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PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE_0001122-72.2015.5.14.0401

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região

AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO


ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
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Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 09/12/2015


Valor da causa: R$ 188.323,84

Partes:
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL - CPF: 663.533.519-68
ADVOGADO: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - OAB: AC2775
ADVOGADO: THEODOMIRO MARREIRO DE MATTOS - OAB: AC3764
ADVOGADO: DEISE DE GOES AMARAL - OAB: MT14951/O
RECLAMADO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA - CNPJ: 08.482.850/0001-
85
ADVOGADO: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - OAB: PR30250
PERITO: JEFFERSON ZOTELLI - CPF: 177.659.618-88
PERITO: MARCO AURELIO BRANCO - CPF: 248.496.688-10
PERITO: JOMAR FERREIRA SOARES
Fls.: 2

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) FEDERAL DA --__

VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE RIO BRANCO - ACRE.

SANDRA DE GOIS AMARAL, brasileira, solteira, vendedora, inscrita CPF/MF sob o nº 66


3.533.519-68663.533.519-68 , RG nº 46528123 SSP/PR, portadora da CTPS nº 76100, Série 00017-PR,
inscrita no PIS sob o nº 121.73228.06-6121.73228.06-6, residente e domiciliada na Estrada das Placas,
2100, Bairro das Placas, CEP: 69902-770, Rio Branco-AC, vêm respeitosamente a presença de Vossa
Excelência, por intermédio de seus procuradores signatários, ajuizar a presente:

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

pelo Rito Ordinário, em face de DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, pessoa


jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 08.482.850/0004-28, situada na Rodovia AC 40, nº
552 ou 553, Bairro Loteamento Santa Helena, nesta Cidade de Rio Branco, Estado do Acre, CEP
69908-640, o que passa a fazer com base nos fatos e fundamentos a seguir erigidos:

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1) DOS FATOS

A reclamante começou a trabalhar na empresa CED DISTRIBUIÇÃO E


REPRESENTAÇÃO LTDA, CNPJ/MF: sob o nº 03.217.610/0003-00, em 01/05/2005, para
desempenhar a função de vendedora pracista, recebendo um salário mínimo mensal na importância de R$
273,00 (duzentos e setenta e três reais), conforme fls. 12 da CTPS.

No dia 01/05/2006 foi transferida para a CED CENTRO DISTRIBUIDORA DE


PRODUTOS LTDA, CNPJ/MF: sob o nº 02.886.70402.886.704/0001-39, conforme consta na fl. 59 da
sua CTPS, para exercer a função de vendedora pracista.

A reclamante sempre exerceu a função de vendedora pracista, por mais que haja em seu
registro anotação de 01 (um) salário mínimo, nunca recebeu tal remuneração. A reclamante durante todo o
período laborado, sempre recebeu da Reclamada, como forma de pagamento, somente a comissão sobre
as vendas, e por fora, uma vez que a Ré nunca fez registro de suas comissões na CTPS.

No mês de março de 2008, foi feita uma reunião com a Reclamante, onde anunciaram que a
CED Representação e a CED Centro iriam fechar e seria constituída uma nova empresa, que passaria a
denominar-se DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, CNPJ/MF sob nº
08.482.850/0001-28, com isso, os seus diretores passaram a ordem de forma imperativa, que se ela
quisesse continuar na empresa teria de ser como Representante Comercial Autônoma, e não mais teria
registros em sua CTPS.

No dia 31 de março de 2008 foi efetuada a baixa na CTPS da Reclamante pela a empresa CE
D DISTRIBUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO LTDA, CNPJ/MF: sob o nº 03.217.610/0003-00, e até a
presente data suas verbas trabalhista não foram pagas corretamente, o recolhimento do FGTS e INSS
foram feitos de forma irregular, sempre com intuito de burlar o fisco e a previdência social e, dessa forma,
reduzir os encargos fiscais e sociais que recairiam sob a empresa.

Como a Reclamante desconhecia os seus direitos trabalhistas, e trabalhava na empresa há


mais de 6 (seis) anos, e como precisava muito do emprego, não questionou as irregularidades acima
apontadas, até porque, à época a Reclamada lhe "enrolava" e dizia que estava tudo correto.

Em abril de 2008, deu continuidade aos seus trabalhos, agora como suposta Representante
Comercial Autônoma, a sua jornada continuava a mesma, trabalhava das 07h:30min. até 12h:00min., no
período da manhã, e no período da tarde trabalhava das 13h:30min. até 18h:30min., de segunda a
sexta-feira, cumpria de forma diária a rota de clientes estipulada pela a Reclamada.

Além de cumprir a rota pré-estabelecida pela Ré, fazia essa rota com sua própria motocicleta,
era obrigada entre os períodos da manhã ou da tarde ir até a Empresa descarregar seu palmtop com os
pedidos já concluídos, ao chegar à Empresa e efetuar esse descarregamento, recebia também uma lista

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com os clientes que estavam com os boletos ou duplicatas em carteira atrasados, pois além de vender
tinha também a responsabilidade de cobrar e transportar todo o dinheiro recebido dos clientes até a sede
da Reclamada.

A reclamante vendia mensalmente algo em torno de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), a


comissão pactuada com a Empresa foi no percentual de 6% sobre o total da venda dos produtos.

Cabe salientar, Excelência, que a Reclamante não fazia emissão de Notas Fiscais para receber
seu pagamento, simplesmente era apurado sua venda pela Reclamada e descontado um percentual de 11%
para apuração do INSS.

Para poder elidir a fiscalização da SRTE/AC e se esquivar de uma eventual condenação na


Justiça do Trabalho, os valores da sua comissão, a partir de abril de 2008 passaram a ser pagos como se
suposta Representante Comercial Autônoma fosse, e a comissão era depositada na conta corrente da
Reclamante.

Além de exercer a função de vendedor externo a mesma tinha que realizar as cobranças e
receber valores dos clientes em cheques, e também em espécie, sem receber mais nenhuma
contraprestação por esse serviço prestado a mais, e muitas vezes transportando grande numerário,
correndo, inclusive, o risco de assaltos, como já aconteceu com outros vendedores.

Vale ainda afirmar que a Reclamada deixava bem claro aos seus vendedores que caso os
mesmos fossem assaltados teriam de se responsabilizar pelos valores roubados, devendo restituí-los de
imediato à empresa, através de descontos em suas comissões.

Assim, a Reclamante e seus colegas trabalhavam sob constantes e forte pressão, com medo de
ser assaltado, o que lhes causavam grande constrangimento e aflição, o acabava por abalar a sua higidez
física e mental.

Resumindo, a Reclamada transferia aos vendedores o risco da atividade empresarial, na


medida em que descontava dos seus vendedores os valores inadimplidos pelos seus clientes, caso estes
não liquidassem os respectivos títulos de crédito (cheques, duplicatas, boletos bancários, promissórias
etc.) em até 60 (sessenta dias) da sua emissão, ferindo o disposto no art. 2º da CLT, bem como os direitos
constitucionais a irredutibilidade e intangibilidade salariais e a sua retenção dolosa, consagrados no art.
7º, incisos VI e X da Constituição Federal.

Durante o período laborado para a Reclamada, a Autora sempre exerceu de forma diária sua
jornada de trabalho das 07h:30min. até 12h:00min., no período da manhã, e no período da tarde,
trabalhava das 13h:30min. até 18h:30min., de segunda a sexta-feira, aos sábados havia reuniões na sede
da Empresa, que compreendia das 07h:30min. até 12h:00min, trabalhava também nos feriados nacionais,
estaduais e municipais, tudo sem a correspondente remuneração em dobro prevista na CLT e na
Convenção Coletiva.

Cabe ainda frisar, Excelência, que havia um cliente que a Reclamante atendia uma vez por
semana, das 18:30hs até 20:30hs, horário esse também não remunerado pela a Reclamada.

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Mesmos laborando além da jornada normal e nos feriados sem a devida remuneração, a
Obreira foi obrigada aceitar a condição de Representante Comercial Autônomo imposta, tentando a
Empresa, com isso, ocultar as irregularidades com vistas a fraudar a lei e enganar a fiscalização.

Outra ilegalidade que não pode ficar encoberta diz respeito a nefasta prática conhecida como
"BOLA", que ocorria quando não havia positivação dos produtos no cumprimento da meta, a era Obreira
é obrigada a faturar os produtos sem a autorização do cliente, sendo que, quando ocorria a entrega da
mercadoria o cliente viesse a recusar o recebimento dos pedido, a Reclamante tinha a obrigação de
convencer o cliente a ficar com o pedido faturado, ou até mesmo comprá-lo daquele cliente e revendê-lo
para outro cliente, evitando assim que a Reclamada viesse a ter prejuízos ou assumir um custo
desnecessário na logística, na hipótese de volta dessa mercadoria ao estoque.

Quando isso acontecia, a Reclamante era obrigada a pagar à Ré o valor de R$ 10,00 (dez
reais) a título de punição, sem qualquer previsão legal e convencional para tanto.

Como dito acima, durante o período em que exerceu sua função de vendedora, a Reclamante
era obrigada a fazer a sua rota em seu próprio veículo, uma motocicleta, e além de utilizar a sua condução
pessoal era obrigada também a carregar uma mochila com o peso aproximadamente de 10kg, pois
carregava os prospectos dos produtos das 16 (dezesseis) indústria que a Reclamada vendia.

Entre tantas subidas e descidas de sua moto, e carregando essa carga excessiva, com o tempo
começou a sentir dores lombares devido ao peso da sua mochila. Em razão disso, foi até os seus
superiores e lhes pediu que fosse instalado um bagageiro na motocicleta para evitar um agravamento
maior em sua coluna vertebral, porém a resposta que obteve dos superiores lhe gerou uma grande
frustração, pois além de ordenar que continuasse com o uso da mochila, ainda determinaram que ela
própria comprasse o bagageiro.

Com o passar do tempo, essas dores lombares ficaram mais agudas, ao ponto em que a
Reclamante ficou condicionada ao uso diário de medicamentos para laborar e exercer os afazeres da sua
vida cotidiana, não restando dúvida de que o uso da mochila pesada, exercendo força peso e pressão sobre
a sua coluna, lhe trouxe o problema vertebral que até hoje assola a Reclamante. Tudo isso poderia ter sido
evitado se a empresa fornecesse os EPI adequados aos seus funcionários.

A Reclamada não satisfeita em obrigar a Autora carregar e fazer uso da mochila pesada,
também pressionava diariamente a Reclamante no cumprimento das metas, com isso o seu ambiente de
trabalho se tornou pesado, e diante do seu alto nível de stress começou adquirir vícios, como uso do
tabaco, somente com o intuito de aliviar seus desesperos. Essas investidas no cumprimento das "METAS"
ficam visível pelas constates mensagem enviadas ao seu palmtop, em anexo.

Além das constantes imposições feitas pela Reclamada, como já dito alhures, frisa-se que a
Reclamante fazia também tratamento para Hemorroida e tratamento psicológico, pois estava passando por
problemas emocionais gravíssimos, devido a esses problemas psicológicos que afetavam diretamente o
exercício regular do seu trabalho, haja vista que apresentava níveis preocupantes de baixa estima,

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dependência emocional (CID F-60.7), ansiedade generalizada (CID F-41.1) e depressão (CID F-33),
conforme a declaração psicológica em anexo.

Com isso, a Reclamante procurou a direção desta Empresa e informou o que estava
acontecendo, e por sua vez a Empresa lhe garantiu que pagaria 50% dos custos deste tratamento e o
restante ficaria por conta da Obreira.

A Obreira, com a singela ajuda da Reclamada, conseguiu fazer esse tratamento por um curto
período de tempo, de setembro a outubro de 2014, e teve que interromper o seu tratamento devido ao
abandono financeiro por parte da Reclamada, que justificou a suspenção do pagamento sob o argumento
de não haver nenhuma conexão da doença com a Empresa.

Além das constantes pressões, dores lombares e do tratamento psicológico, a Reclamante


passou por uma intervenção cirúrgica de Hemorroidária no dia 15 de outubro de 2014, conforme
documentos anexos, Acordaram que naquele mês e nos subsequentes 30 dias de descanso para sua
recuperação, a Reclamada colocaria outra pessoa para substituir a Reclamante, fazendo a sua rota, e, com
isso, pagaria a comissão das vendas para a Obreira.

Durante o seu período de descanso, a pessoa que ficou na responsabilidade de substituir a


Obreira, não estava dando conta de realizar as vendas, e após o décimo sexto dia de repouso começou a
receber diariamente telefonemas dos seus clientes solicitando sua presença nos estabelecimentos.

Entrou em contato com a Empresa, falou com os seus superiores, os senhores Vargas e o
Edilson, ocasião em que ambos afirmaram que não tinham como mais manter outra pessoa em sua rota e
ficar repassando a comissão para a Obreira, que desta forma ela teria que abandonar o seu repouso e
continuar com suas vendas, ou ficar em casa repousando sem nenhuma forma de remuneração.

Não lhe restando outra opção, voltou a trabalhar, contrariando até as recomendações médicas,
pois a Reclamada de forma direta pressionava a Reclamante a voltar ao trabalho.

Na segunda quinzena de novembro de 2014, ao retornar ao médico, ficou constatado que teria
de refazer a sua cirurgia, devido ao abandono do descanso pós-operatório.

Triste e angustiada por ter de fazer a cirurgia novamente, procurou a Empresa com intuito de
pegar um empréstimo de R$ 7.000,00 (sete mil reais) para pagar suas dividas urgentes, e com o restante
garantiria os 30 dias de repouso.

Por sua vez, a Reclamada negou o empréstimo, e orientou que se ela quisesse receber seus
direitos decorrentes desse suposto contrato, teria que pedir o desligamento da Empresa. No desespero, a
Obreira assinou o documento.

Esse documento, a carta de desligamento, foi assinada pela Reclamante no dia 09 de


dezembro de 2014, em anexo, sob muita pressão, pois estava aflita, angustiada espiritualmente, pelas
situações acima já mencionada e por ter de refazer a cirurgia de hemorroida, sendo que no desespero
acabou por acatar a orientação dos seus superiores.

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A Empresa, aproveitando-se do desespero que assolava a Reclamante, ordenou a ela que


assinasse a carta de desligamento para poder ainda obter mais proveito, sendo que, com esse ato
desesperado, a Reclamante deixaria de receber dois direitos básicos do suposto contrato de Representante
Comercial Autônomo, pois abriria mão do 1/12 avos e do aviso-pérvio, encontrados no art. 27, alínea J, e
do Paragrafo Único do art. 40 da Lei 4.886/65, dando continuidade a uma fraude do vínculo trabalhista.

Por fim, não restando outro modo de reaver seus direitos trabalhistas que foram lesados pela
Reclamada, teve como única saída ajuizar a presente ação para vê-los cumpridos na Justiça do Trabalho.

2) DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS DO PEDIDO:

DO VÍNCULO CONTRATUAL

Para que seja reconhecido o vínculo empregatício se faz necessário o apontamento da


existência dos requisitos de pessoalidade, habitualidade, onerosidade, subordinação.

Diante desses requisitos, é facilmente perceptível que a Reclamante, no desenvolvimento de


suas funções laborais, enquadrava-se nos requisitos ditados pelo art. 3º da CLT.

A própria Reclamante é quem prestava o serviço, não podendo ser substituído por outra
pessoa, em especial pela confiança que havia entre as partes envolvidas, pois a Obreira tinha a função de
vender e fazer as cobranças na rota designada pela Reclamada, configurando assim a pessoalidade.

A Obreira exercia atividades fins da empresa, venda e distribuição de alimentos, com


habitualidade, ou seja, exercia um trabalho não-eventual. A mesma permaneceu na empresa de outubro de
2002 até dezembro de 2014, sua jornada era superior a oito horas diárias, laborava de segunda a
sexta-feira no horário das 07h:30min até 12h:00min, no período da manhã, e no período da tarde,
trabalhava das 13h:30min até 18h:30min, com intervalo para o almoço, e no sábado das 07h:30min. até
12h:00min, e trabalhava também nos feriados nacionais, estaduais e municipais.

Outro ponto importante é quanto à subordinação, a Reclamante cumpria uma rota


pré-estabelecida pela a Empresa, não tinha a opção de escolher seus clientes ou regiões para efetuar suas
vendas, era obrigada entre os períodos da manhã ou da tarde ir até a empresa descarregar seu palmtop
com os pedidos já concluídos, fazia cobrança, transportava dinheiro, cumpria metas, sofria sanções dentro
da Empresa, obedecia e cumpria as ordens diretas da Reclamada, por fim, fazia tudo que era necessário
para a harmonização do trabalho aos fins do empreendimento.

A reclamante vendia mensalmente em torno de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), a comissão


pactuada com a empresa foi no percentual de 6% sobre o total venda dos produtos, recebia mensalmente a
importância de R$ 3.600,00 (três mil e seiscentos reais), configurando a onerosidade.

Há de se ressaltar que a CLT prevê no artigo 2º a responsabilidade do empregador na relação


de emprego:

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"Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os


riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço."

A alteridade é um dos efeitos jurídicos decorrente da relação de emprego, ou seja, o


empregador deve assumir todos os riscos do empreendimento, ou seja, deve arcar com os ônus inerentes e
incidentes ao contrato de trabalho.

In casu, tendo em vista que a Empregadora, ora Reclamada, é empreendimento econômico e a


Reclamante é a parte hipossuficiente econômica da relação de emprego em questão, aquela deve assumir
toda a responsabilidade diante do trabalho exercido pela Reclamante e pagar pelos consequentes ônus
oriundos da relação de emprego entre as partes.

Assim, tendo em vista a presença de todos os elementos fático-jurídicos resta patente a


relação de emprego entre as partes. Diante disso, requer-se seja reconhecido o vínculo empregatício no
período de 01/04/2008 à 09/12/2014, com a consequente anotação na CTPS da Reclamante, tendo em
vista que tal procedimento não ocorreu.

DA REMUNERAÇÃO

A Reclamante trabalhou do período de 01/04/2008 à 09/12/2014, recebia a comissão sobre as


vendas, vendia mensalmente em torno de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), a comissão pactuada com a
empresa foi no percentual de 6% sobre o total venda dos produtos, recebia mensalmente a importância de
R$ 3.600,00 (três mil e seiscentos reais).

Como alhures dito, a Reclamada de forma fraudulenta simulou um contrato de


Representante Comercial Autônomo, contrato este que com intuito somente de burlar o fisco e a
Previdência Social e, dessa forma, reduzir os encargos fiscais e sociais da empresa.

Cabe salientar, Excelência, a Reclamante não tem a certeza que assinou este documento
e não possui a segunda via deste contrato, e por diversas vezes solicitou da Reclamada a segunda via ou
cópia deste contrato, a mesma sempre lhe negou, fato que fica evidente na degravação do áudio acostado
neste processo.

No entanto, os verdadeiros valores destas comissões nunca foram assinalados em sua


CTPS e nos seus contracheques, e tal ilegalidade deve ser reparada, consignando-se como remuneração,
para todos os efeitos legais, as comissões em média na importância de R$ 3.600,00 (três mil e seiscentos
reais), cujos reflexos deverão incidir sobre as verbas rescisórias tais como: aviso prévio, férias +1/3, 13º
salário, DSR, FGTS + 40% e horas extraordinárias trabalhadas e que não foram adimplidas.

Caso haja duvida em sua comissão, requer desde já, que a Reclamada apresente os
relatórios de vendas do período de 01/04/2008 à 09/12/2014 conjuntamente com a descrição das
comissões pagas.

DOS CÁLCULOS DAS VERBAS RESCISORIAS

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Quanto ao pagamento dos créditos decorrente da rescisão contratual da Obreira, com


fins a elucidação dos valores, acosta-se a inicial o cálculo simplificado das verbas rescisórias devidas
(fonte extraída www.cálculoexato.com.br), onde se tem o montante líquido de R$ 18.472,07 (Dezoito mil
quatrocentos e setenta e dois reais e sete centavos) a receber, com as correções monetárias devidas.

DAS FÉRIAS E 13ª SALÁRIO COM BASE NA CONVEÇÃO COLETIVA

Na Convenção Coletiva dos Empregados no Comercio do Estado do Acre, do ano base


de 2011/2012 e 2013, há determinação legal onde as férias e o 13º terceiro salário terão que ser calculados
com um valor médio de remuneração nos últimos 12 (doze) meses do período aquisitivo.

Essa determinação é encontrada nas convenções 2008/2009/2010/2011/2012/2013 e na


Cláusula Vigésima Oitava e da convenção/2014, onde ambas determinam que as férias, 13º salário, aviso
e as verbas rescisórias têm de ter como base o salário resultante do valor médio de remuneração nos
últimos 12 (doze) meses do período aquisitivo, determinação essa da Convenção que a Reclamada sempre
se esquivou de pagar.

Desta forma, a Reclamada sempre com intuito de lucrar sem pagar os direitos
trabalhistas da Obreira, acabou por repassar os riscos da atividade empresarial ao trabalhador, ferindo o
disposto no art. 2º da CLT, bem como os direitos constitucionais a irredutibilidade e intangibilidade
salarial, consagrados no art. 7º, incisos VI e X da Constituição Federal.

Assim, requer que a Reclamada seja condenada a pagar as férias integrais em dobro dos
períodos aquisitivos 2008/2009, 2009/2010, 2010/2011, 2011/2012, 2012/2013, ambas acrescidas por 1/3
constitucional, bem como também o 13º salário integrais de 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, com base nas
convenções coletivas de 2008/2009/2010/2011/2012/2013 e na Cláusula Vigésima Oitava e da
convenção/2014 e no art. 137 da CLT.

DAS HORAS EXTRAS E DOS FERIADOS

Conforme já foi explanado, além de ser vendedora externa a Autora estava sujeito a
controle de sua jornada de trabalho que era das 07h:30min. até 12h:00min., no período da manhã, e no
período da tarde, trabalhava das 13h:30min. até 18h:30min., de segunda a sexta-feira, e aos sábado havia
ainda reuniões na sede da Empresa, que compreendia das 07h:30min. até 12h:00min, trabalhava também
nos feriados nacionais, estaduais e municipais, sem a correspondente remuneração em dobro prevista na
CLT e na Convenção Coletiva de Trabalho.

Cabe salientar, Excelência, que havia um cliente que a Reclamante atendia uma vez por
semana, das 18:30hs até 20:30hs, horário este também não remunerado pela a Reclamada.

Como alhures dito, a Reclamada de forma fraudulenta simulou um contrato de


Representante Comercial Autônomo, contrato este que com intuito somente de burlar o fisco e a
Previdência Social e, dessa forma, reduzir os encargos fiscais e sociais da Empresa.

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Dessa forma, de acordo com o cálculo anexo (fonte=www.calculoexato.com.br), o


obreiro faz jus ao valor de R$ 51.854,97 (Cinquenta e um mil oitocentos e cinquenta e quatro reais
noventa e sete centavos), de horas extras e reflexos.

Segundo o Calendário Oficial dos Feriados para o Comércio, divulgado pela


FECOMÉRCIO/AC, a categoria tem direito aos seguintes feriados:

1º de Janeiro - Confraternização Universal - Lei Federal nº 10.607/2002;


Semana Santa - Sexta - feira Santa;
21 de Abril - Tiradentes - Lei Federal nº 10.607/2002;
1º de Maio - Dia do Trabalho - Lei Federal nº 10.607/2002;
7 de Setembro - Independência do Brasil - Lei Federal nº 10.607/2002;
12 de Outubro - Nossa Senhora Aparecida - Lei Federal nº 6.802/1980;
2 de Novembro - Finados - Lei Federal nº 10.607/2002;
15 de Novembro - Proclamação da República - Lei Federal nº 10.607/2002;
25 de Dezembro - Natal - Lei Federal nº 10.607/2002.

Por sua vez, os feriados trabalhados devem ser calculados com o adicional de 100%
(cem por cento) com base na jornada de nove horas (jornada ordinária e extraordinária), sendo portanto 40
feriados trabalhados no período de 01.01.2010 a 31.08.2014 (Remuneração = R$ 3.600,00) no valor de R$
14.396,80 (Quatorze mil trezentos e noventa e seis reais oitenta centavos), sem considerar os reflexos
sobre os consectários legais.

3) DO ADICIONAL DE COBRANÇA - LEI Nº 3.207/57

Além de realizar as vendas, a Reclamante também exercia os serviços de cobrança, que


se apresentam como atividades alheias às funções para as quais foi contratado, e por tal razão não eram
remuneradas.

Sobre o tema, a lei nº 3.207/57, que trata dos empregados vendedores, viajantes ou
pracistas, é clara, litteris: "Quando for prestado serviço de inspeção e fiscalização pelo empregado
vendedor, ficará a empresa vendedora obrigada ao pagamento adicional de 1/10 (um décimo) da
remuneração atribuída ao mesmo".

Assim, considerando a inexistência de pactuação acerca da remuneração pelo serviço de


cobrança, diga-se, completamente distinto daqueles remunerados pelas comissões de vendas, requer a
adoção do parâmetro da legislação acima apontada para a quitação do labor extraordinário prestado.

No caso em tela, deve haver aplicação analógica do supracitado art. 8º da Lei nº


3.207/57, uma vez que tal dispositivo confere aos empregados vendedores um adicional de 1/10 incidente

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sobre a remuneração pelo exercício de atividades de inspeção e fiscalização, sendo certo que a finalidade
da norma é majorar a remuneração do vendedor para compensá-lo pelo labor exercido além do mister esse
ncial da profissão.

Sobre o tema, a jurisprudência é uníssona, senão vejamos:

VENDEDOR. ACÚMULO DE FUNÇÕES. COBRANÇA. DIREITO AO


ADICIONAL DO ART. 8º DA LEI 3.207/57. ANALOGIA. A mesma razão que
justifica o adicional remuneratório de 1/10 pelo serviço de inspeção e fiscalização
realizado pelo empregado vendedor (art. 8º, Lei 3.207/57) se encontra na
atividade de cobrança, porquanto exige maior esforço do trabalhador e o desvia
de seu principal foco que é a venda. (TRT-3ª Região, RO 00272.2005.008.03.00-7,
Relatora: Juíza Maria Cristina Diniz Caixeta, DJ 1-7-2006).

VENDEDOR SERVIÇO DE COBRANÇA ADICIONAL DE 10% PREVISTO NO


ART. 8º DA LEI 3.207/57. Dispondo o art. 8º da Lei 3.207/57 que "Quando for
prestado serviço de inspeção e fiscalização pelo empregado vendedor, ficará a
empresa obrigada ao pagamento adicional de 1/10 (um décimo) da remuneração
atribuída ao mesmo", tal disposição é também plenamente aplicável ao serviço de
cobrança. A mens legis do dispositivo é que o empregado vendedor que for
sobrecarregado com as atividades de fiscalização ou inspeção tem direito a maior
paga. Ora, se com a atividade de cobrança a sobrecarga é a mesma, a resposta
legal não pode ser diversa. Em outras palavras, onde a lei disse "inspeção e
fiscalização" pode se entender que ali se enquadra qualquer outra atribuição que
fuja às tarefas inerentes ao ofício de vendedor, numa interpretação extensiva
autorizada pela previsão expressa do recurso à analogia como fonte do Direito
do Trabalho (art. 8º da CLT). (TRT-3ª Região, RO 01715.2002.005.003.00-5,
Relator: Juiz Paulo Sifuentes Costa, DJ 31-1- 2004).

Assim é que, existindo a Lei 3.207/57 e restando configurada, de forma analógica, a


situação prevista em seu art.8º, a Reclamante faz jus ao recebimento do adicional ali previsto, lembrando
que o tempo gasto em cobranças poderia ser destinado ao aumento do valor das vendas, o que implicou
em prejuízo ao Empregado.

Diante do exposto, resta patente o direito da Obreira ao recebimento do adicional em


razão da prestação dos serviços de cobranças em favor da Ré, sob pena de se configurar o enriquecimento
ilícito da Reclamada.

4) DA DOENÇA DO TRABALHO

Como já dito alhures, a Reclamante adquiriu dores lombares ao carregar uma mochila
com o peso aproximadamente de 10kg, pois carregava os prospectos de vendas das 16 (dezesseis)
indústria que representava.

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Entre tantas subidas e descidas de sua motocicleta, e devido ao peso excessivo da sua
mochila, com o tempo começou a sentir dores lombares, foi até os superiores e pediu que fosse instalado
um bagageiro para evitar um agravamento maior em sua coluna, porém a resposta que obteve de seus
superiores lhe gerou uma grande aflição, pois além de ordenar o uso da mochila, determinaram ainda que
ela mesma comprasse o referido bagageiro.

Com o passar do tempo, essas dores lombares ficaram mais agudas, ao ponto em que a
Reclamante fica condicionada ao uso diário de medicamentos para laborar e exercer os afazeres da sua
vida cotidiana, não resta duvida que o uso da mochila pesada, durante as longas jornadas de trabalho
exercidas, e durante todo o período laboral, contribuiu ou foi o causador da força exercida sobre a sua
coluna causando o problema vertebral, que até hoje assola a reclamante. Isto poderia ter sido evitado se a
empresa fornecesse os EPI adequados aos seus funcionários.

Além da imposição do uso da mochila pesada, a Reclamante no exercício de sua função


tinha que cumprir metas, com isso o seu ambiente de trabalho se tornou pesado, e diante do seu alto nível
de stress começou adquirir vícios, como uso do tabaco, somente com o intuito de aliviar seus desesperos.
Essa investidas no cumprimento das "METAS" fica visível pelas constates mensagem enviadas ao seu
palmtop pela Empresa, em anexo.

Com isso, a Reclamante começou a fazer tratamento psicológico, pois estava passando
por problemas emocionais gravíssimos devido a esse problema psicológico que afetava diretamente o
exercício regular do seu trabalho, pois passou a apresentar preocupantes níveis de baixa estima,
dependência emocional (CID F-60.7), ansiedade generalizada (CID F-41.1) e depressão (CID F-33),
conforme a declaração psicológica.

No caso em apreço, não ocorreu nenhum fato súbito caracterizador do acidente,


entretanto, em razão das condições de trabalho a que a Reclamante era submetida, esta foi aos poucos
sendo acometida em razão da redução do espaço discal em L5-S1, conforme diagnóstico médico em
anexo.

Assim sendo, a Reclamante preenche os requisitos do Art. 20, inciso I, da Lei 8.213/91,
claramente demonstrado que a trabalhadora está acometida da doença profissional acima mencionada que
foi desencadeada em razão do exercício das suas atividades desempenhadas para a Reclamada.

Estando a Reclamante acometido de doença ocupacional equiparada a acidente de


trabalho, fica clara a obrigação da empresa reclamada de emitir a CAT - Comunicação de Acidente de
Trabalho, nos termos do art. 22 da Lei 8.213/91, que assim dispõe:

Art. 22. A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social


até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de
imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite
mínimo e o limite máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada
nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.

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Ante o exposto, a ad cautelam, requer a realização de pericia médica e psicológica, e,


em caso do reconhecimento da existência da doença ocupacional equiparada a acidente de trabalho
sofrido pela reclamante, que seja feita a sua reintegração aos quadros de funcionários da empresa Ré, com
todos os direitos assegurados antes da rescisão feita em dezembro de 2014, determinando-se à Reclamada
que proceda à emissão da CAT, bem como o encaminhamento da obreira ao INSS, para que possa buscar
o tratamento contra as enfermidades que hora lhe acometem e possa receber o devido amparo
previdenciário.

5) DO DANO MORAL

Em 09 dezembro de 2014, a Reclamante não aguentou mais as condições desfavoráveis


de trabalho, narradas acima, e argumentou à Reclamada que seria melhor fazer um acordo de
encerramento do seu contrato, haja vista que não concordava com os descumprimentos das obrigações
trabalhistas por parte do empregador.

Assim foi feito, e depois de muita peleja, humilhação e insistência por parte da
Reclamante, a empresa resolveu pagar em março de 2015 uma quantia no valor R$ 14.535,00 (quatorze
mil quinhentos e trinta e cinco reais), correspondente a comissões atrasadas de alguns meses de 2014 e
uma indenização pelos serviços prestados como Representante Comercial Autônoma.

Não restam dúvidas de que Reclamada tem prejudicado sobremaneira do seu


trabalhador, alijando-o dos direitos historicamente conquistados, suprimindo verbas e garantias essenciais,
ludibriando-o e intimidando-o, promovendo assédio moral, criando instabilidade e, como se não bastasse,
aplicava penalidades administrativas descabidas e arbitrárias.

Ainda nesse sentido, há de se destacar o patente e contumaz descumprimento da


Convenção Coletiva da categoria por parte da Reclamada, que tem, de forma cumulativa, acarretado
evidentes prejuízos ao trabalhador, que imbuída de má-fé, tem auferido vantagens econômicas em
detrimento do trabalhador.

Por sua vez, no que tange às condições de trabalho e segurança da Trabalhadora, frisa-se
que a empresa reclamada sempre descumpriu com suas obrigações legais.

Quanto aos patentes atos ilícitos já mencionados supra e o consequente dano moral
causado pelas transgressões trabalhistas perpetradas da DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS
LTDA, o artigo 186 do Código Civil assevera:

"Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito".

Não obstante, também não restam dúvidas de que a prática da Reclamada acarretou em
abalos a ordem psíquica, emocional e laboral da Reclamante, lhe causando aflição espiritual, angústia,
ansiedade e agonia, vez que, irrefutavelmente, teve sua honra subjetiva maculada por quem deveria

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proteger e garantir os seus direitos trabalhistas, esse foi o agradecimento pelos os longos anos de trabalho
que prestou de forma leal e com muita responsabilidade, sendo medida de justiça a imposição da
obrigação de indenizá-la.

Nessa ordem, o artigo 927 do mesmo códex menciona:

"Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo".

Quanto ao dano moral nas relações empregatícias, insta colacionar os ensinamentos do


ilustre Maurício Godinho Delgado:

"Dano moral corresponde a toda dor psicológica ou física injustamente


provocada em uma pessoa humana. Ou na clássica conceituação de Savatier, "é
todo sofrimento humano que não é causado por uma perda pecuniária. O dano
moral decorrente da violação da intimidade, vida privada, honra e imagem das
pessoas - e sua respectiva indenização reparadora - são situações claramente
passíveis de ocorrência no âmbito empregatício (por exemplo, procedimento
discriminatório, falsa acusação de cometimento de crime, tratamento
fiscalizatório ou disciplinar degradante ou vexatório, etc)". (DELGADO.
Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 12.ed. São Paulo: Ltr, 2012. p.
623 e 624). (Destacou-se).

Ainda compartilhando o raciocínio deste doutrinador:

"É evidente que o patrimônio moral da pessoa humana não se circunscreve ao rol
mencionado no inciso X do art. 5º da Constituição (intimidade, vida privada,
honra e imagem). Outros bens e valores inerentes ao ser humano integram esse
patrimônio moral, cujo desrespeito enseja a proporcional reparação (art. 5º, V,
CF/88). De todo modo, a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem do ser
humano são formadas por um complexo de fatores e dimensões físicos e
psicológicos (autorrespeito, autoestima, sanidade física, sanidade psíquica, etc),
os quais compõem o largo universo do patrimônio moral do indivíduo que a
ordem constitucional protege. As agressões dirigidas a esse complexo ou a
qualquer de suas partes devem ser proporcionalmente reparadas, em
conformidade com o Texto Máximo de 1988". (DELGADO, 2013, p. 624). (Destac
ou-se).

Ademais, a Reclamada sempre agiu de forma dolosa e omissiva ao submeter à Autora a


toda sorte de limitações, privação das verbas, exigir o trabalho de cobrança, penalizar com o "BOLA",
obrigar o uso de mochila pesada e não fornecer EPIS adequados, ter conhecimento da depressão que
assola a Reclamante e aboná-la, exigir de forma direta a interrupção do repouso após a cirurgia de

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hemorroida feita pela a Autora para atender as necessidades dos clientes da Reclamada, simular um
Contrato de Representação Autônomo somente com intuito de burlar o fisco e a Previdência Social, dessa
forma, reduzir os encargos fiscais e sociais da empresa, por si só já configura o dano moral.

Quanto ao dano moral, necessário se faz mencionar os requisitos clássicos para a sua
caracterização, conforme ensinamentos do ilustre doutrinador Godinho:

"Há requisitos essenciais para a responsabilização empresarial. Sem a


conjugação unitária de tais requisit os, não há que se falar em responsabilidade
do empregador por qualquer das indenizações acima referidas. Tais requisitos,
em princípio são: dano; nexo causal; culpa empresarial".

Resumidamente o ilustre Autor explica cada um dos requisitos supracitados:

"No tocante ao dano alegado é necessária a evidenciação de sua existência ou,


pelo menos, a ocorrência do fato deflagrador do próprio dano. Tratando-se de
dano moral, naturalmente que não cabe exigir-se a prova específica do dano
(prova que pode ser até mesmo impossível), porém a demonstração do fato que o
provocou (caso este fato não seja incontroverso). [...] O segundo requisito é o
nexo causal. É também decisivo que haja evidência bastante da relação de
causalidade entre a conduta do empregador ou de seus prepostos e o dano sofrido
pelo empregado. [...] o terceiro requisito é, finalmente, a culpa empresarial. De
maneira geral, segundo a doutrina e jurisprudência dominantes desde o momento
de afirmação jurídica de tais tipos de indenização, a contar da Constituição de
1988, é necessária a configuração da culpa do empregador ou de suas chefias
pelo ato ou situações que provocou o dano no empregado". (DELGADO, 2013, p.
627 a 629).

Dessa maneira, verifica-se, in casu, a configuração do dano moral, vez que presentes os
requisitos o dano, o nexo causal e o dolo empresarial, requisitos este ensejadores e caracterizadores da
reparação da conduta ilícita praticada reiteradamente pela Reclamada.

Por derradeiro, a nosso ver, é insofismável o fato de que os procedimentos da reclamada


DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA extrapolaram todos os limites legais.
Faltaram-lhe os deveres de urbanidade, de respeito, da contraprestação, em fim, do bom senso e da razão,
motivo pelo qual a Autora se insurge a buscar indenização pelos danos morais sofridos, almejando o
quantum de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).

6) DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS

Consiste o dano material ou patrimonial em um dano que se aufere um proveito


econômico e que diminui o patrimônio do indivíduo.

Para auferir esta espécie de dano faz-se uma estimativa de quanto o sinistro afetou o
patrimônio da pessoa afetada e quanto o dano afetará para o futuro.

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A redução da capacidade laborativa pode ser facilmente verificada. A reclamante se


encontra privado do pleno gozo de sua capacidade laboral em razão do acidente de trabalho que sofreu.

A Reclamante não conseguirá desempenhar com a mesma desenvoltura de antes a sua


atividade, tendo que dedicar-se a serviços mais leves ou executando com extrema dificuldade as tarefas
que antes naturalmente exercia.

A realização da perícia médica comprovará a redução da capacidade laborativa da


Reclamante em no mínimo 50% em razão do acidente.

Além disso, no mundo globalizado em que vivemos, cujos traços característicos são a
abertura dos mercados e a escassez de empregos, não se pode olvidar o fato de terem os trabalhadores
lesionados por acidente o trabalho ou doença ocupacional maior dificuldade em conseguir bons empregos,
uma vez que, como no caso sob análise, o acidente potencialmente deixou sequelas, além de ocasionar
redução da capacidade laborativa.

Diante dos fatos exposto, requer a condenação da reclamada a título de indenização por
danos materiais no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) em razão da redução da capacidade
laborativa, bem como condenada ao pagamento de todo o tratamento médico e psicológico se necessário
for.

7) DO ÁUDIO

O áudio foi feito pela parte Reclamante no exercício regular do seu direito, com intuito
de provar e comprovar as ilicitudes que sofreu enquanto trabalhou para a reclamada.

Tem como objetivo a comprovação que a Reclamada tinha conhecimento do tratamento


psicológico que a Autora fazia no combate da sua depressão, da interrupção do repouso após a cirurgia de
hemorroida feita pela a Reclamante para atender os clientes da Reclamada, condicionou a Reclamante a
esse suposto Contrato de Representante Comercial para tentar justificar que a empresa estava certa com
suas obrigações, deixando a Autora a deriva de sua própria sorte.

Diante do exposto, com base no art.765 da CLT e em respeito ao princípio da busca da


verdade real e da primazia da realidade, requer o acolhimento do áudio e da degravação para ser usada
como meio de prova para sedimentar a pretensão da inicial.

8) DA MULTA DO ART. 477, § 8º DA CLT

Como a Reclamada nunca adimpliu as verbas rescisórias dentro do prazo legal (art. 477,
§ 6º da CLT), e deverá pagar a multa prevista no § 8º do mesmo artigo da CLT.

9) DO FGTS

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A Reclamada também deverá ser condenada ao pagamento do FGTS sobre todas as


verbas devidas em relação ao presente contrato, bem como a multa dos 40% sobre o saldo que deveria ter
sido depositado.

10) DA APLICABILIDADE DA CONVENÇÃO COLETIVA DO TRABALHO

Pelo entendimento jurisprudencial e doutrinário vigente, tem-se que tanto a convenção


coletiva quanto o acordo coletivo celebrado entre a categoria que representa os comerciários e os que são
representados na parte patronal, neste caso a Federação do Comércio do Estado do Acre, ou entre aquela e
um ou mais empresa, integram as chamados normas coletivas do direito do trabalho, exercendo eficácia
normativa erga omnes entre representantes e representados, gerando direitos e obrigações às partes.

Em consonância, a luz do princípio da norma mais favorável e com base no art. 620 da CLT,
neste caso, deve prevalecer a Convenção Coletiva do Trabalho pactuado pelo Sindicato dos Empregados
no Comércio do Estado do Acre - SINCOACRE, CCT, conforme convenções anexas.

Cabe salientar, Excelência, a Reclamada exerce atividade comercial, além do mais, o Réu em
uma tentativa de enganar, fraudar e com intuito de burlar o fisco e a previdência social e, dessa forma,
reduzir os encargos fiscais e sociais da empresa, nada mais do que justo a obreira ser contemplada pelo
regramento convencional, há de se vindicar a égide das normas convencionais sobre o presente feito.

11) DOS PEDIDOS

Sabedor que é dos desmantelos da DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS


LTDA em detrimento de seus direitos, a Reclamante não vislumbra outra via senão a dessa Justiça
Especializada para fazer valer seus anseios.

Ex-positis, pugna para que esse D. Juízo se digne quanto à:

1) O reconhecimento do vínculo empregatício do período de 01/04/2008 à 09/12/2014,


com a consequente anotação na CTPS da Reclamante;

2) Requer para todos os efeitos legais que apuração das comissões obedeça à média na
importância de R$ 3.600,00 (três mil e seiscentos reais), cujos reflexos deverão
incidir sobre as verbas rescisórias tais como: aviso prévio, férias +1/3, 13º salário,
DSR, FGTS + 40%, A LIQUIDAR;

3) Caso haja duvida em sua comissão, requer desde já, que a Reclamada apresente os
relatórios de vendas do período de 01/04/2008 à 09/12/2014 conjuntamente com a
descrição das comissões pagas;

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4) Ao pagamento das verbas rescisórias que estão assim discriminadas:

a) Saldo de salário de nove dias no importe de R$ 1.080,00 (Um mil e oitenta


reais);

b) Aviso prévio (48 dias, de acordo com Lei 12.506/2011) no importe de R$


5.760,00 (Cinco mil setecentos e sessenta reais);

c) Décimo terceiro proporcional (11/12) no importe de R$ 3.330,00 (Três mil


trezentos e trinta reais);

d) Decimo terceiro indenizado (2/12) no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais);

e) Férias vencidas + 1/3 constitucional na importância de R$ 4.800,00 (quatro mil


oitocentos reais);

f) Férias proporcionais (8/12) no valor de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos


reais);

g) 1/3 sobre férias proporcionais no valor de R$ 800,00 (oitocentos reais);

h) Férias indenizadas (2/12) no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais);

i) 1/3 sobre férias indenizadas no valor de R$ 200,00 (duzentos reais);

5) Requer seja a Reclamada condenada a pagar as férias integrais em dobro dos


períodos aquisitivos 2008/2009, 2009/2010, 2010/2011, 2011/2012, 2012/2013,
todas acrescidas por 1/3 constitucional, mais os seus reflexos no FGTS, A
LIQUIDAR;

6) Seja a Reclamada condenada ao pagamento do 13º salário integrais dos períodos de


2009, 2010, 2011, 2012, 2013, com reflexos no FGTS, A LIQUIDAR;

7) Condenada a pagar horas extras no total de 2.113 hs com adicional de 50% no valor
de R$ 51.854,97 (cinquenta e um mil oitocentos e cinquenta e quatro reais noventa e
sete centavos);

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 1c19630 - Pág. 17
Número do documento: 15120920203275800000003344912
Fls.: 19

8) Condenada a pagar horas extras no total de 457 hs com adicional de 100% no valor
de R$ 14.396,80 (Quatorze mil trezentos e noventa e seis reais oitenta centavos);

9) Condenada a pagar reflexos do adicional de horas extras de 100% sobre os


consectários legais a incidir sobre saldo de salário, férias + 1/3, 13º salário, DSR,
FGTS + 40%, etc., A LIQUIDAR;

10) Condenada ao pagamento do adicional de Cobrança com base na Lei 3.207/57 e o


respectivo reflexo nas férias + 1/3, 13º salário, FGTS + 40%, DSR, A LIQUIDAR;

11) Condenar a Ré no pagamento da multa do art. 477, § 8º da CLT no valor de R$


3.600,00 (Três mil seiscentos reais);

12) Seja a reclamada condenada ao recolhimento do FGTS referente ao período


laborado acrescido da multa dos 40% do FGTS;

13) Requer desde já a realização de pericia médica e psicológica com base no art. 21-A
da lei 8.213/91;

14) Caso seja confirmado o reconhecimento da existência da doença ocupacional


equiparada a acidente de trabalho sofrido pela Reclamante, que seja feita a sua
reintegração ao quadro de funcionários da empresa;

15) Seja a Reclamada condenada ao pagamento dos salários atrasados e as demais


verbas trabalhistas, do mês de dezembro de 2014 até o trânsito em julgado da
sentença;

16) Determinar à Reclamada que proceda à emissão da CAT, encaminhando-se a


obreira ao INSS, para que possa buscar o tratamento contra as enfermidades que
hora lhe acometem e tenha acesso ao benefício previdenciário;

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 1c19630 - Pág. 18
Número do documento: 15120920203275800000003344912
Fls.: 20

17) Caso seja confirmado o reconhecimento da existência da doença ocupacional


equiparada a acidente de trabalho sofrido pela Reclamante, requer desde já a
desistência do pedido nº 4 do pagamento das verbas rescisórias e da multa dos 40%
do FGTS;

18) Condenar a Reclamada ao pagamento de Danos Morais no valor de R$ 50.000,00


(cinquenta mil reais);

19) Seja a Reclamada condenada a pagar a títulos de Dano Material no valor de R$


50.000,00 (cinquenta mil reais) em razão da possível redução laborativa da
Reclamante;

20) Que seja a Reclamada condenada ao pagamento Dano Emergente relativo a todo o
tratamento médico e psicológico, se necessário for;

21) Que seja aplicada a devida correção monetária pelo IPCA e juros de mora 1% ao
mês;

22) Requer com base no art.765 da CLT e em respeito ao princípio da busca da verdade
real e da primazia da realidade, requer o acolhimento do áudio e da degravação para
ser usada como meio de prova para sedimentar a pretensão da inicial;

23) A Concessão de Justiça gratuita com fundamento no art. 4º da Lei 1.060/50, tendo
em vista que o Reclamante reúne todas as condições legais para o deferimento do
benefício;

Protesta pela produção de todos os meios de prova admitidos em direito, em especial


pela juntada dos documentos, depoimento da Reclamada, sob pena de confesso, oitiva de testemunhas,
prova pericial, etc.

Atribui-se à causa o valor R$ 188.323,84 (Cento e oitenta e oito mil trezentos e vinte e
três reais oitenta e quatro centavos) para efeitos meramente fiscais.

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 1c19630 - Pág. 19
Número do documento: 15120920203275800000003344912
Fls.: 21

Nestes termos pede e espera deferimento.

Rio Branco - Acre, 09 de dezembro de 2015.

LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA

OAB/AC 2.775

THEODOMIRO MARREIRO DE MATTOS

OAB/AC 3.764

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 1c19630 - Pág. 20
Número do documento: 15120920203275800000003344912
Fls.: 22

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ID. 1e0dba9 - Pág. 1
Número do documento: 15120920220719900000003344915
Fls.: 23

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ID. 1e0dba9 - Pág. 2
Número do documento: 15120920220719900000003344915
Fls.: 24

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ID. 1e0dba9 - Pág. 3
Número do documento: 15120920220719900000003344915
Fls.: 25

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ID. 1e0dba9 - Pág. 4
Número do documento: 15120920220719900000003344915
Fls.: 26

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c3033e4 - Pág. 1
Número do documento: 15120920223428100000003344916
Fls.: 27

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ID. c3033e4 - Pág. 2
Número do documento: 15120920223428100000003344916
Fls.: 28

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ID. c3033e4 - Pág. 3
Número do documento: 15120920223428100000003344916
Fls.: 29

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ID. c3033e4 - Pág. 4
Número do documento: 15120920223428100000003344916
Fls.: 30

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ID. c3033e4 - Pág. 5
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Fls.: 31

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c3033e4 - Pág. 6
Número do documento: 15120920223428100000003344916
Fls.: 32

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c3033e4 - Pág. 7
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Rescisão de contrato de trabalho - CLT

Rescisão de contrato de trabalho


Admissão: 01-Abril-2008
Afastamento: 09-Dezembro-2014
Motivo do afastamento: Dispensa sem justa causa
Salário base: R$3.600,00
Aviso prévio: indenizado
Férias vencidas: sim

Valor a ser pago: R$18.472,07

Obs.: Além do valor da rescisão, o empregado tem direito à multa de 40% sobre o valor do fundo de
garantia.

Memória de Cálculo

Salários
Saldo de salário (9/30): R$1.080,00 [INSS: R$86,40]
Aviso prévio (48 dias, de acordo com a Lei 12.506/2011): R$5.760,00 [INSS: R$513,01]
Data do término do aviso prévio (para efeito de cálculo): 26-Janeiro-2015
Total de salários: R$6.840,00

Parcela do INSS do empregado sobre salários:R$599,41


IRPF sobre salários (base = R$1.080,00 - R$86,40 = R$993,60): R$0,00
Total de descontos sobre salários: R$599,41

Décimo terceiro
Décimo terceiro proporcional (11/12): R$3.300,00 [INSS: R$363,00]
Décimo terceiro indenizado (2/12): R$600,00

Total de décimo terceiro: R$3.900,00

Parcela do INSS do empregado sobre décimo terceiro: R$363,00


IRPF sobre décimo terceiro (base = R$3.300,00 - R$363,00 = R$2.937,00): R$105,52
Total de descontos sobre décimo terceiro: R$468,52

Férias
Férias vencidas: R$3.600,00
1/3 sobre férias vencidas: R$1.200,00
Férias proporcionais (8/12): R$2.400,00
1/3 sobre férias proporcionais: R$800,00
Férias indenizadas (2/12): R$600,00
1/3 sobre férias indenizadas: R$200,00
Total de férias: R$8.800,00

Parcela do INSS do empregado sobre férias: R$0,00


IRPF sobre férias (base = R$0,00): R$0,00

Total de descontos sobre férias: R$0,00

Outros vencimentos
Total de outros vencimentos: R$0,00

Parcela do INSS do empregado sobre outros vencimentos: R$0,00


IRPF sobre outros vencimento (base = R$0,00): R$0,00

Total de descontos sobre outros vencimentos: R$0,00

Outros descontos do empregado


Total de outros descontos: R$0,00

Total de Vencimentos: R$6.840,00 + R$3.900,00 + R$8.800,00 + R$0,00 = R$19.540,00


Total de Descontos: R$599,41 + R$468,52 + R$0,00 + R$0,00 + R$0,00 = R$1.067,93
Total Líquido: R$18.472,07

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ID. a780943 - Pág. 1
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Fls.: 34

2000-2013 Cálculo Exato - todos os direitos reservados

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Fls.: 35

Cálculo Exato
Cálculo elaborado em: 30-Novembro-2015

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Valor de Horas-Extras

Cálculo de valor de horas-extras devidas


Início da relação de trabalho: 01-Abril-2008
Período de ocorrência das horas-extras: de 02-Janeiro-2010 a 31-Agosto-2014
Jornada: 220 horas
Adicional de hora-extra: 50.00%
Horas-extras nas segundas-feiras: 01:00
Horas-extras nas terças-feiras: 01:00
Horas-extras nas quartas-feiras: 01:00
Horas-extras nas quintas-feiras: 01:00
Horas-extras nas sextas-feiras: 01:00
Horas-extras nas sábados: 01:00

Valor das horas-extras e reflexos: R$51.854,97 = R$810,00 + R$730,47 + R$813,93 + R$783,49 +


R$810,00 + R$785,45 + R$813,93 + R$811,96 + R$785,45 + R$810,00 + R$783,49 + R$811,96 +
R$810,00 + R$734,40 + R$810,00 + R$783,49 + R$811,96 + R$785,45 + R$811,96 + R$813,93 +
R$785,45 + R$810,00 + R$783,49 + R$813,93 + R$811,96 + R$756,98 + R$813,93 + R$781,53 +
R$811,96 + R$785,45 + R$811,96 + R$813,93 + R$783,49 + R$811,96 + R$783,49 + R$810,00 + R$811,96
+ R$730,47 + R$810,00 + R$787,42 + R$810,00 + R$785,45 + R$813,93 + R$813,93 + R$783,49 +
R$811,96 + R$783,49 + R$810,00 + R$811,96 + R$734,40 + R$808,04 + R$783,49 + R$811,96 + R$783,49
+ R$813,93 + R$811,96 + R$217,96 + R$886,58 + R$898,36 + R$880,69 + R$892,47 + R$374,07 +
R$664,94 + R$669,35 + R$667,15 + R$667,15 + R$444,03

Memória de Cálculo
Mês de Janeiro-2010, a partir do dia 2
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 5
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00) = R$613,64
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$613,64 / 25 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$613,64) = R$49,09
Total do mês = R$613,64 + R$147,27 + R$49,09 = R$810,00

Mês de 02-Fevereiro-2010
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 15-Fev
Terças-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 16-Fev
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (3 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$540,00
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$540,00 / 22 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$540,00) = R$43,20
Total do mês = R$540,00 + R$147,27 + R$43,20 = R$730,47

Mês de 02-Março-2010
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 5
Terças-feiras úteis no período: 5
Quartas-feiras úteis no período: 5
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$662,73
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$662,73 / 27 x 4 = R$98,18
FGTS (base R$662,73) = R$53,02

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Cálculo Exato http://calculoexato.com.br/salvar.aspx?codMenu=TrabHorasExtras
Fls.: 36

Total do mês = R$662,73 + R$98,18 + R$53,02 = R$813,93

Mês de 02-Abril-2010
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 21-Abr
Quintas-feiras úteis no período: 5
Sextas-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 02-Abr
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$589,09
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$589,09 / 24 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$589,09) = R$47,13
Total do mês = R$589,09 + R$147,27 + R$47,13 = R$783,49

Mês de 02-Maio-2010
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 5
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 01-Mai
Valor das horas-extras = R$24,55 x (5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$613,64
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$613,64 / 25 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$613,64) = R$49,09
Total do mês = R$613,64 + R$147,27 + R$49,09 = R$810,00

Mês de 02-Junho-2010
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 5
Quartas-feiras úteis no período: 5
Quintas-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 03-Jun
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$613,64
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$613,64 / 25 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$613,64) = R$49,09
Total do mês = R$613,64 + R$122,73 + R$49,09 = R$785,45

Mês de 02-Julho-2010
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 5
Sextas-feiras úteis no período: 5
Sábados úteis no período: 5
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00
+ 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00) = R$662,73
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$662,73 / 27 x 4 = R$98,18
FGTS (base R$662,73) = R$53,02
Total do mês = R$662,73 + R$98,18 + R$53,02 = R$813,93

Mês de 02-Agosto-2010
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 5
Terças-feiras úteis no período: 5
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$638,18
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$638,18 / 26 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$638,18) = R$51,05
Total do mês = R$638,18 + R$122,73 + R$51,05 = R$811,96

Mês de 02-Setembro-2010
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 07-Set
Quartas-feiras úteis no período: 5
Quintas-feiras úteis no período: 5
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$613,64
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$613,64 / 25 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$613,64) = R$49,09
Total do mês = R$613,64 + R$122,73 + R$49,09 = R$785,45

Mês de 02-Outubro-2010
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 12-Out
Quartas-feiras úteis no período: 4

2 de 12 30/11/2015 16:07
Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - f61b6aa
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f61b6aa - Pág. 2
Número do documento: 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato http://calculoexato.com.br/salvar.aspx?codMenu=TrabHorasExtras
Fls.: 37

Quintas-feiras úteis no período: 4


Sextas-feiras úteis no período: 5
Sábados úteis no período: 5
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00) = R$613,64
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$613,64 / 25 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$613,64) = R$49,09
Total do mês = R$613,64 + R$147,27 + R$49,09 = R$810,00

Mês de 02-Novembro-2010
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 15-Nov
Terças-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 02-Nov
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$589,09
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$589,09 / 24 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$589,09) = R$47,13
Total do mês = R$589,09 + R$147,27 + R$47,13 = R$783,49

Mês de 02-Dezembro-2010
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 5
Quintas-feiras úteis no período: 5
Sextas-feiras úteis no período: 5
Sábados úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 25-Dez
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00
+ 5 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00) = R$638,18
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$638,18 / 26 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$638,18) = R$51,05
Total do mês = R$638,18 + R$122,73 + R$51,05 = R$811,96

Mês de 02-Janeiro-2011
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 5
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 01-Jan
Valor das horas-extras = R$24,55 x (5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$613,64
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$613,64 / 25 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$613,64) = R$49,09
Total do mês = R$613,64 + R$147,27 + R$49,09 = R$810,00

Mês de 02-Fevereiro-2011
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$589,09
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$589,09 / 24 x 4 = R$98,18
FGTS (base R$589,09) = R$47,13
Total do mês = R$589,09 + R$98,18 + R$47,13 = R$734,40

Mês de 02-Março-2011
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 07-Mar
Terças-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 08-Mar
Quartas-feiras úteis no período: 5
Quintas-feiras úteis no período: 5
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (3 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$613,64
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$613,64 / 25 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$613,64) = R$49,09
Total do mês = R$613,64 + R$147,27 + R$49,09 = R$810,00

Mês de 02-Abril-2011
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 21-Abr
Sextas-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 22-Abr
Sábados úteis no período: 5
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00) = R$589,09
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$589,09 / 24 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$589,09) = R$47,13
Total do mês = R$589,09 + R$147,27 + R$47,13 = R$783,49

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Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - f61b6aa
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15120920243180400000003344919
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f61b6aa - Pág. 3
Número do documento: 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato http://calculoexato.com.br/salvar.aspx?codMenu=TrabHorasExtras
Fls.: 38

Mês de 02-Maio-2011
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 5
Terças-feiras úteis no período: 5
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$638,18
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$638,18 / 26 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$638,18) = R$51,05
Total do mês = R$638,18 + R$122,73 + R$51,05 = R$811,96

Mês de 02-Junho-2011
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 5
Quintas-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 23-Jun
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$613,64
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$613,64 / 25 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$613,64) = R$49,09
Total do mês = R$613,64 + R$122,73 + R$49,09 = R$785,45

Mês de 02-Julho-2011
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 5
Sábados úteis no período: 5
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00) = R$638,18
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$638,18 / 26 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$638,18) = R$51,05
Total do mês = R$638,18 + R$122,73 + R$51,05 = R$811,96

Mês de 02-Agosto-2011
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 5
Terças-feiras úteis no período: 5
Quartas-feiras úteis no período: 5
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$662,73
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$662,73 / 27 x 4 = R$98,18
FGTS (base R$662,73) = R$53,02
Total do mês = R$662,73 + R$98,18 + R$53,02 = R$813,93

Mês de 02-Setembro-2011
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 07-Set
Quintas-feiras úteis no período: 5
Sextas-feiras úteis no período: 5
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00
+ 5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$613,64
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$613,64 / 25 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$613,64) = R$49,09
Total do mês = R$613,64 + R$122,73 + R$49,09 = R$785,45

Mês de 02-Outubro-2011
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 5
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 12-Out
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 5
Valor das horas-extras = R$24,55 x (5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00) = R$613,64
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$613,64 / 25 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$613,64) = R$49,09
Total do mês = R$613,64 + R$147,27 + R$49,09 = R$810,00

Mês de 02-Novembro-2011
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 15-Nov
Quartas-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 02-Nov
Quintas-feiras úteis no período: 4

4 de 12 30/11/2015 16:07
Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - f61b6aa
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15120920243180400000003344919
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f61b6aa - Pág. 4
Número do documento: 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato http://calculoexato.com.br/salvar.aspx?codMenu=TrabHorasExtras
Fls.: 39

Sextas-feiras úteis no período: 4


Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$589,09
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$589,09 / 24 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$589,09) = R$47,13
Total do mês = R$589,09 + R$147,27 + R$47,13 = R$783,49

Mês de 02-Dezembro-2011
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 5
Sextas-feiras úteis no período: 5
Sábados úteis no período: 5
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00
+ 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00) = R$662,73
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$662,73 / 27 x 4 = R$98,18
FGTS (base R$662,73) = R$53,02
Total do mês = R$662,73 + R$98,18 + R$53,02 = R$813,93

Mês de 02-Janeiro-2012
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 5
Terças-feiras úteis no período: 5
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$638,18
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$638,18 / 26 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$638,18) = R$51,05
Total do mês = R$638,18 + R$122,73 + R$51,05 = R$811,96

Mês de 02-Fevereiro-2012
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 20-Fev
Terças-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 21-Fev
Quartas-feiras úteis no período: 5
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (3 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$564,55
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$564,55 / 23 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$564,55) = R$45,16
Total do mês = R$564,55 + R$147,27 + R$45,16 = R$756,98

Mês de 02-Março-2012
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 5
Sextas-feiras úteis no período: 5
Sábados úteis no período: 5
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00
+ 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00) = R$662,73
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$662,73 / 27 x 4 = R$98,18
FGTS (base R$662,73) = R$53,02
Total do mês = R$662,73 + R$98,18 + R$53,02 = R$813,93

Mês de 02-Abril-2012
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 5
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 06-Abr
Sábados úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 21-Abr
Valor das horas-extras = R$24,55 x (5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 3 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00) = R$564,55
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$564,55 / 23 x 7 = R$171,82
FGTS (base R$564,55) = R$45,16
Total do mês = R$564,55 + R$171,82 + R$45,16 = R$781,53

Mês de 02-Maio-2012
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 01-Mai
Quartas-feiras úteis no período: 5
Quintas-feiras úteis no período: 5
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$638,18
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$638,18 / 26 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$638,18) = R$51,05
Total do mês = R$638,18 + R$122,73 + R$51,05 = R$811,96

5 de 12 30/11/2015 16:07
Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - f61b6aa
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15120920243180400000003344919
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f61b6aa - Pág. 5
Número do documento: 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato http://calculoexato.com.br/salvar.aspx?codMenu=TrabHorasExtras
Fls.: 40

Mês de 02-Junho-2012
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 07-Jun
Sextas-feiras úteis no período: 5
Sábados úteis no período: 5
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00
+ 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00) = R$613,64
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$613,64 / 25 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$613,64) = R$49,09
Total do mês = R$613,64 + R$122,73 + R$49,09 = R$785,45

Mês de 02-Julho-2012
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 5
Terças-feiras úteis no período: 5
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$638,18
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$638,18 / 26 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$638,18) = R$51,05
Total do mês = R$638,18 + R$122,73 + R$51,05 = R$811,96

Mês de 02-Agosto-2012
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 5
Quintas-feiras úteis no período: 5
Sextas-feiras úteis no período: 5
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00
+ 5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$662,73
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$662,73 / 27 x 4 = R$98,18
FGTS (base R$662,73) = R$53,02
Total do mês = R$662,73 + R$98,18 + R$53,02 = R$813,93

Mês de 02-Setembro-2012
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 07-Set
Sábados úteis no período: 5
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 3 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00) = R$589,09
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$589,09 / 24 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$589,09) = R$47,13
Total do mês = R$589,09 + R$147,27 + R$47,13 = R$783,49

Mês de 02-Outubro-2012
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 5
Terças-feiras úteis no período: 5
Quartas-feiras úteis no período: 5
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 12-Out
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 3 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$638,18
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$638,18 / 26 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$638,18) = R$51,05
Total do mês = R$638,18 + R$122,73 + R$51,05 = R$811,96

Mês de 02-Novembro-2012
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 15-Nov
Sextas-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 02-Nov
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$589,09
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$589,09 / 24 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$589,09) = R$47,13
Total do mês = R$589,09 + R$147,27 + R$47,13 = R$783,49

Mês de 02-Dezembro-2012
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 5
Terças-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 25-Dez
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4

6 de 12 30/11/2015 16:07
Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - f61b6aa
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15120920243180400000003344919
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f61b6aa - Pág. 6
Número do documento: 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato http://calculoexato.com.br/salvar.aspx?codMenu=TrabHorasExtras
Fls.: 41

Sábados úteis no período: 5


Valor das horas-extras = R$24,55 x (5 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00) = R$613,64
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$613,64 / 25 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$613,64) = R$49,09
Total do mês = R$613,64 + R$147,27 + R$49,09 = R$810,00

Mês de 02-Janeiro-2013
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 01-Jan
Quartas-feiras úteis no período: 5
Quintas-feiras úteis no período: 5
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$638,18
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$638,18 / 26 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$638,18) = R$51,05
Total do mês = R$638,18 + R$122,73 + R$51,05 = R$811,96

Mês de 02-Fevereiro-2013
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 11-Fev
Terças-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 12-Fev
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (3 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$540,00
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$540,00 / 22 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$540,00) = R$43,20
Total do mês = R$540,00 + R$147,27 + R$43,20 = R$730,47

Mês de 02-Março-2013
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 29-Mar
Sábados úteis no período: 5
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00) = R$613,64
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$613,64 / 25 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$613,64) = R$49,09
Total do mês = R$613,64 + R$147,27 + R$49,09 = R$810,00

Mês de 02-Abril-2013
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 5
Terças-feiras úteis no período: 5
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$638,18
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$638,18 / 26 x 4 = R$98,18
FGTS (base R$638,18) = R$51,05
Total do mês = R$638,18 + R$98,18 + R$51,05 = R$787,42

Mês de 02-Maio-2013
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 01-Mai
Quintas-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 30-Mai
Sextas-feiras úteis no período: 5
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$613,64
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$613,64 / 25 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$613,64) = R$49,09
Total do mês = R$613,64 + R$147,27 + R$49,09 = R$810,00

Mês de 02-Junho-2013
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 5
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00) = R$613,64
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$613,64 / 25 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$613,64) = R$49,09
Total do mês = R$613,64 + R$122,73 + R$49,09 = R$785,45

Mês de 02-Julho-2013

7 de 12 30/11/2015 16:07
Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - f61b6aa
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15120920243180400000003344919
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f61b6aa - Pág. 7
Número do documento: 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato http://calculoexato.com.br/salvar.aspx?codMenu=TrabHorasExtras
Fls.: 42

Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 5
Terças-feiras úteis no período: 5
Quartas-feiras úteis no período: 5
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$662,73
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$662,73 / 27 x 4 = R$98,18
FGTS (base R$662,73) = R$53,02
Total do mês = R$662,73 + R$98,18 + R$53,02 = R$813,93

Mês de 02-Agosto-2013
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 5
Sextas-feiras úteis no período: 5
Sábados úteis no período: 5
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00
+ 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00) = R$662,73
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$662,73 / 27 x 4 = R$98,18
FGTS (base R$662,73) = R$53,02
Total do mês = R$662,73 + R$98,18 + R$53,02 = R$813,93

Mês de 02-Setembro-2013
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 5
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 07-Set
Valor das horas-extras = R$24,55 x (5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00) = R$589,09
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$589,09 / 24 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$589,09) = R$47,13
Total do mês = R$589,09 + R$147,27 + R$47,13 = R$783,49

Mês de 02-Outubro-2013
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 5
Quartas-feiras úteis no período: 5
Quintas-feiras úteis no período: 5
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 12-Out
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00) = R$638,18
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$638,18 / 26 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$638,18) = R$51,05
Total do mês = R$638,18 + R$122,73 + R$51,05 = R$811,96

Mês de 02-Novembro-2013
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 15-Nov
Sábados úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 02-Nov
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$589,09
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$589,09 / 24 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$589,09) = R$47,13
Total do mês = R$589,09 + R$147,27 + R$47,13 = R$783,49

Mês de 02-Dezembro-2013
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 5
Terças-feiras úteis no período: 5
Quartas-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 25-Dez
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$613,64
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$613,64 / 25 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$613,64) = R$49,09
Total do mês = R$613,64 + R$147,27 + R$49,09 = R$810,00

Mês de 02-Janeiro-2014
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 01-Jan
Quintas-feiras úteis no período: 5
Sextas-feiras úteis no período: 5
Sábados úteis no período: 4

8 de 12 30/11/2015 16:07
Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - f61b6aa
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15120920243180400000003344919
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f61b6aa - Pág. 8
Número do documento: 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato http://calculoexato.com.br/salvar.aspx?codMenu=TrabHorasExtras
Fls.: 43

Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00
+ 5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$638,18
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$638,18 / 26 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$638,18) = R$51,05
Total do mês = R$638,18 + R$122,73 + R$51,05 = R$811,96

Mês de 02-Fevereiro-2014
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$589,09
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$589,09 / 24 x 4 = R$98,18
FGTS (base R$589,09) = R$47,13
Total do mês = R$589,09 + R$98,18 + R$47,13 = R$734,40

Mês de 02-Março-2014
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 03-Mar
Terças-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 04-Mar
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 5
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00) = R$589,09
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$589,09 / 24 x 7 = R$171,82
FGTS (base R$589,09) = R$47,13
Total do mês = R$589,09 + R$171,82 + R$47,13 = R$808,04

Mês de 02-Abril-2014
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 21-Abr
Terças-feiras úteis no período: 5
Quartas-feiras úteis no período: 5
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 18-Abr
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (3 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 3 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$589,09
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$589,09 / 24 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$589,09) = R$47,13
Total do mês = R$589,09 + R$147,27 + R$47,13 = R$783,49

Mês de 02-Maio-2014
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4 = 5 - 1 feriado(s), 01-Mai
Sextas-feiras úteis no período: 5
Sábados úteis no período: 5
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00) = R$638,18
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$638,18 / 26 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$638,18) = R$51,05
Total do mês = R$638,18 + R$122,73 + R$51,05 = R$811,96

Mês de 02-Junho-2014
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 5
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 3 = 4 - 1 feriado(s), 19-Jun
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (5 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 3 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$589,09
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$589,09 / 24 x 6 = R$147,27
FGTS (base R$589,09) = R$47,13
Total do mês = R$589,09 + R$147,27 + R$47,13 = R$783,49

Mês de 02-Julho-2014
Salário: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 5
Quartas-feiras úteis no período: 5
Quintas-feiras úteis no período: 5
Sextas-feiras úteis no período: 4
Sábados úteis no período: 4
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00
+ 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00) = R$662,73
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$662,73 / 27 x 4 = R$98,18
FGTS (base R$662,73) = R$53,02
Total do mês = R$662,73 + R$98,18 + R$53,02 = R$813,93

Mês de Agosto-2014, até o dia 31


Salário: R$3.600,00

9 de 12 30/11/2015 16:07
Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - f61b6aa
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15120920243180400000003344919
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f61b6aa - Pág. 9
Número do documento: 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato http://calculoexato.com.br/salvar.aspx?codMenu=TrabHorasExtras
Fls.: 44

Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55


Segundas-feiras úteis no período: 4
Terças-feiras úteis no período: 4
Quartas-feiras úteis no período: 4
Quintas-feiras úteis no período: 4
Sextas-feiras úteis no período: 5
Sábados úteis no período: 5
Valor das horas-extras = R$24,55 x (4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00 + 4 dia(s) x 01:00
+ 5 dia(s) x 01:00 + 5 dia(s) x 01:00) = R$638,18
Reflexo no DSR: = (Valor HE) / (dias úteis) x (dias repouso) = R$638,18 / 26 x 5 = R$122,73
FGTS (base R$638,18) = R$51,05
Total do mês = R$638,18 + R$122,73 + R$51,05 = R$811,96

Reflexo nas férias


Período aquisitivo de 01-Abril-2009 a 31-Março-2010
Salário ao final do período: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras com horas-extras no período: 12 = 13 - 1 feriado(s), 15-Fev
Terças-feiras com horas-extras no período: 12 = 13 - 1 feriado(s), 16-Fev
Quartas-feiras com horas-extras no período: 13
Quintas-feiras com horas-extras no período: 12
Sextas-feiras com horas-extras no período: 12
Sábados com horas-extras no período: 13
Total de horas-extras no período = 12 dia(s) x 01:00 + 12 dia(s) x 01:00 + 13 dia(s) x 01:00 + 12 dia(s) x
01:00 + 12 dia(s) x 01:00 + 13 dia(s) x 01:00 = 74
Média mensal de horas-extras = 74 / 12 = 6,17
Reflexo nas férias = R$24,55 x 26,17 x (1 + 1/3) = R$201,82
FGTS (base R$201,82) = R$16,15
Total do reflexo = R$201,82 + R$16,15 = R$217,96

Período aquisitivo de 01-Abril-2010 a 31-Março-2011


Salário ao final do período: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras com horas-extras no período: 50 = 52 - 2 feriado(s), 15-Nov, 07-Mar
Terças-feiras com horas-extras no período: 48 = 52 - 4 feriado(s), 07-Set, 12-Out, 02-Nov, 08-Mar
Quartas-feiras com horas-extras no período: 51 = 52 - 1 feriado(s), 21-Abr
Quintas-feiras com horas-extras no período: 52 = 53 - 1 feriado(s), 03-Jun
Sextas-feiras com horas-extras no período: 51 = 52 - 1 feriado(s), 02-Abr
Sábados com horas-extras no período: 49 = 52 - 3 feriado(s), 01-Mai, 25-Dez, 01-Jan
Total de horas-extras no período = 50 dia(s) x 01:00 + 48 dia(s) x 01:00 + 51 dia(s) x 01:00 + 52 dia(s) x
01:00 + 51 dia(s) x 01:00 + 49 dia(s) x 01:00 = 301
Média mensal de horas-extras = 301 / 12 = 25,08
Reflexo nas férias = R$24,55 x 225,08 x (1 + 1/3) = R$820,91
FGTS (base R$820,91) = R$65,67
Total do reflexo = R$820,91 + R$65,67 = R$886,58

Período aquisitivo de 01-Abril-2011 a 31-Março-2012


Salário ao final do período: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras com horas-extras no período: 51 = 52 - 1 feriado(s), 20-Fev
Terças-feiras com horas-extras no período: 50 = 52 - 2 feriado(s), 15-Nov, 21-Fev
Quartas-feiras com horas-extras no período: 49 = 52 - 3 feriado(s), 07-Set, 12-Out, 02-Nov
Quintas-feiras com horas-extras no período: 50 = 52 - 2 feriado(s), 21-Abr, 23-Jun
Sextas-feiras com horas-extras no período: 52 = 53 - 1 feriado(s), 22-Abr
Sábados com horas-extras no período: 53
Total de horas-extras no período = 51 dia(s) x 01:00 + 50 dia(s) x 01:00 + 49 dia(s) x 01:00 + 50 dia(s) x
01:00 + 52 dia(s) x 01:00 + 53 dia(s) x 01:00 = 305
Média mensal de horas-extras = 305 / 12 = 25,42
Reflexo nas férias = R$24,55 x 225,42 x (1 + 1/3) = R$831,82
FGTS (base R$831,82) = R$66,55
Total do reflexo = R$831,82 + R$66,55 = R$898,36

Período aquisitivo de 01-Abril-2012 a 31-Março-2013


Salário ao final do período: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras com horas-extras no período: 51 = 52 - 1 feriado(s), 11-Fev
Terças-feiras com horas-extras no período: 48 = 52 - 4 feriado(s), 01-Mai, 25-Dez, 01-Jan, 12-Fev
Quartas-feiras com horas-extras no período: 52
Quintas-feiras com horas-extras no período: 50 = 52 - 2 feriado(s), 07-Jun, 15-Nov
Sextas-feiras com horas-extras no período: 47 = 52 - 5 feriado(s), 06-Abr, 07-Set, 12-Out, 02-Nov, 29-Mar
Sábados com horas-extras no período: 51 = 52 - 1 feriado(s), 21-Abr
Total de horas-extras no período = 51 dia(s) x 01:00 + 48 dia(s) x 01:00 + 52 dia(s) x 01:00 + 50 dia(s) x
01:00 + 47 dia(s) x 01:00 + 51 dia(s) x 01:00 = 299
Média mensal de horas-extras = 299 / 12 = 24,92
Reflexo nas férias = R$24,55 x 224,92 x (1 + 1/3) = R$815,45
FGTS (base R$815,45) = R$65,24
Total do reflexo = R$815,45 + R$65,24 = R$880,69

Período aquisitivo de 01-Abril-2013 a 31-Março-2014


Salário ao final do período: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras com horas-extras no período: 52 = 53 - 1 feriado(s), 03-Mar
Terças-feiras com horas-extras no período: 51 = 52 - 1 feriado(s), 04-Mar
Quartas-feiras com horas-extras no período: 49 = 52 - 3 feriado(s), 01-Mai, 25-Dez, 01-Jan
Quintas-feiras com horas-extras no período: 51 = 52 - 1 feriado(s), 30-Mai
Sextas-feiras com horas-extras no período: 51 = 52 - 1 feriado(s), 15-Nov
Sábados com horas-extras no período: 49 = 52 - 3 feriado(s), 07-Set, 12-Out, 02-Nov
Total de horas-extras no período = 52 dia(s) x 01:00 + 51 dia(s) x 01:00 + 49 dia(s) x 01:00 + 51 dia(s) x
01:00 + 51 dia(s) x 01:00 + 49 dia(s) x 01:00 = 303
Média mensal de horas-extras = 303 / 12 = 25,25
Reflexo nas férias = R$24,55 x 225,25 x (1 + 1/3) = R$826,36
FGTS (base R$826,36) = R$66,11
Total do reflexo = R$826,36 + R$66,11 = R$892,47

Período aquisitivo de 01-Abril-2014 a 31-Março-2015


Salário ao final do período: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55

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Cálculo Exato http://calculoexato.com.br/salvar.aspx?codMenu=TrabHorasExtras
Fls.: 45

Segundas-feiras com horas-extras no período: 20 = 21 - 1 feriado(s), 21-Abr


Terças-feiras com horas-extras no período: 22
Quartas-feiras com horas-extras no período: 22
Quintas-feiras com horas-extras no período: 20 = 22 - 2 feriado(s), 01-Mai, 19-Jun
Sextas-feiras com horas-extras no período: 21 = 22 - 1 feriado(s), 18-Abr
Sábados com horas-extras no período: 22
Total de horas-extras no período = 20 dia(s) x 01:00 + 22 dia(s) x 01:00 + 22 dia(s) x 01:00 + 20 dia(s) x
01:00 + 21 dia(s) x 01:00 + 22 dia(s) x 01:00 = 127
Média mensal de horas-extras = 127 / 12 = 10,58
Reflexo nas férias = R$24,55 x 210,58 x (1 + 1/3) = R$346,36
FGTS (base R$346,36) = R$27,71
Total do reflexo = R$346,36 + R$27,71 = R$374,07

Reflexo no Décimo terceiro


Período de 02-Janeiro-2010 a 31-Dezembro-2010
Salário ao final do período: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras com horas-extras no período: 50 = 52 - 2 feriado(s), 15-Fev, 15-Nov
Terças-feiras com horas-extras no período: 48 = 52 - 4 feriado(s), 16-Fev, 07-Set, 12-Out, 02-Nov
Quartas-feiras com horas-extras no período: 51 = 52 - 1 feriado(s), 21-Abr
Quintas-feiras com horas-extras no período: 51 = 52 - 1 feriado(s), 03-Jun
Sextas-feiras com horas-extras no período: 51 = 52 - 1 feriado(s), 02-Abr
Sábados com horas-extras no período: 50 = 52 - 2 feriado(s), 01-Mai, 25-Dez
Total de horas-extras no período = 50 dia(s) x 01:00 + 48 dia(s) x 01:00 + 51 dia(s) x 01:00 + 51 dia(s) x
01:00 + 51 dia(s) x 01:00 + 50 dia(s) x 01:00 = 301
Média mensal de horas-extras = 301 / 12 = 25,08
Reflexo no décimo terceiro = R$24,55 x 25,08 = R$615,68
FGTS (base R$615,68) = R$49,25
Total do reflexo = R$615,68 + R$49,25 = R$664,94

Período de 01-Janeiro-2011 a 31-Dezembro-2011


Salário ao final do período: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras com horas-extras no período: 51 = 52 - 1 feriado(s), 07-Mar
Terças-feiras com horas-extras no período: 50 = 52 - 2 feriado(s), 08-Mar, 15-Nov
Quartas-feiras com horas-extras no período: 49 = 52 - 3 feriado(s), 07-Set, 12-Out, 02-Nov
Quintas-feiras com horas-extras no período: 50 = 52 - 2 feriado(s), 21-Abr, 23-Jun
Sextas-feiras com horas-extras no período: 51 = 52 - 1 feriado(s), 22-Abr
Sábados com horas-extras no período: 52 = 53 - 1 feriado(s), 01-Jan
Total de horas-extras no período = 51 dia(s) x 01:00 + 50 dia(s) x 01:00 + 49 dia(s) x 01:00 + 50 dia(s) x
01:00 + 51 dia(s) x 01:00 + 52 dia(s) x 01:00 = 303
Média mensal de horas-extras = 303 / 12 = 25,25
Reflexo no décimo terceiro = R$24,55 x 25,25 = R$619,77
FGTS (base R$619,77) = R$49,58
Total do reflexo = R$619,77 + R$49,58 = R$669,35

Período de 01-Janeiro-2012 a 31-Dezembro-2012


Salário ao final do período: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras com horas-extras no período: 52 = 53 - 1 feriado(s), 20-Fev
Terças-feiras com horas-extras no período: 49 = 52 - 3 feriado(s), 21-Fev, 01-Mai, 25-Dez
Quartas-feiras com horas-extras no período: 52
Quintas-feiras com horas-extras no período: 50 = 52 - 2 feriado(s), 07-Jun, 15-Nov
Sextas-feiras com horas-extras no período: 48 = 52 - 4 feriado(s), 06-Abr, 07-Set, 12-Out, 02-Nov
Sábados com horas-extras no período: 51 = 52 - 1 feriado(s), 21-Abr
Total de horas-extras no período = 52 dia(s) x 01:00 + 49 dia(s) x 01:00 + 52 dia(s) x 01:00 + 50 dia(s) x
01:00 + 48 dia(s) x 01:00 + 51 dia(s) x 01:00 = 302
Média mensal de horas-extras = 302 / 12 = 25,17
Reflexo no décimo terceiro = R$24,55 x 25,17 = R$617,73
FGTS (base R$617,73) = R$49,42
Total do reflexo = R$617,73 + R$49,42 = R$667,15

Período de 01-Janeiro-2013 a 31-Dezembro-2013


Salário ao final do período: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras com horas-extras no período: 51 = 52 - 1 feriado(s), 11-Fev
Terças-feiras com horas-extras no período: 51 = 53 - 2 feriado(s), 01-Jan, 12-Fev
Quartas-feiras com horas-extras no período: 50 = 52 - 2 feriado(s), 01-Mai, 25-Dez
Quintas-feiras com horas-extras no período: 51 = 52 - 1 feriado(s), 30-Mai
Sextas-feiras com horas-extras no período: 50 = 52 - 2 feriado(s), 29-Mar, 15-Nov
Sábados com horas-extras no período: 49 = 52 - 3 feriado(s), 07-Set, 12-Out, 02-Nov
Total de horas-extras no período = 51 dia(s) x 01:00 + 51 dia(s) x 01:00 + 50 dia(s) x 01:00 + 51 dia(s) x
01:00 + 50 dia(s) x 01:00 + 49 dia(s) x 01:00 = 302
Média mensal de horas-extras = 302 / 12 = 25,17
Reflexo no décimo terceiro = R$24,55 x 25,17 = R$617,73
FGTS (base R$617,73) = R$49,42
Total do reflexo = R$617,73 + R$49,42 = R$667,15

Período de 01-Janeiro-2014 a 31-Agosto-2014


Salário ao final do período: R$3.600,00
Salário/hora-extra: R$3.600,00 / 220 x 1,50 = R$24,55
Segundas-feiras com horas-extras no período: 32 = 34 - 2 feriado(s), 03-Mar, 21-Abr
Terças-feiras com horas-extras no período: 33 = 34 - 1 feriado(s), 04-Mar
Quartas-feiras com horas-extras no período: 34 = 35 - 1 feriado(s), 01-Jan
Quintas-feiras com horas-extras no período: 33 = 35 - 2 feriado(s), 01-Mai, 19-Jun
Sextas-feiras com horas-extras no período: 34 = 35 - 1 feriado(s), 18-Abr
Sábados com horas-extras no período: 35
Total de horas-extras no período = 32 dia(s) x 01:00 + 33 dia(s) x 01:00 + 34 dia(s) x 01:00 + 33 dia(s) x
01:00 + 34 dia(s) x 01:00 + 35 dia(s) x 01:00 = 201
Média mensal de horas-extras = 201 / 12 = 16,75
Reflexo no décimo terceiro = R$24,55 x 16,75 = R$411,14
FGTS (base R$411,14) = R$32,89
Total do reflexo = R$411,14 + R$32,89 = R$444,03

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Fls.: 53

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ID. 3b3025f - Pág. 3
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Fls.: 54

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Fls.: 55

Degravação:

Edilson: e aí marcou sua cirurgia já ou não?

Sandra: já, eu vou fazer no paraná, minha cunhada vai ver se eu consigo por lá; mas só
que tem a outra que tenho que fazer aqui também né seu Edilson;

Sandra: seu Edilson eu retoquei duas vezes

Edilson: eu sei sim mas, quando você fez, se não fez outra vez,

Sandra: fiz, mas só que tem a outra que tem que fazer de novo aí o excesso.

Edilson: sim tudo bem, eu sei, mais você fez de uma vez só

Sandra: é porque demora demais, a outra foi porque o médico já falou que tem que
fazer de novo

E eu trabalhava daquele jeito também; o repouso é 30 dias certinho

Vargas: Desculpe senhora, como é que tá?

Sandra: eu já vou começar a chorar já, não vai adiantar não

Vargas: mais faz parte

Sandra: mais pode falar

Vargas: eu tenho pra ouvir, vamos ver

Sandra: não tenho mais nada pra ouvir Vargas, eu pedi as contas e pronto eu só quero
receber o que eu tenho direito, só isso que eu quero, nada mais, entendeu? Eu fiz a
carta como pediram pra mim fazer e agora quer que eu refaça de novo outra carta, eu
não vou fazer, eu não vou.

Porque esse outro se vocês ensinaram ela errado o problema é de vocês entendeu? Eu
preciso desse dinheiro que ta aí meu eu preciso

Vargas: (Ininteligível) pra nós mantermos o braço, porque o negócio sem noção sem
ética,

Sandra: não oh, eu conversei com esse Clair, eu expliquei

Vargas: ah beleza ela fez a carta errada, beleza faz a carta certa

Sandra: mas eu não quero, eu não vou mais assinar nada Vargas, eu não vou colocar na
justiça, eu só quero o que é meu entendeu, se é um doze avos que eu mereço, então me
dê meu dinheiro

Vargas: Sandra, então vamos lá

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ID. 83b314c - Pág. 1
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Fls.: 56

Sandra: vocês tão querendo forçar uma coisa que já sabe que eu fiz eu já assinei, eu já
assinei aquela porcaria lá, a minha coisa era querer ficar, não deu certo eu conversei
com Clair, eu to com depressão, Vargas, eu to passando só de ontem pra hoje, eu to
passando bastante raiva já, eu não quero, eu só quero o que é meu só isso;

Vargas: Sandra vamos lá, vamos começar do começo, quando você teve depressão nós
não fomos o primeiro a ajudar você?

Sandra: já falei com seu Edilson ele me ajudaram com 400,00 reais entendeu, teve 10
sessão e eu vim aqui pro seu Edilson, falei Dilson, eu preciso de mais 10 sessão, mais só
que eu não tenho dinheiro, Vargas eu fiz a cirurgia, com 15 dias eu voltei a trabalhar, eu
tive preocupação dentro de casa, por causa de pedido mal colocado, pedido ficou preso
aqui muito tempo, ai Valéria não quis aceitar entendeu, dai falou que não tinha feito
pedido porque ficou mais de 10 dias aqui, eu tive, oh com 3 dias eu já comecei a ter
menos preocupação eu não tive sossego;

Vargas: mais Sandra eu concordo com você, mais você não recebe por RH certinho?

Sandra: eu não to falando disso entendeu,

Vargas: mas você ta puxando uns assuntos que eu preciso falar com você, o que é da
parte da empresa nós estamos fazendo certo, (Ininteligível)...; então você tinha direito
a um afastamento certinho conforme diz a lei entendeu; eu não posso trazer pra dentro
da empresa problema que é seu, eu quero te ajudar, mas o problema é seu preciso te
ajudar a resolver teu problema; quando você pediu um adiantamento nós oferecemos;

Sandra: só que aí depois Vargas eu analisei bem eu falei perguntei assim seu Edilson vai
ficar alguém no meu lugar pra mim receber, ele falou não Sandra eu sinto muito que eu
não vou te prometer mais isso porque não deu certo foi ou não foi seu Edilson,

Edilson: Sim

Sandra: ai eu falei assim , chegar em casa, eu liguei pro meu irmão desesperada falei
Valdecir o que eu faço porque tô numa situação assim, meu filho tá lá, teve um
problema de novo lá parece que tá com braço quebrado eu não acredito, eu tenho que
ir lá ver ele, de qualquer jeito eu tenho que ver meu filho entendeu.

Outra eu to desse jeito aí faz é tempo que to com isso aí, que eu levo, quando eu disse
seu Edilson eu tento eu faço de tudo pra mim me reerguer eu expliquei a situação que
eu estava, eu expliquei Vargas, só que eu não demonstrava, eu pedia muito pra Deus
que saísse esse negócio de mim entendeu; Cheguei na segunda feira aqui eu falei assim
seu Edilson eu aceito esse cinco mil na minha mão, ele falou assim você é louca, tu é
doida como tu vai pagar, se você vai ficar um ou dois meses num sabe direito se vai dar
certo a cirurgia ou não vai , ou vai ter que fazer de novo com tal problema ai que você
vai ter, dia 02 de fevereiro você não vai estar que ta de novo pra fazer essa cirurgia
como e o INSS Vargas, vocês tem que entender que essas cirurgias assim não não,
porque eu fui atrás entendeu

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Fls.: 57

Vargas: pensei exatamente no que se ta falando

Sandra: não incobre, passa por perícia, passar por monte de coisa e eu queria que o Clair
tivesse entendido meu lado, queria que fizesse um acerto e eu continuasse na empresa

Vargas: ninguém consegue fazer isso, a empresa não pode fugir da lei entendeu

Sandra: eu sei mas tudo bem, mas só que assim aí oh, quando falei assim seu Edilson eu
vim aqui, tinha três dois pedidos pra passar quando eu fui passar meu palm já tava
bloqueado me chateou mais ainda entendeu, que eu achei assim seu Edilson tinha
explicado pra mim só que enquanto tava conversando aqui a Ana já me chamou vem cá
faz a carta assim assim, eu falei mais é assim mesmo, ela é e fiz do jeito que ela falou, ai
seu Edilson me chamou de novo e disse isso aqui não vale nada, isso aqui não sei que;

Eu não vou assinar mais nada, eu só quero ter meu direito porque to precisando mesmo

Vargas: vamos lá que que eu Vargas posso fazer pra você, e aqui a palavra do diretor
Sandra, que que eu posso fazer pra ajudar pra você, aquela carta que você fez, ela não
serve pra nada, eu não consigo fazer nada com ela, certo? O que que eu preciso , que
você faça a carta, a carta certa, a proposta que nós tínhamos no começo aí que fez é a
mesma, os documento certo correto, lá em Brasília pra que eu possa liberar o valor,
libera, não sei como é que tá, já tá liberado na verdade o valor

Sandra: já ta liberado, já ta aí, já ta tudo aqui

Vargas: a partir do momento que eu tiver a carta na mão, tá liberado não sei se
consegue pagar na mesma hora, _____ se sim senão, senão _______ eu preciso dessa
carta certinho, entendeu porque é documento ,

Sandra: mas que carta que vocês quer, eu ainda falei, Ana essa carta é certa igualzinho a
Luciana fez tá aqui

Vargas: eu não sei que carta ela te apresentou, eu acho até que tá copiado nesse email
que mandou a carta, eu acho que tá escrito errado o que tá escrito, o que tem que fazer
é escrever aquela certa como que é o pedido pra receber o um doze avos é isso que
precisa fazer, só isso; porque nós tamo aqui fazendo uma guerra de braço que não
precisa disso, na verdade eu não quero atrapalhar tua negociação, não é proposito do
Clair pra atrapalhar negociação mas o Clair quer pagar o certinho, você sabe o Clair quer
pagar o imposto certinho, quer receber certinho, quer vender certinho, não quer fazer
rolo, mesma coisa com você, não quer que tenha um rolo no meio do nosso negócio,
não quer que fique um documento dubio, um documento da falsa interpretação, um
documento que amanhã ou depois pode ser contestado entendeu?, o que nos
queremos fazer, queremos fazer certinho, até porque no dia que o Edilson falou pra
mim Vargas a Sandra tá querendo sair, eu falei não, não, não a Sandra é uma excelente
vendedora, nossa antigas que ficou aqui conosco, porque nós vamos permitir que a
Sandra saísse, então assim, não é de interesse da nossa parte que você saia, mas você
precisa se tratar, puxa vida, eu quero que você vá se tratar, até porque Sandra eu
imagino que seja se tá na sua cabeça é o que tá minha, eu gostaria que saísse e ficasse

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 83b314c - Pág. 3
Número do documento: 15120920292680600000003344933
Fls.: 58

tudo bem, porque amanhã eu acredito que a Sandra vai sair e vai tá reerguida e a
Sandra vai querer de repente, eu não sei se você vai querer, mas se você quiser eu estou
a disposição

Sandra: eu falei pro seu Clair que eu queria que ele fizesse acerto comigo e eu
continuasse que eu ia superar ia fazer cirurgia que eu ia fazer tudo, mas que ia superar e
voltava a trabalhar e ele falou porque você não ficou encostada pelo INSS

Vargas: porque o que?

Sandra: Porque que eu não fiquei encostada pelo INSS, eu falei Clair isso não tem como
eles me deram um atestado de 15 dias ah pro RCA, RCA aí não voga, voga sim sabe por
que é uma explicação que eu to dando, sendo honesta com a empresa entendeu, ai
depois de mais quinze dias ele me deu outro, ai eu disse seu doutor Idan eu trabalho
fora, ele falou olha eu não vou me responsabilizar se você subir em cima de uma moto
porque na verdade eu fui operada da hemorroida, é uma coisa constrangida que eu
comentei só pro seu Edilson aqui; E tu sabe que essa cirurgia o INSS não incobre gente
se tem que ponhar na cabeça de vocês que não incobre e o seu Clair falou pra mim
porque você não quer ficar encostada porque assim assim assim, quando eu fui de novo
pro retorno depois que deu 30 dias eu trouxe outro atestado pro seu Edilson eu
trabalhando lá, tava ou não tava seu Edilson?

Vargas: E esse atestado você mandou esse atestado pra se encostar pra você receber
pelo INSS?

Sandra: porque eu perguntei pro seu doutor Idan, ele falou Sandra sê pode lutar você
vai passar por uma perícia todinha eles não vão te encostar porque é 30 há uns 15 dias a
mais que você vai ter que ficar assim;

Vargas: Porque esse caso depressão que você ta falando agora a Paula também tá com
esse mesmo problema e no começo quero falar pra você que se eu fui com você ____
depressão alguma coisa assim você me perdoe porque eu era ignorante com relação a
essa doença entendeu, eu achava que isso era coisa da pessoa

Sandra: a depressão eu acho Vargas tem horas pra mim mesmo que é uma coisa do
capeta entendeu, tem horas que eu penso assim;

Vargas: eu não quero falar isso, o que eu quero falar pra você é que eu era muito
ignorante com relação a essa doença entendeu, tanto que quando a Paula teve, eu falei
Paula minha filha vai trabalhar, eu acho que não tem razão pra você ter depressão
entendeu porque eu falei pra Paula minha esposa, eu não falei pra você porque eu não
tenho nada a ver com tua vida, mas na minha casa eu falei isso pra minha esposa, só pra
você ter uma ideia, hoje sim entendo o que é essa doença, eu sei o que você sente, eu
sei exatamente como você passa os dias aí todos; A Paula está afastada, a Paula está
afastada não sei se pelo INSS ;

Sandra: eu acho que não

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Número do documento: 15120920292680600000003344933
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Vargas: eu não tenho certeza

Sandra: nem meu filho conseguiu pelo INSS

Vargas: é por isso que eu tô te falando, a Paula vai fazer perícia só mês que vem, pode
ser que ela receba pode ser que não; mas graças a Deus a Paula conseguiu, eu falei
Paula não se preocupe eu quero que você se cuide agora, quero que você fique boa,
mesma coisa que eu penso pra você, eu preciso que você esteja bem Sandra

Sandra: mais Vargas a Irani sabia que a primeira vez que entrei depressão aqui dentro,
não é a primeira vez, ai ela falou assim nós vamos encostar você, eu falei com uma
psicóloga de Brasília e tudo

Sandra: eu falei Irani, se eu ficar em casa é pior eu tô (Ininteligível) não era isso que eu
queria entendeu eu queria continuar mais seu pegar aqueles 5mil emprestado não ia
adiantar pra mim ia piorar entendeu;

Vargas: é por isso que eu quero que você entenda também que assim tudo que você
propôs a gente fez a gente tem condições de fazer entendeu e por isso...

Sandra: fazer não fizeram do jeito, porque eu queria que ele me desse e eu continuaria
e eu falei, eu sempre falei a seu Edilson

Vargas: aí é ilegal Sandra, não conseguimos trabalhar na ilegalidade entendeu?

Sandra: não sei

Vargas: na ilegalidade......;

Sandra: porque da outra vez eu falei Iranir eu acho que não é melhor eu ficar encostada
é melhor se preocupar eu saí mesmo quando seu Edilson no começo senhor viu eu tava
com um depressão precária mesmo, mas eu saía trabalhar eu tirava aquilo na minha
cabeça eu pedia pra Deus tirar esses negocio da minha cabeça tudo e eu evoluiria numa
semana 57 mil entendeu

Vargas: é por isso que eu falo pra você que a questão de você trabalhar estando de
atestado é uma questão que você decidiu até porque naõ temos vínculo empregatício

Sandra: essa da cirurgia não tinha como assim, não tinha, não tinha,

Vargas: isso que eu quero que você entenda que a nossa parte o que é da nossa parte,
nós queremos fazer pra ajudar entendeu, eu quero tá aqui a disposição pra ajudar, por
isso que eu te falo, há que que eu posso fazer, Sandra vamos fazer essa carta porque
que nós estamos nessa briga

Sandra: eu já fiz eu não quero briga Vargas, eu já fiz eu não vou fazer, porque eu não
entendo o que que é justiça e nem quero me meter em justiça

Vargas: Concordo com você

Sandra: eu nem sei o que é justiça

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Vargas: concordo com você que seja feita a carta, essa carta foi feita errada, eu não
consigo, esse documento não serve pra mim entendeu, é que nem quando a gente
vende um carro eu vou lá entrego só o primeiro documento de entrega, o recibo de
quitação, não serve pra nada entendeu o cara tem o carro, tem o documento pode
andar pra frente pra trás mas não pode transferir pro nome dele; a mesma coisa aqui
agora

Sandra: a única coisa que eu consultei foi a Sena, tua carta foi assim, ele falou foi, então
se o do Sena deu certo porque que a minha tá dando errado, porque que tá complicado
se eu tô precisando

Vargas: a mesma coisa falo pra você porque que não vamos acertar essa carta se você tá
precisando e eu tô aqui pronto pra acertar

Sandra: é porque eu já fiz, eu já assinei já foi passado entendeu aí eu num..;

Vargas: então Sandra a minha posição em relação a isso eu não consigo te ajudar, se não
quer fazer a carta, então não tem como fazer, aquela carta que você fez não serve de
documentação pra mim e aí a gente vai ficar nessa queda de braço que não precisa
entendeu.

Sandra: não sei

Edilson: Sandra eu quero que você entenda o seguinte nós estamos aqui, sempre eu
mesmo me coloquei a sua disposição tanto eu, tanto, tanto ____, pra te ajudar, agora
você tem que se lembrar o seguinte nós não somos o dono da empresa, nós aqui temos
que seguir as regras e as normas, isso aqui eu te expliquei muito bem

Sandra: não mais então assim oh

Vargas: inclusive essa norma...

Sandra: então no outro dia Vargas, como ...

Vargas: inclusive essa norma só pra você saber, não é pra mim que desenha, quem
desenha isso é o jurídico da empresa, o jurídico da empresa eu quero que faça assim, daí
se o Clair aceita um negócio ....;

Sandra: mas então porque assim é, um doze avos que vocês tem direito de pagar
quando a gente tá pedindo as contas não é, um doze avos

Vargas: não, não quando você tá pedindo as contas eu pago o que for o que eu avaliar
que pode ser pago, sim ou não, não tenho obrigação nenhuma de pagar, se eu demitisse
você aí sim o que não é o caso; o caso é o seguinte: você tá pedindo pra sair e neste caso
o Clair avaliou porquanto tempo você tá conosco, da boa profissional que você foi nesse
período representante comercial (Ininteligível)...; então assim você teria direito a esse
valor se nós te demitíssemos não é o caso;

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Sandra: quer dizer que vocês pagam por pagar então, quer dizer então que vocês não
são obrigados a pagar, pela lei não;

Vargas: tanto que se pode ver quem pediu pra sair ninguém recebeu , pode ver pode
pesquisar

Sandra: o Pontes falou que recebeu quando ele saiu, o Sena recebeu quando pediu as
contas

Vargas: nessa mesma situação de você entendeu

Edilson: Bastante dentro de casa _______ que tem a obrigação de pagar pela lei ______

Sandra: ai no dia que seu Edilson pediu assim pra mim colocar dois avos se era um doze
avos depois pra dois, eu não entendi;

Edilson: não, é um doze avos, não é dois avos não;

Sandra: e que tipo que é essa carta que vocês quer que eu faça

Vargas: eu não tenho aqui, mas o Edilson acho que tem facinho tem um aí pra mim ler
ou não tem nenhuma

Vargas: Por meio desta vem pedir rescisão do contrato de habilitação comercial motivo
desta empresa até esta data a razão pedido de motivos particulares solicito _____a
rescisão já providenciada o pagamento de indenização de um doze avos nestas
condições (Ininteligível), simples assim; Agora você precisa seguir esse texto

Sandra: mas é quase igual o que eu assinei, não tem muita diferença

Vargas: quase

Sandra: a única coisa que não tem é esse negócio do um doze avos aqui

Vargas: então é justamente essas coisas que ficam com essas interpretações dúbias que
a gente não quer que tenha lá na frente entendeu

Edilson: Inaudível gravação muito braixa - A diferença da outra pra isso _____

Vargas: e assim Sandra eu quero que você entenda vou falar por mim e vou falar pelo
Edilson e vou falar pelo Clair, você já conhece o Clair talvez tanto como eu ou mais do
que eu, o Clair não ta aqui pra querer prejudicar você ou pra fazer alguma coisa pra dizer
assim ah eu vou fazer alguma coisa que nós vamos prejudicar a Sandra, não, o Clair só
quer as coisas certinho, você sabe como o Clair é; Clair vamos fazer negócio aqui, vamos
sair um pouquinho, não não, vamos fazer o negócio certo; Vamos Clair, Vargas eu já falei
pra você, nós vamos fazer o negócio certo, mais Clair nós vamos gastar mais, pode
gastar mais mais quero que faça certinho; Clair gosta das coisas certa, não adianta, tudo
que a gente propor que fica meio meio ele fala não, vamos fazer certo; é so isso não tem
aqui......; A nossa intenção a minha, do Edilson, do Clair...;

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Sandra: eu só fico cabreira porque eu já assinei e foi passado pra frente e eu sei que
meu acerto já ta aí;

Vargas: já ta aí, só que daí caiu lá no jurídico e o juiz falou não, não é esta carta, não
libero

Edilson: O seu acerto não tá aqui, seu acerto tem que tá autorizado pelo financeiro, não
estamos ali com dinheiro separado pra pagar a Sandra, não temos nada pronto, inclusive
ah vamos pagar, tem que providenciar tudo de novo, inclusive dinheiro

Vargas: inclusive eu não sei se tem; ah faça a carta agora, não sei, acho que não tem
esse dinheiro agora entendeu, eu vou falar pra você vem segunda feira (Ininteligível);

Sandra: a comissão que eu vendi vai cair diretamente pra mim ou vai cair;

Vargas: isso aqui já acho que até foi calculado a comissão antencipado não foi Edilson

Edilson: já antecipada

Sandra: e porque vocês não paga então só a comissão pra mim

Vargas: eu preciso fazer o recibo disso tudo

Sandra: mas a comissão...;

Vargas: como é o contrato da Disdal com a Sandra, comissão te pago na liquidação;

Sandra: e outra coisa Vargas, uma coisa que eu fico cabreira disse que não pode ter,
cadê meu contrato nunca recebi a segunda via, eu quero

Vargas: conversando com outra pessoa;

Sandra: que nem eu não tenho isso aí ; vocês não pode segurar falar que não pode dar
pra mim

Vargas: mas e lá quando você assinou contrato não te deram

Sandra: não, não nunca me deram eu preciso dessa via

Vargas: não sei

Sandra: eu preciso

Vargas: vai ter que buscar no arquivo....;

Sandra: eu já pedi, já pedi seu pro Edilson, já pedi pra Ana, Ana eu quero minha segunda
via do contrato meu, porque eu já tenho emprego garantido entendeu;

Vargas: eu vou ter que ver nos arquivos, eu não posso te responder isso agora porque
eu não sei de quando é teu contrato, não sei onde ta esses arquivos com as mudança;

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Sandra: porque eu posso até assinar, mas depois vocês me dá esse contrato na minha
mão porque eu não quero confusão nenhuma a Disdal entendeu..

Vargas: o que eu vou falar pra você Sandra, que que eu Vargas vou assumir, com você
aqui agora, ah você quer fazer a carta, beleza, por razão do teu contrato, mesmo que
você não faça carta, eu já vou ir atrás, se eu consigo uma cópia onde é que ta isso, a
única coisa que eu vou pedir agora é paciência pelo seguinte, acabou de mudar a
empresa de lugar em Brasília, você sabe saiu de um depósito foi pra outro, eu não sei
como eles vão fazer pra achar isso lá, se tá La, se ta lá na contabilidade no Paraná, eu
não sei, eu não sei, confesso pra você que não sei onde ta essa documentação mas vou
aí atrás, já vou anotar aqui já pra mim me preocupar com esse assunto segunda feira ta

Sandra: porque ó seu Edilson disse que não era obrigado foi seu Edilson que falou pra
mim que não era obrigado dá segunda via, mas é obrigado a dar

Vargas: eu acredito Sandra que lá quando você assinou o contrato você recebeu agora o
quê que eu vou te pedir, vou te pedir.num sei. vou ter correr atrás pra saber onde ta isso

Sandra: oh Vargas quando a gente fez o acerto, quando a gente fez, porque na verdade
assim Sede, Sede Centro, TR Log e Disdal; Sede era do seu Oscar, Sede Centro já era de
uma sociedade com seu Clair, TR Log já era sociedade com o Clair e Disdal ficou seu
Clair, quando seu Clair tirou a gente da carteira eu tenho três baixas de promotora pra
vendas, e da Sede, Sede Centro, mais outra baixa, e da Disdal; Que que aconteceu, quem
quisesse ficar engolia tudinho e não vomitasse deixasse ali; a gente não recebeu
também foi ilegal o recebimento da gente entendeu naquela época;

Vargas: eu não sei não posso te falar

Sandra: como era aquele amor que eu tinha pela empresa, eu cheguei pro Luciano,
Luciano tem como me ajudar nisso aqui, porque meu cálculo ta errado né, eu não queria
nem assinar no sindicato eu não queria, mais aí depois tipo assim ficou um ameaça se
ficar amém se não quiser né, ai o seu Edilson conseguiu pra mim três mil reais é uma
coisa assim então, né;

Vargas: eu até posso citar novamente esse fato Clair entendeu porque eu não participei

Sandra: eu só tô relatando isso, de repente você não precisa nem citar entendeu,
porque só to falando assim; como eu queria continuar tudo bem né, tirou a gente da
carteira, fiquei triste né, mas tudo bem, mais ai depois, agora assim falar sinceramente
Vargas eu achei assim que o Clair ia me ver diferente, nunca catei nada, eu era uma das
vendedoras, não tem ninguém que vê pode pergunta pro seu Edilson, eu vejo código
errado, eu vejo coisa sem preço, nenhum dos vendedor faz isso aqui;

Vargas: eu sei quando Edilson comentou pela primeira vez e até nem acreditava que
você ía sair, quando Edilson comentou a primeira vez que você ia sair eu falei Edilson
não brinca;

Sandra: mas não adiantava

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Vargas: porque você vai permitir

Sandra: eu sei, eu via tudo todos os defeitos eu via tudo aqui, do ferreiro, da nutella

Vargas: daquele ultimo que eu tava aqui, você lembra que comentou um negócio

Sandra: então eu sou crica, as vezes os outros é que me acha chata, mas um bom
profissional tem que ser chato entendeu;

Vargas: e é isso também que eu falo, Sandra amanha eu não, sei, eu acho, acredito que
você vai ficar boa, eu acredito que nossa história não terminou aqui, que amanhã ou
depois você vai dizer Vargas vamos voltar a trabalhar;

Sandra: mas o seu Clair deixou bem correto que ele não abre as portas pra mim mais;

Vargas: porque?

Sandra: não sei, é isso que...; o meu sentimento foi isso entendeu

Vargas: quando o Clair falou isso pra você?

Sandra: num email que ele mandou

Vargas: será?

Sandra: será não

Vargas: você viu esse email?

Sandra: eu vi; eu fiquei mais triste porque ele falou as portas não sei que lá, as portas...;
se eu fosse dar. as não sei que lá era tanto; e se eu fosse e as portas não ficarão abertas;
o que mais me chateei foi isso porque eu conversei numa boa com ele; a minha
chateação foi essa;

Achou?

Vargas: no email do Clair tem mil aqui

Sandra: vê lá do dia , que dia que ele teve aqui da Neuda, eu falei é....; é pra ele por
telefone, depois ele não me atendeu mais ele me ignorou entendeu;

Vargas: olha aqui tem um email que o Clair mandou aqui, falei agora com o Vargas, com
a Luciana, o caso dela é o seguinte: se ela está doente deve ser licenciada pelo INSS pois
como ela requer o ___ ela tem esse direito assegurado; se ela precisa dinheiro ____
podemos fazer empréstimo de cinco mil reais pra que ela pague 10 parcelas e
continuaria trabalhando normalmente, mas antes de fazer de fazer essa proposta vê se
ela está em condições de trabalhar; não adiante você trabalhar doente que não dá
certo; caso não esteja nem fazer essa proposta; ou ela pode pedir pra ....(muito barulho
ao fundo); mas é uma rescisão de fato sai mesmo, se tiver dúvida a Eri
(confirmar)___pode lhe explicar, esse assunto deve ser tratado com objetividade;

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Fls.: 65

Sandra: é mais...; ele tem outra coisa, aí também que ele falou não avisaram porque a
Ana; eu falei seu Edilson, eu comentei aqui com seu Edilson se eu procurar um advogado
já que eu to trabalhando não é certo, ai Ana colocou não sei que lá advogado, não sei
que, não sei que, ai ele pegou puf mandou todas as porradas;

Vargas: talvez ele você notou pouco errado, porque no meu o que ele tá escrevendo é
isso entendeu..

Sandra: ele não deixaria as portas abertas de jeito nenhum pra mim; o que que eu
queria, ia pedir as contas né, mais como foi bem explicado que ele não ia deixar as
portas abertas pra mim, não eu só quero pegar o que é meu pronto e acabou;

Vargas: eu até to olhando aqui se tem início de algum aqui, eu to copiado em vários
emails desse negócio aqui, mais eu não to copiado nesse aí do .....;

Sandra: mais seu Edilson sabe da minha.....;

Barullhos gente conversando ao fundo

Vargas: eu não tenho aqui, até tenho aqui, mas descreve pra ele aqui...;

Sandra: eu só peço assim , eu assinei a carta

Vargas: aqui ó, senhor Clair boa tarde, ontem eu e Edilson conversamos com a Sandra
deixou claro que não pode se afastar pelo INSS procurou advogado para elementar as
opções que ela tem; e essa resposta do Clair que ele deu ó

Sandra: mas tem a outra ainda;

Vargas: tá no meu computador, isso que eu to esperando se falar que eu não vi; olha
aqui a Ana Paula escreve

Sandra: ela escreveu errado aí, porque eu citei poxa por tudo que eu....; se eu for num
advogado tiver uma instrução é errado, tão fazendo comigo, porque tão fechando as
portas pra mim

Vargas: ai ó quando você deu a resposta pra ele, foi a que...;

Sandra: não mais é mais outra,

Vargas: (Ininteligível)

Sandra: mas ele sabe que não fica INSS, se você

Vargas: isso que to falando pra você, eu acho que o Clair não respondeu desse jeito que
você falou, ta escrito aqui a resposta que ele deu entendeu, até estanhei;

Sandra: mas pode procurar por aí que você vai achar

Vargas: até estanhei porque não foi isso que o Clair escreveu aqui entendeu, pode ler
aqui ó; Ana Paula falei agora com Vargas pra ela o seguinte, se ela está doente dever ser

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licenciada pelo INSS pois como ele recolhe a ____ tem direito de assegurado
_________________;continua trabalhando normalmente mas antes de fazer essa
proposta vê se ela tem como trabalhar, aqui bem certinho ou ela pode pedir pra
sair______;

Sandra: sai mesmo então, mas dizer que sair as portas

Vargas: não não, você sai agora, mas você saindo continuar trabalhando é isso que ele
ta dizendo aqui, não é que você não volta mais, nunca foi isso que eu e o Clair falamos,
sai mesmo nesse momento, vai se trata fica boa, pode voltar, não quer dizer que tenha
que voltar, mas pode voltar entendeu, é isso aqui, tá muito claro aqui; e Sandra vou falar
pra você tenho acompanhado esses email não escreveu outro email é esses aqui os
email que tem aqui, até porque o Clair me copia em todos os assuntos aqui..; (barulhos
ao fundo)

Sandra: ai Vargas vê esse negócio aí, porque essa Ana, tu vê aí com a Ana se ela fez, eu
fazer aquela carta aí que rejeitei, vocês vê com ela aí entendeu

Vargas: porque, que que eu vou fazer pra você aqui Sandra, que que eu Vargas eu vou
ver esse negócio do teu contrato, eu não vou te garantir que dia vou te mandar isso aí,
porque eu não sei entendeu, tem que procurar onde tá, isso eu vou fazer; Sandra você
faz a carta certa (barulho de conversas, se torna inaudível);

Sandra: Você não tem como dar uma dessa aí pra mim, pra mim mandar fazer, batido
desse jeito aí pra mim;

Vargas: não tem que ser do teu próprio punho

(barulho ao fundo conversa de terceiros)

Sandra: tira uma xerox ai pra mim

barulhos aos fundo conversa de terceiros)

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Fls.: 67

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 83b314c - Pág. 13
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f9f52c0 - Pág. 1
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f6e3eb6 - Pág. 1
Número do documento: 15120920310027400000003344939
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ID. f6e3eb6 - Pág. 2
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ID. f6e3eb6 - Pág. 3
Número do documento: 15120920310027400000003344939
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ID. 08a1dac - Pág. 1
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 08a1dac - Pág. 2
Número do documento: 15120920314469600000003344942
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 08a1dac - Pág. 3
Número do documento: 15120920314469600000003344942
Fls.: 75

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 08a1dac - Pág. 4
Número do documento: 15120920314469600000003344942
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 08a1dac - Pág. 5
Número do documento: 15120920314469600000003344942
Fls.: 77

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 08a1dac - Pág. 6
Número do documento: 15120920314469600000003344942
Fls.: 78

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 08a1dac - Pág. 7
Número do documento: 15120920314469600000003344942
Fls.: 79

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 08a1dac - Pág. 8
Número do documento: 15120920314469600000003344942
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 08a1dac - Pág. 9
Número do documento: 15120920314469600000003344942
Fls.: 81

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 08a1dac - Pág. 10
Número do documento: 15120920314469600000003344942
Fls.: 82

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 08a1dac - Pág. 11
Número do documento: 15120920314469600000003344942
Fls.: 83

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 08a1dac - Pág. 12
Número do documento: 15120920314469600000003344942
Fls.: 84

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 08a1dac - Pág. 13
Número do documento: 15120920314469600000003344942
Fls.: 85

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 9efaf5c - Pág. 1
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Fls.: 86

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c9b7b44 - Pág. 1
Número do documento: 15120920331199800000003344948
Fls.: 87

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ID. c9b7b44 - Pág. 2
Número do documento: 15120920331199800000003344948
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c9b7b44 - Pág. 3
Número do documento: 15120920331199800000003344948
Fls.: 89

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c9b7b44 - Pág. 4
Número do documento: 15120920331199800000003344948
Fls.: 90

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c9b7b44 - Pág. 5
Número do documento: 15120920331199800000003344948
Fls.: 91

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c9b7b44 - Pág. 6
Número do documento: 15120920331199800000003344948
Fls.: 92

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - c9b7b44


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15120920331199800000003344948
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c9b7b44 - Pág. 7
Número do documento: 15120920331199800000003344948
Fls.: 93

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2011/2012

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: AC000028/2010


DATA DE REGISTRO NO MTE: 15/09/2010
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR045585/2010
NÚMERO DO PROCESSO: 46200.000794/2010-36
DATA DO PROTOCOLO: 23/08/2010

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DO ESTADO DO ACRE,


CNPJ n. 84.318.807/0001-67, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a).
JOSE MARIA NEVES DE MELO e por seu Vice-Presidente, Sr(a). AURICELIO
BARDALES DAMASCENO;
E
FEDERACAO DO COMERCIO DE BENS, SERVICOS E TURISMO DO ESTADO
DO ACRE - FECOMERCIO-AC., CNPJ n. 63.589.881/0001-48, neste ato
representado(a) por seu Presidente, Sr(a). LEANDRO DOMINGOS TEIXEIRA
PINTO;
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as
condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE


As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de
1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2012 e a data-base da categoria em 1º de
janeiro.
CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) A presente
Convenção Coletiva de Trabalho abrange as empresas do comércio de bens,
serviços e turismo, representadas pela FECOMÉRCIO/AC, bem como todos os
empregados definidos na base representativa do SINCOACRE, no âmbito do
Estado do Acre, tais como os empregados no comercio atacadista e varejista em
geral, nas empresas de turismo e hospitalidade, no comercio armazenador, e
secretárias e auxiliares de profissionais liberais, do Estado do ACRE. (D.O.U. DE
08/02/1999, seção I, pg. 07, ao processo n.º 460000.007939/97), com abrangência
territorial em AC.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - DO PISO SALARIAL

O piso salarial da categoria, a partir de 1º de janeiro de 2011, será o valor equivalente


ao salário mínimo estabelecido pelo Governo Federal, acrescido do percentual de 8%
(oito por cento).

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - 04adcf8


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15120920335530700000003344954
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 04adcf8 - Pág. 1
Número do documento: 15120920335530700000003344954
Fls.: 94

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - DA REPOSIÇÃO SALARIAL

Os Empregados que percebem salários fixos acima do piso estabelecido no caput


desta Cláusula farão jus a uma reposição salarial da ordem de 3% (três por cento),
aplicada sobre seus vencimentos a partir de 1º de janeiro de 2011 e também de 3%
(três por cento), aplicada sobre os respectivos vencimentos a partir de 1º de janeiro de
2012.

Descontos Salariais

CLÁUSULA QUINTA - DA CONFERENCIA DE VALORES

A conferência de valores em caixa ou similar será realizada na presença do operador


responsável. Quando for impedido pela empresa de acompanhar a conferência, o
operador ficará isento de qualquer responsabilidade, bem como também a partir do
momento em que entregar ao seu responsável os valores previamente conferidos.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – É vedado a empresa descontar da remuneração do
empregado qualquer valor referente a furo de caixa, se no momento do fechamento
do mesmo, o superior ou responsável não acompanhar o referido fechamento.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Entende-se por fechamento de caixa a entrega do
numerário e demais papéis ao tesoureiro ou pessoa designada para executar a
conferência.

CLÁUSULA SEXTA - DO DESCONTO EM FOLHA DE


PAGAMENTO/CONTRACHEQUE

Por força desta Convenção Coletiva e em conformidade com o disposto no inciso XXVI
do artigo 7º da Constituição Federal e conforme estabelecem os artigos 462 e 545 da
CLT, as empresas ficam autorizadas a efetuar descontos, em folha de
pagamento/contracheque de salários/remuneração dos empregados, desde que não
exceda a 70% (setenta por cento) da respectiva remuneração.
PARÁGRAFO ÚNICO –Fica assegurado o pagamento mínimo mensal, em espécie,
de 30% (trinta por cento) da remuneração do empregado.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Gratificação de Função

CLÁUSULA SÉTIMA - DO QUEBRA DE CAIXA

Os empregados que exercerem a função de caixa farão jus a gratificação mensal de

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - 04adcf8


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15120920335530700000003344954
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 04adcf8 - Pág. 2
Número do documento: 15120920335530700000003344954
Fls.: 95

7% (sete por cento), calculada sobre o salário base do empregado, a título de quebra
de caixa.

Adicional de Hora-Extra

CLÁUSULA OITAVA - DOS ADICIONAIS DE HORAS EXTRAS

A jornada extraordinária de trabalho será remunerada com adicional de 50% (cinquenta


por cento), incidente sobre a hora normal em dias comuns, e com adicional de 100%
(cem por cento) sobre as trabalhadas nos domingos e feriados.

Adicional Noturno

CLÁUSULA NONA - DO ADICIONAL NOTURNO

Ficam as empresas obrigadas a pagar aos seus empregados o adicional noturno com o
acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a hora normal trabalhada, incidindo o
adicional sobre o salário base do trabalhador.

Comissões

CLÁUSULA DÉCIMA - DOS EMPREGADOS COMISSIONADOS -


REPOUSO SEMANAL REMUNERADO

Todos os empregados comissionados terão direito ao pagamento do repouso semanal


remunerado, com base nas médias das comissões percebidas no cumprimento da
jornada de trabalho, acrescido dos reflexos decorrentes das horas extras efetivamente
laboradas, estas desde que não compensadas, bem como demais verbas incidentes na
remuneração.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA REMUNERAÇÃO DOS


COMISSIONISTAS

Aos empregados remunerados exclusivamente na base de comissões sobre vendas


(vendedores e/ou comissionistas), fica assegurado uma remuneração mínima
correspondente ao piso salarial da categoria, conforme estabelecido na Cláusula
TERCEIRA.

Auxílio Educação

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DA CAPACITAÇÃO DO EMPREGADO

Os valores pagos aos empregados, como forma de subsídio, beneficio e/ou incentivo à
formação profissional e/ou qualificação, não incorporarão às respectivas remunerações,

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 04adcf8 - Pág. 3
Número do documento: 15120920335530700000003344954
Fls.: 96

para qualquer efeito.


PARÁGRAFO PRIMEIRO –As empresas poderão promover a realização de cursos
e treinamentos, dentro ou fora do Estado, visando o aperfeiçoamento profissional
dos empregados, sem qualquer ônus para eles, sendo certo que, nestes casos, não
será devido qualquer pagamento ao empregado, a título de horas normais ou
extras, mesmo quando realizado o curso ou treinamento após o expediente normal
ou em dias destinados ao descanso e feriados.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Sempre que as Empresas financiarem, no todo ou em
parte, cursos e/ou treinamentos de aperfeiçoamento profissional dos empregados,
dentro ou fora do Estado, estes deverão ser previamente combinados e
formalizados através de termo de compromisso, segundo o qual o empregado se
compromete a permanecer na empresa pelo tempo estipulado no referido termo,
sob pena de ter que restituir o valor despendido no custeio do curso/treinamento.

Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DO AUXÍLIO FUNERAL

Fica assegurado ao trabalhador com mais de 1 (um) ano de serviço na empresa, que
vier a falecer, a concessão de auxílio funeral, no valor correspondente a 1 (um) piso
salarial da categoria, que será pago por ocasião da rescisão do respectivo contrato de
trabalho, podendo ser deduzidos eventuais despesas fúnebres arcada pela empresa.
PARÁGRAFO ÚNICO – As empresas que mantiverem convênio ou seguro de vida
que estipulem condições melhores que as constantes no "caput" desta cláusula,
ficam excluídas do cumprimento da mesma.

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DAS ANOTAÇÕES NA CTPS

As Empresas anotarão na CTPS dos seus empregados a função efetivamente


exercida, o percentual de comissão, bem como o salário fixo, quando for o caso,
observado o PISO SALARIAL definido na Cláusula TERCEIRA.

Aviso Prévio

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DA DISPENSA DO AVISO PRÉVIO

Quando o empregado for despedido e/ou solicitar sua demissão, fica estabelecido que,
a critério da empresa, o mesmo fica dispensado do cumprimento do aviso prévio

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - 04adcf8


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quando este comprovar a obtenção de novo emprego, desonerando e/ou não


ressarcindo a empresa do pagamento dos dias não trabalhados.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Havendo necessidade do empregado encerar suas
atividades antes dos 30 (trinta) dias do aviso prévio, fica estabelecido que a
Empresa dispensará os 15 (quinze) dias restantes do aviso prévio. Na hipótese do
empregado não aceitar permanecer na empresa durante os 15 (quinze) primeiros
dias do aviso prévio, a empresa pagará somente os dias efetivamente trabalhados.
PARÁGRAFO SEGUNDO – O prazo para homologação das rescisões dos
empregados dispensados do cumprimento do aviso prévio, conforme o caput desta
Cláusula, será de 10 (dez) dias consecutivos, contados do último dia trabalhado, ou
seja, conforme estabelece o prazo para o aviso indenizado.

Relações de Trabalho – Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e


Estabilidades

Outras normas referentes a condições para o exercício do trabalho

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DA RESPONSABILIDADE PELAS VENDAS


À PRAZO

Desde que tenha cumprido as normas e resoluções da empresa, fica o empregado


isento de qualquer responsabilidade por inadimplência dos clientes devedores nos
casos de vendas a prazo, bem como por valores relativos a cheques não compensados
e/ou sem provisão de fundos, hipóteses que são vedados os descontos nas comissões
e remunerações do empregado.

Outras normas de pessoal

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DOS CONTRA


CHEQUES/COMPROVANTES DE PAGAMENTO

As empresas deverão fornecer, a todos os seus empregados, documentos com


periodicidade mensal ou semanal, conforme o caso, contendo além da identificação do
trabalhador e ao período a que se refere, a descrição pormenorizada de todos os
valores pagos e descontados.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Prorrogação/Redução de Jornada

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DA PRORROGAÇÃO DA JORNADA DE


TRABALHO DO ESTUDANTE

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Não será prorrogada a jornada de trabalho do empregado estudante, ressalvadas as


hipóteses dos artigos 59 e 61, da CLT.

Compensação de Jornada

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DA JORNADA DE TRABLHO

A jornada de trabalho dos empregados abrangidos por esta Convenção Coletiva é de


44 (quarenta e quatro) horas semanais, sendo permitido o trabalho aos domingos e
feriados, desde que obedecida a Legislação Federal vigente e observados os critérios
abaixo:
PARÁGRAFO PRIMEIRO – O trabalho nos domingos reger-se-á pelas seguintes
disposições (art. 6º da Lei nº 10.101/2000, alterado pela Lei 11.603/2007):
a. Concessão de vale-transporte de ida e volta, àqueles empregados que fizerem
jus ao benefício, sem nenhum ônus ou desconto para o empregado. O vale
transporte não se incorporará à remuneração do empregado;
b. jornada máxima de 8 (oito) horas, remunerada como dia normal de trabalho; e
c. em relação à alimentação (almoço), ficam as empresas obrigadas a fornecer ao
empregado, sem ônus para o mesmo, sendo que a empresa poderá optar pelo
vale-transporte ou vale-refeição. O vale-refeição não se incorporará à
remuneração do empregado.
PARÁGRAFO SEGUNDO – O trabalho nos feriados obedecerá às seguintes
condições (art. 6º-A, da Lei 10.101/2000, acrescentado pela Lei nº 11.603/2007):
a. a empresa solicitará à FECOMÉRCIO/AC, com antecedência mínima de 3
(três) dias úteis, autorização para funcionar e trabalhar para cada feriado, bem
como apresentará declaração de que está cumprindo integralmente a presente
Convenção Coletiva de Trabalho, sendo este documento o indispensável
comprovante de regularidade do trabalho expedido pelo SINCOACRE, devendo
ainda informar:
a.1. os feriados a serem trabalhados; e
a.2. a discriminação da jornada a ser desenvolvida em cada feriado.
b. o pedido formulado à FECOMÉRCIO/AC deverá ser instruído,
obrigatoriamente, com Declaração de Regularidade com as Normas
Trabalhistas, expedida pelo SINCOACRE, de acordo com os seguintes critérios:
b.1. Comprovação de recolhimento dos últimos 02 (dois) anos, da
Contribuição Patronal, mediante apresentação do documento de
pagamento da Contribuição Sindical e/ou da Contribuição
Confederativa; e
b.2. Comprovação de recolhimento dos últimos 05 (cinco) anos, das
Contribuições Laborais – apresentação do documento de pagamento
da Contribuição Sindical, da Contribuição Negocial, se for o caso, e
das Mensalidades dos filiados ao sindicato da classe, ao
SINCOACRE.

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c. comprovação, por documento de amparo legal, quando a empresa adotar o


sistema de banco de horas, de acordo com a CCT –2011/2012;
d. para os empregados com remuneração fixa, o trabalho nos feriados será
remunerado com o pagamento do dia em dobro;
e. as horas extras trabalhadas nos feriados não integrarão o sistema de banco de
horas, mesmo se adotado pela empresa, conforme Cláusula VIGÉSIMA
QUINTA.
PARÁGRAFO TERCEIRO – O disposto nesta Convenção Coletiva não desobriga
as empresas de satisfazer as demais exigências dos poderes públicos, em relação
à abertura de seus estabelecimentos e especialmente a Consolidação das Leis do
Trabalho.
PARÁGRAFO QUARTO – Fica por esta Convenção acordado o trabalho em turnos
de 12h x 36h (doze por trinta e seis horas), ou seja, doze horas de trabalho por
trinta e seis horas de descanso, desde que de comum acordo por escrito entre a
empresa e empregado.

CLÁUSULA VIGÉSIMA - DO BANCO DE HORAS

As empresas abrangidas pela presente Convenção Coletiva de Trabalho poderão criar


o banco de horas a que se refere o art. 59, Parágrafo 2°, da CLT, estabelecido pela Lei
n° 9.601/98, para efeito de compensação futura, no prazo de até 180 (cento e oitenta)
dias de realização das horas extras, mediante concessão de folgas aos empregados,
situação essa em que ficam desobrigadas de efetuar o respectivo pagamento em
espécie.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – A implantação do banco de horas nas empresas é
condicionada à prévia efetivação de acordo escrito, com a intermediação do
SINCOACRE.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Na hipótese de, ao final do semestre, não tiverem sido
compensadas todas as horas extras prestadas, as horas restantes deverão ser
pagas em espécie como extras, ou seja, mediante acréscimo ao valor da hora
normal do respectivo adicional, conforme percentuais previstos na Cláusula
VIGÉSIMA SÉTIMA, desta Convenção Coletiva de Trabalho.
PARÁGRAFO TERCEIRO – Caso concedidas, pela empresa, reduções de jornada
ou folgas compensatórias além do número de horas extras, efetivamente prestadas
pelo empregado no semestre, essas não poderão se constituir como crédito para a
empresa e ser descontado no semestre subseqüente.
PARÁGRAFO QUATRO –Os empregados que seguem o regime de trabalho de 06
(seis) dias por semana compensando as horas de sábado durante a semana de
segunda a sexta-feira, quando o feriado coincidir com o sábado, as horas de
compensação durante a semana não serão consideradas como extras. Em
contrapartida, quando houver feriado no período entre segunda e sexta-feira, este
será pago com base na jornada diária, incluídas as horas de compensação.
PARÁGRAFO QUINTO – Em caso de extinção do contrato laboral, por qualquer
motivo, as horas trabalhadas, porém não compensadas, serão pagas em espécie

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no Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho, com o adicional de horas extras,


conforme previsto na Cláusula VIGÉSIMA SÉTIMA da presente Convenção
Coletiva de Trabalho.

Intervalos para Descanso

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DO INTERVALO PARA DESCANÇO


E REFEIÇÃO

Devido às peculiaridades exclusivas ao ramo de gêneros alimentícios, farmacêutico e


clínicas e hospitais, aos empregados abrangidos por esta Convenção Coletiva de
Trabalho será permitido o intervalo para descanso e refeições de até 03 (três) horas, de
acordo com as necessidades da empresa.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Aos empregados que trabalham em jornada de 06:00h
(seis horas) haverá um intervalo para lanche e descanso de 00:15 h (quinze
minutos) que será computado como tempo de serviço efetivo de trabalho.
PARÁGRAFO SEGUNDO –Aos empregados que trabalham em jornada de 12 x 36
h haverá um intervalo para refeições e descanso de 01:00h (uma horas) que não
será computado como tempo de serviço efetivo de trabalho.

Faltas

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - DO ABONO DE FALTAS POR


MOTIVO DE DOENÇA

Será abonada a falta da mãe ou pai comerciária(o), no caso de necessidade de


consultar filho e/ou tutelado de até 10 (dez) anos de idade ou inválido, mediante
comprovação por atestado médico.

Férias e Licenças

Remuneração de Férias

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DO CALCULO DE FÉRIAS, 13º


SALÁRIO E VERBAS RESCISÓRIAS

O cálculo de férias, 13º salário e verbas rescisórias dos empregados abrangidos nesta
Convenção Coletiva tomará por base o salário resultante do valor médio das
remunerações dos últimos 12 (doze) meses do período aquisitivo.

Licença Remunerada

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CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DO EMPREGADO ESTUDANTE

Fica assegurado o direito ao abono de falta ao estudante empregado, nos dias de


exames (provas) escolares e para prestar vestibular, desde que comprove ao
empregador tal necessidade, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro)
horas.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Condições de Ambiente de Trabalho

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - DOS BEBEDOUROS E FILTROS

Nos recintos de trabalho serão instalados, de forma gratuita, bebedouros ou filtros


adequados com água potável para atender as necessidades de todos os empregados.

Uniforme

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - DO USO DO UNIFORME

Desde que as empresas exijam que seus empregados trabalhem uniformizados,


obrigam-se ao fornecimento dos mesmos em número de 02 (dois), (exceto calçados,
salvo se o serviço exigir calçados especiais), mediante caução, que serão devolvidos,
em seu estado de conservação em que se encontrarem, para a empresa, em caso de
rescisão contratual e/ou troca.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – A substituição será feita mediante a entrega do que
estiver inservível, no prazo nunca inferior a 6 (seis) meses de uso.
PARÁGRAFO SEGUNDO – No caso de extravio, furto ou roubo, o empregado será
responsabilizado pela reposição, em espécie, do uniforme/calçado. Em caso de
demissão, ficará o empregador autorizado a efetuar o desconto na rescisão
contratual.
PARÁGRAFO TERCEIRO – Quando o uniforme/calçado for comprovadamente
avariado em serviço, ou sofrer desgaste normal de uso, o empregado ficará isento
do ressarcimento do mesmo.

Relações Sindicais

Sindicalização (campanhas e contratação de sindicalizados)

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - DA SINDICALIZAÇÃO DOS


TRABALHADORES

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Com o objetivo de incrementar a sindicalização dos trabalhadores, as empresas


colocarão à disposição do SINCOACRE, 1 (uma) vez ao ano, locais e meios para esse
fim, sendo que o período dessa atividade será convencionado reciprocamente entre as
partes, desde que a atividade sindical permitida não comprometa o regular fluxo de
trabalho nas empresas e seja comunicado por escrito pelo Sindicato o número
compatível de pessoas que participarão no trabalho de sindicalização.

Acesso do Sindicato ao Local de Trabalho

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - DO QUADRO DE AVISO

As empresas permitirão a fixação de quadro de avisos do Sindicato, para utilização de


comunicações de interesse dos empregados, vedado o uso em finalidades de cunho
político-partidário ou ofensivas.

Representante Sindical

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - DAS ELEIÇÕES DOS DELEGADOS


SINDICAIS

As empresas com mais de 200 (duzentos) empregados permitirão a eleição de


DELEGADO SINDICAL, desde que este seja filiado ao Sindicato da categoria, e
pertença ao quadro da empresa por no mínimo 02 (dois) anos. Esta eleição será
coordenada pelo SINCOACRE, nas dependências da empresa em horário e local
apropriado e de comum acordo com empregadora, sendo eleitores todos em
empregados da empresa.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Para a eleição especificada no caput desta cláusula é
necessário que haja na empresa o número de 50,00% (cinquenta por cento) mais
um de filiados ao SINCOACRE, para cada grupo de 200 (duzentos) empregados
com suas obrigações estatutárias em dia.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Para cada grupo de 200 (duzentos) empregados na
empresa, e obedecendo o parágrafo anterior, será eleito um DELEGADO
SINDICAL.
PARÁGRAFO TERCEIRO – O Delegado Sindical eleito terá o mandato de 02
(dois) anos, sendo permitida uma reeleição por igual período, sendo para todos os
efeitos jurídicos, considerado MEMBRO DA DIRETORIA.
PARÁGRAFO QUARTO – O Delegado eleito, será liberado pela empresa para
participar de reuniões, cursos ou Assembléias do Sindicato Laboral, sem prejuízos
de seus salários, por período não superior a 05 (cinco) dias no ano, devendo para
isso, solicitar à empresa, por escrito e com antecedência de 05 (cinco) dias úteis.
PARÁGRAFO QUINTO – É proibido durante o processo eleitoral a divulgação de
qualquer meio de comunicação que desabone a conduta da empresa e a política
partidária e ofensiva.

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PARÁGRAFO SEXTO – As regras da referida eleição serão estabelecidas em


assembléias realizadas entre os empregados da empresa que tenham interesse no
processo.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - DA REPRESENTATIVIDADE DA


FECOMÉRCIO

Neste ato, a FECOMÉRCIO/AC representa todas as categorias econômicas


relacionadas na Cláusula PRIMEIRA, em face da ausência de regularidade dos
Sindicatos patronais junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, conforme disposto no
§ 2º do art. 611, da CLT.

Liberação de Empregados para Atividades Sindicais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - DA LICENÇA REMUNERADA DE


MEMBROS DA DIRETORIA

As empresas considerarão como licença remunerada o tempo em que os componentes


da diretoria ou seus suplentes indicados pelo SINCOACRE, legalmente designado em
eleição, se ausentarem do serviço em número não superior a 05 (cinco) dias úteis ao
ano, para participação em congressos, seminários, convenções, reuniões de conselho,
e encontros de natureza sindical, desde que seja comunicado pelo Presidente do
Sindicato à empresa, mediante cópia à Federação Patronal com antecedência mínima
de 3 (três) dias e, ainda, desde que o número de empregados considerados para esse
fim não seja superior a 01( um ) por empresa.

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - DA CONTRIBUIÇÃO


CONFEDERATIVA

As Empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho ficam obrigadas ao


pagamento da Contribuição Confederativa à Federação Patronal e/ou Sindicatos
respectivos, conforme disposto no inciso IV do art. 8º da Constituição Federal e art.
462, da CLT, cujo valor será definido na primeira assembléia geral de cada exercício.
PARÁGRAFO ÚNICO – O recolhimento da Contribuição Confederativa de que trata
a presente Cláusula deverá ser efetuado pelas empresas até o último dia útil do
mês de setembro, mediante guia previamente obtida junto à Federação patronal.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - DA MENSALIDADE SINDICAL

A Empresa descontará dos seus empregados sindicalizados (filiados) ao SINCOACRE,


em folha de pagamento, as mensalidades sociais, desde que o empregado assim o
autorize através de formulário próprio (padrão) de filiação, devendo o valor ser
depositado na conta do Sindicato na Caixa Econômica Federal, Agência 0534, Conta

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Corrente n.º 1308-9.


PARAGRAFO ÚNICO – Após o devido pagamento a empresa formalizará o
Sindicato através de cópia do comprovante do pagamento.

Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - DA COMPROVAÇÃO DE


REGULARIDADE À LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

Todas as empresas fornecerão ao sindicato laboral e/ou à Federação patronal da


categoria representada por esta Convenção Coletiva, quando solicitado pelo sindicato
e/ou Federação, os documentos e as informações necessárias para a verificação do
cumprimento de regularidade com a legislação trabalhista bem como ainda:
PARÁGRAFO PRIMEIRO –As empresas fornecerão ao sindicato dos empregados –
SINCOACRE, até o dia 30 de maio, cópias dos comprovantes de recolhimento da
contribuição sindical dos empregados, recolhida no ano (mês de março) e, até o dia
30 de setembro, os comprovantes de recolhimento da contribuição sindical dos
novos empregados, contratados a partir do mês de abril até o mês de agosto, e até
31 de janeiro os comprovantes de recolhimento da contribuição sindical dos novos
empregados, contratados a partir do mês de setembro até o mês de dezembro.
PARÁGRAFO SEGUNDO – As empresas fornecerão à Federação patronal -
FECOMERCIO/AC, até o dia 1º de março, cópias dos comprovantes de
recolhimento da contribuição sindical patronal e até o dia 15 de outubro o
comprovante de recolhimento da Contribuição Confederativa, recolhida no mês de
setembro do ano em curso.

Disposições Gerais

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - DAS COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO


PRÉVIA

Fica consignado que as empresas representadas pelos seus respectivos Sindicatos e


pela FECOMÉRCIO/AC, farão instituir Comissões de Conciliação Prévia, de
composição paritária, com representantes dos empregados e dos empregadores, com
atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais de trabalho, nos termos da Lei nº
9.958, de 12/01/2000 e demais disposições, a serem constituídas em data a ser
pactuada entre as partes interessadas.

Renovação/Rescisão do Instrumento Coletivo

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CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - DA VIGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho terá vigência de 24 (vinte e quatro) meses,


iniciando em 1º de janeiro de 2011 e terminando em 31 de dezembro de 2012.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - DA PRORROGAÇÃO DA


CONVENÇÃO 2008/2010

Em razão da alteração da data base da categoria, ficam prorrogados todos os efeitos


da Convenção Coletiva 2008/2010 até o dia 31 de dezembro de 2010.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - DA PRORROGAÇÃO E REVISÃO DA


PRESENTE CONVENÇÃO

A prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial da presente Convenção


ficará subordinada, em qualquer caso, à aprovação da Assembléia Geral do Sindicato
ou Federação signatários.

Outras Disposições

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - DA QUITAÇÃO

Por força do presente Acordo, as partes se dão mútua e recíproca quitação quanto às
cláusulas da Convenção Coletiva anterior, nada mais tendo a exigir uma da outra, em
relação à mesma.

JOSE MARIA NEVES DE MELO


Presidente
SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DO ESTADO DO ACRE

AURICELIO BARDALES DAMASCENO


Vice-Presidente
SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DO ESTADO DO ACRE

LEANDRO DOMINGOS TEIXEIRA PINTO


Presidente
FEDERACAO DO COMERCIO DE BENS, SERVICOS E TURISMO DO
ESTADO DO ACRE - FECOMERCIO-AC.

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do


Trabalho e Emprego na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br .

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2014

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: AC000002/2013


DATA DE REGISTRO NO MTE: 20/02/2013
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR007145/2013
NÚMERO DO PROCESSO: 46200.000348/2013-74
DATA DO PROTOCOLO: 18/02/2013

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DO ESTADO DO ACRE,


CNPJ n. 84.318.807/0001-67, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a).
AURICELIO BARDALES DAMASCENO;
E
FEDERACAO DO COMERCIO DE BENS, SERVICOS E TURISMO DO ESTADO
DO ACRE - FECOMERCIO-AC., CNPJ n. 63.589.881/0001-48, neste ato
representado(a) por seu Presidente, Sr(a). LEANDRO DOMINGOS TEIXEIRA
PINTO;
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as
condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE


As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de
1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2014 e a data-base da categoria em 1º de
janeiro.
CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) CLÁUSULA
PRIMEIRA – DA ABRANGÊNCIA A presente Convenção Coletiva de
Trabalho abrangerá as seguintes categorias: as empresas do comércio de bens,
serviços e turismo, representados pela FECOMÉRCIO/AC, bem como todos os
empregados definidos na base representativa do SINCOACRE, no âmbito do
Estado do Acre, tais como os empregados no comercio atacadista e varejista em
geral, nas empresas de turismo e hospitalidade, no comercio armazenador, e
secretárias e auxiliares de profissionais liberais, do Estado do ACRE. (D.O.U. DE
08/02/1999, seção I, pg. 07, ao processo n.º 460000.007939/97), com abrangência
territorial no Estado do Acre. , com abrangência territorial em AC.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - DO PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA – DO PISO SALARIAL

O piso salarial da categoria, a partir de 1º de janeiro de 2013, será o valor

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - 908839f


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 908839f - Pág. 1
Número do documento: 15120920343903000000003344960
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equivalente ao salário mínimo estabelecido pelo Governo Federal, acrescido do


percentual de 8% (oito por cento).

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - DA REPOSIÇÃO SALARIAL

CLÁUSULA QUARTA – DA REPOSIÇÃO SALARIAL

Os Empregados que percebem salários fixos acima do piso estabelecido no caput


desta Cláusula, farão jus a uma reposição salarial da ordem de 6% (seis por cento),
sendo 3% (três por cento)aplicado sobre vencimentos a partir de 1º de janeiro de
2013 e 3% (três por cento) aplicado sobre os vencimentos a partir de 1º de janeiro de
2014.

Pagamento de Salário – Formas e Prazos

CLÁUSULA QUINTA - DOS CONTRA CHEQUES/COMPROVANTES DE


PAGAMENTO

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DOS CONTRA CHEQUES/COMPROVANTES DE


PAGAMENTO

As empresas deverão fornecer, a todos os seus empregados, documentos com


periodicidade mensal ou semanal, conforme o caso, contendo além da identificação
do trabalhador e ao período a que se refere à descrição pormenorizada de todos os
valores pagos e descontados.

Descontos Salariais

CLÁUSULA SEXTA - DA CONFERÊNCIA DE VALORES

CLÁUSULA QUINTA – DA CONFERÊNCIA DE VALORES

A conferência de valores em caixa ou similar será realizada na presença do operador


responsável. Quando for impedido pela empresa de acompanhar a conferência, o
operador ficará isento de qualquer responsabilidade, bem como também a partir do
momento em que entregar ao seu responsável os valores previamente conferidos.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – É vedado a empresa descontar da remuneração do
empregado qualquer valor referente a furo de caixa, se no momento do
fechamento do mesmo, o superior ou responsável não acompanhar a
conferência dos valores.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Entende-se por fechamento de caixa a entrega do
numerário e demais papéis ao tesoureiro ou pessoa designada para executar a
conferência e este não se manifeste de pronto por ocasião da entrega feita pelo

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operador.

CLÁUSULA SÉTIMA - DO DESCONTO EM FOLHA DE


PAGAMENTO/CONTRACHEQUE

CLÁUSULA SEXTA – DO DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO/CONTRACHEQUE

Por força desta Convenção Coletiva e em conformidade com o disposto no inciso


XXVI do artigo 7º da Constituição Federal e conforme estabelecem os artigos 462 e
545 da CLT, as empresas ficam autorizadas a efetuar descontos, em folha de
pagamento/contracheque de salários/remuneração dos empregados, desde que não
excedam a 70% (setenta por cento) da respectiva remuneração.
PARÁGRAFO PRIMEIRO– Os descontos acima especificados dar-se-ão em função
de convênios médicos, planos de saúde, seguros de vida e jurídicos e convênios
com farmácias e/ou supermercados, desde que expressamente autorizados pelo
empregado.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Fica assegurado o pagamento do saldo mínimo mensal
de30% (trinta por cento) da remuneração do empregado.

CLÁUSULA OITAVA - DAS VENDAS A PRAZO E CHEQUES

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DAS VENDAS A PRAZO E CHEQUES

Desde que tenha cumprido as normas e resoluções da empresa, fica o empregado


isento de qualquer responsabilidade por inadimplência dos clientes devedores nos
casos de vendas a prazo, bem como por valores relativos a cheques não
compensados e/ou sem provisão de fundos, bem como ainda quando aceito pela
empresa devolução de mercadoria, hipóteses que são vedados os descontos nas
comissões e remunerações do empregado.
PARÁGRAFO PRIMEIRO –Por ocasião da ativação do empregado em função que
demande o recebimento de cheques, boletos e/ou promissórias, a empresa
daráao mesmo conhecimento por escrito dos procedimentos e normas
pertinentes a que refere o caput desta cláusula.
PARÁGRAFO SEGUNDO– Caso o empregado venha a pagar pelo cliente
inadimplente, na forma prevista nesta cláusula, fica-lhe rogado a titularidade do
crédito que lhe será ressarcido no mês seguinte ao pagamento, bem como da
comissão a que faz jus pela venda.
PARÁGRAFO TERCEIRO – Em caso de pagamento da dívida pelo empregado, a
comissão a que faz jus, lhe será paga em forma de remuneração.
PARÁGRAFO QUARTO – Na hipótese de venda à prazo, a empresa poderá pagar a
comissão ao vendedor na proporção do recebimento. Em caso de demissão do
empregado, o saldo das comissões devidas será quitado no ato da rescisão do
contrato de trabalho.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para

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cálculo

CLÁUSULA NONA - DO CÁLCULO DE FÉRIAS, 13º SALÁRIO, AVISO E


VERBAS RESCISÓRIAS

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA– DO CÁLCULO DE FÉRIAS, 13º SALÁRIO, AVISO E


VERBAS RESCISÓRIAS

O cálculo de férias, 13º salário e verbas rescisórias dos empregados abrangidos nesta
Convenção Coletiva tomará por base o salário resultante do valor médio das
remunerações dos últimos 12 (doze) meses do período aquisitivo.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Para o cálculo rescisório do 13º (décimo terceiro)
proporcional e férias proporcionais do aviso indenizado, será tomado por base o
valor integral do aviso, dividido por 12 (doze), cujo resultado corresponde a 1/12
(um, doze avos) de 13º e Férias proporcionais.
Como exemplo:
a) Valor de referência do aviso indenizado (30, 33, 36, ... 90 dias)...... R$
900,00/12=R$75,00
b) Valor de 1/12 de 13º e férias proporcionais do aviso indenizado
............................R$75,00
PARÁGRAFO SEGUNDO – A empresa poderá adotar como base para o cálculo de
férias proporcionais ou vencidas, a serem pagas na rescisão, o valor médio
auferido no período aquisitivo.
PARÁGRAFO TERCEIRO – Para efeito de cálculo dos períodos inferiores a 30
(trinta) dias, a partir do 16º dia, inclusive, será computado como 1/12 (um doze
avos).

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Gratificação de Função

CLÁUSULA DÉCIMA - DA QUEBRA DE CAIXA

CLÁUSULA SÉTIMA – DA QUEBRA DE CAIXA

Os empregados que exercerem a função de caixa farão jus à gratificação mensal de


7% (sete por cento), calculada sobre o salário base do empregado, a título de quebra
de caixa.
PARÁGRAFO ÚNICO– Ficam as empresas desobrigadas do cumprimento desta
cláusula, desde que as mesmas não descontem dos empregados “caixas,
similares ou responsáveis” pelos recebimentos, os valores referentes aos
furos/sobras de caixa, caso ocorram.

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Adicional de Hora-Extra

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DOS ADICIONAIS DE HORAS EXTRAS

CLÁUSULA OITAVA – DOS ADICIONAIS DE HORAS EXTRAS

A jornada extraordinária de trabalho será remunerada com adicional de 50%


(cinquenta por cento), incidente sobre a hora normal em dias comuns, e com
adicional de 100% (cem por cento) sobre as trabalhadas nos Domingos e feriados.

Adicional Noturno

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DO ADICIONAL NOTURNO

CLÁUSULA NONA – DO ADICIONAL NOTURNO

Ficam as empresas obrigadas a pagar aos seus empregados o adicional noturno com
o acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a hora normal trabalhada,
incidindo o adicional sobre o salário base do trabalhador.
PARÁGRAFO ÚNICO– A todo empregado com direito ao adicional desta cláusula,
fica garantido o descanso semanal remunerado, segundo a forma legal
estabelecida na CLT.

Comissões

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DA REMUNERAÇÃO DOS


COMISSIONISTAS

CLÁUSULA DÉCIMA – DA REMUNERAÇÃO DOS COMISSIONISTAS

Aos empregados remunerados exclusivamente na base de comissões sobre vendas


(vendedores, cobradores e/ou comissionistas), fica assegurada uma remuneração
mínima correspondente ao piso salarial da categoria, conforme estabelecido na CLT.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Todos comissionados terão direito ao pagamento de
repouso remunerado (Domingos, feriados, faltas justificadas e dias em que
estiver compensando), com base na média das comissões percebidas no
cumprimento integral da jornada de trabalho.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Aos funcionários remunerados por comissão que se
afastem do local de trabalho para participar de treinamento determinado pela
empresa fica assegurado o pagamento de comissão relativa aos dias em que
perdurar o afastamento, que será apurada de acordo com a média diária do mês
em que ocorrerem as ausências. No cálculo da média serão computados apenas
os dias trabalhados no mês.

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Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DO VALE TRANSPORTE

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA – DO VALE TRANSPORTE

Visando normatizar quanto ao vale transporte, às entidades convenentes neste


instrumento, acordam que as empresas, de conformidade com a Lei nº 7.418, de
16/12/1985, regulamentada pelo Decreto 95.247, de 17/11/1987, concederá ao
empregado vale-transporte em quantidade suficiente para o deslocamento de casa
para o trabalho e vice-versa, mediante solicitação, por escrito, e comprovação da
residência do empregado.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Todo empregado tem direito ao recebimento dos vales
transportes na quantidade necessária para seu deslocamento, conforme caput,
incluindo os vales referentes aos intervalos para descanso/refeição, quando a
empresa não fornecer na sua instalação, as refeições aos seus empregados.
PARÁGRAFO SEGUNDO – O benefício desta Cláusula poderá ser concedido em
cartão magnético ou vale transporte, conforme solicitação do empregado, por
escrito, não sendo permitida a inclusão na folha de pagamento e nem o
pagamento em espécie.
PARÁGRAFO TERCEIRO – O desconto do vale-transporte será o previsto na Lei
7.418/1985, nos termos do artigo 4º, parágrafo único, no percentual de 6% (seis
por cento) do salário base do empregado, sendo que o valor total a ser
descontado do empregado pela empresa não poderá ser superior ao valor pago
pelos vales transportes entregues ao trabalhador.
PARÁGRAFO QUARTO – O empregador poderá exigir do empregado, para a
concessão do benefício do vale transporte, a apresentação de comprovante que
sua moradia é superior a

1.000 m (mil metros) de distância da empresa, bem como manter atualizado o


endereço de seu domicílio e a linha de ônibus que utilizará para o deslocamento
ao trabalho. A comprovação poderá ser uma declaração de próprio punho.
PARÁGRAFO QUINTO – O empregador que proporcionar, por meios próprios ou
contratados, em veículos adequados ao transporte coletivo, o deslocamento
total, residência-trabalho e vice-versa, de seus trabalhadores, está desobrigado
do Vale-Transporte.
PARÁGRAFO SEXTO – Caso o empregado deixe de atender o requerimento do
empregador, previsto no parágrafo quarto, não fará jus ao benefício do vale
transporte, bem como o empregado afastado do trabalho por quaisquer motivos,
enquanto perdurar o afastamento.

Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DO AUXÍLIO FUNERAL

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CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA– DO AUXÍLIO FUNERAL

Fica assegurado ao Trabalhador com mais de 1 (um) ano de serviço na Empresa, que
vier a falecer, a concessão de auxílio funeral, no valor correspondente a 1 (um) piso
salarial da categoria, que será pago por ocasião da rescisão do respectivo contrato de
trabalho, podendo ser deduzidos eventuais despesas fúnebres arcada pela empresa.
PARÁGRAFO ÚNICO – As Empresas que mantiverem convênio ou seguro de vida
que estipulem condições melhores que as constantes no "caput" desta cláusula,
ficam excluídas do cumprimento da mesma. Caso haja seguro de vida e o valor
seja inferior ao mesmo, a empresa pagará apenas pela complementação.

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DAS ANOTAÇÕES NA CTPS

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DAS ANOTAÇÕES NA CTPS

As Empresas anotarão na CTPS dos seus Empregados a função efetivamente


exercida, o percentual de comissão, bem como o salário fixo, quando for o caso,
observado o piso salarial definido na Cláusula terceira.
PARÁGRAFO ÚNICO– No caso dos empregados comissionados as empresas
deverão anotar na CTPS a função efetivamente exercida, o salário bem como os
percentuais de comissões que o empregado fizer jus.

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DA VIGÊNCIA E DATA-BASE

CLÁUSULA SEGUNDA – DA VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes ratificam e fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho


no período de 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2014, assim, a DATA-BASE
da categoria é mantida no dia 1º de janeiro de cada ano.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Fica por este instrumento coletivo acertado que todo
empregado demitido dentro do período de 01 a 31/12 que anteceder à data
base/reajuste salarial tem direito a uma indenização denominada “data base”
correspondente ao valor médio da remuneração auferida nos 12 (doze) meses
anteriores ao seu comunicado de dispensa.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Fica acertado que nas demissões realizadas com o
comunicado de dispensa (aviso prévio) efetivado até o dia 30/11 (trinta de

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novembro) não será computadoo tempo final do aviso (projeção), e a partir do


dia 1º/01 (primeiro de janeiro), independentemente da projeção do aviso prévio,
não será devida a indenização por “data base”.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DA RESCISÃO CONTRATUAL

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA– DA RESCISÃO CONTRATUAL

Visando normatizar a assistência do ato rescisório, fica convencionada por este


instrumento, a obrigatoriedade do cumprimento, além de outras normas legais, os
seguintes critérios.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – As rescisões cujo tempo de contrato, contando com a
projeção final do aviso, atinjam o tempo mínimo de 11 (onze) meses e 16
(dezesseis) dias serão obrigatórias suas conferências pelos órgãos de proteção e
assistência do trabalhador. No caso das rescisões assistidas pelo SINCOACRE, será
apresentando além de outros, se necessário, os seguintes documentos.
a) Livro de Registro de Empregados;
b) CTPS (carteira de trabalho) do empregado devidamente atualizada;
c) Termo de Rescisão/Homologação/Quitação Contratual em 05 (cinco) vias;
d) Aviso-Prévio (do empregado ou empregador), especificando data do
comunicado e da homologação;
e) Guia do Seguro Desemprego devidamente preenchidas;
f) Extrato do FGTS para fins rescisórios atualizado, se constar ausência de algum
depósito mensal de FGTS;
g) comprovante de depósito/recolhimento, acompanhado da relação de
empregado (RE), das dos meses ausentes no extrato;
h) comprovante de Depósito/recolhimento efetuado na conta vinculada do
FGTS do beneficiário, relativo à multa por demissão sem justa causa, junto
com a chave de conectividade;
i) Atestado Médico Demissional ou o ASO dentro do prazo, assinado por
médico credenciado;
j) PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário, quando obrigatório pela atividade
da empresa;
k) Cópias das Guias de depósito/recolhimento das Contribuições sindicais
laborais e patronais relativas as cláusulas 39,40,41 e 42 desta convenção; e
l) Carta de Preposto ou Procuração Pública para o representante da empresa,
desde este esteja qualificado para dirimir as dúvidas inerentes a rescisão;

PARÁGRAFO SEGUNDO – Fica convencionado que o prazo para pagamento e


homologação das rescisões contratuais deverá ser o estipulado no art. 477,
parágrafo 6º e 8ºda CLT. Quando o prazo vencer no sábado, domingo ou feriado,
o pagamento e a homologação deverá ser efetuado no primeiro dia útil
imediatamente anterior.

PARÁGRAFO TERCEIRO – As homologações dos termos de rescisões contratuais


realizadas na sede do sindicato laboral ocorrerão de segunda à sexta-feira, no
horário das 08:00 às 11:30 (oito às onze e trinta) e das 14:00 às 17:30 (quatorze

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às dezessete e trinta).

PARÁGRAFO QUARTO – Não dispondo o SINCOACRE de horários e pessoas


habilitadas para a realização das homologações, dentro do prazo estabelecido em
Lei e por esta convenção, o sindicato laboral anotará no TRCT declaração que
comprove a impossibilidade de atendimento, para que o empregador possa
efetuar a homologação junto aos outros órgãos de competência para assistência
das rescisões, ou ainda remarcar junto ao sindicato obreiro uma nova data para
homologação.

PARÁGRAFO QUINTO – Nos casos do falta de agendamento para conferência da


rescisão, o SINCOACRE poderá, com o consentimento do empregado, autorizar o
pagamento do valor rescisório constante no TRCT, mediante anotação de
declaração do referido pagamento.

PARÁGRAFO SEXTO – Ocorrendo a situação prevista nos parágrafos Quarto e


Quinto anteriores, porém com o pagamento efetuado, conforme parágrafo
sétimo a seguir, o empregador estará isento do pagamento da multa do artigo
477, parágrafos 6º e 8º da CLT até a nova data agendada perante o SINCOACRE
ou da SRTE, desde que não seja superior a 5 (cinco) dias úteis e não tenha sido
motivado pelo empregador.

PARÁGRAFO SÉTIMO – O empregador efetuará o pagamento das verbas


rescisórias preferencialmente em moeda corrente nacional (dinheiro).Caso
autorizado por escrito pelo empregado, desde que a quitação ocorra dentro do
prazo estipulado legalmente (artigo 477, parágrafo 6º, da CLT) e sendo
apresentado ao homologador no ato da assistência o comprovante de quitação e
a declaração do empregado, a quitação rescisória poderá ser feita em:
a) depósito bancário ou Transferência Eletrônica Disponível (TED), efetuado na
conta salário, conta corrente ou conta poupança do empregado;
b) Cheque Administrativo “identificando a empresa” e nominal ao empregado;
c) Ordem Bancária de pagamento ou ordem bancária de crédito; e
d) Estabelecimento bancário deve ser da mesma cidade do local de trabalho e
os valores devem ser disponibilizados dentro do prazo legal.

PARÁGRAFO OITAVO – Fica convencionado que nas hipóteses das alíneas do


parágrafo Sétimo acima, caso o valor depositado seja inferior ao valor real para
quitação das verbas rescisórias, a empresa pagará a multa do art. 477, parágrafos
6º e 8º da CLT, se não for quitado a diferenças das verbas rescisórias no ato da
assistência.

Aviso Prévio

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DO AVISO PRÉVIO

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DO AVISO PRÉVIO

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Visando normatizar o aviso prévio, as partes aqui representadas comprometem-se a


cumprir as disposições contidas neste instrumento coletivo, acordando entre outras
normas mais vantajosas para os empregados.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Fica determinado que a contagem do aviso inicia-se no
dia seguinte ao comunicado e será concedido na proporção de 30 (trinta) dias,
para aqueles que tenham acima de 1 (um) ano de serviço, sendo acrescidos 3
(três) dias por cada ano de serviço na mesma empresa, até o máximo de 60
(sessenta) dias de acréscimo, não ultrapassando 90 (noventa) dias.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Havendo necessidade do empregado encerrar suas
atividades antes do término dos 30 (trinta) dias do aviso prévio, desde que
comprove a obtenção de novo emprego, fica estabelecido que a Empresa
dispensará os 15 (quinze) dias restantes do aviso prévio, sem remuneração. Na
hipótese do empregado não aceitar permanecer na empresa durante os 15
(quinze) primeiros dias do aviso prévio o empregado terá que pagar pelos
mesmos.
PARÁGRAFO TERCEIRO – Fica garantido ao empregado o direito de decidir
quantos dias serão por ele trabalhadas no cumprimento do aviso prévio, duas
situações podem decorrer neste caso:
a) A redução da jornada de trabalho do empregado em 2 (duas) horas diárias
durante os 30 (trinta) dias de aviso; e
b) A falta ao trabalho por 7 (sete) dias corridos sendo estes, ao final do aviso,
independentemente do tempo projetado do aviso, ambos os casos
percebendo todo o valor integral do aviso.
PARÁGRAFO QUARTO –O prazo para homologação das rescisões dos
empregados dispensados do cumprimento do aviso prévio, conforme o caput
desta Cláusula será de 10 (dez) dias consecutivos, contados do último dia
trabalhado, ou seja, conforme estabelece o prazo para o aviso indenizado.

Relações de Trabalho – Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e


Estabilidades

Qualificação/Formação Profissional

CLÁUSULA VIGÉSIMA - DA FORMAÇÃO/QUALIFICAÇÃO DO


EMPREGADO

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DA FORMAÇÃO/QUALIFICAÇÃO DO EMPREGADO

Os valores pagos aos Empregados como forma de subsídio, benefício e/ou incentivo
à formação e/ou capacitação profissional, não incorporarão às respectivas
remunerações, para qualquer efeito salarial.

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PARÁGRAFO PRIMEIRO – As empresas poderão promover a realização de cursos


e treinamentos, dentro ou fora do domicílio, visando o aperfeiçoamento
profissional dos Empregados, sem qualquer ônus para eles, sendo certo
que, nestes casos, não será devido qualquer pagamento ao empregado, a título
de horas extras, mesmo quando realizado o curso ou treinamento após o
expediente normal.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Sempre que as Empresas financiarem, no todo ou em
parte, cursos e/ou treinamentos de aperfeiçoamento profissional dos Empregados,
dentro ou fora do domicílio, estes deverão ser previamente combinados e
formalizados através de termo de compromisso, segundo o qual o empregado se
compromete a permanecer na Empresa pelo tempo estipulado no referido termo,
sob pena de ter que restituir o valor despendido no custeio do curso/treinamento,
salvo se despedido pelo empregador.

Avaliação de Desempenho

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DA SUBSTITUIÇÃO DE


EMPREGADO

CLÁUSULA DÉCIMA NONA – DA SUBSTITUIÇÃO DE EMPREGADO

Visando o crescimento funcional do empregado, as empresas poderão mudar


temporariamente, no máximo por 15 (quinze) dias, a função do empregado, desde
que seja para função hierarquicamente superior, buscando avaliar o desempenho do
referido empregado, sem pagamento de salário adicional, porém isentando-o das
responsabilidades exigidas pelo cargo, e seguindo os parágrafos a seguir.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Fica convencionado que durante o período de férias de
no mínimo 20 (vinte) dias e no máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, ao
empregado que assumir as atribuições do empregado em férias lhe será
assegurado o maior salário base entre a sua função de contrato e a do
substituído, devendo a diferença, caso exista, ser paga em contra cheque, com
rubrica de Adicional de Substituição Temporária de Férias e ainda com devida
anotação na Carteira de Trabalho, sendo o empregado também responsável na
função lhe atribuída.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Ao retornar à função original, após o término do
período de substituição de férias de que trata o parágrafo anterior da presente
Cláusula, o empregado deixará de perceber a rubrica Adicional de Substituição
Temporária de Férias, sem direito à indenização, seja a que título for.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Prorrogação/Redução de Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - DA JORNADA DE TRABALHO

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CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DA JORNADA DE TRABALHO

A jornada de trabalho dos empregados abrangidos por esta Convenção Coletiva é de


44 (quarenta e quatro) horas semanais, sendo permitido o trabalho aos Domingos e
feriados, desde que obedecida a Legislação Federal vigente e observados os critérios
abaixo:
PARÁGRAFO PRIMEIRO – O trabalho aos Domingos reger-se-á pelas seguintes
disposições (art. 6º da Lei nº 10.101/2000, alterado pela Lei 11.603/2007):
a. concessão de vale-transporte de ida e volta àqueles empregados que fizerem
jus ao benefício, sem nenhum ônus ou desconto para o empregado. O
referido vale transporte não se incorporará à remuneração do empregado;
b. jornada máxima de 8 (oito) horas, remunerada de acordo com o estabelecido
na Consolidação das Leis do Trabalho-CLT e obedecido a cláusula OITAVA
desta Convenção;
c. em relação à alimentação (almoço/jantar), ficam as empresas obrigadas a
fornecerem ao empregado, com valor igual ou superior a média dos
restaurantes mais próximos da empresa em que trabalha, cujo valor máximo
será de R$9,00 (nove reais) por refeição, sem ônus para o empregado, sendo
que a empresa poderá optar pelos vales-transportes de ida e volta quando a
folga para refeição for de no mínimo 1 (uma) hora. O vale-refeição não se
incorporará à remuneração do empregado. O empregador que fornecer
refeição no próprio estabelecimento está desobrigado do vale-refeição.

PARÁGRAFO SEGUNDO– O trabalho das empresas nos feriados obedecerá às


seguintes condições (artigo 6º-A, da Lei 10.101/2000, acrescentado pela Lei nº
11.603/2007):
a. a empresa solicitará à FECOMÉRCIO/AC, com antecedência mínima de 3 (três)
dias úteis, autorização para funcionar e trabalhar para cada feriado, bem
como apresentará declaração de que está cumprindo integralmente a
presente Convenção Coletiva de Trabalho, expedida pelo SINCOACRE (item
“b” abaixo),sendo esse documento o indispensável comprovante de
regularidade do trabalho, devendo ainda informar:
a.1. o feriado a ser trabalhado; e
a.2. a discriminação da jornada a ser desenvolvida em cada feriado.
b. o pedido formulado à FECOMÉRCIO/AC será instruído, obrigatoriamente, com
Declaração de Regularidade com as Normas Trabalhistas, expedida pelo
SINCOACRE, de acordo com os seguintes critérios:
b.1. comprovação de recolhimento dos últimos 02 (dois) anos, da
Contribuição Patronal, mediante apresentação do
documento/comprovante de pagamento da Contribuição Sindical e/ou
da Contribuição Confederativa; e
b.2. comprovação de recolhimento dos últimos 05 (cinco) anos, das
Contribuições Laborais, mediante apresentação dos
documentos/comprovantes de pagamento da Contribuição Sindical, da
Contribuição Confederativa e Assistencial, se for o caso, e das

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Mensalidades Sindicais dos filiados ao sindicato da categoria


SINCOACRE.
c. comprovação, por documento de amparo legal, quando a empresa adotar o
sistema de banco de horas, de acordo com a CCT – 2013/2014;
d. o trabalho nos feriados será remunerado de acordo com o estabelecido na
Consolidação das Leis do Trabalho-CLT e obedecido a cláusula OITAVA desta
Convenção;
e. as horas extras trabalhadas nos feriados não integrarão o sistema de banco
de horas, mesmo se adotado pela empresa, conforme Cláusula OITAVA.
PARÁGRAFO TERCEIRO – O disposto nesta Convenção Coletiva não desobriga as
empresas de satisfazer as demais exigências dos poderes públicos, em relação à
abertura de seus estabelecimentos e especialmente a Consolidação das Leis do
Trabalho-CLT.

PARÁGRAFO QUARTO – Fica por esta Convenção acordado o trabalho em turnos


de revezamento de 12h x 36h (doze por trinta e seis horas), ou seja, doze horas
de trabalho por trinta e seis horas de descanso, desde que de comum acordo e
por escrito entre a empresa e empregado, com a remuneração do trabalho nos
feriados de acordo com a letra “d” do Parágrafo Segundo desta cláusula.

Compensação de Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DO BANCO DE HORAS

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA – DO BANCO DE HORAS

As empresas abrangidas pela presente Convenção Coletiva de Trabalho poderão


implantar o BANCO DE HORAS a que se refere o art. 59, Parágrafo 2°, da CLT,
estabelecidas pela Lei n° 9.601/98, para efeito de compensação futura, em períodos
de até 180 (cento e oitenta) dias cumulativos das horas extras, mediante concessão
de folgas aos empregados, situação essa em que ficam desobrigadas de efetuar o
respectivo pagamento em espécie.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – A implantação do banco de horas nas empresas é
condicionada à prévia efetivação de Acordo Coletivo dos empregados com a
intermediação do SINCOACRE.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Na hipótese de, ao final do período semestral, não
tiverem sido compensadas todas as horas extras prestadas, as horas restantes
deverão ser pagas em espécie como extras, ou seja, mediante acréscimo ao valor
da hora normal do respectivo adicional, conforme percentuais previstos na
Cláusula oitava, desta Convenção Coletiva de Trabalho.
PARÁGRAFO TERCEIRO – Caso concedido, pela empresa, as reduções de jornada
ou folgas compensatórias além do número de horas extras, efetivamente
prestadas pelo empregado no semestre, essas não poderão se constituir como
crédito para a empresa nem ser descontado no semestre subsequente.

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PARÁGRAFO QUARTO – Os empregados que seguem o regime de trabalho de 06


(seis) dias por semana compensando às horas de sábado durante a semana de
segunda a sexta-feira, quando o feriado coincidir com o sábado, as horas de
compensação durante a semana não serão consideradas como extras. Em
contrapartida, quando houver feriado no período entre segunda e sexta-feira,
este será pago com base na jornada diária, incluídas os devidos acréscimos.
PARÁGRAFO QUINTO – A empresa não poderá dar folga para compensação de
horas ao empregado, nos dias de feriados, assim, coincidindo folga no feriado
não integrará o banco de horas.
PARÁGRAFO SEXTO – Em caso de extinção do contrato laboral, por qualquer
motivo, as horas trabalhadas, porém não compensadas, serão pagas em espécie
no Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho, conforme previsto na cláusula
OITAVA da presente Convenção Coletiva de Trabalho.

Intervalos para Descanso

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DO INTERVALO PARA DESCANSO E


REFEIÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA – DO INTERVALO PARA DESCANSO E REFEIÇÃO

Devido às peculiaridades exclusivas ao ramo de gêneros alimentícios, farmacêutico e


clínicas e hospitais, aos empregados abrangidos por esta Convenção Coletiva de
Trabalho será permitido o intervalo para descanso e refeições de até 03 (três) horas
consecutivas, de acordo com as necessidades da empresa.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Aos empregados que trabalham em jornada de 6 (seis)
horas consecutivas haverá um intervalo para lanche e descanso de 15 (quinze)
minutos que não será computado como tempo de serviço efetivo de trabalho.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Aos empregados que trabalham em jornada de 12 x 36
h haverá um intervalo para refeições e descanso de 1 (uma) hora que será
computado como tempo de serviço efetivo de trabalho.

Controle da Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - DO REGISTRO DE PONTO

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA– DO REGISTRO DE PONTO

Fica por este instrumento coletivo convencionado e normatizado quanto ao registro


de ponto para marcação do tempo de serviço com a entrada e saída.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Não serão descontadas nem computadas como
jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não

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excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.


PARÁGRAFO SEGUNDO – Para o registro do ponto no momento de registrar a
entrada e saída aos intervalos para descansos e refeições, será considerado como
tempo de tolerância legal de 10 (dez) minutos diários para marcação do controle de
horário, podendo ser cinco minutos no início e cinco minutos ao final da jornada de
trabalho.

Faltas

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - DOS FERIADOS

CLÁUSULA VIGÉSIMA – DOS FERIADOS

As partes definirão em documento próprio os feriados estaduais e municipais a


serem observados pela categoria, o qual passa a fazer parte integrante desta
Convenção Coletiva de Trabalho.

PARÁGRAFO ÚNICO:CALENDÁRIO DE FERIADOS DE 2013

Observados pelo Setor Produtivo do Acre – FECOMÉRCIO/AC


juntamente com a categoria dos empregados - SINCOACRE, este documento próprio
dos feriados nacionais, estaduais e municipais passa a fazer parte integrante da
Convenção Coletiva de Trabalho do Biênio 2013-2014.

JANEIRO

Dia 1º - Confraternização Universal (Feriado Nacional)

FEVEREIRO

Dia 12 – Terça-feira de carnaval (Feriado Nacional)

MARÇO

Dia 22 – Aniversário de Xapuri (Feriado Municipal)


Dia 29 – Sexta-feira Santa (Feriado Nacional)
Dia 30 – Aniversário de Plácido de Castro (Feriado Municipal)

ABRIL

Dia 21 – Tiradentes (Feriado Nacional)


Dia 24 – Aniversário de Tarauacá (Feriado Municipal)
Dia 28 – Aniversário de Porto Walter, Marechal Thaumathurgo, Jordão, Santa Rosa,
Epitaciolândia, Capixaba, Bujari, Acrelândia e Rodrigues Alves (Feriado Municipal).

MAIO

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Dia 1º - Dia do Trabalho (Feriado Nacional)


Dia 14 – Aniversário de Senador Guiomard, Manoel Urbano e Assis Brasil (Feriado
Municipal)
Dia 30 – Aniversário de Mâncio Lima (Feriado Municipal)
Dia 30 – Corpus Christi (Feriado Nacional)

JUNHO

Dia 15 – Aniversário do Estado do Acre (Feriado Estadual)

JULHO

Dia 03 – Aniversário de Brasileia (Feriado Municipal)

SETEMBRO

Dia 07 – Independência do Brasil (Feriado Nacional)


Dia 07 - Dia de Nossa Senhora Rainha da Paz – Acrelândia (Feriado Municipal)
Dia 25 – Aniversário de Sena Madureira (Feriado Municipal)
Dia 28 – Aniversário de Cruzeiro do Sul (Feriado Municipal)

OUTUBRO

Dia 12 - Nossa Senhora da Aparecida (Feriado Nacional)

NOVEMBRO

Dia 02 – Finados (Feriado Nacional)


Dia 15 - Proclamação da República (Feriado Nacional)

DEZEMBRO

Dia 21 – Aniversário de Feijó (Feriado Municipal)


Dia 25 – Natal (Feriado Nacional)
Dia 28 – Aniversário de Rio Branco (Feriado Municipal)

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - DAS FALTAS PERMITIDAS

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA – DAS FALTAS PERMITIDAS

Visando garantir ao empregado seus direitos civis e permitindo-lhes a vida social em


família as partes convenentes acordam com o abono das faltas ao serviço, sem
prejuízo de sua remuneração, obedecendo ao que segue.

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PARÁGRAFO ÚNICO – O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço,


sem prejuízo do salário, desde que comunicado e comprovado ao empregador,
com antecedência mínima de 5 (cinco) dias, excetuadas as situações de força
maior, nos seguintes casos:
a) casamento: até 03 (três) dias consecutivos, a contar da data do evento;
b) nascimento de filho: 05 (cinco) dia consecutivos, a contar da data do
nascimento;
c) falecimento de cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoas que,
declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua
dependência econômica: 02 (dois) dias consecutivos a contar da data do
óbito;
d) pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer em juízo;
e) nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame
vestibular/Enem para ingresso em estabelecimento de ensino superior.

Jornadas Especiais (mulheres, menores, estudantes)

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - DO EMPREGADO ESTUDANTE

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – DO EMPREGADO ESTUDANTE

Não será prorrogada a jornada de trabalho do empregado estudante, desde que


atrapalhe seus estudos, condicionado à comprovação de que o mesmo esteja
matriculado e com frequência regular às aulas do ensino fundamental, médio,
técnico e ou graduação, ressalvadas as hipóteses dos artigos 59 e 61, da CLT.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Fica garantido ao empregado estudante o direito de
não trabalhar em horas extras, bem como o abono do período do dia utilizado
para realização das provas escolares, caso coincida com o horário do trabalho,
desde que comunicando por escrito a empresa no prazo mínimo de 24h (vinte e
quatro horas).
PARÁGRAFO SEGUNDO – Fica assegurado o direito ao abono de falta ao estudante
empregado, no período dos exames (provas) para prestar vestibular e Enem, nos dias
coincidentes com o horário de trabalho, desde que comprove ao empregador tal
necessidade, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas.

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - DAS FÉRIAS

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA – DAS FÉRIAS

Ficam as empresas obrigadas a comunicarem seus empregados com pelo menos 30


(trinta) dias de antecedência, o período do gozo de suas férias, seguindo ainda os

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critérios a seguir:
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Fica acordado que o início das férias não coincidirá
com Domingos, feriados ou dias de folgas do empregado liberado para
compensação de horas estabelecida no acordo de banco de horas.
PARÁGRAFO SEGUNDO – O pagamento da remuneração de férias, incluído o seu
terço constitucional, será efetuado em até 02 (dois) dias antes do início das
férias, obedecendo ao disposto no artigo 145 da CLT e o inciso XVII do artigo 7º
da Constituição Federal.

Licença Remunerada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - DO ABONO DE FALTAS POR MOTIVO DE


DOENÇA

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA – DO ABONO DE FALTAS POR MOTIVO DE DOENÇA

Será abonada a falta da mãe ou pai comerciário (a), no caso de necessidade de


consultar filho e/ou tutelado de até 10 (dez) anos de idade ou inválido, mediante
comprovação por atestado médico.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - DA LICENÇA REMUNERADA DE


MEMBROS DA DIRETORIA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA– DA LICENÇA REMUNERADA DE MEMBROS DA


DIRETORIA

As empresas considerarão como licença remunerada o tempo em que os


componentes da diretoria ou seus suplentes indicados pelo SINCOACRE, legalmente
designado em eleição, se ausentarem do serviço em número não superior a 05
(cinco) dias úteis ao ano, para participação em congressos, seminários, convenções,
reuniões de conselho, e encontros de natureza sindical, desde que seja comunicado
pelo Presidente do Sindicato à empresa, mediante cópia à Federação Patronal com
antecedência mínima de 3 (três) dias e, ainda, desde que o número de empregados
considerados para esse fim não seja superior a 01(um) por empresa.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Condições de Ambiente de Trabalho

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - DOS BEBEDOUROS E FILTROS

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA – DOS BEBEDOUROS E FILTROS

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Nos recintos de trabalho serão instalados, de forma gratuita aos empregados,


bebedouros ou filtros adequados com água potável para atender as necessidades de
todos os empregados.

Uniforme

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - DO USO DO UNIFORME

CLÁUSULA TRIGÉSIMA – DO USO DO UNIFORME

Desde que as empresas exijam que seus empregados trabalhem uniformizados,


obrigam-se ao fornecimento dos mesmos em número de 02 (dois), exceto calçados,
salvo se o serviço exigir calçados especiais, mediante caução, que serão devolvidos,
em seu estado de conservação em que se encontrarem para a empresa, em caso de
rescisão contratual e/ou troca.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – A substituição será feita mediante a entrega do que
estiver inservível, no prazo nunca inferior a 6 (seis) meses de uso.
PARÁGRAFO SEGUNDO – No caso de extravio, furto ou roubo, o empregado será
responsabilizado pela reposição, em espécie, do uniforme/calçado. Em caso de
demissão, ficará o empregador autorizado a efetuar o desconto na rescisão
contratual.
PARÁGRAFO TERCEIRO – Quando o uniforme/calçado for comprovadamente
avariado em serviço, ou sofrer desgaste normal de uso, o empregado ficará
isento do ressarcimento do mesmo.

Exames Médicos

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - DA SAÚDE E SEGURANÇA DO


TRABALHO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA – DA SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

Visando o cumprimento das normas de saúde e segurança do trabalho, os


empregadores viabilizarão o cumprimento das Normas Regulamentares instituídas
pelos órgãos de proteção ao trabalhador, cumprindo além de outras normas.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Em cumprimento ao que estabelece as normas de
medicina ocupacional (NR 7), as empresas arcarão com os custos dos Atestados
de Saúde Ocupacional – ASO, bem como com os custos dos Exames
complementares, se solicitados pelo médico do trabalho/examinador
especificados nos programas de medicina e segurança ocupacionais, e ainda:
a) O ASO – exame Admissional, será realizado antes de o funcionário iniciar
suas atividades laborais, incluindo a conclusão dos exames complementares,

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se solicitado pelo médico do trabalho/examinador;


b) O ASO – exame Periódico será realizado para todos os empregados,
independente de idade e grau de risco da atividade, no período máximo de
um ano, salvo orientação obrigatoriedade contida no PCMSO, determinando
prazo menor;
c) O ASO – exame de Retorno ao Trabalho, do empregado afastado por período
mínimo a 15 (quinze) dias por motivo de doença, doença ocupacional,
acidente, acidente ocupacional, parto ou aborto, será realizado antes do
empregado retornar às suas atividades;
d) O ASO – exame Mudança de Função será realizado antes de o empregado
assumir a nova atividade, desde que na nova função o empregado fique
exposto a riscos diferentes dos existentes na atividade anterior; e
e) O ASO – exame Demissional, será realizado até a data limite da homologação
da rescisão contratual, desde que o ultimo exame ocupacional (ASO) tenha
sido realizado a mais de 135 (cento e trinta e cinco) dias.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Em cumprimento ao que estabelece as normas de
segurança do trabalho, as empresas elaborarão e arcarão com os custos dos
programas e os devidos laudos de prevenção dos riscos e acidentes no ambiente
de trabalho, como:
a) O PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – NR 9, seguindo e
fazendo cumprir as recomendações contidas no documento elaborado por
profissional qualificado e registrado no ministério do trabalho;
b) O PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho – NR 18,
observando a legislação quanto a obrigatoriedade de sua elaboração e
atualização;
c) O LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho, observando
a legislação quanto a obrigatoriedade de sua elaboração e atualização;
d) LI – Laudo de Insalubridade – NR 16, observando a legislação quanto a
obrigatoriedade de sua elaboração e atualização, visando determinar os
setores e grau de insalubridade;
e) LP – Laudo de Periculosidade – NR 15, observando a legislação quanto a
obrigatoriedade de sua elaboração e atualização;
f) MRA – Mapa de Risco Ambiental, observando a legislação quanto a
obrigatoriedade de sua elaboração e atualização;
g) Brigada de Incêndio (Projeto, Instalação e Treinamentos), observando a
legislação quanto a obrigatoriedade de sua elaboração e atualização;
h) CIPA – NR 5, incluindo seus cursos e treinamento, observado o que
estabelecem as normas Regulamentares.
PARÁGRAFO TERCEIRO – As empresas observarão além das normas e obrigações
contidas nesta cláusula, também o que estabelecem as Normas Regulamentares
de números “01 a 35” e demais expedidas pelos órgãos de prevenção, proteção
e fiscalização do trabalho.
PARÁGRAFO QUARTO – Toda empresa deverá estar equipada com material
necessário à prestação dos primeiros socorros, considerando-se as características
da atividade desenvolvida; mantendo esse material guardado em local adequado

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e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.

PARÁGRAFO QUINTO –Em cumprimento a NR7, em especial ao item 7.3. as


empresas contratarão Médico Coordenador pela elaboração e coordenação do
PCMSO, visando o acompanhamento e a realização dos exames médicos
previstos no item 7.4.1, da mesma NR. Podendo ainda sob sua responsabilidade:

a) Encarregar a realização dos exames ocupacionais a profissional médico


familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem
como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou
será exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado, o qual será
denominado de Médico Examinador;
b) Encarregar dos exames complementares previstos nos itens, quadros e
anexos desta NR, profissionais e/ou entidades devidamente capacitados,
equipados e qualificados;
c) O "profissional médico familiarizado", que poderá ser encarregado pelo
médico coordenador de realizar os exames médicos ocupacionais, deverá ser
um profissional da confiança deste, que orientado pelo PCMSO, poderá
realizar os exames satisfatoriamente;
d) Quando um médico coordenador encarregar outro médico de realizar os
exames, este fará esta delegação por escrito, e este documento ficará
arquivado no estabelecimento;
e) Todo ASO, realizado por Médico Examinador, conforme esta cláusula, terá
obrigatoriamente sua assinatura e a identificação do Médico Coordenador,
podendo ainda constar deste, a assinatura digital no referido ASO.
PARÁGRAFO SEXTO – As empresas com mais de 25 (vinte e cinco) empregados e
até 200 (duzentos) empregados, enquadradas no grau de risco 1 ou 2, segundo o
Quadro 1 da NR 4, bem como as empresas com mais de 10 (dez) empregados e
com até 100 (cem) empregados, enquadradas no grau de risco 3 ou 4, segundo o
Quadro 1 da NR 4, ficam desobrigadas de contratar médico coordenador, desde
que tenham contrato de assistência e consultoria com
entidades/instituições/empresas, especializadas de prestação de serviços de
medicina e segurança do trabalho, devidamente registradas no Conselho regional
de Medicina - CRM.

Relações Sindicais

Sindicalização (campanhas e contratação de sindicalizados)

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - DA SINDICALIZAÇÃO DOS


TRABALHADORES

CLÁUSULA TRIGÉSIMAPRIMEIRA– DA SINDICALIZAÇÃO DOS TRABALHADORES

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - 908839f


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15120920343903000000003344960
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 908839f - Pág. 21
Número do documento: 15120920343903000000003344960
Fls.: 127

Com o objetivo de incrementar a sindicalização dos trabalhadores, as empresas


colocarão à disposição do SINCOACRE, 1 (uma) vez ao ano, locais e meios para esse
fim, sendo que o período dessa atividade será convencionado reciprocamente entre
as partes, desde que a atividade sindical permitida não comprometa o regular fluxo
de trabalho nas empresas e seja comunicado por escrito pelo Sindicato o número
compatível de pessoas que participarão no trabalho de sindicalização
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - DO QUADRO DE AVISO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA -DO QUADRO DE AVISO

As empresas permitirão a fixação de quadro de avisos do Sindicato, para utilização


de comunicações de interesse dos empregados, vedado o uso com finalidades de
cunho político-partidário ou ofensivas.

Representante Sindical

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - DAS ELEIÇÕES DOS DELEGADOS


SINDICAIS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA – DAS ELEIÇÕES DOS DELEGADOS SINDICAIS

As empresas com mais de 200 (duzentos) empregados, incluindo-se as filiais,


permitirão a eleição de DELEGADO SINDICAL em número máximo e 01 (um) por
empresa, desde que este seja filiado ao Sindicato da categoria, e pertença ao quadro
da empresa por no mínimo 02 (dois) anos. Esta eleição será coordenada pelo
SINCOACRE, nas dependências da empresa em horário e local apropriado e de
comum acordo com a empregadora, sendo eleitores todos os empregados da
empresa.
PARÁGRAFO PRIMEIRO –Não será eleito DELEGADO SINDICAL nas empresas que
dispuserem de funcionário compondo a Diretoria do SINCOACRE.
PARÁGRAFO SEGUNDO –O Delegado Sindical eleito terá o mandato de 02 (dois)
anos, sendo permitida uma reeleição por igual período, sendo para todos os
efeitos jurídicos, considerado membro da diretoria.
PARÁGRAFO TERCEIRO – O Delegado eleito será liberado pela empresa para
participar de reuniões, cursos ou Assembleias do Sindicato Laboral, sem prejuízos
de seus salários, por período não superior a 05 (cinco) dias no ano, devendo para
isso, solicitar à empresa, por escrito e com antecedência de 05 (cinco) dias úteis.
PARÁGRAFO QUARTO – É proibida durante o processo eleitoral a divulgação de
qualquer meio de comunicação que desabone a conduta da empresa e a política
partidária e ofensiva.
PARÁGRAFO QUINTO – As regras da referida eleição serão estabelecidas em
assembleias realizadas entre os empregadosda empresa que tenham interesse
no processo.

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - 908839f


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15120920343903000000003344960
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 908839f - Pág. 22
Número do documento: 15120920343903000000003344960
Fls.: 128

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - DA REPRESENTATIVIDADE DA


FECOMÉRCIO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMASEGUNDA– DA REPRESENTATIVIDADE DA FECOMÉRCIO

Neste ato, a FECOMÉRCIO/AC representa todas as categorias econômicas


relacionadas na Cláusula PRIMEIRA, em face da ausência de regularidade dos
Sindicatos patronais junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, conforme disposto
no § 2º do art. 611, da CLT.

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - DA CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA


PATRONAL

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA – DA CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL

As Empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho ficam obrigadas ao


pagamento da Contribuição Confederativa à Federação Patronal e/ou Sindicatos
respectivos, conforme disposto no inciso IV do art. 8º da Constituição Federal e art.
462, da CLT, cujo valor será definido na primeira Assembleia Geral de cada exercício.
PARÁGRAFO ÚNICO – O recolhimento da Contribuição Confederativa de que
trata a presente Cláusula deverá ser efetuado pelas empresas até o último dia
útil do mês de setembro, mediante guia previamente obtida junto à Federação
Patronal.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - DA MENSALIDADE SINDICAL

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA– DA MENSALIDADE SINDICAL

A Empresa descontará dos seus empregados sindicalizados (filiados) ao SINCOACRE,


em folha de pagamento, as mensalidades sociais, desde que o empregado assim o
autorize através de formulário próprio (padrão) de filiação, devendo o valor ser
depositado até o dia 15 (quinze) de cada mês, na conta do Sindicato da categoria
através de guia/boleto padrão fornecida pelo Sindicato dos Comerciários do Acre ou
por depósito identificado no Bradesco, Agência 0427-8, Conta Corrente n.º 97806-0
com apresentação ao sindicato do comprovante de depósito juntamente com a
relação identificando os empregados, o valor da sua remuneração e valor do
recolhimento individual e soma total referente ao depósito.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Quando a empresa efetuar recolhimento da mensalidade


sindical fora dos prazos mencionados no caput pagará multa de 10% (dez por cento)
nos 30 (trinta) primeiros dias, e ainda juros de mora de 1% (um por cento) por mês

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - 908839f


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 908839f - Pág. 23
Número do documento: 15120920343903000000003344960
Fls.: 129

ou fração, a partir do 1º (primeiro) mês de atraso, sendo “2/30 (dois trinta avos)”,
sobre o valor do principal.

PARAGRAFO SEGUNDO – Após o devido recolhimento a empresa formalizará o


Sindicato através de cópia do comprovante do recolhimento/depósito bancário, até
o dia 30 (trinta) do mês que efetuou o recolhimento.

PARÁGRAFO TERCEIRO – A mensalidade sindical não será descontada do empregado


nos meses em que houver desconto da Contribuição Sindical e Contribuição
Confederativa.

Direito de Oposição ao Desconto de Contribuições Sindicais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - DA CONTRIBUIÇÃO


CONFEDERATIVA DOS EMPREGADOS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA – DA CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA DOS


EMPREGADOS

As empresas ficam obrigadas a descontar de cada empregado integrante da


categoria profissional beneficiado por este instrumento normativo, em favor do
Sindicato dos Empregados no Comércio do Estado do Acre - SINCOACRE, a
contribuição confederativa prevista no art. 8º, inciso IV, da Constituição Federal,
conforme foi ratificada pela Assembleia Geral Extraordinária da categoria profissional
realizada no dia 26/10/2012.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – A contribuição referida no “caput”, devida a partir de 1º


de janeiro de 2013, será efetuada 02 (duas) vezes ao ano, nos meses de julho e
novembro, sendo que o valor recolhido não poderá ultrapassar o percentual de 2,5%
(dois vírgula cinco por cento) da remuneração do empregado por mês, limitado o
desconto ao valor de R$ 25,00 (vinte e cinco reais), por mês em 2013 e limitado em
R$35,00 (trinta e cinco) reais por mês em 2014, devendo ser recolhida a partir da
assinatura da presente norma coletiva com deposito identificado noBradesco,
Agência 0427-8, Conta Corrente n.º 97806-0 com apresentação ao sindicato do
comprovante de depósito juntamente com a relação identificando os empregados o
valor da sua remuneração e valor do recolhimento individual e soma total referentes
ao depósito e/ou através de guia respectiva, a ser fornecida pelo Sindicato dos
Comerciários do Acre, cujo recolhimento será feito até o dia 15 (quinze) do mês
seguinte ao desconto.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Os empregados admitidos entre os meses de 01 – 06


(janeiro e junho) e que não sofreram o desconto da contribuição confederativa no
ano, este será efetuado no pagamento do sua remuneração do mês de julho e
recolhido pela empresa ao sindicato até o dia 15/06 (quinze de agosto) e para os
empregados registrados entre os meses de 07 – 10 (julho e outubro), o desconto
será efetuado na remuneração do mês de novembro e recolhido ao sindicato até o

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ID. 908839f - Pág. 24
Número do documento: 15120920343903000000003344960
Fls.: 130

dia 15/12 (quinze de dezembro).

PARÁGRAFO TERCEIRO – As empresas formalizarão o sindicato da categoria quanto


aos recolhimentos efetuados, até o dia 30/08 (trinta de agosto) dos descontos feito
em julho, até o dia 30/12 (trinta de dezembro) dos descontos feito em novembro.

PARÁGRAFO QUARTO – O desconto previsto nesta cláusula fica condicionado à não


oposição do empregado, sendo este sindicalizado ou não, manifestada
individualmente perante o sindicato representativo da categoria profissional que
formalizará a empresa o impedimento do referido desconto no prazo máximo de até
30 (trinta) dias após a decisão e assinatura formal do empregado.

PARÁGRAFO QUINTO – O sindicato representante da categoria profissional fará


publicar em jornal de grande circulação comunicado aos trabalhadores a cerca do
direito de oposição a contribuição confederativa contida nesta cláusula, informando
prazos e local de recebimento das manifestações.

PARÁGRAFO SEXTO –A contribuição confederativa não será descontada nos meses


em que houver desconto da Contribuição Sindical, sendo efetuando por tanto o
recolhimento no mês seguinte.

PARÁGRAFO SÉTIMO –O SINCOACRE responderá única e exclusivamente pela


devolução, aos comerciários, de valores decorrentes de oposição aos descontos,
isentando totalmente as empresas de qualquer responsabilidade decorrente dos
citados descontos.

PARÁGRAFO OITAVO –As oposições poderão ser formalizadas pessoalmente na sede


do Sindicato, por documento protocolado na entidade sindical laboral ou por e-mail
dirigidoao SINCOACRE (sincoacre@yahoo.com.br), devendo o interessado, em todos
os casos, informar os telefones comercial e pessoal para contato.

Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - DA COMPROVAÇÃO DE


REGULARIDADE DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA– DA COMPROVAÇÃO DE REGULARIDADE DA


LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

Todas as empresas, visando o cumprimento deste instrumento coletivo, fornecerão


ao Sindicato Laboral e/ou à Federação Patronal da categoria representada por esta
Convenção Coletiva, independente de solicitação destas entidades, os documentos e
as informações necessárias para a verificação do cumprimento de regularidades com
a legislação trabalhista e esta Convenção, incluindo além de outras normas:
PARÁGRAFO PRIMEIRO – As empresas fornecerão ao sindicato dos empregados

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - 908839f


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 908839f - Pág. 25
Número do documento: 15120920343903000000003344960
Fls.: 131

– SINCOACRE, até o dia 30 de maio, cópias dos comprovantes de recolhimento da


contribuição de recolhimento da contribuição sindical dos empregados, recolhida
no ano (mês março) e , até o dia 30 de setembro, os comprovantes de
recolhimento da contribuição sindical dos novos empregados, contratados a
partir do mês de abril até o mês de agosto, e até 31 de janeiro os comprovantes
de recolhimento da contribuição sindical dos novos empregados, contratados a
partir do mês de setembro até o mês de dezembro.
PARÁGRAFO SEGUNDO – As empresas fornecerão à Federação patronal –
FECOMÉRCIO/AC, até o dia 1º de março, cópias dos comprovantes de
recolhimento da contribuição sindical patronal e até o dia 15 de outubro o
comprovante de recolhimento da Contribuição Confederativa, recolhida no mês
de setembro do ano em curso.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Fica por este instrumento convencionado que as


empresas só farão jus a autorização para o trabalho nos feriados, conforme
“cláusula décima nona - da jornada de trabalho”, se cumprir integralmente as
solicitações do sindicato laboral e da federação patronal.

PARÁGRAFO QUARTO – Os prazos estipulados no parágrafo segundo desta


cláusula, não será considerado em caso de pedido para trabalho em feriados,
conforme “cláusula décima nona - da jornada de trabalho”, momento em
deverá apresentar comprovação de quitação.

Outras disposições sobre representação e organização

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - DAS COMISSÕES DE


CONCILIAÇÃO PRÉVIA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMAPRIMEIRA– DAS COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

Fica consignado que as empresas representadas pelos seus respectivos Sindicatos e


pela FECOMÉRCIO/AC farão instituir Comissões de Conciliação Prévia, de composição
paritária, com representantes dos empregados e dos empregadores, com atribuição
de tentar conciliar os conflitos individuais de trabalho, nos termos da Lei nº 9.958, de
12/01/2000 e demais disposições, a serem constituídas em data a ser pactuada entre
as partes interessadas.

Disposições Gerais

Renovação/Rescisão do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - DA VIGÊNCIA

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - 908839f


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 908839f - Pág. 26
Número do documento: 15120920343903000000003344960
Fls.: 132

CLÁUSULA QUADRAGÉSSIMA TERCEIRA– DA VIGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho terá vigência de 24 (vinte e quatro)


meses, iniciando em 1º de janeiro de 2013 e terminando em 31 de dezembro de
2014.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - DA PRORROGAÇÃO E


REVISÃO DA PRESENTE CONVENÇÃO

CLÁUSULA QUADRAGÉSSIMA QUARTA – DA PRORROGAÇÃO E REVISÃO DA


PRESENTE CONVENÇÃO

A prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial da presente


Convenção ficará subordinada, em qualquer caso, à aprovação da Assembleia Geral
do Sindicato ou Federação signatário.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - DA QUITAÇÃO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA – DA QUITAÇÃO

Por força do presente Acordo, as partes se dão mútua e recíproca quitação quanto às
cláusulas da Convenção Coletiva anterior, nada mais tendo a exigir uma da outra, em
relação à mesma.

Rio Branco 01 de janeiro de 2013.

LEANDRO DOMINGOS TEIXEIRA PINTO


Presidente
FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DO ACRE –
FECOMÉRCIO-AC.

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - 908839f


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15120920343903000000003344960
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 908839f - Pág. 27
Número do documento: 15120920343903000000003344960
Fls.: 133

AURICÉLIO BARDALES DAMASCENO


Presidente
SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DO ESTADO DO ACRE – SINCOACRE

ALINE SOUZA GREGÓRIO


Advogada OAB/AC nº 3.642

AURICELIO BARDALES DAMASCENO


Presidente
SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DO ESTADO DO ACRE

LEANDRO DOMINGOS TEIXEIRA PINTO


Presidente
FEDERACAO DO COMERCIO DE BENS, SERVICOS E TURISMO DO
ESTADO DO ACRE - FECOMERCIO-AC.

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do


Trabalho e Emprego na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br .

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - 908839f


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15120920343903000000003344960
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 908839f - Pág. 28
Número do documento: 15120920343903000000003344960
Fls.: 134

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e) Todo ASO, realizado por Médico Examinador, conforme esta cláusula, terá obrigatoriamente sua
assinatura e a identificação do Médico Coordenador, podendo ainda constar deste, a assinatura
digital no referido ASO.
PARÁGRAFO SEXTO – As empresas com mais de 25 (vinte e cinco) empregados e até 200 (duzentos)
empregados, enquadradas no grau de risco 1 ou 2, segundo o Quadro 1 da NR 4, bem como as
empresas com mais de 10 (dez) empregados e com até 100 (cem) empregados, enquadradas no grau
de risco 3 ou 4, segundo o Quadro 1 da NR 4, ficam desobrigadas de contratar médico coordenador,
desde que tenham contrato de assistência e consultoria com entidades/instituições/empresas,
especializadas de prestação de serviços de medicina e segurança do trabalho, devidamente registradas
no Conselho regional de Medicina - CRM.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA– DA COMPROVAÇÃO DE REGULARIDADE DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

Todas as empresas, visando o cumprimento deste instrumento coletivo, fornecerão ao Sindicato Laboral
e/ou à Federação Patronal da categoria representada por esta Convenção Coletiva, independente de
solicitação destas entidades, os documentos e as informações necessárias para a verificação do
cumprimento de regularidades com a legislação trabalhista e esta Convenção, incluindo além de outras
normas:
PARÁGRAFO PRIMEIRO – As empresas fornecerão ao sindicato dos empregados – SINCOACRE, até o
dia 30 de maio, cópias dos comprovantes de recolhimento da contribuição de recolhimento da
contribuição sindical dos empregados, recolhida no ano (mês março) e , até o dia 30 de setembro, os
comprovantes de recolhimento da contribuição sindical dos novos empregados, contratados a partir do
mês de abril até o mês de agosto, e até 31 de janeiro os comprovantes de recolhimento da
contribuição sindical dos novos empregados, contratados a partir do mês de setembro até o mês d e
dezembro.
PARÁGRAFO SEGUNDO – As empresas fornecerão à Federação patronal – FECOMÉRCIO/AC, até o dia
1º de março, cópias dos comprovantes de recolhimento da contribuição sindical patronal e até o dia 15
de outubro o comprovante de recolhimento da Contribuição Confederativa, recolhida no mês de
setembro do ano em curso.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Fica por este instrumento convencionado que as empresas só farão jus a
auto ização pa a o t a alho os fe iados, o fo e cláusula décima nona - da jornada de trabalho ,
se cumprir integralmente as solicitações do sindicato laboral e da federação patronal.

PARÁGRAFO QUARTO – Os prazos estipulados no parágrafo segundo desta cláusula, não será
o side ado e aso de pedido pa a t a alho e fe iados, o fo e cláusula décima nona - da
jornada de trabalho , o e to e deve á ap ese ta o p ovação de uitação .

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA – DA RESCISÃO CONTRATUAL

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - 456b4b8


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 456b4b8 - Pág. 1
Número do documento: 15120920351299000000003344972
Fls.: 135

19

Visando normatizar a assistência do ato rescisório, fica convencionada por este instrumento, a
obrigatoriedade do cumprimento, além de outras normas legais, os seguintes critérios.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – As rescisões cujo tempo de contrato, contando com a projeção final do
aviso, atinjam o tempo mínimo de 11 (onze) meses e 16 (dezesseis) dias serão obrigatórias suas
conferências pelos órgãos de proteção e assistência do trabalhador. No caso das rescisões assistidas
pelo SINCOACRE, será apresentando além de outros, se necessário, os seguintes documentos.
a) Livro de Registro de Empregados;
b) CTPS (carteira de trabalho) do empregado devidamente atualizada;
c) Termo de Rescisão/Homologação/Quitação Contratual em 05 (cinco) vias;
d) Aviso-Prévio (do empregado ou empregador), especificando data do comunicado e da
homologação;
e) Guia do Seguro Desemprego devidamente preenchidas;
f) Extrato do FGTS para fins rescisórios atualizado, se constar ausência de algum depósito mensal de
FGTS;
g) comprovante de depósito/recolhimento, acompanhado da relação de empregado (RE), das dos
meses ausentes no extrato;
h) comprovante de Depósito/recolhimento efetuado na conta vinculada do FGTS do beneficiário,
relativo à multa por demissão sem justa causa, junto com a chave de conectividade;
i) Atestado Médico Demissional ou o ASO dentro do prazo, assinado por médico credenciado;
j) PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário, quando obrigatório pela atividade da empresa;
k) Cópias das Guias de depósito/recolhimento das Contribuições sindicais laborais e patronais
relativas as cláusulas 39,40,41 e 42 desta convenção; e
l) Carta de Preposto ou Procuração Pública para o representante da empresa, desde este esteja
qualificado para dirimir as dúvidas inerentes a rescisão;

PARÁGRAFO SEGUNDO – Fica convencionado que o prazo para pagamento e homologação das
rescisões contratuais deverá ser o estipulado no art. 477, parágrafo 6º e 8º da CLT. Quando o prazo
vencer no sábado, domingo ou feriado, o pagamento e a homologação deverá ser efetuado no
primeiro dia útil imediatamente anterior.

PARÁGRAFO TERCEIRO – As homologações dos termos de rescisões contratuais realizadas na sede do


sindicato laboral ocorrerão de segunda à sexta-feira, no horário das 08:00 às 11:30 (oito às onze e
trinta) e das 14:00 às 17:30 (quatorze às dezessete e trinta).

PARÁGRAFO QUARTO – Não dispondo o SINCOACRE de horários e pessoas habilitadas para a


realização das homologações, dentro do prazo estabelecido em Lei e por esta convenção, o sindicato
laboral anotará no TRCT declaração que comprove a impossibilidade de atendimento, para que o
empregador possa efetuar a homologação junto aos outros órgãos de competência para assistência das
rescisões, ou ainda remarcar junto ao sindicato obreiro uma nova data para homologação.

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - 456b4b8


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15120920351299000000003344972
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 456b4b8 - Pág. 2
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PARÁGRAFO QUINTO – Nos casos do falta de agendamento para conferência da rescisão, o SINCOACRE
poderá, com o consentimento do empregado, autorizar o pagamento do valor rescisório constante no
TRCT, mediante anotação de declaração do referido pagamento.

PARÁGRAFO SEXTO – Ocorrendo a situação prevista nos parágrafos Quarto e Quinto anteriores, porém
com o pagamento efetuado, conforme parágrafo sétimo a seguir, o empregador estará isento do
pagamento da multa do artigo 477, parágrafos 6º e 8º da CLT até a nova data agendada perante o
SINCOACRE ou da SRTE, desde que não seja superior a 5 (cinco) dias úteis e não tenha sido motivado
pelo empregador.

PARÁGRAFO SÉTIMO – O empregador efetuará o pagamento das verbas rescisórias preferencialmente


em moeda corrente nacional (dinheiro). Caso autorizado por escrito pelo empregado, desde que a
quitação ocorra dentro do prazo estipulado legalmente (artigo 477, parágrafo 6º, da CLT) e sendo
apresentado ao homologador no ato da assistência o comprovante de quitação e a declaração do
empregado, a quitação rescisória poderá ser feita em:
a) depósito bancário ou Transferência Eletrônica Disponível (TED), efetuado na conta salário, conta
corrente ou conta poupança do empregado;
b) Che ue Ad i ist ativo ide tifi a do a e p esa e o i al ao e p egado;
c) Ordem Bancária de pagamento ou ordem bancária de crédito; e
d) Estabelecimento bancário deve ser da mesma cidade do local de trabalho e os valores devem ser
disponibilizados dentro do prazo legal.

PARÁGRAFO OITAVO – Fica convencionado que nas hipóteses das alíneas do parágrafo Sétimo acima,
caso o valor depositado seja inferior ao valor real para quitação das verbas rescisórias, a empresa
pagará a multa do art. 477, parágrafos 6º e 8º da CLT, se não for quitado a diferenças das verbas
rescisórias no ato da assistência.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA– DAS COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

Fica consignado que as empresas representadas pelos seus respectivos Sindicatos e pela FECOMÉRCIO/AC
farão instituir Comissões de Conciliação Prévia, de composição paritária, com representantes dos
empregados e dos empregadores, com atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais de trabalho,
nos termos da Lei nº 9.958, de 12/01/2000 e demais disposições, a serem constituídas em data a ser
pactuada entre as partes interessadas.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA– DA REPRESENTATIVIDADE DA FECOMÉRCIO

Neste ato, a FECOMÉRCIO/AC representa todas as categorias econômicas relacionadas na Cláusula


PRIMEIRA, em face da ausência de regularidade dos Sindicatos patronais junto ao Ministério do Trabalho e
Emprego, conforme disposto no § 2º do art. 611, da CLT.

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - 456b4b8


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15120920351299000000003344972
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 456b4b8 - Pág. 3
Número do documento: 15120920351299000000003344972
Fls.: 137

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CLÁUSULA QUADRAGÉSSIMA TERCEIRA– DA VIGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho terá vigência de 24 (vinte e quatro) meses, iniciando em 1º de
janeiro de 2013 e terminando em 31 de dezembro de 2014.

CLÁUSULA QUADRAGÉSSIMA QUARTA – DA PRORROGAÇÃO E REVISÃO DA PRESENTE CONVENÇÃO

A prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial da presente Convenção ficará subordinada,
em qualquer caso, à aprovação da Assembleia Geral do Sindicato ou Federação signatário.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA – DA QUITAÇÃO

Por força do presente Acordo, as partes se dão mútua e recíproca quitação quanto às cláusulas da
Convenção Coletiva anterior, nada mais tendo a exigir uma da outra, em relação à mesma.

Rio Branco 01 de janeiro de 2013.

LEANDRO DOMINGOS TEIXEIRA PINTO


Presidente
FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DO ACRE – FECOMÉRCIO-AC.

AURICÉLIO BARDALES DAMASCENO


Presidente
SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DO ESTADO DO ACRE – SINCOACRE

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - 456b4b8


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15120920351299000000003344972
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 456b4b8 - Pág. 4
Número do documento: 15120920351299000000003344972
Fls.: 138

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ALINE SOUZA GREGÓRIO


Advogada OAB/AC nº 3.642

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 09/12/2015 20:37 - 456b4b8


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15120920351299000000003344972
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 456b4b8 - Pág. 5
Número do documento: 15120920351299000000003344972
Fls.: 139

PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, RIO BRANCO - AC - CEP: 69900-064

NOTIFICAÇÃO AO RECLAMADO VIA AR


Rito Ordinário

DESTINATÁRIO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA


RODOVIA AC-40, 552 OU 553, LOTEAMENTO SANTA HELENA, RIO BRANCO - AC - CEP: 69902-770

Processo nº: 0001122-72.2015.5.14.0401


Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL
Reclamado(a): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Data de Audiência: 15/02/2016 09:00

ASSUNTO: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO (985)

Fica o(a) Reclamado(a) Destinatário(a) acima indicado(a) notificado(a) a comparecer perante esta 1ª VARA DO TRABALHO DE
RIO BRANCO-AC, no dia 15/02/2016 09:00, quando poderá apresentar a sua defesa (art. 847 da CLT) aos termos da ação
ajuizada pelo(a) reclamante acima nominado(a), oportunidade em que deverá oferecer todas as provas que julgar necessárias, as
testemunhas, no máximo de 03 (três), independentemente de intimação. Em caso de recusa ao comparecimento das testemunhas,
desde que devidamente comprovada até a audiência designada, Vossa Senhoria poderá requerer intimação, fornecendo nome e
endereço, sob pena de preclusão (parágrafo único do art. 825 c/c § 3º do art. 852-H da CLT).

Fica ainda Vossa Senhoria ciente que deverá estar presente independentemente do comparecimento de advogado, sendo-lhe
facultado fazer-se substituir por gerente ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento dos fatos, na forma dos §§ 1º e 2º do
art. 843 da CLT, e que o não comparecimento à referida audiência importará no julgamento da ação à sua revelia com aplicação da
pena de confissão quanto à matéria de fato (artigo 844 da CLT).

O(a) reclamado(a) também deverá apresentar:

a) o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), o
Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT), bem como laudos periciais realizados nas dependências da
empresa ou local, de trabalho do reclamante, se o objeto da reclamação versar sobre pedido relacionado às condições ambientais
de trabalho, adicional de insalubridade, periculosidade ou penosidade, sob as penas previstas no art. 359 do CPC.

b) se o objeto da relação versar sobre o pedido de horas extras, deverá apresentar prova de número de trabalhadores empregados,
controles de ponto (manual e eletrônico) que possuir comprovantes de pagamento, sob as penas previstas do art. 359 do CPC.

c) registro atualizado da constituição societária, além do comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas(CNJP) ou, no caso de pessoa física, número do Cadastro Nacional de Pessoas Físicas, Cadastro Específico do INSS
(CEI), conforme determina o Provimento Geral Consolidado da Justiça do Trabalho da 14ª Região, qualquer alteração nestes
dados, durante o trâmite processual, deverá ser imediatamente comunicada ao Juízo.

O processo tramitará exclusivamente em forma eletrônica, logo, deverá o(a) Reclamado(a) apresentar a defesa
EXCLUSIVAMENTE por meio do processo judicial eletrônico (PJ-e), conforme a Resolução Nº 136, de 25 de abril de 2014 do
Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cuja juntada aos autos ocorrerá no ato do envio dos documentos. Os originais dos
documentos utilizados como provas deverão ser preservados pelo seu detentor até o trânsito em julgado da sentença ou, quando
for o caso, até o final do prazo para ação rescisória, conforme a Lei nº 11.419/2006.

Os advogados deverão encaminhar eletronicamente as contestações e documentos, antes da realização da audiência, sem
prescindir de sua presença àquele ato processual, ficando facultada a apresentação de defesa oral, pelo tempo de até 20
minutos, conforme art.847 da CLT.

Assinado eletronicamente por: JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA - 11/12/2015 08:32 - f7305d9
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15121108323105500000003353116
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f7305d9 - Pág. 1
Número do documento: 15121108323105500000003353116
Fls.: 140

Caso Vossa Senhoria não contrate advogado para a causa, fica desde já intimado(a) de que deverá comparecer na
Secretaria desta Vara do Trabalho antes da data designada para realização da audiência, trazendo todos os documentos
que pretenda anexar aos autos, bem como para esclarecer eventuais dúvidas quanto ao acesso e demais informações a
respeito do Processo Judicial Eletrônico - Pje-JT.

OBSERVAÇÕES.: A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site (http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Process
o/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo utilizar o navegador mozilla Firefox a partir da versão 10.2 ou superior
(http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/), digitando a(s) chave(s) abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Convenção Coletiva Convenção Coletiva de
15120920351299000000003344972
2014-otimizado-2 Trabalho
Convenção Coletiva de
Convenção Coletiva2013 15120920343903000000003344960
Trabalho
Convenção Coletiva de
Convenção Coletiva2012 15120920335530700000003344954
Trabalho
Relatório e Recibo de Cobrança Documento Diverso 15120920331199800000003344948
Planilha de metas Documento Diverso 15120920321328500000003344944
Metas Documento Diverso 15120920314469600000003344942
E-mail Disdal Documento Diverso 15120920310027400000003344939
Distrato Documento Diverso 15120920302080800000003344937
Degravação - Sandra Documento Diverso 15120920292680600000003344933
Documentos da Cirúrgia Documento Diverso 15120920284868000000003344930
Declaração Psicóloga Documento Diverso 15120920281516500000003344929
Diagnóstico Vertebral Exame Médico - Resultado 15120920260567600000003344921
Cálculo Exatohra extra Planilha de Cálculos 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato Rescisão Planilha de Cálculos 15120920233638800000003344918
CTPS CTPS 15120920223428100000003344916
Atos constitutivos Procuração 15120920220719900000003344915
Petição Inicial Petição Inicial 15120920203275800000003344912

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO-AC

RIO BRANCO, 11 de Dezembro de 2015.

(Art. 1º, §2º, III, “a” da Lei nº 11.419,de 19 de dezembro de 2006)

assinado eletronicamente, de ordem


JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA
Servidor TRT/14

Assinado eletronicamente por: JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA - 11/12/2015 08:32 - f7305d9
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=15121108323105500000003353116
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f7305d9 - Pág. 2
Número do documento: 15121108323105500000003353116
Fls.: 141

AUTOS Nº 001122-72.2015.5.14.0401

CERTIDÃO

CERTIFICO, que procedo a juntada da petição protocolada sob nº 000008438.

RIO BRANCO, 7 de Janeiro de 2016.

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 07/01/2016 14:58 - 7bee0db
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16010714553170000000003407640
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 7bee0db - Pág. 1
Número do documento: 16010714553170000000003407640
Fls.: 142

EXLENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA Ia VARA DO TRABLHO


DA COMARCA DE RIO BRANCO - ACRE.

PROCESSO N° 0001122-72.2015.5.4.14.0401

SANDRA DE GOIS AMARAL, já devidamente qualificada no auto epigrafado,


através do seu procurador signatário, vêm na presença de Vossa Excelência, requerer a
juntada do CD contendo o áudio da degravação já acostado na inicial.

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

Rio Branco - Acre, 15 de dezembro de 2015.

LEYDSON IS^KSêJSÇE OLIVEIRA


OA^7AOv2.775

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 07/01/2016 14:58 - d4dd814
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16010714580983700000003407654
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. d4dd814 - Pág. 1
Número do documento: 16010714580983700000003407654
Fls.: 143

AR de audiência

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 03/02/2016 09:10 - 9799d88


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16020309100801800000003543175
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 9799d88 - Pág. 1
Número do documento: 16020309100801800000003543175
ÇlfíCD AVISO DE CONTRATO 9912295489
OlOCr RECEBIMENTO Fls.: 144
CARIMBO
DESTINATÁRIO: TENTATIVAS DÉ ENTREGA: UNIDADE DE ENTREGA

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA


1" / / _
RçxtoyiaAC-40, 552-3
. Loteamento Santa Helena
2° / / _
69908640 RioBranco-AC
ü 3' / /

JS204433740BR

MOTIVO DE DEVOLUÇÃO:
REMETENTE: 1a. VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO - ACRE
[jj Mudou-se I 5 I Recusado
ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO DO OEUETO:
2 \ Endereço Insuficiente ["ã"| Nâo Procurado RUBRICA E MATRÍCULA DO CARTEIRO
Rua Benjamim Constant, 1121
Centro
3 | NSo Eíiste o Número [TI Ausente
69900664 RioBranco-AC 4 I Desconhecido rã~\ Falecido

I ■7Z.2Q15.5.14.Q401) - AUD
J Outros

o ASSINATURA OO RECEBEOOR DATA DE ENTREGA

íELOORECEBEDOB^
N*0OC OEItXNTIDADE

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 03/02/2016 09:10 - 91f996a


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16020309101852500000003543176
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 91f996a - Pág. 1
Número do documento: 16020309101852500000003543176
Fls.: 145

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 03/02/2016 09:10 - 91f996a


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16020309101852500000003543176
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 91f996a - Pág. 2
Número do documento: 16020309101852500000003543176
Fls.: 146

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 1ª VARA DO TRABALHO DE


RIO BRANCO - ESTADO DO ACRE.

Autos nº RT 0001122-72.2015.5.14.0401

Reclamante: Sandra de Gois Amaral

Reclamada: Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, pessoa


jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob n. 08.482.850/0004-28, com sede na
Rodovia AC- 40, nº 552/553, Loteamento Santa Helena, Rio Branco, AC, CEP
69.908-620, por seus procuradores ao final assinados, requerer a habilitação nos autos.

Os atos constitutivos encontram-se anexo.

Cumpre, de imediato, requerer que futuras intimações e/ou


notificação sejam expedidas e/ou publicadas exclusivamente em nome de ALAN
CARLOS ORDAKOVSKI (OAB/PR 30.250) sob pena de nulidade nos termos da
Súmula 427, TST.

Nestes termos, pede deferimento.

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 15/02/2016 08:23 - 19d890f


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16021508181081700000003596130
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 19d890f - Pág. 1
Número do documento: 16021508181081700000003596130
Fls.: 147

Curitiba/PR, 15 de fevereiro de 2016.

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI LISSANDRA F. CRESQUI

OAB/PR 30.250 OAB/PR 47.882

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 15/02/2016 08:23 - 19d890f


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16021508181081700000003596130
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 19d890f - Pág. 2
Número do documento: 16021508181081700000003596130
Fls.: 148

CARTA DE PREPOSTO

Pelo presente instrumento particular de preposição DISDAL


DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, pessoa jurídica de direito
privado, inscrita com o CNPJ-MF 08.482.850/0004-28,
estabelecida a Rua Boulevard Augusto Monteiro, 1230, Bairro
Quinze, no município de Rio Branco Acre, neste ato
representada por sua sócia administradora, Sra. Luciana
Maria De Costa Da~ Berto, brasileira, empresária, residente
e domiciliada no mesmo endereço acima., nomeia e consti tui
como preposto(a) o (a) Sr(a). RICARDO LUIZ DE VARGAS,
brasileiro, casado, Diretor Comercial, portador da C.I./R.G.
n° 1941702 SSP/SC, com poderes específicos de representação
em Rec~amações Traba~histas/ Ações ,de Indenização por
Acidente de Traba~ho, Ações de Reparação de Danos Materiais
e Morais, Ações Ordinárias e Caute~ares em gera~, Execuções
de Títu~os, Execuções Fiscais, Rec~amações perante os
Juizados Especiais Cíveis e Criminais, Autos de Infração,
sejam e~es afetos a Re~ações de Consumo, IPEM/Inmetro,
Vigi~ãncia Sanitária, Institutos ou Órgãos Ambientais,
Receita Estadua~, Federa~ e MUnicipa~, podendo prestar
depoimentos, firmar termos e atas, transigir, prestar e
assinar termos de caução e fie~ depositário, em fim praticar
todos os atos necessários ao bom e fie~ cumprimento do
presente instrumento.

Jf)A.ff.~
,'-Fi/_J"V~ :iO Branco, 13 de Novembro de 2015.
C00Dô~ c

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIEMNTOS LTDA


Luciana Maria de Costa Da~ Berto

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 15/02/2016 08:23 - 2eb53c2


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16021508191775900000003596131
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 2eb53c2 - Pág. 1
Número do documento: 16021508191775900000003596131
Fls.: 149

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 15/02/2016 08:23 - cce415e


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16021508193967100000003596133
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cce415e - Pág. 1
Número do documento: 16021508193967100000003596133
Fls.: 150

SUBSTABELECIMENTO

Substabeleço, com reserva de iguais, à Dra. ANDRESSA JUCÁ DE OLIVEIRA


ALVES, brasileira, advogada inscrita na OAB/AC 3.903, com escritório à Rua dos
Engenheiros, nº 102 – Bairro Tangará, Rio Branco/AC, os poderes a mim
conferidos por DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA., a fim de representar
seus interesses na Reclamatória trabalhista promovida por SANDRA DE GOIS
AMARAL.

Curitiba, 15 de fevereiro de 2016.

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI


OAB/PR 30.250

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 15/02/2016 08:23 - d49120b


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16021508202104200000003596136
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. d49120b - Pág. 1
Número do documento: 16021508202104200000003596136
Fls.: 151

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 15/02/2016 08:23 - 5fdc623


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16021508204156300000003596139
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 5fdc623 - Pág. 1
Número do documento: 16021508204156300000003596139
Fls.: 152

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 15/02/2016 08:23 - 5fdc623


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16021508204156300000003596139
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 5fdc623 - Pág. 2
Número do documento: 16021508204156300000003596139
Fls.: 153

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 15/02/2016 08:23 - 5fdc623


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16021508204156300000003596139
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 5fdc623 - Pág. 3
Número do documento: 16021508204156300000003596139
Fls.: 154

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 15/02/2016 08:23 - 5fdc623


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ID. 5fdc623 - Pág. 13
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Fls.: 164

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO -


ACRE.

Processo n. 0001122-72.2015.5.14.0401

Reclamante: Sandra de Gois Amaral

Reclamado(a): Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda.

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA., pessoa jurídica de


direito privado, inscrita no CNPJ sob nº 08.482.850/0004-28, com sede na Rodovia AC-40, nº 552/553, Loteamento
Santa Helena, Rio Branco, AC, CEP 69.908-640, por seu procurador que ao final assinado, constituído pelo incluso
instrumento de mandato, com escritório profissional à Av. Sete de Setembro, n. 3728 - 2° andar, sala 800, Centro,
Curitiba/PR, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, apresentar:

CONTESTAÇÃO

aos autos em epígrafe, de Reclamação Trabalhista em trâmite perante esse r. Juízo


ajuizada por SANDRA DE GOIS DO AMARAL, fazendo-a nos seguintes termos.

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ID. 16dbac0 - Pág. 1
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Fls.: 165

SÍNTESE DA INICIAL

As pretensões formuladas pela Autora em sua peça inicial não podem prosperar, eis
que as alegações ali deduzidas não condizem com a realidade dos fato.

Informa que laborou para a empresa CED Centro Distribuição de Produtos Ltda. na
função de vendedora externa no período compreendido entre o mês de maio de 2005 e março de 2008, quando foi
informada que seria constituída uma nova empresa em seu lugar, a ora Reclamada.

Diante disso, a Reclamante teria sido informada de que para continuar na empresa
teria de ser na condição de Representante Comercial Autônoma, sem registro na CTPS.

Além disso, defende que o contrato de representação não possui validade nenhuma,
dada a realidade fática vivenciada pela Reclamante, que aceitou tal condição em decorrência do desconhecimento
acerca de seus direitos trabalhistas.

Diante disso, pleiteia o reconhecimento de vínculo empregatício, registro de sua


CTPS, bem como o pagamento das verbas trabalhistas do período laborado como representante comercial
autônoma, tais como aviso prévio, saldo de salário, férias proporcionais e integrais, 13º salários proporcionais e
integrais, FGTS, bem como indenização por uma suposta doença laboral.

Todavia, conforme restará demonstrado, razão nenhuma assiste a Reclamante, vez


que as alegações exordiais além de inverídicas são destituídas de embasamento fático probatório.

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ID. 16dbac0 - Pág. 2
Número do documento: 16021508245913100000003596188
Fls.: 166

Em relação a alegação de que a Reclamada teria sido constituída em razão do


fechamento da empresa CED Centro de Distribuição e Representação Ltda., cabe frisar que a Reclamante sequer
suscita sucessão ou unicidade contratual ou até mesmo a inclusão de tal empresa no polo passivo, até porque as
empresas possuem quadro societário completamente distintos.

Além disso, qualquer pretensão em relação a este primeiro contrato estaria


atingida pelo fenômeno da prescrição.

Dito isso, passa-se a demonstrar as razões para que a presente ação seja julgada
integralmente improcedente.

PREJUDICIAL DE MÉRITO - PRESCRIÇÃO QUINQUENAL

Ad cautelam, requer-se a aplicação do art. 7, XXIX, da Constituição Federal, para


limitar o alcance dos pedidos aos últimos 05 (cinco) anos do contrato de trabalho, contados da data do ajuizamento
da presente Reclamatória Trabalhista.

O entendimento pacificado do Tribunal Superior do Trabalho, consolidado em sua


súmula 308, I, é de que a prescrição quinquenal concernente às pretensões imediatamente anteriores há cinco anos,
contados da data do ajuizamento da reclamação, e não da cessação do contato de trabalho.

Assim, no caso em tela, conclui-se que a prescrição deve ser contada tomando por
base a data de 09 de dezembro de 2015, tornando assim prescritas todas as pretensões anteriores a 09 de dezembro
de 2010.

Assim, tempestivamente arguida pela ré, requer seja acolhido o instituto


constitucional, bem como o entendimento do TST, a fim de declarar prescritas todas as pretensões anteriores a este
período.

MÉRITO

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ID. 16dbac0 - Pág. 3
Número do documento: 16021508245913100000003596188
Fls.: 167

AUSÊNCIA DE VÍNCULO DE EMPREGO - VIGÊNCIA DO CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO


COMERCIAL - ANOTAÇÃO EM CTPS

As pretensões deduzidas pela Autora são totalmente destituídas de embasamento


fático-probatório e não condizem com a realidade dos fatos, razão pela qual não merecem guarida por este D. Juízo.

Ressalte-se, desde já, que, a teor do artigo 818 da CLT e diante das robustas e
contundentes provas trazidas com a presente defesa quanto à efetiva celebração, manutenção e vigência do contrato
de representação comercial, incumbe à Autora o ônus da prova de suas alegações.

Com efeito, a Autora efetivamente manteve com a Ré contrato de representação


comercial autônoma (contrato em anexo) pelo período de 26 de março de 2008 a 09 de dezembro de 2014.

A relação havida entre as partes se deu em caráter genuína e exclusivamente


comercial, centrada na prestação de serviços de representação comercial da Autora em face dos produtos
comercializados pela Ré.

Ademais, a contratação ocorreu com o prévio preenchimento, a próprio punho, da


acostada PROPOSTA DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL, onde restou expresso o regime de prestação
serviços de agenciamento mercantil, assinado por vontade livre e desembaraçada pela Reclamante, a fim de colocar
seus serviços à disposição da Reclamada.

Destaque-se que a Autora possuía registro junto ao CONSELHO REGIONAL DE


REPRESENTANTES COMERCIAIS - CORE-RO, sob o n. 02910/08, possuindo habilitação plena à
prestação de serviços de representação comercial.

Uma vez encaminhada a proposta de representação comercial, as partes firmaram


o Contrato de Representação Comercial Autônoma - RCA em anexo - momento em que a Autora passou a
efetivamente prestar serviços à Ré na condição de representante comercial e profissional autônoma.

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Número do documento: 16021508245913100000003596188
Fls.: 168

O próprio contrato de representação comercial firmado entre as partes estipula a


natureza e amplitude da relação jurídica estabelecida, vez que se constitui em ato jurídico perfeito, na medida em
que celebrado por partes capazes, visando à consecução de objetivo lícito e de conformidade com os requisitos
legais exigidos pela Lei n. 4.886/65.

No contrato mencionado faz-se presente o princípio da autonomia da vontade, ou


seja, da liberdade de contratar ou não, ou seja, ninguém é obrigado a se ligar contratualmente, só o fazendo se assim
lhe aprouver; no entanto, uma vez contratado, nasce à obrigatoriedade do cumprimento do acordo firmado entre as
partes.

No período em que prestou serviços à Reclamada, as únicas obrigações da


Reclamante decorreram da relação mercantil de representação comercial, sendo que sempre esteve albergada pela
Lei n° 4.886/65, e que lhe garantia direitos assim como determinava direitos e deveres à Representada, ora
Reclamada, no agenciamento firmado.

Fica claro, desse modo, que inexistiu, como afirmado na exordial, qualquer
tentativa de "esconder a relação empregatícia entre as partes", mas tão somente, como já exposto, o exercício de
uma atividade lícita e legítima, respaldada na Lei n. 4.886/65.

Aliás, há que se chamar atenção para o fato de que a Reclamante alega que a
Reclamada cometeu diversas irregularidades, mas ainda assim prestou serviços pelo período de quase 7 (sete) anos,
vindo a ingressas com a presente ação somente após 1 (um) ano da extinção do contrato.

Ora, Excelência, se a verdade fosse como as falaciosas alegações exordiais,


certamente a Reclamante teria solicitado muito antes a rescisão de seu contrato, da mesma forma teria ocorrido com
a ação trabalhista.

Ademais, não há fundamento plausível que permita cogitar na conversão de uma


relação comercial em relação de emprego pelo simples fato de que a natureza da relação jurídica estabelecida entre
as partes, demonstrada de forma inequívoca, foi exclusivamente de cunho comercial e jamais de natureza
empregatícia.

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Número do documento: 16021508245913100000003596188
Fls.: 169

Jamais houve promessa de registro na condição de vendedor celetista. Acerca disso,


o contrato é inequívoco, com previsão expressa sobre o tema:

CLÁUSULA 11ª. - DA INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO

11.1 As partes reconhecem e aceitam que o presente contrato não estabelece


qualquer vínculo de natureza trabalhista entre o Representante e a
Representada, nem entre esta e os prepostos, empregados ou representantes
contratados pelo Representante.

Diante do manifesto interesse da Autora na prestação deste tipo de serviço e


comprovação de sua plena habilitação para o exercício de tal atividade comercial, a Ré não teve dúvidas quanto a
sua contratação!

Consigne-se, por oportuno, que no mencionado período, a Autora não prestou


serviços na qualidade de empregada da Ré (Vendedora Externo), pelo contrário, manteve com esta tão somente uma
relação estritamente comercial e de natureza civil, nos moldes da Lei 4.886 de 09.12.65, Lei de Representação
Comercial.

De igual modo, como o própria Autora reconhece, ao longo da prestação de


serviços percebeu apenas e tão somente comissões pelas vendas efetuadas, mediante Recibo de Pagamento de
Autônomo (RPA), forma típica de remuneração de profissionais autônomos desta área.

Assim, não restam dúvidas de que a Autora possuía pleno conhecimento acerca das
atividades que abrangiam a representação comercial, razão pela qual não é crível que após celebrar um contrato
desse gênero, aceitasse desempenhar as atividades como vendedora celetista, sem o devido registro em CTPS.

Isso sem mencionar o fato de que a Reclamante confessou ser representante


comercial autônoma, no distrato formulado a próprio punho, não restando dúvidas de que tinha plena
ciência da espécie de relação havida entre ela e a Reclamada.

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Fls.: 170

Aliás, muito embora a rescisão do contrato tenha ocorrido por iniciativa imotivada
da Reclamante/Representante, conforme acostado recibo, recebeu da Reclamada o correto pagamento da
indenização de 1/12 avos prevista no art. 27, "J", da lei nº 4.886/1965, o que confirma a integral observância do
mecanismo aplicável à relação estabelecida entre as partes.

Causa estranheza a Autora reclamar vínculo de emprego quando pelas provas


robustas e inequívocas ora carreadas, comprova-se que ela não apenas tinha total ciência da natureza jurídica da
relação mantida com a Ré, como também estava regularmente habilitada para o desempenho da representação
comercial e teve todos os direitos de tal profissão integralmente respeitados pela Ré.

Os documentos são contundes neste sentido, senão vejamos:

Ø Proposta de Representação Comercial;

Ø Registro no CORE;

Ø Contrato de Representação Comercial;

Ø Distrato/Rescisão do Contrato;

Ø Comprovante de pagamento do 1/12 sobre as comissões auferidas, nos termos da


lei;

Por outro vértice, salienta-se que a prova do exercício da representação comercial n


o período em que perdurou o contrato de representação com a Reclamada não se restringe aos documentos ora
anexados, já que na qualidade de representante comercial, a Autora sempre desenvolveu suas atividades com
a maior autonomia e independência possível, sem interferência da Ré na administração de seus negócios.

Destaca-se, portanto, que a Autora sempre desenvolveu suas atividades


mercantis por meio de estrutura própria, autonomia e liberdade, sem qualquer interferência da Ré na gestão
de seus interesses, o que fulmina a pretensa imputação de subordinação e dependência.

No período em que prestou serviços à Ré, as únicas obrigações da Autora


decorreram da relação mercantil de representação comercial, sendo que tal relação sempre esteve albergada pela Lei

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Fls.: 171

n. 4.886/65, e que lhe garantia direitos assim como determinava direitos e deveres à Representada, ora Ré, no
agenciamento firmado.

No que se refere à AUTONOMIA, ressalte-se que a Autora exercia suas atividades


mercantis sem exclusividade, podendo inclusive negociar e representar outras empresas, com a única
condição de que não fossem concorrentes da Ré.

E, mesmo que assim não fosse, há que se destacar que a própria Lei n. 4.886/65
em seu o artigo 27, i, PERMITE QUE AS PARTES DEFINAM SE A REPRESENTAÇÃO SERÁ DE
CARÁTER EXCLUSIVO OU NÃO. In verbis:

Artigo 27. Do contrato de representação comercial, além dos elementos


comuns e outros a juízo dos interessados, constarão, obrigatoriamente:

(...)

i) exercício exclusivo ou não da representação comercial a favor do


representado.

No tocante à política de vendas e atendimentos a clientes no período em que a


Autora prestou serviços de representação comercial para a Ré, esta apenas as incentivava, como qualquer empresa
que se faz representada, sem impor qualquer tipo de penalidade se o representante baixasse os níveis de venda.

E mais, a delimitação de área de vendas é absolutamente inerente à própria natureza


jurídica da representação comercial, tanto assim que expressamente prevista no art. 27, alínea "d" da Lei de
regência:

d) indicação da zona ou zonas em que será exercida a representação;

Quanto aos clientes, eram atendidos de acordo com a disponibilidade da Autora,


sem qualquer interferência da Ré, podendo inclusive ampliar a carteira de clientes, além de estabelecer
unilateralmente as formas de atendimento dos mesmos.

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Fls.: 172

A Ré jamais controlou ou fiscalizou a atividade da Autora, sequer a Autora lhe


apresentava relatórios e/ou prestação de contas de seu trabalho.

Não obstante a isso, é de se observar que o artigo 28 da Lei n. 4.886/65 expressame


nte determina que o representante comercial deve prestar informações de mercado para a representada. Assim
vejamos:

Art. 28. O representante comercial fica obrigado a fornecer ao representado,


segundo as disposições do contrato ou, sendo este omisso, quando lhe for
solicitado, informações detalhadas sobre o andamento dos negócios a seu
cargo, devendo dedicar-se à representação, de modo a expandir os negócios do
representado e promover os seus produtos.

Corroborando neste sentido, é oportuno colacionar o entendimento jurisprudencial


quanto à ausência de vínculo empregatício:

TRT-PR-08-12-2009 REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. VÍNCULO DE


EMPREGO. Os requisitos caracterizadores do vínculo de emprego estão previstos
nos art. 2º e 3º da CLT e a representação comercial está regulada na Lei n.º
4.886/65, com os acréscimos introduzidos pela Lei n.º 8.420/92. O marco
divisório entre o contrato de representação comercial e o contrato de emprego é
sutil, na medida em que presentes em ambas as relações a pessoalidade, não
eventualidade e onerosidade. A própria subordinação jurídica, típica da relação
de emprego, encontra-se, com certo grau, presente no liame de representação
comercial, posto que a Lei 4.886/65 prevê expressamente a possibilidade de
delimitação de zona de trabalho e contratação de exclusividade (art. 31),
prestação de informações através de relatórios (art. 28), bem como outras
atribuições, inclusive a de cobrança (art. 38). Assim, o elemento de distinção
decisivo entre as duas figuras encontra-se na intensidade de subordinação
existente na relação havida entre as partes. No sentir de Maurício Godinho
Delgado "Ela tipifica-se pela intensidade, repetição e continuidade de ordens do
tomador de serviços com respeito ao obreiro, em direção à forma de prestação de
serviços contratados" (in Curso de Direito do Trabalho, São Paulo, LTr, 2002, p.
584). Restando demonstrado nos autos que a execução dos serviços pelo autor

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Fls.: 173

ocorria com a liberdade inerente ao contrato civil de representação comercial,


impõe-se a rejeição da v b pretensão voltada ao reconhecimento de vínculo de
emprego, mormente quando transcorridos mais de vinte e quatro anos sem que o
demandante manifestasse qualquer descontentamento com a relação de trabalho
mantida entre as partes. (TRT-PR-00141-2009-665-09-00-4-ACO-43079-2009 -
1A. TURMA, Relator: CELIO HORST WALDRAFF, Publicado no DJPR em
08-12-2009).

TRT-PR-12-03-2013 REPRESENTANTE COMERCIAL. VÍNCULO DE


EMPREGO. NÃO CONFIGURAÇÃO. AUSÊNCIA DE SUBORDINAÇÃO. LEI
Nº 4.886/1965. ARTIGO 3º, DA CLT. Se respeitados os requisitos próprios da lei
relativos à profissão de representante comercial, sendo comprovada a ausência
de subordinação (não havia ingerência da ré que extrapolasse os limites próprios
do contrato de representação), não se pode falar em vínculo empregatício, pois
ausentes os requisitos do artigo 3º, da CLT. Mesmo diante da teoria da
subordinação estrutural não foi possível identificar a efetiva inserção do
reclamante na dinâmica e organização estrutural da empresa, já que a relação
era meramente comercial, estando ele e a reclamada atrelados apenas por
contrato civil - ponto de toque com a estrutura e não de inserção na mesma.
Recurso ordinário da reclamada provido. (TRT-PR-09611-2011-018-09-00-3-AC
O-08052-2013 - 4A. TURMA Relator: CÁSSIO COLOMBO FILHO Publicado no
DEJT em 12-03-2013).

TRT-PR-19-01-2007 REPRESENTAÇÃO COMERCIAL AUTÔNOMA.


DESCARACTERIZAÇÃO. Para a descaracterização da representação comercial
autônoma, e consequente reconhecimento da existência de vínculo de emprego, é
necessário comprovação da efetiva manipulação da energia de trabalho do
representante, durante a prestação de serviços. Para isso não basta a simples
fixação de metas, ato, aliás, permitido na Lei de Representação Comercial
Autônoma. Tem-se que provar a existência de ordens diretas do representado,
bem como a previsão de punições pelo seu não cumprimento. (TRT-PR-03915-20
05-663-09-00-2-ACO-00483-2007 - 1A. TURMA, Relator: BENEDITO XAVIER
DA SILVA, Publicado no DJPR em 19-01-2007).

Repita-se: a Autora, na qualidade de gestora de seu negócio, administrava com total


autonomia sua agenda e seus horários, assim como o tempo dedicado às suas atividades.

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A Autora jamais teve horário a cumprir e tampouco era obrigado a respeitar


uma rotina ou mesmo roteiro de visitas a clientes.

Destarte, no que se refere à autonomia, pertinente mencionar que a Autora


tinha ampla liberdade de trabalho e gestão de suas atividades comerciais, inclusive no que se refere a sua
agenda e forma de execução dos serviços, possuindo inclusive liberdade e autonomia para alteração de preço dos
produtos, o que, aliás, é uma exceção frente ao que estabelece a Lei 4.886/65.

Vejamos:

Art. 29. Salvo autorização expressa, não poderá o representante conceder


abatimentos, descontos ou dilações, nem agir em desacordo com as instruções
do representado.

Ainda que, por ventura, metas fossem estabelecidas junto com o Representante, é
necessário observar que tal ato por si só não tem o condão de estabelecer a subordinação própria do vínculo
empregatício, sobretudo quando é característica inerente à atividade de representação comercial.

Este, aliás, é o entendimento jurisprudencial:

TRT-PR-09-11-2010 REPRESENTANTE COMERCIAL - COBRANÇA DE


METAS - INDICAÇÃO DE LOCALIDADES A SEREM VISITADAS - NÃO
CARACTERIZAÇÃO DE VÍNCULO DE EMPREGO - Demonstrado pelo
conjunto probatório que o autor arcava com os riscos de seu trabalho,
desenvolvia seus misteres livremente, sem o cumprimento de ordens
caracterizadoras da subordinação jurídica relativa ao contrato de emprego,
impositivo o reconhecimento da natureza autônoma da relação. Não altera tal
realidade a existência de estimativa potencial de vendas e a determinação de que
localidades devam ser visitadas. São fatores que, além de não caracterizarem, por
si, a subordinação jurídica natural aos contratos de emprego, são plenamente
justificáveis, porquanto, evidentemente, só pode interessar economicamente, ao
representado, representante comercial que cumpra com patamares mínimos de
produtividade aptos à expansão de seus negócios, exigência elementar que não
tem o condão de tornar empregado um autêntico representante comercial
autônomo. Sentença mantida. (TRT-PR-33881-2008-010-09-00-9-ACO-35465-20

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10 - 4A. TURMA, Relator: SUELI GIL EL-RAFIHI, Publicado no DEJT em


09-11-2010).

No tocante a pessoalidade, como representante dos produtos da Ré, a Autora agia de


acordo com a sua disponibilidade e interesse. Assim, possuía a liberdade de, inclusive, mandar outra pessoa em seu
lugar para realizar as vendas, sem a necessidade de avisar a empresa ou informar a razão, restando fulminada a sua
alegação de que não poderia ser substituída.

Novamente, cabe uma pausa para observar o que os E. Tribunais Regionais do


Trabalho da 9ª, 15ª e 12ª Regiões têm entendido:

REPRESENTANTE COMERCIAL AUTÔNOMO - VÍNCULO DE EMPREGO -


INCABÍVEL. Sendo incontroverso nos autos que o Reclamante firmou contrato
de representação comercial com a Reclamada, nos moldes da Lei n 4.886/65, não
é cabível reconhecimento o reconhecimento de vínculo de emprego entre as
partes. O representante comercial autônomo, ao contrário do empregado, tem
ampla liberdade para o desenvolvimento de suas atividades, sem a interferência
direta do representado, senão aquelas inerentes à própria relação existente, com
a fixação de preços de produtos, cadastro de clientes para vendas a prazo, etc... (
TRT - PR - RO - 06628-2001 - Acórdão 08930-2002 - Rel. Exma. Juíza Adayde
Santos Cecone, DJPr. 19.04.2002).

6039162 - REPRESENTANTE COMERCIAL - VÍNCULO EMPREGATÍCIO -


É ônus do reclamante a prova dos requisitos da relação de emprego. Conquanto
o trabalho seja prestado pessoalmente, de modo não eventual, e mediante o
pagamento de comissões, imprescindível prova robusta da subordinação
jurídica,, a fim de que seja descaracterizado o contrato de representação
comercial. (TRT 9 R. - RO 05392-2001 - (00998-2002) - 3 T. - Rel. Juiz Roberto
Dala Barba - DJPR 25.01.2002).

24011852 - VÍNCULO EMPREGATÍCIO - REPRESENTANTE COMERCIAL -


AUSÊNCIA DE SUBORDINAÇÃO JURÍDICA - IMPROCEDÊNCIA - LEI N
4.886/65 - Tendo as provas dos autos demonstrado inequivocamente que a
relação de trabalho entre as partes ocorreu de forma autônoma, nos termos da
Lei n 4.886/65 e, havendo especialmente pactuação formal nesse sentido, não há

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se falar em vínculo empregatício, por ausência de subordinação jurídica.


Sentença que se mantém. (TRT 15 R - RO 37143/00 - 5 T - Rel. Juíza Olga Ainda
Joaquim Gomieri - DOESP 18.02.2002).

Não obstante, a própria Lei de Representação Comercial prevê a possibilidade de


estabelecimento de contrato entre representante comerciais:

Art. 42. Observadas as disposições constantes do artigo anterior, é facultado ao


representante contratar com outros representantes comerciais a execução dos
serviços relacionados com a representação. (Incluído pela Lei nº 8.420, de
8.5.1992).

Todavia, conforme já asseverado, a Autora iniciou suas atividades ciente que se


tratava de representação comercial sem vínculo empregatício.

Sendo assim, na condição de Representante Comercial cumpridora de suas


obrigações, era a própria Autora que arcava exclusivamente com todos os custos atinentes à atividade explorada.

Observe-se que a Autora possuía regular registro no CORE, sob o n. 02910/08.


Assim, resta patente o fato de que a Autora estava regularmente habilitada pelo CORE/RO como pessoa
física hábil a desempenhar os serviços prestados à Ré.

Ademais, no que se refere à remuneração, impõe verificar que a Autora sempre


auferiu exclusivamente comissões, fato incontroverso; JAMAIS salário, que variavam de acordo com suas vendas,
de modo que aquelas sempre refletiram estas, feito que, por consequência, fulmina a pretensa caracterização do
vínculo pela mera existência da remuneração variável, sobretudo quando é próprio da Representação este tipo de
contrapartida.

Não obstante, a Reclamada impugna expressamente o valor relatado como


sendo a média das comissões, no importe de R$ 3.600,00 (três mil e seiscentos reais), vez que não condizente
com a realidade, conforme demonstram os RPA's anexos.

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Por outro lado, concernente à habitualidade, é de se esclarecer que a própria Lei


de Representação Comercial (Lei n. 4.886/65), em seu artigo 1º, expressamente estabelece o caráter não eventual da
prestação.

Vejamos:

Art. 1° - Exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou a


pessoa física, sem relação de emprego, que desempenha, em caráter não
eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para realização de
negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para transmiti-los aos
representados, praticando ou não atos relacionados com a execução dos
negócios.

Conclui-se, Excelência, pela ampla exposição e prova robusta acostada, que restam
totalmente rechaçados os argumentos expostos na exordial sobre os quais a Autora procura sustentar o vínculo
empregatício no período em que perdurou seu contrato de representação comercial com a Ré.

Por tais razões, Excelência, resta evidente que em pura conveniência às situações
de momento, vem a Autora, após usufruir e gozar da tão sonhada e almejada liberdade dos autônomos, pelo período
de quase 7 (sete) anos, utilizar-se de interpretações equivocadas - sem dizer dos argumentos inverídicos -, para
então alegar que em todo este período, simplesmente fora iludida pela Ré e nada pôde fazer para se opor à prisão
que o oprimia.

Por certo, se justas soluções não forem dadas a casos como este, nosso Judiciário,
invariavelmente, continuará a verificar o ingresso de repetidas reclamações trabalhistas pelos que, a pura
conveniência do momento, ora se beneficiam da liberdade dos profissionais autônomos, ora da alegada
subordinação dos obreiros.

Aliás, a conduta da Autora, revelada após a rescisão do contrato, coaduna-se com


entedimento do Desembargador Tribunal de Regional do Trabalho da 9ª Região, Dr. Fabricio Nicolau dos
Santos Nogueira, que observa que "o desejo de vincular-se como empregado, estranhamente, somente surge
com o término da relação contratual de representação comercial. E, mais estranhamente ainda, desaparece,

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pois via de regra, o postulante judicial ao reconhecimento de vínculo de emprego torna a vincular-se em
contrato de representação comercial com outra empresa."

Diante do exposto, não há que se falar em vínculo empregatício, exercício da


função de vendedora, registro/anotações em CTPS e demais consectários legais decorrentes do suposto contrato de
trabalho.

DA REMUNERAÇÃO/COMISSÕES AUFERIDAS

Frise-se, mais uma vez, que no período em que a Reclamante laborou como
Representante Comercial Autônoma recebia exclusivamente comissões sobre as vendas e que lhe rendiam uma
remuneração média de R$ 1.647,05 (um mil, seiscentos e quarenta e sete reais e cinco centavos ), conforme
demonstram os RPA's anexos.

Deste modo, impugna-se a alegação exordial de que a Autora percebia remuneração


mensal no valor de R$ 3.600,00 (três mil e seiscentos reais), pois a Reclamante auferia exclusivamente comissões,
no valor médio de R$ 1.647,05 (um mil, seiscentos e quarenta e sete reais e cinco centavos).

A título de amostragem, os valores abaixo referem-se às maiores remunerações


auferidas pela Reclamante ao longo do contrato de representação comercial:

MÊS /ANO VALOR

10/2014 R$ 2.514,80

09/2014 R$ 2.481,19

06/2014 R$ 2.465,89

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05/2014 R$ 2.740,87

03/2014 R$ 2.235,60

Reitere-se que na qualidade de representante comercial autônoma, a Autora


desenvolvia a gestão de seus negócios da melhor forma que entendesse, sem qualquer interferência da Ré, que
sempre respeitou os limites impostos pela Lei 4.886/65.

Diante disso, a Reclamante recebia exclusivamente comissões pelas vendas


efetuadas, em valores que variavam de acordo com a quantidade de vendas realizadas, que, conforme demonstra o
Anexo 02 do Contrato de Representação, era de 3,25% sobre a venda dos produtos.

Ainda, conforme amplamente salientado, considerando que a relação mantida entre


as partes era exclusivamente comercial, não há que se falar em anotação de tais valores na CTPS.

Assim, requer a Reclamada a improcedência de qualquer pleito relativo ao salário


apontado na exordial.

Ad cautelam, caso não seja este o entendimento de Vossa Excelência, o que pelas
robustas provas carreadas definitivamente não se acredita, requer-se seja a remuneração fixada pela prova
efetivamente produzida na presente peça e durante a instrução.

DAS VERBAS RESCISÓRIAS

A Autora pleiteia o pagamento de verbas rescisórias (aviso prévio, saldo de salário,


13º salário, férias acrescidas de 1/3 e FGTS mais a multa de 40%), conforme o cálculo de Id "a780943".

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Número do documento: 16021508245913100000003596188
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No entanto, inexistindo o contrato de trabalho mediante a comprovação de que no


período de 26 de março de 2008 a 09 de dezembro de 2014 as partes mantiveram apenas e tão somente
relação comercial, regida pala Lei n. 4.886/65, inexiste fundamento e amparo ao pleito de tais verbas.

Destaque-se que o Contrato de Representação Comercial Autônoma, assinado pela


Autora e pela Ré, em sua cláusula 10.1, assegura que qualquer das partes poderá rescindi-lo, senão vejamos:

10.1 - Qualquer das partes poderá rescindir o presente instrumento, antes do


seu prazo final, mediante forma expressa, com antecedência de 30 (trinta) dias.

Ato contínuo, tão logo expressamente demonstrado interesse na rescisão do


contrato, ainda que a decisão tenha partido da Reclamante, a Ré providenciou o pagamento da indenização prevista
no art. 27 alínea j, da Lei n. 4.886/65, com alterações introduzidas pela Lei n. 8.420, de 8.5.1992, segundo a qual:

Art. 27. Do contrato de representação comercial, além dos elementos comuns e


outros a juízo dos interessados, constarão obrigatoriamente: (Redação dada
pela Lei nº 8.420, de 8.5.1992)

(...)

j) indenização devida ao representante pela rescisão do contrato fora dos casos


previstos no art. 35, cujo montante não poderá ser inferior a 1/12 (um doze
avos) do total da retribuição auferida durante o tempo em que exerceu a
representação. (Redação dada pela Lei nº 8.420, de 8.5.1992)

Ora, é manifestamente inegável que pretende a Autora buscar o locupletamento


ilícito em face da Ré, procurando ludibriar este r. Juízo mesmo diante de provas robustas e autênticas de que
sempre exerceu a representação comercial.

Desta forma, por todas as razões acima e, principalmente por se tratar de relação
estritamente comercial, albergada sob os ditames da Lei n. 4.886/65, compõe-se manifestamente improcedentes os
reclames quanto ao aviso prévio, saldo de salário, 13º salário, férias integrais e proporcionais acrescidas de 1/3 e
FGTS mais a multa de 40%.

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Considerando a inexistência de vínculo de emprego entre as partes consoante os


motivos acima expostos, não há que se falar em pagamento de verbas rescisórias e demais verbas pertinentes
à espécie.

Pedidos contestados!

DOS 13° SALÁRIOS E FÉRIAS

Reivindica a Autora seja a Ré compelida a pagar-lhe as verbas pertinentes aos


décimos terceiros salários, além das férias e respectivo adicional, referentes a todo o período do alegado e suposto
contrato de trabalho, com base na CCT dos Empregados no Comércio do Estado do Acre.

No entanto, inexistindo o contrato de trabalho mediante a comprovação de que no


período referente ao contrato às partes mantiveram apenas e tão somente relação comercial, regida pala Lei n.
4.886/65, esvai-se qualquer fundamento e amparo ao pleito de tais verbas.

Pelo exposto, requer-se a improcedência dos pedidos.

Pedidos contestados!

JORNADA DE TRABALHO/ HORAS EXTRAS

Impugnam-se os horários, elastecimentos e demais argumentos descritos na


exordial, eis que além de manifestamente impertinentes a relação comercial mantida entre as partes, também não
condizem com o que de fato era praticado pela Reclamante durante o agenciamento mercantil.

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Desempenhando sua atividade com autonomia, é evidente que a própria


Reclamante geria seu horário de trabalho, estabelecendo, a livre arbítrio, o tempo destinado ao agenciamento.

Como já amplamente demonstrado, a Reclamada jamais fiscalizou seus


representantes, sequer controlava seus horários de atendimento a clientes e quantidade de clientes atendidos durante
o dia, muito menos havia como controlar seus horários por meio eletrônicos e/ou de supervisão de rota.

Repita-se: a Reclamante, na qualidade de gestora autônoma de negócios,


administrava com total liberdade sua agenda e seus horários.

Importante destacar, finalmente, que não se trata de mera ausência de controle e


sim de sua absoluta IMPOSSIBILIDADE, uma vez que não havia como a Reclamada saber a que horário a
Reclamante e/ou outros representantes iniciaram a representação, que horas pararam para almoçar e quanto tempo
dedicaram para tal descanso ou mesmo para o exercício de suas atividades profissionais.

Acerca do tema, cabe destacar a cláusula 2ª do contrato firmado entre as partes, que
prevê a total ausência de controle:

"O REPRESENTANTE estabelece ainda que as atividades da representação


comercial sejam desenvolvidas à sua conveniência, sem qualquer cumprimento de
horários, quotas de vendas ou roteiro de visitas".

Da mesma forma com os feriados, a Reclamada desconhece qualquer prestação de


serviços nessas datas. Dada a ausência de controles de jornada, se eventualmente foi prestado serviço nessas
ocasiões foi por livre escolha da Autora.

Por outro vértice, por amor ao argumento e em respeito ao princípio da


eventualidade, imperioso se faz destacar que a atividade exercida pela Reclamante era de caráter eminentemente E
XTERNO, porquanto, como mencionado na inicial, atendia inúmeros clientes em regiões diferentes, o que
comprova que seria impossível para a Reclamada fazer o controle da jornada da Reclamante, eis que não tinha
como manter contato com este enquanto em atendimento dos seus clientes.

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Fls.: 183

Assim, mesmo que se considere que a Reclamante exerceu a função de vendedor


celetista, o que definitivamente não se acredita, sua atividade sempre se caracterizou pelo exercício de atividade EX
TERNA, sem submissão a controle de jornada, não fazendo jus a adicional por eventual trabalho extraordinário,
conforme preceitua o inciso II do art. 62 da CLT.

Portanto e ad cautelam, ainda que considerado a hipótese de vínculo, o que não se


reconhece para o presente caso, não há razão e fundamento legal hábil ao deferimento das horas extras vindicadas.

Ainda por questão de cautela, tão somente, se reconhecido o direito a horas


extraordinárias pela Reclamante, requer sejam obedecidos os seguintes parâmetros:

i) limite ao adicional requerido de 50% e uso do divisor 220;

ii) não deferimento de horas extras em domingos e feriados, eis que admitida
jornada de segunda a sexta-feira;

iii) cálculo das horas extraordinárias sobre a remuneração descrita nos rpa's;

iv) observância dos limites estabelecidos pela instrução probatória;

No mais, impugnam-se todos os reflexos e repercussões sobre o cálculo de horas


extras e seus consectários, além de 13º salários, aviso prévio, férias com adicional de 1/3, FGTS, multa FTGS +
40%.

DO ACÚMULO DE FUNÇÕES

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Fls.: 184

Ao contrário do alegado na exordial, a Autora não exerceu qualquer tipo de serviço


relacionado à cobrança no período em que perdurou seu contrato de representação com a Reclamada.

A realidade é que a Reclamante exerceu durante toda a contratualidade exclusivam


ente a função de Representante Comercial.

Se eventualmente a Autora realizou alguma cobrança foi por vontade própria e sem
comunicar à Reclamada, para poder efetuar nova venda.

Frise-se que a Reclamada possui setor de crédito e cobrança que é responsável pela
cobrança dos títulos em atraso junto ao cliente.

Ademais, impugnam-se expressamente as alegações exordiais, vez que inexiste


qualquer prova apta a ensejar tal pretensão, ônus que incumbia à Reclamante nos termos do art. 818 da CLT e art.
333, I, do CPC. As simples afirmações sequer demonstram o exercício da função de cobradora, como pretende a
Reclamante, posto que desenvolveu tão somente atividades relacionadas a representação comercial.

Ressalta-se, aliás, que em se tratando de controvérsia acerca da existência do


exercício das funções suscitadas pela Reclamante, e sendo esta negada pela Ré, o ônus probatório deve
necessariamente obedecer à regra processual estabelecida nos artigos 818 da CLT e 333 do CPC, de que incumbe à
Autora a prova do fato constitutivo do seu direito.

Por fim, ressalte-se que o dispositivo legal utilizado na fundamentação não guarda
relação com o pedido, posto que não abrange a relação mantida entre as partes, além de ser destinado àqueles que
prestam serviços de inspeção e fiscalização.

Desta forma, improcedem os reclames atinentes a desvio de função e todas as


verbas pleiteadas referentes ao suposto acúmulo de função.

DOENÇA LABORAL

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Fls.: 185

A Autora alega que foi acometida por fortes dores lombares, em decorrência do
peso excessivo dos prospectos de venda que necessitava carregar diariamente em sua mochila.

Sustenta que solicitou à Ré um bagageiro para sua motocicleta, a fim de facilitar o


desempenho de suas atividades. Contudo, além da negativa para sua solicitação, supostamente foi ordenada a
continuar o uso da mochila.

Afirma ainda que em decorrência de tais fatos, passou a utilizar medicamentos


diariamente para conseguir laborar e exercer suas funções, o que poderia ter sido evitado com o fornecimento de
EPI's adequados.

Por derradeiro, afirma que, em virtude da imposição de metas e diante do alto nível de
stress adquiriu vícios como o tabagismo, razão pela qual necessitou fazer tratamentos psicológicos.

TODAVIA, impugnam-se tais alegações, pois totalmente inverídicas,


sobretudo porque as supostas doenças que acometeram a Autora não tiveram origem pelas atividades
desempenhadas por ela.

Excelência, a Ré manifestamente não reconhece as doenças ocupacionais suscitadas


pela Reclamante, vez que não é crível que as moléstias apontadas (dores lombares e problemas de ordem
psicológica) tiveram origem em razão do labor desempenhado pela Reclamante.

Há que se destacar o fato de que o atestado juntado pela Autora (Id - fb8845b)
foi concedido 6 (seis) meses após a extinção do contrato.

Sabe-se, aliás, que problemas relacionados as articulações e a coluna são,


estatisticamente, a maior causa de procura de atendimento ortopédico na atualidade.

Estatísticas médicas dão conta de que 80% da população já experimentou ou


experimentará dores nas costas e ombros em algum período de sua vida.

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 16dbac0 - Pág. 22
Número do documento: 16021508245913100000003596188
Fls.: 186

Ademais, a Autora não junta quaisquer provas que comprovem que as dores
tiveram origem em decorrência da atividade laboral.

Além disso, insta destacar que o material utilizado para desenvolver suas
atividades pesa aproximadamente 2,200 (dois quilos e duzentos gramas), valor muito aquém daquele
apontado nas falaciosas alegações exordiais.

Tais fatos são facilmente comprovados por meio das fotos anexas, que revelam o
real tamanho dos materiais utilizados para desenvolver as atividades de Representante Comercial, bem como o seu
peso real.

Outrossim, insta salientar que a Reclamada jamais ordenou a Reclamante a utilizar


mochila, conforme apontado na peça proemial.

Ainda, cabe destacar que o bagageiro solicitado pela Autora não consiste em um
EPI (Equipamento de Proteção Individual), motivo pelo qual a Reclamada não possuía obrigação de fornecê-lo.
Acerca disso, cabe, novamente, destacar que na condição de Representante Comercial Autônoma arcar com o
gastos necessários para a prestação de seus serviços.

Notadamente, não se pode creditar ao serviço prestado à Ré como causa


determinante ou cumulativa à doença apresentada pela Autora.

Por sua vez, em relação aos mencionados problemas psicológicos há que se


destacar o fato de que o laudo juntado pela própria Reclamante (Id - b681aaa), aponta "alto nível de
ansiedade devido seu estado emocional relacionado aos problemas conjugais", ou seja, é evidente que os
problemas psicológicos apresentados pela Autora não guardam relação com as atividades laborais.

Pelo exposto, não há razão para que seja a Ré condenada ao pagamento de


indenização uma vez que não deu causa as doenças a que a Autora alega suportar, não podendo ser punida por fato
para o qual não concorreu.

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ID. 16dbac0 - Pág. 23
Número do documento: 16021508245913100000003596188
Fls.: 187

Ademais, não caracterizado e provado a culpa ou, quando muito, o dolo, e


inexistindo nexo causal, não há como dar guarida a responsabilidade civil e dever de indenizar.

Nesse particular, como não poderia deixar de ser, o ônus da prova de todos os
requisitos da responsabilidade civil, ou seja, do dano, da culpa e do nexo causal, são atribuídos por inteiro a parte
autora, pois representam os fatos constitutivos de seu pretenso direito.

Ad cautelam, tem-se que a concessão de verba indenizatória, não pode resultar em


enriquecimento sem causa, levando-se sempre em conta a efetiva prova do dano, sua extensão, seus efeitos na vida
ofendido e o grau de participação deste e da Ré para que o evento ocorresse.

Diante do exposto, não há o que se falar em doença laboral.

DA INDENIZAÇÃO PRETENDIDA/DANOS MATERIAIS

Mais uma vez, por absoluta questão de cautela e por amor ao argumento, compete à
Ré rechaçar as indenizações postuladas, em conformidade com a fundamentação que segue.

A obrigação de indenizar os danos decorrentes da doença laboral ocorre apenas em


caso de existência de culpa ou dolo do empregador, conforme dispõe o artigo 7º, inciso XXVIII, da Constituição da
República.

Da doença laboral decorrem duas possibilidades de indenização: do órgão


previdenciário - que é devida sempre que ocorrer acidente laboral, independente de dolo ou culpa do empregado ou
empregador, e a do empregador - tão somente quando este incorrer em dolo ou culpa.

Ocorre que, no presente caso, a Ré não contribuiu com dolo ou culpa na ocorrência da
lesão suscitada, pois o suposto infortúnio sequer teve origem em decorrência dos serviços prestados em favor da
Reclamada.

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Fls.: 188

Pedido contestado!

DANO MORAL

A Autora pleiteia o recebimento de indenização por danos morais, utilizando-se de


inverdades e alegações desprovidas de qualquer embasamento fático-probatório.

De pronto a Ré salienta seu total repúdio às alegações exordiais, vez que totalmente
afastadas da real relação mantida entre as partes.

Conforme destacado ao longo da contestação, a Reclamante sequer faz jus ao


recebimento de qualquer das verbas pleiteadas, vez que seu contrato era de representação comercial, sem qualquer
relação empregatícia.

Ademais, há que se chamar atenção para a flagrante contradição entre as


alegações exordiais, vez que, ora a Autora alega que a Reclamada ordenou que assinasse a carta de
desligamento (pág. 6), ora afirma que o fez por não concordar com o descumprimento das obrigações
trabalhistas (pág. 12).

Outro fato que chama atenção é que a Autora se beneficiou, recebendo o valor de R$
14.535,00 (quatorze mil, quinhentos e trinta e cinco reais) a título de 1/12, ainda que a Reclamada não fosse
obrigada a adimplir tal valor dada a modalidade da rescisão,

Entretanto, embora tenha recebido o referido valor logo após pleitear a rescisão,
afirma de forma ardilosa que tal importe só foi quitado em março de 2015 e após muita insistência e humilhação.
Porém não é o que demonstra o recibo anexo assinado pela própria Reclamante.

Neste diapasão, verifica-se que as alegações são totalmente impróprias.

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Fls.: 189

Conforme restará demonstrado na instrução processual, as pretensões propostas são


infundadas e descabidas, razão pela qual merecem ser totalmente rechaçadas por este r. Juízo, podendo ser
interpretadas como verdadeira aventura jurídica e fruto da imaginação da Reclamante, sendo certo que não há
qualquer comprovação nos autos sobre os fatos narrados.

Ora Excelência, não resta outro desfecho ao pleito da Autora, se não o


indeferimento, vez que:

• Ausentes quaisquer espécie de provas;

• Descabimento dos fatos alegados, dada a relação mantida entre as


partes;

Desta forma, impugnam-se expressamente as alegações inseridas na petição inicial,


posto que não condizentes com a realidade dos fatos, cabendo a Reclamante o ônus de prová-las.

Ademais, as alegações contidas na exordial, em si, de forma alguma demonstram a


ocorrência do dano moral.

Neste passo, a condenação em danos não merece acolhida, pois implicaria em


violação do art. 5º, II da Constituição Federal, uma vez que não há qualquer amparo legal, convencional,
regulamentar ou fático. Tampouco houve qualquer prática de ato ilícito no exercício regular do direito de exigir a
prestação de serviços.

Esta pretensão só pode ser interpretada como verdadeira aventura jurídica e fruto da
imaginação da Reclamante, sendo certo que não há qualquer comprovação nos autos acerca do suposto abalo
ocasionado.

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Fls.: 190

A responsabilidade civil no direito brasileiro assenta-se no princípio da culpa. A


noção de culpa tem, por consequência, fundamental importância na caracterização do ato ilícito e imputação de
responsabilidade.

Cuidando da responsabilidade do empregador, a jurisprudência, a teor da Súmula


229 do Excelso Supremo Tribunal Federal, exige que o suposto ato ilícito do empregador se revista de gravidade, e
isto porque o empregado já está amparado pela legislação trabalhista.

É de se frisar que, com vistas à responsabilidade civil do empregador, a culpa deve


ser cifrada em sua intensidade. Nesse sentido é a jurisprudência deste E. Tribunal:

DANO MORAL. ÔNUS DA PROVA. NAO DESINCUMBÊNCIA. Compete ao


autor, por ser fato constitutivo do direito postulado, conforme previsto no art.
818 da CLT conjugado com o inciso I do art. 333 do CPC, provar os fatos
deduzidos na petição inicial quanto ao alegado dano moral. Inexistindo prova
nesse sentido, indefere-se a pretendida indenização reparatória. (TRT-14 - RO:
137 RO 0000137, Relator: DESEMBARGADORA MARIA CESARINEIDE DE
SOUZA LIMA, Data de Julgamento: 14/09/2011, PRIMEIRA TURMA, Data de
Publicação: DETRT14 n.172, de 15/09/2011).

DANO MORAL. ÔNUS DA PROVA. O ônus da prova é do reclamante no


tocante à indenização por danos morais, por ser fato constitutivo do direito
postulado, conforme previsto no art. 818 da CLT e inciso I do art. 333 do CPC.
(TRT-14 - RO: 765 RO 0000765, Relator: DESEMBARGADORA MARIA
CESARINEIDE DE SOUZA LIMA, Data de Julgamento: 30/11/2011, PRIMEIRA
TURMA, Data de Publicação: DETRT14 n.222, de 01/12/2011).

No presente caso, não se desincumbiu a Reclamante a contento a provar a


ocorrência de culpa da Reclamada ao ocasionar o suposto abalo moral sofrido e tampouco o próprio ato ilícito.

O dever de indenizar está intimamente ligado ao evento da culpa do agente, não


bastando à simples verificação do dano ou prejuízo, se houvesse, e especificamente neste caso não há o pressuposto
da prática de ato ilícito que possa ser atribuído a quem quer que seja.

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Fls.: 191

Neste sentido, como nos ensina o Mestre Silvio Rodrigues, em sua obra
Responsabilidade Civil, Editora Saraiva, pág. 18:

"Se a vítima experimentar um dano, mas não se evidenciar que o mesmo resultou
do comportamento ou atitude do réu, o pedido de indenização, formulado por
aquele deverá ser julgado improcedente".

Não se registra no caso qualquer conduta antijurídica imputável à Reclamada, que


sempre primou pela observância das condições contratuais e legais de trabalho, inexistindo, portanto, a
responsabilidade de indenizar.

Sequer se registra a ocorrência de dano, evidenciando-se violação direta dos artigos


5.º, V e X, da Constituição Federal, e 186 e 927, do Código Civil Brasileiro.

Nessa esteira, ante a inexistência de subsunção dos fatos à lei, as pretensões


pautadas em pretenso ato ilícito devem ser rejeitadas.

Requer-se, deste modo, a rejeição do pleito atinente aos danos morais.

Do Valor

Como já exposto, a demandante não faz jus ao recebimento de qualquer indenização,


vez que a Reclamada não cometeu nenhuma ilegalidade.

Os elementos existentes nos autos não autorizam o acolhimento da pretensão na forma


demandada.

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Fls.: 192

Conforme a mais evoluída doutrina e jurisprudência, a indenização sempre deverá


pautar-se por princípios justos, a fim de evitar imoralidades, encontrando limite básico de fixação em percentuais ra
zoáveis, devendo o valor fixado respeitar tanto a realidade dos autos --- onde, na melhor das hipóteses, não há prov
a dos danos supostamente suportados, eis que não prova cabal do nexo de causalidade --- quanto à realidade jurídic
a e econômica do país.

O escopo da reparação é restabelecer a harmonia social supostamente abalada. Mas ha


rmonia não significa lucro ou proveito em relação a algo que foi perdido. Não parece harmonioso que o indivíduo c
onsiga indenização maior do que o valor que seria do dano, aproveitando-se da ocorrência deste. Isto não é
restabelecer equilíbrio, mas, sem dúvida, uma contra-ofensiva desproporcional à ofensa. Por isso mesmo a proporci
onalidade da indenização impõe-se, para não dar ao ofendido mais do que perdeu com a atitude do ofensor.

Já advertia WASHINGTON DE BARROS MONTEIRO, fazendo alusão a Hans


Albert Fischer:

"Ao direito compete distinguir cuidadosamente essas miragens de lucro, deque


falava Denrburg, da verdadeira idéia de dano." (in Curso de Direito dasObriga
ções, 7ª. Ed. 1.971, p. 368).

Na mesma linha, CAIO MÁRIO recomenda:

"Na ausência de um padrão ou de uma contraprestação, que dê o correspectiv


oda mágoa, o que prevalece é o critério de atribuir ao juiz o arbitramento dain
denização. O anteprojeto do Código de Obrigações de 1941, ao deixar aojuiz o
poder de fixar a reparação, fazia-o acompanhar da recomendação deque seria
"moderadamente arbitrada" (art. 181). Em meu Projeto de Obrigações de
1965 mantive o mesmo princípio segundo o qual no caso de danosimplesmente
moral, o juiz arbitrará moderada e eqüitativamente aindenização (art. 879). O
Projeto de Código Civil de 1975 (Projeto de n. 634-B),abrangendo no conceito
amplo de ato ilícito o dano ainda que exclusivamentemoral (art. 186), não cogit
a de sua limitação nem recomenda seja moderado oressarcimento. Isso não im
pede que o juiz assim proceda, pois se é certo comovisto acima, que a
indenização em termos gerais, NÃO PODE TER O OBJETIVODE
PROVOCAR O ENRIQUECIMENTO OU PROPORCIONAR AO
OFENDIDO UMAVANTAJAMENTO, POR MAIS FORTE RAZÃO DEVE

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Fls.: 193

SER EQÜITATIVA AREPARAÇÃO DO DANO MORAL PARA QUE SE


NÃO CONVERTA O SOFRIMENTOEM MÓVEL DE CAPTAÇÃO DE
LUCRO (DE LUCRO CAPIENDO)." ("In"Responsabilidade Civil, pp. 338
e 339, 2ª. ed. Forense - destacamos)

A orientação geral é clara, pois, quanto ao repúdio ao locupletamento, em caso de inde


nização de danos.

O novo Direito Civil, no artigo 944, traçou parâmetros claros e definidos para a
fixação do quantum indenizatório, valendo novamente transcrever:

"Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano."

Com essa delimitação específica, o legislador pátrio demonstrou claramente que a


indenização tem uma única finalidade: RECOMPOR OS PREJUÍZOS EXPERIMENTADOS PELA VÍTIMA.

Nesse sentido, inaplicáveis os entendimentos doutrinários que anteriormente


dispunham que a indenização deveria servir como fator de desestímulo, tendendo inibir o agente da prática de novo
ato.

Na mesma linha, inaplicáveis pela nova sistemática os critérios atinentes à verificação


da capacidade econômica das partes, pois para o legislador pouco importou a questão da disponibilidade
patrimonial. Apenas a prova da extensão do suposto prejuízo experimentado, o que sempre cumprirá à Autora da de
manda.

Tal horizonte nasce escancarando o repúdio à possibilidade de enriquecimento sem


causa, e sinalizando em letras garrafais que o não atendimento aos critérios científicos estará a definir o caos já inau
gurado por determinados julgamentos insensatos, qual seja, de verdadeira insegurança jurídica, tal qual ocorre nos
Estados Unidos, onde já é fincada a denominada "indústria do dano", que vem sabotando a atividade profissional e
empresarial, dificultando o próprio desenvolvimento econômico, criando uma inversão do conceito de dano e, claro
, um dano muito maior do que cada cidadão poderá suportar.

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Fls.: 194

O que se pretende evitar, acima de tudo, é a desmoralização do instituto, mediante


banalização do próprio dano, impondo a nova sistemática o raciocínio do julgador, com utilização do bom senso, da
moderação, da prudência, tendo por um lado a consciência de que a indenização há de recompor o prejuízo, mas, po
r outro, que isso não signifique fonte de lucro, impondo-se a observância do fim social da lei, pena de violação não
só dos princípios gerais que regem o instituto, mas de negativa de vigência ao artigo 5º. da LICC.

Na verdade e dentro do já cabal e exaustivamente, o pedido da peça de ingresso flagra


ntemente afronta ao artigo 884 do Código Civil, aplicado subsidiariamente ao tema:

"Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, seráo
brigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valoresmo
netários."

Indefira-se, portanto. Até mesmo porque, como dito, a Autora não se desincumbiu do
ônus que lhe cabia, pois não comprova o abalo moral.

Ainda, para fixação de eventual condenação, requer seja observado o valor do salário
efetivamente percebido pelo obreiro, pois eventual condenação deve ser de no máximo dois salários.

Contestado item e pedido.

DO ÁUDIO/DEGRAVAÇÃO

Por meio da degravação e do áudio apresentados pela Reclamante, verifica-se que, ao


contrário das alegações exordiais, a Reclamada sempre prezou pelo correto desenvolvimento das atividades.

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Fls.: 195

Fato facilmente comprovado pelos trechos em que o preposto da Reclamada Sr.


Vargas afirma que "[...] a empresa não pode fugir da lei [...]"; "[...] não conseguimos trabalhar na ilegalidade[...],
diante da insistência da Reclamante em simular a extinção de seu contrato de representação e continuar prestando
os serviços.

Em outro fragmento da conversa fica evidente que a única exigência da Reclamada era
que a Autora formulasse a carta solicitando o 1/12 sobre as comissões auferidas, momento em que o sr. Vargas
frisa, novamente, a intenção da Reclamada em agir conforme os preceitos legais.

Desta forma, impugnam-se as alegações exordiais que distorcem o real teor da


conversa, com o claro propósito de induzir em erro este Douto Juízo.

MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT

Pleiteia ainda a Autora seja a Ré condenada a pagar-lhe a multa estabelecida no


artigo 477 da CLT.

Com o perdão da renitência, também quanto a este pedido a Reclamante carece de


amparo legal, fundamentalmente porque a penalidade legal somente pode ser aplicada a contratos de cunho
absolutamente trabalhista, sedimentados sob o vínculo da subordinação, habitualidade, exclusividade e salário, o
que definitivamente, não foi o caso dos autos.

A relação mantida sempre foi estritamente comercial, regida, portanto, pela


legislação civil, especificamente a Lei n. 4.886/65. A Autora desempenhava atividade comercial sem qualquer
subordinação jurídica, exclusiva e remunerada mediante salário.

Bem decidia a Autora quais clientes visitar e/ou cadastrar e como e quando realizar
o agenciamento.

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Fls.: 196

Assim, não há o que se falar em multa pelo não pagamento das verbas rescisórias
dentro do prazo estabelecido pela CLT, posto que a relação em questão não era albergada pelo citado diploma
trabalhista.

Cabe ainda ressaltar que os valores referentes à comissão sobre os últimos


agenciamentos realizados foram perfeitamente pagos pela Ré, conforme fazem prova os acostados comprovantes de
depósitos de comissões.

Pedido contestado!

DO FGTS MAIS MULTA DE 40%

O FGTS visa assegurar aos empregados uma garantia pelo tempo de serviço
prestado às empresas. É uma poupança para o trabalhador, que poderá ser sacado, principalmente, quando da
dispensa sem justa causa do empregado.

Ora, Excelência, no presente caso restou amplamente demonstrado que as partes


firmaram um contrato de prestação de serviço mercantil, o que descaracteriza a obrigatoriedade de depósito do
FGTS.

Sendo assim, nada é devido à Reclamante a este título, vez que prestou seus
serviços na qualidade de REPRESENTANTE COMERCIAL AUTÔNOMO, sob a égide da Lei n. 4.886/65.

Pedido contestado!

APLICABILIDADE DA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

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Impugna-se veementemente a aplicação da convenção coletiva de trabalho, pois,


conforme amplamente explanado ao longo da presente, a relação mantida entre as partes é de cunho exclusivamente
comercial, motivo pelo qual não é abrangida pelo presente mecanismo.

JUSTIÇA GRATUITA

A Reclamante pleiteia o deferimento dos benefícios da Assistência Judiciária


Gratuita. O pleito é improcedente porque no âmbito da Justiça do Trabalho é por demais sabido que a Assistência
Judiciária tem seu regramento na Lei 5.584/70.

A Lei 5.584/70 é clara ao estabelecer que só pode ser declarado beneficiário da


Assistência Judiciária Gratuita aquele que comprovadamente receber menos que dois salários mínimos mensais,
bem como no ato da propositura de sua reclamação trabalhista se fizer assistir por seu órgão de classe.

A Reclamante não preenche os requisitos acima. Logo, excluída de plano a


possibilidade de se utilizar da Lei 5.584/70. Nesse sentido, os Enunciados de nº 219 e 329 do C. TST. Não se aplica
às demandas trabalhistas o que dispõe o artigo de 133 da CF e a Lei 8.906/94, haja vista o disposto no artigo 14 da
Lei 5.584/70.

Pela rejeição do pedido.

CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS E FISCAIS

Primeiramente, insta destacar que, sendo a relação entre as partes, típica de contrato
de representação comercial, o ônus no que tange ao recolhimento das contribuições previdenciárias, sempre foi a
Autora, não havendo em que se falar em condenação da Ré na restituição dos valores pagos a este título.

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Fls.: 198

Ad cautelam, caso seja deferido qualquer valor à Autora, o que somente se admite
para argumentar, sobretudo em face à matéria em apreço ser estranha a competência deste Juízo, devem ser
abatidos da condenação o valor a ser recolhido ao fisco (Imposto de Renda Retido na Fonte) e a parte do empregado
da contribuição previdenciária.

A previdência social é custeada pelo tripé: empregador, empregado e Estado.

A empresa recolheu os tributos incidentes sobre a relação de representação


comercial, calculados sobre as comissões auferidas pela Representante/Autora.

Mesmo assim, em caso de condenação, o que definitivamente não se acredita, não é


justo nem legal que a Ré venha a arcar com a totalidade da parcela previdenciária, tendo em vista que cumpre ao
empregado recolher parte de sua remuneração à Previdência Social.

No que atina ao Imposto de Renda, o Provimento n. 01, de 12.01.93 do Ministro


Corregedor- Geral da Justiça do Trabalho, publicado no DJU-I de 27.01.93, é expresso ao dispor que dita parcela
deve ser abatida do total pago à reclamante, ou, ao credor da execução.

Assim, o valor do Imposto de Renda deve ser abatido do total da condenação,


juntamente com o valor da parte do empregado a ser recolhido à Previdência Social.

Nossos Tribunais estão se posicionando nesse sentido:

CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS E FISCAIS - DEDUÇÃO.

As deduções das contribuições previdenciárias que o empregador é obrigado a


fazer em cumprimento a determinação de norma legal de ordem pública, ao
efetuar o pagamento dos salários diretamente ao empregado, por mais fortes
razões devem ser feitas quando o pagamento ocorrer em Juízo, área em que o
descumprimento da lei é especialmente intolerável. Não depende o desconto,
portanto, de compensação requerida na defesa, até porque não se trata de crédito

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 16dbac0 - Pág. 35
Número do documento: 16021508245913100000003596188
Fls.: 199

do empregador. (TST-RR-86.699/93.0 - Ac. 3ª T, 2.576/94, 26.5.94 Rel. Min.


Manoel Mendes de Freitas).

O Exmo. Senhor Ministro Manoel Mendes de Freitas, ao proferir o seu voto assim
se manifestou:

Qualquer remuneração paga a empregado deve sujeitar-se ao desconto das


contribuições previdenciárias previstas em lei, já que se trata de lei de ordem
pública. O comando da lei é dirigido ao empregador, que não se beneficia do
desconto. Não se trata, pois, de desconto só possível em caso de compensação
argüida na defesa.

Se o desconto é devido quando o empregado percebe a remuneração diretamente


do empregador, razão não há para que não seja autorizado só porque a parcela
paga ao empregado decorrer de decisão judicial. (In Revista LTR, outubro de
1995 - volume 59 - p. 1424 e 1425).

Destarte, se houver condenação, deve ser abatida da condenação a parte que a este
compete recolher à Previdência Social e Imposto de Renda.

COMPENSAÇÃO E LIQUIDAÇÃO

Na remota hipótese de condenação da Ré ao pagamento de alguma verba, o que se


admite apenas a título de argumentação, requer, desde já, que as importâncias pagas sob o título de comissões
tenham seus valores compensados com aqueles acaso deferidos.

CORREÇÃO MONETÁRIA

No tocante à correção monetária no caso em tela, cabível a aplicação dos


respectivos índices somente a partir do momento em que a verba principal passou a ser legalmente exigível, sendo
este o entendimento de nossos E. Tribunais:

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 16dbac0 - Pág. 36
Número do documento: 16021508245913100000003596188
Fls.: 200

Correção monetária - Aplicação - Época própria - O art. 459, parágrafo único,


da CLT, com a redação dada pela Lei nº 7855/89, determina que o pagamento do
salário deve ser efetuado até o quinto dia útil do mês subsequente ao da prestação
de serviço. Portanto, somente após decorridos os cinco dias úteis do mês
seguintes ao trabalhado, o empregador é constituído em mora. Recurso
conhecido e provido. (TST - RR 525623 - 3ª T. - Rel. José Luiz Vasconcellos -
DJU 14.04.2000 - p. 135)

IMPUGNAÇÃO

Impugnam-se todos os documentos trazidos com a inicial, quanto ao seu


conteúdo porque não comprovam a tese da Reclamante, conforme se extrai dos fundamentos da contestação e da
documentação colacionada com a presente.

REQUERIMENTO FINAL

Ante ao exposto, requer seja acolhida a preliminar suscitada a fim de reconhecer o


período atingido pela prescrição quinquenal. Sucessivamente, protestando e requerendo por todos os meios de
prova em direito admitidas, especialmente pelo depoimento pessoal da Reclamante, sob pena de confesso, a teor do
Enunciado n. 74 do C. TST, juntada de documentos até o encerramento da instrução processual, inquirição de
testemunhas (inclusive por carta precatória, se necessário for), entre outras, requer a Ré seja a presente reclamatória
julgada totalmente improcedente, por ser medida relevante de JUSTIÇA!

Sucessivamente, caso não seja o entendimento pela improcedência total da ação


requer sejam deferidos os pedidos ad cautelam formulados ao longo da presente defesa.

Finalmente, requer que as intimações e notificações do presente processo sejam


emitidas em nome do primeiro signatário desta, ALAN CARLOS ORDAKOVSKI (OAB/PR 30.250, Av. Sete de
Setembro, n. 3728, cj. 800, 2º andar, bairro Centro, Curitiba/PR, CEP 80250-210).

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 16dbac0 - Pág. 37
Número do documento: 16021508245913100000003596188
Fls.: 201

Termos em que,

Pede deferimento.

Curitiba, 12 de fevereiro de 2016.

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI

OAB/PR 30.250

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 16dbac0 - Pág. 38
Número do documento: 16021508245913100000003596188
Fls.: 202

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 4062f63 - Pág. 1
Número do documento: 16021508270135100000003596189
Fls.: 203

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ID. 4062f63 - Pág. 2
Número do documento: 16021508270135100000003596189
Fls.: 204

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 735b588 - Pág. 1
Número do documento: 16021508273559500000003596191
Fls.: 205

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ID. 735b588 - Pág. 2
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Fls.: 206

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ID. 735b588 - Pág. 3
Número do documento: 16021508273559500000003596191
Fls.: 207

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ID. 735b588 - Pág. 4
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Fls.: 208

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ID. 735b588 - Pág. 5
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Fls.: 210

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ID. 943bb62 - Pág. 1
Número do documento: 16021508280202200000003596197
Fls.: 211

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ID. 943bb62 - Pág. 2
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ID. 943bb62 - Pág. 3
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ID. 943bb62 - Pág. 4
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ID. 943bb62 - Pág. 5
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ID. 943bb62 - Pág. 6
Número do documento: 16021508280202200000003596197
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 943bb62 - Pág. 7
Número do documento: 16021508280202200000003596197
Fls.: 217

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ID. 8aea25c - Pág. 1
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ID. 8aea25c - Pág. 2
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ID. 8aea25c - Pág. 3
Número do documento: 16021508285420600000003596209
Fls.: 220

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ID. 9ff9d50 - Pág. 6
Número do documento: 16021508333312000000003596239
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ID. 1559e55 - Pág. 1
Número do documento: 16021508341637400000003596245
Fls.: 230

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ID. 4fd6bbe - Pág. 1
Número do documento: 16021508353496300000003596259
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 8321ed9 - Pág. 1
Número do documento: 16021508363375300000003596270
Fls.: 232

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 15/02/2016 08:42 - 8321ed9


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16021508363375300000003596270
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 8321ed9 - Pág. 2
Número do documento: 16021508363375300000003596270
Fls.: 233

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 8321ed9 - Pág. 3
Número do documento: 16021508363375300000003596270
Fls.: 234

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 8321ed9 - Pág. 4
Número do documento: 16021508363375300000003596270
Fls.: 235

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 0717213 - Pág. 1
Número do documento: 16021508410072600000003596329
Fls.: 236

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 0717213 - Pág. 2
Número do documento: 16021508410072600000003596329
Fls.: 237

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 0717213 - Pág. 3
Número do documento: 16021508410072600000003596329
Fls.: 238

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 15/02/2016 08:42 - 0717213


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 0717213 - Pág. 4
Número do documento: 16021508410072600000003596329
Fls.: 239

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 15/02/2016 08:42 - 0711fca


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16021508413379300000003596334
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 0711fca - Pág. 1
Número do documento: 16021508413379300000003596334
Fls.: 240

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 15/02/2016 08:42 - 0711fca


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 0711fca - Pág. 2
Número do documento: 16021508413379300000003596334
Fls.: 241

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 15/02/2016 08:42 - 0711fca


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16021508413379300000003596334
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 0711fca - Pág. 3
Número do documento: 16021508413379300000003596334
Fls.: 242

ATA DE AUDIÊNCIA
AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO

PROCESSO: 0001122-72.2015.5.14.0401
AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Em 15 de fevereiro de 2016, na sala de sessões da MM. 401ª VARA DO TRABALHO DE RIO


BRANCO/AC, sob a direção do Exmo. Dr. FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE
SANDIM, Juiz do Trabalho titular desta Unidade, realizou-se audiência relativa ao processo identificado
em epígrafe.

Às 09h13min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo. Juiz do Trabalho, apregoadas as


partes.

Presente o(a) autor, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). LEYDSON MARTINS DE


OLIVEIRA, OAB nº 2775/AC.

Presente o preposto do(a) réu, Sr(a). RICARDO LUIZ DE VARGAS, acompanhado(a) do(a)
advogado(a), Dr(a). ANDRESSA JUCA DE OLIVEIRA ALVES, OAB nº 3903/AC.

REJEITADA A PROPOSTA CONCILIATÓRIA.

CONTESTAÇÃO APRESENTADA PELA RECLAMADA DE FORMA DIGITAL, sem


atribuição de sigilo, dispensada a leitura pelas partes, acompanhada de documentos de forma digital,
concedendo-se à parte autora o prazo de 10 (dez) dias para manifestação, sob pena de preclusão.

Diante do pedido de indenização decorrente de doença ocupacional, determina este Juízo a


realização de perícia médica/psicológica no RECLAMANTE.

Para tal fim, este Juízo nomeia como Perito o Dr. MARCO AURELIO BRANCO, ficando
desde já dispensada a prestação de compromisso em conformidade com o disposto no art. 422, do CPC.

Os honorários periciais, suportados pela parte sucumbente no objeto da perícia, ao final, serão
fixados por ocasião da prolação da sentença, considerando-se para tanto a qualidade técnica empregada ao
laudo, a complexidade da matéria, bem como, a celeridade na entrega da conclusão.

As partes deverão apresentar quesitos e indicar assistentes técnicos, no prazo comum de 10 (dez)
dias.

Desde já ficam consignados como quesitos do juízo, as seguintes indagações que devem ser
respondidas pelo i. expert:

1 - Há nexo de causalidade ou concausa da doença apresentada pelo reclamante (alegadas


enfermidades relativas à coluna vertebral, a dependência emocional, a ansiedade generalizada e a
depressão) com o trabalho por este desenvolvido na reclamada?

2 - Em caso positivo, quais medidas deveriam ser tomadas pela reclamada para evitar a aquisição
da referida doença ocupacional?

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - 15/02/2016 13:38 - d728bdd
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16021512434269700000003599718
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. d728bdd - Pág. 1
Número do documento: 16021512434269700000003599718
Fls.: 243

3 - Há perda ou redução da capacidade laborativa do reclamante para as atividades anteriormente


desenvolvidas?

4 - Em caso de redução da capacidade laborativa para a função antes desenvolvida, há


possibilidade de reabilitação do obreiro em outra função compatível com sua atual condição? Especifique
quais as tarefas podem e não podem ser executadas pelo obreiro.

5 - Há possibilidade de reversão da incapacidade laborativa? Caso possível, de que forma isso


poderia se dar considerando-se os recursos técnicos e humanos disponíveis em nossa Região?

6 - Há tratamento médico para redução ou estabilização da incapacidade laborativa? Em caso


positivo, qual o custo do referido tratamento?

7 - A utilização de EPI's poderia ter evitado o acidente? Em caso positivo, quais EPI's deveria o
obreiro utilizar?

Transcorrido o prazo para a apresentação dos quesitos, notifique-se o Sr. Perito do deferimento
da perícia, bem como lhe dê ciência de sua nomeação, informando-lhe que deverá comunicar nesta
Secretaria, com antecedência de 10 (dez) dias a data da realização da perícia para efeito de notificação das
partes, ficando a seu critério a data e hora para realização da perícia.

As partes serão oportunamente notificadas da data e hora da realização da perícia.

O Sr. Perito apresentará o Laudo no prazo de 20 (vinte) dias, após a realização da perícia, sob as
penalidades legais.

Vindo aos autos o laudo pericial, intimem-se as partes para que no prazo comum de 10 (dez)
dias, querendo, apresentem impugnação especificada ou requeiram o que entender de direito, sob pena de
preclusão.

Carreada aos autos as impugnações das partes ou, transcorrido in albis o referido prazo, inclua-se
o feito em pauta para realização de audiência de prosseguimento, com as advertências legais.

Cientes os presentes. Nada mais.

E, para constar, foi lavrado o presente termo.

Audiência encerrada às 09h27min. GAG.

FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM


Juiz do Trabalho

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - 15/02/2016 13:38 - d728bdd
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16021512434269700000003599718
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. d728bdd - Pág. 2
Número do documento: 16021512434269700000003599718
Fls.: 244

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DA 1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO - ESTADO


DO ACRE.

Autos nº RT 0001122-72.2015.5.14.0401

Reclamante: Sandra de Gois do Amaral

Reclamada: Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda.

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA., já qualificada nos autos


em epígrafe, por seus advogados, ao final assinados, vem à presença de Vossa Excelência, para indicar assistente
técnico e apresentar quesitos para serem respondidos pelo Sr. Perito nomeado nos autos, conforme a seguir exposto:

Assistente Técnico:

Dra. MARTA BRASIL CHAGAS (CREFITO 170359 - F),com endereço profissional


na Rua Alexandre Guimarães, 759, Areal Centro, Porto Velho (RO), (6(69) 3221-1678 9) 3221-1678 /9952-2244.

Nestes termos, pede deferimento.

Curitiba/PR, 25 de fevereiro de 2016.

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 25/02/2016 16:28 - c813334


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16022516231433700000003676786
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c813334 - Pág. 1
Número do documento: 16022516231433700000003676786
Fls.: 245

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI LARISSA REGINA DOS SANTOS

OAB-PR 30.250 OAB/PR 78.225

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 25/02/2016 16:28 - c813334


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16022516231433700000003676786
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c813334 - Pág. 2
Número do documento: 16022516231433700000003676786
Fls.: 246

QUESITOS TÉCNICOS

PROCESSO: N° 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADA: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA
ASSISTENTE TÉCNICO (RECLAMADA): MARTA BRASIL CHAGAS –
FISIOTERAPEUTA / CREFITO 170359 – F

Quesito n° 1. Descreva o Sr. Perito qual o setor e o cargo/função em que laborava o


reclamante?

Quesito n° 2. Descreva o Sr. Perito qual(is) a(s) atividade(s) desempenhadas pelo


reclamante?

Quesito n° 3. Descreva o Sr. Perito qual(is) a(s) atividade(s) o tempo aproximado


em deslocamento que o reclamante realizava os trajetos diários, e o tempo
aproximado em que o reclamante exercia suas atividades laborais nos clientes.

Quesito n° 4. Quais os riscos (Físicos e Ergonômicos) e os tipos de agentes


deletérios que envolvem a atividade em questão?

Quesito nº 5. Descreva o Sr. Perito qual(is) se os riscos e agentes identificados


podem vir a ser considerado (pelo tempo de exposição) como não conforme perante
a Norma Regulamentadora NR-17 Ergonomia?

Quesito nº 6. Qual o método (qualitativo e ou quantitativo) de análise empregado


para se constatar os agentes nocivos caso identificados?

Quesito nº 7. Informe o Sr. Perito se perante a Norma Regulamentadora NR – 17


existe a possibilidade de se quantificar os agentes físico e ergonômicos sem a
utilização de Instrumentos de medição específicos e/ou analise ergonômica
específica?

Quesito nº 8. Quanto pesava a mochila (pasta, bolsa etc..) carregado pelo


Reclamante?

Quesito nº 9. Informe o Sr. Perito qual o limite de peso e o tempo tolerável para uma
jornada de trabalho de 8 horas diárias.

MR2 - Engenharia & Consultoria em Segurança do Trabalho Ltda


Rua Alexandre Guimaraes, 759 – Areal Centro
Fone: (69) 3221-1678 / 9952-2244

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 25/02/2016 16:28 - 895056e


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16022516272579600000003676802
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 895056e - Pág. 1
Número do documento: 16022516272579600000003676802
Fls.: 247
Quesito nº 10. Informe o Sr. Perito quais as normas ( exemplo: CREFITO, CRM, NR,
NBR's , ISO 9000 etc..) aplicáveis para se determinar tal limite de exposição (peso x
tempo)?

Quesito nº 11. Informe o Sr. Perito se a atividade em questão realizada pelo


Reclamante enquadra-se como movimentação, transporte, armazenamento de
material diversos?

Quesito nº 12. Informe o Sr. Perito se a atividade em questão realizada pelo


Reclamante pode está relacionada com doenças de ordem ergonômica do tipo
LER/DORT/LOMBALGIAS etc?

Quesito nº 13. Informe o Sr. Perito quais os Documentos de QSSO - Qualidade,


Saúde e Segurança Ocupacional que o Reclamado possui e quais os
procedimentos implantados referente a esses documentos.

Quesito nº 14. Informe o Sr. Perito se nos locais de atendimento (clientes externos)
existem locais apropriados para a realização de pedidos e atividades administrativas
por parte do Reclamante?

Quesito nº 15. Informe o Sr. Perito se o estabelecimento onde as atividades eram


desenvolvidas (Clientes externos), existiam e/ou existe profissionais da área de
segurança do trabalho que fiscalizavam os procedimentos das empresas
terceiras/contratadas.

Quesito nº 16. Se durante a vistoria realizada no endereço do Reclamado, quais


foram os epi's visualizados pelo Sr. Perito nos paradigmas? o reclamante pode
alegar desconhecimento ou ignorância quanto ao uso obrigatório de EPI e das
normas de segurança ?

Quesito nº 17. Conforme quesito anterior, o uso do EPI tipo "protetor lombar" é
indicado para a condução de veiculo automotor do tipo motocicleta ?

Quesito nº 18. Caso afirmativo ao uso obrigatório do EPI tipo " protetor lombar" na
função/atividade em questão, qual seria a legislação pertinente?

Quesito nº 19. Informe o senhor perito tudo o mais que lhe parecer relevante para a
apuração da perícia, relacionados à constatação da existência de agentes deletérios
no ambiente laboral em questão.

Porto Velho-RO, 25 / 02 / 2016.

_______________________________________
Marta Brasil
Assistente de Perícia
Fisioterapeuta / Educadora Física
CREFITO 170359-F

MR2 - Engenharia & Consultoria em Segurança do Trabalho Ltda


Rua Alexandre Guimaraes, 759 – Areal Centro
Fone: (69) 3221-1678 / 9952-2244

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 25/02/2016 16:28 - 895056e


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16022516272579600000003676802
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 895056e - Pág. 2
Número do documento: 16022516272579600000003676802
Fls.: 248

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA -1ª VARA DO TRABALHO DA


COMARCA DE RIO BRANCO - ACRE.

PROCESSO Nº 0001122-72.2015.5.14.0401

SANDRA DE GOIS AMARAL, já devidamente qualificada nos autos epigrafados,


através do seus procuradores signatários, vêm, respeitosamente, na presença de Vossa Excelência, apresen
tar RÉPLICA À CONTESTAÇÃO com supedâneo legal nos arts. 769 da CLT c.c. os arts. 326 e 327 do
CPC e com fundamento nos argumentos de fato e direito a seguir expostos:

As alegações articuladas na Contestação não merecem prosperar, eis que são destituídos
de subsídio fático e jurídico, consoante passamos a discorrer ao sul.

NO MÉRITO

I - DA IMPUGNAÇÃO AOS DOCUMENTOS ANEXOS À CONTESTAÇÃO.

Com relação aos documentos juntados com a contestação a Reclamante vem impugnar
justificadamente os seguintes:

1- FOTOGRAFIAS

O documento de ID nº 8321ed, são fotografias imprestáveis para ser utilizada como meio de
prova, pois não traz a realidade do peso que a reclamante tinha que carregar todos os dias. Outro ponto, é
quanto à quantidade de papel utilizado para ilustrar esta foto, não podemos afirmar se eram na verdade os
prospectos das indústrias que a reclamada representa. Não podemos deixar de questionar esta balança,
também não houve por parte da Reclamada a informação se ela esta aferida conforme a legislação
entabulada pela Portaria INMETRO/DIMEL/Nº 236, de 19 de dezembro de 2003.

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 25/02/2016 20:39 - 136b222


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16022520220947300000003678054
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 136b222 - Pág. 1
Número do documento: 16022520220947300000003678054
Fls.: 249

2 - CONTRATOS DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL AUTÔNOMA

O documento de ID de nº 735b588 deve ser considerado imprestável para ser utilizado como
meio de desqualificar a relação de trabalho exercida pela a Reclamante, onde os seus diretores passaram a
ordem de forma imperativa, se ela quisesse continuar na empresa seria como Representante Comercial
Autônoma, e não teria mais registros em sua CTPS.

Outro absurdo é quanto a Cláusula 11ª deste suposto contrato, pois ela se esbarra com que está
pactuada no próprio art. 1º da Lei 4.886/65, pois já existe uma determinação expressa, em se utilizando
desta Lei, não há relação de emprego, automaticamente também não haveria a necessidade de se pactuar
este tipo de cláusula no contrato.

Este tipo de contrato se caracteriza pela autonomia do representante comercial, que não é o
caso em tela, pois a reclamante tinha fiscalização constante, tinha rota pré estabelecida, diariamente
descarregava seu palmtop com os pedidos já concluídos na sede da empresa, recebia relatórios de
cobranças, recebia o cumprimentos das metas através do palmtop e etc., caracterizando assim o nexo
subordinante da relação de emprego.

Além de ter a sua direção cotidianamente controlada pela a Reclamada, outro ponto a ser
abordado diz respeito à assinatura deste contrato, ocorrido no dia 26 de março de 2008, só para lembrar
ela ainda trabalhava para CED DISTRIBUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO LTDA, caracterizando
simulação deste contrato, nitidamente desqualificação da relação jurídica contratual com o vinculo
anterior, de forma a burlar o principio da continuidade da relação de emprego.

No contrato de representante comercial autônomo de documento de ID de nº 735b588, não


aparece o numero do registro do CORE/RO, fica exposto que a relação jurídica constituída por este
contrato não preenche os requisitos do art. 2º da Lei 4.886/65, configurando a pura e clara simulação.

Interessante salientar que em julgados similares o E.TST tem enfrentado a questão no sentido
de se desqualificar a relação jurídica sob o palio da Lei 4.886/65, quando constatado irregularidades que
não preencham os requisitos da lei, nesse sentido segue a jurisprudência:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. VÍNCULO DE


EMPREGO. REPRESENTANTE COMERCIAL. MATÉRIA FÁTICA. ÓBICE
DA SÚMULA 126/TST. DECISÃO DENEGATÓRIA. MANUTENÇÃO .O
contrato de representação comercial, também denominado contrato de
representação mercantil, refere-se a uma relação jurídica não empregatícia,
caracterizada pela autonomia do representante comercial ou agente e
distribuidor perante o representado ou proponente. Portanto, a primeira
diferença que afasta tal tipo legal mercantil dos arts. 2º e 3º, -caput-, e 442 da
CLT é o elemento autonomia, em contraponto ao elemento subordinação. A
relação mercantil/civil é necessariamente autônoma, ao passo que é
necessariamente subordinada a relação trabalhista de emprego. Ao lado da
autonomia (importando, pois, na ausência de subordinação), o contrato de
representação mercantil tende também a caracterizar-se pela impessoalidade da
figura do representante ou agente (que pode agenciar os negócios através de
prepostos por ele credenciados). Na hipótese , o Tribunal Regional constatou,
com suporte nos elementos fático-probatórios, que restou comprovado que na

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 25/02/2016 20:39 - 136b222


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16022520220947300000003678054
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 136b222 - Pág. 2
Número do documento: 16022520220947300000003678054
Fls.: 250

relação vivenciada pelas partes no curso da contratação estão presentes os


elementos da relação jurídica de emprego, afastando a hipótese de representação
comercial. Assim, a adoção de entendimento diverso implicaria a reanálise do
contexto fático probatório produzido nos autos, que é insuscetível de reexame
nesta seara recursal de natureza extraordinária. Inteligência da Súmula 126/TST.
Não há como assegurar o processamento do recurso de revista quando o agravo
de instrumento interposto não desconstitui os fundamentos da decisão
denegatória, que ora subsiste por seus próprios fundamentos. Agravo de
instrumento desprovido. (TST - AIRR: 14377420105030145
1437-74.2010.5.03.0145, Relator: Mauricio Godinho Delgado, Data de
Julgamento: 05/06/2013, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 07/06/2013).

RECURSO DE REVISTA - PRELIMINAR DE NULIDADE DO ACÓRDÃO


REGIONAL POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. ARGUIÇÃO
GENÉRICA. A análise da preliminar em liça exige que a Recorrente especifique
os pontos em que o Regional teria incorrido em omissão, contradição ou
obscuridade, não cabendo a esta Corte, movida por arguição genérica, desvendar
eventual ocorrência de negativa de tutela jurisdicional. Recurso de Revista não
conhecido. VÍNCULO DE EMPREGO. REPRESENTANTE COMERCIAL
AUTÔNOMO. A atividade de representação comercial autônoma é regida pela
Lei nº 4.886/65, a qual é minuciosa na descrição das obrigações do representante
comercial, prevendo certa intervenção, por parte do representado, na atividade
do representante, o qual, a despeito da autonomia característica do contrato de
representação comercial, está obrigado, pela natureza desse contrato, à
prestação de contas, bem como ao fornecimento de informações detalhadas sobre
o andamento dos negócios a seu cargo e de agir de acordo com as instruções do
representado, sujeitando-se à rescisão contratual, expressamente prevista, na
falta de cumprimento de tais obrigações. Por esse prisma, a exigência de
notificações diárias à Reclamada acerca das vendas efetuadas, a realização de
reuniões esporádicas e não obrigatórias, e até mesmo a sujeição do
cadastramento de clientes à aprovação da Reclamada se insere nas disposições
da legislação pertinente. No entanto, desafia a autonomia da representação
comercial a exigência de metas, que retira do representante a disponibilidade do
seu tempo e transmuda a exigência de notificações diárias à Reclamada - antes
inserida dentro das disposições da lei especial - em elemento caracterizador do
controle da atividade do Reclamante, exsurgindo, assim, a subordinação jurídica.
Não comprovada a impessoalidade na prestação dos serviços, bem como
presentes a onerosidade e a não eventualidade, tem-se como configurado o
vínculo de emprego, nos termos do art. 3º da CLT. Recurso de Revista conhecido
e desprovido. MULTA DO ART. 477 DA CLT. VÍNCULO DE EMPREGO
RECONHECIDO EM JUÍZO . Esta Corte firmou o entendimento de que, em
regra, o elemento apto a ensejar a incidência da multa do art. 477 da CLT é o
fato objetivo consistente no atraso do pagamento das verbas rescisórias, sendo tal
penalidade excepcionada, também objetivamente, pela culpa do empregado pelo
mencionado atraso. Assim, a mera controvérsia a respeito do vínculo de emprego
não é apta para afastar, por si só, a incidência da multa do art. 477, § 8º, da CLT,
mormente no caso concreto, em que o Regional consignou a configuração de
fraude na intermediação de mão de obra. Óbice da Súmula 333 do TST e do art.
896, § 4º, da CLT. Recurso de Revista não conhecido. SEGURO DESEMPREGO.
O apelo não atende às exigências do art. 896, c, da CLT. Recurso de Revista não
conhecido. (TST - RR: 527008520085170191 52700-85.2008.5.17.0191, Relator:
Márcio Eurico Vitral Amaro, Data de Julgamento: 23/10/2013, 8ª Turma, Data
de Publicação: DEJT de 25/10/2013)

3 - RECIBO DE PAGAMENTO AUTÔNOMO - RPA

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 25/02/2016 20:39 - 136b222


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16022520220947300000003678054
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 136b222 - Pág. 3
Número do documento: 16022520220947300000003678054
Fls.: 251

Os documentos de ID sob nº 943bb62, 8aea25c, 0711fca, 0717213 e 9ff9d50, não poderão ser
considerado como prova para fins de quantificação da remuneração da Reclamante, de forma que se
reforça a necessidade da apresentação dos relatórios de vendas durante todo o período imprescrito,
com intuito de elucidar a verdadeira remuneração requerida na inicial.

Estes eram os documentos à impugnar.

No mais quanto aos fatos alegados na contestação a Reclamante pugna pelo seu não
acolhimento em face dos argumentos de fato e direito alinhavados na petição inicial em respeito ao
princípio da primazia da realidade.

Isto posto, requer que a contestação seja desacolhida para que todos os pedidos constantes na
petição inicial sejam julgados totalmente procedentes.

P. Deferimento.

Rio Branco - Acre, 25 de fevereiro de 2016.

LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA

OAB/AC 2.775

THEODOMIRO MARREIRO DE MATTOS

OAB/AC 3.764

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 25/02/2016 20:39 - 136b222


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16022520220947300000003678054
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 136b222 - Pág. 4
Número do documento: 16022520220947300000003678054
Fls.: 252

CERTIDÃO/DISTRIBUIÇÃO

Diante das petições antecedentes e nos termos do art. 23 da Ordem de Serviço desta Unidade, DISTRIBUO os presentes autos à
SEÇÃO DE PROCESSO EM GERAL para cumprimento da determinação constante em Ata de Audiência, notificando o(a) Sr(a).
Perito(a), dando-lhe ciência de sua nomeação, informando-lhe ainda que deverá elaborar o laudo no prazo de 20 (vinte) dias após a
realização da perícia, sob as penalidades legais, devendo, ainda, informar com antecedência mínima de 10 (dez) dias a data, local e
horário da realização da perícia para efeito de notificação das partes.

Assinado eletronicamente por: GENILSON CASTRO DE LIMA - 26/02/2016 15:10 - 7d38db1


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16022615103221100000003685169
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 7d38db1 - Pág. 1
Número do documento: 16022615103221100000003685169
Fls.: 253

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA DO TRABALHO DE


RIO BRANCO/AC.

PROCESSO Nº 0001122-72.2015.5.14.0401

SANDRA DE GOIS AMARAL, Reclamante, já qualificada nos autos em epígrafe, vem


respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seus procuradores signatários,
formular os seguintes quesitos ao Perito e Assistente Técnico, com vistas à realização da prova pericial
determinada na Ata de Audiência de ID sob o nº d728bdd, são eles:

1) Em que medida a falta de Equipamento de Proteção Individual - EPI pode ter contribuído
para um eventual surgimento/agravamento da doença/acidente? Se sim, de que maneira?

2) No caso de constatação de alguma doença/acidente, a realização da tarefa de manuseio de


peso da mochila que diariamente carregava pode ter ocasionado e/ou agravado a
doença/acidente? Se sim, de que maneira?

3) Se há redução do espaço discal em L5-S1?

4) Qual é o grau de dependência emocional que a reclamante sofre?

5) Qual é o nível de ansiedade generalizada acometida pela Reclamante?

6) Qual é o nível da depressão da Reclamante?

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 28/02/2016 18:59 - a83c8c2


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16022520411054400000003678083
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. a83c8c2 - Pág. 1
Número do documento: 16022520411054400000003678083
Fls.: 254

Nestes Termos,

Pede deferimento.

Rio Branco-Acre, 25 de fevereiro de 2016.

LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA

OAB/AC 2.775

THEODOMIRO MARREIRO DE MATTOS

OAB/AC 3.764

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 28/02/2016 18:59 - a83c8c2


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16022520411054400000003678083
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. a83c8c2 - Pág. 2
Número do documento: 16022520411054400000003678083
Fls.: 255

PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO – 14ª REGIÃO

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, RIO BRANCO - AC - CEP: 69900-064

NOTIFICAÇÃO AO PERITO

Rito Ordinário

Processo nº: 0001122-72.2015.5.14.0401

Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL

Reclamado(a): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Destinatário: MARCO AURÉLIO BRANCO

Endereço: AVENIDA GETULIO VARGAS, 568, CENTRO, CEP: 69.900-060, RIO BRANCO/AC

Fica Vossa Senhoria ciente de que foi nomeado para atuar como perito nos autos, ficando desde já dispensada a prestação de
compromisso em conformidade com o disposto no art. 422, do CPC, devendo comunicar a Secretaria desta Vara do Trabalho, com
antecedência de 10 (dez) dias, a data, hora e local para realização da perícia, com o intuito de que sejam intimados os litigantes e
assistentes a fim de que compareçam ao local para acompanhamento dos trabalhos, bem como deverá apresentar o laudo no prazo
de 20 (vinte) dias, após a realização da perícia.

Caso Vossa Senhoria pretenda anexar peças aos autos, bem como esclarecer eventuais dúvidas quanto ao acesso e demais
informações a respeito do Processo Judicial Eletrônico - Pje-JT, deverá comparecer na Secretaria desta Vara do Trabalho, trazendo
portando os respectivos documentos.

OBSERVAÇÕES: A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site


(http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo utilizar o navegador mozilla Firefox a
partir da versão 10.2 ou superior (http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/), digitando a(s) chave(s) abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Petição de Quesitos Manifestação 16022520411054400000003678083
Distribuição Certidão 16022615103221100000003685169
Petição Manifestação 16022520220947300000003678054
Quesitos Técnicos Médicos -

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 04/03/2016 14:54 - 65b52fc
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16030414542333700000003729770
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 65b52fc - Pág. 1
Número do documento: 16030414542333700000003729770
Fls.: 256

DISDAL - 2016 Documento Diverso 16022516272579600000003676802


APRESENTA QUESITOS Manifestação 16022516231433700000003676786
Ata da Audiência Ata da Audiência 16021512434269700000003599718
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508413379300000003596334
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508410072600000003596329
09 - FOTOGRAFIAS Fotografia 16021508363375300000003596270
08 - RECIBO DE UM DOZE AVOS Documento Diverso 16021508353496300000003596259
07 - SOLICITAÇÃO DE RESCISÃO Documento Diverso 16021508341637400000003596245
06 - RPAS 2014 Documento Diverso 16021508333312000000003596239
04 - RPAS 2012 Documento Diverso 16021508285420600000003596209
03 - RPAS 2011 Documento Diverso 16021508280202200000003596197
02 - CONTRATO DE
Documento Diverso 16021508273559500000003596191
REPRESENTAÇÃO
01 - PROPOSTA DE
Documento Diverso 16021508270135100000003596189
REPRESENTAÇÃO
Habilitação em processo Contestação 16021508245913100000003596188
03 - CONTRATO SOCIAL Contrato Social 16021508204156300000003596139
02 - SUBSTABELECIMENTO Documento Diverso 16021508202104200000003596136
02 - PROCURAÇÃO Procuração 16021508193967100000003596133
01 - CARTA DE PREPOSIÇÃO Documento Diverso 16021508191775900000003596131
Habilitação em processo Procuração 16021508181081700000003596130
Aviso de Recebimento
AR de audiência 16020309101852500000003543176
(AR)
Aviso de Recebimento
AR de audiência 16020309100801800000003543175
(AR)
distrbo20151216 082642 Petição em PDF 16010714580983700000003407654
PETIÇÃO Certidão 16010714553170000000003407640
Notificação Notificação 15121108323105500000003353116
Convenção Coletiva Convenção Coletiva de
15120920351299000000003344972
2014-otimizado-2 Trabalho
Convenção Coletiva de
Convenção Coletiva2013 15120920343903000000003344960
Trabalho
Convenção Coletiva de
Convenção Coletiva2012 15120920335530700000003344954
Trabalho
Relatório e Recibo de Cobrança Documento Diverso 15120920331199800000003344948
Planilha de metas Documento Diverso 15120920321328500000003344944
Metas Documento Diverso 15120920314469600000003344942
E-mail Disdal Documento Diverso 15120920310027400000003344939
Distrato Documento Diverso 15120920302080800000003344937
Degravação - Sandra Documento Diverso 15120920292680600000003344933
Documentos da Cirúrgia Documento Diverso 15120920284868000000003344930
Declaração Psicóloga Documento Diverso 15120920281516500000003344929
Exame Médico -
Diagnóstico Vertebral 15120920260567600000003344921
Resultado
Cálculo Exatohra extra Planilha de Cálculos 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato Rescisão Planilha de Cálculos 15120920233638800000003344918
CTPS CTPS 15120920223428100000003344916
Atos constitutivos Procuração 15120920220719900000003344915
Petição Inicial Petição Inicial 15120920203275800000003344912

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 04/03/2016 14:54 - 65b52fc
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16030414542333700000003729770
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 65b52fc - Pág. 2
Número do documento: 16030414542333700000003729770
Fls.: 257

Assinado pelo(a) Servidor(a) JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO, da 1ª VARA DO


TRABALHO DE RIO BRANCO-AC, por ordem do(a) Juiz(a) do Trabalho.

RIO BRANCO, 4 de Março de 2016.

(Art. 1º, §2º, III, “a” da Lei nº 11.419,de 19 de dezembro de 2006)

FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM

Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 04/03/2016 14:54 - 65b52fc
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16030414542333700000003729770
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 65b52fc - Pág. 3
Número do documento: 16030414542333700000003729770
Fls.: 258

juntada de ar

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 29/03/2016 14:29 - 56a7284
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16032914284461700000003865394
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 56a7284 - Pág. 1
Número do documento: 16032914284461700000003865394
Fls.: 259

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 29/03/2016 14:29 - 73778f8
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16032914291436600000003865399
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 73778f8 - Pág. 1
Número do documento: 16032914291436600000003865399
Fls.: 260

CERTIDÃO / DISTRIBUIÇÃO

Certifico que procedi juntada da petição protocolada sob nº 000002057,bem como


distribui os autos ao SPG, a fim de notificar as partes acerca da data para a realização da
pericia.

Rio Branco/AC., 13.04.2016

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 13/04/2016 10:45 - a5f8a09
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16041310430249200000003964164
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. a5f8a09 - Pág. 1
Número do documento: 16041310430249200000003964164
Fls.: 261

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 13/04/2016 10:45 - 51e2b4a
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16041310442290800000003964170
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 51e2b4a - Pág. 1
Número do documento: 16041310442290800000003964170
Fls.: 262

Ficam Vossas Senhorias cientes que foi designadaa data para a realização da perícia nos autos em referência. Para
tanto, devem as partes observar as informações do senhor perito constantes na petição de id 51e2b4a.

Rio Branco/AC, 14 de abril de 2016.

Joaquim Valdeci de Oliveira Neto

Analista Judiciário

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 14/04/2016 12:35 - f8c7f4c
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16041412353272700000003975389
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f8c7f4c - Pág. 1
Número do documento: 16041412353272700000003975389
Fls.: 263

CERTIDÃO / DISTRIBUIÇÃO

Certifico que procedi juntada da petição protocolada sob nº 00003661,bem como


distribui os autos ao SPG, a fim de notificar as partes para que no prazo comum de 10 (dez)
dias, querendo, apresentem impugnação especificada ou requeiram o que entender de direito,
acerca do laudo pericial, sob pena de preclusão

Rio Branco/AC., 15.06.2016

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 15/06/2016 13:07 - bd9a3e3
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16061513032723300000004368508
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. bd9a3e3 - Pág. 1
Número do documento: 16061513032723300000004368508
Fls.: 264

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 15/06/2016 13:07 - daba2c6
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16061513071880800000004368530
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. daba2c6 - Pág. 1
Número do documento: 16061513071880800000004368530
Fls.: 265

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 15/06/2016 13:07 - daba2c6
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16061513071880800000004368530
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. daba2c6 - Pág. 2
Número do documento: 16061513071880800000004368530
Fls.: 266

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 15/06/2016 13:07 - daba2c6
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16061513071880800000004368530
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. daba2c6 - Pág. 3
Número do documento: 16061513071880800000004368530
Fls.: 267

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 15/06/2016 13:07 - daba2c6
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16061513071880800000004368530
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. daba2c6 - Pág. 4
Número do documento: 16061513071880800000004368530
Fls.: 268

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 15/06/2016 13:07 - daba2c6
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16061513071880800000004368530
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. daba2c6 - Pág. 5
Número do documento: 16061513071880800000004368530
Fls.: 269

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 15/06/2016 13:07 - daba2c6
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16061513071880800000004368530
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. daba2c6 - Pág. 6
Número do documento: 16061513071880800000004368530
Fls.: 270

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 15/06/2016 13:07 - daba2c6
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. daba2c6 - Pág. 7
Número do documento: 16061513071880800000004368530
Fls.: 271

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. daba2c6 - Pág. 8
Número do documento: 16061513071880800000004368530
Fls.: 272

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. daba2c6 - Pág. 9
Número do documento: 16061513071880800000004368530
Fls.: 273

De ordem, fica(m) intimada(s) SANDRA DE GOIS AMARALe DISDAL DISTRIBUIDORA DE


ALIMENTOS LTDA, para, querendo, no prazo comum de 10 (dez) dias, apresentar impugnação
especificada ao laudo pericial ou requerer o que entender de direito, sob pena de preclusão.

Rio Branco/AC, 16 de Junho de 2016

JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO

Analista Judiciário

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 16/06/2016 12:18 - 2d4827d
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16061612184830100000004376782
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 2d4827d - Pág. 1
Número do documento: 16061612184830100000004376782
Fls.: 274

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 01ª VARA DO TRABALHO DE RIO


BRANCO - ESTADO DO ACRE.

Autos n.º 0001122-72.2015.5.14.0401

Reclamante: Sandra de Gois Amaral

Reclamado: Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda.

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, já qualificada nos


autos em epígrafe, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência manifestar-se acerca do Laudo
Pericial, nos termos a seguir:

Existe concordância com o Laudo Pericial apresentado pelo expert:

- As atividades laborais da autora eram realizadas em curto período de


tempo e em ambiente que não exigia grande esforço físico de modo que não restou constatada a
incapacidade laboral para a função de representante comercial.

- O laudo pericial demonstrou que as causas do afastamento da autora não


tiveram qualquer relação com as atividades desempenhas enquanto representante comercial.

- Ainda, ao serem analisadas as situações de doenças ortopédicas


supostamente correlatas com a função não se pode determinar nexo causal com a INCAPACIDADE
LABORAL perante a PATOLOGIA analisada, vez que os comprovantes de tratamento apresentados
pela autora são decorrentes do período após a sua demissão.

- Deste modo reitera-se que não houve queixa durante o período de labor e
que, portanto não há nexo causal entre os sintomas apresentados e o trabalho desenvolvido.

- A ré acosta à sua manifestação o parecer de sua Assistente Técnica que


acompanhou todo o processo pericial e que esclarece, com propriedade, os pontos debatidos na perícia
que concluiu que a autora não se encontra atualmente incapaz.

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 27/06/2016 16:41 - 30036d5


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16062716362095800000004434199
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 30036d5 - Pág. 1
Número do documento: 16062716362095800000004434199
Fls.: 275

Sendo assim, requer a reclamada novamente, a improcedência do feito, não


havendo em que se falar em incapacidade ou qualquer indenização pleiteada nesse sentido.

Nestes termos,

Pede deferimento.

Curitiba/PR, 27 de junho de 2016.

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI RENATA DE C. ESTEVES SILVA

OAB/PR 30.250 OAB/PR 48.527

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 27/06/2016 16:41 - 30036d5


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 30036d5 - Pág. 2
Número do documento: 16062716362095800000004434199
Fls.: 276

LAUDO MÉDICO DE SEGURANÇA DO TRABAL HO

1,
I

Processo n° 0 0 0 1 1 2 2 - 7 2 . 2 0 1 5 . 5 . 1 4 . 0 4 0 1

1^ V A R A D O T R A B A L H O D E R I O B R A N C O / A C

Reclamante: S A N D R A D E G O I S A M A R A L

Reclamada: D I S D A L - D I S T R I B U I D O R A D E A L I M E N T O S L T D A

Documento Elaborado:

U U D O S • PROGRAMAS • TREINAMENTOS • OBRAS • PROJETOS • REGUIARIZAÇÃO


Rua Aleundre Gnimarâes, 759 - Areal Centra - Cep.: 78.805-846
(69)3221-1678 / 9952-2244

JUNHO/2016

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 27/06/2016 16:41 - 654897a


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16062716394433100000004434230
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 654897a - Pág. 1
Número do documento: 16062716394433100000004434230
Fls.: 277
Processo n** Página 2 d e 1 0
0001122- Revisão: N ° 0 0
72.2015.5.14.0401
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Porto Velho, 21 dejunho de 2016.

Ao

Excelentíssimo Juiz d e Direito da 1^ VARA D O TRABALHO D E RIO


BRANCO/AC.

R e f . : A o P r o c e s s o n° 0 0 0 1 1 2 2 - 7 2 . 2 0 1 5 . 5 . 1 4 . 0 4 0 1 n o q u a l a S r a . S A N D R A D E
G O I S A M A R A L , n o s a u t o s s u p r a d a ação q u e m o v e e m f a c e d a D I S D A L -
D I S T R I B U I D O R A D E A L I M E N T O S LTDA, v e m p o r meio deste, apresentar a
V o s s a S e n h o r i a o presente d o c u m e n t o aqui intitulado c o m o L M S T - LAUDO
M É D I C O D E S E G U R A N Ç A D O T R A B A L H O , e l a b o r a d o p e l o a s s i s t e n t e técnico
indicado pela reclamada M A R T A B R A S I L C H A G A S , intitulado Fisioterapeuta
c o m registro n o C o n s e l h o d e c l a s s e d e n o m i n a d o C R E P I T O d e número 1 7 0 3 5 9 -
F. .

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 654897a - Pág. 2
Número do documento: 16062716394433100000004434230
Fls.: 278
Processo n° Página 3 d e 1 0
0001122- LMST Revisão: N° 0 0
72.2015.5.14.0401 L A U D O MÉDICO D E SEGURANÇA D O T R A B A L H O
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TABELA DE REVISÃO DO DOCUMENTO

Histórico

Data Revisão Modificação

A c o m p a n h a m e n t o d a Perícia Médica r e a l i z a d a n a C L I N I C A M E D I C A E M
30/04/2016 00 R I O B R A N C O / A C , p e l o Médico O r t o p e d i s t a M A R C O A U R É L I O B R A N C O
(Perito nomeado).

21/06/2016 00 Elaboração d o L T S T P r o c e s s o n° 0 0 0 1 1 2 2 - 7 2 . 2 0 1 5 . 5 . 1 4 . 0 4 0 1

21/06/2016 00 E n t r e g a e Formalização d o D o c u m e n t o p e r a n t e o c l i e n t e .

Marta Brasil Chagas


CREPITO 170359-F nenharia & Consultoria e m
isioiqrapHiiU ; do Trabalho Lld:
R u a : A l e x a n d r e Guimarães, r ° 7 5 9
A r e a i C e n i r o - < J t P /'Ò.805-I846

M o Voto RO

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ID. 654897a - Pág. 3
Número do documento: 16062716394433100000004434230
Fls.: 279
Processo n° Página 4 d e1 0

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ÍNDICE

1. APRESENTAÇÃO 5

2. IDENTIIFICAÇÂO 6

3. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS 7

4. AVALIAÇÃO TÉCNICA DO AMBIENTE PERICIADO 7

5. HISTÓRICO MÉDICO L A B O R A L 7

6. RELATÓRIO DE PERÍCIA MÉDICA 7

7. CONCLUSÃO 9

8. REPONSABILIDADES 10

9. FORMALIZAÇÃO DO DOCUMENTO 10

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 654897a - Pág. 4
Número do documento: 16062716394433100000004434230
Fls.: 280
Processo n° Página 5 d e 1 0

0001122- LMST Revisão: N° 0 0


72.2015.5.14.0401 L A U D O MÉDICO D ESEGURANÇA D O T R A B A L H O
PVH-21/06/2016
Responsável Técnico pelo Laudo: D r ^ . M A R T A B R A S I L C H A G A S - C R E P I T O 1 7 0 3 5 9 - F

1 . APRESENTAÇÃO

O p r e s e n t e d o c u m e n t o t e m c o m o o b j e t i v o e v i d e n c i a r d e f o r m a c l a r a a s possíveis doenças
o c u p a c i o n a i s d e c o r r e n t e s n o a m b i e n t e l a b o r a l d a r e c l a m a d a . S e r v i d o c o m o e m b a s a m e n t o jurídico
a o s a u t o s correlatos c o m o laudo pericial realizado pelo S r . Perito M A R C O A U R E L I O B R A N C O
n o m e a d o pela 1 ^ vara d otrabalho d e R i oBranco / A C .

T e c n i c a m e n t e e s t e l a u d o v i s a e s c l a r e c e r p o r m e i o d e a n a l i s e q u a l i t a t i v a ( t e s t e s físicos, e x a m e s
médicos e complementares) s e a s atividades de VENDEDORA (REPRESENTANTE
C O M E R C I A L ) realizada pela reclamante , n o s ambientes onde a D I S D A L - D I S T R I B U I D O R AD E
ALIMENTOS L T D A a t u a n o município R i o B r a n c o , p o s s a m t e r n e x o c a u s a l c o m doenças
o c u p a c i o n a i s c o r r e l a t a s c o m a função/atividade.

A princípio a r e c l a m a n t e não l a b o r a v a e m ambientes INSALUBRES ou PERICULOSOS


c o n f o r m e e n q u a d r a m e n t o d a s N o r m a s d e S a ú d e e S e g u r a n ç a d o T r a b a l h o d o Ministério d o
Trabalho e Emprego, aqui conhecidos como "NRs". E m especial perante a Norma
R e g u l a m e n t a d o r a N R - 1 5 A T I V I D A D E S E OPERAÇÕES I N S A L U B R E S e N R - 1 6 A T I V I D A D E S
E OPERAÇÕES P E R I G O S A S .

D e s t a f o r m a , o f o c o d a P e r í c i a f o i d a d o a questões m é d i c a s c o r r e l a t a s c o m a s d o e n ç a s d o
sistema osteomuscular e d otecido conjuntivo, fazendo n e x o causal c o m a satividades laborais d a
reclamada.

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 654897a - Pág. 5
Número do documento: 16062716394433100000004434230
Fls.: 281
Processo n" Página 6 d e 1 0
0001122- LMST Revisão: N ° 0 0
72.2015.5.14.0401 L A U D O MÉDICO D E SEGURANÇA D O T R A B A L H O
PVH-21/06/2016
Responsável Técnico pelo Laudo: D i ^ . M A R T A B R A S I L C H A G A S - C R E P I T O 1 7 0 3 5 9 - F

2 . IDENTIFICAÇÃO

2.1 Identificação do Reclamante:


Nome: S A N D R A D E GOIS AMARAL
Cargo d o Reclamante: V E N D E D O R A ( R E P R E S E N T A N T E C O M E R C I A L )
Sexo: Feminino
Data d e nascimento / Idade: 10.04.1966 / 5 0 a n o s
D o c u m e n t o d e Identificação: R G 4 6 5 2 8 1 2 3

2.2 Identificação da Reclamada:


Razão s o c i a l : D I S D A L - D I S T R I B U I D O R A D E A L I M E N T O S L T D A
CNPJ: 08.482.850/0004-28
R o d o v i a A C 4 0 , n° 5 5 2 - L o t e a m e n t o S a n t a H e l e n a
Município: R i o B r a n c o / A C
C E P 69908-640

2.3 Endereço do local da Perícia:


C l i n i c a Médica - A v . GETÚLIO V A R G A S , 5 8 8 - C e n t r o
Município: R i o B r a n c o / A C \
CEP: 69.900-150

2.4 Responsável Técnico pela Perícia ( Perito nomeado):


Nome: M A R C O AUREILO BRANCO
Titulação: M É D I C O O R T O P E D I S T A
Registro Profissional: C R M / A C 9 9 2

2.5 Responsável Técnico pela elaboração deste LMST (assistente Indicado):


Nome: M A R T A BRASIL CHAGAS
Titulação: F i s i o t e r a p e u t a
Registro Profissional: C R E P I T O : 170359-F
Contato: (69) 3221-1678
Email: mr2consultoria.fisio(S).vahoo.com.br

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https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16062716394433100000004434230
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 654897a - Pág. 6
Número do documento: 16062716394433100000004434230
Fls.: 282
Processo n° Página 7 d e 1 0
0001122- LMST Revisão: N° 0 0
72.2015.5.14.0401 L A U D O MÉDICO D E SEGURANÇA D O T R A B A L H O
PVH-21/06/2016
Responsável Técnico pelo Laudo: D r ^ . M A R T A B R A S I L C H A G A S - C R E P I T O 1 7 0 3 5 9 - F

3. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS D O L O C A L P E R I C I A D O

O local o n d e f o i r e a l i z a d a a pericia e d e n o m i n a d o s c o m o " C l i n i c a Médica d e O r t o p e d i a e


Traumatologia", edificação d e u m pavimento térreo n o qual são realizados diversos
p r o c e d i m e n t o s médicos r e f e r e n t e a e s p e c i a l i d a d e d o P e r i t o n o m e a d o .

A edificação e s t á c a p a c i t a d a p a r a a t e n d i m e n t o s m é d i c o s e f o i u t i l i z a d a u m c o n s u l t ó r i o p a r a a
d e v i d a p e r í c i a r e f e r e n t e a reclamação t r a b a l h i s t a e m questão.

F a z p a r t e d a edificação d i v e r s o s a m b i e n t e s c o m u n s d e u m a c l i n i c a m é d i c a , c o m o recepção,
b a n h e i r o s , c o p a e consultório.

4 . AVALIAÇÃO T É C N I C A D O A M B I E N T E P E R I C I A D O

E m geral, o Perito n o m e a d o pela 1 ^ vara d o trabalho d e R i o B r a n c o / A C Sr. M A R C O A U R E L I O


B R A N C O , a v a l i o u d e f o r m a q u a l i t a t i v a a s condições f í s i c a s d a r e c l a m a n t e c o n t r a t a d o n a é p o c a
como VENDEDORA, Sendo essas avaliações feitas n o interior d o consultório médico
a c o m p a n h a d o d o assistente d e pericia n o m e a d o pela r e c l a m a d a M A R T A B R A S I L C H A G A S .

5. HISTÓRICO MÉDICO L A B O R A L

5 . 1 Histórico médico —

A r e c l a m a n t e p o s s u i D i a b e t e s c o m b a s e g e n é t i c a / h e r e d i t á r i a , não t e n d o a d q u i r i d a n o p e r í o d o
laborado para a reclamada. P o s s u i g r a n d e concentração d e c o l e s t e r o l n o s a n g u e , também
conhecido como Hipercolesterolemia.
N o s paradigmas a reclamada nega t e ra l g u m tipo d e alergia e alega fazer u s o d e alguns
m e d i c a m e n t o s p a r a d o r n o c o r p o t i p o analgésicos.
Atualmente a reclamante está a f a s t a d a pelo INSS devido pós-operatório correlato c o m
p r o b l e m a s d e H e m o r r o i d a , não r e l a c i o n a d o s c o m d o e n ç a s o r t o p é d i c a s ( e s q u e l e t o / m u s c u l a r e t c ) .
A s a t i v i d a d e s f í s i c a s h o j e e x e c u t a d a s pèla r e c l a m a n t e b a s e i a m - s e e m c a m i n h a d a s e m r i t m o
l e v e , s e m g r a n d e e s f o r ç o físico.

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 654897a - Pág. 7
Número do documento: 16062716394433100000004434230
Fls.: 283
Processo n" Página 8 d e 1 0
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5 . 2 Histórico P r o f i s s i o n a l

Q u e s t i o n a d a p e l o P e r i t o , a r e c l a m a n t e a f i r m a t r a b a l h a r d e s d e o s 1 8 a n o s e m funções d i v e r s a s (
babá, b a l c o n i s t a e t e l e f o n i s t a ) a n t e s d e s e r c o n t r a t a d a e m março d e 2 0 0 2 c o m o V E N D E D O R A
pela antiga C E D (hoje intitulada D I S D A L ) .
N o período l a b o r a d o c o m o V E N D E D O R A ( R E P R E S E N T A N T E C O M E R C I A L ) , c o m p r e e n d i d o
e n t r e a s d a t a s d e m a r ç o d e 2 0 0 2 e j u l h o d e 2 0 1 5 ( s e m p r e n a m e s m a função) n u n c a t e v e a c i d e n t e
de trabalho e / o u afastamentos prolongados q u e a tivesse direito a benefícios d e o r d e m
previdenciária.

5 . 3 Histórico d e Doenças

A r e c l a m a n t e a l e g o u d u r a n t e a perícia médica q u e c a r r e g a v a u m a m o c h i l a q u e p e s a v a l O k g ,
q u e a r r u m a v a p r o d u t o s alimentícios (tipo c o n d i m e n t o s e e n l a t a d o s ) n o s m e r c a d o s ( c l i e n t e s ) e d e
q u e s e d e s l o c a v a p o r m e i o d e m o t o c i c l e t a d u r a n t e o período q u e t r a b a l h o u p a r a a R e c l a m a d a . A
m e s m a c o n f e s s a q u e e s t e s " e s f o r ç o s " não e r a m p e r m a n e n t e s .
A reclamante afirma q u edevido a "dores n a coluna" f e zalguns e x a m e s a cerca d e 2 anos
a t r á s , e s t e s não s e n d o c o m p r o v a d o s p o r m e i o d e r e c e i t a s e / o u c o m p r o v a n t e s d e a t e n d i m e n t o .
Tal tratamento f o i reiniciado e m j u n h o d e 2 0 1 5 n o qual f o i solicitado pelo especialista
a c o m p a n h a m e n t o fisioterápico c o r r e l a t o s a d o r n a c o l u n a , h o j e s e n d o f e i t o n a F A M E T A ( 5
sessões).
A r e c l a m a n t e a p r e s e n t o u a t e s t a d o d e t r a t a m e n t o m é d i c o r e l a c i o n a d o a Depressão, b e m c o m o
r e c e i t u á r i o m é d i c o d e a n a l g é s i c o s ( p a r a d o r n a c o l u n a ) e A m i t r i p t i l i n a ( p a r a a depressão).
A t u a l m e n t e não e s t á f a z e n d o n e n h u m t r a t a m e n t o f i s i o t e r á p i c o , p o i s a g u a r d a v a g a p a r a d a r
continuidade a o tratamento.
Existe u m problema d e h e m o r r o i d a a 1 6 anos, n o qual f o i feito cirurgia e m 2 0 1 4e n o v a m e n t e
e m 2015.

6. RELATÓRIO D E PERÍCIA MÉDICA

A r e c l a m a n t e f o i s u b m e t i d a a p e r i c i a médica e n t r a n d o n o consultório d o P e r i t o n o m e a d o
a n d a n d o n o r m a l m e n t e e c a r r e g a n d o u m a b o l s a c o m s e u s p e r t e n c e s , não d e m o n s t r a n d o n e n h u m
p r o b l e m a d e locomoção.

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F o i e x a m i n a d a p e l o Médico P e r i t o c o m e x a m e s físicos a f i m d e s e d e t e c t a r a n o m a l i a s físicas


correlatas c o m o problema (dor n acoluna) questionada pela Reclamante. S e n d o q u e , e m u m
p r i m e i r o m o m e n t o não f o i d e t e c t a d o n e n h u m a a n o m a l i a p a t o l ó g i c a t e n d o c o m o b a s e a i d a d e d a
reclamante.
•/

São o s e x a m e s r e a l i z a d o s n o c o n s u l t ó r i o :

^ Inspeção o s t e o m u s c u l a r ;
^ Arco d e m o v i m e n t o lombar;
^ Arco d emovimento do joelho;
^ t\xQs:i d e m o v i m e n t o d o q u a d r i l ;
^ Palpação d o s t e n d e r ;
^ E x a m e neurológico;
^ Teste d e marcha, movimentos diversos.

F o r a m a p r e s e n t a d o s n a perícia a l g u n s e x a m e s c o m p l e m e n t a r e s (período d e j u n h o a o u t u b r o d e
2015) para posterior analise deste Laudo, tais como:

^ Radiografia d o o m b r o direito (resultado: e x a m e normal);


^ Radiografia d a bacia (resultado: e x a m e normal);
^ R a d i o g r a f i a d a c o l u n a l o m b o s a c r a ( r e s u l t a d o : redução d o e s p a ç o d i s c a i L 5 S 1 ) ;
^ Radiografia d a coluna lombo sacra (resultado: espondilodiscopatia degenerativa
lombo sacra);
^ Laudo d o Dr. Paulo F e r n a n d o declarando" Paciente c o m Paliartralgia e m
t r a t a m e n t o ortopédico c o n s e r v a d o r e fisioterápico".

7 . CONCLUSÃO

Concluímos após análise MÉDICA e D O C U M E N T A L q u e a reclamante possui quadro


d o l o r o s o i n t e n s o c o r r e l a t o s c o m o histórico d e d i s c o p a t i a d e g e n e r a t i v a e s í n d r o m e d e d o r crónica,
não r e l a c i o n a d a c o m doenças adquiridas n o período e m q u e a m e s m a t r a b a l h o u p a r a a
reclamada.

A s atividades laborais exercidas pela Sra. S A N D R A D E G O I S A M A R A L c o m o VENDEDORA


em Rio Branco/AC e r a m e x e c u t a d a s e m a m b i e n t e q u e não e x i g i a g r a n d e e s f o r ç o f í s i c o e e m
c u r t o p e r í o d o d e t e m p o , não a p r e s e n t a n d o i n c a p a c i d a d e l a b o r a i p a r a t a l função.

D e s t a f o r m a , d o c u m e n t a m o s p o r m e i o d e s t e q u e f o r a m a n a l i s a d o s a s situações d e d o e n ç a s
ortopédicas c o r r e l a t a s c o m a função, s e n d o e s s a s s u f i c i e n t e s p a r a não s e d e t e r m i n a r nexo.
causal c o m a incapacidade laboral perante a patologia.

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8. R E P O N S A B I L I D A D E S

Este documento foi elaborado pela Fisioterapeuta MARTA BRASIL CHAGAS responsável
técnico d a M R 2 - E N G E N H A R I A & C O N S U L T O R I A E M S E G U R A N Ç A D O T R A B A L H O LTDA
c o n t r a t a d o c o m o A s s i s t e n t e d e Perícia d a r e c l a m a d a , contém 1 0 páginas i n c l u i n d o s e u s a n e x o s ,
q u e deverá s e r a s s i n a d o n o s c a m p o s específicos d a s r e s p o n s a b i l i d a d e s .

9 . FORMALIZAÇÃO D O D O C U M E N T O

Porto Velho, 21 de J U N H O de 2016.

Responsável p e l a Elaboração d o L M S T :

Marta Brasil C h a g a s '^^%'c>^


F i s i o t e r a p e u t a / E d u c a d o r a Física %^\
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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA 1ª VARA DO TRABALHO DE

RIO BRANCO - AC.

Autos do Processo nº 0001122-72.2015.5.14.0401

SANDRA DE GOIS AMARAL, reclamante, já qualificado nos autos do processo em


epígrafe, que move em desfavor de DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, vêm
respeitosamente à elevada presença de Vossa Excelência, através do seu advogado que ao final subscreve,
manifestar-se acerca do Laudo Pericial acostado (id. daba2c6), conforme o que segue.

Prima facie, insta clarificar que o Laudo Pericial se mostrou inconclusivo quanto ao fiel
objetivo da perícia, que é atestar de forma robusta e insofismável se há ou não a patologia acusada; em
havendo, se há ou não nexo causal; e se há, se incapacita temporária ou permanentemente para o
desempenho da função.

Em análise mais acurada do Laudo, nota-se que o I. Perito, consubstanciado no espeque


laboratorial (exames) e doutrinário que precede à análise, é bastante firme em asseverar que a Reclamada,
de fato, apresenta sintomas da patologia denunciada, e isso se verifica nitidamente no item 6.1
CORRELAÇÃO ANÁTOMO-CLÍNICA.

Todavia, no tange ao nexo causal (item 6.2), em que pese reconhecer mais uma vez que
a Reclamante apresenta as situações típicas da patologia acusada, inclusive admitindo que o "trabalho

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 29/06/2016 19:51 - 82fc0aa


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Número do documento: 16062919515441800000004453451
Fls.: 287

com esforço pode causar alguma crise dolorosa localizada na coluna", mostrou-se inconclusivo em
negar ou afirmar peremptoriamente a existência do nexo causal, limitando-se a dizer que: "não podemos
afirmar que o trabalho tem associação com a gênese de nenhum desses problemas".

Ainda, embasa conclusão dedutiva sob o auspício de que "a pericianda apresenta
comprovantes de tratamento apenas após a demissão", como se fosse crível atestar o nexo de causalidade
apenas com base em documentação pretérita ou posterior à demissão da Obreira, sem levar em conta os
aspectos clínicos suprimidos e as circunstâncias físicas e moral sob as quais laborava.

Nesse particular, do posicionamento pericial exarado, seguramente se abstrai duas


cosias conflitantes, a saber:

i) A Perícia aponta que não há objetivamente nexo causal entre os sintomas e o


trabalho exercido, o que inevitavelmente leva à segunda;

ii) Se não foi contundente em negar o nexo causal, e diz que objetivamente não há, é
porque admite que há vinculação subjetiva.

Quanto ao item 6.3 INCAPACIDADE, a nosso ver, mais uma vez o Laudo Pericial se
mostra antagônico com a finalidade da perícia, uma vez que reconhece a existência de quadro doloroso
exacerbado, mas, no entanto, diz que não há incapacidade para o desempenho da função de vendedora ou
representante comercial.

Ora, Execentíssimo(a) Julgador(a), o I. Perito não menciona a possibilidade de haver


incapacidade temporária já que existe quadro de dor crônica, como se fosse possível, e suportável, a
Reclamante laborar, como rotineiramente fazia, sofrendo de dores agudas, o que denota que poderia haver
incapacidade sim, não permanente, mas temporária, o que a prejudicaria substancialmente, pois vivia das
comissões sobre vendas.

Ademais, nesse ponto específico, o I. Perito não fez menção alguma ao uso da mochila
pesada e da utilização da motocicleta para atestar que a Reclamante está apta ao exercício da função.

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 29/06/2016 19:51 - 82fc0aa


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 82fc0aa - Pág. 2
Número do documento: 16062919515441800000004453451
Fls.: 288

Outro ponto relevante, diz respeito ao quesito nº 2 formulado pela Obreira, que teve
resposta significativa, já que a utilização da mochila com o mencionado peso era instrumento rotineiro e
intrínseco à função exercida pela trabalhadora, uma vez que carregava com sigo os variados portfólios de
produtos vendidos pela empresa.

Desse modo, à luz da razão e do consagrado princípio in dubio pro operário, tem-se que
o presente Laudo Pericial deve ser analisado com as devidas reservas que as circunstâncias do caso
requer.

Ainda, como o Laudo Pericial não adentrou na seara psiquiátrica, por ausência de
conhecimento técnico, requer seja deferida pleito à realização de avaliação pericial em psiquiatria.

Termos em que pede deferimento.

Rio Branco/AC, 29 de junho de 2016.

Leydson Martins de Oliveira

Advogado - OAB/AC nº 2.775

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 29/06/2016 19:51 - 82fc0aa


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 82fc0aa - Pág. 3
Número do documento: 16062919515441800000004453451
Fls.: 289

DISTRIBUIÇÃO

Diante da juntada das petições antecedentes, nos termos do art. 66 da Ordem de


Serviço nº 001/2015 desta Unidade e em cumprimento à determinação constante em
ata de audiência, DISTRIBUO os presentes autos ao SECRETÁRIO DE
AUDIÊNCIAS para inclusão do feito em pauta para realização de audiência de
prosseguimento e posterior intimação das partes para comparecimento, com as
advertências legais.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO CARVALHO MEDEIROS - 07/07/2016 11:47 - 3a26809


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16070711473444800000004496341
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 3a26809 - Pág. 1
Número do documento: 16070711473444800000004496341
Fls.: 290

PODER JUDICIÁRIO

JUSTIÇA DO TRABALHO

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, RIO BRANCO - AC - CEP: 69900-064 - Telefone:
(68) 32165616

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO ÀS PARTES

Ficam Vossas Senhorias intimadas a comparecerem perante a 1ª Vara do Trabalho de Rio


Branco/AC, localizada na Rua Benjamin Constant, 1121, Centro, no dia 22.09.2016 às 11h15min., para a
realização de audiência de prosseguimento de instrução relativa aos autos em epígrafe, oportunidade em
que as partes deverão se fazer presentes para depoimento pessoal, confessa a que faltar, facultando-lhes a
apresentação de testemunhas, de no máximo 03 (três), independentemente de intimação, sob pena de
p r e c l u s ã o .

CERTIDÃO

Certifico que, nesta data, o edital supra foi transmitido à central informatizada de publicações.

RIO BRANCO, 12 de Julho de 2016.

-----------------------------------------------------------------------------------
GUSTAVO ANDRADE GALLO

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 12/07/2016 09:02 - 53381d4


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16071209024962800000004519261
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 53381d4 - Pág. 1
Número do documento: 16071209024962800000004519261
Fls.: 291

ATA DE AUDIÊNCIA
AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO

PROCESSO: 0001122-72.2015.5.14.0401
AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Em 22 de setembro de 2016, na sala de sessões da MM. 401ª VARA DO TRABALHO DE RIO


BRANCO/AC, sob a direção do Exmo. Dr. VICENTE ANGELO SILVEIRA REGO, Juiz do Trabalho
Substituto desta Unidade, realizou-se audiência relativa ao processo identificado em epígrafe.

Às 11h08min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo. Juiz do Trabalho, apregoadas as


partes.

Presente a autora, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). LEYDSON MARTINS DE


OLIVEIRA, OAB nº 2775/AC.

Presente o preposto do(a) réu(a), Sr(a). ANA CELIA DA SILVA SILVEIRA, acompanhado(a)
do(a) advogado(a), Dr(a). ANDRESSA JUCA DE OLIVEIRA ALVES, OAB nº 3903/AC.

Diante da informação do perito de que não poderia aferir a questão psiquiátrica da reclamante e
da impugnação do laudo feito por esta, a fim de evitar cerceamento de defesa, defiro a realização da
perícia médica com pesquiatra, nomeando para o encargo o Dr. JEFFERSON ZATELLI, ficandodesde
já dispensada a prestação de compromisso.

Os honorários periciais, suportados pela parte sucumbente no objeto da perícia, ao final, serão
fixados por ocasião da prolação da sentença, considerando-se para tanto a qualidade técnica empregada ao
laudo, a complexidade da matéria, bem como, a celeridade na entrega da conclusão.

As partes deverão apresentar quesitos e indicar assistentes técnicos, no prazo comum de 15


(quinze) dias.

Desde já ficam consignados como quesitos do juízo, as seguintes indagações que devem ser
respondidas pelo i. expert:

1 - Há nexo causal ou concausual entre a eventual doença e o trabalho?

2 - A atividade desenvolvida pela reclamada ou a função desenvolvida pelo(a) reclamante estão


vinculadas à lista relativa ao Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP)?

3 - O(A) reclamante laborava em condições de trabalho caracterizadas por agentes ensejadores de


insalubridade ou periculosidade que possam ter contribuído para o desencadeamento ou agravamento da
doença?

4 - A reclamada contribuiu de alguma forma para o surgimento ou agravamento da doença?

5 - Atividades fora do ambiente de trabalho concorreram para o desencadeamento ou


agravamento da doença?

Assinado eletronicamente por: VICENTE ANGELO SILVEIRA REGO - 22/09/2016 12:10 - 260a6bd
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ID. 260a6bd - Pág. 1
Número do documento: 16092212101655700000004961987
Fls.: 292

6 - No ambiente de trabalho havia observância às determinações contidas nas normas de higiene,


segurança e medicina do trabalho, compreendendo aquelas de natureza preventiva, inclusive atinentes à
ergonomia, contidas nas Normas Regulamentadoras - NR do Ministério Público e Emprego?

7 - O(A) reclamante recebeu treinamento adequado para o exercício da função desenvolvida?

8 - A reclamada recebeu treinamento adequado para o exercício da função desenvolvida?

9 - O eventual acidente/doença acarretou alterações e comprometimentos na saúde do(a)


reclamante, na sua capacidade de trabalho e na sua vida social, indicando, em caso positivo, se
temporários ou definitivos?

10 - Se houve redução na capacidade de trabalho do(a) reclamante, deverá ser indicada eventual
capacidade residual de trabalho em percentual e a viabilidade do seu aproveitamento no mercado, dentro
de sua área de atuação profissional ou em funções compatíveis, inclusive a possibilidade efetiva de
eventual reversão do quadro para recuperação da aptidão normal de trabalho.

11 - Há necessidade de tratamentos especializados por parte do(a) reclamante? Em caso positivo,


deverão ser indicados os respectivos custos, se viável.

Transcorrido o prazo para a apresentação dos quesitos, notifique-se o Sr. Perito do deferimento
da perícia, bem como lhe dê ciência de sua nomeação, informando-lhe que deverá comunicar nesta
Secretaria, com antecedência de 10 (dez) dias a data da realização da perícia para efeito de notificação das
partes, ficando a seu critério a data e hora para realização da perícia.

As partes serão oportunamentenotificadas da data e hora da realização da perícia.

O Sr. Perito apresentará o Laudo no prazo de 20 (vinte) dias, após a realização da perícia, sob as
penalidades legais.

Vindo aos autos o laudo pericial, intimem-se as partes para que no prazo comum de 10 (dez)
dias, querendo, apresentem impugnação especificada ou requeiram o que entender de direito, sob pena de
preclusão.

Carreada aos autos as impugnações das partes ou, transcorrido in albis o referido prazo, inclua-se
o feito em pauta para realização de audiência de prosseguimento, com as advertências legais.

Cientes os presentes. Nada mais.

E, para constar, foi lavrado o presente termo.

Termo assinado eletronicamente na presença das partes.

Audiência encerrada às 11h12min. GAG.

VICENTE ANGELO SILVEIRA REGO


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: VICENTE ANGELO SILVEIRA REGO - 22/09/2016 12:10 - 260a6bd
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16092212101655700000004961987
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 260a6bd - Pág. 2
Número do documento: 16092212101655700000004961987
Fls.: 293

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ TITULAR DA 1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO -


ESTADO DO ACRE.

Autos nº RT 0001122-72.2015.5.14.0401

Autor: Sandra de Gois Amaral

Réu: Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA., já qualificada nos autos em


epígrafe, por sua procuradora, ao final assinada, vem à presença de Vossa Excelência indicar assistente técnico e
apresentar quesitos para serem respondidos pelo Sr. Perito nomeado nos autos, conforme a seguir exposto:

Assistente Técnico:

Dr. VALDEMAR CAVALCANTE DE MIRANDA NETO (CRM 2206/RO),com


consultório na 3ª rua do Setor 3, nº 2247, Centro, Ariquemes, RO, fone 69.98115.9120.

Quesitos:

1-. Diga o Sr. Perito qual é a atividade da Autora, descrevendo como é desenvolvida?

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 07/10/2016 13:00 - ca8475f


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16100713001866000000005043144
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. ca8475f - Pág. 1
Número do documento: 16100713001866000000005043144
Fls.: 294

2-. Se a atividade exercida pela Autora é toda externa?

3-. Se a Autora comparece com frequência na sede da empresa?

4-. Se a Autora tem contato frequente com funcionários da Reclamada, tais como, supervisor, por exemplo?

5-. Se sim, com que frequência em média?

6-. Como é feito esse contato, pessoalmente ou através de telefone?

7-. Esse contato era mais proveniente da Autora com o supervisor, ou do supervisor para a Autora?

8-. Diga o Sr. Perito se a Autora é ou era portadora de doença ocupacional?

9-. Se positiva a resposta ao quesito acima e considerando o estágio da doença (se existente), há quanto tempo,
aproximadamente, a Autora começou a desenvolver a moléstia e em decorrência de qual (is) motivo (os)?

10-. Se tal doença a impede de exercer seu labor normalmente?

11-. Qual o CID correspondente?

12-. Diga o Sr. Perito, qual a data provável de início da doença ocupacional?

13-. Se positivo a resposta ao quesito 8, qual o grau do transtorno depressivo que acomete a Autora?

14-. O transtorno depressivo pode ter causa tipicamente endógena?

15-. Se sabe o Sr. Perito dizer que fatores podem ter desencadeado a moléstia que acomete ou acometeu a Autora?

16-. Se é possível dizer com exatidão que a atividade exercida pela Autora pode ter contribuído para o surgimento
da moléstia?

17-. As alterações apresentadas podem ser provenientes de outras causas como as não-ocupacionais? Se sim, quais?

18-. O transtorno depressivo da Autora pode ter se desencadeado a partir de problemas familiares?

19-. A parte Autora faz ou fez uso de álcool ou tabaco?

20-. Já fez uso de drogas ilícitas?

21-. E de drogas lícitas, como por exemplo, remédios? Se sim, quais e para que finalidade?

22-. Se a Autora é solteira ou casada? Vive com algum companheiro? Se já se separou alguma vez?

23-. Caso seja casada como é a convivência com o companheiro?

24-. O companheiro utiliza álcool ou drogas?

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 07/10/2016 13:00 - ca8475f


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16100713001866000000005043144
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. ca8475f - Pág. 2
Número do documento: 16100713001866000000005043144
Fls.: 295

25-. Seus pais são vivos? Caso não sejam, com que idade perdeu os pais? Se a Autora sofreu algum trauma na
infância?

26-. Se a Autora possui filhos? Se sim quantos? Qual a idade deles?

27-. Todos se encontram vivos?

28-. Se a Autora, por algum motivo já teve que se separar de seus filhos? Se sim, por que motivo e por quanto
tempo?

29-. Se a convivência com os filhos é boa?

30-. Se os filhos fazem uso de drogas ou álcool?

31-. Se a parte Autora já apresentou alguma doença grave com risco de vida, tais como câncer, acidentes graves,
internação, doença hepática?

32-. Se a parte Autora já foi vítima de violência da vida urbana tais como assalto, agressão física ou acidente?

33-. Se a parte Autora ou alguém de sua família próxima já esteve envolvida em problemas com a lei?

34-. Caso afirmativa a resposta acima, por qual motivo? Se a pessoa encontra-se presa?

35-. Quais fatores podem agravar o transtorno depressivo?

36-. O uso de medicação adequada pode fazer desaparecer a doença ou amenizar seus sintomas?

37-. Existe documentação nos autos das enfermidades alegados pela Autora, tais como receitas médicas, laudos
médicos, atestados comprovando a enfermidade e necessidade de afastamento do trabalho decorrente da doença?

38- Se tais exames juntados afirmam que a Autora apresenta lesão de origem ocupacional?

39-. Se a doença diagnosticada faz parte da listagem reconhecida pelo INSS como decorrente das relações de
trabalho, conforme o Decreto nº 3840 do INSS?

40-. Esclareça o Sr. Perito se o Reclamante recebeu benefício do INSS e, se afirmativa, qual o benefício relacionado
à depressão?

41-. Esclareça o Sr. Perito, quais os critérios da perícia do INSS para caracterização de nexo causal?

42-. Esclareça o Sr. Perito se a Autora tinha "Episódios depressivos"? Se sim, qual a origem?

43-. Se a Autora esta atualmente em tratamento psiquiátrico?

44-. Se a Autora esta fazendo uso de medicamento? Se sim, quais?

45 - Qual o prognóstico da doença? Pode haver sequelas para sua vida?

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 07/10/2016 13:00 - ca8475f


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16100713001866000000005043144
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. ca8475f - Pág. 3
Número do documento: 16100713001866000000005043144
Fls.: 296

46-. Quais as alterações/comprometimentos a moléstia/lesão acarreta e/ou acarretou à sua vida, bem como em sua
capacidade de trabalho e sua vida?

47-. É possível mensurar a eventual capacidade residual de trabalho da Autora e a viabilidade de seu
aproveitamento no mercado de trabalho dentro de sua área de atuação profissional?

48-. Se a Autora está incapacitada para o trabalho?

49-. Se sim, a incapacidade é total ou parcial? É definitiva ou temporária?

50-. Se for parcial em que grau e percentual de incapacidade?

51-. Pode-se dizer que exatidão se o transtorno depressivo da Autora (se existente) surgiu de maneira independente
do trabalho prestado para a Ré?

52-. Se é possível afirmar que há nexo causal entre a doença que acomete a Autora e a atividade desenvolvida?

53-. Demais informações que o Expert considerar necessárias.

54-. Requer-se a oportunidade de apresentar quesitos complementares.

Nestes termos, pede deferimento.

Curitiba/PR, 07 de outubro de 2016.

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI LISSANDRA DE FÁTIMA CRESQUI

OAB-PR 30.250 OAB/PR 47.882

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 07/10/2016 13:00 - ca8475f


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16100713001866000000005043144
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. ca8475f - Pág. 4
Número do documento: 16100713001866000000005043144
Fls.: 297

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 07/10/2016 13:00 - ca8475f


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16100713001866000000005043144
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. ca8475f - Pág. 5
Número do documento: 16100713001866000000005043144
Fls.: 298

CERTIDÃO/DISTRIBUIÇÃO

Diante das petições antecedentes e nos termos do art. 66 da Ordem de Serviço desta Unidade, DISTRIBUO os presentes autos à
SEÇÃO DE PROCESSO EM GERAL para cumprimento da determinação constante em Ata de Audiência, notificando o(a) Sr(a).
Perito(a), dando-lhe ciência de sua nomeação, informando-lhe ainda que deverá elaborar o laudo no prazo de 20 (vinte) dias após a
realização da perícia, sob as penalidades legais, devendo, ainda, informar com antecedência mínima de 10 (dez) dias a data, local e
horário da realização da perícia para efeito de notificação das partes.

Assinado eletronicamente por: GENILSON CASTRO DE LIMA - 10/10/2016 12:04 - 8dafc5a


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16101012041733800000005051763
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 8dafc5a - Pág. 1
Número do documento: 16101012041733800000005051763
Fls.: 299

PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO/AC

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, RIO BRANCO - AC - CEP: 69900-064

INTIMAÇÃO AO PERITO

Destinatário: JEFFERSON ZOTELLI


RUA NETUNO, 439, MORADA DO SOL, RIO BRANCO - AC - CEP: 69901-127

Processo nº: 0001122-72.2015.5.14.0401


Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL
Reclamado(a): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Fica Vossa Senhoria ciente de que foi nomeado para atuar como perito nos autos, ficando desde já dispensada a prestação de
compromisso em conformidade com o disposto no art. 422, do CPC, devendo comunicar a Secretaria desta Vara do Trabalho, com
antecedência de 10 (dez) dias, a data, hora e local para realização da perícia, com o intuito de que sejam intimados os litigantes e
assistentes a fim de que compareçam ao local para acompanhamento dos trabalhos, bem como deverá apresentar o laudo no prazo
de 20 (vinte) dias, após a realização da perícia, informando no mesmo o seu CPF para fins de conclusão do seu cadastro como
perito.

Caso Vossa Senhoria pretenda anexar peças aos autos, bem como esclarecer eventuais dúvidas quanto ao acesso e demais
informações a respeito do Processo Judicial Eletrônico - Pje-JT, deverá comparecer na Secretaria desta Vara do Trabalho, trazendo
portando os respectivos documentos.

OBSERVAÇÕES : A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site


(http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo utilizar o navegador mozilla Firefox a
partir da versão 10.2 ou superior (http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/), digitando a(s) chave(s) abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Distribuição Certidão 16101012041733800000005051763
Quesitos pela Reclamada Manifestação 16100713001866000000005043144
Ata da Audiência Ata da Audiência 16092212101655700000004961987
Edital Edital 16071209024962800000004519261
Distribuição Certidão 16070711473444800000004496341
MANIFESTAÇÃO SOBRE O LAUDO
Manifestação 16062919515441800000004453451
PERICIAL
manif assistente tecnica Documento Diverso 16062716394433100000004434230
MANIFESTAÇÃO ACERCA DO
Manifestação 16062716362095800000004434199
LAUDO PERICIAL
Intimação Notificação 16061612184830100000004376782
1122 Petição em PDF 16061513071880800000004368530
petição e distribuição Certidão 16061513032723300000004368508
Intimação Notificação 16041412353272700000003975389

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 13/10/2016 10:00 - e2bea3d
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16101310004470800000005069750
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e2bea3d - Pág. 1
Número do documento: 16101310004470800000005069750
Fls.: 300

distrbo20160411 002743 Petição em PDF 16041310442290800000003964170


petição Certidão 16041310430249200000003964164
1122 Documento Diverso 16032914291436600000003865399
juntada de ar Documento Diverso 16032914284461700000003865394
Intimação Intimação 16030414542333700000003729770
Petição de Quesitos Manifestação 16022520411054400000003678083
Distribuição Certidão 16022615103221100000003685169
Petição Manifestação 16022520220947300000003678054
Quesitos Técnicos Médicos - DISDAL -
Documento Diverso 16022516272579600000003676802
2016
APRESENTA QUESITOS Manifestação 16022516231433700000003676786
Ata da Audiência Ata da Audiência 16021512434269700000003599718
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508413379300000003596334
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508410072600000003596329
09 - FOTOGRAFIAS Fotografia 16021508363375300000003596270
08 - RECIBO DE UM DOZE AVOS Documento Diverso 16021508353496300000003596259
07 - SOLICITAÇÃO DE RESCISÃO Documento Diverso 16021508341637400000003596245
06 - RPAS 2014 Documento Diverso 16021508333312000000003596239
04 - RPAS 2012 Documento Diverso 16021508285420600000003596209
03 - RPAS 2011 Documento Diverso 16021508280202200000003596197
02 - CONTRATO DE
Documento Diverso 16021508273559500000003596191
REPRESENTAÇÃO
01 - PROPOSTA DE
Documento Diverso 16021508270135100000003596189
REPRESENTAÇÃO
Habilitação em processo Contestação 16021508245913100000003596188
03 - CONTRATO SOCIAL Contrato Social 16021508204156300000003596139
02 - SUBSTABELECIMENTO Documento Diverso 16021508202104200000003596136
02 - PROCURAÇÃO Procuração 16021508193967100000003596133
01 - CARTA DE PREPOSIÇÃO Documento Diverso 16021508191775900000003596131
Habilitação em processo Procuração 16021508181081700000003596130
Aviso de Recebimento
AR de audiência 16020309101852500000003543176
(AR)
Aviso de Recebimento
AR de audiência 16020309100801800000003543175
(AR)
distrbo20151216 082642 Petição em PDF 16010714580983700000003407654
PETIÇÃO Certidão 16010714553170000000003407640
Notificação Notificação 15121108323105500000003353116
Convenção Coletiva de
Convenção Coletiva 2014-otimizado-2 15120920351299000000003344972
Trabalho
Convenção Coletiva de
Convenção Coletiva2013 15120920343903000000003344960
Trabalho
Convenção Coletiva de
Convenção Coletiva2012 15120920335530700000003344954
Trabalho
Relatório e Recibo de Cobrança Documento Diverso 15120920331199800000003344948
Planilha de metas Documento Diverso 15120920321328500000003344944
Metas Documento Diverso 15120920314469600000003344942
E-mail Disdal Documento Diverso 15120920310027400000003344939
Distrato Documento Diverso 15120920302080800000003344937
Degravação - Sandra Documento Diverso 15120920292680600000003344933
Documentos da Cirúrgia Documento Diverso 15120920284868000000003344930

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 13/10/2016 10:00 - e2bea3d
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16101310004470800000005069750
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e2bea3d - Pág. 2
Número do documento: 16101310004470800000005069750
Fls.: 301

Declaração Psicóloga Documento Diverso 15120920281516500000003344929


Exame Médico -
Diagnóstico Vertebral 15120920260567600000003344921
Resultado
Cálculo Exatohra extra Planilha de Cálculos 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato Rescisão Planilha de Cálculos 15120920233638800000003344918
CTPS CTPS 15120920223428100000003344916
Atos constitutivos Procuração 15120920220719900000003344915
Petição Inicial Petição Inicial 15120920203275800000003344912

Rio Branco/AC, 13 de Outubro de 2016.

JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO

Analista Judiciário

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 13/10/2016 10:00 - e2bea3d
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16101310004470800000005069750
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e2bea3d - Pág. 3
Número do documento: 16101310004470800000005069750
Fls.: 302

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 29/11/2016 12:35 - 6396d76
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16112912340703000000005316355
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 6396d76 - Pág. 1
Número do documento: 16112912340703000000005316355
Fls.: 303

JUNTADA DE AR

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 29/11/2016 12:35 - 877eb3f
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16112912354793800000005316354
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 877eb3f - Pág. 1
Número do documento: 16112912354793800000005316354
Fls.: 304

CERTIDÃO / DISTRIBUIÇÃO

Certifico que procedi juntada da petição enviada via e-mail, bem como
distribui os autos ao SPG, a fim de notificar as partes acerca da data para a realização da
pericia.

Rio Branco/AC., 07/12/2016

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 07/12/2016 14:47 - f48533b
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120714455245400000005370645
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f48533b - Pág. 1
Número do documento: 16120714455245400000005370645
Fls.: 305

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 07/12/2016 14:47 - d2eb55c
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120714472201600000005370649
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. d2eb55c - Pág. 1
Número do documento: 16120714472201600000005370649
Fls.: 306

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 07/12/2016 14:47 - d2eb55c
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120714472201600000005370649
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. d2eb55c - Pág. 2
Número do documento: 16120714472201600000005370649
Fls.: 307

De ordem, fica(am) intimada(s) SANDRA DE GOIS AMARAL e DISDAL DISTRIBUIDORA DE


ALIMENTOS LTDA, acerca da nova data e local para realização da perícia nos autos em referência,
devendo, para tanto, observar as informações do senhor perito constantes na petição de id nº d2eb55c.

Rio Branco/AC, 8 de Dezembro de 2016.

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 08/12/2016 08:09 - a4a5c3f
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120808093467000000005374596
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. a4a5c3f - Pág. 1
Número do documento: 16120808093467000000005374596
Fls.: 308

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ TITULAR DA 1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO -


ESTADO DO ACRE.

Autos nº RT 0001122-72.2015.5.14.0401

Autor: Sandra de Gois Amaral

Réu: Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA., já qualificada nos autos em


epígrafe, por sua procuradora, ao final assinada, vem à presença de Vossa Excelência indicar assistente técnico e
apresentar quesitos para serem respondidos pelo Sr. Perito nomeado nos autos, conforme a seguir exposto:

-. As partes foram intimadas, na data de hoje, 09.12.2016 (sexta-feira), através de


publicação, da designação da pericia médica para a próxima segunda-feira, dia 12.12.2016 às 10h30.

-. Ocorre que o perito designado pelo juízo, não observou o que restou consignado
na ata de audiência realizada, que determinou a intimação da data e local da audiência, com dez dias de
antecedência.

"Transcorrido o prazo para a apresentação dos quesitos, notifique-se o Sr. Perito do


deferimento da perícia, bem como lhe dê ciência de sua nomeação, informando-lhe

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 09/12/2016 12:42 - 93f3bb0


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120912421936800000005389387
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 93f3bb0 - Pág. 1
Número do documento: 16120912421936800000005389387
Fls.: 309

que deverá comunicar nesta Secretaria, com antecedência de 10 (dez) dias a data da
realização da perícia para efeito de notificação das partes, ficando a seu critério a
data e hora para realização da perícia."

-. A Reclamada indicou assistente técnico, de outra comarca ante a ausência de


profissional especializado da Comarca de Rio Branco e, a intimação, nos moldes em que foi realizada, prejudicará e
muito a parte Reclamada.

-. Assim, requer a Reclamada a designação de nova data para perícia, devendo ser
respeitado o prazo determinado pelo juízo, sob pena de cerceamento de defesa.

Nestes termos, pede deferimento.

Curitiba/PR, 09 de dezembro de 2016.

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI LISSANDRA DE FÁTIMA CRESQUI

OAB-PR 30.250 OAB/PR 47.882

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 09/12/2016 12:42 - 93f3bb0


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16120912421936800000005389387
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 93f3bb0 - Pág. 2
Número do documento: 16120912421936800000005389387
Fls.: 310

CONCLUSÃO

Diante da juntada da(s) petição(ões) antecedente, remeto os presentes autos virtuais


conclusos ao(a) Excelentíssimo(a) Juiz(íza) do Trabalho.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO CARVALHO MEDEIROS - 17/12/2016 12:44 - 67e5923


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121712442341900000005440791
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 67e5923 - Pág. 1
Número do documento: 16121712442341900000005440791
Fls.: 311

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
RTOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

DESPACHO

Ante o teor da petição de id. 93f3bb0, contate-se o perito judicial, preferencialmente por telefone, a fim de designar nova data para
a realização da perícia, desta feita observando-se o prazo mínimo de 10 (dez) dias de antecedência com o fim de viabilizar a
intimação das partes em tempo hábil.

RIO BRANCO, 10 de Janeiro de 2017

FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - 10/01/2017 09:54 - 6f185f6
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16121712451220400000005440792
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 6f185f6 - Pág. 1
Número do documento: 16121712451220400000005440792
Fls.: 312

PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO/AC

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, RIO BRANCO - AC - CEP: 69900-064

INTIMAÇÃO AO PERITO

Destinatário: JEFFERSON ZOTELLI


RUA NETUNO, 439, MORADA DO SOL, RIO BRANCO - AC - CEP: 69901-127

Processo nº: 0001122-72.2015.5.14.0401

Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL


Reclamado(a): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

De ordem do Excelentíssimo Senhor Fábio Lucas Telles de Menezes Andrade Sandim, fica vossa Senhoria intimado a fim de
designar nova data para realização da perícia, desta feita observando-se o prazo mínimo de 10 (dez) dias de antecedência com o
fim de viabilizar a intimação em tempo hábil dos litigantes e assistentes, a fim de que compareçam ao local para acompanhamento
dos trabalhos, bem como deverá apresentar o laudo no prazo de 20 (vinte) dias, após a realização da perícia.

OBSERVAÇÕES: A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site


(http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo utilizar o navegador mozilla Firefox a
partir da versão 10.2 ou superior (http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/), digitando a(s) chave(s) abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Despacho Despacho 16121712451220400000005440792
Conclusão Certidão 16121712442341900000005440791
Manifestação pela Reclamada urgente Manifestação 16120912421936800000005389387
Intimação Notificação 16120808093467000000005374596
1122 Petição em PDF 16120714472201600000005370649
petição e distribuição Certidão 16120714455245400000005370645
Recebido Certidão 16112912354793800000005316354
JUNTADA DE AR Aviso de Recebimento (AR) 16112912340703000000005316355
Intimação Intimação 16101310004470800000005069750
Distribuição Certidão 16101012041733800000005051763
Quesitos pela Reclamada Manifestação 16100713001866000000005043144
Ata da Audiência Ata da Audiência 16092212101655700000004961987
Edital Edital 16071209024962800000004519261
Distribuição Certidão 16070711473444800000004496341
MANIFESTAÇÃO SOBRE O LAUDO PERICIAL Manifestação 16062919515441800000004453451
manif assistente tecnica Documento Diverso 16062716394433100000004434230
MANIFESTAÇÃO ACERCA DO LAUDO
Manifestação 16062716362095800000004434199
PERICIAL
Intimação Notificação 16061612184830100000004376782

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 17/01/2017 15:26 - 00ee36e
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17011715264938200000005480684
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 00ee36e - Pág. 1
Número do documento: 17011715264938200000005480684
Fls.: 313

1122 Petição em PDF 16061513071880800000004368530


petição e distribuição Certidão 16061513032723300000004368508
Intimação Notificação 16041412353272700000003975389
distrbo20160411 002743 Petição em PDF 16041310442290800000003964170
petição Certidão 16041310430249200000003964164
1122 Documento Diverso 16032914291436600000003865399
juntada de ar Documento Diverso 16032914284461700000003865394
Intimação Intimação 16030414542333700000003729770
Petição de Quesitos Manifestação 16022520411054400000003678083
Distribuição Certidão 16022615103221100000003685169
Petição Manifestação 16022520220947300000003678054
Quesitos Técnicos Médicos - DISDAL - 2016 Documento Diverso 16022516272579600000003676802
APRESENTA QUESITOS Manifestação 16022516231433700000003676786
Ata da Audiência Ata da Audiência 16021512434269700000003599718
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508413379300000003596334
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508410072600000003596329
09 - FOTOGRAFIAS Fotografia 16021508363375300000003596270
08 - RECIBO DE UM DOZE AVOS Documento Diverso 16021508353496300000003596259
07 - SOLICITAÇÃO DE RESCISÃO Documento Diverso 16021508341637400000003596245
06 - RPAS 2014 Documento Diverso 16021508333312000000003596239
04 - RPAS 2012 Documento Diverso 16021508285420600000003596209
03 - RPAS 2011 Documento Diverso 16021508280202200000003596197
02 - CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO Documento Diverso 16021508273559500000003596191
01 - PROPOSTA DE REPRESENTAÇÃO Documento Diverso 16021508270135100000003596189
Habilitação em processo Contestação 16021508245913100000003596188
03 - CONTRATO SOCIAL Contrato Social 16021508204156300000003596139
02 - SUBSTABELECIMENTO Documento Diverso 16021508202104200000003596136
02 - PROCURAÇÃO Procuração 16021508193967100000003596133
01 - CARTA DE PREPOSIÇÃO Documento Diverso 16021508191775900000003596131
Habilitação em processo Procuração 16021508181081700000003596130
AR de audiência Aviso de Recebimento (AR) 16020309101852500000003543176
AR de audiência Aviso de Recebimento (AR) 16020309100801800000003543175
distrbo20151216 082642 Petição em PDF 16010714580983700000003407654
PETIÇÃO Certidão 16010714553170000000003407640
Notificação Notificação 15121108323105500000003353116
Convenção Coletiva de
Convenção Coletiva 2014-otimizado-2 15120920351299000000003344972
Trabalho
Convenção Coletiva de
Convenção Coletiva2013 15120920343903000000003344960
Trabalho
Convenção Coletiva de
Convenção Coletiva2012 15120920335530700000003344954
Trabalho
Relatório e Recibo de Cobrança Documento Diverso 15120920331199800000003344948
Planilha de metas Documento Diverso 15120920321328500000003344944
Metas Documento Diverso 15120920314469600000003344942
E-mail Disdal Documento Diverso 15120920310027400000003344939
Distrato Documento Diverso 15120920302080800000003344937
Degravação - Sandra Documento Diverso 15120920292680600000003344933
Documentos da Cirúrgia Documento Diverso 15120920284868000000003344930
Declaração Psicóloga Documento Diverso 15120920281516500000003344929

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 17/01/2017 15:26 - 00ee36e
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17011715264938200000005480684
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 00ee36e - Pág. 2
Número do documento: 17011715264938200000005480684
Fls.: 314

Diagnóstico Vertebral Exame Médico - Resultado 15120920260567600000003344921


Cálculo Exatohra extra Planilha de Cálculos 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato Rescisão Planilha de Cálculos 15120920233638800000003344918
CTPS CTPS 15120920223428100000003344916
Atos constitutivos Procuração 15120920220719900000003344915
Petição Inicial Petição Inicial 15120920203275800000003344912

Rio Branco/AC, 17 de Janeiro de 2017.

JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO

Analista Judiciário

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 17/01/2017 15:26 - 00ee36e
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17011715264938200000005480684
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 00ee36e - Pág. 3
Número do documento: 17011715264938200000005480684
Fls.: 315

DISTRIBUIÇÃO

Tendo em vista que o "AR" referente à intimação de id 00ee36e não retornou até o
momento, nos termos do art. 66 da Ordem de Serviço nº 001/2015 desta Unidade,
DISTRIBUO os presentes autos virtuais à SEÇÃO DE PROCESSO EM GERAL
para reiterar o expediente ao senhor perito, desta feita por Oficial de Justiça.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO CARVALHO MEDEIROS - 24/02/2017 14:02 - b01e83a


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17022414025223200000005707739
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. b01e83a - Pág. 1
Número do documento: 17022414025223200000005707739
Fls.: 316

PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO/AC

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, RIO BRANCO - AC - CEP: 69900-064

INTIMAÇÃO AO PERITO

MANDADO Nº 367/2017

Destinatário: JEFFERSON ZOTELLI


RUA NETUNO, 439, MORADA DO SOL, RIO BRANCO - AC - CEP: 69901-127

Processo nº: 0001122-72.2015.5.14.0401

Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL


Reclamado(a): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

De ordem do Excelentíssimo Senhor Fábio Lucas Telles de Menezes Andrade Sandim, fica vossa Senhoria intimado para, no
prazo de 15 (quinze) dias, designar nova data para realização da perícia, desta feita observando-se o prazo mínimo de 10 (dez) dias
de antecedência com o fim de viabilizar a intimação em tempo hábil dos litigantes e assistentes, a fim de que compareçam ao local
para acompanhamento dos trabalhos, bem como deverá apresentar o laudo no prazo de 20 (vinte) dias, após a realização da
perícia.

OBSERVAÇÕES: A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site


(http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo utilizar o navegador mozilla Firefox a
partir da versão 10.2 ou superior (http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/), digitando a(s) chave(s) abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Despacho Despacho 16121712451220400000005440792
Conclusão Certidão 16121712442341900000005440791
Manifestação pela Reclamada urgente Manifestação 16120912421936800000005389387
Intimação Notificação 16120808093467000000005374596
1122 Petição em PDF 16120714472201600000005370649
petição e distribuição Certidão 16120714455245400000005370645
Recebido Certidão 16112912354793800000005316354
JUNTADA DE AR Aviso de Recebimento (AR) 16112912340703000000005316355
Intimação Intimação 16101310004470800000005069750
Distribuição Certidão 16101012041733800000005051763
Quesitos pela Reclamada Manifestação 16100713001866000000005043144
Ata da Audiência Ata da Audiência 16092212101655700000004961987
Edital Edital 16071209024962800000004519261
Distribuição Certidão 16070711473444800000004496341

Assinado eletronicamente por: ADRIANO ALVES NASSER - 03/03/2017 09:01 - b8d4bdd


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17030309012866300000005722921
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. b8d4bdd - Pág. 1
Número do documento: 17030309012866300000005722921
Fls.: 317

MANIFESTAÇÃO SOBRE O LAUDO PERICIAL Manifestação 16062919515441800000004453451


manif assistente tecnica Documento Diverso 16062716394433100000004434230
MANIFESTAÇÃO ACERCA DO LAUDO PERICIAL Manifestação 16062716362095800000004434199
Intimação Notificação 16061612184830100000004376782
1122 Petição em PDF 16061513071880800000004368530
petição e distribuição Certidão 16061513032723300000004368508
Intimação Notificação 16041412353272700000003975389
distrbo20160411 002743 Petição em PDF 16041310442290800000003964170
petição Certidão 16041310430249200000003964164
1122 Documento Diverso 16032914291436600000003865399
juntada de ar Documento Diverso 16032914284461700000003865394
Intimação Intimação 16030414542333700000003729770
Petição de Quesitos Manifestação 16022520411054400000003678083
Distribuição Certidão 16022615103221100000003685169
Petição Manifestação 16022520220947300000003678054
Quesitos Técnicos Médicos - DISDAL - 2016 Documento Diverso 16022516272579600000003676802
APRESENTA QUESITOS Manifestação 16022516231433700000003676786
Ata da Audiência Ata da Audiência 16021512434269700000003599718
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508413379300000003596334
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508410072600000003596329
09 - FOTOGRAFIAS Fotografia 16021508363375300000003596270
08 - RECIBO DE UM DOZE AVOS Documento Diverso 16021508353496300000003596259
07 - SOLICITAÇÃO DE RESCISÃO Documento Diverso 16021508341637400000003596245
06 - RPAS 2014 Documento Diverso 16021508333312000000003596239
04 - RPAS 2012 Documento Diverso 16021508285420600000003596209
03 - RPAS 2011 Documento Diverso 16021508280202200000003596197
02 - CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO Documento Diverso 16021508273559500000003596191
01 - PROPOSTA DE REPRESENTAÇÃO Documento Diverso 16021508270135100000003596189
Habilitação em processo Contestação 16021508245913100000003596188
03 - CONTRATO SOCIAL Contrato Social 16021508204156300000003596139
02 - SUBSTABELECIMENTO Documento Diverso 16021508202104200000003596136
02 - PROCURAÇÃO Procuração 16021508193967100000003596133
01 - CARTA DE PREPOSIÇÃO Documento Diverso 16021508191775900000003596131
Habilitação em processo Procuração 16021508181081700000003596130
AR de audiência Aviso de Recebimento (AR) 16020309101852500000003543176
AR de audiência Aviso de Recebimento (AR) 16020309100801800000003543175
distrbo20151216 082642 Petição em PDF 16010714580983700000003407654
PETIÇÃO Certidão 16010714553170000000003407640
Notificação Notificação 15121108323105500000003353116
Convenção Coletiva 2014-otimizado-2 Convenção Coletiva de Trabalho 15120920351299000000003344972
Convenção Coletiva2013 Convenção Coletiva de Trabalho 15120920343903000000003344960
Convenção Coletiva2012 Convenção Coletiva de Trabalho 15120920335530700000003344954
Relatório e Recibo de Cobrança Documento Diverso 15120920331199800000003344948
Planilha de metas Documento Diverso 15120920321328500000003344944
Metas Documento Diverso 15120920314469600000003344942
E-mail Disdal Documento Diverso 15120920310027400000003344939
Distrato Documento Diverso 15120920302080800000003344937

Assinado eletronicamente por: ADRIANO ALVES NASSER - 03/03/2017 09:01 - b8d4bdd


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17030309012866300000005722921
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. b8d4bdd - Pág. 2
Número do documento: 17030309012866300000005722921
Fls.: 318

Degravação - Sandra Documento Diverso 15120920292680600000003344933


Documentos da Cirúrgia Documento Diverso 15120920284868000000003344930
Declaração Psicóloga Documento Diverso 15120920281516500000003344929
Diagnóstico Vertebral Exame Médico - Resultado 15120920260567600000003344921
Cálculo Exatohra extra Planilha de Cálculos 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato Rescisão Planilha de Cálculos 15120920233638800000003344918
CTPS CTPS 15120920223428100000003344916
Atos constitutivos Procuração 15120920220719900000003344915
Petição Inicial Petição Inicial 15120920203275800000003344912

Rio Branco/AC, 03 de Março de 2017.

Adriano Alves Nasser

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: ADRIANO ALVES NASSER - 03/03/2017 09:01 - b8d4bdd


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17030309012866300000005722921
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. b8d4bdd - Pág. 3
Número do documento: 17030309012866300000005722921
Fls.: 319

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

PROCESSO: RTOrd 0001122-72.2015.5.14.0401


AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

ID do mandado: b8d4bdd
Destinatário: JEFFERSON ZOTELLI.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

Autos nº 0001122-72.2015.5.14.0401

CERTIDÃO

Certifico que nesta data, às 16:00hs, em cumprimento ao mandado nº


367/2017, no endereço nele indicado, INTIMEI o perito JEFFERSON ZOTELLI
acerca do inteiro teor do mencionado mandado, o qual recebeu contrafé, ficou de
tudo bem ciente, lançando sua assinatura no referido mandado.

Rio Branco/AC, 03.03.2017.

Marcelo Lima de Barros

Oficial de Justiça Avaliador Federal

(Uma diligência dentro do perímetro urbano rio-branquense).

Assinado eletronicamente por: MARCELO LIMA DE BARROS - 07/03/2017 01:06 - 90dffa4


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17030701045525700000005740857
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 90dffa4 - Pág. 1
Número do documento: 17030701045525700000005740857
Fls.: 320

RIO BRANCO, 7 de Março de 2017

MARCELO LIMA DE BARROS


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: MARCELO LIMA DE BARROS - 07/03/2017 01:06 - 90dffa4


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17030701045525700000005740857
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 90dffa4 - Pág. 2
Número do documento: 17030701045525700000005740857
Fls.: 321

CERTIDÃO / DISTRIBUIÇÃO

Certifico que procedi juntada da petição protocolada sob nº 00001333,bem como


distribui os autos ao SPG, a fim de notificar as partes acerca da data para a realização da
pericia.

Rio Branco/AC., 24/03/2017

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 24/03/2017 11:50 - 6882829
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032411470119000000005863305
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 6882829 - Pág. 1
Número do documento: 17032411470119000000005863305
Fls.: 322

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 24/03/2017 11:50 - a4127aa
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032411501140700000005863347
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. a4127aa - Pág. 1
Número do documento: 17032411501140700000005863347
Fls.: 323

De ordem, fica(am) intimada(s) SANDRA DE GOIS AMARAL e DISDAL DISTRIBUIDORA DE


ALIMENTOS LTDA, acerca da data e local para realização da perícia nos autos em referência, devendo,
para tanto, observar as informações do senhor perito constantes na petição de id nº a4127aa.

Rio Branco/AC, 24 de Março de 2017.

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 24/03/2017 13:56 - 3c893cf
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032413563295100000005864748
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 3c893cf - Pág. 1
Número do documento: 17032413563295100000005864748
Fls.: 324

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ TITULAR DA 1ª VARA DO TRABALHO DE RIO


BRANCO - ESTADO DO ACRE.

Autos nº RT 0001122-72.2015.5.14.0401

Autor: Sandra de Gois Amaral

Réu: Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA., já qualificada nos autos em epígrafe, por sua
procuradora, ao final assinada, vem à presença de Vossa Excelência indicar assistente técnico e apresentar
quesitos para serem respondidos pelo Sr. Perito nomeado nos autos, conforme a seguir exposto:

-. NOVAMENTE, a reclamada foi intimada de designação de perícia, sem


a observância dos 10 (dez) dias de antecedência, como determinado em ata de audiência e no despacho de
ID 6f185f6.

-. A reclamada recebeu na data de hoje, 24.03.2017, ás 14h10, telefonema


do servidor Joaquim, informando que o perito havia designado a perícia para segunda-feira, 27.03.2017,
às 11h00.

-. Ocorre que, NOVAMENTE, o perito designado pelo juízo, não observou


o que restou consignado na ata de audiência realizada, que determinou a intimação da data e local da
audiência, com dez dias de antecedência.

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 24/03/2017 16:16 - e64d99e


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032416165598600000005866011
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e64d99e - Pág. 1
Número do documento: 17032416165598600000005866011
Fls.: 325

"Transcorrido o prazo para a apresentação dos quesitos, notifique-se o Sr.


Perito do deferimento da perícia, bem como lhe dê ciência de sua nomeação,
informando-lhe que deverá comunicar nesta Secretaria, com antecedência de
10 (dez) dias a data da realização da perícia para efeito de notificação das
partes, ficando a seu critério a data e hora para realização da perícia."

-.Tal fato já havia ocorrido em dezembro de 2016, quando a Reclamada foi


intimada da designação de perícia na sexta-feira (09.12.2016), sendo que esta estava agendada para
segunda-feira (12.12.2016) às 10h30.

-. Na oportunidade, a Reclamada peticionou nos autos, informando o juízo


do ocorrido, que proferiu o seguinte despacho, no id 6f185f6:

"Ante o teor da petição de id. 93f3bb0, contate-se o perito judicial, deste


feita observando-se o prazo mínimo de 10 (dez) dias de antecedência com o fim de viabilizar a intimação
das partes em tempo hábil."

-.Nos autos, é possível verificar que o perito foi intimado para designar nova
data em 03.03.2017, sendo que, somente em 22.03.2007, protocolou a informação da nova data para
perícia, tendo a secretaria da vara anexado tal petição, na data de hoje, 24.03.2017. É evidente que não
houve a antecedência de 10 (dez) dias, como determinado.

-. Não pode a Reclamada ser prejudicada, sob pena violação das garantias
processuais constitucionais de defesa, por inobservância dos prazos pelo perito.

-. A Reclamada indicou assistente técnico, de outra comarca (Ariquemes-


RO) ante a ausência de profissional especializado da Comarca de Rio Branco e, a intimação, nos moldes
em que foi realizada, prejudicará e muito a parte Reclamada.

-. Assim, requer a Reclamada a designação de nova data para perícia,


devendo ser respeitado o prazo determinado pelo juízo,já determinado em ata de audiência e
reiterado no despacho de ID 6f185f6, sob pena de cerceamento de defesa.

Nestes termos, pede deferimento.

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 24/03/2017 16:16 - e64d99e


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032416165598600000005866011
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e64d99e - Pág. 2
Número do documento: 17032416165598600000005866011
Fls.: 326

Curitiba/PR, 24 de março de 2017.

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI LISSANDRA DE FÁTIMA CRESQUI

OAB-PR 30.250 OAB/PR 47.882

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 24/03/2017 16:16 - e64d99e


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032416165598600000005866011
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e64d99e - Pág. 3
Número do documento: 17032416165598600000005866011
Fls.: 327

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
RTOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

DESPACHO

Vistos,

Analisando os autos e a petição de ID e64d99e, verifico que não foi observado o prazo fixado no
despacho de ID 6f185f6 para intimação das partes quanto à perícia, uma vez que a reclamada foi
notificada na data de 24/03/2017 (sexta feira) e a perícia esta agendada para esta data (segunda feira),
prejudicando o comparecimento do assistente técnico da reclamada.

Assim, determino que a perícia agendada para esta data, às 11h, seja redesignada, devendo o Sr. Perito
informar nova data de perícia para a Secretaria deste Juízo, observando-se o prazo mínimo de 10 (dez)
dias de antecedência com o fim de viabilizar a intimação das partes em tempo hábil.

Autorizo o contato telefônico com o Sr. Perito, informando quanto à redesignação da perícia.

Intimem-se as partes.

RIO BRANCO, 27 de Março de 2017

RIO BRANCO, 27 de Março de 2017

VICENTE ANGELO SILVEIRA REGO


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: VICENTE ANGELO SILVEIRA REGO - 27/03/2017 11:15 - 46ee8a3
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032710570389900000005871077
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 46ee8a3 - Pág. 1
Número do documento: 17032710570389900000005871077
Fls.: 328

AUTOS N. 0001122-72.2015.5.14.0401

CE R T I D Ã O

CERTIFICO, que nesta data, compareceu na Secretaria desta Vara, a Dra. ANDRESSA JUCA DE
OLIVEIRA ALVES - OAB n. 3903/AC, procuradora da Reclamada, a qual ficou ciente do r. despacho
retro, quanto ao agendamento pericial.

AO SPG para ciência ao reclamante.

RIO BRANCO, 27 de Março de 2017.

Assinado eletronicamente por: ANTONIO CLIDENOR BORGES DE OLIVEIRA - 27/03/2017 11:32 - b70a000
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032711323605700000005871611
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. b70a000 - Pág. 1
Número do documento: 17032711323605700000005871611
Fls.: 329

CERTIDÃO

Certifico para os devidos fins que, nesta data, por contato telefônico, dei ciência ao Dr. Jefferson
Zotelli quanto a necessidade de redesignação da perícia anteriormente marcada, tendo, inclusive, enviado
cópia do r. despacho antecedente pelo e-mail indicado por ele indicado.
Rio Branco/AC, 27 de Março de 2017.

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 27/03/2017 11:45 - 2385b2a
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17032711450173200000005871800
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 2385b2a - Pág. 1
Número do documento: 17032711450173200000005871800
Fls.: 330

Ficam intimados SANDRA DE GOIS AMARAL e DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA acerca do r. Despacho
proferido nos presentes autos, cujo teor é o seguinte: "Analisando os autos e a petição de ID e64d99e, verifico que não foi
observado o prazo fixado no despacho de ID 6f185f6 para intimação das partes quanto à perícia, uma vez que a reclamada foi
notificada na data de 24/03/2017 (sexta feira) e a perícia esta agendada para esta data (segunda feira), prejudicando o
comparecimento do assistente técnico da reclamada. Assim, determino que a perícia agendada para esta data, às 11h, seja
redesignada, devendo o Sr. Perito informar nova data de perícia para a Secretaria deste Juízo, observando-se o prazo mínimo de 10
(dez) dias de antecedência com o fim de viabilizar a intimação das partes em tempo hábil. Autorizo o contato telefônico com o Sr.
Perito, informando quanto à redesignação da perícia. Intimem-se as partes".

Rio Branco/AC, 3 de Abril de 2017.

Assinado eletronicamente por: ADRIANO ALVES NASSER - 03/04/2017 08:41 - dff395a


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040308415690000000005909647
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. dff395a - Pág. 1
Número do documento: 17040308415690000000005909647
Fls.: 331

CE R T I D Ã O

Distribuo à SPG a fim de intimar o Sr. Perito para designar nova data para realização de perícia.

RIO BRANCO, 4 de Abril de 2017.

Assinado eletronicamente por: GENILSON CASTRO DE LIMA - 04/04/2017 14:44 - e194b42


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040414445699100000005923359
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e194b42 - Pág. 1
Número do documento: 17040414445699100000005923359
Fls.: 332

PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, CEP: 69.900-064, RIO BRANCO/AC

E- mail: vtrbo1@trt14.jus.br Tel.: (68) 3216-5615

INTIMAÇÃO AO PERITO

Destinatário: JEFFERSON ZOTELLI

RUA NETUNO, 439, MORADA DO SOL, RIO BRANCO - ACRE, CEP: 69901-127

Numero processo: 0001122-72.2015.5.14.0401

Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL, CPF: 663.533.519-68

Reclamado(s): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, CNPJ: 08.482.850/0001-85

De ordem, informo que não foi possível a intimação das partes quanto a perícia anteriormente designada, motivo pelo qual, fica
Vossa Senhoria intimada para, no prazo de 05 (cinco) dias, comunicar a Secretaria desta Vara do Trabalho, com antecedência de
10 (dez) dias, a data, hora e local para realização da perícia, com o intuito de que sejam intimados os litigantes e assistentes a fim
de que compareçam ao local para acompanhamento dos trabalhos, bem como deverá apresentar o laudo no prazo de 20 (vinte)
dias, após a realização da perícia.

Rio Branco/AC, 5 de Abril de 2017.

Adriano Alves Nasser

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: ADRIANO ALVES NASSER - 05/04/2017 09:24 - d4433d0


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17040509235092300000005927892
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. d4433d0 - Pág. 1
Número do documento: 17040509235092300000005927892
Fls.: 333

CERTIDÃO / DISTRIBUIÇÃO

Certifico que procedi juntada da petição protocolada sob nº 00002117,bem como


distribui os autos ao SPG, a fim de notificar as partes acerca da data para a realização da
pericia.

Rio Branco/AC., 03/05/2017

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 03/05/2017 13:38 - e4458aa
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050313371195500000006081447
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e4458aa - Pág. 1
Número do documento: 17050313371195500000006081447
Fls.: 334

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 03/05/2017 13:38 - f51aa63
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050313382135400000006081457
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f51aa63 - Pág. 1
Número do documento: 17050313382135400000006081457
Fls.: 335

De ordem, fica(am) intimada(s) SANDRA DE GOIS AMARAL e DISDAL DISTRIBUIDORA DE


ALIMENTOS LTDA, acerca da data e local para realização da perícia nos autos em referência, devendo,
para tanto, observar as informações do senhor perito constantes na petição de id nº f51aa63.

Rio Branco/AC, 3 de Maio de 2017.

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 03/05/2017 14:15 - 8c61387
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050314154856400000006081952
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 8c61387 - Pág. 1
Número do documento: 17050314154856400000006081952
Fls.: 336

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 05/05/2017 09:03 - 550bc00
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050509031998800000006095411
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 550bc00 - Pág. 1
Número do documento: 17050509031998800000006095411
Fls.: 337

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 05/05/2017 09:03 - 550bc00
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050509031998800000006095411
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 550bc00 - Pág. 2
Número do documento: 17050509031998800000006095411
Fls.: 338

JUNTADA DE AR

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 05/05/2017 09:03 - ef5d44a
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050509033325000000006095410
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. ef5d44a - Pág. 1
Número do documento: 17050509033325000000006095410
Fls.: 339

CERTIDÃO / DISTRIBUIÇÃO

Certifico que procedi juntada do AR referente a notificação ID-d4433d0,bem


como distribui os autos ao SPG, a fim de reiterar a referida notificação por OJA.

Rio Branco/AC., 09/05/2017

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 09/05/2017 14:07 - 6a1d899
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050914073448900000006120461
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 6a1d899 - Pág. 1
Número do documento: 17050914073448900000006120461
Fls.: 340

CERTIDÃO

Certifico que torno sem efeito ID-6aid899, anexado indevidamente.

Rio Branco/AC., 09/05/2017

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 09/05/2017 14:10 - 047bec1
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17050914100362800000006120491
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 047bec1 - Pág. 1
Número do documento: 17050914100362800000006120491
Fls.: 341

CERTIDÃO / DISTRIBUIÇÃO

Certifico que procedi juntada da petição protocolada sob nº 00002617,bem como


distribui os autos ao SPG, a fim de notificar as partes para que no prazo comum de 10 (dez)
dias, querendo, apresentem impugnação especificada ou requeiram o que entender de direito,
acerca do laudo pericial, sob pena de preclusão

Rio Branco/AC., 26/05/2017

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 26/05/2017 14:11 - 74dbf6f
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052614080274900000006236182
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 74dbf6f - Pág. 1
Número do documento: 17052614080274900000006236182
Fls.: 342

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 26/05/2017 14:11 - 5ea5046
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052614101489700000006236192
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 5ea5046 - Pág. 1
Número do documento: 17052614101489700000006236192
Fls.: 343

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 26/05/2017 14:11 - 5ea5046
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052614101489700000006236192
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 5ea5046 - Pág. 2
Número do documento: 17052614101489700000006236192
Fls.: 344

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 26/05/2017 14:11 - 5ea5046
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052614101489700000006236192
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 5ea5046 - Pág. 3
Número do documento: 17052614101489700000006236192
Fls.: 345

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 26/05/2017 14:11 - 5ea5046
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052614101489700000006236192
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 5ea5046 - Pág. 4
Número do documento: 17052614101489700000006236192
Fls.: 346

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 26/05/2017 14:11 - 91109fd
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052614102272200000006236204
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 91109fd - Pág. 1
Número do documento: 17052614102272200000006236204
Fls.: 347

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 26/05/2017 14:11 - 91109fd
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052614102272200000006236204
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 91109fd - Pág. 2
Número do documento: 17052614102272200000006236204
Fls.: 348

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 26/05/2017 14:11 - 91109fd
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052614102272200000006236204
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 91109fd - Pág. 3
Número do documento: 17052614102272200000006236204
Fls.: 349

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 26/05/2017 14:11 - 91109fd
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052614102272200000006236204
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 91109fd - Pág. 4
Número do documento: 17052614102272200000006236204
Fls.: 350

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 26/05/2017 14:11 - eb3f482
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17052614102456700000006236205
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. eb3f482 - Pág. 1
Número do documento: 17052614102456700000006236205
Fls.: 351

De ordem, fica(m) intimada(s) SANDRA DE GOIS AMARAL e DISDAL DISTRIBUIDORA DE


ALIMENTOS LTDA, para, querendo, no prazo comum de 10 (dez) dias, apresentar impugnação
especificada ao laudo pericial ou requerer o que entender de direito, sob pena de preclusão.

Rio Branco/AC, 16 de Junho de 2017.

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 16/06/2017 10:36 - 7f50210
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17061610360464500000006380943
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 7f50210 - Pág. 1
Número do documento: 17061610360464500000006380943
Fls.: 352

TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF

AUTUAÇÃO: [LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA, SANDRA DE GOIS AMARAL] x [DISDAL DISTRIBUIDORA DE


ALIMENTOS LTDA, ALAN CARLOS ORDAKOVSKI]

PETICIONANTE: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI

Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.

29 de Junho de 2017

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 29/06/2017 16:22 - 8730a4f


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062916205745000000006487245
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 8730a4f - Pág. 1
Número do documento: 17062916205745000000006487245
Fls.: 353

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 01ª VARA DO TRABALHO DE


RIO BRANCO - ESTADO DO ACRE.

Autos: nº 0001122-72.2015.5.14.0401

Reclamante: Sandra de Gois Amaral

Reclamada: Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda.

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA., já


qualificada nos autos em epígrafe de Ação Trabalhista, promovida por SANDRA DE GOIS
AMARAL vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, manifestar-se quanto ao
laudo pericial, nos seguintes termos:

-. A reclamada DISCORDA com a conclusão do laudo pericial,


eis que confeccionado somente com base no relato da Reclamante, sem análise das provas que
constam dos autos.

-. Primeiramente, há de se ressaltar que os documentos


juntados nos Id’s 5ea5046, 91109fd e eb3f482, não podem sequer ser considerados como
laudo por este juízo.

-. Limitou-se no documento fornecido a relatar as entrevistas


realizadas com a Reclamante, bem como as respostas, muitas superficiais sem
embasamento técnico, dos quesitos apresentados pelas partes e pelo juízo.

-. Segundo o Conselho Federal de Medicina, em sua


RESOLUÇÃO CFM nº 1.851/2008, que normatiza a emissão de atestados médicos e dá
outras providências. para elaboração de um laudo pericial é necessário apontar: -. I – o
diagnóstico; II - os resultados dos exames complementares; III – a conduta terapêutica; IV – o
prognóstico; V – as consequências à saúde do paciente; VI – o provável tempo de repouso

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 29/06/2017 16:22 - cd2a9f9


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062916215299300000006487258
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cd2a9f9 - Pág. 1
Número do documento: 17062916215299300000006487258
Fls.: 354

estimado necessário para a sua recuperação, que complementará o parecer fundamentado do


médico perito, a quem cabe legalmente a decisão do benefício previdenciário, tais como:
aposentadoria, invalidez definitiva, readaptação; VII – registrar os dados de maneira legível;
VIII – identificar-se como emissor, mediante assinatura e carimbo ou número de registro no
Conselho Regional de Medicina.”

-. No “laudo” apresentado pelo perito designado, nota-se que


nenhum desses requisitos foi observado.

-. O estudo realizado foi superficial e levando em


consideração somente os relatos da Reclamante, sem avaliação dos exames médicos
anexados na própria na inicial, bem como o histórico de ausência de tratamento
relatado pela Reclamante, sendo o presente “laudo” imprestável para o deslinde do
feito.

-. Imperioso destacar a menção do perito com relação à análise


da suposta moléstia que acomete a Reclamante:

“Tal documentação denota a presença de transtorno mental de origem


multifatorial sendo o trabalho concausa”.

-. O “Laudo Pericial” foi conclusivo quanto à etiologia


MULTIFATORIAL da doença, ou seja, dependente de fatores inerentes ao indivíduo e
sua capacidade de enfrentamento das situações.

-. Há ainda, constantes do laudo pericial, outros fatores


emocionais estressores para o agravamento da doença, senão vejamos:

- Tanto no laudo psiquiátrico como nas avaliações com a


psicóloga a trabalhadora admite que na ocasião em que
surgiram os sintomas, estava passando por problemas
conjugais que vieram a culminar em separação.

- O filho da Reclamante também passou a apresentar crises


de pânico e depressão, o que não somente confirma o
ambiente estressor em casa como o fator hereditário para
depressão, claramente demonstrado pelos sintomas
apresentados pelo filho da trabalhadora.

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 29/06/2017 16:22 - cd2a9f9


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062916215299300000006487258
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cd2a9f9 - Pág. 2
Número do documento: 17062916215299300000006487258
Fls.: 355

- Mesmo afastada do labor na Reclamada, o quadro


psiquiátrico persistiu, o que fala a favor de fatores extra-
laborais atuando na gênese e manutenção da patologia em
comento.

-. Em que pese esses fatores constarem do “laudo”, não foram


observados para a análise na conclusão dos fatores que contribuíram para a suposta moléstia
da Reclamante.

-. Frise-se que sequer a Declaração Psicológica juntada pela


Reclamante, no ID b681aaa, foi mencionada pelo perito.

-. Nela, consta declaração da psicóloga Dra. Karoline Brilhante,


que os problemas enfrentados pela Reclamante eram de ordem pessoal, envolvendo marido e
filho. Em NENHUM MOMENTO há qualquer menção da atividade realizada na
RECLAMADA.

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 29/06/2017 16:22 - cd2a9f9


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062916215299300000006487258
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cd2a9f9 - Pág. 3
Número do documento: 17062916215299300000006487258
Fls.: 356

-. O perito consegue ser contraditório com seus próprios relatos,


ao responder os quesitos da Reclamada. Vejamos:

-. Quesito 2. Se a atividade exercida pela Autora é toda externa?


Sim, com exceção das reuniões da empresa. Em tempo, no caso de organizar mercadorias
(acúmulo de funções), que a reclamante cita, supõe-se que seriam internas.

-. Além de desconhecer completamente o modus operandi da


atividade realizada pela Reclamante, atribui juízo de valor, sabidamente não sendo de
sua competência, ao mencionar o termo “acúmulo de funções”.

-. Como representante comercial, a atividade da Reclamante,


excluindo as esporádicas reuniões, era externa.

-. Ao supor que ao organizar mercadorias, a atividade seriam


interna, demonstra o sr. perito desconhecimento da prática da representação comercial, vez
que as atividades realizadas são em clientes da Reclamada, e não em seu estabelecimento.
Portanto, não há em que se falar em atividade interna.

-. Frise-se que a contradição resta evidenciada quando da resposta


do quesito 3. “Se a Autora comparece com frequência na sede da Reclamada?”, cuja
resposta foi “Nega”.

-. No quesito 4, o contato esporádico entre a Reclamante e a


Reclamada fica ainda mais evidenciado, quando perguntado “Se a Autora tem contato
frequente com funcionários da Reclamada, tais como, supervisor, por exemplo?”, obtendo
como resposta “Nega”.

-. Se a Reclamante não comparecia na empresa, bem como não


havia contato diário com os supervisores da Reclamada, COMO PODE O SR. PERITO
APONTAR COMO CONCAUSA DA SUPOSTA MOLÉSTIA QUE ACOMETE A
RECLAMANTE.

-. Ressalta-se que os quesitos 5, 6 e 7, que indagavam a Reclamante


com relação ao contato com os supervisores, restaram ausentes de respostas (prejudicado).

-. Todavia, o nobre perito ao apontar o motivo ensejador para a


suposta moléstia que acomete a Reclamante, declara como sendo:

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 29/06/2017 16:22 - cd2a9f9


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062916215299300000006487258
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cd2a9f9 - Pág. 4
Número do documento: 17062916215299300000006487258
Fls.: 357

“Se positiva a resposta ao quesito acima e considerando o estágio


da doença (se existente), há quanto tempo, aproximadamente, a
Autora começou a desenvolver a moléstia e em decorrência de
qual (is) motivos (os)? Responde que: Há três anos e meio.
Reiterando que a depressão tem etiologia multifatorial
(incluindo-se genética, primeira infância, etc), sendo os
motivos em foco de ambas as entrevistas pressão para
cumprimento de metas, um supervisor não ter honrado
acordo sobre divisão de comissões, no pós operatório de
hemorroidectomia; ter havido mudança de regime para RCA
e entretanto mantendo-se reuniões diárias e pressão para
metas; ameaças de ser cortada dos prestadores de serviço
(SIC com a reclamante). ”

-. Pelo exposto acima, o nobre perito consegue ser contraditório


com as próprias afirmações.

-. Em que pese relatar que a depressão tem etiologia multifatorial,


restando nos autos documentos probatórios para tal fim, limita-se a indicar a Reclamada como
causa, fazendo menção a atividades/situações que sequer existiram, dentre elas, reuniões
diárias e alteração de regime de contratação confessada pela própria Reclamante nos
quesitos 03, 04, 05 e 05.

-. Ademais, jamais existiu mudança de regime de contratação


e ainda assim, segundo seu relato teria ocorrido no ano de 2008 e, segundo a
Reclamante, os sintomas de depressão tiveram início há três anos e meio, ou seja,
meados de 2013/2014, período posterior às mudanças havidas.

-. A Reclamante jamais esteve subordinada ao gerente


mencionado em entrevista, sendo que este sequer trabalhou na reclamada.

-. O perito apontou a moléstia da Reclamante como sendo


Episódio depressivo grave com sintomas psicóticos, CID F 32.3, como demonstra o
quesito 11 respondido.

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 29/06/2017 16:22 - cd2a9f9


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062916215299300000006487258
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cd2a9f9 - Pág. 5
Número do documento: 17062916215299300000006487258
Fls.: 358

-. Com relação à suposta doença da Reclamante, Depressão


psicótica, a doutrina médica esclarece que esta ocorre geralmente sob a forma de episódios
onde os sintomas psicóticos são marcantes, envolvendo principalmente alucinações e delírios:

* Alucinações – Uma pessoa diagnosticada com depressão


psicótica muitas vezes ouve vozes em sua cabeça, que podem ser bastante ameaçadoras ou
críticas. Às vezes, essas vozes podem ser acusatórias e, assim, induzir a tendências suicidas.
Alucinações visuais, embora menos comuns também podem ser experimentadas durante tais
episódios de depressão.

* Delírios – Referem-se à fase de “romper com a realidade” em


que o cérebro interpreta os fenômenos naturais ou eventos e produz sentimentos ou
pensamentos incoerentes com o mundo real. Delírios de culpa, mania de perseguição,
sentimento de inutilidade, paranoia e desastre iminente são comumente vistos.

-. Psicose é o nome dado a um estado mental patológico


caracterizado pela perda de contato do indivíduo com a realidade, que passa a
apresentar comportamento antissocial.

-. Indagado no quesito 17, se as alterações apresentadas podem ser


provenientes de outras causas como as não-ocupacionais, assim respondeu:

“É possível, desde relações interpessoais não funcionais fora da


empresa, passando por eventos significativamente negativos na
vida, em contrapartida com a resiliência (fatores de proteção x
fatores de vulnerabilidade) do indivíduo. Entretanto, não há
indício dessa natureza) refere que era muito focado no
trabalho.”

-. COMO NÃO HÁ INDÍCIO DESSA NATUREZA SE HÁ


UM LAUDO DA PSICÓLOGA DA RECLAMANTE, INFORMANDO
PROBLEMAS CONJUGAIS E COM O PRÓPRIO FILHO?

-. O perito, por certo, sequer analisou tal documento, baseando seu


“laudo”, tão somente na entrevista realizada com a Reclamante.

-. A ausência de análise do perito com relação a


documentação anexada aos autos, torna-se ainda mais flagrante, quando verificamos a

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https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062916215299300000006487258
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cd2a9f9 - Pág. 6
Número do documento: 17062916215299300000006487258
Fls.: 359

resposta no quesito 19, ao ser indagada se faz ou fez uso de álcool ou tabaco, sendo a
resposta da autora negativa.

-. Novamente, faz necessário a análise da documentação anexada


pela Reclamante, na declaração psicológica, onde consta descrito:

-. O Perito somente levou em consideração, para confecção de seu


laudo pericial, as alegações da Reclamante, tomando-as como verdadeiras.

-. As alegações do perito, ou por ele transcritas de que a


Reclamante “Ressente-se por não ter capacidade de trabalhar; não vê sentido na vida; sempre
é necessário alguém consigo”, resposta ao quesito 46, não corresponde a realidade fática.

-. A Reclamante, possui 3 (três) páginas na rede social Facebook.


Em referidas páginas, é possível verificar que esta mantém postura TOTALMENTE diversa
da descrita nos autos, com os seguintes endereços:

https://www.facebook.com/sandradegoesamaral.sandra?ref=br_rs
&sw_fnr_id=1271592709

https://www.facebook.com/sandradegoes.amaral.7?ref=br_rs&sw
_fnr_id=1271592710

https://www.facebook.com/sandradegoes.amaral?ref=br_rs

-. As diversas fotos publicadas pela Reclamante demonstram perfil


completamente diverso de alguém com grave quadro de depressão, com sintomas de psicose,
como os descritos no “laudo”.

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https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062916215299300000006487258
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cd2a9f9 - Pág. 7
Número do documento: 17062916215299300000006487258
Fls.: 360

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https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062916215299300000006487258
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cd2a9f9 - Pág. 8
Número do documento: 17062916215299300000006487258
Fls.: 361

-. Inclusive em uma das páginas, consta que a Reclamante iniciou


estudos na Instituição Unipar em 11 de maio de 2016, como demonstra a imagem abaixo.

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https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062916215299300000006487258
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cd2a9f9 - Pág. 9
Número do documento: 17062916215299300000006487258
Fls.: 362

-. Chamo-nos ainda mais atenção o fato da Reclamante colocar


que em sua página pessoal que trabalha na empresa Cooperativa Agroindustrial Consolata –
Copacol.

-. É de amplo conhecimento em Medicina que a depressão


causa alterações de percepção tanto das situações, sentimentos, dor e doenças, não podendo-
se basear um expert somente na percepção da pessoa doente para estabelecer a causa da
doença, que pode ser fruto de sua percepção alterada.

-. A doença se manifesta como um quadro que pode sofrer


cronificação ou até mesmo exacerbações, sendo recorrente ao longo da vida e que apresenta
componentes genéticos, psicológicos, neuroendócrinos e sociais. Envolve alteração nos
receptores para diversos neurotransmissores cerebrais, sendo o mais importante a serotonina.

-. Outrossim, os indivíduos reagem diferentemente a situações


estressantes, sendo que o que pode ser estressante para uma pessoa pode não o ser para
outra, vejamos:

“Um estudo publicado nos Archives of General Psychiatry, de maio de 2011,


avaliando mais de 40 mil pessoas, afirma que aqueles com uma variação mais
curta que a usual do gene 5-HTTLPR são mais propensos a desenvolver
depressão depois de situações estressantes. Cada pessoa reage a situações de

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cd2a9f9 - Pág. 10
Número do documento: 17062916215299300000006487258
Fls.: 363

estresse de forma diferente da outra, sendo que em alguns casos o indivíduo pode
desenvolver um quadro depressivo que outros, passando pela mesma situação,
não desenvolveriam.”

“Assim, é possível afirmar que o fator preponderante para o quadro depressivo


é a relação entre a predisposição pessoal e o fator estressante, não sendo possível
determinar uma única e absoluta causa para o desenvolvimento da doença. Na
gênese das depressões encontram-se fatores genéticos, neuroquímicos,
neuroendócrinos e o desequilíbrio no ciclo biológico.”

-. Do laudo pericial ainda extraímos que a Reclamante passou


a ouvir vozes e ter alucinações visuais. Os sintomas referidos (alucinações auditivas e
visuais), falam a favor de psicose, sendo IMPOSSÍVEL estabelecer nexo causal de origem
laboral.

-. A doença atual da Reclamante têm, portanto, caráter crônico


e multifatorial, dependente de diversos fatores predisponentes individuais, sendo uma
doença de etiologia multifatorial.

-. Cabe ressaltar que conforme consta no laudo pericial e na


avaliação com a psicóloga, a Reclamante interrompeu o tratamento, sendo que por ocasião
da segunda entrevista com o Expert, estava há 4 meses sem consultar, motivo pelo qual
NÃO MELHORA DO QUADRO APRESENTADO.

-. No quesito 43, ao ser questinado se a Autora esta


atualmente em tratamento psiquiátrico, respondeu que sim, embora totalmente
inadequado.

-. Destaca-se que inclusive a medicação da Reclamante está


incorreta, para a suposta moléstia que acomete a Reclamante.

-. Esta mencionou que faz tratamento com os seguintes


medicamentos:

* desvenlafaxina, é indicado para tratamento do transtorno


depressivo maior (TDM, estado de profunda e persistente infelicidade ou tristeza
acompanhado de uma perda completa do interesse pelas atividades diárias normais).

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cd2a9f9 - Pág. 11
Número do documento: 17062916215299300000006487258
Fls.: 364

* amitriptilina que é um antidepressivo tricíclico com


funções ansiolíticas (controle da ansiedade) e calmante. Ele regula as substâncias em
desequilíbrio do cérebro, portanto, serve para o tratamento da depressão, enurese noturna
(urinar enquanto dorme), enxaqueca, cefaléia e casos de ansiedade generalizada.

* clonazepam que possuem como principais propriedades


inibição leve das funções do SNC permitindo com isto uma ação anticonvulsivante, alguma
sedação, relaxamento muscular e efeito tranquilizante.

-. Tendo em vista que nos termos que constam, o “laudo” é


ineficiente para concluir se há nexo de causalidade entre a suposta moléstia que acomete a
Reclamante, requer que o Sr perito responda os seguintes quesitos complementares:

01. Se houve análise da declaração psicológica juntada pela


Reclamante, no ID b681aaa, firmada pela psicóloga Dra. Karoline Brilhante?

02. Se pelo o que consta ali descrito é possível dizer que um dos
fatores que contribuíram para a moléstia foi alheio a atividade exercida pela empresa?

03. Como que a atividade realizada pode ter contribuído como


concausa, se o contato entre a Reclamada e a Reclamada eram esporádicos?

04. Se a ausência de tratamento pode agravar a situação da


Reclamante?

05. Se as imagens colacionadas a manifestação demonstram


uma pessoa que sofre de grave depressão com sintomas de psicose em maior grau?

06. Quais são os sintomas apresentados pelos portadores da


doença CID F 32.3? Descreva.

07. Se a Autora apresenta esses sintomas?

08. Se um dos sintomas da doença é o isolamento social?

09. Se a medicação da Reclamante é eficaz para o tratamento?

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Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 29/06/2017 16:22 - cd2a9f9


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cd2a9f9 - Pág. 12
Número do documento: 17062916215299300000006487258
Fls.: 365

10. Sendo a doença diagnosticada de caráter multifatorial, qual


motivo levou o Sr. Perito a concluir que somente a prestação de serviço na empresa atual
como concausa?

11. Se a Reclamante apresentou outros atestados quando da


realização da perícia?

-. Pelos motivos expostos, DISCORDAMOS DO LAUDO


PERICIAL QUANTO AO NEXO CONCAUSAL o qual caracteriza uma patologia de
etiologia multifatorial, com componentes INDIVIDUAIS, GENÉTICOS,
NEUROENDÓCRINOS E SOCIAIS como sendo agravada pelas atividades exercidas na
Reclamada, considerando apenas a percepção da Reclamante em relação à sua doença.

-. A parte solicita desde já, que a apresentação do laudo


não seja feita como já apresentado, em tinta vermelha, ante a dificuldade em visualizar
a redação que ali consta, requerendo a observância do perito quanto a isto.

Nestes termos, pede deferimento.

Curitiba∕PR, 29 de junho de 2017.

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI LISSANDRA DE FÁTIMA CRESQUI

OAB-PR 30.250 OAB/PR 47.882

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Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 29/06/2017 16:22 - cd2a9f9


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062916215299300000006487258
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cd2a9f9 - Pág. 13
Número do documento: 17062916215299300000006487258
Fls.: 366

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FREITAS, F. Rotinas em Obstetrícia. Artmed, 2017.

MENDANHA, M. Medicina do Trabalho e Perícias Médicas. LTR, º ed.,

2015.

OPITZ NETO, J. Perícia Médica Trabalhista. Ed. Rideel, 1 ed., 2011.

SCORZA, FA. Neurogênese e depressão: etiologia ou nova ilusão? Rev Bras Psiquiatr, 2005 -
SciELO Brasil.

PAULINO, CA. Associação entre estresse, depressão e tontura: uma breve revisão. Revista
Equilíbrio Corporal …, 2015 - pgsskroton. com.br.

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Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 29/06/2017 16:22 - cd2a9f9


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17062916215299300000006487258
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cd2a9f9 - Pág. 14
Número do documento: 17062916215299300000006487258
Fls.: 367

Ante da determinação contida na ata de audiência de ID 260a6bd, distribuo os presentes autos à Sala de
Audiências para inclusão em pauta.

Assinado eletronicamente por: JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA - 30/06/2017 09:28 - 9ef2b1e
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17063009281760400000006489719
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 9ef2b1e - Pág. 1
Número do documento: 17063009281760400000006489719
Fls.: 368

PODER JUDICIÁRIO

JUSTIÇA DO TRABALHO

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, RIO BRANCO - AC - CEP: 69900-064 - Telefone:
(68) 32165616

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO ÀS PARTES

Ficam Vossas Senhorias notificadas a comparecerem perante esta 1ª Vara do Trabalho de Rio
Branco/AC, localizada na Rua Benjamin Constant, 1121, Bairro Centro, no dia 23.08.2017 às 10h30min.,
para a realização de audiência de instrução relativa aos autos supracitados, ocasião em que as partes
deverão se fazer presentes para depoimento pessoal, confessa a que faltar, facultando-lhes a apresenteção
de testemunhas, de no máximo 03 (três), independentemente de intimação, sob pena de preclusão.

CERTIDÃO

Certifico que, nesta data, o edital supra foi transmitido à central informatizada de publicações.

RIO BRANCO, 7 de Julho de 2017.

-----------------------------------------------------------------------------------
GUSTAVO ANDRADE GALLO

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 07/07/2017 13:37 - bbe341b


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17070713371635800000006542443
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. bbe341b - Pág. 1
Número do documento: 17070713371635800000006542443
Fls.: 369

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 01ª VARA DO TRABALHO DE RIO


BRANCO - ESTADO DO ACRE.

Autos: nº 0001122-72.2015.5.14.0401

Reclamante: Sandra de Gois Amaral

Reclamada: Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda.

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA., já qualificada nos


autos em epígrafe de Ação Trabalhista, promovida por SANDRA DE GOIS AMARAL vem
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, manifestar-se nos seguintes termos:

-. A reclamada, em sede de impugnação ao laudo pericial, apresentou


diversos quesitos complementares a serem respondidos pelo perito que realizou a confecção do laudo.

-. Todavia, não houve manifestação do juízo com relação ao pedido


realizado pela Reclamada, no id cd2a9f9, tendo sido audiência de instrução designada, sem observação
quanto este pedido.

-. Assim, reitera a Reclamada para que o Sr. Perito responda os quesitos


complementares apresentados em sede de impugnação ao laudo pericial.

-. Reitera também , que a apresentação do laudo não seja feita como já


apresentado, em tinta vermelha, ante a dificuldade em visualizar a redação que ali consta, requerendo a
observância do perito quanto a isto.

Nestes termos, pede deferimento.

CuritibaPR, 12 de julho de 2017.

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI LISSANDRA DE FÁTIMA CRESQUI

OAB-PR 30.250 OAB/PR 47.882

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 12/07/2017 13:22 - 2411b9c


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071213223104600000006575094
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 2411b9c - Pág. 1
Número do documento: 17071213223104600000006575094
Fls.: 370

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 12/07/2017 13:22 - 2411b9c


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071213223104600000006575094
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 2411b9c - Pág. 2
Número do documento: 17071213223104600000006575094
Fls.: 371

CERTIDÃO/CONCLUSÃO

Ante o teor da petição de id 2411b9c, faço os presentes autos conclusos ao(à) MM. Juiz(íza) do Trabalho.

Assinado eletronicamente por: GENILSON CASTRO DE LIMA - 13/07/2017 11:02 - 064b637


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071311021757700000006584949
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 064b637 - Pág. 1
Número do documento: 17071311021757700000006584949
Fls.: 372

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
RTOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

DESPACHO

A fim de evitar futura arguição de nulidade processual, retire-se o feito de pauta.

Intime-se o sr. Perito Judicial para responder aos quesitos complementares apresentados pela reclamada na petição de id. 8730a4f,
no prazo de 10 (dez) dias.

Apresentado o laudo complementar, intimem-se as partes para ciência e eventual manifestação no prazo comum de 10 (dez) dias.

Em seguida, inclua-se o feito em pauta para realização de audiência de prosseguimento da instrução, intimando-se as partes para
comparecimento, com as advertências legais.

RIO BRANCO, 20 de Julho de 2017

FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - 20/07/2017 11:54 - 444f48d
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17071311032042300000006584979
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 444f48d - Pág. 1
Número do documento: 17071311032042300000006584979
Fls.: 373

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO/AC

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, CEP: 69900-064, RIO BRANCO/AC

TEL.: (68) 3216-5616 E- mail: vtrbo1@trt14.jus.br

INTIMAÇÃO Nº --/2017

Destinatário(a): JEFFERSON ZOTELLI


69901-127 - RUA NETUNO, 439 - MORADA DO SOL - RIO BRANCO - ACRE

Processo nº: 0001122-72.2015.5.14.0401

Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL

Reclamado(a): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

De ordem, fica Vossa Senhoria intimado(a) para responder aos quesitos complementares apresentados
pela reclamada na petição de id. 8730a4f (cópia anexa), no prazo de 10 (dez) dias.

Rio Branco/AC, 20 de Julho de 2017.

Joaquim Valdeci de Oliveira Neto

Analista Judiciário

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 20/07/2017 15:42 - 5c369f7
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17072015423734900000006638440
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 5c369f7 - Pág. 1
Número do documento: 17072015423734900000006638440
Fls.: 374

DISTRIBUIÇÃO

Nos termos dos arts. 8º e 66 da Ordem de Serviço nº 001/2015 desta Unidade,


DISTRIBUO os presentes autos virtuais à SEÇÃO DE PROCESSO EM GERAL
para reiterar a notificação antecedente ao senhor perito, desta feita pelos Correios ou
OJA.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO CARVALHO MEDEIROS - 09/08/2017 12:23 - 7e27ac4


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17080912232360300000006770304
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 7e27ac4 - Pág. 1
Número do documento: 17080912232360300000006770304
Fls.: 375

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO/AC

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, CEP: 69900-064, RIO BRANCO/AC

TEL.: (68) 3216-5616 E- mail: vtrbo1@trt14.jus.br

INTIMAÇÃO Nº 1.526/2017

Destinatário(a): JEFFERSON ZOTELLI


RUA NETUNO, 439 - MORADA DO SOL - CEP 69901-127 - RIO BRANCO - ACRE

Processo nº: 0001122-72.2015.5.14.0401

Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL

Reclamado(a): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

De ordem, fica Vossa Senhoria intimado(a) para responder aos quesitos complementares apresentados
pela reclamada na petição de id. 8730a4f (cópia anexa), no prazo de 10 (dez) dias.

Rio Branco/AC, 20 de Julho de 2017.

Joaquim Valdeci de Oliveira Neto

Analista Judiciário

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 09/08/2017 12:46 - 965f8f7
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17080912455130500000006770572
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 965f8f7 - Pág. 1
Número do documento: 17080912455130500000006770572
Fls.: 376

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

PROCESSO: RTOrd 0001122-72.2015.5.14.0401


AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

ID do mandado: 965f8f7
Destinatário: JEFFERSON ZOTELLI.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

Certifico que, no dia 15/08/2017, terça-feira, às 17:10, compareci na Rua Urano, 302, Bairro
Morada do Sol, nesta cidade e intimei o Sr. Jefferson Zotelli, que ficou ciente de tudo, recebeu
a contrafé e assinou recibo.

02 diligências urbanas.

RIO BRANCO, 16 de Agosto de 2017

MARCUS VINICIUS DA SILVA MENDES


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: MARCUS VINICIUS DA SILVA MENDES - 16/08/2017 10:11 - 42649d4
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17081610082768700000006813055
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 42649d4 - Pág. 1
Número do documento: 17081610082768700000006813055
Fls.: 377

JUNTADA DE AR

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 25/08/2017 11:54 - 8a35668
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17082511533110900000006881135
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 8a35668 - Pág. 1
Número do documento: 17082511533110900000006881135
Fls.: 378

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 25/08/2017 11:54 - ab4e795
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17082511535859700000006881141
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. ab4e795 - Pág. 1
Número do documento: 17082511535859700000006881141
Fls.: 379

Assinado eletronicamente por: SHIRLEY SUELY COLLARES LOUZADA DE SOUZA - 25/08/2017 11:54 - ab4e795
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17082511535859700000006881141
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. ab4e795 - Pág. 2
Número do documento: 17082511535859700000006881141
Fls.: 380

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 1ª VARA DO TRABALHO DE


RIO BRANCO - ESTADO DO ACRE

Autos nº RT 0001122-72.2015.5.14.0401
Autor: Sandra de Gois Amaral

Ré: Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, já


qualificada nos autos da Reclamatória Trabalhista movida por SANDRA DE GOIS AMARAL
, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, manifestar-se nos seguintes
termos:

A Reclamada informa este juízo deixou de intima-la quanto a


retirada de pauta da audiência de instrução designada para o dia 23 de agosto de 2017 às
10h30min.

Note-se que apenas o Sr. Perito foi intimado conforme id


5c369s7.

Diante do exposto, requer-se a Vossa Excelência, intimação da


Reclamada quanto aos próximos atos relacionados ao presente processo.

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 31/08/2017 14:10 - aae7aca


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17083114104997700000006927154
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. aae7aca - Pág. 1
Número do documento: 17083114104997700000006927154
Fls.: 381

Nestes termos, pede deferimento.

Curitiba/PR, 31 de agosto de 2017.

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI ROSIMARI A DE SOUZA

OAB/PR 30.250 Bacharel em Direito

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 31/08/2017 14:10 - aae7aca


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17083114104997700000006927154
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. aae7aca - Pág. 2
Número do documento: 17083114104997700000006927154
Fls.: 382

CERTIDÃO/CONCLUSÃO

Ante o teor da petição de id aae7aca, faço os presentes autos conclusos ao(à) MM. Juiz(íza) do Trabalho.

Assinado eletronicamente por: GENILSON CASTRO DE LIMA - 05/09/2017 15:34 - 7f54d7f


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17090515343086400000006958469
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 7f54d7f - Pág. 1
Número do documento: 17090515343086400000006958469
Fls.: 383

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
RTOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

DESPACHO

Contate-se o perito judicial, preferencialmente por telefone, a fim de intimá-lo para apresentação do laudo
complementar no prazo de 05 (cinco) dias, em razão da premente necessidade de dar prosseguimento ao
feito.

RIO BRANCO, 6 de Setembro de 2017

FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - 06/09/2017 12:40 - 1e65ab8
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17090515353521100000006958482
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 1e65ab8 - Pág. 1
Número do documento: 17090515353521100000006958482
Fls.: 384

CERTIDÃO

Certifico para os devidos fins que, nesta data, por não conseguir contato com
o senhor perito através dos telefones disponibilizados (999080133, 999993378 e 3223-0744), enviei cópia
do r. despacho via e-mail anteriormente indicado, conforme comprovante que junto neste ato.

Rio Branco/AC, 22 de Setembro de 2017.

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 22/09/2017 13:06 - fc958b2
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17092213011831600000007077272
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. fc958b2 - Pág. 1
Número do documento: 17092213011831600000007077272
Fls.: 385

0123456829
5
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Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 22/09/2017 13:06 - d212980
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17092213055396100000007077277
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. d212980 - Pág. 1
Número do documento: 17092213055396100000007077277
Fls.: 386

CONCLUSÃO

Certifico que expirou em 29/09/2017 o prazo de 05 (cinco) dias para o senhor perito
apresentar o laudo.

Diante da expiração de prazo supra, remeto os presentes autos virtuais conclusos


ao(à) Excelentíssimo(a) Juiz(íza) do Trabalho.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO CARVALHO MEDEIROS - 04/10/2017 11:29 - c1c6d79


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17100411292959100000007157208
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c1c6d79 - Pág. 1
Número do documento: 17100411292959100000007157208
Fls.: 387

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
RTOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

DESPACHO

Aguarde-se por mais 10 (dez) dias.

Em caso de inércia do perito, retornem os autos conclusos.

RIO BRANCO, 12 de Outubro de 2017

VICENTE ANGELO SILVEIRA REGO


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: VICENTE ANGELO SILVEIRA REGO - 12/10/2017 23:58 - d8a104a
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17100411301773000000007157236
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. d8a104a - Pág. 1
Número do documento: 17100411301773000000007157236
Fls.: 388

CONCLUSÃO

Certifico que expirou em 25/10/2017 o prazo de 10 (dez) dias para o senhor perito
apresentar o laudo.

Diante da expiração de prazo suprae conforme determinação antecedente, remeto os


presentes autos virtuais conclusos ao(à) Excelentíssimo(a) Juiz(íza) do Trabalho.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO CARVALHO MEDEIROS - 08/11/2017 13:58 - bba2327


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17110813581269100000007381779
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. bba2327 - Pág. 1
Número do documento: 17110813581269100000007381779
Fls.: 389

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
RTOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

DESPACHO

procedo à sua destituição para fins de


Ante a inércia do perito nomeado em apresentar o laudo pericial complementar,
nomear como perito para atuar neste feito o Dr. MARCO AURÉLIO BRANCO, o qual, desde já, fica
dispensado de prestar compromisso, nos termos do art. 422 do CPC. Intime-se.

Após, intime-se o sr. Perito Judicial ora nomeado para responder aos quesitos complementares
apresentados pela reclamada na petição de id. 8730a4f, no prazo de 10 (dez) dias.

Apresentado o laudo complementar, intimem-se as partes para ciência e eventual manifestação no prazo
comum de 10 (dez) dias.

Em seguida, inclua-se o feito em pauta para realização de audiência de prosseguimento da instrução,


intimando-se as partes para comparecimento, com as advertências legais.

RIO BRANCO, 16 de Novembro de 2017

FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - 16/11/2017 13:53 - 652007b
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17110813590973100000007381854
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 652007b - Pág. 1
Número do documento: 17110813590973100000007381854
Fls.: 390

Documento assinado pelo Shodo

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, RIO BRANCO - AC - CEP: 69900-064

Telefone (68) 3216-5615 E-mail: vtrbo1@trt14.jus.br

INTIMAÇÃO AO PERITO

Destinatário: JEFFERSON ZOTELLI


RUA NETUNO, 439 - MORADA DO SOL, CEP 69901-127 - RIO BRANCO - ACRE

Processo nº: 0001122-72.2015.5.14.0401


Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL
Reclamado(a): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Fica Vossa Senhoria ciente que foi destituído da função de perito judicial destes autos, conforme r. despacho que poderá ser
acessado através da chave constante da tabela abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Despacho Despacho 17110813590973100000007381854
Conclusão Certidão 17110813581269100000007381779
Despacho Despacho 17100411301773000000007157236
Conclusão Certidão 17100411292959100000007157208
E-mail ... (PROC.
0001122-72.2015.5.14.0401) comp. Documento Diverso 17092213055396100000007077277
remessa
Juntada Certidão 17092213011831600000007077272
Despacho Despacho 17090515353521100000006958482
Conclusão Certidão 17090515343086400000006958469
Petição Manifestação 17083114104997700000006927154
1122 Documento Diverso 17082511535859700000006881141
JUNTADA DE AR Documento Diverso 17082511533110900000006881135
Devolução de mandado Certidão 17081610082768700000006813055
Mandado Mandado 17080912455130500000006770572
Distribuição SPG Certidão 17080912232360300000006770304
Intimação Intimação 17072015423734900000006638440
Despacho Despacho 17071311032042300000006584979
Conclusão Certidão 17071311021757700000006584949
MANIFESTAÇÃO PELA RECLAMADA Manifestação 17071213223104600000006575094
Edital Edital 17070713371635800000006542443
Distribuição Certidão 17063009281760400000006489719
Manifestação do laudo pericial Sandra de
Petição em PDF 17062916215299300000006487258
Gois Amaral
Petição em PDF Petição em PDF 17062916205745000000006487245
Intimação Notificação 17061610360464500000006380943
distrbo20170526 041484-otimizado-3 Petição em PDF 17052614102456700000006236205

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 22/01/2018 14:55 - c7dffc7
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18012214544629500000007728908
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c7dffc7 - Pág. 1
Número do documento: 18012214544629500000007728908
Fls.: 391

Documento assinado pelo Shodo

distrbo20170526 041484-otimizado-2 Petição em PDF 17052614102272200000006236204


distrbo20170526 041484-otimizado-1 Petição em PDF 17052614101489700000006236192
petição e distribuição Certidão 17052614080274900000006236182
certidão Certidão 17050914100362800000006120491
distribuição Certidão 17050914073448900000006120461
Ausente Certidão 17050509033325000000006095410
Aviso de
JUNTADA DE AR 17050509031998800000006095411
Recebimento (AR)
Intimação Notificação 17050314154856400000006081952
distrbo20170503 038770 Petição em PDF 17050313382135400000006081457
petição e distribuição Certidão 17050313371195500000006081447
Intimação Intimação 17040509235092300000005927892
Distribuição Certidão 17040414445699100000005923359
Intimação Notificação 17040308415690000000005909647
Certidão Certidão 17032711450173200000005871800
CERTIDÃO Certidão 17032711323605700000005871611
Despacho Despacho 17032710570389900000005871077
REITERAÇÃO DE PEDIDO PELA
Manifestação 17032416165598600000005866011
RECLAMADA
Intimação Notificação 17032413563295100000005864748
1122 Petição em PDF 17032411501140700000005863347
petição e distribuição Certidão 17032411470119000000005863305
Devolução de mandado Certidão 17030701045525700000005740857
Mandado Mandado 17030309012866300000005722921
Distribuição Certidão 17022414025223200000005707739
Intimação Intimação 17011715264938200000005480684
Despacho Despacho 16121712451220400000005440792
Conclusão Certidão 16121712442341900000005440791
Manifestação pela Reclamada urgente Manifestação 16120912421936800000005389387
Intimação Notificação 16120808093467000000005374596
1122 Petição em PDF 16120714472201600000005370649
petição e distribuição Certidão 16120714455245400000005370645
Recebido Certidão 16112912354793800000005316354
Aviso de
JUNTADA DE AR 16112912340703000000005316355
Recebimento (AR)
Intimação Intimação 16101310004470800000005069750
Distribuição Certidão 16101012041733800000005051763
Quesitos pela Reclamada Manifestação 16100713001866000000005043144
Ata da Audiência Ata da Audiência 16092212101655700000004961987
Edital Edital 16071209024962800000004519261
Distribuição Certidão 16070711473444800000004496341
MANIFESTAÇÃO SOBRE O LAUDO
Manifestação 16062919515441800000004453451
PERICIAL
manif assistente tecnica Documento Diverso 16062716394433100000004434230
MANIFESTAÇÃO ACERCA DO
Manifestação 16062716362095800000004434199
LAUDO PERICIAL
Intimação Notificação 16061612184830100000004376782
1122 Petição em PDF 16061513071880800000004368530
petição e distribuição Certidão 16061513032723300000004368508

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 22/01/2018 14:55 - c7dffc7
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18012214544629500000007728908
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c7dffc7 - Pág. 2
Número do documento: 18012214544629500000007728908
Fls.: 392

Documento assinado pelo Shodo

Intimação Notificação 16041412353272700000003975389


distrbo20160411 002743 Petição em PDF 16041310442290800000003964170
petição Certidão 16041310430249200000003964164
1122 Documento Diverso 16032914291436600000003865399
juntada de ar Documento Diverso 16032914284461700000003865394
Intimação Intimação 16030414542333700000003729770
Petição de Quesitos Manifestação 16022520411054400000003678083
Distribuição Certidão 16022615103221100000003685169
Petição Manifestação 16022520220947300000003678054
Quesitos Técnicos Médicos - DISDAL -
Documento Diverso 16022516272579600000003676802
2016
APRESENTA QUESITOS Manifestação 16022516231433700000003676786
Ata da Audiência Ata da Audiência 16021512434269700000003599718
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508413379300000003596334
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508410072600000003596329
09 - FOTOGRAFIAS Fotografia 16021508363375300000003596270
08 - RECIBO DE UM DOZE AVOS Documento Diverso 16021508353496300000003596259
07 - SOLICITAÇÃO DE RESCISÃO Documento Diverso 16021508341637400000003596245
06 - RPAS 2014 Documento Diverso 16021508333312000000003596239
04 - RPAS 2012 Documento Diverso 16021508285420600000003596209
03 - RPAS 2011 Documento Diverso 16021508280202200000003596197
02 - CONTRATO DE
Documento Diverso 16021508273559500000003596191
REPRESENTAÇÃO
01 - PROPOSTA DE REPRESENTAÇÃO Documento Diverso 16021508270135100000003596189
Habilitação em processo Contestação 16021508245913100000003596188
03 - CONTRATO SOCIAL Contrato Social 16021508204156300000003596139
02 - SUBSTABELECIMENTO Documento Diverso 16021508202104200000003596136
02 - PROCURAÇÃO Procuração 16021508193967100000003596133
01 - CARTA DE PREPOSIÇÃO Documento Diverso 16021508191775900000003596131
Habilitação em processo Procuração 16021508181081700000003596130
Aviso de
AR de audiência 16020309101852500000003543176
Recebimento (AR)
Aviso de
AR de audiência 16020309100801800000003543175
Recebimento (AR)
distrbo20151216 082642 Petição em PDF 16010714580983700000003407654
PETIÇÃO Certidão 16010714553170000000003407640
Notificação Notificação 15121108323105500000003353116
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva 2014-otimizado-2 15120920351299000000003344972
de Trabalho
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva2013 15120920343903000000003344960
de Trabalho
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva2012 15120920335530700000003344954
de Trabalho
Relatório e Recibo de Cobrança Documento Diverso 15120920331199800000003344948
Planilha de metas Documento Diverso 15120920321328500000003344944
Metas Documento Diverso 15120920314469600000003344942
E-mail Disdal Documento Diverso 15120920310027400000003344939
Distrato Documento Diverso 15120920302080800000003344937
Degravação - Sandra Documento Diverso 15120920292680600000003344933
Documentos da Cirúrgia Documento Diverso 15120920284868000000003344930

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 22/01/2018 14:55 - c7dffc7
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18012214544629500000007728908
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c7dffc7 - Pág. 3
Número do documento: 18012214544629500000007728908
Fls.: 393

Documento assinado pelo Shodo

Declaração Psicóloga Documento Diverso 15120920281516500000003344929


Exame Médico -
Diagnóstico Vertebral 15120920260567600000003344921
Resultado
Cálculo Exatohra extra Planilha de Cálculos 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato Rescisão Planilha de Cálculos 15120920233638800000003344918
CTPS CTPS 15120920223428100000003344916
Atos constitutivos Procuração 15120920220719900000003344915
Petição Inicial Petição Inicial 15120920203275800000003344912

Rio Branco/AC, 22 de Janeiro de 2018.

JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO

Analista Judiciário

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 22/01/2018 14:55 - c7dffc7
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18012214544629500000007728908
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c7dffc7 - Pág. 4
Número do documento: 18012214544629500000007728908
Fls.: 394

Documento assinado pelo Shodo

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, RIO BRANCO - AC - CEP: 69900-064

Telefone (68) 3216-5615 E-mail: vtrbo1@trt14.jus.br

INTIMAÇÃO AO PERITO

Destinatário: MARCO AURELIO BRANCO


AVENIDA GETULIO VARGAS, 568 - CENTRO, CEP 69900-060, RIO BRANCO - ACRE

Processo nº: 0001122-72.2015.5.14.0401


Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL
Reclamado(a): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Fica Vossa Senhoria ciente de que foi nomeado para atuar como perito nos autos, ficando desde já dispensada a prestação de
compromisso em conformidade com o disposto no art. 422, do CPC, devendo, no prazo de 15 dias, comunicar a Secretaria desta
Vara do Trabalho, com antecedência de 10 (dez) dias, a data, hora e local para realização da perícia, com o intuito de que sejam
intimados os litigantes e assistentes a fim de que compareçam ao local para acompanhamento dos trabalhos, bem como deverá
apresentar o laudo no prazo de 20 (vinte) dias, após a realização da perícia.

Caso Vossa Senhoria pretenda anexar peças aos autos, bem como esclarecer eventuais dúvidas quanto ao acesso e demais
informações a respeito do Processo Judicial Eletrônico - Pje-JT, deverá comparecer na Secretaria desta Vara do Trabalho, trazendo
portando os respectivos documentos.

OBSERVAÇÕES : A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site


(http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo utilizar o navegador mozilla Firefox a
partir da versão 15.0 ou superior (http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/), digitando a(s) chave(s) abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Despacho Despacho 17110813590973100000007381854
Conclusão Certidão 17110813581269100000007381779
Despacho Despacho 17100411301773000000007157236
Conclusão Certidão 17100411292959100000007157208
E-mail ... (PROC.
0001122-72.2015.5.14.0401) comp. Documento Diverso 17092213055396100000007077277
remessa
Juntada Certidão 17092213011831600000007077272
Despacho Despacho 17090515353521100000006958482
Conclusão Certidão 17090515343086400000006958469
Petição Manifestação 17083114104997700000006927154
1122 Documento Diverso 17082511535859700000006881141
JUNTADA DE AR Documento Diverso 17082511533110900000006881135
Devolução de mandado Certidão 17081610082768700000006813055
Mandado Mandado 17080912455130500000006770572

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 22/01/2018 14:55 - a935b29
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18012214544659600000007728909
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. a935b29 - Pág. 1
Número do documento: 18012214544659600000007728909
Fls.: 395

Documento assinado pelo Shodo

Distribuição SPG Certidão 17080912232360300000006770304


Intimação Intimação 17072015423734900000006638440
Despacho Despacho 17071311032042300000006584979
Conclusão Certidão 17071311021757700000006584949
MANIFESTAÇÃO PELA RECLAMADA Manifestação 17071213223104600000006575094
Edital Edital 17070713371635800000006542443
Distribuição Certidão 17063009281760400000006489719
Manifestação do laudo pericial Sandra de
Petição em PDF 17062916215299300000006487258
Gois Amaral
Petição em PDF Petição em PDF 17062916205745000000006487245
Intimação Notificação 17061610360464500000006380943
distrbo20170526 041484-otimizado-3 Petição em PDF 17052614102456700000006236205
distrbo20170526 041484-otimizado-2 Petição em PDF 17052614102272200000006236204
distrbo20170526 041484-otimizado-1 Petição em PDF 17052614101489700000006236192
petição e distribuição Certidão 17052614080274900000006236182
certidão Certidão 17050914100362800000006120491
distribuição Certidão 17050914073448900000006120461
Ausente Certidão 17050509033325000000006095410
Aviso de
JUNTADA DE AR 17050509031998800000006095411
Recebimento (AR)
Intimação Notificação 17050314154856400000006081952
distrbo20170503 038770 Petição em PDF 17050313382135400000006081457
petição e distribuição Certidão 17050313371195500000006081447
Intimação Intimação 17040509235092300000005927892
Distribuição Certidão 17040414445699100000005923359
Intimação Notificação 17040308415690000000005909647
Certidão Certidão 17032711450173200000005871800
CERTIDÃO Certidão 17032711323605700000005871611
Despacho Despacho 17032710570389900000005871077
REITERAÇÃO DE PEDIDO PELA
Manifestação 17032416165598600000005866011
RECLAMADA
Intimação Notificação 17032413563295100000005864748
1122 Petição em PDF 17032411501140700000005863347
petição e distribuição Certidão 17032411470119000000005863305
Devolução de mandado Certidão 17030701045525700000005740857
Mandado Mandado 17030309012866300000005722921
Distribuição Certidão 17022414025223200000005707739
Intimação Intimação 17011715264938200000005480684
Despacho Despacho 16121712451220400000005440792
Conclusão Certidão 16121712442341900000005440791
Manifestação pela Reclamada urgente Manifestação 16120912421936800000005389387
Intimação Notificação 16120808093467000000005374596
1122 Petição em PDF 16120714472201600000005370649
petição e distribuição Certidão 16120714455245400000005370645
Recebido Certidão 16112912354793800000005316354
Aviso de
JUNTADA DE AR 16112912340703000000005316355
Recebimento (AR)
Intimação Intimação 16101310004470800000005069750
Distribuição Certidão 16101012041733800000005051763

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 22/01/2018 14:55 - a935b29
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18012214544659600000007728909
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. a935b29 - Pág. 2
Número do documento: 18012214544659600000007728909
Fls.: 396

Documento assinado pelo Shodo

Quesitos pela Reclamada Manifestação 16100713001866000000005043144


Ata da Audiência Ata da Audiência 16092212101655700000004961987
Edital Edital 16071209024962800000004519261
Distribuição Certidão 16070711473444800000004496341
MANIFESTAÇÃO SOBRE O LAUDO
Manifestação 16062919515441800000004453451
PERICIAL
manif assistente tecnica Documento Diverso 16062716394433100000004434230
MANIFESTAÇÃO ACERCA DO
Manifestação 16062716362095800000004434199
LAUDO PERICIAL
Intimação Notificação 16061612184830100000004376782
1122 Petição em PDF 16061513071880800000004368530
petição e distribuição Certidão 16061513032723300000004368508
Intimação Notificação 16041412353272700000003975389
distrbo20160411 002743 Petição em PDF 16041310442290800000003964170
petição Certidão 16041310430249200000003964164
1122 Documento Diverso 16032914291436600000003865399
juntada de ar Documento Diverso 16032914284461700000003865394
Intimação Intimação 16030414542333700000003729770
Petição de Quesitos Manifestação 16022520411054400000003678083
Distribuição Certidão 16022615103221100000003685169
Petição Manifestação 16022520220947300000003678054
Quesitos Técnicos Médicos - DISDAL -
Documento Diverso 16022516272579600000003676802
2016
APRESENTA QUESITOS Manifestação 16022516231433700000003676786
Ata da Audiência Ata da Audiência 16021512434269700000003599718
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508413379300000003596334
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508410072600000003596329
09 - FOTOGRAFIAS Fotografia 16021508363375300000003596270
08 - RECIBO DE UM DOZE AVOS Documento Diverso 16021508353496300000003596259
07 - SOLICITAÇÃO DE RESCISÃO Documento Diverso 16021508341637400000003596245
06 - RPAS 2014 Documento Diverso 16021508333312000000003596239
04 - RPAS 2012 Documento Diverso 16021508285420600000003596209
03 - RPAS 2011 Documento Diverso 16021508280202200000003596197
02 - CONTRATO DE
Documento Diverso 16021508273559500000003596191
REPRESENTAÇÃO
01 - PROPOSTA DE REPRESENTAÇÃO Documento Diverso 16021508270135100000003596189
Habilitação em processo Contestação 16021508245913100000003596188
03 - CONTRATO SOCIAL Contrato Social 16021508204156300000003596139
02 - SUBSTABELECIMENTO Documento Diverso 16021508202104200000003596136
02 - PROCURAÇÃO Procuração 16021508193967100000003596133
01 - CARTA DE PREPOSIÇÃO Documento Diverso 16021508191775900000003596131
Habilitação em processo Procuração 16021508181081700000003596130
Aviso de
AR de audiência 16020309101852500000003543176
Recebimento (AR)
Aviso de
AR de audiência 16020309100801800000003543175
Recebimento (AR)
distrbo20151216 082642 Petição em PDF 16010714580983700000003407654
PETIÇÃO Certidão 16010714553170000000003407640
Notificação Notificação 15121108323105500000003353116
Convenção Coletiva

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 22/01/2018 14:55 - a935b29
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18012214544659600000007728909
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. a935b29 - Pág. 3
Número do documento: 18012214544659600000007728909
Fls.: 397

Documento assinado pelo Shodo

Convenção Coletiva 2014-otimizado-2 de Trabalho 15120920351299000000003344972


Convenção Coletiva
Convenção Coletiva2013 15120920343903000000003344960
de Trabalho
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva2012 15120920335530700000003344954
de Trabalho
Relatório e Recibo de Cobrança Documento Diverso 15120920331199800000003344948
Planilha de metas Documento Diverso 15120920321328500000003344944
Metas Documento Diverso 15120920314469600000003344942
E-mail Disdal Documento Diverso 15120920310027400000003344939
Distrato Documento Diverso 15120920302080800000003344937
Degravação - Sandra Documento Diverso 15120920292680600000003344933
Documentos da Cirúrgia Documento Diverso 15120920284868000000003344930
Declaração Psicóloga Documento Diverso 15120920281516500000003344929
Exame Médico -
Diagnóstico Vertebral 15120920260567600000003344921
Resultado
Cálculo Exatohra extra Planilha de Cálculos 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato Rescisão Planilha de Cálculos 15120920233638800000003344918
CTPS CTPS 15120920223428100000003344916
Atos constitutivos Procuração 15120920220719900000003344915
Petição Inicial Petição Inicial 15120920203275800000003344912

Rio Branco/AC, 22 de Janeiro de 2018.

JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO

Analista Judiciário

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 22/01/2018 14:55 - a935b29
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18012214544659600000007728909
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. a935b29 - Pág. 4
Número do documento: 18012214544659600000007728909
Fls.: 398

Documento assinado pelo Shodo

CERTIDÃO

Certifico para os devidos fins que, nesta data, enviei as intimações aos
senhores peritos, via e-mail, conforme comprovante que junto neste ato.

Rio Branco/AC, 22 de Janeiro de 2018.

Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 22/01/2018 15:14 - 08ce860
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18012215120321600000007729140
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 08ce860 - Pág. 1
Número do documento: 18012215120321600000007729140
Fls.: 399

Documento assinado pelo Shodo

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Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 22/01/2018 15:14 - 8a6405d
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18012215141960300000007729144
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 8a6405d - Pág. 1
Número do documento: 18012215141960300000007729144
Fls.: 400

Documento assinado pelo Shodo

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Assinado eletronicamente por: JOAQUIM VALDECI DE OLIVEIRA NETO - 22/01/2018 15:14 - 60b746f
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18012215143765000000007729149
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 60b746f - Pág. 1
Número do documento: 18012215143765000000007729149
Fls.: 401

Documento assinado pelo Shodo

DISTRIBUIÇÃO

Certifico que somente nesta data dou impulso ao presente feito, tendo em vista o
acúmulo de serviço ocasionado pela enorme demanda de trabalho.

Certifico, ainda, que expirou em 16/02/2018 o prazo de 15 (quinze) dias para o


ilustre perito informar a data para realização da perícia.

Diante da expiração de prazo supra e nos termos do art. 66 da Ordem de Serviço nº


001/2015 desta Unidade, DISTRIBUO os presentes autos à SEÇÃO DE PROCESSO
EM GERAL para reiterar a intimação antecedente ao senhor perito, desta feita por
oficial de justiça.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO CARVALHO MEDEIROS - 14/03/2018 15:14 - 9073e9b


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031415140660100000008039511
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 9073e9b - Pág. 1
Número do documento: 18031415140660100000008039511
Fls.: 402

Documento assinado pelo Shodo

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, RIO BRANCO - AC - CEP: 69900-064

Telefone (68) 3216-5615 E-mail: vtrbo1@trt14.jus.br

INTIMAÇÃO AO PERITO VIA OFICIAL DE JUSTIÇA

Destinatário: MARCO AURELIO BRANCO


Endereço: AVENIDA GETULIO VARGAS, 568 - CENTRO, CEP 69900-060, RIO BRANCO - ACRE

Processo nº: 0001122-72.2015.5.14.0401


Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL
Reclamado(a): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Fica Vossa Senhoria ciente de que foi nomeado para atuar como perito nos autos, ficando desde já dispensada a prestação de
compromisso em conformidade com o disposto no art. 422, do CPC, devendo, no prazo de 15 (quinze) dias, comunicar a
Secretaria desta Vara do Trabalho, com antecedência de 10 (dez) dias, a data, hora e local para realização da perícia, com o intuito
de que sejam intimados os litigantes e assistentes a fim de que compareçam ao local para acompanhamento dos trabalhos, bem
como deverá apresentar o laudo no prazo de 20 (vinte) dias, após a realização da perícia.

Caso Vossa Senhoria pretenda anexar peças aos autos, bem como esclarecer eventuais dúvidas quanto ao acesso e demais
informações a respeito do Processo Judicial Eletrônico - Pje-JT, deverá comparecer na Secretaria desta Vara do Trabalho, trazendo
portando os respectivos documentos.

OBSERVAÇÕES : A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site


(http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo utilizar o navegador mozilla Firefox a
partir da versão 15.0 ou superior (http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/), digitando a(s) chave(s) abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Despacho Despacho 17110813590973100000007381854
Conclusão Certidão 17110813581269100000007381779
Despacho Despacho 17100411301773000000007157236
Conclusão Certidão 17100411292959100000007157208
E-mail ... (PROC.
0001122-72.2015.5.14.0401) comp. Documento Diverso 17092213055396100000007077277
remessa
Juntada Certidão 17092213011831600000007077272
Despacho Despacho 17090515353521100000006958482
Conclusão Certidão 17090515343086400000006958469
Petição Manifestação 17083114104997700000006927154
1122 Documento Diverso 17082511535859700000006881141
JUNTADA DE AR Documento Diverso 17082511533110900000006881135
Devolução de mandado Certidão 17081610082768700000006813055
Mandado Mandado 17080912455130500000006770572

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 15/03/2018 09:37 - 428b08b


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031509374364000000008043530
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 428b08b - Pág. 1
Número do documento: 18031509374364000000008043530
Fls.: 403

Documento assinado pelo Shodo

Distribuição SPG Certidão 17080912232360300000006770304


Intimação Intimação 17072015423734900000006638440
Despacho Despacho 17071311032042300000006584979
Conclusão Certidão 17071311021757700000006584949
MANIFESTAÇÃO PELA RECLAMADA Manifestação 17071213223104600000006575094
Edital Edital 17070713371635800000006542443
Distribuição Certidão 17063009281760400000006489719
Manifestação do laudo pericial Sandra de
Petição em PDF 17062916215299300000006487258
Gois Amaral
Petição em PDF Petição em PDF 17062916205745000000006487245
Intimação Notificação 17061610360464500000006380943
distrbo20170526 041484-otimizado-3 Petição em PDF 17052614102456700000006236205
distrbo20170526 041484-otimizado-2 Petição em PDF 17052614102272200000006236204
distrbo20170526 041484-otimizado-1 Petição em PDF 17052614101489700000006236192
petição e distribuição Certidão 17052614080274900000006236182
certidão Certidão 17050914100362800000006120491
distribuição Certidão 17050914073448900000006120461
Ausente Certidão 17050509033325000000006095410
Aviso de
JUNTADA DE AR 17050509031998800000006095411
Recebimento (AR)
Intimação Notificação 17050314154856400000006081952
distrbo20170503 038770 Petição em PDF 17050313382135400000006081457
petição e distribuição Certidão 17050313371195500000006081447
Intimação Intimação 17040509235092300000005927892
Distribuição Certidão 17040414445699100000005923359
Intimação Notificação 17040308415690000000005909647
Certidão Certidão 17032711450173200000005871800
CERTIDÃO Certidão 17032711323605700000005871611
Despacho Despacho 17032710570389900000005871077
REITERAÇÃO DE PEDIDO PELA
Manifestação 17032416165598600000005866011
RECLAMADA
Intimação Notificação 17032413563295100000005864748
1122 Petição em PDF 17032411501140700000005863347
petição e distribuição Certidão 17032411470119000000005863305
Devolução de mandado Certidão 17030701045525700000005740857
Mandado Mandado 17030309012866300000005722921
Distribuição Certidão 17022414025223200000005707739
Intimação Intimação 17011715264938200000005480684
Despacho Despacho 16121712451220400000005440792
Conclusão Certidão 16121712442341900000005440791
Manifestação pela Reclamada urgente Manifestação 16120912421936800000005389387
Intimação Notificação 16120808093467000000005374596
1122 Petição em PDF 16120714472201600000005370649
petição e distribuição Certidão 16120714455245400000005370645
Recebido Certidão 16112912354793800000005316354
Aviso de
JUNTADA DE AR 16112912340703000000005316355
Recebimento (AR)
Intimação Intimação 16101310004470800000005069750
Distribuição Certidão 16101012041733800000005051763

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 15/03/2018 09:37 - 428b08b


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031509374364000000008043530
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 428b08b - Pág. 2
Número do documento: 18031509374364000000008043530
Fls.: 404

Documento assinado pelo Shodo

Quesitos pela Reclamada Manifestação 16100713001866000000005043144


Ata da Audiência Ata da Audiência 16092212101655700000004961987
Edital Edital 16071209024962800000004519261
Distribuição Certidão 16070711473444800000004496341
MANIFESTAÇÃO SOBRE O LAUDO
Manifestação 16062919515441800000004453451
PERICIAL
manif assistente tecnica Documento Diverso 16062716394433100000004434230
MANIFESTAÇÃO ACERCA DO
Manifestação 16062716362095800000004434199
LAUDO PERICIAL
Intimação Notificação 16061612184830100000004376782
1122 Petição em PDF 16061513071880800000004368530
petição e distribuição Certidão 16061513032723300000004368508
Intimação Notificação 16041412353272700000003975389
distrbo20160411 002743 Petição em PDF 16041310442290800000003964170
petição Certidão 16041310430249200000003964164
1122 Documento Diverso 16032914291436600000003865399
juntada de ar Documento Diverso 16032914284461700000003865394
Intimação Intimação 16030414542333700000003729770
Petição de Quesitos Manifestação 16022520411054400000003678083
Distribuição Certidão 16022615103221100000003685169
Petição Manifestação 16022520220947300000003678054
Quesitos Técnicos Médicos - DISDAL -
Documento Diverso 16022516272579600000003676802
2016
APRESENTA QUESITOS Manifestação 16022516231433700000003676786
Ata da Audiência Ata da Audiência 16021512434269700000003599718
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508413379300000003596334
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508410072600000003596329
09 - FOTOGRAFIAS Fotografia 16021508363375300000003596270
08 - RECIBO DE UM DOZE AVOS Documento Diverso 16021508353496300000003596259
07 - SOLICITAÇÃO DE RESCISÃO Documento Diverso 16021508341637400000003596245
06 - RPAS 2014 Documento Diverso 16021508333312000000003596239
04 - RPAS 2012 Documento Diverso 16021508285420600000003596209
03 - RPAS 2011 Documento Diverso 16021508280202200000003596197
02 - CONTRATO DE
Documento Diverso 16021508273559500000003596191
REPRESENTAÇÃO
01 - PROPOSTA DE REPRESENTAÇÃO Documento Diverso 16021508270135100000003596189
Habilitação em processo Contestação 16021508245913100000003596188
03 - CONTRATO SOCIAL Contrato Social 16021508204156300000003596139
02 - SUBSTABELECIMENTO Documento Diverso 16021508202104200000003596136
02 - PROCURAÇÃO Procuração 16021508193967100000003596133
01 - CARTA DE PREPOSIÇÃO Documento Diverso 16021508191775900000003596131
Habilitação em processo Procuração 16021508181081700000003596130
Aviso de
AR de audiência 16020309101852500000003543176
Recebimento (AR)
Aviso de
AR de audiência 16020309100801800000003543175
Recebimento (AR)
distrbo20151216 082642 Petição em PDF 16010714580983700000003407654
PETIÇÃO Certidão 16010714553170000000003407640
Notificação Notificação 15121108323105500000003353116
Convenção Coletiva

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 15/03/2018 09:37 - 428b08b


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031509374364000000008043530
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 428b08b - Pág. 3
Número do documento: 18031509374364000000008043530
Fls.: 405

Documento assinado pelo Shodo

Convenção Coletiva 2014-otimizado-2 de Trabalho 15120920351299000000003344972


Convenção Coletiva
Convenção Coletiva2013 15120920343903000000003344960
de Trabalho
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva2012 15120920335530700000003344954
de Trabalho
Relatório e Recibo de Cobrança Documento Diverso 15120920331199800000003344948
Planilha de metas Documento Diverso 15120920321328500000003344944
Metas Documento Diverso 15120920314469600000003344942
E-mail Disdal Documento Diverso 15120920310027400000003344939
Distrato Documento Diverso 15120920302080800000003344937
Degravação - Sandra Documento Diverso 15120920292680600000003344933
Documentos da Cirúrgia Documento Diverso 15120920284868000000003344930
Declaração Psicóloga Documento Diverso 15120920281516500000003344929
Exame Médico -
Diagnóstico Vertebral 15120920260567600000003344921
Resultado
Cálculo Exatohra extra Planilha de Cálculos 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato Rescisão Planilha de Cálculos 15120920233638800000003344918
CTPS CTPS 15120920223428100000003344916
Atos constitutivos Procuração 15120920220719900000003344915
Petição Inicial Petição Inicial 15120920203275800000003344912

Rio Branco/AC, 15 de Março de 2018.

GUSTAVO ANDRADE GALLO

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 15/03/2018 09:37 - 428b08b


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031509374364000000008043530
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 428b08b - Pág. 4
Número do documento: 18031509374364000000008043530
Fls.: 406

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

PROCESSO: RTOrd 0001122-72.2015.5.14.0401


AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

ID do mandado: 428b08b
Destinatário: MARCO AURELIO BRANCO.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

(Intimação efetuada)

Certifico que, em cumprimento ao Mandado de Intimação, nesta data, dirigi-me ao endereço


indicado e INTIMEI a parte destinatária, MARCO AURELIO BRANCO, na pessoa do(a) Sr(a).
Gleiciane O. Moura, acerca do inteiro teor, o(a) qual recebeu a contrafé e assinou o mandado.

RIO BRANCO, 19 de Março de 2018

FERNANDO MARTINS FAGUNDES


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: FERNANDO MARTINS FAGUNDES - 19/03/2018 18:09 - 781d788


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18031918083969700000008069981
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 781d788 - Pág. 1
Número do documento: 18031918083969700000008069981
Fls.: 407

Documento assinado pelo Shodo

CERTIDÃO/CONCLUSÃO

Certifico que, analisando os autos, verifico que o dr. perito Marco Aurélio Branco realizou perícia médica
na parte autora, conforme laudo de ID. daba2c6, tendo as partes inclusive impugnado nos autos.

Certifico ainda que, após a impugnação da perícia médica pela ré, foi nomeado para atuar no presente
feito o perito Dr. Jefferson Zotelli, o qual realizou perícia específica acerca da análise psiquiátrica na
reclamante, tendo as partes também se manifestado quanto ao referido laudo.

Em ato posterior, a parte reclamada apresentou quesitos complementares atinentes à perícia psiquiátrica,
os quais foram deferidos pelo juízo, sendo o i. expert devidamente intimado para respondê-los.

Expirado o prazo, e ante sua inércia, o referido perito foi destituído, sendo novamente nomeado o dr.
Marco Aurélio Branco, conforme despacho de ID. 652007b.

Tendo em vista que a complementação do laudo diz respeito à perícia psiquiátrica, e não com a perícia
médica realizada pelo Dr. Marco Aurélio Branco, faço os autos conclusos ao Exmo. Juiz do Trabalho para
novas deliberações.

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 06/04/2018 13:17 - c88f044


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18040613170091000000008174286
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c88f044 - Pág. 1
Número do documento: 18040613170091000000008174286
Fls.: 408

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
RTOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

DESPACHO

Ante o teor da certidão de id. c88f044, e considerando que os quesito complementares apresentados pela
reclamada se referem ao laudo pericial psiquiátrico apresentado nos autos, procedo à destituição do Dr.
MARCO AURÉLIO BRANCO para fins de nomear como perito para atuar neste feito o Dr. JOMAR
FERREIRA SOARES, o qual, desde já, fica dispensado de prestar compromisso, nos termos do art. 422
do CPC. Dê-se ciência ao perito destituído.

Após, intime-se o sr. Perito Judicial ora nomeado para responder aos quesitos complementares
apresentados pela reclamada na petição de id. 8730a4f, no prazo de 10 (dez) dias. A intimação deverá ser
feita no seu endereço profissional, localizado na Avenida Getúlio Vargas, 1919, Bosque (Clínica Santa
Lúcia), CEP: 69.908-650, telefone: (68) 3224-4985.

Apresentado o laudo complementar, intimem-se as partes para ciência e eventual manifestação no prazo
comum de 10 (dez) dias.

Em seguida, inclua-se o feito em pauta para realização de audiência de prosseguimento da instrução,


intimando-se as partes para comparecimento, com as advertências legais.

RIO BRANCO, 10 de Abril de 2018

FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - 10/04/2018 12:17 - b2ab339
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18040613172953400000008174740
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. b2ab339 - Pág. 1
Número do documento: 18040613172953400000008174740
Fls.: 409

Documento assinado pelo Shodo

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, RIO BRANCO - AC - CEP: 69900-064

Telefone (68) 3216-5615 E-mail: vtrbo1@trt14.jus.br

INTIMAÇÃO AO PERITO

Destinatário: MARCO AURELIO BRANCO

Processo nº: 0001122-72.2015.5.14.0401


Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL
Reclamado(a): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Considerando que os quesitos complementares apresentados pela reclamada se referem ao laudo pericial
psiquiátrico, fica Vossa Senhoria cientificado de que foi procedida a sua destituição para atuar como
perito no tocante à perícia psiquiátrica, conforme r. despacho que poderá ser acessado através da chave
constante da tabela abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Despacho Despacho 18040613172953400000008174740
Conclusão Certidão 18040613170091000000008174286
Devolução de mandado de ID 428b08b Certidão 18031918083969700000008069981
Mandado Mandado 18031509374364000000008043530
Distribuição SPG Certidão 18031415140660100000008039511
Documento Diverso Documento Diverso 18012215143765000000007729149
Documento Diverso Documento Diverso 18012215141960300000007729144
JUNTADA Certidão 18012215120321600000007729140
Intimação Intimação 18012214544659600000007728909
Intimação Intimação 18012214544629500000007728908
Despacho Despacho 17110813590973100000007381854
Conclusão Certidão 17110813581269100000007381779
Despacho Despacho 17100411301773000000007157236
Conclusão Certidão 17100411292959100000007157208
E-mail ... (PROC.
0001122-72.2015.5.14.0401) comp. Documento Diverso 17092213055396100000007077277
remessa
Juntada Certidão 17092213011831600000007077272
Despacho Despacho 17090515353521100000006958482
Conclusão Certidão 17090515343086400000006958469
Petição Manifestação 17083114104997700000006927154
1122 Documento Diverso 17082511535859700000006881141
JUNTADA DE AR Documento Diverso 17082511533110900000006881135
Devolução de mandado Certidão 17081610082768700000006813055

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 12/04/2018 08:47 - 4f6adb7


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041208470579600000008203148
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 4f6adb7 - Pág. 1
Número do documento: 18041208470579600000008203148
Fls.: 410

Documento assinado pelo Shodo

Mandado Mandado 17080912455130500000006770572


Distribuição SPG Certidão 17080912232360300000006770304
Intimação Intimação 17072015423734900000006638440
Despacho Despacho 17071311032042300000006584979
Conclusão Certidão 17071311021757700000006584949
MANIFESTAÇÃO PELA RECLAMADA Manifestação 17071213223104600000006575094
Edital Edital 17070713371635800000006542443
Distribuição Certidão 17063009281760400000006489719
Manifestação do laudo pericial Sandra de
Petição em PDF 17062916215299300000006487258
Gois Amaral
Petição em PDF Petição em PDF 17062916205745000000006487245
Intimação Notificação 17061610360464500000006380943
distrbo20170526 041484-otimizado-3 Petição em PDF 17052614102456700000006236205
distrbo20170526 041484-otimizado-2 Petição em PDF 17052614102272200000006236204
distrbo20170526 041484-otimizado-1 Petição em PDF 17052614101489700000006236192
petição e distribuição Certidão 17052614080274900000006236182
certidão Certidão 17050914100362800000006120491
distribuição Certidão 17050914073448900000006120461
Ausente Certidão 17050509033325000000006095410
Aviso de
JUNTADA DE AR 17050509031998800000006095411
Recebimento (AR)
Intimação Notificação 17050314154856400000006081952
distrbo20170503 038770 Petição em PDF 17050313382135400000006081457
petição e distribuição Certidão 17050313371195500000006081447
Intimação Intimação 17040509235092300000005927892
Distribuição Certidão 17040414445699100000005923359
Intimação Notificação 17040308415690000000005909647
Certidão Certidão 17032711450173200000005871800
CERTIDÃO Certidão 17032711323605700000005871611
Despacho Despacho 17032710570389900000005871077
REITERAÇÃO DE PEDIDO PELA
Manifestação 17032416165598600000005866011
RECLAMADA
Intimação Notificação 17032413563295100000005864748
1122 Petição em PDF 17032411501140700000005863347
petição e distribuição Certidão 17032411470119000000005863305
Devolução de mandado Certidão 17030701045525700000005740857
Mandado Mandado 17030309012866300000005722921
Distribuição Certidão 17022414025223200000005707739
Intimação Intimação 17011715264938200000005480684
Despacho Despacho 16121712451220400000005440792
Conclusão Certidão 16121712442341900000005440791
Manifestação pela Reclamada urgente Manifestação 16120912421936800000005389387
Intimação Notificação 16120808093467000000005374596
1122 Petição em PDF 16120714472201600000005370649
petição e distribuição Certidão 16120714455245400000005370645
Recebido Certidão 16112912354793800000005316354
Aviso de
JUNTADA DE AR 16112912340703000000005316355
Recebimento (AR)
Intimação Intimação 16101310004470800000005069750

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 12/04/2018 08:47 - 4f6adb7


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041208470579600000008203148
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 4f6adb7 - Pág. 2
Número do documento: 18041208470579600000008203148
Fls.: 411

Documento assinado pelo Shodo

Distribuição Certidão 16101012041733800000005051763


Quesitos pela Reclamada Manifestação 16100713001866000000005043144
Ata da Audiência Ata da Audiência 16092212101655700000004961987
Edital Edital 16071209024962800000004519261
Distribuição Certidão 16070711473444800000004496341
MANIFESTAÇÃO SOBRE O LAUDO
Manifestação 16062919515441800000004453451
PERICIAL
manif assistente tecnica Documento Diverso 16062716394433100000004434230
MANIFESTAÇÃO ACERCA DO
Manifestação 16062716362095800000004434199
LAUDO PERICIAL
Intimação Notificação 16061612184830100000004376782
1122 Petição em PDF 16061513071880800000004368530
petição e distribuição Certidão 16061513032723300000004368508
Intimação Notificação 16041412353272700000003975389
distrbo20160411 002743 Petição em PDF 16041310442290800000003964170
petição Certidão 16041310430249200000003964164
1122 Documento Diverso 16032914291436600000003865399
juntada de ar Documento Diverso 16032914284461700000003865394
Intimação Intimação 16030414542333700000003729770
Petição de Quesitos Manifestação 16022520411054400000003678083
Distribuição Certidão 16022615103221100000003685169
Petição Manifestação 16022520220947300000003678054
Quesitos Técnicos Médicos - DISDAL -
Documento Diverso 16022516272579600000003676802
2016
APRESENTA QUESITOS Manifestação 16022516231433700000003676786
Ata da Audiência Ata da Audiência 16021512434269700000003599718
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508413379300000003596334
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508410072600000003596329
09 - FOTOGRAFIAS Fotografia 16021508363375300000003596270
08 - RECIBO DE UM DOZE AVOS Documento Diverso 16021508353496300000003596259
07 - SOLICITAÇÃO DE RESCISÃO Documento Diverso 16021508341637400000003596245
06 - RPAS 2014 Documento Diverso 16021508333312000000003596239
04 - RPAS 2012 Documento Diverso 16021508285420600000003596209
03 - RPAS 2011 Documento Diverso 16021508280202200000003596197
02 - CONTRATO DE
Documento Diverso 16021508273559500000003596191
REPRESENTAÇÃO
01 - PROPOSTA DE REPRESENTAÇÃO Documento Diverso 16021508270135100000003596189
Habilitação em processo Contestação 16021508245913100000003596188
03 - CONTRATO SOCIAL Contrato Social 16021508204156300000003596139
02 - SUBSTABELECIMENTO Documento Diverso 16021508202104200000003596136
02 - PROCURAÇÃO Procuração 16021508193967100000003596133
01 - CARTA DE PREPOSIÇÃO Documento Diverso 16021508191775900000003596131
Habilitação em processo Procuração 16021508181081700000003596130
Aviso de
AR de audiência 16020309101852500000003543176
Recebimento (AR)
Aviso de
AR de audiência 16020309100801800000003543175
Recebimento (AR)
distrbo20151216 082642 Petição em PDF 16010714580983700000003407654
PETIÇÃO Certidão 16010714553170000000003407640
Notificação Notificação 15121108323105500000003353116

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 12/04/2018 08:47 - 4f6adb7


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041208470579600000008203148
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 4f6adb7 - Pág. 3
Número do documento: 18041208470579600000008203148
Fls.: 412

Documento assinado pelo Shodo

Convenção Coletiva
Convenção Coletiva 2014-otimizado-2 15120920351299000000003344972
de Trabalho
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva2013 15120920343903000000003344960
de Trabalho
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva2012 15120920335530700000003344954
de Trabalho
Relatório e Recibo de Cobrança Documento Diverso 15120920331199800000003344948
Planilha de metas Documento Diverso 15120920321328500000003344944
Metas Documento Diverso 15120920314469600000003344942
E-mail Disdal Documento Diverso 15120920310027400000003344939
Distrato Documento Diverso 15120920302080800000003344937
Degravação - Sandra Documento Diverso 15120920292680600000003344933
Documentos da Cirúrgia Documento Diverso 15120920284868000000003344930
Declaração Psicóloga Documento Diverso 15120920281516500000003344929
Exame Médico -
Diagnóstico Vertebral 15120920260567600000003344921
Resultado
Cálculo Exatohra extra Planilha de Cálculos 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato Rescisão Planilha de Cálculos 15120920233638800000003344918
CTPS CTPS 15120920223428100000003344916
Atos constitutivos Procuração 15120920220719900000003344915
Petição Inicial Petição Inicial 15120920203275800000003344912

Rio Branco/AC, 12 de Abril de 2018.

GUSTAVO ANDRADE GALLO

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 12/04/2018 08:47 - 4f6adb7


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041208470579600000008203148
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 4f6adb7 - Pág. 4
Número do documento: 18041208470579600000008203148
Fls.: 413

Documento assinado pelo Shodo

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, RIO BRANCO - AC - CEP: 69900-064

Telefone (68) 3216-5615 E-mail: vtrbo1@trt14.jus.br

INTIMAÇÃO AO PERITO VIA OFICIAL DE JUSTIÇA

Destinatário: JOMAR FERREIRA SOARES


Endereço: 69900-466 - AVENIDA GETULIO VARGAS , 1919 - CLÍNICA SANTA LÚCIA - BOSQUE - RIO BRANCO -
ACRE

Processo nº: 0001122-72.2015.5.14.0401


Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL
Reclamado(a): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Fica Vossa Senhoria ciente de que foi nomeado para atuar como perito nos autos, ficando desde já dispensada a prestação de
compromisso em conformidade com o disposto no art. 422, do CPC, devendo, no prazo de 15 (quinze) dias, comunicar a
Secretaria desta Vara do Trabalho, com antecedência de 10 (dez) dias, a data, hora e local para realização da perícia, com o intuito
de que sejam intimados os litigantes e assistentes a fim de que compareçam ao local para acompanhamento dos trabalhos, bem
como deverá apresentar o laudo no prazo de 20 (vinte) dias, após a realização da perícia.

Caso Vossa Senhoria pretenda anexar peças aos autos, bem como esclarecer eventuais dúvidas quanto ao acesso e demais
informações a respeito do Processo Judicial Eletrônico - Pje-JT, deverá comparecer na Secretaria desta Vara do Trabalho, trazendo
portando os respectivos documentos.

OBSERVAÇÕES: A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site


(http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo utilizar o navegador mozilla Firefox a
partir da versão 15.0 ou superior (http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/), digitando a(s) chave(s) abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Despacho Despacho 18040613172953400000008174740
Conclusão Certidão 18040613170091000000008174286
Devolução de mandado de ID 428b08b Certidão 18031918083969700000008069981
Mandado Mandado 18031509374364000000008043530
Distribuição SPG Certidão 18031415140660100000008039511
Documento Diverso Documento Diverso 18012215143765000000007729149
Documento Diverso Documento Diverso 18012215141960300000007729144
JUNTADA Certidão 18012215120321600000007729140
Intimação Intimação 18012214544659600000007728909
Intimação Intimação 18012214544629500000007728908
Despacho Despacho 17110813590973100000007381854
Conclusão Certidão 17110813581269100000007381779
Despacho Despacho 17100411301773000000007157236
Conclusão Certidão 17100411292959100000007157208

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 12/04/2018 08:47 - bd240a3


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041208470604800000008203149
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. bd240a3 - Pág. 1
Número do documento: 18041208470604800000008203149
Fls.: 414

Documento assinado pelo Shodo

E-mail ... (PROC. Documento Diverso 17092213055396100000007077277


0001122-72.2015.5.14.0401) comp.
remessa
Juntada Certidão 17092213011831600000007077272
Despacho Despacho 17090515353521100000006958482
Conclusão Certidão 17090515343086400000006958469
Petição Manifestação 17083114104997700000006927154
1122 Documento Diverso 17082511535859700000006881141
JUNTADA DE AR Documento Diverso 17082511533110900000006881135
Devolução de mandado Certidão 17081610082768700000006813055
Mandado Mandado 17080912455130500000006770572
Distribuição SPG Certidão 17080912232360300000006770304
Intimação Intimação 17072015423734900000006638440
Despacho Despacho 17071311032042300000006584979
Conclusão Certidão 17071311021757700000006584949
MANIFESTAÇÃO PELA RECLAMADA Manifestação 17071213223104600000006575094
Edital Edital 17070713371635800000006542443
Distribuição Certidão 17063009281760400000006489719
Manifestação do laudo pericial Sandra de
Petição em PDF 17062916215299300000006487258
Gois Amaral
Petição em PDF Petição em PDF 17062916205745000000006487245
Intimação Notificação 17061610360464500000006380943
distrbo20170526 041484-otimizado-3 Petição em PDF 17052614102456700000006236205
distrbo20170526 041484-otimizado-2 Petição em PDF 17052614102272200000006236204
distrbo20170526 041484-otimizado-1 Petição em PDF 17052614101489700000006236192
petição e distribuição Certidão 17052614080274900000006236182
certidão Certidão 17050914100362800000006120491
distribuição Certidão 17050914073448900000006120461
Ausente Certidão 17050509033325000000006095410
Aviso de
JUNTADA DE AR 17050509031998800000006095411
Recebimento (AR)
Intimação Notificação 17050314154856400000006081952
distrbo20170503 038770 Petição em PDF 17050313382135400000006081457
petição e distribuição Certidão 17050313371195500000006081447
Intimação Intimação 17040509235092300000005927892
Distribuição Certidão 17040414445699100000005923359
Intimação Notificação 17040308415690000000005909647
Certidão Certidão 17032711450173200000005871800
CERTIDÃO Certidão 17032711323605700000005871611
Despacho Despacho 17032710570389900000005871077
REITERAÇÃO DE PEDIDO PELA
Manifestação 17032416165598600000005866011
RECLAMADA
Intimação Notificação 17032413563295100000005864748
1122 Petição em PDF 17032411501140700000005863347
petição e distribuição Certidão 17032411470119000000005863305
Devolução de mandado Certidão 17030701045525700000005740857
Mandado Mandado 17030309012866300000005722921
Distribuição Certidão 17022414025223200000005707739
Intimação Intimação 17011715264938200000005480684

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 12/04/2018 08:47 - bd240a3


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041208470604800000008203149
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. bd240a3 - Pág. 2
Número do documento: 18041208470604800000008203149
Fls.: 415

Documento assinado pelo Shodo

Despacho Despacho 16121712451220400000005440792


Conclusão Certidão 16121712442341900000005440791
Manifestação pela Reclamada urgente Manifestação 16120912421936800000005389387
Intimação Notificação 16120808093467000000005374596
1122 Petição em PDF 16120714472201600000005370649
petição e distribuição Certidão 16120714455245400000005370645
Recebido Certidão 16112912354793800000005316354
Aviso de
JUNTADA DE AR 16112912340703000000005316355
Recebimento (AR)
Intimação Intimação 16101310004470800000005069750
Distribuição Certidão 16101012041733800000005051763
Quesitos pela Reclamada Manifestação 16100713001866000000005043144
Ata da Audiência Ata da Audiência 16092212101655700000004961987
Edital Edital 16071209024962800000004519261
Distribuição Certidão 16070711473444800000004496341
MANIFESTAÇÃO SOBRE O LAUDO
Manifestação 16062919515441800000004453451
PERICIAL
manif assistente tecnica Documento Diverso 16062716394433100000004434230
MANIFESTAÇÃO ACERCA DO
Manifestação 16062716362095800000004434199
LAUDO PERICIAL
Intimação Notificação 16061612184830100000004376782
1122 Petição em PDF 16061513071880800000004368530
petição e distribuição Certidão 16061513032723300000004368508
Intimação Notificação 16041412353272700000003975389
distrbo20160411 002743 Petição em PDF 16041310442290800000003964170
petição Certidão 16041310430249200000003964164
1122 Documento Diverso 16032914291436600000003865399
juntada de ar Documento Diverso 16032914284461700000003865394
Intimação Intimação 16030414542333700000003729770
Petição de Quesitos Manifestação 16022520411054400000003678083
Distribuição Certidão 16022615103221100000003685169
Petição Manifestação 16022520220947300000003678054
Quesitos Técnicos Médicos - DISDAL -
Documento Diverso 16022516272579600000003676802
2016
APRESENTA QUESITOS Manifestação 16022516231433700000003676786
Ata da Audiência Ata da Audiência 16021512434269700000003599718
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508413379300000003596334
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508410072600000003596329
09 - FOTOGRAFIAS Fotografia 16021508363375300000003596270
08 - RECIBO DE UM DOZE AVOS Documento Diverso 16021508353496300000003596259
07 - SOLICITAÇÃO DE RESCISÃO Documento Diverso 16021508341637400000003596245
06 - RPAS 2014 Documento Diverso 16021508333312000000003596239
04 - RPAS 2012 Documento Diverso 16021508285420600000003596209
03 - RPAS 2011 Documento Diverso 16021508280202200000003596197
02 - CONTRATO DE
Documento Diverso 16021508273559500000003596191
REPRESENTAÇÃO
01 - PROPOSTA DE REPRESENTAÇÃO Documento Diverso 16021508270135100000003596189
Habilitação em processo Contestação 16021508245913100000003596188
03 - CONTRATO SOCIAL Contrato Social 16021508204156300000003596139

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 12/04/2018 08:47 - bd240a3


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041208470604800000008203149
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. bd240a3 - Pág. 3
Número do documento: 18041208470604800000008203149
Fls.: 416

Documento assinado pelo Shodo

02 - SUBSTABELECIMENTO Documento Diverso 16021508202104200000003596136


02 - PROCURAÇÃO Procuração 16021508193967100000003596133
01 - CARTA DE PREPOSIÇÃO Documento Diverso 16021508191775900000003596131
Habilitação em processo Procuração 16021508181081700000003596130
Aviso de
AR de audiência 16020309101852500000003543176
Recebimento (AR)
Aviso de
AR de audiência 16020309100801800000003543175
Recebimento (AR)
distrbo20151216 082642 Petição em PDF 16010714580983700000003407654
PETIÇÃO Certidão 16010714553170000000003407640
Notificação Notificação 15121108323105500000003353116
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva 2014-otimizado-2 15120920351299000000003344972
de Trabalho
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva2013 15120920343903000000003344960
de Trabalho
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva2012 15120920335530700000003344954
de Trabalho
Relatório e Recibo de Cobrança Documento Diverso 15120920331199800000003344948
Planilha de metas Documento Diverso 15120920321328500000003344944
Metas Documento Diverso 15120920314469600000003344942
E-mail Disdal Documento Diverso 15120920310027400000003344939
Distrato Documento Diverso 15120920302080800000003344937
Degravação - Sandra Documento Diverso 15120920292680600000003344933
Documentos da Cirúrgia Documento Diverso 15120920284868000000003344930
Declaração Psicóloga Documento Diverso 15120920281516500000003344929
Exame Médico -
Diagnóstico Vertebral 15120920260567600000003344921
Resultado
Cálculo Exatohra extra Planilha de Cálculos 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato Rescisão Planilha de Cálculos 15120920233638800000003344918
CTPS CTPS 15120920223428100000003344916
Atos constitutivos Procuração 15120920220719900000003344915
Petição Inicial Petição Inicial 15120920203275800000003344912

Rio Branco/AC, 12 de Abril de 2018.

GUSTAVO ANDRADE GALLO

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 12/04/2018 08:47 - bd240a3


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041208470604800000008203149
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. bd240a3 - Pág. 4
Número do documento: 18041208470604800000008203149
Fls.: 417

Documento assinado pelo Shodo

Junto aos autos comprovante de envio de e-mail ao sr. Perito relativo a sua destituição de perícia.

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 12/04/2018 08:57 - 4103a50


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18041208574356400000008203252
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 4103a50 - Pág. 1
Número do documento: 18041208574356400000008203252
Fls.: 418

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

PROCESSO: RTOrd 0001122-72.2015.5.14.0401


AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

ID do mandado: bd240a3
Destinatário: JOMAR FERREIRA SOARES.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

CERTIDÃO NEGATIVA

Certifico e dou fé, eu, Oficial de Justiça Avaliador Federal, que, no dia 24/04/2018, às
16h30min, em cumprimento ao mandado extraído dos autos em epígrafe, em Rio Branco/AC,
dirigi-me ao endereço indicado no mandado, na Clínica Santa Lúcia, e ali deixei de intimar o
destinatário, por não tê-lo encontrado. Fui informado na recepção da Clínica Santa Lúcia que o
referido médico não atende mais ali. Nenhuma das atendentes que comigo trataram sabiam da
nova localização do médico Jomar Soares.

Diante do exposto, devolvo aos autos o mandado e aguardo novas deliberações de


Vossa Excelência.

Obs.: 01 (uma) diligência urbana.

Rio Branco, 02/05/2018.

JAMES MAURO FERREIRA BRANDÃO

Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: JAMES MAURO FERREIRA BRANDAO - 02/05/2018 22:30 - dabcd90
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18050222231698700000008340529
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. dabcd90 - Pág. 1
Número do documento: 18050222231698700000008340529
Fls.: 419

Documento assinado pelo Shodo

RIO BRANCO, 2 de Maio de 2018

JAMES MAURO FERREIRA BRANDAO


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: JAMES MAURO FERREIRA BRANDAO - 02/05/2018 22:30 - dabcd90
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18050222231698700000008340529
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. dabcd90 - Pág. 2
Número do documento: 18050222231698700000008340529
Fls.: 420

Documento assinado pelo Shodo

CONCLUSÃO

Diante do teor da certidão lavrada pelo(a) sr(a). Oficial(a) de Justiça, remeto os


presentes autos virtuais conclusos ao(a) Excelentíssimo(a) Juiz(íza) do Trabalho.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO CARVALHO MEDEIROS - 03/05/2018 10:17 - 56a0915


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18050310174134000000008342719
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 56a0915 - Pág. 1
Número do documento: 18050310174134000000008342719
Fls.: 421

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
RTOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

DESPACHO

A fim de dar prosseguimento aos autos, a secretaria deverá proceder à pesquisa junto ao Serpro, internet, bem como manter
contato, via telefone, com a Unimed/AC, caso necessário, a fim de localizar o endereço atual do médico psiquiatra, Dr.JOMAR
FERREIRA SOARES.

Chegando aos autos a informação supra, reitere-se o mandado de Id.bd240a3.

RIO BRANCO, 8 de Maio de 2018

RIO BRANCO, 8 de Maio de 2018

AUGUSTO NASCIMENTO CARIGE


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO NASCIMENTO CARIGE - 08/05/2018 21:40 - 3bb05dd


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18050310183918700000008342737
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 3bb05dd - Pág. 1
Número do documento: 18050310183918700000008342737
Fls.: 422

Documento assinado pelo Shodo

CERTIDÃO

Certifico para os devidos fins que, em cumprimento ao r. despacho antecedente, liguei para a Unimed em
Rio Branco-AC, onde fui informado de que o Dr. JOMAR FERREIRA SOARES não possui cadastro na
referida instituição cooperativa, não sabendo informar o seu endereço.

Consultei, então, o sistema SERPRO, onde consta um endereço de Porto Velho-RO, como ora faço a
juntada do extrato aos autos.

Ato contínuo, consultei a internet, oportunidade em que foi possível verificar a existência de 02 (dois)
endereços cadastrados em seu nome, quais sejam, Rua Alvorada, 806, Bosque, Hospital Santa Juliana e
Estrada da Sobral, 663, Hosmac, nesta cidade.

Em face do exposto, passo a efetuar tentativa de intimação nos endereços supracitados.

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 04/07/2018 11:32 - 71a1a9f


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18070411173171600000008709668
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 71a1a9f - Pág. 1
Número do documento: 18070411173171600000008709668
Fls.: 423

Documento assinado pelo Shodo

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 04/07/2018 11:32 - d39e3d8


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18070411323908500000008709688
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. d39e3d8 - Pág. 1
Número do documento: 18070411323908500000008709688
Fls.: 424

Documento assinado pelo Shodo

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, RIO BRANCO - AC - CEP: 69900-064

Telefone (68) 3216-5615 E-mail: vtrbo1@trt14.jus.br

INTIMAÇÃO AO PERITO VIA OFICIAL DE JUSTIÇA

Destinatário: JOMAR FERREIRA SOARES


Endereço: 69911-108 - ESTRADA DA SOBRAL, 663 - HOSMAC - AEROPORTO VELHO - RIO BRANCO - ACRE

Processo nº: 0001122-72.2015.5.14.0401


Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL
Reclamado(a): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Fica Vossa Senhoria ciente de que foi nomeado para atuar como perito nos autos, ficando desde já dispensada a prestação de
compromisso em conformidade com o disposto no art. 422, do CPC, devendo, no prazo de 15 (quinze) dias, comunicar a
Secretaria desta Vara do Trabalho, com antecedência de 10 (dez) dias, a data, hora e local para realização da perícia, com o intuito
de que sejam intimados os litigantes e assistentes a fim de que compareçam ao local para acompanhamento dos trabalhos, bem
como deverá apresentar o laudo no prazo de 20 (vinte) dias, após a realização da perícia.

Caso Vossa Senhoria pretenda anexar peças aos autos, bem como esclarecer eventuais dúvidas quanto ao acesso e demais
informações a respeito do Processo Judicial Eletrônico - Pje-JT, deverá comparecer na Secretaria desta Vara do Trabalho, trazendo
portando os respectivos documentos.

OBSERVAÇÕES: A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site


(http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo utilizar o navegador mozilla Firefox a
partir da versão 15.0 ou superior (http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/), digitando a(s) chave(s) abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


SERPRO Documento Diverso 18070411323908500000008709688
Certidão Certidão 18070411173171600000008709668
Despacho Despacho 18050310183918700000008342737
Conclusão Certidão 18050310174134000000008342719
Devolução de mandado de ID bd240a3 Certidão 18050222231698700000008340529
Recebido Certidão 18041208574356400000008203252
Mandado Mandado 18041208470604800000008203149
Intimação Intimação 18041208470579600000008203148
Despacho Despacho 18040613172953400000008174740
Conclusão Certidão 18040613170091000000008174286
Devolução de mandado de ID 428b08b Certidão 18031918083969700000008069981
Mandado Mandado 18031509374364000000008043530
Distribuição SPG Certidão 18031415140660100000008039511
Documento Diverso Documento Diverso 18012215143765000000007729149
Documento Diverso Documento Diverso 18012215141960300000007729144

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 04/07/2018 11:39 - e2f55af


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18070411393423000000008709798
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e2f55af - Pág. 1
Número do documento: 18070411393423000000008709798
Fls.: 425

Documento assinado pelo Shodo

JUNTADA Certidão 18012215120321600000007729140


Intimação Intimação 18012214544659600000007728909
Intimação Intimação 18012214544629500000007728908
Despacho Despacho 17110813590973100000007381854
Conclusão Certidão 17110813581269100000007381779
Despacho Despacho 17100411301773000000007157236
Conclusão Certidão 17100411292959100000007157208
E-mail ... (PROC.
0001122-72.2015.5.14.0401) comp. Documento Diverso 17092213055396100000007077277
remessa
Juntada Certidão 17092213011831600000007077272
Despacho Despacho 17090515353521100000006958482
Conclusão Certidão 17090515343086400000006958469
Petição Manifestação 17083114104997700000006927154
1122 Documento Diverso 17082511535859700000006881141
JUNTADA DE AR Documento Diverso 17082511533110900000006881135
Devolução de mandado Certidão 17081610082768700000006813055
Mandado Mandado 17080912455130500000006770572
Distribuição SPG Certidão 17080912232360300000006770304
Intimação Intimação 17072015423734900000006638440
Despacho Despacho 17071311032042300000006584979
Conclusão Certidão 17071311021757700000006584949
MANIFESTAÇÃO PELA RECLAMADA Manifestação 17071213223104600000006575094
Edital Edital 17070713371635800000006542443
Distribuição Certidão 17063009281760400000006489719
Manifestação do laudo pericial Sandra de
Petição em PDF 17062916215299300000006487258
Gois Amaral
Petição em PDF Petição em PDF 17062916205745000000006487245
Intimação Notificação 17061610360464500000006380943
distrbo20170526 041484-otimizado-3 Petição em PDF 17052614102456700000006236205
distrbo20170526 041484-otimizado-2 Petição em PDF 17052614102272200000006236204
distrbo20170526 041484-otimizado-1 Petição em PDF 17052614101489700000006236192
petição e distribuição Certidão 17052614080274900000006236182
certidão Certidão 17050914100362800000006120491
distribuição Certidão 17050914073448900000006120461
Ausente Certidão 17050509033325000000006095410
Aviso de
JUNTADA DE AR 17050509031998800000006095411
Recebimento (AR)
Intimação Notificação 17050314154856400000006081952
distrbo20170503 038770 Petição em PDF 17050313382135400000006081457
petição e distribuição Certidão 17050313371195500000006081447
Intimação Intimação 17040509235092300000005927892
Distribuição Certidão 17040414445699100000005923359
Intimação Notificação 17040308415690000000005909647
Certidão Certidão 17032711450173200000005871800
CERTIDÃO Certidão 17032711323605700000005871611
Despacho Despacho 17032710570389900000005871077
REITERAÇÃO DE PEDIDO PELA
Manifestação 17032416165598600000005866011
RECLAMADA

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 04/07/2018 11:39 - e2f55af


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18070411393423000000008709798
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e2f55af - Pág. 2
Número do documento: 18070411393423000000008709798
Fls.: 426

Documento assinado pelo Shodo

Intimação Notificação 17032413563295100000005864748


1122 Petição em PDF 17032411501140700000005863347
petição e distribuição Certidão 17032411470119000000005863305
Devolução de mandado Certidão 17030701045525700000005740857
Mandado Mandado 17030309012866300000005722921
Distribuição Certidão 17022414025223200000005707739
Intimação Intimação 17011715264938200000005480684
Despacho Despacho 16121712451220400000005440792
Conclusão Certidão 16121712442341900000005440791
Manifestação pela Reclamada urgente Manifestação 16120912421936800000005389387
Intimação Notificação 16120808093467000000005374596
1122 Petição em PDF 16120714472201600000005370649
petição e distribuição Certidão 16120714455245400000005370645
Recebido Certidão 16112912354793800000005316354
Aviso de
JUNTADA DE AR 16112912340703000000005316355
Recebimento (AR)
Intimação Intimação 16101310004470800000005069750
Distribuição Certidão 16101012041733800000005051763
Quesitos pela Reclamada Manifestação 16100713001866000000005043144
Ata da Audiência Ata da Audiência 16092212101655700000004961987
Edital Edital 16071209024962800000004519261
Distribuição Certidão 16070711473444800000004496341
MANIFESTAÇÃO SOBRE O LAUDO
Manifestação 16062919515441800000004453451
PERICIAL
manif assistente tecnica Documento Diverso 16062716394433100000004434230
MANIFESTAÇÃO ACERCA DO
Manifestação 16062716362095800000004434199
LAUDO PERICIAL
Intimação Notificação 16061612184830100000004376782
1122 Petição em PDF 16061513071880800000004368530
petição e distribuição Certidão 16061513032723300000004368508
Intimação Notificação 16041412353272700000003975389
distrbo20160411 002743 Petição em PDF 16041310442290800000003964170
petição Certidão 16041310430249200000003964164
1122 Documento Diverso 16032914291436600000003865399
juntada de ar Documento Diverso 16032914284461700000003865394
Intimação Intimação 16030414542333700000003729770
Petição de Quesitos Manifestação 16022520411054400000003678083
Distribuição Certidão 16022615103221100000003685169
Petição Manifestação 16022520220947300000003678054
Quesitos Técnicos Médicos - DISDAL -
Documento Diverso 16022516272579600000003676802
2016
APRESENTA QUESITOS Manifestação 16022516231433700000003676786
Ata da Audiência Ata da Audiência 16021512434269700000003599718
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508413379300000003596334
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508410072600000003596329
09 - FOTOGRAFIAS Fotografia 16021508363375300000003596270
08 - RECIBO DE UM DOZE AVOS Documento Diverso 16021508353496300000003596259
07 - SOLICITAÇÃO DE RESCISÃO Documento Diverso 16021508341637400000003596245
06 - RPAS 2014 Documento Diverso 16021508333312000000003596239

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 04/07/2018 11:39 - e2f55af


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18070411393423000000008709798
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e2f55af - Pág. 3
Número do documento: 18070411393423000000008709798
Fls.: 427

Documento assinado pelo Shodo

04 - RPAS 2012 Documento Diverso 16021508285420600000003596209


03 - RPAS 2011 Documento Diverso 16021508280202200000003596197
02 - CONTRATO DE
Documento Diverso 16021508273559500000003596191
REPRESENTAÇÃO
01 - PROPOSTA DE REPRESENTAÇÃO Documento Diverso 16021508270135100000003596189
Habilitação em processo Contestação 16021508245913100000003596188
03 - CONTRATO SOCIAL Contrato Social 16021508204156300000003596139
02 - SUBSTABELECIMENTO Documento Diverso 16021508202104200000003596136
02 - PROCURAÇÃO Procuração 16021508193967100000003596133
01 - CARTA DE PREPOSIÇÃO Documento Diverso 16021508191775900000003596131
Habilitação em processo Procuração 16021508181081700000003596130
Aviso de
AR de audiência 16020309101852500000003543176
Recebimento (AR)
Aviso de
AR de audiência 16020309100801800000003543175
Recebimento (AR)
distrbo20151216 082642 Petição em PDF 16010714580983700000003407654
PETIÇÃO Certidão 16010714553170000000003407640
Notificação Notificação 15121108323105500000003353116
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva 2014-otimizado-2 15120920351299000000003344972
de Trabalho
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva2013 15120920343903000000003344960
de Trabalho
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva2012 15120920335530700000003344954
de Trabalho
Relatório e Recibo de Cobrança Documento Diverso 15120920331199800000003344948
Planilha de metas Documento Diverso 15120920321328500000003344944
Metas Documento Diverso 15120920314469600000003344942
E-mail Disdal Documento Diverso 15120920310027400000003344939
Distrato Documento Diverso 15120920302080800000003344937
Degravação - Sandra Documento Diverso 15120920292680600000003344933
Documentos da Cirúrgia Documento Diverso 15120920284868000000003344930
Declaração Psicóloga Documento Diverso 15120920281516500000003344929
Exame Médico -
Diagnóstico Vertebral 15120920260567600000003344921
Resultado
Cálculo Exatohra extra Planilha de Cálculos 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato Rescisão Planilha de Cálculos 15120920233638800000003344918
CTPS CTPS 15120920223428100000003344916
Atos constitutivos Procuração 15120920220719900000003344915
Petição Inicial Petição Inicial 15120920203275800000003344912

Rio Branco/AC, 4 de Julho de 2018.

GUSTAVO ANDRADE GALLO

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 04/07/2018 11:39 - e2f55af


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18070411393423000000008709798
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e2f55af - Pág. 4
Número do documento: 18070411393423000000008709798
Fls.: 428

Documento assinado pelo Shodo

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, RIO BRANCO - AC - CEP: 69900-064

Telefone (68) 3216-5615 E-mail: vtrbo1@trt14.jus.br

INTIMAÇÃO AO PERITO VIA OFICIAL DE JUSTIÇA

Destinatário: JOMAR FERREIRA SOARES


Endereço: 69911-108 - ESTRADA DA SOBRAL, 663 - HOSMAC - AEROPORTO VELHO - RIO BRANCO - ACRE

Processo nº: 0001122-72.2015.5.14.0401


Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL
Reclamado(a): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Fica Vossa Senhoria ciente de que foi nomeado para atuar como perito nos autos, ficando desde já dispensada a prestação de
compromisso em conformidade com o disposto no art. 422, do CPC, devendo, no prazo de 15 (quinze) dias, comunicar a
Secretaria desta Vara do Trabalho, com antecedência de 10 (dez) dias, a data, hora e local para realização da perícia, com o intuito
de que sejam intimados os litigantes e assistentes a fim de que compareçam ao local para acompanhamento dos trabalhos, bem
como deverá apresentar o laudo no prazo de 20 (vinte) dias, após a realização da perícia.

Caso Vossa Senhoria pretenda anexar peças aos autos, bem como esclarecer eventuais dúvidas quanto ao acesso e demais
informações a respeito do Processo Judicial Eletrônico - Pje-JT, deverá comparecer na Secretaria desta Vara do Trabalho, trazendo
portando os respectivos documentos.

OBSERVAÇÕES: A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site


(http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo utilizar o navegador mozilla Firefox a
partir da versão 15.0 ou superior (http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/), digitando a(s) chave(s) abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


SERPRO Documento Diverso 18070411323908500000008709688
Certidão Certidão 18070411173171600000008709668
Despacho Despacho 18050310183918700000008342737
Conclusão Certidão 18050310174134000000008342719
Devolução de mandado de ID bd240a3 Certidão 18050222231698700000008340529
Recebido Certidão 18041208574356400000008203252
Mandado Mandado 18041208470604800000008203149
Intimação Intimação 18041208470579600000008203148
Despacho Despacho 18040613172953400000008174740
Conclusão Certidão 18040613170091000000008174286
Devolução de mandado de ID 428b08b Certidão 18031918083969700000008069981
Mandado Mandado 18031509374364000000008043530
Distribuição SPG Certidão 18031415140660100000008039511
Documento Diverso Documento Diverso 18012215143765000000007729149
Documento Diverso Documento Diverso 18012215141960300000007729144

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 04/07/2018 11:40 - b38fd13


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18070411403018200000008709819
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. b38fd13 - Pág. 1
Número do documento: 18070411403018200000008709819
Fls.: 429

Documento assinado pelo Shodo

JUNTADA Certidão 18012215120321600000007729140


Intimação Intimação 18012214544659600000007728909
Intimação Intimação 18012214544629500000007728908
Despacho Despacho 17110813590973100000007381854
Conclusão Certidão 17110813581269100000007381779
Despacho Despacho 17100411301773000000007157236
Conclusão Certidão 17100411292959100000007157208
E-mail ... (PROC.
0001122-72.2015.5.14.0401) comp. Documento Diverso 17092213055396100000007077277
remessa
Juntada Certidão 17092213011831600000007077272
Despacho Despacho 17090515353521100000006958482
Conclusão Certidão 17090515343086400000006958469
Petição Manifestação 17083114104997700000006927154
1122 Documento Diverso 17082511535859700000006881141
JUNTADA DE AR Documento Diverso 17082511533110900000006881135
Devolução de mandado Certidão 17081610082768700000006813055
Mandado Mandado 17080912455130500000006770572
Distribuição SPG Certidão 17080912232360300000006770304
Intimação Intimação 17072015423734900000006638440
Despacho Despacho 17071311032042300000006584979
Conclusão Certidão 17071311021757700000006584949
MANIFESTAÇÃO PELA RECLAMADA Manifestação 17071213223104600000006575094
Edital Edital 17070713371635800000006542443
Distribuição Certidão 17063009281760400000006489719
Manifestação do laudo pericial Sandra de
Petição em PDF 17062916215299300000006487258
Gois Amaral
Petição em PDF Petição em PDF 17062916205745000000006487245
Intimação Notificação 17061610360464500000006380943
distrbo20170526 041484-otimizado-3 Petição em PDF 17052614102456700000006236205
distrbo20170526 041484-otimizado-2 Petição em PDF 17052614102272200000006236204
distrbo20170526 041484-otimizado-1 Petição em PDF 17052614101489700000006236192
petição e distribuição Certidão 17052614080274900000006236182
certidão Certidão 17050914100362800000006120491
distribuição Certidão 17050914073448900000006120461
Ausente Certidão 17050509033325000000006095410
Aviso de
JUNTADA DE AR 17050509031998800000006095411
Recebimento (AR)
Intimação Notificação 17050314154856400000006081952
distrbo20170503 038770 Petição em PDF 17050313382135400000006081457
petição e distribuição Certidão 17050313371195500000006081447
Intimação Intimação 17040509235092300000005927892
Distribuição Certidão 17040414445699100000005923359
Intimação Notificação 17040308415690000000005909647
Certidão Certidão 17032711450173200000005871800
CERTIDÃO Certidão 17032711323605700000005871611
Despacho Despacho 17032710570389900000005871077
REITERAÇÃO DE PEDIDO PELA
Manifestação 17032416165598600000005866011
RECLAMADA

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 04/07/2018 11:40 - b38fd13


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18070411403018200000008709819
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. b38fd13 - Pág. 2
Número do documento: 18070411403018200000008709819
Fls.: 430

Documento assinado pelo Shodo

Intimação Notificação 17032413563295100000005864748


1122 Petição em PDF 17032411501140700000005863347
petição e distribuição Certidão 17032411470119000000005863305
Devolução de mandado Certidão 17030701045525700000005740857
Mandado Mandado 17030309012866300000005722921
Distribuição Certidão 17022414025223200000005707739
Intimação Intimação 17011715264938200000005480684
Despacho Despacho 16121712451220400000005440792
Conclusão Certidão 16121712442341900000005440791
Manifestação pela Reclamada urgente Manifestação 16120912421936800000005389387
Intimação Notificação 16120808093467000000005374596
1122 Petição em PDF 16120714472201600000005370649
petição e distribuição Certidão 16120714455245400000005370645
Recebido Certidão 16112912354793800000005316354
Aviso de
JUNTADA DE AR 16112912340703000000005316355
Recebimento (AR)
Intimação Intimação 16101310004470800000005069750
Distribuição Certidão 16101012041733800000005051763
Quesitos pela Reclamada Manifestação 16100713001866000000005043144
Ata da Audiência Ata da Audiência 16092212101655700000004961987
Edital Edital 16071209024962800000004519261
Distribuição Certidão 16070711473444800000004496341
MANIFESTAÇÃO SOBRE O LAUDO
Manifestação 16062919515441800000004453451
PERICIAL
manif assistente tecnica Documento Diverso 16062716394433100000004434230
MANIFESTAÇÃO ACERCA DO
Manifestação 16062716362095800000004434199
LAUDO PERICIAL
Intimação Notificação 16061612184830100000004376782
1122 Petição em PDF 16061513071880800000004368530
petição e distribuição Certidão 16061513032723300000004368508
Intimação Notificação 16041412353272700000003975389
distrbo20160411 002743 Petição em PDF 16041310442290800000003964170
petição Certidão 16041310430249200000003964164
1122 Documento Diverso 16032914291436600000003865399
juntada de ar Documento Diverso 16032914284461700000003865394
Intimação Intimação 16030414542333700000003729770
Petição de Quesitos Manifestação 16022520411054400000003678083
Distribuição Certidão 16022615103221100000003685169
Petição Manifestação 16022520220947300000003678054
Quesitos Técnicos Médicos - DISDAL -
Documento Diverso 16022516272579600000003676802
2016
APRESENTA QUESITOS Manifestação 16022516231433700000003676786
Ata da Audiência Ata da Audiência 16021512434269700000003599718
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508413379300000003596334
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508410072600000003596329
09 - FOTOGRAFIAS Fotografia 16021508363375300000003596270
08 - RECIBO DE UM DOZE AVOS Documento Diverso 16021508353496300000003596259
07 - SOLICITAÇÃO DE RESCISÃO Documento Diverso 16021508341637400000003596245
06 - RPAS 2014 Documento Diverso 16021508333312000000003596239

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 04/07/2018 11:40 - b38fd13


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18070411403018200000008709819
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. b38fd13 - Pág. 3
Número do documento: 18070411403018200000008709819
Fls.: 431

Documento assinado pelo Shodo

04 - RPAS 2012 Documento Diverso 16021508285420600000003596209


03 - RPAS 2011 Documento Diverso 16021508280202200000003596197
02 - CONTRATO DE
Documento Diverso 16021508273559500000003596191
REPRESENTAÇÃO
01 - PROPOSTA DE REPRESENTAÇÃO Documento Diverso 16021508270135100000003596189
Habilitação em processo Contestação 16021508245913100000003596188
03 - CONTRATO SOCIAL Contrato Social 16021508204156300000003596139
02 - SUBSTABELECIMENTO Documento Diverso 16021508202104200000003596136
02 - PROCURAÇÃO Procuração 16021508193967100000003596133
01 - CARTA DE PREPOSIÇÃO Documento Diverso 16021508191775900000003596131
Habilitação em processo Procuração 16021508181081700000003596130
Aviso de
AR de audiência 16020309101852500000003543176
Recebimento (AR)
Aviso de
AR de audiência 16020309100801800000003543175
Recebimento (AR)
distrbo20151216 082642 Petição em PDF 16010714580983700000003407654
PETIÇÃO Certidão 16010714553170000000003407640
Notificação Notificação 15121108323105500000003353116
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva 2014-otimizado-2 15120920351299000000003344972
de Trabalho
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva2013 15120920343903000000003344960
de Trabalho
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva2012 15120920335530700000003344954
de Trabalho
Relatório e Recibo de Cobrança Documento Diverso 15120920331199800000003344948
Planilha de metas Documento Diverso 15120920321328500000003344944
Metas Documento Diverso 15120920314469600000003344942
E-mail Disdal Documento Diverso 15120920310027400000003344939
Distrato Documento Diverso 15120920302080800000003344937
Degravação - Sandra Documento Diverso 15120920292680600000003344933
Documentos da Cirúrgia Documento Diverso 15120920284868000000003344930
Declaração Psicóloga Documento Diverso 15120920281516500000003344929
Exame Médico -
Diagnóstico Vertebral 15120920260567600000003344921
Resultado
Cálculo Exatohra extra Planilha de Cálculos 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato Rescisão Planilha de Cálculos 15120920233638800000003344918
CTPS CTPS 15120920223428100000003344916
Atos constitutivos Procuração 15120920220719900000003344915
Petição Inicial Petição Inicial 15120920203275800000003344912

Rio Branco/AC, 4 de Julho de 2018.

GUSTAVO ANDRADE GALLO

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 04/07/2018 11:40 - b38fd13


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18070411403018200000008709819
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. b38fd13 - Pág. 4
Número do documento: 18070411403018200000008709819
Fls.: 432

Documento assinado pelo Shodo

Intimação por oficial de justiça

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 04/07/2018 11:42 - 96dac25


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18070411413336400000008709836
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 96dac25 - Pág. 1
Número do documento: 18070411413336400000008709836
Fls.: 433

Documento assinado pelo Shodo

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, RIO BRANCO - AC - CEP: 69900-064

Telefone (68) 3216-5615 E-mail: vtrbo1@trt14.jus.br

INTIMAÇÃO AO PERITO VIA OFICIAL DE JUSTIÇA

Destinatário: JOMAR FERREIRA SOARES


Endereço: 69902-443 - RUA ALVORADA , 806 - HOSPITAL SANTA JULIANA - ELDORADO - RIO BRANCO - ACRE

Processo nº: 0001122-72.2015.5.14.0401


Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL
Reclamado(a): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Fica Vossa Senhoria ciente de que foi nomeado para atuar como perito nos autos, ficando desde já dispensada a prestação de
compromisso em conformidade com o disposto no art. 422, do CPC, devendo, no prazo de 15 (quinze) dias, comunicar a
Secretaria desta Vara do Trabalho, com antecedência de 10 (dez) dias, a data, hora e local para realização da perícia, com o intuito
de que sejam intimados os litigantes e assistentes a fim de que compareçam ao local para acompanhamento dos trabalhos, bem
como deverá apresentar o laudo no prazo de 20 (vinte) dias, após a realização da perícia.

Caso Vossa Senhoria pretenda anexar peças aos autos, bem como esclarecer eventuais dúvidas quanto ao acesso e demais
informações a respeito do Processo Judicial Eletrônico - Pje-JT, deverá comparecer na Secretaria desta Vara do Trabalho, trazendo
portando os respectivos documentos.

OBSERVAÇÕES: A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site


(http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo utilizar o navegador mozilla Firefox a
partir da versão 15.0 ou superior (http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/), digitando a(s) chave(s) abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Outros Certidão 18070411413336400000008709836
Mandado Mandado 18070411403018200000008709819
Intimação Intimação 18070411393423000000008709798
SERPRO Documento Diverso 18070411323908500000008709688
Certidão Certidão 18070411173171600000008709668
Despacho Despacho 18050310183918700000008342737
Conclusão Certidão 18050310174134000000008342719
Devolução de mandado de ID bd240a3 Certidão 18050222231698700000008340529
Recebido Certidão 18041208574356400000008203252
Mandado Mandado 18041208470604800000008203149
Intimação Intimação 18041208470579600000008203148
Despacho Despacho 18040613172953400000008174740
Conclusão Certidão 18040613170091000000008174286
Devolução de mandado de ID 428b08b Certidão 18031918083969700000008069981

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 04/07/2018 11:43 - eddb754


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18070411433309600000008709863
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. eddb754 - Pág. 1
Número do documento: 18070411433309600000008709863
Fls.: 434

Documento assinado pelo Shodo

Mandado Mandado 18031509374364000000008043530


Distribuição SPG Certidão 18031415140660100000008039511
Documento Diverso Documento Diverso 18012215143765000000007729149
Documento Diverso Documento Diverso 18012215141960300000007729144
JUNTADA Certidão 18012215120321600000007729140
Intimação Intimação 18012214544659600000007728909
Intimação Intimação 18012214544629500000007728908
Despacho Despacho 17110813590973100000007381854
Conclusão Certidão 17110813581269100000007381779
Despacho Despacho 17100411301773000000007157236
Conclusão Certidão 17100411292959100000007157208
E-mail ... (PROC.
0001122-72.2015.5.14.0401) comp. Documento Diverso 17092213055396100000007077277
remessa
Juntada Certidão 17092213011831600000007077272
Despacho Despacho 17090515353521100000006958482
Conclusão Certidão 17090515343086400000006958469
Petição Manifestação 17083114104997700000006927154
1122 Documento Diverso 17082511535859700000006881141
JUNTADA DE AR Documento Diverso 17082511533110900000006881135
Devolução de mandado Certidão 17081610082768700000006813055
Mandado Mandado 17080912455130500000006770572
Distribuição SPG Certidão 17080912232360300000006770304
Intimação Intimação 17072015423734900000006638440
Despacho Despacho 17071311032042300000006584979
Conclusão Certidão 17071311021757700000006584949
MANIFESTAÇÃO PELA RECLAMADA Manifestação 17071213223104600000006575094
Edital Edital 17070713371635800000006542443
Distribuição Certidão 17063009281760400000006489719
Manifestação do laudo pericial Sandra de
Petição em PDF 17062916215299300000006487258
Gois Amaral
Petição em PDF Petição em PDF 17062916205745000000006487245
Intimação Notificação 17061610360464500000006380943
distrbo20170526 041484-otimizado-3 Petição em PDF 17052614102456700000006236205
distrbo20170526 041484-otimizado-2 Petição em PDF 17052614102272200000006236204
distrbo20170526 041484-otimizado-1 Petição em PDF 17052614101489700000006236192
petição e distribuição Certidão 17052614080274900000006236182
certidão Certidão 17050914100362800000006120491
distribuição Certidão 17050914073448900000006120461
Ausente Certidão 17050509033325000000006095410
Aviso de
JUNTADA DE AR 17050509031998800000006095411
Recebimento (AR)
Intimação Notificação 17050314154856400000006081952
distrbo20170503 038770 Petição em PDF 17050313382135400000006081457
petição e distribuição Certidão 17050313371195500000006081447
Intimação Intimação 17040509235092300000005927892
Distribuição Certidão 17040414445699100000005923359
Intimação Notificação 17040308415690000000005909647
Certidão Certidão 17032711450173200000005871800

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 04/07/2018 11:43 - eddb754


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. eddb754 - Pág. 2
Número do documento: 18070411433309600000008709863
Fls.: 435

Documento assinado pelo Shodo

CERTIDÃO Certidão 17032711323605700000005871611


Despacho Despacho 17032710570389900000005871077
REITERAÇÃO DE PEDIDO PELA
Manifestação 17032416165598600000005866011
RECLAMADA
Intimação Notificação 17032413563295100000005864748
1122 Petição em PDF 17032411501140700000005863347
petição e distribuição Certidão 17032411470119000000005863305
Devolução de mandado Certidão 17030701045525700000005740857
Mandado Mandado 17030309012866300000005722921
Distribuição Certidão 17022414025223200000005707739
Intimação Intimação 17011715264938200000005480684
Despacho Despacho 16121712451220400000005440792
Conclusão Certidão 16121712442341900000005440791
Manifestação pela Reclamada urgente Manifestação 16120912421936800000005389387
Intimação Notificação 16120808093467000000005374596
1122 Petição em PDF 16120714472201600000005370649
petição e distribuição Certidão 16120714455245400000005370645
Recebido Certidão 16112912354793800000005316354
Aviso de
JUNTADA DE AR 16112912340703000000005316355
Recebimento (AR)
Intimação Intimação 16101310004470800000005069750
Distribuição Certidão 16101012041733800000005051763
Quesitos pela Reclamada Manifestação 16100713001866000000005043144
Ata da Audiência Ata da Audiência 16092212101655700000004961987
Edital Edital 16071209024962800000004519261
Distribuição Certidão 16070711473444800000004496341
MANIFESTAÇÃO SOBRE O LAUDO
Manifestação 16062919515441800000004453451
PERICIAL
manif assistente tecnica Documento Diverso 16062716394433100000004434230
MANIFESTAÇÃO ACERCA DO
Manifestação 16062716362095800000004434199
LAUDO PERICIAL
Intimação Notificação 16061612184830100000004376782
1122 Petição em PDF 16061513071880800000004368530
petição e distribuição Certidão 16061513032723300000004368508
Intimação Notificação 16041412353272700000003975389
distrbo20160411 002743 Petição em PDF 16041310442290800000003964170
petição Certidão 16041310430249200000003964164
1122 Documento Diverso 16032914291436600000003865399
juntada de ar Documento Diverso 16032914284461700000003865394
Intimação Intimação 16030414542333700000003729770
Petição de Quesitos Manifestação 16022520411054400000003678083
Distribuição Certidão 16022615103221100000003685169
Petição Manifestação 16022520220947300000003678054
Quesitos Técnicos Médicos - DISDAL -
Documento Diverso 16022516272579600000003676802
2016
APRESENTA QUESITOS Manifestação 16022516231433700000003676786
Ata da Audiência Ata da Audiência 16021512434269700000003599718
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508413379300000003596334
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508410072600000003596329

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 04/07/2018 11:43 - eddb754


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. eddb754 - Pág. 3
Número do documento: 18070411433309600000008709863
Fls.: 436

Documento assinado pelo Shodo

09 - FOTOGRAFIAS Fotografia 16021508363375300000003596270


08 - RECIBO DE UM DOZE AVOS Documento Diverso 16021508353496300000003596259
07 - SOLICITAÇÃO DE RESCISÃO Documento Diverso 16021508341637400000003596245
06 - RPAS 2014 Documento Diverso 16021508333312000000003596239
04 - RPAS 2012 Documento Diverso 16021508285420600000003596209
03 - RPAS 2011 Documento Diverso 16021508280202200000003596197
02 - CONTRATO DE
Documento Diverso 16021508273559500000003596191
REPRESENTAÇÃO
01 - PROPOSTA DE REPRESENTAÇÃO Documento Diverso 16021508270135100000003596189
Habilitação em processo Contestação 16021508245913100000003596188
03 - CONTRATO SOCIAL Contrato Social 16021508204156300000003596139
02 - SUBSTABELECIMENTO Documento Diverso 16021508202104200000003596136
02 - PROCURAÇÃO Procuração 16021508193967100000003596133
01 - CARTA DE PREPOSIÇÃO Documento Diverso 16021508191775900000003596131
Habilitação em processo Procuração 16021508181081700000003596130
Aviso de
AR de audiência 16020309101852500000003543176
Recebimento (AR)
Aviso de
AR de audiência 16020309100801800000003543175
Recebimento (AR)
distrbo20151216 082642 Petição em PDF 16010714580983700000003407654
PETIÇÃO Certidão 16010714553170000000003407640
Notificação Notificação 15121108323105500000003353116
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva 2014-otimizado-2 15120920351299000000003344972
de Trabalho
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva2013 15120920343903000000003344960
de Trabalho
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva2012 15120920335530700000003344954
de Trabalho
Relatório e Recibo de Cobrança Documento Diverso 15120920331199800000003344948
Planilha de metas Documento Diverso 15120920321328500000003344944
Metas Documento Diverso 15120920314469600000003344942
E-mail Disdal Documento Diverso 15120920310027400000003344939
Distrato Documento Diverso 15120920302080800000003344937
Degravação - Sandra Documento Diverso 15120920292680600000003344933
Documentos da Cirúrgia Documento Diverso 15120920284868000000003344930
Declaração Psicóloga Documento Diverso 15120920281516500000003344929
Exame Médico -
Diagnóstico Vertebral 15120920260567600000003344921
Resultado
Cálculo Exatohra extra Planilha de Cálculos 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato Rescisão Planilha de Cálculos 15120920233638800000003344918
CTPS CTPS 15120920223428100000003344916
Atos constitutivos Procuração 15120920220719900000003344915
Petição Inicial Petição Inicial 15120920203275800000003344912

Rio Branco/AC, 4 de Julho de 2018.

GUSTAVO ANDRADE GALLO

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 04/07/2018 11:43 - eddb754


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18070411433309600000008709863
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. eddb754 - Pág. 4
Número do documento: 18070411433309600000008709863
Fls.: 437

Documento assinado pelo Shodo

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 04/07/2018 11:43 - eddb754


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18070411433309600000008709863
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. eddb754 - Pág. 5
Número do documento: 18070411433309600000008709863
Fls.: 438

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

PROCESSO: RTOrd 0001122-72.2015.5.14.0401


AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

ID do mandado: b38fd13
Destinatário: JOMAR FERREIRA SOARES.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

Certifico que compareci no endereço indicado, porém fui informado que o Sr. Jomar Ferreira
Soares foi embora há anos para a cidade de Porto Velho/RO.

Em vista do exposto, deixei de realizar a intimação e encaminho a presente para a apreciação


do Juízo.

RIO BRANCO, 10 de Julho de 2018

MARCUS VINICIUS DA SILVA MENDES


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: MARCUS VINICIUS DA SILVA MENDES - 10/07/2018 17:13 - e9f5284
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18071017111738500000008744086
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e9f5284 - Pág. 1
Número do documento: 18071017111738500000008744086
Fls.: 439

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

PROCESSO: RTOrd 0001122-72.2015.5.14.0401


AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

ID do mandado: eddb754
Destinatário: JOMAR FERREIRA SOARES.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

(Diligência negativa - Desconhecido)

Certifico que não foi possível o cumprimento do Mandado de Intimação, pois, nesta data,
compareci ao Hospital Santa Juliana e verifiquei que o destinatário é desconhecido tanto pelas
atendentes dos médicos como pela secretária da ouvidoria do hospital.

Diante do exposto, devolvo o respectivo mandado para apreciação.

RIO BRANCO, 16 de Julho de 2018

FERNANDO MARTINS FAGUNDES


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: FERNANDO MARTINS FAGUNDES - 16/07/2018 16:29 - ea142b7


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18071616234027500000008775969
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. ea142b7 - Pág. 1
Número do documento: 18071616234027500000008775969
Fls.: 440

Documento assinado pelo Shodo

CE R T I D Ã O

Ante o teor das certidões do(s) oficial(ais) de justiça, faço os presentes autos conclusos.

RIO BRANCO, 13 de Agosto de 2018.

Assinado eletronicamente por: GENILSON CASTRO DE LIMA - 13/08/2018 14:46 - 93562a5


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18081314460905500000008939680
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 93562a5 - Pág. 1
Número do documento: 18081314460905500000008939680
Fls.: 441

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
RTOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

DESPACHO

Ante o teor da certidão de id.e9f5284, e considerando que os quesitos complementares apresentados pela
reclamada se referem ao laudo pericial psiquiátrico apresentado nos autos elaborado pelo médico
Jefferson Zotelli (Id.5ea5046 a eb3f482) procedo à destituição do Dr.JOMAR FERREIRA SOARES para
fins de nomear como perito para atuar neste feito, novamente, o Dr. JEFFERSON ZOTELLI, o qual,
desde já, fica dispensado de prestar compromisso, nos termos do art. 466 do CPC. Dê-se ciência ao perito
destituído.

Após, intime-se o sr. Perito Judicial ora nomeado para responder aos quesitos complementares
apresentados pela reclamada na petição de id. 8730a4f, no prazo de 15 (quinze) dias. A intimação deverá
ser feita, via Oficial de Justiça, no seu endereço profissional, localizado à rua Urano, 302, Morada do Sol ,
conforme informado na certidão de Id.42649d4.

Apresentado o laudo complementar, intimem-se as partes para ciência e eventual manifestação no prazo
comum de 10 (dez) dias.

Em seguida, inclua-se o feito em pauta para realização de audiência de prosseguimento da instrução,


intimando-se as partes para comparecimento, com as advertências legais.

RIO BRANCO, 22 de Agosto de 2018

RIO BRANCO, 22 de Agosto de 2018

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - 22/08/2018 14:04 - 289ed95
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18081314465885300000008939688
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 289ed95 - Pág. 1
Número do documento: 18081314465885300000008939688
Fls.: 442

Documento assinado pelo Shodo

FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - 22/08/2018 14:04 - 289ed95
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18081314465885300000008939688
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 289ed95 - Pág. 2
Número do documento: 18081314465885300000008939688
Fls.: 443

Documento assinado pelo Shodo

22/08/2018 14:04
Despacho

Tipo de documento: Notificação


Descrição do documento: Despacho
Id: 82e6236
Data da assinatura: 22/08/2018

Atenção

Por motivo técnico, este documento não pôde ser adicionado à compilação selecionada pelo usuário. Todavia, seu conteúdo pode
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Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - 22/08/2018 14:04 - 289ed95
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18081314465885300000008939688
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 289ed95 - Pág. 1
Número do documento: 18081314465885300000008939688
Fls.: 444

Documento assinado pelo Shodo

De ordem, fica intimado Dr. JOMAR FERREIRA SOARES, atualmente em lugar incerto e não sabido,
de que foi destituído da função de perito judicial destes autos, conforme r. despacho de Id. 289ed95.

Rio Branco/AC, 23 de Agosto de 2018.

GUSTAVO ANDRADE GALLO

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 23/08/2018 10:10 - e3d8006


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18082310102937200000009002895
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e3d8006 - Pág. 1
Número do documento: 18082310102937200000009002895
Fls.: 445

Documento assinado pelo Shodo

1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, RIO BRANCO - AC - CEP: 69900-064

Telefone (68) 3216-5615 E-mail: vtrbo1@trt14.jus.br

INTIMAÇÃO AO PERITO VIA OFICIAL DE JUSTIÇA

Destinatário: JEFFERSON ZOTELLI


Endereço 69901-124 - RUA URANO, 302 - MORADA DO SOL - RIO BRANCO - ACRE

Processo nº: 0001122-72.2015.5.14.0401


Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL
Reclamado(a): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Fica Vossa Senhoria ciente de que foi novamente nomeado para atuar como perito nos autos, considerando que os quesitos
complementares apresentados pela reclamada se referem ao laudo pericial psiquiátrico pelo médico Jefferson Zotelli, ficando
desde já dispensada a prestação de compromisso em conformidade com o disposto no art. 422, do CPC, devendo, no prazo de 15
(quinze) dias, responder aos quesitos complementares apresentados pela reclamada por meio da petição de id. 8730a4f.

OBSERVAÇÕES: A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site


(http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo utilizar o navegador mozilla Firefox a
partir da versão 15.0 ou superior (http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/), digitando a(s) chave(s) abaixo:

Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Despacho Notificação 18082214044749700000008998106
Despacho Despacho 18081314465885300000008939688
Conclusão Certidão 18081314460905500000008939680
Devolução de mandado de ID eddb754 Certidão 18071616234027500000008775969
Devolução de mandado de ID b38fd13 Certidão 18071017111738500000008744086
Mandado Mandado 18070411433309600000008709863
Outros Certidão 18070411413336400000008709836
Mandado Mandado 18070411403018200000008709819
Intimação Intimação 18070411393423000000008709798
SERPRO Documento Diverso 18070411323908500000008709688
Certidão Certidão 18070411173171600000008709668
Despacho Despacho 18050310183918700000008342737
Conclusão Certidão 18050310174134000000008342719
Devolução de mandado de ID bd240a3 Certidão 18050222231698700000008340529
Recebido Certidão 18041208574356400000008203252
Mandado Mandado 18041208470604800000008203149
Intimação Intimação 18041208470579600000008203148
Despacho Despacho 18040613172953400000008174740
Conclusão Certidão 18040613170091000000008174286

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 23/08/2018 10:10 - ff95a61


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18082310102958600000009002896
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. ff95a61 - Pág. 1
Número do documento: 18082310102958600000009002896
Fls.: 446

Documento assinado pelo Shodo

Devolução de mandado de ID 428b08b Certidão 18031918083969700000008069981


Mandado Mandado 18031509374364000000008043530
Distribuição SPG Certidão 18031415140660100000008039511
Documento Diverso Documento Diverso 18012215143765000000007729149
Documento Diverso Documento Diverso 18012215141960300000007729144
JUNTADA Certidão 18012215120321600000007729140
Intimação Intimação 18012214544659600000007728909
Intimação Intimação 18012214544629500000007728908
Despacho Despacho 17110813590973100000007381854
Conclusão Certidão 17110813581269100000007381779
Despacho Despacho 17100411301773000000007157236
Conclusão Certidão 17100411292959100000007157208
E-mail ... (PROC.
0001122-72.2015.5.14.0401) comp. Documento Diverso 17092213055396100000007077277
remessa
Juntada Certidão 17092213011831600000007077272
Despacho Despacho 17090515353521100000006958482
Conclusão Certidão 17090515343086400000006958469
Petição Manifestação 17083114104997700000006927154
1122 Documento Diverso 17082511535859700000006881141
JUNTADA DE AR Documento Diverso 17082511533110900000006881135
Devolução de mandado Certidão 17081610082768700000006813055
Mandado Mandado 17080912455130500000006770572
Distribuição SPG Certidão 17080912232360300000006770304
Intimação Intimação 17072015423734900000006638440
Despacho Despacho 17071311032042300000006584979
Conclusão Certidão 17071311021757700000006584949
MANIFESTAÇÃO PELA RECLAMADA Manifestação 17071213223104600000006575094
Edital Edital 17070713371635800000006542443
Distribuição Certidão 17063009281760400000006489719
Manifestação do laudo pericial Sandra de
Petição em PDF 17062916215299300000006487258
Gois Amaral
Petição em PDF Petição em PDF 17062916205745000000006487245
Intimação Notificação 17061610360464500000006380943
distrbo20170526 041484-otimizado-3 Petição em PDF 17052614102456700000006236205
distrbo20170526 041484-otimizado-2 Petição em PDF 17052614102272200000006236204
distrbo20170526 041484-otimizado-1 Petição em PDF 17052614101489700000006236192
petição e distribuição Certidão 17052614080274900000006236182
certidão Certidão 17050914100362800000006120491
distribuição Certidão 17050914073448900000006120461
Ausente Certidão 17050509033325000000006095410
Aviso de
JUNTADA DE AR 17050509031998800000006095411
Recebimento (AR)
Intimação Notificação 17050314154856400000006081952
distrbo20170503 038770 Petição em PDF 17050313382135400000006081457
petição e distribuição Certidão 17050313371195500000006081447
Intimação Intimação 17040509235092300000005927892
Distribuição Certidão 17040414445699100000005923359
Intimação Notificação 17040308415690000000005909647

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 23/08/2018 10:10 - ff95a61


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18082310102958600000009002896
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. ff95a61 - Pág. 2
Número do documento: 18082310102958600000009002896
Fls.: 447

Documento assinado pelo Shodo

Certidão Certidão 17032711450173200000005871800


CERTIDÃO Certidão 17032711323605700000005871611
Despacho Despacho 17032710570389900000005871077
REITERAÇÃO DE PEDIDO PELA
Manifestação 17032416165598600000005866011
RECLAMADA
Intimação Notificação 17032413563295100000005864748
1122 Petição em PDF 17032411501140700000005863347
petição e distribuição Certidão 17032411470119000000005863305
Devolução de mandado Certidão 17030701045525700000005740857
Mandado Mandado 17030309012866300000005722921
Distribuição Certidão 17022414025223200000005707739
Intimação Intimação 17011715264938200000005480684
Despacho Despacho 16121712451220400000005440792
Conclusão Certidão 16121712442341900000005440791
Manifestação pela Reclamada urgente Manifestação 16120912421936800000005389387
Intimação Notificação 16120808093467000000005374596
1122 Petição em PDF 16120714472201600000005370649
petição e distribuição Certidão 16120714455245400000005370645
Recebido Certidão 16112912354793800000005316354
Aviso de
JUNTADA DE AR 16112912340703000000005316355
Recebimento (AR)
Intimação Intimação 16101310004470800000005069750
Distribuição Certidão 16101012041733800000005051763
Quesitos pela Reclamada Manifestação 16100713001866000000005043144
Ata da Audiência Ata da Audiência 16092212101655700000004961987
Edital Edital 16071209024962800000004519261
Distribuição Certidão 16070711473444800000004496341
MANIFESTAÇÃO SOBRE O LAUDO
Manifestação 16062919515441800000004453451
PERICIAL
manif assistente tecnica Documento Diverso 16062716394433100000004434230
MANIFESTAÇÃO ACERCA DO
Manifestação 16062716362095800000004434199
LAUDO PERICIAL
Intimação Notificação 16061612184830100000004376782
1122 Petição em PDF 16061513071880800000004368530
petição e distribuição Certidão 16061513032723300000004368508
Intimação Notificação 16041412353272700000003975389
distrbo20160411 002743 Petição em PDF 16041310442290800000003964170
petição Certidão 16041310430249200000003964164
1122 Documento Diverso 16032914291436600000003865399
juntada de ar Documento Diverso 16032914284461700000003865394
Intimação Intimação 16030414542333700000003729770
Petição de Quesitos Manifestação 16022520411054400000003678083
Distribuição Certidão 16022615103221100000003685169
Petição Manifestação 16022520220947300000003678054
Quesitos Técnicos Médicos - DISDAL -
Documento Diverso 16022516272579600000003676802
2016
APRESENTA QUESITOS Manifestação 16022516231433700000003676786
Ata da Audiência Ata da Audiência 16021512434269700000003599718
05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508413379300000003596334

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 23/08/2018 10:10 - ff95a61


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18082310102958600000009002896
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. ff95a61 - Pág. 3
Número do documento: 18082310102958600000009002896
Fls.: 448

Documento assinado pelo Shodo

05 - RPAS 2013 Documento Diverso 16021508410072600000003596329


09 - FOTOGRAFIAS Fotografia 16021508363375300000003596270
08 - RECIBO DE UM DOZE AVOS Documento Diverso 16021508353496300000003596259
07 - SOLICITAÇÃO DE RESCISÃO Documento Diverso 16021508341637400000003596245
06 - RPAS 2014 Documento Diverso 16021508333312000000003596239
04 - RPAS 2012 Documento Diverso 16021508285420600000003596209
03 - RPAS 2011 Documento Diverso 16021508280202200000003596197
02 - CONTRATO DE
Documento Diverso 16021508273559500000003596191
REPRESENTAÇÃO
01 - PROPOSTA DE REPRESENTAÇÃO Documento Diverso 16021508270135100000003596189
Habilitação em processo Contestação 16021508245913100000003596188
03 - CONTRATO SOCIAL Contrato Social 16021508204156300000003596139
02 - SUBSTABELECIMENTO Documento Diverso 16021508202104200000003596136
02 - PROCURAÇÃO Procuração 16021508193967100000003596133
01 - CARTA DE PREPOSIÇÃO Documento Diverso 16021508191775900000003596131
Habilitação em processo Procuração 16021508181081700000003596130
Aviso de
AR de audiência 16020309101852500000003543176
Recebimento (AR)
Aviso de
AR de audiência 16020309100801800000003543175
Recebimento (AR)
distrbo20151216 082642 Petição em PDF 16010714580983700000003407654
PETIÇÃO Certidão 16010714553170000000003407640
Notificação Notificação 15121108323105500000003353116
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva 2014-otimizado-2 15120920351299000000003344972
de Trabalho
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva2013 15120920343903000000003344960
de Trabalho
Convenção Coletiva
Convenção Coletiva2012 15120920335530700000003344954
de Trabalho
Relatório e Recibo de Cobrança Documento Diverso 15120920331199800000003344948
Planilha de metas Documento Diverso 15120920321328500000003344944
Metas Documento Diverso 15120920314469600000003344942
E-mail Disdal Documento Diverso 15120920310027400000003344939
Distrato Documento Diverso 15120920302080800000003344937
Degravação - Sandra Documento Diverso 15120920292680600000003344933
Documentos da Cirúrgia Documento Diverso 15120920284868000000003344930
Declaração Psicóloga Documento Diverso 15120920281516500000003344929
Exame Médico -
Diagnóstico Vertebral 15120920260567600000003344921
Resultado
Cálculo Exatohra extra Planilha de Cálculos 15120920243180400000003344919
Cálculo Exato Rescisão Planilha de Cálculos 15120920233638800000003344918
CTPS CTPS 15120920223428100000003344916
Atos constitutivos Procuração 15120920220719900000003344915
Petição Inicial Petição Inicial 15120920203275800000003344912

Rio Branco/AC, 23 de Agosto de 2018.

GUSTAVO ANDRADE GALLO

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 23/08/2018 10:10 - ff95a61


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18082310102958600000009002896
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. ff95a61 - Pág. 4
Número do documento: 18082310102958600000009002896
Fls.: 449

Documento assinado pelo Shodo

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - 23/08/2018 10:10 - ff95a61


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18082310102958600000009002896
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. ff95a61 - Pág. 5
Número do documento: 18082310102958600000009002896
Fls.: 450

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

PROCESSO: RTOrd 0001122-72.2015.5.14.0401


AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

ID do mandado: ff95a61
Destinatário: JEFFERSON ZOTELLI.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

INTIMAÇÃO - PERITO

Certifico que diligenciei no endereço indicado e INTIMEI quanto ao inteiro teor do mandado o
destinatário, na pessoa da Sra. RIVANIA CARNEIRO ROCHA, que se identificou como
Secretária do Dr. Jefferson Zotelli, recebeu a contrafé, ficou de tudo ciente e assinou no
anverso do mandado.

Diligência: 01 (uma) - Urbana.

RIO BRANCO, 5 de Setembro de 2018

SOLANGE TEIXEIRA DE ASSUNCAO


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: SOLANGE TEIXEIRA DE ASSUNCAO - 05/09/2018 15:51 - 2813b3e


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18090515503219400000009090273
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 2813b3e - Pág. 1
Número do documento: 18090515503219400000009090273
Fls.: 451

Documento assinado pelo Shodo

Autos: no 0001122-72.2015.5.14.0401
Reclamante: Sandra de Gois Amaral
Quesitos complementares
01.Se houve análise da declaração psicológica juntada pela Reclamante, no ID b681aaa,
firmada pela psicóloga Dra. Karoline Brilhante?
No texto da anamnese, colocamos todos os documentos exibidos, sendo que consta
“05 sessões de psicoterapia pagas pela DISDAL”, “está em psicoterapia na rede
pública... CID - F32.2” e “última sessão de psicoterapia em dez’16”. Nas perícias,
via de regra, optamos por não colocar o nome dos colegas para que fiquem mais
sucintas; portanto não há como se afirmar se as informações contidas seriam da
psicóloga Karoline Brilhante (mas é bastante provável).
02. Se pelo o que consta ali descrito é possível dizer que um dos fatores que
contribuíram para a moléstia foi alheio a atividade exercida pela empresa?
Analisando-se a declaração psicológica da Karoline Brilhante, de fato constam
problemas conjugais e estresse advindo de um filho apresentar quadro clínico
compatível com depressão e pânico. Portanto, um dos fatores que contribuíram
para a moléstia foi alheio à atividade exercida pela empresa.
03. Como que a atividade realizada pode ter contribuído como concausa, se o contato
entre a Reclamada e a Reclamada eram esporádicos?
Segundo a Reclamante, o contato não era tão esporádico, uma vez que haveria
reuniões diárias em determinado período da prestação do serviço; além disso,
pressões para metas, etc (medo de ser punida com a demissão) não requerem
contato frequente para desencadearem estresse e, assim, contribuir como
concausa.
04. Se a ausência de tratamento pode agravar a situação da Reclamante?
Sim.
05. Se as imagens colacionadas a manifestação demonstram uma pessoa que sofre de
grave depressão com sintomas de psicose em maior grau?
Não demonstram.
06. Quais são os sintomas apresentados pelos portadores da doença CID F 32.3?
Descreva.
Hipotimia (i.e, rebaixamento do humor), hipobulia (i.e, diminuição da vontade),
anedonia (i.e, diminuição da capacidade de sentir prazer), choro fácil, alterações
de sono e/ou apetite e/ou libido, ideias de morte e alucinações e/ou delírios.
07. Se a Autora apresenta esses sintomas?
Sim.
08. Se um dos sintomas da doença é o isolamento social?

Assinado eletronicamente por: GENILSON CASTRO DE LIMA - 09/10/2018 08:35 - f9a0670


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100908331954900000009268946
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f9a0670 - Pág. 1
Número do documento: 18100908331954900000009268946
Fls.: 452

Documento assinado pelo Shodo

Sim.
09. Se a medicação da Reclamante é eficaz para o tratamento?
É parcialmente eficaz: refere uso de clonazepam (apenas paliativo, acarretando
graves efeitos colaterais caso o uso seja prolongado), desvenlafaxina (atribui
eficácia discreta com o uso deste antidepressivo) e amitriptilina (também
antidepressivo, utilizado em subdose). Portanto, os dois antidepressivos utilizados
foram, na prática, ineficazes – o primeiro por não ter feito uso regular da dose “de
50 a 100mg ao dia” -; o segundo por ser uma dose irrelevante (25mg). Além disso,
não foi prescrito lítio para ideação suicida, nem antipsicótico para as alucinações.
10. Sendo a doença diagnosticada de caráter multifatorial, qual motivo levou o Sr.
Perito a concluir que somente a prestação de serviço na empresa atual como concausa?
Na resposta ao 15º quesito da Reclamada, o Sr. Perito respondeu que relações
interpessoais disfuncionais na empresa, da maneira como relatado pela
reclamante, atuou como concausa – não houve conclusão de que SOMENTE a
prestação de serviço atuou como concausa, até porque se fosse dessa forma não
seria concausa. Acrescenta-se que, em outra resposta, foi afirmado o caráter
multifatorial da depressão.
11. Se a Reclamante apresentou outros atestados quando da realização da perícia?
Não.

Dr. Jefferson Zotelli


Psiquiatra
CRM 1190 AC

Rio Branco/ Acre, 03 de outubro de 18

Assinado eletronicamente por: GENILSON CASTRO DE LIMA - 09/10/2018 08:35 - f9a0670


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100908331954900000009268946
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f9a0670 - Pág. 2
Número do documento: 18100908331954900000009268946
Fls.: 453

Documento assinado pelo Shodo

08/10/2018 E-mail de Tribunal Regional do Trabalho da 14 Regiao - quesitos complementares Autos: no 0001122-72.2015.5.14.0401 Reclama…

1A. VARA DO TRABALHO RIO BRANCO <vtrbo1@trt14.jus.br>

quesitos complementares Autos: no 0001122-72.2015.5.14.0401 Reclamante:


Sandra de Gois Amaral
2 mensagens

Dr.Jefferson Zotelli <jeffzotelli@gmail.com> 3 de outubro de 2018 17:56


Para: "1A. VARA DO TRABALHO RIO BRANCO" <vtrbo1@trt14.jus.br>

Solicita-se pagamento complementar no valor de R$ 300,00, que é o valor de uma consulta retorno.

Sandra de Gois Amaral.docx


22K

1A. VARA DO TRABALHO RIO BRANCO <vtrbo1@trt14.jus.br> 3 de outubro de 2018 17:56


Para: jeffzotelli@gmail.com

https://mail.google.com/mail/b/AICTVblL-oNtbyR33q_2YB7a1KO3k8PtJN-Dig8il2LWAgrEGft1/u/0?ik=5025ccac7f&view=pt&search=all&permthid… 1/1

Assinado eletronicamente por: GENILSON CASTRO DE LIMA - 09/10/2018 08:35 - 5adf591


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100908352311700000009268973
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 5adf591 - Pág. 1
Número do documento: 18100908352311700000009268973
Fls.: 454

Documento assinado pelo Shodo

Fica Vossa Senhoria notificada a comparecer perante a 1ª Vara do Trabalho de Rio


Branco/AC, localizada à Rua Benjamin Constant, 1121, 3º andar, Bairro Centro,no dia 20.1
1.2018 às 08h15min., para a realização de audiência de instrução relativa aos autos
supracitados, oportunidade em que as partes deverão se fazer presentes para depoimento
pessoal, confessa a que faltar, facultando-lhes a apresentação de testemunhas,
independentemente de intimação, sob pena de preclusão.

Fica Vossa Senhora ainda, notificada para ciência e eventual manifestação no prazo comum de
10 (dez) dias da resposta dos quesitos complementares.

Assinado eletronicamente por: JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA - 09/10/2018 15:03 - b73c134
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100915030362900000009275193
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. b73c134 - Pág. 1
Número do documento: 18100915030362900000009275193
Fls.: 455

Documento assinado pelo Shodo

Fica Vossa Senhoria notificada a comparecer perante a 1ª Vara do Trabalho de Rio


Branco/AC, localizada à Rua Benjamin Constant, 1121, 3º andar, Bairro Centro,no dia 20.1
1.2018 às 08h15min., para a realização de audiência de instrução relativa aos autos
supracitados, oportunidade em que as partes deverão se fazer presentes para depoimento
pessoal, confessa a que faltar, facultando-lhes a apresentação de testemunhas,
independentemente de intimação, sob pena de preclusão.

Fica Vossa Senhora ainda, notificada para ciência e eventual manifestação no prazo comum de
10 (dez) dias da resposta dos quesitos complementares.

Assinado eletronicamente por: JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA - 09/10/2018 15:03 - 9c413dc
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18100915030384900000009275194
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 9c413dc - Pág. 1
Número do documento: 18100915030384900000009275194
Fls.: 456

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 01ª VARA DO TRABALHO DE


RIO BRANCO - ESTADO DO ACRE.

Autos: nº 0001122-72.2015.5.14.0401

Reclamante: Sandra de Gois Amaral

Reclamada: Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda.

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA., já


qualificada nos autos em epígrafe de Ação Trabalhista, promovida por SANDRA DE GOIS
AMARAL vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, manifestar-se quanto ao laudo
pericial, nos seguintes termos:

-. A reclamada DISCORDA com a conclusão do laudo pericial,


eis que confeccionado somente com base no relato da Reclamante, sem análise das provas que
constam dos autos, além de ser totalmente inconclusiva.

-. Frise – se que na resposta dos quesitos complementares consta


expresso que a ausência de tratamento médico, como é o caso da Reclamante, pode agravar a
doença.

-. O expert também informou que a medicação tomada pela


Reclamante não é eficaz para tratar os sintomas, conforme descrito no item 09:

“É parcialmente eficaz: refere uso de clonazepam (apenas paliativo,


acarretando graves efeitos colaterais caso o uso seja prolongado), e
desvenlafaxina (atribui eficácia discreta com o uso deste antidepressivo) e
amitriptilina (também antide pressivo, utilizado em subdose). Portanto, os
dois antidepressivos utilizados foram, na prática, ineficazes – o primeiro por
não ter feito uso regular da dose “de 50 a 100 mg ao dia” -; o segundo por

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 23/10/2018 10:41 - 6ce36a6


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18102310411382200000009348167
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 6ce36a6 - Pág. 1
Número do documento: 18102310411382200000009348167
Fls.: 457

ser uma dose irrelevante (25mg). Além disso, não foi prescrito lítio para
ideação suicida, nem antipsicótico para as alucinações.”

-. Imperioso destacar que o laudo desatende a Resolução do


Conselho Federal de Medicina 1.488/1998 (publicada no DOU de 06/03/1998), em seu art. 2º,
assim prevê:

“Art. 2º Para o estabelecimento do nexo causal entre os


transtornos de saúde e as atividades do trabalhador, além do exame clínico (físico e mental) e
os exames complementares, quando necessários, deve o médico considerar:

I – a história clínica e ocupacional, decisiva em qualquer diagnóstico e/ou


investigação de nexo causal;

II – o estudo do local de trabalho;

III – o estudo da organização do trabalho;

IV – os dados epidemiológicos;

V – a literatura atualizada;

VI – a ocorrência de quadro clínico ou sub-clínico em trabalhador exposto


a condições agressivas;

VII – a identificação de riscos físicos, químicos, biológicos, mecânicos


estressantes e outros;

VIII – o depoimento e a experiência dos trabalhadores;

IX – os conhecimentos e as práticas de outras disciplinas e de seus


profissionais, sejam ou não da área da saúde.

-. Destaca-se que os itens II, III, IV e VII sequer foram


observados pelo expert o que já demonstra a deficiência do laudo médico apresentado.

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 23/10/2018 10:41 - 6ce36a6


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18102310411382200000009348167
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 6ce36a6 - Pág. 2
Número do documento: 18102310411382200000009348167
Fls.: 458

-. Ademais, o perito que realizou a diligência, utilizou para


fundamentar suas razões somente a versão dada pela Reclamante, ignorando por completo a
versão da Reclamada e sobretudo, a prova documentação dos autos.

-. Limitou-se no documento fornecido a relatar as entrevistas


realizadas com a Reclamante, bem como as respostas, muitas superficiais sem embasamento
técnico, dos quesitos apresentados pelas partes e pelo juízo.

-. O estudo realizado foi superficial e levando em


consideração somente os relatos da Reclamante, sem avaliação dos exames médicos
anexados na própria na inicial, bem como o histórico de ausência de tratamento
relatado pela Reclamante, sendo o presente “laudo” imprestável para o deslinde do
feito.

-. Em que pese esses fatores constarem do “laudo”, não foram


observados para a análise na conclusão dos fatores que contribuíram para a suposta moléstia da
Reclamante.

-. Frise-se que sequer a Declaração Psicológica juntada pela


Reclamante, no ID b681aaa, foi mencionada pelo perito.

-. Nela, consta declaração da psicóloga Dra. Karoline Brilhante, que


os problemas enfrentados pela Reclamante eram de ordem pessoal, envolvendo marido e filho.
m NENHUM MOMENTO há qualquer menção da atividade realizada na RECLAMADA.

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 23/10/2018 10:41 - 6ce36a6


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18102310411382200000009348167
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 6ce36a6 - Pág. 3
Número do documento: 18102310411382200000009348167
Fls.: 459

-. Reitera-se que a Reclamante sempre desenvolveu a atividade de


representante comercial, e como tal, a atividade da Reclamante, excluindo as esporádicas
reuniões, era externa.

-. Além de desconhecer completamente o modus operandi da


atividade realizada pela Reclamante, atribui juízo de valor, sabidamente não sendo de sua
competência, ao mencionar o termo “acúmulo de funções”.

-. Com relação à suposta doença da Reclamante, Depressão


psicótica, a doutrina médica esclarece que esta ocorre geralmente sob a forma de episódios
onde os sintomas psicóticos são marcantes, envolvendo principalmente alucinações e delírios:

* Alucinações – Uma pessoa diagnosticada com depressão


psicótica muitas vezes ouve vozes em sua cabeça, que podem ser bastante ameaçadoras ou
críticas. Às vezes, essas vozes podem ser acusatórias e, assim, induzir a tendências suicidas.
Alucinações visuais, embora menos comuns também podem ser experimentadas durante tais
episódios de depressão.

* Delírios – Referem-se à fase de “romper com a realidade” em que


o cérebro interpreta os fenômenos naturais ou eventos e produz sentimentos ou pensamentos
incoerentes com o mundo real. Delírios de culpa, mania de perseguição, sentimento de
inutilidade, paranoia e desastre iminente são comumente vistos.

-. Psicose é o nome dado a um estado mental patológico


caracterizado pela perda de contato do indivíduo com a realidade, que passa a
apresentar comportamento antissocial.

-. Indagado no quesito 17, se as alterações apresentadas podem ser


provenientes de outras causas como as não-ocupacionais, assim respondeu:

“É possível, desde relações interpessoais não funcionais fora da


empresa, passando por eventos significativamente negativos na
vida, em contrapartida com a resiliência (fatores de proteção x
fatores de vulnerabilidade) do indivíduo. Entretanto, não há
indício dessa natureza) refere que era muito focado no
trabalho.”

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 23/10/2018 10:41 - 6ce36a6


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18102310411382200000009348167
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 6ce36a6 - Pág. 4
Número do documento: 18102310411382200000009348167
Fls.: 460

-. COMO NÃO HÁ INDÍCIO DESSA NATUREZA SE HÁ


UM LAUDO DA PSICÓLOGA DA RECLAMANTE, INFORMANDO PROBLEMAS
CONJUGAIS E COM O PRÓPRIO FILHO?

-. O perito, por certo, sequer analisou tal documento, baseando seu


“laudo”, tão somente na entrevista realizada com a Reclamante.

-. Em sede de quesitos complementares, ao ser questionado com


relação aos imagens colacionadas se seriam de uma pessoa que sofre de grave depressão, como
a descrita no laudo, o expert foi enfático ao mencionar que não.

-. Tem-se que o laudo pericial é imprestável para se concluir há nexo


de causalidade entre a suposta moléstia que acomete a Reclamante e a atividade por ela exercida.

-. Pelos motivos expostos, DISCORDAMOS DO LAUDO


PERICIAL QUANTO AO NEXO CONCAUSAL o qual caracteriza uma patologia de
etiologia multifatorial, com componentes INDIVIDUAIS, GENÉTICOS,
NEUROENDÓCRINOS E SOCIAIS como sendo agravada pelas atividades exercidas na
Reclamada, considerando apenas a percepção da Reclamante em relação à sua doença.

-. Vez que o juízo não está adstrito ao laudo pericial e, sendo esse
imprestável para o deslinde do feito, requer a Reclamada que sejam observados e utilizados
como parâmetros para fundamentar suas razões, as provas documentais, dentre elas, os diversos
atestados médicos anexados aos autos, pela própria Reclamante.

-. Por fim, reitera a reclamada as razões da manifestação ao laudo


pericial anteriormente já realizadas, bem como a defesa, requerendo a improcedência do pleito.

Nestes termos, pede deferimento.

Curitiba∕PR, 22 de outubro de 2018.

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI LISSANDRA DE FÁTIMA CRESQUI

OAB-PR 30.250 OAB/PR 47.882

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 23/10/2018 10:41 - 6ce36a6


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18102310411382200000009348167
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 6ce36a6 - Pág. 5
Número do documento: 18102310411382200000009348167
Fls.: 461

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 01ª VARA DO TRABALHO DE RIO


BRANCO - ESTADO DO ACRE.

Autos: nº 0001122-72.2015.5.14.0401

Reclamante: Sandra de Gois Amaral

Reclamada: Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda.

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA., já qualificada nos


autos em epígrafe de Ação Trabalhista, promovida por SANDRA DE GOIS AMARAL vem
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, requerer a juntada das sentenças anexas, como subsídio
jurisprudencial, vez que versam sobre o mesmo objeto de pedido em face da Reclamada.

Nestes termos, pede deferimento.

CuritibaPR, 19 de novembro de 2018.

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI LISSANDRA DE FÁTIMA CRESQUI

OAB-PR 30.250 OAB/PR 47.882

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 19/11/2018 11:56 - 52ebc4b


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18111911545254200000009492883
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 52ebc4b - Pág. 1
Número do documento: 18111911545254200000009492883
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Fls.: 462

PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

3ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO

R BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, RIO BRANCO - AC - CEP: 69900-160

PROCESSO Nº 0010673-41.2013.5.14.0403
RECLAMANTE(S): JEREMIAS MOURA DE FREITAS
RECLAMADO(S): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

SENTENÇA

I-R ELATÓR IO

JEREMIAS MOURA DE FREITAS, devidamente qualificado na exordial, promoveu a


presente reclamação trabalhista contra DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS
LTDA, alegando, em síntese, que prestou serviços como vendedor, de 01.01.2012 a
01.06.2013, com jornada de segunda a sexta-feira, das 08h às 18h, e aos sábados das 08h às
12h, percebendo como remuneração o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por mês, quando
foi imotivadamente dispensado. Pleiteia o pagamento das parcelas elencadas na exordial.

Atribuiu à causa o valor de R$ 19.520,00 (dezenove mil, quinhentos e vinte reais).

A Reclamada apresentou defesa escrita (id 279567), na qual suscitou, em síntese, a


inexistência de vínculo empregatício, por se tratar de representação comercial autônoma e,
consequentemente, a ausência de direito a verbas rescisórias decorrentes do contrato de
emprego. Pugnou pela improcedência dos pedidos e, eventualmente, pela compensação dos
valores comprovadamente pagos. Juntou documentos.

Primeira proposta conciliatória rejeitada.

Na audiência em prosseguimento, foram colhidos os depoimentos pessoais dos litigantes e da


única testemunha arrolada pela parte reclamada. Tendo as partes informado que não teriam
outras provas a produzir, restou encerrada a instrução processual.

Razões finais remissivas pelo reclamante e orais pela reclamada. Conciliação final rejeitada.

É o relatório. Passo a decidir.

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II – FUNDAMENTAÇÃO

DAS NOTIFICAÇÕES À PARTE RECLAMADA

Requereu a reclamada que as intimações e notificações do presente processo sejam emitidas


em nome do primeiro signatário desta, ALAN CARLOS ORDAKOVSKI (OAB/PR 30.250,
Av. Sete de Setembro, n° 3728, Centro, Curitiba/PR, CEP 80250-210).

Tendo em vista o pedido e decisões do TST, bem como do TRT da 14ª Região, procedam-se
às intimações apenas em nome do patrono indicado, observando-se os termos do art. 31 do
Provimento Geral Consolidado do Eg. Regional, ou seja, mediante publicação no Diário
Oficial da Justiça do Trabalho da 14ª Região ou no Diário Oficial do Estado do Acre.

DA RELAÇÃO JURÍDICA HAVIDA ENTRE AS PARTES

Relata o Autor que laborou para a empresa reclamada, na função de vendedor, no período de
01.01.2012 a 01.06.2013, com jornada de segunda a sexta-feira, das 08h às 18h, e aos
sábados das 08h às 12h, percebendo como remuneração o valor de R$ 3.000,00 (três mil
reais) mensal, quando foi imotivadamente dispensado. Pleiteia o pagamento das seguintes
parcelas elencadas na exordial: aviso prévio, 13º salário do ano de 2012, 13º salário
proporcional de 2013, férias vencidas com 1/3 de 2012, férias proporcionais de 2013, FGTS
depositado e multa de 40%, guias do seguro desemprego e multa do art. 477, § 8º da CLT.

A Reclamada, em defesa, nega a existência de relação de emprego, porquanto o Reclamante


prestava serviços como representante comercial autônomo. Alega que o autor apresentou
currículo onde aponta como cargo pretendido o de representante comercial; que redigiu uma
carta de solicitação para representação comercial da empresa; que o reclamante assinou um
contrato de representação comercial autônoma com a reclamada e que o reclamante possuía
registro no CORE (Conselho Regional de Representantes Comerciais do Estado de
Rondônia) desde dezembro de 2005, antes de celebrar o contrato com a reclamada.

Segue aduzindo que o Autor desenvolvia suas atividades com autonomia e independência,
sem subordinação; que os clientes eram atendidos de acordo com a disponibilidade do
reclamante, podendo este ampliar a carteira de clientes; que a reclamada não fiscalizava a
atividade do autor; que este não possuía horário de trabalho definido e nem controle de
jornada; que recebia pelas vendas efetuadas; que a rescisão do contrato de representação
comercial se deu porque o autor recebia valores em dinheiro de clientes, destinados ao
pagamento de títulos, sem fazer o devido repasse à reclamada; que o reclamante era o
responsável por suas despesas, exercendo suas atividades sob sua conta e risco e que, pela
inexistência de vínculo de emprego, não há falar em verbas rescisórias decorrentes.

Passo a analisar.

O contrato de representação comercial está previsto em nosso ordenamento jurídico através


da Lei nº 4.886/65, alterada pela Lei nº 8.420, de 08.05.92, sendo o conceito de

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Fls.: 464

representante comercial dado pelo art. 1º daquele diploma legal:

"Exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou pessoa física, sem


relação de emprego, que desempenha, em caráter não eventual por conta de uma ou mais
pessoas, a mediação para a realização de negócios mercantis, agenciando propostas ou
pedidos, para transmiti-los aos representados, praticando ou não atos relacionados com a
execução de negócios".

O que se verifica na prática é que mesmo presentes os diversos indícios de que determinada
relação jurídica se refere à relação de emprego, ainda assim poderá se configurar a
representação comercial autônoma sem que tenha havido fraude. Portanto, ao contrário do
que ocorre nas demais situações em que se discute se há ou não o vínculo empregatício, não
basta reconhecer a existência dos requisitos do art. 3º consolidado.

Isso se deve ao fato de que a representação comercial possui diversos pontos em comum com
o contrato de emprego (pessoalidade, habitualidade e onerosidade), sendo decisiva a forma
como o trabalho é prestado. Não há critério seguro para distinguir uma relação da outra,
porém, os únicos capazes de trazer convicção ao julgador são o da subordinação e o da
submissão aos ditames na forma da execução do trabalho.

A subordinação existente no contrato de trabalho, como assevera Délio Maranhão, é a


jurídica, na qual o empregado se submete hierarquicamente ao empregador, que dirige e
fiscaliza a execução dos serviços através dos seguintes poderes: a) de direção e de comando;
b) de controle; c) de aplicar penas disciplinares.

O que tem resultado em equívocos de interpretação é que na representação comercial a


subordinação também existe e, às vezes, até mais forte que na relação de emprego, pois há
uma enorme pressão para obtenção de resultados. Acreditar que o trabalhador autônomo é
aquele que trabalha quando quer e como quer é desconhecer a realidade das relações
comerciais.

No entanto, o representante comercial não recebe ordens no sentido de submissão e,


consequentemente, não está sujeito a sanções disciplinares da empresa. Como qualquer
trabalhador autônomo, o representante está obrigado a seguir orientações e conveniências da
atividade da representada. Nesse sentido, destacam-se as exigências previstas nos arts. 27/29
da Lei 4.886/65:

a) obrigações das partes indicadas no contrato escrito, inclusive sobre exclusividade ou não
da representação e garantia ou não de exclusividade de zona de atuação;

b) obrigação do representante de fornecer informações detalhadas sobre o andamento dos


negócios e,

c) salvo autorização expressa, é vedado ao representante conceder descontos ou dilações,


devendo agir de acordo com as instruções do representado.

Deve ser destacado, ainda, que o representante comercial recebe comissões sobre os negócios
por ele mediados ou agenciados, assumindo, pois, os riscos da atividade que empreende.

Feitas essa ilações preliminares, verifica-se que os documentos juntados aos autos comprovam

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a existência de um contrato de representação comercial autônoma entre as partes, visto que


foi juntado o Currículo do Autor, onde este aponta como cargo pretendido o de representante
comercial; o Contrato de Representação Comercial firmado entre as partes em 10/01/2012 e
devidamente assinado pelo autor (id 279583), a carta de solicitação para representação
comercial da reclamada, com data de 28/12/2011 e assinatura do autor; a relação de produtos
e área de atuação do representante, com data de 10/01/2012 e assinatura do autor, bem como
a relação de produtos e comissões, com a mesma data acima informada e assinatura do
reclamante. É possível acrescentar, ainda, à vasta lista mencionada o documento de
notificação extrajudicial de rescisão da representação comercial, com data de 18/06/2013 e
assinatura do autor e recibos de clientes da empresa reclamada referindo-se ao autor como
representante comercial, todos constantes nos autos.

Destaque-se que não foi produzida prova documental pelo reclamante.

Presentes os requisitos formais para reconhecimento da representação comercial autônoma,


competia ao Reclamante desconstituir sua presunção de veracidade, pois as declarações
constantes do documento particular, escrito e assinado, presumem-se verdadeiras em relação
ao signatário (art. 368, CPC).

No que diz respeito à prova oral, em seu depoimento pessoal o autor revelou “que começou
a trabalhar para a reclamada de 01/01/2012 tendo parado em 18/06/2013; que exercia a
função de vendedor externo, atendendo as regiões de Brasiléia, Assis Brasil e Xapuri; que
não tinha o horário definido de jornada mas tinha o acompanhamento pelo PALM TOP;
que suas despesas com viajem era custeadas por ele mesmo; que o seu pagamento era
realizado por comissões sobre as vendas, no valor de 6%; que o depósito acontecia entre
o dia 01 e 05 de cada mês, com depósito em sua conta; que era supervisionado pela Sra.
Vivian Maria, que era empregada da empresa; que a determinação dos locais a serem
visitados era feita conjuntamente pelo depoente e pela reclamada; que assinou contrato
de representação comercial com a empresa; que possui inscrição no Conselho de
Representantes Comerciais, de Rondônia desde 2005. As perguntas da reclamada,
respondeu: que quem definia os clientes era a reclamada; que poderia incluir novos
clientes na lista; que recebia um valor extra se alcançasse as metas, além da comissão;
que se não vendesse nada, não recebia; que nos três primeiros meses recebeu uma ajuda
de custo; que não tinha liberdade para alterar os preços dos produtos comercializados;
que durante o contrato não houve nenhuma punição, até mesmo porque não houve motivo
para tanto; que a sede da empresa ficava em Rio Branco; que em média uma vez por mês
deveria comparecer à sede da empresa em Rio Branco; que não tinha previsão de punição
para o não comparecimento; que tinha que efetuar vendas todos os dias; que tinha um
acompanhamento da empresa quanto ao trabalho diário através do Palm Top; que se
deixasse de trabalhar por um dia não era punido; que representava apenas a empresa
reclamada, por medo de ser dispensado, tendo em vista comentários da supervisão da
empresa, no sentido de que outra representação poderia desviar o foco do trabalhador da
empresa reclamada; que não emitia nota fiscal das vendas; que os pedidos eram enviados
para a empresa através do Palm Top; que a empresa fazia a cobrança dos clientes."

Impende ressaltar que a inscrição do Autor no Conselho Regional dos Representantes


Comerciais do Estado de Rondônia (CORE/RO) ocorreu em dezembro de 2005, antes mesmo
do início da prestação de serviços à Reclamada (janeiro de 2012), conforme confissão do

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Fls.: 466

mesmo em seu depoimento pessoal.

Ademais, a preposta da parte reclamada, em audiência, declarou: "que o reclamante


começou a trabalhar em janeiro de 2012 e parou em junho de 2013; que o reclamante era
representante comercial autônomo; que o reclamante não possuía jornada definida; que o
acompanhamento dos pedidos era feito pelo envio através do Palm Top, que poderia
ocorrer em qualquer horário; que o reclamante recebia apenas por comissões sobre as
vendas que variavam até o máximo de 3,25%; que o pagamento era realizado duas vezes
por mês nos dias 05 e 20 de cada mês; que os clientes eram definidos pelo próprio
reclamante; que o reclamante atendia as regiões de Brasiléia, Assis Brasil, não sabendo
afirmar com certeza se hava outras regiões; que as despesas com viagens eram custeadas
pelo reclamante." As perguntas do reclamante, respondeu: "que não havia fiscalização do
trabalho do reclamante, apenas acompanhamento dos pedidos; que a Sra. Vivian Maria
realizava o acompanhamento do reclamante, mas não fiscalizava o trabalho; que se o
reclamante não atingisse o objetivo da empresa para determinada região, não havia
punição a ser aplicada, recebendo apenas as comissões sobre o que vendesse; que se não
vendesse nada, não recebia nada; que quando o reclamante e contratado recebe uma
cartela de clientes, podendo adicionar novos, passando pelo setor de crédito e cobrança
da empresa, no caso de pagamento à prazo; que não sabe informar a média de vendas do
reclamante."

Destaque-se que não foi produzida prova testemunhal pelo reclamante.

A testemunha da reclamada, por sua vez, informou a este juízo "que trabalha para a
reclamada há mais ou menos 10 anos, na função de representante; que trabalha nas
regiões de Xapuri, Brasiléia e Epitaciolândia; que não possui horário de trabalho
definido; que recebe por meio de comissões sobre as vendas; que se não vender nada,
nada recebe; que as despesas de custeio são por sua conta; que assinou contrato com a
reclamada de representação comercial; que possui inscrição no Conselho dos
Representantes Comerciais, em Rondônia; que trabalhou com o reclamante durante certo
período; que o reclamante exercia a mesma função de representante comercial; que o
reclamante atuava na sua mesma região; que o reclamante atendia clientes diversos dos
seus; que o acompanhamento do trabalho era feito através do Palm Top, tanto do seu
trabalho quanto do reclamante." As perguntas da reclamada, respondeu: "que poderia
alterar preços dos produtos, para cima e para baixo, dentro de uma certa margem; que o
retoiro de visitas dos clientes era feito pelo depoente não havendo determinação por parte
da empresa; que o uso do palm top não era obrigatório, podendo os pedidos serem
enviados por fax; que não representava outras empresas; que não sabe se o reclamante
representava outras empresas; que sabe que os representantes podem representar outras
empresas desde que não seja no mesmo segmento; que não havia punição para o não
cumprimento de metas; que se não fosse cumpridas as metas o reclamante recebia apenas
sobre as vendas; que a empresa não possui sede na sua região de trabalho; que eram
realizaas reuniões exporadicamente, na sede da empresa em Rio Branco; que o objetivo
das reuniões eram os lançamentos de novos produtos; que a Sra. Vivian Maria
acompanhava as maiores vendas dos representantes, visto que a mesma poderia dar
descontos maiores." As perguntas do reclamante, respondeu: "que a Sra. Vivian não
fiscaliza o horário de trabalho do depoente através do palm top; que não havia
fiscalização quanto ao período de trabalho do reclamante; que a lista de clientes era

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Fls.: 467

elaborada em conjunto com o representante e a supervisora da empresa; que se não


vendese nada, não recebia nada; que possui outra fonte de renda, um pequeno comércio”.

Conforme explicitado acima, também nos contratos de representação comercial verifica-se a


existência de uma relação de subordinação, sendo que tal circunstância não deve ultrapassar
os limites estabelecidos na Lei 4.886/65. Consta nesse dispositivo legal a possibilidade de
sujeição do trabalhador a determinadas condições contratuais, tais como: exclusividade,
limitação de zonas e exigência de fornecimento de informações detalhadas acerca do
andamento dos negócios (artigos 27 e 28), os quais foram atestados através dos depoimentos
colhidos.

Com efeito, tais condições não têm o condão de atrair a caracterização de um vínculo de
emprego, uma vez previstas em lei aplicável a contratos firmados com representantes
comerciais autônomos.

A exigência de apresentação da programação das visitas, de relatórios das visitas e vendas


realizadas e dos motivos pelos quais as mesmas não foram eventualmente viabilizadas, só
revela a necessidade da Empresa Reclamada de controle do próprio negócio, enquadrando-se
tais circunstâncias na exigência de fornecimento de informações detalhadas acerca do
andamento dos negócios, obrigação prevista em lei (art. 28 da Lei 4.886/65), argumento esse
também utilizado para justificar a existência de um supervisor dos representantes comerciais.

Entende este juízo que a ingerência da Reclamada no modo da prestação de serviço do Autor
não denota subordinação suficiente para a caracterização de uma relação de emprego, uma
vez que não extrapola os limites permitidos pela Lei 4.886/65.

O fato de o representante comercial, no âmbito da Reclamada, ser o responsável pelas suas


despesas com viagens, exercendo suas atividades sob sua conta e risco; não ter sua jornada de
trabalho fiscalizada; possuir a liberdade de cadastrar novos clientes e não ser punido por não
se ativar em determinado dia só atesta a autonomia dos serviços prestados. Soma-se isso à
incompatibilidade das informações contidas na vasta documentação juntada pela reclamada, a
revelar um contrato de representação comercial autônoma, com as poucas informações
prestadas pelo Reclamante em sua petição inicial desacompanhada de documentos, onde
aduz ser vendedor da empresa reclamada. Destarte, o Reclamante não logrou êxito em
infirmar a prova documental constante dos autos.

Por tais fundamentos, forçoso é concluir pela validade do contrato de representação


comercial firmado, uma vez observadas as exigências e obrigações legalmente estabelecidas.

Por conseguinte, declaro a inexistência de relação empregatícia entre as partes e julgo


improcedentes todos os pedidos decorrentes, no que se refere aos valores referentes a aviso
prévio, 13º salário do ano de 2012, 13º salário proporcional de 2013, férias vencidas com 1/3
de 2012, férias proporcionais de 2013, FGTS depositado e multa de 40%, guias do seguro
desemprego e multa do art. 477, § 8º da CLT.

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Indevidos os honorários de advogado, por não preenchidos os requisitos da Lei 5584/70,

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Fls.: 468

como pacificado pelas Súmulas 219 e 329 do TST.

DA DEDUÇÃO

Indevida a dedução de valores já pagos a idênticos títulos, uma vez que a ação foi julgada
totalmente improcedente.

DA COMPENSAÇÃO

Indevida, pois não há prova de dívida do autor junto à reclamada a fim de ser compensada.

III – DISPOSITIVO

Em consonância com o exposto, julgo IMPROCEDENTES os pedidos formulados por


JEREMIAS MOURA DE FREITAS em face de DISDAL DISTRIBUIDORA DE
ALIMENTOS LTDA, nos termos da fundamentação retro, que passa a fazer parte integrante
deste decisum para todos os efeitos legais.

As notificações da reclamada deverão ser destinadas ao advogado ALAN CARLOS


ORDAKOVSKI, OAB/PR n.º 30.250, mediante publicação no Diário Oficial da Justiça do
Trabalho da 14ª Região ou no Diário Oficial do Estado do Acre.

Custas pelo Reclamante, no importe de R$390,40 (trezentos e noventa reais e quarenta


centavos), sobre R$19.520,00 (dezenove mil, quinhentos e vinte reais), valor atribuído à
causa.

Cientes as partes, na forma da Súmula 197 do e. Tribunal Superior do Trabalho.

Nada mais.

Rio Branco/AC, 14 de fevereiro de 2014

JAMILLE CARVALHO RIBEIRO PIRES

JUÍZA DO TRABALHO SUBSTITUTA

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 74e8c1d - Pág. 7
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Processo Judicial Eletrônico: http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Painel/painel_usuario/documento...
Fls.: 469

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a:


[JAMILLE CARVALHO RIBEIRO PIRES] 14021409380176100000000485429

http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo
/ConsultaDocumento/listView.seam

8 de 8 14/02/2014 14:46
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 74e8c1d - Pág. 8
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Processo Judicial Eletrônico: [pje14-jb-ext-b1] http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Painel/painel_usuario/documento...
Fls.: 470

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª. REGIÃO

2ª. VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA (RITO ORDINÁRIO)

PROCESSO N. 0010194-17.2014.5.14.0402

RECLAMANTE: JOÃO RIBEIRO DE ALENCAR JÚNIOR

RECLAMADO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

SENTENÇA

RELATÓRIO

JOÃO RIBEIRO DE ALENCAR JÚNIOR, devidamente qualificado nos autos, ajuizou


reclamação trabalhista em face de DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, postulando o
reconhecimento do vínculo empregatício e diversos direitos trabalhistas daí
decorrentes, tudo pelas razões de fato e direito aduzidas na petição inicial. Requereu
os benefícios da Justiça Gratuita. Deu à causa o valor de R$136.402,42. Juntou
procuração e documentos.

Regularmente notificadas, as partes compareceram à audiência. Frustrada a


primeira tentativa conciliatória, a parte reclamada apresentou contestação, na qual
suscita preliminar de inépcia da petição inicial, argúi a prescrição quinquenal e, no
mérito, pugna pela improcedência dos pedidos. Juntou procuração e documentos.

O reclamante se manifestou sobre os documentos apresentados com a


contestação (ID 744556).

Foram ouvidas as partes e três testemunhas.

Sem outras provas, foi encerrada a instrução processual.

Razões finais remissivas.

As partes permaneceram inconciliáveis.

É o relatório. DECIDO.

FUNDAMENTAÇÃO

Inépcia da petição inicial

A reclamada argumenta que “o Autor ao informar a jornada de trabalho por

1 de 6 25/07/2014 16:38
Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 19/11/2018 11:56 - 2df726f
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18111911560237600000009492895
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 2df726f - Pág. 1
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ele desenvolvida, deixa de veicular qualquer pedido nesse sentido, razão pela qual deve
ser reconhecida a inépcia da inicial”.

Analiso.

O reclamante, ao declinar sua jornada de trabalho na petição inicial, o fez


apenas para demonstrar a existência do requisito da “não eventualidade” para a
caracterização do vínculo empregatício postulado como vendedor externo.

Isso fica bastante evidente quando o próprio reclamante sustenta na petição


inicial que “quanto à jornada de trabalho, apesar do Reclamante laborar por mais de 44
horas semanais – perfazendo horas extras – não há pagamento de valores, eis que o mesmo
laborava sob o sistema de jornada flexível de trabalho, como vendedor externo”.

Note-se que o fato de o reclamante declinar sua jornada de trabalho não


implica necessariamente o dever de postular horas extras e a inexistência de tal pedido
não torna a petição inepta e, neste caso específico, o reclamante evidencia a sua
intenção de não postular horas extras, pois entende serem indevidas, já que trabalhava
com jornada de trabalho flexível.

Assim sendo, rejeito a preliminar.

Prescrição

A reclamada requer a aplicação do art. 7º, XXIX, da Constituição Federal,


“a fim de decretar prescritas todas as verbas anteriores a 06.03.2009”.

Contudo, é necessário, primeiramente, decidir a controvérsia acerca do tipo


de vínculo mantido entre as partes, pois, caso se reconheça a validade do contrato de
representação comercial celebrado entre as partes, não cabe a aplicação do referido
preceito constitucional, eis que a prescrição na relação de representação comercial é
regulada no art. 44, parágrafo único, da Lei nº 4.886 /65.

Assim sendo, passo desde logo à análise do mérito da demanda para, depois,
decidir acerca da prescrição.

Vendedor externo x Representante Comercial

O reclamante alega que laborou para a reclamada, no período de maio/2008 a


dezembro/2013, como vendedor externo, recebendo, mensalmente, uma média de comissão no
valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais).

Sustenta, ainda, que a reclamada nunca assinou a sua CTPS como vendedor
externo, obrigando-lhe a formalizar um contrato de Representante Comercial Autônomo.

Argumenta, também, que “o contrato de representação comercial formulado


pela reclamada servia apenas para burlar a legislação trabalhista, o que causou sérios
prejuízos financeiros ao Reclamante, o qual se viu prejudicado pelo não recebimento de
seus direitos”.

Ademais, sustenta a presença dos requisitos da pessoalidade, pessoa física,


onerosidade, subordinação e não habitualidade, caracterizando o contrato de emprego.

A reclamada, por sua vez, argumenta “que o Autor efetivamente manteve com a
Ré contrato de representação comercial autônoma (contrato em anexo) pelo interregno de
01 de maio de 2008 a 08 de janeiro de 2014, quando então requereu sua rescisão”.

Aduz que “a contratação ocorreu com o prévio preenchimento, de próprio


punho, da PROPOSTA REPRESENTAÇÃO COMERCIAL, onde restou expresso o regime de prestação
serviços de agenciamento mercantil”.

Destaca que “na condição de representante comercial, o Autor comprovou

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estar regularmente registrado junto ao CONSELHO REGIONAL DE REPRESENTANTES COMERCIAIS –


CORE-RO, sob o n. 02916/08”.

Narra que o reclamante apresentou curriculum vitae no qual informou que


“por 8 (oito) anos, no período anterior à prestação de serviços à Ré, exerceu a
atividade de Representante Comercial Autônomo, nas empresas Disbrasil e Mercantil
Ricardo Importação e Exportação”.

Ratifica que “no período de a 01 de maio de 2008 08 de janeiro de 2014, o


Autor não prestou serviços na qualidade de empregado da Ré (Vendedor Externo), pelo
contrário, manteve com esta tão somente uma relação estritamente comercial e de
natureza civil, nos moldes da Lei 4.886 de 09.12.65, Lei de Representação Comercial”.

Argumenta que “o Autor sempre desenvolveu suas atividades com a maior


autonomia possível, sem interferência da Ré na administração de seus negócios”.

Afirma que “o Autor, na condição de agente comercial experiente, sempre


desenvolveu suas atividades mercantis por meio de estrutura própria, autonomia,
independência e liberdade, sem interferência da Ré na gestão de seus interesses, o que
fulmina a pretensa imputação de subordinação e dependência”.

Sustenta que “o Autor exercia suas atividades mercantis sem exclusividade,


podendo inclusive negociar e representar outras empresas, com a única condição de que
não fossem concorrentes da Ré”.

Aduz que “no tocante à política de vendas e atendimentos a clientes no


período em que o Autor prestou serviços de representação comercial para a Ré, esta
apenas as incentivava, como qualquer empresa que se faz representada, sem impor
qualquer tipo de penalidade se o representante baixasse os níveis de venda”.

Argumenta que “quanto aos clientes, eram atendidos de acordo com a


disponibilidade do Autor, sem qualquer interferência da Ré, podendo inclusive ampliar a
carteira de clientes, além de estabelecer unilateralmente as formas de atendimento dos
mesmos”, de forma que “o Autor jamais teve horário a cumprir e tampouco era obrigado a
respeitar uma rotina ou mesmo roteiro de visitas a clientes”.

Diante disso, pugna pela improcedência dos pedidos.

Analiso.

Conforme se observa do documento ID 718396, as partes celebraram “CONTRATO


DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL AUTÔNOMA – (RCA)” no dia 01/05/2008.

Ademais, o reclamante apresentou para a reclamada, no dia 24/04/2008, antes


da assinatura do contrato acima descrito, seu curriculum vitae demonstrando sua
experiência profissional anterior como representante comercial autônomo (ID 718399) a
fim de avalizar a celebração do contrato.

Observe-se, ainda, que o reclamante, no dia 08 de janeiro de 2014,


apresentou à reclamada, pedido escrito de próprio punho (ID 718401), com o seguinte
teor:

“Eu, João Ribeiro de Alencar Júnior, representante comercial, venho


pedir a rescisão do meu contrato de representação por motivos
particulares. Peço que seja apurado e pago a indenização (1/12) das
comissões pelos serviços que desempenhei para esta empresa” (sic)
(grifo meu).

Como se vê, o próprio reclamante se qualifica como representante comercial.


Ademais, no dia 10 de janeiro de 2014, o reclamante também assinou recibo dando
quitação da quantia de R$13.295,11, referente ao pagamento da indenização de 1/12 das
comissões auferidas no período em que exerceu a representação comercial (ID 718401).

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Observe-se, também, que o reclamante apresentou à reclamada “proposta de


representação comercial” (ID 718405) assinada no dia 24/04/2008, na qual também
descreve suas experiências anteriores como “representante comercial”.

Note-se, por oportuno, os valores devidos ao reclamante eram pagos pela


reclamada por meio de “RECIBO DE PAGAMENTO A AUTÔNOMO – RPA” (ID 718408) ou “RECIBO DE
PAGAMENTO A CONTRIBUINTE INDIVIDUAL – RCPI” (ID 717538).

Ao sem manifestar sobre os documentos juntados com a contestação, o


reclamante os impugnou sustentando que “foram criados com finalidade única de acobertar
a relação empregatícia existente, forjando um contrato de representação comercial”.

Em que pese a impugnação apresentada pelo reclamante, é de se concluir que


o contrato de representação comercial é válido, pois está em harmonia com a Lei
n.4.886/65, de modo que até aqui a reclamada se desincumbiu satisfatoriamente do seu
ônus probatório (art.818 da CLT c/c art.333, II, do CPC).

Em assim sendo, o ônus da prova quanto ao desvirtuamento do contrato de


representação comercial cabe ao próprio reclamante, por se tratar de fato constitutivo
do seu direito (art.818 da CLT c/c art.333, I).

Importante, neste aspecto, registrar que o art. 9º da CLT prescreve que


“serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir
ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação”.

Por isso, é vital aplicarmos o princípio da primazia da realidade, o qual,


para Arnaldo Sussekind, é aquele “em razão do qual a relação objetiva evidenciada pelos
fatos define a verdadeira relação jurídica estipulada pelos contratantes, ainda que sob
capa simulada, não corresponda à realidade”.

Por este princípio, “no caso de discrepância entre o que ocorre na prática
e o que emerge de documentos ou acordo, deve-se dar preferência ao primeiro”, como
leciona Américo Plá Rodrigues.

Em assim sendo, passo à análise das provas orais para verificar se a


realidade que se apresenta por meio dos documentos subsiste.

Pois bem.

O reclamante em seu depoimento pessoal confessa estar regularmente inscrito


no Conselho Regional de Representantes Comercial desde 2008.

Ademais, reconheceu “como verdadeiro o contrato de representação comercial


assinado com a reclamada”.

Confessou, também, que “atualmente trabalha na condição de representante


comercial da empresa Distribuidora Coimbra, fato este que ocorreu logo quando finalizou
a prestação de serviços para a reclamada” (grifo meu).

Confirmou, ainda, “que pediu a rescisão do contrato de prestação de


serviços” de representação comercial, bem como o recebimento dos valores devidos a
título de indenização, não fazendo nenhuma ressalva quanto a ter feito o ato sob
qualquer vício de consentimento.

A meu sentir, o reclamante manifestou verdadeira confissão real quanto à


sua condição de representante comercial.

De todo modo, quero registre-se que não escapou aos olhos deste juízo, os
trechos dos depoimentos das testemunhas ouvidas a rogo do reclamante que insinuam a
existência de subordinação jurídica.

Ocorre que as referidas testemunhas em nenhum momento demonstraram a


segurança e a imparcialidade desejável, motivo pelo qual são indignos de credibilidade
e incapazes de conduzir este juízo a ratificar as teses sustentadas na petição inicial.

Diante disso, apenas a título de ilustração, passo a demonstrar as

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contradições/inconsistências existentes nos depoimentos.

A primeira testemunha ouvida a rogo do reclamante, EDCARLOS SANTOS DE


ARAÚJO, que trabalhou para a reclamada no período de junho/2011 a novembro/2012,
inicialmente afirmou que o reclamante possuía metas a serem cumpridas. Logo em seguida,
afirmou que em caso de não cumprimento de metas, o reclamante não era punido. Outra
contradição se verifica quando a testemunha diz que o reclamante era obrigado a
utilizar o fardamento oferecido pela e, logo em seguida, afirma que não havia punição
em caso de não utilização do fardamento. Outra contradição se observa quando a
testemunha diz que o reclamante era obrigado a participar de reuniões, mas não havia
sequer lista de presença nas referidas reuniões.

Por sua vez, a segunda testemunha ouvida a rogo do reclamante, VALDILSON


CORDEIRO DA SILVA, que trabalhou para a reclamada no período de agosto/2010 a
dezembro/2013, afirmou que não era vinculado à mesma supervisão do reclamante, de forma
que suas declarações também não servem de base a sustentar a versão declinada pelo
reclamante em sua petição inicial, pois opiniões subjetivas e vinculadas apenas à
testemunha não contribuem para ratificar as teses contidas na petição inicial.

Portanto, considerando a confissão real do reclamante, bem como ante as


flagrantes contradições e a falta de segurança e imparcialidade desejável demonstrada
pelas testemunhas quando da instrução processual, entendo que o reclamante não se
desincumbiu satisfatoriamente do seu ônus probatório, em especial quanto à demonstração
da existência do requisito da subordinação jurídica, essencial ao reconhecimento do
vínculo empregatício.

Digno de nota, também, é que nenhuma declaração contida no depoimento da


preposta da reclamada representa confissão real em relação aos fatos declinados na
petição inicial.

Além disso, as afirmações da testemunha ouvida a rogo da reclamada, MÁRCIO


ALEXANDRE DA SILVA TIBURCIO, corroboram a tese sustentada na contestação.

Ante o exposto, declaro a validade do contrato de representação comercial


celebrado entre as partes e julgo improcedente o pedido de reconhecimento de vínculo
empregatício e, por arrastamento, todos os pedidos que dele dependem, a saber: Anotação
da CTPS, Férias Proporcionais 2009 (9/12), 1/3 Férias Proporcional 2009 (9/12), Férias
Integrais 2010, 1/3 Férias Integral 2010, Férias Integrais 2011, 1/3 Férias Integral
2011, Férias Integrais 2012, 1/3 Férias Integral 2012, Férias Integrais 2013, 1/3
Férias Integral 2013, 13.º Salário Proporcional 2009 (9/12), 13.º Salário Integral
2010, 13.º Salário Integral 2011, 13.º Salário Integral 2012, 13.º Salário Integral
2013, Aviso Prévio Indenizado (48 dias), FGTS (8% do Salário, em 57 meses), Multa do
FGTS (40% do saldo), Restituição dos valores pagos em excesso ao INSS (12% do Salário,
em 65 meses), ressarcimento de despesas como combustível e desgaste de veículo (57
meses), Reflexos e DSR, Multa do Art. 467, da CLT e Multa do Art. 477, § 8.º da CLT.

Prescrição

Declarada, pois, a validade do contrato de representação comercial, é


inaplicável ao presente caso o art. 7º, XXIX, da Constituição Federal, eis que a
prescrição na relação de representação comercial é regulada no art. 44, parágrafo
único, da Lei nº 4.886 /65.

Rejeito, pois, o pedido de declaração da prescrição.

Honorários advocatícios indenizatórios e sucumbenciais

Não logrando êxito na presente reclamação trabalhista, não há falar em


ressarcimento de despesas decorrentes de gastos com advogado, tampouco em honorários de
sucumbência, motivo pelo qual indefiro os pedidos.

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Litigância de má-fé

A parte reclamada requereu a condenação da parte autora como litigante de


má-fé.

Ocorre que o reclamante exerceu de forma legítima o direito de ação que lhe
é assegurado pela Constituição Federal, sem incorrer em nenhuma das hipóteses elencadas
no art. 17 do CPC.

Indefiro, pois, o pedido.

Justiça Gratuita

Diante da declaração de hipossuficiência econômica na petição inicial, com


fulcro no artigo 790, §3°, da CLT e nas Orientações Jurisprudenciais n.º 304 e 331 da
SBDI-I do C. TST, concedo ao reclamante os benefícios da Justiça Gratuita.

CONCLUSÃO

Posto isso, nos estritos limites da fundamentação precedente que passa a


integrar este dispositivo, nos autos da reclamação trabalhista movida por JOÃO RIBEIRO
DE ALENCAR JÚNIOR em face de DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, rejeito as
preliminares de inépcia da petição inicial e prescrição e, no mérito, julgo TOTALMENTE
IMPROCEDENTES os pedidos descritos na petição inicial, bem como pedido da reclamada de
reconhecimento de litigância de má-fé.

Concedo ao reclamante os benefícios da Justiça Gratuita.

Custas processuais, pelo reclamante, no valor de R$2.728,04, calculadas


sobre o valor atribuído à causa (R$136.402,42).

Intimem-se as partes.

Nada mais.

Rio Branco/AC, 11 de julho de 2014.

(Assinado digitalmente)

Celso Antonio Botão Carvalho Júnior

Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a:


[CELSO ANTONIO BOTAO CARVALHO JUNIOR] 14071116511657300000000996495

http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo
/ConsultaDocumento/listView.seam

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PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

3ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO

RUA BENJAMIM CONSTANT, 1121, CENTRO, RIO BRANCO - AC - CEP: 69900-064

PROCESSO Nº 0010443-62.2014.5.14.0403
RECLAMANTE(S): MAURO BARBOSA SILVA
RECLAMADO(S): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

SENTENÇA

I-RELATÓRIO

MAURO BARBOSA SILVA, devidamente qualificado na exordial, promoveu a presente


reclamação trabalhista contra DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA,
alegando, em síntese, que prestou serviços como vendedor, de 06/10/2010 a 29/05/2013, com
jornada das 07:30h às 21h, às segundas-feiras, das 08h às 21h de terça a sexta-feira e, aos
sábados, das 08h às 12h, percebendo como remuneração comissões sobre as vendas
realizadas, no percentual de 4,5%, no valor médio de R$4.000,00 a R$4.500,00 por mês,
tendo sido dispensado por justo motivo, conforme alegações da empresa.

Afirma, ainda, que a reclamada descumpriu várias obrigações contratuais, motivo pelo qual
procurou esta Especializada. Consequentemente, a parte reclamante postulou a procedência
dos pedidos vinculados ao id 749948.

Atribuiu à causa o valor de R$100.000,00 (cem mil reais).

Regularmente notificada, a reclamada compareceu à audiência, tendo sido recusada a primeira


tentativa de conciliação. Apresentou defesa sob a forma de contestação e reconvenção,
entendendo incabíveis os pleitos formulados.

Com a defesa vieram documentos, sobre os quais o reclamante/reconvindo se manifestou nos


autos (id 8fe9e8a), apresentando, ainda, contestação à reconvenção (id b602a73).

Na audiência em prosseguimento, foram colhidos os depoimentos dos litigantes e de suas


testemunhas. Declarando as partes não haver outras provas a serem produzidas, restou
encerrada a instrução processual. Razões finais orais pelo reclamante e remissivas pela
reclamada. Rejeitada a última proposta conciliatória.

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Assim, vieram os autos conclusos para decisão.

II - FUNDAMENTAÇÃO

A) RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

DAS NOTIFICAÇÕES ÀS PARTES

Requereu a parte reclamada que todas as publicações e/ou intimações sejam expedidas
exclusivamente em nome do advogado ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - OAB/PR 30.250,
com endereço situado à Av. Sete de Setembro, n° 3728, Centro, Curitiba/PR, CEP 80250-210,
sob pena de nulidade.

Tendo em vista o pedido e decisões do TST, bem como do TRT da 14ª Região, proceda-se às
intimações apenas em nome do patrono indicado, observando-se os termos do art. 31 do
Provimento Geral Consolidado do Eg. Regional, ou seja, mediante publicação no Diário
Oficial da Justiça do Trabalho da 14ª Região ou no Diário Oficial do Estado do Acre.

DA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DESTE JUÍZO

Alega a reclamada que o autor jamais foi seu empregado, mantendo com a mesma contrato de
representação comercial autônoma, durante o período de 04 de janeiro de 2010 a 29 de maio
de 2013, sendo regido por legislação específica, qual seja, Lei 4.886/65, pelo que o foro
competente para dirimir quaisquer questões entre as partes litigantes é a Justiça Comum.
Requereu, ao final, a declaração da incompetência desta Justiça do Trabalho para julgar a
presente ação, em razão da matéria.

O reclamante, por sua vez, refuta a legação, aduzindo que embora entre as partes tenha sido
firmado contrato de representação comercial, este não preenchia os requisitos necessários,
sendo uma tentativa do empregador de forjar a relação de emprego, bem como que, ainda que
se cogite tratar de contrato de relação comercial, a justiça do trabalho é competente para
apreciar o tema.

Pois bem.

Nos termos do artigo 114, I, da Constituição Federal de 1988, “Compete à Justiça do


Trabalho processar e julgar: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) I-
as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da
administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios; (...)”.

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Fls.: 478

Neste diapasão, a Emenda Constitucional nº 45/2004 ampliou consideravelmente os feitos


sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho, sendo esta competente, nos termos do já citado
artigo 114, inciso I, da CF/88, para julgar as ações que envolvam a cobrança de comissões e
demais direitos decorrentes da relação de trabalho havida entre o representante comercial e o
contratante, quando este presta serviços de forma pessoal. Ante o exposto, rejeita-se a
preliminar arguida.

DA RELAÇÃO JURÍDICA HAVIDA ENTRE AS PARTES

Relata o autor que foi admitido pela reclamada, em 06/10/2010, para exercer a função de
representante comercial, percebendo comissão pelas vendas realizadas, com jornada laboral
das 7:30h às 21h na segunda-feira; das 8h às 21h de terça-feira a sexta-feira e, aos sábados,
das 8h às 12h, bem como que por ocasião de sua contratação ficou estipulado o percentual de
4,5% de comissão sobre as vendas realizadas, pelo que recebia em média de R$4.000,00 a
R$4.500,00 por mês.

Alega, ademais, que foi dispensado em 29/05/2013 sob o fundamento do art. 35 da Lei
4.886/65, contudo, embora tenha sido contratado como representante comercial, na prática
desenvolvia atividades de vendas e cobranças, realizando as funções de vendedor e cobrador.
Afirma que recebias ordens, possuía jornada fixada pela reclamada, tinha o dever de
comparecer à sede da empresa para receber instruções das cobranças e prestar relatórios da
semana anterior às segundas-feiras, sendo por vezes acompanhado por supervisor, a fim de
verificar o seu desempenho nas vendas e passar orientações e novas instruções da empresa
reclamada.

Segue asseverando que era obrigado a portar e apresentar-se com identificação pessoal
fornecida pela reclamada (crachá) e com fardamento personalizado, e que tinha que atingir
metas estipuladas pela empresa em suas vendas, aliado ao serviço de cobranças, sendo
constantemente supervisionado por funcionários da empresa reclamada. Requereu, ao final,
que seja reconhecido o vínculo empregatício com a parte ré, acompanhado das devidas
anotações em sua CTPS e seus consectários.

A reclamada, em defesa, nega a existência de relação de emprego, porquanto o reclamante


prestava serviços como representante comercial autônomo. Alega que o autor apresentou
currículo onde aponta como cargo pretendido o de representante comercial; que redigiu
proposta de representação comercial da empresa; que o reclamante assinou um contrato de
representação comercial autônoma com a reclamada e que o reclamante possuía registro no
CORE (Conselho Regional de Representantes Comerciais do Estado de Rondônia).

Segue aduzindo que o autor desenvolvia suas atividades com autonomia e independência, sem
subordinação; que os clientes eram atendidos de acordo com a disponibilidade do reclamante,
podendo este ampliar a carteira de clientes; que a reclamada não fiscalizava a atividade do
autor; que este não possuía horário de trabalho definido e nem controle de jornada; que
recebia pelas vendas efetuadas; que a rescisão do contrato de representação comercial se deu
porque o autor recebia valores em dinheiro de clientes, destinados ao pagamento de títulos,
sem fazer o devido repasse à reclamada e emitia pedidos em nome de clientes/terceiros sem

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que estes os tenham realizado e cujas mercadorias faturadas foram destinadas a atender
interesses próprios e particulares; que o reclamante era o responsável por suas despesas,
exercendo suas atividades sob sua conta e risco e que, pela inexistência de vínculo de
emprego, não há falar em verbas rescisórias decorrentes.

Passo a analisar.

O contrato de representação comercial está previsto em nosso ordenamento jurídico através da


Lei nº 4.886/65, alterada pela Lei nº 8.420, de 08.05.92, sendo o conceito de representante
comercial dado pelo art. 1º daquele diploma legal:

"Exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou pessoa física, sem relação de emprego,
que desempenha, em caráter não eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a
realização de negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para transmiti-los aos
representados, praticando ou não atos relacionados com a execução de negócios".

Na prática, mesmo presentes os diversos indícios de que determinada relação jurídica se refere
à relação de emprego, ainda assim poderá se configurar a representação comercial autônoma
sem que tenha havido fraude. Isso se deve ao fato de que a representação comercial possui
diversos pontos em comum com o contrato de emprego (pessoalidade, habitualidade e
onerosidade), sendo decisiva a forma como o trabalho é prestado. Não há critério seguro para
distinguir uma relação da outra, porém, os únicos capazes de trazer convicção ao julgador são
o da subordinação e o da submissão aos ditames na forma da execução do trabalho.

A subordinação existente no contrato de trabalho, como assevera Délio Maranhão, é a


jurídica, na qual o empregado se submete hierarquicamente ao empregador, que dirige e
fiscaliza a execução dos serviços através dos seguintes poderes: a) de direção e de comando;
b) de controle; c) de aplicar penas disciplinares. Ocorre que na representação comercial a
subordinação também existe e, às vezes, até mais forte que na relação de emprego, pois há
uma enorme pressão para obtenção de resultados.

No entanto, o representante comercial não recebe ordens no sentido de submissão e,


consequentemente, não está sujeito a sanções disciplinares da empresa. Como qualquer
trabalhador autônomo, o representante está obrigado a seguir orientações e conveniências da
atividade da representada. Nesse sentido, destacam-se as exigências previstas nos arts. 27/29
da Lei 4.886/65:

a) obrigações das partes indicadas no contrato escrito, inclusive sobre exclusividade ou não da
representação e garantia ou não de exclusividade de zona de atuação;

b) obrigação do representante de fornecer informações detalhadas sobre o andamento dos


negócios e,

c) salvo autorização expressa, é vedado ao representante conceder descontos ou dilações,


devendo agir de acordo com as instruções do representado.

Deve ser destacado, ainda, que o representante comercial recebe comissões sobre os negócios
por ele mediados ou agenciados, assumindo, pois, os riscos da atividade que empreende.

Feitas essa ilações preliminares, verifica-se que os documentos juntados aos autos comprovam

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a existência de um contrato de representação comercial autônoma entre as partes, visto que foi
juntado o Currículo do Autor, onde este aponta como cargo pretendido o de representante
comercial (id 888245); o Contrato de Representação Comercial firmado entre as partes em
04/01/2010 e devidamente assinado pelo autor (id 888242), a proposta de representação
comercial da reclamada, com data de 30/12/2009 e assinatura do autor (id 888245); a relação
de produtos e área de atuação do representante, com data de 04/01/2010 e assinatura do autor,
bem como a relação de produtos e comissões, com a mesma data acima informada e
assinatura do reclamante. É possível acrescentar, ainda, à vasta lista mencionada o documento
de notificação extrajudicial de rescisão da representação comercial, com data de 29/05/2013
(id 750082) e recibos de clientes da empresa reclamada referindo-se ao autor como
representante comercial, todos constantes nos autos (id 888246).

Presentes os requisitos formais para reconhecimento da representação comercial autônoma,


competia ao reclamante desconstituir sua presunção de veracidade, pois as declarações
constantes do documento particular, escrito e assinado, presumem-se verdadeiras em relação
ao signatário (art. 368, CPC).

No que diz respeito à prova oral, em seu depoimento pessoal o autor revelou “(...) que recebia
sobre as vendas realizadas no percentual de 4.2%, posteriormente alterado por 3.5%; que
recebia exclusivamente por comissões; que foi dispensado em março ou abril de 2013; que a
reclamada alegou justo motivo para dispensá-lo; que sua CTPS não foi anotada; que deixou
curriculum, na empresa; que reconhece como seu o curriculum juntado aos autos sob o ID
888245, bem como a proposta de representação comercial juntada sob o ID 888245; que
enquanto trabalhou nesta capital, comparecia à empresa todos os dias às 07h30min, da
manhã; que quando começou a trabalhar no interior passou a comparecer apenas as
segundas e sábados; que não havia controle de sua jornada; (...) que utilizava veículo
próprio para o trabalho; que gastava em média de R$ 1.200,00 a R$ 1.400,00 em viagens
para realização das vendas; que de dois em dois meses viajava para Pauini/AM, com custo de
passagens aéreas de R$ 400,00; que quando começou a trabalhar na empresa reclamada
efetuou registro no Conselho Regional de Representantes Comerciais de Rondônia; que
recebeu em média o valor de R$ 3.800,00 a R$ 4.100,00, por mês, durante o contrato; que
pelos seus cálculos as comissões faltantes, do último mês trabalhado era no valor de R$
2.000,00; (…) que quando comparecia à sede da empresa às segundas-feiras, para
eventuais reuniões não havia lista de presença; que o objetivo das reuniões eram repasses de
metas aos representantes; que se não comparecesse às reuniões era questionado pelo seu
supervisor quanto ao motivo do não comparecimento; que nunca recebeu advertência por
escrito ou desconto em seu salário por motivo de ausência às reuniões; que as metas eram
de cumprimento obrigatório; que quem trabalhasse durante três meses sem o alcance das
metas, era desligado da empresa; que nunca deixou de cumprir as metas; que todo dia pela
manhã deveria realizar conexão do PalmTop, para fornecer e receber dados da empresa; que
seu supervisor ligava pela manhã e pela tarde para saber quais os clientes atendidos e o que
já tinha sido vendido; que a rota dos clientes a serem atendidos era repassada pelo sistema
da empresa através do PalmTop; que os horários das visitas ficavam a cargo dos
representantes; que possuía liberdade para conceder descontos aos clientes conforme
determinações repassadas pela empresa; que quando trabalhava no interior viajava na
segunda e apenas retornava na sexta-feira, não havendo sede da empresa localizada no
interior”.

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Impende ressaltar que restou incontroversa a inscrição do Autor no Conselho Regional dos
Representantes Comerciais do Estado de Rondônia (CORE/RO), conforme confissão do
mesmo em seu depoimento pessoal.

Ademais, a preposta da parte reclamada, em audiência, declarou: “que trabalha na reclamada


desde 2008, na função de gerente administrativo; que conhece o reclamante; que sabe que o
reclamante começou a trabalhar em 2010, na função de representante comercial; que o
reclamante não possuía controle de jornada; que o reclamante recebia apenas comissão de
vendas realizadas no percentual de 4%; (…) que a proposta de representação comercial,
juntada aos autos com ID 888245, é um modelo fornecido pela empresa a quem busca a vaga
de representante comercial; que tal proposta é fornecida antes da contratação; que a
empresa possui vendedores e representantes comerciais; que a empresa possui nove ou dez
representantes comerciais trabalhando no interior do estado; que a empresa possui apenas
um vendedor trabalhando na capital; que o vendedor comparece à empresa todos os dias,
tem controle de jornada, utiliza carro fornecido pela empresa, tem CTPS assinada; que o
vendedor já realiza vendas com pronta entrega e emissão de nota fiscal; que o vendedor
possui salário fixo acrescido de comissões sobre as vendas; que o vendedor é
supervisionado; que o representante na visão da empresa é autônomo, uma vez que não
comparece obrigatoriamente à sede, não possui controle de jornada e não é fiscalizado; que
o supervisor possui uma função de apoio e solução dos problemas na venda das mercadorias;
que no interior o supervisor comparece para fiscalização das vendas realizadas e entregas
dos produtos e se o trabalho dos promotores está sendo bem realizado; que o supervisor, na
realidade é um gerente de área; que o representante é informado quanto aos objetivos
esperados pela empresa, mas se estes não forem alcançados não há aplicação de
penalidades; que os objetivos/metas são valores de vendas a serem alcançados; que o diretor
comercial e o gerente comercial repassam as metas aos representantes; que o supervisor
informa o representante dos objetivos a serem alcançados; que em média a cada três
semanas são realizadas reuniões com os representantes; que o representantes são
convidados a participarem das reuniões; que o objetivo das reuniões é o lançamento de
produtos e o treinamento quanto ao funcionamento destes; que a empresa fornece crachá
aos representantes comerciais; que a empresa também fornece camisetas aos
representantes, mas que estas não são usadas como uniforme, e podem ser doadas aos
comerciantes; que as camisetas possuem logomarca da empresa reclamada e também das
indústrias que esta representa; que nem todos os representantes moram no interior; que o
reclamante morava nesta capital; que a rota efetuada pelo reclamante era no interior; que o
reclamante atendia a cidade de Pauini/AM; que o transporte até esta cidade é realizado por
avião ou barco; que o próprio representante custeava esta despesa; que a despesa de
alimentação também era custeada pelo representante; que a transmissão dos pedidos
realizados no interior é feita através de conexão através de internet, podendo ser realizada
também de forma manual; que essa transmissão é feita pelo Palm Top fornecido pela
empresa; que esse palmtop possui um sistema instalado pela empresa; que o representantes
possuem treinamento para usar esse sistema; que o pacote de transmissão de dados é pago
pela empresa para a operadora de telefonia e é descontado do valor das comissões do
reclamante; que as ligações excedentes inclusive para os clientes eram arcadas pelo
reclamante; que na realidade é fornecido apenas um PalmTop com a utilização de um chip
que faz ligações; que a função do reclamante era apenas a realização de vendas uma vez que

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a empresa possui setor de cobranças; que eventualmente o reclamante combinava com os


clientes o recebimento de valores e posterior repasse na empresa; (...)”.

Destaque-se que o fato de a proposta de representação comercial ser um modelo fornecido


pela empresa, conforme declinado pela preposta em seu depoimento, não traduz qualquer
vício de consentimento no preenchimento da mesma pelo reclamante, que em seu depoimento
reconheceu a confecção da mesma.

A primeira testemunha do reclamante, Senhor Lucas Edeames Rodrigues de Melo, informou a


este Juízo “que trabalhou na empresa reclamada de 2008 a 2011 e novamente de 2011 a
meados de 2012; que exercia a função de representante comercial; que conhece o
reclamante; que trabalhou com o reclamante; que o reclamante era representante comercial;
que sua jornada era das 07h até em média 18h, de segunda à sexta-feira; que aos sábados
participava de reuniões das 07h às 11h/12h; que não havia controle da jornada; que sua
remuneração era em média de R$ 2.000,00 a R$ 2.500,00, decorrentes de comissões de
vendas realizadas no percentual de 7%; que o horário do reclamante era o mesmo que o
seu; que sabe que o reclamante também recebia apenas por comissões; que acredita que o
percentual do reclamante era de 4% a 4,5% sobre as vendas realizadas; (...) que comparecia
em média três vezes na semana na sede da empresa; (...) que recebeu Palm Top e foi
descontado o valor do mesmo; que utilizava plano empresarial fornecido pela empresa para
ligar para os clientes e tinha descontado o valor de R$ 30,00, para tanto; que a transmissão
de dados que ultrapassava o plano era arcada pelo depoente; (...) que não possuía horário
de trabalho pré-definido; que nas vezes em que comparecia à empresa não havia controle
da frequência; que quem não comparecia às reuniões era advertido verbalmente; que
compareceu a todas as reuniões; que o reclamante também comparecia às reuniões; que
alguns representantes faltavam às reuniões; que a empresa possuía setor de cobrança; (...)
que assinou contrato de representação comercial com a empresa; que possui registro no
CORE/RO há cerca de seis anos; que possuía liberdade de alterar os preços dos produtos
nas negociações; que era o depoente quem arcava com as despesas de combustível, telefone
e alimentação para o exercício de suas atividades; que possuía liberdade para inserir novos
clientes em sua carteira; que recebia conforme os clientes iam efetuando os pagamentos,
mediante recibo”.

No mesmo sentido, a segunda testemunha do autor, Senhor JEREMIAS MOURA DE


FREITAS, revelou “que trabalhou na reclamada de janeiro de 2012 a julho de 2013, na
função de representante comercial; que conhece o reclamante; que sabe que o reclamante
era representante; que seu horário de trabalho era das 07h às 11h e das 14h às 17h, de
segunda à sexta-feira e aos sábados de 08h às 12h; que não registrava o horário; que
recebia mediante comissões das vendas efetuadas no percentual de 4.2%; que isso dava em
média R$ 3.300,00 a R$ 3.600,00; que o horário do reclamante era o mesmo do seu; que o
reclamante recebia da mesma forma; que não sabe qual o percentual recebido pelo
reclamante; que recebeu crachá e camisa da empresa, que cobrava o seu uso; que possuía
metas a serem cumpridas; que as metas eram passadas pela supervisão; que a supervisão
cobrava o cumprimento das metas; que havia reuniões realizadas duas vezes no mês quando
eram realizadas as cobranças das metas; que tinha que comparecer na empresa duas vezes
por mês, nas reuniões; que sempre trabalhou no interior; que sua rota compreendia Xapuri,
Epitaciolância, Brasiléia e Assis Brasil; que tinha que trabalhar todos os dias, mas que não

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Fls.: 483

havia desconto por eventual falta ao serviço; que não recebia valor fixo por mês, mas
apenas comissões; que recebia ligações diárias da supervisão para acompanhamento de
desempenho das metas e verificação do trabalho realizado e as ligações também verificavam
a frequência do trabalho; que recebeu um PalmTop da empresa e pagou pelo mesmo; que
também utilizava plano empresarial fornecido pela empresa e pagava pelo seu uso; que
também pagava o excesso da transmissão de dados nesse plano; (...) que não tinha jornada
de trabalho definida pela empresa; que o envio de informações pelo palmtop deveria ser
realizado no horário comercial; que possuía registro no conselho de representantes
comerciais de Rondônia; que poderia incluir novos clientes na sua carteira de clientes; que
exercia as mesmas funções que o reclamante; (...)”.

A testemunha da reclamada, Senhora Francisca das Chagas da Silva Feitosa, por sua vez,
informou a este Juízo “que é representante comercial e presta serviço para a reclamada
desde 2010; que possui registro no conselho de representantes comerciais de Rondônia,
desde 2010; que não possui horário fixo de trabalho; que recebe comissão sobre as vendas
realizadas no percentual de 4,5%; que conhece o reclamante e que este exercia a mesma
função de representante comercial; que o reclamante também determinava o horário de
trabalho e recebia da mesma forma que a depoente; que possui liberdade para alterar os
preços dos produtos em 10% para mais ou para menos; que possui liberdade para
representar comercialmente outras empresas; que comparecia em reuniões na empresa, uma
vez por mês, para lançamento de novos produtos e novas indústrias a serem representadas;
que as reuniões eram comunicadas aos representantes, mas o comparecimento não era
obrigatório; que comprou o palmtop da empresa e o utiliza para o envio dos pedidos de
maneira online; que não há óbice para que o envio dos pedidos seja realizado de forma
manual; que recebia crachá e camiseta da empresa nas reuniões, mas o uso não era
obrigatório; que era promotora da empresa e requereu a representação comercial da
reclamada, pelo que o seu contrato anterior foi extinto, tendo sido realizado um novo
contrato, desta feita de representante comercial; que para ser representante comercial na
empresa reclamada é necessário ter o registro no Conselho Regional; que tal registro é uma
exigência da empresa para os representantes; que também representa as empresas Natura,
Avon e Amway; que para as demais empresas não foi exigido o registro no CORE; que a
empresa fornecia metas a serem alcançadas pelos representantes, mas não há penalidades
pelo descumprimento”.

Conforme explicitado acima, também nos contratos de representação comercial verifica-se a


existência de uma relação de subordinação, sendo que tal circunstância não deve ultrapassar
os limites estabelecidos na Lei 4.886/65. Consta nesse dispositivo legal a possibilidade de
sujeição do trabalhador a determinadas condições contratuais, tais como: exclusividade,
limitação de zonas e exigência de fornecimento de informações detalhadas acerca do
andamento dos negócios (artigos 27 e 28), os quais foram atestados através dos depoimentos
colhidos. Com efeito, tais condições não têm o condão de atrair a caracterização de um
vínculo de emprego, uma vez previstas em lei aplicável a contratos firmados com
representantes comerciais autônomos.

A exigência de apresentação da programação das visitas, de relatórios das visitas e vendas


realizadas e dos motivos pelos quais as mesmas não foram eventualmente viabilizadas, só
revela a necessidade da empresa reclamada de controle do próprio negócio, enquadrando-se

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tais circunstâncias na exigência de fornecimento de informações detalhadas acerca do


andamento dos negócios, obrigação prevista em lei (art. 28 da Lei 4.886/65), argumento esse
também utilizado para justificar a existência de um supervisor dos representantes comerciais.
A estipulação de metas, a prestação de contas através de reuniões periódicas ou de celular,
e-mail, etc., e a observância de diretrizes do representado também se encontram legitimadas
pelos arts. 28 e 29, da Lei 4.886/65.

Impende ressaltar que a fixação de metas e prestação de contas, nos contratos de


representação, visam apenas a otimizar os resultados, no interesse comum das partes,
porquanto o representante recebe por comissão, não significando ingerência na prestação dos
serviços. Neste diapasão, entende este Juízo que a ingerência da reclamada no modo da
prestação de serviço do autor não denota subordinação suficiente para a caracterização de uma
relação de emprego, uma vez que não extrapola os limites permitidos pela Lei 4.886/65, não
restando provado no presente caso a existência de ordens diretas do representado, bem como a
aplicação de punições pelo seu não cumprimento.

O fato de o representante comercial, no âmbito da reclamada, ser o responsável pelas suas


despesas com viagens, exercendo suas atividades sob sua conta e risco; não ter sua jornada de
trabalho fiscalizada; possuir a liberdade de cadastrar novos clientes e não ser punido por não
se ativar em determinado dia só atesta a autonomia dos serviços prestados. Ademais, dos
depoimentos prestados depreende-se que não havia a fiscalização de horário de trabalho e
tampouco a obrigatoriedade de comparecimento diário à empresa. A prova oral não demonstra
a existência de subordinação em grau suficiente para caracterizar a relação de emprego, mas
sim a inexistência de fiscalização da jornada e de aplicação de penalidades, contrariando a
tese de efetivo controle do cotidiano da prestação de serviços efetivada pelo representante.

Ainda, quanto ao fato de os representantes realizarem cobrança, o art. 1º da Lei n. 4.886/65


autoriza o representante a praticar atos relacionados com a execução dos negócios, como, no
caso, a cobrança das vendas efetuadas. Além disso, não seria o uso de crachá e camisetas
fornecidos pela empresa elemento suficiente para definir o vínculo de emprego entre as partes,
mesmo porque não restou incontroverso nos autos que seu uso era obrigatório, conforme
depoimentos. Como já salientado, o representante comercial autônomo sujeita-se ao
cumprimento de instrução dada pelo representado, segundo os termos da Lei n. 4.886/65, arts.
27, 28 e 29. Aí se insere também o uso de crachá determinado pelo representado. Destarte, o
reclamante não logrou êxito em infirmar a prova documental constante dos autos.

Por tais fundamentos, forçoso é concluir pela validade do contrato de representação comercial
firmado, uma vez observadas as exigências e obrigações legalmente estabelecidas. Por
conseguinte, declara-se a inexistência de relação empregatícia entre as partes e julgam-se
improcedentes todos os pedidos decorrentes, no que se refere aos valores referentes a
anotações na CTPS, férias em dobro de 2010/2011, férias integrais de 2011/2012, férias
proporcionais de 2012/2013 (07/12), acrescidas do terço constitucional, 13º salário de 2010
(03/12), de 2011 (integral) e de 2012 (integral), 13º salário proporcional de 2013 (06/12),
aviso prévio, FGTS de todo o pacto laboral acrescido da multa de 40%, indenização referente
ao seguro desemprego e multa do art. 467 da CLT.

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DAS HORAS EXTRAS E DO DESCANSO SEMANAL REMUNERADO

Ante o decidido precedentemente, diante do reconhecimento da inexistência de vínculo


empregatício entre as partes e da validade da representação comercial autônoma, não havendo
fiscalização do horário de trabalho do autor, não há falar em labor extraordinário, pelo que
improcedem os pedidos de condenação da empresa reclamada ao pagamento de horas extras e
descansos semanais remunerados, bem como seus reflexos.

DO VALOR REFERENTE AO PALMTOP

Da mesma forma, ante o decidido precedentemente, diante do reconhecimento da inexistência


de vínculo empregatício entre as partes e da validade da representação comercial autônoma,
restando comprovado que o reclamante era o responsável por suas despesas, exercendo suas
atividades sob sua conta e risco e que efetuou pagamento pelos aparelhos recebidos ao longo
do contrato, permanecendo na posse dos mesmos ao término da representação comercial,
conforme depoimento pessoal do próprio autor, não há falar em indenização no importe de
R$2.100,00 (dois mil e cem reais) referente a palmtop, pelo que rejeita-se o pedido.

DA RESTITUIÇÃO DOS VALORES GASTOS COM TELEFONIA MÓVEL

Diante do reconhecimento da inexistência de vínculo empregatício entre as partes e da


validade da representação comercial autônoma, restando comprovado que o reclamante era o
responsável por suas despesas, entre as quais se inclui o gasto com ligações telefônicas,
exercendo suas atividades sob sua conta e risco, não lhe é devida a restituição dos valores
gastos com telefonia móvel, pelo que improcede o pedido.

DOS DANOS MATERIAIS

Requereu o reclamante a condenação da empresa reclamada ao pagamento de danos materiais


decorrentes das despesas arcadas pelo mesmo com passagens aéreas, hospedagem,
alimentação e combustível, devidamente corrigidos.

Da mesma forma, ante o decidido precedentemente, diante do reconhecimento da inexistência


de vínculo empregatício entre as partes e da validade da representação comercial autônoma,
restando comprovado que o reclamante era o responsável por suas despesas, incluindo gastos
com deslocamentos, hospedagem, alimentação e combustível, exercendo suas atividades sob
sua conta e risco e arcando com todos os custos atinentes como profissional autônomo, não há
falar em restituição ao demandante de tais despesas. Ante o exposto, rejeita-se o pedido.

DOS DANOS MORAIS

Alega o reclamante que a reclamada arbitrariamente descontava de seus funcionários os juros

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 1c12a70 - Pág. 10
Número do documento: 18111911560986100000009492900
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pelos atrasos de pagamentos de clientes, conforme planilha e documentos acostados aos autos,
além de descontar o valor de produtos com prazos de validade vencidos e o percentual de 3%,
que era destinado a um fundo, cuja finalidade era de ajudar a custear as perdas pelo
inadimplemento de clientes, conforme memorando acostado aos autos, onde o Sr. Osvaldo de
Souza, Supervisor de Contas, solicita o pagamento de títulos vencidos de vendas realizadas
pelo autor.

Informa que junta aos autos como prova do alegado notas promissórias, recibos e cheques,
cujos compromissos não foram honrados pelos clientes e foram pagos pelo reclamante,
frisando que na frente ou no verso de algumas consta a anotação “produto vencido”, sendo
que estas correspondem à produtos que quando vencidos eram devolvidos pelos clientes e
também pagos pelo reclamante.

Segue asseverando ser notório o abuso do empregador neste caso, que transfere o ônus de sua
atividade para seus empregados. Requereu o reclamante a condenação da parte ré ao
pagamento de indenização por danos morais causados pelos descontos indevidos efetuados no
seu salário a título de produtos vencidos, juros e títulos não pagos pelos clientes, havendo a
transferência do risco da atividade do empregador ao empregado, o que fere o princípio da
intangibilidade salarial. Afirma, ademais, que ficou seriamente privado de arcar com as
próprias despesas e de sua família, pugnando, ao final, pela condenação da reclamada ao
pagamento de indenização no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) pelos danos morais
que lhe foram causados.

A reclamada, por sua vez, refuta a alegação, aduzindo que nenhum desconto foi realizado na
comissão do autor, e que, ao contrário do alegado pelo mesmo em sua exordial, não há e não
houve na empresa reclamada qualquer funcionário com a designação de Osvaldo de Souza,
bem como que, consoante demonstram os recibos de pagamento a autônomo anexados aos
autos, não houve quaisquer descontos a título de produtos vencidos, juros pelo atraso no
pagamento dos clientes e nem desconto do percentual de 3% destinado a um fundo para
custear as perdas pelo inadimplemento de clientes.

Afirma, ademais, que não aponta o autor a data de ocorrência de referidos descontos, tão
pouco o valor dos mesmos, e que, em que pese o demandante alegar a juntada de planilhas,
notas fiscais, cheques e etc, que comprovariam tais descontos, nada consta nos autos. Segue
asseverando que inexistiu qualquer ato da parte ré ou de seus empregados que pudesse gerar o
alegado dano moral e ensejar o pagamento da indenização pretendida, requerendo, ao final, a
improcedência do pedido.

Passo a analisar.

Dano moral é a lesão ao patrimônio imaterial da pessoa (honra, imagem, etc.), que abala sua
higidez psíquica, sujeitando o infrator ao dever de indenizar (art. 5º, V, X, da CF e CC/02,
arts. 186, e 927). Para que nasça o dever de indenizar deve ser satisfeita a tríade ação ou
omissão ilícita, dano e nexo de causalidade (CC/02, art. 927).

Inicialmente, impende ressaltar que diante do reconhecimento da inexistência de vínculo


empregatício entre as partes e da validade da representação comercial autônoma, não há falar
em transferência do ônus da atividade do empregador ao empregado, nem em violação aos

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artigos 2º e 462 da CLT, restando comprovado que o autor realizava suas atividades sob sua
conta e risco.

Ademais, no que tange à prova documental, os fatos alegados pelo reclamante na inicial não
restaram provados. Em que pese o autor indicar a juntada de memorando aos autos, onde o Sr.
Osvaldo de Souza, Supervisor de Contas, solicitaria o pagamento de títulos vencidos de
vendas realizadas pelo autor, tal documento não está presente nos autos. Da mesma forma, em
que pese o demandante alegar a juntada de planilhas, notas fiscais, cheques e etc., que
comprovariam os descontos alegados, nada consta nos autos neste sentido.

Assim, em que pesem os argumentos despendidos pelo reclamante, não há nos autos
comprovação de que foi exposto a qualquer tipo de constrangimento, sendo de se destacar que
os depoimentos das testemunhas no sentido de que o valor dos produtos vencidos e não
vendidos pelos representantes eram descontados de forma rateada entre os mesmos não
comprovam a data de ocorrência dos aludidos descontos, tão pouco o valor destes.

Ademais, no que tange ao fato de o reclamante sofrer descontos nas suas comissões, impende
ressaltar que o inadimplemento da reclamada no que tange às verbas contratuais decorrentes
da representação comercial, em que pese configurar conduta reprovável da empresa, não
engendra, por si só, dano moral indenizável. De fato, trata-se de dano material e como tal
deveria ser pleiteado. Sob outro enfoque, o reclamante não comprovou qualquer violação da
sua esfera de direitos da personalidade.

Destarte, o reclamante não trouxe aos autos nenhuma prova capaz de convencer o Juízo, não
sendo manifesta a ocorrência de qualquer constrangimento causado ao mesmo. Considerando
que a prova do dano moral há de ser cabal e robusta, bem como que, de conformidade com a
prova realizada nos presentes autos, não resultou configurada a prática de qualquer ato que
importasse em constrangimento ou humilhação ao reclamante ou que resvalasse em
desrespeito ao ser humano, afastado está o dano moral, cuja prova competia ao reclamante.

Por conseguinte, rejeita-se a tese de dano moral, sem a qual não há falar, neste caso, em
indenização, sendo certo que a mera ilação, sem a correspondência probatória, não atende aos
comandos dos arts. 818 da CLT e 333, I do CPC. Além disso, é pacífico jurisprudencialmente
que a indenização por dano moral exige que os fatos, tidos por geradores, atinjam a honra ou a
intimidade do trabalhador, de forma a macular sua imagem, o que nos autos não restou
demonstrado. Isto posto, julga-se improcedente o pedido de indenização por danos morais no
valor de R$50.000,00 (cinquenta mil reais).

DO SALDO DE COMISSÕES

Alega o reclamante que não recebeu a remuneração do mês de maio de 2013, bem como as
demais comissões sobre as vendas efetuadas e cujo pagamento restava pendente no momento
da rescisão contratual. Requereu, ao final, que seja a reclamada condenada ao pagamento das
respectivas comissões, no percentual de 4.5% sobre os valores recebidos, no valor total de
R$8.173,72 (oito mil, cento e setenta e três reais e setenta e dois centavos), referente às
comissões das vendas realizadas e não recebidas por ocasião da rescisão contratual.

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Em sua defesa, a reclamada afirma que o autor praticou atos que resultaram na rescisão do
contrato de representação comercial, ocasionando à empresa prejuízo financeiro no importe de
R$7.495,48 (sete mil, quatrocentos e noventa e cinco reais e quarenta e oito centavos), eis que
recebeu indevidamente valores referentes a títulos sacados contra clientes, bem como realizou
a emissão de pedidos que jamais foram solicitados pelos clientes, mas, que devido ao títulos
lançados, foram retirados da empresa sem a contraprestação financeira necessária.

Afirma, ademais, que, consoante o Recibo de Pagamento a Autônomo referente ao mês de


maio/2013, faria jus o autor à importância de R$3.020,84 (três mil, vinte reais e oitenta e
quatro centavos), eis que no dia 21/05/2013 a reclamada já havia realizado depósito na conta
corrente do autor no importe de R$ 694,78 (seiscentos e noventa e quatro reais e setenta e oito
centavos). Requereu, ao final, a improcedência do pedido.

Em sua manifestação à contestação e documentos, aduz o reclamante que todos os valores


recebidos pelo mesmo a título de vendas efetuadas foram repassados à empresa reclamada,
bem como que jamais utilizou o CNPJ de nenhuma empresa para adquirir produtos e repassar
a outros clientes, salientando que as afirmações constantes nas supostas declarações dos
clientes acostadas pela parte ré são inverídicas, não sendo possível precisar se foram firmadas
pelos representantes das respectivas empresas ali qualificadas.

Pois bem.

No que tange à prova documental, a relação de clientes acostada aos autos pelo autor (id
750062) não comprova a realização de vendas, eis que não há na aludida relação qualquer
indicação de que tais negociações tenham sido efetuadas pelo reclamante e nem a data em que
foram realizadas, não havendo também qualquer recibo ou nota fiscal destas vendas juntados
aos autos, pelo que não logrou êxito o demandante em comprovar que faria jus ao valor de R$
8.173,72, referente às comissões das vendas realizadas e não recebidas por ocasião da rescisão
contratual.

Por outro lado, foram juntados pela reclamada recibos de sacados (id 888326, 888328,
888329, 888330 e 888333) e declarações de clientes (id 888324). Todavia, tais documentos
não comprovam que o autor tenha indevidamente emitido pedidos em nome de clientes, sem
que estes os tenham realizado, e que mercadorias faturadas foram destinadas a atender
interesses próprios e particulares do reclamante, não havendo comprovação, ainda, de que o
autor tenha de fato recebido valores destinados a pagamento de títulos sacados contra clientes
sem o respectivo repasse à reclamada. Isso porque tais declarações comprovam que o
pagamento algumas vezes foi efetuado diretamente ao autor, mas não comprovam a
inexistência de repasse à empresa. Ademais, como salientado pelo reclamante, não é possível
verificar se tais declarações foram de fato firmadas pelos representantes das respectivas
empresas ali qualificadas. Além disso, não compreende este Juízo e também não restou
explicado nos autos o motivo pelo qual os clientes permitiriam que o representante fizesse a
venda no nome deles e após retirasse a mercadoria para revender, conforme consta nas
aludidas declarações.

No que tange à prova oral, em seu depoimento pessoal o autor revelou “(...) que recebia sobre
as vendas realizadas no percentual de 4.2%, posteriormente alterado por 3.5%; que recebia
exclusivamente por comissões; que foi dispensado em março ou abril de 2013; que a

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reclamada alegou justo motivo para dispensá-lo; (...) que quando de sua dispensa nada
recebeu a título de verbas rescisórias; que quando da dispensa faltou a receber as comissões
do mês imediatamente anterior ao término do contrato; que o restante das comissões
estavam em dia; (...) que recebeu em média o valor de R$ 3.800,00 a R$ 4.100,00, por mês,
durante o contrato; que pelos seus cálculos as comissões faltantes, do último mês
trabalhado, eram no valor de R$ 2.000,00; (...)”.

Ora, em seu depoimento pessoal o autor confessa que o percentual sobre as vendas realizadas
inicialmente era de 4,2%, posteriormente alterado para 3,5%, não havendo falar, portanto, em
reconhecimento do percentual de 4,5% como sendo o aplicável ao autor.

A preposta da empresa reclamada, por sua vez, declarou “(...) que o reclamante recebia
apenas comissão de vendas realizadas no percentual de 4%; que o reclamante deixou a
empresa em maio/junho de 2013; que o reclamante foi dispensado por justo motivo, tendo
em vista verificação pela empresa de apropriações indébita pelo mesmo decorrentes de
pagamentos efetuados pelos clientes e não repassados à empresa; que o reclamante também
retirou mercadorias da empresa para realização de vendas e o valor das vendas não foi
repassado ao estabelecimento; que todas as comissões devidas foram pagas ao reclamante;
que a empresa apenas não efetuou o pagamento do valor de 1/12 em decorrência da
rescisão do contrato de representação comercial, diante do justo motivo cometido pelo
reclamante; que o valor do suposto prejuízo da empresa não foi descontado das comissões
do reclamante; (…) que a função do reclamante era apenas a realização de vendas, uma vez
que a empresa possui setor de cobranças; que eventualmente o reclamante combinava com
os clientes o recebimento de valores e posterior repasse na empresa; que a empresa tinha
conhecimento e permitia que o reclamante fizesse os recebimentos; que nessas ocasiões a
empresa entregava ao reclamante um recibo assinado do recebimento de valores; que não há
um controle interno na empresa a respeito desses recebimentos efetuados pelo reclamante e
repassados à empresa; que o recibo é emitido no nome do cliente e é dado a baixa no
sistema; que a empresa não sabe distinguir se recebeu do vendedor ou se recebeu do
cliente; que sabe que algumas mercadorias foram retiradas pelo reclamante da posse de
clientes que não efetuaram o pagamento por conta de declarações dos próprios clientes
juntadas aos autos; que não foram conferidos os estoques das lojas dos clientes; que os
clientes apresentaram recibos de pagamentos ao reclamante assinados pelo mesmo e tais
valores não foram repassados à empresa; que o pagamento destes clientes ficou em aberto no
sistema da empresa; que a empresa paga as comissões ao representante quando recebe os
valores dos clientes; que quando o reclamante saiu lhe foram pagas as comissões em aberto
de forma antecipada”.

No mesmo sentido, a segunda testemunha do autor, Senhor Jeremias Moura de Freitas,


revelou “(...) que os vendedores do interior vendiam, cobravam e recebiam; que chegou a
receber valores de clientes; que esses valores eram repassados para a empresa mediante
recibos; que o próprio representante assinava no boleto confirmando o recebimento pelo
cliente e efetuava o depósito na conta da empresa; que a empresa não encaminhava recibos
do recebimentos desses valores, para o representante; que não realizou pagamento em mãos
para a empresa; que os valores recebidos pelos clientes eram comprovados pelo depósitos
efetuados na conta da empresa. (...)”.

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Fls.: 490

Registre-se que a declaração da preposta no sentido de que todas as comissões devidas foram
pagas ao reclamante e que o valor do suposto prejuízo sofrido pela empresa não foi
descontado das comissões do autor não se coaduna com a defesa apresentada nos autos, onde
a empresa afirma expressamente ter sofrido prejuízo no valor de R$7.495,48 e que o
reclamante faria jus à importância de R$3.020,84, a título de comissões referentes ao mês de
maio/2013. Isso porque numa simples conta aritmética é possível subtrair o valor da aludida
comissão devida ao reclamante (R$3.020,84) do alegado prejuízo sofrido pela empresa
(R$7.495,48) e chegar à importância de R$4.474,64, coincidentemente requerida pela empresa
a título de perdas e danos causadas pelo autor, em sede de reconvenção, pelo que se conclui
que a empresa descontou sim o valor das comissões de maio/2013, não efetuando o
pagamento ao demandante.

Ademais, o depoimento prestado pela preposta revela também que a reclamada não só tinha
conhecimento como permitia que o reclamante recebesse valores dos clientes e após os
repassasse à empresa, bem como que não havia um controle interno na demandada a respeito
desses recebimentos efetuados pelo reclamante e repassados à empresa, não sabendo o
estabelecimento distinguir se recebeu do vendedor ou se recebeu do cliente. Destarte, o justo
motivo alegado pela empresa não restou comprovado nos autos, sendo credor o reclamante
das comissões referentes ao mês de maio/2013, no valor de R$3.020,84 (três mil, vinte reais e
oitenta e quatro centavos), indevidamente descontadas pela empresa quando da extinção da
representação contratual, pelo que procede parcialmente o pedido.

DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS

Os honorários advocatícios sucumbenciais no âmbito de lide vinculada à relação de emprego


dependem da observância, de forma concomitante, dos requisitos referentes ao benefício da
justiça gratuita e à assistência por sindicato, consoante artigo 14, parágrafo segundo, da Lei n.º
5.584 de 1970 e jurisprudência pacífica do Egrégio Tribunal Superior do Trabalho (Súmulas
219 e 329).

Logo, ausente a cumulação dos requisitos, indevidos os honorários advocatícios


sucumbenciais.

DOS DANOS MATERIAIS COM A CONTRATAÇÃO DE ADVOGADOS

Entende este Juízo, em conformidade com as recentes decisões do E. TST, que os honorários
advocatícios contratuais não são devidos, no âmbito da Justiça do Trabalho, por
inaplicabilidade dos artigos 389 e 404 do Código Civil, em decorrência de previsão específica
no art. 14 da Lei n.º 5.584 de 1970, nos termos das Súmulas 219 e 329 do TST. Rejeita-se.

DA DEDUÇÃO

Descabe falar em dedução, tendo em vista a falta de elemento probatório nos autos no que

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Fls.: 491

atine a verbas pagas a idêntico título.

DA COMPENSAÇÃO

Indevida, pois não há prova de dívida do autor junto à reclamada a fim de ser compensada.

DA JUSTIÇA GRATUITA

Diante da declaração da parte autora e havendo nos autos (id 749950) declaração que atesta o
estado de pobreza do reclamante,com suporte no art. 790, § 3º, da CLT e nas Leis 7115/83 e
1060/50, concedem-se os benefícios da justiça gratuita.

DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS E FISCAIS

Calculadas de acordo com a Súmula 368 do TST e OJ 363 da SDI-1 do TST.

JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA

Juros e atualização monetária conforme Súmula 381 do TST.

B) RECONVENÇÃO

DA CARÊNCIA DE AÇÃO

Alega o reconvindo que no presente caso não há identidade de pedidos ou de causa de pedir a
fim de viabilizar a reconvenção, nos termos dos artigos 103 e 315 do CPC, não havendo
conexão entre a reconvenção e a ação principal ou, ainda, com algum dos fundamentos da tese
da defesa, pelo que deve ser acolhida a alegação de inadequação da via eleita, extinguindo-se
o feito sem resolução do mérito.

Sem razão o reconvindo. É certo que a reconvenção não versa exatamente sobre a matéria da
ação, mas tanto o pedido principal como o reconvencional têm como fundamento o contrato
de trabalho havido entre as partes, o que é suficiente para configurar a conexão pela causa de
pedir, nos termos do art. 103 do CPC. Neste diapasão, a conexão resulta da causa de pedir
remota (contrato de trabalho), pelo que não há falar em inadequação da via eleita. Portanto,
rejeita-se a preliminar arguida.

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Fls.: 492

DA INÉPCIA DA PETIÇÃO

Alega o reconvindo que a reconvinte não aponta a causa de pedir dos danos morais pleiteados,
nem a origem do valor requerido, limitando-se a valorar em R$50.000,00 os danos morais e
em R$4.474,64 as perdas e danos, pelo que a petição é inepta, porquanto ausente a causa de
pedir, devendo ser extinta sem julgamento do mérito.

Sem razão o reconvindo. A Consolidação das Leis do Trabalho, em seu artigo 840, § 1º, exige
apenas um breve relato dos fatos e o pedido, sendo certo que tal exigência foi
satisfatoriamente cumprida pela reconvinte. Isso porque a reconvenção deve observar os
requisitos da petição inicial trabalhista elencados no artigo 840 da CLT. Ademais, a matéria se
confunde com o mérito do feito e com ele será oportunamente analisada. Assim, não há falar
em inépcia, motivo pelo qual rejeita-se a preliminar arguida.

DAS PERDAS E DANOS

Alega a reconvinte/reclamada que o autor teve seu contrato de representação comercial


rescindido em 25 de maio de 2013, por justa causa, em razão da indevida emissão de pedidos
em nome de clientes/terceiros sem que estes os tenham realizado e cujas mercadorias
faturadas foram destinadas a atender interesses próprios e particulares do reclamante.

Afirma, ademais, que o autor recebeu valores destinados a pagamento de títulos sacados
contra clientes, sem o respectivo repasse à reclamada, bem como que foram retirados produtos
pelo autor, com a alegação de que os mesmos haviam sido solicitados por clientes, ficando de
posse dos mesmos. Segue asseverando que o autor, além de motivar a sua rescisão contratual
por justa causa, nos termos do artigo 35 da Lei 4.886/65, alíneas “b” e “c”, gerou na empresa
prejuízos de grande monta, devendo ser responsabilizado civilmente a indenizar a parte ré por
perdas e danos, no importe de R$ 4.474,64 (quatro mil, quatrocentos e setenta e quatro reais e
sessenta e quatro centavos).

Em sua defesa (id b602a73), o reconvindo/reclamante aduziu que as mercadorias compradas


por todos os clientes da empresa e que pertenciam à carteira de clientes visitados pelo mesmo
foram entregues aos seus compradores, bem como que jamais recebeu títulos diretamente dos
clientes sem efetuar o repasse à reconvinte.

Afirma, ademais, que o recebimento de títulos dos clientes era também sua atribuição, eis que
além das vendas era responsável pelo recebimento dos valores, salientando que todos eram
repassados à empresa, não lhe sendo permitido ficar com qualquer recibo, nota ou relatório de
prestação destas contas, cabendo à reconvinte a posse e guarda de todos esses documentos.
Requereu, ao final, a total improcedência da reconvenção.

Passo a analisar.

Como já salientado na reclamação trabalhista, foram juntados pela reclamada recibos de


sacados (id 888326, 888328, 888329, 888330 e 888333) e declarações de clientes (id 888324).
Todavia, tais documentos não comprovam que o autor tenha indevidamente emitido pedidos
em nome de clientes, sem que estes os tenham realizado, e que mercadorias faturadas foram

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 1c12a70 - Pág. 17
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Fls.: 493

destinadas a atender interesses próprios e particulares do reclamante, não havendo


comprovação, ainda, de que o autor tenha de fato recebido valores destinados a pagamento de
títulos sacados contra clientes sem o respectivo repasse à reclamada. Isso porque tais
declarações comprovam que o pagamento algumas vezes foi efetuado diretamente ao autor,
mas não comprovam a inexistência de repasse à empresa. Ademais, não é possível verificar se
tais declarações foram de fato firmadas pelos representantes das respectivas empresas ali
qualificadas. Além disso, não compreende este Juízo e também não restou explicado nos autos
o motivo pelo qual os clientes permitiriam que o representante fizesse a venda no nome deles
e após retirasse a mercadoria para revender, conforme consta nas aludidas declarações.

No que tange à prova oral, a preposta da empresa reclamada declarou “(...) que o reclamante
recebia apenas comissão de vendas realizadas no percentual de 4%; que o reclamante
deixou a empresa em maio/junho de 2013; que o reclamante foi dispensado por justo
motivo, tendo em vista verificação pela empresa de apropriações indébita pelo mesmo
decorrentes de pagamentos efetuados pelos clientes e não repassados à empresa; que o
reclamante também retirou mercadorias da empresa para realização de vendas e o valor das
vendas não foi repassado ao estabelecimento; que todas as comissões devidas foram pagas
ao reclamante; que a empresa apenas não efetuou o pagamento do valor de 1/12 em
decorrência da rescisão do contrato de representação comercial, diante do justo motivo
cometido pelo reclamante; que o valor do suposto prejuízo da empresa não foi descontado
das comissões do reclamante; (…) que a função do reclamante era apenas a realização de
vendas, uma vez que a empresa possui setor de cobranças; que eventualmente o reclamante
combinava com os clientes o recebimento de valores e posterior repasse na empresa; que a
empresa tinha conhecimento e permitia que o reclamante fizesse os recebimentos; que
nessas ocasiões a empresa entregava ao reclamante um recibo assinado do recebimento de
valores; que não há um controle interno na empresa a respeito desses recebimentos
efetuados pelo reclamante e repassados à empresa; que o recibo é emitido no nome do
cliente e é dado a baixa no sistema; que a empresa não sabe distinguir se recebeu do
vendedor ou se recebeu do cliente; que sabe que algumas mercadorias foram retiradas pelo
reclamante da posse de clientes que não efetuaram o pagamento por conta de declarações
dos próprios clientes juntadas aos autos; que não foram conferidos os estoques das lojas dos
clientes; que os clientes apresentaram recibos de pagamentos ao reclamante assinados pelo
mesmo e tais valores não foram repassados à empresa; que o pagamento destes clientes ficou
em aberto no sistema da empresa; que a empresa paga as comissões ao representante quando
recebe os valores dos clientes; que quando o reclamante saiu lhe foram pagas as comissões
em aberto de forma antecipada”.

No mesmo sentido, a segunda testemunha do autor, Senhor Jeremias Moura de Freitas,


revelou “(...) que os vendedores do interior vendiam, cobravam e recebiam; que chegou a
receber valores de clientes; que esses valores eram repassados para a empresa mediante
recibos; que o próprio representante assinava no boleto confirmando o recebimento pelo
cliente e efetuava o depósito na conta da empresa; que a empresa não encaminhava recibos
do recebimentos desses valores, para o representante; que não realizou pagamento em mãos
para a empresa; que os valores recebidos pelos clientes eram comprovados pelo depósitos
efetuados na conta da empresa. (...)”.

O depoimento prestado pela preposta revela também que a empresa não só tinha

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Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 19/11/2018 11:56 - 1c12a70
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 1c12a70 - Pág. 18
Número do documento: 18111911560986100000009492900
Processo Judicial Eletrônico: [pje14-jb-ext-b1] http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Painel/painel_usuario/documento...
Fls.: 494

conhecimento como permitia que o reconvindo recebesse valores dos clientes e após os
repassasse à reconvinte, bem como que não havia um controle interno a respeito desses
recebimentos efetuados pelo representante e repassados à empresa, não sabendo o
estabelecimento distinguir se recebeu do vendedor ou se recebeu do cliente. Destarte, o justo
motivo alegado pela empresa não restou comprovado nos autos, pelo que rejeita-se o pedido
de condenação do reconvindo ao pagamento de perdas e danos, no valor de R$4.474,64, face à
ausência de prova do cometimento pelo mesmo dos prejuízos acarretados à
reconvinte/reclamada.

DOS DANOS MORAIS

Alega a reconvinte/reclamada que as condutas praticadas pelo reconvindo mancharam o seu


nome, abalando a imagem da empresa, uma vez que passou aos seus clientes a imagem de
desorganizada, realizando a cobrança de produtos que nunca foram requeridos pelos clientes,
e que as consequências de tais abalos feriram a sua reputação, imagem e tradição, ensejando a
perda de negócios, a perda de clientes, diminuição das vendas e objeções para a concessão de
crédito. Segue asseverando que o autor agiu com dolo, gerando prejuízos à reconvinte, pelo
que deve ser condenado ao pagamento de indenização por danos morais, no importe de
R$50.000,00 (cinquenta mil reais).

Pois bem.

Embora a jurisprudência já aceite com certa tranquilidade a possibilidade de configuração do


dano moral às pessoas jurídicas, conforme Súmula 227 do Superior Tribunal de Justiça, no
caso dos autos o justo motivo alegado pela empresa para extinção da representação contratual
não restou comprovado. Isso porque a prova produzida no presente feito não corroborou a tese
de que o autor tenha indevidamente emitido pedidos em nome de clientes sem que estes os
tenham realizado, e que mercadorias faturadas foram destinadas a atender interesses próprios
e particulares do reconvindo, não havendo comprovação, ainda, de que o representante
comercial tenha de fato recebido valores destinados a pagamento de títulos sacados contra
clientes sem o respectivo repasse à empresa.

Para a configuração de dano moral indenizável, fundamental a existência de ato ilícito, dano e
nexo de causalidade entre o dano suportado pela vítima e o ato ilícito praticado. Não havendo
comprovação da alegada ilicitude na conduta do reconvindo, não há falar em dever de
indenizar, pelo que improcede o pedido de condenação ao pagamento de indenização por
danos morais no importe de R$50.000,00 (cinquenta mil reais).

DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS

Honorários advocatícios indevidos, em face da ausência de sucumbência.

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III – CONCLUSÃO

Diante do exposto, nos limites da fundamentação precedente que passa a integrar este
dispositivo para todos os efeitos legais, quanto à RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
ajuizada por MAURO BARBOSA SILVA em face de DISDAL DISTRIBUIDORA DE
ALIMENTOS LTDA, decido rejeitar a preliminar de incompetência absoluta arguida e, no
mérito, julgar PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos formulados pelo
reclamante, devendo a reclamada pagar ao autor as comissões referentes ao mês de
maio/2013, no valor de R$3.020,84 (três mil, vinte reais e oitenta e quatro centavos);

e, quanto à RECONVENÇÃO, decido rejeitar as preliminares de carência de ação e inépcia


da petição inicial arguidas e, no mérito, julgar IMPROCEDENTES OS PEDIDOS.

As notificações da parte ré deverão ser destinadas ao advogado ALAN CARLOS


ORDAKOVSKI - OAB/PR 30.250, mediante publicação no Diário Oficial da Justiça do
Trabalho da 14ª Região ou no Diário Oficial do Estado do Acre.

Concede-se ao reclamante os benefícios da justiça gratuita.

Juros e atualização monetária conforme Súmula 381 do TST.

Contribuições previdenciárias e fiscais de acordo com a Súmula 368 do TST e OJ 363 da


SDI-1 do TST.

Custas na reclamação pela reclamada, no importe de R$60,41 (sessenta reais e quarenta e um


centavos), calculadas com base no valor da condenação, arbitrado em R$3.020,84.

Custas na reconvenção pela reconvinte de R$1.089,49, nos termos do art. 789, II, da CLT,
calculadas sobre o valor da causa (R$54.474,64), fixado por este Juízo, conforme artigo 2º da
Lei 5584/70, tendo em vista a ausência de atribuição pela reconvinte, correspondente à soma
dos valores pretendidos.

Ante a antecipação do presente julgamento, intimem-se as partes.

Nada mais.

Rio Branco/AC, 18 de agosto de 2014

Jamille Carvalho Ribeiro Pires

Juíza do Trabalho Substituta

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Documento assinado pelo Shodo

ATA DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADO(A): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Em 20 de novembro de 2018, na sala de sessões da MM. 401ª VARA DO TRABALHO DE RIO


BRANCO/AC, sob a direção da Exmo(a). Juiz AUGUSTO NASCIMENTO CARIGE, realizou-se
audiência relativa ao processo identificado em epígrafe.

Às 08h22min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exmo(a). Juíza do Trabalho, apregoadas


as partes.

Presente o(a) reclamante, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). LEYDSON MARTINS DE


OLIVEIRA, OAB nº 2775/AC.

Presente o preposto do(a) reclamado(a), Sr(a). ANA CELIA DA SILVA SILVEIRA,


acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). JUSSIER COSTA FIRMINO, OAB nº 3557/AC.

Registrada(s) a(s) presença(s) do(s) acadêmico(s) do curso de Direito,do Centro Universitário


Uninorte: AMANDA BRASILEIRO CORDEIRO, LUANE MELO DA COSTA, DIEGO PABLO
GONÇALVES DA SILVA NASCIMENTO e FRANCISCO AÉCIO VIEIRA DE QUEIROZ.

DEPOIMENTO PESSOAL DA PARTE RECLAMANTE: “manteve no total dez anos de


vínculo, tendo inicialmente trabalhado para a empresa CED, depois para a CED CENTRO e, por fim, para
a Reclamada, não se recordando precisamente quando foi; inicialmente trabalhava como promotora de
venda com CTPS devidamente anotada para as duas primeiras empresas ora indicadas; após as duas
primeiras empresas terem sido incorporadas à Reclamada foi informada que seria dado baixa na CTPS e
quem quisesse continuar trabalhando teria que ser como representante comercial; não houve acerto
rescisório à época; a mudança da condição de empregado para representante comercial mudou apenas em
relação à anotação do vínculo na CTPS, e houve alteração do percentual da comissão; continuou
trabalhando como se empregada fosse, das 07h às 18h30min, com intervalo de aproximadamente 1h ou
1h30min, de segunda-feira a sexta-feira, sendo que aos sábados trabalhava das 08h até as 11h
aproximadamente; sempre receber salário por comissão; no início recebia salário mínimo mais comissão;
possuíu diversos superiores, recordando-se por último do senhor Edilson; acredita que ele possuía vínculo
anotado na CTPS; a equipe da depoente era composta por dez vendedores e um supervisor (Vivian,
inicialmente, e depois outra pessoa cujo nome não se recorda); possuía metas a cumprir; a meta de vendas
era de aproximadamente 30 a 35 mil reais e se não cumprisse a meta era punida; a pressão era no sentido
de que se não fosse cumprida a meta era mandada embora; a depoente era obrigada a pagar uma "bola",
ou seja, o vendedor era obrigado a comprar determinados produtos que a empresa obrigava a enviar ao
cliente sem esse pedir, quando ocorria de haver devolução; precisou fazer uma cirurgia de hemorroida,
tendo a empresa dito que iria ajudar a depoente, o que não ocorreu; dez dias após a realização da cirurgia
o supervisor foi até a residência da depoente cobrar seu retorno ao trabalho, sob pena de dispensa; com
medo de ficar sem trabalho, retornou ao trabalho embora ainda estivesse em seu período de licença
médica; trabalhou durante todo o período carregando mochila em uma moto, na qual continha uma pasta
com catálogo, palmtop, além de levar na moto produtos sobre a moto; o que realmente pesava era o
catálogo (de 7 a 8kg); foi mandada embora porque a depoente estava com depressão; recebeu sete mil
reais após três meses da rescisão; mudava bastante de rota e o valor das vendas mensais era variado, mas
em média, vendia de 50 a 55 mil reais por mês; era obrigado a trabalhar na maioria dos feriados, deixando
de trabalhar excepcionalmente em alguns apenas. ÀS PERGUNTAS DO ADVOGADO DA PARTE
RECLAMADA RESPONDEU: trabalhava em veículo próprio; tinha uma pasta de cliente que era

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO NASCIMENTO CARIGE - 20/11/2018 12:33 - 2f67ebc


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 2f67ebc - Pág. 1
Número do documento: 18112012154915500000009501776
Fls.: 498

Documento assinado pelo Shodo

atendido de segunda a sexta-feira; segunda-feira tinha rota fixa; era obrigada a comparecer na empresa
todos os dias para fazer atualização do palmtop e carregar a rota do dia; era obrigada a comparecer
também ao final do dia para atualizar e descarregar as vendas do dia; esse procedimento somente podia
ser realizado na empresa; somente teria como descarregar fora da empresa se colocasse crédito na linha
para poder ter acesso à internet; não sabe se possui registro no CORE porque todo o procedimento alusivo
à representação comercial foi feito pela empresa em Porto Velho-RO; recorda-se de não ter assinado o
contrato de representação comercial, embora a empresa tenha afirmado o contrário; toda semana havia
reunião na empresa, em quantidade variável, chegando a participar de 3 reuniões em uma mesma semana;
nas reuniões se discutia meta, positivação da indústria e produtos próximo ao vencimento; iniciou o
processo depressivo um ano antes de realizar a cirurgia porque tinha que relatar sua doença à empresa,
que era composta por pessoas do sexo masculino predominantemente e tinha receio de não ser apoiada,
além de achar que relatar a doença seria constrangedor; a partir dessa angústia, iniciada um ano antes da
cirurgia, passou a adquirir quadro depressivo; atribui seu quadro de depressão a problemas familiares e
profissionais”. Nada mais lhe foi perguntado.

DEPOIMENTO PESSOAL DA PARTE RECLAMADA: “trabalhava para a reclamada desde


2015 exercendo a função de gerente administrativo financeiro; não há nenhum vínculo entre a Reclamada
e as empresas CED CENTRO E CED DISTRIBUIDORA; a Reclamante sempre foi representante
comercial, nunca tendo trabalhado com CTPS anotada; a Reclamante trabalhou de março de 2008 até
2014, quando pediu desligamento; a Reclamante alegou problemas de saúde de ordem psicológica e
precisava fazer tratamento, razão pela qual pediu desligamento para se tratar; a empresa pagou um doze
avos na rescisão; a Reclamante não tinha horário de trabalho; a Reclamante era remuneração por
comissão que variava de 1% a 3% aproximadamente; não sabe informar quanto a Reclamante vendia por
mês, mas recebia entre R$ 1.600,00 e R$ 1.700,00 de comissão por mês; cada equipe é composta entre 15
e 20 equipes, lideradas por um supervisor, que é empregado da empresa; o supervisor é subordinado ao
gerente, que também é empregado da empresa; os representantes possuem metas mensais, mas os dias de
trabalho ficam a critério do representante; não sabe informar quanto tempo depois de a Reclamante ter se
desligado da empresa CED passou a trabalhar para a Reclamada; não sabe informar se a empresa CEF
ainda está ativa. ÀS PERGUNTAS DO(A) ADVOGADO(A) DA PARTE RECLAMANTE
RESPONDEU: a empresa não exige do representante comercial o CORE, mas na prática o representante
já apresenta, mesmo porque quem é representante comercial geralmente possui; no contrato de fls. 204
não consta o CORE porque não há necessidade; o número do CORE da Reclamante está dentro do
processo; os representantes são dividos por rotas, que é feita pelo supervisor e passada aos representantes;
a empresa não fornece o palmtop, sendo que cada representante adquire o seu, sendo certo que a empresa
fornece apenas o sistema; a Reclamante trabalhava com palmtop, que poderia ser qualquer um no qual o
sistema da empresa funcionasse; não havia nenhuam espécie de controle da jornada e também não havia
necessidade de a Reclamante comparecer na sede da empresa no início e no fim da jornada; já ouviu falar
no procedimento denominado "bola", mas não havia necessidade de o representante ficar com o produto,
que retornava para a empresa; de fato o procedimento "bola" consistia no envio do produto ao cliente sem
prévio pedido desse; a empresa sempre teve setor de cobrança, nunca tendo o representante realizado
cobrança e nem transportado valores“. Nada mais lhe foi perguntado.

Apregoada, adentrou à sala de audiência a 1ª TESTEMUNHA DA PARTE RECLAMANTE,


sra. VIVIAN MARIA BARBOSA SILVA, inscrita no RG n.º 0282184-SSP/AC, declarando ser brasileira,
viúva, vendedora, domiciliada à Rua João Jovino, nº 38, Bairro Eldorado, Brasiléia/AC. Aos costumes
nada disse, tendo sido compromissada e advertida na forma da lei. ÀS PERGUNTAS DO JUÍZO
RESPONDEU: “Que trabalhou aproximadamente 8 anos, tendo inicialmente laborado como vendedora
com sua CTPS anotada para a CED CENTRO; o proprietário da Reclamada adquiriu parte da empresa
CED CENTRO em data que não se recorda; em 2008 foi levada ao Sindicato já pelo pessoal de recursos
humanos da Reclamada para fazer a rescisão contratual; à época não recebeu seu acerto rescisório, pois o
valor recebido foi descontado do valor das comissões posteriormente; trabalhou de 2006 a 2013, sempre
recebendo comissão, mais comissão; trabalhou inicialmente como vendedora, e depois foi promovida a
supervisora e, por fim, a gerente; foi supervisora da equipe da Reclamante; a depoente sempre teve sua
CTPS anotada; acredita que a Reclamante, quando teve seu contrato de trabalho rompido, não recebeu os
haveres rescisórios, pois nenhum empregado recebeu; o acerto rescisório foi pago apenas de forma
simbolica no Sindicato; não houve alteração das condições de trabalho de quando a Reclamante era
empregada para quando passou a ser representante, inclusive em relação ao horário de trabalho; fazia

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO NASCIMENTO CARIGE - 20/11/2018 12:33 - 2f67ebc


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112012154915500000009501776
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ID. 2f67ebc - Pág. 2
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Fls.: 499

Documento assinado pelo Shodo

reuniões matinais todos os dias das 07h às 07h30min, e ao final da tarde o vendedor precisava retornar
para descarregar os pedidos presencialmente; a jornava finalizava por volta das 17h ou 17h30min, de
segunda a sexta-feira e se o vendedor estivesse em atendimento tinha que ligar avisando; trabalhava em
dias de feriados, apenas não tinha reunião; aos sábados trabalhaam das 08h às 12h; a empresa cobrava
metas de vendas, que não se recorda, e variava conforma a rota do vendedor; o supervisor fazia a rota e
distribuia aos vendedores conforme o potencial dos clientes; o vendedor tinha os clientes que deveriam
visitar todos os dias, devendo prestar contas e informar o motivo de eventualmente não ter visitado algum
cliente; a empresa providenciou o vínculo de representante dos então vendedores e custeou o CORE,
tendo posteriormente descontado do valor das comissões; ainda quando a depoente estava trabalhando a
Reclamante informou que estava passando por problemas de saúde (hernia de disco e problemas
psicológicos) e solicitou dinheiro emprestado à empresa; não sabe informar se a empresa chegou a prestar
algum auxílio porque a depoente já estava trabalhando no interior e não era mais supervisora da
Reclamante; não sabe informar detalhes sobre o acerto rescisório entre a Reclamante e a empresa; já na
contratação informava que se o vendedor não cumprisse a meta por três meses consecutivos seria
dispensado; "bola" era o nome dado ao procedimento de enviar pedidos sem autorização do cliente;
quando o cliente devolvia e o vendedor não queria ficar com o produto era cobrada uma taxa de
devolução, não se recordando o valor, mas era aproximadamente 10% do valor do pedido; todo mês esse
procedimento ocorria, pois era rotina; não se recorda o total, mas sob a supervisão da depoente
aproximadamente 12 pessoas deixaram de ser vendedor e foram contratados como representante pela
Reclamada. ÀS PERGUNTAS DO(A) ADVOGADO(A) DA PARTE RECLAMANTE RESPONDEU
: ante de se desligar, se o vendedor não cumprisse metas era enviado para uma rota que de menor
importância para a empresa; a reclamante foi subordinada à depoente quando essa última trabalhou na
mesma equipe e a outro superior quando não foi supervisora da Reclamante; a empresa fornecia o
palmtop e depois descontava o valor do aparelho do vendedor; o aparelho já existia no estoque da
empresa; havia acompanhamento diário do cumprimento das metas passadas mensalmente; produtos com
vencimento próximos eram dividos entre os vendedores, que deveriam vendê-los ou , caso não
conseguissem, ficar com eles; havia setor de cobrança na empresa mas quando falhava a empresa ligava
para o vendedor pedindo reforço, e isso ocorria de forma presencial pelo vendedor quando o cliente não
atendia ou não era encontrado; o sr. Clair era sócio da CED e da Reclamada. ÀS PERGUNTAS DO(A)
ADVOGADO(A) DA PARTE RECLAMADA RESPONDEU: a Reclamante não poderia representar
outras empresas; a Reclamante chegou a ser remanejada de rota por não cumprir as metas, inclusive após
o seu problema de saúde; isso porque a rota da reclamante era considerada rota potencial, razão pela qual
quando ficou debilitada a empresa colocou outra pessoa em sua rota; só tem conhecimento de a
Reclamante ter tido problemas psicológicos, não havendo notícia de nenhum outro vendedor; as reuniões
eram realizadas pelos três supervisores e as cobranças eram realizadas em atendimento às ordens da
empresa”. Nada mais lhe foi perguntado.

Apregoada, adentrou à sala de audiência a 2ª TESTEMUNHA DA PARTE RECLAMANTE,


sr. VALDILSON CORDEIRO DA SILVA, inscrito no RG n.º 0316918-SSP/AC, declarando ser
brasileiro, casado, representante de vendas, domiciliado à Rua Londrina, nº 268, Bairro Nova Estação,
Rio Branco/AC. Aos costumes nada disse, tendo sido compromissada e advertida na forma da lei. ÀS
PERGUNTAS DO JUÍZO RESPONDEU: “trabalhou para a Reclamada de 2010 a 2013 como
representante comercial, tendo integrado a mesma equipe da Reclamante; não possuía CORE antes de
trabalhar para a Re, tendo sido providenciado pela própria empresa, não se recordando se pagou o CORE
ou foi a empresa; nos anos subsequentes o depoente pagava o CORE; trabalhava das 07h às 17h, havendo
um período em que havia reuniões matinais todos os dias; todos os dias havia necessiadade de comparecer
ao final da jornada na sede da empresa para passar os pedidos; o palmtop era fornecida pela empresa, não
sabendo se o valor do produto era descontado do representante; cumpria metas que eram estabelecidas
mensalmente, havendo cobrança diária pelo cumprimento das metas pelo supervisor; quem definia a rota
era a empresa; a empresa fiscalizava se os clientes eram visitados; caso não houvesse cumprimento de
meta a empresa tinha como procedimento colocar o vendedor em outra rota de menor importância e a
depender da quantidade de meses de descumprimento da meta, era inclusive desligado; não sabe informar
como se deu o acerto rescisório da Reclamante e nem o motivo pelo qual a Autora se desligou da
empresa; o "bola" era uma mercadoria que o cliente não pedia mas que o vendedor era forçado a enviar,
mas se o cliente não quisesse adquirir o vendedor tinha que ficar com ele e vender para outro cliente ou,

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO NASCIMENTO CARIGE - 20/11/2018 12:33 - 2f67ebc


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=18112012154915500000009501776
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 2f67ebc - Pág. 3
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Fls.: 500

Documento assinado pelo Shodo

se não fosse possível, o valor era descontado da comissão. ÀS PERGUNTAS DO(A) ADVOGADO(A)
DA PARTE RECLAMANTE RESPONDEU: nos casos de produtos próximos a vencer, o supervisor
dividia entre os vendedores para vender e se não vendesse era obrigado a ficar com o produto; não sabe
precisar se realmente precisava pagar porque isso já possui muito tempo; a empresa possuía setor de
cobrança e, se o setor não conseguisse êxito na cobrança, pedia ao vendedor para reforçar, tendo o
depoente se recordado de já ter feito cobrança e levado dinheiro até a empresa para dar baixa em boleto;
não sabe informar a periodicidade com que isso ocorria; não sabe informar se todos os vendedores
realizavam essa cobrança. ÀS PERGUNTAS DO(A) ADVOGADO(A) DA PARTE RECLAMADA
RESPONDEU: os supervisores questionavam caso não houvesse atendimento de algum cliente; indagado
como se dá a forma de controle da jornada, afirma que deveria informar no sistema se não atendesse aos
clientes, sendo certo inclusive se não fosse lançado o pedido ou justificada a ausência de pedido, não
poderia ir para o proximo cliente que consta da rota; cada dia da semana possuía clientes específicos para
serem atendidos; indagado se atendesse todos os clientes antes do horário de trabalho poderia fazer outra
atividade, respondeu que isso nunca ocorreu; a Reclamante com certeza participava das reuniões, sendo
normal ocorrer reuniões aos sábados, exceto as reuniões matinais já informadas; o depoente não
representava outra empresa e não sabe informar se havia essa possibilidade; a Reclamante chegou a
reclamar de problemas na coluna e de problemas psicológicos; nunca teve problemas psicológicos e não
tem conhecimento de que outros funcionários também tenham tido em razão do cumprimento de metas
por parte da empresa". Nada mais lhe foi perguntado.

Apregoada, adentrou à sala de audiência a 1ª TESTEMUNHA DA PARTE RECLAMADA, sr.


DOUGLAS CARDOSO MEIRELES, inscrito no RG n.º 11395257-SSP/AC, declarando ser brasileiro,
solteiro, representante comercial, domiciliado à Rua Buriti, nº 9, Quadra 18, Casa 1, Bairro Adalberto
Sena, Rio Branco/AC. Aos costumes nada disse, tendo sido compromissado e advertido na forma da lei.
ÀS PERGUNTAS DO JUÍZO RESPONDEU: “trabalha para a Reclamada desde 2013 como
representante comercial; nunca tinha sido representante comercial em outra empresa; não possuía CORE
antes de trabalhar para a Reclamada; o próprio depoente titou o CORE, não tendo a empresa ajudado a
custear; já ouviu falar da empresa CED CENTRO E CED DISTRIBUIDORA; ouviu falar que eram
empresas do mesmo sócio da Reclamada e que depois virou DISDAL; recorda-se apenas de a Reclamante
ter trabalhado para a CED CENTRO E CED DISTRIBUIDORA E depois para a Reclamada; quem faz a
rota com o nome dos clientes que devem ser visitados é o próprio depoente; a equipe do depoente é
composta por mais duas pessoas, sob a supervisão do gerente da empresa;, isso porque atualmente
trabalha no auto serviço; quando trabalhava com pequenos varejos, assim como a reclamante, sua equipe
possuía 7 representantes, sendo certo que a empresa entregava a lista com os clientes a serem visitados e o
depoente quem definia os dias a serem visitados; não tinha que justificar para a empresa o motivo pelo
qual não visitou os clientes; quando trabalhava em pequenos varejos sua primeira meta era de 18 mil
mensal; o depoente nunca utilizou palmtop, tendo sempre utilizado celular próprio para isso, sendo certo
que o depoente passa o pedido pelo telefone; algumas vezes precisou passar o pedido diretamente na
empresa, o que ocorria sempre que havia grandes negociações. ÀS PERGUNTAS DO(A)
ADVOGADO(A) DA PARTE RECLAMADA RESPONDEU: "antigamente havia reuniões todas as
segundas, às 07h da manhã; não havia reuniões aos sábados; caso não comparecesse às reuniões não havia
nenhuma punição; o depoente não representa outra empresa, mas já representou a NUTRIPLAN; a
empresa não proíbe a representação de outras empresas, desde que não haja conflito de interesses; não há
fiscalização diária do representante comercial por parte do supervisor; não tem conhecimento de nenhum
funcionário ter sido acometivo de problemas psicológicos em razão de cobranças realizadas pela empresa;
não trabalhou na mesma equipe da Reclamante. ÀS PERGUNTAS DO(A) ADVOGADO(A) DA
PARTE RECLAMANTE RESPONDEU: "ingressou na Reclamada em outubro de 2013; quando
começou a trabalhar já possuía o CORE; fez entrevista em outubro de 2013 e a empresa lhe passou a
documentação que seria necessária, foi quando então passou a obter o registro de representante
comercial”. Nada mais lhe foi perguntado.

Apregoada, adentrou à sala de audiência a 2ª TESTEMUNHA DA PARTE RECLAMADA,


sra. ERENI SCHMIDT, inscrita no RG n.º 2162118-SSP/SC, declarando ser brasileira, solteira, gerente
administrativo, domiciliada à Rua S4, nº 237, APTO 1808, Setor Bela Vista, Goiânia/GO. Aos costumes

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nada disse, tendo sido compromissada e advertida na forma da lei. ÀS PERGUNTAS DO JUÍZO
RESPONDEU: “trabalhava no mesmo grupo econômico da Reclamada, GOIAS DISTRIBUIDORA DE
ALIMENTOS; trabalhava desde abril de 2017; trabalhou para a Reclamada de 2008 a 2014, exercendo a
função de gerente administrativo; não sabe informar se existiu sócio em comum entre a Reclamada e as
empresas CED CENTRO e CED DISTRIBUIDORA; não tem conhecimento de a Reclamada ter
aproveitado empregados da CED CENTRO ou CED DISTRIBUIDORA; inicialmente era subordinada ao
gerente comercial, que por sua vez era subordinada aos proprietários, sra. Luciana Adalberto e Clair
Adalberto; nunca nem ouviu falar da empresa CED CENTRO e CED DISTRIBUIDORA; não tem
conhecimento de essas empresas terem sido incorporadas pela Reclamada; não sabe informar para quem a
Reclamante trabalhava antes de trabalhar para a Reclamada; os supervisores estavam subordinados ao
gerente comercial; nunca ouviu falar de a DISDAL ter substituído as empresas CED CENTRO E CED
DISTRIBUIDORA, podendo afirmar que quando foi contratada a empresa já era a DISDAL e deu
andamento a essa empresa. ÀS PERGUNTAS DO(A) ADVOGADO DA PARTE RECLAMADA
RESPONDEU: o candidato preenche uma proposta de representação comercial, e se for selecionado é
emitido um contrato de representação comercial; a Reclamante sempre foi representante comercial na
Reclamada; não havia cumprimento de horário; o represente é livre para representar outras empresas,
somente não podendo representar produtos concorrentes; a depoente tinha contato próximo com a
Reclamante dentro da empresa, já tendo conversado várias vezes; a Reclamante já havia comentado de
problemas com a depoente, tendo comentado sobre problemas conjungais e com o filho; quando a
depoente se afastou da unidade de Rio Branco a Reclamante estava em tratamento psicológico. ÀS
PERGUNTAS DO ADVOGADO DA PARTE RECLAMANTE RESPONDEU: a empresa somente
contrata representantes comerciais com registro no CORE; a empresa chegou a fornecer algumas sessões
de terapia com a psicóloga à Reclamante”. Nada mais lhe foi perguntado.

As partes afirmam que não pretendem produzir outras provas, razão pela qual resta ENCERRA
DA a instrução processual.

RAZÕES FINAIS remissivas pelas partes.

REJEITADA A ÚLTIMA PROPOSTA DE CONCILIAÇÃO.

Designa-se o dia 19/12/2018 para prolação da sentença.

Cientes os presentes.

Audiência encerrada às 11h10min.

AUGUSTO NASCIMENTO CARIGE

Juíz do Trabalho Substituto

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
RTOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
AUTOR: SANDRA DE GOIS AMARAL
RÉU: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

SENTENÇA

I - RELATÓRIO

SANDRA DE GOIS AMARAL, qualificado na petição inicial, ajuizou


ação trabalhista em face de DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA., qualificada, narrando
os fatos e formulando os pedidos descritos na petição inicial. Requereu o deferimento da gratuidade da
justiça. Deu à causa o valor de R$ 188.323,84. Juntou documentos.

Devidamente notificada, a Reclamada se fez representar em audiência e


apresentou defesa escrita em forma de contestação juntamente com documentos.

Foi produzida prova pericial.

Em prosseguimento, as partes foram interrogadas e houve produção de


prova testemunhal. Não pretendendo mais a parte reclamada a produção de provas além daquelas já
constantes dos autos, foi encerrada a instrução processual.

Razões finais remissivas pelas partes.

Rejeitada a proposta final de conciliação.

É o relatório.

II - FUNDAMENTAÇÃO

LEI N.º 13.467/17. LEI MATERIAL E PROCESSUAL NO TEMPO.


DIREITO INTERTEMPORAL

Constitui fato incontroverso que toda a relação de direito material se deu


antes da vigência da Lei n.º 13.467/17, de modo que não pode ser atingida pela nova legislação. Do

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contrário, estar-se-ia admitindo violação ao art. 5º, XXXVI, da CF/88, segundo o qual "a lei não
prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada".

No que diz respeito à norma processual, o Direito Brasileiro adota a teoria


do isolamento dos atos processuais, segundo a qual a eficácia da lei processual é prospectiva e imediata,
alcançando o processo em seu curso. Ou seja, doravante, deverão as partes observar as normas
processuais da legislação nova, inclusive em relação à contagem de prazo (em dias úteis), ao preparo e
aos demais atos processuais.

Os atos processuais já praticados sob a égide da legislação processual


anterior (a exemplo da petição inicial), regem-se pela norma vigente ao tempo da sua prática (tempus regit
actum), sob pena de inobservância ao ato jurídico perfeito -- aquele que, quando foi praticado, observou
todos os requisitos exigidos pela legislação então em vigor.

Nesse sentido, dispõe o art. 14 do CPC, verbis: "a norma processual não
retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais
praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada".

Dúvida surge, entretanto, em relação às denominadas normas híbridas, ou


seja, aquelas que são processuais mas que repercutem direta e imediatamente no direito material. É o caso
da sucumbência, simples ou recíproca, assim como em relação à gratuidade da justiça e honorários
periciais. Isso porque, não obstante fixadas pela legislação processual, as normas pertinentes a esses temas
possuem conteúdo material, porquanto atingem o patrimônio material.

Antes do advento da Lei n.º 13.467/17, a jurisprudência uniforme era firme


no sentido de que, exceto algumas exceções pontuais (previstas na IN 27/2005), não se aplicava ao
processo do trabalho o instituto dos honorários advocatícios sucumbenciais, quiçá de forma recíproca.
Esse panorama foi completamente remodelado com a vigência da referida lei, de modo que a condenação
em honorários sucumbenciais referente a processo ajuizado anteriormente à sua vigência prejudicará uma
ou ambas as partes (conforme a sucumbência seja unilateral ou recíproca), repercutindo diretamente em
seu patrimônio (direito material).

Note-se que, a incidir essa regra processual no presente caso, o prejuízo


material ocorreria sem que nenhum fato ou ato jurídico superveniente à lei tenha ocorrido, situação
diversa do que ocorre, por exemplo, quando se aplica penalidades decorrentes da litigância de má-fé
quando o ato que enseja essa consequência processual é praticado já na vigência a lei processual nova.

Ademais, cumpre salientar que o novo sistema de sucumbência está


umbilicalmente jungido à (também) nova exigência de que em todos os ritos a petição inicial contenha

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pedidos liquidados. Ora, se ao tempo do ajuizamento da reclamação trabalhista não se exigia liquidação
dos pedidos para ações que tramitam sob o rito ordinário, por consectário lógico há uma inviabilização
prática para se aplicar, por exemplo, a sucumbência recíproca em relação a pedidos ilíquidos. Isso
demonstra, sob a perspectiva pragmática, a insuscetibilidade de incidir o instituto da sucumbência aos
processos ajuizados no curso da lei antiga.

Como bem ressaltado por José Affonso Dallegrave Neto (no artigo (IN)
APLICABILIDADE IMEDIATA DOS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA NO
PROCESSO TRABALHISTA, disponível em https://juslaboris.tst.jus.br/handle/1939/111552), citando
Garcia Medina, Wambier e Teresa Arruda Alvim, "quando se concebe um ato processual, 'deve-se ter
presente não o ato em sentido estrito, mas as condições para que ele seja praticado e os efeitos que dele
derivam'". Trata-se de incidência do denominado princípio da causalidade, que também encontra
ressonância no art. 85, §10, do CPC. Quando a parte autora deu causa aos fatos que geram sucumbência
(petição inicial) inexistia na legislação essa previsão.

Nesse sentido é o Enunciado n.º 98 da 2ª Jornada de Direito Material e


Processual do Trabalho promovida pela ANAMATRA:

Honorários de sucumbência. Inaplicabilidade aos processos em curso. Em


razão da natureza híbrida das normas que regem honorários advocatícios
(material e processual, a condenação à verba sucumbencial só poderá ser
imposta nos processos iniciados após a entrada em vigor da Lei
13.467/2017, haja vista a garantia de não surpresa, bem como em razão
do princípio da causalidade, uma vez que a expectativa de custos e riscos
é aferida no momento da propositura da ação.

Assim, tenho que a eficácia prospectiva e imediata de que é dotada a


legislação processual não pode surpreender de forma prejudicial as partes no curso do processo sob pena
de violação às diretrizes do tempus regit actum (arts. 1046, caput e §1º, do CPC e 912 e 915 da CLT),
direito adquirido (arts. 5º, XXXVI, da CF/88 c/c 6º, §1º da LINDB) e segurança jurídica (sob o prisma da
estabilidade e previsibilidade), que é ínsita ao próprio Estado Democrático de Direito (art. 1º, caput, da
CF/88).

Essas mesmas diretrizes, a propósito, inspiraram as razões de decidir que


resultaram na edição das Ojs n.º 260 e 421 da SBDI-I do TST. A primeira afastou as regras do rito
sumaríssimo aos processos ajuizados antes da Lei n.º 9.957/2000, e a segunda ao excepcionar a aplicação
do art. 14 da Lei nº 5.584/70 às ações acidentárias recebidas da Justiça Comum em decorrência da
Emenda Constitucional n.º 45/2004.

Por tudo o quanto exposto, as novas regras relativas aos honorários


advocatícios sucumbenciais (nas ações decorrentes de relações de emprego), gratuidade da justiça e

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honorários periciais não se aplicam às ações ajuizadas antes de 11.11.2017, ressaltando que, em relação às
demais normas processuais trazidas pela Lei n.º 13.467/17, terão aplicabilidade imediata.

PRESCRIÇÃO QUINQUENAL

Acolho a prejudicial em tela (art. 332, §1º, CPC/15), para pronunciar a


prescrição das pretensões condenatórias anteriores a 09.12.2010, nos termos do art. 7º, XXIX, da CF/88,
pois há pedidos que compreendem o quinquenio anterior ao ajuizamento da ação, que ocorreu em
09.12.2015.

No que diz respeito ao FGTS, não há pretensões fulminadas pelas


prescrição, entretanto. O C. Tribunal Superior do Trabalho (após o Supremo Tribunal Federal - STF
julgar o recurso extraordinário com agravo (ARE) 709212 em novembro/2014) consolidou o
entendimento, por meio da Súmula n.º 362, II, de que "para os casos em que o prazo prescricional já
estava em curso em 13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional que se consumar primeiro: trinta anos,
contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir de 13.11.2014 (STF-ARE-709212/DF)".

No caso em exame, como a prescrição trintenária somente ocorreria após


13.11.2019 e, além disso, a ação foi ajuizada antes dessa data, não se há falar em qualquer prescrição, e,
menos ainda, em prescrição quinquenal.

RELAÇÃO HAVIDA ENTRE AS PARTES

A questão que se põe como objeto de discussão consiste em indagar se


houve relação empregatícia entre as partes.

Entendo que sim.

Admitida a prestação dos serviços, o ônus de provar que a relação havida


entre as partes foi diversa da de emprego era da Reclamada (arts. 818 da CLT, 373, II, do CPC), do qual
entretanto não se desincumbiu a contento. Ao Contrário, entendo presentes todos os requisitos da relação
de emprego no presente caso, senão vejamos.

O contrato de trabalho, à luz do princípio da primazia da realidade,


constitui-se em contrato-realidade, na medida em que não há necessidade de contrato escrito e, não
obstante a sua existência, havendo dissonância entre a realidade e o formalmente pactuado, aquela deve
prevalecer.

Isso, inclusive, tornaria completamente irrelevante eventual contrato de


representação comercial. Desse modo, presentes os elementos ensejadores de uma relação de emprego,

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Documento assinado pelo Shodo

essa deve ser reconhecida, ainda que o laboralista tenha assinado documento reconhecendo natureza
jurídica à relação diversa da de emprego. De todo modo, a instrução processual revelou que de fato a
Reclamada sucedeu a empresa CED CENTRO (da qual a autora era empregada) e absorveu parte
dos empregados, tendo, todavia, imposto como condição de permanência a prestação de serviços
como representante comercial. Ora, se a relação se iniciou como vínculo empregatício e não houve
alteração substancial das condições de trabalho, resta evidente que a mudança na modalidade de
contratação se deu em claro prejuízo à trabalhadora e com o único intuito de desfazer a relação de
emprego. A propósito, esclareceu a primeira testemunha trazida pela Reclamante:

Que trabalhou aproximadamente 8 anos, tendo inicialmente laborado


como vendedora com sua CTPS anotada para a CED CENTRO; o
proprietário da Reclamada adquiriu parte da empresa CED CENTRO em
data que não se recorda; em 2008 foi levada ao Sindicato já pelo pessoal
de recursos humanos da Reclamada para fazer a rescisão contratual; à
época não recebeu seu acerto rescisório, pois o valor recebido foi
descontado do valor das comissões posteriormente; trabalhou de 2006 a
2013, sempre recebendo comissão, mais comissão; trabalhou inicialmente
como vendedora, e depois foi promovida a supervisora e, por fim, a
gerente; foi supervisora da equipe da Reclamante; a depoente sempre teve
sua CTPS anotada; acredita que a Reclamante, quando teve seu contrato
de trabalho rompido, não recebeu os haveres rescisórios, pois nenhum
empregado recebeu; o acerto rescisório foi pago apenas de forma
simbolica no Sindicato; não houve alteração das condições de trabalho de
quando a Reclamante era empregada para quando passou a ser
representante, inclusive em relação ao horário de trabalho[...].

No mesmo sentido também foi o depoimento da primeira testemunha


trazida pela Reclamada, segundo a qual "já ouviu falar da empresa CED CENTRO E CED
DISTRIBUIDORA; ouviu falar que eram empresas do mesmo sócio da Reclamada e que depois virou
DISDAL; recorda-se apenas de a Reclamante ter trabalhado para a CED CENTRO E CED
DISTRIBUIDORA E depois para a Reclamada".

Ainda que a lei aduza que inexiste relação empregatícia no contrato de


representação comercial, não pode o Poder Judiciário vendar-se para a realidade dos fatos, impondo-se o
reconhecimento da relação empregatícia quando presentes os requisitos da relação de emprego, nos
termos do art. 3º da CLT, já presumidos em razão da relação jurídica inicial de emprego havida entre as
partes. Não é por outro motivo que de acordo com o art. 9º da CLT dispõe que "serão nulos de pleno
direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos
contidos na presente Consolidação".

De todo modo, nas bastasse o vínculo inicial ser suficiente para anular a
alteração prejudicial havida no contrato de trabalho, nos termos do art. 468 da CLT, o conjunto probatório
revela a presença de todos os requisitos da relação empregatícia nos termos do art. 3º da CLT. Do
contrário, vejamos.

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Documento assinado pelo Shodo

A habitualidade ou não eventualidade, encontra-se presente, na medida


em que restou provada, notadamente a partir do depoimento da primeira testemunha trazida pela
Reclamante, a prestação dos serviços no período apontado na petição inicial, ainda que inicialmente o
vínculo tenha ocorrido com a empresa sucedida.

No tocante à subordinação, nota-se que sua presença de forma bastante


clara no depoimento da primeira testemunha trazida pela Reclamante. Vale salientar que essa testemunha
trabalhou tanto para o CED CENTRO como para a Reclamada e disse que foi supervisora da Reclamante
e que não houve alteração das condição de trabalho de quando a Reclamante era empregada para quando
passou a ser representante, sendo certo inclusive que a Ré formalizou a rescisão do contrato de emprego,
mas sequer quitou as verbas rescisórias. Ou seja, houve típica continuidade contratual, inclusive com as
mesmas condições de subordinação anteriormente presentes (inclusive em relação a horário de trabalho),
tanto assim que fora imposta uma nova realidade de contratação, com supressão de direitos futuros e
também pretéritos (verbas rescisórias). Ademais, restou devidamente provado que a Reclamante estava
submetida ao cumprimento de metas, imposição incompatível com quem exerce representação autônoma.

Saliente-se que o principal elemento distintivo entre o representante


comercial e o vendedor externo é a autonomia, que é presente naquele e ausente nesse. A autonomia é
afastada sempre que há subordinação jurídica, e no caso a inexistência de alteração real das condições de
trabalho antes e após o rompimento formal do vínculo empregatício, aliado à existência de metas
(conforme confessado pela própria preposta) foram elementos caracterizadores dessa.

Quanto ao requisito onerosidade, restou devidamente provado que a


Reclamante era remunerada à base de comissões com percentuais variados.

No tocante à pessoalidade, a peculiaridade da prestação dos serviços,


com reuniões diárias (segundo as duas testemunhas da Autora) ou ainda semanais (de acordo com a
primeira testemunha da Ré), indica a impossibilidade de o empregado se fazer substituir por outro.

Ante o exposto, presentes os requisitos do vínculo empregatício nos


termos do art. 3º, da CLT, reconheço o vínculo empregatício do Autor com a Reclamada, no período
compreendido entre 01.04.2008 a 09.12.2014.

Como consectário lógico do reconhecimento do vínculo empregatício,


julgo procedentes os pedidos de: férias em dobro (vencidas) mais 1/3 referentes aos períodos aquisitivos
2008/2009 (como o período concessivo finaliza em 2010, não se há falar em incidência da presscrição
quinquenal neste particular), 2009/2010, 2010/2011, 2011/2012 e 2012/2013 (não havendo se falar em
repercussão em FGTS ante a natureza indenizatória da verba), assim como o 13º salário integral de 2010,

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Documento assinado pelo Shodo

2011, 2012 e 2013 com as respectivas repercussões em FGTS antes a natureza salarial da parcela. Não é
devido o 13º salário de 2009 porque a pretensão foi fulminada pela prescrição quinquenal. Deverá ainda a
Reclamada depositar na conta vinculada da obreira o FGTS de todo o período do vínculo, nas
competências faltantes, inexistindo prescrição a ser pronunciada neste particular, consoante já esclarecido
acima.

As parcelas de 13º salário deverá observar a média salarial paga no curso


do ano de apuração, e os FGTS deverá observar a remuneração histórica, tudo em conformidade com os
recibos de pagamento juntados aos autos. Inexistindo recibo de pagamento em relação a algum mês de
apuração, deverá ser observada a média salarial do ano em que o mês está situado, ou, ausentes recibos
também do ano, com base na média do ano seguinte. Com relação às férias, deverá observar a média das
últimas doze remunerações.

Dos valores apurados, dever-se-á deduzir a quantia recebida pela


Reclamante a título de indenização paga em conformidade com a lei de representação comercial.

DOENÇA OCUPACIONAL. PRESSUPOSTOS DA


RESPONSABILIDADE CIVIL TRABALHISTA DO EMPREGADOR

De acordo com a Reclamante, era obrigada a fazer o percurso de sua rota


de trabalho em veículo próprio (motocicleta) e carregar uma mochila com aproximadamente 10kg, no
qual constava os prospectos dos produtos das 16 indústrias representadas pela Reclamada.

Em função disso passou a sentir dores lombares devido ao peso de sua


mochila.

Solicitou que a empresa instalasse um bagageiro na motocicleta a fim de


evitar para evitar agravamento do seu quadro, tendo obtido como resposta que a Reclamante deveria
comprar o equipamento.

Com o tempo, as dores lombares ficaram mais agudas, tendo a Autora


passado a fazer uso diária de medicamentos para trabalhar e exercer os afazeres diárias de sua rotina.

Além disso, estava sujeita a pressões diárias pelo cumprimento de metas,


motivo pelo qual seu ambiente se tornou pesado, e diante do estresse ao qual estava submetida, começou
a adquirir vícios, como uso de tabaco.

A par disso, estava passando por tratamento para hemorroida e também


psicológico, tendo sido diagnosticada com dependência emocional, ansiedade generalizada e depressão.

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Número do documento: 18112614531745800000009537991
Fls.: 509

Documento assinado pelo Shodo

Por essa razão, procurou a empresa e informou o que estava acontecendo,


tendo o empregador garantido que pagaria 50% dos custos do tratamento, devendo a Reclamante arcar
com o restante.

Com a ajuda fornecida pela empresa, conseguiu fazer o tratamento de


setembro a outubro de 2014, mas teve que interromper porque a Ré parou de conceder a ajuda financeira,
tendo argumentado que não havia conexão entre a doença e o trabalho para a empresa.

Afirma ainda que precisou se submeter a uma intervenção cirúrgica e ficou


acordado com a empresa que nos trinta dias de afastamento seria a obreira substituída por outra pessoa,
sem prejuízo do recebimento das suas comissões. Ocorre que, ainda no período de convalidação, passou a
receber diariamente telefonemas dos seus clientes solicitando sua presença, uma vez que o substituto não
vinha atendendo a contento.

Após contato com a Reclamada, foi informada pelos superiores que não
tinha mais como colocar outra pessoa em seu lugar e continuar pagando normalmente suas comissões,
devendo voltar ao trabalho ou continuar em repouso mas sem remuneração.

Não restando outra opção, voltou ao trabalho contrariando recomendações


médicas, o que inclusive resultou na necessidade de refazer a cirurgia.

Retornou à empresa com o objetivo de contraria empréstimo de R$


7.000,00 para pagar suas dívidas urgentes e se manter em repouso por mais 30 dias, o que foi negado pela
Reclamada. A contraproposta da empresa foi a Reclamante pedir demissão.

Desesperada, e sob muita pressão, acabou cedendo e assinou o documento,


abrindo mão, inclusive, da indenização prevista no art. 27, "j", da Lei n.º 4.886/65.

Em razão dessas alegações busca: a) reintegração aos quadros da empresa;


b) pagamento dos salários entre a dispensa e o trânsito em julgado; c) determinar que a Reclamada emita
a CAT; d) indenização por danos morais no importe de R$ 50.000,00; e) indenização por danos materiais
no importe de R$ 50.000,00; f) danos emergentes relativos ao tratamento médico e psicológico.

A Reclamada, por outro lado, em suma síntese, nega a natureza


ocupacional da doença.

Pois bem; a questão que se põe como objeto de discussão neste tópico
consiste em indagar se estão presentes todos os requisitos que justificam a responsabilidade civil
trabalhista em razão de alegada doença ocupacional.

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO NASCIMENTO CARIGE - 18/12/2018 14:55 - a435d4b


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Número do documento: 18112614531745800000009537991
Fls.: 510

Documento assinado pelo Shodo

Entendo que sim.

Realizada a prova pericial, afirmou o perito que há nexo de concausalidade


entre as doenças psicológicas apresentadas pela Reclamante e o trabalho, mormente em função da pressão
no trabalho para alcance das metas. O problema laboral identificado estaria na relação disfuncional com
os supervisores, enquanto o problema não laboral nas relações não funcionais fora da empresa, o que se
evidencia por eventos significativamente negativos na vida em contrapartida com a capacidade de
resiliência (fatores de proteção x fatores de vulnerabilidade) da pessoa. Inclusive, respondendo aos
quesitos complementares (fls. 452/453) reafirma o nexo de concausa ao salientar que "na resposta ao 15º
quesito da Reclamada, o Sr. Perito respondeu que relações interpessoais disfuncionais na empresa, da
maneira como relatado pela reclamante, atuou como concausa - não houve conclusão de que SOMENTE
a prestação de serviço atuou como concausa, até porque se fosse dessa forma não seria concausa".

O perito foi preciso na identificação do diagnóstico da doença da


Reclamante e demonstrou segurança ao juízo no tocante à imputação do nexo de causalidade, cuidando.

O contexto probatório, que leva à conclusão de que existiu vínculo


empregatício, embora sob o pálio de vínculo precarizado, com proteção social frágil, sonegação de
direitos, e sem amparo do empregador, é suficiente para evidenciar o nexo de causalidade, a par dos
fundamentos já apresentados pelo perito do juízo.

O fato acima deve ser enquadrado como acidente do trabalho, à luz do


disposto no o art. 20, da Lei n.º 8.213/91, não se importando se há causa (exclusiva) ou concausa para
esse fim.

Identificada a incapacidade laboral (não importando por ora se parcial ou


total) e o nexo de concausalidade com as atividades desempenhadas na Reclamada, cumpre agora analisar
se a responsabilidade há de ser subjetiva ou objetiva.

A respeito do meio ambiente laboral, dispõe o art. 225 da CF/88 que


"todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial
à sadia qualidade de vida...".

E, para que não pairem dúvidas de que o meio ambiente do trabalho está
abrangido pela norma constitucional, dispõe ainda a cabeça do art. 200, conjugado com o inciso VIII, da
CF/88, que "ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei",
"colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho".

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Fls.: 511

Documento assinado pelo Shodo

Além disso, segundo o art. 225, § 3º, da CF/88, "as condutas e atividades
consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções
penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados".

A partir da leitura desse último dispositivo, parte respeitável da doutrina


entende pela responsabilidade objetiva do causador de dano ao meio ambiente do trabalho. Nesse sentido,
tratando da responsabilidade do poluidor, dispõe o art. 14, §1º da Lei n.º Lei nº 6.938/81 (que trata da
Política Nacional do Meio Ambiente):

Art. 14
§ 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o
poluidor obrigado, independentemente de existência de culpa, a indenizar
ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados
por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá
legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal por
danos causados ao meio ambiente.

Se é certo que a Constituição Federal prevê em seu art. 7º, inciso XXVIII,
o "seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este
está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa...", de outro lado não se deve descurar que a
Constituição Federal deve ser interpretada como um todo, harmonizando as normas segundo o princípio
de interpretação constitucional da concordância prática ou da harmonização.

Destarte, a responsabilidade civil trabalhista decorrente de acidente de


trabalho prevista no art. 7º, XXVIII, da CF/88 deve ser conjugada com os princípios constitucionais da
dignidade da pessoa humana, da função social da propriedade e do meio ambiente do trabalho, nele
incluído o do trabalho, com sadia qualidade de vida (art. 1º, III; art. 5º, XXIII e art. 200, VIII, e 225, §3º
da CF/88).

Mas não só. O caput do art. 7º da Constituição Federal estabelece


textualmente: "são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social". Assim, o art. 7º, XXVIII, da CF/88 deve ser conjugado também com a legislação
infraconstitucional, no caso em exame com o parágrafo único, do art. 927 do Código Civil, que adotou a
responsabilidade objetiva a par da teoria subjetiva constitucional (e, em regra, também
infraconstitucionalmente prevista).

Do contrário, vejamos, verbis:

Art. 927. Haverá obrigação de reparar o dano independentemente de


culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os
direitos de outrem.

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Fls.: 512

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Não é demais salientar que o Supremo Tribunal Federal já teve


oportunidade de enfrentar a questão da compatibilidade do art. 927 do Código Civil com o art. 7º,
XXVIII, da CF, tendo assim se pronunciado:

[...] INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. ACIDENTE DE TRABALHO.


INCAPACIDADE LABORAL. NEXO DE CAUSALIDADE.
RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR. Constata-se que o Tribunal
Regional, com suporte no laudo pericial e na prova oral produzida,
asseverou ser inegável que o acidente ocorreu durante a prestação de
serviço, sendo fato incontroverso que o dano causado decorreu do
desempenho de suas atividades e diante da inobservância das normas de
segurança do trabalho. Assim, conquanto o juízo de origem tenha
concluído pela configuração da responsabilidade objetiva da reclamada,
pautando sua decisão diante da configuração do nexo de causalidade e a
incapacidade laboral, provocada pelo acidente de trabalho - que resultou
em sequelas físicas e neurológicas de caráter permanente, ficando o autor
paraplégico, entendeu o Tribunal a quo pela responsabilidade da
empresa, que assume o risco de seus negócios, sendo devido o pagamento
da indenização respectiva. Portanto, dentro do contexto em que proferida
a decisão recorrida, não se pode cogitar de violação direta e literal do
art. 7º, XXVIII, da Carta Magna. Nesse diapasão, também não se
vislumbra a demonstração de divergência jurisprudencial válida e
específica (art. 896, "a", da CLT e Súmula 337 do TST), ou ofensa à
literalidade dos dispositivos de lei indicados, a teor da Súmula 221, II,
desta Corte. Ademais, para se concluir de forma diversa, ou reconhecer a
veracidade das alegações produzidas no recurso de revista necessário
seria o reexame do conjunto fático-probatório. Assim, eventual reexame
da controvérsia encontraria o óbice da Súmula nº 126 desta Corte
Superior. Não conhecido. [...] (ARE 657338 AgR, Relator(a): Min. LUIZ
FUX, Primeira Turma, julgado em 13/03/2012, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-064 DIVULG 28-03-2012 PUBLIC 29-03-2012.).

A previsão da responsabilidade objetiva é extremamente salutar, pois na


grande maioria dos casos a teoria responsabilidade subjetiva deixa a vítima completamente a descoberto.
Demais disso, o laboralista não pode arcar com todo o ônus de provar a culpa do agente causador do
dano, mesmo porque cabe à empresa os lucros do empreendimento. O obreiro não aufere os lucros do
empreendimento nem cria o risco das atividades desenvolvidas pelo empregador.

Ora, se a atividade desempenhada pelo empregador, como é o caso,


naturalmente já é capaz de causar risco à integridade física do empregado deve a empresa responder de
forma objetiva. Do contrário, ou seja, se não existisse o risco, o empregado estaria incólume e a salvo de
qualquer agravamento da doença em razão do trabalho. Logo, tem ainda plena incidência o disposto no
art. 927 do CC/02.

Ademais, se o art. 2º da CLT consagra que o empregador assume os riscos


da atividade econômica, é manifesta a antijuridicidade de se atribuir ao empregado, regra geral
hipossuficiente, todo o ônus da prova, sendo muito mais consentâneo que quem criou o risco seja
responsabilizado.

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Fls.: 513

Documento assinado pelo Shodo

Não é por outro motivo que no âmbito da responsabilidade civil, o foco


tem deixado de ser a culpa e se direcionado para o risco, com o objetivo de privilegiar a reparação do
dano e da vítima, o que com maior razão deve ser aplicado ao âmbito laboral, mormente em face dos
princípios constitucionais nos quais se assenta o direito do trabalho, notadamente o da solidariedade social
(art. 3º, I da CF/88.).

O contrato de trabalho é tipicamente sinalagmático e de adesão, e dele


decorrem obrigações mútuas. Se de uma banda o obreiro se obriga a colocar à disposição do empregador
a sua força de trabalho, de outra incumbe ao empregador a preservação da integridade física e psíquica do
laboralista no local de trabalho, mediante a eliminação dos riscos de acidente de trabalho ou doença
ocupacional com o cumprimento das normas de saúde, higiene e segurança, sob pena de responder, nesses
casos, objetivamente, à luz da interpretação sistemática dos arts. 1º, III, 3º, I, 5º, XXIII, 200, VII, 225,
§3º, da CF/88, 14, §1º da Lei n.º 6.938/81, 2º da CLT e 927, parágrafo único, do Código Civil.

Daí porque, nos casos de acidente típico de trabalho ou doença


ocupacional, a responsabilidade do empregador há de ser sempre objetiva.

De todo modo, ainda que no caso em exame se adotasse a teoria da


responsabilidade subjetiva (na conformidade do art. 7º, XVIII, da CF/88), se o trabalhador sofre acidente
de trabalho ou doença ocupacional, a presunção relativa é de que negligenciou no seu dever de cuidado, e
por isso deve arcar com o ônus de provar que tomou todas as cautelas devidas para evitar o infortúnio.

No caso em exame, a culpa para o agravamento da doença fica patente na


medida em que, de forma dolosa a Reclamada retirou a proteção da legislação social existente
inicialmente com o vínculo empregatício, deixando a laboralista a descoberto e sem os direitos
comezinhos do vínculo empregatício. Sequer recebeu os haveres rescisórios quando houve desfazimento
de vínculo empregatício e início de contrato de representação comercial.

Desse modo, tendo ocorrido acidente do trabalho por equiparação (doença


ocupacional), resultando danos à obreira, e inclusive com culpa do empregador, entendo presentes os
requisitos que autorizam a responsabilidade civil trabalhista não só objetiva como também subjetiva do
empregador.

DANOS MATERIAIS. LUCROS CESSANTES

Sob o argumento de que se encontra incapacitada para o trabalho, buscou a


Reclamante o pagamento de danos materiais referentes ao grau de incapacidade perdida.

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Fls.: 514

Documento assinado pelo Shodo

Pois bem; considerando a multicausalidade da doença com a qual


Reclamante foi acometida, e levando em consideração que o trabalho constitui uma das dimensões da
vida de relações de indivíduo, não obstante seja uma das mais importantes, fixo em 30% o grau de
responsabilidade (e portanto concausalidade) da empresa, que leva em consideração a cobrança por metas
(cujo não atendimento poderia implicar em desligamento) aliada à precarização do vínculo, que gera
insegurança e agrava outros problemas do trabalhador na medida em que o risco de desemprego não é
amparado por garantias legais, tais como verbas rescisórias, FGTS e respectiva multa, além do
seguro-desemprego, sem contar o próprio amparo previdenciário.

No caso em exame não se há falar em pensão vitalícia prevista no art. 950


da CLT no presente caso porque a incapacidade é temporária e dependente de tratamento eficaz.

Por outro lado, estando a empregada incapacitada temporariamente para o


trabalho, faz jus a aos lucros cessantes durante todo o período do afastamento e até o integral
convalescimento, nos termos do art. 950, verbis, do CC/02: "se da ofensa resultar defeito pelo qual o
ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a
indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá
pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele
sofreu".

Assim, com fulcro no art. 950 do CC/02, julgo procedente o pedido de


pagamento de lucros cessantes desde o reconhecimento da incapacidade (em 24.05.2017, consoante laudo
de fls. 342/350) até o fim da convalescença. Os lucros cessantes deverão corresponder a 30% da média
das 12 últimas remunerações, e pagas mensalmente (as vencidas deverão ser apuradas e pagas de uma
única vez), ficando a parcela limitada a R$ 50.000,00, em razão dos limites objetivos da lide. Esse valor,
todavia, deve ser corrigido com juros a partir do ajuizamento da ação (art. 39, §1º da Lei n.º 8.177/91) e
correção monetária a partir da publicação da sentença.

Ressalto que não se há falar em compensação com os valores


eventualmente pagos a título de benefício previdenciário pelo INSS, porquanto se trata de parcelas com
naturezas distintas, consoante a atual, iterativa e notória jurisprudência do C. TST.

INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. DANOS


EMERGENTES

O dever de reparar os danos emergentes consta expressamente do art. 950


do CC/02. O perito médico afirmou que a incapacidade total é temporária, de modo que o tratamento
adequado pode restabelecer a capacidade laboral plena.

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Ante o exposto, julgo procedente o pedido de danos emergentes, relativos


às despesas com tratamento médico, psicológico, e respectivos medicamentos, o que deve ser apurado em
regular liquidação articulada, a fim de se identificar os valores necessários ao custeio do tratamento
adequado, sendo certo que a responsabilidade da Reclamada se limita a 30% dos valores apurados. O
ônus da comprovação das despesas necessárias e sua prestação de contas é integralmente da Autora.

EMISSÃO DA CAT

Considerando o reconhecimento da concausalidade, condeno a Reclamada


a emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT e encaminhar a Reclamante ao INSS.

INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

Pediu a Autora indenização por danos morais em razão dos fatos já


amplamente descritos acima.

O dano moral pode ser compreendido como a lesão a um bem jurídico de


natureza não econômica decorrente de ação ou omissão injusta praticada contra a vítima pelo agente
ofensor.

De acordo com o Projeto de Lei nº 7.124/02, do Senador Antonio Carlos


Valadares, resultante do antigo PL nº 150/99 do Senador Pedro Simon, o dano moral pode ser conceituado
(art. 1º) como "a ação ou omissão que ofenda o patrimônio moral da pessoa física ou jurídica, e dos entes
políticos, ainda que não atinja o seu conceito na coletividade".

A propósito, a Constituição Federal consagrou a proteção ao bens


imateriais como direito fundamental e garantiu o direito à reparação (ou compensação, consoante melhor
doutrina) na hipótese de violação a esse direito especificamente (art. 5º, X, da CF/88).

No caso dos autos, não se cogita sequer da inexistência do evento danoso à


esfera moral da Autora, na medida em que o trauma e o abalo psicológico decorrentes da doença
ocupacional incapacitante, ainda que temporariamente, para as funções que desempenhava dispensa
qualquer prova, sendo presumível em razão da lesão e do afastamento do trabalho, agravadas pela
sensação de improdutividade que acomete a trabalhadora.

Induvidoso o dano moral, no tocante ao montante indenizatório, cumpre


frisar que a legislação não estabelece critérios objetivos e preestabelecidos para a fixação do valor da
indenização. E não poderia ser muito diferente, em função do subjetivismo próprio ao dano moral e a
lesão a direito de natureza não patrimonial, sendo mais equânime que sua estimativa se dê mediante

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arbitramento judicial (os novos critérios fixados pela Lei n.º 13.467/2017 não se aplicam ao presente caso,
cuja reclamação foi ajuizada antes da sua vigência, consoante explicado em tópico próprio acima).

Entrementes, a jurisprudência pátria estabeleceu critérios que servem de


orientação ao julgador, notadamente das noções conceituais de razoabilidade e proporcionalidade, de
modo que o valor fixado cumpra finalidades pedagógicas, inibitórias, e punitivas (nos casos de dolo),
sempre levando em consideração a capacidade econômica do agente (no caso alta, conforme se infere do
contrato social, ID. 5fdc623), a condição pessoal da vítima (típica trabalhadora hipossuficiente e que tem
na força de trabalho, por ser destituída de riquezas materiais, seu mecanismo de inserção social e busca de
dignidade humana) e a gravidade do caso (moderada, na medida em que, a despeito de a Ré ter concorrido
inclusive culposamente, a doença é multicausal e passível de reversão).

Destarte, levando-se em consideração os aspectos acima mencionados, no


que são aplicáveis ao caso em questão, e sem descurar da responsabilidade de não banalizar o instituto,
fixo o valor da indenização em R$ 15.000,00 (quinze mil reais).

REINTEGRAÇÃO

Inicialmente, esclareço que o pedido de demissão não pode ser reputado


válido. A uma porque a Reclamante deveria estar com seu contrato de trabalho suspenso em razão da
doença que estava acometida. A duas porque à época a rescisão de empregado deveria ser homologada
pelo Sindicato da categoria, e somente não fora em razão da precarização promovida pela Reclamada, que
não pode alegar isso para se beneficiar da própria torpeza. A três porque, diante das condições de saúde
que gozava quando do seu pedido de demissão, há de se considerar que de fato estava com vício de
vontade, mormente se se considerar que, com vínculo precário e desprovido de garantias sociais, o meio
de obter recursos para manutenção do seu tratamento seria recebendo a indenização prevista na legislação
do representante comercial.

Ultrapassada a questão do pedido de demissão, e como consectário lógico


do reconhecimento de que a Reclamante se desvinculou quando se encontrava acometida de doença
ocupacional, o que não podia ocorrer por estar com seu contrato de trabalho suspenso (inteligência do art.
118 da Lei n.º 8.213/91 c/c Súmula n.º 378, II, do TST), julgo procedente o pedido de reintegração da
Reclamante, condenando a Reclamada ainda ao pagamento dos salários desde a dispensa até a efetiva
reintegração, a ser apurado com base na média das comissões pagas nos doze últimos meses antes da
rescisão contratual.

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Ressalto que a reintegração da Autora não elide a obrigação de pagar os


lucros cessantes acima deferidos, pois esse tem finalidade distinta e remunera a perda funcional sofrida
pela obreira, nos exatos termos do art. 950 do Código Civil.

Todavia, após emissão da CAT e encaminhamento da obreira ao INSS,


caso sejam deferidos valores retroativos pela autarquia previdenciária, estes deverão ser compensados
com os valores pagos pelo empregador a título de salário indenizado entre a dispensa e o início do
benefício previdenciário.

Diante do deferimento do pedido principal (vide item 17 do rol de


pedidos), resta prejudicado o pedido subsidiário de pagamento das verbas rescisórias discriminadas no
item 4 do rol de pedidos.

MULTA DOS ARTS. 467 E 477, §8º DA CLT

Não se há falar em multa do art. 477, §8º da CLT, porquanto restabelecido


o vínculo empregatício. Também não se há falar em multa do art. 467 da CLT, ante a inexistência de
verbas incontroversas. Julgo improcedentes os respectivos pedidos.

HORAS EXTRAS

O art. 62, I, da CLT, estabelece que não se submetem ao controle de


jornada "os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de
trabalho, devendo tal condição ser anotada na CTPS e no registro de empregados".

A lei estabelece a presunção de que os empregados externos, cuja natureza


da atividade obste o controle de horário, estão dispensados de registrar o horário em cartões de ponto.

Entrementes, o fato de o trabalho ser realizado externamente, por si só, não


significa inviabilidade de controle do labor, carecendo de prova segura da ausência de fixação da jornada,
bem como da impossibilidade de controle e fiscalização.

O ônus de provar a impossibilidade do controle da jornada é do


empregador, por se tratar de fato impeditivo da pretensão autoral (arts. 818 da CLT e 373, II, do CPC).

No caso em exame, restou devidamente provado que a despeito de a


Reclamante estar submetida ao cumprimento de metas e cumprimento de horários, notadamente em
função das reuniões, o horário de trabalho era o comercial, não havendo necessidade de prestação de
horas extras.

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Número do documento: 18112614531745800000009537991
Fls.: 518

Documento assinado pelo Shodo

A propósito, a testemunha trazida pela Reclamante afirmou que trabalhava


normalmente das 07h/07h30min às 17h/17h30min, de segunda-feira a sexta-feira, e aos sábados das 08h
às 12h. Com relação ao intervalo, a própria Reclamante afirmou que chega a usufruir de 1h30min de
intervalo, e, se exercia atividade externa e não precisa retornar à empresa no horário de almoço,
entende-se perfeitamente possível usufruir de duas horas de intervalo para descanso e alimentação, o que
ademais estava sob seu efetivo controle. Ressalte-se ainda que de acordo com a Reclamante, aos sábados
laborava das 08h às 11h apenas.

Disso se conclui que ordinariamente o trabalho era realizado em horário


comercial e sem necessidade de sobrelabor. Julgo improcedente o pedido de horas extras e repercussões
consectárias.

ADICIONAL DE COBRANÇA

A Reclamante não se desincumbiu do seu ônus processual de provar que


realizava habitualmente cobranças, ônus que lhe competia (arts. 818 da CLT e 373, II, do CPC).

A própria testemunha trazida pela Reclamante afirmou em seu depoimento


que havia setor de cobrança na empresa e que o vendedor era solicitado apenas quando o setor não
conseguia fazer contato com o cliente, de modo que se conclui que eventuais cobranças foram realizadas
de modo esporádico e, dessa forma, em conformidade com o disposto no art. 456, parágrafo único, da
CLT.

Julgo improcedente o pedido.

ANOTAÇÃO NA CTPS

A parte reclamante deverá, após o trânsito em julgado desta decisão,


apresentar sua CTPS em Secretaria no prazo de 5 (cinco) dias. Após isso, deverá a Reclamada ser
notificada para que, no prazo de 10 (dez) dias, proceda com a anotação na CTPS para fazer constar a data
de 01.04.2008 como sendo a do início do vínculo empregatício, função de vendedor externo, salário à
base de comissões, sem menção a esta decisão, sob pena de multa de R$ 2.000,00, em favor do autor (art.
536, §1º, do CPC/15). Em caso de descumprimento, proceda a Secretaria às anotações, na forma do art.
39 da CLT, sem prejuízo da execução das astreintes fixadas, com posterior remessa de ofício à SRTE para
providências cabíveis (art. 631 da CLT).

HONORÁRIOS PERICIAIS

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Fls.: 519

Documento assinado pelo Shodo

Honorários periciais arbitrados em R$ 1.500,00, valor fixado considerando


a especialidade do perito, a complexidade da matéria, o grau de zelo do perito e o tempo exigidos para
execução do trabalho, os quais são devidos pela Reclamada, sucumbente no objeto da perícia, em favor do
perito.

GRATUIDADE DA JUSTIÇA

Para a concessão do benefício em epígrafe basta haver declaração de


miserabilidade econômica do requerente, conforme vaticina o art. 790, §3º da CLT e arts. 98 e 99, §§2º e
3º do CPC/15, requisito que foi atendido no presente caso.

Defiro o pedido.

JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA

A correção monetária será apurada a partir do mês subsequente ao da


prestação dos serviços para parcelas remuneratórias (art. 459, CLT e Súmula 381, TST).

Sobre o montante já corrigido, incidirão juros de mora, pro rata die, a


partir da data do ajuizamento da ação (art. 883 da CLT c/c Súmula 200 do TST), à razão de 1% ao mês,
não capitalizados (art. 39, § 1º, da Lei nº 8.177/91), observando-se o disposto na Súmula n.º 439 do TST
em relação aos danos morais.

CONTRIBUIÇÕES FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS

As contribuições previdenciárias devem ser suportadas por ambas as


partes, cabendo à reclamada, na qualidade de responsável tributária, reter a cota-parte da parte autora e
recolhê-la aos cofres públicos, juntamente com sua própria cota-parte, à exceção das contribuições para
terceiros (denominados Sistema "S"), em consonância com as Súmulas 368, III, e 454 do TST, e OJ 363
da SDI-1, todas do TST, observados o teto do salário de contribuição, a alíquota correspondente e o
disposto no artigo 276 do Decreto nº 3.048/99.

Deixo de condenar os Reclamados ao pagamento das contribuições


previdenciárias relativas aos salários pagos ao longo do contrato de trabalho, pois em relação a tais
quantias não possui a Justiça do Trabalho competência para tanto (Súmula n.º 368, I, do TST). Todavia, e
xpeça-se ofício à Secretaria da Receita Federal para que possa realizar a cobrança.

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Fls.: 520

Documento assinado pelo Shodo

Para fins do disposto no art. 832, §3º, da CLT, possuem natureza salarial
apenas o 13º salário e os salários vencidos. As demais, em conformidade com o art. 28, §9º, da Lei nº
8.212/91, são indenizatórias.

O imposto de renda, se for o caso, deve ser recolhido e comprovado pela


parte reclamada, autorizada a dedução do crédito devido à parte autora (art. 12-A da Lei nº 7.713/88 e INs
RFB 1.500/2014 e 1.558/2015). Não há tributação sobre os juros de mora, conforme OJ 400, da SDI-1 do
TST.

III - DISPOSITIVO

DIANTE DO EXPOSTO, nos autos da reclamação trabalhista movida por


SANDRA DE GOIS AMARAL em face de DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA,
decido pronunciar a prescrição quinquenal nos termos definidos em fundamentação, e, no mérito, julgar
PROCEDENTES EM PARTE os pedidos formulados na petição inicial, para reconhecer o vínculo
empregatício entre as partes e condenar a Reclamada nas seguintes obrigações:

proceder com as anotações na CTPS da Autora relativa à data de admissão,


salário à base de comissões, e função (vendedor externo), sem menção a esta decisão, sob pena de multa
de R$ 2.000,00, em favor da autora, observado-se ainda as demais diretrizes fixadas na fundamentação;

II) reintegrar a Reclamante ao emprego;

III) emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT e encaminhar a


Reclamante ao INSS;

IV) pagar os seguintes títulos:

a) férias em dobro (vencidas) mais 1/3 referentes aos períodos aquisitivos


2008/2009, 2009/2010, 2010/2011, 2011/2012 e 2012/2013;

b) 13º salário integral de 2010, 2011, 2012 e 2013 com as respectivas


repercussões em FGTS;

c) FGTS de todo o período do vínculo, a ser depositado na conta vinculada


da obreira;

d) lucros cessantes desde o reconhecimento da incapacidade em


24.05.2017 até o fim da convalescença. Os lucros cessantes deverão corresponder a 30% da média das 12

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Fls.: 521

Documento assinado pelo Shodo

últimas remunerações, e pagas mensalmente (as vencidas deverão ser apuradas e pagas de uma única vez),
ficando o montante total a esse título limitado a R$ 50.000,00, que pode ser corrigido nos termos da
fundamentação;

e) indenização pelos danos emergentes relativos às despesas com


tratamento médico, psicológico, e respectivos medicamentos, o que deve ser apurado em regular
liquidação articulada, a fim de se identificar os valores necessários ao custeio do tratamento adequado,
sendo certo que a responsabilidade da Reclamada se limita a 30% dos valores apurados;

f) indenização por danos morais no importe de R$ 15.000,00;

g) pagamento dos salários desde a dispensa até a efetiva reintegração.

Improcedentes os demais pedidos.

Honorários periciais arbitrados em R$ 1.500,00, valor fixado considerando


a especialidade do perito, a complexidade da matéria, o grau de zelo do perito e o tempo exigidos para
execução do trabalho, os quais são devidos pela Reclamada, sucumbente no objeto da perícia, em favor do
perito.

Expeça-se ofício à Secretaria da Receita Federal para que possa realizar a


cobrança das contribuições previdenciárias devidas no curso do vínculo.

Liquidação por simples cálculos e também articulada (art. 832, §1º e 879
da CLT). Juros de mora, correção monetária, contribuições fiscais e previdenciárias, nos termos da
fundamentação.

Concedo à parte autora os benefícios da justiça gratuita.

Após o trânsito em julgado, deverá a parte autora apresentar liquidação do


título executivo judicial no prazo de 30 dias (art. 832, §1º da CLT). Caso haja discussão em relação às
contas, será nomeado perito contábil, arcando a parte sucumbente, na proporcionalidade da sucumbência
de cada uma, com os honorários do perito.

Após a liquidação, intime-se a União para os fins dos artigos 832, §4º, e
876, parágrafo único, da CLT, salvo se configurada a hipótese prevista na Portaria MF, n. 75, de
22/3/2012 c/c a Portaria MF n. 582, de 11/12/2013.

Custas de R$ 1.000,00, pela reclamada, calculadas sobre R$ 50.000,00,


valor provisoriamente arbitrado à condenação.

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Fls.: 522

Documento assinado pelo Shodo

Partes cientes (Súmula n.º 197 do TST).

Após o trânsito em julgado, tudo cumprido e inexistindo pendências,


arquive-se.

RIO BRANCO, 18 de Dezembro de 2018

AUGUSTO NASCIMENTO CARIGE


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO NASCIMENTO CARIGE - 18/12/2018 14:55 - a435d4b


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. a435d4b - Pág. 21
Número do documento: 18112614531745800000009537991
Fls.: 523

Documento assinado pelo Shodo

18/12/2018 14:55
Sentença

Tipo de documento: Notificação


Descrição do documento: Sentença
Id: 7147789
Data da assinatura: 18/12/2018

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. a435d4b - Pág. 1
Número do documento: 18112614531745800000009537991
Fls.: 524

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 01ª VARA DO TRABALHO


DE RIO BRANCO - ESTADO DO ACRE

Autos nº: 0001122-72.2015.5.14.0401


Recorrente: Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda
Recorrido: Sandra de Gois Amaral

Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda, já qualificada nos


autos da reclamação trabalhista em epígrafe, que lhe move SANDRA DE GOIS AMARAL,
igualmente qualificada, não concordando com a decisão proferida pelo r. Juízo a quo, vem,
respeitosamente interpor RECURSO ORDINÁRIO com fulcro nos artigos 893 e
seguintes da CLT, o que faz nos termos das razões anexas.

Isto posto, respeitosamente requer digne-se Vossa Excelência


em receber o recurso, determinando seu processamento e posterior remessa ao Egrégio
Tribunal da 14ª Região, para julgamento.

Por fim, informa que os comprovantes de pagamento das


custas processuais e depósito recursal, previsto no artigo 899 da CLT, seguem anexos.

Nestes termos pede deferimento,


Curitiba/PR, 29 de janeiro de 2019.

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI


OAB/PR 30.250

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 29/01/2019 18:28 - 059c59d


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 059c59d - Pág. 1
Número do documento: 19012918271137700000009786996
Fls.: 525

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ PRESIDENTE DO TRIBUNAL


REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO.

RAZÕES DE RECURSO DE ORDINÁRIO

Autos nº: 0001122-72.2015.5.14.0401


Recorrente: Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda
Recorrido: Sandra de Gois Amaral

Eméritos Julgadores:

A respeitável sentença proferida, nos autos em análise, após


reconhecer o suposto vínculo empregatício entre as partes, no período de 01/04/2008 a
09/12/2014, condenou a Reclamada, ora Recorrente, a proceder com a “a anotação na CTPS
para fazer constar a data de 01.04.2008 como sendo a do início do vínculo empregatício, função de vendedor
externo, salário à base de comissões, sem menção a esta decisão, sob pena de multa de R$ 2.000,00, em favor
do autor (art. 536, §1º, do CPC/15)”.

A decisão está à mercê de revisão, na qual as condenações


devem ser reformadas por este eminente Tribunal, sob o risco de, não o fazendo, confirmar
decisão equivocada da primeira instância.

DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO

A Recorrida pleiteou o reconhecimento de vínculo


empregatício durante o tempo em que manteve contrato de trabalho com a empresa
Recorrente. Ainda que contestado o pedido, entendeu o D. Juiz de primeiro grau pelo
reconhecimento do vínculo de emprego entre as partes no período de 01/04/2008 a
09/12/2014, condenando a Recorrente a anotação da CTPS, ao pagamento das verbas
laborais advindas do contrato, a verbas rescisórias, FGTS, multa de 40% do FGTS.:

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 29/01/2019 18:28 - 059c59d


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 059c59d - Pág. 2
Número do documento: 19012918271137700000009786996
Fls.: 526

Não possui razão, no entanto, motivo pelo qual pleiteia-se a


revisão da sentença de primeiro grau, julgando improcedente o pedido de reconhecimento
do vínculo empregatício, por encontrar-se válido o contrato civil de representação comercial
firmado entre as partes. Vejamos:

O D. Juízo de primeiro grau fundamentou sua decisão sob


uma ótica totalmente destoante do contrato de representação comercial, bem como de forma
diversa às provas produzidas nos autos, inclusive o próprio depoimento da Recorrida.

Com a devida vênia ao entendimento do juízo a quo, o


entendimento de que a Recorrida não possuía autonomia no desempenho de suas atividades
não merece prevalecer.

As partes mantiveram no período de 26 de março de 2008 a 9


de dezembro de 2014, contrato de representação comercial, sendo a data de término do
contrato incontroversa, reconhecida inclusive em sentença.

Os documentos anexos à Contestação corroboram com a


realidade fática da relação de trabalho, comprovando que ao contrário do que alegou a
Recorrida e do que constou na r. Sentença, a relação havida entre as partes era, de fato, de
natureza civil.

Ocorre que, ao contrário do informado em relação ao


exercício de representação comercial, foi a própria Recorrida que procurou a Recorrente e
lhe entregou Curriculum Vitae, onde expressamente consignou estar se candidatando ao
cargo de Representante Comercial Autônomo, conforme excerto abaixo (id. 4062f63):

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 29/01/2019 18:28 - 059c59d


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Número do documento: 19012918271137700000009786996
Fls.: 527

Como exposto acima, o cargo pretendido pela Recorrida foi


de Representante Comercial Autônomo e não de vendedora externa como alegou.

Reitera-se que, a Recorrida SEMPRE teve total ciência da


natureza jurídica da relação mantida com a Reclamada, tanto é que quando teve seu contrato
de representação comercial rescindido, a Recorrente efetuou o pagamento da indenização de
1/12 avos e aviso prévio conforme determina o art. 27, alínea “j” e art. 34, ambos da Lei nº
4.886 de 09.12.65.

Além do mais, a Recorrida administrava sua agenda com total


autonomia, bem como o tempo dedicado a suas atividades, assim como, arcava com todas
as despesas provenientes da atividade por ela explorada.

A forma de atendimento aos clientes sempre foi prerrogativa


única e exclusiva da Recorrida sem qualquer interferência da Recorrente, além do que, tinha
total liberdade para se fazer representar por preposto.

Frisa-se, a Recorrente JAMAIS interferiu na forma de como a


Recorrida executava suas atividades, nem impôs qualquer condição quanto à mercancia

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Fls.: 528

exercida por esta, assim como aos demais Representantes Comerciais que mantinham
contrato comercial com aquela.

Diante da robustez das provas acostadas aos autos e pela


realidade fática da relação jurídica mantida entre as partes, não há como sustentar e se manter
o alegado vínculo empregatício, que por pura conveniência do momento, ingressa a
Recorrida com a presente Reclamação Trabalhista, eis que por todo o período em que
representou a Recorrente, se beneficiou da liberdade dos profissionais autônomos, de forma
que não pode vir agora alegar a subordinação dos obreiros.

Ainda, a 1ª testemunha ouvida pela Recorrida foi contundente


ao alegar que:

“trabalha para a Reclamada desde 2013 como


representante comercial; nunca tinha sido representante
comercial em outra empresa; não possuía CORE antes
de trabalhar para a Reclamada; o próprio depoente titou
o CORE, não tendo a empresa ajudado a custear; (...)
quem faz a rota com o nome dos clientes que devem ser
visitados é o próprio depoente; a equipe do depoente é
composta por mais duas pessoas, sob a supervisão do gerente
da empresa;, isso porque atualmente trabalha no auto serviço;
quando trabalhava com pequenos varejos, assim como a
reclamante, sua equipe possuía 7 representantes, sendo certo
que a empresa entregava a lista com os clientes a serem
visitados e o depoente quem definia os dias a serem visitados;
não tinha que justificar para a empresa o motivo pelo
qual não visitou os clientes; (...) antigamente havia
reuniões todas as segundas, às 07h da manhã; não havia
reuniões aos sábados; caso não comparecesse às
reuniões não havia nenhuma punição; o depoente não
representa outra empresa, mas já representou a
NUTRIPLAN; a empresa não proíbe a representação de
outras empresas, desde que não haja conflito de

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Fls.: 529

interesses; não há fiscalização diária do representante


comercial por parte do supervisor; não tem conhecimento
de nenhum funcionário ter sido acometivo de problemas
psicológicos em razão de cobranças realizadas pela empresa;”

No mesmo sentido de ausência de qualquer ingerência da


Recorrente nas atividades dos representantes comerciais, evidenciando a autonomia que
possuía a Recorrida, fora o depoimento da 2ª testemunha ouvida pela Reclamada:

“o candidato preenche uma proposta de representação


comercial, e se for selecionado é emitido um contrato de
representação comercial; a Reclamante sempre foi
representante comercial na Reclamada; não havia
cumprimento de horário; o represente é livre para
representar outras empresas, somente não podendo
representar produtos concorrentes; a depoente tinha
contato próximo com a Reclamante dentro da empresa,
já tendo conversado várias vezes;”

Vejam Excelências que os depoimentos de referidas


testemunhas são enfáticos ao demonstrar a ausência de subordinação. Todos os indicativos
citados apontam para uma condução absolutamente condizente com uma relação contratual
de representação comercial.

Desta forma, não merece prosperar a fundamentação da r.


Sentença a quo para descaracterização da relação comercial havida entre as partes.

Aliás, não há no relato um indicativo de que havia


subordinação jurídica da Recorrida em relação aos seus supervisores, mas tão somente
subordinação administrativa, também presente nas relações contratuais de representação
comercial, uma vez que indispensável para uma boa condução administrativa de seus
interesses.

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ID. 059c59d - Pág. 6
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Fls.: 530

Não se pode supor que uma empresa ao contratar um


representante comercial não lhe informe sobre potenciais clientes, diga do procedimento em
geral para vendas e exija relatórios sobre a condução do negócio. Supor que a simples
exigência da empresa de que determinados clientes sejam efetivamente visitados por seus
representantes comerciais é ignorar a letra da Lei 4.886/65.

Fato este, reafirmado pelos artigos 1º, 19:

"Art. 1º. Exerce representação comercial autônoma a


pessoa jurídica ou a pessoa física, sem relação de
emprego, que desempenha, em caráter não eventual por
conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a
realização de negócios mercantis, agenciando propostas
ou pedidos, para, transmiti-los aos representados,
praticando ou não atos relacionados coma execução dos
negócios.”

“Art. 19. Constituem faltas no exercício da profissão de


representante comercial:
a) prejudicar, por dolo ou culpa, os interesses confiados aos
seus cuidados;
b) auxiliar ou facilitar, por qualquer meio, o exercício da
profissão aos que estiverem proibidos, impedidos ou não
habilitados a exercê-la;
c) promover ou facilitar negócios ilícitos, bem como
quaisquer transações que prejudiquem interesse da Fazenda
Pública;
d) violar o sigilo profissional;
e) negar ao representado as competentes prestações de
contas, recibos de quantias ou documentos que lhe
tiverem sido entregues, para qualquer fim;
f) recusar a apresentação da carteira profissional, quando
solicitada por quem de direito.”

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 29/01/2019 18:28 - 059c59d


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 059c59d - Pág. 7
Número do documento: 19012918271137700000009786996
Fls.: 531

Por si só, tais informações já são suficientes para elidir


qualquer dúvida quanto ao fato da relação de trabalho entre as partes ser uma relação
de representação comercial.

Entretanto, cabe dizer que como trazido na defesa,


orientações meramente administrativas como rotas a serem seguidas ou clientes a serem
atendidos, não descaracterizam uma relação comercial tornando-a uma relação de emprego,
nem a presença em reuniões, uma vez que nenhum tipo de trabalho se desenvolve sem que
mínimos padrões se estabeleçam.

Não obstante a isso, é de se observar que o artigo 28 da Lei


4.886/65, expressamente determina que o representante comercial deve prestar informações
de mercado para a representada. Assim vejamos:

"Art. 28. O representante comercial fica obrigado a


fornecer ao representado, segundo as disposições do
contrato ou, sendo este omisso, quando lhe for
solicitado, informações detalhadas sobre o andamento
dos negócios a seu cargo, devendo dedicar-se à
representação, de modo a expandir os negócios do
representado e promover os seus produtos."

Destaca-se, como trazido em defesa, que a Recorrida exercia


suas atividades mercantis sem exclusividade, podendo inclusive negociar e representar outras
empresas, com a única condição de que não fossem concorrentes da Recorrente.

Tal previsão inclusive consta do Contrato de Prestação


Comercial na Cláusula 02 (Id. 735b588 – Pag. 1):

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ID. 059c59d - Pág. 8
Número do documento: 19012918271137700000009786996
Fls.: 532

Ainda, há de se destacar que a própria Lei 4.866/65, em seu


artigo 27, prevê a possibilidade da delimitação de áreas de vendas e apresentação de pedidos,
já que tais recomendações, de cunho meramente administrativo estão previstas na Lei de
Representação Comercial, de onde se extrai que a indicações dos produtos a serem
comercializados, zonas de representação e inclusive a exclusividade no desenvolvimento das
atividades podem constar do contrato de representação comercial não o descaracterizando:

“Art. 27. Do contrato de representação comercial, além dos


elementos comuns e outros a juízo dos interessados,
constarão obrigatoriamente
a) condições e requisitos gerais da representação;
b) indicação genérica ou específica dos produtos ou
artigos objeto da representação;
c) prazo certo ou indeterminado da representação
d) indicação da zona ou zonas em que será exercida a
representação
e) garantia ou não, parcial ou total, ou por certo prazo, da
exclusividade de zona ou setor de zona;
f) retribuição e época do pagamento, pelo exercício da
representação, dependente da efetiva realização dos negócios,
e recebimento, ou não, pelo representado, dos valores
respectivos;
g) os casos em que se justifique a restrição de zona concedida
com exclusividade;
h) obrigações e responsabilidades das partes contratantes:
i) exercício exclusivo ou não da representação a favor do
representado;

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Fls.: 533

j) indenização devida ao representante pela rescisão do


contrato fora dos casos previstos no art. 35, cujo montante
não poderá ser inferior a 1/12 (um doze avos) do total da
retribuição auferida durante o tempo em que exerceu a
representação.”

O controle de vendas das vendas é absolutamente inerente à


própria natureza jurídica da representação comercial, vez que na qualidade de agente
mercantil da recorrente, tinha a Recorrida obrigações legais a cumprir e, dentre estas,
evidentemente se enquadrava a de PROMOVER AS VENDAS DOS PRODUTOS da
Recorrente, fato que, a contrário sensu, condena a falta de comprometimento com a
representação encampada, porquanto o que não se pode tolerar é a desídia, conforme tutela
o art. 35 da referida Lei, in verbis:

“Art . 35. Constituem motivos justos para rescisão do


contrato de representação comercial, pelo representado:
a) a desídia do representante no cumprimento das
obrigações decorrentes do contrato;”

A jurisprudência abaixo reproduzida, é clara quanto aos


elementos efetivamente diferenciadores entre uma relação empregatícia e uma relação de
representação comercial, e as provas produzidas nos autos confirmam a existência de uma
relação civil, sem qualquer aspecto que a aproxime do vínculo empregatício, senão vejamos:

“REPRESENTANTE COMERCIAL. CONTRATO


DE EMPREGO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INEXISTÊNCIA DE SUBORDINAÇÃO. O contrato
do representante comercial possui características muito
similares as do contrato de emprego. A distinção entre
representante comercial e empregado (vendedor
externo) deve ser aferida, em especial, por meio do grau
de subordinação entre os contratantes. Demonstrada a
inexistência de subordinação entre as partes, não há

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ID. 059c59d - Pág. 10
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Fls.: 534

como reconhecer o vínculo empregatício, validando-se o


contrato de representação comercial pactuado.”
(TRT-14 - RO: 00000343220175140141 RO-AC 0000034-
32.2017.5.14.0141, Relator: MARIA CESARINEIDE DE
SOUZA LIMA, PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação:
14/11/2018)

“RECURSO ORDINÁRIO OBREIRO. VÍNCULO


EMPREGATÍCIO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
REPRESENTANTE COMERCIAL. A relação de
emprego e de representante comercial são deveras
similares, tendo como seu maior traço de distinção a
subordinação jurídica, pois na relação de representação
comercial autônoma não está configurado o requisito da
subordinação jurídica, característica essencial do
vínculo empregatício que o distingue dos demais
contratos. No caso em análise, os elementos probatórios
constantes dos autos apontam no sentido de que as
atividades exercidas pelo reclamante não ultrapassam os
deveres profissionais estabelecidos para o representante
comercial, delineados na Lei nº 4.886/65, sendo evidente
que a natureza jurídica da relação estabelecida é de
representante comercial. Recurso ordinário a que se nega
provimento”.
(Processo: RO - 0000907-95.2016.5.06.0171, Redator: Maria
do Socorro Silva Emerenciano, Data de julgamento:
25/10/2018, Primeira Turma, Data da assinatura:
29/10/2018) (TRT-6 - RO: 00009079520165060171, Data de
Julgamento: 25/10/2018, Primeira Turma)

“RELAÇÃO DE EMPREGO. REPRESENTANTE


COMERCIAL. O traço distintivo entre o trabalho de
representante comercial e a relação de emprego é a
subordinação jurídica presente nesta, já que em ambas

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Número do documento: 19012918271137700000009786996
Fls.: 535

relações há onerosidade e não eventualidade e pode haver


pessoalidade. Caso em que a prova demonstra que o
reclamante atuava com autonomia, sem a presença dos
elementos caracterizadores da relação de emprego apregoada
na petição inicial. Recurso ordinário do reclamante
desprovido”.
(TRT-4 - RO: 00200118320175040821, Data de Julgamento:
24/11/2017, 7ª Turma)

Portanto, no que se refere à autonomia, é de se ressaltar que


a recorrida tinha ampla liberdade de trabalho e gestão de suas atividades comerciais, inclusive
no que se refere a sua agenda e forma de execução dos serviços.

Novamente, cabe uma pausa para observar o que os E.


Tribunais Regionais do Trabalho da 14ª, 9ª e 15ª Regiões têm entendido:

“REPRESENTANTE COMERCIAL AUTONOMO.


VINCULO EMPREGATICIO. ELEMENTOS
CARACTERIZADORES. AUSENCIA. Considerando
demonstrado que havia autonomia pelo obreiro na
prestacao de servicos, liberdade de horario para efetuar
o labor, existencia de contrato de representacao
comercial autonoma, bem como ausencia de
subordinacao juridica entre o reclamante e a reclamada,
alem de ausente os outros requisitos caracterizadores de
vinculo empregaticio, deve ser mantida a sentenca que
reconheceu que a relacao havida entre as partes era de
natureza comercial, nao havendo como reconhecer o
vinculo trabalhista pleiteado. Recurso ordinario negado
provimento”.
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Regiao 2 Data da
Disponibilizacao: Segunda-feira, 15 de Maio de 2017

"REPRESENTANTE COMERCIAL AUTÔNOMO -

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Fls.: 536

VÍNCULO DE EMPREGO - INCABÍVEL. Sendo


incontroverso nos autos que o Reclamante firmou
contrato de representação comercial com a Reclamada,
nos moldes da Lei n 4.886/65, não é cabível
reconhecimento o reconhecimento de vínculo de
emprego entre as partes. O representante comercial
autônomo, ao contrário do empregado, tem ampla
liberdade para o desenvolvimento de suas atividades,
sem a interferência direta do representado, senão
aquelas inerentes à própria relação existente, com a
fixação de preços de produtos, cadastro de clientes para
vendas a prazo, etc..." (TRT - PR - RO - 06628-2001 -
Acórdão 08930-2002 - Rel. Exma. Juíza Adayde Santos
Cecone, DJPr. 19.04.2002).

“6039162 - REPRESENTANTE COMERCIAL -


VÍNCULO EMPREGATÍCIO - É ônus do reclamante a
prova dos requisitos da relação de emprego. Conquanto
o trabalho seja prestado pessoalmente, de modo não
eventual, e mediante o pagamento de comissões,
imprescindível prova robusta da subordinação jurídica,
a fim de que seja descaracterizado o contrato de
representação comercial." (TRT 9 R. - RO 05392-2001 -
(00998-2002) - 3 T. - Rel. Juiz Roberto Dala Barba - DJPR
25.01.2002).

"24011852 - VÍNCULO EMPREGATÍCIO -


REPRESENTANTE COMERCIAL - AUSÊNCIA DE
SUBORDINAÇÃO JURÍDICA - IMPROCEDÊNCIA -
LEI N 4.886/65 - Tendo as provas dos autos
demonstrado inequivocamente que a relação de trabalho
entre as partes ocorreu de forma autônoma, nos termos
da Lei n 4.886/65 e, havendo especialmente pactuação
formal nesse sentido, não há se falar em vínculo

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Fls.: 537

empregatício, por ausência de subordinação jurídica.


Sentença que se mantém." (TRT 15 R - RO 37143/00 - 5
T - Rel. Juíza Olga Ainda Joaquim Gomieri - DOESP
18.02.2002)

Neste norte, lista-se Reclamatórias Trabalhistas de


Representantes Comerciais, promovidas neste Tribunal, cujos desfechos se deram a favor da
Reclamada com total improcedência dos pedidos:

Processo nº 0010194-17.2014.5.14.0402 – “No mérito,


TOTALMENTE IMPROCEDENTE, os pedidos descritos na
petição inicial.” Mantida em julgamento do Recurso Ordinário.

Processo nº 0010443-62.2014.5.14.0403 – “Declara-se a


inexistência de relação empregatícia entre as partes e julgam-se
improcedentes todos os pedidos decorrentes.” Mantido em julgamento
de Recurso Ordinário.

Processo nº 0010244-19.2013.5.14.0001 – “decide julgar


improcedente os pedidos formulados.” Recurso Ordinário
negado provimento por intempestividade.

Processo nº 0000170-65.2017.5.14.0032 – “JULGAR


IMPROCEDENTES todos os pedidos formulados pelo reclamante,
nos termos do inciso I do art. 487 do CPC.”

Por todo exposto, pleiteia-se pela revisão da sentença


primária, uma vez que toda a instrução probatória demonstra pela validade e eficácia do
contato civil de representação comercial firmado entre as partes, assegurado e normatizado
pela Lei 4886/65, não havendo razão para que o entendimento contrário.

Assim, requer pela reforma da sentença recorrida, nos termos


da fundamentação acima.

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ID. 059c59d - Pág. 14
Número do documento: 19012918271137700000009786996
Fls.: 538

DA ANOTAÇÃO EM CTPS/VERBAS RESCISÓRIAS/FGTS

Consequentemente ao reconhecimento do vínculo


empregatício, o D. Juiz condenou a Recorrente ao pagamento de verbas rescisórias e
obrigações de fazer, nos seguintes termos:

“Como consectário lógico do reconhecimento do vínculo


empregatício, julgo procedentes os pedidos de: férias em
dobro (vencidas) mais 1/3 referentes aos períodos aquisitivos
2008/2009 (como o período concessivo finaliza em 2010, não
se há falar em incidência da prescrição quinquenal neste
particular), 2009/2010, 2010/2011, 2011/2012 e 2012/2013
(não havendo se falar em repercussão em FGTS ante a
natureza indenizatória da verba), assim como o 13º salário
integral de 2010, 2011, 2012 e 2013 com as respectivas
repercussões em FGTS antes a natureza salarial da parcela.
Não é devido o 13º salário de 2009 porque a pretensão foi
fulminada pela prescrição quinquenal. Deverá ainda a
Reclamada depositar na conta vinculada da obreira o FGTS
de todo o período do vínculo, nas competências faltantes,
inexistindo prescrição a ser pronunciada neste particular,
consoante já esclarecido acima.
(...)
A parte reclamante deverá, após o trânsito em julgado desta
decisão, apresentar sua CTPS em Secretaria no prazo de 5
(cinco) dias. Após isso, deverá a Reclamada ser notificada para
que, no prazo de 10 (dez) dias, proceda com a anotação na
CTPS para fazer constar a data de 01.04.2008 como sendo a
do início do vínculo empregatício, função de vendedor
externo, salário à base de comissões, sem menção a esta
decisão, sob pena de multa de R$ 2.000,00, em favor do autor
(art. 536, §1º, do CPC/15). Em caso de descumprimento,
proceda a Secretaria às anotações, na forma do art. 39 da CLT,
sem prejuízo da execução das astreintes fixadas, com

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ID. 059c59d - Pág. 15
Número do documento: 19012918271137700000009786996
Fls.: 539

posterior remessa de ofício à SRTE para providências cabíveis


(art. 631 da CLT).”

Contudo, merece revisão este entendimento.

Como já demonstrado, não há qualquer elemento nos autos


que infirme a relação civil de representação comercial existente entre as partes no período de
01/04/2008 a 09/12/2014.

Assim sendo, não há justificativa para que se mantenha a


condenação em verbas rescisórias, FGTS e, tampouco, a anotação em CTPS.

Por fim, o valor devido a Reclamante a título de indenização


de 1/12 avos, encontra-se devidamente quitado, como se comprova a documentação anexa
à defesa e não elidida por outra prova contrária.

Pela Reforma.

DA DOENÇA OCUPACIONAL

O r. julgado reconheceu que parte das doenças denunciadas


na peça de ingresso estão relacionadas com as atividades desenvolvidas pela reclamante em
favor da reclamada.

Contudo, respeitosamente, resta evidente o equívoco de


referida decisão, eis que, conforme já demonstrado, não há qualquer elemento nos autos que
infirme a relação civil de representação comercial existente entre as partes no período de
01/04/2008 a 09/12/2014, motivo pelo qual não há que se falar na responsabilidade da
Recorrente por eventuais patologias suportadas pela Recorrida.

Não obstante a isso, em decorrência do princípio da


eventualidade, cumpre-nos infirmar as fundamentações constantes na decisão de primeiro
grau, nos seguintes termos:

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Fls.: 540

Cumpre destacar que o D. Juízo de primeiro grau condenou


a Recorrente ao pagamento de indenizações por danos morais e materiais, por ter entendido
que a suposta doença psicológica (episódio depressivo grave com sintomas psicóticos)
sofrida pela Recorrida está relacionada com as atividades por ela desenvolvidas no
desempenho de suas atividades laborais, conforme abaixo transcrito:

“De acordo com a Reclamante, era obrigada a fazer o percurso de sua


rota de trabalho em veículo próprio (motocicleta) e carregar uma mochila
com aproximadamente 10kg, no qual constava os prospectos dos produtos
das 16 indústrias representadas pela Reclamada.
Em função disso passou a sentir dores lombares devido ao peso de sua
mochila.
Solicitou que a empresa instalasse um bagageiro na motocicleta a fim de
evitar para evitar agravamento do seu quadro, tendo obtido como resposta
que a Reclamante deveria comprar o equipamento.
Com o tempo, as dores lombares ficaram mais agudas, tendo a Autora
passado a fazer uso diária de medicamentos para trabalhar e exercer os
afazeres diárias de sua rotina.
Além disso, estava sujeita a pressões diárias pelo cumprimento de metas,
motivo pelo qual seu ambiente se tornou pesado, e diante do estresse ao
qual estava submetida, começou a adquirir vícios, como uso de tabaco.
A par disso, estava passando por tratamento para hemorroida e também
psicológico, tendo sido diagnosticada com dependência emocional,
ansiedade generalizada e depressão.
Por essa razão, procurou a empresa e informou o que estava acontecendo,
tendo o empregador garantido que pagaria 50% dos custos do tratamento,
devendo a Reclamante arcar com o restante.
Com a ajuda fornecida pela empresa, conseguiu fazer o tratamento de
setembro a outubro de 2014, mas teve que interromper porque a Ré
parou de conceder a ajuda financeira, tendo argumentado que não havia
conexão entre a doença e o trabalho para a empresa.
Afirma ainda que precisou se submeter a uma intervenção cirúrgica e
ficou acordado com a empresa que nos trinta dias de afastamento seria a
obreira substituída por outra pessoa, sem prejuízo do recebimento das

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Fls.: 541

suas comissões. Ocorre que, ainda no período de convalidação, passou a


receber diariamente telefonemas dos seus clientes solicitando sua presença,
uma vez que o substituto não vinha atendendo a contento.
Após contato com a Reclamada, foi informada pelos superiores que não
tinha mais como colocar outra pessoa em seu lugar e continuar pagando
normalmente suas comissões, devendo voltar ao trabalho ou continuar em
repouso mas sem remuneração.
Não restando outra opção, voltou ao trabalho contrariando
recomendações médicas, o que inclusive resultou na necessidade de refazer
a cirurgia.
Retornou à empresa com o objetivo de contraria empréstimo de R$
7.000,00 para pagar suas dívidas urgentes e se manter em repouso por
mais 30 dias, o que foi negado pela Reclamada. A contraproposta da
empresa foi a Reclamante pedir demissão.
Desesperada, e sob muita pressão, acabou cedendo e assinou o documento,
abrindo mão, inclusive, da indenização prevista no art. 27, "j", da Lei
n.º 4.886/65.
(...)
Pois bem; a questão que se põe como objeto de discussão neste tópico
consiste em indagar se estão presentes todos os requisitos que justificam a
responsabilidade civil trabalhista em razão de alegada doença
ocupacional.
Entendo que sim.
(...)
Realizada a prova pericial, afirmou o perito que há nexo de
concausalidade entre as doenças psicológicas apresentadas pela
Reclamante e o trabalho, mormente em função da pressão no trabalho
para alcance das metas. O problema laboral identificado estaria na
relação disfuncional com os supervisores, enquanto o problema não
laboral nas relações não funcionais fora da empresa, o que se evidencia
por eventos significativamente negativos na vida em contrapartida com a
capacidade de resiliência (fatores de proteção x fatores de vulnerabilidade)
da pessoa. Inclusive, respondendo aos quesitos complementares (fls.
452/453) reafirma o nexo de concausa ao salientar que "na resposta ao

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Fls.: 542

15º quesito da Reclamada, o Sr. Perito respondeu que relações


interpessoais disfuncionais na empresa, da maneira como relatado pela
reclamante, atuou como concausa - não houve conclusão de que
SOMENTE a prestação de serviço atuou como concausa, até porque se
fosse dessa forma não seria concausa.
O contexto probatório, que leva à conclusão de que existiu vínculo
empregatício, embora sob o pálio de vínculo precarizado, com proteção
social frágil, sonegação de direitos, e sem amparo do empregador, é
suficiente para evidenciar o nexo de causalidade, a par dos fundamentos
já apresentados pelo perito do juízo.".

No entanto, com devida vênia, resta equivocada a r. Sentença


a quo, no que toca aos pontos anteriormente mencionados, motivo pelo qual deve haver sua
reforma, conforme restará demonstrado.

DA AUSÊNCIA DE NEXO CAUSAL E INCAPACIDADE LABORATIVA

Inicialmente, cumpre-nos destacar que a condenação da


recorrida fora baseada exclusivamente em laudo pericial carente de suficientes
evidências científicas que comprovem uma relação direta entre a patologia e fatores
ocupacionais.

Neste sentido, não há como precisar com exatidão a origem


exclusiva da patologia alegada como de natureza laborativa, vinculada à atividade exercida,
posto que, há diversos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento das patologias
que supostamente acometeram a recorrida.

A r. Sentença atacada fora baseada em laudo pericial


confeccionado somente com base no relato da Reclamante, a partir de duas
entrevistas com a Reclamante, sem análise das provas que constam dos autos, além
de ser totalmente inconclusiva.

Evidente ser a psiquiatria área de extrema complexidade, em


que a aferição de transtornos sofridos pelos pacientes é tarefa extremamente dificultosa e

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ID. 059c59d - Pág. 19
Número do documento: 19012918271137700000009786996
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muitas vezes imprecisas, não podendo se atribuir veracidade a laudo que atesta patologia
psiquiátrica em favor de parte interessada no desfecho do processo com base ÚNICA E
EXCLUSIVAMENTE em seus próprios depoimentos, que claramente tendem a beneficia-
la,

Note-se, Excelências, que nos presentes autos não fora


produzida qualquer prova que corrobore com as alegações da Recorrida de que suas supostas
patologias psicológicas possuem qualquer relação com o trabalho prestado em favor da
Reclamada, ora Recorrente.

Tal fato resta evidente a partir de mera leitura do laudo pericial


e respostas a quesitos complementares, conforme se depreende a partir dos trechos abaixo
transcritos:

Note-se, ainda, que o laudo pericial se baseia em pretensões e


alegações exordiais que sequer foram acolhidas pelo juízo de origem, o que afasta por
completo a credibilidade do falho laudo confeccionado (ID. 5ea5046), conforme trechos
abaixo transcritos com apontamentos realizados pela Recorrente:

QUESITOS DO JUÍZO
4 – A reclamada contribuiu de alguma forma para o
surgimento ou agravamento da doença?
Sim, na medida em que havia pressão no trabalho,
acúmulo de funções – organizar mercadorias na estante,
levar valores em espécie consigo sem segurança.
QUESITOS DA RECLAMADA
2-. Se a atividade exercida pela Autora era toda Externa?
Sim, com exceção das reuniões da empresa. Em tempo,
no caso de organizar mercadorias (acúmulo de funções),
que a reclamante cita, supõe-se que estas seriam
internas.
3-. Se a Autora tem contato frequente com funcionários
da Reclamada, tais como supervisor, por exemplo?
Nega

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8-. Diga o Sr. Perito se a Autora é ou era portadora de


doença ocupacional?
Sim, é portadora.
9-. Se positiva a resposta ao quesito acima e
considerando o estagio da doença (se existente), há
quanto tempo, aproximadamente, a Autora começou a
desenvolver a moléstia e em decorrência de qual (is)
motivo (os)?
Há três anos e meio. Reiterando que a depressão tem
etiologia multifatorial (incluindo-se genética, primeira
infância, etc.), sendo os motivos em foco de ambas as
entrevistas: pressão para cumprimento de metas; um
supervisor não ter honrado acordo sobre divisão de
comissões, no pós operatório de hemorroidectomia; ter
havido mudança de regime para RCA e entretanto
mantendo-se reuniões diárias e pressão para metas;
ameaça de ser cortada dos prestadores de serviços (SIC
com a reclamante)
15-. Se sabe o Sr. Perito dizer que fatores podem ter
desencadeado a moléstia que acomete ou acometeu a
autora?
Relações interpessoais disfuncionais com supervisores
(vide resposta ao quesito 9)
16-. Se é possível dizer com exatidão que a atividade
exercida pela Autora pode ter contribuído para o
surgimento da moléstia?
Da forma como a autora descreve, sim.
17-. As alterações apresentadas podem ser provenientes
de outras causas como as não-ocupacionais? Se sim,
quais?
É possível, desde relações interpessoais não funcionais
fora da empresa, passando por eventos
significativamente negativos da vida, em contrapartida
com a resiliência (fatores de proteção X fatores de

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vulnerabilidade) do indivíduo. Entretanto, não há


indícios dessa natureza (refere que era muito focada no
trabalho).
18-. O transtorno depressivo da Autora pode ter se
desencadeado a partir de problemas familiares?
Não no caso da Reclamada, uma vez que nega.
22-. Se a Autora é solteira ou casada? Vive com algum
companheiro? Se já se separou alguma vez?
Solteira. Há três meses (em relação à segunda
entrevista), reside com a mãe em Porto Velho.
25-. Seus pais são vivos? Caso não sejam, com que idade
perdeu os pais? Se a Autora sofreu algum trauma na
infância?
A mãe sim; o pai faleceu há cinco anos – portanto,
quanto a reclamante tinha 46 anos. Nega trauma na
infância.
28-. Se a Autora por algum motivo já teve que se separar
de seus filhos? Se sim, por que motivos e por quanto
tempo?
Sim. Há 21 anos, separou-se do pai de seus filhos, a partir
de quando ocorreu guarda compartilhada, trocando-se
ambos os filhos a cada seis meses com um genitor – há
três anos , filhos tem ficado mais com a mãe.
31-. Se a parte Autora já apresentou alguma doença grave
com risco de vida, tais como câncer, acidentes graves,
internação, doença hepática?
(...) Refere ter sido submetida a hemorroidectomia, no
segundo semestre de 2014 (portanto, após quase um ano
do início dos sintomas depressivos); em meados de 2015
refez cirurgia da proctologia (refere que não cumpriu o
pós operatório de 90 dias em decorrência de a empresa
não honrar um acordo).
42-. Esclareça o Sr. Perito se a autora tinha “Episódios
Depressivos”? Se sim, qual a origem?

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Nega episódios depressivos antes de trabalhar na


empresa. A Autora relata início dos episódios
depressivos no final de 2013, em decorrência de relações
interpessoais disfuncionais e de demandas que não
procediam com e por parte da empresa Reclamada.
43 – Se a Autora está atualmente em tratamento
psiquiátrico?
Sim, embora totalmente inadequado.
52-. Se é possível afirmar que há nexo causal entre a
doença que acomete a Autora e a atividade
desenvolvida?
Embora a Autora não feche todos os critérios para
diagnóstico de transtorno de estresse pós traumático, há
relativos evitação, hiperestimulação e sintomas
revivenciais, características deste transtorno – o que
torna a relação de nexo causal (ou concausal) mais
fortalecida.

Da mera leitura das respostas aos quesitos, acima transcritas,


resta cabalmente evidenciado que o laudo pericial se baseou, para sua conclusão, nos relatos
trazidos pela obreira, frise-se, interessada no desfecho à ela favorável, no decorrer de apenas
duas entrevistas realizadas com a mesma, o que obviamente não é suficiente para análise
precisa e científica das alegações.

Nos chama a atenção, entre outros motivos, o fato de o Perito


ter atribuído como causa do quadro depressivo da reclamante o acúmulo de funções.
Contudo, denota-se não ter havido procedência de qualquer pedido semelhante em favor da
Recorrida.

Frise-se que na prova oral produzida, sequer há comprovação


do alegado acúmulo de função. Sequer há pedido com relação a isso.

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Não bastasse isso, constantemente e exclusivamente o Expert


fundamenta suas respostas com embasamento nas informações prestadas pela Reclamante
quando de suas entrevistas, conforme trechos abaixo transcritos:

2-. Se a atividade exercida pela Autora era toda Externa?


Sim, com exceção das reuniões da empresa. Em tempo,
no caso de organizar mercadorias (acúmulo de funções),
que a reclamante cita, supõe-se que estas seriam
internas.
16-. Se é possível dizer com exatidão que a atividade exercida pela
Autora pode ter contribuído para o surgimento da moléstia?
Da forma como a autora descreve, sim.
18-. O transtorno depressivo da Autora pode ter se desencadeado a partir
de problemas familiares?
Não no caso da Reclamada, uma vez que nega.
31-. Se a parte Autora já apresentou alguma doença grave com risco de
vida, tais como câncer, acidentes graves, internação, doença hepática?
(...) Refere ter sido submetida a hemorroidectomia, no
segundo semestre de 2014 (portanto, após quase um ano
do início dos sintomas depressivos); em meados de 2015
refez cirurgia da proctologia (refere que não cumpriu o
pós operatório de 90 dias em decorrência de a empresa
não honrar um acordo).
42-. Esclareça o Sr. Perito se a autora tinha “Episódios Depressivos”?
Se sim, qual a origem?
Nega episódios depressivos antes de trabalhar na
empresa. A Autora relata início dos episódios
depressivos no final de 2013, em decorrência de relações
interpessoais disfuncionais e de demandas que não
procediam com e por parte da empresa Reclamada.

Ainda, em que pese afirme o Perito que a doença da Recorrida


possui etimologia multifatorial, admite que suas entrevistas possuíram como foco: “pressão

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para cumprimento de metas; um supervisor não ter honrado acordo sobre divisão de comissões, no pós
operatório de hemorroidectomia; ter havido mudança de regime para RCA e entretanto mantendo-se reuniões
diárias e pressão para metas; ameaça de ser cortada dos prestadores de serviços (SIC com a reclamante)”,
inobstante as claras evidências de que a Recorrida sofreu diversos traumas durante sua vida,
o que, certamente, desencadeou o acometimento da doença da qual é portadora, senão
vejamos:

3-. Se a Autora tem contato frequente com funcionários da Reclamada,


tais como supervisor, por exemplo?
Nega
22-. Se a Autora é solteira ou casada? Vive com algum companheiro?
Se já se separou alguma vez?
Solteira. Há três meses (em relação à segunda
entrevista), reside com a mãe em Porto Velho.
25-. Seus pais são vivos? Caso não sejam, com que idade perdeu os pais?
Se a Autora sofreu algum trauma na infância?
A mãe sim; o pai faleceu há cinco anos – portanto,
quanto a reclamante tinha 46 anos. Nega trauma na infância.
28-. Se a Autora por algum motivo já teve que se separar de seus filhos?
Se sim, por que motivos e por quanto tempo?
Sim. Há 21 anos, separou-se do pai de seus filhos, a partir
de quando ocorreu guarda compartilhada, trocando-se
ambos os filhos a cada seis meses com um genitor – há
três anos, filhos tem ficado mais com a mãe.

Note-se, Excelências, que referidas ponderações acima


constantes vão de encontro a diagnóstico médico da Dr.ª Karoline Brilhante, com quem a
Recorrida se consultou por cinco vezes e por ela própria acostada aos autos, número bem
superior ao das entrevistas realizadas pelo Perito, conforme abaixo reproduzido (ID
b681aaa):

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O histórico clínico acima é contundente ao afirmar que a


Reclamante se submeteu a 5 consultas e que “Na primeira sessão a paciente apresentou alto nível de
ansiedade devido a seu estado emocional relacionado aos problemas conjugais que a mesma estava passando
na época, além disso no decorrer das sessões foi possível notar o agravo de sua condição psicológica pois seu
filho também estava em crises de síndrome do pânico e depressão”.

Ainda, consta do relato médico acima que: “Após prolongado


tempo em exposição a essas condições, a paciente que antes não fumava, passou a fumar muito na tentativa
de ‘aliviar’ seu alto nível de stress, em seguida a mesma se queixava de que não conseguia mais trabalhar
como antes e que isso estava lhe afetando diretamente”.

Ora, Doutos Julgadores, clarividente que a patologia


suportada pela Recorrida foi originada através de seus problemas familiares, o que resta
contundentemente demonstrado através do relato médico da Dr.ª Karoline Brilhante.

Em que pese a Recorrida tenha dados diversos sinais de que


sua condição psicológica advinha de problemas familiares, conforme já exaustivamente
exposto, negligenciou o Perito nomeado referidas informações, se abstendo de aprofundá-
las, ao fundamento de que a Recorrida negou serem esses os motivos de sua condição
patológica.

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Com o perdão da renitência, a Recorrida é parte interessada


no desfecho do processo, motivo pelo qual os relatos por ela prestados deveriam ter sido
analisados em observância ao conjunto probatório existente nos autos.

Assim, o estudo realizado foi superficial e levando em


consideração somente os relatos da Reclamante, sem avaliação dos exames médicos anexados
na própria na inicial, bem como o histórico de ausência de tratamento relatado pela
Reclamante, sendo o presente “laudo” imprestável para o deslinde do feito.

Reitera-se que a Reclamante sempre desenvolveu a atividade


de representante comercial, e como tal, a atividade da Reclamante, excluindo as esporádicas
reuniões, era externa.

Além de desconhecer completamente o modus operandi da


atividade realizada pela Reclamante, atribui juízo de valor, sabidamente não sendo de sua
competência, ao mencionar o termo “acúmulo de funções”.

Com relação à suposta doença da Reclamante, Depressão


psicótica, a doutrina médica esclarece que esta ocorre geralmente sob a forma de episódios
onde os sintomas psicóticos são marcantes, envolvendo principalmente alucinações e
delírios:

Alucinações – Uma pessoa diagnosticada com depressão


psicótica muitas vezes ouve vozes em sua cabeça, que podem
ser bastante ameaçadoras ou críticas. Às vezes, essas vozes
podem ser acusatórias e, assim, induzir a tendências suicidas.
Alucinações visuais, embora menos comuns também podem
ser experimentadas durante tais episódios de depressão.
Delírios – Referem-se à fase de “romper com a realidade” em
que o cérebro interpreta os fenômenos naturais ou eventos e
produz sentimentos ou pensamentos incoerentes com o
mundo real. Delírios de culpa, mania de perseguição,
sentimento de inutilidade, paranoia e desastre iminente são
comumente vistos.

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Fls.: 551

Psicose é o nome dado a um estado mental patológico


caracterizado pela perda de contato do indivíduo com a
realidade, que passa a apresentar comportamento antissocial.

Indagado no quesito 17, se as alterações apresentadas podem


ser provenientes de outras causas como as não-ocupacionais, assim respondeu:

“É possível, desde relações interpessoais não funcionais fora da empresa,


passando por eventos significativamente negativos na vida, em
contrapartida com a resiliência (fatores de proteção x fatores de
vulnerabilidade) do indivíduo. Entretanto, não há indício dessa
natureza) refere que era muito focado no trabalho”.

Assim, questiona a Recorrente: como não há indício dessa


natureza se há um laudo da psicóloga da reclamante, informando problemas
conjugais e com o próprio filho?

O perito, por certo, sequer analisou tal documento, baseando


seu “laudo”, tão somente na entrevista realizada com a Reclamante.

Em sede de quesitos complementares, ao ser questionado


com relação às imagens anexadas (ID. cd2a9f9), se seriam de uma pessoa que sofre de grave
depressão, como a descrita no laudo, o expert foi enfático ao mencionar que não (ID.
f9a0670 - Pág. 1).

Deste modo não há como atribuir às atividades executadas,


principalmente de fatiamento de queijos, a culpa pela suposta patologia, eis que a própria
resta amplamente demonstrado que o quadro depressivo da Recorrida em nada se associa
com as atividades por ela executadas em favor da Recorrente.

Assim, em que pese tratar‐se de laudo confeccionado por


perito médico designado pelo Juízo de primeiro grau, respeitosamente, suas conclusões não
merecem ser acolhidas.

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Fls.: 552

Ressalta-se que a identificação do nexo de causalidade entre


uma doença e as atividades que a obreira desenvolve no trabalho exige conclusão robusta,
haja vista as significativas consequências decorrentes deste, o que não ocorreu no presente
caso.

Neste sentido, não há como acolher-se as conclusões


periciais, visto que além de contraditórias, na medida que apuram a existência de incapacidade
laboral sem, contudo, apontar qualquer fundamento para tanto, não observaram o conjunto
probatório dos autos.

Reitera-se restar comprovada nos autos a capacidade total


laborativa da Recorrida, visto que, conforme fotos anexada pela Recorrente, a mesma
permanece ativa em suas atividades laborais e cotidianas, conforme comprovado no
documento de ID. cd2a9f9, com fragmento abaixo transcrito:

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Fls.: 554

Inclusive em uma das páginas, consta que a Reclamante


iniciou estudos na Instituição Unipar em 11 de maio de 2016, como demonstra a imagem
abaixo.

Chama-nos ainda mais atenção o fato da Reclamante colocar


que em sua página pessoal que trabalha na empresa Cooperativa Agroindustrial Consolata –
Copacol:

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Fls.: 555

Deste modo, não há que se falar em incapacidade, visto que


resta cabalmente demonstrado nos presentes autos que a Recorrida se encontra
completamente apta para o desenvolvimento de suas atividades laborais e cotidianas, não
podendo a Recorrente se conformar com a conclusão do juízo de que: “O perito foi preciso na
identificação do diagnóstico da doença da Reclamante e demonstrou segurança ao juízo no tocante à imputação
do nexo de causalidade, cuidando”.

Ainda que assim não se entenda, não há como atribuir à


recorrente a responsabilidade pelas patologias supostamente enfrentadas pela recorrida, visto
que fundamentada em laudo inconclusivo e baseado em hipótese de dano. Pela reforma.

DAS INDENIZAÇÕES ARBITRADAS

Inicialmente, a recorrente pra não se tornar prolixa reitera os


termos do presente recurso, eis que nos presentes autos não há vínculo de emprego, tendo
em vista que as partes possuíram relação de caráter comercial e, tampouco, nexo causal entre
as atividades desenvolvidas em seu favor pela recorrida. E, ainda, por restar comprovado nos
autos que a reclamante não teve qualquer prejuízo à sua capacidade laborativa, motivo pelo
qual inexistem os requisitos para a condenação de danos morais e materiais, vejamos:

Nos termos do que já fora exposto, as diligências periciais não


observaram o conjunto probatório dos autos, se limitando o Expert a observar tão somente
as declarações da Reclamante para suas conclusões.

Fundamentado neste aspecto, incorreu em erro o Magistrado


a quo ao deferir indenizações por danos materiais e morais, o que evidentemente não merece
prosperar.

DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS


Lucros Cessantes/Danos Emergentes

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O arbitramento de indenização por danos morais decorrentes


da redução da capacidade laborativa possui o pressuposto de que a parte lesionada sofreu
efetiva redução de sua capacidade, o que não ocorrera no caso em tela. Neste sentido, o
entendimento jurisprudencial:

RECURSO ORDINÁRIO DO
RECLAMANTE. DANOS MATERIAIS INDEVIDOS. O
deferimento da indenização prevista no art. 950, do CC está
adstrita à comprovação da perda ou redução, permanentes, da
capacidade laboral do empregado. Ainda que o acidente tenha
deixado pequenas seqüelas no joelho esquerdo do obreiro -
forçoso concluir que o reclamante não se encontrou – após o
retorno do auxílio- doença acidentário - definitivamente
incapacitado para o trabalho, não fazendo jus, portanto, à pensão
mensal, nos termos do art. 950 do CC/02.
(TRT-17 - RO:
00190004720065170011, Relator: MARCELLO MACIEL
MANCILHA, Data de Julgamento: 02/10/2018, Data de Publicação:
09/10/2018)

ACIDENTE DO TRABALHO.
AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. CAPACIDADE LABORAL E
EXTRALABORAL TOTALMENTE PRESERVADA. DANOS
MATERIAIS INDEVIDOS. Os danos materiais correspondem
ao prejuízo financeiro efetivamente sofrido pela vítima, causando
diminuição do seu patrimônio. Não comprovado o efetivo
prejuízo pelo autor (concernente a despesas médicas e
tratamentos clínicos com a lesão) e demonstrado que sua
capacidade laboral e extralaboral permanece totalmente
preservada, não há falar em indenização por danos materiais.
Recurso conhecido e provido em parte.
(TRT-11 00002484920165110009,
Relator: JOICILENE JERONIMO PORTELA FREIRE, Gabinete da
Desembargadora Joicilene Jeronimo Portela Freire)

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Fls.: 557

Cumpre, ainda, esclarecer que a responsabilidade civil está


preconizada no Código Civil no artigo 186, que consagra como corolário da obrigação de
reparar a noção de culpa lato sensu, estando aí compreendido o dolo e a culpa strictu sensu.

A culpa tem o sentido amplo de conduta contrária ao direito,


seja intencionalmente ou não, porém identificável em alguém que seja o causador do dano.
Do conceito extraído do dispositivo em tela é que se extraem os elementos informadores da
Responsabilidade Civil Subjetiva, a ação ou omissão, culpa ou dolo, relação de causalidade e
dano.

No primeiro caso, apura-se a existência de um


comportamento antijurídico e se originário de ação ou omissão, ou seja, comportamento
comissivo ou omissivo do agente, sendo que a obrigação pode ter origem em um ato do
próprio agente ou de terceiro.

O artigo 186, do Código Civil refere-se ainda expressamente


à conduta dolosa, quando diz ação ou omissão voluntária, ou seja, aquela conduta
contraveniente ao ordenamento jurídico, praticado de forma intencional, pela ação ou pela
omissão intencional. O elemento consciente acha-se presente, vez que o agente tem noção
do ato praticado e dos resultados que advirão e, mesmo assim, o pratica.

Sendo assim, efetivamente jamais poderá ser atribuído à


recorrente culpa pelas patologias que acometeram a recorrida e a suposta redução de
capacidade laborativa, eis que inexistem provas de que as mesmas resultam das atividades
desempenhadas pela obreira.

Por outro lado, nos termos do laudo pericial apresentado,


resta demonstrado não haver qualquer incapacidade da reclamante para realização de suas
atividades laborais e cotidianas.

Portanto, verifica-se que a recorrente não cometeu qualquer


ato ilícito, não se aplicando ao presente caso o disposto no artigo 186, do Código Civil,

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ID. 059c59d - Pág. 34
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Fls.: 558

restando impossibilitada a atribuição de responsabilidade por danos supostamente sofridos


pela recorrida.

Ademais, o deferimento da indenização prevista no art. 950,


do CC está adstrita à comprovação da perda ou redução, permanentes, da capacidade laboral
do empregado. Forçoso concluir que a reclamante jamais se encontrou definitivamente
incapacitada para o trabalho, não fazendo jus, portanto, à pensão mensal, nos termos do art.
950, do CC.

Ademais, o dever de reparar o dano decorre dos três


elementos básicos que informam a responsabilidade civil: a) a antijuridicidade da conduta do
agente, ou seja, a prática de comportamento ilícito; b) a ocorrência de dano; e c) a relação de
causalidade entre um e outro.

Ora, se existente o fato e dano, mas não sendo imputável ao


suposto agente, não é possível obrigar a indenizar, pois a hipótese não atenderá ao modelo
legal que exige identificação de quem o praticou.

Portanto, para a prova do nexo de causalidade é necessária a


presença de um agente, um fato ilícito, um resultado danoso e conexão entre os dois últimos.
Assim, não sendo possível se identificar o agente, não havendo ilicitude no ato mesmo que
resulte prejuízo (inexiste nos autos) e não havendo prova da ocorrência do dano, não haverá
obrigação de indenizar.

Resta evidenciado que desatendida a prova da relação de


causalidade, inexiste obrigação de indenizar, sendo certo que é exatamente o que ocorre no
caso concreto em tela, em inexiste prova de prática ilícita pela recorrente e de que a recorrida
tenha suportado qualquer dano.

De fato, não há que se falar na indenização por danos


materiais, eis que inexistentes, não havendo o que se falar na sua atribuição para indenização
de danos hipotéticos, o que é vedado em nosso ordenamento jurídico.

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Fls.: 559

Por fim, sequer existe nos autos qualquer prova de dano


material, motivo pelo qual a decisão a quo também afronta, literalmente, os artigos 818, da
CLT e o inciso I, do artigo 373, do código de processo civil, 927 e 950 do código civil.

DO VALOR DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS

Salienta-se, que a despeito de a Sentença ter sido


fundamentada por laudo pericial que apurou ausência de redução de capacidade laborativa,
arbitrou o D. Juízo a quo indenização no importe de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), a
título de indenização por danos materiais por lucros cessantes e de indenização por danos
emergentes pela suposta incapacidade da Recorrida, limitados a 30% para custeio do
tratamento da patologia, a serem apurados em regular liquidação, com o que não se conforma
a recorrida.

ABSURDA a condenação da Recorrente ao pagamento


da importância deferida em sentença, eis que fundamental sem qualquer amparo
fático.
Inexiste nos autos qualquer comprovação do alegado dano
material a título de lucros cessantes, tão pouco a título de danos emergentes.

Inicialmente, necessário frisarmos que não é devida qualquer


indenização, eis que conforme já exaustivamente exposto, não restou comprovado qualquer
modalidade de culpa, tampouco, a existência de dolo, e ainda qualquer prejuízo material,
razão pela qual não há que se falar em indenização por supostos danos materiais, eis que a
decisão afronta a legislação constitucional e federal.

No entanto, por extremo amor ao argumento, caso entenda-


se pela manutenção da condenação à indenização, verifica-se que o valor de R$ 50.000,00
(cinquenta mil reais) é absolutamente exorbitante, devendo ser reduzido para o importe
máximo de R$ 10.000,00 e de danos emergentes no importe de 10%, ou valor que este E.
Tribunal entenda razoável e adequado ao caso.

DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

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Fls.: 560

Inicialmente, a recorrente demonstrou, fartamente, que a


doença alegada pelo recorrido não se enquadra como ocupacional/do trabalho, afastando de
plano a existência de dano moral sob tal fundamento.

Ademais, o próprio pleito a reintegração ao emprego


realizado pelo Recorrido mostra a fragilidade da pretensão a dano moral.

Como é sabido, para caracterização do dano moral revela-se


indispensável a manifestação de 04 (quatro) elementos significativos e, por isso mesmo,
determinantes, quais sejam: 1) ação ou omissão do agente agressor; 2) dano experimentado
pela vítima; 3) culpa ou dolo do agente ofensor; 4) nexo causal entre o fato prejudicial e o
ato culposo doloso.

Nesse sentido:

EMENTA: ACIDENTE DE
TRABALHO TÍPICO. NEXO DE CAUSALIDADE AUSENTE.
CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. INDENIZAÇÃO POR
DANOS MATERIAIS E MORAIS. COMPENSAÇÃO
INDEVIDA. A responsabilidade civil de indenizar, conforme preconizam os
artigos 186, 187 e 927 do Código Civil de 2002, exige a caracterização conjunta
dos seguintes requisitos: a) ato ilícito praticado por ação ou omissão; b) culpa do seu
agente, no conceito genérico (elemento subjetivo); c) dano material e/ou moral do
ofendido (elemento objetivo) e d) nexo de causalidade que ligue o ato ilícito e o dano.
Assim, não reconhecido o nexo de causalidade entre o acidente de trabalho e as
atividades exercidas pela reclamante em favor da empresa, pois decorrente de culpa
exclusiva da vítima, assim como não demonstrada a culpa do empregador pelo
sinistro, no tocante ao dever de adotar as medidas protetivas suficientes para evitar
o acidente, inexiste dever de indenizar. Recurso ordinário do espólio do reclamante
de que se conhece e a que se nega provimento.
(TRT-9 - RO: 00012413520145090004
PR, Relator: ALTINO PEDROZO DOS SANTOS, Data de Julgamento:
15/03/2018)

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Fls.: 561

31226309 - INDENIZAÇÃO POR


DANOS MORAIS. NÃO-CARACTERIZAÇÃO. A condenação ao
pagamento de indenização por dano moral está condicionada à coexistência de três
elementos: o ato ilícito, o dano sofrido pelo empregado e o nexo de causalidade entre
ambos. Se o empregado não se desincumbe do seu ônus de provar que houve, no
ambiente de trabalho, conduta apta a caracterizar dano indenizável, inviabiliza o
reconhecimento do direito à percepção da indenização correspondente.
(TRT 12ª R.; RO 0003757-
12.2014.5.12.0047; Quinta Câmara; Rel. Juiz José Ernesto Manzi; DOESC
17/03/2015)

O fundamento legal da indenização por dano moral prima


pelo princípio civil, combinado com o inciso X, artigo 5o da Magna Carta de 1988.
Infraconstitucionalmente, encontra supedâneo no Código Civil Brasileiro de 2002.

O Código Civil Brasileiro em seu artigo 186 aduz que, "aquele


que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito." Por sua vez, o artigo 927 do
NCCB prevê que "aquele que por ato ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a repará-
lo".

O dano moral, em sua conceituação específica, pode ser


entendido como um "sofrimento humano provocado por ato ilícito de terceiro que perturba
bens imateriais e ataca valore íntimos da pessoa, os quais constituem a base sobre a qual a
personalidade é moldada e sua postura nas relações da sociedade é sustentada", segundo
ensina Hélio Antonio Bandeira Bittencourt Santos. (O dano moral e o Direito do trabalho.
Revista Juris Síntese no25. set/out 2000).

Salienta-se, ainda, que para a reparação de danos morais é


imprescindível verificar no ato do real empregador seu caráter ilícito e o enquadramento
dentro de um dos bens imateriais juridicamente tutelados, como, por exemplo, a intimidade,
vida privada, honra e imagem.

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Fls.: 562

A mera alegação de destituição íntima da parte obreira, por si


só, não enseja indenização por dano moral. É necessário que se tenha prova inequívoca da
destruição dos bens incorpóreos do indivíduo consubstanciados na honra, nome, imagem,
de tal sorte que o sofrimento íntimo, provados, possa ser efetivamente atribuído à recorrente.

Mister, portanto, a coexistência de nexo de causalidade entre


o dano suportado pelo empregado e a prática de ato culposo ou doloso por parte da
Recorrente.

No caso em tela, a ora recorrente não praticou qualquer ato


ilícito passível de reparação, não podendo se cogitar de ofensa à honra ou intimidade do
Recorrido ou que se falar em responsabilidade civil a ser reparada. Ainda, como
exaustivamente alegado no tópico antecedente, o suposto fato prejudicial (doença) não tem
relação com a atividade laboral.

Diante do exposto, requer-se a reforma do julgado para que


se reconheça a total improcedência do pedido de danos morais.

DO VALOR DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

Sucessivamente, caso se mantenha a condenação por danos


morais, o que realmente não se espera, há de se reconhecer a irrazoabilidade e a
desproporcionalidade do valor fixado de R$ 15.000,00 (quinze mil reais).

A finalidade da reparação, em ações indenizatórias, se assenta


em fatores de compensação. A indenização pecuniária deve representar para a vítima uma
satisfação, capaz de neutralizar, de alguma forma, o dano sofrido.

Além de reparar o dano causado, a indenização tem o objetivo


pedagógico, no intuito de que o causador do dano corrija a sua conduta e evite que outros
sejam submetidos aos mesmos abusos.

O valor arbitrado a tal título não pode significar o


enriquecimento sem causa daquele que sofreu a lesão. Deve ser justo, fixado em patamares

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Fls.: 563

razoáveis, observando-se a gravidade da conduta do agressor, a capacidade econômica de


ambas as partes e o caráter pedagógico da sanção.

A jurisprudência desse Egrégio Tribunal converge neste


sentido:

TRT-PR-02-12-2014 DANO MORAL.


"QUANTUM" INDENIZATÓRIO. Ante a indeterminação e ausência de
critérios objetivos e balizadores para a fixação, a indenização por danos morais
deve ser arbitrada com observância do grau da força reflexiva que
o ato é capaz de gerar na parte ofendida, e da situação econômica
da empregadora, como parte responsável, de tal forma que o
valor arbitrado não se constitua em sanção irrisória ao causador
do dano, e nem implique enriquecimento sem causa para a
vítima. Além disso, o reflexo da indenização no patrimônio do ofensor, incluindo-
se a esfera pessoal, deve assegurar que a natureza punitiva seja cumprida e, no do
ofendido, que não resulte enriquecimento indevido, partindo-se do princípio de que,
para se determinar o prejuízo de afeição, cumpre ter em vista o limite do razoável,
a fim de que não se enverede pelo rumo das absurdas pretensões. Assim,
considerando a atividade profissional do Autor (fiscal de patrimônio), o tempo de
serviço (de 12.12.11 a 16.09.13), a última remuneração (R$ 981,00), a gravidade
do ato, o grau de repercussão (ter sido agredido física e verbalmente por clientes da
loja Ré suspeitos de furto), a vedação ao enriquecimento sem causa, sem deixar de
lado, ainda, a capacidade econômica da empregadora, considera-se razoável o valor
de R$ 2.000,00 (dois mil reais) arbitrado pela origem, na medida em que não é
irrisório nem excessivo, tendo-se em conta o dano sofrido pelo Reclamante e a
repercussão da conduta praticada. Recurso do Reclamante a que se nega provimento,
no particular.
(TRT-PR-02108-2014-863-09-00-0-
ACO-41703-2014 - 7A. TURMA Relator: UBIRAJARA CARLOS
MENDES Publicado no DEJT em 02-12-2014) (destacamos)

TRT-PR-02-04-2013 DANO MORAL -


VALOR - CRITÉRIOS PARA FIXAÇÃO. Como valor justo de

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Fls.: 564

indenização por danos morais, há de se observar a capacidade


econômica do causador, atentando para que o montante
compense o dano (CF, artigo 5º, V e CC, artigo 944), sem causar
locupletamento e servindo como repreensão pela conduta, de
forma pedagógica, para que se evite sua repetição (...)
(TRT-PR-01665-2010-093-09-00-6-
ACO-10981-2013 - 4A. TURMA Relator: CÁSSIO COLOMBO FILHO
Publicado no DEJT em 02-04-2013) (destacamos)

Sem dúvida, o sofrimento interno do ser humano é de difícil


mensuração e, na fixação do quantum indenizatório, inexiste critério previsto no
ordenamento jurídico. Embora o dano moral seja um sentimento de pesar íntimo da pessoa
ofendida, para o qual não se encontra estimação perfeitamente adequada, não é isso razão
para que se recuse uma compensação.

Essa há de ser estabelecida por meio de uma soma que,


mesmo não importando exata reparação, ao menos represente solução cabível.

Equivale dizer, quando a vítima reclama a reparação


pecuniária em virtude de dano moral, não pede um preço para sua dor, mas, apenas, que se
lhe outorgue um meio de atenuar, em parte, as consequências da lesão jurídica. Na reparação
dos danos morais, o dinheiro não desempenha a função de equivalência, como em regra, nos
danos materiais, mas sim, concomitantemente, a função satisfatória, sanção esta que, por
menor que seja, é consoladora ou satisfativa, demonstrando que o ordenamento jurídico
reprova o ofensor e se preocupa com o ofendido.

A reparação civil deve, ainda, ser fixada de acordo com a


condição econômica das partes, o grau de culpa do empregador e a gravidade dos efeitos da
conduta, tudo em observância ao princípio da razoabilidade, de forma a não cair nos
extremos do alcance de valores irrisórios ou montantes que importem no enriquecimento da
vítima ou na ruína do empregador.

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ID. 059c59d - Pág. 41
Número do documento: 19012918271137700000009786996
Fls.: 565

No caso presente, não obstante a Recorrente não concordar


com a existência dos danos morais, pondera pela minoração do valor arbitrado, eis que
evidente não respeitados os termos explicitados acima.

Requer-se a reforma da sentença para que minore o valor


arbitrado a título de indenização por danos morais.

DA REINTEGRAÇÃO

Diante de todos os termos acima constantes, não há como


afirmar que o quadro fático trazido se amolda nos conceitos legais de doença ocupacional
e/ou do trabalho, insculpidos na Súmula 378 do TST e artigos 20, I e II e 21, I da Lei
8.213/91.

Deste modo, não há que se falar na manutenção da


condenação da Recorrente à reintegração da Recorrente, eis que inexistente o acometimento
de doença laboral. Deste modo, requer-se seja reformada a sentença nesse específico, sob
pena de ofensa ao art. 131 do CPC; art. 5º, LV da CF; art. 20, I da Lei 8.213/91 e Súmula
378 do TST.

DA EMISSÃO DA CAT

Considerando que não há nos presentes autos relação de


emprego, mas sim comercial, conforme exaustivamente exposto, além de que não há como
se atribuir nexo causal às atividades realizadas pela Recorrida em favor da Recorrente, não
há como se falar na manutenção da emissão da CAT, eis que inexistente acidente do trabalho
ou doença a ele equiparável. Pela reforma.

DOS HONORÁRIOS PERICIAIS

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ID. 059c59d - Pág. 42
Número do documento: 19012918271137700000009786996
Fls.: 566

Vez que demonstrada que improcede a sucumbência da


recorrente na perícia médica, pelos motivos anteriormente expostos, igualmente merece
reforma a decisão que a condenou ao pagamento dos honorários periciais.

Caso não entenda este Regional pela reforma do julgado no


tópico antecedente, o que não se espera em absoluto, sucessivamente, requer-se seja
reformada a Sentença para minoração dos referidos honorários a patamar razoável e
proporcional. Pela reforma nesse particular.

DO PEDIDO

Do exposto, espera seja provido o presente recurso, para ver


REVISTO o reconhecimento do vínculo empregatício entre as partes e as consequentes
condenações daí advindas, quais sejam: Verbas laborais e Rescisórias, Anotação em CTPS,
FGTS e Multa de 40% do saldo do FGTS e afastado o reconhecimento de doença laboral e
os pedidos deferidos a ele relacionados.

Nestes termos, pede deferimento.


Curitiba/PR, 29 de janeiro de 2019.

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI


OAB/PR 30.250

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 059c59d - Pág. 43
Número do documento: 19012918271137700000009786996
Fls.: 567

Gerado a partir de http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gru_simples_parte2.asp

Código de Recolhimento
MINISTÉRIO DA FAZENDA 18740-2
Número do Processo
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL 00011227220155140401
Guia de Recolhimento da União Competência
01/2019
GRU Judicial Vencimento
25/01/2019
Nome do Contribuinte/Recolhedor: CNPJ ou CPF do Contribuinte
DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA. 08.482.850/0001-85
Nome da Unidade Favorecida: UG / Gestão
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14A.REGIAO 080015 / 00001
Nome do Requerente/Autor: (=) Valor do Principal
SANDRA DE GOIS DO AMARAL 1.000,00
CNPJ/CPF do Requerente/Autor: (-) Desconto/Abatimento
663.533.519-68
Seção Judiciária: Vara: Classe: (-) Outras deduções

Base de Cálculo: (+) Mora / Multa

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade do contribuinte, (+) Juros / Encargos
que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida dos recursos.

(+) Outros Acréscimos

Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil S/A (=) Valor Total
[STN6C7FFF2222EAEFE86ABE5396429329A6] 1.000,00

85800000010-0 00000280187-6 40001092084-1 82850000185-6

Código de Recolhimento
MINISTÉRIO DA FAZENDA 18740-2
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL Número do Processo\Referência
00011227220155140401
Guia de Recolhimento da União Competência
01/2019
GRU Judicial
Vencimento
25/01/2019
Nome do Contribuinte/Recolhedor: CNPJ ou CPF do Contribuinte
DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA. 08.482.850/0001-85
Nome da Unidade Favorecida: UG / Gestão
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14A.REGIAO 080015 / 00001
Nome do Requerente/Autor: (=) Valor do Principal
SANDRA DE GOIS DO AMARAL 1.000,00
CNPJ/CPF do Requerente/Autor: (-) Desconto/Abatimento
663.533.519-68
Seção Judiciária: Vara: Classe: (-) Outras deduções

Base de Cálculo: (+) Mora / Multa

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade do contribuinte, (+) Juros / Encargos
que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida dos recursos.

(+) Outros Acréscimos

Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil S/A (=) Valor Total
[STN6C7FFF2222EAEFE86ABE5396429329A6] 1.000,00

85800000010-0 00000280187-6 40001092084-1 82850000185-6

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 29/01/2019 18:28 - 1259008


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012918273322800000009786998
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 1259008 - Pág. 1
Número do documento: 19012918273322800000009786998
Fls.: 568

G335251438683344013
25/01/2019 14:45:05
Emissão de comprovantes - 3o nível

SISBB - SISTEMA DE INFORMACOES BANCO DO BRASIL


25/01/2019 - AUTOATENDIMENTO - 14.45.00
3382003382 SEGUNDA VIA 0066

COMPROVANTE DE PAGAMENTO

CLIENTE: DISDAL DIST DE ALIM LTDA


AGENCIA: 3382-0 CONTA: 106.062-7
================================================
Convenio STN - GRU JUDICIAL
Codigo de Barras 85800000010-0 00000280187-6
40001092084-1 82850000185-6
Data do pagamento 25/01/2019
Valor em Dinheiro 1.000,00
Valor em Cheque 0,00
Valor Total 1.000,00
------------------------------------------------
DOCUMENTO: 012501
AUTENTICACAO SISBB: 5.B8F.304.5D5.FAA.B62

Transação efetuada com sucesso por: J4681443 LUCIANA MARIA DE COSTA DAL BERTO.

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 29/01/2019 18:28 - cf5233d


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012918273726800000009786999
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cf5233d - Pág. 1
Número do documento: 19012918273726800000009786999
Fls.: 569
Data de Emissão: 17/01/2019 - Hora: 09:59:48 #10

RECIBO DO SACADO

104-0 10498.39168 88000.100045 10913.073010 5 78010000951316


Beneficiário CPF/CNPJ Beneficiário Agência / Código do Cedente
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 00.360.305/0001-04 0632 / 0000000000839168
N° do documento Nosso Número Vencimento Valor do Documento
030534000011901178 14000000109130730-2 15/02/2019 9.513,16
Instruções (Texto de Responsabilidade do Cedente): (-) Desconto
TRIBUNAL: TRT 14 REGIAO - ACRE E RONDONIA
COMARCA: RIO BRANCO (-) Outras Deduções/Abatimentos
VARA: 1 - 01 VARA DO TRABALHO

PROCESSO: 00011227220155140401 N° GUIA: 0 (+) Mora/Multa/Juros

JURISDICIONADOS: SANDRA DE GOIS AMARAL / DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA


(+) Outros Acréscimos
CONTA: 0534 042 01528829 -2
PARA ENVIAR TED JUDICIAL, UTILIZAR O ID: 030534000011901178
(=) Valor Cobrado
OBS: RECURSO ORDINARIO

Sacado: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA CPF/CNPJ: 08.482.850/0001-85


UF: CEP:
Sacador/Avalista: CPF/CNPJ:

SAC CAIXA: 0800 726 0101 (informações, reclamações, sugestões e elogios)

Para pessoas com deficiência auditiva ou de fala: 0800 726 2492

Ouvidoria: 0800 725 7474 (reclamações não solucionadas e denúncias)

104-0 10498.39168 88000.100045 10913.073010 5 78010000951316


Local de pagamento Vencimento

PREFERENCIALMENTE NA REDE LOTERICA OU NAS AGENCIAS DA CAIXA 15/02/2019


Beneficiário CPF/CNPJ do Beneficiário Agência / Código do Cedente

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 00.360.305/0001-04 0632 / 0000000000839168


Data do documento N° do documento Espécie de docto. Aceite Data do processamento Nosso Número

17/01/2019 030534000011901178 DJ S 17/01/2019 14000000109130730-2


Uso do Banco Carteira Moeda Quantidade Valor (=) Valor do Documento
CR R 9.513,16
Instruções (Texto de Responsabilidade do Cedente): (-) Desconto
TRIBUNAL: TRT 14 REGIAO - ACRE E RONDONIA
COMARCA: RIO BRANCO (-) Outras Deduções/Abatimentos
VARA: 1 - 01 VARA DO TRABALHO
PROCESSO: 00011227220155140401 N° GUIA: 0 (+) Mora/Multa/Juros

JURISDICIONADOS: SANDRA DE GOIS AMARAL / DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA


(+) Outros Acréscimos
CONTA: 0534 042 01528829 -2
PARA ENVIAR TED JUDICIAL, UTILIZAR O ID: 030534000011901178
(=) Valor Cobrado
OBS: RECURSO ORDINARIO

Sacado: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA CPF/CNPJ: 08.482.850/0001-85


UF: CEP:
Sacador/Avalista: CPF/CNPJ:

Autenticação - Ficha de Compensação

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 29/01/2019 18:28 - d11410a


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012918274076400000009787000
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. d11410a - Pág. 1
Número do documento: 19012918274076400000009787000
Fls.: 570

G338290852106819018
29/01/2019 09:13:41
Boletos, Convênios e outros

29/01/2019 - BANCO DO BRASIL - 09:13:35


338203382 0013

COMPROVANTE DE PAGAMENTO DE TITULOS

CLIENTE: DISDAL DIST DE ALIM LTDA


AGENCIA: 3382-0 CONTA: 106.062-7
================================================
CAIXA ECONOMICA FEDERAL
------------------------------------------------
10498391688800010004510913073010578010000951316
BENEFICIARIO:
CAIXA ECONOMICA FEDERAL - TRT14
NOME FANTASIA:
CAIXA ECONOMICA FEDERAL - TRT14
CNPJ: 00.360.305/0001-04
PAGADOR:
DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS L
CNPJ: 08.482.850/0001-85
------------------------------------------------
NR. DOCUMENTO 12.901
DATA DE VENCIMENTO 15/02/2019
DATA DO PAGAMENTO 29/01/2019
VALOR DO DOCUMENTO 9.513,16
VALOR COBRADO 9.513,16
================================================
NR.AUTENTICACAO A.2AC.FBC.6E8.61D.632
================================================
Central de Atendimento BB
4004 0001 Capitais e regioes metropolitanas
0800 729 0001 Demais localidades
Consultas, informacoes e servicos transacionais.

SAC
0800 729 0722
Informacoes, reclamacoes e cancelamento de
produtos e servicos.

Ouvidoria
0800 729 5678
Reclamacoes nao solucionadas nos canais
habituais: agencia, SAC e demais canais de
atendimento.

Atendimento a Deficientes Auditivos ou de Fala


0800 729 0088
Informacoes, reclamacoes, cancelamento de
cartao, outros produtos e servicos de Ouvidoria.

Transação efetuada com sucesso por: JB567531 LUCIANA M C D BERTO.

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 29/01/2019 18:28 - ca3dc70


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19012918274489100000009787002
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. ca3dc70 - Pág. 1
Número do documento: 19012918274489100000009787002
Fls.: 571

Documento assinado pelo Shodo

Fica Vossa Senhoria intimada para, no prazo de 08 (oito) dias, apresentar contrarrazões ao Recurso
Ordinário.

Rio Branco/AC, 03/04/2019.

JOSÉ DANIEL DA COSTA OLIVEIRA

Técnico Judiciário - Chefe de Processo I

Assinado eletronicamente por: JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA - 03/04/2019 12:46 - 46395a0
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19040312462073000000010165785
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 46395a0 - Pág. 1
Número do documento: 19040312462073000000010165785
Fls.: 572

Documento assinado pelo Shodo

DECISÃO

Recebo o recurso ordinário interposto pela parte reclamada, por presentes os pressupostos recursais
objetivos (recorribilidade, previsão legal, adequação, tempestividade e regularidade de representação) e
subjetivos (capacidade, legitimidade e interesse) referentes ao primeiro juízo de admissibilidade.

O recurso é tempestivo, pois restou interposto dentro do prazo legal.

Custas processuais recolhidas integralmente através de GRU Judicial, com comprovante de id. cf5233d

Depósito Recursal recolhido integralmente, conforme comprovante de id. ca3dc70

Há interesse de recorrer e legitimidade, já que se verifica conteúdo da sentença desfavorável à parte


recorrente.

Regular a representação processual, já que a peça recursal foi subscrita por procurador habilitado nos
autos.

A parte recorrida não apresentou contrarrazões, conforme certidão acima.

Determino a remessa dos autos ao Egrégio TRT da 14ª Região, com as homenagens de estilo.

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - 23/05/2019 13:42 - 6c0e488
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052310243920400000010462922
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 6c0e488 - Pág. 1
Número do documento: 19052310243920400000010462922
Fls.: 573

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

PROCESSO: 0001122-72.2015.5.14.0401
CLASSE: RECURSO ORDINÁRIO
ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA
ORIGEM: 1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO - AC
RECORRENTE: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA
ADVOGADO: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI
RECORRIDA: SANDRA DE GOIS AMARAL
ADVOGADO: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA
RELATOR: DESEMBARGADOR ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR

PEDIDOS FUNDADOS EM DOENÇA OCUPACIONAL. AUSÊNCIA DE


NEXO DE CAUSALIDADE OU DE CONCAUSALIDADE ENTRE O
TRABALHO E AS PATOLOGIAS. IMPROCEDÊNCIA. Nos termos do art. 19
da Lei nº 8.213/91, acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício das
funções laborais e provoca "lesão corporal ou perturbação funcional que cause a
morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho". Ademais, de acordo com o art. 20, incisos I e II, da referida lei,
consideram-se ainda acidente do trabalho a doença profissional e a doença do
trabalho, sendo esta última definida como aquela "adquirida ou desencadeada em
função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se
relacione diretamente". No presente caso, apesar de ter sido constatado, na prova
pericial, nexo de concausalidade entre as patologias psicológicas que acometem
a trabalhadora e as atividades laborais que desempenhava no âmbito da empresa
ré, a referida conclusão não pode ser acolhida (art. 479 do Código de Processo
Civil) em decorrência de toda a análise realizada pelo perito ter tomado por base
as alegações formuladas na exordial, as quais, além de não terem sido
comprovadas, foram infirmadas pela própria obreira ao confessar em audiência
que a origem de seu quadro seu deu, na verdade, por outros motivos, nem sequer
mencionando a suposta exigência exacerbada de cumprimento de metas.
Ademais, da análise do caderno probatório fica clara a inexistência de nexo de
causalidade ou mesmo de concausalidade entre tais patologias e as atividades
laborais da reclamante em prol da reclamada, motivo pelo qual não há falar no
reconhecimento da existência de doenças ocupacionais.

1 RELATÓRIO

Trata-se de recurso ordinário interposto por DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS


LTDA, nos autos da reclamação trabalhista movida em seu desfavor por SANDRA DE GOIS AMARAL,
contra sentença na qual foram deferidos à autora os benefícios da justiça gratuita e foram julgados
parcialmente procedentes os pedidos iniciais, com o reconhecimento da existência de vínculo
empregatício entre as partes e a condenação da reclamada ao cumprimento das seguintes obrigações: a)
proceder com as anotações na CTPS da demandante, relativas à data de admissão, ao salário à base de

Assinado eletronicamente por: ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR - 22/07/2019 10:27 - c2d60bc
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052707442531900000014244283
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c2d60bc - Pág. 1
Número do documento: 19052707442531900000014244283
Fls.: 574

comissões, e à função; b) reintegrar a autora ao emprego; c) emitir Comunicação de Acidente de Trabalho


(CAT) e encaminhar a obreira ao INSS; d) pagar férias em dobro (vencidas), acrescidas do adicional de
1/3, referentes aos períodos aquisitivos 2008/2009, 2009/2010, 2010/2011, 2011/2012 e 2012/2013; e)
pagar 13º salário integral de 2010, 2011, 2012 e 2013, com as respectivas repercussões em FGTS; f)
recolher o FGTS ao longo de todo o período do vínculo; g) pagar indenização mensal, a título de lucros
cessantes, desde o reconhecimento da incapacidade em 24.05.2017 até o fim da convalescença,
correspondente à 30% (trinta por cento) da média das 12 (doze) últimas remunerações, limitada ao valor
total de R$50.000,00 (cinquenta mil reais); h) pagar indenização, a título de danos emergentes, em
decorrência das despesas com tratamento médico, psicológico, e respectivos medicamentos, a ser apurada
em sede de liquidação e limitada a 30% (trinta por cento) dos valores obtidos; i) pagar indenização por
danos morais, no importe de R$15.000,00 (quinze mil reais); j) pagar os salários devidos desde a dispensa
até a efetiva reintegração.

Em seu recurso ordinário (Id 059c59d), a demandada se insurge contra o reconhecimento da


relação de emprego postulada pela demandante e, consequentemente, contra todas as condenações que
decorreram diretamente desse provimento declaratório.

Alega ser válido o contrato de representação comercial, de natureza civil, que haviam firmado e
ser a decisão recorrida incompatível com as provas produzidas nos autos, que denotariam a existência de
autonomia da reclamante no desempenho de suas atividades.

Menciona documento por meio da qual a autora, após lhe procurar, teria se candidatado ao cargo
de representante comercia autônoma (Id 4062f63), e não de vendedora externa, como reconhecido na
sentença, sempre tendo possuído total ciência da natureza jurídica da relação que mantinham. Cita
decisões de total improcedência proferidas em outras demandas semelhantes contra si ajuizadas no âmbito
deste E. Tribunal, como nos processos de nº 0010194-17.2014.5.14.0402, 0010443-62.2014.5.14.0403,
0010244-19.2013.5.14.0001 e 0000170-65.2017.5.14.0032.

Afirma que a realidade fática vivenciada era de que a obreira tinha completa autonomia na
administração da sua agenda, na forma de atendimento aos clientes, e que, inclusive, arcava com todas as
despesas provenientes da atividade que explorava, podendo até se fazer representar por preposto.
Transcreve, para corroborar essa ausência de subordinação jurídica aos supervisores, trechos dos
depoimentos de duas testemunhas ouvidas na audiência de instrução.

Declara que existia apenas uma subordinação administrativa inerente aos contratos de
representação comercial, sendo que as exigências em face da trabalhadora, como rotas a serem seguidas,
clientes a serem atendidos, a presença em reuniões e o controle das vendas estavam de acordo com o
disposto nos arts. 1º, 19, alínea "e", 27, alíneas "b", "d" e "i", 28 e 35, alínea "a", da Lei nº 4.886/65.

Pugna, com isso, pela reforma da sentença para que seja afastado o vínculo de emprego
reconhecido na origem, declarando a validade e a eficácia do contrato civil de representação comercial
firmado, e, por consequência, sejam excluídas todas as obrigações de pagar e de fazer determinadas na
sentença que tenham como pressuposto tal reconhecimento, tais como pagar verbas contratuais e
resilitórias, depositar FGTS e anotar o vínculo de emprego na CTPS.

Assinado eletronicamente por: ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR - 22/07/2019 10:27 - c2d60bc
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052707442531900000014244283
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c2d60bc - Pág. 2
Número do documento: 19052707442531900000014244283
Fls.: 575

Em seguida, se opõe contra o reconhecimento da natureza ocupacional da doença psicológica


(episódio depressivo grave com sintomas psicóticos) que acomete a autora, porquanto o juízo "a quo"
teria se baseado exclusivamente em laudo pericial carente de suficientes evidências científicas que
comprovem uma relação direta entre a patologia e fatores ocupacionais, o qual fora confeccionado
somente com base no relato da demandante, extraído de duas entrevistas, sem a consideração das provas
que constam nos autos.

Advoga que não foram produzidas provas que corroborassem as situações laborais descritas pela
trabalhadora como desencadeadoras da sua enfermidade e que as causas desta não possuiriam qualquer
relação ocupacional, como seria evidente a partir da leitura da prova técnica e dos quesitos
complementares.

Sustenta existirem claras evidências de que a recorrida teria sofrido diversos traumas durante sua
vida, principalmente familiares, o que certamente teriam desencadeado a doença da qual é portadora, os
quais podem ser extraídos do diagnóstico de profissional com quem a recorrida se consultou cinco vezes
antes do ajuizamento da ação, cujo documento fora apresentado anexo à exordial (Id b681aaa) e não fora
examinado pelo perito - salientando que as informações fornecidas ao juízo pelo "expert", após apenas
duas entrevistas, seriam divergentes.

Declara que na prova técnica não foi considerada ainda a influência da ausência de tratamento
médico relatado pela autora, bem como que teria sido demonstrado desconhecimento a respeito de como
era desenvolvida a atividade da obreira, que era eminentemente externa, excluindo as esporádicas
reuniões, não havendo, ainda, o acúmulo de funções mencionado no laudo.

Aponta que, em sede de quesitos complementares, o profissional médico, confrontado com fotos
e imagens da demandante anexadas aos autos, que demonstrariam que permanece ativa nos seguimentos
laborais e cotidianos e, portanto, plenamente capaz, foi enfático ao concluir que os comportamentos
manifestados não eram compatíveis com uma pessoa que sofre de grave depressão.

Requer, com isso, a exclusão de todas as indenizações por danos materiais e moral deferidas na
origem, bem como o afastamento das suas obrigações de emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho
em decorrência da patologia psicológica que a acomete e de reintegrar a trabalhadora (pautada na
estabilidade acidentária), sob pena de afronta aos arts. 818 da CLT, 373 do CPC, 927 e 950 do Código
Civil.

Argumenta que a autora não experimentou redução em sua capacidade laboral e que inexistem
provas de que alguma conduta culposa sua ou que o exercício de suas atividades laborais tenha ensejado a
eclosão ou o agravamento do quadro de saúde da obreira, não se encontrando presentes os requisitos
legais necessários à sua responsabilização civil (art. 186 do Código Civil).

Na hipótese de manutenção das condenações, postula seja reduzido o montante arbitrado a título
de lucros de R$50.000,00 (cinquenta mil reais) para o importe máximo de R$10.000,00 (dez mil reais), de
danos emergentes de 30% (trinta por cento) para 10% (dez por cento) e de dano moral de R$15.000,00
(quinze mil reais), respeitados os parâmetros consagrados doutrinária e jurisprudencialmente, a outro
valor que este E. Tribunal entenda razoável e adequado.

Assinado eletronicamente por: ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR - 22/07/2019 10:27 - c2d60bc
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052707442531900000014244283
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c2d60bc - Pág. 3
Número do documento: 19052707442531900000014244283
Fls.: 576

Por derradeiro, afastada a natureza ocupacional da patologia psicológica da recorrida, pleiteia a


reforma da sentença também para que seja afastada a sua responsabilidade pelo pagamento dos honorários
periciais. No caso de não acolhimento do seu pleito recursal, pugna seja, pelo menos, minorada a quantia
estabelecida na origem a patamar razoável e proporcional.

Apesar de regularmente intimada para apresentar contrarrazões, a reclamante deixou transcorrer


"in albis" o seu prazo legal para manifestação.

Dispensável a manifestação do Ministério Público do Trabalho, conforme disciplinado no art. 89


do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal.

2 FUNDAMENTOS

2.1 CONHECIMENTO

Sentença proferida em 18-12-2018 (terça-feira), tendo as partes sido dela cientificadas naquela
mesma data, consoante entendimento consolidado na Súmula nº 197 do Tribunal Superior do Trabalho
(TST).

Recurso ordinário (Id 059c59d) tempestivamente interposto pela reclamada em 29-1-2019


(terça-feira), considerando a suspensão dos prazos processuais ocorrida entre 20-12-2018 (quinta-feira) e
20-1-2019 (domingo), na forma do art. 220, "caput", do Código de Processo Civil (CPC). Regular a
representação processual (Id cce415e) e o preparo, conforme comprovantes do pagamento de custas
processuais (Ids 1259008 e cf5233d) e do recolhimento do depósito recursal (Ids d11410a e ca3dc70).

Apesar de regularmente intimada para apresentar contrarrazões, consoante intimação publicada


no DEJT do dia 4-4-2019 (quinta-feira), a reclamante deixou transcorrer "in albis" o seu prazo legal para
manifestação.

Destarte, o recurso ordinário interposto merece conhecimento, pois presentes todos os


pressupostos de admissibilidade.

2.2 MÉRITO

2.2.1 DA (IN)EXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO

Insurge-se a DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA contra o reconhecimento, na


sentença, de vínculo de emprego postulado pela demandante e, consequentemente, contra todas as
condenações que decorreram diretamente desse provimento declaratório, porquanto entende inexistirem
os requisitos previstos em lei para a configuração da relação empregatícia alegada.

Sustenta, em resumo, que fora válido o contrato de representação comercial, de natureza civil,
que haviam firmado e que a realidade fática vivenciada era de que a obreira tinha completa autonomia na
administração da sua agenda, na forma de atendimento aos clientes, e que, inclusive, arcava com todas as
despesas provenientes da atividade que explorava, podendo até se fazer representar por preposto.

Assinado eletronicamente por: ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR - 22/07/2019 10:27 - c2d60bc
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052707442531900000014244283
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c2d60bc - Pág. 4
Número do documento: 19052707442531900000014244283
Fls.: 577

No presente caso, a autora narrou na exordial que começou a trabalhar com CTPS assinada na
empresa CED DISTRIBUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO LTDA em 1-5-2005, como vendedora pracista, e
que fora transferida em 1-5-2006 para a CED CENTRO DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS LTDA,
exercendo aquela mesma função, também com a devida anotação em sua carteira de trabalho.

Declarou que, em março de 2008, tomou conhecimento de que as referidas empresas seriam
fechadas e que, no lugar delas, seria constituída a DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA,
ora reclamada, e que recebera orientação de que, caso quisesse continuar trabalhando, teria que ser sob a
forma de representante comercial autônoma, de forma que não possuiria mais registro na CTPS.

Informa que em 31-3-2018 a CED CENTRO DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS LTDA deu


baixa em sua carteira de trabalho e, ato contínuo, deu continuidade à prestação de serviços em benefício
da empresa ora recorrente, mantendo a mesma jornada de trabalho anterior e a função de vendedora
externa, mas sem a devida anotação em sua CTPS, o que teria perdurado até seu desligamento em
9-12-2014.

Em sua contestação, por sua vez, a reclamada reconheceu a prestação de serviços da reclamante
"pelo período de 26 de março de 2008 a 09 de dezembro de 2014", porém não mediante vínculo de
emprego, mas sim em razão de um "contrato de representação comercial autônoma", por meio do qual
teria se desenvolvido uma relação de "caráter genuína e exclusivamente comercial, centrada na prestação
de serviços de representação comercial da Autora em face dos produtos comercializados pela Ré" (Id
16dbac0 - Pág. 4).

Desse modo, nos exatos termos delimitados pelas partes, tem-se que, de acordo com a
sistemática legal a respeito do ônus da prova, prevista nos arts. 818 da CLT e 373 do Código de Processo
Civil (CPC), era ônus da DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA comprovar a
inexistência do vínculo empregatício sustentado, ou, em outras palavras, a relação de representação
comercial autônoma que alegou em contestação, vez que configura fato impeditivo do direito postulado e
que o período de prestação de serviços indicado na inicial é incontroverso.

Nesse sentido é o entendimento aplicado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) em casos
análogos, qual seja, o de que o ônus da prova quanto admitida a prestação de serviços sob natureza
diversa da empregatícia é da parte ré, conforme precedentes abaixo colacionados:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. LEI N.º 13.015/14. VÍNCULO DE EMPREGO.


REQUISITOS DO ARTIGO 3º DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO
TRABALHO. ÔNUS DA PROVA. 1. Nos termos das disposições legais atinentes
à distribuição do encargo probatório nas reclamações trabalhistas - artigos 818 da
Consolidação das Leis do Trabalho e 373, I e II, do Código de Processo Civil de
2015 (artigo 333, I e II, do CPC de 1973) -, compete ao reclamante o ônus de
comprovar os fatos constitutivos do direito alegado na petição inicial e à
reclamada o encargo de demonstrar a existência de fatos impeditivos,
modificativos ou extintivos do direito vindicado pelo trabalhador. Tratando-se de
pretensão relativa ao reconhecimento de vínculo empregatício em juízo, compete
ao obreiro comprovar a prestação de serviços em favor da reclamada.
Desincumbindo-se o autor de seu encargo, ou admitida a prestação de serviços
pela reclamada, cabe a esta o ônus de comprovar a existência de fatos impeditivos,
modificativos ou extintivos ao reconhecimento da relação de emprego, tais como a
prestação autônoma ou eventual de serviços e a prestação de serviços por meio de

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ID. c2d60bc - Pág. 5
Número do documento: 19052707442531900000014244283
Fls.: 578

terceirização lícita ou por intermédio de cooperativa regular. 2. Na presente


hipótese, é insuscetível de revisão, em sede extraordinária, a decisão proferida
pelo Tribunal Regional à luz da prova carreada aos autos. Somente com o
revolvimento do substrato fático-probatório dos autos seria possível afastar a
premissa sobre a qual se erigiu a conclusão consagrada pela Corte de origem, no
sentido de que resultaram presentes todos os elementos fático-jurídicos da relação
de emprego. Incidência da Súmula n.º 126 do Tribunal Superior do Trabalho. 3.
Agravo de Instrumento não provido. [...] (AIRR - 11314-67.2015.5.03.0014,
Relator Ministro: Lelio Bentes Corrêa, Data de Julgamento: 21/02/2018, 1ª
Turma, Data de Publicação: DEJT 23/02/2018, grifos nossos).
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. RECURSO DE
REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014 E REGIDO
PELO CPC/2015 E PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº40/2016 DO TST. VÍ
NCULO DE EMPREGO. CORRETOR DE IMÓVEIS. ÔNUS DA PROVA. De
início, registra-se que, conforme esclareceu o Regional, admitida pela ré a
prestação de serviços, a ela incumbiu o ônus de provar o exercício de atividade
autônoma pelo autor, por ser tratar de fato impeditivo do direito postulado,
encargo do qual não se desvencilhou. O Regional assentou que a prova
testemunhal e os documentos acostados aos autos lastreiam as alegações do
reclamante de que prestou serviços em prol da ré, na função de corretor de
imóveis, devendo prevalecer a relação de emprego, tal como reconhecido na
sentença, visto que o trabalho executado pelo obreiro está inserido na
atividade-fim da empresa, e a reclamada, por sua vez, não apresentou provas que
enfraquecesse as alegações do autor de que o trabalho ocorreu de forma pessoal e
subordinada, nos termos dos artigos 2º e 3º da CLT. Tendo em vista que a
reclamada, ao confirmar a prestação de serviços por parte do reclamante, alegando
que teria trabalhado na condição de autônomo, suscitou fato modificativo do
direito autoral, atraindo para si o ônus de provar que a prestação de serviços se
deu sob forma diversa da empregatícia. Assim, tendo o Regional aplicado
corretamente as regras de distribuição do ônus da prova, em razão de ser
incontroversa a prestação de serviços do autor e a empresa ré não ter se
desincumbido do seu ônus de provar que a relação existente entre as partes era
distinta daquela alegada na exordial, pois não demonstrou a atuação autônoma,
independente e sem exclusividade do obreiro, resultaram incólumes os artigos 818
da CLT e 373 do novo CPC. Agravo de instrumento desprovido. (AIRR -
1001299-90.2016.5.02.0086, Relator Ministro: José Roberto Freire Pimenta, Data
de Julgamento: 29/05/2018, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 08/06/2018,
grifo nosso).
[...] III - RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DAS LEIS
Nos 13.015/2014 E 13.105/2015 E ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI NO
13.467/2017. VÍNCULO EMPREGATÍCIO. CONFIGURAÇÃO. ÔNUS DA
PROVA. Quando admitida a prestação de serviços, mas negada a relação de
emprego, alegando-se seu desenvolvimento em moldes estranhos ao recorte
preconizado pela CLT, incumbe à reclamada o ônus da prova da ausência de
trabalho subordinado, desde que maneje fato impeditivo do direito vindicado.
Recurso de revista conhecido e provido. (ARR - 10575-44.2016.5.03.0084,
Relator Ministro: Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, Data de Julgamento:
06/06/2018, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 15/06/2018, grifo nosso).
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. VÍNCULO
EMPREGATÍCIO. ÔNUS DA PROVA. Na hipótese, o Regional, após análise das
provas dos autos, consignou que não estão preenchidos os requisitos da relação de
emprego, principalmente porque ausente a subordinação jurídica, essencial ao
reconhecimento do vínculo empregatício. Dessa forma, para se chegar à conclusão
pretendida pelo Agravante, de que havia vínculo de emprego entre as partes,
necessário seria o revolvimento de fatos e provas, procedimento vedado pela
Súmula n.º 126 do TST. Ademais, não se verifica erro na distribuição do ônus da
prova. Admitida a prestação de serviços pela Reclamada, embora com natureza
diversa daquela sustentada pelo Reclamante, a Demandada, por aventar fato
impeditivo da pretensão do Autor (trabalho autônomo), atraiu para si o ônus da
prova quanto à caracterização da prestação de serviços autônomos, encargo do
qual se desincumbiu a contento. Agravo de Instrumento conhecido e não provido.

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Fls.: 579

(AIRR - 1002655-48.2013.5.02.0241, Relatora Ministra: Maria de Assis Calsing,


Data de Julgamento: 30/05/2018, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT
08/06/2018, grifos nossos).

Da análise do caderno processual, observa-se que a reclamada apresentou documento, firmado


pela reclamante em 20-3-2008 (Id 4062f63 - Pág. 2), no qual esta teria feito à empresa uma "proposta de
representação comercial", que fora aceita e formalizada mediante a assinatura por ambas as partes, em
26-3-2008, de um "contrato de representação comercial autônoma - (RCA)" (Id 735b588).

Todavia, como se sabe, no âmbito da Justiça do Trabalho possui especial relevância do princípio
da primazia da realidade, segundo o qual deve se buscar, em detrimento daquilo que se encontra
oficialmente escrito ou registrado, o que de realmente ocorreu na realidade fática, afastando-se, se
necessário, provas documentais diante de outras provas em sentido contrário.

Quando se trata de apurar a existência ou não dos requisitos necessários à configuração do


vínculo de emprego, quais sejam, pessoalidade, não-eventualidade, onerosidade e subordinação,
consoante previsto nos arts. 2º e 3º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a prova oral se torna um
dos instrumentos mais eficazes para a aferição de como efetivamente se dava a relação de trabalho
judicialmente discutida, motivo pelo qual a controvérsia será decidida a partir dela.

Na hipótese dos autos, durante a audiência de instrução foram ouvidos a reclamante e a preposta
da reclamada, além de duas testemunhas convidadas por cada uma das partes, salientando-se, desde já,
que com relação ao pedido de reconhecimento de vínculo não se constatou a ocorrência de confissão real
nem por parte da autora, nem por parte da ré.

O primeiro ponto relevante a ser destacado é que, das quatro testemunhas ouvidas, duas delas,
quais sejam, a primeira da reclamante (Sra. Vivian Maria Barbosa Silva) e a primeira da reclamada (Sr.
Douglas Cardoso Meireles), confirmaram ter conhecimento da relação existente entre a empresa CED
CENTRO DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS LTDA e a ora reclamada, tendo esta sucedido a anterior.

A segunda testemunha da autora (Sr. Valdilson Cordeiro da Silva) nada declarou a respeito dessa
questão, ao passo que a segunda testemunha da empresa ré (Sra. Ereni Schmidt) se limitou a demonstrar
desconhecimento a respeito de qualquer coisa relacionada a isso, tendo afirmado que nunca nem sequer
tinha ouvido falar das duas empresas referidas no parágrafo anterior, o que se mostra bastante
inverossímil, tendo em vista que ocupou o cargo de gerência administrativa para a de 2008 a 2014.

Nesse contexto, resta claro que a prova oral, inclusive mediante depoimento de uma das
testemunhas patronais, orientou-se no sentido de corroborar a narrativa realizada pela demandante em sua
petição inicial, de que, na qualidade de empregada da empresa CED CENTRO DISTRIBUIDORA DE
PRODUTOS LTDA, fora incorporada à DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA.

Isso é comprovado inclusive pelas anotações constantes em sua CTPS, as quais dão conta de que
manteve vínculo com aquela de 1-5-2006 até 31-3-2008 (Id c3033e4 - Pág. 4 e 6), após ter sido para ela
transferida a partir da CED DISTRIBUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO LTDA (Id c3033e4 - Pág. 4), ao
passo que sua relação com a empresa reclamada se iniciou em 26-3-2008 (Id 735b588).

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ID. c2d60bc - Pág. 7
Número do documento: 19052707442531900000014244283
Fls.: 580

Nota-se, inclusive, que a única testemunha (primeira da reclamante) que demonstrou


conhecimento mais aprofundado sobre a questão, por igualmente ter sido empregada da CED CENTRO
DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS LTDA, informou ao juízo que, sob sua supervisão,
"aproximadamente 12 pessoas deixaram de ser vendedor e foram contratados como representante pela
Reclamada" e que "não houve alteração das condições de trabalho de quando a Reclamante era
empregada para quando passou a ser representante, inclusive em relação ao horário de trabalho" (Id
2f67ebc - Pág. 3).

Tal depoente, de todos os ouvidos, mostra-se a mais qualificada para que se possa apurar a
verdadeira dinâmica de trabalho da autora, vez que trabalhou diretamente com esta por algum tempo na
condição de sua supervisora. Considerando isso, deve-se ter atenção ao testemunho transcrito no
parágrafo anterior, que igualmente vai ao encontro dos dados mencionados na inicial.

Converge-se, portanto, com a razão de decidir exposta na sentença, no sentido de que, embora,
por expressa disposição legal (art. 1º, Lei nº 4.886/65), a relação de representação comercial não
configure vínculo empregatício, a situação específica ocorrida com a reclamante denota que ela iniciou a
prestação de serviços como vendedora empregada, tendo havido uma modificação meramente formal da
relação jurídica de emprego para a de representação comercial autônoma quando do seu aproveitamento
da CED CENTRO DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS LTDA para a DISDAL DISTRIBUIDORA DE
ALIMENTOS LTDA.

Entretanto, como os efetivos serviços prestados pela trabalhadora não se alteraram (primazia da
realidade), nem houve solução de continuidade na prestação de serviços, nota-se que essa alteração de
empregada para representante comercial deu-se com o nítido intuito de impedir a aplicação dos preceitos
contidos na CLT, o que, de acordo com o seu art. 9º, implica na declaração de que essa mudança fora nula
de pleno direito e, consequentemente, no reconhecimento do vínculo de emprego no período postulado
pela trabalhadora.

Não bastasse isso, é incontroversa nos autos a existência de onerosidade e de não-eventualidade


no vínculo mantido entre as partes, tendo em vista que a demandante prestou serviços diariamente durante
mais de seis anos e era remunerada mediante o recebimento de comissões incidentes sobre o valor dos
produtos da reclamada que vendia.

No tocante ao requisito da pessoalidade, reitera-se que, ao admitir a prestação de serviços sob


modalidade diversa da relação de empregos, a DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA
atraiu para si a incumbência (arts. 373 do CPC e 818 da CLT) de comprovar os fatos impeditivos do
reconhecimento de vínculo postulado.

Entretanto, nenhuma das testemunhas ouvidas ao longo da instrução processual declarou que a
autora poderia se fazer substituir no exercício de suas atividades laborais. Em verdade, consoante será
examinado com mais detalhes a seguir, apurou-se que era necessário o comparecimento pessoal da
trabalhadora no início do expediente em reuniões e ao final dele para repassar os pedidos realizados pelos
clientes à empresa, de modo que considera-se presente também a pessoalidade na prestação dos serviços.

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ID. c2d60bc - Pág. 8
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Fls.: 581

Por derradeiro, acerca da subordinação, cumpre anotar que, embora cada parte tenha trazido a
juízo duas testemunhas, existe uma grande diferença qualitativa entre os seus depoimentos, decorrente de
quão próximo se encontravam da rotina de trabalho da autora, o que impacta diretamente em quão
precisos e fidedignos são os relatos por ela realizados.

Como explicitado nas linhas pretéritas, a primeira testemunha da demandante (Sra. Vivian Maria
Barbosa Silva) laborou diretamente com ela e foi, inclusive, durante algum tempo, sua supervisora
imediata. A segunda testemunha obreira (Sr. Valdilson Cordeiro da Silva) também declarou que
"trabalhou para a Reclamada de 2010 a 2013 como representante comercial, tendo integrado a mesma
equipe da Reclamante" (Id 2f67ebc - Pág. 3).

Já a primeira testemunha da reclamada (Sr. Douglas Cardoso Meireles), por outro lado, informou
que "trabalha para a Reclamada desde 2013 como representante comercial" e que "não trabalhou na
mesma equipe da Reclamante" (Id 2f67ebc - Pág. 4). Além de ter trabalhado contemporaneamente à
obreira durante menos de dois anos, dos mais de seis de vínculo ora discutidos, e de nunca ter integrado a
mesma equipe dela, trabalha em setor distinto, submetido a uma rotina diferente.

Embora tenha mencionado que já trabalhou "com pequenos varejos, assim como a reclamante",
não há como se aferir se isso se deu na mesma época em que a reclamante prestou serviços naquele setor,
de modo a se considerar que a dinâmica por ele apontada tenha sido a mesma da demandante, sobretudo
tomando-se em conta que o desligamento desta ocorreu em 9-12-2014 e que, na data da audiência, em
20-11-2018, o depoente ainda laborava como representante comercial.

Por derradeiro, a segunda testemunha patronal (Sra. Ereni Schmidt) não era representante
comercial nem supervisora, mas sim gerente administrativa. Ademais, de relevante para a questão ora
examinada, informou apenas que "não havia cumprimento de horário" por parte da trabalhadora, o que,
considerado isoladamente, não é suficiente para caracterizar a inexistência de subordinação.

Pelos motivos expostos, tem-se que as duas testemunhas obreiras mostram-se muito mais
qualificadas para que se possa aferir, com base nos seus depoimentos, se em sua rotina de trabalho a
reclamante estava subordinada juridicamente ao empregador ou se exercia suas funções com plena
autonomia, como defende a DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA.

A primeira testemunha obreira declarou que "não houve alteração das condições de trabalho de
quando a Reclamante era empregada para quando passou a ser representante, inclusive em relação ao
horário de trabalho" (Id 2f67ebc - Pág. 2), bem como que "fazia reuniões matinais todos os dias das 07 h
às 07h30min, e ao final da tarde o vendedor precisava retornar para descarregar os pedidos
presencialmente" (Id 2f67ebc - Pág. 3).

Informou ainda que "a jornada finalizava por volta das 17 h ou 17h30min, de segunda a
sexta-feira e se o vendedor estivesse em atendimento tinha que ligar avisando", que "a empresa cobrava
metas de vendas", que "o supervisor fazia a rota e distribuía aos vendedores", que "o vendedor tinha os

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ID. c2d60bc - Pág. 9
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Fls.: 582

clientes que deveriam visitar todos os dias, devendo prestar contas e informar o motivo de eventualmente
não ter visitado algum cliente" e que "havia acompanhamento diário do cumprimento das metas passadas
mensalmente" (Id 2f67ebc - Pág. 3).

O segundo depoente trazido pela autora, a seu turno, o qual integrava sua mesma equipe de
trabalho, corroborando as declarações transcritas nos dois parágrafos anteriores, aduziu que "trabalhava
das 07 h às 17 h, havendo um período em que havia reuniões matinais todos os dias", que "todos os dias
havia necessidade de comparecer ao final da jornada na sede da empresa para passar os pedidos", que
"cumpria metas que eram estabelecidas mensalmente, havendo cobrança diária pelo cumprimento das
metas pelo supervisor" (Id 2f67ebc - Pág. 3).

Também descreveu que "quem definia a rota era a empresa", a qual "fiscalizava se os clientes
eram visitados", sendo que "os supervisores questionavam caso não houvesse atendimento de algum
cliente", ao passo que, apesar de a DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA possuir um
setor de cobrança, caso esse "não conseguisse êxito na cobrança, pedia ao vendedor para reforçar" (Id
2f67ebc - Pág. 4).

Diante de todos os esclarecimentos prestados pelas referidas testemunhas, que trabalhavam


diretamente com a reclamante, inclusive na mesma equipe que ela, possuindo conhecimento próprio dos
fatos controvertidos, que é requisito indispensável para uma boa prova testemunhal, nota-se que a
trabalhadora não possuía nenhuma autonomia no exercício de suas atividades que pudesse afastar o
reconhecimento do vínculo empregatício com base na ausência de subordinação, como sustenta a empresa
recorrente.

Deveras, o que se apurou é que a trabalhadora possuía um horário de trabalho previamente


especificado e que, apesar de os seus serviços serem prestados quase que predominantemente de forma
externa, havia um rigoroso controle por parte da reclamada de como ele deveria ser executado, com o
estabelecimento de metas mensais, as quais eram acompanhadas pelos supervisores diariamente, a
determinação de quais clientes deveriam ser visitados em cada dia e, inclusive, a definição de uma rota a
ser seguida pelo empregado, sendo necessária a apresentação de justificativa para o caso de ela não ser
observada.

Ademais, diariamente a reclamante deveria comparecer ao estabelecimento patronal ao final de


sua jornada para "descarregar" os pedidos presencialmente, ou igualmente justificar a sua ausência, e,
durante determinado período contratual, deveria comparecer a reuniões diárias logo no início da jornada,
tratando-se, nesse contexto, de uma nítida subordinação ao modo específico de como a demandante
deveria realizar sua atividade laboral, e não de mera "subordinação administrativa" inerente às relações de
representação comercial.

Ou seja, a realidade laboral vivenciada pela obreira distanciava-se muito da regulada pela Lei nº
4.886/65, motivo pelo qual não merece acolhimento a tese recursal de que o "contrato de representação
comercial autônoma - (RCA)", assinado em 26-3-2008 (Id 735b588), deve ser considerado válido.

Registra-se que eventuais decisões em sentido diverso que tenham sido proferidas nos processos
judiciais de número 0010194-17.2014.5.14.0402, 0010443-62.2014.5.14.0403,

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0010244-19.2013.5.14.0001 e 0000170-65.2017.5.14.0032 em nada influenciam a presente demanda, vez


que em cada demanda é apurada a realidade laboral de um trabalhador distinto.

Diante do exposto, como o caderno probatório dos autos denota que encontravam-se presentes
todos os requisitos necessários à configuração da relação de emprego postulado (arts. 2º e 3º da CLT),
nega-se provimento, no específico, ao recurso ordinário interposto, mantendo-se inalterado o
reconhecimento do vínculo e todas as obrigações de pagar e de fazer, que dele decorrem diretamente,
determinadas em primeiro grau.

Anota-se, por fim, que na sentença fora determinado que, "dos valores apurados, dever-se-á
deduzir a quantia recebida pela Reclamante a título de indenização paga em conformidade com a lei de
representação comercial" (Id a435d4b - Pág. 7), motivo pelo qual não há nenhuma interesse da parte
quanto à sua pretensão de que seja determinada, no acórdão, a dedução desse montante.

2.2.2 DA (IN)EXISTÊNCIA DE DOENÇA OCUPACIONAL

Opõe-se também a recorrente contra o reconhecimento da natureza ocupacional das doenças


psicológicas que acometem a autora, postulando seja reformada a sentença para que seja julgado
improcedente esse provimento declaratório e, consequentemente, seja afastada a sua condenação em todas
as obrigações de pagar e de fazer determinadas na sentença como decorrência direta dele.

Argumenta que o juízo "a quo" teria se baseado exclusivamente em laudo pericial carente de
suficientes evidências científicas que comprovassem uma relação direta entre a patologia e fatores
ocupacionais, confeccionado somente com base no relato da demandante, não tendo sido produzidas
provas que corroborassem as situações laborais por ela descritas como desencadeadoras da sua
enfermidade.

Como se sabe, nos termos do art. 19 da Lei nº 8.213/91, acidente de trabalho é aquele que ocorre
pelo exercício das funções laborais e provoca "lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte
ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho".

Ademais, de acordo com o art. 20, incisos I e II, da referida lei, consideram-se ainda acidente do
trabalho a doença profissional e a doença do trabalho, sendo esta última definida como aquela "adquirida
ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione
diretamente".

No presente caso, registra-se que serão examinadas exclusivamente as doenças psicológicas


reconhecidas como de natureza ocupacional sentença recorrida, tendo em vista que a reclamante não
apresentou recurso ordinário nem contrarrazões com relação às alegadas patologias em sua coluna.

Não bastasse isso, tendo sido devidamente produzida prova pericial com relação a essas últimas,
as conclusões obtidas pelo profissional médico designado na origem foram as de que não existe
"objetivamente nexo causal entre os sintomas apresentados e o trabalhado exercido na reclamada", de que
"a síndrome de dor crômica é doença que não acarreta incapacidade laboral" e de que "a discopatia

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Fls.: 584

degenerativa apresentada não incapacita para o trabalho na função [de vendedora ou representante
comercial" (Id daba2c6 - Pág. 7). Ou seja, a prova técnica produzida é no sentido de que as patologias da
coluna não possuem natureza ocupacional.

Estabelecida essa premissa, verifica-se que a reclamante alegou, na petição inicial, que "tinha
que cumprir metas, com isso o seu ambiente de trabalho se tornou pesado, e diante do seu alto nível de
stress começou adquirir vícios, como uso do tabaco, somente com o intuito de aliviar seus desesperos",
motivo pelo qual "começou a fazer tratamento psicológico", pois estava "passando por problemas
emocionais gravíssimos" (Id 1c19630 - Pág. 11).

Entretanto, ao ser questionada, durante a audiência de instrução, a respeito do motivo da origem


das suas patologias psicológicas, a autora declarou que "iniciou o processo depressivo um ano antes de
realizar a cirurgia porque tinha que relatar sua doença à empresa", em razão de que era
predominantemente composta por pessoas do sexo masculino "e tinha receio de não ser apoiada, além de
achar que relatar a doença seria constrangedor", de forma que "a partir dessa angústia, iniciada um ano
antes da cirurgia, passou a adquirir quadro depressivo". Acrescentou, ao final, que "atribui seu quadro de
depressão a problemas familiares e profissionais" (Id 2f67ebc - Pág. 2).

Nota-se, portanto, que embora na inicial tenha narrado que o início do seu tratamento psicológico
decorreu da necessidade do cumprimento de metas do trabalho e, consequentemente, do aumento do seu
nível de "stress", confessou em audiência que, na verdade, esse quadro patológico surgiu de angústias que
ela própria possuía antes mesmo de comunicar à empresa acerca da sua cirurgia. Ou seja, tratou-se de um
conflito interno da própria trabalhadora, sem que tenha havido narrativa de qualquer atitude efetiva da
empresa que pudesse ter contribuído para isso. Esses seriam os mencionados problemas profissionais.

Os problemas familiares confessados pela obreira como uma das causas do início de seu quadro
depressivo, por sua vez, foram devidamente diagnosticados pela psicóloga que acompanhou a
demandante em terapias realizadas de 3-9-2014 até 29-10-2014, isto é, pouco antes de ter apresentado o
seu pedido de demissão, em 9-12-2014.

O diagnóstico da profissional, obtido após a realização de um total de cinco sessões, foi de que a
trabalhadora "apresentou, durante a época de avaliação psicológica, níveis significativos de baixa
autoestima, dependência emocional (CID F-60.7), ansiedade generalizada (CID F-41.1) e depressão (CID
F-33)". (Id b681aaa - Pág. 3).

Ao se manifestar sobre o seu histórico clínico, a psicóloga registrou que "na primeira sessão a
paciente apresentou alto nível de ansiedade devido seu estado emocional relacionado aos problemas
conjugais" e que "no decorrer das sessões foi possível notar o agravo de sua condição psicológica pois seu
filho também estava em crises de síndrome do pânico e depressão" (Id b681aaa - Pág. 2).

Ponto relevante para se atentar é o de que, conquanto a demandante tenha alegado em inicial que
começou a fumar por conta do stress advindo da necessidade de cumprimento de metas no trabalho,
consta no mencionado documento que, na verdade, após prolongado tempo de exposição aos referidos

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https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052707442531900000014244283
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c2d60bc - Pág. 12
Número do documento: 19052707442531900000014244283
Fls.: 585

problemas familiares, "a paciente que antes não fumava, passou a fumar muito na tentativa de 'aliviar' seu
alto nível de stress" e se queixava "de que não conseguia mais trabalhar como antes e que isso estava lhe
afetando diretamente" (Id b681aaa - Pág. 2).

Nesse contexto, o que se extrai do caderno probatório é que, em vez de o labor na DISDAL
DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA ter desencadeado as patologias psicológicas acima
mencionadas, o que ocorreu foi que circunstâncias pessoais e familiares, ou seja, extralaborais, agiram
como desencadeador desse quadro, que, por sua vez, terminaram impactando diretamente sua
produtividade no trabalho.

Em outras palavras, não foi a exigência de metas por parte da empresa que gerou stress,
depressão, baixa autoestima e ansiedade na reclamante, mas sim essas doenças, obtidas em decorrência de
circunstâncias alheias ao trabalho, que acabaram impactando negativamente o labor da obreira, que
passou a não mais conseguir desempenhar adequadamente suas funções nem cumprir as metas que pôde
atender ao longo de vários anos de trabalho.

Isso fica muito claro a partir da prova testemunhal produzida, tendo em vista que, de um total de
quatro testemunhas ouvidas, as duas convidadas pela autora e a primeira ouvida pela empresa ré
declararam que nunca tiveram conhecimento de qualquer outro empregado que tenha tido problemas
psicológicos como a reclamante em decorrência das metas exigidas. Veja-se:

Apregoada, adentrou à sala de audiência a 1ª TESTEMUNHA DA PARTE


RECLAMANTE, sra. VIVIAN MARIA BARBOSA SILVA [...]. ÀS
PERGUNTAS DO(A) ADVOGADO(A) DA PARTE RECLAMADA
RESPONDEU: [...] só tem conhecimento de a Reclamante ter tido problemas
psicológicos, não havendo notícia de nenhum outro vendedor [...] (Id 2f67ebc -
Pág. 2 e 3, grifo nosso).
Apregoada, adentrou à sala de audiência a 2ª TESTEMUNHA DA PARTE
RECLAMANTE, sr. VALDILSON CORDEIRO DA SILVA [...]. ÀS
PERGUNTAS DO(A) ADVOGADO(A) DA PARTE RECLAMADA
RESPONDEU: [...] nunca teve problemas psicológicos e não tem conhecimento
de que outros funcionários também tenham tido em razão do cumprimento de
metas por parte da empresa [...] (Id 2f67ebc - Pág. 3 e 4, grifo nosso).
Apregoada, adentrou à sala de audiência a 1ª TESTEMUNHA DA PARTE
RECLAMADA, sr. DOUGLAS CARDOSO MEIRELES [...]. ÀS PERGUNTAS
DO(A) ADVOGADO(A) DA PARTE RECLAMADA RESPONDEU: [...] não
tem conhecimento de nenhum funcionário ter sido acometido de problemas
psicológicos em razão de cobranças realizadas pela empresa [...] (Id 2f67ebc -
Pág. 4, grifo nosso).

A quarta e última testemunha, qual seja, a segunda patronal, Sra. Ereni Schmidt, apesar de não
ter sido inquirida da mesma forma que as outras, informou que "tinha contato próximo com a Reclamante
dentro da empresa, já tendo conversado várias vezes" e que aquela já havia "comentado sobre problemas
conjugais e com o filho" (Id 2f67ebc - Pág. 5), o que corrobora o diagnóstico constante na declaração da
psicóloga que acompanhou a autora, examinado nas linhas pretéritas.

Assim, muito embora na prova pericial produzida o profissional médico designado na origem
tenha identificado a existência de nexo de causalidade entre as doenças psicológicas que acometem a

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c2d60bc - Pág. 13
Número do documento: 19052707442531900000014244283
Fls.: 586

autora e o trabalho que desempenhou em benefício da DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS


LTDA, não se acolhe tal conclusão constante no laudo (art. 479 do CPC), vez que ele fora elaborado com
base em informações fornecidas unicamente pela trabalhadora durante duas entrevistas realizadas e que
não são condizentes com todo o cenário apurado por meio das provas produzidas nestes autos.

Isso fica claro quando o "expert" explicita que considerou como origem de tais patologias
"pressão para cumprimento de metas", "um supervisor não ter honrado acordo sobre divisão de
comissões, no pós operatório de hemorroidectomia" e de "ameaças de ser cortada dos prestadores de
serviços" (Id 91109fd - Pág. 3), alegações formuladas na exordial que, além de não terem sido
comprovadas pela trabalhadora, foram infirmadas por ela própria ao confessar em audiência que a origem
de seu quadro seu deu, na verdade, por outros motivos, nem sequer mencionando a suposta exigência
exacerbada de cumprimento de metas.

Além disso, de acordo com as informações constantes no laudo pericial, extraída da resposta aos
quesitos 18 e 19 formulados pela reclamada, ao realizar a análise do nexo de causalidade ou de
concausalidade, o "expert" levou em consideração a circunstância de a obreira ter afirmado que o seu
transtorno depressivo não foi desencadeado a partir de problemas familiares e que nunca teria feito uso de
tabaco, o que, conforme examinado nas linhas pretéritas, não corresponde ao apurado nos autos e
certamente maculou em absoluto a conclusão obtida com a prova técnica. Veja-se:

QUESITOS DA RECLAMADA
18-. O transtorno depressivo da Autora pode ter se desencadeado a partir de
problemas familiares? (Id 91109fd - Pág. 1).
Não, no caso da Reclamada, uma vez que nega. (Id 91109fd - Pág. 3).
19-. A parte Autora faz ou fez uso de álcool ou tabaco? (Id 91109fd - Pág. 1).
Nega. (Id 91109fd - Pág. 3).

Importante anotar que, não obstante esta Turma se compadeça com a situação vivenciada pela
reclamante, vez que não há dúvidas de que está enfrentando atualmente o quadro mais grave possível de
depressão, necessitando de acompanhamento médico e psicológico, bem como do uso de medicações para
buscar sua recuperação, diante do caderno probatório não há como se imputar qualquer responsabilidade
pelo ocorrido à reclamada.

Tal circunstância fica muito clara ao se perquirir, abstratamente, por qual motivo, após mais de
oito anos submetida a uma mesma rotina de trabalho, segundo a própria trabalhadora alega em sua inicial,
a exigência de cumprimento de metas tenha desencadeado um quadro de enfermidade patológica somente
no final do ano de 2013.

Mostra-se muito mais verossímil a versão, apresentada pela obreira em depoimento pessoal, no
sentido de que uma situação específica vivenciada à época, decorrente de uma angústia dela própria
acerca de como uma cirurgia que deveria realizar poderia afetar seu trabalho, além dos problemas
familiares descritos pela psicóloga que a acompanhou no segundo semestre de 2014, tenham influenciado
negativamente a sua capacidade laboral, de modo que as mesmas metas que vinha cumprindo ao longo de

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ID. c2d60bc - Pág. 14
Número do documento: 19052707442531900000014244283
Fls.: 587

vários anos e que eram exigidas igualmente de todos seus colegas passassem a se tornar excessivas em
sua visão.

Não restou apurado, pois, qualquer ato ilícito patronal, ou mesmo nexo da causalidade ou
concausalidade entre as atividades que a reclamante desempenhou em benefício da DISDAL
DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA e as enfermidades psicológicas que a acometem, motivo
pelo qual não há falar na natureza ocupacional (art. 20, incisos I e II, da Lei nº 8.213/91) de tais
patologias nem em responsabilidade civil, seja subjetiva, seja objetiva (arts. 186, 187 e 927 do Código
Civil), da empresa recorrente ao pagamento de indenizações por danos emergentes, lucros cessantes ou
danos morais.

Do mesmo modo, inexistindo doença ocupacional, não há falar na obrigação da empresa de


emitir a correspondente Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) relativamente às doenças que a
acometem, muito menos em direito à reintegração, sobretudo porque o pedido formulado na inicial fora o
de que, se fosse "confirmado o reconhecimento da existência da doença ocupacional equiparada a
acidente de trabalho", deveria ser "feita a sua reintegração ao quadro de funcionários da empresa" (Id
1c19630 - Pág. 18).

Com base nesses fundamentos, dá-se parcial provimento, no particular, ao recurso ordinário
interposto para que, reformando-se a sentença, seja julgado improcedente o pedido de reconhecimento da
natureza ocupacional das patologias psicológicas que acometem a autora.

Por consequência lógica, deve a sentença ser reformada também para que sejam expressamente
afastadas, por dependerem diretamente da referida pretensão declaratória julgada improcedente, as
condenações da empresa demandada em: a) reintegrar a autora ao emprego e pagar os salários devidos
desde a dispensa até a efetiva reintegração; b) emitir Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e
encaminhar a obreira ao INSS; c) pagar indenização mensal, a título de lucros cessantes, desde o
reconhecimento da incapacidade em 24.05.2017 até o fim da convalescença; d) pagar indenização, a título
de danos emergentes, em decorrência às despesas com tratamento médico, psicológico, e respectivos
medicamentos; e) pagar indenização por danos morais; f) pagar honorários periciais.

2.3 CONCLUSÃO

DESSA FORMA, conhece-se do recurso ordinário interposto. No mérito, conforme


fundamentação precedente, dá-se parcial provimento para que, reformando-se a sentença, seja julgado
improcedente o pedido de reconhecimento da natureza ocupacional das patologias psicológicas que
acometem a autora. Por consequência lógica, deve a sentença ser reformada também para que sejam
expressamente afastadas as condenações da empresa demandada em: a) reintegrar a autora ao emprego e
pagar os salários devidos desde a dispensa até a efetiva reintegração; b) emitir Comunicação de Acidente
de Trabalho (CAT) e encaminhar a obreira ao INSS; c) pagar indenização mensal, a título de lucros
cessantes, desde o reconhecimento da incapacidade em 24.05.2017 até o fim da convalescença; d) pagar
indenização, a título de danos emergentes, em decorrência às despesas com tratamento médico,
psicológico, e respectivos medicamentos; e) pagar indenização por danos morais; f) pagar honorários
periciais.

Assinado eletronicamente por: ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR - 22/07/2019 10:27 - c2d60bc
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c2d60bc - Pág. 15
Número do documento: 19052707442531900000014244283
Fls.: 588

Consoante Súmula nº 457 do TST, determina-se que a União arque com os honorários periciais,
vez que a reclamante, parte sucumbente na pretensão objeto da perícia (art. 790-B da CLT), é beneficiária
da justiça gratuita, reduzindo-se, em atendimento à regra contida no art. 3º da Portaria nº 391/2011 deste
E. Tribunal e no art. 3º da Resolução nº 66/2010 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, o valor
arbitrado na origem de R$1.500,00 (mil e quinhentos reais) para R$1.000,00 (mil reais) a cada um dos
peritos que atuaram no feito, na medida em que inexiste especificidade que justifique o estabelecimento
de valor acima do limite máximo constante na referida portaria.

Considerando a redução da sucumbência da reclamada, as custas processuais ficam reduzidas de


R$1.000,00 (mil reais) para R$500,00 (quinhentos reais), calculadas com base no valor que
provisoriamente se arbitra à condenação, na forma do art. 789, IV, da CLT, qual seja, R$25.000,00 (vinte
e cinco mil reais). Considerando que a demanda fora ajuizada em 9-12-2015, não há falar em honorários
advocatícios sucumbenciais.

3 DECISÃO

ACORDAM os Magistrados integrantes da 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª


Região, à unanimidade, conhecer do recurso ordinário interposto. No mérito, dar-lhe parcial provimento,
nos termos do voto do Relator. Sessão de julgamento realizada no dia 18 de julho de 2019.

(Assinado eletronicamente)

ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR

DESEMBARGADOR-RELATOR

Assinado eletronicamente por: ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR - 22/07/2019 10:27 - c2d60bc
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19052707442531900000014244283
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. c2d60bc - Pág. 16
Número do documento: 19052707442531900000014244283
Fls.: 589

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

PROCESSO: 0001122-72.2015.5.14.0401
CLASSE: RECURSO ORDINÁRIO
ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA
ORIGEM: 1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO - AC
RECORRENTE: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA
ADVOGADO: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI
RECORRIDA: SANDRA DE GOIS AMARAL
ADVOGADO: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA
RELATOR: DESEMBARGADOR ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR

PEDIDOS FUNDADOS EM DOENÇA OCUPACIONAL. AUSÊNCIA DE


NEXO DE CAUSALIDADE OU DE CONCAUSALIDADE ENTRE O
TRABALHO E AS PATOLOGIAS. IMPROCEDÊNCIA. Nos termos do art. 19
da Lei nº 8.213/91, acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício das
funções laborais e provoca "lesão corporal ou perturbação funcional que cause a
morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho". Ademais, de acordo com o art. 20, incisos I e II, da referida lei,
consideram-se ainda acidente do trabalho a doença profissional e a doença do
trabalho, sendo esta última definida como aquela "adquirida ou desencadeada em
função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se
relacione diretamente". No presente caso, apesar de ter sido constatado, na prova
pericial, nexo de concausalidade entre as patologias psicológicas que acometem
a trabalhadora e as atividades laborais que desempenhava no âmbito da empresa
ré, a referida conclusão não pode ser acolhida (art. 479 do Código de Processo
Civil) em decorrência de toda a análise realizada pelo perito ter tomado por base
as alegações formuladas na exordial, as quais, além de não terem sido
comprovadas, foram infirmadas pela própria obreira ao confessar em audiência
que a origem de seu quadro seu deu, na verdade, por outros motivos, nem sequer
mencionando a suposta exigência exacerbada de cumprimento de metas.
Ademais, da análise do caderno probatório fica clara a inexistência de nexo de
causalidade ou mesmo de concausalidade entre tais patologias e as atividades
laborais da reclamante em prol da reclamada, motivo pelo qual não há falar no
reconhecimento da existência de doenças ocupacionais.

1 RELATÓRIO

Assinado eletronicamente por: SUELY GOMES DE OLIVEIRA - 22/07/2019 17:40 - e5d4ca0


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072217392644100000014244281
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e5d4ca0 - Pág. 1
Número do documento: 19072217392644100000014244281
Fls.: 590

Trata-se de recurso ordinário interposto por DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS


LTDA, nos autos da reclamação trabalhista movida em seu desfavor por SANDRA DE GOIS AMARAL,
contra sentença na qual foram deferidos à autora os benefícios da justiça gratuita e foram julgados
parcialmente procedentes os pedidos iniciais, com o reconhecimento da existência de vínculo
empregatício entre as partes e a condenação da reclamada ao cumprimento das seguintes obrigações: a)
proceder com as anotações na CTPS da demandante, relativas à data de admissão, ao salário à base de
comissões, e à função; b) reintegrar a autora ao emprego; c) emitir Comunicação de Acidente de Trabalho
(CAT) e encaminhar a obreira ao INSS; d) pagar férias em dobro (vencidas), acrescidas do adicional de
1/3, referentes aos períodos aquisitivos 2008/2009, 2009/2010, 2010/2011, 2011/2012 e 2012/2013; e)
pagar 13º salário integral de 2010, 2011, 2012 e 2013, com as respectivas repercussões em FGTS; f)
recolher o FGTS ao longo de todo o período do vínculo; g) pagar indenização mensal, a título de lucros
cessantes, desde o reconhecimento da incapacidade em 24.05.2017 até o fim da convalescença,
correspondente à 30% (trinta por cento) da média das 12 (doze) últimas remunerações, limitada ao valor
total de R$50.000,00 (cinquenta mil reais); h) pagar indenização, a título de danos emergentes, em
decorrência das despesas com tratamento médico, psicológico, e respectivos medicamentos, a ser apurada
em sede de liquidação e limitada a 30% (trinta por cento) dos valores obtidos; i) pagar indenização por
danos morais, no importe de R$15.000,00 (quinze mil reais); j) pagar os salários devidos desde a dispensa
até a efetiva reintegração.

Em seu recurso ordinário (Id 059c59d), a demandada se insurge contra o reconhecimento da


relação de emprego postulada pela demandante e, consequentemente, contra todas as condenações que
decorreram diretamente desse provimento declaratório.

Alega ser válido o contrato de representação comercial, de natureza civil, que haviam firmado e
ser a decisão recorrida incompatível com as provas produzidas nos autos, que denotariam a existência de
autonomia da reclamante no desempenho de suas atividades.

Menciona documento por meio da qual a autora, após lhe procurar, teria se candidatado ao cargo
de representante comercia autônoma (Id 4062f63), e não de vendedora externa, como reconhecido na
sentença, sempre tendo possuído total ciência da natureza jurídica da relação que mantinham. Cita
decisões de total improcedência proferidas em outras demandas semelhantes contra si ajuizadas no âmbito
deste E. Tribunal, como nos processos de nº 0010194-17.2014.5.14.0402, 0010443-62.2014.5.14.0403,
0010244-19.2013.5.14.0001 e 0000170-65.2017.5.14.0032.

Afirma que a realidade fática vivenciada era de que a obreira tinha completa autonomia na
administração da sua agenda, na forma de atendimento aos clientes, e que, inclusive, arcava com todas as
despesas provenientes da atividade que explorava, podendo até se fazer representar por preposto.
Transcreve, para corroborar essa ausência de subordinação jurídica aos supervisores, trechos dos
depoimentos de duas testemunhas ouvidas na audiência de instrução.

Assinado eletronicamente por: SUELY GOMES DE OLIVEIRA - 22/07/2019 17:40 - e5d4ca0


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072217392644100000014244281
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e5d4ca0 - Pág. 2
Número do documento: 19072217392644100000014244281
Fls.: 591

Declara que existia apenas uma subordinação administrativa inerente aos contratos de
representação comercial, sendo que as exigências em face da trabalhadora, como rotas a serem seguidas,
clientes a serem atendidos, a presença em reuniões e o controle das vendas estavam de acordo com o
disposto nos arts. 1º, 19, alínea "e", 27, alíneas "b", "d" e "i", 28 e 35, alínea "a", da Lei nº 4.886/65.

Pugna, com isso, pela reforma da sentença para que seja afastado o vínculo de emprego
reconhecido na origem, declarando a validade e a eficácia do contrato civil de representação comercial
firmado, e, por consequência, sejam excluídas todas as obrigações de pagar e de fazer determinadas na
sentença que tenham como pressuposto tal reconhecimento, tais como pagar verbas contratuais e
resilitórias, depositar FGTS e anotar o vínculo de emprego na CTPS.

Em seguida, se opõe contra o reconhecimento da natureza ocupacional da doença psicológica


(episódio depressivo grave com sintomas psicóticos) que acomete a autora, porquanto o juízo "a quo"
teria se baseado exclusivamente em laudo pericial carente de suficientes evidências científicas que
comprovem uma relação direta entre a patologia e fatores ocupacionais, o qual fora confeccionado
somente com base no relato da demandante, extraído de duas entrevistas, sem a consideração das provas
que constam nos autos.

Advoga que não foram produzidas provas que corroborassem as situações laborais descritas pela
trabalhadora como desencadeadoras da sua enfermidade e que as causas desta não possuiriam qualquer
relação ocupacional, como seria evidente a partir da leitura da prova técnica e dos quesitos
complementares.

Sustenta existirem claras evidências de que a recorrida teria sofrido diversos traumas durante sua
vida, principalmente familiares, o que certamente teriam desencadeado a doença da qual é portadora, os
quais podem ser extraídos do diagnóstico de profissional com quem a recorrida se consultou cinco vezes
antes do ajuizamento da ação, cujo documento fora apresentado anexo à exordial (Id b681aaa) e não fora
examinado pelo perito - salientando que as informações fornecidas ao juízo pelo "expert", após apenas
duas entrevistas, seriam divergentes.

Declara que na prova técnica não foi considerada ainda a influência da ausência de tratamento
médico relatado pela autora, bem como que teria sido demonstrado desconhecimento a respeito de como
era desenvolvida a atividade da obreira, que era eminentemente externa, excluindo as esporádicas
reuniões, não havendo, ainda, o acúmulo de funções mencionado no laudo.

Aponta que, em sede de quesitos complementares, o profissional médico, confrontado com fotos
e imagens da demandante anexadas aos autos, que demonstrariam que permanece ativa nos seguimentos
laborais e cotidianos e, portanto, plenamente capaz, foi enfático ao concluir que os comportamentos
manifestados não eram compatíveis com uma pessoa que sofre de grave depressão.

Requer, com isso, a exclusão de todas as indenizações por danos materiais e moral deferidas na
origem, bem como o afastamento das suas obrigações de emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho

Assinado eletronicamente por: SUELY GOMES DE OLIVEIRA - 22/07/2019 17:40 - e5d4ca0


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072217392644100000014244281
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e5d4ca0 - Pág. 3
Número do documento: 19072217392644100000014244281
Fls.: 592

em decorrência da patologia psicológica que a acomete e de reintegrar a trabalhadora (pautada na


estabilidade acidentária), sob pena de afronta aos arts. 818 da CLT, 373 do CPC, 927 e 950 do Código
Civil.

Argumenta que a autora não experimentou redução em sua capacidade laboral e que inexistem
provas de que alguma conduta culposa sua ou que o exercício de suas atividades laborais tenha ensejado a
eclosão ou o agravamento do quadro de saúde da obreira, não se encontrando presentes os requisitos
legais necessários à sua responsabilização civil (art. 186 do Código Civil).

Na hipótese de manutenção das condenações, postula seja reduzido o montante arbitrado a título
de lucros de R$50.000,00 (cinquenta mil reais) para o importe máximo de R$10.000,00 (dez mil reais), de
danos emergentes de 30% (trinta por cento) para 10% (dez por cento) e de dano moral de R$15.000,00
(quinze mil reais), respeitados os parâmetros consagrados doutrinária e jurisprudencialmente, a outro
valor que este E. Tribunal entenda razoável e adequado.

Por derradeiro, afastada a natureza ocupacional da patologia psicológica da recorrida, pleiteia a


reforma da sentença também para que seja afastada a sua responsabilidade pelo pagamento dos honorários
periciais. No caso de não acolhimento do seu pleito recursal, pugna seja, pelo menos, minorada a quantia
estabelecida na origem a patamar razoável e proporcional.

Apesar de regularmente intimada para apresentar contrarrazões, a reclamante deixou transcorrer


"in albis" o seu prazo legal para manifestação.

Dispensável a manifestação do Ministério Público do Trabalho, conforme disciplinado no art. 89


do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal.

2 FUNDAMENTOS

2.1 CONHECIMENTO

Sentença proferida em 18-12-2018 (terça-feira), tendo as partes sido dela cientificadas naquela
mesma data, consoante entendimento consolidado na Súmula nº 197 do Tribunal Superior do Trabalho
(TST).

Recurso ordinário (Id 059c59d) tempestivamente interposto pela reclamada em 29-1-2019


(terça-feira), considerando a suspensão dos prazos processuais ocorrida entre 20-12-2018 (quinta-feira) e
20-1-2019 (domingo), na forma do art. 220, "caput", do Código de Processo Civil (CPC). Regular a
representação processual (Id cce415e) e o preparo, conforme comprovantes do pagamento de custas
processuais (Ids 1259008 e cf5233d) e do recolhimento do depósito recursal (Ids d11410a e ca3dc70).

Apesar de regularmente intimada para apresentar contrarrazões, consoante intimação publicada


no DEJT do dia 4-4-2019 (quinta-feira), a reclamante deixou transcorrer "in albis" o seu prazo legal para
manifestação.

Destarte, o recurso ordinário interposto merece conhecimento, pois presentes todos os


pressupostos de admissibilidade.

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ID. e5d4ca0 - Pág. 4
Número do documento: 19072217392644100000014244281
Fls.: 593

2.2 MÉRITO

2.2.1 DA (IN)EXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO

Insurge-se a DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA contra o reconhecimento, na


sentença, de vínculo de emprego postulado pela demandante e, consequentemente, contra todas as
condenações que decorreram diretamente desse provimento declaratório, porquanto entende inexistirem
os requisitos previstos em lei para a configuração da relação empregatícia alegada.

Sustenta, em resumo, que fora válido o contrato de representação comercial, de natureza civil,
que haviam firmado e que a realidade fática vivenciada era de que a obreira tinha completa autonomia na
administração da sua agenda, na forma de atendimento aos clientes, e que, inclusive, arcava com todas as
despesas provenientes da atividade que explorava, podendo até se fazer representar por preposto.

No presente caso, a autora narrou na exordial que começou a trabalhar com CTPS assinada na
empresa CED DISTRIBUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO LTDA em 1-5-2005, como vendedora pracista, e
que fora transferida em 1-5-2006 para a CED CENTRO DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS LTDA,
exercendo aquela mesma função, também com a devida anotação em sua carteira de trabalho.

Declarou que, em março de 2008, tomou conhecimento de que as referidas empresas seriam
fechadas e que, no lugar delas, seria constituída a DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA,
ora reclamada, e que recebera orientação de que, caso quisesse continuar trabalhando, teria que ser sob a
forma de representante comercial autônoma, de forma que não possuiria mais registro na CTPS.

Informa que em 31-3-2018 a CED CENTRO DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS LTDA deu


baixa em sua carteira de trabalho e, ato contínuo, deu continuidade à prestação de serviços em benefício
da empresa ora recorrente, mantendo a mesma jornada de trabalho anterior e a função de vendedora
externa, mas sem a devida anotação em sua CTPS, o que teria perdurado até seu desligamento em
9-12-2014.

Em sua contestação, por sua vez, a reclamada reconheceu a prestação de serviços da reclamante
"pelo período de 26 de março de 2008 a 09 de dezembro de 2014", porém não mediante vínculo de
emprego, mas sim em razão de um "contrato de representação comercial autônoma", por meio do qual
teria se desenvolvido uma relação de "caráter genuína e exclusivamente comercial, centrada na prestação
de serviços de representação comercial da Autora em face dos produtos comercializados pela Ré" (Id
16dbac0 - Pág. 4).

Desse modo, nos exatos termos delimitados pelas partes, tem-se que, de acordo com a
sistemática legal a respeito do ônus da prova, prevista nos arts. 818 da CLT e 373 do Código de Processo
Civil (CPC), era ônus da DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA comprovar a
inexistência do vínculo empregatício sustentado, ou, em outras palavras, a relação de representação
comercial autônoma que alegou em contestação, vez que configura fato impeditivo do direito postulado e
que o período de prestação de serviços indicado na inicial é incontroverso.

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ID. e5d4ca0 - Pág. 5
Número do documento: 19072217392644100000014244281
Fls.: 594

Nesse sentido é o entendimento aplicado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) em casos
análogos, qual seja, o de que o ônus da prova quanto admitida a prestação de serviços sob natureza
diversa da empregatícia é da parte ré, conforme precedentes abaixo colacionados:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. LEI N.º 13.015/14. VÍNCULO DE EMPREGO.


REQUISITOS DO ARTIGO 3º DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO
TRABALHO. ÔNUS DA PROVA. 1. Nos termos das disposições legais atinentes
à distribuição do encargo probatório nas reclamações trabalhistas - artigos 818 da
Consolidação das Leis do Trabalho e 373, I e II, do Código de Processo Civil de
2015 (artigo 333, I e II, do CPC de 1973) -, compete ao reclamante o ônus de
comprovar os fatos constitutivos do direito alegado na petição inicial e à
reclamada o encargo de demonstrar a existência de fatos impeditivos,
modificativos ou extintivos do direito vindicado pelo trabalhador. Tratando-se de
pretensão relativa ao reconhecimento de vínculo empregatício em juízo, compete
ao obreiro comprovar a prestação de serviços em favor da reclamada.
Desincumbindo-se o autor de seu encargo, ou admitida a prestação de serviços
pela reclamada, cabe a esta o ônus de comprovar a existência de fatos impeditivos,
modificativos ou extintivos ao reconhecimento da relação de emprego, tais como a
prestação autônoma ou eventual de serviços e a prestação de serviços por meio de
terceirização lícita ou por intermédio de cooperativa regular. 2. Na presente
hipótese, é insuscetível de revisão, em sede extraordinária, a decisão proferida
pelo Tribunal Regional à luz da prova carreada aos autos. Somente com o
revolvimento do substrato fático-probatório dos autos seria possível afastar a
premissa sobre a qual se erigiu a conclusão consagrada pela Corte de origem, no
sentido de que resultaram presentes todos os elementos fático-jurídicos da relação
de emprego. Incidência da Súmula n.º 126 do Tribunal Superior do Trabalho. 3.
Agravo de Instrumento não provido. [...] (AIRR - 11314-67.2015.5.03.0014,
Relator Ministro: Lelio Bentes Corrêa, Data de Julgamento: 21/02/2018, 1ª
Turma, Data de Publicação: DEJT 23/02/2018, grifos nossos).
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. RECURSO DE
REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014 E REGIDO
PELO CPC/2015 E PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº40/2016 DO TST. VÍ
NCULO DE EMPREGO. CORRETOR DE IMÓVEIS. ÔNUS DA PROVA. De
início, registra-se que, conforme esclareceu o Regional, admitida pela ré a
prestação de serviços, a ela incumbiu o ônus de provar o exercício de atividade
autônoma pelo autor, por ser tratar de fato impeditivo do direito postulado,
encargo do qual não se desvencilhou. O Regional assentou que a prova
testemunhal e os documentos acostados aos autos lastreiam as alegações do
reclamante de que prestou serviços em prol da ré, na função de corretor de
imóveis, devendo prevalecer a relação de emprego, tal como reconhecido na
sentença, visto que o trabalho executado pelo obreiro está inserido na
atividade-fim da empresa, e a reclamada, por sua vez, não apresentou provas que
enfraquecesse as alegações do autor de que o trabalho ocorreu de forma pessoal e
subordinada, nos termos dos artigos 2º e 3º da CLT. Tendo em vista que a
reclamada, ao confirmar a prestação de serviços por parte do reclamante, alegando
que teria trabalhado na condição de autônomo, suscitou fato modificativo do
direito autoral, atraindo para si o ônus de provar que a prestação de serviços se
deu sob forma diversa da empregatícia. Assim, tendo o Regional aplicado
corretamente as regras de distribuição do ônus da prova, em razão de ser
incontroversa a prestação de serviços do autor e a empresa ré não ter se
desincumbido do seu ônus de provar que a relação existente entre as partes era
distinta daquela alegada na exordial, pois não demonstrou a atuação autônoma,
independente e sem exclusividade do obreiro, resultaram incólumes os artigos 818
da CLT e 373 do novo CPC. Agravo de instrumento desprovido. (AIRR -
1001299-90.2016.5.02.0086, Relator Ministro: José Roberto Freire Pimenta, Data
de Julgamento: 29/05/2018, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 08/06/2018,
grifo nosso).
[...] III - RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DAS LEIS
Nos 13.015/2014 E 13.105/2015 E ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI NO

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ID. e5d4ca0 - Pág. 6
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Fls.: 595

13.467/2017. VÍNCULO EMPREGATÍCIO. CONFIGURAÇÃO. ÔNUS DA


PROVA. Quando admitida a prestação de serviços, mas negada a relação de
emprego, alegando-se seu desenvolvimento em moldes estranhos ao recorte
preconizado pela CLT, incumbe à reclamada o ônus da prova da ausência de
trabalho subordinado, desde que maneje fato impeditivo do direito vindicado.
Recurso de revista conhecido e provido. (ARR - 10575-44.2016.5.03.0084,
Relator Ministro: Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, Data de Julgamento:
06/06/2018, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 15/06/2018, grifo nosso).
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. VÍNCULO
EMPREGATÍCIO. ÔNUS DA PROVA. Na hipótese, o Regional, após análise das
provas dos autos, consignou que não estão preenchidos os requisitos da relação de
emprego, principalmente porque ausente a subordinação jurídica, essencial ao
reconhecimento do vínculo empregatício. Dessa forma, para se chegar à conclusão
pretendida pelo Agravante, de que havia vínculo de emprego entre as partes,
necessário seria o revolvimento de fatos e provas, procedimento vedado pela
Súmula n.º 126 do TST. Ademais, não se verifica erro na distribuição do ônus da
prova. Admitida a prestação de serviços pela Reclamada, embora com natureza
diversa daquela sustentada pelo Reclamante, a Demandada, por aventar fato
impeditivo da pretensão do Autor (trabalho autônomo), atraiu para si o ônus da
prova quanto à caracterização da prestação de serviços autônomos, encargo do
qual se desincumbiu a contento. Agravo de Instrumento conhecido e não provido.
(AIRR - 1002655-48.2013.5.02.0241, Relatora Ministra: Maria de Assis Calsing,
Data de Julgamento: 30/05/2018, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT
08/06/2018, grifos nossos).

Da análise do caderno processual, observa-se que a reclamada apresentou documento, firmado


pela reclamante em 20-3-2008 (Id 4062f63 - Pág. 2), no qual esta teria feito à empresa uma "proposta de
representação comercial", que fora aceita e formalizada mediante a assinatura por ambas as partes, em
26-3-2008, de um "contrato de representação comercial autônoma - (RCA)" (Id 735b588).

Todavia, como se sabe, no âmbito da Justiça do Trabalho possui especial relevância do princípio
da primazia da realidade, segundo o qual deve se buscar, em detrimento daquilo que se encontra
oficialmente escrito ou registrado, o que de realmente ocorreu na realidade fática, afastando-se, se
necessário, provas documentais diante de outras provas em sentido contrário.

Quando se trata de apurar a existência ou não dos requisitos necessários à configuração do


vínculo de emprego, quais sejam, pessoalidade, não-eventualidade, onerosidade e subordinação,
consoante previsto nos arts. 2º e 3º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a prova oral se torna um
dos instrumentos mais eficazes para a aferição de como efetivamente se dava a relação de trabalho
judicialmente discutida, motivo pelo qual a controvérsia será decidida a partir dela.

Na hipótese dos autos, durante a audiência de instrução foram ouvidos a reclamante e a preposta
da reclamada, além de duas testemunhas convidadas por cada uma das partes, salientando-se, desde já,
que com relação ao pedido de reconhecimento de vínculo não se constatou a ocorrência de confissão real
nem por parte da autora, nem por parte da ré.

O primeiro ponto relevante a ser destacado é que, das quatro testemunhas ouvidas, duas delas,
quais sejam, a primeira da reclamante (Sra. Vivian Maria Barbosa Silva) e a primeira da reclamada (Sr.
Douglas Cardoso Meireles), confirmaram ter conhecimento da relação existente entre a empresa CED
CENTRO DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS LTDA e a ora reclamada, tendo esta sucedido a anterior.

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e5d4ca0 - Pág. 7
Número do documento: 19072217392644100000014244281
Fls.: 596

A segunda testemunha da autora (Sr. Valdilson Cordeiro da Silva) nada declarou a respeito dessa
questão, ao passo que a segunda testemunha da empresa ré (Sra. Ereni Schmidt) se limitou a demonstrar
desconhecimento a respeito de qualquer coisa relacionada a isso, tendo afirmado que nunca nem sequer
tinha ouvido falar das duas empresas referidas no parágrafo anterior, o que se mostra bastante
inverossímil, tendo em vista que ocupou o cargo de gerência administrativa para a de 2008 a 2014.

Nesse contexto, resta claro que a prova oral, inclusive mediante depoimento de uma das
testemunhas patronais, orientou-se no sentido de corroborar a narrativa realizada pela demandante em sua
petição inicial, de que, na qualidade de empregada da empresa CED CENTRO DISTRIBUIDORA DE
PRODUTOS LTDA, fora incorporada à DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA.

Isso é comprovado inclusive pelas anotações constantes em sua CTPS, as quais dão conta de que
manteve vínculo com aquela de 1-5-2006 até 31-3-2008 (Id c3033e4 - Pág. 4 e 6), após ter sido para ela
transferida a partir da CED DISTRIBUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO LTDA (Id c3033e4 - Pág. 4), ao
passo que sua relação com a empresa reclamada se iniciou em 26-3-2008 (Id 735b588).

Nota-se, inclusive, que a única testemunha (primeira da reclamante) que demonstrou


conhecimento mais aprofundado sobre a questão, por igualmente ter sido empregada da CED CENTRO
DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS LTDA, informou ao juízo que, sob sua supervisão,
"aproximadamente 12 pessoas deixaram de ser vendedor e foram contratados como representante pela
Reclamada" e que "não houve alteração das condições de trabalho de quando a Reclamante era
empregada para quando passou a ser representante, inclusive em relação ao horário de trabalho" (Id
2f67ebc - Pág. 3).

Tal depoente, de todos os ouvidos, mostra-se a mais qualificada para que se possa apurar a
verdadeira dinâmica de trabalho da autora, vez que trabalhou diretamente com esta por algum tempo na
condição de sua supervisora. Considerando isso, deve-se ter atenção ao testemunho transcrito no
parágrafo anterior, que igualmente vai ao encontro dos dados mencionados na inicial.

Converge-se, portanto, com a razão de decidir exposta na sentença, no sentido de que, embora,
por expressa disposição legal (art. 1º, Lei nº 4.886/65), a relação de representação comercial não
configure vínculo empregatício, a situação específica ocorrida com a reclamante denota que ela iniciou a
prestação de serviços como vendedora empregada, tendo havido uma modificação meramente formal da
relação jurídica de emprego para a de representação comercial autônoma quando do seu aproveitamento
da CED CENTRO DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS LTDA para a DISDAL DISTRIBUIDORA DE
ALIMENTOS LTDA.

Entretanto, como os efetivos serviços prestados pela trabalhadora não se alteraram (primazia da
realidade), nem houve solução de continuidade na prestação de serviços, nota-se que essa alteração de
empregada para representante comercial deu-se com o nítido intuito de impedir a aplicação dos preceitos
contidos na CLT, o que, de acordo com o seu art. 9º, implica na declaração de que essa mudança fora nula
de pleno direito e, consequentemente, no reconhecimento do vínculo de emprego no período postulado
pela trabalhadora.

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e5d4ca0 - Pág. 8
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Fls.: 597

Não bastasse isso, é incontroversa nos autos a existência de onerosidade e de não-eventualidade


no vínculo mantido entre as partes, tendo em vista que a demandante prestou serviços diariamente durante
mais de seis anos e era remunerada mediante o recebimento de comissões incidentes sobre o valor dos
produtos da reclamada que vendia.

No tocante ao requisito da pessoalidade, reitera-se que, ao admitir a prestação de serviços sob


modalidade diversa da relação de empregos, a DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA
atraiu para si a incumbência (arts. 373 do CPC e 818 da CLT) de comprovar os fatos impeditivos do
reconhecimento de vínculo postulado.

Entretanto, nenhuma das testemunhas ouvidas ao longo da instrução processual declarou que a
autora poderia se fazer substituir no exercício de suas atividades laborais. Em verdade, consoante será
examinado com mais detalhes a seguir, apurou-se que era necessário o comparecimento pessoal da
trabalhadora no início do expediente em reuniões e ao final dele para repassar os pedidos realizados pelos
clientes à empresa, de modo que considera-se presente também a pessoalidade na prestação dos serviços.

Por derradeiro, acerca da subordinação, cumpre anotar que, embora cada parte tenha trazido a
juízo duas testemunhas, existe uma grande diferença qualitativa entre os seus depoimentos, decorrente de
quão próximo se encontravam da rotina de trabalho da autora, o que impacta diretamente em quão
precisos e fidedignos são os relatos por ela realizados.

Como explicitado nas linhas pretéritas, a primeira testemunha da demandante (Sra. Vivian Maria
Barbosa Silva) laborou diretamente com ela e foi, inclusive, durante algum tempo, sua supervisora
imediata. A segunda testemunha obreira (Sr. Valdilson Cordeiro da Silva) também declarou que
"trabalhou para a Reclamada de 2010 a 2013 como representante comercial, tendo integrado a mesma
equipe da Reclamante" (Id 2f67ebc - Pág. 3).

Já a primeira testemunha da reclamada (Sr. Douglas Cardoso Meireles), por outro lado, informou
que "trabalha para a Reclamada desde 2013 como representante comercial" e que "não trabalhou na
mesma equipe da Reclamante" (Id 2f67ebc - Pág. 4). Além de ter trabalhado contemporaneamente à
obreira durante menos de dois anos, dos mais de seis de vínculo ora discutidos, e de nunca ter integrado a
mesma equipe dela, trabalha em setor distinto, submetido a uma rotina diferente.

Embora tenha mencionado que já trabalhou "com pequenos varejos, assim como a reclamante",
não há como se aferir se isso se deu na mesma época em que a reclamante prestou serviços naquele setor,
de modo a se considerar que a dinâmica por ele apontada tenha sido a mesma da demandante, sobretudo
tomando-se em conta que o desligamento desta ocorreu em 9-12-2014 e que, na data da audiência, em
20-11-2018, o depoente ainda laborava como representante comercial.

Por derradeiro, a segunda testemunha patronal (Sra. Ereni Schmidt) não era representante
comercial nem supervisora, mas sim gerente administrativa. Ademais, de relevante para a questão ora
examinada, informou apenas que "não havia cumprimento de horário" por parte da trabalhadora, o que,
considerado isoladamente, não é suficiente para caracterizar a inexistência de subordinação.

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ID. e5d4ca0 - Pág. 9
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Fls.: 598

Pelos motivos expostos, tem-se que as duas testemunhas obreiras mostram-se muito mais
qualificadas para que se possa aferir, com base nos seus depoimentos, se em sua rotina de trabalho a
reclamante estava subordinada juridicamente ao empregador ou se exercia suas funções com plena
autonomia, como defende a DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA.

A primeira testemunha obreira declarou que "não houve alteração das condições de trabalho de
quando a Reclamante era empregada para quando passou a ser representante, inclusive em relação ao
horário de trabalho" (Id 2f67ebc - Pág. 2), bem como que "fazia reuniões matinais todos os dias das 07 h
às 07h30min, e ao final da tarde o vendedor precisava retornar para descarregar os pedidos
presencialmente" (Id 2f67ebc - Pág. 3).

Informou ainda que "a jornada finalizava por volta das 17 h ou 17h30min, de segunda a
sexta-feira e se o vendedor estivesse em atendimento tinha que ligar avisando", que "a empresa cobrava
metas de vendas", que "o supervisor fazia a rota e distribuía aos vendedores", que "o vendedor tinha os
clientes que deveriam visitar todos os dias, devendo prestar contas e informar o motivo de eventualmente
não ter visitado algum cliente" e que "havia acompanhamento diário do cumprimento das metas passadas
mensalmente" (Id 2f67ebc - Pág. 3).

O segundo depoente trazido pela autora, a seu turno, o qual integrava sua mesma equipe de
trabalho, corroborando as declarações transcritas nos dois parágrafos anteriores, aduziu que "trabalhava
das 07 h às 17 h, havendo um período em que havia reuniões matinais todos os dias", que "todos os dias
havia necessidade de comparecer ao final da jornada na sede da empresa para passar os pedidos", que
"cumpria metas que eram estabelecidas mensalmente, havendo cobrança diária pelo cumprimento das
metas pelo supervisor" (Id 2f67ebc - Pág. 3).

Também descreveu que "quem definia a rota era a empresa", a qual "fiscalizava se os clientes
eram visitados", sendo que "os supervisores questionavam caso não houvesse atendimento de algum
cliente", ao passo que, apesar de a DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA possuir um
setor de cobrança, caso esse "não conseguisse êxito na cobrança, pedia ao vendedor para reforçar" (Id
2f67ebc - Pág. 4).

Diante de todos os esclarecimentos prestados pelas referidas testemunhas, que trabalhavam


diretamente com a reclamante, inclusive na mesma equipe que ela, possuindo conhecimento próprio dos
fatos controvertidos, que é requisito indispensável para uma boa prova testemunhal, nota-se que a
trabalhadora não possuía nenhuma autonomia no exercício de suas atividades que pudesse afastar o
reconhecimento do vínculo empregatício com base na ausência de subordinação, como sustenta a empresa
recorrente.

Deveras, o que se apurou é que a trabalhadora possuía um horário de trabalho previamente


especificado e que, apesar de os seus serviços serem prestados quase que predominantemente de forma
externa, havia um rigoroso controle por parte da reclamada de como ele deveria ser executado, com o
estabelecimento de metas mensais, as quais eram acompanhadas pelos supervisores diariamente, a

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Fls.: 599

determinação de quais clientes deveriam ser visitados em cada dia e, inclusive, a definição de uma rota a
ser seguida pelo empregado, sendo necessária a apresentação de justificativa para o caso de ela não ser
observada.

Ademais, diariamente a reclamante deveria comparecer ao estabelecimento patronal ao final de


sua jornada para "descarregar" os pedidos presencialmente, ou igualmente justificar a sua ausência, e,
durante determinado período contratual, deveria comparecer a reuniões diárias logo no início da jornada,
tratando-se, nesse contexto, de uma nítida subordinação ao modo específico de como a demandante
deveria realizar sua atividade laboral, e não de mera "subordinação administrativa" inerente às relações de
representação comercial.

Ou seja, a realidade laboral vivenciada pela obreira distanciava-se muito da regulada pela Lei nº
4.886/65, motivo pelo qual não merece acolhimento a tese recursal de que o "contrato de representação
comercial autônoma - (RCA)", assinado em 26-3-2008 (Id 735b588), deve ser considerado válido.

Registra-se que eventuais decisões em sentido diverso que tenham sido proferidas nos processos
judiciais de número 0010194-17.2014.5.14.0402, 0010443-62.2014.5.14.0403,
0010244-19.2013.5.14.0001 e 0000170-65.2017.5.14.0032 em nada influenciam a presente demanda, vez
que em cada demanda é apurada a realidade laboral de um trabalhador distinto.

Diante do exposto, como o caderno probatório dos autos denota que encontravam-se presentes
todos os requisitos necessários à configuração da relação de emprego postulado (arts. 2º e 3º da CLT),
nega-se provimento, no específico, ao recurso ordinário interposto, mantendo-se inalterado o
reconhecimento do vínculo e todas as obrigações de pagar e de fazer, que dele decorrem diretamente,
determinadas em primeiro grau.

Anota-se, por fim, que na sentença fora determinado que, "dos valores apurados, dever-se-á
deduzir a quantia recebida pela Reclamante a título de indenização paga em conformidade com a lei de
representação comercial" (Id a435d4b - Pág. 7), motivo pelo qual não há nenhuma interesse da parte
quanto à sua pretensão de que seja determinada, no acórdão, a dedução desse montante.

2.2.2 DA (IN)EXISTÊNCIA DE DOENÇA OCUPACIONAL

Opõe-se também a recorrente contra o reconhecimento da natureza ocupacional das doenças


psicológicas que acometem a autora, postulando seja reformada a sentença para que seja julgado
improcedente esse provimento declaratório e, consequentemente, seja afastada a sua condenação em todas
as obrigações de pagar e de fazer determinadas na sentença como decorrência direta dele.

Argumenta que o juízo "a quo" teria se baseado exclusivamente em laudo pericial carente de
suficientes evidências científicas que comprovassem uma relação direta entre a patologia e fatores
ocupacionais, confeccionado somente com base no relato da demandante, não tendo sido produzidas
provas que corroborassem as situações laborais por ela descritas como desencadeadoras da sua
enfermidade.

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https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072217392644100000014244281
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e5d4ca0 - Pág. 11
Número do documento: 19072217392644100000014244281
Fls.: 600

Como se sabe, nos termos do art. 19 da Lei nº 8.213/91, acidente de trabalho é aquele que ocorre
pelo exercício das funções laborais e provoca "lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte
ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho".

Ademais, de acordo com o art. 20, incisos I e II, da referida lei, consideram-se ainda acidente do
trabalho a doença profissional e a doença do trabalho, sendo esta última definida como aquela "adquirida
ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione
diretamente".

No presente caso, registra-se que serão examinadas exclusivamente as doenças psicológicas


reconhecidas como de natureza ocupacional sentença recorrida, tendo em vista que a reclamante não
apresentou recurso ordinário nem contrarrazões com relação às alegadas patologias em sua coluna.

Não bastasse isso, tendo sido devidamente produzida prova pericial com relação a essas últimas,
as conclusões obtidas pelo profissional médico designado na origem foram as de que não existe
"objetivamente nexo causal entre os sintomas apresentados e o trabalhado exercido na reclamada", de que
"a síndrome de dor crômica é doença que não acarreta incapacidade laboral" e de que "a discopatia
degenerativa apresentada não incapacita para o trabalho na função [de vendedora ou representante
comercial" (Id daba2c6 - Pág. 7). Ou seja, a prova técnica produzida é no sentido de que as patologias da
coluna não possuem natureza ocupacional.

Estabelecida essa premissa, verifica-se que a reclamante alegou, na petição inicial, que "tinha
que cumprir metas, com isso o seu ambiente de trabalho se tornou pesado, e diante do seu alto nível de
stress começou adquirir vícios, como uso do tabaco, somente com o intuito de aliviar seus desesperos",
motivo pelo qual "começou a fazer tratamento psicológico", pois estava "passando por problemas
emocionais gravíssimos" (Id 1c19630 - Pág. 11).

Entretanto, ao ser questionada, durante a audiência de instrução, a respeito do motivo da origem


das suas patologias psicológicas, a autora declarou que "iniciou o processo depressivo um ano antes de
realizar a cirurgia porque tinha que relatar sua doença à empresa", em razão de que era
predominantemente composta por pessoas do sexo masculino "e tinha receio de não ser apoiada, além de
achar que relatar a doença seria constrangedor", de forma que "a partir dessa angústia, iniciada um ano
antes da cirurgia, passou a adquirir quadro depressivo". Acrescentou, ao final, que "atribui seu quadro de
depressão a problemas familiares e profissionais" (Id 2f67ebc - Pág. 2).

Nota-se, portanto, que embora na inicial tenha narrado que o início do seu tratamento psicológico
decorreu da necessidade do cumprimento de metas do trabalho e, consequentemente, do aumento do seu
nível de "stress", confessou em audiência que, na verdade, esse quadro patológico surgiu de angústias que
ela própria possuía antes mesmo de comunicar à empresa acerca da sua cirurgia. Ou seja, tratou-se de um
conflito interno da própria trabalhadora, sem que tenha havido narrativa de qualquer atitude efetiva da
empresa que pudesse ter contribuído para isso. Esses seriam os mencionados problemas profissionais.

Os problemas familiares confessados pela obreira como uma das causas do início de seu quadro
depressivo, por sua vez, foram devidamente diagnosticados pela psicóloga que acompanhou a

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https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072217392644100000014244281
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e5d4ca0 - Pág. 12
Número do documento: 19072217392644100000014244281
Fls.: 601

demandante em terapias realizadas de 3-9-2014 até 29-10-2014, isto é, pouco antes de ter apresentado o
seu pedido de demissão, em 9-12-2014.

O diagnóstico da profissional, obtido após a realização de um total de cinco sessões, foi de que a
trabalhadora "apresentou, durante a época de avaliação psicológica, níveis significativos de baixa
autoestima, dependência emocional (CID F-60.7), ansiedade generalizada (CID F-41.1) e depressão (CID
F-33)". (Id b681aaa - Pág. 3).

Ao se manifestar sobre o seu histórico clínico, a psicóloga registrou que "na primeira sessão a
paciente apresentou alto nível de ansiedade devido seu estado emocional relacionado aos problemas
conjugais" e que "no decorrer das sessões foi possível notar o agravo de sua condição psicológica pois seu
filho também estava em crises de síndrome do pânico e depressão" (Id b681aaa - Pág. 2).

Ponto relevante para se atentar é o de que, conquanto a demandante tenha alegado em inicial que
começou a fumar por conta do stress advindo da necessidade de cumprimento de metas no trabalho,
consta no mencionado documento que, na verdade, após prolongado tempo de exposição aos referidos
problemas familiares, "a paciente que antes não fumava, passou a fumar muito na tentativa de 'aliviar' seu
alto nível de stress" e se queixava "de que não conseguia mais trabalhar como antes e que isso estava lhe
afetando diretamente" (Id b681aaa - Pág. 2).

Nesse contexto, o que se extrai do caderno probatório é que, em vez de o labor na DISDAL
DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA ter desencadeado as patologias psicológicas acima
mencionadas, o que ocorreu foi que circunstâncias pessoais e familiares, ou seja, extralaborais, agiram
como desencadeador desse quadro, que, por sua vez, terminaram impactando diretamente sua
produtividade no trabalho.

Em outras palavras, não foi a exigência de metas por parte da empresa que gerou stress,
depressão, baixa autoestima e ansiedade na reclamante, mas sim essas doenças, obtidas em decorrência de
circunstâncias alheias ao trabalho, que acabaram impactando negativamente o labor da obreira, que
passou a não mais conseguir desempenhar adequadamente suas funções nem cumprir as metas que pôde
atender ao longo de vários anos de trabalho.

Isso fica muito claro a partir da prova testemunhal produzida, tendo em vista que, de um total de
quatro testemunhas ouvidas, as duas convidadas pela autora e a primeira ouvida pela empresa ré
declararam que nunca tiveram conhecimento de qualquer outro empregado que tenha tido problemas
psicológicos como a reclamante em decorrência das metas exigidas. Veja-se:

Apregoada, adentrou à sala de audiência a 1ª TESTEMUNHA DA PARTE


RECLAMANTE, sra. VIVIAN MARIA BARBOSA SILVA [...]. ÀS
PERGUNTAS DO(A) ADVOGADO(A) DA PARTE RECLAMADA
RESPONDEU: [...] só tem conhecimento de a Reclamante ter tido problemas
psicológicos, não havendo notícia de nenhum outro vendedor [...] (Id 2f67ebc -
Pág. 2 e 3, grifo nosso).
Apregoada, adentrou à sala de audiência a 2ª TESTEMUNHA DA PARTE
RECLAMANTE, sr. VALDILSON CORDEIRO DA SILVA [...]. ÀS
PERGUNTAS DO(A) ADVOGADO(A) DA PARTE RECLAMADA

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https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072217392644100000014244281
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e5d4ca0 - Pág. 13
Número do documento: 19072217392644100000014244281
Fls.: 602

RESPONDEU: [...] nunca teve problemas psicológicos e não tem conhecimento


de que outros funcionários também tenham tido em razão do cumprimento de
metas por parte da empresa [...] (Id 2f67ebc - Pág. 3 e 4, grifo nosso).
Apregoada, adentrou à sala de audiência a 1ª TESTEMUNHA DA PARTE
RECLAMADA, sr. DOUGLAS CARDOSO MEIRELES [...]. ÀS PERGUNTAS
DO(A) ADVOGADO(A) DA PARTE RECLAMADA RESPONDEU: [...] não
tem conhecimento de nenhum funcionário ter sido acometido de problemas
psicológicos em razão de cobranças realizadas pela empresa [...] (Id 2f67ebc -
Pág. 4, grifo nosso).

A quarta e última testemunha, qual seja, a segunda patronal, Sra. Ereni Schmidt, apesar de não
ter sido inquirida da mesma forma que as outras, informou que "tinha contato próximo com a Reclamante
dentro da empresa, já tendo conversado várias vezes" e que aquela já havia "comentado sobre problemas
conjugais e com o filho" (Id 2f67ebc - Pág. 5), o que corrobora o diagnóstico constante na declaração da
psicóloga que acompanhou a autora, examinado nas linhas pretéritas.

Assim, muito embora na prova pericial produzida o profissional médico designado na origem
tenha identificado a existência de nexo de causalidade entre as doenças psicológicas que acometem a
autora e o trabalho que desempenhou em benefício da DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS
LTDA, não se acolhe tal conclusão constante no laudo (art. 479 do CPC), vez que ele fora elaborado com
base em informações fornecidas unicamente pela trabalhadora durante duas entrevistas realizadas e que
não são condizentes com todo o cenário apurado por meio das provas produzidas nestes autos.

Isso fica claro quando o "expert" explicita que considerou como origem de tais patologias
"pressão para cumprimento de metas", "um supervisor não ter honrado acordo sobre divisão de
comissões, no pós operatório de hemorroidectomia" e de "ameaças de ser cortada dos prestadores de
serviços" (Id 91109fd - Pág. 3), alegações formuladas na exordial que, além de não terem sido
comprovadas pela trabalhadora, foram infirmadas por ela própria ao confessar em audiência que a origem
de seu quadro seu deu, na verdade, por outros motivos, nem sequer mencionando a suposta exigência
exacerbada de cumprimento de metas.

Além disso, de acordo com as informações constantes no laudo pericial, extraída da resposta aos
quesitos 18 e 19 formulados pela reclamada, ao realizar a análise do nexo de causalidade ou de
concausalidade, o "expert" levou em consideração a circunstância de a obreira ter afirmado que o seu
transtorno depressivo não foi desencadeado a partir de problemas familiares e que nunca teria feito uso de
tabaco, o que, conforme examinado nas linhas pretéritas, não corresponde ao apurado nos autos e
certamente maculou em absoluto a conclusão obtida com a prova técnica. Veja-se:

QUESITOS DA RECLAMADA
18-. O transtorno depressivo da Autora pode ter se desencadeado a partir de
problemas familiares? (Id 91109fd - Pág. 1).
Não, no caso da Reclamada, uma vez que nega. (Id 91109fd - Pág. 3).
19-. A parte Autora faz ou fez uso de álcool ou tabaco? (Id 91109fd - Pág. 1).
Nega. (Id 91109fd - Pág. 3).

Assinado eletronicamente por: SUELY GOMES DE OLIVEIRA - 22/07/2019 17:40 - e5d4ca0


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072217392644100000014244281
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e5d4ca0 - Pág. 14
Número do documento: 19072217392644100000014244281
Fls.: 603

Importante anotar que, não obstante esta Turma se compadeça com a situação vivenciada pela
reclamante, vez que não há dúvidas de que está enfrentando atualmente o quadro mais grave possível de
depressão, necessitando de acompanhamento médico e psicológico, bem como do uso de medicações para
buscar sua recuperação, diante do caderno probatório não há como se imputar qualquer responsabilidade
pelo ocorrido à reclamada.

Tal circunstância fica muito clara ao se perquirir, abstratamente, por qual motivo, após mais de
oito anos submetida a uma mesma rotina de trabalho, segundo a própria trabalhadora alega em sua inicial,
a exigência de cumprimento de metas tenha desencadeado um quadro de enfermidade patológica somente
no final do ano de 2013.

Mostra-se muito mais verossímil a versão, apresentada pela obreira em depoimento pessoal, no
sentido de que uma situação específica vivenciada à época, decorrente de uma angústia dela própria
acerca de como uma cirurgia que deveria realizar poderia afetar seu trabalho, além dos problemas
familiares descritos pela psicóloga que a acompanhou no segundo semestre de 2014, tenham influenciado
negativamente a sua capacidade laboral, de modo que as mesmas metas que vinha cumprindo ao longo de
vários anos e que eram exigidas igualmente de todos seus colegas passassem a se tornar excessivas em
sua visão.

Não restou apurado, pois, qualquer ato ilícito patronal, ou mesmo nexo da causalidade ou
concausalidade entre as atividades que a reclamante desempenhou em benefício da DISDAL
DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA e as enfermidades psicológicas que a acometem, motivo
pelo qual não há falar na natureza ocupacional (art. 20, incisos I e II, da Lei nº 8.213/91) de tais
patologias nem em responsabilidade civil, seja subjetiva, seja objetiva (arts. 186, 187 e 927 do Código
Civil), da empresa recorrente ao pagamento de indenizações por danos emergentes, lucros cessantes ou
danos morais.

Do mesmo modo, inexistindo doença ocupacional, não há falar na obrigação da empresa de


emitir a correspondente Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) relativamente às doenças que a
acometem, muito menos em direito à reintegração, sobretudo porque o pedido formulado na inicial fora o
de que, se fosse "confirmado o reconhecimento da existência da doença ocupacional equiparada a
acidente de trabalho", deveria ser "feita a sua reintegração ao quadro de funcionários da empresa" (Id
1c19630 - Pág. 18).

Com base nesses fundamentos, dá-se parcial provimento, no particular, ao recurso ordinário
interposto para que, reformando-se a sentença, seja julgado improcedente o pedido de reconhecimento da
natureza ocupacional das patologias psicológicas que acometem a autora.

Por consequência lógica, deve a sentença ser reformada também para que sejam expressamente
afastadas, por dependerem diretamente da referida pretensão declaratória julgada improcedente, as
condenações da empresa demandada em: a) reintegrar a autora ao emprego e pagar os salários devidos
desde a dispensa até a efetiva reintegração; b) emitir Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e
encaminhar a obreira ao INSS; c) pagar indenização mensal, a título de lucros cessantes, desde o

Assinado eletronicamente por: SUELY GOMES DE OLIVEIRA - 22/07/2019 17:40 - e5d4ca0


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072217392644100000014244281
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e5d4ca0 - Pág. 15
Número do documento: 19072217392644100000014244281
Fls.: 604

reconhecimento da incapacidade em 24.05.2017 até o fim da convalescença; d) pagar indenização, a título


de danos emergentes, em decorrência às despesas com tratamento médico, psicológico, e respectivos
medicamentos; e) pagar indenização por danos morais; f) pagar honorários periciais.

2.3 CONCLUSÃO

DESSA FORMA, conhece-se do recurso ordinário interposto. No mérito, conforme


fundamentação precedente, dá-se parcial provimento para que, reformando-se a sentença, seja julgado
improcedente o pedido de reconhecimento da natureza ocupacional das patologias psicológicas que
acometem a autora. Por consequência lógica, deve a sentença ser reformada também para que sejam
expressamente afastadas as condenações da empresa demandada em: a) reintegrar a autora ao emprego e
pagar os salários devidos desde a dispensa até a efetiva reintegração; b) emitir Comunicação de Acidente
de Trabalho (CAT) e encaminhar a obreira ao INSS; c) pagar indenização mensal, a título de lucros
cessantes, desde o reconhecimento da incapacidade em 24.05.2017 até o fim da convalescença; d) pagar
indenização, a título de danos emergentes, em decorrência às despesas com tratamento médico,
psicológico, e respectivos medicamentos; e) pagar indenização por danos morais; f) pagar honorários
periciais.

Consoante Súmula nº 457 do TST, determina-se que a União arque com os honorários periciais,
vez que a reclamante, parte sucumbente na pretensão objeto da perícia (art. 790-B da CLT), é beneficiária
da justiça gratuita, reduzindo-se, em atendimento à regra contida no art. 3º da Portaria nº 391/2011 deste
E. Tribunal e no art. 3º da Resolução nº 66/2010 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, o valor
arbitrado na origem de R$1.500,00 (mil e quinhentos reais) para R$1.000,00 (mil reais) a cada um dos
peritos que atuaram no feito, na medida em que inexiste especificidade que justifique o estabelecimento
de valor acima do limite máximo constante na referida portaria.

Considerando a redução da sucumbência da reclamada, as custas processuais ficam reduzidas de


R$1.000,00 (mil reais) para R$500,00 (quinhentos reais), calculadas com base no valor que
provisoriamente se arbitra à condenação, na forma do art. 789, IV, da CLT, qual seja, R$25.000,00 (vinte
e cinco mil reais). Considerando que a demanda fora ajuizada em 9-12-2015, não há falar em honorários
advocatícios sucumbenciais.

3 DECISÃO

ACORDAM os Magistrados integrantes da 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª


Região, à unanimidade, conhecer do recurso ordinário interposto. No mérito, dar-lhe parcial provimento,
nos termos do voto do Relator. Sessão de julgamento realizada no dia 18 de julho de 2019.

(Assinado eletronicamente)

ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR

DESEMBARGADOR-RELATOR

Assinado eletronicamente por: SUELY GOMES DE OLIVEIRA - 22/07/2019 17:40 - e5d4ca0


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072217392644100000014244281
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e5d4ca0 - Pág. 16
Número do documento: 19072217392644100000014244281
Fls.: 605

Assinado eletronicamente por: SUELY GOMES DE OLIVEIRA - 22/07/2019 17:40 - e5d4ca0


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072217392644100000014244281
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e5d4ca0 - Pág. 17
Número do documento: 19072217392644100000014244281
Fls.: 606

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

PROCESSO: 0001122-72.2015.5.14.0401
CLASSE: RECURSO ORDINÁRIO
ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA
ORIGEM: 1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO - AC
RECORRENTE: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA
ADVOGADO: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI
RECORRIDA: SANDRA DE GOIS AMARAL
ADVOGADO: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA
RELATOR: DESEMBARGADOR ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR

PEDIDOS FUNDADOS EM DOENÇA OCUPACIONAL. AUSÊNCIA DE


NEXO DE CAUSALIDADE OU DE CONCAUSALIDADE ENTRE O
TRABALHO E AS PATOLOGIAS. IMPROCEDÊNCIA. Nos termos do art. 19
da Lei nº 8.213/91, acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício das
funções laborais e provoca "lesão corporal ou perturbação funcional que cause a
morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho". Ademais, de acordo com o art. 20, incisos I e II, da referida lei,
consideram-se ainda acidente do trabalho a doença profissional e a doença do
trabalho, sendo esta última definida como aquela "adquirida ou desencadeada em
função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se
relacione diretamente". No presente caso, apesar de ter sido constatado, na prova
pericial, nexo de concausalidade entre as patologias psicológicas que acometem
a trabalhadora e as atividades laborais que desempenhava no âmbito da empresa
ré, a referida conclusão não pode ser acolhida (art. 479 do Código de Processo
Civil) em decorrência de toda a análise realizada pelo perito ter tomado por base
as alegações formuladas na exordial, as quais, além de não terem sido
comprovadas, foram infirmadas pela própria obreira ao confessar em audiência
que a origem de seu quadro seu deu, na verdade, por outros motivos, nem sequer
mencionando a suposta exigência exacerbada de cumprimento de metas.
Ademais, da análise do caderno probatório fica clara a inexistência de nexo de
causalidade ou mesmo de concausalidade entre tais patologias e as atividades
laborais da reclamante em prol da reclamada, motivo pelo qual não há falar no
reconhecimento da existência de doenças ocupacionais.

1 RELATÓRIO

Assinado eletronicamente por: SUELY GOMES DE OLIVEIRA - 22/07/2019 17:40 - e6cc428


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072217392748600000014244282
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e6cc428 - Pág. 1
Número do documento: 19072217392748600000014244282
Fls.: 607

Trata-se de recurso ordinário interposto por DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS


LTDA, nos autos da reclamação trabalhista movida em seu desfavor por SANDRA DE GOIS AMARAL,
contra sentença na qual foram deferidos à autora os benefícios da justiça gratuita e foram julgados
parcialmente procedentes os pedidos iniciais, com o reconhecimento da existência de vínculo
empregatício entre as partes e a condenação da reclamada ao cumprimento das seguintes obrigações: a)
proceder com as anotações na CTPS da demandante, relativas à data de admissão, ao salário à base de
comissões, e à função; b) reintegrar a autora ao emprego; c) emitir Comunicação de Acidente de Trabalho
(CAT) e encaminhar a obreira ao INSS; d) pagar férias em dobro (vencidas), acrescidas do adicional de
1/3, referentes aos períodos aquisitivos 2008/2009, 2009/2010, 2010/2011, 2011/2012 e 2012/2013; e)
pagar 13º salário integral de 2010, 2011, 2012 e 2013, com as respectivas repercussões em FGTS; f)
recolher o FGTS ao longo de todo o período do vínculo; g) pagar indenização mensal, a título de lucros
cessantes, desde o reconhecimento da incapacidade em 24.05.2017 até o fim da convalescença,
correspondente à 30% (trinta por cento) da média das 12 (doze) últimas remunerações, limitada ao valor
total de R$50.000,00 (cinquenta mil reais); h) pagar indenização, a título de danos emergentes, em
decorrência das despesas com tratamento médico, psicológico, e respectivos medicamentos, a ser apurada
em sede de liquidação e limitada a 30% (trinta por cento) dos valores obtidos; i) pagar indenização por
danos morais, no importe de R$15.000,00 (quinze mil reais); j) pagar os salários devidos desde a dispensa
até a efetiva reintegração.

Em seu recurso ordinário (Id 059c59d), a demandada se insurge contra o reconhecimento da


relação de emprego postulada pela demandante e, consequentemente, contra todas as condenações que
decorreram diretamente desse provimento declaratório.

Alega ser válido o contrato de representação comercial, de natureza civil, que haviam firmado e
ser a decisão recorrida incompatível com as provas produzidas nos autos, que denotariam a existência de
autonomia da reclamante no desempenho de suas atividades.

Menciona documento por meio da qual a autora, após lhe procurar, teria se candidatado ao cargo
de representante comercia autônoma (Id 4062f63), e não de vendedora externa, como reconhecido na
sentença, sempre tendo possuído total ciência da natureza jurídica da relação que mantinham. Cita
decisões de total improcedência proferidas em outras demandas semelhantes contra si ajuizadas no âmbito
deste E. Tribunal, como nos processos de nº 0010194-17.2014.5.14.0402, 0010443-62.2014.5.14.0403,
0010244-19.2013.5.14.0001 e 0000170-65.2017.5.14.0032.

Afirma que a realidade fática vivenciada era de que a obreira tinha completa autonomia na
administração da sua agenda, na forma de atendimento aos clientes, e que, inclusive, arcava com todas as
despesas provenientes da atividade que explorava, podendo até se fazer representar por preposto.
Transcreve, para corroborar essa ausência de subordinação jurídica aos supervisores, trechos dos
depoimentos de duas testemunhas ouvidas na audiência de instrução.

Assinado eletronicamente por: SUELY GOMES DE OLIVEIRA - 22/07/2019 17:40 - e6cc428


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072217392748600000014244282
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e6cc428 - Pág. 2
Número do documento: 19072217392748600000014244282
Fls.: 608

Declara que existia apenas uma subordinação administrativa inerente aos contratos de
representação comercial, sendo que as exigências em face da trabalhadora, como rotas a serem seguidas,
clientes a serem atendidos, a presença em reuniões e o controle das vendas estavam de acordo com o
disposto nos arts. 1º, 19, alínea "e", 27, alíneas "b", "d" e "i", 28 e 35, alínea "a", da Lei nº 4.886/65.

Pugna, com isso, pela reforma da sentença para que seja afastado o vínculo de emprego
reconhecido na origem, declarando a validade e a eficácia do contrato civil de representação comercial
firmado, e, por consequência, sejam excluídas todas as obrigações de pagar e de fazer determinadas na
sentença que tenham como pressuposto tal reconhecimento, tais como pagar verbas contratuais e
resilitórias, depositar FGTS e anotar o vínculo de emprego na CTPS.

Em seguida, se opõe contra o reconhecimento da natureza ocupacional da doença psicológica


(episódio depressivo grave com sintomas psicóticos) que acomete a autora, porquanto o juízo "a quo"
teria se baseado exclusivamente em laudo pericial carente de suficientes evidências científicas que
comprovem uma relação direta entre a patologia e fatores ocupacionais, o qual fora confeccionado
somente com base no relato da demandante, extraído de duas entrevistas, sem a consideração das provas
que constam nos autos.

Advoga que não foram produzidas provas que corroborassem as situações laborais descritas pela
trabalhadora como desencadeadoras da sua enfermidade e que as causas desta não possuiriam qualquer
relação ocupacional, como seria evidente a partir da leitura da prova técnica e dos quesitos
complementares.

Sustenta existirem claras evidências de que a recorrida teria sofrido diversos traumas durante sua
vida, principalmente familiares, o que certamente teriam desencadeado a doença da qual é portadora, os
quais podem ser extraídos do diagnóstico de profissional com quem a recorrida se consultou cinco vezes
antes do ajuizamento da ação, cujo documento fora apresentado anexo à exordial (Id b681aaa) e não fora
examinado pelo perito - salientando que as informações fornecidas ao juízo pelo "expert", após apenas
duas entrevistas, seriam divergentes.

Declara que na prova técnica não foi considerada ainda a influência da ausência de tratamento
médico relatado pela autora, bem como que teria sido demonstrado desconhecimento a respeito de como
era desenvolvida a atividade da obreira, que era eminentemente externa, excluindo as esporádicas
reuniões, não havendo, ainda, o acúmulo de funções mencionado no laudo.

Aponta que, em sede de quesitos complementares, o profissional médico, confrontado com fotos
e imagens da demandante anexadas aos autos, que demonstrariam que permanece ativa nos seguimentos
laborais e cotidianos e, portanto, plenamente capaz, foi enfático ao concluir que os comportamentos
manifestados não eram compatíveis com uma pessoa que sofre de grave depressão.

Requer, com isso, a exclusão de todas as indenizações por danos materiais e moral deferidas na
origem, bem como o afastamento das suas obrigações de emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e6cc428 - Pág. 3
Número do documento: 19072217392748600000014244282
Fls.: 609

em decorrência da patologia psicológica que a acomete e de reintegrar a trabalhadora (pautada na


estabilidade acidentária), sob pena de afronta aos arts. 818 da CLT, 373 do CPC, 927 e 950 do Código
Civil.

Argumenta que a autora não experimentou redução em sua capacidade laboral e que inexistem
provas de que alguma conduta culposa sua ou que o exercício de suas atividades laborais tenha ensejado a
eclosão ou o agravamento do quadro de saúde da obreira, não se encontrando presentes os requisitos
legais necessários à sua responsabilização civil (art. 186 do Código Civil).

Na hipótese de manutenção das condenações, postula seja reduzido o montante arbitrado a título
de lucros de R$50.000,00 (cinquenta mil reais) para o importe máximo de R$10.000,00 (dez mil reais), de
danos emergentes de 30% (trinta por cento) para 10% (dez por cento) e de dano moral de R$15.000,00
(quinze mil reais), respeitados os parâmetros consagrados doutrinária e jurisprudencialmente, a outro
valor que este E. Tribunal entenda razoável e adequado.

Por derradeiro, afastada a natureza ocupacional da patologia psicológica da recorrida, pleiteia a


reforma da sentença também para que seja afastada a sua responsabilidade pelo pagamento dos honorários
periciais. No caso de não acolhimento do seu pleito recursal, pugna seja, pelo menos, minorada a quantia
estabelecida na origem a patamar razoável e proporcional.

Apesar de regularmente intimada para apresentar contrarrazões, a reclamante deixou transcorrer


"in albis" o seu prazo legal para manifestação.

Dispensável a manifestação do Ministério Público do Trabalho, conforme disciplinado no art. 89


do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal.

2 FUNDAMENTOS

2.1 CONHECIMENTO

Sentença proferida em 18-12-2018 (terça-feira), tendo as partes sido dela cientificadas naquela
mesma data, consoante entendimento consolidado na Súmula nº 197 do Tribunal Superior do Trabalho
(TST).

Recurso ordinário (Id 059c59d) tempestivamente interposto pela reclamada em 29-1-2019


(terça-feira), considerando a suspensão dos prazos processuais ocorrida entre 20-12-2018 (quinta-feira) e
20-1-2019 (domingo), na forma do art. 220, "caput", do Código de Processo Civil (CPC). Regular a
representação processual (Id cce415e) e o preparo, conforme comprovantes do pagamento de custas
processuais (Ids 1259008 e cf5233d) e do recolhimento do depósito recursal (Ids d11410a e ca3dc70).

Apesar de regularmente intimada para apresentar contrarrazões, consoante intimação publicada


no DEJT do dia 4-4-2019 (quinta-feira), a reclamante deixou transcorrer "in albis" o seu prazo legal para
manifestação.

Destarte, o recurso ordinário interposto merece conhecimento, pois presentes todos os


pressupostos de admissibilidade.

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e6cc428 - Pág. 4
Número do documento: 19072217392748600000014244282
Fls.: 610

2.2 MÉRITO

2.2.1 DA (IN)EXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO

Insurge-se a DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA contra o reconhecimento, na


sentença, de vínculo de emprego postulado pela demandante e, consequentemente, contra todas as
condenações que decorreram diretamente desse provimento declaratório, porquanto entende inexistirem
os requisitos previstos em lei para a configuração da relação empregatícia alegada.

Sustenta, em resumo, que fora válido o contrato de representação comercial, de natureza civil,
que haviam firmado e que a realidade fática vivenciada era de que a obreira tinha completa autonomia na
administração da sua agenda, na forma de atendimento aos clientes, e que, inclusive, arcava com todas as
despesas provenientes da atividade que explorava, podendo até se fazer representar por preposto.

No presente caso, a autora narrou na exordial que começou a trabalhar com CTPS assinada na
empresa CED DISTRIBUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO LTDA em 1-5-2005, como vendedora pracista, e
que fora transferida em 1-5-2006 para a CED CENTRO DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS LTDA,
exercendo aquela mesma função, também com a devida anotação em sua carteira de trabalho.

Declarou que, em março de 2008, tomou conhecimento de que as referidas empresas seriam
fechadas e que, no lugar delas, seria constituída a DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA,
ora reclamada, e que recebera orientação de que, caso quisesse continuar trabalhando, teria que ser sob a
forma de representante comercial autônoma, de forma que não possuiria mais registro na CTPS.

Informa que em 31-3-2018 a CED CENTRO DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS LTDA deu


baixa em sua carteira de trabalho e, ato contínuo, deu continuidade à prestação de serviços em benefício
da empresa ora recorrente, mantendo a mesma jornada de trabalho anterior e a função de vendedora
externa, mas sem a devida anotação em sua CTPS, o que teria perdurado até seu desligamento em
9-12-2014.

Em sua contestação, por sua vez, a reclamada reconheceu a prestação de serviços da reclamante
"pelo período de 26 de março de 2008 a 09 de dezembro de 2014", porém não mediante vínculo de
emprego, mas sim em razão de um "contrato de representação comercial autônoma", por meio do qual
teria se desenvolvido uma relação de "caráter genuína e exclusivamente comercial, centrada na prestação
de serviços de representação comercial da Autora em face dos produtos comercializados pela Ré" (Id
16dbac0 - Pág. 4).

Desse modo, nos exatos termos delimitados pelas partes, tem-se que, de acordo com a
sistemática legal a respeito do ônus da prova, prevista nos arts. 818 da CLT e 373 do Código de Processo
Civil (CPC), era ônus da DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA comprovar a
inexistência do vínculo empregatício sustentado, ou, em outras palavras, a relação de representação
comercial autônoma que alegou em contestação, vez que configura fato impeditivo do direito postulado e
que o período de prestação de serviços indicado na inicial é incontroverso.

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ID. e6cc428 - Pág. 5
Número do documento: 19072217392748600000014244282
Fls.: 611

Nesse sentido é o entendimento aplicado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) em casos
análogos, qual seja, o de que o ônus da prova quanto admitida a prestação de serviços sob natureza
diversa da empregatícia é da parte ré, conforme precedentes abaixo colacionados:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. LEI N.º 13.015/14. VÍNCULO DE EMPREGO.


REQUISITOS DO ARTIGO 3º DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO
TRABALHO. ÔNUS DA PROVA. 1. Nos termos das disposições legais atinentes
à distribuição do encargo probatório nas reclamações trabalhistas - artigos 818 da
Consolidação das Leis do Trabalho e 373, I e II, do Código de Processo Civil de
2015 (artigo 333, I e II, do CPC de 1973) -, compete ao reclamante o ônus de
comprovar os fatos constitutivos do direito alegado na petição inicial e à
reclamada o encargo de demonstrar a existência de fatos impeditivos,
modificativos ou extintivos do direito vindicado pelo trabalhador. Tratando-se de
pretensão relativa ao reconhecimento de vínculo empregatício em juízo, compete
ao obreiro comprovar a prestação de serviços em favor da reclamada.
Desincumbindo-se o autor de seu encargo, ou admitida a prestação de serviços
pela reclamada, cabe a esta o ônus de comprovar a existência de fatos impeditivos,
modificativos ou extintivos ao reconhecimento da relação de emprego, tais como a
prestação autônoma ou eventual de serviços e a prestação de serviços por meio de
terceirização lícita ou por intermédio de cooperativa regular. 2. Na presente
hipótese, é insuscetível de revisão, em sede extraordinária, a decisão proferida
pelo Tribunal Regional à luz da prova carreada aos autos. Somente com o
revolvimento do substrato fático-probatório dos autos seria possível afastar a
premissa sobre a qual se erigiu a conclusão consagrada pela Corte de origem, no
sentido de que resultaram presentes todos os elementos fático-jurídicos da relação
de emprego. Incidência da Súmula n.º 126 do Tribunal Superior do Trabalho. 3.
Agravo de Instrumento não provido. [...] (AIRR - 11314-67.2015.5.03.0014,
Relator Ministro: Lelio Bentes Corrêa, Data de Julgamento: 21/02/2018, 1ª
Turma, Data de Publicação: DEJT 23/02/2018, grifos nossos).
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. RECURSO DE
REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014 E REGIDO
PELO CPC/2015 E PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº40/2016 DO TST. VÍ
NCULO DE EMPREGO. CORRETOR DE IMÓVEIS. ÔNUS DA PROVA. De
início, registra-se que, conforme esclareceu o Regional, admitida pela ré a
prestação de serviços, a ela incumbiu o ônus de provar o exercício de atividade
autônoma pelo autor, por ser tratar de fato impeditivo do direito postulado,
encargo do qual não se desvencilhou. O Regional assentou que a prova
testemunhal e os documentos acostados aos autos lastreiam as alegações do
reclamante de que prestou serviços em prol da ré, na função de corretor de
imóveis, devendo prevalecer a relação de emprego, tal como reconhecido na
sentença, visto que o trabalho executado pelo obreiro está inserido na
atividade-fim da empresa, e a reclamada, por sua vez, não apresentou provas que
enfraquecesse as alegações do autor de que o trabalho ocorreu de forma pessoal e
subordinada, nos termos dos artigos 2º e 3º da CLT. Tendo em vista que a
reclamada, ao confirmar a prestação de serviços por parte do reclamante, alegando
que teria trabalhado na condição de autônomo, suscitou fato modificativo do
direito autoral, atraindo para si o ônus de provar que a prestação de serviços se
deu sob forma diversa da empregatícia. Assim, tendo o Regional aplicado
corretamente as regras de distribuição do ônus da prova, em razão de ser
incontroversa a prestação de serviços do autor e a empresa ré não ter se
desincumbido do seu ônus de provar que a relação existente entre as partes era
distinta daquela alegada na exordial, pois não demonstrou a atuação autônoma,
independente e sem exclusividade do obreiro, resultaram incólumes os artigos 818
da CLT e 373 do novo CPC. Agravo de instrumento desprovido. (AIRR -
1001299-90.2016.5.02.0086, Relator Ministro: José Roberto Freire Pimenta, Data
de Julgamento: 29/05/2018, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 08/06/2018,
grifo nosso).
[...] III - RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DAS LEIS
Nos 13.015/2014 E 13.105/2015 E ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI NO

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ID. e6cc428 - Pág. 6
Número do documento: 19072217392748600000014244282
Fls.: 612

13.467/2017. VÍNCULO EMPREGATÍCIO. CONFIGURAÇÃO. ÔNUS DA


PROVA. Quando admitida a prestação de serviços, mas negada a relação de
emprego, alegando-se seu desenvolvimento em moldes estranhos ao recorte
preconizado pela CLT, incumbe à reclamada o ônus da prova da ausência de
trabalho subordinado, desde que maneje fato impeditivo do direito vindicado.
Recurso de revista conhecido e provido. (ARR - 10575-44.2016.5.03.0084,
Relator Ministro: Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, Data de Julgamento:
06/06/2018, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 15/06/2018, grifo nosso).
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. VÍNCULO
EMPREGATÍCIO. ÔNUS DA PROVA. Na hipótese, o Regional, após análise das
provas dos autos, consignou que não estão preenchidos os requisitos da relação de
emprego, principalmente porque ausente a subordinação jurídica, essencial ao
reconhecimento do vínculo empregatício. Dessa forma, para se chegar à conclusão
pretendida pelo Agravante, de que havia vínculo de emprego entre as partes,
necessário seria o revolvimento de fatos e provas, procedimento vedado pela
Súmula n.º 126 do TST. Ademais, não se verifica erro na distribuição do ônus da
prova. Admitida a prestação de serviços pela Reclamada, embora com natureza
diversa daquela sustentada pelo Reclamante, a Demandada, por aventar fato
impeditivo da pretensão do Autor (trabalho autônomo), atraiu para si o ônus da
prova quanto à caracterização da prestação de serviços autônomos, encargo do
qual se desincumbiu a contento. Agravo de Instrumento conhecido e não provido.
(AIRR - 1002655-48.2013.5.02.0241, Relatora Ministra: Maria de Assis Calsing,
Data de Julgamento: 30/05/2018, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT
08/06/2018, grifos nossos).

Da análise do caderno processual, observa-se que a reclamada apresentou documento, firmado


pela reclamante em 20-3-2008 (Id 4062f63 - Pág. 2), no qual esta teria feito à empresa uma "proposta de
representação comercial", que fora aceita e formalizada mediante a assinatura por ambas as partes, em
26-3-2008, de um "contrato de representação comercial autônoma - (RCA)" (Id 735b588).

Todavia, como se sabe, no âmbito da Justiça do Trabalho possui especial relevância do princípio
da primazia da realidade, segundo o qual deve se buscar, em detrimento daquilo que se encontra
oficialmente escrito ou registrado, o que de realmente ocorreu na realidade fática, afastando-se, se
necessário, provas documentais diante de outras provas em sentido contrário.

Quando se trata de apurar a existência ou não dos requisitos necessários à configuração do


vínculo de emprego, quais sejam, pessoalidade, não-eventualidade, onerosidade e subordinação,
consoante previsto nos arts. 2º e 3º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a prova oral se torna um
dos instrumentos mais eficazes para a aferição de como efetivamente se dava a relação de trabalho
judicialmente discutida, motivo pelo qual a controvérsia será decidida a partir dela.

Na hipótese dos autos, durante a audiência de instrução foram ouvidos a reclamante e a preposta
da reclamada, além de duas testemunhas convidadas por cada uma das partes, salientando-se, desde já,
que com relação ao pedido de reconhecimento de vínculo não se constatou a ocorrência de confissão real
nem por parte da autora, nem por parte da ré.

O primeiro ponto relevante a ser destacado é que, das quatro testemunhas ouvidas, duas delas,
quais sejam, a primeira da reclamante (Sra. Vivian Maria Barbosa Silva) e a primeira da reclamada (Sr.
Douglas Cardoso Meireles), confirmaram ter conhecimento da relação existente entre a empresa CED
CENTRO DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS LTDA e a ora reclamada, tendo esta sucedido a anterior.

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e6cc428 - Pág. 7
Número do documento: 19072217392748600000014244282
Fls.: 613

A segunda testemunha da autora (Sr. Valdilson Cordeiro da Silva) nada declarou a respeito dessa
questão, ao passo que a segunda testemunha da empresa ré (Sra. Ereni Schmidt) se limitou a demonstrar
desconhecimento a respeito de qualquer coisa relacionada a isso, tendo afirmado que nunca nem sequer
tinha ouvido falar das duas empresas referidas no parágrafo anterior, o que se mostra bastante
inverossímil, tendo em vista que ocupou o cargo de gerência administrativa para a de 2008 a 2014.

Nesse contexto, resta claro que a prova oral, inclusive mediante depoimento de uma das
testemunhas patronais, orientou-se no sentido de corroborar a narrativa realizada pela demandante em sua
petição inicial, de que, na qualidade de empregada da empresa CED CENTRO DISTRIBUIDORA DE
PRODUTOS LTDA, fora incorporada à DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA.

Isso é comprovado inclusive pelas anotações constantes em sua CTPS, as quais dão conta de que
manteve vínculo com aquela de 1-5-2006 até 31-3-2008 (Id c3033e4 - Pág. 4 e 6), após ter sido para ela
transferida a partir da CED DISTRIBUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO LTDA (Id c3033e4 - Pág. 4), ao
passo que sua relação com a empresa reclamada se iniciou em 26-3-2008 (Id 735b588).

Nota-se, inclusive, que a única testemunha (primeira da reclamante) que demonstrou


conhecimento mais aprofundado sobre a questão, por igualmente ter sido empregada da CED CENTRO
DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS LTDA, informou ao juízo que, sob sua supervisão,
"aproximadamente 12 pessoas deixaram de ser vendedor e foram contratados como representante pela
Reclamada" e que "não houve alteração das condições de trabalho de quando a Reclamante era
empregada para quando passou a ser representante, inclusive em relação ao horário de trabalho" (Id
2f67ebc - Pág. 3).

Tal depoente, de todos os ouvidos, mostra-se a mais qualificada para que se possa apurar a
verdadeira dinâmica de trabalho da autora, vez que trabalhou diretamente com esta por algum tempo na
condição de sua supervisora. Considerando isso, deve-se ter atenção ao testemunho transcrito no
parágrafo anterior, que igualmente vai ao encontro dos dados mencionados na inicial.

Converge-se, portanto, com a razão de decidir exposta na sentença, no sentido de que, embora,
por expressa disposição legal (art. 1º, Lei nº 4.886/65), a relação de representação comercial não
configure vínculo empregatício, a situação específica ocorrida com a reclamante denota que ela iniciou a
prestação de serviços como vendedora empregada, tendo havido uma modificação meramente formal da
relação jurídica de emprego para a de representação comercial autônoma quando do seu aproveitamento
da CED CENTRO DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS LTDA para a DISDAL DISTRIBUIDORA DE
ALIMENTOS LTDA.

Entretanto, como os efetivos serviços prestados pela trabalhadora não se alteraram (primazia da
realidade), nem houve solução de continuidade na prestação de serviços, nota-se que essa alteração de
empregada para representante comercial deu-se com o nítido intuito de impedir a aplicação dos preceitos
contidos na CLT, o que, de acordo com o seu art. 9º, implica na declaração de que essa mudança fora nula
de pleno direito e, consequentemente, no reconhecimento do vínculo de emprego no período postulado
pela trabalhadora.

Assinado eletronicamente por: SUELY GOMES DE OLIVEIRA - 22/07/2019 17:40 - e6cc428


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ID. e6cc428 - Pág. 8
Número do documento: 19072217392748600000014244282
Fls.: 614

Não bastasse isso, é incontroversa nos autos a existência de onerosidade e de não-eventualidade


no vínculo mantido entre as partes, tendo em vista que a demandante prestou serviços diariamente durante
mais de seis anos e era remunerada mediante o recebimento de comissões incidentes sobre o valor dos
produtos da reclamada que vendia.

No tocante ao requisito da pessoalidade, reitera-se que, ao admitir a prestação de serviços sob


modalidade diversa da relação de empregos, a DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA
atraiu para si a incumbência (arts. 373 do CPC e 818 da CLT) de comprovar os fatos impeditivos do
reconhecimento de vínculo postulado.

Entretanto, nenhuma das testemunhas ouvidas ao longo da instrução processual declarou que a
autora poderia se fazer substituir no exercício de suas atividades laborais. Em verdade, consoante será
examinado com mais detalhes a seguir, apurou-se que era necessário o comparecimento pessoal da
trabalhadora no início do expediente em reuniões e ao final dele para repassar os pedidos realizados pelos
clientes à empresa, de modo que considera-se presente também a pessoalidade na prestação dos serviços.

Por derradeiro, acerca da subordinação, cumpre anotar que, embora cada parte tenha trazido a
juízo duas testemunhas, existe uma grande diferença qualitativa entre os seus depoimentos, decorrente de
quão próximo se encontravam da rotina de trabalho da autora, o que impacta diretamente em quão
precisos e fidedignos são os relatos por ela realizados.

Como explicitado nas linhas pretéritas, a primeira testemunha da demandante (Sra. Vivian Maria
Barbosa Silva) laborou diretamente com ela e foi, inclusive, durante algum tempo, sua supervisora
imediata. A segunda testemunha obreira (Sr. Valdilson Cordeiro da Silva) também declarou que
"trabalhou para a Reclamada de 2010 a 2013 como representante comercial, tendo integrado a mesma
equipe da Reclamante" (Id 2f67ebc - Pág. 3).

Já a primeira testemunha da reclamada (Sr. Douglas Cardoso Meireles), por outro lado, informou
que "trabalha para a Reclamada desde 2013 como representante comercial" e que "não trabalhou na
mesma equipe da Reclamante" (Id 2f67ebc - Pág. 4). Além de ter trabalhado contemporaneamente à
obreira durante menos de dois anos, dos mais de seis de vínculo ora discutidos, e de nunca ter integrado a
mesma equipe dela, trabalha em setor distinto, submetido a uma rotina diferente.

Embora tenha mencionado que já trabalhou "com pequenos varejos, assim como a reclamante",
não há como se aferir se isso se deu na mesma época em que a reclamante prestou serviços naquele setor,
de modo a se considerar que a dinâmica por ele apontada tenha sido a mesma da demandante, sobretudo
tomando-se em conta que o desligamento desta ocorreu em 9-12-2014 e que, na data da audiência, em
20-11-2018, o depoente ainda laborava como representante comercial.

Por derradeiro, a segunda testemunha patronal (Sra. Ereni Schmidt) não era representante
comercial nem supervisora, mas sim gerente administrativa. Ademais, de relevante para a questão ora
examinada, informou apenas que "não havia cumprimento de horário" por parte da trabalhadora, o que,
considerado isoladamente, não é suficiente para caracterizar a inexistência de subordinação.

Assinado eletronicamente por: SUELY GOMES DE OLIVEIRA - 22/07/2019 17:40 - e6cc428


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ID. e6cc428 - Pág. 9
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Fls.: 615

Pelos motivos expostos, tem-se que as duas testemunhas obreiras mostram-se muito mais
qualificadas para que se possa aferir, com base nos seus depoimentos, se em sua rotina de trabalho a
reclamante estava subordinada juridicamente ao empregador ou se exercia suas funções com plena
autonomia, como defende a DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA.

A primeira testemunha obreira declarou que "não houve alteração das condições de trabalho de
quando a Reclamante era empregada para quando passou a ser representante, inclusive em relação ao
horário de trabalho" (Id 2f67ebc - Pág. 2), bem como que "fazia reuniões matinais todos os dias das 07 h
às 07h30min, e ao final da tarde o vendedor precisava retornar para descarregar os pedidos
presencialmente" (Id 2f67ebc - Pág. 3).

Informou ainda que "a jornada finalizava por volta das 17 h ou 17h30min, de segunda a
sexta-feira e se o vendedor estivesse em atendimento tinha que ligar avisando", que "a empresa cobrava
metas de vendas", que "o supervisor fazia a rota e distribuía aos vendedores", que "o vendedor tinha os
clientes que deveriam visitar todos os dias, devendo prestar contas e informar o motivo de eventualmente
não ter visitado algum cliente" e que "havia acompanhamento diário do cumprimento das metas passadas
mensalmente" (Id 2f67ebc - Pág. 3).

O segundo depoente trazido pela autora, a seu turno, o qual integrava sua mesma equipe de
trabalho, corroborando as declarações transcritas nos dois parágrafos anteriores, aduziu que "trabalhava
das 07 h às 17 h, havendo um período em que havia reuniões matinais todos os dias", que "todos os dias
havia necessidade de comparecer ao final da jornada na sede da empresa para passar os pedidos", que
"cumpria metas que eram estabelecidas mensalmente, havendo cobrança diária pelo cumprimento das
metas pelo supervisor" (Id 2f67ebc - Pág. 3).

Também descreveu que "quem definia a rota era a empresa", a qual "fiscalizava se os clientes
eram visitados", sendo que "os supervisores questionavam caso não houvesse atendimento de algum
cliente", ao passo que, apesar de a DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA possuir um
setor de cobrança, caso esse "não conseguisse êxito na cobrança, pedia ao vendedor para reforçar" (Id
2f67ebc - Pág. 4).

Diante de todos os esclarecimentos prestados pelas referidas testemunhas, que trabalhavam


diretamente com a reclamante, inclusive na mesma equipe que ela, possuindo conhecimento próprio dos
fatos controvertidos, que é requisito indispensável para uma boa prova testemunhal, nota-se que a
trabalhadora não possuía nenhuma autonomia no exercício de suas atividades que pudesse afastar o
reconhecimento do vínculo empregatício com base na ausência de subordinação, como sustenta a empresa
recorrente.

Deveras, o que se apurou é que a trabalhadora possuía um horário de trabalho previamente


especificado e que, apesar de os seus serviços serem prestados quase que predominantemente de forma
externa, havia um rigoroso controle por parte da reclamada de como ele deveria ser executado, com o
estabelecimento de metas mensais, as quais eram acompanhadas pelos supervisores diariamente, a

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e6cc428 - Pág. 10
Número do documento: 19072217392748600000014244282
Fls.: 616

determinação de quais clientes deveriam ser visitados em cada dia e, inclusive, a definição de uma rota a
ser seguida pelo empregado, sendo necessária a apresentação de justificativa para o caso de ela não ser
observada.

Ademais, diariamente a reclamante deveria comparecer ao estabelecimento patronal ao final de


sua jornada para "descarregar" os pedidos presencialmente, ou igualmente justificar a sua ausência, e,
durante determinado período contratual, deveria comparecer a reuniões diárias logo no início da jornada,
tratando-se, nesse contexto, de uma nítida subordinação ao modo específico de como a demandante
deveria realizar sua atividade laboral, e não de mera "subordinação administrativa" inerente às relações de
representação comercial.

Ou seja, a realidade laboral vivenciada pela obreira distanciava-se muito da regulada pela Lei nº
4.886/65, motivo pelo qual não merece acolhimento a tese recursal de que o "contrato de representação
comercial autônoma - (RCA)", assinado em 26-3-2008 (Id 735b588), deve ser considerado válido.

Registra-se que eventuais decisões em sentido diverso que tenham sido proferidas nos processos
judiciais de número 0010194-17.2014.5.14.0402, 0010443-62.2014.5.14.0403,
0010244-19.2013.5.14.0001 e 0000170-65.2017.5.14.0032 em nada influenciam a presente demanda, vez
que em cada demanda é apurada a realidade laboral de um trabalhador distinto.

Diante do exposto, como o caderno probatório dos autos denota que encontravam-se presentes
todos os requisitos necessários à configuração da relação de emprego postulado (arts. 2º e 3º da CLT),
nega-se provimento, no específico, ao recurso ordinário interposto, mantendo-se inalterado o
reconhecimento do vínculo e todas as obrigações de pagar e de fazer, que dele decorrem diretamente,
determinadas em primeiro grau.

Anota-se, por fim, que na sentença fora determinado que, "dos valores apurados, dever-se-á
deduzir a quantia recebida pela Reclamante a título de indenização paga em conformidade com a lei de
representação comercial" (Id a435d4b - Pág. 7), motivo pelo qual não há nenhuma interesse da parte
quanto à sua pretensão de que seja determinada, no acórdão, a dedução desse montante.

2.2.2 DA (IN)EXISTÊNCIA DE DOENÇA OCUPACIONAL

Opõe-se também a recorrente contra o reconhecimento da natureza ocupacional das doenças


psicológicas que acometem a autora, postulando seja reformada a sentença para que seja julgado
improcedente esse provimento declaratório e, consequentemente, seja afastada a sua condenação em todas
as obrigações de pagar e de fazer determinadas na sentença como decorrência direta dele.

Argumenta que o juízo "a quo" teria se baseado exclusivamente em laudo pericial carente de
suficientes evidências científicas que comprovassem uma relação direta entre a patologia e fatores
ocupacionais, confeccionado somente com base no relato da demandante, não tendo sido produzidas
provas que corroborassem as situações laborais por ela descritas como desencadeadoras da sua
enfermidade.

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https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072217392748600000014244282
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e6cc428 - Pág. 11
Número do documento: 19072217392748600000014244282
Fls.: 617

Como se sabe, nos termos do art. 19 da Lei nº 8.213/91, acidente de trabalho é aquele que ocorre
pelo exercício das funções laborais e provoca "lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte
ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho".

Ademais, de acordo com o art. 20, incisos I e II, da referida lei, consideram-se ainda acidente do
trabalho a doença profissional e a doença do trabalho, sendo esta última definida como aquela "adquirida
ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione
diretamente".

No presente caso, registra-se que serão examinadas exclusivamente as doenças psicológicas


reconhecidas como de natureza ocupacional sentença recorrida, tendo em vista que a reclamante não
apresentou recurso ordinário nem contrarrazões com relação às alegadas patologias em sua coluna.

Não bastasse isso, tendo sido devidamente produzida prova pericial com relação a essas últimas,
as conclusões obtidas pelo profissional médico designado na origem foram as de que não existe
"objetivamente nexo causal entre os sintomas apresentados e o trabalhado exercido na reclamada", de que
"a síndrome de dor crômica é doença que não acarreta incapacidade laboral" e de que "a discopatia
degenerativa apresentada não incapacita para o trabalho na função [de vendedora ou representante
comercial" (Id daba2c6 - Pág. 7). Ou seja, a prova técnica produzida é no sentido de que as patologias da
coluna não possuem natureza ocupacional.

Estabelecida essa premissa, verifica-se que a reclamante alegou, na petição inicial, que "tinha
que cumprir metas, com isso o seu ambiente de trabalho se tornou pesado, e diante do seu alto nível de
stress começou adquirir vícios, como uso do tabaco, somente com o intuito de aliviar seus desesperos",
motivo pelo qual "começou a fazer tratamento psicológico", pois estava "passando por problemas
emocionais gravíssimos" (Id 1c19630 - Pág. 11).

Entretanto, ao ser questionada, durante a audiência de instrução, a respeito do motivo da origem


das suas patologias psicológicas, a autora declarou que "iniciou o processo depressivo um ano antes de
realizar a cirurgia porque tinha que relatar sua doença à empresa", em razão de que era
predominantemente composta por pessoas do sexo masculino "e tinha receio de não ser apoiada, além de
achar que relatar a doença seria constrangedor", de forma que "a partir dessa angústia, iniciada um ano
antes da cirurgia, passou a adquirir quadro depressivo". Acrescentou, ao final, que "atribui seu quadro de
depressão a problemas familiares e profissionais" (Id 2f67ebc - Pág. 2).

Nota-se, portanto, que embora na inicial tenha narrado que o início do seu tratamento psicológico
decorreu da necessidade do cumprimento de metas do trabalho e, consequentemente, do aumento do seu
nível de "stress", confessou em audiência que, na verdade, esse quadro patológico surgiu de angústias que
ela própria possuía antes mesmo de comunicar à empresa acerca da sua cirurgia. Ou seja, tratou-se de um
conflito interno da própria trabalhadora, sem que tenha havido narrativa de qualquer atitude efetiva da
empresa que pudesse ter contribuído para isso. Esses seriam os mencionados problemas profissionais.

Os problemas familiares confessados pela obreira como uma das causas do início de seu quadro
depressivo, por sua vez, foram devidamente diagnosticados pela psicóloga que acompanhou a

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e6cc428 - Pág. 12
Número do documento: 19072217392748600000014244282
Fls.: 618

demandante em terapias realizadas de 3-9-2014 até 29-10-2014, isto é, pouco antes de ter apresentado o
seu pedido de demissão, em 9-12-2014.

O diagnóstico da profissional, obtido após a realização de um total de cinco sessões, foi de que a
trabalhadora "apresentou, durante a época de avaliação psicológica, níveis significativos de baixa
autoestima, dependência emocional (CID F-60.7), ansiedade generalizada (CID F-41.1) e depressão (CID
F-33)". (Id b681aaa - Pág. 3).

Ao se manifestar sobre o seu histórico clínico, a psicóloga registrou que "na primeira sessão a
paciente apresentou alto nível de ansiedade devido seu estado emocional relacionado aos problemas
conjugais" e que "no decorrer das sessões foi possível notar o agravo de sua condição psicológica pois seu
filho também estava em crises de síndrome do pânico e depressão" (Id b681aaa - Pág. 2).

Ponto relevante para se atentar é o de que, conquanto a demandante tenha alegado em inicial que
começou a fumar por conta do stress advindo da necessidade de cumprimento de metas no trabalho,
consta no mencionado documento que, na verdade, após prolongado tempo de exposição aos referidos
problemas familiares, "a paciente que antes não fumava, passou a fumar muito na tentativa de 'aliviar' seu
alto nível de stress" e se queixava "de que não conseguia mais trabalhar como antes e que isso estava lhe
afetando diretamente" (Id b681aaa - Pág. 2).

Nesse contexto, o que se extrai do caderno probatório é que, em vez de o labor na DISDAL
DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA ter desencadeado as patologias psicológicas acima
mencionadas, o que ocorreu foi que circunstâncias pessoais e familiares, ou seja, extralaborais, agiram
como desencadeador desse quadro, que, por sua vez, terminaram impactando diretamente sua
produtividade no trabalho.

Em outras palavras, não foi a exigência de metas por parte da empresa que gerou stress,
depressão, baixa autoestima e ansiedade na reclamante, mas sim essas doenças, obtidas em decorrência de
circunstâncias alheias ao trabalho, que acabaram impactando negativamente o labor da obreira, que
passou a não mais conseguir desempenhar adequadamente suas funções nem cumprir as metas que pôde
atender ao longo de vários anos de trabalho.

Isso fica muito claro a partir da prova testemunhal produzida, tendo em vista que, de um total de
quatro testemunhas ouvidas, as duas convidadas pela autora e a primeira ouvida pela empresa ré
declararam que nunca tiveram conhecimento de qualquer outro empregado que tenha tido problemas
psicológicos como a reclamante em decorrência das metas exigidas. Veja-se:

Apregoada, adentrou à sala de audiência a 1ª TESTEMUNHA DA PARTE


RECLAMANTE, sra. VIVIAN MARIA BARBOSA SILVA [...]. ÀS
PERGUNTAS DO(A) ADVOGADO(A) DA PARTE RECLAMADA
RESPONDEU: [...] só tem conhecimento de a Reclamante ter tido problemas
psicológicos, não havendo notícia de nenhum outro vendedor [...] (Id 2f67ebc -
Pág. 2 e 3, grifo nosso).
Apregoada, adentrou à sala de audiência a 2ª TESTEMUNHA DA PARTE
RECLAMANTE, sr. VALDILSON CORDEIRO DA SILVA [...]. ÀS
PERGUNTAS DO(A) ADVOGADO(A) DA PARTE RECLAMADA

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e6cc428 - Pág. 13
Número do documento: 19072217392748600000014244282
Fls.: 619

RESPONDEU: [...] nunca teve problemas psicológicos e não tem conhecimento


de que outros funcionários também tenham tido em razão do cumprimento de
metas por parte da empresa [...] (Id 2f67ebc - Pág. 3 e 4, grifo nosso).
Apregoada, adentrou à sala de audiência a 1ª TESTEMUNHA DA PARTE
RECLAMADA, sr. DOUGLAS CARDOSO MEIRELES [...]. ÀS PERGUNTAS
DO(A) ADVOGADO(A) DA PARTE RECLAMADA RESPONDEU: [...] não
tem conhecimento de nenhum funcionário ter sido acometido de problemas
psicológicos em razão de cobranças realizadas pela empresa [...] (Id 2f67ebc -
Pág. 4, grifo nosso).

A quarta e última testemunha, qual seja, a segunda patronal, Sra. Ereni Schmidt, apesar de não
ter sido inquirida da mesma forma que as outras, informou que "tinha contato próximo com a Reclamante
dentro da empresa, já tendo conversado várias vezes" e que aquela já havia "comentado sobre problemas
conjugais e com o filho" (Id 2f67ebc - Pág. 5), o que corrobora o diagnóstico constante na declaração da
psicóloga que acompanhou a autora, examinado nas linhas pretéritas.

Assim, muito embora na prova pericial produzida o profissional médico designado na origem
tenha identificado a existência de nexo de causalidade entre as doenças psicológicas que acometem a
autora e o trabalho que desempenhou em benefício da DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS
LTDA, não se acolhe tal conclusão constante no laudo (art. 479 do CPC), vez que ele fora elaborado com
base em informações fornecidas unicamente pela trabalhadora durante duas entrevistas realizadas e que
não são condizentes com todo o cenário apurado por meio das provas produzidas nestes autos.

Isso fica claro quando o "expert" explicita que considerou como origem de tais patologias
"pressão para cumprimento de metas", "um supervisor não ter honrado acordo sobre divisão de
comissões, no pós operatório de hemorroidectomia" e de "ameaças de ser cortada dos prestadores de
serviços" (Id 91109fd - Pág. 3), alegações formuladas na exordial que, além de não terem sido
comprovadas pela trabalhadora, foram infirmadas por ela própria ao confessar em audiência que a origem
de seu quadro seu deu, na verdade, por outros motivos, nem sequer mencionando a suposta exigência
exacerbada de cumprimento de metas.

Além disso, de acordo com as informações constantes no laudo pericial, extraída da resposta aos
quesitos 18 e 19 formulados pela reclamada, ao realizar a análise do nexo de causalidade ou de
concausalidade, o "expert" levou em consideração a circunstância de a obreira ter afirmado que o seu
transtorno depressivo não foi desencadeado a partir de problemas familiares e que nunca teria feito uso de
tabaco, o que, conforme examinado nas linhas pretéritas, não corresponde ao apurado nos autos e
certamente maculou em absoluto a conclusão obtida com a prova técnica. Veja-se:

QUESITOS DA RECLAMADA
18-. O transtorno depressivo da Autora pode ter se desencadeado a partir de
problemas familiares? (Id 91109fd - Pág. 1).
Não, no caso da Reclamada, uma vez que nega. (Id 91109fd - Pág. 3).
19-. A parte Autora faz ou fez uso de álcool ou tabaco? (Id 91109fd - Pág. 1).
Nega. (Id 91109fd - Pág. 3).

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e6cc428 - Pág. 14
Número do documento: 19072217392748600000014244282
Fls.: 620

Importante anotar que, não obstante esta Turma se compadeça com a situação vivenciada pela
reclamante, vez que não há dúvidas de que está enfrentando atualmente o quadro mais grave possível de
depressão, necessitando de acompanhamento médico e psicológico, bem como do uso de medicações para
buscar sua recuperação, diante do caderno probatório não há como se imputar qualquer responsabilidade
pelo ocorrido à reclamada.

Tal circunstância fica muito clara ao se perquirir, abstratamente, por qual motivo, após mais de
oito anos submetida a uma mesma rotina de trabalho, segundo a própria trabalhadora alega em sua inicial,
a exigência de cumprimento de metas tenha desencadeado um quadro de enfermidade patológica somente
no final do ano de 2013.

Mostra-se muito mais verossímil a versão, apresentada pela obreira em depoimento pessoal, no
sentido de que uma situação específica vivenciada à época, decorrente de uma angústia dela própria
acerca de como uma cirurgia que deveria realizar poderia afetar seu trabalho, além dos problemas
familiares descritos pela psicóloga que a acompanhou no segundo semestre de 2014, tenham influenciado
negativamente a sua capacidade laboral, de modo que as mesmas metas que vinha cumprindo ao longo de
vários anos e que eram exigidas igualmente de todos seus colegas passassem a se tornar excessivas em
sua visão.

Não restou apurado, pois, qualquer ato ilícito patronal, ou mesmo nexo da causalidade ou
concausalidade entre as atividades que a reclamante desempenhou em benefício da DISDAL
DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA e as enfermidades psicológicas que a acometem, motivo
pelo qual não há falar na natureza ocupacional (art. 20, incisos I e II, da Lei nº 8.213/91) de tais
patologias nem em responsabilidade civil, seja subjetiva, seja objetiva (arts. 186, 187 e 927 do Código
Civil), da empresa recorrente ao pagamento de indenizações por danos emergentes, lucros cessantes ou
danos morais.

Do mesmo modo, inexistindo doença ocupacional, não há falar na obrigação da empresa de


emitir a correspondente Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) relativamente às doenças que a
acometem, muito menos em direito à reintegração, sobretudo porque o pedido formulado na inicial fora o
de que, se fosse "confirmado o reconhecimento da existência da doença ocupacional equiparada a
acidente de trabalho", deveria ser "feita a sua reintegração ao quadro de funcionários da empresa" (Id
1c19630 - Pág. 18).

Com base nesses fundamentos, dá-se parcial provimento, no particular, ao recurso ordinário
interposto para que, reformando-se a sentença, seja julgado improcedente o pedido de reconhecimento da
natureza ocupacional das patologias psicológicas que acometem a autora.

Por consequência lógica, deve a sentença ser reformada também para que sejam expressamente
afastadas, por dependerem diretamente da referida pretensão declaratória julgada improcedente, as
condenações da empresa demandada em: a) reintegrar a autora ao emprego e pagar os salários devidos
desde a dispensa até a efetiva reintegração; b) emitir Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e
encaminhar a obreira ao INSS; c) pagar indenização mensal, a título de lucros cessantes, desde o

Assinado eletronicamente por: SUELY GOMES DE OLIVEIRA - 22/07/2019 17:40 - e6cc428


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072217392748600000014244282
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e6cc428 - Pág. 15
Número do documento: 19072217392748600000014244282
Fls.: 621

reconhecimento da incapacidade em 24.05.2017 até o fim da convalescença; d) pagar indenização, a título


de danos emergentes, em decorrência às despesas com tratamento médico, psicológico, e respectivos
medicamentos; e) pagar indenização por danos morais; f) pagar honorários periciais.

2.3 CONCLUSÃO

DESSA FORMA, conhece-se do recurso ordinário interposto. No mérito, conforme


fundamentação precedente, dá-se parcial provimento para que, reformando-se a sentença, seja julgado
improcedente o pedido de reconhecimento da natureza ocupacional das patologias psicológicas que
acometem a autora. Por consequência lógica, deve a sentença ser reformada também para que sejam
expressamente afastadas as condenações da empresa demandada em: a) reintegrar a autora ao emprego e
pagar os salários devidos desde a dispensa até a efetiva reintegração; b) emitir Comunicação de Acidente
de Trabalho (CAT) e encaminhar a obreira ao INSS; c) pagar indenização mensal, a título de lucros
cessantes, desde o reconhecimento da incapacidade em 24.05.2017 até o fim da convalescença; d) pagar
indenização, a título de danos emergentes, em decorrência às despesas com tratamento médico,
psicológico, e respectivos medicamentos; e) pagar indenização por danos morais; f) pagar honorários
periciais.

Consoante Súmula nº 457 do TST, determina-se que a União arque com os honorários periciais,
vez que a reclamante, parte sucumbente na pretensão objeto da perícia (art. 790-B da CLT), é beneficiária
da justiça gratuita, reduzindo-se, em atendimento à regra contida no art. 3º da Portaria nº 391/2011 deste
E. Tribunal e no art. 3º da Resolução nº 66/2010 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, o valor
arbitrado na origem de R$1.500,00 (mil e quinhentos reais) para R$1.000,00 (mil reais) a cada um dos
peritos que atuaram no feito, na medida em que inexiste especificidade que justifique o estabelecimento
de valor acima do limite máximo constante na referida portaria.

Considerando a redução da sucumbência da reclamada, as custas processuais ficam reduzidas de


R$1.000,00 (mil reais) para R$500,00 (quinhentos reais), calculadas com base no valor que
provisoriamente se arbitra à condenação, na forma do art. 789, IV, da CLT, qual seja, R$25.000,00 (vinte
e cinco mil reais). Considerando que a demanda fora ajuizada em 9-12-2015, não há falar em honorários
advocatícios sucumbenciais.

3 DECISÃO

ACORDAM os Magistrados integrantes da 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª


Região, à unanimidade, conhecer do recurso ordinário interposto. No mérito, dar-lhe parcial provimento,
nos termos do voto do Relator. Sessão de julgamento realizada no dia 18 de julho de 2019.

(Assinado eletronicamente)

ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR

DESEMBARGADOR-RELATOR

Assinado eletronicamente por: SUELY GOMES DE OLIVEIRA - 22/07/2019 17:40 - e6cc428


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e6cc428 - Pág. 16
Número do documento: 19072217392748600000014244282
Fls.: 622

Assinado eletronicamente por: SUELY GOMES DE OLIVEIRA - 22/07/2019 17:40 - e6cc428


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072217392748600000014244282
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e6cc428 - Pág. 17
Número do documento: 19072217392748600000014244282
Fls.: 623

CERTIDÃO

Certifico que, na sessão Ordinária realizada em 18-7-2019, este processo foi julgado, com o quorum
composto pelos Desembargadores do Trabalho Carlos Augusto Gomes Lôbo, Presidente da 2ª Turma,
Socorro Guimarães e Ilson Alves Pequeno Junior. Presente a Procuradora do Trabalho Dalliana Vilar
Lopes.

Certifico, por fim, que o inteiro teor do acórdão prolatado nestes autos, foi disponibilizado no Diário
Eletrônico da Justiça do Trabalho em 23-7-2019(terça-feira), considerando-se como data de publicação o
dia 24-7-2019 (quarta-feira).

Porto Velho, 24 de Julho de 2019.

ALEXANDRE GONÇALVES ZIMMERMANN

Secretário do Tribunal Pleno e Turmas

SUELY GOMES DE OLIVEIRA

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: SUELY GOMES DE OLIVEIRA - 24/07/2019 19:33 - 4ffabe2


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 4ffabe2 - Pág. 1
Número do documento: 19072419325959800000014244284
Fls.: 624

ADVOCACIA EMPRESARIAL
Alan Carlos Ordakovski

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Presidente do Egrégio TRT da 14º Região.

Autos: 0001122-72.2015.5.14.0401
Recorrido: Sandra de Gois Amaral
Recorrente: Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, já


qualificada, por seu procurador infra- firmado, vem à presença de Vossa
Excelência mui respeitosamente interpor RECURSO DE REVISTA, com base no
permissivo assegurado pelo art. 896, "a" e "c", da CLT, ao Colendo TST, com vista
ào reforma do r. Acórdão Regional Proferido pelo 9º Tribunal Regional do
Trabalho, pelas razões que passa a aduzir:

1. Do Conhecimento do Recurso
O Recurso de Revista da recorrente deve ser
processado posto que satisfaz todos os pressupostos gerais e específicos,
intrínsecos e extrínsecos, na forma preconizada pelo artigo 896, letras "a" e "c", da
Consolidação das Leis do Trabalho.

2. Pedido

Demonstrada a admissibilidade do recurso ora


interposto, pede-se e espera-se que essa Eg. Presidência digne-se receber,
conhecer e determinar o prosseguimento deste recurso de revista,
fundamentadamente, declarando os efeitos em que o recebe, abrindo-se vista
ao recorrido para responder, querendo, no prazo legal.

Termos em que, cumpridas as necessárias


formalidades legais, pede e espera deferimento como medida de inteira justiça.

1
Av. Sete de Setembro, nº 3728, conj. 800, CEP 80250-210, Centro, Fone/Fax (41) 3026-1217, Curitiba - Paraná

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 05/08/2019 15:58 - 3fc8484


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 3fc8484 - Pág. 1
Número do documento: 19080515573360400000014244286
Fls.: 625

ADVOCACIA EMPRESARIAL
Alan Carlos Ordakovski

Curitiba, 05 de Agosto de 2019.

Alan Carlos Ordakovski Lissandra de Fátima Cresqui


OAB/PR 30.250 OAB/PR 47.882

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Fls.: 626

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RAZÕES DE RECURSO DE REVISTA

EGRÉGIO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO.

COLENDA TURMA JULGADORA.

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, já


qualificada, por seu procurador infra- firmado, vem à presença de Vossa
Excelência, respeitosamente, interpor RECURSO DE REVISTA, com base no
permissivo assegurado pelo art. 896, "a" e "c", da CLT, ao Colendo TST, pelas razões
que passa a aduzir:

1. Do Conhecimento do Recurso

O Recurso de Revista da recorrente deve ser


processado posto que satisfaz todos os pressupostos gerais e específicos, na
forma preconizada pelo artigo 896, letras "a" e "c", da Consolidação das Leis do
Trabalho, como se passa a demonstrar.

O v. Acórdão foi publicado em 24/07/2019 (quarta-


feira), iniciando-se o prazo recursal em 25/07/2019 (quinta-feira), findando-se em
05/08/2019 (segunda-feira).

Assim, é de se inferir pela tempestividade do presente


recurso.

O valor provisoriamente arbitrado à condenação pelo


MM. Juízo de primeiro grau, importou em R$ 50.000,00, resultando as custas no
montante de R$ 1.000,00. Quando da interposição do Recurso Ordinário, a ora
recorrente pagou as custas e procedeu o recolhimento do depósito recursal no
valor de R$ 9.513,16, na forma legal.

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ID. 3fc8484 - Pág. 3
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Fls.: 627

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O v. Acórdão alterou o valor arbitrado provisoriamente


da condenação, minorando para R$ 25.000,00, pelo que, com relação as custas
processuais já encontram-se garatindas, comprovando no momento a
Recorrente o depósito recursal no importe de R$ 15.487,00 através da anexa guia
GFIP, encontrando-se o juízo garantido in totum.

O presente apelo está subscrito por advogado com


poderes a tanto, consoante instrumento de mandato de fls.

Por conseguinte, uma vez satisfeitos os pressupostos


processuais, é de se concluir pelo conhecimento do atual apelo.

2. Pré-questionamento e Prestação Jurisdicional

As questões controvertidas estão expostas no acórdão


regional, sem a necessidade de impetração de embargos declaratórios
específicos, uma vez que do teor do próprio acórdão é possível visualizar as razões
da impetração do presente recurso de revista.

Assim, a Ré cumpriu com as exigências de pré-


questionamento das matérias a serem levadas à reanálise do E. Tribunal Superior
do Trabalho, conforme Súmula 297 do Tribunal Superior do Trabalho.

“Súmula 297 do TST- Prequestionamento-


Oportunidade- Configuração. 1. Diz-se prequestionada a matéria ou decisão
quando na decisão impugnada haja sido adotada, explicitamente, tese a
respeito. 2. Incumbe à parte interessada, desde que a matéria haja sido invocada
no recurso principal, opor embargos declaratórios objetivando o pronunciamento
sobre o tema, sob pena de preclusão. 3. Considera-se prequestionada a questão
jurídica invocada no recurso principal sobre a qual se omite o Tribunal de
pronunciar tese, não obstante opostos embargos de declaração

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ID. 3fc8484 - Pág. 4
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Fls.: 628

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E cabe citar a Orientação Jurisprudencial 119, da SDI-


I-TST quando determina que o prequestionamento é inexigível quando a violação
é nascida na própria decisão recorrida, assim, superada está a necessidade de
pré-questionamento, conforme os fundamentos expostos acima e, em especial
no que se refere à ofensa à Lei 4886/65.

3. Da transcendência – Art. 896 A CLT

No caso, verifica-se a transcendência política no caso


em deslinde, vez que a decisão do tribunal a quo, desrespeita jurisprudência do
deste mesmo Tribunal Regional e Lei Federal.

Assim, sendo também resta latente o desrespeito à


jurisprudência sumulada do Egrégio Tribunal Regional da 14ª Região e ao Lei
4.886/65.

Porque presentes os pressupostos da transcendência,


requer-se o acolhimento da presente peça recursal.

4. DO RECEBIMENTO DO RECURSO DE REVISTA-


a) INDICAÇÃO DO TRECHO DA DECISÃO RECORRIDA QUE CONSUBSTANCIA O
PREQUESTIONAMENTO DA CONTROVÉRSIA OBJETO DO RECURSO DE REVISTA,
OFENSA À LEI 4.886/1965.

O v. Acórdão assim declarou:


“ Diante de todos os esclarecimentos prestados pelas
referidas testemunhas, que trabalhavam diretamente
com a reclamante, inclusive na mesma equipe que
ela, possuindo conhecimento próprio dos fatos
controvertidos, que é requisito indispensável para uma
boa prova testemunhal, nota-se que a trabalhadora
não possuía nenhuma autonomia no exercício de suas
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Fls.: 629

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atividades que pudesse afastar o reconhecimento do


vínculo empregatício com base na ausência de
subordinação, como sustenta a empresa recorrente.
Deveras, o que se apurou é que a trabalhadora
possuía um horário de trabalho previamente
especificado e que, apesar de os seus serviços serem
prestados quase que predominantemente de forma
externa, havia um rigoroso controle por parte da
reclamada de como ele deveria ser executado, com
o estabelecimento de metas mensais, as quais eram
acompanhadas pelos supervisores diariamente, a
determinação de quais clientes deveriam ser visitados
em cada dia e, inclusive, a definição de uma rota a ser
seguida pelo empregado, sendo necessária a
apresentação de justificativa para o caso de ela não
ser observada.
Ademais, diariamente a reclamante deveria
comparecer ao estabelecimento patronal ao final de
sua jornada para "descarregar" os pedidos
presencialmente, ou igualmente justificar a sua
ausência, e, durante determinado período contratual,
deveria comparecer a reuniões diárias logo no início
da jornada, tratando-se, nesse contexto, de uma nítida
subordinação ao modo específico de como a
demandante deveria realizar sua atividade laboral, e
não de mera "subordinação administrativa" inerente às
relações de representação comercial.
Ou seja, a realidade laboral vivenciada pela obreira
distanciava-se muito da regulada pela Lei nº 4.886/65,
motivo pelo qual não merece acolhimento a tese
recursal de que o "contrato de representação
comercial autônoma - (RCA)", assinado em 26-3-2008
(Id 735b588), deve ser considerado válido.
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ID. 3fc8484 - Pág. 6
Número do documento: 19080515573360400000014244286
Fls.: 630

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Registra-se que eventuais decisões em sentido diverso


que tenham sido proferidas nos processos judiciais de
número 0010194-17.2014.5.14.0402, 0010443-
62.2014.5.14.0403, 0010244-19.2013.5.14.0001 e
0000170-65.2017.5.14.0032 em nada influenciam a
presente demanda, vez que em cada demanda é
apurada a realidade laboral de um trabalhador
distinto.
Diante do exposto, como o caderno probatório dos
autos denota que encontravam-se presentes todos os
requisitos necessários à configuração da relação de
emprego postulado (arts. 2º e 3º da CLT), nega-se
provimento, no específico, ao recurso ordinário
interposto, mantendo-se inalterado o reconhecimento
do vínculo e todas as obrigações de pagar e de fazer,
que dele decorrem diretamente, determinadas em
primeiro grau.
Anota-se, por fim, que na sentença fora determinado
que, "dos valores apurados, dever-se-á deduzir a
quantia recebida pela Reclamante a título de
indenização paga em conformidade com a lei de
representação comercial" (Id a435d4b - Pág. 7),
motivo pelo qual não há nenhuma interesse da parte
quanto à sua pretensão de que seja determinada, no
acórdão, a dedução desse montante.”

Merece reforma.

Impõe-se a recepção do presente recurso de revista,


ensejando livre trânsito ao TST, pois presentes os requisitos legais exigido pelo artigo
896, da CLT.
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ID. 3fc8484 - Pág. 7
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Fls.: 631

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b) CONTRARIEDADE AO ARTIGO 1ª, 27 e 28 da Lei 4886/65

A decisão Regional vulnera os artigos 1º, 27 e 28 da Lei


4886/65, que dispõem:

“Art . 1º Exerce a representação comercial autônoma


a pessoa jurídica ou a pessoa física, sem relação de
emprêgo, que desempenha, em caráter não eventual
por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para
a realização de negócios mercantis, agenciando
propostas ou pedidos, para, transmití-los aos
representados, praticando ou não atos relacionados
com a execução dos negócios.”

“Art. 27. Do contrato de representação comercial,


além dos elementos comuns e outros a juízo dos
interessados, constarão obrigatoriamente:
a) condições e requisitos gerais da representação;
b) indicação genérica ou específica dos produtos ou
artigos objeto da representação;
c) prazo certo ou indeterminado da representação
d) indicação da zona ou zonas em que será exercida
a representação;
e) garantia ou não, parcial ou total, ou por certo
prazo, da exclusividade de zona ou setor de zona;
f) retribuição e época do pagamento, pelo exercício
da representação, dependente da efetiva realização
dos negócios, e recebimento, ou não, pelo
representado, dos valôres respectivos;
g) os casos em que se justifique a restrição de zona
concedida com exclusividade;

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Fls.: 632

ADVOCACIA EMPRESARIAL
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h) obrigações e responsabilidades das partes


contratantes:
i) exercício exclusivo ou não da representação a favor
do representado;
j) indenização devida ao representante pela rescisão
do contrato fora dos casos previstos no art. 35, cujo
montante não poderá ser inferior a 1/12 (um doze
avos) do total da retribuição auferida durante o tempo
em que exerceu a representação”.

"Artigo 28.- O representante comercial fica obrigado a


fornecer ao representado, segundo as disposições do
contrato ou, sendo este omisso, quando lhe for
solicitado, informações detalhadas sobre o
andamento dos negócios a seu cargo, devendo
dedicar-se à representação, de modo a expandir os
negócios do representado e promover os seus
produtos."

A empresa recorrente não pode concordar com os


elementos trazidos no acórdão, já que em plena afronta aos termos da Lei
Federal 4.886/1965 e por essa razão busca amparo desse Tribunal Superior através
do presente recurso de revista.

Ora, Senhores Julgadores, a prova oral a que se refere


o acórdão regional tão somente se referiu à forma de organização dos trabalhos,
orientações gerais que a empresa Ré oferecia aos representantes comerciais
para melhor desempenho do trabalho.

Tais recomendações, de cunho meramente


administrativo estão previstas na Lei de Representação Comercial em seu artigo
27, de onde se extrai que a indicação dos produtos a serem comercializados,
zonas de representação e inclusive a exclusividade no desenvolvimento laboral
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Fls.: 633

ADVOCACIA EMPRESARIAL
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podem constar do contrato de representação comercial não o


descaracterizando.

Quando o acórdão regional, ainda que indiretamente,


afirma que o estabelecimento de rotas, comparecimento em reuniões ou
estabelecimento de metas desconfiguram o contrato de representação
comercial se coloca em plena afronta à Lei da Representação Comercial. A
ingerência administrativa e o acompanhamento dos resultados do trabalho do
representante comercial estão previstos na referida lei.

A própria delimitação de áreas de vendas e


apresentação de pedidos, também apontada no acórdão regional como
elemento probatório, é absolutamente inerente à própria natureza jurídica da
representação comercial, vez que na qualidade de agente mercantil da
empresa ré, tinha a autora obrigações legais a cumprir e, dentre estas,
evidentemente se enquadrava a de PROMOVER AS VENDAS DOS PRODUTOS DA
RÉ dentro de uma área pré-determinada pela empresa, fato que, a contrário
sensu, condena a falta de comprometimento com a representação
encampada, porquanto o que não se pode tolerar é a desídia, conforme tutela
a Lei 4.886/65, em seu artigo 35.

Assim, não merece prosperar o reconhecimento do


vínculo, devendo o r. recurso de revista ser conhecido e provido.

c) DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL

Por outro lado, presente divergência jurisprudencial a


denotar a incorreção do julgado.

Logo, o trecho do acórdão acima translado, e que é


objeto da presente insurgência, diverge das decisões recentemente proferidas,
cujas ementas dispõem:

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Fls.: 634

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Tribunal Regional da 12ª Região:

Processo: Nº 0001791-86.2014.5.12.0023 Ementa:


VÍNCULO DE EMPREGO. REPRESENTANTE COMERCIAL
AUTÔNOMO. Por serem tênues os aspectos que
diferenciam o representante comercial do
empregado-vendedor, a vinculação de natureza
empregatícia há de restar plenamente demonstrada.
Mesmo que estejam presentes a pessoalidade, a não
eventualidade e a onerosidade na relação contratual,
a subordinação deve existir de forma inequívoca para
que seja possível elidir a caracterização da
representação comercial autônoma. Juíza Águeda
Maria L. Pereira - Publicado no TRTSC/DOE em 11-04-
2016. Extraído do repertório do TRT
http://consultas.trt12.jus.br/doe/visualizarDocumento.
do?acao=doc&acordao=true&id=318201.

Processo: Nº 0001546-75.2014.5.12.0023 Ementa:


REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. AUSÊNCIA DE
SUBORDINAÇÃO. VÍNCULO DE EMPREGO.
INEXISTÊNCIA. É tênue a distinção entre o trabalho
desenvolvido pelo representante comercial
autônomo, disciplinado pela Lei nº 4.886/65, e aquele
desempenhado pelo empregado vendedor. Nesses
casos, o traço distintivo costuma ser a subordinação
jurídica. Isso porque, em ambos os casos, a atividade é
desenvolvida com pessoalidade, de forma habitual e
mediante contraprestação pecuniária. Se os
elementos constantes dos autos não evidenciam o
traço da subordinação jurídica, ou, ainda, de qualquer
outro dos requisitos estabelecidos no art. 3º da CLT,
impõe-se indeferir o pedido de reconhecimento do

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vínculo empregatício. Juíza Gisele P. Alexandrino -


Publicado no TRTSC/DOE em 11-03-2016. Extraído do
repertório do TRT
http://consultas.trt12.jus.br/doe/visualizarDocumento.
do?acao=doc&acordao=true&id=316619.

Processo: Nº 0007319-87.2013.5.12.0039 Ementa:


VÍNCULO DE EMPREGO. INEXISTÊNCIA. REPRESENTANTE
COMERCIAL. ATIVIDADE AUTÔNOMA. Não se
reconhece o vínculo empregatício quando
demonstrado nos autos que o autor atuou como
representante comercial da empresa, laborando sem
subordinação jurídica, elemento que diferencia a
relação de emprego da atividade autônoma de
representação comercial. Juiz José Ernesto Manzi -
Publicado no TRTSC/DOE em 25-02-2016. Extraído do
repertório do TRT
http://consultas.trt12.jus.br/doe/visualizarDocumento.
do?acao=doc&acordao=true&id=315575.

Cabe conhecido o presente recurso, para que seja


afastada o reconhecimento do vínculo empregatício, com a reforma do v.
Acórdão em face dos argumentos antes trazidos.

5. Das Garantias Constitucionais.


Os princípios contitucionais, leis federais e
entendimentos sumulados pelos Tribunais devem ser entendidos como um todo
orgânico e devem ser interpretados como tal, pelo método lógico sistemático, de
tal modo que se faça a integração de todo o sistema, sem interpretações
isoladas.

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O Poder Judiciário, que tem por competência,


resguardar a melhor interpretação da lei, não pode criar em suas jurisprudências
situações de insegurança jurídica, nas quais determinações legais sejam
esquecidas ou interpretadas conforme entendimentos diferenciados e contrários
ao texto literal.

6. O Pedido.
Pelo exposto, o pedido é no sentido da reforma da
decisão recorrida para:
-o reconhecimento de ofensa à Lei Federal 4.886/1965
e a revista do entendimento do acórdão regional da 14ª Região, determinando
a validade do contrato de representação comercial firmado entre as partes e o
não reconhecimento de vínculo empregatício entre as partes.

Em assim fazendo, estar-se-á, às partes,


restabelecendo o equilíbrio e distribuindo Justiça.

Curitiba, 05 de Agosto de 2019.

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Data de Emissão: 31/07/2019 - Hora: 16:40:00 #10

RECIBO DO SACADO

104-0 10498.39168 88000.100045 11404.981281 3 79960001548700


Beneficiário CPF/CNPJ Beneficiário Agência / Código do Cedente
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 00.360.305/0001-04 0632 / 0000000000839168
N° do documento Nosso Número Vencimento Valor do Documento
030534000191907315 14000000114049812-9 29/08/2019 15.487,00
Instruções (Texto de Responsabilidade do Cedente): (-) Desconto
TRIBUNAL: TRT 14 REGIAO - ACRE E RONDONIA
COMARCA: RIO BRANCO (-) Outras Deduções/Abatimentos
VARA: 1 - 01 VARA DO TRABALHO

PROCESSO: 00011227220155140401 N° GUIA: 0 (+) Mora/Multa/Juros

JURISDICIONADOS: SANDRA DE GOIS AMARAL / DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA


(+) Outros Acréscimos
CONTA: 0534 042 01530353 -4
PARA ENVIAR TED JUDICIAL, UTILIZAR O ID: 030534000191907315
(=) Valor Cobrado
OBS: DEPOSITO RECURSAL - RECURSO DE REVISTA

Sacado: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA CPF/CNPJ: 08.482.850/0001-85


UF: CEP:
Sacador/Avalista: CPF/CNPJ:

SAC CAIXA: 0800 726 0101 (informações, reclamações, sugestões e elogios)

Para pessoas com deficiência auditiva ou de fala: 0800 726 2492

Ouvidoria: 0800 725 7474 (reclamações não solucionadas e denúncias)

104-0 10498.39168 88000.100045 11404.981281 3 79960001548700


Local de pagamento Vencimento

PREFERENCIALMENTE NA REDE LOTERICA OU NAS AGENCIAS DA CAIXA 29/08/2019


Beneficiário CPF/CNPJ do Beneficiário Agência / Código do Cedente

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 00.360.305/0001-04 0632 / 0000000000839168


Data do documento N° do documento Espécie de docto. Aceite Data do processamento Nosso Número

31/07/2019 030534000191907315 DJ S 31/07/2019 14000000114049812-9


Uso do Banco Carteira Moeda Quantidade Valor (=) Valor do Documento
CR R 15.487,00
Instruções (Texto de Responsabilidade do Cedente): (-) Desconto
TRIBUNAL: TRT 14 REGIAO - ACRE E RONDONIA
COMARCA: RIO BRANCO (-) Outras Deduções/Abatimentos
VARA: 1 - 01 VARA DO TRABALHO
PROCESSO: 00011227220155140401 N° GUIA: 0 (+) Mora/Multa/Juros

JURISDICIONADOS: SANDRA DE GOIS AMARAL / DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA


(+) Outros Acréscimos
CONTA: 0534 042 01530353 -4
PARA ENVIAR TED JUDICIAL, UTILIZAR O ID: 030534000191907315
(=) Valor Cobrado
OBS: DEPOSITO RECURSAL - RECURSO DE REVISTA

Sacado: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA CPF/CNPJ: 08.482.850/0001-85


UF: CEP:
Sacador/Avalista: CPF/CNPJ:

Autenticação - Ficha de Compensação

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 05/08/2019 15:58 - f45a918


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080515575645500000014244295
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f45a918 - Pág. 1
Número do documento: 19080515575645500000014244295
Fls.: 638

G333021322601574019
02/08/2019 13:39:27
Boletos, Convênios e outros

02/08/2019 - BANCO DO BRASIL - 13:39:09


338203382 0083

COMPROVANTE DE PAGAMENTO DE TITULOS

CLIENTE: DISDAL DIST DE ALIM LTDA


AGENCIA: 3382-0 CONTA: 106.062-7
================================================
CAIXA ECONOMICA FEDERAL
------------------------------------------------
10498391688800010004511404981281379960001548700
BENEFICIARIO:
CAIXA ECONOMICA FEDERAL - TRT14
NOME FANTASIA:
CAIXA ECONOMICA FEDERAL - TRT14
CNPJ: 00.360.305/0001-04
PAGADOR:
DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS L
CNPJ: 08.482.850/0001-85
------------------------------------------------
NR. DOCUMENTO 80.201
DATA DE VENCIMENTO 29/08/2019
DATA DO PAGAMENTO 02/08/2019
VALOR DO DOCUMENTO 15.487,00
VALOR COBRADO 15.487,00
================================================
NR.AUTENTICACAO 9.3AD.797.DE9.1FC.AC4
================================================
Central de Atendimento BB
4004 0001 Capitais e regioes metropolitanas
0800 729 0001 Demais localidades
Consultas, informacoes e servicos transacionais.

SAC
0800 729 0722
Informacoes, reclamacoes e cancelamento de
produtos e servicos.

Ouvidoria
0800 729 5678
Reclamacoes nao solucionadas nos canais
habituais: agencia, SAC e demais canais de
atendimento.

Atendimento a Deficientes Auditivos ou de Fala


0800 729 0088
Informacoes, reclamacoes, cancelamento de
cartao, outros produtos e servicos de Ouvidoria.

Transação efetuada com sucesso por: J4681443 LUCIANA MARIA DE COSTA DAL BERTO.

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 05/08/2019 15:58 - 09527bf


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080515575645800000014244296
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 09527bf - Pág. 1
Número do documento: 19080515575645800000014244296
Fls.: 639

EXPIRAÇÃO DE PRAZO E REMESSA

Certifico que no dia 05-08-2019(segunda-feira), expirou o prazo para o/a recorrente/recorrido(a)


SANDRA DE GOIS AMARAL interpor recurso de revista, via de consequência transitou em julgado o v.
acórdão prolatado nestes autos.
Remeto o feito à Secretaria Judiciária de 2º Grau, à vista do(s) recurso(s) de revista juntado(s) aos autos.
Porto Velho, 6 de Agosto de 2019.

ELISSON CAMOPOS LITAIFF

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: ELISSON CAMPOS LITAIFF - 06/08/2019 08:24 - 0943eb5


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080608234522400000014244285
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 0943eb5 - Pág. 1
Número do documento: 19080608234522400000014244285
Fls.: 640

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
TRIBUNAL PLENO

PODER JUDICIÁRIO

JUSTIÇA DO TRABALHO

TRT 14ª Região

RO-0001122-72.2015.5.14.0401 - 2ª Turma

Lei 13.015/2014

Lei 13.467/2017

Recurso de Revista

Recorrente(s): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Advogado(a)(s): ALAN CARLOS ORDAKOVSKI (PR - 30250)

Recorrido(a)(s): SANDRA DE GOIS AMARAL

Advogado(a)(s): LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA (AC - 2775)

PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS

Tempestivo o recurso, considerando que a recorrente foi intimada da decisão recorrida em 24/07/2019 (Id.
4ffabe2), ocorrendo a manifestação recursal no dia 05/08/2019 (Id. 3fc8484). Portanto, no prazo
estabelecido em lei.

Regular a representação processual (Id. cce415e).

Satisfeito o preparo (Id. a435d4b , cf5233d / 1259008 , ca3dc70 / d11410a , c2d60bc , 09527bf /
f45a918). Juízo garantido .

PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS

Assinado eletronicamente por: SHIKOU SADAHIRO - 08/08/2019 17:26 - 8ec92c4


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080614141299700000014244288
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 8ec92c4 - Pág. 1
Número do documento: 19080614141299700000014244288
Fls.: 641

DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / RECURSO / TRANSCENDÊNCIA

Quanto à alegação de transcendência, resta prejudicada a sua análise nesta oportunidade, diante do que
dispõe o §6º do artigo 896-A da Consolidação das Leis do Trabalho, "in verbis": "O juízo de
admissibilidade do recurso de revista exercido pela Presidência dos Tribunais Regionais do Trabalho
limita-se à análise dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos do apelo, não abrangendo o critério da
transcendência das questões nele veiculadas".

Dessa forma, passo à análise das demais insurgências recursais.

OUTRAS RELAÇÕES DE TRABALHO / REPRESENTANTE COMERCIAL AUTÔNOMO

Alegações:

- Violação aos artigos 1º, 27 e 28 da Lei n. 4.886/1965;

- Divergência jurisprudencial: para fundamentar sua tese, colaciona arestos do Tribunal Regional do
Trabalho da 12ª Região;

Afirma a recorrente que "... a prova oral a que se refere o acórdão regional tão somente se referiu à forma
de organização dos trabalhos, orientações gerais que a empresa Ré oferecia aos representantes comerciais
para melhor desempenho do trabalho", e como tal não haveria falar na existência de vínculo de emprego.
Insiste que a autora seria representante comercial, destacando que "a indicação dos produtos a serem
comercializados, zonas de representação e inclusive a exclusividade no desenvolvimento laboral podem
constar do contrato de representação comercial não o descaracterizando", argumentando que a ingerência
administrativa e o acompanhamento dos resultados do trabalho do representante comercial estariam
previstos em lei.

Em que pesem as arguições formuladas pela recorrente, constato que a análise das supracitadas matérias
resta prejudicada, em virtude do que passo a explicitar.

A disciplina inserta na Consolidação das Leis do Trabalho afeta ao recurso de revista sofreu significativa
modificação com a edição da Lei n. 13.015/2014, dentre as quais a exigência de uma nova formalidade
intrínseca para a admissibilidade dessa modalidade recursal, que o legislador fez contar no 1º-A, inserido
pelo referido diploma normativo no art. 896 da CLT, que atualmente está assim redigido:

"§ 1º-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:

I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da


controvérsia objeto do recurso de revista;

II - indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a dispositivo de lei,


súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com
a decisão regional;

III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos os fundamentos jurídicos


da decisão recorrida, inclusive mediante demonstração analítica de cada dispositivo de
lei, da Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencial cuja contrariedade
aponte."

A parte recorrente não observou o que determina o inciso I, porque transcreveu trechos do acórdão que
não englobam todos os motivos e fundamentos adotados pela Turma na análise das matérias.

Assinado eletronicamente por: SHIKOU SADAHIRO - 08/08/2019 17:26 - 8ec92c4


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080614141299700000014244288
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 8ec92c4 - Pág. 2
Número do documento: 19080614141299700000014244288
Fls.: 642

A transcrição de apenas parte do acórdão, como se verifica nas razões do recurso, não supre a exigência
legal. A parte que recorre deve reproduzir o trecho da decisão que lhe foi desfavorável, em que constem
todos os motivos e fundamentos adotados pela Turma, o que não foi observado.

No sentido do acima exposto são os seguintes precedentes do Tribunal Superior do Trabalho:


TST-AIRR-1160-68.2014.5.02.0073, Relator Ministro Cláudio Mascarenhas Brandão, julgado em
14/12/2016, 7ª Turma, acórdão publicado no DEJT de 03/02/2017; TST-RR-18177-29.2013.5.16.0020 1ª
Turma, Relator Ministro Walmir Oliveira da Costa, acórdão publicado no DEJT de 29/04/2016;
TST-AIRR-104-15.2014.5.08.0014, 2ª Turma, Relatora Ministra Maria Helena Mallmann, acórdão
publicado no DEJT de 06/05/2016; TST-AIRR-10033-37.2014.5.14.0101, 3ª Turma, Relator Ministro
Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, acórdão publicado no DEJT de 29/04/2016;
TST-AIRR-10982-58.2014.5.14.0005, 4ª Turma, Relator Ministro João Oreste Dalazen, acórdão
publicado no DEJT de 29/04/2016; TST-AIRR-163-91.2013.5.11.0551, 5ª Turma, Relator Ministro João
Batista Brito Pereira, acórdão publicado no DEJT de 22/04/2016; TST-AIRR-1410-22.2013.5.07.0001, 6ª
Turma, Relator Ministro Augusto César Leite de Carvalho, acórdão publicado no DEJT de 06/05/2016;
TST-AIRR-11680-81.2014.5.03.0163, 7ª Turma, Relator Ministro Cláudio Brandão, acórdão publicado
no DEJT de 04/03/2016.

Portanto, é inviável o seguimento do recurso de revista, no particular, porque a parte recorrente não
atendeu o inciso I do § 1º-A do artigo 896 da Consolidação das Leis do Trabalho.

CONCLUSÃO

Ante o exposto, nego seguimento ao presente recurso de revista, em virtude da ausência do requisito de
sua admissibilidade elencado no § 1º-A do artigo 896 da Consolidação das Leis do Trabalho.

Dê-se ciência, na forma da lei.

À Secretaria Judiciária de 2º Grau, para providências.

Desembargador SHIKOU SADAHIRO

Vice-Presidente do TRT da 14ª Região

Assinado eletronicamente por: SHIKOU SADAHIRO - 08/08/2019 17:26 - 8ec92c4


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080614141299700000014244288
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 8ec92c4 - Pág. 3
Número do documento: 19080614141299700000014244288
Fls.: 643

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
TRIBUNAL PLENO

PODER JUDICIÁRIO

JUSTIÇA DO TRABALHO

TRT 14ª Região

RO-0001122-72.2015.5.14.0401 - 2ª Turma

Lei 13.015/2014

Lei 13.467/2017

Recurso de Revista

Recorrente(s): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Advogado(a)(s): ALAN CARLOS ORDAKOVSKI (PR - 30250)

Recorrido(a)(s): SANDRA DE GOIS AMARAL

Advogado(a)(s): LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA (AC - 2775)

PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS

Tempestivo o recurso, considerando que a recorrente foi intimada da decisão recorrida em 24/07/2019 (Id.
4ffabe2), ocorrendo a manifestação recursal no dia 05/08/2019 (Id. 3fc8484). Portanto, no prazo
estabelecido em lei.

Regular a representação processual (Id. cce415e).

Satisfeito o preparo (Id. a435d4b , cf5233d / 1259008 , ca3dc70 / d11410a , c2d60bc , 09527bf /
f45a918). Juízo garantido .

PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS

Assinado eletronicamente por: SHIKOU SADAHIRO - 08/08/2019 17:26 - db869dd


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080817260948100000014244287
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. db869dd - Pág. 1
Número do documento: 19080817260948100000014244287
Fls.: 644

DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / RECURSO / TRANSCENDÊNCIA

Quanto à alegação de transcendência, resta prejudicada a sua análise nesta oportunidade, diante do que
dispõe o §6º do artigo 896-A da Consolidação das Leis do Trabalho, "in verbis": "O juízo de
admissibilidade do recurso de revista exercido pela Presidência dos Tribunais Regionais do Trabalho
limita-se à análise dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos do apelo, não abrangendo o critério da
transcendência das questões nele veiculadas".

Dessa forma, passo à análise das demais insurgências recursais.

OUTRAS RELAÇÕES DE TRABALHO / REPRESENTANTE COMERCIAL AUTÔNOMO

Alegações:

- Violação aos artigos 1º, 27 e 28 da Lei n. 4.886/1965;

- Divergência jurisprudencial: para fundamentar sua tese, colaciona arestos do Tribunal Regional do
Trabalho da 12ª Região;

Afirma a recorrente que "... a prova oral a que se refere o acórdão regional tão somente se referiu à forma
de organização dos trabalhos, orientações gerais que a empresa Ré oferecia aos representantes comerciais
para melhor desempenho do trabalho", e como tal não haveria falar na existência de vínculo de emprego.
Insiste que a autora seria representante comercial, destacando que "a indicação dos produtos a serem
comercializados, zonas de representação e inclusive a exclusividade no desenvolvimento laboral podem
constar do contrato de representação comercial não o descaracterizando", argumentando que a ingerência
administrativa e o acompanhamento dos resultados do trabalho do representante comercial estariam
previstos em lei.

Em que pesem as arguições formuladas pela recorrente, constato que a análise das supracitadas matérias
resta prejudicada, em virtude do que passo a explicitar.

A disciplina inserta na Consolidação das Leis do Trabalho afeta ao recurso de revista sofreu significativa
modificação com a edição da Lei n. 13.015/2014, dentre as quais a exigência de uma nova formalidade
intrínseca para a admissibilidade dessa modalidade recursal, que o legislador fez contar no 1º-A, inserido
pelo referido diploma normativo no art. 896 da CLT, que atualmente está assim redigido:

"§ 1º-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:

I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da


controvérsia objeto do recurso de revista;

II - indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a dispositivo de lei,


súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com
a decisão regional;

III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos os fundamentos jurídicos


da decisão recorrida, inclusive mediante demonstração analítica de cada dispositivo de
lei, da Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencial cuja contrariedade
aponte."

A parte recorrente não observou o que determina o inciso I, porque transcreveu trechos do acórdão que
não englobam todos os motivos e fundamentos adotados pela Turma na análise das matérias.

Assinado eletronicamente por: SHIKOU SADAHIRO - 08/08/2019 17:26 - db869dd


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080817260948100000014244287
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. db869dd - Pág. 2
Número do documento: 19080817260948100000014244287
Fls.: 645

A transcrição de apenas parte do acórdão, como se verifica nas razões do recurso, não supre a exigência
legal. A parte que recorre deve reproduzir o trecho da decisão que lhe foi desfavorável, em que constem
todos os motivos e fundamentos adotados pela Turma, o que não foi observado.

No sentido do acima exposto são os seguintes precedentes do Tribunal Superior do Trabalho:


TST-AIRR-1160-68.2014.5.02.0073, Relator Ministro Cláudio Mascarenhas Brandão, julgado em
14/12/2016, 7ª Turma, acórdão publicado no DEJT de 03/02/2017; TST-RR-18177-29.2013.5.16.0020 1ª
Turma, Relator Ministro Walmir Oliveira da Costa, acórdão publicado no DEJT de 29/04/2016;
TST-AIRR-104-15.2014.5.08.0014, 2ª Turma, Relatora Ministra Maria Helena Mallmann, acórdão
publicado no DEJT de 06/05/2016; TST-AIRR-10033-37.2014.5.14.0101, 3ª Turma, Relator Ministro
Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, acórdão publicado no DEJT de 29/04/2016;
TST-AIRR-10982-58.2014.5.14.0005, 4ª Turma, Relator Ministro João Oreste Dalazen, acórdão
publicado no DEJT de 29/04/2016; TST-AIRR-163-91.2013.5.11.0551, 5ª Turma, Relator Ministro João
Batista Brito Pereira, acórdão publicado no DEJT de 22/04/2016; TST-AIRR-1410-22.2013.5.07.0001, 6ª
Turma, Relator Ministro Augusto César Leite de Carvalho, acórdão publicado no DEJT de 06/05/2016;
TST-AIRR-11680-81.2014.5.03.0163, 7ª Turma, Relator Ministro Cláudio Brandão, acórdão publicado
no DEJT de 04/03/2016.

Portanto, é inviável o seguimento do recurso de revista, no particular, porque a parte recorrente não
atendeu o inciso I do § 1º-A do artigo 896 da Consolidação das Leis do Trabalho.

CONCLUSÃO

Ante o exposto, nego seguimento ao presente recurso de revista, em virtude da ausência do requisito de
sua admissibilidade elencado no § 1º-A do artigo 896 da Consolidação das Leis do Trabalho.

Dê-se ciência, na forma da lei.

À Secretaria Judiciária de 2º Grau, para providências.

Desembargador SHIKOU SADAHIRO

Vice-Presidente do TRT da 14ª Região

Assinado eletronicamente por: SHIKOU SADAHIRO - 08/08/2019 17:26 - db869dd


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080817260948100000014244287
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. db869dd - Pág. 3
Número do documento: 19080817260948100000014244287
Fls.: 646

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

Certifico que a r. decisão proferida no presente feito foi disponibilizada no Diário


Eletrônico da Justiça do Trabalho da 14ª Região no dia 9-8-2019, e publicada no dia 12-8-2019,e
m conformidade com o disposto no artigo 4º, parágrafos 2º, 3º e 4º, da Lei 11.419, de 19 de
dezembro de 2006 e na Resolução CSJT nº 94, de 23 de março de 2012, modificada pela
Resolução CSJT nº 120, de 21 de fevereiro de 2013.

FRANCISCO DA ROCHA E SILVA JUNIOR

Técnico Judiciário - Sec Jud 2º Grau

Assinado eletronicamente por: Francisco da Rocha e Silva Junior - 12/08/2019 14:07 - 7c6a9cf
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19081210531413500000014244289
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 7c6a9cf - Pág. 1
Número do documento: 19081210531413500000014244289
Fls.: 647

ADVOCACIA EMPRESARIAL
Alan Carlos Ordakovski

EXMO. SR. DR. JUIZ PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO


TRABALHO DE 14ª REGIÃO – ESTADO DE RONDÔNIA.

Processo Originário – RO 0001122-72.2015.5.14.0401


Agravante: Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda
Agravado: Sandra de Gois Amaral

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA.,


já qualificada, por seu procurador, inconformada, com o r. despacho que negou seguimento
ao processamento de seu Recurso de Revista, vem à presença de Vossa Excelência mui
respeitosamente, interpor AGRAVO DE INSTRUMENTO com suporte nos permissivos
legais autorizado pelo artigo 897 (b) da CLT, como também nos demais dispositivos
pertinentes à espécie, visando possibilitar o julgamento do recurso então destravado por este
instrumento, tendo-se em vista que as recorrentes atenderam a todas as exigências,
pressupostos e formalidades exigidas pelo 896 (a, c) da CLT, para que a Revista seja processada
e encaminhada ao Colendo Tribunal Superior do Trabalho, para reexame.

Informa a Agravante que os autos já estão garantidos.

Requer a intimação do agravado para oferecer resposta ao


agravo e ao recurso principal, nos termos do § 6º do art. 897 da CLT.

Nestes termos,
P. Deferimento.
Curitiba, 21 de agosto de 2019.

Alan Carlos Ordakovski Lissandra de Fátima Cresqui


OAB/PR 30.250 OAB/PR 47.882

1
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Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 22/08/2019 15:14 - 91329df


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 91329df - Pág. 1
Número do documento: 19082215141152000000014244290
Fls.: 648

ADVOCACIA EMPRESARIAL
Alan Carlos Ordakovski

EGRÉGIO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO.

COLENDA TURMA JULGADORA.

AGRAVANTE: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

AGRAVADO: SANDRA DE GOIS AMARAL

ÍNCLITOS JULGADORES:

1. DAS CONCLUSÕES DO DESPACHO AGRAVADO

O respeitável despacho que negou o recebimento do Recurso


de Revista o fez, sob os fundamentos seguintes, in verbis:

“PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
Tempestivo o recurso, considerando que a recorrente foi intimada da decisão
recorrida em 24/07/2019 (Id. 4ffabe2), ocorrendo a manifestação
recursal no dia 05/08/2019 (Id. 3fc8484). Portanto, no prazo
estabelecido em lei.
Regular a representação processual (Id. cce415e).
Satisfeito o preparo (Id. a435d4b, cf5233d / 1259008, ca3dc70 /
d11410a , c2d60bc , 09527bf / f45a918). Juízo garantido.
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO /
RECURSO / TRANSCENDÊNCIA
Quanto à alegação de transcendência, resta prejudicada a sua análise nesta
oportunidade, diante do que dispõe o §6º do artigo 896-A da Consolidação
das Leis do Trabalho, "in verbis": "O juízo de admissibilidade do recurso
de revista exercido pela Presidência dos Tribunais Regionais do Trabalho
limita-se à análise dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos do apelo, não
abrangendo o critério da transcendência das questões nele veiculadas".

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
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Dessa forma, passo à análise das demais insurgências recursais.


OUTRAS RELAÇÕES DE TRABALHO /
REPRESENTANTE COMERCIAL AUTÔNOMO
Alegações:
- Violação aos artigos 1º, 27 e 28 da Lei n. 4.886/1965;
- Divergência jurisprudencial: para fundamentar sua tese, colaciona arestos
do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região;
Afirma a recorrente que "... a prova oral a que se refere o acórdão regional
tão somente se referiu à forma de organização dos trabalhos, orientações
gerais que a empresa Ré oferecia aos representantes comerciais para melhor
desempenho do trabalho", e como tal não haveria falar na existência de
vínculo de emprego. Insiste que a autora seria representante comercial,
destacando que "a indicação dos produtos a serem comercializados, zonas
de representação e inclusive a exclusividade no desenvolvimento laboral
podem constar do contrato de representação comercial não o
descaracterizando", argumentando que a ingerência administrativa e o
acompanhamento dos resultados do trabalho do representante comercial
estariam previstos em lei.
Em que pesem as arguições formuladas pela recorrente, constato que a
análise das supracitadas matérias resta prejudicada, em virtude do que
passo a explicitar.
A disciplina inserta na Consolidação das Leis do Trabalho afeta ao recurso
de revista sofreu significativa modificação com a edição da Lei n.
13.015/2014, dentre as quais a exigência de uma nova formalidade
intrínseca para a admissibilidade dessa modalidade recursal, que o
legislador fez contar no 1º-A, inserido pelo referido diploma normativo no
art. 896 da CLT, que atualmente está assim redigido:
"§ 1º-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:
I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o
prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de revista;

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Fls.: 650

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II - indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a dispositivo


de lei, súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do
Trabalho que conflite com a decisão regional;
III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos os
fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive mediante
demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da Constituição Federal,
de súmula ou orientação jurisprudencial cuja contrariedade aponte."
A parte recorrente não observou o que determina o inciso I, porque
transcreveu trechos do acórdão que não englobam todos os motivos e
fundamentos adotados pela Turma na análise das matérias.
A transcrição de apenas parte do acórdão, como se verifica nas razões do
recurso, não supre a exigência legal. A parte que recorre deve reproduzir o
trecho da decisão que lhe foi desfavorável, em que constem todos os motivos
e fundamentos adotados pela Turma, o que não foi observado.
No sentido do acima exposto são os seguintes precedentes do Tribunal
Superior do Trabalho: TST-AIRR-1160-68.2014.5.02.0073, Relator
Ministro Cláudio Mascarenhas Brandão, julgado em 14/12/2016, 7ª
Turma, acórdão publicado no DEJT de 03/02/2017; TST-RR-18177-
29.2013.5.16.0020 1ª Turma, Relator Ministro Walmir Oliveira da
Costa, acórdão publicado no DEJT de 29/04/2016; TST-AIRR-104-
15.2014.5.08.0014, 2ª Turma, Relatora Ministra Maria Helena
Mallmann, acórdão publicado no DEJT de 06/05/2016; TST-AIRR-
10033-37.2014.5.14.0101, 3ª Turma, Relator Ministro Alberto Luiz
Bresciani de Fontan Pereira, acórdão publicado no DEJT de
29/04/2016; TST-AIRR-10982-58.2014.5.14.0005, 4ª Turma,
Relator Ministro João Oreste Dalazen, acórdão publicado no DEJT de
29/04/2016; TST-AIRR-163-91.2013.5.11.0551, 5ª Turma,
Relator Ministro João Batista Brito Pereira, acórdão publicado no DEJT
de 22/04/2016; TST-AIRR-1410-22.2013.5.07.0001, 6ª Turma,
Relator Ministro Augusto César Leite de Carvalho, acórdão publicado no
DEJT de 06/05/2016; TST-AIRR-11680-81.2014.5.03.0163, 7ª

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Fls.: 651

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Turma, Relator Ministro Cláudio Brandão, acórdão publicado no DEJT


de 04/03/2016.
Portanto, é inviável o seguimento do recurso de revista, no particular, porque
a parte recorrente não atendeu o inciso I do § 1º-A do artigo 896 da
Consolidação das Leis do Trabalho.
CONCLUSÃO
Ante o exposto, nego seguimento ao presente recurso de revista, em virtude
da ausência do requisito de sua admissibilidade elencado no § 1º-A do
artigo 896 da Consolidação das Leis do Trabalho.
Dê-se ciência, na forma da lei.”

O agravante entende que o r. despacho que negou seguimento


à revista interposta desatendeu o disposto no art. 896, "a” e "c" da CLT, posto que a empresa
Ré ao interpor o Recurso de Revista preencheu todos os regulares pressupostos então exigidos
para o processamento da revista. Assim, o despacho agravado deve ser reformado para admitir
a Revista e o mérito possa ser então apreciado.

Em que pesem os fundamentos contidos no despacho


denegador do processamento da Revista, a decisão atacada não admitiu o processamento da
revista ao afirmar que não foi atendida a exigência do prequestionamento, não merecer guarida.

Vejamos.

2. DO COMBATE AO DESPACHO DENEGATÓRIO

A) VIOLAÇÃO A LEI 4.886/1965

Ao contrário do alegado no acórdão ora Recorrido, houve


observância ao que dispõe o § 1º-A do artigo 896 da Consolidação das Leis do Trabalho.

O v. Acórdão assim declarou:

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Fls.: 652

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“ Diante de todos os esclarecimentos prestados pelas referidas testemunhas,


que trabalhavam diretamente com a reclamante, inclusive na mesma equipe
que ela, possuindo conhecimento próprio dos fatos controvertidos, que é
requisito indispensável para uma boa prova testemunhal, nota-se que a
trabalhadora não possuía nenhuma autonomia no exercício de suas
atividades que pudesse afastar o reconhecimento do vínculo empregatício com
base na ausência de subordinação, como sustenta a empresa recorrente.
Deveras, o que se apurou é que a trabalhadora possuía um horário de
trabalho previamente especificado e que, apesar de os seus serviços serem
prestados quase que predominantemente de forma externa, havia um
rigoroso controle por parte da reclamada de como ele deveria ser executado,
com o estabelecimento de metas mensais, as quais eram acompanhadas pelos
supervisores diariamente, a determinação de quais clientes deveriam ser
visitados em cada dia e, inclusive, a definição de uma rota a ser seguida pelo
empregado, sendo necessária a apresentação de justificativa para o caso de
ela não ser observada.
Ademais, diariamente a reclamante deveria comparecer ao estabelecimento
patronal ao final de sua jornada para "descarregar" os pedidos
presencialmente, ou igualmente justificar a sua ausência, e, durante
determinado período contratual, deveria comparecer a reuniões diárias logo
no início da jornada, tratando-se, nesse contexto, de uma nítida
subordinação ao modo específico de como a demandante deveria realizar sua
atividade laboral, e não de mera "subordinação administrativa" inerente
às relações de representação comercial.
Ou seja, a realidade laboral vivenciada pela obreira distanciava-se muito
da regulada pela Lei nº 4.886/65, motivo pelo qual não merece
acolhimento a tese recursal de que o "contrato de representação comercial
autônoma - (RCA)", assinado em 26-3-2008 (Id 735b588), deve ser
considerado válido.

Registra-se que eventuais decisões em sentido diverso que tenham sido


proferidas nos processos judiciais de número 0010194-

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Fls.: 653

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17.2014.5.14.0402, 0010443-62.2014.5.14.0403, 0010244-


19.2013.5.14.0001 e 0000170-65.2017.5.14.0032 em nada
influenciam a presente demanda, vez que em cada demanda é apurada a
realidade laboral de um trabalhador distinto.
Diante do exposto, como o caderno probatório dos autos denota que
encontravam-se presentes todos os requisitos necessários à configuração da
relação de emprego postulado (arts. 2º e 3º da CLT), nega-se provimento,
no específico, ao recurso ordinário interposto, mantendo-se inalterado o
reconhecimento do vínculo e todas as obrigações de pagar e de fazer, que dele
decorrem diretamente, determinadas em primeiro grau.
Anota-se, por fim, que na sentença fora determinado que, "dos valores
apurados, dever-se-á deduzir a quantia recebida pela Reclamante a título
de indenização paga em conformidade com a lei de representação comercial"
(Id a435d4b - Pág. 7), motivo pelo qual não há nenhuma interesse da
parte quanto à sua pretensão de que seja determinada, no acórdão, a
dedução desse montante.”

Merece reforma.

Impõe-se a recepção do presente recurso de revista, ensejando


livre trânsito ao TST, pois presentes os requisitos legais exigido pelo artigo 896, da CLT.

b) CONTRARIEDADE AO ARTIGO 1ª, 27 e 28 da Lei 4886/65

A decisão Regional vulnera os artigos 1º, 27 e 28 da Lei


4886/65, que dispõem:

“Art . 1º Exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou


a pessoa física, sem relação de emprêgo, que desempenha, em caráter não
eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a realização
de negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para, transmití-los

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Fls.: 654

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aos representados, praticando ou não atos relacionados com a execução dos


negócios.”

“Art. 27. Do contrato de representação comercial, além dos elementos


comuns e outros a juízo dos interessados, constarão obrigatoriamente:
a) condições e requisitos gerais da representação;
b) indicação genérica ou específica dos produtos ou artigos objeto da
representação;
c) prazo certo ou indeterminado da representação
d) indicação da zona ou zonas em que será exercida a
representação;
e) garantia ou não, parcial ou total, ou por certo prazo, da exclusividade
de zona ou setor de zona;
f) retribuição e época do pagamento, pelo exercício da representação,
dependente da efetiva realização dos negócios, e recebimento, ou não, pelo
representado, dos valôres respectivos;
g) os casos em que se justifique a restrição de zona concedida com
exclusividade;
h) obrigações e responsabilidades das partes
contratantes:
i) exercício exclusivo ou não da representação a favor do representado;
j) indenização devida ao representante pela rescisão do contrato fora dos
casos previstos no art. 35, cujo montante não poderá ser inferior a 1/12
(um doze avos) do total da retribuição auferida durante o tempo em que
exerceu a representação”.

"Artigo 28.- O representante comercial fica obrigado a fornecer ao


representado, segundo as disposições do contrato ou, sendo este omisso,
quando lhe for solicitado, informações detalhadas sobre o andamento dos
negócios a seu cargo, devendo dedicar-se à representação, de modo a
expandir os negócios do representado e promover os seus produtos."

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A empresa recorrente não pode concordar com os elementos


trazidos no acórdão, já que em plena afronta aos termos da Lei Federal 4.886/1965 e por essa
razão busca amparo desse Tribunal Superior através do presente recurso de revista.

Ora, Senhores Julgadores, a prova oral a que se refere o acórdão


regional tão somente se referiu à forma de organização dos trabalhos, orientações gerais que a
empresa Ré oferecia aos representantes comerciais para melhor desempenho do trabalho.

Tais recomendações, de cunho meramente administrativo estão


previstas na Lei de Representação Comercial em seu artigo 27, de onde se extrai que a indicação
dos produtos a serem comercializados, zonas de representação e inclusive a exclusividade no
desenvolvimento laboral podem constar do contrato de representação comercial não o
descaracterizando.

Quando o acórdão regional, ainda que indiretamente, afirma


que o estabelecimento de rotas, comparecimento em reuniões ou estabelecimento de metas
desconfiguram o contrato de representação comercial se coloca em plena afronta à Lei da
Representação Comercial. A ingerência administrativa e o acompanhamento dos resultados do
trabalho do representante comercial estão previstos na referida lei.

A própria delimitação de áreas de vendas e apresentação de


pedidos, também apontada no acórdão regional como elemento probatório, é absolutamente
inerente à própria natureza jurídica da representação comercial, vez que na qualidade de agente
mercantil da empresa ré, tinha a autora obrigações legais a cumprir e, dentre estas,
evidentemente se enquadrava a de PROMOVER AS VENDAS DOS PRODUTOS DA RÉ
dentro de uma área pré-determinada pela empresa, fato que, a contrário sensu, condena a falta
de comprometimento com a representação encampada, porquanto o que não se pode tolerar
é a desídia, conforme tutela a Lei 4.886/65, em seu artigo 35.

Assim, não merece prosperar o reconhecimento do vínculo,


devendo o r. recurso de revista ser conhecido e provido.

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c) DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL

Por outro lado, presente divergência jurisprudencial a denotar a


incorreção do julgado.

Logo, o trecho do acórdão acima translado, e que é objeto da


presente insurgência, diverge das decisões recentemente proferidas, cujas ementas dispõem:

Tribunal Regional da 12ª Região:

Processo: Nº 0001791-86.2014.5.12.0023 Ementa:


VÍNCULO DE EMPREGO. REPRESENTANTE
COMERCIAL AUTÔNOMO. Por serem tênues os aspectos
que diferenciam o representante comercial do empregado-
vendedor, a vinculação de natureza empregatícia há de restar
plenamente demonstrada. Mesmo que estejam presentes a
pessoalidade, a não eventualidade e a onerosidade na relação
contratual, a subordinação deve existir de forma inequívoca
para que seja possível elidir a caracterização da representação
comercial autônoma. Juíza Águeda Maria L. Pereira - Publicado
no TRTSC/DOE em 11-04-2016. Extraído do repertório do
TRT
http://consultas.trt12.jus.br/doe/visualizarDocumento.do?ac
ao=doc&acordao=true&id=318201.

Processo: Nº 0001546-75.2014.5.12.0023 Ementa:


REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. AUSÊNCIA DE
SUBORDINAÇÃO. VÍNCULO DE EMPREGO.
INEXISTÊNCIA. É tênue a distinção entre o trabalho
desenvolvido pelo representante comercial autônomo,
disciplinado pela Lei nº 4.886/65, e aquele desempenhado pelo
empregado vendedor. Nesses casos, o traço distintivo costuma
ser a subordinação jurídica. Isso porque, em ambos os casos, a

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atividade é desenvolvida com pessoalidade, de forma habitual e


mediante contraprestação pecuniária. Se os elementos
constantes dos autos não evidenciam o traço da subordinação
jurídica, ou, ainda, de qualquer outro dos requisitos
estabelecidos no art. 3º da CLT, impõe-se indeferir o pedido de
reconhecimento do vínculo empregatício. Juíza Gisele P.
Alexandrino - Publicado no TRTSC/DOE em 11-03-2016.
Extraído do repertório do TRT
http://consultas.trt12.jus.br/doe/visualizarDocumento.do?ac
ao=doc&acordao=true&id=316619.

Processo: Nº 0007319-87.2013.5.12.0039 Ementa:


VÍNCULO DE EMPREGO. INEXISTÊNCIA.
REPRESENTANTE COMERCIAL. ATIVIDADE
AUTÔNOMA. Não se reconhece o vínculo empregatício
quando demonstrado nos autos que o autor atuou como
representante comercial da empresa, laborando sem
subordinação jurídica, elemento que diferencia a relação de
emprego da atividade autônoma de representação comercial.
Juiz José Ernesto Manzi - Publicado no TRTSC/DOE em 25-
02-2016. Extraído do repertório do TRT
http://consultas.trt12.jus.br/doe/visualizarDocumento.do?ac
ao=doc&acordao=true&id=315575.

Cabe conhecido o presente recurso, para que seja afastada o


reconhecimento do vínculo empregatício, com a reforma do v. Acórdão em face dos
argumentos antes trazidos.

Assim, não há razão para a denegação de seguimento do


Recurso de Revista interposto.

Demonstrada a violação literal a Lei 4886/65, deve o presente


recurso ser conhecido e provido.

11
Av. Sete de Setembro, nº 3728, conj. 800, CEP 80250-210, Centro, Fone/Fax (41) 3026-1217, Curitiba - Paraná

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 22/08/2019 15:14 - 91329df


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19082215141152000000014244290
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 91329df - Pág. 11
Número do documento: 19082215141152000000014244290
Fls.: 658

ADVOCACIA EMPRESARIAL
Alan Carlos Ordakovski

3. REQUERIMENTO FINAL

Em face do exposto, requer seja dado provimento ao agravo,


para o processamento do Recurso de Revista, deliberando a Turma desde logo sobre o
julgamento do recurso principal (§ 7º do art. 897 da CLT).

Em assim fazendo, estar-se-á, às partes, restabelecendo o


equilíbrio e distribuindo J U S T I Ç A !

Curitiba, 22 de agosto de 2019.

Alan Carlos Ordakovski Lissandra de Fátima Cresqui


OAB/PR 30.250 OAB/PR 47.882

12
Av. Sete de Setembro, nº 3728, conj. 800, CEP 80250-210, Centro, Fone/Fax (41) 3026-1217, Curitiba - Paraná

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 22/08/2019 15:14 - 91329df


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19082215141152000000014244290
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 91329df - Pág. 12
Número do documento: 19082215141152000000014244290
Fls.: 659

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
TRIBUNAL PLENO

AIRR-0001122-72.2015.5.14.0401 - 2ª Turma

Lei 13.015/2014

Lei 13.467/2017

Agravo de Instrumento

Agravante(s): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Advogado(a)(s): ALAN CARLOS ORDAKOVSKI (PR - 30250)

Agravado(a)(s): SANDRA DE GOIS AMARAL

Advogado(a)(s): LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA (AC - 2775)

Tempestivo o recurso, considerando que o(a) recorrente foi intimado(a) da decisão recorrida em
12/08/2019 (fl. ou Id. 7c6a9cf), ocorrendo a manifestação recursal no dia 22/08/2019 (fl. ou Id. 91329df).
Portanto, no prazo estabelecido em lei.

Regular a representação processual (fl. ou Id. cce415e).

Desnecessária a comprovação do depósito recursal estabelecido no §7º do art. 899 da Consolidação das
Leis do Trabalho - CLT, uma vez que o juízo já se encontra garantido, conforme comprovantes de Id's.
d11410a , ca3dc70, f45a918 e 09527bf, considerando o valor fixando provisoriamente pela condenação
(Id. c2d60bc).

Quanto às argumentações erigidas nas razões recursais, não verifico motivos que possam ensejar o meu
juízo de retratabilidade, motivo porque mantenho a decisão agravada, por seus próprios termos e
fundamentos.

Intime(m)-se a(s) parte(s) agravada(s) para que, nos termos do § 6º do art. 897 da Consolidação das Leis
do Trabalho, querendo, apresente(m) contraminuta ao agravo de instrumento e contrarrazões ao recurso
de revista.

Decorrido o prazo para apresentação das peças recursais supracitadas, remetam-se os autos do agravo de
instrumento ao Tribunal Superior do Trabalho, por meio dos sistemas eletrônicos disponíveis.

Após, aguarde-se o respectivo julgamento pela Corte Superior Trabalhista.

Dê-se ciência, na forma da lei.

À Secretaria Judiciária de 2º Grau, para providências.

Desembargador SHIKOU SADAHIRO

Assinado eletronicamente por: SHIKOU SADAHIRO - 23/08/2019 09:28 - 6a53098


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19082215491720900000014244291
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 6a53098 - Pág. 1
Número do documento: 19082215491720900000014244291
Fls.: 660

Vice-Presidente do TRT da 14ª Região

Assinado eletronicamente por: SHIKOU SADAHIRO - 23/08/2019 09:28 - 6a53098


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19082215491720900000014244291
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 6a53098 - Pág. 2
Número do documento: 19082215491720900000014244291
Fls.: 661

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
TRIBUNAL PLENO

AIRR-0001122-72.2015.5.14.0401 - 2ª Turma

Lei 13.015/2014

Lei 13.467/2017

Agravo de Instrumento

Agravante(s): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Advogado(a)(s): ALAN CARLOS ORDAKOVSKI (PR - 30250)

Agravado(a)(s): SANDRA DE GOIS AMARAL

Advogado(a)(s): LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA (AC - 2775)

Tempestivo o recurso, considerando que o(a) recorrente foi intimado(a) da decisão recorrida em
12/08/2019 (fl. ou Id. 7c6a9cf), ocorrendo a manifestação recursal no dia 22/08/2019 (fl. ou Id. 91329df).
Portanto, no prazo estabelecido em lei.

Regular a representação processual (fl. ou Id. cce415e).

Desnecessária a comprovação do depósito recursal estabelecido no §7º do art. 899 da Consolidação das
Leis do Trabalho - CLT, uma vez que o juízo já se encontra garantido, conforme comprovantes de Id's.
d11410a , ca3dc70, f45a918 e 09527bf, considerando o valor fixando provisoriamente pela condenação
(Id. c2d60bc).

Quanto às argumentações erigidas nas razões recursais, não verifico motivos que possam ensejar o meu
juízo de retratabilidade, motivo porque mantenho a decisão agravada, por seus próprios termos e
fundamentos.

Intime(m)-se a(s) parte(s) agravada(s) para que, nos termos do § 6º do art. 897 da Consolidação das Leis
do Trabalho, querendo, apresente(m) contraminuta ao agravo de instrumento e contrarrazões ao recurso
de revista.

Decorrido o prazo para apresentação das peças recursais supracitadas, remetam-se os autos do agravo de
instrumento ao Tribunal Superior do Trabalho, por meio dos sistemas eletrônicos disponíveis.

Após, aguarde-se o respectivo julgamento pela Corte Superior Trabalhista.

Dê-se ciência, na forma da lei.

À Secretaria Judiciária de 2º Grau, para providências.

Desembargador SHIKOU SADAHIRO

Assinado eletronicamente por: SHIKOU SADAHIRO - 23/08/2019 09:28 - 3ee32d0


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19082309284984200000014244292
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 3ee32d0 - Pág. 1
Número do documento: 19082309284984200000014244292
Fls.: 662

Vice-Presidente do TRT da 14ª Região

Assinado eletronicamente por: SHIKOU SADAHIRO - 23/08/2019 09:28 - 3ee32d0


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19082309284984200000014244292
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 3ee32d0 - Pág. 2
Número do documento: 19082309284984200000014244292
Fls.: 663

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
TRIBUNAL PLENO
Relator: ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR
ROT 0001122-72.2015.5.14.0401
RECORRENTE: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA
RECORRIDO: SANDRA DE GOIS AMARAL

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

Certifico que a r. decisão proferida no presente feito foi disponibilizada no Diário


Eletrônico da Justiça do Trabalho da 14ª Região no dia 26-8-2019 (2ª feira), e publicada no dia
27-8-2019 (3ª feira), em conformidade com o disposto no artigo 4º, parágrafos 2º, 3º e 4º, da Lei
11.419, de 19 de dezembro de 2006 e na Resolução CSJT nº 94, de 23 de março de 2012,
modificada pela Resolução CSJT nº 120, de 21 de fevereiro de 2013.

, 04 de setembro de 2019.

SILVIA EMILIA PEREIRA CARLOS DE MIRANDA


Assessor

Assinado eletronicamente por: SILVIA EMILIA PEREIRA CARLOS DE MIRANDA - 04/09/2019 22:16 - a566e6e
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19090422153884800000014244293
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. a566e6e - Pág. 1
Número do documento: 19090422153884800000014244293
Fls.: 664

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
TRIBUNAL PLENO
Relator: ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR
ROT 0001122-72.2015.5.14.0401
RECORRENTE: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA
RECORRIDO: SANDRA DE GOIS AMARAL

CERTIDÃO/REMESSA

Certifico que no dia 6-9-2019 (6ª feira) expirou o prazo para a parte agravada
apresentar contraminuta ao Agravo de Instrumento e oferecer contrarrazões ao Recurso de
Revista.

Remeto os autos ao c. TST, via conector PJe.

, 09 de setembro de 2019.

SILVIA EMILIA PEREIRA CARLOS DE MIRANDA


Assessor

Assinado eletronicamente por: SILVIA EMILIA PEREIRA CARLOS DE MIRANDA - 09/09/2019 22:57 - 83e76dc
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19090922565824200000014244294
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 83e76dc - Pág. 1
Número do documento: 19090922565824200000014244294
Fls.: 665

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº TST - 0001122-72.2015.5.14.0401

CERTIDÃO

Certifico que os presentes autos foram recebidos do Sistema PJe do Tribunal Regional do
Trabalho e disponibilizados, integralmente, no Sistema e-SIJ/TST.

Certifico, ainda, que os marcadores foram inseridos, por meio de rotina automatizada,
sem intervenção da Coordenadoria de Processos Eletrônicos, aproveitando-se a descrição das peças do
sistema PJe na origem.

Ante o exposto, faço a remessa dos autos à Coordenadoria de Classificação, Autuação e


Distribuição de Processos.

Brasília, 23 de Novembro de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica


FRANCISCO HENRIQUE MENDONCA NINA CABRAL
Coordenador de Processos Eletrônicos

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 23/11/2019 20:38 - 3f3ef2d


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19112320380400000000014244279
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 3f3ef2d - Pág. 1
Número do documento: 19112320380400000000014244279
Fls.: 666

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS

TERMO DE AUTUAÇÃO DE PROCESSO

Processo recebido nesta Coordenadoria em 23/11/2019, autuado em


02/12/2019, sob o nº AIRR - 1122-72.2015.5.14.0401.

Brasília, 02 de dezembro de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 02/12/2019, nos termos da Lei nº 11.419/2006.


DAYANA NAYARA DA SILVA SOUZA
TÉCNICO JUDICIÁRIO

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 02/12/2019 09:57 - fa4d739


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120209575500000000014244278
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. fa4d739 - Pág. 1
Número do documento: 19120209575500000000014244278
Fls.: 667
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
1/1

Agravo de Instrumento em Recurso de Revista


AIRR - 1122-72.2015.5.14.0401

Documentos Apensos
0 0
4ª Turma
Relator: Alexandre Luiz Ramos

Tramitação Eletrônica
Conector PJe-JT - eSIJ
Lei 13.467/2017
PJe-JT - Marcadores automatizados
Assunto: Representante Comercial Autônomo
Data da Autuação: 02/12/2019
Processo TRT: AIRR - 1122-72.2015.5.14.0401
Observações:
Partes:
Agravante(s): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA
Advogado: Alan Carlos Ordakovski
Agravado(s): SANDRA DE GOIS AMARAL
Advogado: Leydson Martins de Oliveira

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 02/12/2019 11:48 - 545475e


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120211485100000000014244280
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 545475e - Pág. 1
Número do documento: 19120211485100000000014244280
Fls.: 668

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
COORDENADORIA DE CLASSIFICAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS

CERTIDÃO

Certifico que, em 02/12/2019, o processo AIRR - 1122-72.2015.5.14.0401 foi


distribuído por sorteio ao Exmo. Sr. Ministro Alexandre Luiz Ramos, Relator na 4ª Turma.

Brasília, 02 de dezembro de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 02/12/2019, nos termos da Lei nº 11.419/2006.


RONALDO EUSTÁQUIO DE ANDRADE
Coordenador da Coordenadoria de Classificação, Autuação e Distribuição de Processos

TERMO DE CONCLUSÃO

Nesta data, faço os autos conclusos ao relator.


Brasília, 02 de dezembro de 2019.

Firmado por Assinatura Eletrônica, em 02/12/2019, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

RONALDO EUSTAQUIO DE ANDRADE


TÉCNICO JUDICIÁRIO

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 02/12/2019 11:48 - 1c68da3


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19120211485200000000014244277
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 1c68da3 - Pág. 1
Número do documento: 19120211485200000000014244277
Fls.: 669

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho

PROCESSO Nº TST-AIRR-1122-72.2015.5.14.0401

Agravante: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA


Advogado : Dr. Alan Carlos Ordakovski
Agravada : SANDRA DE GOIS AMARAL
Advogado : Dr. Leydson Martins de Oliveira
GMALR/ASJ

D E C I S Ã O

Trata-se de agravo de instrumento em que se pretende


destrancar recurso de revista interposto de decisão publicada na
vigência das Leis nº 13.015/2014 e 13.467/2017.
Na forma do art. 247 do RITST, o exame prévio e de ofício
da transcendência deve ser feito à luz do recurso de revista. Logo,
o reconhecimento de que a causa oferece transcendência pressupõe a
demonstração, no recurso de revista, de tese hábil a ser fixada, com
relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social
ou jurídica, a que se refere o § 1º do art. 896-A da CLT.
A Autoridade Regional denegou seguimento ao recurso de
revista, sob os seguintes fundamentos:
“PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
Tempestivo o recurso, considerando que o(a) recorrente foi
intimado(a) da decisão recorrida em 24/07/2019 (fl. ou Id. 4ffabe2 ),
ocorrendo a manifestação recursal no dia 05/08/2019 (fl. ou Id. 3fc8484 ).
Portanto, no prazo estabelecido em lei.
Regular a representação processual (fl. ou Id. cce415e ).
Satisfeito o preparo (fl. ou Id. a435d4b , cf5233d / 1259008 , ca3dc70
/ d11410a , c2d60bc , , 09527bf / f45a918 ). Juízo garantido .
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / RECURSO /
TRANSCENDÊNCIA
Quanto à alegação de transcendência, resta prejudicada a sua análise
nesta oportunidade, diante do que dispõe o §6º do artigo 896-A da
Consolidação das Leis do Trabalho, "in verbis": "O juízo de
admissibilidade do recurso de revista exercido pela Presidência dos
Tribunais Regionais do Trabalho limita-se à análise dos pressupostos

Firmado por assinatura digital em 02/02/2021 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme
MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 02/02/2021 20:54 - 63f2cf9


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020220543700000000014244276
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 63f2cf9 - Pág. 1
Número do documento: 21020220543700000000014244276
Fls.: 670

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.2

PROCESSO Nº TST-AIRR-1122-72.2015.5.14.0401

intrínsecos e extrínsecos do apelo, não abrangendo o critério da


transcendência das questões nele veiculadas".
Dessa forma, passo à análise das demais insurgências recursais.
OUTRAS RELAÇÕES DE TRABALHO / REPRESENTANTE
COMERCIAL AUTÔNOMO.
Alegação(ões):
- Violação aos artigos 1º, 27 e 28 da Lei n. 4.886/1965;
- Divergência jurisprudencial: para fundamentar sua tese, colaciona
arestos do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região;
Afirma a recorrente que "... a prova oral a que se refere o acórdão
regional tão somente se referiu à forma de organização dos trabalhos,
orientações gerais que a empresa Ré oferecia aos representantes comerciais
para melhor desempenho do trabalho", e como tal não haveria falar na
existência de vínculo de emprego. Insiste que a autora seria representante
comercial, destacando que "a indicação dos produtos a serem
comercializados, zonas de representação e inclusive a exclusividade no
desenvolvimento laboral podem constar do contrato de representação
comercial não o descaracterizando", argumentando que a ingerência
administrativa e o acompanhamento dos resultados do trabalho do
representante comercial estariam previstos em lei.
Em que pesem as arguições formuladas pela recorrente, constato que
a análise das supracitadas matérias resta prejudicada, em virtude do que
passo a explicitar.
A disciplina inserta na Consolidação das Leis do Trabalho afeta ao
recurso de revista sofreu significativa modificação com a edição da Lei n.
13.015/2014, dentre as quais a exigência de uma nova formalidade
intrínseca para a admissibilidade dessa modalidade recursal, que o
legislador fez contar no 1º-A, inserido pelo referido diploma normativo no
art. 896 da CLT, que atualmente está assim redigido:
[...]
A parte recorrente não observou o que determina o inciso I, porque
transcreveu trechos do acórdão que não englobam todos os motivos e
fundamentos adotados pela Turma na análise das matérias, especialmente
quanto aos indicativos da relação empregatícia constatada pelas provas
carreadas aos autos.
Firmado por assinatura digital em 02/02/2021 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme
MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 02/02/2021 20:54 - 63f2cf9


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020220543700000000014244276
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 63f2cf9 - Pág. 2
Número do documento: 21020220543700000000014244276
Fls.: 671

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.3

PROCESSO Nº TST-AIRR-1122-72.2015.5.14.0401

A transcrição de apenas parte do acórdão, como se verifica nas razões


do recurso, não supre a exigência legal. A parte que recorre deve reproduzir
o trecho da decisão que lhe foi desfavorável, em que constem todos os
motivos e fundamentos adotados pela Turma, o que não foi observado.
No sentido do acima exposto são os seguintes precedentes do
Tribunal Superior do Trabalho: TST-AIRR-1160-68.2014.5.02.0073,
Relator Ministro Cláudio Mascarenhas Brandão, julgado em 14/12/2016, 7ª
Turma, acórdão publicado no DEJT de 03/02/2017; TST-RR-18177-
29.2013.5.16.0020 1ª Turma, Relator Ministro Walmir Oliveira da Costa,
acórdão publicado no DEJT de 29/04/2016; TST-AIRR-104-
15.2014.5.08.0014, 2ª Turma, Relatora Ministra Maria Helena Mallmann,
acórdão publicado no DEJT de 06/05/2016; TST-AIRR-10033-
37.2014.5.14.0101, 3ª Turma, Relator Ministro Alberto Luiz Bresciani de
Fontan Pereira, acórdão publicado no DEJT de 29/04/2016; TST-AIRR-
10982-58.2014.5.14.0005, 4ª Turma, Relator Ministro João Oreste Dalazen,
acórdão publicado no DEJT de 29/04/2016; TST-AIRR-163-
91.2013.5.11.0551, 5ª Turma, Relator Ministro João Batista Brito Pereira,
acórdão publicado no DEJT de 22/04/2016; TST-AIRR-1410-
22.2013.5.07.0001, 6ª Turma, Relator Ministro Augusto César Leite de
Carvalho, acórdão publicado no DEJT de 06/05/2016; TST-AIRR-11680-
81.2014.5.03.0163, 7ª Turma, Relator Ministro Cláudio Brandão, acórdão
publicado no DEJT de 04/03/2016.
Portanto, é inviável o seguimento do recurso de revista, no
particular, porque a parte recorrente não atendeu o inciso I do § 1º-A do
artigo 896 da Consolidação das Leis do Trabalho.
CONCLUSÃO
Ante o exposto, nego seguimento ao presente recurso de revista, em
virtude da ausência do requisito de sua admissibilidade elencado no § 1º-A
do artigo 896 da Consolidação das Leis do Trabalho.
Dê-se ciência, na forma da lei”.

A parte ora Agravante insiste no processamento do recurso


de revista, sob o argumento, em suma, de que o apelo atende
integralmente aos pressupostos legais de admissibilidade.
Entretanto, como bem decidido em origem, o recurso de

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 63f2cf9 - Pág. 3
Número do documento: 21020220543700000000014244276
Fls.: 672

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Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho fls.4

PROCESSO Nº TST-AIRR-1122-72.2015.5.14.0401

revista não alcança conhecimento, não tendo a parte Agravante


demonstrado, em seu arrazoado, o desacerto daquela decisão
denegatória.
Registra-se que conforme o leading case do tema 550 da
tabela de repercussão geral do Supremo Tribunal Federal, a
competência para julgar contrato de representação comercial é da
Justiça Comum. Entretanto, no presente caso, não se discute os
termos de contrato de representação comercial, tratando-se de
relação jurídica controvertida em que se decidiu estar caracterizado
o vínculo de emprego.
Assim sendo, adoto, como razões de decidir, os fundamentos
constantes da decisão agravada, a fim de reconhecer como
manifestamente inadmissível o recurso de revista e, em consequência,
confirmar a decisão ora recorrida.
Esclareço que a jurisprudência pacífica desta Corte
Superior é no sentido de que a confirmação integral da decisão
recorrida por seus próprios fundamentos não implica vício de
fundamentação, nem desrespeito às cláusulas do devido processo
legal, do contraditório ou da ampla defesa, como se observa dos
ilustrativos julgados: Ag-AIRR-125-85.2014.5.20.0004, Data de
Julgamento: 19/04/2017, Relator Ministro Walmir Oliveira da Costa,
1ª Turma, DEJT 24/04/2017; AIRR-2017-12.2013.5.23.0091, Data de
Julgamento: 16/03/2016, Relator Ministro José Roberto Freire
Pimenta, 2ª Turma, DEJT 18/03/2016; AgR-AIRR-78400-
50.2010.5.17.0011, Data de Julgamento: 05/04/2017, Relator Ministro
Alexandre de Souza Agra Belmonte, 3ª Turma, DEJT 11/04/2017; Ag-
AIRR-1903-02.2012.5.03.0112, Data de Julgamento: 28/02/2018, Relator
Ministro Breno Medeiros, 5ª Turma, Data de Publicação: DEJT
09/03/2018; AIRR-1418-16.2012.5.02.0472, Data de Julgamento:
30/03/2016, Relatora Ministra Kátia Magalhães Arruda, 6ª Turma, Data
de Publicação: DEJT 01/04/2016; Ag-AIRR-61600-46.2007.5.02.0050,
Data de Julgamento: 07/10/2015, Relator Ministro: Cláudio
Mascarenhas Brandão, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 16/10/2015;
AgR-AIRR - 453-06.2016.5.12.0024, Data de Julgamento: 23/08/2017,
Relatora Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, 8ª Turma, Data de

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 63f2cf9 - Pág. 4
Número do documento: 21020220543700000000014244276
Fls.: 673

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PROCESSO Nº TST-AIRR-1122-72.2015.5.14.0401

Publicação: DEJT 25/08/2017.


Na mesma linha é o seguinte e recente julgado da Quarta
Turma do Tribunal Superior do Trabalho:
“AGRAVO. CERCEAMENTO DE DEFESA. AUSÊNCIA DE
MOTIVAÇÃO. PER RELATIONEM. NÃO PROVIMENTO. A adoção da
técnica de fundamentação per relationem atende à exigência de motivação
das decisões proferidas pelos órgãos do Poder Judiciário, consoante a
jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal, trazida à colação
na própria decisão agravada (STF-ARE 657355- Min. Luiz Fux, DJe-022
de 01/02/2012). Assim, não se vislumbra a nulidade apontada, pois a v.
decisão encontra-se devidamente motivada, tendo como fundamentos os
mesmos adotados pela Vice-Presidência do egrégio Tribunal Regional
quando do exercício do juízo de admissibilidade a quo do recurso de
revista, que, por sua vez, cumpriu corretamente com seu mister, à luz do
artigo 896, § 1º, da CLT. Afasta-se, portanto, a apontada afronta aos artigos
5º, LV, da Constituição Federal e 489, § 1º, II, III e IV, do NCPC. Agravo a
que se nega provimento” (Ag-AIRR-148-67.2014.5.06.0021,
Relator Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos,
Data de Julgamento: 02/08/2018, 4ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 10/08/2018).

Há de se destacar, ainda, que a jurisprudência do Supremo


Tribunal Federal também é uniforme no sentido de que “a técnica da
fundamentação per relationem, na qual o magistrado se utiliza de
trechos de decisão anterior ou de parecer ministerial como razão de
decidir, não configura ofensa ao disposto no art. 93, IX, da
Constituição Federal” (RHC 130542 AgR/SC, Relator Ministro Roberto
Barroso, Julgamento: 07/10/2016, Órgão Julgador: Primeira Turma,
DJe-228 de 26/10/2016).
Nesse sentido, se o recurso de revista não pode ser
conhecido, há de se concluir que não há tese hábil a ser fixada, com
relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social
ou jurídica e, portanto, a causa não oferece transcendência (exegese
dos arts. 896-A da CLT e 247 do RITST).
Assim sendo, considero ausente a transcendência da causa

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ID. 63f2cf9 - Pág. 5
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Fls.: 674

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PROCESSO Nº TST-AIRR-1122-72.2015.5.14.0401

e, em consequência, nego seguimento ao agravo de instrumento.


Publique-se.
Brasília, 02 de fevereiro de 2021.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)


ALEXANDRE LUIZ RAMOS
Ministro Relator

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 63f2cf9 - Pág. 6
Número do documento: 21020220543700000000014244276
Fls.: 675

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Certidão de Publicação de Despacho

CERTIDÃO

Processo nº 1122-72.2015.5.14.0401

Agravante: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA


Advogado: Dr. Alan Carlos Ordakovski
Agravado: SANDRA DE GOIS AMARAL
Advogado: Dr. Leydson Martins de Oliveira

Certifico que o inteiro teor do despacho foi disponibilizado, com as partes e

advogados acima indicados, no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em

05/02/2021, sendo considerado publicado em 08/02/2021, nos termos da Lei nº

11.419/2006.
Brasília, 08 de Fevereiro de 2021.

LUIS MARQUES DO NASCIMENTO


FC-5 - SUPERVISOR DE SEÇÃO

Firmado por assinatura eletrônico em 05/02/2021 pelo(a) LUIS MARQUES DO NASCIMENTO, FC-5 - SUPERVISOR DE SEÇÃO por meio do
Sistema de Informações Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 05/02/2021 00:00 - 9436c17


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 9436c17 - Pág. 1
Número do documento: 21020500000000000000014244275
Fls.: 676

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº AIRR - 1122-72.2015.5.14.0401

CERTIDÃO

Certifico que, até o dia 03/03/2021, não houve interposição de recurso contra a decisão proferida
nestes autos.

Brasília, 5 de março de 2021.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


JOCIVAL PAULO DA SILVA
TÉCNICO JUDICIÁRIO

Firmado por assinatura eletrônica, em 05/03/2021, pelo(a) TÉCNICO JUDICIÁRIO, JOCIVAL PAULO DA SILVA, por meio do Sistema de Informações
Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 05/03/2021 10:56 - 6da90c2


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030510560800000000014244274
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 6da90c2 - Pág. 1
Número do documento: 21030510560800000000014244274
Fls.: 677

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº AIRR - 1122-72.2015.5.14.0401

TERMO DE REMESSA AO TRT

Nesta data, faço a remessa dos presentes autos ao Tribunal Regional do Trabalho, para as
providências cabíveis.

Brasília, 5 de março de 2021.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


RAUL ROA CALHEIROS
Secretário da 4ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica, em 05/03/2021, pelo(a) TÉCNICO JUDICIÁRIO, JOCIVAL PAULO DA SILVA, por meio do Sistema de Informações
Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 05/03/2021 10:56 - e1bc7a4


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030510560900000000014244273
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e1bc7a4 - Pág. 1
Número do documento: 21030510560900000000014244273
Fls.: 678

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Processo Nº AIRR - 1122-72.2015.5.14.0401

CERTIDÃO DE ORIGEM DE DOCUMENTO ELETRÔNICO

Certifico, nos termos do § 2° do art. 3° do Ato.Conjunto n° 10/2010 - TST.CSJT, que o presente


arquivo foi gerado por esta Corte para remessa eletrônica ao Tribunal Regional do Trabalho.

Brasília, 5 de março de 2021.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


RAUL ROA CALHEIROS
Secretário da 4ª Turma

Firmado por assinatura eletrônica, em 05/03/2021, pelo(a) TÉCNICO JUDICIÁRIO, JOCIVAL PAULO DA SILVA, por meio do Sistema de Informações
Judiciárias, nos termos da Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - 05/03/2021 10:56 - 26cbf84


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030510561100000000014244272
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 26cbf84 - Pág. 1
Número do documento: 21030510561100000000014244272
Fls.: 679

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

DESPACHO

O feito deverá ser incluído em pauta para tentativa de conciliação


perante o CEJUSC (Artigos 764 e 765 da CLT), notificando-se as
partes.

RIO BRANCO/AC, 09 de março de 2021.

FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - Juntado em: 09/03/2021 13:00:43 - 3aa427b
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21030913001124900000014248862?instancia=1
Número do processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Número do documento: 21030913001124900000014248862

ID. 3aa427b - Pág. 1


Fls.: 680

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Fica o(a) Reclamante destinatário(a) acima


indicado(a) notificado(a) quanto à realização de audiência para
tentiva de conciliação, de forma telepresencial, por
vídeoconferência, via aplicativo Google Hangouts Meet, no seguinte
link: meet.google.com/nub-rsih-psr, perante o Centro Judiciário de
Métodos Consensuais de Solução de Disputas de Rio Branco/AC (CEJUSC-
JT), no dia 26/03/2021 12:02, diante da situação de calamidade
pública decorrente de emergência de saúde relacionada à pandemia
causada pelo Coronavírus (enfermidade COVID-19), tal como
reconhecida no Decreto Legislativo n.º 6, de 20 de março de 2020,
ao que se aliam as orientações teleológicas das Resoluções CNJ ns.
313, de 19 de março de 2020, e 314, de 20 de abril de 2020, bem
como o Ato n. 11 - Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho - CGJT
- de 23 de abril de 2020, o Ato Conjunto CSJT.GP.VP e CGJT n. 006,
de 4 de maio de 2020, e os Atos TRT 14 005 e 006/2020/TRT14/GP,
indicando medidas de precaução e prevenção, de modo a assegurar o
distanciamento social, evitar a aglomeração de pessoas e diminuir a
possibilidade de contágio, observado o seguinte:

1) Deverão ser informados os números do telefone


referentes a aplicativo de mensagem (whatsapp) e os respectivos
correios eletrônicos (e-mails) das partes, prepostos e advogados,
no prazo de 05 (cinco) dias da ciência data da audiência, a fim de
possibilitar a comunicação, o contato, inclusive para solucionar
problemas técnicos, e a viabilização do encaminhamento de convite
pela via eletrônica para a participação da audiência (art. 11 do
Ato Conjunto CSJT.GP.VP e CGJT n.º 006, de 4 de maio de 2020 e art.
5º do Ato n.º 006/2020/TRT14/GP).

Assinado eletronicamente por: JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA - Juntado em: 15/03/2021 14:30:40 - 0cf420f

ID. 0cf420f - Pág. 1


Fls.: 681

2) O telefone/Whatsapp de contato para resolução


de problemas de conexão no tocante ao momento da audiência a ser
realizada no CEJUSC-JT é: (68)-9985-8923;

3) Nas hipóteses de impossibilidades (técnicas ou


para participar da audiência telepresencial) deverão, com
antecedência de 24 (vinte e quatro) horas, utilizando do sistema
PJe-JT, apresentar justificativa correspondente, o que será
avaliado e decidido pelo livre convencimento motivado do magistrado
competente, art. 3º, § 3º, do ATO CONJUNTO CSJT.GP.GVP.CGJT n.º 5
, de 17 de abril de 2020 (artigos 6º e 7º do Ato n.º 006/2020/TRT14
/GP);

4) As partes não representadas por advogados


poderão, com antecedência de 24 horas do término do prazo
assinalado no convite ou intimação, informar a justificativa que
demonstre a impossibilidade de sua presença na audiência
telepresencial, por contato telefônico (068-3216-5616) ou por e-
mail: vtrbo1@trt14.jus.br, o que será avaliado e decidido pelo
livre convencimento motivado do magistrado competente (art. 6º,
§1º, do Ato n.º 006/2020/TRT14/GP).

Ficam as partes intimadas, ainda, para


manifestarem-se expressamente pela adoção ou não do “Juízo 100%
Digital”, nos termos da Resolução n.º 345 de 2020 do CNJ.

Fica ainda Vossa Senhoria ciente que a respeito


da exigência da forma telepresencial para realização de audiência,
independentemente do comparecimento de advogado e que o não
comparecimento à referida audiência acarretará o arquivamento dos
autos (artigo 844 da CLT).

assinado eletronicamente, de ordem


JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA
Servidor TRT/14

RIO BRANCO/AC, 15 de março de 2021.

Assinado eletronicamente por: JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA - Juntado em: 15/03/2021 14:30:40 - 0cf420f

ID. 0cf420f - Pág. 2


Fls.: 682

JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA - Juntado em: 15/03/2021 14:30:40 - 0cf420f
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 14A REGIAO:03326815000153
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21031514303176200000014287605?instancia=1
Número do processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Número do documento: 21031514303176200000014287605

ID. 0cf420f - Pág. 3


Fls.: 683

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Fica o(a) Reclamado destinatário(a) acima indicado(a)


notificado(a) quanto à realização de audiência para tentiva de
conciliação, de forma telepresencial, por vídeoconferência, via
aplicativo Google Hangouts Meet, no seguinte link: meet.google.com
/nub-rsih-psr, perante o Centro Judiciário de Métodos Consensuais
de Solução de Disputas de Rio Branco/AC (CEJUSC-JT), no dia 26/03
/2021 12:02, diante da situação de calamidade pública decorrente de
emergência de saúde relacionada à pandemia causada pelo Coronavírus
(enfermidade COVID-19), tal como reconhecida no Decreto Legislativo
n.º 6, de 20 de março de 2020, ao que se aliam as orientações
teleológicas das Resoluções CNJ ns. 313, de 19 de março de 2020, e
314, de 20 de abril de 2020, bem como o Ato n. 11 - Corregedoria
Geral da Justiça do Trabalho - CGJT - de 23 de abril de 2020, o Ato
Conjunto CSJT.GP.VP e CGJT n. 006, de 4 de maio de 2020, e os Atos
TRT 14 005 e 006/2020/TRT14/GP, indicando medidas de precaução e
prevenção, de modo a assegurar o distanciamento social, evitar a
aglomeração de pessoas e diminuir a possibilidade de contágio,
observado o seguinte:

1) Deverão ser informados os números do telefone


referentes a aplicativo de mensagem (whatsapp) e os respectivos
correios eletrônicos (e-mails) das partes, prepostos e advogados,
no prazo de 05 (cinco) dias da ciência data da audiência, a fim de
possibilitar a comunicação, o contato, inclusive para solucionar
problemas técnicos, e a viabilização do encaminhamento de convite
pela via eletrônica para a participação da audiência (art. 11 do
Ato Conjunto CSJT.GP.VP e CGJT n.º 006, de 4 de maio de 2020 e art.
5º do Ato n.º 006/2020/TRT14/GP).

Assinado eletronicamente por: JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA - Juntado em: 15/03/2021 14:30:40 - 4c24e7b

ID. 4c24e7b - Pág. 1


Fls.: 684

2) O telefone/Whatsapp de contato para resolução de


problemas de conexão no tocante ao momento da audiência a ser
realizada no CEJUSC-JT é: (68)-9985-8923;

3) Nas hipóteses de impossibilidades (técnicas ou para


participar da audiência telepresencial) deverão, com antecedência
de 24 (vinte e quatro) horas, utilizando do sistema PJe-JT,
apresentar justificativa correspondente, o que será avaliado e
decidido pelo livre convencimento motivado do magistrado competente
, art. 3º, § 3º, do ATO CONJUNTO CSJT.GP.GVP.CGJT n.º 5 , de 17 de
abril de 2020 (artigos 6º e 7º do Ato n.º 006/2020/TRT14/GP);

4) As partes não representadas por advogados poderão,


com antecedência de 24 horas do término do prazo assinalado no
convite ou intimação, informar a justificativa que demonstre a
impossibilidade de sua presença na audiência telepresencial, por
contato telefônico (068-3216-5616) ou por e-mail: vtrbo1@trt14.jus.
br, o que será avaliado e decidido pelo livre convencimento
motivado do magistrado competente (art. 6º, §1º, do Ato n.º 006/2020
/TRT14/GP).

Ficam as partes intimadas, ainda, para manifestarem-se


expressamente pela adoção ou não do “Juízo 100% Digital”, nos
termos da Resolução n.º 345 de 2020 do CNJ.

Fica ainda Vossa Senhoria ciente que a respeito da


exigência da forma telepresencial para realização de audiência,
independentemente do comparecimento de advogado e que o não
comparecimento à referida audiência acarretará o arquivamento dos
autos (artigo 844 da CLT).

assinado eletronicamente, de ordem


JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA
Servidor TRT/14

RIO BRANCO/AC, 15 de março de 2021.

Assinado eletronicamente por: JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA - Juntado em: 15/03/2021 14:30:40 - 4c24e7b

ID. 4c24e7b - Pág. 2


Fls.: 685

JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA - Juntado em: 15/03/2021 14:30:40 - 4c24e7b
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 14A REGIAO:03326815000153
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21031514303193100000014287606?instancia=1
Número do processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Número do documento: 21031514303193100000014287606

ID. 4c24e7b - Pág. 3


Fls.: 686

Documento assinado pelo Shodo

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA 1ª VARA DO TRABALHO DE

RIO BRANCO - AC.

Autos do Processo nº 0001122-72.2015.5.14.0401

SANDRA DE GOIS AMARAL, já qualificada nos autos do processo em epígrafe, que


move em desfavor de DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, vêm respeitosamente à
elevada presença de Vossa Excelência, através do seu advogado legalmente constituído (consoante
procuração anexa à inicial), REQUERER a concessão de prazo para apresentação da conta de
liquidação, bem como REQUER a redesignação da audiência de conciliação inicialmente designada
para 26/03/2021, às 12:02, no CEJUSC-JT Rio Branco, para data posterior à juntada dos cálculos
atualizados.

Termos em que pede deferimento.

Rio Branco/AC, 25 de março de 2021.

(Assinado eletronicamente por)

Theodomiro Marreiro de Mattos

Advogado - OAB/AC nº 3.764

Assinado eletronicamente por: THEODOMIRO MARREIRO DE MATTOS - 25/03/2021 17:59 - 6748483


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21032517593668900000014366832
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 6748483 - Pág. 1
Número do documento: 21032517593668900000014366832
Fls.: 687

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
CEJUSC JT Rio Branco
ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

ATA DE AUDIÊNCIA

Ação Trabalhista - RITO ORDINÁRIO

PROCESSO: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401

EXEQUENTE: SANDRA DE GOIS AMARAL

EXECUTADA: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Em 26 de março de 2021, na sala de audiências virtual do Centro


Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas, CEJUSC – RIO BRANCO/AC,
sob a direção do Exmo. Juiz VICENTE ANGELO SILVEIRA REGO, e sob a mediação do
servidor da Justiça do Trabalho, Sr. DANILO LOPES DA SILVA FILHO, e a estagiária
Vitória Rayssa de Boni Verçoza, realizou-se audiência relativa ao processo
identificado em epígrafe, originário da 1ª Vara do Trabalho de Rio Branco.

Às 12h02min, aberta a sessão, foram apregoadas as partes,


registrando que a audiência está sendo realizada por videoconferência.

Ausente a parte Exequente, Sra. SANDRA DE GOIS AMARAL, bem como


seus advogados.

Presente a parte Executada, DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS


LTDA, neste ato representada por sua preposta, Sra. ANA CÉLIA DA SILVA SILVEIRA,
acompanhado de sua advogada, Dra. LISSANDRA FÁTIMA CRESQUI, OAB/PR nº 47.882.

Processo colocado em pauta para tentativa de conciliação, restando


esta PREJUDICADA, tendo em vista a ausência da parte exequente.

Assim, remeta-se os autos ao juízo da Vara de origem, para as


devidas deliberações.

Ciente a parte Executada.

NADA MAIS.

Audiência encerrada às 12h05min.

VICENTE ANGELO SILVEIRA REGO


Juiz(a) do Trabalho

Assinado eletronicamente por: VICENTE ANGELO SILVEIRA REGO - Juntado em: 27/03/2021 17:27:06 - 83df750

ID. 83df750 - Pág. 1


Fls.: 688

Documento assinado pelo Shodo

Ata redigida por VILMAR LUIZ ANSILIERO, Secretário(a) de Audiência.

Assinado eletronicamente por: VICENTE ANGELO SILVEIRA REGO - Juntado em: 27/03/2021 17:27:06 - 83df750
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21032710404859600000014376179?instancia=1
Número do processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Número do documento: 21032710404859600000014376179

ID. 83df750 - Pág. 2


Fls.: 689

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

DESPACHO

1 - Considerando as inovações trazidas pela Lei


n. 13.467/2017, determino a intimação da parte reclamante para
apresentar os cálculos de liquidação, contemplando, se for o caso,
inclusive a parte previdenciária e Imposto de Renda devidos, nos
termos do art. 879, §1º- B da CLT, no prazo de 15 (quinze) dias.
Registre-se o início da liquidação.

2 - Preferencialmente, deverá ser utilizado o


PJeCalc - sistema satélite do PJe, devendo a planilha de cálculos
ser "exportada" para o processo com o envio também para o email:
vtrbo1@trt14.jus.br do arquivo tipo ".PJC", gerado na aba
"exportar" do mencionado sistema.

3 - A não apresentação dos cálculos importará o


arbitramento automático do valor total do débito em conformidade
com a quantia fixada em sentença/acórdão/acordo, e a remessa dos
autos ao arquivo, além de ensejar, no momento oportuno, a aplicação
do artigo 11-A da CLT quanto à prescrição intercorrente.

4 - Apresentada a conta, intime-se a parte


reclamada na forma do art. 879, §2º, da CLT, concedendo-lhes o
prazo de 8 (oito) dias para eventual impugnação.

5 - Ficam desde já advertidas as partes que a


impugnação ao cálculo apresentado deverá ser acompanhada da devida
fundamentação, com indicação expressa dos itens e valores objeto da
discordância, sob pena de preclusão, além da observância do
constante no item 2 deste despacho.

Assinado eletronicamente por: GABRIEL DA SILVA MEDEIROS - Juntado em: 06/04/2021 13:19:50 - 394fb06

ID. 394fb06 - Pág. 1


Fls.: 690

Documento assinado pelo Shodo

6 - Ressalto que, na hipótese de impugnação,


deverá ser declarado de imediato o valor devido que entende como
correto, e apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de
cálculo, sob pena de indeferimento liminar (CPC, art. 525, §4º e
§5º).

7 - Apresentada impugnação, intime-se a parte


autora para, no prazo de 8 dias, se manifestar a respeito das
alegações da parte requerida.

8 - Ficam desde já advertidas as partes que caso


a divergência no que tange ao valor devido permaneça, este Juízo
poderá remeter os autos ao calculista da unidade para apresentar
parecer e/ou nomear perito contábil para realização da conta, sendo
os honorários atribuídos à parte sucumbente.

9 - Sendo mantida a divergência entre as partes,


diligencie a Secretaria em busca de Perito Contábil interno ou
externo. Após, conclusos.

10 - Na ausência de impugnação, conclusos para


decisão homologatória.

RIO BRANCO/AC, 06 de abril de 2021.

GABRIEL DA SILVA MEDEIROS


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: GABRIEL DA SILVA MEDEIROS - Juntado em: 06/04/2021 13:19:50 - 394fb06
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21040609215205800000014421252?instancia=1
Número do processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Número do documento: 21040609215205800000014421252

ID. 394fb06 - Pág. 2


Fls.: 691

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 394fb06


proferido nos autos.

DESPACHO

1 - Considerando as inovações trazidas pela Lei


n. 13.467/2017, determino a intimação da parte reclamante para
apresentar os cálculos de liquidação, contemplando, se for o caso,
inclusive a parte previdenciária e Imposto de Renda devidos, nos
termos do art. 879, §1º- B da CLT, no prazo de 15 (quinze) dias.
Registre-se o início da liquidação.

2 - Preferencialmente, deverá ser utilizado o


PJeCalc - sistema satélite do PJe, devendo a planilha de cálculos
ser "exportada" para o processo com o envio também para o email:
vtrbo1@trt14.jus.br do arquivo tipo ".PJC", gerado na aba
"exportar" do mencionado sistema.

3 - A não apresentação dos cálculos importará o


arbitramento automático do valor total do débito em conformidade
com a quantia fixada em sentença/acórdão/acordo, e a remessa dos
autos ao arquivo, além de ensejar, no momento oportuno, a aplicação
do artigo 11-A da CLT quanto à prescrição intercorrente.

4 - Apresentada a conta, intime-se a parte


reclamada na forma do art. 879, §2º, da CLT, concedendo-lhes o
prazo de 8 (oito) dias para eventual impugnação.

Assinado eletronicamente por: GABRIEL DA SILVA MEDEIROS - Juntado em: 06/04/2021 13:20:50 - 195b641

ID. 195b641 - Pág. 1


Fls.: 692

Documento assinado pelo Shodo

5 - Ficam desde já advertidas as partes que a


impugnação ao cálculo apresentado deverá ser acompanhada da devida
fundamentação, com indicação expressa dos itens e valores objeto da
discordância, sob pena de preclusão, além da observância do
constante no item 2 deste despacho.

6 - Ressalto que, na hipótese de impugnação,


deverá ser declarado de imediato o valor devido que entende como
correto, e apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de
cálculo, sob pena de indeferimento liminar (CPC, art. 525, §4º e
§5º).

7 - Apresentada impugnação, intime-se a parte


autora para, no prazo de 8 dias, se manifestar a respeito das
alegações da parte requerida.

8 - Ficam desde já advertidas as partes que caso


a divergência no que tange ao valor devido permaneça, este Juízo
poderá remeter os autos ao calculista da unidade para apresentar
parecer e/ou nomear perito contábil para realização da conta, sendo
os honorários atribuídos à parte sucumbente.

9 - Sendo mantida a divergência entre as partes,


diligencie a Secretaria em busca de Perito Contábil interno ou
externo. Após, conclusos.

10 - Na ausência de impugnação, conclusos para


decisão homologatória.

RIO BRANCO/AC, 06 de abril de 2021.

GABRIEL DA SILVA MEDEIROS


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)
Assinado eletronicamente por: GABRIEL DA SILVA MEDEIROS - Juntado em: 06/04/2021 13:20:50 - 195b641
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21040613194833000000014424209?instancia=1
Número do processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Número do documento: 21040613194833000000014424209

ID. 195b641 - Pág. 2


Fls.: 693

Documento assinado pelo Shodo

ADV OCA CIA EMPRESARIAL


Alan Carlos Ordakovski

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO-


ACRE

Autos nº: 0001122-72.2015.5.14.0401


Reclamante: Sandra de Gois Amaral
Reclamado (a): DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, já nos autos


da Reclamatória Trabalhista em epígrafe, que lhe move Sandra de Gois Amaral,
vem, respeitosamente, a presença de Vossa Excelência, para expor e requer o
que segue.

Conforme despacho de id. 195b641 a Reclamante foi


intimada para apresentar os cálculos de liquidação no prazo de 15 dias.

Ocorre que a Reclamante não se manifestou nos


autos, tampouco apresentou os cálculos.

Registra-se que na audiência de conciliação realizada


no dia 26 de março de 2021 a Reclamante não compareceu justamente para
que fosse oportunizada a apresentação dos cálculos, ficando inerte desde
então.

1
Av. Sete de Setembro, nº 3728, conj. 800, CEP 80250-210, Centro, Fone/Fax (41) 3026-1217, Curitiba - Paraná

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 14/05/2021 13:49 - 8b16aaf


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21051413461826800000014675766
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 8b16aaf - Pág. 1
Número do documento: 21051413461826800000014675766
Fls.: 694

Documento assinado pelo Shodo

ADV OCA CIA EMPRESARIAL


Alan Carlos Ordakovski

Desta forma, nos termos do item 3 do despacho id.


195b641 requer a Reclamada o arbitramento do valor total do débito em
conformidade com a quantia fixada no Acórdão, no valor de R$25.000,00.

Restando ciente a reclamante requer desde já que


comece a contar a prescrição intercorrente nos temos do art. 11-A da CLT

Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Curitiba/PR, 14 de maio de 2021.

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI ANA KATHLYN WERGENSKI


OAB/PR 30.250 OAB/PR 94.956

2
Av. Sete de Setembro, nº 3728, conj. 800, CEP 80250-210, Centro, Fone/Fax (41) 3026-1217, Curitiba - Paraná

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 14/05/2021 13:49 - 8b16aaf


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21051413461826800000014675766
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 8b16aaf - Pág. 2
Número do documento: 21051413461826800000014675766
Fls.: 695

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

CERTIDÃO

Certifico que, em 03/03/2021, os presentes autos transitaram em


julgado.

RIO BRANCO/AC, 09 de junho de 2021.

JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA


Servidor

Assinado eletronicamente por: JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA - Juntado em: 09/06/2021 10:15:53 - 3106d2d
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21060910155176800000014824268?instancia=1
Número do processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Número do documento: 21060910155176800000014824268

ID. 3106d2d - Pág. 1


Fls.: 696

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

DECISÃO

Diante da inércia da parte reclamante, que, apesar de intimada para


apresentar os cálculos de liquidação de sentença, se manteve
inerte, a consequência será a fixação do débito de acordo com o
valor arbitrado em sentença/acórdão/acordo, para fins de registro
no Pje e posterior remessa dos autos ao arquivo provisório, nos
estritos termos do ato judicial anterior.

Remetam-se os autos ao arquivo provisório.

RIO BRANCO/AC, 09 de junho de 2021.

FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - Juntado em: 09/06/2021 14:03:57 - 3f545d7
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21060910180876400000014824280?instancia=1
Número do processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Número do documento: 21060910180876400000014824280

ID. 3f545d7 - Pág. 1


Fls.: 697

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID 3f545d7


proferida nos autos.

DECISÃO

Diante da inércia da parte reclamante, que, apesar de intimada para


apresentar os cálculos de liquidação de sentença, se manteve
inerte, a consequência será a fixação do débito de acordo com o
valor arbitrado em sentença/acórdão/acordo, para fins de registro
no Pje e posterior remessa dos autos ao arquivo provisório, nos
estritos termos do ato judicial anterior.

Remetam-se os autos ao arquivo provisório.

RIO BRANCO/AC, 09 de junho de 2021.

FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - Juntado em: 09/06/2021 14:04:57 - 4f2e66f
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21060914035299900000014827174?instancia=1
Número do processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Número do documento: 21060914035299900000014827174

ID. 4f2e66f - Pág. 1


Fls.: 698

Documento assinado pelo Shodo

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DA 1ª VARA DO TRABALHO DE

RIO BRANCO - AC.

Autos do Processo nº 0001122-72.2015.5.14.0401

SANDRA DE GOIS AMARAL, já qualificada nos autos do processo em epígrafe, que


move em desfavor de DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, vêm respeitosamente à
presença de Vossa Excelência, através dos seus advogados que ao final subscrevem, ao passo em que
REQUER que se inicie a fase de EXECUÇÃO PROCESSUAL, com base na planilha de cálculos que
ora apresenta, concomitantemente, seja deferida a execução parcial do feito, mormente à liberação dos
valores que se encontram depositados a título de depósito do Recurso Ordinário (ID. ca3dc70) e depósito
do Recurso de Revista (ID. 09527bf), acrescidos de juros e correções monetárias, emitindo-se, para tanto,
os competentes expedientes em nome de seus procuradores.

Ato contínuo, REQUER seja intimada a reclamada DISDAL DISTRIBUIDORA DE


ALIMENTOS LTDA para se manifestar acerca dos cálculos apresentados, sob pena de se reputar
corretos.

Termos em que pede deferimento.

Rio Branco/AC, 13 de junho de 2021.

(Assinado eletronicamente por)

Leydson Martins de Oliveira

Advogado - OAB/AC nº 2.775

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 13/06/2021 12:28 - 48a6597


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21061312242387800000014847669
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 48a6597 - Pág. 1
Número do documento: 21061312242387800000014847669
Fls.: 699

Documento assinado pelo Shodo

Theodomiro Marreiro de Mattos

Advogado - OAB/AC nº 3.764

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 13/06/2021 12:28 - 48a6597


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21061312242387800000014847669
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 48a6597 - Pág. 2
Número do documento: 21061312242387800000014847669
Fls.: 700

Documento assinado pelo Shodo

Processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Cálculo: 33

PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL
Reclamado: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA
Período do Cálculo: 01/04/2008 a 09/12/2014 Data Ajuizamento: 09/12/2015 Data Liquidação: 08/06/2021

Resumo do Cálculo
Descrição do Bruto Devido ao Reclamante Valor Corrigido Juros Total
13º SALÁRIO 18.443,01 10.909,04 29.352,05
AVISO PRÉVIO 4.243,19 2.504,71 6.747,90
FÉRIAS + 1/3 45.971,07 29.101,74 75.072,81
FGTS 8% 19.616,48 12.942,30 32.558,78
MULTA SOBRE FGTS 40% 7.705,35 5.083,71 12.789,06
Total 95.979,10 60.541,50 156.520,60
Percentual de Parcelas Remuneratórias: 42,37% - Percentual de Parcelas Tributáveis: 0,00%

Descrição de Créditos e Descontos do Reclamante Valor Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
VERBAS 111.172,76 LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 152.303,87
FGTS 45.347,84 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 13.825,25
Bruto Devido ao Reclamante 156.520,60 Subtotal 166.129,12
DEDUÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (4.216,73) CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 0,00
Total de Descontos (4.216,73) Total Devido pelo Reclamado 166.129,12
Líquido Devido ao Reclamante 152.303,87

Descrição de Débitos do Reclamante Valor


CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMANTE 3.322,58
Total Devido pelo Reclamante 3.322,58

Critério de Cálculo e Fundamentação Legal

1. Prazo do aviso prévio apurado segundo a Lei nº 12.506/2011.


2. Avos de férias e/ou 13º salário apurados considerando a projeção do prazo do aviso prévio.
3. Valores corrigidos pelo índice 'Tabela Única JT Diário', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST.
4. Contribuições sociais sobre 'salários devidos' sem acréscimos legais, que serão apurados a partir do mês subsequente ao da 'liquidação da sentença', conforme Art. 276, caput
do Decreto nº 3.048/99.

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Fls.: 701

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5. Juros simples de 1% a.m., pro rata dia (Art. 39 da Lei nº 8177/91).


6. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

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Fls.: 702

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Processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Cálculo: 33

PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL
Reclamado: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA
Período do Cálculo: 01/04/2008 a 09/12/2014 Data Ajuizamento: 09/12/2015 Data Liquidação: 08/06/2021

Dados do Cálculo
Estado: AC Município: RIO BRANCO Admissão: 01/04/2008 Demissão: 09/12/2014
Regime de Trabalho: Tempo Integral Aplicar Prescrição Quinquenal: Não Aplicar Prescrição Trintenária: Não
Maior Remuneração: 2.538,67 Última Remuneração: Limitar Avos ao Período de Cálculo: Não
Prazo de Aviso Prévio: Calculado Projetar Aviso Prévio Indenizado: Sim Considerar Feriados Sim
Zerar Valor Negativo (Padrão): Não Considerar Feriados Estaduais: Sim
Carga Horária (Padrão): 220,00 Sábado como Dia Útil: Sim
PONTOS FACULTATIVOS
Nome Abrangência
CARNAVAL Nacional
CORPUS CHRISTI Nacional
SEXTA-FEIRA SANTA Nacional

Faltas e Férias
FÉRIAS
Relativa Período Aquisitivo Período Concessívo Prazo Situação Abono Período de Gozo 1 Período de Gozo 2 Período de Gozo 3
2008/2009 01/04/2008 a 31/03/2009 01/04/2009 a 31/03/2010 30 Gozadas Não 02/03/2010 a 31/03/2010 - -
2009/2010 01/04/2009 a 31/03/2010 01/04/2010 a 31/03/2011 30 Gozadas Não 02/03/2011 a 31/03/2011 - -
2010/2011 01/04/2010 a 31/03/2011 01/04/2011 a 31/03/2012 30 Gozadas Não 02/03/2012 a 31/03/2012 - -
2011/2012 01/04/2011 a 31/03/2012 01/04/2012 a 31/03/2013 30 Gozadas Não 02/03/2013 a 31/03/2013 - -
2012/2013 01/04/2012 a 31/03/2013 01/04/2013 a 31/03/2014 30 Gozadas Não 02/03/2014 a 31/03/2014 - -
2013/2014 01/04/2013 a 31/03/2014 01/04/2014 a 31/03/2015 30 Indenizadas Não - - -

Histórico Salarial
OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL
MÊS/ANO SALÁRIO BASE
04/2008 2.538,67
05/2008 2.538,67
06/2008 2.538,67

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Fls.: 703

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OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL


MÊS/ANO SALÁRIO BASE
07/2008 2.538,67
08/2008 2.538,67
09/2008 2.538,67
10/2008 2.538,67
11/2008 2.538,67
12/2008 2.538,67
01/2009 2.538,67
02/2009 2.538,67
03/2009 2.538,67
04/2009 2.538,67
05/2009 2.538,67
06/2009 2.538,67
07/2009 2.538,67
08/2009 2.538,67
09/2009 2.538,67
10/2009 2.538,67
11/2009 2.538,67
12/2009 2.538,67
01/2010 2.538,67
02/2010 2.538,67
03/2010 2.538,67
04/2010 2.538,67
05/2010 2.538,67
06/2010 2.538,67
07/2010 2.538,67
08/2010 2.538,67
09/2010 2.538,67
10/2010 2.538,67
11/2010 2.538,67
12/2010 2.538,67
01/2011 2.538,67
02/2011 2.538,67
03/2011 2.538,67
04/2011 2.538,67
05/2011 2.538,67
06/2011 2.538,67

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Fls.: 704

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OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL


MÊS/ANO SALÁRIO BASE
07/2011 2.538,67
08/2011 2.538,67
09/2011 2.538,67
10/2011 2.538,67
11/2011 2.538,67
12/2011 2.538,67
01/2012 2.538,67
02/2012 2.538,67
03/2012 2.538,67
04/2012 2.538,67
05/2012 2.538,67
06/2012 2.538,67
07/2012 2.538,67
08/2012 2.538,67
09/2012 2.538,67
10/2012 2.538,67
11/2012 2.538,67
12/2012 2.538,67
01/2013 2.538,67
02/2013 2.538,67
03/2013 2.538,67
04/2013 2.538,67
05/2013 2.538,67
06/2013 2.538,67
07/2013 2.538,67
08/2013 2.538,67
09/2013 2.538,67
10/2013 2.538,67
11/2013 2.538,67
12/2013 2.538,67
01/2014 2.538,67
02/2014 2.538,67
03/2014 2.538,67
04/2014 2.538,67
05/2014 2.538,67
06/2014 2.538,67

Cálculo liquidado por offline na versão 2.6.0 em 08/06/2021 às 17:50:20. Pág. 5 de 13

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 01ec3da - Pág. 5
Número do documento: 21061312281594900000014847671
Fls.: 705

Documento assinado pelo Shodo

OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL


MÊS/ANO SALÁRIO BASE
07/2014 2.538,67
08/2014 2.538,67
09/2014 2.538,67
10/2014 2.538,67
11/2014 2.538,67
12/2014 2.538,67

Demonstrativo de Verbas
Nome: 13º SALÁRIO
Período: 01/04/2008 a 09/12/2014 Incidência(s): FGTS / Contribuição Social
Comentário: -
((((SALÁRIO BASE) / 12,0000) X 1,00000000) X AVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
20 a 20/12/2008 2.538,67 12,0000 1,00000000 9,0000 Não 1.904,00 0,00 1.904,00 1,086503930 2.068,70
20 a 20/12/2009 2.538,67 12,0000 1,00000000 12,0000 Não 2.538,67 0,00 2.538,67 1,078854786 2.738,86
20 a 20/12/2010 2.538,67 12,0000 1,00000000 12,0000 Não 2.538,67 0,00 2.538,67 1,071474984 2.720,12
20 a 20/12/2011 2.538,67 12,0000 1,00000000 12,0000 Não 2.538,67 0,00 2.538,67 1,058687023 2.687,66
20 a 20/12/2012 2.538,67 12,0000 1,00000000 12,0000 Não 2.538,67 0,00 2.538,67 1,055628769 2.679,89
20 a 20/12/2013 2.538,67 12,0000 1,00000000 12,0000 Não 2.538,67 0,00 2.538,67 1,053616119 2.674,78
09 a 09/12/2014 2.538,67 12,0000 1,00000000 13,0000 Não 2.750,23 0,00 2.750,23 1,044639348 2.873,00
Total 18.443,01

Nome: AVISO PRÉVIO


Período: 09/12/2014 a 09/12/2014 Incidência(s): FGTS / Contribuição Social
Comentário: -
((((MAIOR REMUNERAÇÃO) / 30,0000) X 1,00000000) X APURADA)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
09 a 09/12/2014 2.538,67 30,0000 1,00000000 48,0000 Não 4.061,87 0,00 4.061,87 1,044639348 4.243,19
Total 4.243,19

Cálculo liquidado por offline na versão 2.6.0 em 08/06/2021 às 17:50:20. Pág. 6 de 13

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 13/06/2021 12:28 - 01ec3da


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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
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Fls.: 706

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Nome: FÉRIAS + 1/3


Período: 01/04/2008 a 09/12/2014 Incidência(s): FGTS / Contribuição Social
Comentário: -
((((MAIOR REMUNERAÇÃO) / 12,0000) X 1,33333333) X AVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
02 a 31/03/2010 2.538,67 12,0000 1,33333333 12,0000 Sim 6.769,79 0,00 6.769,79 1,078001009 7.297,84
02 a 31/03/2011 2.538,67 12,0000 1,33333333 12,0000 Sim 6.769,79 0,00 6.769,79 1,068853218 7.235,91
02 a 31/03/2012 2.538,67 12,0000 1,33333333 12,0000 Sim 6.769,79 0,00 6.769,79 1,056644610 7.153,26
02 a 31/03/2013 2.538,67 12,0000 1,33333333 12,0000 Sim 6.769,79 0,00 6.769,79 1,055628769 7.146,39
02 a 31/03/2014 2.538,67 12,0000 1,33333333 12,0000 Sim 6.769,79 0,00 6.769,79 1,051586507 7.119,02
09 a 09/12/2014 2.538,67 12,0000 1,33333333 12,0000 Sim 6.769,79 0,00 6.769,79 1,044639348 7.071,99
09 a 09/12/2014 2.538,67 12,0000 1,33333333 10,0000 Não 2.820,74 0,00 2.820,74 1,044639348 2.946,66
Total 45.971,07

Demonstrativo de Juros sobre Verbas


Nome: JUROS SOBRE VERBAS
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros
12/2008 09/12/2015 2.068,70 209,44 0,00 1.859,26 65,98 % 1.226,67
12/2009 09/12/2015 2.738,86 279,25 0,00 2.459,61 65,98 % 1.622,76
03/2010 09/12/2015 7.297,84 372,34 0,00 6.925,50 65,98 % 4.569,19
12/2010 09/12/2015 2.720,12 279,25 0,00 2.440,87 65,98 % 1.610,40
03/2011 09/12/2015 7.235,91 372,34 0,00 6.863,57 65,98 % 4.528,33
12/2011 09/12/2015 2.687,66 279,25 0,00 2.408,41 65,98 % 1.588,98
03/2012 09/12/2015 7.153,26 372,34 0,00 6.780,92 65,98 % 4.473,80
12/2012 09/12/2015 2.679,89 279,25 0,00 2.400,64 65,98 % 1.583,85
03/2013 09/12/2015 7.146,39 372,34 0,00 6.774,05 65,98 % 4.469,27
12/2013 09/12/2015 2.674,78 279,25 0,00 2.395,53 65,98 % 1.580,48
03/2014 09/12/2015 7.119,02 372,34 0,00 6.746,68 65,98 % 4.451,21
12/2014 09/12/2015 17.134,84 749,34 0,00 16.385,50 65,98 % 10.810,55
Total 42.515,49

Demonstrativo de FGTS
Nome: FGTS 8%
Período: 04/2008 a 12/2014
Comentário: PAGAR AO RECLAMANTE
(SALÁRIO BASE + 13º SALÁRIO + AVISO PRÉVIO + FÉRIAS + 1/3) X 8%
Ocorrência Base Alíquota Devido Recolhido Diferença Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
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Número do documento: 21061312281594900000014847671
Fls.: 707

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Nome: FGTS 8%
Período: 04/2008 a 12/2014
Comentário: PAGAR AO RECLAMANTE
(SALÁRIO BASE + 13º SALÁRIO + AVISO PRÉVIO + FÉRIAS + 1/3) X 8%
Ocorrência Base Alíquota Devido Recolhido Diferença Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
04/2008 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,101381673 223,68 147,58 371,26
05/2008 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,100571653 223,52 147,47 370,99
06/2008 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,099311841 223,26 147,30 370,56
07/2008 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,097211778 222,84 147,02 369,86
08/2008 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,095487481 222,49 146,79 369,28
09/2008 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,093333613 222,05 146,50 368,55
10/2008 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,090600568 221,49 146,13 367,62
11/2008 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,088838827 221,14 145,90 367,04
12/2008 4.442,67 8% 355,41 0,00 355,41 1,086503930 386,16 254,77 640,93
01/2009 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,084508435 220,26 145,32 365,58
02/2009 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,084019542 220,16 145,25 365,41
03/2009 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,082462960 219,84 145,04 364,88
04/2009 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,081971745 219,74 144,98 364,72
05/2009 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,081486158 219,64 144,91 364,55
06/2009 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,080777168 219,50 144,82 364,32
07/2009 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,079642464 219,27 144,67 363,94
08/2009 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,079429816 219,23 144,64 363,87
09/2009 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,079429816 219,23 144,64 363,87
10/2009 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,079429816 219,23 144,64 363,87
11/2009 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,079429816 219,23 144,64 363,87
12/2009 5.077,34 8% 406,19 0,00 406,19 1,078854786 438,22 289,12 727,34
01/2010 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,078854786 219,11 144,56 363,67
02/2010 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,078854786 219,11 144,56 363,67
03/2010 3.469,52 8% 277,56 0,00 277,56 1,078001009 299,21 197,41 496,62
04/2010 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,078001009 218,94 144,45 363,39
05/2010 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,077451509 218,82 144,37 363,19
06/2010 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,076817264 218,69 144,28 362,97
07/2010 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,075579272 218,44 144,12 362,56
08/2010 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,074602458 218,24 143,99 362,23
09/2010 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,073848617 218,09 143,89 361,98
10/2010 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,073341999 217,99 143,82 361,81
11/2010 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,072981478 217,92 143,78 361,70
12/2010 5.077,34 8% 406,19 0,00 406,19 1,071474984 435,22 287,14 722,36
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Fls.: 708

Documento assinado pelo Shodo

Nome: FGTS 8%
Período: 04/2008 a 12/2014
Comentário: PAGAR AO RECLAMANTE
(SALÁRIO BASE + 13º SALÁRIO + AVISO PRÉVIO + FÉRIAS + 1/3) X 8%
Ocorrência Base Alíquota Devido Recolhido Diferença Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
01/2011 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,070709426 217,45 143,47 360,92
02/2011 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,070148669 217,34 143,39 360,73
03/2011 3.469,52 8% 277,56 0,00 277,56 1,068853218 296,67 195,73 492,40
04/2011 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,068458957 217,00 143,17 360,17
05/2011 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,066784106 216,66 142,94 359,60
06/2011 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,065597031 216,42 142,79 359,21
07/2011 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,064289020 216,15 142,61 358,76
08/2011 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,062084133 215,70 142,31 358,01
09/2011 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,061019930 215,49 142,17 357,66
10/2011 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,060362505 215,35 142,08 357,43
11/2011 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,059679012 215,21 141,99 357,20
12/2011 5.077,34 8% 406,19 0,00 406,19 1,058687023 430,03 283,72 713,75
01/2012 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,057773107 214,83 141,74 356,57
02/2012 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,057773107 214,83 141,74 356,57
03/2012 3.469,52 8% 277,56 0,00 277,56 1,056644610 293,28 193,50 486,78
04/2012 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,056404806 214,55 141,55 356,10
05/2012 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,055910640 214,45 141,49 355,94
06/2012 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,055910640 214,45 141,49 355,94
07/2012 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,055758611 214,42 141,47 355,89
08/2012 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,055628769 214,39 141,45 355,84
09/2012 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,055628769 214,39 141,45 355,84
10/2012 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,055628769 214,39 141,45 355,84
11/2012 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,055628769 214,39 141,45 355,84
12/2012 5.077,34 8% 406,19 0,00 406,19 1,055628769 428,78 282,89 711,67
01/2013 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,055628769 214,39 141,45 355,84
02/2013 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,055628769 214,39 141,45 355,84
03/2013 3.469,52 8% 277,56 0,00 277,56 1,055628769 293,00 193,31 486,31
04/2013 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,055628769 214,39 141,45 355,84
05/2013 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,055628769 214,39 141,45 355,84
06/2013 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,055628769 214,39 141,45 355,84
07/2013 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,055408188 214,35 141,42 355,77
08/2013 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,055408188 214,35 141,42 355,77
09/2013 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,055324818 214,33 141,41 355,74
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 01ec3da - Pág. 9
Número do documento: 21061312281594900000014847671
Fls.: 709

Documento assinado pelo Shodo

Nome: FGTS 8%
Período: 04/2008 a 12/2014
Comentário: PAGAR AO RECLAMANTE
(SALÁRIO BASE + 13º SALÁRIO + AVISO PRÉVIO + FÉRIAS + 1/3) X 8%
Ocorrência Base Alíquota Devido Recolhido Diferença Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
10/2013 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,054354811 214,13 141,28 355,41
11/2013 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,054136605 214,09 141,25 355,34
12/2013 5.077,34 8% 406,19 0,00 406,19 1,053616119 427,97 282,36 710,33
01/2014 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,052431081 213,74 141,02 354,76
02/2014 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,051866229 213,63 140,95 354,58
03/2014 3.469,52 8% 277,56 0,00 277,56 1,051586507 291,88 192,57 484,45
04/2014 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,051104050 213,47 140,84 354,31
05/2014 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,050469567 213,34 140,75 354,09
06/2014 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,049981325 213,24 140,69 353,93
07/2014 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,048875810 213,02 140,54 353,56
08/2014 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,048244767 212,89 140,46 353,35
09/2014 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,047330447 212,71 140,34 353,05
10/2014 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,046244446 212,49 140,19 352,68
11/2014 2.538,67 8% 203,09 0,00 203,09 1,045739354 212,38 140,12 352,50
12/2014 7.573,70 8% 605,90 0,00 605,90 1,044639348 632,94 417,59 1.050,53
Total 19.616,48 12.942,30 32.558,78

Nome: MULTA DE 40% SOBRE FGTS (DEVIDO)


Comentário: PAGAR AO RECLAMANTE
(FGTS (Total Devido) x 40%)
Data Ocorrência Base Percentual Devido Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
09/12/2014 18.440,22 40% 7.376,09 1,044639348 7.705,35 5.083,71 12.789,06

Demonstrativo de Contribuição Social


Contribuição Social sobre Salários Devidos - Período 01/04/2008 a 09/12/2014
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (DESCONTAR DO PRINCIPAL)
Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO + AVISO PRÉVIO + FÉRIAS + 1/3

Teto Segurado Contribuição Social Salário de Devido Segurado


Ocorrência Salário Pago (A) Alíquota (B) Salário Devido (E) Alíquota (F) Índice correção Valor corrigido
(C) Salário Pago (D) Contribuição (G)
12/2008 0,00 8,00 % 334,29 0,00 1.904,00 1.904,00 11,00 % 209,44 1,000000000 209,44
12/2009 0,00 8,00 % 354,08 0,00 2.538,67 2.538,67 11,00 % 279,25 1,000000000 279,25

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
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Fls.: 710

Documento assinado pelo Shodo

Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (DESCONTAR DO PRINCIPAL)


Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO + AVISO PRÉVIO + FÉRIAS + 1/3

Teto Segurado Contribuição Social Salário de Devido Segurado


Ocorrência Salário Pago (A) Alíquota (B) Salário Devido (E) Alíquota (F) Índice correção Valor corrigido
(C) Salário Pago (D) Contribuição (G)
03/2010 0,00 8,00 % 375,82 0,00 3.384,90 3.384,90 11,00 % 372,34 1,000000000 372,34
12/2010 0,00 8,00 % 381,41 0,00 2.538,67 2.538,67 11,00 % 279,25 1,000000000 279,25
03/2011 0,00 8,00 % 405,86 0,00 3.384,90 3.384,90 11,00 % 372,34 1,000000000 372,34
12/2011 0,00 8,00 % 406,09 0,00 2.538,67 2.538,67 11,00 % 279,25 1,000000000 279,25
03/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 3.384,90 3.384,90 11,00 % 372,34 1,000000000 372,34
12/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 2.538,67 2.538,67 11,00 % 279,25 1,000000000 279,25
03/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 3.384,90 3.384,90 11,00 % 372,34 1,000000000 372,34
12/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 2.538,67 2.538,67 11,00 % 279,25 1,000000000 279,25
03/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 3.384,90 3.384,90 11,00 % 372,34 1,000000000 372,34
12/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 4.061,87 4.061,87 11,00 % 446,81 1,000000000 446,81
12/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 2.750,23 2.750,23 11,00 % 302,53 1,000000000 302,53
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 4.216,73
A partir de Março/2020, na coluna Alíquota, consta a alíquota efetiva de apuração da contribuição social.

Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (RECOLHER À PREVIDÊNCIA)


Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO + AVISO PRÉVIO + FÉRIAS + 1/3

Salário Pago Teto Segurado Cont. Social Salário Devido Salário de Devido Valor
Ocorrência Alíquota (B) Alíquota (F) Índice correção Juros Multa Total
(A) (C) Sal. Pago (D) (E) Contribuição Segurado (G) corrigido
12/2008 0,00 8,00 % 334,29 0,00 1.904,00 1.904,00 11,00 % 209,44 1,086503930 227,56 - - 227,56
12/2009 0,00 8,00 % 354,08 0,00 2.538,67 2.538,67 11,00 % 279,25 1,078854786 301,27 - - 301,27
03/2010 0,00 8,00 % 375,82 0,00 3.384,90 3.384,90 11,00 % 372,34 1,078001009 401,38 - - 401,38
12/2010 0,00 8,00 % 381,41 0,00 2.538,67 2.538,67 11,00 % 279,25 1,071474984 299,21 - - 299,21
03/2011 0,00 8,00 % 405,86 0,00 3.384,90 3.384,90 11,00 % 372,34 1,068853218 397,98 - - 397,98
12/2011 0,00 8,00 % 406,09 0,00 2.538,67 2.538,67 11,00 % 279,25 1,058687023 295,64 - - 295,64
03/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 3.384,90 3.384,90 11,00 % 372,34 1,056644610 393,43 - - 393,43
12/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 2.538,67 2.538,67 11,00 % 279,25 1,055628769 294,79 - - 294,79
03/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 3.384,90 3.384,90 11,00 % 372,34 1,055628769 393,05 - - 393,05
12/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 2.538,67 2.538,67 11,00 % 279,25 1,053616119 294,23 - - 294,23
03/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 3.384,90 3.384,90 11,00 % 372,34 1,051586507 391,55 - - 391,55
12/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 4.061,87 4.061,87 11,00 % 446,81 1,044639348 466,75 - - 466,75
12/2014 0,00 8,00 % 482,93 0,00 2.750,23 2.750,23 11,00 % 302,53 1,044639348 316,03 - - 316,03

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 01ec3da - Pág. 11
Número do documento: 21061312281594900000014847671
Fls.: 711

Documento assinado pelo Shodo

Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 4.472,87 0,00 0,00 4.472,87
A partir de Março/2020, na coluna Alíquota, consta a alíquota efetiva de apuração da contribuição social.

Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL EMPRESA


Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO + AVISO PRÉVIO + FÉRIAS + 1/3
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido Empresa (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
12/2008 1.904,00 20,00 % 380,80 1,086503930 413,74 - - 413,74
12/2009 2.538,67 20,00 % 507,73 1,078854786 547,77 - - 547,77
03/2010 3.384,90 20,00 % 676,98 1,078001009 729,79 - - 729,79
12/2010 2.538,67 20,00 % 507,73 1,071474984 544,02 - - 544,02
03/2011 3.384,90 20,00 % 676,98 1,068853218 723,59 - - 723,59
12/2011 2.538,67 20,00 % 507,73 1,058687023 537,53 - - 537,53
03/2012 3.384,90 20,00 % 676,98 1,056644610 715,33 - - 715,33
12/2012 2.538,67 20,00 % 507,73 1,055628769 535,98 - - 535,98
03/2013 3.384,90 20,00 % 676,98 1,055628769 714,64 - - 714,64
12/2013 2.538,67 20,00 % 507,73 1,053616119 534,96 - - 534,96
03/2014 3.384,90 20,00 % 676,98 1,051586507 711,90 - - 711,90
12/2014 4.061,87 20,00 % 812,37 1,044639348 848,64 - - 848,64
12/2014 2.750,23 20,00 % 550,05 1,044639348 574,60 - - 574,60
Observação: C=AxB Total 8.132,49 0,00 0,00 8.132,49

Nome: SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT)


Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO + AVISO PRÉVIO + FÉRIAS + 1/3
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido SAT (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
12/2008 1.904,00 3,00 % 57,12 1,086503930 62,06 - - 62,06
12/2009 2.538,67 3,00 % 76,16 1,078854786 82,17 - - 82,17
03/2010 3.384,90 3,00 % 101,55 1,078001009 109,47 - - 109,47
12/2010 2.538,67 3,00 % 76,16 1,071474984 81,60 - - 81,60
03/2011 3.384,90 3,00 % 101,55 1,068853218 108,54 - - 108,54
12/2011 2.538,67 3,00 % 76,16 1,058687023 80,63 - - 80,63
03/2012 3.384,90 3,00 % 101,55 1,056644610 107,30 - - 107,30
12/2012 2.538,67 3,00 % 76,16 1,055628769 80,40 - - 80,40
03/2013 3.384,90 3,00 % 101,55 1,055628769 107,20 - - 107,20
12/2013 2.538,67 3,00 % 76,16 1,053616119 80,24 - - 80,24
03/2014 3.384,90 3,00 % 101,55 1,051586507 106,79 - - 106,79
12/2014 4.061,87 3,00 % 121,86 1,044639348 127,30 - - 127,30
12/2014 2.750,23 3,00 % 82,51 1,044639348 86,19 - - 86,19
Observação: C=AxB Total 1.219,89 0,00 0,00 1.219,89
Cálculo liquidado por offline na versão 2.6.0 em 08/06/2021 às 17:50:20. Pág. 12 de 13

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 01ec3da - Pág. 12
Número do documento: 21061312281594900000014847671
Fls.: 712

Documento assinado pelo Shodo

Demonstrativo de Custas Judiciais


Custas pelo Reclamado

Nome: CUSTAS DE CONHECIMENTO E = [(A x B) submetido a C e D]


Composição de Base: Bruto Devido ao Reclamante + Outros Débitos do Reclamado
Ocorrência Base (A) Taxa (B) Piso (C) Teto (D) Total (E)
08/06/2021 166.129,12 2,00 % 10,64 - 3.322,58

CUSTAS RECOLHIDAS D = [(A x B) + C]


Ocorrência Valor (A) Índice correção (B) Valor corrigido Juros (C) Total (D)
26/01/2019 1.000,00 1,000000000 1.000,00 - 1.000,00
29/01/2019 9.513,16 1,000000000 9.513,16 - 9.513,16
02/08/2019 15.487,00 1,000000000 15.487,00 - 15.487,00

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO


Ocorrência Devido Recolhido Diferença
08/06/2021 3.322,58 26.000,16 0,00

Custas pelo Reclamante

Nome: CUSTAS DE CONHECIMENTO E = [(A x B) submetido a C e D]


Composição de Base: Bruto Devido ao Reclamante + Outros Débitos do Reclamado
Ocorrência Base (A) Taxa (B) Piso (C) Teto (D) Total (E)
08/06/2021 166.129,12 2,00 % 10,64 - 3.322,58

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMANTE


Ocorrência Devido Recolhido Diferença
08/06/2021 3.322,58 0,00 3322,58

Cálculo liquidado por offline na versão 2.6.0 em 08/06/2021 às 17:50:20. Pág. 13 de 13

Assinado eletronicamente por: LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA - 13/06/2021 12:28 - 01ec3da


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21061312281594900000014847671
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 01ec3da - Pág. 13
Número do documento: 21061312281594900000014847671
Fls.: 713

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

De ordem, fica Vossa Senhoria intimada para se manifestar,


querendo, sobre os cálculos apresentado pela parte reclamante, via
id.01ec3da, no prazo de 8 (oito) dias, nos termos do art. 879, §2ª
da CLT, sob pena de preclusão.

RIO BRANCO/AC, 09 de julho de 2021.

ELIOMAR MACEDO
Servidor

Assinado eletronicamente por: ELIOMAR MACEDO - Juntado em: 09/07/2021 15:11:17 - 756b1bf
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21070915111486800000015024065?instancia=1
Número do processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Número do documento: 21070915111486800000015024065

ID. 756b1bf - Pág. 1


Fls.: 714

Documento assinado pelo Shodo

ADV OCA CIA EMPRESARIAL


Alan Carlos Ordakovski

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO


– AC

Autos nº 0001122-72.2015.5.14.0401
Reclamante: Sandra de Gois Amaral
Reclamada: Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA, já


qualificado nos autos da Reclamatória Trabalhista, que lhe move Sandra de Gois
Amaral., vem, respeitosamente, diante de Vossa Excelência, requer e expor o que
segue:
IMPUGNAÇÃO AOS CÁLCULOS

Primeiramente, cumpre destacar que a reclamante foi


devidamente intimada no dia 06 de abril de 2021, para apresentar os cálculos de
liquidação, sob pena de ser considerado o valor da condenação o que foi
arbitrado em Acórdão.
Acontece que a Reclamante permaneceu inerte,
assim a Reclamada manifestou nos autos requerendo que fosse considerado o
valor de R$25.000,00,
No dia 09 de junho de 2021 o juiz reconheceu a inércia
da Reclamante, e fixou o valor requerido pela Reclamada.
Somente no dia 13 de junho a Reclamante veio aos
autos apresentando os cálculos no valor de R$156.520,60.

1
Av. Visconde de Guarapuava nº 2764, conj. 411, CEP 80010-100, Centro, Fone/Fax (41) 3026-1217, Curitiba - Paraná

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 20/07/2021 20:26 - cde026d


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21072020244539900000015089094
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cde026d - Pág. 1
Número do documento: 21072020244539900000015089094
Fls.: 715

Documento assinado pelo Shodo

ADV OCA CIA EMPRESARIAL


Alan Carlos Ordakovski

Desta forma, não há que ser considerado o valor


apresentado, uma vez, que precluiu o direito da Reclamante, tendo em vista que
foi devidamente intimada, devendo ser fixado o valor presente no Acórdão.
Ainda, resta integralmente impugnado, conforme
cabalmente demonstrado a seguir.

DOS LIMITES DA CONDENAÇÃO

Além de ter se mantido inerte a reclamante extrapola os


limites da condenação ao apurar verbas que não lhe foram deferidas.

A Sentença condenou a reclamada ao pagamento de férias


1/3, 13º salários e FGTS de toda a contratualidade, além dos pedidos relativos a
patologias acometidas à reclamante.

Já o Acórdão de Recurso Ordinário, excluiu todas as


condenações decorrentes da patologia, e todos os pedidos conexos.

Assim, restou a reclamada as verbas destacadas a seguir:

2
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Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 20/07/2021 20:26 - cde026d


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21072020244539900000015089094
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cde026d - Pág. 2
Número do documento: 21072020244539900000015089094
Fls.: 716

Documento assinado pelo Shodo

ADV OCA CIA EMPRESARIAL


Alan Carlos Ordakovski

Analisandos os limites do julgado, temos que não há


condenação para pagamento de aviso prévio e multa de 40% sobre FGTS, verbas
apuradas equivocadamente pelo autor.

Ainda, indevida a apuração de verbas prescritas nos termos


do Artigo 11 da CLT e indicação da R. Sentença.

Diante do exposto, não merece prosperar a apuração


autoral pois sobrepuja o julgado.

DA BASE DE CÁLCULO DE 13º SALÁRIOS

A Reclamante considera a maior remuneração para


pagamento de 13º salários deferidos.

Ocorre, que tal aplicação deve se limitar às Férias deferidas


nos moldes da Súmula 7 do C. TST.

Assim, para apuração dos 13º salários devidos, deve ser


apurado conforme a remuneração do ano respectivo.

CONCLUSÃO:

Por todo o exposto, a reclamada apresenta os cálculos de


liquidação, requerendo se digne esse MM. Juízo, o seguinte:

Primeiramente requer a fixação do valor apurado no


Acórdão, conforme anteriormente fixado, caso não seja o entendimento requer
o que os cálculos apresentados sejam recebidos os cálculos refutados como
verdadeiros conforme espelham as presentes planilhas, o que resultou na

3
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cde026d - Pág. 3
Número do documento: 21072020244539900000015089094
Fls.: 717

Documento assinado pelo Shodo

ADV OCA CIA EMPRESARIAL


Alan Carlos Ordakovski

apuração dos valores acima demonstrados em forma de resumo, objeto de


homologação;

Seja notificada a reclamante para impugnar os cálculos


ofertados, querendo e, caso dê causa a perícia contábil, que seja sucumbente
em relação aos honorários.

Nestes termos, pede deferimento.


Curitiba/PR, 20 de julho de 2021.

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI ANA KATHLYN WERGENSKI


OAB/PR 30.250 OAB/PR 94.956

4
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. cde026d - Pág. 4
Número do documento: 21072020244539900000015089094
Fls.: 718

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APURAÇÃO DE VERBAS RESCISÓRIAS DEVIDAS

1ª Vara do Trabalho de Rio Branco


Processo nº 0001122-72.2015.5.14.0401
Reclamada : Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda
Reclamante : Sandra de Gois Amaral
Periodo : 09/12/10 à 09/12/14

Admissão: 01/04/08
Demissão: 09/12/14
Distribuição: 09/12/15
Prescrição: 09/12/10
período Valor Valor Valor
Volume de 13º Volume de
mês Remun. Apurado Apurado
salário Férias
ano Média 13º sal. Férias + 1/3
1 2 7 8 9 10 11 12

dez/10 1.423,30 12,00 12,00 1.423,30


dez/11 1.693,53 12,00 12,00 1.693,53
dez/12 1.322,40 12,00 12,00 1.322,40
dez/13 1.996,37 12,00 12,00 1.996,37
dez/14 2.425,62 12,00 12,00 2.425,62
13º sal.
Férias 08/09 24,00 12,00 6.468,32
Férias 09/10 24,00 12,00 6.468,32
Férias 10/11 24,00 12,00 6.468,32
Férias 11/12 24,00 12,00 6.468,32
Férias 12/13 24,00 12,00 6.468,32
Férias + 1/3 32.341,60
Av.Prévio

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 3151ac4 - Pág. 1
Número do documento: 21072020255265000000015089096
Fls.: 719

Documento assinado pelo Shodo

APURAÇÃO DO FGTS (8% + 40%) E TOTALIZAÇÃO DO PRINCIPAL

1ª Vara do Trabalho de Rio Branco


Processo nº 0001122-72.2015.5.14.0401
Reclamada : Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda
Reclamante : Sandra de Gois Amaral
Periodo : 09/12/10 à 09/12/14

Admissão: 01/04/08
Demissão: 09/12/14
Distribuição: 09/12/15
Prescrição: 09/12/10
período Valor Valor FGTS Valor Valor
mês Salário 13º sal. Férias Ind. Principal
Base Resc. 8,00% Resc. Apurado
1 2 32 36 47 58

abr/08 1.423,30 113,86 113,86


mai/08 1.423,30 113,86 113,86
jun/08 1.423,30 113,86 113,86
jul/08 1.423,30 113,86 113,86
ago/08 1.423,30 113,86 113,86
set/08 1.423,30 113,86 113,86
out/08 1.423,30 113,86 113,86
nov/08 1.423,30 113,86 113,86
dez/08 1.423,30 113,86 113,86
13º sal. - -
jan/09 1.423,30 113,86 113,86
fev/09 1.423,30 113,86 113,86
mar/09 1.423,30 113,86 113,86
abr/09 1.423,30 113,86 113,86
mai/09 1.423,30 113,86 113,86
jun/09 1.423,30 113,86 113,86
jul/09 1.423,30 113,86 113,86
ago/09 1.423,30 113,86 113,86
set/09 1.423,30 113,86 113,86
out/09 1.423,30 113,86 113,86
nov/09 1.423,30 113,86 113,86
dez/09 1.423,30 113,86 113,86
13º sal. - -
jan/10 1.423,30 113,86 113,86
fev/10 1.423,30 113,86 113,86
mar/10 1.423,30 113,86 113,86
abr/10 1.423,30 113,86 113,86
mai/10 1.423,30 113,86 113,86
jun/10 1.423,30 113,86 113,86
jul/10 1.423,30 113,86 113,86
ago/10 1.423,30 113,86 113,86
set/10 1.423,30 113,86 113,86
out/10 1.423,30 113,86 113,86
nov/10 1.411,57 112,93 112,93
dez/10 1.435,03 114,80 114,80
13º sal. - 1.423,30 113,86 1.537,16
jan/11 1.263,25 101,06 101,06
fev/11 807,71 64,62 64,62
mar/11 1.321,55 105,72 105,72
abr/11 1.698,24 135,86 135,86
mai/11 1.701,21 136,10 136,10
jun/11 2.215,31 177,22 177,22
jul/11 2.734,79 218,78 218,78
ago/11 2.030,36 162,43 162,43
set/11 2.168,55 173,48 173,48
out/11 1.314,60 105,17 105,17
nov/11 1.386,59 110,93 110,93
dez/11 1.680,21 134,42 134,42
13º sal. - 1.693,53 135,48 1.829,01
jan/12 1.398,98 111,92 111,92
fev/12 1.315,51 105,24 105,24
mar/12 1.125,68 90,05 90,05
abr/12 1.749,82 139,99 139,99
mai/12 1.336,08 106,89 106,89
jun/12 1.319,97 105,60 105,60
jul/12 1.498,43 119,87 119,87
ago/12 1.517,83 121,43 121,43
set/12 1.764,85 141,19 141,19
out/12 1.278,49 102,28 102,28
nov/12 577,29 46,18 46,18
dez/12 985,84 78,87 78,87
13º sal. - 1.322,40 105,79 1.428,19
jan/13 1.549,78 123,98 123,98
fev/13 1.153,59 92,29 92,29
mar/13 2.015,11 161,21 161,21
abr/13 2.584,89 206,79 206,79
mai/13 1.963,10 157,05 157,05
jun/13 1.413,28 113,06 113,06
jul/13 1.607,88 128,63 128,63
ago/13 1.665,30 133,22 133,22
set/13 2.285,41 182,83 182,83

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Fls.: 720

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APURAÇÃO DO FGTS (8% + 40%) E TOTALIZAÇÃO DO PRINCIPAL

1ª Vara do Trabalho de Rio Branco


Processo nº 0001122-72.2015.5.14.0401
Reclamada : Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda
Reclamante : Sandra de Gois Amaral
Periodo : 09/12/10 à 09/12/14

Admissão: 01/04/08
Demissão: 09/12/14
Distribuição: 09/12/15
Prescrição: 09/12/10
período Valor Valor Valor Valor
FGTS
mês Salário 13º sal. Férias Ind. Principal
Base Resc. 8,00% Resc. Apurado
1 2 32 36 47 58

out/13 3.192,05 255,36 255,36


nov/13 2.350,78 188,06 188,06
dez/13 2.175,32 174,03 174,03
13º sal. - 1.996,37 159,71 2.156,08
jan/14 2.098,02 167,84 167,84
fev/14 1.721,10 137,69 137,69
mar/14 2.511,91 200,95 200,95
abr/14 2.207,82 176,63 176,63
mai/14 3.133,71 250,70 250,70
jun/14 2.799,69 223,98 223,98
jul/14 2.321,60 185,73 185,73
ago/14 2.333,77 186,70 186,70
set/14 2.818,27 225,46 225,46
out/14 2.859,11 228,73 228,73
nov/14 2.051,91 164,15 164,15
dez/14 2.250,57 180,05 180,05
13º sal. 2.425,62 194,05 2.619,67
Férias + 1/3 - 32.341,60 32.341,60
Av.Prévio - -

Totais 8.861,22 7.964,11 32.341,60 49.166,93

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
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Número do documento: 21072020255265000000015089096
Fls.: 721

Documento assinado pelo Shodo

ATUALIZAÇÃO DOS VALORES PRINCIPAIS, ACRESCIDOS DE JUROS DE MORA

1ª Vara do Trabalho de Rio Branco


Processo nº 0001122-72.2015.5.14.0401 CORRETAÇÃO MONETÁRIA
Reclamada : Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda
Reclamante : Sandra de Gois Amaral da época própria até 08/06/2021 - TR
Periodo : 09/12/10 à 09/12/14
Artigo 879, § 7º CLT
Admissão: 01/04/08
Demissão: 09/12/14
Distribuição: 09/12/15
Prescrição: 09/12/10
Período Epoca Valores Índice de Valores % Juros Valor dos Principal
Mês Correção de Mora Juros de Atualizado
Ano Própria Principais TR Corrigido 08/06/2021 Mora 08/06/2021
1 2 3 4 7 8 9 10

abr/08 mai/08 113,86 1,101382 125,40 65,93% 82,68 208,08


mai/08 jun/08 113,86 1,100572 125,31 65,93% 82,62 207,93
jun/08 jul/08 113,86 1,099312 125,17 65,93% 82,52 207,69
jul/08 ago/08 113,86 1,097212 124,93 65,93% 82,37 207,30
ago/08 set/08 113,86 1,095487 124,73 65,93% 82,23 206,96
set/08 out/08 113,86 1,093334 124,49 65,93% 82,08 206,57
out/08 nov/08 113,86 1,090601 124,18 65,93% 81,87 206,05
nov/08 dez/08 113,86 1,088839 123,98 65,93% 81,74 205,72
dez/08 jan/09 113,86 1,086504 123,71 65,93% 81,56 205,27
13º sal. jan/09 - 1,086504 - 65,93% - -
jan/09 fev/09 113,86 1,084508 123,48 65,93% 81,41 204,89
fev/09 mar/09 113,86 1,084020 123,43 65,93% 81,38 204,81
mar/09 abr/09 113,86 1,082463 123,25 65,93% 81,26 204,51
abr/09 mai/09 113,86 1,081972 123,19 65,93% 81,22 204,41
mai/09 jun/09 113,86 1,081486 123,14 65,93% 81,19 204,33
jun/09 jul/09 113,86 1,080777 123,06 65,93% 81,13 204,19
jul/09 ago/09 113,86 1,079642 122,93 65,93% 81,05 203,98
ago/09 set/09 113,86 1,079430 122,90 65,93% 81,03 203,93
set/09 out/09 113,86 1,079430 122,90 65,93% 81,03 203,93
out/09 nov/09 113,86 1,079430 122,90 65,93% 81,03 203,93
nov/09 dez/09 113,86 1,079430 122,90 65,93% 81,03 203,93
dez/09 jan/10 113,86 1,078855 122,84 65,93% 80,99 203,83
13º sal. jan/10 - 1,078855 - 65,93% - -
jan/10 fev/10 113,86 1,078855 122,84 65,93% 80,99 203,83
fev/10 mar/10 113,86 1,078855 122,84 65,93% 80,99 203,83
mar/10 abr/10 113,86 1,078001 122,74 65,93% 80,92 203,66
abr/10 mai/10 113,86 1,078001 122,74 65,93% 80,92 203,66
mai/10 jun/10 113,86 1,077452 122,68 65,93% 80,88 203,56
jun/10 jul/10 113,86 1,076817 122,61 65,93% 80,84 203,45
jul/10 ago/10 113,86 1,075579 122,47 65,93% 80,74 203,21
ago/10 set/10 113,86 1,074602 122,35 65,93% 80,67 203,02
set/10 out/10 113,86 1,073849 122,27 65,93% 80,61 202,88
out/10 nov/10 113,86 1,073342 122,21 65,93% 80,57 202,78
nov/10 dez/10 112,93 1,072981 121,17 65,93% 79,89 201,06
dez/10 jan/11 114,80 1,071475 123,01 65,93% 81,10 204,11
13º sal. jan/11 1.537,16 1,071475 1.647,03 65,93% 1.085,89 2.732,92
jan/11 fev/11 101,06 1,070709 108,21 65,93% 71,34 179,55
fev/11 mar/11 64,62 1,070149 69,15 65,93% 45,59 114,74
mar/11 abr/11 105,72 1,068853 113,00 65,93% 74,50 187,50
abr/11 mai/11 135,86 1,068459 145,16 65,93% 95,70 240,86
mai/11 jun/11 136,10 1,066784 145,19 65,93% 95,72 240,91
jun/11 jul/11 177,22 1,065597 188,85 65,93% 124,51 313,36
jul/11 ago/11 218,78 1,064289 232,85 65,93% 153,52 386,37
ago/11 set/11 162,43 1,062084 172,51 65,93% 113,74 286,25
set/11 out/11 173,48 1,061020 184,07 65,93% 121,36 305,43
out/11 nov/11 105,17 1,060363 111,52 65,93% 73,53 185,05
nov/11 dez/11 110,93 1,059679 117,55 65,93% 77,50 195,05
dez/11 jan/12 134,42 1,058687 142,31 65,93% 93,82 236,13
13º sal. jan/12 1.829,01 1,058687 1.936,35 65,93% 1.276,64 3.212,99
jan/12 fev/12 111,92 1,057773 118,39 65,93% 78,05 196,44
fev/12 mar/12 105,24 1,057773 111,32 65,93% 73,39 184,71
mar/12 abr/12 90,05 1,056645 95,15 65,93% 62,73 157,88
abr/12 mai/12 139,99 1,056405 147,89 65,93% 97,50 245,39
mai/12 jun/12 106,89 1,055911 112,87 65,93% 74,42 187,29
jun/12 jul/12 105,60 1,055911 111,50 65,93% 73,51 185,01
jul/12 ago/12 119,87 1,055759 126,55 65,93% 83,43 209,98
ago/12 set/12 121,43 1,055629 128,19 65,93% 84,52 212,71
set/12 out/12 141,19 1,055629 149,04 65,93% 98,26 247,30
out/12 nov/12 102,28 1,055629 107,97 65,93% 71,18 179,15
nov/12 dez/12 46,18 1,055629 48,75 65,93% 32,14 80,89
dez/12 jan/13 78,87 1,055629 83,26 65,93% 54,89 138,15
13º sal. jan/13 1.428,19 1,055629 1.507,64 65,93% 993,99 2.501,63
jan/13 fev/13 123,98 1,055629 130,88 65,93% 86,29 217,17
fev/13 mar/13 92,29 1,055629 97,42 65,93% 64,23 161,65
mar/13 abr/13 161,21 1,055629 170,18 65,93% 112,20 282,38
abr/13 mai/13 206,79 1,055629 218,29 65,93% 143,92 362,21
mai/13 jun/13 157,05 1,055629 165,79 65,93% 109,31 275,10
jun/13 jul/13 113,06 1,055629 119,35 65,93% 78,69 198,04
jul/13 ago/13 128,63 1,055408 135,76 65,93% 89,51 225,27
ago/13 set/13 133,22 1,055408 140,60 65,93% 92,70 233,30

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
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Fls.: 722

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ATUALIZAÇÃO DOS VALORES PRINCIPAIS, ACRESCIDOS DE JUROS DE MORA

1ª Vara do Trabalho de Rio Branco


Processo nº 0001122-72.2015.5.14.0401 CORRETAÇÃO MONETÁRIA
Reclamada : Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda
Reclamante : Sandra de Gois Amaral da época própria até 08/06/2021 - TR
Periodo : 09/12/10 à 09/12/14
Artigo 879, § 7º CLT
Admissão: 01/04/08
Demissão: 09/12/14
Distribuição: 09/12/15
Prescrição: 09/12/10
Período Epoca Valores Índice de Valores % Juros Valor dos Principal
Mês Correção de Mora Juros de Atualizado
Ano Própria Principais TR Corrigido 08/06/2021 Mora 08/06/2021
1 2 3 4 7 8 9 10

set/13 out/13 182,83 1,055325 192,95 65,93% 127,21 320,16


out/13 nov/13 255,36 1,054355 269,24 65,93% 177,51 446,75
nov/13 dez/13 188,06 1,054137 198,24 65,93% 130,70 328,94
dez/13 jan/14 174,03 1,053616 183,36 65,93% 120,89 304,25
13º sal. jan/14 2.156,08 1,053616 2.271,68 65,93% 1.497,72 3.769,40
jan/14 fev/14 167,84 1,052431 176,64 65,93% 116,46 293,10
fev/14 mar/14 137,69 1,051866 144,83 65,93% 95,49 240,32
mar/14 abr/14 200,95 1,051587 211,32 65,93% 139,32 350,64
abr/14 mai/14 176,63 1,051104 185,66 65,93% 122,41 308,07
mai/14 jun/14 250,70 1,050470 263,35 65,93% 173,63 436,98
jun/14 jul/14 223,98 1,049981 235,17 65,93% 155,05 390,22
jul/14 ago/14 185,73 1,048876 194,81 65,93% 128,44 323,25
ago/14 set/14 186,70 1,048245 195,71 65,93% 129,03 324,74
set/14 out/14 225,46 1,047330 236,13 65,93% 155,68 391,81
out/14 nov/14 228,73 1,046244 239,31 65,93% 157,78 397,09
nov/14 dez/14 164,15 1,045739 171,66 65,93% 113,18 284,84
dez/14 jan/15 180,05 1,044639 188,09 65,93% 124,01 312,10
13º sal. jan/15 2.619,67 1,044639 2.736,61 65,93% 1.804,25 4.540,86
Férias + 1/3 jan/15 32.341,60 1,044639 33.785,30 65,93% 22.274,65 56.059,95
Av.Prévio jan/15 - 1,044639 - 65,93% - -

Soma 49.166,93 51.543,61 33.982,73 85.526,34

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Fls.: 723

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DEMONSTRATIVO DO INSS A RECOLHER, MÊS A MÊS

1ª Vara do Trabalho de Rio Branco


Processo nº 0001122-72.2015.5.14.0401
Reclamada : Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda
Reclamante : Sandra de Gois Amaral
Periodo : 09/12/10 à 09/12/14

Admissão: 01/04/08
Demissão: 09/12/14
Distribuição: 09/12/15
Prescrição: 09/12/10
Período Valor Valor Base Alíquota Valor Valor do Diferença Índice de Parcelas Valor
Salário Parcelas de Cálculo Incidente INSS INSS a Recolher Correção salariais da INSS
Base Salariais INSS Apurado Recolhido de Equivalente condenação Reclamante
1 2 3 4 5 6 7 8 9 11

dez/10 - - - 0,00% - - - 1,07147500 - -


13º sal. - 1.423,30 1.423,30 9,00% 128,10 - 128,10 1,07147500 1.525,03 137,26
jan/11 - - - 0,00% - - - 1,07070900 - -
fev/11 - - - 0,00% - - - 1,07014900 - -
mar/11 - - - 0,00% - - - 1,06885300 - -
abr/11 - - - 0,00% - - - 1,06845900 - -
mai/11 - - - 0,00% - - - 1,06678400 - -
jun/11 - - - 0,00% - - - 1,06559700 - -
jul/11 41,44 - 41,44 8,00% 3,32 300,82 - 1,06428900 44,10 -
ago/11 - - - 0,00% - - - 1,06208400 - -
set/11 - - - 0,00% - - - 1,06102000 - -
out/11 - - - 0,00% - - - 1,06036300 - -
nov/11 - - - 0,00% - - - 1,05967900 - -
dez/11 - - - 0,00% - - - 1,05868700 - -
13º sal. - 1.693,53 1.693,53 9,00% 152,42 - 152,42 1,05868700 1.792,92 161,37
jan/12 - - - 0,00% - - - 1,05777300 - -
fev/12 - - - 0,00% - - - 1,05777300 - -
mar/12 - - - 0,00% - - - 1,05664500 - -
abr/12 - - - 0,00% - - - 1,05640500 - -
mai/12 - - - 0,00% - - - 1,05591100 - -
jun/12 - - - 0,00% - - - 1,05591100 - -
jul/12 - - - 0,00% - - - 1,05575900 - -
ago/12 - - - 0,00% - - - 1,05562900 - -
set/12 - - - 0,00% - - - 1,05562900 - -
out/12 - - - 0,00% - - - 1,05562900 - -
nov/12 - - - 0,00% - - - 1,05562900 - -
dez/12 - - - 0,00% - - - 1,05562900 - -
13º sal. - 1.322,40 1.322,40 9,00% 119,02 - 119,02 1,05562900 1.395,96 125,64
jan/13 - - - 0,00% - - - 1,05562900 - -
fev/13 - - - 0,00% - - - 1,05562900 - -
mar/13 - - - 0,00% - - - 1,05562900 - -
abr/13 18,44 - 18,44 8,00% 1,48 284,33 - 1,05562900 19,47 -
mai/13 - - - 0,00% - - - 1,05562900 - -
jun/13 - - - 0,00% - - - 1,05562900 - -
jul/13 - - - 0,00% - - - 1,05540800 - -
ago/13 - - - 0,00% - - - 1,05540800 - -
set/13 18,47 - 18,47 8,00% 1,48 251,39 - 1,05532500 19,49 -
out/13 58,96 - 58,96 8,00% 4,72 351,12 - 1,05435500 62,16 -
nov/13 - - - 0,00% - - - 1,05413700 - -
dez/13 - - - 0,00% - - - 1,05361600 - -
13º sal. - 1.996,37 1.996,37 9,00% 179,67 - 179,67 1,05361600 2.103,41 189,30
jan/14 - - - 0,00% - - - 1,05243100 - -
fev/14 - - - 0,00% - - - 1,05186600 - -
mar/14 - - - 0,00% - - - 1,05158700 - -
abr/14 - - - 0,00% - - - 1,05110400 - -
mai/14 48,17 - 48,17 8,00% 3,85 344,70 - 1,05047000 50,60 -
jun/14 25,84 - 25,84 8,00% 2,07 307,96 - 1,04998100 27,13 -
jul/14 - - - 0,00% - - - 1,04887600 - -
ago/14 - - - 0,00% - - - 1,04824500 - -
set/14 27,08 - 27,08 8,00% 2,17 310,00 - 1,04733000 28,36 -
out/14 29,81 - 29,81 8,00% 2,38 314,50 - 1,04624400 31,19 -
nov/14 - - - 0,00% - - - 1,04573900 - -
dez/14 - - - 0,00% - - - 1,04463900 - -
13º sal. - 2.425,62 2.425,62 11,00% 266,82 - 266,82 1,04463900 2.533,90 278,73
Férias + 1/3 - - - 0,00% - - - 1,04463900 - -
Av.Prévio - - - 0,00% - - - 1,04463900 - -

Total apurado R$ 9.633,72 R$ 892,30

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1ª Vara do Trabalho de Rio Branco


Processo nº 0001122-72.2015.5.14.0401
Reclamada : Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda
Reclamante : Sandra de Gois Amaral

Admissão: 01/04/2008
Demissão: 09/12/2014
Distribuição: 09/12/2015
Prescrição: 09/12/2010

RESUMO CÁLCULOS
-----------------------------
PRINCIPAL CORREÇÃO VLR.CORRIGIDO JUROS VALOR C/JUROS BASE DE CÁLC. IRRF BASE DE CÁLCULOS INSS

Verbas Vínculo - -
Valor 13º sal. R$ 8.861,22 490,00 9.351,22 6.165,26 15.516,48 15.516,48 9.351,22
Valor Férias + 1/3 (Ind.) R$ 32.341,60 1.443,70 33.785,30 22.274,65 56.059,95 56.059,95
FGTS 08% R$ 7.964,11 442,97 8.407,08 5.542,72 13.949,80
----------------------------- --------------------------------- --------------------------------- ----------------------------- -----------------------------
Soma R$ 49.166,93 2.376,67 51.543,60 33.982,63 85.526,23 71.576,43 9.351,22

TOTAIS
VALOR BRUTO 85.526,23
BASE DE CÁLCULO IRRF 71.576,43 APURAÇÃO IRRF
BASE DE CÁLCULO INSS 9.351,22 (-) INSS RECTE. (892,30)
BASE DE CÁLCULO DE IRRF 70.684,13
RECOLHIMENTOS FISCAIS E PREVIDENCIÁRIOS Nº DE MESES TRABALHADOS 54,00
VALOR IRRF - BASE DE CÁLCULO IRRF - IN 1500/2014 1.308,97
VALOR INSS RECLAMANTE (892,30) PERCENTUAL DE IRRG 0,00%
VALOR INSS COTA RECLAMADA (EMPRESA) 20,0% 1.870,24 PARCELA A DESCONTAR -
VALOR INSS COTA RECLAMADA (GRAU DE RISCO) 2,0% 187,02 IRRF A DESCONTAR -
VALOR INSS COTA RECLAMADA (TERCEIROS) 0,0% -

OBSERVAÇÕES HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS - DEVIDOS PELO RECLAMANTE


REDIMENTOS TRIBUTÁVEIS 71.576,43 PEDIDOS IMPROCEDENTES -
REDIMENTOS NÃO TRIBUTÁVEIS 13.949,80 CORREÇÃO E JUROS -
BASE DE HONORÁRIOS SUC. -
VALOR LÍQUIDO % HONORÁRIOS DEFERIDA 0,00%
TOTAL LÍQUIDO EM 84.633,93 HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS -

HONORÁRIOS PERICIAIS -
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS -
CUSTAS PROCESSUAIS -
---------------- ----------------- --------------------- -------- ------------ ----- ----------------------------- --------------------------------- --------------------------------- ----------------------------- -----------------------------

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ID. 3151ac4 - Pág. 7
Número do documento: 21072020255265000000015089096
Fls.: 725

Documento assinado pelo Shodo

1ª Vara do Trabalho de Rio Branco


Processo nº 0001122-72.2015.5.14.0401
Reclamada : Disdal Distribuidora de Alimentos Ltda
Reclamante : Sandra de Gois Amaral

Valor

Total Liquido Devido ao Reclamante, Corrigido até 08/jun/21 R$ 84.633,93

INSS - Cota/Reclamante (Já Deduzido) R$ 892,30

INSS - Cota Reclamada R$ 2.057,26

TOTAL GERAL DA EXECUÇÃO ATÉ 08/jun/21 R$ 87.583,49

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Número do documento: 21072020255265000000015089096
Fls.: 726

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Remeto ao setor de cálculos para parecer e/ou eventual


correção das contas elaboradas.

RIO BRANCO/AC, 03 de agosto de 2021.

JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA - Juntado em: 03/08/2021 15:24:14 - 1277412
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21080315241325600000015175593?instancia=1
Número do processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Número do documento: 21080315241325600000015175593

ID. 1277412 - Pág. 1


Fls.: 727
Processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Cálculo: 60650
PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante SANDRA DE GOIS AMARAL
Reclamado: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA
Período do Cálculo: 01/04/2008 a 09/12/2014 Data Ajuizamento: 09/12/2015 Data Liquidação: 31/08/2021

Resumo do Cálculo
Descrição do Bruto Devido ao Reclamante Valor Corrigido Juros Total
FÉRIAS + 1/3 34.135,60 23.454,45 57.590,05
13º SALÁRIO 6.842,87 4.302,25 11.145,12
FGTS 8% 12.176,82 8.366,64 20.543,46
Total 53.155,29 36.123,34 89.278,63
Percentual de Parcelas Remuneratórias e Tributáveis: 12,87%

Descrição de Créditos e Descontos do Reclamante Valor Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
VERBAS 68.735,17 LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 68.153,78
FGTS 20.543,46 DEPÓSITO FGTS 20.543,46
Bruto Devido ao Reclamante 89.278,63 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE SALÁRIOS DEVIDOS 3.614,71
DEPÓSITO FGTS (20.543,46) IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00
DEDUÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (581,39) Subtotal 92.311,95
IRPF DEVIDO PELO RECLAMANTE 0,00 CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 846,24
Total de Descontos (21.124,85) Total Devido pelo Reclamado 93.158,19
Líquido Devido ao Reclamante 68.153,78

Descrição de Débitos do Reclamante Valor


HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA MARCOS AURÉLIO BRANCO 1.324,19
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA MARCOS AURÉLIO BRANCO 0,00
HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA JEFFERSON ZOTELLI 1.324,19
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA JEFFERSON ZOTELLI 0,00
Total Devido pelo Reclamante 2.648,38

Critério da Atualização e Fundamentação Legal

1. Aplicada a prescrição quinquenal as verbas devidas em data anterior a 09/12/2010.


2. Valores corrigidos pelo índice 'Tabela Única JT Diário', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST. Última
Cálculo liquidado por GILSON OLIVEIRA COELHO na versão 2.8.0 em 31/08/2021 às 17:25:08. Pág. 1 de 12

Assinado eletronicamente por: GILSON OLIVEIRA COELHO, GILSON OLIVEIRA COELHO - 31/08/2021 16:27 - 013c03b
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21083116273261500000015363844
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 013c03b - Pág. 1
Número do documento: 21083116273261500000015363844
taxa 'Tabela Única JT Diário' relativa a 08/2021. Fls.: 728
3. Contribuições sociais sobre 'salários devidos vencidos antes de 05/03/2009' sem acréscimo de juros e multa, conforme Art. 276, caput do Decreto nº 3.048/99. Contribuições
sociais sobre 'salários devidos vencidos a partir de 05/03/2009' com acréscimo de juros desde a prestação do serviço e sem acréscimos de multa.

4. Imposto de renda apurado através da 'tabela progressiva acumulada' vigente no mês da liquidação (Art. 12-A da Lei nº 7.713/1988).
5. Juros simples de 1% a.m., pro rata die, a partir de 09/12/2015 (Art. 39 da Lei nº 8177/91).
6. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 013c03b - Pág. 2
Número do documento: 21083116273261500000015363844
Fls.: 729
Processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Cálculo: 60650

PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante SANDRA DE GOIS AMARAL
Reclamado: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA
Período do Cálculo: 01/04/2008 a 09/12/2014 Data Ajuizamento: 09/12/2015 Data Liquidação: 31/08/2021

Dados do Cálculo
Estado: AC Município: RIO BRANCO Admissão: 01/04/2008 Demissão: 09/12/2014
Regime de Trabalho: Tempo Integral Aplicar Prescrição Quinquenal: Sim Aplicar Prescrição Trintenária: Não
Maior Remuneração: Última Remuneração: Limitar Avos ao Período de Cálculo: Não
Prazo de Aviso Prévio: Calculado Projetar Aviso Prévio Indenizado: Não Considerar Feriados Sim
Zerar Valor Negativo (Padrão): Não Considerar Feriados Estaduais: Sim
Carga Horária (Padrão): 220,00 Sábado como Dia Útil: Sim
PONTOS FACULTATIVOS
Nome Abrangência
CORPUS CHRISTI Nacional
SEXTA-FEIRA SANTA Nacional
CARNAVAL Nacional

Faltas e Férias
FÉRIAS
Relativa Período Aquisitivo Período Concessívo Prazo Situação Abono Período de Gozo 1 Período de Gozo 2 Período de Gozo 3
2008/2009 01/04/2008 a 31/03/2009 01/04/2009 a 31/03/2010 30 Gozadas Não 02/03/2010 a 31/03/2010 - -
2009/2010 01/04/2009 a 31/03/2010 01/04/2010 a 31/03/2011 30 Gozadas Não 02/03/2011 a 31/03/2011 - -
2010/2011 01/04/2010 a 31/03/2011 01/04/2011 a 31/03/2012 30 Gozadas Não 02/03/2012 a 31/03/2012 - -
2011/2012 01/04/2011 a 31/03/2012 01/04/2012 a 31/03/2013 30 Gozadas Não 02/03/2013 a 31/03/2013 - -
2012/2013 01/04/2012 a 31/03/2013 01/04/2013 a 31/03/2014 30 Gozadas Não 02/03/2014 a 31/03/2014 - -
2013/2014 01/04/2013 a 31/03/2014 01/04/2014 a 31/03/2015 30 Indenizadas Não - - -

Histórico Salarial
OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL
MÉDIA SALARIA(13º MÉDIA SALARIA(13º MÉDIA SALARIA(13º MÉDIA SALARIA(13º
MÊS/ANO MÉDIA SALARIA(FÉRIAS) SALÁRIO - FGTS
SALÁRIO) - 2010 SALÁRIO) - 2011 SALÁRIO) - 2012 SALÁRIO) - 2013
04/2008 2.425,62 - - - - 1.423,30
05/2008 2.425,62 - - - - 1.423,30
06/2008 2.425,62 - - - - 1.423,30

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Número do documento: 21083116273261500000015363844
OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL Fls.: 730
MÉDIA SALARIA(13º MÉDIA SALARIA(13º MÉDIA SALARIA(13º MÉDIA SALARIA(13º
MÊS/ANO MÉDIA SALARIA(FÉRIAS) SALÁRIO - FGTS
SALÁRIO) - 2010 SALÁRIO) - 2011 SALÁRIO) - 2012 SALÁRIO) - 2013
07/2008 2.425,62 - - - - 1.423,30
08/2008 2.425,62 - - - - 1.423,30
09/2008 2.425,62 - - - - 1.423,30
10/2008 2.425,62 - - - - 1.423,30
11/2008 2.425,62 - - - - 1.423,30
12/2008 2.425,62 - - - - 1.423,30
01/2009 2.425,62 - - - - 1.423,30
02/2009 2.425,62 - - - - 1.423,30
03/2009 2.425,62 - - - - 1.423,30
04/2009 2.425,62 - - - - 1.423,30
05/2009 2.425,62 - - - - 1.423,30
06/2009 2.425,62 - - - - 1.423,30
07/2009 2.425,62 - - - - 1.423,30
08/2009 2.425,62 - - - - 1.423,30
09/2009 2.425,62 - - - - 1.423,30
10/2009 2.425,62 - - - - 1.423,30
11/2009 2.425,62 - - - - 1.423,30
12/2009 2.425,62 - - - - 1.423,30
01/2010 2.425,62 - - - - 1.423,30
02/2010 2.425,62 - - - - 1.423,30
03/2010 2.425,62 - - - - 1.423,30
04/2010 2.425,62 - - - - 1.423,30
05/2010 2.425,62 - - - - 1.423,30
06/2010 2.425,62 - - - - 1.423,30
07/2010 2.425,62 - - - - 1.423,30
08/2010 2.425,62 - - - - 1.423,30
09/2010 2.425,62 - - - - 1.423,30
10/2010 2.425,62 - - - - 1.423,30
11/2010 2.425,62 - - - - 1.411,57
12/2010 2.425,62 1.423,30 - - - 1.435,03
01/2011 2.425,62 - - - - 1.263,25
02/2011 2.425,62 - - - - 807,71
03/2011 2.425,62 - - - - 1.321,55
04/2011 2.425,62 - - - - 1.698,24
05/2011 2.425,62 - - - - 1.701,21
06/2011 2.425,62 - - - - 2.215,31
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ID. 013c03b - Pág. 4
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OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL Fls.: 731
MÉDIA SALARIA(13º MÉDIA SALARIA(13º MÉDIA SALARIA(13º MÉDIA SALARIA(13º
MÊS/ANO MÉDIA SALARIA(FÉRIAS) SALÁRIO - FGTS
SALÁRIO) - 2010 SALÁRIO) - 2011 SALÁRIO) - 2012 SALÁRIO) - 2013
07/2011 2.425,62 - - - - 2.734,79
08/2011 2.425,62 - - - - 2.030,36
09/2011 2.425,62 - - - - 2.168,55
10/2011 2.425,62 - - - - 1.314,60
11/2011 2.425,62 - - - - 1.386,59
12/2011 2.425,62 - 1.693,53 - - 1.680,21
01/2012 2.425,62 - - - - 1.389,98
02/2012 2.425,62 - - - - 1.315,51
03/2012 2.425,62 - - - - 1.125,68
04/2012 2.425,62 - - - - 1.749,82
05/2012 2.425,62 - - - - 1.336,08
06/2012 2.425,62 - - - - 1.319,97
07/2012 2.425,62 - - - - 1.498,43
08/2012 2.425,62 - - - - 1.517,83
09/2012 2.425,62 - - - - 1.764,85
10/2012 2.425,62 - - - - 1.278,49
11/2012 2.425,62 - - - - 577,29
12/2012 2.425,62 - - 1.321,65 - 985,84
01/2013 2.425,62 - - - - 1.549,78
02/2013 2.425,62 - - - - 1.153,59
03/2013 2.425,62 - - - - 2.015,11
04/2013 2.425,62 - - - - 2.584,89
05/2013 2.425,62 - - - - 1.963,10
06/2013 2.425,62 - - - - 1.413,28
07/2013 2.425,62 - - - - 1.607,88
08/2013 2.425,62 - - - - 1.665,30
09/2013 2.425,62 - - - - 2.585,41
10/2013 2.425,62 - - - - 3.192,05
11/2013 2.425,62 - - - - 2.350,78
12/2013 2.425,62 - - - 2.021,37 2.175,32
01/2014 2.425,62 - - - - 2.098,02
02/2014 2.425,62 - - - - 1.721,10
03/2014 2.425,62 - - - - 2.511,91
04/2014 2.425,62 - - - - 2.207,82
05/2014 2.425,62 - - - - 3.133,71
06/2014 2.425,62 - - - - 2.799,69
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 013c03b - Pág. 5
Número do documento: 21083116273261500000015363844
OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL Fls.: 732
MÉDIA SALARIA(13º MÉDIA SALARIA(13º MÉDIA SALARIA(13º MÉDIA SALARIA(13º
MÊS/ANO MÉDIA SALARIA(FÉRIAS) SALÁRIO - FGTS
SALÁRIO) - 2010 SALÁRIO) - 2011 SALÁRIO) - 2012 SALÁRIO) - 2013
07/2014 2.425,62 - - - - 2.321,60
08/2014 2.425,62 - - - - 2.333,77
09/2014 2.425,62 - - - - 2.818,27
10/2014 2.425,62 - - - - 2.859,11
11/2014 2.425,62 - - - - 2.051,91
12/2014 2.425,62 - - - - 2.250,57

Demonstrativo de Verbas
Nome: FÉRIAS + 1/3
Período: 09/12/2010 a 09/12/2014 Incidência Não há.
Comentário -
((((MÉDIA SALARIA(FÉRIAS)) / 12,0000) X 1,33333333) X AVOS)
Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
02 a 31/03/2011 2.425,62 12,0000 1,33333333 12,0000 Sim 6.468,32 0,00 6.468,32 1,068853218 6.913,68
02 a 31/03/2012 2.425,62 12,0000 1,33333333 12,0000 Sim 6.468,32 0,00 6.468,32 1,056644610 6.834,72
02 a 31/03/2013 2.425,62 12,0000 1,33333333 12,0000 Sim 6.468,32 0,00 6.468,32 1,055628769 6.828,14
02 a 31/03/2014 2.425,62 12,0000 1,33333333 12,0000 Sim 6.468,32 0,00 6.468,32 1,051586507 6.802,00
09 a 09/12/2014 2.425,62 12,0000 1,33333333 12,0000 Sim 6.468,32 0,00 6.468,32 1,044639348 6.757,06
Total 34.135,60

Nome: 13º SALÁRIO


Período: 09/12/2010 a 09/12/2014 Incidência FGTS / Contribuição Social / IRPF
Comentário -
((((MÉDIA SALARIA(13º SALÁRIO) - 2010 + MÉDIA SALARIA(13º SALÁRIO) - 2011 + MÉDIA SALARIA(13º SALÁRIO) - 2012 + MÉDIA SALARIA(13º SALÁRIO) - 2013) / 12,0000) X 1,00000000) X AVOS)

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
20 a 20/12/2010 1.423,30 12,0000 1,00000000 12,0000 Não 1.423,30 0,00 1.423,30 1,071474984 1.525,03
20 a 20/12/2011 1.693,53 12,0000 1,00000000 12,0000 Não 1.693,53 0,00 1.693,53 1,058687023 1.792,92
20 a 20/12/2012 1.321,65 12,0000 1,00000000 12,0000 Não 1.321,65 0,00 1.321,65 1,055628769 1.395,17
20 a 20/12/2013 2.021,37 12,0000 1,00000000 12,0000 Não 2.021,37 0,00 2.021,37 1,053616119 2.129,75
Total 6.842,87

Demonstrativo de Juros sobre Verbas


Nome: JUROS SOBRE VERBAS
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros

Cálculo liquidado por GILSON OLIVEIRA COELHO na versão 2.8.0 em 31/08/2021 às 17:25:08. Pág. 6 de 12

Assinado eletronicamente por: GILSON OLIVEIRA COELHO, GILSON OLIVEIRA COELHO - 31/08/2021 16:27 - 013c03b
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21083116273261500000015363844
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 013c03b - Pág. 6
Número do documento: 21083116273261500000015363844
Nome: JUROS SOBRE VERBAS Fls.: 733
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros
12/2010 09/12/2015 1.525,03 128,10 0,00 1.396,93 68,7097 % 959,83
03/2011 09/12/2015 6.913,68 0,00 0,00 6.913,68 68,7097 % 4.750,37
12/2011 09/12/2015 1.792,92 152,42 0,00 1.640,50 68,7097 % 1.127,18
03/2012 09/12/2015 6.834,72 0,00 0,00 6.834,72 68,7097 % 4.696,11
12/2012 09/12/2015 1.395,17 118,95 0,00 1.276,22 68,7097 % 876,89
03/2013 09/12/2015 6.828,14 0,00 0,00 6.828,14 68,7097 % 4.691,59
12/2013 09/12/2015 2.129,75 181,92 0,00 1.947,83 68,7097 % 1.338,35
03/2014 09/12/2015 6.802,00 0,00 0,00 6.802,00 68,7097 % 4.673,63
12/2014 09/12/2015 6.757,06 0,00 0,00 6.757,06 68,7097 % 4.642,75
Total 27.756,70

Demonstrativo de FGTS
Nome: FGTS 8%
Período: 04/2008 a 12/2014
Comentário: RECOLHER EM CONTA VINCULADA DO RECLAMANTE
(SALÁRIO - FGTS + 13º SALÁRIO) X 8%
Ocorrência Base Alíquota Devido Recolhido Diferença Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
04/2008 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,101381673 125,41 86,17 211,58
05/2008 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,100571653 125,32 86,11 211,43
06/2008 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,099311841 125,17 86,00 211,17
07/2008 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,097211778 124,93 85,84 210,77
08/2008 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,095487481 124,74 85,71 210,45
09/2008 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,093333613 124,49 85,54 210,03
10/2008 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,090600568 124,18 85,32 209,50
11/2008 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,088838827 123,98 85,19 209,17
12/2008 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,086503930 123,71 85,00 208,71
01/2009 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,084508435 123,49 84,85 208,34
02/2009 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,084019542 123,43 84,81 208,24
03/2009 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,082462960 123,25 84,68 207,93
04/2009 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,081971745 123,20 84,65 207,85
05/2009 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,081486158 123,14 84,61 207,75
06/2009 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,080777168 123,06 84,55 207,61
07/2009 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,079642464 122,93 84,46 207,39
08/2009 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,079429816 122,91 84,45 207,36
09/2009 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,079429816 122,91 84,45 207,36
10/2009 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,079429816 122,91 84,45 207,36

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
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Nome: FGTS 8% Fls.: 734
Período: 04/2008 a 12/2014
Comentário: RECOLHER EM CONTA VINCULADA DO RECLAMANTE
(SALÁRIO - FGTS + 13º SALÁRIO) X 8%
Ocorrência Base Alíquota Devido Recolhido Diferença Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
11/2009 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,079429816 122,91 84,45 207,36
12/2009 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,078854786 122,84 84,40 207,24
01/2010 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,078854786 122,84 84,40 207,24
02/2010 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,078854786 122,84 84,40 207,24
03/2010 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,078001009 122,75 84,34 207,09
04/2010 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,078001009 122,75 84,34 207,09
05/2010 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,077451509 122,68 84,29 206,97
06/2010 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,076817264 122,61 84,24 206,85
07/2010 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,075579272 122,47 84,15 206,62
08/2010 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,074602458 122,36 84,07 206,43
09/2010 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,073848617 122,27 84,01 206,28
10/2010 1.423,30 8% 113,86 0,00 113,86 1,073341999 122,22 83,98 206,20
11/2010 1.411,57 8% 112,93 0,00 112,93 1,072981478 121,17 83,26 204,43
12/2010 2.858,33 8% 228,67 0,00 228,67 1,071474984 245,01 168,35 413,36
01/2011 1.263,25 8% 101,06 0,00 101,06 1,070709426 108,21 74,35 182,56
02/2011 807,71 8% 64,62 0,00 64,62 1,070148669 69,15 47,51 116,66
03/2011 1.321,55 8% 105,72 0,00 105,72 1,068853218 113,00 77,64 190,64
04/2011 1.698,24 8% 135,86 0,00 135,86 1,068458957 145,16 99,74 244,90
05/2011 1.701,21 8% 136,10 0,00 136,10 1,066784106 145,19 99,76 244,95
06/2011 2.215,31 8% 177,22 0,00 177,22 1,065597031 188,85 129,76 318,61
07/2011 2.734,79 8% 218,78 0,00 218,78 1,064289020 232,85 159,99 392,84
08/2011 2.030,36 8% 162,43 0,00 162,43 1,062084133 172,51 118,53 291,04
09/2011 2.168,55 8% 173,48 0,00 173,48 1,061019930 184,07 126,47 310,54
10/2011 1.314,60 8% 105,17 0,00 105,17 1,060362505 111,52 76,63 188,15
11/2011 1.386,59 8% 110,93 0,00 110,93 1,059679012 117,55 80,77 198,32
12/2011 3.373,74 8% 269,90 0,00 269,90 1,058687023 285,74 196,33 482,07
01/2012 1.389,98 8% 111,20 0,00 111,20 1,057773107 117,62 80,82 198,44
02/2012 1.315,51 8% 105,24 0,00 105,24 1,057773107 111,32 76,49 187,81
03/2012 1.125,68 8% 90,05 0,00 90,05 1,056644610 95,16 65,38 160,54
04/2012 1.749,82 8% 139,99 0,00 139,99 1,056404806 147,88 101,61 249,49
05/2012 1.336,08 8% 106,89 0,00 106,89 1,055910640 112,86 77,55 190,41
06/2012 1.319,97 8% 105,60 0,00 105,60 1,055910640 111,50 76,61 188,11
07/2012 1.498,43 8% 119,87 0,00 119,87 1,055758611 126,56 86,96 213,52
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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 013c03b - Pág. 8
Número do documento: 21083116273261500000015363844
Nome: FGTS 8% Fls.: 735
Período: 04/2008 a 12/2014
Comentário: RECOLHER EM CONTA VINCULADA DO RECLAMANTE
(SALÁRIO - FGTS + 13º SALÁRIO) X 8%
Ocorrência Base Alíquota Devido Recolhido Diferença Índice Correção Valor Corrigido Juros Total
08/2012 1.517,83 8% 121,43 0,00 121,43 1,055628769 128,18 88,07 216,25
09/2012 1.764,85 8% 141,19 0,00 141,19 1,055628769 149,04 102,40 251,44
10/2012 1.278,49 8% 102,28 0,00 102,28 1,055628769 107,97 74,19 182,16
11/2012 577,29 8% 46,18 0,00 46,18 1,055628769 48,75 33,50 82,25
12/2012 2.307,49 8% 184,60 0,00 184,60 1,055628769 194,87 133,89 328,76
01/2013 1.549,78 8% 123,98 0,00 123,98 1,055628769 130,88 89,93 220,81
02/2013 1.153,59 8% 92,29 0,00 92,29 1,055628769 97,42 66,94 164,36
03/2013 2.015,11 8% 161,21 0,00 161,21 1,055628769 170,18 116,93 287,11
04/2013 2.584,89 8% 206,79 0,00 206,79 1,055628769 218,29 149,99 368,28
05/2013 1.963,10 8% 157,05 0,00 157,05 1,055628769 165,78 113,91 279,69
06/2013 1.413,28 8% 113,06 0,00 113,06 1,055628769 119,35 82,01 201,36
07/2013 1.607,88 8% 128,63 0,00 128,63 1,055408188 135,76 93,28 229,04
08/2013 1.665,30 8% 133,22 0,00 133,22 1,055408188 140,61 96,61 237,22
09/2013 2.585,41 8% 206,83 0,00 206,83 1,055324818 218,28 149,98 368,26
10/2013 3.192,05 8% 255,36 0,00 255,36 1,054354811 269,24 184,99 454,23
11/2013 2.350,78 8% 188,06 0,00 188,06 1,054136605 198,24 136,21 334,45
12/2013 4.196,69 8% 335,74 0,00 335,74 1,053616119 353,74 243,05 596,79
01/2014 2.098,02 8% 167,84 0,00 167,84 1,052431081 176,64 121,37 298,01
02/2014 1.721,10 8% 137,69 0,00 137,69 1,051866229 144,83 99,51 244,34
03/2014 2.511,91 8% 200,95 0,00 200,95 1,051586507 211,32 145,20 356,52
04/2014 2.207,82 8% 176,63 0,00 176,63 1,051104050 185,65 127,56 313,21
05/2014 3.133,71 8% 250,70 0,00 250,70 1,050469567 263,35 180,95 444,30
06/2014 2.799,69 8% 223,98 0,00 223,98 1,049981325 235,17 161,58 396,75
07/2014 2.321,60 8% 185,73 0,00 185,73 1,048875810 194,81 133,85 328,66
08/2014 2.333,77 8% 186,70 0,00 186,70 1,048244767 195,71 134,47 330,18
09/2014 2.818,27 8% 225,46 0,00 225,46 1,047330447 236,13 162,24 398,37
10/2014 2.859,11 8% 228,73 0,00 228,73 1,046244446 239,31 164,43 403,74
11/2014 2.051,91 8% 164,15 0,00 164,15 1,045739354 171,66 117,95 289,61
12/2014 2.250,57 8% 180,05 0,00 180,05 1,044639348 188,08 129,23 317,31
Total 12.176,82 8.366,64 20.543,46

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 013c03b - Pág. 9
Número do documento: 21083116273261500000015363844
Fls.: 736
Demonstrativo de Contribuição Social
Contribuição Social sobre Salários Devidos - Período 09/12/2010 a 09/12/2014
Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (DESCONTAR DO PRINCIPAL)
Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO
Contribuição Social
Salário Pago (A) Teto Segurado Salário Devido (E) Salário de Devido Segurado
Ocorrência Alíquota (B) Salário Pago (D) Alíquota (F) Índice correção Valor corrigido
(C) Contribuição (G)

12/2010 0,00 8,00 % 381,41 0,00 1.423,30 1.423,30 9,00 % 128,10 1,000000000 128,10
12/2011 0,00 8,00 % 406,09 0,00 1.693,53 1.693,53 9,00 % 152,42 1,000000000 152,42
12/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 1.321,65 1.321,65 9,00 % 118,95 1,000000000 118,95
12/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 2.021,37 2.021,37 9,00 % 181,92 1,000000000 181,92
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 581,39
A partir de Março/2020, na coluna Alíquota, consta a alíquota efetiva de apuração da contribuição social.

Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SEGURADO (RECOLHER À PREVIDÊNCIA)


Base(s) para Salário Pago:
Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO
Devido
Salário Pago Alíquota (B) Teto Segurado Cont. Social Salário Devido Salário de Alíquota (F) Índice correção Valor
Ocorrência Segurado (G) Juros Multa Total
(A) (C) Sal. Pago (D) (E) Contribuição corrigido

12/2010 0,00 8,00 % 381,41 0,00 1.423,30 1.423,30 9,00 % 128,10 1,000000000 128,10 115,52 - 243,62
12/2011 0,00 8,00 % 406,09 0,00 1.693,53 1.693,53 9,00 % 152,42 1,000000000 152,42 120,62 - 273,04
12/2012 0,00 8,00 % 430,78 0,00 1.321,65 1.321,65 9,00 % 118,95 1,000000000 118,95 84,41 - 203,36
12/2013 0,00 8,00 % 457,49 0,00 2.021,37 2.021,37 9,00 % 181,92 1,000000000 181,92 114,70 - 296,62
Observação: D = A x B limitado a C e G = menor valor entre (C - D) e (E x F) Total 581,39 435,25 0,00 1.016,64
A partir de Março/2020, na coluna Alíquota, consta a alíquota efetiva de apuração da contribuição social.

Nome: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL EMPRESA


Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido Empresa Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
12/2010 1.423,30 20,00 % 284,66 1,000000000 284,66 256,70 - 541,36
12/2011 1.693,53 20,00 % 338,71 1,000000000 338,71 268,05 - 606,76
12/2012 1.321,65 20,00 % 264,33 1,000000000 264,33 187,59 - 451,92
12/2013 2.021,37 20,00 % 404,27 1,000000000 404,27 254,89 - 659,16
Observação: C=AxB Total 1.291,97 967,23 0,00 2.259,20

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https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21083116273261500000015363844
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 013c03b - Pág. 10
Número do documento: 21083116273261500000015363844
Nome: SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO (SAT) Fls.: 737
Base(s) para Salário Devido: 13º SALÁRIO
Ocorrência Salário Devido (A) Alíquota (B) Devido SAT (C) Índice correção Valor corrigido Juros Multa Total
12/2010 1.423,30 3,00 % 42,70 1,000000000 42,70 38,50 - 81,20
12/2011 1.693,53 3,00 % 50,81 1,000000000 50,81 40,21 - 91,02
12/2012 1.321,65 3,00 % 39,65 1,000000000 39,65 28,13 - 67,78
12/2013 2.021,37 3,00 % 60,64 1,000000000 60,64 38,23 - 98,87
Observação: C=AxB Total 193,80 145,07 0,00 338,87

Demonstrativo de Honorários
Nome: HONORÁRIOS DEVIDOS PELO RECLAMANTE
Valores Informados D = [(A x B) + C]
Ocorrência Descrição Credor Valor (A) Índice correção Valor corrigido Juros (C) Total (D)
18/12/2018 HONORÁRIOS PERICIAIS - MÉDICO MARCOS AURÉLIO BRANCO 1.000,00 1,000000000 1.000,00 324,19 1.324,19
18/12/2018 HONORÁRIOS PERICIAIS - MÉDICO JEFFERSON ZOTELLI 1.000,00 1,000000000 1.000,00 324,19 1.324,19
Total 2.648,39

Demonstrativo de Imposto de Renda

Rendimentos Recebidos Acumuladamente Relativos a Anos-Calendário Anteriores ao do Recebimento - 20/12/2010 a 20/12/2013


Nome: TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA
Base(s): 13º SALÁRIO
Aposentado
Quant. de Contribuição Previdência Pensão Dependentes
Verbas Juros Honorários > 65 anos Base Faixa Alíquota Dedução Devido
Meses Social Privada Alimentícia

0,00 à
6.842,87 - 4 581,39 0,00 0,00 202,99 - - 6.058,49 0,00 % 0,00 0,00
7.615,92

Total Devido 0,00

Demonstrativo de Custas Judiciais


Custas pelo Reclamado

Nome: CUSTAS DE CONHECIMENTO E = [(A x B) submetido a C e D]


Composição de Base: Bruto Devido ao Reclamante + Outros Débitos do Reclamado
Ocorrência Base (A) Taxa (B) Piso (C) Teto (D) Total (E)
31/08/2021 92.311,95 2,00 % 10,64 - 1.846,24

CUSTAS RECOLHIDAS D = [(A x B) + C]


Cálculo liquidado por GILSON OLIVEIRA COELHO na versão 2.8.0 em 31/08/2021 às 17:25:08. Pág. 11 de 12

Assinado eletronicamente por: GILSON OLIVEIRA COELHO, GILSON OLIVEIRA COELHO - 31/08/2021 16:27 - 013c03b
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21083116273261500000015363844
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 013c03b - Pág. 11
Número do documento: 21083116273261500000015363844
Ocorrência Valor (A) Índice correção (B) Valor corrigido Juros (C) Fls.:Total
738 (D)
25/01/2019 1.000,00 1,000000000 1.000,00 - 1.000,00

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO


Ocorrência Devido Recolhido Diferença
31/08/2021 1.846,24 1.000,00 846,24

Cálculo liquidado por GILSON OLIVEIRA COELHO na versão 2.8.0 em 31/08/2021 às 17:25:08. Pág. 12 de 12

Assinado eletronicamente por: GILSON OLIVEIRA COELHO, GILSON OLIVEIRA COELHO - 31/08/2021 16:27 - 013c03b
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21083116273261500000015363844
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 013c03b - Pág. 12
Número do documento: 21083116273261500000015363844
Fls.: 739

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO - AC

PARECER DO CONTADOR
AUTOS: 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE:SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADO:DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDAS.A.

Vieram os autos conforme a certidão de ID 1277412, para parecer e/ou


eventual correção das contas elaboradas.

A parte reclamada, por meio da impugnação(id: cde026d), questiona a conta


elaborada pela reclamante(id:01ec3da), nos seguintes termos:

1 – Que não há condenação para pagamento de aviso prévio e multa de 40%


sobre o FGTS;
2 – Que também, indevida a apuração de verbas prescritas, conforme
indicação da r. sentença;
3 – Que ainda, a reclamante em seus cálculos considera a maior
remuneração para pagamento do 13º salários deferidos.
Ocorre, que tal aplicação deve se limitar às Férias deferidas nos moldes da
Súmula 7 do C. TST.

Com isso, a parte reclamada apresentou seus cálculos(id: 3151ac4),


afirmando ser o correto.

Analisa-se
Em relação ao item 1(Que não há condenação para pagamento de aviso
prévio e multa de 40% sobre o FGTS).
Em relação a este item, concordamos com a impugnação da parte
reclamada, considerando que não há condenação para pagamento de aviso prévio e
multa de 40% sobre o FGTS, vejamos:

Assinado eletronicamente por: GILSON OLIVEIRA COELHO - Juntado em: 31/08/2021 18:28:12 - 16b150d

ID. 16b150d - Pág. 1


Fls.: 740

Documento assinado pelo Shodo

IV) pagar os seguintes títulos:


a) férias em dobro (vencidas) mais 1/3 referentes aos períodos

aquisitivos 2008/2009, 2009/2010, 2010/2011, 2011/2012 e 2012/2013;

b) 13º salário integral de 2010, 2011, 2012 e 2013 com as respectivas

repercussões em FGTS;

c) FGTS de todo o período do vínculo, a ser depositado na conta

vinculada da obreira;

Quanto ao item 2(Que também, indevida a apuração de verbas prescritas,


conforme indicação da r. Sentença).
Na r. Decisão indicou como prescritas as pretensões anteriores a 09.12.2010.
Averiguando os cálculos da reclamante, percebe-se que em relação ao 13º
salário incluiu períodos prescritos.
Sendo assim, quanto a este item, concordamos também com a
impugnação da parte reclamada

Em relação ao item 3(Que ainda, a reclamante em seus cálculos considera a


maior remuneração para pagamento do 13º salários deferidos).
Ocorre, que tal aplicação deve se limitar às Férias deferidas nos moldes da
Súmula 7 do C. TST.
No que se refere a base de cálculo do 13º salário e das férias, vejamos a
determinação:
As parcelas de 13º salário deverá observar a média salarial paga no
curso do ano de apuração, e os FGTS deverá observar a remuneração
histórica, tudo em conformidade com os recibos de pagamento juntados
aos autos. Inexistindo recibo de pagamento em relação a algum mês de
apuração, deverá ser observada a média salarial do ano em que o mês
está situado, ou, ausentes recibos também do ano, com base na média
do ano seguinte. Com relação às férias, deverá observar a média das
últimas doze remunerações.

Portanto, quanto a este item, concordamos da mesma forma com a


impugnação da parte reclamada, considerando a determinação.

Dessa forma, ante os fatos apontados acima, elaboramos a contas(id:


013c03b), conforme o determinado, e encaminhamos para apreciação superior.

À apreciação de Vossa Excelência

Rio Branco-AC, 31 de agosto de 2021


GILSON OLIVEIRA COELHO
Calculista

Assinado eletronicamente por: GILSON OLIVEIRA COELHO - Juntado em: 31/08/2021 18:28:12 - 16b150d
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21083118280846500000015365234?instancia=1
Número do processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Número do documento: 21083118280846500000015365234

ID. 16b150d - Pág. 2


Fls.: 741

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

ATO JUDICIAL

I - Os cálculos elaborados pelo servidor observam os parâmetros fixados na sentença


/acórdão, para efeito de liquidação das obrigações integrantes da condenação e
extraídas do dispositivo do respectivo ato judicial, em sintonia com as diretrizes fixadas
na fundamentação, inclusive no tocante aos critérios de correção monetária, conforme
a época própria da exigibilidade da(s) parcela(s), e de juros, pro rata die, conforme
critério legal vigente na época própria a natureza jurídica do devedor, a partir do
ajuizamento da ação até o efetivo pagamento, não cessando com eventual depósito em
dinheiro para garantia da execução.

A planilha em apreço está de acordo com princípio da proibição


do enriquecimento sem causa, segundo o qual é vedado o recebimento de verbas da
mesma natureza em duplicidade decorrente do "bis in idem".

Aliás, a conta elaborada pelo servidor está em harmonia com as


Súmulas 200, 368 e 381 do TST. Todos os métodos e parâmetros utilizados em matéria
de cálculos apresentam-se compatíveis com as balizas do PJe-Calc e com a
jurisprudência pacífica do TST.

Ademais, nos termos do art. 879, §1º , da CLT, "na liquidação,


não se poderá modificar, ou inovar, a sentença liquidanda nem discutir matéria
pertinente à causa principal", o que impede a inserção de dados, verbas e períodos em
descompasso com os comandos contidos no título judicial, de modo que não devem
prosperar a(s) impugnação(ões) de forma integral. Logo, deve prevalecer a planilha de
cálculo elaborada pelo servidor.

Nos termos do art. 884, §3º, da CLT, "somente nos embargos à


penhora poderá o executado impugnar a sentença de liquidação, cabendo ao
exequente igual direito e no mesmo prazo", de modo que este ato judicial é qualificado
pela irrecorribilidade imediata. Intimem-se as partes.

II - A teor do art. 879, §1º, da CLT, considerando a observância


aos parâmetros contidos no título judicial, homologo os cálculos de id. 013c03b. Deverá

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - Juntado em: 06/09/2021 13:12:04 - 05379b8

ID. 05379b8 - Pág. 1


Fls.: 742

Documento assinado pelo Shodo

ser promovida a execução da devedora, DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA -


CNPJ n. 08.482.850/0001-85, mediante citação, através de seu advogado regularmente
constituído nos autos, ou via Correios com aviso de recebimento, quando a parte não
estiver representada por advogado, na forma do art. 513, § 2º, I e II, do CPC, para, no
prazo de 48 (quarenta e oito) horas previsto no art. 880 da CLT, pagar ou garantir a
execução:
 

DESCRIÇÃO DO DÉBITO:

Crédito trabalhista líquido: R$ 65.505,40

Honorários pericias devido pelo reclamante: R$ 2.648,38

Depósitos de FGTS: R$ 20.543,46

Contribuição previdenciária: Cota-empregado: R$ 584,39 / Cota-


empregador: R$ 3.033,32 / Total: R$ 3.614,71

Custas: R$ 846,24

Total da execução: R$ 93.158,19

III - O(s) devedor(es) deverá(ão) ser cientificado(s), por ocasião da citação, de que a falta
de pagamento ou de garantia total da execução acarretará a inclusão no cadastro de
inadimplentes perante o SERASAJUD, com base no art. 765 da CLT (ampla liberdade na
condução do processo e adoção de medidas para célere solução), no art. 139, IV, do
CPC (determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-
rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas
ações que tenham por objeto prestação pecuniária), no princípio da máxima
efetividade da execução, no art. 5º, LXXVIII, da CF/88 (princípio da razoável duração do
processo), no art. 878 da CLT (impulso oficial da execução) e no Termo de cooperação
técnica n.º 20 de 2014 celebrado entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Serasa
Experian.

A qualquer tempo, independentemente de novo ato judicial,


deverão ser realizadas as alterações necessárias junto ao SERASAJUD, quando
modificado o estado do devedor no curso do processo, inclusive a respectiva exclusão,
uma vez comprovada a quitação integral da dívida ou a garantia total da execução.

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - Juntado em: 06/09/2021 13:12:04 - 05379b8

ID. 05379b8 - Pág. 2


Fls.: 743

Documento assinado pelo Shodo

IV - A Secretaria deverá verificar a conveniência da realização de


tentativa de conciliação. Uma vez presente, o feito deverá ser incluído em pauta, com a
notificação das partes para comparecimento à audiência, sendo a do reclamado já
prevista no mandado de citação.

V - Não garantida a execução, a Secretaria deverá adotar as


providências atinentes à utilização do sistema BacenJud para bloqueio dos ativos
financeiros existentes em contas bancárias de titularidade do devedor.

VI - Efetivado bloqueio em montante suficiente à garantia da


execução (e comprovada a efetiva transferência bancária), intime-se a parte executada
para eventual oposição de embargos no prazo legal, sob pena de preclusão.

VII - Não havendo oposição de embargos, proceda-se à liberação


do crédito líquido do(a) exequente e recolhimento aos cofres públicos dos encargos
previdenciários e das custas processuais eventualmente existentes, expedindo o
necessário.

VIII - Entretanto, ultrapassado o prazo de 45 (quarenta e cinco)


dias da citação da parte executada (em observância ao artigo 884-A da CLT) , não
alcançado o êxito total por meio do BacenJud, ou mesmo que haja garantia parcial da
execução ou garantia total desta com discussão da conta ou outra questão ou matéria
de direito por meio de embargos à execução, a Secretaria deverá adotar as
providências atinentes a sua devida inclusão no Banco Nacional dos Devedores
Trabalhistas (BNDT), determinando-se, em qualquer tempo, independentemente de
novo despacho, a realização das alterações necessárias quando modificado o estado
do devedor no curso do processo, bem como a sua exclusão do BNDT por ocasião da
quitação da dívida pela parte executada (crédito trabalhista, crédito previdenciário e
crédito fiscal - IRRF e custas).

IX - Após a inclusão do devedor no BNDT, a Secretaria deverá


adotar as providências atinentes à utilização da ferramenta do RENAJUD, de forma a
impedir qualquer movimentação junto ao DETRAN, inclusive com restrição de
circulação do veículo, devendo ser expedido mandado de penhora, optando-se, no
caso de vários, por aquele(s) de maior liquidez, com objetivo de garantir a execução em
atenção à efetividade do processo.

X - Em caso de insucesso da medida acima, deverá ser efetuada


pesquisa no Cadastro Nacional de Indisponibilidade de Bens (CNIB) e, em caso de
identificação de bens imóveis registrados em nome do(s) devedor(es), deverá ser

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - Juntado em: 06/09/2021 13:12:04 - 05379b8

ID. 05379b8 - Pág. 3


Fls.: 744

Documento assinado pelo Shodo

imediatamente registrada a indisponibilidade do bem e expedido mandado de judicial


para a sua penhora. Efetivada esta, a parte executada deverá ser intimada para
eventual oposição de embargos no prazo legal, sob pena de preclusão.

XI - Se inexitosas as medidas anteriores, será procedida à


penhora de bens no endereço do(a) executado(a), desde que não se encontre em local
incerto e não sabido, realizando-se, inclusive, pesquisas nos sistemas disponíveis para
averiguação de atualização de endereço, se for o caso, compreendido o SERPRO caso
necessário.

XII - Em caso de insucesso das medidas acima determinadas, e


considerando as medidas já tomadas por este juízo com vistas à garantia da execução,
todas sem êxito, e ante a entrada em vigor da Lei n. 13.467/2017, intime-se o
exequente para que requeira as medidas necessárias, pertinentes e viáveis ao
impulsionamento da execução no prazo de 15 (quinze) dias, ressaltando que sua
inércia implicará a remessa dos autos ao arquivo e poderá ensejar a aplicação do artigo
11-A da CLT no tocante à prescrição intercorrente, cujo termo inicial será contado a
partir do primeiro dia útil subsequente à expiração do prazo assinalado neste ato
judicial.

XIII - Inerte a parte exequente, remetam-se os autos ao arquivo


provisório.

RIO BRANCO/AC, 06 de setembro de 2021.

FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - Juntado em: 06/09/2021 13:12:04 - 05379b8
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21090611355614700000015396856?instancia=1
Número do processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Número do documento: 21090611355614700000015396856

ID. 05379b8 - Pág. 4


Fls.: 745

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 05379b8 proferido nos autos.

ATO JUDICIAL

I - Os cálculos elaborados pelo servidor observam os parâmetros fixados na sentença


/acórdão, para efeito de liquidação das obrigações integrantes da condenação e
extraídas do dispositivo do respectivo ato judicial, em sintonia com as diretrizes fixadas
na fundamentação, inclusive no tocante aos critérios de correção monetária, conforme
a época própria da exigibilidade da(s) parcela(s), e de juros, pro rata die, conforme
critério legal vigente na época própria a natureza jurídica do devedor, a partir do
ajuizamento da ação até o efetivo pagamento, não cessando com eventual depósito em
dinheiro para garantia da execução.

A planilha em apreço está de acordo com princípio da proibição


do enriquecimento sem causa, segundo o qual é vedado o recebimento de verbas da
mesma natureza em duplicidade decorrente do "bis in idem".

Aliás, a conta elaborada pelo servidor está em harmonia com as


Súmulas 200, 368 e 381 do TST. Todos os métodos e parâmetros utilizados em matéria
de cálculos apresentam-se compatíveis com as balizas do PJe-Calc e com a
jurisprudência pacífica do TST.

Ademais, nos termos do art. 879, §1º , da CLT, "na liquidação,


não se poderá modificar, ou inovar, a sentença liquidanda nem discutir matéria
pertinente à causa principal", o que impede a inserção de dados, verbas e períodos em
descompasso com os comandos contidos no título judicial, de modo que não devem
prosperar a(s) impugnação(ões) de forma integral. Logo, deve prevalecer a planilha de
cálculo elaborada pelo servidor.

Nos termos do art. 884, §3º, da CLT, "somente nos embargos à


penhora poderá o executado impugnar a sentença de liquidação, cabendo ao
exequente igual direito e no mesmo prazo", de modo que este ato judicial é qualificado
pela irrecorribilidade imediata. Intimem-se as partes.

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - Juntado em: 06/09/2021 13:13:04 - d0b29df

ID. d0b29df - Pág. 1


Fls.: 746

Documento assinado pelo Shodo

II - A teor do art. 879, §1º, da CLT, considerando a observância


aos parâmetros contidos no título judicial, homologo os cálculos de id. 013c03b. Deverá
ser promovida a execução da devedora, DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA -
CNPJ n. 08.482.850/0001-85, mediante citação, através de seu advogado regularmente
constituído nos autos, ou via Correios com aviso de recebimento, quando a parte não
estiver representada por advogado, na forma do art. 513, § 2º, I e II, do CPC, para, no
prazo de 48 (quarenta e oito) horas previsto no art. 880 da CLT, pagar ou garantir a
execução:
 

DESCRIÇÃO DO DÉBITO:

Crédito trabalhista líquido: R$ 65.505,40

Honorários pericias devido pelo reclamante: R$ 2.648,38

Depósitos de FGTS: R$ 20.543,46

Contribuição previdenciária: Cota-empregado: R$ 584,39 / Cota-


empregador: R$ 3.033,32 / Total: R$ 3.614,71

Custas: R$ 846,24

Total da execução: R$ 93.158,19

III - O(s) devedor(es) deverá(ão) ser cientificado(s), por ocasião da citação, de que a falta
de pagamento ou de garantia total da execução acarretará a inclusão no cadastro de
inadimplentes perante o SERASAJUD, com base no art. 765 da CLT (ampla liberdade na
condução do processo e adoção de medidas para célere solução), no art. 139, IV, do
CPC (determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-
rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas
ações que tenham por objeto prestação pecuniária), no princípio da máxima
efetividade da execução, no art. 5º, LXXVIII, da CF/88 (princípio da razoável duração do
processo), no art. 878 da CLT (impulso oficial da execução) e no Termo de cooperação
técnica n.º 20 de 2014 celebrado entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Serasa
Experian.

A qualquer tempo, independentemente de novo ato judicial,


deverão ser realizadas as alterações necessárias junto ao SERASAJUD, quando
modificado o estado do devedor no curso do processo, inclusive a respectiva exclusão,
uma vez comprovada a quitação integral da dívida ou a garantia total da execução.

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - Juntado em: 06/09/2021 13:13:04 - d0b29df

ID. d0b29df - Pág. 2


Fls.: 747

Documento assinado pelo Shodo

IV - A Secretaria deverá verificar a conveniência da realização de


tentativa de conciliação. Uma vez presente, o feito deverá ser incluído em pauta, com a
notificação das partes para comparecimento à audiência, sendo a do reclamado já
prevista no mandado de citação.

V - Não garantida a execução, a Secretaria deverá adotar as


providências atinentes à utilização do sistema BacenJud para bloqueio dos ativos
financeiros existentes em contas bancárias de titularidade do devedor.

VI - Efetivado bloqueio em montante suficiente à garantia da


execução (e comprovada a efetiva transferência bancária), intime-se a parte executada
para eventual oposição de embargos no prazo legal, sob pena de preclusão.

VII - Não havendo oposição de embargos, proceda-se à liberação


do crédito líquido do(a) exequente e recolhimento aos cofres públicos dos encargos
previdenciários e das custas processuais eventualmente existentes, expedindo o
necessário.

VIII - Entretanto, ultrapassado o prazo de 45 (quarenta e cinco)


dias da citação da parte executada (em observância ao artigo 884-A da CLT) , não
alcançado o êxito total por meio do BacenJud, ou mesmo que haja garantia parcial da
execução ou garantia total desta com discussão da conta ou outra questão ou matéria
de direito por meio de embargos à execução, a Secretaria deverá adotar as
providências atinentes a sua devida inclusão no Banco Nacional dos Devedores
Trabalhistas (BNDT), determinando-se, em qualquer tempo, independentemente de
novo despacho, a realização das alterações necessárias quando modificado o estado
do devedor no curso do processo, bem como a sua exclusão do BNDT por ocasião da
quitação da dívida pela parte executada (crédito trabalhista, crédito previdenciário e
crédito fiscal - IRRF e custas).

IX - Após a inclusão do devedor no BNDT, a Secretaria deverá


adotar as providências atinentes à utilização da ferramenta do RENAJUD, de forma a
impedir qualquer movimentação junto ao DETRAN, inclusive com restrição de
circulação do veículo, devendo ser expedido mandado de penhora, optando-se, no
caso de vários, por aquele(s) de maior liquidez, com objetivo de garantir a execução em
atenção à efetividade do processo.

X - Em caso de insucesso da medida acima, deverá ser efetuada


pesquisa no Cadastro Nacional de Indisponibilidade de Bens (CNIB) e, em caso de
identificação de bens imóveis registrados em nome do(s) devedor(es), deverá ser

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - Juntado em: 06/09/2021 13:13:04 - d0b29df

ID. d0b29df - Pág. 3


Fls.: 748

Documento assinado pelo Shodo

imediatamente registrada a indisponibilidade do bem e expedido mandado de judicial


para a sua penhora. Efetivada esta, a parte executada deverá ser intimada para
eventual oposição de embargos no prazo legal, sob pena de preclusão.

XI - Se inexitosas as medidas anteriores, será procedida à


penhora de bens no endereço do(a) executado(a), desde que não se encontre em local
incerto e não sabido, realizando-se, inclusive, pesquisas nos sistemas disponíveis para
averiguação de atualização de endereço, se for o caso, compreendido o SERPRO caso
necessário.

XII - Em caso de insucesso das medidas acima determinadas, e


considerando as medidas já tomadas por este juízo com vistas à garantia da execução,
todas sem êxito, e ante a entrada em vigor da Lei n. 13.467/2017, intime-se o
exequente para que requeira as medidas necessárias, pertinentes e viáveis ao
impulsionamento da execução no prazo de 15 (quinze) dias, ressaltando que sua
inércia implicará a remessa dos autos ao arquivo e poderá ensejar a aplicação do artigo
11-A da CLT no tocante à prescrição intercorrente, cujo termo inicial será contado a
partir do primeiro dia útil subsequente à expiração do prazo assinalado neste ato
judicial.

XIII - Inerte a parte exequente, remetam-se os autos ao arquivo


provisório.

RIO BRANCO/AC, 06 de setembro de 2021.

FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: FABIO LUCAS TELLES DE MENEZES ANDRADE SANDIM - Juntado em: 06/09/2021 13:13:04 - d0b29df
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21090613120201300000015398353?instancia=1
Número do processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Número do documento: 21090613120201300000015398353

ID. d0b29df - Pág. 4


Fls.: 749

Documento assinado pelo Shodo

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 01ª VARA DO TRABALHO DE RIO


BRANCO/AC.

Autos nº: 0001122-72.2015.5.14.0401;


Reclamante: SANDRA DE GOIS AMARAL;
Reclamada: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA.

DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA., já


devidamente qualificado nos autos da reclamatória trabalhista em epígrafe,
movida por SANDRA DE GOIS AMARAL, vem, respeitosamente, perante Vossa
Excelência, opor os presentes

EMBARGOS À EXECUÇÃO

com fulcro no art. 884 e seguintes da CLT, nos termos


que seguem:

1. DA GARANTIA DO JUÍZO.

Informa o embargante que, neste ato, junta aos


autos o comprovante de pagamento da execução, nos termos do despacho
de Id. 05379b8.

Nesse sentido, pontua-se que a planilha de cálculos


de Id. 013c03b não levou em consideração os depósitos recursais já existentes
nos autos - quais sejam, Id. 09527bf de recurso de revista e Id. ca3dc70 de
recurso ordinário.

Sendo assim, considerando que já existe depositado


nos autos o valor de R$ 25.000,16 (vinte e cinco mil e dezesseis reais), comprova
a Ré, neste momento, o pagamento do valor remanescente, qual seja, R$
68.158,03 (R$ 68.158,03 + R$ 25.000,16 = R$ 93.158,19).

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 09/09/2021 13:05 - 6bfaa21


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21090913050130300000015418013
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 6bfaa21 - Pág. 1
Número do documento: 21090913050130300000015418013
Fls.: 750

Documento assinado pelo Shodo

2. DA TEMPESTIVIDADE,

O prazo dos embargos à execução começou a fluir


a partir do momento em que garantida a execução, qual seja, o presente
momento. Sendo assim, plenamente tempestivo o presente embargo.

3. MÉRITO.

Excelência, assim constou do despacho de Id.


394fb06:

1 - Considerando as inovações trazidas pela Lei n.


13.467/2017, determino a intimação da parte reclamante
para apresentar os cálculos de liquidação,
contemplando, se for o caso, inclusive a parte
previdenciária e Imposto de Renda devidos, nos termos do
art. 879, §1º- B da CLT, no prazo de 15 (quinze) dias.
Registre-se o início da liquidação.
[...]
3 - A não apresentação dos cálculos importará o
arbitramento automático do valor total do débito em
conformidade com a quantia fixada em
sentença/acórdão/acordo, e a remessa dos autos ao
arquivo, além de ensejar, no momento oportuno, a
aplicação do artigo 11-A da CLT quanto à prescrição
intercorrente. (grifamos)

Deste despacho foi a Reclamante intimada na data


de 07/04/2021, tendo prazo até a data de 29/04/21 para apresentação,
conforme se extrai da aba Expedientes.

No entanto, a reclamante decorreu in albis do prazo


- o que foi reconhecido pelo juízo no decisum de Id. 3106d2d.

Sendo assim, o valor da execução deveria ter sido


fixado no exato montante constante de acórdão/sentença, qual seja, R$
25.000,00 (vinte e cinco mil reais) - acórdão de Id. c2d60bc.

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 09/09/2021 13:05 - 6bfaa21


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21090913050130300000015418013
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 6bfaa21 - Pág. 2
Número do documento: 21090913050130300000015418013
Fls.: 751

Documento assinado pelo Shodo

No entanto, é a Reclamada, agora, executada em


valor em muito superior ao do fixado no Acórdão.

Ante o exposto, tendo em vista que a parte


Reclamante não se insurgiu contra o contido no despacho de Id. 394fb06 em
sua primeira oportunidade de falar aos autos - o que o tornou estável -, requer
seja reconhecido por Vossa Excelência que o valor da presente execução
trabalhista é aquele constante do Acórdão, em conformidade com o contido
em dito despacho, com a consequente devolução do valor ora depositado a
maior.

4. PEDIDOS.

Diante do exposto, requer-se a Vossa Excelência,


sejam recebidos e julgados procedentes os presentes embargos à execução,
a fim de se reconhecer que, tendo em vista que a parte exequente não
apresentou seus cálculos quando intimada, o valor da execução foi
automaticamente arbitrado em conformidade com a quantia fixada no
acórdão de Id. c2d60bc, qual seja, R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) - tudo
em conformidade com o comando judicial de Id. 394fb06 - e,
consequentemente, devem ser devolvidos os valores ora depositados a maior.

Termos em que,
Pede deferimento.

Curitiba/PR, 9 de setembro de 2021.

ALAN CARLOS ORDAKOVSKI EDUARDO CAETANO TOMAZONI


OAB/PR 30.250 OAB/PR 91.628

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 09/09/2021 13:05 - 6bfaa21


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21090913050130300000015418013
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 6bfaa21 - Pág. 3
Número do documento: 21090913050130300000015418013
Fls.: 752

Documento assinado pelo Shodo

Data de Emissão: 08/09/2021 - Hora: 14:21:44 #10

RECIBO DO SACADO

104-0 10498.39168 88000.100045 13063.077344 5 87370006815803


Beneficiário CPF/CNPJ Beneficiário Agência / Código do Cedente
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 00.360.305/0001-04 0632 / 0000000000839168
N° do documento Nosso Número Vencimento Valor do Documento
030534000012109087 14000000130630773-5 08/09/2021 68.158,03
Instruções (Texto de Responsabilidade do Cedente): (-) Desconto
TRIBUNAL: TRT 14 REGIAO - ACRE E RONDONIA
COMARCA: RIO BRANCO (-) Outras Deduções/Abatimentos
VARA: 1 - 01 VARA DO TRABALHO

PROCESSO: 00011227220155140401 N° GUIA: 0 (+) Mora/Multa/Juros

JURISDICIONADOS: NAO INFORMADO / NAO INFORMADO


(+) Outros Acréscimos
CONTA: 0534 042 01536385 -5
PARA ENVIAR TED JUDICIAL, UTILIZAR O ID: 030534000012109087
(=) Valor Cobrado
OBS: PAGAMENTO EXECUCAO

Sacado: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA CPF/CNPJ: 08.482.850/0001-85


UF: CEP:
Sacador/Avalista: CPF/CNPJ:

SAC CAIXA: 0800 726 0101 (informações, reclamações, sugestões e elogios)

Para pessoas com deficiência auditiva ou de fala: 0800 726 2492

Ouvidoria: 0800 725 7474 (reclamações não solucionadas e denúncias)

104-0 10498.39168 88000.100045 13063.077344 5 87370006815803


Local de pagamento Vencimento

PREFERENCIALMENTE NA REDE LOTERICA OU NAS AGENCIAS DA CAIXA 08/09/2021


Beneficiário CPF/CNPJ do Beneficiário Agência / Código do Cedente

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 00.360.305/0001-04 0632 / 0000000000839168


Data do documento N° do documento Espécie de docto. Aceite Data do processamento Nosso Número

08/09/2021 030534000012109087 DJ S 08/09/2021 14000000130630773-5


Uso do Banco Carteira Moeda Quantidade Valor (=) Valor do Documento
CR R 68.158,03
Instruções (Texto de Responsabilidade do Cedente): (-) Desconto
TRIBUNAL: TRT 14 REGIAO - ACRE E RONDONIA
COMARCA: RIO BRANCO (-) Outras Deduções/Abatimentos
VARA: 1 - 01 VARA DO TRABALHO
PROCESSO: 00011227220155140401 N° GUIA: 0 (+) Mora/Multa/Juros

JURISDICIONADOS: NAO INFORMADO / NAO INFORMADO


(+) Outros Acréscimos
CONTA: 0534 042 01536385 -5

PARA ENVIAR TED JUDICIAL, UTILIZAR O ID: 030534000012109087


(=) Valor Cobrado
OBS: PAGAMENTO EXECUCAO

Sacado: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA CPF/CNPJ: 08.482.850/0001-85


UF: CEP:
Sacador/Avalista: CPF/CNPJ:

Autenticação - Ficha de Compensação

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 09/09/2021 13:05 - 357b51b


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21090913053139700000015418016
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 357b51b - Pág. 1
Número do documento: 21090913053139700000015418016
Fls.: 753

Documento assinado pelo Shodo

G3330817130768241
08/09/2021 17:19:35
Boletos, Convênios e outros

08/09/2021 - BANCO DO BRASIL - 17:18:56


338203382 0063

COMPROVANTE DE PAGAMENTO DE TITULOS

CLIENTE: DISDAL DIST DE ALIM LTDA


AGENCIA: 3382-0 CONTA: 106.062-7
================================================
CAIXA ECONOMICA FEDERAL
------------------------------------------------
10498391688800010004513063077344587370006815803
BENEFICIARIO:
CAIXA ECONOMICA FEDERAL - TRT14
NOME FANTASIA:
CAIXA ECONOMICA FEDERAL - TRT14
CNPJ: 00.360.305/0001-04
BENEFICIARIO FINAL:
CAIXA ECONOMICA FEDERAL - TRT14
CNPJ: 00.360.305/0001-04
PAGADOR:
DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS L
CNPJ: 08.482.850/0001-85
------------------------------------------------
NR. DOCUMENTO 90.803
DATA DE VENCIMENTO 08/09/2021
DATA DO PAGAMENTO 08/09/2021
VALOR DO DOCUMENTO 68.158,03
VALOR COBRADO 68.158,03
================================================
NR.AUTENTICACAO 9.951.853.53C.79B.E81
================================================
Central de Atendimento BB
4004 0001 Capitais e regioes metropolitanas
0800 729 0001 Demais localidades.
Consultas, informacoes e servicos transacionais.

SAC BB
0800 729 0722
Informacoes, reclamacoes, cancelamento de
produtos e servicos.

Ouvidoria
0800 729 5678
Reclamacoes nao solucionadas nos canais
habituais agencia, SAC e demais canais de
atendimento.

Atendimento a Deficientes Auditivos ou de Fala


0800 729 0088
Informacoes, reclamacoes,cancelamento de cartao,
outros produtos e servicos de Ouvidoria.

Transação efetuada com sucesso por: J4681443 LUCIANA MARIA DE COSTA DAL BERTO.

Assinado eletronicamente por: ALAN CARLOS ORDAKOVSKI - 09/09/2021 13:05 - e4142b1


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21090913053365300000015418017
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. e4142b1 - Pág. 1
Número do documento: 21090913053365300000015418017
Fls.: 754

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Fica Vossa Senhoria intimada para, caso queira, no prazo legal,


manifestar-se quanto aos Embargos à Execução interposto pela parte executada.

RIO BRANCO/AC, 20 de setembro de 2021.

JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA - Juntado em: 20/09/2021 12:15:31 - 3ae0e9e
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21092012152809200000015484051?instancia=1
Número do processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Número do documento: 21092012152809200000015484051

ID. 3ae0e9e - Pág. 1


Fls.: 755

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Certifico para os devidos fins, que nesta data, o sr. Milton


Mesquita Filho, do setor de Protocolo e Distribuição de Rio Branco/AC, entrou em
contato pelo balcão virtual informando que o advogado da parte reclamante estava no
prédio da Justiça do Trabalho para proceder à entrega da CTPS para as devidas
anotações, conforme determinado na sentença dos presentes autos, sendo o o
referido documento depositado em local apropriado.

É que me cumpre certificar.

RIO BRANCO/AC, 27 de setembro de 2021.

GUSTAVO ANDRADE GALLO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANDRADE GALLO - Juntado em: 27/09/2021 09:55:31 - cf5b1c6
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21092709460996200000015530264?instancia=1
Número do processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Número do documento: 21092709460996200000015530264

ID. cf5b1c6 - Pág. 1


Fls.: 756

Documento assinado pelo Shodo

Em pdf.

Assinado eletronicamente por: DEISE DE GOES AMARAL - 27/09/2021 10:21 - 8f0b10f


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21092710200213000000015530735
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 8f0b10f - Pág. 1
Número do documento: 21092710200213000000015530735
Fls.: 757

Documento assinado pelo Shodo

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DO


TRABALHO DA COMARCA E RIO BRANCO – ACRE

Processo n°0001122-72.2015.5.14.0401

SANDRA DE GOIS AMARAL, já devidamente qualificada


nos autos, por seu procurador in fine assinado, nos autos
da ação trabalhista que move em face de DISDAL DISTRIBUIDORA
DE ALIMENTOS LTDA, vem a presença de Vossa Excelência,
requerer a juntada da procuração em anexo, bem como, com
fulcro no artigo 111 do Código de Processo Civil, tendo
constituído outro procurador, requerer à Vossa Excelência
que cientifique os advogados substituídos, intimando-o
sobre a referida destituição.

Por derradeiro, requer que todas as intimações e


notificações referentes ao processo em epígrafe sejam
realizadas em nome do Dr. EDUARDO RODOLFO GONÇALVES,
inscrito na OAB/MT 29.610, com escritório profissional à rua
Barão de Melgaço, nº 1524, bairro Porto, CEP 78025-300,
Cuiabá-MT, endereço eletrônico eduardo_erg@hotmail.com, na
forma do artigo 272 DO CPC/2015, sob pena de nulidade.

Termos em que,
Pede Deferimento.

Porto Velho/RO, 25 de setembro DE 2021

EDUARDO RODOLFO GONÇALVES


OAB/MT 29.610

Assinado eletronicamente por: DEISE DE GOES AMARAL - 27/09/2021 10:21 - 26129cd


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21092710205807800000015530740
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 26129cd - Pág. 1
Número do documento: 21092710205807800000015530740
Fls.: 758

Documento assinado pelo Shodo

Assinado eletronicamente por: DEISE DE GOES AMARAL - 27/09/2021 10:21 - 03c4cf3


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21092710211111600000015530751
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 03c4cf3 - Pág. 1
Número do documento: 21092710211111600000015530751
Fls.: 759

Documento assinado pelo Shodo

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DO


TRABALHO DA COMARCA DE RIO BRANCO – ESTADO DO ACRE.

PROCESSO Nº: 0001122-72.2015.5.14.0401


RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADA: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA.

SANDRA DE GOIS AMARAL, qualificada nos autos em


referência, por seus procuradores firmados que esta
subscrevem, vêm, a presença de Vossa Excelência, apresentar,
tempestivamente, CONTRARRAZÕES, aos EMBARGOS à EXECUÇÃO
interposto pela reclamada, fazendo, nos seguintes termos:

Pretende a embargada a redução do credito


alimentar devido a obreira, e o cumprimento do despacho que
determinou que a não apresentação dos cálculos, importará o
arbitramento automático do valor total do debito em
conformidade com a quantia fixada em
sentença/acordão/acordo.

A razão não lhe acompanha.

I - DA COISA JULGADA

O que está sendo objeto de liquidação é a decisão


transitada em julgado, e não o despacho do Juiz.

Aplicar outro meio de liquidação implica em


violação a coisa julgada.

De outro norte, a execução não ocorre por


iniciativa do Juiz, mas por impulso da parte interessada,
competindo ao Juízo, informar as partes o retorno dos autos
para que adotem as medidas que entenderem pertinentes,
postulando, inclusive, audiência conciliatória.

A toda evidencia que o despacho do juiz, viola o


teor contido no artigo 878 da CLT.
1

Assinado eletronicamente por: DEISE DE GOES AMARAL - 27/09/2021 20:56 - 571899a


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21092720560595400000015538127
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 571899a - Pág. 1
Número do documento: 21092720560595400000015538127
Fls.: 760

Documento assinado pelo Shodo

A reclamante, parte interessada na liquidação do


título judicial, apresentou PLANILHA DE CÁLULOS, e postulou
o início da execução.

Com o impulso da reclamante, tem início a execução,


com a liquidação da decisão transitada em julgado.

Registre-se ainda que não está sendo liquidado


apenas o credito liquido da reclamante, mas também,
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS e CUSTAS PROCESSUAIS, ou seja,
credito de terceiros, que são calculados com base no credito
da reclamante.

Em havendo decisão transitada em julgado, ou seja,


título judicial, claro esta que, a decisão judicial, que
deve ser liquidada, sob pena de violação a coisa julgada e
afronta ao artigo 5º, inciso XXXVI.

Preceitua o caput do artigo 879 da CLT, que, sendo


ilíquida a sentença, será ordenada previamente sua
liquidação, sendo que o parágrafo primeiro, determina que,
a liquidação não poderá modificar ou inovar a sentença, nem
discutir matéria que tem relação com a causa principal.

No mesmo sentido é o artigo 610 do CPC, que


estabelece que é defeso, na liquidação, discutir de novo a
lide ou modificar a sentença que a julgou.

A execução é precedida da matéria transitada em


julgado, que deve ser protegida.

A execução deve ser processada em conformidade com


os limites traçados pela coisa julgada, em consonância com
o disposto no artigo 879, § 1º da CLT, sob pena de afronta
ao disposto no inciso XXXVI do artigo 5º da CR/88.

Nesse contexto temos que não prospera a pretensão


do embargante, em querer atribuir ao credito da reclamante,
o valor arbitrado na sentença e/ou acordão.

Registre-se ainda que a intenção da reclamada, não


é outro, senão, a de enriquecimento sem causa, tentando fixar
indevidamente ao crédito da reclamante, o valor provisório
fixado no acordão, sendo que, ao impugnar os cálculos,
apresentou PLANILHA DE CÁLCULOS, indicando que o credito é
superior ao fixado provisoriamente, o que, na pratica ocorre,
quando as decisões são lavradas desacompanhadas do cálculo
correspondente.

A intenção de obter vantagem indevida, é tão


latente, que, mesmo tendo apresentado PLANILHA indicando
VALOR superior ao fixado provisoriamente, pretende, através
2

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Fls.: 761

Documento assinado pelo Shodo

dos embargos, que seja utilizado o valor arbitrado no


acórdão, quando o juiz fez constar três condições/opções:
sentença/acórdão/acordo.

A toda evidencia que deve ser considerado para fins


de liquidação, na fase de execução, a decisão transitada em
Julgado.

II - DOS CALCULOS HOMOLOGADOS

Os cálculos homologados pelo Juízo, podem e devem


ser corrigidos de oficio, para fins de incluir a MULTA DE
40% sobre o FGTS calculado mês a mês da vigência do contrato
de trabalho.

A reclamante quando da apresentação dos cálculos


incluiu sobre os valores do FGTS a multa de 40%, pois, trata-
se de verba acessória, que segue o principal.

Constou na sentença:

c) FGTS de todo o período do vínculo, a ser depositado na


conta vinculada da obreira;

Se determinado o recolhimento do FGTS em razão do


reconhecimento do vínculo, e a considerar a modalidade de
dispensa, claro está que é devido a verba acessória, ou seja,
a multa de 40%.

Aplica-se o brocardo jurídico: “O acessório segue


a sorte do principal (acessorium sequitur principale).”

O §1º do art.18 da Lei .nº 8.036/90 diz que o


patrão depositará na conta vinculada do empregado 40% do
montante de todas as quantias realizadas na vigência do
contrato de trabalho, atualizados monetariamente e
acrescidos de juros, no ato da rescisão contratual sem justa
causa. Se for essa a hipótese (dispensa sem justa causa), o
empregado fará jus à multa, independentemente de tê-la pedido
na inicial.

Se a astreinte (40%) tem por suposto a dispensa


imotivada, e vem fixada em lei, a pretensão ao seu
recebimento é implícita. Da mesma forma, o pedido de tradição
do termo rescisório no código 01, para saque do FGTS, se a
dispensa se dá sem justa causa.

A rigor as competências mês a mês dos DEPOSITOS


FUNDIÁRIOS, deveriam, deveriam, não, devem ser recolhidas
junto a CONTA VINCULADA na CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, na
condição de gestora do FGTS.

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A toda evidencia, que a Caixa Econômica ao Receber


os depósitos fundiários, vai notificar a empresa, para
comprovar o recolhimento da indenização constitucional de
40%.

Como a lei dispensa palavra inútil as decisões


judiciais também.

Está implícito na decisão o recolhimento da verba


acessória, principalmente, quando consta, pedido explícito
na proemial.

FGTS – MULTA DE 40%

A multa incidente sobre o valor total dos depósitos existentes


na conta vinculada do empregado, em decorrência de sua
demissão imotivada (art. 18, § 1º., da Lei nº. 8.036/90),
encontra-se diretamente vinculada àquele primeiro
montante, não existindo senão em razão deste. Nítido
revela-se o seu caráter acessório.
A condenação ao pagamento do FGTS e respectiva multa é
decorrente da lei, em razão da condenação ao pagamento de
parcelas remuneratórias.

Nos ensina o Professor, doutrinador Mauro Schiavi:

“A liquidação não pode ir aquém ou além do que foi fixado


na decisão transitada em julgado, sob consequência de
nulidade do procedimento e desprestigio da coisa julgada
material, cabendo ao juiz velar pelo seu fiel cumprimento.
Além disso, a proteção à coisa julgada tem status
constitucional (artigo 5°, inciso XXXVI, da CF). Nesse sentido
é a disposição do § 1°do artigo 879 da CLT, abaixo transcrito:
“Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a
sentença liquidanda, nem discutir matéria pertinente à
causa principal.”
No mesmo lastro, é o artigo 509, §4°, do CPC, in verbis:
“Na liquidação é vedado discutir de novo a lide ou modificar
a sentença que a julgou.”
Em razão dos referidos dispositivos, não há preclusão para o
juiz ao apreciar os cálculos, podendo ex officio determinar
qualquer diligência probatória para que os cálculos espelhem
a coisa julgada material. (Execução no Processo do
Trabalho/Mauro Schiavi -12 ed.Salvador:Editora JusPodivm,
2020, p.243/244).

Transcrevemos decisão do TRT da 3ª Região:

EMENTA: FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO -


INCIDÊNCIA SOBRE O AVISO PRÉVIO - Nos termos da Súmula
305 do TST "O pagamento relativo ao período de aviso prévio,
trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o FGTS".
4

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Nesse passo, a multa de 40% do FGTS incide sobre o aviso


prévio indenizado, dada a sua natureza acessória da verba
principal (FGTS). (TRT3-RO:0010391-34.2020.5.23.0186,
Relator DENISE ALVES HORTA, Data de
julgamento:16/03/2021, Quarta Turma, Data de
publicação:17/03/2021).

Nesse sentido, temos ampla e notória


Jurisprudência:

FGTS. REFLEXOS SOBRE REFLEXOS. MÁCULA À COISA


JULGADA. 1. Nos termos do art. 15 da Lei 8.036/90 e da
Súmula nº 63/TST, a contribuição para o FGTS incide sobre a
remuneração mensal devida ao empregado, englobando
inclusive horas extras e eventuais adicionais. 2. Nessa
esteira, o c. TST perfilha o atual entendimento de que não
viola a coisa julgada a determinação de recolhimento dos
valores a título de FGTS sobre os reflexos da parcela
principal, ainda que omissa a decisão exequenda, por se
tratar de mera imposição legal. Precedentes. 3. Não há
previsão legal no sentido de excluir da base de cálculo do
FGTS parcela que integra a remuneração do empregado,
meramente por ser reflexa de outra. 4. Vejamos a
compreensão da matéria pela Corte Regional: se por força de
lei o FGTS incide sobre a remuneração, é evidente que os
reflexos das horas extras sobre 13° salário, repousos
semanais remunerados e férias usufruídas com 1/3 devem
compor sua base de cálculo, sendo desnecessário que haja
determinação expressa no comando exequendo para que
assim seja considerado na apuração da parcela. É que a
norma que regulamenta o FGTS (Lei 8.036/1990) não exclui
da sua base de cálculo determinada parcela componente da
remuneração do empregado, somente por ser reflexa de
outra. Assim, quaisquer verbas integrantes da remuneração,
inclusive eventuais reflexos em RSR, 13° salário e férias
usufruídas com 1 /3, formam a base de cálculo do FGTS.
Esteja ou não expressamente determinado no comando
exequendo, trata-se de matéria de ordem pública, estando
correto o cálculo que aplicou o comando legal. Com efeito,
o cálculo do FGTS deve ser feito não apenas sobre os valores
devidos a título principal (horas extras), mas também sobre
os reflexos dessas verbas nas parcelas já referidas. Dentro
desse contexto, rejeita-se a arguição de violação da coisa
julgada. Incólume, pois, o art. 5º, XXXVI, da Constituição
Federal, na medida em que a tese firmada pela Corte de
origem se coaduna plenamente com a legislação que regula
a matéria. Agravo de instrumento conhecido e desprovido.
Processo: AIRR - 56600-67.2007.5.03.0105 Data de
Julgamento: 16/08/2017, Relator Ministro: Alexandre de
Souza Agra Belmonte, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT
18/08/2017. (grifei)

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EXECUÇÃO - CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA -


REFLEXOS SOBRE REFLEXOS - INTEGRAÇÃO DOS REFLEXOS DE
HORAS EXTRAORDINÁRIAS EM 13OS SALÁRIOS E FÉRIAS
ACRESCIDAS DE 1/3 NA BASE DE CÁLCULO DO FGTS E
INDENIZAÇÃO DE 40% - AUSÊNCIA DE PREVISÃO EXPRESSA NO
TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL. Na sentença transitada em
julgado restou fixada a condenação da reclamada ao
pagamento de horas extraordinárias decorrentes de minutos
residuais não registrados nos controles de ponto e da não
concessão do intervalo intrajornada. Constou expressamente
do título executivo judicial que as horas extraordinárias
deferidas deveriam incidir sobre repouso semanal
remunerado, aviso-prévio, férias acrescidas de 1/3, 13OS
salários e FGTS e respectiva indenização de 40%. Os cálculos
de liquidação apresentados nos autos, entretanto,
continham a integração dos reflexos em 13os salários e férias
acrescidas de 1/3 na base de cálculo do FGTS e da respectiva
indenização - situação não prevista no título executivo,
esclareça-se. A alegação da reclamada no sentido de que
houve ofensa a coisa julgada - pois os reflexos sobre reflexos
em questão não estavam contemplados expressamente no
título executivo judicial, não podendo, em fase de execução,
ser deferidos ao reclamante -, não prosperam, tendo em
vista que o recolhimento de FGTS sobre a remuneração paga
ou devida ao trabalhador encontra previsão legal no art. 15
da Lei de nº 8.036/90. Sob esse prisma, a jurisprudência do
Tribunal Superior do Trabalho tem se firmado no sentido de
que os reflexos resultantes do deferimento da parcela
principal devem refletir no cálculo do FGTS e da multa
correspondente, por imposição legal, ainda que omisso,
neste aspecto, o título executivo judicial. Agravo de
instrumento desprovido. Processo: AIRR - 10668-
86.2013.5.03.0027 Data de Julgamento: 15/02 /2017,
Relator Ministro: Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, 7ª
Turma, Data de Publicação: DEJT 17/02/2017. (grifei)

A multa incidente sobre o valor total dos depósitos existentes


na conta vinculada do empregado, em decorrência de sua
demissão imotivada (art. 18, § 1º., da Lei nº. 8.036/90),
encontra-se diretamente vinculada àquele primeiro
montante, não existindo senão em razão deste. A discussão
sobre o seu pagamento é matéria de natureza trabalhista,
abarcada pela competência fixada no art. 114 da
Constituição Federal. Nítido revela-se o seu caráter
acessório.

AGRAVO DE PETIÇÃO. CÁLCULOS ELABORADOS EM OFENSA À


COISA JULGADA. PRECLUSÃO. ARTIGO 879, PARÁGRAFO 2ª DA
CLT. NÃO OCORRÊNCIA. Não ocorre a preclusão prevista pelo
parágrafo 2º do artigo 879 da CLT, pois a insurgência da

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Fls.: 765

Documento assinado pelo Shodo

reclamante não consiste no valor apurado pela parte


contrária e sim pela não inclusão nos cálculos de liquidação
de parcela deferida na decisão exequenda, ou seja, a
impugnação é contra a flagrante afronta à coisa julgada.
Constatado tal erro material nos cálculos de liquidação, esse
pode ser retificado a qualquer tempo, inclusive ex officio,
por força do artigo 833 da CLT.

Agravo de Petição conhecido e provido para reformar a


sentença, afastada a preclusão declarada pelo primeiro grau,
determinar a retificação dos cálculos pela Contadoria da
Vara, de acordo com os parâmetros fixados na sentença e
acórdão que fizeram coisa julgada, devendo a vara, se
pronunciar acerca do saldo levantado pelo agravante
certificando se houve levantamento à menor ou se está
correto o valor disponibilizado. (TRT11 -Processo AP
0001131-44.2012.5.11.0006, Órgão Julgador1ª Turma,
Partes: ROBERTO SOARES SIZA JUNIOR, MOTO HONDA DA
AMAZONIA LTDA, Publicação: 04/03/2021, Julgamento: 25 de
Fevereiro de 2021, Relator: VALDENYRA FARIAS THOME)

ERRO NOS CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO. CORREÇÃO DE OFÍCIO.


REALIZAÇÃO DE PERÍCIA. POSSIBILIDADE. ART. 833 DA CLT.
Nos termos do art. 833 da CLT, os erros existentes nos
cálculos não transitam em julgado, podendo, a qualquer
tempo, serem corrigidos, de ofício ou a requerimento do
interessado. Nesse caso, correta é a decisão por meio da qual
se afasta o cálculo anteriormente homologado e se
determina a realização de perícia para apuração dos valores
efetivamente devidos pelo executado. (TRT3- AP 0010729-
44.2019.5.03.0153, Órgão Julgador: Sexta Turma, Relator:
Cesar Machado, Julgamento: 23 de Julho de 2020,
Publicação: 27/07/2020).

Oportuno, a transcrição dos fundamentos contidos


no Acórdão:

(...) No caso, o juízo foi integralmente garantido por meio


de depósito bancário realizado no dia 5/2/2020 (quarta-
feira) (ID 688e4aa - pág. 2). Logo, o prazo para oposição dos
embargos à execução teve início em 6/2/2020 (quinta-feira)
e expirou-se em 12/2/2020 (quarta-feira). Considerando que
os embargos à execução foram apresentados pela executada
somente em 13/2/2020 (ID a0e3bb2), quando já havia se
esgotado o prazo legal para sua oposição, fica evidente a
intempestividade alegada. Por outro lado, analisando os
autos, observo que o parecer da Contadoria foi no sentido de
que houve excesso de execução em decorrência de evidente
erro de cálculo, já que os valores que serviram de base para
a apuração das parcelas deferidas foram indevidamente
aumentados, o que, por si só, compromete o cálculo

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ID. 571899a - Pág. 7
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Fls.: 766

Documento assinado pelo Shodo

inicialmente homologado pelo Juízo da execução. Sendo


assim, ainda que intempestivos os embargos à execução,
entendo que se aplica ao caso em tela o art. 833 da CLT,
o qual dispõe que os erros de cálculo podem, a qualquer
tempo, ser corrigidos, de ofício ou a requerimento do
interessado, não havendo falar, portanto, em preclusão da
matéria discutida. Ademais, a manutenção dos cálculos
inicialmente homologados acarretará o enriquecimento sem
causa da exequente e a violação à coisa julgada material.
Nesse sentido é o seguinte julgado proferido por esta Turma:
PJe: 0001983-81.2014.5.03.0148 (AP); Disponibilização:
30/04/2019, DEJT/TRT3/Cad.Jud, Página 794; Relator:
Jorge Berg de Mendonca).Diante do exposto, correta é a
decisão mediante a qual foi afastado o cálculo inicialmente
homologado pelo Juízo da execução no ID 48bb6f5 e
determinada a realização de perícia contábil para apuração
do real valor devido pela executada. Nego provimento.”
(realçamos)

Veja que a decisão do Terceiro Regional, afastou


a PRECLUSAO, mesmo, após os embargos à execução terem sido
apresentados de forma intempestiva, por entender, que, os
erros de cálculo podem, a qualquer tempo, serem corrigidos,
de ofício ou a requerimento do interessado, não havendo
falar, portanto, em preclusão da matéria discutida.

O reconhecimento da afronta a Constituição


Federal, por violação a coisa julgada, pois, os cálculos
apresentados, não estão em conformidade com a decisão
transitada em julgado, havendo clara afronta ao título
judicial, cujo teor, não pode ser modificado.

Os cálculos apresentados pela Contadoria, violam


à Constituição Federal, afrontando o instituto da COISA
JULGADA.

Demonstrado, portanto, que o FGTS deve incidir


sobre todas as parcelas de NATUREZA SALARIAL, inclusive a
MULTA DE 40% SOBRE O FGTS.

Considerando que os erros podem ser corrigidos de


oficio, e, a qualquer tempo, independente de provocação das
partes, requer, se digne o Douto Magistrado a determinar a
correção dos cálculos para fazer incluir a MULTA DE 40% sobre
o FGTS do aviso prévio indenizado, e, ainda, para que seja
incluído na BASE DE CÁLCULO DO FGTS a MULTA DE 40%.

III - DOS PEDIDOS

Isto posto, requer, seja julgado improcedente os


EMBARGOS A EXECUÇÃO ofertados pela reclamada, e,
determinado, a correção dos cálculos, para que seja incluído

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o FGTS - MULTA 40% sobre a parcela AVISO PRÉVIO INDENIZADO,


e MULTA DE 40% SOBRE OS DEPÓSITOS FUNDIÁRIOS.

Nestes Termos,
Pede Deferimento.

Cuiabá, 27 de setembro de 2021.

Deise de Goes Amaral


OAB/MT 14.951

Eduardo Rodolfo Gonçalves


OAB/MT 26.910

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EXCELENTÍSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA DO TRABALHO DE RIO


BRANCO – ESTADO DO ACRE

Autos nº 0001122-72.2015.5.14.0401

LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA e THEODOMIRO MARREIRO DE


MATTOS, advogados que atuaram no processo até a revogação verbal de seu mandato e a
constituição de novos patronos, vêm através desta petição expor e ao final requerer o seguinte:

Considerando que os causídicos atuaram no processo durante todo o processo


de conhecimento e nesta fase de liquidação e início da execução, estes têm direitos aos
honorários contratuais pactuados com a exequente, independentemente da revogação do
mandato.

Frise-se que não obstante o direito de a exequente ter em revogar o mandato a


qualquer momento, é certo que os causídicos atuaram com afinco no patrocínio da causa, e por
isso tem direito líquido e certo ao recebimento da integralidade das verbas honorárias, sem
prejuízo dela ter que arcar com os honorários dos seus novos patronos.

O art. 22, § 4º do Estatuto da OAB (Lei nº 8.906/94) dispõe:

Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o


direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e
aos de sucumbência.

(...)

§ 4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de


expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar
que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo
constituinte, salvo se este provar que já os pagou.

O direito de retenção dos honorários advocatícios contratuais devidos aos


patronos antes da expedição de mandado de levantamento à sua constituinte é direito líquido e
certo que está previsto no Estatuto da Advocacia, mediante a simples juntada do contrato de

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
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prestação de serviços advocatícios pactuado, que pode ser defendido pela via recursal na
qualidade de terceiro interessado ou até pela via do mandado de segurança acaso o recurso
cabível não seja conhecido pelo MM. Juízo.

Nesse sentido vale colacionar os seguintes julgados, in verbis:

MANDADO DE SEGURANÇA. RESERVA DE HONORÁRIOS


ADVOCATÍCIOS. O art. 22, § 4º da Lei 8.906/94 - Estatuto da OAB - prevê o
direito do advogado ter o seu crédito reservado, em sede de execução do
julgado, quando comprovada a celebração de contrato de honorários antes da
expedição de alvará a seu cliente. Portanto, presente a violação do direito
líquido e certo do impetrante. Segurança concedida. (TRT-1 - MS:
01017532120185010000 RJ, Relator: ANTONIO CESAR COUTINHO DAIHA,
Data de Julgamento: 04/04/2019, Seção Especializada em Dissídios
Individuais, Data de Publicação: 12/04/2019);

AGRAVO DE PETIÇÃO. HONORÁRIOS CONTRATUAIS. O art. 22, § 4º, da Lei


8.906/94 prevê o direito de o advogado ter o seu crédito reservado, em sede de
execução do julgado, quando comprovada a celebração de contrato de
honorários antes da expedição do mandado de levantamento ou precatório ao
constituinte. (TRT-1 - AP: 00102282020145010057 RJ, Relator: JORGE
FERNANDO GONCALVES DA FONTE, Data de Julgamento: 03/04/2019,
Terceira Turma, Data de Publicação: 06/04/2019).

Isto posto, com fundamento no art. 22, § 4º da Lei nº 8.906/94, requerem que o
seu crédito seja reservado no percentual de 20% (vinte por cento), com base no contrato
escrito celebrado entre estes e a exequente, e seja expedido o alvará para o recebimento dos
honorários contratuais.

P. deferimento.

Rio Branco – Acre, 30 de setembro de 2021.

LEYDSON MARTINS DE OLIVEIRA

Advogado

OAB/AC nº 2.775

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Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
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Do

ID. 0a68dad - Pág. 3


Fls.: 773

Documento assinado pelo Shodo

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
1ª VARA DO TRABALHO DE RIO BRANCO
ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
RECLAMANTE: SANDRA DE GOIS AMARAL
RECLAMADO: DISDAL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA

Fica a parte autora intimada, por meio dos novos patronos,


para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se acerca da petição de id. 4fbda3f, sob
pena de preclusão.

RIO BRANCO/AC, 20 de outubro de 2021.

JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: JOSE DANIEL DA COSTA OLIVEIRA - Juntado em: 20/10/2021 14:09:50 - 721195f
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21102014094516400000015696324?instancia=1
Número do processo: 0001122-72.2015.5.14.0401
Número do documento: 21102014094516400000015696324

ID. 721195f - Pág. 1


Fls.: 774

Documento assinado pelo Shodo

DEISE DE GOES AMARAL


OAB/MT 14.951
Rua Barão de Melgaço, 1.524, Porto, CEP 78.025-300, Cuiabá/MT
dgoesamaral@gmail.com

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DO


TRABALHO DA COMARCA DE RIO BRANCO - AC

Processo nº 0001122-72.2015.5.14.0401

SANDRA DE GOIS AMARAL, devidamente qualificada nos


autos, por intermedido de seus advogados, vem perante Vossa
Excelência, manifestar acerca do petitório de id. nº 4fbda3f,
o que passa a expor e ao final requerer o quanto segue:

Cogente esclarecer que a destituição do mandato


dos causídicos ora peticionantes, foi devidamente realizada
de forma escrita, anteriormente a constituição dos novos
patronos, conforme por ser verificado nos prints de conversas
do aplicativo WhatsApp, colacionados em anexo.

Em notificação escrita, a parte autora deixou


elucidado aos patronos destituídos, que os honorários
contratuais seriam pagos até o momento em que tivesse
ocorrido a devida prestação dos serviços, ocasião em que
igualmente solicitou que lhe fosse encaminhado cópia do
contrato de honorários, no entanto o r. causídico, Dr.
Leydson Martins de Oliveira, se manteve inerte, deixando de
fornecer copia a parte contratante.

No mais, verifica-se que juntamente a petição de


id nº 4fbda3f, foi colacionado documento de caráter sigiloso,
assim, deve o sigilo atribuído ao referido documento ser
retirado, para que possa a parte autora tomar ciência de seu
conteúdo e desta forma poder se manifestar de forma acertada.

Assinado eletronicamente por: DEISE DE GOES AMARAL - 28/10/2021 19:59 - 484d15b


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21102819583811400000015755937
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 484d15b - Pág. 1
Número do documento: 21102819583811400000015755937
Fls.: 775

Documento assinado pelo Shodo

Ainda, insurgem-se os antigos mandatários,


sustentando seus direitos à percepção dos honorários
advocatícios contratuais, em razão do trabalho realizado,
contudo a hipótese em tela refere-se a advogados destituídos
do mandato, devendo pois, discutir a questão dos honorários
contratados na via adequada, vez que a questão entre a
autora/contratante e os antigos mandatários não guarda
relação com o objeto da lide.

Isto posto, com relação à verba honorária


contratual há a disposição do credor meios diversos e
autônomos de cobrança que transbordam os limites da presente
demanda, razão pela qual não se pode nestes autos requererem
a reserva de honorários contratuais.

E M E N T A AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE


SENTENÇA. ADVOGADO DESTITUÍDO. PEDIDO DE EXECUÇÃO DOS
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS CONVENCIONAIS. ADVOGADO
DESTITUÍDO DO PATROCÍNIO DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE.
AUSÊNCIA DE CAPACIDADE POSTULATÓRIA. RECURSO
DESPROVIDO. 1. Da análise dos documentos trazidos aos autos,
denota-se que os fundamentos externados na decisão agravada
revestem-se de plausibilidade jurídica, qual seja, a ausência de
capacidade postulatória do agravante para requerer a execução
de honorários advocatícios convencionais e sucumbenciais, uma
vez que foi destituído da representação processual. 2. Agravo
desprovido. (TRF-3 - AI: 50181955920194030000 SP, Relator:
Desembargador Federal LUIZ PAULO COTRIM GUIMARAES, Data de
Julgamento: 29/01/2020, 2ª Turma, Data de Publicação: e - DJF3
Judicial 1 DATA: 31/01/2020)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADVOGADO DESTITUÍDO NO CURSO DA


LIDE. HONORÁRIOS DE ADVOGADOS CONTRATUAIS E
SUCUMBENCIAIS. RESERVA DOS HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS.
POSSIBILIDADE. HONORÁRIOS CONTRATUAIS. ADVOGADO
DESTITUÍDO. EXISTÊNCIA DE LITÍGIO ENTRE O PATRONO E A EX-
CLIENTE. RESERVA DE QUANTIA PARA SEU PAGAMENTO.
IMPOSSIBILIDADE. PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO. 1. Muito
embora exista necessidade de arbitramento dos honorários
sucumbências, em favor do advogado destituído, nada impede
que seja reservada verba para seu pagamento. 2. A reserva dos
honorários tem por objetivo garantir o pagamento da
remuneração do antigo advogado, impedindo que o atual patrono
levante integralmente a verba. 3. Com relação à verba honorária
contratual há a disposição do credor meios diversos e autônomos
de cobrança que transbordam os limites da presente demanda.

Assinado eletronicamente por: DEISE DE GOES AMARAL - 28/10/2021 19:59 - 484d15b


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21102819583811400000015755937
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 484d15b - Pág. 2
Número do documento: 21102819583811400000015755937
Fls.: 776

Documento assinado pelo Shodo

DEISE DE GOES AMARAL


OAB/MT 14.951
Rua Barão de Melgaço, 1.524, Porto, CEP 78.025-300, Cuiabá/MT
dgoesamaral@gmail.com

4. Recurso parcialmente provido para determinar a reserva de


50% dos honorários sucumbenciais. (TJ-RJ - AI:
00682967420208190000, Relator: Des(a). ELTON MARTINEZ
CARVALHO LEME, Data de Julgamento: 29/06/2021, DÉCIMA
SÉTIMA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 01/07/2021)

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO - HONORÁRIOS


PROVISÓRIOS - ADVOGADO DESTITUÍDO - AÇÃO AUTÔNOMA.
Sendo revogado o mandato no curso da lide, torna-se inviável a
reserva de valores em favor do advogado destituído, devendo os
honorários de sucumbência ser revertidos integralmente em favor
do procurador que atua no processo. A pretensão de recebimento
de honorários advocatícios deve ser deduzida de forma
autônoma, através da propositura de ação que resolva o litígio
entre a parte e o procurador anterior. (TJ-MG - AI:
10000170693204002 MG, Relator: Evangelina Castilho Duarte,
Data de Julgamento: 06/05/2021, Câmaras Cíveis / 14ª CÂMARA
CÍVEL, Data de Publicação: 06/05/2021)

Assim, em virtude do exposto, requer que seja


indeferido o pedido formulado pelos destituídos mandatários,
quanto a reserva de valores no percentual de 20% (vinte por
cento), haja vista que a pretensão de recebimento de
honorários advocatícios contratuais deve ser deduzida de
forma autônoma.

Por derradeiro, requer a retirada do sigilo do


documento colacionado ao id nº 0a68dad, por se tratar de
direito da parte autora o acesso a sua integra.

Pede deferimento.

Cuiabá-MT, 28 de outubro de 2021.

Deise de Goes Amaral


OAB/MT 14.951

Eduardo Rodolfo Gonçalves


OAB/MT 29.610

Assinado eletronicamente por: DEISE DE GOES AMARAL - 28/10/2021 19:59 - 484d15b


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21102819583811400000015755937
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. 484d15b - Pág. 3
Número do documento: 21102819583811400000015755937
Fls.: 777

Documento assinado pelo Shodo

Anexo a petição de ID 484d15b.

Assinado eletronicamente por: DEISE DE GOES AMARAL - 28/10/2021 21:48 - f9da67d


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21102821432077400000015756077
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. f9da67d - Pág. 1
Número do documento: 21102821432077400000015756077
Fls.: 778

Documento assinado pelo Shodo

Assinado eletronicamente por: DEISE DE GOES AMARAL - 28/10/2021 21:48 - fca358e


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21102821444821300000015756079
Número do processo: ATOrd 0001122-72.2015.5.14.0401
ID. fca358e - Pág. 1
Número do documento: 21102821444821300000015756079
SUMÁRIO

Documentos
Id. Data de Documento Tipo
Juntada
1c19630 09/12/2015 Petição Inicial Petição Inicial
20:37
1e0dba9 09/12/2015 Atos constitutivos Procuração
20:37
c3033e4 09/12/2015 CTPS CTPS
20:37
a780943 09/12/2015 Cálculo Exato Rescisão Planilha de Cálculos
20:37
f61b6aa 09/12/2015 Cálculo Exatohra extra Planilha de Cálculos
20:37
fb8845b 09/12/2015 Diagnóstico Vertebral Exame Médico - Resultado
20:37
b681aaa 09/12/2015 Declaração Psicóloga Documento Diverso
20:37
3b3025f 09/12/2015 Documentos da Cirúrgia Documento Diverso
20:37
83b314c 09/12/2015 Degravação - Sandra Documento Diverso
20:37
f9f52c0 09/12/2015 Distrato Documento Diverso
20:37
f6e3eb6 09/12/2015 E-mail Disdal Documento Diverso
20:37
08a1dac 09/12/2015 Metas Documento Diverso
20:37
9efaf5c 09/12/2015 Planilha de metas Documento Diverso
20:37
c9b7b44 09/12/2015 Relatório e Recibo de Cobrança Documento Diverso
20:37
04adcf8 09/12/2015 Convenção Coletiva2012 Convenção Coletiva de Trabalho
20:37
908839f 09/12/2015 Convenção Coletiva2013 Convenção Coletiva de Trabalho
20:37
456b4b8 09/12/2015 Convenção Coletiva 2014-otimizado-2 Convenção Coletiva de Trabalho
20:37
f7305d9 11/12/2015 Notificação Notificação
08:32
7bee0db 07/01/2016 PETIÇÃO Certidão
14:58
d4dd814 07/01/2016 distrbo20151216 082642 Petição em PDF
14:58
9799d88 03/02/2016 AR de audiência Aviso de Recebimento (AR)
09:10
91f996a 03/02/2016 AR de audiência Aviso de Recebimento (AR)
09:10
19d890f 15/02/2016 Habilitação em processo Procuração
08:23
2eb53c2 15/02/2016 01 - CARTA DE PREPOSIÇÃO Documento Diverso
08:23
cce415e 15/02/2016 02 - PROCURAÇÃO Procuração
08:23
d49120b 15/02/2016 02 - SUBSTABELECIMENTO Documento Diverso
08:23
5fdc623 15/02/2016 03 - CONTRATO SOCIAL Contrato Social
08:23
16dbac0 15/02/2016 Habilitação em processo Contestação
08:42
4062f63 15/02/2016 01 - PROPOSTA DE REPRESENTAÇÃO Documento Diverso
08:42
735b588 15/02/2016 02 - CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO Documento Diverso
08:42
943bb62 15/02/2016 03 - RPAS 2011 Documento Diverso
08:42
8aea25c 15/02/2016 04 - RPAS 2012 Documento Diverso
08:42
9ff9d50 15/02/2016 06 - RPAS 2014 Documento Diverso
08:42
1559e55 15/02/2016 07 - SOLICITAÇÃO DE RESCISÃO Documento Diverso
08:42
4fd6bbe 15/02/2016 08 - RECIBO DE UM DOZE AVOS Documento Diverso
08:42
8321ed9 15/02/2016 09 - FOTOGRAFIAS Fotografia
08:42
0717213 15/02/2016 05 - RPAS 2013 Documento Diverso
08:42
0711fca 15/02/2016 05 - RPAS 2013 Documento Diverso
08:42
d728bdd 15/02/2016 Ata da Audiência Ata da Audiência
13:38
c813334 25/02/2016 APRESENTA QUESITOS Manifestação
16:28
895056e 25/02/2016 Quesitos Técnicos Médicos - DISDAL - 2016 Documento Diverso
16:28
136b222 25/02/2016 Petição Manifestação
20:39
7d38db1 26/02/2016 Distribuição Certidão
15:10
a83c8c2 28/02/2016 Petição de Quesitos Manifestação
18:59
65b52fc 04/03/2016 Intimação Intimação
14:54
56a7284 29/03/2016 juntada de ar Documento Diverso
14:29
73778f8 29/03/2016 1122 Documento Diverso
14:29
a5f8a09 13/04/2016 petição Certidão
10:45
51e2b4a 13/04/2016 distrbo20160411 002743 Petição em PDF
10:45
f8c7f4c 14/04/2016 Intimação Notificação
12:35
bd9a3e3 15/06/2016 petição e distribuição Certidão
13:07
daba2c6 15/06/2016 1122 Petição em PDF
13:07
2d4827d 16/06/2016 Intimação Notificação
12:18
30036d5 27/06/2016 MANIFESTAÇÃO ACERCA DO LAUDO PERICIAL Manifestação
16:41
654897a 27/06/2016 manif assistente tecnica Documento Diverso
16:41
82fc0aa 29/06/2016 MANIFESTAÇÃO SOBRE O LAUDO PERICIAL Manifestação
19:51
3a26809 07/07/2016 Distribuição Certidão
11:47
53381d4 12/07/2016 Edital Edital
09:02
260a6bd 22/09/2016 Ata da Audiência Ata da Audiência
12:10
ca8475f 07/10/2016 Quesitos pela Reclamada Manifestação
13:00
8dafc5a 10/10/2016 Distribuição Certidão
12:04
e2bea3d 13/10/2016 Intimação Intimação
10:00
6396d76 29/11/2016 JUNTADA DE AR Aviso de Recebimento (AR)
12:35
877eb3f 29/11/2016 Recebido Certidão
12:35
f48533b 07/12/2016 petição e distribuição Certidão
14:47
d2eb55c 07/12/2016 1122 Petição em PDF
14:47
a4a5c3f 08/12/2016 Intimação Notificação
08:09
93f3bb0 09/12/2016 Manifestação pela Reclamada urgente Manifestação
12:42
67e5923 17/12/2016 Conclusão Certidão
12:44
6f185f6 10/01/2017 Despacho Despacho
09:54
00ee36e 17/01/2017 Intimação Intimação
15:26
b01e83a 24/02/2017 Distribuição Certidão
14:02
b8d4bdd 03/03/2017 Mandado Mandado
09:01
90dffa4 07/03/2017 Devolução de mandado Certidão
01:06
6882829 24/03/2017 petição e distribuição Certidão
11:50
a4127aa 24/03/2017 1122 Petição em PDF
11:50
3c893cf 24/03/2017 Intimação Notificação
13:56
e64d99e 24/03/2017 REITERAÇÃO DE PEDIDO PELA RECLAMADA Manifestação
16:16
46ee8a3 27/03/2017 Despacho Despacho
11:15
b70a000 27/03/2017 CERTIDÃO Certidão
11:32
2385b2a 27/03/2017 Certidão Certidão
11:45
dff395a 03/04/2017 Intimação Notificação
08:41
e194b42 04/04/2017 Distribuição Certidão
14:44
d4433d0 05/04/2017 Intimação Intimação
09:24
e4458aa 03/05/2017 petição e distribuição Certidão
13:38
f51aa63 03/05/2017 distrbo20170503 038770 Petição em PDF
13:38
8c61387 03/05/2017 Intimação Notificação
14:15
550bc00 05/05/2017 JUNTADA DE AR Aviso de Recebimento (AR)
09:03
ef5d44a 05/05/2017 Ausente Certidão
09:03
6a1d899 09/05/2017 distribuição Certidão
14:07
047bec1 09/05/2017 certidão Certidão
14:10
74dbf6f 26/05/2017 petição e distribuição Certidão
14:11
5ea5046 26/05/2017 distrbo20170526 041484-otimizado-1 Petição em PDF
14:11
91109fd 26/05/2017 distrbo20170526 041484-otimizado-2 Petição em PDF
14:11
eb3f482 26/05/2017 distrbo20170526 041484-otimizado-3 Petição em PDF
14:11
7f50210 16/06/2017 Intimação Notificação
10:36
8730a4f 29/06/2017 Petição em PDF Petição em PDF
16:22
cd2a9f9 29/06/2017 Manifestação do laudo pericial Sandra de Gois Petição em PDF
16:22 Amaral
9ef2b1e 30/06/2017 Distribuição Certidão
09:28
bbe341b 07/07/2017 Edital Edital
13:37
2411b9c 12/07/2017 MANIFESTAÇÃO PELA RECLAMADA Manifestação
13:22
064b637 13/07/2017 Conclusão Certidão
11:02
444f48d 20/07/2017 Despacho Despacho
11:54
5c369f7 20/07/2017 Intimação Intimação
15:42
7e27ac4 09/08/2017 Distribuição SPG Certidão
12:23
965f8f7 09/08/2017 Mandado Mandado
12:46
42649d4 16/08/2017 Devolução de mandado Certidão
10:11
8a35668 25/08/2017 JUNTADA DE AR Documento Diverso
11:54
ab4e795 25/08/2017 1122 Documento Diverso
11:54
aae7aca 31/08/2017 Petição Manifestação
14:10
7f54d7f 05/09/2017 Conclusão Certidão
15:34
1e65ab8 06/09/2017 Despacho Despacho
12:40
fc958b2 22/09/2017 Juntada Certidão
13:06
d212980 22/09/2017 E-mail ... (PROC. 0001122-72.2015.5.14.0401) Documento Diverso
13:06 comp. remessa
c1c6d79 04/10/2017 Conclusão Certidão
11:29
d8a104a 12/10/2017 Despacho Despacho
23:58
bba2327 08/11/2017 Conclusão Certidão
13:58
652007b 16/11/2017 Despacho Despacho
13:53
c7dffc7 22/01/2018 Intimação Intimação
14:55
a935b29 22/01/2018 Intimação Intimação
14:55
08ce860 22/01/2018 JUNTADA Certidão
15:14
8a6405d 22/01/2018 Documento Diverso Documento Diverso
15:14
60b746f 22/01/2018 Documento Diverso Documento Diverso
15:14
9073e9b 14/03/2018 Distribuição SPG Certidão
15:14
428b08b 15/03/2018 Mandado Mandado
09:37
781d788 19/03/2018 Devolução de mandado de ID 428b08b Certidão
18:09
c88f044 06/04/2018 Conclusão Certidão
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b2ab339 10/04/2018 Despacho Despacho
12:17
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08:47
bd240a3 12/04/2018 Mandado Mandado
08:47
4103a50 12/04/2018 Recebido Certidão
08:57
dabcd90 02/05/2018 Devolução de mandado de ID bd240a3 Certidão
22:30
56a0915 03/05/2018 Conclusão Certidão
10:17
3bb05dd 08/05/2018 Despacho Despacho
21:40
71a1a9f 04/07/2018 Certidão Certidão
11:32
d39e3d8 04/07/2018 SERPRO Documento Diverso
11:32
e2f55af 04/07/2018 Intimação Intimação
11:39
b38fd13 04/07/2018 Mandado Mandado
11:40
96dac25 04/07/2018 Outros Certidão
11:42
eddb754 04/07/2018 Mandado Mandado
11:43
e9f5284 10/07/2018 Devolução de mandado de ID b38fd13 Certidão
17:13
ea142b7 16/07/2018 Devolução de mandado de ID eddb754 Certidão
16:29
93562a5 13/08/2018 Conclusão Certidão
14:46
289ed95 22/08/2018 Despacho Despacho
14:04
289ed95 22/08/2018 Despacho Despacho
14:04
e3d8006 23/08/2018 Intimação Intimação
10:10
ff95a61 23/08/2018 Mandado Mandado
10:10
2813b3e 05/09/2018 Devolução de mandado de ID ff95a61 Certidão
15:51
f9a0670 09/10/2018 Resposta quesito complementar Documento Diverso
08:35
5adf591 09/10/2018 Email Documento Diverso
08:35
b73c134 09/10/2018 Edital Edital
15:03
9c413dc 09/10/2018 Edital Edital
15:03
6ce36a6 23/10/2018 Manifestação ao laudo complementar Manifestação
10:41
52ebc4b 19/11/2018 Juntada Manifestação
11:56
74e8c1d 19/11/2018 Sentença (paradigma) Sentença (paradigma)
11:56
2df726f 19/11/2018 Sentença (paradigma) Sentença (paradigma)
11:56
1c12a70 19/11/2018 Sentença (paradigma) Sentença (paradigma)
11:56
2f67ebc 20/11/2018 Ata da Audiência Ata da Audiência
12:33
a435d4b 18/12/2018 Sentença Sentença
14:55
a435d4b 18/12/2018 Sentença Sentença
14:55
059c59d 29/01/2019 Recurso Ordinário Recurso Ordinário
18:28
1259008 29/01/2019 Comprovante de Depósito Recursal Comprovante de Depósito Recursal
18:28
cf5233d 29/01/2019 Comprovante de Depósito Recursal Comprovante de Depósito Recursal
18:28
d11410a 29/01/2019 Comprovante de Depósito Recursal Comprovante de Depósito Recursal
18:28
ca3dc70 29/01/2019 Comprovante de Depósito Recursal Comprovante de Depósito Recursal
18:28
46395a0 03/04/2019 Edital Edital
12:46
6c0e488 23/05/2019 Controle de prazo recursalMinutar decisão - Decisão
13:42 ARminutaEmElaboracao
c2d60bc 22/07/2019 Acórdão Acórdão
10:27
e5d4ca0 22/07/2019 Intimação Intimação
17:40
e6cc428 22/07/2019 Intimação Intimação
17:40
4ffabe2 24/07/2019 QUORUM E PUBLICAÇÃO ACÓRDÃO SESSÃO Certidão
19:33 18.7.2019
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15:58
f45a918 05/08/2019 Comprovante de Depósito Recursal Comprovante de Depósito Recursal
15:58
09527bf 05/08/2019 Comprovante de Depósito Recursal Comprovante de Depósito Recursal
15:58
0943eb5 06/08/2019 SECRETARIA JUDICIÁRIA 2º GRAU Certidão
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17:26
db869dd 08/08/2019 Decisão Notificação
17:26
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14:07
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15:14 Revista
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09:28
3ee32d0 23/08/2019 Decisão Notificação
09:28
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22:16
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22:57
3f3ef2d 23/11/2019 TST - Certidão Documento Diverso
20:38
fa4d739 02/12/2019 TST - Termo de Autuação Documento Diverso
09:57
545475e 02/12/2019 Capa de Processo Documento Diverso
11:48
1c68da3 02/12/2019 TST - Termo de Distribuição Documento Diverso
11:48
63f2cf9 02/02/2021 TST - Decisão/Despacho Despacho
20:54
9436c17 05/02/2021 TST - Certidão de Divulgação/Publicação de Documento Diverso
00:00 Despacho
6da90c2 05/03/2021 TST - Certidão de Trânsito em Julgado Documento Diverso
10:56
e1bc7a4 05/03/2021 TST - Termo de Remessa ao TRT Documento Diverso
10:56
26cbf84 05/03/2021 TST - Certidão de Origem de Documento Eletrônico Documento Diverso
10:56
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0cf420f 15/03/2021 Edital Edital
14:30
4c24e7b 15/03/2021 Edital Edital
14:30
6748483 25/03/2021 MANIFESTAÇÃO DA RECLAMENTA Solicitação de Habilitação
17:59
83df750 27/03/2021 Ata da Audiência Ata da Audiência
17:27
394fb06 06/04/2021 Despacho Despacho
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195b641 06/04/2021 Intimação Intimação
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3106d2d 09/06/2021 Certidão de Trânsito em Julgado Certidão de Trânsito em Julgado
10:15
3f545d7 09/06/2021 Decisão Decisão
14:03
4f2e66f 09/06/2021 Intimação Intimação
14:04
48a6597 13/06/2021 PEDIDO DE EXECUÇÃO PROCESSUAL Apresentação de Cálculos
12:28
01ec3da 13/06/2021 Planilha de Cálculos Planilha de Cálculos
12:28
756b1bf 09/07/2021 Edital Edital
15:11
cde026d 20/07/2021 impugnação aos cálculos Manifestação
20:26
3151ac4 20/07/2021 cálculo Documento Diverso
20:26
1277412 03/08/2021 Cálculos Certidão
15:24
013c03b 31/08/2021 Cálculo Planilha de Cálculos
16:27
16b150d 31/08/2021 PARECER Certidão
18:28
05379b8 06/09/2021 Despacho Despacho
13:12
d0b29df 06/09/2021 Intimação Intimação
13:13
6bfaa21 09/09/2021 Embargos à Execução Embargos à Execução
13:05
357b51b 09/09/2021 Guia de pagamento Documento Diverso
13:05
e4142b1 09/09/2021 Comprovante de Depósito Judicial Comprovante de Depósito Judicial
13:05
3ae0e9e 20/09/2021 Edital Edital
12:15
cf5b1c6 27/09/2021 Certidão de entrega da CTPS Certidão
09:55
8f0b10f 27/09/2021 Destituiçao de Advogado Solicitação de Habilitação
10:21
26129cd 27/09/2021 Destituiçao de Advogado Procuração
10:21
03c4cf3 27/09/2021 Procuração Procuração
10:21
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20:56
4fbda3f 01/10/2021 Manifestação Manifestação
08:02
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721195f 20/10/2021 Edital Edital
14:09
484d15b 28/10/2021 Manifestação Manifestação
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