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Introdução
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2. Metodologia
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3. Objectivos
3.1. Geral
Acompanhar a evolução do Direito Processual Administrativo Contencioso.
2.1. Específicos
Descrever e desenvolver acerca do Direito Processual Administrativo
Contencioso.
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4. Conceito do DPAC
Contencioso administrativo pode ser definido como sendo: Uma via judicial plenária e
eficaz para que administração, como gerente fiduciário que é de pessoas, torne efetiva
sua responsabilidade ou presente de conta perante os cidadãos, eliminando todas as os
velhos obstáculos enraizados na tradição de isenção da justiça do antigo poder público,
distante e absoluto, e demolindo tudo técnicas sucessivas e tenazes de prevenir, limitar
ou condiciona a plenitude do saber judicial que por dois séculos passaram
sucessivamente aparecendo.
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I. Direito processual administrativo contencioso colonial ou de inspiração colonial
(1832-2000).
Durante muito tempo, pelo menos até 1856, nas capitanias e nos novos Estados, na
então Província Ultramarina de Portugal, Moçambique, os conflitos resultantes da
administração pública exercida nessas capitanias e Estados eram fundamentalmente
resolvidos através das garantias graciosas, do que contenciosas.
Ainda de acordo com Gilles CISTAC, desde então até 1932, o sistema foi marcado por
várias alterações, sendo de destacar, no que interessa ao presente trabalho, as seguintes:
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administrativos praticados pelas autoridades provinciaise a restrição da
autonomia decisional destas autoridades;
O Decreto de 23 de Maio de 1907, que trata da reorganização administrativa da
Província Ultramarina de Moçambique - descentraliza os poderes de grau para
grau e concenta autoridade em cada grau, o que teve reflexos no Conselho de
Província de Moçambique, ao alterar a sua composição e alargar as suas
competências;
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Embora, genericamente, a CRPM fizesse menção aos ideais da justiça, especialmente da
justiça dos tribunais, não fazia referência em nenhuma norma sua ao Tribunal
Administrativo. Esta situação durou até à entrada em vigor da seguinte Constituição da
República de Moçambique, de 1990, CRM de 1990, que constitucionalizou o tribunal
administrativo na Pátria Amada. Efectivamente, se por um lado a CRM de 1990
continha disposições que tratavam dos tribunais em geral, por outro continha os que se
ocupavam da justiça administrativa em especial. Fruto da previsão constitucional em
1990 do Tribunal Administrativo, em 1992 foi aprovada a lei nº 5/92, de 6 de Maio –
Lei Orgânica do Tribunal Administrativo, LOTA, com o objectivo de contribuir para a
materialização das normas constitucionais sobre esta jurisdição mas, na prática, o
Tribunal Administrativo só iniciou as suas actividades em 1994, usando como direito
adjectivo especial a RAU. Ou seja, embora tecnicamente a RAU estivesse em vigor,
materialmente este diploma estava hibernado, na parte relativa ao contencioso
administrativo, da independência até 1994, pois, não existia nenhum Tribunal
Administrativo para a sua aplicação. Ainda de acordo com CISTAC, «além do comando
legal que impunha uma reforma legal nesta matéria (artigo 46 da Lei nº 5/92 de 6 de
Maio), o direito colonial herdado não se adequava à nova realidade do País. A RAU
apresentava dificuldades na sua aplicação, designadamente, quanto à necessária
celeridade processual e à melhor protecção dos direitos subjectivos dos administrados».
Além disso, continua o autor, as profundas alterações às atribuições do Tribunal
Administrativo no contencioso administrativo, consagradas na lei nº 5/92, de 6 de Maio,
nomeadamente, a introdução de figuras e institutos jurídicos até então inexistentes no
quadro legal (por exemplo: os pedidos de suspensão da eficácia dos actos
administrativos, de intimação à autoridade administrativa para facultar a consulta de
documentos ou processos e passar certidões ou a particular ou a concessionário para
adoptar ou se abster de determinada conduta), implicavam uma imperiosa necessidade
de reformular o direito adjectivo, de modo a que o direito substantivo fosse melhor
agilizado ou servido». É neste contexto que se aprova e entra em vigor a LPAC de 2001.
Com a aprovação da Constituição de 2004, que trouxe algumas alterações na jurisdição
administrativa, houve necessidade de se aprovar a lei nº 24/2013, de 1 de Novembro,
concernente ao Melhoramento do Controlo da Legalidade dos Actos Administrativos,
bem como à Fiscalização da Legalidade das Receitas e Despesas Públicas», adiante
designada Lei do Tribunal Administrativo, LTA, a qual revogou a lei 25/2009, de 26 de
Setembro, que por sua vez revogara a lei nº 5/92, de 6 de Maio, ambas com idêntico
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objecto. Actualmente, o processo administrativo contencioso é regulado pela lei nº
7/2014, de 28 de Fevereiro, que regula os Procedimentos atinentes ao Processo
Administrativo Contencioso, adiante designado LPAC, consequência
das alterações havidas nas leis substantivas administrativas e jurisdicionais – LPA e
LTA, respectivamente.
5. Conclusão
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6. Referências Bibliograficas
Doutrina:
Artigos:
9
Legislação:
10