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OPERAÇÃO ESPECIAL 6
Benefícios a Empregados
Integrantes do grupo:
- Diná Jaime
- Estefânio Dombele Baku
- Samuel António
Lubango/2019
RELATÓRIO DA OPERAÇÃO ESPECIAL – BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
ÍNDICE
I
RELATÓRIO DA OPERAÇÃO ESPECIAL – BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
DP – Decreto Presidencial;
SS – Segurança Social.
II
RELATÓRIO DA OPERAÇÃO ESPECIAL – BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
INTRODUÇÃO
O mesmo tem como objectivo dar um parecer sobre questões contabilísticas e fiscais referente as
questões ligadas aos “Benefícios de Empregados”.
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RELATÓRIO DA OPERAÇÃO ESPECIAL – BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
1 Enquadramento Normativo
Sabendo que Benefícios dos Empregados são todas as formas de remuneração dadas por uma
entidade em troca de serviços prestados pelos empregados ou da cessação do emprego (IAS, §8).
A Operação Especial em causa, a nível de normativos enquadra-se:
• No PGC;
• Na IAS 19 – Benefícios a Empregados;
• Na Lei 18/14 – Aprova o Código de Imposto Sobre os Rendimentos do Trabalho;
• Na Lei 19/14 – Aprova o Código de Imposto Industrial;
• Na Lei 7/15 – Lei Geral do Trabalho;
• No Decreto Presidencial nº 53/05 – Estabelece o Regime Jurídico dos Acidentes de
Trabalho e Doenças Profissionais;
• No Decreto Presidencial nº 227/18 – Estabelece o Regime Jurídico de Vinculação e de
Contribuição da Protecção Social Obrigatória;
• No Decreto Executivo nº 481/18 – Estabelece o Subsídio Diário a Abonar aos Funcionários
Públicos nas Deslocações em Missão de Serviço.
Tendo em conta os benefícios dados pela empresa Palanka, Lda, e face as implicações fiscais e
contabilísticas que os mesmos acarretam, importa ter em atenção a nível de processamento e
lançamentos os seguintes benefícios: subsídio de alimentação e transporte, seguros de saúde e de
acidentes de trabalho, ajudas de custo, viatura atribuída a uso pessoal, equipamentos de protecção
e fardas, subsídio de educação para os filhos de um funcionário, pagamento de propinas para o
funcionário que esta a se licenciar,
• Estão sujeitos aos descontos obrigatórios do INSS, de acordo com o número 1 do artigo
13º do DP nº227/18;
• Constituem matéria colectável para efeitos de IRT, de acordo com o artigo 1º da Lei 18/14;
• Não estão sujeitos a IRT até ao limite máximo de 30.000kz em conjunto, de acordo com a
alínea k, do artigo 2º da Lei 18/14.
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RELATÓRIO DA OPERAÇÃO ESPECIAL – BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
Dá-se o nome de seguro (do latim “securus”) a todo contracto pelo qual uma das partes, segurador,
se obriga a indemnizar a outra, segurado, em caso da ocorrência de determinado sinistro, em troca
do recebimento de um prémio de seguro.
Os seguros por não se enquadrarem nos artigos 1º, 2º e 3º da Lei 18/14, não são considerados como
matéria colectável para efeitos do IRT.
Seguro de Saúde
Segundo a alínea h) do artigo 18º da Lei 19/14, os seguros de saúde por não ser atribuído à
generalidade dos trabalhadores da empresa, não são aceites fiscalmente como custo. Assim sendo,
esta despesa não deduz à matéria colectável para efeitos de Imposto Industrial.
As ajudas de custo, segundo alínea a) do número 2 do artigo 155º, não são consideradas como
parte da remuneração, logo não constituem matéria colectável para efeitos da contribuição da SS,
no entanto, constituem matéria colectável para efeitos do IRT de acordo com artigo 1º da Lei
18/14. A AGT apenas tributa a ajuda de custo na parte que exceder 33.125kz, limite estabelecido
para a Função Pública, de acordo com o Decreto Executivo nº481/18, em conformidade com alínea
j) do número 2 da Lei 18/14.
E ainda segundo a alínea d) do artigo 14º as ajudas de custo são encargos aceites fiscalmente como
custo e dedutíveis para efeitos de Imposto Industrial.
Ainda que seja utilizada para uso pessoal do gerente, esta viatura tem características de Activo da
empresa obedecendo os critérios estabelecidos no ponto 6 das Políticas Contabilísticas do PGC.
Assim sendo, todos os custos que lhe são inerentes são dedutíveis para efeitos de Imposto
Industrial, desde que não ultrapassem os limites da própria Lei 19/14.
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No entanto, por ser atribuída para uso pessoal do colaborador, de acordo com o artigo 1º da Lei
18/14, os gastos com esta viatura constituem um rendimento em espécie. Nesse sentido, as
amortizações mensais da viatura deverão acrescer à matéria colectável para efeitos de IRT.
Segundo o artigo 1º da Lei 18/14 e a obrigatoriedade no uso destes equipamentos, as suas despesas
não constituem rendimento do colaborador para efeitos de IRT e são considerados custos
dedutíveis para efeitos de Imposto Industrial.
O subsídio de educação não consta na lista de não sujeições ao IRT, constante no artigo 2º da Lei
18/14, nesse sentido a totalidade do subsídio constituirá a matéria colectável. E em relação ao
Imposto Industrial por só ser atribuído a um colaborador, não é aceite como custo dedutível, em
conformidade com o número 1 do artigo 15º da Lei 19/14.
Ela é tributada em sede do IRT de acordo o artigo 1º da Lei 18/14 e não é aceite em sede de
Imposto Industrial, segundo o número 1 do artigo 15º da Lei 19/14 por ser um benefício para
um único colaborador.
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Este tributo incide sobre a remuneração ilíquida do colaborador, desde que sejam prestações
pecuniárias ou em espécie, mas referenciadas em dinheiro, de acordo com os números 1 e 2 do
artigo 13º do DP nº 227/18. E segundo o número 3 do mesmo artigo, não constituem base de
incidências desta contribuição, as seguintes prestações pecuniárias:
A taxa fixada para esta contribuição corresponde em 8% para entidade empregadora e 3% para o
colaborador, isto sobre o total das remunerações do trabalhador sobre quais incidem as
contribuições, de acordo com o número 1 do artigo 12º do DP nº 227/18.
2.2 IRT
Este tributo incide sobre os rendimentos por conta própria ou por conta de outrem, expressos em
dinheiro, ainda que auferido em espécie, conforme consta no número 1 do artigo 1º da Lei 18/14.
E ele recai para três tipos de contribuintes classificados na referida lei em grupo A, B e C.
Sendo que para o presente relatório só o grupo A e B nos interessam, portanto, constitui o grupo
A todos os colaboradores por conta de outrem que recebem remunerações pagas por uma entidade
patronal por força de um vinculo laboral definidos nos termos da Lei 7/15 e ao grupo B, é
constituído pelos colaboradores por conta própria que desempenham actividades profissionais de
forma e pelos titulares de cargos de gerência ou administração ou por titulares de órgãos sociais
de sociedades (números 1 à 3 do artigo 3º da Lei 18/14).
A matéria colectável do grupo A é determinada com base no artigo 7º da Lei 18/14 e aplicam-se
as taxas constantes na tabela anexa a mesma lei, conforme orienta o número 1 do artigo 16º desta
lei. Já a respeito do grupo B, a matéria colectável é determinada de acordo ao artigo 8º da Lei
18/14 e aplica-se uma taxa única de 15%, segundo o número 2 do artigo 16º da referida lei.
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3 Lançamentos Contabilísticos
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REFERENCIAL NORMATIVO
Diário da República. (2005). Decreto Presidencial nº 53/05. Estabelece o Regime Jurídico dos
Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais.
Diário da República. (22 de Outubro de 2014). Lei 18/14. Aprova o Código de Imposto Sobre os
Rendimentos do Trabalho.
Diário da República. (22 de Outubro de 2014). Lei 19/14. Aprova o Código de Imposto Industrial.
Diário da República. (15 de Junho de 2015). Lei 7/15 - Lei Geral do Trabalho. Lei 7/15 - Lei Geral
do Trabalho.
Diário da República. (2018). Decreto Executivo nº 481/18. Estabelece o Subsídio Diário a Abonar
aos Funcionários Públicos nas Deslocações em Missão de Serviço.
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