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DO PREPARO
DA TEMPESTIVIDADE
Nos termos do art. 1.003, §5º do CPC/15, o prazo para interpor o presente recurso
é de 15 dias úteis, sendo perfeitamente tempestiva a interposição do recurso na presente data.
ADVOGADO
OAB/MG 17003063
EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
RAZÕES RECURSAIS
ÉMERITOS JULGADORES
DA TEMPESTIVIDADE
Nos termos do art. 1.003, §5º do CPC/15, o prazo para interpor o presente recurso
é de 15 dias úteis, sendo perfeitamente tempestiva a interposição do recurso na presente data.
DO PREPARO
DO CABIMENTO
De forma que, não merece prosperar o argumento utilizado por alguns dos
Excelentíssimos Desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que apontam a
impossibilidade de propositura de ação direta tendo por objeto um decreto estadual.
DO PREQUESTIONAMENTO
Como se pode averiguar nos autos, a recorrente adotou a cautela de questionar com
antecedência e de modo expresso a matéria que se tornaria objeto deste recurso extraordinário,
superando a ressalva entabulada na Súmula 282 do STF, in verbis:
Dito isto, demonstra-se que não restam no bojo deste recurso questões de ordem
constitucional que não tenham sido previamente suscitadas nas instâncias inferiores,
prequestionadas, merecendo ser admitido o presente Recurso Extraordinário.
DA REPERCURSSÃO GERAL
DA SINTÉSE FÁTICA
DO DIREITO
Aart. 5º, XVI – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais
abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não
frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo
apenas exigido prévio aviso à autoridade competente. ”
Art. 5º, XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de
caráter paramilitar. ”
Vale ressaltar ainda que o direito à manifestação está previsto nos artigos 18, 19 e
20 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, observe:
Art. 19: Todo o homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este
direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar,
receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios,
independentemente de fronteiras. “
No mesmo sentido, a lei apresenta que a liberdade de reunião, garantida pelo artigo
5º, XVI da Constituição e a liberdade de culto, prevista no artigo 5º, VI do mesmo dispositivo,
são ao mesmo tempo coletivas e individuais, uma vez que cada cidadão tem direito de se reunir,
mas tal direito só faz sentido quando um grupo o manifesta.
A Magna Carta garante, conforme já exposto, em seu artigo 5º, XVI, o direito de
reunião. Ou seja, todos podem reunir-se pacificamente em locais abertos ao público, não
sendo necessária autorização e desde que não frustrem outra reunião.
Esse conjunto de direitos e liberdades aqui expostos e garantidos
constitucionalmente não pode ser invadido por ninguém, inclusive pelo Estado que não poderá
ultrapassar as fronteiras previstas a cada um desses direitos.
Mesmo quando for possível alguma forma de restrição, esta deverá respeitar o
núcleo do direito, bem como o princípio que rege a dimensão de tal direito.
O devido processo legal é outro princípio a ser observado pelo Estado, ou seja,
qualquer ato praticado deve estar previsto em lei, o que leva a observância ao contraditório e
ampla defesa e de um órgão julgador imparcial, princípios previstos no artigo 5º, LIII, CF/88.
Por fim, deve respeitar a segurança jurídica prevista no artigo 5º, caput, XXXVI,
XXXIX, CF/88 e artigo 150, I e III, CF/88).
DOS PEDIDOS
ADVOGADO
OAB/MG 17003063