Embargos à Execução contra Banco do Brasil

Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso
PJe - Processo Judicial Eletrônico
17/11/2021
Número: 0018462-06.2017.8.11.0041
Classe: EMBARGOS À EXECUÇÃO
Órgão julgador: 1ª VARA ESPECIALIZADA EM DIREITO BANCÁRIO DE CUIABÁ
Última distribuição : 01/08/2017
Valor da causa: R$ 150.000,00
Processo referência: 00184620620178110041
Assuntos: Efeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
SR CONSULTORIA E TREINAMENTO EMPRESARIAL LTDA DEISE DE GOES AMARAL (ADVOGADO(A))
- ME (AUTOR(A))
DIANE MARIA ZAMAR TAQUES (AUTOR(A)) DEISE DE GOES AMARAL (ADVOGADO(A))
EDUARDO RODOLFO GONCALVES (AUTOR(A)) DEISE DE GOES AMARAL (ADVOGADO(A))
BANCO DO BRASIL SA (REU) ADRIANO ATHALA DE OLIVEIRA SHCAIRA
(ADVOGADO(A))
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
45683 10/12/2020 19:09 Certidão de migração Petição Inicial
993
45683 10/12/2020 19:09 Distribuição de Processos Digitalizados Distribuição de Processos Digitalizados
999
46265 16/12/2020 20:06 Autos digitalizados Autos digitalizados
290
46265 16/12/2020 20:06 1241193 fls. 02 até 30 Documento de comprovação
742
743
744
745
49486 22/02/2021 10:46 Petição Petição
700
49486 22/02/2021 10:46 Petição Manifestação
704
49754 01/03/2021 14:08 Decisão Decisão
748
50529 08/03/2021 15:36 Manifestação Manifestação
130
50529 08/03/2021 15:36 Sr - Capacitaçao - Manifestaçao 2 Manifestação
133
51518 22/03/2021 13:58 Petição Petição
946
51518 22/03/2021 13:58 Petição Manifestação
949
51914 26/03/2021 12:43 Manifestação Manifestação
167
51924 26/03/2021 14:03 Intimação Intimação
297
299
301
58986 24/06/2021 17:08 Outros documentos Outros documentos
387
58987 24/06/2021 17:08 Image_00356 Documento de comprovação
104
108
129
138
325
333
60112 08/07/2021 15:33 Aviso de Recebimento Aviso de Recebimento
113
60112 08/07/2021 15:33 AR BY056355659BR Aviso de Recebimento
124
60111 08/07/2021 22:53 Correspondência devolvida Correspondência devolvida
632
60161 08/07/2021 22:53 BY056356036BR Correspondência devolvida
945
60691 15/07/2021 18:08 Petição Petição
579
60691 15/07/2021 18:08 1-manifestacao_em_materia_de_direito_- Manifestação
583 _sr_consultoria_
60692 15/07/2021 18:08 2-contrato_004.607.625 Outros documentos
355
60691 15/07/2021 18:08 3-contrato_004.616.283 Outros documentos
586
60691 15/07/2021 18:08 4-termo_de_adesao_cartoes_bndes Outros documentos
588
369
60943 20/07/2021 01:13 BY056357575BR Aviso de Recebimento
370
800
61141 21/07/2021 19:00 Image_00962 Aviso de Recebimento
801
65577 16/09/2021 13:28 Certidão Certidão
383
65577 16/09/2021 13:28 Rastreamento - 0018462-06.2017 Documento de comprovação
385
67580 20/10/2021 17:27 Decisão Decisão
597
69759 10/11/2021 08:41 Petição Petição
217
69759 10/11/2021 08:41 c8di0v-manifestacao_digitalizacao_-sr_consultoria_ Manifestação
218
ESTADO DE MATO GROSSO 10/12/2020 19:09:00
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Processo: 0018462-06.2017.8.11.0041
Certifico que o processo n. 0018462-06.2017.8.11.0041, em trâmite na 1ª VARA

ESPECIALIZADA EM DIREITO BANCÁRIO DE CUIABÁ, até então tramitando em meio físico,
híbrido ou virtual no sistema Apolo, foi migrado para o Sistema PJe, por força da disposição
contida na Portaria Conjunta PRES-CGJ n. 371, de 8 de Junho de 2020. Certifico, ainda, que, a
partir desta data, todas as movimentações processuais ocorrerão no sistema PJe.
Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE MATO GROSSO - 10/12/2020 19:09:00 Num. 45683993 - Pág. 1
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAPSPKRSKN
Certifico que o processo n. 0018462-06.2017.8.11.0041 - Classe: EMBARGOS À EXECUÇÃO
(172), em trâmite na 1ª VARA ESPECIALIZADA EM DIREITO BANCÁRIO DE CUIABÁ, até então
tramitando em meio físico, híbrido ou eletrônico no sistema Apolo, foi digitalizado e migrado ao
Sistema PJe, por força das disposições contidas na Portaria Conjunta PRES-CGJ n. 371, de 8 de
junho de 2020, razão pela qual todas as movimentações processuais ocorrerão neste sistema.
Certifico, outrossim, que as partes poderão suscitar eventual desconformidade do processo

eletrônico com o físico, no prazo de 15 (quinze) dias corridos, contados da publicação desta
certidão, nos termos dos arts. 15 e 20 da aludida Portaria Conjunta.
Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 10/12/2020 19:09:51 Num. 45683999 - Pág. 1
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAPWLDTYBW
Autos digitalizados
Assinado eletronicamente por: DEIVISON FIGUEIREDO PINTEL - 16/12/2020 20:06:25 Num. 46265290 - Pág. 1
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDASFMZLCQX
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDASTMSXRTB
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAZFXTTPNV
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDATKGCKMDY
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAMQXYPSZG
Petição em PDF.
Assinado eletronicamente por: ADRIANO ATHALA DE OLIVEIRA SHCAIRA - 22/02/2021 10:46:44 Num. 49486700 - Pág. 1
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAJSPXWZNV
EX C EL E NT ÍS S IM O S EN H O R DO UT O R J U IZ D E DI R EI TO D A 1ª VA R A
ES P E C IAL IZ ADA E M DI R EI TO BA N CA R I O D A CO MA R CA D E C UI AB A –
ES TA DO DE MAT O G ROS S O
P ro ce ss o: 0018462-06.2017.8.11.0041
BAN C O D O B R AS IL S /A , por se u a d vo ga do i n f ra -a ss i na d o, já
de v ida me nte q ua l i fi ca do no s a ut o s do p ro ce ss o e m e p ígra fe q ue m ov e em
de s fa vo r de S R C ON S U L T O RI A E T RE I N AM EN TO E MP RES A R IAL L TDA E
OU T RO S , ta m bém já qua li fi ca d o s, ve m m ui r e s pe it os a me nte à pre s en ça de
V os sa E x celê n cia , ma n ife sta r - se n os se g ui nte s te rm os :
E m a te n dim en to a o D espa c ho d e fl s ., a ce r ca da im ple me nta çã o d o

“J uíz o 1 0 0 % dig ita l ” n este s a ut os , a u tor i n f orma a e x ist ê n c ia d e pro c ura do r já
re g ula rme nte c o ns tit uí do ne ste s a ut os , ra zã o p e la q ua l re q ue r pe ra nt e e ste r.
Juí zo q ue to da s a s f u tura s i nti ma ç õe s se ja m re a li za da s E XC L U SI V AME N TE p or
me io de p u bli ca çã o no D iá ri o de J u sti ça E le tr ô ni co ( DJ e ), em n ome de
AD RI AN O A T HAL A D E OL I VE I RA S H CA I RA , O AB / MT 20. 49 5 -A, so b pe na
de n uli da de , n os m old es do a rt igo 2 72 , § 2º do Có di go de Pr oc e s so Ci vi l .
Ne ste s te rm os pe de de fe r ime nt o .
Ca mp ina s , 1 5 d e fe ve r e ir o d e 2 02 1 .
AD RI AN O AT H AL A D E OL IV EI R A S H C AI R A
OAB / MT 2 0.4 95- A
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDADTFZTSVT
ESTADO DE MATO GROSSO
PODER JUDICIÁRIO
1ª VARA ESPECIALIZADA EM DIREITO BANCÁRIO DE CUIABÁ
DECISÃO
Processo: 0018462-06.2017.8.11.0041.
AUTOR(A): SR CONSULTORIA E TREINAMENTO EMPRESARIAL LTDA - ME, DIANE MARIA ZAMAR TAQUES,
EDUARDO RODOLFO GONCALVES
REU: BANCO DO BRASIL SA
Vistos etc.
Este caderno processual foi digitalizado e migrado para o PJE nos termos
da R. Portaria-Conjunta n.371 PRES-CGJ, de 08 de junho de 2020, pelos servidores lotados
nesta Vara Especializada.
Dispõe o artigo 14 e 15 da referida Portaria:
“Finda a migração, digitalização e inserção dos autos no PJE, a unidade

judicial providenciará a intimação das partes e dos advogados nos termos da lei, para que
verifiquem a conformidade dos processos eletrônicos.
- As partes poderão suscitar eventual desconformidade do processo

eletrônico com o físico no prazo de 15 dias corridos, contados da intimação.
§ 1º Caberá à parte que alegar a desconformidade ou à unidade judicial que

a reconhecer de ofício realizar a digitalização das respectivas peças e inseri-las no processo
eletrônico.
§ 2º Caso as partes suscitem a desconformidade prevista no caput, os autos

serão remetidos à conclusão ao Magistrado para decisão.”
INTIMEM-SE os causídicos via DJE/Sistema, e determino a expedição de
Assinado eletronicamente por: PAULO SERGIO CARREIRA DE SOUZA - 01/03/2021 14:08:30 Num. 49754748 - Pág. 1
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAMYDTKKPB
carta com aviso de recebimento às partes, para manifestação no prazo legal, acerca da
regularidade do processo ora em análise, salientando que o decurso do prazo “in albis” será
considerado anuência ao prosseguimento do feito.
Transcorrido o prazo e estando o feito em conformidade com a legislação

vigente, devidamente certificado, deverá o processo ser remetido concluso para
despacho/decisão/sentença.
Por fim, quanto ao caderno processual físico, deverá o Sr. Gestor tomar
todas as medidas concernentes ao contido na R. Portaria, principalmente aquelas dispostas no
Capítulo III, quanto aos documentos encartados.
Cumpra-se.
Cuiabá, 24 de fevereiro de 2021.
Dr. Paulo Sergio Carreira de Souza
Juiz de Direito
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAMYDTKKPB
Petição em pdf anexa.
Assinado eletronicamente por: DEISE DE GOES AMARAL - 08/03/2021 15:36:48 Num. 50529130 - Pág. 1
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDASVWSRGWT
Deise de Goes Amaral
Advogada
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA

ESPECIALIZADA DE DIREITO BANCARIO DA COMARCA DE CUIABÁ/MT.
Processo nº 18462-06.2017.811.0041
SR CONSULTORIA E TREINAMENTO EMPRESARIAL LTDA E OUTROS.

Devidamente qualificados nos autos, vêm por sua advogada expor o
quanto segue para, ao final, requerer.
Em atendimento ao despacho proferido em setembro de 2019 (pag.

33 do ID 46265745), o banco embargado foi devidamente intimado (25/09/2019)
para que apresentasse aos autos, cópias dos contratos pretéritos os quais deram
origem ao contrato nº 5898751 (objeto da execução apensa).
Contudo, o banco embargado ficou inerte, conforme Certidão de

Decurso de Prazo acostada em página 37 do documento de ID 46265745.
Vale informar ainda, que conforme a Certidão de Publicação do

referido despacho (pag. 35 do ID 46265745), se deu em nome do mesmo
causídico que ora peticionou em ID 49486704.
Ou seja, mais uma vez o embargado permaneceu inerte, deixando

seu prazo transcorrer in albis.
Diante ao exposto, reitera os pedidos da petição anterior (pág. 41 do

ID 46265745), quais sejam:
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDANKBHYYJR
Advogada
• que seja declarada a inépcia da inicial do processo principal,

conforme pleiteado em sede de preliminar, ante a ausência
de liquidez, certeza e exigibilidade do título ora executado,
julgando procedente os presentes embargos;
• consequentemente, requer a liberação dos valores dos

embargantes, bloqueados no processo de execução em
apenso.
Pedem deferimento.
Cuiabá-MT, 08 de março de 2021.

OAB/MT 14.951
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDANKBHYYJR
Petição em PDF.
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAPHNHRTXL
ES P E C IAL IZ ADA E M DI RE IT O BA N CA R I O DA CO MA R C A DE C UI AB A –
ES TA DO DE MAT O G ROS S O
P ro ce ss o: 0 01 846 2 - 06. 201 7. 8.1 1.0 04 1

NPJ: 2016/0137793-001
de v ida me nte q ua l i fi ca do no s a ut o s do p ro ce ss o e m e p ígra fe q ue m ov e e m
de s fa vo r de S R C ON S UL T O RI A E T RE I N AM EN TO E MP RES A R IAL L TDA E
OU T RO , ta mbé m já q ua l i fi ca d os , ve m m u i r espe it osa m e n te à p re s en ça de V o ssa
E xc e lê n cia , ma n i fe s ta r -se no s seg ui nt es ter m os :
E m a te n dim en to a o D espa c ho d e fl s ., a ce r ca da im ple me nta çã o d o

“J uíz o 1 0 0 % dig ita l ” n este s a ut os , a u tor i n f orma a e x ist ê n c ia d e pro c ura do r já
re g ula rme nte c o ns tit uí do ne ste s a ut os , ra zã o p e la q ua l re q ue r pe ra nt e e ste r.
Juí zo q ue to da s a s f u tura s i nti m a ç õe s se ja m re a li za da s E XC L U SI V AME N TE p or
me io de p u bli ca çã o no D iá ri o de J u sti ça E le tr ô ni co ( DJ e ), em n ome de
Ne ste s te r m os pe de de fe r ime nt o .
Ca mp ina s , 1 6 d e ma rç o d e 2 02 1 .
OAB / MT 2 0.4 95- A
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDADFFKQZLF
ID
50529133
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAKVYCJQGZ
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO
COMARCA DE CUIABÁ
AVENIDA DESEMBARGADOR MILTON FIGUEIREDO FERREIRA MENDES, TELEFONE: (65) 3648-
6000/6001, CENTRO POLÍTICO ADMINISTRATIVO, CUIABÁ - MT - CEP: 78049-075
Valor da causa: R$
PROCESSO n. 0018462-06.2017.8.11.0041;
150.000,00;
ESPÉCIE: [Efeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução]; TIPO: EMBARGOS À
EXECUÇÃO (172);
POLO ATIVO: Nome: SR CONSULTORIA E TREINAMENTO EMPRESARIAL LTDA - ME
Endereço: AV. PROFESSOR LIDIO MODESTO DA SILVA, 159, Jardim Alvorada, CUIABÁ - MT - CEP: 78048-605
Nome: DIANE MARIA ZAMAR TAQUES
Nome: EDUARDO RODOLFO GONCALVES
POLO PASSIVO: Nome: BANCO DO BRASIL SA
CARTA DE INTIMAÇÃO
EXPEDIDO POR DETERMINAÇÃO DO MM.(ª)JUIZ(A) DE DIREITO PAULO SERGIO CARREIRA DE SOUZA
Senhor Representante Legal: SR CONSULTORIA E TREINAMENTO EMPRESARIAL LTDA - ME
FINALIDADE: A presente carta, referente ao processo acima identificado, tem por

finalidade A INTIMAÇÃO de Vossa Senhoria, na qualidade de PARTE, nos termos do
processo acima indicado, por todo o conteúdo da decisão ao final transcrita, ou cuja(s)
cópia(s) segue(m) anexa(s), como parte(s) integrante(s) desta carta, para, no prazo de 15
(quinze) dias, cumprir conforme determinado na referida decisão a seguir transcrita. Tudo,
em caso de silêncio, ANUÊNCIA A REGULARIDADE DA DIGITALIZAÇÃO/MIGRAÇÃO DOS
AUTOS E CONSEQUENTE PROSSEGUIMENTO DO FEITO.
DESPACHO / DECISÃO: "istos etc. Este caderno processual foi digitalizado e migrado para o
PJE nos termos da R. Portaria-Conjunta n.371 PRES-CGJ, de 08 de junho de 2020,
pelos servidores lotados nesta Vara Especializada. Dispõe o artigo 14 e 15 da referida
Portaria: “Finda a migração, digitalização e inserção dos autos no PJE, a unidade
judicial providenciará a intimação das partes e dos advogados nos termos da lei, para
que verifiquem a conformidade dos processos eletrônicos. - As partes poderão suscitar
eventual desconformidade do processo eletrônico com o físico no prazo de 15 dias
corridos, contados da intimação. § 1º Caberá à parte que alegar a desconformidade ou
à unidade judicial que a reconhecer de ofício realizar a digitalização das respectivas
peças e inseri-las no processo eletrônico. § 2º Caso as partes suscitem a
desconformidade prevista no caput, os autos serão remetidos à conclusão ao
Magistrado para decisão.” INTIMEM-SE os causídicos via DJE/Sistema, e determino a
expedição de carta com aviso de recebimento às partes, para manifestação no prazo
legal, acerca da regularidade do processo ora em análise, salientando que o decurso
do prazo “in albis” será considerado anuência ao prosseguimento do feito. Transcorrido
Assinado eletronicamente por: MARTA BARRETO HIDALGO - 26/03/2021 14:03:00 Num. 51924297 - Pág. 1
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAYKHJBZGF
o prazo e estando o feito em conformidade com a legislação vigente, devidamente
certificado, deverá o processo ser remetido concluso para despacho/decisão/sentença.
Por fim, quanto ao caderno processual físico, deverá o Sr. Gestor tomar todas as
medidas concernentes ao contido na R. Portaria, principalmente aquelas dispostas no
Capítulo III, quanto aos documentos encartados. Cumpra-se. Cuiabá, 24 de fevereiro
de 2021. Dr. Paulo Sergio Carreira de Souza Juiz de Direito"

(Assinado Digitalmente)
Gestor(a) Judiciário(a)
Autorizado(a) pelo Provimento nº 56/2007-CGJ
OBSERVAÇÕES: O processo está integralmente disponibilizado pelo Sistema PJe - Processo Judicial
Eletrônico, no endereço https://pjeinstitucional.tjmt.jus.br, nos TERMOS DO ARTIGO 9.º DA LEI 11.419/2006.
INSTRUÇÕES DE ACESSO: Para acessar as peças e atos judiciais vinculados a este documento, acesse o
endereço: > https://m.tjmt.jus.br/home, pelo seu navegador de internet.
● No celular: com o aplicativo aberto, acesse o serviço “Leia aqui seu código” e dê permissão para o aplicativo
acessar a câmera do seu celular.Com a câmera habilitada, aponte para o QRCODE.
● No computador: com o portal aberto, acesse o serviço “Leia aqui seu código”, clique na lupa localizada na parte
superior direita e digite o “Código” localizado abaixo do QRCODE.
● Caso V. S.ª não consiga consultar os documentos via internet, deverá comparecer à Unidade Judiciária (endereço
acima indicado) para ter acesso, bem como proceder o seu cadastramento ao sistema.
● ADVOGADO: 1) O advogado deverá proceder à habilitação em cada processo que pretenda atuar,
exclusivamente através da funcionalidade “Solicitar Habilitação”, sob pena de não conhecimento dos atos
praticados. (Art. 21 da Resolução nº 03/2018-TP). 2) Quando da resposta a este expediente, deve ser
selecionada o ícone de resposta a que ela se refere, localizada na aba “Expedientes” no “Painel do
Representante Processual”, sob pena de o sistema não vincular a petição de resposta à intimação, com o
consequente lançamento de decurso de prazo. Para maiores informações, favor consultar o Manual do PJe
para Advogados em https://pjeinstitucional.tjmt.jus.br/#!suporte.
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAYKHJBZGF
COMARCA DE CUIABÁ
Valor da causa: R$
PROCESSO n. 0018462-06.2017.8.11.0041;
150.000,00;
EXECUÇÃO (172);

Endereço: RUA BARAO DE MELGACO, N 1524, - ATÉ 1745/1746, PORTO, CUIABÁ - MT - CEP: 78025-300
Senhor Representante Legal: DIANE MARIA ZAMAR TAQUES

DESPACHO / DECISÃO: "Vistos etc. Este caderno processual foi digitalizado e migrado para
o PJE nos termos da R. Portaria-Conjunta n.371 PRES-CGJ, de 08 de junho de 2020,
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAVHYDKQKQ

https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAVHYDKQKQ
COMARCA DE CUIABÁ
Valor da causa: R$
PROCESSO n. 0018462-06.2017.8.11.0041;
150.000,00;
EXECUÇÃO (172);
Endereço:
Endereço:
Endereço:
Senhor Representante Legal: EDUARDO RODOLFO GONCALVES

DESPACHO / DECISÃO: "Vistos etc. Este caderno processual foi digitalizado e migrado para
o PJE nos termos da R. Portaria-Conjunta n.371 PRES-CGJ, de 08 de junho de 2020,
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDASFPTFTYH

https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDASFPTFTYH
LISTA DE POSTAGEM
Assinado eletronicamente por: JOSIELLY IBANHES VELOSO - 24/06/2021 17:08:30 Num. 58986387 - Pág. 1
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAWVXGCDTZ
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAGRCLVDHY
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAWJFRLLPR
LISTA DE POSTAGEM
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAYHLXNXGL
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAYKNPWMPC
LISTA DE POSTAGEM
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAWBMTXLLK
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAGMNBLJDZ
BY056355659BR
Assinado eletronicamente por: GIOVANNA TERSI GUIDES - 08/07/2021 15:33:16 Num. 60112113 - Pág. 1
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAYKKYGHYB
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAQVCCDYYL
BY056355680BR
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAVRWWQWZW
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAMXVDLZNW
petição em pdf.
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDASBJFXWXM
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA ESPECIALIZADA
EM DIREITO BANCÁRIO DE CUIABÁ -MT
PROCESSO Nº 0018462-06.2017.8.11.0041
NPJ 2016/0137793 -001
BANCO DO BRASIL S/A , já devidamente qualificado nos autos d os

EMBARGOS À EX ECUÇÃO que lhe opõem SR CONSULTORIA E TREINAMENTO
EMPRESARIAL LTDA E OUTROS , também já qualificado s, vem respeitosamente
perante Vossa Excelência, apresentar
MANIFESTAÇÃO EM MATÉRIA DE DIREITO
O que faz nos seguintes termos:
I – BREVE SÍNTESE DOS FATOS
O Embargado ajuizou Ação de Execução de Título Extrajudicial em

face de SR CONSULTORIA E TREINAMENTO EMPRESARIAL LTDA E OUTROS ,
visando satisfazer crédito originário no importe de R$250.060,06 (duzentos e
cinquenta mil e sessenta reais e seis centavos), oriundo d a Cédula de Crédito
Bancário nº 004.616.283 , conforme documentos e demonstrativo de cálculos
que acompanharam a petição inicial.
Devidamente citado, o Executado opôs os presentes Embargos à

Execução alegando, em suma, a existência de cláusulas abusivas, tais como
cobrança da juros e encargos, excesso de execução, dentre outras.
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAFZPCWMNP
Eis a síntese do necessário.
Excelência, em que pesem os argum entos expendidos pelo s

Embargantes, temos que eles não merecem prosperar, eis que destituídos de
quaisquer fundamentos jurídicos e legais, revestindo -se de caráter meramente
protelatório, conform e se passará a demonstrar.
II. DO MÉRITO
II.I DA VALIDADE, CERTEZA E EXIGIBILIDADE DO TÍTULO EXECUTIVO
Os Embargantes iniciam a narrativa alegando que não há

demonstração dos extratos bancários e que, por tal razão, a ação de execução
deve ser indeferida, extinguindo -se o feito.
Ora, Excelência, tal a rgumento é desprovido de qualquer fundamento

lógico, considerando que resto u devidamente anexado nos autos a cédula de
credito bancário concedido ao Embargante, bem como o demonstrativo de
evolução do débito .
Veja-se: os argumentos iniciais dos Embargantes não são lógicos

entre si, desde o início.
Isso porque em um parágrafo os Embarg antes i nformam a suposta

ausência de vali dade par a o pross eguimento da aç ão de exec ução, quando no
tópico imediatamente seguinte informa que discorda das cláusul as
contratuais!
Aliás, a respeito de tal fato, esclarece que o contrato entabulado

entre as partes é perfeitamente válido e, por consequência, constitui o título
executivo.
O título executivo apresentado nos autos da Ação Execução é apto a
comprovar a validade do crédito. Em mais um argumento leviano, os
Embargantes pretendem tumultuar o processo com alegações que em nada
condizem com a realidade.
O título executivo apresentado nos autos da Ação Execução é apto a

comprovar a validade do crédito. Em mais um argumento leviano, o Embargante
pretende tumultuar o processo com alegações que em nada co ndizem com a
realidade.
Além disso, não há qualquer argumento por parte do Embargante que

coloque em dúvida a existência e validade do contrato sub judice. Dessa forma,
salienta-se que há nos autos principais a cópia da Cédula de Crédito Rural
Pignoratícia contratada entre as partes com seu demonstrativo de evolução do
débito, cuja validade é endossada pelo patrono que assina e representa o
Embarga do, não havendo razões mínimas para extinção do feito, de modo que
deve ser mantido o regular andamento da presente ação haja vista a ausência
de nulidade apta a extingui -la.
Por qualquer ângulo, não assiste razão aos Embargantes, uma vez que
todos os documentos necessários para embasar a Execução de Título
Extrajudicial foram juntados à petição inicial, de maneira que não há que se
falar em qualquer tipo de nulidade.
Cabe-nos ressaltar, mais uma vez, que a exordial veio instruída com
um vasto acervo de d ocumentos para provar os pleitos do Embargado,
acostando aos autos o contrato que perfaz o objeto da ação, de forma a provar
o an e quantum debeatur, demonstrando, inclusive, a evolução do saldo da
dívida, desde o momento que o montante contratado foi libe rado até o
momento do ajuizamento da presente ação .
Os tribunais já têm consolidado o posicionamento de que para

instruir a Execução de Título Extrajudicial basta serem apresentados o contrato
juntamente com o extrato de referentes ao período da evolução do saldo.
EMBARGOS Á EXECUÇÃO. CÉDULA BANCÁRIA. TÍTULO EXECUTIVO.
LIQUIDEZ. EXTRATOS BANCÁRIOS . JUROS REMUNERATÓRIOS.
LIMITAÇÃO. CAPITALIZAÇÃO. CORREÇÃO MONETÁRIA. Co nforme
prevê o art. 28 da Lei nº 10.931/2004, a cédula de crédito
bancário tem natureza j urídica de título executivo extrajudicial.
O contrato de financiamento pelo qual a instituição financeira
empresta um valor certo ao mutuário com prévia fixação do prazo
para pagamento e do valor das parcelas é revestido de liquidez e
constitui título exec utivo extrajudicial, enquadrando -se no art.
585, II, do CPC-1973 e atualmente no art. 784, III, do CPC -2015
(STJ, RESP 434513, Rel. Ministro Antô nio de Pádua Ribeiro, DJ
09.06.2003, p 203). O fato de se discutir a v alidade dos encargos
contratuais em aç ão revisional não retir a a liqui dez do débito
que está c aracterizada pela sua determinabilidade por simples
cálculo aritmético. Ainda que eventual mente se verifique
excesso na cobranç a, isso não torna o débito ilíquido ou
inexigível, bastando que haja adequaç ão do mesmo conforme o
que for determinado naquela aç ão revisional. Não é necess ária a
juntada de extr atos bancári os de conta cor rente para revisão de
contrato de emprésti mo que não tem vinculação direta com o
crédito rotativo. A estipulação de juros remun eratórios
superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade. É
permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a
um ano, conforme determina a Lei n.º 10.931/2003, desde que
haja expressa pactuação nesse sentido. Hipótese em que não h á
capitalização a ser afastada. A adoção do Sistema Francês de
Amortização, conhecido como Tabela Price, não implica
necessariamente capitalização indevida de juros, não havendo
óbice à sua utilização quando expressamente pactuado.
Analisando os docum entos que acompanham a execução, não
parece haver cobrança de correção monetária. A parte
embargante, por sua vez, não demonstrou na apelação em que
momento houve incidência de correção monetária sobre o débito .
(TRF-4 - AC: 50007841220164047200 SC 5000784 -
12.2016.404.7200, Relator: CANDIDO ALFREDO SILVA LEAL
JUNIOR, Data de Julgamento: 16/11/2016, QUARTA TURMA)
EMBARGOS AO DEVEDOR - CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO -

TÍTULO EXECUTIVO - DEMONSTRATIVO D O DÉBITO - EXTRATOS
BANCÁRIOS. A cédul a de crédito bancári o é títul o exec utivo
extr ajudicial, líquido, certo e exigível, desde que i ndicado o
valor na cédul a, em planilha de cálc ulo ou em extratos da c onta
corrente, a teor do art. 28 da Lei 10.931/04. (TJ-MG - AC:
10514160010153002 MG, Relator: Estevão Lucchesi, Data de
Julgamento: 18/07/2019, Data de Publicação: 26/07/2019)
Dessa forma, salienta-se: a petição inicial fo i instruída com a cópia da

Cédula de Crédito Bancário contratada entre as partes com seu demonstrativo
de evolução do débito , o que comprova a existência de relação jurídica entre as
partes.
Logo, demonstra a liberação do crédito contratado, de modo que

deve ser mantido o regular andamento da presente ação haja vista a ausência
de nulidade apta a extingui -la. Restam im pugnados, portanto, tais argumentos,
por serem expressamente protelatórios, estando a execução com perfeita
liquidez, certeza e exigibilidade.
II.II – PRINCÍPIO DO PACTA SUNT SERVANDA E PRINCÍPIO DA

BOA-FÉ CONTRATUAL
Os Embargantes trazem aos autos a alegação de ilegalidade na

cobrança da dív ida nos termos das cláusulas por ele cont ratadas.
Os Embargantes iniciam a narrativa alegando que o Banco Embargado

teria agido de má -fé ao permitir que os contratos fossem renovado s, na medida
ideal da necessidade dos Embargantes.
Ora, Excelência, caso assim fosse, esta casa bancária poderia

simplesmente ter negado qualquer empréstimo, na medida que inadimplentes
não possuem crédito no mercado , conforme reconhecido pelos próprio s
Embargantes em sua peça defensiva .
Todavia, ao contrário, a instituição Embargada, acreditando na boa -fé

dos Embargantes, co ncedeu novos prazo s e novas formas de pagamento ,
mediante os encargos inerentes ao risco, os quais foram aceitos pelos
Embargantes c ujos co mprovantes seguiram acostados no processo principal.
Apenas agora, após anos de inadimplemento, os Embargantes

pretendem revisar as cláusulas que originaram o contrato. Todavia, este não é o
momento processual adequado para tal pleito, cabendo aos Embargantes apenas
efetuar o pagamento do que lhe está sendo cobrado ou comprovar
documentalmente a razão pela qual não o fez.
Veja-se: os argumentos iniciais dos Embargantes não são lógicos

entre si. A respeito de tal fato, esclarece que todos os contrat os entabulado s
entre as partes são perfeitamente válido s e, por consequênci a, constituíram o
título executivo .
É fato que os Embar gantes não neg am a existênci a do débito em

nenhum momento, r azão pela qual deve ser rec onhecida de plano a sua
existência.
Cumpre ressaltar , Excelência, o Princípio do Pacta Sunt Servanda

seria gravemente co ntrariado em caso de acolhimento dos pedidos formulados
pelos Embargantes e efetiva revisão efetuada pelo Poder Judiciário. Es te
princípio rege a Teoria Geral dos Cont ratos estabelecida no direi to brasileiro,
por meio do qual deve o contrato ser cumprido com as cláusulas nele contidas,
pois ambas as partes pactuaram de forma livre e consciente, inexistindo
qualquer coação para que o devedor o firmasse.
Os contratos, e m regra, existem para serem cumpridos na forma como

foram estipulados, devendo ambas as partes contratantes cum prir com suas
obrigações a fim de que o objetivo do contrato seja alcançado e que possa ter
seu fim sem transtornos às partes.
Se o Poder Judici ário se propusesse a modificar cada cláusula de cada

contrato firmado entre particulares, não existir ia razão para a existência do s
referidos contratos, pois ser ia uma tarefa mais simples ingressar no Poder
Judiciário diretamente antes mesmo da assinatur a do contrato.
Ademais, um contrato é principiado pela probidade e boa -fé dos

contratantes, ou seja, ingressar com uma ação judicial discutindo as cláusulas
deste contrato é afirmar que o banco em bargado não preza pela boa -fé junto
aos seus contratados.
Aduz o Código Civil em seu artigo 422:
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na

conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios
de probidade e boa-fé.
Reforçando, o Embargado imagina que, se o Poder Judiciário

acolhesse des mesuradamente ações idênticas a essa, apenas embasadas nas
supostas e frágeis razões apresentadas, funcionará como Órgão de ratificação
ou retificação de cláusulas contratuais, com a concomitante revogação das
normas que compõem o direito obrigacional, mor mente a máxima Pacta Sunt
Servanda, além de arranhar o princípio constitucio nal do ato jurídico per feito.
A vingar o exame do mérito da presente lide, de nada mais adianta a

livre contratação entre as partes, a menos que fosse previamente chancelada e
homologada pelo Poder Judiciário, o que se torna inadmissível diante do
princípio da livre co ntratação entre as partes, basilar de nosso direito civil.
Ora, o Embarg ado não impôs condição nenhuma aos Embargantes

par a a c elebr ação do contr ato, nem par a que o s mesmos efetivamente s e
utilizassem do cr édito. Como já enfocado anteriormente, estes assinaram o
contrato de livre e espontânea vontade e cientes de to das as cláusulas e
condições, e o que é mais agravante, utilizaram -se sem nenhum pejo do
numerário disponibilizado.
Assim, Excelência, no momento da contratação, os Embargantes nada

questionaram, utilizando -se do crédito para os mais diversos fins. Porém, no
momento em que lhes é exigida a contrapartida, apresentam argumentos
estapafúrdios, insurgindo -se co ntra operações que foram assumidas livremente,
sem qualquer vício de consentimento .
Ante o exposto, não merece prosperar os presentes embargos, eis
que totalmente destituídos de quaisquer fundamentos jurídicos, legais e morais.
II.III – DA INAPLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO

CONSUMIDOR
Os Embargante s fazem menção ao Código de Defesa do Co nsum idor,

com o intuito de refugiar -se nas regras esculpidas naquele Códex, maquiando
sua postura meramente protelatória. Isto porque as o perações bancárias não
estão sujeitas ao COD ECON, seja po rque o dinheiro e o crédito não podem ser
admitidos como produtos adquiridos o u usados pelo chamado destinatário final,
seja porque o estabelecimento bancário não pode ser caracterizado como
fornecedor, não oferecendo bens de consumo final, conforme a regr a do artigo
3° do aludido Código de Defesa do Co nsumidor.
Equivocam-se os Embargantes quanto à aplicabilidade dos

dispositivos do Código de Defesa do Consumidor no contrato que embasou a
ação. Os Embargante s fazem alegações genéricas de existência in casu de
‘relação de consumo’ sem demonstrar sua adequação ao contrato em questão,
que lastreou a ação ora processada.
O Código de Defesa do Consumidor é inaplicável no co ntrato em

questão, posto que a moeda e o crédito são meios de fomento para a atividade
econômica dos embargantes; e não produto ou serviço colocado à disposição de
consumidor.
Pertinente lembrar a lição de Arnaldo Wald, Emérito Professor

Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, em parecer publicado em RT 666/0 7-17 sob o título “O DIREITO DO
CONSUM IDOR E SUAS REPERCUSSÕES EM RELAÇÃO ÀS INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS”:
“4. CONCLUSÕES:
‘Após a visão geral dos problemas suscitados, especialmente
quanto ao campo de incidência da nova legislação em relação às
instituições financeiras, concluímos que:
4.1.A nova lei não se aplica às operações de produção,
poupança e investimento, ou seja, no campo específico em que
se colocou o parecer, à captação de recursos pelas instituições
financeiras, sob qualquer forma;
4.2. A nova lei também não se aplica às operações de
empréstimos e outras análogas realizadas pelos bancos, pois, o
dinheiro e o crédito não constituem produtos adquiridos ou
usados pelo destinatário final, sendo, ao contrário, instrumentos
ou meios de pagamento, que circulam na sociedade e em relação
aos quais não há destinatário final (a não ser os colecionadores
de moeda e o Banco Centr al quando retira a moeda de
circulação)”.
A concessão de crédito, empréstimo ou financiamento não im porta

em serviço ao consumidor , tampouco a obtenção de crédito pelo devedor
equipara-se a aquisição de produto ou a serviço. Nesse sentido, posicionou -se o
E. 1º TACiv/SP no julgamento da apelação cível n. 568.181 -0, j.29.4.96:
“Código de Defesa do Consumidor, Lei 8.078 /90. De outra p arte,

não se aplica às operações de empréstimo e outra análogas,
realizadas por estabelecimentos de crédito, vez que o dinheiro e
o crédito não podem ser conceituados como produtos adquiridos
ou usados pelo destinatário final, mas sim como instrumentos
ou meios de pagamento, conforme lição de Arnold Wald,
referida na contrariedade do apelante (fls. 4 6)”.
“MULTA – Violação do Código de Defesa do Consumidor –

Inaplicabilidade – São inaplicáveis as disposições da Lei n.
8.078/90 nas operações bancárias porque essas não se
enquadram na relação de consumo” (TJMS, 2ª Seção Cível,
Embargos Infringentes n. 50.232 -7/01, Rio Verde, M S; rel. Des.
Joenildo de Souza Chaves, j. 24.11.97, v.u., ementa).
Não há que se falar, portanto, em aplicação das normas do Código d e

Defesa do Consumido r, visto ser certo que o contrato em questão NÃO se trata
de contrato de adesão , posto que estes pressupõem um monopólio de fato e de
direito, como acontece com o fornecimento de serviços públicos, por exemplo,
onde o contratado não te m escolha quanto à pessoa do contratante. No caso em
tela, a requerida poderia emprestar dinheiro em outros bancos, ou mesmo até
viabilizar o empréstimo junto a particulares.
Para por termo ao tema em debate, cita -se e reitera-se a lição de

Carvalho de M endo nça, in “CONTRATOS NO DIREITO CIVIL BRASILEIRO”,
Forense, 1957, Tomo I, pág. 15:
“Quase sempre o contrato é a solução de uma situação

individual aflitiva, a saída única de uma dificuldade que as
circunstâncias da vida acarretam.
Um dos contratantes s aca então sobre o futuro, para onde se
transferem suas esper anças, em troca do sacrifício atual que lhe
elimina o sofr imento da ocasião. Chega -se à época do
adimplemento, minor ado o rigor da situação que se propôs
evitar, em vez de manifestar o nobre senti mento da gratidão,
quase sempre se revoltam os instintos egoísticos no sofisma de
cláusulas que o contratante julga extorquidas às suas
necessidades, ao seu direito. Isto se repete a cada passo na
prática”.
Nobre julgador, a lição acima ajusta -se à espécie. Ainda, a

jurisprudência recente do 1º TACiv SP, dem onstra de forma clara e concisa a não
aplicação dos dispositivos do Código de Defesa do Consumidor nos mútuos
bancários, co nsoante abaixo transcrito:
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR – Inaplicabilidade do
artigo 5, parágrafo 1 º, da Lei 8.078/90 aos mútuos bancári os.
Inexistência de relaç ão de consumo a ser protegida . Recurso
provido (1º TACIVL – 6ª Cam., Ag. de Instr. N. 877.727 -1- SP; Rel.
Juiz Evaldo Veríssimo; j. 10/08/1999; v.u.). Grifamos.
“Não existe, pois, relação de co nsumo a ser protegida, senão nas

hipóteses em que os serviços sejam pagos ao banco, dos quais a
empresa bancária se defina como fornecedora -credora e o
cliente interessado -devedor (cobrança de títulos, remessas de
dinheiro, ordens de pagam ento, consulta em terminais,
administração de fundos ou de patrimônio, ad exemplum).
O banco é um intermediário na circulação de dinheiro. Assim, ao
tornarem-se devedores do agravante os agravados não se
utilizaram de um serviço bancário. Nem adquiriram,
naturalmente, qualquer produto, observado o sentido legal. O
dinheiro circula. Não se confunde. É um veículo que se destina à
aquisição de bens e serviços. “
No mesmo sentido:
CONTRATO DE FINANCIAMENTO – Instituição financeir a –

Inaplicabilidade das dispo sições do Código de defes a do
Consumi dor por não se tratar de prestação de serviços, nem de
aquisição de produto – Interpretação do art. 3º, parágrafo 2º,
da Lei 8.078/90.
Ementa da Redação: Embora o artigo 3º, parágrafo 2º, da Lei
8.078/90 faça referênci a expressa a ativ idades de natureza
bancária e financeira, aos contratos de financiamento bancário
não se aplicam as disposições do Có digo de Defesa do
Consumidor, uma vez não exsurgir relação de consumo, pois não
se trata de prestação de serviços nem de a quisição de produto.
Isto posto, resta completamente impugnada a aplicabilidade do

Código de defesa do Consumidor, e co nsequentemente, todas as alegações nele
alicerçadas.
III.II – DO DESCABIMENTO DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
A pretendida, e postulada, inversão do ônus da prova não pode ser

atendida, tendo em vista que, tratando -se de mútuo, instituto jurídico
contemplado no ordenamento substantiv o pátrio, as relações jurídicas dele
derivadas, submetem -se ao do Códex e não ao Código de Defesa do Consumi dor,
inviabilizado, conseqüentemente, a sua aplicação.
Atende -se, mais, para o fato de que o s Embargantes não são

hipossuficiente s, não havendo plena verossimilhança em suas alegações, à
míngua da mínima prova, motivo pelo qual, a postulada inversão do ônus d a
prova, não encontra guarida e deve se cabalmente afastada.
Conforme salienta LUIZ ANTÔNIO RIZZATO NUNES, verbis:
“Hipossuficiência para fins de possibilidade de inversão do

ônus da prova, tem sentido de desconhecimento técnico e
informativo do produto e do serviço, de suas propriedades, de
seu funcionamento vital e/ou intrínseco, dos modos especiais
de controle, dos aspectos que podem ter gerado o acidente
de consumo e o dano, das características do vício etc. Por
isso, o reconhecimento da hipossuficiênc ia do consumidor
para fins de inversão do ônus da prova não pode ser visto
como forma de proteção ao mais pobre. Ou, em outras
palavras, não é por se pobre que deve ser beneficiado com a
inversão, ata porque a questão da prova é processual, e a
condição econômica do consumidor diz respeito ao direito
material” (comentários ao código de Defesa do Consumidor,
Ed. Saraiva, 2.000, pág. 123 -124).
A respeito do tema, ANTÔNIO JANYR DALL’AGNOL JÚNIOR,

Desembargador e Professor de Direito Pro cessual Civil na Escola Superior de
Magistratura do Rio Grande do Sul em seu artigo “DISTRIBUIÇÃO DINÂMICA DOS
ÔNUS PROBATÓRIOS” in Revista dos Tribunais, volume 788, págs. 9 4 a 107:
“Antes de mais, é necessário, de uma vez por todas, romper

com ai’dia de que hipossuficiência d o consumido seja ideia
que esteja ligada apenas com a deficiência econômico -
financeira. É certo que pode isso se dar, mas se alguma idéia
merece generalização, é a de que O DESEQUILÍBRIO QUE SE
TEM EM CONTA, QUANDO SE CUIDA DE VULNERABILIDADE DO
CONSUMIDOR, SITUA- SE NO CAMPO DO CONHECIMENTO.”
Nesse sentido, tem sido o posicionamento dos Tribunais:
“O art. 6º, VIII, do CDC possibilita a inversão do ônus da

prova com o escopo de facilitar a defesa dos direitos do
consumidor, desde que hipossuficiente ou ve rossimilhante a
alegação, o que não se vislumbra na realização de perícia
contábil, pois não há dificuldade técnica para a averiguação
e comprovação dos fatos alegados.“(in Revista dos Tribunais,
volume 786, pág. 312).
Ainda assim, em última análise, mesm o que se considere que a

relação existente entre as partes deva ser regida pelo Có digo Consumerista, não
há como se estender os efeitos da inversão do ônus da prova a presente actio.
“É que o direito assegurado no art. 6º, VIII do CDC diz respeito ao art. 373 do
CPC, e não ao art. 33 do mesmo Diploma Legal; a inversão se cinge na produção
da pr ova para demonstrar o crédito e não quanto às despesas ”. (Agravo de
instrumento n. 338.745 -1 relatora Juíza BEATRIZ PINEIRO CAIRES, in Diário do
Judiciário, Caderno II, terça-feira, 19/03/2002, pág. 35).
Note-se que a disponibilidade de caixas eletrônicos, terminais de

consultas e endereç os na internet d a instituição bancária poss ibilita amplo
acesso às informações concernentes a sua movimentação, doc umentos estes
que todo cliente rec ebe mensalmente al ém de ter livre acesso aos mesmos, em
qualquer momento, nos terminais el etrônicos.
Ora, não tendo o Embargante trazido qualquer comunicação ao

Embargado , reclamando lançamentos o u solicitando documentos, não há a
menor verossimilhança nas suas alegações .
De mais a mais, os documentos que instruem a inicial são suficientes
para apuração de taxas de juros aplicadas e demais encargos, assim como há o
demonstrativo evolutivo da dívida.
III.III – DA LEGALIDADE DA COMISSÃO DE PERMANÊNCIA
Novamente o s Embargantes, sem s equer se atentar aos cálculos

apr esentados pelo banco -Embargado na Ação de Execução, insistem em rasas
argumentações haver abusivida de da cobrança da taxa referente à Comissão de
Permanência no contrato firmado entre as partes, bem co mo afirma ser
incabível sua cumulação com outros encargos.
No entanto, Excelência, tal argumento não merece prosperar.
Não há que se falar na exclusão da comissão de permanência, visto

que, comprometeria em muito o equilíbrio contratual que se dá pelas cláusulas
contratuais que estim ulam o adimplemento , bem como as que punem a demora
no pagamento.
Tem-se que a base econômica do empréstimo bancário seria

completamente disto rcida se – findo o prazo contratual sem o respectivo
resgate – cessasse a exigibilidade de sua remuneração; e não haveria estímulo
para o cumprimento da prestação ajustada, se o inadimplemento e a demora no
pagamento deixassem de ser pu nidos.
A prática bancária denominou de comissão de permanência as

obrigações exigíveis do mutuário após o vencimento do empréstimo, mas,
dependendo do co ntrato, a expressão pode designar ora os juros
remuneratórios simplesmente, ora os juros remuneratório s + os juros
moratórios, ora, finalmente os juros remuneratórios + os juros moratórios + a
multa contratual.
Ademais, não havendo demonstração inequívoca da cum ulação da
cobrança de comissão de permanência com outros encargos não há que se falar
em ilegalidade na cobrança do re ferido encargo, conforme jurisprudência
consolidada do Superior Tribunal de Justiça:
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. CONTRATO DE

FINANCIAMENTO DE VEÍCULOS GARANTIDO POR ALIENAÇÃO
FIDUCIÁRIA. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. AUSÊNCIA D A DATA DO
CONTRATO NO A CÓRDÃO RECORRIDO. REEXAME DE MATÉRIA
FÁTICOPROBATÓRIA. SÚMULA Nº 7/STJ. JUROS
REMUNERATÓRIOS. AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL .
COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. SÚMUL A Nº 8 3/STJ. [...] 3. No que
diz respeito à comissão de permanência, o acórdão recorrido
está em conso nância com a jurisprudência deste Tribunal, que
possibilita sua cobrança no período de inadimplência, apenas
quando pactuada e não cumulada com quaisquer outros
encargos e limitada à taxa do contrato, calculada de acordo com
a média do mercado (Súmula nº 83/STJ). 4. Agravo regimental
não provido . (AgRg no REsp 1475315/RS, Relator Ministro
RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, Data do julgamento 16/12/2014)
O E. Superior Tribunal de Justiça, co nforme enunciado 294 das

Súmulas daquela Co rte, afirma ser lícita a cobra nça de comissão de
permanência, nos seguintes termos: “não é potestativa a cláusula contratual
que prevê a comissão de permanência, calculada pela taxa média de mercado
apurada pelo Banco Central do Brasil, limitada à taxa do contrato.”
Ademais, a Comissão de permanência é permitida, desde que

prevista no contrato e não cumulada c om correção monetária e demais
encarg os mor atóri os, conforme já realizado por esta Instituição Financeira.
Vejamos:
APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO.

CONTRATOS DE CONSUMO. AÇÃO REVISIONAL.
Ementa Oficial:
APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO.
CONTRATOS DE CON SUMO. AÇÃO REVISIONAL.
1. INAPLICABILIDADE DO CPC/2016. A nova legislação
processual civil adotou a teoria dos atos processuais
isolados, em razão da qual cada ato processual deve ser
considerado separadamente dos demais a fim de que
seja determinada qual a lei de regência.
2. APLICAÇÃO DO CDC. Aplica -se o CDC à revisão de
contratos bancários, diante da prova da abusividade.
Matéria pacificada no STJ e nesta Câmara. Súmula 297
do STJ.
3. JUROS REMUNERATÓRIOS. A estipulação de juros
remuneratórios superiore s a 12% ao ano, por si só, não
indica abusividade. Súmula n° 382/STJ.
Juros remuneratórios do contrato de cartão de crédito.
Período anterior a março/ 2011. Na hipótese de rev isão
de contrato de cartão de crédito, em período anterior a
março de 2011, diant e da inexistência de uma tabela do
Bacen acerca da taxa de juros remuneratórios neste
período, necessário se faz que a parte demonstre a
alegada abusividade das taxas co bradas. Encargo
exclusivo do autor da prova da abusividade, nos termos
do art. 333, I, do CPC/1973. Mantidos os juros
remuneratórios das faturas do cartão de crédito,
conforme pactuados, da data da contratação até
fevereiro de 2011.
4. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. Admite -se a capitalização
de juros com periodicidade inferior à anual em contratos
celebrados após 31/ 03/2000, data da publicação da
Medida Provisória n. 1 .963 -17/00, revigorada pela
medida provisória n. 2 .170 -36/01 e desde que
expressamente pactuada. Taxas de juros anuais
superiores ao duodécuplo das mensais, nos termos do
Resp nº 97382 7/RS, entende -se como contratada a
capitalização dos juros.
5. IOF. Legalidade da cobrança, inclusive de forma
diluída nas parcelas. Entendimento firmado pelo STJ,
REsp nº 1251331.
6. COMPENSAÇÃO DE VALORES E REPETIÇÃO DE
INDÉBITO. Impossibilidade, no caso concreto.
7. DESCARACTERIZAÇÃO DA MORA. No caso em apreço,
não foi constatada abusividade na cobrança dos
encargos no período da normalidade, pelo que resta
configurada a mora.
8. CADASTROS DE INADIMPLENTES. Inalterados quaisquer
encargos da normalidade e mantida a caracterização da
mora, resta permitida a inscrição do nome do devedor
nos cadastros restritivos de créditos
APELAÇÃO DESPROVID A.
(TJRS - ApCiv 70070967971 - 24.ª Câmara Cível - j.
30/11/2016 - julgado por Fernando Flores Cabral Júnior -
Área do Direito: Civil; Processual; Bancário)
No contrato em comento , nada pode -se constatar em relação a
ilegalidade da comissão de permanência.
Ademais, uma vez pactuado o contrato , se espera das partes a bo a -fé

de pretender adimpli -lo em sua integralidade, n ão sendo lícito o
descumprimento. Assim, é totalmente cabível cobrar a taxa de comissão de
permanência ante a constatação da inércia do devedor em pagar após o
vencimento da dívida. Esse é o entendimento pacífico do STJ:
“ Direito comercial e bancário. Co ntratos bancários

sujeitos ao Código de Defesa do Consumidor.
Princípio da boa -fé objetiva. Comissão de
Permanência. Validade da cláusula. Verbas
integrantes. Decote dos excessos. Princípio da
conservação dos negócios jurídicos. Arts. 139 e
140 do Código Civil alemão. Art. 170 do
CC/2002.1. O princípio da boa -fé o bjetiva se
aplica a todos o s partícipes da relação
obrigacional, inclusive daquela originada de
relação de consumo. No que diz respeito ao
devedor, a expectativa é a de que cumpra, no
vencimento, a sua prestação.2. Nos co ntratos
bancários sujeitos ao Código de Defesa do
Consumidor, é válida a cláusula que institui
Comissão de Permanência para viger após o
vencimento da dívida.3. A importância cobrada a
título de Comissão de Permanência não poderá
ultrapassar a soma do s encargos remuneratórios e
moratórios previstos no contrato, ou seja: a) juro s
remuneratórios à taxa média de mercado , não
podendo ultrapassar o percentual contratado para
o período de normalidade da operação; b) juros
moratórios até o limite de 12% ao ano; e c) multa
contratual limitada a 2% do valor da prestação,
nos termos do art. 52, § 1.º, do CDC.4. Constatada
abusividade dos encargos pactuados na cláusula
de Comissão de Permanência, deverá o juiz
decotá-los, preservando, tanto quan to possível, a
vontade das partes m anifestada na celebração do
contrato, em homenagem ao princípio da
conservação dos negócios jurídicos consagrado
nos arts. 139 e 140 do Código Civil alemão e
reproduzido no art. 170 do CC/2002.5. A
decretação de nulidade de cláusula contratual é
medida excepcional, somente adotada se
impossível o seu aproveitamento.6 . Recurso
especial conhecido e parcialmente provido.”(STJ -
Resp 1.058.114 -2 .ª Seção -j. 12/8/2009 -v.u. -
julgado por João Otavio de Noro nha -DJe
16/11/2010 -Área do Direito: Bancário;
Consumidor)
Dessa monta, é patente que não há óbice legal à inclusão desta

cláusula, não r estando compr ovada a cumulação il egal aleg ada pela parte
autora, sendo que tr ata -se de ônus que l he incumbe, eis que fato constitutivo
de s eu direito, assim deve o pedi do, nesse toc ante, ser manti do c omo
totalmente impr ocedente .
III.IV - DOS JUROS CONTRATADOS – INEXISTÊNCIA DE LIMITAÇÃO DE

JUROS ÀS IN STITUIÇÕES FINANCEIRAS.
Em primeiro lugar há que ser dito que a apuração

dos valores cobrados em razão das operações de crédito firm adas com a
parte Embargante foi efetuada pelo banco Embargado com base nos estritos
termos nelas constantes e expr essavam a vontade das partes c oncebida de
forma livre de vício de consentimento . Ante o princípio da ev entualidade
cabe fazer as considerações abaixo vertidas.
A taxa de juros pactuada está abaixo da média

apurada pelo Banco Central, demonstrando inexistir qualquer tipo de
ilegalidade ou abusividade no contrato , ADEMAIS O CONTRATANTE ANUIU
COM TODAS AS CLAUSULAS E TAXAS QUANDO DA CONTRATAÇÃO, não
podendo agora insurgir -se contra ato jurídico perfeito.
Ainda que estivesse acima, a taxa de juros não seria

automaticamente abusiva, seja com base nas regras gerais do Código Civ il,
seja com base no artigo 51, IV do CDC. O cálculo de média da taxa de juros
praticada num perío do pressup õe justamente a oscilação de taxas acima e
abaixo de tal média. A única forma de existir uma média de taxas sem que
haja valores acima e abaixo dela é a igualdade das taxas. Assim, impor a
média seria obrigar as instituições financeiras a convergirem em te rmos de
taxas de juros praticadas, o que violaria o princípio da livre concorrência e
faria os bons devedores pagarem taxas de juros ainda mais elevadas
Digno de menção o disposto no item 1, das

Resoluções 1064/85 e 1129/86 do BACEN. Dispõe a Resolução n º 1.064 do
Banco Central do Brasil:
“O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na for ma do

artigo 9º da Lei nº 4.595, de 31.12.64, torna
público que o CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL,
em sessão realizada em 04.12.85, tendo em vista
o disposto no artigo 4º, incisos VI, VII, VIII e IX,
da r eferida Lei, e no artigo 29 da Lei nº 4. 728, de
14.07.65, RESOLVEU:
I - Ressalvado o disposto no item I II, as

operações dos bancos c omerciais, de
investimento e de desenvolvimento serão
realizadas a taxas de juros livremente pactuávei s
...”
Cristalina, portanto, a autorização ao banco para

cobrança de juros na forma contratada. Portanto, quanto aos juro s bancários,
há a autorização pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do
Brasil para contratar operações com juros liv remente pactuáveis.
Dessa forma, não há que se falar em abusividade

nas cobranças de juro s remuneratórios, tam bém:
APELAÇÃO CÍVEL. NEGÓCIOS JURÍDICOS

BANCÁRIOS.REVISIONAL APLICAÇÃO DO CDC.
JUROS REMUNERATÓRIOS . CAPITALIZAÇÃO.
REPETIÇÃO OU COM PENSAÇÃO. -Reconhecida a
regularidade contratual, no concernente ao s juros
remuneratórios, impõe -se o provimento do agravo
retido, para revogar a decisão que vedou a
inscrição do nome do devedor inadimplente em
cadastros restritivos de crédito -Aos juro s
remuneratórios, nos contratos firmado s com
instituições integrantes do Sistema Financeiro
Nacional, não se aplicam as limitaç ões de 1 2% ao
ano pr evistas no Decr eto 22.626 /33. -Permitida a
capitalização mensal, nos contratos posteriores à
vigência da Medida Provisória 1 .963 -17/2000,
reeditada sob o nº 2.170 -36, desde que
contratada. - Prejudicado o pedido de
compensação e repetição de valores.. -Preliminar
rejeitada. Agravo retido provido. Recurso provido.
(Apelação Cível Nº 70018137117, Segunda Câmara
Especial Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Leila Vani Pandolfo Machado, Julgado em
30/01/2007) (grifo no sso)
Assim:
EMBARGOS INFRINGENTES. REVISIONAL . JUROS

REMUNERATÓRIOS NÃO LIMITADOS. RELAÇÃO
CONTINUADA. Cabível, nos termos da Súmula
286/STJ, a revisão dos contratos anteriores
firmados entre as partes que estabeleceram uma
relação continuada. Jur os remuneratórios: não
estão os mesmos limitados em contratos
bancários, devendo prevalec er os que foram
pactuados. Não há se falar em abusividade da
taxa avençada, c olaciona ndo r egras do CDC .
Precedentes do STJ. EMBARGOS INFRINGENTES
PARCIALMENTE ACOLHIDOS, POR M AIORIA.
(Embargos Infringentes Nº 70008658395, Nono
Grupo de Câmaras Cíveis, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Alexandre Mussoi Moreira, Julgado
em 18/06/2004) (grifo nosso)
N o me sm o se nti n do :
“JUROS REMUNERATÓRIOS - OPERADORAS DE

CARTÃO DE CRÉDITO – LIMITAÇÃO EM 1 2% AO
ANO - INAPLICABIL IDADE. - A Segunda Seç ão
proclamou que as operador as de c artão de
crédito são i nstituiç ões fi nanceiras e, assim, a
limitação dos jur os remunerat órios em 1 2% ao
ano não se aplica aos respectivos c ontr atos (REsp
450.453).- Regimental improvido.”(AGREsp
471435/RS; 3ª Turma, Rel. Min Humberto Gomes
de Barros; DJ: 26/04/2004; pg:00167) (grifo nosso)
Assim, a cobrança dos juros encontra respaldo não

só nos contratos (“pacta sunt servanda”), mas igualmente na Lei nº 4 .595/64
que, em seu artigo 4 º, inciso IV, atribui ao Conselho Monetário Nacio nal o
poder de limitar, sempre que necessário , as taxas de juros, descontos,
comissões e qualquer outra forma de remuneração de o peraçõ es e serviços
bancários.
Decorre daí que os encargos contratados, além de

seguirem os patamares do mercado financeiro e estarem perfeitamente
condizentes com as regras legais, decorrem dos altos custos o peracio nais,
com segurança e muitos outros, depósitos compulsórios, tributos, custo de
captação, enfim, de razões objetivas.
Por tudo isso, e face à inexistência de limitação das

taxas cobradas em operações de crédito realizadas pelas instituições
financeiras, a teor da Lei 4595/64 c.c. a resolução 1064 do BACEN e Súmula
596 e 648 do C. STF, o contestante reporta -se ao princípio da legalidade
previsto no art. 5o, Inc. II da Constituição Federal, na medida que à míngua
de qualquer norma legal obstativa as partes têm à liberdade de avençar o que
for de seus recíprocos interesses, o que se sucedeu no caso destes autos.
III.V - DA ALEGADA CAPITALIZAÇÃO DE JUROS
A alegação de cobrança capitalizada ilegal é
despro positada, mesmo porque existe previsão legal que legitima tal pratica,
portanto, nos contratos fir mados após a MP 2.170 -36.
O contrato e a negociação foram cristalinos sobre

suas condições e taxas, não havendo qualquer obscuridade ou violação das
normas aplicáveis. Observou -se com rigor o disposto tanto no CD C quanto no
artigo 1º, §§ 1º e2º da Resoluçã o nº 3517/2010 do Banco Central. O contrato
está redigido com transparência, discriminando o custo efetivo da operação
(CET) e o valor das prestações. Uma vez que o CET, as mensalidades e a
capitalização de juros estão clara e expressamente pactuados, não há nada a
ser revisto nesse sentido.
A capitalização na co brança de juros não é vedada

no nosso ordenamento jurídico, conso ante as Resoluções e demais
provimentos do Conselho Monetário Nacional, em conjunto com as
atribuições outorgadas pela Lei 4595/64, para modalidades específicas de
linhas de crédito bancário .
À fim de que seja respeitado o pacta sunt servanda,

de rigor a aplicabilidade ao caos do quanto disposto na MEDID A PROVISÓRIA
Nº2.170-36, de 23 de agosto de 2.001, reeditada e vigente até hoje.
Referida medida provisória estabeleceu em seu

artigo 5º que em relação às operações praticadas pelas instituições
financeiras do Sistema Financeiro Nacional:
“Art.5º - Nas operações realizadas pelas

instituições integrantes do Sistema Financeiro
Nacional, é admitida a capitalização de juros com
periodicidade inferior a um ano. ”
Em relação a alegação da autora quanto a
existência de juros capitalizados, por primeiro, há que se destacar o
entendimento do STF, que já se manifestou sobre a constitucionalidad e da
capitalização de juros em empréstimos bancários com periodicidade inferior a
um ano.
Neste diapasão, já entendem os tribunais:
PROCESSUAL CIVIL . AGRAVO REGIMENTAL NO

AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL . AÇÃO REVISIONAL
DE CONTRATO BANCÁRIO. CAPITALIZAÇÃO MEN SAL
DOS JUROS. LEGAL IDADE. TARIFA DE SERVIÇO D E
TERCEIROS. ABUSIVIDADE NÃO DEMONSTRADA.
SÚMULAS N. 5 E 7 DO STJ. DECISÃO MANTID A.
1. "A capitalização dos juros em periodicidade
inferior à anual deve vir pactuada de forma
expressa e clara. A previsão no con trato bancário
de taxa de juros anual superior ao duo décuplo da
mensal é suficiente para permitir a cobrança da
taxa efetiva anual contratada" (REsp n.
973827/RS, Relatora para o acórdão Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado
em 8/8/2012, D Je 24/9/2012). Precedente
representativo da controvérsia (art. 54 3 -C do
CPC).
2. No caso concreto, correta a decisão do Tribunal
de origem que, em razão de o contrato ter sido
celebrado após 31.3.2000 e diante da existência
de expressa pactuação contratual , perm itiu a
capitalização mensal.
3. O acórdão recorrido, com base nos elementos
de prova e no contrato firmado entre as partes,
concluiu pela ausência de abusividade da
cobrança da tarifa de serviço de terceiros.
Dissentir de tal entendimento é inviável no
âmbito do recurso especial, haja v ista o teor das
Súmulas n. 5 e 7 do STJ.
4. Agravo regimental a que nega provimento.
Igualmente apreciando essa questão, pesa o quanto
decidido pelo C. Superior Tribunal de Justiça no Recurso Especial nº 602.068,
do qual transcrevemos a ementa; in verbis :
“Contratos bancários. Ação de revisão. Juros

remuneratórios. Limite.Capitalização mensal.
Possibilidade. MP 2.170 -36. Inaplicabilidade no
caso concreto. Compensação e repetição de
indébitos. Possibilidade. CPC, art. 535. Ofensa não
caracterizada.
I – A Segunda Seção desta Corte firmo u
entendimento, ao julgar os REsps 407.09 7 -RS e
420.111-RS, que o fato de as taxas de juros
excederem o limite de 12% ao ano não implica em
abusividade, podendo esta ser apurada apenas, à
vista da prova, nas instâncias ordinárias.
II – O artigo 5.º da Medida Provisória 2.170 -36
permite a capitalização dos juros remuneratórios,
com periodicidade inferior a um ano, nos
contratos bancários celebrados após 31 -03-2000,
data em que o dispo sitivo foi introduzido na MP
1963-17. Contudo, no caso concreto, o co ntrato é
anterior a tal data, razão por que mantém -se
afastada a capitalização mensal. Voto do Relator
vencido quanto à capitalização mensal após a
vigência da última medida provisória citada.
III – Entendidas co mo conseqüência ló gica do
pleito revisional, à vista da vedação legal ao
enriquecimento sem causa, não há obstáculos à
eventual compensação ou devolução de valor pago
indevidamente.
IV – Recurso especial conhecido e parcialmente
provido.”
(REsp 602068 / RS ; RECURSO ESPECIAL
2003/0191967 -5, Rel. Ministro ANTÔNIO DE
PÁDUA RIBEIRO, órgão julgador - S2 - SEGUNDA
SEÇÃO, data julg. 22/09/2004, public - DJ
21.03.2005 p. 212) – grifo nosso
Sendo assim, a capitalização de juros com

periodicidade inferior à anual em contrato s celebrados após 31/03/2000, é
admitida desde a data da publicação da Medida Provisória n. 1.963 -17/00,
que foi mantida com o advento da medida provisória n. 2.17 0 -36/01, se
expressamente pactuada.
O que se vislumbra, no caso em apreço, é que, o

autor utilizou-se de crédito disponível pelo requerido, concordando com os
termos em que contratados e agora, após a utilização do referido crédito,
vem a juízo pleitear a declaração de nulidade dos contratos, em notória
intenção de se eximir da responsabilidade das obrigações anteriormente
pactuadas, o que não se pode admitir!
IV – DOS PEDIDOS
Postas tais premi ssas, evitando -se despender maiores considerações

desnecessárias – já que demonstrada a patente ausência de plausibilidade
jurídica – requer:
Diante de todo o exposto, o Embargado requer Vossa Excelência se

digne em reconhecer como manifestamente descabid os os embargos à execução
oferecidos, que seja este incidente julgado totalmente IMPROCEDENTE,
determinando -se o regular prosseguimento da Ação de Execução em
dependência na justa forma pactuada e afastando as alegações da embargante,
eis que incabíveis no caso em tela, esperando -se, ainda, pela condenação d a
embargante nas verbas de sucumbência e demais consectários.
Protesta e requer a produção de todas as provas em direito

admitidas, notadamente pelo depoimento pessoal do auto r, oitiva de
testemunhas, c aso necessário, e juntada de novos documentos e especialmente
análise pericial, caso este r. Juízo considere pertinente a conferencia do s
valores postos em cobrança; em que pese a robusta prova documental
afastando a pretensão do autor.
Finalmente, reiter a-se que todas as futuras publicações e intimações
sejam realizadas em nome de ADRIANO ATHALA DE OLIVEIRA SHC AIRA, OAB/M T
20.495-A, sob pena de nulidade nos moldes do artigo 272, §2º do Código de
Processo Civil, ressaltando que o endereço hábil para recebi mento de
intimações encontra -se no rodapé da presente manifestação.
Termos em que
pede deferimento .
Campinas, 15 de julho de 2021.
Adriano Athala de Oliveira Shcaira

OAB/MT 20.495-A
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAHTQDKTHZ
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDANLDGPWQS
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAKCWWKRLR
BY056357575BR
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAXJSBTSWV
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDARWCBQRRX
BY056355659BR
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDANMKJFNRP
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAPJLMKQXZ
COMARCA DE CUIABÁ
AVENIDA DESEMBARGADOR MILTON FIGUEIREDO FERREIRA MENDES, TELEFONE: (65) 3648-6000/6001, CENTRO
POLÍTICO ADMINISTRATIVO, CUIABÁ - MT - CEP: 78049-075
Valor da causa: R$
PROCESSO n. 0018462-06.2017.8.11.0041;
150.000,00;
EXECUÇÃO (172);
Endereço: AV. PROFESSOR LIDIO MODESTO DA SILVA, 159, Jardim Alvorada, CUIABÁ - MT - CEP: 78048-605
Endereço: RUA COMANDANTE COSTA, N 1.205, - DE 921/922 A 1771/1772, CENTRO SUL,
CUIABÁ - MT - CEP: 78020-400
CERTIDÃO
Ante ao fato do Aviso de Recebimento da intimação id. 51924300 ainda não ter
retornado à esta Secretaria, procedi a busca do código de rastreio BY056355628BR
(lista de postagem id. 58987138) no site dos correios, momento em que vislumbrei
que a carta foi entregue ao destinatário em 28/06/2021 - documento anexo.
Posto isso, certifico que não foram apontadas irregularidades acerca da
digitalização/migração destes autos.
Cuiabá-MT,16 de setembro de 2021
Bianca Castro da Silva
Assinado eletronicamente por: BIANCA CASTRO DA SILVA - 16/09/2021 13:28:03 Num. 65577383 - Pág. 1
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAJLCSWVNN
Rastreamento https://rastreamento.correios.com.br/app/index.php
Acessibilidade Português
Rastreamento
BY 056 355 628 BR
Digite seu CPF/CNPJ ou até 20 códigos de objetos.
AA123456785BR 
REGISTRADO CONVENCIONAL
Objeto entregue ao destinatário

Pela Unidade de Distribuição,
CUIABAMT
28/06/2021 09:33
Objeto saiu para entrega ao destinatário

Unidade de Distribuição,
CUIABAMT
28/06/2021 08:45
Objeto postado
Agência dos Correios,
CUIABAMT
23/06/2021 08:49
Fale Conosco
Registro de Manifestações
Central de Atendimento
Soluções para o seu negócio
Suporte ao cliente com contrato
Ouvidoria
Denúncia
1 of 2 16/09/2021 13:19
Assinado eletronicamente por: BIANCA CASTRO DA SILVA - 16/09/2021 13:28:04 Num. 65577385 - Pág. 1
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAMWHBMXRR
ESTADO DE MATO GROSSO
PODER JUDICIÁRIO
DECISÃO
Processo: 0018462-06.2017.8.11.0041.
AUTOR(A): SR CONSULTORIA E TREINAMENTO EMPRESARIAL LTDA - ME,
DIANE MARIA ZAMAR TAQUES, EDUARDO RODOLFO GONCALVES
REU: BANCO DO BRASIL SA
Vistos etc.
Ante a manifestação ID.60691583 do Banco do Brasil em nome do

princípio do contraditório, intimo os Embargantes para manifestarem em 15 dias.
Nos termos da Portaria n. 706/2020-PRES, que dispõe sobre o “Juízo

100% Digital” adotado por este juízo, faculto à ambas as partes o prazo de 15 dias
para, de forma expressa, manifestar se anuem ao trâmite do feito na forma do
regramento acima referenciado.
Cumpra-se.
Cuiabá, 20 de outubro de 2021.
Dr. Paulo Sergio Carreira de Souza
Juiz de Direito
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAMFPGQBNV
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDAMFPGQBNV
petição em pdf.
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDATLXFVDTM
ES P E C IAL IZ ADA E M DI R EI TO BA N CÁ RI O DE C U IA BÁ – ES TA D O D E MAT O
GR OS S O
P ro ce ss o: 0 01 846 2 - 06. 201 7. 8.1 1.0 04 1

NPJ: 2016/0137793-001
de v ida me nte q ua l i fi ca do no s a ut o s do p ro c e ss o e m e p ígra fe q ue m ov e e m
de s fa vo r de S R C ON S U L T O RI A E T RE I N AM EN TO E MP RES A R IAL L TDA E
OU T ROS , ta m bém já qua l i fi ca d os , vem m ui r e sp e it osa me nte à pre se n ça d e
V os sa E x celê n cia , ma n ife sta r - se n os se g ui nte s te rm os :
E m a te nd ime nt o a o De spa c ho a ce rc a da impl e me nta çã o d o “J uí zo

1 00 % di gita l” n est es a ut os , a ut or i n fo rm a a ex is tê nc ia d e p ro c ura d or já
re g ula rme nte c o ns tit uí do ne ste s a ut os , ra zã o p ela q ua l re q ue r pe ra nt e e ste r.
Juí zo q ue to da s a s f u tura s i nti ma ç õe s se ja m re a li za da s E XC L U SI V AME N TE p or
me io de p u bli ca çã o no D iá ri o de J u sti ça E letr ô ni co ( DJ e), em n ome de
Ne ste s te rm os pe de de fe r ime nt o .
Ca mp ina s , 1 0 d e no ve mbr o d e 2 0 21 .
OAB / MT 2 0.4 95- A
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDACDTJLYBB

Embargos à Execução contra Banco do Brasil

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Embargos à Execução contra Banco do Brasil

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Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso

PJe - Processo Judicial Eletrônico

Certifico que o processo n. 0018462-06.2017.8.11.0041, em trâmite na 1ª VARA

Certifico, outrossim, que as partes poderão suscitar eventual desconformidade do processo

E m a te n dim en to a o D espa c ho d e fl s ., a ce r ca da im ple me nta çã o d o

REU: BANCO DO BRASIL SA

Dispõe o artigo 14 e 15 da referida Portaria:

“Finda a migração, digitalização e inserção dos autos no PJE, a unidade

- As partes poderão suscitar eventual desconformidade do processo

§ 1º Caberá à parte que alegar a desconformidade ou à unidade judicial que

§ 2º Caso as partes suscitem a desconformidade prevista no caput, os autos

INTIMEM-SE os causídicos via DJE/Sistema, e determino a expedição de

Transcorrido o prazo e estando o feito em conformidade com a legislação

Cuiabá, 24 de fevereiro de 2021.

Dr. Paulo Sergio Carreira de Souza

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA

SR CONSULTORIA E TREINAMENTO EMPRESARIAL LTDA E OUTROS.

Em atendimento ao despacho proferido em setembro de 2019 (pag.

Contudo, o banco embargado ficou inerte, conforme Certidão de

Vale informar ainda, que conforme a Certidão de Publicação do

Ou seja, mais uma vez o embargado permaneceu inerte, deixando

Diante ao exposto, reitera os pedidos da petição anterior (pág. 41 do

• que seja declarada a inépcia da inicial do processo principal,

• consequentemente, requer a liberação dos valores dos

Deise de Goes Amaral

P ro ce ss o: 0 01 846 2 - 06. 201 7. 8.1 1.0 04 1

E m a te n dim en to a o D espa c ho d e fl s ., a ce r ca da im ple me nta çã o d o

Nome: EDUARDO RODOLFO GONCALVES

POLO PASSIVO: Nome: BANCO DO BRASIL SA

Senhor Representante Legal: SR CONSULTORIA E TREINAMENTO EMPRESARIAL LTDA - ME

FINALIDADE: A presente carta, referente ao processo acima identificado, tem por

Cuiabá-MT, 26 de março de 2021.

Nome: DIANE MARIA ZAMAR TAQUES

POLO PASSIVO: Nome: BANCO DO BRASIL SA

Senhor Representante Legal: DIANE MARIA ZAMAR TAQUES

FINALIDADE: A presente carta, referente ao processo acima identificado, tem por

Cuiabá-MT, 26 de março de 2021.

Senhor Representante Legal: EDUARDO RODOLFO GONCALVES

FINALIDADE: A presente carta, referente ao processo acima identificado, tem por

Cuiabá-MT, 26 de março de 2021.

BANCO DO BRASIL S/A , já devidamente qualificado nos autos d os

MANIFESTAÇÃO EM MATÉRIA DE DIREITO

O que faz nos seguintes termos:

I – BREVE SÍNTESE DOS FATOS

O Embargado ajuizou Ação de Execução de Título Extrajudicial em

Devidamente citado, o Executado opôs os presentes Embargos à

Excelência, em que pesem os argum entos expendidos pelo s

II.I DA VALIDADE, CERTEZA E EXIGIBILIDADE DO TÍTULO EXECUTIVO

Os Embargantes iniciam a narrativa alegando que não há

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