentes sociais
Atrativos AIR
Melhor informação
Caminho regulatório
AIR e proporcionalidade
Proporcionalidade: serve para ver se não houve excessos entre meios e fins
REGULAÇÃO NO BRASIL
O brasil em 1990 resolve trocar seu modelo de estado, acompanhado do modelo liberal que
cercava o mundo. A base teórica do estado regulador do Brasil nasceu de um ministério que
durou pouco tempo que era o ministério da administração federal e reforma do estado –
MARE, e o MARE teve como base o programa proximos passos, buscando ideias para uma
melhor reforma do estado.
O brasil subsequentemente ao governo FHC elegeu governantes que não tinham como
prioridade o estado regulador
As agências refletem outra forma de ver o mundo e o estadoências refletem outra forma de
ver o mundo e o estado. Se deve existir independência dos presidentes ou não são debates
que ja deveriam ter sido feitas a muito tempo
A natureza especial conferida à agência reguladora é caracterizada pela ausência de tutela ou
de subordinação hierárquica, pela autonomia funcional, decisória, administrativa e financeira e
pela investidura a termo de seus dirigentes e estabilidade durante os mandatos, bem como
pelas demais disposições constantes desta Lei ou de leis específicas voltadas à sua
implementação.
No segundo governo FHC não houve muito esforço para conferir musculatura as agências
reguladoras
Se a agência não tem autonomia financeira e administrativa ela está mal, mas se ela não pode
falar por si e quem fala por ela são advogados que advogam para o estado e não para as
agências, não existe independência da agência. Suprimir a independência do presidente é tirar
a independência da agência
Ler
AULA 3
O estado não mais prove esses bens e serviços, mas sim regula o fornecimento de bens e
serviços para a população. A prestação desses serviços se da em regime de concorrência pela
iniciativa privada
Se opera uma operação substuntiva da função do estado: antes provedor agora regulador
Que impacto isso gera no direito administrativo e que evolução ha por causa dessas mudanças
no estado brasileiro ?
A administração pública não é mais igual a da decada de 90, existem hoje divesar estruturas
responsável por decisões altamente complexas, tecnica ou politicamente.
A teoria de controle que temos é uma teoria que se aplicava a uma administração pública
diferente.
ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO
Competencia
Objeto
Motivo
Forma
Finalidade
O juiz foi avançando sobre a administração píublica e foi realizando gradativamente controle
sobre cada um desses elementos
A ideia de desvio de poder foi criada na França em 1910 pelo conselho de estado. A adm não
pode tomar uma decisão adm que seja contrária ao poder outorgado para aquela instituição
Nomeação do Lula para ministro da casa civil foi considerada ilícita por desvio de poder
Vicio de finalidade:
Principio da legalidade: toda atuação administrativa está embasada na Lei, adm é longa manus
da adm publica, ocorre que esse princípio sofreu uma releitura drástica em seu contexto
Hoje o judiciário pode fazer o controle material dos fatos – discutir mérito de ato administrativo,
Princípio da juridicidade
A regra é que toda atuação administrativa está baseada na Lei – a lei é o fundamento único da
ação admistrativa - princípio da legalidade anterior, esse princípio sofreu grande alteração
após a CF/88
PARTE 2
Qualquer ação administrativa devia estar fundamentada na Lei, para agir adm deveria
demonstrar o fundamento legal na interpretação do princípio da legalidade anterior
Gera mais e ao mesmo tempo menos parametros para regulação – ao mesmo tempo que se
abre espaço para que a adm publica atue mais livremente também permite que o controlador
vislubre que a adm está violando outros parâmetros normativos além da Lei em sentido estrito.
Lei que permite saque do FGTS para portadores de HIV o judiciário interpretou que a adm pode
atuar preter legem, pois o rol de doenças não é taxativo e sim meramente exemplificativo,
então outras doenças também permitem o saque do fgts, nesse caso a adm publica amplia seu
modo de agir.
O princípio da juridicidade também permite que a adm atue contra o que diz a lei, pois a
interpretação da adm publica é que aquele lei é inconstitucional e a adm deve atuar conforme a
CF.
Interpretação da juridicidade permite uma margem para atuação mas também permitem
mais controle
Se o controlador atuar com base em princípios ele não terá muito poder sobre a atuação
administrativa ?
Princípios tem sido utilizados muito livremente para controle dos atos da administração
pública, extrapolando a razoabilidade do controle, que são facilmenta anulados
Se abre um espaço de liberdade, pois qualquer um que não goste de um ato administrativo
pode contestar ele com base em um princípio, e o controlador pode tomar a decisão no
lugar do administrador.
Diferente problemas fazem que sejam positivados princípios, pricisa se criar abstração da
medida legislativa, ex. Unica forma de consiguir consenso no parlamento. O legislador
pode querer utilizar um princípio por achar que ele tem maior alcance, que podem atingir
outras atuações adm. Outra possibilidade de positivar principios é que não se pode
alcancar totas as situações.
O controlador pode fundamentar que está atuando utilizando-se determinado princípio, diz
o professor ari que o princípio é arma do preguiçoso, pois ele não precisará conhecer o
direito e simplesmente fundamentar no princípio, fazendo menção ao princípio qualquer.
O Carlos Ari sugere que seja adotado um teste bifasico para orientar a aplicação de princípios
no momento do controle da administração pública, pois da forma em que está a atuação é
muito livre do controlador.
Ao inves de utilizar princípios e atuar de qualquer jeito o controlador e o juiz deve passa pelo
onus da competência e onus do regulador.
O onus do regulador: o regulador ao utilizar uma das alternativas disponiveis deve justificar a
adoção daquela medida. Se o juiz quiser criar a solução do caso concreto a partir de um
princípio ele precisa explicar porque aquela solução é melhor do que as aternativas, precisa
explicar quais são os custos da decisão dele e quais as consequencias da decisão. O juiz deve
estudar com profundidade a realidade, custos, impactos positivos e negativos da regulação
judicial que se pretende. Vários onus na mão do juiz que quer criar soluções a partir de
princípios.
O juiz deve demonstra porque suas caracteristicas institucionais o fazem mais adaptado ou
preparado para tomar uma decisão naquele caso.
Após passar pelo onus da competência o juiz deve passar pela fase do regulador,
analisando alterantivas, custos e consequencias.
Ha muitas outras possibilidades em jogo do que uma solução que se vende como impositiva
Se se trata-se de ato vinculado o controle era fornte se fosse discriciona´rio deveria ser
fraco, no sistema anterior ao princípio da juridicidade. Se fosse discricionário não se
poderia invadir o mérito
Após a juridicidade não há nenhum ato que possa se dizer totalmente discricionário ou
totalmente vinculado, dai como se derá o controle.
Atos vinculados – a lei diz claramento o que deve fazer adm publica
Atos discricionários:
Se A então B, C ou D
A Adm tem uma liberdade: Ex. É facultado ao poder público fazer ____
Existem atos vinculados que são criados em conceitos indeterminados, então não se sabe se é
vinculado ou discricionário EX desapropriação por interesse social por não cumprir a função
social da propriedade. Limitar, falsear a livre concorrência – aplicação de penalidade
Como garantir que a interpretação que a administração pública fez é a melhor interpretação ?
A legislação traz cada vez mais conceitos jurídicos indeterminados para que a administração
possa verificar qual é a melhor situação a se adotar. É cada vez mais frequente que o
administrador público atue com conceitos jurídicos indeterminados.
O mundo atual é um mundo cheio de conceitos jurídicos indetermindos, e os juizes estão cada
vez mais avaliando esses conceitos jurídicos indeterminados.
Para fins de implantação do estado regulador, o legialador desenhou instituições para atuar
nesses aspectos no mercado. Poder-se-ia estar desmanchando o estado regulador, pois
algumas decisões que deveriam ser tomadas por agencias reguladoras acabam sendo
adotadas pelos juizes.
O juiz frances não permite a limitação do seu controle por apenas palavras fluidas ou vagas.
Na Itália se o ato for vinculado controla forte e se for discricionário controla fraco. Mas em
decorrência dos atos com conceitos ilimitados se criou a categoria de atos tecnicamente
discricionários.
Na pratica chegarão ao juiz vários conceitos que não se conseguirá encaixar no sistema binário
de vinculado e discricionário.
Nos EUA – se um ato administrativo for tomado em consonância com uma legialação fluida o
juiz deve preservar, manter a decisão administrativa, ao menos que ela seja resovel, não se
aplicando a solução do juiz ao caso concreto. Deve ver se a decisão é razoavel – a decisão
mais importante do direito público americano – se a adm interpretou uma legislação que não
era clara não cabe ao juiz intepretar diferentemente, apenas ver se a decisão é razoavel, se for
razoavel mantem, se naõ for anula. Nos EUA a interpretação de conceitos jurídicos
indeterminados cabe unicamente a administração pública e não ao juiz
No Canadá – sempre que a lei foi ambigua, depende do caso concreto – a legilação canadense
diz que o juiz deve analisar a circunstância do controle que irá adotar
No Brasil existem algumas decisões judiciais que limitam o controle do judicial sobre a adm e
tem decisões contrárias também
PARTE 4
Estamos diante de uma decisão administrativa muito mais complexa que exige vários requisitos
de análise técnica, que podem ser contextada pelo juiz sem base técnica nenhuma.
Gustavo Binemborjm – assim como não ha um ato totalmente discricionário, será raro um ato
vinculado que sobre o qual incida controle judicial em problemas
1. Ver o grau de objetividade da norma – quanto mais objetiva maior deve ser intenso o
controle judicial
2. Quanto maior o grau de técnicidade da matéria, menos intenso deve ser o controle
judicial. Se a decisão for tomada por um órgão técnico menos controle deve-se ter
3. Quanto maior o grau de politicidade da matéria, o controle deve ser menos intenso
4. Quanto maior o grau de participação social menos intenso deve ser o controle
5. Quanto maior a restrição a direitos fundamentais mais intenso deve ser o controle
Uma sério de variaveis que devem ser observadas – essa é uma decisão que é muito técnica
ou muito política que deve ser tomada por autoridades que tem mais capacidade para analisar
aquele ato
Trata-se de um teste complexo que leva a diferentes resultados a depender das circunstâncias
do caso concreto
Esse tipo de teste ainda não é aplicado pela jurisprudência brasileira, o jurisprudência
canadense vai nesse sentido de aplicar o teste
Fundamenta o teste uma análise institucional comparativa, se o direito não oferece uma
solução a solução deve ser criada, e deve-se mostrar qual a instituição mais adequada para
solucionar o problema.
As vezes a solução jurídica tera uma natureza mais tecnica e deve ser decidida por uma
instituição que tenha mais capacidade técnica para analisar aquela decisão.
Primeiro periodo – passado, até a CF/88, forte influencia do direito frances, claro otimismo do
controle como algo positivo, algo que ampliaria a proteção de direitos e deveria ser considerado
positivo. Limitação da liberdade da Administração Pública
Presente – com a CF/88 se inaugura esse novo peíodo – aqui ao inves de houver a ampliação
do controle judicial é ampliado a insegurança jurídica pela ideia de juridicidade, da mais base
para o juridicirio controlar – niguem sebe bem o que esperar de uma decisão, pois o direito é
tão fluido que sempre dará fundamentos para as decisões – existe um abuso da utilização de
normas muito vagas, princípios e normas abstratas, existe uma ingenuidade também, pois a
utilização dos princípios vai também contra a lei abstrata, isso é ingenuo pois se da para o juiz
a interpretação total da norma
Terceira fase – futuro – caracteristicas, o que pode se esperar é uma reação as fases
anteriores, livro teoria dos princípios professor humerbo Avila, ou direito administrativo para
céticos. A ideia é ver que o controle nem sempre é bom, pois pode gerar custos e desmantelar
estruturas de organização de poderes que o legislador havia previsto para decisões daquele
cunho.
As vezes o direito não tem solução para todos os problemas sociais, assim tem que se criar
uma solução jurídica para determinados casos, então deve-se analisar qual a instituição é a
melhor para chegar a solução do caso concreto, que as vezes pode ser não jurídica e sim
técnica, se aproximando da administração pública e se afastando do poder judiciário. As vezes
vai ser a autoridade administrativa, as vezes será o direito, dependendo das circunstâncias do
caso concreto.