Você está na página 1de 12

FACULDADE DE LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

Licenciatura em História

Ano letivo de 2022 4° Ano I Semestre Regime: laboral

Cadeira: Seminário de Pesquisa


Título do Projeto de Pesquisa: Evolução da imigração ruandesa na cidade de
Maputo entre 1992-2008.

Docentes:
Doutor Paulo Lopes José
Mestre José Cláudio Mandlate

Discente: Rodrigues Roberto Chipembere

Maputo, maio de 2022


Índice

ÍNDICE ................................................................................................................................... 1

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 2

2. OBJETIVOS.................................................................................................................... 4

2.1. Objetivo geral .............................................................................................................. 4

2.2. Objetivos específicos ................................................................................................... 5

3. PROBLEMÁTICA .......................................................................................................... 5

4. PERGUNTA DE PARTIDA ........................................................................................... 5

5. REVISÃO DE LITERATURA ....................................................................................... 5

6. METODOLOGIA ........................................................................................................... 7

7. CRONOLOGIA .............................................................................................................. 9

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 10

1
1. Introdução
Desde os primórdios da humanidade, o ser humano sempre procurou se deslocar de um
lado para o outro à procura de melhores condições de vida. A África Austral e
Moçambique, em particular viveram estes momentos com a vinda das comunidades de
origem Bantu, que viria a modificar drasticamente o modo de vida da população que se
encontravam nesta região do continente. Não é possível apontar um marco exato de
surgimento de movimentos migratórios no mundo. Segundo PERDOMO (2007) e
GONÇALVES (2015), o surgimento das migrações também se confunde com o surgimento
da humanidade, com a própria dinâmica social na medida em que não existe nenhum povo
que não tenha recebido a influência de vários movimentos migratórios ao longo da sua
formação.

As migrações segundo FARIA (2014), ganharam impacto na era contemporânea


estimulada por avanços tecnológicos nos setores de transporte e comunicações, pela
acelerada intercionalização da economia e pelo agravamento de disparidades politicas,
sociais e económicas, problemas culturais, naturais e religiosas entre regiões e países.

Os fatores repulsivos do local de origem, estavam ligados a uma gama de causas


económicas com a falta de acesso à propriedade ou ao uso de terra, desemprego, salários
baixos, terras inférteis, fome, secas e falta de liberdade política ou pressão demográfica;
enquanto que os fatores atrativos do locar de destino estavam associados à disponibilidade
de terra, procura de mão-de-obra salários elevados, nível de vida elevado, liberdades
políticas e entre outros MONTEIRO (1997). Na teoria estruturalista da abordagem
transnacionalista ARANGO (2003) afirma que os migrantes mantêm uma ligação com a
sua região de origem. Outras abordagens dos movimentos migratórios consideram que os
migrantes fazem uma rutura com as origens renunciando os velhos hábitos, e assimilam a
cultura do país recetor, desde logo, através da aprendizagem de uma nova língua.1

Migrações- o termo migração corresponde a mobilidade epacial da população. Migrar é trocar de país, de
Estado, Região ou até mesmo de domicílio. Este processo ocorre desde o início da história da humanidade.
O ato de migrar faz do indivíduo um emigrante ou imigrante. O emigrante é a pessoa que deixa (sai) de um
lugar de origem com destino ao outro lugar. O imigrante é o indivíduo que chega (entra) em um determinado
lugar para nele viver.

2
Não é possível apontar um marco exato de surgimento de movimentos migratórios
no mundo. Face a isto atualmente têm-se verificado uma entrada massiva de imigrantes no
território moçambicano, cujas causas de seu deslocamento são de ordens políticas,
económicas, social ou devido a problemas naturais, modificando a sociedade local, criando
condições para uma nova realidade social. Importa salientar que Moçambique têm
verificado um fluxo migratório considerável pela estabilidade político-económica que vive.
essas migrações tratam-se de migrações intracontinentais que KELLY (2000) define como
sendo alteração da morada habitual, incluindo atravessar uma fronteira política.

Pretendo analisar as imigrações intracontinental em Moçambique em particular a


ruandesa, pois acontecem dentro do continente, isto é, que acontece dentro do continente
africano, no sentido Norte-Sul, principalmente com povos oriundos da República
democrática de Congo, Burundi, Ruanda, Somália, Etiópia, Nigéria e etc. que procuram
proteção e melhores condições de vida.

Segundo TAIBO é difícil precisar em termos cronológicos esta entrada de imigrantes no


país, seja pelo fato delas acontecerem diariamente, seja pelo fato em função das
fragilidades no controlo das fronteiras aliado à falta de condições técnicos-materiais para a
sua supervisão e registos. conforme (RAIMUNDO; 2011 pág. 196), para ver a questão
migratória no país de ponto de vista cronológica ou histórico, devem-se ter como
referências as migrações Bantu, o comércio costeiro com os árabes, a colonização
portuguesa, a escravatura, o trabalho forçado, o trabalho migratório para as minas e
plantações sul-africanas africanas e plantações da Rodésia do Sul (atual Zimbabwe),
incluindo desastres naturais.

SARMENTO et al (2009), fala de três grandes ondas migratórias em Moçambique


depois de 1992-1994 onde o número de imigrantes e a variedade de nacionalidades alargou-
se através de três grandes ondas de imigração. Onde a primeira foi dominada por
portugueses que alegadamente retornavam ao país para rever os bens deixados após a
independência em 1975.

A segunda foi caraterizada pelo predomínio de Asiáticos, com destaque para Paquistaneses
e Bengalis que procuravam melhores condições socioeconómicas.

3
E a terceira que é a atual, onde destacam-se os Asiáticos (chineses, paquistaneses, indianos,
Bengalis) e do meio oriente (libaneses) e da américa latina (brasileiros). Ainda nesta onda é
dominada pela imigração massiva de africanos, principalmente da África Austral, dos
grandes lagos, da África Ocidental e Oriental.

Eles escolhem Moçambique por este país gozar de uma relativa paz, aliada a uma
jovem democracia, com um desenvolvimento económico em ascensão, graças aos recursos
naturais e minerais que vão sendo descobertos e explorados e por outro lado devido à frágil
segurança nas extensas fronteiras além de uma legislação incapaz de controlar este fluxo
migratório.

A União Africana no seu artigo 12°, a Carta Africana dos Direitos do Homem e dos
Povos de 1981, estabelece a liberdade de circulação e o direito de procurar e receber asilo
em caso de perseguição no estrangeiro, em conformidade com as regras nacionais e
internacionais. Em 1969 a Organização da Unidade Africana (OUA) adotou a Convenção
que rege os aspetos próprios dos problemas dos refugiados em África, ratificada pela
maioria dos países da África subsaariana. Muitos ruandeses em Moçambique, em particular
na cidade de Maputo estão no exilo, dentre os outros fatores está as perseguições políticas
no seu país, essas migrações acentuam-se cada vez mais, desde o genocídio de 1994 em
Ruanda. Sobre a entrada de ruandeses em Moçambique, estes têm entrado legalmente (uma
minoria) e ilegalmente (uma maioria), o fato é que para as ambas partes se têm verificado
ascensões, ou seja, legalmente ou ilegalmente.

Nesta onda encontramos por sua vez o cruzamento de dois povos (Moçambicano e
ruandês), o que posteriormente acaba por alterar a estrutura da região recetora, nas áreas
culturais, sociais, económicas e políticas. Este cruzamento trás consigo implicações a curto
e a longo prazo.

2. Objetivos

2.1. Objetivo geral


 Analisar a evolução da imigração ruandesa na cidade de Maputo entre 1992-2008.

4
2.2. Objetivos específicos
 Periodizar a evolução da imigração ruandesa na cidade de Maputo entre 1992-2008;
 Identificar as causas da evolução ruandesa na cidade de Maputo entre 1992-2008;
 Demostrar os impactos da evolução ruandesa na cidade de Maputo entre 1992-2008;
 Demostrar as ações do estado perante a evolução da imigração ruandesa.

3. Problemática
Agora, quais são as causas e que implicações/consequências da evolução da imigração
ruandesa na cidade de Maputo entre 1992-2008 trás para Moçambique e em particular a
cidade de Maputo?

4. Pergunta de partida
Afinal de contas, de que maneira a imigração ruandesa tem evoluído na cidade de
Maputo entre 1992-2008?

5. Revisão de literatura
Para a realização do presente trabalho, foram consultados diversos materiais que versam
sobre o tema com estaque ao do PERDOMO (2007) e GONÇALVES (2015), onde falam
dos efeitos da imigração, procuram explicar o surgimento das migrações onde afirmam que
estas também se confundem com o surgimento da humanidade. Essa obra é relevante na
medida em que ela procura analisar a génese das imigrações desde os primórdios
mostrando assim as razões que sempre estiveram a adiante para imigração dos povos.

Outro trabalho é de NOLASCO, Carlos (2016) cujo título é Migrações internacionais:


conceitos, tipologia e teorias. Esta obra trata sobre as teorias mais recorrentes sobre as
causas e consequências das migrações: autores clássicos; teoria neoclássica; teoria dos
mercados segmentados; teoria do sistema-mundo; e teoria dos sistemas migratórios.
Segundo o autor migrações internacionais são um dos mais relevantes fenómenos sociais do
mundo contemporâneo, ou seja, um dos fenómenos mais estudados em todo o mundo tem
haver com as migrações em particular as migrações internacionais.

5
Sobre migrações em Moçambique, será usada a obra de SARMENTO et al (2009). Onde
aborda sobre três grandes ondas migratórias em Moçambique depois de 1992-1994 onde o
número de imigrantes e a variedade de nacionalidades alargou-se através de três grandes
ondas de imigração. Esta obra é importante pois ela atenta as ondas de migrações em
Moçambique no período a ser estudado que é de 1992-2008 em Moçambique, incluindo a
entrada de ruandeses no país.

PATRÍCIO e PEIXOTO (2018) nesta obra eles procuram fazer uma análise de forma
sucinta sobre as dinâmicas migratórias de tipo forçado na África subsaariana que afetam
Moçambique, país inserido num contexto regional complexo que o remete para a condição
plural de país de emigração, imigração e trânsito.

As últimas décadas da História de África têm sido marcadas por conflitos


sociopolíticos. Mesmo tendo sido alcançada a independência, os conflitos prevalecem sob
forma de luta para tomar o poder e controle das riquezas por parte dos próprios africanos. O
exemplo destas contendas políticas tem a questão de Ruanda, que em 1959 viveu uma
grande agitação política com o término da opressão colonial que visava o alcance da
independência. Alcançada a independência total de Ruanda e Burundi em 1 de julho de
1962, por meio de uma resolução da Assembleia Geral da Nações Unidas, o país passou a
ser dirigido pelos hútus. Porém, em 1959, houve uma revolta popular agitada pelos belgas
que culminou com a queda da monarquia tutsi. Esta situação ganhou outros contornos na
década de 1990, quando exilados tutsis de Ruanda invadiram o país, arrastando-o ao
genocídio de 1994. Desde os finais dos anos 1990, Ruanda encontra-se num regime político
ditatorial ou sob “ditaduras macias” tendo como presidente Paul Kagame. Os motivos da
migração ruandesa têm sido dentre muitas políticas.2

MIAMBO, Aurélio Augusto (2017) nesta obra o autor procura analisar sobre os
mecanismos de acesso ao asilo para os refugiados em Moçambique. Nesta obra, o autor
explica de forma histórica e cronológica a génese da problemática do asilo em

2
FONSECA, Danilo Ferreira da. Etnicidades de hutus e tutsis no manifesto hutu de 1957. Cadernos de
História, Belo Horizonte, v. 17, n. 26, 1º sem. 2016

6
Moçambique, e explica também como é que os desenvolvimentos dos movimentos dos
refugiados começam a se evidenciar a partir dos anos 1990.

Miambo argumenta que tais mecanismos apesar de formalmente respeitarem os


textos internacionais considera-se que o país é generoso, bom local para se ser refugiado, a
prática mostra o contrário, pois persistem dificuldades de acesso ao asilo restrições de
entrada recondução à zona de proveniência, práticas que indiciam a violação do non-
refoulement, permanência por longos anos sem o estatuto de refugiados acordado pelo
governo.

TAIBO, Sérgio. Esta obra procura abordar o assunto imigração e integração dos
refugiados ruandeses na província de Nampula, onde TAIBO, mostra que os imigrantes
ruandeses muitas vezes se sentem obrigados ou se forçam a assumir ou adquirir uma nova
cultura para que se sintam aceites nas regiões recetoras.

6. Metodologia
Para a pesquisa será usada a pesquisa qualitativa onde para além de avaliar os manuais
didáticos que versam sobre o tema, serão feitas entrevistas. A pesquisa qualitativa examina
evidencias em dados verbais e visuais para entender um fenómeno em profundidade,
portanto os resultados surgem de dados empíricos, coletados de forma sistemática
doravante, a coleta de dados será feita em diversas instituições:

Instituições Públicas: Biblioteca Brazão Mazula, SENAMI (Serviço Nacional de


Migração). Na biblioteca Brazão Mazula, serão trilhados diversos manuais qua versam
sobre o tema. Muito tempo será despendido na biblioteca durante o uso dos materiais
didáticos.

Também O SENAMI, é imperioso pois é a instituição responsável pelas migrações internas


assim como externas. O INE (Instituto nacional de estatística) e o INAR (Instituto Nacional
de Apoio aos Refugiados), que detém informação estatísticas que evidenciam as dinâmicas
do CENSO.

Organizações internacionais e organizações com fins não lucrativos: OIM


(Organização Internacional para as Migrações) e CDD (Centro para a Democracia e

7
Desenvolvimento). A OIM é a maior organização internacional que rege as migrações no
mundo inclusive Moçambique, daí a relevância da instituição e doravante CDD é uma
organização sem fins lucrativos que tem peleado pelos direitos humanos tanto dos cidadãos
nacionais assim como estrangeiros.

Organizações dos ruandeses em Maputo: ARRM (Associação dos Ruandeses


Refugiados em Moçambique), e Igreja Pentecostal de Belém em Moçambique (Igreja
situada na Matola, fundada por ruandeses e onde a maioria dos crentes são ruandeses),
Igreja Pentecostal Internacional, Igreja pentecostal do reavivamento em Moçambique
(também fundada e sob jugo dos ruandeses que residem em Moçambique há muitos anos).

A organização dos Ruandeses refugiados em Moçambique é uma organização que une e


procura interceder pelas causas dos ruandeses dentro do País.

Para além das instituições que serão recolhidos os dados, serão feitas entrevistas
conduzidas nos diversos bairros: Magoanine B, Zimpeto, T3, e na Cidade da Matola onde
os ruandeses residem e desempenham suas atividades económicas com enfase no bairro de
liberdade onde residem muitos ruandeses.

8
7. Cronologia

Ano Acontecimentos

1951 Fundação da Organização Internacional para as Migrações (OIM)

1962 Proclamação da Independência do Ruanda (MIAMBO, 2017).

1969 A OUA, adotou a convenção que rege os aspetos próprios dos problemas dos
refugiados em África (OUA, 1969).

1975 Proclamação da Independência de Moçambique (MIAMBO, 2017).

1990 Exilados Tutsis de Ruanda invadem o país arrastando ao genocídio em 1994.


(MIAMBO, 2017)

1992 Assinatura dos acordos gerais da paz.

1992-1994 3 (três) grandes ondas migratórias em Moçambique (dos portugueses, chineses,


libaneses e africanos da região dos grandes lagos) SARMENTO et al (2009).

2000 Paul Kagame torna-se presidente da República do Ruanda, adoptando um


regime político ditatorial, as chamadas ditaduras macias (MIAMBO, 2017).

2000-2010 Entre os anos 2000 e 2010, as estatísticas dos estrangeiros no país subiram de
366 para 450 mil, respectivamente (Banco Mundial, 2010), enquanto o cômputo
de refugiados atingiu um pouco mais de 30.000 (INAR, 2018).

1980 Realização do primeiro CENSO em Moçambique

1997 Realização Segundo CENSO em Moçambique

2007 Realização Terceiro CENSO em Moçambique

2017 Realização Quarto CENSO (Dados ainda não publicados)

9
8. Referências bibliográficas
1. ARNALDO, Carlos; MUANAMOHA, Ramos. Tendências e Desafos do Crescimento
da População em Moçambique. In: ARNALDO, Carlos; CAU, Boaventura(Org.).
Dinâmicas da População e Saúde em Moçambique. Maputo: Cepsa, 2013.
2. COMISSÃO DA UNIÃO AFRICANA. Migração para o desenvolvimento em áfrica:
Quadro de Políticas de Migração para África e Plano de Acão (2018 - 2030).
Departamento dos Assuntos Sociais, Adis Abeba, maio de 2018.
3. FARIA, Maria Rita Fontes. Migrações Internacionais no plano multilateral:
reflexões para a politica externa laboral, 2005.
4. FONSECA, Danilo Ferreira da. Etnicidades de hutus e tutsis no manifesto hutu de
1957. Cadernos de História, Belo Horizonte, v. 17, n. 26, 1º sem. 2016
5. KEELY, C. Demography and International Migration, in: C. Brettel e J.V Hollifeld
(ed.), Migration Teory – Talking across Disciplines. London: Rou-tledge. 2000.
6. MAHAVENE, Guebuza Guilichane. Mudanças Legislativas e Concepções da
Imigração: Controlo e Gestão de Fluxos Migratórios em Moçambique.
Universidade de Lisboa Instituto de Geografia e Ordenamento do Território. Lisboa,
2020.
7. MIAMBO, Aurelio Augusto. A problemática dos refugiados e as modalidades
deacesso ao direito de asilo em Moçambique (1975- 2017). Sociology. Université
Sorbonne Paris Cité, 2017
8. NOLASCO, Carlos. Migrações internacionais: Conceitos, tipologia e teorias. Centro
de Estudos Sociais, Coimbra, março de 2016.
9. PORDOMO, Rosa Pére. Os efeitos da Migração, Brásia: 2007.
10. RAIMUNDO, Inês. Mobilidade da população, pobreza e feitiçaria no meio rural de
Moçambique. In: Revista Científca Inter-Universitária Economia, Política e
Desenvolvimento, v. 1, 2009.
11. TAIBO, Sérgio de Melo Doce. A imigração e a questão “étnica”, ganhos ou perda
de identidade? Uma reflexão em torno dos hutus e tutsis residentes na província
moçambicana de Nampula. Revista online do Departamento de Arquitetura e
Urbanismo da Pontfcia Universidade Católica – Puc-Rio Rio de Janeiro – Brasil |
Volume 4 – N° 6 - ISSN 2446-7340.

10
12. TOLENTINO, Nancy Curado. Migrações, remessas e desenvolvimento: o caso
africano. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior de Economia e Gestão.
Lisboa, 2009.
13. UNION AFRICAINE, Compte-rendu du groupe d'experts sur les migrations et le
développement, 35, Abril 2006.

11

Você também pode gostar