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RECURSOS
RECURSO DE
APELAÇÃO
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RECURSO DE APELAÇÃO
(CPP, arts. 593 a 603)
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das sentenças definitivas de condenação ou de absolvição
proferidas por juiz singular (CPP, art. 593,I)
•CPP, art. 386 – sentenças absolutórias próprias ou impróprias – parágrafo único, III.
*Absolutória imprópria – inimputabilidade por doença mental
Exceção (sentença): Lei 7.170/83 – crime político – Recurso Ordinário para STF – CF, art.
102, II, b.
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RECURSO DE APELAÇÃO
(CPP, arts. 593 a 603)
(...) ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
CPP, art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste
Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:
• Decisões com força de definitivas (interlocutória mista não terminativa) – que põem
fim à relação processual ou a uma etapa do procedimento, sem decidir o mérito.
Ex.: que remetem as partes ao juízo civil no pedido de restituição de coisa
apreendida; sentença de pronúncia (RSE);
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das decisões do Tribunal do Júri, quando:
(enumeração taxativa)
•Nulidade relativa anterior à pronúncia – no RSE contra pronúncia (CPP, art. 581, IV).
Nulidade absoluta: pode ser arguída na apelação fulcrada no art. 593, III, "a", do
CPP, independentemente da ocorrência anterior ou posterior à pronúncia.
Nulidade relativa: pode ser arguída na apelação fulcrada no art. 593, III, "a", do
CPP, quando ocorrida depois da pronúncia e desde que não tenha precluído pela
não arguição no tempo oportuno (CPP, art. 571, V).
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das decisões do tribunal do júri, quando:
(enumeração taxativa)
CPP, art. 593, § 1º - Se a sentença do juiz-presidente for contrária à lei expressa ou divergir das
respostas dos jurados aos quesitos, o tribunal ad quem fará a devida retificação.
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das decisões do tribunal do júri, quando:
(enumeração taxativa)
CPP, art. 593, §2º - Interposta a apelação com fundamento no nº III, c, deste artigo, o tribunal ad
quem, se lhe der provimento, retificará a aplicação da pena ou da medida de segurança.
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das decisões do tribunal do júri, quando:
(enumeração taxativa)
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das decisões do tribunal do júri, quando:
(enumeração taxativa)
d) quando a decisão dos jurados for manifestamente contrária à prova dos autos –
se acolhida, determina-se novo julgamento.
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das decisões do tribunal do júri, quando:
(enumeração taxativa)
CPP, art. 593, §3º - Se a apelação se fundar no nº III, d, deste artigo, e o tribunal ad quem se
convencer de que a decisão dos jurados é manifestamente contrária à prova dos autos, dar-
lhe-á provimento para sujeitar o réu a novo julgamento; não se admite, porém, pelo mesmo
motivo, segunda apelação.
CPP, art. 449. Não poderá servir o jurado que: I - tiver funcionado em julgamento anterior do
mesmo processo, independentemente da causa determinante do julgamento posterior.
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Apelação das decisões do tribunal do júri
(enumeração taxativa)
•A apelação das decisões do júri é considerada recurso vinculado, pois seu julgamento
condiciona-se aos motivos de sua interposição.
*Júri = plenário (não se refere às anteriores – absolvição sumária e
impronúncia)
STF, Súmula 713 - O efeito devolutivo da apelação contra decisões do júri é adstrito aos
fundamentos da sua interposição.
•Se a parte invocar uma das alíneas não pode o Tribunal julgar com base em outra.
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LEGITIMIDADE
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Prazos para interposição
STF, Súmula 428 - Não fica prejudicada a apelação entregue em cartório no prazo legal, embora
despachada tardiamente.
STF, Súmula 320 - A apelação despachada pelo juiz no prazo legal, não fica prejudicada pela demora da
juntada, por culpa do cartório.
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PRAZOS PARA OFERECIMENTO DAS RAZÕES
CPP, art. 600. Assinado o termo de apelação, o apelante e, depois dele, o apelado terão o prazo
de 8 (oito) dias cada um para oferecer razões, salvo nos processos de contravenção, em que o
prazo será de 3 (três) dias.
§ 1º - Se houver assistente, este arrazoará, no prazo de 3 (três) dias, após o Ministério Público.
§ 2º - Se a ação penal for movida pela parte ofendida, o Ministério Público terá vista dos autos,
no prazo do parágrafo anterior.
§ 3º - Quando forem dois ou mais os apelantes ou apelados, os prazos serão comuns.(doutrina
discorda)
§ 4º - Se o apelante declarar, na petição ou no termo, ao interpor a apelação, que deseja arrazoar
na superior instância serão os autos remetidos ao tribunal ad quem onde será aberta vista às
partes, observados os prazos legais, notificadas as partes pela publicação oficial.
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PRAZOS PARA OFERECIMENTO DAS RAZÕES
a) autor do fato não encontrado (Lei 9099, art. 66, parágrafo único)
b) o crime ou contravenção de menor potencial ofensivo apresentar alguma
complexidade (Lei 9099, art. 77, §2º)
•Apresentação no Tribunal ad quem – parte deve indicar que assim pretende, quando
da interposição.
CPP, art. 600, §4º - Se o apelante declarar, na petição ou no termo, ao interpor a apelação, que
deseja arrazoar na superior instância serão os autos remetidos ao tribunal ad quem onde será
aberta vista às partes, observados os prazos legais, notificadas as partes pela publicação oficial.
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PROCESSAMENTO
CPP, art. 610. Nos recursos em sentido estrito, com exceção do de habeas corpus, e nas apelações
interpostas das sentenças em processo de contravenção ou de crime a que a lei comine pena de
detenção, os autos irão imediatamente com vista ao procurador-geral pelo prazo de 5 (cinco) dias, e,
em seguida, passarão, por igual prazo, ao relator, que pedirá designação de dia para o julgamento.
Parágrafo único - Anunciado o julgamento pelo presidente, e apregoadas as partes, com a presença
destas ou à sua revelia, o relator fará a exposição do feito e, em seguida, o presidente concederá,
pelo prazo de 10 (dez) minutos, a palavra aos advogados ou às partes que a solicitarem e ao
procurador-geral, quando o requerer, por igual prazo
– APELAÇÃO SUMÁRIA
CPP, art. 613. As apelações interpostas das sentenças proferidas em processos por crime a que a lei
comine pena de reclusão, deverão ser processadas e julgadas pela forma estabelecida no Art. 610,
com as seguintes modificações:
I - exarado o relatório nos autos, passarão estes ao revisor, que terá igual prazo para o exame do
processo e pedirá designação de dia para o julgamento;
II - os prazos serão ampliados ao dobro;
III - o tempo para os debates será de um quarto de hora.
– APELAÇÃO ORDINÁRIA
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PROCESSAMENTO
STF, Súmula 431 - É nulo o julgamento de recurso criminal, na segunda instância, sem prévia
intimação, ou publicação da pauta, salvo em habeas-corpus.
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PROCESSAMENTO
•Possibilidade de diligências:
CPP, art. 616. No julgamento das apelações poderá o tribunal, câmara ou turma proceder a
novo interrogatório do acusado, reinquirir testemunhas ou determinar outras diligências.
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EFEITOS
•Devolutivo.
•Extensivo.
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EFEITO DEVOLUTIVO
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POSSUEM SUSPENSIVO
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POSSUEM SUSPENSIVO
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POSSUEM SUSPENSIVO – HISTÓRICO PARA
COMPREENDER SÚMULA 347, STJ
•Não há mais condição de conhecimento à prisão (CPP, art. 594), ainda que com fuga
posterior (CPP, art. 595).
•ATENÇÃO – STJ, Súmula 9 - A exigência da prisão provisória, para apelar, não ofende a
garantia constitucional da presunção de inocência. EMBORA NÃO REVOGADA – CONTRÁRIA A
NOVA ORDEM CONSTITUCIONAL
•STJ, SÚMULA 347 - O conhecimento de recurso de apelação do réu independe de sua prisão.
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POSSUEM EFEITO SUSPENSIVO
CPP, art. 596, parágrafo único. A apelação não suspenderá a execução da medida de segurança
aplicada provisoriamente.
STJ, HC 226014 – [...] A medida de segurança se insere no gênero sanção penal, do qual figura
como espécie, ao lado da pena. Se assim o é, não é cabível no ordenamento jurídico a execução
provisória da medida de segurança, à semelhança do que ocorre com a pena aplicada aos
imputáveis, conforme definiu o Plenário do Supremo Tribunal Federal, por ocasião do
julgamento do HC n.º 84.078/MG, Rel. Min. EROS GRAU.
* Suspensão condicional da pena (parte final do CPP, art. 597)– doutrina também
entende que revogado, porque há previsão de audiência admonitória para início da
suspensão, após o trânsito em julgado (LEP, art. 160).
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NÃO POSSUEM EFEITO SUSPENSIVO
CPP, art. 596. A apelação da sentença absolutória não impedirá que o réu seja posto
imediatamente em liberdade.
CPP, art. 598. Nos crimes de competência do Tribunal do Júri, ou do juiz singular, se da
sentença não for interposta apelação pelo Ministério Público no prazo legal, o ofendido ou
qualquer das pessoas enumeradas no art. 31, ainda que não se tenha habilitado como
assistente, poderá interpor apelação, que não terá, porém, efeito suspensivo.
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NÃO POSSUEM EFEITO SUSPENSIVO
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EXCEÇÃO – SENTENÇA CONDENATÓRIA JÚRI
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APELAÇÃO NO JECRIM (rito sumaríssimo)
Lei n. 9.099/95, art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá
apelação (CPP, cabe RSE), que poderá ser julgada por turma composta de três Juízes em
exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.
§1º A apelação será interposta no prazo de dez dias (CPP, 5 dias), contados da ciência da
sentença pelo Ministério Público, pelo réu e seu defensor, por petição escrita (CPP, possível por
termo), da qual constarão as razões (CPP, possível em dois momentos) e o pedido do
recorrente.
§ 2º O recorrido será intimado para oferecer resposta escrita no prazo de dez dias (CPP, 8 dias).
Lei n. 9.099/95, art. 76, §5º - Da sentença prevista no parágrafo anterior caberá a apelação
referida no art. 82 desta Lei. (homologatória da transação penal)
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EM ESPÉCIE
RECURSOS
RECURSO EM
SENTIDO ESTRITO
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RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
•a) RSE pro at causa (contra) – quando se admite o recurso para ambas as situações.
Exemplo: denega ou concede HC;
•b) RSE secundum eventus litis (só para um lado – regra).
Exemplo: Não recebe denúncia
CPP, art. 589, parágrafo único - Se o juiz reformar o despacho recorrido, a parte contrária, por
simples petição, poderá recorrer da nova decisão, se couber recurso, não sendo mais lícito ao
juiz modificá-la. Neste caso, independentemente de novos arrazoados, subirá o recurso nos
próprios autos ou em traslado.
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CABIMENTO
Lei n. 9.503/91, art. 294 - Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo
necessidade para a garantia da ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar, de
ofício, ou a requerimento do Ministério Público ou ainda mediante representação da
autoridade policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou da
habilitação para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção.
Parágrafo único. Da decisão que decretar a suspensão ou a medida cautelar, ou da que indeferir
o requerimento do Ministério Público, caberá recurso em sentido estrito, sem efeito
suspensivo.
OBSERVAR:
QUEM PODE PEDIR MEDIDA CAUTELAR - JUIZ DE OFÍCIO, REPRESENTAÇÃO DELEGADO,
REQUERIMENTO MP;
QUANDO CABE RECURSO – QUANDO DECRETA OU INDEFERIDO REQUERIMENTO MP.
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CABIMENTO
Lei n. 1.508/51, art. 6º - Quando qualquer do povo provocar a iniciativa do Ministério Público, nos
termos do Art. 27 do Código do Processo Penal, para o processo tratado nesta lei, a
representação, depois do registro pelo distribuidor do juízo, será por este enviada,
incontinenti, ao Promotor Público, para os fins legais.
Parágrafo único. Se a representação for arquivada, poderá o seu autor interpôr recurso no
sentido estrito.
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CABIMENTO
Decreto 201/1967, art. 2º, III - Do despacho, concessivo ou denegatório, de prisão preventiva, ou
de afastamento do cargo do acusado, caberá recurso, em sentido estrito, para o Tribunal
competente, no prazo de cinco dias, em autos apartados. O recurso do despacho que decreta
a prisão preventiva ou o afastamento do cargo terá efeito suspensivo.
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CABIMENTO
CPP, art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: [...]
•Equívoco – Ex.: CPP, art. 584, §3° – chama de “despacho” a “decisão” que julga
quebrada a fiança.
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CABIMENTO
CPP, art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: […]
* Alguns dispositivos revogação tácita (XI, XII, XVII, XVII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII)
•Em resumo:
a) Se a decisão é anterior à sentença definitiva de condenação ou absolvição, verificar
se está no rol do art. 581 (admite interpretação extensiva); RSE
b) Se a decisão esta inserida no corpo de uma sentença condenatória ou absolutória,
ainda que a decisão esteja no rol do art. 581, Apelação – Princípio da Consunção;
c) Se a decisão é posterior à sentença condenatória ou absolutória, Agravo em
Execução (LEP, art. 197).
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CABIMENTO
CPP, art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:
I - que não receber a denúncia ou a queixa;
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I – que não receber a denúncia ou a queixa;
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I – que não receber a denúncia ou a queixa;
STF, Súmula 709 – Salvo quando nula a decisão de primeiro grau, o acórdão que provê o recurso contra
a rejeição da denúncia vale, desde logo, pelo recebimento dela.
•Queixa.
•Não recebimento.
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I – que não receber a denúncia ou a queixa;
STF, Súmula 707 – Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contrarrazões
ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação de defensor dativo.
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I – que não receber a denúncia ou a queixa;
STF, Súmula 693 – Não cabe “habeas corpus” contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo
a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.
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II – que concluir pela
incompetência do juízo;
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III – que julgar procedentes as exceções, salvo a
de suspeição;
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Exceções (CPP, art. 95)
• PROCEDÊNCIA
Interposição de RSE com base no art. 581, III, do CPP.
• IMPROCEDÊNCIA
Impetração de Habeas corpus ou Mandado de Segurança.
Aguardar a sentença no processo e arguir o vício em preliminar de recurso.
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Exceções (CPP, art. 95)
→ Suspeição do juiz
• PROCEDÊNCIA
Cabendo a decisão a Câmaras ou Turmas, possível a interposição dos recursos especial
ou extraordinário.
• IMPROCEDÊNCIA
Cabendo a decisão a Câmaras ou Turmas, enseja-se recurso especial ou extraordinário.
Possível à parte, em vez dos recursos, especial e extraordinário, optar pelo Habeas
corpus ou pelo Mandado de Segurança.
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IV – que pronunciar o réu;
(Lei n. 11.689/2008)
• Impronúncia – cabe apelação, CPP, art. 416 (Lei 11.689/2008) – Contra a sentença de
impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação.
CPP, art. 421. Preclusa a decisão de pronúncia, os autos serão encaminhados ao juiz presidente
do Tribunal do Júri.
CPP, art. 585 – O réu não poderá recorrer da pronúncia senão depois de preso, salvo se prestar
fiança, nos casos em que a lei a admitir (implicitamente revogado – STF, HC 101244/2010)
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V – que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar
inidônea a fiança, [...]
• Decisão Judicial
• Disciplina da fiança – CPP, arts. 323 e 324 (negar), 325 (arbitrar), 338 e 339 (cassar),
340 (julgar inidônea).
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V – que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar
inidônea a fiança, [...]
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V – que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar
inidônea a fiança, [...]
CPP, art. 325. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites:
I - de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de
liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos;
II - de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da pena privativa de
liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos.
§ 1º Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá ser:
I - dispensada, na forma do art. 350 deste Código;
II - reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços); ou
III - aumentada em até 1.000 (mil) vezes.
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V – que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar
inidônea a fiança, [...]
CPP, art. 338. A fiança que se reconheça não ser cabível na espécie será cassada em qualquer
fase do processo.
CPP, art. 339. Será também cassada a fiança quando reconhecida a existência de delito
inafiançável, no caso de inovação na classificação do delito.
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V – que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar
inidônea a fiança, [...]
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V – [...] indeferir requerimento de prisão preventiva ou
revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a
prisão em flagrante;
•Extensiva para indeferimento de prisão temporária e indeferimento ou revogação de
medidas cautelares (CPP, art. 282, §4º).
•Exceção: Decreto n. 201/67, art. 2º, II e III – RSE contra decisão que decretar a prisão
preventiva.
Lei n. 12.016/2009, art. 5º. Não se concederá mandado de segurança quando se tratar:
II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo.
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VI – que absolver o réu,
nos casos do art. 411;
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VII – que julgar quebrada a fiança ou perdido o
seu valor;
CPP, art. 327. A fiança tomada por termo obrigará o afiançado a comparecer perante a
autoridade, todas as vezes que for intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e
para o julgamento. Quando o réu não comparecer, a fiança será havida como quebrada.
CPP, art. 328. O réu afiançado não poderá, sob pena de quebramento da fiança, mudar de
residência, sem prévia permissão da autoridade processante, ou ausentar-se por mais de 8 (oito)
dias de sua residência, sem comunicar àquela autoridade o lugar onde será encontrado.
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VII – que julgar quebrada a fiança ou perdido o
seu valor;
CPP, art. 343 - O quebramento injustificado da fiança importará na perda de metade do seu
valor, cabendo ao juiz decidir sobre a imposição de outras medidas cautelares ou, se for o caso,
a decretação da prisão preventiva.
CPP, art. 346 – No caso de quebramento da fiança, feitas as deduções previstas no art. 345 deste
Código, o valor restante será recolhido ao fundo penitenciário na forma da lei.
CPP, art. 584, §3º - O recurso do despacho que julgar quebrada a fiança
suspenderá unicamente o efeito de perda da metade do seu valor.
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VII – que julgar quebrada a fiança ou perdido o
seu valor;
CPP, art. 344. Entender-se-á perdido, na totalidade, o valor da fiança, se, condenado, o acusado
não se apresentar para o início do cumprimento da pena definitivamente imposta.
CPP, art. 345. No caso de perda da fiança, o seu valor, deduzidas as custas e mais encargos a que
o acusado estiver obrigado, será recolhido ao fundo penitenciário, na forma da lei.
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VIII – que decretar a prescrição ou julgar, por
outro modo, extinta a punibilidade;
CPP, art. 593, §4º - Quando cabível a apelação, não poderá ser usado o recurso em sentido
estrito, ainda que somente de parte da decisão se recorra.
•Não há interesse de agir do acusado em recurso que pretende absolvição – STJ, Resp.
908.863, 8/2/2011
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VIII – que decretar a prescrição ou julgar, por
outro modo, extinta a punibilidade;
Rol não taxativo – exemplo: decurso prazo sursis, da suspensão condicional do processo e do
livramento condicional.
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VIII – que decretar a prescrição ou julgar, por
outro modo, extinta a punibilidade;
CPP, art. 61. Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá
declará-lo de ofício.
Parágrafo único. No caso de requerimento do Ministério Público, do querelante ou do réu, o juiz
mandará autuá-lo em apartado, ouvirá a parte contrária e, se o julgar conveniente, concederá o
prazo de cinco dias para a prova, proferindo a decisão dentro de cinco dias ou reservando-se
para apreciar a matéria na sentença final.
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VIII – que decretar a prescrição ou julgar, por
outro modo, extinta a punibilidade;
CPP, art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz
deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:
I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;
II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo
inimputabilidade;
III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou
IV - extinta a punibilidade do agente.
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Extinção da punibilidade – moment0s
→ Primeira Possibilidade
• Decisão como parte da sentença condenatória;
• Apelação (CPP, art. 593, I, e § 4º).
→ Segunda Possibilidade
• Decisão na Vara de Execução Penal;
• Agravo da Execução (LEP, art. 197).
→ Terceira Possibilidade
• Decisão em qualquer outro momento do inquérito ou processo;
• RSE (CPP, art. 581, VIII) – cabimento residual, vale dizer, quando não ocorrer as situações
anteriores.
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IX – que indeferir o pedido de
reconhecimento da prescrição ou de outra causa
extintiva da punibilidade;
• Pro at causa
• Também residual em relação à apelação.
STJ, HC 223.629 - […] 3. À luz desse preceito, esta Corte e o Supremo Tribunal Federal têm refinado
o cabimento do habeas corpus, restabelecendo o seu alcance aos casos em que demonstrada a
necessidade de tutela imediata à liberdade de locomoção, de forma a não ficar malferida ou
desvirtuada a lógica do sistema recursal vigente. 4. No caso, constata-se que o acórdão da
apelação transitou em julgado sem que fosse interposto recurso ordinariamente previsto no
ordenamento jurídico, preferindo a defesa a via do habeas corpus para alegar a suposta
nulidade da condenação por deficiência de defesa técnica. 5. Ora, se a defesa não lançou mão
dos meios recursais cabíveis, deixando transitar em julgado o acórdão vergastado, não pode,
agora, valer-se do habeas corpus para suprir a omissão.
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X – que conceder ou negar a
ordem de habeas corpus;
• Pro at causa
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XI – que conceder, negar ou revogar
a suspensão condicional da pena;
• Se conceder ou negar na sentença cabe Apelação (CPP, art. 593, I, c/c art. 593, §4º).
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XII – que conceder, negar ou revogar livramento
condicional;
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XIII – que anular o processo da instrução criminal,
no todo ou em parte;
CPP, art. 157, §3o - Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta
será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente.
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XIV – que incluir jurado na lista geral
ou desta o excluir;
• Lista geral publicada até o dia 10 de novembro de cada ano (CPP, art. 426, §1º). A cada
reunião (mês do ano em que se tem julgamento), serão sorteados vinte e cinco.
Posteriormente, a cada sessão (julgamento pelo júri), novo sorteio é realizado.
• Prazo 20 dias – CPP, art. 582, parágrafo único, e art. 586, parágrafo único.
• Pode ser interposto tanto pelo MP, advogado, como qualquer pessoa (desde que
representada por advogado) que resida na comarca abrangida pela lista, inclusive o
próprio jurado excluído ou incluído.
CPP, art. 426, §1º - A lista poderá ser alterada, de ofício ou mediante reclamação de qualquer do
povo ao juiz presidente até o dia 10 de novembro, data de sua publicação definitiva.
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XV – que denegar a apelação
ou a julgar deserta;
CPP, art. 806. Salvo o caso do art. 32, nas ações intentadas mediante queixa, nenhum ato ou
diligência se realizará, sem que seja depositada em cartório a importância das custas.
§2º A falta do pagamento das custas, nos prazos fixados em lei, ou marcados pelo juiz,
importará renúncia à diligência requerida ou deserção do recurso interposto.
STJ, Súmula 347 - O conhecimento de recurso de apelação do réu independe de sua prisão.
• Decisão que denega suspensão – não cabe recurso (CPP, art. 93, §2º).
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XVIII – que decidir o incidente de falsidade;
• Procedência ou improcedência.
CPP, art. 145. Argüida, por escrito, a falsidade de documento constante dos autos, o juiz
observará o seguinte processo:
I - mandará autuar em apartado a impugnação, e em seguida ouvirá a parte contrária, que, no
prazo de 48 (quarenta e oito) horas, oferecerá resposta;
II - assinará o prazo de 3 (três) dias, sucessivamente, a cada uma das partes, para prova de suas
alegações;
III - conclusos os autos, poderá ordenar as diligências que entender necessárias;
IV - se reconhecida a falsidade por decisão irrecorrível, mandará desentranhar o documento e
remetê-lo, com os autos do processo incidente, ao Ministério Público.
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XXV - que recusar homologação à proposta de
acordo de não persecução penal, previsto no art.
28-A desta Lei
XXV - que recusar homologação à proposta de acordo de não
persecução penal, previsto no art. 28-A desta Lei.
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OUTROS INCISOS
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TEMPESTIVIDADE
• Prazos:
- 5 dias – interposição – CPP, art. 586;
- 20 dias – interposição – CPP, art. 581, XIV – lista de jurados;
- 15 dias – interposição, da data que findar prazo do MP – Assistente de Acusação
(decisão extinção punibilidade - CPP, art. 581, VII, c/c art. 584, §1º e art. 598);
- 2 dias – razões (CPP, art. 588).
CPP, art. 588, parágrafo único - Se o recorrido for o réu, será intimado do prazo na pessoa do
defensor.
STF, Súmula 707 – Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contra-
razões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação de
defensor dativo.
Razões do recorrente
Resposta do recorrido
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LEGITIMIDADE
• Qualquer pessoa do povo (CPP, art. 581, XIV, e Lei n. 1.508/51, art. 6º, parágrafo único
– contravenções relacionadas ao jogo do bicho – Decreto-Lei n. 6.259/1944, arts. 58 e
60).
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REGULARIDADE FORMAL
CPP, art. 587. Quando o recurso houver de subir por instrumento, a parte indicará, no
respectivo termo, ou em requerimento avulso, as peças dos autos de que pretenda traslado.
Parágrafo único. O traslado será extraído, conferido e concertado no prazo de 5 (cinco) dias, e
dele constarão sempre a decisão recorrida, a certidão de sua intimação, se por outra forma não
for possível verificar-se a oportunidade do recurso, e o termo de interposição.
CPP, art. 589, parágrafo único - Se o juiz reformar o despacho recorrido, a parte contrária, por
simples petição, poderá recorrer da nova decisão, se couber recurso, não sendo mais lícito ao
juiz modificá-la. Neste caso, independentemente de novos arrazoados, subirá o recurso nos
próprios autos ou em traslado.
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REGULARIDADE FORMAL
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REGULARIDADE FORMAL
Efeito Devolutivo
Efeito Suspensivo
Regressivo, Iterativo ou Diferido (juízo de retratação)
CPP, art. 584. Os recursos terão efeito suspensivo nos casos de perda da fiança (VII, segunda
parte), de concessão de livramento condicional (revogado) e dos ns. XV (denega apelação ou
deserção), XVII (revogado) XXIV (revogado) do art. 581.
§1º - Ao recurso interposto de sentença de impronúncia ou no caso do nº XVIII do art. 581,
aplicar-se-á o disposto nos arts. 596 e 598. AGORA IMPRONÚNCIA CABE APELAÇÃO
§2º - O recurso da pronúncia suspenderá tão-somente o julgamento.
§3º - O recurso do despacho que julgar quebrada a fiança suspenderá unicamente o efeito de
perda da metade do seu valor.
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EFEITOS
• Efeito Suspensivo – recurso em sentido estrito que julgar perdido o valor da fiança e
daquela que denegar a apelação ou julgá-la deserta (art. 584 caput).
• Recurso em sentido estrito contra decisão que julgar quebrado o valor da fiança
(CPP, art. 581, VII, primeira parte) – suspende apenas o efeito de perda da metade do
valor – CPP, art. 584, §3º.
• CPP, art. 343 - O quebramento injustificado da fiança importará na perda de metade do
seu valor, cabendo ao juiz decidir sobre a imposição de outras medidas cautelares ou, se
for o caso, a decretação da prisão preventiva
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EFEITOS
CPP, art. 589. Com a resposta do recorrido ou sem ela, será o recurso concluso
ao juiz, que, dentro de 2 (dois) dias, reformará ou sustentará o seu
despacho, mandando instruir o recurso com os traslados que Ihe parecerem
necessários.
Parágrafo único. Se o juiz reformar o despacho recorrido, a parte contrária,
por simples petição, poderá recorrer da nova decisão, se couber recurso,
não sendo mais lícito ao juiz modificá-la. Neste caso, independentemente de
novos arrazoados, subirá o recurso nos próprios autos ou em traslado.
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COMPETÊNCIA
CPP, art. 582. Os recursos serão sempre para o Tribunal de Apelação, salvo nos casos dos nºs. V,
X e XIV.
Parágrafo único - O recurso, no caso do nº XIV, será para o presidente do Tribunal de Apelação.
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PROCEDIMENTO DO
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
• Interposição por petição (forma escrita) ou termo (forma oral reduzida a escrito).
• Prazo – 5 dias (salvo art. 588, parágrafo único, do CPP, com prazo de 20 dias).
• Necessária indicação de peças, se for o caso de formar instrumento (CPP, art. 587).
• JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE
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PROCEDIMENTO DO
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
• JUÍZO DE RETRATAÇÃO
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PROCESSAMENTO
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EM ESPÉCIE
RECURSOS
EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO
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Embargos de declaração
(CPP, arts. 382 e 619-620)
•Há quem sustente não ser recurso, mas simples meio de integração da sentença ou do
acórdão, sem efeito infringente.
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Embargos de declaração
(CPP, arts. 382 e 619-620)
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Embargos de declaração
(CPP, arts. 382 e 619-620)
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Embargos de declaração
(CPP, arts. 382 e 619-620)
CPP, 315, § 2º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela
interlocutória, sentença ou acórdão, que: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
I - limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem
explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo
concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; IV -
não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em
tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - limitar-se a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar
seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento
se ajusta àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente
invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em
julgamento ou a superação do entendimento. 94
Embargos de declaração
(CPP, arts. 382 e 619-620)
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Embargos de declaração
(CPP, arts. 382 e 619-620)
•Efeito infringente – possibilidade – erro grave na interpretação dos fatos e provas por
ocasião do julgamento.
•Necessidade de intimar parte contrária para contrarrazões (NCPC, art. 1023, §2º).
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REGULARIDADE FORMAL
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REGULARIDADE FORMAL
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REGULARIDADE FORMAL
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REGULARIDADE FORMAL
[...]
3. "Os embargos de declaração, tempestivamente apresentados, ainda que
considerados protelatórios, interrompem o prazo para a interposição de
outros recursos, porquanto a pena pela interposição do recurso protelatório é
a pecuniária e não a sua desconsideração." (AgRg no Ag 876.449/SP, Rel. Min.
Maria Thereza de Assis Moura, 6ª Turma, DJe de 22/6/2009) 4. Agravo interno a
que se nega provimento. (STJ - AgRg no REsp 1099875/MG, Rel. Ministro RAUL
ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 14/06/2011, DJe 01/08/2011)
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Embargos de declaração
no jecrim
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PROCEDIMENTO
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EM ESPÉCIE
RECURSOS
EMBARGOS
INFRINGENTES E DE
NULIDADE
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EMBARGOS INFRINGENTES - SÍNTESE
• 1 -Cabível apenas em acórdãos de RSE,
Capítulo V – Do Processo e do Apelação e Agravo em Execução – não cabe
contra decisões de HC e Revisão Criminal.
Julgamento dos Recursos em
Sentido Estrito e das Apelações • 2 - Tribunais de Apelação (Tribunais de
(1), nos Tribunais de Apelação (2) Justiça e TRFs) – não cabe contra acórdão
das Turmas Recursais do JECRIM.
CPP, art. 609, parágrafo único - • 3 - Decisão não unânime – que tenha
Quando não for unânime (3) a reformado ou mantido decisão de primeiro
grau.
decisão de segunda instância (4),
desfavorável ao réu (5), admitem- • 4 - Decisão de segunda instância – não cabe
se embargos infringentes (6) e de nos casos de competência originária.
nulidade (7), que poderão ser • 5 - Desfavorável ao réu – exclusivo da
opostos dentro de 10 (dez) dias defesa. Exceção: CPPM, art. 538.
(8), a contar da publicação de • 6 – Embargos Infringentes – matéria de
acórdão, na forma do art. 613. Se o mérito.
desacordo for parcial, os
embargos serão restritos à • 7 - Embargos de nulidade – nulidade
matéria objeto de divergência (9). processual.
• 8 - Prazo de 10 dias – Razões e
Contrarrazões.
• 9 – Restritos à divergência 104
EMBARGOS INFRINGENTES
(CPP, art. 609, parágrafo único)
•Início do prazo para Recurso Especial (STJ) – aplicação analógica do CPC/73, art. 498.
Quando o dispositivo do acórdão contiver julgamento por maioria de votos e julgamento
unânime, e forem interpostos embargos infringentes, o prazo para recurso extraordinário ou
recurso especial, relativamente ao julgamento unânime, ficará sobrestado até a intimação da
decisão nos embargos. Parágrafo único. Quando não forem interpostos embargos
infringentes, o prazo relativo à parte unânime da decisão terá como dia de início aquele em
que transitar em julgado a decisão por maioria de votos.
• STJ, REsp 785.679 – NÃO HÁ DISPOSITIVO SEMELHANTE NO NPC
* STJ, AgRg no AREsp 1.374.677/RJ, j. 28/03/2019 - em caso de acórdão não unânime, cumpre ao
recorrente interpor o recurso especial após o julgamento dos embargos infringentes,
podendo nessa ocasião suscitar toda a matéria tratada no acórdão que julgou a
apelação de forma unânime e no acórdão que julgou os embargos infringentes.
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CARTA TESTEMUNHÁVEL
(CPP, arts. 639 a 646)
* Recurso Subsidiário
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PROCEDIMENTO
CPP, art. 645. O processo da carta testemunhável na instância superior seguirá o processo do
recurso denegado.
CPP, art. 644. O tribunal, câmara ou turma a que competir o julgamento da carta, se desta
tomar conhecimento, mandará processar o recurso, ou, se estiver suficientemente instruída,
decidirá logo, de meritis.
EFEITO DEVOLUTIVO AMPLIADO
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EM ESPÉCIE
RECURSOS
AGRAVO EM
EXECUÇÃO PENAL
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AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL
• Cabimento – contra as decisões proferidas pelo Juízo das Execuções Penais, com o
procedimento do recurso em sentido estrito (CPP).
LEP, art. 197. Das decisões proferidas pelo juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo.
Mandado de Segurança para efeito suspensivo – Não – STJ, HC 268427 2014
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AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL
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QUESTÕES
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QUESTÕES
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QUESTÕES
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QUESTÕES
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QUESTÕES
Certo
Errado 118
QUESTÕES
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QUESTÕES
Certo
Errado
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QUESTÕES
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