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Física e Biologia: Conjunto de mecanismos que mantém a constância de uma função (Ex:O
suor q regula a temperatura do corpo. As frentes frias que regulam a temperatura do
planeta etc.); Sociologia: Conjunto de ações voltadas para a manutenção do equilíbrio de
um sistema socia; Economia: Conjunto de técnicas e instrumentos que permitem instaurar
e manter um equilíbrio econômico ótimo que seria necessário a um mercado incapaz, por
si mesmo, de gerar esse equilíbrio.
Pontos em comum:
Na Regulação eu digo o que deve ser feito, enquanto na regulamentação eu digo como
deve ser feito, se referindo a uma situação específica. Todavia, às vezes a regulação
também diz como deve ser feito.
Enquanto a regulação vai se valer pelo poder de medidas, a supervisão vai ser exercita
pelo meio da aplicação das normas estabelecidas no âmbito da regulação.
O Banco Central, por exemplo, edita mais normas regulamentadores. A ANEEL e a ANETEL
atuam tanto na supervisão como a regulação.
5.2 Principais critérios de classificação
a) Segundo o sujeito
Primeiro difere a regulação pública da não pública. Num primeiro quesito de diferença
é que a não estatal é aquela que toma por fundamento de validade uma norma de
ordem pública (disposição constitucional/legal), enquanto a não estatal tem por
fundamento de validade uma norma privada (Ex: Estatuto de uma associação).
Outro quesito é que a estatal atribui a função de regulação/fiscalização a um ente
integrante da adm pública (ANEEL, ANS, ANATEL...), enquanto a regulação pública não
estatal, mesmo a norma tirando suas fundamentações das normas de ordem pública,
ela atribui as suas funções de regulação/fiscalização a um ente não integrante da adm
pública.
(Ex: OAB, que não integra a adm pública, mas é um conselho de fiscalização que pode
editar o regulamento geral da advocacia e seu código de ética, regulando o exercício da
profissão de advogado. Sendo que esta atribuição lhe foi dada por uma norma de
ordem pública, q é o Estatuto da advocacia, e não meramente por vontade dos
advogados da OAB.)
*No caso da Autorregulação, também é uma regulação que tem como fundamento
uma norma de ordem privada/circunstancial/convencional. Ela só vai vincular aqueles
que assinarem/aderirem aquele sistema normativo fechado/privado. (Ex: Clube)
Regulação Geral x Setorial – A primeira trata de vários setores, enquanto a segunda trata
de um determinado setor, como o setor elétrico.
Regulação Econômica x Social – Dentro de um mesmo setor pode ter uma regulação
econômica ou social, conforme as normas, naquele ato específico, se dirijam mais para os
aspectos econômicos ou para os aspectos de relevância daquele direito. Normas que
tratam do contrato ou normas que tratam da revisão tarifária, por exemplo.
a) Regulação de Entrada (ou de acesso) - Estado cria barreiras para o ingresso de agentes
econômicos em determinado mercado. Pode vedar completamente ou estabelecer
condições, no intuito de garantir o mínimo de capacidade técnica, econômica ou financeira
para que aquele agente possa atuar.
b) Regulação de preço (ou tarifária) - Estado cria parâmetros para os valores que serão
cobrados pelos agentes econômicos na oferta de produtos ou serviços.
Há pelos menos 3 formas de se implementar: Preço mínimo (coíbe preços predatórios com
objetivo de prejudicar concorrentes), Retorno sobre o investimento (busca o “preço
justo”) e Preço máximo (coíbe preços abusivo).
Todo mundo pode criar seu órgão regulador desde que tenha atribuições que coincidam
com a atribuição do ente federativo a qual ele está vinculado.
Então, uma agência de âmbito municipal, como a Arsete, não pode chegar e dizer que vai
regular a tarifa de energia elétrica do município de Teresina pq a sistemática de repartição
de competências não permite isso.
Essa diversidade é explicada por dois elementos: Primeiro porque muitas vezes não se tem
a definição do que é aquele instituto e segundo porquê de tempos em tempos se pode
mudar a opção política.
5.5.1 Conceito
Não há um conceito positivado, mas o que vai determinar se é agência ou não é a opção
política.
Do ponto de vista institucional, a qualquer estrutura de direito público pode ser atribuída
o exercício da função regulatória. A questão é acomodar isso para evitar problemas, como
por exemplo de entregar a uma empresa privada a regulação de uma tarefa pública.
Fundamentos Gerais: Art. 174 – Estado como “agente normativo e regulador” da AE
“Agência” é uma expressão genérica, sem significado jurídico específico, e pode ser
atribuída a qualquer estrutura administrativa. (Há várias “agências” que nem reguladoras
são. Ex: ABIN, APEX, agência Bancária, agência de propagandas ...)
“Agência reguladora” não é uma figura definida no direito positivo, mas sim no plano
meramente teórico.
Tem que ser uma Autarquia para exercer função regulamentadora por causa do Decreto
de lei 200/67 e porque a Jurisprudência do STF reconheceu a necessidade da forma
autárquica por conta do poder de polícia que lhes é atribuído.
Tem que estar sob “Regime especial” por causa que uma mera criação de uma autarquia
não configuraria uma Agência reguladora independente, já que é preciso garantir
mecanismos para esta independência, como estabilidade, proteção contra ingerência
política etc.; assim sendo, é necessário dotar as agências de certos poderes e
prerrogativas.
Por que as agências reguladoras precisam ser criadas por Lei? Porque existe uma lei
específica que determina isso (Art. 37, inciso XIX – autarquia deve ser criada em lei) e
também porque existe uma outra lei específica (Art. 5º, inciso II – atribuição de
competência normativa por lei), por que se um ente ou órgão administrativo quer dar uma
atribuição a alguém, limitando o espaço de escolha das pessoas, considerando que
ninguém é obrigado a nada senão em virtude de lei, é preciso no mínimo um fundamento
de validade na lei.
Então a ideia é que se eu quero atribuir poder normativo para alguém, eu preciso que
aquele poder esteja previsto na lei de regência daquele ente ou órgão.
E Por que a criação das agências reguladoras também precisam atender a iniciativa do
Chefe do Poder Executivo? Porque segundo a constituição, artigo 61, a criação de cargos e
órgãos são de iniciativa privativa do chefe do poder executivo.
5.5.4 Características
Antes da Lei nº 13.848, de 2019: inferências teóricas (quadro mais ou menos definido do
que poderia ou não ser feito pelas agências federais!)
a) Poder Normativo
Ex: ANS (Lei nº 9.961/2000, art. 4º) – competência para “estabelecer as características
gerais dos instrumentos contratuais utilizados na atividade das operadoras”
Características:
Fundamento jurídico-constitucional
Nesse quadro, o PN das agências seria fruto de expressa atribuição a órgão(s) ou ente(s)
do Poder Executivo de competência (ou “autorização”) para que integrem ou densifiquem
a moldura normativa do setor.
Pode ser específica ou geral. Ex: ANCINE (art. 7º da MP 2.228, de 2001) – “A ANCINE terá
as seguintes competências: [...] XVII - atualizar, em consonância com a evolução
tecnológica, as definições referidas no art. 1o desta Medida Provisória”
b) Poder Executivo
Materialização
Instrumentos de sanção
Ex: