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(X) Reporte
Programa
1
c) Atos lesivos à administração pública
d) Penalidades
7) Parte Prática:
2
c) Perfil do Compliance Office.
Compliance
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa agir de
acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido.
Índice
1 Departamento de Compliance
2 Origens
3 Compliance em diferentes áreas do Direito
o 3.1 Antilavagem de dinheiro
3.1.1 EUA
3.1.2 Brasil
3.1.2.1 Averiguação Eletrônica de Conformidade
o 3.2 Controle de Exportações
3.2.1 EUA
3.2.2 Brasil
3
o 3.3 Direito Ambiental
3.3.1 EUA
3.3.2 Brasil
o 3.4 Sanções Econômicas
4 Compliance no Brasil
5 Elementos de um Programa de Compliance
Departamento de Compliance
Origens
A ideia de programas de Compliance tem origens nos Estados Unidos, e pode ser datada
na virada do século XX, quando as agências reguladoras começaram a emergir. Em
1906, com a promulgação do Food and Drug Act e a criação do FDA, o governo norte-
americano criou um modelo de fiscalização centralizado, como forma de regular
determinadas atividades relacionadas à saúde alimentar e ao comércio de
medicamentos[2] .
Em 1977, foi promulgado o FCPA (Foreign Corrupt Practices Act), a lei anticorrupção
transnacional norte-americana, obrigando as empresas a (a) manter livros e registros que
reflitam precisamente as suas transações e (b) estabelecer um sistema adequado de
controles internos[3] .
4
Na década seguinte, após um escândalo envolvendo a indústria de defesa, 32 empresas
do setor criaram voluntariamente a DII (Iniciativa da Indústria de Defesa), que
estabeleceu um conjunto de princípios para práticas empresariais éticas e de boa
conduta[4] .
Antilavagem de dinheiro
EUA
O programa tem de ser aprovada por escrito por um membro da gerente sênior
Deve ser concebido para garantir a detecção e denúncia de atividades suspeitas
5
Deve ser projetado para estar em conformidade com as Regras de AML,
incluindo, entre outros, ter um Programa de Identificação de Clientes (CIP) com
base no risco
Deve ser testado, de forma independente, para assegurar a correta
implementação do programa
Um indivíduo responsável por AML deve ser designado pela FINRA
Deve ser fornecida formação contínua ao pessoal apropriado
Brasil
Por força da Lei nº 12.683/12, que alterou a Lei de Lavagem de Dinheiro (Lei nº 9.613),
determinadas pessoas jurídicas "deverão adotar políticas, procedimentos e controles
internos, compatíveis com seu porte e volume de operações, que lhes permitam atender
ao disposto neste artigo e no art. 11, na forma disciplinada pelos órgãos competentes"[8] ,
ou seja, um um programa de Compliance Antilavagem.
Ao ser submetido a uma AVEC, a pessoa obrigada recebe uma mensagem no endereço
eletrônico cadastrado junto ao COAF, bem como uma notificação em sua página no
portal de relacionamento no SISCOAF, onde são detalhados os procedimentos para o
preenchimento[10] .
Controle de Exportações
6
EUA
Brasil
Direito Ambiental
EUA
7
A EPA (Agência de Proteção ao Meio Ambiente) é a responsável pela regulação de uma
ampla gama de atividades e pelo monitoramento do cumprimento de legislação sobre
emissões de ar, ruído, resíduos, qualidade da água, silvicultura, locais contaminados,
mercadorias perigosas, materiais danosos e pesticidas[13] .
Brasil
Sanções Econômicas
Setor Financeiro
Indústria de Seguros
8
Exportadores e importadores
Turismo e viagens
ONGs
Compliance no Brasil
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1.
http://www.investopedia.com/terms/c/compliancedepartment.asp
https://en.wikipedia.org/wiki/Food_and_Drugs_Act
http://www.justice.gov/criminal-fraud/foreign-corrupt-practices-act
http://www.dii.org/
http://www.ussc.gov/sites/default/files/pdf/training/organizational-guidelines/
historical-development/OrgGL83091.pdf
Bank Secrecy Act: http://www.fincen.gov/statutes_regs/bsa/
FINRA - Anti-Money Laudering
Lei nº 12.683/12:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12683.htm
AMENDOLARA, Leslie. Compliance e a nova lei sobre lavagem de dinheiro.
Disponível em: http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI174970,101048-
Compliance+e+a+nova+lei+sobre+lavagem+de+dinheiro
COAF - COAF inicia a aplicação da Averiguação Eletrônica de Conformidade -
AVEC: http://www.coaf.fazenda.gov.br/noticias/coaf-inicia-a-aplicacao-da-
averiguacao-eletronica-de-conformidade-avec
http://www.state.gov/strategictrade/overview/
http://www.linhaazulonline.com.br/regime_oquee.htm
http://www.epa.nsw.gov.au/legislation/130251epacompl.htm
http://www.machadomeyer.com.br/noticias/novidades-no-compliance-ambiental-
no-brasil
10
http://www.treasury.gov/resource-center/faqs/Sanctions/Pages/faq_general.aspx#basic
http://www.treasury.gov/resource-center/international/standards-codes/Pages/
regulations-index.aspx
A Responsabilidade Social das Empresas no Combate à Corrupção:
http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-e-integridade/arquivos/manualrespsocialempre
sas_baixa.pdf
Lei nº 12.846/2013 -
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12846.htm
Decreto nº 8.420/2015: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2015/Decreto/D8420.htm
http://www.cgu.gov.br/noticias/2015/04/cgu-disciplina-procedimentos-para-
processos-de-responsabilizacao-de-empresas
Portaria CGU nº 909/2015:
http://www.cgu.gov.br/sobre/legislacao/arquivos/portarias/portaria_cgu_909_2015.pdf
Transparência Internacional - Princípios para combater a corrupção nos negócios:
http://www.transparency.org/whatwedo/publication/business_principles_for_countering
_bribery
OCDE - Guia de Boas Práticas sobre Controles Internos, Ética e Compliance:
http://www.oecd.org/daf/anti-bribery/44884389.pdf
DOJ e SEC - Guia de recursos para o FCPA, pág. 57 - Características de um
Programa de Compliance Efetivo: http://www.justice.gov/sites/default/files/criminal-
fraud/legacy/2015/01/16/guide.pdf
UNODC - Um Programa de Ética Anti-Corrupção e de Compliance para Empresas:
guia prático: https://www.unodc.org/documents/corruption/Publications/2013/13-
84498_Ebook.pdf
Opinião
11
Por Bruno Nepomuceno e Diego do Nascimento Kiçula
A adoção de tais programas parece ser essencial para que haja uma verdadeira mudança
de paradigma no mercado brasileiro, deixando para trás relações fisiológicas e pouco
transparentes até então existentes dando lugar a uma conduta ostensiva de
conformidade, onde o negócio limpo, conforme a lei, seja justaposto. Com efeito, tal
mudança aqui defendida não é algo aplicável somente ao Brasil. Ela insere em um
contexto mundial, uma vez que diversos países, com o auxílio de organismos
internacionais, como a Organização para Cooperação e Desenvolvimento econômico
(OCDE), estão colocando em prática mecanismos sérios de combate à corrupção. Um
exemplo é a recente lei italiana de combate à corrupção, cuja fonte inspiradora é a
mesma da brasileira.
A divulgação do Guia do Cade representa um grande passo nesse sentido, uma vez que
infrações à concorrência são, na maioria das vezes, o pano de fundo das principais
denúncias de corrupção em voga em nosso país. Este é o caso, por exemplo, das
denúncias envolvendo o Metrô de São Paulo e, como não poderia deixar de ser, a
operação "lava jato".
O interessante, no entanto, é verificar que o guia divulgado pelo Cade, além de frisar a
importância de questões fundamentais para o desenvolvimento de um programa de
conformidade efetivo, como a relevância da participação e engajamento da alta direção
12
da empresa (o chamado Tone of the top), a necessidade de autonomia do programa (e de
quem o gerencia) e o grande valor de treinamentos periódicos, traz disposições
importantes sobre práticas violadoras da concorrência e a conduta esperada das
empresas, quando se depararem com tais questões.
Dessa forma, por exemplo, ao abordar o tema cartel, define o que se entende por tal
prática, apontando os malefícios de tal conduta e as penalidades que determinada
empresa envolvida em um cartel está sujeita. Diante disso, o Guia de Programas de
Compliance traz reflexões setoriais mais profundas, destacando o fato de que as práticas
de conformidade devem ser reforçadas nos treinamentos dos funcionários, já que
condutas ditas Hardcore, isto é, provenientes de carteis considerados
institucionalizados, mesmo de ilicitude patente, são de menor questionamento pelas
autoridades e de fácil assimilação por parte dos colaboradores.
Todavia, esse menor questionamento e essa fácil assimilação, por óbvio, não é algo que
acontece diante de práticas que requerem análises econômica e jurídica mais complexa e
controversa. As possíveis eficiências que possam mitigar eventuais efeitos competitivos
não são facilmente verificáveis mediante a intenção recorrente e duradoura entre as
partes cartelistas cuja contrariedade à regulação é evidente.
A versão preliminar deste guia, está disponível para download no site do órgão, e a
todos está aberta a possibilidade de apresentar críticas e sugestões ao documento até o
dia 18 de outubro de 2015. Contudo, para além de ir ao detalhe das nuanças do referido
guia, o objetivo do presente artigo é chamar a atenção para a sedimentação da cultura de
compliance em nossas instituições nacionais. O tema, antes restrito àquelas negociações
em que uma das partes envolvidas tinha negócios nos Estados Unidos, a partir da
regulação americana, está se consolidando no mercado brasileiro e ganhando em
especificidade.
13
Vislumbra-se que a iniciativa do Cade seja seguida por outros órgãos e seja possível, em
breve, que abordagens sérias como essa para questões envolvendo a conformidade no
esporte, na medicina, nas repartições públicas, etc. Assim, atingindo essa maturidade,
propugna-se um ambiente corporativo em que a transparência e o fair play negocial
sejam preceitos básicos de nosso mercado o que certamente beneficiará
empreendedores, consumidores, toda a cadeia empresarial, enfim, todo o país. A mesma
tecla de compliance continua sendo tocada, como mecanismo de anticorrupção, e a
ferramenta está nas mãos da sociedade. A governança corporativa especula avanços,
mas tudo ainda não passa de propensão!
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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
14
Dispõe sobre a responsabilização
administrativa e civil de pessoas jurídicas pela
prática de atos contra a administração pública,
nacional ou estrangeira, e dá outras
providências.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil de
pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira.
15
do patrimônio transferido, não lhe sendo aplicáveis as demais sanções previstas nesta Lei
decorrentes de atos e fatos ocorridos antes da data da fusão ou incorporação, exceto no caso
de simulação ou evidente intuito de fraude, devidamente comprovados.
CAPÍTULO II
Art. 5o Constituem atos lesivos à administração pública, nacional ou estrangeira, para os
fins desta Lei, todos aqueles praticados pelas pessoas jurídicas mencionadas no parágrafo
único do art. 1o, que atentem contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra
princípios da administração pública ou contra os compromissos internacionais assumidos pelo
Brasil, assim definidos:
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e) criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa jurídica para participar de licitação
pública ou celebrar contrato administrativo;
§ 3o Considera-se agente público estrangeiro, para os fins desta Lei, quem, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, exerça cargo, emprego ou função pública em órgãos,
entidades estatais ou em representações diplomáticas de país estrangeiro, assim como em
pessoas jurídicas controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público de país estrangeiro
ou em organizações públicas internacionais.
CAPÍTULO III
DA RESPONSABILIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
I - multa, no valor de 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte por cento) do faturamento
bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo administrativo, excluídos os
tributos, a qual nunca será inferior à vantagem auferida, quando for possível sua estimação; e
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§ 1o As sanções serão aplicadas fundamentadamente, isolada ou cumulativamente, de
acordo com as peculiaridades do caso concreto e com a gravidade e natureza das infrações.
§ 2o A aplicação das sanções previstas neste artigo será precedida da manifestação
jurídica elaborada pela Advocacia Pública ou pelo órgão de assistência jurídica, ou equivalente,
do ente público.
§ 3o A aplicação das sanções previstas neste artigo não exclui, em qualquer hipótese, a
obrigação da reparação integral do dano causado.
§ 4o Na hipótese do inciso I do caput, caso não seja possível utilizar o critério do valor do
faturamento bruto da pessoa jurídica, a multa será de R$ 6.000,00 (seis mil reais) a R$
60.000.000,00 (sessenta milhões de reais).
§ 6o (VETADO).
I - a gravidade da infração;
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IX - o valor dos contratos mantidos pela pessoa jurídica com o órgão ou entidade pública
lesados; e
X - (VETADO).
CAPÍTULO IV
§ 1o O ente público, por meio do seu órgão de representação judicial, ou equivalente, a
pedido da comissão a que se refere o caput, poderá requerer as medidas judiciais necessárias
para a investigação e o processamento das infrações, inclusive de busca e apreensão.
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§ 3o A comissão deverá concluir o processo no prazo de 180 (cento e oitenta) dias
contados da data da publicação do ato que a instituir e, ao final, apresentar relatórios sobre os
fatos apurados e eventual responsabilidade da pessoa jurídica, sugerindo de forma motivada
as sanções a serem aplicadas.
Art. 14. A personalidade jurídica poderá ser desconsiderada sempre que utilizada com
abuso do direito para facilitar, encobrir ou dissimular a prática dos atos ilícitos previstos nesta
Lei ou para provocar confusão patrimonial, sendo estendidos todos os efeitos das sanções
aplicadas à pessoa jurídica aos seus administradores e sócios com poderes de administração,
observados o contraditório e a ampla defesa.
CAPÍTULO V
DO ACORDO DE LENIÊNCIA
Art. 16. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo
de leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos nesta Lei
que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo, sendo que
dessa colaboração resulte:
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II - a obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob
apuração.
§ 1o O acordo de que trata o caput somente poderá ser celebrado se preenchidos,
cumulativamente, os seguintes requisitos:
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§ 10. A Controladoria-Geral da União - CGU é o órgão competente para celebrar os
acordos de leniência no âmbito do Poder Executivo federal, bem como no caso de atos lesivos
praticados contra a administração pública estrangeira.
Art. 17. A administração pública poderá também celebrar acordo de leniência com a
pessoa jurídica responsável pela prática de ilícitos previstos na Lei no 8.666, de 21 de junho de
1993, com vistas à isenção ou atenuação das sanções administrativas estabelecidas em seus
arts. 86 a 88.
CAPÍTULO VI
DA RESPONSABILIZAÇÃO JUDICIAL
Art. 19. Em razão da prática de atos previstos no art. 5 o desta Lei, a União, os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios, por meio das respectivas Advocacias Públicas ou órgãos de
representação judicial, ou equivalentes, e o Ministério Público, poderão ajuizar ação com vistas
à aplicação das seguintes sanções às pessoas jurídicas infratoras:
I - ter sido a personalidade jurídica utilizada de forma habitual para facilitar ou promover
a prática de atos ilícitos; ou
II - ter sido constituída para ocultar ou dissimular interesses ilícitos ou a identidade dos
beneficiários dos atos praticados.
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§ 2o (VETADO).
Art. 20. Nas ações ajuizadas pelo Ministério Público, poderão ser aplicadas as sanções
previstas no art. 6o, sem prejuízo daquelas previstas neste Capítulo, desde que constatada a
omissão das autoridades competentes para promover a responsabilização administrativa.
Art. 21. Nas ações de responsabilização judicial, será adotado o rito previsto na Lei no
7.347, de 24 de julho de 1985.
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. Fica criado no âmbito do Poder Executivo federal o Cadastro Nacional de
Empresas Punidas - CNEP, que reunirá e dará publicidade às sanções aplicadas pelos órgãos
ou entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todas as esferas de governo
com base nesta Lei.
§ 2o O Cnep conterá, entre outras, as seguintes informações acerca das sanções
aplicadas:
II - tipo de sanção; e
III - data de aplicação e data final da vigência do efeito limitador ou impeditivo da sanção,
quando for o caso.
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§ 3o As autoridades competentes, para celebrarem acordos de leniência previstos nesta
Lei, também deverão prestar e manter atualizadas no Cnep, após a efetivação do respectivo
acordo, as informações acerca do acordo de leniência celebrado, salvo se esse procedimento
vier a causar prejuízo às investigações e ao processo administrativo.
§ 4o Caso a pessoa jurídica não cumpra os termos do acordo de leniência, além das
informações previstas no § 3o, deverá ser incluída no Cnep referência ao respectivo
descumprimento.
Art. 23. Os órgãos ou entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todas
as esferas de governo deverão informar e manter atualizados, para fins de publicidade, no
Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas - CEIS, de caráter público, instituído
no âmbito do Poder Executivo federal, os dados relativos às sanções por eles aplicadas, nos
termos do disposto nos arts. 87 e 88 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993.
Art. 24. A multa e o perdimento de bens, direitos ou valores aplicados com fundamento
nesta Lei serão destinados preferencialmente aos órgãos ou entidades públicas lesadas.
Art. 25. Prescrevem em 5 (cinco) anos as infrações previstas nesta Lei, contados da
data da ciência da infração ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que
tiver cessado.
Art. 26. A pessoa jurídica será representada no processo administrativo na forma do seu
estatuto ou contrato social.
Art. 27. A autoridade competente que, tendo conhecimento das infrações previstas
nesta Lei, não adotar providências para a apuração dos fatos será responsabilizada penal, civil
e administrativamente nos termos da legislação específica aplicável.
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Art. 28. Esta Lei aplica-se aos atos lesivos praticados por pessoa jurídica brasileira
contra a administração pública estrangeira, ainda que cometidos no exterior.
Art. 29. O disposto nesta Lei não exclui as competências do Conselho Administrativo de
Defesa Econômica, do Ministério da Justiça e do Ministério da Fazenda para processar e julgar
fato que constitua infração à ordem econômica.
Art. 30. A aplicação das sanções previstas nesta Lei não afeta os processos de
responsabilização e aplicação de penalidades decorrentes de:
II - atos ilícitos alcançados pela Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993 , ou outras normas
de licitações e contratos da administração pública, inclusive no tocante ao Regime Diferenciado
de Contratações Públicas - RDC instituído pela Lei no 12.462, de 4 de agosto de 2011.
Art. 31. Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a data de sua
publicação.
DILMA ROUSSEFF
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