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Práticas Catjec-2019

Contencioso Administrativo e Tributário (Universidade de Lisboa)

A Studocu não é patrocinada ou endossada por alguma faculdade ou universidade


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1ºSemestre, Ano Letivo 2019/2020

AULAS PRÁTICAS CONTENCIOSO


ADMINISTRATIVO
24.Setembro.2019

Quando falamos de contencioso Administrativo e tributário trata-se de uma


designação histórica, mas em relação a qual podemos facilmente substituir por processo-
direito processual administrativo e direito processual tributário através do qual se definem o
conjunto de elementos através do qual se regem os meios dos particulares para atuar nos
tribunais com determinada função e utilizando determinados meios processuais, no
contencioso tributário apenas se altera o objeto, tem de alguma forma a ver com o exercício
da função administrativa, quando falamos do contencioso tributário é a mesma coisa, mas o
foco coloca-se na função tributária- aplicação tributária
Sendo que o Processo administrativo e tributário distinguem-se pelo objeto
- Distinguem-se pelo corpo de normas aplicável e pela legislação processual aplicável, os
tribunais que servem ao contencioso administrativo são os mesmos que servem ao
contencioso tributário, no entanto a disciplina que rege é substancialmente distinta CPA
e CPTA-
o Não é absolutamente estanque- integra mutos instituto e algumas formas
processuais em bloco do contencioso administrativo, em certa medida acaba.
Por ser um contencioso administrativo especial- olhando para evolução do c.
tributário facilmente se conclui que está carente de uma reforma,
estruturalmente os meios processuais e as formas de procedimento e processo

1. Estudo dos pressupostos processuais: condições de Admissibilidade das ações para


que os tribunais administrativos possam emitir sentenças de mérito
a. Gerais: aplicados transversalmente a qualquer tipo de ação em P. Administrativo
i. Relativos ao Tribunal-
1. Delimitar a esfera de jurisdição
2. Repartição da competência
ii. Relativos às partes: quem é que intervém nesses litígios- quem tem
personalidade, capacidade, legitimidade ativa e passiva, se é preciso reunir
alguns índices de interesse processual;
b. Instrumentos Processuais Específicos:
i. Ação declarativa Base
ii. Processos Urgentes
iii. Providências Cautelares

Elementos de Avaliação
 Casos Práticos
 Análise e Comentário de Jurisprudência
 Blog de subturma-
1. Corresponde a um mini comentário de jurisprudência- até ao final de
outubro,

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2. Mini paper de Investigação, texto de investigação de tema livre, a escolha do


tema é livre desde que tenha conexão maior ou menor com o contencioso
administrativo (12 max.) - até ao final doa semestre
 Simulação de Julgamento:
1. Compete parte escrita- peça correspondente;
2. Parte oral: sessão de audiência do julgamento- alegações orais

 Teste

CPTA-
ETAF-

2004, 201, 2019- L118/119


L114/2018

25.Setembro.2019

Se um conjunto de litígios deve ou não ser julgado na jurisdição administrativa, o que


conduz à ideia de que em Portugal à uma jurisdição administrativa e fiscal:
O Art. 209º. CRP, em Portugal existem das ordens jurisdicionais principais, o art. 209º.,
estabelece a função jurisdicional- e o art. 209º.- estabelece quais os órgãos e para além de
outros, o art. 209º.-
A CRP estabelece n apenas a existência destas duas ordens, aponta também para
aquilo que justifica a existência das duas ordens constitucionais
Os tribunais judiciais- comuns a lei civil e comercial com competência para tudo o
resto que n esteja atribuído aos outros tribunais, os tribunais administrativos- servem
para algo em particular- para julgar litígios emergentes de relações administrativas e
fiscais, isto significa que em face dos tribunais judiciais os tribunais administrativos são
um conjunto de tribunais materialmente especiais- a sua competência tem uma fronteira
a qual nos é indicada pela própria constituição- então o que é que são litígios
emergentes de relações administrativas e fiscais-RELAÇÃO J. ADMINISTRATIVA:

 A linha de divisão entre jurisdições é a relação jurídica administrativa, quanto a as


ver o que é e o que não é a relação j. administrativa- não é definível com regras
quadro- não vamos encontrar aqui as fronteiras exatas, mas existem alguns critérios
tendenciais:
1. CRITÉRIO SUBJETIVO: tipo de entidades- não é suficiente, não é definível
através do tipo de entidades em causa
2. CRITÉRIO OBJETIVO: determinar que há relação sempre que seja regulada
materialmente por normas de direito administrativo, mas o problema é que aí se
coloca um problema conceptual- o que é e o que não direito administrativo-
3. CRITÉRIO FUNCIONAL: é relação j. Administrativa toda aquela que tiver
relacionada com o exercício de uma função administrativa-

A CRP estabelece duas ordens jurisdicionais estabelece um critério, mas n deixa claro que é e
o que não é litigio Administrativo, assim, para decidir esta questão: perante uma contenda se
é administrativo ou comum- não se poderia ficar sempre neste paradigma conceptual- é por
isso que a ordem j. portuguesa facilita - art. 4º. ETAF- primeiro critério de atribuição de
jurisdição
Art.212º.CRP
ART. 4º. ETAF- mesmo que n seja, é um daqueles litígios que pertence aos tribunais
administrativos
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A CRP aponta para este critério material o que poderia levar-nos a concluir que se os
tribunais administrativos são responsáveis, isso significa que:
o Apenas os tribunais administrativos e fiscais podem resolver estes litígios
E só podem resolver estes litígios e por isso estabeleceria uma reserva absoluta de
jurisdição dos tribunais administrativos e n se pode ter a não ser nos casos em que haja
rel. j. Administrativa- n tem sido assim pela jurisprudência e doutrina: Tem se entendido
que a reserva é tendencial, o que significa que : Não obstante tendencialmente todas a s
relações j. administrativas estarem na jurisdição administrativa, mas pode acontecer que
litígios emergentes de rel. j. administrativas nos tribunais comuns e no limite, podem
acontecer relações entre privados que por alguma razão que vai parar à jurisdição é
administrativa- O CRITÉRIO É UM INDICE GERAL- ESTABELECE-SE UMA RESERVA
PURAMENTE RELATIVA- É PRECISO COMPREENDER A ORGANIZAÇÃO DOS TRIBUNAIS
ADMINISTRATIVOS E FISCAIS
O esquema nos tribunais administrativos: A ordem dos tribunais administrativos e fiscais foi
crescendo, principalmente coma reforma de 2002 e 2004:
20 tribunais:
1. STJA:
2. TCENTRAIS ADMINISTRATIVOS- NORTE E SUL-
desempenham funções semelhantes aos da relação
1. De 1ª INSTÂNCIA: em tese são os tribunais
administrativos de circulo-ta; e os tribunais tributários-TT,
i. Apenas em Lx existem dois tribunais
ii. No resto do país funcionam agregadamente
e como dispõe o art. 9º./2- existem então TRIBUNAIS
ADMINISTRAATIVOS E FISCAIS que funcionam
agregadamente- TAF
 Critérios:
o COMPETÊNCIA EM RAZÃO A JURISDIÇÃO- ART. 212º./3 CRP+4
o Competência em razão da hierarquia- há casos em que em primeira instância em
que tem diretamente que se dirigir aos TCA, como é que se determina?
1. ART. 24º. Etaf
2. Art. 37º.- ETAF
3. Art. 44º.-ETAF- RESIDUAL DOS TAF
o CRITÉRIO: COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA ÁREA (administrativa ou tributária) -
ART. 44º.+49 DO ETAF
o CRITÉRIO DO TERRITÓRIO: 16º.-22º.- CPTA
1. Jurisdição territorial de cada tribunal- DL 325/2003 (MAPA)
o Art. 44º. Etaf+9º.- ESTABELECE QUE OS TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS PODEM
SER DESDOBRADOS EM JUIZOS DE COMPETÊNCIA ESPECIALIZADA- juízos de
contratos público- juízos de ordenamento do território e do urbanismo, e por
isso será preciso apurar a competência em razão da matéria porque dentro de
cada tribunal é preciso apontar ao juízo certo, podem ser desdobrados por
decreto lei-
1.Outubro

Quando falamos em termos de Administrativo em Portugal, houve pequenas fases da nossa


história que n se reconheceu a ordem j. Administrativa- é verdade que os tribunais
Administrativos não tiveram sempre o mesmo recorte, durante longas décadas os tribunais
administrativos não funcionavam exatamente como tribunais, mas como órgãos da
administração, hoje não há dúvidas que tem na sua vertente orgânica verdadeiros tribunais.
A CRP estabelece obrigatoriamente uma ordem de tribunais administrativos e fiscais, mas fá-
lo em termos relativamente fluidos, tentar testar a forma como este critério indiciário é
testar a forma como apurar qual a jurisdição-
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- Impugnar o ato regulamentar de uma entidade pública- integra parte daas funções
da jurisdição administrativa, há certos litígios que têm fronteiras diluídas, mas há matérias
cuja repartição de jurisdições era sempre bastante controversa- razão de ser de uma
jurisdição administrativa- controlo da legalidade dos atos da legalidade, atos de autoridade-
como percetivos do poder executivo-atos administrativos, enquanto decisões individuais e
concretas- conjunto de atos emitidos diariamente- normas com caracter tendencialmente
geral e abstrato que regulam determinada situação- não há grandes dúvidas que serve para
fiscalizar a validade de atos e normas quando se trata de um problema em razão da
jurisdição
 Art. 212º-/3- relação j. administrativa mais explicada
 Art. 4º. ETAF-/1, a)- tutela de direitos fundamentais- mas no conjunto das al.
Elenca situações de atribuição positiva- temos cláusulas com diferente
densidade, por isso as cláusulas com menor densidade são a a) e O) não avanção
muito em relação ao próprio critério constitucional- as demais relações j.
administrativas- por isso são cláusulas residuais, mas servem no fundo para
contornar, não especificam muito em relação ao critério, olhando para a al. B)- s
litígios que tenham por objeto a fiscalização da legalidade de atos e normas
emitidos por órgãos da administração pública- a forma mais direta de encaixar o
litigio era a b), a A)- obriga a explicar a medida da relação de um aluno com a
faculdade configura uma relação j. Administrativa- exerce funções materialmente
Administrativas- é preciso encontrar um quadro conceptual
 no limite também cai na d) - de entidades que independentemente da
natureza desempenhem poderes públicos- também cobre as entidades
públicas- são atos e normas praticados por qualquer entidade
 Atenção à 4º./1, o)- para além destas os demais litigioso emergentes de
relações j. administrativas, o que podia- tem uma função absorvente de
caçar todo o tipo de litígios emergentes- mas a reserva material dos
tribunais administrativos é apenas relativa , o que significa que é bem
possível que existam litígios emergentes de relações j. administrativas que
n sejam julgadas nos tribunais administrativos, por isso a al. O) n apode ser
lida como todos os litígios- em geral as demais jurisdições que n
pertençam aos demais tribunais- a intenção n era mover tudo para os
tribunais administrativos-

Território.16-22º.CPTA- 16º.- só se aplica se não se aplicarem nenhumas das outras, apenas


quando n esteja preenchida nenhuma da al. É que se vai para o - favorece-se.
Tendencialmente o autor, enquanto parte fraca- visa protegê-lo.

Al- b) - licença é ato administrativo por isso estamos no âmbito do núcleo dos atos
administrativos, o exercício das competências próprias da Administração- 4º./1, b)

-aplica-se tanto o art. 17º.-cpta como o 20º. C- está em causa saber se se pode construir ou
não naquele terreno- o local da coisa, em razão desta regra, por facilidade de prova, se for
necessário ir ao local, mas é verdade que o art. 20/1 também ganha aplicação, de entre as
regras especiais, é a menos especial- tem um abrangência bastante alargada- abrange a
fiscalização da legalidade de atos e normas, emitidos por regiões autónomas, autarquias
locais, entidades por estas emitidas ou pessoas coletivas de autoridade publica, e inverte a
regra geral, de facto é um ato emitido por um município- TAF DE VISEU, se eventualmente
surgir algum conflito, tem se proposto que o 20/1- deve ceder por funcionar como segunda
regra geral, por isso deve ser dada prevalência-

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C)- 4º./1, E) - MATÉRIA DOS CONTRATOS- QUAL O CRITÉRIO QUE SEPARA UNS
CRITÉRIOS UNS DOS OUTROS-
É verdadeiramente ampliativa no que diz respeito à atribuição da jurisdição
administrativa em matéria de contratos, quase tudo cai na jurisdição
encontramos dois litígios diferentes:
- Atos pré-contratuais- paradigmaticamente de adjudicação, tudo o que antecede a
celebração do contrato
Tudo o que acontece é que o cumprimento dos litígios pré contratuais propriamente ditos, a
al. E) utiliza por um lado o critério do contrato administrativo- contratos especificamente
regulados pelo direito administrativo- com substância própria- temos uma indicação geral no
art. 280º./1 CÓDIGO DOS CONTRATOS PÚBLICOS- e por aí já eram a generalidade dos
contratos da administração pública- mas ainda assim a al. E) utiliza o critério não substantivo
mas procedi mental, do contrato público- basta que nos termos da lei esteja subordinado as
regras da contratação pública, que tenha que tramitar um determinado procedimento pré
contratual, seja uma entidade pública ou uma entidade privada, regressando ao caso, está
em causa um contrato de aquisição de serviços, sendo um contrato administrativo pelo
município do porto, ao abrigo da contratação pública
Quanto à hierarquia- n 24, nem 37, =44- tribunais administrativos
Território- 20º:
 Não seria o 19º., porque são ações que emergem do próprio
contrato- não é o art. 19º.- porque antecede o artigo 16
 É um ato emitido por uma autarquia local, logo a sede da
entidade
 TAF DO PORTO- JUIZO DOS CONTRATOS PÚBLICOS QU EM
Princípio EXISTIRÁ NO
9. Outubro

É bastante favorecedora da matéria jurisdicional, ainda assim existem algumas matérias


que não estão incluídas- distinguir a natureza consoante o vínculo
Contratos entre fornecedores e utentes- há muitas dúvidas sobre isto- quando estão a
fornecer são obrigações públicas
Relação com o próprio utente- a própria jurisprudência - 2019- em caso de
dúvida quanto a estes litígios- n está completamente resolvido, mas
tendencialmente estes litígios são tendencialmente comuns- 4º./4- sendo boa
ou má a solução-

 Outro dos domínios clássicos de repartição de jurisdições- o domínio das ações de


responsabilidade porque aquelas dicotomias históricas do direito administrativo- havia
uma distinção e de resto ainda tem alguma importância
o Atividade da administração publica em gestão publica e da administração
privada- mas do ponto de vista da responsabilidade continua a ter importância
porque o que temos hoje do ponto de vista substantiva temos um regime
específico que foi aprovado pela L67/2005, e depois temos o regime do Civil-
501º.- entidades em gestão privada- e por sua. Vez o regime da responsabilidade
civil do estado dá ideia que apenas se aplica às atividades de gestão publica por
muito que seja muito enigmática- parece ter importância para determinar qual o
regime a aplicar
Para além desta importância defluía também uma consequência contenciosa:
-Se de gestão publica- Administrativa
- Se gestão privada- comum
O ETAF- fez tábua rasa desta distinção e agora já n tem relevância para efeitos
contenciosos- as ações de responsabilidade encontramos através de 3 alíneas

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 4/1, f) - INSTITUCIONAL critério puramente subjetivo- está em causa


uma ação de responsabilidade civil em que o demandado é uma pessoa
coletiva de direito publico, independentemente de tudo o resto e do
regime a aplicar de responsabilidade, os competentes são os tribunais
administrativos- se estiver em causa a responsabilidade civil
independentemente do tipo de gestão a competência é sempre dos
tribunais administrativos;
 4/1, g) - PESSOAL DOS GERENTES responsabilidade dos
agentes/funcionários- também pertence aos tribunais administrativos- a
única cautela que tem que ser atendida é responsabilidade dos agentes
por danos que ocorram por conta e no exercício das suas funções-
 Quando é que responderia o agente, e não a entidade? -
dependerá da culpa a imputar
 4/1, h)- ENTIDADES PRIVADAS QUE DESDE QUE LHES SEJA APLICAVEL
A LEI DA RESPONSABILIDADE DO ESTADO E VAMOS À LEI E ENCONTRAMOS
A NOS TERMOS DO ART. 1º./5- EXERCICIO DE TAREFAS MATERIALMENTE
ADMINISTRATIVAS- POR ISSO CORRE A ATIVIDADE DOS
CONCESSIONÁRIOS- quando atua desta forma é uma tarefa materialmente
administrativa, portanto o regime aplicável o regime da atividade
administrativa pública.

Causa de Pedir- facto de é a decisão proferida pelo tribunal administrativo de Lisboa-


falamos da responsabilidade administrativa- mas a verdade é que os tribunais
administrativos têm competência quando o dano se deva ao exercício de outras funções do
estado que não a administrativa- f) cobre não apenas as entidades públicas no exercício da
função administrativa.
Leis que causem danos- Na causa da responsabilidade pela função jurisdicional ou no
exercício da função político administrativa- está em causa a responsabilidade do estado
enquanto pessoa coletiva, mas colocam-se várias questões porque a al. F) sofre um
recorte pelo 4/4, a) porque a responsabilidade civil por facto jurisdicional pode revestir
duas modalidades presentes nos art.

Por má administração da justiça ou por erro judiciário- a distinção também pode


merecer alguma discussão, mas há um erro- facto ilícito que é uma decisão do tribunal
Pela administração da justiça- imputável ao serviço de justiça que não seja a ilicitude da
decisão- não s contestando da ilicitude, mas sim a demora da decisão- por atraso na
justiça- a decisão veio tarde-
 para ações deste tipo - f) abrange todas a ações de
responsabilidade civil por má administração, mas n por erro
judiciário porque o 4/4, a) - quando a decisão errada ou ilícita
provenha de tribunal judicial continuam a ser os judiciários
 Neste caso, é uma ação de responsabilidade civil por erro- o
que se diz é que a decisão é ilegal- por isso serão os tribunais
judicias ao abrigo da al.- a, Nº4, 4º.
EFETIVAÇÃO DA RESPONSABILIDADE- O sistema português assentava
historicamente num sistema que resulta do art. 13/2- é preciso
saber como é que se efetiva- o 13/2 da responsabilidade. civil do
estado diz que apenas pode haver responsabilidade. civil por erro do
Estado

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O direito da EU construiu uma teoria própria- tentou arranjar um


mecanismo- esta questão também se coloca em relação a ações de
responsabilidade. civil pelo erro judiciário
Aqui estaria em causa o âmbito dos júris
o Não obstante - não se diz que se quer ser impugnada, mas não é um facto ilícito
que causou dano, no entanto porque assentam no mecanismo de recurso
J-k-l do caso
Coima é a sanção tipicamente aplicada nas contraordenações- ilícitos com alguma
dimensão punitiva- podem ser vistas como direito sancionatório administrativo ou de
natureza penal- do ponto de vista da impugnação das decisões das coimas- ou se diz
que são de direito penal- por isso judiciais, ou enão dizer que os atos que aplicam
sanções contraordenacionais são administrativos-
Quando se tem uma coima a decisão de ser de uma autoridade rodoviária-
seguindo este entendimento diríamos que as coimas- em tese é teríamos duas
opções radicais, historicamente no Direito português por razões pragmáticas é
melhor julgar nos tribunais judiciais porque se partia da ideia de que os tribunais
administrativos ainda n estariam preparados para a afluência, mas sempre houve
a ideia de que era necessário começar a transferir para o Direito administrativo

4/1, L) - atribuíram-se as coimas urbanísticas


http://www.dgsi.pt/jcon.nsf/35fbbbf22e1bb1e680256f8e003ea931/5441d249547018d7802
581cd00412d55
http://www.dgsi.pt/jcon.nsf/35fbbbf22e1bb1e680256f8e003ea931/dfb73d226d4c36da8025
8339003f9ce8

10.Outubro

O legislador apenas atribuiu as coimas urbanísticas- foi uma opção do legislador- este caso
nem suscita duvidas porque está resolvido por lei- art. 75º-A LCOA- estabelece que se
cumula lícito por via da publicidade- - a fronteira entre o que é e o que não é coima
urbanística

L58/2019- tomou a opção de entregar as matérias aos tribunais administrativos- por isso é
mais uma janela- ART. 34º./2- L58/2019

 CONTRA-ODENAÇÕES TRIBUTÁRIAS-
4º./1K) -ETAF- está pensada para interesses difusos-

O domínio das expropriações sempre esteve um pouco mal enquadrado nas expropriações- à
partida poderíamos pensar que era o típico caso dos tribunais administrações, mas
historicamente não- o domínio as expropriações sempre ficou à margem e isso mantem-se
no domínio das indemnizações- quanto a isto o código das expropriações é explicito- ou há
acordo entre expropriante e expropriado- pese embora isto seja m sacrifício patrimonial
tipicamente administrativo, há uma lei especial que defere a competência para os tribunais
comuns-
Quanto aos atos praticados no decurso do procedimento, a verdade é que se entende
nos tribunais que pese embora a discussão das indemnizações compita aos tribunais
judiciais- enquanto ato administrativo praticado no decurso da ação administrativa.
O que leva ao cenário bizarro de sobre o mesmo litígio termos uma parte desse litígio
como um todo que pertence aos tribunais administrativos e a outra parte aos tribunais
judiciais-
17º+20/1- TRIBUNAL COM JURISDIÇÃO SOBRE VISEU É O TAF DE VISEU

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 AL, d) - atos administrativos e normas praticados apor órgãos do Estado que estejam
no despenho de funções administrativos- mas que é ocasionalmente quem pratica os
atos dos correspondentes funcionários- neste caso há uma atuação administrativa de
um órgão do estado no exercício da função administrativa-
 Al. B) - é da competência de primeira instância do STA- há um conjunto de atividades
elencadas - existem coisas que se entende que têm uma certa sensibilidade
o 24/1, a) - se o quisesse propor era uma ação de responsabilidade civil- era da
competência do STA?
 Tem sido interpretado restritivamente- é relativo a processos de
ações ou omissões daquelas entidades, e a verdade é que apenas cabem
neste âmbito detenções relativas a atos administrativos em sentido estrito
e não, ações de responsabilidade
Por outro lado, se vai em primeira instância para o STA, se quiser recorrer,
o O tribunal funciona em secção, pode haver recursos para o PLENO (12 em
conjunto), e também pode julgar em Plenário- - art. 12+15º.ETAF

Al p) - é um ato administrativo de natureza tributária- art. 49º.- atos de jurisdição, e


numa ação de responsabilidade civil pelo lícito-
ENTENDEU-SE QUE AS AÇÕES DE RESPONSBAILIDADE CIVIL QUE TIVESSEM NA BASE
ATUAÇÕES EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA SERIA DA JURISDIÇÃO DOS TRIBUNAIS
ADMINISTRATIVOS E NÃO TRIBUTÁRIOS
O apuramento da responsabilidade civil dai resultante- o art. 49º.- ETAF, não
elenca ações de responsabilidade, e se o legislador quisesse atribuir teria dito e
não disse- é a linha consolidada da jurisprudência esta

15.Outubro.2019
109º./2- tem que ser entendida em toda a sua extensão, deve atender a causas cíveis,
administrativas e fiscais, a arbitragem, no entanto pode ser:
1-Voluntária: vontade das partes
2-necessária: quando seja imposta por lei, ou seja, a própria lei impõe que as partes se
dirijam a uma instância arbitral
-Em ambas pode ser:
1. AD HOC;
2. INSTITUCIONALIZADA
Muitos dos casos de arbitragem necessária em matéria administrativa-

A existência do TAD É própria dos tribunais administrativos para compreender


arbitragens necessárias- competência tributária, mas também pode ser voluntária-
Arbitragem Administrativa coloca imensos problemas- muita jurisprudência muito
recente sobre os poderes do TAD, e quanto a saber se o STA pode julgar a prova, os
órgãos de administração não se decidem quanto aos seus poderes relativamente aquilo
que o TAD decida- nem entre o TAD e as relações disciplinares- saber qual a fronteira de
cognição que compete a achada uma destas esferas-

- QUESTÃO DOS RECURSOS - o tribunal constitucional garantia que não estariam reunidos
o s recursos necessários para a arbitragem necessária:

TRIBUNAL DOS CONFLITOS:


Já existe em Portugal há bastantes anos, parte da configuração histórica francesa, a
criação destes tribunais em países em que há separação tão clara destas jurisdições
(por exemplo em Espanha não há), mas a experiência francesa que foi a que mais

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influenciou o nosso sistema administrativo partiu da instituição de um tribunal de


conflitos-
- Foi preciso criar uma instância que pudesse resolver os conflitos criados por este muro-
continua a haver um certo tipo de litígios em que por vezes não é claro na lei a que jurisdição
pertence e é neste contexto que surge o tribunal de conflitos
- OART. 209/2 CRP- prevê a existência de tribunais dos Conflitos até há muito pouco tempo
estava regulado por Direito muito antigos (32 e 33)- e pese embora tenha sido revogada,
mantinha-se parcialmente em vigor no respeitante ao Conflitos, por isso a legislação dos
restantes tribunais já tinha sido alterado, mas o regime do Conflitos mantinha-se, por isso só
muito recentemente foi aprovada uma lei do Tribunal de conflitos
O tribunal dos Conflitos desempenha a função de determinar o que é e o que não é
Direito Administrativo- determina o que deve ou não ser entendido como uma relação
jurídica administrativa- serve ao mesmo tempo para definir a fronteira entre o direito p
privado e o Direito francês-
 Ac. Agnes Blancô- ilustra a missão de recorte das áreas do Direito
 A atividade do Tribunal dos Conflitos é profícua??- Sim 70-100 casos por ano- só
se preocupa em saber qual a jurisdição
 O tribunal dos Conflitos não existe fisicamente, não existe um edifício- não é
uma instituição autónoma, é uma reunia de juízes que se juntam para se
entenderem- e é isso que explica que não haja um tribunal de conflitos
autónomos
Na prática eles nem têm que se juntar fisicamente, mas beneficia dos serviços ou do
STA ou do STJ, antes da L91/2019 a formação era absolutamente variável- funcionava
com 7 juízes 1 presidente- do STJ e 6 juízes 1/2 do STA +STJ- mas como as formações
variavam e por isso também a sua jurisprudência- tentou-se estabilizar isso, a gora é
tendencialmente fixa- 1 presidente+ 2 juízes: Mas a composição varia presidente vai
variar consoante a jurisdição de onde vem e os juízes variam também- o vice-presidente
mais antigo do STJ ou do STA-

RESOLVE CONFLITOS DE JURISDIÇÃO, por isso quanto aso casos de diferendos dentro da
jurisdição administrativos e fiscais- É DO PRESIDENTE O STA 23/2 ETAF, o CONFLITO É A
EXISTENCIA DE DECISÕES CONTRADITÓRIAS SOBRE A MESMA QUESTÃO
 DE JURISDIÇÃO- apenas
 DE COMPETÊNCIA- entre instâncias da mesma ordem jurisdicional, e
nestes casos resolvem-se pela própria ordem jurisdicional, ou são
resolvidos pelo Presidente do STA ou TCA; e na jurisdição comum pelo
Presidente do STJA ou dos TR- 36/2, d) ETAF
 TAC LX VS TAF Penafiel- quando os tribunais em conflito
estejam os dois sobre alçada do TCA- tem que ser o STJ- A única
questão verdadeiramente essencial é que o tribunal de conflitos só
se dedicam a um dos conflitos amplos- DE JURSIDIÇAO
MAS NEM TODOS, OS PARADIGMÁTICOS SÃO ENTRE TRIBUNAIS JUDICIAIS E
ADMINISTRATIVOS- CASO DE DÚVIDAS NA REPARTIÇÃO DE COMPETENCIAS ENTRE
AUTORIDADES JUDICIAIS - DUVIDAS ENTRE ATOS A PRATICAR POR NOTÁRIOS E
TRIBUANAIS judiciais- nestes casos- esses conflitos entre tribunais judiciais e autoridades
administrativas- Presidente do STJ
 CONFLITOS ENTRE TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E
AUTORIDADE- LACUNA- poderia ser o presidente do STA- TIPO
MUITO Específico DE CONFLITOS DE JURISDIÇÃO
 COMO?
 ART. 3º./1, a) -
 C)+

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Não atua apenas eprante verdadeiros conflitos de jurisdição porque não serve
apenas para resolver conflitos efetivos que surjam, mas para prevenir verdadeiros conflito
Existem 3 vias pelas quais se pode resolver o Problema:
 PEDIDO DE RESOLUÇÃO DE CONFLITO- que pressupõe que haja um
conflito de jurisdição- conflito negativo da jurisdição- dois tribunais em
relação ao mesmo conflito declinam a jurisdição- e também são facilmente
resolvidos por via do caso julgado- surge um conflito de jurisdição- decisão
transitada em Julgado- tribunal de conflitos tem que resolver através
 MECANISMO DE CONSULTA PREJUDICIAL- 15º.- consulta de em
qualquer ação em que se suscita dúvida então o próprio tribunal tem a
dúvida, então faz subir logo a questão ao tribunal de conflitos, pergunta a
título prejudicial, só há potencialidade do caso vir a julgar-
 RECURSO DA DECISÃO DE INCOMPETENCIA- Relação vincula ou não-
recurso das situações de conflito- duas decisões a declinar jurisdição não
há uma decisão de um lado e do outro, mas neste caso pode ir
diretamente de uma - o que não é verdade que apenas atue perante
decisões de conflito efetivo- até pode atuar permanentemente- se Tribunal
aceitar a jurisdição se o tribunal da relação ou os tribunais centrais
declinar- o pressuposto não é haver duas decisões que declinem- mas um
pressuposto de 1ªa decisão

AC. Saber se as normas eram atos políticos e por isso incidicáveis


Há limite imanente, o de saber se está em causa um exercício administrativo ou
político
Há certas áreas que escapam aos âmbitos de fiscalização dos tribunais- nos quais
a legitimação política n pode ser controlada pelos tribunais porque seria uma
inversão da democracia e do P. da Separação de poderes.

17.Outubro.2019
Em primeira instância o STA deu razão ao Razão ao Conselho de Ministros- é deste A da
secção que depois há recurso para o Pleno, e o Pleno vem dizer que são atos da função
administrativa
Esta questão é apenas um exemplo da forma com que se discute o problema da
fronteira entre o exercício da função administrativa e o exercício da função política e
legislativa, é uma função legislativa
- ART. 4º./3, A) ETAF
 Não compete estar aqui a analisar o fundamento de um determinado ato político-
por exemplo opção de promulgar ou não uma lei- é um ato eminentemente político- a
opção do Estado Português de se vincular ao acordo
 O CRITÉRIO DO STA- os atos da função política são por natureza aqueles em que se
revela a orientação politicada comunidade- inovatório- aderir ou não ao Aoq
o Opção subsequente de definir em concreto quando é que entra em vigor- já
é uma definição secundária da opção já estava tomada- apenas estão a executar
em relação ao que já estava definido a título primeiro- apenas se está a dar
execução a algo que já estava definido
 Votos de vencido: atendendo à realidade, os cidadãos quer bloquear
a Resolução do Conselho de Min. E por isso na prática estão a impedir que
Portugal efetive a sua opção- se tiverem razão o que acontece é que o
acordo deixa de se aplicar nas escolas e na administração-
 Não há um critério-mA última fronteira da jurisdição
administrativa está aqui- o que são atos da função administrativa e
da função política- no entanto- este caso é bastante duvidoso- o
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problema é que não temos um critério firme para definir o que é um


ato administrativo e política
 Afonso Queiró- atos de natureza política e da função administrativa
 Miguel Nogueira de Brito
A questão assa por saber se são os tribunais administrativos ou os tribunais em
geral- Como é que o tribunal poderia controlar o conteúdo do ato? - Ainda está
para ver porque a ação ainda está pendente,

PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS RELATIVOS ÀS PARTES


Condições de admissibilidade das ações- falha de um pressuposto processual
inviabiliza a avaliação das partes:

1. Personalidade: suscetibilidade abstrata de se ser parte em juízo- no processo


administrativo a regra é a de que apenas tem personalidade judiciária quem tem
personalidade jurídica, mas o CPTA alarga a capacidade judiciária, e alarga
porque em princípio não teriam- quem é? - a pessoa coletiva-
i. Regra de legitimidade- 9/2- se se quiser propor uma ação que tem por
objeto um ato do conselho pedagógico- deve demandar em principio
sempre a pessoa coletiva- ( ente institucional onde estão os órgãos, a regra
em processo administrativo é que quem tem legitimidade passiva é a
pessoa coletiva- há casos no entanto que quem pode ter legitimidade
passiva e por isso tem automatizam-te personalidade são só ministérios-
10/2, 2ªP, 10/3,4...- a única especialidade coisas que não são pessoas
coletivas como ministérios e órgãos têm personalidade e capacidade
porque têm legitimidade
2. Capacidade:
3. Legitimidade processual: há legitimidade ativa, passiva, singular e plural
(litisconsórcio)-
i. CPTA tem muitas regras de legitimidade ativa e passiva- art. 9º./1- regra
geral- tem legitimidade aquele que alegue ser parte; /2- regra geral
relativa à ação popular- pode ser proposta
1. Estas regras gerais convivem com um conjunto alargado das regras
de legitimidade do meio processual concreto:
a. ART.55º.
b. ART. 68º.-
c. ART.73º.
d. ART.77º.-A
e. .....
A IDEIA É A DE QUE ESTAS REGRAS VIRIAM ALARGAR ESTE CRITÉRIO,
ESPECIFICÁ-LO OU ALARGÁ-LO EM RELAÇÃO A CADA TIPO DE AÇÃO
EM CONCRETO, POR ISSO PARA APRECIAR A LEGITIMIDADE
PROCESSUAL ATIVA- AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE REGULAMENTO-
REGRAS ESPECIAIS DE LEGITIMIDADE- APENAS QUANDO NÃO É QUE
SE CAI NA REGRA GERAL
De todas estas regras é possível tirar uma ordenação geral
sobre a função- em 3 categorias:
I- LEGITIMIDADE PARA TUTELA DE INTERESSES INDIVIDUAIS-
II- LEGITIMIDADE PARA TUTELA DE INTERESSES DIFUSOS (9/2,
55, F), ....
III LEGITIMIDADE PARA TUTELA DA LEGALIDADE-55/1, b); 55/2,
...
É possível ordenar os vários títulos de legitimidade nestas diferentes
categorias, para defesa de interesses materiais da coletividade-
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interesses difusos- em que é meramente controlar a legalidade- e


depois a ação pública.

4. Interesse processual
5. Patrocínio:

Não se distinguem nem na enunciação nem no conceito significam o mesmo que em


Processo Civil

22.Outubro
TAD- tem competência materialmente administrativa- caso contrário seria no âmbito da
administrativa- tem uma componente de regulação arbitral necessária-
 Os jogadores em si individualmente são diferentes do clube, e não cada um, por isso
seria atender ao art. 55º./1, d) -
o Atendendo à questão da legitimidade ativa, a primeira coisa a compreender
é que ação é que está em causa- se uma ação de impugnação de ato
administrativo, de anulação-
 "Pessoal"- interesse eu o autor reivindica a si próprio-

 Estava em causa a questão de saber se o critério do art. 55º./1, a) - estaria ou não


preenchido e a coisa caiu pela ideia de que no caso não haveria um interesse direito,
 Se são uma mera hipótese remota e eventual- é um interesse remoto e por
isso n há interesse- neste caso do TALHO- isso n é uma consequência direta da
prática de atos de licenciamento, depois logo se vê é meramente eventual e
hipotético não é da própria licença que se retira isto- falta aqui esta
impeditividade e defetividade do interesse
 E no caso dos jogadores e patrocinadores a discussão pode ser
colocada no mesmo plano:
1- Prejuízos
Quanto aos Patrocinadores n é tão líquido, é preciso saber em que é que se traduz a
perda que alegam-

É fluido o critério do interesse e pessoal, dependendo da argumentação o resultado pode


mudar- Aparentemente todas as regras de legitimidade especiais estão pensadas como
forma de alargamento do critério geral enquanto equivalente ao processo civil, mas
aparentemente estas regras gerais- não é preciso demonstrar ser titular da relação material e
um deles é o requisito geral em que p critério é este "algar ser titular de um interesse direito
e pessoal" isto e de facto complexo desde logo porque parece misturar aqui duas coisas
diferentes- o critério base é a alegação da titularidade de um interesse direito e pessoal- é
apenas uma hipótese de ser titular de um interesse direito e pessoal- n significa ser titular-

Tinha que ser o interesse direito pessoal e legitimo- era a forma para resolver o
dilema: porque se entendia que n era um processo que opunha partes iguais- não discutiam
direitos nem estavam numa posição de igualdade com a administração- n se podia dizer que
os particulares faziam valer direitos- como no contencioso administrativo- qualquer pessoa
pode ir a tribunal discutir da legalidade- qualquer pessoa que perante qualquer decisão
poderia impugnar, mas isto n poderia ser se não qualquer pessoa poderia interpor um ação-
é preciso limitar sem que se diga que esses interessados estão a agora com base na
titularidade de direitos por isso a formula que se arranjou foi dizer " interesse, direito
pessoal e legitimo"- forma processual para determinar o circulo de sujeitos apenas se
indagava quem é que tinha uma certa proteção em termos de esfera pessoal e legitima, tudo

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é muito estranho porque o critério formal convive a possibilidade de alegação de Direito ou


interesse legalmente protegido:
Permite que impugnem atos mesmo aqueles que n sejam titulares de verdadeiros
direitos, basta que tenham qualquer interesse desde que seja pessoal e direto- a certa altura
o que se dizia era que para o interesse ser legitimo não poderia ser reprovado pela ordem
jurídica- o que é que pode ser um interesse direito e pessoal, mas n legitimo- abrir a casa de
prostituição. E por isso hoje apenas se impõe um interesse direito e pessoal, a parte do
pessoal não é difícil, apenas será pessoal quando alguém alegue para si
Os problemas maiores colocam-se a propósito do direito e ai a linha da
jurisprudência tem entendido que para ser direito tem que ser imediato e certo o que coloca
ano entanto a questão de saber se quando se fala de interesse direito se se fala de
legitimidade ou se não será um interesse enquanto utilidade da tutela. Quando se questiona
a repercussão - é mais de utilidade e não de titular de posições jurídicas-
O problema é que coloca muitos obstáculos- há um problema que foi destacado pelo
Prof. Aroso de Almeida- art. 55º./1, a)- apenas exige que alguém que alegue ser titular-
basta a alegar em tese para- nada disto joga com a questão do interesse pessoal por isso
quando se distingue o interesse direito e pessoal está-se a discutir a titularidade de
alguma coisa- o problema maior é que junta heranças históricas diferentes-

Teoria da alegação com referência a direitos ou interesses legalmente protegidos- conduz a


que para todos os efeitos se tenha uma fórmula em matéria de legitimidade uma fórmula
bastante fluida n é claro em que casos é que há interesse direito
 Senhora do talho: tem interesse?? A
questão n se confunde com saber- porque e que n
se pode verdadeiramente dizer que n em uma
posição subjetiva

Quando se discute este problema já estamos a começar a discutir a procedência da


causa- e por isso já começa a dificulta a diferença entre
 Oferece ao juiz a grande margem de manobra para os próprios
juízos- por isso é que nasceu como forma de limitar o número de sujeitos
de interessados porque no limite poder-se-ia entender que qualquer
pessoa pudesse mas este critério é demasiado problemático
O Art. 55º./1, b) - o ministério publico pode impugnar quais quer ações- todos estes
títulos de legitimidade e podem ser arrumados em ações para a tutela de interesses
individuais- a); ações para tutela de ação publica
Ou interesses difusos- ação popular- Quando é o MP quer impugnar um ato
administrativo está a fazê-lo ao abrigo do interesse publico, é manifestação de uma
dimensão mais publica do Ministério Público.

24.Outubro
Subsistência da legitimidade- interesse direto e pessoal- o que é que significa
Passando a outros tipos de sujeitos
O MP por via do ART. 55º.- pode impugnar- goza d múltiplas funções- ator público- tem
legitimidade para propor ações em defesa da mera legalidade- chamada ação pública-
MP pode impugnar atos administrativos em quaisquer condições sem nenhuma
exigência adicional- tem alguns critérios- mas em abstrato têm legitimidade para
impugnar qualquer ato administrativo- ação publica- se entende que é contrário à lei-
enquanto a ação pública do artigo 68- Ações para tutela da mera legalidade
Para a Tutela de interesses difusos-
Corresponde a uma das funções constitucionais do Ministério Público, um dos
mecanismos que tem é propor ações por defesa da mera legalidade, não de alguém
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em concreto, é isso que significa a ação pública- decorre igualmente o ART. 51º do
ETAF-
 Caso da claque que vem invocar que quer impugnar a decisão, e invoca um
interesse públicos da legalidade desportivas

O Direito Português consagra com grande amplitude a chamada ação cívica- hipótese que o
Direito confere aos cidadãos e a instituições para defesa de certos interesses meta-
individuais ainda que o litígio n lhes diga direta e individualmente respeito está em causa um
interesse comunitário- Em bom rigor consagrasse uma ação popular autárquica que está
fundada hoje prevista no 55/2 CPTA- misto entre ação popular e ação pública- porque se
confere a possibilidade de qualquer cidadão eleitor impugnar atos que sejam praticados pela
sua autarquia local- é a forma mais antiga de direito de ação popular que o Direito português
conhece tem subjacente uma certa ideia de ação cívica- alguém que pode impugnar as
decisões- é um interesse de legalidade- isto é um caso misto de ação publica e de ação
popular- mas a ação popular verdadeira é para DEFESA DE INTERESSES DIFUSOS QUE
CONSTA NO ART. 52/3 CRP- INTERESSES ENUNCIADOS PELA CRP- depois vem densificada na
L83/95- legislação processual-Cláusula geral do art. 31º. CPC.
No contencioso administrativo consta do art. 9/2- e nos vários tipos de ações vão
havendo referencias que na prática são remissões para a L83/95-Quando é que estamos no
exercício da ação popular e quando é que não- interesse meta individual- que transcende a
individualidade- que pertence à comunidade- há diferentes níveis e discussão:
- Taxatividade ou não- não é claro
É difícil- sendo bastante duvidoso- a alternativa seria considerar que estaria a agir na
defesa de interesses próprios e nesse caso poderíamos tentar cair na al. C) do /1, 55º.-
interesses próprios, mas que sejam grupais:
C. Sindicatos, al por via da qual atacam- interesses dos trabalhadores que lhe
incumbem enquanto sindicato- no caso depende- é necessário defender
que uma das missões da claque é a defesa da verdade desportiva
enquanto interesse estatutário- neste caso perante uma decisão defendem
um interesse que é seu- tudo isso tem correspondência no interesse que
estão a defender, bem como o interesse estatutário
1. Interesse da verdade desportiva- pura legalidade mais uma função
do Ministério publico- Tutela da legalidade em abstrato

.120 lesados- BES foi dissolvido, mas houve imensas coisas que se ficou em duvida se iam
para o Bad Bank ou para o bom, sendo que os bens que iam para o bad bank ficaram sem
bens- propuseram-se centenas de ações por esta razão, neste caso são 120 pessoas que
pretendem impugnar a ação do banco de Portugal :

A coligação exige que os pedidos formulados contra o autor sejam diferentes


 Há mais de 120 lesados, não há nada na lei que os obriga a ir juntos cada um
poderia instaurar a ação individualmente- 55º./1, a)
 Alternativas:
 Criar uma associação- art. 55º./1, c)
 Quanto a saber se poderiam ir em coligação- o pedido em tribunal é
o mesmo e a coligação exige um pedido diferente- a questão é que n
são claras as fronteiras entre coligação (várias partes) e litisconsórcio
(uma parte c pluralidade de sujeitos) - existem critérios distintos:
 Litisconsórcio com única relação material
 Diferenciada de dos pedidos- l- ativo- 1 pedido; coligação
ativa- pluralidade de partes e pluralidade de pedidos- não são
completamente transponíveis com o Contencioso
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Administrativo- apontam-se um conjunto de critérios muito


amplos
As pluralidades de partes no processo administrativo estão muito maltratadas- n se
sabe verdadeiramente se quando vários autores impugnam um ato administrativo- atos que
afetam diferenciadamente uma pluralidade indeterminada de sujeitos e subsidiariamente
aplicar-se-ia o litisconsórcio necessário do processo civil- mas para isso tinham que estar
unidos na mesma relação material- A coligação é mais alargada no processo administrativos

ADMITINDO QUE PUDESSEM IR COLIGADOS- SERÁ QUE PODERIAMA AGIR ENQUANTO


ATORES POPULARES - DEFESA DOS BENS E PATRIMÓNIO DO ESTADO- pode envolver as
próprias decisões financeiras.

Hipótese 6
Intentada contra um órgão- 10/2, sanado pelo artigo 8-A/5- remete para o 10/4- a
regra do CPTA é a demanda da parte passiva da pessoa coletiva- é a regra geral mas o
CPTA é permissivo ao permitir que caso o autor se engane não acontece nenhuma
consequência- tem se por sanada a falta de capacidade, tem se por demandada a
pessoa coletiva, nem nenhum problema de irregularidade- tem-se por indicada a
pessoa coletiva- o CPTA

29.Outubro.2019

Caso 7
O que temos aqui é um pedido e responsabilidade civil contra o Ministério
 Legitimidade passiva/personalidade judiciária
 Patrocínio judiciário

E SE FOSSE FEITO UM PEDIDO DE CONDENAÇÃO DE EMISSÃO DA PORTARIA-

O CPTA- tem várias formas processuais, dentro das quais tem vários tipos de ações
diferentes- de impugnação de atos administrativos de condenação à prática de atos
administrativos
 Ações de impugnação de regulamentos- 72 e segs
 Condenação à emissão de regulamentos- 77 e segs- o pedido de condenação
à emissão de portaria é um pedido de emissão de uma norma, em abstrato pode
fazer-se este pedido-

Quanto a saber se é possível mudar- a grande amplitude com que é admitida no


contencioso é uma das marcas do sistema desde 2004- porque historicamente os meios
processuais n se comportavam assim, eram bastante estanques- e não era possível
montar legos com as ações, era. Um grande défice de tutela-as pessoas n podiam em
relação a mesma relação material adotar diferentes pedidos
O regime é mais favorável do que em proc. Civil- é possível cumular pedidos urgentes
com não urgentes- ao nível da admissibilidade- os critérios são bastante latos- ou há uma
identidade de causas de pedir e aqui no pedido de condenação à emissão de norma, mas
mesmo que admitindo que a causa de pedir n era tecnicamente a mesma, é ainda possível
que estejam apenas em causa a aplicação dos mesmos factos-
E por isso seria perfeitamente admissível que tivesse formulado os dois pedidos
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1. Supondo que apenas fez um pedido de responsabilidade civil


extracontratual- apenas poderia demandar o Estado-
2. Se fizesse só o pedido de condenação- neste caso seria apenas
o ministério
Resulta do 190/2, 1ªparte e 2ª pessoa- por regra deve ser demandado o Estado- em
que casos é que esta regra se inverte- casos do 10/2, 2ªparte- os que tenham um dos 4
pedidos, processos por objeto ações, omissões de órgãos integrados em ministérios- então
um processo que tenha por objeto uma ação ou omissão- no fundo a ideia de ação
administrativa especial- neste caso a legitimidade ativa pertence ao ministério. Se não
pudéssemos interpretar esta expressão, a norma n faria sentido porque qualquer processo é
relativo a ação ou omissão. O que pressupõe que são ações propostas contra o estado
Art.11/1- caso em que é o Estado que deve ser representado em juízo- separa entre
o Estado como todo a agir, ou demanda o Estado, ou o ministério- n é imediato que a
construção seja esta, mas a resposta certa, não tem por objeto a ação ou omissão do
órgão- o objeto é um pedido de indemnização- n se. Trata desapreciar a ação ou omissão
do órgão integrado nesse ministério, e só aí é que se fala de uma ação que tem por
objeto uma ação ou omissão de órgão integrado

11/1-
- 8º.-A/4- quando se faz apenas uma responsabilidade civil deve demandar a
pessoa coletiva- Estado, mas é frequente que se demande Ministério ART. 8º./4-
A- há uma forma de suprir a falta de personalidade judiciária e legitimidade

- Supondo que queria fazer os dois pedidos- nesse caso 10º./7- que o 8º.-A que o
Ministério- apesar de tudo o Código tem algumas saídas-
 Fazendo um pedido principal é um pedido acessório em relação a este-
então para efeitos do 10/7 a legitimidade passiva e a personalidade
judiciária cai no Ministério

Até agora só vimos quem é que deve ser demandado- Apenas responsabilidade civil-
Estado
- Só portaria ministério
- Dois pedidos- Ministério- 10/7

Se fosse de emissão de portaria e demandasse o Estado- neste caso por extensão das
regras do 8º.-A/4, (...)-
- Patrocínio judiciário
Apenas era demandado o ministério- neste caso ART. 11º./1
REGRA GERAL: as entidades demandadas devem fazer-se patrocinar pelos termos
gerais decorrentes do Proc. Civ- essas regras aplicam-se igualmente aqui, a única
especificidade é que neste caso se admite que n seja propriamente um advogado,
podem haver entidades forenses que n sejam advogados- o fundamento é a organização
da própria administração- a ideia é facilitar a vida da administração- n ter que recorrer a
advogado mas apenas a ministério é de uma forma de facilitar-

Questão de facilitar a vida do lado das entidades publicas:


Demanda o ministério teria que constituir o mandatário- quer fosse advogado ou jurista
do próprio Ministério
 11/1, 2ª parte- " sem prejuízo da possibilidade"- pode ser o Estado em
determinadas ações - Lógica de ser o ministério público
Porque é que o Ministério publico vai representar o Estado?- cumpre funções no
Contencioso Administrativo e há clausulas que resultam do 219º.CRP densificadas no
511º.ETAF- agente da legalidade e isso desde logo implica que tenha uma grande função no
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domínio da ação penal- mas tem algumas consequências porque o MP é o titular da ação
publica- o MP pode sr. Autor popular- ainda que acabe por ser consumido como autor
publico
Mas para além disso: esta função ninguém contesta o próprio 219+51º.- ao MP
compete representar o Estado e na prática ser uma espécie de advogado do Estado e por
isso quem o deve representar processualmente- o problema é que a constituição e o Etaf
parece fazer uma leitura de que o Estado é demandado em todos os casos, cabendo à lei
ordinária definir as situações em que isso acontecia ou não no caso do processo
administrativo é mais saliente porque o Estado está muitas vezes envolvido na ação.

Esta questão n é pacifica- Faz sentido ou não??


-A CRP diz que o Estado é representado pelo MP então a representação deve
pertencer ao MP;
- Sendo uma instituição, n serve para isto e os interesses do estado estão mais
bem defendidos se assim for, nomeadamente pelos procuradores
Em 2002/4 quando o CPTA foi aprovado o próprio código especificava quais a as
ações em que o estado era representado pelo MP, nas ações sobre contratos e de
responsabilidade civil- é o Estado o demandado e por isso é representado pelo MP- mas em
2015- a com9ssão que preparou propôs acabar com a representação do Estado pelo MP,
fazia com que o art. 11 terminasse antes da virgula - acabava a representação do Estado pelo
MP m as não se percebia em que casos então gerou-se também alguma controvérsia- mas a
melhor interpretação foi. A de que quando o Estado seja demanda não seria representado
pelo MP, a conclusão era a mesma de 2002/4- ações de responsabilidade civil puras ou sobre
contratos só nesses casos se justifica a demanda do estado,
Na reforma de 2019-
1. a virgula do 10/1- já n diz sem prejuízo, mas "sem prejuízo da
possibilidade"- há casos em que pode ser representado pelo MP, existem
duas disposições
1. Art. 63/1-a) - EMP
2. ART. 25º./4 CPTA
A CERTA ALTURA NO ESTATUTO DO MP DIZ-SE QUANDO É QUE O MP
REPRESENTA O ESTADO- nos termos do art. 63º. Estatuído do MP- quando
se considere que os interesses sejam particularmente relevantes
 Parece então que é o próprio estatuto do MP que diz- regra do
art. 25/4- quando a ação seja proposta contra o Estado a
citação deve ser dirigida ao centro de competências jurídicas
do Estado
 E que no fundo funciona como gabinete jurídico central
do Estado, ou é o gabinete jurídico que assume o
patrocínio do Estado
 Pode eventualmente por decisão do procurador
geral ser o MP a defender o Estado- assim, de
2002 quem perdeu foi o MP porque sempre
 É um problema verdadeiramente porque o MP
pode propor ações contra o Estado, e noutras
poderia defender o estado- a mesma instituição
cumpre duas funções-
A ideia é que não faz sentido que o Estado seja representado pelo
MP no Contencioso Administrativo.

31.Outubro.2019

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Era demandava o Estado- mas deveria ter demandado o ministério- art. 10/2, 2ªparte, está
a impugnar um ato de adjudicação levado a cabo pelo Ministério da economia que seria o
centro de imputação neste caso- em relação aos contrainteressados é possível versar em 3
aspetos:
- Quem são?- Figura processual especifica do contencioso administrativo que visa
responder ao fenómeno da multilateralidade do contencioso administrativo- que ponha
em causa apenas a administração de u lado e o particular do outro- o que a
administração faz pode afetar várias- há uma rede de posições jurídicas e isso significa
que nestes casos a relação material envolve a administração e é preciso que sejam todos
equacionados, a figura dos contra interessados vêm referidos no 10/1- outra parte e
ainda aqueles com interesses contrapostos aos do autor, o art. 57º.- e o 68/2 em relação
às ações de condenação pela prática- condenar à prática do ato, o que estava implícito,
tentam apontar critérios mais refinados- é aquele que tenha:
 Legitimo interesse na manutenção do ato impugnado; ´
 Cujos efeitos da sentença o afetem
Mas não são particularmente específicos
o Como identificar em concreto: Nestes casos de atribuições concorrenciais de
direitos, mas ao contrário de uma certa leitura pode parecer, a questão n resolve
a título geral, porque tudo depende do objeto da ação e do desfecho, porque é
diferente depende do pedido e da medida em que afeta ou não a posição
jurídica dos outos concorrentes- Estes critérios também dizem que os
contrainteressados são difíceis de identificar
 78-A que é justamente para identificar os contrainteressados
que n saibam quem possa ser- a partida é do autor- pode no
fundo fazer aqui o prémio e procede

Que estatuto é que têm os contrainteressados e qual a sua posição:


 Saber se os contrainteressados são tecnicamente o quê??- ideia de que
ocupavam na ilude uma posição de litisconsortes necessários baseados na
ideia de que a sua falta na ação era causa de ilegitimidade passiva tal como
no processo civil - ora bem, mas há mais recentemente
 A ideia de que não é bem assim, porque n estão numa situação de
paridade e por isso n se pode transpor acriticamente, figura
particular-
 Talvez não devessem-
1. Litisconsórcio é uma exigência de um dos lados da ação ser
plural, no caso do necessário, a pluralidade é imposta, mas
essa pluralidade pode ser imposta a diferentes títulos- por lei
ou por natureza da relação controvertida- qual o problema??
i. É que se trata isto no plano do litisconsórcio natural-
ideia de que têm que estar, mesmo na ação- é uma
discussão inútil porque a luz da ordem jurídica
portuguesa basta que a lei exija a presença é um caso de
litisconsórcio necessário legal- Neste caso a lei exige por
força do 78/1, d) exige-se a presença obrigatória

CASO 9:

- A legitimidade ativa resulta do 55/2 CPTA- era possível dizer que podia ser 55/1, a)
Ação popular autárquica- até agora falamos da ação popular de defesa de interesses
difusos mas no Direito português- a ação popular corretiva ou autárquica- é alguém que
pelo facto de ser de um certo município, pode fiscalizar aquilo que os municípios fazem
independentemente de estar a afetar em concreto, e por isso esta ação popular autárquica é
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bastante ampla, é uma ação popular mas também uma ação pública, o que visa promover é
a legalidade das ações-, indeterminação linguística da existência de um interesse direto e
pessoa- a resposta obvia seria a possibilidade de fazer isto ao abrigo do 55/2-
Quem é que deveria mandar??- deveria mandar o Município de Lisboa- quando estão
em causa as atuações autárquicas tem que demandar todo o Município- TERIA QUE
DEMANDAR TB F NA QUALIDADE DE CONTRAINTERESSADO

CASO 10
- Impugnação do contrato de empreitada:
ART.77º.-A, CPTA- não participa no concurso por achar que as condições n
o satisfaziam, mas no final o contrato n correspondia-
- 3º./3, b)pode-se defender que o contrato de prestação de serviços informáticos e
por isso esse contrato pode ser entendido como um contrato que beneficia os próprios
advogados - chama a atenção para o facto de as ações que têm por objeto o contrato quer
pedidos respeitantes à validade do contrato quer relativos à execução do contrato-
encontram-se os títulos de legitimidade mais diversos- tipos que tenham ido ao concurso-
pessoas que sejam beneficiárias por isso é um circulo de sujeitos ultra-alargado
tradicionalmente no contencioso vigorava a regra de que numa ação contratual as únicas
apartes que podem falar sobre o contra são as partes que celebram- mas isto n se enquadra
com o facto de as relações contratuais poderem pôr em causa um ciclo muito diversos de
interesses e é isso que justifica a regra da legitimidade sobre contratos com um circulo
alargado de sujeitos - num dos casos está em causa uma empresa que nem sequer tinha ido
ao concurso porá achar que não eram interessantes
- Mas afinal o contrato n batia certo com o caderno de encargos, mesmo nesse título
pode vir impugnar, no outro caso são beneficiários do contrato. Por isso podem entrar
 Os títulos de legitimidade ativa são hoje muito alargados

- CASO 11

O 55º./1, D)+ 10º/8- + 68º.- NESTE CONJUNTO DE REGRAS DÁ COBERTURA AO


CHAMADO litigio interorgânico- na generalidade das ações e litígios administrativos
mas nem sempre é assim, nesta relação de administração pode haver a própria
administração a lutar e ter dentro da mesma pessoa coletiva órgãos que n se
entendem- a assembleia municipal, nestes casos quem tem legitimidade- ativa é o
órgão e do passivo outro órgão- admitindo-se a demanda de órgãos em si mesmo
considerados, depois coloca-se o problema de saber quem é o representante em juízo,
sendo que este caso a Assembleia Municipal e Camara têm que refazer valer por si.

Ac da subconcessão:
Interesse processual;
Ação popular- extensão;
Contrainteressados- entidade contrainteressada ou n

AULA DE ENQUADRAMENTO agora vamos entrar no estudo detalhado de cada uma das
formas de processo no contencioso administrativo- mas é preciso saber como funciona:

1. QUAL A DIFERENÇA ENTRE AÇÃO ADMINISTRATIVA COMUM E ESPECIAL E QUAL A


RELEVANCIA DA DIFERENCIA NOS DIAS DE HOJE??

Com a reforma de 2015 o sistema português do contencioso administrativo deixou de


preconizar um sistema dualista das formas de processo
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Até 2015, o CPTA previa a existência de uma ação administrativa comum, e de uma
ação administrativa especial, separação que segundo o Prof. Vasco Pereira da Silva
dependia da existência de dois critérios:
1. De natureza processual:
2. De natureza substantiva
Assim, equacionavam-se no âmbito da ação administrativa comum todos os processos
que não estivesse regulado no CPTA nem na legislação avulsa- anterior art. 37º.CPTA,
em conformidade com um critério de ordem meramente substantiva, em função do
qual a delimitação dos dois meios processuais é feita em função das formas de atuação
da Administração Pública, enquanto que a ação administrativa especial estava regulada
no CPTA

A diferença era justificada pela ideia de especialidade subjacente às atuações


administrativas de poder que exigiriam um processo especial- o que resultava na aplicação
de um procedimento especial para atos e regulamentos administrativos e comum para as
restantes formas de atuação administrativa , por isso é que a ação administrativa especial
seria o meio adequado para o controlo dos atos e regulamentos administrativos enquanto
que a ação administrativa comum o meio adequado para o julgamento dos procedimentos
contratuais e de atuações técnicas e informais ou operações materiais da Administração.
Ainda assim, esta distinção não impedia que o legislador estabelecesse que estariam ainda
no âmbito da ação administrativa comum o conhecimento de determinados atos
administrativos e regulamentares de forma indireta-37/2+38 anterior CPTA- por considerar
que em causa não estaria o exercício do poder administrativo m si mesmo, mas as
consequências desse ato ou regulamento enquanto factos jurídicos relevante no quadro das
atuações administrativas.
No entanto segundo o Prof. VPS esta distinção era bastante criticável pela inadequação
ao Direito administrativo contemporâneo das conceções estatutárias caracterizando
as formas em razão do poder e não da função, eu criticava não apenas a inadequação
da escolha dos nomes como a própria logica dualista que implicava antes de mais que
os dois regimes fossem concebidos com grande amplitude , falando assim numa ação
administrativa comum como ação administrativa quadro pela diversidade de pedidos
admissível
 Todavia com a REFORMA DE 2015:
Procedeu-se à junção dos dois tipos de ações num só- a ação administrativa.
 Enquanto resposta às críticas ao regime anterior:
 Incoerência porque as generalidades das ações administrativas seguiam a
tramitação das ações especiais por cumulação;
 falta de praticabilidade do regime: porque muitas vezes na atuação concreta
da administração não é linear determinar a priori se se tratava de uma
questão de poder da administração para a prática do ato ou se o particular
poderia propor uma ação de reconhecimento dos respetivos direitos ou
interesses do particular na impugnação do ato
A reforma veio assim tornar mais simples o conhecimento das regras jurídicas
processuais que dispensam os operadores da necessidade de dominar em
absoluto os padrões da conduta processual em causa
Assim com a reforma de 2015 procurou-se alcançar os objetivos de celeridade processual e
simplicidade, ainda que relativamente a algumas pretensões se continue a consagrar a
especialidade normativa uma vez que existem regime diferenciados para certos tipos de
pretensões subjacentes à ação administrativa de impugnação de atos administrativos, de
condenação à prática do ato devido , de impugnação d normas e de condenação à emissão
das mesmas
 ESTE MODELO BIPOLAR ERA SOBRETUDO DEFENDIDO PELO PROF. SÉRVULO
CORREIA: atendendo a uma distribuição em função da natureza e da atribuição
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considerando que a solução unitarista era inconveniente porque o Proc. Civil se rege
por regras paritárias ao passo que as especificidades das relações jurídico
administrativas justificariam um quadro processual específico

Assim, segundo o Prof. Ferreira de Almeida a unificação do processo vem garantir a


segurança jurídica , e ainda que se reconheçam as diferenças entre uma ação de impugnação
das normas e de reconhecimento de direitos, não se justifica um regime dualista, sendo
esta solução mais conforme com o PRINCIPIO DA ADEQUAÇÃO PROCESSUAL - ART. 87A/2

https://dre.pt/home/-/dre/70423756/details/maximized

2. QUE FORMAS DE PROCESSO É QUE O SISTEMA DE CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO


PORTUGUES PREVÊ ATUALMENTE;

Passam a prever-se a ação administrativa comum e os processos urgentes nos termos


dos art. 35º.+36º. CPTA
 Por forma de processo administrativo entende-se o modelo de tramitação a
observar nos diferentes processos desde a propositura da ação até ao momento
da decisão, assim, desde 2015 que se prevê:
A- PROCESSO COMUM QUALIFICÁVEL COMO NÃO URGENTE: - designado por ação
administrativa - ART. 35º./1+ 37 e segs
B- PROCESSO ESPECIAL- URGENTE- 35/2+36º./1, a) -e) +97 e segs:
 Matéria eleitoral;
 Atos praticados no âmbito dos procedimentos de massa;
 contencioso dos atos relativos à formação dos contratos das diretivas europeias
de contratação pública -97º.-103-B
 INTIMAÇÕES: - 104º.-111º.
 Prestação de informações
 Consulta de processos
 Passagem de certidões
 Para proteção de direitos, liberdades e garantias

3. QUE MEIOS PROCESSUAIS É QUE O SISTEMA DE CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO


PREVÊ ATUALMENTE

SE ATÉ À REVISÃO DE 2015, SE PREVIA A VIABILIDADE de vários tipos de pretensões a


deduzir em função da visão dicotómica:
 PROCESSOS ADMINISTRATIVOS URGENTES:
 Contencioso eleitoral
 Procedimentos e massa
 Contencioso pré contratual
 Ações de impugnação
 INTIMAÇÕES
Com o fim do regime dualista consagrado com a Ver. CPTA 2015 e com a consequente
consagração de uma única forma de processo - AÇÃO ADMINISTRATIVA COMUM- ART. 37º.
CPTA
Continuam a consagrar-se disposições especificas a respeito das várias pretensões materiais;
ART. 50º.- 65º. Ação de impugnação de atos administrativos;
ART.66º.-71º.- AÇÃO DE CONDENAÇÃO À PRÁTICA DO ATO DEVIDO;
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ART. 72º.-77º.- impugnação de normas e condenação à emissão de normas;


ART.77º.-A+77º.-B- ação administrativa relativa à VALIDADE E EXECUÇÃO DE
CONTRATOS

++ PROCESSOS URGENTES: previstos em lei especial sujeitos aos termos da ação


administrativa, mas com os prazos reduzidos a metade;
++PROVIDENCIAS CAUTELARES- ART. 112º./2
+++CONTENCIOSO DOS PROCEDIMENTOS DE MASSA-36/1, B)
contencioso PRÉ-CONTRATUAL
++PROVIDENCIAS RELATIVAS A PROCEDIMENTOS DE FORMAÇÃO DOS CONTRATOS-
ART. 132º.

5.Novembro

O nosso sistema historicamente sempre opôs no âmbito dos instrumentos do


contencioso aquilo que serão os recursos contenciosos das ações, os recursos contenciosos
eram o espelho do instrumento tradicionalmente caracterizador do contencioso
administrativo, uma forma de recorrer pra os tribunais administrativos enquanto
prolongamento jurisdicional da própria administração, por isso é que recorria à
administração para controlar a legalidade dos atos administrativos e por isso funcionavam
como espécie de ponte do que se tinha passado com o procedimento, admitia-se um ato e
depois tinha ainda a hipótese - era uma meio tipicamente cassatório, apenas invalidava atos
administrativos e para além disso era um instrumento processual fortemente marcado pelas
traves domesticas:
Fortemente objetivista: controlo da legalidade e não defesa de posições subjetivas e
era isso que justificava a construção da legitimidade processual a partir do critério do
interesse direto pessoal e legitimo, não se tratava de levar. Juízo posições afetadas, mas
encontras um círculo de interessados afetados
Caracter inquisitório- ideia de que o litígio não era litígio na disponibilidade das
partes- fortes poderes no domínio instrutório e do objeto e colocava as partes como
serviçais de um instrumento de controlo da legalidade, mas n ão eram verdadeiras ações
jurisdicionais o que se via pelo facto de que verdadeiramente de um lado estava a
Administração do outro os particulares mas nem outro eram verdadeiramente partes, o
que se manifestava designadamente pelo facto de a posição das partes n ser favorável,
entre outros aspetos relativos ao ónus de contestar ou de impugnar, o processo
jurisdicional tem servido no processo de legalidade
Toda esta configuração era reflexo de uma conceção do Direito administrativo de
autoridade, a ao lado destes recursos foi-se prevendo as chamadas ações, que eram os
domínios nos quais se entendia que pelo facto de os litígios que tinham origem serem litígios
no quais. Administração estava colocada num plano de igualdade - seria a forma do processo
civil, por isso é que as chamadas ações de responsabilidade. E em matéria contratualistas
ações eram ações do processo civil reconhecidas pelo Processo administrativo enquanto
paritárias ao passo que os recursos contenciosos tinham uma visão muito particular as ações
não, a regulação era devolvida para o Proc. Civil

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 2002/04- Este esquema dual de meios processuais manteve-se tal como


estava porque os velhos recursos foram transformados na ação
administrativa especial e as velhas ações na ação administrativa comum:
Processos declarativos principais não urgentes duas formas de processo distintas:
 Especial
 Comum
Definidas por exclusão de parte, na especial cabiam apenas 4 pretensões
impugnação de atos, condenação à prática de atos administrativos, de regulamentos e
condenação à emissão de regulamentos e eram estas 4 que cabiam na ação administrativa
especial, e na ação administrativa comum cabiam todas as demais o que tinha uma
consequência: obedecia a uma marcha particular do processo, enquanto que as comuns não,
estavam apenas previstas a titulo geral mas obedeciam à ação do processo civil, a partir de
2013 passam a assumir uma forma única o que significa que quando se aprovou o código em
2002/2004 entendimento de eu a regulação processual teria que se comporta de forma
radicalmente diferente das outras pretensões porque estariam em causa certas
especialidades das formas unilaterais de exercício de atos administrativas que só assim
podiam ser salvaguardadas mas a verdade é que esta distinção, este modelo dualista entre
as formas de processo sempre foi alvo de muita critica, forma-se avolumando as vozes:
Críticas de diferente plano:
Questão de fundo que motivava esta diferença sobre a qual se podia discutir, será que há
de facto uma diferença tão grande quando age de outras formas e maneiras que justifique
do ponto de vista processual que tenha que salvaguardar determinados atos e regulamentos,
não seria viver no paradigma de que estaríamos numa administração autoridade- Uma
primeira razão seria a própria visão do direito administrativo, e era uma conceção de fundo
levava a que se questiona-se esta distinção
O sistema podia ser entendido como estranho porque ao mesmo tempo que havia uma
separação rígida, mas ao mesmo tempo em que o sistema se partia em duas fatias, era muito
generoso em relação à acumulação de títulos, e admitia- que se cumulasse um pedido
especial com um da administração comum (impugnação de ato administrativo e ao mesmo
tempo uma indemnização pelos danos causados e ao mesmo tempo essa ilegalidade fundava
um pedido de indemnização, havia em tese um problema porque eram marchas de processo
que não coincidiam, a solução prevista era pragmática mas notória de alguma maleabilidade
do sistema, quando se somava ação administrativa especial com a comum seria de seguir a
especial, parece ser verdadeiramente a ação comum, tanto mais que aqui é que estavam os
litígios típicos e mais característicos
Esta distinção era muito artificial porque havia pretensões cuja integração poderia n
ser clara, o exemplo mais claro eram os pedidos de condenação à não emissão de atos
administrativos, sabendo que CMLx se prepara para revogar uma concessão e se quero
inibia era possível por ação de condenação à não emissão de atos administrativos, as
quais se integravam a ação administrativa comum o que seria muito estranho o que era
prova de uma fronteira não tão certa com fundamento nestas razões em 2015 se desse
o passo que não se tinha dado, o de terminar com a distinção entre duas formas de
processo diferenciadas- a fase da unificação da ação administrativa especial e comum-
caímos numa única forma de processo: a ação administrativa comum- há uma unificação
que tem uma consequência- a ação administrativa veio juntar o esquema porque todas
as pretensões passam a estar reguladas pela forma do processo que n é a mesma forma
da ação administrativa especial, e uma especial de soma entre a ação administrativa
especial com a ação do processo civil- enquanto forma compósita que basicamente é a
ação administrativa comum de processo civil que significa que se anda a aproximar do
processo civil.
O facto no entanto de termos uma forma de processo única , porque todas as
pretensões declarativas principais estão subordinadas, o que também há no processo
civil, mesmo no âmbitos da ação administrativa há espaço para alguma variação, mas n
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obstante ser uma forma de processo única, é verdade que é uma ação bastante
compósita porque integra diferentes tipos de ação: ação declarativa comum era uma
forma de processo que serve ações distintas - no processo administrativo era também
isso que acontecia porque na ação administrativa continuamos a encontrar núcleos de
regulação muito marcados por isso se diz que embora seja um modelo unipolar que
não anula a multipolaridade do ponto de vista dos meios processuais .
O que é que nos pode levar a compreender do ponto de vista do panorama da
tutela: sistema de ações ou de tutela no âmbito do processo administrativo:
1. Oposição entre processo declarativo e executivo- arts 157º. E segs CPTA e prevê
vária s formas de processo-
2. No âmbito do processo declarativo há uma divisão entre processos acessórios e
principais: claro que o CPTA também prevê as providencias cautelares nos
termos do título IV art. 112 e segs porque se destinam a acautelar a unidade de
uma ação principal:
i. Não urgentes- ação administrativa nos vários desdobramentos e
ii. temos por outro lado formas de processo declarativo principal urgentes
que são as chamadas ações administrativas urgentes e impugnações
97 e segs+ intimações
iii. As formas de processo urgentes são aquelas que seguem mais rápido do
que as outras porque são litígios que devem necessariamente ser julgados
de forma urgentes- as providencias cautelares também são urgentes, mas
são processos acessórios e não principais, mas apenas uma sentença que
acautela a utilidade da ação o que nos indica o caminho.

7.Novembro.2019

Formas de processo-
1-AÇÃO ADMINISTRATIVA- forma coletiva principal não urgente

CASO13
 Leva uma sanção disciplinar de 60 dias que decide impugnar e propõe uma ação
de impugnação do ato administrativo e no decurso da ação antes da entidade
demandada, o MP intervém no processo, mas considera que deveria ter feito um
recurso hierárquico e porque não o fez a ação não pode ser sequer conhecida-
4º./4, b) ETAF-
 Legitimidade ativa- art. 55º.
 Legitimidade passiva- 10/2, última parte- o Instituto

- Ação de impugnação: significa fazer valer num tribunal a sua nulidade ou


anulabilidade- trata-se da validade- 50/1
Quanto a atos inexistentes-
Desde logo não é clara qual a fronteira da inexistência, sendo que desde logo o CPA
2015 n parece dar muita importância ainda que a doutrina reconheça que em algumas
situações - uma coisa é quando não existe
- Aparecia de ato administrativo, mas que não reúne aqueles mínimos
- Aparenta mas não preenche os mínimos- falhando os requisitos essenciais-
considera-se inexistente- se assim for que ação deve ser proposta - porque forma ultra
agravada de invalidade- apenas é preciso que o tribunal os reconheça como inexistentes-
ART. 39+50/4- a inexistência declara n se constitui mas esta ideia é artificial porque
também é assim para a nulidade na medida em que significa a improdutividade total de
um efeito jurídico, mas ninguém tem duvidas que uma ação em que se faz valer a
nulidade de um ato n é constitutiva é de nulidade, antes de ser anulado é anulável, mas
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um ato nulo, é nulo e sempre nulo, por isso a nulidade também é declarada. Isto
depende da conceção da invalidade e dos valores associados

Na nulidade é preciso tutelar terceiros-


- REGRA GERAL- 51/1- incorpora o próprio conceito de ato
administrativo geral do ART. 148/1- SÃO IMPUGNAVEIS NOS ATOS
ADMINISTRATIVOS- os restantes números veem alargar a noção de atos
administrativos - o círculo de atos impugnáveis vai mais longe do que o
típico ato administrativo, mas neste caso parecida reunir os pressupostos
normais
 Eficácia externa, no caso teria?- o facto de ser trabalhadora n leva a
que se diga que é interna- é externo na medida em que extravasa os
efeitos da própria pessoa que os praticou- incidindo sobre a esfera
jurídica de terceiro- o que chega para dizer que tem a pretensão de
produzir atos jurídicos externos mas o MP vem dizer que

 Quanto à forma como o MP intervém nos autos


1. Tem uma série de funções no contencioso administrativo, pode aparecer desde logo
como autor, publico ou popular, pode aparecer como advogado do Estado, mas há
ainda um terceiro conjunto de funções do MP que o tornam uma espécie de auxiliar
do processo, há varias manifestações disto, sendo que uma delas é a possibilidade no
art. 62º do MP poder assumir a ação
i. Da mesma forma da possibilidade bastante alargada do MP interpor
recursos ainda que n seja nem representante nem autor
ii. Nesta dimensão de auxiliar do processo surge na capacidade de
intervenção a título acessório nas ações- ART. 85º.- Proc civil em princípio
intervém por partes- há uma fase que permite ao MP dizer o que entende-
MP vem dizer o que é que acha da ação e em que medida é que deve ser
julgada:
1. Tem limitações: pode pronunciar-se apenas sobre o mérito da causa,
por isso numa ação impugnatória apenas pode dizer se o ato é ou
não ilegal, mas o MP como não é parte não pode dizer se o autor
tem ou não legitimidade como o MP aparece numa condição de seus
apartes- o art. 85º. Não permite invocar exceções dilatórias-
a. O MP não intervém todas as ações, a generalidade dos casos n
emite parecer, sendo que no âmbito das ações impugnatórias
pode invocar especificas causas ou requerer alguma prova

2. O que invoca é que não poderia impugnar este ato- está a invocar uma questão de
ADMISSIBILIDADE PROCESSUAL:
a. Problema de impugnabilidade- como ainda n esgotou
b. Problema de interesse processual- em termos de adequação, como ainda n
esgotou o meio adequado não é a impugnação
c. QUESTÃO autónoma- pressuposto processual negativo AD HOC- é que não era o
MP que poderia ter vindo levantar este alerta está fora do seu âmbito porque é
admissibilidade e não mérito nos termos do 85º.

Recurso hierárquico como possibilidade


Hierárquico necessário VS facultativo
Vias administrativas para tutelar o mérito e a conveniência da ação
 Procedimentos administrativos de 2º grau e que são as
chamadas reclamações (queixa perante um órgão que
pratica ou não um ato) e os recursos hierárquico (queixa
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perante outro órgão sobre o órgão que devia ter


praticado um ato e não praticou- ex: ato praticado pelo
direto de serviços, subordinado à hierárquica do quadro
diretivo)
QUE LIGAÇÃO É QUE HÁ ENTRE ESTAS VIAS E AS AÇÕES JURISDICIONAIS??
Isto é uma questão antiga saber qual a ligação entre meios de
impugnação\o:
- Na conceção clássica a questão é simples: vigorava a conceção segundo a qual eram
uma espécie de segunda etapa por isso a regra geral era a de que apenas eram
impugnados atos em relação ao quais não tivesse esgotado as vias administrativas- só
podiam ser impugnados se tivesse esgotado previamente o recurso - resultava do facto
de ate 1989 a CRP dizer que eram impugnáveis os atos DEFINITIVOS EXECUTÓRIOS- art.
268º/4CRP+ 51º CPTA- ficava delimitada impugnabilidade dos atos administrativos- o
que significava??- Era fácil de perceber a executoriedade n era, mas podia querer dizer
que tinham que ser eficazes e produzir efeitos- existem circunstâncias em que uma to
administrativo pode ser impugnado ainda que não seja eficaz o que é a prova de que já n
é requisito- A definitividade podia ser:
 Material- conteúdo decisório, fechar determinado assunto e
decidir em termos finais uma questão, ainda é requisito??-
tem que ser decisório, mas n necessariamente final
 Horizontal: que atos podem ser impugnados? - os que
correspondam ato final do procedimento, n se podiam
impugnar atos intra-procedimentais- agora surge no termo do
ART. 51º;
 VERTICAL - era a ideia de que apenas eram atacáveis os atos
que correspondessem à última palavra da administração- era o
que explicava a regra de que os atos poderiam ser impugnados
se esgotado- RECURSO HIERARQUICO NECESSÁRIO ERA A
REGRA
- Quando a CRP elimina esta expressão e substitui "atos lesivos"- e partir de então a
exigência do recurso hierárquico necessário é inconstitucional porque viola o princípio
da proporcionalidade, da desconcentração, do acesso à tutela jurisdicional- TC- leis de
processo podem estabelecer requisitos-
Apenas com o CPTA de 2002/04- esta exigência geral do recurso hierárquico
necessário caiu- - critério da impugnabilidade do 51 + 50/4 e 5 pressupõe-se que se
poderia fazer utilização de meios, mas não tinha que o fazer sempre- quando o faça pode
suspender o prazo de impugnação sendo que é preciso p erceber em que medida é que
isto evoluiu aparentemente não foi bem assim e a discussão continuou a manter-se

12.Novembro.2019

15-20 pág.
 Petições- 20
 Contestações-29
 Audiência-

O QUE É UM ATO ADMINISTRATIVO INEXISTENTE??- uma forma de invalidade ou apenas uma


invalidade mais agravada- em bom rigor era uma questão de nulidade- não há grande
solução- seria inexistente
A. IMPUGNAÇÕES ADMINISTRATIVAS NECESSÁRIAS
a. Vimos a questão das impugnações administrativas necessárias
b. Vimos que o MP n poderia ter vindo aos autos- auxiliar- ART. 85º não pode
invocar exceções dilatórias- apenas diz que não poderia ter proposto- está a
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invocar uma exceção dilatória inominada de não esgotamento das ias prévias-
independentemente
c. Será que o recurso hierárquico da LGT era necessário ou facultativo??
i. 2002/4 aprova-se o CPTA= cai a regra geral do recurso hierárquico
necessário- critério da impugnabilidade afasta por completo a ideia de
definitividade
ii. Art. 59/4 e 5 estabelecem que é possível que os particulares impugnem-
suspensão dos prazos de impugnação contenciosa-
1. Até ao recurso hierárquico ser decidido
2. Forma de alargar o prazo de 3 meses- é a prova de que a
impugnação das decisões administrativas é apenas uma faculdade
que assiste aos autores- a partir desta data começa a surgir outro
problema - será que é possível que seja prevista em lei especial
excecionalmente recursos hierárquicos necessários em lei especial- a
maior parte da doutrina entendeu que sim porque podem haver
casos em que há uma hierarquia com alguma base constitucional- no
fundo talvez se justifique a ideia de definitividade vertical, mas:
a. VPS- continua a dizer que não faz sentido que os recursos
hierárquicos em lei especial eram só manifestação de
previsões especiais que se devem entender por caducas-
posição minoritária.
Desde então que se colocou o problema de saber quando é que há um recurso
necessário ou não- cp1 2015
i. Art. 185º.-
ii. Tenta avançar nos critérios interpretativos para saber
quando é que são necessário ou n DL 4/2015
1. Visados parecem poder propor mas justamente
porque no nº4 se atribui efeito suspensivo a estes
recursos o mero facto e interpor o recurso paralisa
os efeitos do ato- enquanto não fosse interposto o
recurso- um dos critérios que o ART. 3º. Do CPA-
suspende os efeitos do ato recorrido- é o que
resulta do CPTA
 Contragarantia ao facto de serem
necessário- há a vantagem de serem uteis-
 Pode discutir-se que seja assim, mas
faz sentido que agora todos os recursos sejam
necessários
 Pode discutir-se a questão a
constitucionalidade disto em geral- até é
útil, coisa que com a mera propositura de
ação de impugnação porque quando se
impugna o ato administrativo- apenas em
casos circunscritos é que suspende os
efeitos, em geral não paralisa o ato- a ação
de impugnação não faz nada a é lá continua
a produzir os normais efeitos e por isso
nesses casos a existência de garantias
necessárias com este efeito suspensivo
Hoje as ações necessárias são meramente
excecionais e funcionam como forma de
tentar resolver a questão antes de ir par a
via contenciosa- até podem ser favoráveis
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ao sistema de justiça como um todo- nis


termos do 125º.- faz sentido que se ponha
este ónus\
 Faz sentido a discussão da
constitucionalidade
VPS- atendendo ao cpa2015 agora vem dar vida às ações administrativas
necessárias- mas. Vem dizer que com as alterações ao CPTA donde seguem as
mesmas indicações- n há definitividade vertical- por isso permite entender que
as alterações do CPTA revogam a opção da capa 2015
A discussão continua em aberto quanto a saber quais os recursos
necessários e facultativos

Falta b) +c) + CASO14 + CASO12 Benjamim Barbosa, A Revisão dos requisitos gerais do
regime da impugnabilidade dos atos administrativo

14.Novembro.2019

O despacho pré saneador, audiência prévia e o despacho saneador- questão de saber quais
as exceções dilatórias supríveis ou não supríveis
 Falta de capacidade e legitimidade passava dos ministérios quando deva ser
demandado o Estado. - Em tese seria uma exceção dilatória- nesse caso há um caso de
suprimento legal-
o Falta de identificação dos contrainteressados- nesses casos n se tem
 O patrocínio judiciário- 89º./4, h) - é daquelas que é suprível apenas
tem que juntar a procuração ao autor - não tendo feito aplica-se a clausula
do 87/8- concedendo-se ao autor a possibilidade de propor uma nova
ação-
 C) Coloca-se 3 questões distintas:

 Anulação do ato impugnado e o juiz extingue a instância por despacho


superveniente- ART. 64º.º. CPTA;
 Os art. 63, 64 e 65º.- permitem adequar o processo aquilo que se passa na
vida, quando se impugna um ato e se for praticado ouro, ou celebrado um
contrato- depois depende
 65º.- revoga com fundamento em mérito
Vieram permitir modificações da instância- ideia de que o processo se deve
adaptar à vida do próprio ao, permitem que a instância se adeque
 Neste caso relevava a previsão do 64º./4 a partida a Administração anulou
o ato, mas como depois a administração veio praticar um novo ato o que o
64/4 permite é uma renovação da instância- por isso pode fazer renascer a
instância para a aproveitar a prova e alilo que já estava nos autos;
 Problema da aceitação- ART. 57º.- não há nenhum problema não
demonstra e o prazo é 3 meses, mais a aceitação é apenas por atos
anuláveis- art. 55/3- aceitação por parte dos funcionários- é apenas dever
de obediência n significa que o esteja a aceitar para efeitos processuais
Saber exatamente o que é a aceitação em termos processuais:
1. Plano substantivo: renuncia a direito: se aceita renuncia o direito;

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2. Historicamente é entendida como requisito negativo da legitimidade,


quem aceita o ato não;
3. Questão de interesse processual- VPS se aceita é porque não há utilidade
4. pressuposto processual autónomo- Vieira de Andrade- figura especial
Quem aceite um ato administrativo não tem condições para o impugnar- a aceitação
ou é expressa, ou então um comportamento que seja suficientemente concludente- se
o contraente publico der uma ordem e depois vier impugnar pode parecer
contraditório
 O certo é que não pode valer em relação a atos nulos e existe a clausula de
aceitação dos funcionários;
 O ato era nulo;
 Era funcionária;
 O prazo, por isso não há aceitação;
3)- Falta de Notificação e impugnação-
 O art. 54º., b)- era uma das exceções- a argumentação é uma tontice- é o que
resulta do artigo 59-está em causa uma proteção do próprio destinatário- só
pode ser impugnado se tiver sido publicado- art. 59º.- condição mínima de
eficácia ressalvam-se as hipóteses de atacar atos ineficazes porque o art. 54º.
Permite impugnar os atos quando seja materialmente ineficaz ou quando seja
bastante provável que comece a produzir os seus efeitos era a prova de que o
ato materialmente já estava a produzir os seus efeitos
 Uma coisa é dizer quentinha o ónus de impugnar até que fosse notificado-
 Mas se já tinha tido conhecimento já o poderia impugnar-
 Articulação do art. 162º. CPTA, + 268/3, crp+54 com 59

 CASO 14-
 SÓ os órgãos é que têm poder decisório
 Só um ato administrativo- o do direito- os serviços apenas tinham
prestado uma informação- a divisão académica não decidiu- por isso
não podemos falar em ato confirmativo- o que caracteriza ´o facto
de ser um comando decisório da parte da divisão;
 O ATO DO DIRETOR N CONFIRMA O ATO ANTERIOR PORQUE
NÃO CONFIRMA UM ATO ANTERIOR
Ela vinha requerer uma redução
 Mas pode haver casos em que são confirmativos
 Se reiterasse a decisão seria um ato meramente confirmativo- a
razão de ser é evitar que os particulares andem a bater às portas, se
pudesse ir bater a porta da administração dizer- vale o primeiro, por
isso é que não são atos, são meras declarações- tem que ser
exatamente igual-
 Apenas se fundamentasse de forma diferente- já não era
confirmativo- é preciso ver quando é que há esta coincidência
ou não de fundamentos legais
Ainda assim, será que ela poderia impugnar este ato, em princípio ela teria
que condenar a prática do ato, quando estejam em causa atos de
conteúdo negativo, o meio correto não é uma ação de impugnação, mas
de condenação a prática do ato
 Em regra, nos termos do 51/4- é isso que separa a ação de impugnação- apenas
há atos de conteúdo positivo, os de conteúdo negativo já são e condenação à
prática de ato administrativo

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CASO 12

Objeto do processo e adequação do meio- saber se aquilo que estava a ser impugnado
é um ato administrativo e se pode ser impugnado como tal ou não, será que é ato
administrativo;

LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA

COMPETÊNCIA

MODIFICAÇÃO SUBJETIVA DA INSTâNCIA- POR INTERVENÇÃO D TERCEIRO

PRAZO DA CONTESTAÇÃO DO PRIMEIRO MINISTRO

TEMPESTIVIDADE DA AÇÃO

++ CASO 21+ TEMA 9 ++ CASO 27++ 30++32

19.Novembro

Não é decisiva a forma, 268/4- prevalência da substância sobre a forma-


concretizado no 52º. CPTA- não a circunstância de estar contido no decreto lei O 52º.-
pressupõe a categoria dos atos gerais- sendo administrativos não prevê os seus
destinatários- nesse caso n têm ónus de impugnação e podem impugnar os atos de
execução- mas a questão passa por saber se a forma n se coloca aqui, mas em termos
substanciais é ou não um ato administrativo??
O que caracteriza um ato administrativo é a propinação para a produção de efeitos-
situação individual e concreta- temos os destinatários do comando individualizáveis e
concreta porque os pressupostos de facto do comando são definidos no tempo.
 Em sentido contrário quando geral e abstrato n se
sabe a quem se destina e aplicasse sempre para o futuro
Neste caso se se atender aos destinatários é possível dizer que não estão totalmente
individualizados, mas são individualizáveis porque diz-se que "todos os atuais trabalhadores"
do setor de transportes da região de lisboa"- o que nos podia tender a dizer eu pese embora
não estejam individualizados- são individualizáveis- é uma ATO GERAL- NÃO INDIVIDUALIZA
OS DESTINATÁRIOS, APLICA-SE A UMA CATEGORIA DE PESSOAS
 Concretize- o que é que a medida está a fazer??-
 APRECIAÇÃO MAIS MATERIAL- atua simplesmente no plano da
atuação secundária ou administrativa- é muito difícil, mas
nestes casos há uma certa opção política que está
pressuposta- por essa via poderia ter uma componente de
ordem política´

- Conclusão: não é definível há aspetos que parecem permitir a qualificação


como ato administrativo, o facto de serem individualizáveis, e em termos de
horizonte temporal não definido- Parece que ainda pode ser qualificável como to

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administrativo- é duvidoso e existem bons argumentos para identificar como


uma coisa ou outra
Foi impugnado como um ato administrativo- ASSUMINDO PARA TODOS OS EFEITOS
QUE É UM ATO ADMINISTRATIVO

 COMPETÊNCIA: incompetência hierárquica- era um ato praticado pelo concelho


de ministros, VPS considera que não fazem sentido estas competências do STA-
art. 24º.+14º. ETAF
 FALTA DE LEGITIMIDADE ATIVA- 55º./1, c) (DEFESA DOS INTERESSES COLETIVOS) -
há mecanismos decorrentes do art. 161º. Que poderiam permitir a extensão dos
efeitos do caso julgado

CPTA- remete para CPC- intervenção de terceiros- constituição dos assistentes, outro
sindicado que teria interesse que este ganhasse- mas este segundo sindicato só
intervém depois das alegações das partes, podia constituir-se nesta altura??- sim
permite-se em qualquer altura e nesse caso aceita o processo tal como está.
Para defesa daqueles trabalhadores poderia propor a ação independentemente dos
outros trabalhadores, enquanto sindicato tem direito de defender os direitos dos outros
trabalhadores- Até porque depois os sindicatos beneficiam

A LEGITIMIDADE PASSIVA: DEMANDA-SE A PRESIDENCIA DO CONSELHO DE


MINISTROS ENQUANTO MINISTÉIO- M UALQUER CASO O FACTO DE SE TER
DEMANDADO O ORGÃO NÃO COLOCAVA QUALQUER PROBLEMA- 10/2+8º-A- neste
caso no entanto foi citado o órgão errado teria como efeitos 82/2 CPTA- /1- o prazo é
de 30 dias, a contestação fora de prazo poderia colocar um problema- era preciso
saber o que é que acontecia
 Especificidade- nestes casos de erro na identificação do órgão- 82/2- prevê uma
prorrogação legal do prazo para contestação- quando identifica o órgão errado,

TRIBUNAL CONCLUI QUE SEM PROFERIR SANEADOR E ACRESCENTA QUE A AÇÃO É


INTEMPESTIVA-

EXCEÇÃO PERENTÓRIA- preclusão de possibilidade de conhecimento posterior- ART.


88/2, b)- devem ser conhecidas no saneador- nos termos deste proíbe-se que outras sejam
conhecidas no saneador, caso contrário já não poderão ser conhecidas- a ideia é a de que ou
ultrapassa a fase do saneador e chega-se a sentença de mérito ou então foram conhecidas
bem no saneador- ou é preciso uma sentença de mérito- chegando ao fim e no final
conhecesse a exceção- havia excesso de pronuncia- 215º CPC ex vi 1º. CPTA- ainda assim tem
sido matizada, em determinados casos há exceções supervenientes por isso deve ser
entendida cum grand salis- há quem entenda que a regra do 88/2 deve ser matizada mas em
qualquer caso por principio significa que Para além do problema processual-
Ou se referem a um ato nulo- salvo disposição em contrário os atos nulos podem ser
impugnados a todo o tempo- esquisito- há precisões legais extraordinárias- a partida os atos
nulos não têm prazo de impugnação- Os vícios que imputam a este ato em tese conduzirem
a uma situação de nulidade- por via do 161/1 CPA seria na verdade uma situação de
nulidade- por isso se assim fosse poderia ser impugnado a qualquer tempo- basta que se
diga que é nulo??
- Neste caso é preciso fazer um certo juízo prévio- é uma questão de procedência da
ação- condiciona a própria admissibilidade da ação- É UMA CONDIÇÃO DE
ADMISSIBILIDADE- TEM QUE HAVER UM JUIZO INDICIDÁRIO-
Não basta que se diga que é nulo, tem que haver seriedade na imputação da nulidade-
mas vai sempre depender podendo entender-se aqui que é nulidade
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SE FOSSE ANULÁVEL

58/1, b) +59/1-
(APLICAÇÃO COMULATIVA DAS AL B) + C) Ato publicado a 11 de setembro- produz
efeitos a partir de 16- 279º.cpc o próprio dia não conta- se se entendesse que o dia
não conta, apenas o 17-
C. Quando fixados em meses contam-se de mês a mês- o dia do terceiro mês a que
a corresponda assim sendo a ação tinha entrado no último dia do prazo

TESE DO SUPREMO: quando se aplica al al. C)- não se aplica a b) ou seja. A regra de que o dia
não conta, porque a al c) já acautela as preocupações da b) e nesse caso estaria fora do prazo
porque terminava a 16 de Dezembro

26. Novembro

71. Até onde podem ir os poderes de pronuncia do tribunal – O Art.95/5 e 5- parece


pensado para os efeitos derivados e ultra-constitutivos das sentenças de anulação

Ela propõe uma ação de condenação, mas é duvidoso porque parece estar a
pedir a anulação do ato que lhe deu 8,1, com aquela configuração seria de
impugnação- isto talvez tenha sido tratado assim porque antes de 015 n era claro
que pudesse para substituição de um ato outro- mas independentemente desta
questão que poderia ou não ter alguma relevância técnica- no fundo a questão
que se coloca passa por saber se houve ou não alguma violação dos limites aos
poderes condenatórios do ato administrativo.

ART. 71º.- o que é que o tribunal de 1ª instância fez??- dizem que houve uma invalidade
manifesta, que deve ser corrigida de alguma forma a Ordem sugeria uma redistribuição do
1,5 pela restante da cotação e nesse caso teria 8, 75, mas o tribunal de 1ª instancia e o TCA
sul consideraram que a única forma seria que pudesse refazer nova prova- e nesse sentido o
tribunal condena a administração à pratica de um ato de admissão a nova prova com
conteúdo relativamente preciso porque dizia que tinha que ser marcada nova prova-
entende que há uma única solução certa e capaz de repor a legalidade- neste caso é que o
voto de PP Gouveia- mas admite a possibilidade de outras soluções
o Redistribuição do 1,5 v por todos
 Afirma que todas as hipóteses de correção são admissíveis e
respeitando o mínimo de correção cumprindo esse mínimo
verdadeiramente a questão de saber como é que se faz é uma opção que
compete à administração, ao condenar concretamente à pratica do ato o
tribunal extravasa os seus poderes- não se tratava de saber se podia ou n
haver aquela pergunta o problema passava pela definição da margem- é à
administração que compete decidir- se faz nova prova- entende que
apenas há uma forma correta de decidir- que a ordem marque nova prova
para a senhora- a diferença entre as duas perspetivas decorre do 71/2
 O PROBLEMA EM CAUSA É DE SEPARAÇÃO DE FUNÇÕES-
quando são conferidas certas margens de ire decisão ou
discricionariedade faltam algum equívoco- entende que é
tecnicamente mais preparada para decidir as questões concretas

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Qual o tipo de sugestões??- Os tribunais administrativos n devem controlar o mérito


da atuação da administração nos termos do art. 3º. /3- uma concretização disso é esta ideia
de que há uma fronteira- e perceber como é que isto no âmbito de uma pronúncia
condenatória se pode concretizar- Numa ação de prática de ato o tribunal n se pode limitar a
anular- tem que apreciar a pretensão do interessado- é isso que marca o objeto das ações de
condenação- Nos casos de estrita vinculação- o tribunal emite a sentença e afirma que a
administração fica condenada à prática do ato pelo 71/1
- /1/2 e 3- determinam que quando o ordenamento jurídico n for estritamente
vinculístico e abrir alguma margem- o art. 71º.- apenas oferece respostas gerais- ou o
tribunal consegue determinar que há apesar da abertura conferida uma única solução
legalmente correta- situação de redução da discricionariedade a = 71/2, 1ªparte- nesses
casos pode dizer qual a solução legalmente correta
 Foi isso o que os tribunais entenderam
neste caso- apenas havia uma solução correta-
condenação a prática do ato
 No voto de vencido determina-se que havia
mais possibilidades- 71/2, 2ª parte- sentença quadro
que determinasse que mediante a atuação ilegal havia
um conjunto de hipóteses traçando linhas gerais de
atuação da administração- o tribunal n tem que saber
qual a solução melhor
 71/3 concretiza que mesmo nos
casos em que alguém se dirija ao tribunal e
entenda que não seria possível, nesses casos e se
o tribunal entender que a prática do ato é devida,
fá-lo, mas n determina. O conteúdo do ato
 O que revela que as
sentenças são de uma geometria variável
porque podem ter um alcance distintos
o Neste caso não seria claro qual a tese que tem vencimento, mas qual a
forma certa para corrigir isto?? É duvidoso se seria uma situação de 71/2, 1ª
parte ou se o tribunal se deveria ter limitado a explicitar as vinculações
 O tema dos poderes de pronuncia dos tribunais administrativos
CASO 27- sobre a impugnação de normas regulamentares

Era possível discutir a natureza da ordem jurídica dos planos- o conteúdo normativo do
plano, tem natureza administrativa-- o que está em causa são limitações que resultavam do
plano de ordenamento- são normas administrativas que se controlam pelos tribunais
administrativos- art. 4/1, a) e b)- era um ato do conceito de ministros- 24/1, a)- 3)
Veem propor umação de condenação à emissão de normas
-73/1 e 2-

-73/3

Para além de saber se a norma era imediatamente operativa era preciso saber que tipo de
pedido poderia ser feito- 73/1 ou 2

 O CPTA prevê ações sobre regulamentos e prevê ações de impugnação e prevê uma
ação de condenação à emissão de regulamentos
o Quanto às ações de impugnação dos regulamentos é um histórico
tendencialmente restritivo- com a revisão de 2015 foi alargada a possibilidade-

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para sabermos que tipos de ação de impugnação dos regulamentos podemos


fazer existem duas distinções:
1. Entre normas imediatamente operativas- /1+2
1. O alcance do pedido e fundamentos distingue o 1 do 2
a. No /1- há impugnação da norma com força
obrigatória geral
b. /2 sem força obrigatória geral e com efeitos
circunscritos ao caso concreto- é preciso saber o que é que se
podia pedir em cada caso
Assumindo se estávamos ou não mediante
2. Normas não imediatamente operativas- /3

3. Dezembro

Até agora tratamos no domínio da ação administrativa que alberga um conjunto alargado de
pretensões, ação de impugnação de prática
 Pretensões sobre contratos, e responsabilidade civil- pretensões respeitantes a
comportamentos- podem envolver mesmo ações entre meros particulares- 37/3
 Todas têm diferenças, mas marcam-se por estarem sobre égide de uma característica
comum de correrem sobre uma marcha de tramitação unificada
o É basicamente uma réplica distorcida da ação coletiva comum do processo
civil
Fase de gestão processual-
... - ...
Discussão e julgamento
Vimos também que não é tanto o código que prevê um conjunto de 5 processos
urgentes, que distingue em duas categorias as ações administrativas urgentes e as
impugnações- contencioso eleitoral- dos procedimentos de massa e o contencioso pré
contratual
Intimação à prestação de informações e para a proteção de direitos, liberdades e garantias,
para além destes há vários previstos em leia especial urgentes e no urgentes
Havendo mais processos urgentes previstos em lei especial- ações especiais de
condenação à emissão de atos urgentes
O que significa serem urgentes??- significa que a tramitação é mais rápida do
que os processos não urgentes- ART. 36º.- os prazos não se suspendem em
férias- secretaria deve dar maior despacho aos processos urgentes do que aos
não urgentes
Em cada núcleo processual- os prazos são muito mais curtos, quer na propositura,
quer na contestação- são muito mais curtos do que os que resultam da ação administrativa
 Para as contestações e respostas- é isto que significa que são
processos urgentes- é a tramitação mais rápida por se entender que
há domínios em que se justifica uma tutela de urgência- há domínios
em que é particularmente exigível
Eleições- e preciso que fique bem sindicato
De massa- muita gente- funcionamento da administração
Pré contratual- para que as questões prévias ao contrato se
resolvam
... São todas pretensões que reclamam uma tutela de urgência

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São processos urgentes- principais- da mesma forma que é a ação administrativa-


significa que não são acessórios- não são providencias cautelares - que vivem da
dependência de determinado processo principal-
As providencias cautelares também são processos urgentes- mas n são urgentes
como estes porque não principais- com a providencia cautelares n é uma resolução
definitiva-Com os processos urgentes tem uma resolução principal

Comparando as ações administrativas urgentes com a chamada ação administrativa-


impugnação e condenação à emissão de atos
Na intimação para informações- são mais à partida de comportamentos ou
de condenação à prática- se n estivessem previstas como é que se
tutelavam estas pretensões
Por via da ação administrativa não urgente- Em tese não é impossível que recorrendo a
um meio destes pegue num ato dos outros- a relação entre ação administrativa e
processo urgentes não é uma relação de opção- não podem valer-se se forem mais
vantajosos- a relação entre processo declarativo não urgente e urgente é uma relação de
exclusão- de especialidade- na medida em que estejam preenchidos os pressupostos dos
processos urgentes tem que utilizar- não é uma questão de " posso ou não posso" é uma
RELAÇÃO DE ESPECIALIDADE.
Os prazos são mais curtos por isso tem mesmo que impugnar no prazo.

CASO 33

CONTENCIOSO ELEITORAL - que eleições é que estão submetidas??- ART. 4º./1, m ETAF
DUAS CONSEQUENCIAS:
- APENAS RELATIVAS A ORGÃSO DE PESSOAS COLETIVAS DE DIREITO PÚBLICO- POR ISSO
QUALQUER ELEIÇ\AO QUE ENVOLVA UMA PESSOA COLETIVA DE DIREITO PRIVADO-
QUALQUER OUTRA ESTÁ ORA DO ÂMBITO DO CONTENCIOSO EELEITORAL

Uma associação de direito privado- os seus problemas são de associações de


direito privado por isso os problemas são tratados nos tribunais judiciais
As FEDERAÇÕES DESPORTIVAS??- tecnicamente de direito privado, mas subordinadas a
forte regime jus publicista, mas escapam porque são de direito privado- CRITÉRIO
ESTATUTAÁRIO SUBJEIVO DE DIREITO PUBLICO- no caso da al b) - porque é uma
associação de direito privado- é uma pessoa coletiva de direito publico, o que é que fica
para o âmbito do contencioso eleitoral??

As outras, mas n todas há algumas que por lei são atribuídas a outros tribunais como
as mais relevantes- cabem ao T Constitucional- são eleições com regime contencioso
próprio-
 Ficam as eleições no âmbito interno da administração publica- instituições de ensino
superior-
 1ª questão- ÂMBITO OBJETIVO:
 A legitimidade é para quem é elegível e para quem ache que é
- o contencioso eleitoral tem uma regra de legitimidade no
98/1- não legitima o MP, tem ainda assim legitimidade ou
devia ter? - é duvidoso- quando o quis fazer fê-lo, mas o MP
enquanto guardião geral da legalidade também deve tutelar-
 Ou introduzia ou n fazia de todo
F tinha legitimidade ativa na medida em que é pretenso eleitor

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98/3 estabelece o chamado ónus de impugnação autónomo- ao contrário do que acontece


em termos gerais do 51º CPTA- nestes casos pode esperar pelo final para fazer valer as
ilegalidades procedimentais intermédias
 Não tem que atacar os atos em si mesmo
 No contencioso eleitoral a regra é contrária- o ónus de impugnação é
autónomo- o ato final para impugnar para impugnar o fundamento de validade
do ato de impugnação das listas- o ato de apuramento da eleição é invalido
porque o ao de impugnação também seria- razão para isto ser assim-
preservação da estabilidade da eleição-
 Não esperar pelo fim- quem quer impugnar tem que o fazer no
prazo, esta questão de impugnação é a única especialidade-
 As ações administrativas urgentes são subsidiariamente
reguladas nos termos do 97 pelas disposições da ação administrativa
geral

Caso 34
SITUAÇÃO EM QUE MUITAS AÇÕES SEMELHANTES ENTRAM NOS TRIBUNAIS
ADMINISTRATIVOS, TUDO AÇÕES DE DEPOSITANTES E ACIONISTAS QUE FICARAM
LESADOS com a separação entre novo banco e o manco mau-

 Litigância de massa envolvem muita gente ao mesmo tempo


1. Mecanismo o 99
2. Mecanismo do 48
Diferenciam-se na medida onde é que se localiza a massificação
99. Procedimentos de massa- a massificação está no facto de ser um
procedimento que envolve muitas pessoas + 50 pessoas em
domínios de recrutamento, concurso;
Neste caso seria de questionar se o procedimento envolve mais de
5o interessados- em tese até sim, mas em termos objetivos n era
nenhum
Havendo um procedimento deste tipo, o 99 cria um
mecanismo especial que agrega- mas n é preciso haver várias
se apenas uma pessoa se quiser queixar- o pressuposto do +
ART. 48º. É diferente- antes era o mecanismo dos processos
em massa- o nome foi alterado para n se confundir porque a
no 99- o procedimento é que é de massa, no 48 tem como
pressuposto muitos processos- sobre mais ou menos a mesma
questão- entrarem num tribunal ou em vários pelo menos 10
processos- o que se faz é que em vez de se julgarem todas as
ações- seleciona-se uma paradigmática e os efeitos dessa
sentença estendem-se às restantes- a ligação disto com os
processos urgentes é que o processo selecionado passa a
tramitar como processo urgente- claro que tudo é recorrível a
própria decisão e a decisão final também é recorrível
autonomamente- mas são bastante diferentes
99. Procedimentos de massa
48. Processos em massa
28VS48- há um processo de apensação- a diferença é que no 48
juntam-se as várias mas só se decide uma, a decisão da selecionada
se alarga às demais, aplica-se às demais, num caso normal de
apensação- existem várias ações que entram de forma individual-
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mas isso n anula a sua individualidade- são agregadas


processualmente mas no final são decididas autonomamente- junta-
se mas decidem-se uma por uma-
No 99 podem ser várias ações dizentes- juntam-se, mas são
decididas individualmente- SÃO JUNTAS APENAS PARA
TERMOS FORMAIS
Não tinha razão- a forma mais correta seria utilizar o 48- o TAC recorreu ao 48
para recorrer-

35. já era um caso de 99- tribunal competente- regra especial do 99/2- e depois o
prazo, que nestes casos é de 1 mês, por isso não podia esperar tanto tempo, aina
que renha as férias judicias, nestes casos n se suspende
Quanto aos demais concorrentes que queriam reagir- teriam que reagir
propondo uma ação que seria apensada à primeira- apensam-se todas as
pretensões relativas ao procedimento de massa- concentrar tudo numa
única macro ação para garantir a uniformidade que haja relativamente aos
procedimentos de massa
Sendo que este mecanismo embora recente- só existe desde 2015-
mas tem que ser utilizado- querendo teria que o fazer mesmo no
prazo de 1 mês não o pode fazer- como estão preenchidos os
pressupostos tinha que propor uma ação urgente

CASO 38
Instituto público que promove concurso para serviços de segurança, contratam por via
de procedimentos pré contratuais, o valor era de 400.00€, um dos concorrentes
apresenta a proposta e antes da adjudicação e atendeu que o modelo de avaliação- vai
determinar qual o peso dos concorrentes atendendo ao modelo do concurso- vai
beneficiar os concorrências- considera que o modelo está viciado e pretende atacar de
imediato:
 O contencioso pré contratual decorre do art. 100- será que o contencioso pré
contratual só serve para impugnar atos administrativos pré contratuais
o Modelos conformadores- são normas regulamentares
 Mas desde logo isto é um tipo de procedimento subordinado ao
contencioso pré contratual? - 100º.- 103-B- nem todos os tipos
procedimentais cabem- tem um espectro relativamente limitado-
aquisição de bens e serviços

O terceiro meio processual URGENTE- CONTENCIOSO PRÉ CONTRATUAL- bastante


relevante e muito utilizado na prática não é difícil de explicar porque por via das
diretivas da contratação pública as entidades públicas estão obrigadas a tramitar
procedimentos pré contratuais

O mercado é competitivo, apenas pode ganhar um e todos os demais perdem-


A existência de um meio específico não é uma opção do legislador nacional-
estava obrigado a prever um meio com estas características pelas diretivas
recursos- tecnicamente são duas diretivas que sofreram uma importante revisão
pela diretiva 2007/66 CE tutela das diretivas gerais da contratação pública
23,24,25/2014- todo o regime português é em grande medida uma
transposição destas diretivas- se deixasse aos Estados-membros-
permitiria que bloqueassem a entrada de empresas estrangeiras e
distorceria as liberdades comunitárias
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A União Europeia- percebeu em certa altura que n bastavam as regras sobre os


procedimentos sobre como é que as atividades adjudicantes podiam comprar no mercado-
É disto que tratam as diretivas recurso- estabelecem a obrigação de
criar os meios administrativos quer contratuais- é daqui que se explica o
contencioso pré contratual- aplica-se aos procedimentos relativos aos
contratos a aqui se aplicam as diretivas da EU- aplicam-se à grande
maioria dos contratos- estão em causa obras, bens e serviços e
concessões de obras públicas e de serviços- apenas a estes 5 tipos é que
se aplicam- parecem poucos são apenas 5 contratos, ao pé de todos os
outros que a administração pode celebrar e que são fora, mas n são
contratos em relação aos quais a EU se preocupa- mas 90% da atividade
de contratação das entidades públicas é isto- estaríamos no âmbito do
contencioso pré contratual- procedimento que vai anteceder um
contrato de prestação de serviços- o que é que se faz no contencioso-
 100/2- Contencioso pré contratual- atos
administrativos pré contratuais- todos os atos
praticados no recurso de um procedimento-
donde segue que serve paradigmaticamente para
que os operadores do mercado questionem a
validade dos atos praticados- envolvem a prática
de atos administrativos diferentes-
nomeadamente o mais importante de todos- a
adjudicação- o ato que escolhe a proposta
Este meio processual já existia antes do CPTA e foi consolidado posteriormente- mas
tem sofrido várias alterações significativas- podíamos entender eu o legislador cumpriu,
mas podia ter previsto que abrangesse todos os procedimentos pré contratuais- pode ser
por entender que nestes casos não há uma verdadeira tutela de urgência
No caso queria:
Tem legitimidade? -
Sim, nos termos do art. 103- tem legitimidade todo o que seja participante ou tenha
interesse em ser- neste caso tinha apresentado a proposta, mas até podia no ter
participado
 Prazo? - para a impugnação das normas pré contratuais- durante a
pendencia do procedimento- enquanto existe- pelo menos até ao ato de
adjudicação- pode estar pendente mais do que 1 mês- por isso em bom
rigor o prazo é aquele
O ART. 103/3- saber se o problema é com as normas do procedimento- tem que
impugnar as normas ou poderia esperar pelo ato de adjudicação- situação em que as
normas ao dizerem que 40% era relativo a uma característica que apenas um tinha-
discutia-se se havia um ónus de impugnação prévio das próprias normas- é possível fazê-
lo, mas pode igualmente esperar pela prática do ato que venha materializar a ilegalidade
 Há ónus de impugnação autónoma em relação aos atos- antes- tens
que atacar imediatamente a norma sob pena de ter que atacar o ato- é
uma faculdade que assiste pode esperar pelo ato ade adjudicação e
impugnar lá tudo
2.
Legitimidade??- n tem propriamente normas- tem uma referência remissiva
para os termos gerais da impugnação de atos e da condenação- tem porque foi
participante no procedimento
Prazo?? Foi notificado a 4 de Dezembro, mas só interpõe a ação no dia 20 de
Janeiro- a regra geral do 58-
101. Estabelece como prazo um mais curto do que o que resulta da ação
norma de atos administrativos- 3 meses no contencioso pré contratual-
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estabelece-se um prazo de 1 mês- porquê- para tutela e preservação do


procedimento do contrato- não vale a pena que após a celebração do
contrato - lógica de tutela de confiança e expectativa da adjudicante e
adjudicatária- ratio do prazo- uma questão que se coloca e que se colocou
passava por saber se valeria quando estivesse em causa a nulidade-
produtividade tal de efeitos que n fica sujeita a impugnação
A lei dá indicações que pode haver prazo- nos temos do 58 CPTA e no 162 CPTA-
há uma ressalva que diz que salvo disposição legal em contrário os atos nulos n
estão sujeitas a prazo- mas há casos em que pode estar- um dos casos é
precisamente o dos atos pré contratuais- n obstante serem nulos a impugnação
está sujeita ao prazo de 1 mês
SALGADO MATOS- NÃO CONCORDA- ou um ato é nulo, e nesse caso n está
sujeito prazo, ou se tem prazo não é nulo, dizer que um ato nulo tem prazo
é uma contradição nos seus próprios termos- enquanto distorção-
1 mês- vale tanto para atos anuláveis como para atos nulos

Outra questão que se colocava passava por saber se estaria- 30 dias- tinha até 4 de Janeiro- o
direito de ação já tinha caducado
 STA o prazo serve para todas as invalidades, o que pode parecer estranho, mas por
razões essencialmente paradigmáticas-
Colocava-se ainda a questão de saber se tendo por objeto o ato de adjudicação, mas,
entretanto, apercebe-se que no decurso da ação o contrato já havia sido celebrado- o que é
que se podia fazer??
O contrato tinha sido celebrado ainda que com violação- o que é que pode fazer??-
102/4- impugna o ato pré contratual- então também quer impugnar o contrato que é
subsequentemente inválido
 Remete para o art. 63º.

CASOS: 38 FIM; PROCESSOS URGENTES

 PROCESSOS URGENTES- Tem uma ligação íntima com a tutela cautelar


Contencioso pré contratual- meio por excelência de europeização do contencioso
administrativo- nada impõe que o prazo de impugnação dos atos pré contratuais- na
versão anterior era 20 dias- depois foi alterado para 1 mês- pese embora o legislador
português tenha estado em incumprimento desde 2015-
 C)- a pretensão é atacar o ato de adjudicação- sendo notifica a 4 de
Dezembro
E pretende agora impugnar o ato de adjudicação no dia 18- impugna
o ato de adjudicação- entretanto o contrato já estava a ser
executado e o instituto público entende que até que a ação seja
resolvida
103º-A- Efeito suspensivo automático- efeito stand stilb-
Nos termos de uma ação de impugnação do ato administrativo salvo o caso residual
do art. 50º CPTA-em geral na impugnação não para de produzir efeitos- não tem efeito
suspensivo sobre o ato que se está. A atacar- para que tenha é necessário interpor a
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ação- como não para, e continua a produzir os seus efeitos- para bloquear- é necessário
interpor uma providencia cautelar de suspensão da eficácia do ato administrativo- no
entretanto desta ação principal.
Entretanto o ato administrativo que retira a pensão não produza o efeito de parar de
pagar-
o Mecanismo anterior à inversão do contencioso o art. 121º.- possibilidade de
antecipação do mérito- tem proximidades, mas também diferenças
O Efeito suspensivo automático é a garantia - a propositura da ação bloqueia- n
precisa de meter a providencia cautelar- a mera propositura tem este efeito- é isto- é uma
das imposições das diretivas recursos e até 2015 o legislador português previa de forma
muito deficiente, porque precisava na mesma da providencia e só depois é que se produzia
um efeito semelhante- só desde 2015 é que se torna efetivo com a propositura da ação em
alguns casos produz-se o efeito suspensivo automático:
Só se produz:
Que esteja em causa a impugnação de atos de adjudicação e só a impugnação de
atos de adjudicação é que beneficia do efeito suspensivo automático- porque o ato de
adjudicação é o ato mais importante dos procedimentos pré contratuais - e é o ato que
imediatamente antecede a celebração do contrato- a previsão de efeito suspensivo
automático tem por objetivo de evitar " o fenómeno da corrida aos contratos" celebra logo o
contrato sob suspeita de procedimento ilegal- evita situações de facto consumado- porque
em execução já não havia nada a fazer.
O que é que é o efeito suspensivo automático- quando se propõe uma ação de
impugna~\ao- o mero facto de propor a ação produz a proibição de execução do ato de
adjudicação- não se pode partir da adjudicação para o contrato ou quando já tenha sido
celebrado proíbe que dê inicio ou que já tenha sido celebrado contrato- se ainda não tiver o
contrato- param os efeitos- se já. Tive contrato- para o contrato.
Até 2015 só havia este pressuposto- era que em qualquer ação de contencioso pré
contratual sobre ato de adjudicação
Em 2019 Tentou mitigar-se o efeito porque se calhar até tinha adjudicado sem vicio
nenhum- até nestes casos fica tudo parado
2. É necessário que a adjudicação diga respeito a um procedimento a
que seja aplicável o artigo 95/3+104/3, Nº1, a) CCP
3. QUE A AÇÃO DÊ ENTRADA NO PRAZO DE 10 DIAS AUTEIS A CONTAR
DA NOTIFICAÇÃO DA ADJUDICAÇÃO- significa que:
i. As diretivas impõe o efeito suspensivo automático e o
prazo de STANDSILL- o que é??-
O Período de "nojo"- espera e só depois é que se pode celebrar- mas apenas se
aplica aos procedimentos que importam às próprias diretivas da contratação pública
Apenas se aplica a procedimentos relativos a contratos de alguma dimensão
financeira- no caso de empreitadas é de 5 milhões e se bens e serviços depende de se é
o Estado ou outras entidades adjudicantes- o que significa que apenas nestes casos
quando se tenha um procedimento relativo a contrato de valor superior é que se tem o
prazo de stand still e como agora diz o 103-A só nestes casos é que se tem o efeito
suspensivo automático- para além disso- só teremos se der entrada no prazo de 10 dias
uteis que é o prazo de stand still- associa o efeito ao prazo- há uma certa compreensão
as diretivas na medida em que parecem associadas- apenas garante o efeito suspensivo
automático- para que os outros se possam manifestar através da propositar de ação em
tribunal que em relação a este tipo de procedimentos tenha este efeito.
Em tese quando se ataca o ato de adjudicação com estes pressupostos ainda não há
contrato- no entanto prevê-se isto para evitar situações em que a administração tenha
desrespeitado o prazo de stand still- pode ter acontecido que n tenha respeitado ou que
tenha respeito o prazo de 10 dias, que a ação tenha dado entrada dentro do prazo mas
porque se produz por mero efeito da lei- mas é diferente a propositura da ação outra
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coisa é a citação- por isso é possível que a ação seja conhecida posteriormente- o que
significa que em 2019- se restringiu o âmbito do efeito suspensivo automático- é a
impugnação do ato que diga respeito a um dos procedimentos a que seja apresentado o
prazo e para além disto a doutrina não concorda com o pressuposto porque não é uma
exceção- o prazo de 2 mês da propositura antem-se, o prazo de 10 dias, mas se dentro
de 1 mês em geral o ato de adjudicação continua a produzir os seus efeitos- nesse caso é
preciso propor a ação no prazo de 10 dias uteis- querendo o efeito suspendido
automático- tinha que cumprir

No caso
1. O primeiro estava
2. O limiar de aplicação- estava- tramitação com publicidade
internacional logo era um concurso no prazo se plicava o prazo em
relação dias uteis porque porque os prazos procedimentais são
contados em dias uteis ao qual seria aplicável o efeito suspensivo
automático- com
Era o 10º dia útil- logo estava preenchido- e por isso a
partir da citação a execução do contrato tem que parar-
mas será então que o instituto perante isto não poderia
fazer nada??
103-A- tem uma garantia e prevê o chamado incidente de
levantamento do efeito suspensivo automático- consiste na
possibilidade do adjudicatário virem pedir a tribunal que aina que a
lei preveja isto, haveria um grave prejuízo para o interesse publico a
não execução do contrato- não havendo outra forma de ter
segurança- põe-se em causa todo o procedimento- ou o
adjudicatário- e nessa base requerem que siga o levantamento do
efeito suspensivo automático- por isso pode ser dada execução ao
contrato- neste caso- o adjudicante ou adjudicatário interpõem- o
autor responde e o juiz fará uma ponderação de prejuízos 103-A/4 e
decide do incidente que tem uma natureza- de Tutela cautelar
enxertada na ação de contencioso pré contratual- por isso certas
ações têm por efeito a suspensão automática da eficácia do ato- mas
pode ser revertido pelo efeito de levantamento nos termos do art.
103-A/2,3,4,

A Impugnação de uma decisão de QUALIFICAÇÃO


 Há concursos limitados pela prévia qualificação em que há duas fases-
 SÃO ADMITIDOS OS CANDIDATOS QUE DEPOIS PODEM APRESENTAR
A PROPOSTA- SÓ POSTERIORMENTE É QUE SE PERMITE- SÓ DEPOIS É
QUE OS QUE SÃO AMDITIDOS PODEM APRESNETAR PROPOSTA-
pergunta-se se está ou não em causa um ato pré contratual??
- Sim, mas pergunta-se o que é que pode fazer ou se tem
que esperar-
 Não tinha efeito suspensivo automático porque não
tinha por objeto a impugnação de ato de adjudicação,
mas de qualificação
Autor pretende evitar que continue a produzir efeitos-
Articulação entre 103-Bº VS 132º. CPTA??

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- 103-B é a medida de natureza cautelar que serve para os casos em que não serve o 103-A-
casos em que não há impugnação de ato de adjudicação, ou não tem o valor, ou n foi
proposta dentro do prazo, ou quando tenha sido levantado o efeito suspensivo automático
 Permite uma medida alternativa. -- as chamadas medidas
provisórias (leia-se cautelares) que podem parar igualmente o
procedimento evitando a adjudicação e celebração do
contrato- no efeito beneficiava o autor eram o adjudicante ou
adjudicatário que tinham que pedir o levantamento- nas
medidas provisórias a mera propositura não faz nada tem que
requerer as medidas, mas têm que ser decretadas pelo juiz-
 Juiz decide e começa por ser uma espécie de
proteção à priori do autor no 103-A no B já e mais
difícil porque tem que pedir e o 103-B tem que
pedir

- Art. 103-B e A são formas de tutela cautelar que justificam que o art. 132 diga que
possam existir providencias nos casos em que n seja aplicável o regime do contencioso
pré cautelar porque nesses casos a tutela já está no 103-A ou B- aina assim é possível
questionar- mas em regra o que se tem é uma ação de contencioso pré contratual com
mecanismo de tutela cautelar enxertados- medidas provisórias

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