(SERAPHINS)

HOT SMOKE

UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROMECÂNICA
CURSO: ENGENHARIA MECATRÓNICA DISCIPLINA: MÁQUINAS ELÉCTRICAS (MAEL)
DOCENTE: Prof. Engo. Alberto Ch. Seco, B.Tech, Hon. DATA: 20/10/2023: 3º Ano — Laboral
Email: alberto.seco@uzambeze.ac.mz GUIÃO DO TESTE 01 — 120 min.

(5.0V) 1. Os circuitos magnéticos e enrolados de condutores eléctricos são os corações das máquinas eléctricas, sejam elas
estáticas ou rotativas; e queiram elas, excitadas por corrente contínua ou alternadas; contudo:
a) O que é material ferromagnético, histerese, e relutância?

(0.25V) Material ferromagnético: é um material que exibe fortes propriedades magnéticas, ex.: de confinar as linhas
do campo magnético, quando exposto a um campo magnético. Ex. dos materiais: ferro, níquel e cobalto.
Histerese: é a tendência de um material ferromagnético de manter parte da magnetização depois de o campo
(0.25V)
magnético aplicado a este é removido. Comumente expresso por uma curva não-linear, chamado de curva de
magnetização do material.
Relutância: é a oposição oferecida por um material, seja ferromagnético, ao transito do fluxo magnético (linhas
(0.25V) de campo magnético) ao logo da sua estrutura nuclear. Sendo comparada à resistência eléctrica que um material
oferece ao trânsito dos electrões ao longo da sua rede cristalina-atómica; e a relutância depende da geometria
e das propriedades do material.

b) O que pode ser feito para minimizar as perdas por corrente parasita em um núcleo?
Para minimizar as perdas por corrente parasita (facoults) em um núcleo, pode-se usar materiais condutores de
(0.25V) alta resistividade, laminar o núcleo para reduzir circuitos fechados e/ou usar isolamento entre as camadas
laminadas do núcleo.

c) Como o conceito de circuito magnético pode auxiliar no projecto de núcleos de transformadores e máquinas
rotativas?
O conceito de circuito magnético auxilia no projecto de núcleos de transformadores e máquinas eléctricas
(0.50V) rotativas ao permitir a análise do fluxo magnético, facilitando a optimização do design para reduzir perdas e
maximizar a sua eficiência.

d) O que é comutação, reacção de armadura, enrolamentos de compensação e polos de comutação?

A comutação: é o processo pelo qual o sinal pulsante das bobinas retóricas das MCC são geradas; através do
chaveamento contínuo no comutador. Desta forma, a comutação é o chaveamento que ocorre entre os caminhos (0.25V)
de correntes simples/duplex/multiplex do induzido da máquina DC. Sendo os semi-anéis isolados entre si, no
comutador; e as escovas, na porta-escova; responsáveis pelo chaveamento.
A reacção de armadura: é o efeito magnético resultante da corrente na armadura (rotorico) de uma máquina
CC que interfere no campo magnético principal (estatórico), causando distorção do sentido e direcção do fluxo (0.50V)
magnético (estatórico/no campo) e afectando o desempenho da máquina (perda de potencia liquida).
Os enrolamentos de compensação: são usados para corrigir ou minimizar a reacção de armadura, e são
(0.25V)
instaladas nas faces polares da armadura (alimentada pela corrente de armadura).

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Enquanto os polos de comutação: são adicionados entre os polos magnéticos do circuito de campo (no estator) e
são alimentadas pela corrente de campo, aplicado para facilitar a comutação da corrente nas lâminas do comutador, (0.25V)
eliminar e/ou mitigar os efeitos de faiscamento e Ldi/dt, e manter o fluxo unidirecional no interior da máquina CC.

e) O que é uma classe de isolamento?

Classe de isolamento é uma categoria que indica a temperatura máxima pelo qual um material isolante ou máquina
(0.25V) pode operar continuamente sem degradação significativa. O seu conhecimento e manutenção é crucial para uma
operação segura, eficaz e eficiente; salvaguardando a vida útil dos equipamentos e máquinas eléctricas.

f) Como o aumento da temperatura interna dentro duma máquina CC acima da sua classe de isolamento pode
afectar na perspectiva da sua vida útil e resistência dos isolantes à estresses?
O aumento da temperatura interna em uma máquina CC acima de sua classe de isolamento pode reduzir a vida útil
(0.25V) dos isolantes, causar falhas prematuras e diminuir a resistência dos isolantes a estresses electrodinâmicos.
Não só; há um teorema técnico e prático, que estabelece que: para o aumento de 10% da temperatura nas máquinas,
acima das suas classes de isolamentos; as perspectivas das suas vidas úteis ficam reduzidas à 50%. (0.25V)

g) Quais tipos de perdas energéticas estão presentes em uma máquina CC (justifique a sua origem)?
As perdas energéticas em uma máquina CC incluem perdas por atrito e ventilação, perdas no cobre (efeito Joule)
(1.00V)
nos enrolamentos do campo e da armadura e perdas no ferro do núcleo (perdas magnéticas).

h) Como um comutador pode converter as tensões CA da armadura em tensões CC nas MCC (MDC)?
Um comutador converte as tensões CA geradas pela armadura em tensões CC nas máquinas de corrente contínua
(MCC) ou máquinas de corrente directa (Machines of Direct Current – MDC/MCD), utilizando segmentos (laminas
(0.50V)
instaladas na face circular do anel-comutador) isolados para mudar a conexão entre os enrolamentos e produzir
uma corrente unidireccional e pulsante. Quanto maior for a presença das laminas no anel, menor será a ondulação
do sinal eléctrico (tensão/corrente) pulsante-unidirecional..

2. Um núcleo ferromagnético com três (03) pernas e dotada duma permeabilidade relativa constante de 4500 é mostrado
na (Fig. 01) abaixo. As dimensões e profundidade do núcleo são mostradas no esquema. Por causa do efeito
franja/borda/espraiamento, o entreferro na perna central, a sua área efectiva é de 12 porcentos maior do que seu tamanho
físico. O enrolamento na perna esquerda do núcleo (N1) tem 900 espiras, e do enrolamento do lado direito (N2) tem 450
espiras. As bobinas são enroladas nas direcções mostradas na figura. Se as correntes nos circuitos bobinados forem
respectivamente 𝐈1 = 9A e 𝐈2 = 17A. Nestas condições, considere que o coeficiente de Hopkinson (das dispersões do
fluxo magnético) produzida pelo enrolamento do indutor (1) seja de 1.20 pu. Calcule:
a) O fluxo em cada uma das pernas: esquerda (esq), central (cent) e direita (dir) do núcleo?

Resposta: O Circuito Magnético apresentado na (figura 1) Figura 1

pode ser representado pelo seu esquema equivalente 3 4 5 I₂=17A 3.0cm
ilustrado na (figura 1.1), onde: I₁=9A
Ø₃
Φ𝑑1 +Φ1 (𝑒𝑠𝑞) ℱ̅𝑚𝑚−𝑑1 +ℱ̅𝑚𝑚−1 ℱ̅ 5.0cm
K Hopk = Φ1 (𝑒𝑠𝑞)
= ℱ̅𝑚𝑚−1
=1 + ℱ̅𝑚𝑚−𝑑1 8
𝑚𝑚−1 N₁=900esp N₂=450esp
0.2cm
7
ℱ̅ ℱ̅𝑚𝑚−𝑑1
1.20 = 1 + ℱ̅𝑚𝑚−𝑑1 ⟼ 1.20 − 1 = ℱ̅𝑚𝑚−1
5.0cm
𝑚𝑚−1

ℱ̅𝑚𝑚−𝑑1 ℱ̅𝑚𝑚−𝑑1
0.20 = ⟼ ℱ̅𝑚𝑚−1 = ̅ 𝒎𝒎−𝟏 = (𝟓)𝓕
⟼𝓕 ̅ 𝒎𝒎−𝒅𝟏 2 1 6 3.0cm
ℱ̅𝑚𝑚−1 0.10

4cm 6cm 3cm 6cm 4cm

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Sendo que: Resq Rdir

a
Figura 1.1
ℱ𝑚𝑚−1 = ℱ̅𝑚𝑚−𝑑1 + ℱ̅𝑚𝑚−1 = N1 I1 = ℜ1 [Φ𝑑1 + Φ1 (𝑒𝑠𝑞) ]
Ø1 (esq) RC-1
ℱ̅𝑚𝑚−1 = (5)ℱ̅𝑚𝑚−𝑑1 = (5)(N1 I1 − ℱ̅𝑚𝑚−1 )
Ø3 (cent)
1 6 ̅ MM-1
𝓕 RGap
(5) ℱ̅𝑚𝑚−1 + ℱ̅𝑚𝑚−1 = N1 I1 ⟼ (5) ℱ̅𝑚𝑚−1 = N1 I1 𝓕MM-2

𝟓
ℱ̅𝐦𝐦−𝟏 = ( ) 𝐍𝟏 𝐈𝟏 ⟼ ℱ̅𝐦𝐦−𝟏 = 𝟔. 𝟕𝟓 𝐤𝐀. 𝐞 Ø2 (dir)
𝟔 RC-2
(0.25V)
(0.25V) ℱ𝐦𝐦−𝟐 = 𝐍𝟐 𝐈𝟐 ⟼ 𝓕𝐦𝐦−𝟐 = 𝟕. 𝟔𝟓 𝐤𝐀. 𝐞
b
Ora vejamos; na determinação dos fluxos magnéticos em transito nas colunas do núcleo ferromagnético apresentado
na (figura 1), através do seu circuito equivalente (figura 1.1) e com os métodos algorítmicos tradicionais: Kirchhoff,
Leon Thevenin, Edward Norton, Malhas Independentes, Sobreposição ou até, Pares de Nós (Nodal); far-se-á
necessário encontrar as suas respectivas oposições magnéticas ao trânsito dos fluxos magnéticos no seu núcleo
ferromagnético; apelidado de relutância do caminho de trânsito das linhas do campo magnético (ℜ).
3
𝒍𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜−1 ( +5)10−2 𝑚
2
𝕽𝐶−1 = 𝕽𝐶−2 = ⟼ 𝕽𝐶−1 = H ⟼ 𝕽𝐶−1 = 7.67 𝑘𝐴. 𝑒/𝑤𝑏
(𝝁𝑟−𝑐𝑜𝑟𝑒 𝑥𝝁0 )∗𝑨𝑐−𝑐𝑜𝑟𝑒 (2500∗4𝜋∗10−7 )∗(5∗3)10−4 𝑚2
𝑚

3 4 3 3 4 3
𝒍𝑒𝑠𝑞 ( +6+ + +5+0.2+5+ + +6+ )10−2 𝑚 (3x0.25V)
2 2 2 2 2 2
𝕽𝑒𝑠𝑞 = 𝕽𝑑𝑖𝑟 = (𝝁 ⟼ 𝕽𝑒𝑠𝑞 = H ⟼ 𝕽𝑒𝑠𝑞 = 28.23 𝑘𝐴. 𝑒/𝑤𝑏
𝑟−𝑐𝑜𝑟𝑒 𝑥𝝁0 )∗𝑨𝑐−𝑒𝑠𝑞 (2500∗4𝜋∗10−7 )∗(5∗4)10−4 𝑚2
𝑚

𝒍𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟𝑟𝑜 (0.2)10−2 𝑚
𝕽𝐺𝑎𝑝 = (𝝁 ⟼ 𝕽𝐺𝑎𝑝 = H ⟼ 𝕽𝐺𝑎𝑝 = 947.35 𝑘𝐴. 𝑒/𝑤𝑏
𝑟−𝑎𝑟 𝑥𝝁0 )∗[𝑨𝑐−𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟𝑟𝑜 ∗(1+𝑘)] (1∗4𝜋∗10−7 )∗(5∗3)10−4 ∗(1.12)𝑚2
𝑚

Agora aplicando os teoremas de resolução de circuitos eléctricos (Métodos de Malhas Independentes) sobre o circuito
magnético equivalente apresentado na (figura 1.1); teremos:
Resolução por Método de Malhas Independentes
Começamos por indicar:
Número total de nós: 𝐍 = 2;
Número total de ramos: 𝒓 = 3;
Número de ramos com fonte de corrente: 𝒓𝒄 = 0.
E prosseguiremos em marcar arbitrariamente os sentidos das correntes nos ramos (como ilustrado no circuito abaixo), o
sentido rotacional uniforme das n-malhas:

I. Número de equações independentes a serem constituídas pela (2ª lei de Kirchhoff):

𝑜
𝐍𝑒𝑞 (𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠) = (𝒓 − 𝒓𝒄 ) − (𝐍 − 1 ) = (3 − 0) − (2 − 1) = (𝟐) 𝑒𝑞. 𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠

Devemos escrever duas (2) equações de malhas. Existem três malhas possíveis, porém, escolher-se-á apenas duas,
onde vamos marcar arbitrariamente os sentidos de circulação com as letras (𝚽𝒂 e 𝚽𝐛 ou 𝚽𝐈 e 𝚽𝐈𝐈 ); atentando que estás
circulações não transitem por algum ramo possuidor duma fonte de fluxo magnético.
As fontes de fonte de fluxo magnético se existirem, estás estabelecerão, as suas próprias malhas independentes
influenciadoras sobre as forças magnetomotrizes do circuito magnético equivalente.

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Resq a Rdir

Ø1 (esq) RC-1

Ø3 (cent)
̅ MM-1
𝓕 RGap 𝓕MM-2
𝚽a 𝚽b
Ø2 (dir)
RC-2

b
Decerto, na Malha 𝚽𝑎 :

O fluxo de malha 𝚽𝒂 transita pelas relutâncias 𝕽𝒆𝒔𝒒 , 𝕽𝑪−𝟏 , 𝕽𝑮𝒂𝒑 e 𝕽𝑪−𝟐 provocando queda de potencial
magnético 𝚽𝒂 (𝕽𝒆𝒔𝒒 + 𝕽𝑪−𝟏 + 𝕽𝑮𝒂𝒑 + 𝕽𝑪−𝟐 ). Outrora, a corrente de magnética (fluxo magnético) 𝚽𝒃 provoca
igualmente uma queda de potencial magnético negativa (oposta a 𝚽𝒂 ) sobre as relutâncias 𝕽𝑪−𝟏 , 𝕽𝑮𝒂𝒑 e 𝕽𝑪−𝟐 que
deverá, todavia, ser igualmente compensada:

Malha 𝚽𝒂 (∑𝒏𝒊=𝟏(𝚽𝕽)𝒊 = ∑𝒌𝒋=𝟏 𝓕𝒎𝒎−𝒋): (ℜ𝑒𝑠𝑞 + ℜ𝐶−1 + ℜ𝐺𝑎𝑝 + ℜ𝐶−2 )𝚽𝒂 − (ℜ𝐶−1 + ℜ𝐺𝑎𝑝 + ℜ𝐶−2 )𝚽𝒃 = ℱ̅𝑚𝑚−1

Deste feito, resultando na equação linear (referente à malha Φ𝒂 𝑒𝑚 𝐴𝑒/𝑤𝑏):

(28.23 + 7.67 + 947.35 + 7.67)𝚽𝒂 − (7.67 + 947.35 + 7.67)𝚽𝒃 = 6.75

(𝟗𝟗𝟎. 𝟗𝟐)𝚽𝒂 − (𝟗𝟔𝟐. 𝟔𝟗)𝚽𝒃 = 𝟏. 𝟔𝟑𝟕

Analogamente, para Malha 𝚽𝑏 :

O fluxo de malha 𝚽𝒃 transita pelas relutâncias 𝕽𝒅𝒊𝒓 , 𝕽𝑪−𝟏 , 𝕽𝑮𝒂𝒑 e 𝕽𝑪−𝟐 provocando queda de potencial
magnético 𝚽𝒃 (𝕽𝒅𝒊𝒓+𝕽𝑪−𝟏+𝕽𝑮𝒂𝒑 +𝕽𝑪−𝟐 ). Todavia, o fluxo magnético 𝚽𝒂 provoca de mesma forma uma perda de
potencial magnético oposta a 𝚽𝒃 , sobre as relutâncias 𝕽𝑪−𝟏 , 𝕽𝑮𝒂𝒑 e 𝕽𝑪−𝟐 que deverá de mesma forma, ser
compensada sobre a equação do fluxo de malha magnética 𝚽𝒃 :

𝒚
Malha 𝚽𝒃 (∑𝒖𝒕=𝟏(𝚽𝕽)𝒕 = ∑𝒈=𝟏 𝓕𝒎𝒎−𝒈): −(ℜ𝐶−1 + ℜ𝐺𝑎𝑝 + ℜ𝐶−2 )𝚽𝒂 + (ℜ𝑑𝑖𝑟 +ℜ𝐶−1 + ℜ𝐺𝑎𝑝 + ℜ𝐶−2 )𝚽𝒃 = ℱ𝑚𝑚−2

Assim, resultando na equação linear (referente à malha Φ𝒃 ):

−(7.67 + 947.35 + 7.67)𝚽𝒂 + (28.23 + 7.67 + 947.35 + 7.67)𝚽𝒃 = 7.65

−(𝟗𝟔𝟐. 𝟔𝟗)𝚽𝒂 + (𝟗𝟗𝟎. 𝟗𝟐)𝚽𝒃 = 𝟐. 𝟎

Acoplando finalmente as duas (2) equações a respeito das duas malhas magnéticas, teremos seguinte sistema (2𝑥2):

(𝟗𝟗𝟎. 𝟗𝟐)𝚽𝒂 − (𝟗𝟔𝟐. 𝟔𝟗)𝚽𝒃 = 𝟔. 𝟕𝟓

{
−(𝟗𝟔𝟐. 𝟔𝟗)𝚽𝒂 + (𝟗𝟗𝟎. 𝟗𝟐)𝚽𝒃 = 𝟕. 𝟔𝟓

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Os métodos de resolução do último sistema de equação de dimensão (2𝑥2) são de domínio geral dos níveis
elementares (equações lineares). O cálculo cuidadoso do sistema de equação acima nos dará a seguinte solução para
os fluxos magnéticos de malhas do circuito acima [pelo Método Substituição]:

6.75+(962.69)𝚽𝑏 14.208
𝚽𝑎 = −−−− 𝚽𝑏 = 55.656
990.92
{ 6.75+(962.69)𝚽𝑏
⇒ {(55.656)𝚽𝑏 = 7.65 + 6.558 ⇒ {
−(962.69)[ ] + (990.92)𝚽𝒃 = 7.65 𝚽𝑏 = 255.28 𝑚Wb
990.92

6.75 + (962.69)(0.25528)
𝚽 = 𝚽 = 𝟐𝟓𝟒. 𝟖𝟐 𝒎𝑾𝒃
{ 𝑎 990.92 ⇒{ 𝒂
𝚽𝒃 = 𝟐𝟓𝟓. 𝟐𝟖 𝒎𝐖𝐛
𝚽𝑎 = 254.82 𝑚Wb

Tornando ao circuito magnético equivalente (acima), observa-se que os fluxos magnéticos das colunas serão iguais:

𝚽1 = 𝚽𝑎 𝚽1 = 254.82 𝑚𝑊𝑏 𝚽𝟏 = 𝟐𝟓𝟒. 𝟖𝟐 𝒎𝑾𝒃

(3x0.25V) { 𝚽2 = 𝚽𝑏 ⟹{ 𝚽2 = 255.28 𝑚𝑊𝑏 ⟹ {𝚽𝟐 = 𝟐𝟓𝟓. 𝟐𝟖 𝒎𝑾𝒃
𝚽3 = −𝚽𝑎 + 𝚽𝑏 𝚽3 = (−254.82 + 255.28) = 0.46 𝑚𝑊𝑏 𝚽𝟑 = 𝟎. 𝟒𝟔𝟎 𝒎𝑾𝒃

b) A densidade de fluxo das linhas do campo magnético: (esq), (cent) e (dir) e no entreferro?
𝑒𝑠𝑞 𝑑𝑖𝑟 𝚽𝟏 𝚽𝟐
𝚽𝟏 = ∬ 𝐁1 𝑑𝑨 𝚽𝟐 = ∬ 𝐁2 𝑑𝑨 𝐁1 = = 𝟏𝟐𝟕. 𝟒𝟏 𝐓 𝐁2 = = 𝟏𝟐𝟕. 𝟔𝟒 𝐓
(4x0.25V) 1234 4561 𝐀𝒆𝒔𝒒 𝐀𝒅𝒊𝒓
𝑐𝑒𝑛𝑡 ⟼ 𝐺𝑎𝑝
⟹ ⟼ 𝚽𝒈𝒂𝒑 (𝟑)
𝚽𝟑
𝚽𝟑 = ∬ 𝐁3 𝑑𝑨 𝚽𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐫𝐨 = ∬ 𝐁Gap 𝑑𝑨 𝐁3 = = 𝟎. 𝟑𝟎𝟕 𝐓 𝐁3 = = 𝟎. 𝟐𝟕𝟒 𝐓
{ 48−71 { { 𝐀𝒄𝒆𝒏𝒕 { 𝐀𝒈𝒂𝒑
78

c) Se a permeabilidade magnética relativa do núcleo cai para 4000 devido aos efeitos térmicos; qual será a corrente
no circuito induzido (2) nesta condição?

Assumindo que a perda da permissividade magnética do núcleo devido os efeitos térmicos submetido ao núcleo
ferromagnético; e que o fluxo magnético produzido pelo primário mantenham-se constante, assim como a energia
magnética fornecida pela fonte magnetomotriz [1]; conclui-se que a nova corrente eléctrica sendo fornecida pelo
secundário da máquina electromecânica ou dispositivo dela dotada, seja:

(0.25V)
𝜇𝑟−2 4000
[ℜ𝐺𝑎𝑝 + KT ∗ (ℜ𝐶−1 + ℜ𝐶−2 )]𝚽𝟑 + (KT ∗ ℜ𝑑𝑖𝑟 )𝚽𝟐 = 𝐍𝟐 ∗ 𝐈𝟐−𝐧𝐞𝐰 ⟼ KT = = ⟼ 𝐊𝐓 = 𝟎. 𝟖𝟖𝟗
𝜇𝑟−1 4500

[ℜ𝐺𝑎𝑝 + KT ∗ (ℜ𝐶−1 + ℜ𝐶−2 )]𝚽𝟑 + (KT ∗ ℜ𝑑𝑖𝑟 )𝚽𝟐

𝐈𝟐−𝐧𝐞𝐰 =
𝐍𝟐

(KT ∗ ℜ𝑒𝑠𝑞 )𝚽𝟏 − [ℜ𝐺𝑎𝑝 + KT ∗ (ℜ𝐶−1 + ℜ𝐶−2 )]𝚽𝟑 = ℱ̅𝑚𝑚−1

(KT ∗ ℜ𝑒𝑠𝑞 )𝚽𝟏 − [ℜ𝐺𝑎𝑝 + KT ∗ (ℜ𝐶−1 + ℜ𝐶−2 )](−𝚽𝟏 + 𝚽𝟐 ) = ℱ̅𝑚𝑚−1 ⟼ 𝚽𝟑 = −𝚽𝟏 + 𝚽𝟐

−[ℜ𝐺𝑎𝑝 + KT ∗ (ℜ𝐶−1 + ℜ𝐶−2 )]𝚽𝟐 + [ℜ𝐺𝑎𝑝 + KT ∗ (ℜ𝐶−1 + ℜ𝐶−2 + ℜ𝑒𝑠𝑞 )]𝚽𝟏 = ℱ̅𝑚𝑚−1

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̅ 𝒎𝒎−𝟏 + [𝕽𝑮𝒂𝒑 + 𝐊𝐓 ∗ (𝕽𝑪−𝟏 + 𝕽𝑪−𝟐 + 𝕽𝒆𝒔𝒒 )]𝚽𝟏

−𝓕
(0.25V) 𝚽𝟐 =
[𝕽𝑮𝒂𝒑 + 𝐊𝐓 ∗ (𝕽𝑪−𝟏 + 𝕽𝑪−𝟐 )]

−[ℜ𝐺𝑎𝑝 + KT ∗ (ℜ𝐶−1 + ℜ𝐶−2 )]Φ1 −ℱ̅𝑚𝑚−1 + [ℜ𝐺𝑎𝑝 + KT ∗ (ℜ𝐶−1 + ℜ𝐶−2 + ℜ𝑒𝑠𝑞 )]Φ1
Φ3 =
[ℜ𝐺𝑎𝑝 + KT ∗ (ℜ𝐶−1 + ℜ𝐶−2 )]

̅ 𝒎𝒎−𝟏
(𝐊𝐓 ∗ 𝕽𝒆𝒔𝒒 )𝚽𝟏 −𝓕
(0.25V) 𝚽𝟑 =
[𝕽𝑮𝒂𝒑 + 𝐊𝐓 ∗ (𝕽𝑪−𝟏 + 𝕽𝑪−𝟐 )]

(KT∗ℜ𝑒𝑠𝑞 )Φ1 −ℱ̅𝑚𝑚−1 −ℱ̅𝑚𝑚−1 +[ℜ𝐺𝑎𝑝 +KT∗(ℜ𝐶−1 +ℜ𝐶−2 +ℜ𝑒𝑠𝑞 )]Φ1

[ℜ𝐺𝑎𝑝 +KT∗(ℜ𝐶−1 +ℜ𝐶−2 )][ ]+(KT∗ℜ𝑑𝑖𝑟 )[ ]
ℜ𝐺𝑎𝑝 +KT∗(ℜ𝐶−1 +ℜ𝐶−2 ) [ℜ𝐺𝑎𝑝 +KT∗(ℜ𝐶−1 +ℜ𝐶−2 )]
I2−new = N2

̅ 𝒎𝒎−𝟏
(𝟐𝐊𝐓∗𝕽𝒆𝒔𝒒 )[𝕽𝑮𝒂𝒑 +𝐊𝐓∗(𝟐𝕽𝑪−𝟏 +𝟎.𝟓𝕽𝒆𝒔𝒒 )]𝚽𝟏 −[𝕽𝑮𝒂𝒑+𝐊𝐓∗(𝟐𝕽𝑪−𝟏 +𝕽𝒆𝒔𝒒 )]𝓕
(0.25V) 𝐈𝟐−𝐧𝐞𝐰 =
𝐍𝟐 [𝕽𝑮𝒂𝒑 +𝟐𝐊𝐓∗𝕽𝑪−𝟏 ]

(2∗0.889∗28.23)∗[947.35+0.889∗(2∗7.67+0.5∗28.23)]∗254.82−[947.35+0.889∗(2∗7.67+28.23)]∗6750
I2−new =
450∗[947.35+2∗0.889∗7.67]

𝐈𝟐−𝐧𝐞𝐰 = 𝟏𝟑. 𝟒𝟎𝟐 𝑨 (1.00V)

(10V) 3. Um motor CC de quatro (04) polos magnéticos e dois (02) par de escovas, com uma armadura duplex e as suas
bobinas enroladas de forma imbricado progressivo, contendo 384 condutores activos e seis (06) espiras por bobina.
O conjunto de par de escova, cada uma abrange dois segmentos das lâminas do comutador. O fluxo por polo da
máquina é 45 mWb (75) e ela está girando a 1000 rpm (1200).
a) Quantos caminhos de corrente há nessa máquina?
Resposta: sendo que a maquina CC possui m=2 e p=4, teremos por conseguinte em função dos caminhos de

correntes das máquinas com bobinagem-paralelo (imbricada):

𝑎 = 𝑚 ∗ 𝑝 ⟼ 𝑎 = 2 ∗ 8 ⟼ 𝒂 = 𝟖 𝐜𝐚𝐦𝐢𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞 (0.25V)

𝑎 8
Cada escova estará colectando a/n-conjunto escovas, sendo: 𝑎𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑣𝑎 𝑝𝑜𝑙𝑎𝑟 = = = 4 camin/bruch
𝑛−𝑔𝑜𝑢𝑝−𝑏𝑟𝑢𝑠ℎ 2

Ia/4
Ia
Nespira/lamina=24

Rbobina-n=0.48Ω

Ia/8

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b) Qual é a resistência de armadura equivalente, se a resistência por espira for 0,02Ω?

Resposta: a resistência equivalente da armadura será obtida de forma imediata através do esquema acima; ou,

dos números de condutores existentes na armadura da maquina e bobinas existente na armadura da maquina:

𝒁 = 2𝐂bobinas−maq 𝐍espira/bobina−maq ⟼ 𝒁 = 𝟑𝟖𝟒 𝐜𝐨𝐧𝐝𝐮𝐭𝐨𝐫𝐞𝐬

(0.25V)
𝐍espira−maq = 𝐂bobinas−maq 𝐍espira/bobina−maq ⟼ Nespira−maq = 384/2 ⟼ 𝐍espira−maq = 𝟏𝟗𝟐 𝐞𝐬𝐩𝐢𝐫𝐚𝐬

Desta forma, a resistência eléctrica total das espiras da máquina será igual: 𝐑 espira−maq = 𝐑 por espira ∗ 𝐍espira−mq

𝐑 espira−maq = 0.02 ∗ 192 ⟼ 𝐑 espira−maq = 𝟑. 𝟖𝟒 𝛀

𝐑 espira−maq 𝑍 3.84
𝐑A = 2
= 𝐑por espira 2 ⟼ R A = 2 ⟼ 𝐑 𝐀 = 𝟔𝟎 𝒎𝛀 (0.25V)
𝒂 2𝒂 8

c) Qual é a tensão induzida na armadura da máquina?

Resposta: a tensão induzida da maquina será determinada através das características e formas constructivas

do induzido (armadura), onde:

𝒁𝑷 𝒁𝑷 384 ∗ 4
𝐄A = 𝚽𝝎 = KΦ𝑛 ⟹ 𝚽𝒏 = K ′ Φ𝑛 ⟼ EA = ∗ 0.045 ∗ 1000 ⟼ 𝐄𝐀 = 𝟏𝟒𝟒 𝑽 (0.50V)
2𝜋𝒂 60𝒂 60 ∗ 8

d) Se a maquina estiver absorvendo na sua armadura I𝐴 = 60𝐴, qual será o torque mecânico a ser fornecido
pela maquina, sendo que P𝑚𝑒𝑐/𝑐𝑜𝑟𝑒/𝑠𝑢𝑝𝑙−𝑙𝑜𝑠𝑠 = 5%P𝑎 ?

Resposta: O torque mecânico a ser fornecido pela máquina quando este está absorvendo do SEP-DC 52A, ter-

se-á que tomar em consideração as perdas mecânicas por atrito, ventilação, núcleo-ferromagnético e

suplementares que são correspondentes a 5% da potência electromecânica na armadura:

2𝜋
𝐏mec−conv/MDC = 𝐏A + 𝐏mec/supl/core−loss = 1.05 ∗ 𝐏A = 1.05 ∗ 𝐄A ∗ 𝐈A ⟹ 𝐏mec−conv/MDC = ( )𝐧 ∗ 𝝉mec (0.25V)
60
2𝜋 60 1.05 ∗ 𝐄A ∗ 𝐈A 60 1.05 ∗ 144 ∗ 60
( ) 𝐧 ∗ 𝝉mec = 1.05 ∗ 𝐄A ∗ 𝐈A ⟹ 𝝉mec = ( ) ∗ ( ) ⟼ 𝝉mec = ( ) ∗ ( )
60 2𝜋 𝐧 2𝜋 1000

𝝉𝐦𝐞𝐜 = 𝟖𝟔. 𝟔𝟑 𝐍𝐦 (1.00V)

Se o Motor estiver excitada de forma shunt, sem enrolamentos de compensação, com uma capacidade nominal de 50
CV, 1000 rpm e 300V; com uma perda do potencial eléctrico nas escovas (4V) e as perdas no núcleo ferromagnético
e suplementares forem de 880𝑊; sendo que:

𝑁𝑓−𝑠 = 27 espiras/polo 𝑅𝑓−𝑠 = 0.12Ω 𝑅(𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡−𝑚𝑖𝑛)−𝑝 = 50Ω

𝑁𝑓−𝑝 = 1300 espiras/polo 𝑅𝑓−𝑝 = 200Ω 𝑅(𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡−𝑚𝑎𝑥)−𝑝 = 10𝑘Ω

 Considerando o efeito desmagnetizante da reacção de armadura no entreferro da MCC de 550 A.e (Fig. 02):

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e) Determine a tensão interna gerada quando este é alimentado a 300V e absorvendo 100A do Sistema
Potencia-DC; sendo que o potenciómetro [𝑅(𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡)−𝑝 ] do campo está ajustada para 60Ω?
Ra=0.060 Ω
e a c

IA Icarga
Lf(p)
+
(0.50V)
Rij (p)=60 Ω Ufonte-DC
𝐄𝑨 𝚫Ubrush
I II
If Rf(p)=200 Ω

f b d
Resposta: A tensão interna gerada pela armadura do motor será determinada pela 2ª Lei de Kirchhoff sobre os

nós potenciais d-b-f-e-a-c-d (Malha III) ou sobre a (Malha I); onde teremos:

(0.25V) Malha I (∑𝒏𝒊=𝟏(𝑹𝑰)𝒊 = ∑𝒌𝒋=𝟏 𝐄𝒋 ): R f(p) 𝐈𝐟 − R a 𝐈𝑨 = 𝐄𝐴 + Δ𝐔𝑏𝑟𝑎𝑠ℎ

Malha II (∑𝒔𝒕=𝟏(𝑹𝑰)𝒕 = ∑𝒎
𝒉=𝟏 𝐄𝒉 ): −(R f(p) + R ij (p) )𝐈𝐟 = −𝐔fonte

𝐔fonte 300
(0.25V) 𝐈𝐟 = ⟼ If = ⟼ 𝐈𝐟 = 𝟏. 𝟏𝟓𝟒 𝑨 ⟹ 𝐈𝑨 = 𝐈𝐜𝐚𝐫𝐠𝐚 − 𝐈𝐟 = 𝟗𝟖. 𝟖𝟓 𝑨
R f(p) + R ij (p) 200 + 60

Desta forma: 𝐄𝐴 (𝑝𝑐−70𝐴) = R f(p) 𝐈𝐟 − (R a )𝐈𝑨 − Δ𝐔𝑏𝑟𝑎𝑠ℎ ⟼ E𝐴 (𝑝𝑐) = 300 − 98.85(0.060) − 4 ⟼ 𝐄𝑨 (𝒑𝒄) = 𝟐𝟗𝟎. 𝟎𝟕𝑽 (0.50V)

f) Quais viriam a ser sua regulação de velocidade e a eficiência de conversão electromecânica global?

Resposta: A regulação de tensão da máquina será igual:

𝐧𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 (𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜) − 𝐧𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 (𝑝𝑐)

𝐑𝐕 (%) = 100%
𝐧𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 (𝑝𝑐)

Assim, a velocidade circular em plena carga e a tensão interna em vazio serão iguais a velocidade e tensão nominal:

(0.25V) 𝐄𝐴 (pc−70A) = 𝟐𝟗𝟎. 𝟎𝟕𝑽 ⟼ 𝐧 (𝐏𝐂) = 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝐫𝐩𝐦

𝐄𝐴 (vazio) 300
(0.25V) 𝐄𝐴 (vazio) = 𝐔fonte ⟼ 𝐧 (𝐯𝐳) = 𝐧 (𝐏𝐂) ⟼ n(vz) = ∗ 1000 ⟼ 𝐧 (𝐯𝐳) = 𝟏𝟎𝟑𝟒. 𝟐𝟑 𝐫𝐩𝐦
𝐄𝐴 (pc) 290.07

(0.50V) 1034.23 − 1000

RV (%) = 100% ⟼ 𝐑𝐕 (%) = 𝟑. 𝟒𝟐%
1000
Demonstrando que a velocidade nos mancais da máquina decai 3.42% com o aumento da carga mecânica relativa.

Resposta: A eficiência eléctrica global da máquina será igual:

2 2
∑ 𝐏perdas 𝐏core+mec +Δ𝐔𝑏𝑟𝑎𝑠ℎ 𝐈𝑨 +Ra 𝐈A +(Rf(p) +Rij (p) )𝐈f(p)
𝛈 (%) = (1 − ) 100% ⟼ 𝛈 (%) = (1 − ) 100%
𝐏entrada 𝐔fonte ∗𝐈carga

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Deste feito, sabe-se que as perdas oriundas as suplementares, as propriedades histeréticas do núcleo-

ferromagnético que compõe a máquina e as mecânicas (ventilação e atritos nos mancais e demais partes); são de

800Watts, a eficiência industrial percentual da máquina será:

880 + 4 ∗ 98.85 + (0.060) ∗ (98.85)2 + (200 + 60) ∗ (1.154)2

(0.50V) η (%) = [1 − ] 100% ⟼ 𝛈 (%) = 𝟗𝟐. 𝟔𝟒%
300 ∗ 100

Observando-se que a rendimento de conversão electromecânica da máquina (electrica ↦ mecânica ) possui um

desperdício energético global de 7.36%.

g) Calcule o novo fluxo magnético no entreferro (considerando a acção desmagnetizante da RA)?

Resposta: o novo fluxo magnético a ser estabelecido na região espacial entre a armadura e estator do motor DC,

será determinado através do conceito da corrente efectiva da componente horizontal (a direita ou a esquerda) da

sua curva de magnetização (CAV ─ Figura 2.).

Assim, sendo esta excitada de forma composta diferencial – longa; e uma RA=550 Ae, teremos em plena carga uma

densidade do fluxo magnético no entreferro da maquina DC de:

𝓕liquida = 𝓕f (p) − 𝓕reacção de armadura ⟼ 𝐍f (p) 𝐈f∗ = 𝐍f (p) 𝐈𝐟 (𝐩) − 𝓕reacção de armadura

𝓕reacção de armadura
(2x0.25V) 𝐈f∗ = 𝐈𝐟 (𝐩) −
𝐍f (p)

550
If∗ = 1.154 − ↦ 𝐈𝐟∗ = 𝟎. 𝟕𝟑𝟏 𝐀 ⇔ em função da CAV [If = 0.731 → Ea (If) = 256V]
1300

Todavia, se a maquina em estudo está sob um movimento circular constante de 1000 RPM, e que cuja constante K

da maquina já foram determinados os seus coeficientes nas alíneas (a) e (b); teremos desta forma, o valor do novo

fluxo magnético no entreferro da máquina DC igual a:

𝒁𝑷 𝐄A (If) ∗ 60𝒂 256 ∗ 60 ∗ 8

𝐄A (If) = 𝚽𝑛𝑒𝑤 𝒏 ⟹ 𝚽𝑛𝑒𝑤 = ⟼ Φ𝑛𝑒𝑤 = ⟼ 𝚽𝒏𝒆𝒘 = 𝟖𝟎. 𝟎 𝐦𝐖𝐛 (0.50V)
60𝒂 𝒁𝑷𝒏 384 ∗ 4 ∗ 1000

h) Se o diâmetro e comprimento do rotor (armadura) forem respectivamente 12cm, 60cm; determine em caso
de rebobinagem da armadura da máquina (o comprimento dos fios de cobre 2.5𝑚𝑚2) necessária para um
stock de rebobinagem de 12 intervenções?

Resposta: O comprimento total dos condutores 2.5mm 2 a ser

empregue nas intervenções correctivas do induzido das 12- 12 cm

MDC, será determinado pela seguinte expressão equivalente

que se segue abaixo; levando em consideração ângulos (30-450):

60 cm

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𝐃rotor−core
(0.25V) 𝐋(total) = 𝐍interv ∗ 𝒁 ∗ [𝒍rotor−core + (1 + sec 𝜃)]
2

Desta forma, a extensão total das dos condutores capazes de atenderem 10 intervenções correctivas da

armadura da máquina será igual:

0.12
(1.00V) L(total) = 12 ∗ 384 ∗ [0.6 + (1 + sec 45°)] ⟼ 𝐋(total) = 2650.3 metros [2722.1 m ⟶ 30°]
2

Todavia, se para cada bobina de rebobinagem possuir 500 metros de cobre 2.5mm2, haverá necessidade de
(0.25V)
adesão de (6 bobinas de Cu- 2.5 mm2).

i) Apresente de forma sucinta as principais metodologias e procedimentos realizados na manutenção

preventiva e /ou correctiva das maquinas CC?

[Resposta Diversa | 2.00V]

Figura 02

Speed=3200 rpm

𝐄𝑨 (𝐈𝐟) ≅ 𝟐𝟓𝟔𝑽

𝐈𝐟∗ ≅ 𝟎. 𝟕𝟑𝟏𝑨

BOA APLICAÇÃO!

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