Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Poder de polícia sofre uma critica ligada a sua origem histórica: o poder de polícia teria sido a
juridicização do Leviatã. Os estados tinham condicionado comportamentos ao seus suditos.
Segunda critiva ao poder de polícia seria que o termo traz uma ideia de ilimitação na atuação
Terceira critica: institucional, a ideia é que o poder de polícia não tenha um conteudo proprio,
mas vai se adaptando aos campos que o estado exerce o poder de restrição e
condicionamento da atividade privada.
Alguns professores preceituam que o termo poder de polícia deveria ser banido. A expressão
teria se tornado inadequada, um professor Carlos Ari Sufer, apresenta o termo dirieto
administrativo ordenador.
O CTN adota a concepção classica do instituto, que é de OTTO MAIER. Compreensão é que é
uma prerrogativa estatal de imposição de restrições e condicionmento ao exercicio de
interesses individuais, com o objetivo de realizar objetivos públicos.
A CF faz previsão expressa do poder de polícia no art. 145, II. É uma hipotese de incidência do
tributo taxa.
O direito adm foi introduzindo conceitos das atividades econômicas, que foram adaptados no
fenomeno jurídico
Conceito de regulação.
O que é regular ?
Regulação: instrumetno pelo qual os direitos fundamentais são limitados, com vistas a alcancar
metas coletivas, mas também que outros dirietos fundamentais sejam observado.
A regulação não é uma forma de atuação do estado que atue sozinha. Muitas vezes para
lidar com situações complexas, o estado se vale hoja em normas de indução, hora em
normas de comando e controle, hora em normas de fomento.
Reserva legal: designa o espaço normativo que de acordo com a constituição só pode ser
ocupado por normas editadas pelo legilador. Reserva legal absoluta: só a lei pode tratar dessa
matéria. Reserva legal relativa, que determina que a lei predominanetemente deve
discimplinar aquela matéria, não escluindo uma complementação administrativa
Reserva de administração ou reserva regulatória: a normeação de um ministro de estado é
ato que não pode constar em uma lei aprovada pelo legislador, pois é matéria de competência
do executivo. Esses atos somente podem ser praticados pelo chefe do poder executivo.
Hoje em dia a regulação economia e social também está sobre o influxo de uma intensa
produção normativa não estatal: as entidades privadas, as empresas podem se consorciar para
produzir normas que autorregulem a economia: normas sem o lastro da cogencia estatal, pois
não foram editadas pelo estado. Agentes privados se autoimpoe condicionamentos, que visam
atender o mercado ou outros fatores.
Ordens administrativas: a propria norma proibe condutas dos particulares, mas há outra
previsão que exige que a administração de uma ordem a um ou vários administrados. As vezes
a administração precisa notificar o particular para que faça ou deixe de fazer alguma coisa.
Ordens individuais e as ordens plurimas, que envolvem um ou envolvem diversos
administrados na mesma situação
Ha situações em que o controle da lei sob a administração pública deve ser mais intenso. Para
evitar discriminações, garantia a todos um acesso igualitário a uma determinada atividade, e
ha outras situações em que há interesse em que haja margem decisória, por exemplo porte de
arma de fogo, exploração de determinados bens que pertençam ao poder público. Margem
para a administração decidir qual atividade é mais conveniente.
Sanções premiais: atos que geram benefícios, que ampliam os direitos do benefíciário.
Vantagem, posição ampliativa de dirietos previstos na lei. Estimulos incentivos a condutas
desejaveis, que são medidas ampliativas de direito.
Como se deve dar a escolha entre prescições em sanções indutivas punitiva e premial. Cabe ao
autor da norma, legilador, administração pública que edita a norma. Envolve a análise e
escolha do modelo considerado mais eficiente de acordo com os riscos e os custos da medida
alvitrada. Algumas sanções consideradas de alto risco para a sociedade não cabe apenas
aplicação de sanção premial, mas sim o ferramental punitivo do estado, baseado nas multas,
apreensões de direitos, mercadorias, etc. Em alguns casos até a criminalização de condutas.
Mas há casos que a solução mais inteligente do ponto de vista regulatório é a aplicação de
sanções premiais, aplicando-se benefícios.
Sanções punitivas: não podem envolver a privação de liberdade, são medidas restritivas de
dirietos, não pode limitar a vida, e não pode ter a privação de liberdade. A privação de
liberdade se mantem em ambito judicial e não administrativo. Sanções envolve aspectos
patrimoniais, multas, interdições de direito, cassação, apreensão de mercadorias, interdição
de funcionamento de estabelecimentos e até mesmo a dissolução de sociedades quando elas
se destinam a prática de atos ilícios.
Questoes controvertidas:
1. Qual o papel da lei e dos regulamentos administrativos. Deve haver previsão legal de tipos
infracionais genéricos, que se exige nessa matéria em função do princípio da legalidade no
direito sancionador estatal, algo além de uma mera habilitação de competências da
administração para punir. Não faz sentido que a lei seja tão incriminador como a lei penal,
deve-se existir uma tipificação das condutas puniveis, mas existe normas penais em branco,
cuja moldura legal é prevista em lei mas dependem de uma complementação pela
administração pública, ex: drogas, a ANVISA edita resolução que define o rol das substâncias
ilícias para a lei penal. Isso também ocorre no direito administrativo sancionador
O legislador deve definir o campo de incidência das infrações e o regulamento deve definir
qual conduta é considerada ilícita.
2. aplica-se a abolitio criminis no campo administrativo ? lei mais benéfica retroage ? o
judiciário ja se manifestou que a abolitio criminis é aplicavel no campo administrativo, seja
para diminuição da sanção ou para extinção da sanção. O benefício pode ser aplicado no
direito administrativo por previsão específica, mas a aplicação dirieta ainda é controvertida.
3. aplicação do no bis in idem: é claramente aplicavel. O mesmo fato pode ser apenado com
duas sanções complementares desde que previstas em lei ou ato regulamentar anterior. Um
fato pode decorrer uma multa e uma interdição, etc. Mas ela é relativa a um unico fato, o
sujeito não pode ser punido duas vezes. Proporcionalidade: crime e ilícto administrativo
podem ser aplicados concomitantemente, pois os dois campos não se comunicam. Pode haver
quando sanções diferentes, penal e administrativas forem aplicadas concomitamentente e
forem desproporcionais. Mas as cortes constitucionais ter glosado, quando há uma
desproporcionalidade.
4. a culpabilidade é aplicavel a pessoas jurídicas e como deve ser aferida em relação as pessoas
jurídicas ? o elemento da culpabilidade é uma exigência constitucional para o exercício do
poder punitivo estatal, pois a culpabilidade é a mola mestra de qualquer sistema normativo. Se
não ha culpabilidade não pode haver punição. Para pessoas jurídica também é aplicavel,
verificar o tipo de comportamento da pessoa jurídica para evitar a infração, do contrário o que
se teria é uma espécie de objetização das sanções administrativas, o que parece incompativel
com a CF. Para alguem ser punido deve ter consciencia da reprovabilidade da conduta. No
ambito das sociedades empresárias a aferição da culpabilidade é mais complexa, pois deve se
demonstrar uma estrutura que funcionou mal e não a culpa como da pessoa física.
AULA 2
Parte 1
Aspecto subjetivo do poder de polícia, quem pode exercer o poder de polícia ? só exercem
poder de polícia as pessoas jurídicas de direito público. União, estados, município e DF, por
meio de seus orgaos de administração direta, e entidades da administração indireta.
Desses dois julgamentos o STF formou o entendimento inicial, de que o poder de polícia
somente poderia ser exercído por PJ de direito público, além de somente poder ser exercido
por profissionais vinculados a adm pública que mantinham vinculo estatutário e não CLT, mas
esse entendimento evoluiu.
Outro caso que foi levado para o judiciário foi de uma empresa pública de MG que exercia
poder de polícia, nesse caso o STJ considerou possível a delegação de duas etapas do poder de
policia a) pratica do consentimento administrativo, licenciamento de veiculos por exemplo b)
fiscalização. Mas compreendeu que é indelegaval a aplicação de sanções, pois a sociedade de
economia mista ou empresa pública não poderia aplicar sanções a outros particulares. A
matéria foi levada ao conhecimento do STF, o qual firmou um novo paradigma sobre a
possibilidade de delegabilidade do poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado da
adm púbica
É constitucional a delegação do poder de polícia por meio de lei para pj de direito privado
pertencente ao estado, que prestem exclusivamente serviço público de atuação propria do
estado em regime não concorrencial, desde que majoritariamente controlada pelo estado.
Quando empresa públicas não estão em regime concorrencial, se aproximam mais ao regime
das autarquias, possuem benecíficios, como imunidade de impostos, etc. Assim as estatar que
prestam serviços públicos, em regime não concorrencial podem ter delegado o poder de
polícia.
VARIAVEIS REGULÁVEIS
Entrada, preços, qualidade, quantidade e informação, variaveis sobre a qual o estado exerce
seu poder de polícia
AULA 2, PARTE 2
No caso dos jornalistas: o Gilmar Mendes apregoou que a farmação em cursos de graduação
pode ser util, mas a formação pode criar uma barreira de entrada inconstitucional
considerando a liberdade de opinião e liberdade de imprensa.
Não haveria uma razão justificavel que permitisse uma restrição de entrada na profissão de
jornalista, pois profissionais não habilitados podem cumprir satisfatoriamente os requisitos
para profissão
Corretor de imóveis: o STF disse que é permitido o registro em um orgão de fiscalização, mas
não se pode exigir uma formação específica para isso.
Para produtos com periculosidade como o cigarro existe uma politica de fixação de preços
minimos
Subsidio aos combustiveis para camioneiros: o estado pode estabelecer subsidios para
algumas atividades que se quer incentiva .
Tributação extrafiscal: forma de regulação por meio da tributação, desonerando por meio de
aliquotas baixas produtos essenciais ou onerando produtos não essenciais com aliquota
superior.
Qualidade: composições com grau de segurança e eficacia: leite somente pode ser
comercializado após pasteurização, medicamentos precisam de registro, etc. Demonstração de
segurança e eficácia. Papel suplementar do estado, quando o mercado não puder selecionar
pela livre concorrência o melhor produto e o melhor serviço.
Quantidade: controle de estoque de produtos agricolas, para que o preço não baixe demais,
nos combustíveis também se controla o estoque dos derivados de petroleo para garantir um
preço razoavel e o abastecimento do setor energético.
REGULAÇÃO DE INFORMAÇÃO
AGÊNCIAS REGULADORAS:
Flexibilização de monopolios estatasis: diz respeito a forma de seu exercício: petroleo e gas
natural. Durante o governo FHC se flexibilizou o monopolio permitindo a contratação de
empresas para exploração
Criação de uma agência que regule o petroleo para que a Petrobras e outras empresa
atuassem juntas. Isso para dar segurança aos investidores privados, que deveriam visualizar
que existe regras do jogo que dão segurança.
A adm era vista somente em uma estrutura hierarquica e piramidal, com as agências se
começou um centro decisória autonomo, são politicamente imparciais, com garantias
institucionais e com técnicos.
Criação de entes reguladores não subordinados aos órgãos de cúpula do poder administrativo.
Poderia tomar decisões de ordem técnica nas matérias de suas competência
Autonomia financeira: tem direito a receitas próprias: taxas de regulação, gestão financeira
autonoma de seu proprio orçamento.
Compromisso regulatório: busca pela despolitização das decisões regulatórias do pais e sua
submissão a entidades dotadas de expertísse, sai da discricionariedade política para uma
tecnicidade. Não sujeição de determinados interesses públicos a lógica política partidária
Alta complexidade técnica do setor regulado: alguns setores não podem ser discutidos no
parlamento, pelo seu grau de tecnicidade. A agência teria mais competência para ver as
vantagens
AULA 3
Parte 1
Sanção administrativa
Sanção administrativa:
O estado é dotado de prerrogativas, dentre eles o poder de polícia. Policia vem de polis, a ideia
é a regulação da vida na polis (cidade), estabelecendo regras de convívio, é um poder
extremamente amplo. É a manifestação mais intensa do direito administrativo, ninguem passa
imune a ele.
Esse poder de polícia não é um cheque em branco para a administração atuar como quiser, ela
vai ser estabelecida dentro dos limites da CF.
SANÇÃO:
Principios constitucionais que se aplicam as sanções punitivas: estamos falando do jus punied
do estado, então existe uma aproximação muito grande do processo administrativo ao
processo penal. Nos dois casos se trata da aplicação de pena, a diferença é a intensidade da
aplicação das penas. As vezes as penas do processo administrativos podem ser mais severas
que o processo penal. Alguns princípios do processo penal podem ser aplicados ao processo
administrativo sancionador.
Princípios:
Devido processo legal: deve ser observado tanto no processo administrativo quando no judicial
Princípio da legalidade: no processo administrativo sancionado se fala da legalidade não só da
vinculação a lei, mas sobre o vies da tipicidade, a sanção aplicada deve ter previsão legal. A
tipicidade no direito administrativo, se admite que as disposição possam ser reguladas por
outros instrumentos normativos da administração sem ser a lei. Bem como se utilizar como
parametro a tecnicidade, a utilização das agencias reguladoras. Legalidade sobre o vies da
tipicidade.
Com a lei 9784 começou a se discutir a segurança jurídica no campo do direito público,
vedação da retroatividade de uma norma ou uma interpretação. Estabelece que a nova
interpretação da norma não deve retroceder
O PROCESSO ADMINISTRATIVO.
Hoje existe um entendimento de qua a atividade administrativa vem sendo cada vez mais
processualizada. As decisões não são mais proprias de uma autoridade, mas sim se
processualiza.
Processo administrativo:
Temos várias decisões, que levam em conta a razoabilidade e proporcionalidade para anular e
alterar decisões administrativas.
A ideia de processo é uma questão de estado e não diz respeito a um determinado ramo do
direito.
Podemos ter a nulidade de determinados atos, que não comprometem todo o processo.
A nulidade de atos específicos não causa a nulidade do processo como um todo. Mas existem
situações que a nulidade de determinado ato compromete todo o processo administrativo
O processo administrativo disciplinar PAD tem uma lei propria, então a 9784 não se aplica, se
aplica de forma supletiva, subsidiária.
Sumula 633 do STJ: a lei 9784 pode ser aplicada de forma subsidiária aos estados e municípios,
na ausência de uma norma específica.
- legalidade
- finalidade
- motivação
- razoabilidade
- proporcionalidade
- moralidade
- ampla defesa
- contraditório
- segurança jurídica
- interesse público
- eficiência
Princípio da legalidade: está previsto no art. 37 da CF. Legalidade administrativa, ele tem uma
conotação diferenciada da legalidade do art. 5º. Para o particular tem uma aplicação negativa,
para o pode público positivo, pois a administração só está permitida a faze o que a lei
estabelece. Nos processo administrativos a administração observa-se a lei e o direito, se
supera a noção estritamente legalista, vinculada a lei, mas sim que o administrador está
vinculado ao direito e não somente a lei. Um conjunto de princípios, atos administrativos
normativos que vinculam a administração pública. Se atualizou a noção do princípio da
legalidade, passa a ser o princípio da juridicidade, vai além daquilo estabelecido estritamente
na lei.
Princípio da segurança jurídica: ele foi positivado por essa lei, dirieto adquridido, ato juridico
perfeito e coisa julgada. Foi positivada no processo administrativo pela lei 9784. Se encontra
vários desdobramentos do princípio da segurança jurídica. Vedação da aplicação retroativa da
nova interpretação adotada. A administração pode adotar nova interpretação sobre algo, mas
essa nova interpretação se projeta para o futuro. Não se pode querer que uma interpretação
nova adotada hoje pode se aplicar em fatos do passado. O art 54 da lei estabeleceu um prazo
decadencial para que a administração reveja seus atos. 5 anos. Após esse prazo não se pode
mais rever os atos, a não ser que seja comprovada má fé. Se não revisado no prazo de 5 anos o
ato se convalida.
- formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, que devem ser levados em
consideração, mesmo que for para descarta-los
- fazer-se assistir por advogado, facultavivamente, exceto quando por lei for obrigatório.
Segundo a jurisprudência não é necessário o indiciádo se fazer assistido por advogado. A
defesa técnica não é obrigatória, mas se tiver interesse em constituír advogado, pode
constituir
DEVERES DO ADMINISTRADO
- não agir de modo temerário, tumulturário, requerendo medidas desnecessárias que levem
somente o tumulto do processo.
- prestar as informações que lhe forem solicitadas, e contribuir para o esclarecimento dos
fatos.
RITO PROCESSUAL
Não podem ser delegados atos de carater normativo, decisão de recursos administrativos e
matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade
O impedimento tem carater objetivo: nenhuma questão de natureza subjetiva pode ser
alegada, por exemplo alegar no processo que os irmãos estão brigados, etc
Suspeição: leva em conta aspecto subjetivo: amizade intima ou inimizade notória: conceito
juridico indeterminado. Questão de foro íntimo.
Local: na sede do órgão, exceto quando comunidados que serão em outro local.
A intimação deve observar o prazo de pelo meio 3 dias uteis antes à data do comparecimento.
Não haverá decretação de nulidade se não houver prejuizo, a ausencia de prejuizos para a
parte não implica em nulidade do ato
Instrução: pode ser realizada de oficio, mediante impusão do órgão interessado, ou mediante
atuação do interessado. Não são admitidas no processo administrativo as provas obtidas por
meios ilícitos, bem como as provas ilícitas.
Consulta pública: quando a matéria do processo envolver interesse geral. Diz respeito a
possibilidade das partes se manifestaram em determinado prazo sobre determinado tema
Dever de decidir: a administração tem o dever de emitir decisão nos processos administrativos
e nas matérias de sua competência. Decisão sobre solicitação ou reclamações de materia de
sua competência. O prazo para decidir é 30 dias. Não é permitido a administração pública não
decidir.
Motivação: existe um dispositivo específico na lei dizendo quais atos devem ser motivados.
Todas as decisões adotadas no curso do processo devem ser devidamente motivados, não
basta simplesmente dizer que rejeita ou indefere ou defere algo, deve demonstrar os fatos e
fundamentos que justifiquem aquela decisão. O espeço para ausência de motivação é muito
pequeno, muito restrito. No processo administrativo sancionador não há como fugir da
necessidade de motivar.
Perda do objeto: o orgão competente poderá declarar extinto o processo, quando ele perder
sua finalidade.
Prazo decadencial: prazo para anular atos que reflitam efeitos favoráveis ao administrado é de
5 anos, contados da data em que forem praticados, salvo constatada a má-fé no caso de
efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-a da percepção do primeiro
pagamento. A lei 9784 estipulou esse prazo, e o prazo é de decadência e não de prescrição.
Passados esses 5 anos a administração não pode mais anular esses atos. No caso de
comprovada má-fe não se aplica esse prazo quiquenal de decadência
Convalidação: não havendo lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros os atos que
possuam defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela Administração. Sempre que for
possível deve se buscar a convalidação dos atos administrativos.