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: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região

Agravo de Petição
0000105-86.2019.5.14.0004
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Relator: SHIKOU SADAHIRO

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 27/01/2023


Valor da causa: R$ 36.896,80

Partes:
AGRAVANTE: ANGELINA GALLI RAINHO
ADVOGADO: CARLOS CORREIA DA SILVA
AGRAVANTE: SAO MARCOS E SAO MATHEUS COMERCIO DE BIJOUTERIAS LTDA
AGRAVADO: ELENEIDE SOARES DA SILVA
ADVOGADO: SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
ADVOGADO: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES
AGRAVADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963
ADVOGADO: CARLOS CORREIA DA SILVA
AGRAVADO: MARCOS RAINHO
ADVOGADO: CARLOS CORREIA DA SILVA
AGRAVADO: MARCOS TAMES RAINHO
ADVOGADO: CARLOS CORREIA DA SILVA
AGRAVADO: GABRIELA TAMES ALVAREZ
ADVOGADO: CARLOS CORREIA DA SILVA
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Fls.: 2
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES OAB/RO 9.563
S SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA OAB/RO 7.386
ADVOCACIA TRABALHISTA

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA


__VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO – RONDÔNIA.

ELENEIDE SOARES DA SILVA, brasileira, casada, camareira , CBO


nº 513315, RG nº 000617746, inscrita no CPF sob o nº 653.269.382-00, CTPS nº
003308, Série: 00007, PIS/PASEP nº 1614538757-3, residente e domiciliada à rua
Sergio Carvalho, nº 4893, Bairro Castanheira, CEP: 76.811.294, Porto Velho-RO,
endereço eletrônico rodriguesenovaisadvocacia@gmail.com, por meio de suas
procuradoras in fine assinado, vêm mui respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, propor, com base nos arts. 791 e 792 da CLT,

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA

pelo rito Sumaríssimo, em face de JOSEVANA DA SILVA ME,


CNPJ nº 27.866.496/0001-37, nome fantasia MOTEL EXTASY, com sede
no endereço, rodovia Br 364, S/N, km 05, CEP: 76815-800, Porto Velho-RO e
MARCOS RAINHO, CPF: 220.611.502-68, endereço eletrônico
rainhox@hotmail.com, com o seguinte endereço, rodovia Br 364, S/N, km 05, CEP:
76815-800, Porto Velho-RO, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:

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(69) 9 8104-1616 / 9 8138.5050 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 9f51559 - Pág. 1
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1. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA:

A reclamante se declara pobre, sob as penas da Lei 7.115/1983 (art. 1º),


não podendo pagar despesas processuais de qualquer natureza, sem prejuízo do seu
sustento e dos seus dependentes, requer os benefícios da justiça gratuita com supedâneo
nas normas: CF: art. 5º, incisos XXXV e LXXIV; Lei 13.105/15 art. 98 e 99, ainda,
artigos 2º, 3º e 4º; CLT: artigos 790, § 3º, e 790-B; e OJs: 269 e 331 da SDI – 1 do TST.

2. SÍNTESE DOS FATOS

A reclamante foi admitida pela reclamada para desempenhar a função de


Camareira em 06 de maio de 2017, recebendo como última remuneração o valor de R$
1.359,00 (mil trezentos e cinquenta e nove reais), já acrescido de 20% de Adicional de
Insalubridade.

Cumpre salientar, que além da função de camareira, a reclamante


acumulou também a função de cozinheira, uma vez que a função que consta em sua
CTPS era camareira do MOTEL EXTASY, no entanto a reclamante cozinhava para
todos os clientes do motel em seus plantões, a pedido do senhor MARCOS RAINHO. A
reclamante informa ainda que o MOTEL EXTASY possui como razão social o nome de
JOSEVANA DA SILVA, no entanto, é importante mencionar que quem resolve todas às
questões relacionadas ao MOTEL EXTASY, inclusive o pagamento dos funcionários é o
senhor MARCOS RAINHO, daí a relevância da sua presença no polo passivo da
presente demanda. De acordo com os documentos que estão anexos aos autos adquiridos
em outros processos através de prova emprestada pode ser confirmado que o senhor
MARCOS RAINHO responde pelo MOTEL EXTASY, firmando inclusive acordos
perante essa justiça, na presença da senhora JOSEVANA DA SILVA, que em algumas
audiências esteve como preposta. Assim, resta demonstrado através destes documentos
que instruem a inicial que o Senhor MARCOS RAINHO assinou como representante
legal do MOTEL EXTASY, restando evidente o seu vínculo com a empresa em comento.

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A reclamante salienta que além de cozinhar para os clientes, também era


responsável pela a caldeira do Motel, ligava o fogo da caldeira, e se não bastasse, com o
calor da Caldeira, entrava na suite fria, após a saída dos clientes para as trocas de lençóis
e arrumação do quarto, não recebendo nenhum valor a mais em seu salário por estes
serviços desempenhados.

Aduz a reclamante que o seu labor diário se resumia a; arrumação das


suites, fazer almoço para os clientes, ligar a caldeira, volta para a suite gelada para
desligar o ar condicionado, trocas dos lenções, trocas de lixos, lavar banheiros e
banheiras sem usar luvas nem botas, volta para a cozinha para finalizar o almoço, retorna
à caldeira para fiscalizar à temperatura, retorna para limpeza de suite: lixo, banheiro,
banheira, lençol e lavanderia para lavar lenções e toalhas.

Necessário se faz salientar que durante todo o período em que a


reclamante exerceu a sua função laborativa na referida empresa, recebeu apenas 20% do
pagamento de ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. Sendo pacífico o entendimento
jurisprudencial, bem como, a instrução normativa 15 em seu anexo 14, da Portaria do
MTE, nº 3.214/78, que o trabalhador exposto ao trabalho em condições insalubres, como
é o caso da reclamante, deve receber adicional de insalubridade em grau máximo ou seja,
40% DE INSALUBRIDADE. Ora excelência! A reclamante realizava a limpeza dos
banheiros, banheiras, manuseava o lixo, sendo responsável pela limpeza dos quartos do
motel EXTASY, local este, onde há grande circulação de pessoas. Resta evidente que a
reclamante manuseava lixo público e estava sujeita ao contato com agentes nocivos,
devido ao constante contato com o lixo íntimo dos clientes do motel.

Ressalta-se que o Sr. Marcos Rainho, é o proprietário do Motel


EXTASY, juntamente com a senhora JOSEVANA DA SILVA, todos os funcionários
tem conhecimento que embora a empresa possua como razão social o nome da senhora
JOSEVANA DA SILVA, quem dá as ordens diretamente aos funcionários, inclusive
determinava que a reclamante cozinhasse para os clientes e ordenava atribuições como
responsabilidade para operar com a caldeira de lenha era o Srº Marcos Rainho. No dia a
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dia do labor da reclamante era o senhor Marcos que ordenava a execução das tarefas,
instruindo sobre a forma de realizá-las, exigindo o cumprimento do horário de trabalho,
bem como o seu comparecimento continuo no local de trabalho. O pagamento dos
funcionários, inclusive os vales, era realizado pelo senhor Marcos Rainho, no entanto, a
razão social do MOTEL EXTASY se encontra no nome da senhora JOSEVANA DA
SILVA conforme já foi arguido. Contudo, todas as questões relacionadas ao trabalho
desenvolvido pela reclamante, bem como o pagamento dos salários, conforme já foi
exposto, era realizado pelo Sr. Marcos Rainho, daí a razão de ambos comporem o polo
passivo da presente ação. Dessa forma, deve o senhor Marcos Rainho, responder
juntamente com a senhora JOSEVANA, pelo pagamento dos créditos trabalhistas da
reclamante, satisfazendo dessa forma o direito da obreira, que já vem sofrendo devido
às diversas irregularidades praticadas pela reclamada, visando assim, a celeridade
processual.

Cumpre observar que durante todo o período do pacto laboral exercido


pela reclamante na empresa reclamada, por diversas vezes houve atraso no pagamento do
seu salário, inclusive o salário do mês de dezembro 2018 não foi recebido na sua
totalidade pela reclamante. No que se refere ao salário do mês de janeiro trabalhado, por
inúmeras vezes a reclamante procurou o Sr, Marcos Rainho no intuito de receber o
pagamento do seu salário, no entanto, sem êxito. Esse descaso com a reclamante a deixou
extremamente frustrada e deprimida, chegando ao ápice de precisar tomar remédio
controlado para se acalmar. Absurdamente, até o presente 05 (cinco) de fevereiro de
2019, quando a reclamante enviou o comunicado de rescisão indireta, ainda não havia
sido realizado o restante do pagamento do salário referente ao mês de dezembro, assim
como, não foi realizado o pagamento do salário correspondente ao mês de janeiro
trabalhado, conforme é demonstrado através dos recibos dos contracheques. Importante
enfatizar que em todos os meses constam atrasos salariais, como está explícito nos autos,
ocasionando diversos prejuízos financeiros e psicológicos a reclamante, pois desta forma
estava atigindo diretamente sua vida pessoal, e consequentemente atrasando suas dívidas

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primárias; como alimentação, conta de água, luz e ainda em decorrência dos atrasos
salariais da reclamante, ocorria o atraso no pagamento das faturas do seu cartão de
crédito, atraso nas prestações de loja, da parcela de sua moto e visto que a reclamante
dependia desse único salário para honrar os seus compromissos.

Convém ponderar ainda, que quando a reclamante por meio de seus


colegas de trabalho foi informada que o FGTS dos mesmos, não estava sendo depositado
compareceu a Caixa Econômica Federal para retirar o extrato do seu FGTS, para sua
surpresa, descobriu que a reclamada somente depositou os meses de maio e junho de
2017. Não depositando os meses subsequentes até a presente data, lhe deixando
extremamente entristecida e desmotivada. Dessa forma, resta evidente que a empresa está
infrigindo de forma grave o que determina a lei.

Diante dos transtornos sofridos a autora encaminhou para a reclamada o


comunicado do encerramento de suas atividades, conforme carta anexa aos autos.
Finalizando dessa forma a atividade laborativa desde 05 de janeiro de 2019. Cumpre
salientar que a reclamante tentou entregar o comunicado de rescisão indireta
pessoalmente por diversas vezes e receber o seu salário atrasado. Entretanto, não
conseguia encontrar o senhor Marcos Rainho para entregar o comunicado de rescisão
indireta e receber o pagamento do seu salário atrasado, sendo que o seu patrão marcou
por telefone para efetuar o pagamento do salário atrasado, mas não comparecia conforme
o combinado. Diante do exposto, a reclamante encaminhou o comunicado de rescisão
indireta pelo correio, tendo em vista a dificuldade de encontrá-lo.

Dessa forma, irresignada com a conduta da parte ré, de reiterados


desrespeitos dos direitos trabalhistas da parte reclamante, vem buscar socorro perante o
Poder Judiciário no intuito de obter o reconhecimento da RESCISÃO INDIRETA, bem
como o pagamento de suas verbas rescisórias, bem como demais verbas garantidas por
lei.

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3. CONCESSÃO DA TUTELA DE URGÊNCIA EM CARÁTER ANTECEDENTE

Prevê o art. 300 do Código de Processo Civil, a concessão da tutela de


urgência quando, houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o
perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, aplicável subsidiariamente ao
direito processual do trabalho, conforme artigo 769 da CLT. A Tutela de urgência e a
Tutela da evidência podem ser concedidas em caráter antecedente ou incidental. Assim,
discorre o art. 300 do CPC, bem como seus parágrafos:

§ 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode,


conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para
ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo
a caução ser dispensada se a parte economicamente
hipossuficiente não puder oferecê-la.
§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou
após justificação prévia.
§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será
concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos
da decisão.

No caso em tela, a probabilidade do direito (fumus boni iuris), ficou


demonstrada através das condutas da parte reclamada de modo que estão presentes os
requisitos para rescisão indireta do trabalho, que assegura diversos direitos ao
trabalhador por prazo indeterminado com o seu rompimento, em especial ao direito do
Seguro Desemprego e acesso ao FGTS.

Da mesma forma, tem-se a verossimilhança das alegações conforme


exposto na síntese dos fatos e as juntadas dos documentos, tem-se o desrespeito do
empregador com relação aos direitos trabalhistas, que por si só, já tem embasamento
legal para decretar a rescisão indireta que resulta nos benefícios requeridos a título de
tutela antecipada.
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4 DO DIREITO

4.1 DA RESCISÃO INDIRETA DO CONTRATO DE TRABALHO

No caso em exame, verifica-se que a reclamada não cumpriu com as


obrigações do contrato trabalhista pactuado, desrespeitou os direitos trabalhistas da
reclamante, tendo em vista os atrasos constantes no recebimento de salário, o
ACÚMULO de função e além de que não depositou corretamente o FGTS na conta
vinculada da reclamante, como rege a Lei. Motivo pelo qual a reclamante propõe a
presente reclamação afim de obter o reconhecimento da rescisão indireta do seu
contrato de trabalho por culpa da reclamada, consoante permite o art. 483 da CLT:

Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o


contrato e pleitear a devida indenização quando:
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos
por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;
[...]
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
[...]
§ 3º - Nas hipóteses das letras d e g, poderá o empregado
pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento
das respectivas indenizações, permanecendo ou não no
serviço até final decisão do processo. (Incluído pela Lei nº
4.825, de 5.11.1965)

Destarte, resta claro que a reclamada não respeitou a regra acima


aduzida, uma vez que ordenou a reclamante a desempenhar outras funções, sem que
houvesse qualquer previsão desta possibilidade no contrato de trabalho, ademais,
atrasava os salários com frequência e ainda o mais grave de tudo isso, DEIXOU DE
DEPOSITAR REGULARMENTE O FGTS da reclamante, uma vez que durante quase
dois anos de trabalho somente depositou 02 (dois) meses do FGTS na conta vinculada
da reclamante, correspondente aos meses de maio e junho de 2017.

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Assim, a reclamante considera rescindido seu contrato de trabalho na


data de 03 de fevereiro de 2019, via rescisão indireta.

Deste modo requer, que seja reconhecida a rescisão indireta e por


consequência o pagamento do acúmulo de função, o pagamento da insalubridade bem
como o pagamento de todas às verbas rescisórias e reflexos, 13º salário, férias
acrescidas do terço constitucional, saldo de salário, aviso prévio, multas dos artigos 467
e 477 da CLT, entre outras.

4.2 DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Durante todo o pacto laboral, a reclamante limpava os banheiros e


banheiras das suítes, trocava os lençóis e manuseava todos os lixos conforme já foi
mencionado. É válido ainda indagar que a mesma, como já foi citado, não usava nenhum
tipo de EPI; não usava luvas, botas, toucas e uniformes, mesmo utilizando produtos
químicos, o que fica demonstrado claramente que a reclamante trabalhava em ambiente
insalubre, tendo em vista que um trabalho, que expõem o empregado a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, da intensidade do
agente e o tempo de exposição aos seus efeitos. E nesse sentido os Tribunais Superiores
já disciplinam sobre a matéria em questão. Inclusive o entendimento é que o trabalhador
exposto a essas condições insalubres deve receber insalubridade em grau máximo,
conforme determina a NR 15, bem como às jurisprudências pátrias conforme se segue:

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE EM GRAU


MÁXIMO. CAMAREIRA DE MOTEL. Faz jus a camareira
de motel, responsável pela limpeza dos quartos, limpeza
dos banheiros e retirada do lixo, a adicional de
insalubridade em grau máximo, conforme entendimento já
consagrado na Súmula 448, II, do TST. As instalações
sanitárias dos quartos de motel devem ser classificadas como
de uso público ou coletivo de grande circulação, vez que
inúmeras pessoas utilizam essas instalações. Irrelevante que os
banheiros sejam utilizados pelos clientes sucessivamente, isto
é, uns após os outros, vez que, ao final do dia, inúmeras
pessoas terão utilizado as instalações. Ademais, a camareira de

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motel é responsável pela limpeza e retirada do lixo não apenas


de uma instalação sanitária, mas de várias, conforme o número
de suítes do motel. (TRT-17 - RO: 00008012620145170001,
Relator: WANDA LÚCIA COSTA LEITE FRANÇA
DECUZZI, Data de Julgamento: 25/01/2018, Data de
Publicação: 07/02/2018). (grifo nosso).

Vale salientar que é fácil encontrar interpretações e posições


jurisprudenciais sobre o tema em questão, pois o entendimento já é consolidado, no
que denota a veracidade de insalubridade para camareira de motel, conforme
infracitado:

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. HIGIENIZAÇÃO DE


INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E COLETA DE LIXO.
CAMAREIRA DE MOTEL. Conforme o entendimento
jurisprudencial cristalizado no item II da Súmula n. 448 do
Tribunal Superior do Trabalho - TST, "A higienização de
instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande
circulação, e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à
limpeza em residências e escritórios, enseja o pagamento de
adicional de insalubridade em grau máximo, incidindo o
disposto no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE nº 3
.214/78 quanto à coleta e industrialização de lixo urbano."
Tratando-se o local de trabalho de um motel, onde, como é de
conhecimento público, há grande rotatividade de pessoas, não
se equiparando, portanto, a lixo doméstico ou a de um mero
escritório, a camareira, responsável pela higienização dos
quartos e respectivas instalações sanitárias e pela coleta do
lixo deixado por seus ocupantes, faz jus ao adicional de
insalubridade.

(TRT-3 - RO: 00115520420175030148 0011552-


04.2017.5.03.0148, Relator: Manoel Barbosa da Silva, Quinta
Turma).

Para acrescentar o entendimento, importante trazer decisão recente do TRT


4, quanto ao direito do trabalhador que se encontra exercendo sua função na situação descrita
em receber o pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo.

Ementa: LIMPEZA DE BANHEIROS E RECOLHIMENT


O DE LIXO SANITÁRIO. As atividades

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 9f51559 - Pág. 9
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de limpeza de banheiros e recolhimento de lixo sanitário onde


há grande circulação de pessoas, como no caso dos autos,
sujeita o empregado ao contato diário com agentes nocivos
transmissores das mais variadas doenças, porque os vasos
sanitários são o primeiro receptáculo do esgoto cloacal,
pródigos em germes propagadores de diversas patologias.
Caracterizada a insalubridade em grau máximo, conforme o
Anexo nº 14 da NR-15 Portaria nº 3.214/78 do Ministério do
Trabalho. Recurso ordinário da reclamante provido, no aspecto.
[...]
Encontrado em: Vistos, relatados e discutidos os autos.
ACORDAM os Magistrados integrantes da 11ª Turma do
Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região: por unanimidade
de votos, dar parcial provimento ao recurso ordinário da autora
para condenar a ré ao pagamento de: a) diferença do adicional
de insalubridade em grau médio (20%) para o adicional de
insalubridade em grau máximo (40%), calculado sobre o
salário mínimo, com repercussões em horas extras, horas
laboradas em domingos/feriados trabalhados, aviso prévio, 13º
salário proporcional, férias proporcionais com 1/3, FGTS e
multa de 40%; e b) horas extras excedentes à 44ª semanal,
observada a evolução salarial da autora, com repercussões em
RSR, férias com 1/3, FGTS com 40%, aviso prévio e 13º
salário. Observe-se a frequência e horários constantes no
controle de jornada, além do adicional de 50%, a exceção da
hipótese da OJ 410 da SDI-1 do C. TST que o adicional deverá
ser de 100%. O valor arbitrado à condenação resta majorado em
R$ 5.000,00, com custas adicionais de R$ 100,00, para os fins
legais. Intime-se. Porto Alegre, 11 de outubro de 2018 (quinta-
feira).Cabeçalho do acórdãoAcórdão 11ª Turma Recurso
Ordinário RO 00213835920175040662 (TRT-4). (grifo nosso).
Convém notar, outrossim, que nesse sentido é o entendimento do TST,
conforme determina a súmula 448:
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. LIMPEZA DE
BANHEIRO PÚBLICO DE USO COLETIVO.
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 448, II, DO TST. A limpeza de
banheiros de uso coletivo, franqueados ao público em geral,
e o recolhimento do lixo de suas dependências enseja a
percepção do adicional de insalubridade, nos termos da
Súmula 448, II, do TST, constituindo exceção ao
entendimento consagrado na OJ 04 da SDI-1 do c. TST.
(TRT18, RO - 0011362-67.2014.5.18.0103, Rel. CELSO
MOREDO GARCIA, 2ª TURMA, 04/11/2015). (G/N).

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Mister se faz ressaltar que a reclamada durante todo o pacto laboral


pagou apenas 20% do ADCIONAL de ISALUBRIDADE para reclamante, dessa forma,
disturbando um direito líquido e certo Constitucional e Jurisprudencial. Sendo assim, se
faz necessário ressaltar que o serviço de camareira de hotel faz jus o grau máximo de
ADCIONAL DE INSALUBRIDADE, tendo em vista os trabalhos executados pela
reclamante, é o que preceituam com harmonização os Tribunais Superiores:

Destarte, os reclamados efetuaram apenas o pagamento do grau


médio, 20% (vinte por cento) de adicional de insalubridade. Entretanto a reclamante faz
jus a diferença do pagamento do adicional de insalubridade, bem como, seus reflexos no
13° salário, férias + 1/3 e FGTS+40%.
Assim, conforme foi exposto, é direito da reclamante receber o
adicional de insalubridade no percentual Grau Máximo 40% (quarenta por cento) sobre
o salário mínimo brasileiro, bem como, seus reflexos, nos termos do artigo 192 da CLT
e Anexo 14, da NR-15 da Portaria nº 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego, o
que se requer desde já, posto que a reclamante fazia a limpeza de banheiros públicos e
recolhia o lixo.
Em virtude dessas considerações requer ainda que seja determinada a
incidência da diferença do pagamento de 20% do adicional de insalubridade nas demais
verbas legais, como no FGTS, 13ª salário do ano de 2017 e do ano de 2018
proporcional, Férias + 1/3 dos períodos de 2017/2018 e férias proporcionais de 2018, as
que requerem a quitação, dessa forma, a reclamante faz jus ao valor de R$ 4.006,80
(quatro mil e seis reais e oitenta centavos) à título de adicional de insalubridade e
ainda a incidência de reflexos conforme supra mencionado, no valor de R$ 1.667,05
(mil seiscentos e sessenta e sete reais e cinco centavos).

4.3 DO ACÚMULO DE FUNÇÃO


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Necessário se faz assinalar que apesar da Reclamante ter sido contratada


para exercer a função de camareira, exercia ainda a função de cozinheira, inclusive
todos os dias nos seus plantões a reclamante cozinhava para os clientes que
frequentavam o motel.
Entretanto, durante todo o pacto laboral, sequer recebeu qualquer valor
referente a este acúmulo de função, assim deverá a empresa ser condenada ao
pagamento do acúmulo de função, o que se requer desde já. Esse é o entendimento
consolidado, conforme se verifica na jurisprudência pátria:

Processo: RR 12380620105040022 Relator: Luiz Philippe


Vieira de Mello Filho Julgamento: 28/10/2015 Órgão Julgador:
7ª Turma Publicação: DEJT 11/11/2015
Ementa: RECURSO DE REVISTA - DIFERENÇAS
SALARIAIS - ACÚMULO DE FUNÇÃO
DE OPERADOR DE CAIXA COM LIMPEZA DA LOJA E
SERVIÇOS BANCÁRIOS EXTERNOS - CONFIGURAÇÃO.
No caso vertente, diante do quadro fático-probatório delineado no
acórdão regional, insuscetível de reexame nesta fase processual,
nos termos da Súmula nº 126 do TST, constata-se que as tarefas
rotineiras de limpeza da loja , que era aberta ao público em geral ,
e de serviços bancários não se inserem no conjunto de atividades
da função de operador de caixa para a qual a reclamante foi
contratada. Isso porque restou demonstrado nos autos que a
função de operadora de caixa tinha por atividades o atendimento
ao público, a conferência de mercadoria, abertura e fechamento
da loja, bem como que a reclamada tinha auxiliares contratados
especificamente para fazer a limpeza da loja, contudo, eles tão
somente trabalhavam duas a três vezes por semana, o que
evidencia que a reclamante cumulava a função de auxiliar de
limpeza ao menos nos outros dias da semana em que os referidos
auxiliares não compareciam. Outrossim, é cediço que serviços
bancários feitos fora do local de trabalho do empregado não são
inerentes à função de operador de caixa de estabelecimento
comercial , que não consiste em instituição bancária, os quais são
normalmente executados por um office boy. Nessa quadra, no
caso concreto, a prova dos autos demonstra
contundentemente a existência de acúmulo de funções que
importa acréscimo salarial, visto que a reclamante foi
admitida para o exercício da função de operadora de caixa e,
ainda, desenvolvia, de forma não eventual, as atividades de
limpeza da loja e de serviços bancários, que efetivamente não

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estão abrangidas na função para a qual foi contratada, pois


não são com ela compatíveis, exigindo esforço superior da
reclamante para desempenhá-las, circunstâncias que revelam
extrapolação do poder diretivo do empregador. Recurso de
revista não conhecido. INTERVALOS INTRAJORNADA E
INTERJORNADAS - IRREGULARIDADE...(grifo nosso).

http://tst.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/253061842/recurso-de-
revista-rr-12380620105040022

A reclamante foi contratada para exercer a função de


camareira, porém como já aludido na petição, era exigido em todos os seus plantões
pelo senhor Marcos Rainho, que a mesma desempenhasse a função de cozinheira, sendo
exigido ainda o desempenho de outras atribuições no seu labor diário; como cozinhar
para todos os clientes nos seus plantões, além de ascender a caldeira à lenha do referido
Motel. E já se encontra solidificado pela jurisprudência o entendimento que há acúmulo
de função, quando o trabalhador executa outras funções além daquela para qual foi
contratado. Nesse sentido é o entendimento dos tribunais pátrios, que em decisões
recentes, assim decidiu:
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE
REVISTA EM FACE DE DECISÃO PUBLICADA A
PARTIR DA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014.
ACÚMULO DE FUNÇÕES. ACRÉSCIMO SALARIAL.
O desempenho, pelo trabalhador, de atribuições de cargo de
maior complexidade ao seu ou de atividades não
correlacionadas com a inicialmente contratada exige
acréscimo de remuneração, pois, exercendo ele tais funções,
com carga ocupacional quantitativamente e qualitativamente
superior à do cargo primitivo, o referido acúmulo enseja a
reparação salarial correspondente. O contrato de trabalho é
marcado pelo Princípio da Equivalência das Prestações,
diante do seu caráter sinalagmático, o que significa dizer
reciprocidade entre o quanto ajustado e o que representa a
sua efetiva execução, característica importante nos contratos
de trato sucessivo para que não se distanciem daquilo que foi
objeto de ajuste e provoquem ônus excessivo para um dos
contratantes, em especial o empregado, que se vincula a
relação subordinada ao seu empregador. A regra contida no
artigo 460 Consolidado objetiva assegurar o Princípio da
Equivalência Salarial e se são ampliadas as atribuições de
determinado cargo, sem que tenha havido a
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correspondente contraprestação, há de se restabelecer o


equilíbrio do contrato, com recomposição do salário, sob
pena de ser efetivada alteração contratual ilícita. Na
hipótese, o quadro fático delineado no acórdão regional
revela que a autora foi contratada para função de garçonete e
que, durante o contrato, exerceu também atividades de
entregadora de pizzas. Agravo de instrumento a que se nega
provimento.
(TST - AIRR: 13879020145050003, Relator: Cláudio
Mascarenhas Brandão, Data de Julgamento: 31/05/2017,
7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 09/06/2017) (Grifo
Nosso)

ACÚMULO DE FUNÇÕES. ACRÉSCIMO SALARIAL.


PROVA. Comprovada a realização de tarefas para as quais o
empregado não foi contratado, realizando operações e tarefas
não inerentes à sua função, cabível adicional salarial por
acúmulo de função.
(TRT-4 - RO: 00211353420165040305, Data de
Julgamento: 27/11/2018, 2ª Turma)

DIFERENÇAS SALARIAIS. ACÚMULO DE FUNÇÃO.


As tarefas que fizerem parte da rotina de trabalho presumem-
se inseridas no contrato e na remuneração originalmente
ajustados, sendo devido o acréscimo salarial por acúmulo de
função quando comprovado o desempenho, durante a
jornada, de tarefas não compreendidas no ajuste inicial e que
tenham exigido do empregado maior esforço e/ou
qualificação. Aplicação do artigo 456, parágrafo único,
da CLT. (TRT 4ª Região – Processo 0001294-
77.2013.5.04.0234 – Redator Gilberto Souza dos Santos –
Data Publicação 13/10/2015).

Assim vale ressaltar que é imprescindível o pagamento para reclamante


do ACÚMULO DE FUNÇÃO, uma vez que a mesma, além de seu labor diário de
camareira exercia em todos os plantões também, a função de cozinheira do motel. Dessa
forma é inquestionável que a reclamante faz jus a diferença de 20% do valor do seu
salário auferido mensalmente de todo o período de seu labor correspondente a 21 (vinte

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e um) meses (1 ano e 9 meses), no valor total de R$ 4.347,00, bem como o pagamento
dos seus reflexos, correspondente ao valor de R$ 772,80.

4.4 DO SEGURO DESEMPREGO

Com a ausência das guias pertinentes, não foi proporcionado a parte


reclamante o acesso ao benefício do seguro-desemprego. Motivo este, que se busca o
ressarcimento-indenizatória pela ausência do benefício do Seguro Desemprego, neste
momento transitório trabalhista em que a parte reclamante está desamparada.

Com relação ao periculum in mora tem-se que estes benefícios


asseguram o sustento e a manutenção digna do empregado e de sua famílaia, até a
obtenção de um novo emprego.

Deste modo, está demonstrado que preenche nesta Inicial as condições


previstas no Código de Processo Civil.

Art. 303. Nos casos em que a urgência for contemporânea à


propositura da ação, a petição inicial pode limitar-se ao
requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de
tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca
realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do
processo.

Diante do exposto, requer a tutela antecipada em caráter antecedente para


que haja a expedição do respectivo alvará para acesso ao direito do Seguro
Desemprego, suprindo a falta de TRCT, das guias SD/CD e baixa na CTPS. Na
ausência da expedição das guias ou alvará, que seja feito o pagamento indenizado,
correspondentes as 04 (quatro) parcelas do seguro desemprego que a reclamente tem
direito, no valor de R$ 1.049,00 (mil e quarenta e nove reais), cada parcela, com
base nos três últimos salários percebidos, totalizando dessa forma, o valor de R$
4.001,95 (quatro mil e um reais e noventa e cinco centavos).

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4.5 DO SALDO DE SALÁRIO E DOS SALÁRIOS ATRASADOS

A reclamante deixou de exercer suas funções laborativas no dia 05 de


fevereiro de 2019, em razão da rescisão indireta, nada recebendo a título de saldo de
salário referente a 03 dias trabalhados no mês do afastamento de suas funções,
equivalente ao valor de R$ 138,52 (Cento trinta e oito reais e cinquenta e dois
centavos).
Ocorre Excelência, a reclamante não vinha recebendo o seu salário
regularmente, vez que a empregadora só efetuava o pagamento do salário da reclamante
em atraso. Assim, necessário se faz salientar que o salário referente ao mês de dezembro
trabalhado a reclamante só recebeu um vale no valor de R$ 300,00 (trezentos reais) pago
pelo senhor Marcos Rainho, e depois de tanto se humilhar requerendo o seu pagamento
recebeu outro vale no valor de R$ 200,00 (duzentos reais), totalizando dessa forma o
valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), referente ao salário do mês de dezembro de 2018,
pasme excelência! Assim a reclamente faz jus ao recebimento do restante do salário do
mês dezembro de 2018, correspondente ao valor de R$ 885,22 (oitocentos e oitenta e
cinco reais e vinte e dois centavos).
Referente ao mês de janeiro trabalhado, a reclamante não recebeu nenhum
valor a título salarial. Dessa forma, a reclamante faz jus ao recebimento do salário
referente ao mês de janeiro na sua totalidade, inclusive com 20% do adicional de
Insalubridade, com base no último salário percebido pela Reclamante, correspondente ao
valor de R$ 1.385,22 (mil trezentos e oitenta e cinco reais e vinte e dois centavos).
De acordo com o artigo 4º da CLT, considera-se como tempo de serviço o
tempo efetivamente trabalhado pelo empregado, integrando-se os dias trabalhados antes
de sua dispensa injusta a seu patrimônio jurídico, consubstanciando-se direito adquirido
de acordo com o inciso IV do artigo 7º e inciso XXXVI do artigo 5º, ambos da
Constituição Federal de 1.988, de modo que a reclamante faz jus ao recebimento de
salários atrasados e saldo de salário. Portanto, deve a reclamada pagar a reclamante os
valores acima descritos.
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4.6 DO AVISO PRÉVIO INDENIZADO

O aviso-prévio é um direito essencialmente rescisório, sendo devido, nos


contratos por prazo indeterminado, a partir do momento em que uma das partes notifica a
outra sobre a rescisão, com a antecedência mínima de 30 dias, na forma do art. 487, II, da
CLT, e art. 7º, XXI, da CF/88.
Dessa forma a inexistência de justa causa para a rescisão do contrato de
trabalho, surge para a reclamante o direito ao aviso prévio indenizado, prorrogando o
término do contrato para o mês de ... de 2019, uma vez que o § 1º do artigo 487, da CLT,
estabelece que a não concessão de aviso prévio pelo empregador dá direito ao pagamento
dos salários do respectivo período, integrando-se ao seu tempo de serviço para todos os
fins legais.
Faz jus a reclamante, em decorrência da rescisão indireta, ao aviso prévio
indenizado pecuniariamente, em conformidade com a CF/88 em seu art. 7º, XXI, que
preconiza, sobre a proporcionalidade do aviso prévio ao tempo de serviço, que será de no
mínimo de 30 dias nos termos da Lei, e a CLT, em seus art. 487 à 491.
A Lei 12.506, de 11/10/2011, regulamentou o aviso-prévio, beneficiando
os trabalhadores com mais tempo de serviço na mesma empresa. Segundo o art. 1º da
referida Lei, o aviso-prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das
Leis do Trabalho – CLT –, aprovada pelo Decreto-Lei 5.452, de 1º/05/43, será concedido
na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na
mesma empresa.
Ao aviso-prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano
de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo
um total de até 90 (noventa) dias. Deste modo a reclamante faz jus a 33 dias de aviso
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prévio indenizado, perfazendo o valor de R$ 1.714,54 (mil setecentos e quatorze reais


e cinquenta e quatro centavos).

4.7 DAS FÉRIAS, FÉRIAS PROPORCIONAIS e FÉRIAS SALÁRIOS SOBRE


AVISO MAIS 1/3
A Carta Maior assegurou a todos os trabalhadores urbanos e rurais o
direito às férias anuais remuneradas, com pelo menos 1/3 a mais do que a
remuneração normal (terço constitucional, art. 7º, XVII), constituindo, portanto, um
direito irrenunciável do trabalhador. Desta forma, a parte reclamante faz jus a título
férias do período de 06 de maio de 2017 a 05 de maio de 2018, a perceber o valor de
R$ 1.385,22 (mil trezentos e oitenta e cinco reais e vinte e dois centavos) acrescidas
do terço Constitucional. No valor de R$ 461,74 ( Quatrocentos e sessenta e um reais e
setenta e quatro centavos), perfazendo dessa forma o valor total de R$ 1.846,96
(mil oitocentos e quarenta e seis reais e noventa e seis centavos) a título de férias
referente ao período concessivo.
A reclamante faz jus a receber férias proporcionais, referente ao período
aquisitivo de 06 de maio 2018 a 03 de fevereiro de 2019 ( 9/12 avos), no valor de RS
1.038,92 (mil e trinta e oito reais e noventa e dois centavos), acrescida do terço
Constitucional no valor de R$ 346,31 ( trezentos e quarenta e seis reais e trinta e um
centavos). Totalizando dessa forma, o valor de R$ 1.385,23 (mil trezentos e oitenta
e cinco reais e vinte e três centavos), a título de férias proporcionais.
A reclamante ainda faz jus a título de férias sobre aviso mais 1/3 a
percepção do valor de R$ 169,31 (cento e sessenta e nove reais e trinta e um
centavos).

4.8 DO 13º SALÁRIO E 13º SALÁRIO PROPORCIONAL SOBRE AVISO

As leis 4090/62 e 4749/65 preceituam que o décimo terceiro salário será


pago até o dia 20 (vinte) de dezembro de cada ano, sendo ainda certo que a fração igual
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ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral para efeitos do
cálculo do 13º salário.
PEDIDO DE DEMISSÃO. DIREITO AO DÉCIMO
TERCEIRO SALÁRIO PROPORCIONAL. Ao trabalhador
que pede demissão, por ditame legal não excedente (art. 3º da Lei
nº 4.090/62 c. C. O art. 7º do Decreto nº 57.155, de 1965), é
assegurado o pagamento do décimo terceiro salário proporcional.
Súmula nº 157 do TST. (RO 0000982-69.2013.5.12.0011,
SECRETARIA DA 2A TURMA, TRT12, NELSON
HAMILTON LEIRIA, publicado no TRTSC/DOE em
16/07/2014).

Deste modo, levando em consideração que a reclamante encerrou sua


atividade laborativa em 03 de fevereiro de 2019, possui direito a percepção de (1/12
avos), correspondente ao 13º salário proporcional de 01 de janeiro de 2019 a 03 de
fevereiro de 2019, conforme preceitua a lei, no valor de R$ 115,44 (cento e quinze reais
e quarenta e quatro centavos.
Faz jus ainda a receber o 13º salário sobre aviso no valor de R$ 126,98
(cento e vinte e seis reais e noventa e oito centavos).

4.9 FGTS NÃO RECOLHIDO MAIS MULTA DE 40% DO FUNDO DE


GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO

Diz o artigo 15 da lei 8036/90, que todo empregador deverá depositar até
o dia 07 (sete) de cada mês na conta vinculada do empregado a importância
correspondente a 8 % (oito por cento), de sua remuneração devida no mês anterior. A
reclamante não teve o FGTS recolhido durante quase todo tempo trabalhado, conforme
extrato anexo aos autos, é possível verificar que só houve o deposito do mês de maio e
junho 2017, desde então não houve mais deposito em sua conta vinculada, conforme já
foi supracitado.

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Diante do exposto, requer a condenação da reclamada para efetuar os


depósitos dos meses faltantes, no valor de R$ 2.308,70 (dois mil trezentos e oito reais
e setenta centavos), correspondente ao FGTS não depositado.
Além disso, por conta da rescisão injusta do contrato de trabalho, deverá
ser paga uma multa de 40% (quarenta por cento) sobre todo o valor do FGTS, de acordo
com o § 1º do artigo 18 da lei 8036/1990 c/c artigo 7º, I, da Constituição Federal de
1988.
Ademais, tal multa, deve ser calculada, inclusive, sobre as verbas
reclamada na presente demanda, bem como seus reflexos, sob pena de causar prejuízos
para a reclamante.
Desta forma, faz jus a reclamante ao recolhimento da multa de 40%
sobre o valor do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço apurado, no valor de R$
984,43 (novecentos e oitenta e quatro reais e quarenta e três centavos), inclusive
sobre as verbas deferidas nesta demanda, pelo o que desde já se requer.
Dessa forma, deve a reclamada pagar a reclamante os valores supra,
equivalente ao FGTS não depositado, bem como a multa de 40%.

5 MULTA DO 477 DA CLT

Deve ser aplicada a multa constante no artigo 477 da CLT, tendo em vista
que a parte reclamante não deu motivo para cessação das relações do contrato de
trabalho e até a presente data não recebeu os seus salários atrasados, bem como às
verbas rescisórias a que faz jus, incorrendo na multa prevista no parágrafo 8º, do
referido artigo.

Art. 477 - Na extinção do contrato de trabalho, o empregador


deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência
Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o
pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma
estabelecidos neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de
2017)
[...]

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6º - A entrega ao empregado de documentos que comprovem a


comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem
como o pagamento dos valores constantes do instrumento de
rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias
contados a partir do término do contrato. (Redação dada pela Lei
nº 13.467, de 2017)
§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o
infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao
pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente
ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do
BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à
mora.

Ademais, o reclamado deu causa ao pedido de rescisão indireta,


justificando a incidência da multa de que trata o artigo 477, §8º da Consolidação das Leis
do Trabalho. Desta forma, a reclamante faz jus, ao valor de R$ 1. 385,22 (mil trezentos
e oitenta e cinco reais e vinte e dois centavos).

6. MULTA DO 467 DA CLT

Deve ser aplicada a multa constante no referido artigo, tendo em vista que
o não pagamento de quaisquer verbas intituladas ‘rescisórias’, persistindo em audiência
inaugural, enseja a condenação na referida multa, tal entendimento encontra-se sumulado
pelo TST, através do verbete nº 69, com o seguinte teor:

Rescisão do contrato. A partir da Lei nº 10.272, de 05.09.2001,


havendo rescisão do contrato de trabalho e sendo revel e confesso
quanto à matéria de fato, deve ser o empregador condenado ao
pagamento das verbas rescisórias, não quitadas na primeira
audiência, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento).

Assim, a parte reclamante tem direito ao seu acerto rescisório, que deve
ser acrescido do percentual de 50% (cinquenta por cento), caso não haja o pagamento na
primeira audiência, perfazendo o valor de R$ 5.038,06 (cinco mil reais e trinta e oito
reais e seis centavos).

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7. DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDÊNCIARIAS

A reclamada deverá comprovar nos autos as contribuições


previdenciárias dos valores pagos, ficando responsável pelos não pagos, nos termos do
artigo 33, § 5º da Lei 8.213/91.

Deverá também recolher os valores devidos à Previdência Social e as


contribuições fazendárias incidentes desta reclamatória.

8. DA PROVA EMPRESTADA

Prova emprestada é aquela que, não obstante ter sido produzida em outro
processo, é deste transferida para demanda distinta, a fim de produzir nesta os efeitos de
onde não é originária.

Nesse sentido leciona a doutrina de Moacyr Amaral Santos:

“Muito comum é o oferecimento em um processo de provas


produzidas em outro. São depoimentos de testemunhas, de
litigantes, são exames, traslados, por certidão, de uns autos para
outros, com o fim de fazer prova. Tais são as chamadas provas
emprestadas, denominação consagrada entre os escritores e
pelos tribunais do país. É a prova que “já foi feita
juridicamente, mas em outra causa, da qual se extrai para
aplicá-la à causa em questão”, define Benthan.”

Desse modo o artigo 372 do Código de Processo Civil diz:

Art. 372 O juiz poderá admitir a utilização de prova


produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que
considerar adequado, observado o contraditório.

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Requer Vossa Excelência os préstimos no sentido de que possa


considerar nos termos da prova emprestada os documentos juntados aos autos, que
foram adquiridos em outros processos como prova emprestadada, bem como, nos autos
abaixo, onde demonstrou que o senhor Marcos Rainho é o proprietário do motel
EXTASY, conforme sentença que se segue:

ATA DE AUDIÊNCIA PROCESSO: 0000606-


14.2017.5.14.0003 RECLAMANTE: MARIA DE LOURDES
PEREIRA DE LIMA RECLAMADA: EXTASY MOTEL
LTDA - ME
Em 21 de agosto de 2017, na sala de sessões da MM. 3ª VARA
DO TRABALHO DE PORTO VELHO/RO, sob a direção da
Exma. Juíza ANA CELIA SOARES FERREIRA, realizou-se
audiência relativa ao processo identificado em epígrafe.
Às 09h40min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exma.
Juíza do Trabalho, apregoadas as partes.
Presente a autora, acompanhada do advogado, Dr.
GRACILIANO ORTEGA SANCHEZ, OAB nº 5194/RO.
Presente o proprietário da reclamada, Sr. MARCOS
RAINHO, CPF 220.611.502-68, acompanhado dos advogados,
Dr. ROZINEI TEIXEIRA LOPES, OAB nº 5195/RO e Dr.
CARLOS CORREIA DA SILVA, OAB nº 3792/RO, este
último nomeado neste ato por mandato apud acta.
CONCILIAÇÃO: Para quitação do processo, com plena e geral
quitação da relação de trabalho firmada entre as partes, a
reclamada compromete-se a pagar à reclamante a importância
líquida e total de R$ 9.500,00, sendo R$1.357,00, referente à
primeira parcela do acordo, até o dia 28/08/2017 [...].
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO-RO. Grifo
nosso.

Ainda para acrescentar segue o Termo de Audiência recente que ocorreu


no ano de 2018, que consta o proprietário Marcos Rainho no polo passivo da ação:

TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO


0000029-96.2018.5.14.0004
Em 22 de fevereiro de 2018, na sala de sessões da CEJUSC-JT
PORTO VELHO - RO/RO, sob a direção do Exmo(a). Juiz
LUIZ JOSE ALVES DOS SANTOS JUNIOR, realizou-se
audiência relativa a AÇÃO TRABALHISTA - RITO
SUMARÍSSIMO número 0000029-96.2018.5.14.0004 ajuizada
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por IDILA MIGUEL TELES em face de EXTASY MOTEL


LTDA - ME. Às 08h31min, aberta a audiência, foram, de ordem
do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas as partes. Presente a
reclamante, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a).
LUZINETE XAVIER DE SOUZA, OAB nº 3525/RO.
Presente a preposta dos reclamados EXTASY MOTEL
LTDA - ME e MARCOS RAINHO, Sr(a). JOSEVANA DA
SILVA, CPF 595.873.009-63 [...]. TRIBUNAL REGIONAL
DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO 4ª VARA DO
TRABALHO DE PORTO VELHO-RO. Grifo nosso.

Conforme é demonstrado, o 2ª Reclamado é parte legitima para compor


o polo passivo da presente demanda. Ainda pode ser observado através de documentos
adquiridos em outros processos que foram juntados aos autos como prova emprestada,
que o senhor Marcos Rainho assinou documentos no ano de 2018 perante esta justiça,
como representante legal do MOTEL EXTASY.

9. DO PARADIGMA EM CASO ANÁLOGO

Traz para apoiar a tese que se apresenta, Julgados dos Tribunais pátrio,
que julgaram demandas pertinentes, atraso na quitação dos salários e falta de
recolhimento do FGTS, como se verifica:

RESCISÃO INDIRETA. AUSÊNCIA DE


RECOLHIMENTO DOS DEPÓSITOS DO FGTS.
DESCUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES
DECORRENTES DO CONTRATO DE TRABALHO.
ARTIGO 483, "D" DA CLT. Nos termos do artigo 483, "d" da
CLT, o empregado poderá considerar rescindido o contrato e
pleitear a devida indenização quando o empregador não cumprir
as obrigações do contrato. Assim, a ausência de recolhimento
tempestivo do FGTS, por constituir dever legal imposto ao
empregador, caracteriza falta apta a ensejar a rescisão indireta do
contrato de trabalho.
http://search.trtsp.jus.br/EasySearchFrontEnd/AcordaosEletronic
osEmentados.jsp

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO


PROCESSO: 0004000-83.2010.5.14.0032 CLASSE:
RECURSO ORDINÁRIO (00040.2010.032.14.00-0) ÓRGÃO

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JULGADOR: 2ª TURMA ORIGEM: 2ª VARA DO


TRABALHO DE ARIQUEMES- RO RECORRENTE:
NEUZENI GOMES SANTOS ADVOGADO (S): ANDRÉ
ROBERTO VIEIRA SOARES E OUTROS
RECORRIDO (S): CENTRO NEFROLÓGICO DE
ARIQUEMES LTDA ADVOGADO (S): JANE DAS
CHAGAS LEBRE
RELATORA: JUÍZA CONVOCADA ARLENE REGINA DO
COUTO RAMOS
REVISOR: DESEMBARGADOR CARLOS AUGUSTO
GOMES LÔBO

ATRASOS REITERADOS NO PAGAMENTO DE


SALÁRIOS CAUSA MOTIVADORA DE
COMPROVADA INADIMPLÊNCIA DA OBREIRA.
DANO MORAL CONFIGURADO. O mero atraso no
pagamento de salários é algo que não enseja, por si só, a
reparação por dano moral. Entretanto, se o conjunto probatório
dos autos demonstra que essa prática ilícita e reiterada pelo
empregador, importou em efetivo prejuízo ao trabalhador,
motivando que esse viesse a se tornar inadimplente, não há
como se ter dúvida quanto a agressão que recaiu sobre a
dignidade da trabalhadora. Recurso provido para deferir
indenização por danos morais.
http://trt-14.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/18941050/recurso-
ordinario-trabalhista-ro-4000-ro-0004000/inteiro-teor-
104204725

Data de Publicação 08/02/2018


Magistrado Relator FLAVIO VILLANI MACEDO
Órgão Julgador 17ª Turma - Cadeira 4
Número Único 1001853-83.2015.5.02.0466

Rescisão indireta. Justa causa do empregador. O contrato é


dissolvido por culpa ou por justa causa do empregador quando
ele, no exercício de seu poder diretivo ou em atividades
correlatas, viola um ou alguns deveres de conduta resultantes
daquilo que foi estipulado. Recurso da reclamada a que se nega
provimento.
http://search.trtsp.jus.br/EasySearchFrontEnd/AcordaosEletroni
cosEmentados.jsp

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É neste cenário que se encontra a trabalhadora que prestou serviços por


quase dois anos para a reclamada, e durante esse período houve atos faltosos do
empregador, com gravidade suficiente para ensejar a rescisão indireta do pacto laboral.

10. DOS PEDIDOS

Diante do acima exposto, REQUER de Vossa Excelência:

A. Que seja concedido o benefício da assistência judiciária gratuita, por não poder
demandar sem prejuízo de seu sustento ou de sua família, nos termos das Leis
1060/50 e 5584/70, art. 790 § 3º da CLT, art. 374 inciso IV, art. 98 e 99 § 3º e
seguintes do Novo Código de Processo Civil.
B. Conceder a ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, de modo a expedir ALVARÁ para
autorizar o requerimento de Seguro-Desemprego, nos termos da lei, provendo a
inexistência do TRCT, das guias SD/CD e da baixa na CTPS;
C. Requer seja reconhecida a rescisão indireta e por consequência o pagamento de
suas verbas rescisórias e reflexos, 13º salário, férias acrescidas do terço
constitucional, aviso prévio, multa dos artigos 467 e 477 da CLT;
D. A reclamante considera rescindido seu contrato de trabalho na data de 03 de
fevereiro de 2019, via rescisão indireta, conforme comunicado anexo aos autos;
E. Requer que a Reclamada proceda a anotação de baixa na CTPS da reclamante
com a data de demissão de 03 de fevereiro de 2019. Se por ventura a reclamada
não efetuar a anotação de baixa na CTPS da reclamante e não emitir as guias para
habilitação no FGTS e SEGURO DESEMPREGO, que tal feito, seja realizado
pela Secretaria desta Vara.
F. Que sejam as reclamadas notificadas, para querendo, se defender da presente
demanda, sob pena de ser-lhe aplicada confissão e revelia quanto à matéria de fato
e de direito;

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 9f51559 - Pág. 26
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G. Requer que todas as publicações e notificações referentes ao processo em tela


sejam realizadas em nome das advogadas que apresenta a matéria em julgamento;
H. Julgamento procedente da ação para fins de condenar a ré ao pagamento dos
pedidos líquidos, conforme discriminação a seguir:

PERÍODO Início das atividades 06/05/2017

SALÁRIO Última Remuneração R$ 1.385,22

Total R$ 1.385,22

Saldo de salário referente ao mês de dezembro de 2018 R$ 885,22

Salário Referente ao mês de Janeiro de 2019 + 20% de


R$ 1.385,22
adicional de Insalubridade

Saldo de Salário Referente a 03 dias trabalhados no mês


R$ 138,52
de fevereiro de 2019

Aviso prévio indenizado 33 dias+40% de adicional de


R$ 1.714,54
insalubridade

13 º salário sobre aviso R$ 126,98

13 º salário de 01/01/2019 a 03/02/2019 (1/12 avos) R$ 115,44


VERBAS
Férias salário sobre aviso R$ 126,98
LÍQUIDAS
1/3 de férias salário sobre aviso R$ 42,33

Férias vencidas 12/12 + 20% de adicional de


R$ 1.385.22
insalubridade

1/3 de férias vencidas R$ 461,74

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Férias proporcionais 9/12 R$ 1.038,92

1/3 de férias proporcionais R$ 346,31

Multa do artigo 477 da CLT R$ 1.385,22

Multa do artigo 467 da CLT R$ 5.036,06

FGTS (referente aos meses não depositados) R$ 2.105,39

Multa de 40% do FGTS R$ 984,43

Insalubridade base cálculo salário mínimo R$ 954,00

Pagamento de Insalubridade 190,80 X 21 meses R$ 4.006,80

13º salário Insalubridade R$ 333.90

R$ 667.80
Férias Isalubridade

1/3 férias Isalubridade R$ 226.60

FGTS Isalubridade R$ 320.54

Insalubridade na multa de 40% do FGTS R$ 128.21

Acúmulo de Função base de cálculo 20%

Pagamento de Acúmulo de Função 207,00 x 21 meses R$ 4.347,00

Reflexos Acúmulo de Função

Aviso Prévio sobre acúmulo de função R$ 207,00

Férias acúmulo de função R$ 207,00

1/3 férias acúmulo de Função R$ 69,00

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FGTS acúmulo de função R$ 207,00

Multa de 40% FGTS acúmulo de função R$ 82,80

Seguro Desemprego indenizado R$ 4.001,95

TOTAL R$ 32.084,18

Honorário de sucumbência na razão de 15% sore o valor


R$ 4. 812,62
bruto da condenação, nos termos do art. 791-A da CLT

Total Geral R$ 36.896,80

I. Deferimento da juntada de documentos que instruem a inicial;


J. Requer, por fim, a notificação das reclamadas para que conteste os itens supra
arguidos, sob pena de serem admitidos como verdadeiros (súmula nº 74 do TST),
o que, por certo, ao final restará comprovado como a consequente decretação da
Total PROCEDÊNCIA DA AÇÃO, nos termos expostos nos pedidos;

11. DO CONJUNTO PROBATÓRIO

O Conjunto probatório a ser utilizado na presente ação para demonstrar a


veracidade dos fatos atende os preceitos do artigo 369 do Código do Processo Civil, Leis
nº 13.105/2015,

Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios


legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não
especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em
que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na
convicção do juiz.

Desta forma, em atendimento ao disposto do inciso VI do artigo 319 do


Código de Processo Civil, Lei nº 13.105/2015, protesta provar o alegado utilizando todos

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os meios de prova admitidos em direito, tais como os depoimentos pessoais das partes,
oitiva de testemunhas, sem prejuízos de outras eventualmente cabíveis.

Para provar o alegado a parte reclamante requer a exibição de


documentos, pela reclamada, relativos a todo o período do extinto pacto contratual, nos
termos do artigo 396 do CPC sob penas do artigo 400 da lei processual, e, em caso de
descumprimento seja considerado devido todos os pedidos, na forma como foram
articulados na inicial, por não admitir escusa.

Os documentos a serem exibidos serão:

1) Recibos de pagamentos, na forma que foram assinados


pela Reclamante;

2) Livro ou Ficha de Registro de Empregados: para


comprovação dos registros nos termos da legislação trabalhista e previdenciária;

3) Guias de Depósito do FGTS e a Relação de Empregados


para comprovar a regularidade do Recolhimento do FGTS e da multa de 40% na
Caixa Econômica Federal ou extrato atualizado pertinente.

4) Guia de Recolhimento previdenciário para comprovar a


regularidade dos encargos devidos à Previdência social relativa ao Contrato de
Trabalho ou extrato atualizado pertinente.

5) laudos periciais realizados nas dependências do local de


trabalho da Reclamante.

Dá se à causa o valor de R$ 36.896,80 (trinta e seis mil, oitocentos e


noventa e seis reais e oitenta centavos).

Termos em que, pede deferimento.

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Porto Velho-RO, 19 de fevereiro de 2019.

CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES


ADVOGADA OAB/RO 9.563

SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA


ADVOGADA OAB/RO 7.386

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f697023 - Pág. 1
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 509a952 - Pág. 1
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 66bb861 - Pág. 1
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. eaf2930 - Pág. 1
Número do documento: 19021923372767700000009767336
Fls.: 37

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 6634b52 - Pág. 1
Número do documento: 19021923380992200000009767272
Fls.: 38

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. ddb993b - Pág. 1
Número do documento: 19021923385428400000009767278
Fls.: 39

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 4dd0de2 - Pág. 1
Número do documento: 19021923393602000000009767342
Fls.: 40

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 7391cd4 - Pág. 1
Número do documento: 19021923402067700000009767266
Fls.: 41

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 3abf6bc - Pág. 1
Número do documento: 19021923411127400000009767280
Fls.: 42

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 69c04c0 - Pág. 1
Número do documento: 19021923421846900000009767265
Fls.: 43

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. ba5e746 - Pág. 1
Número do documento: 19021923444527100000009767289
Fls.: 44

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 6b7a841 - Pág. 1
Número do documento: 19021923470469500000009767378
Fls.: 45

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 8afbcec - Pág. 1
Número do documento: 19021923495554000000009767297
Fls.: 46

Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região


Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0000003-73.2019.5.14.0001


em 07/01/2019 16:48:17 e assinado por:
- SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA

Consulte este documento em:


http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
usando o código: 19010716361354200000009694398

19010716361354200000009694398

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 17d4ad4 - Pág. 1
Número do documento: 19022011543173700000009767309
Fls.: 47

Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região


Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0000029-96.2018.5.14.0004


em 21/02/2018 11:36:50 e assinado por:
- CARLOS CORREIA DA SILVA

Consulte este documento em:


http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
usando o código: 18022111361896800000007892023

18022111361896800000007892023

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 17d4ad4 - Pág. 2
Número do documento: 19022011543173700000009767309
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 17d4ad4 - Pág. 3
Número do documento: 19022011543173700000009767309
Fls.: 49

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https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022011543173700000009767309
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 17d4ad4 - Pág. 4
Número do documento: 19022011543173700000009767309
Fls.: 50

Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região


Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0000003-73.2019.5.14.0001


em 07/01/2019 16:48:17 e assinado por:
- SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA

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19010716431971700000009694412

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 20/02/2019 12:59:00 - a8b0acf
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022011560163400000009767331
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. a8b0acf - Pág. 1
Número do documento: 19022011560163400000009767331
Fls.: 51

Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região


Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0000029-96.2018.5.14.0004


em 02/02/2018 17:12:35 e assinado por:
- LUZINETE XAVIER DE SOUZA

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18020217081027900000007800129

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 20/02/2019 12:59:00 - a8b0acf
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. a8b0acf - Pág. 2
Número do documento: 19022011560163400000009767331
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Fls.: 52

PODER JUDICIÁRIO

JUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

3ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO-RO

Rua Prudente de Moraes, n. 2313, Centro, Porto Velho, CEP: 76.801-039


(Fone:69-3218-6376)/www.trt14.jus.br)

ATA DE AUDIÊNCIA

PROCESSO: 0000606-14.2017.5.14.0003
RECLAMANTE: MARIA DE LOURDES PEREIRA DE LIMA
RECLAMADA: EXTASY MOTEL LTDA - ME

Em 21 de agosto de 2017, na sala de sessões da MM. 3ª VARA DO TRABALHO DE PORTO


VELHO/RO, sob a direção da Exma. Juíza ANA CELIA SOARES FERREIRA, realizou-se audiência
relativa ao processo identificado em epígrafe.

Às 09h40min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exma. Juíza do Trabalho, apregoadas as


partes.

Presente a autora, acompanhada do advogado, Dr. GRACILIANO ORTEGA SANCHEZ,


OAB nº 5194/RO.

Presente o proprietário da reclamada, Sr. MARCOS RAINHO, CPF 220.611.502-68,


acompanhado dos advogados, Dr. ROZINEI TEIXEIRA LOPES, OAB nº 5195/RO e Dr. CARLOS
CORREIA DA SILVA, OAB nº 3792/RO, este último nomeado neste ato por mandato apud acta.

CONCILIAÇÃO: Para quitação do processo, com plena e geral quitação da relação de


trabalho firmada entre as partes, a reclamada compromete-se a pagar à reclamante a importância líquida e
total de R$9.500,00, sendo R$1.357,00, referente à primeira parcela do acordo, até o dia 28/08/2017, e o
restante conforme discriminado a seguir:

2ª parcela, no valor de R$ 1.357,00, até 28/09/2017.

3ª parcela, no valor de R$ 1.357,00, até 30/10/2017.

4ª parcela, no valor de R$ 1.357,00, até 28/11/2017.

5ª parcela, no valor de R$ 1.357,00, até 28/12/2017.

6ª parcela, no valor de R$ 1.357,00, até 29/01/2018.

7ª parcela, no valor de R$ 1.358,00, até 28/02/2018.

1 de 3 02/02/2018 16:11

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 20/02/2019 12:59:00 - a8b0acf
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. a8b0acf - Pág. 3
Número do documento: 19022011560163400000009767331
http://pje.trt14.jus.br/primeirograu/VisualizaDocumento/Autenticado/...
Fls.: 53

As parcelas serão pagas mediante depósito, em dinheiro, na conta bancária do advogado da


reclamante, Dr. GRACILIANO ORTEGA SANCHEZ (CPF 062.405.488-80, agência 3796-6, conta
corrente 31219-3, do Banco do Brasil), sujeitando-se a multa de 50% em caso de inadimplemento ou
mora e imediata execução, vencendo-se antecipadamente as parcelas futuras, considerando-se quitado o
acordo sem manifestação até o dia 28/03/2018.

As partes declaram que a transação é composta de 33,0492% de parcelas de natureza salarial


no valor de (R$ 3.139,67), sobre as quais há incidência de contribuição previdenciária, bem como de
66,9508% de parcelas de natureza indenizatória, correspondentes a Aviso prévio indenizado (R$
1.500,00), férias + 1/3 (R$ 777,78), multa do §8º do art. 477 da CLT (R$ 1.000,00) e multa do art. 467 da
CLT (R$ 3.082,55).

Em caso de inadimplemento, a reclamada autoriza, desde já, a imediata execução das parcelas
eventualmente inadimplidas, inclusive multas e despesas processuais, dando-se por ciente da execução
para todos os efeitos legais, com expressa renúncia à citação executória (CLT, art. 880), manifestando
inteira concordância com a utilização de todos os instrumentos necessários para o perfeito e regular
cumprimento das obrigações pactuadas.

A reclamante, neste ato, entrega sua CTPS à reclamada que procede à anotação de baixa, nela
fazendo constar como data de término 14/08/2017, sendo o documento restituído neste momento, valendo
a presente Ata como recibo.

Ainda como parte do acordo a reclamada deverá comprovar nos autos a integralização dos
depósitos do FGTS, incluída a multa de 40%, na conta vinculada da autora, até 28/03/2018, sob pena de
execução, acrescida da multa de 20% pelo descumprimento da obrigação de fazer.

Comprovado o depósito, fica a Secretaria da Vara autorizada a expedir alvará em favor da


reclamante para soerguimento dos valores.

ACORDO HOMOLOGADO.

Custas pela autora no importe de R$190,00, calculadas sobre R$9.500,00, dispensadas na


forma da lei.

A presente ata tem força de ALVARÁ perante a CEF para liberação do FGTS, suprindo a
inexistência do TRCT, dos recolhimentos rescisórios do FGTS e do carimbo de baixa da CTPS.

A presente ata possui força de ALVARÁ perante a CEF, SINE e demais órgãos competentes
para liberação do seguro-desemprego, suprindo, inclusive, a inexistência do TRCT, das guias SD/CD e do
carimbo de baixa da CTPS.

Deve a reclamada comprovar nos autos até o dia 28/03/2018 o recolhimentos dos encargos
previdenciários incidentes sobre as parcelas de natureza salarial, em guias e códigos próprios,
observando-se a cota parte reclamante e reclamada, sob pena de execução.

Cumprido o acordo, e comprovado os encargos previdenciários e fiscais incidentes sobre a


conciliação, arquivem-se os autos inexistindo pendências.

Dispensada a intimação do INSS sobre os termos do acordo, ante o valor envolvido.

Cientes os presentes.

Audiência encerrada às 10h12min.

2 de 3 02/02/2018 16:11

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. a8b0acf - Pág. 4
Número do documento: 19022011560163400000009767331
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Fls.: 54

Nada mais.

ANA CELIA SOARES FERREIRA

Juíza do Trabalho Substituta

Ata redigida por EVELYN MARIANE ESTEVES DA SILVA, Secretária de Audiência.

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a:


[ANA CELIA SOARES FERREIRA] 17082110181206200000006841542

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3 de 3 02/02/2018 16:11

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. a8b0acf - Pág. 5
Número do documento: 19022011560163400000009767331
Fls.: 55

Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região


Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0000003-73.2019.5.14.0001


em 07/01/2019 16:48:17 e assinado por:
- SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f0838c7 - Pág. 1
Número do documento: 19022011565774300000009767352
Fls.: 56

Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região


Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0000029-96.2018.5.14.0004


em 25/01/2018 22:41:34 e assinado por:
- LUZINETE XAVIER DE SOUZA

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17102710070540300000007310461

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f0838c7 - Pág. 2
Número do documento: 19022011565774300000009767352
Fls.: 57

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 20/02/2019 12:59:01 - f0838c7
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022011565774300000009767352
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f0838c7 - Pág. 3
Número do documento: 19022011565774300000009767352
Fls.: 58

Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região


Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0000003-73.2019.5.14.0001


em 07/01/2019 16:48:17 e assinado por:
- SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA

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19010716425472900000009694409

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. cdaf760 - Pág. 1
Número do documento: 19022011574550800000009767315
Fls.: 59

Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região


Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0000029-96.2018.5.14.0004


em 02/02/2018 17:12:35 e assinado por:
- LUZINETE XAVIER DE SOUZA

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18020217083619100000007800134

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. cdaf760 - Pág. 2
Número do documento: 19022011574550800000009767315
Fls.: 60

Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região


Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0000772-43.2017.5.14.0004


em 21/10/2017 12:53:50 e assinado por:
- CARLOS CORREIA DA SILVA

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usando o código: 17102112503018600000007265533

17102112503018600000007265533

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 20/02/2019 12:59:01 - cdaf760
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022011574550800000009767315
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. cdaf760 - Pág. 3
Número do documento: 19022011574550800000009767315
Fls.: 61

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 20/02/2019 12:59:01 - cdaf760
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022011574550800000009767315
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. cdaf760 - Pág. 4
Número do documento: 19022011574550800000009767315
Fls.: 62

Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região


Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0000003-73.2019.5.14.0001


em 07/01/2019 16:48:17 e assinado por:
- SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA

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usando o código: 19010716460498700000009694415

19010716460498700000009694415

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 20/02/2019 12:59:02 - 09b3e58
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022011583801900000009767296
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 09b3e58 - Pág. 1
Número do documento: 19022011583801900000009767296
Fls.: 63

Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região


Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0000029-96.2018.5.14.0004


em 21/02/2018 11:36:50 e assinado por:
- CARLOS CORREIA DA SILVA

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usando o código: 18022111335943200000007891979

18022111335943200000007891979

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 20/02/2019 12:59:02 - 09b3e58
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022011583801900000009767296
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 09b3e58 - Pág. 2
Número do documento: 19022011583801900000009767296
Fls.: 64

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 20/02/2019 12:59:02 - 09b3e58
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022011583801900000009767296
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 09b3e58 - Pág. 3
Número do documento: 19022011583801900000009767296
Fls.: 65

Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região


Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0000003-73.2019.5.14.0001


em 07/01/2019 16:48:17 e assinado por:
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19010716424507700000009694408

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 3d9c7c1 - Pág. 1
Número do documento: 19022011593809200000009767313
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Fls.: 66

CEJUSC-JT PORTO VELHO - RO

TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 0000029-96.2018.5.14.0004

Em 22 de fevereiro de 2018, na sala de sessões da CEJUSC-JT PORTO VELHO - RO/RO, sob


a direção do Exmo(a). Juiz LUIZ JOSE ALVES DOS SANTOS JUNIOR, realizou-se audiência relativa a
AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO número 0000029-96.2018.5.14.0004 ajuizada por IDILA
MIGUEL TELES em face de EXTASY MOTEL LTDA - ME.

Às 08h31min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas


as partes.

Presente a reclamante, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a). LUZINETE XAVIER DE


SOUZA, OAB nº 3525/RO.

Presente a preposta dos reclamados EXTASY MOTEL LTDA - ME e MARCOS RAINHO,


Sr(a). JOSEVANA DA SILVA, CPF 595.873.009-63, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a).
CARLOS CORREIA DA SILVA, OAB nº 3792/RO.

Presente a reclamada JOSEVANA DA SILVA 59587300963, acompanhado do(a)


advogado(a), Dr(a). CARLOS CORREIA DA SILVA, OAB nº 3792/RO.

Ausente a reclamada ANGELINA GALLI RAINHO, que não foi notificada (ID. e8aeeaf)

O recorrente desistiu da ação quanto a reclamada ANGELINA GALLI RAINHO.

Homologa-se a DESISTÊNCIA para que surta seus legais e jurídicos efeitos.

Extingue-se o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VIII, do CPC,
quanto ao pedido reclamada ANGELINA GALLI RAINHO.

CONCILIAÇÃO:

Pela quitação geral de todos os pedidos formulados na inicial e decorrentes do contrato de


trabalho, os reclamados comprometem-se a pagar à Parte Autora a quantia líquida de R$ 3.800,00, em
moeda corrente do país, em 2 parcelas, sendo a primeira no valor de R$ 2.000,00 e a segunda no valor de
R$ 1.800,00, vencíveis nos dias 05/03/2018 e 05/04/2018, respectivamente. Quando qualquer das parcelas
incidir em sábado, domingo, feriado ou dia sem expediente forense prorrogar-se-á automaticamente para o
primeiro dia útil subsequente sem incidência de multa.

O pagamento das parcelas deverá ser realizado mediante depósito na conta corrente 32700-X,
da agência 2290-X, no Banco do Brasil S/A, de titularidade da Advogada da Parte Autora, Dra.
LUZINETE XAVIER DE SOUZA - OAB: 3525/RO, CPF 312.856.192-34, nos dias de vencimento.
Concedo à Parte Autora prazo de 5 (cinco) dias úteis para informar inadimplência ou atraso, sob pena de
presunção de quitação.

Incidirá multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor remanescente do débito, com

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Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 20/02/2019 12:59:02 - 3d9c7c1
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 3d9c7c1 - Pág. 2
Número do documento: 19022011593809200000009767313
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Fls.: 67

vencimento antecipado e imediato das parcelas vincendas e execução direta, independente de citação, em
caso de inadimplência ou atraso no pagamento das parcelas ajustadas, bem como na hipótese de não
serem quitadas na forma estabelecida neste acordo, acarretando procrastinação no efetivo recebimento do
crédito pela Parte Autora em decorrência de ato culposo ou doloso da Parte Ré. A Parte Ré reconhece a
existência de seu débito. Além da multa acima fixada, incidirá a presunção de insolvência, autorizada a
medida prevista no artigo 813, II, b, do CPC, bem como a condenação solidária dos sócios da Parte Ré,
sendo a despersonalização da pessoa jurídica teoria amplamente admitida no Direito do Trabalho, com
eco na legislação pátria e prevista nos artigos 28, da Lei 8.078/1990 e 134,VII, do CTN e 135, I e III, do
CTN, todos subsidiariamente aplicáveis ao processo do trabalho.

Diante da convenção das partes, que invocam o precedente do RR 70400-30.2007.5.01.0264,


o valor do presente acordo corresponde a: indenização por danos morais, parcelas de natureza 100 % (cem
por cento) indenizatória, sobre as quais não há incidência de contribuição previdenciária.

Fica dispensada a intimação da União, nos termos do Ato Conjunto TRT 14ª Região x PF/RO
01/2011, publicado no Diário Oficial de 27-10-2011. Deixo de intimar a União, nos termos do Ato
Conjunto TRT 14ª Região x PF/RO n. 01/2011, publicado no Diário Oficial de 27-10-2011.

Ônus das custas pela Parte Autora, no importe de R$ 76,00, calculadas sobre o valor total do
acordo, das quais fica isenta, ante a concessão dos benefícios da justiça gratuita, nos termos do artigo 790,
§3º, da CLT

HOMOLOGO o acordo para que surtam seus jurídicos e legais efeitos, nos termos do art. 831,
parágrafo único, da CLT, extinguindo o processo com resolução do mérito (art. 487, III, alínea b, do
CPC).

Desnecessário o retorno dos autos.

Determino à Secretaria que certifique quando cumpridas pelas Partes as bases do


presente acordo.

Inexistindo pendências, arquivem-se os autos, com as cautelas legais.

Audiência encerrada às 08h55min.

LUIZ JOSE ALVES DOS SANTOS JUNIOR

Juiz do Trabalho

Ata redigida por JORGE BATISTA DOS SANTOS, Secretário(a) de Audiência.

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Número do documento: 19022011593809200000009767313
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A Certificação Digital
pertence a:
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[LUIZ JOSE ALVES
DOS SANTOS
JUNIOR]

Documento assinado pelo Shodo


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3 de 3 04/01/2019 22:59

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 20/02/2019 12:59:02 - 3d9c7c1
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 3d9c7c1 - Pág. 4
Número do documento: 19022011593809200000009767313
Fls.: 69

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
RTSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963, MARCOS RAINHO

DECISÃO

A parte reclamante propôs reclamação trabalhista em face da reclamada, pugnando pela


antecipação dos efeitos da tutela visando a expedição de alvarás para levantamento do
FGTS e habilitação ao recebimento do seguro desemprego.

É certo que o Poder Judiciário pode antecipar a tutela em sede de cognição sumária, tudo
com base em juízo de incerteza, portanto de mera probabilidade do direito, contudo para
tal é preciso que haja perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo ou ao seu
direito, conforme prevê o art. 300 do Código de Processo Civil.

Analisando detidamente os autos, observo que o reclamante pleiteia o pagamento de


verbas rescisórias com levantamento do FGTS e habilitação no seguro desemprego.

No entanto, não há se falar em incidência do art. 20, I, Lei 8.039/90 c/c art. 3º Lei 7.998
/90, haja vista que há pedido de rescisão indireta do contrato de trabalho. Portanto,
considerando que há controvérsia acerca da modalidade de extinção contratual não resta
configurada a probabilidade do direito.

Não se pode olvidar que, além dos princípios da Duração Razoável do Processo, existem
outros de igual valor, como o Devido Processo Legal, o Contraditório e a Ampla defesa,
que também devem ser observados.

Assim, a prudência recomenda que salvo em raras exceções, somente após instalado o
contraditório e a ampla defesa, seja deferida a tutela de urgência, principalmente em razão
da dificuldade de reversibilidade do provimento.

Pelo exposto, por ora, INDEFIRO a tutela de urgência requerida, entretanto, tal situação
poderá ser reconsiderada após franqueado o contraditório, oportunidade na qual poderá
esse Juízo se convencer da viabilidade de se antecipar os efeitos da decisão, conforme
requerido.

Dê-se ciência ao reclamante.

Notifique-se a reclamada para que compareça audiência no CEJUSC com as cominações


do art. 844, CLT.

Assinado eletronicamente por: CAROLINA DA SILVA CARRILHO ROSA - 28/02/2019 12:34:49 - 8ee9cdd
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022714073710000000009767180
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 8ee9cdd - Pág. 1
Número do documento: 19022714073710000000009767180
Fls.: 70

Após, aguarde-se a audiência.

neo

PORTO VELHO, 28 de Fevereiro de 2019

CAROLINA DA SILVA CARRILHO ROSA


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: CAROLINA DA SILVA CARRILHO ROSA - 28/02/2019 12:34:49 - 8ee9cdd
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022714073710000000009767180
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 8ee9cdd - Pág. 2
Número do documento: 19022714073710000000009767180
Fls.: 71

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
RTSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963, MARCOS RAINHO

DECISÃO

A parte reclamante propôs reclamação trabalhista em face da reclamada, pugnando pela


antecipação dos efeitos da tutela visando a expedição de alvarás para levantamento do
FGTS e habilitação ao recebimento do seguro desemprego.

É certo que o Poder Judiciário pode antecipar a tutela em sede de cognição sumária, tudo
com base em juízo de incerteza, portanto de mera probabilidade do direito, contudo para
tal é preciso que haja perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo ou ao seu
direito, conforme prevê o art. 300 do Código de Processo Civil.

Analisando detidamente os autos, observo que o reclamante pleiteia o pagamento de


verbas rescisórias com levantamento do FGTS e habilitação no seguro desemprego.

No entanto, não há se falar em incidência do art. 20, I, Lei 8.039/90 c/c art. 3º Lei 7.998
/90, haja vista que há pedido de rescisão indireta do contrato de trabalho. Portanto,
considerando que há controvérsia acerca da modalidade de extinção contratual não resta
configurada a probabilidade do direito.

Não se pode olvidar que, além dos princípios da Duração Razoável do Processo, existem
outros de igual valor, como o Devido Processo Legal, o Contraditório e a Ampla defesa,
que também devem ser observados.

Assim, a prudência recomenda que salvo em raras exceções, somente após instalado o
contraditório e a ampla defesa, seja deferida a tutela de urgência, principalmente em razão
da dificuldade de reversibilidade do provimento.

Pelo exposto, por ora, INDEFIRO a tutela de urgência requerida, entretanto, tal situação
poderá ser reconsiderada após franqueado o contraditório, oportunidade na qual poderá
esse Juízo se convencer da viabilidade de se antecipar os efeitos da decisão, conforme
requerido.

Dê-se ciência ao reclamante.

Notifique-se a reclamada para que compareça audiência no CEJUSC com as cominações


do art. 844, CLT.

Assinado eletronicamente por: CAROLINA DA SILVA CARRILHO ROSA - 28/02/2019 12:34:51 - 5eb18ee
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022812345154600000009767171
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 5eb18ee - Pág. 1
Número do documento: 19022812345154600000009767171
Fls.: 72

Após, aguarde-se a audiência.

neo

PORTO VELHO, 28 de Fevereiro de 2019

CAROLINA DA SILVA CARRILHO ROSA


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: CAROLINA DA SILVA CARRILHO ROSA - 28/02/2019 12:34:51 - 5eb18ee
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19022812345154600000009767171
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 5eb18ee - Pág. 2
Número do documento: 19022812345154600000009767171
Fls.: 73

PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

CEJUSC-JT PORTO VELHO - RO

Rua Prudente de Moraes 2313, térreo, Porto de Velho/RO - Tel.: 69-3218.6415

MANDADO AO RECLAMANTE

DESTINATÁRIO:ELENEIDE SOARES DA SILVA

Endereço: RUA SERGIO CARVALHO , 4893, CASTANHEIRA, PORTO VELHO - RO - CEP:


76811-294

Processo nº: 0000105-86.2019.5.14.0004

Reclamante: ELENEIDE SOARES DA SILVA

Reclamado(a): JOSEVANA DA SILVA 59587300963 e outros

Data de Audiência: 10/04/2019 11:00h

ASSUNTO: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)

De ordem fica a reclamante destinatária acima indicada, notificada a comparecer perante esta CEJUSC-
JT PORTO VELHO - RO, no dia 10/04/2019 11:00h, para tentativa de conciliação, sob pena de
configuração de ato atentatório à dignidade da justiça e aplicação de multa.

Porto Velho(RO), 11 de março de 2019.

Assinado eletronicamente por: MARIA LINS DA SILVA - 11/03/2019 13:09:26 - 0cd7091


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031113091993200000009767243
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 0cd7091 - Pág. 1
Número do documento: 19031113091993200000009767243
Fls.: 74

MARIA LINS DA SILVA

Analista Judiciário

Assinado eletronicamente por: MARIA LINS DA SILVA - 11/03/2019 13:09:26 - 0cd7091


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031113091993200000009767243
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 0cd7091 - Pág. 2
Número do documento: 19031113091993200000009767243
Fls.: 75

EDITAL

Ficam as partes intimadas para comparecimento na audiência de conciliação em execução designada para o dia 10/04/2019 11:00
no CEJUSC, sito à Rua Almirante Barroso, nº 600, 1º andar, bairro Mocambo, Porto Velho/RO, CEP 76801-901, devendo as
partes se fazerem presentes, sob pena de configuração de ato atentatório a dignidade da justiça e aplicação de multa.

PORTO VELHO, 11 de Março de 2019

MARIA LINS DA SILVA

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: MARIA LINS DA SILVA - 11/03/2019 13:11:06 - 60c2a1d


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031113105096000000009767219
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 60c2a1d - Pág. 1
Número do documento: 19031113105096000000009767219
Fls.: 76

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

PROCESSO: RTSum 0000105-86.2019.5.14.0004


AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963, MARCOS RAINHO

ID do mandado: 0cd7091
Destinatário: ELENEIDE SOARES DA SILVA .

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

C E R T I D ÃO

Certifico que, em cumprimento ao mandado retro, dirigi-me, no dia 13 de março de 2019, à


Rua Sergio Carvalho, 4893, Castanheira, e procedi a NOTIFICAÇÃO de ELENEIDE SOARES
DA SILVA, que aceitou cópia e exarou ciente.

PORTO VELHO, 14 de Março de 2019

ELINE ROSE LINDOZO CAVALCANTE


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: ELINE ROSE LINDOZO CAVALCANTE - 14/03/2019 17:38:16 - fb8f838
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19031417360981700000009767160
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. fb8f838 - Pág. 1
Número do documento: 19031417360981700000009767160
Fls.: 77

CEJUSC-JT PORTO VELHO - RO

TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 0000105-86.2019.5.14.0004

Em 10 de abril de 2019, na sala de sessões da CEJUSC-JT PORTO VELHO - RO/RO, sob a


direção do Exmo(a). Juiz FERNANDO SUKEYOSI, realizou-se audiência relativa a AÇÃO
TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO número 0000105-86.2019.5.14.0004 ajuizada por
ELENEIDE SOARES DA SILVA em face de JOSEVANA DA SILVA 59587300963.

Às 11h04min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas


as partes.

Presente o reclamante, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a). CLELIA SUELI


HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES, OAB nº 9563/RO e SANDRA ROCHA NOVAIS DE
OLIVEIRA, OAB nº 7386/RO.

Ausentes os reclamados JOSEVANA DA SILVA 59587300963 e MARCOS RAINHO

Prejudicada a realização da audiência, tendo em vista a não realização de notificação.

CONCILIAÇÃO PREJUDICADA

Infere-se dos autos que não houve a citação dos reclamados.

Para realização de audiência de CONCILIAÇÃO E INICIAL, a ser realizada neste Centro


Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas – CEJUSC-JT de Porto Velho/RO, fica
designado o dia 13/05/2019, às 08h15min, ficando ciente o reclamante de que o não comparecimento
importará o arquivamento da reclamação, com a condenação ao pagamento das custas processuais, na
forma do art. 844, caput e §§ 2º e 3º, da CLT.

Citem-se os reclamados, com urgência.

Ciente a reclamante e suas advogadas.

Audiência encerrada às 11h07min.

FERNANDO SUKEYOSI

Juiz do Trabalho

Ata redigida por ALEXANDRE COSTA DE OLIVEIRA, Conciliador.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO SUKEYOSI - 10/04/2019 11:29:40 - e3dbec3


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19041011152036900000009767167
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. e3dbec3 - Pág. 1
Número do documento: 19041011152036900000009767167
Fls.: 78

PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO - 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
Rua Prudente de Moraes, 2313, Centro, PORTO VELHO - RO - CEP: 76801-039

NOTIFICAÇÃO AO RECLAMADO VIA CENTRAL DE MANDADOS


Rito Sumaríssimo

DESTINATÁRIO:JOSEVANA DA SILVA 59587300963


76815-800 - RODOVIA BR-364 , S/N KM 05 - MOTEL EXTASY - CIDADE JARDIM - PORTO VELHO - RONDÔNIA

Processo nº: 0000105-86.2019.5.14.0004


Reclamante: ELENEIDE SOARES DA SILVA
Reclamado(a): JOSEVANA DA SILVA 59587300963 e outros

Data de Audiência: 13/05/2019 08:15

ASSUNTO: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)

Fica o(a) Reclamado(a) notificado(a) a comparecer perante oCEJUSC-JT de Porto Velho/RO, para audiência de CONCILIAÇÃO
E INICIAL, no dia 13/05/2019 08:15, quando poderá apresentar a sua defesa (art. 847 da CLT) aos termos da ação ajuizada pelo
(a) reclamante acima nominado(a), oportunidade em que deverá oferecer todas as provas que julgar necessárias, as testemunhas,
no máximo de 02 (duas), independentemente de intimação. Em caso de recusa ao comparecimento das testemunhas, desde que
devidamente comprovada até a audiência designada, Vossa Senhoria poderá requerer intimação, fornecendo nome e endereço, sob
pena de preclusão (parágrafo único do art. 825 c/c § 3º do art. 852-H da CLT).

Fica ainda Vossa Senhoria ciente que deverá estar presente independentemente do comparecimento de advogado, sendo-lhe
facultado fazer-se substituir por gerente ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento dos fatos, na forma dos §§ 1º e 2º do
art. 843 da CLT, e que o não comparecimento à referida audiência importará no julgamento da ação à sua revelia com aplicação
da pena de confissão quanto à matéria de fato (artigo 844 da CLT).

O(a) reclamado(a) também deverá apresentar:

a) o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), o
Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT), bem como laudos periciais realizados nas dependências da
empresa ou local, de trabalho do reclamante, se o objeto da reclamação versar sobre pedido relacionado às condições ambientais
de trabalho, adicional de insalubridade, periculosidade ou penosidade, sob as penas previstas no art. 400 do CPC.

b) se o objeto da relação versar sobre o pedido de horas extras, deverá apresentar prova de número de trabalhadores empregados,
controles de ponto (manual e eletrônico) que possuir comprovantes de pagamento, sob as penas previstas do art. 400 do CPC.

c) registro atualizado da constituição societária, além do comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
(CNJP) ou, no caso de pessoa física, número do Cadastro Nacional de Pessoas Físicas, Cadastro Específico do INSS (CEI),
conforme determina o Provimento Geral Consolidado da Justiça do Trabalho da 14ª Região, qualquer alteração nestes dados,
durante o trâmite processual, deverá ser imediatamente comunicada ao Juízo.

O processo tramitará exclusivamente em forma eletrônica, logo, deverá o(a) Reclamado(a) apresentar a defesa
EXCLUSIVAMENTE por meio do processo judicial eletrônico (PJ-e), conforme a Resolução Nº 185, de 24 de março de 2017
do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cuja juntada aos autos ocorrerá no ato do envio dos documentos. Os originais
dos documentos utilizados como provas deverão ser preservados pelo seu detentor até o trânsito em julgado da sentença ou,
quando for o caso, até o final do prazo para ação rescisória, conforme a Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: MARIA LINS DA SILVA - 11/04/2019 13:20:19 - 9a59502


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19041113170293000000009767197
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 9a59502 - Pág. 1
Número do documento: 19041113170293000000009767197
Fls.: 79

Os advogados deverão encaminhar eletronicamente as contestações e documentos, antes da realização da audiência, sem
prescindir de sua presença àquele ato processual, ficando facultada a apresentação de defesa oral, pelo tempo de até 20
minutos, conforme art.847 da CLT.
Caso Vossa Senhoria não contrate advogado para a causa, fica desde já intimado(a) de que deverá comparecer na
Secretaria desta Vara do Trabalho antes da data designada para realização da audiência, trazendo todos os documentos
que pretenda anexar aos autos, bem como para esclarecer eventuais dúvidas quanto ao acesso e demais informações a
respeito do Processo Judicial Eletrônico - Pje-JT.
OBSERVAÇÕES.: A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site (http://pje.trt14.jus.br/primeirograu
/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo utilizar o navegador mozilla Firefox a partir da versão 10.2 ou
superior (http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/), digitando a(s) chave(s) abaixo:
Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


190410111520369000000
Ata da Audiência Ata da Audiência
10208134
Devolução de mandado de ID 190314173609817000000
Certidão
0cd7091 10044375
190311131050962000000
Edital Edital
10016378
190311130919934000000
Mandado Mandado
10016357
190228123451546000000
Decisão Notificação
09982438
190227140737100000000
Decisão Decisão
09973981
190220120003014000000
Prova Emprestada Prova Emprestada
09927802
190220115907818000000
Prova Emprestada Prova Emprestada
09927793
190220115804228000000
Prova Emprestada Prova Emprestada
09927788
190220115723009000000
Prova Emprestada Prova Emprestada
09927772
190220115626334000000
Prova Emprestada Prova Emprestada
09927763
190220115456564000000
Prova Emprestada Prova Emprestada
09927745
Cadastro Nacional de Pessoa Cadastro Nacional de Pessoa 190219235033540000000
Jurídica (CNPJ) Jurídica (CNPJ) 09923578
Carteira de Trabalho e Previdência Carteira de Trabalho e Previdência 190219234923111000000
Social (CTPS) Social (CTPS) 09923577
190219234618261000000
Comprovante de Residência Documento Diverso
09923572
190219234251645000000
Extrato de FGTS Extrato de FGTS
09923571
190219234131357000000
Contrato de Trabalho Contrato de Trabalho
09923569
190219234051927000000
Contrato Contrato
09923567
190219233958702000000
Contracheque/Recibo de Salário Contracheque/Recibo de Salário
09923566
190219233918229000000

Assinado eletronicamente por: MARIA LINS DA SILVA - 11/04/2019 13:20:19 - 9a59502


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19041113170293000000009767197
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 9a59502 - Pág. 2
Número do documento: 19041113170293000000009767197
Fls.: 80

Contracheque/Recibo de Salário Contracheque/Recibo de Salário 09923563


190219233826774000000
Contracheque/Recibo de Salário Contracheque/Recibo de Salário
09923562
190219233752650000000
Declaração de Hipossuficiência Declaração de Hipossuficiência
09923561
190219233703981000000
Carta Rescisão Indireta Documento Diverso
09923560
190219233256671000000
Procuração Procuração
09923556
Carteira de Identidade/Registro Carteira de Identidade/Registro 190219232540991000000
Geral (RG) Geral (RG) 09923547
190219175239585000000
Petição Inicial Petição Inicial
09922361
.
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO-RO

PORTO VELHO, 11 de Abril de 2019.

(Art. 1º, §2º, III, "a" da Lei nº 11.419,de 19 de dezembro de 2006)

assinado eletronicamente, de ordem


MARIA LINS DA SILVA
Servidor TRT/14

Assinado eletronicamente por: MARIA LINS DA SILVA - 11/04/2019 13:20:19 - 9a59502


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19041113170293000000009767197
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 9a59502 - Pág. 3
Número do documento: 19041113170293000000009767197
Fls.: 81

PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO


TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO - 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
Rua Prudente de Moraes, 2313, Centro, PORTO VELHO - RO - CEP: 76801-039

NOTIFICAÇÃO AO RECLAMADO VIA CENTRAL DE MANDADOS


Rito Sumaríssimo

DESTINATÁRIO:MARCOS RAINHO
76815-800 - RODOVIA BR-364 , S/N KM 05 - MOTEL EXTASY - CIDADE JARDIM - PORTO VELHO - RONDÔNIA

Processo nº: 0000105-86.2019.5.14.0004


Reclamante: ELENEIDE SOARES DA SILVA
Reclamado(a): JOSEVANA DA SILVA 59587300963 e outros

Data de Audiência: 13/05/2019 08:15

ASSUNTO: AÇÃO TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO (1125)

Fica o(a) Reclamado(a) notificado(a) a comparecer perante no CEJUSC DE PORTO VELHO-RO, para audiência de
CONCILIAÇÃO E INICIAL, no dia 13/05/2019 08:15, quando poderá apresentar a sua defesa (art. 847 da CLT) aos termos da
ação ajuizada pelo(a) reclamante acima nominado(a), oportunidade em que deverá oferecer todas as provas que julgar necessárias,
as testemunhas, no máximo de 02 (duas), independentemente de intimação. Em caso de recusa ao comparecimento das
testemunhas, desde que devidamente comprovada até a audiência designada, Vossa Senhoria poderá requerer intimação,
fornecendo nome e endereço, sob pena de preclusão (parágrafo único do art. 825 c/c § 3º do art. 852-H da CLT).

Fica ainda Vossa Senhoria ciente que deverá estar presente independentemente do comparecimento de advogado, sendo-lhe
facultado fazer-se substituir por gerente ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento dos fatos, na forma dos §§ 1º e 2º do
art. 843 da CLT, e que o não comparecimento à referida audiência importará no julgamento da ação à sua revelia com aplicação
da pena de confissão quanto à matéria de fato (artigo 844 da CLT).

O(a) reclamado(a) também deverá apresentar:

a) o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), o
Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT), bem como laudos periciais realizados nas dependências da
empresa ou local, de trabalho do reclamante, se o objeto da reclamação versar sobre pedido relacionado às condições ambientais
de trabalho, adicional de insalubridade, periculosidade ou penosidade, sob as penas previstas no art. 400 do CPC.

b) se o objeto da relação versar sobre o pedido de horas extras, deverá apresentar prova de número de trabalhadores empregados,
controles de ponto (manual e eletrônico) que possuir comprovantes de pagamento, sob as penas previstas do art. 400 do CPC.

c) registro atualizado da constituição societária, além do comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
(CNJP) ou, no caso de pessoa física, número do Cadastro Nacional de Pessoas Físicas, Cadastro Específico do INSS (CEI),
conforme determina o Provimento Geral Consolidado da Justiça do Trabalho da 14ª Região, qualquer alteração nestes dados,
durante o trâmite processual, deverá ser imediatamente comunicada ao Juízo.

O processo tramitará exclusivamente em forma eletrônica, logo, deverá o(a) Reclamado(a) apresentar a defesa
EXCLUSIVAMENTE por meio do processo judicial eletrônico (PJ-e), conforme a Resolução Nº 185, de 24 de março de 2017
do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cuja juntada aos autos ocorrerá no ato do envio dos documentos. Os originais
dos documentos utilizados como provas deverão ser preservados pelo seu detentor até o trânsito em julgado da sentença ou,
quando for o caso, até o final do prazo para ação rescisória, conforme a Lei nº 11.419/2006.

Assinado eletronicamente por: MARIA LINS DA SILVA - 11/04/2019 13:20:19 - e2d8bdf


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19041113195714200000009767123
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. e2d8bdf - Pág. 1
Número do documento: 19041113195714200000009767123
Fls.: 82

Os advogados deverão encaminhar eletronicamente as contestações e documentos, antes da realização da audiência, sem
prescindir de sua presença àquele ato processual, ficando facultada a apresentação de defesa oral, pelo tempo de até 20
minutos, conforme art.847 da CLT.
Caso Vossa Senhoria não contrate advogado para a causa, fica desde já intimado(a) de que deverá comparecer na
Secretaria desta Vara do Trabalho antes da data designada para realização da audiência, trazendo todos os documentos
que pretenda anexar aos autos, bem como para esclarecer eventuais dúvidas quanto ao acesso e demais informações a
respeito do Processo Judicial Eletrônico - Pje-JT.
OBSERVAÇÕES.: A petição inicial e documentos poderão ser acessados pelo site (http://pje.trt14.jus.br/primeirograu
/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo utilizar o navegador mozilla Firefox a partir da versão 10.2 ou
superior (http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/fx/), digitando a(s) chave(s) abaixo:
Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


190410111520369000000
Ata da Audiência Ata da Audiência
10208134
Devolução de mandado de ID 190314173609817000000
Certidão
0cd7091 10044375
190311131050962000000
Edital Edital
10016378
190311130919934000000
Mandado Mandado
10016357
190228123451546000000
Decisão Notificação
09982438
190227140737100000000
Decisão Decisão
09973981
190220120003014000000
Prova Emprestada Prova Emprestada
09927802
190220115907818000000
Prova Emprestada Prova Emprestada
09927793
190220115804228000000
Prova Emprestada Prova Emprestada
09927788
190220115723009000000
Prova Emprestada Prova Emprestada
09927772
190220115626334000000
Prova Emprestada Prova Emprestada
09927763
190220115456564000000
Prova Emprestada Prova Emprestada
09927745
Cadastro Nacional de Pessoa Cadastro Nacional de Pessoa 190219235033540000000
Jurídica (CNPJ) Jurídica (CNPJ) 09923578
Carteira de Trabalho e Previdência Carteira de Trabalho e Previdência 190219234923111000000
Social (CTPS) Social (CTPS) 09923577
190219234618261000000
Comprovante de Residência Documento Diverso
09923572
190219234251645000000
Extrato de FGTS Extrato de FGTS
09923571
190219234131357000000
Contrato de Trabalho Contrato de Trabalho
09923569
190219234051927000000
Contrato Contrato
09923567
190219233958702000000
Contracheque/Recibo de Salário Contracheque/Recibo de Salário
09923566
190219233918229000000

Assinado eletronicamente por: MARIA LINS DA SILVA - 11/04/2019 13:20:19 - e2d8bdf


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19041113195714200000009767123
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. e2d8bdf - Pág. 2
Número do documento: 19041113195714200000009767123
Fls.: 83

Contracheque/Recibo de Salário Contracheque/Recibo de Salário 09923563


190219233826774000000
Contracheque/Recibo de Salário Contracheque/Recibo de Salário
09923562
190219233752650000000
Declaração de Hipossuficiência Declaração de Hipossuficiência
09923561
190219233703981000000
Carta Rescisão Indireta Documento Diverso
09923560
190219233256671000000
Procuração Procuração
09923556
Carteira de Identidade/Registro Carteira de Identidade/Registro 190219232540991000000
Geral (RG) Geral (RG) 09923547
190219175239585000000
Petição Inicial Petição Inicial
09922361
.
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO-RO

PORTO VELHO, 11 de Abril de 2019.

(Art. 1º, §2º, III, "a" da Lei nº 11.419,de 19 de dezembro de 2006)

assinado eletronicamente, de ordem


MARIA LINS DA SILVA
Servidor TRT/14

Assinado eletronicamente por: MARIA LINS DA SILVA - 11/04/2019 13:20:19 - e2d8bdf


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19041113195714200000009767123
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. e2d8bdf - Pág. 3
Número do documento: 19041113195714200000009767123
Fls.: 84

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

PROCESSO: RTSum 0000105-86.2019.5.14.0004


AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963, MARCOS RAINHO

ID do mandado: e2d8bdf
Destinatário: MARCOS RAINHO.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

Certifico que em 16.04.2019, em cumprimento ao r. mandado,


desloquei-me até o referido endereço, NOTIFICANDO o destinatário na pessoa de
FRANCISCA MARQUES DE SOUZA, a qual recebeu a contrafé, ficando de tudo
bem ciente, assinando ao final.

PORTO VELHO, 21 de Abril de 2019

PAULO HENRIQUE MOURA DE SOUSA


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: PAULO HENRIQUE MOURA DE SOUSA - 21/04/2019 15:41:13 - 7196d85
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19042115395028600000009767132
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 7196d85 - Pág. 1
Número do documento: 19042115395028600000009767132
Fls.: 85

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

PROCESSO: RTSum 0000105-86.2019.5.14.0004


AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963, MARCOS RAINHO

ID do mandado: 9a59502
Destinatário: JOSEVANA DA SILVA 59587300963.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

Certifico que em 16.04.2019, em cumprimento ao r. mandado,


no endereço descrito, NOTIFIQUEI a Sra. JOSEVANA DA SILVA na pessoa de
FRANCISCA MARQUES DE SOUSA, a qual recebeu a contrafé, ficando de tudo
bem ciente, assinando ao final.

PORTO VELHO, 21 de Abril de 2019

PAULO HENRIQUE MOURA DE SOUSA


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: PAULO HENRIQUE MOURA DE SOUSA - 21/04/2019 15:43:31 - baab9b2
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19042115415601900000009767216
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. baab9b2 - Pág. 1
Número do documento: 19042115415601900000009767216
Fls.: 86

Os Reclamados junta Procurações e requer habilitação de patrono, sendo que a contestação e documentos
seao juntados no prazo legal.

Porto Velho 10 de maio de 2019.

Carlos Corrêia da Silva

OAB/RO 3.792

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 10/05/2019 11:19:38 - 00f73b5


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051011160349000000009767206
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 00f73b5 - Pág. 1
Número do documento: 19051011160349000000009767206
Fls.: 87

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 10/05/2019 11:19:39 - db344d2


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051011181909800000009767333
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. db344d2 - Pág. 1
Número do documento: 19051011181909800000009767333
Fls.: 88

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 10/05/2019 11:19:39 - 135e016


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051011181910000000009767323
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 135e016 - Pág. 1
Número do documento: 19051011181910000000009767323
Fls.: 89

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 10/05/2019 11:19:39 - 135e016


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051011181910000000009767323
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 135e016 - Pág. 2
Número do documento: 19051011181910000000009767323
https://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/cnpj/cnpjreva/Cnpjr...
Fls.: 90

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA
NÚMERO DE INSCRIÇÃO DATA DE ABERTURA
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO
27.866.496/0001-37 31/05/2017
MATRIZ CADASTRAL
NOME EMPRESARIAL
JOSEVANA DA SILVA 59587300963

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) PORTE


J DA SILVA CHOPERIA E WHISKERIA ME

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL


55.90-6-99 - Outros alojamentos não especificados anteriormente

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS


56.11-2-02 - Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA


213-5 - Empresário (Individual)

LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO


A RURAL SN

CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF


76.834-899 AREA RURAL DE PORTO VELHO PORTO VELHO RO

ENDEREÇO ELETRÔNICO TELEFONE


(69) 9337-3902

ENTE FEDERATIVO RESPONSÁVEL (EFR)


*****

SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL


ATIVA 31/05/2017

MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL

SITUAÇÃO ESPECIAL DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL


******** ********

Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 06 de maio de 2016.

Emitido no dia 08/02/2019 às 12:32:05 (data e hora de Brasília). Página: 1/1

1 of 1 08/02/2019 11:32
Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 10/05/2019 11:19:39 - d55c7d9
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051011181910200000009767325
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. d55c7d9 - Pág. 1
Número do documento: 19051011181910200000009767325
Fls.: 91

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 10/05/2019 11:19:40 - 98dcef1


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051011181910300000009767316
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 98dcef1 - Pág. 1
Número do documento: 19051011181910300000009767316
Fls.: 92

CEJUSC-JT PORTO VELHO - RO

TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVO AO PROCESSO 0000105-86.2019.5.14.0004

Em 13 de maio de 2019, na sala de sessões da CEJUSC-JT PORTO VELHO - RO/RO, sob a


direção do Exmo(a). Juiz FERNANDO SUKEYOSI, realizou-se audiência relativa a AÇÃO
TRABALHISTA - RITO SUMARÍSSIMO número 0000105-86.2019.5.14.0004 ajuizada por
ELENEIDE SOARES DA SILVA em face de JOSEVANA DA SILVA 59587300963.

Às 08h10min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas


as partes.

Presente a reclamante, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a). CLELIA SUELI


HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES, OAB nº 9563/RO e Dra. SANDRA ROCHA NOVAIS DE
OLIVEIRA, OAB nº 7386/RO.

Presente o preposto do(a) reclamado(s) JOSEVANA DA SILVA 59587300963, Sr(a).


MARCO RAINHO , CPF 220.611.502-68, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). CARLOS
CORREIA DA SILVA, OAB nº 3792/RO.

Presente o reclamado MARCOS RAINHO, acompanhado do(a) advogado(a), Dr(a).


CARLOS CORREIA DA SILVA, OAB nº 3792/RO.

CONCILIAÇÃO:

A reclamada pagará à reclamante a importância líquida e total de R$ 7.500,00, sendo R$


1.500,00, referente à primeira parcela do acordo, até o dia 27/05/2019, e o restante conforme
discriminado a seguir:

2ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 27/06/2019.

3ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 29/07/2019.

4ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 27/08/2019.

5ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 27/09/2019.

6ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 28/10/2019.

7ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 27/11/2019.

8ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 27/12/2019.

9ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 27/01/2020.

O pagamento do acordo deverá ser realizado mediante depósito bancário, em dinheiro ou


transferência, diretamente na conta da patrona da reclamante Dra. CLELIA SUELI HERMOGENES DE
SOUZA RODRIGUES, OAB nº 9563/RO, CPF nº 688.915.475-49, junto a Caixa Econômica Federal,
agência nº 0632, operação nº 013, conta poupança nº 74508-0.

A reclamante dá geral e plena quitação pelo objeto da inicial e extinto contrato de trabalho,
ficando estipulada multa de 50% em caso de inadimplência ou mora.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO SUKEYOSI - 13/05/2019 09:03:29 - 958c65f


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051309025519100000009767136
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 958c65f - Pág. 1
Número do documento: 19051309025519100000009767136
Fls.: 93

As partes declaram que a transação é composta de 100% de parcelas de natureza indenizatória,


correspondentes a aviso prévio indenizado (R$ 1.714,54), férias + 1/3 (R$ 3.398,00) e multa do art. 467
da CLT (R$ 2.387,46), sobre as quais não há incidência de contribuição previdenciária.

O silêncio da reclamante no prazo de 05 dias contados do vencimento da última parcela do


acordo valerá como presunção de quitação.

A reclamada compromete-se a depositar os valores faltantes do FGTS + multa de 40%, até o dia
27/02/2020, devendo comprovar e fornecer as chaves de conectividade para levantamento.

SEGURO DESEMPREGO

A presente ata possui força de ALVARÁ JUDICIAL perante a Caixa Econômica Federal,
Sistema Nacional de Emprego (SINE) ou demais órgãos com competência delegada, para habilitação do
reclamante no programa do seguro-desemprego, suprindo, inclusive, a inexistência do TRCT, das guias
SD/CD, do carimbo de baixa da CTPS e dos depósitos do FGTS e da multa de 40%. Saliente-se que
compete privativamente ao órgão gestor do programa do seguro-desemprego a análise dos demais
requisitos necessários à concessão do referido benefício.

Para habilitação no programa do seguro-desemprego seguem os dados do empregado, do


empregador e do contrato de trabalho:

Nome: ELENEIDE SOARES DA SILVA,

RG: 000617746 SESDEC/RO

CPF: 653.269.382-00

PIS: 1614538757-3

CTPS: 003308, Série 00007-RO

Data de Admissão: 06/05/2017

Data de Dispensa: 03/02/2019

Empregador: JOSEVANA DA SILVA ME

CNPJ: 27.866.496/0001-37

3 últimos salários do empregado: R$ 1.385,22

A contagem do prazo de 120 dias para habilitação da obreiro somente terá início a partir desta
data, conforme prevê o Manual de Atendimento do Seguro-Desemprego - 4ª edição - aprovado pela
Resolução nº 41, de 12 de maio de 1993, do CODEFAT, página 5, do Capítulo II, e Resolução
CODEFAT nº 467, de 21 de dezembro de 2005.

Caso a fruição deste benefício seja obstada por culpa exclusiva ou concorrente da reclamada,
em quaisquer de suas modalidades, mediante comprovação documental nos autos pelo reclamante, fica a
obrigação de fazer convertida em perdas e danos e, desde logo, condenados os empregadores ao
pagamento da indenização equivalente (art. 816 do CPC c/c os arts. 186 e 927 do Código Civil), cujos
valores deverão ser apurados, conforme a época da última dispensa, em regular liquidação de sentença,
para posterior execução.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO SUKEYOSI - 13/05/2019 09:03:29 - 958c65f


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051309025519100000009767136
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 958c65f - Pág. 2
Número do documento: 19051309025519100000009767136
Fls.: 94

O montante total a ser apurado em regular liquidação de sentença não poderá ultrapassar o
valor máximo postulado na petição inicial, respeitados os limites dos pedidos (arts. 141 e 492 do CPC) e
o conjunto da postulação (art. 322, § 2º, do CPC).

ACORDO HOMOLOGADO.

Nesses termos, HOMOLOGA-SE o presente acordo para que surta seus jurídicos e legais
efeitos.

Custas pelo reclamante no importe de R$ 150,00, calculadas sobre R$ 7.500,00, dispensadas


na forma da lei.

Intime-se a União sobre os termos do acordo, conforme art. 832, § 4º, da CLT, em
consonância a recomendação constante em Ata de Correição Ordinária, publicada no Diário Oficial n°
2603/2018, em 20 de novembro de 2018.

Cumprido o acordo e inexistindo pendência, arquivem-se os autos.

Cientes os presentes.

Após lida e conferida a ata, audiência encerrada às 09h01min.

FERNANDO SUKEYOSI

Juiz do Trabalho Substituto

Ata redigida por MESSIAS DO COUTO RAMOS, Estagiário.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO SUKEYOSI - 13/05/2019 09:03:29 - 958c65f


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051309025519100000009767136
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 958c65f - Pág. 3
Número do documento: 19051309025519100000009767136
Fls.: 95

PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO

Rua Prudente de Moraes, 2313, Centro, PORTO VELHO - RO - CEP: 76801-039

INTIMAÇÃO A PGF-RO

PROCESSO: 0000105-86.2019.5.14.0004
Exequente: ELENEIDE SOARES DA SILVA

Executado(a): JOSEVANA DA SILVA 59587300963 e outros

Destinatário: UNIÃO FEDERAL (PGF) - RO


76804-110 - AVENIDA NACOES UNIDAS , 271 - KM 1 - PORTO VELHO - RONDÔNIA

De ordem, fica Vossa Senhoria INTIMADA sobre os termos do acordo id 958c65f, conforme art.
832, § 4º, da CLT, em consonância a recomendação constante em Ata de Correição Ordinária,
publicada no Diário Oficial n° 2603/2018, em 20 de novembro de 2018.

Porto Velho, 13 de Maio de 2019

(assinado digitalmente)

(Art. 1º, §2º, III, "a" da Lei nº 11.419,de 19 de dezembro de 2006)

Assinado eletronicamente por: MARIA LINS DA SILVA - 13/05/2019 13:56:35 - f7f37b4


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19051313562501900000009767189
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f7f37b4 - Pág. 1
Número do documento: 19051313562501900000009767189
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES OAB/RO 9.563 Fls.: 96
S SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA OAB/RO 7.386
ADVOCACIA TRABALHISTA

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ DE DIREITO (A) DA 4ª VARA DO TRABALHO DE


PORTO VELHO – RONDÔNIA.

Autos do processo nº 0000105-86.2019.5.14.0004

ELENEIDE SOARES DA SILVA, já devidamente qualificada nos autos em epígrafe, que


move em face de JOSEVANA DA SILVA – ME nome fantasia MOTEL EXTASY e MARCOS RAI-
NHO, vem mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, por meio de sua advogada que esta subscreve,
informar e requerer:

As partes celebraram um acordo, id 958c65f, no qual os executados comprometeram-se a pa-


gar a reclamante a importância líquida e total de R$ 7.500,00 (Sete mil e quinhentos reais), mediante depósi-
to bancário na conta da patrona da Reclamante, Dra. CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RO-
DRIGUES, CPF n° 688.915.478-49, junto a Caixa Econômica Federal, agência 0632, operação n° 013, con-
ta corrente nº 74508-0 conforme discriminado a seguir: a 1ª parcela no valor de R$ 1.500,00, até
27/05/2019; 2ª parcela no valor de R$ R$ 750,00, até 27/6/2019; 3ª parcela, no valor de R$ R$ 750,00, até
29/07/2019; 4ª parcela no valor de R$ R$ 750,00, até 27/08/2019; 5ª parcela no valor de R$ R$ 750,00, até
27/09/2019; 6ª parcela no valor de R$ R$ 750,00, até 28/10/2019; 7ª parcela no valor de R$ R$ 750,00, até
27/11/2019; 8ª parcela no valor de R$ R$ 750,00, até 27/12/2019; 9ª parcela no valor de R$ R$ 750,00, até
27/01/2020.

Ocorre que a reclamada não cumpriu o acordo avençado deixando de pagar a 2ª parce-
la vencida em 27/06/2019.
_________________________________________________________________________________
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Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 29/06/2019 22:10:47 - 2d0d1dc
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19062922091057300000009767232
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 2d0d1dc - Pág. 1
Número do documento: 19062922091057300000009767232
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES OAB/RO 9.563 Fls.: 97
S SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA OAB/RO 7.386
ADVOCACIA TRABALHISTA

Considerando que ficou determinado que em caso de inadimplemento ou mora, incidiria multa de
50% sobre o valor da parcela inadimplida com vencimento das parcelas vincendas e imediata execução, ficando a
Reclamada desde já citada, na forma do art. 880 e seguintes da CLT. Por determinação da nova redação dada à CLT, a
parte exequente, assistida por advogado promove a execução, nos termos do art. 878 da CLT, in verbis

“Art. 878. A execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício
pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não esti-
verem representadas por advogado. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)”.

Dessa forma, a exequente desde já requer que se proceda com a penhora online do valor
atualizado e acrescido das sanções ora estipuladas e prosseguimento dos demais atos executórios nos
termos dos artigos 883 da CLT, in verbis:

“Art. 883 - Não pagando o executado, nem garantindo a execução, seguir-se-á pe-
nhora dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importância da condenação,
acrescida de custas e juros de mora, sendo estes, em qualquer caso, devidos a partir
da data em que for ajuizada a reclamação inicial. (Redação dada pela Lei nº 2.244,
de 23.6.1954)”

Nesse sentido é devido à aplicação da multa de 50% no total de R$ 3.000,00 (três reais), bem
como os valores das parcelas inadimplidas, que juntamente com a multa de 50% totaliza a quantia de R$
9.000,00 (nove mil reais,). Sendo assim, requer a aplicação de multa de 50% (cinquenta por cento) confor-
me acordado e a execução imediata do acordo. Requerendo a imediata intimação da reclamada acerca da a
aplicação de multa em razão do inadimplemento e pagamento das parcelas acordadas.

DO PEDIDO

Ante o exposto, requer de Vossa Excelência, seja determinada a citação da Executada para
que efetue o pagamento da quantia de R$ 9.000,00 (nove mil reais), correspondente as parcelas inadimpli-
das, bem como a multa de 50% pelo descumprimento do pagamento do acordo. Requer a penhora via Ba-
cenjud e Renajud, ou que faça a nomeação de bens à penhora, no prazo de 48 horas, do valor corresponden-
te, sob pena das multas do art. 774, V, § do CPC.
_________________________________________________________________________________
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Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 29/06/2019 22:10:47 - 2d0d1dc
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19062922091057300000009767232
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 2d0d1dc - Pág. 2
Número do documento: 19062922091057300000009767232
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES OAB/RO 9.563 Fls.: 98
S SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA OAB/RO 7.386
ADVOCACIA TRABALHISTA

. Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Porto Velho, RO 29 de junho de 2019.

CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA


RODRIGUES ADVOGADA OAB/RO 9.563

SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA


ADVOGADA OAB/RO 7.386

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Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 29/06/2019 22:10:47 - 2d0d1dc
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19062922091057300000009767232
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 2d0d1dc - Pág. 3
Número do documento: 19062922091057300000009767232
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES OAB/RO 9.563 Fls.: 99
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ADVOCACIA TRABALHISTA

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ DE DIREITO (A) DA 4ª VARA DO TRABALHO DE


PORTO VELHO – RONDÔNIA.

Autos do processo nº 0000105-86.2019.5.14.0004

ELENEIDE SOARES DA SILVA, já devidamente qualificada nos autos em epígrafe, que


move em face de JOSEVANA DA SILVA – ME nome fantasia MOTEL EXTASY e MARCOS RAI-
NHO, vem mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, por meio de sua advogada que esta subscreve,
informar e requerer:
Tendo em vista a total inércia da parte executada vem a parte reclamante requerer que se ini-
cie imediatamente a execução via RENAJUD, BACENJUD e INFOJUD. Conforme cristalino no art. 11 da
Lei n. 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais) assinala o dinheiro como o primeiro bem na ordem de penhora
ou arresto, acaso o Executado não pague voluntariamente o débito ou não ofereça bens à penhora, na forma
do art. 8º, caput, da Lei n. 6.830/80. Como da mesma forma, a reclamante requer a execução via RENAJUD
e INFOJUD.

Nesse sentido é também devido à aplicação da multa de 50% no total de R$ 3.000,00 (três
reais), bem como os valores das parcelas inadimplidas referente ao acordo ID 958c65f, que juntamente com
a multa de 50% totaliza a quantia de R$ 9.000,00 (nove mil reais,). Sendo assim, requer a aplicação de mul-
ta de 50% (cinquenta por cento) conforme acordado e a execução imediata do acordo. Requerendo a imedia-
ta intimação da reclamada acerca da a aplicação de multa em razão do inadimplemento e pagamento das
parcelas acordadas.

_________________________________________________________________________________
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E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 09/07/2019 23:13:08 - 64cc217
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19070923111943600000009767213
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 64cc217 - Pág. 1
Número do documento: 19070923111943600000009767213
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES OAB/RO 9.563 Fls.: 100
S SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA OAB/RO 7.386
ADVOCACIA TRABALHISTA

DO PEDIDO

Diante do exposto, requer de Vossa Excelência,


1. seja determinada a citação da Executada para que efetue o pagamento da quantia de R$ 9.000,00
(nove mil reais), correspondente as parcelas inadimplidas, bem como a multa de 50% pelo descumprimento
do pagamento do acordo.
2. Requer a penhora via Bacenjud, Renajud e Infojud, ou que faça a nomeação de bens à penhora, no
prazo de 48 horas, do valor correspondente, sob pena das multas do art. 774, V, § do CPC.

. Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Porto Velho, RO 09 de julho de 2019.

CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA


RODRIGUES ADVOGADA OAB/RO 9.563

SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA


ADVOGADA OAB/RO 7.386

_________________________________________________________________________________
Caixa Postal 037 - CEP. 76.801-974. Porto Velho-Ro

(69) 9 8104-1616 / 9 8138.5050 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 09/07/2019 23:13:08 - 64cc217
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19070923111943600000009767213
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 64cc217 - Pág. 2
Número do documento: 19070923111943600000009767213
Fls.: 101

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
RTSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963, MARCOS RAINHO

DESPACHO

Vieram os autos conclusos com informação da reclamante acerca


do descumprimento do acordo na 2ª parcela.

1 - Fixo o débito da reclamada no valor de R$9.000,00 (nove mil


reais), correspondente as parcelas inadimplidas acrescidas da multa de 50% pelo
descumprimento do pagamento do acordo.

2 - Sabendo-se que, atualmente os atos executórios norteiam-se


pelo disposto no art. 878 da CLT, mas, por entender que a citação é decorrência lógica após a
liquidação, determino: EXECUTE-SE, na forma da lei, expedindo-se o necessário.

3 - Em caso de restar infrutífera a diligência supra, cite-se, via


edital.

4 - Decorrido o prazo sem o pagamento ou garantia da execução,


proceda-se ao bloqueio das contas da Executada, via BACENJUD, conforme requerido na
petição (id. 2d0d1dc).

PORTO VELHO, 10 de Julho de 2019

VERIDIANA ULLMANN DE CAMPOS


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: VERIDIANA ULLMANN DE CAMPOS - 10/07/2019 06:56:13 - 6c6c864


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19070912220308900000009767240
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 6c6c864 - Pág. 1
Número do documento: 19070912220308900000009767240
Fls.: 102

PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO

Rua Prudente de Moraes, 2313, Centro, PORTO VELHO - RO - CEP: 76801-039

MANDADO DE CITAÇÃO nº 184/2019- PJe-JT


Processo nº: 0000105-86.2019.5.14.0004
Reclamante: ELENEIDE SOARES DA SILVA
Reclamado(a):

JOSEVANA DA SILVA 59587300963


DESTINATÁRIO(A):
76815-800 - RODOVIA BR-364 , S/N KM 05 - MOTEL EXTASY - CIDADE JARDIM - PORTO
VELHO - RONDÔNIA

De ordem da Excelentíssima Senhora MARLENE ALVES DE OLIVEIRA, Juíza Titular da 4ª Vara do


Trabalho de Porto Velho/RO, nos usos de suas atribuições legais, MANDO o Senhor Oficial de Justiça
Avaliador que, em cumprimento ao presente MANDADO, dirija-se ao endereço indicado no campo "DES
TINATÁRIO" e, sendo aí, proceda à CITAÇÃO da parte executada para pagar ou nomear bens
suscetíveis de penhora, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, observada a gradação legal do artigo 835
do Código de Processo Civil ou do Artigo 11 da Lei Nº 6.830/80, na quantia devida no processo, no valor
de R$9.000,00 (nove mil reais).

Saliente-se que, caso a executada não pague no prazo legal, sofrerá a execução do respectivo valor,
com a consequente utilização dos meios executórios e gradação legais previstos.

A parte fica advertida, desde já, de que, sem prejuízo das demais penalidades, se não pagar nem
garantir a execução no prazo legal, após decorrido o prazo de 45 dias a contar deste mandado
citatório, à luz do art. 883-A da CLT, poderá ser incluída no Banco Nacional de Devedores
Trabalhistas (BNDT) e, consequentemente, suportará todas as restrições jurídicas e legais decorrentes
dessa inserção.

Na oportunidade, cientifique-se à parte executada de que poderá formular proposta de acordo visando à
quitação do débito, bem como de que, quanto ao débito previdenciário, fica advertida de que o
recolhimento deverá ser efetivado mediante a emissão de guias GFIP, sob pena de aplicação de multa de
20% sobre o valor total apurado dos encargos (art. 832,§3º, c/c art. 652, "d", ambos da CLT) e sob pena
de expedição de Oficio à Receita Federal, para aplicação da pena de multa e demais sanções.

Custas da mesma forma: deverão ser recolhidas mediante emissão de guia GRU. Dê-se ciência de que
eventual saldo remanescente somente será liberado após a comprovação da GFIP e GRU.

Fica autorizado(a) o(a) Sr.(a) Oficial(a) de Justiça, se necessário for, requisitar às autoridades
competentes a força que se tornar indispensável, inclusive dar voz de prisão, a fim de que seja realizada a
diligência, na forma do art. 212, § 2º, do Código do Processo Civil, podendo ser cumprida em domingos
e feriados ou nos dias úteis após às 20 (vinte) horas.

Deverá o(a) Senhor(a) Oficial(a) de Justiça, envidar seus bons esforços no sentido de obter os dados
pessoais e de contrato da parte intimada, tais como CPF/CNPJ, RG, nomes complementos, alcunhas,
telefones fixo e celular, e-mail e pessoas/ contatos para recados.

Cumpra-se, na forma da lei.

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - 27/07/2019 15:10:57 - e59aa95
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072412112266100000009767257
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. e59aa95 - Pág. 1
Número do documento: 19072412112266100000009767257
Fls.: 103

PORTO VELHO, 25 de Julho de 2019.

(Art. 1º, §2º, III, "a" da Lei nº 11.419,de 19 de dezembro de 2006)

MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO

Chefe da Seção de Execução

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - 27/07/2019 15:10:57 - e59aa95
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19072412112266100000009767257
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. e59aa95 - Pág. 2
Número do documento: 19072412112266100000009767257
Fls.: 104

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

PROCESSO: RTSum 0000105-86.2019.5.14.0004


AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963, MARCOS RAINHO

ID do mandado: e59aa95
Destinatário: JOSEVANA DA SILVA 59587300963.

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

CERTIDÃO POSITIVA

Certifico para os devidos fins que, em cumprimento ao r. Mandado, diligenciei no dia 31/07
/2019 a BR 364, km 05 ( Motel Exrasy) e, estando lá, CITEI a Josevana da Silva, por meio da
funcionária, Sra. Francisca Marques de Sousa, a qual de tudo ficou ciente do conteúdo do
mandado e recebeu a contrafé. É o que me cumpre certificar.

(01) diligência urbana

PORTO VELHO, 31 de Julho de 2019

GUILHERME DE CASTRO VIEIRA


Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: GUILHERME DE CASTRO VIEIRA - 31/07/2019 12:22:30 - ccab88f


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19073112182231900000009767131
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. ccab88f - Pág. 1
Número do documento: 19073112182231900000009767131
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES OAB/RO 9.563 Fls.: 105
S SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA OAB/RO 7.386
ADVOCACIA TRABALHISTA

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ DE DIREITO (A) DA 4ª VARA DO TRABALHO DE


PORTO VELHO – RONDÔNIA.

Autos do processo nº 0000105-86.2019.5.14.0004

ELENEIDE SOARES DA SILVA, já devidamente qualificada nos autos em epígrafe, que


move em face de JOSEVANA DA SILVA – ME nome fantasia MOTEL EXTASY e MARCOS RAI-
NHO, vem mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, por meio de sua advogada que esta subscreve,
informar e requerer:
Tendo em vista a total inércia da parte executada por não cumprir com que foi acordado vem
a parte reclamante, requerer desse Juízo que oficialize os Cartórios de Registros de Imóveis para saber e
conhecer os Bens que se encontra em nome da reclamada JOSEVANA DA SILVA – ME , como igualmen-
te no nome do senhor MARCOS RAINHO. Desse modo, vem expor e clamar pela justiça o quanto segue:
1. Infere-se dos autos as reiteradas tentativas do Exequente em ver satisfeita a obrigação, entre-
tanto, em nenhum momento os esforços retornaram com resultados positivos. Posto isso, não resta outra alter-
nativa senão a tomada de medidas mais gravosas a fim de preservar-se o resultado útil do processo.

2. Nesse sentido, dispõe a Súmula n. 560 do C. STJ que:

“a decretação da indisponibilidade de bens e direitos, na forma do art. 185-A do CTN,


pressupõe o exaurimento das diligências na busca por bens penhoráveis, o qual fica
caracterizado quando infrutíferos o pedido de constrição sobre ativos financeiros e a
expedição de ofícios aos registros públicos do domicílio do executado, ao Denatran ou
Detran.”

_________________________________________________________________________________
Caixa Postal 037 - CEP. 76.801-974. Porto Velho-Ro

(69) 9 8104-1616 / 9 8138.5050 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA - 18/08/2019 22:36:11 - bb578d1
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19081822350677700000009767205
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. bb578d1 - Pág. 1
Número do documento: 19081822350677700000009767205
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES OAB/RO 9.563 Fls.: 106
S SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA OAB/RO 7.386
ADVOCACIA TRABALHISTA

3. Observa-se nos presentes autos que a busca por ativos financeiros (por meio do BACEN-
JUD), consulta ao Denatran ou Detran (por meio do RENAJUD) e aos registros públicos (por meio do SREI)
não foram suficientes para compelir o Executado a pagar a dívida, o que justifica a aplicação de medidas mais
gravosas por esse d. Juízo.

4. Ante o exposto, a Exequente pugna pela decretação da indisponibilidade dos bens do execu-
tado, abrangendo eventuais bens presentes e futuros, junto aos cartórios de registro de imóveis e aos cartórios
de títulos e documentos, do DETRAN deste Estado, além da inclusão no banco nacional de indisponibilidade
de bens.

. Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Porto Velho, RO 18 de agosto de 2019.

CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA


RODRIGUES ADVOGADA OAB/RO 9.563

SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA


ADVOGADA OAB/RO 7.386

_________________________________________________________________________________
Caixa Postal 037 - CEP. 76.801-974. Porto Velho-Ro

(69) 9 8104-1616 / 9 8138.5050 / 9 9258. 7344


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Assinado eletronicamente por: SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA - 18/08/2019 22:36:11 - bb578d1
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19081822350677700000009767205
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. bb578d1 - Pág. 2
Número do documento: 19081822350677700000009767205
Fls.: 107

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963, MARCOS RAINHO

DESPACHO

1. Devidamente citado, a executada deixou transcorrer o prazo para


pagamento em branco, conforme devolução do mandado de ID. ccab88f.

2. Ante o requerimento no processo da parte autora, proceda a secretaria à


inclusão do executado no SABB - Sistema Automatizado de Bloqueios Bancários, com o valor de R$9.00
0,00 (nove mil reais), por prazo indeterminado, devendo ser interrompido por ocasião da garantia do
Juízo.

3.Infrutífera, procedam-se às constrições via RENAJUD e CNIB.

4. Após, intime-se a exequente para que impulsione a execução, em 10


dias, sob as penas do art. 11-A da CLT.

bss

PORTO VELHO, 30 de Agosto de 2019

MARLENE ALVES DE OLIVEIRA


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: MARLENE ALVES DE OLIVEIRA - 30/08/2019 11:09:40 - 14a8861


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19082611204171800000009767222
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 14a8861 - Pág. 1
Número do documento: 19082611204171800000009767222
Fls.: 108

..

Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 13/09/2019 07:55:25 - 423c2da
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19091307542343800000009767151
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 423c2da - Pág. 1
Número do documento: 19091307542343800000009767151
Fls.: 109

BacenJud 2.0
EJUBS.MARLENE
BacenJud 2.0 - Sistema de Atendimento ao Poder Judiciario
quarta-feira, 11/09/2019
Minutas | Protocolamento | Ordens judiciais | Delegacoes | Nao Respostas | Contatos de I. Financeira |
Relatorios Gerenciais | Ajuda | Sair

Recibo de Protocolamento de Ordens Judiciais de Transferencias, Desbloqueios e/ou


Reiteracoes para Bloqueio de Valores

Clique aqui para obter ajuda na configuracao da impressao, e clique aqui para imprimir.
Dados do bloqueio
Numero do Protocolo: 20190009591463
Numero do Processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14A.
Tribunal:
REGIAO
Vara/Juizo: 821 - 4a Vara do Trabalho de PORTO VELHO
Juiz Solicitante do Bloqueio: Marlene Alves de Oliveira
Tipo/Natureza da Acao: Acao Trabalhista
CPF/CNPJ do Autor/Exequente da
Acao:
Nome do Autor/Exequente da Acao: ELENEIDE SOARES DA SILVA
Deseja bloquear conta-salario? Nao

Relacao de reus/executados
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- Para ocultar os detalhes de todos os reus/executados clique aqui.

220.611.502-68 - MARCOS RAINHO


[Total bloqueado (bloqueio original e reiteracoes):R$R$ 493,43 ] [Quantidade atual de nao respostas
: 0]
Respostas
BCO BRASIL / Todas as Agencias / Todas as Contas
Saldo
Data/Hora Juiz Valor Resultado Bloqueado Data/Hora
Tipo de Ordem
Protocolo Solicitante (R$) (R$) Remanescente Cumprimento
(R$)
(03)
Cumprida
Marlene parcialmente
09/09/2019 10/09/2019
Bloq. Valor Alves de 9.000,00 por 493,43
12:32 18:33
Oliveira insuficiencia
de saldo.
493,43
Transf. Valor
ID:072019000012873952
Instituicao:CAIXA Marlene
11/09/2019 ECONOMICA
Alves de 493,43 Nao enviada - -
13:43:31 FEDERAL
Oliveira

Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 13/09/2019 07:55:25 - 97238e1
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19091307550700700000009767263
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 97238e1 - Pág. 1
Número do documento: 19091307550700700000009767263
Fls.: 110

Agencia:0632
Tipo cred. jud:Geral

BCO BRADESCO / Todas as Agencias / Todas as Contas


Saldo
Data/Hora Juiz Valor Resultado Bloqueado Data/Hora
Tipo de Ordem
Protocolo Solicitante (R$) (R$) Remanescente Cumprimento
(R$)
(02)
Marlene
09/09/2019 Reu/executado 09/09/2019
Bloq. Valor Alves de 9.000,00 -
12:32 sem saldo 20:14
Oliveira
positivo.

ITAU UNIBANCO S.A. / Todas as Agencias / Todas as Contas


Saldo
Data/Hora Juiz Valor Resultado Bloqueado Data/Hora
Tipo de Ordem
Protocolo Solicitante (R$) (R$) Remanescente Cumprimento
(R$)
(02)
Marlene
09/09/2019 Reu/executado 10/09/2019
Bloq. Valor Alves de 9.000,00 -
12:32 sem saldo 20:37
Oliveira
positivo.

XP INVESTIMENTOS CCTVM S/A / Todas as Agencias / Todas as Contas


Saldo
Data/Hora Juiz Valor Resultado Bloqueado Data/Hora
Tipo de Ordem
Protocolo Solicitante (R$) (R$) Remanescente Cumprimento
(R$)
(02)
Marlene
09/09/2019 Reu/executado 10/09/2019
Bloq. Valor Alves de 9.000,00 -
12:32 sem saldo 21:32
Oliveira
positivo.

Nao Respostas
Nao ha nao-resposta para este reu/executado
27.866.496/0001-37 - JOSEVANA DA SILVA 59587300963
[Total bloqueado (bloqueio original e reiteracoes):R$R$ 0,00 ] [Quantidade atual de nao respostas:
0]
CPF/CNPJ nao encaminhado as instituicoes financeiras, por inexistencia de relacionamentos.

Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 13/09/2019 07:55:25 - 97238e1
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19091307550700700000009767263
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 97238e1 - Pág. 2
Número do documento: 19091307550700700000009767263
Fls.: 111
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/RO 9563
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ DE DIREITO (A) DA 4ª VARA DO


TRABALHO DE PORTO VELHO – RONDÔNIA.

Autos do processo nº 0000105-86.2019.5.14.0004

ELENEIDE SOARES DA SILVA já devidamente qualificado nos autos


em epígrafe, que move em face de FLECHA TRANSPORTES E TURISMO LTDA,
vem mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, por meio de sua advogada que esta
subscreve, informar e requerer:

Tendo em vista a omissão e total inércia da Executada, vem a Exequente


informar à esse juízo que conforme ficou acordado, a Executada iria integralizar o
FGTS e a MULTA de 40% na conta vinculada da Exequente junto à Caixa
Econômica Federal até 27/02/2020, sob pena de execução ou indenização
equivalente. Ocorre que como a Executada não honrou com às parcelas acordadas, assim
sendo, a Exequente não espera que a mesma cumpra com o acordo de integralizar o FGTS
junto à Caixa Econômica Federal em sua conta vinculada.

Desta feita, vem a Exequente requerer que oficie a Caixa Econômica


Federal, para comprovar nos autos a falta de integralização do FGTS, bem como, multa
de 40%, e que os cálculos sejam realizados pela contadoria, e que seja incluído o valor
do FGTS devido pela Executada, assim como também o valor da multa de 40%. Diante
do exposto, requer desse juízo, que determine para que a contadoria elabore os cálculos
referentes ao valor total do FGTS devido pela Executada com a multa de 40%, conforme
informado na petição inicial.

Caixa Postal 037 - CEP. 76.801-974. Porto Velho-Ro

(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 23/09/2019 08:49:58 - 6360e6d
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092308474005700000009767259
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 6360e6d - Pág. 1
Número do documento: 19092308474005700000009767259
Fls.: 112
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/RO 9563
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

De acordo com o que ficou estabelecido em audiência, além das parcelas


referentes às verbas rescisórias, a Executada iria integralizar o FGTS e realizar o
pagamento da multa de 40%, conforme se segue:

CONCILIAÇÃO:
A reclamada pagará à reclamante a importância líquida e
total de R$ 7.500,00, sendo R$ 1.500,00, referente à
primeira parcela do acordo, até o dia 27/05/2019, e o
restante conforme discriminado a seguir:
2ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 27/06/2019.
3ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 29/07/2019.
4ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 27/08/2019.
5ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 27/09/2019.
6ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 28/10/2019.
7ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 27/11/2019.
8ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 27/12/2019.
9ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 27/01/2020.
O pagamento do acordo deverá ser realizado mediante
depósito bancário, em dinheiro ou transferência,
diretamente na conta da patrona da reclamante Dra.
CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA
RODRIGUES, OAB nº 9563/RO, CPF nº 688.915.475-49,
junto a Caixa Econômica Federal, agência nº 0632,
operação nº 013, conta poupança nº 74508-0. A reclamante
dá geral e plena quitação pelo objeto do inicial e extinto
contrato de trabalho, ficando estipulada multa de 50% em
caso de inadimplência ou mora.

As partes declaram que a transação é composta de 100% de


parcelas de natureza indenizatória,
correspondentes a aviso prévio indenizado (R$ 1.714,54),
férias + 1/3 (R$ 3.398,00) e multa do art. 467 da CLT (R$
2.387,46), sobre as quais não há incidência de contribuição
previdenciária. O silêncio da reclamante no prazo de 05 dias
contados do vencimento da última parcela do acordo valerá
como presunção de quitação.
A reclamada compromete-se a depositar os valores
faltantes do FGTS + multa de 40%, até o dia 27/02/2020,
devendo comprovar e fornecer as chaves de
conectividade para levantamento(...).

Vale ressaltar que a primeira parcela do acordo no valor de R$ 1.500,00


(mil e quinhentos reais) houve a quitação, restando o valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais),

Caixa Postal 037 - CEP. 76.801-974. Porto Velho-Ro

(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 23/09/2019 08:49:58 - 6360e6d
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092308474005700000009767259
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 6360e6d - Pág. 2
Número do documento: 19092308474005700000009767259
Fls.: 113
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/RO 9563
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

referente as parcelas restantes que até a presente data estão inadimplidas e a executada
encontra-se inerte.

Contudo, a reclamante solicita que nos cálculos elaborados pela


contadoria, seja incluído, o valor do FGTS, bem como multa de 40%, pois não pode a
exequente ser prejudicada em relação a um direito líquido e certo, adquirido através do
suor do seu trabalho.

Sendo assim, requer a aplicação da multa de 50% (cinquenta por cento),


no valor devido do FGTS e da multa de 40% e em caso de restar infrutífera os pedidos
supra, requer o Bloqueio na boca do caixa do estabelecimento, MOTEL EXTASY, do
valor de R$ 9.000,00 e que seja incluído, o valor do FGTS, bem como multa de 40%.

DO PEDIDO

Diante do exposto, a Exequente solicita a esse Douto Juízo que determine


seja a Executada intimada para efetuar o pagamento da totalidade do acordo, inclusive
com o FGTS e multa, acrescidos de multa de 50% (cinquenta por cento), consoante
demonstrativo de cálculo abaixo:

Valor da Parcela Multa de 50% sobre os TOTAL


valores
R$ 6.000,00 R$ 3.000,00 R$ 9.000,00
(FGTS) R$ 2.105,39 R$ 1.052,69 R$ 3.158,08
40% R$ 984,43 R$ 492,21 R$ 1.476,64
Total a ser pago pela Reclamada R$ 13.634,72

Desta forma, requer ainda que seja determinada a penhora online da


quantia de R$ 13.634,72 (Treze mil, seiscentos e trinta e quatro reais e setenta e dois
centavos), nas contas bancárias da Executada -Motel Extasy- e em nome de Marcos
Rainho, requer ainda, o prosseguimento dos demais atos executórios nos termos dos
artigos 883, e 883-A, ambos da CLT.

Para tanto, ressalte-se que a limitação para execução de oficio inserida no


artigo 878, da CLT, por meio da Lei nº 13.467/2017, refere-se exclusivamente ao ato
Caixa Postal 037 - CEP. 76.801-974. Porto Velho-Ro

(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344


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Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 23/09/2019 08:49:58 - 6360e6d
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092308474005700000009767259
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 6360e6d - Pág. 3
Número do documento: 19092308474005700000009767259
Fls.: 114
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/RO 9563
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

inicial que a instaura e, uma vez requerida e deferida, a decisão compreende todos os
demais atos necessários para a satisfação da dívida, independentemente de novos
requerimentos pelo credor, nos termos do arts.765 e 889, da CLT, artigo 7º da Lei nº
6.830/80 e arts. 2 e 15 do CPC/2015. Nesse sentido, a Exequente invoca a aplicação dos
Enunciados 109, 113, 114 e 115, da 2ª Jornada de Direito Material e Processual do
Trabalho, de 09/10/2017, realizada pela ANAMATRA

Requer da Vossa Excelência, seja oficiada a Caixa Econômica Federal que


apresente nos autos o extrato analítico do FGTS, afim de comprovar o alegado pelo
Exequente, quanto às parcelas inadimplidas, assim como, a multa de 40%, buscando
assim satisfazer a execução do valor total acordado acrescido de multa de 50% e
atualizado, conforme ficou determinado através de ata de audiência ID 958c65f.
Requer que após à apresentação do Extrato Analítico pela Caixa
Econômica Federal, como já mencionado supra, seja determinado por esse juízo que a
contadoria elabore os Cálculos relativos ao FGTS e MULTA DE 40%, incluindo dessa
forma no valor total da Execução, para que seja garantido o direito da exequente.
Requer o Bloqueio na boca do caixa do estabelecimento, MOTEL
EXTASY, do valor Correspondente da demanda.
Requer a penhora dos bens no local do estabelecimento- Motel Extasy- que
seja o valor total da demanda;

Requer que sejam oficiados os cartórios de Registros, junta comercial para


certificar-se os legítimos proprietários do prédio do MOTEL EXTASY, buscando ainda
os bens de JOSEVANA DA SILVA, do Senhor MARCOS RAINHO.

Por fim, requer a intimação das Reclamadas nas pessoas de seus


procuradores.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Porto Velho, RO 22 de setembro de 2019.

Caixa Postal 037 - CEP. 76.801-974. Porto Velho-Ro

(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 23/09/2019 08:49:58 - 6360e6d
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092308474005700000009767259
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 6360e6d - Pág. 4
Número do documento: 19092308474005700000009767259
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RODRIGUES ADVOGADA OAB/RO 9.563

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 6360e6d - Pág. 5
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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ DE DIREITO (A) DA 4ª VARA DO


TRABALHO DE PORTO VELHO – RONDÔNIA.

Autos do processo nº 0000105-86.2019.5.14.0004

ELENEIDE SOARES DA SILVA já devidamente qualificada nos autos


em epígrafe, que move em face de JOSEVANA DA SILVA – ME nome fantasia
MOTEL EXTASY e MARCOS RAINHO, vem mui respeitosamente, perante Vossa
Excelência, por meio de sua advogada que esta subscreve, informar e requerer:

Tendo em vista que houve um erro no nome da empresa na manifestação


ID: 6360e6d, requer que desconsidere a manifestação anterior ID: 6360e6d e considere
unicamente a manifestação que será protocola este momento.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Porto Velho, RO 22 de setembro de 2019.

CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA


RODRIGUES ADVOGADA OAB/RO 9.563

SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA


ADVOGADA OAB/RO 7.386
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https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092309493113600000009767173
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 9919a42 - Pág. 1
Número do documento: 19092309493113600000009767173
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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ DE DIREITO (A) DA 4ª VARA DO


TRABALHO DE PORTO VELHO – RONDÔNIA.

Autos do processo nº 0000105-86.2019.5.14.0004

ELENEIDE SOARES DA SILVA já devidamente qualificada nos autos


em epígrafe, que move em face de JOSEVANA DA SILVA – ME nome fantasia
MOTEL EXTASY e MARCOS RAINHO, vem mui respeitosamente, perante Vossa
Excelência, por meio de sua advogada que esta subscreve, informar e requerer:

Tendo em vista a omissão e total inércia da Executada, vem a Exequente


informar à esse juízo que conforme ficou acordado, a Executada iria integralizar o
FGTS e a MULTA de 40% na conta vinculada da Exequente junto à Caixa
Econômica Federal até 27/02/2020, sob pena de execução ou indenização
equivalente. Ocorre que como a Executada não honrou com às parcelas acordadas, assim
sendo, a Exequente não espera que a mesma cumpra com o acordo de integralizar o FGTS
junto à Caixa Econômica Federal em sua conta vinculada.

Desta feita, vem a Exequente requerer que oficie a Caixa Econômica


Federal, para comprovar nos autos a falta de integralização do FGTS, bem com multa de
40% e que os cálculos sejam realizados pela contadoria e que sejam incluídos o valor do
FGTS devido pela Executada, assim como também, o valor da multa de 40%. Diante do
exposto, requer desse juízo que determine para que a contadoria elabore os cálculos
referentes ao valor total do FGTS devido pela Executada com a multa de 40%, conforme
informado na petição inicial.

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https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092310212714300000009767124
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 2c7ec8f - Pág. 1
Número do documento: 19092310212714300000009767124
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De acordo com o que ficou estabelecido em audiência, além das parcelas


referentes às verbas rescisórias, a Executada iria integralizar o FGTS e realizar o
pagamento da multa de 40%, conforme se segue:

CONCILIAÇÃO:
A reclamada pagará à reclamante a importância líquida e
total de R$ 7.500,00, sendo R$ 1.500,00, referente à
primeira parcela do acordo, até o dia 27/05/2019, e o
restante conforme discriminado a seguir:
2ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 27/06/2019.
3ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 29/07/2019.
4ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 27/08/2019.
5ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 27/09/2019.
6ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 28/10/2019.
7ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 27/11/2019.
8ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 27/12/2019.
9ª parcela, no valor de R$ 750,00, até 27/01/2020.
O pagamento do acordo deverá ser realizado mediante
depósito bancário, em dinheiro ou transferência,
diretamente na conta da patrona da reclamante Dra.
CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA
RODRIGUES, OAB nº 9563/RO, CPF nº 688.915.475-49,
junto a Caixa Econômica Federal, agência nº 0632,
operação nº 013, conta poupança nº 74508-0. A reclamante
dá geral e plena quitação pelo objeto do inicial e extinto
contrato de trabalho, ficando estipulada multa de 50% em
caso de inadimplência ou mora.

As partes declaram que a transação é composta de 100% de


parcelas de natureza indenizatória,
correspondentes a aviso prévio indenizado (R$ 1.714,54),
férias + 1/3 (R$ 3.398,00) e multa do art. 467 da CLT (R$
2.387,46), sobre as quais não há incidência de contribuição
previdenciária. O silêncio da reclamante no prazo de 05 dias
contados do vencimento da última parcela do acordo valerá
como presunção de quitação.
A reclamada compromete-se a depositar os valores
faltantes do FGTS + multa de 40%, até o dia 27/02/2020,
devendo comprovar e fornecer as chaves de
conectividade para levantamento(...).

Vale ressaltar que a primeira parcela do acordo no valor de R$ 1.500,00


(mil e quinhentos reais) houve a quitação, restando o valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais),

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referente as parcelas restantes que até a presente data estão inadimplidas e a executada
encontra-se inerte.

Contudo, a exequente não pode ser prejudicada em relação a um direito


líquido e certo, adquirido através do suor do seu trabalho. Diante disso, solicita, como já
explanado, que nos cálculos elaborados pela contadoria, seja incluído o valor do FGTS
bem como multa de 40%.

Sendo assim, requer a aplicação da multa de 50% (cinquenta por cento),


no valor devido do FGTS e da multa de 40% e em caso de restar infrutífera os pedidos
supra, requer o Bloqueio na boca do caixa do estabelecimento, MOTEL EXTASY, do
valor de R$ 9.000,00 e que seja incluído, o valor do FGTS, bem como multa de 40%.

DO PEDIDO

Diante do exposto, a Exequente solicita a esse Douto Juízo que determine


seja a Executada intimada para efetuar o pagamento da totalidade do acordo, inclusive
com o FGTS e multa, acrescidos de multa de 50% (cinquenta por cento), consoante
demonstrativo de cálculo abaixo:

Valor da Parcela Multa de 50% sobre os TOTAL


valores
R$ 6.000,00 R$ 3.000,00 R$ 9.000,00
(FGTS) R$ 2.105,39 R$ 1.052,69 R$ 3.158,08
40% R$ 984,43 R$ 492,21 R$ 1.476,64
Total a ser pago pela Reclamada R$ 13.634,72

Desta forma, requer ainda que seja determinada a penhora online da


quantia de R$ 13.634,72 (Treze mil, seiscentos e trinta e quatro reais e setenta e dois
centavos), nas contas bancárias da Executada -Motel Extasy- e em nome de Marcos
Rainho, requer ainda, o prosseguimento dos demais atos executórios nos termos dos
artigos 883, e 883-A, ambos da CLT.

Para tanto, ressalte-se que a limitação para execução de oficio inserida no


artigo 878, da CLT, por meio da Lei nº 13.467/2017, refere-se exclusivamente ao ato
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inicial que a instaura e, uma vez requerida e deferida, a decisão compreende todos os
demais atos necessários para a satisfação da dívida, independentemente de novos
requerimentos pelo credor, nos termos do arts.765 e 889, da CLT, artigo 7º da Lei nº
6.830/80 e arts. 2 e 15 do CPC/2015. Nesse sentido, a Exequente invoca a aplicação dos
Enunciados 109, 113, 114 e 115, da 2ª Jornada de Direito Material e Processual do
Trabalho, de 09/10/2017, realizada pela ANAMATRA

Requer da Vossa Excelência, seja oficiada a Caixa Econômica Federal que


apresente nos autos o extrato analítico do FGTS, afim de comprovar o alegado pelo
Exequente, quanto às parcelas inadimplidas, assim como, a multa de 40%, buscando
assim satisfazer a execução do valor total acordado acrescido de multa de 50% e
atualizado, conforme ficou determinado através de ata de audiência ID 958c65f.
Requer que após à apresentação do Extrato Analítico pela Caixa
Econômica Federal, como já mencionado supra, seja determinado por esse juízo que a
contadoria elabore os Cálculos relativos ao FGTS e MULTA DE 40%, incluindo dessa
forma no valor total da Execução, para que seja garantido o direito da exequente.
Requer o Bloqueio na boca do caixa do estabelecimento, MOTEL
EXTASY, do valor Correspondente da demanda.
Requer a penhora dos bens no local do estabelecimento- Motel Extasy- que
seja o valor total da demanda;

Requer que sejam oficiados os cartórios de Registros, junta comercial para


certificar-se os legítimos proprietários do prédio do MOTEL EXTASY, buscando ainda
os bens de JOSEVANA DA SILVA, do Senhor MARCOS RAINHO.

Por fim, requer a intimação das Reclamadas nas pessoas de seus


procuradores.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Porto Velho, RO 22 de setembro de 2019.

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 2c7ec8f - Pág. 4
Número do documento: 19092310212714300000009767124
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 2c7ec8f - Pág. 5
Número do documento: 19092310212714300000009767124
Fls.: 122

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963, MARCOS RAINHO

DESPACHO

Indefiro pedido para expedição de ofício à Caixa Econômica Federal


porque o extrato analítico do FGTS pode ser obtido pela própria trabalhadora. Assim, deverá apresentar
aludido documento no prazo de 05 (cinco) dias. Somente, após, poder-se-á abrir vista dos cálculos de ID.
2c7ec8f, à parte reclamada, para manifestar-se, no prazo de 08 (oito) dias, sob pena de preclusão.

Execução já iniciada, com citação no ID. ccab88f.

Registro que já há valor bloqueado como se constata ID.97238e1.

Os demais pedidos para constrição de ID.2c7ec8f, serão analisados em


momento oportuno.

Dê-se ciência.

PORTO VELHO, 24 de Setembro de 2019

VERIDIANA ULLMANN DE CAMPOS


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: VERIDIANA ULLMANN DE CAMPOS - 24/09/2019 13:04:55 - 76e0aec


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092412303756100000009767177
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 76e0aec - Pág. 1
Número do documento: 19092412303756100000009767177
Fls.: 123

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963, MARCOS RAINHO

DESPACHO

Indefiro pedido para expedição de ofício à Caixa Econômica Federal


porque o extrato analítico do FGTS pode ser obtido pela própria trabalhadora. Assim, deverá apresentar
aludido documento no prazo de 05 (cinco) dias. Somente, após, poder-se-á abrir vista dos cálculos de ID.
2c7ec8f, à parte reclamada, para manifestar-se, no prazo de 08 (oito) dias, sob pena de preclusão.

Execução já iniciada, com citação no ID. ccab88f.

Registro que já há valor bloqueado como se constata ID.97238e1.

Os demais pedidos para constrição de ID.2c7ec8f, serão analisados em


momento oportuno.

Dê-se ciência.

PORTO VELHO, 24 de Setembro de 2019

VERIDIANA ULLMANN DE CAMPOS


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: VERIDIANA ULLMANN DE CAMPOS - 24/09/2019 13:04:55 - 64bcf0a


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19092413045599800000009767245
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 64bcf0a - Pág. 1
Número do documento: 19092413045599800000009767245
Fls.: 124
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/RO 9563
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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ DE DIREITO (A) DA 4ª VARA DO


TRABALHO DE PORTO VELHO – RONDÔNIA.

Autos do processo nº 0000105-86.2019.5.14.0004

ELENEIDE SOARES DA SILVA já devidamente qualificada nos autos


em epígrafe, que move em face de JOSEVANA DA SILVA – ME nome fantasia
MOTEL EXTASY e MARCOS RAINHO, vem mui respeitosamente, perante Vossa
Excelência, por meio de sua advogada que esta subscreve, informar e requerer:

Em face de o Despacho ID: 76e0aec, vem a parte reclamante, ora


exequente, informar o extrato analítico do FGTS, que será protocolado. Assim
declarando a esse juízo, como já foi mencionado na manifestação ID: 2c7ec8f, que ficou
“acordado a reclamada iria integralizar o FGTS e a MULTA de 40% na conta
vinculada da Exequente junto à Caixa Econômica Federal até 27/02/2020, sob pena de
execução ou indenização equivalente. Ocorre que como a Executada não honrou com
às parcelas acordadas, a Exequente não espera que a mesma, cumpra com o acordo de
integralizar o FGTS junto à Caixa Econômica Federal em sua conta vinculada”.

Na Petição Inicial ID: 9f51559, ficou demonstrado que a empresa


JOSEVANA DA SILVA – ME nome fantasia MOTEL EXTASY, ora executada,
durante todo tempo laboral não fez corretamente os depósitos na conta vinculada da
exequente.

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Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 03/10/2019 21:51:23 - 461a020
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19100321421691500000009767190
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 461a020 - Pág. 1
Número do documento: 19100321421691500000009767190
Fls.: 125
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/RO 9563
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

Além disso o extrato do FGTS anexo aos autos ID: 69c04c0 corresponde a
veracidade dos fatos. No entanto, vem a reclamante ora exequente, a esse douto juízo
apresentar o extrato atualizado do FGTS, anexo aos autos, para comprovar a falta de
integralização do FGTS, bem como, multa de 40%.

Isto Posto, requer seja incluído o valor de R$ 2.105,39 (dois mil cento e
cinco reais e trinta e nove centavos), referente ao FGTS devido pela Executada, assim
como também o valor da multa de 40% no valor de R$ 984,43 (novecentos e oitenta e
quatro reais e quarenta e três centavos). Sendo assim, requerendo que determine para
que a contadoria elabore os cálculos referentes ao valor total do FGTS devido pela
Executada com a multa de 40%, conforme informado na petição inicial.

Contudo, a reclamante solicita que os cálculos elaborados pela contadoria,


seja incluído, o valor do FGTS, bem como multa de 40%, pois a exequente, não pode ser
prejudicada em relação a um direito líquido e certo, adquirido através do suor do seu
trabalho.

Sendo assim, requer a aplicação da multa de 50% (cinquenta por cento),


no valor devido do FGTS e da multa de 40%. Requer também o Bloqueio na boca do
caixa do estabelecimento, MOTEL EXTASY, do valor de R$ 13.634,72 e também
incluído, o valor do FGTS, bem como multa de 40%.

I-DO PEDIDO

À face do exposto, a exequente respeitosamente vem requerer desse douto


Juízo que determine a intimação da executada para efetuar o pagamento da totalidade
do acordo, inclusive com o FGTS e multa, acrescidos de multa de 50% (cinquenta
por cento), consoante demonstrativo de cálculo abaixo:

Valor da Parcela Multa de 50% sobre os TOTAL


valores
R$ 6.000,00 R$ 3.000,00 R$ 9.000,00
(FGTS) R$ 2.105,39 R$ 1.052,69 R$ 3.158,08
40% R$ 984,43 R$ 492,21 R$ 1.476,64
Total a ser pago pela Reclamada R$ 13.634,72
Caixa Postal 037 - CEP. 76.801-974. Porto Velho-Ro

(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 03/10/2019 21:51:23 - 461a020
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 461a020 - Pág. 2
Número do documento: 19100321421691500000009767190
Fls.: 126
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/RO 9563
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

Requer da Vossa Excelência, como já mencionado supra, seja determinado


que a contadoria elabore os Cálculos relativos ao FGTS e MULTA DE 40%, incluindo
dessa forma no valor total da Execução, para que seja garantido o direito da exequente.
Requer o Bloqueio na boca do caixa do estabelecimento, MOTEL
EXTASY, do valor Correspondente da demanda.
Requer a penhora dos bens no local do estabelecimento- Motel Extasy- que
seja o valor total da demanda qual seja o valor total de R$ 13.634,72 (treze mil, seiscentos
e trinta e quatro reais e setenta e dois centavos);

Requer que sejam oficiados os cartórios de Registros, junta comercial para


certificar-se os legítimos proprietários do prédio do MOTEL EXTASY, com sede no
endereço, rodovia Br 364, S/N, km 05, CEP: 76815-800, Porto Velho-RO, buscando ainda,
aos cartórios de Registros de imóveis os bens em nome de JOSEVANA DA SILVA, do
Senhor MARCOS RAINHO.

Por fim, requer a intimação das Reclamadas nas pessoas de seus


procuradores.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Porto Velho, RO 03 de outubro de 2019.

CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA


RODRIGUES ADVOGADA OAB/RO 9.563

SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA


ADVOGADA OAB/RO 7.386

Caixa Postal 037 - CEP. 76.801-974. Porto Velho-Ro

(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 03/10/2019 21:51:23 - 461a020
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 461a020 - Pág. 3
Número do documento: 19100321421691500000009767190
28/09/2019 CAIXA - Benefícios Sociais Fls.: 127

Extrato Completo

Extrato:2/6

Nome: ELENEIDE SOARES SILVA PIS/PASEP: 161.45387.57-3


Empresa: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 Inscrição: 27866496000137
Carteira de Trabalho: 0003308 - 00007 Tipo Conta: OPTANTE
Base da Conta: AM Situação da Conta: A
Cód. Estab: 09913503652553 Categoria: 01
Conta FGTS: 00000000444 Data Admissão: 06/05/2017
Data/Cód. Movimentação: Data Opção: 06/05/2017
Taxa Juros: 3% Valor para Fins Rescisórios: R$ 199,89
SALDO: 209,30 Atualizado em: 28/09/2019

Histórico dos Lançamentos


Data Lançamentos Valor R$ Total R$
SALDO ANTERIOR 0,00 0,00
07/06/2017 115-DEPOSITO MAIO/2017 79,67 79,67
10/07/2017 CREDITO DE JAM 0,003003 0,23 79,90

20/07/2017 115-DEPOSITO EM ATRASO JUNHO/2017 107,42 187,32


10/08/2017 CREDITO DE JAM 0,003090 0,57 187,89
10/09/2017 CREDITO DE JAM 0,002976 0,55 188,44
10/10/2017 CREDITO DE JAM 0,002466 0,46 188,90
10/11/2017 CREDITO DE JAM 0,002466 0,46 189,36
10/12/2017 CREDITO DE JAM 0,002466 0,46 189,82
10/01/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 0,46 190,28
10/02/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 0,46 190,74
10/03/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 0,47 191,21
10/04/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 0,47 191,68

10/05/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 0,47 192,15


10/06/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 0,47 192,62
10/07/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 0,47 193,09
10/08/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 0,47 193,56
10/08/2018 CRED DIST RESULTADO ANO BASE 12/2017 3,26 196,82
10/09/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 0,48 197,30
10/10/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 0,48 197,78
10/11/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 0,48 198,26
10/12/2018 CREDITO DE JAM 0,002466 0,48 198,74
10/01/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 0,49 199,23
10/02/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 0,49 199,72
10/03/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 0,49 200,21
10/04/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 0,49 200,70
10/05/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 0,49 201,19
10/06/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 0,49 201,68
10/07/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 0,49 202,17
10/08/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 0,49 202,66
10/08/2019 CRED DIST RESULTADO ANO BASE 12/2018 6,13 208,79
10/09/2019 CREDITO DE JAM 0,002466 0,51 209,30

016436 (para uso da Caixa)

https://acessoseguro.sso.caixa.gov.br/portal/# 1/2

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 03/10/2019 21:51:24 - 4cf1108
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19100321434300700000009767286
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 4cf1108 - Pág. 1
Número do documento: 19100321434300700000009767286
28/09/2019 CAIXA - Benefícios Sociais Fls.: 128

https://acessoseguro.sso.caixa.gov.br/portal/# 2/2

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 03/10/2019 21:51:24 - 4cf1108
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19100321434300700000009767286
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 4cf1108 - Pág. 2
Número do documento: 19100321434300700000009767286
Fls.: 129

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963, MARCOS RAINHO

DESPACHO

Considerando-se o teor da petição de Id 461a020, bem como do extrato


analítico atualizado da conta vinculada da reclamante, retifico o valor da execução para R$ 13.421,32.

Retifique-se a discriminação do valor a ser bloqueado no SABB.

Após, cumpram-se os comandos contidos no despacho de Id bb578d1.

Tudo cumprido, façam-se os autos conclusos para deliberação do Juízo


quanto ao pedido de penhora na boca do caixa.

PORTO VELHO, 18 de Outubro de 2019

VERIDIANA ULLMANN DE CAMPOS


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: VERIDIANA ULLMANN DE CAMPOS - 18/10/2019 11:05:23 - 500d3c1


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19101811030182000000009767176
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 500d3c1 - Pág. 1
Número do documento: 19101811030182000000009767176
Fls.: 130

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (2)

CERTIFICO que procedi à modificação do valor da execução no SABB, conforme print:

PORTO VELHO/RO, 21 de outubro de 2019.

BRUNO SEVERO DE SOUZA


Servidor

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - 21/10/2019 08:45:31 - 2da16fc


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19102108450008500000009767246
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 2da16fc - Pág. 1
Número do documento: 19102108450008500000009767246
Fls.: 131

..

Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 08/11/2019 14:08:43 - 4ca5839
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19110814072950200000009767159
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 4ca5839 - Pág. 1
Número do documento: 19110814072950200000009767159
Fls.: 132

BacenJud 2.0
EJUBS.MARLENE
BacenJud 2.0 - Sistema de Atendimento ao Poder Judiciario
quarta-feira, 11/09/2019
Minutas | Protocolamento | Ordens judiciais | Delegacoes | Nao Respostas | Contatos de I. Financeira |
Relatorios Gerenciais | Ajuda | Sair

Recibo de Protocolamento de Ordens Judiciais de Transferencias, Desbloqueios e/ou


Reiteracoes para Bloqueio de Valores

Clique aqui para obter ajuda na configuracao da impressao, e clique aqui para imprimir.
Dados do bloqueio
Numero do Protocolo: 20190009591463
Numero do Processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14A.
Tribunal:
REGIAO
Vara/Juizo: 821 - 4a Vara do Trabalho de PORTO VELHO
Juiz Solicitante do Bloqueio: Marlene Alves de Oliveira
Tipo/Natureza da Acao: Acao Trabalhista
CPF/CNPJ do Autor/Exequente da
Acao:
Nome do Autor/Exequente da Acao: ELENEIDE SOARES DA SILVA
Deseja bloquear conta-salario? Nao

Relacao de reus/executados
- Para exibir os detalhes de todos os reus/executados clique aqui.
- Para ocultar os detalhes de todos os reus/executados clique aqui.

220.611.502-68 - MARCOS RAINHO


[Total bloqueado (bloqueio original e reiteracoes):R$R$ 493,43 ] [Quantidade atual de nao respostas
: 0]
Respostas
BCO BRASIL / Todas as Agencias / Todas as Contas
Saldo
Data/Hora Juiz Valor Resultado Bloqueado Data/Hora
Tipo de Ordem
Protocolo Solicitante (R$) (R$) Remanescente Cumprimento
(R$)
(03)
Cumprida
Marlene parcialmente
09/09/2019 10/09/2019
Bloq. Valor Alves de 9.000,00 por 493,43
12:32 18:33
Oliveira insuficiencia
de saldo.
493,43
Transf. Valor
ID:072019000012873952
Instituicao:CAIXA Marlene
11/09/2019 ECONOMICA
Alves de 493,43 Nao enviada - -
13:43:31 FEDERAL
Oliveira

Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 08/11/2019 14:08:43 - e3cdeff
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19110814082612200000009767326
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. e3cdeff - Pág. 1
Número do documento: 19110814082612200000009767326
Fls.: 133

Agencia:0632
Tipo cred. jud:Geral

BCO BRADESCO / Todas as Agencias / Todas as Contas


Saldo
Data/Hora Juiz Valor Resultado Bloqueado Data/Hora
Tipo de Ordem
Protocolo Solicitante (R$) (R$) Remanescente Cumprimento
(R$)
(02)
Marlene
09/09/2019 Reu/executado 09/09/2019
Bloq. Valor Alves de 9.000,00 -
12:32 sem saldo 20:14
Oliveira
positivo.

ITAU UNIBANCO S.A. / Todas as Agencias / Todas as Contas


Saldo
Data/Hora Juiz Valor Resultado Bloqueado Data/Hora
Tipo de Ordem
Protocolo Solicitante (R$) (R$) Remanescente Cumprimento
(R$)
(02)
Marlene
09/09/2019 Reu/executado 10/09/2019
Bloq. Valor Alves de 9.000,00 -
12:32 sem saldo 20:37
Oliveira
positivo.

XP INVESTIMENTOS CCTVM S/A / Todas as Agencias / Todas as Contas


Saldo
Data/Hora Juiz Valor Resultado Bloqueado Data/Hora
Tipo de Ordem
Protocolo Solicitante (R$) (R$) Remanescente Cumprimento
(R$)
(02)
Marlene
09/09/2019 Reu/executado 10/09/2019
Bloq. Valor Alves de 9.000,00 -
12:32 sem saldo 21:32
Oliveira
positivo.

Nao Respostas
Nao ha nao-resposta para este reu/executado
27.866.496/0001-37 - JOSEVANA DA SILVA 59587300963
[Total bloqueado (bloqueio original e reiteracoes):R$R$ 0,00 ] [Quantidade atual de nao respostas:
0]
CPF/CNPJ nao encaminhado as instituicoes financeiras, por inexistencia de relacionamentos.

Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 08/11/2019 14:08:43 - e3cdeff
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19110814082612200000009767326
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. e3cdeff - Pág. 2
Número do documento: 19110814082612200000009767326
Fls.: 134

...

Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 11/11/2019 10:08:29 - a261b9a
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19111110073115400000009767215
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. a261b9a - Pág. 1
Número do documento: 19111110073115400000009767215
0010012304 56789 598 Fls.: 135

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Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 11/11/2019 10:08:30 - 96e183d
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19111110080013900000009767354
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 96e183d - Pág. 1
Número do documento: 19111110080013900000009767354
0010012304 56789 598 Fls.: 136

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Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 11/11/2019 10:08:30 - 321105d
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19111110080447000000009767375
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 321105d - Pág. 1
Número do documento: 19111110080447000000009767375
Fls.: 137

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (2)

CERTIDÃO - INCLUSÃO NO CNIB

Certifico que, em cumprimento ao r. despacho, procedeu-se à inclusão do nome da executada no


CNIB.

PORTO VELHO/RO, 21 de janeiro de 2020.

BRUNO SEVERO DE SOUZA


Servidor

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - 21/01/2020 10:23:22 - ed53649


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20012110231285900000009767184
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. ed53649 - Pág. 1
Número do documento: 20012110231285900000009767184
Fls.: 138

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963, MARCOS RAINHO

DESPACHO

Grave-se os veículos discriminados na certidão de Id 321105d com


restrição de circulação.

Certifique-se quais outras restrições recaem sobre os mencionados


veículos.

Certifique-se também se os endereços cadastrados para os veículos no


RENAJUD são os mesmos cadastrado para algum dos executados no PJ-e.

Após, façam-se conclusos para deliberação do Juízo.

PORTO VELHO, 28 de Janeiro de 2020

RENATA NUNES DE MELO


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: RENATA NUNES DE MELO - 28/01/2020 11:33:14 - c9fd4d5


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20012712533661500000009767236
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. c9fd4d5 - Pág. 1
Número do documento: 20012712533661500000009767236
Fls.: 139

A vista do despacho id c9fd4d5:

a) procedi as restrições de circulação nos veículos MZY4335, NBY6688 e NBX0373.

b) os veículos acima mencionados estão com restrições na 7ª VT (proc.0001066-


96.2011.0007).

c) os endereços cadastrados para os veículos no RENAJUD não são os mesmos


cadastrados dos executados no PJ-e. Comprovantes em anexos.

Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 03/02/2020 09:40:14 - c9d2e72
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20020309304427500000009767251
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. c9d2e72 - Pág. 1
Número do documento: 20020309304427500000009767251
0120323030 456789 4  8  7 Fls.: 140

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Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 03/02/2020 09:40:14 - dc5a19e
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20020309375294700000009767350
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. dc5a19e - Pág. 1
Número do documento: 20020309375294700000009767350
0120323030 456789 4  8  7 Fls.: 141

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`abcd efghg`ijklmnoijgdpqmrmsmjgtuvligwixrpyujgcpkuzukulij-
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Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 03/02/2020 09:40:14 - e833910
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20020309381236500000009767307
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. e833910 - Pág. 1
Número do documento: 20020309381236500000009767307
0120323030 456789 4  8  7 Fls.: 142

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Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 03/02/2020 09:40:14 - 5d5bd03
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20020309391440100000009767270
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 5d5bd03 - Pág. 1
Número do documento: 20020309391440100000009767270
Fls.: 143

...

Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 03/02/2020 10:10:14 - 5f969b3
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20020310085636700000009767154
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 5f969b3 - Pág. 1
Número do documento: 20020310085636700000009767154
Fls.: 144

Retificando id e833910- digo NBX6688

Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 03/02/2020 10:15:54 - ce09b45
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20020310102954800000009767244
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. ce09b45 - Pág. 1
Número do documento: 20020310102954800000009767244
0120323030 456789 4  8  7 Fls.: 145

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Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 03/02/2020 10:15:54 - 958141c
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20020310145168800000009767361
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 958141c - Pág. 1
Número do documento: 20020310145168800000009767361
Fls.: 146

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (2)

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento ao r. despacho, procedemos à consulta no CNIB, ocasião na qual


observamos seu resultado.

Distribuímos, dessa forma, o feito para que seja oficiado o respectivo cartório de imóveis.

obs: Os dois registros de matrículas são no Estado de Rondônia.

PORTO VELHO/RO, 06 de fevereiro de 2020.

BRUNO SEVERO DE SOUZA


Servidor

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - 06/02/2020 09:20:13 - bc6a0ad


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20020509493219900000009767145
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. bc6a0ad - Pág. 1
Número do documento: 20020509493219900000009767145
Fls.: 147

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (2)

PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO - 14ª REGIÃO

4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO

Rua Prudente de Moraes, 2313, Centro, PORTO VELHO - RO - CEP: 76801-039

Ofício 4ªVT/PVH/nº 039/2019

PORTO VELHO, 10 de fevereiro de 2020

Processo nº:0000105-86.2019.5.14.0004

ELENEIDE SOARES DA SILVA , CPF: 653.269.382-00

JOSEVANA DA SILVA 59587300963, CPJ: 27.866.496/0001-37; MARCOS RAINHO, CPF:


220.611.502-6

Assunto: Solicitação de Matricula

(Quando da resposta, favor mencionar o número deste processo)

Ao(à) Tabelião(ã) do 1º Ofício de Registro de Imóveis de Porto Velho

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 11/02/2020 14:05:14 - 116b6df
Fls.: 148

Endereço: Residence Service - Av. Sete de Setembro, 2140 - 21 - Nossa Sra. das Graças,
Porto Velho - RO, 76804-124

Senhor(a) Tabelião(ã),

Com os cumprimentos de estilo, para fins de instruir o processo em referência, requisito de


Vossa Senhoria para que proceda ao encaminhamento de cópias do inteiro teor das matrículas
de números 54788 e 54789 , no prazo de 10 (dez) dias.

Atenciosamente,

BRUNO SEVERO DE SOUZA

Chefe da Seção de Execução

arm

PORTO VELHO/RO, 11 de fevereiro de 2020.

BRUNO SEVERO DE SOUZA


Servidor

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 11/02/2020 14:05:14 - 116b6df
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/20021008423738200000011985752?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 20021008423738200000011985752
Fls.: 149

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (2)

PORTO VELHO/RO, 11 de fevereiro de 2020.

BRUNO SEVERO DE SOUZA


Servidor

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 11/02/2020 14:09:40 - da03056
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/20021114093649800000012000898?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 20021114093649800000012000898
Fls.: 150

...

Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 18/02/2020 09:17:06 - 3c1f1a7
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20021808595704400000009767135
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 3c1f1a7 - Pág. 1
Número do documento: 20021808595704400000009767135
18/02/2020 RENAJUD - Restrições Judiciais Sobre Veículos Automotores Fls.: 151

Sair
Seja bem vindo,

MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR TRT14 18/02/2020 • 09h 37' 38'' • 08:55
/ ç

Placa MZY4335 Placa Anterior Ano Fabricação 2008


Chassi VBKVA44098M945536 Marca/Modelo I/KTM 990 ADVENTURE LC8 Ano Modelo 2008

Restrições
Restrições RENAVAM Designações

Não há informações sobre restrições RENAVAM

Restrições RENAJUD Ativas


Você está em: RENAJUD Inserir Restrições

Dados da Inclusão
Tribunal TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14A REGIAO Comarca/Município PORTO VELHO
Inserir Restrição Veicular
Órgão Judiciário 7A VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO Nro do Processo 00010669620115140007
Juiz Inclusão GERALDO RUDIO WANDENKOLKEN CPF 024.5XX.XXX-XX
Usuário Inclusão Informação não disponível CPF Informação não disponível
Restrição Circulação Data Inclusão 28/11/2012
Pesquisa
Dados dade Veículos (Informe 1 ou mais campos)
Inclusão
Tribunal TRIBUNAL DE JUSTICA DE RONDONIA Comarca/Município PORTO VELHO
Placa Órgão Judiciário DA COMARCA DE PORTO VELHO MostrarNro
PRIMEIRA VARA DE EXECUCOES FISCAISCPF/CNPJ
Chassi
somente veículos
do Processo sem restrição
01080018320068220001
RENAJUD
Juiz Inclusão FABIOLA CRISTINA INOCENCIO CPF 289.6XX.XXX-XX
mzy4335
Usuário Inclusão Informação não disponível CPF Informação não disponível
Restrição Licenciamento Data Inclusão 01/11/2013
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Tribunal TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14A REGIAO Comarca/Município PORTO VELHO
Órgão Judiciário 4A VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO Nro do Processo 00001058620195140004
Juiz Inclusão MARLENE ALVES DE OLIVEIRA CPF 324.1XX.XXX-XX
Usuário Inclusão MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR CPF 215.7XX.XXX-XX
Restrição Circulação Data Inclusão 03/02/2020
Lista de Veículos - Total: 1

Placa Placa Anterior UF Marca/Modelo Ano Fabricação Ano Modelo Proprietário Restrições Existentes Ações
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MARCOS
MZY4335 RO I/KTM 990 ADVENTURE LC8 2008 2008 Sim
RAINHO

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2.3.0

Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco H, 5º andar - CEP 70700-010 -


Brasília-DF

https://renajud.denatran.serpro.gov.br/renajud/restrito/restricoes-insercao.jsf 1/1

Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 18/02/2020 09:17:06 - 8fa778e
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20021809101306800000009767275
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 8fa778e - Pág. 1
Número do documento: 20021809101306800000009767275
18/02/2020 RENAJUD - Restrições Judiciais Sobre Veículos Automotores Fls.: 152

Sair
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MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR TRT14 18/02/2020 • 09h 37' 38'' • 08:20

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Usuário: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR
18/02/2020 - 09:39:13

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Placa MZY4335 Placa Anterior Ano Fabricação 2008
Chassi VBKVA44098M945536 Marca/Modelo I/KTM 990 ADVENTURE LC8 Ano Modelo 2008
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Placa Chassi CPF/CNPJ
RENAJUD
mzy4335 Nome MARCOS RAINHO CPF/CNPJ 220.611.502-68
Endereço GAROUPA, N° 4414, , NOVA PORTO VELHO - PORTO VELHO - RO, CEP: 76820-034
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Placa Placa Anterior UF Marca/Modelo Ano Fabricação Ano Modelo Proprietário Restrições Existentes Ações

MARCOS
MZY4335 RO I/KTM 990 ADVENTURE LC8 2008 2008 Sim
RAINHO

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Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco H, 5º andar - CEP 70700-010 -


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Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 18/02/2020 09:17:06 - 4ccdbe0
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20021809135779600000009767339
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 4ccdbe0 - Pág. 1
Número do documento: 20021809135779600000009767339
18/02/2020 RENAJUD - Restrições Judiciais Sobre Veículos Automotores Fls.: 153

Sair
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MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR TRT14 18/02/2020 • 09h 44' 11'' • 09:34
ç
Chassi 9CDBF111J2M000290 Marca/Modelo JTA/SUZUKI DR-Z400E Ano Modelo 2002

Restrições RENAVAM

Restrições Designações
ALIENACAO_FIDUCIARIA
RESTRICAO_BENEFICIO_TRIBUTARIO

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Dados da Inclusão
Tribunal TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14A REGIAO Comarca/Município PORTO VELHO
Inserir Restrição Veicular
Órgão Judiciário 7A VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO Nro do Processo 00010669620115140007
Juiz Inclusão GERALDO RUDIO WANDENKOLKEN CPF 024.5XX.XXX-XX
Usuário Inclusão Informação não disponível CPF Informação não disponível
Restrição Circulação Data Inclusão 28/11/2012
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Inclusão
Tribunal TRIBUNAL DE JUSTICA DE RONDONIA Comarca/Município PORTO VELHO
Placa Órgão Judiciário DA COMARCA DE PORTO VELHO MostrarNro
PRIMEIRA VARA DE EXECUCOES FISCAISCPF/CNPJ
Chassi
somente veículos
do Processo sem restrição
01080018320068220001
RENAJUD
Juiz Inclusão FABIOLA CRISTINA INOCENCIO CPF 289.6XX.XXX-XX
nbx6688
Usuário Inclusão Informação não disponível CPF Informação não disponível
Restrição Licenciamento Data Inclusão 01/11/2013
Dados da Inclusão Pesquisar Limpar
Tribunal TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14A REGIAO Comarca/Município PORTO VELHO
Órgão Judiciário 4A VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO Nro do Processo 00001058620195140004
Juiz Inclusão VERIDIANA ULLMANN DE CAMPOS CPF 007.2XX.XXX-XX
Usuário Inclusão MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR CPF 215.7XX.XXX-XX
Restrição Circulação Data Inclusão 18/02/2020
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Placa Placa Anterior UF Marca/Modelo Ano Fabricação Ano Modelo Proprietário Restrições Existentes Ações
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MARCOS
NBX6688 RO JTA/SUZUKI DR-Z400E 2001 2002 Sim
RAINHO

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Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco H, 5º andar - CEP 70700-010 -


Brasília-DF

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Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 18/02/2020 09:17:06 - 56ed16d
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20021809144431100000009767295
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 56ed16d - Pág. 1
Número do documento: 20021809144431100000009767295
18/02/2020 RENAJUD - Restrições Judiciais Sobre Veículos Automotores Fls.: 154

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MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR TRT14 18/02/2020 • 09h 44' 11'' • 08:59

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Usuário: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR
18/02/2020 - 09:45:10

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Placa NBX6688 Placa Anterior Ano Fabricação
Chassi 9CDBF111J2M000290 Marca/Modelo JTA/SUZUKI DR-Z400E Ano Modelo
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Placa Chassi CPF/CNPJ
RENAJUD
nbx6688 CPF/CNPJ 220.611.502-68
Endereço AV. RIO DE JANEIRO, N° 4170, APTO. 11 BL. 02, APTO. 11 BL. 02 - PORTO VELHO - , CEP: 7680
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Placa Placa Anterior UF Marca/Modelo Ano Fabricação Ano Modelo Proprietário Restrições Existentes Ações

MARCOS
NBX6688 RO JTA/SUZUKI DR-Z400E 2001 2002 Sim
RAINHO

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Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco H, 5º andar - CEP 70700-010 -


Brasília-DF

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Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 18/02/2020 09:17:07 - f368bcf
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20021809151347600000009767287
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f368bcf - Pág. 1
Número do documento: 20021809151347600000009767287
18/02/2020 RENAJUD - Restrições Judiciais Sobre Veículos Automotores Fls.: 155

Sair
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MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR TRT14 18/02/2020 • 09h 45' 41'' • 04:18
ç
Chassi 9CDPJ11AJYM000881 Marca/Modelo JTA/SUZUKI RMX250 Ano Modelo 2000

Restrições RENAVAM

Restrições Designações
ALIENACAO_FIDUCIARIA
RESTRICAO_BENEFICIO_TRIBUTARIO

Restrições RENAJUD Ativas


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Tribunal TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14A REGIAO Comarca/Município PORTO VELHO
Inserir Restrição Veicular
Órgão Judiciário 7A VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO Nro do Processo 00010669620115140007
Juiz Inclusão GERALDO RUDIO WANDENKOLKEN CPF 024.5XX.XXX-XX
Usuário Inclusão Informação não disponível CPF Informação não disponível
Restrição Circulação Data Inclusão 28/11/2012
Pesquisa
Dados dade Veículos (Informe 1 ou mais campos)
Inclusão
Tribunal TRIBUNAL DE JUSTICA DE RONDONIA Comarca/Município PORTO VELHO
Placa Órgão Judiciário DA COMARCA DE PORTO VELHO MostrarNro
PRIMEIRA VARA DE EXECUCOES FISCAISCPF/CNPJ
Chassi
somente veículos
do Processo sem restrição
01080018320068220001
RENAJUD
Juiz Inclusão FABIOLA CRISTINA INOCENCIO CPF 289.6XX.XXX-XX
nbx0373
Usuário Inclusão Informação não disponível CPF Informação não disponível
Restrição Licenciamento Data Inclusão 01/11/2013
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Tribunal TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14A REGIAO Comarca/Município PORTO VELHO
Órgão Judiciário 4A VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO Nro do Processo 00001058620195140004
Juiz Inclusão MARLENE ALVES DE OLIVEIRA CPF 324.1XX.XXX-XX
Usuário Inclusão MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR CPF 215.7XX.XXX-XX
Restrição Circulação Data Inclusão 03/02/2020
Lista de Veículos - Total: 1

Placa Placa Anterior UF Marca/Modelo Ano Fabricação Ano Modelo Proprietário Restrições Existentes Ações
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MARCOS
NBX0373 RO JTA/SUZUKI RMX250 2000 2000 Sim
RAINHO

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2.3.0

Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco H, 5º andar - CEP 70700-010 -


Brasília-DF

https://renajud.denatran.serpro.gov.br/renajud/restrito/restricoes-insercao.jsf 1/1

Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 18/02/2020 09:17:07 - dd6c66d
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20021809154727000000009767347
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. dd6c66d - Pág. 1
Número do documento: 20021809154727000000009767347
18/02/2020 RENAJUD - Restrições Judiciais Sobre Veículos Automotores Fls.: 156

Sair
Seja bem vindo,

MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR TRT14 18/02/2020 • 09h 45' 41'' • 03:40

RENAJUD - Veículo

Restrições Designações RENAJUD - Restrições Judiciais On-Line


Usuário: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR
18/02/2020 - 09:54:04

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Placa NBX0373 Placa Anterior Ano Fabricação
Chassi 9CDPJ11AJYM000881 Marca/Modelo JTA/SUZUKI RMX250 Ano Modelo
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Placa Chassi CPF/CNPJ
RENAJUD
nbx0373 CPF/CNPJ 220.611.502-68
Endereço AV. RIO DE JANEIRO, N° 4170, APTO. 11 BL. 02, APTO. 11 BL. 02 - PORTO VELHO - , CEP: 7680
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Lista de Veículos - Total: 1


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Placa Placa Anterior UF Marca/Modelo Ano Fabricação Ano Modelo Proprietário Restrições Existentes Ações

MARCOS
NBX0373 RO JTA/SUZUKI RMX250 2000 2000 Sim
RAINHO

Restringir Limpar lista

2.3.0

Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco H, 5º andar - CEP 70700-010 -


Brasília-DF

https://renajud.denatran.serpro.gov.br/renajud/restrito/restricoes-insercao.jsf 1/1

Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - 18/02/2020 09:17:07 - af138f8
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20021809155727900000009767328
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. af138f8 - Pág. 1
Número do documento: 20021809155727900000009767328
Fls.: 157

Segue manifestação e documentos anexos

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:21 - 67d2ed7
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713304729500000009767125
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 67d2ed7 - Pág. 1
Número do documento: 20022713304729500000009767125
Fls.: 158
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/RO 9563
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ DE DIREITO (A) DA 4ª VARA DO


TRABALHO DE PORTO VELHO – RONDÔNIA.

Autos do processo nº: 0000105-86.2019.5.14.0004

ELENEIDE SOARES DA SILVA, já devidamente qualificada nos autos


em epígrafe, que move em face de JOSEVANA DA SILVA – ME nome fantasia
MOTEL EXTASY e MARCOS RAINHO, vem mui respeitosamente, perante Vossa
Excelência, por meio de sua advogada que esta subscreve, REQUERER o que se segue.

Manifesta-se que até a presente data a Exequente não conseguiu ter êxito
total no recebimento do seu crédito, ora perseguido na presente demanda, seja mediante
o inadimplemento por parte da Executada ou mesmo de seus sócios que sempre
conseguem frustrar a Execução.

Dessa forma, diante de situação fática ora apresentada e com o fito de ver
adimplido o seu crédito, informa a existência de grupo econômico entre as empresas
JOSEVANA DA SILVA – ME (MOTEL EXTAXY), ora Executada, e a empresa e
CHURRASCARIA ARAGUAIA, inscrita no CNPJ sob o nº 13.655.705/0001-99,
conforme passa a expor, requerendo desde já, que a presente Execução seja dirigida a esta
última para satisfazer o crédito trabalhista da Exequente.

Após buscas realizadas no processo 0000482-51.2019.5.14.0006


objetivando encontrar ativos financeiros e bens passíveis de fazer valer o crédito da
Exequente que também está aguardando o recebimento de suas verbas trabalhistas, foi
verificado nos documentos Ids 947fcd0 e 5624fac, nos quais constam a declaração de
imposto de renda pessoa física dos exercícios de 2018 e 2019 de JOSEVANA DA SILVA,
que a mesma é funcionária da CHURRASCARIA ARAGUAIA, percebendo como
remuneração o valor mensal aproximado de R$ 2.319,69, (dois mil trezentos e dezenove
Caixa Postal 037 - CEP. 76.801-974. Porto Velho-Ro

(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - 7e73deb
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713345847400000009767299
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 7e73deb - Pág. 1
Número do documento: 20022713345847400000009767299
Fls.: 159
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/RO 9563
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

reais e sessenta centavos),

Destarte Excelência, a senhora JOSEVANA DA SILVA ao mesmo


tempo que é proprietária da Empresa JOSEVANA DA SILVA (MOTEL ÊXTASY),
TAMBÉM É FUNCIONÁRIA DA CHURRASCARIA ARAGUAIA, se não bastasse,
a CHURRASCARIA ARAGUAIA possui como sócios o filho do senhor MARCOS
RAINHO, Marcos Tames Rainho como também e Gabriela Tames Alvarez que é esposa
do senhor MARCOS RAINHO.

Ademais, é o senhor MARCOS RAINHO QUEM REPRESENTA A


EMPRESA JOSEVANA DA SILVA (MOTEL ÊXTASY), nas audiências e administra o
Motel Êxtasy, conforme foi informado na petição inicial, além do mais o senhor
MARCOS RAINHO também é quem representa a CHURRASCARIA ARAGUAIA
como preposto, conforme adiante será demonstrado. Assim, a Exequente traz às provas
colecionadas que se seguem para comprovar o alegado.

Como se não fosse suficiente, em Embargos de Terceiro sob o n.º


0011319-54.2019.5.03.0142, MARCOS RAINHO E GABRIELA TAMES ALVAREZ,
constituíram o mesmo patrono, qual seja CARLOS CORREIA DA SILVA OAB/RO
3792, para representá-los judicialmente, sendo que o Dr. CARLOS CORREIA DA
SILVA, é também quem patrocina a presente demanda.

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Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - 7e73deb
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713345847400000009767299
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 7e73deb - Pág. 2
Número do documento: 20022713345847400000009767299
Fls.: 160
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Ainda para melhor instrução desse juízo, a Exequente junta nesta


oportunidade fotos extraídas do facebook do senhor Marcos Rainho e da senhora
Gabriela Tames Alvarez, dos anos de 2017 até o final do ano de 2019 que comprovam
que os dois são marido e mulher.

As informações trazidas, comprovam que as duas empresas são


interligadas em suas atividades.” (grifou-se e destacou-se). Necessário se faz ainda
destacar que empresa JOSEVANA DA SILVA (MOTEL ÊXTASY e CHURRASCARIA
ARAGUAIA), possuem ainda atividades similares, tendo em vista que às duas empresas
fornecem alimentos e bebidas.

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 7e73deb - Pág. 3
Número do documento: 20022713345847400000009767299
Fls.: 161
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OAB/RO 9563
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Faz-se necessário enfatizar que na empresa JOSEVANA DA SILVA


(MOTEL ÊXTAXY), há o fornecimento de alimentos aos clientes. Sendo que no Motel
havia funcionárias que além de serem responsáveis pela limpeza do Motel, ainda eram
responsáveis em preparar alimentos quando solicitado pelos clientes do Motel.

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 7e73deb - Pág. 4
Número do documento: 20022713345847400000009767299
Fls.: 162
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OAB/RO 9563
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
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Tudo isso no intuito de comprovar a existência do mencionado grupo


econômico e justificar, por via de consequência, a Execução em face da
CHURRASCARIA ARAGUAIA LTDA – ME, bem como dos seus sócios.

Além de tudo o que já foi exposto, o ponto crucial que comprova de


uma vez por todas a existência do grupo econômico é que o EXECUTADO
MARCOS RAINHO ALÉM DE REPRESENTAR A EMPRESA JOSEVANA DA
SILVA (MOTEL ÊXTASY), TAMBÉM É O PREPOSTO DA CHURRASCARIA
ARAGUAIA, conforme consta na Ata de Audiência do processo 0000068-
56.2019.5.14.0005 da 5ª Vara do Trabalho de Porto Velho, demonstrado a seguir:

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Desta feita, restou totalmente demonstrado a Existência do GRUPO


ECONÔMICO entre às empresas JOSEVANA DA SILVA (MOTEL ÊXTASY) e
CHURRASCARIA ARAGUAIA, de acordo com às provas apresentadas, não restando
dúvidas portanto, que a Execução deve ser dirigida a empresa CHURRASCARIA
ARAGUAIA e aos seus sócios, vez que, estamos falando de verbas alimentares e até de
questão Humanitária.

Sendo assim, e só para enriquecer o debate, vale mencionar que os


argumentos supra já são acatados em nosso Tribunal para reconhecimento do Grupo
Econômico. Foi o que ocorreu recentemente no processo da Flecha Transportes e
Turismo, que houve o reconhecimento do grupo econômico entre às empresas, Flecha
Transporte e Turismo, Porto Madeira e Via Verde, conforme passa a demonstrar:

DESPACHO DECISÓRIO O exequente postula a inclusão da


Empresa VIA VERDE TRANSPORTES E SERVIÇOS no polo
passivo do feito, sob o argumento da existência de grupo
econômico. Oportunizado o contraditório, a requerida se
defendeu (id 136a6a5), aduzindo ser parte ilegítima para figurar
no polo passivo do feito, além de violação ao contraditório e
inexistência de grupo econômico. Analisa-se. Para este Juízo, a
matéria não mais comporta controvérsias, pois, já exauridas
as discussões no âmbito do E. TRT 14, a respeito da
configuração de grupo econômico entre a requerida e a
executada, de modo que entendimento diverso violaria
sobremaneira o princípio da isonomia, pois,
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processualmente, dar-se-ia tratamento jurídico distinto em


ações de execução movidas por credores iguais. Conforme este
Juízo já se pronunciou em casos análogos, a exemplo dos autos
de nº 0000796-25.2018.5.14.0008, a existência de grupo
econômico entre as empresas PORTO MADEIRA TURISMO
LTDA e VIA VERDE TRANSPORTES E SERVIÇOS, é
público e notório. Para ilustrar o entendimento acerca da matéria,
transcreve-se as razões de decidir no citado feito: Embora
neguem a existência de grupo econômico, verifica-se dos
documentos anexados aos autos, em especial os contratos
sociais e procurações, tratarem-se de empresas pertencentes
ao mesmo grupo familiar. As reclamadas Fecha
Transporte e Turismo e Via Verde Transportes e
Serviços, têm em seu quadro societário a Sra. Cleia
Damaceno Pantoja, enquanto a reclamada Porto
Madeira, possui em seus quadros os sócios Clebson
Harrison Damaceno Pantoja e Elcione da Silva
Damaceno. Assim, considerando a identidade de
sobrenome entre os sócios (Damaceno), conclui-se tratar
de pessoas integrantes da mesma família, o que,
inclusive não é negado pelas reclamadas. Ainda, embora
a reclamada Via Verde Transportes não apresente em
seu quadro societário a pessoa de Clebson Harrison
Damaceno Pantoja, é ele quem assina a procuração da
reclamada em seu quadro societário a pessoa de Clebson
Harrison Damaceno Pantoja, é ele quem assina a
procuração da reclamada (id a0ea36c), o que demonstra
a qualidade de sócio de fato. Ademais, o objeto social de
todas as empresas é similar, qual seja, voltado ao serviço de
transporte de passageiros. Além disso, como destacado pelo
reclamante, o telefone que consta no Cadastro Nacional da
Pessoa Jurídica da Porto Madeira Turismo e da Via Verde
Transportes é o mesmo, qual seja, (69) 3221-8728 (id
6f89da8 e 138b6ca). Não bastasse tudo isso, conquanto
apresentadas em petições separadas, verifica-se que as
defesas das reclamadas foram patrocinadas pelo mesmo
patrono. Assim, por todo o exposto, havendo a
demonstração de identidade de sócios, bem como de
interesse integrado e a atuação conjunta das empresas, o
reconhecimento da existência de grupo econômico é
medida que ora se impõe. Dessa forma, sem mais
digressões, com fulcro no artigo 2º, §2º da CLT, reconheço
a existência de grupo econômico entre a 1ª, 2ª e 3ª
reclamada, bem como a responsabilidade solidária
entre elas. Frisa-se, ademais, que nos autos nº 0000357-
92.2019.5.14.0003, também em curso nesta Vara do
Trabalho, houve a declaração de grupo econômico,
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cujos fundamentos faz-se oportuna a transcrição: Pelas


provas dos autos está plenamente provada a existência de
grupo econômico, havendo inequívoca demonstração do
interesse integrado, da efetiva comunhão de interesses e a
atuação conjunta das empresas. Chamado a ser ouvido
como testemunha do Juízo, o Ricardo de Souza Lima,
supervisor administrativo empregado da 3ª reclamada,
reconhece que é responsável pelos empregados da área
administrativa não apenas de sua empregadora, mas
também da 1ª reclamada. Ainda, afirma que em que pese a
3ª reclamada possua sede administrativa, presta seus
serviços na garagem da 1ª reclamada, pois é onde "se
reporta ao proprietário". Indagado a que proprietário se
refere, diz ser o da 1ª reclamada e, ainda, confirma que é
este o seu superior hierárquico, afirmando falar do Sr.
Clebson. Assim, verifica-se que a testemunha, embora
empregado da 3ª reclamada, responde pelos empregados da
1ª reclamada e ainda tem como superior hierárquico o
"proprietário desta". Nada obstante, observa-se que o
referido superior hierárquico é também sócio majoritário
(99% do capital) da segunda reclamada, consoante
documento de ID. b2d8918. Ainda, é digno de nota que a
preposta da 2ª reclamada afirma que a empresa não possui
qualquer contrato desde 2014 e que não possui mais
qualquer ônibus ou van. Contudo, mantém 3 empregados
administrativos. Ora, se uma empresa de transporte escolar
não possui qualquer contrato há 5 anos, não possui ônibus
ou vans, não teria como se manter não fosse pela atuação
das demais integrantes do grupo econômico. Entendo,
portanto, como configurado o grupo econômico entre as
reclamadas, as quais inclusive foram defendidas pelo
mesmo advogado. Nos termos do § 2º do art. 2º da CLT,
"Sempre que uma ou mais Nos termos do § 2º do art. 2º da
CLT, "Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora,
cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem
sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda
quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia,
integrem grupo econômico, serão responsáveis
solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de
emprego.". Assim, declarada a existência do grupo
econômico, julgo procedente o pleito de responsabilização
solidária das reclamadas. [...].

Ora, como sabido,

“o grupo econômico, para efeitos trabalhistas, não necessita


revestir-se das formalidades jurídicas específicas contidas na
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legislação comercial, sendo desnecessária a formalização do


grupo por meio de registros em cartórios, bastando tão somente
que restem evidenciadas as características do grupo de empresas
descritas na CLT (art. 2º)” (Direito do Trabalho para concursos
públicos / Renato Saraiva – 12. Ed. – Rio de Janeiro: Forense;
São Paulo: MÉTODO, 2010).
Foi o que restou observado no caso em tela. É também da sabença de todos
que a;

“Responsabilidade solidária, prevista pela CLT, no art. 2º, § 2º,


segundo o qual sempre que uma ou mais empresas, embora cada
uma delas com personalidade jurídica própria, estiverem sob a
direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo
industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica,
serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente
responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.”
(Curso de Direito Processual do Trabalho / Amauri Mascaro
Nascimento – 24. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2009).
Assim sendo, mesmo não tendo participado do processo de conhecimento,
há permissivo legal para que empresas componentes do mesmo grupo econômico tenham
responsabilidade pelo pagamento dos débitos trabalhistas, em sede de Execução.

Conforme lição de CLÁUDIO ARMANDO COUCE DE MENEZES, a


responsabilização de qualquer das empresas que compõem o grupo econômico é
imperativa, ainda que a responsabilizada não tenha participado do litígio na fase de
cognição. Senão veja-se:

“No processo do trabalho também é a orientação a ser seguida,


guardada as suas singularidades. E entre essas, encontra-se a
responsabilidade das sociedades componentes do grupo
empresarial (art. 2º, § 2ºda CLT). (...). Para os que afirmam a
existência de empregador único, no consórcio empresarial, sendo
o grupo econômico o empregador tanto faz o empregado
demandar contra o grupo em si como contra qualquer das pessoas
jurídicas que lhe compõe, pois o vínculo é único, sendo os
integrantes do grupo solidariamente responsáveis pelos débitos
contraídos. Na relação entre o empregado e os diversos
componentes do grupo, a citação de uma das empresas ou
sociedades seria o suficiente, pois o grupo como um todo teria já
ciência da demanda (o que em termos fáticos é quase sempre
confirmado) onde se pretende o provimento judicial formativo do
título executivo. De maneira que todos os integrantes do
consórcio, além de informados da ação proposta, estariam aptos
ao oferecimento da defesa. Mesmo que apenas uma empresa ou
sociedade apresentasse contestação, a todos aproveitaria e
restaria a faculdade de defesa, pois teria sido feita por todo o
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grupo empregador único. Destarte, as pessoas, empresas e


sociedades agrupadas seriam consideradas como um todo para
efeitos de direito material e processual. Logo, aquela que foi
diretamente demandada atuaria como grupo. A tese encontra
respaldo ainda na analogia com o condomínio vertical. Os
condôminos respondem pelas obrigações trabalhistas, mesmo
quando não são partes na demanda, até porque o condomínio atua
em juízo através de seu síndico (art. 2º, Lei 2.757/56). De
maneira que o condômino, apesar de não ter participado da
relação processual como reclamado, responderá por seus bens na
execução movida pelo empregado do condomínio, pois para ser
responsabilizado basta que o síndico tenha participado da relação
processual. Com efeito, conforme se extrai da inteligência da Lei
n.º 2757/56, empregador é o condomínio, enquanto "empresa"
(art. 1º.). O condomínio, por sua vez, é representado em juízo
pelo síndico (art. 2º.), mas os condôminos respondem,
proporcionalmente, pelas obrigações trabalhistas, "inclusive as
judiciais e extrajudiciais" (art. 3º.).”
Mesmo escólio é dado pelo ilustríssimo Desembargador, do E. TRT5,
EDILTON MEIRELES:

“(...) o art. 2.º, § 2.º, da CLT, confere ao grupo econômico a


titularidade do débito trabalhista contraído perante empregado de
qualquer uma ou de todas empresas que lhe integram, fixando a
solidariedade passiva entre elas. Nesse sentido, o Tribunal
Superior do Trabalho, há muito, editou seu Enunciado 129,
reconhecendo a existência de vínculo empregatício único com o
empregado que presta serviços às empresas que compõem o
grupo econômico, salvo ajuste contratual em contrário. Assim,
sendo o grupo econômico o empregador, tanto faz o empregado
demandar contra o grupo em si, como contra qualquer das
empresas que lhe compõem, pois o vínculo é único, sendo os
integrantes do grupo solidariamente responsáveis pelos débitos
contraídos (...) É importante destacar, portanto, que o vínculo é
único, firmado com todas as empresas, que, agrupadas, são
consideradas como empregadora unitária. Daí porque, sendo o
grupo o empregador único, mesmo que a demanda se volte
apenas contra uma das empresas que compõem o grupo
econômico, esse grupamento estará representado pela sociedade
que for chamada à lide. Poder-se-ia afirmar, inclusive, que a
empresa demandada substitui processualmente o grupo
econômico. E tanto é assim, que o empregado não pode
demandar contra cada uma das empresas que compõem o grupo
econômico formulando pedidos idênticos, com base na mesma
relação jurídica (sendo esta única).”

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Nesse sentido vêm exaustivamente decidindo os Tribunais Pátrios. Senão


veja-se:

“EMPRESA INTEGRANTE DE GRUPO ECONÔMICO.


INCLUSÃO NO PÓLO PASSIVO APENAS NA EXECUÇÃO.
POSSIBILIDADE. Hodiernamente, após a revogação pelo TST
da orientação contida na sua Súmula n. 205 (Res. 121/2003), é
perfeitamente possível que uma empresa integrante do mesmo
grupo econômico venha a ser chamada para integrar à lide apenas
no processo executivo, desde que a existência de grupo
econômico subsista de plano, ou seja, sem a necessidade de
complexas dilações probatórias.” (TRT-5 - AP:
00009445920115050193 BA 0000944-59.2011.5.05.0193,
Relator: DÉBORA MACHADO, 2ª. TURMA, Data de
Publicação: DJ 18/05/2015.)
“EMPRESA INTEGRANTE DO MESMO GRUPO
ECONÔMICO. INCLUSÃO NO POLO PASSIVO APENAS
NA EXECUÇÃO. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO.
POSSIBILIDADE. Comprovada a formação de grupo
econômico, as empresas que o integram são solidariamente
responsáveis para efeito da relação de emprego, podendo uma
empresa do grupo ser chamada a integrar o polo passivo da lide
apenas no processo de execução e, independente de citação, ter
seus bens penhorados, face à figura do empregador único.”
(TRT-5 - AP: 00007436120115050195 BA 0000743-
61.2011.5.05.0195, Relator: LUIZ ROBERTO MATTOS, 1ª.
TURMA, Data de Publicação: DJ 22/09/2015.)
Cumpre salientar que não se pode deixar que empresas, como a ora
Executada, saiam ilesas na tentativa de driblar o Poder Judiciário e prejudicar a parte
hipossuficiente da relação de trabalho, razão pela qual, demonstra a existência de grupo
econômico entre as empresas em comento e, por via de consequência, a solidariedade das
mesmas em relação ao crédito ora perseguido, requer seja tal reconhecido, a fim de que a
presente Execução seja direcionada, em caráter de urgência, à empresa
CHURRASCARIA ARAGUAIA, inscrita no CNPJ sob o nº 13.655.705/0001-99, bem
como, que seja dirigida aos seus sócios, a fim de que o crédito da Exequente seja
integralmente satisfeito, dando-se, assim, a efetiva prestação da tutela jurisdicional.

Diante de todo o exposto requer;

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DOS PEDIDOS

1. O reconhecimento do grupo econômico entre às empresas JOSEVANA DA


SILVA e CHURRASCARIA ARAGUAIA e que em consequência do
reconhecimento do grupo econômico que a execução recaia em face da empresa
CHURRASCARIA ARAGUAIA, bem como dos seus sócios.
2. No entanto, se após tudo que foi demonstrado, esse não for o entendimento desse
Juízo, requer a Desconsideração da Personalidade Jurídica com fundamento
no artigo 50 do CC e dos demais artigos que se seguem para Alcançar os bens
dos sócios e consequentemente a penhora de 30% do salário que JOSEVANA
DA SILVA recebe da CHURRASCARIA ARAGUAIA, até a quitação do
valor devido a Exequente, sendo esse o entendimento dos tribunais pátrios
quando trata-se de verbas alimentares. Tendo em vista que conforme estabelece o
Art. 28 do CDC, o juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade
quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder,
infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A
desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de
insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má
administração. Ademais, o art. 855-A da CLT, prevê expressamente a aplicação
do incidente conforme regras do CPC, in verbis:
Art. 855-A. Aplica-se ao processo do trabalho o incidente de desconsideração da
personalidade jurídica previsto nos arts. 133 a 137 da Lei no 13.105, de 16 de
março de 2015 - Código de Processo Civil.
3. Outrossim, como última ratio, se nenhum dos pedidos supra forem acatados,
requer a penhora do veículo Ford KA novo HATCH FLEX 1.0, cor branco placa
NDP 1468, pertencente a Josevana da Silva, no entanto, se não tiver êxito a
penhora ou se não for suficiente para quitar às verbas trabalhistas da Exequente,
requer a penhora dos imóveis pertencentes a MARCOS RAINHO, conforme
certidão de inteiro teor em anexo de acordo com a descrição que se segue:
a- Lote de terras urbano nº 0405 do Patrimônio desta municipalidade,
situado na Quadra nº 0516, setor nº 30, à BR -364, Km 06, conforme
matrícula 54.788.
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b- Lote de Terras Urbano nº 0310 do Patrimônio desta municipalidade,


situado na Quadra nº 0516, setor nº 30, à BR -364, Km 06, conforme
matrícula 54.789.
c- Penhora de 50% do Lote nº 10 da Gleba Candeias c/4,00 HÁ, CF
escritura pública nº 012-E, Fls 096, localizado na BR 364, KM 6,5,
sem nº, CEP: 76800-000, conforme declaração de Imposto de Renda
Id nº 5fcf668.

Diante de todo o exposto ainda requer a Exequente, que sejam penhorados


quantos bens bastem para satisfazer a presente Execução e obter o êxito em sua totalidade.

Nesses Termos,
Pede e Espera Deferimento.

Porto Velho, RO 26 de fevereiro de 2020.

CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA


RODRIGUES ADVOGADA OAB/RO 9.563

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 449da4a - Pág. 1
Número do documento: 20022713365957400000009767373
19/02/2020 Fls.: 172
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/VisualizaDocumento/Autenticado/documentoHTMLProtegido.seam?idBin=e3fc825c3ce0d9e4a4…

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
6ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATOrd 0000482-51.2019.5.14.0006
AUTOR: LUZIA ROCHA DE BRITO
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (2)

Certifico , em consulta via Sistema INFOJUD, foram encontradas Declarações IRPF, nos últimos três anos, em nome dos executados
JOSEVANA DA SILVA CPF 595.873.009-63/CNPJ 27.866.496/0001-37 e MARCOS RAINHO CPF: 220.611.502-68, conforme
declarações em anexo.

Certifico ainda que foi encontrada Declaração sobre Operações Imobiliárias (DOI) em nome da executada JOSEVANA DA SILVA
CPF 595.873.009-63, porém não foram encontradas as referidas declarações em nome do executado MARCOS RAINHO CPF:
220.611.502-68.

PORTO VELHO/RO, 08 de janeiro de 2020.

JAQUELINE BASTOS MIRANDA


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: [JAQUELINE BASTOS MIRANDA] -


95241d1
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam Documento assinado pelo Shodo

https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/VisualizaDocumento/Autenticado/documentoHTMLProtegido.seam?idBin=e3fc825c3ce0d9e4a4d163a954f8f4… 1/1

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - 67274b7
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885100000009767269
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 67274b7 - Pág. 1
Número do documento: 20022713375885100000009767269
Fls.: 173

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região

Ação Trabalhista - Rito Sumaríssimo


0000068-56.2019.5.14.0005

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 08/03/2019


Valor da causa: R$ 31.022,46

Partes:
AUTOR: PRISILLA RODRIGUES DE LIMA
ADVOGADO: GABRIELA DE FIGUEIREDO FERREIRA
ADVOGADO: KARINA PEREIRA SANTOS
RÉU: CHURRASCARIA ARAGUAIA LTDA - ME
ADVOGADO: CARLOS CORREIA DA SILVA
TERCEIRO INTERESSADO: UNIÃO FEDERAL (PGF) - RO
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - bc16c24
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885200000009767277
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. bc16c24 - Pág. 1
Número do documento: 20022713375885200000009767277
Fls.: 174

Assinado eletronicamente por: IVANIR LIMA - 26/08/2019 10:34:20 - 7ce2e58


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19082610341683000000011043637
Número do processo: 0000068-56.2019.5.14.0005
Número do documento: 19082610341683000000011043637

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - bc16c24
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885200000009767277
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. bc16c24 - Pág. 2
Número do documento: 20022713375885200000009767277
Fls.: 175

Assinado eletronicamente por: IVANIR LIMA - 26/08/2019 10:34:20 - 7ce2e58


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19082610341683000000011043637
Número do processo: 0000068-56.2019.5.14.0005
Número do documento: 19082610341683000000011043637

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - bc16c24
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885200000009767277
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. bc16c24 - Pág. 3
Número do documento: 20022713375885200000009767277
Fls.: 176

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região

Embargos de Terceiro Cível


ETCiv 0011319-54.2019.5.03.0142
PARA ACESSAR O SUMÁRIO, CLIQUE AQUI

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 25/11/2019


Valor da causa: R$ 400.000,00

Partes:
EMBARGANTE: M. R.
ADVOGADO: CARLOS CORREIA DA SILVA
EMBARGANTE: G. T. A.
ADVOGADO: CARLOS CORREIA DA SILVA
EMBARGADO: A. E. P.
INVENTARIANTE: ELIANE MARIA DA SILVA
ADVOGADO: HUMBERTO EUSTAQUIO SALES DE FARIA
EMBARGADO: S. W. F. R. E.
ADVOGADO: PAULO ROBERTO BEDETE DA SILVA
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - 1409adf
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885200000009767264
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 1409adf - Pág. 1
Número do documento: 20022713375885200000009767264
Fls.: 177

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 03ª REGIÃO
5ª Vara do Trabalho de Betim
ETCiv 0011319-54.2019.5.03.0142
EMBARGANTE: MARCOS RAINHO , GABRIELA TAMES ALVAREZ
EMBARGADO: ALEXSANDRO EVANGELISTA PINTO , SERGIO WAGNER
FERRAZ ROCHA EIRELI INVENTARIANTE: ELIANE MARIA DA SILVA

Vistos.

Certifique-se nos autos principais (processo n. 0010617-16.2016.5.03.0142) a oposição dos presentes


embargos, fazendo-me aqueles conclusos em seguida.

Cadastrem-se nos presentes autos os advogados das partes no processo principal.

Citem-se os embargados, por intermédio de seus procuradores ou, caso não estejam representados por
advogado, por meio de mandado, postal ou edital (conforme o caso), para, caso queiram, contestarem os
presentes embargos de terceiro, no prazo de 15 (quinze) dias com as advertências legais, nos termos do
artigo 679 c/c artigo 307, ambos do CPC.

Após, dê-se vista da defesa ao(s) embargante(s), por 15 (quinze) dias.

CUMPRA-SE.

BETIM, 29 de Novembro de 2019.

OSMAR RODRIGUES BRANDAO


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - 1409adf
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 1409adf - Pág. 2
Número do documento: 20022713375885200000009767264
Fls.: 178

SUMÁRIO
Documentos

Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura

1c9e935 29/11/2019 11:30 Despacho Despacho

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 1409adf - Pág. 3
Número do documento: 20022713375885200000009767264
Fls.: 179

Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região


Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0000482-51.2019.5.14.0006


em 08/01/2020 12:48:25 - 947fcd0 e assinado eletronicamente por:
- JAQUELINE BASTOS MIRANDA

Consulte este documento em:


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
Documento assinado pelo Shodo
usando o código:20010812475729500000011815155

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - 8352a55
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885200000009767320
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 8352a55 - Pág. 1
Número do documento: 20022713375885200000009767320
.
Fls.: 180

MIDAS
Módulo de Impressão de Declarações Assinadas

Usuário: 003061437
Data/Hora de impressão: 08/01/2020 13:22:04

CPF do declarante: 595.873.009-63


ND: 02/17.783.523
Data/Hora Entrega: 25/04/2018 12:45:03
Meio de Entrega: RECEITANET
Modelo: SIMPLIFICADO
Tipo de documento: ORIGINAL
Situação: FINALIZADA
Entregue com certificado: NÃO

FOLHA DE ROSTO

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Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade com o MEIO AMBIENTE.

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - 8352a55
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885200000009767320
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 8352a55 - Pág. 2
Número do documento: 20022713375885200000009767320
Fls.: 181
NOME: JOSEVANA DA SILVA
CPF: 595.873.009-63 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2018 Ano-Calendário 2017
IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE
Nome: JOSEVANA DA SILVA CPF: 595.873.009-63
Data de Nascimento: 20/08/1966 Título Eleitoral: 008540682330
Possui cônjuge ou companheiro(a)? Não
Houve mudança de endereço? Não
Um dos declarantes é pessoa com doença grave ou portadora de deficiência física ou mental? Não

Endereço: RUA CLARA NUNES Número: 5990


Complemento: Bairro/Distrito: APONIA
Município: PORTO VELHO UF: RO
CEP: 76.824-210 DDD/Telefone: (69) 3212-3626
E-mail: DDD/Celular:

Natureza da Ocupação: 11 Profissional liberal ou autônomo sem vínculo de emprego


Ocupação Principal: 000 Outras ocupações não especificadas anteriormente
Tipo de declaração: Declaração de Ajuste Anual Original
Nº do recibo da última declaração entregue do exercício de 2017: 38.56.36.33.28-71

DEPENDENTES
CÓDIGO NOME DATA DE NASCIMENTO CPF

22 JOAO PAULO DA SILVA MATOS 13/02/1995 030.768.182-36

TOTAL DE DEDUÇÃO COM DEPENDENTES 2.275,08

ALIMENTANDOS

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR (Valores em Reais)

NOME DA FONTE PAGADORA REND. RECEBIDOS CONTR. PREVID. IMPOSTO RETIDO 13º SALÁRIO IRRF SOBRE 13º
DE PES. JURÍDICA OFICIAL NA FONTE SALÁRIO

CHURRASCARIA ARAGUAIA LTDA 27.985,00 2.518,61 196,37 2.376,68 38,33

CNPJ/CPF: 13.655.705/0001-99

TOTAL 27.985,00 2.518,61 196,37 2.376,68 38,33

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELOS DEPENDENTES

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELO TITULAR

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELOS DEPENDENTES

Sem Informações

RENDIMENTOS ISENTOS E NÃO TRIBUTÁVEIS (Valores em Reais)

TOTAL 0,00

RENDIMENTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA / DEFINITIVA (Valores em Reais)

01. 13º salário 2.376,68

TOTAL 2.376,68

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Controle: 874893482024380 Página 1 de 5 Data/Hora da Entrega: 25/04/2018 às 12:45:03

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - 8352a55
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885200000009767320
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 8352a55 - Pág. 3
Número do documento: 20022713375885200000009767320
Fls.: 182
NOME: JOSEVANA DA SILVA
CPF: 595.873.009-63 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2018 Ano-Calendário 2017
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR (IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA)

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELOS DEPENDENTES (IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE
SUSPENSA)
Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS DE PESSOA JURÍDICA RECEBIDOS ACUMULADAMENTE PELO TITULAR

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS DE PESSOA JURÍDICA RECEBIDOS ACUMULADAMENTE PELOS DEPENDENTES

Sem Informações

IMPOSTO PAGO / RETIDO (Valores em Reais)

01. Imposto complementar: 0,00


02. Imposto pago no exterior 0,00
Imposto devido com os rendimentos no exterior: 0,00
Imposto devido sem os rendimentos no exterior: 0,00
Diferença a ser considerada para cálculo do imposto (limite legal): 0,00
03. Imposto de renda na fonte (Lei 11.033/2004): 0,00
04. Imposto retido na fonte do titular 196,37
05. Imposto retido na fonte dos dependentes 0,00
06. Carnê-Leão do titular 0,00
07. Carnê-Leão dos dependentes 0,00

PAGAMENTOS EFETUADOS (Valores em Reais)


NIT
CÓD. NOME DO BENEFICIÁRIO CPF/CNPJ DO VALOR PAGO PARC. NÃO
EMPREGADO
BENEFICIÁRIO DEDUTÍVEL
DOMESTICO

Dependente: JOAO PAULO DA SILVA MATOS


01 UNIRON 03.327.149/0001-78 1,00 0,00

DOAÇÕES EFETUADAS

Sem Informações

DECLARAÇÃO DE BENS E DIREITOS (Valores em Reais)

CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO SITUAÇÃO EM


31/12/2016 31/12/2017

21 AQUISICAO DE UM VEICULO FORD KA NOVO HATCH FLEX 1.0 COR 46.116,00 52.580,52
BRANCO PLACA NDP 1486 NO VALOR DE R$ 37.500,00 DE MEGA
VEICULOS LTDA CNPJ 03.376.298/0002-08 PAGO EM 2015 O VLR DE
8.619,36, QUITACAO EM 28/09/2017
105 - Brasil
RENAVAM: 01029308648

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Controle: 874893482024380 Página 2 de 5 Data/Hora da Entrega: 25/04/2018 às 12:45:03

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 8352a55 - Pág. 4
Número do documento: 20022713375885200000009767320
Fls.: 183
NOME: JOSEVANA DA SILVA
CPF: 595.873.009-63 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2018 Ano-Calendário 2017
DECLARAÇÃO DE BENS E DIREITOS (Valores em Reais)

CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO SITUAÇÃO EM


31/12/2016 31/12/2017

32 TITULAR DA EMPRESA 0,00 10.000,00


105 - Brasil
CNPJ: 27.866.496/0001-37

63 DISPONIBILIDADE EM CAIXA 0,00 21.520,48


105 - Brasil

TOTAL 46.116,00 84.101,00

DÍVIDAS E ÔNUS REAIS

Sem Informações

ESPÓLIO

Sem Informações

DOAÇÕES A PARTIDOS POLÍTICOS E CANDIDATOS A CARGOS ELETIVOS

Sem Informações

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Controle: 874893482024380 Página 3 de 5 Data/Hora da Entrega: 25/04/2018 às 12:45:03

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https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885200000009767320
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 8352a55 - Pág. 5
Número do documento: 20022713375885200000009767320
Fls.: 184
NOME: JOSEVANA DA SILVA
CPF: 595.873.009-63 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2018 Ano-Calendário 2017
RESUMO TRIBUTAÇÃO UTILIZANDO O DESCONTO SIMPLIFICADO

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS E DESCONTO SIMPLIFICADO


Recebidos de Pessoa Jurídica pelo Titular 27.985,00
Recebidos de Pessoa Jurídica pelos Dependentes 0,00
Recebidos de Pessoa Física/Exterior pelo Titular 0,00
Recebidos de Pessoa Física/Exterior pelos Dependentes 0,00
Recebidos acumuladamente pelo titular 0,00
Recebidos acumuladamente pelos dependentes 0,00
Resultado tributável da Atividade Rural 0,00
TOTAL DE RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS 27.985,00
Desconto Simplificado 5.597,00
Base de cálculo do Imposto 22.388,00
Imposto devido 0,00
Imposto devido RRA 0,00
Aliquota efetiva (%) 0,00
Total do imposto devido 0,00
IMPOSTO PAGO
Imposto retido na fonte do titular 196,37
Imp. retido na fonte dos dependentes 0,00
Carnê-Leao do titular 0,00
Carnê-Leao dos dependentes 0,00
Imposto Complementar 0,00
Imposto pago no exterior 0,00
Imposto retido na fonte (Lei nº 11.033/2004) 0,00
Imposto retido RRA 0,00
Total do imposto pago 196,37
IMPOSTO A RESTITUIR 196,37
SALDO IMPOSTO A PAGAR 0,00
PARCELAMENTO
Valor da quota 0,00
Número de Quotas 0
INFORMAÇÕES BANCÁRIAS

Banco 104
Agência (sem DV) 632
Conta para crédito 01300126247 3

EVOLUÇÃO PATRIMONIAL
Bens e direitos em 31/12/2016 46.116,00
Bens e direitos em 31/12/2017 84.101,00
Dívidas e ônus reais em 31/12/2016 0,00
Dívidas e ônus reais em 31/12/2017 0,00

OUTRAS INFORMAÇÕES
Rendimentos isentos e não tributáveis 0,00
Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva/definitiva 2.376,68
Rendimentos tributáveis - imposto com exigibilidade suspensa 0,00
Depósitos judiciais do imposto 0,00
Imposto pago sobre Ganhos de Capital 0,00
Imposto pago Ganhos de Capital Moeda Estrangeira - Bens, direitos e Aplicações Financeiras 0,00
Total do imposto retido na fonte (Lei nº11.033/2004), conforme dados informados pelo contribuinte 0,00
Imposto pago sobre Renda Variável 0,00
Doações a Partidos Políticos e Candidatos a Cargos Eletivos
Imposto a pagar sobre o Ganho de Capital - Moeda Estrangeira em Espécie 0,00

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Controle: 874893482024380 Página 4 de 5 Data/Hora da Entrega: 25/04/2018 às 12:45:03

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https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885200000009767320
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 8352a55 - Pág. 6
Número do documento: 20022713375885200000009767320
Fls.: 185
NOME: JOSEVANA DA SILVA
CPF: 595.873.009-63 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2018 Ano-Calendário 2017
Imposto diferido dos Ganhos de Capital 0,00
Imposto devido sobre Ganhos de Capital 0,00
Imposto devido sobre ganhos líquidos em Renda Variável 0,00
Imposto devido sobre Ganhos de Capital Moeda Estrangeira - Bens, direitos e aplic. financeiras 0,00

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Controle: 874893482024380 Página 5 de 5 Data/Hora da Entrega: 25/04/2018 às 12:45:03

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - 8352a55
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885200000009767320
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 8352a55 - Pág. 7
Número do documento: 20022713375885200000009767320
Fls.: 186

Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região


Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0000482-51.2019.5.14.0006


em 08/01/2020 12:48:26 - 5624fac e assinado eletronicamente por:
- JAQUELINE BASTOS MIRANDA

Consulte este documento em:


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
Documento assinado pelo Shodo
usando o código:20010812475799500000011815156

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - d543be4
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885200000009767370
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. d543be4 - Pág. 1
Número do documento: 20022713375885200000009767370
.
Fls.: 187

MIDAS
Módulo de Impressão de Declarações Assinadas

Usuário: 003061437
Data/Hora de impressão: 08/01/2020 13:20:07

CPF do declarante: 595.873.009-63


ND: 02/19.489.601
Data/Hora Entrega: 25/04/2019 18:47:38
Meio de Entrega: RECEITANET
Modelo: SIMPLIFICADO
Tipo de documento: ORIGINAL
Situação: FINALIZADA
Entregue com certificado: NÃO

FOLHA DE ROSTO

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Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade com o MEIO AMBIENTE.

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - d543be4
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885200000009767370
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. d543be4 - Pág. 2
Número do documento: 20022713375885200000009767370
Fls.: 188
NOME: JOSEVANA DA SILVA
CPF: 595.873.009-63 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2019 ANO-CALENDÁRIO 2018
IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE
Nome: JOSEVANA DA SILVA CPF: 595.873.009-63
Data de Nascimento: 20/08/1966 Título Eleitoral: 008540682330
Possui cônjuge ou companheiro(a)? Não
Houve mudança de endereço? Não
Um dos declarantes é pessoa com doença grave ou portadora de deficiência física ou mental? Não

Endereço: RUA CLARA NUNES Número: 5990


Complemento: Bairro/Distrito: APONIA
Município: PORTO VELHO UF: RO
CEP: 76824-210 DDD/Telefone: (69) 3212-3626
E-mail: DDD/Celular:

Natureza da Ocupação: 11 Profissional liberal ou autônomo sem vínculo de emprego


Ocupação Principal: 000 Outras ocupações não especificadas anteriormente
Tipo de declaração: Declaração de Ajuste Anual Original
Nº do recibo da última declaração entregue do exercício de 2018: 07.31.92.48.45-00

DEPENDENTES
CÓDIGO NOME DATA DE NASCIMENTO CPF

22 JOAO PAULO DA SILVA MATOS 13/02/1995 030.768.182-36

TOTAL DE DEDUÇÃO COM DEPENDENTES 2.275,08

ALIMENTANDOS

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR (Valores em Reais)

NOME DA FONTE PAGADORA REND. RECEBIDOS CONTR. PREVID. IMPOSTO RETIDO 13º SALÁRIO IRRF SOBRE 13º
DE PES. JURÍDICA OFICIAL NA FONTE SALÁRIO

CHURRASCARIA ARAGUAIA LTDA 25.774,82 2.319,69 58,43 2.043,47 11,31

CNPJ/CPF: 13.655.705/0001-99

TOTAL 25.774,82 2.319,69 58,43 2.043,47 11,31

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELOS DEPENDENTES

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELO TITULAR

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELOS DEPENDENTES

Sem Informações

RENDIMENTOS ISENTOS E NÃO TRIBUTÁVEIS (Valores em Reais)

TOTAL 0,00

RENDIMENTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA / DEFINITIVA (Valores em Reais)

01. 13º salário 2.043,47

TOTAL 2.043,47

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Controle: 874892312235772 Página 1 de 8 Data/Hora da Entrega: 25/04/2019 às 18:47:38

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - d543be4
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885200000009767370
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. d543be4 - Pág. 3
Número do documento: 20022713375885200000009767370
Fls.: 189
NOME: JOSEVANA DA SILVA
CPF: 595.873.009-63 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2019 ANO-CALENDÁRIO 2018
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR (IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA)

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELOS DEPENDENTES (IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE
SUSPENSA)
Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS DE PESSOA JURÍDICA RECEBIDOS ACUMULADAMENTE PELO TITULAR

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS DE PESSOA JURÍDICA RECEBIDOS ACUMULADAMENTE PELOS DEPENDENTES

Sem Informações

IMPOSTO PAGO / RETIDO (Valores em Reais)

01. Imposto complementar: 0,00


02. Imposto pago no exterior 0,00
Imposto devido com os rendimentos no exterior: 0,00
Imposto devido sem os rendimentos no exterior: 0,00
Diferença a ser considerada para cálculo do imposto (limite legal): 0,00
03. Imposto de renda na fonte (Lei 11.033/2004): 0,00
04. Imposto retido na fonte do titular 58,43
05. Imposto retido na fonte dos dependentes 0,00
06. Carnê-Leão do titular 0,00
07. Carnê-Leão dos dependentes 0,00

PAGAMENTOS EFETUADOS (Valores em Reais)


NIT
CÓD. NOME DO BENEFICIÁRIO CPF/CNPJ DO VALOR PAGO PARC. NÃO
EMPREGADO
BENEFICIÁRIO DEDUTÍVEL
DOMESTICO

Dependente: JOAO PAULO DA SILVA MATOS

01 UNIRON 03.327.149/0001-78 15,00 0,00

DOAÇÕES EFETUADAS

Sem Informações

DECLARAÇÃO DE BENS E DIREITOS (Valores em Reais)

CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO SITUAÇÃO EM


31/12/2017 31/12/2018

21 AQUISICAO DE UM VEICULO FORD KA NOVO HATCH FLEX 1.0 COR 52.580,52 52.580,52
BRANCO PLACA NDP 1486 NO VALOR DE R$ 37.500,00 DE MEGA
VEICULOS LTDA CNPJ 03.376.298/0002-08 PAGO EM 2015 O VLR DE
8.619,36, QUITACAO EM 28/09/2017
105 - Brasil
RENAVAM: 01029308648

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Controle: 874892312235772 Página 2 de 8 Data/Hora da Entrega: 25/04/2019 às 18:47:38

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. d543be4 - Pág. 4
Número do documento: 20022713375885200000009767370
Fls.: 190
NOME: JOSEVANA DA SILVA
CPF: 595.873.009-63 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2019 ANO-CALENDÁRIO 2018
DECLARAÇÃO DE BENS E DIREITOS (Valores em Reais)

CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO SITUAÇÃO EM


31/12/2017 31/12/2018

32 TITULAR DA EMPRESA 10.000,00 10.000,00


105 - Brasil
CNPJ: 27.866.496/0001-37

63 DISPONIBILIDADE EM CAIXA 21.520,48 44.917,18


105 - Brasil

TOTAL 84.101,00 107.497,70

DÍVIDAS E ÔNUS REAIS

Sem Informações

ESPÓLIO

Sem Informações

DOAÇÕES A PARTIDOS POLÍTICOS E CANDIDATOS A CARGOS ELETIVOS

Sem Informações

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. d543be4 - Pág. 5
Número do documento: 20022713375885200000009767370
Fls.: 191
NOME: JOSEVANA DA SILVA
CPF: 595.873.009-63 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2019 ANO-CALENDÁRIO 2018
DEMONSTRATIVO DE ATIVIDADE RURAL - BRASIL
DADOS E IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL EXPLORADO - BRASIL

Sem Informações

RECEITAS E DESPESAS - BRASIL

Sem Informações

APURAÇÃO DO RESULTADO - BRASIL

Sem Informações

MOVIMENTAÇÃO DO REBANHO - BRASIL

Sem Informações

BENS DA ATIVIDADE RURAL - BRASIL

Sem Informações

DÍVIDAS VINCULADAS À ATIVIDADE RURAL - BRASIL

Sem Informações

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https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885200000009767370
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. d543be4 - Pág. 6
Número do documento: 20022713375885200000009767370
Fls.: 192
NOME: JOSEVANA DA SILVA
CPF: 595.873.009-63 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2019 ANO-CALENDÁRIO 2018
DEMONSTRATIVO DE ATIVIDADE RURAL - EXTERIOR
DADOS E IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL EXPLORADO - EXTERIOR

Sem Informações

RECEITAS E DESPESAS - EXTERIOR

Sem Informações

APURAÇÃO DO RESULTADO - EXTERIOR

Sem Informações

MOVIMENTAÇÃO DO REBANHO - EXTERIOR

Sem Informações

BENS DA ATIVIDADE RURAL - EXTERIOR

Sem Informações

DÍVIDAS VINCULADAS À ATIVIDADE RURAL - EXTERIOR

Sem Informações

DEMONSTRATIVO DA APURAÇÃO DOS GANHOS DE CAPITAL

Sem Informações

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Controle: 874892312235772 Página 5 de 8 Data/Hora da Entrega: 25/04/2019 às 18:47:38

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - d543be4
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885200000009767370
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. d543be4 - Pág. 7
Número do documento: 20022713375885200000009767370
Fls.: 193
NOME: JOSEVANA DA SILVA
CPF: 595.873.009-63 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2019 ANO-CALENDÁRIO 2018
RENDA VARIÁVEL - OPERAÇÕES COMUNS/DAYTRADE - TITULAR
GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - JAN

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - FEV

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - MAR

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - ABR

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - MAI

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - JUN

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - JUL

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - AGO

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - SET

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - OUT

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - NOV

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - DEZ

Sem Informações

RENDA VARIÁVEL - OPERAÇÕES DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - TITULAR

Sem Informações

RENDA VARIÁVEL - OPERAÇÕES DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - DEPENDENTES

Sem Informações

Estes dados são cópia fiel dos constantes em nossos arquivos. Informações protegidas por sigilo fiscal.
Controle: 874892312235772 Página 6 de 8 Data/Hora da Entrega: 25/04/2019 às 18:47:38

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - d543be4
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885200000009767370
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. d543be4 - Pág. 8
Número do documento: 20022713375885200000009767370
Fls.: 194
NOME: JOSEVANA DA SILVA
CPF: 595.873.009-63 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2019 ANO-CALENDÁRIO 2018
RESUMO TRIBUTAÇÃO UTILIZANDO O DESCONTO SIMPLIFICADO

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS E DESCONTO SIMPLIFICADO


Recebidos de Pessoa Jurídica pelo Titular 25.774,82
Recebidos de Pessoa Jurídica pelos Dependentes 0,00
Recebidos de Pessoa Física/Exterior pelo Titular 0,00
Recebidos de Pessoa Física/Exterior pelos Dependentes 0,00
Recebidos acumuladamente pelo titular 0,00
Recebidos acumuladamente pelos dependentes 0,00
Resultado tributável da Atividade Rural 0,00
TOTAL DE RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS 25.774,82
Desconto Simplificado 5.154,96
Base de cálculo do Imposto 20.619,86
Imposto devido 0,00
Imposto devido RRA 0,00
Aliquota efetiva (%) 0,00
Total do imposto devido 0,00
IMPOSTO PAGO
Imposto retido na fonte do titular 58,43
Imp. retido na fonte dos dependentes 0,00
Carnê-Leao do titular 0,00
Carnê-Leao dos dependentes 0,00
Imposto Complementar 0,00
Imposto pago no exterior 0,00
Imposto retido na fonte (Lei nº 11.033/2004) 0,00
Imposto retido RRA 0,00
Total do imposto pago 58,43
IMPOSTO A RESTITUIR 58,43
SALDO IMPOSTO A PAGAR 0,00
PARCELAMENTO
Valor da quota 0,00
Número de Quotas 0
INFORMAÇÕES BANCÁRIAS

Banco 104
Agência (sem DV) 632
Conta para crédito 01300126247 3

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Controle: 874892312235772 Página 7 de 8 Data/Hora da Entrega: 25/04/2019 às 18:47:38

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - d543be4
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885200000009767370
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. d543be4 - Pág. 9
Número do documento: 20022713375885200000009767370
Fls.: 195
NOME: JOSEVANA DA SILVA
CPF: 595.873.009-63 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2019 ANO-CALENDÁRIO 2018

EVOLUÇÃO PATRIMONIAL
Bens e direitos em 31/12/2017 84.101,00
Bens e direitos em 31/12/2018 107.497,70
Dívidas e ônus reais em 31/12/2017 0,00
Dívidas e ônus reais em 31/12/2018 0,00

OUTRAS INFORMAÇÕES
Rendimentos isentos e não tributáveis 0,00
Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva/definitiva 2.043,47
Rendimentos tributáveis - imposto com exigibilidade suspensa 0,00
Depósitos judiciais do imposto 0,00
Imposto pago sobre Ganhos de Capital 0,00
Imposto pago Ganhos de Capital Moeda Estrangeira - Bens, direitos e Aplicações Financeiras 0,00
Total do imposto retido na fonte (Lei nº11.033/2004), conforme dados informados pelo contribuinte 0,00
Imposto pago sobre Renda Variável 0,00
Doações a Partidos Políticos e Candidatos a Cargos Eletivos
Imposto a pagar sobre o Ganho de Capital - Moeda Estrangeira em Espécie 0,00
Imposto diferido dos Ganhos de Capital 0,00
Imposto devido sobre Ganhos de Capital 0,00
Imposto devido sobre ganhos líquidos em Renda Variável 0,00
Imposto devido sobre Ganhos de Capital Moeda Estrangeira - Bens, direitos e aplic. financeiras 0,00

Estes dados são cópia fiel dos constantes em nossos arquivos. Informações protegidas por sigilo fiscal.
Controle: 874892312235772 Página 8 de 8 Data/Hora da Entrega: 25/04/2019 às 18:47:38

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:22 - d543be4
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885200000009767370
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. d543be4 - Pág. 10
Número do documento: 20022713375885200000009767370
Fls.: 196

Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região


Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0000482-51.2019.5.14.0006


em 08/01/2020 12:48:26 - 2569335 e assinado eletronicamente por:
- JAQUELINE BASTOS MIRANDA

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Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:23 - 265c4df
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885300000009767360
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 265c4df - Pág. 1
Número do documento: 20022713375885300000009767360
.
Fls.: 197

MIDAS
Módulo de Impressão de Declarações Assinadas

Usuário: 003061437
Data/Hora de impressão: 08/01/2020 13:25:32

CPF do declarante: 220.611.502-68


ND: 02/01.778.352
Data/Hora Entrega: 25/04/2018 12:21:18
Meio de Entrega: RECEITANET
Modelo: SIMPLIFICADO
Tipo de documento: ORIGINAL
Situação: FINALIZADA
Entregue com certificado: NÃO

FOLHA DE ROSTO

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Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade com o MEIO AMBIENTE.

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:23 - 265c4df
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885300000009767360
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 265c4df - Pág. 2
Número do documento: 20022713375885300000009767360
Fls.: 198
NOME: MARCOS RAINHO
CPF: 220.611.502-68 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2018 Ano-Calendário 2017
IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE
Nome: MARCOS RAINHO CPF: 220.611.502-68
Data de Nascimento: 25/11/1966 Título Eleitoral: 0000295332372
Possui cônjuge ou companheiro(a)? Não
Houve mudança de endereço? Não
Um dos declarantes é pessoa com doença grave ou portadora de deficiência física ou mental? Não

Endereço: RUA GAROUPA Número: 4414


Complemento: CASA 17 Bairro/Distrito: NOVA PORTO VELHO
Município: PORTO VELHO UF: RO
CEP: 76.820-034 DDD/Telefone: (69) 3225-1215
E-mail: DDD/Celular:

Natureza da Ocupação: 12 Proprietário de empresa ou de firma individual ou empregador-titular


Ocupação Principal: 000 Outras ocupações não especificadas anteriormente
Tipo de declaração: Declaração de Ajuste Anual Original
Nº do recibo da última declaração entregue do exercício de 2017: 12.14.26.81.65-44

DEPENDENTES

Sem Informações

ALIMENTANDOS

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELOS DEPENDENTES

Sem Informações

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Controle: 874895562405865 Página 1 de 7 Data/Hora da Entrega: 25/04/2018 às 12:21:18

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:23 - 265c4df
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885300000009767360
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 265c4df - Pág. 3
Número do documento: 20022713375885300000009767360
Fls.: 199
NOME: MARCOS RAINHO
CPF: 220.611.502-68 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2018 Ano-Calendário 2017
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELO TITULAR (Valores em Reais)

NIT/PIS/PASEP:

RENDIMENTOS

TRABALHO NÃO
ALUGUÉIS OUTROS EXTERIOR
ASSALARIADO

JAN 2.379,97 0,00 0,00 0,00


FEV 2.379,97 0,00 0,00 0,00

MAR 2.379,97 0,00 0,00 0,00


ABR 2.379,97 0,00 0,00 0,00
MAI 2.379,97 0,00 0,00 0,00
JUN 2.379,97 0,00 0,00 0,00

JUL 2.379,97 0,00 0,00 0,00

AGO 2.379,97 0,00 0,00 0,00

SET 2.379,97 0,00 0,00 0,00

OUT 2.379,97 0,00 0,00 0,00

NOV 2.379,97 0,00 0,00 0,00


DEZ 2.379,97 0,00 0,00 0,00

TOTAL 28.559,64 0,00 0,00 0,00

DEDUÇÕES CARNÊ-LEÃO

PREVIDÊNCIA PENSÃO DARF PAGO


DEPENDENTES LIVRO CAIXA
OFICIAL ALIMENTÍCIA CÓD. 0190

JAN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

FEV 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

MAR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

ABR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00


MAI 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

JUN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

JUL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

AGO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00


SET 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
OUT 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
NOV 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
DEZ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

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Controle: 874895562405865 Página 2 de 7 Data/Hora da Entrega: 25/04/2018 às 12:21:18

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 265c4df - Pág. 4
Número do documento: 20022713375885300000009767360
Fls.: 200
NOME: MARCOS RAINHO
CPF: 220.611.502-68 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2018 Ano-Calendário 2017
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELOS DEPENDENTES

Sem Informações

RENDIMENTOS ISENTOS E NÃO TRIBUTÁVEIS (Valores em Reais)

TOTAL 0,00

RENDIMENTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA / DEFINITIVA (Valores em Reais)

TOTAL 0,00

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR (IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA)

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELOS DEPENDENTES (IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE
SUSPENSA)
Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS DE PESSOA JURÍDICA RECEBIDOS ACUMULADAMENTE PELO TITULAR

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS DE PESSOA JURÍDICA RECEBIDOS ACUMULADAMENTE PELOS DEPENDENTES

Sem Informações

IMPOSTO PAGO / RETIDO

Sem Informações

PAGAMENTOS EFETUADOS

Sem Informações

DOAÇÕES EFETUADAS

Sem Informações

DECLARAÇÃO DE BENS E DIREITOS (Valores em Reais)

CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO SITUAÇÃO EM


31/12/2016 31/12/2017

13 AREA DE TERRA RURAL, DESMEMBRADO EM 5 PARTES CONF. CERTIDAO 800.000,00 800.000,00


DE INTEIRO TEOR 83.215 E 83.216, VENDIDAS PARA INVEST
CONTTRUCOES E ADM EIRELLI, CNPJ 04.085.551/0001-56, NO VLR DE R$
400.000,00 (QUATROCENTOS MIL REAIS), CERTIDAO NO 83.217 VENDIDA
PARA MARCOS DE HOLANDA CAVALCANTI CPF. 040.275.074-87,
R$200.000,00 (DUZENTOS MIL REAIS), CERTIDAO NO 83.453 VENDIDA
PARA TOSHI SAKATE LEITE CPF. 078.023.311-53 R$ 100.000,00 (CEM MIL
REAIS) E A CERTIDAO REMANSCENTE NO 36.257
105 - Brasil
Inscrição Municipal (IPTU): 01305201066001
Logradouro: RODOVIA BR 364 Nº: 1845
Comp.: Bairro: SAO FRANCISCO
Município: PORTO VELHO UF: RO CEP: 76815-800
Área Total: 4.048,1 m² Data de Aquisição: / /

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Número do documento: 20022713375885300000009767360
Fls.: 201
NOME: MARCOS RAINHO
CPF: 220.611.502-68 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2018 Ano-Calendário 2017
DECLARAÇÃO DE BENS E DIREITOS (Valores em Reais)

CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO SITUAÇÃO EM


31/12/2016 31/12/2017
Registrado no Cartório: Sim Registro:
Matrícula: 36257 Nome Cartório: 1O CARTORIO IMOVEL

13 50% DO LOTE NO 10 DA GLEBA CANDEIAS C/ 4,00 HA, COM 600.000,00 600.000,00


BENFEITORIAS, NA CIDADE DE PORTO VELHO-RO, CF ESCRITURA
PUBLICA NO 012-E, FLS 096.
105 - Brasil
Inscrição Municipal (IPTU):
Logradouro: BR 364 KM 6,5 Nº: S/N
Comp.: ALTOS Bairro: ZONA RURAL
Município: PORTO VELHO UF: RO CEP: 76800-000
Área Total: 4,0 ha Data de Aquisição: / /
Registrado no Cartório: Não Registro:

17 BENFEITORIAS REALIZADAS NO IMOVEL SITIO SAO FRANCISCO (EXTASY 800.000,00 800.000,00


MOTEL LTDA-ME).
105 - Brasil

Logradouro: Nº:
Comp.: Bairro:
Município: UF: CEP:
Área Total: 0,0 Data de Aquisição: / /

63 DISPONIBILIDADE EM CAIXA. EMPRESTIMO PARA HIGOR MARCELO 1.080.580,81 1.109.140,45


RAINHO CPF 003.772.201-83, VLR R$ 72.000,00 (SETENTA E DOIS MIL
REAIS).
105 - Brasil

32 PARTICIPACAO NA SOCIEDADE EXTASY MOTEL CNPJ 84.637.537/0001-57 3.000,00 3.000,00


105 - Brasil
CNPJ:

21 COMPRA DE UMA MOTOCICLETA KTM 990 ADVENTURE LC8 ANO 2008 45.000,00 45.000,00
PLACA MZY 4335 VLR DE R$ 45.000,00 (QUARENTA E CINCO MIL REAIS),
EM AGOSTO/201, ADQUIRIDO DE MAGUIS UMBERTO CORREIA CPF
221.173.852-49
105 - Brasil
RENAVAM: 00967769183

TOTAL 3.328.580,81 3.357.140,45

DÍVIDAS E ÔNUS REAIS

Sem Informações

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Número do documento: 20022713375885300000009767360
Fls.: 202
NOME: MARCOS RAINHO
CPF: 220.611.502-68 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2018 Ano-Calendário 2017
ESPÓLIO

Sem Informações

DOAÇÕES A PARTIDOS POLÍTICOS E CANDIDATOS A CARGOS ELETIVOS

Sem Informações

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 265c4df - Pág. 7
Número do documento: 20022713375885300000009767360
Fls.: 203
NOME: MARCOS RAINHO
CPF: 220.611.502-68 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2018 Ano-Calendário 2017
RESUMO TRIBUTAÇÃO UTILIZANDO O DESCONTO SIMPLIFICADO

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS E DESCONTO SIMPLIFICADO


Recebidos de Pessoa Jurídica pelo Titular 0,00
Recebidos de Pessoa Jurídica pelos Dependentes 0,00
Recebidos de Pessoa Física/Exterior pelo Titular 28.559,64
Recebidos de Pessoa Física/Exterior pelos Dependentes 0,00
Recebidos acumuladamente pelo titular 0,00
Recebidos acumuladamente pelos dependentes 0,00
Resultado tributável da Atividade Rural 0,00
TOTAL DE RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS 28.559,64
Desconto Simplificado 5.711,92
Base de cálculo do Imposto 22.847,72
Imposto devido 0,00
Imposto devido RRA 0,00
Aliquota efetiva (%) 0,00
Total do imposto devido 0,00
IMPOSTO PAGO
Imposto retido na fonte do titular 0,00
Imp. retido na fonte dos dependentes 0,00
Carnê-Leao do titular 0,00
Carnê-Leao dos dependentes 0,00
Imposto Complementar 0,00
Imposto pago no exterior 0,00
Imposto retido na fonte (Lei nº 11.033/2004) 0,00
Imposto retido RRA 0,00
Total do imposto pago 0,00
IMPOSTO A RESTITUIR 0,00
SALDO IMPOSTO A PAGAR 0,00
PARCELAMENTO
Valor da quota 0,00
Número de Quotas 0
INFORMAÇÕES BANCÁRIAS
Débito automático: NÃO

Banco
Agência (sem DV)
Conta para crédito

EVOLUÇÃO PATRIMONIAL
Bens e direitos em 31/12/2016 3.328.580,81
Bens e direitos em 31/12/2017 3.357.140,45
Dívidas e ônus reais em 31/12/2016 0,00
Dívidas e ônus reais em 31/12/2017 0,00

OUTRAS INFORMAÇÕES
Rendimentos isentos e não tributáveis 0,00
Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva/definitiva 0,00
Rendimentos tributáveis - imposto com exigibilidade suspensa 0,00
Depósitos judiciais do imposto 0,00
Imposto pago sobre Ganhos de Capital 0,00
Imposto pago Ganhos de Capital Moeda Estrangeira - Bens, direitos e Aplicações Financeiras 0,00
Total do imposto retido na fonte (Lei nº11.033/2004), conforme dados informados pelo contribuinte 0,00
Imposto pago sobre Renda Variável 0,00
Doações a Partidos Políticos e Candidatos a Cargos Eletivos
Imposto a pagar sobre o Ganho de Capital - Moeda Estrangeira em Espécie 0,00

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 265c4df - Pág. 8
Número do documento: 20022713375885300000009767360
Fls.: 204
NOME: MARCOS RAINHO
CPF: 220.611.502-68 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2018 Ano-Calendário 2017
Imposto diferido dos Ganhos de Capital 0,00
Imposto devido sobre Ganhos de Capital 0,00
Imposto devido sobre ganhos líquidos em Renda Variável 0,00
Imposto devido sobre Ganhos de Capital Moeda Estrangeira - Bens, direitos e aplic. financeiras 0,00

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Controle: 874895562405865 Página 7 de 7 Data/Hora da Entrega: 25/04/2018 às 12:21:18

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:23 - 265c4df
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885300000009767360
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 265c4df - Pág. 9
Número do documento: 20022713375885300000009767360
Fls.: 205

Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região


Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0000482-51.2019.5.14.0006


em 08/01/2020 12:48:26 - 5fcf668 e assinado eletronicamente por:
- JAQUELINE BASTOS MIRANDA

Consulte este documento em:


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
Documento assinado pelo Shodo
usando o código:20010812480093600000011815160

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:23 - 93bd756
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885300000009767322
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 93bd756 - Pág. 1
Número do documento: 20022713375885300000009767322
.
Fls.: 206

MIDAS
Módulo de Impressão de Declarações Assinadas

Usuário: 003061437
Data/Hora de impressão: 08/01/2020 13:23:33

CPF do declarante: 220.611.502-68


ND: 02/19.448.102
Data/Hora Entrega: 25/04/2019 18:09:08
Meio de Entrega: RECEITANET
Modelo: SIMPLIFICADO
Tipo de documento: ORIGINAL
Situação: FINALIZADA
Entregue com certificado: NÃO

FOLHA DE ROSTO

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Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade com o MEIO AMBIENTE.

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:23 - 93bd756
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885300000009767322
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 93bd756 - Pág. 2
Número do documento: 20022713375885300000009767322
Fls.: 207
NOME: MARCOS RAINHO
CPF: 220.611.502-68 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2019 ANO-CALENDÁRIO 2018
IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE
Nome: MARCOS RAINHO CPF: 220.611.502-68
Data de Nascimento: 25/11/1966 Título Eleitoral: 0000295332372
Possui cônjuge ou companheiro(a)? Não
Houve mudança de endereço? Não
Um dos declarantes é pessoa com doença grave ou portadora de deficiência física ou mental? Não

Endereço: RUA GAROUPA Número: 4414


Complemento: CASA 17 Bairro/Distrito: NOVA PORTO VELHO
Município: PORTO VELHO UF: RO
CEP: 76820-034 DDD/Telefone: (69) 3225-1215
E-mail: DDD/Celular:

Natureza da Ocupação: 12 Proprietário de empresa ou de firma individual ou empregador-titular


Ocupação Principal: 000 Outras ocupações não especificadas anteriormente
Tipo de declaração: Declaração de Ajuste Anual Original
Nº do recibo da última declaração entregue do exercício de 2018: 05.31.86.21.27-90

DEPENDENTES

Sem Informações

ALIMENTANDOS

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELOS DEPENDENTES

Sem Informações

Estes dados são cópia fiel dos constantes em nossos arquivos. Informações protegidas por sigilo fiscal.
Controle: 874894373630618 Página 1 de 10 Data/Hora da Entrega: 25/04/2019 às 18:09:08

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 27/02/2020 13:50:23 - 93bd756
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713375885300000009767322
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 93bd756 - Pág. 3
Número do documento: 20022713375885300000009767322
Fls.: 208
NOME: MARCOS RAINHO
CPF: 220.611.502-68 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2019 ANO-CALENDÁRIO 2018
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELO TITULAR (Valores em Reais)

NIT/PIS/PASEP:

RENDIMENTOS

TRABALHO NÃO PENSÃO ALIMENTÍCIA


ALUGUÉIS E OUTROS EXTERIOR
ASSALARIADO

JAN 2.379,98 0,00 0,00 0,00


FEV 2.379,98 0,00 0,00 0,00

MAR 2.379,98 0,00 0,00 0,00


ABR 2.379,98 0,00 0,00 0,00
MAI 2.379,98 0,00 0,00 0,00
JUN 2.379,98 0,00 0,00 0,00

JUL 2.379,98 0,00 0,00 0,00

AGO 2.379,98 0,00 0,00 0,00

SET 2.379,98 0,00 0,00 0,00

OUT 2.379,98 0,00 0,00 0,00

NOV 2.379,98 0,00 0,00 0,00


DEZ 2.379,98 0,00 0,00 0,00

TOTAL 28.559,76 0,00 0,00 0,00

DEDUÇÕES CARNÊ-LEÃO

PREVIDÊNCIA QUANTIDADE DE PENSÃO DARF PAGO


LIVRO CAIXA
OFICIAL DEPENDENTES ALIMENTÍCIA CÓD. 0190

JAN 0,00 0 0,00 0,00 0,00

FEV 0,00 0 0,00 0,00 0,00

MAR 0,00 0 0,00 0,00 0,00

ABR 0,00 0 0,00 0,00 0,00


MAI 0,00 0 0,00 0,00 0,00

JUN 0,00 0 0,00 0,00 0,00

JUL 0,00 0 0,00 0,00 0,00

AGO 0,00 0 0,00 0,00 0,00


SET 0,00 0 0,00 0,00 0,00
OUT 0,00 0 0,00 0,00 0,00
NOV 0,00 0 0,00 0,00 0,00
DEZ 0,00 0 0,00 0,00 0,00

TOTAL 0,00 0,00 0,00 0,00

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 93bd756 - Pág. 4
Número do documento: 20022713375885300000009767322
Fls.: 209
NOME: MARCOS RAINHO
CPF: 220.611.502-68 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2019 ANO-CALENDÁRIO 2018
RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELOS DEPENDENTES

Sem Informações

RENDIMENTOS ISENTOS E NÃO TRIBUTÁVEIS (Valores em Reais)

TOTAL 0,00

RENDIMENTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO EXCLUSIVA / DEFINITIVA (Valores em Reais)

TOTAL 0,00

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELO TITULAR (IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA)

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA JURÍDICA PELOS DEPENDENTES (IMPOSTO COM EXIGIBILIDADE
SUSPENSA)
Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS DE PESSOA JURÍDICA RECEBIDOS ACUMULADAMENTE PELO TITULAR

Sem Informações

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS DE PESSOA JURÍDICA RECEBIDOS ACUMULADAMENTE PELOS DEPENDENTES

Sem Informações

IMPOSTO PAGO / RETIDO

Sem Informações

PAGAMENTOS EFETUADOS

Sem Informações

DOAÇÕES EFETUADAS

Sem Informações

DECLARAÇÃO DE BENS E DIREITOS (Valores em Reais)

CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO SITUAÇÃO EM


31/12/2017 31/12/2018

13 AREA DE TERRA RURAL, DESMEMBRADO EM 5 PARTES CONF. CERTIDAO 800.000,00 800.000,00


DE INTEIRO TEOR 83.215 E 83.216, VENDIDAS PARA INVEST
CONTTRUCOES E ADM EIRELLI, CNPJ 04.085.551/0001-56, NO VLR DE R$
400.000,00 (QUATROCENTOS MIL REAIS), CERTIDAO NO 83.217 VENDIDA
PARA MARCOS DE HOLANDA CAVALCANTI CPF. 040.275.074-87,
R$200.000,00 (DUZENTOS MIL REAIS), CERTIDAO NO 83.453 VENDIDA
PARA TOSHI SAKATE LEITE CPF. 078.023.311-53 R$ 100.000,00 (CEM MIL
REAIS) E A CERTIDAO REMANSCENTE NO 36.257
105 - Brasil
Inscrição Municipal (IPTU): 01305201066001
Logradouro: RODOVIA BR 364 Nº: 1845
Comp.: Bairro: SAO FRANCISCO
Município: PORTO VELHO UF: RO CEP: 76815-800
Área Total: 4.048,1 m² Data de Aquisição: / /

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Número do documento: 20022713375885300000009767322
Fls.: 210
NOME: MARCOS RAINHO
CPF: 220.611.502-68 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2019 ANO-CALENDÁRIO 2018
DECLARAÇÃO DE BENS E DIREITOS (Valores em Reais)

CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO SITUAÇÃO EM


31/12/2017 31/12/2018
Registrado no Cartório: Sim Nome Cartório: 1O CARTORIO IMOVEL
Matrícula: 36257

13 50% DO LOTE NO 10 DA GLEBA CANDEIAS C/ 4,00 HA, COM 600.000,00 600.000,00


BENFEITORIAS, NA CIDADE DE PORTO VELHO-RO, CF ESCRITURA
PUBLICA NO 012-E, FLS 096.
105 - Brasil
Inscrição Municipal (IPTU):
Logradouro: BR 364 KM 6,5 Nº: S/N
Comp.: ALTOS Bairro: ZONA RURAL
Município: PORTO VELHO UF: RO CEP: 76800-000
Área Total: 4,0 ha Data de Aquisição: / /
Registrado no Cartório: Não

17 BENFEITORIAS REALIZADAS NO IMOVEL SITIO SAO FRANCISCO (EXTASY 800.000,00 800.000,00


MOTEL LTDA-ME).
105 - Brasil

Logradouro: Nº:
Comp.: Bairro:
Município: UF: CEP:
Área Total: 0,0 Data de Aquisição: / /

21 COMPRA DE UMA MOTOCICLETA KTM 990 ADVENTURE LC8 ANO 2008 45.000,00 45.000,00
PLACA MZY 4335 VLR DE R$ 45.000,00 (QUARENTA E CINCO MIL REAIS),
EM AGOSTO/201, ADQUIRIDO DE MAGUIS UMBERTO CORREIA CPF
221.173.852-49
105 - Brasil
RENAVAM: 00967769183

32 PARTICIPACAO NA SOCIEDADE EXTASY MOTEL CNPJ 84.637.537/0001-57 3.000,00 3.000,00


105 - Brasil
CNPJ:

63 DISPONIBILIDADE EM CAIXA. EMPRESTIMO PARA HIGOR MARCELO 1.109.140,45 1.137.700,21


RAINHO CPF 003.772.201-83, VLR R$ 72.000,00 (SETENTA E DOIS MIL
REAIS).
105 - Brasil

TOTAL 3.357.140,45 3.385.700,21

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Fls.: 211
NOME: MARCOS RAINHO
CPF: 220.611.502-68 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2019 ANO-CALENDÁRIO 2018
DÍVIDAS E ÔNUS REAIS

Sem Informações

ESPÓLIO

Sem Informações

DOAÇÕES A PARTIDOS POLÍTICOS E CANDIDATOS A CARGOS ELETIVOS

Sem Informações

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Número do documento: 20022713375885300000009767322
Fls.: 212
NOME: MARCOS RAINHO
CPF: 220.611.502-68 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2019 ANO-CALENDÁRIO 2018
DEMONSTRATIVO DE ATIVIDADE RURAL - BRASIL
DADOS E IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL EXPLORADO - BRASIL

Sem Informações

RECEITAS E DESPESAS - BRASIL

Sem Informações

APURAÇÃO DO RESULTADO - BRASIL

Sem Informações

MOVIMENTAÇÃO DO REBANHO - BRASIL

Sem Informações

BENS DA ATIVIDADE RURAL - BRASIL

Sem Informações

DÍVIDAS VINCULADAS À ATIVIDADE RURAL - BRASIL

Sem Informações

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Número do documento: 20022713375885300000009767322
Fls.: 213
NOME: MARCOS RAINHO
CPF: 220.611.502-68 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2019 ANO-CALENDÁRIO 2018
DEMONSTRATIVO DE ATIVIDADE RURAL - EXTERIOR
DADOS E IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL EXPLORADO - EXTERIOR

Sem Informações

RECEITAS E DESPESAS - EXTERIOR

Sem Informações

APURAÇÃO DO RESULTADO - EXTERIOR

Sem Informações

MOVIMENTAÇÃO DO REBANHO - EXTERIOR

Sem Informações

BENS DA ATIVIDADE RURAL - EXTERIOR

Sem Informações

DÍVIDAS VINCULADAS À ATIVIDADE RURAL - EXTERIOR

Sem Informações

DEMONSTRATIVO DA APURAÇÃO DOS GANHOS DE CAPITAL

Sem Informações

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Número do documento: 20022713375885300000009767322
Fls.: 214
NOME: MARCOS RAINHO
CPF: 220.611.502-68 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2019 ANO-CALENDÁRIO 2018
RENDA VARIÁVEL - OPERAÇÕES COMUNS/DAYTRADE - TITULAR
GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - JAN

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - FEV

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - MAR

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - ABR

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - MAI

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - JUN

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - JUL

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - AGO

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - SET

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - OUT

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - NOV

Sem Informações

GANHOS LÍQUIDOS OU PERDAS - DEZ

Sem Informações

RENDA VARIÁVEL - OPERAÇÕES DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - TITULAR

Sem Informações

RENDA VARIÁVEL - OPERAÇÕES DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - DEPENDENTES

Sem Informações

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Fls.: 215
NOME: MARCOS RAINHO
CPF: 220.611.502-68 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2019 ANO-CALENDÁRIO 2018
RESUMO TRIBUTAÇÃO UTILIZANDO O DESCONTO SIMPLIFICADO

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS E DESCONTO SIMPLIFICADO


Recebidos de Pessoa Jurídica pelo Titular 0,00
Recebidos de Pessoa Jurídica pelos Dependentes 0,00
Recebidos de Pessoa Física/Exterior pelo Titular 28.559,76
Recebidos de Pessoa Física/Exterior pelos Dependentes 0,00
Recebidos acumuladamente pelo titular 0,00
Recebidos acumuladamente pelos dependentes 0,00
Resultado tributável da Atividade Rural 0,00
TOTAL DE RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS 28.559,76
Desconto Simplificado 5.711,95
Base de cálculo do Imposto 22.847,81
Imposto devido 0,00
Imposto devido RRA 0,00
Aliquota efetiva (%) 0,00
Total do imposto devido 0,00
IMPOSTO PAGO
Imposto retido na fonte do titular 0,00
Imp. retido na fonte dos dependentes 0,00
Carnê-Leao do titular 0,00
Carnê-Leao dos dependentes 0,00
Imposto Complementar 0,00
Imposto pago no exterior 0,00
Imposto retido na fonte (Lei nº 11.033/2004) 0,00
Imposto retido RRA 0,00
Total do imposto pago 0,00
IMPOSTO A RESTITUIR 0,00
SALDO IMPOSTO A PAGAR 0,00
PARCELAMENTO
Valor da quota 0,00
Número de Quotas 0
INFORMAÇÕES BANCÁRIAS
Débito automático: NÃO

Banco
Agência (sem DV)
Conta para crédito

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Fls.: 216
NOME: MARCOS RAINHO
CPF: 220.611.502-68 IMPOSTO SOBRE A RENDA - PESSOA FÍSICA
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL EXERCÍCIO 2019 ANO-CALENDÁRIO 2018

EVOLUÇÃO PATRIMONIAL
Bens e direitos em 31/12/2017 3.357.140,45
Bens e direitos em 31/12/2018 3.385.700,21
Dívidas e ônus reais em 31/12/2017 0,00
Dívidas e ônus reais em 31/12/2018 0,00

OUTRAS INFORMAÇÕES
Rendimentos isentos e não tributáveis 0,00
Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva/definitiva 0,00
Rendimentos tributáveis - imposto com exigibilidade suspensa 0,00
Depósitos judiciais do imposto 0,00
Imposto pago sobre Ganhos de Capital 0,00
Imposto pago Ganhos de Capital Moeda Estrangeira - Bens, direitos e Aplicações Financeiras 0,00
Total do imposto retido na fonte (Lei nº11.033/2004), conforme dados informados pelo contribuinte 0,00
Imposto pago sobre Renda Variável 0,00
Doações a Partidos Políticos e Candidatos a Cargos Eletivos
Imposto a pagar sobre o Ganho de Capital - Moeda Estrangeira em Espécie 0,00
Imposto diferido dos Ganhos de Capital 0,00
Imposto devido sobre Ganhos de Capital 0,00
Imposto devido sobre ganhos líquidos em Renda Variável 0,00
Imposto devido sobre Ganhos de Capital Moeda Estrangeira - Bens, direitos e aplic. financeiras 0,00

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Número do documento: 20022713375885300000009767322
09/01/2020
Fls.: 217

Consulta Quadro de Sócios e Administradores - QSA

CNPJ: 13.655.705/0001-99
NOME EMPRESARIAL: CHURRASCARIA ARAGUAIA LTDA
CAPITAL SOCIAL: R$30.000,00 (Trinta mil reais)

O Quadro de Sócios e Administradores(QSA) constante da base de dados do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) é o seguinte:

Nome/Nome Empresarial: MARCOS TAMES RAINHO


Quali cação: 49-Sócio-Administrador

Nome/Nome Empresarial: GABRIELA TAMES ALVAREZ


Quali cação: 49-Sócio-Administrador

Para informações relativas à participação no QSA, acessar o e-CAC com certi cado digital ou comparecer a uma unidade da RFB.
Emitido no dia 09/01/2020 às 18:35 (data e hora de Brasília).

1/1

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25/02/2020 IMG-20200225-WA0016.jpg Fls.: 218

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Número do documento: 20022713382465300000009767335
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. da3355c - Pág. 1
Número do documento: 20022713382465400000009767332
25/02/2020 IMG-20200225-WA0015.jpg Fls.: 221

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 103b1b9 - Pág. 1
Número do documento: 20022713382465400000009767348
25/02/2020 IMG-20200225-WA0009.jpg Fls.: 222

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https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20022713382465500000009767308
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 1a52e68 - Pág. 1
Número do documento: 20022713382465500000009767308
Fls.: 223

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (2)

Certidão

Certifico que procedemos a juntada de malote digital, encaminhado pelo 1º Registro de imóveis
PVH.

PORTO VELHO/RO, 09 de março de 2020.

JAQUELINE DE CASTRO SIDRIM MARTINS


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: JAQUELINE DE CASTRO SIDRIM MARTINS - Juntado em: 09/03/2020 11:05:02 - 67dcce5
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/20030909162012400000012153065?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 20030909162012400000012153065
Fls.: 224

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Informações Processuais


Código de rastreabilidade: 82220201466264
Nome original: OFICIO 292 SRI 2020.pdf
Data: 21/02/2020 16:21:07
Remetente:
1imoveis_pvh
Porto Velho - 1° Registro de Imóveis
Tribunal de Justiça de Rondônia
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para conhecimento.
Assunto: OFICIO Nº292-SRI 2020- CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: JAQUELINE DE CASTRO SIDRIM MARTINS - Juntado em: 09/03/2020 11:05:02 - 8fa1e0b
Fls.: 225

Assinado eletronicamente por: JAQUELINE DE CASTRO SIDRIM MARTINS - Juntado em: 09/03/2020 11:05:02 - 8fa1e0b
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/20030909171714200000012153075?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 20030909171714200000012153075
Fls.: 226

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Informações Processuais


Código de rastreabilidade: 82220201466291
Nome original: Espelho de Matrícula nº 54.788.pdf
Data: 21/02/2020 16:23:18
Remetente:
1imoveis_pvh
Porto Velho - 1° Registro de Imóveis
Tribunal de Justiça de Rondônia
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para conhecimento.
Assunto: OFICIO 292-SRI 2020 CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: JAQUELINE DE CASTRO SIDRIM MARTINS - Juntado em: 09/03/2020 11:05:02 - 4975e38
Fls.: 227

1º Serviço Registral da Comarca de Porto Velho/RO


Registradora Interina: Caroline Braga de Almeida – Substituto (a) (s): Guilherme Silva Bueno e Kele Cristiane Braga Campos Bueno

ESPELHO DE MATRÍCULA
REGISTRO GERAL
LIVRO 02
Av. Sete de Setembro, 2140 – Nossa Senhora das Graças – Condomínio Porto Velho Residence Service – Sala 01 – CEP: 76.804-124 – Porto Velho/RO –
Fone/Fax: (069) 3026-3048 Este documento é meramente informativo e não possui efeito de certidão.

ESPELHO DE MATRÍCULA
REGISTRO GERAL
LIVRO 02
Matricula nº 54.788
Data: 22 de Dezembro de 2008

I M Ó V E L: Lote de Terras Urbano nº 0405 do Patrimônio desta


Municipalidade, situado na Quadra nº 0516, Setor nº 30, à BR-
364, Km 06, tendo uma área de 9.560,00m² (nove mil, quinhentos
e sessenta metros quadrados) e um perímetro 391,20m, e os
seguintes limites e confrontações: ao Norte, com o lote nº
1200; ao Sul, com o lote nº 310; a Leste, com a Faculdade
Faro; e a Oeste, com a Rondaron. Medindo o lote 95,60m de

Este documento é meramente informativo e não possui efeito de certidão.


frente; 95,60m de fundos; 100,00m do lado direito; e 100,00m
do lado esquerdo. Proprietários: AMAURY RAINHO, brasileiro,
casado, industrial, C.I. 196.382-SSP-PR, CPF 125.839.449-91,
residente e domiciliado na cidade de Porto Velho-RO, MARCOS
RAINHO, brasileiro, solteiro, industrial, C.I. 1.753.447-SSP-
PR, CPF 220.611.502-68, residente e domiciliado na cidade de
Porto Velho-RO, GERALDO FIEDLER, brasileiro, casado,
empresário, C.I. 16.608-SSP-RS, CPF 045.031.392-15, residente
e domiciliado na cidade de Porto Velho-RO. Que os
proprietários possuem o imóvel objeto da presente matrícula na
seguinte proporção: Amaury Rainho, e sua esposa; Marcos
Rainho, na proporção de 80% da fração ideal; e Geraldo Fiedler
e sua esposa, na proporção de 20% da fração ideal. Registro
Anterior: Av-20-32.462 do livro 2 de Registro Geral desta
Serventia. Emolumentos: R$ 102,52; FUJU: R$ 10,25; Total: R$
112,77. Protocolado sob nº 98.824, em 10/12/2008. O
Escrevente, Jaime César Queiroz de Souza. O Oficial Sub.,
Guilherme Silva Bueno.

AV-01-54.788. Em 13 de junho de 2014. Indisponibilidade. Que


de acordo com o Mandado de Intimação nº 881/2014 extraída do
Processo n° 0000159-60.2010.5.14.0071, expedido pelo Poder
Judiciário – Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região –
Vara do Trabalho de Guajara Mirim/RO, datado de 12 de junho de
2014, devidamente assinado pelo Sr. Cláudio Pereira – Diretor
de Secretaria, por Ordem do MM. Juiz daquela Vara, fica
indisponível do imóvel objeto da presente. Emolumentos:
Isento; FUJU: Isento; Selo: Isento; Total: R$ 0,00.
Protocolado sob nº 137682, em 12/06/2014. Selo Isento Digital
de Fiscalização nº A8AAA33106-714EA. O Escrevente, Jaime César
Queiroz de Souza. O Oficial Sub., Guilherme Silva Bueno.

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Av. Sete de Setembro, 2140 – Nossa Senhora das Graças – Condomínio Porto Velho Residence Service – Sala 01 – CEP: 76.804-124 – Porto Velho/RO – Fone/Fax: (069) 3026-3048

Assinado eletronicamente por: JAQUELINE DE CASTRO SIDRIM MARTINS - Juntado em: 09/03/2020 11:05:02 - 4975e38
Fls.: 228

1º Serviço Registral da Comarca de Porto Velho/RO


Registradora Interina: Caroline Braga de Almeida – Substituto (a) (s): Guilherme Silva Bueno e Kele Cristiane Braga Campos Bueno

R-02-54.788. Em 09 de março de 2015. ARROLAMENTO. Certifico e


dou fé que de acordo com o Oficio n° 051/2015/SAFIS/DRF/PVO,
expedido pelo Ministério da Fazenda - Secretaria da Receita
Av. Sete de Setembro, 2140 – Nossa Senhora das Graças – Condomínio Porto Velho Residence Service – Sala 01 – CEP: 76.804-124 – Porto Velho/RO –
Federal
Fone/Fax: - Delegacia
(069) 3026-3048 da Receita
Este documento é meramente informativo e Federal
não possui efeitode Porto Velho/RO 03 de
de certidão.
março de 2015, e nos termos do Parágrafo 5º do Artigo 64 da
Lei
ESPELHO nº 9.532/1997,
DE MATRÍCULA fica a alienação, transferência ou oneração
do
REGISTRO imóvel GERAL objeto da presente matrícula, vinculado a
comunicação a Delegacia da Receita LIVRO 02 num prazo de 48 (quarenta e
oito) horas. O descumprimento dessa obrigação implicará a
imposição prevista no Artigo 9º do Decreto - Lei nº 2303 de 21
de Novembro de 1986, observada a conversão a que se refere o
Artigo 3º, Inciso I da Lei nº 8383 de 30 de dezembro de 1991 e
o Artigo 30 da Lei nº 2249 de 26 de Dezembro de 1995,
independentemente de outras cominações legais, inclusive em
decorrência ao dano ao erário que vier a ser causado pela
omissão ou inexatidão da comunicação. Emolumentos: Isento;
FUJU: Isento; Selo: Isento; Total: Isento. Protocolado sob nº
141953, em 06/03/2015. Selo Isento Digital de Fiscalização nº

Este documento é meramente informativo e não possui efeito de certidão.


A8AAA35181-BA1D4. O Escrevente, Jaime César Queiroz de Souza.
O Oficial Sub., Guilherme Silva Bueno.

AV-03-54.788. Em 01 de setembro de 2016. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 201609.0112.00182129-IA-550,
expedido eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 01/09/2016
às 12:19:07h, extraído do Processo nº 00011758320105140092 por ordem do Tribunal
Superior do Trabalho - Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 8ª Vara do Trabalho de
Ji-Paraná/RO - Cledneuton Ramos Mendes, fica indisponível a fração ideal do lote objeto da
presente matricula em nome do Sr. GERALDO FIEDLER. Emolumentos: Isento; Fuju:
Isento; Fundep: Isento; Fundimper: Isento; Fumorpge: Isento; Selo: Isento; Total: Isento.
Protocolado sob nº 151095, em 01/09/2016. Selo Isento Digital de Fiscalização nº
A8AAA39865-3FA6D. O Escrevente, Roberto R. Holanda. A Oficiala Subs., Caroline Braga
de Almeida.

AV-04-54.788. Em 29 de maio de 2017. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 201705.2213.00289520-IA-150,
expedido eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 29/05/2017
às 14:23:41h, extraído do Processo nº 00111080220145140008 por ordem do Tribunal
Superior do Trabalho - Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 8ª Vara do Trabalho de
Porto Velho - Ivanete Felicio dos Santos Souza, fica indisponível a fração ideal do lote objeto
da presente matricula em nome do Sr. MARCOS RAINHO. Emolumentos: Isento; Fuju:
Isento; Fundep: Isento; Fundimper: Isento; Fumorpge: Isento; Selo: Isento; Total: Isento.
Protocolado sob nº 154766, em 29/05/2017. Selo Isento Digital de Fiscalização nº
A8AAB32316-77A46. O Escrevente, Roberto R. Holanda. O Oficial Registrador, Décio José
de Lima Bueno.

AV-05-54.788. Em 14 de outubro de 2019. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 201910.1409.00961495-IA-609,
expedido eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 14/10/2019
às 09:21:51h, extraído do Processo nº 01080018320068220001 por ordem do Superior

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Av. Sete de Setembro, 2140 – Nossa Senhora das Graças – Condomínio Porto Velho Residence Service – Sala 01 – CEP: 76.804-124 – Porto Velho/RO – Fone/Fax: (069) 3026-3048

Assinado eletronicamente por: JAQUELINE DE CASTRO SIDRIM MARTINS - Juntado em: 09/03/2020 11:05:02 - 4975e38
Fls.: 229

1º Serviço Registral da Comarca de Porto Velho/RO


Registradora Interina: Caroline Braga de Almeida – Substituto (a) (s): Guilherme Silva Bueno e Kele Cristiane Braga Campos Bueno

Tribunal de Justiça – 1ª Vara de Execuções Fiscais e Precatórias Cíveis de Porto Velho/RO –


José Wilson Moitinho Amaral, fica indisponível a fração ideal em nome de MARCOS
RAINHO do imóvel objeto da presente matrícula. Emolumentos: Isento; Fuju: Isento;
Av. Sete de Setembro, 2140 – Nossa Senhora das Graças – Condomínio Porto Velho Residence Service – Sala 01 – CEP: 76.804-124 – Porto Velho/RO –
Fundep: Isento; Fundimper:
Fone/Fax: (069) 3026-3048 Este documento éIsento;
meramente Total: Isento.
informativo e não Protocolado sob nº 169377, em 14/10/2019.
possui efeito de certidão.

Selo Isento Digital de Fiscalização nº A8AAB37173-79931. O Escrevente, Roberto R.


ESPELHO
Holanda. DE MATRÍCULA
A Oficiala Substituta, Caroline Braga de Almeida.
REGISTRO GERAL
LIVRO 02
AV-06-54.788. Em 21 de janeiro de 2020. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de
Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 202001.2111.01039345-IA-360, emitida
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 21/01/2020 às
11:22:46h, extraída do Processo nº 0000105862019514004 por ordem do Tribunal Superior
do Trabalho – Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região – 4ª Vara do Trabalho de Porto
Velho/RO – Bruno Severo de Souza, fica indisponível a fração ideal do lote objeto da
presente matricula em nome do Sr. MARCOS RAINHO. Emolumentos: Isento; Fuju: Isento;
Fundep: Isento; Fundimper: Isento; Total: Isento. Protocolado sob nº 171570, em 21/01/2020.
Selo Isento Digital de Fiscalização nº A8AAB38596-11A11. O Escrevente, Roberto R.
Holanda. A Registradora Interina, Caroline Braga de Almeida.

Este documento é meramente informativo e não possui efeito de certidão.


AV-07-54.788. Em 03 de fevereiro de 2020. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de
Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 202001.3109.01051495-IA-750, emitida
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 31/01/2020 às
09:45:17h, extraída do Processo nº 00004228420195140004 por ordem do Tribunal Superior
do Trabalho – Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região – 4ª Vara do Trabalho de Porto
Velho/RO – Bruno Severo de Souza, fica indisponível a fração ideal do lote objeto da
presente matricula em nome do Sr. MARCOS RAINHO. Emolumentos: Isento; Fuju: Isento;
Fundep: Isento; Fundimper: Isento; Total: Isento. Protocolado sob nº 171851, em 03/02/2020.
Selo Isento Digital de Fiscalização nº A8AAB39022-CB837. O Escrevente, Roberto R.
Holanda. A Registradora Interina, Caroline Braga de Almeida.

OBSERVAÇÃO
Este documento serve como anexo ao Ofício n° 292-SRI/2020 respectiva data de
emissão conferem com os dados que constam nos registros desta Serventia. Válido
somente como instrumento de consulta, não possuindo efeito de certidão. Criado e
conferido em 13/02/2020 por Rosania Cardoso, Escrevente.

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Av. Sete de Setembro, 2140 – Nossa Senhora das Graças – Condomínio Porto Velho Residence Service – Sala 01 – CEP: 76.804-124 – Porto Velho/RO – Fone/Fax: (069) 3026-3048

Assinado eletronicamente por: JAQUELINE DE CASTRO SIDRIM MARTINS - Juntado em: 09/03/2020 11:05:02 - 4975e38
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/20030909184138100000012153088?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 20030909184138100000012153088
Fls.: 230

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Informações Processuais


Código de rastreabilidade: 82220201466290
Nome original: Espelho de Matrícula nº 54.789.pdf
Data: 21/02/2020 16:23:18
Remetente:
1imoveis_pvh
Porto Velho - 1° Registro de Imóveis
Tribunal de Justiça de Rondônia
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para conhecimento.
Assunto: OFICIO 292-SRI 2020 CERTIDÃO

Assinado eletronicamente por: JAQUELINE DE CASTRO SIDRIM MARTINS - Juntado em: 09/03/2020 11:05:02 - 964404f
Fls.: 231

1º Serviço Registral da Comarca de Porto Velho/RO


Registradora Interina: Caroline Braga de Almeida – Substituto (a) (s): Guilherme Silva Bueno e Kele Cristiane Braga Campos Bueno

ESPELHO DE MATRÍCULA
REGISTRO GERAL
LIVRO 02
Av. Sete de Setembro, 2140 – Nossa Senhora das Graças – Condomínio Porto Velho Residence Service – Sala 01 – CEP: 76.804-124 – Porto Velho/RO –
Fone/Fax: (069) 3026-3048 Este documento é meramente informativo e não possui efeito de certidão.

ESPELHO DE MATRÍCULA
REGISTRO GERAL
LIVRO 02
Matricula nº 54.789
Data: 22 de Dezembro de 2008

I M Ó V E L: Lote de Terras Urbano nº 0310 do Patrimônio desta Municipalidade, situado


na Quadra nº 0516, Setor nº 30, à BR-364, Km 06, tendo uma área de 11.000,00m² (onze mil
metros quadrados) e um perímetro de 420,00m, e os seguintes limites e confrontações: ao
Norte, com o lote nº 405; ao Sul, com a BR-364; a Leste, com a Faculdade Faro; e a Oeste,
com a Rondaron. Medindo o lote 100,00m de frente; 100,00m de fundos; 110,00m do lado
direito; e 110,00m do lado esquerdo. Proprietários: AMAURY RAINHO, brasileiro, casado,
industrial, C.I. 196.382-SSP-PR, CPF 125.839.449-91, residente e domiciliado na cidade de

Este documento é meramente informativo e não possui efeito de certidão.


Porto Velho-RO, MARCOS RAINHO, brasileiro, solteiro, industrial, C.I. 1.753.447-SSP-PR,
CPF 220.611.502-68, residente e domiciliado na cidade de Porto Velho-RO, GERALDO
FIEDLER, brasileiro, casado, empresário, C.I. 16.608-SSP-RS, CPF 045.031.392-15,
residente e domiciliado na cidade de Porto Velho-RO. Que os proprietários possuem o imóvel
objeto da presente matrícula na seguinte proporção: Amaury Rainho, e sua esposa; Marcos
Rainho, na proporção de 80% da fração ideal; e Geraldo Fiedler e sua esposa, na proporção de
20% da fração ideal. Registro Anterior: Av-21-32.462 do livro 2 de Registro Geral desta
Serventia. Emolumentos: R$ 102,52; FUJU: R$ 10,25; Total: R$ 112,77. Protocolado sob nº
98.824, em 10/12/2008. O Escrevente, Jaime César Queiroz de Souza. O Oficial Sub.,
Guilherme Silva Bueno.

AV-01-54.789. Em 13 de junho de 2014. Indisponibilidade. Que de acordo com o Mandado


de Intimação nº 881/2014 extraída do Processo n° 0000159-60.2010.5.14.0071, expedido pelo
Poder Judiciário – Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região – Vara do Trabalho de
Guajara Mirim/RO, datado de 12 de junho de 2014, devidamente assinado pelo Sr. Cláudio
Pereira – Diretor de Secretaria, por Ordem do MM. Juiz daquela Vara, fica indisponível do
imóvel objeto da presente. Emolumentos: Isento; FUJU: Isento; Selo: Isento; Total: R$ 0,00.
Protocolado sob nº 137682, em 12/06/2014. Selo Isento Digital de Fiscalização nº
A8AAA33107-6D043. O Escrevente, Jaime César Queiroz de Souza. O Oficial Sub.,
Guilherme Silva Bueno.

R-02-54.789. Em 09 de março de 2015. ARROLAMENTO. Certifico e dou fé que de acordo


com o Oficio n° 051/2015/SAFIS/DRF/PVO, expedido pelo Ministério da Fazenda -
Secretaria da Receita Federal - Delegacia da Receita Federal de Porto Velho/RO 03 de março
de 2015, e nos termos do Parágrafo 5º do Artigo 64 da Lei nº 9.532/1997, fica a alienação,
transferência ou onerarão do imóvel objeto da presente matrícula, vinculado a comunicação a
Delegacia da Receita num prazo de 48 (quarenta e oito) horas. O descumprimento dessa
obrigação implicará a imposição prevista no Artigo 9º do Decreto - Lei nº 2303 de 21 de
Novembro de 1986, observada a conversão a que se refere o Artigo 3º, Inciso I da Lei nº 8383
de 30 de dezembro de 1991 e o Artigo 30 da Lei nº 2249 de 26 de Dezembro de 1995,

Página 1 de 4
Av. Sete de Setembro, 2140 – Nossa Senhora das Graças – Condomínio Porto Velho Residence Service – Sala 01 – CEP: 76.804-124 – Porto Velho/RO – Fone/Fax: (069) 3026-3048

Assinado eletronicamente por: JAQUELINE DE CASTRO SIDRIM MARTINS - Juntado em: 09/03/2020 11:05:02 - 964404f
Fls.: 232

1º Serviço Registral da Comarca de Porto Velho/RO


Registradora Interina: Caroline Braga de Almeida – Substituto (a) (s): Guilherme Silva Bueno e Kele Cristiane Braga Campos Bueno

independentemente de outras cominações legais, inclusive em decorrência ao dano ao erário


que vier a ser causado pela omissão ou inexatidão da comunicação. Emolumentos: Isento;
FUJU: Isento; Selo: Isento; Total: Isento. Protocolado sob nº 141953, em 06/03/2015. Selo
Av. Sete de Setembro, 2140 – Nossa Senhora das Graças – Condomínio Porto Velho Residence Service – Sala 01 – CEP: 76.804-124 – Porto Velho/RO –
Isento (069)
Fone/Fax: Digital deEste
3026-3048 Fiscalização nº A8AAA35182-5760F.
documento é meramente O deEscrevente,
informativo e não possui efeito certidão. Jaime César Queiroz
de Souza. O Oficial Sub., Guilherme Silva Bueno.
ESPELHO DE MATRÍCULA
REGISTRO GERAL
AV-03-54.789. Em 21 de março de 2016.LIVRO Cancelamento
02 de Indisponibilidade. De acordo
com o Mandado de Levantamento de Restrição nº 693/2015-JASCONPE, extraído do
processo administrativo nº 0001603-11.2014.5.14.0000 (Processo nº 0000159-
60.2010.5.14.0071) pelo Poder Judiciário - Justiça do Trabalho - Tribunal Regional do
Trabalho da 14ª Região, datado de 16 de dezembro de 2015, devidamente assinado
digitalmente pelo Excelentíssimo Sr. Dr. Edilson Carlos de Souza Cortez - MM. Juiz do
Trabalho Coordenador do JASCONPE, fica cancelada a indisponibilidade averbada sob o
nº 01 (um) desta matrícula. Emolumentos: R$ 32,91; FUJU: R$ 6,58; Selo: R$ 0,95; Total:
R$ 40,44. Protocolado sob nº 147419, em 17/03/2016. Selo Digital de Fiscalização nº
A8AAJ33215-F522B. O Escrevente, Jaime César Queiroz de Souza. O Oficial, Décio José de
Lima Bueno.

Este documento é meramente informativo e não possui efeito de certidão.


AV-04-54.789. Em 23 de junho de 2016. Averbação de RG e CPF. A requerimento de parte
interessada datada de 24 de Maio de 2016, instruído com a cópia autenticada da Carteira de
Identidade, do Cadastro de Pessoas Físicas/CPF e a Certidão de Casamento - Matricula nº
000760 01 55 1981 2 00005 239 0001517 73 extraída em 22/06/2016 pelo 1º Tabelionato de
Notas e 1º Oficio de Registro Civil das Pessoas Naturais da Comarca de Rio Branco/AC, fica
constando que o Sr. GERALDO FIEDLER, contraiu matrimônio pelo Regime de
“Comunhão Parcial de Bens” em 19/12/1981, com a Srª. ALCIENE MEIRELES THOMAZ, e
que em virtude daquele ato passou a usar o nome de ALCIENE MEIRELES FIEDLER, e
ainda a mesma e portadora do C.I. / RG nº 654.196-SSP-RO e CPF 814.313.502-06.
Emolumentos: R$ 32,91; FUJU: R$ 6,58; Selo: R$ 0,95; Total: R$ 40,44. Protocolado sob nº
148455, em 25/05/2016. Selo Digital de Fiscalização nº A8AAJ39784-BBACB. O
Escrevente, Roberto R. Holanda. O Oficial, Décio José de Lima Bueno.

AV-05-54.789. Em 23 de junho de 2016. Averbação de RG e CPF. A requerimento de parte


interessada datada de 24 de Maio de 2016, instruído com a cópia autenticada da Carteira de
Identidade e a Certidão de Casamento - Matricula nº 087270 01 55 1956 2 00010 129
0003121 28 extraída em 22/06/2016 pelo Registro Civil das Pessoas Naturais de Ibiporã/PR,
fica constando que o Sr. AMAURY RAINHO, contraiu matrimônio pelo Regime de
“Comunhão de Bens” em 19/04/1956, com a Srª. ANGELINA GALLI, e que em virtude
daquele ato passou a usar o nome de ANGELINA GALLI RAINHO, e ainda a mesma e
portadora do C.I. / RG nº 743.462-6-SESP-PR e CPF 388.500.289-20. Emolumentos: R$
32,91; FUJU: R$ 6,58; Selo: R$ 0,95; Total: R$ 40,44. Protocolado sob nº 148453, em
25/05/2016. Selo Digital de Fiscalização nº A8AAJ39787-A9F1B. O Escrevente, Roberto R.
Holanda. O Oficial, Décio José de Lima Bueno.

AV-06-54.789. Em 23 de junho de 2016. Averbação de Óbito. A requerimento de parte


interessada datado de 24 de Maio de 2016, instruído com a cópia autenticada da Certidão de
Óbito, extraída do Livro C-18 fls.46 sob o nº 3446 em 24/11/2008 pela Srª. Ivani Cardoso
Cândido de Oliveira - Oficiala Titular do 4º Oficio de Notas e Registro Civil da Comarca de

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Av. Sete de Setembro, 2140 – Nossa Senhora das Graças – Condomínio Porto Velho Residence Service – Sala 01 – CEP: 76.804-124 – Porto Velho/RO – Fone/Fax: (069) 3026-3048

Assinado eletronicamente por: JAQUELINE DE CASTRO SIDRIM MARTINS - Juntado em: 09/03/2020 11:05:02 - 964404f
Fls.: 233

1º Serviço Registral da Comarca de Porto Velho/RO


Registradora Interina: Caroline Braga de Almeida – Substituto (a) (s): Guilherme Silva Bueno e Kele Cristiane Braga Campos Bueno

Porto Velho/RO, fica constando que o proprietário do imóvel objeto da presente matricula Sr.
AMAURY RAINHO é falecido desde 24/11/2008. Emolumentos: R$ 32,91; FUJU: R$ 6,58;
Selo: R$ 0,95; Total: R$ 40,44. Protocolado sob nº 148453, em 25/05/2016. Selo Digital de
Av. Sete de Setembro, 2140 – Nossa Senhora das Graças – Condomínio Porto Velho Residence Service – Sala 01 – CEP: 76.804-124 – Porto Velho/RO –
Fiscalização
Fone/Fax: nº A8AAJ39790-FA4B8.
(069) 3026-3048 O Escrevente,
Este documento é meramente informativo e não possuiRoberto R. Holanda. O Oficial, Décio
efeito de certidão.

José de Lima Bueno.


ESPELHO DE MATRÍCULA
REGISTRO GERAL
AV-07-54.789. Em 01 de setembro de 2016. LIVRO Indisponibilidade.
02 De acordo com a Ordem de
Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 201609.0112.00182129-IA-550,
expedido eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 01/09/2016
às 12:19:07h, extraído do Processo nº 00011758320105140092 por ordem do Tribunal
Superior do Trabalho - Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 8ª Vara do Trabalho de
Ji-Paraná/RO - Cledneuton Ramos Mendes, fica indisponível a fração ideal do lote objeto da
presente matricula em nome do Sr. GERALDO FIEDLER. Emolumentos: Isento; Fuju:
Isento; Fundep: Isento; Fundimper: Isento; Fumorpge: Isento; Selo: Isento; Total: Isento.
Protocolado sob nº 151095, em 01/09/2016. Selo Isento Digital de Fiscalização nº
A8AAA39866-74687. O Escrevente, Roberto R. Holanda. A Oficiala Subs., Caroline Braga
de Almeida.

Este documento é meramente informativo e não possui efeito de certidão.


AV-08-54.789. Em 29 de maio de 2017. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de
Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 201705.2213.00289520-IA-150,
expedido eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 29/05/2017
às 14:23:41h, extraído do Processo nº 00111080220145140008 por ordem do Tribunal
Superior do Trabalho - Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 8ª Vara do Trabalho de
Porto Velho - Ivanete Felicio dos Santos Souza, fica indisponível a fração ideal do lote objeto
da presente matricula em nome do Sr. MARCOS RAINHO. Emolumentos: Isento; Fuju:
Isento; Fundep: Isento; Fundimper: Isento; Fumorpge: Isento; Selo: Isento; Total: Isento.
Protocolado sob nº 154766, em 29/05/2017. Selo Isento Digital de Fiscalização nº
A8AAB32315-EE203. O Escrevente, Roberto R. Holanda. O Oficial Registrador, Décio José
de Lima Bueno.

AV-09-54.789. Em 14 de outubro de 2019. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 201910.1409.00961495-IA-609,
expedido eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 14/10/2019
às 09:21:51h, extraído do Processo nº 01080018320068220001 por ordem do Superior
Tribunal de Justiça – 1ª Vara de Execuções Fiscais e Precatórias Cíveis de Porto Velho/RO –
José Wilson Moitinho Amaral, fica indisponível a fração ideal do lote objeto da presente
matricula em nome do Sr. MARCOS RAINHO. Emolumentos: Isento; Fuju: Isento; Fundep:
Isento; Fundimper: Isento; Total: Isento. Protocolado sob nº 169377, em 14/10/2019. Selo
Isento Digital de Fiscalização nº A8AAB37172-90D51. O Escrevente, Roberto R. Holanda. A
Oficiala Substituta, Caroline Braga de Almeida.

AV-10-54.789. Em 21 de janeiro de 2020. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 202001.2111.01039345-IA-360, emitida
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 21/01/2020 às
11:22:46h, extraída do Processo nº 0000105862019514004 por ordem do Tribunal Superior
do Trabalho – Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região – 4ª Vara do Trabalho de Porto
Velho/RO – Bruno Severo de Souza, fica indisponível a fração ideal do lote objeto da

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Av. Sete de Setembro, 2140 – Nossa Senhora das Graças – Condomínio Porto Velho Residence Service – Sala 01 – CEP: 76.804-124 – Porto Velho/RO – Fone/Fax: (069) 3026-3048

Assinado eletronicamente por: JAQUELINE DE CASTRO SIDRIM MARTINS - Juntado em: 09/03/2020 11:05:02 - 964404f
Fls.: 234

1º Serviço Registral da Comarca de Porto Velho/RO


Registradora Interina: Caroline Braga de Almeida – Substituto (a) (s): Guilherme Silva Bueno e Kele Cristiane Braga Campos Bueno

presente matricula em nome do Sr. MARCOS RAINHO. Emolumentos: Isento; Fuju: Isento;
Fundep: Isento; Fundimper: Isento; Total: Isento. Protocolado sob nº 171570, em 21/01/2020.
Selo Isento Digital de Fiscalização nº A8AAB38596-11A11. O Escrevente, Roberto R.
Av. Sete de Setembro, 2140 – Nossa Senhora das Graças – Condomínio Porto Velho Residence Service – Sala 01 – CEP: 76.804-124 – Porto Velho/RO –
Holanda.
Fone/Fax: (069) A Registradora
3026-3048 Interina,
Este documento Caroline
é meramente Braga
informativo e não de Almeida.
possui efeito de certidão.

ESPELHO DE MATRÍCULA
AV-11-54.789.
REGISTRO Em 03 de fevereiro de 2020. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de
GERAL
Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade
LIVRO 02 nº 202001.3109.01051495-IA-750, emitida
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 31/01/2020 às
09:45:17h, extraída do Processo nº 00004228420195140004 por ordem do Tribunal Superior
do Trabalho – Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região – 4ª Vara do Trabalho de Porto
Velho/RO – Bruno Severo de Souza, fica indisponível a fração ideal do lote objeto da
presente matricula em nome do Sr. MARCOS RAINHO. Emolumentos: Isento; Fuju: Isento;
Fundep: Isento; Fundimper: Isento; Total: Isento. Protocolado sob nº 171851, em 03/02/2020.
Selo Isento Digital de Fiscalização nº A8AAB39023-7332C. O Escrevente, Roberto R.
Holanda. A Registradora Interina, Caroline Braga de Almeida.

Este documento é meramente informativo e não possui efeito de certidão.


OBSERVAÇÃO
Este documento serve como anexo ao Ofício n° 292-SRI/2020 respectiva data de
emissão conferem com os dados que constam nos registros desta Serventia. Válido
somente como instrumento de consulta, não possuindo efeito de certidão. Criado e
conferido em 13/02/2020 por Rosania Cardoso, Escrevente.

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Av. Sete de Setembro, 2140 – Nossa Senhora das Graças – Condomínio Porto Velho Residence Service – Sala 01 – CEP: 76.804-124 – Porto Velho/RO – Fone/Fax: (069) 3026-3048

Assinado eletronicamente por: JAQUELINE DE CASTRO SIDRIM MARTINS - Juntado em: 09/03/2020 11:05:02 - 964404f
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/20030909184154500000012153089?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 20030909184154500000012153089
Fls.: 235

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963, MARCOS RAINHO

DESPACHO

Inicialmente, proceda-se à penhora do veículo indicado na petição de ID. 7e73deb.

Não havendo êxito, penhorem-se os imóveis indicados na mesma petição.

PORTO VELHO/RO, 02 de junho de 2020.

MARTHA CAMPOS ACCURSO


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: MARTHA CAMPOS ACCURSO - Juntado em: 02/06/2020 20:10:25 - f41edbd
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/20060216373622600000012561764?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 20060216373622600000012561764
Fls.: 236

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (2)

MANDADO DE PENHORA

Processo:0000105-86.2019.5.14.0004

Exequente: ELENEIDE SOARES DA SILVA

Executado: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 e outros (2)

DESTINATÁRIA: JOSEVANA DA SILVA 59587300963


Endereço: RODOVIA BR-364 , S/N KM 05, MOTEL EXTASY, CIDADE JARDIM, PORTO VELHO
/RO - CEP: 76815-800

A Excelentíssima Senhora MARTHA CAMPOS ACCURSO, Juíza Substituta auxiliando a


titularidade da 4ª Vara do Trabalho de Porto Velho/RO, no uso de suas atribuições, MANDA o(a)
Senhor(a) Oficial de Justiça, a quem este mandado for apresentado, por mim assinado, passado
nos autos da reclamação trabalhista em epígrafe, em seu cumprimento dirija-se ao
endereço mencionado no campo destinatário, ou onde mais se fizer necessário, e proceda à PE
NHORA e AVALIAÇÃO, do veículo Ford KA novo HATCH FLEX 1.0, cor branco placa NDP
1468, pertencente a Josevana da Silva, para garantia do débito exequendo no valor de R$ 9.000,
00 (nove mil reais).

OBS: Caso o oficial de justiça não obtenha êxito na penhora do bem acima mencionado,
proceda a penhora dos imóveis pertencentes ao executado MARCOS RAINHO - CPF:
220.611.502-68, no mesmo endereço mencionado no campo destinatário, mencionados,
abaixo, suficientes para garantia da execução.

a - Lote de terras urbano nº 0405 do Patrimônio desta municipalidade, situado na Quadra nº


0516, setor nº 30, à BR -364, Km 06, conforme matrícula 54.788;

Assinado eletronicamente por: ZANNY CESAR GONZAGA - Juntado em: 03/06/2020 12:23:29 - 06041bf
Fls.: 237

b - Lote de Terras Urbano nº 0310 do Patrimônio desta municipalidade, situado na Quadra nº


0516, setor nº 30, à BR -364, Km 06, conforme matrícula 54.789.
c - Penhora de 50% do Lote nº 10 da Gleba Candeias c/4,00 HÁ, CF escritura pública nº 012-E,
Fls 096, localizado na BR 364, KM 6,5, sem nº, CEP: 76800-000, conforme declaração de
Imposto de Renda Id nº 5fcf668.

Sendo profícua a localização do referido bem, certificar o endereço do bem imóvel e proceder à
penhora/avaliação para e, em ato contínuo, AVERBE a penhora do imóvel no cartório
competente, certificando nos autos. Na ausência de registro em cartório, faça-se junto a órgão
respectivo da Municipalidade; caso o bem não esteja em nome da executada, o oficial deverá
informar quem está detendo a posse da propriedade, certificando nos autos.

Deverá o Senhor Oficial de Justiça cumprir o § 1º do art. 223 do PGC da Justiça do Trabalho da
14ª Região: In verbis: "Recaindo a penhora sobre bem imóvel, dela deverá ser também intimado
o cônjuge meeiro e também o credor hipotecário, se for o caso, bem como deverá ser efetuado o
competente registro em cartório", intimando o executado, bem como seu eventual cônjuge, para,
querendo, no prazo legal de 5 dias, opor embargos à execução.

Fica autorizado(a) o(a) Sr.(a) Oficial(a) de Justiça, se necessário for, requisitar às autoridades
competentes a força que se tornar indispensável a fim de que seja realizada a diligência, na
forma do art. 172, § 2º, do Código do Processo Civil, podendo ser realizada em domingos e
feriados ou nos dias úteis após às 20 (vinte) horas.

Cumpra-se, na forma da lei.

(Art. 1º, §2º, III, "a" da Lei nº 11.419,de 19 de dezembro de 2006)

PORTO VELHO/RO, 03 de junho de 2020.

ZANNY CESAR GONZAGA


Assessor

Assinado eletronicamente por: ZANNY CESAR GONZAGA - Juntado em: 03/06/2020 12:23:29 - 06041bf
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/20060312231960500000012567625?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 20060312231960500000012567625
Fls.: 238

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (2)

CERTIDÃO - MINUTA DE VALORES PERANTE O SISBAJUD

Certifico que procedi à minuta de requisição de bloqueio de valores via


SISBAJUD.

PORTO VELHO/RO, 15 de outubro de 2020.

MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR


Servidor

Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - Juntado em: 15/10/2020 14:37:06 - 6b8150b
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/20101514370137000000013427735?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 20101514370137000000013427735
Fls.: 239

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (2)

CERTIDÃO - RESULTADO INFRUTÍFERO - SISBAJUD

Certifico que, compulsando o Sistema SISBAJUD, procedi à verificação da minuta a qual foi
protocolada, ocasião na qual observei que, até a presente data, não restou a penhora via ativos
financeiros frutífera.

PORTO VELHO/RO, 23 de outubro de 2020.

MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR


Servidor

Assinado eletronicamente por: MARIA JANETE DE OLIVEIRA BALTHAZAR - Juntado em: 23/10/2020 14:29:05 - 07e69e8
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/20102314290176600000013489387?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 20102314290176600000013489387
Fls.: 240

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

PROCESSO: ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004


AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963, MARCOS RAINHO

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

CERTIFICO e DOU FÉ, para os devidos fins, que, em cumprimento ao mandado expedido,
inicialmente dirigi-me ao endereço indicado, onde fui atendida pelo Sr. MARCOS RAINHO, e
deixei de proceder à penhora do veículo relacionado (Ford KA novo HATCH FLEX 1.0, placa
NDP 1468) porque não o localizei.

Com relação à penhora dos imóveis, ao analisar as matrículas nº 54.788 e nº 54.789, observei
que a informação na certidão de inteiro teor sobre a fração ideal do executado MARCOS
RAINHO não é clara. A impressão é que ele, Amaury Rainho e esposa, teriam 80% da
propriedade, porém não está delimitado.

Além disso, há a averbação de atestado de óbito de um dos co-proprietários (Amaury Rainho) na


matrícula nº 54.789 (AV-06-54.789), mas não houve qualquer informação sobre o espólio. Na
matrícula nº 54.788 não há.

Também não há menção do endereço do outro co-proprietário, Geraldo Fiedler, em nenhuma


delas, indispensável para a intimação.

No que se refere ao item “c” do mandado, a declaração no Imposto de Renda não é o documento
hábil para proceder à penhora de imóvel. Não há matrícula do bem anexa.

Ante ao exposto, deixei de proceder à PENHORA determinada e devolvo para providências.

PORTO VELHO/RO, 05 de novembro de 2020

MILENA DOS SANTOS PINI

Assinado eletronicamente por: MILENA DOS SANTOS PINI - Juntado em: 05/11/2020 12:58:24 - a31fdc2
Fls.: 241

Oficial de Justiça Avaliador Federal

ID do mandado: 06041bf

Destinatário: JOSEVANA DA SILVA 59587300963

Assinado eletronicamente por: MILENA DOS SANTOS PINI - Juntado em: 05/11/2020 12:58:24 - a31fdc2
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/20110512581241300000013574834?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 20110512581241300000013574834
Fls.: 242

Segue manifestação.

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 09/12/2020 10:24:01 - 14669ae
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20120910154799700000009767186
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 14669ae - Pág. 1
Número do documento: 20120910154799700000009767186
Fls.: 243
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/RO 9563
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ DE DIREITO (A) DA 4ª VARA DO TRABALHO DE


PORTO VELHO – RONDÔNIA.

Autos do processo nº: 0000105-86.2019.5.14.0004

ELENEIDE SOARES DA SILVA, já devidamente qualificada nos autos em


epígrafe, que move em face de JOSEVANA DA SILVA – ME nome fantasia MOTEL EXTASY e
MARCOS RAINHO, vem mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, por meio de sua
advogada que esta subscreve, requerer:

PEDIDO DE DIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO EM FACE DA ESPOSA DO EXECUTADO,


Sr.ª GABRIELA TAMES ALVAREZ, PELOS FATOS A SEGUIR EXPOSTOS.

I. DOS FATOS

Trata-se de execução que já perdura a quase 2 anos, que após devidamente


citado para cumprimento de sua obrigação, o Executado não realizou o pagamento.

Cumpre ressaltar que já passados mais de 12 meses, houve diversas tentativas


de fazer com que os Executados cumprissem com a obrigação de pagar as verbas alimentares da
Exequente, porém, sem êxito. Não restando outra alternativa, se não o presente pedido.

Infere-se dos autos as reiteradas tentativas da Exequente em ver satisfeita a


obrigação dos Executados em honrar com o pagamento de suas verbas trabalhistas, tendo,

(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 09/12/2020 10:35:09 - accb5f7
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20120910252216300000009767174
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. accb5f7 - Pág. 1
Número do documento: 20120910252216300000009767174
Fls.: 244
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/RO 9563
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

portanto, esgotadas todas as medidas de buscas de ativos financeiros tanto em nome da Empresa
Reclamada, quanto em nome dos executados, pois mesmo após terem sido realizadas buscas
junto ao cartório de imóveis e buscas através de declaração de imposto de renda dos executados,
nada foi encontrado para resolver a presente Execução.

Conforme se insurge do processo, as tentativas de penhora das contas da pessoa


jurídica restaram infrutíferas, assim como não há bens passível de penhora da pessoa jurídica na
declaração de Imposto de Renda apresentada capaz de solver o crédito trabalhista ora executado.

Ocorre que a referida empresa figura como reclamada, ré e executada em diversos


processos, na Justiça Especializada do Trabalho e na Justiça Comum.

Ademais, Nobre Julgador, verifica-se que todas as tentativas de incursão no


patrimônio dos executados JOSEVANA DA SILVA – ME, MOTEL EXTASY e MARCOS RAINHO
restaram infrutíferas, conforme as consultas feitas ao BANCENJUD, RENAJUD e INFOJUD.

Assim, tendo em vista que o Sr.º Marcos Rainho faz parte no polo passivo da
execução e o judiciário com incansáveis buscas, até o momento, não encontrou nenhum bem em
seu nome, vem a exequente requerer a esse douto juízo que inclua, a esposa do Executado Marcos
Rainho, no polo passivo da execução e que seja feito todas as buscas necessárias com o intuito de
liquidar as verbas alimentares da exequente. Embora não haja bens em nome do senhor Marcos
Rainho capaz de resolver a presente execução, fato é que estes bens se encontram em nome de
sua esposa e filhos, como por exemplo a churrascaria Araguaia que é em nome do filho do senhor
Marcos Rainho e de sua esposa, conforme já foi demonstrado no processo quando houve o pedido
de reconhecimento do grupo econômico, documento Id 7e73deb.

O presente pedido tem amparo legal diante do atendimento aos requisitos do artigo
50, com a redação dada pela Lei 13.874/19, do Código Civil que dispõe:

Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio


de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento
da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que
os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos
aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização

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da pessoa jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos


ilícitos de qualquer natureza.

§ 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato


entre os patrimônios, caracterizada por:

I - Cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do


administrador ou vice-versa;

II - Transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações,


exceto os de valor proporcionalmente insignificante; e

III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial.

§ 3º O disposto no caput nos §§ 1º e 2º deste artigo também se aplica à


extensão das obrigações de sócios ou de administradores à pessoa jurídica.

No presente caso, a companheira do Executado Marcos Rainho, a Senhora


Gabriela Tames Alvarez, possui outras empresas em seu nome, como a loja de acessórios e
bijuterias finas, SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS, com o CNPJ 10.217.738/0001-69, nome
fantasia MORANA, localizada no Porto Velho Shopping, conforme documentos anexos.

Diante do exposto, fica perfeitamente demonstrado, que deve recair sobre o


cônjuge os débitos da execução, tendo em vista que, houve nítido encobrimento dos bens em
outras pessoas jurídicas estranhas à lide.

Assim, considerando a demonstração inequívoca do uso fraudulento de pessoa


jurídica para encobrir bens e inibir a execução, é medida necessária a inclusão da companheira
no polo passivo da execução.

Desta forma, Excelência, a exequente vem a esse douto juízo requerer a inclusão
do cônjuge (companheira), do Executado Marcos Rainho, a senhora GABRIELA TAMES
ALVAREZ, inscrita no CPF sob o nº 377.666.432-00, no polo passivo da presente execução, uma
vez que resta comprovado que todas as tentativas de localização de bens livres e de propriedade
dos executados, restaram frustradas, razão pela qual tal inclusão se faz medida necessária, por

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prever a lei que os bens do cônjuge respondem pela dívida (art. 592, IV, do CPC, art. 1.725 do CC,
c/c art. 769 da CLT). E também é importante ressaltar que a trabalhadora tenta receber tais direitos
através da justiça desde 20 de fevereiro de 2019, passando por todos os tipos de privações em
razão da falta de recebimento de suas verbas alimentares, algo que chega a ser desumano e
totalmente injusto, vez que a trabalhadora se dedicou com todos os seus esforços quando prestou
serviços para a Executada.

Indispensável trazer decisões do TRT 14 em processos semelhantes, contra os


MESMOS EXECUTADOS:

[...] No caso em apreço, o reclamante embasou a sua pretensão no


argumento de que esgotou todos os meios de busca de bens da
reclamada, situação confirmada pelos sócios quando afirmam
que: “a empresa é de pequeno porte e paralisou irregular suas
atividades em razão de crise de mercado, de maneira que a
desconsideração da personalidade jurídica não alcançará o fim
pretendido” e ainda que: “Os veículos em questão, nenhum
pertence mais aos Executados há muito tempo, visto que
utilizados para pagamento à credores.” TRT 14 processo nº
000133-54.2019.5.14.0004.
Nenhuma das Partes Rés se opôs à alegação de incapacidade da
empresa devedora satisfazer os créditos do Exequente, nos autos
do processo principal, o que é, portanto, incontroverso. Ademais,
ressalto que inidoneidade financeira da Executada restou evidenciado
nos autos do processo principal, considerando que foram realizadas
pesquisas no SABB, RENAJUD, INFOJUD, sendo todas sem êxito.
Desse modo, por tudo o quanto exposto, julgo procedente o IDPJ
para determinar a inclusão dos sócios no polo passivo desta
execução, de forma definitiva.
III - DISPOSITIVO
Por tais considerações, JULGO PROCEDENTE o Incidente de
Desconsideração da Personalidade Jurídica - IDPJ para o fim de
determinar a inclusão dos sócios MARCOS TAMES
RAINHO, inscrito no CPF sob o nº 025.146.822-40 e GABRIELA
TAMES ALVAREZ, inscrita no CPF sob o nº 377.666.432-00, no polo
passivo desta execução, cujos bens pessoais deverão responder para
a satisfação integral da dívida da pessoa jurídica CHURRASCARIA
ARAGUAIA LTDA-ME - CNPJ n.13.655.705/0001-99.
Intimem-se as partes desta decisão.
[...]

Nessa mesma linha de raciocínio já se manifestou o TRT 14:

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EMBARGOS DE TERCEIRO. PENHORA DE BEM DE


COMPANHEIRA DO EXECUTADO. BENEFÍCIO À ENTIDADE
FAMILIAR. PRESUNÇÃO. Não devem prosperar os embargos
opostos pela companheira de executado que teve bem particular
penhorado se não vieram aos autos provas robustas o bastante
para afastar a presunção de que a dívida gerou benefício a toda a
entidade familiar. Agravo de Petição improvido.

(TRT-14 - AP: 74020080321400 RO 00740.2008.032.14.00, Relator:


DESEMBARGADORA SOCORRO MIRANDA, Data de Julgamento:
28/05/2009, SEGUNDA TURMA, Data de Publicação:
DETRT14 n.0100, de 02/06/2009)

Além do mais é sabido que os bens adquiridos na constância do casamento, até


mesmo da simples união estável, são considerados frutos do trabalho e da colaboração comum, de
ambos os conjugues, passando a pertencer a ambos os companheiros. Assim sendo, interpreta-se,
que as obrigações contraídas no exercício da atividade empresarial revertem-se em prol da família,
nos termos do artigo 1.568 do Código Civil.

Art. 1.568. Os cônjuges são obrigados a concorrer, na proporção de


seus bens e dos rendimentos do trabalho, para o sustento da família e
a educação dos filhos, qualquer que seja o regime patrimonial.

Nesse sentido foi a decisão da 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da


18ª Região (GO), ao analisar um pedido de inclusão da mulher de um dos sócios de uma empresa
no polo passivo da execução. Assevera que os bens adquiridos na constância do casamento e até
mesmo da simples união estável, são considerados frutos do trabalho e da colaboração comum,
passando a pertencer a ambos os companheiros (art. 10, § 1º, III do CPC), e que as obrigações
contraídas pelo cônjuge no exercício de atividade empresarial, revertem-se em prol da família, nos
termos do artigo 1.568 do Código Civil.

Dessa forma, entende-se Excelência, que os cônjuges dos sócios executados


obtiveram benefício da exploração dos serviços prestados pela Exequente, revertendo-se este em
prol da família, o que poderá ser verificado, especialmente, pela aquisição de bens duráveis de
propriedade comum do casal.

Portanto, o patrimônio dos cônjuges dos sócios executados, a depender do regime


de casamento, também deve responder pela dívida trabalhista contraída, aplicando-se o art. 592,
IV, do CPC.

Nesse mesmo sentido, é o seguinte julgado que vem a acolher o mencionado

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acima:

EMENTA: INCLUSÃO DE CÔNJUGE. PROSSEGUIMENTO DA


EXECUÇÃO.

Há de se reconhecer a possibilidade de direcionamento da execução


em relação aos bens do cônjuge da devedora, tendo em vista ser
presumível que as obrigações contraídas pelo casal, no exercício
de atividade empresarial, reverteram-se em prol da família. Agravo
de Petição a que se dá provimento Se não bastasse, devo admitir
que, ainda que o cônjuge meeiro não integre a relação jurídico-
processual, há de se reconhecer a possibilidade de
prosseguimento da execução em relação aos seus bens, haja vista
que, de acordo com a lei, ficam sujeitos à execução os bens do
cônjuge, nos casos em que seus bens próprios, reservados ou de
sua meação, respondem pela dívida (CPC, art. 592, IV – aplicado
subsidiariamente - CLT, art. 769). Grifo nosso.

(AP 02207-2008-010-18- 00-3, RELATOR: DESEMBARGADOR


DANIEL VIANA JÚNIOR, julgamento em 30 de junho de 2010).

Na mesma esteira de raciocínio, o seguinte precedente do E. TRT da 3ª Região:

DIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO CONTRA BEM DE


PROPRIEDADE DO CÔNJUGE DA EXECUTADA -

POSSIBILIDADE - Pelo casamento, homem e mulher


DIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO CONTRA BEM DE
PROPRIEDADE DO CÔNJUGE DA EXECUTADA - POSSIBILIDADE -
Pelo casamento, homem e mulher assumem a condição de consortes,
companheiros e responsáveis pelos encargos da família, sendo
obrigados a concorrer, na proporção de seus bens e dos rendimentos
do trabalho, para o sustento da família e a educação dos filhos qualquer
que seja o regime patrimonial (art. 1.565, caput, e art. 1.568 do Código
Civil). Os referidos dispositivos legais atraem a presunção de que o
produto da atividade empresarial sempre usufruído por ambos os
cônjuges, em benefício da família, podendo-se inferir, ante a ausência
de prova em sentido contrário, que a prestação de serviços do
empregado reverteu em favor da entidade familiar. Sendo assim, tem-
se por legítimo o direcionamento da execução contra bens de
propriedade do cônjuge da executada, sobretudo quando não
encontrados bens destas suficientes para a garantia da execução”.

(TRT 3ª R. - AP 00704-2002-029-03-00-8 - 1ª T. - Rel. Juiz Maurício J.


Godinho Delgado – DJMG 10/12/2003 - p. 17).

Para corroborar, segue mais uma jurisprudência que embasa o pedido de inclusão
da companheira do executado e direcionamento da execução em face da companheira do
Executado:

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AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.


PENHORA DE BENS. COMPANHEIRA DO EXECUTADO. UNIÃO
ESTÁVEL. REGIME DE COMUNHÃO TOTAL OU PARCIAL. MEAÇÃO.
POSSIBILIDADE. É admissível a utilização dos sistemas BACENJUD,
RENAJUD e INFOJUD, para a penhora de bens em nome da
companheira do executado, quando a união estável é regida pela
comunhão total ou parcial de bens, porquanto metade do que for
eventualmente localizado pertence a ele. (TRF-4 - AG:
50311469220184040000 5031146-92.2018.4.04.0000, Relator: LUÍS
ALBERTO D&apos;AZEVEDO AURVALLE, Data de Julgamento:
17/10/2018, QUARTA TURMA)

Assim, faz jus a Exequente ser amparada com tal garantia ao adimplemento de
seu crédito. Requer então seja a Companheira do Executado Marcos Rainho, inclusa no polo
passivo da Execução. Assim, recaindo a penhora sobre bens de propriedade do cônjuge do
Executado Marcos Rainho, GABRIELA TAMES ALVAREZ, cpf nº 377.666.432-00, livres e
desembaraçados, suficientes à garantia da execução.

Destarte, os Tribunais se inclinam pela efetiva responsabilização do cônjuge.


Então vejamos:

INCLUSÃO DE CÕNJUGE NO POLO PASSIVO DA EXECUÇÃO.


POSSIBILIDADE. De acordo com a atual Lei Civil (art. 1.658 e art.
1.667 do C.C.), os regimes de comunhão parcial e universal de bens
implicam na comunicação de todos os bens adquiridos na constância
do casamento. Logo, não há razão para se excluir da execução
eventuais bens de titularidade dos cônjuges dos sócios da empresa
executada, uma vez que prevalece a presunção iuris tantum de que
foram adquiridos pelo esforço comum do casal.

(TRT-17 - AP: 00007937220165170003, Relator: WANDA LÚCIA


COSTA LEITE FRANÇA DECUZZI, Data de Julgamento: 18/10/2018,
Data de Publicação: 08/11/2018).

E assim, demonstra-se mais uma vez a congruência pacífica nos Tribunais


Superiores:

EMENTA: EXECUÇÃO. IDENTIFICAÇÃO E INCLUSÃO DE


CÔNJUGE DO SÓCIO EXECUTADO NO POLO PASSIVO.
POSSIBILIDADE. CONVÊNIO INFOJUD. UTILIZAÇÃO.

É possível a inclusão do cônjuge de sócio executado no polo passivo


do processo executivo, ante a presunção de que as obrigações
contraídas pelo devedor no exercício de atividade empresarial e na
constância do matrimônio, reverteram-se em prol da família (art. 592,
IV, do CPC).

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Outrossim, na busca pela efetividade da execução trabalhista, cabe


ao Juízo, atendendo requerimento do exequente, valer-se dos
convênios disponibilizados ao Poder Judiciário com vistas à aferição
do estado civil da parte executada, bem como à identificação do
eventual cônjuge, informações estas que podem ser obtidas através
do convênio INFOJUD e que não estão ao fácil alcance da parte
interessada.

(TRT - AP - 0187000-95.2006.5.18.0006 18ª Região, RELATOR:


DESEMBARGADOR PAULO PIMENTA, data do julgamento: 16 de
julho de 2014).

Diante de todo o exposto, espera de Vossa Excelência a inclusão do Cônjuge do


Executado Marcos Rainho no polo passivo da Execução, recaindo a execução inclusive sobre as
empresas da Senhora Gabriela Tames Alvarez, requer ainda que sejam realizadas consultas,
SISBAJUD, INFOJUD, RENAJUD, objetivando encontrar ativos financeiros e veículos em nome
da Executada, sendo essa, medida de justiça.

Embora não haja nenhuma dúvida sobre a união estável existente entre o
Executado e a senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ, tendo em vista, que não houve negativa
do executado quanto a isso quando houve o pedido de reconhecimento do grupo econômico, só
para ficar ainda mais contundente, se faz necessário mencionar que, há provas suficientes nos
autos, da união estável entre o Executado Marcos Rainho e Gabriela Tames Alvarez, inclusive
fotos, conforme pode ser verificado nos documentos Ids: 7e73deb, bc16c24, 1409adf, 3ee4336,
657f05b,, 955826b, da3355c, 103b1b9,1a52e68. Contudo, ainda que não houvesse essas provas,
as ações na justiça, inclusive no TRT 14, em que o senhor Marcos Rainho e a senhora Gabriela
Tames Alvarez, figuram juntos no polo passivo, já seria prova cabal, como no processo n.
0011319-54.2019.5.03.0142 do Egrégio TRT-3.

II. DOS PEDIDOS

Por todo exposto, requer desse douto juízo:

a. Seja recebida e provida o pedido para fins de que, GABRIELA TAMES


ALVAREZ, CPF: 377.666.432-00, seja incluída no polo passivo da Execução,
e devidamente citada;
b. Atendido tal pleito, requer ainda seja expedido ofício à Junta Comercial da
Cidade de Porto Velho-RO, para que informe se o cônjuge do Executado
Marcos Rainho, GABRIELA TAMES ALVAREZ, CPF: 377.666.432-00, faz

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parte de outra sociedade comercial.


c. Requer o direcionamento da Execução em face das empresas encontradas
em nome de GABRIELA TAMES ALVAREZ, CPF: 377.666.432-00.
d. REQUER EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO À JUNTA COMERCIAL, da cidade de
Porto Velho, tratando-se de medida excepcional, a fim de que envie
cópia do contrato social e eventuais alterações, para se obter
informações sobre a Executada.

Ainda, face a evidência de que o executado Marcos Rainho e seu cônjuge


procederam ao desfazimento/ocultação de bens passíveis de penhora, requer a expedição de
ofício para os cartórios de registros de imóveis da comarca de Porto Velho-RO (sede da empresa
reclamada), para que esses forneçam o histórico de registro, compra e venda e transferência de
imóveis realizados nos últimos dois anos em nome da executada, seus sócios e cônjuges.

Nesses Termos,

Pede e Roga Deferimento.

Porto Velho, RO 09 de dezembro de 2020.

CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA

RODRIGUES ADVOGADA OAB/RO 9.563

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA

NÚMERO DE INSCRIÇÃO DATA DE ABERTURA


10.217.738/0001-69
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO 29/07/2008
MATRIZ CADASTRAL

NOME EMPRESARIAL
SAO MARCOS E SAO MATHEUS COMERCIO DE BIJOUTERIAS LTDA

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) PORTE


MORANA PORTO VELHO ME

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL


47.89-0-01 - Comércio varejista de suvenires, bijuterias e artesanatos

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS


47.81-4-00 - Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA


206-2 - Sociedade Empresária Limitada

LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO


AV RIO MADEIRA 3288 LOJA 114/22 PORTO VELHO SHOPPING

CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF


78.905-450 EMBRATEL PORTO VELHO RO

ENDEREÇO ELETRÔNICO TELEFONE


LINDAFELIPE@YAHOO.COM.BR (69) 3223-4817/ (69) 3229-0333

ENTE FEDERATIVO RESPONSÁVEL (EFR)


*****

SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL


ATIVA 29/07/2008

MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL

SITUAÇÃO ESPECIAL DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL


******** ********

Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 1.863, de 27 de dezembro de 2018.

Emitido no dia 20/10/2020 às 20:31:23 (data e hora de Brasília). Página: 1/1

1/1

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 09/12/2020 10:35:09 - d275098
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20120910275043800000009767337
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. d275098 - Pág. 1
Número do documento: 20120910275043800000009767337
Fls.: 253

Governo do Estado de Rondônia


Superintendência de Desenvolvimento do Estado de Rondônia
Junta Comercial do Estado de Rondônia

CERTIDÃO SIMPLIFICADA
Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis - SINREM
Certificamos que as informações abaixo constam dos documentos arquivados
nesta Junta Comercial e são vigentes na data da sua expedição.
Nome Empresarial: CHURRASCARIA ARAGUAIA LTDA- ME Protocolo: ROC2000530020

Natureza Jurídica: Sociedade Empresária Limitada

NIRE (Sede) CNPJ Data de Ato Constitutivo Início de Atividade


11200568701 13.655.705/0001-99 17/05/2011 04/05/2011

Endereço Completo
Avenida GUANABARA, Nº 2951, SÃO JOÃO BOSCO - Porto Velho/RO - CEP 76803-773

Objeto Social
RESTAURANTES E SIMILARES; BARES E OUTROS ESTABELECIMENTOS ESPECIALIZADOS EM SERVIR BEBIDAS; LANCHNETES, CASAS DE
CHÁ, DE SUCOS E SIMILARES; FORNECIMENTO DE ALIMENTOS PREPARADOS PREPONDERANTEMENTE PARA EMPRESAS; SERVIÇOS DE
ALIMENTAÇÃO PARA EVENTOS E RECEPÇÃO - BUFÊ; CANTINAS- SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO PRIVATIVOS; FORNECIMENTO DE
ALIMENTOS PREPARADOS PREPONDERANTEMENTE PARA CONSUMO DOMICILIAR.

Capital Social Porte Prazo de Duração


R$ 30.000,00 (trinta mil reais) ME (Microempresa) Indeterminado
Capital Integralizado
R$ 30.000,00 (trinta mil reais)

Dados do Sócio
Nome CPF/CNPJ Participação no capital Espécie de sócio Administrador Término do mandato
MARCOS TAMES RAINHO 025.146.822-40 R$ 27.000,00 Sócio S
Nome CPF/CNPJ Participação no capital Espécie de sócio Administrador Término do mandato
GABRIELA TAMES ALVAREZ377.666.432-00 R$ 3.000,00 Sócio S

Dados do Administrador
Nome CPF Término do mandato
MARCOS TAMES RAINHO 025.146.822-40
Nome CPF Término do mandato
GABRIELA TAMES ALVAREZ 377.666.432-00

Último Arquivamento Situação


Data Número Ato/eventos ATIVA
06/05/2015 110448117 901 / 939 - OUTROS Status
SEM STATUS

Esta certidão foi emitida automaticamente em 06/10/2020, às 23:47:01 (horário de Brasília).


Se impressa, verificar sua autenticidade no https://homologacao.empresafacil.ro.gov.br, com o código OYVTGD1F.

ROC2000530020

José Raimundo Rodrigues da Silva


Secretário Geral

1 de 1

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 09/12/2020 10:35:10 - 5897511
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=20120910275043800000009767321
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 5897511 - Pág. 1
Número do documento: 20120910275043800000009767321
Fls.: 254

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963, MARCOS RAINHO

DESPACHO

Intimem-se os dois reclamados JOSEVANA DA SILVA e MARCOS RAINHO,


bem como GABRIELA TAMES ALVAREZ (CPF nº 377.666.432-00), para apresentarem
manifestação contra o pedido de redirecionamento da execução para esta última declinada, no
prazo legal, sob as penas da lei.

Cientes as partes, na pessoa dos seus advogados, via publicação no DEJT.

PORTO VELHO/RO, 11 de janeiro de 2021.

EVERALDO DOS SANTOS NASCIMENTO FILHO


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EVERALDO DOS SANTOS NASCIMENTO FILHO - Juntado em: 11/01/2021 10:45:01 - 096d479
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21010821295144800000013912486?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21010821295144800000013912486
Fls.: 255

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 096d479 proferido nos autos.

DESPACHO

Intimem-se os dois reclamados JOSEVANA DA SILVA e MARCOS RAINHO,


bem como GABRIELA TAMES ALVAREZ (CPF nº 377.666.432-00), para apresentarem
manifestação contra o pedido de redirecionamento da execução para esta última declinada, no
prazo legal, sob as penas da lei.

Cientes as partes, na pessoa dos seus advogados, via publicação no DEJT.

PORTO VELHO/RO, 11 de janeiro de 2021.

EVERALDO DOS SANTOS NASCIMENTO FILHO


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EVERALDO DOS SANTOS NASCIMENTO FILHO - Juntado em: 11/01/2021 10:46:01 - 36874b8
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21011110445454800000013914900?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21011110445454800000013914900
Fls.: 256

Carlos Corrêia da Silva Advogado

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 4ª Vara do Trabalho de


Porto Velho – Rondônia.

AO JUIZ
Processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Reclamação Trabalhista

JOSEVANA DA SILVA, Empresário


Individual, pessoa jurídica de direito privado, devidamente inscrita no
CNPJ/MF 27.866.496/0001-37, MARCOS RAINHO, e GABRIELA TAMES
ALVAREZ, por seu Procurador em comum que esta subscreve, procurações
no processo e em anexo, vêm, mui respeitosamente, à presença de V. Exa.,
na Reclamação Trabalhista movida por ELENEIDE SOARES DA SILVA,
manifestação e IMPUGNAÇÃO ao pedido de redirecionamento da execução
para Gabriela Tames Alvarez, pelos motivos de fato e de direito a seguir
expostos:

PRELIMINARMENTE:

Segundo o r. despacho de Id. 096d479,


pretende a Reclamante redirecionar a execução para Grabriela Tames
Alvarez, senão vejamos o r. despacho:

DESPACHO
Intimem-se os dois reclamados JOSEVANA DA
SILVA e MARCOS RAINHO, bem como
GABRIELA TAMES ALVAREZ (CPF nº
377.666.432-00), para apresentarem
manifestação contra o pedido de
redirecionamento da execução para esta última
declinada, no prazo legal, sob as penas da lei.
Cientes as partes, na pessoa dos seus
advogados, via publicação no DEJT.
PORTO VELHO/RO, 11 de janeiro de 2021.
EUDES LANDES RINALDI
Juiz(a) do Trabalho Titular

DO CERCEAMENTO DE DEFESA POR


SIGILO DOS DOCUMENTOS DE ID. 14669ae, ID. accb5f7, ID.
d275098, ID. 5897511:

Houve a juntado do pedido em questão e


outros documentos, todavia, com sigilo, de maneira que há nítido
1

cerceamento de defesa e prejuízo na própria manifestação em si acerca do


Página

pedido redirecionamento da execução, posto que não se sabe embasado em


que pretende este absurdo a Reclamante.

Avenida Pinheiro Machado, n.º 6.025 – Fone (69) 9 9263-0891 – Igarapé.


Porto Velho – Estado de Rondônia

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 01/02/2021 14:58:48 - e4bfb85


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020114565309900000009767250
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. e4bfb85 - Pág. 1
Número do documento: 21020114565309900000009767250
Fls.: 257

Carlos Corrêia da Silva Advogado

Assim, deve o sigilo da petição e dos


documentos que a instruem de ID. 8e63b31, ID. aa7584a, ID. e5e0f2f, ID.
7fcc4da e, devolução do prazo para complementação da IMPUGNAÇÃO ora
apresentada, sob pena de ferir os princípios Constitucionais da ampla
defesa e do contraditório, ocorrência de verdadeiro cerceamento de defesa,
sendo o que se requer em sede de preliminares, sob pena de apresentação
de recurso próprio em face do se comprova:

NO MÉRITO:

Sem razão a Reclamante, haja vista,


verifica-se que a Reclamante intentou a presente ação trabalhista de Id.
9f51559 em face, única e exclusivamente, de JOSEVANA DA SILVA, e
MARCOS RAINHO, buscando receber direitos trabalhistas em razão dos
serviços prestados na qualidade de empregada dos mesmos.

Na audiência inaugural de Id. 958c65f, as


partes se conciliaram, em que os Reclamados Josevana da Silva e Marcos
Rainho ficaram de pagar à Reclamante a importância de R$ 7.500,00, em 9
(nove) parcelas e integralizar o FGTS e multa de 40% e, anotações e baixa
da CTPS, acordo este devidamente homologado por este juízo.

Como se depreende da conciliação


realizada entre as partes, somente constou como devedores, JOSEVANA DA
SILVA, e MARCOS RAINHO, da mesma forma, somente estes figuraram no
polo passivo da Reclamação Trabalhista.

Ademais, não há como reconhecer que a


2

pessoa de GABRIELA TAMES ALVAREZ, possa figurar como executada nesta


Página

ação, visto que se trata de pessoa física, não forma grupo econômico, para
efeito de responder solidariamente pela dívida executada.
Avenida Pinheiro Machado, n.º 6.025 – Fone (69) 9 9263-0891 – Igarapé.
Porto Velho – Estado de Rondônia

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 01/02/2021 14:58:48 - e4bfb85


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020114565309900000009767250
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. e4bfb85 - Pág. 2
Número do documento: 21020114565309900000009767250
Fls.: 258

Carlos Corrêia da Silva Advogado

Assim, não há qualquer respaldo legal para


o ingresso de GABRIELA TAMES ALVAREZ no polo passivo da execução,
primeiro porque GABRIELA TAMES ALVAREZ não fez parte da empresa
Executada, não possuindo nenhum empreendimento com os demais
Executados, segundo, porque não há nos autos qualquer prova de
ingerência administrativo-financeira na gestão da executada por parte de
Gabriela Tames Alvarez, terceiro, porque GABRIELA TAMES ALVAREZ não
compõe grupo econômico com os Executados.

Assim, diante da inexistência de grupo


econômico entre os Executados e GABRIELA TAMES ALVAREZ, a que refere
o art. 2º, § 2º da CLT, não há se falar em responsabilidade solidária e, por
conseguinte, no ingresso de GABRIELA TAMES ALVAREZ no polo passivo da
presente execução.

Portanto, não prospera ao pedido da


Reclamante de redirecionamento da execução trabalhista para GABRIELA
TAMES ALVAREZ, não havendo que se falar em responsabilidade solidária e,
por conseguinte, no ingresso da mesma no polo passivo da presente
execução.

DOS PEDIDOS:

Ex positis, requer-se:

Em sede de preliminar, requer seja o sigilo


da petição e dos documentos que a instruem de ID. 8e63b31, ID. aa7584a,
ID. e5e0f2f, ID. 7fcc4da e, devolução do prazo para complementação da
IMPUGNAÇÃO ora apresentada, sob pena de ferir os princípios
Constitucionais da ampla defesa e do contraditório, ocorrência de
verdadeiro cerceamento de defesa, sendo o que se requer em sede de
preliminares, sob pena de apresentação de recurso próprio em face do que
se comprova;

No mérito, requer que diante da


inexistência de grupo econômico entre os Executados e GABRIELA TAMES
ALVAREZ, a que refere o art. 2º, § 2º da CLT, não há se falar em
responsabilidade solidária e, por conseguinte, no ingresso de GABRIELA
TAMES ALVAREZ no polo passivo da presente execução. Portanto, não
prospera ao pedido da Reclamante de redirecionamento da execução
trabalhista para GABRIELA TAMES ALVAREZ, não havendo que se falar em
responsabilidade solidária e, por conseguinte, no ingresso da mesma no
polo passivo da presente execução.

Termos em que.
P. A. Deferimento.
Porto Velho, 01 de fevereiro de 2.021.
3

Carlos Corrêia da Silva


Página

OAB/RO – 3.792

Avenida Pinheiro Machado, n.º 6.025 – Fone (69) 9 9263-0891 – Igarapé.


Porto Velho – Estado de Rondônia

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 01/02/2021 14:58:48 - e4bfb85


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020114565309900000009767250
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. e4bfb85 - Pág. 3
Número do documento: 21020114565309900000009767250
Fls.: 259

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 01/02/2021 14:58:48 - f3fa5d2


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020114570946500000009767298
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f3fa5d2 - Pág. 1
Número do documento: 21020114570946500000009767298
Fls.: 260

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 01/02/2021 14:58:48 - 53c543c


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020114571331500000009767305
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 53c543c - Pág. 1
Número do documento: 21020114571331500000009767305
Fls.: 261

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963, MARCOS RAINHO

DESPACHO

Fica a parte credora intimada para se manifestar sobre a impugnação


apresentada (Id. 6c8ad87), no prazo de cinco dias, sob pena de preclusão.

PORTO VELHO/RO, 01 de fevereiro de 2021.

EVERALDO DOS SANTOS NASCIMENTO FILHO


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EVERALDO DOS SANTOS NASCIMENTO FILHO - Juntado em: 01/02/2021 19:08:28 - 12df0e1
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21020116320792700000014018157?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21020116320792700000014018157
Fls.: 262

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
AUTOR: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 12df0e1 proferido nos autos.

DESPACHO

Fica a parte credora intimada para se manifestar sobre a impugnação


apresentada (Id. 6c8ad87), no prazo de cinco dias, sob pena de preclusão.

PORTO VELHO/RO, 01 de fevereiro de 2021.

EVERALDO DOS SANTOS NASCIMENTO FILHO


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EVERALDO DOS SANTOS NASCIMENTO FILHO - Juntado em: 01/02/2021 19:09:28 - fcaf4a5
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21020119081270000000014019629?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21020119081270000000014019629
Fls.: 263

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963, MARCOS RAINHO

DESPACHO

Considerando a inexistência de amparo fático e legal, retiro o sigilo das


manifestações processuais existentes na presente lide.

Devolva-se o prazo de manifestação para a parte interessada.

PORTO VELHO/RO, 19 de fevereiro de 2021.

EVERALDO DOS SANTOS NASCIMENTO FILHO


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EVERALDO DOS SANTOS NASCIMENTO FILHO - Juntado em: 19/02/2021 15:45:39 - edd3182
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21021915003529300000014130196?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21021915003529300000014130196
Fls.: 264

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID edd3182 proferida nos autos.

DESPACHO

Considerando a inexistência de amparo fático e legal, retiro o sigilo das


manifestações processuais existentes na presente lide.

Devolva-se o prazo de manifestação para a parte interessada.

PORTO VELHO/RO, 19 de fevereiro de 2021.

EVERALDO DOS SANTOS NASCIMENTO FILHO


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EVERALDO DOS SANTOS NASCIMENTO FILHO - Juntado em: 19/02/2021 15:46:39 - cb5e731
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21021915453743800000014130871?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21021915453743800000014130871
Fls.: 265

Segue anexo pedido de prosseguimento da Execução.

Assinado eletronicamente por: SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA - 01/03/2021 20:20:06 - 99a1b1a
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030120164034200000009767211
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 99a1b1a - Pág. 1
Número do documento: 21030120164034200000009767211
Fls.: 266
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/RO 9563
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 4ª VARA DO


TRABALHO DE PORTO VELHO – RONDÔNIA.

Processo nº 0000105-86.2019.5.14.0004

ELENEIDE SOARES DA SILVA, já qualificada nos autos em epígrafe


que move em face de JOSEVANA DA SILVA – ME, nome fantasia MOTEL EXTASY
e MARCOS RAINHO, igualmente qualificados, vem perante Vossa Excelência, por
meio de suas advogadas que esta subscreve, responder ao despacho Id edd3182,
requerendo o que se segue:

Conforme consta no despacho Id 500d3c1, o valor da presente execução é


de R$ 13.421.32 (treze mil, quatrocentos e vinte e um reais e trinta e dois centavos).

Dessa forma, requer o prosseguimento da execução com as devidas ações


realizadas por esse juízo, com todas as medidas executórias que se seguem, objetivando
fazer valer o crédito da Exequente no valor de R$ 13.421.32 (treze mil, quatrocentos e
vinte e um reais e trinta e dois centavos).

Para tanto requer,

Caixa Postal 037 - CEP. 76.801-974. Porto Velho-Ro


(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344
E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA - 01/03/2021 20:20:06 - d5396da
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030120183756600000009767306
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. d5396da - Pág. 1
Número do documento: 21030120183756600000009767306
Fls.: 267
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/RO 9563
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA
Pesquisa Bacenjud e Sisbajud, com lançamento dos Executados no SABB,
por tempo indeterminado.

Se as medidas restarem frutíferas, requer que os valores bloqueados sejam


automaticamente convolados em penhora, devendo os Executados serem intimados para,
querendo, no prazo de 5 dias, opor Embargos à Execução (CLT 884), sob pena de
preclusão.

Caso infrutífera, requer a inclusão dos Executados no BNDT (Lei nº


12.440/2011 c/c Resolução Administrativa nº 1.470/2011 do c. TST) e no Serasajud.

Concomitantemente, requer que sejam realizadas pesquisas no


RENAJUD/INFOSEG para verificar a existência de eventuais veículos em nome dos
Executados, lançando-se restrição total em caso de localização.

Se não houver sucesso em todas as medidas supra, requer que sejam


realizadas as pesquisas infra citadas em nome dos executados, objetivando a
penhora do valor de R$ 13.421.32 (treze mil, quatrocentos e vinte e um reais e trinta
e dois centavos), ou o bloqueio de quantos bens sejam necessários, para quitar a
verba alimentar da Exequente:

a) Pesquisa no Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional – CCS, afim de


localizar movimentações em cooperativas de crédito, bem como eventual relacionamento
da executada com cooperativas de crédito.

b) Pesquisa no sistema CENSEC - Central Notarial de Serviços Eletrônicos


Compartilhados, que sejam realizados expedição dos ofícios necessários pela
Secretária dessa vara, objetivando à obtenção de cópias dos atos notariais
porventura localizados (procurações e atos judiciais de transferências ou doações).

c) Não restando êxito em todas as medidas supra, requer a realização da pesquisa


INFOJUD.

Desta forma, não havendo êxito em nenhuma das medidas já requeridas,


requer que seja determinada a quebra do sigilo bancário de todas as contas de depósitos,
contas de poupança, contas de investimento e outros bens, direitos e valores mantidos em
Instituições Financeiras, da Executada, é sabido que as movimentações bancárias se
encontram protegidas pelo sigilo de dados, conforme previsão inscrita no artigo 5º, inciso
Caixa Postal 037 - CEP. 76.801-974. Porto Velho-Ro
(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344
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Assinado eletronicamente por: SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA - 01/03/2021 20:20:06 - d5396da
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. d5396da - Pág. 2
Número do documento: 21030120183756600000009767306
Fls.: 268
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/RO 9563
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA
XII, da Constituição da República. Entretanto, tal direito não é absoluto, havendo a
possibilidade do seu afastamento, conforme previsto na Lei Complementar Federal nº
105, de 10 de janeiro de 2001, que delimita a forma e as hipóteses de quebra do sigilo
bancário, in verbis:

Art. 1º (...)
§ 4o A quebra de sigilo poderá ser decretada, quando
necessária para apuração de ocorrência de qualquer ilícito,
em qualquer fase do inquérito ou do processo judicial, e
especialmente nos seguintes crimes:
I – de terrorismo;
II – de tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas
afins;
III – de contrabando ou tráfico de armas, munições ou
material destinado a sua produção;
IV – de extorsão mediante sequestro;
V – contra o sistema financeiro nacional;
VI – contra a Administração Pública;
VII – contra a ordem tributária e a previdência social;
VIII – lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e
valores;
IX – praticado por organização criminosa.

Destarte, com base nos fatos anteriormente narrados, o acesso aos dados
bancários dos investigados se torna uma medida imprescindível à necessidade de se reunir
todos os elementos de investigação que permitam a realização de outras diligências
investigatórias.

Com fulcro na Lei Complementar 105/2001, requer a quebra do sigilo


bancário através do Sistema de Investigação de Movimentações Bancárias
(SIMBA), de todas as contas de depósitos, contas de poupança, contas de
investimento e outros bens, direitos e valores mantidos em Instituições Financeiras,
da Executada.

Requer ainda, todas as medidas executórias posteriores, tais como,


COAF (Conselho de controle de atividades financeiras), DOI (Declaração de
operações imobiliárias) e SISBAJUD (Sistema de Busca de Ativos do Poder
Judiciário), protesto, penhora de bens e direitos e expropriação, bem como requer o
prosseguimento dos demais atos executórios nos termos dos artigos 883, e 883-A, ambos

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Fls.: 269
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/RO 9563
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA
da CLT, objetivando o bloqueio do valor de R$ 13.421.32 (treze mil, quatrocentos e
vinte e um reais e trinta e dois centavos), referente ao crédito da Exequente.

Destarte, ressalte-se que a limitação para execução de oficio inserida no


artigo 878, da CLT, por meio da Lei nº 13.467/2017, refere-se exclusivamente ao ato
inicial que a instaura e, uma vez requerida e deferida, a decisão compreende todos os
demais atos necessários para a satisfação da dívida, independentemente de novos
requerimentos pelo credor, nos termos do arts.765 e 889, da CLT, artigo 7º da Lei nº
6.830/80 e arts. 2 e 15 do CPC/2015. Nesse sentido, a Exequente invoca a aplicação dos
Enunciados 109, 113, 114 e 115, da 2ª Jornada de Direito Material e Processual do
Trabalho, de 09/10/2017, realizada pela ANAMATRA.

Termos em que,

pede deferimento.

Porto Velho-RO, 01 de março de 2021.

CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES

ADVOGADA OAB/RO 9.563

SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA

ADVOGADA OAB/RO 7.386

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Assinado eletronicamente por: SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA - 01/03/2021 20:20:06 - d5396da
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030120183756600000009767306
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. d5396da - Pág. 4
Número do documento: 21030120183756600000009767306
Fls.: 270

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (2)

DESPACHO

Considerando que o prazo para as executadas apresentarem suas


impugnações se deu em 02/03/2021, conforme se pode vê da Aba
"Expedientes" de movimentações processuais, redireciono a presente
execução em desfavor de GABRIELA TAMES ALVAREZ (CPF nº 377.666.432-
00), e determino:

a) Inicialmente, a citação para pagamento no prazo de 48 horas,


sob pena de penhora.

b) Certificada a notificação anterior ou cumprido o item “a”, a


pesquisa no sistema SISBAJUD, com o bloqueio de valores até o
limite de R$9.000, (nove mil reais).

c) Após, inclua-se a executada no BNDT e Serasajud, no entanto,


deve ser observado o prazo previsto no art. 883-A da CLT.

d) Infrutífero o Bacenjud, proceda-se pesquisa junto ao


Renajud, Infojud e CNIB, restringindo-se de circulação os
eventuais veículos encontrados em nome da reclamada.

e) Ressalto que o Sistema Renajud não promove penhora e nem


informa a localização de eventuais veículos restritos, cabendo
à parte interessada informar a sua exata localização, caso
pretenda a constrição.

f) Anexados os documentos, INTIME-SE a exequente a requerer o


que entender de direito, no prazo de 05 dias, sob pena de
suspensão da execução pelo prazo de 30 dias e posterior remessa
dos autos ao arquivo provisório para contagem do prazo do art.

Assinado eletronicamente por: EVERALDO DOS SANTOS NASCIMENTO FILHO - Juntado em: 08/03/2021 16:50:23 - c4b6fb2
Fls.: 271

11-A da CLT, o que desde já fica determinado, dando ciência ao


(à) exequente.

Dê-se ciência à parte reclamante.

/cacs\

PORTO VELHO/RO, 08 de março de 2021.

EVERALDO DOS SANTOS NASCIMENTO FILHO


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: EVERALDO DOS SANTOS NASCIMENTO FILHO - Juntado em: 08/03/2021 16:50:23 - c4b6fb2
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21030815000045500000014240713?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21030815000045500000014240713
Fls.: 272

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

CITAÇÃO - PJe-JT

Processo nº: 0000105-86.2019.5.14.0004

Exequente: ELENEIDE SOARES DA SILVA

Executado(a): JOSEVANA DA SILVA 59587300963, CNPJ:


27.866.496/0001-37; MARCOS RAINHO, CPF: 220.611.502-68; GABRIELA
TAMES ALVAREZ, CPF: 377.666.432-00

DESTINATÁRIO(A): GABRIELA TAMES ALVAREZ


GAROUPA, 4414, CASA 17, NOVA PORTO VELHO, PORTO VELHO/RO - CEP:
76820-034

De ordem do Juízo da 4ª Vara do Trabalho de Porto Velho-


RO, nos usos de suas atribuições legais, FICA a parte destinatária
devidamente CITADA para pagar ou nomear bens suscetíveis de
penhora, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, observada a
gradação legal do artigo 835 do Código de Processo Civil ou do
Artigo 11 da Lei Nº 6.830/80, na quantia devida no processo, no
valor de R$9.000,00 (Nove mil reais).

Saliente-se que, caso a executada não pague no prazo


legal, sofrerá a execução do respectivo valor, com a consequente
utilização dos meios executórios e gradação legais previsto.

A parte fica advertida, desde já, de que, sem prejuízo


das demais penalidades, se não pagar nem garantir a execução no

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 23/03/2021 15:47:40 - 7bbc809
Fls.: 273

prazo legal, após decorrido o prazo de 45 dias a contar deste


mandado citatório, à luz do art. 883-A da CLT, poderá ser incluída
no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT) e,
consequentemente, suportará todas as restrições jurídicas e legais
decorrentes dessa inserção.

Na oportunidade, a parte executada fica ciente de que


poderá formular proposta de acordo visando a quitação do débito,
bem como de que:

- Quanto ao débito previdenciário, fica advertida que o


recolhimento deverá ser efetivado mediante a emissão de guias GFIP,
sob pena de de expedição de Oficio a Receita Federal, para
aplicação da pena de multa e demais sanções. As guias GFIP deverão
ser apresentados nos autos para fins de comprovação.

- O recolhimento das custas processuais deverá ser


realizado pela parte, por meio de pagamento das guias GRU, devendo
esta ser comprovação no processo.

Custas da mesma forma: deverão ser recolhidas mediante


emissão de guia GRU. Dê-se ciência de que eventual saldo
remanescente somente será liberado após a comprovação da GFIP e GRU.

Cumpra-se, na forma da lei.

PORTO VELHO/RO, 23 de março de 2021.

BRUNO SEVERO DE SOUZA


Servidor

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 23/03/2021 15:47:40 - 7bbc809
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21032315473903700000014348823?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21032315473903700000014348823
Fls.: 274

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

Certifico que a intimação de id. 7bbc809, não foi


enviada em tempo hábil e o prazo encerrou por si só pela contagem
do sistema. Dessa forma, ainda em cumprimento ao despacho id.
c4b6fb2, procedo nova intimação com finalidade de citação da
executada para pagamento via Postagem Eletrônica dos correios,
anexo código de rastreamento.

PORTO VELHO/RO, 30 de abril de 2021.

BRUNO SEVERO DE SOUZA


Servidor

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 30/04/2021 15:17:47 - 39974c8
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21043011424419000000014592726?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21043011424419000000014592726
Fls.: 275

COMPROVANTE RESUMIDO DE POSTAGEM ELETRÔNICA

Protocolo: 235627 Página 1/ 1

Nº do cartão: 0076148025

Data: 30/04/2021 Hora: 12:52:33 Serviço Adicional: AR ELETRONICO SMT, REGISTRO SMT.

Remetente: 4ª Vara do Trabalho de Qtd. Objetos 1 Operador: meire.n2021 Total: R$ 13,37


Porto Velho
Objetos
Identificador Destinatário CEP Preço Unitário Previsão de Entrega

MI002023494BR GABRIELA TAMES ALVAREZ 0000105- 76.820-034 R$ 13,37 11/05/2021


86.2019.5.14.0004

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 30/04/2021 15:17:47 - cb747d8
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21043011543806400000014592859?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21043011543806400000014592859
Fls.: 276

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

CITAÇÃO - PJe-JT

Processo nº: 0000105-86.2019.5.14.0004

Exequente: ELENEIDE SOARES DA SILVA

Executado(a): JOSEVANA DA SILVA 59587300963, CNPJ:


27.866.496/0001-37; MARCOS RAINHO, CPF: 220.611.502-68; GABRIELA
TAMES ALVAREZ, CPF: 377.666.432-00

DESTINATÁRIO(A): GABRIELA TAMES ALVAREZ


GAROUPA, 4414, CASA 17, NOVA PORTO VELHO, PORTO VELHO/RO - CEP:
76820-034

De ordem do Juízo da 4ª Vara do Trabalho de Porto Velho-


RO, nos usos de suas atribuições legais, FICA a parte destinatária
devidamente CITADA para pagar ou nomear bens suscetíveis de
penhora, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, observada a
gradação legal do artigo 835 do Código de Processo Civil ou do
Artigo 11 da Lei Nº 6.830/80, na quantia devida no processo, no
valor de R$ 9.000,00 (Nove mil reais).

Saliente-se que, caso a executada não pague no prazo


legal, sofrerá a execução do respectivo valor, com a consequente
utilização dos meios executórios e gradação legais previsto.

A parte fica advertida, desde já, de que, sem prejuízo


das demais penalidades, se não pagar nem garantir a execução no

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 30/04/2021 15:18:00 - 88b9458
Fls.: 277

prazo legal, após decorrido o prazo de 45 dias a contar deste


mandado citatório, à luz do art. 883-A da CLT, poderá ser incluída
no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT) e,
consequentemente, suportará todas as restrições jurídicas e legais
decorrentes dessa inserção.

Na oportunidade, a parte executada fica ciente de que


poderá formular proposta de acordo visando a quitação do débito,
bem como de que:

- Quanto ao débito previdenciário, fica advertida que o


recolhimento deverá ser efetivado mediante a emissão de guias GFIP,
sob pena de de expedição de Oficio a Receita Federal, para
aplicação da pena de multa e demais sanções. As guias GFIP deverão
ser apresentados nos autos para fins de comprovação.

- O recolhimento das custas processuais deverá ser


realizado pela parte, por meio de pagamento das guias GRU, devendo
esta ser comprovação no processo.

Custas da mesma forma: deverão ser recolhidas mediante


emissão de guia GRU. Dê-se ciência de que eventual saldo
remanescente somente será liberado após a comprovação da GFIP e GRU.

Cumpra-se, na forma da lei.

PORTO VELHO/RO, 30 de abril de 2021.

BRUNO SEVERO DE SOUZA


Servidor

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 30/04/2021 15:18:00 - 88b9458
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21043011471098400000014592794?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21043011471098400000014592794
Fls.: 278

Carlos Corrêia da Silva Advogado


Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 4ª Vara do Trabalho de Porto
Velho – Rondônia.

AO JUIZ
Processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Reclamação Trabalhista

GABRIELA TAMES ALVAREZ, já


devidamente qualificada no processo em epigrafe, por seu Procurador em
comum que esta subscreve, procurações no processo e em anexo, vêm, mui
respeitosamente, à presença de V. Exa., na Reclamação Trabalhista movida
por ELENEIDE SOARES DA SILVA, em razão da impugnação ao pedido de
redirecionamento da execução, de Id. e4bfb85, pendente de análise, para
propor a presente

EXCEÇÃO DE PRÉ – EXECUTIVIDADE


Com lastro no artigo 5º, nos. XXXV LIV e LV
da Constituição Federal; No Novo Código de Processo Civil e demais leis
aplicáveis à matéria, além da jurisprudência consolidada, em face das razões
de fato e direito que a seguir expõe:

DA VIA UTILIZADA:

É sabido que a exceção de pré-executividade


é uma excepcional possibilidade do executado em promover a defesa de seus
direitos e interesses.

A exceção de pré-executividade é a via


adequada para guerrear e se analisar a ilegalidade de inclusão de parte
ilegítima no polo passivo de execução trabalhista, que não fez parte da petição
inicial, por se tratar de matéria de ordem pública.
1
Página

Avenida Pinheiro Machado, n.º 6.025 – Fone (69) 9 9263-0891 – Igarapé.


E-mail: carlaod51@hotmail.com - Porto Velho – Estado de Rondônia

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 14/05/2021 16:05:23 - a714301


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21051416013190100000009767169
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. a714301 - Pág. 1
Número do documento: 21051416013190100000009767169
Fls.: 279

Carlos Corrêia da Silva Advogado


Ilegitimidade de parte que podendo ser
decretada, inclusive, de ofício, quando não necessita de maior dilação
probatória, como é a hipótese dos autos.

Destarte, requer-se o recebimento da


presente Exceção de pré-executividade como sendo a via adequada para
análise do que já se impugnou na petição de Id. e4bfb85, pendente de análise.

DOS FATOS:

Segundo o r. despacho de Id. 096d479,


pretendia a Reclamante redirecionar a execução para Grabriela Tames Alvarez,
senão vejamos o r. despacho:

DESPACHO
Intimem-se os dois reclamados JOSEVANA DA
SILVA e MARCOS RAINHO, bem como
GABRIELA TAMES ALVAREZ (CPF nº 377.666.432-
00), para apresentarem manifestação contra o
pedido de redirecionamento da execução para
esta última declinada, no prazo legal, sob as
penas da lei.
Cientes as partes, na pessoa dos seus advogados,
via publicação no DEJT.
PORTO VELHO/RO, 11 de janeiro de 2021. EUDES
LANDES RINALDI
Juiz(a) do Trabalho Titular

DA APRESENTAÇÃO DE IMPUGNAÇÃO
PÉNDENTE DE ANÁLISE PELO JUÍZO:

Compulsando o processo, se observa que a


Executada no Id. e4bfb85, apresentou impugnação ao direcionamento da
execução.

No despacho de Id. 12df0e1, este juízo


determinou a intimação da Reclamante para se manifestar quanto à
impugnação apresentada.

Por seu turno, no Id. edd3182, este juízo


determinou a retirada de sigilo de documentos requerida na impugnação e
devolveu o prazo.

Retirado o sigilo de documentos, nada havia


a ser acrescentar à impugnação já ofertado no Id. e4bfb85, permanecendo
inalterada.

Todavia, antes mesmo de analisar a


impugnação ofertada de Id. e4bfb85, este juízo, equivocadamente, exarou o r.
despacho de Id. c4b6fb2, como fundamento, suposto transcurso de prazo para
2

a apresentação de impugnação, senão vejamos:


Página

Avenida Pinheiro Machado, n.º 6.025 – Fone (69) 9 9263-0891 – Igarapé.


E-mail: carlaod51@hotmail.com - Porto Velho – Estado de Rondônia

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 14/05/2021 16:05:23 - a714301


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21051416013190100000009767169
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. a714301 - Pág. 2
Número do documento: 21051416013190100000009767169
Fls.: 280

Carlos Corrêia da Silva Advogado

Considerando que o prazo para as executadas


apresentarem suas impugnações se deu em
02/03/2021, conforme se pode vê da Aba
"Expedientes" de movimentações processuais,
redireciono a presente execução em desfavor de
GABRIELA TAMES ALVAREZ (CPF nº 377.666.432-
00), e determino:

Insta salientar que tal despacho, não houve


publicação no diário oficial da justiça e expediente de intimação à parte,
conforme se observa.

Não bastasse isso, a Impugnante foi intimada


somente via correios para pagar o valor em 48 horas, razão pela qual, por ser
matéria de ordem pública, apresenta a presente exceção de pré-executividade
para que seja analisada a impugnação já ofertada tempestivamente, sob pena
de cerceamento de defesa e apresentação de recurso próprio ao Tribunal do
Trabalho.

Em suma, os fatos.

DO DIREITO/MÉRITO:

Como dito alhures, Sem razão a Reclamante,


haja vista, verifica-se que a Reclamante intentou a presente ação trabalhista
de Id. 9f51559 em face, única e exclusivamente, de JOSEVANA DA SILVA, e
MARCOS RAINHO, buscando receber direitos trabalhistas em razão dos
serviços prestados na qualidade de empregada dos mesmos.

Na audiência inaugural de Id. 958c65f, as


partes se conciliaram, em que os Reclamados Josevana da Silva e Marcos
Rainho ficaram de pagar à Reclamante a importância de R$ 7.500,00, em 9
(nove) parcelas e integralizar o FGTS e multa de 40% e, anotações e baixa da
CTPS, acordo este devidamente homologado por este juízo.

Como se depreende da conciliação realizada


entre as partes, somente constou como devedores, JOSEVANA DA SILVA, e
MARCOS RAINHO, da mesma forma, somente estes figuraram no polo passivo
da Reclamação Trabalhista.

Ademais, não há como reconhecer que a


pessoa de GABRIELA TAMES ALVAREZ, possa figurar como executada nesta
ação, visto que se trata de pessoa física, não forma grupo econômico, para
efeito de responder solidariamente pela dívida executada.

Assim, não há qualquer respaldo legal para o


ingresso e manutenção de GABRIELA TAMES ALVAREZ no polo passivo da
execução, primeiro porque GABRIELA TAMES ALVAREZ não fez parte da
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Página

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. a714301 - Pág. 3
Número do documento: 21051416013190100000009767169
Fls.: 281

Carlos Corrêia da Silva Advogado


empresa Executada, não possuindo nenhum empreendimento com os demais
Executados.

Segundo, porque não há nos autos qualquer


prova de ingerência administrativo-financeira na gestão da executada por
parte de Gabriela Tames Alvarez, terceiro, porque GABRIELA TAMES ALVAREZ
não compõe grupo econômico com os Executados.

Assim, diante da inexistência de grupo


econômico entre os Executados e GABRIELA TAMES ALVAREZ, a que refere o
art. 2º, § 2º da CLT, não há se falar em responsabilidade solidária e, por
conseguinte, no ingresso de GABRIELA TAMES ALVAREZ no polo passivo da
presente execução.

Portanto, não prospera ao pedido da


Reclamante de redirecionamento da execução trabalhista para GABRIELA
TAMES ALVAREZ, não havendo que se falar em responsabilidade solidária e,
por conseguinte, no ingresso da mesma no polo passivo da presente
execução.

DE DECISÃO DIVERSA EM PEDIDO


IDÊNTICO POR ESTE MESMO JUÍZO:

Não bastasse tudo já arguido, traz à baila


situação de pedido idêntico realizado neste mesmo juízo que fora indeferido
pelos mesmo argumentos contidos na impugnação de Id. e4bfb85, conforme
se infere na decisão em anexo do processo 0000422-84.2019.5.14.0004, onde
este mesmo juízo assim decidiu:

DESPACHO
Requer a parte autora o redirecionamento da
execução para atingir o patrimônio da esposa do
sócio da reclamada, Sra Gabriela Tames Alvarez.
Contudo, referida pessoa física não consta como
responsável da executada.
Para se atingir o patrimônio de pessoa distinta
daquela executada, se faz necessária a
demonstração de fatos que comprovem a
responsabilidade do cônjuge pelas obrigações do
título executivo, como confusão patrimonial ou
dilapidação do patrimônio, o que, no caso não
ficou comprovado.
Ademais, não é possível presumir que os cônjuges
obtiveram benefícios a partir da atividade
econômica desenvolvida pela empresa. É
necessária prova robusta para demonstrar que
houve participação nos negócios desenvolvidos
pela pessoa jurídica e indevida transferência
patrimonial, a figurar fraude.
Os cônjuges dos sócios-executados são pessoas
estranhas à lide, uma vez que não mantêm
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nenhum vínculo jurídico com as empresas


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Número do documento: 21051416013190100000009767169
Fls.: 282

Carlos Corrêia da Silva Advogado


executadas. A inclusão dos cônjuges no polo
passivo violaria, portanto, o disposto no art. 779
do Código de Processo Civil. Como o nome da Sra
Gabriela Tames Alvarez não figura no título
executivo judicial, o redirecionamento da
execução violaria os princípios do devido processo
legal, do contraditório e da ampla defesa, além de
contrariar a coisa julgada (art. 5º, XXXVI, LIV e
LV, da CR).
Pelo exposto, indefiro o requerido, diante da
ausência de elementos que indiquem a
responsabilidade da cônjuge do sócio da
executada desta ação.
PORTO VELHO/RO, 02 de fevereiro de 2021.
SIMONE AKEMI KUSSABA TROVAO
Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Destarte, este mesmo juízo já decidiu no


processo 0000422-84.2019.5.14.0004, pela ilegalidade da inclusão de
Gabriela Tames Alvarez no polo passivo de Execução trabalhista, visto que a
mesma não figura no título executivo judicial, ainda, porque o
redirecionamento da execução violaria os princípios do devido processo legal,
do contraditório e da ampla defesa, além de contrariar a coisa julgada.

Assim, em tese, cabe, inclusive, mandado de


segurança visto que há direito líquido e certo violado por este juízo, ou, ainda,
agravo de petição ao Tribunal do Trabalho, caso este juízo mantenha a
ilegalidade, ora apontada.

Da mesma forma, este juízo, sequer analisou


a impugnação de Id. e4bfb85, decidindo contrariamente há entendimento de
outro processo exarado pelo mesmo juízo.

Não bastasse isso, mesmo se fosse o caso de


não apresentação de impugnação pela Executada, mesmo assim, não poderia
este juízo, com base apenas em um pedido sem base legal de
redirecionamento da execução, deferir o pedido.

Ora, não se trataria de uma espécie de


revelia, em que os fatos alegados seria tidos como verdadeiros. Deveria a
Reclamante trazer à baila provas robustas da responsabilidade da Executada
pela dívida, todavia, este juízo tratou a matéria como que suposta não
impugnação, desse direito ao redirecionamento, senão vejamos:

Considerando que o prazo para as executadas


apresentarem suas impugnações se deu em
02/03/2021, conforme se pode vê da Aba
"Expedientes" de movimentações processuais,
redireciono a presente execução em desfavor de
GABRIELA TAMES ALVAREZ (CPF nº 377.666.432-
00), e determino:
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Número do documento: 21051416013190100000009767169
Fls.: 283

Carlos Corrêia da Silva Advogado


Ora, estamos tratando de matéria de ordem
pública, em o juízo pode e deve indeferir o pedido de redirecionamento de
execução contra quem não compôs o polo passivo da reclamação trabalhista,
bem como, não responde pela dívida.

Não agindo assim, este juízo viola direito


líquido e certo da Executada, bem como, princípios constitucionais da ampla
defesa e do contraditório.

Data máxima vênia, este juízo presumiu que,


por supostamente não ter sido apresentado impugnação, tal fato era
permissivo para o redirecionamento da execução para quem não fez parte do
processo e nem possui responsabilidade pela dívida.

Da mesma forma, os documentos que


estavam com sigilo e foram retirados pelo juízo, em nada corroboraram para a
tese da Reclamante de redirecionamento da execução, apenas comprova, e
não há negação, de que Gabriela é esposa de marcos Rainho.

Da mesma forma, não havendo provas em


contrário, não é permitido ao juízo presumir que os cônjuges obtiveram
benefícios a partir da atividade econômica desenvolvida pela empresa.

Não há provas que demonstrasse que houve


participação nos negócios desenvolvidos pela pessoa jurídica, nem que houve
e indevida transferência patrimonial, a figurar suposta fraude.

Data vênia, a Executada Gabriela é cônjuge


de Marcos Rainho, todavia, é pessoa estranha ao processo, ainda, nunca
manteve qualquer vínculo jurídico com as empresas executadas.

Destarte, caso este juízo mantenha a


ilegalidade aqui apontada, com a manutenção da inclusão ilegal do cônjuge no
polo passivo, estará violando, o disposto no art. 779 do Código de Processo
Civil, visto que Gabriela Tames Alvarez não figura no título executivo judicial,
de maneira que o redirecionamento da execução, como está, viola os
princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa,
contrariando também a coisa julgada.

DOS PEDIDOS:

Ex positis, requer-se:

Requer, por ser matéria de ordem pública,


que a presente Exceção de Pré-Executividade seja julgada inteiramente
procedente, reconhecendo a ilegalidade a manutenção da inclusão de
Gabriela Tames Alvarez no polo passivo, visto que está violando o art. 779 do
Código de Processo Civil, visto que a mesma não figura no título executivo
judicial, viola ainda os princípios do devido processo legal, do contraditório e
6

da ampla defesa, contrariando também a coisa julgada;


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Número do documento: 21051416013190100000009767169
Fls.: 284

Carlos Corrêia da Silva Advogado


Requer, por ser matéria de ordem pública,
que a presente Exceção de Pré-Executividade seja julgada inteiramente
procedente, para o fim de se determinar a imediata exclusão do polo passivo
da presente execução trabalhista de Gabriela Tames Alvarez no polo passivo,
sob pena de apresentação de recursos cabíveis contra ato ilegal;

Requer seja revista e modificada a decisão de


Id. c4b6fb2, diante da inexistência de grupo econômico entre os Executados e
GABRIELA TAMES ALVAREZ, a que refere o art. 2º, § 2º da CLT, não há se
falar em responsabilidade solidária e, por conseguinte, no ingresso de
GABRIELA TAMES ALVAREZ no polo passivo da presente execução. Portanto,
não prospera ao pedido da Reclamante de redirecionamento da execução
trabalhista para GABRIELA TAMES ALVAREZ, não havendo que se falar em
responsabilidade solidária e, por conseguinte, se determinar a retirada da
mesma do polo passivo da presente execução, bem como, seu nome de BNDT,
SERAJUD, dentre outros, caso tenha sido incluído.

Termos em que.
P. A. Deferimento.
Porto Velho, 14 de maio de 2.021.

Carlos Corrêia da Silva


OAB/RO – 3.792
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. a714301 - Pág. 7
Número do documento: 21051416013190100000009767169
Fls.: 285

Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região


Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0000422-84.2019.5.14.0004


em 01/02/2021 14:54:43 - 6c8ad87 e assinado eletronicamente por:
- CARLOS CORREIA DA SILVA

Consulte este documento em:


https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
usando o código:21020114534603900000014017019

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 14/05/2021 16:05:23 - cdfa4fb


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21051416043259800000009767355
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. cdfa4fb - Pág. 1
Número do documento: 21051416043259800000009767355
Fls.: 286

Carlos Corrêia da Silva Advogado

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 4ª Vara do Trabalho de


Porto Velho – Rondônia.

AO JUIZ
Processo: 0000422-84.2019.5.14.0004
Reclamação Trabalhista

JOSEVANA DA SILVA, Empresário


Individual, pessoa jurídica de direito privado, devidamente inscrita no
CNPJ/MF 27.866.496/0001-37, MARCOS RAINHO, e GABRIELA TAMES
ALVAREZ, por seu Procurador em comum que esta subscreve, procurações
no processo e em anexo, vêm, mui respeitosamente, à presença de V. Exa.,
na Reclamação Trabalhista movida por FLAVIA MARIA LIMA MESQUITA,
manifestação e IMPUGNAÇÃO ao pedido de redirecionamento da execução
para Gabriela Tames Alvarez, pelos motivos de fato e de direito a seguir
expostos:

PRELIMINARMENTE:

Segundo o r. despacho de Id. 9887f8f,


pretende a Reclamante redirecionar a execução para Grabriela Tames
Alvarez, senão vejamos o r. despacho:

DESPACHO
Intimem-se os dois reclamados JOSEVANA DA
SILVA e MARCOS RAINHO, bem como
GABRIELA TAMES ALVAREZ (CPF nº
377.666.432-00), para apresentarem
manifestação contra o pedido de
redirecionamento da execução para esta última
declinada, no prazo legal, sob as penas da lei.
Cientes as partes, na pessoa dos seus
advogados, via publicação no DEJT.
PORTO VELHO/RO, 11 de janeiro de 2021.
EUDES LANDES RINALDI
Juiz(a) do Trabalho Titular

DO CERCEAMENTO DE DEFESA POR


SIGILO DOS DOCUMENTOS DE ID. 8e63b31, ID. aa7584a, ID.
e5e0f2f, ID. 7fcc4da:

Houve a juntado do pedido em questão e


outros documentos, todavia, com sigilo, de maneira que há nítido
1

cerceamento de defesa e prejuízo na própria manifestação em si acerca do


Página

pedido redirecionamento da execução, posto que não se sabe embasado em


que pretende este absurdo a Reclamante.

Avenida Pinheiro Machado, n.º 6.025 – Fone (69) 9 9263-0891 – Igarapé.


Porto Velho – Estado de Rondônia

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. cdfa4fb - Pág. 2
Número do documento: 21051416043259800000009767355
Fls.: 287

Carlos Corrêia da Silva Advogado

Assim, deve o sigilo da petição e dos


documentos que a instruem de ID. 8e63b31, ID. aa7584a, ID. e5e0f2f, ID.
7fcc4da e, devolução do prazo para complementação da IMPUGNAÇÃO ora
apresentada, sob pena de ferir os princípios Constitucionais da ampla
defesa e do contraditório, ocorrência de verdadeiro cerceamento de defesa,
sendo o que se requer em sede de preliminares, sob pena de apresentação
de recurso próprio em face do se comprova:

NO MÉRITO:

Sem razão a Reclamante, haja vista,


verifica-se que a Reclamante intentou a presente ação trabalhista em face,
única e exclusivamente, de JOSEVANA DA SILVA, e MARCOS RAINHO,
buscando receber direitos trabalhistas em razão dos serviços prestados na
qualidade de empregada dos mesmos. Na audiência inaugural de Id.
213cafd, as partes se conciliaram, em que os Reclamados Josevana da Silva
e Marcos Rainho ficaram de pagar à Reclamante a importância de R$
5.000,00, em 6 parcelas e integralizar o FGTS e multa de 40% e, anotações
e baixa da CTPS, acordo este devidamente homologado por este juízo.

Como se depreende da conciliação


realizada entre as partes, somente constou como devedores, JOSEVANA DA
SILVA, e MARCOS RAINHO, da mesma forma, somente estes figuraram no
polo passivo da Reclamação Trabalhista.

Ademais, não há como reconhecer que a


2

pessoa de GABRIELA TAMES ALVAREZ, possa figurar como executada nesta


Página

ação, visto que se trata de pessoa física, não forma grupo econômico, para
efeito de responder solidariamente pela dívida executada.
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Fls.: 288

Carlos Corrêia da Silva Advogado

Assim, não há qualquer respaldo legal para


o ingresso de GABRIELA TAMES ALVAREZ no polo passivo da execução,
primeiro porque GABRIELA TAMES ALVAREZ não fez parte da empresa
Executada, não possuindo nenhum empreendimento com os demais
Executados, segundo, porque não há nos autos qualquer prova de
ingerência administrativo-financeira na gestão da executada por parte de
Gabriela Tames Alvarez, terceiro, porque GABRIELA TAMES ALVAREZ não
compõe grupo econômico com os Executados.

Assim, diante da inexistência de grupo


econômico entre os Executados e GABRIELA TAMES ALVAREZ, a que refere
o art. 2º, § 2º da CLT, não há se falar em responsabilidade solidária e, por
conseguinte, no ingresso de GABRIELA TAMES ALVAREZ no polo passivo da
presente execução.

Portanto, não prospera ao pedido da


Reclamante de redirecionamento da execução trabalhista para GABRIELA
TAMES ALVAREZ, não havendo que se falar em responsabilidade solidária e,
por conseguinte, no ingresso da mesma no polo passivo da presente
execução.

DOS PEDIDOS:

Ex positis, requer-se:

Em sede de preliminar, requer seja o sigilo


da petição e dos documentos que a instruem de ID. 8e63b31, ID. aa7584a,
ID. e5e0f2f, ID. 7fcc4da e, devolução do prazo para complementação da
IMPUGNAÇÃO ora apresentada, sob pena de ferir os princípios
Constitucionais da ampla defesa e do contraditório, ocorrência de
verdadeiro cerceamento de defesa, sendo o que se requer em sede de
preliminares, sob pena de apresentação de recurso próprio em face do se
comprova;

No mérito, requer que diante da


inexistência de grupo econômico entre os Executados e GABRIELA TAMES
ALVAREZ, a que refere o art. 2º, § 2º da CLT, não há se falar em
responsabilidade solidária e, por conseguinte, no ingresso de GABRIELA
TAMES ALVAREZ no polo passivo da presente execução. Portanto, não
prospera ao pedido da Reclamante de redirecionamento da execução
trabalhista para GABRIELA TAMES ALVAREZ, não havendo que se falar em
responsabilidade solidária e, por conseguinte, no ingresso da mesma no
polo passivo da presente execução.

Termos em que.
P. A. Deferimento.
Porto Velho, 01 de fevereiro de 2.021.
3

Carlos Corrêia da Silva


Página

OAB/RO – 3.792

Avenida Pinheiro Machado, n.º 6.025 – Fone (69) 9 9263-0891 – Igarapé.


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Número do documento: 21051416043259800000009767355
Firefox https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/VisualizaDocumento/Autenticado/d...
Fls.: 289

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000422-84.2019.5.14.0004
AUTOR: FLAVIA MARIA LIMA MESQUITA
RÉU: JOSEVANA DA SILVA 59587300963, MARCOS RAINHO, JOSEVANA DA
SILVA

DESPACHO

Requer a parte autora o redirecionamento da execução para atingir o patrimônio da esposa


do sócio da reclamada, Sra Gabriela Tames Alvarez. Contudo, referida pessoa física não consta como
responsável da executada.

Para se atingir o patrimônio de pessoa distinta daquela executada, se faz necessária a


demonstração de fatos que comprovem a responsabilidade do cônjuge pelas obrigações do título executivo,
como confusão patrimonial ou dilapidação do patrimônio, o que, no caso não ficou comprovado.

Ademais, não é possível presumir que os cônjuges obtiveram benefícios a partir da


atividade econômica desenvolvida pela empresa. É necessária prova robusta para demonstrar que houve
participação nos negócios desenvolvidos pela pessoa jurídica e indevida transferência patrimonial, a figurar
fraude.

Os cônjuges dos sócios-executados são pessoas estranhas à lide, uma vez que não mantêm
nenhum vínculo jurídico com as empresas executadas. A inclusão dos cônjuges no polo passivo violaria,
portanto, o disposto no art. 779 do Código de Processo Civil. Como o nome da Sra Gabriela Tames Alvarez
não figura no título executivo judicial, o redirecionamento da execução violaria os princípios do devido
processo legal, do contraditório e da ampla defesa, além de contrariar a coisa julgada (art. 5º, XXXVI, LIV e
LV, da CR).

Pelo exposto, indefiro o requerido, diante da ausência de elementos que indiquem a


responsabilidade da cônjuge do sócio da executada desta ação.

PORTO VELHO/RO, 02 de fevereiro de 2021.

SIMONE AKEMI KUSSABA TROVAO


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

1 of 1 14/05/2021 15:18

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 14/05/2021 16:05:23 - d7c0e26


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21051416043714300000009767301
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. d7c0e26 - Pág. 1
Número do documento: 21051416043714300000009767301
Fls.: 290

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

DESPACHO

Fica a parte exequente e os demais executados INTIMADOS


para apresentarem defesa à exceção de pré-executividade em Id
a714301, no prazo de 05 (cinco) dias.

PORTO VELHO/RO, 27 de maio de 2021.

AUGUSTO NASCIMENTO CARIGE


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO NASCIMENTO CARIGE - Juntado em: 27/05/2021 16:29:23 - 18cc345
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21052612284597100000014745807?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21052612284597100000014745807
Fls.: 291

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 18cc345


proferido nos autos.

DESPACHO

Fica a parte exequente e os demais executados INTIMADOS


para apresentarem defesa à exceção de pré-executividade em Id
a714301, no prazo de 05 (cinco) dias.

PORTO VELHO/RO, 27 de maio de 2021.

AUGUSTO NASCIMENTO CARIGE


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: AUGUSTO NASCIMENTO CARIGE - Juntado em: 27/05/2021 16:30:23 - 32c2671
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21052716291173900000014756288
Fls.: 292

Carlos Corrêia da Silva Advogado


Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 4ª Vara do Trabalho de Porto
Velho – Rondônia.

AO JUIZ
Processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Reclamação Trabalhista

JOSEVANA DA SILVA, Empresário


Individual, pessoa jurídica de direito privado, devidamente inscrita no CNPJ/MF
27.866.496/0001-37, MARCOS RAINHO, e GABRIELA TAMES ALVAREZ,
por seu Procurador em comum que esta subscreve, procurações no processo e
em anexo, vêm, mui respeitosamente, à presença de V. Exa., na Reclamação
Trabalhista movida por ELENEIDE SOARES DA SILVA, vêm,
tempestivamente expor para ao final requerer o que se segue:

Os Executados nada têm à impugnar, visto


que realmente, conforme já IMPUGNADO pelos mesmos no Id. e4bfb85, não
assiste razão o redirecionamento da execução para Gabriela Tames Alvarez.

DA APRESENTAÇÃO DE IMPUGNAÇÃO
PÉNDENTE DE ANÁLISE PELO JUÍZO:

Compulsando o processo, se observa que os


Executados no Id. e4bfb85, apresentaram impugnação ao direcionamento da
execução.

Todavia, antes mesmo de analisar a


impugnação ofertada de Id. e4bfb85, este juízo, equivocadamente, exarou o r.
despacho de Id. c4b6fb2, como fundamento, suposto transcurso de prazo para
a apresentação de impugnação.
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Número do documento: 21060219353123200000009767241
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Carlos Corrêia da Silva Advogado

DO DIREITO/MÉRITO:

Como exaustivamente já dito alhures, sem


razão a Reclamante, haja vista, verifica-se que a Reclamante intentou a
presente ação trabalhista de Id. 9f51559 em face, única e exclusivamente, de
JOSEVANA DA SILVA, e MARCOS RAINHO, buscando receber direitos
trabalhistas em razão dos serviços prestados na qualidade de empregada dos
mesmos.

Na audiência inaugural de Id. 958c65f, as


partes se conciliaram, em que os Reclamados Josevana da Silva e Marcos
Rainho ficaram de pagar à Reclamante a importância de R$ 7.500,00, em 9
(nove) parcelas e integralizar o FGTS e multa de 40% e, anotações e baixa da
CTPS, acordo este devidamente homologado por este juízo.

Como se depreende da conciliação realizada


entre as partes, somente constou como devedores, JOSEVANA DA SILVA, e
MARCOS RAINHO, da mesma forma, somente estes figuraram no polo passivo
da Reclamação Trabalhista.

Ademais, não há como reconhecer que a


pessoa de GABRIELA TAMES ALVAREZ, possa figurar como executada nesta
ação, visto que se trata de pessoa física, que não forma grupo econômico,
para efeito de responder solidariamente pela dívida executada.

Assim, não há qualquer respaldo legal para o


ingresso e manutenção de GABRIELA TAMES ALVAREZ no polo passivo da
execução, primeiro porque GABRIELA TAMES ALVAREZ não fez parte da
empresa Executada, não possuindo nenhum empreendimento com os demais
Executados.

Segundo, porque não há nos autos qualquer


prova de ingerência administrativo-financeira na gestão da executada por
parte de Gabriela Tames Alvarez, terceiro, porque GABRIELA TAMES ALVAREZ
não compõe grupo econômico com os Executados.

Assim, diante da inexistência de grupo


econômico entre os Executados e GABRIELA TAMES ALVAREZ, a que refere o
art. 2º, § 2º da CLT, não há se falar em responsabilidade solidária e, por
conseguinte, no ingresso de GABRIELA TAMES ALVAREZ no polo passivo da
presente execução.

Portanto, não prospera ao pedido da


Reclamante de redirecionamento da execução trabalhista para GABRIELA
TAMES ALVAREZ, não havendo que se falar em responsabilidade solidária e,
por conseguinte, no ingresso da mesma no polo passivo da presente
execução.
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Carlos Corrêia da Silva Advogado


DE DECISÃO DIVERSA EM PEDIDO
IDÊNTICO POR ESTE MESMO JUÍZO:

Não bastasse tudo já arguido, consta pedido


idêntico realizado neste mesmo juízo que fora indeferido pelos mesmo
argumentos contidos na impugnação de Id. e4bfb85, conforme se infere na
decisão em anexo do processo 0000422-84.2019.5.14.0004, de Id. d7c0e26 e
Id. a714301, onde este mesmo juízo assim decidiu:

DESPACHO
Requer a parte autora o redirecionamento da
execução para atingir o patrimônio da esposa do
sócio da reclamada, Sra Gabriela Tames Alvarez.
Contudo, referida pessoa física não consta como
responsável da executada.
Para se atingir o patrimônio de pessoa distinta
daquela executada, se faz necessária a
demonstração de fatos que comprovem a
responsabilidade do cônjuge pelas obrigações do
título executivo, como confusão patrimonial ou
dilapidação do patrimônio, o que, no caso não
ficou comprovado.
Ademais, não é possível presumir que os cônjuges
obtiveram benefícios a partir da atividade
econômica desenvolvida pela empresa. É
necessária prova robusta para demonstrar que
houve participação nos negócios desenvolvidos
pela pessoa jurídica e indevida transferência
patrimonial, a figurar fraude.
Os cônjuges dos sócios-executados são pessoas
estranhas à lide, uma vez que não mantêm
nenhum vínculo jurídico com as empresas
executadas. A inclusão dos cônjuges no polo
passivo violaria, portanto, o disposto no art. 779
do Código de Processo Civil. Como o nome da Sra
Gabriela Tames Alvarez não figura no título
executivo judicial, o redirecionamento da
execução violaria os princípios do devido processo
legal, do contraditório e da ampla defesa, além de
contrariar a coisa julgada (art. 5º, XXXVI, LIV e
LV, da CR).
Pelo exposto, indefiro o requerido, diante da
ausência de elementos que indiquem a
responsabilidade da cônjuge do sócio da
executada desta ação.
PORTO VELHO/RO, 02 de fevereiro de 2021.
SIMONE AKEMI KUSSABA TROVAO
Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Destarte, este mesmo juízo já decidiu no


processo 0000422-84.2019.5.14.0004, pela ilegalidade da inclusão de
Gabriela Tames Alvarez no polo passivo de Execução trabalhista, visto que a
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mesma não figura no título executivo judicial.


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Carlos Corrêia da Silva Advogado

Ora, o redirecionamento da execução viola os


princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, além
de contrariar a coisa julgada.

Da mesma forma, este juízo, sequer analisou


a impugnação de Id. e4bfb85, decidindo contrariamente há entendimento de
outro processo exarado pelo mesmo juízo.

Não bastasse isso, mesmo se fosse o caso de


não apresentação de impugnação pela Executada, mesmo assim, não poderia
este juízo, com base apenas em um pedido sem base legal de
redirecionamento da execução, deferir o pedido.

Ora, não se trataria de uma espécie de


revelia, em que os fatos alegados seria tidos como verdadeiros.

Deveria a Reclamante trazer à baila provas


robustas da responsabilidade da Executada pela dívida, todavia, este juízo
tratou a matéria como que suposta não impugnação, desse direito ao
redirecionamento, senão vejamos:

Considerando que o prazo para as executadas


apresentarem suas impugnações se deu em
02/03/2021, conforme se pode vê da Aba
"Expedientes" de movimentações processuais,
redireciono a presente execução em desfavor de
GABRIELA TAMES ALVAREZ (CPF nº 377.666.432-
00), e determino:

Ora, estamos tratando de matéria de ordem


pública, em o juízo pode e deve indeferir o pedido de redirecionamento de
execução contra quem não compôs o polo passivo da reclamação trabalhista,
bem como, não responde pela dívida.

Não agindo assim, este juízo viola direito


líquido e certo da Executada, bem como, princípios constitucionais da ampla
defesa e do contraditório.

Da mesma forma, não havendo provas em


contrário, não é permitido ao juízo presumir que os cônjuges obtiveram
benefícios a partir da atividade econômica desenvolvida pela empresa.

Não há provas que demonstrasse que houve


participação nos negócios desenvolvidos pela pessoa jurídica, nem que houve
e indevida transferência patrimonial, a figurar suposta fraude.

Data vênia, a Executada Gabriela é cônjuge


de Marcos Rainho, todavia, é pessoa estranha ao processo, ainda, nunca
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manteve qualquer vínculo jurídico com as empresas executadas.


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Carlos Corrêia da Silva Advogado

Destarte, caso este juízo mantenha a


ilegalidade aqui apontada, com a manutenção da inclusão ilegal do cônjuge no
polo passivo, estará violando, o disposto no art. 779 do Código de Processo
Civil, visto que Gabriela Tames Alvarez não figura no título executivo judicial,
de maneira que o redirecionamento da execução, como está, viola os
princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa,
contrariando também a coisa julgada.

DOS PEDIDOS:

Ex positis, requer-se:

Requer, por ser matéria de ordem pública,


concorda com o pedido devendo a Exceção de Pré-Executividade ser julgada
inteiramente procedente, reconhecendo a ilegalidade a manutenção da
inclusão de Gabriela Tames Alvarez no polo passivo, visto que está violando o
art. 779 do Código de Processo Civil, visto que a mesma não figura no título
executivo judicial, viola ainda os princípios do devido processo legal, do
contraditório e da ampla defesa, contrariando também a coisa julgada;

Termos em que.
P. A. Deferimento.
Porto Velho, 02 de junho de 2.021.

Carlos Corrêia da Silva


OAB/RO – 3.792
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 02c3b9d - Pág. 5
Número do documento: 21060219353123200000009767241
Fls.: 297

Segue anexo impugnação.

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 08/06/2021 20:42:24 - 94d1be3
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060820381987700000009767223
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 94d1be3 - Pág. 1
Número do documento: 21060820381987700000009767223
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES OAB/RO 9.563 Fls.: 298
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA OAB/RO 7.386
ADVOCACIA TRABALHISTA

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ (ÍZA) DE DIREITO DA 4ª VARA


DO TRABALHO DE PORTO VELHO – RONDÔNIA.

Autos do processo nº 0000105-86.2019.5.14.0004

ELENEIDE SOARES DA SILVA, já devidamente qualificada nos au-


tos em epígrafe, que move em face de JOSEVANA DA SILVA – ME nome fantasia
MOTEL EXTASY e MARCOS RAINHO, vem mui respeitosamente, perante Vossa
Excelência, por meio de sua advogada que esta subscreve, apresentar IMPUGNAÇÃO,
em atenção ao despacho id 18cc345.

IMPUGNAÇÃO À EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE

Pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

1. PRELIMINARMENTE

1.1 DO DESCABIMENTO DA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE

Os Executados se opõem a presente execução, utilizando para tanto a Exceção


de Pré-Executividade com o único intuito de protelar o andamento da referida execução.

EXAMINEMOS:
1- Os executados veem, a esse juízo, com a escusa dos direitos cerceados pela
não análise à “impugnação ofertada” id: e4bfb85. Impugnação essa que re-

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ADVOCACIA TRABALHISTA

quereu a retirada do sigilo, bem como a devolução do prazo para comple-


mentação da impugnação, vejamos:

Houve a juntado do pedido em questão e outros documentos, to-


davia, com sigilo, de maneira que há nítido cerceamento de defe-
sa e prejuízo na própria manifestação em si acerca do pedido re-
direcionamento da execução, posto que não se sabe embasado
em que pretende este absurdo a Reclamante. devolução do pra-
zo para complementação da IMPUGNAÇÃO ora apresenta-
da, sob pena de ferir os princípios Constitucionais da ampla defe-
sa e do contraditório, ocorrência de verdadeiro cerceamento de
defesa, sendo o que se requer em sede de preliminares, sob pena
de apresentação de recurso próprio em face do se compro-
va:(Grifo nosso).
Pois bem, com apreciação, deste douto juízo, nos autos e prezando pelo ze-
lo e grau de dificuldade da causa, efetuou-se com a decisão a retirada do sigilo, trilhando
o princípio do contraditório e ampla defesa a determinação para devolução do prazo para
manifestação. Id: edd3282.

DESPACHO
Considerando a inexistência de amparo fático e legal, retiro o
sigilo das manifestações processuais existentes na presente lide.
Devolva-se o prazo de manifestação para a parte interessada.
PORTO VELHO/RO, 19 de fevereiro de 2021.

Diante do exposto, de forma breve e objetiva, afirma-se que é inconcebível


o pedido dos executados, pois requisitaram a retirada do sigilo e a devolução do prazo
para manifestar-se, doravante, o que não ocorreu tempestivamente.

Assim, há um grau de inconformismo, por partes dos executados, o que


não merece prosperar em nenhuma hipótese a Exceção de pré-executividade.

Como também, consterna por interpretar que os executados sem nenhuma


clemência utilizam-se de instrumento jurisprudencial para retardar um processo que de-
longa por mais de dois anos. Verifica-se Excelência, que os Executados tentam driblar a
Lei de todas as formas, fugindo de suas obrigações, contudo, se o que gastassem com o
pagamento de honorários advocatícios em sua defesa, estivessem sendo revertidos para
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quitar com a dívida trabalhista em face da obreira, de certo o processo já teria sido encer-
rado e a obrigação cumprida.

Destarte, como já mencionado, os executados pretendem que seja decla-


rada a nulidade da decisão desse juízo com argumentos desprovidos de que GABRIELA
TAMES ALVAREZ, não deveria fazer parte do polo passivo da presente execução.

No entanto, a alegação dos devedores, não possui outro intuito que mera-
mente procrastinatório, visando adiar ainda mais a efetiva celeridade do processo e o re-
cebimento devido de um direito, da exequente, acordado nesse juízo. No entanto, os Exe-
cutados agem com a certeza de que estão driblando a Lei e tentam se esquivar de arcar
com sua obrigação perante a Exequente.

Frisa-se que a Exceção de Pré-Executividade é restrita para apontar os de-


feitos presentes no título ou as irregularidades na ação de execução que podem ser reco-
nhecidos pelo juiz de ofício, o que não há no presente caso.

Nos termos da jurisprudência do STJ, a exceção de pré-executividade so-


mente é cabível em duas hipóteses: (i) nulidade do título executivo; (ii) evidente excesso
de execução, constatável independentemente da produção de provas (Resp. n. 410063/PE.
Relator(a) p/ acórdão Min. Nancy Andrighi. Data do julgamento 3-4-2007). (TJSC,
Agravo de Instrumento n. 2008.080139-6, rel. Des. Jorge Schaefer Martins, j. em
01/06/2009).

Contudo, no caso em apreço inexiste motivo para a oposição da Exceção


de Pré-Executividade, o que leva a crer que esse mecanismo foi empregado tão somente
para delongar o andamento da presente execução, ou seja, meramente protelatórias as
manifestações dos Executados.

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II- DOS FATOS E DO MÉRITO

Extrai-se do presente processo demasiada negligência da parte dos exe-


cutados com as obrigações trabalhistas em face da Exequente, obrigações estas, que se
tratam de verbas alimentares, vez que se acobertam com manifestações, tão somente,
para alongar o andamento de um processo que vem carreando por mais de 2 (dois). As-
sim, Excelência, a exequente vem com escopo unicamente de demonstrar o real descaso
dos executados
Oportunamente, vale citar que há um acordo id:958c65d, chancelado em
audiência e o que se depara nesse juízo são objetivos por parte dos executados para difi-
cultar o andamento processual impedindo a celeridade e resolução do conflito.
Ora, por inúmeras tentativas, somente restaram frustradas todas as investi-
das, razão pela qual inclusão da conjugue do Executado Marcos Rainho, Gabriela Tames
Alvarez, no polo passivo da presente Execução é uma medida necessária, por prever a lei
que os bens do cônjuge respondem pela dívida (art. 592, IV, do CPC c/c art. 769 da
CLT).

Nesse sentido é também importante ressaltar que a exequente tenta receber


suas verbas rescisórias desde o ano de 2019.

Destarte, dispõe a Súmula n. 560 do C. STJ que “a decretação da indispo-


nibilidade de bens e direitos, na forma do art. 185-A do CTN, pressupõe o exaurimento
das diligências na busca por bens penhoráveis, o qual fica caracterizado quando infrutí-
feros o pedido de constrição sobre ativos financeiros e a expedição de ofícios aos regis-
tros públicos do domicílio do executado, ao Denatran ou Detran.”

Dessa forma, necessário se faz ressaltar que todas as providências cabíveis


na tentativa de encontrar bens em nome do Executado Marcos Rainho, bem como, da
empresa JOSEVANA DA SILVA, já foram tomadas, restando como última alternativa a
inclusão do cônjuge do Executado, pelo fato dos bens do casal encontrar-se somente
em nome de GABRIELA TAMES ALVAREZ.

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Conforme se insurge do processo, as tentativas de penhora das contas da


pessoa jurídica restaram infrutíferas, assim como não há bens da pessoa jurídica na decla-
ração de Imposto de Renda apresentada capaz de solver o crédito trabalhista ora executa-
do.

Ocorre que a Empresa figura como reclamada, ré e executada em diversos


processos, na Justiça Especializada do Trabalho e na Justiça Comum.

Ademais, Nobre Julgador, verifica-se que todas as tentativas de incursão


no patrimônio dos executados JOSEVANA DA SILVA – ME, MOTEL EXTASY e
MARCOS RAINHO, como já aludido supra, restaram infrutíferas, conforme as consul-
tas feitas ao BANCENJUD, RENAJUD e INFOJUD. Além do mais, sabe-se que os Tri-
bunais possuem ciência do mencionado, uma vez que existem várias ações contra a em-
presa JOSEVANA DA SILVA (MOTEL ÊXTASY) e contra MARCOS RAINHO.

Assim, os bens adquiridos na constância do casamento, até mesmo da sim-


ples união estável, são considerados frutos do trabalho e da colaboração comum de am-
bos os conjugues, passando a pertencer a ambos os companheiros. Dessa forma, o Execu-
tado Marcos Rainho, é proprietário de metade dos bens que se encontram em nome de
sua Companheira, Gabriela Tames Alvarez, dessa forma, a inclusão de Gabriela Tames
Alvarez no polo passivo da presente execução, possui o objetivo de atingir a meação per-
tencente ao seu companheiro Marcos Rainho, ora executado, já que todos os bens do ca-
sal se encontram somente em nome de Gabriela Tames Alvarez, não havendo bens em
nome de Marcos Rainho, conforme já mencionado. O intuito é resolver o processo de
uma vez por todas, evitando assim que dure anos sem que haja êxito. Ademais, tudo o
que o casal construiu, construíram juntos. Tanto que conforme já informado na petição Id
7e73aeb, restou comprovado que era o senhor Marcos Rainho que comparecia nas audi-
ências nesse tribunal como representante legal da empresa de sua companheira Gabriela
Tames Alvarez, qual seja, Restaurante Araguaia.

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Sendo assim, é notório, que as obrigações contraídas no exercício da ativi-


dade empresarial revertem-se em prol da família, nos termos do artigo 1.568 do Código
Civil.

Art. 1.568. Os cônjuges são obrigados a concorrer, na propor-


ção de seus bens e dos rendimentos do trabalho, para o sustento
da família e a educação dos filhos, qualquer que seja o regime
patrimonial.

Contudo, o pedido da não inclusão da esposa do executado, GABRIELA


TAMES ALVAREZ, por meio da exceção de pré-executividade não deve ser acolhida,
vez que é incoerente com a legislação vigente.

Desse modo, Excelentíssimo julgador, não merece ser acolhida a exceção


de Pré–executividade intentada pelos Executados! Requerendo desde já o indeferimento
do pedido dos executados.

Como já dito, alhures, já se encontra pacificado, nos Tribunais Superio-


res, o entendimento pela inclusão do conjugue no polo passivo da execução, quando
todas as tentativas de pagamento pelo devedor sejam infrutíferas, o que se verifica no
presente caso. E assim, não logrando êxito a execução contra a empresa reclamada e
nem mesmo contra o sócio oculto, se impõe o redirecionamento aos sócios integrantes
do quadro social da empresa durante o contrato de trabalho em foco. E uma vez que a
participação do sócio oculto ocorreu na constância de seu casamento com Gabriela
Tames Alvarez, considerando o proveito da força de trabalho do sócio-executado à
entidade familiar, é possível a penhora de bens do então cônjuge. Assim, demostra o
acolhimento do julgado. Veja:

Nesse sentido:
"AGRAVO DE PETIÇÃO. INCLUSÃO DO CÔNJUGE DO
SÓCIO EXECUTADO NO POLO PASSIVO DA EXECUÇÃO.
POSSIBILIDADE. Comprovada a existência de casamento
sobre o regime de comunhão universal de bens durante a
constância da sociedade empresária, bem como havendo pro-
vas de que a atividade empresarial reverteu em benefício da
entidade familiar, admite-se a inclusão do cônjuge do sócio
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executado no polo passivo da ação. Entendimento do art.


1.667 do Código Civil" (Ementa da autoria do Desembarga-
dor Helio Bastida Lopes). (TRT12 - AP - 0133700-
34.2009.5.12.0055 , Rel. WANDERLEY GODOY JUNIOR , 1ª
Câmara , Data de Assinatura: 21/05/2020)
(TRT-12 - AP: 01337003420095120055 SC, Relator: WAN-
DERLEY GODOY JUNIOR, Data de Julgamento: 13/05/2020,
Gab. Des. Wanderley Godoy Junior).

Por este ângulo tem sido o entendimento das varas do trabalho e confir-
madas pelos tribunais:
INCLUSÃO DE CÕNJUGE NO POLO PASSIVO DA EXE-
CUÇÃO. POSSIBILIDADE. De acordo com a atual Lei Civil
(art. 1.658 e art. 1.667 do C.C.), os regimes de comunhão
parcial e universal de bens implicam na comunicação de to-
dos os bens adquiridos na constância do casamento. Logo,
não há razão para se excluir da execução eventuais bens de
titularidade dos cônjuges dos sócios da empresa executada,
uma vez que prevalece a presunção iuris tantum de que foram
adquiridos pelo esforço comum do casal.

(TRT-17 - AP: 00007937220165170003, Relator: WANDA


LÚCIA COSTA LEITE FRANÇA DECUZZI, Data de Julga-
mento: 18/10/2018, Data de Publicação: 08/11/2018)

Visando a celeridade processual, segue decisão para acrescentar o


entendimento:
EXECUÇÃO. INCLUSÃO DO EX-CÔNJUGE DO EXECU-
TADO. POSSIBILIDADE. No regime de comunhão universal
de bens, os direitos e obrigações se comunicam, conforme
dispõe o artigo 1.667 do Código Civil, presumindo-se, assim,
que as dívidas foram contraídas em benefício do casal.
(TRT12 - AP - 0001524-43.2011.5.12.0016 , Rel. QUEZIA DE
ARAUJO DUARTE NIEVES GONZALEZ , 3ª Câmara , Data
de Assinatura: 17/09/2020)
(TRT-12 - AGV: 00015244320115120016 SC, Relator: QUE-
ZIA DE ARAUJO DUARTE NIEVES GONZALEZ, Data de
Julgamento: 09/09/2020, Gab. Des.a. Qu&eacute;zia de
Ara&uacute;jo Duarte Nieves Gonzalez)

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Na mesma esteira de raciocínio, o seguinte precedente do E. TRT da 3ª


Região:

DIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO CONTRA BEM DE


PROPRIEDADE DO CÔNJUGE DA EXECUTADA -
POSSIBILIDADE - Pelo casamento, homem e mulher DIRE-
CIONAMENTO DA EXECUÇÃO CONTRA BEM DE PRO-
PRIEDADE DO CÔNJUGE DA EXECUTADA - POSSIBILI-
DADE - Pelo casamento, homem e mulher assumem a condição
de consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da
família, sendo obrigados a concorrer, na proporção de seus
bens e dos rendimentos do trabalho, para o sustento da família
e a educação dos filhos qualquer que seja o regime patrimonial
(art. 1.565, caput, e art. 1.568 do Código Civil). Os referidos
dispositivos legais atraem a presunção de que o produto da ati-
vidade empresarial sempre usufruído por ambos os cônjuges,
em benefício da família, podendo-se inferir, ante a ausência de
prova em sentido contrário, que a prestação de serviços do em-
pregado reverteu em favor da entidade familiar. Sendo assim,
tem-se por legítimo o direcionamento da execução contra bens
de propriedade do cônjuge da executada, sobretudo quando
não encontrados bens desta suficientes para a garantia da exe-
cução”.
(TRT 3ª R. - AP 00704-2002-029-03-00-8 - 1ª T. - Rel. Juiz
Maurício J. Godinho Delgado – DJMG 10/12/2003 - p. 17).

Portanto, deve ser negado provimento da exceção de pré-


executividade dos executados, vez que não possui respaldo.

Desta forma, Excelência, a exequente vem a esse douto juízo, requerer que
seja mantida a decisão id: c4b6fb2 para o redirecionamento da execução e consequente-
mente manutenção do cônjuge do Executado Marcos Rainho, Gabriela Tames Alva-
rez, no polo passivo da presente Execução, uma vez que já foi comprovado que todas
as tentativas de localização de bens livres e de propriedade dos executados, restaram frus-
tradas, razão pela qual tal inclusão se faz é medida necessária e de JUSTIÇA, por prever
a lei que os bens do cônjuge respondem pela dívida (art. 592, IV, do CPC c/c art. 769 da
CLT). E também é importante ressaltar que a trabalhadora tenta receber tais direitos des-
de 13 de maio de 2019, passando por todos os tipos de privação, principalmente nos últi-

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mos tempos, tendo em vista, que estamos enfrentando, uma pandemia mundial, momento
esse que os Executados poderiam ter um pouco de empatia com aquela que exerceu o
labor para lhes servirem e colaborarem com a justiça.

Assim, requer seja julgada inteiramente a improcedência da exceção de pré-


executividade trazida pela Executada e sejam rechaçados todos os pedidos da Executada.

Requer que sejam acolhidos todos os pedidos da Exequente e o prosse-


guimento de todos os atos executórios em face da companheira do Executado Marcos
Rainho, GABRIELA TAMES ALVAREZ CPF: 377.666.432-00.

Requer que seja realizada penhora online via SISBAJUD em nome de


GABRIELA TAMES ALVAREZ CPF: 377.666.432-00, e se infrutífera, requer realiza-
ção de reiteradas ordens automáticas de bloqueio (teimosinha) por 30 dias, a fim de al-
cançar o valor necessário ao integral cumprimento da execução.

Requer ainda que sejam realizadas consultas RENAJUD e INFOJUD em


nome da Executada GABRIELA TAMES ALVAREZ CPF: 377.666.432-00, a fim de
encontrar veículos em nome da mesma, bem como, ativos financeiros.

. Nesses Termos,

Pede e espera Deferimento.

Porto Velho, RO 08 de junho de 2021.

CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA


RODRIGUES ADVOGADA OAB/RO 9.563

SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA


ADVOGADA OAB/RO 7.386

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 29d7e00 - Pág. 9
Número do documento: 21060820424839400000009767209
Fls.: 307

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

SENTENÇA

Nos presentes autos de execução, após este Juízo ter


redirecionado “a presente execução em desfavor de GABRIELA TAMES
ALVAREZ” (Id. c4b6fb2), esta pessoa física apresentou exceção de
pré-executividade (Id. a714301), alegando ser parte ilegítima para
figurar na presente lide e, consequentemente, requerendo a sua
exclusão.

As partes foram intimadas para se manifestarem sobre


tal incidente, mas apenas JOSEVANA DA SILVA e MARCOS RAINHO
apresentaram manifestação processual (Id. 02c3b9d), concordando com
a mencionada exceção.

Em síntese, é o relatório.

CONHECIMENTO

Considerando que a presente exceção é tempestiva e a


representação processual da excipiente se encontra regular (Id.
f3fa5d2), conheço dessa insurgência ora analisada.

DA IMPUGNAÇÃO APRESENTADA ANTERIORMENTE

A excipiente alega que “a Executada no Id. e4bfb85,


apresentou impugnação ao direcionamento da execução” e que
“antes mesmo de analisar a impugnação ofertada de Id. e4bfb85, este
juízo, equivocadamente, exarou o r. despacho de Id. c4b6fb2, como
fundamento, suposto transcurso de prazo para a apresentação de
impugnação”.

Assinado eletronicamente por: JACKSON ISZCZUK ALMEIDA BRYK - Juntado em: 09/06/2021 15:01:57 - 096f418
Fls.: 308

Estabelece o art. 18 do novo CPC que “Ninguém poderá


pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado
pelo ordenamento jurídico”.

Consequentemente, em decorrência da ilegitimidade e da


falta de interesse processual da excipiente, considero prejudicada
a análise dessa insurgência.

DA ALEGADA ILEGITIMIDADE PASSIVA

A excipiente GABRIELA TAMES ALVAREZ alega que na


“conciliação realizada entre as partes, somente constou como
devedores, JOSEVANA DA SILVA, e MARCOS RAINHO, da mesma forma,
somente estes figuraram no polo passivo da Reclamação Trabalhista”;
que “não há qualquer respaldo legal para o ingresso e manutenção de
GABRIELA TAMES ALVAREZ no polo passivo da execução” e que “este
juízo presumiu que, por supostamente não ter sido apresentado
impugnação, tal fato era permissivo para o redirecionamento da
execução para quem não fez parte do processo e nem possui
responsabilidade pela dívida”. Em decorrência, requereu a sua
“exclusão do polo passivo da presente execução trabalhista
de Gabriela Tames Alvarez”.

Analisando os presentes autos, mais precisamente a


decisão contida no Id. c4b6fb2, percebe-se que este Juízo acolheu
as alegações formuladas pela credora e redirecionou a presente
execução para a esposa/companheira do executado Marcos Rainho, a
Srª. Gabriela Tames Alvarez, que figura como sócia em
empreendimentos comerciais comuns à executada, tais como a
Churrascaria Araguaia Ltda. e o Motel Extasy (antigo local de
trabalho da exequente).

Na verdade, em decorrência da confusão patrimonial


verificada, não podemos ignorar o posicionamento da jurisprudência
superior acerca da inclusão da esposa do sócio na execução, segundo
se vê nos arestos a seguir transcritos:

Assinado eletronicamente por: JACKSON ISZCZUK ALMEIDA BRYK - Juntado em: 09/06/2021 15:01:57 - 096f418
Fls.: 309

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. NÃO REGIDO


PELA LEI 13.015/2014. GRUPO ECONÔMICO. Grupo econômico
caracteriza-se pelo laço de direção ou coordenação
entre duas ou mais empresas, as quais imprimem esforços
no sentido de se auxiliarem no desenvolvimento das
atividades econômicas. No caso presente, o Tribunal
Regional, com suporte no conjunto fático-probatório dos
autos, registrou que a Sra. Luciana, esposa do
proprietário da empresa titular da marca "NDA" (NDA
Cursos Ltda) figurava como sócia das Reclamadas M3A e
SESLA. Destacou que restou firmado contrato de
licenciamento, em outubro de 2002, entre a Recorrente e
a empresa NDA Cursos Ltda, " tendo a Sra. Luciana
figurado como sócia no período de setembro 2001 a
fevereiro de 2002 ". Registrou que restou comprovada
"verdadeira confusão patrimonial entre as empresas,
abuso de direito, má-fé, (...), caixa único, trânsito
de cheques por uma única das empresas e operações
comerciais suspeitas ". Acrescentou que " as empresas
exerciam, indistintamente, atividades umas pelas
outras, sem adotar as formalidades legais, de modo a
que não se pudesse até definir, com precisão, suas
responsabilidades". Destacou que houve proveito mútuo
das atividades econômicas exercidas pelas Demandadas,
evidenciando "a existência de uma verdadeira empresa
única". Asseverou que " o que se verifica, tanto pelos
contratos simulados de direito de uso de marca firmados
pela ' NDA Cursos Ltda' com a 'M3' e a 'SESLA', como
pela forma das alterações contratuais verificadas nas
reclamadas, é a manipulação dos institutos jurídicos de
modo a engendrar verdadeira fraude a direitos
trabalhistas". Consignou que as Reclamadas atuavam "no
sentido de auxiliarem-se, mutuamente, no
desenvolvimento das atividades econômicas empreendidas,
com notória repercussão monetária". Concluiu, assim,
que "houve entre as reclamadas e a recorrente

Assinado eletronicamente por: JACKSON ISZCZUK ALMEIDA BRYK - Juntado em: 09/06/2021 15:01:57 - 096f418
Fls.: 310

verdadeiro grupo econômico, restando evidenciada a sua


responsabilidade solidária pelos créditos trabalhistas
reconhecidos ao autor, ante o disposto no artigo 2º, §
2º, da CLT". Da análise do quadro fático ora delineado,
verifica-se a existência de sócio em comum, correlação
entre os objetos sociais, o exercício de atividades
econômicas comuns, confusão patrimonial, caixa único e
relação de coordenação entre as empresas, visando
objetivos comuns. Tais elementos são suficientes à
caracterização de grupo econômico, não havendo que se
falar em violação dos artigos 2º, § 2º, da CLT e 265 do
CC. Ademais, eventual violação do artigo 5º, II, da CF,
apenas poderia ocorrer de forma reflexa ou indireta,
antes demandando a análise da legislação
infraconstitucional, nos termos da Súmula 636/STF.
Arestos paradigmas oriundos do Supremo Tribunal
Federal, de Turmas desta Corte e da Justiça Comum, não
autorizam o processamento do recurso de revista (art.
896, "a", da CLT). Agravo de instrumento a que se nega
provimento (Proc. TST-AIRR nº 100240-95.2007.5.10.0018;
7ª Turma; Relator: Ministro Douglas Alencar Rodrigues;
DEJT 12/05/2017).

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE


SEGURANÇA. INCLUSÃO DA ESPOSA DO SÓCIO DA EMPRESA
DEVEDORA NO POLO PASSIVO DA DEMANDA. CONFUSÃO
PATRIMONIAL. OJ Nº 92 DESTA SUBSEÇÃO. OMISSÃO NÃO
CONSTATADA. Os embargos de declaração se destinam
exclusivamente a suprir vícios taxativamente
contemplados nos artigos 1.022 do CPC e 897-A da CLT,
sendo impróprios para outro fim. No caso concreto, esta
c. Subseção considerou que há recurso própria previsto
na legislação pátria para se contrapor à inclusão da
esposa do sócio da empresa devedora no polo passivo da
reclamação trabalhista, em face da confusão patrimonial
entre o sócio e sua cônjuge. Na verdade, ao proceder à
leitura das razões dos embargos declaratórios, nota-se

Assinado eletronicamente por: JACKSON ISZCZUK ALMEIDA BRYK - Juntado em: 09/06/2021 15:01:57 - 096f418
Fls.: 311

que a parte não aponta omissão, contradição ou


obscuridade no julgado, mas insurge-se contra as razões
de decidir do acórdão embargado, mediante a
apresentação de novo argumento que não constara do seu
recurso ordinário, com vistas a alterar o mérito da
decisão e a desconstituição da ordem de penhora. A
decisão está devidamente fundamentada, estando ausentes
as hipóteses a que se referem os arts. 1.022 do CPC e
897-A da CLT. Embargos de declaração conhecidos e
desprovidos (Proc. TST-ED-ROT nº 0000299-
98.2019.5.14.0000; Subseção II Especializada em
Dissídios Individuais; Relator: Ministro Alexandre de
Souza Agra Belmonte; DEJT de 05/04/2021).

Destarte, não merece acolhimento o pleito manifestado


pela excipiente.

DO CARÁTER INTERLOCUTÓRIO DESTA DECISÃO

Segundo a sedimentação jurisprudencial contida na


Súmula TST nº 214, não se pode ignorar que a decisão prolatada em
Exceção de Pré-executividade possui caráter interlocutório, não
sendo passível de recurso imediato, conforme se vê no aresto
superior, a seguir transcrito:

(...) AGRAVO DE PETIÇÃO NÃO CONHECIDO.DECISÃO QUE


REJEITA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE.DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE. ARTIGO 893, § 1º, DA
CLT. SÚMULA 214 DO TST. Tal como proferido o acórdão
regional encontra-se em consonância com a
jurisprudência pacífica desta Corte, segundo a qual
decisão que rejeita a Exceção de Pré-Executividade
ostenta natureza interlocutória, nos termos do
artigo893, § 1º, da CLT e da Súmula 214 do TST.
Precedentes. Incide a Súmula nº 333 como óbice ao
prosseguimento do recurso de revista. Agravo não

Assinado eletronicamente por: JACKSON ISZCZUK ALMEIDA BRYK - Juntado em: 09/06/2021 15:01:57 - 096f418
Fls.: 312

provido. (...) (Proc. TST-Ag-AIRR nº 498-


05.2016.5.23.0056; 5ª Turma; Relator: Ministro Breno
Medeiros; DEJT de 05/03/2021).

Finalmente, visando evitar a chamada “decisão surpresa”


(art. 10 do novo CPC), as partes ficam cientes que a oposição de
embargos de declaração sem a efetiva presença dos requisitos da
omissão, da obscuridade e/ou da contradição pode caracterizar
protelação judicial, passível de aplicação da multa prevista no §
2º do art. 1.026 do mencionado Diploma Legal.

DISPOSITIVO

Ante ao exposto, nos autos desta execução, na qual


figura como exequente ELENEIDE SOARES DA SILVA e executados
principais JOSEVANA DA SILVA e MARCOS RAINHO, rejeito a Exceção de
Pré-executividade apresentada pela excipiente GABRIELA TAMES
ALVAREZ, por falta de amparo fático, legal e jurisprudencial.

Tudo nos termos da fundamentação precedente.

Cientes as partes, na pessoa dos respectivos advogados,


com a publicação no DEJT.

PORTO VELHO/RO, 09 de junho de 2021.

JACKSON ISZCZUK ALMEIDA BRYK


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: JACKSON ISZCZUK ALMEIDA BRYK - Juntado em: 09/06/2021 15:01:57 - 096f418
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 14A REGIAO:03326815000153
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21060415371373000000014800896?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21060415371373000000014800896
Fls.: 313

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID 096f418


proferida nos autos.

SENTENÇA

Nos presentes autos de execução, após este Juízo ter


redirecionado “a presente execução em desfavor de GABRIELA TAMES
ALVAREZ” (Id. c4b6fb2), esta pessoa física apresentou exceção de
pré-executividade (Id. a714301), alegando ser parte ilegítima para
figurar na presente lide e, consequentemente, requerendo a sua
exclusão.

As partes foram intimadas para se manifestarem sobre


tal incidente, mas apenas JOSEVANA DA SILVA e MARCOS RAINHO
apresentaram manifestação processual (Id. 02c3b9d), concordando com
a mencionada exceção.

Em síntese, é o relatório.

CONHECIMENTO

Considerando que a presente exceção é tempestiva e a


representação processual da excipiente se encontra regular (Id.
f3fa5d2), conheço dessa insurgência ora analisada.

DA IMPUGNAÇÃO APRESENTADA ANTERIORMENTE

A excipiente alega que “a Executada no Id. e4bfb85,


apresentou impugnação ao direcionamento da execução” e que
“antes mesmo de analisar a impugnação ofertada de Id. e4bfb85, este

Assinado eletronicamente por: JACKSON ISZCZUK ALMEIDA BRYK - Juntado em: 09/06/2021 15:02:57 - 9519ec1
Fls.: 314

juízo, equivocadamente, exarou o r. despacho de Id. c4b6fb2, como


fundamento, suposto transcurso de prazo para a apresentação de
impugnação”.

Estabelece o art. 18 do novo CPC que “Ninguém poderá


pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado
pelo ordenamento jurídico”.

Consequentemente, em decorrência da ilegitimidade e da


falta de interesse processual da excipiente, considero prejudicada
a análise dessa insurgência.

DA ALEGADA ILEGITIMIDADE PASSIVA

A excipiente GABRIELA TAMES ALVAREZ alega que na


“conciliação realizada entre as partes, somente constou como
devedores, JOSEVANA DA SILVA, e MARCOS RAINHO, da mesma forma,
somente estes figuraram no polo passivo da Reclamação Trabalhista”;
que “não há qualquer respaldo legal para o ingresso e manutenção de
GABRIELA TAMES ALVAREZ no polo passivo da execução” e que “este
juízo presumiu que, por supostamente não ter sido apresentado
impugnação, tal fato era permissivo para o redirecionamento da
execução para quem não fez parte do processo e nem possui
responsabilidade pela dívida”. Em decorrência, requereu a sua
“exclusão do polo passivo da presente execução trabalhista
de Gabriela Tames Alvarez”.

Analisando os presentes autos, mais precisamente a


decisão contida no Id. c4b6fb2, percebe-se que este Juízo acolheu
as alegações formuladas pela credora e redirecionou a presente
execução para a esposa/companheira do executado Marcos Rainho, a
Srª. Gabriela Tames Alvarez, que figura como sócia em
empreendimentos comerciais comuns à executada, tais como a
Churrascaria Araguaia Ltda. e o Motel Extasy (antigo local de
trabalho da exequente).

Na verdade, em decorrência da confusão patrimonial


verificada, não podemos ignorar o posicionamento da jurisprudência

Assinado eletronicamente por: JACKSON ISZCZUK ALMEIDA BRYK - Juntado em: 09/06/2021 15:02:57 - 9519ec1
Fls.: 315

superior acerca da inclusão da esposa do sócio na execução, segundo


se vê nos arestos a seguir transcritos:

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. NÃO REGIDO


PELA LEI 13.015/2014. GRUPO ECONÔMICO. Grupo econômico
caracteriza-se pelo laço de direção ou coordenação
entre duas ou mais empresas, as quais imprimem esforços
no sentido de se auxiliarem no desenvolvimento das
atividades econômicas. No caso presente, o Tribunal
Regional, com suporte no conjunto fático-probatório dos
autos, registrou que a Sra. Luciana, esposa do
proprietário da empresa titular da marca "NDA" (NDA
Cursos Ltda) figurava como sócia das Reclamadas M3A e
SESLA. Destacou que restou firmado contrato de
licenciamento, em outubro de 2002, entre a Recorrente e
a empresa NDA Cursos Ltda, " tendo a Sra. Luciana
figurado como sócia no período de setembro 2001 a
fevereiro de 2002 ". Registrou que restou comprovada
"verdadeira confusão patrimonial entre as empresas,
abuso de direito, má-fé, (...), caixa único, trânsito
de cheques por uma única das empresas e operações
comerciais suspeitas ". Acrescentou que " as empresas
exerciam, indistintamente, atividades umas pelas
outras, sem adotar as formalidades legais, de modo a
que não se pudesse até definir, com precisão, suas
responsabilidades". Destacou que houve proveito mútuo
das atividades econômicas exercidas pelas Demandadas,
evidenciando "a existência de uma verdadeira empresa
única". Asseverou que " o que se verifica, tanto pelos
contratos simulados de direito de uso de marca firmados
pela ' NDA Cursos Ltda' com a 'M3' e a 'SESLA', como
pela forma das alterações contratuais verificadas nas
reclamadas, é a manipulação dos institutos jurídicos de
modo a engendrar verdadeira fraude a direitos
trabalhistas". Consignou que as Reclamadas atuavam "no
sentido de auxiliarem-se, mutuamente, no
desenvolvimento das atividades econômicas empreendidas,

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Fls.: 316

com notória repercussão monetária". Concluiu, assim,


que "houve entre as reclamadas e a recorrente
verdadeiro grupo econômico, restando evidenciada a sua
responsabilidade solidária pelos créditos trabalhistas
reconhecidos ao autor, ante o disposto no artigo 2º, §
2º, da CLT". Da análise do quadro fático ora delineado,
verifica-se a existência de sócio em comum, correlação
entre os objetos sociais, o exercício de atividades
econômicas comuns, confusão patrimonial, caixa único e
relação de coordenação entre as empresas, visando
objetivos comuns. Tais elementos são suficientes à
caracterização de grupo econômico, não havendo que se
falar em violação dos artigos 2º, § 2º, da CLT e 265 do
CC. Ademais, eventual violação do artigo 5º, II, da CF,
apenas poderia ocorrer de forma reflexa ou indireta,
antes demandando a análise da legislação
infraconstitucional, nos termos da Súmula 636/STF.
Arestos paradigmas oriundos do Supremo Tribunal
Federal, de Turmas desta Corte e da Justiça Comum, não
autorizam o processamento do recurso de revista (art.
896, "a", da CLT). Agravo de instrumento a que se nega
provimento (Proc. TST-AIRR nº 100240-95.2007.5.10.0018;
7ª Turma; Relator: Ministro Douglas Alencar Rodrigues;
DEJT 12/05/2017).

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE


SEGURANÇA. INCLUSÃO DA ESPOSA DO SÓCIO DA EMPRESA
DEVEDORA NO POLO PASSIVO DA DEMANDA. CONFUSÃO
PATRIMONIAL. OJ Nº 92 DESTA SUBSEÇÃO. OMISSÃO NÃO
CONSTATADA. Os embargos de declaração se destinam
exclusivamente a suprir vícios taxativamente
contemplados nos artigos 1.022 do CPC e 897-A da CLT,
sendo impróprios para outro fim. No caso concreto, esta
c. Subseção considerou que há recurso própria previsto
na legislação pátria para se contrapor à inclusão da
esposa do sócio da empresa devedora no polo passivo da
reclamação trabalhista, em face da confusão patrimonial

Assinado eletronicamente por: JACKSON ISZCZUK ALMEIDA BRYK - Juntado em: 09/06/2021 15:02:57 - 9519ec1
Fls.: 317

entre o sócio e sua cônjuge. Na verdade, ao proceder à


leitura das razões dos embargos declaratórios, nota-se
que a parte não aponta omissão, contradição ou
obscuridade no julgado, mas insurge-se contra as razões
de decidir do acórdão embargado, mediante a
apresentação de novo argumento que não constara do seu
recurso ordinário, com vistas a alterar o mérito da
decisão e a desconstituição da ordem de penhora. A
decisão está devidamente fundamentada, estando ausentes
as hipóteses a que se referem os arts. 1.022 do CPC e
897-A da CLT. Embargos de declaração conhecidos e
desprovidos (Proc. TST-ED-ROT nº 0000299-
98.2019.5.14.0000; Subseção II Especializada em
Dissídios Individuais; Relator: Ministro Alexandre de
Souza Agra Belmonte; DEJT de 05/04/2021).

Destarte, não merece acolhimento o pleito manifestado


pela excipiente.

DO CARÁTER INTERLOCUTÓRIO DESTA DECISÃO

Segundo a sedimentação jurisprudencial contida na


Súmula TST nº 214, não se pode ignorar que a decisão prolatada em
Exceção de Pré-executividade possui caráter interlocutório, não
sendo passível de recurso imediato, conforme se vê no aresto
superior, a seguir transcrito:

(...) AGRAVO DE PETIÇÃO NÃO CONHECIDO.DECISÃO QUE


REJEITA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE.DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE. ARTIGO 893, § 1º, DA
CLT. SÚMULA 214 DO TST. Tal como proferido o acórdão
regional encontra-se em consonância com a
jurisprudência pacífica desta Corte, segundo a qual
decisão que rejeita a Exceção de Pré-Executividade
ostenta natureza interlocutória, nos termos do
artigo893, § 1º, da CLT e da Súmula 214 do TST.
Precedentes. Incide a Súmula nº 333 como óbice ao
prosseguimento do recurso de revista. Agravo não

Assinado eletronicamente por: JACKSON ISZCZUK ALMEIDA BRYK - Juntado em: 09/06/2021 15:02:57 - 9519ec1
Fls.: 318

provido. (...) (Proc. TST-Ag-AIRR nº 498-


05.2016.5.23.0056; 5ª Turma; Relator: Ministro Breno
Medeiros; DEJT de 05/03/2021).

Finalmente, visando evitar a chamada “decisão surpresa”


(art. 10 do novo CPC), as partes ficam cientes que a oposição de
embargos de declaração sem a efetiva presença dos requisitos da
omissão, da obscuridade e/ou da contradição pode caracterizar
protelação judicial, passível de aplicação da multa prevista no §
2º do art. 1.026 do mencionado Diploma Legal.

DISPOSITIVO

Ante ao exposto, nos autos desta execução, na qual


figura como exequente ELENEIDE SOARES DA SILVA e executados
principais JOSEVANA DA SILVA e MARCOS RAINHO, rejeito a Exceção de
Pré-executividade apresentada pela excipiente GABRIELA TAMES
ALVAREZ, por falta de amparo fático, legal e jurisprudencial.

Tudo nos termos da fundamentação precedente.

Cientes as partes, na pessoa dos respectivos advogados,


com a publicação no DEJT.

PORTO VELHO/RO, 09 de junho de 2021.

JACKSON ISZCZUK ALMEIDA BRYK


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: JACKSON ISZCZUK ALMEIDA BRYK - Juntado em: 09/06/2021 15:02:57 - 9519ec1
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 14A REGIAO:03326815000153
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21060915015312500000014827881?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21060915015312500000014827881
Fls.: 319

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

CERTIDÃO - RESULTADO INFRUTÍFERO - SISBAJUD

Certifico que, compulsando o Sistema SISBAJUD, procedi


à verificação de que a empresa executada (Josevania da Silva) não
possui qualquer conta bancária disponível, pelo que impossibilita,
de pronto, a penhora online.

Em sequência, procedi à minuta de requisição de


bloqueio de valores via SISBAJUD, dos demais executados,
a qual permanecerá em vigor pelo prazo de de 30 dias.

Assim sendo, o processo permanecerá em local


apropriado para que se aguarde a resposta da referida
minuta de bloqueio.

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 24/06/2021 16:59:14 - 62b3636
Fls.: 320

PORTO VELHO/RO, 24 de junho de 2021.

BRUNO SEVERO DE SOUZA


Servidor

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 24/06/2021 16:59:14 - 62b3636
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21062412034696000000014924126?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21062412034696000000014924126
Fls.: 321

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO/RO

RECIBO DE PROTOCOLAMENTO DE BLOQUEIO DE VALORES

Dados do Bloqueio
Situação da solicitação: Ordem judicial ainda não disponibilizada para as instituições financeiras
As ordens judiciais protocoladas até as 19h00min dos dias úteis serão consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e
disponibilizadas simultaneamente para todas as instituições financeiras até as 23h00min do mesmo dia. As ordens judiciais
protocoladas após as 19h00min ou em dias não úteis serão tratadas e disponibilizadas às instituições financeiras no arquivo de
remessa do dia útil imediatamente posterior.

Número do protocolo: 20210002661047

Data/hora de protocolamento: 24/06/2021 13:06

Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004

Juiz solicitante do bloqueio: EUDES LANDES RINALDI

Tipo/natureza da ação: Ação Trabalhista

CPF/CNPJ do autor/exequente da ação: 65326938200


Nome do autor/exequente da ação: ELENEIDE SOARES DA SILVA

Bloqueio agendado para envio? Não

Repetição programada? Sim Data limite da repetição: 24/07/2021

Relação dos Réus/Executados

Réu/Executado Relação de Contas e Aplicações Financeiras Atingidas


22061150268: MARCOS RAINHO 08844 - XP INVESTIMENTOS CCTVM S/A
/
Valor a Bloquear
00001 - BCO BRASIL
R$ 13.421,32 (treze mil e quatrocentos e vinte e um reais e trinta e dois /
centavos)
05237 - BCO BRADESCO
/
Bloquear Conta-Salário? Sim
43388 - HUB PAGAMENTOS S.A
/

21104 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL


/

42300 - MERCADOPAGO.COM REPRESENTACOES LTDA.


/

07341 - ITAÚ UNIBANCO S.A.


/

05655 - BCO VOTORANTIM


/

Réu/Executado Relação de Contas e Aplicações Financeiras Atingidas


37766643200: GABRIELA TAMES ALVAREZ 03008 - BCO SANTANDER
/
Valor a Bloquear
00001 - BCO BRASIL
R$ 13.421,32 (treze mil e quatrocentos e vinte e um reais e trinta e dois /
centavos)
14941 - CCR PORTO VELHO LTDA
/
Bloquear Conta-Salário? Sim

24/06/2021 13:06 1 / 2

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 24/06/2021 16:59:14 - 7e5fc9b
Fls.: 322
05237 - BCO BRADESCO
/

11336 - SICOOB CREDISUL


/

24/06/2021 13:06 2 / 2

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 24/06/2021 16:59:14 - 7e5fc9b
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21062412063929300000014924192?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21062412063929300000014924192
Fls.: 323

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

Certifico que a citação com a identificação de


MI002023494BR - GABRIELA TAMES ALVAREZ o AR resultou Positivo,
sendo realizada a entrega no dia 13/05/2021, conforme em anexo:

PORTO VELHO/RO, 25 de junho de 2021.

BRUNO SEVERO DE SOUZA


Servidor

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 25/06/2021 12:26:40 - 8bd4aea
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21062509435510000000014930636?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21062509435510000000014930636
Fls.: 324

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

Certifico que a execução é de R$13.421,32, conforme id. 500d3c1 bem


como que houve o bloqueio no SABB de R$493,43, RENTANDO, portanto,
pendente o valor de R$12.927,89.

PORTO VELHO/RO, 25 de junho de 2021.

BRUNO SEVERO DE SOUZA


Servidor
Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 25/06/2021 12:29:14 - 9a4312a
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21062512274102600000014933269?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21062512274102600000014933269
Fls.: 325

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

EDITAL DE INTIMAÇÃO À PARTE EXEQUENTE

Fica a parte exequente, através de seu(s)


advogado(s), intimada para tomar ciência de que foi
protocolada a requisição de bloqueio de valores perante o
SISBAJUD, durante o prazo de 30 dias.

Dessarte, o processo ficará em local


apropriado, para aguardar a resposta do bloqueio, durante
o prazo supramencionado.

PORTO VELHO/RO, 25 de junho de 2021.

BRUNO SEVERO DE SOUZA


Servidor

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 25/06/2021 12:34:35 - 35075aa
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21062412075770400000014924211?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21062412075770400000014924211
Fls.: 326

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

INTIMAÇÃO

PJe-JT

Processo nº: 0000105-86.2019.5.14.0004


Exequente: ELENEIDE SOARES DA SILVA
Executado(a): JOSEVANA DA SILVA 59587300963, CNPJ: 27.866.496/0001-
37; MARCOS RAINHO, CPF: 220.611.502-68; GABRIELA TAMES ALVAREZ,
CPF: 377.666.432-00

Destinatário: GABRIELA TAMES ALVAREZ


GAROUPA, 4414, CASA 17, NOVA PORTO VELHO, PORTO VELHO/RO - CEP:
76820-034

De ordem do Juízo da 4ª Vara do Trabalho de Porto Velho


/RO, no uso de suas atribuições legais, FICA vossa senhoria
devidamente INTIMADA para tomar ciência do decisão de id. 096f418,
a qual negou a exceção de pré-executividade, determinando sua
presença no polo passivo.

Ademais, deverá vossa senhoria apresentar a procuração


para devida habilitação no polo passivo do advogado o qual apresentou a
exceção de pré-executividade, sob pena de não conhecimento das petições
ulteriores.

DISPOSITIVO

Ante ao exposto, nos autos desta execução, na qual


figura como exequente ELENEIDE SOARES DA SILVA e
executadosprincipais JOSEVANA DA SILVA e MARCOS RAINHO,
rejeito a Exceção dePré-executividade apresentada pela
excipiente GABRIELA TAMESALVAREZ, por falta de amparo
fático, legal e jurisprudencial.Tudo nos termos da
fundamentação precedente.

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 25/06/2021 12:34:35 - be072c9
Fls.: 327

Os documentos do processo bem como de todas as decisões


/despachos/sentença poderão ser acessados pelo site
(https://consulta.trt14.jus.br), digitando o número deste processo
no campo: "número". Após, deverá clicar em "detalhar", ocasião na
qual se obterá vista do andamento processual.

CUMPRA-SE, NA FORMA DA LEI.

PORTO VELHO/RO, 25 de junho de 2021.

BRUNO SEVERO DE SOUZA


Servidor

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 25/06/2021 12:34:35 - be072c9
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21062509563362900000014930803?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21062509563362900000014930803
Fls.: 328

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 4ª Vara do Trabalho de Porto Velho - Rondônia.

AO JUIZ
Processo: 0000105-86.2019.5.14.0004

Reclamação Trabalhista

GABRIELA TAMES ALVAREZ, já devidamente qualificada no processo


em epigrafe, por seu Procurador em comum que esta subscreve, procurações em anexo, vêm, mui respeitosamente,
à presença de V. Exa., na Reclamação Trabalhista movida por ELENEIDE SOARES DA SILVA, requerer a
juntada da procuração em anexo e a regularização da representação processual.

Termos em que.

P. A. Deferimento.

Porto Velho, 27 de junho de 2.021.

Carlos Corrêia da Silva

OAB/RO - 3.792

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 27/06/2021 16:19:58 - d810228


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062716155478500000009767128
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. d810228 - Pág. 1
Número do documento: 21062716155478500000009767128
Fls.: 329

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 27/06/2021 16:19:58 - 9e6e117


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062716190510600000009767274
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 9e6e117 - Pág. 1
Número do documento: 21062716190510600000009767274
Fls.: 330

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 27/06/2021 16:19:58 - 04d40da


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21062716190983800000009767294
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 04d40da - Pág. 1
Número do documento: 21062716190983800000009767294
Fls.: 331

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

CERTIDÃO - MINUTA DE VALORES PERANTE O SISBAJUD

Certifico que em 25/06/2021 foi procedida à minuta de requisição de


bloqueio de valores via SISBAJUD, a qual permaneceu em vigor pelo prazo de de 30
dias.

Certifico que foi retificado o bloqueio com valor correto da execução,


sendo este R$ 12.927,89.

Considerando que o processo permaneceu por mais de 30 dias


aguardando resposta, sem êxito, remeto os autos para as demais pesquisas (item “d”
do despacho Id c4b6fb2).

PORTO VELHO/RO, 18 de agosto de 2021.

MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO


Servidor

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 18/08/2021 12:43:23 - 4b6d562
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21062512493235800000014933502?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21062512493235800000014933502
Fls.: 332

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO/RO

RECIBO DE PROTOCOLAMENTO DE BLOQUEIO DE VALORES

Dados do Bloqueio
Situação da solicitação: Ordem judicial ainda não disponibilizada para as instituições financeiras
As ordens judiciais protocoladas até as 19h00min dos dias úteis serão consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e
disponibilizadas simultaneamente para todas as instituições financeiras até as 23h00min do mesmo dia. As ordens judiciais
protocoladas após as 19h00min ou em dias não úteis serão tratadas e disponibilizadas às instituições financeiras no arquivo de
remessa do dia útil imediatamente posterior.

Número do protocolo: 20210002683530

Data/hora de protocolamento: 25/06/2021 13:45

Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004

Juiz solicitante do bloqueio: EUDES LANDES RINALDI

Tipo/natureza da ação: Ação Trabalhista

CPF/CNPJ do autor/exequente da ação: 65326938200


Nome do autor/exequente da ação: ELENEIDE SOARES DA SILVA

Bloqueio agendado para envio? Não

Repetição programada? Sim Data limite da repetição: 25/07/2021


Ordem sigilosa? Não

Relação dos Réus/Executados

Réu/Executado Relação de Contas e Aplicações Financeiras Atingidas


22061150268: MARCOS RAINHO 00001 - BCO BRASIL
/
Valor a Bloquear
05655 - BCO VOTORANTIM
R$ 12.927,89 (doze mil e novecentos e vinte e sete reais e oitenta e nove /
centavos)
43388 - HUB PAGAMENTOS S.A
/
Bloquear Conta-Salário? Não
42300 - MERCADOPAGO.COM REPRESENTACOES LTDA.
/

08844 - XP INVESTIMENTOS CCTVM S/A


/

21104 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL


/

05237 - BCO BRADESCO


/

07341 - ITAÚ UNIBANCO S.A.


/

25/06/2021 13:45 1 / 2

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 18/08/2021 12:43:23 - 0a43929
Fls.: 333
Réu/Executado Relação de Contas e Aplicações Financeiras Atingidas
37766643200: GABRIELA TAMES ALVAREZ 05237 - BCO BRADESCO
/
Valor a Bloquear
14941 - CCR PORTO VELHO LTDA
R$ 12.927,89 (doze mil e novecentos e vinte e sete reais e oitenta e nove /
centavos)
11336 - SICOOB CREDISUL
/
Bloquear Conta-Salário? Não
00001 - BCO BRASIL
/

03008 - BCO SANTANDER


/

25/06/2021 13:45 2 / 2

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 18/08/2021 12:43:23 - 0a43929
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21062512494919300000014933515?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21062512494919300000014933515
Fls.: 334

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

CERTIDÃO - RESULTADO INFRUTÍFERO - SISBAJUD

Certifico que, compulsando o Sistema SISBAJUD, procedi à


verificação da minuta a qual foi protocolada, ocasião na qual observei que, até a
presente data, não restou a penhora via ativos financeiros frutífera.

PORTO VELHO/RO, 19 de agosto de 2021.

BRUNO SEVERO DE SOUZA


Servidor

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 19/08/2021 16:39:54 - 91b95ed
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21081909254066600000015277751?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21081909254066600000015277751
Fls.: 335

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

CERTIDÃO

PORTO VELHO/RO, 23 de agosto de 2021.

BRUNO SEVERO DE SOUZA


Servidor

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 23/08/2021 14:34:18 - 4625ad9
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21082009384215700000015286998?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21082009384215700000015286998
Fls.: 336

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO/RO

DETALHAMENTO DA ORDEM JUDICIAL DE BLOQUEIO DE VALORES

Dados do Bloqueio
Situação da solicitação: Respostas recebidas, processadas e disponibilizadas para consulta
As ordens judiciais protocoladas até as 19h00min dos dias úteis serão consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e
disponibilizadas simultaneamente para todas as instituições financeiras até as 23h00min do mesmo dia. As ordens judiciais
protocoladas após as 19h00min ou em dias não úteis serão tratadas e disponibilizadas às instituições financeiras no arquivo de
remessa do dia útil imediatamente posterior.

Número do protocolo: 20210002784661

Data/hora de protocolamento: 01/07/2021 05:49

Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004

Juiz solicitante do bloqueio: EUDES LANDES RINALDI

Tipo/natureza da ação: Ação Trabalhista

CPF/CNPJ do autor/exequente da ação: 65326938200


Nome do autor/exequente da ação: ELENEIDE SOARES DA SILVA

Protocolo de bloqueio agendado? Não

Repetição programada? Sim Data limite da repetição: 25/07/2021


Ordem sigilosa? Não

Relação dos Réus/Executados

Réu/Executado Total bloqueado pelo bloqueio original e reiterações


22061150268: MARCOS RAINHO R$ 0,00

Respostas

BANCO XP S.A.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUL 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (00) Resposta - 01 JUL 2021 20:14
05:49 RINALDI negativa: o
réu/executado não é
cliente (não possui
contas) ou possui
apenas contas
inativas, ou a
instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

BCO VOTORANTIM

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

20/08/2021 10:36 1 / 4

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 23/08/2021 14:34:18 - 6ef0fa1
Fls.: 337
Respostas

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUL 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 02 JUL 2021 18:13
05:49 RINALDI sem saldo positivo.

BCO BRADESCO

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUL 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 01 JUL 2021 20:14
05:49 RINALDI sem saldo positivo.

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUL 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 01 JUL 2021 23:06
05:49 RINALDI sem saldo positivo.

XP INVESTIMENTOS CCTVM S/A

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUL 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 02 JUL 2021 17:39
05:49 RINALDI sem saldo positivo.

HUB PAGAMENTOS S.A

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUL 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 02 JUL 2021 17:30
05:49 RINALDI sem saldo positivo.

20/08/2021 10:36 2 / 4

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 23/08/2021 14:34:18 - 6ef0fa1
Fls.: 338
Respostas

BCO BRASIL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUL 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 02 JUL 2021 19:11
05:49 RINALDI sem saldo positivo.

ITAÚ UNIBANCO S.A.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUL 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 02 JUL 2021 20:38
05:49 RINALDI sem saldo positivo.

MERCADOPAGO.COM REPRESENTACOES LTDA.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUL 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 02 JUL 2021 17:40
05:49 RINALDI sem saldo positivo.

Réu/Executado Total bloqueado pelo bloqueio original e reiterações


37766643200: GABRIELA TAMES ALVAREZ R$ 0,00

Respostas

BCO SANTANDER

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUL 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 02 JUL 2021 05:44
05:49 RINALDI sem saldo positivo.

20/08/2021 10:36 3 / 4

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 23/08/2021 14:34:18 - 6ef0fa1
Fls.: 339
Respostas

BCO BRADESCO

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUL 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 01 JUL 2021 20:15
05:49 RINALDI sem saldo positivo.

CCR PORTO VELHO LTDA

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 JUL 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (98) Não-Resposta - 05 JUL 2021 05:15
05:49 RINALDI

20/08/2021 10:36 4 / 4

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 23/08/2021 14:34:18 - 6ef0fa1
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21082009395704600000015287005?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21082009395704600000015287005
Fls.: 340

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO/RO

DETALHAMENTO DA ORDEM JUDICIAL DE BLOQUEIO DE VALORES

Dados do Bloqueio
Situação da solicitação: Respostas recebidas, processadas e disponibilizadas para consulta
As ordens judiciais protocoladas até as 19h00min dos dias úteis serão consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e
disponibilizadas simultaneamente para todas as instituições financeiras até as 23h00min do mesmo dia. As ordens judiciais
protocoladas após as 19h00min ou em dias não úteis serão tratadas e disponibilizadas às instituições financeiras no arquivo de
remessa do dia útil imediatamente posterior.

Número do protocolo: 20210002729878

Data/hora de protocolamento: 29/06/2021 05:40

Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004

Juiz solicitante do bloqueio: EUDES LANDES RINALDI

Tipo/natureza da ação: Ação Trabalhista

CPF/CNPJ do autor/exequente da ação: 65326938200


Nome do autor/exequente da ação: ELENEIDE SOARES DA SILVA

Protocolo de bloqueio agendado? Não

Repetição programada? Sim Data limite da repetição: 25/07/2021


Ordem sigilosa? Não

Relação dos Réus/Executados

Réu/Executado Total bloqueado pelo bloqueio original e reiterações


22061150268: MARCOS RAINHO R$ 0,00

Respostas

BANCO XP S.A.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

29 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (00) Resposta - 29 JUN 2021 20:13
05:40 RINALDI negativa: o
réu/executado não é
cliente (não possui
contas) ou possui
apenas contas
inativas, ou a
instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

BCO VOTORANTIM

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

20/08/2021 10:36 1 / 4

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 23/08/2021 14:34:18 - e88f0fa
Fls.: 341
Respostas

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

29 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 30 JUN 2021 18:56
05:40 RINALDI sem saldo positivo.

BCO BRADESCO

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

29 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 29 JUN 2021 20:11
05:40 RINALDI sem saldo positivo.

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

29 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 29 JUN 2021 22:58
05:40 RINALDI sem saldo positivo.

XP INVESTIMENTOS CCTVM S/A

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

29 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 30 JUN 2021 18:32
05:40 RINALDI sem saldo positivo.

HUB PAGAMENTOS S.A

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

29 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 30 JUN 2021 17:32
05:40 RINALDI sem saldo positivo.

20/08/2021 10:36 2 / 4

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 23/08/2021 14:34:18 - e88f0fa
Fls.: 342
Respostas

BCO BRASIL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

29 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 30 JUN 2021 18:58
05:40 RINALDI sem saldo positivo.

ITAÚ UNIBANCO S.A.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

29 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 30 JUN 2021 20:36
05:40 RINALDI sem saldo positivo.

MERCADOPAGO.COM REPRESENTACOES LTDA.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

29 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 30 JUN 2021 17:33
05:40 RINALDI sem saldo positivo.

Réu/Executado Total bloqueado pelo bloqueio original e reiterações


37766643200: GABRIELA TAMES ALVAREZ R$ 0,00

Respostas

BCO SANTANDER

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

29 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 30 JUN 2021 04:04
05:40 RINALDI sem saldo positivo.

20/08/2021 10:36 3 / 4

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 23/08/2021 14:34:18 - e88f0fa
Fls.: 343
Respostas

BCO BRADESCO

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

29 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 29 JUN 2021 20:11
05:40 RINALDI sem saldo positivo.

CCR PORTO VELHO LTDA

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

29 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (98) Não-Resposta - 01 JUL 2021 05:15
05:40 RINALDI

20/08/2021 10:36 4 / 4

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 23/08/2021 14:34:18 - e88f0fa
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21082009395728400000015287006?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21082009395728400000015287006
Fls.: 344

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO/RO

DETALHAMENTO DA ORDEM JUDICIAL DE BLOQUEIO DE VALORES

Dados do Bloqueio
Situação da solicitação: Respostas recebidas, processadas e disponibilizadas para consulta
As ordens judiciais protocoladas até as 19h00min dos dias úteis serão consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e
disponibilizadas simultaneamente para todas as instituições financeiras até as 23h00min do mesmo dia. As ordens judiciais
protocoladas após as 19h00min ou em dias não úteis serão tratadas e disponibilizadas às instituições financeiras no arquivo de
remessa do dia útil imediatamente posterior.

Número do protocolo: 20210002683530

Data/hora de protocolamento: 25/06/2021 13:45

Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004

Juiz solicitante do bloqueio: EUDES LANDES RINALDI

Tipo/natureza da ação: Ação Trabalhista

CPF/CNPJ do autor/exequente da ação: 65326938200


Nome do autor/exequente da ação: ELENEIDE SOARES DA SILVA

Protocolo de bloqueio agendado? Não

Repetição programada? Sim Data limite da repetição: 25/07/2021


Ordem sigilosa? Não

Relação dos Réus/Executados

Réu/Executado Total bloqueado pelo bloqueio original e reiterações


22061150268: MARCOS RAINHO R$ 0,00

Respostas

BANCO XP S.A.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

25 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (00) Resposta - 25 JUN 2021 20:12
13:45 RINALDI negativa: o
protocolado por réu/executado não é
(BRUNO SEVERO cliente (não possui
DE SUZA) contas) ou possui
apenas contas
inativas, ou a
instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

BCO VOTORANTIM

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

20/08/2021 10:35 1 / 4

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 23/08/2021 14:34:18 - 4866d1d
Fls.: 345
Respostas

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

25 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 28 JUN 2021 18:36
13:45 RINALDI sem saldo positivo.
protocolado por
(BRUNO SEVERO
DE SUZA)

BCO BRADESCO

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

25 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 25 JUN 2021 20:01
13:45 RINALDI sem saldo positivo.
protocolado por
(BRUNO SEVERO
DE SUZA)

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

25 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 25 JUN 2021 22:58
13:45 RINALDI sem saldo positivo.
protocolado por
(BRUNO SEVERO
DE SUZA)

XP INVESTIMENTOS CCTVM S/A

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

25 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 28 JUN 2021 17:38
13:45 RINALDI sem saldo positivo.
protocolado por
(BRUNO SEVERO
DE SUZA)

HUB PAGAMENTOS S.A

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

25 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 28 JUN 2021 17:31
13:45 RINALDI sem saldo positivo.
protocolado por
(BRUNO SEVERO
DE SUZA)

20/08/2021 10:35 2 / 4

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 23/08/2021 14:34:18 - 4866d1d
Fls.: 346
Respostas

BCO BRASIL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

25 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 28 JUN 2021 19:04
13:45 RINALDI sem saldo positivo.
protocolado por
(BRUNO SEVERO
DE SUZA)

ITAÚ UNIBANCO S.A.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

25 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 28 JUN 2021 20:33
13:45 RINALDI sem saldo positivo.
protocolado por
(BRUNO SEVERO
DE SUZA)

MERCADOPAGO.COM REPRESENTACOES LTDA.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

25 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (98) Não-Resposta - 29 JUN 2021 05:12
13:45 RINALDI
protocolado por
(BRUNO SEVERO
DE SUZA)

Réu/Executado Total bloqueado pelo bloqueio original e reiterações


37766643200: GABRIELA TAMES ALVAREZ R$ 0,00

Respostas

SICOOB CREDISUL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

25 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (00) Resposta - 28 JUN 2021 04:27
13:45 RINALDI negativa: o
protocolado por réu/executado não é
(BRUNO SEVERO cliente (não possui
DE SUZA) contas) ou possui
apenas contas
inativas, ou a
instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

20/08/2021 10:35 3 / 4

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 23/08/2021 14:34:18 - 4866d1d
Fls.: 347
Respostas

BCO SANTANDER

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

25 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 26 JUN 2021 04:15
13:45 RINALDI sem saldo positivo.
protocolado por
(BRUNO SEVERO
DE SUZA)

BCO BRADESCO

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

25 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (02) Réu/executado - 25 JUN 2021 20:02
13:45 RINALDI sem saldo positivo.
protocolado por
(BRUNO SEVERO
DE SUZA)

CCR PORTO VELHO LTDA

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

25 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (98) Não-Resposta - 29 JUN 2021 05:13
13:45 RINALDI
protocolado por
(BRUNO SEVERO
DE SUZA)

BCO BRASIL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

25 JUN 2021 Bloqueio de Valores EUDES LANDES R$ 12.927,89 (00) Resposta - 28 JUN 2021 00:50
13:45 RINALDI negativa: o
protocolado por réu/executado não é
(BRUNO SEVERO cliente (não possui
DE SUZA) contas) ou possui
apenas contas
inativas, ou a
instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

20/08/2021 10:35 4 / 4

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 23/08/2021 14:34:18 - 4866d1d
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21082009395749100000015287007?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21082009395749100000015287007
Fls.: 348

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

CERTIDÃO VERIFICAÇÃO NO RENAJUD

Certifico que, em cumprimento ao r. despacho, procedemos à


consulta no RENAJUD, ocasião na qual observamos que não há veículos cadastrados
em seus nomes.

Assinado eletronicamente por: BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 23/08/2021 14:37:24 - a435168
Fls.: 349

PORTO VELHO/RO, 23 de agosto de 2021.

BRUNO SEVERO DE SOUZA


Assinado eletronicamente por: Servidor
BRUNO SEVERO DE SOUZA - Juntado em: 23/08/2021 14:37:24 - a435168
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21082314345346200000015301010?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21082314345346200000015301010
Fls.: 350

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

CERTIDÃO - INCLUSÃO NO SERASAJUD

Certifico que, em cumprimento ao r. despacho (Id c4b6fb2 ),


procedi à inclusão do nome do(a) executado(a) no SERASAJUD, conforme detalhamento
do ofício:

PORTO VELHO/RO, 31 de agosto de 2021.

ALINE ARAUJO DIAS


Assinado eletronicamente por: ALINE ARAUJO DIAS - Juntado em: 31/08/2021 13:40:38 - c5c9d68
Servidor
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21083113401753700000015362034?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21083113401753700000015362034
Fls.: 351

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

CERTIDÃO - INCLUSÃO NO CNIB

Certifico que, em cumprimento ao r. despacho (Id c4b6fb2),


procedeu-se à inclusão do nome da executada no CNIB.

PORTO VELHO/RO, 31 de agosto de 2021.

ALINE ARAUJO DIAS


Servidor

Assinado eletronicamente por: ALINE ARAUJO DIAS - Juntado em: 31/08/2021 13:49:11 - 40f31ae
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21083113481834900000015362121?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21083113481834900000015362121
Fls.: 352

São Carlos, 08 de setembro de 2021 APJUR 241096/2021

PORTO VELHO
Vara: 4ª VARA DO TRABALHO

Processo: 00001058620195140004

Ofício: 1695092/2021

Parte(s): GABRIELA TAMES ALVAREZ - CPF 377.666.432-00

Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Juiz(a),

Levamos ao conhecimento desse D. Juízo que a presente determinação foi atendida, sendo certo que, nesta data, consta no cadastro de inadimplentes da

Serasa Experian a anotação de Ação.

Informamos que as anotações referentes a ocorrências que são de conhecimento público, como as ações judiciais, têm origem via captação de dados

através dos Diários Oficiais ou por meio de determinações judiciais.

Outrossim, solicitamos que, quando da extinção da ação, a Serasa Experian seja comunicada, através de ofício judicial, para atualização do cadastro de

inadimplentes.

Por fim, informamos que o Serasajud 2.0 já está em funcionamento para este Tribunal e poderá ser acessado por meio do link https://
www.serasaexperian.com.br/serasajud.

A nova versão da ferramenta permite que os servidores cadastrados no sistema, realizem Inclusões de Dívidas Processuais nos termos do Art.

782 do Código de Processo Civil e Consulta de Endereço, de maneira mais rápida e intuitiva.
IMPORTANTE: Histórico de Anotações, Baixa de Anotações e demais determinações deverão ser enviadas via Serasajud por meio do link

www.serasaexperian.com.br/serasajud.

Vale salientar que a Serasa Experian não realiza inclusão de anotação de inadimplência para menores de idade.

Sem mais para o momento, apresentamos protestos de elevada estima e consideração.

SERASA EXPERIAN

Gestão de Mandados e Requerimentos

Pág. 1/1

Assinado eletronicamente por: ALINE ARAUJO DIAS - Juntado em: 13/09/2021 14:31:07 - f0fd14d
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21091314310702800000015437813?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21091314310702800000015437813
Fls.: 353

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

DESPACHO

A Secretaria para certificar se fora expedida e recebida a


intimação da executada GABRIELA TAMES ALVAREZ, como consta em Id be072c9.

A considerar a aba dados financeiros verifica-se haver R$493,43


bloqueados do executado MARCOS RAINHO, pelo que CONVOLO esse valor em
penhora e INTIMO o executado para, querendo, impugnar a execução, no prazo de 05
(cinco) dias, ficando ciente, desde logo, que seu silêncio implicará na utilização do valor
para pagamento do débito exequendo, nos termos dispostos no art. 104, § 1º do
CPCGJT.

Fica a parte autora INTIMADA para indicar dados bancários, no


prazo de 05 (cinco) dias, para recebimento futuro de parte de seu crédito.

Decorrido in albis, libere-se o valor à trabalhadora de modo a


zerar e encerrar a conta bancária.

Após aos cálculos para abatimento do valor recebido.

Para prosseguimento, intime-se a parte exequente para, no


prazo de 10 (dez) dias, requerer o quê entender de direito ou fornecer os meios
adequados para prosseguimento da execução, sob pena de suspensão e/ou
arquivamento provisório do processo, ficando desde logo ciente o interessado de que:

a) não havendo manifestação no prazo assinalado, o feito será


suspenso pelo prazo de 30 (trinta) dias, por aplicação subsidiária do disposto no art. 40,
caput e § 2º, da Lei nº 6.830/1980, e, após o decurso deste prazo sem manifestação,
arquivado provisoriamente pelo prazo prescricional de 2 (dois) anos previsto no art. 11-
A, caput e § 1º, da CLT, independentemente de nova intimação, na forma art. 40, § 5º,
da Lei nº 6.830/1980.

EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO POR PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE:

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 14/10/2021 12:53:14 - 492ae4e
Fls.: 354

Transcorrido o prazo prescricional bienal, desarquivem-se os


autos do arquivo provisório, fazendo-os conclusos para extinção da execução e
arquivamento definitivo do feito, dos quais ficam desde logo cientes e intimadas as
partes na forma do art. 10 do CPC.

Durante o prazo previsto no artigo 11-A da CLT, o processo


deverá ser arquivado provisoriamente em fluxo próprio do PJe. (Art. 117 CPCGJT).

PROCEDIMENTOS FINAIS:

Junte-se extrato(s) da(s) conta(s) judicial(is) zerada(s).

Registre-se referido recolhimento onde couber.

Havendo manifestação pela parte exequente, venham-me


conclusos para despacho.

PORTO VELHO/RO, 14 de outubro de 2021.

ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 14/10/2021 12:53:14 - 492ae4e
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21101410341928600000015650764?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21101410341928600000015650764
Fls.: 355

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 492ae4e proferido nos autos.

DESPACHO

A Secretaria para certificar se fora expedida e recebida a


intimação da executada GABRIELA TAMES ALVAREZ, como consta em Id be072c9.

A considerar a aba dados financeiros verifica-se haver R$493,43


bloqueados do executado MARCOS RAINHO, pelo que CONVOLO esse valor em
penhora e INTIMO o executado para, querendo, impugnar a execução, no prazo de 05
(cinco) dias, ficando ciente, desde logo, que seu silêncio implicará na utilização do valor
para pagamento do débito exequendo, nos termos dispostos no art. 104, § 1º do
CPCGJT.

Fica a parte autora INTIMADA para indicar dados bancários, no


prazo de 05 (cinco) dias, para recebimento futuro de parte de seu crédito.

Decorrido in albis, libere-se o valor à trabalhadora de modo a


zerar e encerrar a conta bancária.

Após aos cálculos para abatimento do valor recebido.

Para prosseguimento, intime-se a parte exequente para, no


prazo de 10 (dez) dias, requerer o quê entender de direito ou fornecer os meios
adequados para prosseguimento da execução, sob pena de suspensão e/ou
arquivamento provisório do processo, ficando desde logo ciente o interessado de que:

a) não havendo manifestação no prazo assinalado, o feito será


suspenso pelo prazo de 30 (trinta) dias, por aplicação subsidiária do disposto no art. 40,
caput e § 2º, da Lei nº 6.830/1980, e, após o decurso deste prazo sem manifestação,
arquivado provisoriamente pelo prazo prescricional de 2 (dois) anos previsto no art. 11-
A, caput e § 1º, da CLT, independentemente de nova intimação, na forma art. 40, § 5º,
da Lei nº 6.830/1980.

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 14/10/2021 12:54:14 - 437504d
Fls.: 356

EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO POR PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE:

Transcorrido o prazo prescricional bienal, desarquivem-se os


autos do arquivo provisório, fazendo-os conclusos para extinção da execução e
arquivamento definitivo do feito, dos quais ficam desde logo cientes e intimadas as
partes na forma do art. 10 do CPC.

Durante o prazo previsto no artigo 11-A da CLT, o processo


deverá ser arquivado provisoriamente em fluxo próprio do PJe. (Art. 117 CPCGJT).

PROCEDIMENTOS FINAIS:

Junte-se extrato(s) da(s) conta(s) judicial(is) zerada(s).

Registre-se referido recolhimento onde couber.

Havendo manifestação pela parte exequente, venham-me


conclusos para despacho.

PORTO VELHO/RO, 14 de outubro de 2021.

ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 14/10/2021 12:54:14 - 437504d
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21101412530794300000015652644?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21101412530794300000015652644
Fls.: 357
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/PB 28714-B
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ DE DIREITO (A) DA 4ª VARA DO


TRABALHO DE PORTO VELHO – RONDÔNIA.

Autos do processo nº: 0000105-86.2019.5.14.0004

ELENEIDE SOARES DA SILVA, já devidamente qualificada nos


autos em epígrafe, que move em face de JOSEVANA DA SILVA – ME nome fantasia
MOTEL EXTASY, MARCOS RAINHO e GABRIELA TAMES ALVAREZ, vem
mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, por meio de sua advogada que esta
subscreve, concerne a intimação Id: 437504d, apresentar:

Primeiramente, cumprimenta-se o admirável trabalho desse juízo com o


processo em questão, o qual vem se prolongando por longo período, sendo irrefutável o
desígnio dos executados em não satisfazer o crédito da exequente, intentando contra a
justiça e a celeridade processual.

Assim, em atenção ao despacho id: 492ae4e, vem a exequente indicar, a


seguir, os dados bancários para recebimento de parte do crédito no valor de R$ 493,43
(quatrocentos e noventa e três reais e quarenta e três centavos) bloqueados, por esse juízo,
do executado MARCOS RAINHO, referente o valor do débito exequendo.

Nesse contexto, clamando e confiando absolutamente na justiça, a


exequente espera que os executados, em curto prazo, cumpram com a obrigação de pagar
suas verbas alimentares, com êxito e solucionando todo seu crédito.

(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 22/10/2021 19:54:10 - bed98b5
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21102219491498000000009767255
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. bed98b5 - Pág. 1
Número do documento: 21102219491498000000009767255
Fls.: 358
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/PB 28714-B
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

Portanto, REQUER a liberação do valor em depósito judicial e pugna pelo


regular prosseguimento do feito, bem como, que o presente processo só seja arquivado
depois de cumprida todas as obrigações por parte dos Executados.

Por derradeiro, REQUER seja transferido eletronicamente todo o saldo


existente na conta judicial, para a conta bancária de titularidade de uma das patronas
conforme se segue ou que seja expedido alvará do referido valor, vez que o valor
depositado é referente a verba alimentar.

Nome: CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES

CPF: 688.915.475-49

Banco: Caixa Econômica Federal, Agência: nº 0632 Operação nº 013, Conta


poupança: nº 74508-0

Ou;

Nome: SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA,

CPF: 818.015.305-30

Banco: Banco do Brasil, Agência: 2290-x, Conta Corrente: 67100-2.

Termos em que,

Pede e Espera Deferimento.

Porto Velho, RO 22 de outubro de 2021.

(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 22/10/2021 19:54:10 - bed98b5
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21102219491498000000009767255
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. bed98b5 - Pág. 2
Número do documento: 21102219491498000000009767255
Fls.: 359
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/PB 28714-B
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA

RODRIGUES ADVOGADA OAB/PB 28.714-B

SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA

ADVOGADA OAB/RO 7.386

(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 22/10/2021 19:54:10 - bed98b5
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21102219491498000000009767255
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. bed98b5 - Pág. 3
Número do documento: 21102219491498000000009767255
Fls.: 360

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

INTIMAÇÃO

VIA DJE

Destinatário: ELENEIDE SOARES DA SILVA

De ordem do Juízo da 4ª Vara do Trabalho de Porto Velho/RO, no uso de


suas atribuições legais, por meio de seu patrono(a), FICA vossa senhoria devidamente
INTIMADA para tomar ciência de que foi minutado alvará via SIF.

CUMPRA-SE, NA FORMA DA LEI.

PORTO VELHO/RO, 26 de outubro de 2021.

DYONEI RONDON TAQUES


Servidor

Assinado eletronicamente por: DYONEI RONDON TAQUES - Juntado em: 26/10/2021 16:13:18 - 2a31f0f
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21102616131534200000015735529?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21102616131534200000015735529
Fls.: 361

PODER JUDICIÁRIO
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região

Alvará Eletrônico de Pagamento Número: 000113812021

Número do Processo...........: 0000105-86.2019.5.14.0004

Data de Emissão..............: 26-10-2021 16:10:28

Conta Judicial
Banco........................: 104
Conta........................: 0632.042.01524481-6

Réu (reclamado)..............: JOSEVANA DA SILVA 59587300963


CNPJ do Réu (reclamado)......: 27.866.496/0001-37

Autor (reclamante)...........: ELENEIDE SOARES DA SILVA


CPF do Autor (reclamante)....: 653.269.382-00

Finalidade do Alvará.........: Transferência ao Beneficiário

Beneficiário.................: ELENEIDE SOARES DA SILVA


Tipo Beneficiário............: Pessoa Física
CPF do Beneficiário..........: 653.269.382-00
Papel........................: RECLAMANTE

Titular da Conta.............: : CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRI


CPF do Titular da Conta......: 688.915.475-49

Conta de Crédito
Banco........................: 104
Conta........................: 632.13.74508-0

(=) Valor do Alvará..........: R$ 493,43

Alvará emitido eletronicamente por CPF: 362.639.661-49 - Usuário: DYONEI RONDON TAQUES, nesta data/hora: 26-10-2021 16:10:28

Assinado eletronicamente por: ANDREA ALEXANDRA BARRETO FERREIRA - Juntado em: 05/11/2021 15:29:44 - 113812021
https://pje.trt14.jus.br/pje-assinatura-api/api/assinaturas/validacao
Número do documento: 21110515294436800000113812021
Fls.: 362

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

Certifico que, após a intimação de id. be072c9,. a executada


GABRIELA TAMES ALVAREZ juntou procuração nos autos, conforme id. 9e6e117,
ficando, assim, devidamente intimada dos termos do id. be072c9.

PORTO VELHO/RO, 09 de novembro de 2021.

ADRIANY MORAES MELO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 09/11/2021 10:25:32 - 91ae5b6
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21102511421116500000015722359?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21102511421116500000015722359
Fls.: 363
Processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Cálculo: 62776
PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO
Reclamante ELENEIDE SOARES DA SILVA
Reclamado: JOSEVANA DA SILVA 59587300963
Data Últ. Atualização: 24/09/2019 Data Liquidação: 25/11/2021

Resumo da Atualização do Cálculo

Descrição do Saldo Devedor por Credor Valor


LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 13.921,07
CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 72,07
Total Devido Pelo Reclamado 13.993,14

Eventos ocorridos: Pagamento em 08/11/2021 no valor de R$ 493,43.

Critério de Cálculo e Fundamentação Legal

1. Valores corrigidos pelo índice 'SELIC (Fazenda Nacional)', acumulado a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme súmula nº 381 do TST. Última taxa 'SELIC
(Fazenda Nacional)' relativa a 11/2021.
2. Contribuições sociais sobre 'salários devidos' sem acréscimos legais, que serão apurados a partir do mês subsequente ao da 'liquidação da sentença', conforme Art. 276, caput
do Decreto nº 3.048/99.
3. Sem incidência de juros a partir de 24/09/2019.
4. Juros de mora sobre verbas apurados após a dedução da contribuição social devida pelo reclamante.

Atualização liquidada por DYONEI RONDON TAQUES na versão 2.8.0 em 25/11/2021 às 19:34:00. Pág. 1 de 4

Assinado eletronicamente por: DYONEI RONDON TAQUES - 25/11/2021 18:37:02 - b661464


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21112518370292600000009767133
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. b661464 - Pág. 1
Número do documento: 21112518370292600000009767133
Fls.: 364
Processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Cálculo: 62776

PLANILHA DE ATUALIZAÇÃO DE CÁLCULO


Reclamante ELENEIDE SOARES DA SILVA
Reclamado: JOSEVANA DA SILVA 59587300963
Data Últ. Atualização: 24/09/2019 Data Liquidação: 25/11/2021

Demonstrativo da Atualização do Cálculo

Atualização do Cálculo (Folha/ID não informado) até 08/11/2021, data do(s) evento(s) Pagamento (ID 69D6A6B).

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 13.421,32 1,074000000 14.414,50 493,43 13.921,07
Juros de Mora até 24/09/2019 - - 0,00 1,074000000 0,00 0,00 0,00
Juros de Mora de 25/09/2019 até 08/11/2021 14.414,50 0,0000% - - 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 14.414,50 493,43 13.921,07

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 72,07 0,00 72,07
Total Parcial 72,07 0,00 72,07

Saldo Devedor em 25/11/2021

Créditos do Reclamante Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença


Principal Corrigido - - 13.921,07 1,000000000 13.921,07 0,00 13.921,07
Juros de Mora até 08/11/2021 - - 0,00 1,000000000 0,00 0,00 0,00
Juros de Mora de 09/11/2021 até 25/11/2021 13.921,07 0,0000% - - 0,00 0,00 0,00
Total Parcial 13.921,07 0,00 13.921,07

Atualização liquidada por DYONEI RONDON TAQUES na versão 2.8.0 em 25/11/2021 às 19:34:00. Pág. 2 de 4

Assinado eletronicamente por: DYONEI RONDON TAQUES - 25/11/2021 18:37:02 - b661464


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21112518370292600000009767133
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. b661464 - Pág. 2
Número do documento: 21112518370292600000009767133
Fls.: 365

Outros Débitos do Reclamado Base Taxa Valor Índice Devido Pago Diferença
Custas Judiciais devidas pelo Reclamado - - - - 72,07 0,00 72,07
Total Parcial 72,07 0,00 72,07

Demonstrativo de Custas Judiciais

Custas Judiciais devidas 08/11/2021


Custas pelo Reclamado

CUSTAS DE LIQUIDAÇÃO

Ocorrência Base Taxa Piso Teto Total


08/11/2021 14.414,50 0,5000% - 638,46 72,07

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total
08/11/2021 72,07 0,00 72,07 0,00 72,07 0,00 72,07

Custas Judiciais devidas 25/11/2021


Custas pelo Reclamado

Atualização liquidada por DYONEI RONDON TAQUES na versão 2.8.0 em 25/11/2021 às 19:34:00. Pág. 3 de 4

Assinado eletronicamente por: DYONEI RONDON TAQUES - 25/11/2021 18:37:02 - b661464


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21112518370292600000009767133
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. b661464 - Pág. 3
Número do documento: 21112518370292600000009767133
Fls.: 366
CUSTAS DE LIQUIDAÇÃO

Ocorrência Valor Juros Índice Corr. Valor Corr. Juros Corr. Taxa Juros Total
08/11/2021 72,07 - 1,000000000 72,07 0,00 - 0,00 72,07

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO

Ocorrência Valor Corr Juros Devido Pago Dif. Custas Dif. Juros Total
25/11/2021 72,07 0,00 72,07 0,00 72,07 0,00 72,07

Atualização liquidada por DYONEI RONDON TAQUES na versão 2.8.0 em 25/11/2021 às 19:34:00. Pág. 4 de 4

Assinado eletronicamente por: DYONEI RONDON TAQUES - 25/11/2021 18:37:02 - b661464


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21112518370292600000009767133
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. b661464 - Pág. 4
Número do documento: 21112518370292600000009767133
Fls.: 367

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

EDITAL DE INTIMAÇÃO À PARTE EXEQUENTE

Fica a parte exequente, através de seu(s) advogado(s), intimada


para tomar ciência do despacho de Id:492ae4e e para, no prazo de 10 (dez) dias,
requerer o quê entender de direito ou fornecer os meios adequados para
prosseguimento da execução, sob pena de suspensão e/ou arquivamento provisório
do processo, ficando desde logo ciente o interessado de que:

a) não havendo manifestação no prazo assinalado, o feito será


suspenso pelo prazo de 30 (trinta) dias, por aplicação subsidiária do disposto no art. 40,
caput e § 2º, da Lei nº 6.830/1980, e, após o decurso deste prazo sem manifestação,
arquivado provisoriamente pelo prazo prescricional de 2 (dois) anos previsto no art. 11-
A, caput e § 1º, da CLT, independentemente de nova intimação, na forma art. 40, § 5º,
da Lei nº 6.830/1980.

PORTO VELHO/RO, 01 de dezembro de 2021.

MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO


Servidor

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 01/12/2021 13:07:27 - 2f3dff8
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/21120110000526200000015954739?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 21120110000526200000015954739
Fls.: 368

Segue anexo.

Assinado eletronicamente por: SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA - 15/12/2021 22:15:49 - cbc6a8d
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21121522124229300000009767226
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. cbc6a8d - Pág. 1
Número do documento: 21121522124229300000009767226
Fls.: 369
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/RO 9563
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 4ª VARA DO


TRABALHO DE PORTO VELHO – RONDÔNIA.

Processo nº 0000105-86.2019.5.14.0004

ELENEIDE SOARES DA SILVA, já qualificada nos autos em epígrafe


que move em face de JOSEVANA DA SILVA – ME, nome fantasia MOTEL
EXTASY, MARCOS RAINHO e GABRIELA TAMES ALVAREZ, igualmente
qualificados, vem, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, por meio de suas
advogadas que esta subscrevem, responder a Intimação Id 2f3dff8 e requerer o que se
segue:

REQUER o prosseguimento dos atos executórios através da utilização


do sistema INFOJUD, em virtude da parceria entre o Conselho Nacional de Justiça
(CNJ) e a Receita Federal do Brasil (RFB), requisitando-se cópias das 3 (três)
últimas declarações de imposto de renda da Executada GABRIELA TAMES
ALVAREZ (CPF: 377.666.432-00), com o objetivo de que sejam localizados bens
passíveis de penhora, suas eventuais fontes pagadoras, bem como eventuais
empresas em nome da executada supra.

Caixa Postal 037 - CEP. 76.801-974. Porto Velho-Ro


(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344
E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA - 15/12/2021 22:15:49 - 1d4ade9
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21121522141397600000009767372
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 1d4ade9 - Pág. 1
Número do documento: 21121522141397600000009767372
Fls.: 370
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/RO 9563
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

Dessa forma, requer o prosseguimento da execução, objetivando fazer


valer o crédito da Exequente.

Destarte, ressalte-se que a limitação para execução de oficio inserida no


artigo 878, da CLT, por meio da Lei nº 13.467/2017, refere-se exclusivamente ao ato
inicial que a instaura e, uma vez requerida e deferida, a decisão compreende todos os
demais atos necessários para a satisfação da dívida, independentemente de novos
requerimentos pelo credor, nos termos do arts.765 e 889, da CLT, artigo 7º da Lei nº
6.830/80 e arts. 2 e 15 do CPC/2015. Nesse sentido, a Exequente invoca a aplicação dos
Enunciados 109, 113, 114 e 115, da 2ª Jornada de Direito Material e Processual do
Trabalho, de 09/10/2017, realizada pela ANAMATRA.

Termos em que,

Pede deferimento.

Porto Velho-RO, 15 de dezembro de 2021.

CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES

ADVOGADA OAB/RO 9.563

SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA

ADVOGADA OAB/RO 7.386

Caixa Postal 037 - CEP. 76.801-974. Porto Velho-Ro


(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344
E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA - 15/12/2021 22:15:49 - 1d4ade9
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21121522141397600000009767372
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 1d4ade9 - Pág. 2
Número do documento: 21121522141397600000009767372
Fls.: 371

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

Certifico a juntada de extrato de conta judicial vinculada aos


autos, da qual se constata a transferência de valores à patrona da exequente,
correspondente ao montante localizado no extrato de ID c9c794d , dia 8-11-2021.

PORTO VELHO/RO, 14 de janeiro de 2022.

BRUNO COELHO FARIAS


Assessor

Assinado eletronicamente por: BRUNO COELHO FARIAS - Juntado em: 14/01/2022 10:55:00 - 83d4ec1
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22011410540468800000016122945?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22011410540468800000016122945
Fls.: 372

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

Vistos, etc.

A patrona da exequente afirma o não recebimento dos valores


transferidos pelo alvará de #id:69d6a6b.

Conforme certificado no #id:83d4ec1, da análise do extrato


bancário da advogada e da conta judicial, constato a transferência do montante, de
modo que após o rendimento da conta judicial, pagou-se o total de R$520,34
(quinhentos e vinte reais e trinta e quatro centavos) para a patrona.

Sanada a dúvida, proceda-se à pesquisa no sistema INFOJUD


requerida pela exequente e constrições no SISBAJUD, RENAJUD, CNIB e CCS.

Após, intime-se a parte exequente para requerer o que entender


de direito para fins de prosseguimento da execução, observado o prazo de cinco dias,
acautelando que a omissão ocasionará a aplicação do art. 116 da Consolidação dos
Provimentos da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho e a suspensão do curso do
processo por até 1 (um) ano, período no qual não correrá o prazo de prescrição
intercorrente (artigo 40 da Lei n.º 6.830/80), devendo o processo aguardar o prazo no
fluxo próprio do Sistema PJe (Sobrestamento por execução frustrada, Item 106/90.106,
do Manual do e-Gestão).

In albis, determino a a suspensão do curso do processo por até


1 (um) ano, nos termos supra citados.

Com a suspensão, permanecendo a omissão, independente do


transcurso do prazo e 1 (um) ano, a cada 180 (cento e oitenta) dias, deverá a Secretaria
proceder à pesquisa patrimonial de tantos bens quanto necessário para pagar ou
garantir a presente execução, utilizando-se dos sistemas eletrônicos disponíveis, a
exemplo do SISBAJUD, CENSEC, RENAJUD, INFOJUD, INFOSEG, JUCER.

Transcorrido o aludido prazo de 1 (um) ano, iniciar-se-á a


prescrição intercorrente, nos termos do art. 11-A da CLT, ante a omissão da parte
quanto ao seguimento à execução, devendo os autos serem remetidos ao arquivo
provisório por até 2 (dois) anos após a certificação do início da contagem do prazo
prescricional.

Assinado eletronicamente por: ANDREA ALEXANDRA BARRETO FERREIRA - Juntado em: 14/01/2022 11:39:32 - 58cc923
Fls.: 373

Em caso de manifestação das partes, devolva-se os autos para


deliberação.

Por medida de economia e celeridade, ficam as partes


intimadas, por intermédio de seus advogados, com a publicação deste despacho no
DEJT.

PORTO VELHO/RO, 14 de janeiro de 2022.

ANDREA ALEXANDRA BARRETO FERREIRA


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANDREA ALEXANDRA BARRETO FERREIRA - Juntado em: 14/01/2022 11:39:32 - 58cc923
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22011410582494000000016123011?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22011410582494000000016123011
Fls.: 374

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 58cc923 proferido nos autos.

Vistos, etc.

A patrona da exequente afirma o não recebimento dos valores


transferidos pelo alvará de #id:69d6a6b.

Conforme certificado no #id:83d4ec1, da análise do extrato


bancário da advogada e da conta judicial, constato a transferência do montante, de
modo que após o rendimento da conta judicial, pagou-se o total de R$520,34
(quinhentos e vinte reais e trinta e quatro centavos) para a patrona.

Sanada a dúvida, proceda-se à pesquisa no sistema INFOJUD


requerida pela exequente e constrições no SISBAJUD, RENAJUD, CNIB e CCS.

Após, intime-se a parte exequente para requerer o que entender


de direito para fins de prosseguimento da execução, observado o prazo de cinco dias,
acautelando que a omissão ocasionará a aplicação do art. 116 da Consolidação dos
Provimentos da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho e a suspensão do curso do
processo por até 1 (um) ano, período no qual não correrá o prazo de prescrição
intercorrente (artigo 40 da Lei n.º 6.830/80), devendo o processo aguardar o prazo no
fluxo próprio do Sistema PJe (Sobrestamento por execução frustrada, Item 106/90.106,
do Manual do e-Gestão).

In albis, determino a a suspensão do curso do processo por até


1 (um) ano, nos termos supra citados.

Com a suspensão, permanecendo a omissão, independente do


transcurso do prazo e 1 (um) ano, a cada 180 (cento e oitenta) dias, deverá a Secretaria
proceder à pesquisa patrimonial de tantos bens quanto necessário para pagar ou
garantir a presente execução, utilizando-se dos sistemas eletrônicos disponíveis, a
exemplo do SISBAJUD, CENSEC, RENAJUD, INFOJUD, INFOSEG, JUCER.

Assinado eletronicamente por: ANDREA ALEXANDRA BARRETO FERREIRA - Juntado em: 14/01/2022 11:40:32 - 7f33c33
Fls.: 375

Transcorrido o aludido prazo de 1 (um) ano, iniciar-se-á a


prescrição intercorrente, nos termos do art. 11-A da CLT, ante a omissão da parte
quanto ao seguimento à execução, devendo os autos serem remetidos ao arquivo
provisório por até 2 (dois) anos após a certificação do início da contagem do prazo
prescricional.

Em caso de manifestação das partes, devolva-se os autos para


deliberação.

Por medida de economia e celeridade, ficam as partes


intimadas, por intermédio de seus advogados, com a publicação deste despacho no
DEJT.

PORTO VELHO/RO, 14 de janeiro de 2022.

ANDREA ALEXANDRA BARRETO FERREIRA


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANDREA ALEXANDRA BARRETO FERREIRA - Juntado em: 14/01/2022 11:40:32 - 7f33c33
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22011411393223900000016123482?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22011411393223900000016123482
Fls.: 376

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

CERTIDÃO VERIFICAÇÃO NO INFOJUD

Certifico que, em cumprimento ao r. despacho, procedemos à consulta


no INFOJUD, ocasião na qual observamos que não há qualquer informação
disponibilizada pela RECEITA FEDERAL NO BRASIL e que esteja cadastrada em nome de
Josevane da Silva e/ou seja útil para a presente execução.

PORTO VELHO/RO, 25 de janeiro de 2022.

MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO


Servidor

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 25/01/2022 11:41:55 - f67dc9a
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22012511411381200000016168170?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22012511411381200000016168170
Fls.: 377

INFORMAÇÕES AO JUDICIÁRIO - Resultado da Solicitação

Nº Solicitação: 20220125001153 Data da Solicitação: 25/01/2022

Data Acesso: 25/01/2022 - 12:26

Tribunal: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 14A REGIAO

Magistrado: ANDREA ALEXANDRA BARRETO FERREIRA

Processo: 00001058620195140004 Tipo de Processo: Ação Trabalhista

Vara: 4 - 4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO-RO

Solicitante: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO

Plantão: Não

Justificativa: Busca de bens passíveis de penhora

NI
Nome/Nome Empresarial Tipo Ano/Data Opções
Contribuinte
27.866.496/0001-
JOSEVANA DA SILVA 59587300963 DITR 2021
37
27.866.496/0001-
JOSEVANA DA SILVA 59587300963 DITR 2020
37
27.866.496/0001-
JOSEVANA DA SILVA 59587300963 DITR 2019
37
DIPJ /
27.866.496/0001-
JOSEVANA DA SILVA 59587300963 PJ 2016
37
Simples
Não consta
declaração
27.866.496/0001-
JOSEVANA DA SILVA 59587300963 ECF 2017 para os
37
dados
informados.
Não consta
declaração
27.866.496/0001-
JOSEVANA DA SILVA 59587300963 ECF 2016 para os
37
dados
informados.
27.866.496/0001-
JOSEVANA DA SILVA 59587300963 DOI 05/2017 a 12/2021
37
27.866.496/0001-
JOSEVANA DA SILVA 59587300963 DECRED 2020
37
27.866.496/0001-
JOSEVANA DA SILVA 59587300963 DECRED 2019
37
27.866.496/0001-
JOSEVANA DA SILVA 59587300963 DIMOB 2020
37

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Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 25/01/2022 11:41:55 - 9aa1bbb
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22012511413355400000016168177?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22012511413355400000016168177
Fls.: 378

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

CERTIDÃO VERIFICAÇÃO NO INFOJUD

Certifico a juntada da pesquisa INFOJUD do executado Marcos Rainho.

PORTO VELHO/RO, 25 de janeiro de 2022.

MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO


Servidor

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 25/01/2022 11:59:12 - a06ffff
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22012511570523900000016168467?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22012511570523900000016168467
Fls.: 379

INFORMAÇÕES AO JUDICIÁRIO - Resultado da Solicitação

Nº Solicitação: 20220125001165 Data da Solicitação: 25/01/2022

Data Acesso: 25/01/2022 - 12:29

Tribunal: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 14A REGIAO

Magistrado: ANDREA ALEXANDRA BARRETO FERREIRA

Processo: 00001058620195140004 Tipo de Processo: Ação Trabalhista

Vara: 4 - 4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO-RO

Solicitante: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO

Plantão: Não

Justificativa: Busca de bens passíveis de penhora

NI Contribuinte Nome/Nome Empresarial Tipo Ano/Data Opções


220.611.502-68 MARCOS RAINHO DIRPF 2021
220.611.502-68 MARCOS RAINHO DIRPF 2020
220.611.502-68 MARCOS RAINHO DIRPF 2019
220.611.502-68 MARCOS RAINHO DITR 2021
220.611.502-68 MARCOS RAINHO DITR 2020
220.611.502-68 MARCOS RAINHO DITR 2019
220.611.502-68 MARCOS RAINHO DOI 05/2017 a 12/2021
220.611.502-68 MARCOS RAINHO DECRED 2020
220.611.502-68 MARCOS RAINHO DECRED 2019
220.611.502-68 MARCOS RAINHO DIMOB 2020

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Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 25/01/2022 11:59:12 - e68ba30
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22012511585532100000016168484?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22012511585532100000016168484
Fls.: 380

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

CERTIDÃO VERIFICAÇÃO NO INFOJUD

Certifico a juntada da pesquisa INFOJUD da executada Gabriela Tames


Alvarez.

PORTO VELHO/RO, 25 de janeiro de 2022.

MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO


Servidor

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 25/01/2022 12:02:10 - 449e645
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22012512010337200000016168529?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22012512010337200000016168529
Fls.: 381

INFORMAÇÕES AO JUDICIÁRIO - Resultado da Solicitação

Nº Solicitação: 20220125001194 Data da Solicitação: 25/01/2022

Data Acesso: 25/01/2022 - 12:35

Tribunal: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 14A REGIAO

Magistrado: ANDREA ALEXANDRA BARRETO FERREIRA

Processo: 00001058620195140004 Tipo de Processo: Ação Trabalhista

Vara: 4 - 4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO-RO

Solicitante: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO

Plantão: Não

Justificativa: Busca de bens passíveis de penhora

NI Contribuinte Nome/Nome Empresarial Tipo Ano/Data Opções


377.666.432-00 GABRIELA TAMES ALVAREZ DIRPF 2021
377.666.432-00 GABRIELA TAMES ALVAREZ DIRPF 2020
377.666.432-00 GABRIELA TAMES ALVAREZ DIRPF 2019
377.666.432-00 GABRIELA TAMES ALVAREZ DITR 2021
377.666.432-00 GABRIELA TAMES ALVAREZ DITR 2020
377.666.432-00 GABRIELA TAMES ALVAREZ DITR 2019
377.666.432-00 GABRIELA TAMES ALVAREZ DOI 05/2017 a 12/2021
377.666.432-00 GABRIELA TAMES ALVAREZ DECRED 2020
377.666.432-00 GABRIELA TAMES ALVAREZ DIMOB 2021
377.666.432-00 GABRIELA TAMES ALVAREZ DIMOB 2020

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Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 25/01/2022 12:02:10 - 9da8070
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22012512015612900000016168538?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22012512015612900000016168538
Fls.: 382

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO/RO

RECIBO DE PROTOCOLAMENTO DE BLOQUEIO DE VALORES

Dados do Bloqueio
Situação da solicitação: Ordem judicial ainda não disponibilizada para as instituições financeiras
As ordens judiciais protocoladas até as 19h00min dos dias úteis serão consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e
disponibilizadas simultaneamente para todas as instituições financeiras até as 23h00min do mesmo dia. As ordens judiciais
protocoladas após as 19h00min ou em dias não úteis serão tratadas e disponibilizadas às instituições financeiras no arquivo de
remessa do dia útil imediatamente posterior.

Número do protocolo: 20220000625373

Data/hora de protocolamento: 01/02/2022 13:12

Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004

Juiz solicitante do bloqueio: ANDREA ALEXANDRA BARRETO FERREIRA

Tipo/natureza da ação: Ação Trabalhista

CPF/CNPJ do autor/exequente da ação: 65326938200


Nome do autor/exequente da ação: ELENEIDE SOARES DA SILVA

Protocolo de bloqueio agendado? Não

Repetição programada? Sim Data limite da repetição: 03/03/2022


Ordem sigilosa? Não

Relação dos Réus/Executados

Réu/Executado Relação de Contas e Aplicações Financeiras Atingidas


22061150268: MARCOS RAINHO 00001 - BCO BRASIL
/
Valor a Bloquear
05623 - BANCO PAN S.A.
R$ 13.993,14 (treze mil e novecentos e noventa e três reais e quatorze /
centavos)
40923 - NU PAGAMENTOS S.A.
/
Bloquear Conta-Salário? Não
42644 - PAYPAL DO BRASIL SERVICOS DE PAGAMENTOS LTDA.

42300 - MERCADOPAGO.COM REPRESENTACOES LTDA.


/

08844 - XP INVESTIMENTOS CCTVM S/A


/

21104 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL


/

05237 - BCO BRADESCO


/

07341 - ITAÚ UNIBANCO S.A.


/

05655 - BCO VOTORANTIM


/

01/02/2022 13:12 1 / 2

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 01/02/2022 12:14:29 - 1501567
Fls.: 383
Réu/Executado Relação de Contas e Aplicações Financeiras Atingidas
37766643200: GABRIELA TAMES ALVAREZ 57237 - EASYNVEST - TÍTULO CV SA
/
Valor a Bloquear
05237 - BCO BRADESCO
R$ 13.993,14 (treze mil e novecentos e noventa e três reais e quatorze /
centavos)
40923 - NU PAGAMENTOS S.A.
/
Bloquear Conta-Salário? Não
11336 - SICOOB CREDISUL
/

00001 - BCO BRASIL


/

03008 - BCO SANTANDER


/

01/02/2022 13:12 2 / 2

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 01/02/2022 12:14:29 - 1501567
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22020112141865900000016213655?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22020112141865900000016213655
Fls.: 384

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL

JUSTIÇA DO TRABALHO DA 14 ª REGIÃO

SIF -COMPROVANTE DE DEPÓSITO

Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004


Banco de depósito: CAIXA
Nome do depositante: MARCOS RAINHO
Documento do
22061150268
depositante:
Valor do depósito: 493,43
Data do depósito: 12/09/2019
Conta judicial: 0632042015244816

Assinado eletronicamente por: MOIZES HONORATO IBIAPINO - Juntado em: 15/02/2022 08:15:45 - dfa6309
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22021508145118400000016319991?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22021508145118400000016319991
Fls.: 385

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO/RO

DETALHAMENTO DA ORDEM JUDICIAL DE BLOQUEIO DE VALORES

Dados do Bloqueio
Situação da solicitação: Respostas recebidas, processadas e disponibilizadas para consulta
As ordens judiciais protocoladas até as 19h00min dos dias úteis serão consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e
disponibilizadas simultaneamente para todas as instituições financeiras até as 23h00min do mesmo dia. As ordens judiciais
protocoladas após as 19h00min ou em dias não úteis serão tratadas e disponibilizadas às instituições financeiras no arquivo de
remessa do dia útil imediatamente posterior.

Número do protocolo: 20220000625373

Data/hora de protocolamento: 01/02/2022 13:12

Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004

Juiz solicitante do bloqueio: ANDREA ALEXANDRA BARRETO FERREIRA

Tipo/natureza da ação: Ação Trabalhista

CPF/CNPJ do autor/exequente da ação: 65326938200


Nome do autor/exequente da ação: ELENEIDE SOARES DA SILVA

Protocolo de bloqueio agendado? Não

Repetição programada? Sim Data limite da repetição: 03/03/2022


Ordem sigilosa? Não

Relação dos Réus/Executados

Réu/Executado Total bloqueado pelo bloqueio original e reiterações


22061150268: MARCOS RAINHO R$ 0,00

Respostas

BANCO PAN S.A.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (05) Réu/executado - 02 FEV 2022 22:35
13:12 ALEXANDRA sem saldo
BARRETO disponível devido a
FERREIRA bloqueio total
protocolado por anterior.
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

BCO VOTORANTIM

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

07/03/2022 15:52 1 / 7

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 07/03/2022 14:54:10 - a819b81
Fls.: 386
Respostas

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 19:49
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

BCO BRADESCO

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 01 FEV 2022 20:27
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

BCO BRASIL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (00) Resposta - 02 FEV 2022 00:17
13:12 ALEXANDRA negativa: o
BARRETO réu/executado não é
FERREIRA cliente (não possui
protocolado por contas) ou possui
(MEIRE NALVA apenas contas
MARQUES inativas, ou a
NASCIMENTO) instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

NU FINANCEIRA S.A. CFI

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (00) Resposta - 01 FEV 2022 20:55
13:12 ALEXANDRA negativa: o
BARRETO réu/executado não é
FERREIRA cliente (não possui
protocolado por contas) ou possui
(MEIRE NALVA apenas contas
MARQUES inativas, ou a
NASCIMENTO) instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

07/03/2022 15:52 2 / 7

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 07/03/2022 14:54:10 - a819b81
Fls.: 387
Respostas

NU DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (00) Resposta - 01 FEV 2022 20:55
13:12 ALEXANDRA negativa: o
BARRETO réu/executado não é
FERREIRA cliente (não possui
protocolado por contas) ou possui
(MEIRE NALVA apenas contas
MARQUES inativas, ou a
NASCIMENTO) instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

PAYPAL DO BRASIL SERVICOS DE PAGAMENTOS LTDA.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 17:45
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

BANCO XP S.A.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (00) Resposta - 01 FEV 2022 20:55
13:12 ALEXANDRA negativa: o
BARRETO réu/executado não é
FERREIRA cliente (não possui
protocolado por contas) ou possui
(MEIRE NALVA apenas contas
MARQUES inativas, ou a
NASCIMENTO) instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 03 FEV 2022 02:32
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

07/03/2022 15:52 3 / 7

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 07/03/2022 14:54:10 - a819b81
Fls.: 388
Respostas

XP INVESTIMENTOS CCTVM S/A

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 17:39
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

NU PAGAMENTOS S.A.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 10:02
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

ITAÚ UNIBANCO S.A.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 20:30
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

MERCADOPAGO.COM REPRESENTACOES LTDA.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 17:16
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

07/03/2022 15:52 4 / 7

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 07/03/2022 14:54:10 - a819b81
Fls.: 389
Réu/Executado Total bloqueado pelo bloqueio original e reiterações
37766643200: GABRIELA TAMES ALVAREZ R$ 0,00

Respostas

SICOOB CREDISUL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (00) Resposta - 02 FEV 2022 04:29
13:12 ALEXANDRA negativa: o
BARRETO réu/executado não é
FERREIRA cliente (não possui
protocolado por contas) ou possui
(MEIRE NALVA apenas contas
MARQUES inativas, ou a
NASCIMENTO) instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

BCO SANTANDER

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 06:15
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

EASYNVEST - TÍTULO CV SA

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 17:32
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

BCO BRADESCO

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 01 FEV 2022 20:28
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

07/03/2022 15:52 5 / 7

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 07/03/2022 14:54:10 - a819b81
Fls.: 390
Respostas

BCO BRASIL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (00) Resposta - 02 FEV 2022 00:20
13:12 ALEXANDRA negativa: o
BARRETO réu/executado não é
FERREIRA cliente (não possui
protocolado por contas) ou possui
(MEIRE NALVA apenas contas
MARQUES inativas, ou a
NASCIMENTO) instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

NU FINANCEIRA S.A. CFI

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 10:02
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

NU PAGAMENTOS S.A.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 10:02
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

NU DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (00) Resposta - 01 FEV 2022 20:55
13:12 ALEXANDRA negativa: o
BARRETO réu/executado não é
FERREIRA cliente (não possui
protocolado por contas) ou possui
(MEIRE NALVA apenas contas
MARQUES inativas, ou a
NASCIMENTO) instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

07/03/2022 15:52 6 / 7

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 07/03/2022 14:54:10 - a819b81
Fls.: 391

07/03/2022 15:52 7 / 7

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 07/03/2022 14:54:10 - a819b81
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22030714540671600000016449312?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22030714540671600000016449312
RENAJUD - Restrições Judiciais Sobre Veículos Automotores https://renajud.denatran.serpro.gov.br/renajud/restrito/restricoes-insercao.jsf
Fls.: 392

Sair
Seja bem vindo,

ADRIANY MORAES MELO GILIO TRT14 07/03/2022 • 15h 55' 19'' • 09:21

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27.866.496/0001-37

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2.4.0

Setor de Autarquias Sul,


Quadra 1, Bloco H, 5º andar -
CEP 70700-010 - Brasília-DF

1 of 1 07/03/2022 14:58

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 07/03/2022 14:58:41 - 99544d8
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22030714583685000000016449359?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22030714583685000000016449359
Fls.: 393

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

CERTIDÃO

Certifico que no RENAJUD há veículo em nome da parte


executada MARCOS RAINHO . Entretanto, observa-se que não é livre e desembaraçado
capaz de garantir esta execução, considerando a existência de outras restrições já
incidentes, pelo que se deixou de proceder à inclusão da restrição de circulação.

PORTO VELHO/RO, 07 de março de 2022.

ADRIANY MORAES MELO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 07/03/2022 15:02:01 - 29b0a95
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22030715020039200000016449416?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22030715020039200000016449416
Fls.: 394

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO/RO

DETALHAMENTO DA ORDEM JUDICIAL DE BLOQUEIO DE VALORES

Dados do Bloqueio
Situação da solicitação: Respostas recebidas, processadas e disponibilizadas para consulta
As ordens judiciais protocoladas até as 19h00min dos dias úteis serão consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e
disponibilizadas simultaneamente para todas as instituições financeiras até as 23h00min do mesmo dia. As ordens judiciais
protocoladas após as 19h00min ou em dias não úteis serão tratadas e disponibilizadas às instituições financeiras no arquivo de
remessa do dia útil imediatamente posterior.

Número do protocolo: 20220000625373

Data/hora de protocolamento: 01/02/2022 13:12

Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004

Juiz solicitante do bloqueio: ANDREA ALEXANDRA BARRETO FERREIRA

Tipo/natureza da ação: Ação Trabalhista

CPF/CNPJ do autor/exequente da ação: 65326938200


Nome do autor/exequente da ação: ELENEIDE SOARES DA SILVA

Protocolo de bloqueio agendado? Não

Repetição programada? Sim Data limite da repetição: 03/03/2022


Ordem sigilosa? Não

Relação dos Réus/Executados

Réu/Executado Total bloqueado pelo bloqueio original e reiterações


22061150268: MARCOS RAINHO R$ 0,00

Respostas

BANCO PAN S.A.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (05) Réu/executado - 02 FEV 2022 22:35
13:12 ALEXANDRA sem saldo
BARRETO disponível devido a
FERREIRA bloqueio total
protocolado por anterior.
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

BCO VOTORANTIM

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

07/03/2022 15:52 1 / 7

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 07/03/2022 15:04:01 - d4c784a
Fls.: 395
Respostas

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 19:49
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

BCO BRADESCO

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 01 FEV 2022 20:27
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

BCO BRASIL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (00) Resposta - 02 FEV 2022 00:17
13:12 ALEXANDRA negativa: o
BARRETO réu/executado não é
FERREIRA cliente (não possui
protocolado por contas) ou possui
(MEIRE NALVA apenas contas
MARQUES inativas, ou a
NASCIMENTO) instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

NU FINANCEIRA S.A. CFI

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (00) Resposta - 01 FEV 2022 20:55
13:12 ALEXANDRA negativa: o
BARRETO réu/executado não é
FERREIRA cliente (não possui
protocolado por contas) ou possui
(MEIRE NALVA apenas contas
MARQUES inativas, ou a
NASCIMENTO) instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

07/03/2022 15:52 2 / 7

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 07/03/2022 15:04:01 - d4c784a
Fls.: 396
Respostas

NU DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (00) Resposta - 01 FEV 2022 20:55
13:12 ALEXANDRA negativa: o
BARRETO réu/executado não é
FERREIRA cliente (não possui
protocolado por contas) ou possui
(MEIRE NALVA apenas contas
MARQUES inativas, ou a
NASCIMENTO) instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

PAYPAL DO BRASIL SERVICOS DE PAGAMENTOS LTDA.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 17:45
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

BANCO XP S.A.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (00) Resposta - 01 FEV 2022 20:55
13:12 ALEXANDRA negativa: o
BARRETO réu/executado não é
FERREIRA cliente (não possui
protocolado por contas) ou possui
(MEIRE NALVA apenas contas
MARQUES inativas, ou a
NASCIMENTO) instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 03 FEV 2022 02:32
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

07/03/2022 15:52 3 / 7

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 07/03/2022 15:04:01 - d4c784a
Fls.: 397
Respostas

XP INVESTIMENTOS CCTVM S/A

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 17:39
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

NU PAGAMENTOS S.A.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 10:02
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

ITAÚ UNIBANCO S.A.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 20:30
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

MERCADOPAGO.COM REPRESENTACOES LTDA.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 17:16
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

07/03/2022 15:52 4 / 7

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 07/03/2022 15:04:01 - d4c784a
Fls.: 398
Réu/Executado Total bloqueado pelo bloqueio original e reiterações
37766643200: GABRIELA TAMES ALVAREZ R$ 0,00

Respostas

SICOOB CREDISUL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (00) Resposta - 02 FEV 2022 04:29
13:12 ALEXANDRA negativa: o
BARRETO réu/executado não é
FERREIRA cliente (não possui
protocolado por contas) ou possui
(MEIRE NALVA apenas contas
MARQUES inativas, ou a
NASCIMENTO) instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

BCO SANTANDER

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 06:15
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

EASYNVEST - TÍTULO CV SA

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 17:32
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

BCO BRADESCO

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 01 FEV 2022 20:28
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

07/03/2022 15:52 5 / 7

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 07/03/2022 15:04:01 - d4c784a
Fls.: 399
Respostas

BCO BRASIL

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (00) Resposta - 02 FEV 2022 00:20
13:12 ALEXANDRA negativa: o
BARRETO réu/executado não é
FERREIRA cliente (não possui
protocolado por contas) ou possui
(MEIRE NALVA apenas contas
MARQUES inativas, ou a
NASCIMENTO) instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

NU FINANCEIRA S.A. CFI

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 10:02
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

NU PAGAMENTOS S.A.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (02) Réu/executado - 02 FEV 2022 10:02
13:12 ALEXANDRA sem saldo positivo.
BARRETO
FERREIRA
protocolado por
(MEIRE NALVA
MARQUES
NASCIMENTO)

NU DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.

Data/hora Saldo bloqueado Data/hora


Juiz solicitante
protocolo Tipo de ordem Valor Resultado remanescente resultado

01 FEV 2022 Bloqueio de Valores ANDREA R$ 13.993,14 (00) Resposta - 01 FEV 2022 20:55
13:12 ALEXANDRA negativa: o
BARRETO réu/executado não é
FERREIRA cliente (não possui
protocolado por contas) ou possui
(MEIRE NALVA apenas contas
MARQUES inativas, ou a
NASCIMENTO) instituição não é
responsável sobre o
registro de
titularidade,
administração ou
custódia dos ativos.

07/03/2022 15:52 6 / 7

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 07/03/2022 15:04:01 - d4c784a
Fls.: 400

07/03/2022 15:52 7 / 7

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 07/03/2022 15:04:01 - d4c784a
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22030715035988400000016449446?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22030715035988400000016449446
Fls.: 401

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

PORTO VELHO/RO, 18 de abril de 2022.

MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO


Servidor

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 18/04/2022 13:09:22 - 215cc6b
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22041813092016900000016717405?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22041813092016900000016717405
Fls.: 402

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento ao r. despacho, procedemos à


consulta no CNIB, ocasião na qual observamos seu resultado.

Distribuímos, dessa forma, o feito para que seja oficiado o


respectivo cartório de imóveis.

PORTO VELHO/RO, 28 de abril de 2022.

ADRIANY MORAES MELO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 28/04/2022 16:07:32 - 36f7efe
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22042816070601100000016787598?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22042816070601100000016787598
28/04/2022 16:00 Central Nacional de Indisponibilidade de Bens Fls.: 403

Status indisponibilidade aprovada

Número do
202204.1814.02102678-IA-410
Protocolo

Número do
00001058620195140004
Processo

Nome do
ELENEIDE SOARES DA SILVA
Processo

Data de
18/04/2022 às 12:50:03
Cadastramento

TST - Tribunal Superior do


Trabalho
RO - Tribunal Regional do
Emissor da MEIRE NALVA MARQUES
Trabalho da 14° Região
Ordem NASCIMENTO:101017
RO - PORTO VELHO
RO - 4ª Vara do Trabalho de Porto
Velho

TST - Tribunal Superior do


Trabalho
RO - Tribunal Regional do
MEIRE NALVA MARQUES
Aprovado por Trabalho da 14° Região
NASCIMENTO:101017
RO - PORTO VELHO
RO - 4ª Vara do Trabalho de Porto
Velho

Relatório de indisponibilidade

Documento Nome

CPF: MARCOS RAINHO


220.611.502-68

Respostas dos Cartórios

Dados Cartório Respondido por Status

Matrícula: Registros de PATRICIA aberto


54788 Imóveis JEANE CUNHA
RO - Rondonia DO CARMO
RO - PORTO FERREIRA
VELHO
RO - 1º

https://indisponibilidade.org.br/ordem/detalhe/2102678 1/2

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 28/04/2022 16:07:32 - 644ac90
28/04/2022 16:00 Central Nacional de Indisponibilidade de Bens Fls.: 404

OFICIO DE
REGISTRO DE
IMOVEIS

Registros de
Imóveis
RO - Rondonia
PATRICIA
RO - PORTO
Matrícula: JEANE CUNHA
VELHO aberto
54789 DO CARMO
RO - 1º
FERREIRA
OFICIO DE
REGISTRO DE
IMOVEIS

CPF:
GABRIELA TAMES ALVAREZ
377.666.432-00

https://indisponibilidade.org.br/ordem/detalhe/2102678 2/2

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 28/04/2022 16:07:32 - 644ac90
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22042816073095400000016787602?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22042816073095400000016787602
28/04/2022 16:01 Central Nacional de Indisponibilidade de Bens Fls.: 405

Status indisponibilidade aprovada

Número do
202204.1814.02102678-IA-410
Protocolo

Número do
00001058620195140004
Processo

Nome do
ELENEIDE SOARES DA SILVA
Processo

Data de
18/04/2022 às 12:50:03
Cadastramento

TST - Tribunal Superior do


Trabalho
RO - Tribunal Regional do
Emissor da MEIRE NALVA MARQUES
Trabalho da 14° Região
Ordem NASCIMENTO:101017
RO - PORTO VELHO
RO - 4ª Vara do Trabalho de Porto
Velho

TST - Tribunal Superior do


Trabalho
RO - Tribunal Regional do
MEIRE NALVA MARQUES
Aprovado por Trabalho da 14° Região
NASCIMENTO:101017
RO - PORTO VELHO
RO - 4ª Vara do Trabalho de Porto
Velho

Relatório de indisponibilidade

Documento Nome

CPF: MARCOS RAINHO


220.611.502-68

Respostas dos Cartórios

Dados Cartório Respondido por Status

Matrícula: Registros de PATRICIA aberto


54788 Imóveis JEANE CUNHA
RO - Rondonia DO CARMO
RO - PORTO FERREIRA
VELHO
RO - 1º

https://indisponibilidade.org.br/ordem/detalhe/2102678 1/2

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 28/04/2022 16:07:32 - 34aa550
28/04/2022 16:01 Central Nacional de Indisponibilidade de Bens Fls.: 406

OFICIO DE
REGISTRO DE
IMOVEIS

Registros de
Imóveis
RO - Rondonia
PATRICIA
RO - PORTO
Matrícula: JEANE CUNHA
VELHO aberto
54789 DO CARMO
RO - 1º
FERREIRA
OFICIO DE
REGISTRO DE
IMOVEIS

CPF:
GABRIELA TAMES ALVAREZ
377.666.432-00

https://indisponibilidade.org.br/ordem/detalhe/2102678 2/2

Assinado eletronicamente por: ADRIANY MORAES MELO - Juntado em: 28/04/2022 16:07:32 - 34aa550
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22042816073114900000016787604?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22042816073114900000016787604
Fls.: 407

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

Ofício 4ªVT/PVH/175/2022

Ao(à) Tabelião(ã) do 1º Ofício de Registro de Imóveis de Porto Velho/RO

Via malote digital

Processo nº:0000105-86.2019.5.14.0004

ELENEIDE SOARES DA SILVA, CPF: 653.269.382-00

JOSEVANA DA SILVA 59587300963, CNPJ: 27.866.496/0001-37; MARCOS


RAINHO, CPF: 220.611.502-68; GABRIELA TAMES ALVAREZ, CPF:
377.666.432-00

Assunto: Solicitação de Certidão de Inteiro Teor


(Quando da resposta, favor mencionar o número deste processo)

Senhor(a) Tabelião(ã),

Com os cumprimentos de estilo, para fins de instruir o processo


em referência, requisito de Vossa Senhoria para que proceda ao encaminhamento de
cópia do inteiro teor das matrículas de números: 54788 e 54789, no prazo de 10 (dez)
dias.

Atenciosamente,

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 27/05/2022 09:28:52 - 26a4c7b
Fls.: 408

PORTO VELHO/RO, 27 de maio de 2022.

MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO


Servidor

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 27/05/2022 09:28:52 - 26a4c7b
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22052609441508500000016974743?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22052609441508500000016974743
Fls.: 409

Impresso em: 27/05/2022 às 12:32

RECIBO DE DOCUMENTO ENVIADO E NÃO LIDO


Código de rastreabilidade: 514202219724141
Documento: 105 - Ofício.pdf
Remetente: 4ª Vara de Porto Velho ( MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO )
Destinatário: Porto Velho - 1° Registro de Imóveis ( TJRO )
Data de Envio: 27/05/2022 12:31:14
Assunto: Ofício 4ªVT/PVH/175/2022 - Processo 0000105-86.2019.5.14.0004 - Solicitação de Certidão de Inteiro Teor

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 27/05/2022 11:35:34 - dfeeb59
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22052711353274500000016985501?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22052711353274500000016985501
Fls.: 410

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Informações Processuais


Código de rastreabilidade: 82220222034096
Nome original: Ofício enviado 775-Assinado.pdf
Data: 01/06/2022 14:31:27
Remetente:
1imoveis_pvh
Porto Velho - 1° Registro de Imóveis
Tribunal de Justiça de Rondônia
Assinado por:
Não foi possível recuperar a assinatura
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para anexar ao Processo 0000105-86.2019.5.14.0004.
Assunto: Em resposta ao Ofício nº 175 2022 expedido nos autos do processo nº 0000105-86.2019.
5.14.0004, seguem anexos, Ofício nº 775 2022 e certidões de inteiro teor.

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 04/06/2022 18:01:36 - 1ba1cf7
Fls.: 411

1º Serviço Registral de Porto Velho - RO


Registrador Interino: Bel. Luciano Moraes Alves - Oficiala Substituta: Bel. Stefanny Fernanda dos S. Kotti

Documento assinado no Assinador Registro de Imóveis. Para validar o documento e suas assinaturas acesse https://assinador.registrodeimoveis.org.br/validate/D2HGM-ZHQVS-Y3466-HTXN9.
Of. 775-SRI/2022 Porto Velho, 01 de junho de 2022.

Ilma.Sra. Servidora,

Em resposta ao Ofício nº 4ªVT/PVH/175/2022 de 27 de maio de


2022, referente ao processo nº 0000105-86.2019.5.14.0004, recebido nesta
serventia em 27 de maio de 2022, seguem anexas, certidões de inteiro teor das
matrículas nsº 54.788 e 54.789, Livro 2 RG

Ao ensejo, reiteramos os protestos de consideração e apreço.

Bel. LUCIANO MORAES ALVES


Registrador Interino
Portaria nº 045/2021-CGJ

Ilma. Sra.
MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO
Servidora
4ª Vara do Trabalho de Porto Velho -RO
NESTA

Av. Sete de Setembro, 2140 – Nossa Senhora das Graças – Condomínio Porto Velho Residence Service – Sala 01 – CEP: 76.804-124
Porto Velho/RO – Fone/Fax: (069) 3015-1255

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 04/06/2022 18:01:36 - 1ba1cf7
Fls.: 412

Documento assinado no Assinador Registro de Imóveis. Para validar o documento e suas assinaturas acesse https://assinador.registrodeimoveis.org.br/validate/D2HGM-ZHQVS-Y3466-HTXN9.
MANIFESTO DE
ASSINATURAS

Código de validação: D2HGM-ZHQVS-Y3466-HTXN9

Documento assinado com o uso de certificado digital ICP Brasil, no Assinador


Registro de Imóveis, pelos seguintes signatários:

Luciano Moraes Alves (CPF 804.882.771-91)

Para verificar as assinaturas, acesse o link direto de validação deste documento:

https://assinador.registrodeimoveis.org.br/validate/D2HGM-ZHQVS-Y3466-HTXN9
.
Ou acesse a consulta de documentos assinados disponível no link abaixo e informe
o código de validação:

https://assinador.registrodeimoveis.org.br/validate
.

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 04/06/2022 18:01:36 - 1ba1cf7
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22060418002079500000017042267?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22060418002079500000017042267
Fls.: 413

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Informações Processuais


Código de rastreabilidade: 82220222034097
Nome original: 54.788-Assinado.pdf
Data: 01/06/2022 14:31:27
Remetente:
1imoveis_pvh
Porto Velho - 1° Registro de Imóveis
Tribunal de Justiça de Rondônia
Assinado por:
Não foi possível recuperar a assinatura
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para anexar ao Processo 0000105-86.2019.5.14.0004.
Assunto: Em resposta ao Ofício nº 175 2022 expedido nos autos do processo nº 0000105-86.2019.
5.14.0004, seguem anexos, Ofício nº 775 2022 e certidões de inteiro teor.

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 04/06/2022 18:01:36 - f1e34e1
Fls.: 414

Documento assinado no Assinador Registro de Imóveis. Para validar o documento e suas assinaturas acesse https://assinador.registrodeimoveis.org.br/validate/2BKYG-HTKW4-ZZSEP-7Z7G3.
CERTIDÃO DE INTEIRO TEOR
REGISTRO GERAL
LIVRO 2
Página: 1

Matrícula nº: 54.788


Data: 22 de dezembro de 2008

I M Ó V E L: Lote de Terras Urbano nº 0405 do Patrimônio desta Municipalidade, situado na Quadra


nº 0516, Setor nº 30, à BR-364, Km 06, tendo uma área de 9.560,00m² (nove mil, quinhentos e sessenta
metros quadrados) e um perímetro 391,20m, e os seguintes limites e confrontações: ao Norte, com o lote
nº 1200; ao Sul, com o lote nº 310; a Leste, com a Faculdade Faro; e a Oeste, com a Rondaron. Medindo
o lote 95,60m de frente; 95,60m de fundos; 100,00m do lado direito; e 100,00m do lado esquerdo.
Proprietários: AMAURY RAINHO, brasileiro, casado, industrial, C.I. 196.382-SSP-PR, CPF
125.839.449-91, residente e domiciliado na cidade de Porto Velho-RO, MARCOS RAINHO, brasileiro,
solteiro, industrial, C.I. 1.753.447-SSP-PR, CPF 220.611.502-68, residente e domiciliado na cidade de
Porto Velho-RO, GERALDO FIEDLER, brasileiro, casado, empresário, C.I. 16.608-SSP-RS, CPF
045.031.392-15, residente e domiciliado na cidade de Porto Velho-RO. Que os proprietários possuem o
imóvel objeto da presente matrícula na seguinte proporção: Amaury Rainho, e sua esposa; Marcos
Rainho, na proporção de 80% da fração ideal; e Geraldo Fiedler e sua esposa, na proporção de 20% da
fração ideal. Registro Anterior: Av-20-32.462 do livro 2 de Registro Geral desta Serventia.
Emolumentos: R$ 102,52; FUJU: R$ 10,25; Total: R$ 112,77. Protocolado sob nº 98.824, em
10/12/2008. O Escrevente, Jaime César Queiroz de Souza. O Oficial Sub., Guilherme Silva Bueno.

AV-01-54.788. Em 13 de junho de 2014. Indisponibilidade. Que de acordo com o Mandado de


Intimação nº 881/2014 extraída do Processo n° 0000159-60.2010.5.14.0071, expedido pelo Poder
Judiciário – Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região – Vara do Trabalho de Guajara Mirim/RO,
datado de 12 de junho de 2014, devidamente assinado pelo Sr. Cláudio Pereira – Diretor de Secretaria,
por Ordem do MM. Juiz daquela Vara, fica indisponível do imóvel objeto da presente. Emolumentos:
Isento; FUJU: Isento; Selo: Isento; Total: R$ 0,00. Protocolado sob nº 137682, em 12/06/2014. Selo
Isento Digital de Fiscalização nº A8AAA33106-714EA. O Escrevente, Jaime César Queiroz de Souza.
O Oficial Sub., Guilherme Silva Bueno.

R-02-54.788. Em 09 de março de 2015. ARROLAMENTO. Certifico e dou fé que de acordo com o


Oficio n° 051/2015/SAFIS/DRF/PVO, expedido pelo Ministério da Fazenda - Secretaria da Receita
Federal - Delegacia da Receita Federal de Porto Velho/RO 03 de março de 2015, e nos termos do
Parágrafo 5º do Artigo 64 da Lei nº 9.532/1997, fica a alienação, transferência ou oneração do imóvel
objeto da presente matrícula, vinculado a comunicação a Delegacia da Receita num prazo de 48
(quarenta e oito) horas. O descumprimento dessa obrigação implicará a imposição prevista no Artigo 9º
do Decreto - Lei nº 2303 de 21 de Novembro de 1986, observada a conversão a que se refere o Artigo
3º, Inciso I da Lei nº 8383 de 30 de dezembro de 1991 e o Artigo 30 da Lei nº 2249 de 26 de Dezembro
de 1995, independentemente de outras cominações legais, inclusive em decorrência ao dano ao erário
que vier a ser causado pela omissão ou inexatidão da comunicação. Emolumentos: Isento; FUJU: Isento;
Selo: Isento; Total: Isento. Protocolado sob nº 141953, em 06/03/2015. Selo Isento Digital de

Continua na Página 1 Verso

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 04/06/2022 18:01:36 - f1e34e1
Fls.: 415

Documento assinado no Assinador Registro de Imóveis. Para validar o documento e suas assinaturas acesse https://assinador.registrodeimoveis.org.br/validate/2BKYG-HTKW4-ZZSEP-7Z7G3.
CERTIDÃO DE INTEIRO TEOR
REGISTRO GERAL
LIVRO 2
Página: 1 verso

Fiscalização nº A8AAA35181-BA1D4. O Escrevente, Jaime César Queiroz de Souza. O Oficial Sub.,


Guilherme Silva Bueno.

AV-03-54.788. Em 01 de setembro de 2016. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 201609.0112.00182129-IA-550, expedido
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 01/09/2016 às 12:19:07h,
extraído do Processo nº 00011758320105140092 por ordem do Tribunal Superior do Trabalho -
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 8ª Vara do Trabalho de Ji-Paraná/RO - Cledneuton
Ramos Mendes, fica indisponível a fração ideal do lote objeto da presente matricula em nome do Sr.
GERALDO FIEDLER. Emolumentos: Isento; Fuju: Isento; Fundep: Isento; Fundimper: Isento;
Fumorpge: Isento; Selo: Isento; Total: Isento. Protocolado sob nº 151095, em 01/09/2016. Selo Isento
Digital de Fiscalização nº A8AAA39865-3FA6D. O Escrevente, Roberto R. Holanda. A Oficiala Subs.,
Caroline Braga de Almeida.

AV-04-54.788. Em 29 de maio de 2017. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 201705.2213.00289520-IA-150, expedido
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 29/05/2017 às 14:23:41h,
extraído do Processo nº 00111080220145140008 por ordem do Tribunal Superior do Trabalho -
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 8ª Vara do Trabalho de Porto Velho - Ivanete Felicio dos
Santos Souza, fica indisponível a fração ideal do lote objeto da presente matricula em nome do Sr.
MARCOS RAINHO. Emolumentos: Isento; Fuju: Isento; Fundep: Isento; Fundimper: Isento;
Fumorpge: Isento; Selo: Isento; Total: Isento. Protocolado sob nº 154766, em 29/05/2017. Selo Isento
Digital de Fiscalização nº A8AAB32316-77A46. O Escrevente, Roberto R. Holanda. O Oficial
Registrador, Décio José de Lima Bueno.

AV-05-54.788. Em 14 de outubro de 2019. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 201910.1409.00961495-IA-609, expedido
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 14/10/2019 às 09:21:51h,
extraído do Processo nº 01080018320068220001 por ordem do Superior Tribunal de Justiça – 1ª Vara
de Execuções Fiscais e Precatórias Cíveis de Porto Velho/RO – José Wilson Moitinho Amaral, fica
indisponível a fração ideal em nome de MARCOS RAINHO do imóvel objeto da presente matrícula.
Emolumentos: Isento; Fuju: Isento; Fundep: Isento; Fundimper: Isento; Total: Isento. Protocolado sob nº
169377, em 14/10/2019. Selo Isento Digital de Fiscalização nº A8AAB37173-79931. O Escrevente,
Roberto R. Holanda. A Oficiala Substituta, Caroline Braga de Almeida.

AV-06-54.788. Em 21 de janeiro de 2020. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 202001.2111.01039345-IA-360, emitida
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 21/01/2020 às 11:22:46h,
extraída do Processo nº 0000105862019514004 por ordem do Tribunal Superior do Trabalho – Tribunal
Continua na Página 2

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 04/06/2022 18:01:36 - f1e34e1
Fls.: 416

Documento assinado no Assinador Registro de Imóveis. Para validar o documento e suas assinaturas acesse https://assinador.registrodeimoveis.org.br/validate/2BKYG-HTKW4-ZZSEP-7Z7G3.
CERTIDÃO DE INTEIRO TEOR
REGISTRO GERAL
LIVRO 2
Página: 2

Regional do Trabalho da 14ª Região – 4ª Vara do Trabalho de Porto Velho/RO – Bruno Severo de
Souza, fica indisponível a fração ideal do lote objeto da presente matricula em nome do Sr. MARCOS
RAINHO. Emolumentos: Isento; Fuju: Isento; Fundep: Isento; Fundimper: Isento; Total: Isento.
Protocolado sob nº 171570, em 21/01/2020. Selo Isento Digital de Fiscalização nº A8AAB38596-
11A11. O Escrevente, Roberto R. Holanda. A Registradora Interina, Caroline Braga de Almeida.

AV-07-54.788. Em 03 de fevereiro de 2020. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 202001.3109.01051495-IA-750, emitida
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 31/01/2020 às 09:45:17h,
extraída do Processo nº 00004228420195140004 por ordem do Tribunal Superior do Trabalho –
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região – 4ª Vara do Trabalho de Porto Velho/RO – Bruno Severo
de Souza, fica indisponível a fração ideal do lote objeto da presente matricula em nome do Sr.
MARCOS RAINHO. Emolumentos: Isento; Fuju: Isento; Fundep: Isento; Fundimper: Isento; Total:
Isento. Protocolado sob nº 171851, em 03/02/2020. Selo Isento Digital de Fiscalização nº
A8AAB39022-CB837. O Escrevente, Roberto R. Holanda. A Registradora Interina, Caroline Braga de
Almeida.

AV-08-54.788. Em 02 de julho de 2020. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 202007.0117.01207806-IA-000, emitida
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 01/07/2020 às 17:35:54h,
extraída do Processo nº 00004825120195140006 por ordem do Tribunal Superior do Trabalho –
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região – 6ª Vara do Trabalho de Porto Velho/RO – Antônio
Edson de Mendonça, fica indisponível a fração ideal do lote objeto da presente matricula em nome do
Sr. MARCOS RAINHO. Emolumentos: Isento; Fuju: Isento; Fundep: Isento; Fundimper: Isento;
Fumorpge: Isento; Total: Isento. Protocolado sob nº 174286, em 02/07/2020. Selo Isento Digital de
Fiscalização nº A8AAB39631-9DD31. O Escrevente, Roberto R. Holanda. A Registradora Interina,
Caroline Braga de Almeida.

AV-09-54.788. Em 10 de dezembro de 2020. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 202012.0923.01426777-IA-290, emitida
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 09/12/2020 às 23:14:31,
extraída do Processo nº 00004416520205140001 por ordem do TST - TRIBUNAL SUPERIOR DO
TRABALHO - RO - TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIAO - PORTO VELHO -
RO – 1ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO - Claudia Lorena Gomes De Oliveira Franco,
fica indisponível a fração ideal do lote objeto da presente matricula em nome do Sr. MARCOS
RAINHO. Emolumentos: Isento; Fuju: Isento; Fundep: Isento; Fundimper: Isento; Fumorpge: Isento;
Total: Isento. Protocolado sob nº 178245, em 10/12/2020. Selo Isento Digital de Fiscalização nº
A8AAC31909-5C4B2. O Oficial Substituto, Guilherme Oliveira de Carvalho.
Continua na Página 2 Verso

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REGISTRO GERAL
LIVRO 2
Página: 2 verso

AV-10-54.788. Em 09 de setembro de 2021. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 202109.0913.01176930-IA-010, emitida
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 09/09/2021 às 13:43:45h,
extraída do Processo nº 00004008520105140151 por ordem do TST - TRIBUNAL SUPERIOR DO
TRABALHO - TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14 REGIAO - BURITIS - RO - VARA
DO TRABALHO DE BURITIS - Edivan Araujo Dos Reis Filho, fica indisponível a fração ideal do lote
objeto da presente matricula em nome de GERALDO FIEDLER. De acordo com o Art.1.014, §7º e 9º
das Diretrizes Gerais Extrajudiciais do Estado de Rondônia (Provimento Corregedoria nº
014/2019), as custas e emolumentos objeto do presente ato serão pagas por ocasião do seu
cancelamento, de acordo com a tabela vigente. Emolumentos, Fuju, Fundep, Fundimper, Fumorpge,
Selo - "POSTERGADAS". Protocolado sob nº 184479, em 09/09/2021. Selo Digital de Fiscalização nº
A8AAZ36538-353DC. O Oficial Substituto, Guilherme Oliveira de Carvalho. O Registrador Interino,
Bel. Luciano Moraes Alves.

R-11-54.788. Em 19 de outubro de 2021. Penhora. Exequentes/Reclamantes: ALESSANDRO DE


OLIVEIRA SOUZA, brasileiro, CPF 566.391.982-15, residente e domiciliado na Rua Rocha Leal n°
733, Bairro Tamandare, na cidade de Guajará-Mirim-RO; MINISTÉRIO PUBLICO DO
TRABALHO, CNPJ 26.989.715/0001-02, estabelecido na Avenida Governador Jorge Teixeira n° 3521,
Bairro Costa e Silva, na cidade de Porto Velho-RO; UNIÃO FEDERAL (AGU-RO), CNPJ
26.994.558/0020-96, estabelecida na Avenida Nações Unidas n° 271, Km 1, na cidade de Porto Velho-
RO; UNIÃO FEDERAL (PGFN-RO), CNPJ 00.394.460/0216-53, estabelecida na Avenida Nações
Unidas n° 271, Km 1, na cidade de Porto Velho-RO. Executados/Reclamados: VIGHER SERVIÇOS
DE SEGURANÇA LTDA, CNPJ 03.024.076/0001-45, pessoa jurídica de direito privado, estabelecida
na Rua Belem n° 501, Bairro Embratel, na cidade de Porto Velho-RO; AGROPECUARIA MAMORE
LTDA, CNPJ 63.768.261/0001-76, estabelecida na cidade de Guajará-Mirim-RO; AROLDO
GONÇALVES DA COSTA, brasileiro, casado, empresário, CPF 988.809.268-53, residente e
domiciliado na Avenida Tiradentes n° 3430, Bairro Embratel, na cidade de Porto Velho-RO. Título:
Despacho com força de Mandado de Penhora, Avaliação e Intimação, extraído do Processo nº
0000159-60.2010.5.14.0071, pelo Juízo Auxiliar de Execução / Tribunal Regional do Trabalho da
14ª Região / Justiça do Trabalho em 24/09/2021, assinado eletronicamente (Nº Documento: 2109
24083 11466 40000 00155 18967) pela Exma. Srª. Drª. Soneane Raquel Dias Loura, MMª. Juíza
Auxiliar de Execução. Data do Auto: 18/10/2021. Valor da Avaliação: R$ 2.700.000,00. Depositário:
Marcelo Rodrigues Xavier, C.I. 2.391-OAB/RO, CPF 305.032.008-98, residente e domiciliado à Br-
364, Km 6,5 ou Rua Gonçalves Dias nº 967, Bairro Olaria, na cidade de Porto Velho/RO. De acordo
com o Art.1.014, §7º e 9º das Diretrizes Gerais Extrajudiciais do Estado de Rondônia (Provimento
Corregedoria nº 014/2019), as custas e emolumentos objeto do presente ato serão pagas por
ocasião do seu cancelamento, de acordo com a tabela vigente. Emolumentos, Fuju, Fundep,
Fundimper, Fumorpge, Selo - "POSTERGADAS". Protocolado sob nº 185331, em 18/10/2021. Selo

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REGISTRO GERAL
LIVRO 2
Página: 3

Digital de Fiscalização nº A8ABA30902-F0545. O(A) Escrevente, Roberto R. Holanda. O Registrador


Interino, Bel. Luciano Moraes Alves.

AV-12-54.788. Em 19 de abril de 2022. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 202204.1814.02102678-IA-410, emitida
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 18/04/2022 às 14:07:38h,
extraída do Processo nº 00001058620195140004 por ordem do Tribunal Superior do Trabalho –
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região – 4ª Vara do Trabalho de Porto Velho/RO – Meire Nalva
Marques Nascimento, fica indisponível a fração ideal do lote da presente matricula em nome de
MARCOS RAINHO. De acordo com o Art.1.014, §7º e 9º das Diretrizes Gerais Extrajudiciais do
Estado de Rondônia (Provimento Corregedoria nº 014/2019), as custas e emolumentos objeto do
presente ato serão pagas por ocasião do seu cancelamento, de acordo com a tabela vigente.
Emolumentos, Fuju, Fundep, Fundimper, Fumorpge, Selo: "POSTERGADAS". Protocolado sob nº
187978, em 19/04/2022. Selo Digital de Fiscalização nº A8ABB38151-74720. O Oficial Substituto,
Guilherme Oliveira de Carvalho.

"Certifico que conferi o teor da presente certidão com os dados


arquivados eletronicamente neste Serviço Registral”. Válida por 30
dias, conforme Decreto nº 93.240, Art.1º, IV, de 09/09/86. Porto
Velho-RO, 30 de maio de 2022.

Bel. LUCIANO MORAES ALVES


Registrador Interino
Portaria nº 045/2021-CGJ
Emolumentos e Custas:
(Lei 301, de 21/12/90)
Guia número ......................... 160381
Emolumentos ........................ Isento Poder Judiciário do Estado de Rondônia
Custas ................................... Isento Selo Isento Digital de Fiscalização nº
Fundep.................................. Isento A8AAC35182-0F11B
Fundimper ............................ Isento
Fumorpge ............................. Isento
Consulte a Validade em:
Selo ...................................... Isento www.tjro.jus.br/consultaselo/
TOTAL ................................ Isento
Certidão conferida e emitida em 30/05/2022 11:26 por Fernando Moraes Passos

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22060418013347300000017042268
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Informações Processuais


Código de rastreabilidade: 82220222034098
Nome original: 54.789-Assinado.pdf
Data: 01/06/2022 14:31:27
Remetente:
1imoveis_pvh
Porto Velho - 1° Registro de Imóveis
Tribunal de Justiça de Rondônia
Assinado por:
Não foi possível recuperar a assinatura
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para anexar ao Processo 0000105-86.2019.5.14.0004.
Assunto: Em resposta ao Ofício nº 175 2022 expedido nos autos do processo nº 0000105-86.2019.
5.14.0004, seguem anexos, Ofício nº 775 2022 e certidões de inteiro teor.

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REGISTRO GERAL
LIVRO 2
Página: 1

Matrícula nº: 54.789


Data: 22 de dezembro de 2008

I M Ó V E L: Lote de Terras Urbano nº 0310 do Patrimônio desta Municipalidade, situado na Quadra


nº 0516, Setor nº 30, à BR-364, Km 06, tendo uma área de 11.000,00m² (onze mil metros quadrados) e
um perímetro de 420,00m, e os seguintes limites e confrontações: ao Norte, com o lote nº 405; ao Sul,
com a BR-364; a Leste, com a Faculdade Faro; e a Oeste, com a Rondaron. Medindo o lote 100,00m de
frente; 100,00m de fundos; 110,00m do lado direito; e 110,00m do lado esquerdo. Proprietários:
AMAURY RAINHO, brasileiro, casado, industrial, C.I. 196.382-SSP-PR, CPF 125.839.449-91,
residente e domiciliado na cidade de Porto Velho-RO, MARCOS RAINHO, brasileiro, solteiro,
industrial, C.I. 1.753.447-SSP-PR, CPF 220.611.502-68, residente e domiciliado na cidade de Porto
Velho-RO, GERALDO FIEDLER, brasileiro, casado, empresário, C.I. 16.608-SSP-RS, CPF
045.031.392-15, residente e domiciliado na cidade de Porto Velho-RO. Que os proprietários possuem o
imóvel objeto da presente matrícula na seguinte proporção: Amaury Rainho, e sua esposa; Marcos
Rainho, na proporção de 80% da fração ideal; e Geraldo Fiedler e sua esposa, na proporção de 20% da
fração ideal. Registro Anterior: Av-21-32.462 do livro 2 de Registro Geral desta Serventia.
Emolumentos: R$ 102,52; FUJU: R$ 10,25; Total: R$ 112,77. Protocolado sob nº 98.824, em
10/12/2008. O Escrevente, Jaime César Queiroz de Souza. O Oficial Sub., Guilherme Silva Bueno.

AV-01-54.789. Em 13 de junho de 2014. Indisponibilidade. Que de acordo com o Mandado de


Intimação nº 881/2014 extraída do Processo n° 0000159-60.2010.5.14.0071, expedido pelo Poder
Judiciário – Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região – Vara do Trabalho de Guajara Mirim/RO,
datado de 12 de junho de 2014, devidamente assinado pelo Sr. Cláudio Pereira – Diretor de Secretaria,
por Ordem do MM. Juiz daquela Vara, fica indisponível do imóvel objeto da presente. Emolumentos:
Isento; FUJU: Isento; Selo: Isento; Total: R$ 0,00. Protocolado sob nº 137682, em 12/06/2014. Selo
Isento Digital de Fiscalização nº A8AAA33107-6D043. O Escrevente, Jaime César Queiroz de Souza.
O Oficial Sub., Guilherme Silva Bueno.

R-02-54.789. Em 09 de março de 2015. ARROLAMENTO. Certifico e dou fé que de acordo com o


Oficio n° 051/2015/SAFIS/DRF/PVO, expedido pelo Ministério da Fazenda - Secretaria da Receita
Federal - Delegacia da Receita Federal de Porto Velho/RO 03 de março de 2015, e nos termos do
Parágrafo 5º do Artigo 64 da Lei nº 9.532/1997, fica a alienação, transferência ou onerarão do imóvel
objeto da presente matrícula, vinculado a comunicação a Delegacia da Receita num prazo de 48
(quarenta e oito) horas. O descumprimento dessa obrigação implicará a imposição prevista no Artigo 9º
do Decreto - Lei nº 2303 de 21 de Novembro de 1986, observada a conversão a que se refere o Artigo
3º, Inciso I da Lei nº 8383 de 30 de dezembro de 1991 e o Artigo 30 da Lei nº 2249 de 26 de Dezembro
de 1995, independentemente de outras cominações legais, inclusive em decorrência ao dano ao erário
que vier a ser causado pela omissão ou inexatidão da comunicação. Emolumentos: Isento; FUJU: Isento;
Selo: Isento; Total: Isento. Protocolado sob nº 141953, em 06/03/2015. Selo Isento Digital de

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Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 04/06/2022 18:01:36 - 1c8435a
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CERTIDÃO DE INTEIRO TEOR
REGISTRO GERAL
LIVRO 2
Página: 1 verso

Fiscalização nº A8AAA35182-5760F. O Escrevente, Jaime César Queiroz de Souza. O Oficial Sub.,


Guilherme Silva Bueno.

AV-03-54.789. Em 21 de março de 2016. Cancelamento de Indisponibilidade. De acordo com o


Mandado de Levantamento de Restrição nº 693/2015-JASCONPE, extraído do processo administrativo
nº 0001603-11.2014.5.14.0000 (Processo nº 0000159-60.2010.5.14.0071) pelo Poder Judiciário - Justiça
do Trabalho - Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, datado de 16 de dezembro de 2015,
devidamente assinado digitalmente pelo Excelentíssimo Sr. Dr. Edilson Carlos de Souza Cortez - MM.
Juiz do Trabalho Coordenador do JASCONPE, fica cancelada a indisponibilidade averbada sob o nº
01 (um) desta matrícula. Emolumentos: R$ 32,91; FUJU: R$ 6,58; Selo: R$ 0,95; Total: R$ 40,44.
Protocolado sob nº 147419, em 17/03/2016. Selo Digital de Fiscalização nº A8AAJ33215-F522B. O
Escrevente, Jaime César Queiroz de Souza. O Oficial, Décio José de Lima Bueno.

AV-04-54.789. Em 23 de junho de 2016. Averbação de RG e CPF. A requerimento de parte


interessada datada de 24 de Maio de 2016, instruído com a cópia autenticada da Carteira de Identidade,
do Cadastro de Pessoas Físicas/CPF e a Certidão de Casamento - Matricula nº 000760 01 55 1981 2
00005 239 0001517 73 extraída em 22/06/2016 pelo 1º Tabelionato de Notas e 1º Oficio de Registro
Civil das Pessoas Naturais da Comarca de Rio Branco/AC, fica constando que o Sr. GERALDO
FIEDLER, contraiu matrimônio pelo Regime de “Comunhão Parcial de Bens” em 19/12/1981, com a
Srª. ALCIENE MEIRELES THOMAZ, e que em virtude daquele ato passou a usar o nome de
ALCIENE MEIRELES FIEDLER, e ainda a mesma e portadora do C.I. / RG nº 654.196-SSP-RO e
CPF 814.313.502-06. Emolumentos: R$ 32,91; FUJU: R$ 6,58; Selo: R$ 0,95; Total: R$ 40,44.
Protocolado sob nº 148455, em 25/05/2016. Selo Digital de Fiscalização nº A8AAJ39784-BBACB. O
Escrevente, Roberto R. Holanda. O Oficial, Décio José de Lima Bueno.

AV-05-54.789. Em 23 de junho de 2016. Averbação de RG e CPF. A requerimento de parte


interessada datada de 24 de Maio de 2016, instruído com a cópia autenticada da Carteira de Identidade e
a Certidão de Casamento - Matricula nº 087270 01 55 1956 2 00010 129 0003121 28 extraída em
22/06/2016 pelo Registro Civil das Pessoas Naturais de Ibiporã/PR, fica constando que o Sr. AMAURY
RAINHO, contraiu matrimônio pelo Regime de “Comunhão de Bens” em 19/04/1956, com a Srª.
ANGELINA GALLI, e que em virtude daquele ato passou a usar o nome de ANGELINA GALLI
RAINHO, e ainda a mesma e portadora do C.I. / RG nº 743.462-6-SESP-PR e CPF 388.500.289-20.
Emolumentos: R$ 32,91; FUJU: R$ 6,58; Selo: R$ 0,95; Total: R$ 40,44. Protocolado sob nº 148453,
em 25/05/2016. Selo Digital de Fiscalização nº A8AAJ39787-A9F1B. O Escrevente, Roberto R.
Holanda. O Oficial, Décio José de Lima Bueno.

AV-06-54.789. Em 23 de junho de 2016. Averbação de Óbito. A requerimento de parte interessada


datado de 24 de Maio de 2016, instruído com a cópia autenticada da Certidão de Óbito, extraída do
Livro C-18 fls.46 sob o nº 3446 em 24/11/2008 pela Srª. Ivani Cardoso Cândido de Oliveira - Oficiala
Titular do 4º Oficio de Notas e Registro Civil da Comarca de Porto Velho/RO, fica constando que o
Continua na Página 2

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 04/06/2022 18:01:36 - 1c8435a
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Documento assinado no Assinador Registro de Imóveis. Para validar o documento e suas assinaturas acesse https://assinador.registrodeimoveis.org.br/validate/5NYWP-Y73N8-PY7UJ-MBPJT.
CERTIDÃO DE INTEIRO TEOR
REGISTRO GERAL
LIVRO 2
Página: 2

proprietário do imóvel objeto da presente matricula Sr. AMAURY RAINHO é falecido desde
24/11/2008. Emolumentos: R$ 32,91; FUJU: R$ 6,58; Selo: R$ 0,95; Total: R$ 40,44. Protocolado sob
nº 148453, em 25/05/2016. Selo Digital de Fiscalização nº A8AAJ39790-FA4B8. O Escrevente,
Roberto R. Holanda. O Oficial, Décio José de Lima Bueno.

AV-07-54.789. Em 01 de setembro de 2016. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 201609.0112.00182129-IA-550, expedido
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 01/09/2016 às 12:19:07h,
extraído do Processo nº 00011758320105140092 por ordem do Tribunal Superior do Trabalho -
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 8ª Vara do Trabalho de Ji-Paraná/RO - Cledneuton
Ramos Mendes, fica indisponível a fração ideal do lote objeto da presente matricula em nome do Sr.
GERALDO FIEDLER. Emolumentos: Isento; Fuju: Isento; Fundep: Isento; Fundimper: Isento;
Fumorpge: Isento; Selo: Isento; Total: Isento. Protocolado sob nº 151095, em 01/09/2016. Selo Isento
Digital de Fiscalização nº A8AAA39866-74687. O Escrevente, Roberto R. Holanda. A Oficiala Subs.,
Caroline Braga de Almeida.

AV-08-54.789. Em 29 de maio de 2017. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 201705.2213.00289520-IA-150, expedido
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 29/05/2017 às 14:23:41h,
extraído do Processo nº 00111080220145140008 por ordem do Tribunal Superior do Trabalho -
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 8ª Vara do Trabalho de Porto Velho - Ivanete Felicio dos
Santos Souza, fica indisponível a fração ideal do lote objeto da presente matricula em nome do Sr.
MARCOS RAINHO. Emolumentos: Isento; Fuju: Isento; Fundep: Isento; Fundimper: Isento;
Fumorpge: Isento; Selo: Isento; Total: Isento. Protocolado sob nº 154766, em 29/05/2017. Selo Isento
Digital de Fiscalização nº A8AAB32315-EE203. O Escrevente, Roberto R. Holanda. O Oficial
Registrador, Décio José de Lima Bueno.

AV-09-54.789. Em 14 de outubro de 2019. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 201910.1409.00961495-IA-609, expedido
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 14/10/2019 às 09:21:51h,
extraído do Processo nº 01080018320068220001 por ordem do Superior Tribunal de Justiça – 1ª Vara
de Execuções Fiscais e Precatórias Cíveis de Porto Velho/RO – José Wilson Moitinho Amaral, fica
indisponível a fração ideal do lote objeto da presente matricula em nome do Sr. MARCOS RAINHO.
Emolumentos: Isento; Fuju: Isento; Fundep: Isento; Fundimper: Isento; Total: Isento. Protocolado sob nº
169377, em 14/10/2019. Selo Isento Digital de Fiscalização nº A8AAB37172-90D51. O Escrevente,
Roberto R. Holanda. A Oficiala Substituta, Caroline Braga de Almeida.

AV-10-54.789. Em 21 de janeiro de 2020. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 202001.2111.01039345-IA-360, emitida
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 21/01/2020 às 11:22:46h,
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REGISTRO GERAL
LIVRO 2
Página: 2 verso

extraída do Processo nº 0000105862019514004 por ordem do Tribunal Superior do Trabalho – Tribunal


Regional do Trabalho da 14ª Região – 4ª Vara do Trabalho de Porto Velho/RO – Bruno Severo de
Souza, fica indisponível a fração ideal do lote objeto da presente matricula em nome do Sr. MARCOS
RAINHO. Emolumentos: Isento; Fuju: Isento; Fundep: Isento; Fundimper: Isento; Total: Isento.
Protocolado sob nº 171570, em 21/01/2020. Selo Isento Digital de Fiscalização nº A8AAB38596-
11A11. O Escrevente, Roberto R. Holanda. A Registradora Interina, Caroline Braga de Almeida.

AV-11-54.789. Em 03 de fevereiro de 2020. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 202001.3109.01051495-IA-750, emitida
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 31/01/2020 às 09:45:17h,
extraída do Processo nº 00004228420195140004 por ordem do Tribunal Superior do Trabalho –
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região – 4ª Vara do Trabalho de Porto Velho/RO – Bruno Severo
de Souza, fica indisponível a fração ideal do lote objeto da presente matricula em nome do Sr.
MARCOS RAINHO. Emolumentos: Isento; Fuju: Isento; Fundep: Isento; Fundimper: Isento; Total:
Isento. Protocolado sob nº 171851, em 03/02/2020. Selo Isento Digital de Fiscalização nº
A8AAB39023-7332C. O Escrevente, Roberto R. Holanda. A Registradora Interina, Caroline Braga de
Almeida.

AV-12-54.789. Em 02 de julho de 2020. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 202007.0117.01207806-IA-000, emitida
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 01/07/2020 às 17:35:54h,
extraída do Processo nº 00004825120195140006 por ordem do Tribunal Superior do Trabalho –
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região – 6ª Vara do Trabalho de Porto Velho/RO – Antônio
Edson de Mendonça, fica indisponível a fração ideal do lote objeto da presente matricula em nome do
Sr. MARCOS RAINHO. Emolumentos: Isento; Fuju: Isento; Fundep: Isento; Fundimper: Isento;
Fumorpge: Isento; Total: Isento. Protocolado sob nº 174286, em 02/07/2020. Selo Isento Digital de
Fiscalização nº A8AAB39630-03C2D. O Escrevente, Roberto R. Holanda. A Registradora Interina,
Caroline Braga de Almeida.

AV-13-54.789. Em 10 de dezembro de 2020. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 202012.0923.01426777-IA-290, emitida
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 09/12/2020 às 23:14:31,
extraída do Processo nº 00004416520205140001 por ordem do TST - TRIBUNAL SUPERIOR DO
TRABALHO - RO - TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIAO - PORTO VELHO -
RO – 1ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO - Claudia Lorena Gomes De Oliveira Franco,
fica indisponível a fração ideal do lote objeto da presente matricula em nome do Sr. MARCOS
RAINHO. Emolumentos: Isento; Fuju: Isento; Fundep: Isento; Fundimper: Isento; Fumorpge: Isento;
Total: Isento. Protocolado sob nº 178245, em 10/12/2020. Selo Isento Digital de Fiscalização nº
A8AAC31910-0D60D. O Oficial Substituto, Guilherme Oliveira de Carvalho. A Registradora Interina,
Caroline Braga de Almeida.

Continua na Página 3

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REGISTRO GERAL
LIVRO 2
Página: 3

AV-14-54.789. Em 09 de setembro de 2021. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 202109.0913.01176930-IA-010, emitida
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 09/09/2021 às 13:43:45h,
extraída do Processo nº 00004008520105140151 por ordem do TST - TRIBUNAL SUPERIOR DO
TRABALHO - TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14 REGIAO - BURITIS - RO - VARA
DO TRABALHO DE BURITIS - Edivan Araujo Dos Reis Filho, fica indisponível a fração ideal do lote
objeto da presente matricula em nome de GERALDO FIEDLER. De acordo com o Art.1.014, §7º e 9º
das Diretrizes Gerais Extrajudiciais do Estado de Rondônia (Provimento Corregedoria nº
014/2019), as custas e emolumentos objeto do presente ato serão pagas por ocasião do seu
cancelamento, de acordo com a tabela vigente. Emolumentos, Fuju, Fundep, Fundimper, Fumorpge,
Selo - "POSTERGADAS". Protocolado sob nº 184479, em 09/09/2021. Selo Digital de Fiscalização nº
A8AAZ36541-171D0. O Oficial Substituto, Guilherme Oliveira de Carvalho. O Registrador Interino,
Bel. Luciano Moraes Alves.

AV-15-54.789. Em 19 de abril de 2022. Indisponibilidade. De acordo com a Ordem de


Indisponibilidade - Protocolo de Indisponibilidade nº 202204.1814.02102678-IA-410, emitida
eletronicamente pela Central Nacional de Indisponibilidade de Bens em 18/04/2022 às 14:07:38h,
extraída do Processo nº 00001058620195140004 por ordem do Tribunal Superior do Trabalho –
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região – 4ª Vara do Trabalho de Porto Velho/RO – Meire Nalva
Marques Nascimento, fica indisponível a fração ideal do lote da presente matricula em nome de
MARCOS RAINHO. De acordo com o Art.1.014, §7º e 9º das Diretrizes Gerais Extrajudiciais do
Estado de Rondônia (Provimento Corregedoria nº 014/2019), as custas e emolumentos objeto do
presente ato serão pagas por ocasião do seu cancelamento, de acordo com a tabela vigente.
Emolumentos, Fuju, Fundep, Fundimper, Fumorpge, Selo: "POSTERGADAS". ". Protocolado sob nº
187978, em 19/04/2022. Selo Digital de Fiscalização nº A8ABB38155-E3C32. O Oficial Substituto,
Guilherme Oliveira de Carvalho.

"Certifico que conferi o teor da presente certidão com os dados


arquivados eletronicamente neste Serviço Registral”. Válida por 30
dias, conforme Decreto nº 93.240, Art.1º, IV, de 09/09/86. Porto
Velho-RO, 30 de maio de 2022.

Bel. LUCIANO MORAES ALVES


Registrador Interino
Portaria nº 045/2021-CGJ
Emolumentos e Custas:
(Lei 301, de 21/12/90)
Guia número ......................... 160381
Emolumentos ........................ Isento Poder Judiciário do Estado de Rondônia
Custas ................................... Isento
Fundep.................................. Isento Selo Isento Digital de Fiscalização nº
Fundimper ............................ Isento A8AAC35183-FD35B
Fumorpge ............................. Isento Consulte a Validade em:
Selo ...................................... Isento www.tjro.jus.br/consultaselo/
TOTAL ................................ Isento
Certidão conferida e emitida em 30/05/2022 11:26 por Fernando Moraes Passos

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https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22060418013432400000017042269?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22060418013432400000017042269
Fls.: 427

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

EDITAL DE INTIMAÇÃO À PARTE EXEQUENTE

Fica a parte exequente, por intermédio de seu(s) advogado(s),


intimada para, no prazo de 5 (cinco) dias, requerer o que entender de direito para fins
de prosseguimento da execução, acautelando que a omissão ocasionará a aplicação do
art. 116 da Consolidação dos Provimentos da Corregedoria Geral da Justiça do
Trabalho, sendo ressaltado que, em caso de omissão, haverá a suspensão do curso do
processo por até 1 (um) ano, período no qual não correrá o prazo de prescrição
intercorrente (artigo 40 da Lei n.º 6.830/80).

PORTO VELHO/RO, 21 de junho de 2022.

MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO


Servidor

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 21/06/2022 11:42:56 - 0717eb9
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22062111425079200000017152463?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22062111425079200000017152463
Fls.: 428

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

A considerar que a imparcialidade do magistrado, no devido


processo legal, é imprescindível como medida de justiça, além de ser pressuposto
processual de validade do processo e, ainda, que segundo o disposto no art 145 § 1º
do CPC, aplicável subsidiariamente ao Processo do Trabalho, pode o juiz declarar-se
suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões, declaro-
me suspeita para atuar nos presentes autos.

Encaminhem-se os presentes autos para o outro magistrado


vinculado a esta Vara, conforme regula o artigo 27 do Provimento Geral Consolidado
do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª.

PORTO VELHO/RO, 11 de julho de 2022.

ANDREA ALEXANDRA BARRETO FERREIRA


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANDREA ALEXANDRA BARRETO FERREIRA - Juntado em: 11/07/2022 09:35:15 - 6053af1
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22070708061988400000017258387?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22070708061988400000017258387
Fls.: 429

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 6053af1 proferido nos autos.

A considerar que a imparcialidade do magistrado, no devido


processo legal, é imprescindível como medida de justiça, além de ser pressuposto
processual de validade do processo e, ainda, que segundo o disposto no art 145 § 1º
do CPC, aplicável subsidiariamente ao Processo do Trabalho, pode o juiz declarar-se
suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões, declaro-
me suspeita para atuar nos presentes autos.

Encaminhem-se os presentes autos para o outro magistrado


vinculado a esta Vara, conforme regula o artigo 27 do Provimento Geral Consolidado
do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª.

PORTO VELHO/RO, 11 de julho de 2022.

ANDREA ALEXANDRA BARRETO FERREIRA


Juiz(a) do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANDREA ALEXANDRA BARRETO FERREIRA - Juntado em: 11/07/2022 09:36:14 - 8a4d723
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22071109351384900000017276223?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22071109351384900000017276223
Fls.: 430

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

DESPACHO

Vistos, etc.

A parte exequente alega que, através de prova emprestada,


demonstrará que os executados, Sr. MARCOS RAINHO e Sra. GABRIELA TAMES
ALVAREZ, encobrem todo seu patrimônio, utilizando-se de terceiros – sócios ocultos.

Diante desse fato, a parte exequente requer o reconhecimento


da existência do grupo econômico incluindo no polo passivo os demais sócios ocultos,
quais sejam, a Sra. ANGELINA GALLI RAINHO - CPF: 388.500.289-20, a Sra. CARLA
TAMES ALVARES - CPF:409.612.222.04 e o Sr. MARCOS TAMES RAINHO CPF:
025.146.822-40, pois como demonstrado nos documentos acostados aos autos,
sempre mantiveram negócios, juntamente, com os reclamados, demonstrando, assim,
a fiel confusão patrimonial, o que justifica a inclusão de ANGELINA GALLI RAINHO e
CARLA TAMES ALVAREZ e tendo em vista que a CHURRASCARIA ARAGUAIA, já se
encontra no polo passivo da execução, requer ainda a inclusão do sócio MARCOS
TAMES RAINHO- CPF:025.146.822-40, filho dos executados MARCOS RAINHO e
GABRIELA TAMES, no polo passivo da execução.

Explica que a Sra. ANGELINA GALLI RAINHO, mãe do Senhor


MARCOS RAINHO participou, como sócia, das empresas EXTASY MOTEL LTDA -ME e
RAIGAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA, porém, teve o seu recesso nas sociedades em
questão. No entanto, continua operando, no presente, como sócia oculta. É o que
demonstra os Impostos de renda dos reclamados, Marcos Rainho e Gabriela Tames
Alvarez.

Aduz que, na declaração do imposto de renda de Marcos


Rainho, exercício 2020, denota-se que há um empréstimo feito em favor de Angelina
Gali Rainho no valor de R$ 1.137,700,21, (Um milhão cento e trinta e sete mil,
setecentos reais e vinte e um centavos).

Do mesmo modo, diz que, a Sra. Gabriela Tames Alvarez


emprestou a senhora, sua sogra, ANGELINA GALLI RAINHO, o valor de R$ 248.593,04 (
Duzentos e quarenta e oito mil quinhentos e noventa e três reais e quatro centavos),

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 11/07/2022 13:17:05 - a0e3e0e
Fls.: 431

como faz prova a declaração de imposto de renda de Gabriela Tames Alvarez, exercício
2020. Não restando dúvidas da participação, de Angelina Galli rainho, na confusão
patrimonial como sócia oculta.

Citou entendimento jurisprudenciais sobre a existência e


reconhecimento de sócio-oculto.

Ante os fatos expostos, afirma que, é evidente a camuflagem


dos seus bens que finda por dificultar o trabalho da justiça. Com isso, obtendo uma
sócia oculta no seu patrimônio, ludibriando a máquina pública e procrastinado um
processo que já se arrasta por mais de 3 (três) anos. Deixando de honrar com suas
responsabilidades.

Salientou, ainda, que nos processos de nºs 0000772-


43.2017.5.14.0004 e 0000029-96.2018.5.14.0004, nos quais a Sra. ANGELA GALLI
RAINHO e a Sra. JOSEVANA DA SILVA compuseram o polo passivo da execução, as
mesmas afirmaram em sua defesa que a senhora JOSEVANA DA SILVA, estranhamente,
a preposta da reclamada, à época, apresentou-se como preposta da reclamada, e
aduziu a empregadora ser a mesma a arrendatária do motel, assim, faltando com a
verdade. Essa confusão ocorreu nos anos de 2017 e 2018, dessa forma, é clarividente
que os executados sempre tentam driblar a lei utilizando-se de sócios ocultos e de
argumentos que não merecem respaldo.

Citou jurisprudência com reconhecimento de grupo econômico


com inclusão de sócios ocultos no polo passivo.

Ante todo o exposto, requer que se inicie a execução imediata


do valor de R$ 11.471,14 (Onze mil, quatrocentos e setenta e um reais e quatorze
centavos), valor já atualizado, primeiramente em face de ANGELINA GALLI RAINHO,
tendo em vista que resta comprovado que a receita de MARCOS RAINHO e sua esposa
GABRIELA TAMES ALVAREZ, está toda em nome de ANGELICA GALI RAINHO
configurando como sócia oculta.

Concomitantemente, requer que a execução recaia em face de


MARCOS TAMES RAINHO CPF:025.146.822-40 e ainda recaia em face da empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;
10.217.738.0001-69, que tem como sócias Gabriela Tames,e Carla Tames Alvarez.

Da mesma forma que a execução recaia sobre CARLA TAMES


ALVAREZ.

Ademais, requer a realização do procedimento SISBAJUD,


BACENJUD E RENAJUD em face de ANGELINA GALLI RAINHO CPF:388.500.289-20,
primordialmente, e, concomitantemente, em face da empresa SÃO MARCOS E SÃO

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 11/07/2022 13:17:05 - a0e3e0e
Fls.: 432

MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-


69, CARLA TAMES ALVAREZ CPF: e MARCOS TAMES RAINHO CPF: 025.146.822-40.

Restando infrutífera a medida supra, requer o bloqueio e


penhora de eventuais créditos da Empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E
BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69 junto a Sócia
CARLA TAMES ALVAREZ.

Destarte, não havendo êxito nas tentativas de garantia da


execução supramencionadas, requer, o lançamento das Executadas no SABB, por
tempo indeterminado.

Se as medidas restarem frutíferas, requer que os valores


bloqueados sejam automaticamente convolados em penhora, devendo a Executada ser
intimada para, querendo, no prazo de 5 dias, opor Embargos à Execução (CLT 884), sob
pena de preclusão.

Caso infrutífera, requer a inclusão da Executada no BNDT (Lei nº


12.440/2011 c/c Resolução Administrativa nº 1.470/2011 do c. TST) e no Serasajud, após
ultrapassados 45 (quarenta e cinco) dias do lançamento no SABB. Concomitantemente,
requer que sejam realizadas pesquisas no RENAJUD/INFOSEG para verificar a existência
de eventuais veículos em nome das Executadas, lançando-se restrição total em caso de
localização.

Se não houver sucesso em todas as medidas supra, requer que


sejam realizadas as pesquisas infracitadas, para quitar a verba alimentar da Exequente:

a) Central Nacional de Indisponibilidade de Bens -CNIB na busca


de imóveis de propriedade da executada e, em caso positivo, requer que proceda-se à
penhora no referido sistema e ao registro on line desta junta à matrícula do(s) aludido
(s) bem(ns) no respectivo cartório de registro, com posterior intimação do devedor.

b) Pesquisa no Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro


Nacional –CCS, a fim de localizar movimentações em cooperativas de crédito, bem
como eventual relacionamento da executada com cooperativas de crédito.

c) Pesquisa no sistema CENSEC - Central Notarial de Serviços


Eletrônicos Compartilhados, que sejam realizados expedição dos ofícios necessários
pela Secretária essa vara, objetivando à obtenção de cópias dos atos notariais
porventura localizados (procurações e atos judiciais de transferências ou doações).

d) Não restando êxito em todas as medidas supra, requer a


realização da pesquisa INFOJUD.

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 11/07/2022 13:17:05 - a0e3e0e
Fls.: 433

Desta forma, não havendo êxito em nenhuma das medidas já


requeridas, requer com fulcro na Lei Complementar 105/2001, a quebra do sigilo
bancário através do Sistema de Investigação de Movimentações Bancárias (SIMBA), de
todas as contas de depósitos, contas de poupança, contas de investimento e outros
bens, direitos e valores mantidos em Instituições Financeiras, da Executada.

Requer ainda, todas as medidas executivas posteriores,tais


como:

a) COAF (Conselho de controle de atividades financeiras);

b) DOI (Declaração de operações imobiliárias);

c) CENESC (Central Notarial de Serviços Eletrônicos


Compartilhados); e,

d) SISBAJUD (Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário),


protesto, penhora de bens e direitos e expropriação, bem como requer o
prosseguimento dos demais atos executórios nos termos dos artigos 883, e 883-A,
ambos da CLT.

Ressaltou que a limitação para execução de ofício inserida no


artigo 878, da CLT, por meio da Lei nº 13.467/2017, refere-se exclusivamente ao ato
inicial que a instaura e, uma vez requerida e deferida, a decisão compreende todos os
demais atos necessários para a satisfação da dívida, independentemente de novos
requerimentos pelo credor, nos termos do arts.765 e 889, da CLT, artigo 7º da Lei nº
6.830/80 e arts. 2 e 15 do CPC/2015. Nesse sentido, a Exequente invocou a aplicação
dos Enunciados 109, 113, 114 e 115, da 2ª Jornada de Direito Material e Processual do
Trabalho, de 09/10/2017, realizada pela ANAMATRA.

Ademais requer desse Juízo, os demais atos executórios visando


o fiel cumprimento do pagamento do valor devido a Exequente.

A partir desse ponto anoto que, a teor do disposto no art. 889


da CLT, aplicam-se à execução trabalhista os preceitos constantes da Lei nº 6.830/80 e,
seguindo essa toada, realmente, da exegese do art. 4º, inciso V, dessa lei, tem-se que
qualquer empresa integrante de grupo econômico pode ter direcionada contra si
execução trabalhista intentada por empregado de outra empresa integrante deste
mesmo grupo, ainda que não tenha figurado no polo passivo da ação desde o seu
ajuizamento, mormente quando inexistem bens da empregadora, sendo exatamente
esse o caso dos autos, como se extrai dos documentos acostados aos autos.

Conclusão idêntica também se extrai da análise feita sobre o


cancelamento da Súmula nº 205 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho.

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 11/07/2022 13:17:05 - a0e3e0e
Fls.: 434

De outro lado, conquanto não haja previsão legal acerca da


obrigatoriedade de intimação daquele que compõe o grupo econômico para
manifestar-se e apresentar provas, em observância do princípio da ampla defesa e do
contraditório, aplico de forma análoga o disposto para o incidente de desconsideração
da personalidade jurídica, e determino a intimação das pessoas físicas ANGELINA GALI
RAINHO e MARCOS TAMES RAINHO para, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias,
contestar e apresentar provas acerca da alegação de formação de grupo econômico.

Registro por importante, que a execução originou-se em razão


de acordo não cumprido, celebrado entre a autora e a empresa executada JOSEVANA
DA SILVA - ME, como consta em Id 958c65f.

Medidas executórias foram adotadas em desfavor do sócio


MARCOS RAINHO desde inclusão em BACENJUD, como consta em Id 423c2da.

Através do despacho contido em Id 096d479, fora intimado o


executado MARCOS RAINHO e a executada GABRIELA TAMES ALVAREZ para impugnar o
redirecionamento da execução em desfavor desta última.

Por força do despacho proferido em Id mc4b6fb2, fora incluída a


sócia GABRIELA TAMES ALVAREZ e confirmada pela Sentença em Id 096f418.

Ao contrário do alegado pela parte exequente, a CHURRASCARIA


ARAGUAIA, não faz parte do polo passivo.

Indefiro, por ora, intimação da empresa SÃO MARCOS E SÃO


MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-
69, assim como as sócias Gabriela Tames,e Carla Tames Alvarez, em razão do sócio
MARCOS TAMES RAINHO, não fazer parte polo passivo, portanto à falta de amparo
legal.

Fica a parte exequente INTIMADA para informar os endereços


da Sra. ANGELINA GALI RAINHO e Sr. MARCOS TAMES RAINHO, no prazo de 05 (cinco)
dias, a fim de possibilitar suas intimações.

Por medida de economia e celeridade processual, fica a parte


autora intimada, por intermédio de seus respectivos advogados, com a publicação
desta deliberação no DEJT.

PORTO VELHO/RO, 11 de julho de 2022.

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 11/07/2022 13:17:05 - a0e3e0e
ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22071110203133200000017276896?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)
Número do documento: 22071110203133200000017276896
Fls.: 435

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID a0e3e0e proferido nos autos.

DESPACHO

Vistos, etc.

A parte exequente alega que, através de prova emprestada,


demonstrará que os executados, Sr. MARCOS RAINHO e Sra. GABRIELA TAMES
ALVAREZ, encobrem todo seu patrimônio, utilizando-se de terceiros – sócios ocultos.

Diante desse fato, a parte exequente requer o reconhecimento


da existência do grupo econômico incluindo no polo passivo os demais sócios ocultos,
quais sejam, a Sra. ANGELINA GALLI RAINHO - CPF: 388.500.289-20, a Sra. CARLA
TAMES ALVARES - CPF:409.612.222.04 e o Sr. MARCOS TAMES RAINHO CPF:
025.146.822-40, pois como demonstrado nos documentos acostados aos autos,
sempre mantiveram negócios, juntamente, com os reclamados, demonstrando, assim,
a fiel confusão patrimonial, o que justifica a inclusão de ANGELINA GALLI RAINHO e
CARLA TAMES ALVAREZ e tendo em vista que a CHURRASCARIA ARAGUAIA, já se
encontra no polo passivo da execução, requer ainda a inclusão do sócio MARCOS
TAMES RAINHO- CPF:025.146.822-40, filho dos executados MARCOS RAINHO e
GABRIELA TAMES, no polo passivo da execução.

Explica que a Sra. ANGELINA GALLI RAINHO, mãe do Senhor


MARCOS RAINHO participou, como sócia, das empresas EXTASY MOTEL LTDA -ME e
RAIGAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA, porém, teve o seu recesso nas sociedades em
questão. No entanto, continua operando, no presente, como sócia oculta. É o que
demonstra os Impostos de renda dos reclamados, Marcos Rainho e Gabriela Tames
Alvarez.

Aduz que, na declaração do imposto de renda de Marcos


Rainho, exercício 2020, denota-se que há um empréstimo feito em favor de Angelina
Gali Rainho no valor de R$ 1.137,700,21, (Um milhão cento e trinta e sete mil,
setecentos reais e vinte e um centavos).

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 11/07/2022 13:18:05 - 9a73895
Fls.: 436

Do mesmo modo, diz que, a Sra. Gabriela Tames Alvarez


emprestou a senhora, sua sogra, ANGELINA GALLI RAINHO, o valor de R$ 248.593,04 (
Duzentos e quarenta e oito mil quinhentos e noventa e três reais e quatro centavos),
como faz prova a declaração de imposto de renda de Gabriela Tames Alvarez, exercício
2020. Não restando dúvidas da participação, de Angelina Galli rainho, na confusão
patrimonial como sócia oculta.

Citou entendimento jurisprudenciais sobre a existência e


reconhecimento de sócio-oculto.

Ante os fatos expostos, afirma que, é evidente a camuflagem


dos seus bens que finda por dificultar o trabalho da justiça. Com isso, obtendo uma
sócia oculta no seu patrimônio, ludibriando a máquina pública e procrastinado um
processo que já se arrasta por mais de 3 (três) anos. Deixando de honrar com suas
responsabilidades.

Salientou, ainda, que nos processos de nºs 0000772-


43.2017.5.14.0004 e 0000029-96.2018.5.14.0004, nos quais a Sra. ANGELA GALLI
RAINHO e a Sra. JOSEVANA DA SILVA compuseram o polo passivo da execução, as
mesmas afirmaram em sua defesa que a senhora JOSEVANA DA SILVA, estranhamente,
a preposta da reclamada, à época, apresentou-se como preposta da reclamada, e
aduziu a empregadora ser a mesma a arrendatária do motel, assim, faltando com a
verdade. Essa confusão ocorreu nos anos de 2017 e 2018, dessa forma, é clarividente
que os executados sempre tentam driblar a lei utilizando-se de sócios ocultos e de
argumentos que não merecem respaldo.

Citou jurisprudência com reconhecimento de grupo econômico


com inclusão de sócios ocultos no polo passivo.

Ante todo o exposto, requer que se inicie a execução imediata


do valor de R$ 11.471,14 (Onze mil, quatrocentos e setenta e um reais e quatorze
centavos), valor já atualizado, primeiramente em face de ANGELINA GALLI RAINHO,
tendo em vista que resta comprovado que a receita de MARCOS RAINHO e sua esposa
GABRIELA TAMES ALVAREZ, está toda em nome de ANGELICA GALI RAINHO
configurando como sócia oculta.

Concomitantemente, requer que a execução recaia em face de


MARCOS TAMES RAINHO CPF:025.146.822-40 e ainda recaia em face da empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;
10.217.738.0001-69, que tem como sócias Gabriela Tames,e Carla Tames Alvarez.

Da mesma forma que a execução recaia sobre CARLA TAMES


ALVAREZ.

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 11/07/2022 13:18:05 - 9a73895
Fls.: 437

Ademais, requer a realização do procedimento SISBAJUD,


BACENJUD E RENAJUD em face de ANGELINA GALLI RAINHO CPF:388.500.289-20,
primordialmente, e, concomitantemente, em face da empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-
69, CARLA TAMES ALVAREZ CPF: e MARCOS TAMES RAINHO CPF: 025.146.822-40.

Restando infrutífera a medida supra, requer o bloqueio e


penhora de eventuais créditos da Empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E
BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69 junto a Sócia
CARLA TAMES ALVAREZ.

Destarte, não havendo êxito nas tentativas de garantia da


execução supramencionadas, requer, o lançamento das Executadas no SABB, por
tempo indeterminado.

Se as medidas restarem frutíferas, requer que os valores


bloqueados sejam automaticamente convolados em penhora, devendo a Executada ser
intimada para, querendo, no prazo de 5 dias, opor Embargos à Execução (CLT 884), sob
pena de preclusão.

Caso infrutífera, requer a inclusão da Executada no BNDT (Lei nº


12.440/2011 c/c Resolução Administrativa nº 1.470/2011 do c. TST) e no Serasajud, após
ultrapassados 45 (quarenta e cinco) dias do lançamento no SABB. Concomitantemente,
requer que sejam realizadas pesquisas no RENAJUD/INFOSEG para verificar a existência
de eventuais veículos em nome das Executadas, lançando-se restrição total em caso de
localização.

Se não houver sucesso em todas as medidas supra, requer que


sejam realizadas as pesquisas infracitadas, para quitar a verba alimentar da Exequente:

a) Central Nacional de Indisponibilidade de Bens -CNIB na busca


de imóveis de propriedade da executada e, em caso positivo, requer que proceda-se à
penhora no referido sistema e ao registro on line desta junta à matrícula do(s) aludido
(s) bem(ns) no respectivo cartório de registro, com posterior intimação do devedor.

b) Pesquisa no Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro


Nacional –CCS, a fim de localizar movimentações em cooperativas de crédito, bem
como eventual relacionamento da executada com cooperativas de crédito.

c) Pesquisa no sistema CENSEC - Central Notarial de Serviços


Eletrônicos Compartilhados, que sejam realizados expedição dos ofícios necessários
pela Secretária essa vara, objetivando à obtenção de cópias dos atos notariais
porventura localizados (procurações e atos judiciais de transferências ou doações).

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 11/07/2022 13:18:05 - 9a73895
Fls.: 438

d) Não restando êxito em todas as medidas supra, requer a


realização da pesquisa INFOJUD.

Desta forma, não havendo êxito em nenhuma das medidas já


requeridas, requer com fulcro na Lei Complementar 105/2001, a quebra do sigilo
bancário através do Sistema de Investigação de Movimentações Bancárias (SIMBA), de
todas as contas de depósitos, contas de poupança, contas de investimento e outros
bens, direitos e valores mantidos em Instituições Financeiras, da Executada.

Requer ainda, todas as medidas executivas posteriores,tais


como:

a) COAF (Conselho de controle de atividades financeiras);

b) DOI (Declaração de operações imobiliárias);

c) CENESC (Central Notarial de Serviços Eletrônicos


Compartilhados); e,

d) SISBAJUD (Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário),


protesto, penhora de bens e direitos e expropriação, bem como requer o
prosseguimento dos demais atos executórios nos termos dos artigos 883, e 883-A,
ambos da CLT.

Ressaltou que a limitação para execução de ofício inserida no


artigo 878, da CLT, por meio da Lei nº 13.467/2017, refere-se exclusivamente ao ato
inicial que a instaura e, uma vez requerida e deferida, a decisão compreende todos os
demais atos necessários para a satisfação da dívida, independentemente de novos
requerimentos pelo credor, nos termos do arts.765 e 889, da CLT, artigo 7º da Lei nº
6.830/80 e arts. 2 e 15 do CPC/2015. Nesse sentido, a Exequente invocou a aplicação
dos Enunciados 109, 113, 114 e 115, da 2ª Jornada de Direito Material e Processual do
Trabalho, de 09/10/2017, realizada pela ANAMATRA.

Ademais requer desse Juízo, os demais atos executórios visando


o fiel cumprimento do pagamento do valor devido a Exequente.

A partir desse ponto anoto que, a teor do disposto no art. 889


da CLT, aplicam-se à execução trabalhista os preceitos constantes da Lei nº 6.830/80 e,
seguindo essa toada, realmente, da exegese do art. 4º, inciso V, dessa lei, tem-se que
qualquer empresa integrante de grupo econômico pode ter direcionada contra si
execução trabalhista intentada por empregado de outra empresa integrante deste
mesmo grupo, ainda que não tenha figurado no polo passivo da ação desde o seu
ajuizamento, mormente quando inexistem bens da empregadora, sendo exatamente
esse o caso dos autos, como se extrai dos documentos acostados aos autos.

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 11/07/2022 13:18:05 - 9a73895
Fls.: 439

Conclusão idêntica também se extrai da análise feita sobre o


cancelamento da Súmula nº 205 do Colendo Tribunal Superior do Trabalho.

De outro lado, conquanto não haja previsão legal acerca da


obrigatoriedade de intimação daquele que compõe o grupo econômico para
manifestar-se e apresentar provas, em observância do princípio da ampla defesa e do
contraditório, aplico de forma análoga o disposto para o incidente de desconsideração
da personalidade jurídica, e determino a intimação das pessoas físicas ANGELINA GALI
RAINHO e MARCOS TAMES RAINHO para, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias,
contestar e apresentar provas acerca da alegação de formação de grupo econômico.

Registro por importante, que a execução originou-se em razão


de acordo não cumprido, celebrado entre a autora e a empresa executada JOSEVANA
DA SILVA - ME, como consta em Id 958c65f.

Medidas executórias foram adotadas em desfavor do sócio


MARCOS RAINHO desde inclusão em BACENJUD, como consta em Id 423c2da.

Através do despacho contido em Id 096d479, fora intimado o


executado MARCOS RAINHO e a executada GABRIELA TAMES ALVAREZ para impugnar o
redirecionamento da execução em desfavor desta última.

Por força do despacho proferido em Id mc4b6fb2, fora incluída a


sócia GABRIELA TAMES ALVAREZ e confirmada pela Sentença em Id 096f418.

Ao contrário do alegado pela parte exequente, a CHURRASCARIA


ARAGUAIA, não faz parte do polo passivo.

Indefiro, por ora, intimação da empresa SÃO MARCOS E SÃO


MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-
69, assim como as sócias Gabriela Tames,e Carla Tames Alvarez, em razão do sócio
MARCOS TAMES RAINHO, não fazer parte polo passivo, portanto à falta de amparo
legal.

Fica a parte exequente INTIMADA para informar os endereços


da Sra. ANGELINA GALI RAINHO e Sr. MARCOS TAMES RAINHO, no prazo de 05 (cinco)
dias, a fim de possibilitar suas intimações.

Por medida de economia e celeridade processual, fica a parte


autora intimada, por intermédio de seus respectivos advogados, com a publicação
desta deliberação no DEJT.

PORTO VELHO/RO, 11 de julho de 2022.

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 11/07/2022 13:18:05 - 9a73895
Fls.: 440

ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 11/07/2022 13:18:05 - 9a73895
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22071113170427900000017279353?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22071113170427900000017279353
Fls.: 441

Carlos Corrêia da Silva Advogado

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 4ª Vara do Trabalho de Porto


Velho – Rondônia.

AO JUIZ
Processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Reclamação Trabalhista

JOSEVANA DA SILVA, Empresário


Individual, pessoa jurídica de direito privado, devidamente inscrita no
CNPJ/MF 27.866.496/0001-37, MARCOS RAINHO, e GABRIELA TAMES
ALVAREZ, por seu Procurador em comum que esta subscreve, procurações
no processo e em anexo, vêm, mui respeitosamente, à presença de V. Exa.,
na Reclamação Trabalhista movida por ELENEIDE SOARES DA SILVA,
manifestação e PEDIDO DE LIBERAÇÃO DE SIGILO EM DOCUMENTOS E
DEVOLUÇÃO DO PRAZO SOB PENA DE CONFIGURAR CERCEAMENTO
DE DEFESA, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

DO MÉRITO:

Atento ao r. despacho de Id. a0e3e0e,


findando o prazo de manifestação nesta data, os Executados Josevana da
Silva, Marcos Rainho e Gabriela Tames Alvarez, compulsando o processo,
verificaram que os documentos de Id. 08c6de8, Id. 208c353, Id. 9a62bb3,
Id. 0cdad5e, Id. f7d4337, Id. e14a129, Id. fd2b348 e , Id. ab7e08d, que
embasam a pretensão de reconhecimento de grupo econômico e inclusão de
pessoas diversas no polo passivo da execução, ESTÃO TODOS GRAVADOS
COM SIGILO, o que configura cerceamento de defesa ao nosso sentir,
devendo os documentos ter liberado o sigilo e, o prazo de manifestação ser
devolvido, por ser questão de direito.

DO CERCEAMENTO DE DEFESA POR


SIGILO DOS DOCUMENTOS:

Ora, houve a juntada do pedido em questão


e outros documentos, todavia, com sigilo, de maneira que há nítido
cerceamento de defesa e prejuízo na própria manifestação em si acerca do
1

pedido realizado pela Reclamante, posto que não se sabe embasado em que
Página

pretende este absurdo a Reclamante.

Avenida Pinheiro Machado, n.º 6.025 – Fone (69) 9 9263-0891 – Igarapé.


Porto Velho – Estado de Rondônia

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 19/07/2022 11:16:15 - cbed39e


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22071911095856300000009767166
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. cbed39e - Pág. 1
Número do documento: 22071911095856300000009767166
Fls.: 442

Carlos Corrêia da Silva Advogado

Assim, deve o sigilo da petição e dos


documentos que a instruem de Id. 08c6de8, Id. 208c353, Id. 9a62bb3, Id.
0cdad5e, Id. f7d4337, Id. e14a129, Id. fd2b348 e Id. ab7e08d, serem
retirados e, devolução do prazo para apresentação de manifestação quanto
ao pedido da Reclamante, sob pena de ferir os princípios Constitucionais da
ampla defesa e do contraditório, ocorrência de verdadeiro cerceamento de
defesa, sendo o que se requer em sede de preliminares, sob pena de
apresentação de recurso próprio em face do se comprova:
2
Página

Avenida Pinheiro Machado, n.º 6.025 – Fone (69) 9 9263-0891 – Igarapé.


Porto Velho – Estado de Rondônia

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 19/07/2022 11:16:15 - cbed39e


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22071911095856300000009767166
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. cbed39e - Pág. 2
Número do documento: 22071911095856300000009767166
Fls.: 443

Carlos Corrêia da Silva Advogado

DOS PEDIDOS:

Ex positis, requer-se:

Requer seja o sigilo da petição e dos


documentos que a instruem de Id. 08c6de8, Id. 208c353, Id. 9a62bb3, Id.
0cdad5e, Id. f7d4337, Id. e14a129, Id. fd2b348 e, Id. ab7e08d, que
embasam a pretensão de reconhecimento de grupo econômico e inclusão de
pessoas diversas no polo passivo da execução e, a devolução do prazo para
apresentação de manifestação que entender cabível ao caso, sob pena de
ferir os princípios Constitucionais da ampla defesa e do contraditório,
ocorrência de verdadeiro cerceamento de defesa, sendo o que se requer, sob
pena de apresentação de recurso próprio em face do que se comprova;

Termos em que.
P. A. Deferimento.
Porto Velho, 19 de julho de 2.022.

Carlos Corrêia da Silva


OAB/RO – 3.792
3
Página

Avenida Pinheiro Machado, n.º 6.025 – Fone (69) 9 9263-0891 – Igarapé.


Porto Velho – Estado de Rondônia

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - 19/07/2022 11:16:15 - cbed39e


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22071911095856300000009767166
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. cbed39e - Pág. 3
Número do documento: 22071911095856300000009767166
Fls.: 444
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/PB 28714-B
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ (ÍZA) DE DIREITO DA 4ª VARA DO


TRABALHO DE PORTO VELHO – RONDÔNIA.

Processo nº 0000000105-86.2019.5.14.00040105-86.2019.5.14.0004

ELENEIDE SOARES DA SILVA, já qualificada nos autos em epígrafe


que move em face de JOSEVANA DA SILVA – ME, nome fantasia MOTEL EXTASY,
MARCOS RAINHO e GABRIELA TAMES ALVAREZ, igualmente qualificada, vem
perante Vossa Excelência, por meio de suas advogadas que esta subscreve, responder a
intimação Id: 9a73895 é o que se segue:

Preliminarmente, vem a exequente, perante esse douto juízo, em atenção a


intimação apontada supra, informar o endereço dos sócios ocultos da execução a seguir:

ANGELINA GALLI RAINHO. CPF: 388.500.289-20, podendo ser citada


na avenida rio de janeiro, nº 4170, apartamento 11, bloco 2, bairro nova Porto Velho, nesta
Capital. Como também poderá ser notificada na rua Garoupa, casa 17, nº 4414,
CEP:76.820-034, Porto Velho-RO.

(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 20/07/2022 09:58:34 - 9372fc5
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072009500321600000009767165
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 9372fc5 - Pág. 1
Número do documento: 22072009500321600000009767165
Fls.: 445
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/PB 28714-B
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

No mesmo sentido requer que MARCOS TAMES RAINHO CPF:


025.146.822-40, seja notificado no endereço da churrascaria Araguaia, na rua.
Guanabara, 2950 - São João Bosco, Porto Velho - RO, 76804-40. Contudo, se em todo caso
não o encontrar, requer que seja direcionado a notificação para o endereço dos seus pais
Marcos Rainho e Gabriela Tames Alvarez, ambos inclusos no polo passivo da execução,
na rua Garoupa, casa 17, nº 4414, CEP:76.820-034, Porto Velho-RO.

Portanto, a fim de evitar maiores prejuízos para exequente, as citações


sendo feitas, por via postal ou por Oficial de Justiça sem êxito, ou seja: hipótese de não
serem encontrados no endereço declinado supra, justifica-se a comunicação por edital,
como aponta o art. 841, § 1º, da CLT.

Desta forma, requer desse douto juízo, em consonância com os princípios


da Cooperação e Celeridade Processual, seja dado o Prosseguimento da execução, com
as devidas ações realizadas por esse juízo, com todas as medidas executórias a fim de fazer valer o
crédito da Exequente.

Termos em que,

pede deferimento.

Porto Velho-RO, 18 de julho de 2022.

(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 20/07/2022 09:58:34 - 9372fc5
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072009500321600000009767165
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 9372fc5 - Pág. 2
Número do documento: 22072009500321600000009767165
Fls.: 446
CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
OAB/PB 28714-B
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES

ADVOGADA OAB/PB 28714-B

SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA

ADVOGADA OAB/RO 7.386

(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - 20/07/2022 09:58:34 - 9372fc5
https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22072009500321600000009767165
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. 9372fc5 - Pág. 3
Número do documento: 22072009500321600000009767165
Fls.: 447

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

DESPACHO

Vieram os autos conclusos em razão das petições da parte


exequente e executada.

O exequente informa os endereços dos suscitados Sra


ANGELINA e Sr. MARCOS para possibilitar suas intimações para, em querendo, no
prazo de 15 dias, contestar e apresentar provas acerca da alegação de formação de
grupo econômico. Expeça-se o necessário para a citação das referidas partes, conforme
determinação pretérita.

Quanto à petição da executada, #id:cbed39e, determino seja


dado visibilidade à parte executada quanto aos documentos anexados pelo exequente
para que possa exercer seu direito de defesa.

Decorrido o prazo, façam-se os autos conclusos para decisão.

PORTO VELHO/RO, 08 de agosto de 2022.

ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 08/08/2022 14:23:28 - 61ab242
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22080810321972700000017446344?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22080810321972700000017446344
Fls.: 448

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

INTIMAÇÃO

PJe-JT

Processo nº: 0000105-86.2019.5.14.0004


Exequente: ELENEIDE SOARES DA SILVA
Executado(a): JOSEVANA DA SILVA 59587300963, CNPJ: 27.866.496/0001-
37; MARCOS RAINHO, CPF: 220.611.502-68; GABRIELA TAMES ALVAREZ,
CPF: 377.666.432-00

Destinatário: MARCOS TAMES RAINHO


RUA GUANABARA , 2950, LIBERDADE, PORTO VELHO/RO - CEP: 76803-868

De ordem do Juízo da 4ª Vara do Trabalho de Porto Velho/RO, no uso de


suas atribuições legais, FICA vossa senhoria devidamente INTIMADA para tomar ciência
do despacho de id. #id:61ab242 e para, em querendo, no prazo de 15 dias, contestar e
apresentar provas acerca da alegação de formação de grupo econômico.

Os documentos do processo bem como de todas as decisões/despachos


/sentença poderão ser acessados pelo site (https://consulta.trt14.jus.br), digitando o
número deste processo no campo: "número". Após, deverá clicar em "detalhar",
ocasião na qual se obterá vista do andamento processual.

Para contato com a 4ª Vara do Trabalho, pode-se acessar o link da


secretaria virtual: https://meet.google.com/igd-bhjv-bci.

CUMPRA-SE, NA FORMA DA LEI.

PORTO VELHO/RO, 09 de agosto de 2022.

MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO


Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 09/08/2022 13:31:21 - 0e07093
Servidor
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22080911310926900000017457379?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22080911310926900000017457379
Fls.: 449

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

INTIMAÇÃO

PJe-JT

Processo nº: 0000105-86.2019.5.14.0004


Exequente: ELENEIDE SOARES DA SILVA
Executado(a): JOSEVANA DA SILVA 59587300963, CNPJ: 27.866.496/0001-
37; MARCOS RAINHO, CPF: 220.611.502-68; GABRIELA TAMES ALVAREZ,
CPF: 377.666.432-00

Destinatário: ANGELINA GALLI RAINHO


AVENIDA RIO DE JANEIRO , 4170, apartamento 11, Bloco 2, NOVA PORTO VELHO,
PORTO VELHO/RO - CEP: 76820-050

De ordem do Juízo da 4ª Vara do Trabalho de Porto Velho/RO, no uso de


suas atribuições legais, FICA vossa senhoria devidamente INTIMADA para tomar ciência
do despacho de id. #id:61ab242 e para, em querendo, no prazo de 15 dias, contestar e
apresentar provas acerca da alegação de formação de grupo econômico.

Os documentos do processo bem como de todas as decisões/despachos


/sentença poderão ser acessados pelo site (https://consulta.trt14.jus.br), digitando o
número deste processo no campo: "número". Após, deverá clicar em "detalhar",
ocasião na qual se obterá vista do andamento processual.

Para contato com a 4ª Vara do Trabalho, pode-se acessar o link da


secretaria virtual: https://meet.google.com/igd-bhjv-bci.

CUMPRA-SE, NA FORMA DA LEI.

PORTO VELHO/RO, 09 de agosto de 2022.

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 09/08/2022 13:31:21 - 3f1326a
MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22080911310943000000017457380?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Servidor
Número do documento: 22080911310943000000017457380
Fls.: 450

COMPROVANTE RESUMIDO DE POSTAGEM ELETRÔNICA

Protocolo: 892665 Página 1/ 1

Nº do cartão: 0076148025

Data: 12/08/2022 Hora: 11:12:18 Serviço Adicional: AR ELETRONICO SMT, REGISTRO SMT.

Remetente: Tribunal Regional do Qtd. Objetos 1 Operador: meire.n2021 Total: R$ 14,55

Objetos
Identificador Destinatário CEP Preço Unitário Previsão de Entrega
MI007379340BR MARCOS TAMES RAINHO 76.803-868 R$ 14,55 19/08/2022

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 12/08/2022 10:22:45 - 3e45924
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22081210125802100000017479455?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22081210125802100000017479455
Fls.: 451

COMPROVANTE RESUMIDO DE POSTAGEM ELETRÔNICA

Protocolo: 892707 Página 1/ 1

Nº do cartão: 0076148025

Data: 12/08/2022 Hora: 11:11:15 Serviço Adicional: AR ELETRONICO SMT, REGISTRO SMT.

Remetente: Tribunal Regional do Qtd. Objetos 1 Operador: meire.n2021 Total: R$ 14,55

Objetos
Identificador Destinatário CEP Preço Unitário Previsão de Entrega
MI007379296BR ANGELINA GALLI RAINHO 76.820-050 R$ 14,55 19/08/2022

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 12/08/2022 10:22:45 - b3ad69c
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22081210131333600000017479465?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22081210131333600000017479465
16/09/2022 11:13 Rastreamento
Fls.: 452
Acessibilidade Português

Rastreamento

MI 007 379 340 BR

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Pela Unidade de Distribuição, PORTO VELHO - RO
31/08/2022 11:50

Objeto saiu para entrega ao remetente


PORTO VELHO - RO
31/08/2022 09:57

Objeto não entregue - endereço incorreto


PORTO VELHO - RO
O número indicado para entrega é inexistente. Objeto será devolvido ao remetente
30/08/2022 12:01

Objeto saiu para entrega ao destinatário


PORTO VELHO - RO
30/08/2022 09:50

Objeto postado
SAO JOSE - SC
12/08/2022 11:12

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Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 16/09/2022 15:45:29 - 043bf33
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22091611151019900000017698906?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22091611151019900000017698906
16/09/2022 11:14 Rastreamento
Fls.: 453
Acessibilidade Português

Rastreamento

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Pela Unidade de Distribuição, PORTO VELHO - RO
31/08/2022 10:08

Objeto saiu para entrega ao destinatário


PORTO VELHO - RO
31/08/2022 08:54

Objeto postado
SAO JOSE - SC
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Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 16/09/2022 15:45:29 - 2c133b9
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22091611151945200000017698907?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22091611151945200000017698907
Fls.: 454

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

MANDADO DE INTIMAÇÃO

Destinatário: MARCOS TAMES RAINHO


RUA GUANABARA , 2950, LIBERDADE, PORTO VELHO/RO - CEP: 76803-868

De ordem do Juízo da 4ª Vara do Trabalho de Porto Velho/RO, no


uso de suas atribuições legais, MANDA o Sr. Oficial de Justiça Avaliador que, em
cumprimento ao presente MANDADO, proceda à INTIMAÇÃO da parte
supramencionada no endereço retro, ou onde mais se fizer necessário, do despacho de
id. #id:61ab242 e para, em querendo, no prazo de 15 dias, contestar e apresentar
provas acerca da alegação de formação de grupo econômico.

Fica autorizado(a) o(a) Sr.(a) Oficial(a) de Justiça, se necessário


for, requisitar às autoridades competentes a força que se tornar indispensável, a fim de
que seja realizada a diligência, na forma do art. 172, § 2º, do Código do Processo Civil,
podendo ser realizada em domingos e feriados ou nos dias úteis após às 20 (vinte)
horas.

CUMPRA-SE, NA FORMA DA LEI.

PORTO VELHO/RO, 20 de setembro de 2022.

MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO


Servidor

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 20/09/2022 16:30:21 - 3131dc2
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22092008503004300000017714838?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22092008503004300000017714838
Fls.: 455

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

ID do mandado: 3131dc2

Destinatário: MARCOS TAMES RAINHO

Certifico que compareci ao endereço indicado, no dia 22/09/22,


às 11h10m, porém, funciona atualmente no local a empresa Dom Cabral, inscrita no
CNPJ sob o nº 43.715.664/0001-40, da Srª Ezilva Batista Cabral, proprietária do imóvel,
onde obtive informações de que o destinatário era locatário do ponto, sem conseguir
obter maiores informações, razão pela qual não foi possível efetivar o cumprimento do
mandado.

Ante ao exposto, submeto à apreciação.

PORTO VELHO/RO, 26 de setembro de 2022

ANDREA CRISTIANNE BARROS DE OLIVEIRA

Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: ANDREA CRISTIANNE BARROS DE OLIVEIRA - Juntado em: 26/09/2022 23:55:05 - 193384a
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22092623430321200000017759895?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22092623430321200000017759895
Fls.: 456

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

MANDADO DE INTIMAÇÃO

Destinatário: MARCOS TAMES RAINHO


RUA GAROUPA, CASA 17, nº 4414, NOVA PORTO VELHO, PORTO VELHO/RO - CEP: 76820-
034

De ordem do Juízo da 4ª Vara do Trabalho de Porto Velho/RO, no


uso de suas atribuições legais, MANDA o Sr. Oficial de Justiça Avaliador que, em
cumprimento ao presente MANDADO, proceda à INTIMAÇÃO da parte
supramencionada no endereço retro, ou onde mais se fizer necessário, do despacho de
id. #id:61ab242 e para, em querendo, no prazo de 15 dias, contestar e apresentar
provas acerca da alegação de formação de grupo econômico.

Fica autorizado(a) o(a) Sr.(a) Oficial(a) de Justiça, se necessário


for, requisitar às autoridades competentes a força que se tornar indispensável, a fim de
que seja realizada a diligência, na forma do art. 172, § 2º, do Código do Processo Civil,
podendo ser realizada em domingos e feriados ou nos dias úteis após às 20 (vinte)
horas.

PORTO VELHO/RO, 30 de setembro de 2022.

MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO


Servidor

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 30/09/2022 10:34:43 - 646e8a1
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22092908370266900000017779079?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22092908370266900000017779079
Fls.: 457

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (3)

CERTIDÃO DE DEVOLUÇÃO DE MANDADO

ID do mandado: 646e8a1

Destinatário: MARCOS TAMES RAINHO

Certifico e dou que, no dia 30-09-22, encaminhei o mandado


para o destinatário, Sr. Marcos Rainho, via aplicativo de mensagem WhatsApp (9979-
0722), como não houve resposta, apesar da mensagem ter sido visualizada, então, no
dia 07-10-22, às 17hs, diligenciei ao endereço indicado, qual seja, Rua Garoupa, nº.
4414, Casa nº.17, Bairro Nova Porto Velho (Condomínio Rio de Janeiro-1), e lá estando,
INTIMEI o Sr. Marcos Tames Rainho, o qual de tudo ficou ciente, recebeu o mandado e
assinou a contrafé.

PORTO VELHO/RO, 09 de outubro de 2022

JANINE MARTINS DE BARROS FREITAS

Oficial de Justiça Avaliador Federal

Assinado eletronicamente por: JANINE MARTINS DE BARROS FREITAS - Juntado em: 09/10/2022 09:58:51 - a39bea3
Certificado por TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 14A REGIAO:03326815000153
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22100909583059200000017839345?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22100909583059200000017839345
Fls.: 458

Carlos Corrêia da Silva Advogado

Excelentíssimo Senhor, Doutor Juiz de Direito da 4ª Vara do Trabalho de Porto


Velho – Rondônia.

AO JUIZ
Processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Reclamação Trabalhista

ANGELINA GALLI RAINHO, MARCOS


TAMES RAINHO, JOSEVA DA SILVA, MARCOS RAINHO E GABRIELA
TAMES, procurações em anexo e dos autos, vêm, mui respeitosamente, à
presença de V. Exa., na Reclamação Trabalhista movida por ELENEIDE
SOARES DA SILVA, apresentar CONTESTAÇÃO acerca da alegação de
formação de grupo econômico, e inclusão dos mesmos na presente execução
trabalhista, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

PRELIMINARMENTE:

Da citação apenas de uma das partes e


comparecimento espontâneo de outras – da tentativa de habilitação
de patrono inexitosas:

Considerando o r. despacho de Id. a0e3e0e,


que determinou intimação das pessoas físicas de ANGELINA GALI RAINHO e
MARCOS TAMES RAINHO para, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias,
contestar e apresentar provas acerca da alegação de formação de grupo
econômico, bem como, indeferiu a intimação da empresa SÃO MARCOS E
SÃOMATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;
10.217.738.0001-69, assim como as sócias Gabriela Tames, e Carla Tames
Alvarez, em razão do sócio MARCOS TAMES RAINHO, não fazer parte polo
passivo e por falta de amparo legal..

O sr. Marcos Tames rainho foi regularmente


intimado e, a sra. Angelina Gali Rainho não foi citada, posto que reside em
outro Estado há vários anos, sendo pessoa física, sua intimação deve ser
1

pessoal, todavia, esta comparece espontaneamente ao processo, suprindo a


Página

necessidade de sua citação válida, posto que se trata de pessoa física e


necessita ser citada pessoalmente, deferente de pessoa jurídica.
Avenida Pinheiro Machado, n.º 6.025 – Fone (69) 9 9263-0891 – Igarapé.
E-mail: carlaod51@hotmail.com Porto Velho – Estado de Rondônia

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 12/10/2022 11:07:35 - e3f37cc
Fls.: 459

Carlos Corrêia da Silva Advogado

Assim, tendo o Suscitado Marcos Tames


Rainho prazo de contestação até o dia 03/11/2023, indefere maiores
argumentos quanto à tempestividade da Contestação, até porque há plúrima
de Suscitados.

De qualquer forma, somente este Marcos


Tames Rainho foi citado regularmente no processo, haja vista que o mesmo
reside nesta cidade, todavia, sua Avó Angelina reside desde o ano de 2012,
em razão do avançado estado de saúde, na cidade de Fox do Iguaçu, onde
reside na casa da filha Agda Rainho Moura e, sob os cuidados desta, conforme
se faz prova em anexo, doc. 05.

De maneira que, em razão do parentesco, a


Executada Angelina Galli Rainho tomou conhecimento do presente processo
e da pretensão da Reclamante de formação de suposto grupo econômico,
comparecendo espontaneamente ao processo, contestando o pedido.

Todavia, este patrono tentou se habilitar


como patrono de Angelina e Marcos Tames e o PJe informa que o mesmo já
é patrono habilitado, de maneira que, em razão das recentes atualizações do
sistema PJe, deve o r. cartório proceder com a habilitação deste patrono como
patrono também de Angelina e Marcos Tames Rainho, consoante procurações
em anexo.

DO MÉRITO:

Assim, feito os esclarecimentos iniciais,


retirados os sigilos requeridos, os Executados apresentam sua contestação,
nos seguintes termos:

DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO
DE PESSOAS NA EXECUÇÃO TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA
FASE DE CONHECIMENTO – DECISÃO MESMO TEMA NOUTRO
PROCESSO – NECESSIDADE DE SER INDEFERIDO O PEDIDO DE
EXISTÊNCIA DE GRUPO ECONÔMICO:

Insta ab initio salientar que em recente


decisão da 4ª do TST, decidiu-se que o cumprimento de sentença trabalhista
só pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase de
conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico, que não é a
hipótese dos autos, se ela não tiver atuado a ação inicial, não pode ser
demandada a pagar execução (processo nº RR 68600- 43.2008.5.02.0089,
DEJT de 13/05/2022), consoante decisão exarada nos autos do processo nº
0000482-51.2019.5.14.0006, que tramita na 6ª Vara do Trabalho de Porto
Velho, onde se envolve algumas partes Executada deste processo, conforme
doc. 15 anexo.

Naqueles autos citado, bem fundamentou o


julgador que, em análise da determinação do STF, a 4ª Turma do TST, decidiu
que no caso de grupo econômico, que não é a hipótese dos autos, para que
2

uma empresa possa ser demandada em fase de execução, a reclamação


Página

trabalhista deve ter sido ajuizada contra si, senão vejamos:

Avenida Pinheiro Machado, n.º 6.025 – Fone (69) 9 9263-0891 – Igarapé.


E-mail: carlaod51@hotmail.com Porto Velho – Estado de Rondônia

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Carlos Corrêia da Silva Advogado

(...)conforme determinação do STF, a 4ª Turma


do TST analisou a matéria, e decidiu que, no
caso de grupo econômico, para que uma
empresa possa ser demandada em fase de
execução, a reclamação trabalhista deve ter
sido ajuizada contra si.
(0000482-51.2019.5.14.0006)

Ainda, o juízo da 6ª Vara do Trabalho de


Porto Velho, bem fundamentou que, em recente decisão do TST-AIRR-10023-
24.2015.5.03.0146, determinou a suspensão dos processos em execução que
discutem a inclusão de empresas de grupo econômico que não tenham
participado da fase de conhecimento.

Assim, ab initio, assim como decidiu o juízo


da 6ª vara nos autos do processo 0000482-51.2019.5.14.0006, deve Vossa
Excelência nestes autos, decidir no sentido de que, em razão da pendência
da decisão acerca da questão no âmbito do STF, nos autos do processo AIRR-
10023-24.2015.5.03.0146, indeferir neste processo o pedido de
reconhecimento de grupo econômico e inclusão no polo passivo da execução
ANGELINA GALLI RAINHO, MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da
empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, que tem
como sócias Gabriela Tames, e Carla Tames Alvarez.

DAS ALEGAÇÕES DA RECLAMANTE:

Pois bem, a Exequente alega que os


executados, MARCOS RAINHO e GABRIELA TAMES ALVAREZ, supostamente
encobrem todo seu patrimônio, utilizando-se de terceiros–sócios ocultos.

Que, com essa ocultação, dificulta o


trabalho árduo da máquina pública, burlando a lei.

Diz que, a Senhora ANGELINA GALLI


RAINHO, mãe do Senhor MARCOS RAINHO participou, como sócia, das
empresas EXTASY MOTEL LTDA -ME e RAIGAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO
LTDA, porém teve o seu recesso nas sociedades em questão.

Que, no entanto, supostamente continua


operando, no presente, como sócia oculta.

Alega demonstração com os Impostos de


renda dos reclamados (sigilosos), Marcos Rainho e Gabriela Tames Alvarez.

Que na declaração do Imposto de Renda do


Sr. Marcos Rainho, exercício 2020, há um empréstimo feito em favor de
Angelina Gali Rainho, no valor de R$ 1.137,700,21.

Ainda, que Gabriela Tames Alvarez


emprestou a senhora, sua sogra, ANGELINA GALLI RAINHO, o valor de R$
3

248.593,04, conforme demonstra declaração do Imposto de Renda, exercício


Página

2020 (sigiloso).

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Carlos Corrêia da Silva Advogado

Que, em razão disso, não resta dúvidas da


participação, de Angelina Galli Rainho, na confusão patrimonial como sócia
oculta.

Que, nos processos de nºs 0000772-


43.2017.5.14.0004 e 0000029-96.2018.5.14.0004, a Sra. ANGELA GALLI
RAINHO e a Sra. JOSEVANA DA SILVA compuseram o polo passivo da
execução, as mesmas afirmaram em suas defesas que a Sra. JOSEVANA DA
SILVA estranhamente, a preposta da reclamada, à época, apresentou-se
como preposta da Reclamada, e aduziu a empregadora ser a mesma a
ARRENDATÁRIA do motel, assim, faltando com a verdade. Essa confusão
ocorreu nos anos de 2017 e 2018, dessa forma, é clarividente que os
executados sempre tentam driblar a lei utilizando-se de sócios ocultos e de
argumentos que não merecem respaldo.

Ainda alega que, a Sra. CARLA TAMES


ALVAREZ, CPF: 409.612.222-04, é representada como sócia na empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia
MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, juntamente com a Sra. GABRIELA
TAMES ALVAREZ.

Que diante dos fatos expostos, requereu o


reconhecimento do grupo econômico e inclusão no polo passivo, sendo que,
primeiramente, a execução se processe em face de ANGELINA GALLI
RAINHO, tendo em vista que resta comprovado que a receita de MARCOS
RAINHO e sua esposa GABRIELA TAMES ALVAREZ, está toda em nome de
ANGELICA GALI RAINHO configurando como sócia oculta e dos demais sócios
ocultos. Posteriormente, que a execução recaia em face de MARCOS TAMES
RAINHO CPF:025.146.822-40 e ainda recaia em face da empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia
MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, que tem como sócias Gabriela Tames,
e Carla Tames Alvarez.

Em suma, o alegado da petição, segundo o


r. despacho de Id. d387a2d, posto que há cerceamento de defesa em razão
de sigilo indevido em documentos, sobre os quais baseia-se a pretensão.

DA VERDADE:

Sem razão a Reclamante, haja vista,


verifica-se que a Reclamante intentou a presente ação trabalhista em face,
única e exclusivamente, de JOSEVANA DA SILVA, e MARCOS RAINHO,
buscando receber direitos trabalhistas em razão dos serviços prestados na
qualidade de empregada dos mesmos. Ora, verifica-se que a Reclamante
intentou a presente ação trabalhista em face, única e exclusivamente, de
JOSEVANA DA SILVA, e MARCOS RAINHO, buscando receber direitos
trabalhistas em razão dos serviços prestados na qualidade de empregada dos
mesmos.

Na audiência de Id. 958c65f, as partes se


4

conciliaram, em que os Reclamados Josevana da Silva e Marcos Rainho


Página

ficaram de pagar à Reclamante a importância de R$ 7.500,00, em 9 parcelas,


acordo este devidamente homologado por este juízo.
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Como se depreende da conciliação realizada


entre as partes, somente constou como devedores, JOSEVANA DA SILVA, e
MARCOS RAINHO, da mesma forma, somente estes figuraram no polo passivo
da Reclamação Trabalhista.

Ademais, não há como reconhecer que a


pessoa de Angelina Galli Rainho e Marcos Tames Rainho, possa figurar como
executados nesta ação, visto que se trata de pessoas físicas, que não forma
grupo econômico, para efeito de responder solidariamente ou
subsidiariamente pela dívida executada.

Este tem sido o entendimento invocado


acima, qual seja, que em recente decisão da 4ª do TST, decidiu-se que o
cumprimento de sentença trabalhista só pode ser movido contra empresa que
tenha participado na fase de conhecimento. Mesmo que a empresa integre
grupo econômico, que não é a hipótese dos autos, se ela não tiver atuado a
ação inicial, não pode ser demandada a pagar execução (processo nº RR
68600- 43.2008.5.02.0089, DEJT de 13/05/2022).

DA INEXISTÊNCIA DE ALEGADO GRUPO


ECONÔMICO:

Assim, não há qualquer respaldo legal para


o reconhecimento de grupo econômico entre os Executados do processo e
Angelina Galli Rainho, Marcos Tames Rainho, Carla Tames Alvarez e suas
mepresa para inclusão ingresso destes no polo passivo da execução.

Primeiro porque é impossível, diante da


ausência de participação destas pessoas na fase cognitiva.

Segundo, não há o anunciado grupo


econômico alegado, até porque se trata de pessoas físicas e, não houve
sucessão de uma empresa sobre a outra.

Ora, para a configuração formal do grupo


econômico, sob a ótica do Direito do Trabalho, são requisitos necessários a
existência de uma empresa principal e outra subordinada, como menciona a
lei. Mister ainda que as empresas integrantes do grupo desenvolvam
atividade econômica, pois só assim caracteriza-se o grupo econômico.

Ainda, exige o texto legal a constatação de


que uma empresa ou pessoa exerça a direção, o controle ou a administração
das demais, sem o que não estaremos diante da figura legal de grupo
econômico.

A Exequente não trouxe provas neste


sentido, senão suposições infundadas.

Na interpretação do § 2º do art. 2º da CLT,


antes da Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017), a melhor doutrina lecionava
5

serem requisitos à configuração do grupo econômico os seguintes:


Página

a) existência de duas ou mais pessoas jurídicas;


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b) exploração de atividade econômica por cada


uma delas, não importando se a atividade
desenvolvida por cada qual guardava ou não
relação com a atividade das demais;

c) uma das pessoas jurídicas seria a responsável


pela direção, controle ou administração das
demais, as quais lhe eram subordinadas.

Esse conceito referia-se tão somente ao


chamado grupo econômico verticalizado, por hierarquia ou por subordinação,
em que a empresa principal detinha ingerência direta nas demais integrantes
do grupo, ditando os rumos dos empreendimentos desenvolvidos pelas
subordinadas.

Já com o advento da Reforma Trabalhista


(Lei 13.467/2017), alterou-se o § 2º do art. 2º da CLT, o qual passou a ter a
seguinte redação:

§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo,


embora, cada uma delas, personalidade jurídica
própria, estiverem sob a direção, controle ou
administração de outra, ou ainda quando,
mesmo guardando cada uma sua autonomia,
integrem grupo econômico, serão responsáveis
solidariamente pelas obrigações decorrentes da
relação de emprego.

Com a alteração, segundo a melhor


doutrina e jurisprudência, a norma passou a tratar de duas possibilidades de
configuração de grupo econômico:

a) por subordinação, em que as empresas


integrantes do grupo estão sujeitas ao controle,
à direção ou à administração por uma empresa
principal a deter condição de superioridade
hierárquica em relação às demais; este é
modelo previsto na norma anteriormente à
alteração;

b) por coordenação, em que as relações entre


as empresas do grupo não estão sujeitas ao
comando central e determinante de uma delas;
ou seja, não há subordinação das pessoas
jurídicas integrantes do grupo às ordens de uma
outra pessoa jurídica, nem hierarquia entre
essas mesmas pessoas jurídicas.

A conclusão acerca da incorporação do


grupo econômico por coordenação à hipótese normativa, mantida a figura do
grupo por subordinação, é justamente reforçada pelo disposto no § 3º do art.
2º da CLT, também incluído na CLT por força da Lei 113.467/2017.
6 Página

Segundo o § 3º, é possível haver


reconhecimento de grupo econômico em havendo a demonstração de
interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e atuação conjunta das
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empresas dele integrantes, sem qualquer necessidade de a atuação de uma


delas sobrelevar a atuação das demais, pouco importando, tampouco, que
haja identidade de sócios – esta condição, inclusive, de acordo com o mesmo
§ 3º do art. 2º, não é suficiente a caracterizar o grupo econômico.

O que importa é a existência de interesse


integrado, efetiva comunhão de interesses e atuação conjunta das empresas
a caracterizar o grupo econômico, que, nesta hipótese, será formado por
coordenação entre os respectivos integrantes.

No presente caso, não há dúvidas que na


petição inicial de Id. 9f51559, a Reclamante demandou em desfavor da
empresa JOSEVANA DA SILVA-MEI e do senhor MARCOS RAINHO, afirmando
que:
Cumpre salientar, que o senhor MARCOS
RAINHO, é proprietário do Motel Extasy.
Embora o MOTEL EXTASY possui como razão
social o nome de JOSEVANA DA SILVA, é
importante mencionar que quem resolve
todas ás questões relacionadas ao MOTEL
EXTASY, inclusive o pagamento dos
funcionários é o senhor MARCOS RAINHO,
conforme documentos anexos aos autos será
observado que o mesmo assinou documentos
como representante legal do motel EXTASY e
firmou acordos perante essa justiça,
juntamente com a senhora JOSEVANA DA
SILVA. Dessa forma, se comprova o vínculo
do senhor Marcos Rainho como
representante legal do MOTEL EXTASY.
(Grifei)

Ainda:

Convém ressaltar que o Srº Marcos Rainho,


é o proprietário do Motel EXTASY, e isso é
sabido por todos os funcionários, pois o
mesmo é quem dá as ordens diretamente
aos funcionários, Também é o Srº Marcos
quem delega a execução de tarefas,
instruindo sobre a forma de realizá-las, é
quem exige o cumprimento de horários,
bem como o seu comparecimento continuo
no local de trabalho e realiza o pagamento
dos funcionários, no entanto a razão social
do MOTEL EXTASY se encontra no nome de
JOSEVANIA DA SILVA, como já foi arguido.
Contudo, todas as questões relacionadas
ao trabalho desenvolvido pela reclamante,
bem como pagamento de salários era
efetuado pelo Sr. Marcos, daí a razão de
ambos comporem o polo passivo da
presente demanda. Dessa forma, deve o
senhor Marcos Rainho, responder
7

subsidiariamente, visando assim,


Página

satisfazer o direito da reclamante, bem


como, a celeridade processual. (Grifei)

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Além disso, o Acordo de Id. 958c65f, foi


realizado pela 1ª reclamada, a qual se comprometeu nos seguintes termos:

A reclamada pagará à reclamante a importância


líquida e total de R$ 7.500,00, sendo R$
1.500,00, referente à primeira parcela do
acordo, até o dia 27/05/2019, e o restante
conforme discriminado a seguir:
2ª parcela, no valor de R$ 750,00, até
27/06/2019.
3ª parcela, no valor de R$ 750,00, até
29/07/2019.
4ª parcela, no valor de R$ 750,00, até
27/08/2019.
5ª parcela, no valor de R$ 750,00, até
27/09/2019.
6ª parcela, no valor de R$ 750,00, até
28/10/2019.
7ª parcela, no valor de R$ 750,00, até
27/11/2019.
8ª parcela, no valor de R$ 750,00, até
27/12/2019.
9ª parcela, no valor de R$ 750,00, até
27/01/2020.
O pagamento do acordo deverá ser realizado
mediante depósito bancário, em dinheiro ou
transferência, diretamente na conta da patrona
da reclamante Dra. CLELIA SUELI HERMOGENES
DE SOUZA RODRIGUES, OAB nº 9563/RO, CPF
nº 688.915.475-49, junto a Caixa Econômica
Federal, agência nº 0632, operação nº 013,
conta poupança nº 74508-0.
A reclamante dá geral e plena quitação pelo
objeto da inicial e extinto contrato de trabalho,
ficando estipulada multa de 50% em caso de
inadimplência ou mora.

Nesta esteira, a simples informação


equivocada constante de imposto de renda entre pessoas físicas no exercício
alegado de 2020, onde consta suposto empréstimo realizado entre filho e
mãe e nora e sogra, não faz presunção, por si só, da existência de grupo
econômico, eis que analisando o CNPJ e o quadro societário das empresas
em questão, se constata que se trata de empresas distintas.

Da mesma forma, se constata que a


Reclamante não comprovou nos autos a existência de comunhão de
interesses, subordinação ou coordenação entre as empresas ou as pessoas
físicas indicadas.

Igualmente, não se constata que as


empresas funcionam ou tenham funcionado no mesmo endereço, ou que
tenha identidade de sócios. Destarte, é importante destacar que, ainda que
se houvesse, por força do § 3º do art. 2º, identidade de sócios, não seria
8

suficiente a caracterizar o grupo econômico.


Página

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Quanto ao fato de o Reclamado Marcos


Rainho possuir empresa inativa onde o mesmo era sócio de sua mãe Angelina
Galli Rainho, conforme se faz prova em anexo, a empresa EXTASY MOTEL
doc. 12 e doc. 14, está inapta desde 2013 e 2018. Da mesma forma, a
empresa RAIGAL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA., doc. 13, está inapta desde
2014 e 2018, por si só, não comprova que a sra. Angelina Galli Rainho, idosa
de 90 anos de idade (doc. 02), continue operando, no presente, como sócia
oculta, conforme alega a Reclamante.

DA INEXISTÊNCIA DE EMPRÉSTIMOS –
RESIDÊNCIA DA SRA. ANGELINA EM FOZ DO IGUAÇU DESDE ANO DE
2012:

Não existe e nunca existiu empréstimos


entre as pessoas Marcos Rainho e Angelina Galli Rainho, ou mesmo entre
Gabriela Tames Alvarez e Angelina Galli Rainho.

Conforme se faz prova em anexo, a Sra.


Angelina Galli Rainho, tem hoje 90 anos de idade (doc. 02), reside no Estado
do Paraná (Foz do Iguaçu) desde o ano de 2012, com sua filha Agda Rainho
Moura, em razão do estado de saúde e avançada idade, todavia, não possui
provas documental de 2012, mas possui prova documental do ano de 2015
(doc. 05 e doc. 10). Vive a Sra. Angelina da pouca renda que possui como
pensionista e aposentada (doc. 11). Ainda, despesas com medicação e plano
de saúde UNIMED (doc. 09 e doc. 08).

De maneira que, se houve tal declaração,


foi por equivoco, visto que não é crível que alguém teria tamanha monta de
dinheiro em espécie guardada em casa, só se fosse “louca”.

Conforme se faz prova em anexo, com


declaração de Imposto de Renda (doc. 06 e doc. 07), a Sra. Angelina possui
como únicas fontes de renda, o recebimento de aposentadoria de R$ 1.212,00
e, pensão por morte do esposo de R$ 2.156,63 (doc. 11).

A verdade é que, a declaração de imposto


de renda por si, não comprova existência de valores em espécie.

Ademais, se assim fosse, diante do valor


dos créditos da Reclamante, melhor sorte seria pagar e não tentar se
esquivar. Assim, não há que se falar que exista patrimônio encoberto com
utilização de sócio oculto.

DA ALEGADA CONFUSÃO EM RAZÃO DE


PREPOSTO:

Da mesma forma, o fato de ter ocorrido no


passado a alegação em processo e composição de pessoas físicas no polo
passivo da reclamação trabalhista, por si só, não possui o condão de
comprovar confusão, ainda, no longínquo ano de 2017 e 2018, não
9

comprovando com isso a Reclamante de que tenha ocorrido confusão ou que,


Página

tenha ocorrido tentativa de driblar a lei utilizando-se de sócios ocultos e de


argumentos que não merecem respaldo.
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Ora, o fato de uma pessoa ser preposto de


uma ou mais empresa, ou mesmo pessoa física, também não indica que é
proprietário das empresas, conforme se constata pelos documentos do
processo.

DA ALEGAÇÃO DE QUE A SRA. CARLA


TAMES ALVAREZ É REPRESENTADA COMO SÓCIA DE EMPRESA
DIVERSA COM GARBRIELA TAMES ALVAREZ:

Pelos mesmos motivos e argumentos


anteriores, o fato de a Executada Carla Tames Alvarez, ser sócia de empresa
que não compõe este processo, com CNPJ, atividade e endereços distintos,
por si, já é suficiente para se declarar a ilegitimidade daquela para compor o
polo passivo da presente execução trabalhista, tão somente pelo fato de ser
sócia naquela empresa com a pessoa de Gabriela Tames Alvarez.

Repise-se ainda, que este tem sido o


entendimento invocado acima, qual seja, que em recente decisão da 4ª do
TST, decidiu-se que o cumprimento de sentença trabalhista só pode ser
movido contra empresa que tenha participado na fase de conhecimento.
Mesmo que a empresa integre grupo econômico, que não é a hipótese dos
autos, se ela não tiver atuado a ação inicial, não pode ser demandada a pagar
execução (processo nº RR 68600- 43.2008.5.02.0089, DEJT de 13/05/2022).

Ademais, para atingir patrimônio de sócio


pessoa física, é comezinho a necessária e obrigatória realização do Incidente
de Desconsideração da pessoa Jurídica, o que não é pretendido neste
processo pela Reclamante. Se pessoa jurídica em si da em presa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia
MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, em nada se relaciona com este
processo, imagine então, o que dizer da pessoa física da Sra. CARLA TAMES
ALVAREZ.

Assim, não procedem as alegações e os


pedidos da Reclamante de reconhecimento do suposto grupo econômico
alegado e, inclusão no polo passivo, de ANGELINA GALLI RAINHO, MARCOS
TAMES RAINHO e ainda em face da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS
COM.E BIJUTERIAS LTDA, que tem como sócias Gabriela Tames, e Carla
Tames Alvarez.

NECESSIDADE DE INSTAURAÇÃO DO
INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA:

Como dito alhures, a Exequente distribuiu


petição a presente ação trabalhista em face, única e exclusivamente, de
JOSEVANA DA SILVA, e MARCOS RAINHO, buscando receber direitos
trabalhistas em razão dos serviços prestados na qualidade de empregada dos
mesmos. Posteriormente, pretende a inclusão do sócio Marcos Tames Rainho
no polo passivo da Execução trabalhista, sem, sequer requerer instauração
10

de incidente de desconsideração da personalidade jurídica da empresa


CHURRASCARIA ARAGUAIA, da qual o mesmo é sócio.
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É cediço que a inclusão de sócia de empresa


na fase de execução, precinte a instauração de incidente de desconsideração
da personalidade jurídica, a teor do artigo 134 do CPC, senão vejamos:

Art. 134. O incidente de desconsideração é


cabível em todas as fases do processo de
conhecimento, no cumprimento de sentença e
na execução fundada em título executivo
extrajudicial.

§ 1o A instauração do incidente será


imediatamente comunicada ao distribuidor para
as anotações devidas.

§ 2o Dispensa-se a instauração do incidente se


a desconsideração da personalidade jurídica for
requerida na petição inicial, hipótese em que
será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

Todavia, em nenhum momento, conforme


bem relatado nos fatos processuais acima, houve pedido de instauração de
incidente para inclusão do sócio Marcos Tames Rainho, na qualidade de sócia
da empresa CHURRASCARIA ARAGUAIA, no polo passivo da execução
trabalhista, de maneira que, não há como se dispensar a instauração do
incidente de desconsideração da personalidade jurídica nesta fase executória
do título judicial.

É comezinho que a pessoa dos sócios não


se confunde com a pessoa jurídica em sociedade LTDA., sendo uma conditio
sine qua non a instauração do Incidente de Desconsideração da Personalidade
Jurídica da empresa para que se possa alcançar patrimônio dos sócios.

Ora, somente se admite o atingimento de


bens dos sócios, quando demonstrado o abuso de sua personalidade e/ou
confusão patrimonial, conforme artigo 50 do Código Civil e, mediante
procedimento próprio, conforme artigo 133 e seguintes do CPC, que
estabelece a necessidade de instauração de procedimento específico e, em
observância dos princípios da ampla defesa e do contraditório, citação dos
sócios que poderão se defender e, somente após a conclusão desse incidente,
poderá o juiz decidir pela desconsideração da personalidade jurídica e
inclusão do sócio no polo passivo da lide.

Assim, o Executado Marcos Tames Rainho,


que não participou como parte passiva na fase de conhecimento, é parte
ilegítima para compor a ação executória, posto que não fez parte da exordial,
bem como, não houve até o presente momento a Instauração do Incidente
de Desconsideração da Personalidade Jurídica da empresa CHURRASCARIA
ARAGUAIA, a teor do previsto no artigo 133 e seguintes do CPC, devendo o
mesmo ser excluído da ação, sendo o que desde já se requer.
11

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
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Por todo exposto, considerando que as


provas juntadas nos autos são insuficientes para caracterizar grupo
econômico, forçoso afastar o pleito da Exequente concernente ao pedido de
reconhecimento do grupo econômico e inclusão no polo passivo, para que a
execução se processe em face de ANGELINA GALLI RAINHO, MARCOS TAMES
RAINHO, SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de
fantasia MORANA, que tem como sócias Gabriela Tames,e Carla Tames
Alvarez, bem como ainda, em face de CHURRASCARIA ARAGUAIA.

Assim, considerando que é ônus da


reclamante comprovar os fatos alegados e, desse ônus não se desincumbiu,
por tais considerações, e tudo mais que será acrescentado por Vossa
Excelência, ainda, calçado no entendimento invocado acima, qual seja, que
em recente decisão da 4ª do TST, decidiu-se que o cumprimento de sentença
trabalhista só pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase
de conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico, que não
é a hipótese dos autos, se ela não tiver atuado a ação inicial, não pode ser
demandada a pagar execução (processo nº RR 68600- 43.2008.5.02.0089,
DEJT de 13/05/2022).

Devendo, portanto, ser JULGADO


TOTAMENTE IMPROCEDENTES os pedidos de reconhecimento de grupo
econômico e de que a execução se processe em face de ANGELINA GALLI
RAINHO, e também que a execução recaia em face de MARCOS TAMES
RAINHO, ainda recaia em face da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS
COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;
10.217.738.0001-69, que tem como sócias Gabriela Tames,e Carla Tames
Alvarez, bem como ainda, em face de CHURRASCARIA ARAGUAIA.

Devendo as empresas e as pessoas em


questão, serem excluídas do polo passivo da Execução trabalhista por ser
medida de justiça e, sob pena de apresentação dos recursos cabíveis ao caso.

DOS PEDIDOS:

Ex positis, requer-se:

Assim, ainda em sede de preliminares,


pelos motivos apresentados, requer seja cadastrado este patrono como
patrono também de Marcos Tames Rainho e, Angelina Gali Rainho que
comparece espontaneamente ao processo, cujas procurações encontram-se
em anexo;

No mérito, por tudo arguido e comprovado


e ainda, com base em recentes decisões da 4ª do TST, decidiu-se que o
cumprimento de sentença trabalhista só pode ser movido contra empresa que
tenha participado na fase de conhecimento, mesmo que a empresa integre
grupo econômico, que não é a hipótese dos autos, se ela não tiver atuado a
ação inicial, não pode ser demandada a pagar execução (processo nº RR
12

68600- 43.2008.5.02.0089, DEJT de 13/05/2022), requer seja JULGADO


TOTAMENTE IMPROCEDENTES os pedidos de reconhecimento de grupo
Página

econômico e de que a execução se processe em face e com ingresso das


pessoas físicas de ANGELINA GALLI RAINHO, MARCOS TAMES RAINHO e
Avenida Pinheiro Machado, n.º 6.025 – Fone (69) 9 9263-0891 – Igarapé.
E-mail: carlaod51@hotmail.com Porto Velho – Estado de Rondônia

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Fls.: 470

Carlos Corrêia da Silva Advogado

CARLA TAMES ALVAREZ, ou mesmo, das empresas SÃO MARCOS E SÃO


MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, que tem como sócias Gabriela Tames,e
Carla Tames Alvarez, no polo passivo da presente execução trabalhista,
diante da inexistência ou comprovação pela Reclamante do alegado grupo
econômico entre os Executados e as pessoas físicas de Angelina Galli Rainho,
Marcos Tames Rainho e, Carla Tames Alvarez, ainda a jurisprudência
invocada, inclsuve, CHURRASCARIA ARAGUAIA;

Requer ao final, a exclusão do polo passivo


da presente execução trabalhistas da empresa CHURRASCARIA ARAGUAIA,
SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA e, das pessoas
físicas de ANGELINA GALLI RAINHO, MARCOS TAMES RAINHO e CARLA
TAMES ALVAREZ, por ser medida de justiça.

Termos em que.
P. A., Deferimento.
Porto Velho, 12 de outubro de 2.022.

Carlos Corrêia da Silva


OAB/RO – 3.792
13
Página

Avenida Pinheiro Machado, n.º 6.025 – Fone (69) 9 9263-0891 – Igarapé.


E-mail: carlaod51@hotmail.com Porto Velho – Estado de Rondônia

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22101211033588300000017856957
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22101211065227500000017856964
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22101211065271400000017856965
Fls.: 477

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Fls.: 479

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Fls.: 480

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Fls.: 484

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https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22101211065449500000017856966?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22101211065449500000017856966
Fls.: 485

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 12/10/2022 11:07:35 - 3d0832a
Fls.: 486

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 12/10/2022 11:07:35 - 3d0832a
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22101211065552000000017856967?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22101211065552000000017856967
Fls.: 487

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 12/10/2022 11:07:35 - 3b5393d
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22101211065601900000017856968?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22101211065601900000017856968
Fls.: 488

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 12/10/2022 11:07:35 - f68d464
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22101211065637400000017856969?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22101211065637400000017856969
Fls.: 489

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 12/10/2022 11:07:35 - 8cfed4a
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22101211065674800000017856970?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22101211065674800000017856970
Fls.: 490

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 12/10/2022 11:07:35 - 5283fd5
Fls.: 491

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 12/10/2022 11:07:35 - 5283fd5
Fls.: 492

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 12/10/2022 11:07:35 - 5283fd5
Fls.: 493

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 12/10/2022 11:07:35 - 5283fd5
Fls.: 494

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 12/10/2022 11:07:35 - 5283fd5
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22101211065726000000017856971?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22101211065726000000017856971
Bem vindo ao Portal de Informações - SEFIN/CRE https://portalcontribuinte.sefin.ro.gov.br/Publico/consultapublica.jsp
Fls.: 495

CONSULTA PÚBLICA À REDESIM DE RONDÔNIA


Data e Hora: 19/07/2022

IDENTIFICAÇÃO
C.P.F/C.N.P.J: 84.637.537/0001-57 Inscrição Estadual: 00000000461202
Nire: 00000001120 Licença Bombeiros:
Insc.Municipal(ISS): Insc. Imobiliaria :
Nr. Alvara Municipal: 18657 Lic. Ambiental Est.:
Lic. Vigilância Sanit. Lic. Ambiental Munc.:
Razão Social: EXTASY MOTEL LTDA ME
Nome Fantasia: EXTASY MOTEL
Utilização do
-
Estabelecimento:
ENDEREÇO DA EMPRESA
Endereço: RODOVIA -BR 364
Complemento: KM 05
Bairro: ZONA RURAL Número:
Município: PORTO VELHO CEP: 78900000
UF: RO
ENDEREÇO DE CORRESPONDÊNCIA
Endereço: RODOVIA BR 364 KM 05
Bairro: ZONA RURAL
Município: PORTO VELHO Distrito:
Telefone: 32226929 UF: RO
Fax: CEP: 78900000
E-mail: CERAMICACEPAL@HOTMAIL.COM
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Regime de Pagamento: 001-REGIME NORMAL
Situação Cadastral Vigente: NAO HABILITADO Data: 16/10/2013
Situação do Contribuinte: SUSPENSO-FALTA ENTREGA GIAM/SPED
Data Inicio Atividade: 23/02/1994
Código da Atividade Principal: 5510803
Descrição da Atividade: MOTEIS
Usuário de PED ?: Não
Regime de Apuração do ICMS: Documentos fiscais emitidos geram crédito ao destinatário
Situação da NFe: NÃO CREDENCIADO
ATIVIDADES SECUNDÁRIAS
CONTADOR OU ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL
C.P.F / C.N.P.J Nr. CRC:
Nome/Razão Social:
ENDEREÇO DO CONTADOR
Endereço:
Bairro: CEP:
Município: UF:
Telefone: Fax:
E-mail
Codigo do Regime Regime Especial

1 of 1 19/07/2022 15:10

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 12/10/2022 11:07:35 - ed6cb23
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22101211065757200000017856972?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22101211065757200000017856972
Bem vindo ao Portal de Informações - SEFIN/CRE https://portalcontribuinte.sefin.ro.gov.br/Publico/consultapublica.jsp
Fls.: 496

CONSULTA PÚBLICA À REDESIM DE RONDÔNIA


Data e Hora: 24/02/2022

IDENTIFICAÇÃO
C.P.F/C.N.P.J: 05.070.100/0001-08 Inscrição Estadual: 00000001112848
Nire: 11200383590 Licença Bombeiros:
Insc.Municipal(ISS): Insc. Imobiliaria :
Nr. Alvara Municipal: 014124 Lic. Ambiental Est.:
Lic. Vigilância Sanit. Lic. Ambiental Munc.:
Razão Social: RAIGAL IND.E COMERCIO LTDA
Nome Fantasia:
Utilização do
-
Estabelecimento:
ENDEREÇO DA EMPRESA
Endereço: AVENIDA -GUAPORE
Complemento: SALA 212
Bairro: CENTRO Número: 556
Município: PORTO VELHO CEP: 76801063
UF: RO
ENDEREÇO DE CORRESPONDÊNCIA
Endereço: BR 364
Bairro: ZONA RURAL
Município: PORTO VELHO Distrito:
Telefone: UF: RO
Fax: CEP: 76800000
E-mail:
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Regime de Pagamento: 001-REGIME NORMAL
Situação Cadastral Vigente: NAO HABILITADO Data: 16/10/2014
Situação do Contribuinte: SUSPENSO-FALTA ENTREGA GIAM/SPED
Data Inicio Atividade: 29/07/2002
Código da Atividade Principal: 4744099
Descrição da Atividade: COMERCIO VAREJISTA DE MATERIAIS DE CONSTRUCAO EM GERAL
Usuário de PED ?: Sim - Livros fiscais e Documentos fiscais
Regime de Apuração do ICMS: Documentos fiscais emitidos geram crédito ao destinatário
Situação da NFe: SUSPENSO
ATIVIDADES SECUNDÁRIAS
4679604 | COMERCIO ATACADISTA ESPECIALIZADO DE MATERIAIS DE CONSTRUCAO NAO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE
4679699 | COMERCIO ATACADISTA DE MATERIAIS DE CONSTRUCAO EM GERAL
CONTADOR OU ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL
C.P.F / C.N.P.J Nr. CRC:
Nome/Razão Social:
ENDEREÇO DO CONTADOR
Endereço:
Bairro: CEP:
Município: UF:
Telefone: Fax:
E-mail
Codigo do Regime Regime Especial

1 of 1 24/02/2022 15:01

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 12/10/2022 11:07:35 - f755cae
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22101211065780000000017856973?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22101211065780000000017856973
Firefox https://servicos.receita.fazenda.gov.br/Servicos/cnpjreva/Cnpjreva_Co...
Fls.: 497

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA

NÚMERO DE INSCRIÇÃO
84.637.537/0001-57
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO DATA DE ABERTURA
23/02/1994
MATRIZ CADASTRAL

NOME EMPRESARIAL
EXTASY MOTEL LTDA

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) PORTE


EXTASY MOTEL ME

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL


********

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS


Não informada

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA


206-2 - Sociedade Empresária Limitada

LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO


******** ******** ********

CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF


******** ******** ******** ********

ENDEREÇO ELETRÔNICO TELEFONE

ENTE FEDERATIVO RESPONSÁVEL (EFR)


*****

SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL


INAPTA 05/12/2018

MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL


OMISSAO DE DECLARACOES

SITUAÇÃO ESPECIAL DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL


******** ********

Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 1.863, de 27 de dezembro de 2018.

Emitido no dia 19/07/2022 às 16:10:34 (data e hora de Brasília). Página: 1/1

1 of 1 19/07/2022 15:11

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 12/10/2022 11:07:35 - 75e89fe
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22101211065808400000017856974?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22101211065808400000017856974
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/VisualizaDocumento/Autenticado/d...
Fls.: 498

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
6ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATOrd 0000482-51.2019.5.14.0006
RECLAMANTE: LUZIA ROCHA DE BRITO
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (7)

DESPACHO

Vieram os autos conclusos à vista da petição de ID. be4b172, na qual o exequente


requer o reconhecimento de SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, ANGELINA
GALLI RAINHO, CARLA TAMES ALVAREZ e CHURRASCARIA ARAGUAIA, na FRAUDE A
EXECUÇÃO com suas inclusões no polo passivo da ação, bem como penhora via sistema SISBAJUD e
SERASAJUD.

Pois bem.

Em manifestação de ID. be4b172, o exequente requer que SÃO MARCOS E SÃO


MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, ANGELINA GALLI RAINHO, CARLA TAMES ALVAREZ e
CHURRASCARIA ARAGUAIA, responda de forma solidária pelo pagamento das obrigações decorrentes
desta ação trabalhista.

Mister se faz observar, que em recente decisão da 4ª Turma do Tribunal Superior


do Trabalho (TST), decidiu que o cumprimento de sentença trabalhista só pode ser movido contra empresa
que tenha participado na fase de conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico, se ela não
tiver atuado a ação inicial, não pode ser demandada a pagar execução (processo nº RR 68600-
43.2008.5.02.0089, DEJT de 13/05/2022).

Assim, conforme determinação do STF, a 4ª Turma do TST analisou a matéria, e


decidiu que, no caso de grupo econômico, para que uma empresa possa ser demandada em fase de execução,
a reclamação trabalhista deve ter sido ajuizada contra si.

Em recente decisão do TST-AIRR-10023-24.2015.5.03.0146, determinou a


suspensão dos processos em execução que discutem a inclusão de empresas de grupo econômico que não
tenham participado da fase de conhecimento.

Considerando a pendência da decisão acerca da questão no âmbito do STF, nos


autos do processo AIRR-10023-24.2015.5.03.0146, indefiro o pedido de reconhecimento de fraude à
execução e a existência de grupo econômico com inclusão de SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E
BIJUTERIAS LTDA, ANGELINA GALLI RAINHO, CARLA TAMES ALVAREZ e CHURRASCARIA
ARAGUAIA no polo passivo da demanda.

1 of 2 05/09/2022 15:50
Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 12/10/2022 11:07:35 - 25bf2ca
https://pje.trt14.jus.br/primeirograu/VisualizaDocumento/Autenticado/d...
Fls.: 499

Fica INTIMADA a exequente, por intermédio de seu patrono, para, no prazo de 10


(dez) dias, impulsionar a execução, indicando meios e ferramentas eficazes para satisfação do débito, sob
pena de suspensão da execução, por um ano,nos termos do artigo 40, caput, da Lei 6.830/80, o que desde já
fica deferido em caso de inércia da parte.

Expirado o prazo de 01 ano de suspensão da execução, os autos serão remetidos ao


arquivo provisório, passando a correr o prazo para declaração de prescrição intercorrente e arquivamento
definitivo do processo, nos termos do art. 11-A da CLT, incluído pela Lei 13.467/2017, c/c §2º do art. 40 da
Lei n.6.830/80.aem//

PORTO VELHO/RO, 29 de agosto de 2022.

MARIA ELIZA ESPINDOLA


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

2 of 2 05/09/2022 15:50

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 12/10/2022 11:07:35 - 25bf2ca
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22101211065841800000017856975?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22101211065841800000017856975
Fls.: 500

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (5)

EDITAL DE INTIMAÇÃO

De ordem, fica a parte exequente, por intermédio de seu(ua)


advogado(a), intimada para se manifestar acerca da contestação apresentada pelos
suscitados.

PORTO VELHO/RO, 16 de outubro de 2022.

MOIZES HONORATO IBIAPINO


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: MOIZES HONORATO IBIAPINO - Juntado em: 16/10/2022 15:12:33 - a0768d5
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22101615123079100000017875141?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22101615123079100000017875141
Fls.: 501

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (5)

DECISÃO

Trata-se de pedido de reconhecimento de grupo econômico


formado pelos sócios ocultos dos executados, JOSEVANA DA SILVA (Extasy Motel),
MARCOS RAINHO, GABRIELA TAMES ALVAREZ, quais sejam, ANGELINA GALLI RAINHO,
CARLA TAMES ALVARES, MARCOS TAMES RAINHO e, ainda, SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;10.217.738.0001-
69, a qual possui como sócia a executada Gabriela Tames Alvarez.

Afirma a exequente que as pessoas elencadas mantêm entre si


atos negociais, os quais configurariam confusão patrimonial na condição de sócios
ocultos.

Demonstra transações financeiras de alta monta entre os


executados e as pessoas elencadas, tais como empréstimo acima da cifra de R$ 1
milhão de reais, em forte indício de camuflagem de patrimônio ao se utilizar de
terceiros.

Os executados apresentaram contestação, ID e3f37cc.

DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE PESSOAS NA EXECUÇÃO


TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA FASE DE CONHECIMENTO - DECISÃO TST

Pretendem os incluídos ver indeferida nestes autos o pedido de


reconhecimento de grupo econômico e inclusão no polo passivo da execução
ANGELINA GALLI RAINHO, MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da empresa
SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que tem como sócias Gabriela
Tames, e Carla Tames Alvarez, em razão da pendência da decisão acerca da questão no
âmbito do TST/STF, nos autos do processo AIRR-10023-24.2015.5.03.0146.

Em que pese tal argumento, destaco que, em despacho


proferido em referidos autos de agravo de instrumento em recurso de revista, em nada
se conexa com os presentes autos, visto que a prolatora daquela decisão foi prudente
ao consignar que “a matéria objeto da referida controvérsia (possibilidade de inclusão

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 17/11/2022 09:50:03 - cca3d83
Fls.: 502

no polo passivo da lide, na fase de execução, de empresa integrante de grupo


econômico que não participou do processo de conhecimento) caberá a cada Ministro
relator no âmbito do TST. (…)”.

Ou seja, foi suspenso o trâmite dos recursos extraordinários


interpostos em que se discuta a matéria, cabendo a cada relator do recurso
correspondente no âmbito do TST e dos TRTs.

Pelo exposto, improcedente tal pedido.

DA INCLUSÃO DAS PESSOAS FÍSICAS

Requer a exequente a inclusão das pessoas físicas no polo


passivo da presente execução, sob alegação de serem sócios ocultos dos já executados.

Pois bem. Passo a analisar cada um dos pedidos


individualmente.

QUANTO À EXISTÊNCIA DE GRUPO ECONÔMICO DA EMPRESA


CUJA SÓCIA É A SRA. GABRIELA TAMES ALVAREZ

Requer a exequente a inclusão da empresa SÃO MARCOS E SÃO


MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-
69, cujas sócias são Gabriela Tames e Carla Tames Alvarez.

A sra. Gabriela Tames Alvarez já resta incluída no polo passivo


do presente feito, sendo esposa do já executado MARCOS RAINHO, IDs mc4b6fb e
096f418.

Conforme demonstra o INFOJUD da referida executada, no


exercício de 2019, ID 5e0ef84, há sua participação na propriedade de referida empresa.

Diante disso, acolho o pedido de inclusão da empresa SÃO


MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;
10.217.738.0001-69, por ter como sócia a sra. Gabriela Tame Alvarez.

Contudo, por ser pessoa alheia aos autos, improcedo o pedido


de inclusão no presente da sra. Carla Tames Alvares, pois sua condição de sócia da
empresa incluída no polo passivo não arrasta para si, pessoa física, qualquer
vinculação com os presente autos.

De igual modo, indefiro a inclusão de MARCOS TAMES RAINHO,


no polo passivo da presente execução, por não ter o exequente apresentado qualquer

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 17/11/2022 09:50:03 - cca3d83
Fls.: 503

evidência de sua participação nas empresas executadas, sendo que o fato de ser filho
dos executados, por si só, não o faz devedor, tampouco, por isso, poderá ser
patrimônio comprometido.

Pelo exposto, procedentes em partes os pedidos da exequente.

QUANTO À ANGELINA GALLI RAINHO

Alega a exequente que o executado Marcos Rainho utiliza-se de


sua mãe, a Sra. Angelina, para ocultar seu patrimônio, demonstrando a realização de
empréstimos no ano de 2019 entre eles, em montas superiores a um milhão de reais,
através da declaração do imposto de renda do executado.

De outro, a defesa diz que o contido na declaração de renda


apresentada passaria por um equívoco, que a sra. Angelina é aposentada, sendo sua
fonte de renda aposentadorias e pensão de seu esposo, de valores perto do mínimo
salarial.

Pois bem.

Ocorre que, conforme o espelho do IR do executado Marcos,


ano 2019, ID 96a5cf9, fora declarado empréstimo em favor da sra. Angelina no valor de
R$ 1.137.700,21.

Vejo que uma senhora idosa, 90 anos, acometida pelos


dissabores da idade, cuja renda mensal é bastante rasa não poderia mover tamanha
monta de valores, embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em
empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite estar
efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de
pessoas como meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de
patrimônio, a fim de frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados.

Por evidências, como a declaração de empréstimo de valor


elevado, a participação da genitora no quadro societário da empresa originalmente
executada, entendo pela plausibilidade da sua inclusão no polo passivo da presente
ação, passando a figurar como executada.

Ademais, defiro o pedido da exequete para a incluir a sra.


ANGELINA GALLI RAINHO, CPF 388.500.289-20 no polo passivo da presente demanda, a
ficar, desde já, deferida a pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito de encontrar
numerários aptos a satisfazer o crédito da exequente/trabalhadora.

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 17/11/2022 09:50:03 - cca3d83
Fls.: 504

Apenas após o cumprimento de tal medida, dar-se-á a intimação


das partes da presente decisão.

Pelo exposto, determino a inclusão no pólo passivo do presente


feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de
fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud.

Após, por medida de economia e celeridade processual, ficam as


partes intimadas, por intermédio de seus respectivos advogados, com a publicação
desta deliberação no DEJT.

PORTO VELHO/RO, 17 de novembro de 2022.

ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 17/11/2022 09:50:03 - cca3d83
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22111607480559200000018045353?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22111607480559200000018045353
Fls.: 505

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (5)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID cca3d83 proferida nos autos.

DECISÃO

Trata-se de pedido de reconhecimento de grupo econômico


formado pelos sócios ocultos dos executados, JOSEVANA DA SILVA (Extasy Motel),
MARCOS RAINHO, GABRIELA TAMES ALVAREZ, quais sejam, ANGELINA GALLI RAINHO,
CARLA TAMES ALVARES, MARCOS TAMES RAINHO e, ainda, SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;10.217.738.0001-
69, a qual possui como sócia a executada Gabriela Tames Alvarez.

Afirma a exequente que as pessoas elencadas mantêm entre si


atos negociais, os quais configurariam confusão patrimonial na condição de sócios
ocultos.

Demonstra transações financeiras de alta monta entre os


executados e as pessoas elencadas, tais como empréstimo acima da cifra de R$ 1
milhão de reais, em forte indício de camuflagem de patrimônio ao se utilizar de
terceiros.

Os executados apresentaram contestação, ID e3f37cc.

DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE PESSOAS NA EXECUÇÃO


TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA FASE DE CONHECIMENTO - DECISÃO TST

Pretendem os incluídos ver indeferida nestes autos o pedido de


reconhecimento de grupo econômico e inclusão no polo passivo da execução
ANGELINA GALLI RAINHO, MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da empresa
SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que tem como sócias Gabriela
Tames, e Carla Tames Alvarez, em razão da pendência da decisão acerca da questão no
âmbito do TST/STF, nos autos do processo AIRR-10023-24.2015.5.03.0146.

Em que pese tal argumento, destaco que, em despacho


proferido em referidos autos de agravo de instrumento em recurso de revista, em nada

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 17/11/2022 09:51:03 - 3309f94
Fls.: 506

se conexa com os presentes autos, visto que a prolatora daquela decisão foi prudente
ao consignar que “a matéria objeto da referida controvérsia (possibilidade de inclusão
no polo passivo da lide, na fase de execução, de empresa integrante de grupo
econômico que não participou do processo de conhecimento) caberá a cada Ministro
relator no âmbito do TST. (…)”.

Ou seja, foi suspenso o trâmite dos recursos extraordinários


interpostos em que se discuta a matéria, cabendo a cada relator do recurso
correspondente no âmbito do TST e dos TRTs.

Pelo exposto, improcedente tal pedido.

DA INCLUSÃO DAS PESSOAS FÍSICAS

Requer a exequente a inclusão das pessoas físicas no polo


passivo da presente execução, sob alegação de serem sócios ocultos dos já executados.

Pois bem. Passo a analisar cada um dos pedidos


individualmente.

QUANTO À EXISTÊNCIA DE GRUPO ECONÔMICO DA EMPRESA


CUJA SÓCIA É A SRA. GABRIELA TAMES ALVAREZ

Requer a exequente a inclusão da empresa SÃO MARCOS E SÃO


MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-
69, cujas sócias são Gabriela Tames e Carla Tames Alvarez.

A sra. Gabriela Tames Alvarez já resta incluída no polo passivo


do presente feito, sendo esposa do já executado MARCOS RAINHO, IDs mc4b6fb e
096f418.

Conforme demonstra o INFOJUD da referida executada, no


exercício de 2019, ID 5e0ef84, há sua participação na propriedade de referida empresa.

Diante disso, acolho o pedido de inclusão da empresa SÃO


MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;
10.217.738.0001-69, por ter como sócia a sra. Gabriela Tame Alvarez.

Contudo, por ser pessoa alheia aos autos, improcedo o pedido


de inclusão no presente da sra. Carla Tames Alvares, pois sua condição de sócia da
empresa incluída no polo passivo não arrasta para si, pessoa física, qualquer
vinculação com os presente autos.

De igual modo, indefiro a inclusão de MARCOS TAMES RAINHO,


no polo passivo da presente execução, por não ter o exequente apresentado qualquer

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 17/11/2022 09:51:03 - 3309f94
Fls.: 507

evidência de sua participação nas empresas executadas, sendo que o fato de ser filho
dos executados, por si só, não o faz devedor, tampouco, por isso, poderá ser
patrimônio comprometido.

Pelo exposto, procedentes em partes os pedidos da exequente.

QUANTO À ANGELINA GALLI RAINHO

Alega a exequente que o executado Marcos Rainho utiliza-se de


sua mãe, a Sra. Angelina, para ocultar seu patrimônio, demonstrando a realização de
empréstimos no ano de 2019 entre eles, em montas superiores a um milhão de reais,
através da declaração do imposto de renda do executado.

De outro, a defesa diz que o contido na declaração de renda


apresentada passaria por um equívoco, que a sra. Angelina é aposentada, sendo sua
fonte de renda aposentadorias e pensão de seu esposo, de valores perto do mínimo
salarial.

Pois bem.

Ocorre que, conforme o espelho do IR do executado Marcos,


ano 2019, ID 96a5cf9, fora declarado empréstimo em favor da sra. Angelina no valor de
R$ 1.137.700,21.

Vejo que uma senhora idosa, 90 anos, acometida pelos


dissabores da idade, cuja renda mensal é bastante rasa não poderia mover tamanha
monta de valores, embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em
empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite estar
efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de
pessoas como meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de
patrimônio, a fim de frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados.

Por evidências, como a declaração de empréstimo de valor


elevado, a participação da genitora no quadro societário da empresa originalmente
executada, entendo pela plausibilidade da sua inclusão no polo passivo da presente
ação, passando a figurar como executada.

Ademais, defiro o pedido da exequete para a incluir a sra.


ANGELINA GALLI RAINHO, CPF 388.500.289-20 no polo passivo da presente demanda, a
ficar, desde já, deferida a pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito de encontrar
numerários aptos a satisfazer o crédito da exequente/trabalhadora.

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 17/11/2022 09:51:03 - 3309f94
Fls.: 508

Apenas após o cumprimento de tal medida, dar-se-á a intimação


das partes da presente decisão.

Pelo exposto, determino a inclusão no pólo passivo do presente


feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de
fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud.

Após, por medida de economia e celeridade processual, ficam as


partes intimadas, por intermédio de seus respectivos advogados, com a publicação
desta deliberação no DEJT.

PORTO VELHO/RO, 17 de novembro de 2022.

ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 17/11/2022 09:51:03 - 3309f94
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22111709500403000000018055653?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22111709500403000000018055653
Fls.: 509

Carlos Corrêia da Silva Advogado


Excelentíssimo Senhor, Doutor Juiz de Direito da 4ª Vara do Trabalho de Porto
Velho – Rondônia.

AO JUIZ
Processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Reclamação Trabalhista

ANGELINA GALLI RAINHO e, GABRIELA


TAMES na qualidade de representante da empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;
10.217.738.0001-69, procurações nos autos, vêm, mui respeitosamente, à
presença de V. Exa., na Reclamação Trabalhista movida por ELENEIDE
SOARES DA SILVA, por seu Advogado em comum que esta subscreve
procuração nos autos, vem, mui respeitosamente, não conformado com a
decisão de Id. d29330c, à presença de V. Exa., tempestivamente, a teor do
artigo 897, “a”, da CLT, interpor o presente:

AGRAVO DE PETIÇÃO

DO CABIMENTO DO RECURSO E
TEMPESTIVIDADE:

Conforme dispõe o artigo 897, alínea A, da


CLT, o recurso cabível em face de sentença que julga Embargos de Terceiros é
o Agravo de Petição, senão vejamos:

Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:


a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente,
nas execuções;

No mesmo sentido é a jurisprudência dos


tribunais trabalhistas e do TST.

O Agravo de Petição interposto nesta data é


tempestivo, pois que o próprio sistema PJe consta como fim do prazo no dia
30/11/2022, conforme aba "expedientes". Logo, dentro do prazo legal (art.
897, "a", da CLT). A regularidade de representação é observada nas
procurações de Id. 5acb004 e Id. 8e8a50b.

É recurso próprio em fase de execução e


1

tempestivo interposto pelas partes contra decisão terminativa do feito, visto


Página

que julgou procedente o pedido de grupo econômico para incluir as partes do


polo passivo da execução trabalhista, razão pela requer seja reconhecido como
preenchidos os pressupostos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade.

Avenida Pinheiro Machado n.º 6.025 – Igarapé – Fone (69) 9 9263-0891


E-mail: carlaod51@hortmail.com - Porto Velho – Estado de Rondônia

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 30/11/2022 14:22:20 - 944e170
Fls.: 510

Carlos Corrêia da Silva Advogado


Esperando admissibilidade, e, posteriormente
sejam os autos remetidos ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 14ª
Região, com as razões em anexo.

À custa são pagas sempre ao final, consoante


previsão do artigo 789-A, IV, da CLT, especialmente no presente recurso de
Agravo de Petição em fase de execução de sentença.

Delimitação da matéria:

Impossibilidade de inclusão de pessoas físicas


na execução trabalhista que não participou da fase de conhecimento –
Inexistência de grupo econômico – ausência de citação de empresas incluídas
no polo passivo – ausência de Incidente de Desconsideração da Personalidade
Jurídica Inversa. Afronta ao § 2º e § 3º, do art. 2º da CLT c.c. art. 133 e 134
do CPC, que exige a demonstração de interesse integrado, a efetiva comunhão
de interesses e atuação conjunta das empresas dele integrantes, para
reconhecimento de grupo econômico e, ainda, que estabelece a necessidade
de instauração de procedimento específico e, em observância dos princípios da
ampla defesa e do contraditório, citação dos sócios que poderão se defender e,
somente após a conclusão desse incidente, poderá o juiz decidir pela
desconsideração da personalidade jurídica e inclusão do sócio no polo passivo
da lide, ainda, artigo 10-A da CLT que o sócio Retirante responde somente de
forma subsidiária pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao
período em que figurou como sócio, limitada a até 02 anos depois de averbada
a modificação do contrato.

Delimitação dos valores:

Não há impugnação de valores, haja vista,


que se trata de impugnação de reconhecimento de grupo econômico e inclusão
de pessoa física e pessoa jurídica que não integram grupo econômico e que
não fizeram parte da exordial, cujo valor da execução não diz respeito aos
Recorrentes, estranhos à lide, de maneira que se delimitou apenas a matéria
no tópico específico anterior.

Termos em que.
P. A., Deferimento.
Porto Velho-RO, 30 de novembro de 2.022.

Carlos Corrêia da Silva


OAB/RO – 3.792
2 Página

Avenida Pinheiro Machado n.º 6.025 – Igarapé – Fone (69) 9 9263-0891


E-mail: carlaod51@hortmail.com - Porto Velho – Estado de Rondônia

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 30/11/2022 14:22:20 - 944e170
Fls.: 511

Carlos Corrêia da Silva Advogado

RAZÕES DE AGRAVO DE PETIÇÃO

Agravantes: ANGELINA GALLI RAINHO e, GABRIELA TAMES na


qualidade de representante da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS
COM.E BIJUTERIAS LTDA.
Agravado: ELENEIDE SOARES DA SILVA.
Processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Origem: 4ª Vara do Trabalho de Porto Velho – Rondônia.

Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região


Colenda Turma
Doutos Julgadores

DO CABIMENTO DO AGRAVO:

DOS FATOS E DO DIREITO:

Insurge os Agravantes contra decisão do


juízo a quo de Id. cca3d83 e intimação de id. 3309f94, que determinou a
inclusão no polo passivo da execução a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;
10.217.738.0001-69, que a Agravante Gabriela Tames é sócia e, a Sra.
Angelina Calli Rainho.

Especialmente não houve a devida apreciação


do magistrado quanto aos fundamentos e todos os documentos
comprobatórios apresentados pelos Agravantes que comprovaram a
impossibilidade de inclusão de pessoas na execução trabalhista que não
participaram da fase de conhecimento e a necessidade de ser indeferido o
pedido de existência de grupo econômico. Não há qualquer respaldo legal para
o reconhecimento de grupo econômico entre os Executados do processo e
Angelina Galli Rainho, Marcos Tames Rainho, Carla Tames Alvarez e sua
empresa para inclusão ingresso destes no polo passivo da execução.

Houve afronta ao § 2º e § 3º, do art. 2º da


CLT c.c. art. 133 e 134 do CPC, que exige a demonstração de interesse
integrado, a efetiva comunhão de interesses e atuação conjunta das empresas
dele integrantes, para reconhecimento de grupo econômico e, ainda, que
estabelece a necessidade de instauração de procedimento específico e, em
observância dos princípios da ampla defesa e do contraditório, citação dos
sócios que poderão se defender e, somente após a conclusão desse incidente,
poderá o juiz decidir pela desconsideração da personalidade jurídica e inclusão
3

do sócio no polo passivo da lide, ainda, artigo 10-A da CLT que o sócio
Página

Retirante responde somente de forma subsidiária pelas obrigações trabalhistas


da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, limitada a até
02 anos depois de averbada a modificação do contrato.
Avenida Pinheiro Machado n.º 6.025 – Igarapé – Fone (69) 9 9263-0891
E-mail: carlaod51@hortmail.com - Porto Velho – Estado de Rondônia

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 30/11/2022 14:22:20 - 944e170
Fls.: 512

Carlos Corrêia da Silva Advogado

No entanto, o julgador de primeiro grau, se


limitou a fundamentar de forma contrária às provas trazidas à baila com a
contestação apresentada e ausência de provas em contrário pela Reclamante.

Com relação a Angelina Galli Rainho, se


limitou a fundamentar que a participação da genitora no quadro societário da
empresa originalmente executada, entendeu pela plausibilidade da sua
inclusão no polo passivo da presente ação, passando a figurar como
executada.

Todavia, Angelina Galli Rainho, jamais foi


sócia da empresa Executada, por certo já fora sócia do seu filho Marcos
Rainho, todavia de empresa antiga e que não faz parte da presente execução
trabalhista, visto que a ação foi movida em face da pessoa física de Marcos
Rainho e da pessoa física sociedade individual Josevana da Silva.

Conclusão: Diante dos pressupostos


processuais preenchidos, requer o devido processamento do recurso e o seu
provimento como será demonstrado abaixo.

DOS MOTIVOS DA REFORMA DA


RESPEITÁVEL DECISÃO:

Conforme explanado alhures, não houve a


apreciação do magistrado quanto aos fundamentos e documentos
comprobatórios apresentados, senão vejamos:

DAS ALEGAÇÕES DA RECLAMANTE:

Pois bem, a Reclamante alegou que os


executados, MARCOS RAINHO e GABRIELA TAMES ALVAREZ, supostamente
encobriram todo seu patrimônio, utilizando-se de terceiros–sócios ocultos.

Que, a Senhora ANGELINA GALLI RAINHO,


mãe do Senhor MARCOS RAINHO participou, como sócia, das empresas
EXTASY MOTEL LTDA -ME e RAIGAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA,
porém teve o seu recesso nas sociedades em questão.

Que, no entanto, sem nada provar,


supostamente continuava operando, no presente, como sócia oculta.

Que, não resta dúvidas da participação, de


Angelina Galli Rainho, na confusão patrimonial como sócia oculta.

Que diante dos fatos expostos, requereu o


reconhecimento do grupo econômico e inclusão no polo passivo, sendo que,
primeiramente, a execução se processe em face de ANGELINA GALLI RAINHO,
tendo em vista que resta comprovado que a receita de MARCOS RAINHO e sua
esposa GABRIELA TAMES ALVAREZ, está toda em nome de ANGELICA GALI
RAINHO configurando como sócia oculta e dos demais sócios ocultos.
4

Posteriormente, que a execução recaia em face de MARCOS TAMES RAINHO


Página

CPF:025.146.822-40 e ainda recaia em face da empresa SÃO MARCOS E SÃO


MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;

Avenida Pinheiro Machado n.º 6.025 – Igarapé – Fone (69) 9 9263-0891


E-mail: carlaod51@hortmail.com - Porto Velho – Estado de Rondônia

Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 30/11/2022 14:22:20 - 944e170
Fls.: 513

Carlos Corrêia da Silva Advogado


10.217.738.0001-69, que tem como sócias Gabriela Tames, e Carla Tames
Alvarez.
Em apertada sínteses, o alegado.

DA VERDADE:

Ora, verifica-se que a Reclamante intentou a


presente ação trabalhista em face, única e exclusivamente, de pessoa
jurídica JOSEVANA DA SILVA, e pessoa física de MARCOS RAINHO,
buscando receber direitos trabalhistas em razão dos serviços prestados na
qualidade de empregada dos mesmos.

Não há dúvidas que a Reclamante intentou a


presente ação trabalhista em face, única e exclusivamente, de JOSEVANA DA
SILVA, e MARCOS RAINHO, buscando receber direitos trabalhistas em razão
dos serviços prestados na qualidade de empregada dos mesmos.

Na audiência de Id. 958c65f, as partes se


conciliaram, em que os Reclamados Josevana da Silva e Marcos Rainho
ficaram de pagar à Reclamante a importância de R$ 7.500,00, em 9 parcelas,
acordo este devidamente homologado por este juízo.

Como se depreende da conciliação realizada


entre as partes, somente constou como devedores, JOSEVANA DA SILVA, e
MARCOS RAINHO, da mesma forma, somente estes figuraram no polo passivo
da Reclamação Trabalhista.

Ademais, não havia como reconhecer que a


pessoa de Angelina Galli Rainho e Marcos Tames Rainho, poderia figurar como
executados nesta ação, visto que se trata de pessoas físicas, que não forma
grupo econômico, para efeito de responder solidariamente ou
subsidiariamente pela dívida executada.

O juízo a quo acertadamente indeferiu a


inclusão de Marcos Tames Rainho, filho de Marcos Rainho, todavia, deferiu a
inclusão de Angelina Galli Rainho, genitora de Marcos Rainho, que, inclusive,
como se fez prova no processo, reside na cidade de Foz do Iguaçu há vários
anos, o que comprova não ter qualquer ligação com a atividade comercial de
Marcos Rainho e Joseva da Silva.

Este tem sido o entendimento invocado


acima, qual seja, que em recente decisão da 4ª do TST, decidiu-se que o
cumprimento de sentença trabalhista só pode ser movido contra empresa que
tenha participado na fase de conhecimento. Mesmo que a empresa integre
grupo econômico, que não é a hipótese dos autos, se ela não tiver atuado a
ação inicial, não pode ser demandada a pagar execução (processo nº RR
68600- 43.2008.5.02.0089, DEJT de 13/05/2022), juntada ao processo com a
contestação.

DA INEXISTÊNCIA DE ALEGADO GRUPO


ECONÔMICO:
5 Página

Assim, não há qualquer respaldo legal para o


reconhecimento de grupo econômico entre os Executados do processo e

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Angelina Galli Rainho, Marcos Tames Rainho, Carla Tames Alvarez e sua
empresa para inclusão ingresso destes no polo passivo da execução.

Primeiro porque é impossível, diante da


ausência de participação destas pessoas na fase cognitiva.

Segundo, não há o anunciado grupo


econômico alegado, até porque se trata de pessoas físicas e, não houve
sucessão de uma empresa sobre a outra.

Ora, para a configuração formal do grupo


econômico, sob a ótica do Direito do Trabalho, são requisitos necessários a
existência de uma empresa principal e outra subordinada, como menciona a
lei. Mister ainda que as empresas integrantes do grupo desenvolvam atividade
econômica, pois só assim caracteriza-se o grupo econômico.

Ainda, exige o texto legal a constatação de


que uma empresa ou pessoa exerça a direção, o controle ou a administração
das demais, sem o que não estaremos diante da figura legal de grupo
econômico.

A Reclamante não trouxe provas neste


sentido, senão suposições infundadas.

Na interpretação do § 2º do art. 2º da CLT,


antes da Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017), a melhor doutrina lecionava
serem requisitos à configuração do grupo econômico os seguintes:

a) existência de duas ou mais pessoas jurídicas;


b) exploração de atividade econômica por cada
uma delas, não importando se a atividade
desenvolvida por cada qual guardava ou não
relação com a atividade das demais;

c) uma das pessoas jurídicas seria a responsável


pela direção, controle ou administração das
demais, as quais lhe eram subordinadas.

Esse conceito referia-se tão somente ao


chamado grupo econômico verticalizado, por hierarquia ou por subordinação,
em que a empresa principal detinha ingerência direta nas demais integrantes
do grupo, ditando os rumos dos empreendimentos desenvolvidos pelas
subordinadas.

Já com o advento da Reforma Trabalhista (Lei


13.467/2017), alterou-se o § 2º do art. 2º da CLT, o qual passou a ter a
seguinte redação:

§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo,


embora, cada uma delas, personalidade jurídica
própria, estiverem sob a direção, controle ou
administração de outra, ou ainda quando, mesmo
6

guardando cada uma sua autonomia, integrem


Página

grupo econômico, serão responsáveis


solidariamente pelas obrigações decorrentes da
relação de emprego.

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Com a alteração, segundo a melhor doutrina


e jurisprudência, a norma passou a tratar de duas possibilidades de
configuração de grupo econômico:

a) por subordinação, em que as empresas


integrantes do grupo estão sujeitas ao controle, à
direção ou à administração por uma empresa
principal a deter condição de superioridade
hierárquica em relação às demais; este é modelo
previsto na norma anteriormente à alteração;

b) por coordenação, em que as relações entre as


empresas do grupo não estão sujeitas ao
comando central e determinante de uma delas;
ou seja, não há subordinação das pessoas
jurídicas integrantes do grupo às ordens de uma
outra pessoa jurídica, nem hierarquia entre essas
mesmas pessoas jurídicas.

A conclusão acerca da incorporação do grupo


econômico por coordenação à hipótese normativa, mantida a figura do grupo
por subordinação, é justamente reforçada pelo disposto no § 3º do art. 2º da
CLT, também incluído na CLT por força da Lei 113.467/2017.

Segundo o § 3º, é possível haver


reconhecimento de grupo econômico em havendo a demonstração de
interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e atuação conjunta das
empresas dele integrantes, sem qualquer necessidade de a atuação de uma
delas sobrelevar a atuação das demais, pouco importando, tampouco, que
haja identidade de sócios – esta condição, inclusive, de acordo com o mesmo
§ 3º do art. 2º, não é suficiente a caracterizar o grupo econômico.

O que importa é a existência de interesse


integrado, efetiva comunhão de interesses e atuação conjunta das empresas a
caracterizar o grupo econômico, que, nesta hipótese, será formado por
coordenação entre os respectivos integrantes.

No presente caso, não há dúvidas que na


petição inicial de Id. 9f51559, a Reclamante demandou em desfavor da
empresa JOSEVANA DA SILVA-MEI e do senhor MARCOS RAINHO, afirmando
que:

Cumpre salientar, que o senhor MARCOS


RAINHO, é proprietário do Motel Extasy.
Embora o MOTEL EXTASY possui como razão
social o nome de JOSEVANA DA SILVA, é
importante mencionar que quem resolve todas
ás questões relacionadas ao MOTEL EXTASY,
inclusive o pagamento dos funcionários é o
senhor MARCOS RAINHO, conforme
documentos anexos aos autos será observado
que o mesmo assinou documentos como
7

representante legal do motel EXTASY e firmou


Página

acordos perante essa justiça, juntamente com


a senhora JOSEVANA DA SILVA. Dessa forma,
se comprova o vínculo do senhor Marcos

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Rainho como representante legal do MOTEL
EXTASY. (Grifei)
Ainda:

Convém ressaltar que o Srº Marcos Rainho, é


o proprietário do Motel EXTASY, e isso é
sabido por todos os funcionários, pois o
mesmo é quem dá as ordens diretamente
aos funcionários, Também é o Srº Marcos
quem delega a execução de tarefas,
instruindo sobre a forma de realizá-las, é
quem exige o cumprimento de horários, bem
como o seu comparecimento continuo no
local de trabalho e realiza o pagamento dos
funcionários, no entanto a razão social do
MOTEL EXTASY se encontra no nome de
JOSEVANIA DA SILVA, como já foi arguido.
Contudo, todas as questões relacionadas ao
trabalho desenvolvido pela reclamante, bem
como pagamento de salários era efetuado
pelo Sr. Marcos, daí a razão de ambos
comporem o polo passivo da presente
demanda. Dessa forma, deve o senhor
Marcos Rainho, responder subsidiariamente,
visando assim, satisfazer o direito da
reclamante, bem como, a celeridade
processual. (Grifei)

Além disso, o Acordo de Id. 958c65f, foi


realizado pela 1ª reclamada, a qual se comprometeu nos seguintes termos:

A reclamada pagará à reclamante a importância


líquida e total de R$ 7.500,00, sendo R$
1.500,00, referente à primeira parcela do acordo,
até o dia 27/05/2019, e o restante conforme
discriminado a seguir:
2ª parcela, no valor de R$ 750,00, até
27/06/2019.
3ª parcela, no valor de R$ 750,00, até
29/07/2019.
4ª parcela, no valor de R$ 750,00, até
27/08/2019.
5ª parcela, no valor de R$ 750,00, até
27/09/2019.
6ª parcela, no valor de R$ 750,00, até
28/10/2019.
7ª parcela, no valor de R$ 750,00, até
27/11/2019.
8ª parcela, no valor de R$ 750,00, até
27/12/2019.
9ª parcela, no valor de R$ 750,00, até
27/01/2020.
O pagamento do acordo deverá ser realizado
mediante depósito bancário, em dinheiro ou
transferência, diretamente na conta da patrona da
8

reclamante Dra. CLELIA SUELI HERMOGENES DE


Página

SOUZA RODRIGUES, OAB nº 9563/RO, CPF nº


688.915.475-49, junto a Caixa Econômica
Federal, agência nº 0632, operação nº 013, conta
poupança nº 74508-0.
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A reclamante dá geral e plena quitação pelo
objeto da inicial e extinto contrato de trabalho,
ficando estipulada multa de 50% em caso de
inadimplência ou mora.

Nesta esteira, a simples informação


equivocada constante de imposto de renda entre pessoas físicas no exercício
alegado de 2020, onde consta suposto empréstimo realizado entre filho e mãe
e nora e sogra, não fazia presunção, por si só, da existência de grupo
econômico, eis que analisando o CNPJ e o quadro societário das empresas em
questão, se constata que se trata de empresas distintas.

Da mesma forma, as empresas que a sra.


Angelina Galli Rainho foi sócia do seu filho Marcos Rainho não estão ativas e
não foram incluídas na exordial e nem nesta fase de execução, logo sem razão
o julgador que a suposta participação da genitora no quadro societário da
empresa originalmente executada, fosse plausível para sua inclusão no polo
passivo da presente ação, passando a figurar como executada.

Da mesma forma, se constata que a


Reclamante não comprovou nos autos a existência de comunhão de
interesses, subordinação ou coordenação entre as empresas ou as pessoas
físicas indicadas.

Igualmente, não se constata que as


empresas funcionam ou tenham funcionado no mesmo endereço, ou que
tenha identidade de sócios. Destarte, é importante destacar que, ainda que se
houvesse, por força do § 3º do art. 2º, identidade de sócios, não seria
suficiente a caracterizar o grupo econômico.

Quanto ao fato de o Reclamado Marcos


Rainho possuir empresa inativa onde o mesmo era sócio de sua mãe Angelina
Galli Rainho, conforme se fez prova, a empresa EXTASY MOTEL, está inapta
desde 2013 e 2018. Da mesma forma, a empresa RAIGAL INDUSTRIA E
COMERCIO LTDA., está inapta desde 2014 e 2018, não pode ser tido como
plausível para a inclusão da mesma no polo passivo da execução trabalhista.

DA INEXISTÊNCIA DE EMPRÉSTIMOS –
RESIDÊNCIA DA SRA. ANGELINA EM FOZ DO IGUAÇU DESDE ANO DE
2012:

Não existe e nunca existiu empréstimos entre


as pessoas Marcos Rainho e Angelina Galli Rainho, ou mesmo entre Gabriela
Tames Alvarez e Angelina Galli Rainho.

Conforme se fez prova com a contestação, a


Sra. Angelina Galli Rainho, tem 90 anos de idade, reside no Estado do
Paraná (Foz do Iguaçu) desde o ano de 2012, com sua filha Agda
Rainho Moura, em razão do estado de saúde e avançada idade, todavia,
não possui provas documental de 2012, mas possui e fez prova documental do
ano de 2015, anterior, inclusive à presente ação trabalhista. Vive a Sra.
9

Angelina da pouca renda que possui como pensionista e aposentada. Ainda,


Página

despesas com medicação e plano de saúde UNIMED, conforme fez provas.

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De maneira que, se houve tal declaração, foi
por equivoco, visto que não é crível que alguém teria tamanha monta de
dinheiro em espécie guardada em casa, só se fosse “louca”.

Conforme se fez prova nos autos, com


declaração de Imposto de Renda, a Sra. Angelina possui como únicas fontes
de renda, o recebimento de aposentadoria de R$ 1.212,00 e, pensão por
morte do esposo de R$ 2.156,63.

A verdade é que, a declaração de imposto de


renda por si, não comprova existência de valores em espécie.

Ademais, se assim fosse, diante do valor dos


créditos da Reclamante, melhor sorte seria pagar e não tentar se esquivar.
Assim, não há que se falar que exista patrimônio encoberto com utilização de
sócio oculto.

NECESSIDADE DE INSTAURAÇÃO DO
INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA:

Como dito alhures, a Exequente distribuiu


petição a presente ação trabalhista em face, única e exclusivamente, de
JOSEVANA DA SILVA, e MARCOS RAINHO, buscando receber direitos
trabalhistas em razão dos serviços prestados na qualidade de empregada dos
mesmos.

Posteriormente, pretende a inclusão da


empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de
fantasia MORANA, CNPJ;10.217.738.0001- 69, a qual possui como sócia a
executada Gabriela Tames Alvarez.

É cediço que a inclusão de sócia de empresa


na fase de execução, precinte a instauração de incidente de desconsideração
da personalidade jurídica, a teor do artigo 134 do CPC, senão vejamos:

Art. 134. O incidente de desconsideração é


cabível em todas as fases do processo de
conhecimento, no cumprimento de sentença e
na execução fundada em título executivo
extrajudicial.
§ 1o A instauração do incidente será
imediatamente comunicada ao distribuidor para
as anotações devidas.
§ 2o Dispensa-se a instauração do incidente se
a desconsideração da personalidade jurídica for
requerida na petição inicial, hipótese em que
será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

Todavia, em nenhum momento, conforme


bem relatado nos fatos processuais acima, houve pedido de instauração de
incidente inverso para inclusão da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS
10

COM.E BIJUTERIAS LTDA, no polo passivo da execução trabalhista, de maneira


que, não há como se dispensar a instauração do incidente de desconsideração
Página

da personalidade jurídica nesta fase executória do título judicial.

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É comezinho que a pessoa dos sócios não se
confunde com a pessoa jurídica em sociedade LTDA., sendo uma conditio sine
qua non a instauração do Incidente de Desconsideração da Personalidade
Jurídica Inversa da empresa para que se possa alcançar patrimônio desta em
razão de dívida de sócio. Ora, somente se admite o atingimento de bens de
empresa de sócios executados, quando demonstrado o abuso de sua
personalidade e/ou confusão patrimonial, conforme artigo 50 do Código Civil
e, mediante procedimento próprio, conforme artigo 133 e seguintes do CPC,
que estabelece a necessidade de instauração de procedimento específico e, em
observância dos princípios da ampla defesa e do contraditório, citação dos
sócios que poderão se defender e, somente após a conclusão desse incidente,
poderá o juiz decidir pela desconsideração da personalidade jurídica e inclusão
do sócio no polo passivo da lide.

Assim, a empresa SÃO MARCOS E SÃO


MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, que não participou como parte passiva na
fase de conhecimento, é parte ilegítima para compor a ação executória, posto
que não fez parte da exordial, bem como, não houve até o presente momento
a Instauração do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica
Inversa da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA,
a teor do previsto no artigo 133 e seguintes do CPC, devendo a mesma ser
excluída da ação, sendo o que desde já se requer.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Por todo exposto, considerando que as


provas juntadas nos autos são insuficientes para caracterizar grupo
econômico, forçoso afastar o pleito da Reclamante concernente ao pedido de
reconhecimento do grupo econômico e inclusão no polo passivo, para que a
execução se processe em face de ANGELINA GALLI RAINHO, SÃO MARCOS E
SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, que tem
como sócias Gabriela Tames,e Carla Tames Alvarez, a improcedência do
pedido era a medida que se impunha, todavia, o magistrado a quo
erroneamente incluiu ambos no polo passivo da execução, devendo a decisão
se cassada e data nova decisão determinando a exclusão de ambos do polo
passivo da execução trabalhista.

Assim, considerando que é ônus da


reclamante comprovar os fatos alegados e, desse ônus não se desincumbiu,
por tais considerações, e tudo mais que será acrescentado por Vossas
Excelências, ainda, calçado no entendimento invocado acima, qual seja, que
em recente decisão da 4ª do TST, decidiu-se que o cumprimento de sentença
trabalhista só pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase
de conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico, que não é
a hipótese dos autos, se ela não tiver atuado a ação inicial, não pode ser
demandada a pagar execução (processo nº RR 68600- 43.2008.5.02.0089,
DEJT de 13/05/2022).

Devendo ser cassada a decisão agravada


para o fim de dar nova decisão JULGANDO TOTAMENTE IMPROCEDENTES os
11

pedidos de reconhecimento de grupo econômico e determinando também a


exclusão de ANGELINA GALLI RAINHO, e recaia em face da empresa SÃO
Página

MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia


MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, que tem como sócias Gabriela Tames.

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Devendo as empresas e as pessoas em
questão, serem excluídas do polo passivo da Execução trabalhista por ser
medida de justiça e, sob pena de apresentação dos recursos cabíveis ao caso.

Para fins de eventual recurso de revista,


recurso especial, ordinário e extraordinário, requer desse Egrégio Tribunal do
Trabalho que se manifeste quanto ao prequestionamento apresentado.

Portanto, resta PREQUESTIONADA a matéria


pugnando pela PROCEDÊNCIA DO PREQUESTIONAMENTO suscitado,
requerendo ao Egrégio Tribunal do Trabalho da 14ª região que se pronuncie
de forma objetiva, explícita e fundamentada sobre os assuntos.

DOS PEDIDOS:

Ex positis, requer-se:

Assim, por todo o arrazoado, requer a


reforma da respeitável decisão agravada de Id. cca3d83, reconhecendo a
procedência do presente Recurso de AGRAVO DE PETIÇÃO para dar nova
decisão no sentido de se, por tudo arguido e comprovado e ainda, com base
em recentes decisões da 4ª do TST, que decidiu que o cumprimento de
sentença trabalhista só pode ser movido contra empresa que tenha participado
na fase de conhecimento, mesmo que a empresa integre grupo econômico,
que não é a hipótese dos autos, se ela não tiver atuado a ação inicial, não
pode ser demandada a pagar execução (processo nº RR 68600-
43.2008.5.02.0089, DEJT de 13/05/2022), no sentido seja JULGADO
TOTAMENTE IMPROCEDENTES os pedidos de reconhecimento de grupo
econômico e de que a execução não pode ser processada também em face da
pessoa física de ANGELINA GALLI RAINHO e da empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, que tem como sócia Gabriela Tames, e
Carla Tames Alvarez, diante da inexistência ou comprovação pela Reclamante
do alegado grupo econômico entre os Executados e as pessoas físicas de
Angelina Galli Rainho, Marcos Tames Rainho e, Carla Tames Alvarez, ainda a
jurisprudência invocada, inclusive, CHURRASCARIA ARAGUAIA;

Requer ao final, a exclusão do polo passivo


da presente execução trabalhistas das empresas CHURRASCARIA ARAGUAIA,
SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA e, das pessoas físicas
de ANGELINA GALLI RAINHO, MARCOS TAMES RAINHO e CARLA TAMES
ALVAREZ, por ser medida de justiça;

Requer que o presente recurso seja


conhecido e provido por ser medida de justiça;

À custa são pagas sempre ao final, consoante


previsão do artigo 789-A, IV, da CLT, especialmente no presente recurso de
Agravo de Petição em fase de execução de sentença.

Termos em que.
12

P. A., Deferimento.
Porto Velho, 30 de novembro de 2.022.
Página

Carlos Corrêia da Silva


OAB/RO – 3.792
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Assinado eletronicamente por: CARLOS CORREIA DA SILVA - Juntado em: 30/11/2022 14:22:20 - 944e170
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22113014214958400000018129268?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22113014214958400000018129268
Fls.: 521

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (5)

DECISÃO - ADMISSIBILIDADE

As executadas interpuseram Agravo de Petição ID 944e170 em


face da decisão ID cca3d83, motivo pelo qual passo ao controle de admissibilidade
recursal.

Reputo tempestivo, vez protocolado em 30-11-2022, dentro do


prazo legal.

Em relação à executada Angelina, esta encontra-se devidamente


representada pelo patrono subscritor do recurso, conforme instrumento de mandato
ID f0bb708.

Sendo sua inclusão em virtude de de ter sido considerada sócia


oculta, por analogia, aplica-se os quanto disposto à desconsideração da personalidade
jurídica, incidente que não exige a garantia do juízo, quando discutida a sua inclusão,
que é caso em tela.

A executada GABRIELA TAMES padece de legitimidade para


recorrer de decisão que não lhe inclui. Já em relação à empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, incluída no polo passivo da demanda pelos termos
da decisão recorrida, padece de representação, não havendo regularização de sua
representação nos autos.

Ademais, ausente a necessária garantia do juízo em relação à


empresa SÃO MARCOS.

Outro não é o posicionamento da jurisprudência:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. LEI 13.467/2017. EXECUÇÃO.


DESERÇÃO DO AGRAVO DE PETIÇÃO. AUSÊNCIA DE GARANTIA DO JUÍZO. EMPRESAS
INCLUÍDAS NO POLO PASSIVO NA FASE DE EXECUÇÃO EM DECORRÊNCIA DO
RECONHECIMENTO DO GRUPO ECONÔMICO. NÃO CONHECIMENTO. A jurisprudência
desta Corte Superior é firme em exigir da empresa incluída no polo passivo da
execução, em decorrência do reconhecimento do grupo econômico, a garantia do juízo
para a interposição de embargos à execução ou agravo de petição (art. 884 da CLT) ,

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 12/12/2022 10:51:59 - b6561b4
Fls.: 522

não se aplicando a inovação legislativa trazida pela Lei 13.467/2017 no art. 855-A, § 1º,
II, da CLT, que trata de situação diversa (incidente de desconsideração da
personalidade jurídica). Mantida a deserção, e não comprovada, quando da
interposição do presente agravo, a necessária garantia do juízo, exsurge a deserção
também do presente agravo de instrumento. Agravo de instrumento não conhecido.
(TST - AIRR: 00109241920165030061, Relator: Aloysio Correa Da Veiga, Data de
Julgamento: 31/08/2022, 8ª Turma, Data de Publicação: 06/09/2022)

Diante de todo o exposto, RECEBO o agravo de petição da


executada ANGELINA GALLI RAINHO e DEIXO DE RECEBER o agravo de petição
interposto por GABRIELA TAMES em razão da sua ausência de legitimidade recursal,
falta de representação processual e ausência de preparo consubstanciado na garantia
do juízo, de modo a faltar o preenchimento integral dos pressupostos extrínsecos.

Para prosseguimento do presente feito, intime-se a reclamante


para responder ao agravo de petição em oito dias.

Outrossim, proceda a Secretaria à inclusão da executada SÃO


MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA no polo passivo da presente ação,
em cumprimento à decisão ID cca3d83.

Por medida de economia e celeridade processual, ficam as


partes intimadas, por intermédio de seus respectivos advogados, com a publicação
desta deliberação no DEJT.

PORTO VELHO/RO, 12 de dezembro de 2022.

ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 12/12/2022 10:51:59 - b6561b4
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22120611585359500000018159857?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22120611585359500000018159857
Fls.: 523

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO
ATSum 0000105-86.2019.5.14.0004
RECLAMANTE: ELENEIDE SOARES DA SILVA
RECLAMADO: JOSEVANA DA SILVA 59587300963 E OUTROS (5)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID b6561b4 proferida nos autos.

DECISÃO - ADMISSIBILIDADE

As executadas interpuseram Agravo de Petição ID 944e170 em


face da decisão ID cca3d83, motivo pelo qual passo ao controle de admissibilidade
recursal.

Reputo tempestivo, vez protocolado em 30-11-2022, dentro do


prazo legal.

Em relação à executada Angelina, esta encontra-se devidamente


representada pelo patrono subscritor do recurso, conforme instrumento de mandato
ID f0bb708.

Sendo sua inclusão em virtude de de ter sido considerada sócia


oculta, por analogia, aplica-se os quanto disposto à desconsideração da personalidade
jurídica, incidente que não exige a garantia do juízo, quando discutida a sua inclusão,
que é caso em tela.

A executada GABRIELA TAMES padece de legitimidade para


recorrer de decisão que não lhe inclui. Já em relação à empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, incluída no polo passivo da demanda pelos termos
da decisão recorrida, padece de representação, não havendo regularização de sua
representação nos autos.

Ademais, ausente a necessária garantia do juízo em relação à


empresa SÃO MARCOS.

Outro não é o posicionamento da jurisprudência:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. LEI 13.467/2017. EXECUÇÃO.


DESERÇÃO DO AGRAVO DE PETIÇÃO. AUSÊNCIA DE GARANTIA DO JUÍZO. EMPRESAS
INCLUÍDAS NO POLO PASSIVO NA FASE DE EXECUÇÃO EM DECORRÊNCIA DO

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 12/12/2022 10:52:59 - 888a95e
Fls.: 524

RECONHECIMENTO DO GRUPO ECONÔMICO. NÃO CONHECIMENTO. A jurisprudência


desta Corte Superior é firme em exigir da empresa incluída no polo passivo da
execução, em decorrência do reconhecimento do grupo econômico, a garantia do juízo
para a interposição de embargos à execução ou agravo de petição (art. 884 da CLT) ,
não se aplicando a inovação legislativa trazida pela Lei 13.467/2017 no art. 855-A, § 1º,
II, da CLT, que trata de situação diversa (incidente de desconsideração da
personalidade jurídica). Mantida a deserção, e não comprovada, quando da
interposição do presente agravo, a necessária garantia do juízo, exsurge a deserção
também do presente agravo de instrumento. Agravo de instrumento não conhecido.
(TST - AIRR: 00109241920165030061, Relator: Aloysio Correa Da Veiga, Data de
Julgamento: 31/08/2022, 8ª Turma, Data de Publicação: 06/09/2022)

Diante de todo o exposto, RECEBO o agravo de petição da


executada ANGELINA GALLI RAINHO e DEIXO DE RECEBER o agravo de petição
interposto por GABRIELA TAMES em razão da sua ausência de legitimidade recursal,
falta de representação processual e ausência de preparo consubstanciado na garantia
do juízo, de modo a faltar o preenchimento integral dos pressupostos extrínsecos.

Para prosseguimento do presente feito, intime-se a reclamante


para responder ao agravo de petição em oito dias.

Outrossim, proceda a Secretaria à inclusão da executada SÃO


MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA no polo passivo da presente ação,
em cumprimento à decisão ID cca3d83.

Por medida de economia e celeridade processual, ficam as


partes intimadas, por intermédio de seus respectivos advogados, com a publicação
desta deliberação no DEJT.

PORTO VELHO/RO, 12 de dezembro de 2022.

ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA


Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA - Juntado em: 12/12/2022 10:52:59 - 888a95e
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/22121210515991400000018188740?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 22121210515991400000018188740
Fls.: 525

PODER JUDICIÁRIO
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região
4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO/RO

RECIBO DE PROTOCOLAMENTO DE BLOQUEIO DE VALORES

Dados do Bloqueio
Situação da solicitação: Ordem judicial ainda não disponibilizada para as instituições financeiras
As ordens judiciais protocoladas até as 19h00min dos dias úteis serão consolidadas, transformadas em arquivos de remessa e
disponibilizadas simultaneamente para todas as instituições financeiras até as 23h00min do mesmo dia. As ordens judiciais
protocoladas após as 19h00min ou em dias não úteis serão tratadas e disponibilizadas às instituições financeiras no arquivo de
remessa do dia útil imediatamente posterior.

Número do protocolo: 20230000241717


Data/hora de protocolamento: 16/01/2023 14:47
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004

Juiz solicitante do bloqueio: ANDREA ALEXANDRA BARRETO FERREIRA


Tipo/natureza da ação: Ação Trabalhista

CPF/CNPJ do autor/exequente da ação: 65326938200


Nome do autor/exequente da ação: ELENEIDE SOARES DA SILVA
Protocolo de bloqueio agendado? Não

Repetição programada? Sim Data limite da repetição: 15/02/2023


Ordem sigilosa? Não

Relação dos Réus/Executados

Réu/Executado Relação de Contas e Aplicações Financeiras Atingidas


10217738: SAO MARCOS E SAO MATHEUS COMERCIO DE
05237 - BCO BRADESCO
BIJOUTERIAS LTDA
/
Valor a Bloquear
R$ 13.993,14 (treze mil e novecentos e noventa e três reais e quatorze
centavos)

Bloquear Conta-Salário? Não

Réu/Executado Relação de Contas e Aplicações Financeiras Atingidas


38850028920: ANGELINA GALLI RAINHO 07341 - ITAÚ UNIBANCO S.A.
/
Valor a Bloquear
05237 - BCO BRADESCO
R$ 13.993,14 (treze mil e novecentos e noventa e três reais e quatorze /
centavos)

Bloquear Conta-Salário? Não

16/01/2023 14:47 1 / 1

Assinado eletronicamente por: MEIRE NALVA MARQUES NASCIMENTO - Juntado em: 16/01/2023 13:48:11 - 84c169a
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/23011613480968300000018270204?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 23011613480968300000018270204
Fls.: 526

Segue Contraminuta Ao Agravo de Petição.

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - Juntado em: 25/01/2023 14:50:30 - 5f5d64f
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/23012514494267900000018309148?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 23012514494267900000018309148
Fls.: 527

CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES


OAB/PB 28714- B
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ DE DIREITO (A) DA 4ª VARA DO


TRABALHO DE PORTO VELHO – RONDÔNIA.

Autos do processo nº 0000105-86.2019.5.14.0004

ELENEIDE SOARES DA SILVA, já devidamente qualificada nos autos


em epígrafe, vem mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, por meio de sua
advogada que esta subscreve, em atenção ao r. Agravo de Petição id: 944e170, interposta
por Angelina Galli Rainho, apresentar:

CONTRAMINUTA AO AGRAVO DE PETIÇÃO

Interpondo e requerendo, para tanto, o seu recebimento, regular


processamento e posterior remessa ao Egrégio TRT da 14ª Região.

Nestes termos,

Pede Deferimento.

Porto Velho, RO 25 de janeiro de 2023.

CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA


RODRIGUES ADVOGADA OAB/PB 28714-B

SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA


ADVOGADA OAB/RO 7.386

(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - Juntado em: 25/01/2023 14:57:41 - da02f3d
Fls.: 528

CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES


OAB/PB 28714- B
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO

RECORRENTE: ANGELINA GALLI RAINHO

RECORRIDO: ELENEIDE SOARES DA SILVA

PROCESSO Nº: 0000105-86.2019.5.14.0004- 4ª Vara do Trabalho de Porto Velho-


RO)

CONTRAMINUTA AO AGRAVO DE PETIÇÃO

COLENDA TURMA,

EMÉRITOS JULGADORES:

Em que pese o inconformismo da recorrente, e face da r. sentença id:


cca3d83, nos pontos atacados, não merece os reparos veiculados pela recorrente, vez que,
está em consonância com o acervo probatório carreado aos autos, devendo ser negado
provimento ao recurso da recorrente, conforme as razões de fato e de direito a seguir
narradas.

DOS FATOS

Conforme análise dos fatos e fundamentos, fica claro que não há


necessidade ou cabimento da reforma da decisão da sentença pelos motivos expostos a
seguir:

O Agravo de Petição intentado pela recorrente é manifestamente


improcedente, devendo assim prevalecer à decisão do Juiz “a quo” da 4ª Vara do Trabalho
de Porto Velho-RO. Conforme se verifica a seguir, a referida Sentença assim determinou:

(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

Assinado eletronicamente por: CLELIA SUELI HERMOGENES DE SOUZA RODRIGUES - Juntado em: 25/01/2023 14:57:41 - da02f3d
Fls.: 529

CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES


OAB/PB 28714- B
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
ADVOCACIA & CONSULTORIA JURÍDICA

Pois bem.
Ocorre que, conforme o espelho do IR do executado
Marcos, ano 2019, ID 96a5cf9, fora declarado empréstimo
em favor da sra. Angelina no valor de R$ 1.137.700,21.
Vejo que uma senhora idosa, 90 anos, acometida pelos
dissabores da idade, cuja renda mensal é bastante rasa não
poderia mover tamanha monta de valores, embora já tenha
figurado, outrora, como sócia de seu filho em
empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese,
não a permite estar efetivamente à frente de atos negociais,
mas sabe-se ser corriqueira a utilização de pessoas como
meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem
de patrimônio, a fim de frustrar a localização de bens e
haveres daqueles que, por muito mais razão, figuram em
ações judiciais como réus/executados. Por evidências,
como a declaração de empréstimo de valor elevado, a
participação da genitora no quadro societário da empresa
originalmente executada, entendo pela plausibilidade da
sua inclusão no polo passivo da presente ação, passando a
figurar como executada.
Ademais, defiro o pedido da exequete para a incluir a sra.
ANGELINA GALLI RAINHO, CPF 388.500.289-20 no
polo passivo da presente demanda, a ficar, desde já,
deferida a pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito
de encontrar numerários aptos a satisfazer o crédito da
exequente/trabalhadora.
Apenas após o cumprimento de tal medida, dar-se-á a
intimação das partes da presente decisão.
Pelo exposto, determino a inclusão no pólo passivo do
presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de
fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra.
Angelina Calli Rainho, para os quais defiro, desde já, a
pesquisa de numerários via SisBajud. Após, por medida de
economia e celeridade processual, ficam as partes
intimadas, por intermédio de seus respectivos advogados,
com a publicação desta deliberação no DEJT. PORTO
VELHO/RO, 17 de novembro de 2022.
ALEXANDRE MOREIRA DOS SANTOS ALMEIDA
Juiz(a) do Trabalho Substituto(a)

1. DA DECISÃO DO PRIMEIRO GRAU

A recorrente, ora reclamada, irresignada com a decisão proferida em


primeiro grau, incongruentemente quis embaçar o direito da Recorrida e os pleitos

(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344


E-mail: cleliarodrigues.advogada@gmail.com/ sandranovaisadv@gmail.com

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Fls.: 530

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SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
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proferidos na sentença id: cca3d83. Como já demonstrado supra, nos termos da


fundamentação da r. sentença a quo.

Equivocadamente e tornando a informação, no seu


recurso, negligente e ilegítimo a recorrente, manifesta: “Pois bem, a Reclamante alegou
que os executados, MARCOS RAINHO e GABRIELA TAMES ALVAREZ, supostamente
encobriram todo seu patrimônio, utilizando-se de terceiros–sócios ocultos. E é
claramente demonstrado com efeito meramente protelatório, da execução,
complementa: “Que a Senhora ANGELINA GALLI RAINHO, mãe do Senhor MARCOS
RAINHO participou, como sócia, das empresas EXTASY MOTEL LTDA -ME e RAIGAL
INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA, porém teve o seu recesso nas sociedades em
questão.”

Ora, Ilustres Julgadores! Assim é demonstrada a desconformidade e


disparidade da recorrente no que aduz no Agravo de Petição. Observando assim, que esse
não é motivo para impedir a reclamante de exercer a busca pelos seus direitos. Pois não
satisfeita de todas as provas contundentes juntadas, que evidencia sua participação como
sócia oculta de MARCOS RAINHO e GABRIELA TAMES ALVAREZ, provém com um
recurso com o único intuito de embaraçar uma execução que já delonga por mais de três
anos, com argumentos infundados e desleais, com o prazer de prolongar mais ainda e não
arcar com suas responsabilidades em face da recorrida.

Pois bem, seguiremos com a verdade nesse respeitoso e dignificante


Tribunal, com a certeza de que a justiça será honrada! Como será demonstrado através de
documentos acostados nos autos.

Nesse intuito, resta imperioso trazer as provas incontestáveis que deu


origem é r. Sentença e dessa forma, fazer com que prevaleça a acertada decisão a quo. No
qual comprova a sociedade de forma oculta da recorrente com o senhor Marcos rainho, seu
filho, e a senhora Gabriela Tames Alvarez, sua nora.

Ademais, seguirá, em anexo, documento sigiloso em respeito a Lei LGPD,


que demonstra que já houve participação da Senhora Angelina Galli em empresas,
juntamente, com o Senhor Marcos Rainho.

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Fls.: 531

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SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
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Igualmente, documentos do imposto de renda, no qual consta prova


incontestável que a senhora Angelina Galli Rainho é sócia oculta, mesmo alegando que
teve o recesso nas empresas, é evidente que a mesma apenas teve o recesso documental,
porque na verdade, de fato, ela continua participando como sócia, continuando, assim,
recebendo dinheiro das empresas, até o atual momento.

Constata-se, desta forma, que o MM. Juíz "a quo" agiu com o costumeiro acerto
que lhe é peculiar, devendo ser mantida a r. sentença, id: cca3d83, proferida, para todos os
fins de direito.

Não obstante, sempre houve todos os esforços iniciais para que os devedores
paguem a dívida constituída, fato é que as medidas judiciais foram infrutíferas até o
presente momento, tendo em vista que tem sido utilizado meios para ludibriar o judiciário.

No presente caso, os devedores permanecem inertes e utilizam de artimanhas


para não cumprirem com suas obrigações, conforme demonstrado, impondo ao Judiciário
a prática de atos processuais em busca de patrimônio, o que seria desnecessário se eles,
espontaneamente, resolvessem cumprir, ainda que por dever moral, com a sua obrigação.

Ademais, se recusam a cumprir a decisão voluntariamente, fato é que


continuam a contrair direitos e obrigações de caráter pecuniário no quotidiano, o que
demonstra que estão a fazer uso de engenharia financeira para frustrar os atos judiciais que
buscam a efetividade.

2. DA INOBSERVÂNCIA AOS REQUISITOS LEGAIS

Dispões claramente a CLT, em seu Art. 897, sobre os requisitos de


admissibilidade do recurso:

Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:


a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções;
(...)
§ 1º - O agravo de petição só será recebido quando o agravante
delimitar, justificadamente, as matérias e os valores
impugnados, permitida a execução imediata da parte
remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de
sentença.

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Fls.: 532

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Ocorre que a peça que instruiu o Agravo não dispõe sobre valores
impugnados, sendo este requisito do artigo 897, para o seu recebimento, assim, não
podendo ser recebido, conforme precedentes sobre o tema:

AGRAVO DE PETIÇÃO - INCABIMENTO. Não


delimitados, justificadamente, os valores impugnados,
incabível o agravo de petição, face ao disposto no art. 897, §
1º., da CLT. (TRT-7 - AP: 00002961720155070021, Relator:
JEFFERSON QUESADO JUNIOR, Data de Julgamento:
27/03/2017, Data de Publicação: 31/03/2017) #3104115

Por tais razões que o Agravo deve ser extinto sem julgamento do mérito, por
deixar de observar os requisitos legais de admissibilidade. Ademais, a via estreita do
Agravo de Petição não pode servir de ferramenta para rediscutir a matéria julgada, razão
pela qual devem ser desprovidos com a condução imediata do curso da execução.

3. LITIGÂNCIA E MÁ FÉ

Data máxima vênia, MM Desembargadores, conforme esclarecido alhures,


a recorrente aviou o presente Agravo de petição com finalidade exclusivamente
protelatória, pois destoam-se totalmente das provas já produzidas nos autos.

O art. 80 , I, do Código de processo Civil preceitua que é considerado


litigante de má fé aquele que apresenta defesa sobre fato incontroverso.

No caso em tela, além da recorrente ter dado causa ao ajuizamento da


presente ação, em razão de sonegar a reclamante direitos constitucionais trabalhistas,
inclusive de natureza salarial, alimentar, é necessário considerar ainda que esta vem se
opondo injustificadamente a presente Ação, com finalidade meramente protelatória,
faltando com a boa-fé processual.

Vejam Excelências, a jurisprudência dos Tribunais vem se manifestando


cada vez mais favorável a condenação dos litigantes de má fé, a fim de se evitar que
processos trabalhistas continuem se arrastando por extenso lapso temporal, ferindo, assim,
a natureza célere da Justiça do Trabalho.

Este também é o entendimento do Colendo TST, conforme se extrai a seguir:

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO MANIFESTAMENTE


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PROTELATÓRIOS. APLICAÇÃO DA MULTA PREVISTA


NO ART. 538, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. Reputam-se
manifestamente protelatórios os embargos de declaração que não
pretendem integrar o julgado, mas, sim, insistir em alegar a
inaplicabilidade da Súmula nº 331 do TST, no tocante à
responsabilidade subsidiária do ente público tomador dos
serviços , cuja incidência foi mantida porque evidenciada a
conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei nº
8.666/93, especialmente na fiscalização das obrigações
contratuais e legais da prestadora dos serviços, em consonância
com o entendimento do STF proferido na ADC 16/DF. A
embargante utiliza-se de forma abusiva dos meios recursais
disponíveis, com inequívoco intuito de protelar o trâmite regular
do processo, em prejuízo da parte contrária, ensejando a
aplicação da multa prevista no art. 538, parágrafo único, do
Código de Processo Civil. Embargos declaratórios a que se nega
provimento, com aplicação de multa. (TST - ED-AIRR:
14628120105190003 1462-81.2010.5.19.0003, Relator: Walmir
Oliveira da Costa, Data de Julgamento: 08/05/2013, 1ª Turma,
Data de Publicação: DEJT 10/05/2013).

Destarte, considerando que a r. sentença a quo encontra-se em total


consonância com o acervo probatório constante dos autos, nos tópicos atacados pela
recorrente, requer a condenação da recorrente ao pagamento de multa por litigância de má
fé, no importe de 10% sobre o valor corrigido da causa, conforme art. 81 do CPC.

4. DOS REQUERIMENTOS

Diante de todas as razões acima expostas, requer seja recebida a presente


contraminuta ao Agravo de Petição, por tempestiva e cabível, para no mérito seja extinto
o Agravo de Petição, pelos motivos acima dispostos.

1. requer e espera a recorrida que se digne este Egrégio Tribunal de negar provimento
ao Agravo de Petição interposto pela recorrente, para manter a decisão agravada
nos exatos termos em que foi proferida, nos pontos atacados pela recorrente.
2. Requer ainda a condenação da recorrente ao pagamento de multa por litigância de
má fé, no importe de 10% sobre o valor corrigido da causa.
3. Por fim, Requer a este Egrégio Tribunal seja o AGRAVO DE PETIÇÃO ao final
TOTALMENTE IMPROVIDO, mantendo-se a r. SENTENÇA, id: cca3d83,
proferida em sua TOTALIDADE, confirmando os termos para todos os fins de
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OAB/PB 28714- B
SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA
OAB/RO 7386
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direito.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Porto Velho, RO 25 de Janeiro de 2023.

CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA


RODRIGUES ADVOGADA OAB/PB 28714-B

SANDRA ROCHA NOVAIS DE OLIVEIRA


ADVOGADA OAB/RO 7.386

(69) 9 8104-1616 / 9 9258. 7344


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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 23012514535607100000018309233
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 23012514573184500000018309280
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https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/23012514573953300000018309281?instancia=1
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 23012514573953300000018309281
Fls.: 558

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA

PROCESSO: 0000105-86.2019.5.14.0004
CLASSE: AGRAVO DE PETIÇÃO
ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA
ORIGEM: 4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO/RO
AGRAVANTE: ANGELINA GALLI RAINHO
ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA
1ª AGRAVADA: ELENEIDE SOARES DA SILVA
ADVOGADA: CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES
2ª AGRAVADA: JOSEVANA DA SILVA
ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA
3º AGRAVADO: MARCOS RAINHO
ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA
4º AGRAVADO: MARCOS TAMES RAINHO
ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA
5ª AGRAVADA: GABRIELA TAMES ALVAREZ
6º AGRAVADO: SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA.
ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA
RELATOR: DESEMBARGADOR SHIKOU SADAHIRO

AGRAVO DE PETIÇÃO. CONFUSÃO PATRIMONIAL.FRAUDE À


EXECUÇÃO. "EMPRÉSTIMO" PELO EXECUTADO À SUA
GENITORA EM VALOR VULTOSO. DECLARAÇÃO EM IMPOSTO
DE RENDA. EFETIVIDADE DA EXECUÇÃO. MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA. Há comprovação suficiente da existência de "empréstimo"
fraudulento do executado a sua genitora, declarado no imposto de renda,
sendo que esse devedor mantém-se inerte sem bens para quitação da
execução. Essa circunstância é suficiente para ensejar a inclusão da mãe
do executado, que recebeu o vultoso valor do "empréstimo", no polo
passivo da execução para que haja efetividade da execução. Agravo de
petição desprovido.

1 RELATÓRIO
Trata-se de agravo de petição interposto pela executada Angelina Galli Rainho em face da
decisão do juízo "a quo", a qual estabeleceu:
"Pelo exposto, determino a inclusão no pólo passivo do presente feito a empresa
SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de
fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho,
para os quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud".

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f56bb7c - Pág. 1
Número do documento: 23022808265215500000009848763
Fls.: 559

Alega, em síntese, que o entendimento prevalecente no TST é no sentido de que o cumprimento


de sentença somente pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase de conhecimento,
mesmo que integrante de grupo econômico (o que não seria o caso dos autos). Sustenta a inexistência de
grupo econômico, aduzindo que não haveria prova dos autos nesse sentido. Invoca os §§ 2º e 3º do art. 2º
da CLT, com alteração dada pela Lei n. 13.467/2017. Argumenta as possibilidades de configuração de
grupo econômico (por subordinação e por coordenação). Afirma que a ação teria sido proposta contra a
empresa Josevana da Silva - Mei e Marcos Rainho, que realizaram o acordo. Assevera sobre a
necessidade de instauração de incidente de desconsideração da personalidade jurídica.
Contraminuta pela exequente, alegando ausência de delimitação dos valores impugnados,
enfatizando que "a via estreita do Agravo de Petição não pode servir de ferramenta para rediscutir a
matéria julgada, razão pela qual devem ser desprovidos com a condução imediata do curso da execução".
Pugna pelo desprovimento do agravo de petição e litigância de má-fé pelos agravantes.
Sem contraminuta pelos demais agravados, apesar de regular notificação.
Não houve necessidade de encaminhamento prévio dos autos ao Ministério Público do Trabalho.
2 FUNDAMENTOS
Registre-se, inicialmente, que apesar de constar o nome de GABRIELA TAMES ALVAREZ e
SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA na petição conjunta do
recurso, na qualidade de agravantes, é possível perceber que por meio da decisão de admissibilidade, Id
b6561b4, o Juízo de primeiro grau assim estabeleceu, na essência:
"[...]
A executada GABRIELA TAMES padece de legitimidade para recorrer de
decisão que não lhe inclui. Já em relação à empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, incluída no polo passivo da demanda
pelos termos da decisão recorrida, padece de representação, não havendo
regularização de sua representação nos autos.
Ademais, ausente a necessária garantia do juízo em relação à empresa SÃO
MARCOS.
[...]
Diante de todo o exposto, RECEBO o agravo de petição da executada
ANGELINA GALLI RAINHO e DEIXO DE RECEBER o agravo de petição
interposto por GABRIELA TAMES em razão da sua ausência de legitimidade
recursal, falta de representação processual e ausência de preparo consubstanciado
na garantia do juízo, de modo a faltar o preenchimento integral dos pressupostos
extrínsecos.
[...]".
Depreende-se que foi denegado seguimento do recurso em relação à Sra. GABRIELA TAMES
ALVAREZ por não possuir legitimidade para recorrer de decisão em que não fora sucumbente. Com
efeito, o magistrado "a quo" entendeu que a referida senhora já estava inclusa na execução há tempos e,
ademais, a decisão corrida não foi a deliberação que fez nascer a sucumbência dessa senhora capaz de
gerar a legitimidade recursal. Também o juízo "a quo" fundamentou que não houve garantia da execução.
Uma vez denegado o recurso da Sra. GABRIELA TAMES ALVAREZ, caberia a esta, se fosse o caso,
ter interposto o agravo de instrumento, mas não o fez.

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f56bb7c - Pág. 2
Número do documento: 23022808265215500000009848763
Fls.: 560

Quanto à empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA, o


juízo "a quo" denegou seguimento ao recurso, entendendo existir irregularidade de representação, bem
como ausência de garantia do juízo, razão pela qual estão ausentes os pressupostos de admissibilidade.
Uma vez denegado o recurso da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E
BIJUTERIAS LTDA, caberia a esta, se fosse o caso, ter interposto o agravo de instrumento, mas não o
fez.
Enfim, em ambos os casos antes relatados, não houve interposição de agravo de instrumento.
O único agravo de petição admitido pelo juízo "a quo" foi o da Sra. ANGELINA GALLI
RAINHO, sendo o único a ser apreciado nesta instância revisional.
2.1 DAS PRELIMINARES DE CONHECIMENTO
2.1.1 DA AUSÊNCIA DE DELIMITAÇÃO DE VALORES
A agravada/exequente invoca o § 1º do art. 897 da CLT, aduzindo que "a peça que instruiu o
Agravo não dispõe sobre valores impugnados", sustentando o seu não conhecimento, com a extinção do
processo sem resolução do mérito.
Com efeito, o § 1º do art. 897 da CLT estabelece que "O agravo de petição só será recebido
quando o agravante delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, permitida a
execução imediata da parte remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença".
Contudo, no caso dos autos a agravante não se insurge especificamente contra valores
executados, mas sim, em face da decisão que teria reconhecido o grupo econômico e determinou a
inclusão dos nomes de sócios no polo passivo da execução, tendo delimitado justificadamente as matérias
questionadas.
Diante do exposto, rejeita-se a preliminar de não conhecimento do agravo de petição por
ausência de delimitação de valores, arguida pela exequente/agravada.
2.1.2 DO CONHECIMENTO
Preenchidos os requisitos legais, decide-se conhecer do agravo de petição interposto por
ANGELINA GALLI RAINHO, ressaltando-se que, em rigor, não se trata de situação de desconsideração
da personalidade jurídica, no caso da executada/agravante, o que exigiria a garantia do Juízo. Todavia, o
Juízo de admissibilidade de Id b6561b4 foi no sentido de que a inclusão da referida executada teria sido
"em virtude de ter sido considerada sócia oculta, por analogia, aplica-se os quanto disposto à
desconsideração da personalidade jurídica, incidente que não exige a garantia do juízo, quando discutida
a sua inclusão, que é caso em tela".
Assim sendo, o juízo "a quo" entendeu que o presente caso seria de aplicação analógica com o
instituto de desconsideração da personalidade jurídica. Portanto, a fim de evitar tumulto processual e
tendo em vista o princípio da primazia do julgamento do mérito, mantém-se a admissibilidade prévia do
agravo de petição, com fundamento no inc. II do § 1º do art. 855-A da CLT, segundo o qual, da decisão
interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente de desconsideração da personalidade jurídica "na fase de
execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia do juízo".
2.2 PRELIMINARES DE MÉRITO

Assinado eletronicamente por: SHIKOU SADAHIRO - 14/03/2023 14:54:27 - f56bb7c


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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f56bb7c - Pág. 3
Número do documento: 23022808265215500000009848763
Fls.: 561

2.2.1 DA ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE SÓCIO NO POLO


PASSIVO - AGRAVANTE NÃO PARTICIPOU DA FASE DE CONHECIMENTO (ART. 513, § 5º,
DO CPC)
Apesar de a matéria ter sido arguida como mérito, será a mesma analisada como preliminar, em
virtude de melhor adequação técnica.
Aduz a parte agravante, em síntese, que a decisão que a incluiu no polo passivo da execução
destoaria do entendimento prevalecente no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho (TST), referindo-se
ao Processo n. RR 68600-43.2008.5.02.0089, cujo julgamento teria indicado que "o cumprimento de
sentença trabalhista só pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase de conhecimento.
Mesmo que a empresa integre grupo econômico, que não é a hipótese dos autos, se ela não tiver atuado a
ação inicial, não pode ser demandada a pagar execução".
O Juízo de primeiro grau assim fundamentou acerca da questão:
"DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE PESSOAS NA EXECUÇÃO
TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA FASE DE CONHECIMENTO -
DECISÃO TST
Pretendem os incluídos ver indeferida nestes autos o pedido de reconhecimento
de grupo econômico e inclusão no polo passivo da execução ANGELINA GALLI
RAINHO, MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que tem como
sócias Gabriela Tames, e Carla Tames Alvarez, em razão da pendência da decisão
acerca da questão no âmbito do TST/STF, nos autos do processo AIRR-10023-
24.2015.5.03.0146.
Em que pese tal argumento, destaco que, em despacho proferido em referidos
autos de agravo de instrumento em recurso de revista, em nada se conexa com os
presentes autos, visto que a prolatora daquela decisão foi prudente ao consignar
que "a matéria objeto da referida controvérsia (possibilidade de inclusão no
polo passivo da lide, na fase de execução, de empresa integrante de grupo
econômico que não participou do processo de conhecimento) caberá a cada
Ministro relator no âmbito do TST. (...)".
Ou seja, foi suspenso o trâmite dos recursos extraordinários interpostos em que se
discuta a matéria, cabendo a cada relator do recurso correspondente no âmbito do
TST e dos TRTs.
Pelo exposto, improcedente tal pedido".
Analisa-se.
Primeiramente, deve ser ressaltado, que o "caput" do art. 134 do CPC estabelece que " O
incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento
de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial", não exigindo participação na fase
de conhecimento do processo, para sua incidência, destacando-se que § 2º do referido art. 134 esclarece
essa circunstância, ao dispor que " Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da
personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa
jurídica".
No caso dos autos, observa-se que foi realizado um acordo judicial junto ao CEJUSC, entre a
autora e os réus, JOSEVANA DA SILVA (Josevana da Silva - ME, nome fantasia do Motel Extasy) e
MARCO RAINHO, conforme termo de audiência de Id 958c65f. Ocorre que em razão do

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https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23022808265215500000009848763
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f56bb7c - Pág. 4
Número do documento: 23022808265215500000009848763
Fls.: 562

descumprimento do referido acordo a partir da 2ª parcela (do total de 9 parcelas), o que foi noticiado pela
autora, com pedido de execução do valor de R$9.000,00, conforme Id 2d0d1dc e 64cc217, este foi
deferido pelo juízo de primeiro grau, Id 6c6c864, em 10-7-2019.
Citados os réus, e não tendo sido efetuado o pagamento respectivo, foi determinado que se
procedesse "à inclusão do executado no SABB - Sistema Automatizado de Bloqueios Bancários, com o
valor de R$9.000,00 (nove mil reais), por prazo indeterminado, devendo ser interrompido por ocasião da
garantia do Juízo", o que sendo infrutífero, procedessem "às constrições via RENAJUD e CNIB".
Determinou-se, ainda a intimação da exequente para impulsionar a execução, Id 14a8861, em 30-8-2019.
Conforme documento de Id 97238e1, foi bloqueado o valor de R$493,43, em 13-9-2019.
Conforme despacho de Id 500d3c1, o valor a execução foi retificado para R$13.421,32, determinando-se
a retificação quanto ao valor a ser bloqueado.
Foram determinadas penhoras sobre veículo e possíveis imóveis, sem êxito.
Conforme manifestação de Id accb5f7, a exequente pediu o redirecionamento da execução em
face da esposa do executado Marcos Rainho, senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ, com a sua
inclusão no polo passivo da execução, os quais foram intimados para se manifestarem (o que não ocorreu
no prazo legal), resultando na decisão de Id c4b6fb2, por meio da qual determinou-se o direcionamento
da execução na forma pretendida pela exequente, em 8-3-2021. Essa decisão ensejou a proposição de
exceção de pré-executividade pela incluída GABRIELA TAMES, Id a714301, a qual, após manifestação
da exequente foi rejeitada, conforme Id 096f418.
O valor bloqueado fora convolado em penhora, liberando-se à exequente por alvará, atualizando-
se o total devido para R$13.993,14 (Id b661464).
Por meio da manifestação de Id e14a129, a exequente requereu a inclusão no polo passivo da
execução da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA.,
CARLA TAMES ALVAREZ, ANGELINA GALLI RAINHO e MARCOS TAMES RAINHO, o que,
após manifestação da parte executada, ensejou a decisão agravada, nos seguintes termos:
"DECISÃO
Trata-se de pedido de reconhecimento de grupo econômico formado pelos sócios
ocultos dos executados, JOSEVANA DA SILVA (Extasy Motel), MARCOS
RAINHO, GABRIELA TAMES ALVAREZ, quais sejam, ANGELINA GALLI
RAINHO, CARLA TAMES ALVARES, MARCOS TAMES RAINHO e, ainda,
SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de
fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, a qual possui como sócia a
executada Gabriela Tames Alvarez.
Afirma a exequente que as pessoas elencadas mantêm entre si atos negociais, os
quais configurariam confusão patrimonial na condição de sócios ocultos.
Demonstra transações financeiras de alta monta entre os executados e as pessoas
elencadas, tais como empréstimo acima da cifra de R$1milhão de reais, em forte
indício de camuflagem de patrimônio ao se utilizar de terceiros.
Os executados apresentaram contestação, ID e3f37cc.
DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE PESSOAS NA EXECUÇÃO
TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA FASE DE CONHECIMENTO -
DECISÃO TST
Pretendem os incluídos ver indeferida nestes autos o pedido de reconhecimento
de grupo econômico e inclusão no polo passivo da execução ANGELINA GALLI
RAINHO, MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da empresa SÃO

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https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23022808265215500000009848763
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f56bb7c - Pág. 5
Número do documento: 23022808265215500000009848763
Fls.: 563

MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que tem como


sócias Gabriela Tames, e Carla Tames Alvarez, em razão da pendência da decisão
acerca da questão no âmbito do TST/STF, nos autos do processo AIRR-10023-
24.2015.5.03.0146.
Em que pese tal argumento, destaco que, em despacho proferido em referidos
autos de agravo de instrumento em recurso de revista, em nada se conexa com os
presentes autos, visto que a prolatora daquela decisão foi prudente ao consignar
que "a matéria objeto da referida controvérsia (possibilidade de inclusão no
polo passivo da lide, na fase de execução, de empresa integrante de grupo
econômico que não participou do processo de conhecimento) caberá a cada
Ministro relator no âmbito do TST. (...)".
Ou seja, foi suspenso o trâmite dos recursos extraordinários interpostos em que se
discuta a matéria, cabendo a cada relator do recurso correspondente no âmbito do
TST e dos TRTs.
Pelo exposto, improcedente tal pedido.
DA INCLUSÃO DAS PESSOAS FÍSICAS
Requer a exequente a inclusão das pessoas físicas no polo passivo da presente
execução, sob alegação de serem sócios ocultos dos já executados.
Pois bem. Passo a analisar cada um dos pedidos individualmente.
QUANTO À EXISTÊNCIA DE GRUPO ECONÔMICO DA EMPRESA CUJA
SÓCIA É A SRA. GABRIELA TAMES ALVAREZ
Requer a exequente a inclusão da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS
COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;
10.217.738.0001-69, cujas sócias são Gabriela Tames e Carla Tames Alvarez.
A sra. Gabriela Tames Alvarez já resta incluída no polo passivo do presente feito,
sendo esposa do já executado MARCOS RAINHO, IDs mc4b6fb e096f418.
Conforme demonstra o INFOJUD da referida executada, no exercício de 2019, ID
5e0ef84, há sua participação na propriedade de referida empresa.
Diante disso, acolho o pedido de inclusão da empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;
10.217.738.0001-69, por ter como sócia a sra. Gabriela Tame Alvarez.
Contudo, por ser pessoa alheia aos autos, improcedo o pedido de inclusão no
presente da sra. Carla Tames Alvares, pois sua condição de sócia da empresa
incluída no polo passivo não arrasta para si, pessoa física, qualquer vinculação
com os presente autos.
De igual modo, indefiro a inclusão de MARCOS TAMES RAINHO, no polo
passivo da presente execução, por não ter o exequente apresentado qualquer
evidência de sua participação nas empresas executadas, sendo que o fato de ser
filho dos executados, por si só, não o faz devedor, tampouco, por isso, poderá ser
patrimônio comprometido.
Pelo exposto, procedentes em partes os pedidos da exequente.
QUANTO À ANGELINA GALLI RAINHO
Alega a exequente que o executado Marcos Rainho utiliza-se de sua mãe, a Sra.
Angelina, para ocultar seu patrimônio, demonstrando a realização de empréstimos
no ano de 2019 entre eles, em montas superiores a um milhão de reais, através da
declaração do imposto de renda do executado.
De outro, a defesa diz que o contido na declaração de renda apresentada passaria
por um equívoco, que a sra. Angelina é aposentada, sendo sua fonte de renda
aposentadorias e pensão de seu esposo, de valores perto do mínimo salarial.
Pois bem.
Ocorre que, conforme o espelho do IR do executado Marcos, ano 2019, ID
96a5cf9, fora declarado empréstimo em favor da sra. Angelina no valor de R$
1.137.700,21.

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Número do documento: 23022808265215500000009848763
Fls.: 564

Vejo que uma senhora idosa, 90 anos, acometida pelos dissabores da idade, cuja
renda mensal é bastante rasa não poderia mover tamanha monta de valores,
embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em empreendimento, a
sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite estar efetivamente à frente
de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de pessoas como meios
para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de patrimônio, a fim de
frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito mais razão,
figuram em ações judiciais como réus/executados.
Por evidências, como a declaração de empréstimo de valor elevado, a
participação da genitora no quadro societário da empresa originalmente
executada, entendo pela plausibilidade da sua inclusão no polo passivo da
presente ação, passando a figurar como executada.
Ademais, defiro o pedido da exequete para a incluir a sra. ANGELINA GALLI
RAINHO, CPF 388.500.289-20 no polo passivo da presente demanda, a ficar,
desde já, deferida a pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito de
encontrar numerários aptos a satisfazer o crédito da exequente/trabalhadora.
Apenas após o cumprimento de tal medida, dar-se-á a intimação das partes da
presente decisão.
Pelo exposto, determino a inclusão no pólo passivo do presente feito a empresa
SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de
fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho,
para os quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud.
Após, por medida de economia e celeridade processual, ficam aspartes intimadas,
por intermédio de seus respectivos advogados, com a publicação desta
deliberação no DEJT.
PORTO VELHO/RO, 17 de novembro de 2022".
Veja-se, que não houve desconsideração da personalidade jurídica da empresa SÃO MARCOS
E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA. (MORANA), a qual fora inclusa no polo
passivo da lide em razão de a sua sócia GABRIELA TAMES ALVAREZ ser esposa do executado
MARCOS RAINHO, e ter sido inclusa no polo passivo conforme decisão proferida em março/2021 (Id
c4b6fb2). Ou seja, embora não tenha ficado muito claro na decisão agravada, a empresa SÃO MARCOS
E SÃO MATHEUS fora inclusa no polo passivo da execução em razão da desconsideração inversa da
personalidade jurídica, tendo em vista que a cônjuge do executado MARCOS RAINHO, senhora
GABRIELA TAMES ALVAREZ, fora inclusa no polo passivo da lide por este motivo (ser cônjuge do
executado com situação de fraude à execução), sendo sócia da referida empresa São Marcos e São
Matheus. Contudo, essa circunstância, apesar de alegada, não terá deliberação neste julgamento, em
razão de que foi denegado o recurso interposto pela empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS, e não
houve interposição do recurso cabível (agravo de instrumento). Por sinal, nem o recurso da senhora
GABRIELA TAMES ALVAREZ foi recebido e, igualmente, não foi interposto agravo de instrumento.
Relativamente à inclusão, nesta execução, de ANGELINA GALLI RAINHO, deu-se em razão
de confusão patrimonial e fraude entre ela e o executado, seu filho, Marcos Rainho (um dos executados),
conforme antes fundamentado, sendo que na decisão de admissibilidade do agravo de petição o juízo da
execução mencionou que "sua inclusão em virtude de ter sido considerada sócia oculta".
Apesar disso, na verdade, não houve desconsideração de personalidade jurídica de eventual
empresa pertencente à agravante ANGELINA, para que se pudesse considerá-la como sócia oculta. Na
verdade, apesar da consideração feita no Juízo de admissibilidade recursal, a inclusão da agravante
ANGELINA ao polo passivo da execução, deu-se com fundamento em fraude, já que consta na decisão
agravada que se trata de "uma senhora idosa, 90 anos, acometida pelos dissabores da idade, cuja renda

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Número do documento: 23022808265215500000009848763
Fls.: 565

mensal é bastante rasa não poderia mover tamanha monta de valores, embora já tenha figurado, outrora,
como sócia de seu filho em empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite
estar efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de pessoas como
meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de patrimônio, a fim de frustrar a
localização de bens e haveres daqueles que, por muito mais razão, figuram em ações judiciais como
réus/executados". Por essa razão, tendo em vista o empréstimo de valor elevado conforme declaração de
IRPF em 2020, relativamente ao exercício de 2019, entendeu o Juízo da execução, por bem, incluir a
agravante no polo passivo da execução, diante da flagrante fraude perpetrada pelo executado Marcos
Rainho.
De todo modo, para que não haja eventual alegação de omissão, deve ser destacado que com o
cancelamento da Súmula n. 205 do TST não mais se exige que, para fins de responsabilização solidária, a
empresa integrante do grupo econômico conste do título executivo judicial, podendo tal fato ser
reconhecido a qualquer momento. Nesse sentido:
"AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA -
INTERPOSTO EM FACE DE ACÓRDÃO PUBLICADO APÓS A VIGÊNCIA
LEI Nº 13.467/2017- GRUPO ECONÔMICO - FASE DE EXECUÇÃO -
CERCEAMENTO DE DEFESA - TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA
RECONHECIDA. O processamento do recurso de revista na vigência da Lei nº
13.467/2017 exige que a causa apresente transcendência com relação aos aspectos
de natureza econômica, política, social ou jurídica (artigo 896-A da CLT). Na
hipótese vertente, a Corte Regional ser indispensável que a empresa pertencente
ao grupo econômico tenha participado da fase de conhecimento e conste do título
executivo judicial como devedora, para que possa ser executada. A causa oferece
transcendência política, na medida em que, ao decidir dessa forma e. Tribunal
Regional acabou por contrariar a jurisprudência consolidada desta Corte Superior,
que dispõem no sentindo de ser dispensável a participação do devedor solidário
integrante do grupo econômico na fase de conhecimento da demanda. Assim,
possivelmente, o TRT , violou artigo 5º, LIV, da Constituição Federal. Agravo de
instrumento conhecido e provido. RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO EM
FACE DE ACÓRDÃO PUBLICADO APÓS A VIGÊNCIA LEI Nº 13.467/2017.
GRUPO ECONÔMICO - FASE DE EXECUÇÃO - CERCEAMENTO DE
DEFESA - TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA RECONHECIDA (violação aos
artigos 1º, III, e 5º, XV, LIV e LV, da Constituição Federal) . O processamento
do recurso de revista na vigência da Lei nº 13.467/2017 exige que a causa
apresente transcendência com relação aos aspectos de natureza econômica,
política, social ou jurídica (artigo 896-A da CLT). Na hipótese vertente, a Corte
Regional ser indispensável que a empresa pertencente ao grupo econômico tenha
participado da fase de conhecimento e conste do título executivo judicial como
devedora, para que possa ser executada. A causa oferece transcendência política,
na medida em que, com cancelamento da súmula 205 do TST, consolidou-se o
entendimento nesta Corte de ser dispensável a participação do devedor solidário
integrante do grupo econômico na fase de conhecimento da demanda. Assim, o
TRT , violou artigo 5º, LIV, da Constituição Federal. Recurso de Revista
conhecido e provido. (RR-1000710-12.2016.5.02.0341, 7ª Turma, Relator
Ministro Renato de Lacerda Paiva, DEJT 18/06/2021).
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. EXECUÇÃO.
RECURSO DE REVISTA REGIDO PELO CPC/2015 E PELA INSTRUÇÃO
NORMATIVA Nº 40/2016 DO TST. ARGUIÇÃO DE NULIDADE POR
CERCEAMENTO DE DEFESA. INCLUSÃO DAS EXECUTADAS NO POLO
PASSIVO DA LIDE. CONFIGURAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. No caso,
não ficou configurado o alegado cerceamento do direito de defesa. Observa-se, da
análise do acórdão recorrido, que as executadas foram incluídas no polo passivo
da execução em face da configuração de grupo econômico entre as empresas Tim
Participações S.A., Intelig Telecomunicações Ltda. e Companhia Docas
Investimento S.A. O Regional consignou que "não negam que a Intelig era do
grupo econômico das empresas executadas, responsáveis por multa fixada em

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f56bb7c - Pág. 8
Número do documento: 23022808265215500000009848763
Fls.: 566

termo de ajustamento de conduta com o MPT". Destacou que, "ao adquirir


empresa responsável por débitos, não há como sustentar nada ter com as dividas
que a esta obrigavam, nem que a responsabilidade da Intelig cessaria naquela
aquisição", na medida em que "a Tim adquiriu empresa que era do grupo
empresarial no termo de ajuste". Com efeito, em razão do cancelamento da
Súmula nº 205 do TST, a jurisprudência passou a admitir o redirecionamento da
execução à empresa integrante do mesmo grupo econômico da empresa
empregadora do trabalhador, como forma de garantir a plena satisfação do crédito
trabalhista, conforme o artigo 2º, § 2º, da CLT, que assegura a responsabilidade
de grupo empresarial. Desse modo , o fato de as executadas não terem participado
da fase de conhecimento não configura ofensa, direta e literal, ao art. 5º, incisos
LIV e LV, da Constituição Federal, uma vez que a responsabilidade solidária
pode ser reconhecida em qualquer fase processual. Agravo de instrumento
desprovido. (AIRR - 72500-86.2006.5.02.0062, Relator Ministro: José Roberto
Freire Pimenta, 2ª Turma , Data de Publicação: DEJT 07/12/2018);
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. EXECUÇÃO.
LEI 13.015/14. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. GRUPO
ECONÔMICO. CONSÓRCIO DE EMPRESAS. REDIRECIONAMENTO DA
EXECUÇÃO CONTRA EMPRESA QUE NÃO PARTICIPOU DO PROCESSO
DE CONHECIMENTO. Firme a atual jurisprudência do c. TST pela
possibilidade de inclusão de empresas que não figuraram como reclamadas no
processo , na fase de conhecimento , no polo passivo da execução, quando
comprovada a formação de grupo econômico, que por expressa previsão legal
enseja a responsabilidade solidária,sem que o ato se consubstancie em
cerceamento do direito de defesa. Precedentes. Na hipótese, o Tribunal Regional
consignou a formação de grupo econômico, tendo confirmado desse modo a
inclusão da ora executada no polo passivo da execução. Ileso, portanto, o art. 5º,
LIV e LV, da Constituição Federal. Agravo de instrumento conhecido e
desprovido. (AIRR-10565-75.2015.5.15.0027, 3ª Turma, Relator Ministro
Alexandre de Souza Agra Belmonte, DEJT 04/09/2020).
AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO
REGIONAL PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014.
PROCESSO EM FASE DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA. GRUPO
ECONÔMICO. COORDENAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO DAS EMPRESAS.
REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO. RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. I. A
jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que a inclusão de empresa
pertencente ao mesmo grupo econômico no polo passivo da execução não viola as
garantias do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, previstas
nos incisos LIV e LV do art. 5º da Constituição Federal. II. Inviável o
processamento do recurso de revista, nos termos do art. 896, § 7º, da CLT e da
Súmula nº 333 do TST. III. Agravo de instrumento de que se conhece e a que se
nega provimento. (AIRR - 11310-27.2015.5.18.0171, Relator Desembargador
Convocado: Ubirajara Carlos Mendes, 4ª Turma , Data de Publicação: DEJT 13
/04/2018);
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO
PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. EXECUÇÃO -
PRELIMINAR DE NULIDADE DO ACÓRDÃO REGIONAL POR
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL . Não obstante a pontuação
dos questionamentos, a controvérsia se resume à possibilidade de inclusão da
executada no polo passivo da demanda somente em fase de execução, bem
sintetizada pelo Regional ao assentar que " Não há óbice à responsabilização da
recorrente apenas na fase de execução, pois além do art. 2°, § 2° da CLT autorizar
tal medida, não há nenhum impedimento legal ou jurisprudencial à verificação do
grupo econômico na fase executória, especialmente após o cancelamento da
Súmula 205 do C . TST ". Ademais, no que tange à configuração do grupo
econômico, o Tribunal Regional remeteu a parte aos fundamentos do acórdão
proferido por aquele Colegiado em decisão anterior, razão pela qual não mais
poderia se pronunciar a respeito naquela ocasião. Tal procedimento não se
confunde com negativa de tutela jurisdicional. As questões remanescentes
constituem matéria de direito, cujo prequestionamento implícito se perfaz, nos
termos da Súmula 297, III, do TST. Agravo de instrumento não provido.

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f56bb7c - Pág. 9
Número do documento: 23022808265215500000009848763
Fls.: 567

NULIDADE PROCESSUAL. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA .


INCLUSÃO NO POLO PASSIVO DA EXECUÇÃO. GRUPO ECONÔMICO.
Esta Corte vem reiteradamente entendendo pela possibilidade de inclusão de
empresa que compõe o mesmo grupo econômico no polo passivo da execução,
ainda que não tenham participado do processo de conhecimento, sem que isso
implique cerceamento do direito de defesa, uma vez cancelada a diretriz da
Súmula 205 do TST, que seguia em sentido contrário.Agravo de instrumento não
provido. GRUPO ECONÔMICO . CONFIGURAÇÃO. A questão examinada no
acórdão regional está centrada na caracterização de grupo econômico, debate de
cunho infraconstitucional que não permite a constatação de ofensa direta e literal
ao art. 5º, II, da Constituição da República, nos termos da Súmula nº 636 do STF,
não empolgando, pois, o destrancamento da revista. Agravo de instrumento não
provido. (AIRR-56500-19.2005.5.02.0006, 5ª Turma , Relator Ministro Breno
Medeiros, DEJT 23/03/2018).
CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. GRUPO ECONÔMICO.
REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO CONTRA EMPRESA QUE NÃO
PARTICIPOU DO PROCESSO DE CONHECIMENTO. POSSIBILIDADE. 1 -
Há transcendência jurídica quando se constata a controvérsia sobre matéria
pendente de uniformização em Repercussão Geral. 2 - No caso dos autos, não
ficou configurado o alegado cerceamento do direito de defesa, porque foi
reconhecida a formação de grupo econômico, o que enseja a responsabilidade
solidária das empresas pela condenação e autoriza a inclusão da agravante no
polo passivo da ação na fase executória, como forma de garantir a plena
satisfação do crédito trabalhista (art. 2º, § 2º, da CLT). Julgados. 3 - Agravo de
instrumento a que se nega provimento. (AIRR - 1000559-46.2017.5.02.0362,
Relatora Ministra: Kátia Magalhães Arruda , 6ª Turma , Data de Publicação:
DEJT 14/02/2020);
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA DA RÉ
METRA SISTEMA METROPOLITANO DE TRANSPORTES LTDA . LEI Nº
13.467/2017 . LEI Nº 13.015/2014. CPC/2015. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº
40 DO TST. EXECUÇÃO. CONFIGURAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA . CERCEAMENTO DO DIREITO DE
DEFESA POR DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA.
NÃO ATENDIMENTO DA EXIGÊNCIA CONTIDA NO ARTIGO 896, §1º-A,
I, DA CLT. TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA NÃO EXAMINADA . Entre as
alterações promovidas à sistemática recursal pela Lei nº 13.015/2014 encontra-se
a criação de pressuposto intrínseco do recurso de revista, no qual a parte deve,
obrigatoriamente, transcrever, ou destacar (sublinhar/negritar), o fragmento da
decisão recorrida que revele a resposta do tribunal de origem sobre a matéria
objeto do apelo; ou seja, o ponto específico da discussão, contendo as principais
premissas fáticas e jurídicas contidas no acórdão regional acerca do tema
invocado no recurso. Essa é a previsão do artigo 896, § 1º-A, I, da CLT, no qual "
Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte: I - indicar o trecho da decisão
recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do
recurso de revista ". Inviável o processamento do recurso de revista em que a
parte desatende à disciplina do referido dispositivo, que lhe atribui tal ônus.
Agravo de instrumento conhecido e não provido. ARGUIÇÃO DE NULIDADE
POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL E CERCEAMENTO
DO DIREITO DE DEFESA. RECONHECIMENTO DA EXISTÊNCIA DE
GRUPO ECONÔMICO. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO EM FACE
DE EMPRESA QUE NÃO PARTICIPOU DA FASE COGNITIVA. INCLUSÃO
NO POLO PASSIVO DA LIDE. POSSIBILIDADE . DECISÃO REGIONAL
EM CONSONÂNCIA COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE
SUPERIOR. AUSÊNCIA DE TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA . Em relação
aos temas em epígrafe, não se constata a transcendência da causa, no aspecto
econômico, político, jurídico ou social. Agravo de instrumento conhecido e não
provido. (AIRR-74-05.2016.5.02.0037, 7ª Turma , Relator Ministro Claudio
Mascarenhas Brandao, DEJT 23/10/2020).
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA EM FACE DE
DECISÃO PUBLICADA ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. (...)
NULIDADE PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO DA
EMPRESA AGRAVANTE NO PROCESSO DE CONHECIMENTO.

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Número do documento: 23022808265215500000009848763
Fls.: 568

INCLUSÃO NA FASE DE EXECUÇÃO. CARACTERIZAÇÃO DE GRUPO


ECONÔMICO. Não há se falar em cerceamento de defesa quando a inclusão da
empresa no polo passivo da demanda na fase de execução decorre do
reconhecimento de que compõe grupo econômico com a devedora principal, na
forma do art. 2º, § 2º, da CLT. Incólumes os incisos LIV e LV do art. 5º da
Constituição Federal. Agravo de instrumento a que se nega provimento. (ED-
AIRR - 56500-16.2007.5.15.0126, Relator Ministro: Cláudio Mascarenhas
Brandão, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 03/02/2017)".
A decisão monocrática proferida pelo STF, da lavra do Ministro Gilmar Mendes, no RE
1.160.361-SP, não teve o condão de modificar referido entendimento jurisprudencial, uma vez que a
deliberação foi no sentido de "cassar a decisão recorrida e determinar que outra seja proferida com
observância da Súmula Vinculante 10 do STF e do art. 97 da Constituição Federal". Ademais, ainda que
houvesse alguma deliberação de ressuscitar o entendimento contido no referido verbete 205, seus efeitos
se limitariam às partes envolvidas naquele recurso extraordinário apreciado, ou seja, não possui efeitos
"erga omnes", uma vez que não se amolda às hipóteses de precedentes obrigatórios na forma do art. 927
do CPC. Ainda é necessário registrar que não houve um pronunciamento do Pleno do STF, em processo
com efeito vinculante, sobre a Súmula n. 205 do TST.
Por outro lado, essa decisão não teve o condão de afastar a vigência do instituto denominado
"incidente de desconsideração da personalidade jurídica" previsto nos artigos 133 a 137 do CPC, sendo
portanto necessário que se interprete a previsão do artigo 513, § 5º, do CPC de forma sistemática com os
mencionados artigos, que coexistem de forma harmônica no CPC de 2015, não havendo falar em conflito
ou que uma situação exclua a outra.
Registra-se, por oportuno, que embora a 4ª Turma do TST (RR 68600- 43.2008.5.02.0089,
DEJT de 13/05/2022), tenha proferido decisão em contrário, trata-se de decisão isolada que não reflete,
necessariamente, o entendimento majoritário das demais Turmas que integram referido Tribunal. Cita-se
como exemplo a seguinte decisão da 7ª Turma do TST, tendo como Relator o Ministro Cláudio
Mascarenhas Brandão:
" AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO
DE REVISTA DA RÉ TRANSPORTADORA VOBETO LTDA. LEI Nº 13.015
/2014. CPC/2015. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 DO TST. LEI Nº 13.467
/2017. JULGAMENTO EXTRA/ULTRA PETITA. PEDIDOS DE
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E DE RECONHECIMENTO DE GRUPO
ECONÔMICO. NULIDADE. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA.
NÃO CONFIGURAÇÃO. POSSIBILIDADE DE APRESENTAÇÃO DE
DEFESA PELA RÉ TRANSPORTADORA VOBETO. AUSÊNCIA DE
TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA. Não se constata a transcendência da causa,
no aspecto econômico, político, jurídico ou social. Agravo interno conhecido e
não provido, por ausência de transcendência da causa. RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA. GRUPO ECONÔMICO POR COORDENAÇÃO.
RESPONSABILIDADE EXECUTIVA SECUNDÁRIA. APLICAÇÃO DA
REGRA PREVISTA NO ARTIGO 790 DO CPC. JURISPRUDÊNCIA DO STJ.
DIVERGÊNCIA ATUAL ENTRE TURMAS DESTA CORTE. APLICAÇÃO
DO ARTIGO 2º, §§ 2º e 3º DA CLT, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº
13.467/17 AOS PROCESSOS EM CURSO, AINDA QUE A RELAÇÃO
JURÍDICA MATERIAL TENHA OCORRIDO ANTES DA VIGÊNCIA DA
REFERIDA LEI. TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA CONSTATADA . A
jurisprudência desta 7ª Turma se firmou no sentido de ser possível a configuração
de grupo econômico "por coordenação", mesmo diante da ausência de hierarquia,
desde que as empresas integrantes do grupo comunguem dos mesmos interesses.
Segundo o referido entendimento, o artigo 2º, § 2º, da CLT, em sua redação
anterior, disciplinava apenas uma das modalidades de formação do grupo
econômico e não impede que a sua configuração possa ser definida por outros

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Número do documento: 23022808265215500000009848763
Fls.: 569

critérios. Por sua vez, a SbDI-I desta Corte, no julgamento do E-ED-RR-214940-


39.2006.5.02.0472, Relator Ministro Horácio Raymundo de Senna Pires, firmou a
tese no sentido de que " o simples fato de as empresas possuírem sócios em
comum não autoriza o reconhecimento de grupo econômico". Assim, no caso,
mostra-se plenamente possível a aplicação analógica de outras fontes do direito
que admitem a formação do grupo econômico com base na comunhão de
interesses, a exemplo do artigo 3º, § 2º, da Lei nº 5.889/73, que, já antes da
vigência da Lei nº 13.467/17, estabelecia a responsabilidade solidária do grupo
por coordenação no âmbito rural. De todo modo, ainda que se entenda que tema
se encontra suficientemente debatido e uniformizado em sentido contrário pela
SBDI-1, julga-se existir novo fundamento a justificar a manutenção da
jurisprudência desta e. Turma. Com a entrada em vigor da Lei nº 13.467/17, a
redação do § 2º do artigo 2º da CLT foi alterada e incluído o § 3º, para
contemplar a modalidade de grupo econômico formado a partir da comunhão de
interesses e atuação conjunta das empresas. Mencionado artigo também deve ser
aplicado às relações iniciadas ou já consolidadas antes da vigência da mencionada
Lei nº 13.467/17. Consoante se verifica da referida norma, a regra nela
estabelecida é voltada para a responsabilidade patrimonial executiva secundária
das empresas integrantes do grupo, prevista no artigo 790 do CPC , que leva em
consideração " tão somente, a participação de determinado sujeito no processo,
sem que, necessariamente, essa participação decorra da ligação do legitimado
com o direito material". É o que extrai da expressão " serão responsáveis
solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego". Tal
responsabilidade, quando não admitida formalmente a constituição do grupo,
somente é determinada em juízo quando constatados o descumprimento da
obrigação e a ausência de patrimônio do empregador capaz de suportá-la. Isso
porque, se as empresas integrantes do grupo forem demandadas, nesta condição,
desde a fase de conhecimento, nenhuma dúvida haverá quanto ao fato de
figurarem na relação jurídico-processual na condição de devedoras solidárias e,
por conseguinte, legitimadas passivas primárias na execução, situação que
permite ao credor exercer a opção que lhe assegura o artigo 275 do Código Civil.
E não há novidade nesse aspecto, em face da diferença existente entre "débito" e
"responsabilidade" e, mesmo nesta, a existência de responsabilidades primária e
secundária, aquela atribuída ao devedor da obrigação, ou seja, quem efetivamente
a contraiu ( Shuld ), e, esta, a terceiro que não era originariamente vinculado (
Haftung ). A peculiaridade do Direito Processual do Trabalho é existir um sujeito
passivo específico, na condição de responsável executivo secundário - o grupo
econômico empresarial -, que, na execução, ocupa o mesmo papel reservado aos
demais legitimados passivos previstos no artigo 790 do CPC, alguns deles
igualmente aplicáveis à seara processual trabalhista, como o sócio e demais
responsáveis, nos casos da desconsideração da pessoa jurídica (incisos II e VII).
Por isso, a jurisprudência desta Corte não exige que a empresa participante do
grupo conste do título executivo judicial como pressuposto para integrar a lide
somente na fase de execução, fato que ensejou o cancelamento da Súmula nº 205,
o que se mostrou coerente na medida em que reconhece o grupo como
empregador único (Súmula nº 129), tanto que não admite a configuração de
múltiplas relações de emprego nas situações em que o trabalhador presta serviços
para as diversas empresas que o compõem, nos mesmos local e horário de
trabalho, e por elas é remunerado. Como a matéria da responsabilidade do grupo
econômico é própria da execução, somente surge quando o devedor primário não
dispõe de patrimônio suficiente para a garantia da execução e integra grupo
econômico. Não depende, portanto, de existência pretérita. Essencial é, pois, que,
ao tempo do inadimplemento da obrigação e da constatação da inexistência de
patrimônio do obrigado primário capaz de garantir a execução, o novo legitimado
passivo integre o grupo econômico. Terá, a partir de então, no momento
processual adequado e segundo as regras pertinentes, oferecer as defesas que
entender cabíveis. Não se trata, por conseguinte, de aplicação retroativa do novo
regramento; ao contrário, é aplicação contemporânea à prática do ato no curso da
execução, exatamente no momento processual em que se lhe atribui a
responsabilidade executiva secundária. Assim, por se tratar de norma com
natureza também processual, nesse ponto, nada impede sua aplicação imediata
aos processos em curso, ainda que a relação jurídica material tenha se
consolidado antes da vigência da Lei nº 13.467/17. Destarte, considerando que,
no caso, ficou constatada a conjugação de interesses e a atuação das rés em ramos

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Número do documento: 23022808265215500000009848763
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idênticos no mesmo endereço, está patente a caracterização do grupo econômico e


a manutenção da responsabilidade solidária das rés. Agravo interno conhecido e
não provido. HORAS EXTRAS. JORNADA DE TRABALHO. INDICAÇÃO
SOMENTE DE DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE
COTEJO DO ARESTO PARADIGMA COM O ACÓRDÃO REGIONAL. NÃO
ATENDIMENTO DA EXIGÊNCIA CONTIDA NO ARTIGO 896, §8º, DA
CLT. TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA NÃO EXAMINADA . No caso, a
agravante apenas indicou dissenso pretoriano. Entre as alterações promovidas à
sistemática recursal pela Lei nº 13.015/2014 encontra-se a criação de
pressupostos intrínsecos do recurso de revista. Nessa seara, definiu-se no §8º do
artigo 896 da CLT: " Quando o recurso fundar-se em dissenso de julgados,
incumbe ao recorrente o ônus de produzir prova da divergência jurisprudencial,
mediante certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou
credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicada a
decisão divergente, ou ainda pela reprodução de julgado disponível na internet,
com indicação da respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso, as
circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados ". É
imprescindível, portanto, um paralelo entre as premissas fáticas e jurídicas
adotadas no acórdão regional e a do aresto divergente, a fim de demonstrar o
dissenso pretoriano. A mera citação dos julgados paradigmas não atende a
imposição legal, consoante ocorrido no presente feito, o que inviabiliza o exame,
sob o prisma de divergência jurisprudencial. Agravo interno conhecido e não
provido. (Ag-AIRR-25697-55.2016.5.24.0006, 7ª Turma, Relator Ministro
Claudio Mascarenhas Brandao, DEJT 20/05/2022)".
O caso sob análise, repita-se, trata da inclusão ao polo passivo da execução da mãe do sócio da
executada, ANGELINA GALLI RAINHO, por confusão patrimonial e flagrante fraude, o que em
princípio não se confunde com desconsideração da personalidade jurídica.
No entanto, deve ser ressaltado, ainda, que a Resolução TST n. 221, de 21-6-2018, editou a
Instrução Normativa n.41, que dispões sobre as normas da CLT com as alterações advindas da Lei n.
13.467/2017 e sua aplicação no processo do trabalho. Em seu artigo 17 está previsto que " o incidente de
desconsideração da personalidade jurídica, regulado pelo CPC (artigos 133 a 137), aplica-se ao processo
do trabalho, com as inovações trazidas pela Lei nº 13.467/2017", sendo que o art. 855-A da CLT
estabelece:
"Art. 855-A. Aplica-se ao processo do trabalho o incidente de desconsideração da
personalidade jurídica previsto nos arts. 133 a 137 da Lei no 13.105, de 16 de
março de 2015 - Código de Processo Civil.
§ 1º Da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente:
I - na fase de cognição, não cabe recurso de imediato, na forma do § 1º do art.
893 desta Consolidação;
II - na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia
do juízo;
III - cabe agravo interno se proferida pelo relator em incidente instaurado
originariamente no tribunal.
§ 2º A instauração do incidente suspenderá o processo, sem prejuízo de concessão
da tutela de urgência de natureza cautelar de que trata o art. 301 da Lei no 13.105,
de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil)".
Nesse contexto, não há falar na aplicação do art. 506 do CPC, tendo em vista que não se trata
dos efeitos da coisa julgada formada pela sentença transitada em julgado, não havendo falar em violação
aos princípios do devido processo legal, contraditório e da ampla defesa (incs. LIV e LV do art. 5º da CF).
A propósito, ainda que não tenha havido pedido de suspensão da execução, mas considerando
que a agravante alega que a execução no processo trabalhista "só pode ser movido contra empresa que

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tenha participado na fase de conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico", deve ser
ressaltado que a decisão mencionada na decisão agravada, AIRR n.10023-24.2015.5.03.0146 (vinculado
ao julgamento pelo STF das ADPF's n. 488 e 951), foi exarada em sede de recurso extraordinário
interposto contra acórdão da 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho no referido processo. Na data de
18-5-2022, ao analisar a admissibilidade desse recurso, a Vice-Presidência do TST proferiu decisão cujos
fundamentos pede-se vênia para a parcial transcrição, com destaques:
"[...]
Com efeito, a conclusão acerca da possibilidade de inclusão de empresa
integrante do grupo econômico no polo passivo, em fase de execução, se
harmoniza com a jurisprudência atual firmada no âmbito desta Corte Superior,
após o cancelamento da Súmula nº 205 do TST, em 2003, a qual possuía o
seguinte teor:
" O responsável solidário, integrante do grupo econômico, que não participou da
relação processual como reclamado e que, portanto, não consta no título
executivo judicial como devedor, não pode ser sujeito passivo na execução."
Contudo, conforme assinalado acima, houve a superação desse entendimento e o
consequente cancelamento da aludida Súmula com lastro na compreensão
formada a partir da dicção do § 2º do artigo 2º da CLT, o qual estabelece a
solidariedade entre as empresas integrantes do mesmo grupo econômico, à luz da
teoria do empregador único, contemplada na Súmula nº 129 desta Corte Superior,
e da aplicação do artigo 4º, V, da Lei n° 6.830/1980 ("Art. 4º - A execução fiscal
poderá ser promovida contra: (...) V - o responsável, nos termos da lei, por
dívidas, tributárias ou não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito
privado;"), por força de expressa disposição contida no artigo 889 da CLT, o qual
estabelece que "Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis,
naquilo em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o
processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da
Fazenda Pública Federal".
A título ilustrativo, cita-se o seguinte julgado da SDI-2 do TST:
" RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. DECISÃO EM
QUE DETERMINADA A INCLUSÃO DA IMPETRANTE NO POLO
PASSIVO DE EXECUÇÃO TRABALHISTA. REJEIÇÃO DA EXCEÇÃO DE
PRÉ-EXECUTIVIDADE. INSURGÊNCIA OPONÍVEL MEDIANTE
INSTRUMENTOS PROCESSUAIS ESPECÍFICOS. NÃO CABIMENTO DA
AÇÃO MANDAMENTAL. INCIDÊNCIA DA DIRETRIZ DA OJ 92 DA SBDI-
2 DO TST. 1. Mandado de segurança aviado contra decisão na qual rejeitada
exceção de pré-executividade. 2. Na forma do art. 5º, II, da Lei 12.016/2009, o
mandado de segurança não representa a via processual adequada para a
impugnação de decisões judiciais passíveis de retificação por meio de recurso,
ainda que com efeito diferido (OJ 92 da SBDI-2 do TST). 3. A controvérsia que
envolve a inclusão da empresa Impetrante no polo passivo da execução
trabalhista em razão do reconhecimento da existência de grupo econômico, cuja
exceção de pré-executividade fora rejeitada na decisão censurada, deve ser
solucionada em embargos à execução, de cuja decisão cabe a interposição de
agravo de petição (artigo 897, "a", da CLT). 4. A restrição do acesso à via
recursal extraordinária na fase de execução, conforme regra do § 2º do art. 896 da
CLT, não confere sustentação à tese de cabimento do mandado de segurança.
Afinal, se a controvérsia sequer foi examinada em segundo grau de jurisdição,
não há como cogitar, no momento, de qualquer prejuízo processual em função da
referida limitação legal. Desse modo, apenas quando esgotadas as vias ordinárias
é que poderá ter lugar a discussão sobre o cabimento da ação mandamental. 5. A
existência de regra trabalhista específica a respeito do grupo econômico, ex
vi do art. 2º, § 2º, da CLT, impede a aplicação da regra genérica inserta no §
5º do art. 513 do CPC de 2015 (segundo o qual "O cumprimento da sentença
não poderá ser promovido em face do fiador, do coobrigado ou do
corresponsável que não tiver participado da fase de conhecimento"),
consoante princípio hermenêutico da especialidade. O aludido art. 2º, § 2º,
da CLT, de acordo com a teoria do empregador único (inclusive para efeito

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da CLT, de acordo com a teoria do empregador único (inclusive para efeito
de solidariedade ativa nas relações trabalhistas, conforme Súmula 129 do
TST), consagra a ideia da existência de responsáveis solidários no título
executivo judicial, autorizando a persecução patrimonial das empresas
componentes do grupo econômico. Ante a existência de disciplina própria na
legislação laboral acerca da garantia do adimplemento da obrigação contida
no título executivo formado em processo em que litigam empregado e
empregador, nenhum sentido faz a pretensão de desproteção do crédito
trabalhista. Vale ainda lembrar que, na execução trabalhista, as normas do
processo civil sequer constituem a primeira fonte subsidiaria, pois o art. 889 da
CLT determina sejam aplicados "os preceitos que regem o processo dos
executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública
Federal." E na expressa dicção do inciso V do art. 4º da Lei 6.830/1980, diploma
legal que normatiza a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública, a
execução fiscal pode ser promovida contra o "responsável, nos termos da lei, por
dívidas, tributárias ou não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito
privado". Ora, na forma do art. 2º, § 2º, da CLT, os integrantes do grupo
econômico são responsáveis pelo cumprimento das obrigações decorrentes da
relação de emprego. 6. Havendo no ordenamento jurídico medida processual
idônea para corrigir a suposta ilegalidade cometida pela autoridade apontada
como coatora, resta afastada a pertinência do mandado de segurança. Recurso
ordinário conhecido e não provido." (TST-RO-1014-52.2017.5.09.0000, Rel.
Min. Douglas Alencar Rodrigues, SDI-2, DEJT 19/12/2017)".
Nessa senda, a viabilidade de inclusão de empresa integrante do grupo
econômico, solidariamente responsável por força do art. 2º, § 2º, da CLT, no
polo passivo da execução trabalhista está lastreada na aplicação das
disposições que regem o processo de execução fiscal - Lei n° 6.830/80, ante a
expressa dicção do artigo 889 da CLT, a justificar a aplicação da norma
especial em detrimento das normas gerais previstas na legislação processual
vigente.
Assim, ter-se-ia o caráter infraconstitucional da controvérsia em testilha.
Contudo, é cediço que foi ajuizada Arguição de Descumprimento de Preceito
Fundamental no Supremo Tribunal Federal - ADPF n. 488, pendente de
julgamento, cujo objeto é a declaração de ilegitimidade e inconstitucionalidade da
inclusão, na fase de execução trabalhista, de empresa integrante de grupo
econômico que não tenha participado do processo de conhecimento e não conste
do título executivo, à luz das garantias fundamentais da ampla defesa, do
contraditório, do devido processo legal e da igualdade, a enunciar a natureza
constitucional da questão sub examine.
De igual modo, por meio do Ofício eletrônico n. 3662/2022, de 30 de março de
2022, oriundo do Supremo Tribunal Federal, o Ministro Alexandre de Morais
solicitou informações a este Tribunal Superior do Trabalho e a todos os Tribunais
Regionais do Trabalho sobre o objeto alegado na petição inicial da ADPF n. 951,
a qual abrange idêntica controvérsia à dos referidos autos, qual seja a discussão
sobre a inclusão de empresas responsáveis solidárias integrantes de grupo
econômico, que não participaram da fase de conhecimento, no polo passivo da
execução trabalhista.
A corroborar o caráter constitucional da discussão, recente julgado oriundo da
Segunda Turma do STF, em sede de reclamação constitucional, examinando
idêntica controvérsia, reputou configurada a contrariedade à Súmula Vinculante
n. 10 daquela Corte, ante a disposição contida no artigo 515, § 5º, do CPC, o qual
estabelece que o cumprimento da sentença não poderá ser promovido contra
aquele que não tiver participado da fase de conhecimento. Eis a ementa:
" Agravo regimental na reclamação. 2. Direito Processual e do Trabalho. 3.
Grupo econômico. 4. Art. 513, §5º, do CPC. O cumprimento da sentença não
poderá ser promovido em face daquele que não tiver participado da fase de
conhecimento. 5. Tribunal de origem afastou aplicação do referido dispositivo,
sem observar cláusula de reserva de plenário. Violação à Súmula Vinculante 10
desta Corte. Reclamação julgada procedente para determinar o rejulgamento da

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causa. 6. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 7.


Negado provimento ao agravo regimental. (Rcl 49974 AgR, Rel. Min. Gilmar
Mendes, Segunda Turma, DJe-054 de 22/3/2022)".
Na mesma linha de intelecção, as seguintes decisões em sede de reclamações
apreciadas pela Suprema Corte: Rcl 51682, Rel. Min. Nunes Marques, DJe de 7/4
/2022; e Rcl 52577, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 31/3/2022.
Por outro lado, convém assinalar que, em sentido diametralmente oposto foi o
posicionamento adotado no âmbito da Primeira Turma do STF, consoante se
depreende da seguinte ementa:
" CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL
EM RECLAMAÇÃO. VIOLAÇÃO AO ENUNCIADO DA SÚMULA
VINCULANTE 10. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE ESVAZIAMENTO DA
NORMA OU DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. RECURSO
DE AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. No caso concreto, o
reconhecimento da responsabilidade solidária da parte ora recorrente, por
fazer parte de grupo econômico, ocorreu com fundamento no art. 2º, § 2º, da
CLT, bem como nos entendimentos doutrinários e jurisprudenciais que
permeiam a temática. 2. Não houve esvaziamento ou manifestação - explícita ou
implícita - sobre a inconstitucionalidade da norma prevista no art. 513, § 5º, do
CPC, a qual defende-se ter sido afastada pelo juízo da origem. 3. "Para a
caracterização de ofensa ao art. 97 da Constituição Federal, que estabelece a
reserva de plenário (full bench), é necessário que a norma aplicável à espécie seja
efetivamente afastada por alegada incompatibilidade com a Lei Maior. Não
incidindo a norma no caso e não tendo sido ela discutida, a simples aplicação da
legislação pertinente ao caso concreto não é suficiente para caracterizar a
violação à Súmula Vinculante 10, do Supremo Tribunal Federal" (AI 814.519-
AgR-AgR, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe 30/5/2011). 4. A
Autoridade Reclamada limitou-se a realizar um juízo interpretativo da norma
celetista, motivo pelo qual não há necessidade de observância à Cláusula de
Reserva de Plenário. Precedentes. 5. Nessas circunstâncias, em que não se tem
presente o contexto específico do Enunciado Vinculante 10, não há estrita
aderência entre o ato impugnado e o paradigma invocado. 6. Agravo Regimental
a que se nega provimento. (Rcl 51753 AgR, Rel. Min. Alexandre de Moraes,
Primeira Turma, DJe-057 de 25/3/2022)".
Nesse mesmo sentido colhem-se as decisões proferidas nas seguintes
reclamações: Rcl 51805, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 23/2/2022; Rcl 51613,
Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 9/2/2022; e Rcl 50176, Rel. Min. Roberto Barroso,
DJe de 26/11/2021.
É patente, portanto, o caráter extremamente controvertido da matéria e a sua
relevância, a justificar o enfrentamento da questão constitucional que a permeia
pelo Pretório Excelso, notadamente diante dos inúmeros casos que envolvem a
mesma discussão pendente de análise no âmbito da Vice-Presidência deste
Tribunal Superior do Trabalho.
A fim de viabilizar o exame mais acurado da controvérsia, além dos
presentes autos, selecionei o seguinte processo: Ag-ED-AIRR-10252-
81.2015.5.03.0146, o qual versa sobre idêntica questão e será encaminhado
conjuntamente ao Supremo Tribunal Federal como representativo da
controvérsia. Ato contínuo, determino a suspensão do trâmite de todos os
processos pendentes, até a decisão de afetação ou julgamento da matéria pela
Suprema Corte, nos moldes do artigo 1.036, § 1º, do CPC. Pelo exposto,
preenchidos os pressupostos de admissibilidade recursal, com fulcro nos artigos
1.030, IV, e 1.036, §§ 1º e 6º, do CPC, admito o recurso extraordinário como
representativo da controvérsia e determino a remessa dos autos ao Supremo
Tribunal Federal". [grifou-se]
Como visto, a abrangência da suspensão declarada se limita a processos que tramitam no
Tribunal Superior do Trabalho, mormente porque a decisão refere-se expressamente às ações que versam
sobre essa matéria que ainda estão pendentes de análise "no âmbito da Vice-Presidência deste Tribunal
Superior do Trabalho", conforme transcrito acima.

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Fulminando a pretensão do agravante, veja-se que no citado AIRR n.10023-24.2015.5.03.0146,


após a decisão de admissibilidade do Recurso Extraordinário, foi proferida pela Vice-Presidência a
seguinte decisão complementar em 24-5-2022:
"DECISÃO
Considerando-se a decisão que deu seguimento ao recurso extraordinário
interposto nos presentes autos bem como o alcance do artigo 1.036 do CPC e
considerando-se, ainda, o impacto que eventual interpretação acerca da suspensão
do trâmite processual de maneira ampla poderia ocasionar, até que o Supremo
analise a controvérsia e a admita, a decisão sobre a suspensão de processo em que
se discuta, no recurso interposto, a matéria objeto da referida controvérsia
(possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na fase de execução, de
empresa integrante de grupo econômico que não participou do processo de
conhecimento) caberá a cada Ministro relator no âmbito do TST. Na Vice-
Presidência, contudo, os recursos extraordinários interpostos versando a respeito
da matéria em referência serão sobrestados até que ocorra o aludido
pronunciamento pelo Supremo Tribunal Federal.
Dando ciência do referido despacho, oficiei aos Exmos. Ministros do Tribunal
Superior do Trabalho, com cópia do presente assim como da decisão que
encaminhou os representativos de controvérsia correlatos.
Publique-se.
Brasília, 24 de maio de 2022.
DORA MARIA DA COSTA
Ministra Vice-Presidente do TST"
Por fim, registre-se que foram julgados improcedentes em 6-6-2022 os embargos de declaração
opostos em face dessa decisão, do qual pede-se novamente vênia para a breve transcrição:
"DECISÃO
Trata-se de embargos de declaração opostos à decisão que delimitou os
efeitos da suspensão dos processos pendentes sobre a matéria (possibilidade
de inclusão no polo passivo da lide, na fase de execução, de empresa integrante
de grupo econômico que não participou do processo de conhecimento), determina
da na decisão que admitiu o recurso extraordinário interposto pela parte ora
embargante como representativo da controvérsia, ao âmbito dos recursos
extraordinários pendentes de análise perante a Vice-Presidência desta Corte
Superior.
A embargante sustenta, em síntese, que o sobrestamento de todos os processos
pendentes constitui imperativo legal, decorrente da previsão contida nos arts.
1.036, § 1º, do CPC e 327 do RITST, além de evitar a existência de decisões
conflitantes com o entendimento a ser firmado perante a Suprema Corte, com
efeitos erga omnes e vinculante, prestigiando o princípio da economia processual.
Postula o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional e a aplicação do efeito
modificativo ao julgado, a fim de que seja determinada a suspensão de todos os
processos pendentes até a decisão de afetação ou julgamento da matéria pelo
Supremo Tribunal Federal.
[...]
Como se observa, a decisão embargada é de solar clareza quanto à extensão
da suspensão determinada, a qual abrange apenas os recursos
extraordinários pendentes de análise no âmbito da Vice-Presidência desta
Corte Superior, em perfeita harmonia com a previsão contida no artigo 327
do RITST, segundo o qual, "Aos recursos extraordinários interpostos perante o
Tribunal Superior do Trabalho será aplicado o procedimento previsto no Código
de Processo Civil para o julgamento dos recursos extraordinário e especial
repetitivos, cabendo ao Presidente do Tribunal Superior do Trabalho selecionar
um ou mais recursos representativos da controvérsia e encaminhá-los ao Supremo
Tribunal Federal, sobrestando os demais até o pronunciamento definitivo da
Corte, na forma ali prevista". (grifos apostos).

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Fls.: 575
Corte, na forma ali prevista". (grifos apostos).
Ora, a norma acima reproduzida é cristalina ao estabelecer que incumbirá a este
Tribunal Superior do Trabalho selecionar um ou mais recursos representativos da
controvérsia, SOBRESTANDO os demais até o pronunciamento definitivo pelo
Supremo Tribunal Federal, sem lastro para a determinação de suspensão de todos
os processos pendentes em âmbito nacional, conforme pretendido pela embargante
. Por sua vez, a redação contida no § 1º do artigo 1.036 do CPC, no tocante à
previsão de "suspensão do trâmite de todos os processos pendentes, individuais
ou coletivos, que tramitem no Estado ou na região, conforme o caso", em
paralelismo àquela estabelecida no § 5º do artigo 1.035 do CPC, segundo o qual,
"Reconhecida a repercussão geral, o relator no Supremo Tribunal Federal
determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território
nacional", denota mero caráter facultativo, não obstante o vocábulo adotado no
dispositivo legal, o qual não é interpretado de forma meramente literal.
A título exemplificativo, o seguinte julgado do STF:
" CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. ART. 1.035, §5º, DO CPC.
SUSPENSÃO NACIONAL DOS PROCESSOS. TEMA CONSTITUCIONAL
COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. TEMA 1.016 DA
SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL. EXPURGOS
INFLACIONÁRIOS. CORREÇÃO MONETÁRIA DE DEPÓSITOS
JUDICIAIS. 1. Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a
suspensão de processamento prevista no §5º do art. 1.035 do CPC é faculdade
discricionária do relator do recurso extraordinário paradigma. RE 966.177/RG-
QO, Relator Ministro Luiz Fux, julgamento em 07.06.2017. 2. A suspensão
nacional dos feitos cujos temas sejam coincidentes com aquele de recurso cuja
repercussão geral tenha sido reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal é
prerrogativa legal do relator do processo paradigma, nos termos do art. 1.035, §5º,
do Código de Processo Civil. 3. Agravo regimental a que nega provimento." (RE
1141156 AgR, Tribunal Pleno, Rel. Min. EDSON FACHIN, DJe-082 de 3/4
/2020).
Logo, se o relator no âmbito da Suprema Corte, após o reconhecimento da
repercussão geral, tem a faculdade de suspender, ou não, os processos
pendentes sobre a matéria, não há falar imposição de suspensão dos
processos pendentes quando o Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal a
quo seleciona recursos representativos da controvérsia para fins de afetação,
cuja repercussão geral sequer foi apreciada pelo Supremo Tribunal Federal.
Pelo exposto, inexistindo qualquer vício na decisão embargada, rejeito os
presentes embargos de declaração. Ato contínuo, determino a imediata remessa
dos autos ao Supremo Tribunal Federal.
Publique-se.
Brasília, 06 de junho de 2022.
DORA MARIA DA COSTA
Ministra Vice-Presidente do TST". [grifou-se]
Dito isso, deve ser registrado que relativamente à alegação no sentido de que " não havia como
reconhecer que a pessoa de Angelina Galli Rainho e Marcos Tames Rainho, poderia figurar como
executados nesta ação, visto que se trata de pessoas físicas, que não forma grupo econômico, para efeito
de responder solidariamente ou subsidiariamente pela dívida executada", confunde-se com o mérito,
quando será analisada.
Rejeita-se, pois, a preliminar.
2.3 MÉRITO
2.3.1 DA INEXISTÊNCIA DO ALEGADO GRUPO ECONÔMICO

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f56bb7c - Pág. 18
Número do documento: 23022808265215500000009848763
Fls.: 576

Aduz a parte agravante que não haveria qualquer respaldo legal para se reconhecer grupo
econômico entre os executados do processo e Angelina Galli Rainho, Marcos Tames Rainho, Carla
Tames Alvarez e sua empresa, com inclusão desses no polo passivo da execução, como aconteceu nos
autos. Argumenta que seria impossível essa providência "diante da ausência de participação dessas
pessoas na fase cognitiva", bem como porque "não há o anunciado grupo econômico alegado, até porque
se trata de pessoas físicas e, não houve sucessão de uma empresa sobre a outra".
Assevera a parte agravante que "para a configuração formal do grupo econômico, sob a ótica do
Direito do Trabalho, são requisitos necessários a existência de uma empresa principal e outra
subordinada, como menciona a lei. Mister ainda que as empresas integrantes do grupo desenvolvam
atividade econômica, pois só assim caracteriza-se o grupo econômico", afirmando, ainda, que "exige o
texto legal a constatação de que uma empresa ou pessoa exerça a direção, o controle ou a administração
das demais, sem o que não estaremos diante da figura legal de grupo econômico". Aduz que o autor não
teria trazido prova aos autos, e que seriam infundadas as suas suposições. Fundamenta-se nos §§ 2º e 3º
do art. 2º da CLT. Transcreve entendimento doutrinário sobre grupo econômico por subordinação e por
coordenação. Destaca que a presente ação teria sido proposta em face de Josevana da Silva-MEI e senhor
Marcos Rainho, enfatizando que o acordo teria sido realizado pela primeira ré.
Argumenta a parte agravante que "a simples informação equivocada constante de imposto de
renda entre pessoas físicas no exercício alegado de 2020, onde consta suposto empréstimo realizado entre
filho e mãe e nora e sogra, não fazia presunção, por si só, da existência de grupo econômico, eis que
analisando o CNPJ e o quadro societário das empresas em questão, se constata que se trata de empresas
distintas". Assevera que "as empresas que a sra. Angelina Galli Rainho foi sócia do seu filho Marcos
Rainho não estão ativas e não foram incluídas na exordial e nem nesta fase de execução, logo sem razão
o julgador que a suposta participação da genitora no quadro societário da empresa originalmente
executada, fosse plausível para sua inclusão no polo passivo da presente ação, passando a figurar como
executada". Insiste que não teria sido comprovada a existência de comunhão de interesses, subordinação
ou coordenação entre as empresas ou as pessoas físicas indicadas, e, ainda, que não se constataria que as
empresas funcionem ou tenham funcionado no mesmo endereço, ou que haja identidade de sócios,
enaltecendo que mesmo que houvesse identidade de sócios, não seria suficiente a caracterizar grupo
econômico.
Arremata que "Quanto ao fato de o Reclamado Marcos Rainho possuir empresa inativa onde o
mesmo era sócio de sua mãe Angelina Galli Rainho, conforme se fez prova, a empresa EXTASY
MOTEL, está inapta desde 2013 e 2018. Da mesma forma, a empresa RAIGAL INDUSTRIA E
COMERCIO LTDA., está inapta desde 2014 e 2018, não pode ser tido como plausível para a inclusão da
mesma no polo passivo da execução trabalhista".
Alega, também, a parte agravante que "Não existe e nunca existiu empréstimos entre as pessoas
Marcos Rainho e Angelina Galli Rainho, ou mesmo entre Gabriela Tames Alvarez e Angelina Galli
Rainho", asseverando que "a Sra. Angelina Galli Rainho, tem 90 anos de idade, reside no Estado do
Paraná (Foz do Iguaçu) desde o ano de 2012, com sua filha Agda Rainho Moura, em razão do estado de
saúde e avançada idade, todavia, não possui provas documental de 2012, mas possui e fez prova
documental do ano de 2015, anterior, inclusive à presente ação trabalhista. Vive a Sra. Angelina da pouca
renda que possui como pensionista e aposentada. Ainda, despesas com medicação e plano de saúde

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Número do documento: 23022808265215500000009848763
Fls.: 577

UNIMED". Enfatiza que "não é crível que alguém teria tamanha monta de dinheiro em espécie guardada
em casa, só se fosse 'louca'", indicando que a senhora Angelina possuiria como fonte de renda o valor da
sua aposentadoria (R$1.212,00) e a pensão por morte do seu esposo (R$2.156,63), e que a declaração de
imposto de renda, por si só, não comprovaria existência de valores em espécie, até porque se assim fosse,
melhor seria pagar o valor devido e não tentar se esquivar.
Afirma, a parte agravante, a necessidade de instauração do incidente de desconsideração da
personalidade jurídica, tendo em vista a pretensão obreira de "inclusão da empresa SÃO MARCOS E
SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;10.217.738.0001-
69, a qual possui como sócia a executada Gabriela Tames Alvarez". Invoca o art. 134 do CPC. Insiste
que não teria havido pedido de instauração de incidente inverso para inclusão da referida empresa no
polo passivo da execução. Assevera que a pessoa do sócio não se confunde com a pessoa jurídica em
sociedade LTDA. Fundamenta-se no art. 50 do CC e arts. 133 e seguintes do CPC. Menciona a
necessidade de observar os princípios da ampla defesa e contraditório, com citação dos sócios para defesa.
Conclui a parte agravante afirmando que "a empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM.
E BIJUTERIAS LTDA, que não participou como parte passiva na fase de conhecimento, é parte
ilegítima para compor a ação executória, posto que não fez parte da exordial, bem como, não houve até o
presente momento a Instauração do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica Inversa da
empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, a teor do previsto no artigo
133 e seguintes do CPC, devendo a mesma ser excluída da ação".
Ressalte-se, novamente, conforme já registrado no conhecimento do agravo de petição, pois
deve ser enfatizado diante das alegações meritórias da recorrente, que o juízo de primeiro grau DEIXOU
DE RECEBER "o agravo de petição interposto por GABRIELA TAMES ALVAREZ em razão da sua
ausência de legitimidade recursal, falta de representação processual e ausência de preparo
consubstanciado na garantia do juízo, de modo a faltar o preenchimento integral dos pressupostos
extrínsecos", Id b6561b4, não tendo sido interposto o recurso correspondente. Logo, as alegações
inerentes à referida executada, restam prejudicadas. De igual forma, as alegações inerentes à empresa
SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA.
O Juízo de primeiro grau assim fundamentou sobre a inclusão da agravante no polo passivo da
execução, na essência:
"[...]
DA INCLUSÃO DAS PESSOAS FÍSICAS
[...]
QUANTO À ANGELINA GALLI RAINHO
Alega a exequente que o executado Marcos Rainho utiliza-se de sua mãe, a Sra.
Angelina, para ocultar seu patrimônio, demonstrando a realização de empréstimos
no ano de 2019 entre eles, em montas superiores a um milhão de reais, através da
declaração do imposto de renda do executado.
De outro, a defesa diz que o contido na declaração de renda apresentada passaria
por um equívoco, que a sra. Angelina é aposentada, sendo sua fonte de renda
aposentadorias e pensão de seu esposo, de valores perto do mínimo salarial.
Pois bem.

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f56bb7c - Pág. 20
Número do documento: 23022808265215500000009848763
Fls.: 578

Ocorre que, conforme o espelho do IR do executado Marcos, ano 2019, ID


96a5cf9, fora declarado empréstimo em favor da sra. Angelina no valor de R$
1.137.700,21.
Vejo que uma senhora idosa, 90 anos, acometida pelos dissabores da idade, cuja
renda mensal é bastante rasa não poderia mover tamanha monta de valores,
embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em empreendimento, a
sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite estar efetivamente à frente
de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de pessoas como meios
para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de patrimônio, a fim de
frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito mais razão,
figuram em ações judiciais como réus/executados.
Por evidências, como a declaração de empréstimo de valor elevado, a
participação da genitora no quadro societário da empresa originalmente
executada, entendo pela plausibilidade da sua inclusão no polo passivo da
presente ação, passando a figurar como executada.
Ademais, defiro o pedido da exequete para a incluir a sra. ANGELINA GALLI
RAINHO, CPF 388.500.289-20 no polo passivo da presente demanda, a ficar,
desde já, deferida a pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito de
encontrar numerários aptos a satisfazer o crédito da exequente/trabalhadora.
Apenas após o cumprimento de tal medida, dar-se-á a intimação das partes da
presente decisão.
Pelo exposto, determino a inclusão no pólo passivo do presente feito a empresa
SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de
fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho,
para os quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud.
Após, por medida de economia e celeridade processual, ficam as partes intimadas,
por intermédio de seus respectivos advogados, com a publicação desta
deliberação no DEJT.
PORTO VELHO/RO, 17 de novembro de 2022".
Analisa-se.
Conforme já mencionado anteriormente, a agravante ANGELINA foi inclusa no polo passivo da
execução em razão da constatação de fraude/confusão patrimonial, e não por formar grupo econômico
com o executado, até porque esse instituto refere-se à empresas, conforme dicção do § 2º art. 2º da CLT,
segundo o qual "Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade
jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo
guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas
obrigações decorrentes da relação de emprego". Logo, resta prejudicada a análise do agravo de petição
quanto à questão relacionada a grupo econômico, porque, repita-se, não é o caso.
Aliás, essa situação até caracteriza ausência de dialeticidade recursal. Contudo, tendo em vista a
necessidade de privilegiar a análise do mérito, ultrapassa-se essa formalidade e passa-se a analisar a
alegação tendo em vista os fundamentos da decisão agravada e as insurgências, no que couber, à
agravante ANGELINA, tendo em vista principalmente o princípio da devolutividade integral da matéria
analisada (§ 2º do art. 1.013 do CPC).
Veja-se, que na verdade, o que aconteceu foi que o juízo de primeiro grau, com base no espelho
do imposto de renda relativo ao exercício de 2019 do executado Marcos Rainho (Id 96a5cf9), constatou
que fora declarado um empréstimo pelo referido executado em favor da sua genitora, senhora Angelina
Galli Rainho no valor de R$1.137.700,21, em razão de disponibilidade em caixa (código 63 do aludido
documento).

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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f56bb7c - Pág. 21
Número do documento: 23022808265215500000009848763
Fls.: 579

Essa circunstância levou à compreensão de fraude e confusão patrimonial, porque, conforme


fundamentado na decisão agravada e reforçado nas razões do recurso antes transcritas, uma senhora idosa
(90 anos), acometida pelos dissabores da idade (o que foi confirmado pela agravante), com renda mensal
bastante rasa (somando-se R$3.368,63, nos termos afirmados nas razões do recurso), não poderia
movimentar tamanha monta de valores.
Aliás, na decisão agravada constou também que referida senhora já tenha figurado como sócia
do seu filho em "empreendimento", destacando, contudo, que "a sua condição de saúde relatada, em tese,
não a permite estar efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de
pessoas como meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de patrimônio, a fim de
frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito mais razão, figuram em ações judiciais
como réus/executados". Ou seja, não se incluiu na lide eventual empreendimento/empresa em que tenha
havido sociedade entre o executado Marcos Rainho e sua genitora, apesar da referência feita.
Logo, a inclusão da senhora ANGELINA GALLI RAINHO no polo passivo da execução, repita-
se, não decorre de reconhecimento de grupo econômico, até porque sequer foi indicada essa circunstância
na decisão.
Na essência do que estabelece o art. 789 do CPC, "O devedor responde com todos os seus bens
presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações", sendo que o art. 790 do mesmo CPC
estabelece os tipos de negócios que se sujeitam à execução, no que se incluem os bens alienados ou
gravados com ônus real em fraude à execução ou contra credores, porque essa consiste na diminuição do
patrimônio com o propósito de prejudicar terceiro, não se exigindo, para tanto, a comprovação da
intenção de prejudicar.
O empréstimo concedido à genitora, pelo executado Marcos Rainho, não possui a qualidade de
bem gravado com ônus real. Porém, sendo ela devedora do executado (já que formalmente tratou-se de
empréstimo) por valor vultoso como no caso sob análise, no mínimo é possível afirmar a existência de
confusão patrimonial suficiente para caracterizar fraude à execução/credor, porque é meio de desvio de
valores, camuflando o patrimônio, com a finalidade de frustrar a localização de bens e haveres do
executado, para quitação da execução que se processo nestes autos, sendo nos termos do art. 792 do CPC
"A alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à execução: [...] IV - quando, ao tempo da
alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação capaz de reduzi-lo à insolvência".
Nesse sentido, "mutatis mutandis", o entendimento das Turmas deste Regional, bem como de
Turmas dos TRTs das 24ª e 18ª Região:
"EMBARGOS DE TERCEIRO. PENHORA DE VEÍCULO. PROPRIEDADE
NÃO COMPROVADA. FRAUDE À EXECUÇÃO. Não tendo sido idoneamente
comprovada alegada transferência de propriedade do veículo pelo terceiro
Embargante, deve ser mantida a restrição judicial que se determinou sobre o bem
móvel. (TRT da 14.ª Região; Processo: 0000572-37.2021.5.14.0411; Data da
Publicação: 25-10-2022; Órgão Julgador: GAB DES FRANCISCO JOSÉ
PINHEIRO CRUZ - PRIMEIRA TURMA; Relator(a): FRANCISCO JOSE
PINHEIRO CRUZ).
AGRAVO DE PETIÇÃO. VEÍCULO UTILIZADO PELO AGRAVADO.
FRAUDE À EXECUÇÃO. Havendo elementos no feito, que apontam fortes
indícios de fraude à execução, revelando-se em verdadeira dissimulação para
transferir para terceiros os bens do agravado, a fim de desvirtuar, impedir ou
fraudar direitos, decorrentes da má gestão e isentar de responsabilidades futuras,
viável o pedido de penhora do veículo, cuja posse se encontra com o executado

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https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23022808265215500000009848763
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f56bb7c - Pág. 22
Número do documento: 23022808265215500000009848763
Fls.: 580

há vários anos, sendo utilizado, inclusive, para transporte de animais e produtos


da empresa (pet shop) conforme comprovam os elementos do feito. (TRT da 14.ª
Região; Processo: 0000174-57.2021.5.14.0131; Data da Publicação: 04-10-2022;
Órgão Julgador: GAB DES CARLOS AUGUSTO GOMES LÔBO - SEGUNDA
TURMA; Relator(a): CARLOS AUGUSTO GOMES LOBO).
AGRAVO DE PETIÇÃO. EMBARGOS DE TERCEIRO. FRAUDE À
EXECUÇÃO. COMPROVAÇÃO. Para reconhecimento da fraude à execução, o
entendimento do Superior Tribunal de Justiça, em sua súmula nº 375, e do
Tribunal Superior do Trabalho é de que é necessário haver uma execução
contemporânea ao negócio jurídico fraudulento, apto a levar o devedor à
insolvência (requisito objetivo), com a ciência dessa situação por parte dos
adquirentes (requisito subjetivo). Logo, preenchidos ambos requisitos, tendo em
vista que desde 2010 há demandas trabalhistas em desfavor da empresa
executada, bem como a parte agravante foi contratada para atuar como sua
representante jurídica, tendo ciência, assim, da situação de insolvência da referida
empresa, fato este que impede a realização de negócio jurídico, restou
demonstrada a fraude à execução. Agravo de petição conhecido e não provido.
(TRT da 14.ª Região; Processo: 0001847-72.2021.5.14.0006; Data da Publicação:
29-09-2022; Órgão Julgador: GAB DES ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR -
SEGUNDA TURMA; Relator(a): ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR)
AGRAVO DE PETIÇÃO. FRAUDE À EXECUÇÃO. A natureza dos interesses
afrontados pelo negócio jurídico é o critério que define a fraude à execução do
art. 792, IV, do CPC. Se a afronta for a interesse público (crédito tributário) e
humanitário (crédito de natureza alimentar), a caracterização da fraude à
execução exige unicamente a presença de elementos objetivos (STJ-REsp-
1141990/PR). Agravo de petição provido em parte. (TRT da 24ª Região;
Processo: 0106900-32.2008.5.24.0002; Data: 16-02-2023; Órgão Julgador: Gab.
Des. César Palumbo Fernandes - 1ª Turma; Relator(a): CESAR PALUMBO
FERNANDES).
FRAUDE À EXECUÇÃO. Conquanto a simples alienação de bens no curso de
ação judicial, por si só, não seja suficiente para configurar a fraude à execução,
vez que o devedor pode ainda conservar parcela de seu patrimônio capaz de
satisfazer obrigação porventura resultante de dívida trabalhista, há que se levar
em conta que a conduta desse mesmo devedor que, na fase de execução,
permanece inerte, sem oferecer qualquer bem à penhora, corrobora o
entendimento presuntivo de sua insolvência, cabendo ao devedor ou a terceiro
interessado, a constituição de prova em contrário, uma vez que, sem dúvida, a
alienação do bem concorreu para o estado presumido. (TRT 01325-2007-141-18-
00-0. Relatora Kathia Maria Bomtempo de Albuquerque. DJ Eletrônico Ano II,
Nº 82, de 12.5.2008). (TRT da 18ª Região; Processo: 0010650-
87.2022.5.18.0009; Data: 14-02-2023; Órgão Julgador: Gab. Des. Elvecio Moura
dos Santos - 3ª TURMA; Relator(a): ELVECIO MOURA DOS SANTOS)".
Acerca dos elementos objetivos para se caracterizar fraude à execução, pede-se vênia para
transcrever decisão do TRT da 5ª Região, guardadas as devidas proporções, inclusive quanto aos
dispositivos legais mencionados, pois antes da reforma do CPC/2015:
"PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE TERCEIRO. EXECUÇÃO FISCAL.
FRAUDE À EXECUÇÃO. REQUISITOS CONFIGURADORES NÃO
OCORRENTES. REGRA PROCESSUAL DE NATUREZA OBJETIVA.
ALEGADA BOA-FÉ CONDUCENTE À INEXISTÊNCIA DO CONSILIUM
FRAUDIS (SCIENTIA FRAUDIS). DESIMPORTÂNCIA. Há dois elementos
não prescindíveis para a caracterização da fraude à execução: a litispendência e a
frustração da execução, especificamente ante a inexistência de bens penhoráveis;
A litispendência, para a espécie, pressupõe não só a propositura da ação (CPC,
art. 263), senão também a citação; Essa regra geral, encampada pelo Código de
Ritos, submete-se à exceção de regramento especial, o fincado no art. 185 do
Código Tributário Nacional, segundo o qual, nas lides tributária, esse março
prescinde até da propositura da ação, exigindo apenas a inscrição do débito em
dívida ativa, após o que, a alienação será tida como fraudulenta; A alegada boa-fé
do embargante busca conduzir à inocorrência de consilium fraudis, o que
(supostamente) descaracterizaria a fraude à execução; O regramento da fraude a

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execução é, em absoluto, objetivo, prescindido-se, destarte, perquirir acerca de


qualquer elemento anímico; é dizer: feita alienação ao depois da citação (regra
geral) ou após a inscrição em dívida ativa (nas hipóteses de execução fiscal),
configurada estará a fraude à execução; O elemento subjetivo, caracterizado pelo
conhecimento do adquirente acerca da fraude, denomina-se, em verdade, scientia
fraudis, e não consilium fraude, como querem fazer crer; Esse elemento,
porquanto extraído do texto da lei, reputa-se exigível apenas na fraude contra
credores, e não na fraude à execução, daí porque esta se baliza por regramento
puramente objetivo; Demais disso, o elemento subjetivo, exigido para
caracterização do instituto da fraude contra credores, é, naquela quadra, requisito
essencial, haja vista que o defeito na vontade dos contratantes conduz a
invalidade do negócio jurídico, diferentemente da fraude à execução, onde o
negócio jurídico firmado permanece hígido, só que com a ressalva de não-valer
(ineficaz) frente ao exeqüente;. Apelação do particular improvida e provimento
da apelação do INSS. (Tribunal Regional Federal da 5ª Região - AC 431959 RN
0008426-35.2006.4.05.8400, Relator: Desembargador Federal Paulo Roberto de
Oliveira Lima. Julgado em 16/04/2009, Terceira Turma, Fonte: Diário da Justiça -
Data: 15/05/2009 - Página: 307 - Nº: 91 - Ano: 2009)".
Ressalte-se que o executado Marco Rainho não indicou bens suscetíveis de penhora, o que leva
à presunção da sua insolvência, e consequentemente o empréstimo declarado no IRRF, sem sombra de
dúvidas, caracteriza fraude à execução, destacando-se que a presente ação foi proposta em 20-2-2019,
sendo que o empréstimo foi declarado sobre a renda de pessoa física do ano calendário 2019, em 2020
(Id 96a5cf9).
Por fim, destaque-se que ainda que seja necessária somente a presença dos requisitos objetivos
para se caracterizar fraude à execução, é possível verificar a caracterização de má-fé do executado
Marcos Rainho, por todos os fundamentos antes postos e contidos na sentença recorrida.
Nesse contexto, nada a reformar na sentença que determinou a inclusão da senhora ANGELINA
GALLI RAINHO no polo passivo da execução, ante a fraude constatada.
2.3 CONCLUSÃO
ANTE O EXPOSTO, decide-se rejeitar a preliminar de ausência de delimitação de valores,
arguida pela exequente, e conhecer do agravo de petição interposto pela executada ANGELINA GALLI
RAINHO. No mérito, negar-lhe provimento.
3 DECISÃO
ACORDAM os Magistrados integrantes da 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª
Região, à unanimidade, conhecer do agravo de petição. No mérito, negar-lhe provimento, nos termos do
voto do Relator.
Sessão de julgamento virtual realizada no período de 9 a 14 de março de 2023, na forma da
Resolução Administrativa n. 033/2019, disponibilizada no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em
26-6-2019.
Porto Velho/RO, 14 de março de 2023.

(assinado digitalmente)

SHIKOU SADAHIRO

DESEMBARGADOR RELATOR

Assinado eletronicamente por: SHIKOU SADAHIRO - 14/03/2023 14:54:27 - f56bb7c


https://pje.trt14.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=23022808265215500000009848763
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f56bb7c - Pág. 24
Número do documento: 23022808265215500000009848763
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Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004 ID. f56bb7c - Pág. 25
Número do documento: 23022808265215500000009848763
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA
Relator: SHIKOU SADAHIRO
AP 0000105-86.2019.5.14.0004
AGRAVANTE: ANGELINA GALLI RAINHO E OUTROS (2)
AGRAVADO: ELENEIDE SOARES DA SILVA E OUTROS (5)

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA

PROCESSO: 0000105-86.2019.5.14.0004

CLASSE: AGRAVO DE PETIÇÃO

ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA

ORIGEM: 4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO/RO

AGRAVANTE: ANGELINA GALLI RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

1ª AGRAVADA: ELENEIDE SOARES DA SILVA

ADVOGADA: CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES

2ª AGRAVADA: JOSEVANA DA SILVA

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

3º AGRAVADO: MARCOS RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

4º AGRAVADO: MARCOS TAMES RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

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5ª AGRAVADA: GABRIELA TAMES ALVAREZ

6º AGRAVADO: SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E


BIJUTERIAS LTDA.

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

RELATOR: DESEMBARGADOR SHIKOU SADAHIRO

AGRAVO DE PETIÇÃO. CONFUSÃO PATRIMONIAL.FRAUDE À


EXECUÇÃO. "EMPRÉSTIMO" PELO EXECUTADO À SUA GENITORA EM VALOR VULTOSO.
DECLARAÇÃO EM IMPOSTO DE RENDA. EFETIVIDADE DA EXECUÇÃO. MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA. Há comprovação suficiente da existência de "empréstimo" fraudulento do
executado a sua genitora, declarado no imposto de renda, sendo que esse devedor
mantém-se inerte sem bens para quitação da execução. Essa circunstância é suficiente
para ensejar a inclusão da mãe do executado, que recebeu o vultoso valor do
"empréstimo", no polo passivo da execução para que haja efetividade da execução.
Agravo de petição desprovido.

1 RELATÓRIO

Trata-se de agravo de petição interposto pela executada


Angelina Galli Rainho em face da decisão do juízo "a quo", a qual estabeleceu:

"Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud".

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Alega, em síntese, que o entendimento prevalecente no TST é no


sentido de que o cumprimento de sentença somente pode ser movido contra empresa
que tenha participado na fase de conhecimento, mesmo que integrante de grupo
econômico (o que não seria o caso dos autos). Sustenta a inexistência de grupo
econômico, aduzindo que não haveria prova dos autos nesse sentido. Invoca os §§ 2º e
3º do art. 2º da CLT, com alteração dada pela Lei n. 13.467/2017. Argumenta as
possibilidades de configuração de grupo econômico (por subordinação e por
coordenação). Afirma que a ação teria sido proposta contra a empresa Josevana da
Silva - Mei e Marcos Rainho, que realizaram o acordo. Assevera sobre a necessidade de
instauração de incidente de desconsideração da personalidade jurídica.

Contraminuta pela exequente, alegando ausência de


delimitação dos valores impugnados, enfatizando que "a via estreita do Agravo de
Petição não pode servir de ferramenta para rediscutir a matéria julgada, razão pela
qual devem ser desprovidos com a condução imediata do curso da execução". Pugna
pelo desprovimento do agravo de petição e litigância de má-fé pelos agravantes.

Sem contraminuta pelos demais agravados, apesar de regular


notificação.

Não houve necessidade de encaminhamento prévio dos autos


ao Ministério Público do Trabalho.

2 FUNDAMENTOS

Registre-se, inicialmente, que apesar de constar o nome de


GABRIELA TAMES ALVAREZ e SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS
LTDA na petição conjunta do recurso, na qualidade de agravantes, é possível perceber
que por meio da decisão de admissibilidade, Id b6561b4, o Juízo de primeiro grau
assim estabeleceu, na essência:

"[...]

A executada GABRIELA TAMES padece de


legitimidade para recorrer de decisão que não lhe inclui. Já em
relação à empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E
BIJUTERIAS LTDA, incluída no polo passivo da demanda pelos
termos da decisão recorrida, padece de representação, não
havendo regularização de sua representação nos autos.

Ademais, ausente a necessária garantia do


juízo em relação à empresa SÃO MARCOS.

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Fls.: 586

[...]

Diante de todo o exposto, RECEBO o agravo


de petição da executada ANGELINA GALLI RAINHO e DEIXO DE
RECEBER o agravo de petição interposto por GABRIELA TAMES em
razão da sua ausência de legitimidade recursal, falta de
representação processual e ausência de preparo consubstanciado
na garantia do juízo, de modo a faltar o preenchimento integral
dos pressupostos extrínsecos.

[...]".

Depreende-se que foi denegado seguimento do recurso em


relação à Sra. GABRIELA TAMES ALVAREZ por não possuir legitimidade para recorrer de
decisão em que não fora sucumbente. Com efeito, o magistrado "a quo" entendeu que
a referida senhora já estava inclusa na execução há tempos e, ademais, a decisão
corrida não foi a deliberação que fez nascer a sucumbência dessa senhora capaz de
gerar a legitimidade recursal. Também o juízo "a quo" fundamentou que não houve
garantia da execução. Uma vez denegado o recurso da Sra. GABRIELA TAMES ALVAREZ,
caberia a esta, se fosse o caso, ter interposto o agravo de instrumento, mas não o fez.

Quanto à empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E


BIJUTERIAS LTDA, o juízo "a quo" denegou seguimento ao recurso, entendendo existir
irregularidade de representação, bem como ausência de garantia do juízo, razão pela
qual estão ausentes os pressupostos de admissibilidade. Uma vez denegado o recurso
da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA, caberia a
esta, se fosse o caso, ter interposto o agravo de instrumento, mas não o fez.

Enfim, em ambos os casos antes relatados, não houve


interposição de agravo de instrumento.

O único agravo de petição admitido pelo juízo "a quo" foi o da


Sra. ANGELINA GALLI RAINHO, sendo o único a ser apreciado nesta instância revisional.

2.1 DAS PRELIMINARES DE CONHECIMENTO

2.1.1 DA AUSÊNCIA DE DELIMITAÇÃO DE VALORES

A agravada/exequente invoca o § 1º do art. 897 da CLT, aduzindo


que "a peça que instruiu o Agravo não dispõe sobre valores impugnados", sustentando
o seu não conhecimento, com a extinção do processo sem resolução do mérito.

Com efeito, o § 1º do art. 897 da CLT estabelece que "O agravo


de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as

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matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte


remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença".

Contudo, no caso dos autos a agravante não se insurge


especificamente contra valores executados, mas sim, em face da decisão que teria
reconhecido o grupo econômico e determinou a inclusão dos nomes de sócios no polo
passivo da execução, tendo delimitado justificadamente as matérias questionadas.

Diante do exposto, rejeita-se a preliminar de não conhecimento


do agravo de petição por ausência de delimitação de valores, arguida pela exequente
/agravada.

2.1.2 DO CONHECIMENTO

Preenchidos os requisitos legais, decide-se conhecer do agravo


de petição interposto por ANGELINA GALLI RAINHO, ressaltando-se que, em rigor, não
se trata de situação de desconsideração da personalidade jurídica, no caso da
executada/agravante, o que exigiria a garantia do Juízo. Todavia, o Juízo de
admissibilidade de Id b6561b4 foi no sentido de que a inclusão da referida executada
teria sido "em virtude de ter sido considerada sócia oculta, por analogia, aplica-se os
quanto disposto à desconsideração da personalidade jurídica, incidente que não exige
a garantia do juízo, quando discutida a sua inclusão, que é caso em tela".

Assim sendo, o juízo "a quo" entendeu que o presente caso seria
de aplicação analógica com o instituto de desconsideração da personalidade jurídica.
Portanto, a fim de evitar tumulto processual e tendo em vista o princípio da primazia
do julgamento do mérito, mantém-se a admissibilidade prévia do agravo de petição,
com fundamento no inc. II do § 1º do art. 855-A da CLT, segundo o qual, da decisão
interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente de desconsideração da personalidade
jurídica "na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia
do juízo".

2.2 PRELIMINARES DE MÉRITO

2.2.1 DA ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE


SÓCIO NO POLO PASSIVO - AGRAVANTE NÃO PARTICIPOU DA FASE DE CONHECIMENTO
(ART. 513, § 5º, DO CPC)

Apesar de a matéria ter sido arguida como mérito, será a


mesma analisada como preliminar, em virtude de melhor adequação técnica.

Aduz a parte agravante, em síntese, que a decisão que a incluiu


no polo passivo da execução destoaria do entendimento prevalecente no âmbito do
Tribunal Superior do Trabalho (TST), referindo-se ao Processo n. RR 68600-

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Fls.: 588

43.2008.5.02.0089, cujo julgamento teria indicado que "o cumprimento de sentença


trabalhista só pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase de
conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico, que não é a hipótese
dos autos, se ela não tiver atuado a ação inicial, não pode ser demandada a pagar
execução".

O Juízo de primeiro grau assim fundamentou acerca da questão:

"DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE


PESSOAS NA EXECUÇÃO TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA
FASE DE CONHECIMENTO - DECISÃO TST

Pretendem os incluídos ver indeferida


nestes autos o pedido de reconhecimento de grupo econômico e
inclusão no polo passivo da execução ANGELINA GALLI RAINHO,
MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que tem como
sócias Gabriela Tames, e Carla Tames Alvarez, em razão da
pendência da decisão acerca da questão no âmbito do TST/STF,
nos autos do processo AIRR-10023-24.2015.5.03.0146.

Em que pese tal argumento, destaco que,


em despacho proferido em referidos autos de agravo de
instrumento em recurso de revista, em nada se conexa com os
presentes autos, visto que a prolatora daquela decisão foi
prudente ao consignar que "a matéria objeto da referida
controvérsia (possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na
fase de execução, de empresa integrante de grupo econômico que
não participou do processo de conhecimento) caberá a cada
Ministro relator no âmbito do TST. (...)".

Ou seja, foi suspenso o trâmite dos recursos


extraordinários interpostos em que se discuta a matéria, cabendo
a cada relator do recurso correspondente no âmbito do TST e dos
TRTs.

Pelo exposto, improcedente tal pedido".

Analisa-se.

Primeiramente, deve ser ressaltado, que o "caput" do art. 134 do


CPC estabelece que " O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do
processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em
título executivo extrajudicial", não exigindo participação na fase de conhecimento do

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Fls.: 589

processo, para sua incidência, destacando-se que § 2º do referido art. 134 esclarece
essa circunstância, ao dispor que " Dispensa-se a instauração do incidente se a
desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em
que será citado o sócio ou a pessoa jurídica".

No caso dos autos, observa-se que foi realizado um acordo


judicial junto ao CEJUSC, entre a autora e os réus, JOSEVANA DA SILVA (Josevana da
Silva - ME, nome fantasia do Motel Extasy) e MARCO RAINHO, conforme termo de
audiência de Id 958c65f. Ocorre que em razão do descumprimento do referido acordo
a partir da 2ª parcela (do total de 9 parcelas), o que foi noticiado pela autora, com
pedido de execução do valor de R$9.000,00, conforme Id 2d0d1dc e 64cc217, este foi
deferido pelo juízo de primeiro grau, Id 6c6c864, em 10-7-2019.

Citados os réus, e não tendo sido efetuado o pagamento


respectivo, foi determinado que se procedesse "à inclusão do executado no SABB -
Sistema Automatizado de Bloqueios Bancários, com o valor de R$9.000,00 (nove mil
reais), por prazo indeterminado, devendo ser interrompido por ocasião da garantia do
Juízo", o que sendo infrutífero, procedessem "às constrições via RENAJUD e CNIB".
Determinou-se, ainda a intimação da exequente para impulsionar a execução, Id
14a8861, em 30-8-2019.

Conforme documento de Id 97238e1, foi bloqueado o valor de


R$493,43, em 13-9-2019. Conforme despacho de Id 500d3c1, o valor a execução foi
retificado para R$13.421,32, determinando-se a retificação quanto ao valor a ser
bloqueado.

Foram determinadas penhoras sobre veículo e possíveis


imóveis, sem êxito.

Conforme manifestação de Id accb5f7, a exequente pediu o


redirecionamento da execução em face da esposa do executado Marcos Rainho,
senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ, com a sua inclusão no polo passivo da execução,
os quais foram intimados para se manifestarem (o que não ocorreu no prazo legal),
resultando na decisão de Id c4b6fb2, por meio da qual determinou-se o
direcionamento da execução na forma pretendida pela exequente, em 8-3-2021. Essa
decisão ensejou a proposição de exceção de pré-executividade pela incluída GABRIELA
TAMES, Id a714301, a qual, após manifestação da exequente foi rejeitada, conforme Id
096f418.

O valor bloqueado fora convolado em penhora, liberando-se à


exequente por alvará, atualizando-se o total devido para R$13.993,14 (Id b661464).

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Fls.: 590

Por meio da manifestação de Id e14a129, a exequente requereu


a inclusão no polo passivo da execução da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS
COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA., CARLA TAMES ALVAREZ, ANGELINA GALLI RAINHO e
MARCOS TAMES RAINHO, o que, após manifestação da parte executada, ensejou a
decisão agravada, nos seguintes termos:

"DECISÃO

Trata-se de pedido de reconhecimento de


grupo econômico formado pelos sócios ocultos dos executados,
JOSEVANA DA SILVA (Extasy Motel), MARCOS RAINHO, GABRIELA
TAMES ALVAREZ, quais sejam, ANGELINA GALLI RAINHO, CARLA
TAMES ALVARES, MARCOS TAMES RAINHO e, ainda, SÃO MARCOS E
SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia
MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, a qual possui como sócia a
executada Gabriela Tames Alvarez.

Afirma a exequente que as pessoas


elencadas mantêm entre si atos negociais, os quais configurariam
confusão patrimonial na condição de sócios ocultos.

Demonstra transações financeiras de alta


monta entre os executados e as pessoas elencadas, tais como
empréstimo acima da cifra de R$1milhão de reais, em forte indício
de camuflagem de patrimônio ao se utilizar de terceiros.

Os executados apresentaram contestação,


ID e3f37cc.

DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE
PESSOAS NA EXECUÇÃO TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA
FASE DE CONHECIMENTO - DECISÃO TST

Pretendem os incluídos ver indeferida


nestes autos o pedido de reconhecimento de grupo econômico e
inclusão no polo passivo da execução ANGELINA GALLI RAINHO,
MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que tem como
sócias Gabriela Tames, e Carla Tames Alvarez, em razão da
pendência da decisão acerca da questão no âmbito do TST/STF,
nos autos do processo AIRR-10023-24.2015.5.03.0146.

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Fls.: 591

Em que pese tal argumento, destaco que,


em despacho proferido em referidos autos de agravo de
instrumento em recurso de revista, em nada se conexa com os
presentes autos, visto que a prolatora daquela decisão foi
prudente ao consignar que "a matéria objeto da referida
controvérsia (possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na
fase de execução, de empresa integrante de grupo econômico que
não participou do processo de conhecimento) caberá a cada
Ministro relator no âmbito do TST. (...)".

Ou seja, foi suspenso o trâmite dos recursos


extraordinários interpostos em que se discuta a matéria, cabendo
a cada relator do recurso correspondente no âmbito do TST e dos
TRTs.

Pelo exposto, improcedente tal pedido.

DA INCLUSÃO DAS PESSOAS FÍSICAS

Requer a exequente a inclusão das pessoas


físicas no polo passivo da presente execução, sob alegação de
serem sócios ocultos dos já executados.

Pois bem. Passo a analisar cada um dos


pedidos individualmente.

QUANTO À EXISTÊNCIA DE GRUPO


ECONÔMICO DA EMPRESA CUJA SÓCIA É A SRA. GABRIELA TAMES
ALVAREZ

Requer a exequente a inclusão da empresa


SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de
fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, cujas sócias são
Gabriela Tames e Carla Tames Alvarez.

A sra. Gabriela Tames Alvarez já resta


incluída no polo passivo do presente feito, sendo esposa do já
executado MARCOS RAINHO, IDs mc4b6fb e096f418.

Conforme demonstra o INFOJUD da referida


executada, no exercício de 2019, ID 5e0ef84, há sua participação
na propriedade de referida empresa.

Assinado eletronicamente por: ELISSON CAMOPOS LITAIFF - Juntado em: 14/03/2023 15:26:09 - 4fafbfb
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Diante disso, acolho o pedido de inclusão da


empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA,
nome de fantasia MORANA, CNPJ;10.217.738.0001-69, por ter
como sócia a sra. Gabriela Tame Alvarez.

Contudo, por ser pessoa alheia aos autos,


improcedo o pedido de inclusão no presente da sra. Carla Tames
Alvares, pois sua condição de sócia da empresa incluída no polo
passivo não arrasta para si, pessoa física, qualquer vinculação com
os presente autos.

De igual modo, indefiro a inclusão de


MARCOS TAMES RAINHO, no polo passivo da presente execução,
por não ter o exequente apresentado qualquer evidência de sua
participação nas empresas executadas, sendo que o fato de ser
filho dos executados, por si só, não o faz devedor, tampouco, por
isso, poderá ser patrimônio comprometido.

Pelo exposto, procedentes em partes os


pedidos da exequente.

QUANTO À ANGELINA GALLI RAINHO

Alega a exequente que o executado Marcos


Rainho utiliza-se de sua mãe, a Sra. Angelina, para ocultar seu
patrimônio, demonstrando a realização de empréstimos no ano de
2019 entre eles, em montas superiores a um milhão de reais,
através da declaração do imposto de renda do executado.

De outro, a defesa diz que o contido na


declaração de renda apresentada passaria por um equívoco, que a
sra. Angelina é aposentada, sendo sua fonte de renda
aposentadorias e pensão de seu esposo, de valores perto do
mínimo salarial.

Pois bem.

Ocorre que, conforme o espelho do IR do


executado Marcos, ano 2019, ID 96a5cf9, fora declarado
empréstimo em favor da sra. Angelina no valor de R$ 1.137.700,21.

Vejo que uma senhora idosa, 90 anos,


acometida pelos dissabores da idade, cuja renda mensal é
bastante rasa não poderia mover tamanha monta de valores,

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Fls.: 593

embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em


empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não
a permite estar efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-
se ser corriqueira a utilização de pessoas como meios para desvios
de valores, mecanismos de camuflagem de patrimônio, a fim de
frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados.

Por evidências, como a declaração de


empréstimo de valor elevado, a participação da genitora no
quadro societário da empresa originalmente executada, entendo
pela plausibilidade da sua inclusão no polo passivo da presente
ação, passando a figurar como executada.

Ademais, defiro o pedido da exequete para


a incluir a sra. ANGELINA GALLI RAINHO, CPF 388.500.289-20 no
polo passivo da presente demanda, a ficar, desde já, deferida a
pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito de encontrar
numerários aptos a satisfazer o crédito da exequente/trabalhadora.

Apenas após o cumprimento de tal medida,


dar-se-á a intimação das partes da presente decisão.

Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud.

Após, por medida de economia e celeridade


processual, ficam aspartes intimadas, por intermédio de seus
respectivos advogados, com a publicação desta deliberação no
DEJT.

PORTO VELHO/RO, 17 de novembro de


2022".

Veja-se, que não houve desconsideração da personalidade


jurídica da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA.
(MORANA), a qual fora inclusa no polo passivo da lide em razão de a sua sócia
GABRIELA TAMES ALVAREZ ser esposa do executado MARCOS RAINHO, e ter sido
inclusa no polo passivo conforme decisão proferida em março/2021 (Id c4b6fb2). Ou
seja, embora não tenha ficado muito claro na decisão agravada, a empresa SÃO

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Fls.: 594

MARCOS E SÃO MATHEUS fora inclusa no polo passivo da execução em razão da


desconsideração inversa da personalidade jurídica, tendo em vista que a cônjuge do
executado MARCOS RAINHO, senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ, fora inclusa no polo
passivo da lide por este motivo (ser cônjuge do executado com situação de fraude à
execução), sendo sócia da referida empresa São Marcos e São Matheus. Contudo, essa
circunstância, apesar de alegada, não terá deliberação neste julgamento, em razão de
que foi denegado o recurso interposto pela empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS, e
não houve interposição do recurso cabível (agravo de instrumento). Por sinal, nem o
recurso da senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ foi recebido e, igualmente, não foi
interposto agravo de instrumento.

Relativamente à inclusão, nesta execução, de ANGELINA GALLI


RAINHO, deu-se em razão de confusão patrimonial e fraude entre ela e o executado,
seu filho, Marcos Rainho (um dos executados), conforme antes fundamentado, sendo
que na decisão de admissibilidade do agravo de petição o juízo da execução
mencionou que "sua inclusão em virtude de ter sido considerada sócia oculta".

Apesar disso, na verdade, não houve desconsideração de


personalidade jurídica de eventual empresa pertencente à agravante ANGELINA, para
que se pudesse considerá-la como sócia oculta. Na verdade, apesar da consideração
feita no Juízo de admissibilidade recursal, a inclusão da agravante ANGELINA ao polo
passivo da execução, deu-se com fundamento em fraude, já que consta na decisão
agravada que se trata de "uma senhora idosa, 90 anos, acometida pelos dissabores da
idade, cuja renda mensal é bastante rasa não poderia mover tamanha monta de
valores, embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em
empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite estar
efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de
pessoas como meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de
patrimônio, a fim de frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados". Por essa razão, tendo
em vista o empréstimo de valor elevado conforme declaração de IRPF em 2020,
relativamente ao exercício de 2019, entendeu o Juízo da execução, por bem, incluir a
agravante no polo passivo da execução, diante da flagrante fraude perpetrada pelo
executado Marcos Rainho.

De todo modo, para que não haja eventual alegação de omissão,


deve ser destacado que com o cancelamento da Súmula n. 205 do TST não mais se
exige que, para fins de responsabilização solidária, a empresa integrante do grupo
econômico conste do título executivo judicial, podendo tal fato ser reconhecido a
qualquer momento. Nesse sentido:

"AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA - INTERPOSTO EM FACE DE ACÓRDÃO PUBLICADO

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APÓS A VIGÊNCIA LEI Nº 13.467/2017- GRUPO ECONÔMICO - FASE


DE EXECUÇÃO - CERCEAMENTO DE DEFESA - TRANSCENDÊNCIA
POLÍTICA RECONHECIDA. O processamento do recurso de revista
na vigência da Lei nº 13.467/2017 exige que a causa apresente
transcendência com relação aos aspectos de natureza econômica,
política, social ou jurídica (artigo 896-A da CLT). Na hipótese
vertente, a Corte Regional ser indispensável que a empresa
pertencente ao grupo econômico tenha participado da fase de
conhecimento e conste do título executivo judicial como devedora,
para que possa ser executada. A causa oferece transcendência
política, na medida em que, ao decidir dessa forma e. Tribunal
Regional acabou por contrariar a jurisprudência consolidada desta
Corte Superior, que dispõem no sentindo de ser dispensável a
participação do devedor solidário integrante do grupo econômico
na fase de conhecimento da demanda. Assim, possivelmente, o
TRT , violou artigo 5º, LIV, da Constituição Federal. Agravo de
instrumento conhecido e provido. RECURSO DE REVISTA
INTERPOSTO EM FACE DE ACÓRDÃO PUBLICADO APÓS A VIGÊNCIA
LEI Nº 13.467/2017. GRUPO ECONÔMICO - FASE DE EXECUÇÃO -
CERCEAMENTO DE DEFESA - TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA
RECONHECIDA (violação aos artigos 1º, III, e 5º, XV, LIV e LV, da
Constituição Federal) . O processamento do recurso de revista na
vigência da Lei nº 13.467/2017 exige que a causa apresente
transcendência com relação aos aspectos de natureza econômica,
política, social ou jurídica (artigo 896-A da CLT). Na hipótese
vertente, a Corte Regional ser indispensável que a empresa
pertencente ao grupo econômico tenha participado da fase de
conhecimento e conste do título executivo judicial como devedora,
para que possa ser executada. A causa oferece transcendência
política, na medida em que, com cancelamento da súmula 205 do
TST, consolidou-se o entendimento nesta Corte de ser dispensável
a participação do devedor solidário integrante do grupo
econômico na fase de conhecimento da demanda. Assim, o TRT ,
violou artigo 5º, LIV, da Constituição Federal. Recurso de Revista
conhecido e provido. (RR-1000710-12.2016.5.02.0341, 7ª Turma,
Relator Ministro Renato de Lacerda Paiva, DEJT 18/06/2021).

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. EXECUÇÃO. RECURSO DE REVISTA REGIDO PELO CPC
/2015 E PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40/2016 DO TST.
ARGUIÇÃO DE NULIDADE POR CERCEAMENTO DE DEFESA.
INCLUSÃO DAS EXECUTADAS NO POLO PASSIVO DA LIDE.

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CONFIGURAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. No caso, não ficou


configurado o alegado cerceamento do direito de defesa. Observa-
se, da análise do acórdão recorrido, que as executadas foram
incluídas no polo passivo da execução em face da configuração de
grupo econômico entre as empresas Tim Participações S.A., Intelig
Telecomunicações Ltda. e Companhia Docas Investimento S.A. O
Regional consignou que "não negam que a Intelig era do grupo
econômico das empresas executadas, responsáveis por multa
fixada em termo de ajustamento de conduta com o MPT".
Destacou que, "ao adquirir empresa responsável por débitos, não
há como sustentar nada ter com as dividas que a esta obrigavam,
nem que a responsabilidade da Intelig cessaria naquela aquisição",
na medida em que "a Tim adquiriu empresa que era do grupo
empresarial no termo de ajuste". Com efeito, em razão do
cancelamento da Súmula nº 205 do TST, a jurisprudência passou a
admitir o redirecionamento da execução à empresa integrante do
mesmo grupo econômico da empresa empregadora do
trabalhador, como forma de garantir a plena satisfação do crédito
trabalhista, conforme o artigo 2º, § 2º, da CLT, que assegura a
responsabilidade de grupo empresarial. Desse modo , o fato de as
executadas não terem participado da fase de conhecimento não
configura ofensa, direta e literal, ao art. 5º, incisos LIV e LV, da
Constituição Federal, uma vez que a responsabilidade solidária
pode ser reconhecida em qualquer fase processual. Agravo de
instrumento desprovido. (AIRR - 72500-86.2006.5.02.0062, Relator
Ministro: José Roberto Freire Pimenta, 2ª Turma , Data de
Publicação: DEJT 07/12/2018);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. EXECUÇÃO. LEI 13.015/14. CERCEAMENTO DO DIREITO
DE DEFESA. GRUPO ECONÔMICO. CONSÓRCIO DE EMPRESAS.
REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO CONTRA EMPRESA QUE NÃO
PARTICIPOU DO PROCESSO DE CONHECIMENTO. Firme a atual
jurisprudência do c. TST pela possibilidade de inclusão de
empresas que não figuraram como reclamadas no processo , na
fase de conhecimento , no polo passivo da execução, quando
comprovada a formação de grupo econômico, que por expressa
previsão legal enseja a responsabilidade solidária,sem que o ato se
consubstancie em cerceamento do direito de defesa. Precedentes.
Na hipótese, o Tribunal Regional consignou a formação de grupo
econômico, tendo confirmado desse modo a inclusão da ora
executada no polo passivo da execução. Ileso, portanto, o art. 5º,

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LIV e LV, da Constituição Federal. Agravo de instrumento conhecido


e desprovido. (AIRR-10565-75.2015.5.15.0027, 3ª Turma, Relator
Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte, DEJT 04/09/2020).

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE


REVISTA. ACÓRDÃO REGIONAL PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº
13.015/2014. PROCESSO EM FASE DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA.
GRUPO ECONÔMICO. COORDENAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO DAS
EMPRESAS. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. CERCEAMENTO DO DIREITO DE
DEFESA. I. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de
que a inclusão de empresa pertencente ao mesmo grupo
econômico no polo passivo da execução não viola as garantias do
devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa,
previstas nos incisos LIV e LV do art. 5º da Constituição Federal. II.
Inviável o processamento do recurso de revista, nos termos do art.
896, § 7º, da CLT e da Súmula nº 333 do TST. III. Agravo de
instrumento de que se conhece e a que se nega provimento. (AIRR
- 11310-27.2015.5.18.0171, Relator Desembargador Convocado:
Ubirajara Carlos Mendes, 4ª Turma , Data de Publicação: DEJT 13/04
/2018);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015
/2014. EXECUÇÃO - PRELIMINAR DE NULIDADE DO ACÓRDÃO
REGIONAL POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL . Não
obstante a pontuação dos questionamentos, a controvérsia se
resume à possibilidade de inclusão da executada no polo passivo
da demanda somente em fase de execução, bem sintetizada pelo
Regional ao assentar que " Não há óbice à responsabilização da
recorrente apenas na fase de execução, pois além do art. 2°, § 2°
da CLT autorizar tal medida, não há nenhum impedimento legal ou
jurisprudencial à verificação do grupo econômico na fase
executória, especialmente após o cancelamento da Súmula 205 do
C . TST ". Ademais, no que tange à configuração do grupo
econômico, o Tribunal Regional remeteu a parte aos fundamentos
do acórdão proferido por aquele Colegiado em decisão anterior,
razão pela qual não mais poderia se pronunciar a respeito naquela
ocasião. Tal procedimento não se confunde com negativa de tutela
jurisdicional. As questões remanescentes constituem matéria de
direito, cujo prequestionamento implícito se perfaz, nos termos da
Súmula 297, III, do TST. Agravo de instrumento não provido.

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NULIDADE PROCESSUAL. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA .


INCLUSÃO NO POLO PASSIVO DA EXECUÇÃO. GRUPO
ECONÔMICO. Esta Corte vem reiteradamente entendendo pela
possibilidade de inclusão de empresa que compõe o mesmo grupo
econômico no polo passivo da execução, ainda que não tenham
participado do processo de conhecimento, sem que isso implique
cerceamento do direito de defesa, uma vez cancelada a diretriz da
Súmula 205 do TST, que seguia em sentido contrário.Agravo de
instrumento não provido. GRUPO ECONÔMICO . CONFIGURAÇÃO.
A questão examinada no acórdão regional está centrada na
caracterização de grupo econômico, debate de cunho
infraconstitucional que não permite a constatação de ofensa direta
e literal ao art. 5º, II, da Constituição da República, nos termos da
Súmula nº 636 do STF, não empolgando, pois, o destrancamento
da revista. Agravo de instrumento não provido. (AIRR-56500-
19.2005.5.02.0006, 5ª Turma , Relator Ministro Breno Medeiros,
DEJT 23/03/2018).

CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA.


GRUPO ECONÔMICO. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO
CONTRA EMPRESA QUE NÃO PARTICIPOU DO PROCESSO DE
CONHECIMENTO. POSSIBILIDADE. 1 - Há transcendência jurídica
quando se constata a controvérsia sobre matéria pendente de
uniformização em Repercussão Geral. 2 - No caso dos autos, não
ficou configurado o alegado cerceamento do direito de defesa,
porque foi reconhecida a formação de grupo econômico, o que
enseja a responsabilidade solidária das empresas pela condenação
e autoriza a inclusão da agravante no polo passivo da ação na fase
executória, como forma de garantir a plena satisfação do crédito
trabalhista (art. 2º, § 2º, da CLT). Julgados. 3 - Agravo de
instrumento a que se nega provimento. (AIRR - 1000559-
46.2017.5.02.0362, Relatora Ministra: Kátia Magalhães Arruda , 6ª
Turma , Data de Publicação: DEJT 14/02/2020);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA DA RÉ METRA SISTEMA METROPOLITANO DE
TRANSPORTES LTDA . LEI Nº 13.467/2017 . LEI Nº 13.015/2014. CPC
/2015. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 DO TST. EXECUÇÃO.
CONFIGURAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA . CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA POR
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. NÃO
ATENDIMENTO DA EXIGÊNCIA CONTIDA NO ARTIGO 896, §1º-A, I,

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DA CLT. TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA NÃO EXAMINADA . Entre as


alterações promovidas à sistemática recursal pela Lei nº 13.015
/2014 encontra-se a criação de pressuposto intrínseco do recurso
de revista, no qual a parte deve, obrigatoriamente, transcrever, ou
destacar (sublinhar/negritar), o fragmento da decisão recorrida
que revele a resposta do tribunal de origem sobre a matéria objeto
do apelo; ou seja, o ponto específico da discussão, contendo as
principais premissas fáticas e jurídicas contidas no acórdão
regional acerca do tema invocado no recurso. Essa é a previsão do
artigo 896, § 1º-A, I, da CLT, no qual " Sob pena de não
conhecimento, é ônus da parte: I - indicar o trecho da decisão
recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia
objeto do recurso de revista ". Inviável o processamento do
recurso de revista em que a parte desatende à disciplina do
referido dispositivo, que lhe atribui tal ônus. Agravo de
instrumento conhecido e não provido. ARGUIÇÃO DE NULIDADE
POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL E CERCEAMENTO
DO DIREITO DE DEFESA. RECONHECIMENTO DA EXISTÊNCIA DE
GRUPO ECONÔMICO. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO EM
FACE DE EMPRESA QUE NÃO PARTICIPOU DA FASE COGNITIVA.
INCLUSÃO NO POLO PASSIVO DA LIDE. POSSIBILIDADE . DECISÃO
REGIONAL EM CONSONÂNCIA COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA
CORTE SUPERIOR. AUSÊNCIA DE TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA . Em
relação aos temas em epígrafe, não se constata a transcendência
da causa, no aspecto econômico, político, jurídico ou social. Agravo
de instrumento conhecido e não provido. (AIRR-74-
05.2016.5.02.0037, 7ª Turma , Relator Ministro Claudio
Mascarenhas Brandao, DEJT 23/10/2020).

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA EM FACE DE DECISÃO PUBLICADA ANTES DA VIGÊNCIA
DA LEI Nº 13.015/2014. (...) NULIDADE PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE
PARTICIPAÇÃO DA EMPRESA AGRAVANTE NO PROCESSO DE
CONHECIMENTO. INCLUSÃO NA FASE DE EXECUÇÃO.
CARACTERIZAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. Não há se falar em
cerceamento de defesa quando a inclusão da empresa no polo
passivo da demanda na fase de execução decorre do
reconhecimento de que compõe grupo econômico com a devedora
principal, na forma do art. 2º, § 2º, da CLT. Incólumes os incisos LIV
e LV do art. 5º da Constituição Federal. Agravo de instrumento a

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que se nega provimento. (ED-AIRR - 56500-16.2007.5.15.0126,


Relator Ministro: Cláudio Mascarenhas Brandão, 7ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 03/02/2017)".

A decisão monocrática proferida pelo STF, da lavra do Ministro


Gilmar Mendes, no RE 1.160.361-SP, não teve o condão de modificar referido
entendimento jurisprudencial, uma vez que a deliberação foi no sentido de "cassar a
decisão recorrida e determinar que outra seja proferida com observância da Súmula
Vinculante 10 do STF e do art. 97 da Constituição Federal". Ademais, ainda que
houvesse alguma deliberação de ressuscitar o entendimento contido no referido
verbete 205, seus efeitos se limitariam às partes envolvidas naquele recurso
extraordinário apreciado, ou seja, não possui efeitos "erga omnes", uma vez que não se
amolda às hipóteses de precedentes obrigatórios na forma do art. 927 do CPC. Ainda é
necessário registrar que não houve um pronunciamento do Pleno do STF, em processo
com efeito vinculante, sobre a Súmula n. 205 do TST.

Por outro lado, essa decisão não teve o condão de afastar a


vigência do instituto denominado "incidente de desconsideração da personalidade
jurídica" previsto nos artigos 133 a 137 do CPC, sendo portanto necessário que se
interprete a previsão do artigo 513, § 5º, do CPC de forma sistemática com os
mencionados artigos, que coexistem de forma harmônica no CPC de 2015, não
havendo falar em conflito ou que uma situação exclua a outra.

Registra-se, por oportuno, que embora a 4ª Turma do TST (RR


68600- 43.2008.5.02.0089, DEJT de 13/05/2022), tenha proferido decisão em contrário,
trata-se de decisão isolada que não reflete, necessariamente, o entendimento
majoritário das demais Turmas que integram referido Tribunal. Cita-se como exemplo
a seguinte decisão da 7ª Turma do TST, tendo como Relator o Ministro Cláudio
Mascarenhas Brandão:

" AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE


INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA DA RÉ
TRANSPORTADORA VOBETO LTDA. LEI Nº 13.015/2014. CPC/2015.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 DO TST. LEI Nº 13.467/2017.
JULGAMENTO EXTRA/ULTRA PETITA. PEDIDOS DE
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E DE RECONHECIMENTO DE
GRUPO ECONÔMICO. NULIDADE. CERCEAMENTO DO DIREITO DE
DEFESA. NÃO CONFIGURAÇÃO. POSSIBILIDADE DE APRESENTAÇÃO
DE DEFESA PELA RÉ TRANSPORTADORA VOBETO. AUSÊNCIA DE
TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA. Não se constata a transcendência da
causa, no aspecto econômico, político, jurídico ou social. Agravo
interno conhecido e não provido, por ausência de transcendência
da causa. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. GRUPO ECONÔMICO

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POR COORDENAÇÃO. RESPONSABILIDADE EXECUTIVA


SECUNDÁRIA. APLICAÇÃO DA REGRA PREVISTA NO ARTIGO 790 DO
CPC. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. DIVERGÊNCIA ATUAL ENTRE
TURMAS DESTA CORTE. APLICAÇÃO DO ARTIGO 2º, §§ 2º e 3º DA
CLT, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 13.467/17 AOS
PROCESSOS EM CURSO, AINDA QUE A RELAÇÃO JURÍDICA
MATERIAL TENHA OCORRIDO ANTES DA VIGÊNCIA DA REFERIDA
LEI. TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA CONSTATADA . A jurisprudência
desta 7ª Turma se firmou no sentido de ser possível a configuração
de grupo econômico "por coordenação", mesmo diante da
ausência de hierarquia, desde que as empresas integrantes do
grupo comunguem dos mesmos interesses. Segundo o referido
entendimento, o artigo 2º, § 2º, da CLT, em sua redação anterior,
disciplinava apenas uma das modalidades de formação do grupo
econômico e não impede que a sua configuração possa ser
definida por outros critérios. Por sua vez, a SbDI-I desta Corte, no
julgamento do E-ED-RR-214940-39.2006.5.02.0472, Relator Ministro
Horácio Raymundo de Senna Pires, firmou a tese no sentido de
que " o simples fato de as empresas possuírem sócios em comum
não autoriza o reconhecimento de grupo econômico". Assim, no
caso, mostra-se plenamente possível a aplicação analógica de
outras fontes do direito que admitem a formação do grupo
econômico com base na comunhão de interesses, a exemplo do
artigo 3º, § 2º, da Lei nº 5.889/73, que, já antes da vigência da Lei nº
13.467/17, estabelecia a responsabilidade solidária do grupo por
coordenação no âmbito rural. De todo modo, ainda que se
entenda que tema se encontra suficientemente debatido e
uniformizado em sentido contrário pela SBDI-1, julga-se existir
novo fundamento a justificar a manutenção da jurisprudência
desta e. Turma. Com a entrada em vigor da Lei nº 13.467/17, a
redação do § 2º do artigo 2º da CLT foi alterada e incluído o § 3º,
para contemplar a modalidade de grupo econômico formado a
partir da comunhão de interesses e atuação conjunta das
empresas. Mencionado artigo também deve ser aplicado às
relações iniciadas ou já consolidadas antes da vigência da
mencionada Lei nº 13.467/17. Consoante se verifica da referida
norma, a regra nela estabelecida é voltada para a responsabilidade
patrimonial executiva secundária das empresas integrantes do
grupo, prevista no artigo 790 do CPC , que leva em consideração "
tão somente, a participação de determinado sujeito no processo,
sem que, necessariamente, essa participação decorra da ligação do
legitimado com o direito material". É o que extrai da expressão "

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serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes


da relação de emprego". Tal responsabilidade, quando não
admitida formalmente a constituição do grupo, somente é
determinada em juízo quando constatados o descumprimento da
obrigação e a ausência de patrimônio do empregador capaz de
suportá-la. Isso porque, se as empresas integrantes do grupo
forem demandadas, nesta condição, desde a fase de
conhecimento, nenhuma dúvida haverá quanto ao fato de
figurarem na relação jurídico-processual na condição de devedoras
solidárias e, por conseguinte, legitimadas passivas primárias na
execução, situação que permite ao credor exercer a opção que lhe
assegura o artigo 275 do Código Civil. E não há novidade nesse
aspecto, em face da diferença existente entre "débito" e
"responsabilidade" e, mesmo nesta, a existência de
responsabilidades primária e secundária, aquela atribuída ao
devedor da obrigação, ou seja, quem efetivamente a contraiu (
Shuld ), e, esta, a terceiro que não era originariamente vinculado (
Haftung ). A peculiaridade do Direito Processual do Trabalho é
existir um sujeito passivo específico, na condição de responsável
executivo secundário - o grupo econômico empresarial -, que, na
execução, ocupa o mesmo papel reservado aos demais legitimados
passivos previstos no artigo 790 do CPC, alguns deles igualmente
aplicáveis à seara processual trabalhista, como o sócio e demais
responsáveis, nos casos da desconsideração da pessoa jurídica
(incisos II e VII). Por isso, a jurisprudência desta Corte não exige
que a empresa participante do grupo conste do título executivo
judicial como pressuposto para integrar a lide somente na fase de
execução, fato que ensejou o cancelamento da Súmula nº 205, o
que se mostrou coerente na medida em que reconhece o grupo
como empregador único (Súmula nº 129), tanto que não admite a
configuração de múltiplas relações de emprego nas situações em
que o trabalhador presta serviços para as diversas empresas que o
compõem, nos mesmos local e horário de trabalho, e por elas é
remunerado. Como a matéria da responsabilidade do grupo
econômico é própria da execução, somente surge quando o
devedor primário não dispõe de patrimônio suficiente para a
garantia da execução e integra grupo econômico. Não depende,
portanto, de existência pretérita. Essencial é, pois, que, ao tempo
do inadimplemento da obrigação e da constatação da inexistência
de patrimônio do obrigado primário capaz de garantir a execução,
o novo legitimado passivo integre o grupo econômico. Terá, a
partir de então, no momento processual adequado e segundo as

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regras pertinentes, oferecer as defesas que entender cabíveis. Não


se trata, por conseguinte, de aplicação retroativa do novo
regramento; ao contrário, é aplicação contemporânea à prática do
ato no curso da execução, exatamente no momento processual em
que se lhe atribui a responsabilidade executiva secundária. Assim,
por se tratar de norma com natureza também processual, nesse
ponto, nada impede sua aplicação imediata aos processos em
curso, ainda que a relação jurídica material tenha se consolidado
antes da vigência da Lei nº 13.467/17. Destarte, considerando que,
no caso, ficou constatada a conjugação de interesses e a atuação
das rés em ramos idênticos no mesmo endereço, está patente a
caracterização do grupo econômico e a manutenção da
responsabilidade solidária das rés. Agravo interno conhecido e não
provido. HORAS EXTRAS. JORNADA DE TRABALHO. INDICAÇÃO
SOMENTE DE DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE
COTEJO DO ARESTO PARADIGMA COM O ACÓRDÃO REGIONAL.
NÃO ATENDIMENTO DA EXIGÊNCIA CONTIDA NO ARTIGO 896, §8º,
DA CLT. TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA NÃO EXAMINADA . No caso,
a agravante apenas indicou dissenso pretoriano. Entre as
alterações promovidas à sistemática recursal pela Lei nº 13.015
/2014 encontra-se a criação de pressupostos intrínsecos do
recurso de revista. Nessa seara, definiu-se no §8º do artigo 896 da
CLT: " Quando o recurso fundar-se em dissenso de julgados,
incumbe ao recorrente o ônus de produzir prova da divergência
jurisprudencial, mediante certidão, cópia ou citação do repositório
de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia
eletrônica, em que houver sido publicada a decisão divergente, ou
ainda pela reprodução de julgado disponível na internet, com
indicação da respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso, as
circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos
confrontados ". É imprescindível, portanto, um paralelo entre as
premissas fáticas e jurídicas adotadas no acórdão regional e a do
aresto divergente, a fim de demonstrar o dissenso pretoriano. A
mera citação dos julgados paradigmas não atende a imposição
legal, consoante ocorrido no presente feito, o que inviabiliza o
exame, sob o prisma de divergência jurisprudencial. Agravo
interno conhecido e não provido. (Ag-AIRR-25697-
55.2016.5.24.0006, 7ª Turma, Relator Ministro Claudio
Mascarenhas Brandao, DEJT 20/05/2022)".

O caso sob análise, repita-se, trata da inclusão ao polo passivo


da execução da mãe do sócio da executada, ANGELINA GALLI RAINHO, por confusão

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patrimonial e flagrante fraude, o que em princípio não se confunde com


desconsideração da personalidade jurídica.

No entanto, deve ser ressaltado, ainda, que a Resolução TST n.


221, de 21-6-2018, editou a Instrução Normativa n.41, que dispões sobre as normas da
CLT com as alterações advindas da Lei n. 13.467/2017 e sua aplicação no processo do
trabalho. Em seu artigo 17 está previsto que " o incidente de desconsideração da
personalidade jurídica, regulado pelo CPC (artigos 133 a 137), aplica-se ao processo do
trabalho, com as inovações trazidas pela Lei nº 13.467/2017", sendo que o art. 855-A da
CLT estabelece:

"Art. 855-A. Aplica-se ao processo do


trabalho o incidente de desconsideração da personalidade jurídica
previsto nos arts. 133 a 137 da Lei no 13.105, de 16 de março de
2015 - Código de Processo Civil.

§ 1º Da decisão interlocutória que acolher


ou rejeitar o incidente:

I - na fase de cognição, não cabe recurso de


imediato, na forma do § 1º do art. 893 desta Consolidação;

II - na fase de execução, cabe agravo de


petição, independentemente de garantia do juízo;

III - cabe agravo interno se proferida pelo


relator em incidente instaurado originariamente no tribunal.

§ 2º A instauração do incidente suspenderá


o processo, sem prejuízo de concessão da tutela de urgência de
natureza cautelar de que trata o art. 301 da Lei no 13.105, de 16 de
março de 2015 (Código de Processo Civil)".

Nesse contexto, não há falar na aplicação do art. 506 do CPC,


tendo em vista que não se trata dos efeitos da coisa julgada formada pela sentença
transitada em julgado, não havendo falar em violação aos princípios do devido
processo legal, contraditório e da ampla defesa (incs. LIV e LV do art. 5º da CF).

A propósito, ainda que não tenha havido pedido de suspensão


da execução, mas considerando que a agravante alega que a execução no processo
trabalhista "só pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase de
conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico", deve ser ressaltado
que a decisão mencionada na decisão agravada, AIRR n.10023-24.2015.5.03.0146
(vinculado ao julgamento pelo STF das ADPF's n. 488 e 951), foi exarada em sede de

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recurso extraordinário interposto contra acórdão da 3ª Turma do Tribunal Superior do


Trabalho no referido processo. Na data de 18-5-2022, ao analisar a admissibilidade
desse recurso, a Vice-Presidência do TST proferiu decisão cujos fundamentos pede-se
vênia para a parcial transcrição, com destaques:

"[...]

Com efeito, a conclusão acerca da


possibilidade de inclusão de empresa integrante do grupo
econômico no polo passivo, em fase de execução, se harmoniza
com a jurisprudência atual firmada no âmbito desta Corte
Superior, após o cancelamento da Súmula nº 205 do TST, em 2003,
a qual possuía o seguinte teor:

" O responsável solidário, integrante do


grupo econômico, que não participou da relação processual como
reclamado e que, portanto, não consta no título executivo judicial
como devedor, não pode ser sujeito passivo na execução."

Contudo, conforme assinalado acima, houve


a superação desse entendimento e o consequente cancelamento
da aludida Súmula com lastro na compreensão formada a partir da
dicção do § 2º do artigo 2º da CLT, o qual estabelece a
solidariedade entre as empresas integrantes do mesmo grupo
econômico, à luz da teoria do empregador único, contemplada na
Súmula nº 129 desta Corte Superior, e da aplicação do artigo 4º, V,
da Lei n° 6.830/1980 ("Art. 4º - A execução fiscal poderá ser
promovida contra: (...) V - o responsável, nos termos da lei, por
dívidas, tributárias ou não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas
de direito privado;"), por força de expressa disposição contida no
artigo 889 da CLT, o qual estabelece que "Aos trâmites e incidentes
do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não
contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o
processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida
ativa da Fazenda Pública Federal".

A título ilustrativo, cita-se o seguinte julgado


da SDI-2 do TST:

" RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE


SEGURANÇA. DECISÃO EM QUE DETERMINADA A INCLUSÃO DA
IMPETRANTE NO POLO PASSIVO DE EXECUÇÃO TRABALHISTA.
REJEIÇÃO DA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. INSURGÊNCIA

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OPONÍVEL MEDIANTE INSTRUMENTOS PROCESSUAIS ESPECÍFICOS.


NÃO CABIMENTO DA AÇÃO MANDAMENTAL. INCIDÊNCIA DA
DIRETRIZ DA OJ 92 DA SBDI-2 DO TST. 1. Mandado de segurança
aviado contra decisão na qual rejeitada exceção de pré-
executividade. 2. Na forma do art. 5º, II, da Lei 12.016/2009, o
mandado de segurança não representa a via processual adequada
para a impugnação de decisões judiciais passíveis de retificação
por meio de recurso, ainda que com efeito diferido (OJ 92 da SBDI-
2 do TST). 3. A controvérsia que envolve a inclusão da empresa
Impetrante no polo passivo da execução trabalhista em razão do
reconhecimento da existência de grupo econômico, cuja exceção
de pré-executividade fora rejeitada na decisão censurada, deve ser
solucionada em embargos à execução, de cuja decisão cabe a
interposição de agravo de petição (artigo 897, "a", da CLT). 4. A
restrição do acesso à via recursal extraordinária na fase de
execução, conforme regra do § 2º do art. 896 da CLT, não confere
sustentação à tese de cabimento do mandado de segurança.
Afinal, se a controvérsia sequer foi examinada em segundo grau de
jurisdição, não há como cogitar, no momento, de qualquer prejuízo
processual em função da referida limitação legal. Desse modo,
apenas quando esgotadas as vias ordinárias é que poderá ter lugar
a discussão sobre o cabimento da ação mandamental. 5. A
existência de regra trabalhista específica a respeito do grupo
econômico, ex vi do art. 2º, § 2º, da CLT, impede a aplicação da
regra genérica inserta no § 5º do art. 513 do CPC de 2015 (segundo
o qual "O cumprimento da sentença não poderá ser promovido em
face do fiador, do coobrigado ou do corresponsável que não tiver
participado da fase de conhecimento"), consoante princípio
hermenêutico da especialidade. O aludido art. 2º, § 2º, da CLT, de
acordo com a teoria do empregador único (inclusive para efeito de
solidariedade ativa nas relações trabalhistas, conforme Súmula
129 do TST), consagra a ideia da existência de responsáveis
solidários no título executivo judicial, autorizando a persecução
patrimonial das empresas componentes do grupo econômico.
Ante a existência de disciplina própria na legislação laboral acerca
da garantia do adimplemento da obrigação contida no título
executivo formado em processo em que litigam empregado e
empregador, nenhum sentido faz a pretensão de desproteção do
crédito trabalhista. Vale ainda lembrar que, na execução
trabalhista, as normas do processo civil sequer constituem a
primeira fonte subsidiaria, pois o art. 889 da CLT determina sejam
aplicados "os preceitos que regem o processo dos executivos

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fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública


Federal." E na expressa dicção do inciso V do art. 4º da Lei 6.830
/1980, diploma legal que normatiza a cobrança judicial da Dívida
Ativa da Fazenda Pública, a execução fiscal pode ser promovida
contra o "responsável, nos termos da lei, por dívidas, tributárias ou
não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado".
Ora, na forma do art. 2º, § 2º, da CLT, os integrantes do grupo
econômico são responsáveis pelo cumprimento das obrigações
decorrentes da relação de emprego. 6. Havendo no ordenamento
jurídico medida processual idônea para corrigir a suposta
ilegalidade cometida pela autoridade apontada como coatora,
resta afastada a pertinência do mandado de segurança. Recurso
ordinário conhecido e não provido." (TST-RO-1014-
52.2017.5.09.0000, Rel. Min. Douglas Alencar Rodrigues, SDI-2, DEJT
19/12/2017)".

Nessa senda, a viabilidade de inclusão de


empresa integrante do grupo econômico, solidariamente
responsável por força do art. 2º, § 2º, da CLT, no polo passivo da
execução trabalhista está lastreada na aplicação das disposições
que regem o processo de execução fiscal - Lei n° 6.830/80, ante a
expressa dicção do artigo 889 da CLT, a justificar a aplicação da
norma especial em detrimento das normas gerais previstas na
legislação processual vigente.

Assim, ter-se-ia o caráter infraconstitucional


da controvérsia em testilha.

Contudo, é cediço que foi ajuizada Arguição


de Descumprimento de Preceito Fundamental no Supremo
Tribunal Federal - ADPF n. 488, pendente de julgamento, cujo
objeto é a declaração de ilegitimidade e inconstitucionalidade da
inclusão, na fase de execução trabalhista, de empresa integrante
de grupo econômico que não tenha participado do processo de
conhecimento e não conste do título executivo, à luz das garantias
fundamentais da ampla defesa, do contraditório, do devido
processo legal e da igualdade, a enunciar a natureza constitucional
da questão sub examine.

De igual modo, por meio do Ofício


eletrônico n. 3662/2022, de 30 de março de 2022, oriundo do
Supremo Tribunal Federal, o Ministro Alexandre de Morais
solicitou informações a este Tribunal Superior do Trabalho e a

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todos os Tribunais Regionais do Trabalho sobre o objeto alegado


na petição inicial da ADPF n. 951, a qual abrange idêntica
controvérsia à dos referidos autos, qual seja a discussão sobre a
inclusão de empresas responsáveis solidárias integrantes de grupo
econômico, que não participaram da fase de conhecimento, no
polo passivo da execução trabalhista.

A corroborar o caráter constitucional da


discussão, recente julgado oriundo da Segunda Turma do STF, em
sede de reclamação constitucional, examinando idêntica
controvérsia, reputou configurada a contrariedade à Súmula
Vinculante n. 10 daquela Corte, ante a disposição contida no artigo
515, § 5º, do CPC, o qual estabelece que o cumprimento da
sentença não poderá ser promovido contra aquele que não tiver
participado da fase de conhecimento. Eis a ementa:

" Agravo regimental na reclamação. 2.


Direito Processual e do Trabalho. 3. Grupo econômico. 4. Art. 513,
§5º, do CPC. O cumprimento da sentença não poderá ser
promovido em face daquele que não tiver participado da fase de
conhecimento. 5. Tribunal de origem afastou aplicação do referido
dispositivo, sem observar cláusula de reserva de plenário. Violação
à Súmula Vinculante 10 desta Corte. Reclamação julgada
procedente para determinar o rejulgamento da causa. 6. Ausência
de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 7. Negado
provimento ao agravo regimental. (Rcl 49974 AgR, Rel. Min. Gilmar
Mendes, Segunda Turma, DJe-054 de 22/3/2022)".

Na mesma linha de intelecção, as seguintes


decisões em sede de reclamações apreciadas pela Suprema Corte:
Rcl 51682, Rel. Min. Nunes Marques, DJe de 7/4/2022; e Rcl 52577,
Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 31/3/2022.

Por outro lado, convém assinalar que, em


sentido diametralmente oposto foi o posicionamento adotado no
âmbito da Primeira Turma do STF, consoante se depreende da
seguinte ementa:

" CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL.


AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. VIOLAÇÃO AO
ENUNCIADO DA SÚMULA VINCULANTE 10. INOCORRÊNCIA.
AUSÊNCIA DE ESVAZIAMENTO DA NORMA OU DECLARAÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE. RECURSO DE AGRAVO A QUE SE NEGA

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PROVIMENTO. 1. No caso concreto, o reconhecimento da


responsabilidade solidária da parte ora recorrente, por fazer parte
de grupo econômico, ocorreu com fundamento no art. 2º, § 2º, da
CLT, bem como nos entendimentos doutrinários e jurisprudenciais
que permeiam a temática . 2. Não houve esvaziamento ou
manifestação - explícita ou implícita - sobre a inconstitucionalidade
da norma prevista no art. 513, § 5º, do CPC, a qual defende-se ter
sido afastada pelo juízo da origem. 3. "Para a caracterização de
ofensa ao art. 97 da Constituição Federal, que estabelece a reserva
de plenário (full bench), é necessário que a norma aplicável à
espécie seja efetivamente afastada por alegada incompatibilidade
com a Lei Maior. Não incidindo a norma no caso e não tendo sido
ela discutida, a simples aplicação da legislação pertinente ao caso
concreto não é suficiente para caracterizar a violação à Súmula
Vinculante 10, do Supremo Tribunal Federal" (AI 814.519-AgR-AgR,
Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe 30/5/2011). 4. A
Autoridade Reclamada limitou-se a realizar um juízo interpretativo
da norma celetista, motivo pelo qual não há necessidade de
observância à Cláusula de Reserva de Plenário. Precedentes. 5.
Nessas circunstâncias, em que não se tem presente o contexto
específico do Enunciado Vinculante 10, não há estrita aderência
entre o ato impugnado e o paradigma invocado. 6. Agravo
Regimental a que se nega provimento. (Rcl 51753 AgR, Rel. Min.
Alexandre de Moraes, Primeira Turma, DJe-057 de 25/3/2022)".

Nesse mesmo sentido colhem-se as


decisões proferidas nas seguintes reclamações: Rcl 51805, Rel. Min.
Cármen Lúcia, DJe de 23/2/2022; Rcl 51613, Rel. Min. Rosa Weber,
DJe de 9/2/2022; e Rcl 50176, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe de 26
/11/2021.

É patente, portanto, o caráter


extremamente controvertido da matéria e a sua relevância, a
justificar o enfrentamento da questão constitucional que a
permeia pelo Pretório Excelso, notadamente diante dos inúmeros
casos que envolvem a mesma discussão pendente de análise no
âmbito da Vice-Presidência deste Tribunal Superior do Trabalho.

A fim de viabilizar o exame mais acurado da


controvérsia, além dos presentes autos, selecionei o seguinte
processo: Ag-ED-AIRR-10252-81.2015.5.03.0146, o qual versa sobre
idêntica questão e será encaminhado conjuntamente ao Supremo

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Fls.: 610

Tribunal Federal como representativo da controvérsia. Ato


contínuo, determino a suspensão do trâmite de todos os
processos pendentes, até a decisão de afetação ou julgamento da
matéria pela Suprema Corte, nos moldes do artigo 1.036, § 1º, do
CPC. Pelo exposto, preenchidos os pressupostos de
admissibilidade recursal, com fulcro nos artigos 1.030, IV, e 1.036,
§§ 1º e 6º, do CPC, admito o recurso extraordinário como
representativo da controvérsia e determino a remessa dos autos
ao Supremo Tribunal Federal". [grifou-se]

Como visto, a abrangência da suspensão declarada se limita a


processos que tramitam no Tribunal Superior do Trabalho, mormente porque a
decisão refere-se expressamente às ações que versam sobre essa matéria que ainda
estão pendentes de análise "no âmbito da Vice-Presidência deste Tribunal Superior do
Trabalho", conforme transcrito acima.

Fulminando a pretensão do agravante, veja-se que no citado


AIRR n.10023-24.2015.5.03.0146, após a decisão de admissibilidade do Recurso
Extraordinário, foi proferida pela Vice-Presidência a seguinte decisão complementar
em 24-5-2022:

"DECISÃO

Considerando-se a decisão que deu


seguimento ao recurso extraordinário interposto nos presentes
autos bem como o alcance do artigo 1.036 do CPC e considerando-
se, ainda, o impacto que eventual interpretação acerca da
suspensão do trâmite processual de maneira ampla poderia
ocasionar, até que o Supremo analise a controvérsia e a admita, a
decisão sobre a suspensão de processo em que se discuta, no
recurso interposto, a matéria objeto da referida controvérsia
(possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na fase de
execução, de empresa integrante de grupo econômico que não
participou do processo de conhecimento) caberá a cada Ministro
relator no âmbito do TST. Na Vice-Presidência, contudo, os
recursos extraordinários interpostos versando a respeito da
matéria em referência serão sobrestados até que ocorra o aludido
pronunciamento pelo Supremo Tribunal Federal.

Dando ciência do referido despacho, oficiei


aos Exmos. Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, com cópia
do presente assim como da decisão que encaminhou os
representativos de controvérsia correlatos.

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Publique-se.

Brasília, 24 de maio de 2022.

DORA MARIA DA COSTA

Ministra Vice-Presidente do TST"

Por fim, registre-se que foram julgados improcedentes em 6-6-


2022 os embargos de declaração opostos em face dessa decisão, do qual pede-se
novamente vênia para a breve transcrição:

"DECISÃO

Trata-se de embargos de declaração


opostos à decisão que delimitou os efeitos da suspensão dos
processos pendentes sobre a matéria (possibilidade de inclusão no
polo passivo da lide, na fase de execução, de empresa integrante
de grupo econômico que não participou do processo de
conhecimento), determinada na decisão que admitiu o recurso
extraordinário interposto pela parte ora embargante como
representativo da controvérsia, ao âmbito dos recursos
extraordinários pendentes de análise perante a Vice-Presidência
desta Corte Superior.

A embargante sustenta, em síntese, que o


sobrestamento de todos os processos pendentes constitui
imperativo legal, decorrente da previsão contida nos arts. 1.036, §
1º, do CPC e 327 do RITST, além de evitar a existência de decisões
conflitantes com o entendimento a ser firmado perante a Suprema
Corte, com efeitos erga omnes e vinculante, prestigiando o
princípio da economia processual. Postula o aperfeiçoamento da
prestação jurisdicional e a aplicação do efeito modificativo ao
julgado, a fim de que seja determinada a suspensão de todos os
processos pendentes até a decisão de afetação ou julgamento da
matéria pelo Supremo Tribunal Federal.

[...]

Como se observa, a decisão embargada é


de solar clareza quanto à extensão da suspensão determinada, a
qual abrange apenas os recursos extraordinários pendentes de
análise no âmbito da Vice-Presidência desta Corte Superior, em

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perfeita harmonia com a previsão contida no artigo 327 do RITST,


segundo o qual, "Aos recursos extraordinários interpostos perante
o Tribunal Superior do Trabalho será aplicado o procedimento
previsto no Código de Processo Civil para o julgamento dos
recursos extraordinário e especial repetitivos, cabendo ao
Presidente do Tribunal Superior do Trabalho selecionar um ou
mais recursos representativos da controvérsia e encaminhá-los ao
Supremo Tribunal Federal, sobrestando os demais até o
pronunciamento definitivo da Corte, na forma ali prevista". (grifos
apostos).

Ora, a norma acima reproduzida é cristalina


ao estabelecer que incumbirá a este Tribunal Superior do Trabalho
selecionar um ou mais recursos representativos da controvérsia,
SOBRESTANDO os demais até o pronunciamento definitivo pelo
Supremo Tribunal Federal, sem lastro para a determinação de
suspensão de todos os processos pendentes em âmbito nacional,
conforme pretendido pela embargante. Por sua vez, a redação
contida no § 1º do artigo 1.036 do CPC, no tocante à previsão de
"suspensão do trâmite de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que tramitem no Estado ou na região,
conforme o caso", em paralelismo àquela estabelecida no § 5º do
artigo 1.035 do CPC, segundo o qual, "Reconhecida a repercussão
geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a
suspensão do processamento de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem
no território nacional", denota mero caráter facultativo, não
obstante o vocábulo adotado no dispositivo legal, o qual não é
interpretado de forma meramente literal.

A título exemplificativo, o seguinte julgado


do STF:

" CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL.


ART. 1.035, §5º, DO CPC. SUSPENSÃO NACIONAL DOS PROCESSOS.
TEMA CONSTITUCIONAL COM REPERCUSSÃO GERAL
RECONHECIDA. TEMA 1.016 DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO
GERAL. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. CORREÇÃO MONETÁRIA DE
DEPÓSITOS JUDICIAIS. 1. Segundo a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, a suspensão de processamento prevista no §5º
do art. 1.035 do CPC é faculdade discricionária do relator do
recurso extraordinário paradigma. RE 966.177/RG-QO, Relator

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Ministro Luiz Fux, julgamento em 07.06.2017. 2. A suspensão


nacional dos feitos cujos temas sejam coincidentes com aquele de
recurso cuja repercussão geral tenha sido reconhecida pelo
Supremo Tribunal Federal é prerrogativa legal do relator do
processo paradigma, nos termos do art. 1.035, §5º, do Código de
Processo Civil. 3. Agravo regimental a que nega provimento." (RE
1141156 AgR, Tribunal Pleno, Rel. Min. EDSON FACHIN, DJe-082 de 3
/4/2020).

Logo, se o relator no âmbito da Suprema


Corte, após o reconhecimento da repercussão geral, tem a
faculdade de suspender, ou não, os processos pendentes sobre a
matéria, não há falar imposição de suspensão dos processos
pendentes quando o Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal a
quo seleciona recursos representativos da controvérsia para fins
de afetação, cuja repercussão geral sequer foi apreciada pelo
Supremo Tribunal Federal.

Pelo exposto, inexistindo qualquer vício na


decisão embargada, rejeito os presentes embargos de declaração.
Ato contínuo, determino a imediata remessa dos autos ao
Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.

Brasília, 06 de junho de 2022.

DORA MARIA DA COSTA

Ministra Vice-Presidente do TST". [grifou-se]

Dito isso, deve ser registrado que relativamente à alegação no


sentido de que " não havia como reconhecer que a pessoa de Angelina Galli Rainho e
Marcos Tames Rainho, poderia figurar como executados nesta ação, visto que se trata
de pessoas físicas, que não forma grupo econômico, para efeito de responder
solidariamente ou subsidiariamente pela dívida executada", confunde-se com o mérito,
quando será analisada.

Rejeita-se, pois, a preliminar.

2.3 MÉRITO

2.3.1 DA INEXISTÊNCIA DO ALEGADO GRUPO ECONÔMICO

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Aduz a parte agravante que não haveria qualquer respaldo legal


para se reconhecer grupo econômico entre os executados do processo e Angelina Galli
Rainho, Marcos Tames Rainho, Carla Tames Alvarez e sua empresa, com inclusão
desses no polo passivo da execução, como aconteceu nos autos. Argumenta que seria
impossível essa providência "diante da ausência de participação dessas pessoas na
fase cognitiva", bem como porque "não há o anunciado grupo econômico alegado, até
porque se trata de pessoas físicas e, não houve sucessão de uma empresa sobre a
outra".

Assevera a parte agravante que "para a configuração formal do


grupo econômico, sob a ótica do Direito do Trabalho, são requisitos necessários a
existência de uma empresa principal e outra subordinada, como menciona a lei. Mister
ainda que as empresas integrantes do grupo desenvolvam atividade econômica, pois
só assim caracteriza-se o grupo econômico", afirmando, ainda, que "exige o texto legal
a constatação de que uma empresa ou pessoa exerça a direção, o controle ou a
administração das demais, sem o que não estaremos diante da figura legal de grupo
econômico". Aduz que o autor não teria trazido prova aos autos, e que seriam
infundadas as suas suposições. Fundamenta-se nos §§ 2º e 3º do art. 2º da CLT.
Transcreve entendimento doutrinário sobre grupo econômico por subordinação e por
coordenação. Destaca que a presente ação teria sido proposta em face de Josevana da
Silva-MEI e senhor Marcos Rainho, enfatizando que o acordo teria sido realizado pela
primeira ré.

Argumenta a parte agravante que "a simples informação


equivocada constante de imposto de renda entre pessoas físicas no exercício alegado
de 2020, onde consta suposto empréstimo realizado entre filho e mãe e nora e sogra,
não fazia presunção, por si só, da existência de grupo econômico, eis que analisando o
CNPJ e o quadro societário das empresas em questão, se constata que se trata de
empresas distintas". Assevera que "as empresas que a sra. Angelina Galli Rainho foi
sócia do seu filho Marcos Rainho não estão ativas e não foram incluídas na exordial e
nem nesta fase de execução, logo sem razão o julgador que a suposta participação da
genitora no quadro societário da empresa originalmente executada, fosse plausível
para sua inclusão no polo passivo da presente ação, passando a figurar como
executada". Insiste que não teria sido comprovada a existência de comunhão de
interesses, subordinação ou coordenação entre as empresas ou as pessoas físicas
indicadas, e, ainda, que não se constataria que as empresas funcionem ou tenham
funcionado no mesmo endereço, ou que haja identidade de sócios, enaltecendo que
mesmo que houvesse identidade de sócios, não seria suficiente a caracterizar grupo
econômico.

Arremata que "Quanto ao fato de o Reclamado Marcos Rainho


possuir empresa inativa onde o mesmo era sócio de sua mãe Angelina Galli Rainho,

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conforme se fez prova, a empresa EXTASY MOTEL, está inapta desde 2013 e 2018. Da
mesma forma, a empresa RAIGAL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA., está inapta desde
2014 e 2018, não pode ser tido como plausível para a inclusão da mesma no polo
passivo da execução trabalhista".

Alega, também, a parte agravante que "Não existe e nunca


existiu empréstimos entre as pessoas Marcos Rainho e Angelina Galli Rainho, ou
mesmo entre Gabriela Tames Alvarez e Angelina Galli Rainho", asseverando que "a Sra.
Angelina Galli Rainho, tem 90 anos de idade, reside no Estado do Paraná (Foz do
Iguaçu) desde o ano de 2012, com sua filha Agda Rainho Moura, em razão do estado de
saúde e avançada idade, todavia, não possui provas documental de 2012, mas possui e
fez prova documental do ano de 2015, anterior, inclusive à presente ação trabalhista.
Vive a Sra. Angelina da pouca renda que possui como pensionista e aposentada. Ainda,
despesas com medicação e plano de saúde UNIMED". Enfatiza que "não é crível que
alguém teria tamanha monta de dinheiro em espécie guardada em casa, só se fosse
'louca'", indicando que a senhora Angelina possuiria como fonte de renda o valor da
sua aposentadoria (R$1.212,00) e a pensão por morte do seu esposo (R$2.156,63), e
que a declaração de imposto de renda, por si só, não comprovaria existência de valores
em espécie, até porque se assim fosse, melhor seria pagar o valor devido e não tentar
se esquivar.

Afirma, a parte agravante, a necessidade de instauração do


incidente de desconsideração da personalidade jurídica, tendo em vista a pretensão
obreira de "inclusão da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS
LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;10.217.738.0001- 69, a qual possui como sócia
a executada Gabriela Tames Alvarez". Invoca o art. 134 do CPC. Insiste que não teria
havido pedido de instauração de incidente inverso para inclusão da referida empresa
no polo passivo da execução. Assevera que a pessoa do sócio não se confunde com a
pessoa jurídica em sociedade LTDA. Fundamenta-se no art. 50 do CC e arts. 133 e
seguintes do CPC. Menciona a necessidade de observar os princípios da ampla defesa e
contraditório, com citação dos sócios para defesa.

Conclui a parte agravante afirmando que "a empresa SÃO


MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que não participou como parte
passiva na fase de conhecimento, é parte ilegítima para compor a ação executória,
posto que não fez parte da exordial, bem como, não houve até o presente momento a
Instauração do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica Inversa da
empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, a teor do previsto no
artigo 133 e seguintes do CPC, devendo a mesma ser excluída da ação".

Ressalte-se, novamente, conforme já registrado no


conhecimento do agravo de petição, pois deve ser enfatizado diante das alegações
meritórias da recorrente, que o juízo de primeiro grau DEIXOU DE RECEBER "o agravo

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de petição interposto por GABRIELA TAMES ALVAREZ em razão da sua ausência de


legitimidade recursal, falta de representação processual e ausência de preparo
consubstanciado na garantia do juízo, de modo a faltar o preenchimento integral dos
pressupostos extrínsecos", Id b6561b4, não tendo sido interposto o recurso
correspondente. Logo, as alegações inerentes à referida executada, restam
prejudicadas. De igual forma, as alegações inerentes à empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA.

O Juízo de primeiro grau assim fundamentou sobre a inclusão


da agravante no polo passivo da execução, na essência:

"[...]

DA INCLUSÃO DAS PESSOAS FÍSICAS

[...]

QUANTO À ANGELINA GALLI RAINHO

Alega a exequente que o executado Marcos


Rainho utiliza-se de sua mãe, a Sra. Angelina, para ocultar seu
patrimônio, demonstrando a realização de empréstimos no ano de
2019 entre eles, em montas superiores a um milhão de reais,
através da declaração do imposto de renda do executado.

De outro, a defesa diz que o contido na


declaração de renda apresentada passaria por um equívoco, que a
sra. Angelina é aposentada, sendo sua fonte de renda
aposentadorias e pensão de seu esposo, de valores perto do
mínimo salarial.

Pois bem.

Ocorre que, conforme o espelho do IR do


executado Marcos, ano 2019, ID 96a5cf9, fora declarado
empréstimo em favor da sra. Angelina no valor de R$ 1.137.700,21.

Vejo que uma senhora idosa, 90 anos,


acometida pelos dissabores da idade, cuja renda mensal é
bastante rasa não poderia mover tamanha monta de valores,
embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em
empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não
a permite estar efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-
se ser corriqueira a utilização de pessoas como meios para desvios

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de valores, mecanismos de camuflagem de patrimônio, a fim de


frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados.

Por evidências, como a declaração de


empréstimo de valor elevado, a participação da genitora no
quadro societário da empresa originalmente executada, entendo
pela plausibilidade da sua inclusão no polo passivo da presente
ação, passando a figurar como executada.

Ademais, defiro o pedido da exequete para


a incluir a sra. ANGELINA GALLI RAINHO, CPF 388.500.289-20 no
polo passivo da presente demanda, a ficar, desde já, deferida a
pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito de encontrar
numerários aptos a satisfazer o crédito da exequente/trabalhadora.

Apenas após o cumprimento de tal medida,


dar-se-á a intimação das partes da presente decisão.

Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud.

Após, por medida de economia e celeridade


processual, ficam as partes intimadas, por intermédio de seus
respectivos advogados, com a publicação desta deliberação no
DEJT.

PORTO VELHO/RO, 17 de novembro de


2022".

Analisa-se.

Conforme já mencionado anteriormente, a agravante ANGELINA


foi inclusa no polo passivo da execução em razão da constatação de fraude/confusão
patrimonial, e não por formar grupo econômico com o executado, até porque esse
instituto refere-se à empresas, conforme dicção do § 2º art. 2º da CLT, segundo o qual
"Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade
jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda
quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico,

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serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de


emprego". Logo, resta prejudicada a análise do agravo de petição quanto à questão
relacionada a grupo econômico, porque, repita-se, não é o caso.

Aliás, essa situação até caracteriza ausência de dialeticidade


recursal. Contudo, tendo em vista a necessidade de privilegiar a análise do mérito,
ultrapassa-se essa formalidade e passa-se a analisar a alegação tendo em vista os
fundamentos da decisão agravada e as insurgências, no que couber, à agravante
ANGELINA, tendo em vista principalmente o princípio da devolutividade integral da
matéria analisada (§ 2º do art. 1.013 do CPC).

Veja-se, que na verdade, o que aconteceu foi que o juízo de


primeiro grau, com base no espelho do imposto de renda relativo ao exercício de 2019
do executado Marcos Rainho (Id 96a5cf9), constatou que fora declarado um
empréstimo pelo referido executado em favor da sua genitora, senhora Angelina Galli
Rainho no valor de R$1.137.700,21, em razão de disponibilidade em caixa (código 63 do
aludido documento).

Essa circunstância levou à compreensão de fraude e confusão


patrimonial, porque, conforme fundamentado na decisão agravada e reforçado nas
razões do recurso antes transcritas, uma senhora idosa (90 anos), acometida pelos
dissabores da idade (o que foi confirmado pela agravante), com renda mensal bastante
rasa (somando-se R$3.368,63, nos termos afirmados nas razões do recurso), não
poderia movimentar tamanha monta de valores.

Aliás, na decisão agravada constou também que referida


senhora já tenha figurado como sócia do seu filho em "empreendimento", destacando,
contudo, que "a sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite estar
efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de
pessoas como meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de
patrimônio, a fim de frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados". Ou seja, não se incluiu
na lide eventual empreendimento/empresa em que tenha havido sociedade entre o
executado Marcos Rainho e sua genitora, apesar da referência feita.

Logo, a inclusão da senhora ANGELINA GALLI RAINHO no polo


passivo da execução, repita-se, não decorre de reconhecimento de grupo econômico,
até porque sequer foi indicada essa circunstância na decisão.

Na essência do que estabelece o art. 789 do CPC, "O devedor


responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas
obrigações", sendo que o art. 790 do mesmo CPC estabelece os tipos de negócios que
se sujeitam à execução, no que se incluem os bens alienados ou gravados com ônus

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real em fraude à execução ou contra credores, porque essa consiste na diminuição do


patrimônio com o propósito de prejudicar terceiro, não se exigindo, para tanto, a
comprovação da intenção de prejudicar.

O empréstimo concedido à genitora, pelo executado Marcos


Rainho, não possui a qualidade de bem gravado com ônus real. Porém, sendo ela
devedora do executado (já que formalmente tratou-se de empréstimo) por valor
vultoso como no caso sob análise, no mínimo é possível afirmar a existência de
confusão patrimonial suficiente para caracterizar fraude à execução/credor, porque é
meio de desvio de valores, camuflando o patrimônio, com a finalidade de frustrar a
localização de bens e haveres do executado, para quitação da execução que se
processo nestes autos, sendo nos termos do art. 792 do CPC "A alienação ou a
oneração de bem é considerada fraude à execução: [...] IV - quando, ao tempo da
alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação capaz de reduzi-lo à
insolvência".

Nesse sentido, "mutatis mutandis", o entendimento das Turmas


deste Regional, bem como de Turmas dos TRTs das 24ª e 18ª Região:

"EMBARGOS DE TERCEIRO. PENHORA DE


VEÍCULO. PROPRIEDADE NÃO COMPROVADA. FRAUDE À
EXECUÇÃO. Não tendo sido idoneamente comprovada alegada
transferência de propriedade do veículo pelo terceiro Embargante,
deve ser mantida a restrição judicial que se determinou sobre o
bem móvel. (TRT da 14.ª Região; Processo: 0000572-
37.2021.5.14.0411; Data da Publicação: 25-10-2022; Órgão
Julgador: GAB DES FRANCISCO JOSÉ PINHEIRO CRUZ - PRIMEIRA
TURMA; Relator(a): FRANCISCO JOSE PINHEIRO CRUZ).

AGRAVO DE PETIÇÃO. VEÍCULO UTILIZADO


PELO AGRAVADO. FRAUDE À EXECUÇÃO. Havendo elementos no
feito, que apontam fortes indícios de fraude à execução, revelando-
se em verdadeira dissimulação para transferir para terceiros os
bens do agravado, a fim de desvirtuar, impedir ou fraudar direitos,
decorrentes da má gestão e isentar de responsabilidades futuras,
viável o pedido de penhora do veículo, cuja posse se encontra com
o executado há vários anos, sendo utilizado, inclusive, para
transporte de animais e produtos da empresa (pet shop) conforme
comprovam os elementos do feito. (TRT da 14.ª Região; Processo:
0000174-57.2021.5.14.0131; Data da Publicação: 04-10-2022;
Órgão Julgador: GAB DES CARLOS AUGUSTO GOMES LÔBO -
SEGUNDA TURMA; Relator(a): CARLOS AUGUSTO GOMES LOBO).

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AGRAVO DE PETIÇÃO. EMBARGOS DE


TERCEIRO. FRAUDE À EXECUÇÃO. COMPROVAÇÃO. Para
reconhecimento da fraude à execução, o entendimento do
Superior Tribunal de Justiça, em sua súmula nº 375, e do Tribunal
Superior do Trabalho é de que é necessário haver uma execução
contemporânea ao negócio jurídico fraudulento, apto a levar o
devedor à insolvência (requisito objetivo), com a ciência dessa
situação por parte dos adquirentes (requisito subjetivo). Logo,
preenchidos ambos requisitos, tendo em vista que desde 2010 há
demandas trabalhistas em desfavor da empresa executada, bem
como a parte agravante foi contratada para atuar como sua
representante jurídica, tendo ciência, assim, da situação de
insolvência da referida empresa, fato este que impede a realização
de negócio jurídico, restou demonstrada a fraude à execução.
Agravo de petição conhecido e não provido. (TRT da 14.ª Região;
Processo: 0001847-72.2021.5.14.0006; Data da Publicação: 29-09-
2022; Órgão Julgador: GAB DES ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR -
SEGUNDA TURMA; Relator(a): ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR)

AGRAVO DE PETIÇÃO. FRAUDE À EXECUÇÃO.


A natureza dos interesses afrontados pelo negócio jurídico é o
critério que define a fraude à execução do art. 792, IV, do CPC. Se a
afronta for a interesse público (crédito tributário) e humanitário
(crédito de natureza alimentar), a caracterização da fraude à
execução exige unicamente a presença de elementos objetivos (STJ-
REsp-1141990/PR). Agravo de petição provido em parte. (TRT da
24ª Região; Processo: 0106900-32.2008.5.24.0002; Data: 16-02-
2023; Órgão Julgador: Gab. Des. César Palumbo Fernandes - 1ª
Turma; Relator(a): CESAR PALUMBO FERNANDES).

FRAUDE À EXECUÇÃO. Conquanto a simples


alienação de bens no curso de ação judicial, por si só, não seja
suficiente para configurar a fraude à execução, vez que o devedor
pode ainda conservar parcela de seu patrimônio capaz de
satisfazer obrigação porventura resultante de dívida trabalhista, há
que se levar em conta que a conduta desse mesmo devedor que,
na fase de execução, permanece inerte, sem oferecer qualquer
bem à penhora, corrobora o entendimento presuntivo de sua
insolvência, cabendo ao devedor ou a terceiro interessado, a
constituição de prova em contrário, uma vez que, sem dúvida, a
alienação do bem concorreu para o estado presumido. (TRT 01325-
2007-141-18-00-0. Relatora Kathia Maria Bomtempo de

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Albuquerque. DJ Eletrônico Ano II, Nº 82, de 12.5.2008). (TRT da 18ª


Região; Processo: 0010650-87.2022.5.18.0009; Data: 14-02-2023;
Órgão Julgador: Gab. Des. Elvecio Moura dos Santos - 3ª TURMA;
Relator(a): ELVECIO MOURA DOS SANTOS)".

Acerca dos elementos objetivos para se caracterizar fraude à


execução, pede-se vênia para transcrever decisão do TRT da 5ª Região, guardadas as
devidas proporções, inclusive quanto aos dispositivos legais mencionados, pois antes
da reforma do CPC/2015:

"PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE


TERCEIRO. EXECUÇÃO FISCAL. FRAUDE À EXECUÇÃO. REQUISITOS
CONFIGURADORES NÃO OCORRENTES. REGRA PROCESSUAL DE
NATUREZA OBJETIVA. ALEGADA BOA-FÉ CONDUCENTE À
INEXISTÊNCIA DO CONSILIUM FRAUDIS (SCIENTIA FRAUDIS).
DESIMPORTÂNCIA. Há dois elementos não prescindíveis para a
caracterização da fraude à execução: a litispendência e a
frustração da execução, especificamente ante a inexistência de
bens penhoráveis; A litispendência, para a espécie, pressupõe não
só a propositura da ação (CPC, art. 263), senão também a citação;
Essa regra geral, encampada pelo Código de Ritos, submete-se à
exceção de regramento especial, o fincado no art. 185 do Código
Tributário Nacional, segundo o qual, nas lides tributária, esse
março prescinde até da propositura da ação, exigindo apenas a
inscrição do débito em dívida ativa, após o que, a alienação será
tida como fraudulenta; A alegada boa-fé do embargante busca
conduzir à inocorrência de consilium fraudis, o que (supostamente)
descaracterizaria a fraude à execução; O regramento da fraude a
execução é, em absoluto, objetivo, prescindido-se, destarte,
perquirir acerca de qualquer elemento anímico; é dizer: feita
alienação ao depois da citação (regra geral) ou após a inscrição em
dívida ativa (nas hipóteses de execução fiscal), configurada estará a
fraude à execução; O elemento subjetivo, caracterizado pelo
conhecimento do adquirente acerca da fraude, denomina-se, em
verdade, scientia fraudis, e não consilium fraude, como querem
fazer crer; Esse elemento, porquanto extraído do texto da lei,
reputa-se exigível apenas na fraude contra credores, e não na
fraude à execução, daí porque esta se baliza por regramento
puramente objetivo; Demais disso, o elemento subjetivo, exigido
para caracterização do instituto da fraude contra credores, é,
naquela quadra, requisito essencial, haja vista que o defeito na
vontade dos contratantes conduz a invalidade do negócio jurídico,

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diferentemente da fraude à execução, onde o negócio jurídico


firmado permanece hígido, só que com a ressalva de não-valer
(ineficaz) frente ao exeqüente;. Apelação do particular improvida e
provimento da apelação do INSS. (Tribunal Regional Federal da 5ª
Região - AC 431959 RN 0008426-35.2006.4.05.8400, Relator:
Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira Lima. Julgado
em 16/04/2009, Terceira Turma, Fonte: Diário da Justiça - Data: 15
/05/2009 - Página: 307 - Nº: 91 - Ano: 2009)".

Ressalte-se que o executado Marco Rainho não indicou bens


suscetíveis de penhora, o que leva à presunção da sua insolvência, e
consequentemente o empréstimo declarado no IRRF, sem sombra de dúvidas,
caracteriza fraude à execução, destacando-se que a presente ação foi proposta em 20-
2-2019, sendo que o empréstimo foi declarado sobre a renda de pessoa física do ano
calendário 2019, em 2020 (Id 96a5cf9).

Por fim, destaque-se que ainda que seja necessária somente a


presença dos requisitos objetivos para se caracterizar fraude à execução, é possível
verificar a caracterização de má-fé do executado Marcos Rainho, por todos os
fundamentos antes postos e contidos na sentença recorrida.

Nesse contexto, nada a reformar na sentença que determinou a


inclusão da senhora ANGELINA GALLI RAINHO no polo passivo da execução, ante a
fraude constatada.

2.3 CONCLUSÃO

ANTE O EXPOSTO, decide-se rejeitar a preliminar de ausência de


delimitação de valores, arguida pela exequente, e conhecer do agravo de petição
interposto pela executada ANGELINA GALLI RAINHO. No mérito, negar-lhe provimento.

3 DECISÃO

ACORDAM os Magistrados integrantes da 1ª Turma do Tribunal


Regional do Trabalho da 14ª Região, à unanimidade, conhecer do agravo de petição. No
mérito, negar-lhe provimento, nos termos do voto do Relator.

Sessão de julgamento virtual realizada no período de 9 a 14 de


março de 2023, na forma da Resolução Administrativa n. 033/2019, disponibilizada no
Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em 26-6-2019.

Porto Velho/RO, 14 de março de 2023.

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(assinado digitalmente)

SHIKOU SADAHIRO

DESEMBARGADOR RELATOR

, 14 de março de 2023.

ELISSON CAMOPOS LITAIFF


Diretor de Secretaria

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https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/23031415255139600000009892520?instancia=2
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 23031415255139600000009892520
Fls.: 624

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA
Relator: SHIKOU SADAHIRO
AP 0000105-86.2019.5.14.0004
AGRAVANTE: ANGELINA GALLI RAINHO E OUTROS (2)
AGRAVADO: ELENEIDE SOARES DA SILVA E OUTROS (5)

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA

PROCESSO: 0000105-86.2019.5.14.0004

CLASSE: AGRAVO DE PETIÇÃO

ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA

ORIGEM: 4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO/RO

AGRAVANTE: ANGELINA GALLI RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

1ª AGRAVADA: ELENEIDE SOARES DA SILVA

ADVOGADA: CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES

2ª AGRAVADA: JOSEVANA DA SILVA

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

3º AGRAVADO: MARCOS RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

4º AGRAVADO: MARCOS TAMES RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

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Fls.: 625

5ª AGRAVADA: GABRIELA TAMES ALVAREZ

6º AGRAVADO: SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E


BIJUTERIAS LTDA.

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

RELATOR: DESEMBARGADOR SHIKOU SADAHIRO

AGRAVO DE PETIÇÃO. CONFUSÃO PATRIMONIAL.FRAUDE À


EXECUÇÃO. "EMPRÉSTIMO" PELO EXECUTADO À SUA GENITORA EM VALOR VULTOSO.
DECLARAÇÃO EM IMPOSTO DE RENDA. EFETIVIDADE DA EXECUÇÃO. MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA. Há comprovação suficiente da existência de "empréstimo" fraudulento do
executado a sua genitora, declarado no imposto de renda, sendo que esse devedor
mantém-se inerte sem bens para quitação da execução. Essa circunstância é suficiente
para ensejar a inclusão da mãe do executado, que recebeu o vultoso valor do
"empréstimo", no polo passivo da execução para que haja efetividade da execução.
Agravo de petição desprovido.

1 RELATÓRIO

Trata-se de agravo de petição interposto pela executada


Angelina Galli Rainho em face da decisão do juízo "a quo", a qual estabeleceu:

"Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud".

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Alega, em síntese, que o entendimento prevalecente no TST é no


sentido de que o cumprimento de sentença somente pode ser movido contra empresa
que tenha participado na fase de conhecimento, mesmo que integrante de grupo
econômico (o que não seria o caso dos autos). Sustenta a inexistência de grupo
econômico, aduzindo que não haveria prova dos autos nesse sentido. Invoca os §§ 2º e
3º do art. 2º da CLT, com alteração dada pela Lei n. 13.467/2017. Argumenta as
possibilidades de configuração de grupo econômico (por subordinação e por
coordenação). Afirma que a ação teria sido proposta contra a empresa Josevana da
Silva - Mei e Marcos Rainho, que realizaram o acordo. Assevera sobre a necessidade de
instauração de incidente de desconsideração da personalidade jurídica.

Contraminuta pela exequente, alegando ausência de


delimitação dos valores impugnados, enfatizando que "a via estreita do Agravo de
Petição não pode servir de ferramenta para rediscutir a matéria julgada, razão pela
qual devem ser desprovidos com a condução imediata do curso da execução". Pugna
pelo desprovimento do agravo de petição e litigância de má-fé pelos agravantes.

Sem contraminuta pelos demais agravados, apesar de regular


notificação.

Não houve necessidade de encaminhamento prévio dos autos


ao Ministério Público do Trabalho.

2 FUNDAMENTOS

Registre-se, inicialmente, que apesar de constar o nome de


GABRIELA TAMES ALVAREZ e SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS
LTDA na petição conjunta do recurso, na qualidade de agravantes, é possível perceber
que por meio da decisão de admissibilidade, Id b6561b4, o Juízo de primeiro grau
assim estabeleceu, na essência:

"[...]

A executada GABRIELA TAMES padece de


legitimidade para recorrer de decisão que não lhe inclui. Já em
relação à empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E
BIJUTERIAS LTDA, incluída no polo passivo da demanda pelos
termos da decisão recorrida, padece de representação, não
havendo regularização de sua representação nos autos.

Ademais, ausente a necessária garantia do


juízo em relação à empresa SÃO MARCOS.

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[...]

Diante de todo o exposto, RECEBO o agravo


de petição da executada ANGELINA GALLI RAINHO e DEIXO DE
RECEBER o agravo de petição interposto por GABRIELA TAMES em
razão da sua ausência de legitimidade recursal, falta de
representação processual e ausência de preparo consubstanciado
na garantia do juízo, de modo a faltar o preenchimento integral
dos pressupostos extrínsecos.

[...]".

Depreende-se que foi denegado seguimento do recurso em


relação à Sra. GABRIELA TAMES ALVAREZ por não possuir legitimidade para recorrer de
decisão em que não fora sucumbente. Com efeito, o magistrado "a quo" entendeu que
a referida senhora já estava inclusa na execução há tempos e, ademais, a decisão
corrida não foi a deliberação que fez nascer a sucumbência dessa senhora capaz de
gerar a legitimidade recursal. Também o juízo "a quo" fundamentou que não houve
garantia da execução. Uma vez denegado o recurso da Sra. GABRIELA TAMES ALVAREZ,
caberia a esta, se fosse o caso, ter interposto o agravo de instrumento, mas não o fez.

Quanto à empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E


BIJUTERIAS LTDA, o juízo "a quo" denegou seguimento ao recurso, entendendo existir
irregularidade de representação, bem como ausência de garantia do juízo, razão pela
qual estão ausentes os pressupostos de admissibilidade. Uma vez denegado o recurso
da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA, caberia a
esta, se fosse o caso, ter interposto o agravo de instrumento, mas não o fez.

Enfim, em ambos os casos antes relatados, não houve


interposição de agravo de instrumento.

O único agravo de petição admitido pelo juízo "a quo" foi o da


Sra. ANGELINA GALLI RAINHO, sendo o único a ser apreciado nesta instância revisional.

2.1 DAS PRELIMINARES DE CONHECIMENTO

2.1.1 DA AUSÊNCIA DE DELIMITAÇÃO DE VALORES

A agravada/exequente invoca o § 1º do art. 897 da CLT, aduzindo


que "a peça que instruiu o Agravo não dispõe sobre valores impugnados", sustentando
o seu não conhecimento, com a extinção do processo sem resolução do mérito.

Com efeito, o § 1º do art. 897 da CLT estabelece que "O agravo


de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as

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matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte


remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença".

Contudo, no caso dos autos a agravante não se insurge


especificamente contra valores executados, mas sim, em face da decisão que teria
reconhecido o grupo econômico e determinou a inclusão dos nomes de sócios no polo
passivo da execução, tendo delimitado justificadamente as matérias questionadas.

Diante do exposto, rejeita-se a preliminar de não conhecimento


do agravo de petição por ausência de delimitação de valores, arguida pela exequente
/agravada.

2.1.2 DO CONHECIMENTO

Preenchidos os requisitos legais, decide-se conhecer do agravo


de petição interposto por ANGELINA GALLI RAINHO, ressaltando-se que, em rigor, não
se trata de situação de desconsideração da personalidade jurídica, no caso da
executada/agravante, o que exigiria a garantia do Juízo. Todavia, o Juízo de
admissibilidade de Id b6561b4 foi no sentido de que a inclusão da referida executada
teria sido "em virtude de ter sido considerada sócia oculta, por analogia, aplica-se os
quanto disposto à desconsideração da personalidade jurídica, incidente que não exige
a garantia do juízo, quando discutida a sua inclusão, que é caso em tela".

Assim sendo, o juízo "a quo" entendeu que o presente caso seria
de aplicação analógica com o instituto de desconsideração da personalidade jurídica.
Portanto, a fim de evitar tumulto processual e tendo em vista o princípio da primazia
do julgamento do mérito, mantém-se a admissibilidade prévia do agravo de petição,
com fundamento no inc. II do § 1º do art. 855-A da CLT, segundo o qual, da decisão
interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente de desconsideração da personalidade
jurídica "na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia
do juízo".

2.2 PRELIMINARES DE MÉRITO

2.2.1 DA ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE


SÓCIO NO POLO PASSIVO - AGRAVANTE NÃO PARTICIPOU DA FASE DE CONHECIMENTO
(ART. 513, § 5º, DO CPC)

Apesar de a matéria ter sido arguida como mérito, será a


mesma analisada como preliminar, em virtude de melhor adequação técnica.

Aduz a parte agravante, em síntese, que a decisão que a incluiu


no polo passivo da execução destoaria do entendimento prevalecente no âmbito do
Tribunal Superior do Trabalho (TST), referindo-se ao Processo n. RR 68600-

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43.2008.5.02.0089, cujo julgamento teria indicado que "o cumprimento de sentença


trabalhista só pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase de
conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico, que não é a hipótese
dos autos, se ela não tiver atuado a ação inicial, não pode ser demandada a pagar
execução".

O Juízo de primeiro grau assim fundamentou acerca da questão:

"DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE


PESSOAS NA EXECUÇÃO TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA
FASE DE CONHECIMENTO - DECISÃO TST

Pretendem os incluídos ver indeferida


nestes autos o pedido de reconhecimento de grupo econômico e
inclusão no polo passivo da execução ANGELINA GALLI RAINHO,
MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que tem como
sócias Gabriela Tames, e Carla Tames Alvarez, em razão da
pendência da decisão acerca da questão no âmbito do TST/STF,
nos autos do processo AIRR-10023-24.2015.5.03.0146.

Em que pese tal argumento, destaco que,


em despacho proferido em referidos autos de agravo de
instrumento em recurso de revista, em nada se conexa com os
presentes autos, visto que a prolatora daquela decisão foi
prudente ao consignar que "a matéria objeto da referida
controvérsia (possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na
fase de execução, de empresa integrante de grupo econômico que
não participou do processo de conhecimento) caberá a cada
Ministro relator no âmbito do TST. (...)".

Ou seja, foi suspenso o trâmite dos recursos


extraordinários interpostos em que se discuta a matéria, cabendo
a cada relator do recurso correspondente no âmbito do TST e dos
TRTs.

Pelo exposto, improcedente tal pedido".

Analisa-se.

Primeiramente, deve ser ressaltado, que o "caput" do art. 134 do


CPC estabelece que " O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do
processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em
título executivo extrajudicial", não exigindo participação na fase de conhecimento do

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processo, para sua incidência, destacando-se que § 2º do referido art. 134 esclarece
essa circunstância, ao dispor que " Dispensa-se a instauração do incidente se a
desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em
que será citado o sócio ou a pessoa jurídica".

No caso dos autos, observa-se que foi realizado um acordo


judicial junto ao CEJUSC, entre a autora e os réus, JOSEVANA DA SILVA (Josevana da
Silva - ME, nome fantasia do Motel Extasy) e MARCO RAINHO, conforme termo de
audiência de Id 958c65f. Ocorre que em razão do descumprimento do referido acordo
a partir da 2ª parcela (do total de 9 parcelas), o que foi noticiado pela autora, com
pedido de execução do valor de R$9.000,00, conforme Id 2d0d1dc e 64cc217, este foi
deferido pelo juízo de primeiro grau, Id 6c6c864, em 10-7-2019.

Citados os réus, e não tendo sido efetuado o pagamento


respectivo, foi determinado que se procedesse "à inclusão do executado no SABB -
Sistema Automatizado de Bloqueios Bancários, com o valor de R$9.000,00 (nove mil
reais), por prazo indeterminado, devendo ser interrompido por ocasião da garantia do
Juízo", o que sendo infrutífero, procedessem "às constrições via RENAJUD e CNIB".
Determinou-se, ainda a intimação da exequente para impulsionar a execução, Id
14a8861, em 30-8-2019.

Conforme documento de Id 97238e1, foi bloqueado o valor de


R$493,43, em 13-9-2019. Conforme despacho de Id 500d3c1, o valor a execução foi
retificado para R$13.421,32, determinando-se a retificação quanto ao valor a ser
bloqueado.

Foram determinadas penhoras sobre veículo e possíveis


imóveis, sem êxito.

Conforme manifestação de Id accb5f7, a exequente pediu o


redirecionamento da execução em face da esposa do executado Marcos Rainho,
senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ, com a sua inclusão no polo passivo da execução,
os quais foram intimados para se manifestarem (o que não ocorreu no prazo legal),
resultando na decisão de Id c4b6fb2, por meio da qual determinou-se o
direcionamento da execução na forma pretendida pela exequente, em 8-3-2021. Essa
decisão ensejou a proposição de exceção de pré-executividade pela incluída GABRIELA
TAMES, Id a714301, a qual, após manifestação da exequente foi rejeitada, conforme Id
096f418.

O valor bloqueado fora convolado em penhora, liberando-se à


exequente por alvará, atualizando-se o total devido para R$13.993,14 (Id b661464).

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Por meio da manifestação de Id e14a129, a exequente requereu


a inclusão no polo passivo da execução da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS
COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA., CARLA TAMES ALVAREZ, ANGELINA GALLI RAINHO e
MARCOS TAMES RAINHO, o que, após manifestação da parte executada, ensejou a
decisão agravada, nos seguintes termos:

"DECISÃO

Trata-se de pedido de reconhecimento de


grupo econômico formado pelos sócios ocultos dos executados,
JOSEVANA DA SILVA (Extasy Motel), MARCOS RAINHO, GABRIELA
TAMES ALVAREZ, quais sejam, ANGELINA GALLI RAINHO, CARLA
TAMES ALVARES, MARCOS TAMES RAINHO e, ainda, SÃO MARCOS E
SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia
MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, a qual possui como sócia a
executada Gabriela Tames Alvarez.

Afirma a exequente que as pessoas


elencadas mantêm entre si atos negociais, os quais configurariam
confusão patrimonial na condição de sócios ocultos.

Demonstra transações financeiras de alta


monta entre os executados e as pessoas elencadas, tais como
empréstimo acima da cifra de R$1milhão de reais, em forte indício
de camuflagem de patrimônio ao se utilizar de terceiros.

Os executados apresentaram contestação,


ID e3f37cc.

DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE
PESSOAS NA EXECUÇÃO TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA
FASE DE CONHECIMENTO - DECISÃO TST

Pretendem os incluídos ver indeferida


nestes autos o pedido de reconhecimento de grupo econômico e
inclusão no polo passivo da execução ANGELINA GALLI RAINHO,
MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que tem como
sócias Gabriela Tames, e Carla Tames Alvarez, em razão da
pendência da decisão acerca da questão no âmbito do TST/STF,
nos autos do processo AIRR-10023-24.2015.5.03.0146.

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Em que pese tal argumento, destaco que,


em despacho proferido em referidos autos de agravo de
instrumento em recurso de revista, em nada se conexa com os
presentes autos, visto que a prolatora daquela decisão foi
prudente ao consignar que "a matéria objeto da referida
controvérsia (possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na
fase de execução, de empresa integrante de grupo econômico que
não participou do processo de conhecimento) caberá a cada
Ministro relator no âmbito do TST. (...)".

Ou seja, foi suspenso o trâmite dos recursos


extraordinários interpostos em que se discuta a matéria, cabendo
a cada relator do recurso correspondente no âmbito do TST e dos
TRTs.

Pelo exposto, improcedente tal pedido.

DA INCLUSÃO DAS PESSOAS FÍSICAS

Requer a exequente a inclusão das pessoas


físicas no polo passivo da presente execução, sob alegação de
serem sócios ocultos dos já executados.

Pois bem. Passo a analisar cada um dos


pedidos individualmente.

QUANTO À EXISTÊNCIA DE GRUPO


ECONÔMICO DA EMPRESA CUJA SÓCIA É A SRA. GABRIELA TAMES
ALVAREZ

Requer a exequente a inclusão da empresa


SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de
fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, cujas sócias são
Gabriela Tames e Carla Tames Alvarez.

A sra. Gabriela Tames Alvarez já resta


incluída no polo passivo do presente feito, sendo esposa do já
executado MARCOS RAINHO, IDs mc4b6fb e096f418.

Conforme demonstra o INFOJUD da referida


executada, no exercício de 2019, ID 5e0ef84, há sua participação
na propriedade de referida empresa.

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Diante disso, acolho o pedido de inclusão da


empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA,
nome de fantasia MORANA, CNPJ;10.217.738.0001-69, por ter
como sócia a sra. Gabriela Tame Alvarez.

Contudo, por ser pessoa alheia aos autos,


improcedo o pedido de inclusão no presente da sra. Carla Tames
Alvares, pois sua condição de sócia da empresa incluída no polo
passivo não arrasta para si, pessoa física, qualquer vinculação com
os presente autos.

De igual modo, indefiro a inclusão de


MARCOS TAMES RAINHO, no polo passivo da presente execução,
por não ter o exequente apresentado qualquer evidência de sua
participação nas empresas executadas, sendo que o fato de ser
filho dos executados, por si só, não o faz devedor, tampouco, por
isso, poderá ser patrimônio comprometido.

Pelo exposto, procedentes em partes os


pedidos da exequente.

QUANTO À ANGELINA GALLI RAINHO

Alega a exequente que o executado Marcos


Rainho utiliza-se de sua mãe, a Sra. Angelina, para ocultar seu
patrimônio, demonstrando a realização de empréstimos no ano de
2019 entre eles, em montas superiores a um milhão de reais,
através da declaração do imposto de renda do executado.

De outro, a defesa diz que o contido na


declaração de renda apresentada passaria por um equívoco, que a
sra. Angelina é aposentada, sendo sua fonte de renda
aposentadorias e pensão de seu esposo, de valores perto do
mínimo salarial.

Pois bem.

Ocorre que, conforme o espelho do IR do


executado Marcos, ano 2019, ID 96a5cf9, fora declarado
empréstimo em favor da sra. Angelina no valor de R$ 1.137.700,21.

Vejo que uma senhora idosa, 90 anos,


acometida pelos dissabores da idade, cuja renda mensal é
bastante rasa não poderia mover tamanha monta de valores,

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embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em


empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não
a permite estar efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-
se ser corriqueira a utilização de pessoas como meios para desvios
de valores, mecanismos de camuflagem de patrimônio, a fim de
frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados.

Por evidências, como a declaração de


empréstimo de valor elevado, a participação da genitora no
quadro societário da empresa originalmente executada, entendo
pela plausibilidade da sua inclusão no polo passivo da presente
ação, passando a figurar como executada.

Ademais, defiro o pedido da exequete para


a incluir a sra. ANGELINA GALLI RAINHO, CPF 388.500.289-20 no
polo passivo da presente demanda, a ficar, desde já, deferida a
pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito de encontrar
numerários aptos a satisfazer o crédito da exequente/trabalhadora.

Apenas após o cumprimento de tal medida,


dar-se-á a intimação das partes da presente decisão.

Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud.

Após, por medida de economia e celeridade


processual, ficam aspartes intimadas, por intermédio de seus
respectivos advogados, com a publicação desta deliberação no
DEJT.

PORTO VELHO/RO, 17 de novembro de


2022".

Veja-se, que não houve desconsideração da personalidade


jurídica da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA.
(MORANA), a qual fora inclusa no polo passivo da lide em razão de a sua sócia
GABRIELA TAMES ALVAREZ ser esposa do executado MARCOS RAINHO, e ter sido
inclusa no polo passivo conforme decisão proferida em março/2021 (Id c4b6fb2). Ou
seja, embora não tenha ficado muito claro na decisão agravada, a empresa SÃO

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MARCOS E SÃO MATHEUS fora inclusa no polo passivo da execução em razão da


desconsideração inversa da personalidade jurídica, tendo em vista que a cônjuge do
executado MARCOS RAINHO, senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ, fora inclusa no polo
passivo da lide por este motivo (ser cônjuge do executado com situação de fraude à
execução), sendo sócia da referida empresa São Marcos e São Matheus. Contudo, essa
circunstância, apesar de alegada, não terá deliberação neste julgamento, em razão de
que foi denegado o recurso interposto pela empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS, e
não houve interposição do recurso cabível (agravo de instrumento). Por sinal, nem o
recurso da senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ foi recebido e, igualmente, não foi
interposto agravo de instrumento.

Relativamente à inclusão, nesta execução, de ANGELINA GALLI


RAINHO, deu-se em razão de confusão patrimonial e fraude entre ela e o executado,
seu filho, Marcos Rainho (um dos executados), conforme antes fundamentado, sendo
que na decisão de admissibilidade do agravo de petição o juízo da execução
mencionou que "sua inclusão em virtude de ter sido considerada sócia oculta".

Apesar disso, na verdade, não houve desconsideração de


personalidade jurídica de eventual empresa pertencente à agravante ANGELINA, para
que se pudesse considerá-la como sócia oculta. Na verdade, apesar da consideração
feita no Juízo de admissibilidade recursal, a inclusão da agravante ANGELINA ao polo
passivo da execução, deu-se com fundamento em fraude, já que consta na decisão
agravada que se trata de "uma senhora idosa, 90 anos, acometida pelos dissabores da
idade, cuja renda mensal é bastante rasa não poderia mover tamanha monta de
valores, embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em
empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite estar
efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de
pessoas como meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de
patrimônio, a fim de frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados". Por essa razão, tendo
em vista o empréstimo de valor elevado conforme declaração de IRPF em 2020,
relativamente ao exercício de 2019, entendeu o Juízo da execução, por bem, incluir a
agravante no polo passivo da execução, diante da flagrante fraude perpetrada pelo
executado Marcos Rainho.

De todo modo, para que não haja eventual alegação de omissão,


deve ser destacado que com o cancelamento da Súmula n. 205 do TST não mais se
exige que, para fins de responsabilização solidária, a empresa integrante do grupo
econômico conste do título executivo judicial, podendo tal fato ser reconhecido a
qualquer momento. Nesse sentido:

"AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA - INTERPOSTO EM FACE DE ACÓRDÃO PUBLICADO

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APÓS A VIGÊNCIA LEI Nº 13.467/2017- GRUPO ECONÔMICO - FASE


DE EXECUÇÃO - CERCEAMENTO DE DEFESA - TRANSCENDÊNCIA
POLÍTICA RECONHECIDA. O processamento do recurso de revista
na vigência da Lei nº 13.467/2017 exige que a causa apresente
transcendência com relação aos aspectos de natureza econômica,
política, social ou jurídica (artigo 896-A da CLT). Na hipótese
vertente, a Corte Regional ser indispensável que a empresa
pertencente ao grupo econômico tenha participado da fase de
conhecimento e conste do título executivo judicial como devedora,
para que possa ser executada. A causa oferece transcendência
política, na medida em que, ao decidir dessa forma e. Tribunal
Regional acabou por contrariar a jurisprudência consolidada desta
Corte Superior, que dispõem no sentindo de ser dispensável a
participação do devedor solidário integrante do grupo econômico
na fase de conhecimento da demanda. Assim, possivelmente, o
TRT , violou artigo 5º, LIV, da Constituição Federal. Agravo de
instrumento conhecido e provido. RECURSO DE REVISTA
INTERPOSTO EM FACE DE ACÓRDÃO PUBLICADO APÓS A VIGÊNCIA
LEI Nº 13.467/2017. GRUPO ECONÔMICO - FASE DE EXECUÇÃO -
CERCEAMENTO DE DEFESA - TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA
RECONHECIDA (violação aos artigos 1º, III, e 5º, XV, LIV e LV, da
Constituição Federal) . O processamento do recurso de revista na
vigência da Lei nº 13.467/2017 exige que a causa apresente
transcendência com relação aos aspectos de natureza econômica,
política, social ou jurídica (artigo 896-A da CLT). Na hipótese
vertente, a Corte Regional ser indispensável que a empresa
pertencente ao grupo econômico tenha participado da fase de
conhecimento e conste do título executivo judicial como devedora,
para que possa ser executada. A causa oferece transcendência
política, na medida em que, com cancelamento da súmula 205 do
TST, consolidou-se o entendimento nesta Corte de ser dispensável
a participação do devedor solidário integrante do grupo
econômico na fase de conhecimento da demanda. Assim, o TRT ,
violou artigo 5º, LIV, da Constituição Federal. Recurso de Revista
conhecido e provido. (RR-1000710-12.2016.5.02.0341, 7ª Turma,
Relator Ministro Renato de Lacerda Paiva, DEJT 18/06/2021).

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. EXECUÇÃO. RECURSO DE REVISTA REGIDO PELO CPC
/2015 E PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40/2016 DO TST.
ARGUIÇÃO DE NULIDADE POR CERCEAMENTO DE DEFESA.
INCLUSÃO DAS EXECUTADAS NO POLO PASSIVO DA LIDE.

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CONFIGURAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. No caso, não ficou


configurado o alegado cerceamento do direito de defesa. Observa-
se, da análise do acórdão recorrido, que as executadas foram
incluídas no polo passivo da execução em face da configuração de
grupo econômico entre as empresas Tim Participações S.A., Intelig
Telecomunicações Ltda. e Companhia Docas Investimento S.A. O
Regional consignou que "não negam que a Intelig era do grupo
econômico das empresas executadas, responsáveis por multa
fixada em termo de ajustamento de conduta com o MPT".
Destacou que, "ao adquirir empresa responsável por débitos, não
há como sustentar nada ter com as dividas que a esta obrigavam,
nem que a responsabilidade da Intelig cessaria naquela aquisição",
na medida em que "a Tim adquiriu empresa que era do grupo
empresarial no termo de ajuste". Com efeito, em razão do
cancelamento da Súmula nº 205 do TST, a jurisprudência passou a
admitir o redirecionamento da execução à empresa integrante do
mesmo grupo econômico da empresa empregadora do
trabalhador, como forma de garantir a plena satisfação do crédito
trabalhista, conforme o artigo 2º, § 2º, da CLT, que assegura a
responsabilidade de grupo empresarial. Desse modo , o fato de as
executadas não terem participado da fase de conhecimento não
configura ofensa, direta e literal, ao art. 5º, incisos LIV e LV, da
Constituição Federal, uma vez que a responsabilidade solidária
pode ser reconhecida em qualquer fase processual. Agravo de
instrumento desprovido. (AIRR - 72500-86.2006.5.02.0062, Relator
Ministro: José Roberto Freire Pimenta, 2ª Turma , Data de
Publicação: DEJT 07/12/2018);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. EXECUÇÃO. LEI 13.015/14. CERCEAMENTO DO DIREITO
DE DEFESA. GRUPO ECONÔMICO. CONSÓRCIO DE EMPRESAS.
REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO CONTRA EMPRESA QUE NÃO
PARTICIPOU DO PROCESSO DE CONHECIMENTO. Firme a atual
jurisprudência do c. TST pela possibilidade de inclusão de
empresas que não figuraram como reclamadas no processo , na
fase de conhecimento , no polo passivo da execução, quando
comprovada a formação de grupo econômico, que por expressa
previsão legal enseja a responsabilidade solidária,sem que o ato se
consubstancie em cerceamento do direito de defesa. Precedentes.
Na hipótese, o Tribunal Regional consignou a formação de grupo
econômico, tendo confirmado desse modo a inclusão da ora
executada no polo passivo da execução. Ileso, portanto, o art. 5º,

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LIV e LV, da Constituição Federal. Agravo de instrumento conhecido


e desprovido. (AIRR-10565-75.2015.5.15.0027, 3ª Turma, Relator
Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte, DEJT 04/09/2020).

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE


REVISTA. ACÓRDÃO REGIONAL PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº
13.015/2014. PROCESSO EM FASE DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA.
GRUPO ECONÔMICO. COORDENAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO DAS
EMPRESAS. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. CERCEAMENTO DO DIREITO DE
DEFESA. I. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de
que a inclusão de empresa pertencente ao mesmo grupo
econômico no polo passivo da execução não viola as garantias do
devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa,
previstas nos incisos LIV e LV do art. 5º da Constituição Federal. II.
Inviável o processamento do recurso de revista, nos termos do art.
896, § 7º, da CLT e da Súmula nº 333 do TST. III. Agravo de
instrumento de que se conhece e a que se nega provimento. (AIRR
- 11310-27.2015.5.18.0171, Relator Desembargador Convocado:
Ubirajara Carlos Mendes, 4ª Turma , Data de Publicação: DEJT 13/04
/2018);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015
/2014. EXECUÇÃO - PRELIMINAR DE NULIDADE DO ACÓRDÃO
REGIONAL POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL . Não
obstante a pontuação dos questionamentos, a controvérsia se
resume à possibilidade de inclusão da executada no polo passivo
da demanda somente em fase de execução, bem sintetizada pelo
Regional ao assentar que " Não há óbice à responsabilização da
recorrente apenas na fase de execução, pois além do art. 2°, § 2°
da CLT autorizar tal medida, não há nenhum impedimento legal ou
jurisprudencial à verificação do grupo econômico na fase
executória, especialmente após o cancelamento da Súmula 205 do
C . TST ". Ademais, no que tange à configuração do grupo
econômico, o Tribunal Regional remeteu a parte aos fundamentos
do acórdão proferido por aquele Colegiado em decisão anterior,
razão pela qual não mais poderia se pronunciar a respeito naquela
ocasião. Tal procedimento não se confunde com negativa de tutela
jurisdicional. As questões remanescentes constituem matéria de
direito, cujo prequestionamento implícito se perfaz, nos termos da
Súmula 297, III, do TST. Agravo de instrumento não provido.

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NULIDADE PROCESSUAL. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA .


INCLUSÃO NO POLO PASSIVO DA EXECUÇÃO. GRUPO
ECONÔMICO. Esta Corte vem reiteradamente entendendo pela
possibilidade de inclusão de empresa que compõe o mesmo grupo
econômico no polo passivo da execução, ainda que não tenham
participado do processo de conhecimento, sem que isso implique
cerceamento do direito de defesa, uma vez cancelada a diretriz da
Súmula 205 do TST, que seguia em sentido contrário.Agravo de
instrumento não provido. GRUPO ECONÔMICO . CONFIGURAÇÃO.
A questão examinada no acórdão regional está centrada na
caracterização de grupo econômico, debate de cunho
infraconstitucional que não permite a constatação de ofensa direta
e literal ao art. 5º, II, da Constituição da República, nos termos da
Súmula nº 636 do STF, não empolgando, pois, o destrancamento
da revista. Agravo de instrumento não provido. (AIRR-56500-
19.2005.5.02.0006, 5ª Turma , Relator Ministro Breno Medeiros,
DEJT 23/03/2018).

CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA.


GRUPO ECONÔMICO. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO
CONTRA EMPRESA QUE NÃO PARTICIPOU DO PROCESSO DE
CONHECIMENTO. POSSIBILIDADE. 1 - Há transcendência jurídica
quando se constata a controvérsia sobre matéria pendente de
uniformização em Repercussão Geral. 2 - No caso dos autos, não
ficou configurado o alegado cerceamento do direito de defesa,
porque foi reconhecida a formação de grupo econômico, o que
enseja a responsabilidade solidária das empresas pela condenação
e autoriza a inclusão da agravante no polo passivo da ação na fase
executória, como forma de garantir a plena satisfação do crédito
trabalhista (art. 2º, § 2º, da CLT). Julgados. 3 - Agravo de
instrumento a que se nega provimento. (AIRR - 1000559-
46.2017.5.02.0362, Relatora Ministra: Kátia Magalhães Arruda , 6ª
Turma , Data de Publicação: DEJT 14/02/2020);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA DA RÉ METRA SISTEMA METROPOLITANO DE
TRANSPORTES LTDA . LEI Nº 13.467/2017 . LEI Nº 13.015/2014. CPC
/2015. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 DO TST. EXECUÇÃO.
CONFIGURAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA . CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA POR
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. NÃO
ATENDIMENTO DA EXIGÊNCIA CONTIDA NO ARTIGO 896, §1º-A, I,

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DA CLT. TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA NÃO EXAMINADA . Entre as


alterações promovidas à sistemática recursal pela Lei nº 13.015
/2014 encontra-se a criação de pressuposto intrínseco do recurso
de revista, no qual a parte deve, obrigatoriamente, transcrever, ou
destacar (sublinhar/negritar), o fragmento da decisão recorrida
que revele a resposta do tribunal de origem sobre a matéria objeto
do apelo; ou seja, o ponto específico da discussão, contendo as
principais premissas fáticas e jurídicas contidas no acórdão
regional acerca do tema invocado no recurso. Essa é a previsão do
artigo 896, § 1º-A, I, da CLT, no qual " Sob pena de não
conhecimento, é ônus da parte: I - indicar o trecho da decisão
recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia
objeto do recurso de revista ". Inviável o processamento do
recurso de revista em que a parte desatende à disciplina do
referido dispositivo, que lhe atribui tal ônus. Agravo de
instrumento conhecido e não provido. ARGUIÇÃO DE NULIDADE
POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL E CERCEAMENTO
DO DIREITO DE DEFESA. RECONHECIMENTO DA EXISTÊNCIA DE
GRUPO ECONÔMICO. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO EM
FACE DE EMPRESA QUE NÃO PARTICIPOU DA FASE COGNITIVA.
INCLUSÃO NO POLO PASSIVO DA LIDE. POSSIBILIDADE . DECISÃO
REGIONAL EM CONSONÂNCIA COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA
CORTE SUPERIOR. AUSÊNCIA DE TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA . Em
relação aos temas em epígrafe, não se constata a transcendência
da causa, no aspecto econômico, político, jurídico ou social. Agravo
de instrumento conhecido e não provido. (AIRR-74-
05.2016.5.02.0037, 7ª Turma , Relator Ministro Claudio
Mascarenhas Brandao, DEJT 23/10/2020).

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA EM FACE DE DECISÃO PUBLICADA ANTES DA VIGÊNCIA
DA LEI Nº 13.015/2014. (...) NULIDADE PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE
PARTICIPAÇÃO DA EMPRESA AGRAVANTE NO PROCESSO DE
CONHECIMENTO. INCLUSÃO NA FASE DE EXECUÇÃO.
CARACTERIZAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. Não há se falar em
cerceamento de defesa quando a inclusão da empresa no polo
passivo da demanda na fase de execução decorre do
reconhecimento de que compõe grupo econômico com a devedora
principal, na forma do art. 2º, § 2º, da CLT. Incólumes os incisos LIV
e LV do art. 5º da Constituição Federal. Agravo de instrumento a

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que se nega provimento. (ED-AIRR - 56500-16.2007.5.15.0126,


Relator Ministro: Cláudio Mascarenhas Brandão, 7ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 03/02/2017)".

A decisão monocrática proferida pelo STF, da lavra do Ministro


Gilmar Mendes, no RE 1.160.361-SP, não teve o condão de modificar referido
entendimento jurisprudencial, uma vez que a deliberação foi no sentido de "cassar a
decisão recorrida e determinar que outra seja proferida com observância da Súmula
Vinculante 10 do STF e do art. 97 da Constituição Federal". Ademais, ainda que
houvesse alguma deliberação de ressuscitar o entendimento contido no referido
verbete 205, seus efeitos se limitariam às partes envolvidas naquele recurso
extraordinário apreciado, ou seja, não possui efeitos "erga omnes", uma vez que não se
amolda às hipóteses de precedentes obrigatórios na forma do art. 927 do CPC. Ainda é
necessário registrar que não houve um pronunciamento do Pleno do STF, em processo
com efeito vinculante, sobre a Súmula n. 205 do TST.

Por outro lado, essa decisão não teve o condão de afastar a


vigência do instituto denominado "incidente de desconsideração da personalidade
jurídica" previsto nos artigos 133 a 137 do CPC, sendo portanto necessário que se
interprete a previsão do artigo 513, § 5º, do CPC de forma sistemática com os
mencionados artigos, que coexistem de forma harmônica no CPC de 2015, não
havendo falar em conflito ou que uma situação exclua a outra.

Registra-se, por oportuno, que embora a 4ª Turma do TST (RR


68600- 43.2008.5.02.0089, DEJT de 13/05/2022), tenha proferido decisão em contrário,
trata-se de decisão isolada que não reflete, necessariamente, o entendimento
majoritário das demais Turmas que integram referido Tribunal. Cita-se como exemplo
a seguinte decisão da 7ª Turma do TST, tendo como Relator o Ministro Cláudio
Mascarenhas Brandão:

" AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE


INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA DA RÉ
TRANSPORTADORA VOBETO LTDA. LEI Nº 13.015/2014. CPC/2015.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 DO TST. LEI Nº 13.467/2017.
JULGAMENTO EXTRA/ULTRA PETITA. PEDIDOS DE
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E DE RECONHECIMENTO DE
GRUPO ECONÔMICO. NULIDADE. CERCEAMENTO DO DIREITO DE
DEFESA. NÃO CONFIGURAÇÃO. POSSIBILIDADE DE APRESENTAÇÃO
DE DEFESA PELA RÉ TRANSPORTADORA VOBETO. AUSÊNCIA DE
TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA. Não se constata a transcendência da
causa, no aspecto econômico, político, jurídico ou social. Agravo
interno conhecido e não provido, por ausência de transcendência
da causa. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. GRUPO ECONÔMICO

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POR COORDENAÇÃO. RESPONSABILIDADE EXECUTIVA


SECUNDÁRIA. APLICAÇÃO DA REGRA PREVISTA NO ARTIGO 790 DO
CPC. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. DIVERGÊNCIA ATUAL ENTRE
TURMAS DESTA CORTE. APLICAÇÃO DO ARTIGO 2º, §§ 2º e 3º DA
CLT, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 13.467/17 AOS
PROCESSOS EM CURSO, AINDA QUE A RELAÇÃO JURÍDICA
MATERIAL TENHA OCORRIDO ANTES DA VIGÊNCIA DA REFERIDA
LEI. TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA CONSTATADA . A jurisprudência
desta 7ª Turma se firmou no sentido de ser possível a configuração
de grupo econômico "por coordenação", mesmo diante da
ausência de hierarquia, desde que as empresas integrantes do
grupo comunguem dos mesmos interesses. Segundo o referido
entendimento, o artigo 2º, § 2º, da CLT, em sua redação anterior,
disciplinava apenas uma das modalidades de formação do grupo
econômico e não impede que a sua configuração possa ser
definida por outros critérios. Por sua vez, a SbDI-I desta Corte, no
julgamento do E-ED-RR-214940-39.2006.5.02.0472, Relator Ministro
Horácio Raymundo de Senna Pires, firmou a tese no sentido de
que " o simples fato de as empresas possuírem sócios em comum
não autoriza o reconhecimento de grupo econômico". Assim, no
caso, mostra-se plenamente possível a aplicação analógica de
outras fontes do direito que admitem a formação do grupo
econômico com base na comunhão de interesses, a exemplo do
artigo 3º, § 2º, da Lei nº 5.889/73, que, já antes da vigência da Lei nº
13.467/17, estabelecia a responsabilidade solidária do grupo por
coordenação no âmbito rural. De todo modo, ainda que se
entenda que tema se encontra suficientemente debatido e
uniformizado em sentido contrário pela SBDI-1, julga-se existir
novo fundamento a justificar a manutenção da jurisprudência
desta e. Turma. Com a entrada em vigor da Lei nº 13.467/17, a
redação do § 2º do artigo 2º da CLT foi alterada e incluído o § 3º,
para contemplar a modalidade de grupo econômico formado a
partir da comunhão de interesses e atuação conjunta das
empresas. Mencionado artigo também deve ser aplicado às
relações iniciadas ou já consolidadas antes da vigência da
mencionada Lei nº 13.467/17. Consoante se verifica da referida
norma, a regra nela estabelecida é voltada para a responsabilidade
patrimonial executiva secundária das empresas integrantes do
grupo, prevista no artigo 790 do CPC , que leva em consideração "
tão somente, a participação de determinado sujeito no processo,
sem que, necessariamente, essa participação decorra da ligação do
legitimado com o direito material". É o que extrai da expressão "

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serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes


da relação de emprego". Tal responsabilidade, quando não
admitida formalmente a constituição do grupo, somente é
determinada em juízo quando constatados o descumprimento da
obrigação e a ausência de patrimônio do empregador capaz de
suportá-la. Isso porque, se as empresas integrantes do grupo
forem demandadas, nesta condição, desde a fase de
conhecimento, nenhuma dúvida haverá quanto ao fato de
figurarem na relação jurídico-processual na condição de devedoras
solidárias e, por conseguinte, legitimadas passivas primárias na
execução, situação que permite ao credor exercer a opção que lhe
assegura o artigo 275 do Código Civil. E não há novidade nesse
aspecto, em face da diferença existente entre "débito" e
"responsabilidade" e, mesmo nesta, a existência de
responsabilidades primária e secundária, aquela atribuída ao
devedor da obrigação, ou seja, quem efetivamente a contraiu (
Shuld ), e, esta, a terceiro que não era originariamente vinculado (
Haftung ). A peculiaridade do Direito Processual do Trabalho é
existir um sujeito passivo específico, na condição de responsável
executivo secundário - o grupo econômico empresarial -, que, na
execução, ocupa o mesmo papel reservado aos demais legitimados
passivos previstos no artigo 790 do CPC, alguns deles igualmente
aplicáveis à seara processual trabalhista, como o sócio e demais
responsáveis, nos casos da desconsideração da pessoa jurídica
(incisos II e VII). Por isso, a jurisprudência desta Corte não exige
que a empresa participante do grupo conste do título executivo
judicial como pressuposto para integrar a lide somente na fase de
execução, fato que ensejou o cancelamento da Súmula nº 205, o
que se mostrou coerente na medida em que reconhece o grupo
como empregador único (Súmula nº 129), tanto que não admite a
configuração de múltiplas relações de emprego nas situações em
que o trabalhador presta serviços para as diversas empresas que o
compõem, nos mesmos local e horário de trabalho, e por elas é
remunerado. Como a matéria da responsabilidade do grupo
econômico é própria da execução, somente surge quando o
devedor primário não dispõe de patrimônio suficiente para a
garantia da execução e integra grupo econômico. Não depende,
portanto, de existência pretérita. Essencial é, pois, que, ao tempo
do inadimplemento da obrigação e da constatação da inexistência
de patrimônio do obrigado primário capaz de garantir a execução,
o novo legitimado passivo integre o grupo econômico. Terá, a
partir de então, no momento processual adequado e segundo as

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regras pertinentes, oferecer as defesas que entender cabíveis. Não


se trata, por conseguinte, de aplicação retroativa do novo
regramento; ao contrário, é aplicação contemporânea à prática do
ato no curso da execução, exatamente no momento processual em
que se lhe atribui a responsabilidade executiva secundária. Assim,
por se tratar de norma com natureza também processual, nesse
ponto, nada impede sua aplicação imediata aos processos em
curso, ainda que a relação jurídica material tenha se consolidado
antes da vigência da Lei nº 13.467/17. Destarte, considerando que,
no caso, ficou constatada a conjugação de interesses e a atuação
das rés em ramos idênticos no mesmo endereço, está patente a
caracterização do grupo econômico e a manutenção da
responsabilidade solidária das rés. Agravo interno conhecido e não
provido. HORAS EXTRAS. JORNADA DE TRABALHO. INDICAÇÃO
SOMENTE DE DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE
COTEJO DO ARESTO PARADIGMA COM O ACÓRDÃO REGIONAL.
NÃO ATENDIMENTO DA EXIGÊNCIA CONTIDA NO ARTIGO 896, §8º,
DA CLT. TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA NÃO EXAMINADA . No caso,
a agravante apenas indicou dissenso pretoriano. Entre as
alterações promovidas à sistemática recursal pela Lei nº 13.015
/2014 encontra-se a criação de pressupostos intrínsecos do
recurso de revista. Nessa seara, definiu-se no §8º do artigo 896 da
CLT: " Quando o recurso fundar-se em dissenso de julgados,
incumbe ao recorrente o ônus de produzir prova da divergência
jurisprudencial, mediante certidão, cópia ou citação do repositório
de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia
eletrônica, em que houver sido publicada a decisão divergente, ou
ainda pela reprodução de julgado disponível na internet, com
indicação da respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso, as
circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos
confrontados ". É imprescindível, portanto, um paralelo entre as
premissas fáticas e jurídicas adotadas no acórdão regional e a do
aresto divergente, a fim de demonstrar o dissenso pretoriano. A
mera citação dos julgados paradigmas não atende a imposição
legal, consoante ocorrido no presente feito, o que inviabiliza o
exame, sob o prisma de divergência jurisprudencial. Agravo
interno conhecido e não provido. (Ag-AIRR-25697-
55.2016.5.24.0006, 7ª Turma, Relator Ministro Claudio
Mascarenhas Brandao, DEJT 20/05/2022)".

O caso sob análise, repita-se, trata da inclusão ao polo passivo


da execução da mãe do sócio da executada, ANGELINA GALLI RAINHO, por confusão

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patrimonial e flagrante fraude, o que em princípio não se confunde com


desconsideração da personalidade jurídica.

No entanto, deve ser ressaltado, ainda, que a Resolução TST n.


221, de 21-6-2018, editou a Instrução Normativa n.41, que dispões sobre as normas da
CLT com as alterações advindas da Lei n. 13.467/2017 e sua aplicação no processo do
trabalho. Em seu artigo 17 está previsto que " o incidente de desconsideração da
personalidade jurídica, regulado pelo CPC (artigos 133 a 137), aplica-se ao processo do
trabalho, com as inovações trazidas pela Lei nº 13.467/2017", sendo que o art. 855-A da
CLT estabelece:

"Art. 855-A. Aplica-se ao processo do


trabalho o incidente de desconsideração da personalidade jurídica
previsto nos arts. 133 a 137 da Lei no 13.105, de 16 de março de
2015 - Código de Processo Civil.

§ 1º Da decisão interlocutória que acolher


ou rejeitar o incidente:

I - na fase de cognição, não cabe recurso de


imediato, na forma do § 1º do art. 893 desta Consolidação;

II - na fase de execução, cabe agravo de


petição, independentemente de garantia do juízo;

III - cabe agravo interno se proferida pelo


relator em incidente instaurado originariamente no tribunal.

§ 2º A instauração do incidente suspenderá


o processo, sem prejuízo de concessão da tutela de urgência de
natureza cautelar de que trata o art. 301 da Lei no 13.105, de 16 de
março de 2015 (Código de Processo Civil)".

Nesse contexto, não há falar na aplicação do art. 506 do CPC,


tendo em vista que não se trata dos efeitos da coisa julgada formada pela sentença
transitada em julgado, não havendo falar em violação aos princípios do devido
processo legal, contraditório e da ampla defesa (incs. LIV e LV do art. 5º da CF).

A propósito, ainda que não tenha havido pedido de suspensão


da execução, mas considerando que a agravante alega que a execução no processo
trabalhista "só pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase de
conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico", deve ser ressaltado
que a decisão mencionada na decisão agravada, AIRR n.10023-24.2015.5.03.0146
(vinculado ao julgamento pelo STF das ADPF's n. 488 e 951), foi exarada em sede de

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recurso extraordinário interposto contra acórdão da 3ª Turma do Tribunal Superior do


Trabalho no referido processo. Na data de 18-5-2022, ao analisar a admissibilidade
desse recurso, a Vice-Presidência do TST proferiu decisão cujos fundamentos pede-se
vênia para a parcial transcrição, com destaques:

"[...]

Com efeito, a conclusão acerca da


possibilidade de inclusão de empresa integrante do grupo
econômico no polo passivo, em fase de execução, se harmoniza
com a jurisprudência atual firmada no âmbito desta Corte
Superior, após o cancelamento da Súmula nº 205 do TST, em 2003,
a qual possuía o seguinte teor:

" O responsável solidário, integrante do


grupo econômico, que não participou da relação processual como
reclamado e que, portanto, não consta no título executivo judicial
como devedor, não pode ser sujeito passivo na execução."

Contudo, conforme assinalado acima, houve


a superação desse entendimento e o consequente cancelamento
da aludida Súmula com lastro na compreensão formada a partir da
dicção do § 2º do artigo 2º da CLT, o qual estabelece a
solidariedade entre as empresas integrantes do mesmo grupo
econômico, à luz da teoria do empregador único, contemplada na
Súmula nº 129 desta Corte Superior, e da aplicação do artigo 4º, V,
da Lei n° 6.830/1980 ("Art. 4º - A execução fiscal poderá ser
promovida contra: (...) V - o responsável, nos termos da lei, por
dívidas, tributárias ou não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas
de direito privado;"), por força de expressa disposição contida no
artigo 889 da CLT, o qual estabelece que "Aos trâmites e incidentes
do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não
contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o
processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida
ativa da Fazenda Pública Federal".

A título ilustrativo, cita-se o seguinte julgado


da SDI-2 do TST:

" RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE


SEGURANÇA. DECISÃO EM QUE DETERMINADA A INCLUSÃO DA
IMPETRANTE NO POLO PASSIVO DE EXECUÇÃO TRABALHISTA.
REJEIÇÃO DA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. INSURGÊNCIA

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OPONÍVEL MEDIANTE INSTRUMENTOS PROCESSUAIS ESPECÍFICOS.


NÃO CABIMENTO DA AÇÃO MANDAMENTAL. INCIDÊNCIA DA
DIRETRIZ DA OJ 92 DA SBDI-2 DO TST. 1. Mandado de segurança
aviado contra decisão na qual rejeitada exceção de pré-
executividade. 2. Na forma do art. 5º, II, da Lei 12.016/2009, o
mandado de segurança não representa a via processual adequada
para a impugnação de decisões judiciais passíveis de retificação
por meio de recurso, ainda que com efeito diferido (OJ 92 da SBDI-
2 do TST). 3. A controvérsia que envolve a inclusão da empresa
Impetrante no polo passivo da execução trabalhista em razão do
reconhecimento da existência de grupo econômico, cuja exceção
de pré-executividade fora rejeitada na decisão censurada, deve ser
solucionada em embargos à execução, de cuja decisão cabe a
interposição de agravo de petição (artigo 897, "a", da CLT). 4. A
restrição do acesso à via recursal extraordinária na fase de
execução, conforme regra do § 2º do art. 896 da CLT, não confere
sustentação à tese de cabimento do mandado de segurança.
Afinal, se a controvérsia sequer foi examinada em segundo grau de
jurisdição, não há como cogitar, no momento, de qualquer prejuízo
processual em função da referida limitação legal. Desse modo,
apenas quando esgotadas as vias ordinárias é que poderá ter lugar
a discussão sobre o cabimento da ação mandamental. 5. A
existência de regra trabalhista específica a respeito do grupo
econômico, ex vi do art. 2º, § 2º, da CLT, impede a aplicação da
regra genérica inserta no § 5º do art. 513 do CPC de 2015 (segundo
o qual "O cumprimento da sentença não poderá ser promovido em
face do fiador, do coobrigado ou do corresponsável que não tiver
participado da fase de conhecimento"), consoante princípio
hermenêutico da especialidade. O aludido art. 2º, § 2º, da CLT, de
acordo com a teoria do empregador único (inclusive para efeito de
solidariedade ativa nas relações trabalhistas, conforme Súmula
129 do TST), consagra a ideia da existência de responsáveis
solidários no título executivo judicial, autorizando a persecução
patrimonial das empresas componentes do grupo econômico.
Ante a existência de disciplina própria na legislação laboral acerca
da garantia do adimplemento da obrigação contida no título
executivo formado em processo em que litigam empregado e
empregador, nenhum sentido faz a pretensão de desproteção do
crédito trabalhista. Vale ainda lembrar que, na execução
trabalhista, as normas do processo civil sequer constituem a
primeira fonte subsidiaria, pois o art. 889 da CLT determina sejam
aplicados "os preceitos que regem o processo dos executivos

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fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública


Federal." E na expressa dicção do inciso V do art. 4º da Lei 6.830
/1980, diploma legal que normatiza a cobrança judicial da Dívida
Ativa da Fazenda Pública, a execução fiscal pode ser promovida
contra o "responsável, nos termos da lei, por dívidas, tributárias ou
não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado".
Ora, na forma do art. 2º, § 2º, da CLT, os integrantes do grupo
econômico são responsáveis pelo cumprimento das obrigações
decorrentes da relação de emprego. 6. Havendo no ordenamento
jurídico medida processual idônea para corrigir a suposta
ilegalidade cometida pela autoridade apontada como coatora,
resta afastada a pertinência do mandado de segurança. Recurso
ordinário conhecido e não provido." (TST-RO-1014-
52.2017.5.09.0000, Rel. Min. Douglas Alencar Rodrigues, SDI-2, DEJT
19/12/2017)".

Nessa senda, a viabilidade de inclusão de


empresa integrante do grupo econômico, solidariamente
responsável por força do art. 2º, § 2º, da CLT, no polo passivo da
execução trabalhista está lastreada na aplicação das disposições
que regem o processo de execução fiscal - Lei n° 6.830/80, ante a
expressa dicção do artigo 889 da CLT, a justificar a aplicação da
norma especial em detrimento das normas gerais previstas na
legislação processual vigente.

Assim, ter-se-ia o caráter infraconstitucional


da controvérsia em testilha.

Contudo, é cediço que foi ajuizada Arguição


de Descumprimento de Preceito Fundamental no Supremo
Tribunal Federal - ADPF n. 488, pendente de julgamento, cujo
objeto é a declaração de ilegitimidade e inconstitucionalidade da
inclusão, na fase de execução trabalhista, de empresa integrante
de grupo econômico que não tenha participado do processo de
conhecimento e não conste do título executivo, à luz das garantias
fundamentais da ampla defesa, do contraditório, do devido
processo legal e da igualdade, a enunciar a natureza constitucional
da questão sub examine.

De igual modo, por meio do Ofício


eletrônico n. 3662/2022, de 30 de março de 2022, oriundo do
Supremo Tribunal Federal, o Ministro Alexandre de Morais
solicitou informações a este Tribunal Superior do Trabalho e a

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todos os Tribunais Regionais do Trabalho sobre o objeto alegado


na petição inicial da ADPF n. 951, a qual abrange idêntica
controvérsia à dos referidos autos, qual seja a discussão sobre a
inclusão de empresas responsáveis solidárias integrantes de grupo
econômico, que não participaram da fase de conhecimento, no
polo passivo da execução trabalhista.

A corroborar o caráter constitucional da


discussão, recente julgado oriundo da Segunda Turma do STF, em
sede de reclamação constitucional, examinando idêntica
controvérsia, reputou configurada a contrariedade à Súmula
Vinculante n. 10 daquela Corte, ante a disposição contida no artigo
515, § 5º, do CPC, o qual estabelece que o cumprimento da
sentença não poderá ser promovido contra aquele que não tiver
participado da fase de conhecimento. Eis a ementa:

" Agravo regimental na reclamação. 2.


Direito Processual e do Trabalho. 3. Grupo econômico. 4. Art. 513,
§5º, do CPC. O cumprimento da sentença não poderá ser
promovido em face daquele que não tiver participado da fase de
conhecimento. 5. Tribunal de origem afastou aplicação do referido
dispositivo, sem observar cláusula de reserva de plenário. Violação
à Súmula Vinculante 10 desta Corte. Reclamação julgada
procedente para determinar o rejulgamento da causa. 6. Ausência
de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 7. Negado
provimento ao agravo regimental. (Rcl 49974 AgR, Rel. Min. Gilmar
Mendes, Segunda Turma, DJe-054 de 22/3/2022)".

Na mesma linha de intelecção, as seguintes


decisões em sede de reclamações apreciadas pela Suprema Corte:
Rcl 51682, Rel. Min. Nunes Marques, DJe de 7/4/2022; e Rcl 52577,
Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 31/3/2022.

Por outro lado, convém assinalar que, em


sentido diametralmente oposto foi o posicionamento adotado no
âmbito da Primeira Turma do STF, consoante se depreende da
seguinte ementa:

" CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL.


AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. VIOLAÇÃO AO
ENUNCIADO DA SÚMULA VINCULANTE 10. INOCORRÊNCIA.
AUSÊNCIA DE ESVAZIAMENTO DA NORMA OU DECLARAÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE. RECURSO DE AGRAVO A QUE SE NEGA

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PROVIMENTO. 1. No caso concreto, o reconhecimento da


responsabilidade solidária da parte ora recorrente, por fazer parte
de grupo econômico, ocorreu com fundamento no art. 2º, § 2º, da
CLT, bem como nos entendimentos doutrinários e jurisprudenciais
que permeiam a temática . 2. Não houve esvaziamento ou
manifestação - explícita ou implícita - sobre a inconstitucionalidade
da norma prevista no art. 513, § 5º, do CPC, a qual defende-se ter
sido afastada pelo juízo da origem. 3. "Para a caracterização de
ofensa ao art. 97 da Constituição Federal, que estabelece a reserva
de plenário (full bench), é necessário que a norma aplicável à
espécie seja efetivamente afastada por alegada incompatibilidade
com a Lei Maior. Não incidindo a norma no caso e não tendo sido
ela discutida, a simples aplicação da legislação pertinente ao caso
concreto não é suficiente para caracterizar a violação à Súmula
Vinculante 10, do Supremo Tribunal Federal" (AI 814.519-AgR-AgR,
Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe 30/5/2011). 4. A
Autoridade Reclamada limitou-se a realizar um juízo interpretativo
da norma celetista, motivo pelo qual não há necessidade de
observância à Cláusula de Reserva de Plenário. Precedentes. 5.
Nessas circunstâncias, em que não se tem presente o contexto
específico do Enunciado Vinculante 10, não há estrita aderência
entre o ato impugnado e o paradigma invocado. 6. Agravo
Regimental a que se nega provimento. (Rcl 51753 AgR, Rel. Min.
Alexandre de Moraes, Primeira Turma, DJe-057 de 25/3/2022)".

Nesse mesmo sentido colhem-se as


decisões proferidas nas seguintes reclamações: Rcl 51805, Rel. Min.
Cármen Lúcia, DJe de 23/2/2022; Rcl 51613, Rel. Min. Rosa Weber,
DJe de 9/2/2022; e Rcl 50176, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe de 26
/11/2021.

É patente, portanto, o caráter


extremamente controvertido da matéria e a sua relevância, a
justificar o enfrentamento da questão constitucional que a
permeia pelo Pretório Excelso, notadamente diante dos inúmeros
casos que envolvem a mesma discussão pendente de análise no
âmbito da Vice-Presidência deste Tribunal Superior do Trabalho.

A fim de viabilizar o exame mais acurado da


controvérsia, além dos presentes autos, selecionei o seguinte
processo: Ag-ED-AIRR-10252-81.2015.5.03.0146, o qual versa sobre
idêntica questão e será encaminhado conjuntamente ao Supremo

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Tribunal Federal como representativo da controvérsia. Ato


contínuo, determino a suspensão do trâmite de todos os
processos pendentes, até a decisão de afetação ou julgamento da
matéria pela Suprema Corte, nos moldes do artigo 1.036, § 1º, do
CPC. Pelo exposto, preenchidos os pressupostos de
admissibilidade recursal, com fulcro nos artigos 1.030, IV, e 1.036,
§§ 1º e 6º, do CPC, admito o recurso extraordinário como
representativo da controvérsia e determino a remessa dos autos
ao Supremo Tribunal Federal". [grifou-se]

Como visto, a abrangência da suspensão declarada se limita a


processos que tramitam no Tribunal Superior do Trabalho, mormente porque a
decisão refere-se expressamente às ações que versam sobre essa matéria que ainda
estão pendentes de análise "no âmbito da Vice-Presidência deste Tribunal Superior do
Trabalho", conforme transcrito acima.

Fulminando a pretensão do agravante, veja-se que no citado


AIRR n.10023-24.2015.5.03.0146, após a decisão de admissibilidade do Recurso
Extraordinário, foi proferida pela Vice-Presidência a seguinte decisão complementar
em 24-5-2022:

"DECISÃO

Considerando-se a decisão que deu


seguimento ao recurso extraordinário interposto nos presentes
autos bem como o alcance do artigo 1.036 do CPC e considerando-
se, ainda, o impacto que eventual interpretação acerca da
suspensão do trâmite processual de maneira ampla poderia
ocasionar, até que o Supremo analise a controvérsia e a admita, a
decisão sobre a suspensão de processo em que se discuta, no
recurso interposto, a matéria objeto da referida controvérsia
(possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na fase de
execução, de empresa integrante de grupo econômico que não
participou do processo de conhecimento) caberá a cada Ministro
relator no âmbito do TST. Na Vice-Presidência, contudo, os
recursos extraordinários interpostos versando a respeito da
matéria em referência serão sobrestados até que ocorra o aludido
pronunciamento pelo Supremo Tribunal Federal.

Dando ciência do referido despacho, oficiei


aos Exmos. Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, com cópia
do presente assim como da decisão que encaminhou os
representativos de controvérsia correlatos.

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Publique-se.

Brasília, 24 de maio de 2022.

DORA MARIA DA COSTA

Ministra Vice-Presidente do TST"

Por fim, registre-se que foram julgados improcedentes em 6-6-


2022 os embargos de declaração opostos em face dessa decisão, do qual pede-se
novamente vênia para a breve transcrição:

"DECISÃO

Trata-se de embargos de declaração


opostos à decisão que delimitou os efeitos da suspensão dos
processos pendentes sobre a matéria (possibilidade de inclusão no
polo passivo da lide, na fase de execução, de empresa integrante
de grupo econômico que não participou do processo de
conhecimento), determinada na decisão que admitiu o recurso
extraordinário interposto pela parte ora embargante como
representativo da controvérsia, ao âmbito dos recursos
extraordinários pendentes de análise perante a Vice-Presidência
desta Corte Superior.

A embargante sustenta, em síntese, que o


sobrestamento de todos os processos pendentes constitui
imperativo legal, decorrente da previsão contida nos arts. 1.036, §
1º, do CPC e 327 do RITST, além de evitar a existência de decisões
conflitantes com o entendimento a ser firmado perante a Suprema
Corte, com efeitos erga omnes e vinculante, prestigiando o
princípio da economia processual. Postula o aperfeiçoamento da
prestação jurisdicional e a aplicação do efeito modificativo ao
julgado, a fim de que seja determinada a suspensão de todos os
processos pendentes até a decisão de afetação ou julgamento da
matéria pelo Supremo Tribunal Federal.

[...]

Como se observa, a decisão embargada é


de solar clareza quanto à extensão da suspensão determinada, a
qual abrange apenas os recursos extraordinários pendentes de
análise no âmbito da Vice-Presidência desta Corte Superior, em

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perfeita harmonia com a previsão contida no artigo 327 do RITST,


segundo o qual, "Aos recursos extraordinários interpostos perante
o Tribunal Superior do Trabalho será aplicado o procedimento
previsto no Código de Processo Civil para o julgamento dos
recursos extraordinário e especial repetitivos, cabendo ao
Presidente do Tribunal Superior do Trabalho selecionar um ou
mais recursos representativos da controvérsia e encaminhá-los ao
Supremo Tribunal Federal, sobrestando os demais até o
pronunciamento definitivo da Corte, na forma ali prevista". (grifos
apostos).

Ora, a norma acima reproduzida é cristalina


ao estabelecer que incumbirá a este Tribunal Superior do Trabalho
selecionar um ou mais recursos representativos da controvérsia,
SOBRESTANDO os demais até o pronunciamento definitivo pelo
Supremo Tribunal Federal, sem lastro para a determinação de
suspensão de todos os processos pendentes em âmbito nacional,
conforme pretendido pela embargante. Por sua vez, a redação
contida no § 1º do artigo 1.036 do CPC, no tocante à previsão de
"suspensão do trâmite de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que tramitem no Estado ou na região,
conforme o caso", em paralelismo àquela estabelecida no § 5º do
artigo 1.035 do CPC, segundo o qual, "Reconhecida a repercussão
geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a
suspensão do processamento de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem
no território nacional", denota mero caráter facultativo, não
obstante o vocábulo adotado no dispositivo legal, o qual não é
interpretado de forma meramente literal.

A título exemplificativo, o seguinte julgado


do STF:

" CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL.


ART. 1.035, §5º, DO CPC. SUSPENSÃO NACIONAL DOS PROCESSOS.
TEMA CONSTITUCIONAL COM REPERCUSSÃO GERAL
RECONHECIDA. TEMA 1.016 DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO
GERAL. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. CORREÇÃO MONETÁRIA DE
DEPÓSITOS JUDICIAIS. 1. Segundo a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, a suspensão de processamento prevista no §5º
do art. 1.035 do CPC é faculdade discricionária do relator do
recurso extraordinário paradigma. RE 966.177/RG-QO, Relator

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Ministro Luiz Fux, julgamento em 07.06.2017. 2. A suspensão


nacional dos feitos cujos temas sejam coincidentes com aquele de
recurso cuja repercussão geral tenha sido reconhecida pelo
Supremo Tribunal Federal é prerrogativa legal do relator do
processo paradigma, nos termos do art. 1.035, §5º, do Código de
Processo Civil. 3. Agravo regimental a que nega provimento." (RE
1141156 AgR, Tribunal Pleno, Rel. Min. EDSON FACHIN, DJe-082 de 3
/4/2020).

Logo, se o relator no âmbito da Suprema


Corte, após o reconhecimento da repercussão geral, tem a
faculdade de suspender, ou não, os processos pendentes sobre a
matéria, não há falar imposição de suspensão dos processos
pendentes quando o Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal a
quo seleciona recursos representativos da controvérsia para fins
de afetação, cuja repercussão geral sequer foi apreciada pelo
Supremo Tribunal Federal.

Pelo exposto, inexistindo qualquer vício na


decisão embargada, rejeito os presentes embargos de declaração.
Ato contínuo, determino a imediata remessa dos autos ao
Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.

Brasília, 06 de junho de 2022.

DORA MARIA DA COSTA

Ministra Vice-Presidente do TST". [grifou-se]

Dito isso, deve ser registrado que relativamente à alegação no


sentido de que " não havia como reconhecer que a pessoa de Angelina Galli Rainho e
Marcos Tames Rainho, poderia figurar como executados nesta ação, visto que se trata
de pessoas físicas, que não forma grupo econômico, para efeito de responder
solidariamente ou subsidiariamente pela dívida executada", confunde-se com o mérito,
quando será analisada.

Rejeita-se, pois, a preliminar.

2.3 MÉRITO

2.3.1 DA INEXISTÊNCIA DO ALEGADO GRUPO ECONÔMICO

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Aduz a parte agravante que não haveria qualquer respaldo legal


para se reconhecer grupo econômico entre os executados do processo e Angelina Galli
Rainho, Marcos Tames Rainho, Carla Tames Alvarez e sua empresa, com inclusão
desses no polo passivo da execução, como aconteceu nos autos. Argumenta que seria
impossível essa providência "diante da ausência de participação dessas pessoas na
fase cognitiva", bem como porque "não há o anunciado grupo econômico alegado, até
porque se trata de pessoas físicas e, não houve sucessão de uma empresa sobre a
outra".

Assevera a parte agravante que "para a configuração formal do


grupo econômico, sob a ótica do Direito do Trabalho, são requisitos necessários a
existência de uma empresa principal e outra subordinada, como menciona a lei. Mister
ainda que as empresas integrantes do grupo desenvolvam atividade econômica, pois
só assim caracteriza-se o grupo econômico", afirmando, ainda, que "exige o texto legal
a constatação de que uma empresa ou pessoa exerça a direção, o controle ou a
administração das demais, sem o que não estaremos diante da figura legal de grupo
econômico". Aduz que o autor não teria trazido prova aos autos, e que seriam
infundadas as suas suposições. Fundamenta-se nos §§ 2º e 3º do art. 2º da CLT.
Transcreve entendimento doutrinário sobre grupo econômico por subordinação e por
coordenação. Destaca que a presente ação teria sido proposta em face de Josevana da
Silva-MEI e senhor Marcos Rainho, enfatizando que o acordo teria sido realizado pela
primeira ré.

Argumenta a parte agravante que "a simples informação


equivocada constante de imposto de renda entre pessoas físicas no exercício alegado
de 2020, onde consta suposto empréstimo realizado entre filho e mãe e nora e sogra,
não fazia presunção, por si só, da existência de grupo econômico, eis que analisando o
CNPJ e o quadro societário das empresas em questão, se constata que se trata de
empresas distintas". Assevera que "as empresas que a sra. Angelina Galli Rainho foi
sócia do seu filho Marcos Rainho não estão ativas e não foram incluídas na exordial e
nem nesta fase de execução, logo sem razão o julgador que a suposta participação da
genitora no quadro societário da empresa originalmente executada, fosse plausível
para sua inclusão no polo passivo da presente ação, passando a figurar como
executada". Insiste que não teria sido comprovada a existência de comunhão de
interesses, subordinação ou coordenação entre as empresas ou as pessoas físicas
indicadas, e, ainda, que não se constataria que as empresas funcionem ou tenham
funcionado no mesmo endereço, ou que haja identidade de sócios, enaltecendo que
mesmo que houvesse identidade de sócios, não seria suficiente a caracterizar grupo
econômico.

Arremata que "Quanto ao fato de o Reclamado Marcos Rainho


possuir empresa inativa onde o mesmo era sócio de sua mãe Angelina Galli Rainho,

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conforme se fez prova, a empresa EXTASY MOTEL, está inapta desde 2013 e 2018. Da
mesma forma, a empresa RAIGAL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA., está inapta desde
2014 e 2018, não pode ser tido como plausível para a inclusão da mesma no polo
passivo da execução trabalhista".

Alega, também, a parte agravante que "Não existe e nunca


existiu empréstimos entre as pessoas Marcos Rainho e Angelina Galli Rainho, ou
mesmo entre Gabriela Tames Alvarez e Angelina Galli Rainho", asseverando que "a Sra.
Angelina Galli Rainho, tem 90 anos de idade, reside no Estado do Paraná (Foz do
Iguaçu) desde o ano de 2012, com sua filha Agda Rainho Moura, em razão do estado de
saúde e avançada idade, todavia, não possui provas documental de 2012, mas possui e
fez prova documental do ano de 2015, anterior, inclusive à presente ação trabalhista.
Vive a Sra. Angelina da pouca renda que possui como pensionista e aposentada. Ainda,
despesas com medicação e plano de saúde UNIMED". Enfatiza que "não é crível que
alguém teria tamanha monta de dinheiro em espécie guardada em casa, só se fosse
'louca'", indicando que a senhora Angelina possuiria como fonte de renda o valor da
sua aposentadoria (R$1.212,00) e a pensão por morte do seu esposo (R$2.156,63), e
que a declaração de imposto de renda, por si só, não comprovaria existência de valores
em espécie, até porque se assim fosse, melhor seria pagar o valor devido e não tentar
se esquivar.

Afirma, a parte agravante, a necessidade de instauração do


incidente de desconsideração da personalidade jurídica, tendo em vista a pretensão
obreira de "inclusão da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS
LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;10.217.738.0001- 69, a qual possui como sócia
a executada Gabriela Tames Alvarez". Invoca o art. 134 do CPC. Insiste que não teria
havido pedido de instauração de incidente inverso para inclusão da referida empresa
no polo passivo da execução. Assevera que a pessoa do sócio não se confunde com a
pessoa jurídica em sociedade LTDA. Fundamenta-se no art. 50 do CC e arts. 133 e
seguintes do CPC. Menciona a necessidade de observar os princípios da ampla defesa e
contraditório, com citação dos sócios para defesa.

Conclui a parte agravante afirmando que "a empresa SÃO


MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que não participou como parte
passiva na fase de conhecimento, é parte ilegítima para compor a ação executória,
posto que não fez parte da exordial, bem como, não houve até o presente momento a
Instauração do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica Inversa da
empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, a teor do previsto no
artigo 133 e seguintes do CPC, devendo a mesma ser excluída da ação".

Ressalte-se, novamente, conforme já registrado no


conhecimento do agravo de petição, pois deve ser enfatizado diante das alegações
meritórias da recorrente, que o juízo de primeiro grau DEIXOU DE RECEBER "o agravo

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de petição interposto por GABRIELA TAMES ALVAREZ em razão da sua ausência de


legitimidade recursal, falta de representação processual e ausência de preparo
consubstanciado na garantia do juízo, de modo a faltar o preenchimento integral dos
pressupostos extrínsecos", Id b6561b4, não tendo sido interposto o recurso
correspondente. Logo, as alegações inerentes à referida executada, restam
prejudicadas. De igual forma, as alegações inerentes à empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA.

O Juízo de primeiro grau assim fundamentou sobre a inclusão


da agravante no polo passivo da execução, na essência:

"[...]

DA INCLUSÃO DAS PESSOAS FÍSICAS

[...]

QUANTO À ANGELINA GALLI RAINHO

Alega a exequente que o executado Marcos


Rainho utiliza-se de sua mãe, a Sra. Angelina, para ocultar seu
patrimônio, demonstrando a realização de empréstimos no ano de
2019 entre eles, em montas superiores a um milhão de reais,
através da declaração do imposto de renda do executado.

De outro, a defesa diz que o contido na


declaração de renda apresentada passaria por um equívoco, que a
sra. Angelina é aposentada, sendo sua fonte de renda
aposentadorias e pensão de seu esposo, de valores perto do
mínimo salarial.

Pois bem.

Ocorre que, conforme o espelho do IR do


executado Marcos, ano 2019, ID 96a5cf9, fora declarado
empréstimo em favor da sra. Angelina no valor de R$ 1.137.700,21.

Vejo que uma senhora idosa, 90 anos,


acometida pelos dissabores da idade, cuja renda mensal é
bastante rasa não poderia mover tamanha monta de valores,
embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em
empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não
a permite estar efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-
se ser corriqueira a utilização de pessoas como meios para desvios

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Fls.: 658

de valores, mecanismos de camuflagem de patrimônio, a fim de


frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados.

Por evidências, como a declaração de


empréstimo de valor elevado, a participação da genitora no
quadro societário da empresa originalmente executada, entendo
pela plausibilidade da sua inclusão no polo passivo da presente
ação, passando a figurar como executada.

Ademais, defiro o pedido da exequete para


a incluir a sra. ANGELINA GALLI RAINHO, CPF 388.500.289-20 no
polo passivo da presente demanda, a ficar, desde já, deferida a
pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito de encontrar
numerários aptos a satisfazer o crédito da exequente/trabalhadora.

Apenas após o cumprimento de tal medida,


dar-se-á a intimação das partes da presente decisão.

Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud.

Após, por medida de economia e celeridade


processual, ficam as partes intimadas, por intermédio de seus
respectivos advogados, com a publicação desta deliberação no
DEJT.

PORTO VELHO/RO, 17 de novembro de


2022".

Analisa-se.

Conforme já mencionado anteriormente, a agravante ANGELINA


foi inclusa no polo passivo da execução em razão da constatação de fraude/confusão
patrimonial, e não por formar grupo econômico com o executado, até porque esse
instituto refere-se à empresas, conforme dicção do § 2º art. 2º da CLT, segundo o qual
"Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade
jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda
quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico,

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Fls.: 659

serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de


emprego". Logo, resta prejudicada a análise do agravo de petição quanto à questão
relacionada a grupo econômico, porque, repita-se, não é o caso.

Aliás, essa situação até caracteriza ausência de dialeticidade


recursal. Contudo, tendo em vista a necessidade de privilegiar a análise do mérito,
ultrapassa-se essa formalidade e passa-se a analisar a alegação tendo em vista os
fundamentos da decisão agravada e as insurgências, no que couber, à agravante
ANGELINA, tendo em vista principalmente o princípio da devolutividade integral da
matéria analisada (§ 2º do art. 1.013 do CPC).

Veja-se, que na verdade, o que aconteceu foi que o juízo de


primeiro grau, com base no espelho do imposto de renda relativo ao exercício de 2019
do executado Marcos Rainho (Id 96a5cf9), constatou que fora declarado um
empréstimo pelo referido executado em favor da sua genitora, senhora Angelina Galli
Rainho no valor de R$1.137.700,21, em razão de disponibilidade em caixa (código 63 do
aludido documento).

Essa circunstância levou à compreensão de fraude e confusão


patrimonial, porque, conforme fundamentado na decisão agravada e reforçado nas
razões do recurso antes transcritas, uma senhora idosa (90 anos), acometida pelos
dissabores da idade (o que foi confirmado pela agravante), com renda mensal bastante
rasa (somando-se R$3.368,63, nos termos afirmados nas razões do recurso), não
poderia movimentar tamanha monta de valores.

Aliás, na decisão agravada constou também que referida


senhora já tenha figurado como sócia do seu filho em "empreendimento", destacando,
contudo, que "a sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite estar
efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de
pessoas como meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de
patrimônio, a fim de frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados". Ou seja, não se incluiu
na lide eventual empreendimento/empresa em que tenha havido sociedade entre o
executado Marcos Rainho e sua genitora, apesar da referência feita.

Logo, a inclusão da senhora ANGELINA GALLI RAINHO no polo


passivo da execução, repita-se, não decorre de reconhecimento de grupo econômico,
até porque sequer foi indicada essa circunstância na decisão.

Na essência do que estabelece o art. 789 do CPC, "O devedor


responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas
obrigações", sendo que o art. 790 do mesmo CPC estabelece os tipos de negócios que
se sujeitam à execução, no que se incluem os bens alienados ou gravados com ônus

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Fls.: 660

real em fraude à execução ou contra credores, porque essa consiste na diminuição do


patrimônio com o propósito de prejudicar terceiro, não se exigindo, para tanto, a
comprovação da intenção de prejudicar.

O empréstimo concedido à genitora, pelo executado Marcos


Rainho, não possui a qualidade de bem gravado com ônus real. Porém, sendo ela
devedora do executado (já que formalmente tratou-se de empréstimo) por valor
vultoso como no caso sob análise, no mínimo é possível afirmar a existência de
confusão patrimonial suficiente para caracterizar fraude à execução/credor, porque é
meio de desvio de valores, camuflando o patrimônio, com a finalidade de frustrar a
localização de bens e haveres do executado, para quitação da execução que se
processo nestes autos, sendo nos termos do art. 792 do CPC "A alienação ou a
oneração de bem é considerada fraude à execução: [...] IV - quando, ao tempo da
alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação capaz de reduzi-lo à
insolvência".

Nesse sentido, "mutatis mutandis", o entendimento das Turmas


deste Regional, bem como de Turmas dos TRTs das 24ª e 18ª Região:

"EMBARGOS DE TERCEIRO. PENHORA DE


VEÍCULO. PROPRIEDADE NÃO COMPROVADA. FRAUDE À
EXECUÇÃO. Não tendo sido idoneamente comprovada alegada
transferência de propriedade do veículo pelo terceiro Embargante,
deve ser mantida a restrição judicial que se determinou sobre o
bem móvel. (TRT da 14.ª Região; Processo: 0000572-
37.2021.5.14.0411; Data da Publicação: 25-10-2022; Órgão
Julgador: GAB DES FRANCISCO JOSÉ PINHEIRO CRUZ - PRIMEIRA
TURMA; Relator(a): FRANCISCO JOSE PINHEIRO CRUZ).

AGRAVO DE PETIÇÃO. VEÍCULO UTILIZADO


PELO AGRAVADO. FRAUDE À EXECUÇÃO. Havendo elementos no
feito, que apontam fortes indícios de fraude à execução, revelando-
se em verdadeira dissimulação para transferir para terceiros os
bens do agravado, a fim de desvirtuar, impedir ou fraudar direitos,
decorrentes da má gestão e isentar de responsabilidades futuras,
viável o pedido de penhora do veículo, cuja posse se encontra com
o executado há vários anos, sendo utilizado, inclusive, para
transporte de animais e produtos da empresa (pet shop) conforme
comprovam os elementos do feito. (TRT da 14.ª Região; Processo:
0000174-57.2021.5.14.0131; Data da Publicação: 04-10-2022;
Órgão Julgador: GAB DES CARLOS AUGUSTO GOMES LÔBO -
SEGUNDA TURMA; Relator(a): CARLOS AUGUSTO GOMES LOBO).

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AGRAVO DE PETIÇÃO. EMBARGOS DE


TERCEIRO. FRAUDE À EXECUÇÃO. COMPROVAÇÃO. Para
reconhecimento da fraude à execução, o entendimento do
Superior Tribunal de Justiça, em sua súmula nº 375, e do Tribunal
Superior do Trabalho é de que é necessário haver uma execução
contemporânea ao negócio jurídico fraudulento, apto a levar o
devedor à insolvência (requisito objetivo), com a ciência dessa
situação por parte dos adquirentes (requisito subjetivo). Logo,
preenchidos ambos requisitos, tendo em vista que desde 2010 há
demandas trabalhistas em desfavor da empresa executada, bem
como a parte agravante foi contratada para atuar como sua
representante jurídica, tendo ciência, assim, da situação de
insolvência da referida empresa, fato este que impede a realização
de negócio jurídico, restou demonstrada a fraude à execução.
Agravo de petição conhecido e não provido. (TRT da 14.ª Região;
Processo: 0001847-72.2021.5.14.0006; Data da Publicação: 29-09-
2022; Órgão Julgador: GAB DES ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR -
SEGUNDA TURMA; Relator(a): ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR)

AGRAVO DE PETIÇÃO. FRAUDE À EXECUÇÃO.


A natureza dos interesses afrontados pelo negócio jurídico é o
critério que define a fraude à execução do art. 792, IV, do CPC. Se a
afronta for a interesse público (crédito tributário) e humanitário
(crédito de natureza alimentar), a caracterização da fraude à
execução exige unicamente a presença de elementos objetivos (STJ-
REsp-1141990/PR). Agravo de petição provido em parte. (TRT da
24ª Região; Processo: 0106900-32.2008.5.24.0002; Data: 16-02-
2023; Órgão Julgador: Gab. Des. César Palumbo Fernandes - 1ª
Turma; Relator(a): CESAR PALUMBO FERNANDES).

FRAUDE À EXECUÇÃO. Conquanto a simples


alienação de bens no curso de ação judicial, por si só, não seja
suficiente para configurar a fraude à execução, vez que o devedor
pode ainda conservar parcela de seu patrimônio capaz de
satisfazer obrigação porventura resultante de dívida trabalhista, há
que se levar em conta que a conduta desse mesmo devedor que,
na fase de execução, permanece inerte, sem oferecer qualquer
bem à penhora, corrobora o entendimento presuntivo de sua
insolvência, cabendo ao devedor ou a terceiro interessado, a
constituição de prova em contrário, uma vez que, sem dúvida, a
alienação do bem concorreu para o estado presumido. (TRT 01325-
2007-141-18-00-0. Relatora Kathia Maria Bomtempo de

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Albuquerque. DJ Eletrônico Ano II, Nº 82, de 12.5.2008). (TRT da 18ª


Região; Processo: 0010650-87.2022.5.18.0009; Data: 14-02-2023;
Órgão Julgador: Gab. Des. Elvecio Moura dos Santos - 3ª TURMA;
Relator(a): ELVECIO MOURA DOS SANTOS)".

Acerca dos elementos objetivos para se caracterizar fraude à


execução, pede-se vênia para transcrever decisão do TRT da 5ª Região, guardadas as
devidas proporções, inclusive quanto aos dispositivos legais mencionados, pois antes
da reforma do CPC/2015:

"PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE


TERCEIRO. EXECUÇÃO FISCAL. FRAUDE À EXECUÇÃO. REQUISITOS
CONFIGURADORES NÃO OCORRENTES. REGRA PROCESSUAL DE
NATUREZA OBJETIVA. ALEGADA BOA-FÉ CONDUCENTE À
INEXISTÊNCIA DO CONSILIUM FRAUDIS (SCIENTIA FRAUDIS).
DESIMPORTÂNCIA. Há dois elementos não prescindíveis para a
caracterização da fraude à execução: a litispendência e a
frustração da execução, especificamente ante a inexistência de
bens penhoráveis; A litispendência, para a espécie, pressupõe não
só a propositura da ação (CPC, art. 263), senão também a citação;
Essa regra geral, encampada pelo Código de Ritos, submete-se à
exceção de regramento especial, o fincado no art. 185 do Código
Tributário Nacional, segundo o qual, nas lides tributária, esse
março prescinde até da propositura da ação, exigindo apenas a
inscrição do débito em dívida ativa, após o que, a alienação será
tida como fraudulenta; A alegada boa-fé do embargante busca
conduzir à inocorrência de consilium fraudis, o que (supostamente)
descaracterizaria a fraude à execução; O regramento da fraude a
execução é, em absoluto, objetivo, prescindido-se, destarte,
perquirir acerca de qualquer elemento anímico; é dizer: feita
alienação ao depois da citação (regra geral) ou após a inscrição em
dívida ativa (nas hipóteses de execução fiscal), configurada estará a
fraude à execução; O elemento subjetivo, caracterizado pelo
conhecimento do adquirente acerca da fraude, denomina-se, em
verdade, scientia fraudis, e não consilium fraude, como querem
fazer crer; Esse elemento, porquanto extraído do texto da lei,
reputa-se exigível apenas na fraude contra credores, e não na
fraude à execução, daí porque esta se baliza por regramento
puramente objetivo; Demais disso, o elemento subjetivo, exigido
para caracterização do instituto da fraude contra credores, é,
naquela quadra, requisito essencial, haja vista que o defeito na
vontade dos contratantes conduz a invalidade do negócio jurídico,

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diferentemente da fraude à execução, onde o negócio jurídico


firmado permanece hígido, só que com a ressalva de não-valer
(ineficaz) frente ao exeqüente;. Apelação do particular improvida e
provimento da apelação do INSS. (Tribunal Regional Federal da 5ª
Região - AC 431959 RN 0008426-35.2006.4.05.8400, Relator:
Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira Lima. Julgado
em 16/04/2009, Terceira Turma, Fonte: Diário da Justiça - Data: 15
/05/2009 - Página: 307 - Nº: 91 - Ano: 2009)".

Ressalte-se que o executado Marco Rainho não indicou bens


suscetíveis de penhora, o que leva à presunção da sua insolvência, e
consequentemente o empréstimo declarado no IRRF, sem sombra de dúvidas,
caracteriza fraude à execução, destacando-se que a presente ação foi proposta em 20-
2-2019, sendo que o empréstimo foi declarado sobre a renda de pessoa física do ano
calendário 2019, em 2020 (Id 96a5cf9).

Por fim, destaque-se que ainda que seja necessária somente a


presença dos requisitos objetivos para se caracterizar fraude à execução, é possível
verificar a caracterização de má-fé do executado Marcos Rainho, por todos os
fundamentos antes postos e contidos na sentença recorrida.

Nesse contexto, nada a reformar na sentença que determinou a


inclusão da senhora ANGELINA GALLI RAINHO no polo passivo da execução, ante a
fraude constatada.

2.3 CONCLUSÃO

ANTE O EXPOSTO, decide-se rejeitar a preliminar de ausência de


delimitação de valores, arguida pela exequente, e conhecer do agravo de petição
interposto pela executada ANGELINA GALLI RAINHO. No mérito, negar-lhe provimento.

3 DECISÃO

ACORDAM os Magistrados integrantes da 1ª Turma do Tribunal


Regional do Trabalho da 14ª Região, à unanimidade, conhecer do agravo de petição. No
mérito, negar-lhe provimento, nos termos do voto do Relator.

Sessão de julgamento virtual realizada no período de 9 a 14 de


março de 2023, na forma da Resolução Administrativa n. 033/2019, disponibilizada no
Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em 26-6-2019.

Porto Velho/RO, 14 de março de 2023.

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(assinado digitalmente)

SHIKOU SADAHIRO

DESEMBARGADOR RELATOR

, 14 de março de 2023.

ELISSON CAMOPOS LITAIFF


Diretor de Secretaria

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https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/23031415255193400000009892521?instancia=2
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 23031415255193400000009892521
Fls.: 665

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA
Relator: SHIKOU SADAHIRO
AP 0000105-86.2019.5.14.0004
AGRAVANTE: ANGELINA GALLI RAINHO E OUTROS (2)
AGRAVADO: ELENEIDE SOARES DA SILVA E OUTROS (5)

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA

PROCESSO: 0000105-86.2019.5.14.0004

CLASSE: AGRAVO DE PETIÇÃO

ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA

ORIGEM: 4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO/RO

AGRAVANTE: ANGELINA GALLI RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

1ª AGRAVADA: ELENEIDE SOARES DA SILVA

ADVOGADA: CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES

2ª AGRAVADA: JOSEVANA DA SILVA

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

3º AGRAVADO: MARCOS RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

4º AGRAVADO: MARCOS TAMES RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

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5ª AGRAVADA: GABRIELA TAMES ALVAREZ

6º AGRAVADO: SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E


BIJUTERIAS LTDA.

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

RELATOR: DESEMBARGADOR SHIKOU SADAHIRO

AGRAVO DE PETIÇÃO. CONFUSÃO PATRIMONIAL.FRAUDE À


EXECUÇÃO. "EMPRÉSTIMO" PELO EXECUTADO À SUA GENITORA EM VALOR VULTOSO.
DECLARAÇÃO EM IMPOSTO DE RENDA. EFETIVIDADE DA EXECUÇÃO. MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA. Há comprovação suficiente da existência de "empréstimo" fraudulento do
executado a sua genitora, declarado no imposto de renda, sendo que esse devedor
mantém-se inerte sem bens para quitação da execução. Essa circunstância é suficiente
para ensejar a inclusão da mãe do executado, que recebeu o vultoso valor do
"empréstimo", no polo passivo da execução para que haja efetividade da execução.
Agravo de petição desprovido.

1 RELATÓRIO

Trata-se de agravo de petição interposto pela executada


Angelina Galli Rainho em face da decisão do juízo "a quo", a qual estabeleceu:

"Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud".

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Alega, em síntese, que o entendimento prevalecente no TST é no


sentido de que o cumprimento de sentença somente pode ser movido contra empresa
que tenha participado na fase de conhecimento, mesmo que integrante de grupo
econômico (o que não seria o caso dos autos). Sustenta a inexistência de grupo
econômico, aduzindo que não haveria prova dos autos nesse sentido. Invoca os §§ 2º e
3º do art. 2º da CLT, com alteração dada pela Lei n. 13.467/2017. Argumenta as
possibilidades de configuração de grupo econômico (por subordinação e por
coordenação). Afirma que a ação teria sido proposta contra a empresa Josevana da
Silva - Mei e Marcos Rainho, que realizaram o acordo. Assevera sobre a necessidade de
instauração de incidente de desconsideração da personalidade jurídica.

Contraminuta pela exequente, alegando ausência de


delimitação dos valores impugnados, enfatizando que "a via estreita do Agravo de
Petição não pode servir de ferramenta para rediscutir a matéria julgada, razão pela
qual devem ser desprovidos com a condução imediata do curso da execução". Pugna
pelo desprovimento do agravo de petição e litigância de má-fé pelos agravantes.

Sem contraminuta pelos demais agravados, apesar de regular


notificação.

Não houve necessidade de encaminhamento prévio dos autos


ao Ministério Público do Trabalho.

2 FUNDAMENTOS

Registre-se, inicialmente, que apesar de constar o nome de


GABRIELA TAMES ALVAREZ e SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS
LTDA na petição conjunta do recurso, na qualidade de agravantes, é possível perceber
que por meio da decisão de admissibilidade, Id b6561b4, o Juízo de primeiro grau
assim estabeleceu, na essência:

"[...]

A executada GABRIELA TAMES padece de


legitimidade para recorrer de decisão que não lhe inclui. Já em
relação à empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E
BIJUTERIAS LTDA, incluída no polo passivo da demanda pelos
termos da decisão recorrida, padece de representação, não
havendo regularização de sua representação nos autos.

Ademais, ausente a necessária garantia do


juízo em relação à empresa SÃO MARCOS.

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[...]

Diante de todo o exposto, RECEBO o agravo


de petição da executada ANGELINA GALLI RAINHO e DEIXO DE
RECEBER o agravo de petição interposto por GABRIELA TAMES em
razão da sua ausência de legitimidade recursal, falta de
representação processual e ausência de preparo consubstanciado
na garantia do juízo, de modo a faltar o preenchimento integral
dos pressupostos extrínsecos.

[...]".

Depreende-se que foi denegado seguimento do recurso em


relação à Sra. GABRIELA TAMES ALVAREZ por não possuir legitimidade para recorrer de
decisão em que não fora sucumbente. Com efeito, o magistrado "a quo" entendeu que
a referida senhora já estava inclusa na execução há tempos e, ademais, a decisão
corrida não foi a deliberação que fez nascer a sucumbência dessa senhora capaz de
gerar a legitimidade recursal. Também o juízo "a quo" fundamentou que não houve
garantia da execução. Uma vez denegado o recurso da Sra. GABRIELA TAMES ALVAREZ,
caberia a esta, se fosse o caso, ter interposto o agravo de instrumento, mas não o fez.

Quanto à empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E


BIJUTERIAS LTDA, o juízo "a quo" denegou seguimento ao recurso, entendendo existir
irregularidade de representação, bem como ausência de garantia do juízo, razão pela
qual estão ausentes os pressupostos de admissibilidade. Uma vez denegado o recurso
da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA, caberia a
esta, se fosse o caso, ter interposto o agravo de instrumento, mas não o fez.

Enfim, em ambos os casos antes relatados, não houve


interposição de agravo de instrumento.

O único agravo de petição admitido pelo juízo "a quo" foi o da


Sra. ANGELINA GALLI RAINHO, sendo o único a ser apreciado nesta instância revisional.

2.1 DAS PRELIMINARES DE CONHECIMENTO

2.1.1 DA AUSÊNCIA DE DELIMITAÇÃO DE VALORES

A agravada/exequente invoca o § 1º do art. 897 da CLT, aduzindo


que "a peça que instruiu o Agravo não dispõe sobre valores impugnados", sustentando
o seu não conhecimento, com a extinção do processo sem resolução do mérito.

Com efeito, o § 1º do art. 897 da CLT estabelece que "O agravo


de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as

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matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte


remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença".

Contudo, no caso dos autos a agravante não se insurge


especificamente contra valores executados, mas sim, em face da decisão que teria
reconhecido o grupo econômico e determinou a inclusão dos nomes de sócios no polo
passivo da execução, tendo delimitado justificadamente as matérias questionadas.

Diante do exposto, rejeita-se a preliminar de não conhecimento


do agravo de petição por ausência de delimitação de valores, arguida pela exequente
/agravada.

2.1.2 DO CONHECIMENTO

Preenchidos os requisitos legais, decide-se conhecer do agravo


de petição interposto por ANGELINA GALLI RAINHO, ressaltando-se que, em rigor, não
se trata de situação de desconsideração da personalidade jurídica, no caso da
executada/agravante, o que exigiria a garantia do Juízo. Todavia, o Juízo de
admissibilidade de Id b6561b4 foi no sentido de que a inclusão da referida executada
teria sido "em virtude de ter sido considerada sócia oculta, por analogia, aplica-se os
quanto disposto à desconsideração da personalidade jurídica, incidente que não exige
a garantia do juízo, quando discutida a sua inclusão, que é caso em tela".

Assim sendo, o juízo "a quo" entendeu que o presente caso seria
de aplicação analógica com o instituto de desconsideração da personalidade jurídica.
Portanto, a fim de evitar tumulto processual e tendo em vista o princípio da primazia
do julgamento do mérito, mantém-se a admissibilidade prévia do agravo de petição,
com fundamento no inc. II do § 1º do art. 855-A da CLT, segundo o qual, da decisão
interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente de desconsideração da personalidade
jurídica "na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia
do juízo".

2.2 PRELIMINARES DE MÉRITO

2.2.1 DA ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE


SÓCIO NO POLO PASSIVO - AGRAVANTE NÃO PARTICIPOU DA FASE DE CONHECIMENTO
(ART. 513, § 5º, DO CPC)

Apesar de a matéria ter sido arguida como mérito, será a


mesma analisada como preliminar, em virtude de melhor adequação técnica.

Aduz a parte agravante, em síntese, que a decisão que a incluiu


no polo passivo da execução destoaria do entendimento prevalecente no âmbito do
Tribunal Superior do Trabalho (TST), referindo-se ao Processo n. RR 68600-

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43.2008.5.02.0089, cujo julgamento teria indicado que "o cumprimento de sentença


trabalhista só pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase de
conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico, que não é a hipótese
dos autos, se ela não tiver atuado a ação inicial, não pode ser demandada a pagar
execução".

O Juízo de primeiro grau assim fundamentou acerca da questão:

"DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE


PESSOAS NA EXECUÇÃO TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA
FASE DE CONHECIMENTO - DECISÃO TST

Pretendem os incluídos ver indeferida


nestes autos o pedido de reconhecimento de grupo econômico e
inclusão no polo passivo da execução ANGELINA GALLI RAINHO,
MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que tem como
sócias Gabriela Tames, e Carla Tames Alvarez, em razão da
pendência da decisão acerca da questão no âmbito do TST/STF,
nos autos do processo AIRR-10023-24.2015.5.03.0146.

Em que pese tal argumento, destaco que,


em despacho proferido em referidos autos de agravo de
instrumento em recurso de revista, em nada se conexa com os
presentes autos, visto que a prolatora daquela decisão foi
prudente ao consignar que "a matéria objeto da referida
controvérsia (possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na
fase de execução, de empresa integrante de grupo econômico que
não participou do processo de conhecimento) caberá a cada
Ministro relator no âmbito do TST. (...)".

Ou seja, foi suspenso o trâmite dos recursos


extraordinários interpostos em que se discuta a matéria, cabendo
a cada relator do recurso correspondente no âmbito do TST e dos
TRTs.

Pelo exposto, improcedente tal pedido".

Analisa-se.

Primeiramente, deve ser ressaltado, que o "caput" do art. 134 do


CPC estabelece que " O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do
processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em
título executivo extrajudicial", não exigindo participação na fase de conhecimento do

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processo, para sua incidência, destacando-se que § 2º do referido art. 134 esclarece
essa circunstância, ao dispor que " Dispensa-se a instauração do incidente se a
desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em
que será citado o sócio ou a pessoa jurídica".

No caso dos autos, observa-se que foi realizado um acordo


judicial junto ao CEJUSC, entre a autora e os réus, JOSEVANA DA SILVA (Josevana da
Silva - ME, nome fantasia do Motel Extasy) e MARCO RAINHO, conforme termo de
audiência de Id 958c65f. Ocorre que em razão do descumprimento do referido acordo
a partir da 2ª parcela (do total de 9 parcelas), o que foi noticiado pela autora, com
pedido de execução do valor de R$9.000,00, conforme Id 2d0d1dc e 64cc217, este foi
deferido pelo juízo de primeiro grau, Id 6c6c864, em 10-7-2019.

Citados os réus, e não tendo sido efetuado o pagamento


respectivo, foi determinado que se procedesse "à inclusão do executado no SABB -
Sistema Automatizado de Bloqueios Bancários, com o valor de R$9.000,00 (nove mil
reais), por prazo indeterminado, devendo ser interrompido por ocasião da garantia do
Juízo", o que sendo infrutífero, procedessem "às constrições via RENAJUD e CNIB".
Determinou-se, ainda a intimação da exequente para impulsionar a execução, Id
14a8861, em 30-8-2019.

Conforme documento de Id 97238e1, foi bloqueado o valor de


R$493,43, em 13-9-2019. Conforme despacho de Id 500d3c1, o valor a execução foi
retificado para R$13.421,32, determinando-se a retificação quanto ao valor a ser
bloqueado.

Foram determinadas penhoras sobre veículo e possíveis


imóveis, sem êxito.

Conforme manifestação de Id accb5f7, a exequente pediu o


redirecionamento da execução em face da esposa do executado Marcos Rainho,
senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ, com a sua inclusão no polo passivo da execução,
os quais foram intimados para se manifestarem (o que não ocorreu no prazo legal),
resultando na decisão de Id c4b6fb2, por meio da qual determinou-se o
direcionamento da execução na forma pretendida pela exequente, em 8-3-2021. Essa
decisão ensejou a proposição de exceção de pré-executividade pela incluída GABRIELA
TAMES, Id a714301, a qual, após manifestação da exequente foi rejeitada, conforme Id
096f418.

O valor bloqueado fora convolado em penhora, liberando-se à


exequente por alvará, atualizando-se o total devido para R$13.993,14 (Id b661464).

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Por meio da manifestação de Id e14a129, a exequente requereu


a inclusão no polo passivo da execução da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS
COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA., CARLA TAMES ALVAREZ, ANGELINA GALLI RAINHO e
MARCOS TAMES RAINHO, o que, após manifestação da parte executada, ensejou a
decisão agravada, nos seguintes termos:

"DECISÃO

Trata-se de pedido de reconhecimento de


grupo econômico formado pelos sócios ocultos dos executados,
JOSEVANA DA SILVA (Extasy Motel), MARCOS RAINHO, GABRIELA
TAMES ALVAREZ, quais sejam, ANGELINA GALLI RAINHO, CARLA
TAMES ALVARES, MARCOS TAMES RAINHO e, ainda, SÃO MARCOS E
SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia
MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, a qual possui como sócia a
executada Gabriela Tames Alvarez.

Afirma a exequente que as pessoas


elencadas mantêm entre si atos negociais, os quais configurariam
confusão patrimonial na condição de sócios ocultos.

Demonstra transações financeiras de alta


monta entre os executados e as pessoas elencadas, tais como
empréstimo acima da cifra de R$1milhão de reais, em forte indício
de camuflagem de patrimônio ao se utilizar de terceiros.

Os executados apresentaram contestação,


ID e3f37cc.

DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE
PESSOAS NA EXECUÇÃO TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA
FASE DE CONHECIMENTO - DECISÃO TST

Pretendem os incluídos ver indeferida


nestes autos o pedido de reconhecimento de grupo econômico e
inclusão no polo passivo da execução ANGELINA GALLI RAINHO,
MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que tem como
sócias Gabriela Tames, e Carla Tames Alvarez, em razão da
pendência da decisão acerca da questão no âmbito do TST/STF,
nos autos do processo AIRR-10023-24.2015.5.03.0146.

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Em que pese tal argumento, destaco que,


em despacho proferido em referidos autos de agravo de
instrumento em recurso de revista, em nada se conexa com os
presentes autos, visto que a prolatora daquela decisão foi
prudente ao consignar que "a matéria objeto da referida
controvérsia (possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na
fase de execução, de empresa integrante de grupo econômico que
não participou do processo de conhecimento) caberá a cada
Ministro relator no âmbito do TST. (...)".

Ou seja, foi suspenso o trâmite dos recursos


extraordinários interpostos em que se discuta a matéria, cabendo
a cada relator do recurso correspondente no âmbito do TST e dos
TRTs.

Pelo exposto, improcedente tal pedido.

DA INCLUSÃO DAS PESSOAS FÍSICAS

Requer a exequente a inclusão das pessoas


físicas no polo passivo da presente execução, sob alegação de
serem sócios ocultos dos já executados.

Pois bem. Passo a analisar cada um dos


pedidos individualmente.

QUANTO À EXISTÊNCIA DE GRUPO


ECONÔMICO DA EMPRESA CUJA SÓCIA É A SRA. GABRIELA TAMES
ALVAREZ

Requer a exequente a inclusão da empresa


SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de
fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, cujas sócias são
Gabriela Tames e Carla Tames Alvarez.

A sra. Gabriela Tames Alvarez já resta


incluída no polo passivo do presente feito, sendo esposa do já
executado MARCOS RAINHO, IDs mc4b6fb e096f418.

Conforme demonstra o INFOJUD da referida


executada, no exercício de 2019, ID 5e0ef84, há sua participação
na propriedade de referida empresa.

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Diante disso, acolho o pedido de inclusão da


empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA,
nome de fantasia MORANA, CNPJ;10.217.738.0001-69, por ter
como sócia a sra. Gabriela Tame Alvarez.

Contudo, por ser pessoa alheia aos autos,


improcedo o pedido de inclusão no presente da sra. Carla Tames
Alvares, pois sua condição de sócia da empresa incluída no polo
passivo não arrasta para si, pessoa física, qualquer vinculação com
os presente autos.

De igual modo, indefiro a inclusão de


MARCOS TAMES RAINHO, no polo passivo da presente execução,
por não ter o exequente apresentado qualquer evidência de sua
participação nas empresas executadas, sendo que o fato de ser
filho dos executados, por si só, não o faz devedor, tampouco, por
isso, poderá ser patrimônio comprometido.

Pelo exposto, procedentes em partes os


pedidos da exequente.

QUANTO À ANGELINA GALLI RAINHO

Alega a exequente que o executado Marcos


Rainho utiliza-se de sua mãe, a Sra. Angelina, para ocultar seu
patrimônio, demonstrando a realização de empréstimos no ano de
2019 entre eles, em montas superiores a um milhão de reais,
através da declaração do imposto de renda do executado.

De outro, a defesa diz que o contido na


declaração de renda apresentada passaria por um equívoco, que a
sra. Angelina é aposentada, sendo sua fonte de renda
aposentadorias e pensão de seu esposo, de valores perto do
mínimo salarial.

Pois bem.

Ocorre que, conforme o espelho do IR do


executado Marcos, ano 2019, ID 96a5cf9, fora declarado
empréstimo em favor da sra. Angelina no valor de R$ 1.137.700,21.

Vejo que uma senhora idosa, 90 anos,


acometida pelos dissabores da idade, cuja renda mensal é
bastante rasa não poderia mover tamanha monta de valores,

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embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em


empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não
a permite estar efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-
se ser corriqueira a utilização de pessoas como meios para desvios
de valores, mecanismos de camuflagem de patrimônio, a fim de
frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados.

Por evidências, como a declaração de


empréstimo de valor elevado, a participação da genitora no
quadro societário da empresa originalmente executada, entendo
pela plausibilidade da sua inclusão no polo passivo da presente
ação, passando a figurar como executada.

Ademais, defiro o pedido da exequete para


a incluir a sra. ANGELINA GALLI RAINHO, CPF 388.500.289-20 no
polo passivo da presente demanda, a ficar, desde já, deferida a
pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito de encontrar
numerários aptos a satisfazer o crédito da exequente/trabalhadora.

Apenas após o cumprimento de tal medida,


dar-se-á a intimação das partes da presente decisão.

Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud.

Após, por medida de economia e celeridade


processual, ficam aspartes intimadas, por intermédio de seus
respectivos advogados, com a publicação desta deliberação no
DEJT.

PORTO VELHO/RO, 17 de novembro de


2022".

Veja-se, que não houve desconsideração da personalidade


jurídica da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA.
(MORANA), a qual fora inclusa no polo passivo da lide em razão de a sua sócia
GABRIELA TAMES ALVAREZ ser esposa do executado MARCOS RAINHO, e ter sido
inclusa no polo passivo conforme decisão proferida em março/2021 (Id c4b6fb2). Ou
seja, embora não tenha ficado muito claro na decisão agravada, a empresa SÃO

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MARCOS E SÃO MATHEUS fora inclusa no polo passivo da execução em razão da


desconsideração inversa da personalidade jurídica, tendo em vista que a cônjuge do
executado MARCOS RAINHO, senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ, fora inclusa no polo
passivo da lide por este motivo (ser cônjuge do executado com situação de fraude à
execução), sendo sócia da referida empresa São Marcos e São Matheus. Contudo, essa
circunstância, apesar de alegada, não terá deliberação neste julgamento, em razão de
que foi denegado o recurso interposto pela empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS, e
não houve interposição do recurso cabível (agravo de instrumento). Por sinal, nem o
recurso da senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ foi recebido e, igualmente, não foi
interposto agravo de instrumento.

Relativamente à inclusão, nesta execução, de ANGELINA GALLI


RAINHO, deu-se em razão de confusão patrimonial e fraude entre ela e o executado,
seu filho, Marcos Rainho (um dos executados), conforme antes fundamentado, sendo
que na decisão de admissibilidade do agravo de petição o juízo da execução
mencionou que "sua inclusão em virtude de ter sido considerada sócia oculta".

Apesar disso, na verdade, não houve desconsideração de


personalidade jurídica de eventual empresa pertencente à agravante ANGELINA, para
que se pudesse considerá-la como sócia oculta. Na verdade, apesar da consideração
feita no Juízo de admissibilidade recursal, a inclusão da agravante ANGELINA ao polo
passivo da execução, deu-se com fundamento em fraude, já que consta na decisão
agravada que se trata de "uma senhora idosa, 90 anos, acometida pelos dissabores da
idade, cuja renda mensal é bastante rasa não poderia mover tamanha monta de
valores, embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em
empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite estar
efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de
pessoas como meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de
patrimônio, a fim de frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados". Por essa razão, tendo
em vista o empréstimo de valor elevado conforme declaração de IRPF em 2020,
relativamente ao exercício de 2019, entendeu o Juízo da execução, por bem, incluir a
agravante no polo passivo da execução, diante da flagrante fraude perpetrada pelo
executado Marcos Rainho.

De todo modo, para que não haja eventual alegação de omissão,


deve ser destacado que com o cancelamento da Súmula n. 205 do TST não mais se
exige que, para fins de responsabilização solidária, a empresa integrante do grupo
econômico conste do título executivo judicial, podendo tal fato ser reconhecido a
qualquer momento. Nesse sentido:

"AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA - INTERPOSTO EM FACE DE ACÓRDÃO PUBLICADO

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APÓS A VIGÊNCIA LEI Nº 13.467/2017- GRUPO ECONÔMICO - FASE


DE EXECUÇÃO - CERCEAMENTO DE DEFESA - TRANSCENDÊNCIA
POLÍTICA RECONHECIDA. O processamento do recurso de revista
na vigência da Lei nº 13.467/2017 exige que a causa apresente
transcendência com relação aos aspectos de natureza econômica,
política, social ou jurídica (artigo 896-A da CLT). Na hipótese
vertente, a Corte Regional ser indispensável que a empresa
pertencente ao grupo econômico tenha participado da fase de
conhecimento e conste do título executivo judicial como devedora,
para que possa ser executada. A causa oferece transcendência
política, na medida em que, ao decidir dessa forma e. Tribunal
Regional acabou por contrariar a jurisprudência consolidada desta
Corte Superior, que dispõem no sentindo de ser dispensável a
participação do devedor solidário integrante do grupo econômico
na fase de conhecimento da demanda. Assim, possivelmente, o
TRT , violou artigo 5º, LIV, da Constituição Federal. Agravo de
instrumento conhecido e provido. RECURSO DE REVISTA
INTERPOSTO EM FACE DE ACÓRDÃO PUBLICADO APÓS A VIGÊNCIA
LEI Nº 13.467/2017. GRUPO ECONÔMICO - FASE DE EXECUÇÃO -
CERCEAMENTO DE DEFESA - TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA
RECONHECIDA (violação aos artigos 1º, III, e 5º, XV, LIV e LV, da
Constituição Federal) . O processamento do recurso de revista na
vigência da Lei nº 13.467/2017 exige que a causa apresente
transcendência com relação aos aspectos de natureza econômica,
política, social ou jurídica (artigo 896-A da CLT). Na hipótese
vertente, a Corte Regional ser indispensável que a empresa
pertencente ao grupo econômico tenha participado da fase de
conhecimento e conste do título executivo judicial como devedora,
para que possa ser executada. A causa oferece transcendência
política, na medida em que, com cancelamento da súmula 205 do
TST, consolidou-se o entendimento nesta Corte de ser dispensável
a participação do devedor solidário integrante do grupo
econômico na fase de conhecimento da demanda. Assim, o TRT ,
violou artigo 5º, LIV, da Constituição Federal. Recurso de Revista
conhecido e provido. (RR-1000710-12.2016.5.02.0341, 7ª Turma,
Relator Ministro Renato de Lacerda Paiva, DEJT 18/06/2021).

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. EXECUÇÃO. RECURSO DE REVISTA REGIDO PELO CPC
/2015 E PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40/2016 DO TST.
ARGUIÇÃO DE NULIDADE POR CERCEAMENTO DE DEFESA.
INCLUSÃO DAS EXECUTADAS NO POLO PASSIVO DA LIDE.

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CONFIGURAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. No caso, não ficou


configurado o alegado cerceamento do direito de defesa. Observa-
se, da análise do acórdão recorrido, que as executadas foram
incluídas no polo passivo da execução em face da configuração de
grupo econômico entre as empresas Tim Participações S.A., Intelig
Telecomunicações Ltda. e Companhia Docas Investimento S.A. O
Regional consignou que "não negam que a Intelig era do grupo
econômico das empresas executadas, responsáveis por multa
fixada em termo de ajustamento de conduta com o MPT".
Destacou que, "ao adquirir empresa responsável por débitos, não
há como sustentar nada ter com as dividas que a esta obrigavam,
nem que a responsabilidade da Intelig cessaria naquela aquisição",
na medida em que "a Tim adquiriu empresa que era do grupo
empresarial no termo de ajuste". Com efeito, em razão do
cancelamento da Súmula nº 205 do TST, a jurisprudência passou a
admitir o redirecionamento da execução à empresa integrante do
mesmo grupo econômico da empresa empregadora do
trabalhador, como forma de garantir a plena satisfação do crédito
trabalhista, conforme o artigo 2º, § 2º, da CLT, que assegura a
responsabilidade de grupo empresarial. Desse modo , o fato de as
executadas não terem participado da fase de conhecimento não
configura ofensa, direta e literal, ao art. 5º, incisos LIV e LV, da
Constituição Federal, uma vez que a responsabilidade solidária
pode ser reconhecida em qualquer fase processual. Agravo de
instrumento desprovido. (AIRR - 72500-86.2006.5.02.0062, Relator
Ministro: José Roberto Freire Pimenta, 2ª Turma , Data de
Publicação: DEJT 07/12/2018);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. EXECUÇÃO. LEI 13.015/14. CERCEAMENTO DO DIREITO
DE DEFESA. GRUPO ECONÔMICO. CONSÓRCIO DE EMPRESAS.
REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO CONTRA EMPRESA QUE NÃO
PARTICIPOU DO PROCESSO DE CONHECIMENTO. Firme a atual
jurisprudência do c. TST pela possibilidade de inclusão de
empresas que não figuraram como reclamadas no processo , na
fase de conhecimento , no polo passivo da execução, quando
comprovada a formação de grupo econômico, que por expressa
previsão legal enseja a responsabilidade solidária,sem que o ato se
consubstancie em cerceamento do direito de defesa. Precedentes.
Na hipótese, o Tribunal Regional consignou a formação de grupo
econômico, tendo confirmado desse modo a inclusão da ora
executada no polo passivo da execução. Ileso, portanto, o art. 5º,

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LIV e LV, da Constituição Federal. Agravo de instrumento conhecido


e desprovido. (AIRR-10565-75.2015.5.15.0027, 3ª Turma, Relator
Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte, DEJT 04/09/2020).

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE


REVISTA. ACÓRDÃO REGIONAL PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº
13.015/2014. PROCESSO EM FASE DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA.
GRUPO ECONÔMICO. COORDENAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO DAS
EMPRESAS. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. CERCEAMENTO DO DIREITO DE
DEFESA. I. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de
que a inclusão de empresa pertencente ao mesmo grupo
econômico no polo passivo da execução não viola as garantias do
devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa,
previstas nos incisos LIV e LV do art. 5º da Constituição Federal. II.
Inviável o processamento do recurso de revista, nos termos do art.
896, § 7º, da CLT e da Súmula nº 333 do TST. III. Agravo de
instrumento de que se conhece e a que se nega provimento. (AIRR
- 11310-27.2015.5.18.0171, Relator Desembargador Convocado:
Ubirajara Carlos Mendes, 4ª Turma , Data de Publicação: DEJT 13/04
/2018);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015
/2014. EXECUÇÃO - PRELIMINAR DE NULIDADE DO ACÓRDÃO
REGIONAL POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL . Não
obstante a pontuação dos questionamentos, a controvérsia se
resume à possibilidade de inclusão da executada no polo passivo
da demanda somente em fase de execução, bem sintetizada pelo
Regional ao assentar que " Não há óbice à responsabilização da
recorrente apenas na fase de execução, pois além do art. 2°, § 2°
da CLT autorizar tal medida, não há nenhum impedimento legal ou
jurisprudencial à verificação do grupo econômico na fase
executória, especialmente após o cancelamento da Súmula 205 do
C . TST ". Ademais, no que tange à configuração do grupo
econômico, o Tribunal Regional remeteu a parte aos fundamentos
do acórdão proferido por aquele Colegiado em decisão anterior,
razão pela qual não mais poderia se pronunciar a respeito naquela
ocasião. Tal procedimento não se confunde com negativa de tutela
jurisdicional. As questões remanescentes constituem matéria de
direito, cujo prequestionamento implícito se perfaz, nos termos da
Súmula 297, III, do TST. Agravo de instrumento não provido.

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Fls.: 680

NULIDADE PROCESSUAL. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA .


INCLUSÃO NO POLO PASSIVO DA EXECUÇÃO. GRUPO
ECONÔMICO. Esta Corte vem reiteradamente entendendo pela
possibilidade de inclusão de empresa que compõe o mesmo grupo
econômico no polo passivo da execução, ainda que não tenham
participado do processo de conhecimento, sem que isso implique
cerceamento do direito de defesa, uma vez cancelada a diretriz da
Súmula 205 do TST, que seguia em sentido contrário.Agravo de
instrumento não provido. GRUPO ECONÔMICO . CONFIGURAÇÃO.
A questão examinada no acórdão regional está centrada na
caracterização de grupo econômico, debate de cunho
infraconstitucional que não permite a constatação de ofensa direta
e literal ao art. 5º, II, da Constituição da República, nos termos da
Súmula nº 636 do STF, não empolgando, pois, o destrancamento
da revista. Agravo de instrumento não provido. (AIRR-56500-
19.2005.5.02.0006, 5ª Turma , Relator Ministro Breno Medeiros,
DEJT 23/03/2018).

CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA.


GRUPO ECONÔMICO. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO
CONTRA EMPRESA QUE NÃO PARTICIPOU DO PROCESSO DE
CONHECIMENTO. POSSIBILIDADE. 1 - Há transcendência jurídica
quando se constata a controvérsia sobre matéria pendente de
uniformização em Repercussão Geral. 2 - No caso dos autos, não
ficou configurado o alegado cerceamento do direito de defesa,
porque foi reconhecida a formação de grupo econômico, o que
enseja a responsabilidade solidária das empresas pela condenação
e autoriza a inclusão da agravante no polo passivo da ação na fase
executória, como forma de garantir a plena satisfação do crédito
trabalhista (art. 2º, § 2º, da CLT). Julgados. 3 - Agravo de
instrumento a que se nega provimento. (AIRR - 1000559-
46.2017.5.02.0362, Relatora Ministra: Kátia Magalhães Arruda , 6ª
Turma , Data de Publicação: DEJT 14/02/2020);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA DA RÉ METRA SISTEMA METROPOLITANO DE
TRANSPORTES LTDA . LEI Nº 13.467/2017 . LEI Nº 13.015/2014. CPC
/2015. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 DO TST. EXECUÇÃO.
CONFIGURAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA . CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA POR
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. NÃO
ATENDIMENTO DA EXIGÊNCIA CONTIDA NO ARTIGO 896, §1º-A, I,

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DA CLT. TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA NÃO EXAMINADA . Entre as


alterações promovidas à sistemática recursal pela Lei nº 13.015
/2014 encontra-se a criação de pressuposto intrínseco do recurso
de revista, no qual a parte deve, obrigatoriamente, transcrever, ou
destacar (sublinhar/negritar), o fragmento da decisão recorrida
que revele a resposta do tribunal de origem sobre a matéria objeto
do apelo; ou seja, o ponto específico da discussão, contendo as
principais premissas fáticas e jurídicas contidas no acórdão
regional acerca do tema invocado no recurso. Essa é a previsão do
artigo 896, § 1º-A, I, da CLT, no qual " Sob pena de não
conhecimento, é ônus da parte: I - indicar o trecho da decisão
recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia
objeto do recurso de revista ". Inviável o processamento do
recurso de revista em que a parte desatende à disciplina do
referido dispositivo, que lhe atribui tal ônus. Agravo de
instrumento conhecido e não provido. ARGUIÇÃO DE NULIDADE
POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL E CERCEAMENTO
DO DIREITO DE DEFESA. RECONHECIMENTO DA EXISTÊNCIA DE
GRUPO ECONÔMICO. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO EM
FACE DE EMPRESA QUE NÃO PARTICIPOU DA FASE COGNITIVA.
INCLUSÃO NO POLO PASSIVO DA LIDE. POSSIBILIDADE . DECISÃO
REGIONAL EM CONSONÂNCIA COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA
CORTE SUPERIOR. AUSÊNCIA DE TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA . Em
relação aos temas em epígrafe, não se constata a transcendência
da causa, no aspecto econômico, político, jurídico ou social. Agravo
de instrumento conhecido e não provido. (AIRR-74-
05.2016.5.02.0037, 7ª Turma , Relator Ministro Claudio
Mascarenhas Brandao, DEJT 23/10/2020).

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA EM FACE DE DECISÃO PUBLICADA ANTES DA VIGÊNCIA
DA LEI Nº 13.015/2014. (...) NULIDADE PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE
PARTICIPAÇÃO DA EMPRESA AGRAVANTE NO PROCESSO DE
CONHECIMENTO. INCLUSÃO NA FASE DE EXECUÇÃO.
CARACTERIZAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. Não há se falar em
cerceamento de defesa quando a inclusão da empresa no polo
passivo da demanda na fase de execução decorre do
reconhecimento de que compõe grupo econômico com a devedora
principal, na forma do art. 2º, § 2º, da CLT. Incólumes os incisos LIV
e LV do art. 5º da Constituição Federal. Agravo de instrumento a

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que se nega provimento. (ED-AIRR - 56500-16.2007.5.15.0126,


Relator Ministro: Cláudio Mascarenhas Brandão, 7ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 03/02/2017)".

A decisão monocrática proferida pelo STF, da lavra do Ministro


Gilmar Mendes, no RE 1.160.361-SP, não teve o condão de modificar referido
entendimento jurisprudencial, uma vez que a deliberação foi no sentido de "cassar a
decisão recorrida e determinar que outra seja proferida com observância da Súmula
Vinculante 10 do STF e do art. 97 da Constituição Federal". Ademais, ainda que
houvesse alguma deliberação de ressuscitar o entendimento contido no referido
verbete 205, seus efeitos se limitariam às partes envolvidas naquele recurso
extraordinário apreciado, ou seja, não possui efeitos "erga omnes", uma vez que não se
amolda às hipóteses de precedentes obrigatórios na forma do art. 927 do CPC. Ainda é
necessário registrar que não houve um pronunciamento do Pleno do STF, em processo
com efeito vinculante, sobre a Súmula n. 205 do TST.

Por outro lado, essa decisão não teve o condão de afastar a


vigência do instituto denominado "incidente de desconsideração da personalidade
jurídica" previsto nos artigos 133 a 137 do CPC, sendo portanto necessário que se
interprete a previsão do artigo 513, § 5º, do CPC de forma sistemática com os
mencionados artigos, que coexistem de forma harmônica no CPC de 2015, não
havendo falar em conflito ou que uma situação exclua a outra.

Registra-se, por oportuno, que embora a 4ª Turma do TST (RR


68600- 43.2008.5.02.0089, DEJT de 13/05/2022), tenha proferido decisão em contrário,
trata-se de decisão isolada que não reflete, necessariamente, o entendimento
majoritário das demais Turmas que integram referido Tribunal. Cita-se como exemplo
a seguinte decisão da 7ª Turma do TST, tendo como Relator o Ministro Cláudio
Mascarenhas Brandão:

" AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE


INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA DA RÉ
TRANSPORTADORA VOBETO LTDA. LEI Nº 13.015/2014. CPC/2015.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 DO TST. LEI Nº 13.467/2017.
JULGAMENTO EXTRA/ULTRA PETITA. PEDIDOS DE
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E DE RECONHECIMENTO DE
GRUPO ECONÔMICO. NULIDADE. CERCEAMENTO DO DIREITO DE
DEFESA. NÃO CONFIGURAÇÃO. POSSIBILIDADE DE APRESENTAÇÃO
DE DEFESA PELA RÉ TRANSPORTADORA VOBETO. AUSÊNCIA DE
TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA. Não se constata a transcendência da
causa, no aspecto econômico, político, jurídico ou social. Agravo
interno conhecido e não provido, por ausência de transcendência
da causa. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. GRUPO ECONÔMICO

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POR COORDENAÇÃO. RESPONSABILIDADE EXECUTIVA


SECUNDÁRIA. APLICAÇÃO DA REGRA PREVISTA NO ARTIGO 790 DO
CPC. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. DIVERGÊNCIA ATUAL ENTRE
TURMAS DESTA CORTE. APLICAÇÃO DO ARTIGO 2º, §§ 2º e 3º DA
CLT, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 13.467/17 AOS
PROCESSOS EM CURSO, AINDA QUE A RELAÇÃO JURÍDICA
MATERIAL TENHA OCORRIDO ANTES DA VIGÊNCIA DA REFERIDA
LEI. TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA CONSTATADA . A jurisprudência
desta 7ª Turma se firmou no sentido de ser possível a configuração
de grupo econômico "por coordenação", mesmo diante da
ausência de hierarquia, desde que as empresas integrantes do
grupo comunguem dos mesmos interesses. Segundo o referido
entendimento, o artigo 2º, § 2º, da CLT, em sua redação anterior,
disciplinava apenas uma das modalidades de formação do grupo
econômico e não impede que a sua configuração possa ser
definida por outros critérios. Por sua vez, a SbDI-I desta Corte, no
julgamento do E-ED-RR-214940-39.2006.5.02.0472, Relator Ministro
Horácio Raymundo de Senna Pires, firmou a tese no sentido de
que " o simples fato de as empresas possuírem sócios em comum
não autoriza o reconhecimento de grupo econômico". Assim, no
caso, mostra-se plenamente possível a aplicação analógica de
outras fontes do direito que admitem a formação do grupo
econômico com base na comunhão de interesses, a exemplo do
artigo 3º, § 2º, da Lei nº 5.889/73, que, já antes da vigência da Lei nº
13.467/17, estabelecia a responsabilidade solidária do grupo por
coordenação no âmbito rural. De todo modo, ainda que se
entenda que tema se encontra suficientemente debatido e
uniformizado em sentido contrário pela SBDI-1, julga-se existir
novo fundamento a justificar a manutenção da jurisprudência
desta e. Turma. Com a entrada em vigor da Lei nº 13.467/17, a
redação do § 2º do artigo 2º da CLT foi alterada e incluído o § 3º,
para contemplar a modalidade de grupo econômico formado a
partir da comunhão de interesses e atuação conjunta das
empresas. Mencionado artigo também deve ser aplicado às
relações iniciadas ou já consolidadas antes da vigência da
mencionada Lei nº 13.467/17. Consoante se verifica da referida
norma, a regra nela estabelecida é voltada para a responsabilidade
patrimonial executiva secundária das empresas integrantes do
grupo, prevista no artigo 790 do CPC , que leva em consideração "
tão somente, a participação de determinado sujeito no processo,
sem que, necessariamente, essa participação decorra da ligação do
legitimado com o direito material". É o que extrai da expressão "

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serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes


da relação de emprego". Tal responsabilidade, quando não
admitida formalmente a constituição do grupo, somente é
determinada em juízo quando constatados o descumprimento da
obrigação e a ausência de patrimônio do empregador capaz de
suportá-la. Isso porque, se as empresas integrantes do grupo
forem demandadas, nesta condição, desde a fase de
conhecimento, nenhuma dúvida haverá quanto ao fato de
figurarem na relação jurídico-processual na condição de devedoras
solidárias e, por conseguinte, legitimadas passivas primárias na
execução, situação que permite ao credor exercer a opção que lhe
assegura o artigo 275 do Código Civil. E não há novidade nesse
aspecto, em face da diferença existente entre "débito" e
"responsabilidade" e, mesmo nesta, a existência de
responsabilidades primária e secundária, aquela atribuída ao
devedor da obrigação, ou seja, quem efetivamente a contraiu (
Shuld ), e, esta, a terceiro que não era originariamente vinculado (
Haftung ). A peculiaridade do Direito Processual do Trabalho é
existir um sujeito passivo específico, na condição de responsável
executivo secundário - o grupo econômico empresarial -, que, na
execução, ocupa o mesmo papel reservado aos demais legitimados
passivos previstos no artigo 790 do CPC, alguns deles igualmente
aplicáveis à seara processual trabalhista, como o sócio e demais
responsáveis, nos casos da desconsideração da pessoa jurídica
(incisos II e VII). Por isso, a jurisprudência desta Corte não exige
que a empresa participante do grupo conste do título executivo
judicial como pressuposto para integrar a lide somente na fase de
execução, fato que ensejou o cancelamento da Súmula nº 205, o
que se mostrou coerente na medida em que reconhece o grupo
como empregador único (Súmula nº 129), tanto que não admite a
configuração de múltiplas relações de emprego nas situações em
que o trabalhador presta serviços para as diversas empresas que o
compõem, nos mesmos local e horário de trabalho, e por elas é
remunerado. Como a matéria da responsabilidade do grupo
econômico é própria da execução, somente surge quando o
devedor primário não dispõe de patrimônio suficiente para a
garantia da execução e integra grupo econômico. Não depende,
portanto, de existência pretérita. Essencial é, pois, que, ao tempo
do inadimplemento da obrigação e da constatação da inexistência
de patrimônio do obrigado primário capaz de garantir a execução,
o novo legitimado passivo integre o grupo econômico. Terá, a
partir de então, no momento processual adequado e segundo as

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regras pertinentes, oferecer as defesas que entender cabíveis. Não


se trata, por conseguinte, de aplicação retroativa do novo
regramento; ao contrário, é aplicação contemporânea à prática do
ato no curso da execução, exatamente no momento processual em
que se lhe atribui a responsabilidade executiva secundária. Assim,
por se tratar de norma com natureza também processual, nesse
ponto, nada impede sua aplicação imediata aos processos em
curso, ainda que a relação jurídica material tenha se consolidado
antes da vigência da Lei nº 13.467/17. Destarte, considerando que,
no caso, ficou constatada a conjugação de interesses e a atuação
das rés em ramos idênticos no mesmo endereço, está patente a
caracterização do grupo econômico e a manutenção da
responsabilidade solidária das rés. Agravo interno conhecido e não
provido. HORAS EXTRAS. JORNADA DE TRABALHO. INDICAÇÃO
SOMENTE DE DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE
COTEJO DO ARESTO PARADIGMA COM O ACÓRDÃO REGIONAL.
NÃO ATENDIMENTO DA EXIGÊNCIA CONTIDA NO ARTIGO 896, §8º,
DA CLT. TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA NÃO EXAMINADA . No caso,
a agravante apenas indicou dissenso pretoriano. Entre as
alterações promovidas à sistemática recursal pela Lei nº 13.015
/2014 encontra-se a criação de pressupostos intrínsecos do
recurso de revista. Nessa seara, definiu-se no §8º do artigo 896 da
CLT: " Quando o recurso fundar-se em dissenso de julgados,
incumbe ao recorrente o ônus de produzir prova da divergência
jurisprudencial, mediante certidão, cópia ou citação do repositório
de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia
eletrônica, em que houver sido publicada a decisão divergente, ou
ainda pela reprodução de julgado disponível na internet, com
indicação da respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso, as
circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos
confrontados ". É imprescindível, portanto, um paralelo entre as
premissas fáticas e jurídicas adotadas no acórdão regional e a do
aresto divergente, a fim de demonstrar o dissenso pretoriano. A
mera citação dos julgados paradigmas não atende a imposição
legal, consoante ocorrido no presente feito, o que inviabiliza o
exame, sob o prisma de divergência jurisprudencial. Agravo
interno conhecido e não provido. (Ag-AIRR-25697-
55.2016.5.24.0006, 7ª Turma, Relator Ministro Claudio
Mascarenhas Brandao, DEJT 20/05/2022)".

O caso sob análise, repita-se, trata da inclusão ao polo passivo


da execução da mãe do sócio da executada, ANGELINA GALLI RAINHO, por confusão

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patrimonial e flagrante fraude, o que em princípio não se confunde com


desconsideração da personalidade jurídica.

No entanto, deve ser ressaltado, ainda, que a Resolução TST n.


221, de 21-6-2018, editou a Instrução Normativa n.41, que dispões sobre as normas da
CLT com as alterações advindas da Lei n. 13.467/2017 e sua aplicação no processo do
trabalho. Em seu artigo 17 está previsto que " o incidente de desconsideração da
personalidade jurídica, regulado pelo CPC (artigos 133 a 137), aplica-se ao processo do
trabalho, com as inovações trazidas pela Lei nº 13.467/2017", sendo que o art. 855-A da
CLT estabelece:

"Art. 855-A. Aplica-se ao processo do


trabalho o incidente de desconsideração da personalidade jurídica
previsto nos arts. 133 a 137 da Lei no 13.105, de 16 de março de
2015 - Código de Processo Civil.

§ 1º Da decisão interlocutória que acolher


ou rejeitar o incidente:

I - na fase de cognição, não cabe recurso de


imediato, na forma do § 1º do art. 893 desta Consolidação;

II - na fase de execução, cabe agravo de


petição, independentemente de garantia do juízo;

III - cabe agravo interno se proferida pelo


relator em incidente instaurado originariamente no tribunal.

§ 2º A instauração do incidente suspenderá


o processo, sem prejuízo de concessão da tutela de urgência de
natureza cautelar de que trata o art. 301 da Lei no 13.105, de 16 de
março de 2015 (Código de Processo Civil)".

Nesse contexto, não há falar na aplicação do art. 506 do CPC,


tendo em vista que não se trata dos efeitos da coisa julgada formada pela sentença
transitada em julgado, não havendo falar em violação aos princípios do devido
processo legal, contraditório e da ampla defesa (incs. LIV e LV do art. 5º da CF).

A propósito, ainda que não tenha havido pedido de suspensão


da execução, mas considerando que a agravante alega que a execução no processo
trabalhista "só pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase de
conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico", deve ser ressaltado
que a decisão mencionada na decisão agravada, AIRR n.10023-24.2015.5.03.0146
(vinculado ao julgamento pelo STF das ADPF's n. 488 e 951), foi exarada em sede de

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recurso extraordinário interposto contra acórdão da 3ª Turma do Tribunal Superior do


Trabalho no referido processo. Na data de 18-5-2022, ao analisar a admissibilidade
desse recurso, a Vice-Presidência do TST proferiu decisão cujos fundamentos pede-se
vênia para a parcial transcrição, com destaques:

"[...]

Com efeito, a conclusão acerca da


possibilidade de inclusão de empresa integrante do grupo
econômico no polo passivo, em fase de execução, se harmoniza
com a jurisprudência atual firmada no âmbito desta Corte
Superior, após o cancelamento da Súmula nº 205 do TST, em 2003,
a qual possuía o seguinte teor:

" O responsável solidário, integrante do


grupo econômico, que não participou da relação processual como
reclamado e que, portanto, não consta no título executivo judicial
como devedor, não pode ser sujeito passivo na execução."

Contudo, conforme assinalado acima, houve


a superação desse entendimento e o consequente cancelamento
da aludida Súmula com lastro na compreensão formada a partir da
dicção do § 2º do artigo 2º da CLT, o qual estabelece a
solidariedade entre as empresas integrantes do mesmo grupo
econômico, à luz da teoria do empregador único, contemplada na
Súmula nº 129 desta Corte Superior, e da aplicação do artigo 4º, V,
da Lei n° 6.830/1980 ("Art. 4º - A execução fiscal poderá ser
promovida contra: (...) V - o responsável, nos termos da lei, por
dívidas, tributárias ou não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas
de direito privado;"), por força de expressa disposição contida no
artigo 889 da CLT, o qual estabelece que "Aos trâmites e incidentes
do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não
contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o
processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida
ativa da Fazenda Pública Federal".

A título ilustrativo, cita-se o seguinte julgado


da SDI-2 do TST:

" RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE


SEGURANÇA. DECISÃO EM QUE DETERMINADA A INCLUSÃO DA
IMPETRANTE NO POLO PASSIVO DE EXECUÇÃO TRABALHISTA.
REJEIÇÃO DA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. INSURGÊNCIA

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OPONÍVEL MEDIANTE INSTRUMENTOS PROCESSUAIS ESPECÍFICOS.


NÃO CABIMENTO DA AÇÃO MANDAMENTAL. INCIDÊNCIA DA
DIRETRIZ DA OJ 92 DA SBDI-2 DO TST. 1. Mandado de segurança
aviado contra decisão na qual rejeitada exceção de pré-
executividade. 2. Na forma do art. 5º, II, da Lei 12.016/2009, o
mandado de segurança não representa a via processual adequada
para a impugnação de decisões judiciais passíveis de retificação
por meio de recurso, ainda que com efeito diferido (OJ 92 da SBDI-
2 do TST). 3. A controvérsia que envolve a inclusão da empresa
Impetrante no polo passivo da execução trabalhista em razão do
reconhecimento da existência de grupo econômico, cuja exceção
de pré-executividade fora rejeitada na decisão censurada, deve ser
solucionada em embargos à execução, de cuja decisão cabe a
interposição de agravo de petição (artigo 897, "a", da CLT). 4. A
restrição do acesso à via recursal extraordinária na fase de
execução, conforme regra do § 2º do art. 896 da CLT, não confere
sustentação à tese de cabimento do mandado de segurança.
Afinal, se a controvérsia sequer foi examinada em segundo grau de
jurisdição, não há como cogitar, no momento, de qualquer prejuízo
processual em função da referida limitação legal. Desse modo,
apenas quando esgotadas as vias ordinárias é que poderá ter lugar
a discussão sobre o cabimento da ação mandamental. 5. A
existência de regra trabalhista específica a respeito do grupo
econômico, ex vi do art. 2º, § 2º, da CLT, impede a aplicação da
regra genérica inserta no § 5º do art. 513 do CPC de 2015 (segundo
o qual "O cumprimento da sentença não poderá ser promovido em
face do fiador, do coobrigado ou do corresponsável que não tiver
participado da fase de conhecimento"), consoante princípio
hermenêutico da especialidade. O aludido art. 2º, § 2º, da CLT, de
acordo com a teoria do empregador único (inclusive para efeito de
solidariedade ativa nas relações trabalhistas, conforme Súmula
129 do TST), consagra a ideia da existência de responsáveis
solidários no título executivo judicial, autorizando a persecução
patrimonial das empresas componentes do grupo econômico.
Ante a existência de disciplina própria na legislação laboral acerca
da garantia do adimplemento da obrigação contida no título
executivo formado em processo em que litigam empregado e
empregador, nenhum sentido faz a pretensão de desproteção do
crédito trabalhista. Vale ainda lembrar que, na execução
trabalhista, as normas do processo civil sequer constituem a
primeira fonte subsidiaria, pois o art. 889 da CLT determina sejam
aplicados "os preceitos que regem o processo dos executivos

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fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública


Federal." E na expressa dicção do inciso V do art. 4º da Lei 6.830
/1980, diploma legal que normatiza a cobrança judicial da Dívida
Ativa da Fazenda Pública, a execução fiscal pode ser promovida
contra o "responsável, nos termos da lei, por dívidas, tributárias ou
não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado".
Ora, na forma do art. 2º, § 2º, da CLT, os integrantes do grupo
econômico são responsáveis pelo cumprimento das obrigações
decorrentes da relação de emprego. 6. Havendo no ordenamento
jurídico medida processual idônea para corrigir a suposta
ilegalidade cometida pela autoridade apontada como coatora,
resta afastada a pertinência do mandado de segurança. Recurso
ordinário conhecido e não provido." (TST-RO-1014-
52.2017.5.09.0000, Rel. Min. Douglas Alencar Rodrigues, SDI-2, DEJT
19/12/2017)".

Nessa senda, a viabilidade de inclusão de


empresa integrante do grupo econômico, solidariamente
responsável por força do art. 2º, § 2º, da CLT, no polo passivo da
execução trabalhista está lastreada na aplicação das disposições
que regem o processo de execução fiscal - Lei n° 6.830/80, ante a
expressa dicção do artigo 889 da CLT, a justificar a aplicação da
norma especial em detrimento das normas gerais previstas na
legislação processual vigente.

Assim, ter-se-ia o caráter infraconstitucional


da controvérsia em testilha.

Contudo, é cediço que foi ajuizada Arguição


de Descumprimento de Preceito Fundamental no Supremo
Tribunal Federal - ADPF n. 488, pendente de julgamento, cujo
objeto é a declaração de ilegitimidade e inconstitucionalidade da
inclusão, na fase de execução trabalhista, de empresa integrante
de grupo econômico que não tenha participado do processo de
conhecimento e não conste do título executivo, à luz das garantias
fundamentais da ampla defesa, do contraditório, do devido
processo legal e da igualdade, a enunciar a natureza constitucional
da questão sub examine.

De igual modo, por meio do Ofício


eletrônico n. 3662/2022, de 30 de março de 2022, oriundo do
Supremo Tribunal Federal, o Ministro Alexandre de Morais
solicitou informações a este Tribunal Superior do Trabalho e a

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todos os Tribunais Regionais do Trabalho sobre o objeto alegado


na petição inicial da ADPF n. 951, a qual abrange idêntica
controvérsia à dos referidos autos, qual seja a discussão sobre a
inclusão de empresas responsáveis solidárias integrantes de grupo
econômico, que não participaram da fase de conhecimento, no
polo passivo da execução trabalhista.

A corroborar o caráter constitucional da


discussão, recente julgado oriundo da Segunda Turma do STF, em
sede de reclamação constitucional, examinando idêntica
controvérsia, reputou configurada a contrariedade à Súmula
Vinculante n. 10 daquela Corte, ante a disposição contida no artigo
515, § 5º, do CPC, o qual estabelece que o cumprimento da
sentença não poderá ser promovido contra aquele que não tiver
participado da fase de conhecimento. Eis a ementa:

" Agravo regimental na reclamação. 2.


Direito Processual e do Trabalho. 3. Grupo econômico. 4. Art. 513,
§5º, do CPC. O cumprimento da sentença não poderá ser
promovido em face daquele que não tiver participado da fase de
conhecimento. 5. Tribunal de origem afastou aplicação do referido
dispositivo, sem observar cláusula de reserva de plenário. Violação
à Súmula Vinculante 10 desta Corte. Reclamação julgada
procedente para determinar o rejulgamento da causa. 6. Ausência
de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 7. Negado
provimento ao agravo regimental. (Rcl 49974 AgR, Rel. Min. Gilmar
Mendes, Segunda Turma, DJe-054 de 22/3/2022)".

Na mesma linha de intelecção, as seguintes


decisões em sede de reclamações apreciadas pela Suprema Corte:
Rcl 51682, Rel. Min. Nunes Marques, DJe de 7/4/2022; e Rcl 52577,
Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 31/3/2022.

Por outro lado, convém assinalar que, em


sentido diametralmente oposto foi o posicionamento adotado no
âmbito da Primeira Turma do STF, consoante se depreende da
seguinte ementa:

" CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL.


AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. VIOLAÇÃO AO
ENUNCIADO DA SÚMULA VINCULANTE 10. INOCORRÊNCIA.
AUSÊNCIA DE ESVAZIAMENTO DA NORMA OU DECLARAÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE. RECURSO DE AGRAVO A QUE SE NEGA

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PROVIMENTO. 1. No caso concreto, o reconhecimento da


responsabilidade solidária da parte ora recorrente, por fazer parte
de grupo econômico, ocorreu com fundamento no art. 2º, § 2º, da
CLT, bem como nos entendimentos doutrinários e jurisprudenciais
que permeiam a temática . 2. Não houve esvaziamento ou
manifestação - explícita ou implícita - sobre a inconstitucionalidade
da norma prevista no art. 513, § 5º, do CPC, a qual defende-se ter
sido afastada pelo juízo da origem. 3. "Para a caracterização de
ofensa ao art. 97 da Constituição Federal, que estabelece a reserva
de plenário (full bench), é necessário que a norma aplicável à
espécie seja efetivamente afastada por alegada incompatibilidade
com a Lei Maior. Não incidindo a norma no caso e não tendo sido
ela discutida, a simples aplicação da legislação pertinente ao caso
concreto não é suficiente para caracterizar a violação à Súmula
Vinculante 10, do Supremo Tribunal Federal" (AI 814.519-AgR-AgR,
Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe 30/5/2011). 4. A
Autoridade Reclamada limitou-se a realizar um juízo interpretativo
da norma celetista, motivo pelo qual não há necessidade de
observância à Cláusula de Reserva de Plenário. Precedentes. 5.
Nessas circunstâncias, em que não se tem presente o contexto
específico do Enunciado Vinculante 10, não há estrita aderência
entre o ato impugnado e o paradigma invocado. 6. Agravo
Regimental a que se nega provimento. (Rcl 51753 AgR, Rel. Min.
Alexandre de Moraes, Primeira Turma, DJe-057 de 25/3/2022)".

Nesse mesmo sentido colhem-se as


decisões proferidas nas seguintes reclamações: Rcl 51805, Rel. Min.
Cármen Lúcia, DJe de 23/2/2022; Rcl 51613, Rel. Min. Rosa Weber,
DJe de 9/2/2022; e Rcl 50176, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe de 26
/11/2021.

É patente, portanto, o caráter


extremamente controvertido da matéria e a sua relevância, a
justificar o enfrentamento da questão constitucional que a
permeia pelo Pretório Excelso, notadamente diante dos inúmeros
casos que envolvem a mesma discussão pendente de análise no
âmbito da Vice-Presidência deste Tribunal Superior do Trabalho.

A fim de viabilizar o exame mais acurado da


controvérsia, além dos presentes autos, selecionei o seguinte
processo: Ag-ED-AIRR-10252-81.2015.5.03.0146, o qual versa sobre
idêntica questão e será encaminhado conjuntamente ao Supremo

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Tribunal Federal como representativo da controvérsia. Ato


contínuo, determino a suspensão do trâmite de todos os
processos pendentes, até a decisão de afetação ou julgamento da
matéria pela Suprema Corte, nos moldes do artigo 1.036, § 1º, do
CPC. Pelo exposto, preenchidos os pressupostos de
admissibilidade recursal, com fulcro nos artigos 1.030, IV, e 1.036,
§§ 1º e 6º, do CPC, admito o recurso extraordinário como
representativo da controvérsia e determino a remessa dos autos
ao Supremo Tribunal Federal". [grifou-se]

Como visto, a abrangência da suspensão declarada se limita a


processos que tramitam no Tribunal Superior do Trabalho, mormente porque a
decisão refere-se expressamente às ações que versam sobre essa matéria que ainda
estão pendentes de análise "no âmbito da Vice-Presidência deste Tribunal Superior do
Trabalho", conforme transcrito acima.

Fulminando a pretensão do agravante, veja-se que no citado


AIRR n.10023-24.2015.5.03.0146, após a decisão de admissibilidade do Recurso
Extraordinário, foi proferida pela Vice-Presidência a seguinte decisão complementar
em 24-5-2022:

"DECISÃO

Considerando-se a decisão que deu


seguimento ao recurso extraordinário interposto nos presentes
autos bem como o alcance do artigo 1.036 do CPC e considerando-
se, ainda, o impacto que eventual interpretação acerca da
suspensão do trâmite processual de maneira ampla poderia
ocasionar, até que o Supremo analise a controvérsia e a admita, a
decisão sobre a suspensão de processo em que se discuta, no
recurso interposto, a matéria objeto da referida controvérsia
(possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na fase de
execução, de empresa integrante de grupo econômico que não
participou do processo de conhecimento) caberá a cada Ministro
relator no âmbito do TST. Na Vice-Presidência, contudo, os
recursos extraordinários interpostos versando a respeito da
matéria em referência serão sobrestados até que ocorra o aludido
pronunciamento pelo Supremo Tribunal Federal.

Dando ciência do referido despacho, oficiei


aos Exmos. Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, com cópia
do presente assim como da decisão que encaminhou os
representativos de controvérsia correlatos.

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Publique-se.

Brasília, 24 de maio de 2022.

DORA MARIA DA COSTA

Ministra Vice-Presidente do TST"

Por fim, registre-se que foram julgados improcedentes em 6-6-


2022 os embargos de declaração opostos em face dessa decisão, do qual pede-se
novamente vênia para a breve transcrição:

"DECISÃO

Trata-se de embargos de declaração


opostos à decisão que delimitou os efeitos da suspensão dos
processos pendentes sobre a matéria (possibilidade de inclusão no
polo passivo da lide, na fase de execução, de empresa integrante
de grupo econômico que não participou do processo de
conhecimento), determinada na decisão que admitiu o recurso
extraordinário interposto pela parte ora embargante como
representativo da controvérsia, ao âmbito dos recursos
extraordinários pendentes de análise perante a Vice-Presidência
desta Corte Superior.

A embargante sustenta, em síntese, que o


sobrestamento de todos os processos pendentes constitui
imperativo legal, decorrente da previsão contida nos arts. 1.036, §
1º, do CPC e 327 do RITST, além de evitar a existência de decisões
conflitantes com o entendimento a ser firmado perante a Suprema
Corte, com efeitos erga omnes e vinculante, prestigiando o
princípio da economia processual. Postula o aperfeiçoamento da
prestação jurisdicional e a aplicação do efeito modificativo ao
julgado, a fim de que seja determinada a suspensão de todos os
processos pendentes até a decisão de afetação ou julgamento da
matéria pelo Supremo Tribunal Federal.

[...]

Como se observa, a decisão embargada é


de solar clareza quanto à extensão da suspensão determinada, a
qual abrange apenas os recursos extraordinários pendentes de
análise no âmbito da Vice-Presidência desta Corte Superior, em

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perfeita harmonia com a previsão contida no artigo 327 do RITST,


segundo o qual, "Aos recursos extraordinários interpostos perante
o Tribunal Superior do Trabalho será aplicado o procedimento
previsto no Código de Processo Civil para o julgamento dos
recursos extraordinário e especial repetitivos, cabendo ao
Presidente do Tribunal Superior do Trabalho selecionar um ou
mais recursos representativos da controvérsia e encaminhá-los ao
Supremo Tribunal Federal, sobrestando os demais até o
pronunciamento definitivo da Corte, na forma ali prevista". (grifos
apostos).

Ora, a norma acima reproduzida é cristalina


ao estabelecer que incumbirá a este Tribunal Superior do Trabalho
selecionar um ou mais recursos representativos da controvérsia,
SOBRESTANDO os demais até o pronunciamento definitivo pelo
Supremo Tribunal Federal, sem lastro para a determinação de
suspensão de todos os processos pendentes em âmbito nacional,
conforme pretendido pela embargante. Por sua vez, a redação
contida no § 1º do artigo 1.036 do CPC, no tocante à previsão de
"suspensão do trâmite de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que tramitem no Estado ou na região,
conforme o caso", em paralelismo àquela estabelecida no § 5º do
artigo 1.035 do CPC, segundo o qual, "Reconhecida a repercussão
geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a
suspensão do processamento de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem
no território nacional", denota mero caráter facultativo, não
obstante o vocábulo adotado no dispositivo legal, o qual não é
interpretado de forma meramente literal.

A título exemplificativo, o seguinte julgado


do STF:

" CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL.


ART. 1.035, §5º, DO CPC. SUSPENSÃO NACIONAL DOS PROCESSOS.
TEMA CONSTITUCIONAL COM REPERCUSSÃO GERAL
RECONHECIDA. TEMA 1.016 DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO
GERAL. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. CORREÇÃO MONETÁRIA DE
DEPÓSITOS JUDICIAIS. 1. Segundo a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, a suspensão de processamento prevista no §5º
do art. 1.035 do CPC é faculdade discricionária do relator do
recurso extraordinário paradigma. RE 966.177/RG-QO, Relator

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Ministro Luiz Fux, julgamento em 07.06.2017. 2. A suspensão


nacional dos feitos cujos temas sejam coincidentes com aquele de
recurso cuja repercussão geral tenha sido reconhecida pelo
Supremo Tribunal Federal é prerrogativa legal do relator do
processo paradigma, nos termos do art. 1.035, §5º, do Código de
Processo Civil. 3. Agravo regimental a que nega provimento." (RE
1141156 AgR, Tribunal Pleno, Rel. Min. EDSON FACHIN, DJe-082 de 3
/4/2020).

Logo, se o relator no âmbito da Suprema


Corte, após o reconhecimento da repercussão geral, tem a
faculdade de suspender, ou não, os processos pendentes sobre a
matéria, não há falar imposição de suspensão dos processos
pendentes quando o Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal a
quo seleciona recursos representativos da controvérsia para fins
de afetação, cuja repercussão geral sequer foi apreciada pelo
Supremo Tribunal Federal.

Pelo exposto, inexistindo qualquer vício na


decisão embargada, rejeito os presentes embargos de declaração.
Ato contínuo, determino a imediata remessa dos autos ao
Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.

Brasília, 06 de junho de 2022.

DORA MARIA DA COSTA

Ministra Vice-Presidente do TST". [grifou-se]

Dito isso, deve ser registrado que relativamente à alegação no


sentido de que " não havia como reconhecer que a pessoa de Angelina Galli Rainho e
Marcos Tames Rainho, poderia figurar como executados nesta ação, visto que se trata
de pessoas físicas, que não forma grupo econômico, para efeito de responder
solidariamente ou subsidiariamente pela dívida executada", confunde-se com o mérito,
quando será analisada.

Rejeita-se, pois, a preliminar.

2.3 MÉRITO

2.3.1 DA INEXISTÊNCIA DO ALEGADO GRUPO ECONÔMICO

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Aduz a parte agravante que não haveria qualquer respaldo legal


para se reconhecer grupo econômico entre os executados do processo e Angelina Galli
Rainho, Marcos Tames Rainho, Carla Tames Alvarez e sua empresa, com inclusão
desses no polo passivo da execução, como aconteceu nos autos. Argumenta que seria
impossível essa providência "diante da ausência de participação dessas pessoas na
fase cognitiva", bem como porque "não há o anunciado grupo econômico alegado, até
porque se trata de pessoas físicas e, não houve sucessão de uma empresa sobre a
outra".

Assevera a parte agravante que "para a configuração formal do


grupo econômico, sob a ótica do Direito do Trabalho, são requisitos necessários a
existência de uma empresa principal e outra subordinada, como menciona a lei. Mister
ainda que as empresas integrantes do grupo desenvolvam atividade econômica, pois
só assim caracteriza-se o grupo econômico", afirmando, ainda, que "exige o texto legal
a constatação de que uma empresa ou pessoa exerça a direção, o controle ou a
administração das demais, sem o que não estaremos diante da figura legal de grupo
econômico". Aduz que o autor não teria trazido prova aos autos, e que seriam
infundadas as suas suposições. Fundamenta-se nos §§ 2º e 3º do art. 2º da CLT.
Transcreve entendimento doutrinário sobre grupo econômico por subordinação e por
coordenação. Destaca que a presente ação teria sido proposta em face de Josevana da
Silva-MEI e senhor Marcos Rainho, enfatizando que o acordo teria sido realizado pela
primeira ré.

Argumenta a parte agravante que "a simples informação


equivocada constante de imposto de renda entre pessoas físicas no exercício alegado
de 2020, onde consta suposto empréstimo realizado entre filho e mãe e nora e sogra,
não fazia presunção, por si só, da existência de grupo econômico, eis que analisando o
CNPJ e o quadro societário das empresas em questão, se constata que se trata de
empresas distintas". Assevera que "as empresas que a sra. Angelina Galli Rainho foi
sócia do seu filho Marcos Rainho não estão ativas e não foram incluídas na exordial e
nem nesta fase de execução, logo sem razão o julgador que a suposta participação da
genitora no quadro societário da empresa originalmente executada, fosse plausível
para sua inclusão no polo passivo da presente ação, passando a figurar como
executada". Insiste que não teria sido comprovada a existência de comunhão de
interesses, subordinação ou coordenação entre as empresas ou as pessoas físicas
indicadas, e, ainda, que não se constataria que as empresas funcionem ou tenham
funcionado no mesmo endereço, ou que haja identidade de sócios, enaltecendo que
mesmo que houvesse identidade de sócios, não seria suficiente a caracterizar grupo
econômico.

Arremata que "Quanto ao fato de o Reclamado Marcos Rainho


possuir empresa inativa onde o mesmo era sócio de sua mãe Angelina Galli Rainho,

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conforme se fez prova, a empresa EXTASY MOTEL, está inapta desde 2013 e 2018. Da
mesma forma, a empresa RAIGAL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA., está inapta desde
2014 e 2018, não pode ser tido como plausível para a inclusão da mesma no polo
passivo da execução trabalhista".

Alega, também, a parte agravante que "Não existe e nunca


existiu empréstimos entre as pessoas Marcos Rainho e Angelina Galli Rainho, ou
mesmo entre Gabriela Tames Alvarez e Angelina Galli Rainho", asseverando que "a Sra.
Angelina Galli Rainho, tem 90 anos de idade, reside no Estado do Paraná (Foz do
Iguaçu) desde o ano de 2012, com sua filha Agda Rainho Moura, em razão do estado de
saúde e avançada idade, todavia, não possui provas documental de 2012, mas possui e
fez prova documental do ano de 2015, anterior, inclusive à presente ação trabalhista.
Vive a Sra. Angelina da pouca renda que possui como pensionista e aposentada. Ainda,
despesas com medicação e plano de saúde UNIMED". Enfatiza que "não é crível que
alguém teria tamanha monta de dinheiro em espécie guardada em casa, só se fosse
'louca'", indicando que a senhora Angelina possuiria como fonte de renda o valor da
sua aposentadoria (R$1.212,00) e a pensão por morte do seu esposo (R$2.156,63), e
que a declaração de imposto de renda, por si só, não comprovaria existência de valores
em espécie, até porque se assim fosse, melhor seria pagar o valor devido e não tentar
se esquivar.

Afirma, a parte agravante, a necessidade de instauração do


incidente de desconsideração da personalidade jurídica, tendo em vista a pretensão
obreira de "inclusão da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS
LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;10.217.738.0001- 69, a qual possui como sócia
a executada Gabriela Tames Alvarez". Invoca o art. 134 do CPC. Insiste que não teria
havido pedido de instauração de incidente inverso para inclusão da referida empresa
no polo passivo da execução. Assevera que a pessoa do sócio não se confunde com a
pessoa jurídica em sociedade LTDA. Fundamenta-se no art. 50 do CC e arts. 133 e
seguintes do CPC. Menciona a necessidade de observar os princípios da ampla defesa e
contraditório, com citação dos sócios para defesa.

Conclui a parte agravante afirmando que "a empresa SÃO


MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que não participou como parte
passiva na fase de conhecimento, é parte ilegítima para compor a ação executória,
posto que não fez parte da exordial, bem como, não houve até o presente momento a
Instauração do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica Inversa da
empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, a teor do previsto no
artigo 133 e seguintes do CPC, devendo a mesma ser excluída da ação".

Ressalte-se, novamente, conforme já registrado no


conhecimento do agravo de petição, pois deve ser enfatizado diante das alegações
meritórias da recorrente, que o juízo de primeiro grau DEIXOU DE RECEBER "o agravo

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de petição interposto por GABRIELA TAMES ALVAREZ em razão da sua ausência de


legitimidade recursal, falta de representação processual e ausência de preparo
consubstanciado na garantia do juízo, de modo a faltar o preenchimento integral dos
pressupostos extrínsecos", Id b6561b4, não tendo sido interposto o recurso
correspondente. Logo, as alegações inerentes à referida executada, restam
prejudicadas. De igual forma, as alegações inerentes à empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA.

O Juízo de primeiro grau assim fundamentou sobre a inclusão


da agravante no polo passivo da execução, na essência:

"[...]

DA INCLUSÃO DAS PESSOAS FÍSICAS

[...]

QUANTO À ANGELINA GALLI RAINHO

Alega a exequente que o executado Marcos


Rainho utiliza-se de sua mãe, a Sra. Angelina, para ocultar seu
patrimônio, demonstrando a realização de empréstimos no ano de
2019 entre eles, em montas superiores a um milhão de reais,
através da declaração do imposto de renda do executado.

De outro, a defesa diz que o contido na


declaração de renda apresentada passaria por um equívoco, que a
sra. Angelina é aposentada, sendo sua fonte de renda
aposentadorias e pensão de seu esposo, de valores perto do
mínimo salarial.

Pois bem.

Ocorre que, conforme o espelho do IR do


executado Marcos, ano 2019, ID 96a5cf9, fora declarado
empréstimo em favor da sra. Angelina no valor de R$ 1.137.700,21.

Vejo que uma senhora idosa, 90 anos,


acometida pelos dissabores da idade, cuja renda mensal é
bastante rasa não poderia mover tamanha monta de valores,
embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em
empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não
a permite estar efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-
se ser corriqueira a utilização de pessoas como meios para desvios

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de valores, mecanismos de camuflagem de patrimônio, a fim de


frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados.

Por evidências, como a declaração de


empréstimo de valor elevado, a participação da genitora no
quadro societário da empresa originalmente executada, entendo
pela plausibilidade da sua inclusão no polo passivo da presente
ação, passando a figurar como executada.

Ademais, defiro o pedido da exequete para


a incluir a sra. ANGELINA GALLI RAINHO, CPF 388.500.289-20 no
polo passivo da presente demanda, a ficar, desde já, deferida a
pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito de encontrar
numerários aptos a satisfazer o crédito da exequente/trabalhadora.

Apenas após o cumprimento de tal medida,


dar-se-á a intimação das partes da presente decisão.

Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud.

Após, por medida de economia e celeridade


processual, ficam as partes intimadas, por intermédio de seus
respectivos advogados, com a publicação desta deliberação no
DEJT.

PORTO VELHO/RO, 17 de novembro de


2022".

Analisa-se.

Conforme já mencionado anteriormente, a agravante ANGELINA


foi inclusa no polo passivo da execução em razão da constatação de fraude/confusão
patrimonial, e não por formar grupo econômico com o executado, até porque esse
instituto refere-se à empresas, conforme dicção do § 2º art. 2º da CLT, segundo o qual
"Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade
jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda
quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico,

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serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de


emprego". Logo, resta prejudicada a análise do agravo de petição quanto à questão
relacionada a grupo econômico, porque, repita-se, não é o caso.

Aliás, essa situação até caracteriza ausência de dialeticidade


recursal. Contudo, tendo em vista a necessidade de privilegiar a análise do mérito,
ultrapassa-se essa formalidade e passa-se a analisar a alegação tendo em vista os
fundamentos da decisão agravada e as insurgências, no que couber, à agravante
ANGELINA, tendo em vista principalmente o princípio da devolutividade integral da
matéria analisada (§ 2º do art. 1.013 do CPC).

Veja-se, que na verdade, o que aconteceu foi que o juízo de


primeiro grau, com base no espelho do imposto de renda relativo ao exercício de 2019
do executado Marcos Rainho (Id 96a5cf9), constatou que fora declarado um
empréstimo pelo referido executado em favor da sua genitora, senhora Angelina Galli
Rainho no valor de R$1.137.700,21, em razão de disponibilidade em caixa (código 63 do
aludido documento).

Essa circunstância levou à compreensão de fraude e confusão


patrimonial, porque, conforme fundamentado na decisão agravada e reforçado nas
razões do recurso antes transcritas, uma senhora idosa (90 anos), acometida pelos
dissabores da idade (o que foi confirmado pela agravante), com renda mensal bastante
rasa (somando-se R$3.368,63, nos termos afirmados nas razões do recurso), não
poderia movimentar tamanha monta de valores.

Aliás, na decisão agravada constou também que referida


senhora já tenha figurado como sócia do seu filho em "empreendimento", destacando,
contudo, que "a sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite estar
efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de
pessoas como meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de
patrimônio, a fim de frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados". Ou seja, não se incluiu
na lide eventual empreendimento/empresa em que tenha havido sociedade entre o
executado Marcos Rainho e sua genitora, apesar da referência feita.

Logo, a inclusão da senhora ANGELINA GALLI RAINHO no polo


passivo da execução, repita-se, não decorre de reconhecimento de grupo econômico,
até porque sequer foi indicada essa circunstância na decisão.

Na essência do que estabelece o art. 789 do CPC, "O devedor


responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas
obrigações", sendo que o art. 790 do mesmo CPC estabelece os tipos de negócios que
se sujeitam à execução, no que se incluem os bens alienados ou gravados com ônus

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real em fraude à execução ou contra credores, porque essa consiste na diminuição do


patrimônio com o propósito de prejudicar terceiro, não se exigindo, para tanto, a
comprovação da intenção de prejudicar.

O empréstimo concedido à genitora, pelo executado Marcos


Rainho, não possui a qualidade de bem gravado com ônus real. Porém, sendo ela
devedora do executado (já que formalmente tratou-se de empréstimo) por valor
vultoso como no caso sob análise, no mínimo é possível afirmar a existência de
confusão patrimonial suficiente para caracterizar fraude à execução/credor, porque é
meio de desvio de valores, camuflando o patrimônio, com a finalidade de frustrar a
localização de bens e haveres do executado, para quitação da execução que se
processo nestes autos, sendo nos termos do art. 792 do CPC "A alienação ou a
oneração de bem é considerada fraude à execução: [...] IV - quando, ao tempo da
alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação capaz de reduzi-lo à
insolvência".

Nesse sentido, "mutatis mutandis", o entendimento das Turmas


deste Regional, bem como de Turmas dos TRTs das 24ª e 18ª Região:

"EMBARGOS DE TERCEIRO. PENHORA DE


VEÍCULO. PROPRIEDADE NÃO COMPROVADA. FRAUDE À
EXECUÇÃO. Não tendo sido idoneamente comprovada alegada
transferência de propriedade do veículo pelo terceiro Embargante,
deve ser mantida a restrição judicial que se determinou sobre o
bem móvel. (TRT da 14.ª Região; Processo: 0000572-
37.2021.5.14.0411; Data da Publicação: 25-10-2022; Órgão
Julgador: GAB DES FRANCISCO JOSÉ PINHEIRO CRUZ - PRIMEIRA
TURMA; Relator(a): FRANCISCO JOSE PINHEIRO CRUZ).

AGRAVO DE PETIÇÃO. VEÍCULO UTILIZADO


PELO AGRAVADO. FRAUDE À EXECUÇÃO. Havendo elementos no
feito, que apontam fortes indícios de fraude à execução, revelando-
se em verdadeira dissimulação para transferir para terceiros os
bens do agravado, a fim de desvirtuar, impedir ou fraudar direitos,
decorrentes da má gestão e isentar de responsabilidades futuras,
viável o pedido de penhora do veículo, cuja posse se encontra com
o executado há vários anos, sendo utilizado, inclusive, para
transporte de animais e produtos da empresa (pet shop) conforme
comprovam os elementos do feito. (TRT da 14.ª Região; Processo:
0000174-57.2021.5.14.0131; Data da Publicação: 04-10-2022;
Órgão Julgador: GAB DES CARLOS AUGUSTO GOMES LÔBO -
SEGUNDA TURMA; Relator(a): CARLOS AUGUSTO GOMES LOBO).

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AGRAVO DE PETIÇÃO. EMBARGOS DE


TERCEIRO. FRAUDE À EXECUÇÃO. COMPROVAÇÃO. Para
reconhecimento da fraude à execução, o entendimento do
Superior Tribunal de Justiça, em sua súmula nº 375, e do Tribunal
Superior do Trabalho é de que é necessário haver uma execução
contemporânea ao negócio jurídico fraudulento, apto a levar o
devedor à insolvência (requisito objetivo), com a ciência dessa
situação por parte dos adquirentes (requisito subjetivo). Logo,
preenchidos ambos requisitos, tendo em vista que desde 2010 há
demandas trabalhistas em desfavor da empresa executada, bem
como a parte agravante foi contratada para atuar como sua
representante jurídica, tendo ciência, assim, da situação de
insolvência da referida empresa, fato este que impede a realização
de negócio jurídico, restou demonstrada a fraude à execução.
Agravo de petição conhecido e não provido. (TRT da 14.ª Região;
Processo: 0001847-72.2021.5.14.0006; Data da Publicação: 29-09-
2022; Órgão Julgador: GAB DES ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR -
SEGUNDA TURMA; Relator(a): ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR)

AGRAVO DE PETIÇÃO. FRAUDE À EXECUÇÃO.


A natureza dos interesses afrontados pelo negócio jurídico é o
critério que define a fraude à execução do art. 792, IV, do CPC. Se a
afronta for a interesse público (crédito tributário) e humanitário
(crédito de natureza alimentar), a caracterização da fraude à
execução exige unicamente a presença de elementos objetivos (STJ-
REsp-1141990/PR). Agravo de petição provido em parte. (TRT da
24ª Região; Processo: 0106900-32.2008.5.24.0002; Data: 16-02-
2023; Órgão Julgador: Gab. Des. César Palumbo Fernandes - 1ª
Turma; Relator(a): CESAR PALUMBO FERNANDES).

FRAUDE À EXECUÇÃO. Conquanto a simples


alienação de bens no curso de ação judicial, por si só, não seja
suficiente para configurar a fraude à execução, vez que o devedor
pode ainda conservar parcela de seu patrimônio capaz de
satisfazer obrigação porventura resultante de dívida trabalhista, há
que se levar em conta que a conduta desse mesmo devedor que,
na fase de execução, permanece inerte, sem oferecer qualquer
bem à penhora, corrobora o entendimento presuntivo de sua
insolvência, cabendo ao devedor ou a terceiro interessado, a
constituição de prova em contrário, uma vez que, sem dúvida, a
alienação do bem concorreu para o estado presumido. (TRT 01325-
2007-141-18-00-0. Relatora Kathia Maria Bomtempo de

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Albuquerque. DJ Eletrônico Ano II, Nº 82, de 12.5.2008). (TRT da 18ª


Região; Processo: 0010650-87.2022.5.18.0009; Data: 14-02-2023;
Órgão Julgador: Gab. Des. Elvecio Moura dos Santos - 3ª TURMA;
Relator(a): ELVECIO MOURA DOS SANTOS)".

Acerca dos elementos objetivos para se caracterizar fraude à


execução, pede-se vênia para transcrever decisão do TRT da 5ª Região, guardadas as
devidas proporções, inclusive quanto aos dispositivos legais mencionados, pois antes
da reforma do CPC/2015:

"PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE


TERCEIRO. EXECUÇÃO FISCAL. FRAUDE À EXECUÇÃO. REQUISITOS
CONFIGURADORES NÃO OCORRENTES. REGRA PROCESSUAL DE
NATUREZA OBJETIVA. ALEGADA BOA-FÉ CONDUCENTE À
INEXISTÊNCIA DO CONSILIUM FRAUDIS (SCIENTIA FRAUDIS).
DESIMPORTÂNCIA. Há dois elementos não prescindíveis para a
caracterização da fraude à execução: a litispendência e a
frustração da execução, especificamente ante a inexistência de
bens penhoráveis; A litispendência, para a espécie, pressupõe não
só a propositura da ação (CPC, art. 263), senão também a citação;
Essa regra geral, encampada pelo Código de Ritos, submete-se à
exceção de regramento especial, o fincado no art. 185 do Código
Tributário Nacional, segundo o qual, nas lides tributária, esse
março prescinde até da propositura da ação, exigindo apenas a
inscrição do débito em dívida ativa, após o que, a alienação será
tida como fraudulenta; A alegada boa-fé do embargante busca
conduzir à inocorrência de consilium fraudis, o que (supostamente)
descaracterizaria a fraude à execução; O regramento da fraude a
execução é, em absoluto, objetivo, prescindido-se, destarte,
perquirir acerca de qualquer elemento anímico; é dizer: feita
alienação ao depois da citação (regra geral) ou após a inscrição em
dívida ativa (nas hipóteses de execução fiscal), configurada estará a
fraude à execução; O elemento subjetivo, caracterizado pelo
conhecimento do adquirente acerca da fraude, denomina-se, em
verdade, scientia fraudis, e não consilium fraude, como querem
fazer crer; Esse elemento, porquanto extraído do texto da lei,
reputa-se exigível apenas na fraude contra credores, e não na
fraude à execução, daí porque esta se baliza por regramento
puramente objetivo; Demais disso, o elemento subjetivo, exigido
para caracterização do instituto da fraude contra credores, é,
naquela quadra, requisito essencial, haja vista que o defeito na
vontade dos contratantes conduz a invalidade do negócio jurídico,

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Fls.: 704

diferentemente da fraude à execução, onde o negócio jurídico


firmado permanece hígido, só que com a ressalva de não-valer
(ineficaz) frente ao exeqüente;. Apelação do particular improvida e
provimento da apelação do INSS. (Tribunal Regional Federal da 5ª
Região - AC 431959 RN 0008426-35.2006.4.05.8400, Relator:
Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira Lima. Julgado
em 16/04/2009, Terceira Turma, Fonte: Diário da Justiça - Data: 15
/05/2009 - Página: 307 - Nº: 91 - Ano: 2009)".

Ressalte-se que o executado Marco Rainho não indicou bens


suscetíveis de penhora, o que leva à presunção da sua insolvência, e
consequentemente o empréstimo declarado no IRRF, sem sombra de dúvidas,
caracteriza fraude à execução, destacando-se que a presente ação foi proposta em 20-
2-2019, sendo que o empréstimo foi declarado sobre a renda de pessoa física do ano
calendário 2019, em 2020 (Id 96a5cf9).

Por fim, destaque-se que ainda que seja necessária somente a


presença dos requisitos objetivos para se caracterizar fraude à execução, é possível
verificar a caracterização de má-fé do executado Marcos Rainho, por todos os
fundamentos antes postos e contidos na sentença recorrida.

Nesse contexto, nada a reformar na sentença que determinou a


inclusão da senhora ANGELINA GALLI RAINHO no polo passivo da execução, ante a
fraude constatada.

2.3 CONCLUSÃO

ANTE O EXPOSTO, decide-se rejeitar a preliminar de ausência de


delimitação de valores, arguida pela exequente, e conhecer do agravo de petição
interposto pela executada ANGELINA GALLI RAINHO. No mérito, negar-lhe provimento.

3 DECISÃO

ACORDAM os Magistrados integrantes da 1ª Turma do Tribunal


Regional do Trabalho da 14ª Região, à unanimidade, conhecer do agravo de petição. No
mérito, negar-lhe provimento, nos termos do voto do Relator.

Sessão de julgamento virtual realizada no período de 9 a 14 de


março de 2023, na forma da Resolução Administrativa n. 033/2019, disponibilizada no
Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em 26-6-2019.

Porto Velho/RO, 14 de março de 2023.

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Fls.: 705

(assinado digitalmente)

SHIKOU SADAHIRO

DESEMBARGADOR RELATOR

, 14 de março de 2023.

ELISSON CAMOPOS LITAIFF


Diretor de Secretaria

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https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/23031415255241200000009892522?instancia=2
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 23031415255241200000009892522
Fls.: 706

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA
Relator: SHIKOU SADAHIRO
AP 0000105-86.2019.5.14.0004
AGRAVANTE: ANGELINA GALLI RAINHO E OUTROS (2)
AGRAVADO: ELENEIDE SOARES DA SILVA E OUTROS (5)

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA

PROCESSO: 0000105-86.2019.5.14.0004

CLASSE: AGRAVO DE PETIÇÃO

ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA

ORIGEM: 4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO/RO

AGRAVANTE: ANGELINA GALLI RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

1ª AGRAVADA: ELENEIDE SOARES DA SILVA

ADVOGADA: CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES

2ª AGRAVADA: JOSEVANA DA SILVA

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

3º AGRAVADO: MARCOS RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

4º AGRAVADO: MARCOS TAMES RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

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Fls.: 707

5ª AGRAVADA: GABRIELA TAMES ALVAREZ

6º AGRAVADO: SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E


BIJUTERIAS LTDA.

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

RELATOR: DESEMBARGADOR SHIKOU SADAHIRO

AGRAVO DE PETIÇÃO. CONFUSÃO PATRIMONIAL.FRAUDE À


EXECUÇÃO. "EMPRÉSTIMO" PELO EXECUTADO À SUA GENITORA EM VALOR VULTOSO.
DECLARAÇÃO EM IMPOSTO DE RENDA. EFETIVIDADE DA EXECUÇÃO. MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA. Há comprovação suficiente da existência de "empréstimo" fraudulento do
executado a sua genitora, declarado no imposto de renda, sendo que esse devedor
mantém-se inerte sem bens para quitação da execução. Essa circunstância é suficiente
para ensejar a inclusão da mãe do executado, que recebeu o vultoso valor do
"empréstimo", no polo passivo da execução para que haja efetividade da execução.
Agravo de petição desprovido.

1 RELATÓRIO

Trata-se de agravo de petição interposto pela executada


Angelina Galli Rainho em face da decisão do juízo "a quo", a qual estabeleceu:

"Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud".

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Fls.: 708

Alega, em síntese, que o entendimento prevalecente no TST é no


sentido de que o cumprimento de sentença somente pode ser movido contra empresa
que tenha participado na fase de conhecimento, mesmo que integrante de grupo
econômico (o que não seria o caso dos autos). Sustenta a inexistência de grupo
econômico, aduzindo que não haveria prova dos autos nesse sentido. Invoca os §§ 2º e
3º do art. 2º da CLT, com alteração dada pela Lei n. 13.467/2017. Argumenta as
possibilidades de configuração de grupo econômico (por subordinação e por
coordenação). Afirma que a ação teria sido proposta contra a empresa Josevana da
Silva - Mei e Marcos Rainho, que realizaram o acordo. Assevera sobre a necessidade de
instauração de incidente de desconsideração da personalidade jurídica.

Contraminuta pela exequente, alegando ausência de


delimitação dos valores impugnados, enfatizando que "a via estreita do Agravo de
Petição não pode servir de ferramenta para rediscutir a matéria julgada, razão pela
qual devem ser desprovidos com a condução imediata do curso da execução". Pugna
pelo desprovimento do agravo de petição e litigância de má-fé pelos agravantes.

Sem contraminuta pelos demais agravados, apesar de regular


notificação.

Não houve necessidade de encaminhamento prévio dos autos


ao Ministério Público do Trabalho.

2 FUNDAMENTOS

Registre-se, inicialmente, que apesar de constar o nome de


GABRIELA TAMES ALVAREZ e SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS
LTDA na petição conjunta do recurso, na qualidade de agravantes, é possível perceber
que por meio da decisão de admissibilidade, Id b6561b4, o Juízo de primeiro grau
assim estabeleceu, na essência:

"[...]

A executada GABRIELA TAMES padece de


legitimidade para recorrer de decisão que não lhe inclui. Já em
relação à empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E
BIJUTERIAS LTDA, incluída no polo passivo da demanda pelos
termos da decisão recorrida, padece de representação, não
havendo regularização de sua representação nos autos.

Ademais, ausente a necessária garantia do


juízo em relação à empresa SÃO MARCOS.

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[...]

Diante de todo o exposto, RECEBO o agravo


de petição da executada ANGELINA GALLI RAINHO e DEIXO DE
RECEBER o agravo de petição interposto por GABRIELA TAMES em
razão da sua ausência de legitimidade recursal, falta de
representação processual e ausência de preparo consubstanciado
na garantia do juízo, de modo a faltar o preenchimento integral
dos pressupostos extrínsecos.

[...]".

Depreende-se que foi denegado seguimento do recurso em


relação à Sra. GABRIELA TAMES ALVAREZ por não possuir legitimidade para recorrer de
decisão em que não fora sucumbente. Com efeito, o magistrado "a quo" entendeu que
a referida senhora já estava inclusa na execução há tempos e, ademais, a decisão
corrida não foi a deliberação que fez nascer a sucumbência dessa senhora capaz de
gerar a legitimidade recursal. Também o juízo "a quo" fundamentou que não houve
garantia da execução. Uma vez denegado o recurso da Sra. GABRIELA TAMES ALVAREZ,
caberia a esta, se fosse o caso, ter interposto o agravo de instrumento, mas não o fez.

Quanto à empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E


BIJUTERIAS LTDA, o juízo "a quo" denegou seguimento ao recurso, entendendo existir
irregularidade de representação, bem como ausência de garantia do juízo, razão pela
qual estão ausentes os pressupostos de admissibilidade. Uma vez denegado o recurso
da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA, caberia a
esta, se fosse o caso, ter interposto o agravo de instrumento, mas não o fez.

Enfim, em ambos os casos antes relatados, não houve


interposição de agravo de instrumento.

O único agravo de petição admitido pelo juízo "a quo" foi o da


Sra. ANGELINA GALLI RAINHO, sendo o único a ser apreciado nesta instância revisional.

2.1 DAS PRELIMINARES DE CONHECIMENTO

2.1.1 DA AUSÊNCIA DE DELIMITAÇÃO DE VALORES

A agravada/exequente invoca o § 1º do art. 897 da CLT, aduzindo


que "a peça que instruiu o Agravo não dispõe sobre valores impugnados", sustentando
o seu não conhecimento, com a extinção do processo sem resolução do mérito.

Com efeito, o § 1º do art. 897 da CLT estabelece que "O agravo


de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as

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matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte


remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença".

Contudo, no caso dos autos a agravante não se insurge


especificamente contra valores executados, mas sim, em face da decisão que teria
reconhecido o grupo econômico e determinou a inclusão dos nomes de sócios no polo
passivo da execução, tendo delimitado justificadamente as matérias questionadas.

Diante do exposto, rejeita-se a preliminar de não conhecimento


do agravo de petição por ausência de delimitação de valores, arguida pela exequente
/agravada.

2.1.2 DO CONHECIMENTO

Preenchidos os requisitos legais, decide-se conhecer do agravo


de petição interposto por ANGELINA GALLI RAINHO, ressaltando-se que, em rigor, não
se trata de situação de desconsideração da personalidade jurídica, no caso da
executada/agravante, o que exigiria a garantia do Juízo. Todavia, o Juízo de
admissibilidade de Id b6561b4 foi no sentido de que a inclusão da referida executada
teria sido "em virtude de ter sido considerada sócia oculta, por analogia, aplica-se os
quanto disposto à desconsideração da personalidade jurídica, incidente que não exige
a garantia do juízo, quando discutida a sua inclusão, que é caso em tela".

Assim sendo, o juízo "a quo" entendeu que o presente caso seria
de aplicação analógica com o instituto de desconsideração da personalidade jurídica.
Portanto, a fim de evitar tumulto processual e tendo em vista o princípio da primazia
do julgamento do mérito, mantém-se a admissibilidade prévia do agravo de petição,
com fundamento no inc. II do § 1º do art. 855-A da CLT, segundo o qual, da decisão
interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente de desconsideração da personalidade
jurídica "na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia
do juízo".

2.2 PRELIMINARES DE MÉRITO

2.2.1 DA ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE


SÓCIO NO POLO PASSIVO - AGRAVANTE NÃO PARTICIPOU DA FASE DE CONHECIMENTO
(ART. 513, § 5º, DO CPC)

Apesar de a matéria ter sido arguida como mérito, será a


mesma analisada como preliminar, em virtude de melhor adequação técnica.

Aduz a parte agravante, em síntese, que a decisão que a incluiu


no polo passivo da execução destoaria do entendimento prevalecente no âmbito do
Tribunal Superior do Trabalho (TST), referindo-se ao Processo n. RR 68600-

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43.2008.5.02.0089, cujo julgamento teria indicado que "o cumprimento de sentença


trabalhista só pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase de
conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico, que não é a hipótese
dos autos, se ela não tiver atuado a ação inicial, não pode ser demandada a pagar
execução".

O Juízo de primeiro grau assim fundamentou acerca da questão:

"DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE


PESSOAS NA EXECUÇÃO TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA
FASE DE CONHECIMENTO - DECISÃO TST

Pretendem os incluídos ver indeferida


nestes autos o pedido de reconhecimento de grupo econômico e
inclusão no polo passivo da execução ANGELINA GALLI RAINHO,
MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que tem como
sócias Gabriela Tames, e Carla Tames Alvarez, em razão da
pendência da decisão acerca da questão no âmbito do TST/STF,
nos autos do processo AIRR-10023-24.2015.5.03.0146.

Em que pese tal argumento, destaco que,


em despacho proferido em referidos autos de agravo de
instrumento em recurso de revista, em nada se conexa com os
presentes autos, visto que a prolatora daquela decisão foi
prudente ao consignar que "a matéria objeto da referida
controvérsia (possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na
fase de execução, de empresa integrante de grupo econômico que
não participou do processo de conhecimento) caberá a cada
Ministro relator no âmbito do TST. (...)".

Ou seja, foi suspenso o trâmite dos recursos


extraordinários interpostos em que se discuta a matéria, cabendo
a cada relator do recurso correspondente no âmbito do TST e dos
TRTs.

Pelo exposto, improcedente tal pedido".

Analisa-se.

Primeiramente, deve ser ressaltado, que o "caput" do art. 134 do


CPC estabelece que " O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do
processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em
título executivo extrajudicial", não exigindo participação na fase de conhecimento do

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processo, para sua incidência, destacando-se que § 2º do referido art. 134 esclarece
essa circunstância, ao dispor que " Dispensa-se a instauração do incidente se a
desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em
que será citado o sócio ou a pessoa jurídica".

No caso dos autos, observa-se que foi realizado um acordo


judicial junto ao CEJUSC, entre a autora e os réus, JOSEVANA DA SILVA (Josevana da
Silva - ME, nome fantasia do Motel Extasy) e MARCO RAINHO, conforme termo de
audiência de Id 958c65f. Ocorre que em razão do descumprimento do referido acordo
a partir da 2ª parcela (do total de 9 parcelas), o que foi noticiado pela autora, com
pedido de execução do valor de R$9.000,00, conforme Id 2d0d1dc e 64cc217, este foi
deferido pelo juízo de primeiro grau, Id 6c6c864, em 10-7-2019.

Citados os réus, e não tendo sido efetuado o pagamento


respectivo, foi determinado que se procedesse "à inclusão do executado no SABB -
Sistema Automatizado de Bloqueios Bancários, com o valor de R$9.000,00 (nove mil
reais), por prazo indeterminado, devendo ser interrompido por ocasião da garantia do
Juízo", o que sendo infrutífero, procedessem "às constrições via RENAJUD e CNIB".
Determinou-se, ainda a intimação da exequente para impulsionar a execução, Id
14a8861, em 30-8-2019.

Conforme documento de Id 97238e1, foi bloqueado o valor de


R$493,43, em 13-9-2019. Conforme despacho de Id 500d3c1, o valor a execução foi
retificado para R$13.421,32, determinando-se a retificação quanto ao valor a ser
bloqueado.

Foram determinadas penhoras sobre veículo e possíveis


imóveis, sem êxito.

Conforme manifestação de Id accb5f7, a exequente pediu o


redirecionamento da execução em face da esposa do executado Marcos Rainho,
senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ, com a sua inclusão no polo passivo da execução,
os quais foram intimados para se manifestarem (o que não ocorreu no prazo legal),
resultando na decisão de Id c4b6fb2, por meio da qual determinou-se o
direcionamento da execução na forma pretendida pela exequente, em 8-3-2021. Essa
decisão ensejou a proposição de exceção de pré-executividade pela incluída GABRIELA
TAMES, Id a714301, a qual, após manifestação da exequente foi rejeitada, conforme Id
096f418.

O valor bloqueado fora convolado em penhora, liberando-se à


exequente por alvará, atualizando-se o total devido para R$13.993,14 (Id b661464).

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Por meio da manifestação de Id e14a129, a exequente requereu


a inclusão no polo passivo da execução da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS
COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA., CARLA TAMES ALVAREZ, ANGELINA GALLI RAINHO e
MARCOS TAMES RAINHO, o que, após manifestação da parte executada, ensejou a
decisão agravada, nos seguintes termos:

"DECISÃO

Trata-se de pedido de reconhecimento de


grupo econômico formado pelos sócios ocultos dos executados,
JOSEVANA DA SILVA (Extasy Motel), MARCOS RAINHO, GABRIELA
TAMES ALVAREZ, quais sejam, ANGELINA GALLI RAINHO, CARLA
TAMES ALVARES, MARCOS TAMES RAINHO e, ainda, SÃO MARCOS E
SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia
MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, a qual possui como sócia a
executada Gabriela Tames Alvarez.

Afirma a exequente que as pessoas


elencadas mantêm entre si atos negociais, os quais configurariam
confusão patrimonial na condição de sócios ocultos.

Demonstra transações financeiras de alta


monta entre os executados e as pessoas elencadas, tais como
empréstimo acima da cifra de R$1milhão de reais, em forte indício
de camuflagem de patrimônio ao se utilizar de terceiros.

Os executados apresentaram contestação,


ID e3f37cc.

DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE
PESSOAS NA EXECUÇÃO TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA
FASE DE CONHECIMENTO - DECISÃO TST

Pretendem os incluídos ver indeferida


nestes autos o pedido de reconhecimento de grupo econômico e
inclusão no polo passivo da execução ANGELINA GALLI RAINHO,
MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que tem como
sócias Gabriela Tames, e Carla Tames Alvarez, em razão da
pendência da decisão acerca da questão no âmbito do TST/STF,
nos autos do processo AIRR-10023-24.2015.5.03.0146.

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Em que pese tal argumento, destaco que,


em despacho proferido em referidos autos de agravo de
instrumento em recurso de revista, em nada se conexa com os
presentes autos, visto que a prolatora daquela decisão foi
prudente ao consignar que "a matéria objeto da referida
controvérsia (possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na
fase de execução, de empresa integrante de grupo econômico que
não participou do processo de conhecimento) caberá a cada
Ministro relator no âmbito do TST. (...)".

Ou seja, foi suspenso o trâmite dos recursos


extraordinários interpostos em que se discuta a matéria, cabendo
a cada relator do recurso correspondente no âmbito do TST e dos
TRTs.

Pelo exposto, improcedente tal pedido.

DA INCLUSÃO DAS PESSOAS FÍSICAS

Requer a exequente a inclusão das pessoas


físicas no polo passivo da presente execução, sob alegação de
serem sócios ocultos dos já executados.

Pois bem. Passo a analisar cada um dos


pedidos individualmente.

QUANTO À EXISTÊNCIA DE GRUPO


ECONÔMICO DA EMPRESA CUJA SÓCIA É A SRA. GABRIELA TAMES
ALVAREZ

Requer a exequente a inclusão da empresa


SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de
fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, cujas sócias são
Gabriela Tames e Carla Tames Alvarez.

A sra. Gabriela Tames Alvarez já resta


incluída no polo passivo do presente feito, sendo esposa do já
executado MARCOS RAINHO, IDs mc4b6fb e096f418.

Conforme demonstra o INFOJUD da referida


executada, no exercício de 2019, ID 5e0ef84, há sua participação
na propriedade de referida empresa.

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Diante disso, acolho o pedido de inclusão da


empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA,
nome de fantasia MORANA, CNPJ;10.217.738.0001-69, por ter
como sócia a sra. Gabriela Tame Alvarez.

Contudo, por ser pessoa alheia aos autos,


improcedo o pedido de inclusão no presente da sra. Carla Tames
Alvares, pois sua condição de sócia da empresa incluída no polo
passivo não arrasta para si, pessoa física, qualquer vinculação com
os presente autos.

De igual modo, indefiro a inclusão de


MARCOS TAMES RAINHO, no polo passivo da presente execução,
por não ter o exequente apresentado qualquer evidência de sua
participação nas empresas executadas, sendo que o fato de ser
filho dos executados, por si só, não o faz devedor, tampouco, por
isso, poderá ser patrimônio comprometido.

Pelo exposto, procedentes em partes os


pedidos da exequente.

QUANTO À ANGELINA GALLI RAINHO

Alega a exequente que o executado Marcos


Rainho utiliza-se de sua mãe, a Sra. Angelina, para ocultar seu
patrimônio, demonstrando a realização de empréstimos no ano de
2019 entre eles, em montas superiores a um milhão de reais,
através da declaração do imposto de renda do executado.

De outro, a defesa diz que o contido na


declaração de renda apresentada passaria por um equívoco, que a
sra. Angelina é aposentada, sendo sua fonte de renda
aposentadorias e pensão de seu esposo, de valores perto do
mínimo salarial.

Pois bem.

Ocorre que, conforme o espelho do IR do


executado Marcos, ano 2019, ID 96a5cf9, fora declarado
empréstimo em favor da sra. Angelina no valor de R$ 1.137.700,21.

Vejo que uma senhora idosa, 90 anos,


acometida pelos dissabores da idade, cuja renda mensal é
bastante rasa não poderia mover tamanha monta de valores,

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embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em


empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não
a permite estar efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-
se ser corriqueira a utilização de pessoas como meios para desvios
de valores, mecanismos de camuflagem de patrimônio, a fim de
frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados.

Por evidências, como a declaração de


empréstimo de valor elevado, a participação da genitora no
quadro societário da empresa originalmente executada, entendo
pela plausibilidade da sua inclusão no polo passivo da presente
ação, passando a figurar como executada.

Ademais, defiro o pedido da exequete para


a incluir a sra. ANGELINA GALLI RAINHO, CPF 388.500.289-20 no
polo passivo da presente demanda, a ficar, desde já, deferida a
pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito de encontrar
numerários aptos a satisfazer o crédito da exequente/trabalhadora.

Apenas após o cumprimento de tal medida,


dar-se-á a intimação das partes da presente decisão.

Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud.

Após, por medida de economia e celeridade


processual, ficam aspartes intimadas, por intermédio de seus
respectivos advogados, com a publicação desta deliberação no
DEJT.

PORTO VELHO/RO, 17 de novembro de


2022".

Veja-se, que não houve desconsideração da personalidade


jurídica da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA.
(MORANA), a qual fora inclusa no polo passivo da lide em razão de a sua sócia
GABRIELA TAMES ALVAREZ ser esposa do executado MARCOS RAINHO, e ter sido
inclusa no polo passivo conforme decisão proferida em março/2021 (Id c4b6fb2). Ou
seja, embora não tenha ficado muito claro na decisão agravada, a empresa SÃO

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MARCOS E SÃO MATHEUS fora inclusa no polo passivo da execução em razão da


desconsideração inversa da personalidade jurídica, tendo em vista que a cônjuge do
executado MARCOS RAINHO, senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ, fora inclusa no polo
passivo da lide por este motivo (ser cônjuge do executado com situação de fraude à
execução), sendo sócia da referida empresa São Marcos e São Matheus. Contudo, essa
circunstância, apesar de alegada, não terá deliberação neste julgamento, em razão de
que foi denegado o recurso interposto pela empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS, e
não houve interposição do recurso cabível (agravo de instrumento). Por sinal, nem o
recurso da senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ foi recebido e, igualmente, não foi
interposto agravo de instrumento.

Relativamente à inclusão, nesta execução, de ANGELINA GALLI


RAINHO, deu-se em razão de confusão patrimonial e fraude entre ela e o executado,
seu filho, Marcos Rainho (um dos executados), conforme antes fundamentado, sendo
que na decisão de admissibilidade do agravo de petição o juízo da execução
mencionou que "sua inclusão em virtude de ter sido considerada sócia oculta".

Apesar disso, na verdade, não houve desconsideração de


personalidade jurídica de eventual empresa pertencente à agravante ANGELINA, para
que se pudesse considerá-la como sócia oculta. Na verdade, apesar da consideração
feita no Juízo de admissibilidade recursal, a inclusão da agravante ANGELINA ao polo
passivo da execução, deu-se com fundamento em fraude, já que consta na decisão
agravada que se trata de "uma senhora idosa, 90 anos, acometida pelos dissabores da
idade, cuja renda mensal é bastante rasa não poderia mover tamanha monta de
valores, embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em
empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite estar
efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de
pessoas como meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de
patrimônio, a fim de frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados". Por essa razão, tendo
em vista o empréstimo de valor elevado conforme declaração de IRPF em 2020,
relativamente ao exercício de 2019, entendeu o Juízo da execução, por bem, incluir a
agravante no polo passivo da execução, diante da flagrante fraude perpetrada pelo
executado Marcos Rainho.

De todo modo, para que não haja eventual alegação de omissão,


deve ser destacado que com o cancelamento da Súmula n. 205 do TST não mais se
exige que, para fins de responsabilização solidária, a empresa integrante do grupo
econômico conste do título executivo judicial, podendo tal fato ser reconhecido a
qualquer momento. Nesse sentido:

"AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA - INTERPOSTO EM FACE DE ACÓRDÃO PUBLICADO

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Fls.: 718

APÓS A VIGÊNCIA LEI Nº 13.467/2017- GRUPO ECONÔMICO - FASE


DE EXECUÇÃO - CERCEAMENTO DE DEFESA - TRANSCENDÊNCIA
POLÍTICA RECONHECIDA. O processamento do recurso de revista
na vigência da Lei nº 13.467/2017 exige que a causa apresente
transcendência com relação aos aspectos de natureza econômica,
política, social ou jurídica (artigo 896-A da CLT). Na hipótese
vertente, a Corte Regional ser indispensável que a empresa
pertencente ao grupo econômico tenha participado da fase de
conhecimento e conste do título executivo judicial como devedora,
para que possa ser executada. A causa oferece transcendência
política, na medida em que, ao decidir dessa forma e. Tribunal
Regional acabou por contrariar a jurisprudência consolidada desta
Corte Superior, que dispõem no sentindo de ser dispensável a
participação do devedor solidário integrante do grupo econômico
na fase de conhecimento da demanda. Assim, possivelmente, o
TRT , violou artigo 5º, LIV, da Constituição Federal. Agravo de
instrumento conhecido e provido. RECURSO DE REVISTA
INTERPOSTO EM FACE DE ACÓRDÃO PUBLICADO APÓS A VIGÊNCIA
LEI Nº 13.467/2017. GRUPO ECONÔMICO - FASE DE EXECUÇÃO -
CERCEAMENTO DE DEFESA - TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA
RECONHECIDA (violação aos artigos 1º, III, e 5º, XV, LIV e LV, da
Constituição Federal) . O processamento do recurso de revista na
vigência da Lei nº 13.467/2017 exige que a causa apresente
transcendência com relação aos aspectos de natureza econômica,
política, social ou jurídica (artigo 896-A da CLT). Na hipótese
vertente, a Corte Regional ser indispensável que a empresa
pertencente ao grupo econômico tenha participado da fase de
conhecimento e conste do título executivo judicial como devedora,
para que possa ser executada. A causa oferece transcendência
política, na medida em que, com cancelamento da súmula 205 do
TST, consolidou-se o entendimento nesta Corte de ser dispensável
a participação do devedor solidário integrante do grupo
econômico na fase de conhecimento da demanda. Assim, o TRT ,
violou artigo 5º, LIV, da Constituição Federal. Recurso de Revista
conhecido e provido. (RR-1000710-12.2016.5.02.0341, 7ª Turma,
Relator Ministro Renato de Lacerda Paiva, DEJT 18/06/2021).

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. EXECUÇÃO. RECURSO DE REVISTA REGIDO PELO CPC
/2015 E PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40/2016 DO TST.
ARGUIÇÃO DE NULIDADE POR CERCEAMENTO DE DEFESA.
INCLUSÃO DAS EXECUTADAS NO POLO PASSIVO DA LIDE.

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CONFIGURAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. No caso, não ficou


configurado o alegado cerceamento do direito de defesa. Observa-
se, da análise do acórdão recorrido, que as executadas foram
incluídas no polo passivo da execução em face da configuração de
grupo econômico entre as empresas Tim Participações S.A., Intelig
Telecomunicações Ltda. e Companhia Docas Investimento S.A. O
Regional consignou que "não negam que a Intelig era do grupo
econômico das empresas executadas, responsáveis por multa
fixada em termo de ajustamento de conduta com o MPT".
Destacou que, "ao adquirir empresa responsável por débitos, não
há como sustentar nada ter com as dividas que a esta obrigavam,
nem que a responsabilidade da Intelig cessaria naquela aquisição",
na medida em que "a Tim adquiriu empresa que era do grupo
empresarial no termo de ajuste". Com efeito, em razão do
cancelamento da Súmula nº 205 do TST, a jurisprudência passou a
admitir o redirecionamento da execução à empresa integrante do
mesmo grupo econômico da empresa empregadora do
trabalhador, como forma de garantir a plena satisfação do crédito
trabalhista, conforme o artigo 2º, § 2º, da CLT, que assegura a
responsabilidade de grupo empresarial. Desse modo , o fato de as
executadas não terem participado da fase de conhecimento não
configura ofensa, direta e literal, ao art. 5º, incisos LIV e LV, da
Constituição Federal, uma vez que a responsabilidade solidária
pode ser reconhecida em qualquer fase processual. Agravo de
instrumento desprovido. (AIRR - 72500-86.2006.5.02.0062, Relator
Ministro: José Roberto Freire Pimenta, 2ª Turma , Data de
Publicação: DEJT 07/12/2018);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. EXECUÇÃO. LEI 13.015/14. CERCEAMENTO DO DIREITO
DE DEFESA. GRUPO ECONÔMICO. CONSÓRCIO DE EMPRESAS.
REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO CONTRA EMPRESA QUE NÃO
PARTICIPOU DO PROCESSO DE CONHECIMENTO. Firme a atual
jurisprudência do c. TST pela possibilidade de inclusão de
empresas que não figuraram como reclamadas no processo , na
fase de conhecimento , no polo passivo da execução, quando
comprovada a formação de grupo econômico, que por expressa
previsão legal enseja a responsabilidade solidária,sem que o ato se
consubstancie em cerceamento do direito de defesa. Precedentes.
Na hipótese, o Tribunal Regional consignou a formação de grupo
econômico, tendo confirmado desse modo a inclusão da ora
executada no polo passivo da execução. Ileso, portanto, o art. 5º,

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LIV e LV, da Constituição Federal. Agravo de instrumento conhecido


e desprovido. (AIRR-10565-75.2015.5.15.0027, 3ª Turma, Relator
Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte, DEJT 04/09/2020).

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE


REVISTA. ACÓRDÃO REGIONAL PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº
13.015/2014. PROCESSO EM FASE DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA.
GRUPO ECONÔMICO. COORDENAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO DAS
EMPRESAS. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. CERCEAMENTO DO DIREITO DE
DEFESA. I. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de
que a inclusão de empresa pertencente ao mesmo grupo
econômico no polo passivo da execução não viola as garantias do
devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa,
previstas nos incisos LIV e LV do art. 5º da Constituição Federal. II.
Inviável o processamento do recurso de revista, nos termos do art.
896, § 7º, da CLT e da Súmula nº 333 do TST. III. Agravo de
instrumento de que se conhece e a que se nega provimento. (AIRR
- 11310-27.2015.5.18.0171, Relator Desembargador Convocado:
Ubirajara Carlos Mendes, 4ª Turma , Data de Publicação: DEJT 13/04
/2018);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015
/2014. EXECUÇÃO - PRELIMINAR DE NULIDADE DO ACÓRDÃO
REGIONAL POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL . Não
obstante a pontuação dos questionamentos, a controvérsia se
resume à possibilidade de inclusão da executada no polo passivo
da demanda somente em fase de execução, bem sintetizada pelo
Regional ao assentar que " Não há óbice à responsabilização da
recorrente apenas na fase de execução, pois além do art. 2°, § 2°
da CLT autorizar tal medida, não há nenhum impedimento legal ou
jurisprudencial à verificação do grupo econômico na fase
executória, especialmente após o cancelamento da Súmula 205 do
C . TST ". Ademais, no que tange à configuração do grupo
econômico, o Tribunal Regional remeteu a parte aos fundamentos
do acórdão proferido por aquele Colegiado em decisão anterior,
razão pela qual não mais poderia se pronunciar a respeito naquela
ocasião. Tal procedimento não se confunde com negativa de tutela
jurisdicional. As questões remanescentes constituem matéria de
direito, cujo prequestionamento implícito se perfaz, nos termos da
Súmula 297, III, do TST. Agravo de instrumento não provido.

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NULIDADE PROCESSUAL. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA .


INCLUSÃO NO POLO PASSIVO DA EXECUÇÃO. GRUPO
ECONÔMICO. Esta Corte vem reiteradamente entendendo pela
possibilidade de inclusão de empresa que compõe o mesmo grupo
econômico no polo passivo da execução, ainda que não tenham
participado do processo de conhecimento, sem que isso implique
cerceamento do direito de defesa, uma vez cancelada a diretriz da
Súmula 205 do TST, que seguia em sentido contrário.Agravo de
instrumento não provido. GRUPO ECONÔMICO . CONFIGURAÇÃO.
A questão examinada no acórdão regional está centrada na
caracterização de grupo econômico, debate de cunho
infraconstitucional que não permite a constatação de ofensa direta
e literal ao art. 5º, II, da Constituição da República, nos termos da
Súmula nº 636 do STF, não empolgando, pois, o destrancamento
da revista. Agravo de instrumento não provido. (AIRR-56500-
19.2005.5.02.0006, 5ª Turma , Relator Ministro Breno Medeiros,
DEJT 23/03/2018).

CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA.


GRUPO ECONÔMICO. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO
CONTRA EMPRESA QUE NÃO PARTICIPOU DO PROCESSO DE
CONHECIMENTO. POSSIBILIDADE. 1 - Há transcendência jurídica
quando se constata a controvérsia sobre matéria pendente de
uniformização em Repercussão Geral. 2 - No caso dos autos, não
ficou configurado o alegado cerceamento do direito de defesa,
porque foi reconhecida a formação de grupo econômico, o que
enseja a responsabilidade solidária das empresas pela condenação
e autoriza a inclusão da agravante no polo passivo da ação na fase
executória, como forma de garantir a plena satisfação do crédito
trabalhista (art. 2º, § 2º, da CLT). Julgados. 3 - Agravo de
instrumento a que se nega provimento. (AIRR - 1000559-
46.2017.5.02.0362, Relatora Ministra: Kátia Magalhães Arruda , 6ª
Turma , Data de Publicação: DEJT 14/02/2020);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA DA RÉ METRA SISTEMA METROPOLITANO DE
TRANSPORTES LTDA . LEI Nº 13.467/2017 . LEI Nº 13.015/2014. CPC
/2015. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 DO TST. EXECUÇÃO.
CONFIGURAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA . CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA POR
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. NÃO
ATENDIMENTO DA EXIGÊNCIA CONTIDA NO ARTIGO 896, §1º-A, I,

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DA CLT. TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA NÃO EXAMINADA . Entre as


alterações promovidas à sistemática recursal pela Lei nº 13.015
/2014 encontra-se a criação de pressuposto intrínseco do recurso
de revista, no qual a parte deve, obrigatoriamente, transcrever, ou
destacar (sublinhar/negritar), o fragmento da decisão recorrida
que revele a resposta do tribunal de origem sobre a matéria objeto
do apelo; ou seja, o ponto específico da discussão, contendo as
principais premissas fáticas e jurídicas contidas no acórdão
regional acerca do tema invocado no recurso. Essa é a previsão do
artigo 896, § 1º-A, I, da CLT, no qual " Sob pena de não
conhecimento, é ônus da parte: I - indicar o trecho da decisão
recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia
objeto do recurso de revista ". Inviável o processamento do
recurso de revista em que a parte desatende à disciplina do
referido dispositivo, que lhe atribui tal ônus. Agravo de
instrumento conhecido e não provido. ARGUIÇÃO DE NULIDADE
POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL E CERCEAMENTO
DO DIREITO DE DEFESA. RECONHECIMENTO DA EXISTÊNCIA DE
GRUPO ECONÔMICO. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO EM
FACE DE EMPRESA QUE NÃO PARTICIPOU DA FASE COGNITIVA.
INCLUSÃO NO POLO PASSIVO DA LIDE. POSSIBILIDADE . DECISÃO
REGIONAL EM CONSONÂNCIA COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA
CORTE SUPERIOR. AUSÊNCIA DE TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA . Em
relação aos temas em epígrafe, não se constata a transcendência
da causa, no aspecto econômico, político, jurídico ou social. Agravo
de instrumento conhecido e não provido. (AIRR-74-
05.2016.5.02.0037, 7ª Turma , Relator Ministro Claudio
Mascarenhas Brandao, DEJT 23/10/2020).

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA EM FACE DE DECISÃO PUBLICADA ANTES DA VIGÊNCIA
DA LEI Nº 13.015/2014. (...) NULIDADE PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE
PARTICIPAÇÃO DA EMPRESA AGRAVANTE NO PROCESSO DE
CONHECIMENTO. INCLUSÃO NA FASE DE EXECUÇÃO.
CARACTERIZAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. Não há se falar em
cerceamento de defesa quando a inclusão da empresa no polo
passivo da demanda na fase de execução decorre do
reconhecimento de que compõe grupo econômico com a devedora
principal, na forma do art. 2º, § 2º, da CLT. Incólumes os incisos LIV
e LV do art. 5º da Constituição Federal. Agravo de instrumento a

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que se nega provimento. (ED-AIRR - 56500-16.2007.5.15.0126,


Relator Ministro: Cláudio Mascarenhas Brandão, 7ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 03/02/2017)".

A decisão monocrática proferida pelo STF, da lavra do Ministro


Gilmar Mendes, no RE 1.160.361-SP, não teve o condão de modificar referido
entendimento jurisprudencial, uma vez que a deliberação foi no sentido de "cassar a
decisão recorrida e determinar que outra seja proferida com observância da Súmula
Vinculante 10 do STF e do art. 97 da Constituição Federal". Ademais, ainda que
houvesse alguma deliberação de ressuscitar o entendimento contido no referido
verbete 205, seus efeitos se limitariam às partes envolvidas naquele recurso
extraordinário apreciado, ou seja, não possui efeitos "erga omnes", uma vez que não se
amolda às hipóteses de precedentes obrigatórios na forma do art. 927 do CPC. Ainda é
necessário registrar que não houve um pronunciamento do Pleno do STF, em processo
com efeito vinculante, sobre a Súmula n. 205 do TST.

Por outro lado, essa decisão não teve o condão de afastar a


vigência do instituto denominado "incidente de desconsideração da personalidade
jurídica" previsto nos artigos 133 a 137 do CPC, sendo portanto necessário que se
interprete a previsão do artigo 513, § 5º, do CPC de forma sistemática com os
mencionados artigos, que coexistem de forma harmônica no CPC de 2015, não
havendo falar em conflito ou que uma situação exclua a outra.

Registra-se, por oportuno, que embora a 4ª Turma do TST (RR


68600- 43.2008.5.02.0089, DEJT de 13/05/2022), tenha proferido decisão em contrário,
trata-se de decisão isolada que não reflete, necessariamente, o entendimento
majoritário das demais Turmas que integram referido Tribunal. Cita-se como exemplo
a seguinte decisão da 7ª Turma do TST, tendo como Relator o Ministro Cláudio
Mascarenhas Brandão:

" AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE


INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA DA RÉ
TRANSPORTADORA VOBETO LTDA. LEI Nº 13.015/2014. CPC/2015.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 DO TST. LEI Nº 13.467/2017.
JULGAMENTO EXTRA/ULTRA PETITA. PEDIDOS DE
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E DE RECONHECIMENTO DE
GRUPO ECONÔMICO. NULIDADE. CERCEAMENTO DO DIREITO DE
DEFESA. NÃO CONFIGURAÇÃO. POSSIBILIDADE DE APRESENTAÇÃO
DE DEFESA PELA RÉ TRANSPORTADORA VOBETO. AUSÊNCIA DE
TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA. Não se constata a transcendência da
causa, no aspecto econômico, político, jurídico ou social. Agravo
interno conhecido e não provido, por ausência de transcendência
da causa. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. GRUPO ECONÔMICO

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POR COORDENAÇÃO. RESPONSABILIDADE EXECUTIVA


SECUNDÁRIA. APLICAÇÃO DA REGRA PREVISTA NO ARTIGO 790 DO
CPC. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. DIVERGÊNCIA ATUAL ENTRE
TURMAS DESTA CORTE. APLICAÇÃO DO ARTIGO 2º, §§ 2º e 3º DA
CLT, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 13.467/17 AOS
PROCESSOS EM CURSO, AINDA QUE A RELAÇÃO JURÍDICA
MATERIAL TENHA OCORRIDO ANTES DA VIGÊNCIA DA REFERIDA
LEI. TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA CONSTATADA . A jurisprudência
desta 7ª Turma se firmou no sentido de ser possível a configuração
de grupo econômico "por coordenação", mesmo diante da
ausência de hierarquia, desde que as empresas integrantes do
grupo comunguem dos mesmos interesses. Segundo o referido
entendimento, o artigo 2º, § 2º, da CLT, em sua redação anterior,
disciplinava apenas uma das modalidades de formação do grupo
econômico e não impede que a sua configuração possa ser
definida por outros critérios. Por sua vez, a SbDI-I desta Corte, no
julgamento do E-ED-RR-214940-39.2006.5.02.0472, Relator Ministro
Horácio Raymundo de Senna Pires, firmou a tese no sentido de
que " o simples fato de as empresas possuírem sócios em comum
não autoriza o reconhecimento de grupo econômico". Assim, no
caso, mostra-se plenamente possível a aplicação analógica de
outras fontes do direito que admitem a formação do grupo
econômico com base na comunhão de interesses, a exemplo do
artigo 3º, § 2º, da Lei nº 5.889/73, que, já antes da vigência da Lei nº
13.467/17, estabelecia a responsabilidade solidária do grupo por
coordenação no âmbito rural. De todo modo, ainda que se
entenda que tema se encontra suficientemente debatido e
uniformizado em sentido contrário pela SBDI-1, julga-se existir
novo fundamento a justificar a manutenção da jurisprudência
desta e. Turma. Com a entrada em vigor da Lei nº 13.467/17, a
redação do § 2º do artigo 2º da CLT foi alterada e incluído o § 3º,
para contemplar a modalidade de grupo econômico formado a
partir da comunhão de interesses e atuação conjunta das
empresas. Mencionado artigo também deve ser aplicado às
relações iniciadas ou já consolidadas antes da vigência da
mencionada Lei nº 13.467/17. Consoante se verifica da referida
norma, a regra nela estabelecida é voltada para a responsabilidade
patrimonial executiva secundária das empresas integrantes do
grupo, prevista no artigo 790 do CPC , que leva em consideração "
tão somente, a participação de determinado sujeito no processo,
sem que, necessariamente, essa participação decorra da ligação do
legitimado com o direito material". É o que extrai da expressão "

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serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes


da relação de emprego". Tal responsabilidade, quando não
admitida formalmente a constituição do grupo, somente é
determinada em juízo quando constatados o descumprimento da
obrigação e a ausência de patrimônio do empregador capaz de
suportá-la. Isso porque, se as empresas integrantes do grupo
forem demandadas, nesta condição, desde a fase de
conhecimento, nenhuma dúvida haverá quanto ao fato de
figurarem na relação jurídico-processual na condição de devedoras
solidárias e, por conseguinte, legitimadas passivas primárias na
execução, situação que permite ao credor exercer a opção que lhe
assegura o artigo 275 do Código Civil. E não há novidade nesse
aspecto, em face da diferença existente entre "débito" e
"responsabilidade" e, mesmo nesta, a existência de
responsabilidades primária e secundária, aquela atribuída ao
devedor da obrigação, ou seja, quem efetivamente a contraiu (
Shuld ), e, esta, a terceiro que não era originariamente vinculado (
Haftung ). A peculiaridade do Direito Processual do Trabalho é
existir um sujeito passivo específico, na condição de responsável
executivo secundário - o grupo econômico empresarial -, que, na
execução, ocupa o mesmo papel reservado aos demais legitimados
passivos previstos no artigo 790 do CPC, alguns deles igualmente
aplicáveis à seara processual trabalhista, como o sócio e demais
responsáveis, nos casos da desconsideração da pessoa jurídica
(incisos II e VII). Por isso, a jurisprudência desta Corte não exige
que a empresa participante do grupo conste do título executivo
judicial como pressuposto para integrar a lide somente na fase de
execução, fato que ensejou o cancelamento da Súmula nº 205, o
que se mostrou coerente na medida em que reconhece o grupo
como empregador único (Súmula nº 129), tanto que não admite a
configuração de múltiplas relações de emprego nas situações em
que o trabalhador presta serviços para as diversas empresas que o
compõem, nos mesmos local e horário de trabalho, e por elas é
remunerado. Como a matéria da responsabilidade do grupo
econômico é própria da execução, somente surge quando o
devedor primário não dispõe de patrimônio suficiente para a
garantia da execução e integra grupo econômico. Não depende,
portanto, de existência pretérita. Essencial é, pois, que, ao tempo
do inadimplemento da obrigação e da constatação da inexistência
de patrimônio do obrigado primário capaz de garantir a execução,
o novo legitimado passivo integre o grupo econômico. Terá, a
partir de então, no momento processual adequado e segundo as

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regras pertinentes, oferecer as defesas que entender cabíveis. Não


se trata, por conseguinte, de aplicação retroativa do novo
regramento; ao contrário, é aplicação contemporânea à prática do
ato no curso da execução, exatamente no momento processual em
que se lhe atribui a responsabilidade executiva secundária. Assim,
por se tratar de norma com natureza também processual, nesse
ponto, nada impede sua aplicação imediata aos processos em
curso, ainda que a relação jurídica material tenha se consolidado
antes da vigência da Lei nº 13.467/17. Destarte, considerando que,
no caso, ficou constatada a conjugação de interesses e a atuação
das rés em ramos idênticos no mesmo endereço, está patente a
caracterização do grupo econômico e a manutenção da
responsabilidade solidária das rés. Agravo interno conhecido e não
provido. HORAS EXTRAS. JORNADA DE TRABALHO. INDICAÇÃO
SOMENTE DE DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE
COTEJO DO ARESTO PARADIGMA COM O ACÓRDÃO REGIONAL.
NÃO ATENDIMENTO DA EXIGÊNCIA CONTIDA NO ARTIGO 896, §8º,
DA CLT. TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA NÃO EXAMINADA . No caso,
a agravante apenas indicou dissenso pretoriano. Entre as
alterações promovidas à sistemática recursal pela Lei nº 13.015
/2014 encontra-se a criação de pressupostos intrínsecos do
recurso de revista. Nessa seara, definiu-se no §8º do artigo 896 da
CLT: " Quando o recurso fundar-se em dissenso de julgados,
incumbe ao recorrente o ônus de produzir prova da divergência
jurisprudencial, mediante certidão, cópia ou citação do repositório
de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia
eletrônica, em que houver sido publicada a decisão divergente, ou
ainda pela reprodução de julgado disponível na internet, com
indicação da respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso, as
circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos
confrontados ". É imprescindível, portanto, um paralelo entre as
premissas fáticas e jurídicas adotadas no acórdão regional e a do
aresto divergente, a fim de demonstrar o dissenso pretoriano. A
mera citação dos julgados paradigmas não atende a imposição
legal, consoante ocorrido no presente feito, o que inviabiliza o
exame, sob o prisma de divergência jurisprudencial. Agravo
interno conhecido e não provido. (Ag-AIRR-25697-
55.2016.5.24.0006, 7ª Turma, Relator Ministro Claudio
Mascarenhas Brandao, DEJT 20/05/2022)".

O caso sob análise, repita-se, trata da inclusão ao polo passivo


da execução da mãe do sócio da executada, ANGELINA GALLI RAINHO, por confusão

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patrimonial e flagrante fraude, o que em princípio não se confunde com


desconsideração da personalidade jurídica.

No entanto, deve ser ressaltado, ainda, que a Resolução TST n.


221, de 21-6-2018, editou a Instrução Normativa n.41, que dispões sobre as normas da
CLT com as alterações advindas da Lei n. 13.467/2017 e sua aplicação no processo do
trabalho. Em seu artigo 17 está previsto que " o incidente de desconsideração da
personalidade jurídica, regulado pelo CPC (artigos 133 a 137), aplica-se ao processo do
trabalho, com as inovações trazidas pela Lei nº 13.467/2017", sendo que o art. 855-A da
CLT estabelece:

"Art. 855-A. Aplica-se ao processo do


trabalho o incidente de desconsideração da personalidade jurídica
previsto nos arts. 133 a 137 da Lei no 13.105, de 16 de março de
2015 - Código de Processo Civil.

§ 1º Da decisão interlocutória que acolher


ou rejeitar o incidente:

I - na fase de cognição, não cabe recurso de


imediato, na forma do § 1º do art. 893 desta Consolidação;

II - na fase de execução, cabe agravo de


petição, independentemente de garantia do juízo;

III - cabe agravo interno se proferida pelo


relator em incidente instaurado originariamente no tribunal.

§ 2º A instauração do incidente suspenderá


o processo, sem prejuízo de concessão da tutela de urgência de
natureza cautelar de que trata o art. 301 da Lei no 13.105, de 16 de
março de 2015 (Código de Processo Civil)".

Nesse contexto, não há falar na aplicação do art. 506 do CPC,


tendo em vista que não se trata dos efeitos da coisa julgada formada pela sentença
transitada em julgado, não havendo falar em violação aos princípios do devido
processo legal, contraditório e da ampla defesa (incs. LIV e LV do art. 5º da CF).

A propósito, ainda que não tenha havido pedido de suspensão


da execução, mas considerando que a agravante alega que a execução no processo
trabalhista "só pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase de
conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico", deve ser ressaltado
que a decisão mencionada na decisão agravada, AIRR n.10023-24.2015.5.03.0146
(vinculado ao julgamento pelo STF das ADPF's n. 488 e 951), foi exarada em sede de

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recurso extraordinário interposto contra acórdão da 3ª Turma do Tribunal Superior do


Trabalho no referido processo. Na data de 18-5-2022, ao analisar a admissibilidade
desse recurso, a Vice-Presidência do TST proferiu decisão cujos fundamentos pede-se
vênia para a parcial transcrição, com destaques:

"[...]

Com efeito, a conclusão acerca da


possibilidade de inclusão de empresa integrante do grupo
econômico no polo passivo, em fase de execução, se harmoniza
com a jurisprudência atual firmada no âmbito desta Corte
Superior, após o cancelamento da Súmula nº 205 do TST, em 2003,
a qual possuía o seguinte teor:

" O responsável solidário, integrante do


grupo econômico, que não participou da relação processual como
reclamado e que, portanto, não consta no título executivo judicial
como devedor, não pode ser sujeito passivo na execução."

Contudo, conforme assinalado acima, houve


a superação desse entendimento e o consequente cancelamento
da aludida Súmula com lastro na compreensão formada a partir da
dicção do § 2º do artigo 2º da CLT, o qual estabelece a
solidariedade entre as empresas integrantes do mesmo grupo
econômico, à luz da teoria do empregador único, contemplada na
Súmula nº 129 desta Corte Superior, e da aplicação do artigo 4º, V,
da Lei n° 6.830/1980 ("Art. 4º - A execução fiscal poderá ser
promovida contra: (...) V - o responsável, nos termos da lei, por
dívidas, tributárias ou não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas
de direito privado;"), por força de expressa disposição contida no
artigo 889 da CLT, o qual estabelece que "Aos trâmites e incidentes
do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não
contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o
processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida
ativa da Fazenda Pública Federal".

A título ilustrativo, cita-se o seguinte julgado


da SDI-2 do TST:

" RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE


SEGURANÇA. DECISÃO EM QUE DETERMINADA A INCLUSÃO DA
IMPETRANTE NO POLO PASSIVO DE EXECUÇÃO TRABALHISTA.
REJEIÇÃO DA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. INSURGÊNCIA

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OPONÍVEL MEDIANTE INSTRUMENTOS PROCESSUAIS ESPECÍFICOS.


NÃO CABIMENTO DA AÇÃO MANDAMENTAL. INCIDÊNCIA DA
DIRETRIZ DA OJ 92 DA SBDI-2 DO TST. 1. Mandado de segurança
aviado contra decisão na qual rejeitada exceção de pré-
executividade. 2. Na forma do art. 5º, II, da Lei 12.016/2009, o
mandado de segurança não representa a via processual adequada
para a impugnação de decisões judiciais passíveis de retificação
por meio de recurso, ainda que com efeito diferido (OJ 92 da SBDI-
2 do TST). 3. A controvérsia que envolve a inclusão da empresa
Impetrante no polo passivo da execução trabalhista em razão do
reconhecimento da existência de grupo econômico, cuja exceção
de pré-executividade fora rejeitada na decisão censurada, deve ser
solucionada em embargos à execução, de cuja decisão cabe a
interposição de agravo de petição (artigo 897, "a", da CLT). 4. A
restrição do acesso à via recursal extraordinária na fase de
execução, conforme regra do § 2º do art. 896 da CLT, não confere
sustentação à tese de cabimento do mandado de segurança.
Afinal, se a controvérsia sequer foi examinada em segundo grau de
jurisdição, não há como cogitar, no momento, de qualquer prejuízo
processual em função da referida limitação legal. Desse modo,
apenas quando esgotadas as vias ordinárias é que poderá ter lugar
a discussão sobre o cabimento da ação mandamental. 5. A
existência de regra trabalhista específica a respeito do grupo
econômico, ex vi do art. 2º, § 2º, da CLT, impede a aplicação da
regra genérica inserta no § 5º do art. 513 do CPC de 2015 (segundo
o qual "O cumprimento da sentença não poderá ser promovido em
face do fiador, do coobrigado ou do corresponsável que não tiver
participado da fase de conhecimento"), consoante princípio
hermenêutico da especialidade. O aludido art. 2º, § 2º, da CLT, de
acordo com a teoria do empregador único (inclusive para efeito de
solidariedade ativa nas relações trabalhistas, conforme Súmula
129 do TST), consagra a ideia da existência de responsáveis
solidários no título executivo judicial, autorizando a persecução
patrimonial das empresas componentes do grupo econômico.
Ante a existência de disciplina própria na legislação laboral acerca
da garantia do adimplemento da obrigação contida no título
executivo formado em processo em que litigam empregado e
empregador, nenhum sentido faz a pretensão de desproteção do
crédito trabalhista. Vale ainda lembrar que, na execução
trabalhista, as normas do processo civil sequer constituem a
primeira fonte subsidiaria, pois o art. 889 da CLT determina sejam
aplicados "os preceitos que regem o processo dos executivos

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fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública


Federal." E na expressa dicção do inciso V do art. 4º da Lei 6.830
/1980, diploma legal que normatiza a cobrança judicial da Dívida
Ativa da Fazenda Pública, a execução fiscal pode ser promovida
contra o "responsável, nos termos da lei, por dívidas, tributárias ou
não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado".
Ora, na forma do art. 2º, § 2º, da CLT, os integrantes do grupo
econômico são responsáveis pelo cumprimento das obrigações
decorrentes da relação de emprego. 6. Havendo no ordenamento
jurídico medida processual idônea para corrigir a suposta
ilegalidade cometida pela autoridade apontada como coatora,
resta afastada a pertinência do mandado de segurança. Recurso
ordinário conhecido e não provido." (TST-RO-1014-
52.2017.5.09.0000, Rel. Min. Douglas Alencar Rodrigues, SDI-2, DEJT
19/12/2017)".

Nessa senda, a viabilidade de inclusão de


empresa integrante do grupo econômico, solidariamente
responsável por força do art. 2º, § 2º, da CLT, no polo passivo da
execução trabalhista está lastreada na aplicação das disposições
que regem o processo de execução fiscal - Lei n° 6.830/80, ante a
expressa dicção do artigo 889 da CLT, a justificar a aplicação da
norma especial em detrimento das normas gerais previstas na
legislação processual vigente.

Assim, ter-se-ia o caráter infraconstitucional


da controvérsia em testilha.

Contudo, é cediço que foi ajuizada Arguição


de Descumprimento de Preceito Fundamental no Supremo
Tribunal Federal - ADPF n. 488, pendente de julgamento, cujo
objeto é a declaração de ilegitimidade e inconstitucionalidade da
inclusão, na fase de execução trabalhista, de empresa integrante
de grupo econômico que não tenha participado do processo de
conhecimento e não conste do título executivo, à luz das garantias
fundamentais da ampla defesa, do contraditório, do devido
processo legal e da igualdade, a enunciar a natureza constitucional
da questão sub examine.

De igual modo, por meio do Ofício


eletrônico n. 3662/2022, de 30 de março de 2022, oriundo do
Supremo Tribunal Federal, o Ministro Alexandre de Morais
solicitou informações a este Tribunal Superior do Trabalho e a

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todos os Tribunais Regionais do Trabalho sobre o objeto alegado


na petição inicial da ADPF n. 951, a qual abrange idêntica
controvérsia à dos referidos autos, qual seja a discussão sobre a
inclusão de empresas responsáveis solidárias integrantes de grupo
econômico, que não participaram da fase de conhecimento, no
polo passivo da execução trabalhista.

A corroborar o caráter constitucional da


discussão, recente julgado oriundo da Segunda Turma do STF, em
sede de reclamação constitucional, examinando idêntica
controvérsia, reputou configurada a contrariedade à Súmula
Vinculante n. 10 daquela Corte, ante a disposição contida no artigo
515, § 5º, do CPC, o qual estabelece que o cumprimento da
sentença não poderá ser promovido contra aquele que não tiver
participado da fase de conhecimento. Eis a ementa:

" Agravo regimental na reclamação. 2.


Direito Processual e do Trabalho. 3. Grupo econômico. 4. Art. 513,
§5º, do CPC. O cumprimento da sentença não poderá ser
promovido em face daquele que não tiver participado da fase de
conhecimento. 5. Tribunal de origem afastou aplicação do referido
dispositivo, sem observar cláusula de reserva de plenário. Violação
à Súmula Vinculante 10 desta Corte. Reclamação julgada
procedente para determinar o rejulgamento da causa. 6. Ausência
de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 7. Negado
provimento ao agravo regimental. (Rcl 49974 AgR, Rel. Min. Gilmar
Mendes, Segunda Turma, DJe-054 de 22/3/2022)".

Na mesma linha de intelecção, as seguintes


decisões em sede de reclamações apreciadas pela Suprema Corte:
Rcl 51682, Rel. Min. Nunes Marques, DJe de 7/4/2022; e Rcl 52577,
Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 31/3/2022.

Por outro lado, convém assinalar que, em


sentido diametralmente oposto foi o posicionamento adotado no
âmbito da Primeira Turma do STF, consoante se depreende da
seguinte ementa:

" CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL.


AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. VIOLAÇÃO AO
ENUNCIADO DA SÚMULA VINCULANTE 10. INOCORRÊNCIA.
AUSÊNCIA DE ESVAZIAMENTO DA NORMA OU DECLARAÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE. RECURSO DE AGRAVO A QUE SE NEGA

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PROVIMENTO. 1. No caso concreto, o reconhecimento da


responsabilidade solidária da parte ora recorrente, por fazer parte
de grupo econômico, ocorreu com fundamento no art. 2º, § 2º, da
CLT, bem como nos entendimentos doutrinários e jurisprudenciais
que permeiam a temática . 2. Não houve esvaziamento ou
manifestação - explícita ou implícita - sobre a inconstitucionalidade
da norma prevista no art. 513, § 5º, do CPC, a qual defende-se ter
sido afastada pelo juízo da origem. 3. "Para a caracterização de
ofensa ao art. 97 da Constituição Federal, que estabelece a reserva
de plenário (full bench), é necessário que a norma aplicável à
espécie seja efetivamente afastada por alegada incompatibilidade
com a Lei Maior. Não incidindo a norma no caso e não tendo sido
ela discutida, a simples aplicação da legislação pertinente ao caso
concreto não é suficiente para caracterizar a violação à Súmula
Vinculante 10, do Supremo Tribunal Federal" (AI 814.519-AgR-AgR,
Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe 30/5/2011). 4. A
Autoridade Reclamada limitou-se a realizar um juízo interpretativo
da norma celetista, motivo pelo qual não há necessidade de
observância à Cláusula de Reserva de Plenário. Precedentes. 5.
Nessas circunstâncias, em que não se tem presente o contexto
específico do Enunciado Vinculante 10, não há estrita aderência
entre o ato impugnado e o paradigma invocado. 6. Agravo
Regimental a que se nega provimento. (Rcl 51753 AgR, Rel. Min.
Alexandre de Moraes, Primeira Turma, DJe-057 de 25/3/2022)".

Nesse mesmo sentido colhem-se as


decisões proferidas nas seguintes reclamações: Rcl 51805, Rel. Min.
Cármen Lúcia, DJe de 23/2/2022; Rcl 51613, Rel. Min. Rosa Weber,
DJe de 9/2/2022; e Rcl 50176, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe de 26
/11/2021.

É patente, portanto, o caráter


extremamente controvertido da matéria e a sua relevância, a
justificar o enfrentamento da questão constitucional que a
permeia pelo Pretório Excelso, notadamente diante dos inúmeros
casos que envolvem a mesma discussão pendente de análise no
âmbito da Vice-Presidência deste Tribunal Superior do Trabalho.

A fim de viabilizar o exame mais acurado da


controvérsia, além dos presentes autos, selecionei o seguinte
processo: Ag-ED-AIRR-10252-81.2015.5.03.0146, o qual versa sobre
idêntica questão e será encaminhado conjuntamente ao Supremo

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Tribunal Federal como representativo da controvérsia. Ato


contínuo, determino a suspensão do trâmite de todos os
processos pendentes, até a decisão de afetação ou julgamento da
matéria pela Suprema Corte, nos moldes do artigo 1.036, § 1º, do
CPC. Pelo exposto, preenchidos os pressupostos de
admissibilidade recursal, com fulcro nos artigos 1.030, IV, e 1.036,
§§ 1º e 6º, do CPC, admito o recurso extraordinário como
representativo da controvérsia e determino a remessa dos autos
ao Supremo Tribunal Federal". [grifou-se]

Como visto, a abrangência da suspensão declarada se limita a


processos que tramitam no Tribunal Superior do Trabalho, mormente porque a
decisão refere-se expressamente às ações que versam sobre essa matéria que ainda
estão pendentes de análise "no âmbito da Vice-Presidência deste Tribunal Superior do
Trabalho", conforme transcrito acima.

Fulminando a pretensão do agravante, veja-se que no citado


AIRR n.10023-24.2015.5.03.0146, após a decisão de admissibilidade do Recurso
Extraordinário, foi proferida pela Vice-Presidência a seguinte decisão complementar
em 24-5-2022:

"DECISÃO

Considerando-se a decisão que deu


seguimento ao recurso extraordinário interposto nos presentes
autos bem como o alcance do artigo 1.036 do CPC e considerando-
se, ainda, o impacto que eventual interpretação acerca da
suspensão do trâmite processual de maneira ampla poderia
ocasionar, até que o Supremo analise a controvérsia e a admita, a
decisão sobre a suspensão de processo em que se discuta, no
recurso interposto, a matéria objeto da referida controvérsia
(possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na fase de
execução, de empresa integrante de grupo econômico que não
participou do processo de conhecimento) caberá a cada Ministro
relator no âmbito do TST. Na Vice-Presidência, contudo, os
recursos extraordinários interpostos versando a respeito da
matéria em referência serão sobrestados até que ocorra o aludido
pronunciamento pelo Supremo Tribunal Federal.

Dando ciência do referido despacho, oficiei


aos Exmos. Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, com cópia
do presente assim como da decisão que encaminhou os
representativos de controvérsia correlatos.

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Publique-se.

Brasília, 24 de maio de 2022.

DORA MARIA DA COSTA

Ministra Vice-Presidente do TST"

Por fim, registre-se que foram julgados improcedentes em 6-6-


2022 os embargos de declaração opostos em face dessa decisão, do qual pede-se
novamente vênia para a breve transcrição:

"DECISÃO

Trata-se de embargos de declaração


opostos à decisão que delimitou os efeitos da suspensão dos
processos pendentes sobre a matéria (possibilidade de inclusão no
polo passivo da lide, na fase de execução, de empresa integrante
de grupo econômico que não participou do processo de
conhecimento), determinada na decisão que admitiu o recurso
extraordinário interposto pela parte ora embargante como
representativo da controvérsia, ao âmbito dos recursos
extraordinários pendentes de análise perante a Vice-Presidência
desta Corte Superior.

A embargante sustenta, em síntese, que o


sobrestamento de todos os processos pendentes constitui
imperativo legal, decorrente da previsão contida nos arts. 1.036, §
1º, do CPC e 327 do RITST, além de evitar a existência de decisões
conflitantes com o entendimento a ser firmado perante a Suprema
Corte, com efeitos erga omnes e vinculante, prestigiando o
princípio da economia processual. Postula o aperfeiçoamento da
prestação jurisdicional e a aplicação do efeito modificativo ao
julgado, a fim de que seja determinada a suspensão de todos os
processos pendentes até a decisão de afetação ou julgamento da
matéria pelo Supremo Tribunal Federal.

[...]

Como se observa, a decisão embargada é


de solar clareza quanto à extensão da suspensão determinada, a
qual abrange apenas os recursos extraordinários pendentes de
análise no âmbito da Vice-Presidência desta Corte Superior, em

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perfeita harmonia com a previsão contida no artigo 327 do RITST,


segundo o qual, "Aos recursos extraordinários interpostos perante
o Tribunal Superior do Trabalho será aplicado o procedimento
previsto no Código de Processo Civil para o julgamento dos
recursos extraordinário e especial repetitivos, cabendo ao
Presidente do Tribunal Superior do Trabalho selecionar um ou
mais recursos representativos da controvérsia e encaminhá-los ao
Supremo Tribunal Federal, sobrestando os demais até o
pronunciamento definitivo da Corte, na forma ali prevista". (grifos
apostos).

Ora, a norma acima reproduzida é cristalina


ao estabelecer que incumbirá a este Tribunal Superior do Trabalho
selecionar um ou mais recursos representativos da controvérsia,
SOBRESTANDO os demais até o pronunciamento definitivo pelo
Supremo Tribunal Federal, sem lastro para a determinação de
suspensão de todos os processos pendentes em âmbito nacional,
conforme pretendido pela embargante. Por sua vez, a redação
contida no § 1º do artigo 1.036 do CPC, no tocante à previsão de
"suspensão do trâmite de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que tramitem no Estado ou na região,
conforme o caso", em paralelismo àquela estabelecida no § 5º do
artigo 1.035 do CPC, segundo o qual, "Reconhecida a repercussão
geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a
suspensão do processamento de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem
no território nacional", denota mero caráter facultativo, não
obstante o vocábulo adotado no dispositivo legal, o qual não é
interpretado de forma meramente literal.

A título exemplificativo, o seguinte julgado


do STF:

" CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL.


ART. 1.035, §5º, DO CPC. SUSPENSÃO NACIONAL DOS PROCESSOS.
TEMA CONSTITUCIONAL COM REPERCUSSÃO GERAL
RECONHECIDA. TEMA 1.016 DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO
GERAL. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. CORREÇÃO MONETÁRIA DE
DEPÓSITOS JUDICIAIS. 1. Segundo a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, a suspensão de processamento prevista no §5º
do art. 1.035 do CPC é faculdade discricionária do relator do
recurso extraordinário paradigma. RE 966.177/RG-QO, Relator

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Ministro Luiz Fux, julgamento em 07.06.2017. 2. A suspensão


nacional dos feitos cujos temas sejam coincidentes com aquele de
recurso cuja repercussão geral tenha sido reconhecida pelo
Supremo Tribunal Federal é prerrogativa legal do relator do
processo paradigma, nos termos do art. 1.035, §5º, do Código de
Processo Civil. 3. Agravo regimental a que nega provimento." (RE
1141156 AgR, Tribunal Pleno, Rel. Min. EDSON FACHIN, DJe-082 de 3
/4/2020).

Logo, se o relator no âmbito da Suprema


Corte, após o reconhecimento da repercussão geral, tem a
faculdade de suspender, ou não, os processos pendentes sobre a
matéria, não há falar imposição de suspensão dos processos
pendentes quando o Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal a
quo seleciona recursos representativos da controvérsia para fins
de afetação, cuja repercussão geral sequer foi apreciada pelo
Supremo Tribunal Federal.

Pelo exposto, inexistindo qualquer vício na


decisão embargada, rejeito os presentes embargos de declaração.
Ato contínuo, determino a imediata remessa dos autos ao
Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.

Brasília, 06 de junho de 2022.

DORA MARIA DA COSTA

Ministra Vice-Presidente do TST". [grifou-se]

Dito isso, deve ser registrado que relativamente à alegação no


sentido de que " não havia como reconhecer que a pessoa de Angelina Galli Rainho e
Marcos Tames Rainho, poderia figurar como executados nesta ação, visto que se trata
de pessoas físicas, que não forma grupo econômico, para efeito de responder
solidariamente ou subsidiariamente pela dívida executada", confunde-se com o mérito,
quando será analisada.

Rejeita-se, pois, a preliminar.

2.3 MÉRITO

2.3.1 DA INEXISTÊNCIA DO ALEGADO GRUPO ECONÔMICO

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Aduz a parte agravante que não haveria qualquer respaldo legal


para se reconhecer grupo econômico entre os executados do processo e Angelina Galli
Rainho, Marcos Tames Rainho, Carla Tames Alvarez e sua empresa, com inclusão
desses no polo passivo da execução, como aconteceu nos autos. Argumenta que seria
impossível essa providência "diante da ausência de participação dessas pessoas na
fase cognitiva", bem como porque "não há o anunciado grupo econômico alegado, até
porque se trata de pessoas físicas e, não houve sucessão de uma empresa sobre a
outra".

Assevera a parte agravante que "para a configuração formal do


grupo econômico, sob a ótica do Direito do Trabalho, são requisitos necessários a
existência de uma empresa principal e outra subordinada, como menciona a lei. Mister
ainda que as empresas integrantes do grupo desenvolvam atividade econômica, pois
só assim caracteriza-se o grupo econômico", afirmando, ainda, que "exige o texto legal
a constatação de que uma empresa ou pessoa exerça a direção, o controle ou a
administração das demais, sem o que não estaremos diante da figura legal de grupo
econômico". Aduz que o autor não teria trazido prova aos autos, e que seriam
infundadas as suas suposições. Fundamenta-se nos §§ 2º e 3º do art. 2º da CLT.
Transcreve entendimento doutrinário sobre grupo econômico por subordinação e por
coordenação. Destaca que a presente ação teria sido proposta em face de Josevana da
Silva-MEI e senhor Marcos Rainho, enfatizando que o acordo teria sido realizado pela
primeira ré.

Argumenta a parte agravante que "a simples informação


equivocada constante de imposto de renda entre pessoas físicas no exercício alegado
de 2020, onde consta suposto empréstimo realizado entre filho e mãe e nora e sogra,
não fazia presunção, por si só, da existência de grupo econômico, eis que analisando o
CNPJ e o quadro societário das empresas em questão, se constata que se trata de
empresas distintas". Assevera que "as empresas que a sra. Angelina Galli Rainho foi
sócia do seu filho Marcos Rainho não estão ativas e não foram incluídas na exordial e
nem nesta fase de execução, logo sem razão o julgador que a suposta participação da
genitora no quadro societário da empresa originalmente executada, fosse plausível
para sua inclusão no polo passivo da presente ação, passando a figurar como
executada". Insiste que não teria sido comprovada a existência de comunhão de
interesses, subordinação ou coordenação entre as empresas ou as pessoas físicas
indicadas, e, ainda, que não se constataria que as empresas funcionem ou tenham
funcionado no mesmo endereço, ou que haja identidade de sócios, enaltecendo que
mesmo que houvesse identidade de sócios, não seria suficiente a caracterizar grupo
econômico.

Arremata que "Quanto ao fato de o Reclamado Marcos Rainho


possuir empresa inativa onde o mesmo era sócio de sua mãe Angelina Galli Rainho,

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conforme se fez prova, a empresa EXTASY MOTEL, está inapta desde 2013 e 2018. Da
mesma forma, a empresa RAIGAL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA., está inapta desde
2014 e 2018, não pode ser tido como plausível para a inclusão da mesma no polo
passivo da execução trabalhista".

Alega, também, a parte agravante que "Não existe e nunca


existiu empréstimos entre as pessoas Marcos Rainho e Angelina Galli Rainho, ou
mesmo entre Gabriela Tames Alvarez e Angelina Galli Rainho", asseverando que "a Sra.
Angelina Galli Rainho, tem 90 anos de idade, reside no Estado do Paraná (Foz do
Iguaçu) desde o ano de 2012, com sua filha Agda Rainho Moura, em razão do estado de
saúde e avançada idade, todavia, não possui provas documental de 2012, mas possui e
fez prova documental do ano de 2015, anterior, inclusive à presente ação trabalhista.
Vive a Sra. Angelina da pouca renda que possui como pensionista e aposentada. Ainda,
despesas com medicação e plano de saúde UNIMED". Enfatiza que "não é crível que
alguém teria tamanha monta de dinheiro em espécie guardada em casa, só se fosse
'louca'", indicando que a senhora Angelina possuiria como fonte de renda o valor da
sua aposentadoria (R$1.212,00) e a pensão por morte do seu esposo (R$2.156,63), e
que a declaração de imposto de renda, por si só, não comprovaria existência de valores
em espécie, até porque se assim fosse, melhor seria pagar o valor devido e não tentar
se esquivar.

Afirma, a parte agravante, a necessidade de instauração do


incidente de desconsideração da personalidade jurídica, tendo em vista a pretensão
obreira de "inclusão da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS
LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;10.217.738.0001- 69, a qual possui como sócia
a executada Gabriela Tames Alvarez". Invoca o art. 134 do CPC. Insiste que não teria
havido pedido de instauração de incidente inverso para inclusão da referida empresa
no polo passivo da execução. Assevera que a pessoa do sócio não se confunde com a
pessoa jurídica em sociedade LTDA. Fundamenta-se no art. 50 do CC e arts. 133 e
seguintes do CPC. Menciona a necessidade de observar os princípios da ampla defesa e
contraditório, com citação dos sócios para defesa.

Conclui a parte agravante afirmando que "a empresa SÃO


MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que não participou como parte
passiva na fase de conhecimento, é parte ilegítima para compor a ação executória,
posto que não fez parte da exordial, bem como, não houve até o presente momento a
Instauração do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica Inversa da
empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, a teor do previsto no
artigo 133 e seguintes do CPC, devendo a mesma ser excluída da ação".

Ressalte-se, novamente, conforme já registrado no


conhecimento do agravo de petição, pois deve ser enfatizado diante das alegações
meritórias da recorrente, que o juízo de primeiro grau DEIXOU DE RECEBER "o agravo

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de petição interposto por GABRIELA TAMES ALVAREZ em razão da sua ausência de


legitimidade recursal, falta de representação processual e ausência de preparo
consubstanciado na garantia do juízo, de modo a faltar o preenchimento integral dos
pressupostos extrínsecos", Id b6561b4, não tendo sido interposto o recurso
correspondente. Logo, as alegações inerentes à referida executada, restam
prejudicadas. De igual forma, as alegações inerentes à empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA.

O Juízo de primeiro grau assim fundamentou sobre a inclusão


da agravante no polo passivo da execução, na essência:

"[...]

DA INCLUSÃO DAS PESSOAS FÍSICAS

[...]

QUANTO À ANGELINA GALLI RAINHO

Alega a exequente que o executado Marcos


Rainho utiliza-se de sua mãe, a Sra. Angelina, para ocultar seu
patrimônio, demonstrando a realização de empréstimos no ano de
2019 entre eles, em montas superiores a um milhão de reais,
através da declaração do imposto de renda do executado.

De outro, a defesa diz que o contido na


declaração de renda apresentada passaria por um equívoco, que a
sra. Angelina é aposentada, sendo sua fonte de renda
aposentadorias e pensão de seu esposo, de valores perto do
mínimo salarial.

Pois bem.

Ocorre que, conforme o espelho do IR do


executado Marcos, ano 2019, ID 96a5cf9, fora declarado
empréstimo em favor da sra. Angelina no valor de R$ 1.137.700,21.

Vejo que uma senhora idosa, 90 anos,


acometida pelos dissabores da idade, cuja renda mensal é
bastante rasa não poderia mover tamanha monta de valores,
embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em
empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não
a permite estar efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-
se ser corriqueira a utilização de pessoas como meios para desvios

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de valores, mecanismos de camuflagem de patrimônio, a fim de


frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados.

Por evidências, como a declaração de


empréstimo de valor elevado, a participação da genitora no
quadro societário da empresa originalmente executada, entendo
pela plausibilidade da sua inclusão no polo passivo da presente
ação, passando a figurar como executada.

Ademais, defiro o pedido da exequete para


a incluir a sra. ANGELINA GALLI RAINHO, CPF 388.500.289-20 no
polo passivo da presente demanda, a ficar, desde já, deferida a
pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito de encontrar
numerários aptos a satisfazer o crédito da exequente/trabalhadora.

Apenas após o cumprimento de tal medida,


dar-se-á a intimação das partes da presente decisão.

Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud.

Após, por medida de economia e celeridade


processual, ficam as partes intimadas, por intermédio de seus
respectivos advogados, com a publicação desta deliberação no
DEJT.

PORTO VELHO/RO, 17 de novembro de


2022".

Analisa-se.

Conforme já mencionado anteriormente, a agravante ANGELINA


foi inclusa no polo passivo da execução em razão da constatação de fraude/confusão
patrimonial, e não por formar grupo econômico com o executado, até porque esse
instituto refere-se à empresas, conforme dicção do § 2º art. 2º da CLT, segundo o qual
"Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade
jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda
quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico,

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serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de


emprego". Logo, resta prejudicada a análise do agravo de petição quanto à questão
relacionada a grupo econômico, porque, repita-se, não é o caso.

Aliás, essa situação até caracteriza ausência de dialeticidade


recursal. Contudo, tendo em vista a necessidade de privilegiar a análise do mérito,
ultrapassa-se essa formalidade e passa-se a analisar a alegação tendo em vista os
fundamentos da decisão agravada e as insurgências, no que couber, à agravante
ANGELINA, tendo em vista principalmente o princípio da devolutividade integral da
matéria analisada (§ 2º do art. 1.013 do CPC).

Veja-se, que na verdade, o que aconteceu foi que o juízo de


primeiro grau, com base no espelho do imposto de renda relativo ao exercício de 2019
do executado Marcos Rainho (Id 96a5cf9), constatou que fora declarado um
empréstimo pelo referido executado em favor da sua genitora, senhora Angelina Galli
Rainho no valor de R$1.137.700,21, em razão de disponibilidade em caixa (código 63 do
aludido documento).

Essa circunstância levou à compreensão de fraude e confusão


patrimonial, porque, conforme fundamentado na decisão agravada e reforçado nas
razões do recurso antes transcritas, uma senhora idosa (90 anos), acometida pelos
dissabores da idade (o que foi confirmado pela agravante), com renda mensal bastante
rasa (somando-se R$3.368,63, nos termos afirmados nas razões do recurso), não
poderia movimentar tamanha monta de valores.

Aliás, na decisão agravada constou também que referida


senhora já tenha figurado como sócia do seu filho em "empreendimento", destacando,
contudo, que "a sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite estar
efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de
pessoas como meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de
patrimônio, a fim de frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados". Ou seja, não se incluiu
na lide eventual empreendimento/empresa em que tenha havido sociedade entre o
executado Marcos Rainho e sua genitora, apesar da referência feita.

Logo, a inclusão da senhora ANGELINA GALLI RAINHO no polo


passivo da execução, repita-se, não decorre de reconhecimento de grupo econômico,
até porque sequer foi indicada essa circunstância na decisão.

Na essência do que estabelece o art. 789 do CPC, "O devedor


responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas
obrigações", sendo que o art. 790 do mesmo CPC estabelece os tipos de negócios que
se sujeitam à execução, no que se incluem os bens alienados ou gravados com ônus

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real em fraude à execução ou contra credores, porque essa consiste na diminuição do


patrimônio com o propósito de prejudicar terceiro, não se exigindo, para tanto, a
comprovação da intenção de prejudicar.

O empréstimo concedido à genitora, pelo executado Marcos


Rainho, não possui a qualidade de bem gravado com ônus real. Porém, sendo ela
devedora do executado (já que formalmente tratou-se de empréstimo) por valor
vultoso como no caso sob análise, no mínimo é possível afirmar a existência de
confusão patrimonial suficiente para caracterizar fraude à execução/credor, porque é
meio de desvio de valores, camuflando o patrimônio, com a finalidade de frustrar a
localização de bens e haveres do executado, para quitação da execução que se
processo nestes autos, sendo nos termos do art. 792 do CPC "A alienação ou a
oneração de bem é considerada fraude à execução: [...] IV - quando, ao tempo da
alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação capaz de reduzi-lo à
insolvência".

Nesse sentido, "mutatis mutandis", o entendimento das Turmas


deste Regional, bem como de Turmas dos TRTs das 24ª e 18ª Região:

"EMBARGOS DE TERCEIRO. PENHORA DE


VEÍCULO. PROPRIEDADE NÃO COMPROVADA. FRAUDE À
EXECUÇÃO. Não tendo sido idoneamente comprovada alegada
transferência de propriedade do veículo pelo terceiro Embargante,
deve ser mantida a restrição judicial que se determinou sobre o
bem móvel. (TRT da 14.ª Região; Processo: 0000572-
37.2021.5.14.0411; Data da Publicação: 25-10-2022; Órgão
Julgador: GAB DES FRANCISCO JOSÉ PINHEIRO CRUZ - PRIMEIRA
TURMA; Relator(a): FRANCISCO JOSE PINHEIRO CRUZ).

AGRAVO DE PETIÇÃO. VEÍCULO UTILIZADO


PELO AGRAVADO. FRAUDE À EXECUÇÃO. Havendo elementos no
feito, que apontam fortes indícios de fraude à execução, revelando-
se em verdadeira dissimulação para transferir para terceiros os
bens do agravado, a fim de desvirtuar, impedir ou fraudar direitos,
decorrentes da má gestão e isentar de responsabilidades futuras,
viável o pedido de penhora do veículo, cuja posse se encontra com
o executado há vários anos, sendo utilizado, inclusive, para
transporte de animais e produtos da empresa (pet shop) conforme
comprovam os elementos do feito. (TRT da 14.ª Região; Processo:
0000174-57.2021.5.14.0131; Data da Publicação: 04-10-2022;
Órgão Julgador: GAB DES CARLOS AUGUSTO GOMES LÔBO -
SEGUNDA TURMA; Relator(a): CARLOS AUGUSTO GOMES LOBO).

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AGRAVO DE PETIÇÃO. EMBARGOS DE


TERCEIRO. FRAUDE À EXECUÇÃO. COMPROVAÇÃO. Para
reconhecimento da fraude à execução, o entendimento do
Superior Tribunal de Justiça, em sua súmula nº 375, e do Tribunal
Superior do Trabalho é de que é necessário haver uma execução
contemporânea ao negócio jurídico fraudulento, apto a levar o
devedor à insolvência (requisito objetivo), com a ciência dessa
situação por parte dos adquirentes (requisito subjetivo). Logo,
preenchidos ambos requisitos, tendo em vista que desde 2010 há
demandas trabalhistas em desfavor da empresa executada, bem
como a parte agravante foi contratada para atuar como sua
representante jurídica, tendo ciência, assim, da situação de
insolvência da referida empresa, fato este que impede a realização
de negócio jurídico, restou demonstrada a fraude à execução.
Agravo de petição conhecido e não provido. (TRT da 14.ª Região;
Processo: 0001847-72.2021.5.14.0006; Data da Publicação: 29-09-
2022; Órgão Julgador: GAB DES ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR -
SEGUNDA TURMA; Relator(a): ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR)

AGRAVO DE PETIÇÃO. FRAUDE À EXECUÇÃO.


A natureza dos interesses afrontados pelo negócio jurídico é o
critério que define a fraude à execução do art. 792, IV, do CPC. Se a
afronta for a interesse público (crédito tributário) e humanitário
(crédito de natureza alimentar), a caracterização da fraude à
execução exige unicamente a presença de elementos objetivos (STJ-
REsp-1141990/PR). Agravo de petição provido em parte. (TRT da
24ª Região; Processo: 0106900-32.2008.5.24.0002; Data: 16-02-
2023; Órgão Julgador: Gab. Des. César Palumbo Fernandes - 1ª
Turma; Relator(a): CESAR PALUMBO FERNANDES).

FRAUDE À EXECUÇÃO. Conquanto a simples


alienação de bens no curso de ação judicial, por si só, não seja
suficiente para configurar a fraude à execução, vez que o devedor
pode ainda conservar parcela de seu patrimônio capaz de
satisfazer obrigação porventura resultante de dívida trabalhista, há
que se levar em conta que a conduta desse mesmo devedor que,
na fase de execução, permanece inerte, sem oferecer qualquer
bem à penhora, corrobora o entendimento presuntivo de sua
insolvência, cabendo ao devedor ou a terceiro interessado, a
constituição de prova em contrário, uma vez que, sem dúvida, a
alienação do bem concorreu para o estado presumido. (TRT 01325-
2007-141-18-00-0. Relatora Kathia Maria Bomtempo de

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Albuquerque. DJ Eletrônico Ano II, Nº 82, de 12.5.2008). (TRT da 18ª


Região; Processo: 0010650-87.2022.5.18.0009; Data: 14-02-2023;
Órgão Julgador: Gab. Des. Elvecio Moura dos Santos - 3ª TURMA;
Relator(a): ELVECIO MOURA DOS SANTOS)".

Acerca dos elementos objetivos para se caracterizar fraude à


execução, pede-se vênia para transcrever decisão do TRT da 5ª Região, guardadas as
devidas proporções, inclusive quanto aos dispositivos legais mencionados, pois antes
da reforma do CPC/2015:

"PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE


TERCEIRO. EXECUÇÃO FISCAL. FRAUDE À EXECUÇÃO. REQUISITOS
CONFIGURADORES NÃO OCORRENTES. REGRA PROCESSUAL DE
NATUREZA OBJETIVA. ALEGADA BOA-FÉ CONDUCENTE À
INEXISTÊNCIA DO CONSILIUM FRAUDIS (SCIENTIA FRAUDIS).
DESIMPORTÂNCIA. Há dois elementos não prescindíveis para a
caracterização da fraude à execução: a litispendência e a
frustração da execução, especificamente ante a inexistência de
bens penhoráveis; A litispendência, para a espécie, pressupõe não
só a propositura da ação (CPC, art. 263), senão também a citação;
Essa regra geral, encampada pelo Código de Ritos, submete-se à
exceção de regramento especial, o fincado no art. 185 do Código
Tributário Nacional, segundo o qual, nas lides tributária, esse
março prescinde até da propositura da ação, exigindo apenas a
inscrição do débito em dívida ativa, após o que, a alienação será
tida como fraudulenta; A alegada boa-fé do embargante busca
conduzir à inocorrência de consilium fraudis, o que (supostamente)
descaracterizaria a fraude à execução; O regramento da fraude a
execução é, em absoluto, objetivo, prescindido-se, destarte,
perquirir acerca de qualquer elemento anímico; é dizer: feita
alienação ao depois da citação (regra geral) ou após a inscrição em
dívida ativa (nas hipóteses de execução fiscal), configurada estará a
fraude à execução; O elemento subjetivo, caracterizado pelo
conhecimento do adquirente acerca da fraude, denomina-se, em
verdade, scientia fraudis, e não consilium fraude, como querem
fazer crer; Esse elemento, porquanto extraído do texto da lei,
reputa-se exigível apenas na fraude contra credores, e não na
fraude à execução, daí porque esta se baliza por regramento
puramente objetivo; Demais disso, o elemento subjetivo, exigido
para caracterização do instituto da fraude contra credores, é,
naquela quadra, requisito essencial, haja vista que o defeito na
vontade dos contratantes conduz a invalidade do negócio jurídico,

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diferentemente da fraude à execução, onde o negócio jurídico


firmado permanece hígido, só que com a ressalva de não-valer
(ineficaz) frente ao exeqüente;. Apelação do particular improvida e
provimento da apelação do INSS. (Tribunal Regional Federal da 5ª
Região - AC 431959 RN 0008426-35.2006.4.05.8400, Relator:
Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira Lima. Julgado
em 16/04/2009, Terceira Turma, Fonte: Diário da Justiça - Data: 15
/05/2009 - Página: 307 - Nº: 91 - Ano: 2009)".

Ressalte-se que o executado Marco Rainho não indicou bens


suscetíveis de penhora, o que leva à presunção da sua insolvência, e
consequentemente o empréstimo declarado no IRRF, sem sombra de dúvidas,
caracteriza fraude à execução, destacando-se que a presente ação foi proposta em 20-
2-2019, sendo que o empréstimo foi declarado sobre a renda de pessoa física do ano
calendário 2019, em 2020 (Id 96a5cf9).

Por fim, destaque-se que ainda que seja necessária somente a


presença dos requisitos objetivos para se caracterizar fraude à execução, é possível
verificar a caracterização de má-fé do executado Marcos Rainho, por todos os
fundamentos antes postos e contidos na sentença recorrida.

Nesse contexto, nada a reformar na sentença que determinou a


inclusão da senhora ANGELINA GALLI RAINHO no polo passivo da execução, ante a
fraude constatada.

2.3 CONCLUSÃO

ANTE O EXPOSTO, decide-se rejeitar a preliminar de ausência de


delimitação de valores, arguida pela exequente, e conhecer do agravo de petição
interposto pela executada ANGELINA GALLI RAINHO. No mérito, negar-lhe provimento.

3 DECISÃO

ACORDAM os Magistrados integrantes da 1ª Turma do Tribunal


Regional do Trabalho da 14ª Região, à unanimidade, conhecer do agravo de petição. No
mérito, negar-lhe provimento, nos termos do voto do Relator.

Sessão de julgamento virtual realizada no período de 9 a 14 de


março de 2023, na forma da Resolução Administrativa n. 033/2019, disponibilizada no
Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em 26-6-2019.

Porto Velho/RO, 14 de março de 2023.

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(assinado digitalmente)

SHIKOU SADAHIRO

DESEMBARGADOR RELATOR

, 14 de março de 2023.

ELISSON CAMOPOS LITAIFF


Diretor de Secretaria

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https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/23031415255273500000009892523?instancia=2
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 23031415255273500000009892523
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA
Relator: SHIKOU SADAHIRO
AP 0000105-86.2019.5.14.0004
AGRAVANTE: ANGELINA GALLI RAINHO E OUTROS (2)
AGRAVADO: ELENEIDE SOARES DA SILVA E OUTROS (5)

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA

PROCESSO: 0000105-86.2019.5.14.0004

CLASSE: AGRAVO DE PETIÇÃO

ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA

ORIGEM: 4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO/RO

AGRAVANTE: ANGELINA GALLI RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

1ª AGRAVADA: ELENEIDE SOARES DA SILVA

ADVOGADA: CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES

2ª AGRAVADA: JOSEVANA DA SILVA

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

3º AGRAVADO: MARCOS RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

4º AGRAVADO: MARCOS TAMES RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

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5ª AGRAVADA: GABRIELA TAMES ALVAREZ

6º AGRAVADO: SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E


BIJUTERIAS LTDA.

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

RELATOR: DESEMBARGADOR SHIKOU SADAHIRO

AGRAVO DE PETIÇÃO. CONFUSÃO PATRIMONIAL.FRAUDE À


EXECUÇÃO. "EMPRÉSTIMO" PELO EXECUTADO À SUA GENITORA EM VALOR VULTOSO.
DECLARAÇÃO EM IMPOSTO DE RENDA. EFETIVIDADE DA EXECUÇÃO. MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA. Há comprovação suficiente da existência de "empréstimo" fraudulento do
executado a sua genitora, declarado no imposto de renda, sendo que esse devedor
mantém-se inerte sem bens para quitação da execução. Essa circunstância é suficiente
para ensejar a inclusão da mãe do executado, que recebeu o vultoso valor do
"empréstimo", no polo passivo da execução para que haja efetividade da execução.
Agravo de petição desprovido.

1 RELATÓRIO

Trata-se de agravo de petição interposto pela executada


Angelina Galli Rainho em face da decisão do juízo "a quo", a qual estabeleceu:

"Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud".

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Alega, em síntese, que o entendimento prevalecente no TST é no


sentido de que o cumprimento de sentença somente pode ser movido contra empresa
que tenha participado na fase de conhecimento, mesmo que integrante de grupo
econômico (o que não seria o caso dos autos). Sustenta a inexistência de grupo
econômico, aduzindo que não haveria prova dos autos nesse sentido. Invoca os §§ 2º e
3º do art. 2º da CLT, com alteração dada pela Lei n. 13.467/2017. Argumenta as
possibilidades de configuração de grupo econômico (por subordinação e por
coordenação). Afirma que a ação teria sido proposta contra a empresa Josevana da
Silva - Mei e Marcos Rainho, que realizaram o acordo. Assevera sobre a necessidade de
instauração de incidente de desconsideração da personalidade jurídica.

Contraminuta pela exequente, alegando ausência de


delimitação dos valores impugnados, enfatizando que "a via estreita do Agravo de
Petição não pode servir de ferramenta para rediscutir a matéria julgada, razão pela
qual devem ser desprovidos com a condução imediata do curso da execução". Pugna
pelo desprovimento do agravo de petição e litigância de má-fé pelos agravantes.

Sem contraminuta pelos demais agravados, apesar de regular


notificação.

Não houve necessidade de encaminhamento prévio dos autos


ao Ministério Público do Trabalho.

2 FUNDAMENTOS

Registre-se, inicialmente, que apesar de constar o nome de


GABRIELA TAMES ALVAREZ e SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS
LTDA na petição conjunta do recurso, na qualidade de agravantes, é possível perceber
que por meio da decisão de admissibilidade, Id b6561b4, o Juízo de primeiro grau
assim estabeleceu, na essência:

"[...]

A executada GABRIELA TAMES padece de


legitimidade para recorrer de decisão que não lhe inclui. Já em
relação à empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E
BIJUTERIAS LTDA, incluída no polo passivo da demanda pelos
termos da decisão recorrida, padece de representação, não
havendo regularização de sua representação nos autos.

Ademais, ausente a necessária garantia do


juízo em relação à empresa SÃO MARCOS.

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[...]

Diante de todo o exposto, RECEBO o agravo


de petição da executada ANGELINA GALLI RAINHO e DEIXO DE
RECEBER o agravo de petição interposto por GABRIELA TAMES em
razão da sua ausência de legitimidade recursal, falta de
representação processual e ausência de preparo consubstanciado
na garantia do juízo, de modo a faltar o preenchimento integral
dos pressupostos extrínsecos.

[...]".

Depreende-se que foi denegado seguimento do recurso em


relação à Sra. GABRIELA TAMES ALVAREZ por não possuir legitimidade para recorrer de
decisão em que não fora sucumbente. Com efeito, o magistrado "a quo" entendeu que
a referida senhora já estava inclusa na execução há tempos e, ademais, a decisão
corrida não foi a deliberação que fez nascer a sucumbência dessa senhora capaz de
gerar a legitimidade recursal. Também o juízo "a quo" fundamentou que não houve
garantia da execução. Uma vez denegado o recurso da Sra. GABRIELA TAMES ALVAREZ,
caberia a esta, se fosse o caso, ter interposto o agravo de instrumento, mas não o fez.

Quanto à empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E


BIJUTERIAS LTDA, o juízo "a quo" denegou seguimento ao recurso, entendendo existir
irregularidade de representação, bem como ausência de garantia do juízo, razão pela
qual estão ausentes os pressupostos de admissibilidade. Uma vez denegado o recurso
da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA, caberia a
esta, se fosse o caso, ter interposto o agravo de instrumento, mas não o fez.

Enfim, em ambos os casos antes relatados, não houve


interposição de agravo de instrumento.

O único agravo de petição admitido pelo juízo "a quo" foi o da


Sra. ANGELINA GALLI RAINHO, sendo o único a ser apreciado nesta instância revisional.

2.1 DAS PRELIMINARES DE CONHECIMENTO

2.1.1 DA AUSÊNCIA DE DELIMITAÇÃO DE VALORES

A agravada/exequente invoca o § 1º do art. 897 da CLT, aduzindo


que "a peça que instruiu o Agravo não dispõe sobre valores impugnados", sustentando
o seu não conhecimento, com a extinção do processo sem resolução do mérito.

Com efeito, o § 1º do art. 897 da CLT estabelece que "O agravo


de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as

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matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte


remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença".

Contudo, no caso dos autos a agravante não se insurge


especificamente contra valores executados, mas sim, em face da decisão que teria
reconhecido o grupo econômico e determinou a inclusão dos nomes de sócios no polo
passivo da execução, tendo delimitado justificadamente as matérias questionadas.

Diante do exposto, rejeita-se a preliminar de não conhecimento


do agravo de petição por ausência de delimitação de valores, arguida pela exequente
/agravada.

2.1.2 DO CONHECIMENTO

Preenchidos os requisitos legais, decide-se conhecer do agravo


de petição interposto por ANGELINA GALLI RAINHO, ressaltando-se que, em rigor, não
se trata de situação de desconsideração da personalidade jurídica, no caso da
executada/agravante, o que exigiria a garantia do Juízo. Todavia, o Juízo de
admissibilidade de Id b6561b4 foi no sentido de que a inclusão da referida executada
teria sido "em virtude de ter sido considerada sócia oculta, por analogia, aplica-se os
quanto disposto à desconsideração da personalidade jurídica, incidente que não exige
a garantia do juízo, quando discutida a sua inclusão, que é caso em tela".

Assim sendo, o juízo "a quo" entendeu que o presente caso seria
de aplicação analógica com o instituto de desconsideração da personalidade jurídica.
Portanto, a fim de evitar tumulto processual e tendo em vista o princípio da primazia
do julgamento do mérito, mantém-se a admissibilidade prévia do agravo de petição,
com fundamento no inc. II do § 1º do art. 855-A da CLT, segundo o qual, da decisão
interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente de desconsideração da personalidade
jurídica "na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia
do juízo".

2.2 PRELIMINARES DE MÉRITO

2.2.1 DA ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE


SÓCIO NO POLO PASSIVO - AGRAVANTE NÃO PARTICIPOU DA FASE DE CONHECIMENTO
(ART. 513, § 5º, DO CPC)

Apesar de a matéria ter sido arguida como mérito, será a


mesma analisada como preliminar, em virtude de melhor adequação técnica.

Aduz a parte agravante, em síntese, que a decisão que a incluiu


no polo passivo da execução destoaria do entendimento prevalecente no âmbito do
Tribunal Superior do Trabalho (TST), referindo-se ao Processo n. RR 68600-

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43.2008.5.02.0089, cujo julgamento teria indicado que "o cumprimento de sentença


trabalhista só pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase de
conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico, que não é a hipótese
dos autos, se ela não tiver atuado a ação inicial, não pode ser demandada a pagar
execução".

O Juízo de primeiro grau assim fundamentou acerca da questão:

"DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE


PESSOAS NA EXECUÇÃO TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA
FASE DE CONHECIMENTO - DECISÃO TST

Pretendem os incluídos ver indeferida


nestes autos o pedido de reconhecimento de grupo econômico e
inclusão no polo passivo da execução ANGELINA GALLI RAINHO,
MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que tem como
sócias Gabriela Tames, e Carla Tames Alvarez, em razão da
pendência da decisão acerca da questão no âmbito do TST/STF,
nos autos do processo AIRR-10023-24.2015.5.03.0146.

Em que pese tal argumento, destaco que,


em despacho proferido em referidos autos de agravo de
instrumento em recurso de revista, em nada se conexa com os
presentes autos, visto que a prolatora daquela decisão foi
prudente ao consignar que "a matéria objeto da referida
controvérsia (possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na
fase de execução, de empresa integrante de grupo econômico que
não participou do processo de conhecimento) caberá a cada
Ministro relator no âmbito do TST. (...)".

Ou seja, foi suspenso o trâmite dos recursos


extraordinários interpostos em que se discuta a matéria, cabendo
a cada relator do recurso correspondente no âmbito do TST e dos
TRTs.

Pelo exposto, improcedente tal pedido".

Analisa-se.

Primeiramente, deve ser ressaltado, que o "caput" do art. 134 do


CPC estabelece que " O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do
processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em
título executivo extrajudicial", não exigindo participação na fase de conhecimento do

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processo, para sua incidência, destacando-se que § 2º do referido art. 134 esclarece
essa circunstância, ao dispor que " Dispensa-se a instauração do incidente se a
desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em
que será citado o sócio ou a pessoa jurídica".

No caso dos autos, observa-se que foi realizado um acordo


judicial junto ao CEJUSC, entre a autora e os réus, JOSEVANA DA SILVA (Josevana da
Silva - ME, nome fantasia do Motel Extasy) e MARCO RAINHO, conforme termo de
audiência de Id 958c65f. Ocorre que em razão do descumprimento do referido acordo
a partir da 2ª parcela (do total de 9 parcelas), o que foi noticiado pela autora, com
pedido de execução do valor de R$9.000,00, conforme Id 2d0d1dc e 64cc217, este foi
deferido pelo juízo de primeiro grau, Id 6c6c864, em 10-7-2019.

Citados os réus, e não tendo sido efetuado o pagamento


respectivo, foi determinado que se procedesse "à inclusão do executado no SABB -
Sistema Automatizado de Bloqueios Bancários, com o valor de R$9.000,00 (nove mil
reais), por prazo indeterminado, devendo ser interrompido por ocasião da garantia do
Juízo", o que sendo infrutífero, procedessem "às constrições via RENAJUD e CNIB".
Determinou-se, ainda a intimação da exequente para impulsionar a execução, Id
14a8861, em 30-8-2019.

Conforme documento de Id 97238e1, foi bloqueado o valor de


R$493,43, em 13-9-2019. Conforme despacho de Id 500d3c1, o valor a execução foi
retificado para R$13.421,32, determinando-se a retificação quanto ao valor a ser
bloqueado.

Foram determinadas penhoras sobre veículo e possíveis


imóveis, sem êxito.

Conforme manifestação de Id accb5f7, a exequente pediu o


redirecionamento da execução em face da esposa do executado Marcos Rainho,
senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ, com a sua inclusão no polo passivo da execução,
os quais foram intimados para se manifestarem (o que não ocorreu no prazo legal),
resultando na decisão de Id c4b6fb2, por meio da qual determinou-se o
direcionamento da execução na forma pretendida pela exequente, em 8-3-2021. Essa
decisão ensejou a proposição de exceção de pré-executividade pela incluída GABRIELA
TAMES, Id a714301, a qual, após manifestação da exequente foi rejeitada, conforme Id
096f418.

O valor bloqueado fora convolado em penhora, liberando-se à


exequente por alvará, atualizando-se o total devido para R$13.993,14 (Id b661464).

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Por meio da manifestação de Id e14a129, a exequente requereu


a inclusão no polo passivo da execução da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS
COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA., CARLA TAMES ALVAREZ, ANGELINA GALLI RAINHO e
MARCOS TAMES RAINHO, o que, após manifestação da parte executada, ensejou a
decisão agravada, nos seguintes termos:

"DECISÃO

Trata-se de pedido de reconhecimento de


grupo econômico formado pelos sócios ocultos dos executados,
JOSEVANA DA SILVA (Extasy Motel), MARCOS RAINHO, GABRIELA
TAMES ALVAREZ, quais sejam, ANGELINA GALLI RAINHO, CARLA
TAMES ALVARES, MARCOS TAMES RAINHO e, ainda, SÃO MARCOS E
SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia
MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, a qual possui como sócia a
executada Gabriela Tames Alvarez.

Afirma a exequente que as pessoas


elencadas mantêm entre si atos negociais, os quais configurariam
confusão patrimonial na condição de sócios ocultos.

Demonstra transações financeiras de alta


monta entre os executados e as pessoas elencadas, tais como
empréstimo acima da cifra de R$1milhão de reais, em forte indício
de camuflagem de patrimônio ao se utilizar de terceiros.

Os executados apresentaram contestação,


ID e3f37cc.

DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE
PESSOAS NA EXECUÇÃO TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA
FASE DE CONHECIMENTO - DECISÃO TST

Pretendem os incluídos ver indeferida


nestes autos o pedido de reconhecimento de grupo econômico e
inclusão no polo passivo da execução ANGELINA GALLI RAINHO,
MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que tem como
sócias Gabriela Tames, e Carla Tames Alvarez, em razão da
pendência da decisão acerca da questão no âmbito do TST/STF,
nos autos do processo AIRR-10023-24.2015.5.03.0146.

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Em que pese tal argumento, destaco que,


em despacho proferido em referidos autos de agravo de
instrumento em recurso de revista, em nada se conexa com os
presentes autos, visto que a prolatora daquela decisão foi
prudente ao consignar que "a matéria objeto da referida
controvérsia (possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na
fase de execução, de empresa integrante de grupo econômico que
não participou do processo de conhecimento) caberá a cada
Ministro relator no âmbito do TST. (...)".

Ou seja, foi suspenso o trâmite dos recursos


extraordinários interpostos em que se discuta a matéria, cabendo
a cada relator do recurso correspondente no âmbito do TST e dos
TRTs.

Pelo exposto, improcedente tal pedido.

DA INCLUSÃO DAS PESSOAS FÍSICAS

Requer a exequente a inclusão das pessoas


físicas no polo passivo da presente execução, sob alegação de
serem sócios ocultos dos já executados.

Pois bem. Passo a analisar cada um dos


pedidos individualmente.

QUANTO À EXISTÊNCIA DE GRUPO


ECONÔMICO DA EMPRESA CUJA SÓCIA É A SRA. GABRIELA TAMES
ALVAREZ

Requer a exequente a inclusão da empresa


SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de
fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, cujas sócias são
Gabriela Tames e Carla Tames Alvarez.

A sra. Gabriela Tames Alvarez já resta


incluída no polo passivo do presente feito, sendo esposa do já
executado MARCOS RAINHO, IDs mc4b6fb e096f418.

Conforme demonstra o INFOJUD da referida


executada, no exercício de 2019, ID 5e0ef84, há sua participação
na propriedade de referida empresa.

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Diante disso, acolho o pedido de inclusão da


empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA,
nome de fantasia MORANA, CNPJ;10.217.738.0001-69, por ter
como sócia a sra. Gabriela Tame Alvarez.

Contudo, por ser pessoa alheia aos autos,


improcedo o pedido de inclusão no presente da sra. Carla Tames
Alvares, pois sua condição de sócia da empresa incluída no polo
passivo não arrasta para si, pessoa física, qualquer vinculação com
os presente autos.

De igual modo, indefiro a inclusão de


MARCOS TAMES RAINHO, no polo passivo da presente execução,
por não ter o exequente apresentado qualquer evidência de sua
participação nas empresas executadas, sendo que o fato de ser
filho dos executados, por si só, não o faz devedor, tampouco, por
isso, poderá ser patrimônio comprometido.

Pelo exposto, procedentes em partes os


pedidos da exequente.

QUANTO À ANGELINA GALLI RAINHO

Alega a exequente que o executado Marcos


Rainho utiliza-se de sua mãe, a Sra. Angelina, para ocultar seu
patrimônio, demonstrando a realização de empréstimos no ano de
2019 entre eles, em montas superiores a um milhão de reais,
através da declaração do imposto de renda do executado.

De outro, a defesa diz que o contido na


declaração de renda apresentada passaria por um equívoco, que a
sra. Angelina é aposentada, sendo sua fonte de renda
aposentadorias e pensão de seu esposo, de valores perto do
mínimo salarial.

Pois bem.

Ocorre que, conforme o espelho do IR do


executado Marcos, ano 2019, ID 96a5cf9, fora declarado
empréstimo em favor da sra. Angelina no valor de R$ 1.137.700,21.

Vejo que uma senhora idosa, 90 anos,


acometida pelos dissabores da idade, cuja renda mensal é
bastante rasa não poderia mover tamanha monta de valores,

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Fls.: 757

embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em


empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não
a permite estar efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-
se ser corriqueira a utilização de pessoas como meios para desvios
de valores, mecanismos de camuflagem de patrimônio, a fim de
frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados.

Por evidências, como a declaração de


empréstimo de valor elevado, a participação da genitora no
quadro societário da empresa originalmente executada, entendo
pela plausibilidade da sua inclusão no polo passivo da presente
ação, passando a figurar como executada.

Ademais, defiro o pedido da exequete para


a incluir a sra. ANGELINA GALLI RAINHO, CPF 388.500.289-20 no
polo passivo da presente demanda, a ficar, desde já, deferida a
pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito de encontrar
numerários aptos a satisfazer o crédito da exequente/trabalhadora.

Apenas após o cumprimento de tal medida,


dar-se-á a intimação das partes da presente decisão.

Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud.

Após, por medida de economia e celeridade


processual, ficam aspartes intimadas, por intermédio de seus
respectivos advogados, com a publicação desta deliberação no
DEJT.

PORTO VELHO/RO, 17 de novembro de


2022".

Veja-se, que não houve desconsideração da personalidade


jurídica da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA.
(MORANA), a qual fora inclusa no polo passivo da lide em razão de a sua sócia
GABRIELA TAMES ALVAREZ ser esposa do executado MARCOS RAINHO, e ter sido
inclusa no polo passivo conforme decisão proferida em março/2021 (Id c4b6fb2). Ou
seja, embora não tenha ficado muito claro na decisão agravada, a empresa SÃO

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Fls.: 758

MARCOS E SÃO MATHEUS fora inclusa no polo passivo da execução em razão da


desconsideração inversa da personalidade jurídica, tendo em vista que a cônjuge do
executado MARCOS RAINHO, senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ, fora inclusa no polo
passivo da lide por este motivo (ser cônjuge do executado com situação de fraude à
execução), sendo sócia da referida empresa São Marcos e São Matheus. Contudo, essa
circunstância, apesar de alegada, não terá deliberação neste julgamento, em razão de
que foi denegado o recurso interposto pela empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS, e
não houve interposição do recurso cabível (agravo de instrumento). Por sinal, nem o
recurso da senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ foi recebido e, igualmente, não foi
interposto agravo de instrumento.

Relativamente à inclusão, nesta execução, de ANGELINA GALLI


RAINHO, deu-se em razão de confusão patrimonial e fraude entre ela e o executado,
seu filho, Marcos Rainho (um dos executados), conforme antes fundamentado, sendo
que na decisão de admissibilidade do agravo de petição o juízo da execução
mencionou que "sua inclusão em virtude de ter sido considerada sócia oculta".

Apesar disso, na verdade, não houve desconsideração de


personalidade jurídica de eventual empresa pertencente à agravante ANGELINA, para
que se pudesse considerá-la como sócia oculta. Na verdade, apesar da consideração
feita no Juízo de admissibilidade recursal, a inclusão da agravante ANGELINA ao polo
passivo da execução, deu-se com fundamento em fraude, já que consta na decisão
agravada que se trata de "uma senhora idosa, 90 anos, acometida pelos dissabores da
idade, cuja renda mensal é bastante rasa não poderia mover tamanha monta de
valores, embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em
empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite estar
efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de
pessoas como meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de
patrimônio, a fim de frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados". Por essa razão, tendo
em vista o empréstimo de valor elevado conforme declaração de IRPF em 2020,
relativamente ao exercício de 2019, entendeu o Juízo da execução, por bem, incluir a
agravante no polo passivo da execução, diante da flagrante fraude perpetrada pelo
executado Marcos Rainho.

De todo modo, para que não haja eventual alegação de omissão,


deve ser destacado que com o cancelamento da Súmula n. 205 do TST não mais se
exige que, para fins de responsabilização solidária, a empresa integrante do grupo
econômico conste do título executivo judicial, podendo tal fato ser reconhecido a
qualquer momento. Nesse sentido:

"AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA - INTERPOSTO EM FACE DE ACÓRDÃO PUBLICADO

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APÓS A VIGÊNCIA LEI Nº 13.467/2017- GRUPO ECONÔMICO - FASE


DE EXECUÇÃO - CERCEAMENTO DE DEFESA - TRANSCENDÊNCIA
POLÍTICA RECONHECIDA. O processamento do recurso de revista
na vigência da Lei nº 13.467/2017 exige que a causa apresente
transcendência com relação aos aspectos de natureza econômica,
política, social ou jurídica (artigo 896-A da CLT). Na hipótese
vertente, a Corte Regional ser indispensável que a empresa
pertencente ao grupo econômico tenha participado da fase de
conhecimento e conste do título executivo judicial como devedora,
para que possa ser executada. A causa oferece transcendência
política, na medida em que, ao decidir dessa forma e. Tribunal
Regional acabou por contrariar a jurisprudência consolidada desta
Corte Superior, que dispõem no sentindo de ser dispensável a
participação do devedor solidário integrante do grupo econômico
na fase de conhecimento da demanda. Assim, possivelmente, o
TRT , violou artigo 5º, LIV, da Constituição Federal. Agravo de
instrumento conhecido e provido. RECURSO DE REVISTA
INTERPOSTO EM FACE DE ACÓRDÃO PUBLICADO APÓS A VIGÊNCIA
LEI Nº 13.467/2017. GRUPO ECONÔMICO - FASE DE EXECUÇÃO -
CERCEAMENTO DE DEFESA - TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA
RECONHECIDA (violação aos artigos 1º, III, e 5º, XV, LIV e LV, da
Constituição Federal) . O processamento do recurso de revista na
vigência da Lei nº 13.467/2017 exige que a causa apresente
transcendência com relação aos aspectos de natureza econômica,
política, social ou jurídica (artigo 896-A da CLT). Na hipótese
vertente, a Corte Regional ser indispensável que a empresa
pertencente ao grupo econômico tenha participado da fase de
conhecimento e conste do título executivo judicial como devedora,
para que possa ser executada. A causa oferece transcendência
política, na medida em que, com cancelamento da súmula 205 do
TST, consolidou-se o entendimento nesta Corte de ser dispensável
a participação do devedor solidário integrante do grupo
econômico na fase de conhecimento da demanda. Assim, o TRT ,
violou artigo 5º, LIV, da Constituição Federal. Recurso de Revista
conhecido e provido. (RR-1000710-12.2016.5.02.0341, 7ª Turma,
Relator Ministro Renato de Lacerda Paiva, DEJT 18/06/2021).

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. EXECUÇÃO. RECURSO DE REVISTA REGIDO PELO CPC
/2015 E PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40/2016 DO TST.
ARGUIÇÃO DE NULIDADE POR CERCEAMENTO DE DEFESA.
INCLUSÃO DAS EXECUTADAS NO POLO PASSIVO DA LIDE.

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Fls.: 760

CONFIGURAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. No caso, não ficou


configurado o alegado cerceamento do direito de defesa. Observa-
se, da análise do acórdão recorrido, que as executadas foram
incluídas no polo passivo da execução em face da configuração de
grupo econômico entre as empresas Tim Participações S.A., Intelig
Telecomunicações Ltda. e Companhia Docas Investimento S.A. O
Regional consignou que "não negam que a Intelig era do grupo
econômico das empresas executadas, responsáveis por multa
fixada em termo de ajustamento de conduta com o MPT".
Destacou que, "ao adquirir empresa responsável por débitos, não
há como sustentar nada ter com as dividas que a esta obrigavam,
nem que a responsabilidade da Intelig cessaria naquela aquisição",
na medida em que "a Tim adquiriu empresa que era do grupo
empresarial no termo de ajuste". Com efeito, em razão do
cancelamento da Súmula nº 205 do TST, a jurisprudência passou a
admitir o redirecionamento da execução à empresa integrante do
mesmo grupo econômico da empresa empregadora do
trabalhador, como forma de garantir a plena satisfação do crédito
trabalhista, conforme o artigo 2º, § 2º, da CLT, que assegura a
responsabilidade de grupo empresarial. Desse modo , o fato de as
executadas não terem participado da fase de conhecimento não
configura ofensa, direta e literal, ao art. 5º, incisos LIV e LV, da
Constituição Federal, uma vez que a responsabilidade solidária
pode ser reconhecida em qualquer fase processual. Agravo de
instrumento desprovido. (AIRR - 72500-86.2006.5.02.0062, Relator
Ministro: José Roberto Freire Pimenta, 2ª Turma , Data de
Publicação: DEJT 07/12/2018);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. EXECUÇÃO. LEI 13.015/14. CERCEAMENTO DO DIREITO
DE DEFESA. GRUPO ECONÔMICO. CONSÓRCIO DE EMPRESAS.
REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO CONTRA EMPRESA QUE NÃO
PARTICIPOU DO PROCESSO DE CONHECIMENTO. Firme a atual
jurisprudência do c. TST pela possibilidade de inclusão de
empresas que não figuraram como reclamadas no processo , na
fase de conhecimento , no polo passivo da execução, quando
comprovada a formação de grupo econômico, que por expressa
previsão legal enseja a responsabilidade solidária,sem que o ato se
consubstancie em cerceamento do direito de defesa. Precedentes.
Na hipótese, o Tribunal Regional consignou a formação de grupo
econômico, tendo confirmado desse modo a inclusão da ora
executada no polo passivo da execução. Ileso, portanto, o art. 5º,

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Fls.: 761

LIV e LV, da Constituição Federal. Agravo de instrumento conhecido


e desprovido. (AIRR-10565-75.2015.5.15.0027, 3ª Turma, Relator
Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte, DEJT 04/09/2020).

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE


REVISTA. ACÓRDÃO REGIONAL PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº
13.015/2014. PROCESSO EM FASE DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA.
GRUPO ECONÔMICO. COORDENAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO DAS
EMPRESAS. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. CERCEAMENTO DO DIREITO DE
DEFESA. I. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de
que a inclusão de empresa pertencente ao mesmo grupo
econômico no polo passivo da execução não viola as garantias do
devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa,
previstas nos incisos LIV e LV do art. 5º da Constituição Federal. II.
Inviável o processamento do recurso de revista, nos termos do art.
896, § 7º, da CLT e da Súmula nº 333 do TST. III. Agravo de
instrumento de que se conhece e a que se nega provimento. (AIRR
- 11310-27.2015.5.18.0171, Relator Desembargador Convocado:
Ubirajara Carlos Mendes, 4ª Turma , Data de Publicação: DEJT 13/04
/2018);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015
/2014. EXECUÇÃO - PRELIMINAR DE NULIDADE DO ACÓRDÃO
REGIONAL POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL . Não
obstante a pontuação dos questionamentos, a controvérsia se
resume à possibilidade de inclusão da executada no polo passivo
da demanda somente em fase de execução, bem sintetizada pelo
Regional ao assentar que " Não há óbice à responsabilização da
recorrente apenas na fase de execução, pois além do art. 2°, § 2°
da CLT autorizar tal medida, não há nenhum impedimento legal ou
jurisprudencial à verificação do grupo econômico na fase
executória, especialmente após o cancelamento da Súmula 205 do
C . TST ". Ademais, no que tange à configuração do grupo
econômico, o Tribunal Regional remeteu a parte aos fundamentos
do acórdão proferido por aquele Colegiado em decisão anterior,
razão pela qual não mais poderia se pronunciar a respeito naquela
ocasião. Tal procedimento não se confunde com negativa de tutela
jurisdicional. As questões remanescentes constituem matéria de
direito, cujo prequestionamento implícito se perfaz, nos termos da
Súmula 297, III, do TST. Agravo de instrumento não provido.

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Fls.: 762

NULIDADE PROCESSUAL. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA .


INCLUSÃO NO POLO PASSIVO DA EXECUÇÃO. GRUPO
ECONÔMICO. Esta Corte vem reiteradamente entendendo pela
possibilidade de inclusão de empresa que compõe o mesmo grupo
econômico no polo passivo da execução, ainda que não tenham
participado do processo de conhecimento, sem que isso implique
cerceamento do direito de defesa, uma vez cancelada a diretriz da
Súmula 205 do TST, que seguia em sentido contrário.Agravo de
instrumento não provido. GRUPO ECONÔMICO . CONFIGURAÇÃO.
A questão examinada no acórdão regional está centrada na
caracterização de grupo econômico, debate de cunho
infraconstitucional que não permite a constatação de ofensa direta
e literal ao art. 5º, II, da Constituição da República, nos termos da
Súmula nº 636 do STF, não empolgando, pois, o destrancamento
da revista. Agravo de instrumento não provido. (AIRR-56500-
19.2005.5.02.0006, 5ª Turma , Relator Ministro Breno Medeiros,
DEJT 23/03/2018).

CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA.


GRUPO ECONÔMICO. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO
CONTRA EMPRESA QUE NÃO PARTICIPOU DO PROCESSO DE
CONHECIMENTO. POSSIBILIDADE. 1 - Há transcendência jurídica
quando se constata a controvérsia sobre matéria pendente de
uniformização em Repercussão Geral. 2 - No caso dos autos, não
ficou configurado o alegado cerceamento do direito de defesa,
porque foi reconhecida a formação de grupo econômico, o que
enseja a responsabilidade solidária das empresas pela condenação
e autoriza a inclusão da agravante no polo passivo da ação na fase
executória, como forma de garantir a plena satisfação do crédito
trabalhista (art. 2º, § 2º, da CLT). Julgados. 3 - Agravo de
instrumento a que se nega provimento. (AIRR - 1000559-
46.2017.5.02.0362, Relatora Ministra: Kátia Magalhães Arruda , 6ª
Turma , Data de Publicação: DEJT 14/02/2020);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA DA RÉ METRA SISTEMA METROPOLITANO DE
TRANSPORTES LTDA . LEI Nº 13.467/2017 . LEI Nº 13.015/2014. CPC
/2015. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 DO TST. EXECUÇÃO.
CONFIGURAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA . CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA POR
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. NÃO
ATENDIMENTO DA EXIGÊNCIA CONTIDA NO ARTIGO 896, §1º-A, I,

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Fls.: 763

DA CLT. TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA NÃO EXAMINADA . Entre as


alterações promovidas à sistemática recursal pela Lei nº 13.015
/2014 encontra-se a criação de pressuposto intrínseco do recurso
de revista, no qual a parte deve, obrigatoriamente, transcrever, ou
destacar (sublinhar/negritar), o fragmento da decisão recorrida
que revele a resposta do tribunal de origem sobre a matéria objeto
do apelo; ou seja, o ponto específico da discussão, contendo as
principais premissas fáticas e jurídicas contidas no acórdão
regional acerca do tema invocado no recurso. Essa é a previsão do
artigo 896, § 1º-A, I, da CLT, no qual " Sob pena de não
conhecimento, é ônus da parte: I - indicar o trecho da decisão
recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia
objeto do recurso de revista ". Inviável o processamento do
recurso de revista em que a parte desatende à disciplina do
referido dispositivo, que lhe atribui tal ônus. Agravo de
instrumento conhecido e não provido. ARGUIÇÃO DE NULIDADE
POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL E CERCEAMENTO
DO DIREITO DE DEFESA. RECONHECIMENTO DA EXISTÊNCIA DE
GRUPO ECONÔMICO. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO EM
FACE DE EMPRESA QUE NÃO PARTICIPOU DA FASE COGNITIVA.
INCLUSÃO NO POLO PASSIVO DA LIDE. POSSIBILIDADE . DECISÃO
REGIONAL EM CONSONÂNCIA COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA
CORTE SUPERIOR. AUSÊNCIA DE TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA . Em
relação aos temas em epígrafe, não se constata a transcendência
da causa, no aspecto econômico, político, jurídico ou social. Agravo
de instrumento conhecido e não provido. (AIRR-74-
05.2016.5.02.0037, 7ª Turma , Relator Ministro Claudio
Mascarenhas Brandao, DEJT 23/10/2020).

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA EM FACE DE DECISÃO PUBLICADA ANTES DA VIGÊNCIA
DA LEI Nº 13.015/2014. (...) NULIDADE PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE
PARTICIPAÇÃO DA EMPRESA AGRAVANTE NO PROCESSO DE
CONHECIMENTO. INCLUSÃO NA FASE DE EXECUÇÃO.
CARACTERIZAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. Não há se falar em
cerceamento de defesa quando a inclusão da empresa no polo
passivo da demanda na fase de execução decorre do
reconhecimento de que compõe grupo econômico com a devedora
principal, na forma do art. 2º, § 2º, da CLT. Incólumes os incisos LIV
e LV do art. 5º da Constituição Federal. Agravo de instrumento a

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Fls.: 764

que se nega provimento. (ED-AIRR - 56500-16.2007.5.15.0126,


Relator Ministro: Cláudio Mascarenhas Brandão, 7ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 03/02/2017)".

A decisão monocrática proferida pelo STF, da lavra do Ministro


Gilmar Mendes, no RE 1.160.361-SP, não teve o condão de modificar referido
entendimento jurisprudencial, uma vez que a deliberação foi no sentido de "cassar a
decisão recorrida e determinar que outra seja proferida com observância da Súmula
Vinculante 10 do STF e do art. 97 da Constituição Federal". Ademais, ainda que
houvesse alguma deliberação de ressuscitar o entendimento contido no referido
verbete 205, seus efeitos se limitariam às partes envolvidas naquele recurso
extraordinário apreciado, ou seja, não possui efeitos "erga omnes", uma vez que não se
amolda às hipóteses de precedentes obrigatórios na forma do art. 927 do CPC. Ainda é
necessário registrar que não houve um pronunciamento do Pleno do STF, em processo
com efeito vinculante, sobre a Súmula n. 205 do TST.

Por outro lado, essa decisão não teve o condão de afastar a


vigência do instituto denominado "incidente de desconsideração da personalidade
jurídica" previsto nos artigos 133 a 137 do CPC, sendo portanto necessário que se
interprete a previsão do artigo 513, § 5º, do CPC de forma sistemática com os
mencionados artigos, que coexistem de forma harmônica no CPC de 2015, não
havendo falar em conflito ou que uma situação exclua a outra.

Registra-se, por oportuno, que embora a 4ª Turma do TST (RR


68600- 43.2008.5.02.0089, DEJT de 13/05/2022), tenha proferido decisão em contrário,
trata-se de decisão isolada que não reflete, necessariamente, o entendimento
majoritário das demais Turmas que integram referido Tribunal. Cita-se como exemplo
a seguinte decisão da 7ª Turma do TST, tendo como Relator o Ministro Cláudio
Mascarenhas Brandão:

" AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE


INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA DA RÉ
TRANSPORTADORA VOBETO LTDA. LEI Nº 13.015/2014. CPC/2015.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 DO TST. LEI Nº 13.467/2017.
JULGAMENTO EXTRA/ULTRA PETITA. PEDIDOS DE
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E DE RECONHECIMENTO DE
GRUPO ECONÔMICO. NULIDADE. CERCEAMENTO DO DIREITO DE
DEFESA. NÃO CONFIGURAÇÃO. POSSIBILIDADE DE APRESENTAÇÃO
DE DEFESA PELA RÉ TRANSPORTADORA VOBETO. AUSÊNCIA DE
TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA. Não se constata a transcendência da
causa, no aspecto econômico, político, jurídico ou social. Agravo
interno conhecido e não provido, por ausência de transcendência
da causa. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. GRUPO ECONÔMICO

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POR COORDENAÇÃO. RESPONSABILIDADE EXECUTIVA


SECUNDÁRIA. APLICAÇÃO DA REGRA PREVISTA NO ARTIGO 790 DO
CPC. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. DIVERGÊNCIA ATUAL ENTRE
TURMAS DESTA CORTE. APLICAÇÃO DO ARTIGO 2º, §§ 2º e 3º DA
CLT, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 13.467/17 AOS
PROCESSOS EM CURSO, AINDA QUE A RELAÇÃO JURÍDICA
MATERIAL TENHA OCORRIDO ANTES DA VIGÊNCIA DA REFERIDA
LEI. TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA CONSTATADA . A jurisprudência
desta 7ª Turma se firmou no sentido de ser possível a configuração
de grupo econômico "por coordenação", mesmo diante da
ausência de hierarquia, desde que as empresas integrantes do
grupo comunguem dos mesmos interesses. Segundo o referido
entendimento, o artigo 2º, § 2º, da CLT, em sua redação anterior,
disciplinava apenas uma das modalidades de formação do grupo
econômico e não impede que a sua configuração possa ser
definida por outros critérios. Por sua vez, a SbDI-I desta Corte, no
julgamento do E-ED-RR-214940-39.2006.5.02.0472, Relator Ministro
Horácio Raymundo de Senna Pires, firmou a tese no sentido de
que " o simples fato de as empresas possuírem sócios em comum
não autoriza o reconhecimento de grupo econômico". Assim, no
caso, mostra-se plenamente possível a aplicação analógica de
outras fontes do direito que admitem a formação do grupo
econômico com base na comunhão de interesses, a exemplo do
artigo 3º, § 2º, da Lei nº 5.889/73, que, já antes da vigência da Lei nº
13.467/17, estabelecia a responsabilidade solidária do grupo por
coordenação no âmbito rural. De todo modo, ainda que se
entenda que tema se encontra suficientemente debatido e
uniformizado em sentido contrário pela SBDI-1, julga-se existir
novo fundamento a justificar a manutenção da jurisprudência
desta e. Turma. Com a entrada em vigor da Lei nº 13.467/17, a
redação do § 2º do artigo 2º da CLT foi alterada e incluído o § 3º,
para contemplar a modalidade de grupo econômico formado a
partir da comunhão de interesses e atuação conjunta das
empresas. Mencionado artigo também deve ser aplicado às
relações iniciadas ou já consolidadas antes da vigência da
mencionada Lei nº 13.467/17. Consoante se verifica da referida
norma, a regra nela estabelecida é voltada para a responsabilidade
patrimonial executiva secundária das empresas integrantes do
grupo, prevista no artigo 790 do CPC , que leva em consideração "
tão somente, a participação de determinado sujeito no processo,
sem que, necessariamente, essa participação decorra da ligação do
legitimado com o direito material". É o que extrai da expressão "

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Fls.: 766

serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes


da relação de emprego". Tal responsabilidade, quando não
admitida formalmente a constituição do grupo, somente é
determinada em juízo quando constatados o descumprimento da
obrigação e a ausência de patrimônio do empregador capaz de
suportá-la. Isso porque, se as empresas integrantes do grupo
forem demandadas, nesta condição, desde a fase de
conhecimento, nenhuma dúvida haverá quanto ao fato de
figurarem na relação jurídico-processual na condição de devedoras
solidárias e, por conseguinte, legitimadas passivas primárias na
execução, situação que permite ao credor exercer a opção que lhe
assegura o artigo 275 do Código Civil. E não há novidade nesse
aspecto, em face da diferença existente entre "débito" e
"responsabilidade" e, mesmo nesta, a existência de
responsabilidades primária e secundária, aquela atribuída ao
devedor da obrigação, ou seja, quem efetivamente a contraiu (
Shuld ), e, esta, a terceiro que não era originariamente vinculado (
Haftung ). A peculiaridade do Direito Processual do Trabalho é
existir um sujeito passivo específico, na condição de responsável
executivo secundário - o grupo econômico empresarial -, que, na
execução, ocupa o mesmo papel reservado aos demais legitimados
passivos previstos no artigo 790 do CPC, alguns deles igualmente
aplicáveis à seara processual trabalhista, como o sócio e demais
responsáveis, nos casos da desconsideração da pessoa jurídica
(incisos II e VII). Por isso, a jurisprudência desta Corte não exige
que a empresa participante do grupo conste do título executivo
judicial como pressuposto para integrar a lide somente na fase de
execução, fato que ensejou o cancelamento da Súmula nº 205, o
que se mostrou coerente na medida em que reconhece o grupo
como empregador único (Súmula nº 129), tanto que não admite a
configuração de múltiplas relações de emprego nas situações em
que o trabalhador presta serviços para as diversas empresas que o
compõem, nos mesmos local e horário de trabalho, e por elas é
remunerado. Como a matéria da responsabilidade do grupo
econômico é própria da execução, somente surge quando o
devedor primário não dispõe de patrimônio suficiente para a
garantia da execução e integra grupo econômico. Não depende,
portanto, de existência pretérita. Essencial é, pois, que, ao tempo
do inadimplemento da obrigação e da constatação da inexistência
de patrimônio do obrigado primário capaz de garantir a execução,
o novo legitimado passivo integre o grupo econômico. Terá, a
partir de então, no momento processual adequado e segundo as

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regras pertinentes, oferecer as defesas que entender cabíveis. Não


se trata, por conseguinte, de aplicação retroativa do novo
regramento; ao contrário, é aplicação contemporânea à prática do
ato no curso da execução, exatamente no momento processual em
que se lhe atribui a responsabilidade executiva secundária. Assim,
por se tratar de norma com natureza também processual, nesse
ponto, nada impede sua aplicação imediata aos processos em
curso, ainda que a relação jurídica material tenha se consolidado
antes da vigência da Lei nº 13.467/17. Destarte, considerando que,
no caso, ficou constatada a conjugação de interesses e a atuação
das rés em ramos idênticos no mesmo endereço, está patente a
caracterização do grupo econômico e a manutenção da
responsabilidade solidária das rés. Agravo interno conhecido e não
provido. HORAS EXTRAS. JORNADA DE TRABALHO. INDICAÇÃO
SOMENTE DE DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE
COTEJO DO ARESTO PARADIGMA COM O ACÓRDÃO REGIONAL.
NÃO ATENDIMENTO DA EXIGÊNCIA CONTIDA NO ARTIGO 896, §8º,
DA CLT. TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA NÃO EXAMINADA . No caso,
a agravante apenas indicou dissenso pretoriano. Entre as
alterações promovidas à sistemática recursal pela Lei nº 13.015
/2014 encontra-se a criação de pressupostos intrínsecos do
recurso de revista. Nessa seara, definiu-se no §8º do artigo 896 da
CLT: " Quando o recurso fundar-se em dissenso de julgados,
incumbe ao recorrente o ônus de produzir prova da divergência
jurisprudencial, mediante certidão, cópia ou citação do repositório
de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia
eletrônica, em que houver sido publicada a decisão divergente, ou
ainda pela reprodução de julgado disponível na internet, com
indicação da respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso, as
circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos
confrontados ". É imprescindível, portanto, um paralelo entre as
premissas fáticas e jurídicas adotadas no acórdão regional e a do
aresto divergente, a fim de demonstrar o dissenso pretoriano. A
mera citação dos julgados paradigmas não atende a imposição
legal, consoante ocorrido no presente feito, o que inviabiliza o
exame, sob o prisma de divergência jurisprudencial. Agravo
interno conhecido e não provido. (Ag-AIRR-25697-
55.2016.5.24.0006, 7ª Turma, Relator Ministro Claudio
Mascarenhas Brandao, DEJT 20/05/2022)".

O caso sob análise, repita-se, trata da inclusão ao polo passivo


da execução da mãe do sócio da executada, ANGELINA GALLI RAINHO, por confusão

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Fls.: 768

patrimonial e flagrante fraude, o que em princípio não se confunde com


desconsideração da personalidade jurídica.

No entanto, deve ser ressaltado, ainda, que a Resolução TST n.


221, de 21-6-2018, editou a Instrução Normativa n.41, que dispões sobre as normas da
CLT com as alterações advindas da Lei n. 13.467/2017 e sua aplicação no processo do
trabalho. Em seu artigo 17 está previsto que " o incidente de desconsideração da
personalidade jurídica, regulado pelo CPC (artigos 133 a 137), aplica-se ao processo do
trabalho, com as inovações trazidas pela Lei nº 13.467/2017", sendo que o art. 855-A da
CLT estabelece:

"Art. 855-A. Aplica-se ao processo do


trabalho o incidente de desconsideração da personalidade jurídica
previsto nos arts. 133 a 137 da Lei no 13.105, de 16 de março de
2015 - Código de Processo Civil.

§ 1º Da decisão interlocutória que acolher


ou rejeitar o incidente:

I - na fase de cognição, não cabe recurso de


imediato, na forma do § 1º do art. 893 desta Consolidação;

II - na fase de execução, cabe agravo de


petição, independentemente de garantia do juízo;

III - cabe agravo interno se proferida pelo


relator em incidente instaurado originariamente no tribunal.

§ 2º A instauração do incidente suspenderá


o processo, sem prejuízo de concessão da tutela de urgência de
natureza cautelar de que trata o art. 301 da Lei no 13.105, de 16 de
março de 2015 (Código de Processo Civil)".

Nesse contexto, não há falar na aplicação do art. 506 do CPC,


tendo em vista que não se trata dos efeitos da coisa julgada formada pela sentença
transitada em julgado, não havendo falar em violação aos princípios do devido
processo legal, contraditório e da ampla defesa (incs. LIV e LV do art. 5º da CF).

A propósito, ainda que não tenha havido pedido de suspensão


da execução, mas considerando que a agravante alega que a execução no processo
trabalhista "só pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase de
conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico", deve ser ressaltado
que a decisão mencionada na decisão agravada, AIRR n.10023-24.2015.5.03.0146
(vinculado ao julgamento pelo STF das ADPF's n. 488 e 951), foi exarada em sede de

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recurso extraordinário interposto contra acórdão da 3ª Turma do Tribunal Superior do


Trabalho no referido processo. Na data de 18-5-2022, ao analisar a admissibilidade
desse recurso, a Vice-Presidência do TST proferiu decisão cujos fundamentos pede-se
vênia para a parcial transcrição, com destaques:

"[...]

Com efeito, a conclusão acerca da


possibilidade de inclusão de empresa integrante do grupo
econômico no polo passivo, em fase de execução, se harmoniza
com a jurisprudência atual firmada no âmbito desta Corte
Superior, após o cancelamento da Súmula nº 205 do TST, em 2003,
a qual possuía o seguinte teor:

" O responsável solidário, integrante do


grupo econômico, que não participou da relação processual como
reclamado e que, portanto, não consta no título executivo judicial
como devedor, não pode ser sujeito passivo na execução."

Contudo, conforme assinalado acima, houve


a superação desse entendimento e o consequente cancelamento
da aludida Súmula com lastro na compreensão formada a partir da
dicção do § 2º do artigo 2º da CLT, o qual estabelece a
solidariedade entre as empresas integrantes do mesmo grupo
econômico, à luz da teoria do empregador único, contemplada na
Súmula nº 129 desta Corte Superior, e da aplicação do artigo 4º, V,
da Lei n° 6.830/1980 ("Art. 4º - A execução fiscal poderá ser
promovida contra: (...) V - o responsável, nos termos da lei, por
dívidas, tributárias ou não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas
de direito privado;"), por força de expressa disposição contida no
artigo 889 da CLT, o qual estabelece que "Aos trâmites e incidentes
do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não
contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o
processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida
ativa da Fazenda Pública Federal".

A título ilustrativo, cita-se o seguinte julgado


da SDI-2 do TST:

" RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE


SEGURANÇA. DECISÃO EM QUE DETERMINADA A INCLUSÃO DA
IMPETRANTE NO POLO PASSIVO DE EXECUÇÃO TRABALHISTA.
REJEIÇÃO DA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. INSURGÊNCIA

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Fls.: 770

OPONÍVEL MEDIANTE INSTRUMENTOS PROCESSUAIS ESPECÍFICOS.


NÃO CABIMENTO DA AÇÃO MANDAMENTAL. INCIDÊNCIA DA
DIRETRIZ DA OJ 92 DA SBDI-2 DO TST. 1. Mandado de segurança
aviado contra decisão na qual rejeitada exceção de pré-
executividade. 2. Na forma do art. 5º, II, da Lei 12.016/2009, o
mandado de segurança não representa a via processual adequada
para a impugnação de decisões judiciais passíveis de retificação
por meio de recurso, ainda que com efeito diferido (OJ 92 da SBDI-
2 do TST). 3. A controvérsia que envolve a inclusão da empresa
Impetrante no polo passivo da execução trabalhista em razão do
reconhecimento da existência de grupo econômico, cuja exceção
de pré-executividade fora rejeitada na decisão censurada, deve ser
solucionada em embargos à execução, de cuja decisão cabe a
interposição de agravo de petição (artigo 897, "a", da CLT). 4. A
restrição do acesso à via recursal extraordinária na fase de
execução, conforme regra do § 2º do art. 896 da CLT, não confere
sustentação à tese de cabimento do mandado de segurança.
Afinal, se a controvérsia sequer foi examinada em segundo grau de
jurisdição, não há como cogitar, no momento, de qualquer prejuízo
processual em função da referida limitação legal. Desse modo,
apenas quando esgotadas as vias ordinárias é que poderá ter lugar
a discussão sobre o cabimento da ação mandamental. 5. A
existência de regra trabalhista específica a respeito do grupo
econômico, ex vi do art. 2º, § 2º, da CLT, impede a aplicação da
regra genérica inserta no § 5º do art. 513 do CPC de 2015 (segundo
o qual "O cumprimento da sentença não poderá ser promovido em
face do fiador, do coobrigado ou do corresponsável que não tiver
participado da fase de conhecimento"), consoante princípio
hermenêutico da especialidade. O aludido art. 2º, § 2º, da CLT, de
acordo com a teoria do empregador único (inclusive para efeito de
solidariedade ativa nas relações trabalhistas, conforme Súmula
129 do TST), consagra a ideia da existência de responsáveis
solidários no título executivo judicial, autorizando a persecução
patrimonial das empresas componentes do grupo econômico.
Ante a existência de disciplina própria na legislação laboral acerca
da garantia do adimplemento da obrigação contida no título
executivo formado em processo em que litigam empregado e
empregador, nenhum sentido faz a pretensão de desproteção do
crédito trabalhista. Vale ainda lembrar que, na execução
trabalhista, as normas do processo civil sequer constituem a
primeira fonte subsidiaria, pois o art. 889 da CLT determina sejam
aplicados "os preceitos que regem o processo dos executivos

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Fls.: 771

fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública


Federal." E na expressa dicção do inciso V do art. 4º da Lei 6.830
/1980, diploma legal que normatiza a cobrança judicial da Dívida
Ativa da Fazenda Pública, a execução fiscal pode ser promovida
contra o "responsável, nos termos da lei, por dívidas, tributárias ou
não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado".
Ora, na forma do art. 2º, § 2º, da CLT, os integrantes do grupo
econômico são responsáveis pelo cumprimento das obrigações
decorrentes da relação de emprego. 6. Havendo no ordenamento
jurídico medida processual idônea para corrigir a suposta
ilegalidade cometida pela autoridade apontada como coatora,
resta afastada a pertinência do mandado de segurança. Recurso
ordinário conhecido e não provido." (TST-RO-1014-
52.2017.5.09.0000, Rel. Min. Douglas Alencar Rodrigues, SDI-2, DEJT
19/12/2017)".

Nessa senda, a viabilidade de inclusão de


empresa integrante do grupo econômico, solidariamente
responsável por força do art. 2º, § 2º, da CLT, no polo passivo da
execução trabalhista está lastreada na aplicação das disposições
que regem o processo de execução fiscal - Lei n° 6.830/80, ante a
expressa dicção do artigo 889 da CLT, a justificar a aplicação da
norma especial em detrimento das normas gerais previstas na
legislação processual vigente.

Assim, ter-se-ia o caráter infraconstitucional


da controvérsia em testilha.

Contudo, é cediço que foi ajuizada Arguição


de Descumprimento de Preceito Fundamental no Supremo
Tribunal Federal - ADPF n. 488, pendente de julgamento, cujo
objeto é a declaração de ilegitimidade e inconstitucionalidade da
inclusão, na fase de execução trabalhista, de empresa integrante
de grupo econômico que não tenha participado do processo de
conhecimento e não conste do título executivo, à luz das garantias
fundamentais da ampla defesa, do contraditório, do devido
processo legal e da igualdade, a enunciar a natureza constitucional
da questão sub examine.

De igual modo, por meio do Ofício


eletrônico n. 3662/2022, de 30 de março de 2022, oriundo do
Supremo Tribunal Federal, o Ministro Alexandre de Morais
solicitou informações a este Tribunal Superior do Trabalho e a

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todos os Tribunais Regionais do Trabalho sobre o objeto alegado


na petição inicial da ADPF n. 951, a qual abrange idêntica
controvérsia à dos referidos autos, qual seja a discussão sobre a
inclusão de empresas responsáveis solidárias integrantes de grupo
econômico, que não participaram da fase de conhecimento, no
polo passivo da execução trabalhista.

A corroborar o caráter constitucional da


discussão, recente julgado oriundo da Segunda Turma do STF, em
sede de reclamação constitucional, examinando idêntica
controvérsia, reputou configurada a contrariedade à Súmula
Vinculante n. 10 daquela Corte, ante a disposição contida no artigo
515, § 5º, do CPC, o qual estabelece que o cumprimento da
sentença não poderá ser promovido contra aquele que não tiver
participado da fase de conhecimento. Eis a ementa:

" Agravo regimental na reclamação. 2.


Direito Processual e do Trabalho. 3. Grupo econômico. 4. Art. 513,
§5º, do CPC. O cumprimento da sentença não poderá ser
promovido em face daquele que não tiver participado da fase de
conhecimento. 5. Tribunal de origem afastou aplicação do referido
dispositivo, sem observar cláusula de reserva de plenário. Violação
à Súmula Vinculante 10 desta Corte. Reclamação julgada
procedente para determinar o rejulgamento da causa. 6. Ausência
de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 7. Negado
provimento ao agravo regimental. (Rcl 49974 AgR, Rel. Min. Gilmar
Mendes, Segunda Turma, DJe-054 de 22/3/2022)".

Na mesma linha de intelecção, as seguintes


decisões em sede de reclamações apreciadas pela Suprema Corte:
Rcl 51682, Rel. Min. Nunes Marques, DJe de 7/4/2022; e Rcl 52577,
Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 31/3/2022.

Por outro lado, convém assinalar que, em


sentido diametralmente oposto foi o posicionamento adotado no
âmbito da Primeira Turma do STF, consoante se depreende da
seguinte ementa:

" CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL.


AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. VIOLAÇÃO AO
ENUNCIADO DA SÚMULA VINCULANTE 10. INOCORRÊNCIA.
AUSÊNCIA DE ESVAZIAMENTO DA NORMA OU DECLARAÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE. RECURSO DE AGRAVO A QUE SE NEGA

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Fls.: 773

PROVIMENTO. 1. No caso concreto, o reconhecimento da


responsabilidade solidária da parte ora recorrente, por fazer parte
de grupo econômico, ocorreu com fundamento no art. 2º, § 2º, da
CLT, bem como nos entendimentos doutrinários e jurisprudenciais
que permeiam a temática . 2. Não houve esvaziamento ou
manifestação - explícita ou implícita - sobre a inconstitucionalidade
da norma prevista no art. 513, § 5º, do CPC, a qual defende-se ter
sido afastada pelo juízo da origem. 3. "Para a caracterização de
ofensa ao art. 97 da Constituição Federal, que estabelece a reserva
de plenário (full bench), é necessário que a norma aplicável à
espécie seja efetivamente afastada por alegada incompatibilidade
com a Lei Maior. Não incidindo a norma no caso e não tendo sido
ela discutida, a simples aplicação da legislação pertinente ao caso
concreto não é suficiente para caracterizar a violação à Súmula
Vinculante 10, do Supremo Tribunal Federal" (AI 814.519-AgR-AgR,
Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe 30/5/2011). 4. A
Autoridade Reclamada limitou-se a realizar um juízo interpretativo
da norma celetista, motivo pelo qual não há necessidade de
observância à Cláusula de Reserva de Plenário. Precedentes. 5.
Nessas circunstâncias, em que não se tem presente o contexto
específico do Enunciado Vinculante 10, não há estrita aderência
entre o ato impugnado e o paradigma invocado. 6. Agravo
Regimental a que se nega provimento. (Rcl 51753 AgR, Rel. Min.
Alexandre de Moraes, Primeira Turma, DJe-057 de 25/3/2022)".

Nesse mesmo sentido colhem-se as


decisões proferidas nas seguintes reclamações: Rcl 51805, Rel. Min.
Cármen Lúcia, DJe de 23/2/2022; Rcl 51613, Rel. Min. Rosa Weber,
DJe de 9/2/2022; e Rcl 50176, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe de 26
/11/2021.

É patente, portanto, o caráter


extremamente controvertido da matéria e a sua relevância, a
justificar o enfrentamento da questão constitucional que a
permeia pelo Pretório Excelso, notadamente diante dos inúmeros
casos que envolvem a mesma discussão pendente de análise no
âmbito da Vice-Presidência deste Tribunal Superior do Trabalho.

A fim de viabilizar o exame mais acurado da


controvérsia, além dos presentes autos, selecionei o seguinte
processo: Ag-ED-AIRR-10252-81.2015.5.03.0146, o qual versa sobre
idêntica questão e será encaminhado conjuntamente ao Supremo

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Fls.: 774

Tribunal Federal como representativo da controvérsia. Ato


contínuo, determino a suspensão do trâmite de todos os
processos pendentes, até a decisão de afetação ou julgamento da
matéria pela Suprema Corte, nos moldes do artigo 1.036, § 1º, do
CPC. Pelo exposto, preenchidos os pressupostos de
admissibilidade recursal, com fulcro nos artigos 1.030, IV, e 1.036,
§§ 1º e 6º, do CPC, admito o recurso extraordinário como
representativo da controvérsia e determino a remessa dos autos
ao Supremo Tribunal Federal". [grifou-se]

Como visto, a abrangência da suspensão declarada se limita a


processos que tramitam no Tribunal Superior do Trabalho, mormente porque a
decisão refere-se expressamente às ações que versam sobre essa matéria que ainda
estão pendentes de análise "no âmbito da Vice-Presidência deste Tribunal Superior do
Trabalho", conforme transcrito acima.

Fulminando a pretensão do agravante, veja-se que no citado


AIRR n.10023-24.2015.5.03.0146, após a decisão de admissibilidade do Recurso
Extraordinário, foi proferida pela Vice-Presidência a seguinte decisão complementar
em 24-5-2022:

"DECISÃO

Considerando-se a decisão que deu


seguimento ao recurso extraordinário interposto nos presentes
autos bem como o alcance do artigo 1.036 do CPC e considerando-
se, ainda, o impacto que eventual interpretação acerca da
suspensão do trâmite processual de maneira ampla poderia
ocasionar, até que o Supremo analise a controvérsia e a admita, a
decisão sobre a suspensão de processo em que se discuta, no
recurso interposto, a matéria objeto da referida controvérsia
(possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na fase de
execução, de empresa integrante de grupo econômico que não
participou do processo de conhecimento) caberá a cada Ministro
relator no âmbito do TST. Na Vice-Presidência, contudo, os
recursos extraordinários interpostos versando a respeito da
matéria em referência serão sobrestados até que ocorra o aludido
pronunciamento pelo Supremo Tribunal Federal.

Dando ciência do referido despacho, oficiei


aos Exmos. Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, com cópia
do presente assim como da decisão que encaminhou os
representativos de controvérsia correlatos.

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Publique-se.

Brasília, 24 de maio de 2022.

DORA MARIA DA COSTA

Ministra Vice-Presidente do TST"

Por fim, registre-se que foram julgados improcedentes em 6-6-


2022 os embargos de declaração opostos em face dessa decisão, do qual pede-se
novamente vênia para a breve transcrição:

"DECISÃO

Trata-se de embargos de declaração


opostos à decisão que delimitou os efeitos da suspensão dos
processos pendentes sobre a matéria (possibilidade de inclusão no
polo passivo da lide, na fase de execução, de empresa integrante
de grupo econômico que não participou do processo de
conhecimento), determinada na decisão que admitiu o recurso
extraordinário interposto pela parte ora embargante como
representativo da controvérsia, ao âmbito dos recursos
extraordinários pendentes de análise perante a Vice-Presidência
desta Corte Superior.

A embargante sustenta, em síntese, que o


sobrestamento de todos os processos pendentes constitui
imperativo legal, decorrente da previsão contida nos arts. 1.036, §
1º, do CPC e 327 do RITST, além de evitar a existência de decisões
conflitantes com o entendimento a ser firmado perante a Suprema
Corte, com efeitos erga omnes e vinculante, prestigiando o
princípio da economia processual. Postula o aperfeiçoamento da
prestação jurisdicional e a aplicação do efeito modificativo ao
julgado, a fim de que seja determinada a suspensão de todos os
processos pendentes até a decisão de afetação ou julgamento da
matéria pelo Supremo Tribunal Federal.

[...]

Como se observa, a decisão embargada é


de solar clareza quanto à extensão da suspensão determinada, a
qual abrange apenas os recursos extraordinários pendentes de
análise no âmbito da Vice-Presidência desta Corte Superior, em

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perfeita harmonia com a previsão contida no artigo 327 do RITST,


segundo o qual, "Aos recursos extraordinários interpostos perante
o Tribunal Superior do Trabalho será aplicado o procedimento
previsto no Código de Processo Civil para o julgamento dos
recursos extraordinário e especial repetitivos, cabendo ao
Presidente do Tribunal Superior do Trabalho selecionar um ou
mais recursos representativos da controvérsia e encaminhá-los ao
Supremo Tribunal Federal, sobrestando os demais até o
pronunciamento definitivo da Corte, na forma ali prevista". (grifos
apostos).

Ora, a norma acima reproduzida é cristalina


ao estabelecer que incumbirá a este Tribunal Superior do Trabalho
selecionar um ou mais recursos representativos da controvérsia,
SOBRESTANDO os demais até o pronunciamento definitivo pelo
Supremo Tribunal Federal, sem lastro para a determinação de
suspensão de todos os processos pendentes em âmbito nacional,
conforme pretendido pela embargante. Por sua vez, a redação
contida no § 1º do artigo 1.036 do CPC, no tocante à previsão de
"suspensão do trâmite de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que tramitem no Estado ou na região,
conforme o caso", em paralelismo àquela estabelecida no § 5º do
artigo 1.035 do CPC, segundo o qual, "Reconhecida a repercussão
geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a
suspensão do processamento de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem
no território nacional", denota mero caráter facultativo, não
obstante o vocábulo adotado no dispositivo legal, o qual não é
interpretado de forma meramente literal.

A título exemplificativo, o seguinte julgado


do STF:

" CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL.


ART. 1.035, §5º, DO CPC. SUSPENSÃO NACIONAL DOS PROCESSOS.
TEMA CONSTITUCIONAL COM REPERCUSSÃO GERAL
RECONHECIDA. TEMA 1.016 DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO
GERAL. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. CORREÇÃO MONETÁRIA DE
DEPÓSITOS JUDICIAIS. 1. Segundo a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, a suspensão de processamento prevista no §5º
do art. 1.035 do CPC é faculdade discricionária do relator do
recurso extraordinário paradigma. RE 966.177/RG-QO, Relator

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Ministro Luiz Fux, julgamento em 07.06.2017. 2. A suspensão


nacional dos feitos cujos temas sejam coincidentes com aquele de
recurso cuja repercussão geral tenha sido reconhecida pelo
Supremo Tribunal Federal é prerrogativa legal do relator do
processo paradigma, nos termos do art. 1.035, §5º, do Código de
Processo Civil. 3. Agravo regimental a que nega provimento." (RE
1141156 AgR, Tribunal Pleno, Rel. Min. EDSON FACHIN, DJe-082 de 3
/4/2020).

Logo, se o relator no âmbito da Suprema


Corte, após o reconhecimento da repercussão geral, tem a
faculdade de suspender, ou não, os processos pendentes sobre a
matéria, não há falar imposição de suspensão dos processos
pendentes quando o Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal a
quo seleciona recursos representativos da controvérsia para fins
de afetação, cuja repercussão geral sequer foi apreciada pelo
Supremo Tribunal Federal.

Pelo exposto, inexistindo qualquer vício na


decisão embargada, rejeito os presentes embargos de declaração.
Ato contínuo, determino a imediata remessa dos autos ao
Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.

Brasília, 06 de junho de 2022.

DORA MARIA DA COSTA

Ministra Vice-Presidente do TST". [grifou-se]

Dito isso, deve ser registrado que relativamente à alegação no


sentido de que " não havia como reconhecer que a pessoa de Angelina Galli Rainho e
Marcos Tames Rainho, poderia figurar como executados nesta ação, visto que se trata
de pessoas físicas, que não forma grupo econômico, para efeito de responder
solidariamente ou subsidiariamente pela dívida executada", confunde-se com o mérito,
quando será analisada.

Rejeita-se, pois, a preliminar.

2.3 MÉRITO

2.3.1 DA INEXISTÊNCIA DO ALEGADO GRUPO ECONÔMICO

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Aduz a parte agravante que não haveria qualquer respaldo legal


para se reconhecer grupo econômico entre os executados do processo e Angelina Galli
Rainho, Marcos Tames Rainho, Carla Tames Alvarez e sua empresa, com inclusão
desses no polo passivo da execução, como aconteceu nos autos. Argumenta que seria
impossível essa providência "diante da ausência de participação dessas pessoas na
fase cognitiva", bem como porque "não há o anunciado grupo econômico alegado, até
porque se trata de pessoas físicas e, não houve sucessão de uma empresa sobre a
outra".

Assevera a parte agravante que "para a configuração formal do


grupo econômico, sob a ótica do Direito do Trabalho, são requisitos necessários a
existência de uma empresa principal e outra subordinada, como menciona a lei. Mister
ainda que as empresas integrantes do grupo desenvolvam atividade econômica, pois
só assim caracteriza-se o grupo econômico", afirmando, ainda, que "exige o texto legal
a constatação de que uma empresa ou pessoa exerça a direção, o controle ou a
administração das demais, sem o que não estaremos diante da figura legal de grupo
econômico". Aduz que o autor não teria trazido prova aos autos, e que seriam
infundadas as suas suposições. Fundamenta-se nos §§ 2º e 3º do art. 2º da CLT.
Transcreve entendimento doutrinário sobre grupo econômico por subordinação e por
coordenação. Destaca que a presente ação teria sido proposta em face de Josevana da
Silva-MEI e senhor Marcos Rainho, enfatizando que o acordo teria sido realizado pela
primeira ré.

Argumenta a parte agravante que "a simples informação


equivocada constante de imposto de renda entre pessoas físicas no exercício alegado
de 2020, onde consta suposto empréstimo realizado entre filho e mãe e nora e sogra,
não fazia presunção, por si só, da existência de grupo econômico, eis que analisando o
CNPJ e o quadro societário das empresas em questão, se constata que se trata de
empresas distintas". Assevera que "as empresas que a sra. Angelina Galli Rainho foi
sócia do seu filho Marcos Rainho não estão ativas e não foram incluídas na exordial e
nem nesta fase de execução, logo sem razão o julgador que a suposta participação da
genitora no quadro societário da empresa originalmente executada, fosse plausível
para sua inclusão no polo passivo da presente ação, passando a figurar como
executada". Insiste que não teria sido comprovada a existência de comunhão de
interesses, subordinação ou coordenação entre as empresas ou as pessoas físicas
indicadas, e, ainda, que não se constataria que as empresas funcionem ou tenham
funcionado no mesmo endereço, ou que haja identidade de sócios, enaltecendo que
mesmo que houvesse identidade de sócios, não seria suficiente a caracterizar grupo
econômico.

Arremata que "Quanto ao fato de o Reclamado Marcos Rainho


possuir empresa inativa onde o mesmo era sócio de sua mãe Angelina Galli Rainho,

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conforme se fez prova, a empresa EXTASY MOTEL, está inapta desde 2013 e 2018. Da
mesma forma, a empresa RAIGAL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA., está inapta desde
2014 e 2018, não pode ser tido como plausível para a inclusão da mesma no polo
passivo da execução trabalhista".

Alega, também, a parte agravante que "Não existe e nunca


existiu empréstimos entre as pessoas Marcos Rainho e Angelina Galli Rainho, ou
mesmo entre Gabriela Tames Alvarez e Angelina Galli Rainho", asseverando que "a Sra.
Angelina Galli Rainho, tem 90 anos de idade, reside no Estado do Paraná (Foz do
Iguaçu) desde o ano de 2012, com sua filha Agda Rainho Moura, em razão do estado de
saúde e avançada idade, todavia, não possui provas documental de 2012, mas possui e
fez prova documental do ano de 2015, anterior, inclusive à presente ação trabalhista.
Vive a Sra. Angelina da pouca renda que possui como pensionista e aposentada. Ainda,
despesas com medicação e plano de saúde UNIMED". Enfatiza que "não é crível que
alguém teria tamanha monta de dinheiro em espécie guardada em casa, só se fosse
'louca'", indicando que a senhora Angelina possuiria como fonte de renda o valor da
sua aposentadoria (R$1.212,00) e a pensão por morte do seu esposo (R$2.156,63), e
que a declaração de imposto de renda, por si só, não comprovaria existência de valores
em espécie, até porque se assim fosse, melhor seria pagar o valor devido e não tentar
se esquivar.

Afirma, a parte agravante, a necessidade de instauração do


incidente de desconsideração da personalidade jurídica, tendo em vista a pretensão
obreira de "inclusão da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS
LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;10.217.738.0001- 69, a qual possui como sócia
a executada Gabriela Tames Alvarez". Invoca o art. 134 do CPC. Insiste que não teria
havido pedido de instauração de incidente inverso para inclusão da referida empresa
no polo passivo da execução. Assevera que a pessoa do sócio não se confunde com a
pessoa jurídica em sociedade LTDA. Fundamenta-se no art. 50 do CC e arts. 133 e
seguintes do CPC. Menciona a necessidade de observar os princípios da ampla defesa e
contraditório, com citação dos sócios para defesa.

Conclui a parte agravante afirmando que "a empresa SÃO


MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que não participou como parte
passiva na fase de conhecimento, é parte ilegítima para compor a ação executória,
posto que não fez parte da exordial, bem como, não houve até o presente momento a
Instauração do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica Inversa da
empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, a teor do previsto no
artigo 133 e seguintes do CPC, devendo a mesma ser excluída da ação".

Ressalte-se, novamente, conforme já registrado no


conhecimento do agravo de petição, pois deve ser enfatizado diante das alegações
meritórias da recorrente, que o juízo de primeiro grau DEIXOU DE RECEBER "o agravo

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de petição interposto por GABRIELA TAMES ALVAREZ em razão da sua ausência de


legitimidade recursal, falta de representação processual e ausência de preparo
consubstanciado na garantia do juízo, de modo a faltar o preenchimento integral dos
pressupostos extrínsecos", Id b6561b4, não tendo sido interposto o recurso
correspondente. Logo, as alegações inerentes à referida executada, restam
prejudicadas. De igual forma, as alegações inerentes à empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA.

O Juízo de primeiro grau assim fundamentou sobre a inclusão


da agravante no polo passivo da execução, na essência:

"[...]

DA INCLUSÃO DAS PESSOAS FÍSICAS

[...]

QUANTO À ANGELINA GALLI RAINHO

Alega a exequente que o executado Marcos


Rainho utiliza-se de sua mãe, a Sra. Angelina, para ocultar seu
patrimônio, demonstrando a realização de empréstimos no ano de
2019 entre eles, em montas superiores a um milhão de reais,
através da declaração do imposto de renda do executado.

De outro, a defesa diz que o contido na


declaração de renda apresentada passaria por um equívoco, que a
sra. Angelina é aposentada, sendo sua fonte de renda
aposentadorias e pensão de seu esposo, de valores perto do
mínimo salarial.

Pois bem.

Ocorre que, conforme o espelho do IR do


executado Marcos, ano 2019, ID 96a5cf9, fora declarado
empréstimo em favor da sra. Angelina no valor de R$ 1.137.700,21.

Vejo que uma senhora idosa, 90 anos,


acometida pelos dissabores da idade, cuja renda mensal é
bastante rasa não poderia mover tamanha monta de valores,
embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em
empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não
a permite estar efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-
se ser corriqueira a utilização de pessoas como meios para desvios

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de valores, mecanismos de camuflagem de patrimônio, a fim de


frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados.

Por evidências, como a declaração de


empréstimo de valor elevado, a participação da genitora no
quadro societário da empresa originalmente executada, entendo
pela plausibilidade da sua inclusão no polo passivo da presente
ação, passando a figurar como executada.

Ademais, defiro o pedido da exequete para


a incluir a sra. ANGELINA GALLI RAINHO, CPF 388.500.289-20 no
polo passivo da presente demanda, a ficar, desde já, deferida a
pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito de encontrar
numerários aptos a satisfazer o crédito da exequente/trabalhadora.

Apenas após o cumprimento de tal medida,


dar-se-á a intimação das partes da presente decisão.

Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud.

Após, por medida de economia e celeridade


processual, ficam as partes intimadas, por intermédio de seus
respectivos advogados, com a publicação desta deliberação no
DEJT.

PORTO VELHO/RO, 17 de novembro de


2022".

Analisa-se.

Conforme já mencionado anteriormente, a agravante ANGELINA


foi inclusa no polo passivo da execução em razão da constatação de fraude/confusão
patrimonial, e não por formar grupo econômico com o executado, até porque esse
instituto refere-se à empresas, conforme dicção do § 2º art. 2º da CLT, segundo o qual
"Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade
jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda
quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico,

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serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de


emprego". Logo, resta prejudicada a análise do agravo de petição quanto à questão
relacionada a grupo econômico, porque, repita-se, não é o caso.

Aliás, essa situação até caracteriza ausência de dialeticidade


recursal. Contudo, tendo em vista a necessidade de privilegiar a análise do mérito,
ultrapassa-se essa formalidade e passa-se a analisar a alegação tendo em vista os
fundamentos da decisão agravada e as insurgências, no que couber, à agravante
ANGELINA, tendo em vista principalmente o princípio da devolutividade integral da
matéria analisada (§ 2º do art. 1.013 do CPC).

Veja-se, que na verdade, o que aconteceu foi que o juízo de


primeiro grau, com base no espelho do imposto de renda relativo ao exercício de 2019
do executado Marcos Rainho (Id 96a5cf9), constatou que fora declarado um
empréstimo pelo referido executado em favor da sua genitora, senhora Angelina Galli
Rainho no valor de R$1.137.700,21, em razão de disponibilidade em caixa (código 63 do
aludido documento).

Essa circunstância levou à compreensão de fraude e confusão


patrimonial, porque, conforme fundamentado na decisão agravada e reforçado nas
razões do recurso antes transcritas, uma senhora idosa (90 anos), acometida pelos
dissabores da idade (o que foi confirmado pela agravante), com renda mensal bastante
rasa (somando-se R$3.368,63, nos termos afirmados nas razões do recurso), não
poderia movimentar tamanha monta de valores.

Aliás, na decisão agravada constou também que referida


senhora já tenha figurado como sócia do seu filho em "empreendimento", destacando,
contudo, que "a sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite estar
efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de
pessoas como meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de
patrimônio, a fim de frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados". Ou seja, não se incluiu
na lide eventual empreendimento/empresa em que tenha havido sociedade entre o
executado Marcos Rainho e sua genitora, apesar da referência feita.

Logo, a inclusão da senhora ANGELINA GALLI RAINHO no polo


passivo da execução, repita-se, não decorre de reconhecimento de grupo econômico,
até porque sequer foi indicada essa circunstância na decisão.

Na essência do que estabelece o art. 789 do CPC, "O devedor


responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas
obrigações", sendo que o art. 790 do mesmo CPC estabelece os tipos de negócios que
se sujeitam à execução, no que se incluem os bens alienados ou gravados com ônus

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real em fraude à execução ou contra credores, porque essa consiste na diminuição do


patrimônio com o propósito de prejudicar terceiro, não se exigindo, para tanto, a
comprovação da intenção de prejudicar.

O empréstimo concedido à genitora, pelo executado Marcos


Rainho, não possui a qualidade de bem gravado com ônus real. Porém, sendo ela
devedora do executado (já que formalmente tratou-se de empréstimo) por valor
vultoso como no caso sob análise, no mínimo é possível afirmar a existência de
confusão patrimonial suficiente para caracterizar fraude à execução/credor, porque é
meio de desvio de valores, camuflando o patrimônio, com a finalidade de frustrar a
localização de bens e haveres do executado, para quitação da execução que se
processo nestes autos, sendo nos termos do art. 792 do CPC "A alienação ou a
oneração de bem é considerada fraude à execução: [...] IV - quando, ao tempo da
alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação capaz de reduzi-lo à
insolvência".

Nesse sentido, "mutatis mutandis", o entendimento das Turmas


deste Regional, bem como de Turmas dos TRTs das 24ª e 18ª Região:

"EMBARGOS DE TERCEIRO. PENHORA DE


VEÍCULO. PROPRIEDADE NÃO COMPROVADA. FRAUDE À
EXECUÇÃO. Não tendo sido idoneamente comprovada alegada
transferência de propriedade do veículo pelo terceiro Embargante,
deve ser mantida a restrição judicial que se determinou sobre o
bem móvel. (TRT da 14.ª Região; Processo: 0000572-
37.2021.5.14.0411; Data da Publicação: 25-10-2022; Órgão
Julgador: GAB DES FRANCISCO JOSÉ PINHEIRO CRUZ - PRIMEIRA
TURMA; Relator(a): FRANCISCO JOSE PINHEIRO CRUZ).

AGRAVO DE PETIÇÃO. VEÍCULO UTILIZADO


PELO AGRAVADO. FRAUDE À EXECUÇÃO. Havendo elementos no
feito, que apontam fortes indícios de fraude à execução, revelando-
se em verdadeira dissimulação para transferir para terceiros os
bens do agravado, a fim de desvirtuar, impedir ou fraudar direitos,
decorrentes da má gestão e isentar de responsabilidades futuras,
viável o pedido de penhora do veículo, cuja posse se encontra com
o executado há vários anos, sendo utilizado, inclusive, para
transporte de animais e produtos da empresa (pet shop) conforme
comprovam os elementos do feito. (TRT da 14.ª Região; Processo:
0000174-57.2021.5.14.0131; Data da Publicação: 04-10-2022;
Órgão Julgador: GAB DES CARLOS AUGUSTO GOMES LÔBO -
SEGUNDA TURMA; Relator(a): CARLOS AUGUSTO GOMES LOBO).

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AGRAVO DE PETIÇÃO. EMBARGOS DE


TERCEIRO. FRAUDE À EXECUÇÃO. COMPROVAÇÃO. Para
reconhecimento da fraude à execução, o entendimento do
Superior Tribunal de Justiça, em sua súmula nº 375, e do Tribunal
Superior do Trabalho é de que é necessário haver uma execução
contemporânea ao negócio jurídico fraudulento, apto a levar o
devedor à insolvência (requisito objetivo), com a ciência dessa
situação por parte dos adquirentes (requisito subjetivo). Logo,
preenchidos ambos requisitos, tendo em vista que desde 2010 há
demandas trabalhistas em desfavor da empresa executada, bem
como a parte agravante foi contratada para atuar como sua
representante jurídica, tendo ciência, assim, da situação de
insolvência da referida empresa, fato este que impede a realização
de negócio jurídico, restou demonstrada a fraude à execução.
Agravo de petição conhecido e não provido. (TRT da 14.ª Região;
Processo: 0001847-72.2021.5.14.0006; Data da Publicação: 29-09-
2022; Órgão Julgador: GAB DES ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR -
SEGUNDA TURMA; Relator(a): ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR)

AGRAVO DE PETIÇÃO. FRAUDE À EXECUÇÃO.


A natureza dos interesses afrontados pelo negócio jurídico é o
critério que define a fraude à execução do art. 792, IV, do CPC. Se a
afronta for a interesse público (crédito tributário) e humanitário
(crédito de natureza alimentar), a caracterização da fraude à
execução exige unicamente a presença de elementos objetivos (STJ-
REsp-1141990/PR). Agravo de petição provido em parte. (TRT da
24ª Região; Processo: 0106900-32.2008.5.24.0002; Data: 16-02-
2023; Órgão Julgador: Gab. Des. César Palumbo Fernandes - 1ª
Turma; Relator(a): CESAR PALUMBO FERNANDES).

FRAUDE À EXECUÇÃO. Conquanto a simples


alienação de bens no curso de ação judicial, por si só, não seja
suficiente para configurar a fraude à execução, vez que o devedor
pode ainda conservar parcela de seu patrimônio capaz de
satisfazer obrigação porventura resultante de dívida trabalhista, há
que se levar em conta que a conduta desse mesmo devedor que,
na fase de execução, permanece inerte, sem oferecer qualquer
bem à penhora, corrobora o entendimento presuntivo de sua
insolvência, cabendo ao devedor ou a terceiro interessado, a
constituição de prova em contrário, uma vez que, sem dúvida, a
alienação do bem concorreu para o estado presumido. (TRT 01325-
2007-141-18-00-0. Relatora Kathia Maria Bomtempo de

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Fls.: 785

Albuquerque. DJ Eletrônico Ano II, Nº 82, de 12.5.2008). (TRT da 18ª


Região; Processo: 0010650-87.2022.5.18.0009; Data: 14-02-2023;
Órgão Julgador: Gab. Des. Elvecio Moura dos Santos - 3ª TURMA;
Relator(a): ELVECIO MOURA DOS SANTOS)".

Acerca dos elementos objetivos para se caracterizar fraude à


execução, pede-se vênia para transcrever decisão do TRT da 5ª Região, guardadas as
devidas proporções, inclusive quanto aos dispositivos legais mencionados, pois antes
da reforma do CPC/2015:

"PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE


TERCEIRO. EXECUÇÃO FISCAL. FRAUDE À EXECUÇÃO. REQUISITOS
CONFIGURADORES NÃO OCORRENTES. REGRA PROCESSUAL DE
NATUREZA OBJETIVA. ALEGADA BOA-FÉ CONDUCENTE À
INEXISTÊNCIA DO CONSILIUM FRAUDIS (SCIENTIA FRAUDIS).
DESIMPORTÂNCIA. Há dois elementos não prescindíveis para a
caracterização da fraude à execução: a litispendência e a
frustração da execução, especificamente ante a inexistência de
bens penhoráveis; A litispendência, para a espécie, pressupõe não
só a propositura da ação (CPC, art. 263), senão também a citação;
Essa regra geral, encampada pelo Código de Ritos, submete-se à
exceção de regramento especial, o fincado no art. 185 do Código
Tributário Nacional, segundo o qual, nas lides tributária, esse
março prescinde até da propositura da ação, exigindo apenas a
inscrição do débito em dívida ativa, após o que, a alienação será
tida como fraudulenta; A alegada boa-fé do embargante busca
conduzir à inocorrência de consilium fraudis, o que (supostamente)
descaracterizaria a fraude à execução; O regramento da fraude a
execução é, em absoluto, objetivo, prescindido-se, destarte,
perquirir acerca de qualquer elemento anímico; é dizer: feita
alienação ao depois da citação (regra geral) ou após a inscrição em
dívida ativa (nas hipóteses de execução fiscal), configurada estará a
fraude à execução; O elemento subjetivo, caracterizado pelo
conhecimento do adquirente acerca da fraude, denomina-se, em
verdade, scientia fraudis, e não consilium fraude, como querem
fazer crer; Esse elemento, porquanto extraído do texto da lei,
reputa-se exigível apenas na fraude contra credores, e não na
fraude à execução, daí porque esta se baliza por regramento
puramente objetivo; Demais disso, o elemento subjetivo, exigido
para caracterização do instituto da fraude contra credores, é,
naquela quadra, requisito essencial, haja vista que o defeito na
vontade dos contratantes conduz a invalidade do negócio jurídico,

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diferentemente da fraude à execução, onde o negócio jurídico


firmado permanece hígido, só que com a ressalva de não-valer
(ineficaz) frente ao exeqüente;. Apelação do particular improvida e
provimento da apelação do INSS. (Tribunal Regional Federal da 5ª
Região - AC 431959 RN 0008426-35.2006.4.05.8400, Relator:
Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira Lima. Julgado
em 16/04/2009, Terceira Turma, Fonte: Diário da Justiça - Data: 15
/05/2009 - Página: 307 - Nº: 91 - Ano: 2009)".

Ressalte-se que o executado Marco Rainho não indicou bens


suscetíveis de penhora, o que leva à presunção da sua insolvência, e
consequentemente o empréstimo declarado no IRRF, sem sombra de dúvidas,
caracteriza fraude à execução, destacando-se que a presente ação foi proposta em 20-
2-2019, sendo que o empréstimo foi declarado sobre a renda de pessoa física do ano
calendário 2019, em 2020 (Id 96a5cf9).

Por fim, destaque-se que ainda que seja necessária somente a


presença dos requisitos objetivos para se caracterizar fraude à execução, é possível
verificar a caracterização de má-fé do executado Marcos Rainho, por todos os
fundamentos antes postos e contidos na sentença recorrida.

Nesse contexto, nada a reformar na sentença que determinou a


inclusão da senhora ANGELINA GALLI RAINHO no polo passivo da execução, ante a
fraude constatada.

2.3 CONCLUSÃO

ANTE O EXPOSTO, decide-se rejeitar a preliminar de ausência de


delimitação de valores, arguida pela exequente, e conhecer do agravo de petição
interposto pela executada ANGELINA GALLI RAINHO. No mérito, negar-lhe provimento.

3 DECISÃO

ACORDAM os Magistrados integrantes da 1ª Turma do Tribunal


Regional do Trabalho da 14ª Região, à unanimidade, conhecer do agravo de petição. No
mérito, negar-lhe provimento, nos termos do voto do Relator.

Sessão de julgamento virtual realizada no período de 9 a 14 de


março de 2023, na forma da Resolução Administrativa n. 033/2019, disponibilizada no
Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em 26-6-2019.

Porto Velho/RO, 14 de março de 2023.

Assinado eletronicamente por: ELISSON CAMOPOS LITAIFF - Juntado em: 14/03/2023 15:26:09 - 2ffc74f
Fls.: 787

(assinado digitalmente)

SHIKOU SADAHIRO

DESEMBARGADOR RELATOR

, 14 de março de 2023.

ELISSON CAMOPOS LITAIFF


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: ELISSON CAMOPOS LITAIFF - Juntado em: 14/03/2023 15:26:09 - 2ffc74f
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/23031415255315400000009892524?instancia=2
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 23031415255315400000009892524
Fls.: 788

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA
Relator: SHIKOU SADAHIRO
AP 0000105-86.2019.5.14.0004
AGRAVANTE: ANGELINA GALLI RAINHO E OUTROS (2)
AGRAVADO: ELENEIDE SOARES DA SILVA E OUTROS (5)

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA

PROCESSO: 0000105-86.2019.5.14.0004

CLASSE: AGRAVO DE PETIÇÃO

ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA

ORIGEM: 4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO/RO

AGRAVANTE: ANGELINA GALLI RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

1ª AGRAVADA: ELENEIDE SOARES DA SILVA

ADVOGADA: CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES

2ª AGRAVADA: JOSEVANA DA SILVA

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

3º AGRAVADO: MARCOS RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

4º AGRAVADO: MARCOS TAMES RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

Assinado eletronicamente por: ELISSON CAMOPOS LITAIFF - Juntado em: 14/03/2023 15:26:09 - f1c0958
Fls.: 789

5ª AGRAVADA: GABRIELA TAMES ALVAREZ

6º AGRAVADO: SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E


BIJUTERIAS LTDA.

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

RELATOR: DESEMBARGADOR SHIKOU SADAHIRO

AGRAVO DE PETIÇÃO. CONFUSÃO PATRIMONIAL.FRAUDE À


EXECUÇÃO. "EMPRÉSTIMO" PELO EXECUTADO À SUA GENITORA EM VALOR VULTOSO.
DECLARAÇÃO EM IMPOSTO DE RENDA. EFETIVIDADE DA EXECUÇÃO. MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA. Há comprovação suficiente da existência de "empréstimo" fraudulento do
executado a sua genitora, declarado no imposto de renda, sendo que esse devedor
mantém-se inerte sem bens para quitação da execução. Essa circunstância é suficiente
para ensejar a inclusão da mãe do executado, que recebeu o vultoso valor do
"empréstimo", no polo passivo da execução para que haja efetividade da execução.
Agravo de petição desprovido.

1 RELATÓRIO

Trata-se de agravo de petição interposto pela executada


Angelina Galli Rainho em face da decisão do juízo "a quo", a qual estabeleceu:

"Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud".

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Fls.: 790

Alega, em síntese, que o entendimento prevalecente no TST é no


sentido de que o cumprimento de sentença somente pode ser movido contra empresa
que tenha participado na fase de conhecimento, mesmo que integrante de grupo
econômico (o que não seria o caso dos autos). Sustenta a inexistência de grupo
econômico, aduzindo que não haveria prova dos autos nesse sentido. Invoca os §§ 2º e
3º do art. 2º da CLT, com alteração dada pela Lei n. 13.467/2017. Argumenta as
possibilidades de configuração de grupo econômico (por subordinação e por
coordenação). Afirma que a ação teria sido proposta contra a empresa Josevana da
Silva - Mei e Marcos Rainho, que realizaram o acordo. Assevera sobre a necessidade de
instauração de incidente de desconsideração da personalidade jurídica.

Contraminuta pela exequente, alegando ausência de


delimitação dos valores impugnados, enfatizando que "a via estreita do Agravo de
Petição não pode servir de ferramenta para rediscutir a matéria julgada, razão pela
qual devem ser desprovidos com a condução imediata do curso da execução". Pugna
pelo desprovimento do agravo de petição e litigância de má-fé pelos agravantes.

Sem contraminuta pelos demais agravados, apesar de regular


notificação.

Não houve necessidade de encaminhamento prévio dos autos


ao Ministério Público do Trabalho.

2 FUNDAMENTOS

Registre-se, inicialmente, que apesar de constar o nome de


GABRIELA TAMES ALVAREZ e SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS
LTDA na petição conjunta do recurso, na qualidade de agravantes, é possível perceber
que por meio da decisão de admissibilidade, Id b6561b4, o Juízo de primeiro grau
assim estabeleceu, na essência:

"[...]

A executada GABRIELA TAMES padece de


legitimidade para recorrer de decisão que não lhe inclui. Já em
relação à empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E
BIJUTERIAS LTDA, incluída no polo passivo da demanda pelos
termos da decisão recorrida, padece de representação, não
havendo regularização de sua representação nos autos.

Ademais, ausente a necessária garantia do


juízo em relação à empresa SÃO MARCOS.

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Fls.: 791

[...]

Diante de todo o exposto, RECEBO o agravo


de petição da executada ANGELINA GALLI RAINHO e DEIXO DE
RECEBER o agravo de petição interposto por GABRIELA TAMES em
razão da sua ausência de legitimidade recursal, falta de
representação processual e ausência de preparo consubstanciado
na garantia do juízo, de modo a faltar o preenchimento integral
dos pressupostos extrínsecos.

[...]".

Depreende-se que foi denegado seguimento do recurso em


relação à Sra. GABRIELA TAMES ALVAREZ por não possuir legitimidade para recorrer de
decisão em que não fora sucumbente. Com efeito, o magistrado "a quo" entendeu que
a referida senhora já estava inclusa na execução há tempos e, ademais, a decisão
corrida não foi a deliberação que fez nascer a sucumbência dessa senhora capaz de
gerar a legitimidade recursal. Também o juízo "a quo" fundamentou que não houve
garantia da execução. Uma vez denegado o recurso da Sra. GABRIELA TAMES ALVAREZ,
caberia a esta, se fosse o caso, ter interposto o agravo de instrumento, mas não o fez.

Quanto à empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E


BIJUTERIAS LTDA, o juízo "a quo" denegou seguimento ao recurso, entendendo existir
irregularidade de representação, bem como ausência de garantia do juízo, razão pela
qual estão ausentes os pressupostos de admissibilidade. Uma vez denegado o recurso
da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA, caberia a
esta, se fosse o caso, ter interposto o agravo de instrumento, mas não o fez.

Enfim, em ambos os casos antes relatados, não houve


interposição de agravo de instrumento.

O único agravo de petição admitido pelo juízo "a quo" foi o da


Sra. ANGELINA GALLI RAINHO, sendo o único a ser apreciado nesta instância revisional.

2.1 DAS PRELIMINARES DE CONHECIMENTO

2.1.1 DA AUSÊNCIA DE DELIMITAÇÃO DE VALORES

A agravada/exequente invoca o § 1º do art. 897 da CLT, aduzindo


que "a peça que instruiu o Agravo não dispõe sobre valores impugnados", sustentando
o seu não conhecimento, com a extinção do processo sem resolução do mérito.

Com efeito, o § 1º do art. 897 da CLT estabelece que "O agravo


de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as

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matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte


remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença".

Contudo, no caso dos autos a agravante não se insurge


especificamente contra valores executados, mas sim, em face da decisão que teria
reconhecido o grupo econômico e determinou a inclusão dos nomes de sócios no polo
passivo da execução, tendo delimitado justificadamente as matérias questionadas.

Diante do exposto, rejeita-se a preliminar de não conhecimento


do agravo de petição por ausência de delimitação de valores, arguida pela exequente
/agravada.

2.1.2 DO CONHECIMENTO

Preenchidos os requisitos legais, decide-se conhecer do agravo


de petição interposto por ANGELINA GALLI RAINHO, ressaltando-se que, em rigor, não
se trata de situação de desconsideração da personalidade jurídica, no caso da
executada/agravante, o que exigiria a garantia do Juízo. Todavia, o Juízo de
admissibilidade de Id b6561b4 foi no sentido de que a inclusão da referida executada
teria sido "em virtude de ter sido considerada sócia oculta, por analogia, aplica-se os
quanto disposto à desconsideração da personalidade jurídica, incidente que não exige
a garantia do juízo, quando discutida a sua inclusão, que é caso em tela".

Assim sendo, o juízo "a quo" entendeu que o presente caso seria
de aplicação analógica com o instituto de desconsideração da personalidade jurídica.
Portanto, a fim de evitar tumulto processual e tendo em vista o princípio da primazia
do julgamento do mérito, mantém-se a admissibilidade prévia do agravo de petição,
com fundamento no inc. II do § 1º do art. 855-A da CLT, segundo o qual, da decisão
interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente de desconsideração da personalidade
jurídica "na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia
do juízo".

2.2 PRELIMINARES DE MÉRITO

2.2.1 DA ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE


SÓCIO NO POLO PASSIVO - AGRAVANTE NÃO PARTICIPOU DA FASE DE CONHECIMENTO
(ART. 513, § 5º, DO CPC)

Apesar de a matéria ter sido arguida como mérito, será a


mesma analisada como preliminar, em virtude de melhor adequação técnica.

Aduz a parte agravante, em síntese, que a decisão que a incluiu


no polo passivo da execução destoaria do entendimento prevalecente no âmbito do
Tribunal Superior do Trabalho (TST), referindo-se ao Processo n. RR 68600-

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43.2008.5.02.0089, cujo julgamento teria indicado que "o cumprimento de sentença


trabalhista só pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase de
conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico, que não é a hipótese
dos autos, se ela não tiver atuado a ação inicial, não pode ser demandada a pagar
execução".

O Juízo de primeiro grau assim fundamentou acerca da questão:

"DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE


PESSOAS NA EXECUÇÃO TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA
FASE DE CONHECIMENTO - DECISÃO TST

Pretendem os incluídos ver indeferida


nestes autos o pedido de reconhecimento de grupo econômico e
inclusão no polo passivo da execução ANGELINA GALLI RAINHO,
MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que tem como
sócias Gabriela Tames, e Carla Tames Alvarez, em razão da
pendência da decisão acerca da questão no âmbito do TST/STF,
nos autos do processo AIRR-10023-24.2015.5.03.0146.

Em que pese tal argumento, destaco que,


em despacho proferido em referidos autos de agravo de
instrumento em recurso de revista, em nada se conexa com os
presentes autos, visto que a prolatora daquela decisão foi
prudente ao consignar que "a matéria objeto da referida
controvérsia (possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na
fase de execução, de empresa integrante de grupo econômico que
não participou do processo de conhecimento) caberá a cada
Ministro relator no âmbito do TST. (...)".

Ou seja, foi suspenso o trâmite dos recursos


extraordinários interpostos em que se discuta a matéria, cabendo
a cada relator do recurso correspondente no âmbito do TST e dos
TRTs.

Pelo exposto, improcedente tal pedido".

Analisa-se.

Primeiramente, deve ser ressaltado, que o "caput" do art. 134 do


CPC estabelece que " O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do
processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em
título executivo extrajudicial", não exigindo participação na fase de conhecimento do

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processo, para sua incidência, destacando-se que § 2º do referido art. 134 esclarece
essa circunstância, ao dispor que " Dispensa-se a instauração do incidente se a
desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em
que será citado o sócio ou a pessoa jurídica".

No caso dos autos, observa-se que foi realizado um acordo


judicial junto ao CEJUSC, entre a autora e os réus, JOSEVANA DA SILVA (Josevana da
Silva - ME, nome fantasia do Motel Extasy) e MARCO RAINHO, conforme termo de
audiência de Id 958c65f. Ocorre que em razão do descumprimento do referido acordo
a partir da 2ª parcela (do total de 9 parcelas), o que foi noticiado pela autora, com
pedido de execução do valor de R$9.000,00, conforme Id 2d0d1dc e 64cc217, este foi
deferido pelo juízo de primeiro grau, Id 6c6c864, em 10-7-2019.

Citados os réus, e não tendo sido efetuado o pagamento


respectivo, foi determinado que se procedesse "à inclusão do executado no SABB -
Sistema Automatizado de Bloqueios Bancários, com o valor de R$9.000,00 (nove mil
reais), por prazo indeterminado, devendo ser interrompido por ocasião da garantia do
Juízo", o que sendo infrutífero, procedessem "às constrições via RENAJUD e CNIB".
Determinou-se, ainda a intimação da exequente para impulsionar a execução, Id
14a8861, em 30-8-2019.

Conforme documento de Id 97238e1, foi bloqueado o valor de


R$493,43, em 13-9-2019. Conforme despacho de Id 500d3c1, o valor a execução foi
retificado para R$13.421,32, determinando-se a retificação quanto ao valor a ser
bloqueado.

Foram determinadas penhoras sobre veículo e possíveis


imóveis, sem êxito.

Conforme manifestação de Id accb5f7, a exequente pediu o


redirecionamento da execução em face da esposa do executado Marcos Rainho,
senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ, com a sua inclusão no polo passivo da execução,
os quais foram intimados para se manifestarem (o que não ocorreu no prazo legal),
resultando na decisão de Id c4b6fb2, por meio da qual determinou-se o
direcionamento da execução na forma pretendida pela exequente, em 8-3-2021. Essa
decisão ensejou a proposição de exceção de pré-executividade pela incluída GABRIELA
TAMES, Id a714301, a qual, após manifestação da exequente foi rejeitada, conforme Id
096f418.

O valor bloqueado fora convolado em penhora, liberando-se à


exequente por alvará, atualizando-se o total devido para R$13.993,14 (Id b661464).

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Fls.: 795

Por meio da manifestação de Id e14a129, a exequente requereu


a inclusão no polo passivo da execução da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS
COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA., CARLA TAMES ALVAREZ, ANGELINA GALLI RAINHO e
MARCOS TAMES RAINHO, o que, após manifestação da parte executada, ensejou a
decisão agravada, nos seguintes termos:

"DECISÃO

Trata-se de pedido de reconhecimento de


grupo econômico formado pelos sócios ocultos dos executados,
JOSEVANA DA SILVA (Extasy Motel), MARCOS RAINHO, GABRIELA
TAMES ALVAREZ, quais sejam, ANGELINA GALLI RAINHO, CARLA
TAMES ALVARES, MARCOS TAMES RAINHO e, ainda, SÃO MARCOS E
SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia
MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, a qual possui como sócia a
executada Gabriela Tames Alvarez.

Afirma a exequente que as pessoas


elencadas mantêm entre si atos negociais, os quais configurariam
confusão patrimonial na condição de sócios ocultos.

Demonstra transações financeiras de alta


monta entre os executados e as pessoas elencadas, tais como
empréstimo acima da cifra de R$1milhão de reais, em forte indício
de camuflagem de patrimônio ao se utilizar de terceiros.

Os executados apresentaram contestação,


ID e3f37cc.

DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE
PESSOAS NA EXECUÇÃO TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA
FASE DE CONHECIMENTO - DECISÃO TST

Pretendem os incluídos ver indeferida


nestes autos o pedido de reconhecimento de grupo econômico e
inclusão no polo passivo da execução ANGELINA GALLI RAINHO,
MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que tem como
sócias Gabriela Tames, e Carla Tames Alvarez, em razão da
pendência da decisão acerca da questão no âmbito do TST/STF,
nos autos do processo AIRR-10023-24.2015.5.03.0146.

Assinado eletronicamente por: ELISSON CAMOPOS LITAIFF - Juntado em: 14/03/2023 15:26:09 - f1c0958
Fls.: 796

Em que pese tal argumento, destaco que,


em despacho proferido em referidos autos de agravo de
instrumento em recurso de revista, em nada se conexa com os
presentes autos, visto que a prolatora daquela decisão foi
prudente ao consignar que "a matéria objeto da referida
controvérsia (possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na
fase de execução, de empresa integrante de grupo econômico que
não participou do processo de conhecimento) caberá a cada
Ministro relator no âmbito do TST. (...)".

Ou seja, foi suspenso o trâmite dos recursos


extraordinários interpostos em que se discuta a matéria, cabendo
a cada relator do recurso correspondente no âmbito do TST e dos
TRTs.

Pelo exposto, improcedente tal pedido.

DA INCLUSÃO DAS PESSOAS FÍSICAS

Requer a exequente a inclusão das pessoas


físicas no polo passivo da presente execução, sob alegação de
serem sócios ocultos dos já executados.

Pois bem. Passo a analisar cada um dos


pedidos individualmente.

QUANTO À EXISTÊNCIA DE GRUPO


ECONÔMICO DA EMPRESA CUJA SÓCIA É A SRA. GABRIELA TAMES
ALVAREZ

Requer a exequente a inclusão da empresa


SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de
fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, cujas sócias são
Gabriela Tames e Carla Tames Alvarez.

A sra. Gabriela Tames Alvarez já resta


incluída no polo passivo do presente feito, sendo esposa do já
executado MARCOS RAINHO, IDs mc4b6fb e096f418.

Conforme demonstra o INFOJUD da referida


executada, no exercício de 2019, ID 5e0ef84, há sua participação
na propriedade de referida empresa.

Assinado eletronicamente por: ELISSON CAMOPOS LITAIFF - Juntado em: 14/03/2023 15:26:09 - f1c0958
Fls.: 797

Diante disso, acolho o pedido de inclusão da


empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA,
nome de fantasia MORANA, CNPJ;10.217.738.0001-69, por ter
como sócia a sra. Gabriela Tame Alvarez.

Contudo, por ser pessoa alheia aos autos,


improcedo o pedido de inclusão no presente da sra. Carla Tames
Alvares, pois sua condição de sócia da empresa incluída no polo
passivo não arrasta para si, pessoa física, qualquer vinculação com
os presente autos.

De igual modo, indefiro a inclusão de


MARCOS TAMES RAINHO, no polo passivo da presente execução,
por não ter o exequente apresentado qualquer evidência de sua
participação nas empresas executadas, sendo que o fato de ser
filho dos executados, por si só, não o faz devedor, tampouco, por
isso, poderá ser patrimônio comprometido.

Pelo exposto, procedentes em partes os


pedidos da exequente.

QUANTO À ANGELINA GALLI RAINHO

Alega a exequente que o executado Marcos


Rainho utiliza-se de sua mãe, a Sra. Angelina, para ocultar seu
patrimônio, demonstrando a realização de empréstimos no ano de
2019 entre eles, em montas superiores a um milhão de reais,
através da declaração do imposto de renda do executado.

De outro, a defesa diz que o contido na


declaração de renda apresentada passaria por um equívoco, que a
sra. Angelina é aposentada, sendo sua fonte de renda
aposentadorias e pensão de seu esposo, de valores perto do
mínimo salarial.

Pois bem.

Ocorre que, conforme o espelho do IR do


executado Marcos, ano 2019, ID 96a5cf9, fora declarado
empréstimo em favor da sra. Angelina no valor de R$ 1.137.700,21.

Vejo que uma senhora idosa, 90 anos,


acometida pelos dissabores da idade, cuja renda mensal é
bastante rasa não poderia mover tamanha monta de valores,

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Fls.: 798

embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em


empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não
a permite estar efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-
se ser corriqueira a utilização de pessoas como meios para desvios
de valores, mecanismos de camuflagem de patrimônio, a fim de
frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados.

Por evidências, como a declaração de


empréstimo de valor elevado, a participação da genitora no
quadro societário da empresa originalmente executada, entendo
pela plausibilidade da sua inclusão no polo passivo da presente
ação, passando a figurar como executada.

Ademais, defiro o pedido da exequete para


a incluir a sra. ANGELINA GALLI RAINHO, CPF 388.500.289-20 no
polo passivo da presente demanda, a ficar, desde já, deferida a
pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito de encontrar
numerários aptos a satisfazer o crédito da exequente/trabalhadora.

Apenas após o cumprimento de tal medida,


dar-se-á a intimação das partes da presente decisão.

Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud.

Após, por medida de economia e celeridade


processual, ficam aspartes intimadas, por intermédio de seus
respectivos advogados, com a publicação desta deliberação no
DEJT.

PORTO VELHO/RO, 17 de novembro de


2022".

Veja-se, que não houve desconsideração da personalidade


jurídica da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA.
(MORANA), a qual fora inclusa no polo passivo da lide em razão de a sua sócia
GABRIELA TAMES ALVAREZ ser esposa do executado MARCOS RAINHO, e ter sido
inclusa no polo passivo conforme decisão proferida em março/2021 (Id c4b6fb2). Ou
seja, embora não tenha ficado muito claro na decisão agravada, a empresa SÃO

Assinado eletronicamente por: ELISSON CAMOPOS LITAIFF - Juntado em: 14/03/2023 15:26:09 - f1c0958
Fls.: 799

MARCOS E SÃO MATHEUS fora inclusa no polo passivo da execução em razão da


desconsideração inversa da personalidade jurídica, tendo em vista que a cônjuge do
executado MARCOS RAINHO, senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ, fora inclusa no polo
passivo da lide por este motivo (ser cônjuge do executado com situação de fraude à
execução), sendo sócia da referida empresa São Marcos e São Matheus. Contudo, essa
circunstância, apesar de alegada, não terá deliberação neste julgamento, em razão de
que foi denegado o recurso interposto pela empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS, e
não houve interposição do recurso cabível (agravo de instrumento). Por sinal, nem o
recurso da senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ foi recebido e, igualmente, não foi
interposto agravo de instrumento.

Relativamente à inclusão, nesta execução, de ANGELINA GALLI


RAINHO, deu-se em razão de confusão patrimonial e fraude entre ela e o executado,
seu filho, Marcos Rainho (um dos executados), conforme antes fundamentado, sendo
que na decisão de admissibilidade do agravo de petição o juízo da execução
mencionou que "sua inclusão em virtude de ter sido considerada sócia oculta".

Apesar disso, na verdade, não houve desconsideração de


personalidade jurídica de eventual empresa pertencente à agravante ANGELINA, para
que se pudesse considerá-la como sócia oculta. Na verdade, apesar da consideração
feita no Juízo de admissibilidade recursal, a inclusão da agravante ANGELINA ao polo
passivo da execução, deu-se com fundamento em fraude, já que consta na decisão
agravada que se trata de "uma senhora idosa, 90 anos, acometida pelos dissabores da
idade, cuja renda mensal é bastante rasa não poderia mover tamanha monta de
valores, embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em
empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite estar
efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de
pessoas como meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de
patrimônio, a fim de frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados". Por essa razão, tendo
em vista o empréstimo de valor elevado conforme declaração de IRPF em 2020,
relativamente ao exercício de 2019, entendeu o Juízo da execução, por bem, incluir a
agravante no polo passivo da execução, diante da flagrante fraude perpetrada pelo
executado Marcos Rainho.

De todo modo, para que não haja eventual alegação de omissão,


deve ser destacado que com o cancelamento da Súmula n. 205 do TST não mais se
exige que, para fins de responsabilização solidária, a empresa integrante do grupo
econômico conste do título executivo judicial, podendo tal fato ser reconhecido a
qualquer momento. Nesse sentido:

"AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA - INTERPOSTO EM FACE DE ACÓRDÃO PUBLICADO

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APÓS A VIGÊNCIA LEI Nº 13.467/2017- GRUPO ECONÔMICO - FASE


DE EXECUÇÃO - CERCEAMENTO DE DEFESA - TRANSCENDÊNCIA
POLÍTICA RECONHECIDA. O processamento do recurso de revista
na vigência da Lei nº 13.467/2017 exige que a causa apresente
transcendência com relação aos aspectos de natureza econômica,
política, social ou jurídica (artigo 896-A da CLT). Na hipótese
vertente, a Corte Regional ser indispensável que a empresa
pertencente ao grupo econômico tenha participado da fase de
conhecimento e conste do título executivo judicial como devedora,
para que possa ser executada. A causa oferece transcendência
política, na medida em que, ao decidir dessa forma e. Tribunal
Regional acabou por contrariar a jurisprudência consolidada desta
Corte Superior, que dispõem no sentindo de ser dispensável a
participação do devedor solidário integrante do grupo econômico
na fase de conhecimento da demanda. Assim, possivelmente, o
TRT , violou artigo 5º, LIV, da Constituição Federal. Agravo de
instrumento conhecido e provido. RECURSO DE REVISTA
INTERPOSTO EM FACE DE ACÓRDÃO PUBLICADO APÓS A VIGÊNCIA
LEI Nº 13.467/2017. GRUPO ECONÔMICO - FASE DE EXECUÇÃO -
CERCEAMENTO DE DEFESA - TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA
RECONHECIDA (violação aos artigos 1º, III, e 5º, XV, LIV e LV, da
Constituição Federal) . O processamento do recurso de revista na
vigência da Lei nº 13.467/2017 exige que a causa apresente
transcendência com relação aos aspectos de natureza econômica,
política, social ou jurídica (artigo 896-A da CLT). Na hipótese
vertente, a Corte Regional ser indispensável que a empresa
pertencente ao grupo econômico tenha participado da fase de
conhecimento e conste do título executivo judicial como devedora,
para que possa ser executada. A causa oferece transcendência
política, na medida em que, com cancelamento da súmula 205 do
TST, consolidou-se o entendimento nesta Corte de ser dispensável
a participação do devedor solidário integrante do grupo
econômico na fase de conhecimento da demanda. Assim, o TRT ,
violou artigo 5º, LIV, da Constituição Federal. Recurso de Revista
conhecido e provido. (RR-1000710-12.2016.5.02.0341, 7ª Turma,
Relator Ministro Renato de Lacerda Paiva, DEJT 18/06/2021).

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. EXECUÇÃO. RECURSO DE REVISTA REGIDO PELO CPC
/2015 E PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40/2016 DO TST.
ARGUIÇÃO DE NULIDADE POR CERCEAMENTO DE DEFESA.
INCLUSÃO DAS EXECUTADAS NO POLO PASSIVO DA LIDE.

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CONFIGURAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. No caso, não ficou


configurado o alegado cerceamento do direito de defesa. Observa-
se, da análise do acórdão recorrido, que as executadas foram
incluídas no polo passivo da execução em face da configuração de
grupo econômico entre as empresas Tim Participações S.A., Intelig
Telecomunicações Ltda. e Companhia Docas Investimento S.A. O
Regional consignou que "não negam que a Intelig era do grupo
econômico das empresas executadas, responsáveis por multa
fixada em termo de ajustamento de conduta com o MPT".
Destacou que, "ao adquirir empresa responsável por débitos, não
há como sustentar nada ter com as dividas que a esta obrigavam,
nem que a responsabilidade da Intelig cessaria naquela aquisição",
na medida em que "a Tim adquiriu empresa que era do grupo
empresarial no termo de ajuste". Com efeito, em razão do
cancelamento da Súmula nº 205 do TST, a jurisprudência passou a
admitir o redirecionamento da execução à empresa integrante do
mesmo grupo econômico da empresa empregadora do
trabalhador, como forma de garantir a plena satisfação do crédito
trabalhista, conforme o artigo 2º, § 2º, da CLT, que assegura a
responsabilidade de grupo empresarial. Desse modo , o fato de as
executadas não terem participado da fase de conhecimento não
configura ofensa, direta e literal, ao art. 5º, incisos LIV e LV, da
Constituição Federal, uma vez que a responsabilidade solidária
pode ser reconhecida em qualquer fase processual. Agravo de
instrumento desprovido. (AIRR - 72500-86.2006.5.02.0062, Relator
Ministro: José Roberto Freire Pimenta, 2ª Turma , Data de
Publicação: DEJT 07/12/2018);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. EXECUÇÃO. LEI 13.015/14. CERCEAMENTO DO DIREITO
DE DEFESA. GRUPO ECONÔMICO. CONSÓRCIO DE EMPRESAS.
REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO CONTRA EMPRESA QUE NÃO
PARTICIPOU DO PROCESSO DE CONHECIMENTO. Firme a atual
jurisprudência do c. TST pela possibilidade de inclusão de
empresas que não figuraram como reclamadas no processo , na
fase de conhecimento , no polo passivo da execução, quando
comprovada a formação de grupo econômico, que por expressa
previsão legal enseja a responsabilidade solidária,sem que o ato se
consubstancie em cerceamento do direito de defesa. Precedentes.
Na hipótese, o Tribunal Regional consignou a formação de grupo
econômico, tendo confirmado desse modo a inclusão da ora
executada no polo passivo da execução. Ileso, portanto, o art. 5º,

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LIV e LV, da Constituição Federal. Agravo de instrumento conhecido


e desprovido. (AIRR-10565-75.2015.5.15.0027, 3ª Turma, Relator
Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte, DEJT 04/09/2020).

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE


REVISTA. ACÓRDÃO REGIONAL PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº
13.015/2014. PROCESSO EM FASE DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA.
GRUPO ECONÔMICO. COORDENAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO DAS
EMPRESAS. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. CERCEAMENTO DO DIREITO DE
DEFESA. I. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de
que a inclusão de empresa pertencente ao mesmo grupo
econômico no polo passivo da execução não viola as garantias do
devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa,
previstas nos incisos LIV e LV do art. 5º da Constituição Federal. II.
Inviável o processamento do recurso de revista, nos termos do art.
896, § 7º, da CLT e da Súmula nº 333 do TST. III. Agravo de
instrumento de que se conhece e a que se nega provimento. (AIRR
- 11310-27.2015.5.18.0171, Relator Desembargador Convocado:
Ubirajara Carlos Mendes, 4ª Turma , Data de Publicação: DEJT 13/04
/2018);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015
/2014. EXECUÇÃO - PRELIMINAR DE NULIDADE DO ACÓRDÃO
REGIONAL POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL . Não
obstante a pontuação dos questionamentos, a controvérsia se
resume à possibilidade de inclusão da executada no polo passivo
da demanda somente em fase de execução, bem sintetizada pelo
Regional ao assentar que " Não há óbice à responsabilização da
recorrente apenas na fase de execução, pois além do art. 2°, § 2°
da CLT autorizar tal medida, não há nenhum impedimento legal ou
jurisprudencial à verificação do grupo econômico na fase
executória, especialmente após o cancelamento da Súmula 205 do
C . TST ". Ademais, no que tange à configuração do grupo
econômico, o Tribunal Regional remeteu a parte aos fundamentos
do acórdão proferido por aquele Colegiado em decisão anterior,
razão pela qual não mais poderia se pronunciar a respeito naquela
ocasião. Tal procedimento não se confunde com negativa de tutela
jurisdicional. As questões remanescentes constituem matéria de
direito, cujo prequestionamento implícito se perfaz, nos termos da
Súmula 297, III, do TST. Agravo de instrumento não provido.

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NULIDADE PROCESSUAL. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA .


INCLUSÃO NO POLO PASSIVO DA EXECUÇÃO. GRUPO
ECONÔMICO. Esta Corte vem reiteradamente entendendo pela
possibilidade de inclusão de empresa que compõe o mesmo grupo
econômico no polo passivo da execução, ainda que não tenham
participado do processo de conhecimento, sem que isso implique
cerceamento do direito de defesa, uma vez cancelada a diretriz da
Súmula 205 do TST, que seguia em sentido contrário.Agravo de
instrumento não provido. GRUPO ECONÔMICO . CONFIGURAÇÃO.
A questão examinada no acórdão regional está centrada na
caracterização de grupo econômico, debate de cunho
infraconstitucional que não permite a constatação de ofensa direta
e literal ao art. 5º, II, da Constituição da República, nos termos da
Súmula nº 636 do STF, não empolgando, pois, o destrancamento
da revista. Agravo de instrumento não provido. (AIRR-56500-
19.2005.5.02.0006, 5ª Turma , Relator Ministro Breno Medeiros,
DEJT 23/03/2018).

CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA.


GRUPO ECONÔMICO. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO
CONTRA EMPRESA QUE NÃO PARTICIPOU DO PROCESSO DE
CONHECIMENTO. POSSIBILIDADE. 1 - Há transcendência jurídica
quando se constata a controvérsia sobre matéria pendente de
uniformização em Repercussão Geral. 2 - No caso dos autos, não
ficou configurado o alegado cerceamento do direito de defesa,
porque foi reconhecida a formação de grupo econômico, o que
enseja a responsabilidade solidária das empresas pela condenação
e autoriza a inclusão da agravante no polo passivo da ação na fase
executória, como forma de garantir a plena satisfação do crédito
trabalhista (art. 2º, § 2º, da CLT). Julgados. 3 - Agravo de
instrumento a que se nega provimento. (AIRR - 1000559-
46.2017.5.02.0362, Relatora Ministra: Kátia Magalhães Arruda , 6ª
Turma , Data de Publicação: DEJT 14/02/2020);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA DA RÉ METRA SISTEMA METROPOLITANO DE
TRANSPORTES LTDA . LEI Nº 13.467/2017 . LEI Nº 13.015/2014. CPC
/2015. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 DO TST. EXECUÇÃO.
CONFIGURAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA . CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA POR
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. NÃO
ATENDIMENTO DA EXIGÊNCIA CONTIDA NO ARTIGO 896, §1º-A, I,

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DA CLT. TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA NÃO EXAMINADA . Entre as


alterações promovidas à sistemática recursal pela Lei nº 13.015
/2014 encontra-se a criação de pressuposto intrínseco do recurso
de revista, no qual a parte deve, obrigatoriamente, transcrever, ou
destacar (sublinhar/negritar), o fragmento da decisão recorrida
que revele a resposta do tribunal de origem sobre a matéria objeto
do apelo; ou seja, o ponto específico da discussão, contendo as
principais premissas fáticas e jurídicas contidas no acórdão
regional acerca do tema invocado no recurso. Essa é a previsão do
artigo 896, § 1º-A, I, da CLT, no qual " Sob pena de não
conhecimento, é ônus da parte: I - indicar o trecho da decisão
recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia
objeto do recurso de revista ". Inviável o processamento do
recurso de revista em que a parte desatende à disciplina do
referido dispositivo, que lhe atribui tal ônus. Agravo de
instrumento conhecido e não provido. ARGUIÇÃO DE NULIDADE
POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL E CERCEAMENTO
DO DIREITO DE DEFESA. RECONHECIMENTO DA EXISTÊNCIA DE
GRUPO ECONÔMICO. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO EM
FACE DE EMPRESA QUE NÃO PARTICIPOU DA FASE COGNITIVA.
INCLUSÃO NO POLO PASSIVO DA LIDE. POSSIBILIDADE . DECISÃO
REGIONAL EM CONSONÂNCIA COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA
CORTE SUPERIOR. AUSÊNCIA DE TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA . Em
relação aos temas em epígrafe, não se constata a transcendência
da causa, no aspecto econômico, político, jurídico ou social. Agravo
de instrumento conhecido e não provido. (AIRR-74-
05.2016.5.02.0037, 7ª Turma , Relator Ministro Claudio
Mascarenhas Brandao, DEJT 23/10/2020).

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA EM FACE DE DECISÃO PUBLICADA ANTES DA VIGÊNCIA
DA LEI Nº 13.015/2014. (...) NULIDADE PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE
PARTICIPAÇÃO DA EMPRESA AGRAVANTE NO PROCESSO DE
CONHECIMENTO. INCLUSÃO NA FASE DE EXECUÇÃO.
CARACTERIZAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. Não há se falar em
cerceamento de defesa quando a inclusão da empresa no polo
passivo da demanda na fase de execução decorre do
reconhecimento de que compõe grupo econômico com a devedora
principal, na forma do art. 2º, § 2º, da CLT. Incólumes os incisos LIV
e LV do art. 5º da Constituição Federal. Agravo de instrumento a

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que se nega provimento. (ED-AIRR - 56500-16.2007.5.15.0126,


Relator Ministro: Cláudio Mascarenhas Brandão, 7ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 03/02/2017)".

A decisão monocrática proferida pelo STF, da lavra do Ministro


Gilmar Mendes, no RE 1.160.361-SP, não teve o condão de modificar referido
entendimento jurisprudencial, uma vez que a deliberação foi no sentido de "cassar a
decisão recorrida e determinar que outra seja proferida com observância da Súmula
Vinculante 10 do STF e do art. 97 da Constituição Federal". Ademais, ainda que
houvesse alguma deliberação de ressuscitar o entendimento contido no referido
verbete 205, seus efeitos se limitariam às partes envolvidas naquele recurso
extraordinário apreciado, ou seja, não possui efeitos "erga omnes", uma vez que não se
amolda às hipóteses de precedentes obrigatórios na forma do art. 927 do CPC. Ainda é
necessário registrar que não houve um pronunciamento do Pleno do STF, em processo
com efeito vinculante, sobre a Súmula n. 205 do TST.

Por outro lado, essa decisão não teve o condão de afastar a


vigência do instituto denominado "incidente de desconsideração da personalidade
jurídica" previsto nos artigos 133 a 137 do CPC, sendo portanto necessário que se
interprete a previsão do artigo 513, § 5º, do CPC de forma sistemática com os
mencionados artigos, que coexistem de forma harmônica no CPC de 2015, não
havendo falar em conflito ou que uma situação exclua a outra.

Registra-se, por oportuno, que embora a 4ª Turma do TST (RR


68600- 43.2008.5.02.0089, DEJT de 13/05/2022), tenha proferido decisão em contrário,
trata-se de decisão isolada que não reflete, necessariamente, o entendimento
majoritário das demais Turmas que integram referido Tribunal. Cita-se como exemplo
a seguinte decisão da 7ª Turma do TST, tendo como Relator o Ministro Cláudio
Mascarenhas Brandão:

" AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE


INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA DA RÉ
TRANSPORTADORA VOBETO LTDA. LEI Nº 13.015/2014. CPC/2015.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 DO TST. LEI Nº 13.467/2017.
JULGAMENTO EXTRA/ULTRA PETITA. PEDIDOS DE
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E DE RECONHECIMENTO DE
GRUPO ECONÔMICO. NULIDADE. CERCEAMENTO DO DIREITO DE
DEFESA. NÃO CONFIGURAÇÃO. POSSIBILIDADE DE APRESENTAÇÃO
DE DEFESA PELA RÉ TRANSPORTADORA VOBETO. AUSÊNCIA DE
TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA. Não se constata a transcendência da
causa, no aspecto econômico, político, jurídico ou social. Agravo
interno conhecido e não provido, por ausência de transcendência
da causa. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. GRUPO ECONÔMICO

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POR COORDENAÇÃO. RESPONSABILIDADE EXECUTIVA


SECUNDÁRIA. APLICAÇÃO DA REGRA PREVISTA NO ARTIGO 790 DO
CPC. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. DIVERGÊNCIA ATUAL ENTRE
TURMAS DESTA CORTE. APLICAÇÃO DO ARTIGO 2º, §§ 2º e 3º DA
CLT, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 13.467/17 AOS
PROCESSOS EM CURSO, AINDA QUE A RELAÇÃO JURÍDICA
MATERIAL TENHA OCORRIDO ANTES DA VIGÊNCIA DA REFERIDA
LEI. TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA CONSTATADA . A jurisprudência
desta 7ª Turma se firmou no sentido de ser possível a configuração
de grupo econômico "por coordenação", mesmo diante da
ausência de hierarquia, desde que as empresas integrantes do
grupo comunguem dos mesmos interesses. Segundo o referido
entendimento, o artigo 2º, § 2º, da CLT, em sua redação anterior,
disciplinava apenas uma das modalidades de formação do grupo
econômico e não impede que a sua configuração possa ser
definida por outros critérios. Por sua vez, a SbDI-I desta Corte, no
julgamento do E-ED-RR-214940-39.2006.5.02.0472, Relator Ministro
Horácio Raymundo de Senna Pires, firmou a tese no sentido de
que " o simples fato de as empresas possuírem sócios em comum
não autoriza o reconhecimento de grupo econômico". Assim, no
caso, mostra-se plenamente possível a aplicação analógica de
outras fontes do direito que admitem a formação do grupo
econômico com base na comunhão de interesses, a exemplo do
artigo 3º, § 2º, da Lei nº 5.889/73, que, já antes da vigência da Lei nº
13.467/17, estabelecia a responsabilidade solidária do grupo por
coordenação no âmbito rural. De todo modo, ainda que se
entenda que tema se encontra suficientemente debatido e
uniformizado em sentido contrário pela SBDI-1, julga-se existir
novo fundamento a justificar a manutenção da jurisprudência
desta e. Turma. Com a entrada em vigor da Lei nº 13.467/17, a
redação do § 2º do artigo 2º da CLT foi alterada e incluído o § 3º,
para contemplar a modalidade de grupo econômico formado a
partir da comunhão de interesses e atuação conjunta das
empresas. Mencionado artigo também deve ser aplicado às
relações iniciadas ou já consolidadas antes da vigência da
mencionada Lei nº 13.467/17. Consoante se verifica da referida
norma, a regra nela estabelecida é voltada para a responsabilidade
patrimonial executiva secundária das empresas integrantes do
grupo, prevista no artigo 790 do CPC , que leva em consideração "
tão somente, a participação de determinado sujeito no processo,
sem que, necessariamente, essa participação decorra da ligação do
legitimado com o direito material". É o que extrai da expressão "

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serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes


da relação de emprego". Tal responsabilidade, quando não
admitida formalmente a constituição do grupo, somente é
determinada em juízo quando constatados o descumprimento da
obrigação e a ausência de patrimônio do empregador capaz de
suportá-la. Isso porque, se as empresas integrantes do grupo
forem demandadas, nesta condição, desde a fase de
conhecimento, nenhuma dúvida haverá quanto ao fato de
figurarem na relação jurídico-processual na condição de devedoras
solidárias e, por conseguinte, legitimadas passivas primárias na
execução, situação que permite ao credor exercer a opção que lhe
assegura o artigo 275 do Código Civil. E não há novidade nesse
aspecto, em face da diferença existente entre "débito" e
"responsabilidade" e, mesmo nesta, a existência de
responsabilidades primária e secundária, aquela atribuída ao
devedor da obrigação, ou seja, quem efetivamente a contraiu (
Shuld ), e, esta, a terceiro que não era originariamente vinculado (
Haftung ). A peculiaridade do Direito Processual do Trabalho é
existir um sujeito passivo específico, na condição de responsável
executivo secundário - o grupo econômico empresarial -, que, na
execução, ocupa o mesmo papel reservado aos demais legitimados
passivos previstos no artigo 790 do CPC, alguns deles igualmente
aplicáveis à seara processual trabalhista, como o sócio e demais
responsáveis, nos casos da desconsideração da pessoa jurídica
(incisos II e VII). Por isso, a jurisprudência desta Corte não exige
que a empresa participante do grupo conste do título executivo
judicial como pressuposto para integrar a lide somente na fase de
execução, fato que ensejou o cancelamento da Súmula nº 205, o
que se mostrou coerente na medida em que reconhece o grupo
como empregador único (Súmula nº 129), tanto que não admite a
configuração de múltiplas relações de emprego nas situações em
que o trabalhador presta serviços para as diversas empresas que o
compõem, nos mesmos local e horário de trabalho, e por elas é
remunerado. Como a matéria da responsabilidade do grupo
econômico é própria da execução, somente surge quando o
devedor primário não dispõe de patrimônio suficiente para a
garantia da execução e integra grupo econômico. Não depende,
portanto, de existência pretérita. Essencial é, pois, que, ao tempo
do inadimplemento da obrigação e da constatação da inexistência
de patrimônio do obrigado primário capaz de garantir a execução,
o novo legitimado passivo integre o grupo econômico. Terá, a
partir de então, no momento processual adequado e segundo as

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regras pertinentes, oferecer as defesas que entender cabíveis. Não


se trata, por conseguinte, de aplicação retroativa do novo
regramento; ao contrário, é aplicação contemporânea à prática do
ato no curso da execução, exatamente no momento processual em
que se lhe atribui a responsabilidade executiva secundária. Assim,
por se tratar de norma com natureza também processual, nesse
ponto, nada impede sua aplicação imediata aos processos em
curso, ainda que a relação jurídica material tenha se consolidado
antes da vigência da Lei nº 13.467/17. Destarte, considerando que,
no caso, ficou constatada a conjugação de interesses e a atuação
das rés em ramos idênticos no mesmo endereço, está patente a
caracterização do grupo econômico e a manutenção da
responsabilidade solidária das rés. Agravo interno conhecido e não
provido. HORAS EXTRAS. JORNADA DE TRABALHO. INDICAÇÃO
SOMENTE DE DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE
COTEJO DO ARESTO PARADIGMA COM O ACÓRDÃO REGIONAL.
NÃO ATENDIMENTO DA EXIGÊNCIA CONTIDA NO ARTIGO 896, §8º,
DA CLT. TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA NÃO EXAMINADA . No caso,
a agravante apenas indicou dissenso pretoriano. Entre as
alterações promovidas à sistemática recursal pela Lei nº 13.015
/2014 encontra-se a criação de pressupostos intrínsecos do
recurso de revista. Nessa seara, definiu-se no §8º do artigo 896 da
CLT: " Quando o recurso fundar-se em dissenso de julgados,
incumbe ao recorrente o ônus de produzir prova da divergência
jurisprudencial, mediante certidão, cópia ou citação do repositório
de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia
eletrônica, em que houver sido publicada a decisão divergente, ou
ainda pela reprodução de julgado disponível na internet, com
indicação da respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso, as
circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos
confrontados ". É imprescindível, portanto, um paralelo entre as
premissas fáticas e jurídicas adotadas no acórdão regional e a do
aresto divergente, a fim de demonstrar o dissenso pretoriano. A
mera citação dos julgados paradigmas não atende a imposição
legal, consoante ocorrido no presente feito, o que inviabiliza o
exame, sob o prisma de divergência jurisprudencial. Agravo
interno conhecido e não provido. (Ag-AIRR-25697-
55.2016.5.24.0006, 7ª Turma, Relator Ministro Claudio
Mascarenhas Brandao, DEJT 20/05/2022)".

O caso sob análise, repita-se, trata da inclusão ao polo passivo


da execução da mãe do sócio da executada, ANGELINA GALLI RAINHO, por confusão

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patrimonial e flagrante fraude, o que em princípio não se confunde com


desconsideração da personalidade jurídica.

No entanto, deve ser ressaltado, ainda, que a Resolução TST n.


221, de 21-6-2018, editou a Instrução Normativa n.41, que dispões sobre as normas da
CLT com as alterações advindas da Lei n. 13.467/2017 e sua aplicação no processo do
trabalho. Em seu artigo 17 está previsto que " o incidente de desconsideração da
personalidade jurídica, regulado pelo CPC (artigos 133 a 137), aplica-se ao processo do
trabalho, com as inovações trazidas pela Lei nº 13.467/2017", sendo que o art. 855-A da
CLT estabelece:

"Art. 855-A. Aplica-se ao processo do


trabalho o incidente de desconsideração da personalidade jurídica
previsto nos arts. 133 a 137 da Lei no 13.105, de 16 de março de
2015 - Código de Processo Civil.

§ 1º Da decisão interlocutória que acolher


ou rejeitar o incidente:

I - na fase de cognição, não cabe recurso de


imediato, na forma do § 1º do art. 893 desta Consolidação;

II - na fase de execução, cabe agravo de


petição, independentemente de garantia do juízo;

III - cabe agravo interno se proferida pelo


relator em incidente instaurado originariamente no tribunal.

§ 2º A instauração do incidente suspenderá


o processo, sem prejuízo de concessão da tutela de urgência de
natureza cautelar de que trata o art. 301 da Lei no 13.105, de 16 de
março de 2015 (Código de Processo Civil)".

Nesse contexto, não há falar na aplicação do art. 506 do CPC,


tendo em vista que não se trata dos efeitos da coisa julgada formada pela sentença
transitada em julgado, não havendo falar em violação aos princípios do devido
processo legal, contraditório e da ampla defesa (incs. LIV e LV do art. 5º da CF).

A propósito, ainda que não tenha havido pedido de suspensão


da execução, mas considerando que a agravante alega que a execução no processo
trabalhista "só pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase de
conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico", deve ser ressaltado
que a decisão mencionada na decisão agravada, AIRR n.10023-24.2015.5.03.0146
(vinculado ao julgamento pelo STF das ADPF's n. 488 e 951), foi exarada em sede de

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recurso extraordinário interposto contra acórdão da 3ª Turma do Tribunal Superior do


Trabalho no referido processo. Na data de 18-5-2022, ao analisar a admissibilidade
desse recurso, a Vice-Presidência do TST proferiu decisão cujos fundamentos pede-se
vênia para a parcial transcrição, com destaques:

"[...]

Com efeito, a conclusão acerca da


possibilidade de inclusão de empresa integrante do grupo
econômico no polo passivo, em fase de execução, se harmoniza
com a jurisprudência atual firmada no âmbito desta Corte
Superior, após o cancelamento da Súmula nº 205 do TST, em 2003,
a qual possuía o seguinte teor:

" O responsável solidário, integrante do


grupo econômico, que não participou da relação processual como
reclamado e que, portanto, não consta no título executivo judicial
como devedor, não pode ser sujeito passivo na execução."

Contudo, conforme assinalado acima, houve


a superação desse entendimento e o consequente cancelamento
da aludida Súmula com lastro na compreensão formada a partir da
dicção do § 2º do artigo 2º da CLT, o qual estabelece a
solidariedade entre as empresas integrantes do mesmo grupo
econômico, à luz da teoria do empregador único, contemplada na
Súmula nº 129 desta Corte Superior, e da aplicação do artigo 4º, V,
da Lei n° 6.830/1980 ("Art. 4º - A execução fiscal poderá ser
promovida contra: (...) V - o responsável, nos termos da lei, por
dívidas, tributárias ou não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas
de direito privado;"), por força de expressa disposição contida no
artigo 889 da CLT, o qual estabelece que "Aos trâmites e incidentes
do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não
contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o
processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida
ativa da Fazenda Pública Federal".

A título ilustrativo, cita-se o seguinte julgado


da SDI-2 do TST:

" RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE


SEGURANÇA. DECISÃO EM QUE DETERMINADA A INCLUSÃO DA
IMPETRANTE NO POLO PASSIVO DE EXECUÇÃO TRABALHISTA.
REJEIÇÃO DA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. INSURGÊNCIA

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OPONÍVEL MEDIANTE INSTRUMENTOS PROCESSUAIS ESPECÍFICOS.


NÃO CABIMENTO DA AÇÃO MANDAMENTAL. INCIDÊNCIA DA
DIRETRIZ DA OJ 92 DA SBDI-2 DO TST. 1. Mandado de segurança
aviado contra decisão na qual rejeitada exceção de pré-
executividade. 2. Na forma do art. 5º, II, da Lei 12.016/2009, o
mandado de segurança não representa a via processual adequada
para a impugnação de decisões judiciais passíveis de retificação
por meio de recurso, ainda que com efeito diferido (OJ 92 da SBDI-
2 do TST). 3. A controvérsia que envolve a inclusão da empresa
Impetrante no polo passivo da execução trabalhista em razão do
reconhecimento da existência de grupo econômico, cuja exceção
de pré-executividade fora rejeitada na decisão censurada, deve ser
solucionada em embargos à execução, de cuja decisão cabe a
interposição de agravo de petição (artigo 897, "a", da CLT). 4. A
restrição do acesso à via recursal extraordinária na fase de
execução, conforme regra do § 2º do art. 896 da CLT, não confere
sustentação à tese de cabimento do mandado de segurança.
Afinal, se a controvérsia sequer foi examinada em segundo grau de
jurisdição, não há como cogitar, no momento, de qualquer prejuízo
processual em função da referida limitação legal. Desse modo,
apenas quando esgotadas as vias ordinárias é que poderá ter lugar
a discussão sobre o cabimento da ação mandamental. 5. A
existência de regra trabalhista específica a respeito do grupo
econômico, ex vi do art. 2º, § 2º, da CLT, impede a aplicação da
regra genérica inserta no § 5º do art. 513 do CPC de 2015 (segundo
o qual "O cumprimento da sentença não poderá ser promovido em
face do fiador, do coobrigado ou do corresponsável que não tiver
participado da fase de conhecimento"), consoante princípio
hermenêutico da especialidade. O aludido art. 2º, § 2º, da CLT, de
acordo com a teoria do empregador único (inclusive para efeito de
solidariedade ativa nas relações trabalhistas, conforme Súmula
129 do TST), consagra a ideia da existência de responsáveis
solidários no título executivo judicial, autorizando a persecução
patrimonial das empresas componentes do grupo econômico.
Ante a existência de disciplina própria na legislação laboral acerca
da garantia do adimplemento da obrigação contida no título
executivo formado em processo em que litigam empregado e
empregador, nenhum sentido faz a pretensão de desproteção do
crédito trabalhista. Vale ainda lembrar que, na execução
trabalhista, as normas do processo civil sequer constituem a
primeira fonte subsidiaria, pois o art. 889 da CLT determina sejam
aplicados "os preceitos que regem o processo dos executivos

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fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública


Federal." E na expressa dicção do inciso V do art. 4º da Lei 6.830
/1980, diploma legal que normatiza a cobrança judicial da Dívida
Ativa da Fazenda Pública, a execução fiscal pode ser promovida
contra o "responsável, nos termos da lei, por dívidas, tributárias ou
não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado".
Ora, na forma do art. 2º, § 2º, da CLT, os integrantes do grupo
econômico são responsáveis pelo cumprimento das obrigações
decorrentes da relação de emprego. 6. Havendo no ordenamento
jurídico medida processual idônea para corrigir a suposta
ilegalidade cometida pela autoridade apontada como coatora,
resta afastada a pertinência do mandado de segurança. Recurso
ordinário conhecido e não provido." (TST-RO-1014-
52.2017.5.09.0000, Rel. Min. Douglas Alencar Rodrigues, SDI-2, DEJT
19/12/2017)".

Nessa senda, a viabilidade de inclusão de


empresa integrante do grupo econômico, solidariamente
responsável por força do art. 2º, § 2º, da CLT, no polo passivo da
execução trabalhista está lastreada na aplicação das disposições
que regem o processo de execução fiscal - Lei n° 6.830/80, ante a
expressa dicção do artigo 889 da CLT, a justificar a aplicação da
norma especial em detrimento das normas gerais previstas na
legislação processual vigente.

Assim, ter-se-ia o caráter infraconstitucional


da controvérsia em testilha.

Contudo, é cediço que foi ajuizada Arguição


de Descumprimento de Preceito Fundamental no Supremo
Tribunal Federal - ADPF n. 488, pendente de julgamento, cujo
objeto é a declaração de ilegitimidade e inconstitucionalidade da
inclusão, na fase de execução trabalhista, de empresa integrante
de grupo econômico que não tenha participado do processo de
conhecimento e não conste do título executivo, à luz das garantias
fundamentais da ampla defesa, do contraditório, do devido
processo legal e da igualdade, a enunciar a natureza constitucional
da questão sub examine.

De igual modo, por meio do Ofício


eletrônico n. 3662/2022, de 30 de março de 2022, oriundo do
Supremo Tribunal Federal, o Ministro Alexandre de Morais
solicitou informações a este Tribunal Superior do Trabalho e a

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todos os Tribunais Regionais do Trabalho sobre o objeto alegado


na petição inicial da ADPF n. 951, a qual abrange idêntica
controvérsia à dos referidos autos, qual seja a discussão sobre a
inclusão de empresas responsáveis solidárias integrantes de grupo
econômico, que não participaram da fase de conhecimento, no
polo passivo da execução trabalhista.

A corroborar o caráter constitucional da


discussão, recente julgado oriundo da Segunda Turma do STF, em
sede de reclamação constitucional, examinando idêntica
controvérsia, reputou configurada a contrariedade à Súmula
Vinculante n. 10 daquela Corte, ante a disposição contida no artigo
515, § 5º, do CPC, o qual estabelece que o cumprimento da
sentença não poderá ser promovido contra aquele que não tiver
participado da fase de conhecimento. Eis a ementa:

" Agravo regimental na reclamação. 2.


Direito Processual e do Trabalho. 3. Grupo econômico. 4. Art. 513,
§5º, do CPC. O cumprimento da sentença não poderá ser
promovido em face daquele que não tiver participado da fase de
conhecimento. 5. Tribunal de origem afastou aplicação do referido
dispositivo, sem observar cláusula de reserva de plenário. Violação
à Súmula Vinculante 10 desta Corte. Reclamação julgada
procedente para determinar o rejulgamento da causa. 6. Ausência
de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 7. Negado
provimento ao agravo regimental. (Rcl 49974 AgR, Rel. Min. Gilmar
Mendes, Segunda Turma, DJe-054 de 22/3/2022)".

Na mesma linha de intelecção, as seguintes


decisões em sede de reclamações apreciadas pela Suprema Corte:
Rcl 51682, Rel. Min. Nunes Marques, DJe de 7/4/2022; e Rcl 52577,
Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 31/3/2022.

Por outro lado, convém assinalar que, em


sentido diametralmente oposto foi o posicionamento adotado no
âmbito da Primeira Turma do STF, consoante se depreende da
seguinte ementa:

" CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL.


AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. VIOLAÇÃO AO
ENUNCIADO DA SÚMULA VINCULANTE 10. INOCORRÊNCIA.
AUSÊNCIA DE ESVAZIAMENTO DA NORMA OU DECLARAÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE. RECURSO DE AGRAVO A QUE SE NEGA

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PROVIMENTO. 1. No caso concreto, o reconhecimento da


responsabilidade solidária da parte ora recorrente, por fazer parte
de grupo econômico, ocorreu com fundamento no art. 2º, § 2º, da
CLT, bem como nos entendimentos doutrinários e jurisprudenciais
que permeiam a temática . 2. Não houve esvaziamento ou
manifestação - explícita ou implícita - sobre a inconstitucionalidade
da norma prevista no art. 513, § 5º, do CPC, a qual defende-se ter
sido afastada pelo juízo da origem. 3. "Para a caracterização de
ofensa ao art. 97 da Constituição Federal, que estabelece a reserva
de plenário (full bench), é necessário que a norma aplicável à
espécie seja efetivamente afastada por alegada incompatibilidade
com a Lei Maior. Não incidindo a norma no caso e não tendo sido
ela discutida, a simples aplicação da legislação pertinente ao caso
concreto não é suficiente para caracterizar a violação à Súmula
Vinculante 10, do Supremo Tribunal Federal" (AI 814.519-AgR-AgR,
Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe 30/5/2011). 4. A
Autoridade Reclamada limitou-se a realizar um juízo interpretativo
da norma celetista, motivo pelo qual não há necessidade de
observância à Cláusula de Reserva de Plenário. Precedentes. 5.
Nessas circunstâncias, em que não se tem presente o contexto
específico do Enunciado Vinculante 10, não há estrita aderência
entre o ato impugnado e o paradigma invocado. 6. Agravo
Regimental a que se nega provimento. (Rcl 51753 AgR, Rel. Min.
Alexandre de Moraes, Primeira Turma, DJe-057 de 25/3/2022)".

Nesse mesmo sentido colhem-se as


decisões proferidas nas seguintes reclamações: Rcl 51805, Rel. Min.
Cármen Lúcia, DJe de 23/2/2022; Rcl 51613, Rel. Min. Rosa Weber,
DJe de 9/2/2022; e Rcl 50176, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe de 26
/11/2021.

É patente, portanto, o caráter


extremamente controvertido da matéria e a sua relevância, a
justificar o enfrentamento da questão constitucional que a
permeia pelo Pretório Excelso, notadamente diante dos inúmeros
casos que envolvem a mesma discussão pendente de análise no
âmbito da Vice-Presidência deste Tribunal Superior do Trabalho.

A fim de viabilizar o exame mais acurado da


controvérsia, além dos presentes autos, selecionei o seguinte
processo: Ag-ED-AIRR-10252-81.2015.5.03.0146, o qual versa sobre
idêntica questão e será encaminhado conjuntamente ao Supremo

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Tribunal Federal como representativo da controvérsia. Ato


contínuo, determino a suspensão do trâmite de todos os
processos pendentes, até a decisão de afetação ou julgamento da
matéria pela Suprema Corte, nos moldes do artigo 1.036, § 1º, do
CPC. Pelo exposto, preenchidos os pressupostos de
admissibilidade recursal, com fulcro nos artigos 1.030, IV, e 1.036,
§§ 1º e 6º, do CPC, admito o recurso extraordinário como
representativo da controvérsia e determino a remessa dos autos
ao Supremo Tribunal Federal". [grifou-se]

Como visto, a abrangência da suspensão declarada se limita a


processos que tramitam no Tribunal Superior do Trabalho, mormente porque a
decisão refere-se expressamente às ações que versam sobre essa matéria que ainda
estão pendentes de análise "no âmbito da Vice-Presidência deste Tribunal Superior do
Trabalho", conforme transcrito acima.

Fulminando a pretensão do agravante, veja-se que no citado


AIRR n.10023-24.2015.5.03.0146, após a decisão de admissibilidade do Recurso
Extraordinário, foi proferida pela Vice-Presidência a seguinte decisão complementar
em 24-5-2022:

"DECISÃO

Considerando-se a decisão que deu


seguimento ao recurso extraordinário interposto nos presentes
autos bem como o alcance do artigo 1.036 do CPC e considerando-
se, ainda, o impacto que eventual interpretação acerca da
suspensão do trâmite processual de maneira ampla poderia
ocasionar, até que o Supremo analise a controvérsia e a admita, a
decisão sobre a suspensão de processo em que se discuta, no
recurso interposto, a matéria objeto da referida controvérsia
(possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na fase de
execução, de empresa integrante de grupo econômico que não
participou do processo de conhecimento) caberá a cada Ministro
relator no âmbito do TST. Na Vice-Presidência, contudo, os
recursos extraordinários interpostos versando a respeito da
matéria em referência serão sobrestados até que ocorra o aludido
pronunciamento pelo Supremo Tribunal Federal.

Dando ciência do referido despacho, oficiei


aos Exmos. Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, com cópia
do presente assim como da decisão que encaminhou os
representativos de controvérsia correlatos.

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Publique-se.

Brasília, 24 de maio de 2022.

DORA MARIA DA COSTA

Ministra Vice-Presidente do TST"

Por fim, registre-se que foram julgados improcedentes em 6-6-


2022 os embargos de declaração opostos em face dessa decisão, do qual pede-se
novamente vênia para a breve transcrição:

"DECISÃO

Trata-se de embargos de declaração


opostos à decisão que delimitou os efeitos da suspensão dos
processos pendentes sobre a matéria (possibilidade de inclusão no
polo passivo da lide, na fase de execução, de empresa integrante
de grupo econômico que não participou do processo de
conhecimento), determinada na decisão que admitiu o recurso
extraordinário interposto pela parte ora embargante como
representativo da controvérsia, ao âmbito dos recursos
extraordinários pendentes de análise perante a Vice-Presidência
desta Corte Superior.

A embargante sustenta, em síntese, que o


sobrestamento de todos os processos pendentes constitui
imperativo legal, decorrente da previsão contida nos arts. 1.036, §
1º, do CPC e 327 do RITST, além de evitar a existência de decisões
conflitantes com o entendimento a ser firmado perante a Suprema
Corte, com efeitos erga omnes e vinculante, prestigiando o
princípio da economia processual. Postula o aperfeiçoamento da
prestação jurisdicional e a aplicação do efeito modificativo ao
julgado, a fim de que seja determinada a suspensão de todos os
processos pendentes até a decisão de afetação ou julgamento da
matéria pelo Supremo Tribunal Federal.

[...]

Como se observa, a decisão embargada é


de solar clareza quanto à extensão da suspensão determinada, a
qual abrange apenas os recursos extraordinários pendentes de
análise no âmbito da Vice-Presidência desta Corte Superior, em

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perfeita harmonia com a previsão contida no artigo 327 do RITST,


segundo o qual, "Aos recursos extraordinários interpostos perante
o Tribunal Superior do Trabalho será aplicado o procedimento
previsto no Código de Processo Civil para o julgamento dos
recursos extraordinário e especial repetitivos, cabendo ao
Presidente do Tribunal Superior do Trabalho selecionar um ou
mais recursos representativos da controvérsia e encaminhá-los ao
Supremo Tribunal Federal, sobrestando os demais até o
pronunciamento definitivo da Corte, na forma ali prevista". (grifos
apostos).

Ora, a norma acima reproduzida é cristalina


ao estabelecer que incumbirá a este Tribunal Superior do Trabalho
selecionar um ou mais recursos representativos da controvérsia,
SOBRESTANDO os demais até o pronunciamento definitivo pelo
Supremo Tribunal Federal, sem lastro para a determinação de
suspensão de todos os processos pendentes em âmbito nacional,
conforme pretendido pela embargante. Por sua vez, a redação
contida no § 1º do artigo 1.036 do CPC, no tocante à previsão de
"suspensão do trâmite de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que tramitem no Estado ou na região,
conforme o caso", em paralelismo àquela estabelecida no § 5º do
artigo 1.035 do CPC, segundo o qual, "Reconhecida a repercussão
geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a
suspensão do processamento de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem
no território nacional", denota mero caráter facultativo, não
obstante o vocábulo adotado no dispositivo legal, o qual não é
interpretado de forma meramente literal.

A título exemplificativo, o seguinte julgado


do STF:

" CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL.


ART. 1.035, §5º, DO CPC. SUSPENSÃO NACIONAL DOS PROCESSOS.
TEMA CONSTITUCIONAL COM REPERCUSSÃO GERAL
RECONHECIDA. TEMA 1.016 DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO
GERAL. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. CORREÇÃO MONETÁRIA DE
DEPÓSITOS JUDICIAIS. 1. Segundo a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, a suspensão de processamento prevista no §5º
do art. 1.035 do CPC é faculdade discricionária do relator do
recurso extraordinário paradigma. RE 966.177/RG-QO, Relator

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Ministro Luiz Fux, julgamento em 07.06.2017. 2. A suspensão


nacional dos feitos cujos temas sejam coincidentes com aquele de
recurso cuja repercussão geral tenha sido reconhecida pelo
Supremo Tribunal Federal é prerrogativa legal do relator do
processo paradigma, nos termos do art. 1.035, §5º, do Código de
Processo Civil. 3. Agravo regimental a que nega provimento." (RE
1141156 AgR, Tribunal Pleno, Rel. Min. EDSON FACHIN, DJe-082 de 3
/4/2020).

Logo, se o relator no âmbito da Suprema


Corte, após o reconhecimento da repercussão geral, tem a
faculdade de suspender, ou não, os processos pendentes sobre a
matéria, não há falar imposição de suspensão dos processos
pendentes quando o Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal a
quo seleciona recursos representativos da controvérsia para fins
de afetação, cuja repercussão geral sequer foi apreciada pelo
Supremo Tribunal Federal.

Pelo exposto, inexistindo qualquer vício na


decisão embargada, rejeito os presentes embargos de declaração.
Ato contínuo, determino a imediata remessa dos autos ao
Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.

Brasília, 06 de junho de 2022.

DORA MARIA DA COSTA

Ministra Vice-Presidente do TST". [grifou-se]

Dito isso, deve ser registrado que relativamente à alegação no


sentido de que " não havia como reconhecer que a pessoa de Angelina Galli Rainho e
Marcos Tames Rainho, poderia figurar como executados nesta ação, visto que se trata
de pessoas físicas, que não forma grupo econômico, para efeito de responder
solidariamente ou subsidiariamente pela dívida executada", confunde-se com o mérito,
quando será analisada.

Rejeita-se, pois, a preliminar.

2.3 MÉRITO

2.3.1 DA INEXISTÊNCIA DO ALEGADO GRUPO ECONÔMICO

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Aduz a parte agravante que não haveria qualquer respaldo legal


para se reconhecer grupo econômico entre os executados do processo e Angelina Galli
Rainho, Marcos Tames Rainho, Carla Tames Alvarez e sua empresa, com inclusão
desses no polo passivo da execução, como aconteceu nos autos. Argumenta que seria
impossível essa providência "diante da ausência de participação dessas pessoas na
fase cognitiva", bem como porque "não há o anunciado grupo econômico alegado, até
porque se trata de pessoas físicas e, não houve sucessão de uma empresa sobre a
outra".

Assevera a parte agravante que "para a configuração formal do


grupo econômico, sob a ótica do Direito do Trabalho, são requisitos necessários a
existência de uma empresa principal e outra subordinada, como menciona a lei. Mister
ainda que as empresas integrantes do grupo desenvolvam atividade econômica, pois
só assim caracteriza-se o grupo econômico", afirmando, ainda, que "exige o texto legal
a constatação de que uma empresa ou pessoa exerça a direção, o controle ou a
administração das demais, sem o que não estaremos diante da figura legal de grupo
econômico". Aduz que o autor não teria trazido prova aos autos, e que seriam
infundadas as suas suposições. Fundamenta-se nos §§ 2º e 3º do art. 2º da CLT.
Transcreve entendimento doutrinário sobre grupo econômico por subordinação e por
coordenação. Destaca que a presente ação teria sido proposta em face de Josevana da
Silva-MEI e senhor Marcos Rainho, enfatizando que o acordo teria sido realizado pela
primeira ré.

Argumenta a parte agravante que "a simples informação


equivocada constante de imposto de renda entre pessoas físicas no exercício alegado
de 2020, onde consta suposto empréstimo realizado entre filho e mãe e nora e sogra,
não fazia presunção, por si só, da existência de grupo econômico, eis que analisando o
CNPJ e o quadro societário das empresas em questão, se constata que se trata de
empresas distintas". Assevera que "as empresas que a sra. Angelina Galli Rainho foi
sócia do seu filho Marcos Rainho não estão ativas e não foram incluídas na exordial e
nem nesta fase de execução, logo sem razão o julgador que a suposta participação da
genitora no quadro societário da empresa originalmente executada, fosse plausível
para sua inclusão no polo passivo da presente ação, passando a figurar como
executada". Insiste que não teria sido comprovada a existência de comunhão de
interesses, subordinação ou coordenação entre as empresas ou as pessoas físicas
indicadas, e, ainda, que não se constataria que as empresas funcionem ou tenham
funcionado no mesmo endereço, ou que haja identidade de sócios, enaltecendo que
mesmo que houvesse identidade de sócios, não seria suficiente a caracterizar grupo
econômico.

Arremata que "Quanto ao fato de o Reclamado Marcos Rainho


possuir empresa inativa onde o mesmo era sócio de sua mãe Angelina Galli Rainho,

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conforme se fez prova, a empresa EXTASY MOTEL, está inapta desde 2013 e 2018. Da
mesma forma, a empresa RAIGAL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA., está inapta desde
2014 e 2018, não pode ser tido como plausível para a inclusão da mesma no polo
passivo da execução trabalhista".

Alega, também, a parte agravante que "Não existe e nunca


existiu empréstimos entre as pessoas Marcos Rainho e Angelina Galli Rainho, ou
mesmo entre Gabriela Tames Alvarez e Angelina Galli Rainho", asseverando que "a Sra.
Angelina Galli Rainho, tem 90 anos de idade, reside no Estado do Paraná (Foz do
Iguaçu) desde o ano de 2012, com sua filha Agda Rainho Moura, em razão do estado de
saúde e avançada idade, todavia, não possui provas documental de 2012, mas possui e
fez prova documental do ano de 2015, anterior, inclusive à presente ação trabalhista.
Vive a Sra. Angelina da pouca renda que possui como pensionista e aposentada. Ainda,
despesas com medicação e plano de saúde UNIMED". Enfatiza que "não é crível que
alguém teria tamanha monta de dinheiro em espécie guardada em casa, só se fosse
'louca'", indicando que a senhora Angelina possuiria como fonte de renda o valor da
sua aposentadoria (R$1.212,00) e a pensão por morte do seu esposo (R$2.156,63), e
que a declaração de imposto de renda, por si só, não comprovaria existência de valores
em espécie, até porque se assim fosse, melhor seria pagar o valor devido e não tentar
se esquivar.

Afirma, a parte agravante, a necessidade de instauração do


incidente de desconsideração da personalidade jurídica, tendo em vista a pretensão
obreira de "inclusão da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS
LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;10.217.738.0001- 69, a qual possui como sócia
a executada Gabriela Tames Alvarez". Invoca o art. 134 do CPC. Insiste que não teria
havido pedido de instauração de incidente inverso para inclusão da referida empresa
no polo passivo da execução. Assevera que a pessoa do sócio não se confunde com a
pessoa jurídica em sociedade LTDA. Fundamenta-se no art. 50 do CC e arts. 133 e
seguintes do CPC. Menciona a necessidade de observar os princípios da ampla defesa e
contraditório, com citação dos sócios para defesa.

Conclui a parte agravante afirmando que "a empresa SÃO


MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que não participou como parte
passiva na fase de conhecimento, é parte ilegítima para compor a ação executória,
posto que não fez parte da exordial, bem como, não houve até o presente momento a
Instauração do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica Inversa da
empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, a teor do previsto no
artigo 133 e seguintes do CPC, devendo a mesma ser excluída da ação".

Ressalte-se, novamente, conforme já registrado no


conhecimento do agravo de petição, pois deve ser enfatizado diante das alegações
meritórias da recorrente, que o juízo de primeiro grau DEIXOU DE RECEBER "o agravo

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de petição interposto por GABRIELA TAMES ALVAREZ em razão da sua ausência de


legitimidade recursal, falta de representação processual e ausência de preparo
consubstanciado na garantia do juízo, de modo a faltar o preenchimento integral dos
pressupostos extrínsecos", Id b6561b4, não tendo sido interposto o recurso
correspondente. Logo, as alegações inerentes à referida executada, restam
prejudicadas. De igual forma, as alegações inerentes à empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA.

O Juízo de primeiro grau assim fundamentou sobre a inclusão


da agravante no polo passivo da execução, na essência:

"[...]

DA INCLUSÃO DAS PESSOAS FÍSICAS

[...]

QUANTO À ANGELINA GALLI RAINHO

Alega a exequente que o executado Marcos


Rainho utiliza-se de sua mãe, a Sra. Angelina, para ocultar seu
patrimônio, demonstrando a realização de empréstimos no ano de
2019 entre eles, em montas superiores a um milhão de reais,
através da declaração do imposto de renda do executado.

De outro, a defesa diz que o contido na


declaração de renda apresentada passaria por um equívoco, que a
sra. Angelina é aposentada, sendo sua fonte de renda
aposentadorias e pensão de seu esposo, de valores perto do
mínimo salarial.

Pois bem.

Ocorre que, conforme o espelho do IR do


executado Marcos, ano 2019, ID 96a5cf9, fora declarado
empréstimo em favor da sra. Angelina no valor de R$ 1.137.700,21.

Vejo que uma senhora idosa, 90 anos,


acometida pelos dissabores da idade, cuja renda mensal é
bastante rasa não poderia mover tamanha monta de valores,
embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em
empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não
a permite estar efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-
se ser corriqueira a utilização de pessoas como meios para desvios

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de valores, mecanismos de camuflagem de patrimônio, a fim de


frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados.

Por evidências, como a declaração de


empréstimo de valor elevado, a participação da genitora no
quadro societário da empresa originalmente executada, entendo
pela plausibilidade da sua inclusão no polo passivo da presente
ação, passando a figurar como executada.

Ademais, defiro o pedido da exequete para


a incluir a sra. ANGELINA GALLI RAINHO, CPF 388.500.289-20 no
polo passivo da presente demanda, a ficar, desde já, deferida a
pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito de encontrar
numerários aptos a satisfazer o crédito da exequente/trabalhadora.

Apenas após o cumprimento de tal medida,


dar-se-á a intimação das partes da presente decisão.

Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud.

Após, por medida de economia e celeridade


processual, ficam as partes intimadas, por intermédio de seus
respectivos advogados, com a publicação desta deliberação no
DEJT.

PORTO VELHO/RO, 17 de novembro de


2022".

Analisa-se.

Conforme já mencionado anteriormente, a agravante ANGELINA


foi inclusa no polo passivo da execução em razão da constatação de fraude/confusão
patrimonial, e não por formar grupo econômico com o executado, até porque esse
instituto refere-se à empresas, conforme dicção do § 2º art. 2º da CLT, segundo o qual
"Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade
jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda
quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico,

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serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de


emprego". Logo, resta prejudicada a análise do agravo de petição quanto à questão
relacionada a grupo econômico, porque, repita-se, não é o caso.

Aliás, essa situação até caracteriza ausência de dialeticidade


recursal. Contudo, tendo em vista a necessidade de privilegiar a análise do mérito,
ultrapassa-se essa formalidade e passa-se a analisar a alegação tendo em vista os
fundamentos da decisão agravada e as insurgências, no que couber, à agravante
ANGELINA, tendo em vista principalmente o princípio da devolutividade integral da
matéria analisada (§ 2º do art. 1.013 do CPC).

Veja-se, que na verdade, o que aconteceu foi que o juízo de


primeiro grau, com base no espelho do imposto de renda relativo ao exercício de 2019
do executado Marcos Rainho (Id 96a5cf9), constatou que fora declarado um
empréstimo pelo referido executado em favor da sua genitora, senhora Angelina Galli
Rainho no valor de R$1.137.700,21, em razão de disponibilidade em caixa (código 63 do
aludido documento).

Essa circunstância levou à compreensão de fraude e confusão


patrimonial, porque, conforme fundamentado na decisão agravada e reforçado nas
razões do recurso antes transcritas, uma senhora idosa (90 anos), acometida pelos
dissabores da idade (o que foi confirmado pela agravante), com renda mensal bastante
rasa (somando-se R$3.368,63, nos termos afirmados nas razões do recurso), não
poderia movimentar tamanha monta de valores.

Aliás, na decisão agravada constou também que referida


senhora já tenha figurado como sócia do seu filho em "empreendimento", destacando,
contudo, que "a sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite estar
efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de
pessoas como meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de
patrimônio, a fim de frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados". Ou seja, não se incluiu
na lide eventual empreendimento/empresa em que tenha havido sociedade entre o
executado Marcos Rainho e sua genitora, apesar da referência feita.

Logo, a inclusão da senhora ANGELINA GALLI RAINHO no polo


passivo da execução, repita-se, não decorre de reconhecimento de grupo econômico,
até porque sequer foi indicada essa circunstância na decisão.

Na essência do que estabelece o art. 789 do CPC, "O devedor


responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas
obrigações", sendo que o art. 790 do mesmo CPC estabelece os tipos de negócios que
se sujeitam à execução, no que se incluem os bens alienados ou gravados com ônus

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real em fraude à execução ou contra credores, porque essa consiste na diminuição do


patrimônio com o propósito de prejudicar terceiro, não se exigindo, para tanto, a
comprovação da intenção de prejudicar.

O empréstimo concedido à genitora, pelo executado Marcos


Rainho, não possui a qualidade de bem gravado com ônus real. Porém, sendo ela
devedora do executado (já que formalmente tratou-se de empréstimo) por valor
vultoso como no caso sob análise, no mínimo é possível afirmar a existência de
confusão patrimonial suficiente para caracterizar fraude à execução/credor, porque é
meio de desvio de valores, camuflando o patrimônio, com a finalidade de frustrar a
localização de bens e haveres do executado, para quitação da execução que se
processo nestes autos, sendo nos termos do art. 792 do CPC "A alienação ou a
oneração de bem é considerada fraude à execução: [...] IV - quando, ao tempo da
alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação capaz de reduzi-lo à
insolvência".

Nesse sentido, "mutatis mutandis", o entendimento das Turmas


deste Regional, bem como de Turmas dos TRTs das 24ª e 18ª Região:

"EMBARGOS DE TERCEIRO. PENHORA DE


VEÍCULO. PROPRIEDADE NÃO COMPROVADA. FRAUDE À
EXECUÇÃO. Não tendo sido idoneamente comprovada alegada
transferência de propriedade do veículo pelo terceiro Embargante,
deve ser mantida a restrição judicial que se determinou sobre o
bem móvel. (TRT da 14.ª Região; Processo: 0000572-
37.2021.5.14.0411; Data da Publicação: 25-10-2022; Órgão
Julgador: GAB DES FRANCISCO JOSÉ PINHEIRO CRUZ - PRIMEIRA
TURMA; Relator(a): FRANCISCO JOSE PINHEIRO CRUZ).

AGRAVO DE PETIÇÃO. VEÍCULO UTILIZADO


PELO AGRAVADO. FRAUDE À EXECUÇÃO. Havendo elementos no
feito, que apontam fortes indícios de fraude à execução, revelando-
se em verdadeira dissimulação para transferir para terceiros os
bens do agravado, a fim de desvirtuar, impedir ou fraudar direitos,
decorrentes da má gestão e isentar de responsabilidades futuras,
viável o pedido de penhora do veículo, cuja posse se encontra com
o executado há vários anos, sendo utilizado, inclusive, para
transporte de animais e produtos da empresa (pet shop) conforme
comprovam os elementos do feito. (TRT da 14.ª Região; Processo:
0000174-57.2021.5.14.0131; Data da Publicação: 04-10-2022;
Órgão Julgador: GAB DES CARLOS AUGUSTO GOMES LÔBO -
SEGUNDA TURMA; Relator(a): CARLOS AUGUSTO GOMES LOBO).

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AGRAVO DE PETIÇÃO. EMBARGOS DE


TERCEIRO. FRAUDE À EXECUÇÃO. COMPROVAÇÃO. Para
reconhecimento da fraude à execução, o entendimento do
Superior Tribunal de Justiça, em sua súmula nº 375, e do Tribunal
Superior do Trabalho é de que é necessário haver uma execução
contemporânea ao negócio jurídico fraudulento, apto a levar o
devedor à insolvência (requisito objetivo), com a ciência dessa
situação por parte dos adquirentes (requisito subjetivo). Logo,
preenchidos ambos requisitos, tendo em vista que desde 2010 há
demandas trabalhistas em desfavor da empresa executada, bem
como a parte agravante foi contratada para atuar como sua
representante jurídica, tendo ciência, assim, da situação de
insolvência da referida empresa, fato este que impede a realização
de negócio jurídico, restou demonstrada a fraude à execução.
Agravo de petição conhecido e não provido. (TRT da 14.ª Região;
Processo: 0001847-72.2021.5.14.0006; Data da Publicação: 29-09-
2022; Órgão Julgador: GAB DES ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR -
SEGUNDA TURMA; Relator(a): ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR)

AGRAVO DE PETIÇÃO. FRAUDE À EXECUÇÃO.


A natureza dos interesses afrontados pelo negócio jurídico é o
critério que define a fraude à execução do art. 792, IV, do CPC. Se a
afronta for a interesse público (crédito tributário) e humanitário
(crédito de natureza alimentar), a caracterização da fraude à
execução exige unicamente a presença de elementos objetivos (STJ-
REsp-1141990/PR). Agravo de petição provido em parte. (TRT da
24ª Região; Processo: 0106900-32.2008.5.24.0002; Data: 16-02-
2023; Órgão Julgador: Gab. Des. César Palumbo Fernandes - 1ª
Turma; Relator(a): CESAR PALUMBO FERNANDES).

FRAUDE À EXECUÇÃO. Conquanto a simples


alienação de bens no curso de ação judicial, por si só, não seja
suficiente para configurar a fraude à execução, vez que o devedor
pode ainda conservar parcela de seu patrimônio capaz de
satisfazer obrigação porventura resultante de dívida trabalhista, há
que se levar em conta que a conduta desse mesmo devedor que,
na fase de execução, permanece inerte, sem oferecer qualquer
bem à penhora, corrobora o entendimento presuntivo de sua
insolvência, cabendo ao devedor ou a terceiro interessado, a
constituição de prova em contrário, uma vez que, sem dúvida, a
alienação do bem concorreu para o estado presumido. (TRT 01325-
2007-141-18-00-0. Relatora Kathia Maria Bomtempo de

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Albuquerque. DJ Eletrônico Ano II, Nº 82, de 12.5.2008). (TRT da 18ª


Região; Processo: 0010650-87.2022.5.18.0009; Data: 14-02-2023;
Órgão Julgador: Gab. Des. Elvecio Moura dos Santos - 3ª TURMA;
Relator(a): ELVECIO MOURA DOS SANTOS)".

Acerca dos elementos objetivos para se caracterizar fraude à


execução, pede-se vênia para transcrever decisão do TRT da 5ª Região, guardadas as
devidas proporções, inclusive quanto aos dispositivos legais mencionados, pois antes
da reforma do CPC/2015:

"PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE


TERCEIRO. EXECUÇÃO FISCAL. FRAUDE À EXECUÇÃO. REQUISITOS
CONFIGURADORES NÃO OCORRENTES. REGRA PROCESSUAL DE
NATUREZA OBJETIVA. ALEGADA BOA-FÉ CONDUCENTE À
INEXISTÊNCIA DO CONSILIUM FRAUDIS (SCIENTIA FRAUDIS).
DESIMPORTÂNCIA. Há dois elementos não prescindíveis para a
caracterização da fraude à execução: a litispendência e a
frustração da execução, especificamente ante a inexistência de
bens penhoráveis; A litispendência, para a espécie, pressupõe não
só a propositura da ação (CPC, art. 263), senão também a citação;
Essa regra geral, encampada pelo Código de Ritos, submete-se à
exceção de regramento especial, o fincado no art. 185 do Código
Tributário Nacional, segundo o qual, nas lides tributária, esse
março prescinde até da propositura da ação, exigindo apenas a
inscrição do débito em dívida ativa, após o que, a alienação será
tida como fraudulenta; A alegada boa-fé do embargante busca
conduzir à inocorrência de consilium fraudis, o que (supostamente)
descaracterizaria a fraude à execução; O regramento da fraude a
execução é, em absoluto, objetivo, prescindido-se, destarte,
perquirir acerca de qualquer elemento anímico; é dizer: feita
alienação ao depois da citação (regra geral) ou após a inscrição em
dívida ativa (nas hipóteses de execução fiscal), configurada estará a
fraude à execução; O elemento subjetivo, caracterizado pelo
conhecimento do adquirente acerca da fraude, denomina-se, em
verdade, scientia fraudis, e não consilium fraude, como querem
fazer crer; Esse elemento, porquanto extraído do texto da lei,
reputa-se exigível apenas na fraude contra credores, e não na
fraude à execução, daí porque esta se baliza por regramento
puramente objetivo; Demais disso, o elemento subjetivo, exigido
para caracterização do instituto da fraude contra credores, é,
naquela quadra, requisito essencial, haja vista que o defeito na
vontade dos contratantes conduz a invalidade do negócio jurídico,

Assinado eletronicamente por: ELISSON CAMOPOS LITAIFF - Juntado em: 14/03/2023 15:26:09 - f1c0958
Fls.: 827

diferentemente da fraude à execução, onde o negócio jurídico


firmado permanece hígido, só que com a ressalva de não-valer
(ineficaz) frente ao exeqüente;. Apelação do particular improvida e
provimento da apelação do INSS. (Tribunal Regional Federal da 5ª
Região - AC 431959 RN 0008426-35.2006.4.05.8400, Relator:
Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira Lima. Julgado
em 16/04/2009, Terceira Turma, Fonte: Diário da Justiça - Data: 15
/05/2009 - Página: 307 - Nº: 91 - Ano: 2009)".

Ressalte-se que o executado Marco Rainho não indicou bens


suscetíveis de penhora, o que leva à presunção da sua insolvência, e
consequentemente o empréstimo declarado no IRRF, sem sombra de dúvidas,
caracteriza fraude à execução, destacando-se que a presente ação foi proposta em 20-
2-2019, sendo que o empréstimo foi declarado sobre a renda de pessoa física do ano
calendário 2019, em 2020 (Id 96a5cf9).

Por fim, destaque-se que ainda que seja necessária somente a


presença dos requisitos objetivos para se caracterizar fraude à execução, é possível
verificar a caracterização de má-fé do executado Marcos Rainho, por todos os
fundamentos antes postos e contidos na sentença recorrida.

Nesse contexto, nada a reformar na sentença que determinou a


inclusão da senhora ANGELINA GALLI RAINHO no polo passivo da execução, ante a
fraude constatada.

2.3 CONCLUSÃO

ANTE O EXPOSTO, decide-se rejeitar a preliminar de ausência de


delimitação de valores, arguida pela exequente, e conhecer do agravo de petição
interposto pela executada ANGELINA GALLI RAINHO. No mérito, negar-lhe provimento.

3 DECISÃO

ACORDAM os Magistrados integrantes da 1ª Turma do Tribunal


Regional do Trabalho da 14ª Região, à unanimidade, conhecer do agravo de petição. No
mérito, negar-lhe provimento, nos termos do voto do Relator.

Sessão de julgamento virtual realizada no período de 9 a 14 de


março de 2023, na forma da Resolução Administrativa n. 033/2019, disponibilizada no
Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em 26-6-2019.

Porto Velho/RO, 14 de março de 2023.

Assinado eletronicamente por: ELISSON CAMOPOS LITAIFF - Juntado em: 14/03/2023 15:26:09 - f1c0958
Fls.: 828

(assinado digitalmente)

SHIKOU SADAHIRO

DESEMBARGADOR RELATOR

, 14 de março de 2023.

ELISSON CAMOPOS LITAIFF


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: ELISSON CAMOPOS LITAIFF - Juntado em: 14/03/2023 15:26:09 - f1c0958
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/23031415255354400000009892525?instancia=2
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 23031415255354400000009892525
Fls.: 829

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA
Relator: SHIKOU SADAHIRO
AP 0000105-86.2019.5.14.0004
AGRAVANTE: ANGELINA GALLI RAINHO E OUTROS (2)
AGRAVADO: ELENEIDE SOARES DA SILVA E OUTROS (5)

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA

PROCESSO: 0000105-86.2019.5.14.0004

CLASSE: AGRAVO DE PETIÇÃO

ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA

ORIGEM: 4ª VARA DO TRABALHO DE PORTO VELHO/RO

AGRAVANTE: ANGELINA GALLI RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

1ª AGRAVADA: ELENEIDE SOARES DA SILVA

ADVOGADA: CLÉLIA SUELI HERMÓGENES DE SOUZA RODRIGUES

2ª AGRAVADA: JOSEVANA DA SILVA

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

3º AGRAVADO: MARCOS RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

4º AGRAVADO: MARCOS TAMES RAINHO

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

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Fls.: 830

5ª AGRAVADA: GABRIELA TAMES ALVAREZ

6º AGRAVADO: SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E


BIJUTERIAS LTDA.

ADVOGADO: CARLOS CORRÊIA DA SILVA

RELATOR: DESEMBARGADOR SHIKOU SADAHIRO

AGRAVO DE PETIÇÃO. CONFUSÃO PATRIMONIAL.FRAUDE À


EXECUÇÃO. "EMPRÉSTIMO" PELO EXECUTADO À SUA GENITORA EM VALOR VULTOSO.
DECLARAÇÃO EM IMPOSTO DE RENDA. EFETIVIDADE DA EXECUÇÃO. MANUTENÇÃO DA
SENTENÇA. Há comprovação suficiente da existência de "empréstimo" fraudulento do
executado a sua genitora, declarado no imposto de renda, sendo que esse devedor
mantém-se inerte sem bens para quitação da execução. Essa circunstância é suficiente
para ensejar a inclusão da mãe do executado, que recebeu o vultoso valor do
"empréstimo", no polo passivo da execução para que haja efetividade da execução.
Agravo de petição desprovido.

1 RELATÓRIO

Trata-se de agravo de petição interposto pela executada


Angelina Galli Rainho em face da decisão do juízo "a quo", a qual estabeleceu:

"Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud".

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Fls.: 831

Alega, em síntese, que o entendimento prevalecente no TST é no


sentido de que o cumprimento de sentença somente pode ser movido contra empresa
que tenha participado na fase de conhecimento, mesmo que integrante de grupo
econômico (o que não seria o caso dos autos). Sustenta a inexistência de grupo
econômico, aduzindo que não haveria prova dos autos nesse sentido. Invoca os §§ 2º e
3º do art. 2º da CLT, com alteração dada pela Lei n. 13.467/2017. Argumenta as
possibilidades de configuração de grupo econômico (por subordinação e por
coordenação). Afirma que a ação teria sido proposta contra a empresa Josevana da
Silva - Mei e Marcos Rainho, que realizaram o acordo. Assevera sobre a necessidade de
instauração de incidente de desconsideração da personalidade jurídica.

Contraminuta pela exequente, alegando ausência de


delimitação dos valores impugnados, enfatizando que "a via estreita do Agravo de
Petição não pode servir de ferramenta para rediscutir a matéria julgada, razão pela
qual devem ser desprovidos com a condução imediata do curso da execução". Pugna
pelo desprovimento do agravo de petição e litigância de má-fé pelos agravantes.

Sem contraminuta pelos demais agravados, apesar de regular


notificação.

Não houve necessidade de encaminhamento prévio dos autos


ao Ministério Público do Trabalho.

2 FUNDAMENTOS

Registre-se, inicialmente, que apesar de constar o nome de


GABRIELA TAMES ALVAREZ e SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS
LTDA na petição conjunta do recurso, na qualidade de agravantes, é possível perceber
que por meio da decisão de admissibilidade, Id b6561b4, o Juízo de primeiro grau
assim estabeleceu, na essência:

"[...]

A executada GABRIELA TAMES padece de


legitimidade para recorrer de decisão que não lhe inclui. Já em
relação à empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E
BIJUTERIAS LTDA, incluída no polo passivo da demanda pelos
termos da decisão recorrida, padece de representação, não
havendo regularização de sua representação nos autos.

Ademais, ausente a necessária garantia do


juízo em relação à empresa SÃO MARCOS.

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[...]

Diante de todo o exposto, RECEBO o agravo


de petição da executada ANGELINA GALLI RAINHO e DEIXO DE
RECEBER o agravo de petição interposto por GABRIELA TAMES em
razão da sua ausência de legitimidade recursal, falta de
representação processual e ausência de preparo consubstanciado
na garantia do juízo, de modo a faltar o preenchimento integral
dos pressupostos extrínsecos.

[...]".

Depreende-se que foi denegado seguimento do recurso em


relação à Sra. GABRIELA TAMES ALVAREZ por não possuir legitimidade para recorrer de
decisão em que não fora sucumbente. Com efeito, o magistrado "a quo" entendeu que
a referida senhora já estava inclusa na execução há tempos e, ademais, a decisão
corrida não foi a deliberação que fez nascer a sucumbência dessa senhora capaz de
gerar a legitimidade recursal. Também o juízo "a quo" fundamentou que não houve
garantia da execução. Uma vez denegado o recurso da Sra. GABRIELA TAMES ALVAREZ,
caberia a esta, se fosse o caso, ter interposto o agravo de instrumento, mas não o fez.

Quanto à empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E


BIJUTERIAS LTDA, o juízo "a quo" denegou seguimento ao recurso, entendendo existir
irregularidade de representação, bem como ausência de garantia do juízo, razão pela
qual estão ausentes os pressupostos de admissibilidade. Uma vez denegado o recurso
da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA, caberia a
esta, se fosse o caso, ter interposto o agravo de instrumento, mas não o fez.

Enfim, em ambos os casos antes relatados, não houve


interposição de agravo de instrumento.

O único agravo de petição admitido pelo juízo "a quo" foi o da


Sra. ANGELINA GALLI RAINHO, sendo o único a ser apreciado nesta instância revisional.

2.1 DAS PRELIMINARES DE CONHECIMENTO

2.1.1 DA AUSÊNCIA DE DELIMITAÇÃO DE VALORES

A agravada/exequente invoca o § 1º do art. 897 da CLT, aduzindo


que "a peça que instruiu o Agravo não dispõe sobre valores impugnados", sustentando
o seu não conhecimento, com a extinção do processo sem resolução do mérito.

Com efeito, o § 1º do art. 897 da CLT estabelece que "O agravo


de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as

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matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte


remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença".

Contudo, no caso dos autos a agravante não se insurge


especificamente contra valores executados, mas sim, em face da decisão que teria
reconhecido o grupo econômico e determinou a inclusão dos nomes de sócios no polo
passivo da execução, tendo delimitado justificadamente as matérias questionadas.

Diante do exposto, rejeita-se a preliminar de não conhecimento


do agravo de petição por ausência de delimitação de valores, arguida pela exequente
/agravada.

2.1.2 DO CONHECIMENTO

Preenchidos os requisitos legais, decide-se conhecer do agravo


de petição interposto por ANGELINA GALLI RAINHO, ressaltando-se que, em rigor, não
se trata de situação de desconsideração da personalidade jurídica, no caso da
executada/agravante, o que exigiria a garantia do Juízo. Todavia, o Juízo de
admissibilidade de Id b6561b4 foi no sentido de que a inclusão da referida executada
teria sido "em virtude de ter sido considerada sócia oculta, por analogia, aplica-se os
quanto disposto à desconsideração da personalidade jurídica, incidente que não exige
a garantia do juízo, quando discutida a sua inclusão, que é caso em tela".

Assim sendo, o juízo "a quo" entendeu que o presente caso seria
de aplicação analógica com o instituto de desconsideração da personalidade jurídica.
Portanto, a fim de evitar tumulto processual e tendo em vista o princípio da primazia
do julgamento do mérito, mantém-se a admissibilidade prévia do agravo de petição,
com fundamento no inc. II do § 1º do art. 855-A da CLT, segundo o qual, da decisão
interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente de desconsideração da personalidade
jurídica "na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia
do juízo".

2.2 PRELIMINARES DE MÉRITO

2.2.1 DA ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE


SÓCIO NO POLO PASSIVO - AGRAVANTE NÃO PARTICIPOU DA FASE DE CONHECIMENTO
(ART. 513, § 5º, DO CPC)

Apesar de a matéria ter sido arguida como mérito, será a


mesma analisada como preliminar, em virtude de melhor adequação técnica.

Aduz a parte agravante, em síntese, que a decisão que a incluiu


no polo passivo da execução destoaria do entendimento prevalecente no âmbito do
Tribunal Superior do Trabalho (TST), referindo-se ao Processo n. RR 68600-

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43.2008.5.02.0089, cujo julgamento teria indicado que "o cumprimento de sentença


trabalhista só pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase de
conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico, que não é a hipótese
dos autos, se ela não tiver atuado a ação inicial, não pode ser demandada a pagar
execução".

O Juízo de primeiro grau assim fundamentou acerca da questão:

"DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE


PESSOAS NA EXECUÇÃO TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA
FASE DE CONHECIMENTO - DECISÃO TST

Pretendem os incluídos ver indeferida


nestes autos o pedido de reconhecimento de grupo econômico e
inclusão no polo passivo da execução ANGELINA GALLI RAINHO,
MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que tem como
sócias Gabriela Tames, e Carla Tames Alvarez, em razão da
pendência da decisão acerca da questão no âmbito do TST/STF,
nos autos do processo AIRR-10023-24.2015.5.03.0146.

Em que pese tal argumento, destaco que,


em despacho proferido em referidos autos de agravo de
instrumento em recurso de revista, em nada se conexa com os
presentes autos, visto que a prolatora daquela decisão foi
prudente ao consignar que "a matéria objeto da referida
controvérsia (possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na
fase de execução, de empresa integrante de grupo econômico que
não participou do processo de conhecimento) caberá a cada
Ministro relator no âmbito do TST. (...)".

Ou seja, foi suspenso o trâmite dos recursos


extraordinários interpostos em que se discuta a matéria, cabendo
a cada relator do recurso correspondente no âmbito do TST e dos
TRTs.

Pelo exposto, improcedente tal pedido".

Analisa-se.

Primeiramente, deve ser ressaltado, que o "caput" do art. 134 do


CPC estabelece que " O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do
processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em
título executivo extrajudicial", não exigindo participação na fase de conhecimento do

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processo, para sua incidência, destacando-se que § 2º do referido art. 134 esclarece
essa circunstância, ao dispor que " Dispensa-se a instauração do incidente se a
desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em
que será citado o sócio ou a pessoa jurídica".

No caso dos autos, observa-se que foi realizado um acordo


judicial junto ao CEJUSC, entre a autora e os réus, JOSEVANA DA SILVA (Josevana da
Silva - ME, nome fantasia do Motel Extasy) e MARCO RAINHO, conforme termo de
audiência de Id 958c65f. Ocorre que em razão do descumprimento do referido acordo
a partir da 2ª parcela (do total de 9 parcelas), o que foi noticiado pela autora, com
pedido de execução do valor de R$9.000,00, conforme Id 2d0d1dc e 64cc217, este foi
deferido pelo juízo de primeiro grau, Id 6c6c864, em 10-7-2019.

Citados os réus, e não tendo sido efetuado o pagamento


respectivo, foi determinado que se procedesse "à inclusão do executado no SABB -
Sistema Automatizado de Bloqueios Bancários, com o valor de R$9.000,00 (nove mil
reais), por prazo indeterminado, devendo ser interrompido por ocasião da garantia do
Juízo", o que sendo infrutífero, procedessem "às constrições via RENAJUD e CNIB".
Determinou-se, ainda a intimação da exequente para impulsionar a execução, Id
14a8861, em 30-8-2019.

Conforme documento de Id 97238e1, foi bloqueado o valor de


R$493,43, em 13-9-2019. Conforme despacho de Id 500d3c1, o valor a execução foi
retificado para R$13.421,32, determinando-se a retificação quanto ao valor a ser
bloqueado.

Foram determinadas penhoras sobre veículo e possíveis


imóveis, sem êxito.

Conforme manifestação de Id accb5f7, a exequente pediu o


redirecionamento da execução em face da esposa do executado Marcos Rainho,
senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ, com a sua inclusão no polo passivo da execução,
os quais foram intimados para se manifestarem (o que não ocorreu no prazo legal),
resultando na decisão de Id c4b6fb2, por meio da qual determinou-se o
direcionamento da execução na forma pretendida pela exequente, em 8-3-2021. Essa
decisão ensejou a proposição de exceção de pré-executividade pela incluída GABRIELA
TAMES, Id a714301, a qual, após manifestação da exequente foi rejeitada, conforme Id
096f418.

O valor bloqueado fora convolado em penhora, liberando-se à


exequente por alvará, atualizando-se o total devido para R$13.993,14 (Id b661464).

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Por meio da manifestação de Id e14a129, a exequente requereu


a inclusão no polo passivo da execução da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS
COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA., CARLA TAMES ALVAREZ, ANGELINA GALLI RAINHO e
MARCOS TAMES RAINHO, o que, após manifestação da parte executada, ensejou a
decisão agravada, nos seguintes termos:

"DECISÃO

Trata-se de pedido de reconhecimento de


grupo econômico formado pelos sócios ocultos dos executados,
JOSEVANA DA SILVA (Extasy Motel), MARCOS RAINHO, GABRIELA
TAMES ALVAREZ, quais sejam, ANGELINA GALLI RAINHO, CARLA
TAMES ALVARES, MARCOS TAMES RAINHO e, ainda, SÃO MARCOS E
SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia
MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, a qual possui como sócia a
executada Gabriela Tames Alvarez.

Afirma a exequente que as pessoas


elencadas mantêm entre si atos negociais, os quais configurariam
confusão patrimonial na condição de sócios ocultos.

Demonstra transações financeiras de alta


monta entre os executados e as pessoas elencadas, tais como
empréstimo acima da cifra de R$1milhão de reais, em forte indício
de camuflagem de patrimônio ao se utilizar de terceiros.

Os executados apresentaram contestação,


ID e3f37cc.

DA IMPOSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DE
PESSOAS NA EXECUÇÃO TRABALHISTA QUE NÃO PARTICIPOU DA
FASE DE CONHECIMENTO - DECISÃO TST

Pretendem os incluídos ver indeferida


nestes autos o pedido de reconhecimento de grupo econômico e
inclusão no polo passivo da execução ANGELINA GALLI RAINHO,
MARCOS TAMES RAINHO, ainda recaia em face da empresa SÃO
MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que tem como
sócias Gabriela Tames, e Carla Tames Alvarez, em razão da
pendência da decisão acerca da questão no âmbito do TST/STF,
nos autos do processo AIRR-10023-24.2015.5.03.0146.

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Em que pese tal argumento, destaco que,


em despacho proferido em referidos autos de agravo de
instrumento em recurso de revista, em nada se conexa com os
presentes autos, visto que a prolatora daquela decisão foi
prudente ao consignar que "a matéria objeto da referida
controvérsia (possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na
fase de execução, de empresa integrante de grupo econômico que
não participou do processo de conhecimento) caberá a cada
Ministro relator no âmbito do TST. (...)".

Ou seja, foi suspenso o trâmite dos recursos


extraordinários interpostos em que se discuta a matéria, cabendo
a cada relator do recurso correspondente no âmbito do TST e dos
TRTs.

Pelo exposto, improcedente tal pedido.

DA INCLUSÃO DAS PESSOAS FÍSICAS

Requer a exequente a inclusão das pessoas


físicas no polo passivo da presente execução, sob alegação de
serem sócios ocultos dos já executados.

Pois bem. Passo a analisar cada um dos


pedidos individualmente.

QUANTO À EXISTÊNCIA DE GRUPO


ECONÔMICO DA EMPRESA CUJA SÓCIA É A SRA. GABRIELA TAMES
ALVAREZ

Requer a exequente a inclusão da empresa


SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de
fantasia MORANA, CNPJ; 10.217.738.0001-69, cujas sócias são
Gabriela Tames e Carla Tames Alvarez.

A sra. Gabriela Tames Alvarez já resta


incluída no polo passivo do presente feito, sendo esposa do já
executado MARCOS RAINHO, IDs mc4b6fb e096f418.

Conforme demonstra o INFOJUD da referida


executada, no exercício de 2019, ID 5e0ef84, há sua participação
na propriedade de referida empresa.

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Diante disso, acolho o pedido de inclusão da


empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA,
nome de fantasia MORANA, CNPJ;10.217.738.0001-69, por ter
como sócia a sra. Gabriela Tame Alvarez.

Contudo, por ser pessoa alheia aos autos,


improcedo o pedido de inclusão no presente da sra. Carla Tames
Alvares, pois sua condição de sócia da empresa incluída no polo
passivo não arrasta para si, pessoa física, qualquer vinculação com
os presente autos.

De igual modo, indefiro a inclusão de


MARCOS TAMES RAINHO, no polo passivo da presente execução,
por não ter o exequente apresentado qualquer evidência de sua
participação nas empresas executadas, sendo que o fato de ser
filho dos executados, por si só, não o faz devedor, tampouco, por
isso, poderá ser patrimônio comprometido.

Pelo exposto, procedentes em partes os


pedidos da exequente.

QUANTO À ANGELINA GALLI RAINHO

Alega a exequente que o executado Marcos


Rainho utiliza-se de sua mãe, a Sra. Angelina, para ocultar seu
patrimônio, demonstrando a realização de empréstimos no ano de
2019 entre eles, em montas superiores a um milhão de reais,
através da declaração do imposto de renda do executado.

De outro, a defesa diz que o contido na


declaração de renda apresentada passaria por um equívoco, que a
sra. Angelina é aposentada, sendo sua fonte de renda
aposentadorias e pensão de seu esposo, de valores perto do
mínimo salarial.

Pois bem.

Ocorre que, conforme o espelho do IR do


executado Marcos, ano 2019, ID 96a5cf9, fora declarado
empréstimo em favor da sra. Angelina no valor de R$ 1.137.700,21.

Vejo que uma senhora idosa, 90 anos,


acometida pelos dissabores da idade, cuja renda mensal é
bastante rasa não poderia mover tamanha monta de valores,

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embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em


empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não
a permite estar efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-
se ser corriqueira a utilização de pessoas como meios para desvios
de valores, mecanismos de camuflagem de patrimônio, a fim de
frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados.

Por evidências, como a declaração de


empréstimo de valor elevado, a participação da genitora no
quadro societário da empresa originalmente executada, entendo
pela plausibilidade da sua inclusão no polo passivo da presente
ação, passando a figurar como executada.

Ademais, defiro o pedido da exequete para


a incluir a sra. ANGELINA GALLI RAINHO, CPF 388.500.289-20 no
polo passivo da presente demanda, a ficar, desde já, deferida a
pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito de encontrar
numerários aptos a satisfazer o crédito da exequente/trabalhadora.

Apenas após o cumprimento de tal medida,


dar-se-á a intimação das partes da presente decisão.

Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud.

Após, por medida de economia e celeridade


processual, ficam aspartes intimadas, por intermédio de seus
respectivos advogados, com a publicação desta deliberação no
DEJT.

PORTO VELHO/RO, 17 de novembro de


2022".

Veja-se, que não houve desconsideração da personalidade


jurídica da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COMÉRCIO E BIJUTERIAS LTDA.
(MORANA), a qual fora inclusa no polo passivo da lide em razão de a sua sócia
GABRIELA TAMES ALVAREZ ser esposa do executado MARCOS RAINHO, e ter sido
inclusa no polo passivo conforme decisão proferida em março/2021 (Id c4b6fb2). Ou
seja, embora não tenha ficado muito claro na decisão agravada, a empresa SÃO

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MARCOS E SÃO MATHEUS fora inclusa no polo passivo da execução em razão da


desconsideração inversa da personalidade jurídica, tendo em vista que a cônjuge do
executado MARCOS RAINHO, senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ, fora inclusa no polo
passivo da lide por este motivo (ser cônjuge do executado com situação de fraude à
execução), sendo sócia da referida empresa São Marcos e São Matheus. Contudo, essa
circunstância, apesar de alegada, não terá deliberação neste julgamento, em razão de
que foi denegado o recurso interposto pela empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS, e
não houve interposição do recurso cabível (agravo de instrumento). Por sinal, nem o
recurso da senhora GABRIELA TAMES ALVAREZ foi recebido e, igualmente, não foi
interposto agravo de instrumento.

Relativamente à inclusão, nesta execução, de ANGELINA GALLI


RAINHO, deu-se em razão de confusão patrimonial e fraude entre ela e o executado,
seu filho, Marcos Rainho (um dos executados), conforme antes fundamentado, sendo
que na decisão de admissibilidade do agravo de petição o juízo da execução
mencionou que "sua inclusão em virtude de ter sido considerada sócia oculta".

Apesar disso, na verdade, não houve desconsideração de


personalidade jurídica de eventual empresa pertencente à agravante ANGELINA, para
que se pudesse considerá-la como sócia oculta. Na verdade, apesar da consideração
feita no Juízo de admissibilidade recursal, a inclusão da agravante ANGELINA ao polo
passivo da execução, deu-se com fundamento em fraude, já que consta na decisão
agravada que se trata de "uma senhora idosa, 90 anos, acometida pelos dissabores da
idade, cuja renda mensal é bastante rasa não poderia mover tamanha monta de
valores, embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em
empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite estar
efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de
pessoas como meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de
patrimônio, a fim de frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados". Por essa razão, tendo
em vista o empréstimo de valor elevado conforme declaração de IRPF em 2020,
relativamente ao exercício de 2019, entendeu o Juízo da execução, por bem, incluir a
agravante no polo passivo da execução, diante da flagrante fraude perpetrada pelo
executado Marcos Rainho.

De todo modo, para que não haja eventual alegação de omissão,


deve ser destacado que com o cancelamento da Súmula n. 205 do TST não mais se
exige que, para fins de responsabilização solidária, a empresa integrante do grupo
econômico conste do título executivo judicial, podendo tal fato ser reconhecido a
qualquer momento. Nesse sentido:

"AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA - INTERPOSTO EM FACE DE ACÓRDÃO PUBLICADO

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Fls.: 841

APÓS A VIGÊNCIA LEI Nº 13.467/2017- GRUPO ECONÔMICO - FASE


DE EXECUÇÃO - CERCEAMENTO DE DEFESA - TRANSCENDÊNCIA
POLÍTICA RECONHECIDA. O processamento do recurso de revista
na vigência da Lei nº 13.467/2017 exige que a causa apresente
transcendência com relação aos aspectos de natureza econômica,
política, social ou jurídica (artigo 896-A da CLT). Na hipótese
vertente, a Corte Regional ser indispensável que a empresa
pertencente ao grupo econômico tenha participado da fase de
conhecimento e conste do título executivo judicial como devedora,
para que possa ser executada. A causa oferece transcendência
política, na medida em que, ao decidir dessa forma e. Tribunal
Regional acabou por contrariar a jurisprudência consolidada desta
Corte Superior, que dispõem no sentindo de ser dispensável a
participação do devedor solidário integrante do grupo econômico
na fase de conhecimento da demanda. Assim, possivelmente, o
TRT , violou artigo 5º, LIV, da Constituição Federal. Agravo de
instrumento conhecido e provido. RECURSO DE REVISTA
INTERPOSTO EM FACE DE ACÓRDÃO PUBLICADO APÓS A VIGÊNCIA
LEI Nº 13.467/2017. GRUPO ECONÔMICO - FASE DE EXECUÇÃO -
CERCEAMENTO DE DEFESA - TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA
RECONHECIDA (violação aos artigos 1º, III, e 5º, XV, LIV e LV, da
Constituição Federal) . O processamento do recurso de revista na
vigência da Lei nº 13.467/2017 exige que a causa apresente
transcendência com relação aos aspectos de natureza econômica,
política, social ou jurídica (artigo 896-A da CLT). Na hipótese
vertente, a Corte Regional ser indispensável que a empresa
pertencente ao grupo econômico tenha participado da fase de
conhecimento e conste do título executivo judicial como devedora,
para que possa ser executada. A causa oferece transcendência
política, na medida em que, com cancelamento da súmula 205 do
TST, consolidou-se o entendimento nesta Corte de ser dispensável
a participação do devedor solidário integrante do grupo
econômico na fase de conhecimento da demanda. Assim, o TRT ,
violou artigo 5º, LIV, da Constituição Federal. Recurso de Revista
conhecido e provido. (RR-1000710-12.2016.5.02.0341, 7ª Turma,
Relator Ministro Renato de Lacerda Paiva, DEJT 18/06/2021).

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. EXECUÇÃO. RECURSO DE REVISTA REGIDO PELO CPC
/2015 E PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40/2016 DO TST.
ARGUIÇÃO DE NULIDADE POR CERCEAMENTO DE DEFESA.
INCLUSÃO DAS EXECUTADAS NO POLO PASSIVO DA LIDE.

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Fls.: 842

CONFIGURAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. No caso, não ficou


configurado o alegado cerceamento do direito de defesa. Observa-
se, da análise do acórdão recorrido, que as executadas foram
incluídas no polo passivo da execução em face da configuração de
grupo econômico entre as empresas Tim Participações S.A., Intelig
Telecomunicações Ltda. e Companhia Docas Investimento S.A. O
Regional consignou que "não negam que a Intelig era do grupo
econômico das empresas executadas, responsáveis por multa
fixada em termo de ajustamento de conduta com o MPT".
Destacou que, "ao adquirir empresa responsável por débitos, não
há como sustentar nada ter com as dividas que a esta obrigavam,
nem que a responsabilidade da Intelig cessaria naquela aquisição",
na medida em que "a Tim adquiriu empresa que era do grupo
empresarial no termo de ajuste". Com efeito, em razão do
cancelamento da Súmula nº 205 do TST, a jurisprudência passou a
admitir o redirecionamento da execução à empresa integrante do
mesmo grupo econômico da empresa empregadora do
trabalhador, como forma de garantir a plena satisfação do crédito
trabalhista, conforme o artigo 2º, § 2º, da CLT, que assegura a
responsabilidade de grupo empresarial. Desse modo , o fato de as
executadas não terem participado da fase de conhecimento não
configura ofensa, direta e literal, ao art. 5º, incisos LIV e LV, da
Constituição Federal, uma vez que a responsabilidade solidária
pode ser reconhecida em qualquer fase processual. Agravo de
instrumento desprovido. (AIRR - 72500-86.2006.5.02.0062, Relator
Ministro: José Roberto Freire Pimenta, 2ª Turma , Data de
Publicação: DEJT 07/12/2018);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. EXECUÇÃO. LEI 13.015/14. CERCEAMENTO DO DIREITO
DE DEFESA. GRUPO ECONÔMICO. CONSÓRCIO DE EMPRESAS.
REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO CONTRA EMPRESA QUE NÃO
PARTICIPOU DO PROCESSO DE CONHECIMENTO. Firme a atual
jurisprudência do c. TST pela possibilidade de inclusão de
empresas que não figuraram como reclamadas no processo , na
fase de conhecimento , no polo passivo da execução, quando
comprovada a formação de grupo econômico, que por expressa
previsão legal enseja a responsabilidade solidária,sem que o ato se
consubstancie em cerceamento do direito de defesa. Precedentes.
Na hipótese, o Tribunal Regional consignou a formação de grupo
econômico, tendo confirmado desse modo a inclusão da ora
executada no polo passivo da execução. Ileso, portanto, o art. 5º,

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LIV e LV, da Constituição Federal. Agravo de instrumento conhecido


e desprovido. (AIRR-10565-75.2015.5.15.0027, 3ª Turma, Relator
Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte, DEJT 04/09/2020).

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE


REVISTA. ACÓRDÃO REGIONAL PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº
13.015/2014. PROCESSO EM FASE DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA.
GRUPO ECONÔMICO. COORDENAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO DAS
EMPRESAS. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. CERCEAMENTO DO DIREITO DE
DEFESA. I. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de
que a inclusão de empresa pertencente ao mesmo grupo
econômico no polo passivo da execução não viola as garantias do
devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa,
previstas nos incisos LIV e LV do art. 5º da Constituição Federal. II.
Inviável o processamento do recurso de revista, nos termos do art.
896, § 7º, da CLT e da Súmula nº 333 do TST. III. Agravo de
instrumento de que se conhece e a que se nega provimento. (AIRR
- 11310-27.2015.5.18.0171, Relator Desembargador Convocado:
Ubirajara Carlos Mendes, 4ª Turma , Data de Publicação: DEJT 13/04
/2018);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015
/2014. EXECUÇÃO - PRELIMINAR DE NULIDADE DO ACÓRDÃO
REGIONAL POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL . Não
obstante a pontuação dos questionamentos, a controvérsia se
resume à possibilidade de inclusão da executada no polo passivo
da demanda somente em fase de execução, bem sintetizada pelo
Regional ao assentar que " Não há óbice à responsabilização da
recorrente apenas na fase de execução, pois além do art. 2°, § 2°
da CLT autorizar tal medida, não há nenhum impedimento legal ou
jurisprudencial à verificação do grupo econômico na fase
executória, especialmente após o cancelamento da Súmula 205 do
C . TST ". Ademais, no que tange à configuração do grupo
econômico, o Tribunal Regional remeteu a parte aos fundamentos
do acórdão proferido por aquele Colegiado em decisão anterior,
razão pela qual não mais poderia se pronunciar a respeito naquela
ocasião. Tal procedimento não se confunde com negativa de tutela
jurisdicional. As questões remanescentes constituem matéria de
direito, cujo prequestionamento implícito se perfaz, nos termos da
Súmula 297, III, do TST. Agravo de instrumento não provido.

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Fls.: 844

NULIDADE PROCESSUAL. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA .


INCLUSÃO NO POLO PASSIVO DA EXECUÇÃO. GRUPO
ECONÔMICO. Esta Corte vem reiteradamente entendendo pela
possibilidade de inclusão de empresa que compõe o mesmo grupo
econômico no polo passivo da execução, ainda que não tenham
participado do processo de conhecimento, sem que isso implique
cerceamento do direito de defesa, uma vez cancelada a diretriz da
Súmula 205 do TST, que seguia em sentido contrário.Agravo de
instrumento não provido. GRUPO ECONÔMICO . CONFIGURAÇÃO.
A questão examinada no acórdão regional está centrada na
caracterização de grupo econômico, debate de cunho
infraconstitucional que não permite a constatação de ofensa direta
e literal ao art. 5º, II, da Constituição da República, nos termos da
Súmula nº 636 do STF, não empolgando, pois, o destrancamento
da revista. Agravo de instrumento não provido. (AIRR-56500-
19.2005.5.02.0006, 5ª Turma , Relator Ministro Breno Medeiros,
DEJT 23/03/2018).

CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA.


GRUPO ECONÔMICO. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO
CONTRA EMPRESA QUE NÃO PARTICIPOU DO PROCESSO DE
CONHECIMENTO. POSSIBILIDADE. 1 - Há transcendência jurídica
quando se constata a controvérsia sobre matéria pendente de
uniformização em Repercussão Geral. 2 - No caso dos autos, não
ficou configurado o alegado cerceamento do direito de defesa,
porque foi reconhecida a formação de grupo econômico, o que
enseja a responsabilidade solidária das empresas pela condenação
e autoriza a inclusão da agravante no polo passivo da ação na fase
executória, como forma de garantir a plena satisfação do crédito
trabalhista (art. 2º, § 2º, da CLT). Julgados. 3 - Agravo de
instrumento a que se nega provimento. (AIRR - 1000559-
46.2017.5.02.0362, Relatora Ministra: Kátia Magalhães Arruda , 6ª
Turma , Data de Publicação: DEJT 14/02/2020);

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA DA RÉ METRA SISTEMA METROPOLITANO DE
TRANSPORTES LTDA . LEI Nº 13.467/2017 . LEI Nº 13.015/2014. CPC
/2015. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 DO TST. EXECUÇÃO.
CONFIGURAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA . CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA POR
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. NÃO
ATENDIMENTO DA EXIGÊNCIA CONTIDA NO ARTIGO 896, §1º-A, I,

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DA CLT. TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA NÃO EXAMINADA . Entre as


alterações promovidas à sistemática recursal pela Lei nº 13.015
/2014 encontra-se a criação de pressuposto intrínseco do recurso
de revista, no qual a parte deve, obrigatoriamente, transcrever, ou
destacar (sublinhar/negritar), o fragmento da decisão recorrida
que revele a resposta do tribunal de origem sobre a matéria objeto
do apelo; ou seja, o ponto específico da discussão, contendo as
principais premissas fáticas e jurídicas contidas no acórdão
regional acerca do tema invocado no recurso. Essa é a previsão do
artigo 896, § 1º-A, I, da CLT, no qual " Sob pena de não
conhecimento, é ônus da parte: I - indicar o trecho da decisão
recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia
objeto do recurso de revista ". Inviável o processamento do
recurso de revista em que a parte desatende à disciplina do
referido dispositivo, que lhe atribui tal ônus. Agravo de
instrumento conhecido e não provido. ARGUIÇÃO DE NULIDADE
POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL E CERCEAMENTO
DO DIREITO DE DEFESA. RECONHECIMENTO DA EXISTÊNCIA DE
GRUPO ECONÔMICO. REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO EM
FACE DE EMPRESA QUE NÃO PARTICIPOU DA FASE COGNITIVA.
INCLUSÃO NO POLO PASSIVO DA LIDE. POSSIBILIDADE . DECISÃO
REGIONAL EM CONSONÂNCIA COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA
CORTE SUPERIOR. AUSÊNCIA DE TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA . Em
relação aos temas em epígrafe, não se constata a transcendência
da causa, no aspecto econômico, político, jurídico ou social. Agravo
de instrumento conhecido e não provido. (AIRR-74-
05.2016.5.02.0037, 7ª Turma , Relator Ministro Claudio
Mascarenhas Brandao, DEJT 23/10/2020).

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO


DE REVISTA EM FACE DE DECISÃO PUBLICADA ANTES DA VIGÊNCIA
DA LEI Nº 13.015/2014. (...) NULIDADE PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE
PARTICIPAÇÃO DA EMPRESA AGRAVANTE NO PROCESSO DE
CONHECIMENTO. INCLUSÃO NA FASE DE EXECUÇÃO.
CARACTERIZAÇÃO DE GRUPO ECONÔMICO. Não há se falar em
cerceamento de defesa quando a inclusão da empresa no polo
passivo da demanda na fase de execução decorre do
reconhecimento de que compõe grupo econômico com a devedora
principal, na forma do art. 2º, § 2º, da CLT. Incólumes os incisos LIV
e LV do art. 5º da Constituição Federal. Agravo de instrumento a

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que se nega provimento. (ED-AIRR - 56500-16.2007.5.15.0126,


Relator Ministro: Cláudio Mascarenhas Brandão, 7ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 03/02/2017)".

A decisão monocrática proferida pelo STF, da lavra do Ministro


Gilmar Mendes, no RE 1.160.361-SP, não teve o condão de modificar referido
entendimento jurisprudencial, uma vez que a deliberação foi no sentido de "cassar a
decisão recorrida e determinar que outra seja proferida com observância da Súmula
Vinculante 10 do STF e do art. 97 da Constituição Federal". Ademais, ainda que
houvesse alguma deliberação de ressuscitar o entendimento contido no referido
verbete 205, seus efeitos se limitariam às partes envolvidas naquele recurso
extraordinário apreciado, ou seja, não possui efeitos "erga omnes", uma vez que não se
amolda às hipóteses de precedentes obrigatórios na forma do art. 927 do CPC. Ainda é
necessário registrar que não houve um pronunciamento do Pleno do STF, em processo
com efeito vinculante, sobre a Súmula n. 205 do TST.

Por outro lado, essa decisão não teve o condão de afastar a


vigência do instituto denominado "incidente de desconsideração da personalidade
jurídica" previsto nos artigos 133 a 137 do CPC, sendo portanto necessário que se
interprete a previsão do artigo 513, § 5º, do CPC de forma sistemática com os
mencionados artigos, que coexistem de forma harmônica no CPC de 2015, não
havendo falar em conflito ou que uma situação exclua a outra.

Registra-se, por oportuno, que embora a 4ª Turma do TST (RR


68600- 43.2008.5.02.0089, DEJT de 13/05/2022), tenha proferido decisão em contrário,
trata-se de decisão isolada que não reflete, necessariamente, o entendimento
majoritário das demais Turmas que integram referido Tribunal. Cita-se como exemplo
a seguinte decisão da 7ª Turma do TST, tendo como Relator o Ministro Cláudio
Mascarenhas Brandão:

" AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE


INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA DA RÉ
TRANSPORTADORA VOBETO LTDA. LEI Nº 13.015/2014. CPC/2015.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 DO TST. LEI Nº 13.467/2017.
JULGAMENTO EXTRA/ULTRA PETITA. PEDIDOS DE
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E DE RECONHECIMENTO DE
GRUPO ECONÔMICO. NULIDADE. CERCEAMENTO DO DIREITO DE
DEFESA. NÃO CONFIGURAÇÃO. POSSIBILIDADE DE APRESENTAÇÃO
DE DEFESA PELA RÉ TRANSPORTADORA VOBETO. AUSÊNCIA DE
TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA. Não se constata a transcendência da
causa, no aspecto econômico, político, jurídico ou social. Agravo
interno conhecido e não provido, por ausência de transcendência
da causa. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. GRUPO ECONÔMICO

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POR COORDENAÇÃO. RESPONSABILIDADE EXECUTIVA


SECUNDÁRIA. APLICAÇÃO DA REGRA PREVISTA NO ARTIGO 790 DO
CPC. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. DIVERGÊNCIA ATUAL ENTRE
TURMAS DESTA CORTE. APLICAÇÃO DO ARTIGO 2º, §§ 2º e 3º DA
CLT, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 13.467/17 AOS
PROCESSOS EM CURSO, AINDA QUE A RELAÇÃO JURÍDICA
MATERIAL TENHA OCORRIDO ANTES DA VIGÊNCIA DA REFERIDA
LEI. TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA CONSTATADA . A jurisprudência
desta 7ª Turma se firmou no sentido de ser possível a configuração
de grupo econômico "por coordenação", mesmo diante da
ausência de hierarquia, desde que as empresas integrantes do
grupo comunguem dos mesmos interesses. Segundo o referido
entendimento, o artigo 2º, § 2º, da CLT, em sua redação anterior,
disciplinava apenas uma das modalidades de formação do grupo
econômico e não impede que a sua configuração possa ser
definida por outros critérios. Por sua vez, a SbDI-I desta Corte, no
julgamento do E-ED-RR-214940-39.2006.5.02.0472, Relator Ministro
Horácio Raymundo de Senna Pires, firmou a tese no sentido de
que " o simples fato de as empresas possuírem sócios em comum
não autoriza o reconhecimento de grupo econômico". Assim, no
caso, mostra-se plenamente possível a aplicação analógica de
outras fontes do direito que admitem a formação do grupo
econômico com base na comunhão de interesses, a exemplo do
artigo 3º, § 2º, da Lei nº 5.889/73, que, já antes da vigência da Lei nº
13.467/17, estabelecia a responsabilidade solidária do grupo por
coordenação no âmbito rural. De todo modo, ainda que se
entenda que tema se encontra suficientemente debatido e
uniformizado em sentido contrário pela SBDI-1, julga-se existir
novo fundamento a justificar a manutenção da jurisprudência
desta e. Turma. Com a entrada em vigor da Lei nº 13.467/17, a
redação do § 2º do artigo 2º da CLT foi alterada e incluído o § 3º,
para contemplar a modalidade de grupo econômico formado a
partir da comunhão de interesses e atuação conjunta das
empresas. Mencionado artigo também deve ser aplicado às
relações iniciadas ou já consolidadas antes da vigência da
mencionada Lei nº 13.467/17. Consoante se verifica da referida
norma, a regra nela estabelecida é voltada para a responsabilidade
patrimonial executiva secundária das empresas integrantes do
grupo, prevista no artigo 790 do CPC , que leva em consideração "
tão somente, a participação de determinado sujeito no processo,
sem que, necessariamente, essa participação decorra da ligação do
legitimado com o direito material". É o que extrai da expressão "

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serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes


da relação de emprego". Tal responsabilidade, quando não
admitida formalmente a constituição do grupo, somente é
determinada em juízo quando constatados o descumprimento da
obrigação e a ausência de patrimônio do empregador capaz de
suportá-la. Isso porque, se as empresas integrantes do grupo
forem demandadas, nesta condição, desde a fase de
conhecimento, nenhuma dúvida haverá quanto ao fato de
figurarem na relação jurídico-processual na condição de devedoras
solidárias e, por conseguinte, legitimadas passivas primárias na
execução, situação que permite ao credor exercer a opção que lhe
assegura o artigo 275 do Código Civil. E não há novidade nesse
aspecto, em face da diferença existente entre "débito" e
"responsabilidade" e, mesmo nesta, a existência de
responsabilidades primária e secundária, aquela atribuída ao
devedor da obrigação, ou seja, quem efetivamente a contraiu (
Shuld ), e, esta, a terceiro que não era originariamente vinculado (
Haftung ). A peculiaridade do Direito Processual do Trabalho é
existir um sujeito passivo específico, na condição de responsável
executivo secundário - o grupo econômico empresarial -, que, na
execução, ocupa o mesmo papel reservado aos demais legitimados
passivos previstos no artigo 790 do CPC, alguns deles igualmente
aplicáveis à seara processual trabalhista, como o sócio e demais
responsáveis, nos casos da desconsideração da pessoa jurídica
(incisos II e VII). Por isso, a jurisprudência desta Corte não exige
que a empresa participante do grupo conste do título executivo
judicial como pressuposto para integrar a lide somente na fase de
execução, fato que ensejou o cancelamento da Súmula nº 205, o
que se mostrou coerente na medida em que reconhece o grupo
como empregador único (Súmula nº 129), tanto que não admite a
configuração de múltiplas relações de emprego nas situações em
que o trabalhador presta serviços para as diversas empresas que o
compõem, nos mesmos local e horário de trabalho, e por elas é
remunerado. Como a matéria da responsabilidade do grupo
econômico é própria da execução, somente surge quando o
devedor primário não dispõe de patrimônio suficiente para a
garantia da execução e integra grupo econômico. Não depende,
portanto, de existência pretérita. Essencial é, pois, que, ao tempo
do inadimplemento da obrigação e da constatação da inexistência
de patrimônio do obrigado primário capaz de garantir a execução,
o novo legitimado passivo integre o grupo econômico. Terá, a
partir de então, no momento processual adequado e segundo as

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regras pertinentes, oferecer as defesas que entender cabíveis. Não


se trata, por conseguinte, de aplicação retroativa do novo
regramento; ao contrário, é aplicação contemporânea à prática do
ato no curso da execução, exatamente no momento processual em
que se lhe atribui a responsabilidade executiva secundária. Assim,
por se tratar de norma com natureza também processual, nesse
ponto, nada impede sua aplicação imediata aos processos em
curso, ainda que a relação jurídica material tenha se consolidado
antes da vigência da Lei nº 13.467/17. Destarte, considerando que,
no caso, ficou constatada a conjugação de interesses e a atuação
das rés em ramos idênticos no mesmo endereço, está patente a
caracterização do grupo econômico e a manutenção da
responsabilidade solidária das rés. Agravo interno conhecido e não
provido. HORAS EXTRAS. JORNADA DE TRABALHO. INDICAÇÃO
SOMENTE DE DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE
COTEJO DO ARESTO PARADIGMA COM O ACÓRDÃO REGIONAL.
NÃO ATENDIMENTO DA EXIGÊNCIA CONTIDA NO ARTIGO 896, §8º,
DA CLT. TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA NÃO EXAMINADA . No caso,
a agravante apenas indicou dissenso pretoriano. Entre as
alterações promovidas à sistemática recursal pela Lei nº 13.015
/2014 encontra-se a criação de pressupostos intrínsecos do
recurso de revista. Nessa seara, definiu-se no §8º do artigo 896 da
CLT: " Quando o recurso fundar-se em dissenso de julgados,
incumbe ao recorrente o ônus de produzir prova da divergência
jurisprudencial, mediante certidão, cópia ou citação do repositório
de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia
eletrônica, em que houver sido publicada a decisão divergente, ou
ainda pela reprodução de julgado disponível na internet, com
indicação da respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso, as
circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos
confrontados ". É imprescindível, portanto, um paralelo entre as
premissas fáticas e jurídicas adotadas no acórdão regional e a do
aresto divergente, a fim de demonstrar o dissenso pretoriano. A
mera citação dos julgados paradigmas não atende a imposição
legal, consoante ocorrido no presente feito, o que inviabiliza o
exame, sob o prisma de divergência jurisprudencial. Agravo
interno conhecido e não provido. (Ag-AIRR-25697-
55.2016.5.24.0006, 7ª Turma, Relator Ministro Claudio
Mascarenhas Brandao, DEJT 20/05/2022)".

O caso sob análise, repita-se, trata da inclusão ao polo passivo


da execução da mãe do sócio da executada, ANGELINA GALLI RAINHO, por confusão

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patrimonial e flagrante fraude, o que em princípio não se confunde com


desconsideração da personalidade jurídica.

No entanto, deve ser ressaltado, ainda, que a Resolução TST n.


221, de 21-6-2018, editou a Instrução Normativa n.41, que dispões sobre as normas da
CLT com as alterações advindas da Lei n. 13.467/2017 e sua aplicação no processo do
trabalho. Em seu artigo 17 está previsto que " o incidente de desconsideração da
personalidade jurídica, regulado pelo CPC (artigos 133 a 137), aplica-se ao processo do
trabalho, com as inovações trazidas pela Lei nº 13.467/2017", sendo que o art. 855-A da
CLT estabelece:

"Art. 855-A. Aplica-se ao processo do


trabalho o incidente de desconsideração da personalidade jurídica
previsto nos arts. 133 a 137 da Lei no 13.105, de 16 de março de
2015 - Código de Processo Civil.

§ 1º Da decisão interlocutória que acolher


ou rejeitar o incidente:

I - na fase de cognição, não cabe recurso de


imediato, na forma do § 1º do art. 893 desta Consolidação;

II - na fase de execução, cabe agravo de


petição, independentemente de garantia do juízo;

III - cabe agravo interno se proferida pelo


relator em incidente instaurado originariamente no tribunal.

§ 2º A instauração do incidente suspenderá


o processo, sem prejuízo de concessão da tutela de urgência de
natureza cautelar de que trata o art. 301 da Lei no 13.105, de 16 de
março de 2015 (Código de Processo Civil)".

Nesse contexto, não há falar na aplicação do art. 506 do CPC,


tendo em vista que não se trata dos efeitos da coisa julgada formada pela sentença
transitada em julgado, não havendo falar em violação aos princípios do devido
processo legal, contraditório e da ampla defesa (incs. LIV e LV do art. 5º da CF).

A propósito, ainda que não tenha havido pedido de suspensão


da execução, mas considerando que a agravante alega que a execução no processo
trabalhista "só pode ser movido contra empresa que tenha participado na fase de
conhecimento. Mesmo que a empresa integre grupo econômico", deve ser ressaltado
que a decisão mencionada na decisão agravada, AIRR n.10023-24.2015.5.03.0146
(vinculado ao julgamento pelo STF das ADPF's n. 488 e 951), foi exarada em sede de

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recurso extraordinário interposto contra acórdão da 3ª Turma do Tribunal Superior do


Trabalho no referido processo. Na data de 18-5-2022, ao analisar a admissibilidade
desse recurso, a Vice-Presidência do TST proferiu decisão cujos fundamentos pede-se
vênia para a parcial transcrição, com destaques:

"[...]

Com efeito, a conclusão acerca da


possibilidade de inclusão de empresa integrante do grupo
econômico no polo passivo, em fase de execução, se harmoniza
com a jurisprudência atual firmada no âmbito desta Corte
Superior, após o cancelamento da Súmula nº 205 do TST, em 2003,
a qual possuía o seguinte teor:

" O responsável solidário, integrante do


grupo econômico, que não participou da relação processual como
reclamado e que, portanto, não consta no título executivo judicial
como devedor, não pode ser sujeito passivo na execução."

Contudo, conforme assinalado acima, houve


a superação desse entendimento e o consequente cancelamento
da aludida Súmula com lastro na compreensão formada a partir da
dicção do § 2º do artigo 2º da CLT, o qual estabelece a
solidariedade entre as empresas integrantes do mesmo grupo
econômico, à luz da teoria do empregador único, contemplada na
Súmula nº 129 desta Corte Superior, e da aplicação do artigo 4º, V,
da Lei n° 6.830/1980 ("Art. 4º - A execução fiscal poderá ser
promovida contra: (...) V - o responsável, nos termos da lei, por
dívidas, tributárias ou não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas
de direito privado;"), por força de expressa disposição contida no
artigo 889 da CLT, o qual estabelece que "Aos trâmites e incidentes
do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não
contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o
processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida
ativa da Fazenda Pública Federal".

A título ilustrativo, cita-se o seguinte julgado


da SDI-2 do TST:

" RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE


SEGURANÇA. DECISÃO EM QUE DETERMINADA A INCLUSÃO DA
IMPETRANTE NO POLO PASSIVO DE EXECUÇÃO TRABALHISTA.
REJEIÇÃO DA EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. INSURGÊNCIA

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OPONÍVEL MEDIANTE INSTRUMENTOS PROCESSUAIS ESPECÍFICOS.


NÃO CABIMENTO DA AÇÃO MANDAMENTAL. INCIDÊNCIA DA
DIRETRIZ DA OJ 92 DA SBDI-2 DO TST. 1. Mandado de segurança
aviado contra decisão na qual rejeitada exceção de pré-
executividade. 2. Na forma do art. 5º, II, da Lei 12.016/2009, o
mandado de segurança não representa a via processual adequada
para a impugnação de decisões judiciais passíveis de retificação
por meio de recurso, ainda que com efeito diferido (OJ 92 da SBDI-
2 do TST). 3. A controvérsia que envolve a inclusão da empresa
Impetrante no polo passivo da execução trabalhista em razão do
reconhecimento da existência de grupo econômico, cuja exceção
de pré-executividade fora rejeitada na decisão censurada, deve ser
solucionada em embargos à execução, de cuja decisão cabe a
interposição de agravo de petição (artigo 897, "a", da CLT). 4. A
restrição do acesso à via recursal extraordinária na fase de
execução, conforme regra do § 2º do art. 896 da CLT, não confere
sustentação à tese de cabimento do mandado de segurança.
Afinal, se a controvérsia sequer foi examinada em segundo grau de
jurisdição, não há como cogitar, no momento, de qualquer prejuízo
processual em função da referida limitação legal. Desse modo,
apenas quando esgotadas as vias ordinárias é que poderá ter lugar
a discussão sobre o cabimento da ação mandamental. 5. A
existência de regra trabalhista específica a respeito do grupo
econômico, ex vi do art. 2º, § 2º, da CLT, impede a aplicação da
regra genérica inserta no § 5º do art. 513 do CPC de 2015 (segundo
o qual "O cumprimento da sentença não poderá ser promovido em
face do fiador, do coobrigado ou do corresponsável que não tiver
participado da fase de conhecimento"), consoante princípio
hermenêutico da especialidade. O aludido art. 2º, § 2º, da CLT, de
acordo com a teoria do empregador único (inclusive para efeito de
solidariedade ativa nas relações trabalhistas, conforme Súmula
129 do TST), consagra a ideia da existência de responsáveis
solidários no título executivo judicial, autorizando a persecução
patrimonial das empresas componentes do grupo econômico.
Ante a existência de disciplina própria na legislação laboral acerca
da garantia do adimplemento da obrigação contida no título
executivo formado em processo em que litigam empregado e
empregador, nenhum sentido faz a pretensão de desproteção do
crédito trabalhista. Vale ainda lembrar que, na execução
trabalhista, as normas do processo civil sequer constituem a
primeira fonte subsidiaria, pois o art. 889 da CLT determina sejam
aplicados "os preceitos que regem o processo dos executivos

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fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública


Federal." E na expressa dicção do inciso V do art. 4º da Lei 6.830
/1980, diploma legal que normatiza a cobrança judicial da Dívida
Ativa da Fazenda Pública, a execução fiscal pode ser promovida
contra o "responsável, nos termos da lei, por dívidas, tributárias ou
não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado".
Ora, na forma do art. 2º, § 2º, da CLT, os integrantes do grupo
econômico são responsáveis pelo cumprimento das obrigações
decorrentes da relação de emprego. 6. Havendo no ordenamento
jurídico medida processual idônea para corrigir a suposta
ilegalidade cometida pela autoridade apontada como coatora,
resta afastada a pertinência do mandado de segurança. Recurso
ordinário conhecido e não provido." (TST-RO-1014-
52.2017.5.09.0000, Rel. Min. Douglas Alencar Rodrigues, SDI-2, DEJT
19/12/2017)".

Nessa senda, a viabilidade de inclusão de


empresa integrante do grupo econômico, solidariamente
responsável por força do art. 2º, § 2º, da CLT, no polo passivo da
execução trabalhista está lastreada na aplicação das disposições
que regem o processo de execução fiscal - Lei n° 6.830/80, ante a
expressa dicção do artigo 889 da CLT, a justificar a aplicação da
norma especial em detrimento das normas gerais previstas na
legislação processual vigente.

Assim, ter-se-ia o caráter infraconstitucional


da controvérsia em testilha.

Contudo, é cediço que foi ajuizada Arguição


de Descumprimento de Preceito Fundamental no Supremo
Tribunal Federal - ADPF n. 488, pendente de julgamento, cujo
objeto é a declaração de ilegitimidade e inconstitucionalidade da
inclusão, na fase de execução trabalhista, de empresa integrante
de grupo econômico que não tenha participado do processo de
conhecimento e não conste do título executivo, à luz das garantias
fundamentais da ampla defesa, do contraditório, do devido
processo legal e da igualdade, a enunciar a natureza constitucional
da questão sub examine.

De igual modo, por meio do Ofício


eletrônico n. 3662/2022, de 30 de março de 2022, oriundo do
Supremo Tribunal Federal, o Ministro Alexandre de Morais
solicitou informações a este Tribunal Superior do Trabalho e a

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todos os Tribunais Regionais do Trabalho sobre o objeto alegado


na petição inicial da ADPF n. 951, a qual abrange idêntica
controvérsia à dos referidos autos, qual seja a discussão sobre a
inclusão de empresas responsáveis solidárias integrantes de grupo
econômico, que não participaram da fase de conhecimento, no
polo passivo da execução trabalhista.

A corroborar o caráter constitucional da


discussão, recente julgado oriundo da Segunda Turma do STF, em
sede de reclamação constitucional, examinando idêntica
controvérsia, reputou configurada a contrariedade à Súmula
Vinculante n. 10 daquela Corte, ante a disposição contida no artigo
515, § 5º, do CPC, o qual estabelece que o cumprimento da
sentença não poderá ser promovido contra aquele que não tiver
participado da fase de conhecimento. Eis a ementa:

" Agravo regimental na reclamação. 2.


Direito Processual e do Trabalho. 3. Grupo econômico. 4. Art. 513,
§5º, do CPC. O cumprimento da sentença não poderá ser
promovido em face daquele que não tiver participado da fase de
conhecimento. 5. Tribunal de origem afastou aplicação do referido
dispositivo, sem observar cláusula de reserva de plenário. Violação
à Súmula Vinculante 10 desta Corte. Reclamação julgada
procedente para determinar o rejulgamento da causa. 6. Ausência
de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 7. Negado
provimento ao agravo regimental. (Rcl 49974 AgR, Rel. Min. Gilmar
Mendes, Segunda Turma, DJe-054 de 22/3/2022)".

Na mesma linha de intelecção, as seguintes


decisões em sede de reclamações apreciadas pela Suprema Corte:
Rcl 51682, Rel. Min. Nunes Marques, DJe de 7/4/2022; e Rcl 52577,
Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 31/3/2022.

Por outro lado, convém assinalar que, em


sentido diametralmente oposto foi o posicionamento adotado no
âmbito da Primeira Turma do STF, consoante se depreende da
seguinte ementa:

" CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL.


AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. VIOLAÇÃO AO
ENUNCIADO DA SÚMULA VINCULANTE 10. INOCORRÊNCIA.
AUSÊNCIA DE ESVAZIAMENTO DA NORMA OU DECLARAÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE. RECURSO DE AGRAVO A QUE SE NEGA

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PROVIMENTO. 1. No caso concreto, o reconhecimento da


responsabilidade solidária da parte ora recorrente, por fazer parte
de grupo econômico, ocorreu com fundamento no art. 2º, § 2º, da
CLT, bem como nos entendimentos doutrinários e jurisprudenciais
que permeiam a temática . 2. Não houve esvaziamento ou
manifestação - explícita ou implícita - sobre a inconstitucionalidade
da norma prevista no art. 513, § 5º, do CPC, a qual defende-se ter
sido afastada pelo juízo da origem. 3. "Para a caracterização de
ofensa ao art. 97 da Constituição Federal, que estabelece a reserva
de plenário (full bench), é necessário que a norma aplicável à
espécie seja efetivamente afastada por alegada incompatibilidade
com a Lei Maior. Não incidindo a norma no caso e não tendo sido
ela discutida, a simples aplicação da legislação pertinente ao caso
concreto não é suficiente para caracterizar a violação à Súmula
Vinculante 10, do Supremo Tribunal Federal" (AI 814.519-AgR-AgR,
Rel. Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, DJe 30/5/2011). 4. A
Autoridade Reclamada limitou-se a realizar um juízo interpretativo
da norma celetista, motivo pelo qual não há necessidade de
observância à Cláusula de Reserva de Plenário. Precedentes. 5.
Nessas circunstâncias, em que não se tem presente o contexto
específico do Enunciado Vinculante 10, não há estrita aderência
entre o ato impugnado e o paradigma invocado. 6. Agravo
Regimental a que se nega provimento. (Rcl 51753 AgR, Rel. Min.
Alexandre de Moraes, Primeira Turma, DJe-057 de 25/3/2022)".

Nesse mesmo sentido colhem-se as


decisões proferidas nas seguintes reclamações: Rcl 51805, Rel. Min.
Cármen Lúcia, DJe de 23/2/2022; Rcl 51613, Rel. Min. Rosa Weber,
DJe de 9/2/2022; e Rcl 50176, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe de 26
/11/2021.

É patente, portanto, o caráter


extremamente controvertido da matéria e a sua relevância, a
justificar o enfrentamento da questão constitucional que a
permeia pelo Pretório Excelso, notadamente diante dos inúmeros
casos que envolvem a mesma discussão pendente de análise no
âmbito da Vice-Presidência deste Tribunal Superior do Trabalho.

A fim de viabilizar o exame mais acurado da


controvérsia, além dos presentes autos, selecionei o seguinte
processo: Ag-ED-AIRR-10252-81.2015.5.03.0146, o qual versa sobre
idêntica questão e será encaminhado conjuntamente ao Supremo

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Tribunal Federal como representativo da controvérsia. Ato


contínuo, determino a suspensão do trâmite de todos os
processos pendentes, até a decisão de afetação ou julgamento da
matéria pela Suprema Corte, nos moldes do artigo 1.036, § 1º, do
CPC. Pelo exposto, preenchidos os pressupostos de
admissibilidade recursal, com fulcro nos artigos 1.030, IV, e 1.036,
§§ 1º e 6º, do CPC, admito o recurso extraordinário como
representativo da controvérsia e determino a remessa dos autos
ao Supremo Tribunal Federal". [grifou-se]

Como visto, a abrangência da suspensão declarada se limita a


processos que tramitam no Tribunal Superior do Trabalho, mormente porque a
decisão refere-se expressamente às ações que versam sobre essa matéria que ainda
estão pendentes de análise "no âmbito da Vice-Presidência deste Tribunal Superior do
Trabalho", conforme transcrito acima.

Fulminando a pretensão do agravante, veja-se que no citado


AIRR n.10023-24.2015.5.03.0146, após a decisão de admissibilidade do Recurso
Extraordinário, foi proferida pela Vice-Presidência a seguinte decisão complementar
em 24-5-2022:

"DECISÃO

Considerando-se a decisão que deu


seguimento ao recurso extraordinário interposto nos presentes
autos bem como o alcance do artigo 1.036 do CPC e considerando-
se, ainda, o impacto que eventual interpretação acerca da
suspensão do trâmite processual de maneira ampla poderia
ocasionar, até que o Supremo analise a controvérsia e a admita, a
decisão sobre a suspensão de processo em que se discuta, no
recurso interposto, a matéria objeto da referida controvérsia
(possibilidade de inclusão no polo passivo da lide, na fase de
execução, de empresa integrante de grupo econômico que não
participou do processo de conhecimento) caberá a cada Ministro
relator no âmbito do TST. Na Vice-Presidência, contudo, os
recursos extraordinários interpostos versando a respeito da
matéria em referência serão sobrestados até que ocorra o aludido
pronunciamento pelo Supremo Tribunal Federal.

Dando ciência do referido despacho, oficiei


aos Exmos. Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, com cópia
do presente assim como da decisão que encaminhou os
representativos de controvérsia correlatos.

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Publique-se.

Brasília, 24 de maio de 2022.

DORA MARIA DA COSTA

Ministra Vice-Presidente do TST"

Por fim, registre-se que foram julgados improcedentes em 6-6-


2022 os embargos de declaração opostos em face dessa decisão, do qual pede-se
novamente vênia para a breve transcrição:

"DECISÃO

Trata-se de embargos de declaração


opostos à decisão que delimitou os efeitos da suspensão dos
processos pendentes sobre a matéria (possibilidade de inclusão no
polo passivo da lide, na fase de execução, de empresa integrante
de grupo econômico que não participou do processo de
conhecimento), determinada na decisão que admitiu o recurso
extraordinário interposto pela parte ora embargante como
representativo da controvérsia, ao âmbito dos recursos
extraordinários pendentes de análise perante a Vice-Presidência
desta Corte Superior.

A embargante sustenta, em síntese, que o


sobrestamento de todos os processos pendentes constitui
imperativo legal, decorrente da previsão contida nos arts. 1.036, §
1º, do CPC e 327 do RITST, além de evitar a existência de decisões
conflitantes com o entendimento a ser firmado perante a Suprema
Corte, com efeitos erga omnes e vinculante, prestigiando o
princípio da economia processual. Postula o aperfeiçoamento da
prestação jurisdicional e a aplicação do efeito modificativo ao
julgado, a fim de que seja determinada a suspensão de todos os
processos pendentes até a decisão de afetação ou julgamento da
matéria pelo Supremo Tribunal Federal.

[...]

Como se observa, a decisão embargada é


de solar clareza quanto à extensão da suspensão determinada, a
qual abrange apenas os recursos extraordinários pendentes de
análise no âmbito da Vice-Presidência desta Corte Superior, em

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perfeita harmonia com a previsão contida no artigo 327 do RITST,


segundo o qual, "Aos recursos extraordinários interpostos perante
o Tribunal Superior do Trabalho será aplicado o procedimento
previsto no Código de Processo Civil para o julgamento dos
recursos extraordinário e especial repetitivos, cabendo ao
Presidente do Tribunal Superior do Trabalho selecionar um ou
mais recursos representativos da controvérsia e encaminhá-los ao
Supremo Tribunal Federal, sobrestando os demais até o
pronunciamento definitivo da Corte, na forma ali prevista". (grifos
apostos).

Ora, a norma acima reproduzida é cristalina


ao estabelecer que incumbirá a este Tribunal Superior do Trabalho
selecionar um ou mais recursos representativos da controvérsia,
SOBRESTANDO os demais até o pronunciamento definitivo pelo
Supremo Tribunal Federal, sem lastro para a determinação de
suspensão de todos os processos pendentes em âmbito nacional,
conforme pretendido pela embargante. Por sua vez, a redação
contida no § 1º do artigo 1.036 do CPC, no tocante à previsão de
"suspensão do trâmite de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que tramitem no Estado ou na região,
conforme o caso", em paralelismo àquela estabelecida no § 5º do
artigo 1.035 do CPC, segundo o qual, "Reconhecida a repercussão
geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a
suspensão do processamento de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem
no território nacional", denota mero caráter facultativo, não
obstante o vocábulo adotado no dispositivo legal, o qual não é
interpretado de forma meramente literal.

A título exemplificativo, o seguinte julgado


do STF:

" CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL.


ART. 1.035, §5º, DO CPC. SUSPENSÃO NACIONAL DOS PROCESSOS.
TEMA CONSTITUCIONAL COM REPERCUSSÃO GERAL
RECONHECIDA. TEMA 1.016 DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO
GERAL. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. CORREÇÃO MONETÁRIA DE
DEPÓSITOS JUDICIAIS. 1. Segundo a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, a suspensão de processamento prevista no §5º
do art. 1.035 do CPC é faculdade discricionária do relator do
recurso extraordinário paradigma. RE 966.177/RG-QO, Relator

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Ministro Luiz Fux, julgamento em 07.06.2017. 2. A suspensão


nacional dos feitos cujos temas sejam coincidentes com aquele de
recurso cuja repercussão geral tenha sido reconhecida pelo
Supremo Tribunal Federal é prerrogativa legal do relator do
processo paradigma, nos termos do art. 1.035, §5º, do Código de
Processo Civil. 3. Agravo regimental a que nega provimento." (RE
1141156 AgR, Tribunal Pleno, Rel. Min. EDSON FACHIN, DJe-082 de 3
/4/2020).

Logo, se o relator no âmbito da Suprema


Corte, após o reconhecimento da repercussão geral, tem a
faculdade de suspender, ou não, os processos pendentes sobre a
matéria, não há falar imposição de suspensão dos processos
pendentes quando o Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal a
quo seleciona recursos representativos da controvérsia para fins
de afetação, cuja repercussão geral sequer foi apreciada pelo
Supremo Tribunal Federal.

Pelo exposto, inexistindo qualquer vício na


decisão embargada, rejeito os presentes embargos de declaração.
Ato contínuo, determino a imediata remessa dos autos ao
Supremo Tribunal Federal.

Publique-se.

Brasília, 06 de junho de 2022.

DORA MARIA DA COSTA

Ministra Vice-Presidente do TST". [grifou-se]

Dito isso, deve ser registrado que relativamente à alegação no


sentido de que " não havia como reconhecer que a pessoa de Angelina Galli Rainho e
Marcos Tames Rainho, poderia figurar como executados nesta ação, visto que se trata
de pessoas físicas, que não forma grupo econômico, para efeito de responder
solidariamente ou subsidiariamente pela dívida executada", confunde-se com o mérito,
quando será analisada.

Rejeita-se, pois, a preliminar.

2.3 MÉRITO

2.3.1 DA INEXISTÊNCIA DO ALEGADO GRUPO ECONÔMICO

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Aduz a parte agravante que não haveria qualquer respaldo legal


para se reconhecer grupo econômico entre os executados do processo e Angelina Galli
Rainho, Marcos Tames Rainho, Carla Tames Alvarez e sua empresa, com inclusão
desses no polo passivo da execução, como aconteceu nos autos. Argumenta que seria
impossível essa providência "diante da ausência de participação dessas pessoas na
fase cognitiva", bem como porque "não há o anunciado grupo econômico alegado, até
porque se trata de pessoas físicas e, não houve sucessão de uma empresa sobre a
outra".

Assevera a parte agravante que "para a configuração formal do


grupo econômico, sob a ótica do Direito do Trabalho, são requisitos necessários a
existência de uma empresa principal e outra subordinada, como menciona a lei. Mister
ainda que as empresas integrantes do grupo desenvolvam atividade econômica, pois
só assim caracteriza-se o grupo econômico", afirmando, ainda, que "exige o texto legal
a constatação de que uma empresa ou pessoa exerça a direção, o controle ou a
administração das demais, sem o que não estaremos diante da figura legal de grupo
econômico". Aduz que o autor não teria trazido prova aos autos, e que seriam
infundadas as suas suposições. Fundamenta-se nos §§ 2º e 3º do art. 2º da CLT.
Transcreve entendimento doutrinário sobre grupo econômico por subordinação e por
coordenação. Destaca que a presente ação teria sido proposta em face de Josevana da
Silva-MEI e senhor Marcos Rainho, enfatizando que o acordo teria sido realizado pela
primeira ré.

Argumenta a parte agravante que "a simples informação


equivocada constante de imposto de renda entre pessoas físicas no exercício alegado
de 2020, onde consta suposto empréstimo realizado entre filho e mãe e nora e sogra,
não fazia presunção, por si só, da existência de grupo econômico, eis que analisando o
CNPJ e o quadro societário das empresas em questão, se constata que se trata de
empresas distintas". Assevera que "as empresas que a sra. Angelina Galli Rainho foi
sócia do seu filho Marcos Rainho não estão ativas e não foram incluídas na exordial e
nem nesta fase de execução, logo sem razão o julgador que a suposta participação da
genitora no quadro societário da empresa originalmente executada, fosse plausível
para sua inclusão no polo passivo da presente ação, passando a figurar como
executada". Insiste que não teria sido comprovada a existência de comunhão de
interesses, subordinação ou coordenação entre as empresas ou as pessoas físicas
indicadas, e, ainda, que não se constataria que as empresas funcionem ou tenham
funcionado no mesmo endereço, ou que haja identidade de sócios, enaltecendo que
mesmo que houvesse identidade de sócios, não seria suficiente a caracterizar grupo
econômico.

Arremata que "Quanto ao fato de o Reclamado Marcos Rainho


possuir empresa inativa onde o mesmo era sócio de sua mãe Angelina Galli Rainho,

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conforme se fez prova, a empresa EXTASY MOTEL, está inapta desde 2013 e 2018. Da
mesma forma, a empresa RAIGAL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA., está inapta desde
2014 e 2018, não pode ser tido como plausível para a inclusão da mesma no polo
passivo da execução trabalhista".

Alega, também, a parte agravante que "Não existe e nunca


existiu empréstimos entre as pessoas Marcos Rainho e Angelina Galli Rainho, ou
mesmo entre Gabriela Tames Alvarez e Angelina Galli Rainho", asseverando que "a Sra.
Angelina Galli Rainho, tem 90 anos de idade, reside no Estado do Paraná (Foz do
Iguaçu) desde o ano de 2012, com sua filha Agda Rainho Moura, em razão do estado de
saúde e avançada idade, todavia, não possui provas documental de 2012, mas possui e
fez prova documental do ano de 2015, anterior, inclusive à presente ação trabalhista.
Vive a Sra. Angelina da pouca renda que possui como pensionista e aposentada. Ainda,
despesas com medicação e plano de saúde UNIMED". Enfatiza que "não é crível que
alguém teria tamanha monta de dinheiro em espécie guardada em casa, só se fosse
'louca'", indicando que a senhora Angelina possuiria como fonte de renda o valor da
sua aposentadoria (R$1.212,00) e a pensão por morte do seu esposo (R$2.156,63), e
que a declaração de imposto de renda, por si só, não comprovaria existência de valores
em espécie, até porque se assim fosse, melhor seria pagar o valor devido e não tentar
se esquivar.

Afirma, a parte agravante, a necessidade de instauração do


incidente de desconsideração da personalidade jurídica, tendo em vista a pretensão
obreira de "inclusão da empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM.E BIJUTERIAS
LTDA, nome de fantasia MORANA, CNPJ;10.217.738.0001- 69, a qual possui como sócia
a executada Gabriela Tames Alvarez". Invoca o art. 134 do CPC. Insiste que não teria
havido pedido de instauração de incidente inverso para inclusão da referida empresa
no polo passivo da execução. Assevera que a pessoa do sócio não se confunde com a
pessoa jurídica em sociedade LTDA. Fundamenta-se no art. 50 do CC e arts. 133 e
seguintes do CPC. Menciona a necessidade de observar os princípios da ampla defesa e
contraditório, com citação dos sócios para defesa.

Conclui a parte agravante afirmando que "a empresa SÃO


MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, que não participou como parte
passiva na fase de conhecimento, é parte ilegítima para compor a ação executória,
posto que não fez parte da exordial, bem como, não houve até o presente momento a
Instauração do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica Inversa da
empresa SÃO MARCOS E SÃO MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, a teor do previsto no
artigo 133 e seguintes do CPC, devendo a mesma ser excluída da ação".

Ressalte-se, novamente, conforme já registrado no


conhecimento do agravo de petição, pois deve ser enfatizado diante das alegações
meritórias da recorrente, que o juízo de primeiro grau DEIXOU DE RECEBER "o agravo

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de petição interposto por GABRIELA TAMES ALVAREZ em razão da sua ausência de


legitimidade recursal, falta de representação processual e ausência de preparo
consubstanciado na garantia do juízo, de modo a faltar o preenchimento integral dos
pressupostos extrínsecos", Id b6561b4, não tendo sido interposto o recurso
correspondente. Logo, as alegações inerentes à referida executada, restam
prejudicadas. De igual forma, as alegações inerentes à empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA.

O Juízo de primeiro grau assim fundamentou sobre a inclusão


da agravante no polo passivo da execução, na essência:

"[...]

DA INCLUSÃO DAS PESSOAS FÍSICAS

[...]

QUANTO À ANGELINA GALLI RAINHO

Alega a exequente que o executado Marcos


Rainho utiliza-se de sua mãe, a Sra. Angelina, para ocultar seu
patrimônio, demonstrando a realização de empréstimos no ano de
2019 entre eles, em montas superiores a um milhão de reais,
através da declaração do imposto de renda do executado.

De outro, a defesa diz que o contido na


declaração de renda apresentada passaria por um equívoco, que a
sra. Angelina é aposentada, sendo sua fonte de renda
aposentadorias e pensão de seu esposo, de valores perto do
mínimo salarial.

Pois bem.

Ocorre que, conforme o espelho do IR do


executado Marcos, ano 2019, ID 96a5cf9, fora declarado
empréstimo em favor da sra. Angelina no valor de R$ 1.137.700,21.

Vejo que uma senhora idosa, 90 anos,


acometida pelos dissabores da idade, cuja renda mensal é
bastante rasa não poderia mover tamanha monta de valores,
embora já tenha figurado, outrora, como sócia de seu filho em
empreendimento, a sua condição de saúde relatada, em tese, não
a permite estar efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-
se ser corriqueira a utilização de pessoas como meios para desvios

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de valores, mecanismos de camuflagem de patrimônio, a fim de


frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados.

Por evidências, como a declaração de


empréstimo de valor elevado, a participação da genitora no
quadro societário da empresa originalmente executada, entendo
pela plausibilidade da sua inclusão no polo passivo da presente
ação, passando a figurar como executada.

Ademais, defiro o pedido da exequete para


a incluir a sra. ANGELINA GALLI RAINHO, CPF 388.500.289-20 no
polo passivo da presente demanda, a ficar, desde já, deferida a
pesquisa via SISBAJUD em seu nome, com o fito de encontrar
numerários aptos a satisfazer o crédito da exequente/trabalhadora.

Apenas após o cumprimento de tal medida,


dar-se-á a intimação das partes da presente decisão.

Pelo exposto, determino a inclusão no pólo


passivo do presente feito a empresa SÃO MARCOS E SÃO
MATHEUS COM. E BIJUTERIAS LTDA, nome de fantasia MORANA,
CNPJ; 10.217.738.0001-69 e a Sra. Angelina Calli Rainho, para os
quais defiro, desde já, a pesquisa de numerários via SisBajud.

Após, por medida de economia e celeridade


processual, ficam as partes intimadas, por intermédio de seus
respectivos advogados, com a publicação desta deliberação no
DEJT.

PORTO VELHO/RO, 17 de novembro de


2022".

Analisa-se.

Conforme já mencionado anteriormente, a agravante ANGELINA


foi inclusa no polo passivo da execução em razão da constatação de fraude/confusão
patrimonial, e não por formar grupo econômico com o executado, até porque esse
instituto refere-se à empresas, conforme dicção do § 2º art. 2º da CLT, segundo o qual
"Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade
jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda
quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico,

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serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de


emprego". Logo, resta prejudicada a análise do agravo de petição quanto à questão
relacionada a grupo econômico, porque, repita-se, não é o caso.

Aliás, essa situação até caracteriza ausência de dialeticidade


recursal. Contudo, tendo em vista a necessidade de privilegiar a análise do mérito,
ultrapassa-se essa formalidade e passa-se a analisar a alegação tendo em vista os
fundamentos da decisão agravada e as insurgências, no que couber, à agravante
ANGELINA, tendo em vista principalmente o princípio da devolutividade integral da
matéria analisada (§ 2º do art. 1.013 do CPC).

Veja-se, que na verdade, o que aconteceu foi que o juízo de


primeiro grau, com base no espelho do imposto de renda relativo ao exercício de 2019
do executado Marcos Rainho (Id 96a5cf9), constatou que fora declarado um
empréstimo pelo referido executado em favor da sua genitora, senhora Angelina Galli
Rainho no valor de R$1.137.700,21, em razão de disponibilidade em caixa (código 63 do
aludido documento).

Essa circunstância levou à compreensão de fraude e confusão


patrimonial, porque, conforme fundamentado na decisão agravada e reforçado nas
razões do recurso antes transcritas, uma senhora idosa (90 anos), acometida pelos
dissabores da idade (o que foi confirmado pela agravante), com renda mensal bastante
rasa (somando-se R$3.368,63, nos termos afirmados nas razões do recurso), não
poderia movimentar tamanha monta de valores.

Aliás, na decisão agravada constou também que referida


senhora já tenha figurado como sócia do seu filho em "empreendimento", destacando,
contudo, que "a sua condição de saúde relatada, em tese, não a permite estar
efetivamente à frente de atos negociais, mas sabe-se ser corriqueira a utilização de
pessoas como meios para desvios de valores, mecanismos de camuflagem de
patrimônio, a fim de frustrar a localização de bens e haveres daqueles que, por muito
mais razão, figuram em ações judiciais como réus/executados". Ou seja, não se incluiu
na lide eventual empreendimento/empresa em que tenha havido sociedade entre o
executado Marcos Rainho e sua genitora, apesar da referência feita.

Logo, a inclusão da senhora ANGELINA GALLI RAINHO no polo


passivo da execução, repita-se, não decorre de reconhecimento de grupo econômico,
até porque sequer foi indicada essa circunstância na decisão.

Na essência do que estabelece o art. 789 do CPC, "O devedor


responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas
obrigações", sendo que o art. 790 do mesmo CPC estabelece os tipos de negócios que
se sujeitam à execução, no que se incluem os bens alienados ou gravados com ônus

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real em fraude à execução ou contra credores, porque essa consiste na diminuição do


patrimônio com o propósito de prejudicar terceiro, não se exigindo, para tanto, a
comprovação da intenção de prejudicar.

O empréstimo concedido à genitora, pelo executado Marcos


Rainho, não possui a qualidade de bem gravado com ônus real. Porém, sendo ela
devedora do executado (já que formalmente tratou-se de empréstimo) por valor
vultoso como no caso sob análise, no mínimo é possível afirmar a existência de
confusão patrimonial suficiente para caracterizar fraude à execução/credor, porque é
meio de desvio de valores, camuflando o patrimônio, com a finalidade de frustrar a
localização de bens e haveres do executado, para quitação da execução que se
processo nestes autos, sendo nos termos do art. 792 do CPC "A alienação ou a
oneração de bem é considerada fraude à execução: [...] IV - quando, ao tempo da
alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação capaz de reduzi-lo à
insolvência".

Nesse sentido, "mutatis mutandis", o entendimento das Turmas


deste Regional, bem como de Turmas dos TRTs das 24ª e 18ª Região:

"EMBARGOS DE TERCEIRO. PENHORA DE


VEÍCULO. PROPRIEDADE NÃO COMPROVADA. FRAUDE À
EXECUÇÃO. Não tendo sido idoneamente comprovada alegada
transferência de propriedade do veículo pelo terceiro Embargante,
deve ser mantida a restrição judicial que se determinou sobre o
bem móvel. (TRT da 14.ª Região; Processo: 0000572-
37.2021.5.14.0411; Data da Publicação: 25-10-2022; Órgão
Julgador: GAB DES FRANCISCO JOSÉ PINHEIRO CRUZ - PRIMEIRA
TURMA; Relator(a): FRANCISCO JOSE PINHEIRO CRUZ).

AGRAVO DE PETIÇÃO. VEÍCULO UTILIZADO


PELO AGRAVADO. FRAUDE À EXECUÇÃO. Havendo elementos no
feito, que apontam fortes indícios de fraude à execução, revelando-
se em verdadeira dissimulação para transferir para terceiros os
bens do agravado, a fim de desvirtuar, impedir ou fraudar direitos,
decorrentes da má gestão e isentar de responsabilidades futuras,
viável o pedido de penhora do veículo, cuja posse se encontra com
o executado há vários anos, sendo utilizado, inclusive, para
transporte de animais e produtos da empresa (pet shop) conforme
comprovam os elementos do feito. (TRT da 14.ª Região; Processo:
0000174-57.2021.5.14.0131; Data da Publicação: 04-10-2022;
Órgão Julgador: GAB DES CARLOS AUGUSTO GOMES LÔBO -
SEGUNDA TURMA; Relator(a): CARLOS AUGUSTO GOMES LOBO).

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AGRAVO DE PETIÇÃO. EMBARGOS DE


TERCEIRO. FRAUDE À EXECUÇÃO. COMPROVAÇÃO. Para
reconhecimento da fraude à execução, o entendimento do
Superior Tribunal de Justiça, em sua súmula nº 375, e do Tribunal
Superior do Trabalho é de que é necessário haver uma execução
contemporânea ao negócio jurídico fraudulento, apto a levar o
devedor à insolvência (requisito objetivo), com a ciência dessa
situação por parte dos adquirentes (requisito subjetivo). Logo,
preenchidos ambos requisitos, tendo em vista que desde 2010 há
demandas trabalhistas em desfavor da empresa executada, bem
como a parte agravante foi contratada para atuar como sua
representante jurídica, tendo ciência, assim, da situação de
insolvência da referida empresa, fato este que impede a realização
de negócio jurídico, restou demonstrada a fraude à execução.
Agravo de petição conhecido e não provido. (TRT da 14.ª Região;
Processo: 0001847-72.2021.5.14.0006; Data da Publicação: 29-09-
2022; Órgão Julgador: GAB DES ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR -
SEGUNDA TURMA; Relator(a): ILSON ALVES PEQUENO JUNIOR)

AGRAVO DE PETIÇÃO. FRAUDE À EXECUÇÃO.


A natureza dos interesses afrontados pelo negócio jurídico é o
critério que define a fraude à execução do art. 792, IV, do CPC. Se a
afronta for a interesse público (crédito tributário) e humanitário
(crédito de natureza alimentar), a caracterização da fraude à
execução exige unicamente a presença de elementos objetivos (STJ-
REsp-1141990/PR). Agravo de petição provido em parte. (TRT da
24ª Região; Processo: 0106900-32.2008.5.24.0002; Data: 16-02-
2023; Órgão Julgador: Gab. Des. César Palumbo Fernandes - 1ª
Turma; Relator(a): CESAR PALUMBO FERNANDES).

FRAUDE À EXECUÇÃO. Conquanto a simples


alienação de bens no curso de ação judicial, por si só, não seja
suficiente para configurar a fraude à execução, vez que o devedor
pode ainda conservar parcela de seu patrimônio capaz de
satisfazer obrigação porventura resultante de dívida trabalhista, há
que se levar em conta que a conduta desse mesmo devedor que,
na fase de execução, permanece inerte, sem oferecer qualquer
bem à penhora, corrobora o entendimento presuntivo de sua
insolvência, cabendo ao devedor ou a terceiro interessado, a
constituição de prova em contrário, uma vez que, sem dúvida, a
alienação do bem concorreu para o estado presumido. (TRT 01325-
2007-141-18-00-0. Relatora Kathia Maria Bomtempo de

Assinado eletronicamente por: ELISSON CAMOPOS LITAIFF - Juntado em: 14/03/2023 15:26:09 - 2c4896b
Fls.: 867

Albuquerque. DJ Eletrônico Ano II, Nº 82, de 12.5.2008). (TRT da 18ª


Região; Processo: 0010650-87.2022.5.18.0009; Data: 14-02-2023;
Órgão Julgador: Gab. Des. Elvecio Moura dos Santos - 3ª TURMA;
Relator(a): ELVECIO MOURA DOS SANTOS)".

Acerca dos elementos objetivos para se caracterizar fraude à


execução, pede-se vênia para transcrever decisão do TRT da 5ª Região, guardadas as
devidas proporções, inclusive quanto aos dispositivos legais mencionados, pois antes
da reforma do CPC/2015:

"PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE


TERCEIRO. EXECUÇÃO FISCAL. FRAUDE À EXECUÇÃO. REQUISITOS
CONFIGURADORES NÃO OCORRENTES. REGRA PROCESSUAL DE
NATUREZA OBJETIVA. ALEGADA BOA-FÉ CONDUCENTE À
INEXISTÊNCIA DO CONSILIUM FRAUDIS (SCIENTIA FRAUDIS).
DESIMPORTÂNCIA. Há dois elementos não prescindíveis para a
caracterização da fraude à execução: a litispendência e a
frustração da execução, especificamente ante a inexistência de
bens penhoráveis; A litispendência, para a espécie, pressupõe não
só a propositura da ação (CPC, art. 263), senão também a citação;
Essa regra geral, encampada pelo Código de Ritos, submete-se à
exceção de regramento especial, o fincado no art. 185 do Código
Tributário Nacional, segundo o qual, nas lides tributária, esse
março prescinde até da propositura da ação, exigindo apenas a
inscrição do débito em dívida ativa, após o que, a alienação será
tida como fraudulenta; A alegada boa-fé do embargante busca
conduzir à inocorrência de consilium fraudis, o que (supostamente)
descaracterizaria a fraude à execução; O regramento da fraude a
execução é, em absoluto, objetivo, prescindido-se, destarte,
perquirir acerca de qualquer elemento anímico; é dizer: feita
alienação ao depois da citação (regra geral) ou após a inscrição em
dívida ativa (nas hipóteses de execução fiscal), configurada estará a
fraude à execução; O elemento subjetivo, caracterizado pelo
conhecimento do adquirente acerca da fraude, denomina-se, em
verdade, scientia fraudis, e não consilium fraude, como querem
fazer crer; Esse elemento, porquanto extraído do texto da lei,
reputa-se exigível apenas na fraude contra credores, e não na
fraude à execução, daí porque esta se baliza por regramento
puramente objetivo; Demais disso, o elemento subjetivo, exigido
para caracterização do instituto da fraude contra credores, é,
naquela quadra, requisito essencial, haja vista que o defeito na
vontade dos contratantes conduz a invalidade do negócio jurídico,

Assinado eletronicamente por: ELISSON CAMOPOS LITAIFF - Juntado em: 14/03/2023 15:26:09 - 2c4896b
Fls.: 868

diferentemente da fraude à execução, onde o negócio jurídico


firmado permanece hígido, só que com a ressalva de não-valer
(ineficaz) frente ao exeqüente;. Apelação do particular improvida e
provimento da apelação do INSS. (Tribunal Regional Federal da 5ª
Região - AC 431959 RN 0008426-35.2006.4.05.8400, Relator:
Desembargador Federal Paulo Roberto de Oliveira Lima. Julgado
em 16/04/2009, Terceira Turma, Fonte: Diário da Justiça - Data: 15
/05/2009 - Página: 307 - Nº: 91 - Ano: 2009)".

Ressalte-se que o executado Marco Rainho não indicou bens


suscetíveis de penhora, o que leva à presunção da sua insolvência, e
consequentemente o empréstimo declarado no IRRF, sem sombra de dúvidas,
caracteriza fraude à execução, destacando-se que a presente ação foi proposta em 20-
2-2019, sendo que o empréstimo foi declarado sobre a renda de pessoa física do ano
calendário 2019, em 2020 (Id 96a5cf9).

Por fim, destaque-se que ainda que seja necessária somente a


presença dos requisitos objetivos para se caracterizar fraude à execução, é possível
verificar a caracterização de má-fé do executado Marcos Rainho, por todos os
fundamentos antes postos e contidos na sentença recorrida.

Nesse contexto, nada a reformar na sentença que determinou a


inclusão da senhora ANGELINA GALLI RAINHO no polo passivo da execução, ante a
fraude constatada.

2.3 CONCLUSÃO

ANTE O EXPOSTO, decide-se rejeitar a preliminar de ausência de


delimitação de valores, arguida pela exequente, e conhecer do agravo de petição
interposto pela executada ANGELINA GALLI RAINHO. No mérito, negar-lhe provimento.

3 DECISÃO

ACORDAM os Magistrados integrantes da 1ª Turma do Tribunal


Regional do Trabalho da 14ª Região, à unanimidade, conhecer do agravo de petição. No
mérito, negar-lhe provimento, nos termos do voto do Relator.

Sessão de julgamento virtual realizada no período de 9 a 14 de


março de 2023, na forma da Resolução Administrativa n. 033/2019, disponibilizada no
Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em 26-6-2019.

Porto Velho/RO, 14 de março de 2023.

Assinado eletronicamente por: ELISSON CAMOPOS LITAIFF - Juntado em: 14/03/2023 15:26:09 - 2c4896b
Fls.: 869

(assinado digitalmente)

SHIKOU SADAHIRO

DESEMBARGADOR RELATOR

, 14 de março de 2023.

ELISSON CAMOPOS LITAIFF


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: ELISSON CAMOPOS LITAIFF - Juntado em: 14/03/2023 15:26:09 - 2c4896b
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/23031415255394600000009892526?instancia=2
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 23031415255394600000009892526
Fls.: 870

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 14ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA
Relator: SHIKOU SADAHIRO
AP 0000105-86.2019.5.14.0004
AGRAVANTE: ANGELINA GALLI RAINHO E OUTROS (2)
AGRAVADO: ELENEIDE SOARES DA SILVA E OUTROS (5)

CERTIDÃO

Certifico que, na Sessão de julgamento virtual realizada no


período de 09 a 14 de março de 2023, este processo foi julgado, com o quorum
composto pelos Desembargadores do Trabalho Vania Maria da Rocha Abensur
Monteiro, Presidente da 1ª Turma, Francisco José Pinheiro Cruz e Shikou Sadahiro.

Participou o Procurador Regional do Trabalho ANTONIO CARLOS


OLIVEIRA PEREIRA.

Certifico, também, que o inteiro teor do acórdão prolatado


nestes autos foi disponibilizado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho em 14/03
/2023 e, considerar-se-á como data de publicação o dia 15/03/2023 (quarta-feira).

Porto Velho

, 20 de março de 2023.

ELISSON CAMOPOS LITAIFF


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: ELISSON CAMOPOS LITAIFF - Juntado em: 20/03/2023 12:22:11 - d754b92
https://pje.trt14.jus.br/pjekz/validacao/23032012220583200000009910740?instancia=2
Número do processo: 0000105-86.2019.5.14.0004
Número do documento: 23032012220583200000009910740
SUMÁRIO
Documentos

Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura

9f51559 20/02/2019 12:59 Petição Inicial Petição Inicial

Carteira de
f697023 20/02/2019 12:59 Carteira de Identidade/Registro Geral (RG) Identidade/Registro
Geral (RG)

509a952 20/02/2019 12:59 Procuração Procuração

66bb861 20/02/2019 12:59 Carta Rescisão Indireta Documento Diverso

Declaração de
eaf2930 20/02/2019 12:59 Declaração de Hipossuficiência Hipossuficiência

Contracheque/Recibo
6634b52 20/02/2019 12:59 Contracheque/Recibo de Salário de Salário

Contracheque/Recibo
ddb993b 20/02/2019 12:59 Contracheque/Recibo de Salário de Salário

Contracheque/Recibo
4dd0de2 20/02/2019 12:59 Contracheque/Recibo de Salário de Salário

7391cd4 20/02/2019 12:59 Contrato Contrato

3abf6bc 20/02/2019 12:59 Contrato de Trabalho Contrato de Trabalho

69c04c0 20/02/2019 12:59 Extrato de FGTS Extrato de FGTS

ba5e746 20/02/2019 12:59 Comprovante de Residência Documento Diverso

Carteira de Trabalho e
6b7a841 20/02/2019 12:59 Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Previdência Social
(CTPS)

Cadastro Nacional de
8afbcec 20/02/2019 12:59 Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) Pessoa Jurídica
(CNPJ)

17d4ad4 20/02/2019 12:59 Prova Emprestada Prova Emprestada

a8b0acf 20/02/2019 12:59 Prova Emprestada Prova Emprestada

f0838c7 20/02/2019 12:59 Prova Emprestada Prova Emprestada

cdaf760 20/02/2019 12:59 Prova Emprestada Prova Emprestada

09b3e58 20/02/2019 12:59 Prova Emprestada Prova Emprestada

3d9c7c1 20/02/2019 12:59 Prova Emprestada Prova Emprestada

8ee9cdd 28/02/2019 12:34 Decisão Decisão

5eb18ee 28/02/2019 12:34 Decisão Notificação

0cd7091 11/03/2019 13:09 Mandado Mandado

60c2a1d 11/03/2019 13:11 Edital Edital

fb8f838 14/03/2019 17:38 Devolução de mandado de ID 0cd7091 Certidão

e3dbec3 10/04/2019 11:29 Ata da Audiência Ata da Audiência

9a59502 11/04/2019 13:20 Mandado Mandado

e2d8bdf 11/04/2019 13:20 Mandado Mandado

7196d85 21/04/2019 15:41 Devolução de mandado de ID e2d8bdf Certidão

baab9b2 21/04/2019 15:43 Devolução de mandado de ID 9a59502 Certidão


Solicitação de
00f73b5 10/05/2019 11:19 Junta Procurações e requer habilitação Habilitação

db344d2 10/05/2019 11:19 Procuração Procuração

135e016 10/05/2019 11:19 Contrato Social Contrato Social

Cadastro Nacional de
d55c7d9 10/05/2019 11:19 Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) Pessoa Jurídica
(CNPJ)

98dcef1 10/05/2019 11:19 Procuração Procuração

958c65f 13/05/2019 09:03 Ata da Audiência Ata da Audiência

f7f37b4 13/05/2019 13:56 Intimação Intimação

2d0d1dc 29/06/2019 22:10 DESCUMPRIMENTO DO ACORDO Manifestação

64cc217 09/07/2019 23:13 Manifestação Manifestação

6c6c864 10/07/2019 06:56 Despacho Despacho

e59aa95 27/07/2019 15:10 Mandado Mandado

ccab88f 31/07/2019 12:22 Devolução de mandado de ID e59aa95 Certidão

bb578d1 18/08/2019 22:36 PEDIDO DE OFÍCIO PARA O CARTÓRIO Manifestação

14a8861 30/08/2019 11:09 Despacho Despacho

423c2da 13/09/2019 07:55 sabb parcialmente positivo Sisbajud (bloqueio)

97238e1 13/09/2019 07:55 anexo Documento Diverso

6360e6d 23/09/2019 08:49 PEDIDO DE INCLUSÃO DO FGTS E BLOQUEIO NA BOCA Manifestação


DO CAIXA
9919a42 23/09/2019 09:54 DESCONSIDERAR A MANIFESTAÇÃO ID: 6360e6d Manifestação

2c7ec8f 23/09/2019 10:23 PEDIDO DE INCLUSÃO DO FGTS E BLOQUEIO NA BOCA Manifestação


DO CAIXA
76e0aec 24/09/2019 13:04 Despacho Despacho

64bcf0a 24/09/2019 13:04 Despacho Notificação

461a020 03/10/2019 21:51 Inclusão do valor do FGTS na Execução Manifestação

4cf1108 03/10/2019 21:51 Extrato de FGTS Extrato de FGTS

500d3c1 18/10/2019 11:05 Despacho Despacho

2da16fc 21/10/2019 08:45 Certidão_SABB Certidão

4ca5839 08/11/2019 14:08 bacenjud parcialmente positivo Sisbajud (bloqueio)

e3cdeff 08/11/2019 14:08 anexo Documento Diverso

a261b9a 11/11/2019 10:08 renajud negativo Renajud (consulta)

96e183d 11/11/2019 10:08 anexo Documento Diverso

321105d 11/11/2019 10:08 anexo Documento Diverso

ed53649 21/01/2020 10:23 Certidão_CNIB Certidão

c9fd4d5 28/01/2020 11:33 Despacho Despacho

c9d2e72 03/02/2020 09:40 A VISTA DO DESPACHO ID c9fd4d5 Certidão

dc5a19e 03/02/2020 09:40 anexo Documento Diverso

e833910 03/02/2020 09:40 anexo Documento Diverso

5d5bd03 03/02/2020 09:40 anexo Documento Diverso


5f969b3 03/02/2020 10:10 desconsiderar id e833910 erro material Certidão

ce09b45 03/02/2020 10:15 COMPROVANTE DO RENAJUD PLACA NBX6688 Certidão

958141c 03/02/2020 10:15 ANEXO Documento Diverso

bc6a0ad 06/02/2020 09:20 Certidão_RESPOSTA DO CNIB Certidão

116b6df 11/02/2020 14:05 Ofício ao CNIB Ofício

da03056 11/02/2020 14:09 Certidão Certidão

3c1f1a7 18/02/2020 09:17 Restrições de circulação de veículos Renajud (consulta)

8fa778e 18/02/2020 09:17 anexo Documento Diverso

4ccdbe0 18/02/2020 09:17 anexo Documento Diverso

56ed16d 18/02/2020 09:17 anexo Documento Diverso

f368bcf 18/02/2020 09:17 anexo Documento Diverso

dd6c66d 18/02/2020 09:17 anexo Documento Diverso

af138f8 18/02/2020 09:17 anexo Documento Diverso

67d2ed7 27/02/2020 13:50 Manifestação Manifestação

7e73deb 27/02/2020 13:50 MANIFESTAÇÃO Documento Diverso

Certidão do Cartório de
449da4a 27/02/2020 13:50 Certidão do Cartório de Registro de Imóveis Registro de Imóveis

67274b7 27/02/2020 13:50 Prova Emprestada Prova Emprestada

bc16c24 27/02/2020 13:50 Prova Emprestada Prova Emprestada

1409adf 27/02/2020 13:50 Prova Emprestada Prova Emprestada

8352a55 27/02/2020 13:50 Prova Emprestada Prova Emprestada

d543be4 27/02/2020 13:50 Prova Emprestada Prova Emprestada

265c4df 27/02/2020 13:50 Prova Emprestada Prova Emprestada

93bd756 27/02/2020 13:50 Prova Emprestada Prova Emprestada

3ee4336 27/02/2020 13:50 Quadro Societário Documento Diverso

657f05b 27/02/2020 13:50 Fotografia Fotografia

955826b 27/02/2020 13:50 Fotografia Fotografia

da3355c 27/02/2020 13:50 Fotografia Fotografia

103b1b9 27/02/2020 13:50 Fotografia Fotografia

1a52e68 27/02/2020 13:50 Fotografia Fotografia

67dcce5 09/03/2020 11:05 Ofício 292 - 1º Registro de imóveis Certidão

8fa1e0b 09/03/2020 11:05 OFICIO 292 SRI 2020 Documento Diverso

4975e38 09/03/2020 11:05 Espelho de Matrícula nº 54.788 Documento Diverso

964404f 09/03/2020 11:05 Espelho de Matrícula nº 54.789 Documento Diverso

f41edbd 02/06/2020 20:10 Despacho Despacho

06041bf 03/06/2020 12:23 Mandado de Penhora Mandado de Penhora

6b8150b 15/10/2020 14:37 Certidão Certidão

07e69e8 23/10/2020 14:29 Certidão Certidão

a31fdc2 05/11/2020 12:58 Certidão de Oficial de Justiça Certidão


14669ae 09/12/2020 10:24 Pedido direcionamento da Execução em face da Esposa do Manifestação
Executado

accb5f7 09/12/2020 10:35 Pedido de Direcionamento da Execução em face da Esposa do Manifestação


Executado
d275098 09/12/2020 10:35 Situação Cadastral Documento Diverso

5897511 09/12/2020 10:35 Certidão Simplificada Documento Diverso

096d479 11/01/2021 10:45 Despacho Despacho

36874b8 11/01/2021 10:46 Intimação Intimação

e4bfb85 01/02/2021 14:58 Impugnação Impugnação

f3fa5d2 01/02/2021 14:58 Procuração Procuração

Carteira de
53c543c 01/02/2021 14:58 Carteira de Identidade/Registro Geral (RG) Identidade/Registro
Geral (RG)

12df0e1 01/02/2021 19:08 Despacho Despacho

fcaf4a5 01/02/2021 19:09 Intimação Intimação

edd3182 19/02/2021 15:45 Decisão Decisão

cb5e731 19/02/2021 15:46 Intimação Intimação

99a1b1a 01/03/2021 20:20 pedido de prosseguimento da execução Manifestação

d5396da 01/03/2021 20:20 Pedido de Prosseguimento da Execução Documento Diverso

c4b6fb2 08/03/2021 16:50 Despacho Despacho

7bbc809 23/03/2021 15:47 Intimação Intimação

39974c8 30/04/2021 15:17 intimação não enviada id.7bbc809 e nova tentativa de Certidão
intimação
cb747d8 30/04/2021 15:17 Código de rastreabilidade Documento Diverso

88b9458 30/04/2021 15:18 Intimação Intimação

a714301 14/05/2021 16:05 Exceção de Pré-Executividade Manifestação

cdfa4fb 14/05/2021 16:05 Prova Emprestada Prova Emprestada

d7c0e26 14/05/2021 16:05 Prova Emprestada Prova Emprestada

18cc345 27/05/2021 16:29 Despacho Despacho

32c2671 27/05/2021 16:30 Intimação Intimação

02c3b9d 02/06/2021 19:36 Manifestação concordando com o pedido Manifestação

94d1be3 08/06/2021 20:42 Impugnação Exceção de Pré Executividade Impugnação

29d7e00 08/06/2021 20:44 Impugnação Impugnação

096f418 09/06/2021 15:01 Decisão Decisão

9519ec1 09/06/2021 15:02 Intimação Intimação

62b3636 24/06/2021 16:59 Sisbajud minuta de protocolo_Josevana não possui conta Certidão
bancária
7e5fc9b 24/06/2021 16:59 Sisbajud minuta de protocolo Documento Diverso

8bd4aea 25/06/2021 12:26 Juntada de AR Positivo Certidão

9a4312a 25/06/2021 12:29 Valor bloqueado R$493,43_Valor da dívida Certidão

35075aa 25/06/2021 12:34 Edital a exequente para tomar ciência do sisbajud Edital
be072c9 25/06/2021 12:34 Intimação_GABRIELA TAMES ALVAREZ Intimação

Solicitação de
d810228 27/06/2021 16:19 Procuração para fins de habilitação Habilitação

9e6e117 27/06/2021 16:19 Procuração Procuração

Carteira de
04d40da 27/06/2021 16:19 Carteira de Identidade/Registro Geral (RG) Identidade/Registro
Geral (RG)

4b6d562 18/08/2021 12:43 Sisbajud_Protocolo Certidão

0a43929 18/08/2021 12:43 20210002683530_25062021 Documento Diverso

91b95ed 19/08/2021 16:39 Certidão resultado INFRUTÌFERO SISBAJUD Certidão

4625ad9 23/08/2021 14:34 Resultado Infrutífero do SISBAJUD Certidão

6ef0fa1 23/08/2021 14:34 20210002784661_20082021 Documento Diverso

e88f0fa 23/08/2021 14:34 20210002729878_20082021 Documento Diverso

4866d1d 23/08/2021 14:34 20210002683530_20082021 Documento Diverso

a435168 23/08/2021 14:37 RENAJUD Infrutífero Certidão

c5c9d68 31/08/2021 13:40 Certidão(serasajud) Certidão

40f31ae 31/08/2021 13:49 Certidão(cnib-Gabriela) Certidão

f0fd14d 13/09/2021 14:31 Certidão(resposta serasa) Certidão

492ae4e 14/10/2021 12:53 Despacho Despacho

437504d 14/10/2021 12:54 Intimação Intimação

bed98b5 22/10/2021 19:54 Manifestação Manifestação

2a31f0f 26/10/2021 16:13 Edital Edital

69d6a6b 05/11/2021 15:29 Alvará Alvará

91ae5b6 09/11/2021 10:25 Ciência da intimação executada__GABRIELA TAMES Certidão


ALVAREZ
Planilha de Atualização
b661464 25/11/2021 18:37 Atualização de Cálculos

2f3dff8 01/12/2021 13:07 Intimação ao exequente para impulsionar a execução Edital

cbc6a8d 15/12/2021 22:15 Manifestação Manifestação

1d4ade9 15/12/2021 22:15 Manifestação prosseguimento da execução Documento Diverso

83d4ec1 14/01/2022 10:55 Certidão - extrato conta bancária - transferência de R$520,34 Certidão

58cc923 14/01/2022 11:39 Despacho Despacho

7f33c33 14/01/2022 11:40 Intimação Intimação

f67dc9a 25/01/2022 11:41 INFOJUD - Josevane da Silva infrutífero Certidão

9aa1bbb 25/01/2022 11:41 Infojud Josevana infrutífero Documento Diverso

a06ffff 25/01/2022 11:59 INFOJUD - Marcos Rainho Certidão

e68ba30 25/01/2022 11:59 INFOJUD - Marcos Rainho Infojud (consulta)

449e645 25/01/2022 12:02 INFOJUD - Gabriela Certidão

9da8070 25/01/2022 12:02 Infojud Gabrila Infojud (consulta)

1501567 01/02/2022 12:14 SISBAJUD - Ordem de bloqueio Documento Diverso


Comprovante de
dfa6309 15/02/2022 08:15 Comprovante de Depósito Judicial Depósito Judicial

a819b81 07/03/2022 14:54 SISBAJUD NEGATIVO Sisbajud (bloqueio)

99544d8 07/03/2022 14:58 RENAJUD - JOSEVANA DA SILVA - NEGATIVO Renajud (consulta)

29b0a95 07/03/2022 15:02 Certidão Renajud Certidão

d4c784a 07/03/2022 15:04 Renajud (consulta) Renajud (consulta)

215cc6b 18/04/2022 13:09 Inclusão - CNIB Certidão

36f7efe 28/04/2022 16:07 RESPOSTA DO CNIB Certidão

644ac90 28/04/2022 16:07 RESPOSTA CNIB - 00001058620195140004 Documento Diverso

34aa550 28/04/2022 16:07 RESPOSTA CNIB -00001058620195140004 - 2 Documento Diverso

26a4c7b 27/05/2022 09:28 Ofício - 1º Ofício de Registro de Imóveis de Porto Velho Ofício

dfeeb59 27/05/2022 11:35 envio de Ofício ao Cartório do 1º Registro de Imóveis de PVH Documento Diverso

1ba1cf7 04/06/2022 18:01 Ofício recebido do 1º Registro de Imóveis Ofício

f1e34e1 04/06/2022 18:01 matrícula nº 54.788 Documento Diverso

1c8435a 04/06/2022 18:01 matrícula nº 54.789 Documento Diverso

0717eb9 21/06/2022 11:42 Intimação à exequente Intimação

6053af1 11/07/2022 09:35 Despacho Despacho

8a4d723 11/07/2022 09:36 Intimação Intimação

a0e3e0e 11/07/2022 13:17 Despacho Despacho

9a73895 11/07/2022 13:18 Intimação Intimação

cbed39e 19/07/2022 11:16 Manifestação faz e requer sobre documentos com sigilo Manifestação

9372fc5 20/07/2022 09:58 Indicação de endereço Manifestação

61ab242 08/08/2022 14:23 Despacho Despacho

0e07093 09/08/2022 13:31 Intimação - MARCOS TAMES RAINHO Intimação

3f1326a 09/08/2022 13:31 Intimação - ANGELINA GALLI RAINHO Intimação

3e45924 12/08/2022 10:22 Comprovante de envio de intimação via correios_MARCOS Documento Diverso
TAMES RAINHO
b3ad69c 12/08/2022 10:22 CORREIOS_ANGELINA GALLI RAINHO Documento Diverso

043bf33 16/09/2022 15:45 AR NEGATIVO - MARCOS TAMES RAINHO Documento Diverso

2c133b9 16/09/2022 15:45 AR Positivo - ANGELINA GALLI RAINHO Documento Diverso

3131dc2 20/09/2022 16:30 Intimação - MARCOS TAMES RAINHO Mandado

193384a 26/09/2022 23:55 Certidão de Oficial de Justiça Certidão

646e8a1 30/09/2022 10:34 Intimação - MARCOS TAMES RAINHO Mandado

a39bea3 09/10/2022 09:58 Certidão de Oficial de Justiça Certidão

e3f37cc 12/10/2022 11:07 Contestação a Alegação de Grupo Econômico 2 Contestação

f0bb708 12/10/2022 11:07 01-Procuração Angelina Procuração

Carteira de
09ccdea 12/10/2022 11:07 02-RG dona Angelina Identidade/Registro
Geral (RG)

8360b95 12/10/2022 11:07 03-Procuração Marcos Tames Procuração


Carteira de
14c78c7 12/10/2022 11:07 04-CNH Marcos Tames - Filho Identidade/Registro
Geral (RG)

ce59488 12/10/2022 11:07 05-Comprovante endereço NOV de 2015 Documento Diverso

7c85261 12/10/2022 11:07 06-Declaração Imposto Renda Angelina Galli Documento Diverso

3d0832a 12/10/2022 11:07 07-Recibo entrega IR Angelina Recibo

3b5393d 12/10/2022 11:07 08-Cartão Crédito contas com medicação Documento Diverso

f68d464 12/10/2022 11:07 09-Unimed dona Angelina Documento Diverso

8cfed4a 12/10/2022 11:07 10-Endereço dona Angelina Documento Diverso

5283fd5 12/10/2022 11:07 11- Pensão e Aposentadoria do INSS Documento Diverso

ed6cb23 12/10/2022 11:07 12-Sintegra Extasy Não Habilitado desde 2013 Documento Diverso

f755cae 12/10/2022 11:07 13-Consulta Sintegra Raigal Inabilitado 2014 Documento Diverso

Cadastro Nacional de
75e89fe 12/10/2022 11:07 14-Cartão CNPJ Extasy INAPTA 2018 Pessoa Jurídica
(CNPJ)

25bf2ca 12/10/2022 11:07 15-Decisão Noutro processo Prova Emprestada

a0768d5 16/10/2022 15:12 Edital Edital

cca3d83 17/11/2022 09:50 Decisão Decisão

3309f94 17/11/2022 09:51 Intimação Intimação

944e170 30/11/2022 14:22 Agravo de Petição Angelina e Gabriela Agravo de Petição

b6561b4 12/12/2022 10:51 Decisão Decisão

888a95e 12/12/2022 10:52 Intimação Intimação

84c169a 16/01/2023 13:48 SISBAJUD - Ordem de bloqueio Documento Diverso

5f5d64f 25/01/2023 14:50 Contraminuta Contraminuta

da02f3d 25/01/2023 14:57 Contraminuta Contraminuta

06cc974 25/01/2023 14:57 01 IR MARCOS RAINHO EXERCICIO 2020 Documento Diverso

9ba0ed0 25/01/2023 14:57 02 IR GABRIELA TAMIS Exercício 2020 Documento Diverso

f56bb7c 14/03/2023 14:54 Acórdão Acórdão

4fafbfb 14/03/2023 15:26 Intimação Intimação

4107faa 14/03/2023 15:26 Intimação Intimação

45de118 14/03/2023 15:26 Intimação Intimação

9949a1d 14/03/2023 15:26 Intimação Intimação

2ffc74f 14/03/2023 15:26 Intimação Intimação

f1c0958 14/03/2023 15:26 Intimação Intimação

2c4896b 14/03/2023 15:26 Intimação Intimação

d754b92 20/03/2023 12:22 Quorum Sessão de julgamento virtual realizada no período de Certidão
09 a 14 de março de 2023

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