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Atualizado em 11/08/2023
RESUMO EM FRASES
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER JUDICIÁRIO
Sumário
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AMOSTRA GRÁTIS
Atualizado em 11/08/2023
O artigo 92, caput da CF/88 elenca os 9 órgãos do Poder Judiciário. Memorize esse rol!
• STF - Supremo Tribunal Federal;
• CNJ - Conselho Nacional de Justiça;
• STJ - Superior Tribunal de Justiça;
• TST - Tribunal Superior do Trabalho;
• TRF’s - Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
• Tribunais e Juízes do Trabalho;
• Tribunais e Juízes Eleitorais;
• Tribunais e Juízes Militares;
• Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
I. O juiz singular é considerado órgão do Poder Judiciário; II. Não há Poder Judiciário municipal
no Brasil; III. A Justiça Eleitoral brasileira faz parte do Poder Judiciário da União; IV. O CNJ é
órgão integrante do Poder Judiciário.
Nos termos do art. 92, §2º da CF, é correto afirmar que: as decisões do STF e dos tribunais
superiores alcançam pessoas e bens localizados em qualquer lugar do Brasil, já que possuem
jurisdição em todo o território nacional.
Apesar da existência das justiças federal, estadual eleitoral, militar e trabalhista, a estrutura
do Poder Judiciário é considerada una e indivisível.
O art. 93, caput da CF dispõe que o Estatuto da Magistratura deve ser previsto em lei
complementar, de iniciativa do STF. Essa lei deverá observar princípios gerais definidos nos
incisos do art. 93.
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AMOSTRA GRÁTIS
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A promoção de juiz por merecimento requer dois anos de exercício na respectiva entrância,
devendo o juiz integrar a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não
houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago, sendo obrigatória a promoção do juiz
que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento.
Lei Complementar Estadual que instituiu a Lei Orgânica do Poder Judiciário de determinado
Estado estabeleceu critérios diversos dos previstos na Lei Orgânica da Magistratura Nacional
para desempate na lista de antiguidade da Magistratura Estadual. Trata-se de dispositivo
inconstitucional por versar sobre matéria própria do Estatuto da Magistratura, de iniciativa
do STF.
Conforme o Estatuto constitucional da Magistratura, o juiz titular residirá na respectiva
comarca, salvo autorização do tribunal. Bem como, poderá ser removido ou colocado em
disponibilidade, por interesse público, em virtude de decisão adotada pelo voto da maioria
absoluta do Conselho Nacional de Justiça.
Todos os julgamentos dos órgãos do poder judiciário serão públicos, e fundamentadas todas
as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos,
às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação
do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à
informação.
De acordo com a CF, os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos e todas as
decisões administrativas dos tribunais ocorrerão em sessões públicas.
A respeito do órgão especial é correto afirmar: nos tribunais com número superior a vinte e
cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo
de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais
delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antiguidade
e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno.
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AMOSTRA GRÁTIS
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Art. 94 - Um quinto dos lugares dos tribunais regionais federais, dos tribunais dos estados, e
do distrito federal e territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais
de dez anos de carreira, e de Advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com
mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos
de representação das respectivas classes.
Um quinto das vagas nos tribunais de justiça é reservado a advogados de notório saber
jurídico e reputação ilibada com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e a
membros do Ministério Público com mais de dez anos de carreira.
A regra constitucional que determina a composição de um quinto dos lugares dos tribunais
para membros do MP e para Advogados aplica-se aos seguintes tribunais: TRFs, TJs, TRTs, TST.
Logo o quinto constitucional não é aplicável ao STF, TSE, TREs e STM.
O art. 95 dispõe que os Juízes gozam das seguintes garantias: Vitaliciedade, inamovibilidade,
irredutibilidade de subsídio. Já o parágrafo único dispõe as vedações imputadas aos juízes.
Salvo por vontade própria, por sentença judicial transitada em julgado, por disponibilidade ou
por aposentadoria compulsória, os juízes estaduais togados de 1º grau não perdem a garantia
funcional da vitaliciedade.
O ingresso na carreira da magistratura implica a obtenção de determinadas garantias e a
necessidade de serem observadas certas vedações, todas especificadas na Constituição da
República: O Juiz é inamovível, salvo por motivo de interesse público a ser reconhecido em
decisão da maioria absoluta do respectivo Tribunal.
Aos juízes é vedado: Exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de
decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
Sobre as vedações do art. 95, CF, afirma-se: Em regra, aos juízes é vedado o exercício de
qualquer outro cargo ou função pública, ainda que em disponibilidade. Todavia, a Carta Magna
admite uma exceção: permite aos magistrados o exercício de uma função de magistério.
#JURISPRUDÊNCIA
São constitucionais — formal e materialmente — os dispositivos incluídos pela EC 20/1998 e
pela EC 41/2003, que instituíram uma ampla reformulação do regime previdenciário no setor
público, na parte em que submetem os magistrados ao Regime de Previdência Social comum
aos servidores públicos. (Info 1094 - STF).
A fixação de limite etário, máximo e mínimo, como requisito para o ingresso na carreira da
magistratura viola o disposto no art. 93, I, da Constituição Federal. (Info 1002 - STF).
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O art. 96, I confere a todos os tribunais do poder judiciário o poder de autogoverno com ampla
competência em matéria administrativa. Além disso, o STF, os Tribunais Superiores e os
Tribunais de Justiça podem propor ao Legislativo sobre algumas matérias específicas (alíneas
“a” a d”).
O art. 98 estabelece sobre a criação de juizados especiais e da justiça de paz.
O art. 99 por sua vez, trata da autonomia financeira do Poder Judiciário.
O art. 96, I, a, da CF, preceitua que compete privativamente aos tribunais elaborar seus
regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das
partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e
administrativos. Portanto, em face da atual Carta Magna, os tribunais têm amplo poder de dispor,
em seus regimentos internos, sobre a competência de seus órgãos jurisdicionais, desde que
respeitadas as regras de processo e os direitos processuais das partes.
Em consonância com o entendimento do STF, o Poder Judiciário pode dispor acerca da
especialização de varas, desde que não haja impacto orçamentário, por se tratar de matéria
inserida no âmbito da organização judiciária dos tribunais. (CF, 96, I,d)
Compete ao Tribunal de Justiça julgar os juízes estaduais e os membros do Ministério Público
nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral. (CF, 96,
II,)
De acordo com o texto da Constituição Federal, a Justiça de Paz celebrará casamentos e exercerá
atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação. (CF,
art. 98, II)
As propostas orçamentárias encaminhadas pelos três poderes submetem-se aos limites
impostos pela lei de diretrizes orçamentárias. (CF, art. 99, §1º).
Esta cláusula, disposta no art. 97 da CF, visa garantir que uma lei seja declarada
inconstitucional somente quando houver vício manifesto, reconhecido por um grande número
de julgadores experientes.
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Os tribunais superiores têm sede na capital federal e jurisdição em todo o território nacional; já
o Conselho Nacional de Justiça também tem sede na capital federal, mas não exerce jurisdição.
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#JURISPRUDÊNCIA
Compete ao STF processar e julgar originariamente ações propostas contra o CNJ e contra o
CNMP no exercício de suas atividades-fim. (Info 1000 - STF)
Súmula Vinculante: 2/3 dos ministros do STF (8 ministros) precisam votar para concretizar a
SV.
Aplica-se o efeito vinculante: ao Poder Executivo e aos demais órgãos do Poder Judiciário.
Não se aplica o efeito vinculante: ao próprio STF que, em determinadas circunstâncias,
poderá rever suas decisões; e ao Poder Legislativo (legislador) que, em tese, poderá editar
uma nova lei com conteúdo material idêntico ao do texto normativo declarado
inconstitucional.
A súmula vinculante, aprovada pelo STF e publicada na imprensa oficial, produz efeito
vinculante em relação aos órgãos da administração pública direta e indireta em todas as
esferas federativas.
Considerado o que dispõe o art. 103-A, “caput”, da Constituição, somente a partir da data em
que o enunciado sumular é publicado em órgão da imprensa oficial é que passa a ter eficácia
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AMOSTRA GRÁTIS
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Sobre o STJ é correto afirmar: I. julgar mandado de segurança e habeas data em face de
Ministro de Estado; II. processar e julgar, originariamente, o conflito de competência entre juiz
federal e juiz do trabalho; III. Realizar a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão
de exequatur às cartas rogatórias.
Quanto aos recursos no processo civil, julgue o item subsequente: Compete ao STJ julgar, em
recurso ordinário, os habeas corpus e os mandados de segurança decididos em única
instância pelos TRFs, quando essa decisão for denegatória.
O art. 109, § 5º dispõe que, “nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o
Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações
decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte,
poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou
processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.”
São órgãos da Justiça Federal: os Tribunais Regionais Federais (2º grau) e os Juízes Federais
(1º grau).
Os TRFs compõem-se de, no mínimo, 7 juízes (30 a 70 anos), sendo: 1/5 dentre advogados
(com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional) e membros do Ministério Público
Federal (com mais de 10 anos de carreira); 4/5 mediante promoção de juízes federais com
mais de 5 anos de exercício, por antiguidade e merecimento, alternadamente.
Sobre a figura do foro por prerrogativa de função, assinale a opção correta: Os juízes federais
de 1º grau possuem foro por prerrogativa de função junto aos Tribunais (TRFs) em que exercem
jurisdição, foro que abrange também os juízes do trabalho de 1º grau.
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Compete ao Tribunal Regional Federal processar ação rescisória proposta pela União com o
objetivo de desconstituir sentença transitada em julgado proferida por juiz estadual, quando
afeta interesses de órgão federal.
Compete aos Tribunais Regionais Federais processar e julgar originariamente os Mandados
de Segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal, bem como, processar e julgar,
originariamente, os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal.
A respeito dos Juízes Federais é correto afirmar: são competentes para processar e julgar as
causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas
na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes
de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.
É uma Justiça Especializada, com competência para processar e julgar as ações oriundas das
relações de trabalho. Composição: TST, TRTs e Juízes do Trabalho.
TST: 27 Ministros (1/5 dentre advogados e membros do MPT + 4/5 dentre juízes do TRT)
A justiça do trabalho não tem competência para julgar ações penais condenatórias.
Sobre a Justiça do trabalho é correto afirmar: Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-
se de, no mínimo, 7 (sete) juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e
nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de
setenta anos de idade, sendo um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva
atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de
efetivo exercício.
Composição: TSE, TREs, Juízes Eleitorais e Juntas Eleitorais. O TSE é o órgão de cúpula da
Justiça Eleitoral, composto de no mínimo 7 membros, escolhidos dentre magistrados e
advogados.
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Composição: STM - Superior Tribunal Militar e Tribunais e Juízes Militares. O STM é composto
de 15 Ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da República.
A competência da Justiça Estadual é residual: compreende tudo aquilo que não é de atribuição
da Justiça Federal, do Trabalho ou Eleitoral. O TJ poderá funcionar descentralizadamente,
constituindo Câmaras regionais, bem como poderá instalar justiça itinerante.
Os tribunais dos Estados têm sua competência definida na Constituição do Estado, sendo a
lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
No que tange ao controle de constitucionalidade no âmbito estadual, é correto afirmar que
cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos
normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da
legitimação para agir a um único órgão.
O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais
funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se
de equipamentos públicos e comunitários
Os precatórios são requisições de pagamento feitas pelo Poder Judiciário, imputando dívidas
às Fazendas Públicas federal, estaduais, distrital e municipais. Logo, os precatórios são títulos
judiciais que comprovam uma dívida que o Poder Público tem com um particular.
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Sobre Precatórios, é correto afirmar: Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal,
Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente
na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos,
proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos
adicionais abertos para este fim.
Conforme entendimento do STF, é correto afirmar: Não se submetem ao regime de precatório
as empresas públicas dotadas de personalidade jurídica de direito privado com patrimônio
próprio e autonomia administrativa que exerçam atividade econômica sem monopólio e
com finalidade de lucro.
A empresa pública estadual Alfa, que exerce exclusivamente atividade econômica sem
monopólio e com finalidade de lucro, foi condenada em processo judicial à obrigação de pagar
a quantia de duzentos mil reais a João. Iniciada a fase de cumprimento de sentença, os
advogados da empresa pública Alfa pleitearam ao juízo a aplicação do regime de precatório,
na forma do Art. 100, da CF/1988, o que foi deferido. Inconformado, João recorreu da decisão.
Consoante entendimento do STF sobre a matéria, a decisão judicial recorrida: merece ser
reformada, pois a empresa pública Alfa não se submete ao sistema de precatório, pois se lhe
aplica o regime jurídico de execução direta das empresas privadas, por ser exploradora de
atividade econômica em caráter concorrencial.
Sobre o regime jurídico dos precatórios, analise a afirmativa a seguir: Os débitos de natureza
alimentícia serão pagos com preferência sobre os demais débitos.
Sobre o regime jurídico dos precatórios, analise a afirmativa a seguir: O regime de expedição
de precatório não se aplica a pagamento de pequeno valor (RPV), conforme previsto em leis
próprias dos respectivos entes federados.
Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de
servidores públicos sob o fundamento de isonomia. (SV 37)
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A Súmula Vinculante 10 estabelece que viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97)
a decisão de órgão fracionário de Tribunal que, embora não declare expressamente a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no
todo ou em parte. (SV 10).
É inconstitucional a criação, por Constituição Estadual, de órgão de controle administrativo
do Poder Judiciário do qual participem representantes de outros Poderes ou entidades. (649-
STF).
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ATENÇÃO!
Alguns tribunais há previsão exata dos membros como no STF, CNJ, STM. E em outros, há um
número mínimo, como no STJ, TSE, TRTs e TRFs.
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