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CURTO CIRCUITO
5.1 INTRODUÇÃO
A determinação das Icc são fundamentais para o ajuste das proteções e coordenação dos
seus diversos elementos.
Os valores das Icc são baseados no conhecimento das impedâncias, desde o ponto de
defeito até a fonte geradora.
5.1.1 Causas
5.1.2 Consequências
1
Geradores, condensadores síncronos e motores de indução são considerados fontes de I cc.
Isto se deve ao fato deles serem componentes elétricos ligados ao sistema que, no
momento do defeito, contribuem para a intensidade da Icc .
o Franco – Quando o condutor fase faz contato direto com uma massa metálica aterrada;
Resultam nas maiores correntes!
o Arco – Quando a corrente da fase circula através de um arco elétrico (condutor gasoso)
para qualquer uma das fases ou para a terra.
Quando Icc ¿Icarga (Icc muito elevada!), é conveniente reduzir seu valor a níveis compatíveis
com os disjuntores e demais equipamentos instalados no sistema.
o Entre Fases: Deve-se introduzir nos condutores de fase um reator-série (com valor de
impedância que limite essa corrente no valor desejado!);
o Entre Fase e Terra: Nos sistemas até 34,5kV, é usual utilizar-se um resistor de
aterramento (resistência conectada em série com o ponto neutro do Trafo), mas pode-
se utilizar reatores específicos para tal.
2
5.2.1 Forma de Onda
Característica das Icc permanentes (se estabelece durante um longo período no sistema),
sendo assim, utilizada nos cálculos para determinar a capacidade que os equipamentos
devem possuir para suportar os efeitos térmicos correspondentes.
3
5.2.2 Localização das Fontes das Icc
4
da reatância transitória, iniciando-se aí o regime permanente. [duração entre 100 a
600 ms].
Assim, a Icc (alternada) permanece constante ao longo do período, ou seja, a corrente inicial
de curto circuito (Icis) é igual a permanente (Ics).
5
A qualquer instante, a soma desses 2 componentes mede o valor da corrente assimétrica.
5.2.2.1 Conceitos
5.2.3 Fórmulas
Icc(t) – Valor instantâneo da Icc ; Ics – Valor eficaz simétrico da Icc ; θ = arc tg (X/R); ωt – ângulo de tempo;
t- Tempo durante o qual ocorreu o defeito no ponto considerado [s];
R e X – Resistência e reatância do circuito desde a fonte geradora até a fonte de defeito, em Ω ou pu; [em
X
ckts altamente indutivos: θ=90º]; Ct – Constante de tempo: Ct = [s];
( 2 πf ) R
β – Deslocamento angular (em graus elétricos ou radianos) [β = 0º quando V= 0 (ocorrência do defeito no
ponto nulo da tensão) e β = 90º quando V é máx].
6
(Fig. a) ͐͐͐ (Fig. b)
͐͐͐
͐͐͐
Nos ckts altamente indutivos (X ˃ ˃R), quando o defeito ocorrer no instante:
V=0: O componente contínuo (transitório) atinge seu valor máximo. [fig. (a)].
Vmáx: A Icc será constituída somente por seu componente simétrico. [fig. (b)].
Ica =
√
I cs x [ 1+2 e
−
( 2c t ) ]
t
√ 1+2 e
−
( 2c t )– Fator de Assimetria (Pode ser obtido pela tabela 5.1!).
t
Q.01) Calcular a Icc em seu valor de crista após decorrido ¼ de ciclo do início do defeito que
ocorreu no momento em que a tensão passava por zero no sentido crescente, numa rede de
distribuição de 13,8 kV, resultando numa corrente simétrica de 12000A. A resistência e a
reatância até o ponto de falta valem respectivamente 0,9490 e 1,832 ohms.
t 1
wt = 2 πf ( ) = 2 πf ( ) = 1,57 rad ↔ wt = 1,57 x 57,3 = 90º
4 4f
7
X 1,832
Ct = = = 0,00795s
( 2 πf ) R 377 x 0,9490
A impedância dos motores e trafos são expressas em Z% (base 100) da sua P n em kVA,
enquanto a impedância dos condutores são expressas em ohms/km (ou ohms/m).
Desta forma, é necessário admitir uma base única para expressar todos elementos de um
determinado circuito, a fim de simplificar os cálculos de I cc.
O valor de determinada grandeza por unidade (pu) é a relação entre esta grandeza e o
valor adotado arbitrariamente como sua base.
Vantagens:
8
Para cada nível de tensão, o valor da impedância ôhmica varia, ao mesmo tempo em
que varia a impedância base, resultando sempre na mesma relação;
Pb é a mesma para todo o ckt (geralmente, P n do Trafo), mas a V b é diferente para cada
nível de tensão. Nesse sentido, adota-se uma V b para o lado primário (Normalmente, V 1
do trafo) e uma Vb para o lado secundário (Normalmente, V2 do trafo).
Fórmulas:
Pb
a) Corrente Base: Ib = 3 V [A]
√ b
2
Vb
b) Impedância Base: Zb = [Ω]
Pb
Z cΩ Pb
c) Impedância em pu: Zpu = Z = ZcΩ x 2 [pu]
b Vb
I u1 P1
b) Corrente em pu: Iu2 = xP [pu]
α 2
9
P1
c) Potência em pu: Pu2 = P u 1x P [pu]
2
P2
d) Impedância em pu: Zu2 = α2.Zu1 x P [pu]
1
RESOLUÇÂO:
2
13,8
Sendo Z1 = Z2 x α 2= ( ) x 0,6 = 791,3 Ω e adotando-se: Pb = 1000kVA, Vb1 =
380
13,8kV e Vb2 = 0,38 kV, tem-se:
2
1000V b 1000 x 13,82 Z Ω 791,3
Primário: Zb = = = 190,4 Ω ↔ Zpu = = = 4,15 pu
Pb 1000 Z b 190,4
2
1000V b 1000 x 0,382 ZΩ 0,6
Secundário: Zb = = = 0,1444 Ω ↔ Zpu = = =
Pb 1000 Zb 0,1444
4,15 pu
10
RESOLUÇÂO:
Sendo:
P2 1000
Zu2 = α2.Zu1 x P = (13,2/13,8)2. 4,5 x 1000 = 4,11%
1
A) Trifásico
B) Bifásico
11
Pode ocorrer o contato em 2 situações distintas:
C) Fase-Terra
Quando as impedâncias são muito pequenas, as Icc assumem valores muito altos,
capazes de danificar térmica e mecanicamente os equipamentos da instalação.
12
Muitas vezes, não se obtêm no mercado equipamentos com capacidade
suficiente para suportar determinadas Icc. Neste caso, o projetista deve buscar meios
para reduzir essas correntes:
13
Trafos, condutores e reatores (se for o caso!).
14
RESOLUÇÃO:
15
ME – Posto de medição da concessionária;
D – Posto de Proteção e Comando (onde são instalados o disjuntor geral de proteção e a chave
seccionadora, o TC de proteção e, em alguns casos, um TP de proteção.);
CCM – Onde são instalados, geralmente, os elementos de proteção e manobra dos motores;
16
Observe que, para facilitar os cálculos, Pb é a potência base de Zpe.
b) Corrente base
Pb 100000
Ib = = = 4183 A (lado primário – Média Tensão)
√3 V b √3 . 13,8
Pb 100000
Ib = = = 151934 A (lado secundário)
√3 V b √3 . 0,38
Ib 1
Icc trifásica: Ics = = x 4183 = 9390 A
Z u (Seq .Positiva) (0,0155+ j0,4452)
3 x Ib
Icc fase-terra: Icft = =
Z u (Seq . positiva) +Z u (Seq . zero)
3 x 4183
=16094 A
( 0,0155+ j 0,4452 ) +(0,0423+ j 0,3184)
Se fosse fornecido Icc no ponto de entrega (Icp), ao invés da Zseq.positiva e Zseq.zero, o procedimento
seria: Em substituição as letras c e d, calcular a impedância [pu] no ponto de suprimento
Pb
(entrega): Zus = 0 + j( ). Em seguida, utilizá-la, para efeitos de cálculo, como mais uma
P cc
impedância no ckt. [ R=0, pois sua resistência é muito pequena quando comparada a reatância.]
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e) Impedância do Transformador (Zut)
Resistência:
Pcu 11000
Rpt = [%] ↔ Rpt = = 1,1% = 0,011 pu (nas bases Pnt e Vnt)
10 P nt 10 x 1000
P2 100000
Ru2 = α2.Ru1 x [ pu]= (1)2 x 0,011 x = 1,10 pu (na nova base )
P1 1000
Reatância:
Ib 151934
Icc trifásica: Ics = = = 25616 A
Z utot (Seq . Positiva) (0,0155+ j0,4452+1,1+ j5,38)
3 x Ib
Icc fase-terra: Icft = =
2 x Z utot (Seq . Positiva) +Z utot (Seq .zero)
3 x 151934
= 25798 A
2 x ( 0,0155+ j 0,4452+1,1+ j 5,38 ) +(0,0423+ j 0,3184+1,1+ j 5,38)
In
A I cc simétrica nos terminais do trafo, simplificadamente, é dada por: Icst =
Z pt % [A],
porém o resultado é aproximado, pois não está computada a impedância reduzida do
sistema de suprimento!
18
Zpt% - Impedância percentual do transformador
In – corrente nominal do transformador.
g) Impedância do ckt (condutor) que liga o Trafo ao QGF
Resistência
R uΩ x Lc (0,0781. 10−3 ) x 15
Rc1 = = = 0,0002928 Ω
Nc 4
Pb 100.10
6
Ruc = Rc1 x 2 = 0,0002928 x = 0,20277 pu
Vb 380 2
Reatância
X uΩ x Lc (0,1068 10−3 )x 15
Xc1 = = = 0,0004005 Ω
Nc 4
Pb 6
100. 10
Xuc = Xc1 x 2 = 0,0004005 x 2 = 0,27735 pu
Vb 380
RuΩ e XuΩ - Resistência e Reatância do condutor de sequência positiva [mΩ/m] (tabela 3.22);
Lc1 – Comprimento do ckt entre os terminais do trafo e o ponto de conexão com o barramento [m];
Nc1 – Número de condutores por fase do ckt mencionado [ver layout!].
19
h) Impedância do barramento do QGF (Zub1)
Resistência
R uΩ x Lb (0,0438 10−3 ) x 5
Rb1 = = = 0,00010 Ω
Nb 2
Pb 100.106
Rub = Rb1 x 2 = 0,00010 x = 0,06925 pu
Vb 380 2
Reatância
X uΩ x Lb (0,1707 10−3) x 5
Xb1 = = = 0,00042 Ω
Nb 2
Pb 100.10
6
Xub = Xb1 x 2 = 0,00042 x = 0,29085 pu
Vb 380 2
RuΩ e XuΩ - Resistência e Reatância ôhmica da barra [mΩ/m] (Tabelas 3.38 e 3.39);
Nb1 – Número de barras em paralelo: 2 barras/fase de 50 x 10 mm;
Lb – Comprimento da barra [m].
Rutot(Seq.Positiva) = Rpe + Rut + Ruc1 + Rub1 = 0,0155 +1,1 + 0,20277 + 0, 06925 = 1,38752 pu
Xutot(Seq.Positiva)= Xpe + Xut + Xuc1 + Xub1 = 0,4452 +5,38 + 0,27735 + 0, 29085 = 6,3934 pu
20
Ib 151934
Icc trifásica: Ics = = = 23223 A
Z utot (Seq . Positiva) (1,38752+ j 6,39340)
3 x Ib
Icc fase-terra: Icft = =
2 x Z utot (Seq . Positiva) +Z utot ( Seq . zero)
3 x 151934
= 24128 A
2 x ( 1,38752+ j6,39340 )+(0,0423+ j0,3184 +1,1+ j 5,38)
Na prática, costuma-se desprezar a impedância de seq. Zero do barramento, pois seu efeito não se
faz sentir nos valores calculados.
Resistência
Pb 100.106
Ruc = Rc2 x 2 = 0,02428 x = 16,8144 pu
Vb 380 2
Reatância
Pb 100.10
6
Xuc = Xc2 x 2 = 0,01398 x 2 = 9,6814 pu
Vb 380
Z= (16,8144 + j9,6814) pu
21
de sua impedância (mesmas fórmulas do QGF ao CCM). [Com relação ao
barramento do QGF também é válido este comentário!]
Ib 151934
Ics = = = 6256 A
Z utot (18,2019+ j 16,0748)
X utot 16,0748
= = 0,88 ↔ Fa = 1,02 (Tabela 5.1)
Rutot 18,2019
o) Impulso da Icc
Icb =
√3 x Ics = √3 x 6381 = 5526 A
2 2
22
q) Icc Fase-Terra máxima (Eficaz)
Resistência
R uΩ x Lc (1,8781 10−3 )x 15
Rc0 = = = 0,00704 Ω
Nc 4
Pb 100.10
6
Ru0c = Rc0 x 2 = 0,00704 x 2 = 4,8752 pu
Vb 380
Reatância
X uΩ x Lc (2,4067 10−3 )x 15
Xc0 = = = 0,00902 Ω
N c1 4
Pb 100.106
Xu0c = Xc0 x 2 = 0,0902 x = 6,2465 pu
Vb 380 2
Resistência
23
R uΩ x Lc 1,9868 x 130
Rc0 = = = 0,25828 Ω
Nc 1
Pb 100.106
Ruc0 = Rc0 x 2 = 0,25828 x = 178,8642 pu
Vb 380 2
Reatância
X uΩ x Lc 2,5104 x 130
Xc0 = = = 0,32635 Ω
Nc 1
Pb 100.106
Xuc0 = Xc0 x 2 = 0,32635 x = 226,0041 pu
V b 380 2
Zuc0 = (0,32635 + j226,0041) pu
3Ib 3(151934)
Icft-max = = = 1306 A
Zt (221,2433+ j 269,7802)
Pb 100.106
Ruct = Rct x 2 = 40 x 2 = 27700 pu
Vb 380
24
Pb 100.10
6
Rumt = Rmt x 2 = 10 x 2 = 6925 pu
Vb 380
3 Ib 3 x 151934
Icft-min = = = 4,38 A
Z t +3 ( Ruct + Rumt + R uat ) (221,2433+ j 269,7802)+ 3(27700+6925+0)
Rmt (Impedância da malha de terra: Resistor) – O valor máximo admitido por norma é de 10Ω, nos
sistemas de 15 a 25kV.
É muito difícil precisar o valor da Icc fase terra mínima em virtude da longa faixa
de variação que a resistência de contato pode assumir nos casos práticos.
O cabo que liga o trafo elevador ao cubículo de média tensão é de 35mm 2, com
capacidade de corrente nominal de 151 A na condição de instalação em canaleta fechada,
e cuja impedância ôhmica vale (0,6777 + j0,1128) Ω/km.
25
RESOLUÇÃO:
b) Corrente base
26
Pb 2500
Ib = = = 601,41A (lado primário do trafo 1)
√3 V b √3 . 2,4
Pb 2500
Ib = = = 104,59 A (lado secundário do trafo 1 e primário do trafo 2) [Ponto
√3 V b √3 . 13,8
A]
Pb 2500
Ib = = = 3798,36 A (lado secundário do trafo 2) [Ponto B]
√3 V b √3 . 0,38
Valores em pu tomados na base do gerador: (Vb = Vng = 2,4 kV e Pb = Png = 2500 kVA)
Zug = (0 + j0,15) pu
V base anterior
α – Relação de transformação: ( )
V nova base
P2
Xu2 = [α2.Xu1] x = [(1)2.0,15] x 1= 0,15 pu
P1
Valores em pu tomados na base do gerador: (Vb = Vng = 2,4 kV e Pb = Png = 2500 kVA)
27
Resistência
R uΩ x Lc (0,0958 10−3 )x 20
Rc = = = 0,000958 Ω
Nc 2
Pb 2500.103
Ruc = Rc x 2 = 0,000958 x 2 = 0,00041 pu
Vb 2400
Reatância
X uΩ x Lc (0 , 1070 10−3 ) x 20
Xc = = = 0,00107 Ω
Nc 2
Pb 2500.10
3
Xuc = Xc x 2 = 0,00107 x 2 = 0,00046 pu
Vb 2400
P2
Ru2 = [α2.Ru1] x = [(1)2.0,00041] x 1= 0,00041 pu
P1
P2
Xu2 = [α2.Xu1] x = [(1)2.0,00046] x 1= 0,00046 pu
P1
28
Valores em pu tomados na base do trafo elevador : Pb = Pnte = 2500kVA e Vb = Vnte = 13,8
kV
Resistência:
Pcu 28000
Rut = [%] ↔ Rpt = = 1,12% = 0,0112 pu
10 P nt 10 x 2500
Reatância:
Xut = √ Z ut 2−R ut 2 =√ 0,0752−0,01122 = 0,074 pu
f) Impedância do Circuito que liga o Trafo Elevador ao Cubículo de Média Tensão (Zuc2)
Resistência
R uΩ x Lc (0,6777 10−3) x 80
Rc = = = 0,0542 Ω
Nc 1
Pb 2500.103
Ruc = Rc x 2 = 0,0542 x = 0,00071 pu
Vb 13800 2
Reatância
29
X uΩ x Lc (0 , 1838 10−3 ) x 80
Xc = = = 0,0147 Ω
Nc 1
Pb 2500.10
3
Xuc = Xc x = 0,0147 x = 0,00019 pu
V 2b 13,8 2
Pcu = 16000 W e Xt%= 7,5% (dados de placa do trafo):Deveria ter sido fornecido na questão!
Resistência:
Pcu 16000
Rut = [%] ↔ Rpt = = 1,06% = 0,0106 pu
10 P nt 10 x 1500
Reatância:
Xut = √ Z ut 2−R ut 2 =√ 0,0752−0,0106 2 = 0,074 pu
30
Valores em pu na nova base: (Vb = 0,38 kV e Pb = 2500 kVA)
P2 2500
Ru2 = [α2.Ru1] x = [(1)2.0,0106] x = 0,01767 pu
P1 1500
P2 2500
Xu2 = [α2.Xu1] x = [(1)2.0,074] x = 0,12333 pu
P1 1500
Zuta(nb) = (0,01767+j0,12333) pu
Resistência
31
P2 2500
Ru2 = [α2.Ru1] x = [(1)2.0,0124] x = 0,02067 pu
P1 1500
P2 2500
Xu2 = [α2.Xu1] x = [(1)2.0,0218] x = 0,03633 pu
P1 1500
Zuc3(nb) = (0,02067+j0,03633) pu
ZtotA = Zug(nb) + Zuc1(nb) + Zute(nb) + Zuc2(nb) = (0+ j0,15) + (0,00041+ j0,00046)+ (0,011 + j0,074)
+ (0,00071 + j0,00019) = 0,01212 + j0,22465 = (0,22497⎿86,91º) pu
1 1
Ics = = = 4,45 pu
Z t 0,22497
ZtotA = Zug(nb) + Zuc1(nb) + Zute(nb) + Zuc2(nb) + Zuta(nb) + Zuc3(nb) = (0+ j0,15) + (0,00041+ j0,00046)+
(0,011 + j0,074) + (0,00071 + j0,00019) + (0,01767+j0,12333) + (0,02067+j0,03633) =
0,05046 + j0,38431 = (0,38761⎿82,51º) pu
32
1 1
Ics = = = 2,58 pu
Z t 0,38761
33
5.6 CONTRIBUIÇÃO DOS MOTORES DE INDUÇÃO NAS Icc
Durante uma falta, os motores de indução ficam submetidos a uma tensão praticamente
nula, provocando sua parada. Porém, a inércia do rotor e da carga faz com que estes
continuem em operação por alguns instantes, funcionando agora como um gerador.
34
EXERCÍCIOS: Contribuição dos Motores
RESOLUÇÃO:
É como se fosse uma letra depois da letra “l” (Zt do ckt até o CCM3) da questão 4!
35
b) Impedância dos motores de pequena potência (de C1 a C12)
∑ P nm= ∑
Pnm x 0,736 ( 12 x 5 ) x 0,736
= = 64,1 kVA
FP x η 0,83 x 0,83
Reatância
Zutot = (0 + j390,01) pu
∑ P nm= ∑
Pnm x 0,736 ( 100 ) x 0,736
= = 91,95 kVA
FP x η 0,87 x 0,92
Reatância
Zum2 = (0 + j304,51) pu
36
e) Impedância em paralelo dos motores e do sistema
Ib 151,934
Icc = = = 6877, 95ª
Z tot (15,0644+ j16,16)
Observe que a contribuição dos motores fez elevar a I cc simétrica trifásica (eficaz) de 6,256
kA para 6,878 kA, ou seja, aumentou 9,94%.
37
5.7 APLICAÇÃO DAS Icc
As Icc que se manifestam numa determinada instalação podem provocar sérios danos à
natureza mecânica (barramentos, isoladores, suportes e na própria estrutura dos
quadros de comando e proteção).
Os sentidos de atuação destas forças dependem dos sentidos em que as correntes percorrem
os condutores, podendo surgir, entre as barras, forças de atração (correntes no mesmo
sentido) ou repulsão (correntes em sentidos opostos).
A força exercida sobre os barramentos tem o dobro da frequência do sistema (rede).
As Icc provocam efeitos térmicos nos barramentos, cabos, chaves e outros equipamentos,
danificando-os, caso não estejam suficientemente dimensionados para suportá-las.
38
Esses efeitos dependem da intensidade, variação e duração da I cc.
RESOLUÇÃO:
Lb 2 1,5
Fb = 0,0204 ( ¿ x I cim= 0,0204 ( ¿ x 92 = 30,9 kgf
D 0,08
39
Portanto, a resistência mecânica das barras deve ser superior ao valor do esforço
produzido por Fb calculado. Também, os isoladores devem ter resistências compatíveis
com o mesmo esforço de solicitação.
As barras podem ser dispostas com as faces de maior dimensão paralelas (B= 38,1 mm
e H = 3,18mm) ou com as faces de menor dimensão paralelas (B= 3,18 mm e H = 38,1 mm).
B x H 2 38,1 x 3,182
Wb = = = 0,064 cm3
6000 6000
F b x Lb 30,9 x 150
Mf = = = 6035 kgf/cm2
12 W b 12 x 0,064
Os esforços atuantes nas barras de cobre não devem ultrapassar a Mfcu ≤2000 kgf/cm2
(=20kgf/mm2), que corresponde ao limite à flexão.
Assim sendo, como Mf ¿Mfcu, a barra não suportará os esforços mecânicos. Logo,
variando-se a disposição das barras (colocando as faces de menor dimensão em paralelo):
B x H 2 3,18 x 38,12
Wb = = = 0,769 cm3
6000 6000
F b x Lb 30,9 x 150
Mf = = = 502 kgf/cm2
12 W b 12 x 0,769
40
O dimensionamento dos barramentos requer especial atenção quanto às suas estruturas
de apoio, principalmente o limite dos esforços permissíveis nos isoladores de suporte.
Conforme tabela 5.2, para que os esforços na barra não ultrapassem o limite de
20 kgf/mm2, toma-se a barra 63,5 x 6,35 mm.
RESOLUÇÃO:
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Ith = Icis x √ N +M = 32 x √ 1+0 = 32 kA
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