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A dificuldade de distinção prática entre aquilo que constitui o rendimento do trabalho dependente e o que
corresponde a instrumentos de trabalho proporcionados ao trabalhador, assenta no facto de os bens aos serviços
proporcionados ao trabalhador serem passiveis de uma dupla utilização, tanto como instrumentos de trabalho como
para fins pessoais. Por exemplo, a utilização ilimitada de uma viatura automóvel, a atribuição do uso de um
computador ou de um telemóvel, relativamente aos quais todas as despesas são custeadas pela entidade empregadora.
Pelo que o elemento que nos ajuda a distinguir será as vantagens que daí resultam para a Entidade patronal e para o
trabalhador. Assim deve ser excluído o carácter de vantagem económica para o trabalhador quando se verifique o
preenchimento cumulativo dos seguintes requisitos:
Os bens em causa sejam utilizados exclusiva ou principalmente para o exercício das funções profissionais
daquele trabalhador.
A utilização consiste numa maior vantagem para entidade patronal do que para o trabalhador.
Caso haja utilização para fins pessoais deve ter um caráter claramente secundário.
Se não preencher estes requisitos, considera se existir uma vantagem económica para o trabalhador tributável em IRS
como remuneração acessória.
Assim, uma viatura automóvel, um computador ou um telemóvel devem ser considerados como um instrumento de
trabalho, não constituindo remunerações em espécie e não devendo dar lugar a tributação em sede de IRS na esfera
do trabalhador caso se encontrem cumulativamente preenchidos quesitos acima indicados.
Também é frequentemente entregue aos trabalhadores de merchandising, Neste caso, desde que a oferta não tenha um
valor económico elevado, deveria ser considerada uma oferta conforme aos usos comerciais e nao uma remuneração
em espécie para efeitos de IRS.
As realizações de utilidade social podem corresponder à utilização e fruição pelos trabalhadores ou seus familiares de
estruturas de utilidade social ou de lazer mantidas pela entidade patronal, tais como creches, jardins de infância, etc.
Desde que observados os critérios estabelecidos no 43º CIRC. A utilização e fruição das estruturas em apreço fica
excluída de tributação em sede de IRS nos termos do 2-A/1/b CIRS.
Neste caso, estamos perante o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares.
A tributação do IRS é organizada por categorias, nos termos do artigo 1º, que correspondem a
vários tipos de rendimentos. Classificando Joaquim, este será sujeito
passivo, nos termos do artigo 13º/1, e residente, pelo artigo 16º/1.
A utilização consiste numa maior vantagem para entidade patronal do que para o
trabalhador.
Caso haja utilização para fins pessoais deve ter um caráter claramente secundário.
Se não preencher estes requisitos, considera-se existir uma vantagem económica para o
trabalhador tributável em IRS como remuneração acessória.
Assim, uma viatura automóvel, um computador ou um telemóvel devem ser considerados como
um instrumento de trabalho, não constituindo remunerações em espécie e não devendo dar lugar
a tributação em sede de IRS na esfera do trabalhador caso se encontrem cumulativamente
preenchidos quesitos acima indicados. NO CASO, NÃO ESTAVAM PREENCHIDOS TODOS
OS REQUISITOS CUMULATIVOS, LOGO, ERA UMA RENUMERAÇÃO EM ESPÉCIE
ART. 24º (Nº5 em especial).
Assim, seria aplicado o artigo 2º nº3, alínea b), nº9, que inclui nos rendimentos do trabalho
dependente a utilização pessoal pelo trabalhador de viatura automóvel.
Uma vez que se trata da utilização de um veículo e no caso da renumeração acessória que
seja atribuída em espécie, teremos de ir ao 24º para determinar a respetiva equivalência
pecuniária. A dificuldade que surge prende-se com a distinção, dado que existem renumerações
em espécie e que têm de ter uma efetiva vantagem económica para o trabalhador cuja atribuição
deve ser tributada na categoria A, e outro tipo de casos que, preenchidos determinados critérios,
não devem ser tributados em sede de IRS: é o caso dos instrumentos de trabalho proporcionados
ao trabalhador, as ofertas conformes aos usos sociais e comerciais, bem como as realizações de
utilidade social.
Existe um número específico para automóveis – art. 24º nº5, que determina o rendimento
anual corresponde ao produto de 0,75% do seu valor de mercado, reportado a 1 de janeiro do
ano em causa, pelo número de meses de utilização da mesma.
Quanto ao pagamento, não se verifica retenção na fonte, pela exceção do artigo 99º nº1, alínea
a).
Quanto ao momento relevante para a sujeição a tributação, o sujeito passivo fica sujeito a
tributação desde que sejam pagos ou colocados à disposição do seu titular, não obstando à
tributação o facto de este não os ter efetivamente recebido.
Existiria retenção na fonte, uma vez que o subsídio é em dinheiro – artigos 98º nº1 e 99º nº1,
alínea a) – Só não existe retenção na fonte quando o rendimento seja em espécie.
Sujeitos passivos – art. 2º. Sob a forma comercial, civil, empresas públicas… A qualificação de
uma entidade em IRC não atende a uma regra de personalidade jurídica (organização
empresarial independentemente da sua natureza). Art. 2º divide RH e não RH. Os não RH são
sujeitos a tributação – uma sociedade não RH é tributada pelo rendimento mundial – art. 2º,
alíneas a) e b) e art. 4º (equiparável ao 15º do CIRS). As sociedades não residentes estão
previstos no art. 2º nº1, alínea c).
O art. 4º nº3 está para o 15º nº2 do IRS. No IRS a regra era o art. 18º, aqui é o art. 4º nº3 do
CIRC.
Sujeito passivo residente em território português: No caso das pessoas singulares (art. 16º do
CIRS) e aqui é simples: residência ou direção efetiva, basta que uma esteja cumprida (e a dupla
tributação?)
A sede é a sede estatutária ou jurídica e a sede efetiva é o local onde se efetuam as decisões de
gestão, de organização da vida diária corrente da sociedade (reuniões do conselho de
administração).
Sobre o que incide o IRC? Lucros das pessoas coletivas (art. 4º e 17º + art. 3º do CIRC) – estão
sujeitas a tributação em Portugal por lucro.
Sucursais: Empresa espanhola com sucursal em território PT. Quem é tributado é a sociedade
espanhola, pelos lucros é a sucursal. A regra é a tributação do lucro – art. 3º nº1, alínea a) –
entidades com função que não é geradora de lucros, são tributados conforme a soma dos
rendimentos daqueles que são qualificados em sede de IRS – alinea b).
Estabelecimento estável em PT: Sucursal ou outra. Tributação do lucro – art. 3º nº1 alínea c).
Quando a sociedade está sempre a ter prejuízos fiscais, se isso for durante 3 anos, podemos
aplicar métodos indiretos para a tributação dessa entidade – art. 57º IRC e LGT.
Seria um rendimento em espécie, nos termos do artigo 24º. Este não tem uma regra específica
para as viagens, pelo que teríamos de recorrer às regras de aplicação sucessiva do nº1.
Quanto ao modo de pagamento, não se verifica retenção na fonte por ser um rendimento em
espécie, pelo 99º, nº1, alínea a), pelo que se vai juntar aos rendimentos declarados no final do
ano. Ou seja, está sujeito ao englobamento do art. 22º e à tributação progressiva do art. 68º.