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Caso 8
Primeiramente, Joaquim é sujeito passivo residente de acordo com o art. 13º/1 e 16º/1.
No caso em concreto vamos começar por verificar que estes rendimentos são da categoria A,
logo à partida:
1. NoÊqueÊrespeitaÊàÊdeterminaçãoÊdoÊrendimentoÊLIQUIDOÊporÊcategoria,ÊháÊqueÊ
verificarÊquaisÊasÊdeduçõesÊespecificasÊaÊefetuarÊaoÊrendimentoÊbruto,ÊqueÊparaÊaÊ
categoriaÊAÊseÊencontramÊprevistasÊnoÊart.Ê25ºÊeÊss.Ê
2. AlémÊdoÊmais,ÊrelativamenteÊaosÊrendimentosÊdaÊcategoriaÊA,ÊoÊenglobamentoÊéÊ
obrigatórioÊpeloÊartÊ22º/1ÊeÊ2,ÊoÊqueÊsignificaÊqueÊseÊiriamÊaplicar-seÊtaxasÊdeÊimpostoÊ
geraisÊeÊprogressivasÊprevistasÊnoÊartÊ68º.Ê
3. Assim,ÊàÊpartidaÊhaveriaÊretençãoÊnaÊfonteÊqueÊiriaÊoperarÊmedianteÊoÊart.Ê99º.Ê
Todavia,ÊHÁÊcertasÊespecificidadesÊnoÊcasoÊqueÊteremosÊqueÊanalisarÊ(dasÊremuneraçõesÊ
acessórias):Ê
= Foi possível concluir que a viagem é um rendimento na perspetiva dos beneficiários, mas
ainda cumpre cumprir se é um gasto dedutível em função da empresa. (todo os outros
rendimentos facilmente se consideram dentro dos gastos dedutiveis).
- Se considerarmos que era indispensável, então aplicava-se este artigo e era um gasto
dedutível.
- Se não considerassemos essencial, como era mais provável se considerar no caso, então
aplicamos o art. 23º a contrario e não podemos considerar o gasto dedutivel.
Consideração do rendimento real, adaptadas aos princípios do direito fiscal (art. 23º).
3 grandes teorias:
• Existência de relação necessária entre gastos e rendimentos - afastada
• Realização de um juizo de conveniência, juizo subjetivo - face ao princípio da legalidade e de
certeza juridico é contrário aos princípios do direito fiscal então é afastado pela doutrina
• BusinessÊpurposeÊtestÊ(REGENTE)Ê- existência de uma relação entre os gastos e o interesse
da empresa - atividade da empresa, relevante e que haja uma adequação deste gasto à
estrutura produtiva da empresa e proposito de obtenção de lucros.
Salário
• NoÊqueÊrespeitaÊàÊdeterminaçãoÊdoÊrendimentoÊLIQUIDOÊporÊcategoria,ÊháÊqueÊverificarÊ
quaisÊasÊdeduçõesÊespecificasÊaÊefetuarÊaoÊrendimentoÊbruto,ÊqueÊparaÊaÊcategoriaÊAÊseÊ
encontramÊprevistasÊnoÊart.Ê25ºÊeÊss.Ê
• AlémÊdoÊmais,ÊrelativamenteÊaosÊrendimentosÊdaÊcategoriaÊA,ÊoÊenglobamentoÊéÊobrigatórioÊ
peloÊartÊ22º/1ÊeÊ2,ÊoÊqueÊsignificaÊqueÊseÊiriamÊaplicar-seÊtaxasÊdeÊimpostoÊgeraisÊeÊ
progressivasÊprevistasÊnoÊartÊ68º.Ê
• Assim,ÊàÊpartidaÊhaveriaÊretençãoÊnaÊfonteÊqueÊiriaÊoperarÊmedianteÊoÊart.Ê99º.Ê
Remuneração - 2º
IRC
• Incidência
- Objetiva - art. 1º - todos os rendimentos são sujeitos a tributação
- Subjetiva - Critério dual de residência - quem tenha sede (sede jurídica ou estatutária) ou
direção efetiva (onde é realmente realizada a administração, onde são tomadas as decisões).
Art. 2º - diferenciação de vários sujeitos passivos em sede de IRC
Art. 4º - regra espelho do art 15º do IRS, worldwide income. Quais são os rendimentos que se
consideram auferidos em território português
• QualificaçãoÊdosÊgastosÊeÊtributaçõesÊautónomasÊ- 23ºÊ
• VerÊnormasÊanti-abusoÊ
Carro da empresa:
• Remuneração acessória em espécie - art. 24º IRS, regra de equivalência patrimonial
• utilização pessoal de uma viatura quando exista acordo, então temos um rendimento da
categoria A
• Gastos da viatura ligeira, são tributação autónoma (88º/3). EXCEÇÃO: sempre que exista
acordo, se já houve tributação em sede de IRS não faz sentido haver tributação em sede de
IRC. (88º/6)
Art. 23º - aceitar os gastos de uma disponibilização de uma viatura - pode ser aceite pois as
empresas para a atribuir melhor qualidade de trabalho aos trabalhadores, atribuem estas
regalias. Faz parte do seu interesse, pois o interesse da empesa também é o interesse do bem
estar do trabalhador - aceite pelo business purpose test desde que seja proporcional. Ex. se
fosse um ferrari, poderia haver algo que já extravasa o próprio interesse e estrutura produtiva
da empresa.
Viagem:
Rendimento da categoria A do IRS - ponto 6 al. B) al. 3 de art. 2º - a título pessoal. Usufruto
fora do horário do trabalho e pago á família, não é conexo com as funções de trabalho. 2º/11 -
aplicação a membro do agregado familiar.
Art. 23º - podemos qualificar como interesse da empresa pelo business purpose test. Terá
tributação autónoma?