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Poder Judiciário I
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PODER JUDICIÁRIO I
O Poder Judiciário foi concebido para julgar as lides, conflitos de interesse qualificados
por uma pretensão resistida. No entanto, exerce também as funções atípicas, secundárias,
de legislar e administrar. Legisla, elaborando seus regimentos internos. Administra servidores
e bens, quando faz concurso público, nomeia, dá posse, realiza contratações públicas.
ÓRGÃOS
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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Obs.: os Tribunais Superiores são aqueles que têm “superior” no nome: Superior Tribunal
de Justiça, Tribunal Superior do Trabalho, Tribunal Superior Eleitoral e Superior Tribu-
nal Militar. A capital Federal é Brasília e não o Distrito Federal, conforme art. 18, §1º.
Obs.: o CNJ não exerce jurisdição e não está incluído. É um tribunal administrativo que
realiza o controle interno do Poder Judiciário.
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ESTATUTO DA MAGISTRATURA
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Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o
Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:
Obs.: Lei ordinária não pode tratar de assuntos atinentes ao Estatuto da Magistratura, es-
sas regras aplicáveis ao Poder Judiciário. Se quiser alterar esse estatuto, a iniciativa
é privativa do Supremo Tribunal Federal.
I – ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso
público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas
as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e
obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação;
Obs.: entrância é a comarca que o juiz vai trabalhar. Ele começa a carreira em uma comar-
ca menor, vai para uma intermediária e depois para a comarca final. Não muda de
instância, tudo está no primeiro grau de jurisdição.
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a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alter-
nadas em lista de merecimento;
b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrân-
cia e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver
com tais requisitos quem aceite o lugar vago;
c) aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produ-
tividade e presteza no exercício da jurisdição e pela frequência e aproveitamento em cursos
oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento;
ANOTAÇÕES
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Obs.: é preciso que se quantifiquem os critérios para não se promover juízes por crité-
rios subjetivos, como apadrinhamento, privilégio ou não se promover por motivos de
perseguição.
Obs.: no âmbito da Justiça Estadual, é o juiz que vira desembargador e o juiz que vira juiz
de TRF, na Justiça Federal.
Obs.: art. 37, XI, é o teto constitucional e art. 39, § 4º, é o regime de subsídio.
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Obs.: o juiz tem o seu livre convencimento motivado. Ele se debruça sobre as provas e tira
o seu convencimento sobre elas, porém é um livre convencimento motivado, porque
o juiz obrigatoriamente tem que fundamentar a sua decisão.
No Tribunal do Júri, por exemplo, não é preciso que o conselho de sentença diga na
frente daquele que cometeu um crime doloso contra a vida se o condena ou absolve, se
adota ou não uma qualificadora. Para preservar a intimidade do jurado, o conselho de sen-
tença se reúne em uma sala secreta e lá votam. É uma exceção ao princípio da publicidade
dos atos judiciais.
X – as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública,
sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros;
XI – nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído
órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exer-
cício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal
pleno, provendo-se metade das vagas por antiguidade e a outra metade por eleição pelo tri-
bunal pleno;
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Obs.: para o tribunal constituir seu órgão especial, o número de membros desse tribunal
tem que ser superior a 25 desembargadores.
XII – a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos
e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense
normal, juízes em plantão permanente;
Obs.: a reforma do judiciário passa a proibir férias forenses no juízo de 1º grau e tribunais
de segundo grau. Não acabou com as férias forenses nos tribunais superiores, no
Supremo Tribunal Federal.
Obs.: o magistrado não pode delegar atividades que possuem caráter decisório.
Obs.: não existe a ideia de sentar em cima do processo. recebeu, distribui imediatamente
em todos os graus de jurisdição, desde o 1º grau até o Supremo Tribunal Federal.
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�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Luciano Dutra.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
ANOTAÇÕES
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