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Inicialmente, declara a parte autora não possuir condições de arcar com custas processuais e
honorários de advogados sem comprometimento do seu sustento próprio e de sua família.
Segundo preceitua o art. 4º da Lei nº 1.060/50 que dispõe sobre as normas para a concessão
da Assistência Judiciária:
Sendo assim, pugna pela concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita, com
fulcro no quanto disposto nos arts. 3º e 4º da Lei nº. 1060/50 e arts. 98 e 99 do CPC, sob
pena de restar frustrada a garantia de acesso ao poder Judiciário, assegurado pela nossa
Carta Magna vigente em seu artigo 5º, inciso xxxv, vejamos: “a lei não excluirá da
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
Em que pese está com o nome limpo, para supressa da parte autora encontra-se com seus
dados cadastrais inseridos na plataforma digital do SERASA CONSUMIDOR,
site https://www.serasaconsumidor.com.br/, conforme comprova documentos anexos, e
sendo cobrado por uma dívida PRESCRITA, que consta no SERASA COMO “CONTA
ATRASADA” de XX/XX/20XX, no valor de R$ XXXX (valor por extenso), pois a
referida dívida, que vem sendo cobrada, encontra-se prescrita, feita e mantida pela parte Ré
no banco de dados do SERASA CONSUMIDOR, as quais estão gerando danos a sua
pessoa, eis que essas informações afetam para baixo o SCORE da parte autora e quando as
empresas realizam a consulta no site e verificam a dívida prescrita que vem sendo cobrada
pela acionada, restringem o crédito do consumidor, além de difamá-lo como mal pagadora
E REDUZIR SUA CAPACIDADE DE CRÉDITO.
Além da Ré não ser credora da parte autora, tal dívida estar prescrita, eis que o prazo
de PRESCRIÇÃO é de 05 (cinco) anos, o qual a dívida JÁ CADUCOU e impede que a
mesma seja informada em cadastro de proteção de crédito, gerando exposição e
constrangimento do nome e CPF da parte autora. Vejamos:
Ocorre, que a parte autora nada deve a parte ré, não tem conta atrasada com a
empresa acionada, sendo indevida tal cobrança, que inclusive encontra-se prescrita.
Tal atitude viola a intimidade e o sigilo que deve existir entre as partes nas relações de
consumo.
A prova de ilegalidade esta devidamente comprovada, eis que a Ré exige um valor ínfimo
para que a mesma pague sem se dar ao trabalho de questionar, sendo que o trabalho para
resolver e maior e mais custoso que pagar a Ré, o que o código penal chama de
EXTORSÃO. Ressalta-se ainda que fica mandando e-mails e boletos de acordos para
quitação de dívida no, ocorre que a parte autora desconhece a conta que está sendo cobrada,
a qual inclusive já encontra-se prescrita, MOSTRANDO-SE COMO ILEGAL TAL
COBRANÇA REALIZADA.
Com informações de dívida que não tem como credora a Ré, estar prescrita, eis que
apresenta mais de 05 (cinco) anos atrás. O fato é que mesmo que o autor devesse a Ré, o
que não deve, tal dívida estaria coberta pelo MANTO DA PRESCRIÇÃO, ONDE
CADUCOU, sendo estas impossíveis de serem COBRADAS DE MODO VEXATÓRIO
FACE AO SUPOSTO DEVEDOR, a qual só tem mesmo o objetivo de gerar danos morais
ao autor, o que não pode ser permitido, cessado e devidamente reparado.
Sabe-se que, após 5 (cinco) anos é OBRIGATÓRIA a exclusão do CPF do cliente dos
órgãos de proteção ao crédito sobre dívidas em atrasado. Tal registro faz com que o “score”
da Demandante permaneça baixo, o que inviabiliza a concessão de linhas de crédito
futuras. NO PRÓPRIO SITE DO SERASA CONSTA A INFORMAÇÃO DE QUE SE
O CONSUMIDOR PAGAR A DÍVIDA SUA VIDA FINANCEIRA MELHORA,
RATIFICANDO QUE A COBRANÇA PRESCRITA PREJUDICA A PARTE
AUTORA, vejamos:
(PRINT DE TELA DO SITE SERASA CONSUMIDOR)
Analisando as provas dos autos, verifica-se que os documentos apresentados informam que
o último débito está datado há mais de 5 (cinco) anos, pelo que patente sua impossibilidade
de cobrança à Autora, por ser acometido pelo instituto da prescrição.
O sistema adotado pelo Código de Defesa e Proteção do Consumidor (CDC) consagra uma
série de princípios, dentre os quais o da confiança, como dever anexo aos contratos de
consumo, além da função social do contrato, reconhecida na nova lei, que o transforma de
simples instrumento jurídico para realização dos legítimos interesses do consumidor.
Assim, incontestável os fatos de que faz jus a parte Autora ao recebimento de indenização
por dano moral, tendo em vista que a frustração se traduz em aborrecimento, aflição,
angústia e intranquilidade psíquica, cujo montante respectivo arbitro em face das
circunstâncias do fato, como já mencionadas, a condição social da parte Requerente, a
condição financeira da empresa Ré, bem como a necessidade de sancioná-la a fim de que
fatos semelhantes não voltem a ocorrer.
III. DA MÁ FÉ DA RÉ:
Tal procedimento jamais poderia ser realizado, eis que gera dano a parte autora, colocando-
o em situação de constrangimento, ademais, tal crédito jamais poderia ter sido requerido ao
autor devido a prescrição temporal, comprovando a prática de enriquecimento ilícito.
Inicialmente deve-se destacar que o autor estar sendo vítima de prática ilícita da ré,
DECORRENTE DA MÁ PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, buscando difamar a parte autora,
bem como constranger a pagar divida que por direito e incobrável, por está prescrita.
De certo que o vício do serviço fornecido atingiu a parte autora, causando-lhe dano
moral in re ipsa, tendo seu nome exposto como mal pagadora em cadastro de análise de
crédito referente a uma suposta DÍVIDA DE CONTA PRESCRITA, QUE INTERFERE
NO SEU SCORE E NA SUA ANALISE DE CRÉDITO.
Assim a parte autora ver-se humilhada e difamada pela Ré, por ter seu nome inserido por
cobrança prescrita, de forma ilegal no cadastro de inadimplentes, prejudicando seu SCORE
POSITIVO e ainda vista como caloteira.
O dano moral é aquele que afeta a personalidade e, de alguma forma, ofende a moral e a
dignidade da pessoa. Doutrinadores têm defendido que o prejuízo moral que alguém diz ter
sofrido é provado in re ipsa (pela força dos próprios fatos). Pela dimensão do fato, é
impossível deixar de imaginar em determinados casos que o prejuízo aconteceu – por
exemplo, quando se perde um filho.
Tal humilhação não pode jamais ser permitida ao consumidor. Como comprovado, deve ser
a Ré condenada à indenização decorrente da prática ilícita que estar acarretando danos
morais ao autor, tanto para fins de reparação, bem como de forma pedagógica para que as
mesmas não voltem a reincidir bem como pela perda do tempo produtivo do autor.
Tal prática perpetrada pela parte autora gera dano à capacidade de obtenção de crédito pela
parte autora.
Sendo proibidas informações excessivas, assim consideradas aquelas que não estiverem
vinculadas à análise de risco de crédito ao consumidor e informações sensíveis, assim
consideradas aquelas pertinentes à origem social e étnica, à saúde, à informação genética, à
orientação sexual e às convicções políticas, religiosas e filosóficas.
Nos termos do artigo 5º O gestor está autorizado a disponibilizar aos consulentes a nota ou
pontuação de crédito elaborada com base nas informações de adimplemento armazenadas.
O Score do cadastro positivo nada mais é que um índice que informa o riscos de as pessoas
não pagarem as suas contas em dia nos próximos 12 (doze) meses. A conta é feita levando
em consideração o que se pagou nos últimos meses, os gastos com cartões, financiamentos
e o cadastro positivo. Este último é uma possibilidade do consumidor mostrar que sempre
paga em dia. Ele não leva em consideração o salário de cada um – assim pessoas que
ganham muito podem ter índices baixos.
Assim sendo, a Parte Autora faz jus ao Pagamento de indenização por danos morais, haja
visto que é pacifico na Jurisprudência Pátria que o dano moral é presumido no caso
da VEICULAÇÃO DE INFORMAÇÃO FALSA, CALÚNIA, INJÚRIA OU
DIFAMAÇÃO.
Ademais a parte autora sofre penúria quando impossibilitada de adquirir bens e serviços os
quais dependem de estar com score positivo. Serviços esses imprescindíveis para vida
cotidiana como a obtenção de cartão de crédito, serviço de internet, televisão a cabo,
compra parcelada, empréstimos, etc.
Não resta dúvida da ocorrência de danos morais sofridos pela autora, eis que o seu direito
de cidadania estar abalado pela conduta da Ré, não exercendo a parte autora sua liberdade
plena, haja vista que o consumo e acesso aos serviços e produtos são um exercício da
liberdade, corolário da dignidade da pessoa humana.
– A citação da Parte Acionada, para, querendo, contestar, sob pena de revelia e confissão;
– Requer a condenação das partes Acionadas nas custas e honorários advocatícios na base
de 20% (vinte por cento) do valor da condenação;
– Protesta por todos os meios de prova em direitos admitidos, em especial pela prova
documental e testemunhal.
Nestes termos,
Cidade/UF, XX/XX/20XX.