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Análise e Comentário de Jurisprudência
Blog de subturma-
1. Corresponde a um mini comentário de jurisprudência- até ao final de
outubro,
Teste
CPTA-
ETAF-
25.Setembro.2019
A CRP estabelece duas ordens jurisdicionais estabelece um critério, mas n deixa claro que é e
o que não é litigio Administrativo, assim, para decidir esta questão: perante uma contenda se
é administrativo ou comum- não se poderia ficar sempre neste paradigma conceptual- é por
isso que a ordem j. portuguesa facilita - art. 4º. ETAF- primeiro critério de atribuição de
jurisdição
Art.212º.CRP
ART. 4º. ETAF- mesmo que n seja, é um daqueles litígios que pertence aos tribunais
administrativos
2
A CRP aponta para este critério material o que poderia levar-nos a concluir que se os
tribunais administrativos são responsáveis, isso significa que:
o Apenas os tribunais administrativos e fiscais podem resolver estes litígios
E só podem resolver estes litígios e por isso estabeleceria uma reserva absoluta de
jurisdição dos tribunais administrativos e n se pode ter a não ser nos casos em que haja
rel. j. Administrativa- n tem sido assim pela jurisprudência e doutrina: Tem se entendido
que a reserva é tendencial, o que significa que : Não obstante tendencialmente todas a s
relações j. administrativas estarem na jurisdição administrativa, mas pode acontecer que
litígios emergentes de rel. j. administrativas nos tribunais comuns e no limite, podem
acontecer relações entre privados que por alguma razão que vai parar à jurisdição é
administrativa- O CRITÉRIO É UM INDICE GERAL- ESTABELECE-SE UMA RESERVA
PURAMENTE RELATIVA- É PRECISO COMPREENDER A ORGANIZAÇÃO DOS TRIBUNAIS
ADMINISTRATIVOS E FISCAIS
O esquema nos tribunais administrativos: A ordem dos tribunais administrativos e fiscais foi
crescendo, principalmente coma reforma de 2002 e 2004:
20 tribunais:
1. STJA:
2. TCENTRAIS ADMINISTRATIVOS- NORTE E SUL-
desempenham funções semelhantes aos da relação
1. De 1ª INSTÂNCIA: em tese são os tribunais
administrativos de circulo-ta; e os tribunais tributários-TT,
i. Apenas em Lx existem dois tribunais
ii. No resto do país funcionam agregadamente
e como dispõe o art. 9º./2- existem então TRIBUNAIS
ADMINISTRAATIVOS E FISCAIS que funcionam
agregadamente- TAF
Critérios:
o COMPETÊNCIA EM RAZÃO A JURISDIÇÃO- ART. 212º./3 CRP+4
o Competência em razão da hierarquia- há casos em que em primeira instância em
que tem diretamente que se dirigir aos TCA, como é que se determina?
1. ART. 24º. Etaf
2. Art. 37º.- ETAF
3. Art. 44º.-ETAF- RESIDUAL DOS TAF
o CRITÉRIO: COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA ÁREA (administrativa ou tributária) -
ART. 44º.+49 DO ETAF
o CRITÉRIO DO TERRITÓRIO: 16º.-22º.- CPTA
1. Jurisdição territorial de cada tribunal- DL 325/2003 (MAPA)
o Art. 44º. Etaf+9º.- ESTABELECE QUE OS TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS PODEM
SER DESDOBRADOS EM JUIZOS DE COMPETÊNCIA ESPECIALIZADA- juízos de
contratos público- juízos de ordenamento do território e do urbanismo, e por
isso será preciso apurar a competência em razão da matéria porque dentro de
cada tribunal é preciso apontar ao juízo certo, podem ser desdobrados por
decreto lei-
1.Outubro
- Impugnar o ato regulamentar de uma entidade pública- integra parte daas funções
da jurisdição administrativa, há certos litígios que têm fronteiras diluídas, mas há matérias
cuja repartição de jurisdições era sempre bastante controversa- razão de ser de uma
jurisdição administrativa- controlo da legalidade dos atos da legalidade, atos de autoridade-
como percetivos do poder executivo-atos administrativos, enquanto decisões individuais e
concretas- conjunto de atos emitidos diariamente- normas com caracter tendencialmente
geral e abstrato que regulam determinada situação- não há grandes dúvidas que serve para
fiscalizar a validade de atos e normas quando se trata de um problema em razão da
jurisdição
Art. 212º-/3- relação j. administrativa mais explicada
Art. 4º. ETAF-/1, a)- tutela de direitos fundamentais- mas no conjunto das al.
Elenca situações de atribuição positiva- temos cláusulas com diferente
densidade, por isso as cláusulas com menor densidade são a a) e O) não avanção
muito em relação ao próprio critério constitucional- as demais relações j.
administrativas- por isso são cláusulas residuais, mas servem no fundo para
contornar, não especificam muito em relação ao critério, olhando para a al. B)- s
litígios que tenham por objeto a fiscalização da legalidade de atos e normas
emitidos por órgãos da administração pública- a forma mais direta de encaixar o
litigio era a b), a A)- obriga a explicar a medida da relação de um aluno com a
faculdade configura uma relação j. Administrativa- exerce funções materialmente
Administrativas- é preciso encontrar um quadro conceptual
no limite também cai na d) - de entidades que independentemente da
natureza desempenhem poderes públicos- também cobre as entidades
públicas- são atos e normas praticados por qualquer entidade
Atenção à 4º./1, o)- para além destas os demais litigioso emergentes de
relações j. administrativas, o que podia- tem uma função absorvente de
caçar todo o tipo de litígios emergentes- mas a reserva material dos
tribunais administrativos é apenas relativa , o que significa que é bem
possível que existam litígios emergentes de relações j. administrativas que
n sejam julgadas nos tribunais administrativos, por isso a al. O) n apode ser
lida como todos os litígios- em geral as demais jurisdições que n
pertençam aos demais tribunais- a intenção n era mover tudo para os
tribunais administrativos-
Al- b) - licença é ato administrativo por isso estamos no âmbito do núcleo dos atos
administrativos, o exercício das competências próprias da Administração- 4º./1, b)
-aplica-se tanto o art. 17º.-cpta como o 20º. C- está em causa saber se se pode construir ou
não naquele terreno- o local da coisa, em razão desta regra, por facilidade de prova, se for
necessário ir ao local, mas é verdade que o art. 20/1 também ganha aplicação, de entre as
regras especiais, é a menos especial- tem um abrangência bastante alargada- abrange a
fiscalização da legalidade de atos e normas, emitidos por regiões autónomas, autarquias
locais, entidades por estas emitidas ou pessoas coletivas de autoridade publica, e inverte a
regra geral, de facto é um ato emitido por um município- TAF DE VISEU, se eventualmente
surgir algum conflito, tem se proposto que o 20/1- deve ceder por funcionar como segunda
regra geral, por isso deve ser dada prevalência-
C)- 4º./1, E) - MATÉRIA DOS CONTRATOS- QUAL O CRITÉRIO QUE SEPARA UNS
CRITÉRIOS UNS DOS OUTROS-
É verdadeiramente ampliativa no que diz respeito à atribuição da jurisdição
administrativa em matéria de contratos, quase tudo cai na jurisdição
encontramos dois litígios diferentes:
- Atos pré-contratuais- paradigmaticamente de adjudicação, tudo o que antecede a
celebração do contrato
Tudo o que acontece é que o cumprimento dos litígios pré contratuais propriamente ditos, a
al. E) utiliza por um lado o critério do contrato administrativo- contratos especificamente
regulados pelo direito administrativo- com substância própria- temos uma indicação geral no
art. 280º./1 CÓDIGO DOS CONTRATOS PÚBLICOS- e por aí já eram a generalidade dos
contratos da administração pública- mas ainda assim a al. E) utiliza o critério não substantivo
mas procedi mental, do contrato público- basta que nos termos da lei esteja subordinado as
regras da contratação pública, que tenha que tramitar um determinado procedimento pré
contratual, seja uma entidade pública ou uma entidade privada, regressando ao caso, está
em causa um contrato de aquisição de serviços, sendo um contrato administrativo pelo
município do porto, ao abrigo da contratação pública
Quanto à hierarquia- n 24, nem 37, =44- tribunais administrativos
Território- 20º:
Não seria o 19º., porque são ações que emergem do próprio
contrato- não é o art. 19º.- porque antecede o artigo 16
É um ato emitido por uma autarquia local, logo a sede da
entidade
TAF DO PORTO- JUIZO DOS CONTRATOS PÚBLICOS QU EM
Princípio EXISTIRÁ NO
9. Outubro
10.Outubro
O legislador apenas atribuiu as coimas urbanísticas- foi uma opção do legislador- este caso
nem suscita duvidas porque está resolvido por lei- art. 75º-A LCOA- estabelece que se
cumula lícito por via da publicidade- - a fronteira entre o que é e o que não é coima
urbanística
L58/2019- tomou a opção de entregar as matérias aos tribunais administrativos- por isso é
mais uma janela- ART. 34º./2- L58/2019
CONTRA-ODENAÇÕES TRIBUTÁRIAS-
4º./1K) -ETAF- está pensada para interesses difusos-
O domínio das expropriações sempre esteve um pouco mal enquadrado nas expropriações- à
partida poderíamos pensar que era o típico caso dos tribunais administrações, mas
historicamente não- o domínio as expropriações sempre ficou à margem e isso mantem-se
no domínio das indemnizações- quanto a isto o código das expropriações é explicito- ou há
acordo entre expropriante e expropriado- pese embora isto seja m sacrifício patrimonial
tipicamente administrativo, há uma lei especial que defere a competência para os tribunais
comuns-
Quanto aos atos praticados no decurso do procedimento, a verdade é que se entende
nos tribunais que pese embora a discussão das indemnizações compita aos tribunais
judiciais- enquanto ato administrativo praticado no decurso da ação administrativa.
O que leva ao cenário bizarro de sobre o mesmo litígio termos uma parte desse litígio
como um todo que pertence aos tribunais administrativos e a outra parte aos tribunais
judiciais-
17º+20/1- TRIBUNAL COM JURISDIÇÃO SOBRE VISEU É O TAF DE VISEU
AL, d) - atos administrativos e normas praticados apor órgãos do Estado que estejam
no despenho de funções administrativos- mas que é ocasionalmente quem pratica os
atos dos correspondentes funcionários- neste caso há uma atuação administrativa de
um órgão do estado no exercício da função administrativa-
Al. B) - é da competência de primeira instância do STA- há um conjunto de atividades
elencadas - existem coisas que se entende que têm uma certa sensibilidade
o 24/1, a) - se o quisesse propor era uma ação de responsabilidade civil- era da
competência do STA?
Tem sido interpretado restritivamente- é relativo a processos de
ações ou omissões daquelas entidades, e a verdade é que apenas cabem
neste âmbito detenções relativas a atos administrativos em sentido estrito
e não, ações de responsabilidade
Por outro lado, se vai em primeira instância para o STA, se quiser recorrer,
o O tribunal funciona em secção, pode haver recursos para o PLENO (12 em
conjunto), e também pode julgar em Plenário- - art. 12+15º.ETAF
15.Outubro.2019
109º./2- tem que ser entendida em toda a sua extensão, deve atender a causas cíveis,
administrativas e fiscais, a arbitragem, no entanto pode ser:
1-Voluntária: vontade das partes
2-necessária: quando seja imposta por lei, ou seja, a própria lei impõe que as partes se
dirijam a uma instância arbitral
-Em ambas pode ser:
1. AD HOC;
2. INSTITUCIONALIZADA
Muitos dos casos de arbitragem necessária em matéria administrativa-
- QUESTÃO DOS RECURSOS - o tribunal constitucional garantia que não estariam reunidos
o s recursos necessários para a arbitragem necessária:
RESOLVE CONFLITOS DE JURISDIÇÃO, por isso quanto aso casos de diferendos dentro da
jurisdição administrativos e fiscais- É DO PRESIDENTE O STA 23/2 ETAF, o CONFLITO É A
EXISTENCIA DE DECISÕES CONTRADITÓRIAS SOBRE A MESMA QUESTÃO
DE JURISDIÇÃO- apenas
DE COMPETÊNCIA- entre instâncias da mesma ordem jurisdicional, e
nestes casos resolvem-se pela própria ordem jurisdicional, ou são
resolvidos pelo Presidente do STA ou TCA; e na jurisdição comum pelo
Presidente do STJA ou dos TR- 36/2, d) ETAF
TAC LX VS TAF Penafiel- quando os tribunais em conflito
estejam os dois sobre alçada do TCA- tem que ser o STJ- A única
questão verdadeiramente essencial é que o tribunal de conflitos só
se dedicam a um dos conflitos amplos- DE JURSIDIÇAO
MAS NEM TODOS, OS PARADIGMÁTICOS SÃO ENTRE TRIBUNAIS JUDICIAIS E
ADMINISTRATIVOS- CASO DE DÚVIDAS NA REPARTIÇÃO DE COMPETENCIAS ENTRE
AUTORIDADES JUDICIAIS - DUVIDAS ENTRE ATOS A PRATICAR POR NOTÁRIOS E
TRIBUANAIS judiciais- nestes casos- esses conflitos entre tribunais judiciais e autoridades
administrativas- Presidente do STJ
CONFLITOS ENTRE TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E
AUTORIDADE- LACUNA- poderia ser o presidente do STA- TIPO
MUITO Específico DE CONFLITOS DE JURISDIÇÃO
COMO?
ART. 3º./1, a) -
C)+
Não atua apenas eprante verdadeiros conflitos de jurisdição porque não serve
apenas para resolver conflitos efetivos que surjam, mas para prevenir verdadeiros conflito
Existem 3 vias pelas quais se pode resolver o Problema:
PEDIDO DE RESOLUÇÃO DE CONFLITO- que pressupõe que haja um
conflito de jurisdição- conflito negativo da jurisdição- dois tribunais em
relação ao mesmo conflito declinam a jurisdição- e também são facilmente
resolvidos por via do caso julgado- surge um conflito de jurisdição- decisão
transitada em Julgado- tribunal de conflitos tem que resolver através
MECANISMO DE CONSULTA PREJUDICIAL- 15º.- consulta de em
qualquer ação em que se suscita dúvida então o próprio tribunal tem a
dúvida, então faz subir logo a questão ao tribunal de conflitos, pergunta a
título prejudicial, só há potencialidade do caso vir a julgar-
RECURSO DA DECISÃO DE INCOMPETENCIA- Relação vincula ou não-
recurso das situações de conflito- duas decisões a declinar jurisdição não
há uma decisão de um lado e do outro, mas neste caso pode ir
diretamente de uma - o que não é verdade que apenas atue perante
decisões de conflito efetivo- até pode atuar permanentemente- se Tribunal
aceitar a jurisdição se o tribunal da relação ou os tribunais centrais
declinar- o pressuposto não é haver duas decisões que declinem- mas um
pressuposto de 1ªa decisão
17.Outubro.2019
Em primeira instância o STA deu razão ao Razão ao Conselho de Ministros- é deste A da
secção que depois há recurso para o Pleno, e o Pleno vem dizer que são atos da função
administrativa
Esta questão é apenas um exemplo da forma com que se discute o problema da
fronteira entre o exercício da função administrativa e o exercício da função política e
legislativa, é uma função legislativa
- ART. 4º./3, A) ETAF
Não compete estar aqui a analisar o fundamento de um determinado ato político-
por exemplo opção de promulgar ou não uma lei- é um ato eminentemente político- a
opção do Estado Português de se vincular ao acordo
O CRITÉRIO DO STA- os atos da função política são por natureza aqueles em que se
revela a orientação politicada comunidade- inovatório- aderir ou não ao Aoq
o Opção subsequente de definir em concreto quando é que entra em vigor- já
é uma definição secundária da opção já estava tomada- apenas estão a executar
em relação ao que já estava definido a título primeiro- apenas se está a dar
execução a algo que já estava definido
Votos de vencido: atendendo à realidade, os cidadãos quer bloquear
a Resolução do Conselho de Min. E por isso na prática estão a impedir que
Portugal efetive a sua opção- se tiverem razão o que acontece é que o
acordo deixa de se aplicar nas escolas e na administração-
Não há um critério-mA última fronteira da jurisdição
administrativa está aqui- o que são atos da função administrativa e
da função política- no entanto- este caso é bastante duvidoso- o
10
4. Interesse processual
5. Patrocínio:
22.Outubro
TAD- tem competência materialmente administrativa- caso contrário seria no âmbito da
administrativa- tem uma componente de regulação arbitral necessária-
Os jogadores em si individualmente são diferentes do clube, e não cada um, por isso
seria atender ao art. 55º./1, d) -
o Atendendo à questão da legitimidade ativa, a primeira coisa a compreender
é que ação é que está em causa- se uma ação de impugnação de ato
administrativo, de anulação-
"Pessoal"- interesse eu o autor reivindica a si próprio-
Tinha que ser o interesse direito pessoal e legitimo- era a forma para resolver o
dilema: porque se entendia que n era um processo que opunha partes iguais- não discutiam
direitos nem estavam numa posição de igualdade com a administração- n se podia dizer que
os particulares faziam valer direitos- como no contencioso administrativo- qualquer pessoa
pode ir a tribunal discutir da legalidade- qualquer pessoa que perante qualquer decisão
poderia impugnar, mas isto n poderia ser se não qualquer pessoa poderia interpor um ação-
é preciso limitar sem que se diga que esses interessados estão a agora com base na
titularidade de direitos por isso a formula que se arranjou foi dizer " interesse, direito
pessoal e legitimo"- forma processual para determinar o circulo de sujeitos apenas se
indagava quem é que tinha uma certa proteção em termos de esfera pessoal e legitima, tudo
12
24.Outubro
Subsistência da legitimidade- interesse direto e pessoal- o que é que significa
Passando a outros tipos de sujeitos
O MP por via do ART. 55º.- pode impugnar- goza d múltiplas funções- ator público- tem
legitimidade para propor ações em defesa da mera legalidade- chamada ação pública-
MP pode impugnar atos administrativos em quaisquer condições sem nenhuma
exigência adicional- tem alguns critérios- mas em abstrato têm legitimidade para
impugnar qualquer ato administrativo- ação publica- se entende que é contrário à lei-
enquanto a ação pública do artigo 68- Ações para tutela da mera legalidade
Para a Tutela de interesses difusos-
Corresponde a uma das funções constitucionais do Ministério Público, um dos
mecanismos que tem é propor ações por defesa da mera legalidade, não de alguém
13
em concreto, é isso que significa a ação pública- decorre igualmente o ART. 51º do
ETAF-
Caso da claque que vem invocar que quer impugnar a decisão, e invoca um
interesse públicos da legalidade desportivas
O Direito Português consagra com grande amplitude a chamada ação cívica- hipótese que o
Direito confere aos cidadãos e a instituições para defesa de certos interesses meta-
individuais ainda que o litígio n lhes diga direta e individualmente respeito está em causa um
interesse comunitário- Em bom rigor consagrasse uma ação popular autárquica que está
fundada hoje prevista no 55/2 CPTA- misto entre ação popular e ação pública- porque se
confere a possibilidade de qualquer cidadão eleitor impugnar atos que sejam praticados pela
sua autarquia local- é a forma mais antiga de direito de ação popular que o Direito português
conhece tem subjacente uma certa ideia de ação cívica- alguém que pode impugnar as
decisões- é um interesse de legalidade- isto é um caso misto de ação publica e de ação
popular- mas a ação popular verdadeira é para DEFESA DE INTERESSES DIFUSOS QUE
CONSTA NO ART. 52/3 CRP- INTERESSES ENUNCIADOS PELA CRP- depois vem densificada na
L83/95- legislação processual-Cláusula geral do art. 31º. CPC.
No contencioso administrativo consta do art. 9/2- e nos vários tipos de ações vão
havendo referencias que na prática são remissões para a L83/95-Quando é que estamos no
exercício da ação popular e quando é que não- interesse meta individual- que transcende a
individualidade- que pertence à comunidade- há diferentes níveis e discussão:
- Taxatividade ou não- não é claro
É difícil- sendo bastante duvidoso- a alternativa seria considerar que estaria a agir na
defesa de interesses próprios e nesse caso poderíamos tentar cair na al. C) do /1, 55º.-
interesses próprios, mas que sejam grupais:
C. Sindicatos, al por via da qual atacam- interesses dos trabalhadores que lhe
incumbem enquanto sindicato- no caso depende- é necessário defender
que uma das missões da claque é a defesa da verdade desportiva
enquanto interesse estatutário- neste caso perante uma decisão defendem
um interesse que é seu- tudo isso tem correspondência no interesse que
estão a defender, bem como o interesse estatutário
1. Interesse da verdade desportiva- pura legalidade mais uma função
do Ministério publico- Tutela da legalidade em abstrato
.120 lesados- BES foi dissolvido, mas houve imensas coisas que se ficou em duvida se iam
para o Bad Bank ou para o bom, sendo que os bens que iam para o bad bank ficaram sem
bens- propuseram-se centenas de ações por esta razão, neste caso são 120 pessoas que
pretendem impugnar a ação do banco de Portugal :
Hipótese 6
Intentada contra um órgão- 10/2, sanado pelo artigo 8-A/5- remete para o 10/4- a
regra do CPTA é a demanda da parte passiva da pessoa coletiva- é a regra geral mas o
CPTA é permissivo ao permitir que caso o autor se engane não acontece nenhuma
consequência- tem se por sanada a falta de capacidade, tem se por demandada a
pessoa coletiva, nem nenhum problema de irregularidade- tem-se por indicada a
pessoa coletiva- o CPTA
29.Outubro.2019
Caso 7
O que temos aqui é um pedido e responsabilidade civil contra o Ministério
Legitimidade passiva/personalidade judiciária
Patrocínio judiciário
O CPTA- tem várias formas processuais, dentro das quais tem vários tipos de ações
diferentes- de impugnação de atos administrativos de condenação à prática de atos
administrativos
Ações de impugnação de regulamentos- 72 e segs
Condenação à emissão de regulamentos- 77 e segs- o pedido de condenação
à emissão de portaria é um pedido de emissão de uma norma, em abstrato pode
fazer-se este pedido-
11/1-
- 8º.-A/4- quando se faz apenas uma responsabilidade civil deve demandar a
pessoa coletiva- Estado, mas é frequente que se demande Ministério ART. 8º./4-
A- há uma forma de suprir a falta de personalidade judiciária e legitimidade
- Supondo que queria fazer os dois pedidos- nesse caso 10º./7- que o 8º.-A que o
Ministério- apesar de tudo o Código tem algumas saídas-
Fazendo um pedido principal é um pedido acessório em relação a este-
então para efeitos do 10/7 a legitimidade passiva e a personalidade
judiciária cai no Ministério
Até agora só vimos quem é que deve ser demandado- Apenas responsabilidade civil-
Estado
- Só portaria ministério
- Dois pedidos- Ministério- 10/7
Se fosse de emissão de portaria e demandasse o Estado- neste caso por extensão das
regras do 8º.-A/4, (...)-
- Patrocínio judiciário
Apenas era demandado o ministério- neste caso ART. 11º./1
REGRA GERAL: as entidades demandadas devem fazer-se patrocinar pelos termos
gerais decorrentes do Proc. Civ- essas regras aplicam-se igualmente aqui, a única
especificidade é que neste caso se admite que n seja propriamente um advogado,
podem haver entidades forenses que n sejam advogados- o fundamento é a organização
da própria administração- a ideia é facilitar a vida da administração- n ter que recorrer a
advogado mas apenas a ministério é de uma forma de facilitar-
domínio da ação penal- mas tem algumas consequências porque o MP é o titular da ação
publica- o MP pode sr. Autor popular- ainda que acabe por ser consumido como autor
publico
Mas para além disso: esta função ninguém contesta o próprio 219+51º.- ao MP
compete representar o Estado e na prática ser uma espécie de advogado do Estado e por
isso quem o deve representar processualmente- o problema é que a constituição e o Etaf
parece fazer uma leitura de que o Estado é demandado em todos os casos, cabendo à lei
ordinária definir as situações em que isso acontecia ou não no caso do processo
administrativo é mais saliente porque o Estado está muitas vezes envolvido na ação.
31.Outubro.2019
17
Era demandava o Estado- mas deveria ter demandado o ministério- art. 10/2, 2ªparte, está
a impugnar um ato de adjudicação levado a cabo pelo Ministério da economia que seria o
centro de imputação neste caso- em relação aos contrainteressados é possível versar em 3
aspetos:
- Quem são?- Figura processual especifica do contencioso administrativo que visa
responder ao fenómeno da multilateralidade do contencioso administrativo- que ponha
em causa apenas a administração de u lado e o particular do outro- o que a
administração faz pode afetar várias- há uma rede de posições jurídicas e isso significa
que nestes casos a relação material envolve a administração e é preciso que sejam todos
equacionados, a figura dos contra interessados vêm referidos no 10/1- outra parte e
ainda aqueles com interesses contrapostos aos do autor, o art. 57º.- e o 68/2 em relação
às ações de condenação pela prática- condenar à prática do ato, o que estava implícito,
tentam apontar critérios mais refinados- é aquele que tenha:
Legitimo interesse na manutenção do ato impugnado; ´
Cujos efeitos da sentença o afetem
Mas não são particularmente específicos
o Como identificar em concreto: Nestes casos de atribuições concorrenciais de
direitos, mas ao contrário de uma certa leitura pode parecer, a questão n resolve
a título geral, porque tudo depende do objeto da ação e do desfecho, porque é
diferente depende do pedido e da medida em que afeta ou não a posição
jurídica dos outos concorrentes- Estes critérios também dizem que os
contrainteressados são difíceis de identificar
78-A que é justamente para identificar os contrainteressados
que n saibam quem possa ser- a partida é do autor- pode no
fundo fazer aqui o prémio e procede
CASO 9:
- A legitimidade ativa resulta do 55/2 CPTA- era possível dizer que podia ser 55/1, a)
Ação popular autárquica- até agora falamos da ação popular de defesa de interesses
difusos mas no Direito português- a ação popular corretiva ou autárquica- é alguém que
pelo facto de ser de um certo município, pode fiscalizar aquilo que os municípios fazem
independentemente de estar a afetar em concreto, e por isso esta ação popular autárquica é
18
bastante ampla, é uma ação popular mas também uma ação pública, o que visa promover é
a legalidade das ações-, indeterminação linguística da existência de um interesse direto e
pessoa- a resposta obvia seria a possibilidade de fazer isto ao abrigo do 55/2-
Quem é que deveria mandar??- deveria mandar o Município de Lisboa- quando estão
em causa as atuações autárquicas tem que demandar todo o Município- TERIA QUE
DEMANDAR TB F NA QUALIDADE DE CONTRAINTERESSADO
CASO 10
- Impugnação do contrato de empreitada:
ART.77º.-A, CPTA- não participa no concurso por achar que as condições n
o satisfaziam, mas no final o contrato n correspondia-
- 3º./3, b)pode-se defender que o contrato de prestação de serviços informáticos e
por isso esse contrato pode ser entendido como um contrato que beneficia os próprios
advogados - chama a atenção para o facto de as ações que têm por objeto o contrato quer
pedidos respeitantes à validade do contrato quer relativos à execução do contrato-
encontram-se os títulos de legitimidade mais diversos- tipos que tenham ido ao concurso-
pessoas que sejam beneficiárias por isso é um circulo de sujeitos ultra-alargado
tradicionalmente no contencioso vigorava a regra de que numa ação contratual as únicas
apartes que podem falar sobre o contra são as partes que celebram- mas isto n se enquadra
com o facto de as relações contratuais poderem pôr em causa um ciclo muito diversos de
interesses e é isso que justifica a regra da legitimidade sobre contratos com um circulo
alargado de sujeitos - num dos casos está em causa uma empresa que nem sequer tinha ido
ao concurso porá achar que não eram interessantes
- Mas afinal o contrato n batia certo com o caderno de encargos, mesmo nesse título
pode vir impugnar, no outro caso são beneficiários do contrato. Por isso podem entrar
Os títulos de legitimidade ativa são hoje muito alargados
- CASO 11
Ac da subconcessão:
Interesse processual;
Ação popular- extensão;
Contrainteressados- entidade contrainteressada ou n
AULA DE ENQUADRAMENTO agora vamos entrar no estudo detalhado de cada uma das
formas de processo no contencioso administrativo- mas é preciso saber como funciona:
Até 2015, o CPTA previa a existência de uma ação administrativa comum, e de uma
ação administrativa especial, separação que segundo o Prof. Vasco Pereira da Silva
dependia da existência de dois critérios:
1. De natureza processual:
2. De natureza substantiva
Assim, equacionavam-se no âmbito da ação administrativa comum todos os processos
que não estivesse regulado no CPTA nem na legislação avulsa- anterior art. 37º.CPTA,
em conformidade com um critério de ordem meramente substantiva, em função do
qual a delimitação dos dois meios processuais é feita em função das formas de atuação
da Administração Pública, enquanto que a ação administrativa especial estava regulada
no CPTA
considerando que a solução unitarista era inconveniente porque o Proc. Civil se rege
por regras paritárias ao passo que as especificidades das relações jurídico
administrativas justificariam um quadro processual específico
https://dre.pt/home/-/dre/70423756/details/maximized
5.Novembro
22
obstante ser uma forma de processo única, é verdade que é uma ação bastante
compósita porque integra diferentes tipos de ação: ação declarativa comum era uma
forma de processo que serve ações distintas - no processo administrativo era também
isso que acontecia porque na ação administrativa continuamos a encontrar núcleos de
regulação muito marcados por isso se diz que embora seja um modelo unipolar que
não anula a multipolaridade do ponto de vista dos meios processuais .
O que é que nos pode levar a compreender do ponto de vista do panorama da
tutela: sistema de ações ou de tutela no âmbito do processo administrativo:
1. Oposição entre processo declarativo e executivo- arts 157º. E segs CPTA e prevê
vária s formas de processo-
2. No âmbito do processo declarativo há uma divisão entre processos acessórios e
principais: claro que o CPTA também prevê as providencias cautelares nos
termos do título IV art. 112 e segs porque se destinam a acautelar a unidade de
uma ação principal:
i. Não urgentes- ação administrativa nos vários desdobramentos e
ii. temos por outro lado formas de processo declarativo principal urgentes
que são as chamadas ações administrativas urgentes e impugnações
97 e segs+ intimações
iii. As formas de processo urgentes são aquelas que seguem mais rápido do
que as outras porque são litígios que devem necessariamente ser julgados
de forma urgentes- as providencias cautelares também são urgentes, mas
são processos acessórios e não principais, mas apenas uma sentença que
acautela a utilidade da ação o que nos indica o caminho.
7.Novembro.2019
Formas de processo-
1-AÇÃO ADMINISTRATIVA- forma coletiva principal não urgente
CASO13
Leva uma sanção disciplinar de 60 dias que decide impugnar e propõe uma ação
de impugnação do ato administrativo e no decurso da ação antes da entidade
demandada, o MP intervém no processo, mas considera que deveria ter feito um
recurso hierárquico e porque não o fez a ação não pode ser sequer conhecida-
4º./4, b) ETAF-
Legitimidade ativa- art. 55º.
Legitimidade passiva- 10/2, última parte- o Instituto
um ato nulo, é nulo e sempre nulo, por isso a nulidade também é declarada. Isto
depende da conceção da invalidade e dos valores associados
2. O que invoca é que não poderia impugnar este ato- está a invocar uma questão de
ADMISSIBILIDADE PROCESSUAL:
a. Problema de impugnabilidade- como ainda n esgotou
b. Problema de interesse processual- em termos de adequação, como ainda n
esgotou o meio adequado não é a impugnação
c. QUESTÃO autónoma- pressuposto processual negativo AD HOC- é que não era o
MP que poderia ter vindo levantar este alerta está fora do seu âmbito porque é
admissibilidade e não mérito nos termos do 85º.
12.Novembro.2019
15-20 pág.
Petições- 20
Contestações-29
Audiência-
invocar uma exceção dilatória inominada de não esgotamento das ias prévias-
independentemente
c. Será que o recurso hierárquico da LGT era necessário ou facultativo??
i. 2002/4 aprova-se o CPTA= cai a regra geral do recurso hierárquico
necessário- critério da impugnabilidade afasta por completo a ideia de
definitividade
ii. Art. 59/4 e 5 estabelecem que é possível que os particulares impugnem-
suspensão dos prazos de impugnação contenciosa-
1. Até ao recurso hierárquico ser decidido
2. Forma de alargar o prazo de 3 meses- é a prova de que a
impugnação das decisões administrativas é apenas uma faculdade
que assiste aos autores- a partir desta data começa a surgir outro
problema - será que é possível que seja prevista em lei especial
excecionalmente recursos hierárquicos necessários em lei especial- a
maior parte da doutrina entendeu que sim porque podem haver
casos em que há uma hierarquia com alguma base constitucional- no
fundo talvez se justifique a ideia de definitividade vertical, mas:
a. VPS- continua a dizer que não faz sentido que os recursos
hierárquicos em lei especial eram só manifestação de
previsões especiais que se devem entender por caducas-
posição minoritária.
Desde então que se colocou o problema de saber quando é que há um recurso
necessário ou não- cp1 2015
i. Art. 185º.-
ii. Tenta avançar nos critérios interpretativos para saber
quando é que são necessário ou n DL 4/2015
1. Visados parecem poder propor mas justamente
porque no nº4 se atribui efeito suspensivo a estes
recursos o mero facto e interpor o recurso paralisa
os efeitos do ato- enquanto não fosse interposto o
recurso- um dos critérios que o ART. 3º. Do CPA-
suspende os efeitos do ato recorrido- é o que
resulta do CPTA
Contragarantia ao facto de serem
necessário- há a vantagem de serem uteis-
Pode discutir-se que seja assim, mas
faz sentido que agora todos os recursos sejam
necessários
Pode discutir-se a questão a
constitucionalidade disto em geral- até é
útil, coisa que com a mera propositura de
ação de impugnação porque quando se
impugna o ato administrativo- apenas em
casos circunscritos é que suspende os
efeitos, em geral não paralisa o ato- a ação
de impugnação não faz nada a é lá continua
a produzir os normais efeitos e por isso
nesses casos a existência de garantias
necessárias com este efeito suspensivo
Hoje as ações necessárias são meramente
excecionais e funcionam como forma de
tentar resolver a questão antes de ir par a
via contenciosa- até podem ser favoráveis
27
Falta b) +c) + CASO14 + CASO12 Benjamim Barbosa, A Revisão dos requisitos gerais do
regime da impugnabilidade dos atos administrativo
14.Novembro.2019
O despacho pré saneador, audiência prévia e o despacho saneador- questão de saber quais
as exceções dilatórias supríveis ou não supríveis
Falta de capacidade e legitimidade passava dos ministérios quando deva ser
demandado o Estado. - Em tese seria uma exceção dilatória- nesse caso há um caso de
suprimento legal-
o Falta de identificação dos contrainteressados- nesses casos n se tem
O patrocínio judiciário- 89º./4, h) - é daquelas que é suprível apenas
tem que juntar a procuração ao autor - não tendo feito aplica-se a clausula
do 87/8- concedendo-se ao autor a possibilidade de propor uma nova
ação-
C) Coloca-se 3 questões distintas:
28
CASO 14-
SÓ os órgãos é que têm poder decisório
Só um ato administrativo- o do direito- os serviços apenas tinham
prestado uma informação- a divisão académica não decidiu- por isso
não podemos falar em ato confirmativo- o que caracteriza ´o facto
de ser um comando decisório da parte da divisão;
O ATO DO DIRETOR N CONFIRMA O ATO ANTERIOR PORQUE
NÃO CONFIRMA UM ATO ANTERIOR
Ela vinha requerer uma redução
Mas pode haver casos em que são confirmativos
Se reiterasse a decisão seria um ato meramente confirmativo- a
razão de ser é evitar que os particulares andem a bater às portas, se
pudesse ir bater a porta da administração dizer- vale o primeiro, por
isso é que não são atos, são meras declarações- tem que ser
exatamente igual-
Apenas se fundamentasse de forma diferente- já não era
confirmativo- é preciso ver quando é que há esta coincidência
ou não de fundamentos legais
Ainda assim, será que ela poderia impugnar este ato, em princípio ela teria
que condenar a prática do ato, quando estejam em causa atos de
conteúdo negativo, o meio correto não é uma ação de impugnação, mas
de condenação a prática do ato
Em regra, nos termos do 51/4- é isso que separa a ação de impugnação- apenas
há atos de conteúdo positivo, os de conteúdo negativo já são e condenação à
prática de ato administrativo
29
CASO 12
Objeto do processo e adequação do meio- saber se aquilo que estava a ser impugnado
é um ato administrativo e se pode ser impugnado como tal ou não, será que é ato
administrativo;
COMPETÊNCIA
TEMPESTIVIDADE DA AÇÃO
19.Novembro
30
CPTA- remete para CPC- intervenção de terceiros- constituição dos assistentes, outro
sindicado que teria interesse que este ganhasse- mas este segundo sindicato só
intervém depois das alegações das partes, podia constituir-se nesta altura??- sim
permite-se em qualquer altura e nesse caso aceita o processo tal como está.
Para defesa daqueles trabalhadores poderia propor a ação independentemente dos
outros trabalhadores, enquanto sindicato tem direito de defender os direitos dos outros
trabalhadores- Até porque depois os sindicatos beneficiam
SE FOSSE ANULÁVEL
58/1, b) +59/1-
(APLICAÇÃO COMULATIVA DAS AL B) + C) Ato publicado a 11 de setembro- produz
efeitos a partir de 16- 279º.cpc o próprio dia não conta- se se entendesse que o dia
não conta, apenas o 17-
C. Quando fixados em meses contam-se de mês a mês- o dia do terceiro mês a que
a corresponda assim sendo a ação tinha entrado no último dia do prazo
TESE DO SUPREMO: quando se aplica al al. C)- não se aplica a b) ou seja. A regra de que o dia
não conta, porque a al c) já acautela as preocupações da b) e nesse caso estaria fora do prazo
porque terminava a 16 de Dezembro
26. Novembro
Ela propõe uma ação de condenação, mas é duvidoso porque parece estar a
pedir a anulação do ato que lhe deu 8,1, com aquela configuração seria de
impugnação- isto talvez tenha sido tratado assim porque antes de 015 n era claro
que pudesse para substituição de um ato outro- mas independentemente desta
questão que poderia ou não ter alguma relevância técnica- no fundo a questão
que se coloca passa por saber se houve ou não alguma violação dos limites aos
poderes condenatórios do ato administrativo.
ART. 71º.- o que é que o tribunal de 1ª instância fez??- dizem que houve uma invalidade
manifesta, que deve ser corrigida de alguma forma a Ordem sugeria uma redistribuição do
1,5 pela restante da cotação e nesse caso teria 8, 75, mas o tribunal de 1ª instancia e o TCA
sul consideraram que a única forma seria que pudesse refazer nova prova- e nesse sentido o
tribunal condena a administração à pratica de um ato de admissão a nova prova com
conteúdo relativamente preciso porque dizia que tinha que ser marcada nova prova-
entende que há uma única solução certa e capaz de repor a legalidade- neste caso é que o
voto de PP Gouveia- mas admite a possibilidade de outras soluções
o Redistribuição do 1,5 v por todos
Afirma que todas as hipóteses de correção são admissíveis e
respeitando o mínimo de correção cumprindo esse mínimo
verdadeiramente a questão de saber como é que se faz é uma opção que
compete à administração, ao condenar concretamente à pratica do ato o
tribunal extravasa os seus poderes- não se tratava de saber se podia ou n
haver aquela pergunta o problema passava pela definição da margem- é à
administração que compete decidir- se faz nova prova- entende que
apenas há uma forma correta de decidir- que a ordem marque nova prova
para a senhora- a diferença entre as duas perspetivas decorre do 71/2
O PROBLEMA EM CAUSA É DE SEPARAÇÃO DE FUNÇÕES-
quando são conferidas certas margens de ire decisão ou
discricionariedade faltam algum equívoco- entende que é
tecnicamente mais preparada para decidir as questões concretas
32
Era possível discutir a natureza da ordem jurídica dos planos- o conteúdo normativo do
plano, tem natureza administrativa-- o que está em causa são limitações que resultavam do
plano de ordenamento- são normas administrativas que se controlam pelos tribunais
administrativos- art. 4/1, a) e b)- era um ato do conceito de ministros- 24/1, a)- 3)
Veem propor umação de condenação à emissão de normas
-73/1 e 2-
-73/3
Para além de saber se a norma era imediatamente operativa era preciso saber que tipo de
pedido poderia ser feito- 73/1 ou 2
O CPTA prevê ações sobre regulamentos e prevê ações de impugnação e prevê uma
ação de condenação à emissão de regulamentos
o Quanto às ações de impugnação dos regulamentos é um histórico
tendencialmente restritivo- com a revisão de 2015 foi alargada a possibilidade-
33
3. Dezembro
Até agora tratamos no domínio da ação administrativa que alberga um conjunto alargado de
pretensões, ação de impugnação de prática
Pretensões sobre contratos, e responsabilidade civil- pretensões respeitantes a
comportamentos- podem envolver mesmo ações entre meros particulares- 37/3
Todas têm diferenças, mas marcam-se por estarem sobre égide de uma característica
comum de correrem sobre uma marcha de tramitação unificada
o É basicamente uma réplica distorcida da ação coletiva comum do processo
civil
Fase de gestão processual-
... - ...
Discussão e julgamento
Vimos também que não é tanto o código que prevê um conjunto de 5 processos
urgentes, que distingue em duas categorias as ações administrativas urgentes e as
impugnações- contencioso eleitoral- dos procedimentos de massa e o contencioso pré
contratual
Intimação à prestação de informações e para a proteção de direitos, liberdades e garantias,
para além destes há vários previstos em leia especial urgentes e no urgentes
Havendo mais processos urgentes previstos em lei especial- ações especiais de
condenação à emissão de atos urgentes
O que significa serem urgentes??- significa que a tramitação é mais rápida do
que os processos não urgentes- ART. 36º.- os prazos não se suspendem em
férias- secretaria deve dar maior despacho aos processos urgentes do que aos
não urgentes
Em cada núcleo processual- os prazos são muito mais curtos, quer na propositura,
quer na contestação- são muito mais curtos do que os que resultam da ação administrativa
Para as contestações e respostas- é isto que significa que são
processos urgentes- é a tramitação mais rápida por se entender que
há domínios em que se justifica uma tutela de urgência- há domínios
em que é particularmente exigível
Eleições- e preciso que fique bem sindicato
De massa- muita gente- funcionamento da administração
Pré contratual- para que as questões prévias ao contrato se
resolvam
... São todas pretensões que reclamam uma tutela de urgência
34
CASO 33
CONTENCIOSO ELEITORAL - que eleições é que estão submetidas??- ART. 4º./1, m ETAF
DUAS CONSEQUENCIAS:
- APENAS RELATIVAS A ORGÃSO DE PESSOAS COLETIVAS DE DIREITO PÚBLICO- POR ISSO
QUALQUER ELEIÇ\AO QUE ENVOLVA UMA PESSOA COLETIVA DE DIREITO PRIVADO-
QUALQUER OUTRA ESTÁ ORA DO ÂMBITO DO CONTENCIOSO EELEITORAL
As outras, mas n todas há algumas que por lei são atribuídas a outros tribunais como
as mais relevantes- cabem ao T Constitucional- são eleições com regime contencioso
próprio-
Ficam as eleições no âmbito interno da administração publica- instituições de ensino
superior-
1ª questão- ÂMBITO OBJETIVO:
A legitimidade é para quem é elegível e para quem ache que é
- o contencioso eleitoral tem uma regra de legitimidade no
98/1- não legitima o MP, tem ainda assim legitimidade ou
devia ter? - é duvidoso- quando o quis fazer fê-lo, mas o MP
enquanto guardião geral da legalidade também deve tutelar-
Ou introduzia ou n fazia de todo
F tinha legitimidade ativa na medida em que é pretenso eleitor
35
Caso 34
SITUAÇÃO EM QUE MUITAS AÇÕES SEMELHANTES ENTRAM NOS TRIBUNAIS
ADMINISTRATIVOS, TUDO AÇÕES DE DEPOSITANTES E ACIONISTAS QUE FICARAM
LESADOS com a separação entre novo banco e o manco mau-
35. já era um caso de 99- tribunal competente- regra especial do 99/2- e depois o
prazo, que nestes casos é de 1 mês, por isso não podia esperar tanto tempo, aina
que renha as férias judicias, nestes casos n se suspende
Quanto aos demais concorrentes que queriam reagir- teriam que reagir
propondo uma ação que seria apensada à primeira- apensam-se todas as
pretensões relativas ao procedimento de massa- concentrar tudo numa
única macro ação para garantir a uniformidade que haja relativamente aos
procedimentos de massa
Sendo que este mecanismo embora recente- só existe desde 2015-
mas tem que ser utilizado- querendo teria que o fazer mesmo no
prazo de 1 mês não o pode fazer- como estão preenchidos os
pressupostos tinha que propor uma ação urgente
CASO 38
Instituto público que promove concurso para serviços de segurança, contratam por via
de procedimentos pré contratuais, o valor era de 400.00€, um dos concorrentes
apresenta a proposta e antes da adjudicação e atendeu que o modelo de avaliação- vai
determinar qual o peso dos concorrentes atendendo ao modelo do concurso- vai
beneficiar os concorrências- considera que o modelo está viciado e pretende atacar de
imediato:
O contencioso pré contratual decorre do art. 100- será que o contencioso pré
contratual só serve para impugnar atos administrativos pré contratuais
o Modelos conformadores- são normas regulamentares
Mas desde logo isto é um tipo de procedimento subordinado ao
contencioso pré contratual? - 100º.- 103-B- nem todos os tipos
procedimentais cabem- tem um espectro relativamente limitado-
aquisição de bens e serviços
Outra questão que se colocava passava por saber se estaria- 30 dias- tinha até 4 de Janeiro- o
direito de ação já tinha caducado
STA o prazo serve para todas as invalidades, o que pode parecer estranho, mas por
razões essencialmente paradigmáticas-
Colocava-se ainda a questão de saber se tendo por objeto o ato de adjudicação, mas,
entretanto, apercebe-se que no decurso da ação o contrato já havia sido celebrado- o que é
que se podia fazer??
O contrato tinha sido celebrado ainda que com violação- o que é que pode fazer??-
102/4- impugna o ato pré contratual- então também quer impugnar o contrato que é
subsequentemente inválido
Remete para o art. 63º.
ação- como não para, e continua a produzir os seus efeitos- para bloquear- é necessário
interpor uma providencia cautelar de suspensão da eficácia do ato administrativo- no
entretanto desta ação principal.
Entretanto o ato administrativo que retira a pensão não produza o efeito de parar de
pagar-
o Mecanismo anterior à inversão do contencioso o art. 121º.- possibilidade de
antecipação do mérito- tem proximidades, mas também diferenças
O Efeito suspensivo automático é a garantia - a propositura da ação bloqueia- n
precisa de meter a providencia cautelar- a mera propositura tem este efeito- é isto- é uma
das imposições das diretivas recursos e até 2015 o legislador português previa de forma
muito deficiente, porque precisava na mesma da providencia e só depois é que se produzia
um efeito semelhante- só desde 2015 é que se torna efetivo com a propositura da ação em
alguns casos produz-se o efeito suspensivo automático:
Só se produz:
Que esteja em causa a impugnação de atos de adjudicação e só a impugnação de
atos de adjudicação é que beneficia do efeito suspensivo automático- porque o ato de
adjudicação é o ato mais importante dos procedimentos pré contratuais - e é o ato que
imediatamente antecede a celebração do contrato- a previsão de efeito suspensivo
automático tem por objetivo de evitar " o fenómeno da corrida aos contratos" celebra logo o
contrato sob suspeita de procedimento ilegal- evita situações de facto consumado- porque
em execução já não havia nada a fazer.
O que é que é o efeito suspensivo automático- quando se propõe uma ação de
impugna~\ao- o mero facto de propor a ação produz a proibição de execução do ato de
adjudicação- não se pode partir da adjudicação para o contrato ou quando já tenha sido
celebrado proíbe que dê inicio ou que já tenha sido celebrado contrato- se ainda não tiver o
contrato- param os efeitos- se já. Tive contrato- para o contrato.
Até 2015 só havia este pressuposto- era que em qualquer ação de contencioso pré
contratual sobre ato de adjudicação
Em 2019 Tentou mitigar-se o efeito porque se calhar até tinha adjudicado sem vicio
nenhum- até nestes casos fica tudo parado
2. É necessário que a adjudicação diga respeito a um procedimento a
que seja aplicável o artigo 95/3+104/3, Nº1, a) CCP
3. QUE A AÇÃO DÊ ENTRADA NO PRAZO DE 10 DIAS AUTEIS A CONTAR
DA NOTIFICAÇÃO DA ADJUDICAÇÃO- significa que:
i. As diretivas impõe o efeito suspensivo automático e o
prazo de STANDSILL- o que é??-
O Período de "nojo"- espera e só depois é que se pode celebrar- mas apenas se
aplica aos procedimentos que importam às próprias diretivas da contratação pública
Apenas se aplica a procedimentos relativos a contratos de alguma dimensão
financeira- no caso de empreitadas é de 5 milhões e se bens e serviços depende de se é
o Estado ou outras entidades adjudicantes- o que significa que apenas nestes casos
quando se tenha um procedimento relativo a contrato de valor superior é que se tem o
prazo de stand still e como agora diz o 103-A só nestes casos é que se tem o efeito
suspensivo automático- para além disso- só teremos se der entrada no prazo de 10 dias
uteis que é o prazo de stand still- associa o efeito ao prazo- há uma certa compreensão
as diretivas na medida em que parecem associadas- apenas garante o efeito suspensivo
automático- para que os outros se possam manifestar através da propositar de ação em
tribunal que em relação a este tipo de procedimentos tenha este efeito.
Em tese quando se ataca o ato de adjudicação com estes pressupostos ainda não há
contrato- no entanto prevê-se isto para evitar situações em que a administração tenha
desrespeitado o prazo de stand still- pode ter acontecido que n tenha respeitado ou que
tenha respeito o prazo de 10 dias, que a ação tenha dado entrada dentro do prazo mas
porque se produz por mero efeito da lei- mas é diferente a propositura da ação outra
40
coisa é a citação- por isso é possível que a ação seja conhecida posteriormente- o que
significa que em 2019- se restringiu o âmbito do efeito suspensivo automático- é a
impugnação do ato que diga respeito a um dos procedimentos a que seja apresentado o
prazo e para além disto a doutrina não concorda com o pressuposto porque não é uma
exceção- o prazo de 2 mês da propositura antem-se, o prazo de 10 dias, mas se dentro
de 1 mês em geral o ato de adjudicação continua a produzir os seus efeitos- nesse caso é
preciso propor a ação no prazo de 10 dias uteis- querendo o efeito suspendido
automático- tinha que cumprir
No caso
1. O primeiro estava
2. O limiar de aplicação- estava- tramitação com publicidade
internacional logo era um concurso no prazo se plicava o prazo em
relação dias uteis porque porque os prazos procedimentais são
contados em dias uteis ao qual seria aplicável o efeito suspensivo
automático- com
Era o 10º dia útil- logo estava preenchido- e por isso a
partir da citação a execução do contrato tem que parar-
mas será então que o instituto perante isto não poderia
fazer nada??
103-A- tem uma garantia e prevê o chamado incidente de
levantamento do efeito suspensivo automático- consiste na
possibilidade do adjudicatário virem pedir a tribunal que aina que a
lei preveja isto, haveria um grave prejuízo para o interesse publico a
não execução do contrato- não havendo outra forma de ter
segurança- põe-se em causa todo o procedimento- ou o
adjudicatário- e nessa base requerem que siga o levantamento do
efeito suspensivo automático- por isso pode ser dada execução ao
contrato- neste caso- o adjudicante ou adjudicatário interpõem- o
autor responde e o juiz fará uma ponderação de prejuízos 103-A/4 e
decide do incidente que tem uma natureza- de Tutela cautelar
enxertada na ação de contencioso pré contratual- por isso certas
ações têm por efeito a suspensão automática da eficácia do ato- mas
pode ser revertido pelo efeito de levantamento nos termos do art.
103-A/2,3,4,
41
- 103-B é a medida de natureza cautelar que serve para os casos em que não serve o 103-A-
casos em que não há impugnação de ato de adjudicação, ou não tem o valor, ou n foi
proposta dentro do prazo, ou quando tenha sido levantado o efeito suspensivo automático
Permite uma medida alternativa. -- as chamadas medidas
provisórias (leia-se cautelares) que podem parar igualmente o
procedimento evitando a adjudicação e celebração do
contrato- no efeito beneficiava o autor eram o adjudicante ou
adjudicatário que tinham que pedir o levantamento- nas
medidas provisórias a mera propositura não faz nada tem que
requerer as medidas, mas têm que ser decretadas pelo juiz-
Juiz decide e começa por ser uma espécie de
proteção à priori do autor no 103-A no B já e mais
difícil porque tem que pedir e o 103-B tem que
pedir
- Art. 103-B e A são formas de tutela cautelar que justificam que o art. 132 diga que
possam existir providencias nos casos em que n seja aplicável o regime do contencioso
pré cautelar porque nesses casos a tutela já está no 103-A ou B- aina assim é possível
questionar- mas em regra o que se tem é uma ação de contencioso pré contratual com
mecanismo de tutela cautelar enxertados- medidas provisórias
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