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DIREITO CONSTITUCIONAL
PROFESSOR RODRIGO MENEZES
en
TRE-PE – AULA 17
om
@profrodrigomenezes @profrodrigomenezes
ig
/professorrodrigo @profrodrigomenezes
dr
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Será promovido o juiz mais antigo, salvo se o Tribunal recusá-lo por voto
fundamentado de 2/3 dos seus membros, assegurada ampla defesa.
PROMOÇÃO POR MERECIMENTO – art. 93, II, “b”, “c” “a” e “e”
.
Pressupostos: (salvo se não houver, com tais requisitos, quem aceite a vaga)
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1
es
ESTATUTO DA MAGISTRATURA – Art. 93
ez
PROMOÇÃO DOS MAGISTRADOS – art. 93, II
PROMOÇÃO POR MERECIMENTO (continuação)
O Tribunal formará lista tríplice de merecimento dentre os juízes que cumprirem os
en
pressupostos e requisitos constitucionais, votando e escolhendo um deles para a
promoção por merecimento
Com o fim de evitar que o Tribunal abuse da prerrogativa de escolha de um dos nomes
da lista de merecimento, por exemplo, desprezando sempre um determinado juiz, a
om
Constituição trouxe uma garantia aos magistrados:
O Tribunal será obrigado a promover o juiz que figure
por 3 vezes consecutivas ou 5 alternadas na lista merecimento
VEDAÇÃO À PROMOÇÃO – art. 93, II, “e”
ig
É vedada a promoção (tanto por merecimento quanto por antigüidade) do juiz que,
injustificadamente, retiver os autos do processo em seu poder além do prazo legal
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Min. Tribunais Superiores 95% dos Min. STF ( STF art. 48, XV)
Demais magistrados ≤ 95% dos Min. Tribunais Superiores (≤ 90,25% dos Min. STF)
w.
(fixados em lei)
+ 10%
≠ entre as categorias não
– 5%
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ESTATUTO DA MAGISTRATURA – Art. 93
ez
APOSENTADORIA DOS MAGISTRADOS – art. 93, VI
a aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentes
observarão o disposto no art. 40;
en
RESIDÊNCIA DOS MAGISTRADOS – art. 93, VII
o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal;
REMOÇÃO, DISPONIBILIDADE E APOSENTADORIA – art. 93, VIII
om
o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse
público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo
tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;
REMOÇÃO A PEDIDO OU PERMUTA – art. 93, VIII-A
ig
a remoção a pedido ou a permuta de magistrados de comarca de igual
entrância atenderá, no que couber, ao disposto nas alíneas a , b , c e e do
inciso II; (regras da promoção por merecimento)
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3
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ESTATUTO DA MAGISTRATURA – Art. 93
ez
ÓRGÃO ESPECIAL – art. 93, XI
nos tribunais com número superior a 25 julgadores, poderá ser constituído
órgão especial, com o mínimo de 11 e o máximo de 25 membros, para o
en
exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da
competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por
antigüidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno;
om
OBRIGATORIEDADE DO PLANTÃO JUDICIÁRIO e FIM DAS FÉRIAS
COLETIVAS – art. 93, XII
a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos
juízos e tribunais de 2º grau, funcionando, nos dias em que não houver
ig
expediente forense normal, juízes em plantão permanente;
dr
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QUESTÕES DE CONCURSOS
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2015 - CESPE - MPOG - TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR
1. O ingresso na carreira da magistratura ocorrerá mediante concurso
público de provas e títulos, sem a participação da Ordem dos
en
Advogados do Brasil.
2. Os servidores do judiciário não poderão receber delegação para a
om
prática de atos de mero expediente, ainda que sem caráter
decisório.
2016 - CESPE - TCE-PA - AUXILIAR TÉCNICO - ADMINISTRAÇÃO
ig
3. O interesse público pode motivar a remoção de juiz de tribunal de
justiça.
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funcional
INSTITUCIONAIS: autonomia administrativa
m
vitaliciedade
de independência inamovibilidade
.
FUNCIONAIS
de imparcialidade vedações
w.
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GARANTIAS DE INDEPENDÊNCIA
ez
VITALICIEDADE:
no 1º grau: o juiz adquire a vitaliciedade após 2 anos de efetivo exercício
AQUISIÇÃO (processo de vitaliciamento);
nos tribunais: o juiz adquire a vitaliciedade com a posse.
en
PERDA do juiz não-vitalício: depende de decisão (administrativa) do tribunal a
DO que o juiz estiver vinculado;
CARGO do juiz vitalício: depende de sentença judicial definitiva.
om
Obs.: A vitaliciedade dos juízes não se confunde com a estabilidade, inerente aos servidores
ocupantes de cargos públicos efetivos.
INAMOVIBILIDADE: os membros do judiciário não poderão ser removidos
compulsoriamente salvo por interesse público, em decisão por voto da maioria
absoluta do respectivo tribunal ou do CNJ, assegurada ampla defesa.
ig
IRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIOS (do valor nominal, não do valor real).
Exceções: arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.
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GARANTIAS DE IMPARCIALIDADE
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AUTONOMIA FUNCIONAL, ADM. E FINANCEIRA
ez
Art. 96. Compete privativamente:
I - aos tribunais:
a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das
en
normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a
competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos;
b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem
vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva;
om
c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva
jurisdição;
d) propor a criação de novas varas judiciárias; (propor ao Poder Legislativo respectivo)
e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no
art. 169, parágrafo único, os cargos necessários à administração da Justiça, exceto os de
ig
confiança assim definidos em lei;
f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e
servidores que lhes forem imediatamente vinculados;
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houver;
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AUTONOMIA FUNCIONAL, ADM. E FINANCEIRA
ez
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa
e financeira.
§ 1º - Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites
en
estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes
orçamentárias.
§ 2º - O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados,
om
compete:
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos
Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes
ig
dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.
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PODER Recebeu a
P Consolida as P
JUDICIÁRIO proposta no prazo O
O propostas no
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PÚBLICA L
Recebeu a
PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA E E
X proposta no Ajustará aos G
P. LOA
MINISTÉRIO E prazo, mas em limites da LDO I
.
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AUTONOMIA FUNCIONAL, ADM. E FINANCEIRA
ez
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa
e financeira.
§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas
en
orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o
Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta
orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados
de acordo com os limites estipulados na forma do § 1º deste artigo.
om
§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em
desacordo com os limites estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá
aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.
§ 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a
ig
realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente
autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.
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JUIZADOS ESPECIAIS – Art. 98, I e § 1º
ez
Observações importantes quanto às competências dos Juizados Especiais:
Não cabe recurso das Turmas Recursais para o STJ (Súmula 203, STJ);
É cabível recurso extraordinário ao STF contra decisão das Turmas Recursais dos
en
Juizados Especiais (Súmula 640, STF);
Compete ao TJ/TRF julgar HC contra ato de Turma Recursal de Juizado Especial
(STF, HC 86.834/SP – Superação da Súmula 690 do STF);
om
Cabe exclusivamente às Turmas Recursais conhecer e julgar o MS e o HC
impetrados em face de atos judiciais oriundos dos Juizados Especiais (Enunciado
nº 62, FONAJE) e o MS contra seus atos ou dos seus integrantes (Art. 21, VI,
LOMAN)
ig
Compete ao Tribunal Regional Federal decidir os conflitos de competência entre
juizado especial federal e juízo federal da mesma seção judiciária. (Súm. 428, STJ);
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remunerada,
composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto,
co
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PRECATÓRIOS – art. 100
ez
Precatório: é uma requisição judicial ao Poder Executivo para que inclua no
orçamento do ente público (União, Estado, DF ou Município) o valor a ser pago
pela Fazenda Pública (Federal, Estadual, Distrital ou Municipal) em virtude de
sentença judicial condenatória transitada em julgado.
en
Os precatórios judiciais apresentados ao Executivo até 1º de julho serão pagos
até o final do exercício seguinte, exclusivamente, na ordem cronológica de
apresentação dos precatórios.
om
EXCEÇÃO:
§ 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de
salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios
previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em
responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e
ig
serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre
aqueles referidos no § 2º deste artigo.
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PRECATÓRIOS – art. 100
ez
§ 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por
sucessão hereditária, tenham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam
portadores de doença grave, ou pessoas com deficiência, assim definidos na
forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos,
en
até o valor equivalente ao triplo fixado em lei para os fins do disposto no § 3º
deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o
restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório.
om
(EC 94/2016)
EXCEÇÃO À REGRA DOS PRECATÓRIOS – RPV (§§ 3º e 4º):
Não serão expedidos precatórios para pagamentos dos débitos definidos
em leis próprias de cada ente federativo como requisição de pequeno valor;
ig
Até que cada ente elabore suas leis, o art. 87 do ADCT fixou o valor de até 40
salários mínimos para os Estado e o DF e 30 para os Municípios.
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TJ
+ 10 anos de efetiva atividade profissional
1/5
TRF MEMBROS DO
co
+ de 10 anos de carreira
MIN. PÚBLICO
GOVERNO DO ESTADO
Órgãos de LISTA SÊXTUPLA TJ LISTA TRÍPLICE GOVERNADOR
Poder escolhe um FULANO DE TAL
representação
das classes LISTA SÊXTUPLA LISTA TRÍPLICE Executivo e nomeia Vem nomear
TRF Tadeu Soares
w.
OAB TRIBUNAL
1) Joana da Silva
2) Mário Castro
3) Tadeu Soares 1) Joana da Silva
2) Tadeu Soares
20 dias
4) Kátia Souza
3) Luiz Fernando
5) Carlos Moura
6) Luiz Fernando
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COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS DO JUDICIÁRIO
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Os membros do STF, dos Tribunais Superiores e do CNJ são todos INDICADOS e serão nomeados pelo Presidente da
República, depois de aprovada a escolha pelo Senado Federal.
en
O “quinto constitucional” está presente nos TJs, TRFs, TRTs e no TST. No STJ há “um terço” advogados e membros do MP.
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COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS DO JUDICIÁRIO
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COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS DO JUDICIÁRIO
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COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS DO JUDICIÁRIO
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CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA – Art. 103-B
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NATUREZA: órgão de natureza exclusivamente administrativa, sem função
jurisdicional, de controle interno do Poder Judiciário.
en
administrativa e do Poder
da atuação
financeira Judiciário
COMPETÊNCIA: CONTROLE
(art. 103-B, § 4º) do cumprimento dos deveres
funcionais dos juízes
om
ESTRUTURA:
mandato: 2 anos (admitida uma recondução)
15 MEMBROS
nomeados pelo Presidente da República,
ig
(conselheiros)
após aprovação da maioria absoluta do
Senado Federal (exceto o Pres. do STF)
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JD JF JT JE JM
.
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CNJ – COMPOSIÇÃO – Art. 103-B
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ORIGEM DOS MEMBROS:
en
1 do MPU indicado pelo Procurador-Geral da República (PGR);
2 do MP
1 do MPE escolhido pelo PGR dentre os indicados pelo órgão
om
competente de cada instituição estadual;
ig
Não efetuadas, no prazo legal, as indicações, caberá a escolha ao STF.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
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2015 - CESPE - MEC - CONHECIMENTOS BÁSICOS
4. A indicação dos membros do Conselho Nacional de Justiça, à
exceção do presidente do Supremo Tribunal Federal, deve ser
en
aprovada, por maioria simples, pelo Senado Federal, sendo esses
membros nomeados pelo presidente da República.
om
2015 - CESPE - TRE-MT - ANALISTA JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA
5. O Conselho Nacional de Justiça possui, em sua composição,
membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, da
ig
advocacia e cidadãos.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
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15
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CNJ – COMPETÊNCIAS – Art. 103-B, § 4º
ez
Art. 103-B, § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação
administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos
deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições
en
que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:
O STF E SEUS MINISTROS ESTÃO SUJEITOS AO CONTROLE DO CNJ?
“CNJ. Órgão de natureza exclusivamente administrativa.
Atribuições de controle da atividade administrativa, financeira e
om
disciplinar da magistratura. Competência relativa apenas aos órgãos e juízes
situados, hierarquicamente, abaixo do STF. Preeminência deste, como órgão
máximo do Poder Judiciário, sobre o Conselho, cujos atos e decisões estão
sujeitos a seu controle jurisdicional. Inteligência dos art. 102, caput, inc. I, letra
ig
"r", e § 4º, da CF. O CNJ não tem nenhuma competência sobre o STF e seus
ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder Judiciário nacional, a que aquele
está sujeito” (ADI 3.367)
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decisão impugnada não tiver alterado relações jurídicas ou, de modo ativo,
agravado a situação de jurisdicionado”. (MS 28133 AgR)
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CNJ – COMPETÊNCIAS – Art. 103-B, § 4º
ez
OS ESTADOS PODEM CRIAR SEUS CONSELHOS DE JUSTIÇA?
Não. Só a Constituição Federal pode instituir órgãos do Poder Judiciário.
en
“PODER JUDICIÁRIO. Caráter nacional. Regime orgânico unitário.
Controle administrativo, financeiro e disciplinar. Órgão interno ou externo.
Conselho de Justiça. Criação por Estado membro. Inadmissibilidade. Falta de
om
competência constitucional. Os Estados membros carecem de competência
constitucional para instituir, como órgão interno ou externo do Judiciário,
conselho destinado ao controle da atividade administrativa, financeira ou
disciplinar da respectiva Justiça” (ADI 3.367).
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QUESTÕES DE CONCURSOS
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QUESTÕES DE CONCURSOS
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2015 - CESPE - DPE-PE - DEFENSOR PÚBLICO
9. O Conselho Nacional de Justiça não tem qualquer competência
sobre o STF e seus ministros.
en
2015 - CESPE - STJ - CONHECIMENTOS BÁSICOS
10. O controle interno exercido pelo CNJ não alcança atos de conteúdo
jurisdicional emanados de tribunais.
om
2015 - CESPE - TJ-DFT - ANALISTA JUDICIÁRIO - JUDICIÁRIA
11. Embora seja, conforme disposto na CF, órgão do Poder Judiciário,
o CNJ não exerce atividade judicante, não lhe sendo permitido
ig
reexaminar atos de conteúdo jurisdicional formalizados por
magistrados ou tribunais.
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CNJ – COMPETÊNCIAS – Art. 103-B, § 4º
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III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do
Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias
e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por
en
delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência
disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos
disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a
aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço
om
e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;
ig
subsidiária.” (MS 28.620)
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QUESTÕES DE CONCURSOS
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19
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QUESTÕES DE CONCURSOS
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2016 - CESPE - TRE-PI - ANALISTA JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA
14.No exercício de sua competência correicional, o Conselho
Nacional de Justiça pode apreciar reclamações contra membros
en
do Poder Judiciário bem como aplicar as correspondentes
sanções, mesmo quando a corregedoria do tribunal tiver
absolvido o magistrado pelo ato.
ig om
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legislativa.
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CNJ – COMPETÊNCIAS – Art. 103-B, § 4º
ez
§ 5º Compete ao Ministro-Corregedor, além das atribuições que lhe forem
conferidas pelo Estatuto da Magistratura, as seguintes:
I - receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado,
en
relativas aos magistrados e aos serviços judiciários;
II - exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e de correição
geral;
om
III - requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuições, e
requisitar servidores de juízos ou tribunais, inclusive nos Estados, DF e
Territórios.
ig
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STJ
JUSTIÇA MILITAR FEDERAL
JUSTIÇA ELEITORAL
JUSTIÇA ESTADUAL
co
Art. 108
JUSTIÇA FEDERAL
Art. 109
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JD JF JT JE/JE JA/CJ
Regra: competências residuais Art. 121 Causas Art. 124 Crimes militares
Arts. 113 e 114
(Ex.: art. 109, I – ações: em que
Soc.Econ.Mista federal seja parte; Causas trabalhistas eleitorais definidos em lei
w.
de falências; acidentárias contra a (regidas por contrato definidas em lei (Lei 8.457/92 e CPM - DL
União – Inss; entre outras) de trabalho, excluídos (L 4.737/65.) 1001/69) Militares da Marinha,
Competências do TJ: art. 29, X; 96, os estatutários) Exército e Aeronáutica
III e 125, § 2º + Const. Estadual
ww
21
TABELAS COMPARATIVA DAS COMPETÊNCIAS: STF X STJ - PROF. RODRIGO MENEZES
Art. 102. Compete ao STF, precipuamente, a guarda da Constituição,
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
cabendo-lhe:
es
estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo
federal; p) o pedido de medida cautelar dessas ações.
b) nas infrações penais comuns, o Pres. e o Vice da Rep., os membros do
Cong. Nac., seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República; a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do DF, e, nestes e nos
ez
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os de responsabilidade, os desembargadores dos TJs dos Estados e do DF, os
Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da membros dos TRFs, dos TREs e dos TRTs, os membros dos Tribunais de
Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Contas dos Estados e do DF, os dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos
Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;
diplomática de caráter permanente;
en
d) o "habeas-corpus", sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas
alíneas anteriores; c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas
i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua
ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da
diretamente à jurisdição do STF, ou se trate de crime sujeito à mesma Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
m
jurisdição em uma única instância;
d) o mandado de segurança e o "habeas-data" contra atos do Pres.Rep., das b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Min.de Est., dos
Mesas da Câm. Dep. e do Sen. Fed., do TCU, do PGR e do STF; Comandantes da Mar./ Exérc./Aeron. ou do próprio Tribunal;
igo
q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora
for atribuição do Pres. da Rep., do Cong. Nac., da Câm. Dep., do Sen. Fed., for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da adm. direta ou
das Mesas de uma dessas Casa Legislativas, do TCU, de um dos Tribunais indireta, excetuados os casos de competência do STF e dos órgãos das
Superiores, ou do próprio STF; Justiças Militar, Eleitoral, do Trabalho e Federal;
l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da
/p
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última
única ou última instância, quando a decisão recorrida: instância, pelos TRFs ou pelos TJs, quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
ww
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
es
PODER JUDICIÁRIO - COMPETÊNCIAS
ez
Originárias – 102, I Originárias – 105, I
STF Recurso Ordinário (ROC) – 102, II STJ Recurso Ordinário (ROC) – 105, II
Recurso Extraordinário (RE) – 102, III Recurso Especial (REsp) – 105, III
en
Originárias: aquelas em que a causa será examinada em primeira instância, ou seja,
o processo terá início diretamente no STF (art. 102, I)
Recursais: aquelas nas quais o STF reexaminará matéria já analisada por outro juízo
om
ou tribunal. Dividem-se em ordinária (art. 102, II) e extraordinária (art. 102, III).
As competências do STJ dividem-se em originárias e recursais:
Originárias: aquelas em que o STJ analisará a causa em primeira instância (art. 105, I).
Recursais: aquelas nas quais o STJ reapreciará matéria já examinada por outro
ig
juízo ou tribunal. Dividem-se em ordinária (art. 105, II) e especial (art. 105, III).
Cuidado para não confundir o RE, que só cabe ao STF julgar (como guardião da
CF), com o REsp, que só cabe ao STJ julgar (como guardião do direito federal).
dr
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(MPF, MPT,
demais membros TRF
fb
MPM e MPDFT)
crime comum ou responsab. Art. 108, I, “a”
Membro do
w.
22
es
AUTORIDADE SITUAÇÃO COMPETÊNCIA
ez
crime comum
Ministros de STF
crime responsab. (em regra)
Estado ou
crime de responsab. Senado
en
Comandantes conexo com o Pres. Rep. ou o Vice
Art. 52, I
da Marinha,
Exército e
Pacientes em HC STF
Aeronáutica Coatores em HC STJ
om
Coatores em HD ou MS STJ
“O STJ é incompetente para processar e julgar, originalmente, mandado de
segurança contra ato de órgão colegiado presidido por Ministro de
Estado.” (Súmula 177). A competência é da Justiça Federal de 1º grau.
ig
Advogado- crime comum STF Inf. 201
Geral da União crime de responsabilidade Senado Art. 52, II
dr
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ro
JUIZ
.
contra ato de
fb
23
es
PODER JUDICIÁRIO - COMPETÊNCIAS
ez
“Não cabe pedido de habeas corpus originário para o tribunal pleno, contra
ato de ministro ou outro órgão fracionário da Corte.” (HC 86548)
en
Ação Popular contra ato de qualquer autoridade, até
Ação Civil Pública mesmo do Presidente da República, é, via de
Ações Civis em Geral regra, do juízo competente de primeiro grau.
ig om
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Competência
LITÍGIO (CONFLITO)
originária em R.O.C.
m
ESTADO UNIÃO,
ESTRANGEIRO ou ESTADO, STF
co
-
ORGANISMO DF ou (art. 102, I, “e”)
INTERNACIONAL TERRITÓRIO
.
ESTADO MUNICÍPIO
fb
JUIZ STJ
ESTRANGEIRO ou ou PESSOA
ORGANISMO domiciliada ou FEDERAL (art.105,
w.
24
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PODER JUDICIÁRIO - COMPETÊNCIAS
ez
Art. 102, I, “f” – Conflito de atribuições entre MPs
Em 19/05/2016 o STF alterou sua jurisprudência e passou a decidir que a
competência para dirimir estes conflitos de atribuição entre representantes
en
do Ministério Público de Estados diversos, ou entre representantes do MPE e
do MPU é do Procurador-Geral da República (ACO 924/MG, Rel. Min. Luiz
Fux)
om
Segundo restou decidido, não cabe ao STF julgar conflitos de atribuição
entre o Ministério Público Federal e os Ministérios Públicos dos estados.
O argumento utilizado pelos Ministros foi no sentido de que a questão não é
ig
jurisdicional, e sim administrativa, e, por isso, a controvérsia deverá ser
remetida ao Procurador-Geral da República.
dr
fro
ro
CONFLITO DE COMPETÊNCIA
/p
STF
Alguns órgãos jurisdicionais são escalonados
verticalmente, havendo hierarquia de jurisdição e, STJ TST TSE STM
portanto, os “conflitos” entre eles não se tratam
co
Assim, por exemplo num “conflito” entre o STF e qualquer outro órgão,
.
25
es
CONFLITO DE COMPETÊNCIA
ez
Havendo um conflito de competência, quem será competente para julgá-lo?
A competência para resolver o conflito será do “órgão de convergência”.
Exceção: Se o órgão de convergência for o STF e, no conflito de competência, não estiver
en
envolvido nenhum Tribunal Superior, a competência para resolver o conflito será do STJ.
Exemplos da regra:
Trib. Sup. X Trib. Sup. STF
STF
STJ X TRT, TRE, JT, JE, JM STF
TST X TJ, TRF, TRE, JD, JF, JE, JM STF
TSE X TJ, TRF, TRT, JD, JF, JT, JM STF
om
STM X Trib. 2º grau, JD, JF, JT, JE STF STJ TST TSE STM
TJ X TJ STJ / TRF X TRF STJ
TJ X JF STJ / TRF X JD STJ
JD X JF STJ
JD X JD TJ / JF X JF TRF Exemplos das EXCEÇÕES:
JD(RJ) X JD(SP) STJ TJs
TJ TRFs
X TRT, TRE, JT, JE, JM STJ TRTs TREs
JF(RJ) X JF(SP) STJ TRF X TRT, TRE, JT, JE, JM STJ
TRT X TRT TST / JT X JT TRT
ig
TRT X TJ, TRF, TRE, JD, JF, JE, JM STJ
JT(RJ) X JT(SP) TST
TRE X TRE TSE / JE X JE TRE TRE X TJ, TRF, TRT, JD, JF, JT, JM STJ
JE(RJ) X JE(SP) TSE JD ou JF X JT, JE, JM STJ
JM X JM STM / CJM X CJM STM JT JDX JE, JM STJ / JFJE X JM STJ JT JE/JE JA/CJ
dr
fro
ro
QUESTÕES DE CONCURSOS
/p
26
es
QUESTÕES DE CONCURSOS
ez
2015 - CESPE - DPE-PE - DEFENSOR PÚBLICO
16. Compete, originariamente, ao STF processar e julgar a homologação de
sentenças estrangeiras.
en
2016 - CESPE - INSTITUTO RIO BRANCO - DIPLOMATA
17. A homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às
om
cartas rogatórias competem ao Superior Tribunal de Justiça.
2015 - CESPE - MPOG - TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR
18. Compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar originariamente a reclamação
ig
para preservar sua competência e garantir a autoridade de suas decisões.
dr
fro
ro
RE Constituição
X STF
.
Leis
fb
RE Atos
X STF
w.
REsp
X STJ
ww
27
es
PODER JUDICIÁRIO - COMPETÊNCIAS
ez
STF: Recurso Extraordinário – art. 102, III e § 3º, CF
1) Conceito – mecanismo processual que viabiliza a análise, pelo STF, de questões
constitucionais de determinados casos concretos.
en
2) Requisito constitucioanl de admissibilidade:
Repercussão Geral (art. 102, § 3º e Lei 11.418/06): o recorrente deverá demonstrar a
repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei,
a fim de que o STF, com exclusividade, examine a admissão do recurso, somente
om
podendo recusá-lo por 2/3 de seus membros (8 Ministros).
Para efeito da repercussão geral, será considerada a existência, ou não, de questões
relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem
os interesses subjetivos da causa.
ig
Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar decisão contrária a
súmula ou jurisprudência dominante do STF.
dr
fro
ro
A divergência entre julgados do mesmo Tribunal não enseja recurso especial (Súm. 13);
Não se conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se
firmou no mesmo sentido da decisão recorrida (Súm. 83, STJ);
.
fb
w.
ww
28
es
PODER JUDICIÁRIO
ez
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
NOÇÕES:
en
A rigidez da Constituição tem como consequência a supremacia formal da
Constituição, ou seja, uma norma jurídica somente terá validade se com ela for
compatível.
om
Em caso de incompatibilidade com a Constituição, a norma será considerada
inconstitucional e, consequentemente, haverá a necessidade de mecanismos
para aferir essa compatibilidade e afastar a aplicação da norma considerada
inconstitucional – o que é chamado de “Controle da Constitucionalidade”.
ig
dr
fro
ro
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
/p
1. SISTEMAS DE CONTROLE:
a) CONTROLE DIFUSO: qualquer órgão do Poder Judiciário poderá realizar o
m
controle da constitucionalidade
b) CONTROLE CONCENTRADO: apenas os órgãos de cúpula do Poder Judiciário
poderão realizar o controle. No âmbito federal (em face da CF) cabe ao STF e no
co
âmbito estadual/distrital (em face das Const. Estaduais/Lei Orgânica do DF) aos TJs.
2. MODALIDADES DE CONTROLE:
a) CONCRETO (via incidental, de exceção, de defesa): a apreciação da
inconstitucionalidade se dá de maneira acessória, para que seja resolvido o caso
.
especificamento com esse fim. Trata-se de análise abstrata, com o fim de resguardar
a harmonia do ordenamento jurídico. A decisão terá eficácia “erga omnes”, ou seja,
contra todos.
ww
29
es
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
ez
2. MODALIDADES DE CONTROLE
CONCRETO X ABSTRATO
en
Apreciação da Eficácia da declaração da Apreciação da
constitucionalidade (in)constitucionalidade: constitucionali-
é questão inter partes x erga omnes dade é questão
om
prejudicial, não vinculante vinculante principal
apresentada por Ação Ação
uma das partes. Comum Direta
ig
ativo Normativo
Defesa de direito subjetivo
do autor da ação Defesa da Constituição
dr
fro
ro
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
/p
CONTROLE CONCETRADO
1) Perante o STF, na defesa da Constituição Federal:
m
30
es
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
ez
Art. 103 - Podem propor a ADI e a ADC:
I - o Presidente da República;
en
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do DF;
om
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
ig
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
dr
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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
/p
Art. 102, § 2º - As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo STF, nas ADIs e
nas ADCs produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente
m
norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das
fb
31
es
PODER JUDICIÁRIO
ez
Cláusula de Reserva de Plenário – art. 97, CF:
Qualquer juiz ou tribunal do Poder Judiciário poderá declarar, incidentalmente, a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. O juiz, por ser um órgão
en
singular, poderá declará-la por ato exclusivo seu. Já nos tribunais, como se tratam de
órgãos colegiados, a declaração da inconstitucionalidade deve se dar pela maioria
absoluta dos seus membros ou dos membros do órgão especial, e não por um juiz ou
órgão fracionário do tribunal. Trata-se do chamado Princípio da Reserva de Plenário.
om
Ressalte-se que essa regra só é exigida para declarar uma norma inconstitucional e não
para declará-la constitucional, já que a sua constitucionalidade é presumida.
Se for argüida a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público a órgão
fracionário de um tribunal (turma, câmara ou seção) e este rejeitar a argüição,
prosseguirá o julgamento. Entretanto, se entender que a lei ou o ato é inconstitucional,
ig
submeterá a questão à apreciação do tribunal pleno ou do órgão especial e, só após o
pronunciamento deste, prosseguirá o julgamento.
dr
fro
ro
PODER JUDICIÁRIO
/p
da questão prejudicial.
Súmula Vinculante 10:
Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de
.
32
es
QUESTÕES DE CONCURSOS
ez
2014 - DPE-RJ - TÉCNICO MÉDIO DE DEFENSORIA PÚBLICA
19. Em tema de controle de constitucionalidade, a chamada cláusula de reserva
de plenário prevista na Constituição da República
en
a) estabelece que, somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou
dos membros do respectivo órgão especial, poderão os tribunais declarar a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
b) aplica-se para a declaração de constitucionalidade e declaração de
om
inconstitucionalidade em sede de controle difuso, devendo o órgão fracionário
remeter a questão da constitucionalidade ao voto da maioria absoluta dos
membros do tribunal ou respectivo órgão especial.
c) dispõe que compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da
ig
Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente a ação direta de
inconstitucionalidade de lei.
dr
fro
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QUESTÕES DE CONCURSOS
/p
33
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PODER JUDICIÁRIO
ez
SÚMULA VINCULANTE – art. 103-A
A EC nº 45/04 trouxe importante inovação para reduzir a multiplicação de
processos sobre questão idêntica e garantir maior segurança jurídica: a
en
possibilidade de aprovação de enunciados de SÚMULAS VINCULANTES pelo
STF.
Assim, o STF poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de 2/3 dos
om
seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar
súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito
vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração
pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como
ig
proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei (art. 103-
A).
dr
fro
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PODER JUDICIÁRIO
/p
A Lei nº 11.417/06, em seu art. 3º, que estendeu a legitimidade para provocar a
aprovação, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante para:
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es
PODER JUDICIÁRIO
ez
SÚMULA VINCULANTE – art. 103-A
en
normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos
judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave
insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão
idêntica.
om
§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável
ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal
Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a
decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem
ig
a aplicação da súmula, conforme o caso.
dr
fro
ro
QUESTÕES DE CONCURSOS
/p
através do voto
a) da maioria simples de seus integrantes, sendo certo que a seu conteúdo
encontram-se vinculados apenas os órgãos jurisdicionais.
co
órgãos jurisdicionais.
fb
d) da maioria simples de seus integrantes, sendo certo que seu conteúdo vincula,
inclusive, à Administração direta e indireta.
w.
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es
QUESTÕES DE CONCURSOS
ez
01-E 11-C
02-E 12-E
03-C 13-E
en
04-E 14-C
05-C 15-B
06-C 16-E
om
07-E 17-C
08-C 18-C
09-C 19-A
ig
10-C 20-C
21-E
dr
fro
ro
/p
m
. co
fb
w.
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