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CURSO DE GRADUAÇÃO: BACHARELADO EM

ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: Econômia e Mercado
SEMESTRE DO CURSO: 2019.2
PROFESSOR(A): Joseane Leão
ALUNA: Maria Valquiria da Conceição

ATIVIDADE II

PICOS-PIAUI
2019
EXERCÍCIO

01 – O objetivo das empresas é maximizar os lucros. As normas jurídicas,


entretanto, têm por finalidade proteger a sociedade de abusos e delimitam
o campo de atuação das empresas. Portanto, quais são as principais
funções de regulamentação de mercados?
As agências reguladoras são órgãos governamentais que exercem o
papel de fiscalização, regulação e controle de produtos e serviços de interesse
público, tais como telecomunicação, energia elétrica, serviços de planos de
saúde, entre outros. Pode-se assegurar que um sistema de mercado é capaz
de conduzir ao melhor uso dos recursos numa sociedade em cada agente
econômico procura seus próprios interesses. Tal sistema, sendo apenas
possibilidade teórica, serve ao economista como guia para a discussão das
situações concretas que vivemos.
Existem dois tipos de limitações que podem ser impostas pelo Estado
aos direitos exclusivos de propriedade: as proibições e as atenuações. Ao
impor limites de velocidade nas estradas, o Estado está zelando não só pela
segurança do motorista, mas também pela de todos os outros viajantes.

02 – Dentre as principais falhas de mercados citadas na aula, estão as


externalidades econômicas e as informações assimétricas. Quais
mecanismos utilizados para corrigir essas distorções a partir da
regulamentação. Cite exemplos.
Os são convenções sociais regidas por leis gerais, basicamente aquelas
que estabelecem os direitos de propriedade e troca entre os indivíduos, e
também por estatutos específicos instituídos com objetivo de restringir ou
ampliar o conjunto de transações possíveis para determinados bens ou
serviços, encontramos o sistema de atribuição de direitos, que define os termos
mais gerais da contratação voluntária de recursos entre os membros de uma
sociedade. O sistema de atribuição de direitos tem como principal função
atribuir, aos titulares dos ativos, autoridade de escolher o uso específico
desejado entre uma classe de usos possíveis e não proibidos, bem como de
impedir que outros tenham acesso a esses recursos, ou seja, que tal atribuição
seja excluída do titular.
Já as condições da sociedade em que vivemos, as transações
envolvendo bens de consumo, serviços e ativos produtivos, sejam temporários
ou permanentes, são realizadas por meio de contratos que estipulam os seus
termos. Podemos dizer que o Estado está presente em todos os mercados
quando sanciona um sistema de atribuição de direitos, não é exato que essa
presença possa ser confundida com intervenção, são exatamente as que
restringem a oferta e a demanda num mercado, tais como controle de preços,
restrições á entrada de novos produtos, imposição de atendimento aos
consumidores de determinada área.
A principal questão em que a medida as regras particulares aplicadas a
mercados específicos, limitando o escopo das transações possíveis, acabam
por melhorar a alocação de recursos. O objetivo da segunda parte é identificar
as principais formas de regulamentação de mercados existente no Brasil.

03. Discorra acerca dos principais objetivos de defesa da concorrência e


como atua o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência.
O primeiro tipo é a possibilidade de atuação conjunta ao cartelização, o
segundo conjunto de práticas são as ações das grandes firmas voltadas a
restringir a concorrência, seja por parte de firmas que já operam no mercado,
seja de potenciais ingressantes; o terceiro tipo são as práticas desleais em
relação a consumidores e fornecedores. Uma estrutura de mercado com tais
características se afasta da solução competitiva e se aproxima da solução de
monopólio. Caberá ao órgão regulamentador impedir e punir acordos explícitos
e prevenir a coalizão tácita estimulando e intensificando a rivalidade de firmas
instaladas, contudo existem barreiras á entrada que são resultado de ações
estratégicas das firmas dominantes para expulsar ou punir impedir a entrada de
novos concorrentes. A limitação de concorrência, três são mais claramente
identificadas: a prática de preços predatórios, as vendas casadas e o controle
das fontes de suprimentos. O CADE é a agência brasileira responsável pela
política de defesa da concorrência, também chamada de política antitruste.
Pela lei nº 8.884, o CADE foi transformada em autarquias federal vinculada ao
ministério da justiça, e os seus conselheiros são nomeados pelo presidente da
república para um mandato de dois anos, sendo permitido recondução por igual
período. Cabe a CADE zelar pela observância da lei, decidir pela existência de
infrações, aplicar as penalidades quando houver infração e ainda exercer
controle doa atos e contratos que possam levar uma empresa a ter posições
dominantes. O CADE é, portanto, um órgão decisório, auxiliando na
investigação e instauração de processos pela Secretária de Direito Econômico
do Ministério da Justiça. Os principais instrumentos de punição do CADE
dispõem, caso seja caracterizado infração á ordem econômica, são multa,
proibições de contratar com órgãos públicos, inclusive no cadastro de defesa
do consumidor. As multas podem chegar até 30% do valor do faturamento
anual da empresa.

04. Discorra acerca dos principais objetivos de defesa do consumidor a e


como atua o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.
Os mercados falham, dado um sistema de atribuição de direitos, os
custos e benefícios de uma transação, para cada agente envolvido, Nesse
caso, os contratos entre os agentes, mesmo sendo voluntários e respeitando e
respeitando o sistema de atribuição de direitos em vigor, não conduzem ao
emprego eficiente dos recursos. O papel do Estado de defesa do consumidor
está presente no título dos direitos e garantias fundamentais, na CF, art 5º,
incisio XXXII: o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor. É
composto pela lei nº 8.078. de 11 de Setembro de 1990, trata dos direitos do
consumidor, das sanções administrativas, das infrações penais, das formas de
defesa desses direitos e a organização do sistema nacional de defesa do
consumidor. No Art. 6º da lei nº 8.078/90 estão definidos os direitos do
consumidor. Esse conjunto de direitos reconhece a existência de assimetrias
de informações e de poder econômico entre fornecedores e consumidores,
encontramos, entre os direitos do consumidor, a garantia de prevenção e
reparação de danos sofridos na aquisição de produtos e serviços. Existem três
formas de direitos do consumidores, são direitos difusos, direitos coletivos e
direitos individual.
A fiscalização das relações de consumo é exercida pelos fiscais do
DPDC e dos órgãos de proteção e defesa do consumidor criados com essa
finalidade nos Estados e Municípios. Cabe também aos órgãos estaduais e
municipais, no âmbito de cada jurisdição, exercer atividades de avaliação e
encaminhamento de denúncias, incentivar a criação de entidades de defesa do
consumidor e firmar convênios para fiscalizar práticas mercantis abusivas. O
desrespeito as normas da lei nº 8.078 constitui infração administrativa,
previstas no art: 56, incisos I, II, III, IV,V,VI,VII,VIII,IX,X,XI, XII.
As sanções administrativas estão relacionadas as violações aos direitos
básicos do consumidor e as boas práticas comercias e contratuais. A multa não
pode ser confundida com um instrumento financeiro, pois mesmo sendo
aplicada em proporção a vantagem obtida pelo fornecedor, trata-se de um
mecanismo de sanção como os demais.

05. Discorra acerca dos principais objetivos de defesa do meio ambiente


a e como atua o Sistema de Proteção ao Meio Ambiente.
O papel da reguladora nesses casos é o de avaliar os custos externos e
redistribui-los aos que lhes deram origem, podem-se identificar a presença de
resíduos gerados nos processos produtivos, na agricultura, o uso de pesticidas
pode contaminar os trabalhadores ou as águas subterrâneas; na indústria,
temos o lançamento de gases na atmosfera e os resíduos sólidos e líquidos
contendo materiais nocivos á saúde; e nos sistema de transporte urbano, que
empregam ônibus com motores a diesel, ocorre a intoxicação das cidades com
os gases de escape. Existem problemas em identificar o quanto as pessoas
foram de fato afetadas por determinada fonte de poluição, ou seja, de repartir o
ônus entre os poluidores; e, ainda, as dificuldades de compensar os
prejudicados pela poluição. É necessário a substituição por um sistema que
garanta que a decisão sobre o uso do recurso seja tomado por um único
agente, mesmo que a propriedade possa continuar comunal ou estatal. A
regulamentação do meio ambiente e a definição dos melhores instrumentos
para tornar os custos externos a ele relacionados como parte dos custos
privados de produção é um dos grandes desafios que vêm sendo encarados
pelas sociedades modernas..
A lei nº 6.938, de 31 de Agosto de 1981, que institui o Sistema Nacional
do Meio Ambiente, cabe aos Estados, entre outras atribuições de natureza
ambiental, o controle da poluição e o licenciamento de atividades
potencialmente causadoras de degradação ambiental, recaindo para esfera
Federal o controle e licenciamento de atividades de interesse interestaduais.
O sistema Nacional de Meio Ambiente é dirigindo por um conselho
Nacional que assessora o ministro no estabelecimento da política Nacional de
Meio ambiente, existem os conselhos Estaduais, responsáveis pelas políticas
estaduais. No âmbito federal, o instituto Brasileiro de Meio Ambiente –IBAMA-
é a agência federal encarregada de estabelecer programas e exercer a
fiscalização da legislação ambiental nos Estados. Diante dos parâmetros
ambientais estabelecidos, as agências dispõem de três instrumentos de
controle: os estudos e relatórios de impacto ambiental EIA/Rima; as licenças de
funcionamentos; e a fiscalização das emissões de poluentes.

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