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Olá, é com muita alegria que queremos dar as boas-vindas a você professor que está ingressando na
rede de educação paulista.
A Diretoria de Ensino Campinas Oeste conta com 97 escolas, XXXX alunos em diversos segmentos:
Anos iniciais, Anos finais e Ensino Médio. Nossas escolas estão distribuídas por vários bairros dos
municípios de Campinas, Vinhedo e Valinhos.
Este documento tem o objetivo de informar sobre a legislação que disciplina sua vida funcional e
orientar as principais ações que deverão ser desenvolvidas por você na sala de aula.
A Diretoria de Ensino Região de Campinas Oeste se coloca à disposição para as orientações que
forem necessárias.
Vida Funcional
Você está sendo contratado nos termos da LEI COMPLEMENTAR Nº 1.093, DE 16 DE JULHO DE 2009
e é preciso que você compreenda quais são as regras que estão postas para sua categoria:
Seu contrato tem duração de 3 anos e caso ele termine durante o ano letivo poderá ser
estendido até sua conclusão.
Após o final do contrato você cumprirá um período chamado de quarentena (40 dias) para
que possa ser contratado novamente.
Não é permitido a desistência de aulas atribuídas e caso entre em Licença Saúde para aulas
em substituição, imediatamente perderá as aulas atribuídas, devendo participar novamente
de processo de atribuição de aulas em seu retorno.
Em caso de desistência das aulas ou descumprimento de suas funções seu contrato poderá
ser encerrado.
Você tem direito a se ausentar do trabalho, mas tome cuidado, verifique quantas faltas você
poderá ter antes de seu contrato ser extinto.
É obrigação de todo profissional assinar o ponto diariamente e em caso de falta médica entregar o
atestado em 24 horas.
O estatuto do magistério público também orienta para que o profissional mantenha uma
comunicação adequada com alunos e colegas de trabalho. Portanto, comentários com teor malicioso
ou preconceituoso e o uso de palavras de baixo calão não são apropriadas para a escola, ainda que
sejam usadas sem qualquer motivação de ofensa. A partir de agora você é um educador, é um
modelo a ser seguido.
Atenção a comunicação via Whats App com alunos, caso ela ocorra deve tratar especificamente de
assuntos pedagógicos.
Cuide também da sua vestimenta, não existem regras, mas o bom senso é bem-vindo, observe a
estampa e dizeres de camisetas para não correr o risco de fazer apologia ao uso de drogas, álcool,
violência ou mesmo validar preconceitos.
Seja pontual. Cabe ao profissional se apresentar em seu local de trabalho com pontualidade. Não
existe mais em nossa rede a opção da “falta aula”, hoje a ausência em uma única aula já configura
uma falta dia.
É sua função registrar a assiduidade dos alunos e por isso, deverá se apropriar dos conhecimentos
necessários para o preenchimento do Diário Digital.
O preenchimento do diário digital está previsto na Resolução SE 16/2020 e Resolução Seduc 118/21
e sua não observância poderá incorrer na apuração de responsabilidade na forma da lei.
Para isso, orientamos que assista a este vídeo, ele vai auxiliá-lo nesta atividade, caso ainda encontre
dúvidas, converse com seu Coordenador ele poderá ajudá-lo.
Atente-se aos prazos, a escola o orientará sobre o cronograma de atividades e avaliações e ao final
do bimestre as informações deverão ser disponibilizadas para a realização do Conselho de Classe,
momento em que o processo de aprendizagem dos alunos será discutido e você precisará
disponibilizar as notas e outras informações sobre o percurso dos alunos que você acompanhou.
Em sala de aula...
É atribuição do professor a construção do plano de curso, neste plano deverá estar contido os
objetos de conhecimento que deverão ser ensinados para cada ano/série (no Ensino Fundamental
usamos a terminologia ano, no Ensino Médio a terminologia série). O currículo do estado de São
Paulo também se organiza a partir do desenvolvimento de competências e habilidades e por isso
você deverá realizar um estudo minucioso do currículo dos anos/series em que você estiver
lecionando. As metodologias e estratégias de ensino também são propostas neste plano.
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wpcontent/uploads/2022/06/
WEB_EF_AF_CP_LP_Completo.pdf
Além das habilidades do Currículo você também pode ler as habilidades essenciais que estão no
documento:
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wpcontent/uploads/download/habilidades-
essenciais-anos-aniciais/Matriz%20de%20Habilidades%20Essenciais%20-%20L%C3%ADngua
%20Portuguesa%20e%20Matem%C3%A1tica%20-%202020.pdf
Após ler as habilidades verifique com seu coordenador quais já foram trabalhadas com os
estudantes e inicie o planejamento e organize as atividades e sequências didáticas que serão
desenvolvidas.
Outra modalidade de organização do tempo didático que tem especial interesse para crianças são os
projetos didáticos, que se caracterizam por serem conjuntos de atividades envolvendo uma ou mais
linguagens e possuem um produto final que será socializado para um público externo à sala de aula.
Em geral, possuem duração de várias semanas.
É interessante que, em sua rotina semanal, você reserve momentos para as seguintes atividades:
Atividades envolvendo a leitura dos alunos (localizar palavras em listas, acompanhar a leitura de
textos que se conhece de memória): nessas atividades de leitura, os alunos serão desafiados a
localizar palavras ou acompanhar a leitura de textos conhecidos de memória, procurando fazer a
correspondência entre o que está escrito e o que dizem em voz alta enquanto recitam. Tais
atividades permitem que as crianças se utilizem do conhecimento sobre as letras para antecipar o
que pode estar escrito em cada parte do texto e verificar se tais antecipações são pertinentes. São
importantes para ampliar conhecimentos sobre o sistema de escrita, bem como favorecer que
aprendam a ler, sem ter de decodificar letra por letra.
Sugerimos que você assista o ATPC realizado pela Diretoria de Ensino sobre o Replanejamento
para o 2 semestre.
A sondagem é um dos recursos de que você dispõe para conhecer as hipóteses que os alunos. É uma
atividade de escrita que envolve, num primeiro momento, a produção espontânea pelos alunos de
uma lista de palavras e uma frase, sem apoio de outras fontes escritas. A frase deverá contemplar
uma palavra ditada na lista, para reforçar, ou não, sua hipótese de escrita. É uma situação de escrita
que deve, obrigatoriamente, ser seguida da leitura pelo aluno daquilo que ele escreveu. Por meio da
leitura, você poderá observar se o aluno estabelece ou não relações entre aquilo que ele escreveu e
aquilo que ele lê em voz alta, ou seja, entre a fala e a escrita.
Feitas essas observações iniciais, compartilhamos os critérios de definição das palavras que farão
parte das atividades de sondagem deste ano. São eles:
■ As palavras devem fazer parte do vocabulário cotidiano dos alunos, mesmo que eles ainda não
tenham tido a oportunidade de refletir sobre a representação escrita dessas palavras. Mas não
devem ser palavras cuja escrita tenham memorizado.
■ A lista deve contemplar palavras que variam na quantidade de letras, abrangendo palavras
monossílabas, dissílabas, etc.
■ O ditado deve ser iniciado pela palavra polissílaba, depois pela trissílaba, em seguida pela dissílaba
e, por último, a monossílaba. Esse cuidado deve ser tomado porque, no caso de as crianças
escreverem segundo a hipótese do número mínimo de letras, poderão recusar-se a escrever se
tiverem de começar pela palavra monossílaba.
■ Após o ditado da lista, dite uma frase que envolva pelo menos uma das palavras da lista, para
poder observar se os alunos voltam a escrever essa palavra de forma semelhante, ou seja, se a
escrita dessa palavra permanece estável mesmo no contexto de uma frase.
■ Por isso, sugerimos que seja organizada uma lista com o mesmo campo semântico:
Fonte: Guia de Aprendizagem – 1º ano Anos Iniciais
■ Primeiro faça a sondagem com todos os alunos para identificar os que ainda não escrevem
alfabeticamente. Com esses, repita posteriormente a avaliação, com um aluno de cada vez,
acompanhando o que ele escreve, pedindo que leia o que escreveu e anotando os detalhes de como
realiza a leitura. Deixe o restante da turma envolvido com outras atividades que não solicitem tanto
sua presença. Se necessário, peça ajuda ao diretor, ao professor-coordenador ou a outra pessoa que
possa lhe dar esse suporte.
■ Observe as reações dos alunos enquanto escrevem. Anote aquilo que eles falarem em voz alta,
sobretudo o que eles pronunciarem de forma espontânea (não obrigue ninguém a falar nada).
■ Quando terminarem, peça para lerem aquilo que escreveram. Anote em uma folha à parte como
eles fazem essa leitura, se apontam com o dedo cada uma das letras ou não, se associam aquilo que
falam à escrita, etc.
Se algum aluno se recusar a escrever, ofereça-lhe letras móveis e proceda da mesma maneira.
Atividades de Leitura
SOBRE LEITURA E A FORMAÇÃO DE LEITORES: QUAL É A CHAVE QUE SE ESPERA? 1 Kátia Lomba
Bräkling
https://www.escrevendoofuturo.org.br/EscrevendoFuturo/arquivos/912/040720121E-
_Leitura__Formacao_de_Leitores.pdf
Nesse artigo você encontrará informações de como podemos trabalhar com os estudantes a
importância da leitura e a construção do comportamento leitor
LEIA EM VOZ ALTA TODOS OS DIAS ( CONTOS, CONTOS FANTÁSTICOS, CONTOS TRADICIONAIS
( Câmara Cascudo, tem ótimos contos), histórias contemporâneas, lendas
2. LEIA COM ELES, EM VOZ ALTA TODOS OS DIAS: PARLENDAS, QUADRINHAS, POEMAS,
ADIVINHAS E OUTROS TEXTOS MEMORIZÁVEIS. Os textos podem estar em num cartaz no mural, em
um papel, com uma cópia para cada aluno ou mesmo escritos na lousa
a. Possam explorar livros, revistas e jornais livremente, como na biblioteca, canto de leitura,..
c. Possam ler, com a ajuda do professor, informações presentes no ambiente escolar, ampliando
o conhecimento que já possuem sobre a função da escrita.
ATENÇÃO: Sempre que possível, leve o suporte no qual o texto que professor selecionou foi
impresso. Se for uma notícia de jornal, procure levar o jornal para que os alunos tenham contato
com esse portador.Se for um verbete de enciclopédia, leve o volume do qual foi extraído. Um conto.
O livro. As regras de um jogo? O folheto de instruções ou até mesmo a tampa da caixa do jogo.
Sugestões de atividades
1. ESCREVA PELO MENOS UMA VEZ POR SEMANA
a. Uma lista de palavras cujo tema tenha significado no contexto de trabalho realizado até o
momento.
b. CARTAS ou bilhetes, produzidos de forma conjunta com a turma.o assunto pode variar: bilhete
para pesquisar o nome dos familiares, para obter informações sobre as datas de nascimento, outras
solicitações que estejam no contexto.
a. o próprio nome, em pelo menos um dos seus trabalhos do dia, com consulta ou não.
A atividade que será desenvolvida, os grupos que irão trabalhar, o título do texto que ser lido no
momento de leitura.
a. Criar atividades voltadas para aprendizagem do alfabeto, ou seja, dos nomes das letras e da
forma gráfica de uma cada uma delas.
5. Elaboração de projetos de Leitura e Escrita, onde o produto final será socializado: com os pais,
alunos de outra turma, alunos de outro período. Ex. mural com produções de contas, ou poesia, ou
receitas, ou cantigas, ou piadas, etc....
6. Como a leitura de textos literários será diária, o professor , poderá elaborar uma planilha onde
será registrado os títulos dos textos, ou livros lidos.
SUGESTÃO
DATA
TÍTULO
AUTOR
EDITORA
GÊNERO
OBS.
a. Afixar as letras do alfabeto completo em letra bastão para que os alunos colem em seu
caderno,
b. Fazer um marcador de livros, ou ficha avulsa com o alfabeto completo, para que possam utilizá-
lo sempre que precisarem.
d. Completar o alfabeto que está incompleto. A criança deverá ser solici9tada a identificar a letra
e completar a planilha.
e. Propor aos alunos que analisem 1quais as letras que compõem seu nome, o determinado
objeto
a. Bingo de letras
b. Bingo de nomes
d. Jogo de forca
e. Alfabeto móvel
f. Listas
g. Alfabeto móvel
h. Escrita coletiva
i. Acróstico ( composição poética em que cada letra de uma palavra pode formar outra palavra
ou frase). O acróstico pode ser trabalhado com letras móveis de madeira, ou na lousa e deve sair de
um mesmo campo semântico( nome próprio/frutas/animais...)
OBJETIVOS:
12. Professor: o importante é propor atividades onde o aluno ora faça a atividade sozinho, e ora
faça com alguém que possa colaborar para que avance no processo ( veja sugestões no material do
1º encontro)
Referências Bibliográficas
LERNER, Delia. Ler e Escrever na Escola: O real, o possível e o necessário.Porto Alegre: Artmed, 2002.
FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. A Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Ler e escrever: guia de planejamento e orientações
didáticas; professor alfabetizador – 1o ano, 2016
MATEMÁTICA
Aqui vão alguns pontos importantes para se observar:
1. O tempo para o ensino da matemática precisa ser respeitado na rotina da classe.
2. A organização do trabalho exige levar em consideração a natureza das atividades, e pensar
nos tempos das atividades que serão propostas.
3. Trabalhe com agrupamentos para diversificar o trabalho e melhorar a aprendizagem que
surge com as trocas.
4. Acompanhe o trabalho de cada agrupamento e permita que ao final eles socializem os
procedimentos, dessa forma você pode ressaltar as diferentes resoluções;
Antes da sondagem
Ø Planejamento de quais números serão ditados aos estudantes, elaboração da lista e a ordem
em que será ditado cada um deles.
Ø Separação das folhas que os estudantes irão escrever a lista pessoal (essa folha precisa ser
sem pautas para que os estudantes possam ter liberdade para escrever, deste modo
sugerimos que o professor distribua meia folha de sulfite para cada estudante).
Ø Orientação aos estudantes em relação ao período da realização da sondagem de
matemática e de língua a ser realizada de forma individual com cada estudante. Explique
ainda, que esse momento se configura em um momento em que o professor e um estudante
da turma terão a oportunidade de conversarem e o mestre o privilégio de observar o que o
cada estudante pensa enquanto escreve alguns números.
Durante a sondagem
Ø Entregar a folha de papel sulfite ao estudante.
Ø Solicitar que escreva o nome e a data da realização da sondagem.
Ø Informar que se trata de uma sondagem de números e que será ditado um número de cada
vez, será dado o tempo necessário para a escrita de cada um para ser ditado o próximo e
assim por diante.
Ø Orientar o estudante para que escreva o número da maneira que achar que é correto,
entretanto que seja da melhor forma possível.
Ø Explicar que os números ditados devem ser escritos um embaixo do outro, ou no espaço do
papel que o professor preparou.
Ø Promover um clima tranquilo, de modo a deixar o estudante bastante acomodado para que
possam demonstrar o que sabe.
Ø Ditar um número de cada vez e dar o tempo necessário para o estudante escrevê-lo.
Ø Ditar os números da forma mais natural possível buscando não escandir partes do número
durante o ditado, ou seja, forçar partes que possam evidenciar determinadas sílabas ou
partes do número ditado.
Após a sondagem
Ø Fazer análise de cada número escrito pelo estudante.
Ø Elaborar o portfólio da turma deixando espaço para colar as sondagens de cada estudante,
de modo que fiquem visíveis e próximas para facilitar a observação dos avanços de cada um.
Ø Inserir os dados no Sistema Mapa Classe (quando disponível).
Ø Planejar atividades de acordo com as hipóteses dos estudantes, considerando os
agrupamentos dos estudantes e intervenções pontuais a cada grupo.
Os materiais que vão auxiliá-lo a realizar a análise, os números a serem ditados estão neste drive link
- Relógios de parede
- Quadro numérico – tão importante para trabalhar, entre outras atividades, com as regularidades
matemáticas.
- “Girafa Gigi” para medir altura ou outro personagem – ele fica a 50cm do chão e nela há uma
régua que possibilita medir a altura das crianças. Pode ficar no fundo da sala de aula.
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1312/como-criar-um-ambiente-matematizador-na-escola
CONTEÚDOS
Peça orientação na escola quanto ao modelo de rotina a ser preenchida, e aqui tem um exemplo de
temas e atividades que podem ser abordados a cada ano.
1º ano
Preenchimento do Calendário diariamente com análise de que dia foi ontem/que dia será
amanhã. Dias da Semana e Meses do Ano. Datas de Aniversário.
Roda de Contagem diária – oral com registro na lousa e consulta no quadro numérico
exposto na sala.
Coleção de Tampinhas - auxilia na relação número X quantidade, escrita e comparação de
números. https://novaescola.org.br/conteudo/19319/sugestao-de-atividade-criando-e-
contando-colecoes
Coleção de Tampinhas ou palitos – realizar contagens orais de 2 em 2.
Análise do quadro numérico-
https://novaescola.org.br/conteudo/3707/analisando-regularidades-no-quadro-numerico
2º ano
https://novaescola.org.br/conteudo/3707/analisando-regularidades-no-quadro-numerico
3º ano
https://novaescola.org.br/conteudo/3707/analisando-regularidades-no-quadro-numerico
Composição e decomposição dos números (40= 25+15, ou 12+18, e assim por diante)
Ideia da Multiplicação e da Divisão – apenas com materiais concretos, sem uso do algoritmo.
Ideias de dobro, triplo e metade
Reconhecimento de cédulas e moedas
Leitura de tabelas de dupla entrada.
Figuras planas
Sólidos Geométricos
Características do Sistema de Numeração Decimal
Horas (Relógio digital e analógico)
4º ano
5º ano
https://novaescola.org.br/conteudo/5785/comparando-valores-numericos
Chegando à rede estadual de ensino é importante que você conheça a Política Estadual da Educação
Especial que tem como premissa a educação de todos os sujeitos sem vistas a limitação imposta por
um diagnóstico. Cada aluno é único, todos diferentes e com momentos peculiares na aquisição de
habilidades.
https://www.educacao.sp.gov.br/wp-content/uploads/2021/09/PEE-SP-DOCUMENTO-OFICIAL.pdf
Assim que chegar a escola e tiver contato com sua turma, verifique se você tem aluno Público da
Educação Especial, são eles:
· Deficientes:
ü Intelectuais
ü Visuais ( cegos, baixa visão e visão subnormal )
ü Auditivos
ü Físicos
ü Múltiplas deficiências
· TEA – Transtorno do Espectro Autista
· Altas habilidades e superdotação
É importante saber que alunos com dificuldade de aprendizagem (dislexia, discalculia, disortografia
e outros), alunos com Transtornos do Desenvolvimento como TDAH e quadros psiquiátricos mesmo
não sendo Público da Educação Especial precisam do sua olhar inclusivo para que seja proposto
flexibilização, adequação e adaptação curricular e assim a aprendizagem.
file:///F:/ACOMPANHAMENTO%20SR/RESOLU%C3%87%C3%83O%2061e%2068%20e%20INSTRU
%C3%87%C3%95ES%20CGEB%20(Anexos)/Flexibiliza%C3%A7%C3%A3o%20Curricular%20aos
%20Estudantes%20P%C3%BAblico-Alvo%20da%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20Especial%20(PAEE)
%20(1).pdf
Saiba que alunos com Deficiência Intelectual e TEA – Transtorno do Espectro Autista precisam que o
currículo seja adaptado, desta forma podemos garantir sua aprendizagem. A legitimação deste
direito consta na Instrução da CEGEB de 14-01-2015 por área da especificidade, sendo:
Deficiência Intelectual - file:///F:/ACOMPANHAMENTO%20SR/RESOLU%C3%87%C3%83O%2061e
%2068%20e%20INSTRU%C3%87%C3%95ES%20CGEB%20(Anexos)/Instru%C3%A7%C3%A3o
%20140115%20DI.pdf
Lembre-se...
Conhecer as especificidades do seu aluno é o fator mais importante para que você planeje suas
ações pedagógicas.
1. Trabalhe com materiais concretos (se possível), observando e avaliando caso a caso,
considerando que esses alunos apresentam ADNPM – Atraso no Desenvolvimento Neuro
Psico Motor e dificuldades acentuadas na aprendizagem e na compreensão de novas ordens;
2. Desenvolva habilidades adaptativas: sociais, de comunicação, cuidado pessoal e autonomia,
encorajando o estabelecimento de relações com o ambiente físico e social;
3. Utilizar instruções e sinais claros para as atividades a serem realizadas;
4. Situar o aluno em grupos adequados com recurso de tutoria e escriba para realização de
tarefas;
5. Eliminar atividade que restrinja a participação ativa;
6. Substituir objetivos inacessíveis ao aluno por conteúdos acessíveis, significativos e básicos;
7. Trabalhar com reforço positivo: partir das capacidades, não dos déficits;
8. Tomar cuidado para não criar situações permanentes de fracasso e frustração.
2. Observar quais habilidades os alunos de sua turma ainda apresentam dificuldades (para isto
consulte os relatórios referentes ao conselho de classe e as avaliações diagnósticas
realizadas pelos alunos).
3. Leia com atenção o Currículo em Ação para a 1ª série do EM, o MAPPA (itinerário formativo
– aprofundamento) para a 2ª série do EM e o Currículo Paulista para a 3ª série do EM.
5. Com o auxílio do coordenador, elabore seu plano de aula considerando todos os itens de 1 a
4.
8. Com o auxílio do coordenador, verifique como acessar a plataforma do CAED para consulta
das AAP e SD.
Caro Professor, que bom que você está entre nós! Seja bem-vindo!
Não importa, neste momento, a motivação que te trouxe ao magistério. O importante, agora, é que
você é professor e terá aos seus cuidados dezenas de alunos e por isso necessita compreender que o
magistério é uma profissão e como tal possui um conjunto de exigências que você precisa conhecer.
O domínio delas fará você ter êxito em sala de aula, além de, ao longo do tempo, garantir-lhe uma
identidade profissional consistente.
A mais importante das exigências é que você precisa ter bem claro que no coração do ofício docente
encontrasse duas tarefas essenciais: a gestão dos aprendizados e a gestão da classe. Por gestão dos
aprendizados entende-se todas as estratégias que os professores utilizam para fazer os alunos
aprender conteúdos, saberes, habilidades e regras. Já a gestão da classe, por sua vez, se refere à
habilidade do professor em se relacionar com os alunos e criar um clima organizacional na sala de
aula propício à interação e à aprendizagem. Ao fazer a gestão da classe o professor tem muito claro,
de antemão, quais os comportamentos esperados por parte dos alunos que facilitam o aprendizado
de determinado conteúdo ou habilidade e a convivência na sala de aula.
Isso significa dizer que ao preparar as suas aulas você precisa juntamente com a seleção e o preparo
dos conteúdos, habilidades e regras, planejar com a mesma intensidade e cuidado o tipo de
comportamento que você espera do aluno, o tipo de interação em sala de aula mais desejável e até
mesmo pensar qual a forma de organização física da sala de aula que melhor favoreça a interação
dos alunos, naquele momento, tendo em vista o conteúdo, a habilidade, ou regra que será objeto da
sua aula.
Abaixo apresentamos algumas dicas bem práticas para te ajudar nesta tarefa.
Podemos dividir a gestão da aprendizagem em três momentos, a saber: a fase de preparação das
aulas (P), a fase de interação com os alunos (I) e a fase de consolidação (C).
A preparação (P) corresponde ao trabalho de planejamento do professor, tudo o que você tem a
intenção de fazer para favorecer os aprendizados de seus alunos. Nessa fase, por exemplo, você
deve organizar o programa, planejar as aulas, preparar o material, prever as instruções etc. Uma
aula bem planejada evita muitos problemas práticos em sala de aula. Por isso, nunca é demais gastar
tempo na sua preparação!
A interação (I) envolve a ação propriamente dita do professor com seus alunos em sala de aula. Diz
respeito ao conjunto de métodos e estratégias que você vai aplicar para ensinar e fazer os alunos
aprenderem o conteúdo, as habilidades e as regras do currículo. Nessa fase, comunicação clara e
precisa, capacidade de liderança e de relacionamento interpessoal são habilidades essenciais a
serem desenvolvidas por você.
A consolidação (C), por fim, se refere às atividades que tem como objetivo fixar os aprendizados em
sala de aula. Resumos, correção de exercícios e devolutivas, revisões diárias, semanais ou mensais,
dever para casa, avaliações formativas ou somativas, são as principais estratégias a serem usadas
por você nessa fase.
Apresentamos, abaixo, uma sugestão de roteiro bem didático de preparação de uma aula.
· Determine um tempo para cada etapa e defina o material que você irá precisar.
No vídeo abaixo o Professor Celso Vasconcelos resume bem o que foi dito acima.
https://youtu.be/MrGy_hnv5x8
O ensino em nossas escolas acontece em um cenário bastante incomum: uma pequena sala,
geralmente com mobília inadequada e pouco espaço para se movimentar, um período de 45
minutos para desenvolver objetivos curriculares estabelecidos e 25 a 40 personalidades diferentes e
singulares, algumas delas possivelmente nem querendo estar ali. Pense comigo: por que neste
cenário não haveria de haver estresses e tensões naturais associados a seu papel diário de
professor?
Por isso, professor, já nos primeiros dias de aula, procure criar um clima positivo de propósitos sobre
“por que estamos na escola” e “por que estamos aqui hoje nessa aula e fazendo essa atividade...”
Não ignore as repetidas perguntas dos alunos do porquê aprender isso ou aquilo.
Nessa perspectiva se esforce em manter sempre a atenção e a motivação dos alunos. Esse é um
fator crucial para o ensino efetivo. Por isso é tão importante preparar
bem a abertura da aula. Ela deve ser desafiadora, problematizadora, despertando o interesse e a
curiosidade das crianças e adolescentes. Sem a habilidade de iniciar, engajar e manter a atenção,
mostrando entusiasmo por sua disciplina ou aula, dificilmente os alunos se envolverão em uma
aprendizagem funcional ou significativa, e muito menos se comportarão de maneira a considerar
seus colegas e professores da mesma maneira.
Nunca se esqueça, professor, que sua autoridade deve estar ancorada em um ensino efetivo,
estimulante e desafiador e jamais em uma posição de status baseada na coerção ou em
demonstrações de força autoritária, que acabam falhando a longo prazo. Nesse quesito inúmeras
pesquisas sobre comportamento das crianças e adolescentes em sala de aula demonstram que os
alunos gostam dos professores que conseguem manter ordem (sem serem muito rígidos), dos que
são justos (ou seja, consistentes e sem favoritismos), dos que conseguem explicar claramente e
ajudar, dos que dão aulas interessantes e dos que são capazes de ser amigáveis e pacientes.
Por fim lembre-se que comunicar-se e falar claramente são qualidades essenciais para o exercício da
profissão docente. Essas qualidades, assim como tantas outras, não são inatas. Ou seja, ao longo da
profissão você pode e deve desenvolvê-las pedindo ajuda aos seus colegas, coordenadores e equipe
gestora, fazendo memória dos bons professores que teve e, acima de tudo, desenvolvendo em você
mesmo um espírito de pesquisa, curiosidade e estudo permanente. Isso é importante, porque
ninguém nasce professor. Ao contrário, nós nos tornamos professores! E o caminho é o estudo, a
pesquisa e a reflexão permanente sobre a prática em sala de aula.
· Assegure-se de que o seu ambiente de sala de aula esteja organizado e seja, previsível e
estruturado.
· Certifique-se de que o que você está ensinando é adequado para o nível de capacidade da turma,
uma vez que o tédio, a frustração e o fracasso acadêmico podem constituir-se em gatilhos para a
incivilidade e a indisciplina.
Veja abaixo o relato emocionante de professores que se conectaram com seus alunos
https://youtu.be/PQ5JyMrQWjM Veja a perspectiva de duas alunas sobre o que consideram uma
boa aula. https://youtu.be/Z93O-PA2uYg https://youtu.be/P4NDIl3AORE Abaixo a perspectiva de um
professor sobre a organização da aula. https://youtu.be/dwbkNOeVxpY
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Tradução Ernani F. Rosa, Porto Alegre: Artmed,
1998.
ZABALA, Antoni. ARNAU, Laia. Como aprender e ensinar competências. Tradução Carlos Henrique
Lucas Lima, Porto Alegre: Artmed, 2010.
MARZANO, PICKERING & POLLOCK. O ensino que funciona: evidências para melhorar o desempenho
dos alunos. Porto Alegre: Pensa, 2020.
ROGERS, Bill. Gestão de relacionamento e comportamento em sala de aula. Porto Alegre: Artmed,
2008.
WEINSTEIN, Carol Simon; NOVODVORSKY, Ingrid. Gestão de sala de aula: lições da pesquisa e da
prática para trabalhar com adolescentes. Porto Alegre: AMGH, 2015.
LEMOV, Doug. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. São Paulo: Da
Boa Prosa: Fundação Lehmann, 2011.
KARNAL, Leandro. Conversas com um jovem professor. São Paulo: Editora Contexto, 2013.
O cinema pode ser um instrumento muito útil na sua formação. Abaixo indicamos alguns filmes que
retratam de diversos ângulos e perspectivas a realidade da escola e da sala de aula.
Escritores da Liberdade
Sinopse: Hilary Swank, duas vezes premiada com o Oscar, atua nessa instigante história, envolvendo
adolescentes criados no meio de tiroteios e agressividade, e a professora que oferece o que eles
mais precisam: uma voz própria. Quando vai parar numa escola corrompida pela violência e tensão
racial, a professora Gruwel combate um sistema deficiente, lutando para que a sala de aula faça a
diferença na vida dos estudantes. Agora, contando suas próprias histórias, e ouvindo as dos outros,
uma turma de adolescentes supostamente indomáveis vai descobrir o poder da tolerância,
recuperar suas vidas desfeitas e mudar seu mundo. Escritores da Liberdade é baseado no aclamado
best-seller O Diário dos Escritores da Liberdade (best-seller Freedom writers), de Erin Gruwell
(1999).
Sinopse: É a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. O jovem
Ishaan, não consegue acompanhar as aulas ou focar sua atenção, e é tratado com muita rudeza por
seu pai. Após serem chamados pela escola, o pai decide levá-lo a um internato, atitude que leva o
pequeno a entrar em depressão. Um professor substituto de artes, Nikumbh, logo percebe o
problema de Ishaan, e entra em ação com seu plano para devolver a ele a vontade de viver.
Sinopse: Baseado em livro homônimo de François Bégaudeau, em que relata sua experiência como
professor de francês em uma escola de ensino médio na periferia parisiense, lugar de mistura étnica
e social, um microcosmo da França contemporânea.
O Jarro
Sinopse: Numa escola do deserto, o jarro que serve para as crianças matarem a sede trinca. O fato
mobiliza as pessoas do vilarejo, cada uma com uma reação diferente. Rodado num aldeia do
escaldante deserto iraniano, o filme contou com a participação de atores não profissionais que, até
então, mal conheciam o cinema. Vencedor do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno de 1994 e do
Prêmio do Júri da 18ª Mostra.
Madadayo
Sinopse: Após 30 anos trabalhando como professor em uma escola, Hyakken Uchida (Tatsuo
Matsumura) anuncia que vai parar de lecionar. Inconformados, os alunos promovem reuniões
quinzenais na casa do mestre, ocasião para colocar em dia as conversas, rir, beber e aprender lições
de vida com o ancião.
Sinopse: Um jovem professor enfrenta alunos indisciplinados, neste filme Clássico que refletiu alguns
dos problemas e medos dos adolescentes dos anos 60. Sidney Poitier tem uma de suas melhores
atuações como Mark Thackeray, um engenheiro desempregado que resolve dar aulas em Londres,
no bairro operário de East End. A classe, liderada por Denham (Christian Roberts) Pamela (Judy
Geeson) e Barbara (Lulu, que também canta a canção título) estão determinados a destruir
Thackeray como fizeram com seu predecessor, ao quebrar-lhe o espírito. Mas Thackeray
acostumado à hostilidade enfrenta o desafio tratando os alunos como jovens adultos que breve
estarão se sustentando por conta própria. Quando recebe um convite para voltar a engenharia,
Thackeray deve decidir se pretende continuar.
são republicanos, mas os rebeldes ganham força, virando a vida do garoto de pernas para o ar.
Sinopse: O filme reconta a história de Kimani Maruge Ng’ang’a, um queniano que foi preso e
torturado por lutar pela liberdade de seu país. Aos 84 anos, quando soube de um programa
governamental de escolas para todos, Maruge se candidata a uma escola primária que atende
crianças de seis anos de idade. Sua entrada acontece graças ao apoio de uma das professoras e ele
também se torna um