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decorrentes de programas de
integridade das estatais: natureza e
requisitos
Resumo: Este artigo examina a natureza jurídica da aplicação de sanções aos empregados de empresas
estatais decorrentes de seus programas de integridade. Em síntese, defende a natureza privada da aplicação
dessas sanções. Sua aplicação exige a explicitação dos motivos da sanção e a garantia do direito de
participação dos investigados, de modo a se evitar abusos. Isso não significa, contudo, a instituição de
uma espécie de processo administrativo disciplinar.
1 Introdução
A Lei nº 13.303/2016 promoveu profundas alterações no modo pelo qual
se concebe a atuação das empresas estatais no Brasil. Dentre essas alterações,
destaca-se, para os fins dessa pesquisa, a exigência de submissão das estatais a
deveres especiais de integridade. A Lei busca dotar tais empresas de instrumentos de
defesa capazes de evitar, ou ao menos mitigar, os riscos de envolvimento em atos de
corrupção e fraudes. Nesse contexto, todas as empresas devem instituir programas
de integridade, sendo esse um dever que se imputa diretamente à alta administração
da empresa.
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1 Como lembram CUÉLLAR, Leila e PINHO, Clóvis Alberto Bertolini, a criação de um sistema lastreado em tais
premissas preencheu uma lacuna em nosso ordenamento jurídico, vez que diversos compromissos assumidos
pelo Brasil exigiam a instituição de critérios de combate eficiente à corrupção (Reflexões sobre a Lei Federal
nº 12.846/2013 (Lei Anticorrupção). Revista de Direito Público da Economia – RDPE, Belo Horizonte, ano 12,
n. 46, p. 131-170, abr./jun. 2014).
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2 Diz-se em regra porque há situações em que se exige a existência de programas de integridade. A título de
exemplo, mencione-se a Nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021), que torna compulsória a existência
destes programas para aqueles que executem obras de grande vulto (cf. art. 25, §4º). No mais, a Lei cria um
incentivo à existência destes programas prevendo que sua existência é critério de desempate entre propostas
(art. 60, IV).
3 Para uma resenha do tema, consultar FORTINI, Cristiana. Programas de Integridade e a Lei Anticorrupção. In:
PAULA, Marco Aurélio Borges de; CASTRO, Rodrigo Pironti Aguirre de (Coord.). Compliance, gestão de riscos e
combate à corrupção: integridade para o desenvolvimento. Belo Horizonte: Fórum, 2018, p. 198-201.
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4 Sobre as premissas valorativas da Lei nº 13.303/2016 consultar o prefácio do livro: GUIMARÃES, Bernardo
Strobel et al. Comentários à Lei das Estatais (Lei 13.303/2016). Belo Horizonte: Fórum, 2019, p. 21-38.
5 Neste sentido: ISSA, Rafael Hamze; TAFUR, Diego Jacome Valois. Governança corporativa nas empresas
estatais. In: Manual de Compliance. Rio de Janeiro: Forense, 2019, p. 625-626.
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6 GUIMARÃES, Bernardo Strobel et al. Comentários à Lei das Estatais (Lei 13.303/2016). Belo Horizonte:
Fórum, 2019, p. 76.
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7 DOLABELA, Carolina. Empresas estatais: a relação entre os interesses público e econômico sob o enfoque da
Lei nº 13.306/2016. Belo Horizonte: Fórum, 2021, p. 134.
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8 OCTAVIANI, Alessandro; NOHARA, Irene Patrícia. Estatais. 2. ed. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2021,
p. 183.
9 Nesse sentido: ANTUNES, Gustavo Amorim. Estatuto Jurídico das Empresas Estatais, Lei 13.303/2016
comentada. Belo Horizonte: Fórum, 2017, p. 166-168.
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similar. Não se pode invadir esse espaço de conformação, impondo requisitos alheios
aos definidos pela empresa, sob pena de comprometer suas escolhas de modo indevido.
Em segundo lugar, a “fonte” das obrigações derivadas do programa de integridade
é privada. A Lei estipula o dever de instituir o programa, mas não define seu conteúdo.
As sanções previstas, as condutas esperadas, o procedimento de aplicação etc.,
tudo isso é definido por atos privados, de natureza empresarial. Logo, ao analisar
temas correlatos à aplicação de sanções no âmbito dos programas de integridade, é
fundamental ter isso em mente. Não se está diante da aplicação de atos de autoridade
ou império, mas sim de atos praticados com base na capacidade de as estatais, como
entes de direito privado, definirem seu próprio funcionamento, o que alcança, desde
a Lei nº 13.303/2016, os programas de integridade.
10 Essa é a lição de DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. O Direito Privado na Administração Pública. São Paulo: Atlas,
1989, p. 110.
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11 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2005, p. 97.
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Para além de inexistir diploma legal que suporte eventual identidade nas formas de
desligamento de servidores e empregados de estatais, fato é que exigir a instauração
de processo administrativo para a demissão de empregados de estatais tornaria letra
morta a regra constitucional que diz que o vínculo das estatais com seus empregados
é de natureza privada. E isso deve ser interpretado da forma que mais prestigie o
espírito da Constituição.
Nesses termos, a empresa estatal possui o dever de motivar suas decisões de
desligamento de funcionários admitidos mediante concurso público; entretanto não
está obrigada a instaurar processo administrativo para tanto. O dever de fundamentar
12 A leitura do julgado indica que há uma correlação entre o dever de justificar a demissão e a natureza da
atividade exercida pela estatal (se prestadora de serviço público ou não). Embora haja essa associação com
a atividade da estatal, crê-se que a ideia é aplicável a todas as estatais, na exata medida em que a exigência
de um procedimento de justificação do ato de demissão deriva do fato de a contratação se dar por meio
de concurso, formalidade que se impõe a todas as estatais. Se o dever de motivar deriva da exigência de
concurso, fato é que essa obrigação se espraia a todas as estatais.
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O equívoco do qual parece partir essa concepção é não atentar à natureza privada
do programa de integridade, passando a exigir requisitos alheios aos previstos nos
atos internos, o que depõe contra sua efetividade.
Como destacado acima, os programas de integridade são impostos às estatais
por Lei, cabendo a cada uma delas efetivar seus programas atentando às suas pecu-
liaridades. Isso, contudo, não desnatura o fato de que tais imposições são colocadas
às estatais por elas serem empresas. Os controles decorrentes da implementação de
programas de integridade constituem expressões da faceta empresarial das estatais
e é isso que deve ser levado em consideração na sua aplicação. Como visto, a única
peculiaridade é que esse dever é imposto a todas as estatais, ao passo que a sua
adoção é facultativa para as empresas privadas. Isso, contudo, não altera a natureza
das coisas.
Neste contexto, a companhia aplica tais penalidades porque é uma empresa; não
porque é integrante da Administração Pública indireta. A razão de ser disto é que as
estatais precisam desses mecanismos, exatamente por serem empresas que atuam
em regime de direito privado. É por serem empresas que elas devem contar com
programas de integridade. A obrigatoriedade de que tenham tais controles configura
decisão do legislador no sentido de proteger em maior medida o Estado na qualidade
de acionista. Em termos simples, o Estado não poderia ficar desprotegido no que se
refere à proteção das suas empresas contra atos de corrupção.
Dois ângulos distintos de análise convergem para sustentar essa conclusão. Para
tanto, basta que se avalie como se dá o combate à corrupção em ambientes públicos
e privados, de modo a comparar os pressupostos em cada uma destas hipóteses.
Esta comparação visa demonstrar a distinção ontológica entre os dois regimes, que
não podem ser equiparados, sob pena de gerarem-se resultados manifestamente
inadequados, equiparando coisas que juridicamente são diferentes.
Neste contexto, cumpre lembrar que o regime disciplinar que se aplica aos
servidores tem fundamento legal e a relação que tais indivíduos têm com a Administração
possui natureza estatutária. A aplicação de penalidades aos servidores se dá por
meio de procedimento disciplinar, cujo figurino elementar decorre da Lei, devendo
observar todos os requisitos previstos nos estatutos pertinentes (cf. art. 41, §1º, II da
Constituição). Já a aplicação de medidas decorrentes do descumprimento de normas
previstas em Código de Conduta em nada se assemelha com a hipótese anterior.
Primeiro, sua fonte imediata são atos privados praticados pelas empresas, que
estipulam as regras de integridade a serem observadas, cujo alcance se limita aos
seus funcionários e demais colaboradores. Além disto, as normas relativas ao dever
de integridade não possuem natureza estatutária, mas sim contratual. Elas decorrem
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Mais do que isto. Tudo aquilo que for além do expressamente previsto nos atos
internos que organizam os programas de integridade serve apenas para depor contra
a efetividade destes programas e não deve ser prestigiado por aqueles responsáveis
pela efetividade dos controles da empresa. Nalguma medida agir para além das regras
internas é uma forma oblíqua de minar a eficácia do programa de integridade.
Desprezar o caráter privado das fontes que instituem regras de conduta derivadas
de programas de integridade é atentar contra a sua efetividade. Em tese, a ampliação
do sentido do direito de defesa, tal como disposto nos próprios atos que instituem o
programa, retarda a adoção das medidas cabíveis, indo na contramão do que a Lei nº
13.303/2016 exige. Quando menos a exigência de resposta efetiva e imediata estaria
sendo comprometida nesses casos.
Ir por esse caminho levará a resultados manifestamente paradoxais. Por exemplo,
se houvesse aqui de fato um exercício de uma prerrogativa pública, seria necessário
que as condutas e penalidades fossem previstas em Lei, e não em Código de Conduta.
Seria ainda cabível falar em justa causa para investigar atos denunciados, indo além
da simples denúncia anônima. Haveria duplo grau de jurisdição. Enfim, haveria a
incidência de uma série de providências que não têm sentido em se considerando a
fonte privada do programa de integridade.
Há em alguns casos, inclusive, manifesta oposição entre os regimes em disputa.
Isso acontece por exemplo no que se refere à proteção daqueles que tomam parte
das denúncias que dificilmente poderia ser compatibilizada com algumas garantias
processuais. Um dos pilares de qualquer programa de integridade é assegurar
que aqueles que comunicam irregularidades não serão retaliados pelos eventuais
denunciados. Daí o dever de ter canais de denúncia indevassáveis. Essa premissa,
contudo, dificilmente pode ser harmonizada com todas as garantias inerentes ao devido
processo legal de direito público.13
Formule-se um exemplo para ilustrar esse ponto. Determinado funcionário é
denunciado pela prática de assédio sexual. Em sua defesa, invocando o devido processo
legal, ele pretende aduzir que a denúncia foi formulada por inimigo capital seu e que
toda a relação de investigação é nula por causa disto, carecendo o processo de justa
causa.
Respeitosamente, no que se refere a um programa de integridade, essa sorte de
discussão é inadmissível, exatamente por conta do fato de que deve se garantir que todos
aqueles que apresentem denúncias não sejam retaliados, de modo que o anonimato
13 No âmbito estadual, inclusive, essa previsão se coloca à própria Administração Direta, garantindo o anonimato
a aqueles que denunciem atos de corrupção como se vê no Decreto nº 7.791/2021.
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7 Considerações finais
As principais conclusões necessárias à resposta das questões trazidas à reflexão
no presente artigo podem ser sintetizadas do seguinte modo:
1. A legislação impõe a adoção de programas de integridade às estatais. Ao
contrário do que ocorre com as empresas privadas, que possuem a faculdade de
instituir ou não programas de integridade, às estatais tais salvaguardas são obrigatórias.
2. A Lei nº 13.303/2016 cria o figurino elementar para os programas de integridade.
A implementação do programa se dá por meio de atos internos a cada estatal, em
atenção às suas peculiaridades e riscos.
3. Os dirigentes das estatais são responsáveis pela instituição de programas
capazes de prevenir e coibir atos de corrupção e fraude.
4. A fonte das normas previstas nos códigos de conduta é privada. As estatais
os instituem por deliberações internas, que são comunicadas a todos os sujeitos
vinculados ao programa de integridade (integrante ou não da estrutura), que declaram
conhecer e cumprir essas normas.
5. As estatais têm o dever de motivar suas decisões no que se refere ao
desligamento de seus empregados, de modo a evitar atos arbitrários. Isso, contudo,
não configura qualquer estabilidade dos seus empregados. O que se exige é uma
decisão fundamentada, e não uma decisão que decorra de processo administrativo
disciplinar, como se exige para os servidores estáveis.
6. O “devido processo” em matéria de medidas disciplinares é o previsto nos
atos internos de cada companhia, sendo inadequado criar requisitos alheios àqueles
instituídos interna corporis, sob pena de se comprometer a efetividade dos programas
de integridade. Um dos objetivos de qualquer programa de integridade é dar respostas
efetivas aos atos que possam lesar a companhia, sendo esse o valor a ser prestigiado
no que se refere às normas de combate à corrupção.
15 CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO. Programa de integridade: diretrizes para empresas privadas. 2015, p. 22-
23. Disponível em: https://www.gov.br/cgu/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/integridade/arquivos/.
Acesso em: 02 jul. 2021.
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Abstract: This article examines the legal nature of the application of sanctions to employees of state-owned
companies derived from their integrity programs. In short, it defends the private nature of the application of
these sanctions. Its application requires the explanation of the reasons for the sanction and the guarantee
of the right of participation of those investigated, in order to avoid abuses. This does not mean, however,
the institution of a kind of disciplinary administrative process.
Referências
ANTUNES, Gustavo Amorim. Estatuto Jurídico das Empresas Estatais, Lei 13.303/2016 comentada.
Belo Horizonte: Fórum, 2017.
CUÉLLAR, Leila; PINHO, Clóvis Alberto Bertolini. Reflexões sobre a Lei Federal nº 12.846/2013. Lei
Anticorrupção. Revista de Direito Público da Economia – RDPE, Belo Horizonte, ano 12, n. 46, p.
131-170, abr./jun. 2014.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. O Direito Privado na Administração Pública. São Paulo: Atlas, 1989.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
DOLABELA, Carolina. Empresas estatais: a relação entre os interesses público e econômico sob o
enfoque da Lei nº 13.306/2016. Belo Horizonte: Fórum, 2021.
FORTINI, Cristiana. Programas de Integridade e a Lei Anticorrupção. In: PAULA, Marco Aurélio Borges
de; CASTRO, Rodrigo Pironti Aguirre de (Coord.). Compliance, gestão de riscos e combate à corrupção:
integridade para o desenvolvimento. Belo Horizonte: Fórum, 2018.
GUIMARÃES, Bernardo Strobel et al. Comentários à Lei das Estatais (Lei 13.303/2016). Belo
Horizonte: Fórum, 2019.
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2021.
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