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DIREITO CONSTITUCIONAL
PROFESSOR RODRIGO MENEZES

en
TRE-PE – AULA 17

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@profrodrigomenezes @profrodrigomenezes

ig
/professorrodrigo @profrodrigomenezes
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ESTATUTO DA MAGISTRATURA – Art. 93


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PROMOÇÃO DOS MAGISTRADOS – art. 93, II


FORMA DE PROMOÇÃO: de entrância para entrância
m

CRITÉRIO: alternadamente por antigüidade e por merecimento


 PROMOÇÃO POR ANTIGÜIDADE – art. 93, II, “d” e “e”
co

Será promovido o juiz mais antigo, salvo se o Tribunal recusá-lo por voto
fundamentado de 2/3 dos seus membros, assegurada ampla defesa.
 PROMOÇÃO POR MERECIMENTO – art. 93, II, “b”, “c” “a” e “e”
.

Pressupostos: (salvo se não houver, com tais requisitos, quem aceite a vaga)
fb

• 2 anos de exercício na respectiva entrância;


• integrar a 1ª quinta parte da lista de antiguidade da entrância.
w.

Aferição do merecimento: conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de


produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela freqüência e
aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento.
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ESTATUTO DA MAGISTRATURA – Art. 93

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PROMOÇÃO DOS MAGISTRADOS – art. 93, II
 PROMOÇÃO POR MERECIMENTO (continuação)
 O Tribunal formará lista tríplice de merecimento dentre os juízes que cumprirem os

en
pressupostos e requisitos constitucionais, votando e escolhendo um deles para a
promoção por merecimento
 Com o fim de evitar que o Tribunal abuse da prerrogativa de escolha de um dos nomes
da lista de merecimento, por exemplo, desprezando sempre um determinado juiz, a

om
Constituição trouxe uma garantia aos magistrados:
O Tribunal será obrigado a promover o juiz que figure
por 3 vezes consecutivas ou 5 alternadas na lista merecimento
 VEDAÇÃO À PROMOÇÃO – art. 93, II, “e”

ig
 É vedada a promoção (tanto por merecimento quanto por antigüidade) do juiz que,
injustificadamente, retiver os autos do processo em seu poder além do prazo legal
dr
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ESTATUTO DA MAGISTRATURA – Art. 93


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ACESSO AOS TRIBUNAIS DE 2º GRAU – art. 93, III


FORMA: promoção por antiguidade e merecimento, alternadamente, apurados
m

na última ou única entrância


PREVISÃO DE CURSOS – art. 93, IV
co

 previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de magistrados,


constituindo etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a participação em curso
oficial ou reconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoamento de
magistrados;
.

SUBSÍDIO DOS MAGISTRADOS – art. 93, V


fb

Min. Tribunais Superiores  95% dos Min. STF ( STF  art. 48, XV)
Demais magistrados  ≤ 95% dos Min. Tribunais Superiores (≤ 90,25% dos Min. STF)
w.

(fixados em lei)
+ 10%
≠ entre as categorias não
– 5%
ww

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ESTATUTO DA MAGISTRATURA – Art. 93

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APOSENTADORIA DOS MAGISTRADOS – art. 93, VI
a aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentes
observarão o disposto no art. 40;

en
RESIDÊNCIA DOS MAGISTRADOS – art. 93, VII
o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal;
REMOÇÃO, DISPONIBILIDADE E APOSENTADORIA – art. 93, VIII

om
o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse
público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo
tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;
REMOÇÃO A PEDIDO OU PERMUTA – art. 93, VIII-A

ig
a remoção a pedido ou a permuta de magistrados de comarca de igual
entrância atenderá, no que couber, ao disposto nas alíneas a , b , c e e do
inciso II; (regras da promoção por merecimento)
dr
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ESTATUTO DA MAGISTRATURA – Art. 93


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PRINCÍPIOS DA PUBLICIDADE E PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO – art. 93, IX


todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e
m

fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei


limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus
advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito
co

à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à


informação;
Obs.: Art. 5º, LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais
.

quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;


fb

PRINC. DA PUBLICIDADE E PRINC. DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES


ADMINISTRATIVAS – art. 93, X
w.

as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão


pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de
seus membros;
ww

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ESTATUTO DA MAGISTRATURA – Art. 93

ez
ÓRGÃO ESPECIAL – art. 93, XI
nos tribunais com número superior a 25 julgadores, poderá ser constituído
órgão especial, com o mínimo de 11 e o máximo de 25 membros, para o

en
exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da
competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por
antigüidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno;

om
OBRIGATORIEDADE DO PLANTÃO JUDICIÁRIO e FIM DAS FÉRIAS
COLETIVAS – art. 93, XII
a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos
juízos e tribunais de 2º grau, funcionando, nos dias em que não houver

ig
expediente forense normal, juízes em plantão permanente;
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ESTATUTO DA MAGISTRATURA – Art. 93


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NÚMERO DE JUÍZES NA COMARCA – art. 93, XIII


m

o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva


demanda judicial e à respectiva população;
co

DELEGAÇÃO INTERNA – art. 93, XIV


os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e
atos de mero expediente sem caráter decisório;
.
fb

DISTRIBUIÇÃO IMEDIATA – art. 93, XV


a distribuição de processos será imediata, em todos os graus de jurisdição.
w.
ww

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QUESTÕES DE CONCURSOS

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2015 - CESPE - MPOG - TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR
1. O ingresso na carreira da magistratura ocorrerá mediante concurso
público de provas e títulos, sem a participação da Ordem dos

en
Advogados do Brasil.
2. Os servidores do judiciário não poderão receber delegação para a

om
prática de atos de mero expediente, ainda que sem caráter
decisório.
2016 - CESPE - TCE-PA - AUXILIAR TÉCNICO - ADMINISTRAÇÃO

ig
3. O interesse público pode motivar a remoção de juiz de tribunal de
justiça.
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GARANTIAS DO PODER JUDICIÁRIO


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funcional
 INSTITUCIONAIS: autonomia administrativa
m

(arts. 96 e 99) financeira


co

vitaliciedade
de independência inamovibilidade
.

(art. 95, I, II e III) irredutibilidade de subsídio


fb

 FUNCIONAIS
de imparcialidade vedações
w.

(art. 95, par. único)


ww

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GARANTIAS DE INDEPENDÊNCIA

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VITALICIEDADE:
no 1º grau: o juiz adquire a vitaliciedade após 2 anos de efetivo exercício
AQUISIÇÃO (processo de vitaliciamento);
nos tribunais: o juiz adquire a vitaliciedade com a posse.

en
PERDA do juiz não-vitalício: depende de decisão (administrativa) do tribunal a
DO que o juiz estiver vinculado;
CARGO do juiz vitalício: depende de sentença judicial definitiva.

om
Obs.: A vitaliciedade dos juízes não se confunde com a estabilidade, inerente aos servidores
ocupantes de cargos públicos efetivos.
INAMOVIBILIDADE: os membros do judiciário não poderão ser removidos
compulsoriamente salvo por interesse público, em decisão por voto da maioria
absoluta do respectivo tribunal ou do CNJ, assegurada ampla defesa.

ig
IRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIOS (do valor nominal, não do valor real).
Exceções: arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.
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GARANTIAS DE IMPARCIALIDADE
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VEDAÇÕES – QUADRO COMPARATIVO


PODER JUDICIÁRIO - Art. 95, par. único MINISTÉRIO PÚBLICO - Art. 128, §5º, II
m

I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou


d) EQUIVALENTE
função, salvo uma de magistério;
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto,
co

participação em processo; honorários, percentagens ou custas processuais;


III - dedicar-se à atividade político-partidária. e) EQUIVALENTE
IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou
contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou f) IDEM
.

privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;


fb

V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se


afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do §6º - IDEM
cargo por aposentadoria ou exoneração. (Quarentena)
w.

Vedação implícita: exercer advocacia b) exercer a advocacia;

c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;


ww

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AUTONOMIA FUNCIONAL, ADM. E FINANCEIRA

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Art. 96. Compete privativamente:
I - aos tribunais:
a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das

en
normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a
competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos;
b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem
vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva;

om
c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva
jurisdição;
d) propor a criação de novas varas judiciárias; (propor ao Poder Legislativo respectivo)
e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no
art. 169, parágrafo único, os cargos necessários à administração da Justiça, exceto os de

ig
confiança assim definidos em lei;
f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e
servidores que lhes forem imediatamente vinculados;
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AUTONOMIA FUNCIONAL, ADM. E FINANCEIRA


/p

Art. 96. Compete privativamente:


II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais
m

de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto


no art. 169:
a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores;
co

b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços


auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do
subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde
.

houver;
fb

c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores;


d) a alteração da organização e da divisão judiciárias;
w.

III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e


Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e
de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.
ww

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AUTONOMIA FUNCIONAL, ADM. E FINANCEIRA

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Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa
e financeira.
§ 1º - Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites

en
estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes
orçamentárias.
§ 2º - O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados,

om
compete:
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos
Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes

ig
dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.

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ORÇAMENTO DO PODER JUDICIÁRIO


/p

PODER Recebeu a
P Consolida as P
JUDICIÁRIO proposta no prazo O
O propostas no
m

e está de acordo P. LOA D


PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA D
com os limites da Projeto de Lei
E
E Orçam. Anual
DEFENSORIA LDO R
R
co

PÚBLICA L
Recebeu a
PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA E E
X proposta no Ajustará aos G
P. LOA
MINISTÉRIO E prazo, mas em limites da LDO I
.

PÚBLICO C DESACORDO com S


fb

PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA U limites da LDO L


Considerará os A
T
Não recebeu a valores aprovados T
TRIBUNAL I
na LOA vigente e
w.

DE CONTAS V proposta no prazo P. LOA I


definido na LDO ajustará aos limites V
PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA O
da LDO O
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AUTONOMIA FUNCIONAL, ADM. E FINANCEIRA

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Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa
e financeira.
§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas

en
orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o
Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta
orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados
de acordo com os limites estipulados na forma do § 1º deste artigo.

om
§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em
desacordo com os limites estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá
aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.
§ 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a

ig
realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente
autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.
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JUIZADOS ESPECIAIS – Art. 98, I e § 1º


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Art. 98. A União, no DF e nos Territórios, e os Estados criarão:


I – JUIZADOS ESPECIAIS, providos por juízes togados, ou togados e leigos,
m

competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de


menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os
procedimentos oral e sumariíssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a
co

transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau;


§ 1º Lei federal disporá sobre a criação de JUIZADOS ESPECIAIS no âmbito da
Justiça FEDERAL.
STF
.
fb

RE – art. 102, III STJ RE – art. 102, III


Turmas Recursais Turmas Recursais
(JD de 1º grau) TJs TRFs (JF de 1º grau)
w.

Juízes Togados (JT) ou Juízes Togados (JT) ou


JT e J. leigos (JL) JD JF JT e J. leigos (JL)
Juizado Especial - E/DFT Juizado Especial Federal
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JUIZADOS ESPECIAIS – Art. 98, I e § 1º

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Observações importantes quanto às competências dos Juizados Especiais:
 Não cabe recurso das Turmas Recursais para o STJ (Súmula 203, STJ);
 É cabível recurso extraordinário ao STF contra decisão das Turmas Recursais dos

en
Juizados Especiais (Súmula 640, STF);
 Compete ao TJ/TRF julgar HC contra ato de Turma Recursal de Juizado Especial
(STF, HC 86.834/SP – Superação da Súmula 690 do STF);

om
 Cabe exclusivamente às Turmas Recursais conhecer e julgar o MS e o HC
impetrados em face de atos judiciais oriundos dos Juizados Especiais (Enunciado
nº 62, FONAJE) e o MS contra seus atos ou dos seus integrantes (Art. 21, VI,
LOMAN)

ig
 Compete ao Tribunal Regional Federal decidir os conflitos de competência entre
juizado especial federal e juízo federal da mesma seção judiciária. (Súm. 428, STJ);

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JUSTIÇA DE PAZ – Art. 98, II


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Art. 98. A União, no DF e nos Territórios, e os Estados criarão:


II – JUSTIÇA DE PAZ,
m

 remunerada,
 composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto,
co

 com mandato de 4 anos e


 competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de
ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação
.

e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de


fb

outras previstas na legislação.


(...)
§ 2º As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio
w.

dos serviços afetos às atividades específicas da Justiça. (EC 45/04)


ww

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PRECATÓRIOS – art. 100

ez
Precatório: é uma requisição judicial ao Poder Executivo para que inclua no
orçamento do ente público (União, Estado, DF ou Município) o valor a ser pago
pela Fazenda Pública (Federal, Estadual, Distrital ou Municipal) em virtude de
sentença judicial condenatória transitada em julgado.

en
Os precatórios judiciais apresentados ao Executivo até 1º de julho serão pagos
até o final do exercício seguinte, exclusivamente, na ordem cronológica de
apresentação dos precatórios.

om
EXCEÇÃO:
§ 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de
salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios
previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em
responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e

ig
serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre
aqueles referidos no § 2º deste artigo.
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PRECATÓRIOS – art. 100


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. co

2016 1º/jul. 2017 2018


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w.

Pagamento até 31/12/2017, em ordem


cronológica* de sua apresentação
ww

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PRECATÓRIOS – art. 100

ez
§ 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por
sucessão hereditária, tenham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam
portadores de doença grave, ou pessoas com deficiência, assim definidos na
forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos,

en
até o valor equivalente ao triplo fixado em lei para os fins do disposto no § 3º
deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o
restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório.

om
(EC 94/2016)
EXCEÇÃO À REGRA DOS PRECATÓRIOS – RPV (§§ 3º e 4º):
 Não serão expedidos precatórios para pagamentos dos débitos definidos
em leis próprias de cada ente federativo como requisição de pequeno valor;

ig
 Até que cada ente elabore suas leis, o art. 87 do ADCT fixou o valor de até 40
salários mínimos para os Estado e o DF e 30 para os Municípios.
dr
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QUINTO CONSTITUCIONAL – art. 94


/p

notório saber jurídico


ADVOGADOS reputação ilibada
m

TJ
+ 10 anos de efetiva atividade profissional
1/5
TRF MEMBROS DO
co

+ de 10 anos de carreira
MIN. PÚBLICO

PROCEDIMENTO DE INDICAÇÃO PARA CADA VAGA:


.
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GOVERNO DO ESTADO
Órgãos de LISTA SÊXTUPLA TJ LISTA TRÍPLICE GOVERNADOR
Poder escolhe um FULANO DE TAL
representação
das classes LISTA SÊXTUPLA LISTA TRÍPLICE Executivo e nomeia Vem nomear
TRF Tadeu Soares
w.

OAB TRIBUNAL
1) Joana da Silva
2) Mário Castro
3) Tadeu Soares 1) Joana da Silva
2) Tadeu Soares
20 dias
4) Kátia Souza
3) Luiz Fernando
5) Carlos Moura
6) Luiz Fernando
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COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS DO JUDICIÁRIO
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w.
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Os membros do STF, dos Tribunais Superiores e do CNJ são todos INDICADOS e serão nomeados pelo Presidente da
República, depois de aprovada a escolha pelo Senado Federal.
en
O “quinto constitucional” está presente nos TJs, TRFs, TRTs e no TST. No STJ há “um terço” advogados e membros do MP.
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COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS DO JUDICIÁRIO
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COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS DO JUDICIÁRIO
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COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS DO JUDICIÁRIO
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CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA – Art. 103-B

ez
NATUREZA: órgão de natureza exclusivamente administrativa, sem função
jurisdicional, de controle interno do Poder Judiciário.

en
administrativa e do Poder
da atuação
financeira Judiciário
COMPETÊNCIA: CONTROLE
(art. 103-B, § 4º) do cumprimento dos deveres
funcionais dos juízes

om
ESTRUTURA:
mandato: 2 anos (admitida uma recondução)
15 MEMBROS
nomeados pelo Presidente da República,

ig
(conselheiros)
após aprovação da maioria absoluta do
Senado Federal (exceto o Pres. do STF)
dr
fro
ro

CNJ – COMPOSIÇÃO – Art. 103-B


/p

ORIGEM DOS MEMBROS: STF


m

STJ TST TSE STM


9 do
Poder Judiciário
co

TJs TRFs TRTs TREs

JD JF JT JE JM
.
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w.
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CNJ – COMPOSIÇÃO – Art. 103-B

ez
ORIGEM DOS MEMBROS:

2 de advogados indicados pelo Conselho Federal da OAB (CFOAB)

en
1 do MPU  indicado pelo Procurador-Geral da República (PGR);
2 do MP
1 do MPE  escolhido pelo PGR dentre os indicados pelo órgão

om
competente de cada instituição estadual;

notável saber jur. 1 indicado pela Câmara dos Deputados


2 de cidadãos reputação ilibada 1 indicado pelo Senado Federal

ig
 Não efetuadas, no prazo legal, as indicações, caberá a escolha ao STF.
dr
fro
ro

CNJ – COMPOSIÇÃO – Art. 103-B


/p

Presidente do CNJ: Presidente do STF e, nas suas ausências e


impedimentos, o Vice-Presidente do STF (EC 61/09)
m

Ministro-Corregedor: Ministro do STJ (fica excluído da distribuição de


processos no STJ)
co

 Junto ao CNJ oficiarão o PGR e o Presidente do CFOAB.


.

 A União, inclusive no DF e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça,


fb

competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado


contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços
auxiliares, representando diretamente ao CNJ.
w.
ww

14
es
QUESTÕES DE CONCURSOS

ez
2015 - CESPE - MEC - CONHECIMENTOS BÁSICOS
4. A indicação dos membros do Conselho Nacional de Justiça, à
exceção do presidente do Supremo Tribunal Federal, deve ser

en
aprovada, por maioria simples, pelo Senado Federal, sendo esses
membros nomeados pelo presidente da República.

om
2015 - CESPE - TRE-MT - ANALISTA JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA
5. O Conselho Nacional de Justiça possui, em sua composição,
membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, da

ig
advocacia e cidadãos.
dr
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QUESTÕES DE CONCURSOS
/p

2016 - CESPE - TRT-PA/AP - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA


6. A respeito da composição e das finalidades do Conselho Nacional de
m

Justiça (CNJ), assinale a opção correta.


a) O CNJ é presidido pelo presidente do STF e, na sua ausência e(ou)
impedimento, pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho.
co

b) O ministro-corregedor do CNJ é eleito pelos seus pares entre os ministros do


Superior Tribunal de Justiça para mandato fixo de três anos.
c) Compete ao CNJ o controle da atuação administrativa e financeira do Poder
.

Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.


fb

d) O número de membros do CNJ não pode ser superior ao número de


ministros do STF.
w.

e) Embora sejam vitalícios, os membros do CNJ devem aposentar-se


compulsoriamente aos setenta e cinco anos de idade.
ww

15
es
CNJ – COMPETÊNCIAS – Art. 103-B, § 4º

ez
Art. 103-B, § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação
administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos
deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições

en
que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:
O STF E SEUS MINISTROS ESTÃO SUJEITOS AO CONTROLE DO CNJ?
“CNJ. Órgão de natureza exclusivamente administrativa.
Atribuições de controle da atividade administrativa, financeira e

om
disciplinar da magistratura. Competência relativa apenas aos órgãos e juízes
situados, hierarquicamente, abaixo do STF. Preeminência deste, como órgão
máximo do Poder Judiciário, sobre o Conselho, cujos atos e decisões estão
sujeitos a seu controle jurisdicional. Inteligência dos art. 102, caput, inc. I, letra

ig
"r", e § 4º, da CF. O CNJ não tem nenhuma competência sobre o STF e seus
ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder Judiciário nacional, a que aquele
está sujeito” (ADI 3.367)
dr
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CNJ – COMPETÊNCIAS – Art. 103-B, § 4º


/p

E QUEM CONTROLA OS ATOS DO CNJ?


Prevê o art. 102, I, “r” que compete ao STF julgar as ações contra o CNJ.
m

Essa competência, entretanto, é apenas para as ações tipicamente


constitucionais (remédios constitucionais, exceto ação popular).
co

CABE “MS” CONTRA DELIBERAÇÃO NEGATIVA DO CNJ?


Não! Segundo o STF, a decisão do CNJ que tenha caráter “negativo” não é
passível de mandado de segurança no STF (MS 28133 e 28549).
.

“1. O Supremo Tribunal Federal não se reduz à singela instância


fb

revisora das decisões proferidas pelo Conselho Nacional de Justiça. 2. Em


especial, descabe compelir o Conselho Nacional de Justiça a adotar a
providência de fundo entendida pela parte-interessada como correta, se a
w.

decisão impugnada não tiver alterado relações jurídicas ou, de modo ativo,
agravado a situação de jurisdicionado”. (MS 28133 AgR)
ww

16
es
CNJ – COMPETÊNCIAS – Art. 103-B, § 4º

ez
OS ESTADOS PODEM CRIAR SEUS CONSELHOS DE JUSTIÇA?
Não. Só a Constituição Federal pode instituir órgãos do Poder Judiciário.

en
“PODER JUDICIÁRIO. Caráter nacional. Regime orgânico unitário.
Controle administrativo, financeiro e disciplinar. Órgão interno ou externo.
Conselho de Justiça. Criação por Estado membro. Inadmissibilidade. Falta de

om
competência constitucional. Os Estados membros carecem de competência
constitucional para instituir, como órgão interno ou externo do Judiciário,
conselho destinado ao controle da atividade administrativa, financeira ou
disciplinar da respectiva Justiça” (ADI 3.367).

ig
dr
fro
ro

QUESTÕES DE CONCURSOS
/p

2016 - CESPE - DPU - TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS


7. O Conselho Nacional de Justiça possui, além da função
m

administrativa, a função jurisdicional.


2016 - CESPE - TCE-PA - CONHECIMENTOS BÁSICOS
co

8. Embora a CF o insira entre os órgãos jurisdicionais, o Conselho


Nacional de Justiça possui atribuições exclusivamente
.

administrativas e disciplinares e submete-se ao controle do


fb

Supremo Tribunal Federal.


w.
ww

17
es
QUESTÕES DE CONCURSOS

ez
2015 - CESPE - DPE-PE - DEFENSOR PÚBLICO
9. O Conselho Nacional de Justiça não tem qualquer competência
sobre o STF e seus ministros.

en
2015 - CESPE - STJ - CONHECIMENTOS BÁSICOS
10. O controle interno exercido pelo CNJ não alcança atos de conteúdo
jurisdicional emanados de tribunais.

om
2015 - CESPE - TJ-DFT - ANALISTA JUDICIÁRIO - JUDICIÁRIA
11. Embora seja, conforme disposto na CF, órgão do Poder Judiciário,
o CNJ não exerce atividade judicante, não lhe sendo permitido

ig
reexaminar atos de conteúdo jurisdicional formalizados por
magistrados ou tribunais.
dr
fro
ro

CNJ – COMPETÊNCIAS – Art. 103-B, § 4º


/p

Art. 103-B, § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação


administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos
m

deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições


que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:
co

I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da


Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua
competência, ou recomendar providências;
.

II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante


fb

provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou


órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo
para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei,
w.

sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União;


ww

18
es
CNJ – COMPETÊNCIAS – Art. 103-B, § 4º

ez
III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do
Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias
e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por

en
delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência
disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos
disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a
aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço

om
e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

“Não há necessidade de exaurimento da instância administrativa


ordinária para a atuação do CNJ. Competência concorrente, e não

ig
subsidiária.” (MS 28.620)

dr
fro
ro

QUESTÕES DE CONCURSOS
/p

2015 - CESPE - TCU - AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO


12. Dado o princípio da especialidade, a competência do Conselho
m

Nacional de Justiça para apreciar a legalidade dos atos


administrativos praticados por membros do Poder Judiciário exclui a
co

competência de outros órgãos de fiscalização e controle para fazê-


lo, salvo a do próprio Poder Judiciário, se no exercício da função
jurisdicional.
.

2015 - CESPE - STJ - CONHECIMENTOS BÁSICOS


fb

13. O controle administrativo exercido pelo CNJ é subsidiário e


pressupõe prévia atuação pelos tribunais ordinários.
w.
ww

19
es
QUESTÕES DE CONCURSOS

ez
2016 - CESPE - TRE-PI - ANALISTA JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA
14.No exercício de sua competência correicional, o Conselho
Nacional de Justiça pode apreciar reclamações contra membros

en
do Poder Judiciário bem como aplicar as correspondentes
sanções, mesmo quando a corregedoria do tribunal tiver
absolvido o magistrado pelo ato.

ig om
dr
fro
ro

CNJ – COMPETÊNCIAS – Art. 103-B, § 4º


/p

IV - representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a


administração pública ou de abuso de autoridade;
m

V - rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de


juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano;
co

VI - elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças


prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder
Judiciário;
.

VII - elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias,


fb

sobre a situação do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o


qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser
remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão
w.

legislativa.
ww

20
es
CNJ – COMPETÊNCIAS – Art. 103-B, § 4º

ez
§ 5º Compete ao Ministro-Corregedor, além das atribuições que lhe forem
conferidas pelo Estatuto da Magistratura, as seguintes:
I - receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado,

en
relativas aos magistrados e aos serviços judiciários;
II - exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e de correição
geral;

om
III - requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuições, e
requisitar servidores de juízos ou tribunais, inclusive nos Estados, DF e
Territórios.

ig
dr
fro
ro

PODER JUDICIÁRIO - COMPETÊNCIAS


/p

Guardião do ordenamento jurídico STF Guardião da Constituição e


federal e art. 105 da CF (lista arts. 102 e 103 da CF
taxativa) (lista taxativa)
m

STJ
JUSTIÇA MILITAR FEDERAL

TST TSE STM


JUSTIÇA TRABALHISTA

JUSTIÇA ELEITORAL
JUSTIÇA ESTADUAL

co

Art. 108
JUSTIÇA FEDERAL

TJs TRFs TRTs TREs


.

Art. 109
fb

JD JF JT JE/JE JA/CJ
Regra: competências residuais Art. 121 Causas Art. 124 Crimes militares
Arts. 113 e 114
(Ex.: art. 109, I – ações: em que
Soc.Econ.Mista federal seja parte; Causas trabalhistas eleitorais definidos em lei
w.

de falências; acidentárias contra a (regidas por contrato definidas em lei (Lei 8.457/92 e CPM - DL
União – Inss; entre outras) de trabalho, excluídos (L 4.737/65.) 1001/69) Militares da Marinha,
Competências do TJ: art. 29, X; 96, os estatutários) Exército e Aeronáutica
III e 125, § 2º + Const. Estadual
ww

21
TABELAS COMPARATIVA DAS COMPETÊNCIAS: STF X STJ - PROF. RODRIGO MENEZES
Art. 102. Compete ao STF, precipuamente, a guarda da Constituição,
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
cabendo-lhe:

I - processar e julgar, originariamente: I - processar e julgar, originariamente:

a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou

es
estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo
federal; p) o pedido de medida cautelar dessas ações.
b) nas infrações penais comuns, o Pres. e o Vice da Rep., os membros do
Cong. Nac., seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República; a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do DF, e, nestes e nos

ez
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os de responsabilidade, os desembargadores dos TJs dos Estados e do DF, os
Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da membros dos TRFs, dos TREs e dos TRTs, os membros dos Tribunais de
Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Contas dos Estados e do DF, os dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos
Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;
diplomática de caráter permanente;

en
d) o "habeas-corpus", sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas
alíneas anteriores; c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas
i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua
ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da
diretamente à jurisdição do STF, ou se trate de crime sujeito à mesma Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

m
jurisdição em uma única instância;

d) o mandado de segurança e o "habeas-data" contra atos do Pres.Rep., das b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Min.de Est., dos
Mesas da Câm. Dep. e do Sen. Fed., do TCU, do PGR e do STF; Comandantes da Mar./ Exérc./Aeron. ou do próprio Tribunal;

igo
q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora
for atribuição do Pres. da Rep., do Cong. Nac., da Câm. Dep., do Sen. Fed., for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da adm. direta ou
das Mesas de uma dessas Casa Legislativas, do TCU, de um dos Tribunais indireta, excetuados os casos de competência do STF e dos órgãos das
Superiores, ou do próprio STF; Justiças Militar, Eleitoral, do Trabalho e Federal;

*** c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo


e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o
Estado, o DF ou o Território;

f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito


dr
internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou
domiciliada no País ( *** em recurso ordinário); (*comp.orig.: juiz federal)

g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da


Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativa de outro
ro
administração indireta; ou do DF, ou entre as deste e da União;

d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto


o) os conflitos de competência entre o STJ e quaisquer tribunais, entre
no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e
Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;
of

entre juízes vinculados a tribunais diversos;


i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às
g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro;
cartas rogatórias; (* quem as executa é o juiz federal )
j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados; e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;
r

l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da
/p

autoridade de suas decisões; autoridade de suas decisões;


m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária,
facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais;
n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou
m

indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros


do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente
interessados;
r) as ações contra o CNJ e contra o CONAMP;
.co

II - julgar, em recurso ordinário: II - julgar, em recurso ordinário:


a) os "habeas-corpus" decididos em única ou última instância pelos TRFs ou
a) o "habeas-corpus", o mandado de segurança, o "habeas-data" e o mandado
pelos TJs, quando a decisão for denegatória;
de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se
denegatória a decisão; b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos TRFs ou
fb

pelos TJs, quando denegatória a decisão;


b) o crime político; (*a competência originária é do juiz federal - art.109, IV)
c) ***
w.

III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última
única ou última instância, quando a decisão recorrida: instância, pelos TRFs ou pelos TJs, quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
ww

b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;


c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constit.
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
es
PODER JUDICIÁRIO - COMPETÊNCIAS

ez
Originárias – 102, I Originárias – 105, I
STF Recurso Ordinário (ROC) – 102, II STJ Recurso Ordinário (ROC) – 105, II
Recurso Extraordinário (RE) – 102, III Recurso Especial (REsp) – 105, III

As competências do STF dividem-se em originárias e recursais:

en
Originárias: aquelas em que a causa será examinada em primeira instância, ou seja,
o processo terá início diretamente no STF (art. 102, I)
Recursais: aquelas nas quais o STF reexaminará matéria já analisada por outro juízo

om
ou tribunal. Dividem-se em ordinária (art. 102, II) e extraordinária (art. 102, III).
As competências do STJ dividem-se em originárias e recursais:
 Originárias: aquelas em que o STJ analisará a causa em primeira instância (art. 105, I).
 Recursais: aquelas nas quais o STJ reapreciará matéria já examinada por outro

ig
juízo ou tribunal. Dividem-se em ordinária (art. 105, II) e especial (art. 105, III).
 Cuidado para não confundir o RE, que só cabe ao STF julgar (como guardião da
CF), com o REsp, que só cabe ao STJ julgar (como guardião do direito federal).
dr
fro
ro

PODER JUDICIÁRIO - COMPETÊNCIAS


/p

Membros do Ministério Público – quem processa e julga?


m

crime comum STF


PGR
crime de responsabilidade Senado Federal
co

Membro do que oficie perante tribunais STJ


MPU crime comum ou responsab.
.

(MPF, MPT,
demais membros TRF
fb

MPM e MPDFT)
crime comum ou responsab. Art. 108, I, “a”

Membro do
w.

crime comum ou responsab. TJ


MPE Art. 96, III
ww

22
es
AUTORIDADE SITUAÇÃO COMPETÊNCIA

ez
crime comum
Ministros de STF
crime responsab. (em regra)
Estado ou
crime de responsab. Senado

en
Comandantes conexo com o Pres. Rep. ou o Vice
Art. 52, I
da Marinha,
Exército e
Pacientes em HC STF
Aeronáutica Coatores em HC STJ

om
Coatores em HD ou MS STJ
“O STJ é incompetente para processar e julgar, originalmente, mandado de
segurança contra ato de órgão colegiado presidido por Ministro de
Estado.” (Súmula 177). A competência é da Justiça Federal de 1º grau.

ig
Advogado- crime comum STF Inf. 201
Geral da União crime de responsabilidade Senado Art. 52, II
dr
fro
ro

REGRAS GERAIS DE COMPETÊNCIAS


/p

quem julga é o próprio TRIBUNAL


m

Ação rescisória TRIBUNAL


Revisão criminal
quem julga é o tribunal
MS ou HD
co

ao qual ele é vinculado

JUIZ
.

contra ato de
fb

quem julga é o tribunal


HC imediatamente superior
JUIZ ou TRIBUNAL
w.

quem julga é o órgão a que couber a


AUTORIDADE apreciação da ação penal contra essa
mesma autoridade. (STF, RE 141.209)
ww

23
es
PODER JUDICIÁRIO - COMPETÊNCIAS

ez
“Não cabe pedido de habeas corpus originário para o tribunal pleno, contra
ato de ministro ou outro órgão fracionário da Corte.” (HC 86548)

en
Ação Popular contra ato de qualquer autoridade, até
Ação Civil Pública mesmo do Presidente da República, é, via de
Ações Civis em Geral regra, do juízo competente de primeiro grau.

ig om
dr
fro
ro

PODER JUDICIÁRIO - COMPETÊNCIAS


/p

Competência
LITÍGIO (CONFLITO)
originária em R.O.C.
m

ESTADO UNIÃO,
ESTRANGEIRO ou ESTADO, STF
co

-
ORGANISMO DF ou (art. 102, I, “e”)
INTERNACIONAL TERRITÓRIO
.

ESTADO MUNICÍPIO
fb

JUIZ STJ
ESTRANGEIRO ou ou PESSOA
ORGANISMO domiciliada ou FEDERAL (art.105,
w.

(art.109, II) II, “c”)


INTERNACIONAL residente no Brasil
ww

24
es
PODER JUDICIÁRIO - COMPETÊNCIAS

ez
Art. 102, I, “f” – Conflito de atribuições entre MPs
 Em 19/05/2016 o STF alterou sua jurisprudência e passou a decidir que a
competência para dirimir estes conflitos de atribuição entre representantes

en
do Ministério Público de Estados diversos, ou entre representantes do MPE e
do MPU é do Procurador-Geral da República (ACO 924/MG, Rel. Min. Luiz
Fux)

om
 Segundo restou decidido, não cabe ao STF julgar conflitos de atribuição
entre o Ministério Público Federal e os Ministérios Públicos dos estados.
 O argumento utilizado pelos Ministros foi no sentido de que a questão não é

ig
jurisdicional, e sim administrativa, e, por isso, a controvérsia deverá ser
remetida ao Procurador-Geral da República.
dr
fro
ro

CONFLITO DE COMPETÊNCIA
/p

Positivo  dois ou mais órgãos consideram-se competentes para julgar a causa


Negativo  nenhum órgão considera-se competente para julgar a causa
m

STF
Alguns órgãos jurisdicionais são escalonados
verticalmente, havendo hierarquia de jurisdição e, STJ TST TSE STM
portanto, os “conflitos” entre eles não se tratam
co

TJs TRFs TRTs TREs


de “conflitos de competência”, mas sim de
hierarquia de jurisdição. JD JF JT JE/JE JA/CJ

Assim, por exemplo num “conflito” entre o STF e qualquer outro órgão,
.

caberá àquele decidir quem será competente para julgar a causa.


fb

Conflitos e órgão com hierarquia de jurisdição que os resolverá:


STF X ?  STF TST X TRT ou JT  TST
STJ X TJ ou JD  STJ TRT X JT  TRT
w.

STJ X TRF ou JF  STJ TSE X TRE ou JE  TSE


TJ X JD  TJ TRE X JE  TRE
TRF X JF  TRF STM X JM  STM
ww

25
es
CONFLITO DE COMPETÊNCIA

ez
Havendo um conflito de competência, quem será competente para julgá-lo?
A competência para resolver o conflito será do “órgão de convergência”.
Exceção: Se o órgão de convergência for o STF e, no conflito de competência, não estiver

en
envolvido nenhum Tribunal Superior, a competência para resolver o conflito será do STJ.
Exemplos da regra:
Trib. Sup. X Trib. Sup.  STF
STF
STJ X TRT, TRE, JT, JE, JM  STF
TST X TJ, TRF, TRE, JD, JF, JE, JM  STF
TSE X TJ, TRF, TRT, JD, JF, JT, JM  STF

om
STM X Trib. 2º grau, JD, JF, JT, JE  STF STJ TST TSE STM
TJ X TJ  STJ / TRF X TRF  STJ
TJ X JF  STJ / TRF X JD  STJ
JD X JF  STJ
JD X JD  TJ / JF X JF  TRF Exemplos das EXCEÇÕES:
JD(RJ) X JD(SP) STJ TJs
TJ TRFs
X TRT, TRE, JT, JE, JM  STJ TRTs TREs
JF(RJ) X JF(SP) STJ TRF X TRT, TRE, JT, JE, JM  STJ
TRT X TRT  TST / JT X JT  TRT

ig
TRT X TJ, TRF, TRE, JD, JF, JE, JM  STJ
JT(RJ) X JT(SP)  TST
TRE X TRE  TSE / JE X JE  TRE TRE X TJ, TRF, TRT, JD, JF, JT, JM  STJ
JE(RJ) X JE(SP)  TSE JD ou JF X JT, JE, JM  STJ
JM X JM  STM / CJM X CJM  STM JT JDX JE, JM  STJ / JFJE X JM  STJ JT JE/JE JA/CJ
dr
fro
ro

QUESTÕES DE CONCURSOS
/p

2016 - CESPE - TRT PA/AP - ANALISTA JUDICIÁRIO – T.I.


15. De acordo com a CF, compete originariamente ao Supremo Tribunal
m

Federal processar e julgar ação


a) direta de inconstitucionalidade contra lei do Distrito Federal editada no
co

exercício de sua competência municipal.


b) tipicamente constitucional ajuizada contra o Conselho Nacional de Justiça.
c) que verse sobre verbas indenizatórias recebidas pela magistratura comuns a
.

outras carreiras públicas.


fb

d) ordinária que impugne ato do Tribunal de Contas da União.


e) cível ajuizada contra o presidente da República.
w.
ww

26
es
QUESTÕES DE CONCURSOS

ez
2015 - CESPE - DPE-PE - DEFENSOR PÚBLICO
16. Compete, originariamente, ao STF processar e julgar a homologação de
sentenças estrangeiras.

en
2016 - CESPE - INSTITUTO RIO BRANCO - DIPLOMATA
17. A homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às

om
cartas rogatórias competem ao Superior Tribunal de Justiça.
2015 - CESPE - MPOG - TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR
18. Compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar originariamente a reclamação

ig
para preservar sua competência e garantir a autoridade de suas decisões.

dr
fro
ro

PODER JUDICIÁRIO - COMPETÊNCIAS


/p

Art. 102, III, “c” e “d” X Art. 105, III, “b”


m

decisão julgou válida: competência:


RE
X STF
co

RE Constituição
X STF
.

Leis
fb

RE Atos
X STF
w.

REsp
X STJ
ww

27
es
PODER JUDICIÁRIO - COMPETÊNCIAS

ez
STF: Recurso Extraordinário – art. 102, III e § 3º, CF
1) Conceito – mecanismo processual que viabiliza a análise, pelo STF, de questões
constitucionais de determinados casos concretos.

en
2) Requisito constitucioanl de admissibilidade:
Repercussão Geral (art. 102, § 3º e Lei 11.418/06): o recorrente deverá demonstrar a
repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei,
a fim de que o STF, com exclusividade, examine a admissão do recurso, somente

om
podendo recusá-lo por 2/3 de seus membros (8 Ministros).
 Para efeito da repercussão geral, será considerada a existência, ou não, de questões
relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem
os interesses subjetivos da causa.

ig
 Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar decisão contrária a
súmula ou jurisprudência dominante do STF.
dr
fro
ro

PODER JUDICIÁRIO - COMPETÊNCIAS


/p

STJ: Recurso Especial – art. 105, III, CF


1) Conceito – mecanismo processual que viabiliza a análise, pelo STJ, de questões legais
m

envolvendo direito federal em determinados casos concretos.


2) Súmulas importantes do STJ:
co

 A divergência entre julgados do mesmo Tribunal não enseja recurso especial (Súm. 13);
 Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se
firmou no mesmo sentido da decisão recorrida (Súm. 83, STJ);
.
fb
w.
ww

28
es
PODER JUDICIÁRIO

ez
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

NOÇÕES:

en
A rigidez da Constituição tem como consequência a supremacia formal da
Constituição, ou seja, uma norma jurídica somente terá validade se com ela for
compatível.

om
Em caso de incompatibilidade com a Constituição, a norma será considerada
inconstitucional e, consequentemente, haverá a necessidade de mecanismos
para aferir essa compatibilidade e afastar a aplicação da norma considerada
inconstitucional – o que é chamado de “Controle da Constitucionalidade”.

ig
dr
fro
ro

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
/p

1. SISTEMAS DE CONTROLE:
a) CONTROLE DIFUSO: qualquer órgão do Poder Judiciário poderá realizar o
m

controle da constitucionalidade
b) CONTROLE CONCENTRADO: apenas os órgãos de cúpula do Poder Judiciário
poderão realizar o controle. No âmbito federal (em face da CF) cabe ao STF e no
co

âmbito estadual/distrital (em face das Const. Estaduais/Lei Orgânica do DF) aos TJs.
2. MODALIDADES DE CONTROLE:
a) CONCRETO (via incidental, de exceção, de defesa): a apreciação da
inconstitucionalidade se dá de maneira acessória, para que seja resolvido o caso
.

concreto em análise pelo Judiciário. Os efeitos da decisão se restringem às partes


fb

do processo – “inter partes”.


b) ABSTRATO (via principal, direta, de ação): apreciação, em tese, da
compatibilidade de uma norma com a Constituição, por meio de ação proposta
w.

especificamento com esse fim. Trata-se de análise abstrata, com o fim de resguardar
a harmonia do ordenamento jurídico. A decisão terá eficácia “erga omnes”, ou seja,
contra todos.
ww

29
es
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

ez
2. MODALIDADES DE CONTROLE
CONCRETO X ABSTRATO

en
Apreciação da Eficácia da declaração da Apreciação da
constitucionalidade (in)constitucionalidade: constitucionali-
é questão inter partes x erga omnes dade é questão

om
prejudicial, não vinculante vinculante principal
apresentada por Ação Ação
uma das partes. Comum Direta

Autor Réu Legitimado Lei ou Ato

ig
ativo Normativo
Defesa de direito subjetivo
do autor da ação Defesa da Constituição
dr
fro
ro

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
/p

CONTROLE CONCETRADO
1) Perante o STF, na defesa da Constituição Federal:
m

 ADI genérica (ação direta de inconstitucionalidade genérica)


 CF, art. 102, I, “a”,“p”e § 2º; 103, I a IX e §§1º e 3º e Lei 9.868/99
co

 ADC (ação declaratória de constitucionalidade)


 CF, art. 102, I, “a” e §2º; 103, I a IX e §1º e Lei 9.868/99
 ADIO (ação de inconstitucionalidade por omissão)  CF, art. 103, § 2º
.
fb

 ADPF (argüição de descumprimento de preceito fundamental)


 CF, art. 102, § 1º e Lei 9.882/99
w.

2) Perante o TJ, na defesa da Constituição Estadual:


 Representação de Inconstitucionalidade (ADI estadual) – CF, art. 125, § 2º
ww

30
es
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

ez
Art. 103 - Podem propor a ADI e a ADC:
I - o Presidente da República;

en
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do DF;

om
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

ig
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

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ro

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
/p

Art. 102, § 2º - As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo STF, nas ADIs e
nas ADCs produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente
m

aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e


indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
Art. 103,
co

§ 1º - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de


inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do STF.
§ 2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva
.

norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das
fb

providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em


trinta dias.
§ 3º - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese,
w.

de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União,


que defenderá o ato ou texto impugnado.
ww

31
es
PODER JUDICIÁRIO

ez
Cláusula de Reserva de Plenário – art. 97, CF:
Qualquer juiz ou tribunal do Poder Judiciário poderá declarar, incidentalmente, a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. O juiz, por ser um órgão

en
singular, poderá declará-la por ato exclusivo seu. Já nos tribunais, como se tratam de
órgãos colegiados, a declaração da inconstitucionalidade deve se dar pela maioria
absoluta dos seus membros ou dos membros do órgão especial, e não por um juiz ou
órgão fracionário do tribunal. Trata-se do chamado Princípio da Reserva de Plenário.

om
Ressalte-se que essa regra só é exigida para declarar uma norma inconstitucional e não
para declará-la constitucional, já que a sua constitucionalidade é presumida.
Se for argüida a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público a órgão
fracionário de um tribunal (turma, câmara ou seção) e este rejeitar a argüição,
prosseguirá o julgamento. Entretanto, se entender que a lei ou o ato é inconstitucional,

ig
submeterá a questão à apreciação do tribunal pleno ou do órgão especial e, só após o
pronunciamento deste, prosseguirá o julgamento.
dr
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PODER JUDICIÁRIO
/p

Cláusula de Reserva de Plenário – art. 97, CF:


Cisão funcional:
m

No controle incidental realizado perante tribunal, opera-se a cisão funcional da


competência, pela qual o pleno (ou o órgão especial) decide a questão constitucional e o
órgão fracionário julga o caso concreto, fundado na premissa estabelecida no julgamento
co

da questão prejudicial.
Súmula Vinculante 10:
Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de
.

Tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato


fb

normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.


Exceção à Reserva de Plenário: art. 949, parágrafo único, do Novo CPC.
Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgão especial a
w.

arguição de inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do


plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.
ww

32
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QUESTÕES DE CONCURSOS

ez
2014 - DPE-RJ - TÉCNICO MÉDIO DE DEFENSORIA PÚBLICA
19. Em tema de controle de constitucionalidade, a chamada cláusula de reserva
de plenário prevista na Constituição da República

en
a) estabelece que, somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou
dos membros do respectivo órgão especial, poderão os tribunais declarar a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
b) aplica-se para a declaração de constitucionalidade e declaração de

om
inconstitucionalidade em sede de controle difuso, devendo o órgão fracionário
remeter a questão da constitucionalidade ao voto da maioria absoluta dos
membros do tribunal ou respectivo órgão especial.
c) dispõe que compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da

ig
Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente a ação direta de
inconstitucionalidade de lei.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
/p

2014 - FGV - DPE-RJ - TÉCNICO MÉDIO DE DEFENSORIA PÚBLICA


d) significa que compete ao Senado Federal suspender a execução, no todo ou em
m

parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo


Tribunal Federal.
e) determina que o juízo originário de primeiro grau de jurisdição não tem
co

competência para declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, que


só pode ser feito pela maioria absoluta dos membros do tribunal pleno ou
respectivo órgão especial.
.
fb

2014 - CESPE - MDIC - ANALISTA TÉCNICO - ADMINISTRATIVO


20. Se uma turma de um tribunal regional federal, ainda que não tenha declarado
expressamente determinada lei inconstitucional, afastar a sua aplicação em
w.

julgamento de um caso concreto, tal decisão violará cláusula constitucional de


reserva de plenário.
ww

33
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PODER JUDICIÁRIO

ez
SÚMULA VINCULANTE – art. 103-A
A EC nº 45/04 trouxe importante inovação para reduzir a multiplicação de
processos sobre questão idêntica e garantir maior segurança jurídica: a

en
possibilidade de aprovação de enunciados de SÚMULAS VINCULANTES pelo
STF.
Assim, o STF poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de 2/3 dos

om
seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar
súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito
vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração
pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como

ig
proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei (art. 103-
A).
dr
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PODER JUDICIÁRIO
/p

SÚMULA VINCULANTE – art. 103-A


m

Podem propor a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula os mesmos


legitimados a propositura de uma ADI (art. 103).
co

A Lei nº 11.417/06, em seu art. 3º, que estendeu a legitimidade para provocar a
aprovação, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante para:

 o Defensor Público-Geral da União;


.
fb

 os Tribunais Superiores e os Tribunais de Segundo Grau;


 o Município (apenas incidentalmente no curso de processo em que seja
parte).
w.
ww

34
es
PODER JUDICIÁRIO

ez
SÚMULA VINCULANTE – art. 103-A

§ 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de

en
normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos
judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave
insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão
idêntica.

om
§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável
ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal
Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a
decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem

ig
a aplicação da súmula, conforme o caso.

dr
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QUESTÕES DE CONCURSOS
/p

2016 - TRF - 3ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO


21. A Súmula Vinculante somente pode ser editada pelo Supremo Tribunal Federal
m

através do voto
a) da maioria simples de seus integrantes, sendo certo que a seu conteúdo
encontram-se vinculados apenas os órgãos jurisdicionais.
co

b) de três quintos de seus integrantes, passando seu conteúdo a vincular apenas


aos órgãos jurisdicionais.
c) de dois terços de seus integrantes, passando seu conteúdo a vincular apenas aos
.

órgãos jurisdicionais.
fb

d) da maioria simples de seus integrantes, sendo certo que seu conteúdo vincula,
inclusive, à Administração direta e indireta.
w.

e) de dois terços de seus integrantes, passando seu conteúdo a obrigar, inclusive, à


Administração pública direta e indireta.
ww

35
es
QUESTÕES DE CONCURSOS

ez
01-E 11-C
02-E 12-E
03-C 13-E

en
04-E 14-C
05-C 15-B
06-C 16-E

om
07-E 17-C
08-C 18-C
09-C 19-A

ig
10-C 20-C
21-E
dr
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m
. co
fb
w.
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