OAB SEGUNDA FASE – DIREITO CONSTITUCIONAL

PROF. DOUGLAS CRISPIM

MANDADO DE INJUNÇÃO – PADRÃO

ENDEREÇAMENTO
QUALIFICAÇÃO do AUTOR – art. 319, II do CPC, (POSTULAÇÃO) por meio
do seu advogado (mandato em anexo), com escritório profissional na ..., local
que receberá as intimações processuais, vem, respeitosamente, perante Vossa
Excelência, (FUNDAMENTO LEGAL DA PEÇA) com fundamento no art.5º,
LXXI da Constituição Federal e Lei nº 13.300/2016, impetrar (NOME DA PEÇA)
MANDADO DE INJUNÇÃO ( COLETIVO ) em face (O RESPONSÁVEL EM
EDITAR A NORMA), tendo como pessoa jurídica interessada??? Conforme art.
4 da lei 13.300/2016, pelos fatos e fundamentos de direito que se seguem.
DOS FATOS:
Repetir pontos importantes do enunciado, principalmente a parte dos artigos
citados e se houver a urgência, focar nesse fato. Nesse momento NÃO se pode
inventar fatos.
DO DIREITO:
Lembrem-se, pode ser apenas três tópicos.

DO CABIMENTO E DA COMPETÊNCIA: Como se sabe, cabe mandado de

injunção sempre a ausência de norma torne inviável o exercício do direito ou
liberdade constitucional e fundamental (art. 5º, LXXI da CRFB/88). Neste
remédio, a competência para processar e julgar é definida pelo ato do órgão ou
entidade pública encarregada da viabilizar o direito previsto na CF. No presente
caso, existe a omissão da lei regulamentadora do direito ????, lei essa de
competência do ??? (Por exemplo: Presidente da República e do Congresso
Nacional) o que justifica o cabimento e o ajuizamento desse remédio
constitucional perante o (STF/STJ), nos termos do (art. 102, I, q) da CF.

DA LEGITIMIDADE: A legitimidade ativa do remédio constitucional se

encontra no art. 3º (se for COLETIVO é o art.12, III) da Lei 13.300/2016. No
presente caso, o Sindicato possui legitimidade ativa para defender os
interesses da categoria, inclusive com dispensa de autorização dos filiados. A
legitimidade passiva é do órgão ou autoridade competente para editar a
norma faltante que inviabiliza o direito constitucional fundamental. No caso em
tela, a omissão legislativa derivando do ??? (Presidente da República por força
do art. 61, §1º, II, a da CF, bem como do Congresso Nacional - SIMETRIA), fica
preenchida a referida legitimidade.

EXAME DA ORDEM 2ª FASE – DIREITO CONSTITUCIONAL

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PROF. DOUGLAS CRISPIM

DO MÉRITO: Na hipótese dos autos, não há norma regulamentadora do direito

????. De acordo com José Afonso da Silva, o direito ???? é norma
constitucional de eficácia limitada e, como tal, necessita de lei regulamentadora
para ter aplicabilidade. Portanto, existindo ausência de norma regulamentadora
que torne inviável liberdades constitucionais (art.5º, LXXI da CF/88) surge a
necessidade de impetrar o presente mandado de injunção coletivo a fim de
suprir tal omissão. A omissão normativa inviabiliza o direito ????. A mora
legislativa em regulamentar tal direito que já foi assegurado pelo constituinte
originário é inconstitucional, já que os impetrados não estão cumprindo com os
comandos da CF.

DOS PEDIDOS:
Diante de todo exposto, o Impetrante requer que seja julgado o presente
mandado de injunção (OU coletivo) TOTALMENTE PROCEDENTE,
reconhecendo o estado de mora legislativa, deferindo a injunção para:

a) que seja determinado prazo razoável para que os impetrados promovam a

edição da lei regulamentadora do direito de????, conforme art. 8º, I da Lei
13.300/2016.
b) que seja fixada as condições para o efetivo exercício do direito ???? caso a
mora legislativa não seja suprida pelos impetrados no prazo estabelecido por
este Egrégio STF OU STJ, conforme art. 8º, II da Lei 13.300/2016.
b) intimação do Representante do Ministério Público, nos termos do art. 7º da
Lei 13.300/2016.
c) condenação dos impetrados ao pagamento de honorários advocatícios,
custas e despesas processuais.

O impetrante pretende provar o alegado por todos os meios de prova em direito

admitidos.
FECHAMENTO:
Dar-se à causa o valor de 1.000,00 (um mil reais) para efeitos procedimentais.
Termos que pede e espera deferimento.
Local ..., data...
Advogado...,
OAB nº...

EXAME DA ORDEM 2ª FASE – DIREITO CONSTITUCIONAL