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ERIVAL
Dicas de leitura:
Art. 5º, 12, 14-17, 21-24, 34-36, 50-58, 60-69, 80-88, 93-97, 102-105, 109.
Título VIII – Ordem social: meio ambiente, criança e idoso, pessoas portadoras de deficiência.
Aula 01 – 12/01/2015
Normas supralegais: São normas acima das leis, mas abaixo da CF. São os tratados de
direitos humanos referendados como se fossem leis ordinárias.
Normas supralegais
Normas Infraconstitucionais
OBS.: Decreto 6949/2009 possui DOIS TRATADOS de direitos humanos – CONVENÇÃO
INTERNACIONAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA e o seu PROTOCOLO FACULTATIVO.
Estes tratados foram referendados nos termos do §3º do art. 5º da CF.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
OBS 2.: Mesmo sistema de votação de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional)!
Previsto no art. 60, §2º da CF:
PODER CONSTITUINTE
a) Originário/Primeiro Grau/Genuíno/Primário
Características tradicionais:
a) Inicial
b) Soberano
c) Ilimitado
d) Autônomo
e) Incondicionado
f) Independente
CUIDADO! Hoje existe como limite a “VEDAÇÃO DO RETROCESSO”, um país ao fazer
uma nova CF não pode violar atos previstos em tratados de direitos humanos que o
país faz parte.
Exemplo: no Brasil não pode ser reestabelecido a prisão civil por dívida de depositário
infiel. Decreto 678/1992, artigo 7º, item 7:
ARTIGO 7
Direito à Liberdade Pessoal
7. Ninguém deve ser detido por dívida. Este princípio não limita os mandados de
autoridade judiciária competente expedidos em virtude de inadimplemento de
obrigação alimentar.
Se o fizer, pode haver intervenção internacional ou militar.
O EXMO. SR. MINISTRO GILMAR MENDES: O recurso extraordinário foi interposto pelo
Banco Bradesco S.A., com fundamento no art. 102, III, “a”, da Constituição, contra
acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que, negando provimento ao
recurso de apelação n° 791031-0/7, consignou entendimento no sentido da
inconstitucionalidade da prisão civil do devedor fiduciante em contrato de alienação
fiduciária em garantia, em face do que dispõe o art. 5o, inciso LXVII, da Constituição.
Após o voto do Ministro Cezar Peluso, negando provimento ao recurso, passo a
analisar o tema.
I – Prisão civil do depositário infiel em face dos tratados internacionais de direitos
humanos
Se não existem maiores controvérsias sobre a legitimidade constitucional da prisão
civil do devedor de alimentos, assim não ocorre em relação à prisão do depositário
infiel. As legislações mais avançadas em matéria de direitos humanos proíbem
expressamente qualquer tipo de prisão civil decorrente do descumprimento de
obrigações contratuais, excepcionando apenas o caso do alimentante inadimplente.
O art. 7o (n° 7), da Convenção Americana sobre Direitos Humanos – Pacto de San José
da Costa Rica, de 1969, dispõe desta forma:
“Ninguém deve ser detido por dívidas. Este princípio não limita os mandados de
autoridade judiciária competente expedidos em virtude de inadimplemento de
obrigação alimentar.”
Súmula Vinculante 25
É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito.
VOTAÇÃO
§ 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois
turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos
respectivos membros.
PROMULGAÇÃO
§ 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem,
observados os princípios desta Constituição.
§ 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por
esta Constituição.
§ 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços
locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a
sua regulamentação.
§ 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões
metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por
agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e
a execução de funções públicas de interesse comum.
Art. 32, CF: o DF pode fazer a sua lei orgânica respeitando a CF.
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei
orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por
dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios
estabelecidos nesta Constituição.
§ 1º - Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos
Estados e Municípios.
§ 2º - A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do art. 77,
e dos Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e Deputados Estaduais,
para mandato de igual duração.
§ 3º - Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art. 27.
§ 4º - Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, das
polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar.
OBS.: Alguns autores incluem os Municípios com base no art. 29, CF + 1º + 18º CF >FGV
não cobra município