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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região

Recurso Ordinário Trabalhista


0000048-03.2021.5.13.0012
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Relator: EDVALDO DE ANDRADE

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 27/01/2022


Valor da causa: R$ 108.092,62

Partes:
RECORRENTE: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
ADVOGADO: PAULO SANCHES CAMPOI
RECORRIDO: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
ADVOGADO: FILIPE LOPES CEZARINO
ADVOGADO: OSMANDO FORMIGA NEY
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Número do documento: 21022311313580900000007898149
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ÚNICA VARA DO


TRABALHO DE SOUSA, ESTADO DA PARAÍBA.

FRANCISCO MOREIRA DA SILVA, brasileiro, casado, motorista,


portador da céd ula e d entid ade G º. 057097 SP/PB, PF 80.6 24.7 04-58,
residente e domiciliado no Núc le o II, º. 4, O USA P B), or eus dvogados n fr a-
assinado, constituíd os elo andato ro cu rató ri o q e s gue e a enso, c m
escritór io ro fis sio nal m ousa/PB, a ua don ezerra, º. 1, entro , ousa P B),
local onde recebem as intimaçõe s otific ações de praxe, vem respeitosamente
perante V. Exa. propor, como proposta tem, a presente

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

em face da CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A, pessoa juríd ic a e


direito privado, inscrita no CNPJ sob o n° 73.410.326/0169-11, com endereço na rua
Teotôn io erreir a e lm eid a, ° 3, air ro a rd im racem a, ousa - PB, CEP – 58.807-
080 expondo e no final requerendo:

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I – DOS FATOS

O reclamante foi admitido em 20 de agosto de 2015 para


trabalhar para a reclamada exercendo a função e ajudante de distribuição, mediante
pagamento de salár io ensal m édi a d R 7 8,00 ( e tec en tos e o te n ta e o to
reais), salár io é oc a da da a d a as in atura d a CT S.

O reclamante laborava sua função , e egunda a sexta, no horár io


das 20:00 às 4:30, com intervalo de descanso de 01 hora. E aos sáb ados, as 0:00 às
22:00. Desempenhava seu esforço carregando e descarregando, “nos ombros”, durante
o seu horár io e rabalh o, vár io s am i
n hões da Reclamada, cuja carga completa do
caminhão ra lg o m torno de 6.000kg e que na maioria das vezes a divisão ra e ita
de 01 caminhão ara 1 ju dante .

Em 1° de março de 2017, o reclamante passou a acumular a


função de motorista com seu horár io efin id o de segunda a sexta das 07:30 às 6:3 0
e aos sáb ados as 08:00 às 2:0 0. Pois bem, desde que assumiu a nova função ,
reclamante passou a exercer, de forma cumulativa, as funçõe s e motorista e
ajudante, sem que houvesse nenhum adicional pelo desempenho dessas funções.

Ressalte-se que o reclamante sempre que reclamava do


acúmulo, ouvia a ordem de que se não quisesse aceitar tais condições, “lá fora”
tem quem queria.

Tinha como rota/ár ea que abrangia as cidades de Catolé do Rocha,


São ento , guia r, g araci, orem as, ia ncó,C jaz eira s,M rizó p ol is, B r jo d o Santos e
Bom Sucesso, e levava no transporte de trabalho uma carga de produtos para

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descarregar nessas cidades cerca de 7.000 a 9.000 mil kg onde contava com o apoio de
mais um ajudante. E, em meio a esse percurso, contava com a incisiva
cobrança/”pressão ”, por parte de seus superiores, para fazer o serviço de forma
ráp id a, nde in ha ue concluir esta rota em dois dias sem descanso nenhum.

Passados dois anos e meio de labor nas funçõe s cu m ula das, entre
os meses de agosto a setembro de 2019, o reclamante se queixava de dores e
incôm odos na coluna devido ao seu esforço repetitivo. Ao não onseguir ais u porta r
as dores, o reclamante procurou ajuda de um profissional em fevereiro de 2020 a fim
de ser diagnosticado sobre tais dores. Ao procurar um profissional da ár ea, a Drª
Marcelli Cartaxo Neves – CRM 6089 assinou o seguinte laudo (laudo anexo aos autos):
o reclamante adquiriu/desenvolveu, proveniente de seu esforço repetitivo, uma
discopatia degenerativa lombar inferior; Bursite interespinhosa L3-L4, L4-L5;
Distensão líquida da articulação interapofisária direita de L3-L4, ambas
interaposfisárias L4-L5 por instabilidade/sobrecarga; Pequeno abaulamento
discla difuso em L%-S1 com componente focal pósteromediano e paramediano
direito, indentando a face anterolateral direita do saco dural e compimindo a
porção intracanalicular da raiz neural descendete direita de S1, insinuando-se
nas bases foraminais.

Pois bem, de posse do laudo da méd ic a, ecla m ante recebeu um


atestado (anexado aos autos do processo) méd ic o do Dr Antôn io neas e rito –
Ortopedista/Traumatologista – CRM 2122 – onde atesta que o reclamante estava
impossibilitado de desempenhar a função raçal e arregar escarregar am i
n hão
e que só poderia exercer a função de motorista.

Em meio a esse intervalo de tempo, o reclamante protocolou vár io s


e vár io s te sta dos édi co s junto à m presa eix ando em pre la ro ue s ores
aconteciam ao passo que ele desempenhava a função raçal a m presa sempre

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havia superiores responsáv eis ara ar rd ens ontrár ia s o ue ontin ha o te sta do


méd ic o.

Apesar de vár io s edid os ara rabalh ar penas a u nção d


motorista a resposta era sempre a mesma: “se não quisesse aceitar tais condições,
“lá fora” tem quem queria”. Sequer permitiram o reclamante buscar seu auxílio
junto ao INSS.

E para a surpresa do reclamante, este fora demitido da empresa no


dia 21.08.2020, sem justa causa que pudesse justificar tal decisão .

II – DO DIREITO

DO ACÚMULO DE FUNÇÕES

Como já essalta do, ecla m ante o i dm i


tid o ela reclamada
para o exercíc io a u nção d motorista, entretanto, exercia as funções conjuntas de
motorista e ajudante de distribuição. Desta feita, insta salientar que o acúm ulo e
função , ssim onsid erado quele ue arante m crésc im o o p us s lar ial,
consubstancia o deslocamento de funçõe s o m pregado ue, ontrata do ara
executar certa atribuição edia nte agam ento e ete rm i
n ado alá ri o , e erce, n
realidade, além a u nção c n sign ada c n tra tua lm e nte, o tra s a rib u içõ es. A
justificativa para a imposição este cú m u l
o e a a q e s o r clam ante n o o i e s se,
havia outras pessoas que queriam aquele emprego.

O direito à indenização or cumulo de funçõe s stá p evisto em


diversas normas de nosso sistema juríd ic o. ódi go C vil, p r e em pl
o, e tabelece que
quem se enriquecer à custa de outrem deverá estitu ir n devid am ente ufe rid o:

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“Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa


de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente
auferido, feita a atualização dos valores monetários. ”

Já onso lid ação d s L is T ab alhistas e tab elec e q e s é íc ta a


alteração o ontrato e rabalh o or útu o c n sen tim e nto d e pregador e d
empregado:

“Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a


alteração das respectivas condições por mútuo
consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta
ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de
nulidade da cláusula infringente desta garantia”

Seguem, abaixo, alguns julgados sobre o assunto:

ACÚMULO DE FUNÇÕES. ACRÉSCIMO SALARIAL.


Comprovada a realização de tarefas para as quais o
empregado não foi contratado, realizando operações e
tarefas não inerentes à sua função, cabível adicional
salarial por acúmulo de função (TRT-4 - ROT:
00224124620165040221, Data de Julgamento:
11/10/2019, 2ª Turma)

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA


EM FACE DE DECISÃO PUBLICADA A PARTIR DA
VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. ACÚMULO DE
FUNÇÕES. ACRÉSCIMO SALARIAL. O desempenho, pelo
trabalhador, de atribuições de cargo de maior

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complexidade ao seu ou de atividades não


correlacionadas com a inicialmente contratada exige
acréscimo de remuneração, pois, exercendo ele tais
funções, com carga ocupacional quantitativamente e
qualitativamente superior à do cargo primitivo, o
referido acúmulo enseja a reparação salarial
correspondente. O contrato de trabalho é marcado
pelo Princípio da Equivalência das Prestações, diante
do seu caráter sinalagmático, o que significa dizer
reciprocidade entre o quanto ajustado e o que
representa a sua efetiva execução, característica
importante nos contratos de trato sucessivo para que
não se distanciem daquilo que foi objeto de ajuste e
provoquem ônus excessivo para um dos contratantes,
em especial o empregado, que se vincula a relação
subordinada ao seu empregador. A regra contida no
artigo 460 Consolidado objetiva assegurar o Princípio
da Equivalência Salarial e se são ampliadas as
atribuições de determinado cargo, sem que tenha
havido a correspondente contraprestação, há de se
restabelecer o equilíbrio do contrato, com
recomposição do salário, sob pena de ser efetivada
alteração contratual ilícita. Na hipótese, o quadro
fático delineado no acórdão regional revela que a
autora foi contratada para função de garçonete e que,
durante o contrato, exerceu também atividades de
entregadora de pizzas. Agravo de instrumento a que se
nega provimento. (TST - AIRR: 13879020145050003,
Relator: Cláudio Mascarenhas Brandão, Data de

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Julgamento: 31/05/2017, 7ª Turma, Data de


Publicação: DEJT 09/06/2017)

Desta feita, faz jus a reclamante ao pagamento de indenização o


percentual de 20% sobre seu salár io , or e r cu m ula do urante erío d o l b oral a
funçõe s e ju dante oto ris ta eus efle xos obre s erb as escis óri as , d ran te
todo perío do a ela ção d e prego.

DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAS - LESÃO DECORRENTE DE


ESFORÇO REPETITIVO.

Conforme dito nos fatos, o reclamante carregava e descarregava,


todos os dias, carga equivalente a uma méd ia ntre 7.000 a 9.000kg. Era dividido 01
caminhão ara ada ju dante e istribuição .Tal atividade exigia um esforço sobre-
humano do reclamante, sem falar das pressõe s iá ri as q e s fria p ra o c m prim e nto
de metas impostas pela reclamada.

O Reclamante, em razão e u as tiv id ades om xcessiv os


esforços realizados durante o contrato laboral na função e ju dante e is trib uiç ão,
permanecia constantemente sujeita a movimentos repetitivos, adquirindo, com isso,
uma incapacidade permanente a o exercíc io de alguns funçõe s. Os atestados méd ic os
anexados comprovam a enfermidade acima descrita.

É e alie nta r, a m bém , que em uma das oportunidades em que o


trabalhador realizou consulta méd ic a, o méd ic o orientou para que o Reclamante
mudasse de função d ocu m ento nexo), endo ue, esm o presenta ndo
justificativa méd ic a R clam ada, esta ignorou e manteve o Autor executando os
esforços físicos intensos, prejudicando ainda mais sua saúde. A demissão do
reclamante só se deu porque o mesmo não aceitou mais realizar os serviços de
ajudante devido a impossibilidade.

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Assim, pela anál is e os a to s otic ia dos os ocu m ento s ue


serão u nta dos os resente s uto s, esta rá p en am ente e ide nciad a a c n duta
desrespeitosa e desumana do empregador para com seus empregados, bem como pelo
sofrimento fís ic o sic oló gi co s frid o p la p rte a tora n c rso d s as f n ções, d e
forma a deixar claro o dano moral que merece ser indenizado.

As graves lesõe s ofr id as casio naram norm e ano oral p rte


autora, violando direitos de personalidade, originando, de forma presumida, angús tia ,
dor sofrimento, tristeza e humilhaçõe s, razendo-lhe sensaçõe s m oções n gativ a s.
Não e ode egar ue o dos sses entim ento s flo raram a arte uto ra, íti m a d
lesõe s ecorrentes da atividade laboral.

Percebe-se a ofensa à m agem e essoa adia is ic am ente


perfeita, sendo que essas afliçõe s ersis te m o e m po s equela s ão i r eversíve i s,
sendo a lesão d gn ida de h m ana e p r c n seq uênci a, o a o m o al é ne itáve l e
presumido.

Observa-se que a parte reclamada apenas acrescentou um


ajudante consigo para ajudar a descarregar o caminhão, cuja carga continha
cerca de 8.000kg, deixando o autor com o acúmulo das funções de motorista e
ajudante de carga e descarga, mesmo diante de documento assinado por
profissional médico, o que, do contrário, poderia ter evitado a situação com a
qual se deparou a parte reclamante.

No tocante a forma de fixação e n deniz ação e tra p atrim o nial


postulada, é e alie nta r ue e plic a m rimeiro momento o raciocín io razid o elo
art. 946 do Código Civil Brasileiro, de aplicação u bsid iá ri a n p ocesso d t a b alho .
Vejamos:

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“Art. 946. Se a obrigação for indeterminada, e não


houver na lei ou no contrato disposição fixando a
indenização devida pelo inadimplente, apurar-se-á o
valor das perdas e danos na forma que a lei processual
determinar. ”

Ressalte-se que quando o reclamante foi admitido o mesmo


passou pelo exame admissional onde atestou sua aptidão para o trabalho sem
nenhuma doença preexistente.

Resta inegáv el ue arte uto ra o i e rid a m eu em aio r, u


seja, sua dignidade, sua moral e sua saúd e, nfim , eu alo r om o er um ano entro
de seu ambiente de trabalho, de sorte a ensejar o deferimento por parte desta Justiça
Especializada de ver-se reparada extra patrimonialmente.

Sobre o tema, temos um julgado:

(TRT-13 - RO: 00000849120205130008 0000084-


91.2020.5.13.0008, 2ª Turma, Data de Publicação:
16/10/2020)

DANO MORAL. DOENÇA OCUPACIONAL. DORT/LER.


NEXO CAUSAL DEMONSTRADO. INDENIZAÇÃO. Faz
jus o reclamante à ercepção d i d eniza ção p o da os
morais decorrentes da aquisição e oença ro vocada
por esforço repetitivo (DORT/LER), quando pela prova
pericial encontrar-se devidamente demonstrado o
nexo de causalidade entre a atividade laboral
desempenhada pelo trabalhador e a lesão ofr id a.
VALOR DA INDENIZAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE
INCAPACIDADE LABORATIVA. REVERSÃO DA
DOENÇA. PROPORCIONALIDADE. Diante da
possibilidade real de reversão a e são q e a om ete o
autor, da ausên cia e n capacidade laborativa, em

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atenção asos nálo g os e a nd a, c n sid e ran do o


carát e r ancio nató ri o d m dida , m s p evenind o o
enriquecimento sem causa, reduz-se o valor fixado na
origem, porque excessivo diante das circunstân cia s
descritas nos autos. Recurso ordinár io ue e á
parcial provimento.

(TRT-13 - RO: 00306005320145130025 0030600-


53.2014.5.13.0025, Data de Julgamento:
16/11/2015, 2ª Turma)

RECURSO DE REVISTA 1 - DOENÇA OCUPACIONAL.


CARTEIRO. LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO -
LER. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. O Tribunal
Regional embora tenha afastado a conclusão o a udo
pericial, como lhe faculta o art. 479 do CPC/15,
reconheceu o nexo concausal entre as lesõe s o o elh o
com as atividades de carteiro exercidas pela
reclamante, no transporte individual de cargas, com
base nas demais circunstân cia s os uto s, elo ue,
não á c m o a as tar a c n denação a o pa am ento d e
indenização or ano oral ecorrente e oença
ocupacional, sob pena de revolvimento do quadro
fát ic o elim i
ta do ela orte e rig em , ue é edado
nessa fase recursal, nos termos da Súm ula 26 o ST.
Recurso de revista não onhecid o. - HONORÁR IO S
ADVOCATÍC IO S. a ip óte se d s a tos,v rific a -se que,
embora a autora tenha declarado na petição n ic ia l
hipossuficiên cia conôm i ca , n o s e encontra assistida
pelo sindicato de sua categoria profissional, o que
conduz à ontrarie dade S m ul a 2 1 , I, d o TST.
Recurso de revista conhecido e provido.

(TST - RR: 11094020115040030, Relator: Delaíde


Miranda Arantes, Data de Julgamento: 18/06/2019,
2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 28/06/2019)

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA.


RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA
LEI Nº 13.015/2014. INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS E MATERIAIS. DOENÇA OCUPACIONAL
DEMONSTRADA. MATÉRIA FÁTICA. Trata-se de pedido
de indenização or anos orais ate ria is , ecorrente s
de doença ocupacional adquirida pela reclamante

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(tenossinovite de ombro direito, epicondilite de cotovelo


direito e sín dro m e o ú ne ld c rpo à di eita) , a o lo g o do
perío do ontratu al, em que executou a função e
digitadora. No tocante aos danos sofridos, extrai-se da
decisão egio nal ue oença ue com ete u uto ra
violou sua integridade fís ic a ro uxe balo s sic oló gi co s,
estando caracterizada a responsabilidade civil do
empregador. Diante dessa conclusão , egio nal ante ve
condenação o ecla m ado o agam ento e n deniz ação
por danos morais e materiais. O Regional, com amparo no
laudo pericial, expressamente consignou que "a autora foi
acometida de tenossinovite de ombro direito, epicondilite
de cotovelo direito e sín dro m e o ú ne ld c rpo à di eita,
tendo a enfermidade iniciado-se 8 (oito) anos após sta r
trabalhando na reclamada. Há exo ausal as
enfermidades apresentadas e suas atividades na
reclamada. Há n capacid ade ís i ca permanente e parcial
mín im a ara s tiv id ades o a bor om ést ic a ". Q anto
ao reconhecimento de culpa do reclamado, o Regional
enfatizou que "não e le gue usênc ia d c m provação d a
culpa da reclamada, eis que as alegaçõe s a ecorrente
no sentido de que adotava as medidas preventivas e
eficazes para proporcionar melhores condiçõe s e
trabalho aos seus funcionár io s, equer o ram om pro vadas
nos autos. Aliás , in da ue e onsid erasse ue é
observava o intervalo de 10 minutos de descanso
intercalados a cada 50 minutos de trabalho, diante das
conclusõe s eric ia is , epreende-se que tal medida, por si
só, ão f i s fic ien te a a as tar a c n fig u ração d a le ã o a
qual foi acometida a demandante". Ressalta-se que a
instân cia rd in ári a é so erana na ap eciação as ro vas
produzidas nos autos, que objetivam conduzir o
magistrado à erd ade os a to s le gados ela s arte s. e
Regional de origem, sopesando o poder de convencimento
das provas apresentadas pelas partes, concluiu pela
existên cia o ano, o exo causal com as atividades
desenvolvidas e da culpa do empregador, é n cabív e l
qualquer modificação a ecis ão r corrid a e fn ção d a
alegaçõe s e ita s ela é e s u r curso d r vista. D cid ir
de forma contrár ia , im e colh er s le gações d
reclamada, pressupõe evolv im ento e até ri a f tic o -
probatór ia , ro cedim ento edado esta n stâ nc ia r cursal
de natureza extraordinár ia ela úm u l a n 1 6 d ste
Tribunal. Agravo de instrumento desprovido. DANOS

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 05d5da5 - Pág. 11
Número do documento: 21022311320805700000007898193
Fls.: 14

MATERIAIS. DOENÇA OCUPACIONAL. LER/DORT.


INCAPACIDADE FÍSICA PERMANENTE E PARCIAL. No
caso, o Regional, após náli s e d c n teú do fá ico -
probatór io os uto s, onclu iu ue resto u em onstrada
redução a apacid ade a borativ a a uto ra, em om o
nexo causal com as atividades profissionais por este
desenvolvidas e a ação u lp osa a m pregadora,
comprovada pela negligên cia esta uanto a oção d e
medidas ergonôm i c as, reventiv as fic ie nte s, ue h e
proporcionassem melhores condiçõe s e rabalh o im e
não h e ausar s e sõ es p r e fo r ço s r p etitiv o s". A ssim,
no tocante à le gação d q e n o e s ão pr e en tes o s
requisitos necessár io s o efe rim ento a ensão p eite a da
pela reclamante, constata-se que a discussão e n sere o
campo da prova, pois, de acordo com o relatado pelo
Tribunal Regional, o laudo pericial evidencia a existên cia
de sequela fís ic a e rau e ve, ue, egundo egio nal,
implicou redução erm anente a apacid ade a boral a
autora. Incide, portanto, o disposto na Súm ula º 26 o
TST, dada a impossibilidade de revolvimento do acervo
fát ic o-probatór io os uto s. gravo e n stru m ento
desprovido. DANO MATERIAL. PENSÃO MENSAL.
PAGAMENTO EM PARCELA ÚNICA. R$ 100.000,00.
INEXISTÊNCIA DE JULGAMENTO EXTRA OU ULTRA
PETITA. A forma de pagamento da indenização or anos
materiais, inclusive a pensão mensal arbitrada, está
cargo do magistrado, que não e in cu la os im i te s
traçados pela autora. Embora o artigo 950, parág rafo
ún ic o, o ódi go C vil d sp o nha q e " p ejud ica d o, s
preferir, poderá xig ir ue n deniz ação s ja a bitr a d a e
paga de uma só ez", rata -se de uma faculdade do
jurisdicionado que não e obrepõe a p in c íp io d o
convencimento insculpido no artigo 131 do CPC/73, de
modo que o julgador, considerando as circunstân cia s o
caso, poderá ete rm i
n ar, e fíc i o, a f r m a d
cumprimento da obrigação , e aneir a ue ssegure ue
isso ocorra da maneira mais eficaz possív el. ssim , ão
configura julgamento extra ou ultra petita a determinação
regional para que a pensão ensal efe rid a eja aga m
parcela ún ic a, ão o stan te a a sên ci a d e pedido específ ic o
da parte. Agravo de instrumento desprovido. JUROS E
CORREÇÃO MONETÁRIA. RECURSO DE REVISTA QUE
NÃO ATENDE AO REQUISITO DISPOSTO NO ARTIGO
896, § 1º-A, INCISO I, DA CLT. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO

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Número do documento: 21022311320805700000007898193
Fls.: 15

DO PREQUESTIONAMENTO. O recurso de revista foi


interposto na vigên cia a ei º 3.0 15, e 014, ue
alterou a redação o rtig o 96 a LT, crescendo sse
dispositivo, entre outros, o § 1º-A, que determina novas
exigên cia s e u nho o rm al ara n te rp osiç ão d r curso
de revista, estatuindo que, "Sob pena de não
conhecimento, é nu s d p rte: I - indicar o trecho da
decisão ecorrid a ue onsu bsta ncia requestio nam ento
da controvér sia bje to o ecu rso e evis ta ;" . a ip óte se,
a parte não n dic ou, a etiç ão d r curso d r vista, o
trechos da decisão ecorrid a m ue e ncontram
prequestionadas as matér ia s bje to e u a r resig nação,
como ordena o art. 896, § 1º-A, inciso I, da CLT, de forma
que a exigên cia ro cessu al ontid a o is p ositiv o em
questão ão f i s tisfeita . Agravo de instrumento
desprovido.

(TST - AIRR: 1950008120065020442, Relator: José


Roberto Freire Pimenta, Data de Julgamento:
09/11/2016, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT
11/11/2016)

AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO PELA


RECLAMADA. RECURSO DE REVISTA. DOENÇA
OCUPACIONAL. HÉRNIA DE DISCO AGRAVADA POR
LESÕES DECORRENTES DE ESFORÇOS
REPETITIVOS. REDUÇÃO DA CAPACIDADE
LABORATIVA. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAL E
MATERIAL. A parte agravante não presenta
argumentos capazes de desconstituir a juridicidade da
decisão onocráti c a q e d negou seguimento ao
recurso de revista, à í n g ua d d m onstra ção d e
pressuposto intrín seco revis to o rt. 96, , a
CLT. Trata-se de hipót e se a ual rib unal egio nal,
valorando fatos e provas, firmou convicção uanto
caracterização a esp onsabilidade civil subjetiva
capaz de ensejar a reparação or anos, orq uanto
comprovados o evento danoso (redução a apacid ade
laborativa da empregada em face de hér n ia e is co
agravada por lesõe s ecorrente s e sfo rços
repetitivos), a conduta culposa da empregadora
(negligên cia uanto o u m prim ento as orm as e

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segurança e medicina do trabalho) e o nexo de


concausalidade. A argumentação ecu rsal e ue ão
houve comprovação e u lp a em ete r visã o d o
conjunto fát ic o-probatór io , ue v dado n sta f s e
recursal de natureza extraordinár ia , os e rm os a
Súm ula º 26 o ST.Agravo de instrumento a que
se nega provimento. RECURSO DE REVISTA
INTERPOSTO PELA RECLAMANTE. DEPÓSITOS DE
FGTS. PERÍODO DE AFASTAMENTO EM
DECORRÊNCIA DE DOENÇA OCUPACIONAL
EQUIPARADA A ACIDENTE DE TRABALHO. Nos
termos do art. 15, § 5º, da Lei nº 8.036/90, o
recolhimento do FGTS é brig ató ri o n p río d o em qu
o trabalhador encontra-se afastado do emprego em
razão e cid ente e rabalh o u oença ro fis sio nal
equiparada. Na hipót e se, foi reconhecido que as
atividades laborais contribuír am ara gravam ento
da patologia que acometera a reclamante (nexo
concausal), o que caracteriza doença ocupacional
equiparada a acidente de trabalho, sendo, assim,
devido o recolhimento do FGTS incidente sobre o
perío do m ue uto ra ste ve fa sta da o m prego
em gozo de benefíc io revid enciá ri o a id e ntário.
Precedentes. Recurso de revista parcialmente
conhecido e provido.

(TST - AIRR e RR: 438007220095120012, Relator:


Walmir Oliveira da Costa, Data de Julgamento:
14/06/2017, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT
19/06/2017)

Ante os fatos e direito anteriormente expostos, requer o Autor a


condenação a ecla m ada o agam ento e ano oral, o onta nte e 20 vezes o
valor do salár io ecebid o elo ecla m ante .

Quanto ao dano material, a condenação o agam ento e ensão


mensal, que pressupõe ro va a erd a u edução d c p acid a de l b orativ a d
empregado, nos termos do art. 950 do Cód ig o iv il.

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Sobre a temát ic a, rata ndo-se de casos que impliquem redução a


capacidade laborativa, o nosso Regional editou a Súm ula . 2, ual is cip lin a ue:

"ACIDENTE DE TRABALHO. REDUÇÃO DA CAPACIDADE


LABORATIVA DO EMPREGADO. PENSIONAMENTO. Em caso de
acidente de trabalho que implique redução da capacidade
laboral, por culpa ou dolo do empregador, é devido
pensionamento enquanto perdurar essa circunstância".

Ressalte-se que para o deferimento da indenização , ão é


necessár io ue incapacidade de trabalho seja total, bastando o reconhecimento de
limitação as ossib ilid ades o trabalhador no mercado de trabalho.

No caso em tela, anote-se, em primeiro lugar, que houve redução


da capacidade laborativa do recorrido de forma parcial e permanente, que impede que
trabalhe em outras atividades que exijam sobrecarga e esforços repetitivos.

Contudo, mesmo diante da possibilidade de restabelecimento, não


poderá ealiz ar ete rm i
n ados movimentos, ou seja, não oderá e ercer a m sm as
funçõe s ue nte s u m pria a ró pr ia r clamada.

Assim, não e ode lv id ar ue apacid ade ís i ca d r clamante


se encontra parcialmente comprometida, situação ue ode redundar, mais à r ente ,
em dificuldades para sua inserção o ercado e rabalh o.

Assim, ante a diminuição arcia l erm anente a apacid ade


laborativa do reclamante, deve ser deferida indenização or anos materiais sob a
forma de pensão ensal.

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Quanto ao pagamento em parcela ún ic a, rata -se, na verdade, de


uma opção a ró pr ia v tim a , qu as im desde já requer.

Nada obstante, o pagamento em parcela ún ic a m uniz a redor


contra as vicissitudes econôm i
c as u tu ras s n certe zas a in âm i ca d m rcad o -
grandes empresas não stã o isentas de quebra, especialmente nesse mundo
globalizado, sujeito a mudanças repentinas e surpreendentes. Os gigantes
empresariais do momento podem virar pó da noite para o dia.

Desse modo, por representar uma garantia maior para o credor da


pensão ,o Cód ig o iv il erm i
tiu ue le ossa pta r elo agam ento m arcela ni ca ,
mas, nesse caso, o respectivo valor será rb itrado elo u iz a rt. 50, arágr afo ú ico),
passando ao largo de um critér io matemát ic o íg i do .

Nessa toada, tendo em vista que a perda da capacidade laborativa é


parcial para o exercíc io as esm as u nções ,faz jus aos danos materiais na quantia de
R$ 50.000,00 com pagamento em parcela única, atualizáv el.

ISTO POSTO, requer:

1) a condenação as ecla m adas o agam ento e n deniz ação n p rcen tua ld 2 %


sobre seu salár io , or e r cu m ula do urante o do erío d o l b oral a f n ções de
motorista e ajudante, e seus reflexos sobre as verbas rescisór ia s, vis o révi o, f r ia s +
1/3 (integrais e proporcionais), 13º salár io p ro porcio nal n te grais ) GTS
40%.............................................................................................................................................R$ 21.300,02;

2) a condenação a ecla m ada ao pagamento de indenização or anos orais o


valor de 20 vezes o valor do salár io ecebid o elo
reclamante................................................................................................................................R$ 36.792,60;

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Fls.: 19

3) a condenação a ecla m ada ao pagamento de indenização or anos ateriais,


pagamento em parcela ún ic a,(art. 950, parág rafo ni co), e tendo em vista que a perda
da capacidade laborativa para o exercíc io as esm as u nções ......................R$ 50.000,00;

4) Requer a notificação o N SS RT, ara s ro vid ênc ias d vida s;

ISTO POSTO, fica requerida a NOTIFICAÇÃO os ecla m ados, a


pessoa dos seus representantes legais, para comparecer na audiên cia e oncilia ção e
julgamento, nos termos do art. 841 da CLT, sob pena de revelia e confissão .

Requer os benefíc io s a u stiç a ratu ita , a o rm a a ei º


1.060/50, dado o carát e r lim enta r as erb as in dic adas.

E ainda, requer que se digne V. Exa., julgar procedente a presente


reclamatór ia , m o dos s eus e rm os, f. equerid o, ondenando o agam ento as
verbas incontroversas, aplicação o rt. 67 a LT, s so e ão p gas n a diên ci a
inaugural, e ao pagamento dos tít u lo s rabalh is ta s cim a is crim i
n ados, te m te m,
por serem devidos, com o principal acrescidos de seus consectár io s e gais ,
notadamente, juros de mora, correção onetá ri a, a é a a a d a ef tiva qu taç ã o da
obrigação , u sta s ro cessu ais .

Requer ainda a condenação as ecla m adas m onorári o s


advocatíc ios no percentual de 20% (vinte por cento) sobre a condenação .

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admissív eis


em direito, especialmente o depoimento pessoal das partes, oitiva de testemunhas,
juntada de documentos, tudo desde logo por antecipação equerid o.

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Fls.: 20

Dá-se à resente alo r e $ 108.092,62 ( cento e oito mil noventa e dois reais e
sessenta e dois centavos).

Pede deferimento.
Sousa (PB), 23 de fevereiro de 2021.

OSMANDO FORMIGA NEY GERLÂNIA A D MEDEIROS CALIXTO FORMIGA


OAB/PB 11.956 OAB/PB 23.503

FILIPE LOPES CEZARINO


OAB/PB 23.840

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Número do documento: 21022311324438500000007898239
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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 175a6da - Pág. 1
Número do documento: 21022311325793100000007898210
Fls.: 29

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 175a6da - Pág. 2
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Fls.: 30

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Número do documento: 21022311325793100000007898210
Fls.: 31

Vara do Trabalho de Sousa-PB.

R JOSÉ FAGUNDES DE LIRA, 30, GATO PRETO, SOUSA - PB - CEP: 58802-180

Numero do Processo: 0000048-03.2021.5.13.0012

CERTIDÃO DE TRIAGEM INICIAL DE CONFORMIDADE

Certifico que, nesta data, procedi a triagem inicial do presente processo, o qual está em CONFORMIDA
DE com as diretrizes da Lei nº 11.419/2006, Resolução CSJT nº 136/2014 e a Recomendação TRT SCR
01/2015.

SOUSA, 23 de Fevereiro de 2021.

Assinado eletronicamente por: BEATRIZ DE CASSIA BRUNET GOMES - 23/02/2021 12:40:52 - b127018
https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21022312401113500000007898132
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. b127018 - Pág. 1
Número do documento: 21022312401113500000007898132
Fls.: 32

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

NOTIFICAÇÃO AO RECLAMANTE - DEJT (RITO ORDINÁRIO)

Ação Trabalhista - Rito Ordinário - 0000048-03.2021.5.13.0012

Link para participar da audiência: meet.google.com/ryd-qajz-ybm

Fica(m) o(as) RECLAMANTE(s), por seu(s) advogado(s), notificado(s) a


comparecer(em) à AUDIÊNCIA UNA que se realizará no dia 20/04/2021 08:30
horas, na forma TELEPRESENCIAL, pela aplicação Google Meet, pelo link
direto de acesso à sala (acima), com as advertências de praxe.

Nessa audiência deverá V. Sª. apresentar as provas necessárias


constantes de documentos ou testemunhas, estas no máximo de 03 (três),
com as respectivas CTPS.

A fim de agilizar o procedimento, poderá a parte juntar aos autos,


antes da audiência, a qualificação completa de sua(s) testemunha(s), se
for o caso, apresentando os seguintes dados: nome, RG, CPF, data de
nascimento, estado civil, profissão e endereço. Dados a serem
confirmados pelo juízo anteriormente à oitiva.

O link para acesso à sala virtual pode ser encaminhado para as partes e
suas testemunhas, pois é idêntico para todos os participantes.

A audiência será gravada se houver necessidade de produção de


prova oral, como prevê o art. 9º, § 3º, do Provimento TRT SCR nº 02
/2020.

O não comparecimento de Vossa Senhoria à referida audiência importará


no arquivamento do presente feito, nos termos do art 844 da CLT.

Convite para a sala de audiência virtual, com orientações gerais e


outras informações, enviado para os e-mails do(s) advogado(s) habilitado
(s) nos autos.

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 04/03/2021 18:11:28 - e4a1cde
Fls.: 33

SOUSA/PB, 04 de março de 2021.

RAFAEL GALDINO MAIA


Assessor

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 04/03/2021 18:11:28 - e4a1cde
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21030418112470700000015812842?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21030418112470700000015812842
Fls.: 34

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

CONTRATO ECT/DR/PB - TRT-PB Nº 9912279271 - Objeto não sujeito a Posta


Restante - Devolver após a terceira tentativa de entrega

DESTINATÁRIO: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A


RUA TEOTONIO FERREIRA DE ALMEIDA , 93, JARDIM IRACEMA, SOUSA/PB - CEP:
58807-080

_______________________________________________________________________
______

REMETENTE: Vara do Trabalho de Sousa


R JOSÉ FAGUNDES DE LIRA, 30, GATO PRETO, SOUSA/PB - CEP: 58802-180
Atendimento ao público: segunda à sexta-feira, das 07:00 às 14:00. Fone
(83) 3521-2710

_______________________________________________________________________
_______

Ação Trabalhista - Rito Ordinário-0000048-03.2021.5.13.0012

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 04/03/2021 18:11:29 - ea76be2
Fls.: 35

RECLAMANTE/AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA


RECLAMADO(A)/RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

DESTINATÁRIO: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A


RUA TEOTONIO FERREIRA DE ALMEIDA , 93, JARDIM IRACEMA, SOUSA/PB - CEP:
58807-080

NOTIFICAÇÃO AO RECLAMADO

Link para participar da audiência: meet.google.com/ryd-qajz-ybm

Fica V. Sª. notificado(a) a comparecer à AUDIÊNCIA UNA na sala de


audiência TELEPRESENCIAL da Vara do Trabalho de Sousa, a ser realizada
no dia 20/04/2021 08:30 horas, processada conforme o PROCEDIMENTO
ORDINÁRIO, no endereço/link acima, quando poderá apresentar a sua
defesa (art. 847, CLT).

A plataforma a ser utilizada é o Google Meet, cujo acesso se dá pelo


link informado nesta notificação, podendo ser feito tanto pelo celular
ou tablet como por notebook ou desktop, conforme orientações do setor
de informática do TRT-13 (https://docs.google.com/document/d
/189S86svVOZknxE_gJH-0lgAj-S04iw5R51Emudy7z84/edit).

Para maior aproveitamento dos recursos da ferramenta, sugere-se, em


computadores, o uso do navegador Google Chrome, dada a maior
compatibilidade. Importante acessar a sala com alguma antecedência
(pelo menos 10 minutos antes da hora designada para a audiência).

Nessa audiência deverá V. Sª. apresentar as provas necessárias


constantes de documentos ou testemunhas, estas no máximo de 03 (três),
com as respectivas CTPS.

A fim de agilizar o procedimento, poderá a parte juntar aos autos,


antes da audiência, a qualificação completa de sua(s) testemunha(s), se
for o caso, apresentando os seguintes dados: nome, RG, CPF, data de
nascimento, estado civil, profissão e endereço. Dados a serem
confirmados pelo juízo anteriormente à oitiva.

O link para acesso à sala virtual pode ser encaminhado pelas próprias
partes aos seus procuradores e testemunhas, pois é idêntico para todos
os participantes.

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 04/03/2021 18:11:29 - ea76be2
Fls.: 36

A audiência será gravada se houver necessidade de produção de


prova oral, como prevê o art. 9º, § 3º, do Provimento TRT SCR nº 02
/2020.

O não comparecimento de V. Sª. à referida audiência importará o


julgamento da questão a sua revelia e a aplicação da pena de confissão,
quanto à matéria de fato (art 844, CLT).

Nesta audiência, deverá V. Sª. estar presente independentemente do


comparecimento de seus representantes, sendo-lhe facultado fazer-se
substituir pelo gerente, ou qualquer preposto, credenciado, que tenha
conhecimento do fato cujas declarações obrigarão o proponente.

O(A) reclamado(a), quando da AUDIÊNCIA UNA, deverá apresentar cópia do


Cartão do CNPJ/CEI/CPF e GFIP, cópia do contrato ou estatuto social,
onde conste os dados cadastrais dos responsáveis, em caso de pessoa
jurídica.

Na forma do art. 22 da Resolução CSJT Nº 094/2012, a contestação e


documentos deverão ser encaminhados de modo eletrônico, antes da
realização da audiência, ficando facultada a apresentação de defesa
oral pelo tempo de até 20 minutos.

Para mais informações e esclarecimentos, de preferência, consultar o


assistente de audiências, pelo telefone (WhatsApp) 83.99831-5224 ou
pelo e-mail (vtsou@trt13.jus.br).

Os identificadores da petição inicial e dos documentos do processo


encontram-se listados no quadro abaixo e podem ser consultados no link:
http://pje.trt13.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento
/listView.seam.

Descrição Tipo de documento Chave de acesso**

CERTIDÃO DE TRIAGEM DE 210223124052211000


Certidão
CONFORMIDADE 00015742622

210223113135809000
Petição Inicial Petição Inicial
00015741286

210223113223292000
PETIÇÃO INICIAL Documento Diverso
00015741291

210223113236039000

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 04/03/2021 18:11:29 - ea76be2
Fls.: 37

Procuração Procuração 00015741296

Termo de Rescisão de Contrato Termo de Rescisão de Contrato 210223113251690000


de Trabalho (TRCT) de Trabalho (TRCT) 00015741298

210223113309240000
Exame Médico Exame Médico
00015741301

Ação Trabalhista - Rito Ordinário 0000048-03.2021.5.13.0012


RECLAMANTE/AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RECLAMADO(A)/RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

SOUSA/PB, 04 de março de 2021.

RAFAEL GALDINO MAIA


Assessor

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 04/03/2021 18:11:29 - ea76be2
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21030418112475500000015812843?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21030418112475500000015812843
Fls.: 38

CERTIDÃO

Certifico que a notificação do reclamado RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A , foi expedida sob o
Registro Postal nºbz204657190br

Assinado eletronicamente por: BEATRIZ DE CASSIA BRUNET GOMES - 05/03/2021 09:46:03 - 657d732
https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030509450608500000007898165
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 657d732 - Pág. 1
Número do documento: 21030509450608500000007898165
Fls.: 39

EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE SOUSA

Processo nº 0000048-03.2021.5.13.0012

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, por seu advogado, nos autos do processo supra,
vem respeitosamente perante Vossa Excelência, requerer a juntada do anexo estatuto, procuração e
substabelecimento, a fim de regularizar a sua representação processual.

Termos em que

Pede deferimento.

São Paulo, 03 de Março de 2021.

Paulo Sanches Campoi

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 09/03/2021 14:31:49 - 60f0ef3


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030914282529200000007898129
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 60f0ef3 - Pág. 1
Número do documento: 21030914282529200000007898129
Fls.: 40

OAB/SP nº 60.284

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 09/03/2021 14:31:49 - 60f0ef3


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030914282529200000007898129
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 60f0ef3 - Pág. 2
Número do documento: 21030914282529200000007898129
Fls.: 41

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
NIRE: 333.0027393-0 Protocolo: 00-2019/428059-4 Data do protocolo: 19/07/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 31/07/2019 SOB O NÚMERO 00003704352 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 1ECCF77411E277985064422508D565899919C2B58B163CAD66EF78A6B1FBF445
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 1/30

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 09/03/2021 14:31:50 - f1bc991


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030914292888900000007898183
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 1
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 42

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
NIRE: 333.0027393-0 Protocolo: 00-2019/428059-4 Data do protocolo: 19/07/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 31/07/2019 SOB O NÚMERO 00003704352 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 1ECCF77411E277985064422508D565899919C2B58B163CAD66EF78A6B1FBF445
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 2/30

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 09/03/2021 14:31:50 - f1bc991


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030914292888900000007898183
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 2
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 43

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Empresa: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
NIRE: 333.0027393-0 Protocolo: 00-2019/428059-4 Data do protocolo: 19/07/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 31/07/2019 SOB O NÚMERO 00003704352 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 1ECCF77411E277985064422508D565899919C2B58B163CAD66EF78A6B1FBF445
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 3/30

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 3
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 44

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Empresa: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
NIRE: 333.0027393-0 Protocolo: 00-2019/428059-4 Data do protocolo: 19/07/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 31/07/2019 SOB O NÚMERO 00003704352 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 1ECCF77411E277985064422508D565899919C2B58B163CAD66EF78A6B1FBF445
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 4/30

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https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030914292888900000007898183
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 4
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 45

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
NIRE: 333.0027393-0 Protocolo: 00-2019/428059-4 Data do protocolo: 19/07/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 31/07/2019 SOB O NÚMERO 00003704352 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 1ECCF77411E277985064422508D565899919C2B58B163CAD66EF78A6B1FBF445
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 5/30

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https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030914292888900000007898183
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 5
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 46

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Empresa: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
NIRE: 333.0027393-0 Protocolo: 00-2019/428059-4 Data do protocolo: 19/07/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 31/07/2019 SOB O NÚMERO 00003704352 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 1ECCF77411E277985064422508D565899919C2B58B163CAD66EF78A6B1FBF445
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 6/30

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 09/03/2021 14:31:50 - f1bc991


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030914292888900000007898183
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 6
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 47

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Empresa: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
NIRE: 333.0027393-0 Protocolo: 00-2019/428059-4 Data do protocolo: 19/07/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 31/07/2019 SOB O NÚMERO 00003704352 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 1ECCF77411E277985064422508D565899919C2B58B163CAD66EF78A6B1FBF445
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 7/30

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 09/03/2021 14:31:50 - f1bc991


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030914292888900000007898183
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 7
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 48

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Empresa: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
NIRE: 333.0027393-0 Protocolo: 00-2019/428059-4 Data do protocolo: 19/07/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 31/07/2019 SOB O NÚMERO 00003704352 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 1ECCF77411E277985064422508D565899919C2B58B163CAD66EF78A6B1FBF445
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 8/30

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 09/03/2021 14:31:50 - f1bc991


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030914292888900000007898183
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 8
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 49

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
NIRE: 333.0027393-0 Protocolo: 00-2019/428059-4 Data do protocolo: 19/07/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 31/07/2019 SOB O NÚMERO 00003704352 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 1ECCF77411E277985064422508D565899919C2B58B163CAD66EF78A6B1FBF445
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 9/30

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 09/03/2021 14:31:50 - f1bc991


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030914292888900000007898183
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 9
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 50

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Empresa: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
NIRE: 333.0027393-0 Protocolo: 00-2019/428059-4 Data do protocolo: 19/07/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 31/07/2019 SOB O NÚMERO 00003704352 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 1ECCF77411E277985064422508D565899919C2B58B163CAD66EF78A6B1FBF445
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 10/30

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 09/03/2021 14:31:50 - f1bc991


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030914292888900000007898183
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 10
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 51

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
NIRE: 333.0027393-0 Protocolo: 00-2019/428059-4 Data do protocolo: 19/07/2019
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 31/07/2019 SOB O NÚMERO 00003704352 e demais constantes do termo de
autenticação.
Autenticação: 1ECCF77411E277985064422508D565899919C2B58B163CAD66EF78A6B1FBF445
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo. Pag. 11/30

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 09/03/2021 14:31:50 - f1bc991


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030914292888900000007898183
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 11
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 52

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Empresa: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
NIRE: 333.0027393-0 Protocolo: 00-2019/428059-4 Data do protocolo: 19/07/2019
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3 3 ª A LT ERA Ç Ã O C ON TRA T UA L 1/14
C ERVEJA RI A PET RÓPO LI S D A B A HI A LT DA
C N PJ 1 5 . 3 5 0 . 6 02 / 0 0 01 -4 6
N I R E 2 9 . 2 .0 3 7 6 01 0 -1
________________________________________________________________

ASSINADO DIGITALMENTE POR: 31939152895-VALESKA AUDREY GONCALVES|39638135808-GIULIA ISABELLA CABRERA FARIA


http://assinador.pscs.com.br/assinadorweb/autenticacao?chave1=4BIXO78PLZIEGmsYMM2q1g&chave2=BT-06aCCpMpeIH2nWncfRg
P e lo pre sent e inst rum ento , o s sig natá rio s:

ZUQUET T I & MA RZO LA PA RT I C I PA Ç ÕES E REPRESEN T A Ç ÕES L T DA . , so ciedade


em presári a l im itad a, i nscrit a no CNP J so b n º 0 8 .3 3 3 .5 1 2 / 0 0 0 1 -8 1 e reg istra da na
Ju nta Co m ercia l do Es tado do Rio de J ane i r o , so b nº 3 3 .2 .0 8 0 8 5 8 7 -1 , se ssão de
0 7 / 0 4 /2 0 0 8 , com sede na Rua d a Assem b l e ia, nº 6 5 , Sa la 1 7 0 1 , P arte , Centro ,
Cida de do R i o de J an eiro , Est ado do R io d e Ja neiro , CEP : 2 0 .0 1 1 -0 0 1 , po r se u
adm in istra do r WA LT ER FA RI A b rasi leiro , ca sado e m re gim e de c o m unhão parc ia l
de ben s, Em pre s ário , po rtado r da Cé du la de Ide nti dade so b o nº 7 .2 4 4 .6 6 5 -1 -
SSP / SP e CP F so b n º 7 3 3 .9 7 9 .8 9 8 -6 8 , co m do m icilio pro fi ssio nal na Est ra da
M unic ipa l B atist a F av o retti, nº 3 5 0 , Ág ua Branc a, M unic íp io de Bo it uv a/ SP , CEP
1 8 .5 5 0 -0 0 0 , represent ado neste at o po r su a pro cur ado ra GIUL IA IS ABEL L A C ABRER A
FARI A, bras ile i ra, so lt eira, em pre sári a, po rt ado ra da Céd ul a d e Id entid ade so b o
nº. 4 8 .3 9 6 .5 0 8 -X , cad astra da no CP F/ M F s o b o nº. 3 9 6 .3 8 1 .3 5 8 - 0 8 , reside nt e e
do m icili ada na Ru a A l ago as, 9 7 4 , a pto 7 1 , F lat Tr ansam ér ica, Bai r ro Hi gienó po lis,
M unic ípio de São P a ul o , Estado de São P au l o , CEP 0 1 .2 4 2 -0 0 0 ;

E,

WA LT ER FA R I A , bras il eiro , em presár io , casa do e m regim e de co m unh ão parc ial de


bens, po rta do r d a Cé d ula de I dent id ade so b o nº 7 .2 4 4 .6 6 5 -1 - SSP / SP e CP F so b nº
7 3 3 .9 7 9 .8 9 8 -6 8 , co m do m icilio pro fis sio na l na Estr ada M un icip al Batista Fav o retti ,
nº 3 5 0 , Água Bra nca, M unic ípio de Bo it uv a/ SP , CEP 1 8 .5 5 0 -0 0 0 , represent ado neste
ato po r su a p ro cura d o ra GIUL I A I SAB EL L A CABRERA FA RIA , b ras ile ir a, so lt e ira,
em presári a, po rta do ra da Cédu la de I de nt ida de so b o nº. 4 8 .3 9 6 .5 0 8 -X , cadast rad a
no CP F/ M F so b o nº. 3 9 6 .3 8 1 .3 5 8 -0 8 , reside nte e do m icil iad a na R ua Ala go as, 9 7 4 ,
apto 7 1 , Flat Tra nsam érica, Bai rro Hi gienó p o lis, M uni cíp io de S ão P aulo , Es t ado de
São P aulo , C EP 0 1 .2 4 2 -0 0 0 ;

Único s só cio s da so c ieda de em presá ria li m it ada C ERVE JA RI A PET RÓPOLI S DA


B A HI A LT DA , so ciedad e e m presária co m sua se de so cial e do m ic íl io co m ercial na
Ro do v ia BR 1 0 1 , km 1 1 4 , S/ Nº – Ba irro Nar a ndi ba , no M unic íp io d e Ala go in has , no
Estado da Ba hia , CEP 4 8 .1 0 7 -0 0 0 , inscrita no nº de CNP J 1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 0 0 1 -4 6 , com
arq uiv am ento pera nte a J unt a Co m ercial do Estado da Ba hi a em 0 2/ 0 4 / 2 01 2 , NIRE
nº 2 9 2 0 3 7 6 0 1 01 , reso lv em alte rar o co ntrat o so cial d a so cied ade , c o nfo rm e segue:

Junta Comercial do Estado da Bahia 04/11/2019


Certifico o Registro sob o nº 97918560 em 01/11/2019
Protocolo 195674120 de 25/09/2019
Nome da empresa CERVEJARIA PETRÓPOLIS DA BAHIA LTDA NIRE 29203760101
Este documento pode ser verificado em http://regin.juceb.ba.gov.br/AUTENTICACAODOCUMENTOS/AUTENTICACAO.aspx
Chancela 233092189565935
Esta cópia foi autenticada digitalmente e assinada em 04/11/2019
por Tiana Regila M G de Araújo - Secretária-Geral

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 09/03/2021 14:31:50 - f1bc991


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030914292888900000007898183
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 31
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 72
3 3 ª A LT ERA Ç Ã O C ON TRA T UA L 2/14
C ERVEJA RI A PET RÓPO LI S D A B A HI A LT DA
C N PJ 1 5 . 3 5 0 . 6 02 / 0 0 01 -4 6
N I R E 2 9 . 2 .0 3 7 6 01 0 -1
________________________________________________________________

ASSINADO DIGITALMENTE POR: 31939152895-VALESKA AUDREY GONCALVES|39638135808-GIULIA ISABELLA CABRERA FARIA


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I – A um ent o do C api t al S oc i al

Os só cio s de co m um aco rdo re so lv e m a um ent ar o cap ital so cia l da


so cieda de par a R$ 5 4 1 . 3 1 9 .6 0 5 , 0 0 ( qui nh ent os e q u ar en ta e um
mi l hões , tr ez ent os e dez e nov e mi l e s ei s c ent os e c i nc o r e ai s ) , um
aum ento po rt anto de R$ 1 1 5 . 6 5 0 . 36 3 , 0 0 (c ento e q ui nz e mi l hõ es ,
s ei s c ent os e c i nq ue n ta mi l e tr ez e nt os e s es s e nta e tr ês r e ai s ) ,
m e diante a em iss ão de 1 1 5 .6 5 0 .3 6 3 (c ento e q ui nze m il h õ es,
se isce nt as e ci nq uent a m il e t re zent as e se sse nta e três) quo tas
so ciais no v alo r no m inal de R$ 1 ,0 0 (um re al) cad a, v alo re s e q u o tas
que são co m po sto s d a segu inte fo rm a:

Zuq uetti & M ar z ol a Par ti c i paç ões e R e pr es en taç õ es


Ltda. : Em deco rrênc ia de re serv as de i nce n tiv o s fisc ais
“ D ESENVOL VE” , pro v e nientes do ex ercíc io de 2 0 1 8 a
só cia s ubsc rev e e in tegral iz a, neste a to , em m o e da
co rrente na c io na l, o im po rte de R$ 1 1 5. 0 7 2 . 1 11 , 0 0
( c ento e qui nz e m i l h ões , s et ent a e d oi s mi l , c ento e
onz e r e ai s ) , m edia nte a em issão de 1 1 5 .0 7 2 .1 1 1 (cento
e qui nze m i lhõ es, se t enta e d uas m il , ce nto e o nze)
quo tas so ci ais no v al o r no m inal de R$ 1 ,0 0 (um real)
cada .

Wal ter F ar i a : Em dec o rrência de re se rv as d e ince ntiv o s


fisca is “ D ESENVOL VE” , pro v eniente s do exercício d e
2 0 1 8 , o só cio subsc r ev e e inte gral iz a, ne st e at o , e m
m o eda co rrente na cio nal, o im po rt e de R$ 5 7 8 . 2 5 2 ,0 0
( qui n he nt os e s ete nt a e oi to mi l , duz e nt os e c i nqu ent a
e d oi s r eai s ) , m e dia nt e a em issão de 5 7 8 .2 5 2
(qu inhe nt o s e seten ta e o ito m il, d uze ntas e cinq uent a e
duas ) q uo tas so c iais no v alo r no m i nal de R$ 1 ,0 0 (um
real) ca da .

Sendo q ue a co m po siç ão do no v o aum e nto de capit al so cia l pass a a


v igo rar, co nfo rm e q ua dro ab aixo :

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Este documento pode ser verificado em http://regin.juceb.ba.gov.br/AUTENTICACAODOCUMENTOS/AUTENTICACAO.aspx
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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 32
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 73
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C ERVEJA RI A PET RÓPO LI S D A B A HI A LT DA
C N PJ 1 5 . 3 5 0 . 6 02 / 0 0 01 -4 6
N I R E 2 9 . 2 .0 3 7 6 01 0 -1
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N OME QUOT A S VA LOR %
Zuq uett i & M arzo la
P art ici paçõ es E 5 3 8 .6 1 3 .0 0 7 R$ 5 3 8 .6 1 3 .0 0 7 ,0 0 9 9 ,5
Re prese nt açõ es L tda .
Walt er F aria 2 .7 0 6 .5 9 8 R$ 2 .7 0 6 .5 9 8 ,0 0 0 ,5
T OT A L 5 4 1 . 3 1 9. 6 0 5 R$ 5 4 1 . 3 19 . 6 0 5 ,0 0 100,0000

I I – Em razão da deli b eração acim a, fica alte rada a Clá us ula Te rce i ra.

A al ter aç ão c o ntr atu al hav i d a tem o bj eti v o d e at ual i z ar o c ontr at o s oc i al , as q uai s


r ev og am -s e to d as as di s pos i ç õ es c o ntr ár i a s , c ons ol i d a nd o -s e o c ontr a to s oc i al ,
nos ter m os da L ei n. 1 0 . 4 0 6 , de 1 0 de j anei r o de 2 0 0 2 , c om os s eg ui nt es ter mos e
c ondi ç ões :

C ON T RA T O SOC I A L
C ERVEJA RI A PET RÓPO LI S DA B A HI A LT DA
C N PJ 1 5 . 3 5 0 . 6 02 / 0 0 01 -4 6
N I R E 2 9 . 2 .0 3 7 6 01 0 -1

P e lo pre sent e inst rum ento part icu lar, o s sig nat ár io s:

ZUQUET T I & MA RZO LA PA RT I C I PA Ç ÕES E REPRESEN T A Ç ÕES L T DA . , so ciedade


em presári a l im itad a, i nscrit a no CNP J so b n º 0 8 .3 3 3 .5 1 2 / 0 0 0 1 -8 1 e reg istra da na
Ju nta Co m ercia l do Es tado do Rio de J ane i r o , so b nº 3 3 .2 .0 8 0 8 5 8 7 -1 , se ssão de
0 7 / 0 4 /2 0 0 8 , com sede na Rua d a Assem b l e ia, nº 6 5 , Sa la 1 7 0 1 , P arte , Centro ,
Cida de do R io de J an e iro , Est ado do R io d e Ja neiro , CEP : 2 0 .0 1 1 -0 0 1 , po r se u
adm in istra do r WA LT ER FA RI A b rasi leiro , ca sado e m re gim e de c o m unhão parc ia l
de ben s, Em pre s ár io , po rtado r da Cé du la de Ide nti dade so b o nº 7 .2 4 4 .6 6 5 -1 -
SSP / SP e CP F so b n º 7 3 3 .9 7 9 .8 9 8 -6 8 , co m do m icilio pro fi ssio nal na Estra da
M unic ipa l B atist a F av o retti, nº 3 5 0 , Ág ua Branc a, M unic íp io de Bo it uv a/ SP , CEP
1 8 .5 5 0 -0 0 0 , represent ado neste at o po r su a pro cur ado ra GIUL IA IS ABEL L A C ABRER A
FARI A, bras ile i ra, so lt eira, em pre sári a, po rt ado ra da Céd ul a de Id entid ade so b o
nº. 4 8 .3 9 6 .5 0 8 -X , cad astra da no CP F/ M F s o b o nº. 3 9 6 .3 8 1 .3 5 8 - 0 8 , reside nt e e
do m icili ada na Ru a A l ago as, 9 7 4 , a pto 7 1 , F lat Tr ansam ér ica, B ai r ro Hi gienó po lis,
M unic ípio de São P a ul o , Estado de São P au l o , CEP 0 1 .2 4 2 -0 0 0 ;

E,

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 33
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 74
3 3 ª A LT ERA Ç Ã O C ON TRA T UA L 4/14
C ERVEJA RI A PET RÓPO LI S D A B A HI A LT DA
C N PJ 1 5 . 3 5 0 . 6 02 / 0 0 01 -4 6
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WA LT ER FA RI A , bras il eiro , em presár io , casa do e m regim e de co m unh ão parc ial de
bens, po rta do r d a Cé d ula de I dent id ade so b o nº 7 .2 4 4 .6 6 5 -1 - SSP / SP e CP F so b nº
7 3 3 .9 7 9 . 8 9 8 -6 8 , co m do m icilio pro fis sio na l na Estr ada M un icip al Batista Fav o retti,
nº 3 5 0 , Água Bra nca, M unic ípio de Bo it uv a/ SP , CEP 1 8 .5 5 0 -0 0 0 , represent ado neste
ato po r su a p ro cura d o ra GIUL I A I SAB EL L A CABRERA FA RIA , b ras ile ir a, so lt e ira,
em presári a, po rta do ra d a Cédu la de I dent ida de so b o nº. 4 8 .3 9 6 .5 0 8 -X , cadast rad a
no CP F/ M F so b o nº . 3 9 6 .3 8 1 .3 5 8 -0 8 , reside nte e do m icil iad a na R ua Ala go as, 9 7 4 ,
apto 7 1 , Flat Tra nsam érica, Bai rro Hi gienó p o lis, M uni cíp io de S ão P aulo , Es t ado de
São P aulo , C EP 0 1 .2 4 2 -0 0 0 ;

Único s só cio s de sta so cieda de e m pres ária C ERVEJA RI A PET R Ó P OLI S DA B A HI A


LT DA , so cieda de em pr esária co m sua sede s o cial e do m icíl io co m ercial na Ro do v ia
BR 1 0 1 , km 11 4 , S/ N – Bairro Na ran di ba, M unic ípio de Ala go in has, no Esta do da
Bahi a, CEP 4 8 .1 0 7 -0 0 0 , inscr it a no nº de CNP J/ M F 1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 0 0 1 -4 6 , co m
arq uiv am ento pera nte a Junt a Co m ercial do Estado da Ba hi a em 0 2/ 0 4 / 2 01 2 , NIRE
nº 2 9 2 0 3 7 6 0 1 0 1 , que é reg ida pe la L e i 1 0 .4 0 6 / 2 0 0 2 e pelas se gu i nte s c láu sul as e
co ndiçõ es:

C l áus ul a Pr i m ei r a – T i po Soc i al , De nomi naç ão e O bj et o S oc i al


A so cie dade gi ra so b a de no m inaç ão so cia l C ERVE JA RI A PET RÓP OLI S DA B A HI A
LT DA . , e ado to u o ti po so cietár io de so cie da de em pres ári a l im ita d a, no s term o s da
L ei nº 1 0 .4 0 6 / 2 0 0 2 .

Par ág r afo Pr i mei r o - A So cie da de tem a su a se de so cia l e do m icí lio co m ercia l n a


Ro do v ia BR 1 0 1 , km 11 4 , S/ N – Ala go in has , no Est ado d a Ba hia, B airro N ara nd iba -
CEP 4 8 .1 7 0 -0 0 0 , insc rita so b o nº de CNP J 1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 0 0 1 -4 6 e NIRE
2 9 2 0 3 7 60 1 0 1 .

Par ág r afo S eg u nd o - C o nstitu i o bjeto d a m at riz:

➢ DIVISÃO DE BEBIDAS
A fab ricaç ão , in du stri ali zação , co m ercia li za ção e distr ib uição de bebi das ,
tais co m o cerv e ja, c h o pe, su co de fr utas, á gua, ref ri gera ntes, e n e rgé tico s,
iso tô nico s e be bi das d estila das e pro d uto s a lim entíc io s.

➢ DIVISÃO DE ÁGUA
A fa br icação , in du str iali zaç ão , co m ercia liz ação e dist rib uiç ão , de ág u a
m ineral o u não , gaso s a o u não .

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Certifico o Registro sob o nº 97918560 em 01/11/2019
Protocolo 195674120 de 25/09/2019
Nome da empresa CERVEJARIA PETRÓPOLIS DA BAHIA LTDA NIRE 29203760101
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Chancela 233092189565935
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https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030914292888900000007898183
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 34
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Fls.: 75
3 3 ª A LT ERA Ç Ã O C ON TRA T UA L 5/14
C ERVEJA RI A PET RÓPO LI S D A B A HI A LT DA
C N PJ 1 5 . 3 5 0 . 6 02 / 0 0 01 -4 6
N I R E 2 9 . 2 .0 3 7 6 01 0 -1
________________________________________________________________

ASSINADO DIGITALMENTE POR: 31939152895-VALESKA AUDREY GONCALVES|39638135808-GIULIA ISABELLA CABRERA FARIA


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➢ DIVISÃO FÁBRICA
Co m ércio de resíduo s de ce re ais e v egetais , de ntre ele s , cev ada, s o ja, m alte
e lev edu ra; Co m ércio de resí duo s de pa pe l e pa pelão , e o ut ro s resí duo s
ind ustr iai s.

➢ DIVISÃO MARKETING E PROPAGANDA


A co m e rcial iza ção e d i strib uiç ão de m ate r ial pro m o cio nal e pu bl icit ário , co m
a fin ali da de de re ali z ar a p ro m o ção de v endas e div u lg ação da s m arcas
traba lha das pel a co m panh ia; de art igo s do v est uá rio e de alim ent o s
em balado s e co ngê ner e s.

Par ág r afo T er c ei r o - A so cie d ade po derá a qua lq uer tem po , a bri r o u fe c har f il ial
o u o ut ra de pe n dênc i a, em q ual que r part e do ter ritó rio nac i o nal, m e d ia nt e
alteração co ntrat ual a ssina da po r to do s o s s ó cio s.

Par ág r afo Q uar t o – A so ciedade po ss ui filia is est abe leci das no s endere ço s
expresso s ab aixo , co n tendo co m o o bjeto social, Co m ércio Ataca di sta de Cerv e ja,
Cho pe e Refr iger ant e; Co m ércio Ata cad ista de be bi das (Iso tô n ico s , Ene r gético s , e
bebi das de sti la das) e as ativ ida des ec o n ô m icas exe rci das no lo cal se rão a s
discr im in adas co nfo r m e a segui r:

a) Ro do v ia BR 1 0 1 KM 1 1 4 , S/ Nº . – G al pão A – Bairro Na ran di ba, M u nicí pio de


A l ag oi n has , no Estad o da Bahia , CEP 4 8 .1 0 7 -0 0 0 , inscrita no CNP J/ M F so b o nº
1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 00 3 -0 8 e NI RE nº 2 9 .9 .0 1 0 7 1 7 9 -4 , q ue tem co m o ati v idade p rin cip al
C om ér c i o A tac a di s ta de C er v ej a, C h op e e Refr i g er a nte, no s ter m o s do CN AE n. º
4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co m o ativ ida de secu nd ária C om ér c i o A tac adi s t a d e be bi d as n ão
es pec i fi c a d as a nter i or ment e, no s term o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

b) Av enid a D e p ut a do L u í s Ed uar do M ag al hãe s , s/ nº, Km 1 0 3 , Bair ro A v iário , no


M unic ípio de Fei r a d e Sa nta na , Est ado da Bah ia, CEP 4 4 .0 9 6 -4 8 6 , insc rita no
CNP J/ M F so b o nº 1 5 . 3 5 0 .6 0 2 / 0 00 4 -9 9 e NI RE nº 2 9 .9 .0 1 0 8 6 1 3 -9 , que t em co mo
ativ id ade pr inc ipa l C o m ér c i o A t ac adi s t a de C er v ej a, C h op e e Re fr i g er an te, no s
term o s do CNA E n .º 4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co m o ativ ida de se c un dár i a C om ér c i o A tac adi s t a
de be bi d as n ão es p ec i fi c ad as a nter i or me nte , no s term o s do CN AE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

c) Rua Jo ão Ram o s, nº 6 0 , Bai rro J uca Ro s a, no M unic ípio de E un áp ol i s , Estado


da B ah ia – CEP 4 5 .8 2 3 -3 9 0 , insc rita no CN P J/ M F so b o nº 1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 0 0 6 -5 0 e
NIRE nº 2 9 .9 .0 1 0 8 7 7 7 -1 , que tem co m o ativ idade pri nci pal C om ér c i o A tac a di s ta de
C er v ej a, C ho pe e R e fr i g er an te, no s term o s do CNAE n.º 4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co mo

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ativ id ade se c un dári a C om ér c i o A tac a di s ta d e be bi d as n ão es pec i fi c a das
ant er i or me nt e, no s te rm o s do CNAE n º 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

d) Ro do v ia BR 1 1 6 , s/ nº , Km 0 8 , Ba irro Zo na R ural , M u nic íp io de S er r i nha , no


Estado d a Bah ia – CEP 4 8 .7 0 0 -0 0 0 , inscrit a n o CNP J/ M F so b o nº 1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 0 0 5 -
7 0 e NIRE nº 2 9 .9 . 0 1 0 8 7 7 8 -0 , que tem co m o ativ ida de p ri ncip al C om ér c i o
A tac adi s t a de C er v ej a , C ho pe e R efr i g er ant e, no s te rm o s do C NA E n.º 4 6 .3 5 -4 -0 2 ,
e co m o ativ ida de sec u nd ári a C om ér c i o A t a c adi s ta d e b ebi das n ão es p ec i fi c ad as
ant er i or me nt e, no s te rm o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

e) Ro do v ia BR 1 0 1 , Km 8 8 4 , S/ Nº, P o lo I nd us trial , M u nicí pio de T e i xei r a d e


Fr ei tas , E stado d a B ahia , - CEP 4 5 .9 9 1 -8 1 0 , inscrit a no CN P / M F so b o nº
1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 00 7 -3 1 e NI RE nº 2 9 .9 .0 1 0 9 2 2 2 -8 , q ue tem co m o ati v idade p rin cip al
C om ér c i o A tac a di s ta de C er v ej a, C h op e e Refr i g er a nte, no s ter m o s do CN AE n. º
4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co m o ativ ida de secu nd ária C om ér c i o A tac adi s t a d e be bi d as n ão
es pec i fi c a d as a nter i or ment e, no s term o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

f) Ro do v ia BA 4 8 8 , Km 0 1 , S/ Nº , Zo n a R ura l, M u nicí pio de I t ab er a ba , E st ado da


Bahi a, - CEP 4 6 .8 8 0 -0 0 0 , inscr ita no CNP J/ M F so b o nº 1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 0 0 8 -1 2 e NIRE
nº 2 9 .9 .0 1 0 9 2 2 3 -6 , q ue tem co m o ativ ida de pr inc ipa l C om ér c i o A tac adi s t a d e
C er v ej a, C ho pe e R e fr i g er an te, no s term o s do CNAE n.º 4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co mo
ativ id ade se c un dári a C om ér c i o A tac a di s ta d e be bi d as n ão es pec i fi c a das
ant er i or me nt e, no s te rm o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

g) Av enid a L i ndo l fo A zev edo Brit o , nº . 5 6 8 , Bai rro Fel ici ano P e rei ra S anto s, no
M unic ípio de B r uma d o , Est ado d a Ba hia, CE P 4 6 .1 0 0 -0 0 0 , inscrit a no CNP J/ M F so b
o nº 1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 00 09 -0 1 e NIRE nº 2 9 .9 . 0 1 0 9 2 2 4 -4 , que tem co m o ativ idade
pri nci pal C om ér c i o A t ac adi s t a d e C er v ej a, C ho pe e Refr i g er ant e , no s te rm o s do
CNAE n. º 4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co m o ativ ida de sec un dári a C om ér c i o A t ac a d i s ta d e be bi d as
nã o es pec i fi c a das an t er i or me nte no s term o s do CN AE nº 4 6 .3 5 -4 - 9 9 ;

h) Av enid a Go v e rn ado r Aurél io V ian a, nº 7 1 8 , Ci dade No v a, no M u nicí pio de


Je qui é, Esta do da B ahia , – CEP 4 5 .2 0 1 - 4 7 5 , inscri t a no C NP J/ M F so b o nº
1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 01 0 -3 7 e NI RE nº 2 9 .9 .0 1 0 9 4 9 5 -6 , q ue tem co m o ati v idade p rin cip al
C om ér c i o A t ac a di s ta de C er v ej a, C h op e e R efr i g er a nte no s ter m o s do CN AE n.º
4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co m o ativ ida de secu nd ária C om ér c i o A tac adi s t a d e be bi d as n ão
es pec i fi c a d as a nter i or ment e, no s term o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

i) Ro do v ia Sem i A nel Ro do v iário , KM 0 2 , S/ Nº , Gal pão 0 2 , P ar que V erde, no


M unic ípio de I ta bu na , Esta do d a B ahi a – CE P 4 5 .6 0 4 -8 9 0 , insc rita no CNP J/ M F so b

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o nº 1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 00 1 1 -1 8 e NIRE nº 2 9 .9 . 0 1 0 9 4 9 6 -4 , que tem co m o ativ idade
pri nci pal C om ér c i o A t ac adi s t a d e C er v ej a, C ho pe e Refr i g er ant e , no s te rm o s do
CNAE n. º 4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co m o ativ ida de sec un dári a C om ér c i o A t ac a d i s ta d e be bi d as
nã o es pec i fi c a das an t er i or me nte, no s term o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 - 9 9 ;

j) Rua D istrito I nd ustr ial do s Im bo res, S/ Nº, L o te 0 3 , Quadra VII I, L ago a da s


Flo res, no M unic íp io d e Vi tór i a da C on qui s t a – Estado da Ba hia – CEP 4 5 .0 0 7 -0 7 0 ,
inscr ita no CNP J/ M F s o b o nº 1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 0 1 2 -0 7 e NIRE nº 2 9 .9 .0 1 0 9 4 9 4 -8 , que
tem co m o ativ idade pri nci pa l C om ér c i o A tac a di s ta de C er v ej a, C h op e e
Refr i g er a nte, no s t er m o s do CNAE n .º 4 6 . 3 5 -4 -0 2 , e co m o at iv idade sec un dár ia
C om ér c i o A t ac a di s ta de be bi d as nã o es p ec i fi c ad as ant er i or me nte , no s term o s do
CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

k) Ro do v ia B R 3 2 4 ( Sent i do S SA) , nº . 8 6 3 9 , Km 7 ,5 , Bai rro P ir ajá, no M unic ípio


de Sal v ad or , Esta do da Bah ia, CEP 4 1 .2 9 0 -5 5 0 , inscr ita no CNP J/ M F so b o nº
1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 01 3 -8 0 e NI RE nº 2 9 .9 .0 1 1 0 1 3 0 -8 , q ue te m co m o ati v idade p rin cip al
C om ér c i o A tac a di s ta de C er v ej a, C h op e e Refr i g er a nte, no s ter m o s do CN AE n. º
4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co m o ativ ida de secu nd ária C om ér c i o A tac adi s t a d e be bi d as n ão
es pec i fi c a d as a nter i or ment e, no s term o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

l) Av e nid a L eo li no F r ancis co D o ura do nº 1 8 5 5 , Bairro M ira nte, no M un icí pio de


B om Jes us d a La pa , E s t ado da Ba hia , - CEP 4 7 .6 0 0 -0 0 0 , inscrit a no CNP J/ M F so b o
nº 1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 0 1 5 -4 1 e NIRE n º 2 9 .9 . 0 1 1 0 6 0 5 -9 , que tem co m o ativ idade
pri nci pal C om ér c i o A t ac adi s t a d e C er v ej a, C ho pe e Refr i g er ant e , no s te r m o s do
CNAE n. º 4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co m o ativ ida de sec un dári a C om ér c i o A t ac a d i s ta d e be bi d as
nã o es pec i fi c a das an t er i or me nte, no s term o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 - 9 9 ;

m ) Ro do v ia BA 2 1 0 , n º 2 6 7 , Bair ro D istrito Ind ustr ial do São Fr an cisco , M u nicí pio


de Ju az ei r o , Esta do d a Ba hia, - CEP 4 8 .9 0 8 -0 0 0 , insc rita no C N P J/ M F so b o nº
1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 01 4 -6 0 e NI RE nº 2 9 .9 .0 1 1 0 6 0 4 -1 , q ue tem co m o ati v idade p rin cip al
C om ér c i o A tac a di s ta de C er v ej a, C h op e e Refr i g er a nte, no s ter m o s do CN AE n. º
4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co m o ativ ida de secu nd ária C om ér c i o A tac adi s t a d e be bi d as n ão
es pec i fi c a d as a nter i or ment e, no s term o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

n) Ro do v ia BA 0 2 6 , nº 7 5 0 km 0 1 – Barro V e rm elho , M u nicí pio d e S ant o A nto ni o


de J es us / B A , Estado da Bah ia, - CEP 4 4 .5 7 0 -0 0 0 , inscrita no C N P J/ M F so b o nº
1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 01 6 -2 2 e NI RE nº 2 9 .9 .0 1 1 0 7 13 -6 , que te m co m o at i v idade p ri ncip al
C om ér c i o A tac a di s ta de C er v ej a, C h op e e Refr i g er a nte, no s ter m o s do CN AE n. º
4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co m o ativ ida de secu nd ária C om ér c i o A tac adi s t a d e be bi d as n ão
es pec i fi c a d as a nter i or ment e, no s term o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

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C ERVEJA RI A PET RÓPO LI S D A B A HI A LT DA
C N PJ 1 5 . 3 5 0 . 6 02 / 0 0 01 -4 6
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o ) Av enid a A nto nio C arlo s M ag al hães, nº. 7 .9 6 4 , Bairro Jar di ns, no M uni cíp io d e
B ar r ei r as , Esta do d a Bah ia, CEP 4 7 .8 0 3 - 0 0 0 , inscrita no CNP J/ M F so b o n º
1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 01 7 -0 3 e NI RE nº 2 9 .9 .0 1 1 0 7 19 -5 , que te m co m o at i v idade p ri ncip al
C om ér c i o A tac a di s ta de C er v ej a, C h op e e Refr i g er a nte, no s ter m o s do CN AE n. º
4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co m o ativ ida de secu nd ária C om ér c i o A tac adi s t a d e be bi d as n ão
es pec i fi c a d as a nter i or ment e, no s term o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

p) Ro do v ia BR 4 2 3 , S/ N, Q uad ra E , L o te 0 2 , Bairro T anc redo Nev e s II, no M u nic íp io


de P aul o A f o ns o , Esta do da Ba hi a, - C EP 4 8 . 6 0 9 -2 7 5 , inscrita no C NP J/ M F so b o nº
1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 18 -9 4 e NIRE n º 29.9.0111047-1, que t em co mo ativ idade pri nci pal
C om ér c i o A tac a di s ta de C er v ej a, C h op e e Refr i g er a nte, no s ter m o s do CN AE n. º
4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co m o ativ ida de secu nd ária C om ér c i o A tac adi s t a d e be bi d as n ão
es pec i fi c a d as a nter i or ment e, no s term o s d o CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

q) Ro do v ia BA 1 3 1 , Jac o bina M ig uel C alm o n KM 0 8 S/ N, no M un icí pio de J ac o bi n a ,


Estado d a Ba hia , - C EP 4 4 .7 0 0 -0 0 0 , inscrita n o CNP J/ M F so b o nº 1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 1 9 -
7 5 e NIRE nº 2 9 .9 . 0 1 1 1 0 4 6 -3 , que tem co m o at iv idade p ri ncip al C om ér c i o
A tac adi s t a de C er v ej a , C ho pe e R efr i g er ant e, no s te rm o s do C NA E n.º 4 6 .3 5 -4 -0 2 ,
e co m o ativ ida de sec und ári a C om ér c i o A t a c adi s ta d e b ebi das n ão es p ec i fi c ad as
ant er i or me nt e, no s te rm o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

r) Ro do v ia BA 0 5 2 , K M 3 5 4 , S/ Nº, Bair ro R ural , no M u nicí pio de I r ec ê , Esta do da


Bahi a, - CEP 4 4 .9 0 0 -0 0 0 , inscrit a no CNP J/ M F so b nº 1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 0 2 0 -0 9 e NIRE
2 9 .9 .0 1 1 2 3 0 9 -3 , que tem co m o ativ ida d e pr inci pa l C om ér c i o A tac a di s ta d e
C er v ej a, C ho pe e R e fr i g er an te, no s term o s do CNAE n.º 4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co mo
ativ id ade se c un dári a C om ér c i o A tac a di s ta d e be bi d as n ão es pec i fi c a das
ant er i or me nt e, no s te rm o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

s) Via P arafuso (A nti g a BA 5 3 5 ), s/ n, K m 13 ,5 , Bairro P araf uso , no M unicí pio de


C am aç ar i , Est a do da Bahia, CEP 4 2 .8 0 0 -9 7 0 , inscr ita no CN P J/ M F so b nº
1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 02 1 -9 0 e NIRE 2 9 .9 .0 1 1 5 9 8 1 -1 , que t em co m o ativ idade p ri nci pal
C om ér c i o A tac a di s ta de C er v ej a, C h op e e Refr i g er a nte, no s ter m o s do CN AE n. º
4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co m o ativ ida de secu nd ária C om ér c i o A tac adi s t a d e be bi d as n ão
es pec i fi c a d as a nter i or ment e, no s term o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

t) Av e nid a L e ão Sam pa io , nº. 5.269, Bairro M ata do s L im a, no M uni cí pio de B ar bal ha ,


Estado do Ce ará , CEP 6 3 .1 8 0 -0 0 0 , inscrita n o CNP J/ M F so b nº 1 5 . 3 5 0 .6 0 2 / 0 02 2 -7 0
e NIRE 2 3 .9 .0 0 6 3 2 4 1 -0 que te m co m o at iv idade pri nci pal C om ér c i o A tac a di s ta d e
C er v ej a, C ho pe e R e fr i g er an te, no s term o s do CNAE n.º 4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co mo

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3 3 ª A LT ERA Ç Ã O C ON TRA T UA L 9/14
C ERVEJA RI A PET RÓPO LI S D A B A HI A LT DA
C N PJ 1 5 . 3 5 0 . 6 02 / 0 0 01 -4 6
N I R E 2 9 . 2 .0 3 7 6 01 0 -1
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ASSINADO DIGITALMENTE POR: 31939152895-VALESKA AUDREY GONCALVES|39638135808-GIULIA ISABELLA CABRERA FARIA


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ativ id ade se c un dári a C om ér c i o A tac a di s ta d e be bi d as n ão es pec i fi c a das
ant er i or me nt e, no s te rm o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

u) Estra da do Ba ú, nº. 03, Bairro Ind ust rial , no M unic ípio de I g u atu , Estado do Ceará ,
CEP 6 3 .5 0 6 -0 1 0 , ins crita no C NP J/ M F s o b nº 1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 0 2 3 -5 1 e NIRE
2 3 .9 .0 0 6 3 3 5 5 -6 que te m co m o ativ idade pr in cipa l C om ér c i o A t ac a d i s ta d e C er v ej a,
C ho pe e Re fr i g er a nte , no s term o s do CNAE n.º 4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co m o ativ idade
se cun dár ia C om ér c i o A tac adi s t a d e be bi d as não es p ec i fi c ad as a nt er i or me nte, no s
term o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

v ) Av enid a M iste r Hu ll , nº. 5.759, Bairro Antô n io Bezerr a, no M u nic íp io de F or tal ez a ,


Estado do Cea rá, CEP 6 0 .3 6 0 -8 4 5 inscr ita no CNP J/ M F so b nº 1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 0 24 -3 2
e NIRE 2 3 .9 .0 0 6 3 4 1 8 -8 que te m co m o at iv idade pri nci pal C om ér c i o A tac a di s ta d e
C er v ej a, C ho pe e R e fr i g er an te, no s term o s do CNAE n.º 4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co mo
ativ id ade se c un dári a C om ér c i o A tac a di s ta d e be bi d as n ão es pec i fi c a das
ant er i or me nt e, no s te rm o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

w) Ro do v ia Se na do r A l m ir P into – CE 0 6 5 , nº . 8 .8 8 8 , L o t eam ent o Osó rio de P aiv a,


Bairro Jac ana ú, no M unic íp i o de Mar ac a na ú , Est ado do Ce ará , CEP 6 1 .9 1 5 -0 0 0 ,
inscr ita no C NP J/ M F s o b nº 1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 0 25 -1 3 e NI RE 2 3 .9 .0 0 6 3 4 2 5 -1 que tem
co m o ativ idade pri nci pal C om ér c i o A t ac a di s ta d e C er v ej a, C h op e e Refr i g er an te,
no s term o s do CNAE n.º 4 6 .3 5 -4 -0 2 , e c o m o ativ idade se c un dári a C om ér c i o
A tac adi s t a d e b ebi da s nã o es p ec i fi c ad as a nter i or ment e, no s ter m o s do CNAE n º
4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

x ) Av eni da E uséb io de Queiro z , s/nº., Parte Quadra 22, Bairro Alto Ale g re, no M u nicí pio
de Eus é bi o , Esta do do Ceará, CEP 6 1 .7 6 0 -0 0 0 , inscrit a no C NP J/ M F so b nº
1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 02 6 -0 2 e NIRE 2 3 .9 .0 0 6 3 5 5 3 -2 que tem co m o ativ idade pr inc ipa l
C om ér c i o A tac a di s ta de C er v ej a, C h op e e Refr i g er a nte, no s ter m o s do CN AE n. º
4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co m o ativ ida de secu nd ária C om ér c i o A tac adi s t a d e be bi d as n ão
es pec i fi c a d as a nter i or ment e, no s term o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ;

y ) Av enid a J uly s A lis so n So are s B alre ira, nº. 00522, Bairro Co hab II, no M unic íp io de
So br al , E stado do Ceará, CEP 6 2 .0 1 0 - 9 7 0 , inscrita no C NP J/ M F so b nº
1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 02 7 -8 5 e NIRE 2 3 .9 .0 0 6 3 8 5 3 -1 que tem co m o ativ idade pr inc ipa l
C om ér c i o A tac a di s ta de C er v ej a, C h op e e Refr i g er a nte, no s ter m o s do CN AE n. º
4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co m o ativ ida de secu nd ária C om ér c i o A tac adi s t a d e be bi d as n ão
es pec i fi c a d as a nter i or ment e, no s term o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 ; e

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 39
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 80
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z) Ru a da Bo l ív ia, nº. 210, Bairro Cam pina s de P iraj á, no M u nicí p io de S al v ad or ,
Estado da Bah ia, CEP 4 1 .2 7 0 -2 9 8 , inscrit a n o CNP J/ M F so b nº 1 5 . 3 5 0 .6 0 2 / 0 02 8 -6 6
e NIRE 2 9 .9 .0 1 2 7 6 6 0 -4 que tem co m o ativ idade pr inc ip al C om ér c i o A tac adi s ta d e
C er v ej a, C ho pe e R e fr i g er an te, no s term o s do CNAE n.º 4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co mo
ativ id ade se c un dári a C om ér c i o A tac a di s ta d e be bi d as n ão es pec i fi c a das
ant er i or me nt e, no s te rm o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 .

a1 ) Av enid a L ui z Tar q uin io , nº 2 0 , Bai rro B o a Viagem , no M u nicí pio de S al v a dor ,


Estado d a Ba hia , CEP 4 0 .4 1 4 -1 2 0 , inscrita n o CNP J so b nº 1 5 .3 5 0 .6 0 2 / 0 0 2 9 -4 7 e
NIRE 2 9 9 0 1 2 9 59 9 -4 que te m co m o ativ ida de pri nci pal C om ér c i o A tac adi s t a de
C er v ej a, C ho pe e R e fr i g er an te, no s term o s do CNA E n.º 4 6 .3 5 -4 -0 2 , e co mo
ativ id ade se c un dári a C om ér c i o A tac a di s ta d e be bi d as n ão es pec i fi c a das
ant er i or me nt e, no s te rm o s do CNAE nº 4 6 .3 5 -4 -9 9 .

C l áus ul a S eg u nd a – Pr az o

O pra zo de d ura ção da So cieda de ser á po r te m po indet erm i na do .

C l áus ul a T er c ei r a - D o C api t al S oc i al

O cap ital so cia l da so ci edade é de R$ 5 4 1 . 3 1 9 . 6 0 5 , 0 0 ( qui nh ent os e qu ar e nta e um


mi l hões , tr ez e nt os e d ez en ov e m i l e s ei s c entos e c i nc o r e ai s ) , su bscri t o e
integ ral iza do , em m o e da co rre nte nacio nal . O ca pita l so ci al é d iv id ido em
5 4 1 .3 1 9 .6 0 5 (qui nhe n t o s e q uare nta e um m ilhõ es, t reze ntas e de ze no v e m i l e
se isce nt as e c inco ) qu o tas ig uai s, co m v alo r no m inal de R$ 1 ,0 0 ( um real) cad a,
assim di stri bu íd as e nt re o s só cio s:

N OME QUOT A S VA LOR %


Zuq uett i & M arzo la P a rtici paçõ es
5 3 8 .6 1 3 .0 0 7 R$ 5 3 8 .6 1 3 .0 0 7 ,0 0 9 9 ,5
E Re prese ntaçõ es L td a .
Walt er F aria 2 .7 0 6 .5 9 8 R$ 2 .7 0 6 .5 9 8 ,0 0 0 ,5
T OT A L 5 4 1 . 3 1 9. 6 0 5 R$ 5 4 1 . 3 19 . 6 0 5 ,0 0 100,0000

Par ág r afo Pr i mei r o - A respo n sab il ida de d o s só cio s é restrita a o v alo r de sua s
quo tas, no s te rm o s do arti go 1 .0 5 2 da L ei nº 1 0 .4 0 6 / 0 2 (Có digo Ci v il), e o s só cio s
não respo n de m subsi d iari am ente pelas o br ig açõ es so ciais da So cie dade . Co ntu do ,
o s só cio s re spo n derão so lida riam e nte pe la i ntegr ali zação do cap it al so cia l.

Par ág r afo Seg un do - Cada q uo ta co rrespo n de rá a 1 (um ) v o t o nas deli beraçõ e s


so ciais .

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 40
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 81
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Par ág r afo T er c ei r o - N o s term o s do arti go 1 . 0 5 6 da L e i 1 0 .4 0 6 / 2 0 0 2 , as q uo t as da
so cieda de são i ndiv isí v eis.

Par ág r afo Qu ar t o : A t o talida de d as q uo t as d e em issão da So c ieda d e de titu lar ida de


da Z uq uetti & M arzo l a P art ic ipaçõ es e Rep resentaçõ es L t da. e d e Walter Far i a
enco ntram -se a lien ad as f id ucia riam e nte, no s term o s do I nstr um en to P articu lar de
Co nt rato de A lie nação Fid uci ária de Quo t a s e Out ras Av enças , cele bra do em 0 1 de
no v em bro de 2 0 1 8 , o qua l se enco nt ra a rq ui v ado na se de da So cie dade .

C l áus ul a Q uar t a - D a A dmi ni s tr aç ã o e Re pr es en taç ã o


A so cied ade se rá a d m inistr ada in div i du al m ent e pelo só cio Sr. Walt er Far ia, já
qua lif ica do , co m o s po de res e at rib uiçõ e s para real iz ar to da s as o peraçõ e s
necessár ias, ten do em v ista a co n secuç ão do o bjeto so cial , se n do e sse e xercíc io da
adm in istraç ão da so c i edade est abelec ido co nfo rm e o s par ágr afo s desta cl áus ul a.

P arágr afo 1 °. Os adm i nistr ado re s qua ndo im pedi do s do exe rc ício d a adm in istr ação ,
ficam a uto ri za do s a n o m eare m pro cura do r( es) p ara rep rese nt á -l o (s), no s term o s
da Cl áus ula Qui nt a do co ntrato so cia l.

P arágr afo 2 °. Os a to s pela so cie dade descrito s po derão ser prat ica do s,
iso lad am ente pelo s ad m inistr ado res:

a) aq uis ição e al ienaç ão de ben s im ó v eis;


b) co nst itui ção de gar antia s rea is so bre o s m esm o s;
c) aq uisi ção e al ie naç ã o de bens m ó v eis;
d) co ntr atação de fi na nciam ent o s j unto à s i nstit uiçõ es f ina ncei ras ;
e) alie nação de t ítu lo s de créd ito da so cieda de.
f) co ncess ão de gar a ntias , av ai s e fia nças de qua lq uer nat urez a em re laç ão a
o brig açõ e s co m t ercei ro s e que se jam de i nt eresse di re to da so c ie dade;
g) abe rtur a, en cerram ento e alteraç ão de en dere ço s de fil iais;

P arágr afo 3 ° . A s co nt as b ancá ria s ser ão m o v im entadas pe lo (s) a d m inistr ado r(es) ,
iso lad am e nte, o u à qu em est e indicar, m edi a nte pro cur ação no s ter m o s da Cláusu la
Quint a, q ue assum i rá( ão ) inteir a respo n sab i lida de no s i nteresses so ciais, co m o s
po dere s e at r ib uiçõ e s para abr ir, a lte ra r , m o v im e ntar, e enc e rrar; em itir e
endo ssa r c he que s e o rdem de pa gam ento ; e prat icar o ut ro s ato s necess ário s e
exigi do s pel a i nstit uiç ão fina ncei ra.

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 41
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P arágr afo 4 ° . Os a dm inist ra do res decla ram , so b as pe nas da le i, não esta re m
incu rso s em qu ai sq ue r crim es prev isto s em lei o u restriçõ es le g ais q ue po ssam
im pedi -lo s de exe rce r ativ id ade em so cied ad e em presári a.

P arágr afo 5 ° . O adm i nistr ado r, no m eado n o presente i nstr um en to de Co nt rato


So cial fica aut o ri za do a usa r a f irm a e/ o u de no m inação so ci al no s negó cio s so ci ais ,
iso lad am e nte, i ncl usiv e, co m re lação a: co n cessão de av a is, en do sso s, fia nças e
qua isq uer o ut ras g ara ntias o u ass um ir o br ig açõ es seja em fav o r d o s só cio s o u de
terceiro s em ativ i dade s estra nh as ao i nte res se so cia l, excet o no s c aso s espec íf ico s
em que tais at o s fo re m prev iam ente a pro v ado s e auto r iza do s po r to do s o s só cio s.

C l áus ul a Q ui nt a – Das Pr oc ur aç ões


Fica fac ulta do ao a dm i nistr ado r, no m ear pro cura do res em no m e da so cie da de par a
um perío do determ i nado , nu nca exce de nt e a 0 2 (do i s) a n o s, dev endo o
instr um e nto de pro curação es pe cif icar o s ato s a serem pratica do s pelo s
pro cur ado re s .

P arágr afo Ú nico : A pr o curação “ A d Ju dic ia” po der á se r po r pra zo in det erm i nado ,
necessár ia à co ncl usã o do trâns ito em jul ga do da re s pectiv a ação .

C l áus ul a S ext a – R eti r ad a e Fal ec i ment o


A ret i ra da, ausê nci a, i nso lv ênci a, m o rte o u i nterd ição de qua lq uer do s só c io s n ão
im plic ará disso l ução d a so cieda de, f ican do asse g ura do ao s só cio s re m anescentes
pro sseg uirem co m a s o ciedade .

Par ág r afo Pr i mei r o - O só cio q ue de sejar r etirar -se da so cie da de co m unica rá se u


pro pó sito ao s o utro s só cio s, po r escr ito , co m ant ecedênci a m ínim a de 6 0
(sessenta ) di as.

Par ág r afo Seg u nd o - A so cie dade se dis so lv erá no s caso s prev i sto s e m lei, o u po r
v o ntade do s só cio s .

C l áus ul a S éti ma - D o Pr ó -L ab or e
As re t ira das m ens ais a títu lo de pró - la bo re se rão f ixad as em re u nião de só cio s e,
lev adas a co nta de d espesas gera is, em h arm o nia co m o estad o fina nceiro d a
so cieda de.

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C l áus ul a Oi t av a - Do E xer c í c i o S oc i al
O exe rcício so cial , co m início e m 1 º de jan eiro de cada a no , enc errar - se -á em 3 1
de de zem bro , q ua ndo serão lev ant ada s as d em o nstraçõ e s fi nan cei ras ex i gi das po r
lei, q ue de v er ão ser s ubm etid as à a pre c iaçã o de to do s o s só cio s.

Par ág r afo Pr i mei r o - Apro v ado o b ala nço , o s lucro s ter ão a des tinaç ão que fo r
det erm ina da pel a m ai o ria s im ples do s v o to s ; hav en do p reju ízo , o m esm o ficará em
suspe nso na co nta bil i dade par a ser co m pen sado fu tur am e nte, n a fo rm a da le i.

Par ág r afo Seg un do - A qua lq uer tem po , m edia nte apro v a ção po r m aio ria sim ple s
do s v o to s, no s term o s da Clá usu la Qu art a, po derão ser lev an tado s ba lanço s
perió d ico s, e, hav en do luc ro dis po nív el e num erár io su ficie n te, po derão se r
parti lh ado s ent re o s s ó cio s, po r a nt eci pação .

Par ág r afo T er c ei r o – A d istri bu ição de lucro s não ser á o bri gat o ri am ente
pro po rcio nal à pa rt ici pação do s só c io s no c apita l so cia l.

C l áus ul a N o na - Da tr ans f er ê nc i a das qu ota s


Ne nh um só cio po der á ceder, t r ans ferir o u o ne rar s uas co ta s, em sua to tali da de o u
m e sm o parte , sem o co nsentim ento pr év io po r escr ito do o utro só cio que , em
igu ald ade de co n diçõ e s terá p referê ncia par a aq uisi ção .

C l áus ul a Déc i ma – Da s al ter aç ões c ontr atu ai s


Este Co nt rato So c ial p o derá ser a lte ra do , a qua lq uer t em po , em q ual quer de su as
cláus ul as, po r del iber ação do s só cio s, o bse rv ado o dis po sto n a C láus ula Qu arta,
faze ndo -se a res pecti v a alteração co ntrat u al, que dev er á se r reg istra da na J unt a
Co m ercial do Est ado d a Bah ia – JUCEB, pa ra to do s o s efe ito s leg ais de di reito .

C l áus ul a Déc i ma Pr i mei r a - D os c as os omi s s os


Os caso s o m isso s no p resente Co nt rato So ci al serão re gu lado s pel as di spo siçõ es do
Có digo Civ il a plic áv e is às so cieda des em pres á rias l im itad as e , su bs i diar iam ente, no
que fo r apl icáv el, pel a L ei das So cied ades An ô nim as (L e i n .º 6 .4 0 4 / 7 6 ).

C l áus ul a Déc i ma S eg u nd a - D ec l ar aç ão de d es i m pe di men to


D e claram o s só cio s e o adm i nist r ado r, i ndiv i dua lm ent e, que não s ã o im pedi do s po r
lei e s pecia l, bem co m o não e st ão i ncur so s em qua isq uer crim e s prev isto s em lei
que o s im peçam de ex ercer ativ ida des m erc antis o u a a dm in istr aç ão de so cied ades
em presári as, e q ue t am po uco fo ram co nd enado s à pen a q ue v ede , ai nd a q ue
tem po rariam ente , o acesso a cargo s pú bl ico s, nem po r crim e falim e ntar , de
prev aric ação , pe it a o u subo r no , co ncu ssão , pecul at o , co ntra a e co no m ia po p ular ,

Junta Comercial do Estado da Bahia 04/11/2019


Certifico o Registro sob o nº 97918560 em 01/11/2019
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Nome da empresa CERVEJARIA PETRÓPOLIS DA BAHIA LTDA NIRE 29203760101
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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 43
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 84
3 3 ª A LT ERA Ç Ã O C ON TRA T UA L 14/14
C ERVEJA RI A PET RÓPO LI S D A B A HI A LT DA
C N PJ 1 5 . 3 5 0 . 6 02 / 0 0 01 -4 6
N I R E 2 9 . 2 .0 3 7 6 01 0 -1
________________________________________________________________

ASSINADO DIGITALMENTE POR: 31939152895-VALESKA AUDREY GONCALVES|39638135808-GIULIA ISABELLA CABRERA FARIA


http://assinador.pscs.com.br/assinadorweb/autenticacao?chave1=4BIXO78PLZIEGmsYMM2q1g&chave2=BT-06aCCpMpeIH2nWncfRg
co ntra o siste m a fi nan ceiro nacio nal, co nt ra a s no rm as de defe sa d a co nco rrênc ia
e re laçõ es de co nsum o , a fé p úbl ica o u a p r o pried ade.

C l áus ul a Déc i ma T er c ei r a – D o F or o
Fica e leito o fo ro da Ci dade de Al ago i nha s, n o Estado da Ba hia p ar a o e xerc ício e o
cum prim ento do s di re ito s e o bri gaçõ es res ul tant es de ste co nt r ato .

E, po r es tarem j usto s e co ntrat ado s, ass in am o presente co ntr a to so cial, em 0 3


(três) v ias de ig ual te o r e fo rm a, na presença das t este m un has ab aix o ident if ica das.

Alago in has/ BA, 2 5 de o utub ro de 2 .0 1 9 .

Sócios:

_________________________________ _________________________________
ZUQUETTI & MARZOLA PARTICIPAÇÕES WALTER FARIA
E REPRESENTAÇÕES LTDA. p/p Giulia Isabella Cabrera Faria
Walter Faria
p/p Giulia Isabella Cabrera Faria

Administrador:

__________________________________
WALTER FARIA
p/p Giulia Isabella Cabrera Faria

T es temu nh as :

___________________________ _____________________________
N om e: N om e:
RG : RG :
C PF: C PF:

Visto do advogado: Valeska Audrey Gonçalves


OAB/SP 335.210

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 44
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 85

195674120

TERMO DE AUTENTICAÇÃO

NOME DA EMPRESA CERVEJARIA PETRÓPOLIS DA BAHIA LTDA


PROTOCOLO 195674120 - 25/09/2019
ATO 002 - ALTERAÇÃO
EVENTO 021 - ALTERACAO DE DADOS (EXCETO NOME EMPRESARIAL)

MATRIZ

NIRE 29203760101
CNPJ 15.350.602/0001-46
CERTIFICO O REGISTRO EM 01/11/2019

REPRESENTANTES QUE ASSINARAM DIGITALMENTE

Cpf: 39638135808 - GIULIA ISABELLA CABRERA FARIA

Cpf: 31939152895 - VALESKA AUDREY GONCALVES

________________________________________
TIANA REGILA M G DE ARAÚJO

Secretária-Geral

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Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 86

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 46
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 87

25/10/2019
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Fls.: 88

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Fls.: 89

25/10/2019
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Fls.: 90

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Fls.: 94

25/10/2019
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Fls.: 95

25/10/2019
Certifico o Registro em 25/10/2019
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Nome da empresa CERVEJARIA PETRÓPOLIS DE PERNAMBUCO LTDA.
Este documento pode ser verificado em http://redesim.jucepe.pe.gov.br/autenticacaodocumentos/autenticacao.aspx
Chancela 117977569958040

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 55
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 96
Ministério da Economia Nº DO PROTOCOLO (Uso da Junta Comercial)
Secretaria de Governo Digital
Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico - SEDEC

NIRE (da sede ou filial, quando a Código da Natureza Nº de Matrícula do Agente


sede for em outra UF) Jurídica Auxiliar do Comércio

51200995741 2062
1 - REQUERIMENTO
ILMO(A). SR.(A) PRESIDENTE DA Junta Comercial do Estado de Mato Grosso
Nome: CERVEJARIA PETROPOLIS DO CENTRO OESTE LTDA
(da Empresa ou do Agente Auxiliar do Comércio)
Nº FCN/REMP

requer a V.Sª o deferimento do seguinte ato:

Nº DE CÓDIGO CÓDIGO DO
VIAS DO ATO EVENTO QTDE DESCRIÇÃO DO ATO / EVENTO
MTE1900159825
1 002 ALTERACAO
027 2 ALTERACAO DE FILIAL EM OUTRA UF
051 1 CONSOLIDACAO DE CONTRATO/ESTATUTO
206 1 PROCURACAO (QUANDO INSERIDA NO PROCESSO)

RONDONOPOLIS Representante Legal da Empresa / Agente Auxiliar do Comércio:


Local Nome: __________________________________________
Assinatura: ______________________________________
4 Dezembro 2019 Telefone de Contato: ______________________________
Data

2 - USO DA JUNTA COMERCIAL


DECISÃO SINGULAR DECISÃO COLEGIADA
Nome(s) Empresarial(ais) igual(ais) ou semelhante(s):
SIM SIM Processo em Ordem
À decisão
_____________________________________ _____________________________________
_____________________________________ _____________________________________
_____________________________________ _____________________________________ ___/___/_____
_____________________________________ _____________________________________ Data

_____________________________________ _____________________________________
____________________
NÃO ___/___/_____ ____________________ NÃO ___/___/_____ ____________________ Responsável
Data Responsável Data Responsável

DECISÃO SINGULAR
2ª Exigência 3ª Exigência 4ª Exigência 5ª Exigência
Processo em exigência. (Vide despacho em folha anexa)
Processo deferido. Publique-se e arquive-se.
Processo indeferido. Publique-se.

___/___/_____ __________________
Data Responsável
DECISÃO COLEGIADA
2ª Exigência 3ª Exigência 4ª Exigência 5ª Exigência
Processo em exigência. (Vide despacho em folha anexa)
Processo deferido. Publique-se e arquive-se.
Processo indeferido. Publique-se.

___/___/_____ ____________________ ____________________ ____________________


Data Vogal Vogal Vogal

Presidente da ______ Turma

OBSERVAÇÕES

Junta Comercial do Estado de Mato Grosso


Certifico registro sob o nº 2204630 em 05/12/2019 da Empresa CERVEJARIA PETROPOLIS DO CENTRO OESTE LTDA, Nire 51200995741 e
protocolo 191863785 - 04/12/2019. Autenticação: F4D74599591A86AC1925F913A5AF5E02E564E0. Julio Frederico Muller Neto - Secretário-Geral.
Para validar este documento, acesse http://www.jucemat.mt.gov.br/ e informe nº do protocolo 19/186.378-5 e o código de segurança frEr Esta cópia
foi autenticada digitalmente e assinada em 06/12/2019 por Julio Frederico Muller Neto Secretário-Geral.
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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 56
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 97

JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE MATO GROSSO


Registro Digital

Capa de Processo

Identificação do Processo
Número do Protocolo Número do Processo Módulo Integrador Data
19/186.378-5 MTE1900159825 04/12/2019

Identificação do(s) Assinante(s)


CPF Nome
274.794.178-70 FABIO RENATO DE SOUZA SIMEI
396.381.358-08 GIULIA ISABELLA CABRERA FARIA

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Junta Comercial do Estado de Mato Grosso


Certifico registro sob o nº 2204630 em 05/12/2019 da Empresa CERVEJARIA PETROPOLIS DO CENTRO OESTE LTDA, Nire 51200995741 e
protocolo 191863785 - 04/12/2019. Autenticação: F4D74599591A86AC1925F913A5AF5E02E564E0. Julio Frederico Muller Neto - Secretário-Geral.
Para validar este documento, acesse http://www.jucemat.mt.gov.br/ e informe nº do protocolo 19/186.378-5 e o código de segurança frEr Esta cópia
foi autenticada digitalmente e assinada em 06/12/2019 por Julio Frederico Muller Neto Secretário-Geral.
pág. 2/26

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f1bc991 - Pág. 57
Número do documento: 21030914292888900000007898183
Fls.: 98

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Junta Comercial do Estado de Mato Grosso


Certifico registro sob o nº 2204630 em 05/12/2019 da Empresa CERVEJARIA PETROPOLIS DO CENTRO OESTE LTDA, Nire 51200995741 e
protocolo 191863785 - 04/12/2019. Autenticação: F4D74599591A86AC1925F913A5AF5E02E564E0. Julio Frederico Muller Neto - Secretário-Geral.
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Certifico registro sob o nº 2204630 em 05/12/2019 da Empresa CERVEJARIA PETROPOLIS DO CENTRO OESTE LTDA, Nire 51200995741 e
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Certifico registro sob o nº 2204630 em 05/12/2019 da Empresa CERVEJARIA PETROPOLIS DO CENTRO OESTE LTDA, Nire 51200995741 e
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Junta Comercial do Estado de Mato Grosso


Certifico registro sob o nº 2204630 em 05/12/2019 da Empresa CERVEJARIA PETROPOLIS DO CENTRO OESTE LTDA, Nire 51200995741 e
protocolo 191863785 - 04/12/2019. Autenticação: F4D74599591A86AC1925F913A5AF5E02E564E0. Julio Frederico Muller Neto - Secretário-Geral.
Para validar este documento, acesse http://www.jucemat.mt.gov.br/ e informe nº do protocolo 19/186.378-5 e o código de segurança frEr Esta cópia
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Número do documento: 21030914292888900000007898196
Fls.: 110

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Registro Digital

Documento Principal

Identificação do Processo
Número do Protocolo Número do Processo Módulo Integrador Data
19/186.378-5 MTE1900159825 04/12/2019

Identificação do(s) Assinante(s)


CPF Nome
274.794.178-70 FABIO RENATO DE SOUZA SIMEI
396.381.358-08 GIULIA ISABELLA CABRERA FARIA

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protocolo 191863785 - 04/12/2019. Autenticação: F4D74599591A86AC1925F913A5AF5E02E564E0. Julio Frederico Muller Neto - Secretário-Geral.
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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. c033ed0 - Pág. 9
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protocolo 191863785 - 04/12/2019. Autenticação: F4D74599591A86AC1925F913A5AF5E02E564E0. Julio Frederico Muller Neto - Secretário-Geral.
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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. c033ed0 - Pág. 10
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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. c033ed0 - Pág. 11
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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. c033ed0 - Pág. 12
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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. c033ed0 - Pág. 13
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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. c033ed0 - Pág. 14
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protocolo 191863785 - 04/12/2019. Autenticação: F4D74599591A86AC1925F913A5AF5E02E564E0. Julio Frederico Muller Neto - Secretário-Geral.
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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. c033ed0 - Pág. 15
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protocolo 191863785 - 04/12/2019. Autenticação: F4D74599591A86AC1925F913A5AF5E02E564E0. Julio Frederico Muller Neto - Secretário-Geral.
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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. c033ed0 - Pág. 16
Número do documento: 21030914292888900000007898196
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protocolo 191863785 - 04/12/2019. Autenticação: F4D74599591A86AC1925F913A5AF5E02E564E0. Julio Frederico Muller Neto - Secretário-Geral.
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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. c033ed0 - Pág. 17
Número do documento: 21030914292888900000007898196
Fls.: 119

JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE MATO GROSSO


Registro Digital

Anexo

Identificação do Processo
Número do Protocolo Número do Processo Módulo Integrador Data
19/186.378-5 MTE1900159825 04/12/2019

Identificação do(s) Assinante(s)


CPF Nome
274.794.178-70 FABIO RENATO DE SOUZA SIMEI
396.381.358-08 GIULIA ISABELLA CABRERA FARIA

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protocolo 191863785 - 04/12/2019. Autenticação: F4D74599591A86AC1925F913A5AF5E02E564E0. Julio Frederico Muller Neto - Secretário-Geral.
Para validar este documento, acesse http://www.jucemat.mt.gov.br/ e informe nº do protocolo 19/186.378-5 e o código de segurança frEr Esta cópia
foi autenticada digitalmente e assinada em 06/12/2019 por Julio Frederico Muller Neto Secretário-Geral.
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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. c033ed0 - Pág. 18
Número do documento: 21030914292888900000007898196
Fls.: 120

TERMO DE AUTENTICAÇÃO - REGISTRO DIGITAL


Certifico que o ato, assinado digitalmente, da empresa CERVEJARIA PETROPOLIS DO CENTRO OESTE
LTDA, de NIRE 5120099574-1 e protocolado sob o número 19/186.378-5 em 04/12/2019, encontra-se
registrado na Junta Comercial sob o número 2204630, em 05/12/2019. O ato foi deferido digitalmente pelo
examinador Priscilla Peraro.
Assina o registro, mediante certificado digital, o Secretário-Geral, Julio Frederico Muller Neto. Para sua
validação, deverá ser acessado o sitio eletrônico do Portal de Serviços / Validar Documentos (https://
portalservicos.jucemat.mt.gov.br/Portal/pages/imagemProcesso/viaUnica.jsf) e informar o número de
protocolo e chave de segurança.
Capa de Processo
Assinante(s)
CPF Nome
396.381.358-08 GIULIA ISABELLA CABRERA FARIA
274.794.178-70 FABIO RENATO DE SOUZA SIMEI
Documento Principal
Assinante(s)
CPF Nome
396.381.358-08 GIULIA ISABELLA CABRERA FARIA
274.794.178-70 FABIO RENATO DE SOUZA SIMEI
Anexo
Assinante(s)
CPF Nome
396.381.358-08 GIULIA ISABELLA CABRERA FARIA
274.794.178-70 FABIO RENATO DE SOUZA SIMEI

Termo de Autenticação
Assinante(s)
CPF Nome
053.165.089-80 PRISCILLA PERARO VIRGENS
955.179.101-06 JULIO FREDERICO MULLER NETO

Cuiabá. quinta-feira, 05 de dezembro de 2019

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protocolo 191863785 - 04/12/2019. Autenticação: F4D74599591A86AC1925F913A5AF5E02E564E0. Julio Frederico Muller Neto - Secretário-Geral.
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Fls.: 121

JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE MATO


GROSSO
Registro Digital

O ato foi deferido e assinado digitalmente por :

Identificação do(s) Assinante(s)


CPF Nome
053.165.089-80 PRISCILLA PERARO VIRGENS

955.179.101-06 JULIO FREDERICO MULLER NETO


053.165.089-80 PRISCILLA PERARO VIRGENS

955.179.101-06 JULIO FREDERICO MULLER NETO

Cuiabá. quinta-feira, 05 de dezembro de 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 2da7c2a - Pág. 3
Número do documento: 21030914292889000000007898177
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Fls.: 129

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 09/03/2021 14:31:50 - 2da7c2a


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030914292889000000007898177
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 2da7c2a - Pág. 8
Número do documento: 21030914292889000000007898177
Fls.: 130

SUBSTABELECIMENTO COM RESERVAS

Pelo presente instrumento particular e no exercício dos poderes a mim conferidos no mandato outorgado por
1) CERVEJARIA PETRÓPOLIS SIA, inscrita no CNPJ sob o n o 73.410.326/0001-60 e suas filiais, com sede na Rua
da Assembleia, no 65, Sala 1701, Centro, Rio de Janeiro-RJ, CEP 20.011-001; 2) COL – CENTRO OESTE LOGISTICA
LTDA, inscrita no CNPJ sob n. 10.307.895/0001-65 e suas filiais, com sede na Rodovia BR 040, s/no. – Km 55 +
200m, Itaipava – Petropolis – CEP 25.740-340; 3) CERVEJARIA PETRÓPOLIS DA BAHIA LTDA, inscrita no CNPJ
sob o n o 15.350.602/0001-46 e suas filiais, com sede na ROD. BR 101, KM 14 – S/N Narandna – Cep 48.407-
000 - BA; 4) CERVEJARIA PETRÓPOLIS DE PERNAMBUCO LTDA, empresa com Matriz estabelecida na Rodovia
BR 101, s/n, km 37,5, Bairro Mangabeira, no Município do Itapissuma/PE, CEP 53.700-000, inscrita no CNPJ/MF
sob nº. 16.622.166/0001-80, e suas filiais; neste ato representada por seu Representante Legal FRANCINE
GERMANO MARTINS, brasileira, casada, advogada, inscrita na OAB/SP 195.202, portadora da cédula de
identidade RG n o 27.594.748-8 SSP/SP, inscrita no CPF n o 3269.632.608-85, substabeleço, com reservas, aos
seguintes advogados integrantes da sociedade de advogados SANCHES CAMPOI SOCIEDADE DE ADVOGADOS,
registada na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Estado de São Paulo, sob n o 19.085, inscrita no CNPJ,
sob n o 25.420/791/0001-30, sediada na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Santo Amaro, n o 71,
conjunto 7-C, Bela Vista. CEP: 01315-001: PAULO SANCHES CAMPOI inscrito na OAB/SP 60.284 DANIELE
ZAPPAROLI SANCHES inscrita na OAB sp 183.059 DIEGO ZAPPAROLI SANCHES CAMPOI inscrito na OAB/SP
236.018, LETICIA LASARACINA MARQUES SILVA inscrita na OAB SP 266.952, EMERSON BARBOSA PEREIRA
inscrito na OAB/SP 292.397, VERONICA MORANDO GERBELLI. inscrita na OAB/SP 322.070, DANIELA
FERNANDES GRUBER, inscrita na OAB/SP381.967, ESTHER AMBROZIO DE OLIVEIRA inscrita na OAB sp 379.641
e ANA PAULA FELÍCIA GOUVEIA NEVES, inscrita na OAB/SP 323.818,conferindo aos ora OUTORGADOS, em
conjunto ou separadamente, os poderes da cláusula AD JUDICIA ET EXTRA, para atuar e representar a
Outorgante no foro em geral, em qualquer instância ou tribunal, nos termos do artigo 105 do Código de
Processo Civil e do artigo 5 0 da Lei 8.906 de 04 de julho de 1994 bem como toda e qualquer medida necessária,
inclusive as de natureza incidental e recursal, podendo ainda para isso praticar todos os atos necessários ao
fiel cumprimento do presente mandato, tais como: assinar petições, recursos, nomear prepostos, assinar
requerimentos, desistir, acordar, transigir, substabelecer com ou sem reserva de poderes, propor todos os
incidentes e ações previstos em lei/ impetrar mandado de segurança, além de praticar quaisquer
procedimentos administrativos, inclusive reclamação correcional, bem como quaisquer procedimentos
extrajudiciais, cartorários, conferidos poderes para proceder levantamento de alvarás ou depósitos, seja em
nome do outorgante, seja em nome da sociedade de advogados ou, ainda, para transferência de valores
oriundos desse processo.

Boituva-SP, 29 de janeiro de 2021

FRANCINE GERMANO MARTINS


OAB/SP 195.202

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 09/03/2021 14:31:50 - 7f351fe


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21030914292889000000007898206
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 7f351fe - Pág. 1
Número do documento: 21030914292889000000007898206
Fls.: 131

EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE SOUSA

Processo nº 0000048-03.2021.5.13.0012

CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A, por seu advogado, nos autos do


processo supra, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, requerer a juntada do anexo PREPOSIÇÃO.

Termos em que

Pede deferimento.

São Paulo, 14 de abril de 2021.

Paulo Sanches Campoi

OAB/SP nº 60.284

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 19/04/2021 11:48:00 - 77908a9


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21041415534767700000007898169
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 77908a9 - Pág. 1
Número do documento: 21041415534767700000007898169
Fls.: 132

Paulo
Paulo Sanches Campoi
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Esther Ambrozio de Oliveira
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli

Sanches
Cíntia da Silva Briganti Nóbrega
Daniela Fernandes Gruber

Campoi
Sociedade de Advogados

CARTA DE PREPOSIÇÃO

CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A, pessoa jurídica

de direito privado, empresa regularmente constituída inscrita no CNPJ/MF sob o

nº 73.410.326/0001-60   representada por seu procurador abaixo assinado, com

filial inscrita no CNPJ/MF sob o nº 73.410.326/0169-11, sob a égide do art.

843, § 3º, da CLT - Lei 13.467/2017, nomear e constituir na qualidade de preposto

JUSCELINO TRIGUEIRO BEZERRA, inscrito no CPF/MF sob n°

031656354-47 , para representá-la em juízo, especialmente perante a VARA DO

TRABALHO DE SOUSA , nos autos da Reclamatória Trabalhista nº

0000048-03.2021.5.13.0012 que lhe move FRANCISCO MOREIRA DA SILVA.

São Paulo, 14 de Abril de 2021.

CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A


p.p Paulo Sanches Campoi
OAB/SP n° 60.284

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo-SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3105-3887 – FAX: 3105-2352

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 19/04/2021 11:48:00 - 97e91ef


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21041415540276300000007898228
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 97e91ef - Pág. 1
Número do documento: 21041415540276300000007898228
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 133
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Esther Ambrozio de Oliveira
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Cíntia da Silva Briganti Nóbrega

Sociedade de Advogados
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber

EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE


SOUSA – PB.

Processo nº 0000048-03.2021.5.13.0012

CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A já devidamente


qualificada nos autos, por seus procuradores que abaixo subscrevem, nos autos da
Reclamação Trabalhista que lhe move FRANCISCO MOREIRA DA SILVA vem
perante Vossa Excelência, informar os dados atualizados das testemunhas, do que
comparecerão à futura audiência de instrução virtual:

TESTEMUNHA RECLAMADA: Giliardo Martins de Sousa


CPF: 072.082.264-58
DATA DE NASC: 10.04.198
TELEFONE: 83 - 9 -9189-7162
ENDEREÇO: R LOC NUCLEO TRES, SAO GONCALO, SOUSA, 58814-000
E-MAIL: testemunhacp@gmail.com

TESTEMUNHA RECLAMADA: Pedro Cardoso da Silva


CPF: 028.957.084-01
DATA DE NASC: 26.12.1974
TELEFONE: 83 - 9- 8105-8742
ENDEREÇO: NUCLEO UM, SAO GONCALO, SOUSA, 58814-000, sn
E-MAIL: testemunhacp@gmail.com

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo - SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3104-0131
E-mail: cervejaria.trabalhista@campoiadvogados.com 1

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 19/04/2021 17:45:37 - 9efa0d8


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21041912082785500000007898154
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9efa0d8 - Pág. 1
Número do documento: 21041912082785500000007898154
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 134
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Esther Ambrozio de Oliveira
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Cíntia da Silva Briganti Nóbrega

Sociedade de Advogados
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber

Declara ainda que, eventualmente, caso uma das


testemunhas indicadas esteja impossibilitada de comparecer no dia da audiência
designada, a reclamada se reserva o direito de levar outra(s) testemunha(s),
independentemente de intimação.

Termos em que,
Pede o deferimento.

São Paulo, 19 de Abril de 2021.

Paulo Sanches Campoi


OAB/SP 60.284

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo - SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3104-0131
E-mail: cervejaria.trabalhista@campoiadvogados.com 2

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 19/04/2021 17:45:37 - 9efa0d8


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21041912082785500000007898154
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9efa0d8 - Pág. 2
Número do documento: 21041912082785500000007898154
Fls.: 135

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
Vara do Trabalho de Sousa
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
RECLAMANTE: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RECLAMADO: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

TERMO DE AUDIÊNCIA

Em 20 de abril de 2021, por videoconferência, a MM. Vara do


Trabalho de Sousa, sob a direção do(a) Exmo(a). Sr(a). Juiz(a) do Trabalho DAVID
SERVIO COQUEIRO DOS SANTOS, realizou audiência relativa à Ação Trabalhista - Rito
Ordinário número 0000048-03.2021.5.13.0012, supramencionada.

Às 08:31, aberta a audiência, foram apregoadas as partes.

Presente a parte autora FRANCISCO MOREIRA DA SILVA, pessoalmente,


acompanhado(a) de seus advogados, Dr(a). OSMANDO FORMIGA NEY, OAB 11956/PB e Dr.
FELIPE LOPES CEZARINO, OAB 23840/PB

Presente a parte ré CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, representado(a) pelo


(a) preposto(a) Sr.(a) JUSCELINO TRIGUEIRO BEZERRA, acompanhado(a) de seu(a)
advogado(a), Dr(a). LETICIA LASARACINA MARQUES SILVA, OAB 266952/SP.

Instalada a audiência e relatado o processo.

Conciliação rejeitada.

Determinou o Magistrado que o autor promova a emenda da petição


inicial para corrigir os erros decorrentes da peça, tendo em vista que vários
parágrafos de seu petitório encontram-se ininteligíveis ou com duplicidade de
interpretação possível. Prazo de 5 dias.

Tendo em vista a emenda necessária, devolva-se ao reclamado o


prazo para defesa. O prazo para a apresentação da contestação será até a próxima
audiência.

Fica designada nova audiência UNA para o dia 08/06/2021 às 08:30,


na modalidade telepresencial (inteiramente remota).

Aplicação das cominações do art. 844 da CLT em caso de não


comparecimento das partes.

Testemunhas na forma do art. 825 da CLT.

Audiência a ser realizada por meio da plataforma ZOOM Meetings


(Provimento TRT13 SCR nº 02/2021).

Link para participação: https://trt13-jus-br.zoom.us/j


/84576369183?pwd=MlVZM0ZIajF4UEt1MUxxZ1REMEpXQT09

ID da reunião: 845 7636 9183

Senha de acesso: 425297

O acesso pode ser feito tanto por celular/tablet quanto por


notebook ou computador pessoal.

Assinado eletronicamente por: DAVID SERVIO COQUEIRO DOS SANTOS - Juntado em: 21/04/2021 17:37:48 - 634b49e
Fls.: 136

ATENÇÃO! Tanto em dispositivos móveis quanto em desktops/notebooks


é necessária a prévia instalação do aplicativo ZOOM Meetings.

Para mais orientações, favor acessar o guia do ZOOM, elaborado


pela SETIC/TRT-13, no seguinte endereço: https://docs.google.com/document/d
/1i0aL9b3azWdVWgvZVvae0OsU9N_gyyyMss1-GF9UoZQ/edit

O link para acesso à sala virtual pode ser encaminhado pelas


próprias partes aos seus procuradores e testemunhas, pois é idêntico para todos
os participantes.

No dia da audiência, é importante solicitar acesso à sala virtual


com alguma antecedência (pelo menos 10 minutos antes do horário).

Na hipótese de eventual atraso, caberá às partes aguardarem a


liberação da sala e ficarem atentas ao início da audiência.

Recomenda-se, em atenção às normas de isolamento social, que os


participantes do ato promovam o acesso diretamente de seus respectivos
domicílios, por meio telemático, evitando-se aglomeração de pessoas. As partes
poderão participar da audiência a partir do escritório de seu/sua advogado (a),
mas, nessa situação, deverão ser observadas as regras de distanciamento social e
proteção individual.

Cientes os presentes.

O Juiz advertiu à(s) parte(s) de que qualquer intimação exclusiva


somente será enviada ao(aos) advogado(s) que se cadastrar(em) neste processo no
PJe, de conformidade com o art. 5º da Resolução CSJT nº 185/2017. Do contrário, a
comunicação será enviada a qualquer um dos advogados cadastrados nestes autos.

Dispensada a assinatura da(s) parte(s)/testemunha(s), em razão da


tramitação eletrônica, nos termos do art. 8º, parágrafo único e art. 20, § 2º e
3º da Lei 11.419/2006.

O(s) advogado(s) dispensa(m) a(s) respectiva(s) assinatura(s)


digital(is).

Audiência encerrada às 08h45min.

DAVID SERVIO COQUEIRO DOS SANTOS


Juiz(a) do Trabalho

Termo redigido por RAFAEL GALDINO MAIA, Assistente de Audiência.

Assinado eletronicamente por: DAVID SERVIO COQUEIRO DOS SANTOS - Juntado em: 21/04/2021 17:37:48 - 634b49e
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21042111183560700000016115503?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21042111183560700000016115503
Fls.: 137

PDF

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 26/04/2021 12:43:31 - 2bc22c7


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21042612412379700000007898159
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 2bc22c7 - Pág. 1
Número do documento: 21042612412379700000007898159
Fls.: 138

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA TRABALHISTA


DA COMARCA DE SOUSA – ESTADO DA PARAÍBA

Autos nº. 0000048-03.2021.5.13.0012-1

FRANCISCO MOREIRA DA SILVA já qualificado na Ação


Trabalhista nos autos em epigrafe que move em face de CERVEJARIA
PETRÓPOLIS S/A, vem perante Vossa Excelência fazer o ADITAMENTO e a
EMENDA à petição inicial, nos seguintes termos: conforme passa a expor:

I - DAS RAZÕES DA EMENDA

Conforme visto em audiência entre as partes que aconteceu


no dia 20.04.2021, a reclamação trabalhista do autor acabou contendo alguns erros
materiais que dificultaram a leitura daquela por parte deste juízo e da reclamada.
Fato em que o MM. Juiz sugeriu fazer uma emenda à reclamação trabalhista a fim
de sanar o erro.

II - DAS RAZÕES DO ADITAMENTO

A reclamação ficará nos seguintes termos:

I – DOS FATOS

O reclamante foi admitido em 20 de agosto de 2015 para


trabalhar para a reclamada exercendo a função de ajudante de distribuição, mediante

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 26/04/2021 12:43:31 - 2dfd45d


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21042612423567600000007898179
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 2dfd45d - Pág. 1
Número do documento: 21042612423567600000007898179
Fls.: 139

pagamento de salário mensal em média de R$ 788,00 (setecentos e oitenta e oito


reais), salário à época da data da assinatura da CTPS.

O reclamante laborava sua função, de segunda a sexta, no horário


das 20:00 às 04:30, com intervalo de descanso de 01 hora. E aos sábados, das 20:00 às
22:00. Desempenhava seu esforço carregando e descarregando, “nos ombros”, durante
o seu horário de trabalho, vários caminhões da Reclamada, cuja carga completa do
caminhão era algo em torno de 6.000kg e que na maioria das vezes a divisão era feita
de 01 caminhão para 01 ajudante.

Em 1° de março de 2017, o reclamante passou a acumular a


função de motorista com seu horário definido de segunda a sexta das 07:30 às 16:30
e aos sábados das 08:00 às 12:00. Pois bem, desde que assumiu a nova função, o
reclamante passou a exercer, de forma cumulativa, as funções de motorista e
ajudante, sem que houvesse nenhum adicional pelo desempenho dessas funções.

Ressalte-se que o reclamante sempre que reclamava do


acúmulo, ouvia a ordem de que se não quisesse aceitar tais condições, “lá fora”
tem quem queria.

Tinha como rota/área que abrangia as cidades de Catolé do Rocha,


São Bento, Aguiar, Igaraci, Coremas, Piancó, Cajazeiras, Marizópolis, Brejo dos Santos e
Bom Sucesso, e levava no transporte de trabalho uma carga de produtos para
descarregar nessas cidades cerca de 7.000 a 9.000 mil kg onde contava com o apoio de
mais um ajudante. E, em meio a esse percurso, contava com a incisiva
cobrança/”pressão”, por parte de seus superiores, para fazer o serviço de forma
rápida, onde tinha que concluir esta rota em dois dias sem descanso nenhum.

Durante as entregas das mercadorias no cumprimento da rota,


durante a sua jornada de trabalho, o reclamante trabalhava também “entrando e

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 26/04/2021 12:43:31 - 2dfd45d


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21042612423567600000007898179
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 2dfd45d - Pág. 2
Número do documento: 21042612423567600000007898179
Fls.: 140

saindo” em câmaras frias de alguns dos clientes da Reclamada com o objetivo de


abastecer aquelas câmaras no momento da entrega das mercadorias. A entrada e saída
do reclamante se dava sem que houvesse qualquer instrução por parte da empresa no
sentido de que deve haver um respeito às precauções para quem trabalha neste tipo
de ambiente.

Passados dois anos e meio de labor nas funções acumuladas, entre


os meses de agosto a setembro de 2019, o reclamante se queixava de dores e
incômodos na coluna devido ao seu esforço repetitivo. Ao não conseguir mais suportar
as dores, o reclamante procurou ajuda de um profissional em fevereiro de 2020 a fim
de ser diagnosticado sobre tais dores. Ao procurar um profissional da área, a Drª
Marcelli Cartaxo Neves – CRM 6089 assinou o seguinte laudo (laudo anexo aos autos):
o reclamante adquiriu/desenvolveu, proveniente de seu esforço repetitivo, uma
discopatia degenerativa lombar inferior; Bursite interespinhosa L3-L4, L4-L5;
Distensão líquida da articulação interapofisária direita de L3-L4, ambas
interaposfisárias L4-L5 por instabilidade/sobrecarga; Pequeno abaulamento
discla difuso em L%-S1 com componente focal pósteromediano e paramediano
direito, indentando a face anterolateral direita do saco dural e compimindo a
porção intracanalicular da raiz neural descendete direita de S1, insinuando-se
nas bases foraminais.

Pois bem, de posse do laudo da médica, o reclamante recebeu um


atestado (anexado aos autos do processo) médico do Dr Antônio Eneas de Brito –
Ortopedista/Traumatologista – CRM 2122 – onde atesta que o reclamante estava
impossibilitado de desempenhar a função braçal de carregar e descarregar o caminhão
e que só poderia exercer a função de motorista.

Em meio a esse intervalo de tempo, o reclamante protocolou vários


e vários atestados médicos junto à empresa deixando sempre claro que as dores

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 26/04/2021 12:43:31 - 2dfd45d


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21042612423567600000007898179
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 2dfd45d - Pág. 3
Número do documento: 21042612423567600000007898179
Fls.: 141

aconteciam ao passo que ele desempenhava a função braçal na empresa e sempre


havia superiores responsáveis para dar ordens contrárias ao que continha no atestado
médico.

Apesar de vários pedidos para trabalhar apenas na função de


motorista a resposta era sempre a mesma: “se não quisesse aceitar tais condições,
“lá fora” tem quem queria”. Sequer permitiram o reclamante buscar seu auxílio
junto ao INSS.

E para a surpresa do reclamante, este fora demitido da empresa no


dia 21.08.2020, sem justa causa que pudesse justificar tal decisão.

II – DO DIREITO

DO ACÚMULO DE FUNÇÕES

Como já ressaltado, o reclamante foi admitido pela reclamada


para o exercício da função de motorista, entretanto, exercia as funções conjuntas de
motorista e ajudante de distribuição. Desta feita, insta salientar que o acúmulo de
função, assim considerado aquele que garante um acréscimo ou plus salarial,
consubstancia o deslocamento de funções do empregado que, contratado para
executar certa atribuição mediante o pagamento de determinado salário, exerce, na
realidade, além da função consignada contratualmente, outras atribuições. A
justificativa para a imposição deste acúmulo era a que se o reclamante não o fizesse,
havia outras pessoas que queriam aquele emprego.

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 26/04/2021 12:43:31 - 2dfd45d


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21042612423567600000007898179
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 2dfd45d - Pág. 4
Número do documento: 21042612423567600000007898179
Fls.: 142

O direito à indenização por acumulo de funções está previsto em


diversas normas de nosso sistema jurídico. O Código Civil, por exemplo, estabelece que
quem se enriquecer à custa de outrem deverá restituir o indevidamente auferido:

“Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa


de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente
auferido, feita a atualização dos valores monetários. ”

Já a Consolidação das Leis Trabalhistas estabelece que só é lícita a


alteração do contrato de trabalho por mútuo consentimento do empregador e do
empregado:

“Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a


alteração das respectivas condições por mútuo
consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta
ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de
nulidade da cláusula infringente desta garantia”

Seguem, abaixo, alguns julgados sobre o assunto:

ACÚMULO DE FUNÇÕES. ACRÉSCIMO SALARIAL.


Comprovada a realização de tarefas para as quais o
empregado não foi contratado, realizando operações e
tarefas não inerentes à sua função, cabível adicional
salarial por acúmulo de função (TRT-4 - ROT:
00224124620165040221, Data de Julgamento:
11/10/2019, 2ª Turma)

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA


EM FACE DE DECISÃO PUBLICADA A PARTIR DA

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 26/04/2021 12:43:31 - 2dfd45d


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21042612423567600000007898179
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 2dfd45d - Pág. 5
Número do documento: 21042612423567600000007898179
Fls.: 143

VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. ACÚMULO DE


FUNÇÕES. ACRÉSCIMO SALARIAL. O desempenho, pelo
trabalhador, de atribuições de cargo de maior
complexidade ao seu ou de atividades não
correlacionadas com a inicialmente contratada exige
acréscimo de remuneração, pois, exercendo ele tais
funções, com carga ocupacional quantitativamente e
qualitativamente superior à do cargo primitivo, o
referido acúmulo enseja a reparação salarial
correspondente. O contrato de trabalho é marcado
pelo Princípio da Equivalência das Prestações, diante
do seu caráter sinalagmático, o que significa dizer
reciprocidade entre o quanto ajustado e o que
representa a sua efetiva execução, característica
importante nos contratos de trato sucessivo para que
não se distanciem daquilo que foi objeto de ajuste e
provoquem ônus excessivo para um dos contratantes,
em especial o empregado, que se vincula a relação
subordinada ao seu empregador. A regra contida no
artigo 460 Consolidado objetiva assegurar o Princípio
da Equivalência Salarial e se são ampliadas as
atribuições de determinado cargo, sem que tenha
havido a correspondente contraprestação, há de se
restabelecer o equilíbrio do contrato, com
recomposição do salário, sob pena de ser efetivada
alteração contratual ilícita. Na hipótese, o quadro
fático delineado no acórdão regional revela que a
autora foi contratada para função de garçonete e que,
durante o contrato, exerceu também atividades de
entregadora de pizzas. Agravo de instrumento a que se

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 2dfd45d - Pág. 6
Número do documento: 21042612423567600000007898179
Fls.: 144

nega provimento. (TST - AIRR: 13879020145050003,


Relator: Cláudio Mascarenhas Brandão, Data de
Julgamento: 31/05/2017, 7ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 09/06/2017)

Desta feita, faz jus a reclamante ao pagamento de indenização no


percentual de 20% sobre seu salário, por ter acumulado durante o período laboral as
funções de ajudante e motorista e seus reflexos sobre as verbas rescisórias, durante
todo período da relação de emprego.

DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAS - LESÃO DECORRENTE DE


ESFORÇO REPETITIVO.

Conforme dito nos fatos, o reclamante carregava e descarregava,


todos os dias, carga equivalente a uma média entre 7.000 a 9.000kg. Era dividido 01
caminhão para cada ajudante de distribuição. Tal atividade exigia um esforço sobre-
humano do reclamante, sem falar das pressões diárias que sofria para o cumprimento
de metas impostas pela reclamada.

O Reclamante, em razão de suas atividades com excessivos


esforços realizados durante o contrato laboral na função de ajudante de distribuição,
permanecia constantemente sujeita a movimentos repetitivos, adquirindo, com isso,
uma incapacidade permanente a o exercício de alguns funções. Os atestados médicos
anexados comprovam a enfermidade acima descrita.

É de salientar, também, que em uma das oportunidades em que o


trabalhador realizou consulta médica, o médico orientou para que o Reclamante
mudasse de função (documento anexo), sendo que, mesmo apresentando a
justificativa médica à Reclamada, esta ignorou e manteve o Autor executando os
esforços físicos intensos, prejudicando ainda mais sua saúde. A demissão do

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 2dfd45d - Pág. 7
Número do documento: 21042612423567600000007898179
Fls.: 145

reclamante só se deu porque o mesmo não aceitou mais realizar os serviços de


ajudante devido a impossibilidade.

Assim, pela análise dos fatos noticiados e dos documentos que


serão juntados aos presentes autos, restará plenamente evidenciada a conduta
desrespeitosa e desumana do empregador para com seus empregados, bem como pelo
sofrimento físico e psicológico sofrido pela parte autora no curso de suas funções, de
forma a deixar claro o dano moral que merece ser indenizado.

As graves lesões sofridas ocasionaram enorme dano moral à parte


autora, violando direitos de personalidade, originando, de forma presumida, angústia,
dor sofrimento, tristeza e humilhações, trazendo-lhe sensações e emoções negativas.
Não se pode negar que todos esses sentimentos afloraram na parte autora, vítima de
lesões decorrentes da atividade laboral.

Percebe-se a ofensa à imagem de pessoa sadia e fisicamente


perfeita, sendo que essas aflições persistem no tempo e as sequelas são irreversíveis,
sendo a lesão à dignidade humana e, por consequência, o dano moral é inevitável e
presumido.

Observa-se que a parte reclamada apenas acrescentou um


ajudante consigo para ajudar a descarregar o caminhão, cuja carga continha
cerca de 8.000kg, deixando o autor com o acúmulo das funções de motorista e
ajudante de carga e descarga, mesmo diante de documento assinado por
profissional médico, o que, do contrário, poderia ter evitado a situação com a
qual se deparou a parte reclamante.

No tocante a forma de fixação de indenização extrapatrimonial


postulada, é de salientar que se aplica em primeiro momento o raciocínio trazido pelo

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 2dfd45d - Pág. 8
Número do documento: 21042612423567600000007898179
Fls.: 146

art. 946 do Código Civil Brasileiro, de aplicação subsidiária no processo do trabalho.


Vejamos:

“Art. 946. Se a obrigação for indeterminada, e não


houver na lei ou no contrato disposição fixando a
indenização devida pelo inadimplente, apurar-se-á o
valor das perdas e danos na forma que a lei processual
determinar. ”

Ressalte-se que quando o reclamante foi admitido o mesmo


passou pelo exame admissional onde atestou sua aptidão para o trabalho sem
nenhuma doença preexistente.

Resta inegável que a parte autora foi ferida em seu bem maior, ou
seja, sua dignidade, sua moral e sua saúde, enfim, seu valor como ser humano dentro
de seu ambiente de trabalho, de sorte a ensejar o deferimento por parte desta Justiça
Especializada de ver-se reparada extra patrimonialmente.

Sobre o tema, temos um julgado:

(TRT-13 - RO: 00000849120205130008 0000084-


91.2020.5.13.0008, 2ª Turma, Data de Publicação:
16/10/2020)

DANO MORAL. DOENÇA OCUPACIONAL. DORT/LER.


NEXO CAUSAL DEMONSTRADO. INDENIZAÇÃO. Faz
jus o reclamante à percepção de indenização por danos
morais decorrentes da aquisição de doença provocada
por esforço repetitivo (DORT/LER), quando pela prova
pericial encontrar-se devidamente demonstrado o
nexo de causalidade entre a atividade laboral
desempenhada pelo trabalhador e a lesão sofrida.

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 2dfd45d - Pág. 9
Número do documento: 21042612423567600000007898179
Fls.: 147

VALOR DA INDENIZAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE


INCAPACIDADE LABORATIVA. REVERSÃO DA
DOENÇA. PROPORCIONALIDADE. Diante da
possibilidade real de reversão da lesão que acomete o
autor, da ausência de incapacidade laborativa, em
atenção a casos análogos e, ainda, considerando o
caráter sancionatório da medida, mas prevenindo o
enriquecimento sem causa, reduz-se o valor fixado na
origem, porque excessivo diante das circunstâncias
descritas nos autos. Recurso ordinário a que se dá
parcial provimento.

(TRT-13 - RO: 00306005320145130025 0030600-


53.2014.5.13.0025, Data de Julgamento:
16/11/2015, 2ª Turma)

RECURSO DE REVISTA 1 - DOENÇA OCUPACIONAL.


CARTEIRO. LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO -
LER. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. O Tribunal
Regional embora tenha afastado a conclusão do laudo
pericial, como lhe faculta o art. 479 do CPC/15,
reconheceu o nexo concausal entre as lesões do joelho
com as atividades de carteiro exercidas pela
reclamante, no transporte individual de cargas, com
base nas demais circunstâncias dos autos, pelo que,
não há como afastar a condenação ao pagamento de
indenização por dano moral decorrente de doença
ocupacional, sob pena de revolvimento do quadro
fático delimitado pela Corte de origem, o que é vedado
nessa fase recursal, nos termos da Súmula 126 do TST.
Recurso de revista não conhecido. 2 - HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. Na hipótese dos autos, verifica-se que,
embora a autora tenha declarado na petição inicial a
hipossuficiência econômica, não se encontra assistida
pelo sindicato de sua categoria profissional, o que
conduz à contrariedade à Súmula 219, I, do TST.
Recurso de revista conhecido e provido.

(TST - RR: 11094020115040030, Relator: Delaíde


Miranda Arantes, Data de Julgamento: 18/06/2019,
2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 28/06/2019)

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA.


RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA

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Número do documento: 21042612423567600000007898179
Fls.: 148

LEI Nº 13.015/2014. INDENIZAÇÃO POR DANOS


MORAIS E MATERIAIS. DOENÇA OCUPACIONAL
DEMONSTRADA. MATÉRIA FÁTICA. Trata-se de pedido
de indenização por danos morais e materiais, decorrentes
de doença ocupacional adquirida pela reclamante
(tenossinovite de ombro direito, epicondilite de cotovelo
direito e síndrome do túnel do carpo à direita), ao longo do
período contratual, em que executou a função de
digitadora. No tocante aos danos sofridos, extrai-se da
decisão regional que a doença que acometeu a autora
violou sua integridade física e trouxe abalos psicológicos,
estando caracterizada a responsabilidade civil do
empregador. Diante dessa conclusão, o Regional manteve a
condenação do reclamado ao pagamento de indenização
por danos morais e materiais. O Regional, com amparo no
laudo pericial, expressamente consignou que "a autora foi
acometida de tenossinovite de ombro direito, epicondilite
de cotovelo direito e síndrome do túnel do carpo à direita,
tendo a enfermidade iniciado-se 8 (oito) anos após estar
trabalhando na reclamada. Há nexo causal das
enfermidades apresentadas e suas atividades na
reclamada. Há incapacidade física permanente e parcial
mínima para as atividades do labor e doméstica". Quanto
ao reconhecimento de culpa do reclamado, o Regional
enfatizou que "não se alegue ausência de comprovação da
culpa da reclamada, eis que as alegações da recorrente e
no sentido de que adotava as medidas preventivas e
eficazes para proporcionar melhores condições de
trabalho aos seus funcionários, sequer foram comprovadas
nos autos. Aliás, ainda que se considerasse que a ré
observava o intervalo de 10 minutos de descanso
intercalados a cada 50 minutos de trabalho, diante das
conclusões periciais, depreende-se que tal medida, por si
só, não foi suficiente a afastar a configuração da lesão a
qual foi acometida a demandante". Ressalta-se que a
instância ordinária é soberana na apreciação das provas
produzidas nos autos, que objetivam conduzir o
magistrado à verdade dos fatos alegados pelas partes. Se o
Regional de origem, sopesando o poder de convencimento
das provas apresentadas pelas partes, concluiu pela
existência do dano, do nexo causal com as atividades
desenvolvidas e da culpa do empregador, é incabível
qualquer modificação da decisão recorrida em função das
alegações feitas pela ré em seu recurso de revista. Decidir

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 2dfd45d - Pág. 11
Número do documento: 21042612423567600000007898179
Fls.: 149

de forma contrária, a fim de acolher as alegações da


reclamada, pressupõe o revolvimento de matéria fático-
probatória, procedimento vedado nesta instância recursal
de natureza extraordinária pela Súmula nº 126 deste
Tribunal. Agravo de instrumento desprovido. DANOS
MATERIAIS. DOENÇA OCUPACIONAL. LER/DORT.
INCAPACIDADE FÍSICA PERMANENTE E PARCIAL. No
caso, o Regional, após análise do conteúdo fático-
probatório dos autos, concluiu que "restou demonstrada a
redução da capacidade laborativa da autora, bem como o
nexo causal com as atividades profissionais por este
desenvolvidas e a ação culposa da empregadora,
comprovada pela negligência desta quanto à adoção de
medidas ergonômicas, preventivas e eficientes, que lhe
proporcionassem melhores condições de trabalho a fim de
não lhe causar as lesões por esforços repetitivos". Assim,
no tocante à alegação de que não estão presentes os
requisitos necessários ao deferimento da pensão pleiteada
pela reclamante, constata-se que a discussão se insere no
campo da prova, pois, de acordo com o relatado pelo
Tribunal Regional, o laudo pericial evidencia a existência
de sequela física de grau leve, que, segundo o Regional,
implicou redução permanente da capacidade laboral da
autora. Incide, portanto, o disposto na Súmula nº 126 do
TST, dada a impossibilidade de revolvimento do acervo
fático-probatório dos autos. Agravo de instrumento
desprovido. DANO MATERIAL. PENSÃO MENSAL.
PAGAMENTO EM PARCELA ÚNICA. R$ 100.000,00.
INEXISTÊNCIA DE JULGAMENTO EXTRA OU ULTRA
PETITA. A forma de pagamento da indenização por danos
materiais, inclusive a pensão mensal arbitrada, está a
cargo do magistrado, que não se vincula aos limites
traçados pela autora. Embora o artigo 950, parágrafo
único, do Código Civil disponha que "o prejudicado, se
preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada e
paga de uma só vez", trata-se de uma faculdade do
jurisdicionado que não se sobrepõe ao princípio do
convencimento insculpido no artigo 131 do CPC/73, de
modo que o julgador, considerando as circunstâncias do
caso, poderá determinar, de ofício, a forma de
cumprimento da obrigação, de maneira que assegure que
isso ocorra da maneira mais eficaz possível. Assim, não
configura julgamento extra ou ultra petita a determinação
regional para que a pensão mensal deferida seja paga em

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 2dfd45d - Pág. 12
Número do documento: 21042612423567600000007898179
Fls.: 150

parcela única, não obstante a ausência de pedido específico


da parte. Agravo de instrumento desprovido. JUROS E
CORREÇÃO MONETÁRIA. RECURSO DE REVISTA QUE
NÃO ATENDE AO REQUISITO DISPOSTO NO ARTIGO
896, § 1º-A, INCISO I, DA CLT. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO
DO PREQUESTIONAMENTO. O recurso de revista foi
interposto na vigência da Lei nº 13.015, de 2014, que
alterou a redação do artigo 896 da CLT, acrescendo a esse
dispositivo, entre outros, o § 1º-A, que determina novas
exigências de cunho formal para a interposição do recurso
de revista, estatuindo que, "Sob pena de não
conhecimento, é ônus da parte: I - indicar o trecho da
decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento
da controvérsia objeto do recurso de revista;". Na hipótese,
a parte não indicou, na petição do recurso de revista, os
trechos da decisão recorrida em que se encontram
prequestionadas as matérias objeto de sua irresignação,
como ordena o art. 896, § 1º-A, inciso I, da CLT, de forma
que a exigência processual contida no dispositivo em
questão não foi satisfeita. Agravo de instrumento
desprovido.

(TST - AIRR: 1950008120065020442, Relator: José


Roberto Freire Pimenta, Data de Julgamento:
09/11/2016, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT
11/11/2016)

AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO PELA


RECLAMADA. RECURSO DE REVISTA. DOENÇA
OCUPACIONAL. HÉRNIA DE DISCO AGRAVADA POR
LESÕES DECORRENTES DE ESFORÇOS
REPETITIVOS. REDUÇÃO DA CAPACIDADE
LABORATIVA. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAL E
MATERIAL. A parte agravante não apresenta
argumentos capazes de desconstituir a juridicidade da
decisão monocrática que denegou seguimento ao
recurso de revista, à míngua de demonstração de
pressuposto intrínseco previsto no art. 896, a e c, da
CLT. Trata-se de hipótese na qual o Tribunal Regional,
valorando fatos e provas, firmou convicção quanto à
caracterização da responsabilidade civil subjetiva
capaz de ensejar a reparação por danos, porquanto

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 26/04/2021 12:43:31 - 2dfd45d


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21042612423567600000007898179
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 2dfd45d - Pág. 13
Número do documento: 21042612423567600000007898179
Fls.: 151

comprovados o evento danoso (redução da capacidade


laborativa da empregada em face de hérnia de disco
agravada por lesões decorrentes de esforços
repetitivos), a conduta culposa da empregadora
(negligência quanto ao cumprimento das normas de
segurança e medicina do trabalho) e o nexo de
concausalidade. A argumentação recursal de que não
houve comprovação de culpa remete à revisão do
conjunto fático-probatório, o que é vedado nesta fase
recursal de natureza extraordinária, nos termos da
Súmula nº 126 do TST. Agravo de instrumento a que
se nega provimento. RECURSO DE REVISTA
INTERPOSTO PELA RECLAMANTE. DEPÓSITOS DE
FGTS. PERÍODO DE AFASTAMENTO EM
DECORRÊNCIA DE DOENÇA OCUPACIONAL
EQUIPARADA A ACIDENTE DE TRABALHO. Nos
termos do art. 15, § 5º, da Lei nº 8.036/90, o
recolhimento do FGTS é obrigatório no período em que
o trabalhador encontra-se afastado do emprego em
razão de acidente de trabalho ou doença profissional
equiparada. Na hipótese, foi reconhecido que as
atividades laborais contribuíram para o agravamento
da patologia que acometera a reclamante (nexo
concausal), o que caracteriza doença ocupacional
equiparada a acidente de trabalho, sendo, assim,
devido o recolhimento do FGTS incidente sobre o
período em que a autora esteve afastada do emprego
em gozo de benefício previdenciário acidentário.
Precedentes. Recurso de revista parcialmente
conhecido e provido.

(TST - AIRR e RR: 438007220095120012, Relator:


Walmir Oliveira da Costa, Data de Julgamento:
14/06/2017, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT
19/06/2017)

Ante os fatos e direito anteriormente expostos, requer o Autor a


condenação da Reclamada ao pagamento de dano moral, no montante de 20 vezes o
valor do salário recebido pelo reclamante.

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 26/04/2021 12:43:31 - 2dfd45d


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 2dfd45d - Pág. 14
Número do documento: 21042612423567600000007898179
Fls.: 152

Quanto ao dano material, a condenação ao pagamento de pensão


mensal, que pressupõe a prova da perda ou redução da capacidade laborativa do
empregado, nos termos do art. 950 do Código Civil.

Sobre a temática, tratando-se de casos que impliquem redução da


capacidade laborativa, o nosso Regional editou a Súmula n. 12, a qual disciplina que:

"ACIDENTE DE TRABALHO. REDUÇÃO DA CAPACIDADE


LABORATIVA DO EMPREGADO. PENSIONAMENTO. Em caso de
acidente de trabalho que implique redução da capacidade
laboral, por culpa ou dolo do empregador, é devido
pensionamento enquanto perdurar essa circunstância".

Ressalte-se que para o deferimento da indenização, não é


necessário que a incapacidade de trabalho seja total, bastando o reconhecimento de
limitação das possibilidades do trabalhador no mercado de trabalho.

No caso em tela, anote-se, em primeiro lugar, que houve redução


da capacidade laborativa do recorrido de forma parcial e permanente, que impede que
trabalhe em outras atividades que exijam sobrecarga e esforços repetitivos.

Contudo, mesmo diante da possibilidade de restabelecimento, não


poderá realizar determinados movimentos, ou seja, não poderá exercer as mesmas
funções que antes cumpria na própria reclamada.

Assim, não se pode olvidar que a capacidade física do reclamante


se encontra parcialmente comprometida, situação que pode redundar, mais à frente,
em dificuldades para sua inserção no mercado de trabalho.

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 26/04/2021 12:43:31 - 2dfd45d


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21042612423567600000007898179
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 2dfd45d - Pág. 15
Número do documento: 21042612423567600000007898179
Fls.: 153

Assim, ante a diminuição parcial e permanente da capacidade


laborativa do reclamante, deve ser deferida indenização por danos materiais sob a
forma de pensão mensal.
Quanto ao pagamento em parcela única, trata-se, na verdade, de
uma opção da própria vítima, que assim desde já requer.

Nada obstante, o pagamento em parcela única imuniza o credor


contra as vicissitudes econômicas futuras e as incertezas da dinâmica do mercado -
grandes empresas não estão isentas de quebra, especialmente nesse mundo
globalizado, sujeito a mudanças repentinas e surpreendentes. Os gigantes
empresariais do momento podem virar pó da noite para o dia.

Desse modo, por representar uma garantia maior para o credor da


pensão, o Código Civil permitiu que ele possa optar pelo pagamento em parcela única,
mas, nesse caso, o respectivo valor será arbitrado pelo juiz (art. 950, parágrafo único),
passando ao largo de um critério matemático rígido.

Nessa toada, tendo em vista que a perda da capacidade laborativa é


parcial para o exercício das mesmas funções, faz jus aos danos materiais na quantia de
R$ 50.000,00 com pagamento em parcela única, atualizável.

DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Segundo a NR-15, a atividade ora laborada pelo reclamante está


contida na referida Norma Regulamentadora. Já que este é um ambiente que deixa o
trabalhador em exposição ao frio intenso, considerado um potencial risco à saúde, é
fundamental adotar cuidados específicos para garantir a segurança dos profissionais.

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Número do documento: 21042612423567600000007898179
Fls.: 154

Em pesquisa sobre o tema, um artigo nos trouxe a citação da fala de


uma Procuradora do Trabalho, vejamos: "O ingresso em câmaras frias, que é um
ambiente de risco, deve ser controlado e os trabalhadores que nelas ingressam devem ter
a qualificação de camaristas e ser submetidos a exames médicos específicos", ressalta a
Procuradora Regional do Trabalho Ileana Neiva

Conforme dito nos fatos, durante a sua jornada de trabalho, o


reclamante trabalhava, durante a semana, “entrando e saindo” em câmaras frias de
alguns dos clientes da Reclamada – supermercados, conveniências, atacadões - com o
objetivo de abastecer aquelas câmaras no momento da entrega das mercadorias.
Ou seja, a entrada e saída na câmara fria se dava no momento em
que o reclamante estava descarregando o caminhão. Isto é, momento este que o
reclamante estava suado e com seu corpo “quente” devido ao esforço praticado para
descarregar os produtos. A entrada e saída do reclamante se dava sem que houvesse
um mínimo de instrução por parte da empresa no sentido de que deve haver um
respeito às precauções para quem trabalha neste tipo de ambiente.

A reclamada nunca pagou ao reclamante nenhum adicional de


insalubridade desde a sua assinatura da CTPS

ISTO POSTO, requer o aditamento com os pedidos abaixo:

1) a condenação das reclamadas ao pagamento de indenização no percentual de 20%


sobre seu salário, por ter acumulado durante todo o período laboral as funções de
motorista e ajudante, e seus reflexos sobre as verbas rescisórias, aviso prévio, férias +
1/3 (integrais e proporcionais), 13º salário (proporcional e integrais) FGTS +
40%.............................................................................................................................................R$ 21.300,02;

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Número do documento: 21042612423567600000007898179
Fls.: 155

2) a condenação da reclamada ao pagamento de adicional de insalubridade durante o


período de 20.08.2015 a 21.08.2020, no percentual de 20% sobre seu salário e seus
reflexos sobre as verbas rescisórias de todo período a relação, aviso prévio, férias +
1/3 (integrais e proporcionais), 13º salário (proporcional e integrais) FGTS +
40%.............................................................................................................................................R$ 16.297,20;

3) a condenação da reclamada ao pagamento de indenização por danos morais no


valor de 20 vezes o valor do salário recebido pelo reclamante........................R$ 36.792,60;

4) a condenação da reclamada ao pagamento de indenização por danos materiais,


pagamento em parcela única, (art. 950, parágrafo único), e tendo em vista que a perda
da capacidade laborativa para o exercício das mesmas funções......................R$ 50.000,00;

5) Requer a notificação do INSS e a DRT, para as providências devidas;

ISTO POSTO, fica requerida a NOTIFICAÇÃO dos reclamados, na


pessoa dos seus representantes legais, para comparecer na audiência de conciliação e
julgamento, nos termos do art. 841 da CLT, sob pena de revelia e confissão.

Requer os benefícios da justiça gratuita, na forma da Lei nº


1.060/50, dado o caráter alimentar das verbas vindicadas.

E ainda, requer que se digne V. Exa., julgar procedente a presente


reclamatória, em todos os seus termos, cf. requerido, condenando ao pagamento das
verbas incontroversas, aplicação do art. 467 da CLT, isso se não pagas na audiência
inaugural, e ao pagamento dos títulos trabalhistas acima discriminados, item a item,
por serem devidos, com o principal acrescidos de seus consectários legais,
notadamente, juros de mora, correção monetária, até a data da efetiva quitação da
obrigação, custas processuais.

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Número do documento: 21042612423567600000007898179
Fls.: 156

Requer ainda a condenação das reclamadas em honorários


advocatícios no percentual de 20% (vinte por cento) sobre a condenação.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admissíveis


em direito, especialmente o depoimento pessoal das partes, oitiva de testemunhas,
juntada de documentos, tudo desde logo por antecipação requerido.

Dá-se à presente o valor de R$ 124.384,82 (cento e oito mil noventa e dois reais e
sessenta e dois centavos).

Pede deferimento.
Sousa (PB), 23 de fevereiro de 2021.

OSMANDO FORMIGA NEY GERLANIA A D MEDEIROS CALIXTO FORMIGA


OAB/PB 11.956 OAB/PB 23.503

FILIPE LOPES CEZARINO


OAB/PB 23.840

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AO JUÍZO DA VARA DO TRABALHO DE SOUSA

Autos no 0000048-03.2021.5.13.0012
Reclamante: Francisco Moreira da Silva
Reclamada: Cervejaria Petrópolis S/A

CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A, já qualificada


nos autos, por seus procuradores que abaixo subscrevem, vem perante Vossa
Excelência para apresentar CONTESTAÇÃO nos autos da reclamação
trabalhista que lhe move FRANCISCO MOREIRA DA SILVA, com base no
artigo 847 da CLT, nos termos de fato e direito a seguir expostos:

I – DA EMENDA DA INICIAL – da litigância de má-fé

Em audiência ocorrida no dia 20/04/2021, foi


determinado pelo por este Juízo que o Reclamante EMENDASSE a petição
inicial para corrigir os erros existentes na peça apresentada:

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Contudo, o reclamante não apenas EMENDA,


como TAMBÉM ADITA A PETIÇÃO INICIAL, INCLUINDO O PEDIDO DE
ADCIONAL DE INSALUBRIDADE.

A emenda à inicial está prevista A emenda à


inicial está prevista no artigo 321 do Código de Processo Civil. Confira o que
a lei prevê sobre esse instituto jurídico:

"Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não


preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que
apresenta defeitos e irregularidades capazes de
dificultar o julgamento de mérito, determinará que o
autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a

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complete, indicando com precisão o que deve ser


corrigido ou completado.

Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência,


o juiz indeferirá a petição inicial.”

Já o aditamento é previsto no artigo 329 do


Código de Processo Civil e, após a citação do réu, só poderá ocorrer
com a anuência deste.

Ora, no presente caso, a Ré já foi citada e em


momento algum concordou com o aditamento da petição inicial pelo
reclamante.

Assim, o pedido de adicional de


insalubridade deve ser desconsiderado, pois não constante na
exordial originária a qual deveria ser apenas EMENDADA E NÃO
ADITADA.

Não bastando, absurdamente o reclamante


se manifesta de contestação que sequer foi recebida.

Deve, portanto, também ser desconsiderada


a impugnação à contestação e documentos protocolada pelo
reclamante.

Por fim, requer a reclamada a aplicação da


litigância de má-fé ao reclamante, pois claro que o mesmo pretende
tumultuar o regular andamento processual.

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II – DA LIMITAÇÃO DO JUÍZO AO VALOR ATRIBUÍDO À CAUSA

De acordo com a disposição contida no artigo 492


do Código de Processo Civil – aplicada a esta Justiça Especializada por força
do artigo 769 da Consolidação das Leis do Trabalho:

Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza


diversa da pedida, bem como condenar a parte em
quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi
demandado.

Assim tem se posicionado o C. TST acerca da


referida norma:

"RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA


VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014 LIMITAÇÃO DA
CONDENAÇÃO AOS VALORES DOS PEDIDOS INICIAIS.
O Tribunal Regional concluiu que os valores devidos ao
reclamante serão apurados, em liquidação de sentença,
por cálculos que NÃO se limitam aos valores lançados
na petição inicial. Ocorre que, esta Corte Superior vem
entendo que, havendo pedido líquido e certo na petição
inicial, a condenação limitasse ao quantum
especificado, sob pena de violação dos arts. 141 e 492
do CPC/15.” Recurso de revista conhecido e provido" (RR-
679-92.2012.5.15.0080, 5ª Turma, Relator Ministro Breno
Medeiros, DEJT 30/08/2018).

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“I - AGRAVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE


REVISTA DA RECLAMADA REGIDO PELA LEI 13.015/2014.
LIMITAÇÃO DOS VALORES A SEREM APURADOS EM
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA ÀS QUANTIAS INDICADAS NA
PETIÇÃO INICIAL DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. Hipótese
em que o Tribunal Regional determinou que os valores objeto
da condenação devem ser apurados em liquidação por
cálculos, não sujeitos à limitação dos valores constantes da
inicial. Visando prevenir possível violação dos artigos 141 e
492 do CPC/2015, impõe-se o provimento do agravo. Agravo
provido. II - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE
REVISTA DA RECLAMADA REGIDO PELA LEI 13.015/2014.
LIMITAÇÃO DOS VALORES A SEREM APURADOS EM
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA ÀS QUANTIAS INDICADAS NA
PETIÇÃO INICIAL DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. Hipótese
em que o Tribunal Regional determinou que os valores objeto
da condenação devem ser apurados em liquidação por
cálculos, não sujeitos à limitação dos valores constantes da
inicial. Visando prevenir possível violação dos artigos 141 e
492 do CPC/2015, impõe-se o provimento do agravo de
instrumento. Agravo de instrumento provido. III - RECURSO
DE REVISTA DA RECLAMADA REGIDO PELA LEI 13.015/2014.
LIMITAÇÃO DOS VALORES A SEREM APURADOS EM
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA ÀS QUANTIAS INDICADAS NA
PETIÇÃO INICIAL DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. O Tribunal
Regional afastou o pleito de limitação da condenação aos
valores do pedido, sob o fundamento de que "o valor dos
pedidos pode ser fixado com base na estimativa das parcelas
pleiteadas, o que é feito não apenas nas ações sujeitas ao rito
sumaríssimo, mas, também, nas de rito sumário (Lei nº

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5.584/70, art. 2º, § 2º) e naquelas sujeitas ao procedimento


ordinário da CLT". Consignou que "De fato, somente depois
de feita a estimativa do valor pleiteado é que se conhecerá o
montante do pedido, o que determinará o rito a ser seguido.
Determinou, assim, que os valores objeto da condenação
devem ser apurados em liquidação por cálculos, não sujeitos
à limitação dos valores constantes da inicial. Ocorre que o
entendimento desta Corte é no sentido de que, havendo
pedido líquido e certo na petição inicial, a condenação
limita-se ao quantum especificado, sob pena de
violação dos arts. 141 e 492 do CPC/15 (128 e 460 do
CPC/73). Julgados. Recurso de revista conhecido e provido.
TST, RR 12131-83,2016.5.18.0013, 5ª Turma, Ministro
Douglas Alencar Rodrigues, publicado em 04.10.2019).

Sendo assim, requer-se que, n remota hipótese


de condenação desta reclamada ao pagamento de qualquer das verbas ora
pleiteadas nestes autos, esta seja limitada ao valor apontado pelo reclamante.

III – DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL

O Reclamante ajuizou a presente reclamação


trabalhista em 23/02/2021.

Conforme os artigos 7, XXIX, da CF/88, 11, I, da


CLT e de acordo com a Súmula 308, I, do TST, a prescrição trabalhista
concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da
data do ajuizamento da reclamação – 23/02/2016.

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Portanto, em remota hipótese de procedência da


presente, requer a extinção do processo com resolução do mérito dos pedidos
em relação ao período prescrito, nos termos do artigo 487, II, do CPC.

IV – DO MÉRITO

a. DO CONTRATO DE TRABALHO

O reclamante foi contratado em 20/08/2015,


para exercer a função de Ajudante de Distribuição.

Em 01/03/2017 o reclamante foi promovido à


função de Motorista, conforme anexo ADITIVO CONTRATUAL – PROMOÇÃO.

Obteve a seguinte evolução salarial, conforme a


anexa Ficha de Registro de Empregado:

Recebeu Aviso Prévio em 21/08/2020, tendo


recebido todas as parcelas rescisórias que lhe eram devidas, conforme a
modalidade rescisória.

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b. DA INEXISTÊNCIA DE ACÚMULO DE FUNÇÃO

O reclamante alega que foi contratado para


exercer as atividades de Ajudante de Distribuição, mas que, a partir de
01/03/2017, passou a cumular também as atividades de Motorista, pelo que
requer o recebimento de Adicional por Acúmulo de Função.

A pretensão autoral carece de amparo


fático.

Conforme se observa da anexa FICHA DE


REGISTRO DE EMPREGADO e do anexo ADITIVO CONTRATUAL –
PROMOÇÃO, o obreiro foi contratado como Ajudante de Distribuição e
promovido à função de Motorista em 01/03/2017:

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Importa ressaltar ainda que os caminhões sempre


saem ocupados por um Motorista e, ao menos, um Ajudante de Distribuição,
a depender da carga.

De fato, o reclamante sempre realizou única e


exclusivamente as atividades referentes à função para qual foi contratado,
igual a todos os outros funcionários na mesma função!
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Ocorre que o trabalho do autor, fosse como


Ajudante de Distribuição, fosse como Motorista, não se resumia à uma
única atividade, como muito bem evidenciam as anexas DESCRIÇÕES
DE FUNÇÕES.

Importa ressaltar que previsto desde o


CONTRATO DE TRABALHO:

Não se pode, portanto, entender que há


desequilíbrio no vínculo empregatício.

Ademais, a pretensão do obreiro não possui


qualquer respaldo em nossa legislação.

Ademais, nos termos da lei, compete ao


empregador o poder de dirigir e organizar a forma da prestação de serviço
(art. 2º, da CLT), observado os direitos subjetivos da obreira.

Não havendo quadro de pessoal organizado,


inexistindo norma interna dispondo que certa função deve ser remunerada
por determinado salário, como ocorre nesta recorrida, vigora a livre
estipulação.

Pode então o empregador negociar livremente


com cada empregado que contrata, considerando a sua produtividade,
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perfeição técnica, experiência, aptidões pessoais, etc., o respectivo salário,


sendo-lhe vedado, tão somente, remunerar de forma não-equânime,
empregados que prestam trabalho de igual valor (art. 461 da CLT).

Como é sabido, se obedecidos os limites do


ajuste legalmente pactuado, não há qualquer ferimento à norma legal
quanto ao modo pelo qual o empregador dirige a força de trabalho
contratada.

A função exercida pelo empregado pode englobar


um conjunto de tarefas e atribuições, sem que com isso comprometa o exame
da identidade, quando necessária à comparação. Deve então ser entendido
que o empregado ficou obrigado a prestar todo e qualquer serviço compatível
com a sua condição pessoal, nos termos do parágrafo único do artigo 456 da
CLT.

Lógico que ao comandar e dirigir a prestação de


serviços, o empregador tem o direito de utilizar a força de trabalho da obreira
conforme suas necessidades, ressalvando apenas a isonomia salarial em caso
de prestação igual de serviços.

Leciona Délio Maranhão:

"(...) como decorrência do poder patronal de dirigir os


destinos da empresa, já que assume o empregador os riscos
da atividade econômica, admite-se possa este, dentro de
certos limites, introduzir alterações não substanciais nas
condições de trabalho: é o “jus variand”. A obrigação de
prestar trabalho, embora determinada qualitativa e
quantitativamente, comporta, sempre, uma certa

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indeterminação do conteúdo de cada prestação singular: cabe


ao empregador, no exercício de seu legítimo poder de direção,
dizer ao empregado: faça isto, não faça aquilo, faça desta ou
daquela maneira. Não se trata, no verdadeiro sentido, de
alterações contratuais, mas de uma disciplinação normal do
trabalho, por força da própria natureza do contrato, e nos
limites das condições ajustadas. (...)"(Instituições de Direito
do Trabalho. Arnaldo Süssekind, Segadas Vianna, Lima
Teixeira. 17ª ed. São Paulo: LTr, 1997. pág. 528).

Ademais, evidente que, como já apontado, não


obstante o fato de o empregado eventualmente realizar algumas tarefas
pertencentes à outras funções/cargos que não estritamente àquela para qual
foi contratado não lhe dá o direito, só por isso, a acréscimo salarial, sobretudo
quando, como é o caso, não há previsão legal nem normativa para tanto (art.
456, parágrafo único da CLT). A propósito:

ACÚMULO DE FUNÇÕES. DIFERENÇAS SALARIAIS.


PRESSUPOSTOS. O acúmulo de funções, por si só, não enseja
o direito a qualquer acréscimo salarial, salvo previsão
contratual ou norma coletiva. Ao empregador, no exercício do
seu poder diretivo, cabe estabelecer as atribuições inerentes
a cada função. Pode ampliá-las ou reduzi-las. Jus variandi.
CLT, 456, par. Único. E se não é hipótese de equiparação
salarial (art. 461) ou de ausência de prova quanto ao valor do
salário (art. 460), não pode essa cláusula do contrato (valor
do salário) ser unilateralmente estabelecida pelo empregado
nem arbitrada pelo juiz. Recurso Ordinário da autora a que se
nega provimento nesse ponto. (TRT 2ª R.; RO 0001243-
36.2011.5.02.0026; Ac. 2015/0405744; Décima Primeira

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Turma; Rel. Des. Fed. Eduardo de Azevedo Silva; DJESP


19/05/2015)

ACÚMULO DE FUNÇÃO. DIFERENÇAS SALARIAIS INDEVIDAS.


Ausência de previsão legal ou convencional sem a previsão
legal ou convencional, não pode o juízo estabelecer
promoções ou definir cargos dentro da estrutura
organizacional de uma empresa, e muito menos, o salário de
cada um dos empregados. Ademais, no exercício do jus
variandi, pode o empregador estabelecer atribuições ao
empregado, observados os limites da sua qualificação
profissional. Recurso ordinário a que se nega provimento.
(TRT 2ª R.; RO 0001757-59.2010.5.02.0014; Ac.
2015/0409073; Décima Oitava Turma; Relª Desª Fed. Maria
Cristina Fisch; DJESP 18/05/2015)

O recebimento de adicional por desvio funcional


ou equiparação salarial pressupõem situações fáticas diversas: a empresa ter
pessoal organizado através de um quadro de carreira, o que não ocorre com
esta recorrida, com previsão dos cargos e respectivos salários e em caso de
desvio funcional, deve o empregado pedir seu reenquadramento, sua
adequação à estrutura de cargos do empregador, bem assim as vantagens
decorrentes; OU a equiparação salarial com eventual empregado melhor
remunerado, desde que presente a identidade de funções, com igual
produtividade e diferença de tempo de serviço não superior a dois anos (art.
461 da CLT).

O reclamante não se enquadra em NENHUMA das


duas hipóteses possíveis.

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Não havendo quadro de pessoal organizado,


inexistindo norma interna dispondo que certa função deve ser remunerada
por determinado salário, vigora a livre estipulação, podendo o empregador
negociar livremente com cada empregado que contrata, considerando a sua
produtividade, perfeição técnica, experiência, aptidões pessoais, etc., o
respectivo salário, sendo-lhe vedado, tão somente, remunerar de forma não-
equânime, empregados que prestam trabalho de igual valor (art. 461 da CLT).

Assim, pela improcedência de mais este pedido.

c. DA RESPONSABILIDADE CIVIL DESTA RÉ E INDENIZAÇÕES

O reclamante alega que desenvolveu as


patologias discopatia degenerativa lombar inferior, bursite interespinhosa,
distensão líquida da articulação interapofisária direita, ambas
interaposfisárias, dentre outras, em razão do trabalho. Requer o
reconhecimento de tais patologias, sua equiparação a acidente do trabalho e
o consequente recebimento de indenizações.

Sem razão.

Conforme já exposto, o obreiro jamais cumulou


funções. Antes realizava as atividades para o cargo para o qual foi contratado,
absolutamente compatíveis com sua condição pessoal.

Ainda, esta ré sempre procedeu pela correta


orientação de como trabalhar em segurança, visando preservar a saúde e a
vida de seus funcionários.

Ao ser admitido e periodicamente o reclamante


passava por exames com médico do trabalho, que sempre o considerou APTO
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para o exercício de suas funções.

De se ressaltar novamente que o ônus de provar


o que alega é do reclamante, nos termos dos artigos 818 da CLT e 373, I do
CPC.

Ainda, consta expressamente no artigo 7º da


Constituição Federal:

Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,


além de outros que visem a melhoria de sua condição social.
(...)
XXVIII- seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do
empregador, sem excluir a indenização a que este está
obrigado, quando incorrer em dolo ou em culpa.

Constitucionalmente, portanto, a
responsabilidade civil do empregador é SUBJETIVA, já que está
condicionada à comprovação de dolo ou culpa, já que baseada na
ocorrência de ato ilícito (artigos 186 e 187 do Código Civil).

A literalidade do mandamento Constitucional


supracitado não deixa qualquer margem de dúvida ao fato de que a
responsabilidade civil do empregador é sempre subjetiva.

DOS REQUISITOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA

Dispõe os artigos 186, 927 e 944 do Código Civil:

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Art.186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,


negligência, ou imprudência, violar direito e causar dano
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187),
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.

Destes dispositivos legais retiramos os quatro


requisitos necessários para a caracterização da responsabilidade civil de
reparar: ação ou omissão do agente, dano, nexo causal e culpa, bem como os
parâmetros legais para indenizar.

1. Da culpa e da ação danosa

Culpa em sentido amplo é o descumprimento de


um dever jurídico geral de cuidado. Em sentido estrito, se configura quando o
agente se comporta com negligência, imprudência ou imperícia,
caracterizando uma falta de diligência. No caso de culpa em sentido estrito,
há uma conduta voluntária, mas um resultado involuntário.

Já o Dolo é o descumprimento voluntário e


consciente de um dever geral de cuidado. É a vontade de violar o direito de
outrem, causando-lhe prejuízo intencional ou não.

Em momento algum a reclamada obrou com


qualquer conduta que pudesse ser considerada culposa ou dolosa, como bem
demonstrado ficou nesta peça defensiva.

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Em momento algum a reclamada obrou com


qualquer conduta que pudesse ser considerada culposa ou dolosa, como bem
demonstrado ficou nesta peça defensiva.

A RECLAMADA NUNCA EXIGIU DO


RECLAMANTE QUE CARREGASSE PESO EXCESSIVO OU REALIZASSE
TRABALHO PREJUDICIAIS À SUA SAÚDE.

Tal afirmação é totalmente absurda e em nada


reflete a realidade obreira.

O autor realizava a mesma atividade que todos os


Ajudantes de Distribuição: auxiliava no carregamento e descarregamentos de
caminhão, dentro dos limites físicos da possiblidade de um homem médio e
com o auxílio de equipamentos e outros indivíduos sempre que necessário.

Ademais, como se pode comprovar com os


anexos documentos e em posterior instrução, a Reclamada sempre cumpriu
com todas as suas obrigações para que o risco de acidentes e doenças
profissionais fossem reduzidos ao extremo.

A Reclamada sempre forneceu os E.P.I.s


necessários para que seus funcionários exercessem suas funções sem que
colocassem em risco a saúde – RECIBO DE E.P.I.s em anexo e assinado pelo
reclamante.

Mais: como já mencionado anteriormente a


reclamada sempre realizava exames de saúde periódicos – A.S.O.s
ADMISSIONAL, PERIÓDICOS e DEMISSIONAL também em anexo.

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De se ressaltar que durante todo o período em


que o reclamante laborou na ora contestante, sempre foi considerado APTO
para o exercício de suas funções, exercendo-as sem qualquer problema!

Flagrante é, pois, a impossibilidade de imputar-


se à reclamada qualquer culpa ou ação danosa.

Aliás, cabe mencionar que CULPA, para MARIA


HELENA DINIZ, reportando-se a SAVATIER é "a inexecução de um dever
que o agente podia conhecer e observar. Pressupõe, portanto, um
dever violado (elemento objetivo) e a imputabilidade do agente
(elemento subjetivo)." (ob. cit. pg.37).

Impõe-se, pois, o reconhecimento da inexistência


de culpa ou ação danosa por parte da reclamada.

2. Da inexistência do dano

Também não se afigura nos autos a hipótese de


dano causado pela reclamada.

Invocando o magistério do insigne SILVIO


RODRIGUES, convém lembrar que "Indenizar significa ressarcir o
prejuízo, ou seja, tornar indene a vítima, cobrindo todo o dano por ela
experimentado." (Direito Civil Brasileiro, Saraiva, vol. 7, pg. 197),
lembrando que "dano é a efetiva diminuição do patrimônio da vítima".

Indenizar, portanto, significa ressarcir o prejuízo


experimentado pela vítima decorrente de uma ação danosa praticada por um
indivíduo.

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Ora, o requerente não demonstrou a existência


desse dano, isto é, da efetiva diminuição patrimonial, efetiva ou potencial, ou
seja, o prejuízo econômico decorrente da pretensa ação danosa, quem dirá
de dano PERPETRADO por esta ré!

Aliás, sequer trouxe para os autos qualquer


elemento que demonstrasse a diminuição de sua capacitação profissional em
decorrência do pretenso evento danoso.

É de se observar que o artigo 950 do Código Civil


prevê:

Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não


possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a
capacidade do trabalho, a indenização além das despesas do
tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença,
incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para
que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.

Além de não ser capaz de comprovar a


ofensa que alega, O RECLAMANTE NÃO APRESENTA QUALQUER
INCAPACIDADE LABORAL.

O último dos ASOs realizados na vigência do


contrato de trabalho:

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Assim, não há prova efetiva do dano


supostamente sofrido pelo Autor em decorrência de supostas lesões
ocupacionais. Não há nos autos qualquer prova efetiva da diminuição ocorrida
em seu patrimônio em decorrência dos supostos danos sofridos.

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Portanto, não há que se falar em indenização


como quer o Reclamante.

3. Do nexo de causalidade

Ainda que se entenda que há dano, ante a


flagrante ausência de conduta com dolo ou culpa desta ré, de rigor que se
reconheça a total ausência de nexo entre a condição de saúde do autor e seu
labor junto a esta ré.

Destaque-se que o Decreto-Lei que regula o


instituto previdenciário estabelece parâmetros para reconhecimento de Nexo
de Causalidade entre a área de atuação da empregadora, as funções exercidas
e as supostas condições adquiridas pelo autor.

O artigo 337 do Decreto 3.048/99 determina


expressamente:

Art. 337. O acidente do trabalho será caracterizado


tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a
identificação do nexo entre o trabalho e o agravo.
§ 3º Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho
e o agravo quando se verificar nexo técnico
epidemiológico entre a atividade da empresa e a
entidade mórbida motivadora da incapacidade,
elencada na Classificação Internacional de Doenças -
CID em conformidade com o disposto na Lista C do
Anexo II deste Regulamento.

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Complementando tal norma, veja-se a Lista C


anexa ao Decreto 3.048/99 pelo Decreto 6.957/09, que indica
Intervalos de CID-10 em que se reconhece Nexo Técnico
Epidemiológico, na forma do § 3o do art. 337, entre a entidade
mórbida e as classes de CNAE indicadas, nelas incluídas todas as
subclasses, cujos quatro dígitos iniciais sejam comuns.

Excelência, importa destacar que deve ser


observada a Lista C do Decreto 3.048/99, na análise de possível NEXO entre
a atividade econômica desta ré, a própria função do reclamante e eventuais
patologias diagnosticadas no autor.

Inexiste, pois, o nexo causal, a ação danosa, a


culpa e o dano.

d. DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E DA PENSÃO


MENSAL VITALÍCIA

O reclamante postula, cumulativamente e pelo


mesmo motivo, a condenação desta ré ao pagamento de indenização por
Danos Morais, Materiais, bem como de Pensão Mensal Vitalícia.

O autor falha não só em não demonstrar a ação


ou omissão desta ré que teria implicado em dano, mas também o nexo entre
sua alegada condição e o labor desta ré nem o suposto dano pelo qual pleiteia
indenização. Gritante a ausência de razão que lhe assista.

Não há, em sua inicial, exposição de ação desta


ré que tenha lhe causado dano a ponto de justificar as pretensões autorais.

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Mas não só isso, o autor deturpa totalmente a


finalidade da Pensão Mensal Vitalícia.

Beira o desnecessário explicar que a Pensão


Mensal Vitalícia tem como objetivo compensar incapacidade parcial ou total
para o trabalho, fornecendo uma fonte de renda em virtude de sua dificuldade
de obtê-la de outra forma.

Excelência, além de pleitear indenizações por


Danos Morais e Materiais, o autor pretende também a indenização na
modalidade de Pensão Mensal Vitalícia.

Contudo, pelo que ele mesmo afirma, não formula


tal pedido a fim de compensar sua incapacidade em obter renda trabalhando,
e sim com o fim de satisfazer-se emocional e materialmente.

Excelência, dinheiro é bom e todo mundo gosta.

Ocorre que claramente o que pretende a autora é


seu enriquecimento sem causa às custas desta ré!!!

Assim, esta reclamada pugna não só pela


improcedência dos pleitos autorais, mas lhe urge apontar que, na remota
hipótese de constatada doença e reconhecido algum nexo com o trabalho, que
seja deferido à autora apenas uma indenização e não duas.

Subsidiariamente, na remota hipótese de


condenação, visando assegurar o melhor atingimento do próprio fim
pretendido com a concessão da pensão mensal vitalícia, essa deve ser paga
MENSALMENTE e não em parcela única.

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Via de regra, impõe-se a condenação em parcela


única para diminuir o risco de não recebimento por falência da devedora, por
exemplo.

Contudo, esta ré é empresa com histórica solidez


no mercado brasileiro. Assim, as chances de esta ré não ter condições de arcar
com a condenação são irrisórias e só devem ser consideradas se amparadas
por fatos.

Assim, na remota hipótese de condenação desta


ré ao pagamento de Pensão MENSAL, requer que seja condenada a pagamento
mês a mês e não em parcela única.

e. DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

O obreiro postula também o recebimento de


indenização por Danos Morais, com base nas alegações de que cumulava
funções, que teria desenvolvido doença ocupacional, equiparável à acidente
do trabalho, em decorrência de seu contrato de trabalho e que sofreria
constante assédio moral.

Não merece sucesso em sua pretensão, pois,


novamente, a razão não lhe assiste.

De início, faz-se urgente reiterar que o ônus de


produzir provas que amparem suas alegações é do obreiro, por tratar-se de
fato constitutivo de seu direito, nos termos dos artigos 818 da CLT e 373 do
CPC.

Urgente se faz ainda esclarecer que as


alegações autorais distam – em muito – da realidade.
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Conforme já exposto, o autor jamais cumulou


funções, realizando as atividades inerentes aos cargos contratuais.

Igualmente, não desenvolveu qualquer condição


de saúde que possa ser associada ao trabalho.

Tampouco era cobrado a cumular funções ou a


trabalhar em condições desumanas como alega. Em verdade, o obreiro
sempre foi tratado dentro dos limites da dignidade, respeitadas sua imagem,
individualidade, honra e vida privada. Jamais os pares ou superiores da
obreira agiram nos termos por ela relatados.

Jamais foi o autor cobrado de maneira excessiva


ou humilhado. Muito menos era compelido a realizar tarefas incompatíveis
com sua função ou condição pessoal.

Nos termos do artigo 5, II, V e X da Constituição


Federal, o dano moral é a violação extrapatrimonial do indivíduo. É a ofensa
à parte social do patrimônio moral, ideal, não-econômico, derivada do
atingimento da esfera subjetiva da pessoa ou de seu plano valorativo por
tratamento desumano ou degradante.

Em que pese a gravidade que pode representar


um dano à esfera moral, este não se equipara a qualquer aborrecimento ou
dissabor, nem se resume a qualquer desgosto, angústia ou complexo. Mister
se faz o atingimento da esfera subjetiva num nível mais profundo.

Não é suficiente, portanto, que a pessoa alegue


estar ofendida. É necessário que a ofensa implique em direta e constatável
diminuição de seu patrimônio ideal.

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O dano deve ser certo, sua existência deve ser


solidamente constatada, não sendo suficiente a existência de mero perigo,
ameaça ou possibilidade.

No presente caso, não demonstra o obreiro ter


ocorrido qualquer tipo de violação concreta, ônus que a lei lhe atribui.

Para além da ausência do dano propriamente


dito, ausentes também os demais requisitos para o dever de indenizar: ato
ilícito e nexo causal.

Se faz urgente destacar que, se houvesse


efetivamente ocorrido dano, o fato de o autor ter laborado junto a esta ré
por mais de cinco anos representa claro perdão tácito.

Ora, quem sofre tamanhas violações morais e


permanece no mesmo ambiente, sob as mesmas condições por tanto tempo
sem, sequer, apresentar qualquer tipo de queixa?

Importa destacar, por fim que esta Justiça


Especializada não pode ser vista como trampolim para o enriquecimento
fácil. Não se pode admitir que, com base em narrativas infundadas de
qualquer dissabor ou desentendimento ao longo do contrato de trabalho,
pleiteie-se indenizações em montantes vultuosos.

A indústria do Dano Moral deve ser


desestimulada, devendo as condenações serem reservadas aos que
efetivamente sofrem violações morais, e não disseminadas a todos os que
apresentam tais alegações.

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f. DOS QUANTUNS INDENIZATÓRIOS

Ultrapassadas as teses defensivas acima


expostas e entendendo este Mm. Juízo pela ocorrência de Danos Morais,
Materiais e/ou Existenciais, esta ré pugna desde já que seja arbitrado um
quantum indenizatório unificado, bem como que este seja arbitrado seguindo
a orientação dos demais Tribunais Regionais Pátrios, na forma reduzida,
evitando enriquecimento de causa do Autor.

Há visível violação aos artigos 4º e 5º da Lei de


Introdução ao Código Civil e do artigo 944, quando há excesso no valor
arbitrado em condenação por danos morais, passando a ser enriquecimento
do autor à custa da Justiça do Trabalho.

Como parâmetro, a CLT estabelece:

Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará


(...)
§ 1o Se julgar procedente o pedido, o juízo fixará a
indenização a ser paga, a cada um dos ofendidos, em um dos
seguintes parâmetros, vedada a acumulação:
I - ofensa de natureza leve, até três vezes o último
salário contratual do ofendido;
II - ofensa de natureza média, até cinco vezes o último salário
contratual do ofendido;
III - ofensa de natureza grave, até vinte vezes o último salário
contratual do ofendido;
IV - ofensa de natureza gravíssima, até cinquenta vezes o
último salário contratual do ofendido.

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O Ministro Ives Gandra Martins Filho, numa das


primeiras decisões do TST relativas ao tema (RR 122/2001-036-12-00.0),
ressalta que a ausência de critérios específicos para fixação de dano moral na
legislação trabalhista “leva o julgador a lançar mão do princípio da
razoabilidade, cujo corolário é o princípio da proporcionalidade, pelo qual se
estabelece a relação de equivalência entre a gravidade da lesão à imagem e
à honra e o valor monetário da indenização imposta.”

Assim, demonstrado o excesso dos pleitos iniciais


quanto aos valores pretendidos a título indenizatórios requer que seja na
remota hipótese deste r. Juízo entender ter havido algum dano moral sofrido
a ser indenizado, que a indenização seja arbitrada em valores módicos, não
ultrapassando o patamar de 3 (três) salários mínimos, em consonância com
o entendimento majoritário dos Tribunais Pátrios, e pelos princípios da
razoabilidade e proporcionalidade.

g. DO MARCO INICIAL DA INCIDÊNCIA DA CORREÇÃO MONETÁRIA


E DOS JUROS SOBRE EVENTUAL CONDENAÇÃO INDENIZATÓRIA

Por cautela ainda, também na remota hipótese de


condenação ao pagamento de indenização por danos morais, materiais e/ou
existenciais, insta argumentar que a atualização dos valores que porventura
vierem a serem fixados, deve ter como marco inicial a data da prolação
da r. sentença, uma vez que a reclamante não pleiteia salários, mas sim,
indenização.

Somente a partir da prolação da sentença, com


eventual condenação dos valores a título de danos morais, é que a indenização
passa a ser exigível.

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A indenização por dano tem caráter


compensatório e não restitutivo do patrimônio. Destarte, esta espécie de dano
só pode ser indenizada, nos parâmetros fixados pelo Juiz, a partir do
arbitramento do valor da condenação.

Somente após a fixação do valor é que se poderá


falar em mora do devedor.

Frise-se, em se tratando de indenizações, o


termo inicial para a aplicação dos juros de mora e da atualização
monetária, devem seguir o posicionamento majoritário dos tribunais, qual
seja que o termo inicial é a data em que foi arbitrado o valor da indenização.

Assim, se a correção somente pode ser aplicada


após a fixação do valor pelo Juiz, da mesma forma, por consequência lógica,
os juros também deverão seguir o mesmo procedimento.

h. DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Alega o reclamante que faz jus ao recebimento


de Adicional de insalubridade pois adentrava a câmaras frias.

Razão novamente não assiste ao reclamante,


pois, o mesmo não efetuava seu trabalho exposto a qualquer agente que
pudesse prejudicar sua saúde, muito menos o frio.

Inicialmente, urge destacar que o Reclamante


recebeu todos os E.P.I.s, como muito bem demonstra o anexo RECIBO DE
E.P.I.S:

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Imperioso destacar também que desde sua


contratação, o autor foi orientado a respeito das medidas de segurança que
deveria adotar para mitigar não só a possibilidade de acidentes, como também
o contato com agentes perigosos ou insalubres.

Vejamos da também anexa Ordem de Segurança


de Serviço – O.S.S.:

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O também anexo TREINAMENTO PARA


MOTORISTAS E AJUDANTES a que o autor sempre foi orientado sobre suas
funções.

Mas não só isso!

Tais documentos também evidenciam que, na


verdade, durante o período contratual dos serviços, o reclamante NUNCA
efetuou atividades ou esteve submetido a agentes insalubres ou perigosos!

Ao contrário do que alega, o reclamante jamais


laborou em local insalubre ou perigoso, tampouco exerceu atividades nestas
condições, conforme preceitua artigo 192 da CLT, pois, a reclamada sempre
respeitou as normas de segurança do trabalho.

Resta claro, portanto, que nenhum valor deverá


ser deferido ao reclamante sob título de adicional de Insalubridade e/ou
Periculosidade, uma vez que as funções desenvolvidas junto à reclamada
jamais o colocaram exposto a qualquer condição alegada.

i. DA INSALUBRIDADE – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

A Reclamada, durante toda sua trajetória, sempre


proporcionou aos seus colaboradores, bem como ao Reclamante, condições
ideais de trabalho, sempre resguardando e pautando pelo bem-estar de todos,
sem exceção.

A priori, faz-se essencial notar que a utilização de


Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s nas dependências da Reclamada
é obrigatória para atividades que haja a necessidade.

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A Reclamada fornece todos os equipamentos de


proteção individual necessário aos seus colaboradores, o qual, juntamente
com medidas de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos
limites de tolerância elidindo por completo qualquer ação de eventuais
agentes insalubres.

Além disso, cabe a Reclamada esclarecer que


realiza diversas palestras e treinamentos com os profissionais do SESMT, os
quais instruem os empregados sobre a necessidade e obrigatoriedade do uso
dos equipamentos de proteção individual, bem como constantemente fiscaliza
se os mesmos estão utilizando os equipamentos disponibilizados.

Como já notório inexistente qualquer atividade


desenvolvida pelo Autor sem a proteção adequada, durante todo o seu período
laboral.

Reitere-se o que consta no item 15.4 e 15.4.1 da


Norma Regulamentadora nº15 – Atividades e Operações Insalubres:

15.4. A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a


cessação do pagamento do adicional respectivo.
15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
a) com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente
de trabalho dentro dos limites de tolerância;
b) com a utilização de equipamento de proteção individual.

Desta forma, fica claro que não há como


prevalecerem qualquer enquadramento proposto pelo Reclamante em
questão. Mesmo que não haja exposição do reclamante a quaisquer agentes,
não restam dúvidas quanto á proteção para qualquer suposto agente
insalubre, sendo assim a Reclamada fornece em caso de necessidade.

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DA INSALUBRIDADE: ANEXO Nº 9 – FRIO

O reclamante alega na inicial que durante a


realização de suas atividades mantinha contato com o Agente Frio, adentrando
em câmaras frias.

Informamos que a NR 15 – Anexo nº 9 indica que


o adicional de insalubridade referente ao agente físico Frio é devido somente
aos trabalhadores que em suas atividades ou operações sejam executadas no
interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições
similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada.

A CLT determina expressamente:

Art. 253. Para os empregados que trabalham no interior das câmaras


frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente
quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de uma hora e
quarenta minutos de trabalho contínuo será assegurado um período de
vinte minutos de repouso, computado esse intervalo com de trabalho
efetivo.

Inicialmente devemos esclarecer que o


reclamante realizava atividades de Ajudante de Distribuição, ou seja, não fazia
parte das suas atividades adentrar de forma constante, habitual e permanente
em câmaras frias, desta forma, não há o que se falar em PERMANÊNCIA nas
atividades do reclamante com o agente frio. E que se supostamente existia o
contato com o agente frio este era de forma EVENTUAL.

Informamos ainda que a reclamada fornece todos


os equipamentos de proteção individual necessários para o desenvolvimento
das atividades dos funcionários.

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A Norma Regulamentadora é clara quando se


trata de EPI’s., abaixo redigimos para que não reste dúvidas:

15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a


cessação do pagamento do adicional respectivo.
15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
a) com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente
de trabalho dentro dos limites de tolerância;
b) com a utilização de equipamento de proteção individual.

Cabe-nos frisar ainda ao n. juiz, que quanto a


argumentação da parte autora de que adentrava às Câmaras Frias, é
totalmente inverídica, haja vista que à função não lhe competia ou lhe era
atribuído a condição de transitar dentro da Câmara Fria da reclamada.

Suas atribuições eram apenas as elencadas na


descrição da função, a qual já colacionamos em tópico anterior.

Como se não bastasse tudo isso, temos que na


Unidade em que o reclamante laborava, havia vários alertas quanto as normas
segurança aos empregados que ali eram permitidos transitar.

Neste contexto, é cediço os argumentos do autor,


pois, mente descaradamente quanto afirma suas deambulações dentro das
Câmaras Frias!

Veja Excelência, como já exaustivamente


mencionado alhures, o reclamante JAMAIS adentrou em todo o período
laborado nesta reclamada nas Câmaras Frias, assim como afirmado por ele
levianamente.

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Assim, não há o que se falar em adicional de


insalubridade nas atividades do reclamante, pois o mesmo não desenvolveu
sua função em contato com o agente físico Frio. Logo, o pleito do reclamante
não pode ser atendido.

i. DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS

O Reclamante requer a condenação desta


reclamada ao pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais.

Esta ré não espera a procedência de qualquer um


dos pleitos autorais, contudo, por cautela, requer que nessa remota hipótese,
seja aplicado o recém editado artigo 791-A da CLT, para que seja o reclamante
condenado aos honorários sucumbenciais em favor dos patronos desta ré em
relação aos pedidos não acolhidos, no percentual a ser fixado por este i.
Magistrado.

j. DA JUSTIÇA GRATUITA

O autor requer ainda a concessão dos benefícios


da Justiça Gratuita.

Não merece a procedência.

Com o advento da Lei 13.467/2017, foram


alterados os dispositivos legais trabalhistas que se referem à justiça gratuita.

O artigo 790 passou a contar com a seguinte


redação:

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Art. 790. Nas Varas do Trabalho, nos Juízos de Direito, nos


Tribunais e no Tribunal Superior do Trabalho, a forma de
pagamento das custas e emolumentos obedecerá às
instruções que serão expedidas pelo Tribunal Superior do
Trabalho.
§ 1o Tratando-se de empregado que não tenha obtido o
benefício da justiça gratuita, ou isenção de custas, o sindicato
que houver intervindo no processo responderá solidariamente
pelo pagamento das custas devidas.
§ 2o No caso de não-pagamento das custas, far-se-á
execução da respectiva importância, segundo o procedimento
estabelecido no Capítulo V deste Título.
§ 3o É facultado aos juízes, órgãos julgadores e
presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer
instância conceder, a requerimento ou de ofício, o
benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a
traslados e instrumentos, àqueles que perceberem
salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do
limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social.
§ 4o O benefício da justiça gratuita será concedido à
parte que comprovar insuficiência de recursos para o
pagamento das custas do processo.

O autor, contudo, não provou insuficiência


de recursos, muito menos demonstrou enquadrar-se nas condições
que exige a norma. Sequer alegou tais pontos, limitando-se a juntar
declaração de insuficiência que, pelas normas vigentes, não é mais válida ou
suficiente.

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Assim, considerando que a reclamante está


assistida por advogado particular, o que por si só já é suficiente para elidir a
concessão do favor. Assim a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho:

“Nos termos do art. 14 da L. 5.584/70 a assistência judiciária a


que se refere a L. 1060/50, será prestada pelo Sindicato
profissional a que pertencer o trabalhador. A contratação de
advogado particular é incompatível com a alegação de
miserabilidade jurídica” (TST, RO-MS, 153.674/94.1, Vantuil
Abdala, Ac. SBDI-2 775/96).

De mais a mais, por não preencher os requisitos


cumulativos da lei 1060/50, deve improceder o pleito.

k. DA CORREÇÃO MONETÁRIA DO CRÉDITO TRABALHISTA

Na remota hipótese de condenação, ainda, esta


ré requer seja aplicado o índice de correção monetária previsto na CLT ou, ao
menos, o modulado pelo C. STF no julgamento das ADCs 58 e 59.

l. DA PRECLUSÃO DE PROVAS

Impugna-se desde já a juntada de documentos


futuros pelo Autor, vez que seu momento processual para tanto é na
distribuição da ação inicial.

m. DA COMPENSAÇÃO

Também pelo princípio da eventualidade, requer


a contestante sejam compensadas, no momento de eventual e incrível
condenação, as verbas pagas ao reclamante sobre os mesmos títulos
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pleiteados na exordial, nos termos do artigo 767 da CLT.

n. DA EXPEDIÇÃO DE OFÍCIOS

Quanto à expedição de ofícios, relevante é


observar-se que a ora Reclamada não cometeu qualquer irregularidade que
enseje tal procedimento, sendo certo que não é atribuição da Justiça do
Trabalho a fiscalização de eventuais irregularidades, as quais devam ser
apuradas pelos respectivos órgãos.

Além do que, eventual deferimento do pedido de


expedição de ofícios extrapola a competência da Justiça do Trabalho, disposta
no artigo 114, da Constituição Federal, e na legislação ordinária aplicável, que
não incluem entre suas atribuições o poder fiscalizatório ou de iniciativa para
procedimento fiscalizatório, que se traduz na expedição de ofícios. De forma
a corroborar a assertiva acima, valemo-nos da lição proferida pelo Professor
Cândido Rangel Dinamarco:

“Competência é o conjunto de atribuições jurisdicionais


de cada órgão ou grupo de órgãos, estabelecidas pela
constituição e pela lei. Ela também é conceituada como
medida de jurisdição (definição tradicional) ou quantidade da
jurisdição cujo exercício é atribuído a um órgão ou grupo de
órgãos (Liebman). Considerando determinado órgão judiciário,
ou grupo de órgãos, sua competência é representada pela
massa de atos jurisdicionais que a ele cabe realizar, segundo o
direito positivo.” (in Instituições de Direito Processual Civil, vol.
I, São Paulo, Malheiros Editores, pág. 405) (n.)

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Assim, quer porque inexistem irregularidades,


quer porque não é esta a função da Justiça do Trabalho, improcede o pedido
de expedição de ofícios.

V – DA CONCLUSÃO

Isto posto, aguarda-se a improcedência da


reclamatória, com imposição do ônus consequente.

Requer-se, contudo, a compensação dos valores


que foram quitados ao reclamante, em caso de condenação, parcial ou total
da demanda.

Protesta-se por todo o gênero de prova em direito


admitidas, sem exceção, requerendo-se desde já, o depoimento pessoal do
reclamante, juntada de novos documentos e oitiva de testemunhas cujo rol
oportunamente se apresentará.

Ademais, informa que todos os documentos


juntados com a presente peça foram conferidos com o original de forma que,
por essa razão, declara-se, por meio do advogado e a fé do seu grau, com
arrimo no artigo 830 da CLT, na última parte do §1º do art. 544 do CPC e
resolução 113/2002 do TST, a autenticidade dos mesmos. Caso seja exigida
a exibição dos documentos originais, requer-se, para tanto, o deferimento do
prazo de 10 dias.

Requer-se ainda que as notificações sejam


feitas em nome do advogado Paulo Sanches Campoi, cujo e-mail para
comunicação é cervejaria.trabalhista@campoiadvogados.com e com
endereço a Rua Santo Amaro, nº71, 7ºandar, conj.7A, Bela Vista, CEP
01315-001, SP/SP.
Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo - SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3104-0131
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Esther Ambrozio de Oliveira
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Letícia Lasaracina Marques de Oliveira

Sociedade de Advogados
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber
Emerson Pereira Barbosa

Termos em que,
P. deferimento.

São Paulo, 04 de junho de 2021.

Paulo Sanches Campoi


OAB/SP 60.284

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Folha..:1
FICHA DE REGISTRO Hora...:07:53:28
Data...:17.03.2021

Cervejaria Petropolis S/A Filial: Sousa


R TEOTONIO FERREIRA DE ALMEIDA,93-PB JARDIM IRACEMA
SOUSA CEP: 58807-080
CNPJ: 73.410.326/0169-11 C.N.A.E.: 4635402 Cod.Munic: 2516201
No Ficha Matrícula Nome
00237535 00237535 FRANCISCO MOREIRA DA SILVA

Cadastrais
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Endereço Compl. Ender.
R NUCLEO TRES, 94
Bairro Município Estado CEP Sexo Est. Civil
AREA RURAL SOUSA PB 58814-000 Masculino Casado
Cidade Nasc. Estado Nasc. Nome Pai
PAU DOS FERROS RN ANTONIO MOREIRA DA SILVA
Nome Mãe
NOEMIA NOGUEIRA DA SILVA
Nacionalid. Ano Chegada Data Nasc. End. E-Mail
brasileiro 0000 12.07.1987
DDD Tel.Fixo Num.Tel.Fixo DDD Celular Num.Celular Multip.Insal
839 91545871 -
Comp. Sábado Ct.T.Parcial Res.Exterior Calc. INSS
Não Não Não 7,6500

Funcionais
Unidade Org. Descr.Org.Organizacional Data Admis. Dt.Op.FGTS Dt. Demissão
12002804 UND - TRANSPORTE 20.08.2015 20.08.2015 21.08.2020
Contr.Assist Contr.Confed Mens.Sindica Tip.Cont.Trab Categ.SEFIP Periculosidade
Sim Sim Não Indetermin. 01 Não
Insalubridade Tipo Admiss. Cód.Afa.FGTS Vin.Emp.RAIS Cd.Inst.RAIS
Não Trab Urbano Reempr Aum Quadro I1 10 7
Desc.Gr.Inst Cd.Resc.RAIS Bco.Ag.D.Sal Cta.Dep.Sal.
Ens Médio completo 11 03374187- 010453445-
Hrs. Mensais Hrs.Semanais ID.Posição Desc.Posição C.B.O. 2002
220,00 44,00 99999999 Integração: posição defau 000000
C. Sindicato Desc.Sindica Grp.Empregado Subgrupo Empregado
TRANS136 SINDICAPRO - SIND COND TR Empregados Operacionais
Salario Ocorrencia Dt. Reinteg. Sit.Folha
1.839,63 saiu da empresa

Documentos
C.P.F. P.I.S. Dt.Emiss.PIS R.G. Dt. Exp. RG UF Emiss. RG
080.624.704-58 16193211420 567718773 26.09.2012 SP
Cart.Profis. Serie Cart. UF Cart.Prof Cart.Habil. Cat.Habil. Dta.Vcto.CNH Dta.Exp.CNH
69465 00030 PB 05764271660 AD 28.09.2021 27.04.2013
Nr.Reservis. Cat. Reserv. Tit.Eleit. Zona/Secao UF Tit.Eleit Dt.Emis.CTPS
35210551295 063/0117 PB 17.02.2006

Benefícios
Dep. I.R. Dep.Sal.Fam. Ass.Med. Dep.Ass.Med. Ass Odon Dep.Ass.Odon
2 1
Adc.Tmp.Serv Cesta Basica
A225-VA - SOUSA/PB
Val.Ref. Seguro Vida % Pens.Alim.
RTD6-TRANS136 - VALE REFEIÇÃO V006-SEG VIDA - DIST (Tokio 0,00

Controle Ponto
Turno Trab. Desc.Turno Nr. Cracha Regra Apont.
D446 -7:3-16:3/SAB 8-12*1h 00237535 1

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Número do documento: 21060415545027100000007898222
Fls.: 210
Folha..:2
FICHA DE REGISTRO Hora...:07:53:28
Data...:17.03.2021

Outras Informações
1º Vencimento 2º Vencimento. Venc.Ex.Medico Cod.Retencao BR/PDH
18.09.2015 17.11.2015 0561 YRSI-MP 936 - Data de Celebração do
Defic.Fisico Tipo Deficiencia Raca/Cor Dt.Vto.Estab Tp.Estabilidade
Não Branca -

Alterações Salariais
Data Descrição do Aumento Pgto. Valor Posição Cargo
20.08.2015 Salário Admissional mensalmente 788,00 AJUDANTE DISTRIBUICAO AJUDANTE DISTRIBUICAO
01.01.2016 Ajust Min Nacional mensalmente 880,00 AJUDANTE DISTRIBUICAO AJUDANTE DISTRIBUICAO
01.11.2016 Transferência Setor mensalmente 880,00 AJUDANTE DISTRIBUICAO AJUDANTE DISTRIBUICAO
01.01.2017 Ajust Min Nacional mensalmente 937,00 AJUDANTE DISTRIBUICAO AJUDANTE DISTRIBUICAO
01.03.2017 Promoção mensalmente 1.620,00 MOTORISTA MOTORISTA
01.07.2017 Data Base mensalmente 1.668,60 MOTORISTA MOTORISTA
01.12.2017 Migração de sistema mensalmente 1.668,60 MOTORISTA MOTORISTA
01.07.2018 Data Base mensalmente 1.727,50 MOTORISTA MOTORISTA
01.02.2019 Migração de sistema mensalmente 1.727,50 MOTORISTA MOTORISTA
01.08.2019 Data Base mensalmente 1.839,63 MOTORISTA MOTORISTA
01.02.2020 Migração de sistema mensalmente 1.839,63 MOTORISTA MOTORISTA

Férias
Período Aquisitivo Período de Férias Data do aviso Data Pagto D. Férias D. Abono
20.08.2015 a 19.08.2016 02.01.2017 a 31.01.2017 03.12.2016 29.12.2016 30.0 0.0
20.08.2016 a 19.08.2017 07.05.2018 a 05.06.2018 07.04.2018 02.05.2018 30.0 0.0
20.08.2017 a 19.08.2018 06.03.2019 a 04.04.2019 04.02.2019 27.02.2019 30.0 0.0
20.08.2018 a 19.08.2019 25.06.2020 a 24.07.2020 26.05.2020 17.06.2020 30.0 0.0

Dependentes
Cód Dependente Dt.Nascto. Sexo Parent Dp.IR. Dp.S.Fam.
NEYDAIANE GOMES VIEIRA DA SILVA 11.08.1986 Feminino Cônjuge Sim Não
ANTONIO MOREIRA DA SILVA 01.01.1900 Masculino Pai Não Não
NOEMIA NOGUEIRA DA SILVA 01.01.1900 Feminino Mãe Não Não
01 YASMIM VIEIRA DA SILVA 11.06.2014 Feminino Filho Sim Sim

Contribuições Sindicais
Ano Mês Valor Sindicato
2015 09 26.27 COND VEIC ROD CAMP GRANDE
2016 03 29.33 TRANSP ROD PARAIBA
2017 03 54.00 TRANSP ROD PARAIBA

Período utilizado para impressão dos dados: 20.08.2015 - 31.12.9999


Assinaturas
Polegar Assinatura do Funcionário

________________________ ________________________
FRANCISCO MOREIRA DA SILVA Cervejaria Petropolis S/A

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Fls.: 211

DESCRIÇÃO DE CARGO

IDENTIFICAÇÃO
Título do Cargo Cargo Superior Imediato
Ajudante Distribuição - Transporte Encarregado Distribuição ou Coordenador Logística
Unidade organizacional (Processo) Área
Dist - Distribuição Logistica
Local Diretoria
UND Logística

OBJETIVO (MISSÃO)

Auxiliar o Motorista nas entregas de produtos comercializados pela empresa nos PDV´s (Pontos de Vendas),
descarregando os produtos nos estabelecimentos dos clientes e recolhendo os vasilhames vazios, seguindo
orientações recebidas do Motorista e em conformidade às normas estabelecidas pela empresa.

PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES

• Auxiliar, diariamente, o Motorista na verificação da arrumação das cargas carregadas no caminhão para
entrega nos PDV´s, conforme mapas de carga recebidos.
• Auxiliar nas entregas dos produtos e/ou materiais nos PDV´s, conferindo a documentação (notas fiscais de
venda, comodatos ou remessa de vasilhames), realizando o descarregamento do caminhão de acordo com
instruções recebidas do Motorista e procedimentos definidos pela empresa.
• Apoiar na utilização do sistema de roteirização.
• Ajudar na conferência do ativo de giro nos PDV´s, separando o material fora dos padrões estabelecidos,
conforme campanha de Bicada, e carregando-os no caminhão.

• Realizar o descarregamento dos vasilhames vazios, quando da chegada na UND e após conferência pelo
responsável, acondicionando-os em locais pré-estabelecidos.

• Contribuir com o Motorista no check list diário do veículo, antes de sair para as entregas.
• Auxiliar o motorista em manobras de marcha ré por meio de sinalização.
• Zelar pela conservação do material de apoio.
• Cumprir as determinações estabelecidas nas normas e procedimentos da Empresa.
• Cumprir normas e padrões de segurança e proteção do meio ambiente na realização de suas atividades.
• Desenvolver ou executar outras atividades correlatas a critério do superior imediato.

DESAFIOS

• Buscar constantemente eliminar devoluções de produtos por parte dos clientes, melhorar a qualidade da
entrega com redução de tempo e atingir nível zero de perda de produtos nas entregas.

• Buscar constantemente o incremento da imagem da empresa, adotando postura simpática, bom atendimento
ao cliente, prezando pela boa aparência, preservando a imagem da empresa.

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Fls.: 212

DESCRIÇÃO DE CARGO

PERFIL

Requisitos Mínimos (Acesso) Requisitos Desejáveis (Qualificação)


Formação Formação
( X ) Fundamental Completo ( ) Cursando ( ) Fundamental Completo ( ) Cursando
( ) Ensino Médio Completo ( ) Cursando ( ) Ensino Médio Completo ( X ) Cursando
( ) Formação Técnica Completa ( ) Cursando ( ) Formação Técnica Completa ( ) Cursando
( ) Ensino Superior Completo ( ) Cursando ( ) Ensino Superior Completo ( ) Cursando
( ) Pós Graduação: ( ) Pós Graduação:
( ) Mestrado/Doutorado: ( ) Mestrado/Doutorado:
Especificar: Especificar:
Tempo de Experiência Mínimo:
( X ) Não requerida
( ) De 1 a 2 anos
( ) De 2 a 3 anos
( ) De 3 a 5 anos
( ) De 5 a 7 anos, sendo desejável ter ocupado posição de gestão.
( ) De 7 a 10 anos
( ) Acima de 10 anos
Idioma
Inglês ( ) fluente ( ) avançado ( ) intermediário ( ) básico
Espanhol ( ) fluente ( ) avançado ( ) intermediário ( ) básico
__________________ ( ) fluente ( ) avançado ( ) intermediário ( ) básico
Competências Técnicas Cognitivas
Competência Nível Ideal Nível Mínimo
4 – Tem Conhecimento e Prática 3 – Tem Conhecimento e Prática
Técnicas de Amarração de Cargas
Avançada Intermediária
Competências Comportamentais (ref. Coordenador e Gerente Nível 04 Fábrica)
Competência Nível
Comprometimento 4,17
Comunicação 1,25
Cultura da Qualidade 5,00
Foco em Resultados 1,67
Relacionamento Interpessoal 3,33
Trabalho em Equipe 2,50
Visão Sistêmica 1,67
Conhecimentos técnicos/especializações (Cursos de especialização e/ou outros conhecimentos técnicos necessários)
Curso de Operador de Empilhadeira
Curso básico de NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
Outras Informações / Informações Adicionais:
CBO: 7832-25
Obrigatório possuir CNH categoria C, desejável categoria D.

APROVAÇÃO
Nome do aprovador:
Cargo do aprovador:
Data:

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Fls.: 213

DESCRIÇÃO DE CARGO

IDENTIFICAÇÃO
Título do Cargo Cargo Superior Imediato
Motorista - Transporte Encarregado Distribuição ou Coordenador Logística
Unidade organizacional (Processo) Área
Dist – Distribuição Logística
Local Diretoria
UND Logística

OBJETIVO (MISSÃO)

Dirigir e manobrar caminhões da UND, realizando entregas de produtos comercializados nos PDV´s (Pontos de
Vendas), carregando e descarregando as mercadorias do veículo, cumprindo rotas pré-determinadas no
sequenciamento informado pela roteirização, recebendo valores constantes nas notas fiscais e recolhendo
vasilhames vazios em conformidade com orientações recebidas, normas internas e legislação vigente.

PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES
• Verificar, diariamente, em conjunto com o Conferente, a arrumação das cargas de produtos, próprios ou de
terceiros, carregadas no caminhão para entrega nos PDV´s e notas fiscais, baseando-se nos mapas de carga
recebidos.

• Entregar os produtos e/ou materiais nos PDV´s, conferindo a documentação (notas fiscais de venda,
comodatos ou remessa de vasilhames), realizando o descarregamento do caminhão com o auxílio do
Ajudante.

• Cumprir rota e sequenciamento determinados pela roteirização, atualizando as informações no sistema


conforme padrão determinado e viabilizando o percurso traçado, economia de combustível, pedágio entre
outros.

• Conferir nos PDV’s os vasilhames vazios, solicitando substituição dos que estiverem fora dos padrões
estabelecidos.

• Receber os valores das vendas em dinheiro, cheque, boleto bancário ou cartão de crédito, conforme consta
na nota fiscal, depositando os valores imediatamente no cofre do caminhão.

• Realizar o acerto do montante em dinheiro recebido durante as entregas e constantes nas notas fiscais para
o Caixa da UND.

• Realizar o descarregamento dos vasilhames vazios, devoluções e retorno de comodato, com o auxílio do
Ajudante, quando da chegada na UND e após conferência pelo responsável, acondicionando-os em locais
pré-estabelecidos.

• Realizar o check list diário do veículo, verificando documento, calibragem dos pneus, freios, lanternas, setas,
água, óleo, limpeza, carroceria entre outros, mantendo o veículo dentro dos padrões das normas de
segurança.

• Zelar pelo bom estado de conservação do veículo, verificando e mantendo em ordem os equipamentos
obrigatórios e de segurança (chave de rodas, macaco, extintor, triângulo, entre outros), informando
qualquer irregularidade ou necessidade de manutenção preventiva ou corretiva.

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Fls.: 214

DESCRIÇÃO DE CARGO

• Realizar as paradas programadas para manutenção preventiva do veículo.

• Dirigir de forma defensiva obedecendo à sinalização e velocidade indicadas nas vias públicas, para
salvaguardar vidas e respeitar legislação.

• Cumprir as determinações estabelecidas nas normas e procedimentos da Empresa.

• Cumprir normas e padrões de segurança e proteção do meio ambiente na realização de suas atividades.

• Desenvolver ou executar outras atividades correlatas a critério do superior imediato.

DESAFIOS

• Buscar, constantemente a excelência da entrega dos produtos comercializados pela empresa dentro da sua
jornada de trabalho, respeitando os indicadores de velocidade da via e do veículo, km rodado, horário das
entregas nos pontos de vendas, não ocasionando quebra e devolução de produtos, bem como acidente de
trânsito.

• Buscar constantemente o incremento da imagem da empresa, adotando postura simpática, bom atendimento
ao cliente, prezando pela boa aparência, preservando a imagem da empresa.

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Número do documento: 21060415545027100000007898230
Fls.: 219

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Fls.: 220

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 40a1722 - Pág. 1
Número do documento: 21060416215786800000007898216
Fls.: 221

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 1e64cfc - Pág. 1
Número do documento: 21060416215786800000007898224
Fls.: 222

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 1e64cfc - Pág. 2
Número do documento: 21060416215786800000007898224
Fls.: 223

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. cf1b783 - Pág. 1
Número do documento: 21060416215786800000007898194
Fls.: 224

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - cf1b783


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. cf1b783 - Pág. 2
Número do documento: 21060416215786800000007898194
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 225
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 02/2016 Data Pagto: 26.02.2016 16.03.2021 17:43:30 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : AJUDANTE DISTRIBUICAO
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 880,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 4,00 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 880,00
0040 Hora Extra 50% 5,33 31,98
0057 Adicional Noturno 20% 101,70 81,36
0142 Adic. Not. 20% Extensão 2,44 1,95
0286 Produtividade Operacional 498,00
0301 DSR s/ Adicional Noturno 26,50 16,02
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 26,50 6,15
0307 DSR s/ Produtividade Oper 25,60 119,52
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 147,14
5490 Desconto Vale Refeição 4,80
5494 Seguro de Vida 7,39

Total 1.634,98 159,33


TRANS021 Líquido ==> 1.475,65
Base INSS Funcionário: 1.634,98 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 1.634,98 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 1.634,98 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 130,79 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.108,66 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - 4780980


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416215786800000007898185
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 1
Número do documento: 21060416215786800000007898185
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 226
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 03/2016 Data Pagto: 30.03.2016 16.03.2021 17:44:07 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : AJUDANTE DISTRIBUICAO
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 880,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 4,00 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 880,00
0040 Hora Extra 50% 8,75 52,50
0057 Adicional Noturno 20% 90,83 72,66
0286 Produtividade Operacional 498,00
0301 DSR s/ Adicional Noturno 25,40 11,63
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 25,40 8,40
0307 DSR s/ Produtividade Oper 25,40 79,68
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 144,25
5483 Contribuição Sindical 29,33
5490 Desconto Vale Refeição 5,40
5494 Seguro de Vida 7,39

Total 1.602,87 186,37


TRANS021 Líquido ==> 1.416,50
Base INSS Funcionário: 1.602,87 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 1.602,87 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 1.602,87 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 128,22 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.079,44 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - 4780980


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 2
Número do documento: 21060416215786800000007898185
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 227
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 04/2016 Data Pagto: 28.04.2016 16.03.2021 17:44:24 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : AJUDANTE DISTRIBUICAO
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 880,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 4,00 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 880,00
0040 Hora Extra 50% 0,74 4,44
0057 Adicional Noturno 20% 66,96 53,57
0286 Produtividade Operacional 498,00
0301 DSR s/ Adicional Noturno 26,50 10,30
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 26,50 0,85
0307 DSR s/ Produtividade Oper 26,50 95,77
/314 Contr. INSS Remuneração 8,00 123,43
5490 Desconto Vale Refeição 5,00
5494 Seguro de Vida 7,39

Total 1.542,93 135,82


TRANS021 Líquido ==> 1.407,11
Base INSS Funcionário: 1.542,93 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 1.542,93 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 1.542,93 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 123,43 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.040,32 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - 4780980


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Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 228
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 05/2016 Data Pagto: 30.05.2016 16.03.2021 17:44:46 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : AJUDANTE DISTRIBUICAO
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 880,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 4,00 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 880,00
0057 Adicional Noturno 20% 37,94 30,35
0286 Produtividade Operacional 498,00
0301 DSR s/ Adicional Noturno 24,50 6,32
0307 DSR s/ Produtividade Oper 25,50 99,60
/314 Contr. INSS Remuneração 8,00 121,14
5490 Desconto Vale Refeição 5,20
5494 Seguro de Vida 7,39

Total 1.514,27 133,73


TRANS021 Líquido ==> 1.380,54
Base INSS Funcionário: 1.514,27 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 1.514,27 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 1.514,27 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 121,14 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.013,95 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 229
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 06/2016 Data Pagto: 29.06.2016 16.03.2021 17:45:02 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : AJUDANTE DISTRIBUICAO
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 880,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 4,00 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 880,00
0040 Hora Extra 50% 4,18 25,08
0057 Adicional Noturno 20% 114,55 91,64
0142 Adic. Not. 20% Extensão 2,34 1,87
0286 Produtividade Operacional 498,00
0301 DSR s/ Adicional Noturno 27,50 17,32
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 27,50 4,64
0307 DSR s/ Produtividade Oper 26,50 95,77
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 145,28
5490 Desconto Vale Refeição 5,00
5494 Seguro de Vida 7,39

Total 1.614,32 157,67


TRANS021 Líquido ==> 1.456,65
Base INSS Funcionário: 1.614,32 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 1.614,32 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 1.614,32 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 129,14 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.089,86 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - 4780980


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 5
Número do documento: 21060416215786800000007898185
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 230
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 07/2016 Data Pagto: 28.07.2016 16.03.2021 17:45:18 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : AJUDANTE DISTRIBUICAO
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 880,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 4,00 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 880,00
0040 Hora Extra 50% 14,82 88,92
0057 Adicional Noturno 20% 107,30 85,84
0142 Adic. Not. 20% Extensão 8,54 6,83
0286 Produtividade Operacional 498,00
0301 DSR s/ Adicional Noturno 24,60 23,17
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 24,60 22,23
0307 DSR s/ Produtividade Oper 24,60 124,50
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 149,54
5421 Atrasos 16,98 67,92
5490 Desconto Vale Refeição 5,00
5494 Seguro de Vida 7,39

Total 1.729,49 229,85


TRANS021 Líquido ==> 1.499,64
Base INSS Funcionário: 1.661,57 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 1.661,57 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 1.661,57 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 132,92 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.132,85 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - 4780980


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 6
Número do documento: 21060416215786800000007898185
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 231
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 08/2016 Data Pagto: 30.08.2016 16.03.2021 17:45:33 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : AJUDANTE DISTRIBUICAO
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 880,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 4,00 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 880,00
0040 Hora Extra 50% 01/2016 4,57 27,42
0040 Hora Extra 50% 04/2016 3,02 18,12
0040 Hora Extra 50% 07/2016 2,42- 14,52
0040 Hora Extra 50% 1,86 11,16
0057 Adicional Noturno 20% 100,51 80,41
0142 Adic. Not. 20% Extensão 0,60 0,48
0286 Produtividade Operacional 498,00
0301 DSR s/ Adicional Noturno 25,60 19,41
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 01/2016 6,62
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 04/2016 3,49
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 07/2016 3,63
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 25,60 2,68
0307 DSR s/ Produtividade Oper 26,50 95,77
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 150,93
5421 Atrasos 11/2015 4,41- 15,80
5421 Atrasos 02/2016 4,00 16,00
5421 Atrasos 05/2016 4,00 16,00
5421 Atrasos 07/2016 16,98- 67,92
5421 Atrasos 0,03 0,12
5490 Desconto Vale Refeição 5,20
5494 Seguro de Vida 7,39

Total 1.727,28 213,79


TRANS021 Líquido ==> 1.513,49
Base INSS Funcionário: 1.677,01 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 1.677,01 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 1.677,01 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 134,16 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.146,90 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - 4780980


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416215786800000007898185
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 7
Número do documento: 21060416215786800000007898185
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 232
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 09/2016 Data Pagto: 29.09.2016 16.03.2021 17:45:49 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : AJUDANTE DISTRIBUICAO
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 880,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 4,00 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 880,00
0040 Hora Extra 50% 8,75 52,50
0046 Hora Extra 100% Feriado 9,95 79,60
0057 Adicional Noturno 20% 118,93 95,14
0142 Adic. Not. 20% Extensão 5,93 4,74
0286 Produtividade Operacional 498,00
0301 DSR s/ Adicional Noturno 25,60 23,97
0302 DSR s/ H.Extras Normativa 25,60 19,10
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 25,60 12,60
0307 DSR s/ Produtividade Oper 26,50 95,77
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 158,52
5490 Desconto Vale Refeição 4,80
5494 Seguro de Vida 7,42

Total 1.761,42 170,74


TRANS021 Líquido ==> 1.590,68
Base INSS Funcionário: 1.761,42 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 1.761,42 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 1.761,42 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 140,91 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.223,72 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - 4780980


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416215786800000007898185
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 8
Número do documento: 21060416215786800000007898185
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 233
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 10/2016 Data Pagto: 28.10.2016 16.03.2021 17:46:03 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : AJUDANTE DISTRIBUICAO
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 880,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 4,00 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 880,00
0040 Hora Extra 50% 12,24 73,44
0057 Adicional Noturno 20% 120,62 96,50
0142 Adic. Not. 20% Extensão 10,31 8,25
0286 Produtividade Operacional 462,00
0301 DSR s/ Adicional Noturno 25,50 20,95
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 25,50 14,69
0307 DSR s/ Produtividade Oper 24,60 115,50
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 150,41
5490 Desconto Vale Refeição 5,00

Total 1.671,33 155,41


TRANS021 Líquido ==> 1.515,92
Base INSS Funcionário: 1.671,33 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 1.671,33 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 1.671,33 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 133,70 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.141,74 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - 4780980


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 9
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Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 234
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 11/2016 Data Pagto: 29.11.2016 16.03.2021 17:46:20 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : AJUDANTE DISTRIBUICAO
Centro Custo : 31870013 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 880,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 4,00 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 880,00
0040 Hora Extra 50% 0,58 3,48
0057 Adicional Noturno 20% 97,13 77,70
0142 Adic. Not. 20% Extensão 4,13 3,30
0286 Produtividade Operacional 534,00
0301 DSR s/ Adicional Noturno 24,60 20,25
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 24,60 0,87
0307 DSR s/ Produtividade Oper 25,60 128,16
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 148,29
5490 Desconto Vale Refeição 4,80

Total 1.647,76 153,09


TRANS021 Líquido ==> 1.494,67
Base INSS Funcionário: 1.647,76 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 1.647,76 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 1.647,76 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 131,82 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.120,29 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 235
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 12/2016 Data Pagto: 29.12.2016 16.03.2021 17:46:51 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : AJUDANTE DISTRIBUICAO
Centro Custo : 31870013 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 880,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 4,00 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 880,00
/320 Salário família 29,16
/337 Diferença de 13º salário 5,88
0040 Hora Extra 50% 1,08 6,48
0057 Adicional Noturno 20% 85,28 68,22
0286 Produtividade Operacional 600,00
0301 DSR s/ Adicional Noturno 22,40 12,40
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 22,40 1,18
0307 DSR s/ Produtividade Oper 24,60 150,00
/303 Trib.INSS (13o) 9,00 0,53
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 154,64
5490 Desconto Vale Refeição 5,40

Total 1.753,32 160,57


TRANS021 Líquido ==> 1.592,75
Base INSS Funcionário: 1.718,28 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 5,88
Base INSS Empresa: 1.718,28 Base INSS 13ºSal. Empresa: 5,88
Base F.G.T.S.: 1.718,28 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 5,88
F.G.T.S. do Mês: 137,46 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,47
Base I.R.R.F.: 1.184,46 Base I.R.R.F. 13º: 1.125,80
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 236
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 12/2016 Data Pagto: 15.12.2016 16.03.2021 17:46:35 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : AJUDANTE DISTRIBUICAO
Centro Custo : 31870013 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 880,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 4,00 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
/333 13º salário - Dezembro 12,00 880,00
/DM0 Média Valores 13º Salário 1,00 613,22
/DM1 Média HExtras 13º Salário 38,68 154,72
/303 Trib.INSS (13o) 9,00 148,31
/344 Desconto 1º parc. 13º pg 823,99

Total 1.647,94 972,30


TRANS021 Líquido ==> 675,64
Base INSS Funcionário: 0,00 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 1.647,94
Base INSS Empresa: 0,00 Base INSS 13ºSal. Empresa: 1.647,94
Base F.G.T.S.: 0,00 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 823,95
F.G.T.S. do Mês: 0,00 F.G.T.S. 13º Sal.: 65,91
Base I.R.R.F.: 0,00 Base I.R.R.F. 13º: 1.120,45
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - 4780980


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 12
Número do documento: 21060416215786800000007898185
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 237
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 01/2017 Data Pagto: 30.01.2017 16.03.2021 17:47:06 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : AJUDANTE DISTRIBUICAO
Centro Custo : 31870013 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 937,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 4,26 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Mês Retroc. Unidade Proventos Descontos
0040 Hora Extra 50% 10/2016 9,96- 59,76
0040 Hora Extra 50% 0,80 5,11
0057 Adicional Noturno 20% 84,34 71,84
0142 Adic. Not. 20% Extensão 3,15 2,68
0286 Produtividade Operacional 600,00
0301 DSR s/ Adicional Noturno 26,50 14,33
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 10/2016 11,95
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 26,50 0,98
0307 DSR s/ Produtividade Oper 27,40 88,89
9C13 Médias Férias Vlr. mês 30,00 604,47
9C14 Médias Férias Vlr.1/3 mês 30,00 201,49
M389 Provisão Contr. INSS rec. 194,93
MC03 Férias no mês 30,00 937,00
MC04 Férias 1/3 no mês 30,00 312,33
MC13 Médias férias no mês 35,00 149,05
MC14 Médias férias 1/3 no mês 35,00 49,68
/314 Contr. INSS Remuneração 11,00 326,27
9O10 Médias Férias Vlr. - imp 30,00 604,47
9O12 Méd.Férias Vlr. 1/3 - imp 30,00 201,49
MO00 Férias - imp 30,00 880,00
MO02 Férias 1/3 - imp 30,00 293,33
MO10 Médias férias - imp 35,00 139,98
MO12 Médias férias 1/3 - imp 35,00 46,66

Total 3.232,78 2.563,91


TRANS021 Líquido ==> 668,87
Base INSS Funcionário: 2.966,14 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.966,14 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.966,14 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 237,28 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 216,06 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 13
Número do documento: 21060416215786800000007898185
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 238
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 02/2017 Data Pagto: 24.02.2017 16.03.2021 17:47:24 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : AJUDANTE DISTRIBUICAO
Centro Custo : 31870013 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 937,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 4,26 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 937,00
/320 Salário família 31,07
/314 Contr. INSS Remuneração 8,00 74,96
5490 Desconto Vale Refeição 4,80

Total 968,07 79,76


TRANS021 Líquido ==> 888,31
Base INSS Funcionário: 937,00 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 937,00 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 937,00 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 74,96 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 482,86 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - 4780980


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 14
Número do documento: 21060416215786800000007898185
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 239
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 03/2017 Data Pagto: 30.03.2017 16.03.2021 17:47:42 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.620,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.620,00
0040 Hora Extra 50% 2,82 31,15
0286 Produtividade Operacional 600,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 24,40 5,19
0307 DSR s/ Produtividade Oper 24,40 100,00
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 212,07
5483 Contribuição Sindical 54,00
5490 Desconto Vale Refeição 5,20

Total 2.356,34 271,27


TRANS021 Líquido ==> 2.085,07
Base INSS Funcionário: 2.356,34 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.356,34 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.356,34 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 188,50 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.765,09 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - 4780980


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 15
Número do documento: 21060416215786800000007898185
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 240
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 04/2017 Data Pagto: 27.04.2017 16.03.2021 17:47:59 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.620,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.620,00
0286 Produtividade Operacional 600,00
0307 DSR s/ Produtividade Oper 27,40 88,89
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 207,80
5490 Desconto Vale Refeição 4,60

Total 2.308,89 212,40


TRANS021 Líquido ==> 2.096,49
Base INSS Funcionário: 2.308,89 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.308,89 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.308,89 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 184,71 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.721,91 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - 4780980


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416215786800000007898185
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 16
Número do documento: 21060416215786800000007898185
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 241
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 05/2017 Data Pagto: 30.05.2017 16.03.2021 17:49:43 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.620,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.620,00
0286 Produtividade Operacional 405,00
0307 DSR s/ Produtividade Oper 23,70 123,26
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 193,34
5490 Desconto Vale Refeição 5,20

Total 2.148,26 198,54


TRANS021 Líquido ==> 1.949,72
Base INSS Funcionário: 2.148,26 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.148,26 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.148,26 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 171,86 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.575,74 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - 4780980


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416215786800000007898185
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 17
Número do documento: 21060416215786800000007898185
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 242
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 06/2017 Data Pagto: 29.06.2017 16.03.2021 17:49:59 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.620,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.620,00
0286 Produtividade Operacional 600,00
0307 DSR s/ Produtividade Oper 26,50 115,38
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 210,18
5490 Desconto Vale Refeição 4,20

Total 2.335,38 214,38


TRANS021 Líquido ==> 2.121,00
Base INSS Funcionário: 2.335,38 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.335,38 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.335,38 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 186,83 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.746,02 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 243
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 07/2017 Data Pagto: 28.07.2017 16.03.2021 17:50:18 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.620,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.620,00
0040 Hora Extra 50% 3,57 39,43
0286 Produtividade Operacional 540,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 22,70 12,55
0307 DSR s/ Produtividade Oper 24,60 135,00
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 211,22
5490 Desconto Vale Refeição 5,00

Total 2.346,98 216,22


TRANS021 Líquido ==> 2.130,76
Base INSS Funcionário: 2.346,98 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.346,98 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.346,98 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 187,75 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.756,58 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 244
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 08/2017 Data Pagto: 30.08.2017 16.03.2021 17:50:34 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.620,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.620,00
0040 Hora Extra 50% 4,46 49,26
0286 Produtividade Operacional 540,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 26,60 11,37
0307 DSR s/ Produtividade Oper 25,60 129,60
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 211,52
5490 Desconto Vale Refeição 5,20

Total 2.350,23 216,72


TRANS021 Líquido ==> 2.133,51
Base INSS Funcionário: 2.350,23 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.350,23 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.350,23 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 188,01 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.759,53 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 245
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 09/2017 Data Pagto: 28.09.2017 16.03.2021 17:50:49 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.620,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.620,00
0040 Hora Extra 50% 20,42 225,55
0046 Hora Extra 100% Feriado 9,98 146,98
0286 Produtividade Operacional 540,00
0302 DSR s/ H.Extras Normativa 24,60 36,75
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 24,60 56,39
0307 DSR s/ Produtividade Oper 26,50 103,85
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 245,65
/401 Tributo IRRF 7,50 15,05
5490 Desconto Vale Refeição 4,80

Total 2.729,52 265,50


TRANS021 Líquido ==> 2.464,02
Base INSS Funcionário: 2.729,52 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.729,52 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.729,52 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 218,36 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 2.104,69 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 21
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Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 246
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 10/2017 Data Pagto: 31.10.2017 16.03.2021 17:51:05 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.620,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.620,00
0040 Hora Extra 50% 16,12 178,05
0286 Produtividade Operacional 600,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 26,50 34,24
0307 DSR s/ Produtividade Oper 24,60 150,00
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 232,26
5421 Atrasos 0,22 1,62
5490 Desconto Vale Refeição 5,00

Total 2.582,29 238,88


TRANS021 Líquido ==> 2.343,41
Base INSS Funcionário: 2.580,67 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.580,67 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.580,67 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 206,45 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.969,23 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 247
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 11/2017 Data Pagto: 30.11.2017 16.03.2021 17:51:24 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.620,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.620,00
0040 Hora Extra 50% 18,93 209,09
0286 Produtividade Operacional 600,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 25,60 50,18
0307 DSR s/ Produtividade Oper 25,60 144,00
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 236,09
5490 Desconto Vale Refeição 4,80

Total 2.623,27 240,89


TRANS021 Líquido ==> 2.382,38
Base INSS Funcionário: 2.623,27 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.623,27 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.623,27 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 209,86 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 2.008,00 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 248
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 12/2017 Data Pagto: 29.12.2017 16.03.2021 17:51:56 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.620,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.620,00
/337 Diferença de 13º salário 23,04
0040 Hora Extra 50% 19,38 214,06
0286 Produtividade Operacional 600,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 24,50 44,60
0307 DSR s/ Produtividade Oper 24,60 150,00
/303 Trib.INSS (13o) 9,00 2,08
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 236,57
5490 Desconto Vale Refeição 5,00

Total 2.651,70 243,65


TRANS021 Líquido ==> 2.408,05
Base INSS Funcionário: 2.628,66 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 23,04
Base INSS Empresa: 2.628,66 Base INSS 13ºSal. Empresa: 23,04
Base F.G.T.S.: 2.628,66 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 23,04
F.G.T.S. do Mês: 210,29 F.G.T.S. 13º Sal.: 1,84
Base I.R.R.F.: 2.012,91 Base I.R.R.F. 13º: 1.782,31
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 24
Número do documento: 21060416215786800000007898185
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 249
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 12/2017 Data Pagto: 15.12.2017 16.03.2021 17:51:40 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.620,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
/333 13º salário - Dezembro 12,00 1.620,00
/DM0 Média Valores 13º Salário 1,00 618,53
/DM1 Média HExtras 13º Salário 15,44 113,69
/303 Trib.INSS (13o) 9,00 211,69
/344 Desconto 1º parc. 13º pg 1.162,55

Total 2.352,22 1.374,24


TRANS021 Líquido ==> 977,98
Base INSS Funcionário: 0,00 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 2.352,22
Base INSS Empresa: 0,00 Base INSS 13ºSal. Empresa: 2.352,22
Base F.G.T.S.: 0,00 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 1.189,67
F.G.T.S. do Mês: 0,00 F.G.T.S. 13º Sal.: 95,17
Base I.R.R.F.: 0,00 Base I.R.R.F. 13º: 1.761,35
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 25
Número do documento: 21060416215786800000007898185
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 250
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 01/2018 Data Pagto: 31.01.2018 16.03.2021 17:52:12 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.620,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.620,00
0040 Hora Extra 50% 19,46 214,94
0286 Produtividade Operacional 600,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 25,70 60,18
0307 DSR s/ Produtividade Oper 25,60 144,00
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 237,52
5490 Desconto Vale Refeição 5,00

Total 2.639,12 242,52


TRANS021 Líquido ==> 2.396,60
Base INSS Funcionário: 2.639,12 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.639,12 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.639,12 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 211,12 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 2.022,42 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - 4780980


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416215786800000007898185
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 26
Número do documento: 21060416215786800000007898185
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 251
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 02/2018 Data Pagto: 28.02.2018 16.03.2021 17:52:56 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.620,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.620,00
0040 Hora Extra 50% 20,59 227,43
0286 Produtividade Operacional 600,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 27,40 33,69
0307 DSR s/ Produtividade Oper 26,50 115,38
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 233,68
5490 Desconto Vale Refeição 4,80

Total 2.596,50 238,48


TRANS021 Líquido ==> 2.358,02
Base INSS Funcionário: 2.596,50 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.596,50 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.596,50 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 207,72 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.983,64 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - 4780980


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 27
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Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 252
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 03/2018 Data Pagto: 30.03.2018 16.03.2021 17:53:12 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.620,00 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.620,00
0040 Hora Extra 50% 9,13 100,85
0286 Produtividade Operacional 600,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 24,40 16,81
0307 DSR s/ Produtividade Oper 24,40 100,00
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 219,38
5490 Desconto Vale Refeição 5,40

Total 2.437,66 224,78


TRANS021 Líquido ==> 2.212,88
Base INSS Funcionário: 2.437,66 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.437,66 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.437,66 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 195,01 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.839,10 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 28
Número do documento: 21060416215786800000007898185
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 253
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 04/2018 Data Pagto: 30.04.2018 17.03.2021 08:07:06 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.668,60 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,58 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Mês Retroc. Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 07/2017 48,60
0001 Salário Mensalista 08/2017 48,60
0001 Salário Mensalista 09/2017 48,60
0001 Salário Mensalista 10/2017 48,60
0001 Salário Mensalista 11/2017 48,60
0001 Salário Mensalista 12/2017 48,60
0001 Salário Mensalista 01/2018 48,60
0001 Salário Mensalista 02/2018 48,60
0001 Salário Mensalista 03/2018 48,60
0001 Salário Mensalista 30,00 1.668,60
0040 Hora Extra 50% 07/2017 1,19
0040 Hora Extra 50% 08/2017 1,48
0040 Hora Extra 50% 09/2017 6,76
0040 Hora Extra 50% 10/2017 5,34
0040 Hora Extra 50% 11/2017 6,27
0040 Hora Extra 50% 12/2017 6,42
0040 Hora Extra 50% 01/2018 6,45
0040 Hora Extra 50% 02/2018 6,82
0040 Hora Extra 50% 03/2018 3,02
0040 Hora Extra 50% 0,37 4,21
0046 Hora Extra 100% Feriado 09/2017 4,41
0225 Diferença 13º 52,01
0286 Produtividade Operacional 570,00
0302 DSR s/ H.Extras Normativa 09/2017 1,10
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 07/2017 0,37
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 08/2017 0,34
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 09/2017 1,69
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 10/2017 1,03
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 11/2017 1,51
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 12/2017 1,33
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 01/2018 1,81
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 02/2018 1,01
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 03/2018 0,50
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 25,60 1,01
Total 2.901,70 401,50
TRANS021 Líquido ==> 2.500,20
Base INSS Funcionário: 2.901,65 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.901,65 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.901,65 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 232,13 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 2.203,29 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4780980 - Pág. 29
Número do documento: 21060416215786800000007898185
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 254
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 04/2018 Data Pagto: 30.04.2018 17.03.2021 08:07:06 Pág: 2
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.668,60 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,58 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0307 DSR s/ Produtividade Oper 26,50 109,62
/314 Contr. INSS Remuneração 11,00 319,18
/401 Tributo IRRF 7,50 22,45
5421 Atrasos 10/2017 0,05
5490 Desconto Vale Refeição 4,20
5531 Contribuição Negocial 03/2018 55,62

Total 2.901,70 401,50


TRANS021 Líquido ==> 2.500,20
Base INSS Funcionário: 2.901,65 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.901,65 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.901,65 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 232,13 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 2.203,29 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - 4780980


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Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 255
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 05/2018 Data Pagto: 31.05.2018 17.03.2021 08:07:35 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.668,60 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,58 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 5,00 278,10
0040 Hora Extra 50% 0,03 0,34
0286 Produtividade Operacional 570,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 24,60 0,09
0307 DSR s/ Produtividade Oper 24,60 142,50
9C13 Médias Férias Vlr. mês 25,00 498,17
9C14 Médias Férias Vlr.1/3 mês 25,00 166,06
9Z13 Médias Férias Vlr.mês seg 5,00 99,63
9Z14 Médias Fér.Vlr.1/3mês seg 5,00 33,21
M389 Provisão Contr. INSS rec. 352,68
MC03 Férias no mês 25,00 1.390,50
MC04 Férias 1/3 no mês 25,00 463,50
MC13 Médias férias no mês 15,19 115,22
MC14 Médias férias 1/3 no mês 15,19 38,41
MZ03 Férias mês seg 5,00 278,10
MZ04 Férias 1/3 mês seg 5,00 92,70
MZ13 Médias férias mês seg 3,04 23,04
MZ14 Médias férias 1/3 mês seg 3,04 7,68
/314 Contr. INSS Remuneração 11,00 402,91
5490 Desconto Vale Refeição 2,30
9O10 Médias Férias Vlr. - imp 30,00 597,80
9O12 Méd.Férias Vlr. 1/3 - imp 30,00 199,27
M388 Provisão Contr. INSS ded 58,78
MO00 Férias - imp 30,00 1.668,60
MO02 Férias 1/3 - imp 30,00 556,20
MO10 Médias férias - imp 18,23 138,27
MO12 Médias férias 1/3 - imp 18,23 46,09

Total 4.549,93 3.670,22


TRANS021 Líquido ==> 879,71
Base INSS Funcionário: 3.662,89 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 3.662,89 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 3.662,89 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 293,02 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 502,84 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 1
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 256
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 06/2018 Data Pagto: 29.06.2018 17.03.2021 08:07:52 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.668,60 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,58 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 25,00 1.390,50
0286 Produtividade Operacional 116,13
0307 DSR s/ Produtividade Oper 26,50 22,33
9C13 Médias Férias Vlr. mês 5,00 99,63
9C14 Médias Férias Vlr.1/3 mês 5,00 33,21
M389 Provisão Contr. INSS rec. 58,78
MC03 Férias no mês 5,00 278,10
MC04 Férias 1/3 no mês 5,00 92,70
MC13 Médias férias no mês 3,04 23,04
MC14 Médias férias 1/3 no mês 3,04 7,68
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 185,69
5490 Desconto Vale Refeição 4,33
5538 Empréstimo Santander 274,66
9O13 Méd.Fér.Vlr. mês sg - imp 5,00 99,63
9O14 Méd.Fér.Vlr. 1/3 m.s -imp 5,00 33,21
MO03 Férias mês seg - imp 5,00 278,10
MO04 Férias 1/3 mês seg - imp 5,00 92,70
MO13 Médias fér. mês seg - imp 3,04 23,04
MO14 Méd.fér. 1/3 mês seg imp 3,04 7,68

Total 2.122,10 999,04


TRANS021 Líquido ==> 1.123,06
Base INSS Funcionário: 2.063,32 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.063,32 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.063,32 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 165,05 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.022,87 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416215786800000007898236
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 2
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 257
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 07/2018 Data Pagto: 31.07.2018 17.03.2021 08:09:25 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.668,60 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,58 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.668,60
0040 Hora Extra 50% 1,83 20,82
0094 Banco de Horas 50% 15,73 178,96
0286 Produtividade Operacional 570,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 24,60 49,95
0307 DSR s/ Produtividade Oper 25,50 114,00
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 234,20
5490 Desconto Vale Refeição 4,94
5531 Contribuição Negocial 55,62
5538 Empréstimo Santander 274,66

Total 2.602,33 569,42


TRANS021 Líquido ==> 2.032,91
Base INSS Funcionário: 2.602,33 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.602,33 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.602,33 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 208,18 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.988,95 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 3
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 258
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 08/2018 Data Pagto: 31.08.2018 17.03.2021 08:13:06 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.727,50 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,85 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Mês Retroc. Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 07/2018 58,90
0001 Salário Mensalista 30,00 1.727,50
0040 Hora Extra 50% 07/2018 0,73
0040 Hora Extra 50% 0,02 0,24
0094 Banco de Horas 50% 07/2018 6,31
0286 Produtividade Operacional 600,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 07/2018 1,76
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 27,50 0,04
0307 DSR s/ Produtividade Oper 25,60 144,00
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 228,55
5490 Desconto Vale Refeição 5,56
5531 Contribuição Negocial 07/2018 1,96
5538 Empréstimo Santander 274,66

Total 2.539,48 510,73


TRANS021 Líquido ==> 2.028,75
Base INSS Funcionário: 2.539,48 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.539,48 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.539,48 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 203,15 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.931,75 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - e4cd864


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Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 259
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 09/2018 Data Pagto: 28.09.2018 17.03.2021 08:13:26 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.727,50 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,85 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.727,50
0286 Produtividade Operacional 600,00
0307 DSR s/ Produtividade Oper 27,40 88,89
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 217,47
5490 Desconto Vale Refeição 4,66
5538 Empréstimo Santander 274,66

Total 2.416,39 496,79


TRANS021 Líquido ==> 1.919,60
Base INSS Funcionário: 2.416,39 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.416,39 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.416,39 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 193,31 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.819,74 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 5
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 260
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 10/2018 Data Pagto: 31.10.2018 17.03.2021 08:13:41 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.727,50 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,85 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.727,50
0040 Hora Extra 50% 0,12 1,41
0286 Produtividade Operacional 600,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 26,40 0,22
0307 DSR s/ Produtividade Oper 23,70 182,61
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 226,05
5490 Desconto Vale Refeição 4,91
5538 Empréstimo Santander 274,66

Total 2.511,74 505,62


TRANS021 Líquido ==> 2.006,12
Base INSS Funcionário: 2.511,74 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.511,74 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.511,74 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 200,93 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.906,51 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 6
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Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 261
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 11/2018 Data Pagto: 30.11.2018 17.03.2021 08:13:58 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.727,50 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,85 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.727,50
0286 Produtividade Operacional 600,00
0307 DSR s/ Produtividade Oper 26,50 115,38
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 219,85
5490 Desconto Vale Refeição 5,12
5538 Empréstimo Santander 274,66

Total 2.442,88 499,63


TRANS021 Líquido ==> 1.943,25
Base INSS Funcionário: 2.442,88 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.442,88 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.442,88 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 195,43 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.843,85 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 7
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 262
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 12/2018 Data Pagto: 31.12.2018 17.03.2021 08:14:39 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.727,50 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,85 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.727,50
/337 Diferença de 13º salário 0,80
0040 Hora Extra 50% 0,80 9,42
0286 Produtividade Operacional 600,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 24,60 2,36
0307 DSR s/ Produtividade Oper 24,60 150,00
/303 Trib.INSS (13o) 9,00 0,08
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 224,03
5490 Desconto Vale Refeição 4,69
5538 Empréstimo Santander 274,66

Total 2.490,08 503,46


TRANS021 Líquido ==> 1.986,62
Base INSS Funcionário: 2.489,28 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,80
Base INSS Empresa: 2.489,28 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,80
Base F.G.T.S.: 2.489,28 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,80
F.G.T.S. do Mês: 199,14 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,06
Base I.R.R.F.: 1.886,07 Base I.R.R.F. 13º: 1.877,63
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 8
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 263
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 12/2018 Data Pagto: 20.12.2018 17.03.2021 08:14:24 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.727,50 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,85 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
/333 13º salário - Dezembro 12,00 1.727,50
/DM0 Média Valores 13º Salário 1,00 664,08
/DM1 Média HExtras 13º Salário 11,16 87,63
/303 Trib.INSS (13o) 9,00 223,12
/344 Desconto 1º parc. 13º pg 1.241,44

Total 2.479,21 1.464,56


TRANS021 Líquido ==> 1.014,65
Base INSS Funcionário: 0,00 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 2.479,21
Base INSS Empresa: 0,00 Base INSS 13ºSal. Empresa: 2.479,21
Base F.G.T.S.: 0,00 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 1.237,77
F.G.T.S. do Mês: 0,00 F.G.T.S. 13º Sal.: 99,02
Base I.R.R.F.: 0,00 Base I.R.R.F. 13º: 1.876,91
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 9
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Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 264
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 01/2019 Data Pagto: 31.01.2019 17.03.2021 08:15:42 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.727,50 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,85 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.727,50
0040 Hora Extra 50% 3,40 40,05
0286 Produtividade Operacional 600,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 25,60 9,61
0307 DSR s/ Produtividade Oper 25,60 144,00
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 226,90
5490 Desconto Vale Refeição 5,55
5538 Empréstimo Santander 274,66

Total 2.521,16 507,11


TRANS021 Líquido ==> 2.014,05
Base INSS Funcionário: 2.521,16 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.521,16 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.521,16 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 201,69 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.915,08 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 10
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 265
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 02/2019 Data Pagto: 28.02.2019 17.03.2021 08:16:07 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.727,50 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,85 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.727,50
0040 Hora Extra 50% 1,36 16,02
0286 Produtividade Operacional 570,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 26,40 2,46
0307 DSR s/ Produtividade Oper 26,50 109,62
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 207,46
5421 Atrasos 8,00 62,82
5423 Desconto DSR 1,00 57,58
5490 Desconto Vale Refeição 5,12
5538 Empréstimo Santander 274,66

Total 2.425,60 607,64


TRANS021 Líquido ==> 1.817,96
Base INSS Funcionário: 2.305,20 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.305,20 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.305,20 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 184,41 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.718,56 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - e4cd864


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416215786800000007898236
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 11
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 266
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 03/2019 Data Pagto: 29.03.2019 17.03.2021 08:16:21 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.727,50 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,85 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 4,00 230,33
0203 Reversão Provisão Férias 274,66
0286 Produtividade Operacional 510,00
0307 DSR s/ Produtividade Oper 24,40 85,00
9C13 Médias Férias Vlr. mês 26,00 572,82
9C14 Médias Férias Vlr.1/3 mês 26,00 190,94
9Z13 Médias Férias Vlr.mês seg 4,00 88,13
9Z14 Médias Fér.Vlr.1/3mês seg 4,00 29,38
M389 Provisão Contr. INSS rec. 378,43
MC03 Férias no mês 26,00 1.497,17
MC04 Férias 1/3 no mês 26,00 499,06
MC13 Médias férias no mês 21,17 166,25
MC14 Médias férias 1/3 no mês 21,17 55,42
MZ03 Férias mês seg 4,00 230,33
MZ04 Férias 1/3 mês seg 4,00 76,77
MZ13 Médias férias mês seg 3,26 25,58
MZ14 Médias férias 1/3 mês seg 3,26 8,53
/314 Contr. INSS Remuneração 11,00 418,76
5482 Contribuição Assistencial 94,05
5490 Desconto Vale Refeição 0,43
5538 Empréstimo Santander 274,66
9O10 Médias Férias Vlr. - imp 30,00 660,95
9O12 Méd.Férias Vlr. 1/3 - imp 30,00 220,32
M388 Provisão Contr. INSS ded 50,46
MO00 Férias - imp 30,00 1.727,50
MO02 Férias 1/3 - imp 30,00 575,83
MO10 Médias férias - imp 24,43 191,82
MO12 Médias férias 1/3 - imp 24,43 63,94

Total 4.918,80 4.278,72


TRANS021 Líquido ==> 640,08
Base INSS Funcionário: 3.806,99 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 3.806,99 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 3.806,99 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 304,55 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 355,36 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 267
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 04/2019 Data Pagto: 30.04.2019 17.03.2021 08:23:13 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.727,50 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,85 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 26,00 1.497,17
0286 Produtividade Operacional 96,77
0307 DSR s/ Produtividade Oper 26,50 18,61
9C13 Médias Férias Vlr. mês 4,00 88,13
9C14 Médias Férias Vlr.1/3 mês 4,00 29,38
M389 Provisão Contr. INSS rec. 50,46
MC03 Férias no mês 4,00 230,33
MC04 Férias 1/3 no mês 4,00 76,77
MC13 Médias férias no mês 3,26 25,58
MC14 Médias férias 1/3 no mês 3,26 8,53
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 186,41
5490 Desconto Vale Refeição 4,05
5538 Empréstimo Santander 274,66
9O13 Méd.Fér.Vlr. mês sg - imp 4,00 88,13
9O14 Méd.Fér.Vlr. 1/3 m.s -imp 4,00 29,38
MO03 Férias mês seg - imp 4,00 230,33
MO04 Férias 1/3 mês seg - imp 4,00 76,77
MO13 Médias fér. mês seg - imp 3,26 25,58
MO14 Méd.fér. 1/3 mês seg imp 3,26 8,53

Total 2.121,73 923,84


TRANS021 Líquido ==> 1.197,89
Base INSS Funcionário: 2.071,27 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.071,27 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.071,27 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 165,69 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.097,42 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - e4cd864


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Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 268
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 05/2019 Data Pagto: 31.05.2019 17.03.2021 08:23:27 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.727,50 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,85 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.727,50
0286 Produtividade Operacional 600,00
0307 DSR s/ Produtividade Oper 25,50 120,00
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 220,27
5490 Desconto Vale Refeição 4,91
5501 Multa de Trânsito 156,18
5538 Empréstimo Santander 274,66

Total 2.447,50 656,02


TRANS021 Líquido ==> 1.791,48
Base INSS Funcionário: 2.447,50 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.447,50 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.447,50 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 195,80 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.848,05 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 269
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 06/2019 Data Pagto: 28.06.2019 17.03.2021 08:23:56 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.727,50 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,85 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.727,50
0286 Produtividade Operacional 600,00
0307 DSR s/ Produtividade Oper 26,50 115,38
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 219,85
5490 Desconto Vale Refeição 4,69
5538 Empréstimo Santander 286,12

Total 2.442,88 510,66


TRANS021 Líquido ==> 1.932,22
Base INSS Funcionário: 2.442,88 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.442,88 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.442,88 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 195,43 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.843,85 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 15
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 270
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 07/2019 Data Pagto: 31.07.2019 17.03.2021 08:24:55 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.727,50 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 7,85 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.727,50
0057 Adicional Noturno 20% 1,58 2,48
0094 Banco de Horas 50% 42,28 497,99
0286 Produtividade Operacional 450,00
0301 DSR s/ Adicional Noturno 23,60 0,65
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 23,60 129,91
0307 DSR s/ Produtividade Oper 23,70 136,96
/314 Contr. INSS Remuneração 11,00 324,00
/401 Tributo IRRF 7,50 25,37
5490 Desconto Vale Refeição 4,69
5538 Empréstimo Santander 286,12

Total 2.945,49 640,18


TRANS021 Líquido ==> 2.305,31
Base INSS Funcionário: 2.945,49 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.945,49 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.945,49 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 235,63 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 2.242,31 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 16
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 271
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 08/2019 Data Pagto: 30.08.2019 17.03.2021 08:25:11 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.839,63 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 8,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.839,63
0286 Produtividade Operacional 570,00
0307 DSR s/ Produtividade Oper 26,50 109,62
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 215,19
5421 Atrasos 8,00 66,90
5423 Desconto DSR 1,00 61,32
5490 Desconto Vale Refeição 4,91
5531 Contribuição Negocial 61,32
5538 Empréstimo Santander 286,12

Total 2.519,25 695,76


TRANS021 Líquido ==> 1.823,49
Base INSS Funcionário: 2.391,03 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.391,03 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.391,03 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 191,28 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.796,66 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 17
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 272
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 09/2019 Data Pagto: 30.09.2019 17.03.2021 08:30:31 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.839,63 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 8,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.839,63
0040 Hora Extra 50% 0,03 0,38
0286 Produtividade Operacional 360,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 25,60 0,09
0307 DSR s/ Produtividade Oper 26,50 69,23
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 198,21
5421 Atrasos 8,00 66,90
5490 Desconto Vale Refeição 4,75
5531 Contribuição Negocial 61,32
5538 Empréstimo Santander 286,12

Total 2.269,33 617,30


TRANS136 Líquido ==> 1.652,03
Base INSS Funcionário: 2.202,43 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.202,43 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.202,43 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 176,19 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.625,04 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 18
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 273
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 10/2019 Data Pagto: 31.10.2019 17.03.2021 08:30:48 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.839,63 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 8,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 25,00 1.533,02
0036 Auxílio Enfermidade 5,00 306,61
0286 Produtividade Operacional 510,00
0307 DSR s/ Produtividade Oper 24,60 127,50
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 222,94
5490 Desconto Vale Refeição 5,40
5538 Empréstimo Santander 286,12

Total 2.477,13 514,46


TRANS136 Líquido ==> 1.962,67
Base INSS Funcionário: 2.477,13 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.477,13 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.477,13 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 198,17 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.875,01 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - e4cd864


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 19
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 274
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 11/2019 Data Pagto: 29.11.2019 17.03.2021 08:31:02 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.839,63 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 8,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.839,63
0040 Hora Extra 50% 3,17 39,76
0286 Produtividade Operacional 600,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 24,60 9,94
0307 DSR s/ Produtividade Oper 26,50 115,38
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 234,42
5490 Desconto Vale Refeição 5,18
5538 Empréstimo Santander 286,12

Total 2.604,71 525,72


TRANS136 Líquido ==> 2.078,99
Base INSS Funcionário: 2.604,71 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.604,71 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.604,71 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 208,37 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.991,11 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - e4cd864


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416215786800000007898236
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 20
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Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 275
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 12/2019 Data Pagto: 31.12.2019 17.03.2021 08:31:50 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.839,63 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 8,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.839,63
/337 Diferença de 13º salário 3,22
0286 Produtividade Operacional 570,00
0307 DSR s/ Produtividade Oper 24,60 142,50
/303 Trib.INSS (13o) 9,00 0,29
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 229,69
/403 Tributo IRRF (13o) 7,50 0,22
5490 Desconto Vale Refeição 4,32
5538 Empréstimo Santander 286,12

Total 2.555,35 520,64


TRANS136 Líquido ==> 2.034,71
Base INSS Funcionário: 2.552,13 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 3,22
Base INSS Empresa: 2.552,13 Base INSS 13ºSal. Empresa: 3,22
Base F.G.T.S.: 2.552,13 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 3,22
F.G.T.S. do Mês: 204,17 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,25
Base I.R.R.F.: 1.943,26 Base I.R.R.F. 13º: 1.911,06
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - e4cd864


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PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 276
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 12/2019 Data Pagto: 20.12.2019 17.03.2021 08:31:18 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.839,63 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 8,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
/333 13º salário - Dezembro 12,00 1.839,63
/DM0 Média Valores 13º Salário 1,00 601,64
/DM1 Média HExtras 13º Salário 8,64 72,25
/303 Trib.INSS (13o) 9,00 226,21
/344 Desconto 1º parc. 13º pg 1.252,21
/403 Tributo IRRF (13o) 7,50 0,31

Total 2.513,52 1.478,73


TRANS136 Líquido ==> 1.034,79
Base INSS Funcionário: 0,00 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 2.513,52
Base INSS Empresa: 0,00 Base INSS 13ºSal. Empresa: 2.513,52
Base F.G.T.S.: 0,00 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 1.261,31
F.G.T.S. do Mês: 0,00 F.G.T.S. 13º Sal.: 100,90
Base I.R.R.F.: 0,00 Base I.R.R.F. 13º: 1.908,13
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - e4cd864


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PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 277
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 01/2020 Data Pagto: 31.01.2020 17.03.2021 08:32:07 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.839,63 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 8,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.839,63
0040 Hora Extra 50% 0,18 2,26
0286 Produtividade Operacional 540,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 25,60 0,54
0307 DSR s/ Produtividade Oper 25,60 129,60
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 226,08
5490 Desconto Vale Refeição 5,61
5538 Empréstimo Santander 286,12

Total 2.512,03 517,81


TRANS136 Líquido ==> 1.994,22
Base INSS Funcionário: 2.512,03 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.512,03 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.512,03 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 200,96 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.906,77 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - e4cd864


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 23
Número do documento: 21060416215786800000007898236
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PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 278
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Período : 02/2020 Data Pagto: 28.02.2020 17.03.2021 08:32:24 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.839,63 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 8,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 24,00 1.471,70
0036 Auxílio Enfermidade 6,00 367,93
0040 Hora Extra 50% 1,71 21,45
0286 Produtividade Operacional 570,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 26,50 4,13
0307 DSR s/ Produtividade Oper 26,50 109,62
/314 Contr. INSS Remuneração 9,00 229,03
5490 Desconto Vale Refeição 4,97
5538 Empréstimo Santander 286,12

Total 2.544,83 520,12


TRANS136 Líquido ==> 2.024,71
Base INSS Funcionário: 2.544,83 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.544,83 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.544,83 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 203,58 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.936,62 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 24
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 279
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 03/2020 Data Pagto: 31.03.2020 17.03.2021 08:32:38 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.839,63 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 8,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 30,00 1.839,63
0040 Hora Extra 50% 0,20 2,51
0286 Produtividade Operacional 420,00
0303 DSR s/ H.Extras ñ Normat. 25,40 0,40
0307 DSR s/ Produtividade Oper 25,40 67,20
/314 Contr. INSS Remuneração 8,64 201,19
5490 Desconto Vale Refeição 5,18
5538 Empréstimo Santander 286,12

Total 2.329,74 492,49


TRANS136 Líquido ==> 1.837,25
Base INSS Funcionário: 2.329,74 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 2.329,74 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 2.329,74 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 186,37 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.749,37 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - e4cd864


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 25
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 280
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 04/2020 Data Pagto: 30.04.2020 17.03.2021 08:32:53 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.839,63 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 8,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 17,00 1.042,46
0286 Produtividade Operacional 540,00
0307 DSR s/ Produtividade Oper 26,50 103,85
1251 Crédito Vale Refeição 194,31
YT01 Indenização MP 936/2020 13,00 239,15
/314 Contr. INSS Remuneração 8,07 136,08
5490 Desconto Vale Refeição 0,43
5491 Desc. Crédito Vale Refeiç 194,31
5538 Empréstimo Santander 307,39

Total 2.119,77 638,21


TRANS136 Líquido ==> 1.481,56
Base INSS Funcionário: 1.686,31 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 1.686,31 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 1.686,31 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 134,90 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 1.171,05 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 26
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 281
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 05/2020 Data Pagto: 29.05.2020 17.03.2021 08:33:08 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.839,63 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 8,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0286 Produtividade Operacional 340,00
0307 DSR s/ Produtividade Oper 24,60 85,00
YT01 Indenização MP 936/2020 30,00 551,89
/314 Contr. INSS Remuneração 7,50 31,87
5538 Empréstimo Santander 307,39

Total 976,89 339,26


TRANS136 Líquido ==> 637,63
Base INSS Funcionário: 425,00 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 425,00 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 425,00 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 34,00 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 13,95 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - e4cd864


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416215786800000007898236
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 27
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 282
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 06/2020 Data Pagto: 30.06.2020 17.03.2021 08:33:25 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.839,63 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 8,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 8,00 490,57
0203 Reversão Provisão Férias 307,39
9C13 Médias Férias Vlr. mês 6,00 130,62
9Z13 Médias Férias Vlr.mês seg 24,00 522,48
M389 Provisão Contr. INSS rec. 336,05
MC03 Férias no mês 6,00 367,93
MC13 Médias férias no mês 1,51 12,65
MZ03 Férias mês seg 24,00 1.471,70
MZ13 Médias férias mês seg 6,05 50,61
YT01 Indenização MP 936/2020 16,00 294,34
/314 Contr. INSS Remuneração 7,66 89,81
5490 Desconto Vale Refeição 1,08
5538 Empréstimo Santander 307,39
9O10 Médias Férias Vlr. - imp 30,00 653,10
M388 Provisão Contr. INSS ded 249,34
MO00 Férias - imp 30,00 1.839,63
MO10 Médias férias - imp 7,57 63,26

Total 3.984,34 3.203,61


TRANS136 Líquido ==> 780,73
Base INSS Funcionário: 1.172,17 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 1.172,17 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 1.172,17 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 93,76 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 83,91 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:24 - e4cd864


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416215786800000007898236
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 28
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Cervejaria Petropolis S/A 73.410.326/0169-11
PB Cervejaria Petropolis S/A Sousa Fls.: 283
D E M O N S T R A T I V O D E P A G A M E N T O M E N S A L
Período : 07/2020 Data Pagto: 31.07.2020 17.03.2021 08:33:40 Pág: 1
Nº Pessoal : 237535 Nome : FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Admissão : 20.08.2015 Cargo : MOTORISTA
Centro Custo : 31870017 Área RH : PBCS Subárea RH : 0373
Salário Base : 1.839,63 Grupo : 1 Subgrupo : EO
Salário Hora : 8,36 CTPS nº : 69465 Série : 00030
Banco/Agência: 033/4187- C/C : 010453445 Ar.de Folha: ZD
Cod. Descrição Unidade Proventos Descontos
0001 Salário Mensalista 6,00 367,93
0286 Produtividade Operacional 104,00
0307 DSR s/ Produtividade Oper 24,60 26,00
9C13 Médias Férias Vlr. mês 24,00 522,48
M389 Provisão Contr. INSS rec. 249,34
MC03 Férias no mês 24,00 1.471,70
MC13 Médias férias no mês 6,05 50,61
/314 Contr. INSS Remuneração 9,62 310,33
5490 Desconto Vale Refeição 1,30
5531 Contribuição Negocial 61,32
5538 Empréstimo Santander 307,39
9O13 Méd.Fér.Vlr. mês sg - imp 24,00 522,48
MO03 Férias mês seg - imp 24,00 1.471,70
MO13 Médias fér. mês seg - imp 6,05 50,61

Total 2.792,06 2.725,13


TRANS136 Líquido ==> 66,93
Base INSS Funcionário: 3.224,32 Base INSS 13ºSal. Funcion.: 0,00
Base INSS Empresa: 3.224,32 Base INSS 13ºSal. Empresa: 0,00
Base F.G.T.S.: 3.224,32 Base F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
F.G.T.S. do Mês: 257,94 F.G.T.S. 13º Sal.: 0,00
Base I.R.R.F.: 71,09 Base I.R.R.F. 13º: 0,00
Qtd. Dependentes IR: 2 Base I.R.R.F. PLR: 0,00

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e4cd864 - Pág. 29
Número do documento: 21060416215786800000007898236
Fls.: 284

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. d04b1e0 - Pág. 1
Número do documento: 21060416215786800000007898190
Fls.: 285
TERMO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREGADOR
01 CNPJ/CEI 02 Razão Social/Nome
73.410.326/0169-11 Cervejaria Petropolis S/A
03 Endereço (logradouro, nº, andar, apartamento) 04 Bairro
R TEOTONIO FERREIRA DE ALMEIDA 93 JARDIM IRACEMA
05 Município 06 UF 07 CEP 08 CNAE 09 CNPJ/CEI Tomador/Obra
SOUSA PB 58807-080 4635402 00.000.000/0000-00
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHADOR
10 PIS/PASEP 11 Nome
16193211420 FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
12 Endereço (logradouro, nº, andar, apartamento) 13 Bairro
R NUCLEO TRES, 94 AREA RURAL
14 Município 15 UF 16 CEP 17 CTPS (nº, série, UF) 18 CPF
SOUSA PB 58814-000 69465, 00030, PB 080.624.704-58
19 Data de Nascimento 20 Nome da Mãe
12/07/1987 NOEMIA NOGUEIRA DA SILVA
DADOS DO CONTRATO
21 Tipo de Contrato
1. Contrato de trabalho por prazo indeterminado

22 Causa do Afastamento
Despedida sem justa causa, pelo empregador

23 Remuneração Mês Ant. 24 Data de Admissão 25 Data do Aviso Prévio 26 Data de Afastamento 27 Cód. Afastamento
497,93 20/08/2015 21/08/2020 21/08/2020 SJ2
28 Pensão Alim. (%) TRCT 29 Pensão Alim.(%) FGTS 30 Categoria do Trabalhador
0,00 0,00 Empregado
31 Código Sindical 32 CNPJ e Nome da Entidade Sindical Laboral
000.000.000.26922-0 11.312.416/0001-61 SINDICAPRO - SIND COND TR
DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS RESCISÓRIAS
VERBAS RESCISÓRIAS
Rubrica Valor Rubrica Valor Rubrica Valor
50 Saldo de 21,00/dias 51 Comissões 52 Gratificação
Salário (líquido de 0,00/faltas 1.287,74 . .
e DSR)
53 Adic. de Insalubridade 54 Adic. de Periculosidade 55 Adic. Noturno 0,00 horas
0,00% . 30,00% . a 0,00% .
56.1 Horas Extras 0,00 horas 57 Gorjetas 58 Descanso Semanal
a 0,00% . . Remunerado (DSR) . 61,32
59 Reflexo do DSR sobre 60 Multa Art. 477, § 8º/CLT 62 Salário-Família
Salário Variável . . .
63 13º Salário Proporcional 64.1 13º Salário-Exerc. 0000 65 Férias Proporc. 0,00/12
6,00/12 avos . 1.152,39 0,00/12 avos . avos .
66.1 Férias Venc. Per. Aquis. 68 Terço Constituc. de Férias 69 Aviso Prévio Indenizado
20/08/2019 a 19/08/2020 . 2.363,92 . 926,52 . 3.542,62
70 13º Salário (Aviso Prévio 71 Férias (Aviso Prévio 90 Ganhos Eventuais
Indenizado) . 192,06 Indenizado) . 415,65 Desvinculados do Salário . 548,71
95 PROVENTOS FÉRIAS 95.1 DSR PRODUTIVIDADE .
MÊS 1.026,16 . 105,52
.
99 Ajuste do saldo devedor TOTAL BRUTO
11.622,61
DEDUÇÕES
Desconto Valor Desconto Valor Desconto Valor
100 Pensão Alimentícia 101 Adiantamento Salarial 102 Adiantamento 13º
. . Salário
.
103 Aviso Prévio Indenizado 105 Empréstimo em 112.1 Previdência Social
0/dias. Consignação 2.452,12 . 164,61
.
112.2 Prev. Social - 13º 114.1 IRRF 114.2 IRRF sobre 13º Salário
Salário. 105,32 . .
115.1 VALE REFEIC DESC 115.2 DESC.VR N UTILIZ .
. 5,40 . 170,99
TOTAL DEDUÇÕES
2.898,44
VALOR LÍQUIDO
8.724,17

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Número do documento: 21060416215786900000007898180
Fls.: 286
TERMO DE HOMOLOGAÇÃO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
EMPREGADOR
01 CNPJ/CEI 02 Razão Social/Nome
73.410.326/0169-11 Cervejaria Petropolis S/A
TRABALHADOR
10 PIS/PASEP 11 Nome
16193211420 FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
17 CTPS (nº, série, UF) 18 CPF 19 Data de Nascimento 20 Nome da Mãe
69465, 00030, PB 080.624.704-58 12/07/1987 NOEMIA NOGUEIRA DA SILVA
CONTRATO
22 Causa do Afastamento
Despedida sem justa causa, pelo empregador

24 Data de Admissão 25 Data do Aviso Prévio 26 Data de Afastamento 27 Cód. Afast. 29 Pensão Alimentícia (%) FGTS
20/08/2015 21/08/2020 21/08/2020 SJ2 0,00
30 Categoria do Trabalhador
Empregado
31 Código Sindical 32 CNPJ e Nome da Entidade Sindical Laboral
000.000.000.26922-0 11.312.416/0001-61 SINDICAPRO - SIND COND TR

Foi prestada, gratuitamente, assistência na rescisão do contrato de trabalho, nos termos do artigo n.º 477, § 1º, da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sendo comprovado neste ato o efetivo pagamento das verbas rescisórias
especificadas no corpo do TRCT, no valor líquido de R$ 8.724,17 , o qual, devidamente rubricado pelas partes, é parte
integrante do presente Termo de Homologação.

As partes assistidas no presente ato de rescisão contratual foram identificadas como legítimas conforme previsto na Instrução
Normativa/SRT n.º 15/2010.

Fica ressalvado o direito de o trabalhador pleitear judicialmente os direitos informados no campo 155, abaixo.

/ , de de .

150 Assinatura do Empregador ou Preposto

151 Assinatura do Trabalhador 152 Assinatura do Responsável Legal do Trabalhador

153 Carimbo e Assinatura do Assistente 154 Nome do Órgão Homologador

155 Ressalvas

156 Informações à CAIXA:

A ASSISTÊNCIA NO ATO DE RESCISÃO CONTRATUAL É GRATUITA.


Pode o trabalhador iniciar ação judicial quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho até o limite de dois
anos após a extinção do contrato de trabalho (Inc. XXIX, Art. 7º da Constituição Federal/1988).

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Fls.: 287

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Fls.: 288

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Fls.: 289

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Fls.: 290

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Fls.: 291

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Fls.: 292

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Fls.: 293

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Fls.: 294

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. c0fe879 - Pág. 3
Número do documento: 21060416215786900000007898176
Fls.: 295

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Fls.: 296

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Número do documento: 21060416215786900000007898188
Fls.: 297

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 030786f - Pág. 2
Número do documento: 21060416215786900000007898188
Fls.: 298

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Número do documento: 21060416215786900000007898205
Fls.: 299

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e231830 - Pág. 2
Número do documento: 21060416215786900000007898205
Fls.: 300

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Fls.: 301

EXTRATO DO CADASTRO
Entidade
Ativa
CNPJ: 11.312.416/0001-61 Grau Entidade: Sindicato Código Sindical: 000.000.000.26922-0
Razão Social: SINDICATO DOS CONDUTORES EM TRANSPORTES RODOVIARIOS DE CARGAS PROPRIAS DO ESTADO DA
PARAIBA
Denominação: SINDICAPRO - Sindicato dos Condutores em Transportes Rodoviários de Cargas Próprias do Estado da Paraíba

Representação
Área Geoeconômica: Urbano Grupo: Trabalhador Classe: Empregados
Categoria: Condutores, ajudantes de motoristas, operadores de empilhadeiras nos setores da indústria, comercio, serviços, eventos,
instituições financeiras e educacionais. EXCETO a a categoria dos condutores e empregados em empresas de transporte de combustíveis e
de produtos perigosos e de derivados de petróleo, no estado da Paraíba, nos termos do art. 25, inciso II, da Portaria n.º 326/2013.

Abrangência: Estadual
Base Territorial: *Paraíba*.

Dados de Localização
Logradouro: Avenida Vasco da Gama - até 654/655 Número: 104
Complemento: sala 103 Bairro: Jaguaribe CEP: 58.015-180 Localidade/UF: João Pessoa/PB
E-Mail: sindpb@gmail.com Site: www.cargaspropriaspb.org
DDD 1: 83 Telefone 1: 998693986 DDD 2: 83 Telefone 2: 30315140

Diretoria
Duração do Mandato: 4 anos Funcionamento da direção: Presidencialismo
Forma de eleição: Direta Total de sindicalizados: 53 Total de votantes: 20
N. total de dirigentes eleitos: 12 N. de chapas: 1 N. de votos da chapa vencedora: 20

Data início mandato: 15/09/2017 Data término mandato: 15/09/2021


Dirigentes Sindicais Função CS RF
JOSE CARLOS FERREIRA DO NASCIMENTO Presidente x x
ANTONIO HENRIQUE FERREIRA SOARES Tesoureiro x
JOSE SIMPLICIO DE MENDONCA Diretor
LINCOLN HENRIQUE DA SILVA Diretor
SEBASTIAO CEZAR FERREIRA DE LIMA Diretor
AUSENILSON DA SILVA LOPES Membro do Conselho Fiscal
JOAO BATISTA DOS SANTOS Membro do Conselho Fiscal
JOSE CARLOS SILVA FERNANDES DE ARAUJO NOBREGA Membro do Conselho Fiscal
LUIZ GOMES BORGES Secretário Geral
JOSE GOMES FERREIRA Suplente de Diretoria
PABLO JEAN BRITO SANTIAGO Suplente de Diretoria
TIAGO DE LIMA SOUSA Vice-Presidente

Filiação
Federação: Não há declaração de filiação

Confederação: Não há declaração de filiação

Central Sindical: Não há declaração de filiação

Histórico do Cadastro
REQUERIMENTO PROCESSO/FASE DATA SITUAÇÃO
SD43659 |FIL| 46000.022012/2010-76 28/01/2011 Não Válida
SC06931 46224.005091/2009-92 01/11/2016 Válida
DECISÃO PROCESSUAL RES - Registro Sindical publicado no DOU 01/11/2016 Ativo
SD105724 |DIR| 46224.005543/2016-65 13/01/2017 Válida
SD106697 |FIL| 46224.000157/2017-68 07/02/2017 Válida
SD108763 |DIR| 31/05/2017 Não Válida
SD106698 |END| 46224.000158/2017-11 04/07/2017 Válida
SD110822 |END|DIR|FIL| 46224.003113/2017-90 03/08/2017 Válida
SD112227 |DIR| 46224.004201/2017-17 20/10/2017 Válida
ARE - Alteração de Representação (Denominação ou Base
DECISÃO PROCESSUAL 26/12/2017 Ativo
ou Categoria)

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. cb05aa3 - Pág. 1
Número do documento: 21060416284853100000007898195
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Número do documento: 21060416284853100000007898195
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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2014/2015

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PB000380/2014


DATA DE REGISTRO NO MTE: 31/07/2014
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR046087/2014
NÚMERO DO PROCESSO: 46224.004122/2014-55
DATA DO PROTOCOLO: 31/07/2014

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.


SINDICATO DOS MOTORISTAS E TRABALHADORES EM TRANS. ROD. DE PASSAG. E CARGAS NO
EST. DA PARAIBA, CNPJ n. 09.237.660/0001-65, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a).
ANTONIO DE PADUA DANTAS DINIZ;

FEDERACAO DO COMERCIO DE BENS, SERVICOS E TURISMO DO ESTADO DA PARAIBA, CNPJ n.


09.142.068/0001-80, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE MARCONI MEDEIROS DE
SOUZA;

SINDICATO DOS LOJISTA DO COMERCIO DE JOAO PESSOA, CNPJ n. 08.696.502/0001-00, neste ato
representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE MARCONI MEDEIROS DE SOUZA;

SINDICATO COM VAREJ PRODS FARMACEUTICOS DE JOAO PESSOA, CNPJ n. 09.192.725/0001-01,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). HERBERT ALMEIDA DA CUNHA;

SIND DO COM VAREJISTA DE GENEROS ALIM DE JOAO PESSOA, CNPJ n. 09.141.896/0001-01, neste
ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JAILTON ELOY MENDES;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de julho de 2014
a 30 de junho de 2015 e a data-base da categoria em 01º de julho.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) DOS TRABALHADORES EM


TRANSPORTES RODOVIARIOS, com abrangência territorial em Água Branca/PB, Aguiar/PB, Alagoa
Grande/PB, Alagoa Nova/PB, Alagoinha/PB, Alcantil/PB, Algodão de Jandaíra/PB, Alhandra/PB,
Amparo/PB, Aparecida/PB, Araçagi/PB, Arara/PB, Araruna/PB, Areia de Baraúnas/PB, Areia/PB,
Areial/PB, Aroeiras/PB, Assunção/PB, Baía da Traição/PB, Bananeiras/PB, Baraúna/PB, Barra de
Santa Rosa/PB, Barra de Santana/PB, Barra de São Miguel/PB, Bayeux/PB, Belém do Brejo do
Cruz/PB, Belém/PB, Bernardino Batista/PB, Boa Ventura/PB, Boa Vista/PB, Bom Jesus/PB, Bom
Sucesso/PB, Bonito de Santa Fé/PB, Boqueirão/PB, Borborema/PB, Brejo do Cruz/PB, Brejo dos
Santos/PB, Caaporã/PB, Cabaceiras/PB, Cabedelo/PB, Cachoeira dos Índios/PB, Cacimba de
Areia/PB, Cacimba de Dentro/PB, Cacimbas/PB, Caiçara/PB, Cajazeiras/PB, Cajazeirinhas/PB, Caldas
Brandão/PB, Camalaú/PB, Capim/PB, Caraúbas/PB, Carrapateira/PB, Casserengue/PB,
Catingueira/PB, Catolé do Rocha/PB, Caturité/PB, Conceição/PB, Condado/PB, Conde/PB, Congo/PB,
Coremas/PB, Coxixola/PB, Cruz do Espírito Santo/PB, Cubati/PB, Cuité de Mamanguape/PB,
Cuité/PB, Cuitegi/PB, Curral de Cima/PB, Curral Velho/PB, Damião/PB, Desterro/PB, Diamante/PB,
Dona Inês/PB, Duas Estradas/PB, Emas/PB, Esperança/PB, Fagundes/PB, Frei Martinho/PB, Gado
Bravo/PB, Guarabira/PB, Gurinhém/PB, Gurjão/PB, Ibiara/PB, Igaracy/PB, Imaculada/PB, Ingá/PB,
Itabaiana/PB, Itaporanga/PB, Itapororoca/PB, Itatuba/PB, Jacaraú/PB, Jericó/PB, João Pessoa/PB,
Juarez Távora/PB, Juazeirinho/PB, Junco do Seridó/PB, Juripiranga/PB, Juru/PB, Lagoa de

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Dentro/PB, Lagoa Seca/PB, Lagoa/PB, Lastro/PB, Livramento/PB, Logradouro/PB, Lucena/PB, Mãe


d'Água/PB, Malta/PB, Mamanguape/PB, Manaíra/PB, Marcação/PB, Mari/PB, Marizópolis/PB,
Massaranduba/PB, Mataraca/PB, Matinhas/PB, Mato Grosso/PB, Maturéia/PB, Mogeiro/PB,
Montadas/PB, Monte Horebe/PB, Monteiro/PB, Mulungu/PB, Natuba/PB, Nazarezinho/PB, Nova
Floresta/PB, Nova Olinda/PB, Nova Palmeira/PB, Olho d'Água/PB, Olivedos/PB, Ouro Velho/PB,
Parari/PB, Passagem/PB, Patos/PB, Paulista/PB, Pedra Branca/PB, Pedra Lavrada/PB, Pedras de
Fogo/PB, Pedro Régis/PB, Piancó/PB, Picuí/PB, Pilar/PB, Pilões/PB, Pilõezinhos/PB, Pirpirituba/PB,
Pitimbu/PB, Pocinhos/PB, Poço Dantas/PB, Poço de José de Moura/PB, Pombal/PB, Prata/PB,
Princesa Isabel/PB, Puxinanã/PB, Queimadas/PB, Quixabá/PB, Remígio/PB, Riachão do
Bacamarte/PB, Riachão do Poço/PB, Riachão/PB, Riacho de Santo Antônio/PB, Riacho dos
Cavalos/PB, Rio Tinto/PB, Salgadinho/PB, Salgado de São Félix/PB, Santa Cecília/PB, Santa Cruz/PB,
Santa Helena/PB, Santa Inês/PB, Santa Luzia/PB, Santa Rita/PB, Santa Teresinha/PB, Santana de
Mangueira/PB, Santana dos Garrotes/PB, Santarém/PB, Santo André/PB, São Bentinho/PB, São
Bento/PB, São Domingos do Cariri/PB, São Domingos/PB, São Francisco/PB, São João do Cariri/PB,
São João do Rio do Peixe/PB, São João do Tigre/PB, São José da Lagoa Tapada/PB, São José de
Caiana/PB, São José de Espinharas/PB, São José de Piranhas/PB, São José de Princesa/PB, São
José do Bonfim/PB, São José do Brejo do Cruz/PB, São José do Sabugi/PB, São José dos
Cordeiros/PB, São José dos Ramos/PB, São Mamede/PB, São Miguel de Taipu/PB, São Sebastião de
Lagoa de Roça/PB, São Sebastião do Umbuzeiro/PB, São Vicente do Seridó/PB, Sapé/PB, Serra
Branca/PB, Serra da Raiz/PB, Serra Grande/PB, Serra Redonda/PB, Serraria/PB, Sertãozinho/PB,
Sobrado/PB, Solânea/PB, Soledade/PB, Sossêgo/PB, Sousa/PB, Sumé/PB, Tacima/PB, Taperoá/PB,
Tavares/PB, Teixeira/PB, Tenório/PB, Triunfo/PB, Uiraúna/PB, Umbuzeiro/PB, Várzea/PB,
Vieirópolis/PB, Vista Serrana/PB e Zabelê/PB.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - DO SALÁRIO NORMATIVO

A partir de 1º de julho de 2014, os salários da categoria abrangida por esta


Convenção Coletiva terão os seguintes salários:

Empilhador R$ 950,00
Manobrista R$ 1.000,00
Motorista Doméstico R$ 1.000,00
Operador de Máquinas em R$ 1.330,00
Geral
Motorista até 15 toneladas R$ 1.330,00
Motorista de Carreta R$ 1.570,00
Motorista de Bitrem R$ 1.720,00

Parágrafo Primeiro – Com os salários normativos negociados, encerram-se


definitivamente todas e quaisquer discussões, na esfera administrativa ou judicial, de
possíveis diferenças pretéritas de salários em favor dos profissionais motoristas e
carreteiros, que por acaso possam vir a serem verificados; Parágrafo Segundo - Os

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Funcionários que recebem acima do piso estabelecido nessa cláusula, o percentual


de aumento será de 8% (oito por cento).

Descontos Salariais

CLÁUSULA QUARTA - DOS DESCONTOS

Não será permitido nenhum desconto do salário do empregado, a título de danos ou


prejuízo à empresa, inclusive sobre a classificação de peças quebradas, se não for
comprovada a culpa ou dolo do empregado, em processo judicial ou perícia
realizado pelo órgão competente, ressalvada a hipótese de descumprimento pelo
empregado às seguintes normas: A) Obriga-se pela segurança do veículo sob sua
guarda e inspeção dos componentes que impliquem em segurança como:
calibragem e verificação dos pneus, freios, luz sinaleiras, limpadores e pára-brisas,
nível do óleo, água e combustível; B) Zelar pela observância das normas de
trânsito, cabendo-lhe a responsabilidade de qualquer infração cometida,
providenciar no local de acidente a realização de perícia de órgão competente; C)
Cabe-lhe também a responsabilidade pelo extravio de mercadorias, ferramentas e
acessórios, que comprovadamente lhes forem confiados.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA QUINTA - DO COMPROVANTE DE PAGAMENTO

As empresas fornecerão, mensalmente aos seus empregados, comprovante de


pagamento de salário em papel timbrado, indicando discriminadamente a natureza
das diferentes importâncias pagas e os descontos efetuados.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Adicional de Hora-Extra

CLÁUSULA SEXTA - DAS HORAS EXTRAS

As empresas poderão prorrogar a jornada de trabalho e as horas extras trabalhadas


e não compensadas, de acordo com § 2º do art. 59 da C.L.T alterado pela MP
1.952, desde que pagas com adicional de 50% (cinqüenta por cento). Parágrafo
Único – Quando não compensadas e, em caso de rescisão, computar-se-á a média
aritmética dos doze meses para integrar às verbas rescisórias, tais como 13º salário,

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aviso prévio, férias vencidas ou proporcionais e quaisquer outras que por


determinação legal devam ser incluídas.
Adicional de Periculosidade

CLÁUSULA SÉTIMA - DA PERICULOSIDADE

Os motoristas e carreteiros abrangidos por esta Convenção Coletiva de Trabalho,


que transportam produtos inflamáveis terão direito a um percentual de 30% (trinta
por cento), sobre o salário, já reajustado a título de periculosidade.
Outros Adicionais

CLÁUSULA OITAVA - DAS DIÁRIAS

As Empresas fornecerão em viagens aos seus trabalhadores abrangidos por esta


Convenção as seguintes diárias:

Diária urbana R$ 13,00


Diária rodoviária sem pernoite R$ 20,00
Diária estadual com pernoite R$ 40,00
Diária interestadual com pernoite R$ 50,00

Parágrafo Primeiro – O valor da diária não tem natureza salarial, nem se incorpora
à remuneração do benefício para quaisquer efeitos. Parágrafo Segundo – Não
constitui base de incidência de contribuição previdenciária, do fundo de garantia por
tempo de serviço e ou tributação de qualquer espécie. Parágrafo Terceiro – Se a
Empresa possuir refeitório próprio e fornecer alimentação gratuita para os seus
trabalhadores abrangidos por esta convenção, estes ficarão isento de qualquer tipo
de diária.

Seguro de Vida

CLÁUSULA NONA - DO SEGURO DE VIDA

Fica a empresa obrigada a fazer seguro de vida para todos os seus trabalhadores,
beneficiados por esta convenção coletiva de trabalho, de acordo com a lei 12.619
de 30 de abril de 2012.

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Saúde e Segurança do Trabalhador

Uniforme

CLÁUSULA DÉCIMA - DO UNIFORME DE TRABALHO

Quando a empresa exigir dos seus motoristas o uso de uniforme padronizado, deverá
fornecer, gratuitamente, as peças necessárias compostas de 02 (duas) unidades.

Relações Sindicais

Representante Sindical

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DOS DIRETORES E DELEGADOS SINDICAIS

Fica assegurado o acesso dos dirigentes sindicais às empresas atingidas pela


presente Convenção nos intervalos destinados à alimentação e descanso, para
desempenho de suas funções sindicais, junto à categoria profissional de motorista e
carreteiro, ficando expressamente vedada a divulgação de matéria político –
partidária ou ofensiva.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DO ABONO DE FALTAS DE DIRIGENTES SINDICAIS

Serão abonadas as faltas dos dirigentes, quando no efetivo exercício do seu


mandato, sendo 01 (um) por empresa que o possua, para participarem de
assembléias e reuniões sindicais desde que avisada a empresa com antecedência
mínima de 48 (quarenta e oito) horas devidamente comprovada a sua participação.
Contribuições Sindicais

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DA MENSALIDADE SINDICAL

Fica a Empresa obrigada a descontar um percentual de 2% (dois por cento) sobre o


salário de todos os trabalhadores associados ao sindicato profissional, até o 10º
(décimo) dia do mês subseqüente ao desconto e recolhendo na C/C 036-003-846-0
na Caixa Econômica Federal, de acordo com o art. 545 da CLT.
Outras disposições sobre representação e organização

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DA REPRESENTAÇÃO

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Fls.: 323

As partes concordam desde já nesta Convenção Coletiva de Trabalho 2011/2012,


que todas as categorias patronais do Comércio inorganizadas em Sindicato
Patronal ou que a sua Entidade Sindical não esteja regularizada perante o
Ministério do Trabalho e Emprego, estão de fato e de direito, representadas pela
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Paraíba.

Disposições Gerais

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

Ficam mantidas as CCP’s Comissões Intersindicais de Conciliação Prévia prevista do


artigo 625-A da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, conforme a redação dada
pela Lei nº.9.958, de 12/01/2000, composta de representantes Titulares e Suplentes,
indicados pelos Sindicatos dos empregadores supramencionados e representantes
dos trabalhadores, com o objetivo de tentar a conciliação de conflitos individuais de
trabalho envolvendo integrantes da categoria profissional representada pelo
SINDICATO DOS MOTORISTAS E TRABALHADORES EM TRANSPORTES
RODOVIÁRIOS DE PASSAGEIROS E CARGAS DO ESTADO DA PARAÍBA e os
integrantes da categoria econômica representada pela FEDERAÇÃO DO
COMÉRCIO DO ESTADO DA PARAÍBA, SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA
DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DE JOÃO PESSOA, SINDICATO DO COMÉRCIO
VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS DE JOÃO PESSOA, SINDICATO
DOS LOJISTAS DO COMÉRCIO DE JOÃO PESSOA. Parágrafo Primeiro - Todas
as demandas de natureza trabalhista na jurisdição das Varas do Trabalho da
Comarca de João Pessoa - PB, e dos Sindicatos mencionados neste artigo, serão
submetidas previamente às CCP´s, conforme determina o artigo 625-D CLT;
Parágrafo Segundo – As CCP’s funcionarão na sede do NINTER - NÚCLEO
INTERSINDICAL DE CONCILIAÇÃO TRABALHISTA, que fornecerá toda a estrutura
administrativa e assessoria jurídica às CCP’s, sendo sua sede instalada na Av Duarte
da Silveira, 590 - Torre, João Pessoa - PB, tendo base territorial idêntica à jurisdição
das Varas do Trabalho da Comarca de João Pessoa; Parágrafo Terceiro - A
demanda será formulada por escrito ou reduzida a termo pela Secretaria do
NINTER ou por qualquer membro da CCP's, que designará na mesma oportunidade,
dia e hora da sessão de tentativa de conciliação, entregando recibo ao
demandante. A sessão de tentativa de conciliação realizar-se-á no prazo máximo de
dez dias a contar do ingresso de demanda; Parágrafo Quarto - Para custeio e
manutenção das despesas administrativas do NINTER e das CCP’s, será cobrada
uma taxa exclusivamente da empresa na condição de demandada ou demandante
no valor de R$ 190,00 (cento e noventa reais). O NINTER notificará a empresa
demandada pelo meio de notificação postal com AR, ou pessoal mediante recibo, em
no mínimo cinco dias de antecedência à realização da audiência de tentativa de

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conciliação, devendo constar nos autos, cópia desta notificação. Da notificação


constará, necessariamente, o nome do demandante, o local, a data e a hora da
sessão de conciliação, bem como a comunicação de que o demandado deverá
comparecer pessoalmente ou ser representado por preposto com poderes
específicos para transigir e firmar o termo de conciliação; Parágrafo Quinto - Não
sendo possível realizar a audiência de conciliação nos dez dias seguintes à
formulação da demanda ou não tendo a empresa demandada sido notificada da
sessão com cinco dias de antecedência, a secretaria do NINTER fornecerá as partes
declaração da impossibilidade de conciliação, com descrição do objeto da demanda.
Caso a empresa não compareça à sessão de Conciliação, o conciliador patronal ou
laboral, da CCP, presente na ocasião, firmará declaração acerca do fato, com
descrição do objeto da demanda, bem como sobre a impossibilidade da conciliação,
entregando cópia ao interessado, em seguida será expedido à empresa, boleto de
cobrança no valor convencionado nos termos do Parágrafo Quarto desta Cláusula,
correspondente ao ressarcimento das despesas efetuadas pelo NINTER na tentativa
de conciliação.Em caso de não comparecimento do Demandante o procedimento da
demanda será arquivado sem a expedição da declaração de frustração, podendo o
Demandante renovar a demanda com o mesmo objetivo. Aberta a sessão de
conciliação, os conciliadores esclarecerão as partes presentes sobre as vantagens
da conciliação e usarão os meios adequados de persuasão para a solução
conciliatória da demanda. Não prosperando a conciliação, será fornecida ao
trabalhador e ao empregador, ou seu representante, declaração da tentativa
conciliatória frustrada com descrição de seu objeto, firmada pelos membros da
CCP, que deverá ser juntada à eventual reclamação trabalhista.Aceita a conciliação,
será lavrado termo assinado pelo trabalhador, pelo empregador ou seu preposto e
pelos membros da CCP presentes à sessão, fornecendo-se uma via para cada parte
interessada; Parágrafo Sexto - O termo de conciliação é título executivo extrajudicial
e tem eficácia liberatória geral, exceto quanto as parcelas expressamente
ressalvadas, de acordo com o parágrafo único do artigo 625-E, da CLT, com redação
dada pela Lei n º. 9.958, de 12/01/2000. Parágrafo Sétimo – Os representantes das
categorias convenentes que integram as Comissões de Conciliação, deverão ser
membros da Diretoria das Entidades Sindicais, ou pessoas por estas contratada;
Parágrafo Oitavo - Caberá ao NINTER proporcionar as CCP’s todos os meios
necessários à consecução de seu fim, como local adequado, equipamentos e pessoal
para secretaria e assessoria jurídica.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DA MULTA POR DESCUMPRIMENTO

Impõe-se multa às empresas por descumprimento das obrigações de fazer, no valor


equivalente a 10% (dez por cento) do salário básico, em favor do empregado
prejudicado.

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ANTONIO DE PADUA DANTAS DINIZ


Presidente
SINDICATO DOS MOTORISTAS E TRABALHADORES EM TRANS. ROD. DE PASSAG. E
CARGAS NO EST. DA PARAIBA

JOSE MARCONI MEDEIROS DE SOUZA


Presidente
FEDERACAO DO COMERCIO DE BENS, SERVICOS E TURISMO DO ESTADO DA PARAIBA

JOSE MARCONI MEDEIROS DE SOUZA


Presidente
SINDICATO DOS LOJISTA DO COMERCIO DE JOAO PESSOA

HERBERT ALMEIDA DA CUNHA


Presidente
SINDICATO COM VAREJ PRODS FARMACEUTICOS DE JOAO PESSOA

JAILTON ELOY MENDES


Presidente
SIND DO COM VAREJISTA DE GENEROS ALIM DE JOAO PESSOA

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2015/2016

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PB000384/2015


DATA DE REGISTRO NO MTE: 25/08/2015
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR043455/2015
NÚMERO DO PROCESSO: 46224.004287/2015-16
DATA DO PROTOCOLO: 24/08/2015

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DOS MOTORISTAS E TRABALHADORES EM TRANS. ROD. DE PASSAG. E CARGAS NO


EST. DA PARAIBA, CNPJ n. 09.237.660/0001-65, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a).
ANTONIO DE PADUA DANTAS DINIZ;

FEDERACAO DO COMERCIO DE BENS, SERVICOS E TURISMO DO ESTADO DA PARAIBA, CNPJ n.


09.142.068/0001-80, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE MARCONI MEDEIROS DE
SOUZA;

SIND DO COM VAREJISTA DE GENEROS ALIM DE JOAO PESSOA, CNPJ n. 09.141.896/0001-01, neste
ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JAILTON ELOY MENDES;

SINDICATO DOS LOJISTA DO COMERCIO DE JOAO PESSOA, CNPJ n. 08.696.502/0001-00, neste ato
representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE MARCONI MEDEIROS DE SOUZA;

SINDICATO COM VAREJ PRODS FARMACEUTICOS DE JOAO PESSOA, CNPJ n. 09.192.725/0001-01,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). HERBERT ALMEIDA DA CUNHA;

SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVICOS DE INFORMATICA DO ESTADO DA PARAIBA, CNPJ n.


07.184.452/0001-10, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). GUILHERME MARCONI
COUTINHO DE SOUZA;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de julho de 2015
a 30 de junho de 2016 e a data-base da categoria em 01º de julho.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) DOS TRABALHADORES EM


TRANSPORTES RODOVIARIOS, com abrangência territorial em Água Branca/PB, Aguiar/PB, Alagoa
Grande/PB, Alagoa Nova/PB, Alagoinha/PB, Alcantil/PB, Algodão de Jandaíra/PB, Alhandra/PB,
Amparo/PB, Aparecida/PB, Araçagi/PB, Arara/PB, Araruna/PB, Areia de Baraúnas/PB, Areia/PB,
Areial/PB, Aroeiras/PB, Assunção/PB, Baía da Traição/PB, Bananeiras/PB, Baraúna/PB, Barra de
Santa Rosa/PB, Barra de Santana/PB, Barra de São Miguel/PB, Bayeux/PB, Belém do Brejo do
Cruz/PB, Belém/PB, Bernardino Batista/PB, Boa Ventura/PB, Boa Vista/PB, Bom Jesus/PB, Bom
Sucesso/PB, Bonito de Santa Fé/PB, Boqueirão/PB, Borborema/PB, Brejo do Cruz/PB, Brejo dos
Santos/PB, Caaporã/PB, Cabaceiras/PB, Cabedelo/PB, Cachoeira dos Índios/PB, Cacimba de
Areia/PB, Cacimba de Dentro/PB, Cacimbas/PB, Caiçara/PB, Cajazeiras/PB, Cajazeirinhas/PB, Caldas
Brandão/PB, Camalaú/PB, Capim/PB, Caraúbas/PB, Carrapateira/PB, Casserengue/PB,
Catingueira/PB, Catolé do Rocha/PB, Caturité/PB, Conceição/PB, Condado/PB, Conde/PB, Congo/PB,

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Coremas/PB, Coxixola/PB, Cruz do Espírito Santo/PB, Cubati/PB, Cuité de Mamanguape/PB,


Cuité/PB, Cuitegi/PB, Curral de Cima/PB, Curral Velho/PB, Damião/PB, Desterro/PB, Diamante/PB,
Dona Inês/PB, Duas Estradas/PB, Emas/PB, Esperança/PB, Fagundes/PB, Frei Martinho/PB, Gado
Bravo/PB, Guarabira/PB, Gurinhém/PB, Gurjão/PB, Ibiara/PB, Igaracy/PB, Imaculada/PB, Ingá/PB,
Itabaiana/PB, Itaporanga/PB, Itapororoca/PB, Itatuba/PB, Jacaraú/PB, Jericó/PB, João Pessoa/PB,
Juarez Távora/PB, Juazeirinho/PB, Junco do Seridó/PB, Juripiranga/PB, Juru/PB, Lagoa de
Dentro/PB, Lagoa Seca/PB, Lagoa/PB, Lastro/PB, Livramento/PB, Logradouro/PB, Lucena/PB, Mãe
D'água/PB, Malta/PB, Mamanguape/PB, Manaíra/PB, Marcação/PB, Mari/PB, Marizópolis/PB,
Massaranduba/PB, Mataraca/PB, Matinhas/PB, Mato Grosso/PB, Maturéia/PB, Mogeiro/PB,
Montadas/PB, Monte Horebe/PB, Monteiro/PB, Mulungu/PB, Natuba/PB, Nazarezinho/PB, Nova
Floresta/PB, Nova Olinda/PB, Nova Palmeira/PB, Olho D'água/PB, Olivedos/PB, Ouro Velho/PB,
Parari/PB, Passagem/PB, Patos/PB, Paulista/PB, Pedra Branca/PB, Pedra Lavrada/PB, Pedras de
Fogo/PB, Pedro Régis/PB, Piancó/PB, Picuí/PB, Pilar/PB, Pilões/PB, Pilõezinhos/PB, Pirpirituba/PB,
Pitimbu/PB, Pocinhos/PB, Poço Dantas/PB, Poço de José de Moura/PB, Pombal/PB, Prata/PB,
Princesa Isabel/PB, Puxinanã/PB, Queimadas/PB, Quixabá/PB, Remígio/PB, Riachão do
Bacamarte/PB, Riachão do Poço/PB, Riachão/PB, Riacho de Santo Antônio/PB, Riacho dos
Cavalos/PB, Rio Tinto/PB, Salgadinho/PB, Salgado de São Félix/PB, Santa Cecília/PB, Santa Cruz/PB,
Santa Helena/PB, Santa Inês/PB, Santa Luzia/PB, Santa Rita/PB, Santa Teresinha/PB, Santana de
Mangueira/PB, Santana dos Garrotes/PB, Santarém/PB, Santo André/PB, São Bentinho/PB, São
Bento/PB, São Domingos do Cariri/PB, São Domingos/PB, São Francisco/PB, São João do Cariri/PB,
São João do Rio do Peixe/PB, São João do Tigre/PB, São José da Lagoa Tapada/PB, São José de
Caiana/PB, São José de Espinharas/PB, São José de Piranhas/PB, São José de Princesa/PB, São
José do Bonfim/PB, São José do Brejo do Cruz/PB, São José do Sabugi/PB, São José dos
Cordeiros/PB, São José dos Ramos/PB, São Mamede/PB, São Miguel de Taipu/PB, São Sebastião de
Lagoa de Roça/PB, São Sebastião do Umbuzeiro/PB, São Vicente do Seridó/PB, Sapé/PB, Serra
Branca/PB, Serra da Raiz/PB, Serra Grande/PB, Serra Redonda/PB, Serraria/PB, Sertãozinho/PB,
Sobrado/PB, Solânea/PB, Soledade/PB, Sossêgo/PB, Sousa/PB, Sumé/PB, Tacima/PB, Taperoá/PB,
Tavares/PB, Teixeira/PB, Tenório/PB, Triunfo/PB, Uiraúna/PB, Umbuzeiro/PB, Várzea/PB,
Vieirópolis/PB, Vista Serrana/PB e Zabelê/PB.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - DO SALÁRIO NORMATIVO

A partir de 1º de julho de 2015, os salários da categoria abrangida por esta


Convenção Coletiva terão os seguintes salários:

Empilhador R$ 1.040,00
Manobrista R$ 1.095,00
Motorista Doméstico R$ 1.095,00
Operador de Máquinas em R$ 1.470,00
Geral
Motorista até 15 toneladas R$ 1.470,00
Motorista de Carreta R$ 1.720,00
Motorista de Bitrem R$ 1.885,00

Parágrafo Primeiro – Com os salários normativos negociados, encerram-se

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definitivamente todas e quaisquer discussões, na esfera administrativa ou judicial,


de possíveis diferenças pretéritas de salários em favor dos profissionais motoristas
e carreteiros, que por acaso possam vir a serem verificados; Parágrafo Segundo -
Os Funcionários que recebem acima do piso estabelecido nessa cláusula, o
percentual de aumento será de 8% (oito por cento).

Descontos Salariais

CLÁUSULA QUARTA - DOS DESCONTOS

Não será permitido nenhum desconto do salário do empregado, a título de danos ou


prejuízo à empresa, inclusive sobre a classificação de peças quebradas, se não for
comprovada a culpa ou dolo do empregado, em processo judicial ou perícia
realizado pelo órgão competente, ressalvada a hipótese de descumprimento pelo
empregado às seguintes normas: A) Obriga-se pela segurança do veículo sob sua
guarda e inspeção dos componentes que impliquem em segurança como:
calibragem e verificação dos pneus, freios, luz sinaleiras, limpadores e pára-brisas,
nível do óleo, água e combustível; B) Zelar pela observância das normas de
trânsito, cabendo-lhe a responsabilidade de qualquer infração cometida,
providenciar no local de acidente a realização de perícia de órgão competente; C)
Cabe-lhe também a responsabilidade pelo extravio de mercadorias, ferramentas e
acessórios, que comprovadamente lhes forem confiados.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA QUINTA - DO COMPROVANTE DE PAGAMENTO

As empresas fornecerão, mensalmente aos seus empregados, comprovante de


pagamento de salário em papel timbrado, indicando discriminadamente a natureza
das diferentes importâncias pagas e os descontos efetuados.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Adicional de Hora-Extra

CLÁUSULA SEXTA - DAS HORAS EXTRAS

As empresas poderão prorrogar a jornada de trabalho e as horas extras trabalhadas


e não compensadas, de acordo com § 2º do art. 59 da C.L.T alterado pela MP

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1.952, desde que pagas com adicional de 50% (cinqüenta por cento). Parágrafo
Único – Quando não compensadas e, em caso de rescisão, computar-se-á a média
aritmética dos doze meses para integrar às verbas rescisórias, tais como 13º
salário, aviso prévio, férias vencidas ou proporcionais e quaisquer outras que por
determinação legal devam ser incluídas.
Adicional de Periculosidade

CLÁUSULA SÉTIMA - DA PERICULOSIDADE

Os motoristas e carreteiros abrangidos por esta Convenção Coletiva de Trabalho,


que transportam produtos inflamáveis terão direito a um percentual de 30% (trinta
por cento), sobre o salário, já reajustado a título de periculosidade.
Outros Adicionais

CLÁUSULA OITAVA - DAS DIÁRIAS

As Empresas fornecerão em viagens aos seus trabalhadores abrangidos por esta Convenção
as seguintes diárias:

Diária urbana R$ 15,00


Diária sem pernoite R$ 20,00
Diária com pernoite R$ 50,00

Parágrafo Primeiro – O valor da diária não tem natureza salarial, nem se incorpora à
remuneração do beneficiário para qualquer efeito; Parágrafo Segundo – O valor pago a título
de diária não constitui base de incidência de contribuição previdenciária, do fundo de garantia
por tempo de serviço e ou tributação de qualquer espécie; Parágrafo Terceiro – Se a
Empresa possuir refeitório próprio e fornecer alimentação gratuita para os seus trabalhadores
abrangidos por esta convenção, estes não terão direito a percepção de qualquer valor a título
de diária; Parágrafo Quarto – No valor da diária com pernoite (para hospedagem) encontra-
se contemplada a indenização de todas as despesas de alimentação e hospedagem
realizadas pelos trabalhadores abrangidos por esta convenção, inclusive o custeio de
despesas com mesmo objeto que é determinado pela Lei nº 13.103, de 02/03/2015.

Seguro de Vida

CLÁUSULA NONA - DO SEGURO DE VIDA

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Fica a empresa obrigada a fazer seguro de vida para todos os seus trabalhadores,
beneficiados por esta convenção coletiva de trabalho, de acordo com a lei 12.619
de 30 de abril de 2012.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Uniforme

CLÁUSULA DÉCIMA - DO UNIFORME DE TRABALHO

Quando a empresa exigir dos seus motoristas o uso de uniforme padronizado,


deverá fornecer, gratuitamente, as peças necessárias compostas de 02 (duas)
unidades.

Relações Sindicais

Representante Sindical

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DOS DIRETORES E DELEGADOS SINDICAIS

Fica assegurado o acesso dos dirigentes sindicais às empresas atingidas pela


presente Convenção nos intervalos destinados à alimentação e descanso, para
desempenho de suas funções sindicais, junto à categoria profissional de motorista e
carreteiro, ficando expressamente vedada a divulgação de matéria político –
partidária ou ofensiva.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DO ABONO DE FALTAS DE DIRIGENTES SINDICAIS

Serão abonadas as faltas dos dirigentes, quando no efetivo exercício do seu


mandato, sendo 01 (um) por empresa que o possua, para participarem de
assembléias e reuniões sindicais desde que avisada a empresa com antecedência
mínima de 48 (quarenta e oito) horas devidamente comprovada a sua participação.
Contribuições Sindicais

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DA MENSALIDADE SINDICAL

Fica a Empresa obrigada a descontar um percentual de 2% (dois por cento) sobre o


salário de todos os trabalhadores associados ao sindicato profissional, até o 10º
(décimo) dia do mês subseqüente ao desconto e recolhendo na C/C 036-003-846-0
na Caixa Econômica Federal, de acordo com o art. 545 da CLT.

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Outras disposições sobre representação e organização

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DA REPRESENTAÇÃO

As partes concordam desde já nesta Convenção Coletiva de Trabalho 2011/2012,


que todas as categorias patronais do Comércio inorganizadas em Sindicato
Patronal ou que a sua Entidade Sindical não esteja regularizada perante o
Ministério do Trabalho e Emprego, estão de fato e de direito, representadas pela
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Paraíba.

Disposições Gerais

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

Ficam mantidas as CCP’s Comissões Intersindicais de Conciliação Prévia prevista


do artigo 625-A da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, conforme a redação
dada pela Lei nº.9.958, de 12/01/2000, composta de representantes Titulares e
Suplentes, indicados pelos Sindicatos dos empregadores supramencionados e
representantes dos trabalhadores, com o objetivo de tentar a conciliação de
conflitos individuais de trabalho envolvendo integrantes da categoria profissional
representada pelo SINDICATO DOS MOTORISTAS E TRABALHADORES EM
TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE PASSAGEIROS E CARGAS DO ESTADO DA
PARAÍBA e os integrantes da categoria econômica representada pela
FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DA PARAÍBA, SINDICATO DO
COMÉRCIO VAREJISTA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DE JOÃO PESSOA,
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS DE
JOÃO PESSOA, SINDICATO DOS LOJISTAS DO COMÉRCIO DE JOÃO
PESSOA. Parágrafo Primeiro - Todas as demandas de natureza trabalhista na
jurisdição das Varas do Trabalho da Comarca de João Pessoa - PB, e dos
Sindicatos mencionados neste artigo, serão submetidas previamente às CCP´s,
conforme determina o artigo 625-D CLT; Parágrafo Segundo – As CCP’s
funcionarão na sede do NINTER - NÚCLEO INTERSINDICAL DE CONCILIAÇÃO
TRABALHISTA, que fornecerá toda a estrutura administrativa e assessoria jurídica
às CCP’s, sendo sua sede instalada na Av Duarte da Silveira, 590 - Torre, João
Pessoa - PB, tendo base territorial idêntica à jurisdição das Varas do Trabalho da
Comarca de João Pessoa; Parágrafo Terceiro - A demanda será formulada por
escrito ou reduzida a termo pela Secretaria do NINTER ou por qualquer membro da
CCP's, que designará na mesma oportunidade, dia e hora da sessão de tentativa de
conciliação, entregando recibo ao demandante. A sessão de tentativa de

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conciliação realizar-se-á no prazo máximo de dez dias a contar do ingresso de


demanda; Parágrafo Quarto - Para custeio e manutenção das despesas
administrativas do NINTER e das CCP’s, será cobrada uma taxa exclusivamente da
empresa na condição de demandada ou demandante no valor de R$ 190,00 (cento
e noventa reais). O NINTER notificará a empresa demandada pelo meio de
notificação postal com AR, ou pessoal mediante recibo, em no mínimo cinco dias de
antecedência à realização da audiência de tentativa de conciliação, devendo
constar nos autos, cópia desta notificação. Da notificação constará,
necessariamente, o nome do demandante, o local, a data e a hora da sessão de
conciliação, bem como a comunicação de que o demandado deverá comparecer
pessoalmente ou ser representado por preposto com poderes específicos para
transigir e firmar o termo de conciliação; Parágrafo Quinto - Não sendo possível
realizar a audiência de conciliação nos dez dias seguintes à formulação da
demanda ou não tendo a empresa demandada sido notificada da sessão com cinco
dias de antecedência, a secretaria do NINTER fornecerá as partes declaração da
impossibilidade de conciliação, com descrição do objeto da demanda. Caso a
empresa não compareça à sessão de Conciliação, o conciliador patronal ou laboral,
da CCP, presente na ocasião, firmará declaração acerca do fato, com descrição do
objeto da demanda, bem como sobre a impossibilidade da conciliação, entregando
cópia ao interessado, em seguida será expedido à empresa, boleto de cobrança no
valor convencionado nos termos do Parágrafo Quarto desta Cláusula,
correspondente ao ressarcimento das despesas efetuadas pelo NINTER na
tentativa de conciliação.Em caso de não comparecimento do Demandante o
procedimento da demanda será arquivado sem a expedição da declaração de
frustração, podendo o Demandante renovar a demanda com o mesmo objetivo.
Aberta a sessão de conciliação, os conciliadores esclarecerão as partes presentes
sobre as vantagens da conciliação e usarão os meios adequados de persuasão
para a solução conciliatória da demanda. Não prosperando a conciliação, será
fornecida ao trabalhador e ao empregador, ou seu representante, declaração da
tentativa conciliatória frustrada com descrição de seu objeto, firmada pelos
membros da CCP, que deverá ser juntada à eventual reclamação trabalhista.Aceita
a conciliação, será lavrado termo assinado pelo trabalhador, pelo empregador ou
seu preposto e pelos membros da CCP presentes à sessão, fornecendo-se uma via
para cada parte interessada; Parágrafo Sexto - O termo de conciliação é título
executivo extrajudicial e tem eficácia liberatória geral, exceto quanto as parcelas
expressamente ressalvadas, de acordo com o parágrafo único do artigo 625-E, da
CLT, com redação dada pela Lei n º. 9.958, de 12/01/2000. Parágrafo Sétimo – Os
representantes das categorias convenentes que integram as Comissões de
Conciliação, deverão ser membros da Diretoria das Entidades Sindicais, ou pessoas
por estas contratada; Parágrafo Oitavo - Caberá ao NINTER proporcionar as
CCP’s todos os meios necessários à consecução de seu fim, como local adequado,
equipamentos e pessoal para secretaria e assessoria jurídica.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

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Número do documento: 21060416284853200000007898174
Fls.: 333

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DA MULTA POR DESCUMPRIMENTO

Impõe-se multa às empresas por descumprimento das obrigações de fazer, no valor


equivalente a 10% (dez por cento) do salário básico, em favor do empregado
prejudicado.

ANTONIO DE PADUA DANTAS DINIZ


Presidente
SINDICATO DOS MOTORISTAS E TRABALHADORES EM TRANS. ROD. DE PASSAG. E
CARGAS NO EST. DA PARAIBA

JOSE MARCONI MEDEIROS DE SOUZA


Presidente
FEDERACAO DO COMERCIO DE BENS, SERVICOS E TURISMO DO ESTADO DA PARAIBA

JAILTON ELOY MENDES


Presidente
SIND DO COM VAREJISTA DE GENEROS ALIM DE JOAO PESSOA

JOSE MARCONI MEDEIROS DE SOUZA


Presidente
SINDICATO DOS LOJISTA DO COMERCIO DE JOAO PESSOA

HERBERT ALMEIDA DA CUNHA


Presidente
SINDICATO COM VAREJ PRODS FARMACEUTICOS DE JOAO PESSOA

GUILHERME MARCONI COUTINHO DE SOUZA


Presidente
SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVICOS DE INFORMATICA DO ESTADO DA PARAIBA

ANEXOS
ANEXO I -

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Fls.: 334

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na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2016/2017 

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PB000361/2016
DATA DE REGISTRO NO MTE: 11/08/2016
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR050780/2016
NÚMERO DO PROCESSO: 46224.003997/2016­00
DATA DO PROTOCOLO: 11/08/2016

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO  DOS  MOTORISTAS  E  TRABALHADORES  EM  TRANS.  ROD.  DE  PASSAG.  E  CARGAS  NO  EST.  DA
PARAIBA, CNPJ n. 09.237.660/0001­65, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ANTONIO DE PADUA
DANTAS DINIZ;
 

FEDERACAO  DO  COMERCIO  DE  BENS,  SERVICOS  E  TURISMO  DO  ESTADO  DA  PARAIBA,  CNPJ  n.
09.142.068/0001­80, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE MARCONI MEDEIROS DE SOUZA;
 
SIND  DO  COM  VAREJISTA  DE  GENEROS  ALIM  DE  JOAO  PESSOA,  CNPJ  n.  09.141.896/0001­01,  neste  ato
representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JAILTON ELOY MENDES;
 
SINDICATO  DOS  LOJISTA  DO  COMERCIO  DE  JOAO  PESSOA,  CNPJ  n.  08.696.502/0001­00,  neste  ato
representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE MARCONI MEDEIROS DE SOUZA;
 
SINDICATO  COM  VAREJ  PRODS  FARMACEUTICOS  DE  JOAO  PESSOA,  CNPJ  n.  09.192.725/0001­01,  neste  ato
representado(a) por seu Presidente, Sr(a). HERBERT ALMEIDA DA CUNHA;
 
SINDICATO  DAS  EMPRESAS  DE  SERVICOS  DE  INFORMATICA  DO  ESTADO  DA  PARAIBA,  CNPJ  n.
07.184.452/0001­10,  neste  ato  representado(a)  por  seu  Presidente,  Sr(a).  GUILHERME  MARCONI  COUTINHO  DE
SOUZA;
 
celebram a presente  CONVENÇÃO  COLETIVA  DE  TRABALHO,  estipulando  as  condições  de  trabalho  previstas  nas
cláusulas seguintes: 

CLÁUSULA PRIMEIRA ­ VIGÊNCIA E DATA­BASE 

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de julho de 2016 a 30 de
junho de 2017 e a data­base da categoria em 01º de julho. 

CLÁUSULA SEGUNDA ­ ABRANGÊNCIA 

A  presente  Convenção  Coletiva  de  Trabalho  abrangerá  a(s)  categoria(s)  DOS  TRABALHADORES  EM
TRANSPORTES RODOVIARIOS, com abrangência territorial em Água Branca/PB, Aguiar/PB, Alagoa Grande/PB,
Alagoa Nova/PB, Alagoinha/PB, Alcantil/PB, Algodão de Jandaíra/PB, Alhandra/PB, Amparo/PB, Aparecida/PB,
Araçagi/PB, Arara/PB, Araruna/PB, Areia de Baraúnas/PB, Areia/PB, Areial/PB, Aroeiras/PB, Assunção/PB, Baía
da  Traição/PB,  Bananeiras/PB,  Baraúna/PB,  Barra  de  Santa  Rosa/PB,  Barra  de  Santana/PB,  Barra  de  São
Miguel/PB,  Bayeux/PB,  Belém  do  Brejo  do  Cruz/PB,  Belém/PB,  Bernardino  Batista/PB,  Boa  Ventura/PB,  Boa
Vista/PB,  Bom  Jesus/PB,  Bom  Sucesso/PB,  Bonito  de  Santa  Fé/PB,  Boqueirão/PB,  Borborema/PB,  Brejo  do
Cruz/PB, Brejo dos Santos/PB, Caaporã/PB, Cabaceiras/PB, Cabedelo/PB, Cachoeira dos Índios/PB, Cacimba
de  Areia/PB,  Cacimba  de  Dentro/PB,  Cacimbas/PB,  Caiçara/PB,  Cajazeiras/PB,  Cajazeirinhas/PB,  Caldas
Brandão/PB,  Camalaú/PB,  Capim/PB,  Caraúbas/PB,  Carrapateira/PB,  Casserengue/PB,  Catingueira/PB,  Catolé
do Rocha/PB, Caturité/PB, Conceição/PB, Condado/PB, Conde/PB, Congo/PB, Coremas/PB, Coxixola/PB, Cruz
do  Espírito  Santo/PB,  Cubati/PB,  Cuité  de  Mamanguape/PB,  Cuité/PB,  Cuitegi/PB,  Curral  de  Cima/PB, 
  Curral
Velho/PB,  Damião/PB,  Desterro/PB,  Diamante/PB,  Dona  Inês/PB,  Duas  Estradas/PB,  Emas/PB,  Esperança/PB,
Fagundes/PB,  Frei  Martinho/PB,  Gado  Bravo/PB,  Guarabira/PB,  Gurinhém/PB,  Gurjão/PB,  Ibiara/PB,
Igaracy/PB,  Imaculada/PB,  Ingá/PB,  Itabaiana/PB,  Itaporanga/PB,  Itapororoca/PB,  Itatuba/PB,  Jacaraú/PB,
Jericó/PB, João Pessoa/PB, Juarez Távora/PB, Juazeirinho/PB, Junco do Seridó/PB, Juripiranga/PB, Juru/PB,
Lagoa  de  Dentro/PB,  Lagoa  Seca/PB,  Lagoa/PB,  Lastro/PB,  Livramento/PB,  Logradouro/PB,  Lucena/PB,  Mãe
D'água/PB,  Malta/PB,  Mamanguape/PB,  Manaíra/PB,  Marcação/PB,  Mari/PB,  Marizópolis/PB,
Massaranduba/PB,  Mataraca/PB,  Matinhas/PB,  Mato  Grosso/PB,  Maturéia/PB,  Mogeiro/PB,  Montadas/PB,
Monte Horebe/PB, Monteiro/PB, Mulungu/PB, Natuba/PB, Nazarezinho/PB, Nova Floresta/PB, Nova Olinda/PB,
Nova  Palmeira/PB,  Olho  D'água/PB,  Olivedos/PB,  Ouro  Velho/PB,  Parari/PB,  Passagem/PB,  Patos/PB,
Paulista/PB,  Pedra  Branca/PB,  Pedra  Lavrada/PB,  Pedras  de  Fogo/PB,  Pedro  Régis/PB,  Piancó/PB,  Picuí/PB,
Pilar/PB, Pilões/PB, Pilõezinhos/PB, Pirpirituba/PB, Pitimbu/PB, Pocinhos/PB, Poço Dantas/PB, Poço de José

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - cf62339


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de  Moura/PB,  Pombal/PB,  Prata/PB,  Princesa  Isabel/PB,  Puxinanã/PB,  Queimadas/PB,  Quixabá/PB,
Remígio/PB,  Riachão  do  Bacamarte/PB,  Riachão  do  Poço/PB,  Riachão/PB,  Riacho  de  Santo  Antônio/PB,
Riacho  dos  Cavalos/PB,  Rio  Tinto/PB,  Salgadinho/PB,  Salgado  de  São  Félix/PB,  Santa  Cecília/PB,  Santa
Cruz/PB,  Santa  Helena/PB,  Santa  Inês/PB,  Santa  Luzia/PB,  Santa  Rita/PB,  Santa  Teresinha/PB,  Santana  de
Mangueira/PB, Santana dos Garrotes/PB, Santarém/PB, Santo André/PB, São Bentinho/PB, São Bento/PB, São
Domingos  do  Cariri/PB,  São  Domingos/PB,  São  Francisco/PB,  São  João  do  Cariri/PB,  São  João  do  Rio  do
Peixe/PB,  São  João  do  Tigre/PB,  São  José  da  Lagoa  Tapada/PB,  São  José  de  Caiana/PB,  São  José  de
Espinharas/PB,  São  José  de  Piranhas/PB,  São  José  de  Princesa/PB,  São  José  do  Bonfim/PB,  São  José  do
Brejo  do  Cruz/PB,  São  José  do  Sabugi/PB,  São  José  dos  Cordeiros/PB,  São  José  dos  Ramos/PB,  São
Mamede/PB, São Miguel de Taipu/PB, São Sebastião de Lagoa de Roça/PB, São Sebastião do Umbuzeiro/PB,
São Vicente do Seridó/PB, Sapé/PB, Serra Branca/PB, Serra da Raiz/PB, Serra Grande/PB, Serra Redonda/PB,
Serraria/PB,  Sertãozinho/PB,  Sobrado/PB,  Solânea/PB,  Soledade/PB,  Sossêgo/PB,  Sousa/PB,  Sumé/PB,
Tacima/PB,  Taperoá/PB,  Tavares/PB,  Teixeira/PB,  Tenório/PB,  Triunfo/PB,  Uiraúna/PB,  Umbuzeiro/PB,
Várzea/PB, Vieirópolis/PB, Vista Serrana/PB e Zabelê/PB. 

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO 
PISO SALARIAL 

CLÁUSULA TERCEIRA ­ DO SALÁRIO NORMATIVO 

A partir de 1º de julho de 2016, os salários da categoria abrangida por esta Convenção Coletiva terão os
seguintes salários:

Empilhador R$ 1.140,00
Manobrista R$ 1.200,00
Motorista Doméstico R$ 1.200,00
Operador de Máquinas em Geral R$ 1.620,00
Motorista até 15 toneladas R$ 1.620,00
Motorista de Carreta R$ 1.885,00
Motorista de Bitrem R$ 2.065,00

Parágrafo  Primeiro  –  Com  os  salários  normativos  negociados,  encerram­se  definitivamente  todas  e
quaisquer discussões, na esfera administrativa ou judicial, de possíveis diferenças pretéritas de salários
em  favor  dos  profissionais  motoristas  e  carreteiros,  que  por  acaso  possam  vir  a  serem  verificados;
Parágrafo  Segundo  ­  Os  Funcionários  que  recebem  acima  do  piso  estabelecido  nesta  cláusula,  o
percentual de aumento será de 9,49% (nove virgula quarenta e nove por cento).
 

DESCONTOS SALARIAIS 

CLÁUSULA QUARTA ­ DOS DESCONTOS 

Não será permitido nenhum desconto do salário do empregado, a título de danos ou prejuízo à empresa,
inclusive  sobre  a  classificação  de  peças  quebradas,  se  não  for  comprovada  a  culpa  ou  dolo  do
empregado, em processo judicial ou perícia realizado pelo órgão competente, ressalvada a hipótese de
descumprimento pelo empregado às seguintes normas: A) Obriga­se pela segurança do veículo sob sua
guarda e inspeção dos componentes que impliquem em segurança como: calibragem e verificação dos
pneus, freios, luz sinaleiras, limpadores e pára­brisas, nível do óleo, água e combustível; B) Zelar pela
observância  das  normas  de  trânsito,  cabendo­lhe  a  responsabilidade  de  qualquer  infração  cometida,
providenciar no local de acidente a realização de perícia de órgão competente; C) Cabe­lhe também a
responsabilidade  pelo  extravio  de  mercadorias,  ferramentas  e  acessórios,  que  comprovadamente  lhes
forem confiados.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E CRITÉRIOS PARA
CÁLCULO 

CLÁUSULA QUINTA ­ DO COMPROVANTE DE PAGAMENTO 

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. cf62339 - Pág. 2
Número do documento: 21060416284853200000007898184
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As  empresas  fornecerão,  mensalmente  aos  seus  empregados,  comprovante  de  pagamento  de  salário
em  papel  timbrado,  indicando  discriminadamente  a  natureza  das  diferentes  importâncias  pagas  e  os
descontos efetuados.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS 
ADICIONAL DE HORA­EXTRA 

CLÁUSULA SEXTA ­ DAS HORAS EXTRAS 

As  empresas  poderão  prorrogar  a  jornada  de  trabalho  e  as  horas  extras  trabalhadas  e  não
compensadas, de acordo com § 2º do art. 59 da C.L.T alterado pela MP 1.952, desde que pagas com
adicional de 50% (cinqüenta por cento). Parágrafo Único  –  Quando  não  compensadas  e,  em  caso  de
rescisão,  computar­se­á  a  média  aritmética  dos  doze  meses  para  integrar  às  verbas  rescisórias,  tais
como  13º  salário,  aviso  prévio,  férias  vencidas  ou  proporcionais  e  quaisquer  outras  que  por
determinação legal devam ser incluídas.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 

CLÁUSULA SÉTIMA ­ DA PERICULOSIDADE 

Os  motoristas  e  carreteiros  abrangidos  por  esta  Convenção  Coletiva  de  Trabalho,  que  transportam
produtos  inflamáveis  terão  direito  a  um  percentual  de  30%  (trinta  por  cento),  sobre  o  salário,  já
reajustado a título de periculosidade.

OUTROS ADICIONAIS 

CLÁUSULA OITAVA ­ DAS DIÁRIAS 

As  Empresas  fornecerão  em  viagens  aos  seus  trabalhadores  abrangidos  por  esta  Convenção  as
seguintes diárias:

Diária dentro da grande João Pessoa R$ 15,00
Diária sem pernoite R$ 30,00
Diária com pernoite R$ 53,00

Parágrafo Primeiro – O valor da diária não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração do
beneficiário para qualquer efeito; Parágrafo Segundo – O valor pago a título de diária não constitui base
de incidência de contribuição previdenciária, do fundo de garantia por tempo de serviço e ou tributação
de  qualquer  espécie;  Parágrafo  Terceiro  –  Se  a  Empresa  possuir  refeitório  próprio  e  fornecer
alimentação gratuita para os seus trabalhadores abrangidos por esta convenção, estes não terão direito
a  percepção  de  qualquer  valor  a  título  de  diária;  Parágrafo Quarto  –  No  valor  da  diária  com  pernoite
(para  hospedagem)  encontra­se  contemplada  a  indenização  de  todas  as  despesas  de  alimentação  e
hospedagem  realizadas  pelos  trabalhadores  abrangidos  por  esta  convenção,  inclusive  o  custeio  de
despesas com mesmo objeto que é determinado pela Lei nº 13.103, de 02/03/2015.

SEGURO DE VIDA 

CLÁUSULA NONA ­ DO SEGURO DE VIDA 

Fica a empresa obrigada a fazer seguro de vida para todos os seus trabalhadores, beneficiados por esta
convenção coletiva de trabalho, de acordo com a lei 12.619 de 30 de abril de 2012.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR 
UNIFORME 

CLÁUSULA DÉCIMA ­ DO UNIFORME DE TRABALHO 

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - cf62339


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853200000007898184
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. cf62339 - Pág. 3
Número do documento: 21060416284853200000007898184
Fls.: 338
Quando  a  empresa  exigir  dos  seus  motoristas  o  uso  de  uniforme  padronizado,  deverá  fornecer,
gratuitamente, as peças necessárias compostas de 02 (duas) unidades.

RELAÇÕES SINDICAIS 
REPRESENTANTE SINDICAL 

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA ­ DOS DIRETORES E DELEGADOS SINDICAIS 

Fica assegurado o acesso dos dirigentes sindicais às empresas atingidas pela presente Convenção nos
intervalos  destinados  à  alimentação  e  descanso,  para  desempenho  de  suas  funções  sindicais,  junto  à
categoria profissional de motorista e carreteiro, ficando expressamente vedada a divulgação de matéria
político – partidária ou ofensiva.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA ­ DO ABONO DE FALTAS DE DIRIGENTES SINDICAIS 

Serão  abonadas  as  faltas  dos  dirigentes,  quando  no  efetivo  exercício  do  seu  mandato,  sendo  01  (um)
por empresa que o possua, para participarem de assembléias e reuniões sindicais desde que avisada a
empresa  com  antecedência  mínima  de  48  (quarenta  e  oito)  horas  devidamente  comprovada  a  sua
participação.

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS 

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA ­ DA MENSALIDADE SINDICAL 

Fica a Empresa obrigada a descontar um percentual de 2% (dois por cento) sobre o salário de todos os
trabalhadores  associados  ao  sindicato  profissional,  até  o  10º  (décimo)  dia  do  mês  subseqüente  ao
desconto e recolhendo na C/C 036­003­846­0 na Caixa Econômica Federal, de acordo com o art. 545 da
CLT.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE REPRESENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO 

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA ­ DA REPRESENTAÇÃO 

As  partes  concordam  desde  já  nesta  Convenção  Coletiva  de  Trabalho  2011/2012,  que  todas  as
categorias patronais do Comércio inorganizadas em Sindicato Patronal ou que a sua Entidade Sindical
não  esteja  regularizada  perante  o  Ministério  do  Trabalho  e  Emprego,  estão  de  fato  e  de  direito,
representadas pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Paraíba.

DISPOSIÇÕES GERAIS 
MECANISMOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS 

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA ­ COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 

Ficam  mantidas  as  CCP’s  Comissões  Intersindicais  de  Conciliação  Prévia  prevista  do  artigo  625­A  da
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, conforme a redação dada pela Lei nº.9.958, de 12/01/2000,
composta  de  representantes  Titulares  e  Suplentes,  indicados  pelos  Sindicatos  dos  empregadores
supramencionados  e  representantes  dos  trabalhadores,  com  o  objetivo  de  tentar  a  conciliação  de
conflitos  individuais  de  trabalho  envolvendo  integrantes  da  categoria  profissional  representada  pelo
SINDICATO  DOS  MOTORISTAS  E  TRABALHADORES  EM  TRANSPORTES  RODOVIÁRIOS  DE
PASSAGEIROS  E  CARGAS  DO  ESTADO  DA  PARAÍBA    e  os  integrantes  da  categoria  econômica
representada  pela  FEDERAÇÃO  DO  COMÉRCIO  DO  ESTADO  DA  PARAÍBA,  SINDICATO  DO
COMÉRCIO  VAREJISTA  DE  GÊNEROS  ALIMENTÍCIOS  DE  JOÃO  PESSOA,  SINDICATO  DO
COMÉRCIO  VAREJISTA  DE  PRODUTOS  FARMACÊUTICOS  DE  JOÃO  PESSOA,  SINDICATO  DOS
LOJISTAS DO  COMÉRCIO DE JOÃO PESSOA. Parágrafo Primeiro ­ Todas as demandas de natureza
trabalhista  na  jurisdição  das  Varas  do  Trabalho  da  Comarca  de  João  Pessoa  ­  PB,  e  dos  Sindicatos
mencionados neste artigo, serão submetidas previamente às CCP´s, conforme determina o artigo 625­D
CLT; Parágrafo Segundo – As CCP’s funcionarão na sede do NINTER ­ NÚCLEO INTERSINDICAL DE
CONCILIAÇÃO  TRABALHISTA,  que  fornecerá  toda  a  estrutura  administrativa  e  assessoria  jurídica  às
CCP’s, sendo sua sede instalada na Av Duarte da Silveira, 590 ­ Torre, João Pessoa ­ PB, tendo base

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - cf62339


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. cf62339 - Pág. 4
Número do documento: 21060416284853200000007898184
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territorial idêntica à jurisdição das Varas do Trabalho da Comarca de João Pessoa; Parágrafo Terceiro ­
A demanda será formulada por escrito ou reduzida a termo pela Secretaria do NINTER ou por qualquer
membro  da  CCP's,  que  designará  na  mesma  oportunidade,  dia  e  hora  da  sessão  de  tentativa  de
conciliação,  entregando  recibo  ao  demandante.  A  sessão  de  tentativa  de  conciliação  realizar­se­á  no
prazo  máximo  de  dez  dias  a  contar  do  ingresso  de  demanda;  Parágrafo  Quarto  ­  Para  custeio  e
manutenção  das  despesas  administrativas  do  NINTER  e  das  CCP’s,  será  cobrada  uma  taxa
exclusivamente da empresa na condição de demandada ou demandante no valor de R$ 190,00 (cento e
noventa reais). O NINTER notificará a empresa demandada pelo meio de notificação postal com AR, ou
pessoal  mediante  recibo,  em  no  mínimo  cinco  dias  de  antecedência  à  realização  da  audiência  de
tentativa  de  conciliação,  devendo  constar  nos  autos,  cópia  desta  notificação.    Da  notificação  constará,
necessariamente, o  nome do demandante, o local, a data e a hora da sessão de conciliação, bem como
a  comunicação  de  que  o  demandado  deverá  comparecer  pessoalmente  ou  ser  representado  por
preposto com poderes específicos para transigir e firmar o termo de conciliação; Parágrafo Quinto ­ Não
sendo possível realizar a audiência de conciliação nos dez dias seguintes à formulação da demanda ou
não  tendo  a  empresa  demandada  sido  notificada  da  sessão    com  cinco  dias  de  antecedência,  a
secretaria do NINTER fornecerá as partes declaração da impossibilidade de conciliação, com descrição
do objeto da demanda. Caso a empresa não compareça à sessão de Conciliação, o conciliador patronal
ou laboral, da CCP, presente na ocasião, firmará declaração acerca do fato, com descrição do objeto da
demanda,  bem  como  sobre  a  impossibilidade  da  conciliação,  entregando  cópia  ao  interessado,  em
seguida será expedido à empresa, boleto de cobrança no valor convencionado nos termos do Parágrafo
Quarto  desta  Cláusula,  correspondente  ao  ressarcimento  das  despesas  efetuadas  pelo  NINTER  na
tentativa de conciliação.Em caso de não comparecimento do Demandante o procedimento da demanda
será  arquivado  sem  a  expedição  da  declaração  de  frustração,  podendo  o  Demandante  renovar  a
demanda  com  o  mesmo  objetivo.  Aberta  a  sessão  de  conciliação,  os  conciliadores  esclarecerão  as
partes presentes sobre as vantagens da conciliação e usarão os meios adequados de persuasão para a
solução  conciliatória  da  demanda.  Não  prosperando  a  conciliação,  será  fornecida  ao  trabalhador  e  ao
empregador, ou seu representante, declaração da tentativa conciliatória frustrada com descrição de seu
objeto, firmada pelos membros da CCP,  que deverá ser juntada à eventual reclamação trabalhista.Aceita
a conciliação, será lavrado termo assinado pelo trabalhador, pelo empregador ou seu preposto e pelos
membros da CCP presentes à sessão, fornecendo­se uma via para cada parte interessada; Parágrafo
Sexto  ­  O  termo  de  conciliação  é  título  executivo  extrajudicial  e  tem  eficácia  liberatória  geral,  exceto
quanto  as  parcelas  expressamente  ressalvadas,  de  acordo  com  o  parágrafo  único  do  artigo  625­E,  da
CLT, com redação dada pela Lei n º. 9.958, de 12/01/2000. Parágrafo Sétimo – Os representantes das
categorias convenentes que integram as Comissões de Conciliação, deverão ser membros da Diretoria
das  Entidades  Sindicais,  ou  pessoas  por  estas  contratada;  Parágrafo  Oitavo  ­  Caberá  ao  NINTER
proporcionar  as  CCP’s  todos  os  meios  necessários  à  consecução  de  seu  fim,  como  local  adequado,
equipamentos e pessoal para secretaria e assessoria jurídica.
 

DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO 

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA ­ DA MULTA POR DESCUMPRIMENTO 

Impõe­se multa às empresas por descumprimento das obrigações de fazer, no valor equivalente a 10%
(dez por cento) do salário básico, em favor do empregado prejudicado.

OUTRAS DISPOSIÇÕES 

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA ­ DOS FERIADOS NACIONAIS E MUNICIPAIS 

01 CONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL  Lei nº 662 de 06/04/1949 Feriado Nacional
02 SEXTA­FEIRA SANTA  Lei nº 9.093 de 12/09/1995 Feriado Municipal
03 DIA DE TIRADENTES  Lei nº 662 de 06/04/1949 Feriado Nacional
04 DIA DO TRABALHO  Lei nº 662 de 06/04/1949 Feriado Nacional
05 DIA DE CORPUS CRISTI  Lei nº 9.093 de 12/09/1995 Feriado Nacional
06 EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO MUNICÍPIO  Lei nº 10.601 de 16/12/2015 Feriado Estadual
07 DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL  Lei nº 662 de 06/04/1949 Feriado Nacional
08 DIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA   Lei nº 662 de 06/04/1949 Feriado Nacional
09 DIA DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA  Lei nº 662 de 06/04/1949 Feriado Nacional
10 DIA DE FINADOS  Lei nº 662 de 06/04/1949 Feriado Nacional
11 DIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO  Lei nº 9.093 de 12/09/1995 Feriado Municipal
12 DIA DE NATAL  Lei nº 662 de 06/04/1949 Feriado Nacional

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Número do documento: 21060416284853200000007898184
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12 DIA DE NATAL  Lei nº 662 de 06/04/1949 Feriado Nacional

PARÁGRAFO ÚNICO ­ Serão reconhecidos por esta convenção coletiva como feriados e assim
classificados, as datas  nacionais ou municipais acima enumeradas de acordo com a legislação em
vigor. 
 

ANTONIO DE PADUA DANTAS DINIZ 
PRESIDENTE 
SINDICATO DOS MOTORISTAS E TRABALHADORES EM TRANS. ROD. DE PASSAG. E CARGAS NO EST. DA PARAIBA 

JOSE MARCONI MEDEIROS DE SOUZA 
PRESIDENTE 
FEDERACAO DO COMERCIO DE BENS, SERVICOS E TURISMO DO ESTADO DA PARAIBA 

JAILTON ELOY MENDES 
PRESIDENTE 
SIND DO COM VAREJISTA DE GENEROS ALIM DE JOAO PESSOA 

JOSE MARCONI MEDEIROS DE SOUZA 
PRESIDENTE 
SINDICATO DOS LOJISTA DO COMERCIO DE JOAO PESSOA 

HERBERT ALMEIDA DA CUNHA 
PRESIDENTE 
SINDICATO COM VAREJ PRODS FARMACEUTICOS DE JOAO PESSOA 

GUILHERME MARCONI COUTINHO DE SOUZA 
PRESIDENTE 
SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVICOS DE INFORMATICA DO ESTADO DA PARAIBA 

ANEXOS
ANEXO I ­ ATA

Anexo (PDF)

    A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego na
Internet, no endereço http://www.mte.gov.br. 

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ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2017/2019

NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR013761/2018


DATA E HORÁRIO DA TRANSMISSÃO: 22/03/2018 ÀS 12:23
SINDICATO DOS CONDUTORES EM TRANSPORTES RODOVIARIOS DE CARGAS PROPRIAS DO
ESTADO DA PARAIBA, CNPJ n. 11.312.416/0001-61, neste ato representado(a) por seu Secretário Geral,
Sr(a). LUIZ GOMES BORGES;

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, CNPJ n. 73.410.326/0094-60, neste ato representado(a) por seu Diretor,
Sr(a). MAGDIEL MARCOS MODA;

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, CNPJ n. 73.410.326/0119-52, neste ato representado(a) por seu Diretor,
Sr(a). MAGDIEL MARCOS MODA;

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, CNPJ n. 73.410.326/0169-11, neste ato representado(a) por seu Diretor,
Sr(a). MAGDIEL MARCOS MODA;

celebram o presente ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas


nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência do presente Acordo Coletivo de Trabalho no período de 01º de julho de 2017 a
30 de junho de 2019 e a data-base da categoria em 01º de julho.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

O presente Acordo Coletivo de Trabalho, aplicável no âmbito da(s) empresa(s) acordante(s), abrangerá a(s)
categoria(s) dos motoristas, ajudantes de motorista, operadores de empilhadeiras, conferentes de
logística nos setores da indústria, comércio, serviços, eventos, instituições financeiras e
educacionais, com abrangência territorial em PB.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

1. A todos os trabalhadores que exerçam as funções abaixo discriminadas será assegurada percepção de
um piso salarial que não será inferior aos valores estipulados na presente norma, devidos a partir de 1º de
julho de 2017:

MOTORISTA R$1.668,60
OPERADOR DE EMPILHADEIRA R$ 1.536,11
AJUDANTE R$ 965,11

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Número do documento: 21060416284853200000007898208
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PARÁGRAFO SEGUNDO-A partir de 1º de julho de 2018, os pisos salariais descritos acima, serão
reajustados,automaticamente, em 100% (cem por cento) do INPC/IBGE, acumulado no período de 01 de
julho de 2017 a 30 de junho de 2018.

PARÁGRAFO SEGUNDO-O piso salarial não se aplica aos aprendizes definidos na forma da Lei.

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

1. A partir de 1º de julho de 2017, a empresa reajustará os salários dos trabalhadores integrantes da


categoria profissional, com o índice de 3% (três por cento), sobre o salário praticado em 30 de junho de
2017.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A partir de 1º de julho de 2018,a empresa reajustará, automaticamente, os


salários dos trabalhadores integrantes da categoria profissional em 100% (cem por cento) do INPC/IBGE,
acumulado no período de 01 de julho de 2017 a 30 de junho de 2018 sobre o salário percebido em 30 de
junho de 2018.

PARÁGRAFO SEGUNDO - As empresas que durante o período compreendido entre 01/07/2017 e


30/06/2019, concederem antecipações salariais, poderão proceder às respectivas compensações, exceto as
decorrentes de promoção, equiparação salarial, transferências, aumentos reais convencionados
formalmente, e término de experiência.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Para os empregados admitidos entre 1° de julho de 2016 e 30 de junho de


2017 e 1º de julho de 2017 a 30 de junho de 2018, o reajuste será proporcional ao número de meses de
serviço na empresa. Considerando-se mês a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias.

PARÁGRAFO QUARTO - Aos valores fixados no parágrafo anterior, não serão incorporados abonos ou
antecipações decorrentes de eventual legislação superveniente.

Pagamento de Salário – Formas e Prazos

CLÁUSULA QUINTA - CLÁUSULA QUINTA - COMPROVANTES DE PAGAMENTOS DOS SALÁRIOS

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Número do documento: 21060416284853200000007898208
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CLÁUSULA QUINTA - COMPROVANTES DE PAGAMENTO DOS SALÁRIOS

1. As empresas ficam obrigadas a fornecer comprovantes de pagamento dos salários e respectivos


depósitos do FGTS, com discriminação das importâncias pagas e descontos efetuados, contendo a
identificação da empresa e do empregado.

CLÁUSULA SEXTA - CLÁUSULA SEXTA - ADIANTAMENTO

CLÁUSULA SEXTA - ADIANTAMENTO

1. A empresa poderá conceder aos seus empregados a título de adiantamento salarial, 40% (quarenta por
cento) do seu salário base até o dia 20 de cada mês, embora seja remuneração mensal, sendo o
pagamento do saldo até o quinto dia útil do mês subsequente, conforme Legislação Vigente.

Descontos Salariais

CLÁUSULA SÉTIMA - CLÁUSULA SÉTIMA - AUTORIZAÇÃO PARA DESCONTOS EM FOLHA DE


PAGAMENTO

CLÁUSULA SÉTIMA - AUTORIZAÇÃO PARA DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO

1. A Empresa poderá descontar mensalmente da remuneração de seus empregados, de acordo com o


Artigo 462 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), além dos descontos Legais também os referentes
a Seguro de Vida em Grupo, Empréstimos, Contribuições a Associações de Empregados, Assistência
Médico-Hospitalar e Odontológica, além de outros benefícios concedidos, desde que previamente
autorizados por escrito pelo empregado.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

13º Salário

CLÁUSULA OITAVA - CLÁUSULA OITAVA - ADIANTAMENTO DO 13º SALÁRIO

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Número do documento: 21060416284853200000007898208
Fls.: 344

CLÁUSULA OITAVA - ADIANTAMENTO DO 13º SALÁRIO

1. A empresa concederá aos seus empregados adiantamento de 50% (cinquenta por cento) referente ao
13º salário, na época das férias, desde que solicitado pelo empregado no mês de janeiro do correspondente
ano, conforme Decreto nº 57.155/65, que regulamenta a matéria.

Adicional Noturno

CLÁUSULA NONA - CLÁUSULA NONA - DO ADICIONAL NOTURNO

CLÁUSULA NONA- DO ADICIONAL NOTURNO

1. A empresa remunerará as horas noturnas prestadas pelos seus empregados entre as 22:00 horas de um
dia e às 05:00 horas do dia seguinte, período de aplicação do adicional noturno e redução ficta da hora,
com acréscimo de 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora diurna.

Outros Adicionais

CLÁUSULA DÉCIMA - CLÁUSULA DÉCIMASÉTIMA - DIÁRIAS DE VIAGEM

CLÁUSULA DÉCIMASÉTIMA - DIÁRIAS DE VIAGEM

1. Fica mantida a obrigatoriedade de reembolso de despesas com pernoites, nos casos em que
ocorram a permanência e repouso do empregado fora de sua base de trabalho, e desde que informada
ao empregador a ocorrência de gastos de hospedagem. Esclarecem ainda, os acordantes, que o
recebimento de pernoite implica, também no recebimento expresso do gozo de intervalo interjornada.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Deverá ser obedecida a política interna vigente da empresa referente a
despesas de viagens.

PARÁGRAFO SEGUNDO- Os valores de diárias para viagem não possuem natureza salarial, não
integrando a remuneração do empregado, não incorporando ao contrato de trabalho, não constituindo base
de incidência de qualquer encargo trabalhista ou previdenciário, e ainda, porque essa verba não remunera
serviço, indenizando, apenas, despesas dos empregados na execução do trabalho.

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - CLÁUSULA DÉCIMA - VALE REFEIÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA - VALE REFEIÇÃO

1.A Empresa concederá mensalmente aos empregados que exerçam atividades externas, vale refeição no
valor de R$ 20,60 (vinte reais e sessenta centavos), por dia útil de trabalho,de caráter indenizatório, não

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Número do documento: 21060416284853200000007898208
Fls.: 345

integrando, portanto, a remuneração do empregado, o contrato de trabalho e não constituindo base de


incidência de qualquer encargo trabalhista ou previdenciário, respeitadas as condições previstas no
Programa de Alimentação do Trabalhador, Lei n. 6.321/76, regulamentada pela Portaria n. 87/97, inclusive
no que respeita a participação do trabalhador.

PARÁGRAFO ÚNICO - A partir de 1º de julho de 2018, o valor do vale refeição descrito acima, será
reajustado,automaticamente, em 100% (cem por cento) do INPC/IBGE, acumulado no período de 01 de
julho de 2017 a 30 de junho de 2018.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - CESTA BÁSICA OU VALE


ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - CESTA BÁSICA OU VALE ALIMENTAÇÃO

1. A empresa acordante fornecerá aos seus empregados cesta básica no montante de R$ 80,34 (oitenta
reais e trinta e trinta e quarto centavos) por mês,a qual será adimplida através de cesta básica ou vale
alimentação, sem natureza salarial, não integrando a remuneração do empregado, o contrato de trabalho,
não constituindo base de incidência de qualquer encargo trabalhista ou previdenciário.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - O empregado que faltar injustificadamente ao serviço, perderá o direito ao


recebimento da cesta básica ou vale alimentação.

PARÁGRAFO SEGUNDO - O empregado recém-admitido fará jus ao benefício após 16 dias trabalhados.

PARÁGRAFO TERCEIRO - A partir de 1º de julho de 2018, o valor da cesta básica ou vale alimentação
descrito no caput, será reajustado,automaticamente, em 100% (cem por cento) do INPC/IBGE, acumulado
no período de 01 de julho de 2017 a 30 de junho de 2018.

Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - AUXÍLIO TRANSPORTE

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - AUXÍLIO TRANSPORTE

1. A empresa fornecerá vale transporte a todos os empregados, na forma da lei.

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. be5bf9e - Pág. 5
Número do documento: 21060416284853200000007898208
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PARÁGRAFO PRIMEIRO - Poderá a empresa, facultativamente, fornecer ao trabalhador vale transporte em


forma de vale-combustível, equiparado ao valor do vale-transporte.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Em hipótese alguma, o vale transporte concedido terá natureza salarial, não se
incorporando à remuneração mensal do empregado para quaisquer efeitos.

PARÁGRAFO TERCEIRO - A empresa participará dos gastos de deslocamento do empregado na forma da


Lei Vigente.

Auxílio Saúde

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA-ASSISTÊNCIAS MÉDICAS E


ODONTOLÓGICAS

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA-ASSISTÊNCIAS MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS

1. As assistências médicas e odontológicas, concedidas pela Empresa deverão ser prestadas através de
convênios a serem firmados na localidade ou de abrangência nacional.

Auxílio Doença/Invalidez

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - COMPLEMENTAÇÃO DO AUXÍLIO


PREVIDENCIÁRIO

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - COMPLEMENTAÇÃO DO AUXÍLIO PREVIDENCIÁRIO

1. A empresa completará o benefício auxílio doença, por enfermidade ou acidente do trabalho, entre o 16º e
105º dia de afastamento do empregado.

Parágrafo único - O complemento corresponde à diferença entre o auxílio doença e o salário base nominal
do empregado, e terá como limite, o teto máximo do salário benefício da previdência social.

Auxílio Morte/Funeral

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - be5bf9e


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. be5bf9e - Pág. 6
Número do documento: 21060416284853200000007898208
Fls.: 347

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA- DO AUXÍLIO FUNERAL

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA- DO AUXÍLIO FUNERAL

1. Em caso de morte natural ou acidentaria dos beneficiados deste Acordo Coletiva de Trabalho, o
empregador prestará auxílio funeral no valor de 01 (um) piso base do cargo até então ocupado, vigente na
data do óbito, pagável aos dependentes legais, salvo se a empresa custear diretamente o funeral,
excluindo-se as empresas tiverem seguro de igual valor ou superior a esta cláusula.

Seguro de Vida

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - SEGURO DE VIDA

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - SEGURO DE VIDA

1. As empresas ficam obrigadas a manter apólice de seguros em grupo por acidente ou morte para todos os
seus empregados, conforme legislação vigente (Lei nº. 13.103/2015).

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DO CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DO CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

1. Fica vedada a celebração de contrato de experiência quando o empregado for readmitido para o exercício
da mesma função na empresa.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - CLÁUSULA DÉCIMA NONA-DO SALÁRIO DOS SUBSTITUTOS

CLÁUSULA DÉCIMA NONA-DO SALÁRIO DOS SUBSTITUTOS

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - be5bf9e


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. be5bf9e - Pág. 7
Número do documento: 21060416284853200000007898208
Fls.: 348

1. Todo empregado, que substitua integralmente as atividades de um profissional, em caráter temporário, fará
jus ao salário do substituído, nos termos do artigo 5º da CLT.

CLÁUSULA VIGÉSIMA - CLÁUSULA VIGÉSIMA - DO PERÍODO DE EXPERIÊNCIA – PROMOÇÃO


INTERNA

CLÁUSULA VIGÉSIMA - DO PERÍODO DE EXPERIÊNCIA – PROMOÇÃO INTERNA

1. As promoções do empregado para cargo de nível superior ao exercido, comportará um período


experimental. Vencido o prazo experimental e, sendo aprovado, o mesmo será efetivamente
promovido, com a devida anotação na CTPS.

a) O prazo experimental poderá ser de 45 (quarenta e cinco) dias, podendo ser prorrogado por mais
45 (quarenta e cinco) dias.

b) O Empregado não aprovado, ao cargo pretendido, ao término do período de experiência, retornará


ao cargo anterior, com o salário, benefícios e atribuições anteriores ao período de experiência.

c) O Empregado aprovado ao término do período de experiência, terá sua carteira anotada, com a
função e salário atual.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA- DA APRENDIZAGEM

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA- DA APRENDIZAGEM

1. O cálculo do percentual da cota para o contrato de aprendizagem, pactuado em 5% (cinco por cento),
considera somente as funções as quais a empresa tenha como pré-requisito a formação técnico-profissional
metódica, em curso teórico e prático, para atividades laborativas com complexidade progressiva.

2. Quando a empresa não exige a formação técnico-profissional metódica para o exercício de determinada
função ou quando há ausência de pré-requisito específico para admissão, considerando-se a tarefa simples
ou repetitiva e não complexa, e esta é incluída na base de cálculo da cota de aprendizagem, os
trabalhadores que exercem a função e não possuem essa qualificação ficam vulneráveis, podendo gerar
uma exclusão social.

3. Os acordantes reconhecem que os cargos de motorista, ajudante, operador de empilhadeira, entre


outros, não demandam formação técnico-profissional metódica para o exercício das atividades, nos termos
da lei, e por isso não são computados na base de cálculo da cota de aprendizagem.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - DAS PESSOAS COM

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Número do documento: 21060416284853200000007898208
Fls.: 349

DEFICIÊNCIA

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

1. Em caso de rescisão do contrato de trabalho de empregado com deficiência, a empresa não estará
obrigada contratar pessoa com deficiência em substituição, enquanto estiver cumprindo a cota legal.

2. Se, por eventualidade, a cota tornar-se não cumprida, na rescisão do contrato de trabalho de empregado
com deficiência, a empresa estará obrigada a, de imediato, oferecer a vaga e buscar o seu preenchimento,
porém desobrigada à efetiva contratação imediata.

3. Ainda na hipótese da cota tornar-se não cumprida:

a) a empresa promoverá a admissão de pessoas com deficiência em funções compatíveis com os


requisitos previstos para a respectiva vaga, sem nenhum tipo de discriminação ou favorecimento;

b) a empresa compromete-se em enviar a relação de vagas em aberto a órgãos públicos de incentivo à


integração de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, inclusive Agência do Trabalhador, quando
solicitado formalmente.

4. O disposto nos itens 2 e 3 tem por finalidade assegurar a manutenção da reserva de vaga de pessoas
com deficiência, garantindo a compatibilidade entre a sua função, a sua qualificação e a sua deficiência, em
obediência ao Princípio Constitucional da Dignidade da Pessoa Humana.

Relações de Trabalho – Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Normas Disciplinares

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DA RESPONSABILIDADE DO


MOTORISTA E DO AJUDANTE

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DA RESPONSABILIDADE DO MOTORISTA E DO AJUDANTE

1.Os motoristas que trabalham envolvidos nas operações de transportes de bebidas, podem participar das
operações de carga e descarga, sendo também responsáveis pelo recebimento dos valores correspondentes
aos produtos transportados.

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Número do documento: 21060416284853200000007898208
Fls.: 350

2. Os ajudantes que trabalham envolvidos nas operações de transportes de bebidas,são obrigados a auxiliar
os motoristas nas manobras do veículo para orientar ou indicar, por exemplo, o local para estacionamento e
as manobras de marcha à ré.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - MULTAS DE TRÂNSITO

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - MULTAS DE TRÂNSITO

1. A empresa se obriga a comunicar ao motorista autuado no prazo de 05 (cinco) dias a contar do seu
recebimento postal, a ocorrência de notificação de Multas de Trânsito.

2. O empregado compromete-se à observância rigorosa das cautelas adequadas e o respeito às leis e


regulamentos de trânsito do país, assumindo plena responsabilidade pelo uso do veículo respondendo por
infrações e dano causado por ele no veículo ou em terceiros, seja em acidente de trânsito ou não. Reserva-
se o empregador o direito de descontar do salário do empregado as importâncias correspondentes às
infrações de trânsito (multas) incidentes sobre o veículo do empregador ou de terceiros, e ainda a
identificação compulsória das infrações de trânsito cometidas pelo empregado.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Fica autorizado o referido desconto desde que as infrações recebidas pelo
veículo sejam de responsabilidade do condutor.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Quando as infrações e autuações recebidas pelo veículo forem de


responsabilidade exclusiva da empresa, as mesmas "não poderão" ser responsabilizadas pelo condutor,
devendo a empresa assumir todas as consequências oriundas das infrações.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Fica a empresa obrigada a fornecer aos condutores penalizados por autuações
de trânsito, uma cópia reprográfica fiel para que o mesmo tenha as informações de como e porque foi
penalizado.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - PROIBIÇÃO DE CARONA

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - PROIBIÇÃO DE CARONA

1. Acorda também o sindicato signatário que incorre em falta grave, ensejadora da ruptura contratual, por
justa causa, passível de reparação de danos, o motorista e ou ajudante que oferecer carona a terceiros nos
veículos de sua empregadora, independente da motivação, sendo ainda, taxativamente vedada a simples
permanência no interior destes, de qualquer pessoa que não esteja diretamente ligada à prestação de
serviços de transporte.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - CARTEIRA DE HABILITAÇÃO


SUSPENSA OU CASSADA

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - CARTEIRA DE HABILITAÇÃO SUSPENSA OU CASSADA

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Número do documento: 21060416284853200000007898208
Fls.: 351

1. Convencionam os acordantes que o condutor do veículo da empresa, que tenha a sua carteira de
habilitação cassada ou suspensa temporariamente, ou que venha a ser proibido de obter habilitação para
dirigir veículo, durante o contrato laboral, perdendo a condição de motorista, ensejará o rompimento do
contrato de trabalho, nos termos da Lei.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - DOS VALORES FINANCEIROS

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - DOS VALORES FINANCEIROS

1. Os motoristas ao entregarem as mercadorias, são responsáveis pela coleta do valor decorrente da entrega
do produto ao cliente comprador, expresso na Nota Fiscal, devendo verificar a correta exatidão do valor
recolhido com o valor constante da Nota Fiscal, conferindo o extenso do cheque, bem como observar todas
as instruções, relativas a estes recolhimentos conforme treinamento específicos a que os mesmos foram
submetidos.

PARÁGRAFO PRIMEIRO- Caso seja apurada alguma diferença no momento do acerto de caixa, o Motorista
assinará um Vale Financeiro, sob sua responsabilidade, com o compromisso de solucioná-lo em 24 horas, o
que, não ocorrendo, desde já, fica acordado e expressamente autorizado, nos termos do § 1º, Art. 462, da
CLT, o desconto do referido valor em sua remuneração.

PARÁGRAFO SEGUNDO - O Motorista é responsável pelos cheques recolhidos fora do procedimento


anotado na Nota Fiscal, devendo substituir os cheques recolhidos em desacordo com as orientações no prazo
de 24 horas, sob pena de caracterizar falta grave.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Os prejuízos decorrentes do recolhimento de cheques em desacordo com as


normas de procedimentos serão ressarcidos pelo Motorista responsável mediante desconto em parcela única
ou em parcelas mensais, acordados com a EMPRESA, observados os limites legais, sem prejuízo da
aplicação de penalidades disciplinares que a EMPRESA entenda cabível ao caso.

PARÁGRAFO QUARTO - Se antes ou após o desconto do valor do cheque recolhido em desacordo com as
normas de procedimentos, o motorista sanar o erro ou coletar o correto cheque do cliente, a EMPRESA fará
a devolução ou cancelamento dos vales em aberto, restituindo ao motorista o que, por ventura já tenha sido
descontado.

PARÁGRAFO QUINTO - O Motorista deverá depositar de imediato os valores recolhidos dos clientes no cofre
tipo “boca de lobo” existente no veículo, a fim de se isentar de qualquer responsabilidade em caso de assalto.
O Motorista deverá transportar o valor máximo de até R$ 1.000,00 (hum mil reais), entre o cliente e o cofre
do veículo, devendo realizar tantas viagens quantas necessárias para completar o valor total a recolher do
cliente.

PARÁGRAFO SEXTO - O Motorista poderá manter consigo a importância determinada pela empresa através
de procedimento interno, destinada ao troco, ficando sob sua total responsabilidade a não observância desta
regra, além de poder ser considerada falta gravíssima, reter valor superior ao aqui estipulado.

PARÁGRAFO SÉTIMO - O Motorista que descumprir tal norma poderá ser gradualmente punido com
advertência, suspensão ou até a sua dispensa em casos de reiteração da falta cometida. Se houver quantia
perdida, desviada ou furtada em valor igual ou superior a 100% (cem por cento) do seu piso salarial, ensejará
motivo de justa causa prevista no art. 482, da CLT.

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Número do documento: 21060416284853200000007898208
Fls.: 352

PARÁGRAFO OITAVO - O recolhimento de cheques ou dinheiro pelo Ajudante de Motorista sem expressa
autorização da EMPRESA, ensejará motivo de justa causa prevista no Art. 482, da CLT.

PARÁGRAFO NONO - A responsabilidade mencionada no caput da referida cláusula não descumprir a Lei
nº 7.102/83.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - DECLARAÇÃO FALSA DE GASTOS

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - DECLARAÇÃO FALSA DE GASTOS

1. A declaração falsa do Empregado de ocorrência de gastos com alimentação e/ou com hospedagem, ou
qualquer outro gasto declarado que tenha gerado a obrigação ao empregador aos reembolsos respectivos,
caracteriza apropriação indébita, podendo a Empresa ressarcir-se de tal valor, a qualquer época, ficando
ainda, o Empregado, passível das demais sanções legais.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA -REVISTAS

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA -REVISTAS

1. As empresas que adotarem o sistema de revistas, não poderão fazê-las por elemento do sexo oposto do
revistado.

PARÁGRAFO ÚNICO - As revistas deverão ser feitas de forma a não expor o empregado a situação
vexatória.

Assédio Moral

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - DO ASSÉDIO SEXUAL E MORAL NO


TRABALHO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - DO ASSÉDIO SEXUAL E MORAL NO TRABALHO

1. A empresa diligenciará para a preservação da dignidade dos seus empregados, punindo exemplarmente
os casos comprovados de cometimento de assédio moral ou sexual no seu estabelecimento e procurará
orientar os seus empregados, inclusive, encarregados, chefes e gerentes, visando à não ocorrência de tais
práticas.

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Número do documento: 21060416284853200000007898208
Fls.: 353

Estabilidade Serviço Militar

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA- ESTABILIDADE SERVIÇO


MILITAR

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA- ESTABILIDADE SERVIÇO MILITAR

1. Aos empregados, condicionados pela idade, à Convocação do Serviço Militar, será dado garantia do
emprego desde o alistamento até 30 (trinta) dias após a baixa e/ou dispensa, conforme dispõe o artigo 473,
inciso VI da CLT.

PARÁGRAFO ÚNICO - A garantia de emprego acima prevista fica condicionada a notificação por escrito do
empregado ao empregador de sua intenção de retorno ao trabalho, em até 30 (trinta) dias da respectiva
baixa.

Estabilidade Aposentadoria

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - CLÁUSULA TRIGÉSIMA- EMPREGADO EM VIA DE


APOSENTADORIA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA- EMPREGADO EM VIA DE APOSENTADORIA

1. É garantida a estabilidade do emprego a todo membro da categoria profissional, durante os 12 meses


anteriores à aquisição do direito à aposentadoria por tempo de serviço, idade ou especial, desde que o
empregado tenha mais de 5 (cinco) anos de trabalho na Empresa.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Para fazer jus à estabilidade prevista no “caput” desta cláusula, o empregado
interessado deverá comunicar expressa e formalmente à Empresa no prazo de até 60 (sessenta) dias
anteriores ao início do prazo de 12 meses previsto no caput da Cláusula acima.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Adquirido o direito a aposentadoria, cessa a garantia da estabilidade prevista.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Não se aplica o disposto nesta cláusula nos casos de:

i. Rescisão contratual por justa causa;

ii. Pedido de demissão;

iii. Encerramento das atividades da unidade da Empresa.

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Fls.: 354

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA- JORNADAS DE TRABALHO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA- JORNADAS DE TRABALHO

1. A duração do trabalho normal dos empregados será de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, com
direito a uma concessão de, no mínimo, 01 (uma) hora diária para refeição, repouso e descanso.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A duração do trabalho normal poderá ser acrescida de horas extraordinárias,
em número de até 4 (quatro) horas extras diárias de acordo com o art. 235-C da CLT, ressalvada a
ocorrência de necessidade imperiosa, para fazer face a motivo de força maior, atender à realização ou
conclusão de serviços inadiáveis ou cuja execução possa acarretar prejuízo manifesto, nos termos do art.
61 da CLT.

PARÁGRAFO SEGUNDO - A empresa poderá estabelecer horário de12 (doze) horas de trabalho por 36
(trinta e seis) horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e
alimentação, conforme o art. 235-F da CLT, aplicando-se as regras contidas no art. 59-A da CLT no que diz
respeito ao intervalo para refeição, repouso e descanso, ao descanso semanal remunerado, aos feriados e
as prorrogações de trabalho noturno, quando houver.A jornada de trabalho poderá se estender além dos
limites, desde que indispensável para completar operações iniciadas pelo empregado ou que decorram de
eventos fora do controle do empregado ou do empregador, tais como quebras ou defeitos nos
equipamentos e ocorrências de caráter fortuito ou de força maior.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Os minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho, considerando a


rendição nos postos de trabalho, não são considerados como tempo à disposição da Empresa, não
gerando, por consequência, essa anotação nos registros de ponto, qualquer efeito pecuniário ao
trabalhador.

PARÁGRAFO QUARTO - É vedado ao motorista dirigir por mais de 5 (cinco) horas e meia ininterruptas.

Prorrogação/Redução de Jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA- DAS HORAS EXTRAS

1. Caso haja prorrogações de jornada, os empregados farão jus às horas extras com os seguintes
percentuais de acréscimo:

i. Nos dias úteis, 50% (cinquenta por cento);

ii. Nos dias de repouso obrigatório ou feriados, 100% (cem por cento).

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Fls.: 355

2. As partes concordam que poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, o excesso de horas
em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, na forma do § 2º, do art.
59, da CLT, até o limite de 2 (duas) horas extras diárias, acima desse patamar, devem as horas extras
serem remuneradas na forma do item 1 da presente cláusula.

PARÁGRAFO PRIMEIRO -A presente flexibilização da jornada de trabalho, tem por finalidade


possibilitar à empresa a oportunidade de adequar e ajustar sua atividade às oscilações do volume
de produção e de mercado, e, aos trabalhadores, a oportunidade de fruírem períodos de
folgas/descansos especiais ou contínuos.

PARÁGRAFO SEGUNDO -As horas suplementares serão inseridas em banco de horas na proporção
de 1X1, ou seja, 01 (uma) hora creditada para cada 01 (uma) hora trabalhada, conforme o fechamento
da folha de pagamento da empresa.

PARÁGRAFO TERCEIRO- As horas extras trabalhadas nos repousos semanais e em feriadosnão


poderão ser lançadas em banco de horas.

PARÁGRAFO QUARTO - Caso não seja possível a compensação do horário extraordinário dentro do
prazo máximo previsto no modelo de banco de horas adotado pela empresa, o empregado receberá
o seu valor correspondente na folha de pagamento do mês imediatamente posterior ao término
daquele período, com adicional de 50% (cinquenta porcento).

PARÁGRAFO QUINTO - Na ocorrência de rescisão do contrato de trabalho sem que tenham sido
compensadas as horas extras, o empregador pagará seu valor correspondente à época da rescisão
com o adicional de 50% (cinquenta por cento).

PARÁGRAFO SEXTO -“Horas débito” são aquelas remuneradas pela empresa no salário normal do
empregado, sem a correspondente prestação de trabalho.

PARÁGRAFO SÉTIMO - Serão lançadas no banco de horas do empregado, como “horas-débito”,


aquelas decorrentes dos seguintes eventos:

i. Horas individuais relativas às faltas injustificadas, atrasos, saídas antecipadas, sempre que
autorizadas pela chefia;

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Fls.: 356

ii. Horas correspondentes aos dias-ponte, assim entendidos os dias úteis embutidos entre
dias feriados, facultativos, sábados e domingos, quando liberada a prestação de serviços por parte
da empresa;

iii. Horas correspondentes aos dias não trabalhados na empresa por redução do volume de
produção ou de vendas, por qualquer motivo, sendo a paralisação total ou parcial, por células,
setores ou departamentos;

iv. Horas decorrentes de dispensa do trabalho, pelo empregador, quando entender não ser
necessária a presença do empregado na empresa.

PARÁGRAFO OITAVO - As “horas débito” acumuladas poderão ser recuperadas (compensadas) a


qualquer momento pela empresa, observando-se o limite da vigência do presente Acordo Coletivo
de Trabalho. Quando do término desse período, havendo “horas débito” ainda a serem recuperadas,
essas serão perdoadas pela empresa.

PARÁGRAFO NONO - Na hipótese de recuperação das “horas débito”, o empregado será convocado
para o trabalho e reposição das mesmas, sem direito à remuneração extraordinária, exceto em
domingos ou feriados.

PARÁGRAFO DÉCIMO - Caso o empregado, devidamente convocado para a reposição de horas, não
compareça no dia especificado, a empresa poderá descontar de sua remuneração as horas que
deveria ter trabalhado, ressalvada a ausência justificada.

Intervalos para Descanso

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA-INTERVALOS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA-INTERVALOS

1. O intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição, repouso e descanso, pode coincidir com o tempo de
parada obrigatória na condução do veículo, na forma do §2º do art. 235-C da CLT.

2. Dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, são asseguradas 11 (onze) horas de descanso entre
jornadas de trabalho, sendo facultados o seu fracionamento e a coincidência com os períodos de parada
obrigatória na condução do veículo, garantidos o mínimo de 8 (oito) horas ininterruptas no primeiro período
e o gozo do remanescente dentro das 16 (dezesseis) horas seguintes ao fim do primeiro período.

3. Nas viagens de longa distância, em que o funcionário fica fora da base da empresa e de sua residência
por mais de 24 horas, o repouso diário poderá ser feito no veículo ou em alojamento com condições
adequadas.

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Controle da Jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - MEIOS DE CONTROLE DE


JORNADA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - MEIOS DE CONTROLE DE JORNADA

1. Para os empregados motoristas, nos termos do art. 2º, alínea “b”, V da lei 13.103/15, que exercem
atividade externa, sua jornada de trabalho e tempo de direção serão controlados de maneira fidedigna pelo
empregador, que poderá valer-se de anotação em diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo,
nos termos do § 3º do art. 74 da CLT, ou de meios eletrônicos idôneos instalados nos veículos, a critério do
empregador.

PARÁGRAFO ÚNICO - Na conformidade do disposto na Portaria Ministerial nº 373, de 25 de fevereiro de


2011, do MTE, no seu art.1º, fica adotado como sistema alternativo de controle da jornada de trabalho
aquele até então adotado pela empresa, desde que não contemple nenhum dos itens insertos nos incisos I
a III, do art. 3º da indigitada Portaria, devendo, entretanto, conter sistematicamente, a identificação formal
do empregado na forma dos seus assentamentos oficiais; possibilidade de extração eletrônica mensal do
registro fiel das respectivas marcações e fornecer ao final de cada mês, junto com o contracheque, a
marcação de toda a jornada trabalhada no respectivo período, (início e término), exceto para os motoristas
que exercem atividade externa que poderá valer-se do controle de jornada na forma autorizada na cláusula
anterior. O intervalo poderá ser pré assinalado.

Faltas

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - CLÁUSULATRIGÉSIMA NONA - ABONO DE FALTA

CLÁUSULATRIGÉSIMA NONA - ABONO DE FALTA

1. Além dos casos previstos em lei, o motorista poderá deixar de comparecer ao trabalho, por um dia,
quando da renovação de sua CNH – Carteira Nacional de Habilitação, desde que, acordado previamente
com a empresa e comprove o seu comparecimento ao órgão de trânsito.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA- DOS FERIADOS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA- DOS FERIADOS

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Fls.: 358

1. Na ocorrência de feriados nos dias de terças-feiras a quintas-feiras, a empresa acordante poderá movê-
los para as segundas-feiras, sextas-feiras ou sábados, respectivamente, compensando as horas
correspondentes aos dias alterados.

PARÁGRAFO PRIMEIRO -A eventual troca dos feriados tem o objetivo de proporcionar maior descanso
contínuo aos empregados.

PARÁGRAFO SEGUNDO - A empresa deverá comunicar aos empregados a troca dos feriados,
preferencialmente, com o mínimo de 05 (cinco) dias de antecedência.

2. As partes concordam com o possível trabalho em dia de feriado e/ou dia previsto para compensação,
fixando o adicional de horas extras de 100% (cem por cento) na remuneração das horas trabalhadas nestes
dias.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA- DO DIA DO MOTORISTA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA- DO DIA DO MOTORISTA

1. Fica instituído o DIA DO MOTORISTA no dia 25 de julho, dia de São Cristóvão padroeiro dos motoristas.

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - FÉRIAS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - FÉRIAS

1. O início das férias não poderá coincidir com sábado, domingo ou feriado.

2. Se houver concordância do empregador e empregado, as férias individuais poderão ser concedidas antes
do término do período aquisitivo. A concessão dessa forma, não antecipa o início da contagem do período
aquisitivo subsequente.

Licença Maternidade

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA- GESTANTE

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - be5bf9e


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Número do documento: 21060416284853200000007898208
Fls.: 359

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA- GESTANTE

1. As empregadas gestantes só poderão ser despedidas nos termos da Legislação vigente.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Condições de Ambiente de Trabalho

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA- BAFÔMETRO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA- BAFÔMETRO

1. Acordam as partes que a empresa poderá implantar programas internos de controle, prevenção e
combate ao uso de drogas e de bebidas alcoólicas, além de campanhas e ações específicas sobre estes
temas, ficando autorizado desde já, o uso de bafômetros e de exames laboratoriais em empregados, com
ampla ciência do mesmo.

Uniforme

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA-


FORNECIMENTO DO UNIFORME E EPI 'S

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA- FORNECIMENTO DO UNIFORME E EPI 'S

1. O uniforme e EPI’s, quando exigidos, serão fornecidos pelo empregador gratuitamente, salvo injustificado
extravio ou mau uso.

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA- ATESTADOS


MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA- ATESTADOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - be5bf9e


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Número do documento: 21060416284853200000007898208
Fls.: 360

1. Somente serão recebidos atestados médicos e odontológicos fornecidos pelos profissionais que prestem
serviço ao INSS ou SUS, profissionais da empresa ou por empresa conveniada, profissionais do plano de
saúde, profissionais de repartição federal, estadual ou municipal e da rede particular, observada esta ordem
de prevalência.

Relações Sindicais

Acesso do Sindicato ao Local de Trabalho

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - ACESSO DO


DIRIGENTE SINDICAL

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - ACESSO DO DIRIGENTE SINDICAL

1. A empresa abrangente deste Acordo Coletivo de Trabalho deve facilitar o acesso do dirigente sindical
para visitas periódicas, após ajuste prévio entre as partes, quando do exercício da função sindical.

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA- CONTRIBUIÇÕES AO


SINDICATO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA- CONTRIBUIÇÕES AO SINDICATO

1. A empresa descontará mensalmente nas folhas de pagamentos de todos os empregados sindicalizados,


a título de mensalidade sindical, em favor do sindicato Obreiro, a importância de 2% (dois por cento) sobre o
salário base, com a prévia concordância expressa do trabalhador manifestada dentro do prazo de 10 (dez)
dias a contar da ciência pessoal do referido desconto.O desconto citado incidirá também sobre o 13º salário.

2.Por força da assinatura do presente Acordo Coletivo de Trabalho, a empresa descontará dos respectivos
salários / remunerações de seus empregados sindicalizados ou não, 01 (um) dia de salário (1/30) do que
percebe, nos meses de março de 2018 e julho de 2018, em favor do Sindicato Profissional, verificando-se
este em face a habitual necessidade de custeio e manutenção das atividades sindicais, bem como a
prestação de serviços, ressalvado o direito de oposição do empregado que discorrer no prazo de 10 (dez)
dias a contar da assinatura da presente norma coletiva.

3. Os valores aludidos na presente cláusula, deverão ser repassadas ao Sindicato favorecido até o 5°
(quinto) dia do mês subsequente ao desconto, sob pena de aplicação de 2% (dois por cento) de multa e
juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, correção monetária pela variação do IPC/FIPE, sobre o
recolhimento. Caso recaia o último dia, em feriado, sábado ou domingo o pagamento deverá ser efetuado
no 1º (primeiro) dia útil seguinte.

Disposições Gerais

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Número do documento: 21060416284853200000007898208
Fls.: 361

Outras Disposições

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - PRORROGAÇÃO E


REVISÃO TOTAL OU PARCIAL DO IN

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - PRORROGAÇÃO E REVISÃO TOTAL OU PARCIAL DO


INSTRUMENTO

1. A prorrogação e revisão total ou parcial deste acordo, ficará subordinado, em qualquer caso, à aprovação
de Assembleia Geral especialmente convocada para esse fim e será feita na forma do Estatuto do Sindicato
Profissional.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - FORO


COMPETENTE

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - FORO COMPETENTE

1. Quaisquer dúvidas, controvérsias ou litígios que resultem da interpretação ou aplicação deste acordo
coletivo serão conciliados ou dirimidos pelos órgãos jurisdicionais trabalhistas.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - DISPOSIÇÕES FINAIS E


PENALIDADES

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - DISPOSIÇÕES FINAIS E PENALIDADES

1. Fica estabelecida multa equivalente a um piso salarial normativo por trabalhador, a ser paga pela parte
que descumprir cláusula aqui estabelecida.

E por estarem assim justos e pactuados, assinam a presente, para que o referido instrumento produza seus
legais efeitos jurídicos.

LUIZ GOMES BORGES


Secretário Geral
SINDICATO DOS CONDUTORES EM TRANSPORTES RODOVIARIOS DE CARGAS PROPRIAS
DO ESTADO DA PARAIBA

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Número do documento: 21060416284853200000007898208
Fls.: 362

MAGDIEL MARCOS MODA


Diretor
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

MAGDIEL MARCOS MODA


Diretor
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

MAGDIEL MARCOS MODA


Diretor
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

ANEXOS
ANEXO I - ATA DE ASSEMBLEIA DE APROVAÇÃO

Anexo (PDF)

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Número do documento: 21060416284853200000007898208
Fls.: 363

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2019/2020

NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR034156/2019


DATA E HORÁRIO DA TRANSMISSÃO: 28/06/2019 ÀS 14:28
SINDICATO DOS CONDUTORES EM TRANSPORTES RODOVIARIOS DE CARGAS PROPRIAS DO
ESTADO DA PARAIBA, CNPJ n. 11.312.416/0001-61, neste ato representado(a) por seu Secretário Geral,
Sr(a). LUIZ GOMES BORGES;

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, CNPJ n. 73.410.326/0094-60, neste ato representado(a) por seu Gerente,
Sr(a). DIEGO HENRIQUE COELHO CAPILLUPE e por seu Diretor, Sr(a). MAGDIEL MARCOS MODA;

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, CNPJ n. 73.410.326/0119-52, neste ato representado(a) por seu Gerente,
Sr(a). DIEGO HENRIQUE COELHO CAPILLUPE e por seu Diretor, Sr(a). MAGDIEL MARCOS MODA;

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, CNPJ n. 73.410.326/0169-11, neste ato representado(a) por seu Gerente,
Sr(a). DIEGO HENRIQUE COELHO CAPILLUPE e por seu Gerente, Sr(a). MAGDIEL MARCOS MODA;

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, CNPJ n. 73.410.326/0148-97, neste ato representado(a) por seu Diretor,
Sr(a). MAGDIEL MARCOS MODA;

celebram o presente ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas


nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência do presente Acordo Coletivo de Trabalho no período de 01º de julho de 2019 a 30
de junho de 2020 e a data-base da categoria em 01º de julho.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

O presente Acordo Coletivo de Trabalho, aplicável no âmbito da(s) empresa(s) acordante(s), abrangerá a(s)
categoria(s) Condutores, ajudantes de motoristas, operadores de empilhadeiras nos setores da
indústria, comercio, serviços, eventos, instituições financeiras e educacionais. EXCETO a a categoria
dos condutores e empregados em empresas de transporte de combustíveis e de produtos perigosos
e de derivados de petróleo, no estado da Paraíba, nos termos do art. 25, inciso II, da Portaria n.º
326/2013, com abrangência territorial em Água Branca/PB, Aguiar/PB, Alagoa Grande/PB, Alagoa
Nova/PB, Alagoinha/PB, Alcantil/PB, Algodão De Jandaíra/PB, Alhandra/PB, Amparo/PB,
Aparecida/PB, Araçagi/PB, Arara/PB, Araruna/PB, Areia De Baraúnas/PB, Areia/PB, Areial/PB,
Aroeiras/PB, Assunção/PB, Baía Da Traição/PB, Bananeiras/PB, Baraúna/PB, Barra De Santa
Rosa/PB, Barra De Santana/PB, Barra De São Miguel/PB, Bayeux/PB, Belém Do Brejo Do Cruz/PB,
Belém/PB, Bernardino Batista/PB, Boa Ventura/PB, Boa Vista/PB, Bom Jesus/PB, Bom Sucesso/PB,
Bonito De Santa Fé/PB, Boqueirão/PB, Borborema/PB, Brejo Do Cruz/PB, Brejo Dos Santos/PB,
Caaporã/PB, Cabaceiras/PB, Cabedelo/PB, Cachoeira Dos Índios/PB, Cacimba De Areia/PB, Cacimba
De Dentro/PB, Cacimbas/PB, Caiçara/PB, Cajazeiras/PB, Cajazeirinhas/PB, Caldas Brandão/PB,
Camalaú/PB, Campina Grande/PB, Capim/PB, Caraúbas/PB, Carrapateira/PB, Casserengue/PB,
Catingueira/PB, Catolé Do Rocha/PB, Caturité/PB, Conceição/PB, Condado/PB, Conde/PB, Congo/PB,
Coremas/PB, Coxixola/PB, Cruz Do Espírito Santo/PB, Cubati/PB, Cuité De Mamanguape/PB,
Cuité/PB, Cuitegi/PB, Curral De Cima/PB, Curral Velho/PB, Damião/PB, Desterro/PB, Diamante/PB,
Dona Inês/PB, Duas Estradas/PB, Emas/PB, Esperança/PB, Fagundes/PB, Frei Martinho/PB, Gado
Bravo/PB, Guarabira/PB, Gurinhém/PB, Gurjão/PB, Ibiara/PB, Igaracy/PB, Imaculada/PB, Ingá/PB,
Itabaiana/PB, Itaporanga/PB, Itapororoca/PB, Itatuba/PB, Jacaraú/PB, Jericó/PB, João Pessoa/PB,
Joca Claudino/PB, Juarez Távora/PB, Juazeirinho/PB, Junco Do Seridó/PB, Juripiranga/PB, Juru/PB,
Lagoa De Dentro/PB, Lagoa Seca/PB, Lagoa/PB, Lastro/PB, Livramento/PB, Logradouro/PB,
Lucena/PB, Mãe D'Água/PB, Malta/PB, Mamanguape/PB, Manaíra/PB, Marcação/PB, Mari/PB,
Marizópolis/PB, Massaranduba/PB, Mataraca/PB, Matinhas/PB, Mato Grosso/PB, Maturéia/PB,

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - 9460a98


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9460a98 - Pág. 1
Número do documento: 21060416284853200000007898211
Fls.: 364

Mogeiro/PB, Montadas/PB, Monte Horebe/PB, Monteiro/PB, Mulungu/PB, Natuba/PB, Nazarezinho/PB,


Nova Floresta/PB, Nova Olinda/PB, Nova Palmeira/PB, Olho D'Água/PB, Olivedos/PB, Ouro Velho/PB,
Parari/PB, Passagem/PB, Patos/PB, Paulista/PB, Pedra Branca/PB, Pedra Lavrada/PB, Pedras De
Fogo/PB, Pedro Régis/PB, Piancó/PB, Picuí/PB, Pilar/PB, Pilões/PB, Pilõezinhos/PB, Pirpirituba/PB,
Pitimbu/PB, Pocinhos/PB, Poço Dantas/PB, Poço De José De Moura/PB, Pombal/PB, Prata/PB,
Princesa Isabel/PB, Puxinanã/PB, Queimadas/PB, Quixaba/PB, Remígio/PB, Riachão Do
Bacamarte/PB, Riachão Do Poço/PB, Riachão/PB, Riacho De Santo Antônio/PB, Riacho Dos
Cavalos/PB, Rio Tinto/PB, Salgadinho/PB, Salgado De São Félix/PB, Santa Cecília/PB, Santa Cruz/PB,
Santa Helena/PB, Santa Inês/PB, Santa Luzia/PB, Santa Rita/PB, Santa Teresinha/PB, Santana De
Mangueira/PB, Santana Dos Garrotes/PB, Santo André/PB, São Bentinho/PB, São Bento/PB, São
Domingos Do Cariri/PB, São Domingos/PB, São Francisco/PB, São João Do Cariri/PB, São João Do
Rio Do Peixe/PB, São João Do Tigre/PB, São José Da Lagoa Tapada/PB, São José De Caiana/PB, São
José De Espinharas/PB, São José De Piranhas/PB, São José De Princesa/PB, São José Do
Bonfim/PB, São José Do Brejo Do Cruz/PB, São José Do Sabugi/PB, São José Dos Cordeiros/PB, São
José Dos Ramos/PB, São Mamede/PB, São Miguel De Taipu/PB, São Sebastião De Lagoa De
Roça/PB, São Sebastião Do Umbuzeiro/PB, São Vicente Do Seridó/PB, Sapé/PB, Serra Branca/PB,
Serra Da Raiz/PB, Serra Grande/PB, Serra Redonda/PB, Serraria/PB, Sertãozinho/PB, Sobrado/PB,
Solânea/PB, Soledade/PB, Sossêgo/PB, Sousa/PB, Sumé/PB, Tacima/PB, Taperoá/PB, Tavares/PB,
Teixeira/PB, Tenório/PB, Triunfo/PB, Uiraúna/PB, Umbuzeiro/PB, Várzea/PB, Vieirópolis/PB, Vista
Serrana/PB e Zabelê/PB.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

1. A todos os trabalhadores que exerçam as funções abaixo discriminadas será assegurada percepção de
um piso salarial que não será inferior aos valores estipulados na presente norma, devidos a partir de 1º de
julho de 2019:

MOTORISTA R$1.668,60 1.752,03


OPERADOR DE EMPILHADEIRA R$ 1.536,11 1.612,92
AJUDANTE R$ 965,11 1013,37

PARÁGRAFO SEGUNDO - O piso salarial não se aplica aos aprendizes definidos na forma da Lei.

Reajustes/Correções Salariais

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

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Número do documento: 21060416284853200000007898211
Fls.: 365

1. A partir de 1º de julho de 2019, a empresa reajustará os salários dos trabalhadores integrantes da


categoria profissional, com o índice de 5% (cinco por cento), sobre o salário praticado em 30 de junho de
2019 e 4.8% (quatro ponto oito por cento) sobre os vales alimentação e refeição já praticado em 30 de junho
de 2019

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A partir de 1º de julho de 2019, a empresa reajustará, automaticamente, os


salários dos trabalhadores integrantes da categoria profissional em 100% (cem por cento) do INPC/IBGE,
acumulado no período de 01 de julho de 2019 a 30 de junho de 2020 sobre o salário percebido em 30 de
junho de 2019.

PARÁGRAFO SEGUNDO - As empresas que durante o período compreendido entre 01/07/2019 e


30/06/2020, concederem antecipações salariais, poderão proceder às respectivas compensações, exceto as
decorrentes de promoção, equiparação salarial, transferências, aumentos reais convencionados
formalmente, e término de experiência.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Para os empregados admitidos entre 1° de julho de 2019 e 30 de junho de 2020
e 1º de julho de 2019 a 30 de junho de 2020, o reajuste será proporcional ao número de meses de serviço
na empresa. Considerando-se mês a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias.

PARÁGRAFO QUARTO - Aos valores fixados no parágrafo anterior, não serão incorporados abonos ou
antecipações decorrentes de eventual legislação superveniente.

Pagamento de Salário – Formas e Prazos

CLÁUSULA QUINTA - COMPROVANTES DE PAGAMENTO DOS SALÁRIOS

1. As empresas ficam obrigadas a fornecer comprovantes de pagamento dos salários e respectivos


depósitos do FGTS, com discriminação das importâncias pagas e descontos efetuados, contendo a
identificação da empresa e do empregado.

CLÁUSULA SEXTA - ADIANTAMENTO

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - 9460a98


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Número do documento: 21060416284853200000007898211
Fls.: 366

1. A empresa poderá conceder aos seus empregados a título de adiantamento salarial, 40% (quarenta por
cento) do seu salário base até o dia 20 de cada mês, embora seja remuneração mensal, sendo o pagamento
do saldo até o quinto dia útil do mês subsequente, conforme Legislação Vigente.

Descontos Salariais

CLÁUSULA SÉTIMA - AUTORIZAÇÃO PARA DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO

1. A Empresa poderá descontar mensalmente da remuneração de seus empregados, de acordo com o


Artigo 462 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), além dos descontos Legais também os referentes a
Seguro de Vida em Grupo, Empréstimos, Contribuições a Associações de Empregados, Assistência Médico-
Hospitalar e Odontológica, além de outros benefícios concedidos, desde que previamente autorizados por
escrito pelo empregado.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

13º Salário

CLÁUSULA OITAVA - ADIANTAMENTO DO 13º SALÁRIO

1. A empresa concederá aos seus empregados adiantamento de 50% (cinquenta por cento) referente ao 13º
salário, na época das férias, desde que solicitado pelo empregado no mês de janeiro do correspondente
ano, conforme Decreto nº 57.155/65, que regulamenta a matéria.

Adicional de Hora-Extra

CLÁUSULA NONA - DAS HORAS EXTRAS

1. Caso haja prorrogações de jornada, os empregados farão jus às horas extras com os seguintes
percentuais de acréscimo:

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - 9460a98


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Número do documento: 21060416284853200000007898211
Fls.: 367

i. Nos dias úteis, 50% (cinquenta por cento);

ii. Nos dias de repouso obrigatório ou feriados, 100% (cem por cento).

2. As partes concordam que poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, o excesso de horas
em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, na forma do § 2º, do art.
59, da CLT, até o limite de 2 (duas) horas extras diárias, acima desse patamar, devem as horas extras
serem remuneradas na forma do item 1 da presente cláusula.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A presente flexibilização da jornada de trabalho, tem por finalidade


possibilitar à empresa a oportunidade de adequar e ajustar sua atividade às oscilações do volume de
produção e de mercado, e, aos trabalhadores, a oportunidade de fruírem períodos de
folgas/descansos especiais ou contínuos.

PARÁGRAFO SEGUNDO - As horas suplementares serão inseridas em banco de horas na proporção


de 1X1, ou seja, 01 (uma) hora creditada para cada 01 (uma) hora trabalhada, conforme o fechamento
da folha de pagamento da empresa.

PARÁGRAFO TERCEIRO - As horas extras trabalhadas nos repousos semanais e em feriados não
poderão ser lançadas em banco de horas.

PARÁGRAFO QUARTO - Caso não seja possível a compensação do horário extraordinário dentro do
prazo máximo previsto no modelo de banco de horas adotado pela empresa, o empregado receberá o
seu valor correspondente na folha de pagamento do mês imediatamente posterior ao término
daquele período, com adicional de 50% (cinquenta porcento).

PARÁGRAFO QUINTO - Na ocorrência de rescisão do contrato de trabalho sem que tenham sido
compensadas as horas extras, o empregador pagará seu valor correspondente à época da rescisão
com o adicional de 50% (cinquenta por cento).

PARÁGRAFO SEXTO - “Horas débito” são aquelas remuneradas pela empresa no salário normal do
empregado, sem a correspondente prestação de trabalho.

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - 9460a98


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9460a98 - Pág. 5
Número do documento: 21060416284853200000007898211
Fls.: 368

PARÁGRAFO SÉTIMO - Serão lançadas no banco de horas do empregado, como “horas-débito”,


aquelas decorrentes dos seguintes eventos:

i. Horas individuais relativas às faltas injustificadas, atrasos, saídas antecipadas, sempre que
autorizadas pela chefia;

ii. Horas correspondentes aos dias-ponte, assim entendidos os dias úteis embutidos entre dias
feriados, facultativos, sábados e domingos, quando liberada a prestação de serviços por parte da
empresa;

iii. Horas correspondentes aos dias não trabalhados na empresa por redução do volume de
produção ou de vendas, por qualquer motivo, sendo a paralisação total ou parcial, por células,
setores ou departamentos;

iv. Horas decorrentes de dispensa do trabalho, pelo empregador, quando entender não ser
necessária a presença do empregado na empresa.

PARÁGRAFO OITAVO - As “horas débito” acumuladas poderão ser recuperadas (compensadas) a


qualquer momento pela empresa, observando-se o limite da vigência do presente Acordo Coletivo de
Trabalho. Quando do término desse período, havendo “horas débito” ainda a serem recuperadas,
essas serão perdoadas pela empresa.

PARÁGRAFO NONO - Na hipótese de recuperação das “horas débito”, o empregado será convocado
para o trabalho e reposição das mesmas, sem direito à remuneração extraordinária, exceto em
domingos ou feriados.

PARÁGRAFO DÉCIMO - Caso o empregado, devidamente convocado para a reposição de horas, não
compareça no dia especificado, a empresa poderá descontar de sua remuneração as horas que
deveria ter trabalhado, ressalvada a ausência justificada.

Adicional Noturno

CLÁUSULA DÉCIMA - DO ADICIONAL NOTURNO

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9460a98 - Pág. 6
Número do documento: 21060416284853200000007898211
Fls.: 369

1. A empresa remunerará as horas noturnas prestadas pelos seus empregados entre as 22:00 horas de
um dia e às 05:00 horas do dia seguinte, período de aplicação do adicional noturno e redução ficta
da hora, com acréscimo de 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora diurna.

Outros Adicionais

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DIÁRIAS DE VIAGEM

1. Fica mantida a obrigatoriedade de reembolso de despesas com pernoites, nos casos em que
ocorram a permanência e repouso do empregado fora de sua base de trabalho, e desde que
informada ao empregador a ocorrência de gastos de hospedagem. Esclarecem ainda, os acordantes,
que o recebimento de pernoite implica, também no recebimento expresso do gozo de intervalo
interjornada.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Deverá ser obedecida a política interna vigente da empresa referente a
despesas de viagens.

PARÁGRAFO SEGUNDO- Os valores de diárias para viagem não possuem natureza salarial, não
integrando a remuneração do empregado, não incorporando ao contrato de trabalho, não constituindo base
de incidência de qualquer encargo trabalhista ou previdenciário, e ainda, porque essa verba não remunera
serviço, indenizando, apenas, despesas dos empregados na execução do trabalho.

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - VALE REFEIÇÃO

1. A Empresa concederá mensalmente aos empregados que exerçam atividades externas, vale refeição no
valor de R$ 20,60 (vinte reais e sessenta centavos) R$ 21,59 (vinte e um reais e cinquenta e nove), por
dia útil de trabalho, de caráter indenizatório, não integrando, portanto, a remuneração do empregado, o
contrato de trabalho e não constituindo base de incidência de qualquer encargo trabalhista ou previdenciário,
respeitadas as condições previstas no Programa de Alimentação do Trabalhador, Lei n. 6.321/76,
regulamentada pela Portaria n. 87/97, inclusive no que respeita a participação do trabalhador.

PARÁGRAFO ÚNICO - A partir de 1º de julho de 2019, o valor do vale refeição descrito acima, será
reajustado, automaticamente, em 100% (cem por cento) do INPC/IBGE, acumulado no período de 01 de
julho de 2019 a 30 de junho de 2020.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - CESTA BÁSICA OU VALE ALIMENTAÇÃO

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9460a98 - Pág. 7
Número do documento: 21060416284853200000007898211
Fls.: 370

1. A empresa acordante fornecerá aos seus empregados cesta básica no montante de R$ 80,34 (oitenta
reais e trinta e trinta e quarto centavos) R$ 84.20 (oitenta e quatro e vinte) por mês, a qual será
adimplida através de cesta básica ou vale alimentação, sem natureza salarial, não integrando a
remuneração do empregado, o contrato de trabalho, não constituindo base de incidência de qualquer
encargo trabalhista ou previdenciário.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - O empregado que faltar injustificadamente ao serviço, perderá o direito ao


recebimento da cesta básica ou vale alimentação.

PARÁGRAFO SEGUNDO - O empregado recém-admitido fará jus ao benefício após 16 dias trabalhados.

PARÁGRAFO TERCEIRO - A partir de 1º de julho de 2019, o valor da cesta básica ou vale alimentação
descrito no caput, será reajustado, automaticamente, em 100% (cem por cento) do INPC/IBGE, acumulado
no período de 01 de julho de 2019 a 30 de junho de 2020.

PARÁGRAFO QUARTA – A empresa, em caso de solicitado, poderá oferecer os 2 (dois) benefícios supre
citado em 1 (um) cartão sendo este usado para compra de alimentos em uma estabelecimento de sua
escolha , ou usado em um restaurante também de sua escolha

Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - AUXÍLIO TRANSPORTE

1. A empresa fornecerá vale transporte a todos os empregados, na forma da lei.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A empresa participará dos gastos de deslocamento do empregado na forma da


Lei Vigente.

Auxílio Saúde

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - ASSISTÊNCIAS MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS

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Número do documento: 21060416284853200000007898211
Fls.: 371

1. As assistências médicas e odontológicas, concedidas pela Empresa deverão ser prestadas através de
convênios a serem firmados na localidade ou de abrangência nacional.

Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DO AUXÍLIO FUNERAL

1. Em caso de morte natural ou acidentaria dos beneficiados deste Acordo Coletiva de Trabalho, o
empregador prestará auxílio funeral no valor de 01 (um) piso base do cargo até então ocupado, vigente na
data do óbito, pagável aos dependentes legais, salvo se a empresa custear diretamente o funeral, excluindo-
se as empresas tiverem seguro de igual valor ou superior a esta cláusula.

Seguro de Vida

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - SEGURO DE VIDA

1. As empresas ficam obrigadas a manter apólice de seguros em grupo por acidente ou morte para todos os
seus empregados, conforme legislação vigente (Lei nº. 13.103/2015).

Outros Auxílios

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - COMPLEMENTAÇÃO DO AUXÍLIO PREVIDENCIÁRIO

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Número do documento: 21060416284853200000007898211
Fls.: 372

1. A empresa completará o benefício auxílio doença, por enfermidade ou acidente do trabalho, entre o 16º e
105º dia de afastamento do empregado.

Parágrafo único - O complemento corresponde à diferença entre o auxílio doença e o salário base nominal
do empregado, e terá como limite, o teto máximo do salário benefício da previdência social.

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DO CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

1. Fica vedada a celebração de contrato de experiência quando o empregado for readmitido para o exercício
da mesma função na empresa.

CLÁUSULA VIGÉSIMA - DO SALÁRIO DOS SUBSTITUTOS

1. Todo empregado, que substitua integralmente as atividades de um profissional, em caráter temporário,


fará jus ao salário do substituído, nos termos do artigo 5º da CLT.

Outras normas referentes a admissão, demissão e modalidades de contratação

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DO PERÍODO DE EXPERIÊNCIA – PROMOÇÃO INTERNA

1. As promoções do empregado para cargo de nível superior ao exercido, comportará um período


experimental. Vencido o prazo experimental e, sendo aprovado, o mesmo será efetivamente
promovido, com a devida anotação na CTPS.

a) O prazo experimental poderá ser de 45 (quarenta e cinco) dias, podendo ser prorrogado por mais
45 (quarenta e cinco) dias.

b) O Empregado não aprovado, ao cargo pretendido, ao término do período de experiência, retornará


ao cargo anterior, com o salário, benefícios e atribuições anteriores ao período de experiencia.

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Número do documento: 21060416284853200000007898211
Fls.: 373

c) O Empregado aprovado ao término do período de experiencia, terá sua carteira anotada, com a
função e salário atual.

Relações de Trabalho – Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Atribuições da Função/Desvio de Função

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - DA RESPONSABILIDADE DO MOTORISTA E DO AJUDANTE

1.Os motoristas que trabalham envolvidos nas operações de transportes de bebidas, podem participar das
operações de carga e descarga, sendo também responsáveis pelo recebimento dos valores
correspondentes aos produtos transportados.

2. Os ajudantes que trabalham envolvidos nas operações de transportes de bebidas, são obrigados a
auxiliar os motoristas nas manobras do veículo para orientar ou indicar, por exemplo, o local para
estacionamento e as manobras de marcha à ré.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DOS VALORES FINANCEIROS

1. Os motoristas ao entregarem as mercadorias, são responsáveis pela coleta do valor decorrente da


entrega do produto ao cliente comprador, expresso na Nota Fiscal, devendo verificar a correta exatidão do
valor recolhido com o valor constante da Nota Fiscal, conferindo o extenso do cheque, bem como observar
todas as instruções, relativas a estes recolhimentos conforme treinamento específicos a que os mesmos
foram submetidos.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Caso seja apurada alguma diferença no momento do acerto de caixa, o
Motorista assinará um Vale Financeiro, sob sua responsabilidade, com o compromisso de solucioná-lo em
24 horas, o que, não ocorrendo, desde já, fica acordado e expressamente autorizado, nos termos do § 1º,
Art. 462, da CLT, o desconto do referido valor em sua remuneração.

PARÁGRAFO SEGUNDO - O Motorista é responsável pelos cheques recolhidos fora do procedimento


anotado na Nota Fiscal, devendo substituir os cheques recolhidos em desacordo com as orientações no
prazo de 24 horas, sob pena de caracterizar falta grave.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Os prejuízos decorrentes do recolhimento de cheques em desacordo com as


normas de procedimentos serão ressarcidos pelo Motorista responsável mediante desconto em parcela
única ou em parcelas mensais, acordados com a EMPRESA, observados os limites legais, sem prejuízo da
aplicação de penalidades disciplinares que a EMPRESA entenda cabível ao caso.

PARÁGRAFO QUARTO - Se antes ou após o desconto do valor do cheque recolhido em desacordo com as
normas de procedimentos, o motorista sanar o erro ou coletar o correto cheque do cliente, a EMPRESA fará
a devolução ou cancelamento dos vales em aberto, restituindo ao motorista o que, por ventura já tenha sido
descontado.

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Fls.: 374

PARÁGRAFO QUINTO - O Motorista deverá depositar de imediato os valores recolhidos dos clientes no
cofre tipo “boca de lobo” existente no veículo, a fim de se isentar de qualquer responsabilidade em caso de
assalto. O Motorista deverá transportar o valor máximo de até R$ 1.000,00 (hum mil reais), entre o cliente e
o cofre do veículo, devendo realizar tantas viagens quantas necessárias para completar o valor total a
recolher do cliente.

PARÁGRAFO SEXTO - O Motorista poderá manter consigo a importância determinada pela empresa
através de procedimento interno, destinada ao troco, ficando sob sua total responsabilidade a não
observância desta regra, além de poder ser considerada falta gravíssima, reter valor superior ao aqui
estipulado.

PARÁGRAFO SÉTIMO - O Motorista que descumprir tal norma poderá ser gradualmente punido com
advertência, suspensão ou até a sua dispensa em casos de reiteração da falta cometida. Se houver quantia
perdida, desviada ou furtada em valor igual ou superior a 100% (cem por cento) do seu piso salarial,
ensejará motivo de justa causa prevista no art. 482, da CLT.

PARÁGRAFO OITAVO - O recolhimento de cheques ou dinheiro pelo Ajudante de Motorista sem expressa
autorização da EMPRESA, ensejará motivo de justa causa prevista no Art. 482, da CLT.

PARÁGRAFO NONO - A responsabilidade mencionada no caput da referida cláusula não descumprir a Lei
nº 7.102/83.

Normas Disciplinares

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - MULTAS DE TRÂNSITO

1. A empresa se obriga a comunicar ao motorista autuado no prazo de 05 (cinco) dias a contar do seu
recebimento postal, a ocorrência de notificação de Multas de Trânsito.

2. O empregado compromete-se à observância rigorosa das cautelas adequadas e o respeito às leis e


regulamentos de trânsito do país, assumindo plena responsabilidade pelo uso do veículo respondendo por
infrações e dano causado por ele no veículo ou em terceiros, seja em acidente de trânsito ou não. Reserva-
se o empregador o direito de descontar do salário do empregado as importâncias correspondentes às
infrações de trânsito (multas) incidentes sobre o veículo do empregador ou de terceiros, e ainda a
identificação compulsória das infrações de trânsito cometidas pelo empregado.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Fica autorizado o referido desconto desde que as infrações recebidas pelo
veículo sejam de responsabilidade do condutor.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Quando as infrações e autuações recebidas pelo veículo forem de


responsabilidade exclusiva da empresa, as mesmas "não poderão" ser responsabilizadas pelo condutor,
devendo a empresa assumir todas as consequências oriundas das infrações.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Fica a empresa obrigada a fornecer aos condutores penalizados por autuações
de trânsito, uma cópia reprográfica fiel para que o mesmo tenha as informações de como e porque foi
penalizado.

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Fls.: 375

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - PROIBIÇÃO DE CARONA

1. Acorda também o sindicato signatário que incorre em falta grave, ensejadora da ruptura contratual, por
justa causa, passível de reparação de danos, o motorista e ou ajudante que oferecer carona a terceiros nos
veículos de sua empregadora, independente da motivação, sendo ainda, taxativamente vedada a simples
permanência no interior destes, de qualquer pessoa que não esteja diretamente ligada à prestação de
serviços de transporte.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - CARTEIRA DE HABILITAÇÃO SUSPENSA OU CASSADA

1. Convencionam os acordantes que o condutor do veículo da empresa, que tenha a sua carteira de
habilitação cassada ou suspensa temporariamente, ou que venha a ser proibido de obter habilitação
para dirigir veículo, durante o contrato laboral, perdendo a condição de motorista, ensejará o
rompimento do contrato de trabalho, nos termos da Lei.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - DECLARAÇÃO FALSA DE GASTOS

1. A declaração falsa do Empregado de ocorrência de gastos com alimentação e/ou com hospedagem, ou
qualquer outro gasto declarado que tenha gerado a obrigação ao empregador aos reembolsos respectivos,
caracteriza apropriação indébita, podendo a Empresa ressarcir-se de tal valor, a qualquer época, ficando
ainda, o Empregado, passível das demais sanções legais.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - REVISTAS

1. As empresas que adotarem o sistema de revistas, não poderão fazê-las por elemento do sexo oposto do
revistado.

PARÁGRAFO ÚNICO - As revistas deverão ser feitas de forma a não expor o empregado a situação
vexatória.

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Número do documento: 21060416284853200000007898211
Fls.: 376

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - BAFÔMETRO

1. Acordam as partes que a empresa poderá implantar programas internos de controle, prevenção e
combate ao uso de drogas e de bebidas alcoólicas, além de campanhas e ações específicas sobre estes
temas, ficando autorizado desde já, o uso de bafômetros e de exames laboratoriais em empregados, com
ampla ciência do mesmo

Assédio Sexual

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - DO ASSÉDIO SEXUAL E MORAL NO TRABALHO

DO ASSÉDIO SEXUAL E MORAL NO TRABALHO

1. A empresa diligenciará para a preservação da dignidade dos seus empregados, punindo exemplarmente
os casos comprovados de cometimento de assédio moral ou sexual no seu estabelecimento e procurará
orientar os seus empregados, inclusive, encarregados, chefes e gerentes, visando à não ocorrência de tais
práticas.

Estabilidade Mãe

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - GESTANTE

1. As empregadas gestantes só poderão ser despedidas nos termos da Legislação vigente.

Estabilidade Serviço Militar

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - ESTABILIDADE SERVIÇO MILITAR

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Fls.: 377

1. Aos empregados, condicionados pela idade, à Convocação do Serviço Militar, será dado garantia do
emprego desde o alistamento até 30 (trinta) dias após a baixa e/ou dispensa, conforme dispõe o artigo 473,
inciso VI da CLT.

PARÁGRAFO ÚNICO - A garantia de emprego acima prevista fica condicionada a notificação por escrito do
empregado ao empregador de sua intenção de retorno ao trabalho, em até 30 (trinta) dias da respectiva
baixa.

Estabilidade Aposentadoria

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - EMPREGADO EM VIA DE APOSENTADORIA

1. É garantida a estabilidade do emprego a todo membro da categoria profissional, durante os 12 meses


anteriores à aquisição do direito à aposentadoria por tempo de serviço, idade ou especial, desde que o
empregado tenha mais de 5 (cinco) anos de trabalho na Empresa.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Para fazer jus à estabilidade prevista no “caput” desta cláusula, o empregado
interessado deverá comunicar expressa e formalmente à Empresa no prazo de até 60 (sessenta) dias
anteriores ao início do prazo de 12 meses previsto no caput da Cláusula acima.

PARÁGRAFO SEGUNDO -Adquirido o direito a aposentadoria, cessa a garantia da estabilidade prevista.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Não se aplica o disposto nesta cláusula nos casos de:

i. Rescisão contratual por justa causa;

ii. Pedido de demissão;

iii. Encerramento das atividades da unidade da Empresa.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

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Fls.: 378

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - JORNADAS DE TRABALHO

1. A duração do trabalho normal dos empregados será de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, com
direito a uma concessão de, no mínimo, 01 (uma) hora diária para refeição, repouso e descanso.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A duração do trabalho normal poderá ser acrescida de horas extraordinárias, em
número de até 4 (quatro) horas extras diárias de acordo com o art. 235-C da CLT, ressalvada a ocorrência
de necessidade imperiosa, para fazer face a motivo de força maior, atender à realização ou conclusão de
serviços inadiáveis ou cuja execução possa acarretar prejuízo manifesto, nos termos do art. 61 da CLT.

PARÁGRAFO SEGUNDO - A empresa poderá estabelecer horário de12 (doze) horas de trabalho por 36
(trinta e seis) horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e
alimentação, conforme o art. 235-F da CLT, aplicando-se as regras contidas no art. 59-A da CLT no que diz
respeito ao intervalo para refeição, repouso e descanso, ao descanso semanal remunerado, aos feriados e
as prorrogações de trabalho noturno, quando houver.A jornada de trabalho poderá se estender além dos
limites, desde que indispensável para completar operações iniciadas pelo empregado ou que decorram de
eventos fora do controle do empregado ou do empregador, tais como quebras ou defeitos nos equipamentos
e ocorrências de caráter fortuito ou de força maior.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Os minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho, considerando a


rendição nos postos de trabalho, não são considerados como tempo à disposição da Empresa, não gerando,
por consequência, essa anotação nos registros de ponto, qualquer efeito pecuniário ao trabalhador.

PARÁGRAFO QUARTO - É vedado ao motorista dirigir por mais de 5 (cinco) horas e meia ininterruptas.

Intervalos para Descanso

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - INTERVALOS

INTERVALOS

1. O intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição, repouso e descanso, pode coincidir com o tempo de
parada obrigatória na condução do veículo, na forma do §2º do art. 235-C da CLT.

2. Dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, são asseguradas 11 (onze) horas de descanso entre
jornadas de trabalho, sendo facultados o seu fracionamento e a coincidência com os períodos de parada
obrigatória na condução do veículo, garantidos o mínimo de 8 (oito) horas ininterruptas no primeiro período e
o gozo do remanescente dentro das 16 (dezesseis) horas seguintes ao fim do primeiro período.

3. Nas viagens de longa distância, em que o funcionário fica fora da base da empresa e de sua residência
por mais de 24 horas, o repouso diário poderá ser feito no veículo ou em alojamento com condições
adequadas.

Controle da Jornada

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Fls.: 379

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - MEIOS DE CONTROLE DE JORNADA

1. Para os empregados motoristas, nos termos do art. 2º, alínea “b”, V da lei 13.103/15, que exercem
atividade externa, sua jornada de trabalho e tempo de direção serão controlados de maneira fidedigna pelo
empregador, que poderá valer-se de anotação em diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo,
nos termos do § 3º do art. 74 da CLT, ou de meios eletrônicos idôneos instalados nos veículos, a critério do
empregador.

PARÁGRAFO ÚNICO - Na conformidade do disposto na Portaria Ministerial nº 373, de 25 de fevereiro de


2011, do MTE, no seu art.1º, fica adotado como sistema alternativo de controle da jornada de trabalho
aquele até então adotado pela empresa, desde que não contemple nenhum dos itens insertos nos incisos I a
III, do art. 3º da indigitada Portaria, devendo, entretanto, conter sistematicamente, a identificação formal do
empregado na forma dos seus assentamentos oficiais; possibilidade de extração eletrônica mensal do
registro fiel das respectivas marcações e fornecer ao final de cada mês, junto com o contracheque, a
marcação de toda a jornada trabalhada no respectivo período, (início e término), exceto para os motoristas
que exercem atividade externa que poderá valer-se do controle de jornada na forma autorizada na cláusula
anterior. O intervalo poderá ser pré assinalado.

Faltas

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - ABONO DE FALTA

1. Além dos casos previstos em lei, o motorista poderá deixar de comparecer ao trabalho, por um dia,
quando da renovação de sua CNH – Carteira Nacional de Habilitação, desde que, acordado previamente
com a empresa e comprove o seu comparecimento ao órgão de trânsito.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - ATESTADOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS

1. Somente serão recebidos atestados médicos e odontológicos fornecidos pelos profissionais que prestem
serviço ao INSS ou SUS, profissionais da empresa ou por empresa conveniada, profissionais do plano de
saúde, profissionais de repartição federal, estadual ou municipal e da rede particular, observada esta ordem
de prevalência.

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Fls.: 380

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - DOS FERIADOS

1. Na ocorrência de feriados nos dias de terças-feiras a quintas-feiras, a empresa acordante poderá movê-
los para as segundas-feiras, sextas-feiras ou sábados, respectivamente, compensando as horas
correspondentes aos dias alterados.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A eventual troca dos feriados tem o objetivo de proporcionar maior descanso
contínuo aos empregados.

PARÁGRAFO SEGUNDO - A empresa deverá comunicar aos empregados a troca dos feriados,
preferencialmente, com o mínimo de 05 (cinco) dias de antecedência.

1. As partes concordam com o possível trabalho em dia de feriado e/ou dia previsto para compensação,
fixando o adicional de horas extras de 100% (cem por cento) na remuneração das horas trabalhadas
nestes dias.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - DO DIA DO MOTORISTA

1. Fica instituído o DIA DO MOTORISTA no dia 25 de julho, dia de São Cristóvão padroeiro dos
motoristas.

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Fls.: 381

Parágrafo primeiro: ficam estabelecidos os feriados aqui citados nas unidades que contemplam esse
acordo, afim que não tenhamos novos feriados nacionais ou municipais. A cláusula em questão poderá ser
revisada anualmente, a cada data base vigente.

Ano Novo qua, 1 de jan de 2020


Carnaval 24 – 25 de fev de 2020

Carnaval ter, 25 de fev de 2020


Sexta-feira Santa sex, 10 de abr de 2020

Páscoa dom, 12 de abr de 2020


Dia de Tiradentes ter, 21 de abr de 2020

Dia do Trabalhador sex, 1 de mai de 2020


Corpus Christi qui, 11 de jun de 2020

Aniversário da fundação da Paraíba qua, 5 de ago de 2020


Comemoração da Independência do Brasil seg, 7 de set de 2020

Dia de Nossa Senhora Aparecida seg, 12 de out de 2020


Dia de Finados seg, 2 de nov de 2020

Proclamação da República dom, 15 de nov de 2020


Natal sex, 25 de dez de 2020

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - FÉRIAS

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Fls.: 382

1. O início das férias não poderá coincidir com sábado, domingo ou feriado.

2. Se houver concordância do empregador e empregado, as férias individuais poderão ser concedidas antes
do término do período aquisitivo. A concessão dessa forma, não antecipa o início da contagem do período
aquisitivo subsequente.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Uniforme

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - FORNECIMENTO DO UNIFORME E EPI 'S

1. O uniforme e EPI’s, quando exigidos, serão fornecidos pelo empregador gratuitamente, salvo injustificado
extravio ou mau uso.

Relações Sindicais

Acesso do Sindicato ao Local de Trabalho

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - ACESSO DO DIRIGENTE SINDICAL

1. A empresa abrangente deste Acordo Coletivo de Trabalho deve facilitar o acesso do dirigente
sindical para visitas periódicas, após ajuste prévio entre as partes, quando do exercício da função
sindical.

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Fls.: 383

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - TAXA ASSISTENCIAL.

A empresa descontará mensalmente nas folhas de pagamentos de todos os empregados sindicalizados, a


título de mensalidade sindical, em favor do sindicato Obreiro, a importância de 2% (dois por cento) sobre o
salário base, com a prévia concordância expressa do trabalhador manifestada dentro do prazo de 10 (dez)
dias a contar da ciência pessoal do referido desconto. O desconto citado incidirá também sobre o 13º
salário.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - TAXA NEGOCIAL.

Por força da assinatura do presente Acordo Coletivo de Trabalho, a empresa descontará dos respectivos
salários / remunerações de seus empregados sindicalizados ou não, 01 (um) dia de salário (1/30) do que
percebe, nos meses de março de 2018 e julho de 2018, em favor do Sindicato Profissional, verificando-se
este em face a habitual necessidade de custeio e manutenção das atividades sindicais, bem como a
prestação de serviços, ressalvado o direito de oposição do empregado que discorrer no prazo de 10 (dez)
dias a contar da assinatura da presente norma coletiva.

3. Os valores aludidos na presente cláusula, deverão ser repassadas ao Sindicato favorecido até o 5°
(quinto) dia do mês subsequente ao desconto, sob pena de aplicação de 2% (dois por cento) de multa e
juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, correção monetária pela variação do IPC/FIPE, sobre o
recolhimento. Caso recaia o último dia, em feriado, sábado ou domingo o pagamento deverá ser efetuado no
1º (primeiro) dia útil seguinte.

Disposições Gerais

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - FORO COMPETENTE

1. Quaisquer dúvidas, controvérsias ou litígios que resultem da interpretação ou aplicação deste acordo
coletivo serão conciliados ou dirimidos pelos órgãos jurisdicionais trabalhistas.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

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Fls.: 384

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - DISPOSIÇÕES FINAIS E PENALIDADES

1. Fica estabelecida multa equivalente a um piso salarial normativo por trabalhador, a ser paga pela parte
que descumprir cláusula aqui estabelecida.

E por estarem assim justos e pactuados, assinam a presente, para que o referido instrumento produza seus
legais efeitos jurídicos.

Outras Disposições

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - PRORROGAÇÃO E REVISÃO TOTAL OU PARCIAL DO


INSTRUMENTO

1. A prorrogação e revisão total ou parcial deste acordo, ficará subordinado, em qualquer caso, à aprovação
de Assembleia Geral especialmente convocada para esse fim e será feita na forma do Estatuto do Sindicato
Profissional.

LUIZ GOMES BORGES


Secretário Geral
SINDICATO DOS CONDUTORES EM TRANSPORTES RODOVIARIOS DE CARGAS PROPRIAS
DO ESTADO DA PARAIBA

DIEGO HENRIQUE COELHO CAPILLUPE


Gerente
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

MAGDIEL MARCOS MODA


Diretor
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

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Fls.: 385

DIEGO HENRIQUE COELHO CAPILLUPE


Gerente
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

MAGDIEL MARCOS MODA


Diretor
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

DIEGO HENRIQUE COELHO CAPILLUPE


Gerente
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

MAGDIEL MARCOS MODA


Gerente
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

MAGDIEL MARCOS MODA


Diretor
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

ANEXOS
ANEXO I - ATA PETROPOLIS

Anexo (PDF)

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Fls.: 386

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2020/2021

NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR032872/2020


DATA E HORÁRIO DA TRANSMISSÃO: 06/07/2020 ÀS 17:05
NÚMERO DO PROCESSO: 13090.101723/2020-67
DATA DO PROTOCOLO: 17/11/2020
SINDICATO DOS CONDUTORES EM TRANSPORTES RODOVIARIOS DE CARGAS PROPRIAS DO
ESTADO DA PARAIBA, CNPJ n. 11.312.416/0001-61, neste ato representado(a) por seu Tesoureiro, Sr(a).
ANTONIO HENRIQUE FERREIRA SOARES;

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, CNPJ n. 73.410.326/0094-60, neste ato representado(a) por seu
Presidente, Sr(a). DIEGO HENRIQUE COELHO CAPILLUPE e por seu Presidente, Sr(a). MAGDIEL
MARCOS MODA;

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, CNPJ n. 73.410.326/0119-52, neste ato representado(a) por seu
Presidente, Sr(a). DIEGO HENRIQUE COELHO CAPILLUPE e por seu Presidente, Sr(a). MAGDIEL
MARCOS MODA;

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, CNPJ n. 73.410.326/0169-11, neste ato representado(a) por seu
Presidente, Sr(a). DIEGO HENRIQUE COELHO CAPILLUPE e por seu Presidente, Sr(a). MAGDIEL
MARCOS MODA;

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, CNPJ n. 73.410.326/0148-97, neste ato representado(a) por seu
Presidente, Sr(a). DIEGO HENRIQUE COELHO CAPILLUPE e por seu Presidente, Sr(a). MAGDIEL
MARCOS MODA;

celebram o presente ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas


nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência do presente Acordo Coletivo de Trabalho no período de 01º de julho de 2020 a 30
de junho de 2021 e a data-base da categoria em 01º de julho.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

O presente Acordo Coletivo de Trabalho, aplicável no âmbito da(s) empresa(s) acordante(s), abrangerá a(s)
categoria(s) Condutores, ajudantes de Motoristas, Operadores de empilhadeiras, no setor das
indústrias, comercio serviços eventos instituições financeiras e educacionais no Estado da Paraíba.
EXCETO a a categoria dos condutores e empregados em empresas de transporte de combustíveis e
de produtos perigosos e de derivados de petróleo, no estado da Paraíba, nos termos do art. 25,
inciso II, da Portaria n.º 326/2013, com abrangência territorial em Água Branca/PB, Aguiar/PB, Alagoa
Grande/PB, Alagoa Nova/PB, Alagoinha/PB, Alcantil/PB, Algodão de Jandaíra/PB, Alhandra/PB,
Amparo/PB, Aparecida/PB, Araçagi/PB, Arara/PB, Araruna/PB, Areia de Baraúnas/PB, Areia/PB,
Areial/PB, Aroeiras/PB, Assunção/PB, Baía da Traição/PB, Bananeiras/PB, Baraúna/PB, Barra de
Santa Rosa/PB, Barra de Santana/PB, Barra de São Miguel/PB, Bayeux/PB, Belém do Brejo do
Cruz/PB, Belém/PB, Bernardino Batista/PB, Boa Ventura/PB, Boa Vista/PB, Bom Jesus/PB, Bom
Sucesso/PB, Bonito de Santa Fé/PB, Boqueirão/PB, Borborema/PB, Brejo do Cruz/PB, Brejo dos
Santos/PB, Caaporã/PB, Cabaceiras/PB, Cabedelo/PB, Cachoeira dos Índios/PB, Cacimba de
Areia/PB, Cacimba de Dentro/PB, Cacimbas/PB, Caiçara/PB, Cajazeiras/PB, Cajazeirinhas/PB, Caldas
Brandão/PB, Camalaú/PB, Campina Grande/PB, Capim/PB, Caraúbas/PB, Carrapateira/PB,
Casserengue/PB, Catingueira/PB, Catolé do Rocha/PB, Caturité/PB, Conceição/PB, Condado/PB,
Conde/PB, Congo/PB, Coremas/PB, Coxixola/PB, Cruz do Espírito Santo/PB, Cubati/PB, Cuité de
Mamanguape/PB, Cuité/PB, Cuitegi/PB, Curral de Cima/PB, Curral Velho/PB, Damião/PB, Desterro/PB,
Diamante/PB, Dona Inês/PB, Duas Estradas/PB, Emas/PB, Esperança/PB, Fagundes/PB, Frei

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Número do documento: 21060416284853200000007898238
Fls.: 387

Martinho/PB, Gado Bravo/PB, Guarabira/PB, Gurinhém/PB, Gurjão/PB, Ibiara/PB, Igaracy/PB,


Imaculada/PB, Ingá/PB, Itabaiana/PB, Itaporanga/PB, Itapororoca/PB, Itatuba/PB, Jacaraú/PB,
Jericó/PB, João Pessoa/PB, Joca Claudino/PB, Juarez Távora/PB, Juazeirinho/PB, Junco do
Seridó/PB, Juripiranga/PB, Juru/PB, Lagoa de Dentro/PB, Lagoa Seca/PB, Lagoa/PB, Lastro/PB,
Livramento/PB, Logradouro/PB, Lucena/PB, Mãe d'Água/PB, Malta/PB, Mamanguape/PB, Manaíra/PB,
Marcação/PB, Mari/PB, Marizópolis/PB, Massaranduba/PB, Mataraca/PB, Matinhas/PB, Mato
Grosso/PB, Maturéia/PB, Mogeiro/PB, Montadas/PB, Monte Horebe/PB, Monteiro/PB, Mulungu/PB,
Natuba/PB, Nazarezinho/PB, Nova Floresta/PB, Nova Olinda/PB, Nova Palmeira/PB, Olho d'Água/PB,
Olivedos/PB, Ouro Velho/PB, Parari/PB, Passagem/PB, Patos/PB, Paulista/PB, Pedra Branca/PB,
Pedra Lavrada/PB, Pedras de Fogo/PB, Pedro Régis/PB, Piancó/PB, Picuí/PB, Pilar/PB, Pilões/PB,
Pilõezinhos/PB, Pirpirituba/PB, Pitimbu/PB, Pocinhos/PB, Poço Dantas/PB, Poço de José de
Moura/PB, Pombal/PB, Prata/PB, Princesa Isabel/PB, Puxinanã/PB, Queimadas/PB, Quixaba/PB,
Remígio/PB, Riachão do Bacamarte/PB, Riachão do Poço/PB, Riachão/PB, Riacho de Santo
Antônio/PB, Riacho dos Cavalos/PB, Rio Tinto/PB, Salgadinho/PB, Salgado de São Félix/PB, Santa
Cecília/PB, Santa Cruz/PB, Santa Helena/PB, Santa Inês/PB, Santa Luzia/PB, Santa Rita/PB, Santa
Teresinha/PB, Santana de Mangueira/PB, Santana dos Garrotes/PB, Santo André/PB, São
Bentinho/PB, São Bento/PB, São Domingos do Cariri/PB, São Domingos/PB, São Francisco/PB, São
João do Cariri/PB, São João do Rio do Peixe/PB, São João do Tigre/PB, São José da Lagoa
Tapada/PB, São José de Caiana/PB, São José de Espinharas/PB, São José de Piranhas/PB, São José
de Princesa/PB, São José do Bonfim/PB, São José do Brejo do Cruz/PB, São José do Sabugi/PB, São
José dos Cordeiros/PB, São José dos Ramos/PB, São Mamede/PB, São Miguel de Taipu/PB, São
Sebastião de Lagoa de Roça/PB, São Sebastião do Umbuzeiro/PB, São Vicente do Seridó/PB,
Sapé/PB, Serra Branca/PB, Serra da Raiz/PB, Serra Grande/PB, Serra Redonda/PB, Serraria/PB,
Sertãozinho/PB, Sobrado/PB, Solânea/PB, Soledade/PB, Sossêgo/PB, Sousa/PB, Sumé/PB,
Tacima/PB, Taperoá/PB, Tavares/PB, Teixeira/PB, Tenório/PB, Triunfo/PB, Uiraúna/PB, Umbuzeiro/PB,
Várzea/PB, Vieirópolis/PB, Vista Serrana/PB e Zabelê/PB.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

1. A todos os trabalhadores que exerçam as funções abaixo discriminadas será assegurada percepção de
um piso salarial que não será inferior aos valores estipulados na presente norma, devidos a partir de 1º de
julho de 2020:

MOTORISTA 1.839,63
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 1.693,57
AJUDANTE 1.064,04

PARÁGRAFO SEGUNDO - O piso salarial não se aplica aos aprendizes definidos na forma da Lei.

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

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Fls.: 388

REAJUSTE SALARIAL

A partir do dia 1° de julho de 2020 por força da pandemia de corona vírus no estado da Paraíba e por sua
vez a subsequente quarentena estamos junto a empresa negociando a permanência de direitos básicos
como a permanecia dos empregos , alimentação, planos de saúde/odontológico e a garantia de retorno a
função no termino da mesma, podendo vir a negociar valore e reajustes.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – o não reajuste de salario implica na garantia de não retirada dos seguintes
benefícios não retirada dos planos de saúde plano odontológico, seguro de vida, vale alimentação/refeição
para os trabalhadores/funcionários em serviço ou em suspenção acobertado por este acordo.

Por força da pandemia de corona vírus no estado da Paraíba e por sua vez a subsequente quarentena
estamos junto a empresa negociando a permanência de direitos básicos como a permanecia dos empregos ,
alimentação, planos de saúde/odontológico e a garantia de retorno a função no termino da mesma, podendo
vir a negociar valore e reajustes.

Pagamento de Salário – Formas e Prazos

CLÁUSULA QUINTA - COMPROVANTES DE PAGAMENTO DOS SALÁRIOS

1. As empresas ficam obrigadas a fornecer comprovantes de pagamento dos salários e respectivos


depósitos do FGTS, com discriminação das importâncias pagas e descontos efetuados, contendo a
identificação da empresa e do empregado.

CLÁUSULA SEXTA - ADIANTAMENTO

1. A empresa poderá conceder aos seus empregados a título de adiantamento salarial, 40% (quarenta por
cento) do seu salário base até o dia 20 de cada mês, embora seja remuneração mensal, sendo o pagamento
do saldo até o quinto dia útil do mês subsequente, conforme Legislação Vigente.

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Fls.: 389

Descontos Salariais

CLÁUSULA SÉTIMA - AUTORIZAÇÃO PARA DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO

1. A Empresa poderá descontar mensalmente da remuneração de seus empregados, de acordo com o


Artigo 462 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), além dos descontos Legais também os referentes a
Seguro de Vida em Grupo, Empréstimos, Contribuições a Associações de Empregados, Assistência Médico-
Hospitalar e Odontológica, além de outros benefícios concedidos, desde que previamente autorizados por
escrito pelo empregado.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

13º Salário

CLÁUSULA OITAVA - ADIANTAMENTO DO 13º SALÁRIO

1. A empresa concederá aos seus empregados adiantamento de 50% (cinquenta por cento) referente ao 13º
salário, na época das férias, desde que solicitado pelo empregado no mês de janeiro do correspondente
ano, conforme Decreto nº 57.155/65, que regulamenta a matéria.

Adicional Noturno

CLÁUSULA NONA - DO ADICIONAL NOTURNO

1. A empresa remunerará as horas noturnas prestadas pelos seus empregados entre as 22:00 horas de
um dia e às 05:00 horas do dia seguinte, período de aplicação do adicional noturno e redução ficta
da hora, com acréscimo de 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora diurna.

Outros Adicionais

CLÁUSULA DÉCIMA - DIÁRIAS DE VIAGEM

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Fls.: 390

1. Fica mantida a obrigatoriedade de reembolso de despesas com pernoites, nos casos em que
ocorram a permanência e repouso do empregado fora de sua base de trabalho, e desde que
informada ao empregador a ocorrência de gastos de hospedagem. Esclarecem ainda, os acordantes,
que o recebimento de pernoite implica, também no recebimento expresso do gozo de intervalo
interjornada.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Deverá ser obedecida a política interna vigente da empresa referente a
despesas de viagens.

PARÁGRAFO SEGUNDO- Os valores de diárias para viagem não possuem natureza salarial, não
integrando a remuneração do empregado, não incorporando ao contrato de trabalho, não constituindo base
de incidência de qualquer encargo trabalhista ou previdenciário, e ainda, porque essa verba não remunera
serviço, indenizando, apenas, despesas dos empregados na execução do trabalho.

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - VALE REFEIÇÃO

1. A Empresa concederá mensalmente aos empregados que exerçam atividades externas, vale refeição no
valor de R$ 21,59 (vinte e um reais e cinquenta e nove) para as Unidades de Conde (73.410.326/0094-
60), Patos (73.410.326/0119-52) e Sousa (73.410.326/0169-11). Para a Unidade de Campina Grande
(73.410.326/0148-97) o vale refeição é R$ 22,63 (vinte e dois reais e sessenta e três centavos). Os
valores informados acima são por dia útil de trabalho, de caráter indenizatório, não integrando, portanto, a
remuneração do empregado, o contrato de trabalho e não constituindo base de incidência de qualquer
encargo trabalhista ou previdenciário, respeitadas as condições previstas no Programa de Alimentação do
Trabalhador, Lei n. 6.321/76, regulamentada pela Portaria n. 87/97, inclusive no que respeita a participação
do trabalhador.

PARÁGRAFO ÚNICO – Não serão compreendidos a título de valores retroativos de reajuste de


refeição, os meses de Maio 2019 a Julho de 2019.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - CESTA BÁSICA OU VALE ALIMENTAÇÃO

1. A empresa acordante fornecerá aos seus empregados cesta básica no montante de R$ 84.20 (oitenta e
quatro reais e vinte centavos) por mês para as Unidades de Conde (73.410.326/0094-60), Patos
(73.410.326/0119-52) e Sousa (73.410.326/0169-11). Para a Unidade de Campina Grande
(73.410.326/0148-97) a cesta básica será no montante de R$ 111,76 (cento e onze reais e setenta e
seis centavos), a qual será adimplida através de cesta básica ou vale alimentação, sem natureza salarial,

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Número do documento: 21060416284853200000007898238
Fls.: 391

não integrando a remuneração do empregado, o contrato de trabalho, não constituindo base de incidência
de qualquer encargo trabalhista ou previdenciário.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - O empregado que faltar injustificadamente ao serviço, perderá o direito ao


recebimento da cesta básica ou vale alimentação.

PARÁGRAFO SEGUNDO - O empregado recém-admitido fará jus ao benefício após 16 dias trabalhados.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Não serão compreendidos a título de valores retroativos de reajuste de


refeição, os meses de Maio 2019 a Julho de 2019.

PARÁGRAFO QUARTA – A empresa, em caso de solicitado, poderá oferecer os 2 (dois) benefícios supre
citado em 1 (um) cartão sendo este usado para compra de alimentos em uma estabelecimento de sua
escolha , ou usado em um restaurante também de sua escolha

Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - AUXÍLIO TRANSPORTE

1. A empresa fornecerá vale transporte a todos os empregados, na forma da lei.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A empresa participará dos gastos de deslocamento do empregado na forma da


Lei Vigente.

Auxílio Saúde

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - ASSISTÊNCIAS MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS

1. As assistências médicas e odontológicas, concedidas pela Empresa deverão ser prestadas através de
convênios a serem firmados na localidade ou de abrangência nacional.

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Auxílio Doença/Invalidez

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - COMPLEMENTAÇÃO DO AUXÍLIO PREVIDENCIÁRIO

1. A empresa completará o benefício auxílio doença, por enfermidade ou acidente do trabalho, entre o 16º e
105º dia de afastamento do empregado.

Parágrafo único - O complemento corresponde à diferença entre o auxílio doença e o salário base nominal
do empregado, e terá como limite, o teto máximo do salário benefício da previdência social.

Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DO AUXÍLIO FUNERAL

1. Em caso de morte natural ou acidentaria dos beneficiados deste Acordo Coletiva de Trabalho, o
empregador prestará auxílio funeral no valor de 01 (um) piso base do cargo até então ocupado, vigente na
data do óbito, pagável aos dependentes legais, salvo se a empresa custear diretamente o funeral, excluindo-
se as empresas tiverem seguro de igual valor ou superior a esta cláusula.

Seguro de Vida

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - SEGURO DE VIDA

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1. As empresas ficam obrigadas a manter apólice de seguros em grupo por acidente ou morte para todos os
seus empregados, conforme legislação vigente (Lei nº. 13.103/2015).

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DO CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

1. Fica vedada a celebração de contrato de experiência quando o empregado for readmitido para o exercício
da mesma função na empresa.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DO SALÁRIO DOS SUBSTITUTOS

1. Todo empregado, que substitua integralmente as atividades de um profissional, em caráter temporário,


fará jus ao salário do substituído, nos termos do artigo 5º da CLT.

CLÁUSULA VIGÉSIMA - DO PERÍODO DE EXPERIÊNCIA – PROMOÇÃO INTERNA

1. As promoções do empregado para cargo de nível superior ao exercido, comportará um período


experimental. Vencido o prazo experimental e, sendo aprovado, o mesmo será efetivamente
promovido, com a devida anotação na CTPS.

a) O prazo experimental poderá ser de 45 (quarenta e cinco) dias, podendo ser prorrogado por mais
45 (quarenta e cinco) dias.

b) O Empregado não aprovado, ao cargo pretendido, ao término do período de experiência, retornará


ao cargo anterior, com o salário, benefícios e atribuições anteriores ao período de experiencia.

c) O Empregado aprovado ao término do período de experiencia, terá sua carteira anotada, com a
função e salário atual.

Relações de Trabalho – Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

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Normas Disciplinares

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DA RESPONSABILIDADE DO MOTORISTA E DO AJUDANTE

1.Os motoristas que trabalham envolvidos nas operações de transportes de bebidas, podem participar das
operações de carga e descarga, sendo também responsáveis pelo recebimento dos valores
correspondentes aos produtos transportados.

2. Os ajudantes que trabalham envolvidos nas operações de transportes de bebidas, são obrigados a
auxiliar os motoristas nas manobras do veículo para orientar ou indicar, por exemplo, o local para
estacionamento e as manobras de marcha à ré.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - MULTAS DE TRÂNSITO

1. A empresa se obriga a comunicar ao motorista autuado no prazo de 05 (cinco) dias a contar do seu
recebimento postal, a ocorrência de notificação de Multas de Trânsito.

2. O empregado compromete-se à observância rigorosa das cautelas adequadas e o respeito às leis e


regulamentos de trânsito do país, assumindo plena responsabilidade pelo uso do veículo respondendo por
infrações e dano causado por ele no veículo ou em terceiros, seja em acidente de trânsito ou não. Reserva-
se o empregador o direito de descontar do salário do empregado as importâncias correspondentes às
infrações de trânsito (multas) incidentes sobre o veículo do empregador ou de terceiros, e ainda a
identificação compulsória das infrações de trânsito cometidas pelo empregado.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Fica autorizado o referido desconto desde que as infrações recebidas pelo
veículo sejam de responsabilidade do condutor.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Quando as infrações e autuações recebidas pelo veículo forem de


responsabilidade exclusiva da empresa, as mesmas "não poderão" ser responsabilizadas pelo condutor,
devendo a empresa assumir todas as consequências oriundas das infrações.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Fica a empresa obrigada a fornecer aos condutores penalizados por autuações
de trânsito, uma cópia reprográfica fiel para que o mesmo tenha as informações de como e porque foi
penalizado.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - PROIBIÇÃO DE CARONA

1. Acorda também o sindicato signatário que incorre em falta grave, ensejadora da ruptura contratual, por
justa causa, passível de reparação de danos, o motorista e ou ajudante que oferecer carona a terceiros nos
veículos de sua empregadora, independente da motivação, sendo ainda, taxativamente vedada a simples

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permanência no interior destes, de qualquer pessoa que não esteja diretamente ligada à prestação de
serviços de transporte.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - CARTEIRA DE HABILITAÇÃO SUSPENSA OU CASSADA

1. Convencionam os acordantes que o condutor do veículo da empresa, que tenha a sua carteira de
habilitação cassada ou suspensa temporariamente, ou que venha a ser proibido de obter habilitação
para dirigir veículo, durante o contrato laboral, perdendo a condição de motorista, ensejará o
rompimento do contrato de trabalho, nos termos da Lei.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - DOS VALORES FINANCEIROS

1. Os motoristas ao entregarem as mercadorias, são responsáveis pela coleta do valor decorrente da


entrega do produto ao cliente comprador, expresso na Nota Fiscal, devendo verificar a correta exatidão do
valor recolhido com o valor constante da Nota Fiscal, conferindo o extenso do cheque, bem como observar
todas as instruções, relativas a estes recolhimentos conforme treinamento específicos a que os mesmos
foram submetidos.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Caso seja apurada alguma diferença no momento do acerto de caixa, o
Motorista assinará um Vale Financeiro, sob sua responsabilidade, com o compromisso de solucioná-lo em
24 horas, o que, não ocorrendo, desde já, fica acordado e expressamente autorizado, nos termos do § 1º,
Art. 462, da CLT, o desconto do referido valor em sua remuneração.

PARÁGRAFO SEGUNDO - O Motorista é responsável pelos cheques recolhidos fora do procedimento


anotado na Nota Fiscal, devendo substituir os cheques recolhidos em desacordo com as orientações no
prazo de 24 horas, sob pena de caracterizar falta grave.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Os prejuízos decorrentes do recolhimento de cheques em desacordo com as


normas de procedimentos serão ressarcidos pelo Motorista responsável mediante desconto em parcela
única ou em parcelas mensais, acordados com a EMPRESA, observados os limites legais, sem prejuízo da
aplicação de penalidades disciplinares que a EMPRESA entenda cabível ao caso.

PARÁGRAFO QUARTO - Se antes ou após o desconto do valor do cheque recolhido em desacordo com as
normas de procedimentos, o motorista sanar o erro ou coletar o correto cheque do cliente, a EMPRESA fará
a devolução ou cancelamento dos vales em aberto, restituindo ao motorista o que, por ventura já tenha sido
descontado.

PARÁGRAFO QUINTO - O Motorista deverá depositar de imediato os valores recolhidos dos clientes no
cofre tipo “boca de lobo” existente no veículo, a fim de se isentar de qualquer responsabilidade em caso de
assalto. O Motorista deverá transportar o valor máximo de até R$ 1.000,00 (hum mil reais), entre o cliente e
o cofre do veículo, devendo realizar tantas viagens quantas necessárias para completar o valor total a
recolher do cliente.

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PARÁGRAFO SEXTO - O Motorista poderá manter consigo a importância determinada pela empresa
através de procedimento interno, destinada ao troco, ficando sob sua total responsabilidade a não
observância desta regra, além de poder ser considerada falta gravíssima, reter valor superior ao aqui
estipulado.

PARÁGRAFO SÉTIMO - O Motorista que descumprir tal norma poderá ser gradualmente punido com
advertência, suspensão ou até a sua dispensa em casos de reiteração da falta cometida. Se houver quantia
perdida, desviada ou furtada em valor igual ou superior a 100% (cem por cento) do seu piso salarial,
ensejará motivo de justa causa prevista no art. 482, da CLT.

PARÁGRAFO OITAVO - O recolhimento de cheques ou dinheiro pelo Ajudante de Motorista sem expressa
autorização da EMPRESA, ensejará motivo de justa causa prevista no Art. 482, da CLT.

PARÁGRAFO NONO - A responsabilidade mencionada no caput da referida cláusula não descumprir a Lei
nº 7.102/83.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - DECLARAÇÃO FALSA DE GASTOS

1. A declaração falsa do Empregado de ocorrência de gastos com alimentação e/ou com hospedagem, ou
qualquer outro gasto declarado que tenha gerado a obrigação ao empregador aos reembolsos respectivos,
caracteriza apropriação indébita, podendo a Empresa ressarcir-se de tal valor, a qualquer época, ficando
ainda, o Empregado, passível das demais sanções legais.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - REVISTAS

1. As empresas que adotarem o sistema de revistas, não poderão fazê-las por elemento do sexo oposto do
revistado.

PARÁGRAFO ÚNICO - As revistas deverão ser feitas de forma a não expor o empregado a situação
vexatória.

Assédio Moral

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - DO ASSÉDIO SEXUAL E MORAL NO TRABALHO

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1. A empresa diligenciará para a preservação da dignidade dos seus empregados, punindo exemplarmente
os casos comprovados de cometimento de assédio moral ou sexual no seu estabelecimento e procurará
orientar os seus empregados, inclusive, encarregados, chefes e gerentes, visando à não ocorrência de tais
práticas.

Estabilidade Geral

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - EMPREGADO EM VIA DE APOSENTADORIA

1. É garantida a estabilidade do emprego a todo membro da categoria profissional, durante os 12 meses


anteriores à aquisição do direito à aposentadoria por tempo de serviço, idade ou especial, desde que o
empregado tenha mais de 5 (cinco) anos de trabalho na Empresa.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Para fazer jus à estabilidade prevista no “caput” desta cláusula, o empregado
interessado deverá comunicar expressa e formalmente à Empresa no prazo de até 60 (sessenta) dias
anteriores ao início do prazo de 12 meses previsto no caput da Cláusula acima.

PARÁGRAFO SEGUNDO -Adquirido o direito a aposentadoria, cessa a garantia da estabilidade prevista.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Não se aplica o disposto nesta cláusula nos casos de:

i. Rescisão contratual por justa causa;

ii. Pedido de demissão;

iii. Encerramento das atividades da unidade da Empresa.

Estabilidade Serviço Militar

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - ESTABILIDADE SERVIÇO MILITAR

1. Aos empregados, condicionados pela idade, à Convocação do Serviço Militar, será dado garantia do

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emprego desde o alistamento até 30 (trinta) dias após a baixa e/ou dispensa, conforme dispõe o artigo 473,
inciso VI da CLT.

PARÁGRAFO ÚNICO - A garantia de emprego acima prevista fica condicionada a notificação por escrito do
empregado ao empregador de sua intenção de retorno ao trabalho, em até 30 (trinta) dias da respectiva
baixa.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - JORNADAS DE TRABALHO

1. A duração do trabalho normal dos empregados será de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, com
direito a uma concessão de, no mínimo, 01 (uma) hora diária para refeição, repouso e descanso.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A duração do trabalho normal poderá ser acrescida de horas extraordinárias, em
número de até 4 (quatro) horas extras diárias de acordo com o art. 235-C da CLT, ressalvada a ocorrência
de necessidade imperiosa, para fazer face a motivo de força maior, atender à realização ou conclusão de
serviços inadiáveis ou cuja execução possa acarretar prejuízo manifesto, nos termos do art. 61 da CLT.

PARÁGRAFO SEGUNDO - A empresa poderá estabelecer horário de12 (doze) horas de trabalho por 36
(trinta e seis) horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e
alimentação, conforme o art. 235-F da CLT, aplicando-se as regras contidas no art. 59-A da CLT no que diz
respeito ao intervalo para refeição, repouso e descanso, ao descanso semanal remunerado, aos feriados e
as prorrogações de trabalho noturno, quando houver.A jornada de trabalho poderá se estender além dos
limites, desde que indispensável para completar operações iniciadas pelo empregado ou que decorram de
eventos fora do controle do empregado ou do empregador, tais como quebras ou defeitos nos equipamentos
e ocorrências de caráter fortuito ou de força maior.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Os minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho, considerando a


rendição nos postos de trabalho, não são considerados como tempo à disposição da Empresa, não gerando,
por consequência, essa anotação nos registros de ponto, qualquer efeito pecuniário ao trabalhador.

PARÁGRAFO QUARTO - É vedado ao motorista dirigir por mais de 5 (cinco) horas e meia ininterruptas.

Prorrogação/Redução de Jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - DAS HORAS EXTRAS

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Fls.: 399

1. Caso haja prorrogações de jornada, os empregados farão jus às horas extras com os seguintes
percentuais de acréscimo:

i. Nos dias úteis, 50% (cinquenta por cento);

ii. Nos dias de repouso obrigatório ou feriados, 100% (cem por cento).

2. As partes concordam que poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, o excesso de horas
em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, na forma do § 2º, do art.
59, da CLT, até o limite de 2 (duas) horas extras diárias, acima desse patamar, devem as horas extras
serem remuneradas na forma do item 1 da presente cláusula.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A presente flexibilização da jornada de trabalho, tem por finalidade


possibilitar à empresa a oportunidade de adequar e ajustar sua atividade às oscilações do volume de
produção e de mercado, e, aos trabalhadores, a oportunidade de fruírem períodos de
folgas/descansos especiais ou contínuos.

PARÁGRAFO SEGUNDO - As horas suplementares serão inseridas em banco de horas na proporção


de 1X1, ou seja, 01 (uma) hora creditada para cada 01 (uma) hora trabalhada, conforme o fechamento
da folha de pagamento da empresa.

PARÁGRAFO TERCEIRO - As horas extras trabalhadas nos repousos semanais e em feriados não
poderão ser lançadas em banco de horas.

PARÁGRAFO QUARTO - Caso não seja possível a compensação do horário extraordinário dentro do
prazo máximo previsto no modelo de banco de horas adotado pela empresa, o empregado receberá o
seu valor correspondente na folha de pagamento do mês imediatamente posterior ao término
daquele período, com adicional de 50% (cinquenta porcento).

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Fls.: 400

PARÁGRAFO QUINTO - Na ocorrência de rescisão do contrato de trabalho sem que tenham sido
compensadas as horas extras, o empregador pagará seu valor correspondente à época da rescisão
com o adicional de 50% (cinquenta por cento).

PARÁGRAFO SEXTO - “Horas débito” são aquelas remuneradas pela empresa no salário normal do
empregado, sem a correspondente prestação de trabalho.

PARÁGRAFO SÉTIMO - Serão lançadas no banco de horas do empregado, como “horas-débito”,


aquelas decorrentes dos seguintes eventos:

i. Horas individuais relativas às faltas injustificadas, atrasos, saídas antecipadas, sempre que
autorizadas pela chefia;

ii. Horas correspondentes aos dias-ponte, assim entendidos os dias úteis embutidos entre dias
feriados, facultativos, sábados e domingos, quando liberada a prestação de serviços por parte da
empresa;

iii. Horas correspondentes aos dias não trabalhados na empresa por redução do volume de
produção ou de vendas, por qualquer motivo, sendo a paralisação total ou parcial, por células,
setores ou departamentos;

iv. Horas decorrentes de dispensa do trabalho, pelo empregador, quando entender não ser
necessária a presença do empregado na empresa.

PARÁGRAFO OITAVO - As “horas débito” acumuladas poderão ser recuperadas (compensadas) a


qualquer momento pela empresa, observando-se o limite da vigência do presente Acordo Coletivo de
Trabalho. Quando do término desse período, havendo “horas débito” ainda a serem recuperadas,
essas serão perdoadas pela empresa.

PARÁGRAFO NONO - Na hipótese de recuperação das “horas débito”, o empregado será convocado
para o trabalho e reposição das mesmas, sem direito à remuneração extraordinária, exceto em
domingos ou feriados.

PARÁGRAFO DÉCIMO - Caso o empregado, devidamente convocado para a reposição de horas, não
compareça no dia especificado, a empresa poderá descontar de sua remuneração as horas que
deveria ter trabalhado, ressalvada a ausência justificada.

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Fls.: 401

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - DOS FERIADOS

1. Na ocorrência de feriados nos dias de terças-feiras a quintas-feiras, a empresa acordante poderá movê-
los para as segundas-feiras, sextas-feiras ou sábados, respectivamente, compensando as horas
correspondentes aos dias alterados.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A eventual troca dos feriados tem o objetivo de proporcionar maior descanso
contínuo aos empregados.

PARÁGRAFO SEGUNDO - A empresa deverá comunicar aos empregados a troca dos feriados,
preferencialmente, com o mínimo de 05 (cinco) dias de antecedência.

1. As partes concordam com o possível trabalho em dia de feriado e/ou dia previsto para compensação,
fixando o adicional de horas extras de 100% (cem por cento) na remuneração das horas trabalhadas
nestes dias.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - DO DIA DO MOTORISTA

1. Fica instituído o DIA DO MOTORISTA no dia 25 de julho, dia de São Cristóvão padroeiro dos
motoristas.

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Fls.: 402

Parágrafo primeiro: ficam estabelecidos os feriados aqui citados nas unidades que contemplam esse
acordo, afim que não tenhamos novos feriados nacionais ou municipais. A cláusula em questão poderá ser
revisada anualmente, a cada data base vigente.

Ano Novo qua, 1 de jan de 2020


Carnaval 24 – 25 de fev de 2020

Carnaval ter, 25 de fev de 2020


Sexta-feira Santa sex, 10 de abr de 2020

Páscoa dom, 12 de abr de 2020


Dia de Tiradentes ter, 21 de abr de 2020

Dia do Trabalhador sex, 1 de mai de 2020


Corpus Christi qui, 11 de jun de 2020

Aniversário da fundação da Paraíba qua, 5 de ago de 2020


Comemoração da Independência do Brasil seg, 7 de set de 2020

Dia de Nossa Senhora Aparecida seg, 12 de out de 2020


Dia de Finados seg, 2 de nov de 2020

Proclamação da República dom, 15 de nov de 2020


Natal sex, 25 de dez de 2020

Intervalos para Descanso

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - INTERVALOS

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Fls.: 403

1. O intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição, repouso e descanso, pode coincidir com o tempo de
parada obrigatória na condução do veículo, na forma do §2º do art. 235-C da CLT.

2. Dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, são asseguradas 11 (onze) horas de descanso entre
jornadas de trabalho, sendo facultados o seu fracionamento e a coincidência com os períodos de parada
obrigatória na condução do veículo, garantidos o mínimo de 8 (oito) horas ininterruptas no primeiro período e
o gozo do remanescente dentro das 16 (dezesseis) horas seguintes ao fim do primeiro período.

3. Nas viagens de longa distância, em que o funcionário fica fora da base da empresa e de sua residência
por mais de 24 horas, o repouso diário poderá ser feito no veículo ou em alojamento com condições
adequadas.

Controle da Jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - MEIOS DE CONTROLE DE JORNADA

1. Para os empregados motoristas, nos termos do art. 2º, alínea “b”, V da lei 13.103/15, que exercem
atividade externa, sua jornada de trabalho e tempo de direção serão controlados de maneira fidedigna pelo
empregador, que poderá valer-se de anotação em diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo,
nos termos do § 3º do art. 74 da CLT, ou de meios eletrônicos idôneos instalados nos veículos, a critério do
empregador.

PARÁGRAFO ÚNICO - Na conformidade do disposto na Portaria Ministerial nº 373, de 25 de fevereiro de


2011, do MTE, no seu art.1º, fica adotado como sistema alternativo de controle da jornada de trabalho
aquele até então adotado pela empresa, desde que não contemple nenhum dos itens insertos nos incisos I a
III, do art. 3º da indigitada Portaria, devendo, entretanto, conter sistematicamente, a identificação formal do
empregado na forma dos seus assentamentos oficiais; possibilidade de extração eletrônica mensal do
registro fiel das respectivas marcações e fornecer ao final de cada mês, junto com o contracheque, a
marcação de toda a jornada trabalhada no respectivo período, (início e término), exceto para os motoristas
que exercem atividade externa que poderá valer-se do controle de jornada na forma autorizada na cláusula
anterior. O intervalo poderá ser pré assinalado.

Faltas

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - ABONO DE FALTA

1. Além dos casos previstos em lei, o motorista poderá deixar de comparecer ao trabalho, por um dia,
quando da renovação de sua CNH – Carteira Nacional de Habilitação, desde que, acordado previamente
com a empresa e comprove o seu comparecimento ao órgão de trânsito.

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Número do documento: 21060416284853200000007898238
Fls.: 404

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - FÉRIAS

1. O início das férias não poderá coincidir com sábado, domingo ou feriado.

2. Se houver concordância do empregador e empregado, as férias individuais poderão ser concedidas antes
do término do período aquisitivo. A concessão dessa forma, não antecipa o início da contagem do período
aquisitivo subsequente.

Licença Maternidade

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - GESTANTE

1. As empregadas gestantes só poderão ser despedidas nos termos da Legislação vigente.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Condições de Ambiente de Trabalho

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - BAFÔMETRO

1. Acordam as partes que a empresa poderá implantar programas internos de controle, prevenção e
combate ao uso de drogas e de bebidas alcoólicas, além de campanhas e ações específicas sobre estes
temas, ficando autorizado desde já, o uso de bafômetros e de exames laboratoriais em empregados, com
ampla ciência do mesmo.

Uniforme

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Número do documento: 21060416284853200000007898238
Fls.: 405

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - FORNECIMENTO DO UNIFORME E EPI 'S

1. O uniforme e EPI’s, quando exigidos, serão fornecidos pelo empregador gratuitamente, salvo injustificado
extravio ou mau uso.

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - ATESTADOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS

1. Somente serão recebidos atestados médicos e odontológicos fornecidos pelos profissionais que prestem
serviço ao INSS ou SUS, profissionais da empresa ou por empresa conveniada, profissionais do plano de
saúde, profissionais de repartição federal, estadual ou municipal e da rede particular, observada esta ordem
de prevalência.

Relações Sindicais

Acesso do Sindicato ao Local de Trabalho

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - ACESSO DO DIRIGENTE SINDICAL

1. A empresa abrangente deste Acordo Coletivo de Trabalho deve facilitar o acesso do dirigente
sindical para visitas periódicas, após ajuste prévio entre as partes, quando do exercício da função
sindical.

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - TAXA ASSISTENCIAL.

A empresa descontará mensalmente nas folhas de pagamentos de todos os empregados sindicalizados, a


título de mensalidade sindical, em favor do sindicato Obreiro, a importância de 2% (dois por cento) sobre o

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Número do documento: 21060416284853200000007898238
Fls.: 406

salário base, com a prévia concordância expressa do trabalhador manifestada dentro do prazo de 10 (dez)
dias a contar da ciência pessoal do referido desconto. O desconto citado incidirá também sobre o 13º
salário.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - TAXA NEGOCIAL.

TAXA NEGOCIAL.

Por força da assinatura do presente Acordo Coletivo de Trabalho, a empresa descontará dos respectivos
salários / remunerações de seus empregados sindicalizados ou não, 01 (um) dia de salário (1/30) do que
percebe, nos meses de JULHO de 2020 e AGOSTO de 2020, em favor do Sindicato Profissional,
verificando-se este em face a habitual necessidade de custeio e manutenção das atividades sindicais, bem
como a prestação de serviços, ressalvado o direito de oposição do empregado que discorrer no prazo de 10
(dez) dias a contar da assinatura da presente norma coletiva.

1. Os valores aludidos na presente cláusula, deverão ser repassadas ao Sindicato favorecido até o 5°
(quinto) dia do mês subsequente ao desconto, sob pena de aplicação de 2% (dois por cento) de
multa e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, correção monetária pela variação do IPC/FIPE,
sobre o recolhimento. Caso recaia o último dia, em feriado, sábado ou domingo o pagamento deverá
ser efetuado no 1º (primeiro) dia útil seguinte.

Disposições Gerais

Outras Disposições

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - PRORROGAÇÃO E REVISÃO TOTAL OU PARCIAL DO


INSTRUMENTO

1. A prorrogação e revisão total ou parcial deste acordo, ficará subordinado, em qualquer caso, à aprovação
de Assembleia Geral especialmente convocada para esse fim e será feita na forma do Estatuto do Sindicato
Profissional.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - FORO COMPETENTE

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1. Quaisquer dúvidas, controvérsias ou litígios que resultem da interpretação ou aplicação deste acordo
coletivo serão conciliados ou dirimidos pelos órgãos jurisdicionais trabalhistas.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - DISPOSIÇÕES FINAIS E PENALIDADES

1. Fica estabelecida multa equivalente a um piso salarial normativo por trabalhador, a ser paga pela parte
que descumprir cláusula aqui estabelecida.

E por estarem assim justos e pactuados, assinam a presente, para que o referido instrumento produza seus
legais efeitos jurídicos.

ANTONIO HENRIQUE FERREIRA SOARES


Tesoureiro
SINDICATO DOS CONDUTORES EM TRANSPORTES RODOVIARIOS DE CARGAS PROPRIAS
DO ESTADO DA PARAIBA

DIEGO HENRIQUE COELHO CAPILLUPE


Presidente
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

MAGDIEL MARCOS MODA


Presidente
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

DIEGO HENRIQUE COELHO CAPILLUPE


Presidente
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

MAGDIEL MARCOS MODA


Presidente
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

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Número do documento: 21060416284853200000007898238
Fls.: 408

DIEGO HENRIQUE COELHO CAPILLUPE


Presidente
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

MAGDIEL MARCOS MODA


Presidente
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

DIEGO HENRIQUE COELHO CAPILLUPE


Presidente
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

MAGDIEL MARCOS MODA


Presidente
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

ANEXOS
ANEXO I - ATA DE APROVAÇÃO ACT

Anexo (PDF)

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. bc575d3 - Pág. 23
Número do documento: 21060416284853200000007898238
Fls.: 409

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 03fa27f - Pág. 1
Número do documento: 21060416284853200000007898192
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Número do documento: 21060416284853200000007898203
Fls.: 411

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. f4d6cd3 - Pág. 2
Número do documento: 21060416284853200000007898203
Fls.: 412

CERTIFICADO

A Cervejaria Petrópolis S/A certifica que FRANCISCO MOREIRA DA SILVA participou do treinamento NR 06 -
Utilização de EPIS aplicado no período de 04/08/2018 a 04/08/2018, com carga horária de 1 hora(s).

BOITUVA-SP, 04 de Agosto de 2018.

GRUPO PETRÓPOLIS

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9f4b251 - Pág. 1
Número do documento: 21060416284853300000007898201
Fls.: 413

CERTIFICADO

A Cervejaria Petrópolis S/A certifica que FRANCISCO MOREIRA DA SILVA participou do treinamento NR 25 -
Resíduos Sólidos aplicado no período de 04/08/2018 a 04/08/2018, com carga horária de 1 hora(s).

BOITUVA-SP, 04 de Agosto de 2018.

GRUPO PETRÓPOLIS

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - 9f4b251


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9f4b251 - Pág. 2
Número do documento: 21060416284853300000007898201
Fls.: 414

CERTIFICADO

A Cervejaria Petrópolis S/A certifica que FRANCISCO MOREIRA DA SILVA participou do treinamento NR 01 -
Ordem de serviço e PTS (Prática Segura do Trabalho) aplicado no período de 04/08/2018 a 04/08/2018,
com carga horária de 1 hora(s).

BOITUVA-SP, 04 de Agosto de 2018.

GRUPO PETRÓPOLIS

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9f4b251 - Pág. 3
Número do documento: 21060416284853300000007898201
Fls.: 415

CERTIFICADO

BOITUVA-SP, 04 de Agosto de 2018.

GRUPO PETRÓPOLIS

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9f4b251 - Pág. 4
Número do documento: 21060416284853300000007898201
Fls.: 416

CERTIFICADO

A Cervejaria Petrópolis S/A certifica que FRANCISCO MOREIRA DA SILVA participou do treinamento Manual
de conduta concluído na data de 22/10/2018 com carga horária de hora(s).

BOITUVA-SP, 22 de Outubro de 2018.

GRUPO PETRÓPOLIS

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Número do documento: 21060416284853300000007898201
Fls.: 417

CERTIFICADO

A Cervejaria Petrópolis S/A certifica que FRANCISCO MOREIRA DA SILVA participou do treinamento
Direção defensiva aplicado no período de 11/02/2019 a 11/02/2019, com carga horária de 5,5 hora(s).

BOITUVA-SP, 11 de Fevereiro de 2019.

GRUPO PETRÓPOLIS

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9f4b251 - Pág. 6
Número do documento: 21060416284853300000007898201
Fls.: 418

CERTIFICADO

A Cervejaria Petrópolis S/A certifica que FRANCISCO MOREIRA DA SILVA participou do treinamento NR -
Direção preventiva aplicado no período de 13/05/2017 a 13/05/2017, com carga horária de 4 hora(s).

BOITUVA-SP, 13 de Maio de 2017.

GRUPO PETRÓPOLIS

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9f4b251 - Pág. 7
Número do documento: 21060416284853300000007898201
Fls.: 419

CERTIFICADO

A Cervejaria Petrópolis S/A certifica que FRANCISCO MOREIRA DA SILVA participou do treinamento Notas
Falsas aplicado no período de 21/08/2018 a 21/08/2018, com carga horária de 0,25 hora(s).

BOITUVA-SP, 21 de Agosto de 2018.

GRUPO PETRÓPOLIS

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9f4b251 - Pág. 8
Número do documento: 21060416284853300000007898201
Fls.: 420

CERTIFICADO

BOITUVA-SP, 22 de Outubro de 2018.

GRUPO PETRÓPOLIS

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9f4b251 - Pág. 9
Número do documento: 21060416284853300000007898201
Fls.: 421

CERTIFICADO

A Cervejaria Petrópolis S/A certifica que FRANCISCO MOREIRA DA SILVA participou do treinamento NR 01 -
Ordem de serviço e PST (Prática Segura do Trabalho) concluído na data de 11/12/2019 com carga horária
de 1 hora(s).

BOITUVA-SP, 11 de Dezembro de 2019.

GRUPO PETRÓPOLIS

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9f4b251 - Pág. 10
Número do documento: 21060416284853300000007898201
Fls.: 422

CERTIFICADO

A Cervejaria Petrópolis S/A certifica que FRANCISCO MOREIRA DA SILVA participou do treinamento NR 06 -
Utilização de EPIS concluído na data de 16/12/2019 com carga horária de 1 hora(s).

BOITUVA-SP, 16 de Dezembro de 2019.

GRUPO PETRÓPOLIS

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9f4b251 - Pág. 11
Número do documento: 21060416284853300000007898201
Fls.: 423

CERTIFICADO

BOITUVA-SP, 11 de Dezembro de 2019.

GRUPO PETRÓPOLIS

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9f4b251 - Pág. 12
Número do documento: 21060416284853300000007898201
Fls.: 424

CERTIFICADO

A Cervejaria Petrópolis S/A certifica que FRANCISCO MOREIRA DA SILVA participou do treinamento Regras
de ouro de SST (Saúde e Segurança do Trabalho) aplicado no período de 21/01/2020 a 21/01/2020, com
carga horária de 1 hora(s).

BOITUVA-SP, 21 de Janeiro de 2020.

GRUPO PETRÓPOLIS

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - 9f4b251


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9f4b251 - Pág. 13
Número do documento: 21060416284853300000007898201
Fls.: 425

CERTIFICADO

A Cervejaria Petrópolis S/A certifica que FRANCISCO MOREIRA DA SILVA participou do treinamento Manual
de conduta concluído na data de 22/10/2018 com carga horária de hora(s).

BOITUVA-SP, 22 de Outubro de 2018.

GRUPO PETRÓPOLIS

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - 9f4b251


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9f4b251 - Pág. 14
Número do documento: 21060416284853300000007898201
Fls.: 426

CERTIFICADO

BOITUVA-SP, 11 de Dezembro de 2020.

GRUPO PETRÓPOLIS

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - 9f4b251


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Fls.: 427

CERTIFICADO

A Cervejaria Petrópolis S/A certifica que FRANCISCO MOREIRA DA SILVA participou do treinamento NR 06 -
Utilização de EPIS concluído na data de 16/12/2020 com carga horária de 1 hora(s).

BOITUVA-SP, 16 de Dezembro de 2020.

GRUPO PETRÓPOLIS

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Fls.: 430

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Fls.: 432

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Fls.: 433

P.C.M.S.O.
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE
SAÚDE OCUPACIONAL
Norma Regulamentadora - NR 07 da Portaria 3.214/78

2015 / 2016

CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A

CNPJ: 73.410.326/0169-11

Unidade:
SOUSA - PB

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Fls.: 434

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 27/10/2015
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A - (SOUSA/ PB)

Identificação
Empresa
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A - (SOUSA/ PB)
Endereço Complemento CNPJ
Rua Teotonio Ferreira de Almeida , 93 73.410.326/0169-11
Cep Cidade Bairro UF
58807-080 SOUSA Jardim Iracema PB
CNAE Grau de Risco Descrição CNAE
4635-4/99 2 Comércio atacadista de bebidas não especificadas anteriormente

OBJETIVOS

Promoção e preservação da Saúde dos trabalhadores relacionadas com os riscos ocupacionais existentes nos diversos locais e
setores do trabalho.

O PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) tem fundamentação Legal na Norma Regulamentadora Nº 7 -
NR-7 e estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que
admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de
promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

DAS DIRETRIZES

O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo
estar articulado com o disposto nas demais NR.

O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o
instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.

O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionada ao trabalho,
inclusive de natureza sub-clínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à
saúde dos trabalhadores.

O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos ocupacionais à saúde dos trabalhadores, especialmente os
identificados nas avaliações previstas nas demais NR e em relação a trabalhadores que exercem funções, que pela sua
natureza, podem ocasionar riscos para si e/ou terceiros, independente de riscos ocupacionais presentes no ambiente de
trabalho.

As funções que, independente dos riscos ocupacionais podem ocasionar riscos a si ou terceiros,serão assinaladas de Postos de
Segurança.

Os critérios que deverão ser utilizados para as interpretações dos exames estabelecidos, bem como as condutas que deverão
ser seguidas pelo médico examinador estarão especificadas no documento.

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Fls.: 435

DAS RESPONSABILIDADES

Empresa

Garantir a elaboração e efetiva implementação deste PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia.

Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados a este PCMSO.

Médico coordenador do PCMSO

Realizar os exames médicos previstos no item 7.4.1 da NR-7 ou encarregar os mesmos a profissional médico familiarizado com
os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que
está ou será exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado.

Encarregar os exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos da NR-7 a profissionais e/ou entidades
devidamente capacitados, equipados e qualificados.

Sendo verificada exposição excessiva (EE ou SC+) ao risco, por meio da avaliação clínica do trabalhador e/ou dos exames
constantes do Quadro I da NR-7, mesmo sem qualquer sintomatologia ou sinal clínico, indicar o afastamento do trabalhador do
local de trabalho ou do risco, até que esteja normalizado o indicador biológico de exposição e adotadas as medidas de controle
nos ambientes de trabalho.

Em caso de constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, por meio de exames médicos ou sendo
verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, por meio dos exames constantes
dos Quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do item 7.4.2.3 da NR-7, mesmo sem sintomatologia:

• Solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;

• Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;

• Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e
definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho;

• Orientar a empresa quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.

Empregados

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de serviço
expedidas pelo empregador;

b) usar o EPI fornecido pelo empregador;

c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR;

d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR.

Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item anterior.

O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador
a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.

As dúvidas suscitadas e os casos omissos verificados na execução das Normas Regulamentadoras - NR, serão decididos pela
Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho - SSMT.

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Fls.: 436

DO DESENVOLVIMENTO

O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:

a) admissional

b) periódico

c) de retorno ao trabalho

d) de mudança de função

e) demissional

CRITÉRIOS

Admissional

Deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades.

Periódico

Deverá ser realizado de acordo com os intervalos mínimos de tempo determinado no PCMSO (Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional).

Retorno ao Trabalho

Deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho do trabalhador ausente por período igual ou
superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, e natureza ocupacional ou não, ou parto.

Mudança de Função

Será obrigatoriamente realizado antes da data da mudança (somente se ocorrer alteração do risco a que o trabalhador ficará
exposto. Poderá ocorrer troca de função na empresa sem mudança de risco, e assim não será necessário realizar o exame de
mudança de função).

Demissional

O exame médico demissional deverá ser realizado até a data de homologação da dispensa ou até o desligamento definitivo do
trabalhador. O referido exame será dispensado sempre que houver sido realizado qualquer outro exame médico ocupacional em
período inferior à:

• 135 (cento e trinta e cinco dias) para as empresas de grau de risco 1 e 2 (segundo o Quadro I da NR-4);

• 90 (noventa) dias para empresas de grau de risco 3 e 4 (segundo o Quadro I da NR-4).

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Fls.: 437

OBSERVAÇÕES

I - Em decorrência de acordo coletivo as empresas poderão ser obrigadas a realizar os exames demissionais independente da
época de realização de qualquer outro exame, quando suas condições representarem potencial de risco grave aos
trabalhadores.

Para cada exame de saúde ocupacional a Unimed emitirá um Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) em 02 (duas) vias.

- A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras,
à disposição da fiscalização do trabalho.

- A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo da primeira via.

Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas
aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade do médico-coordenador do
PCMSO.

Os registros obtidos dos exames realizados deverão ser mantidos por período mínimo de 20 (vinte) anos após o desligamento
do trabalhador.

II - Tratando-se de empregados que realizam atividades em empresas contratantes de mão de obra, onde poderão ser
solicitados exames complementares por médico coordenador desta, tais exames complementares serão realizados conforme tal
solicitação.

O que não significa, necessariamente concordância do médico coordenador do PCMSO com a solicitação da contratante ou que
exista exposição ocupacional a fatores de risco no entendimento do médico coordenador da contratada, mas apenas
cumprimento de formalidade contratual. Neste caso poderá não ser possível especificar de forma clara critérios de interpretação
e condutas a serem seguidas.

LOCAL PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES

De acordo com o disponibilizado em sistema.

Unidade: Sousa

Setor: COMERCIAL
-

- Nº de Funcionários
Cargo: ANALISTA VENDAS Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Acuidade Visual (Binocular)
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Acuidade Visual (Binocular) em 12 meses
Exame Clínico em 12 meses
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

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Fls.: 438

- Nº de Funcionários
Cargo: SUPERVISOR VENDAS Masc.: 2 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 2
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Acuidade Visual (Binocular)
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Acuidade Visual (Binocular) em 12 meses
Exame Clínico em 12 meses
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

- Nº de Funcionários
Cargo: VENDEDOR Masc.: 11 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 11
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Acuidade Visual (Binocular)
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Acuidade Visual (Binocular) em 12 meses
Exame Clínico em 12 meses
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

Setor: EST/RECEB/ARMAZ/EXP
-

- Nº de Funcionários
Cargo: CONFERENTE Masc.: 2 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 2
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil
Exame Médico Mudança de Função
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

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Fls.: 439

- Nº de Funcionários
Cargo: OPERADOR EMPILHADEIRA Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Eletrocardiograma - ECG
Eletroencefalograma - EEG
Exame Clínico
Gama GT
Glicemia de Jejum
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil
Exame Médico Mudança de Função
Acuidade Visual (Binocular)
Eletrocardiograma - ECG
Eletroencefalograma - EEG
Exame Clínico
Gama GT
Glicemia de Jejum
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil
Exame Médico Periódico
Acuidade Visual (Binocular) em 12 meses
Eletrocardiograma - ECG em 12 meses
Eletroencefalograma - EEG em 12 meses
Exame Clínico em 12 meses
Gama GT em 12 meses
Glicemia de Jejum em 12 meses
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

Setor: FINANCEIRO
-

- Nº de Funcionários
Cargo: ANALISTA FINANCEIRO Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

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Fls.: 440

- Nº de Funcionários
Cargo: CAIXA Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

Setor: FISCAL
-

- Nº de Funcionários
Cargo: ANALISTA FISCAL Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

Setor: GERENCIA GERAL


-

- Nº de Funcionários
Cargo: GERENTE GERAL UNIDADE Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

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Fls.: 441

Setor: INFRA-ESTRUTURA
-

- Nº de Funcionários
Cargo: ASSISTENTE SUPORTE TECNICO Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

Setor: MANUTENCAO PREDIAL


-

- Nº de Funcionários
Cargo: AUXILIAR SERVICOS GERAIS Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

Setor: PLANEJ. E DISTR.


-

- Nº de Funcionários
Cargo: ENCARREGADO DISTRIBUICAO Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

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Fls.: 442

Setor: RECURSOS HUMANOS


-

- Nº de Funcionários
Cargo: ANALISTA RECURSOS HUMANOS Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

Setor: TRANSPORTE
-

- Nº de Funcionários
Cargo: AJUDANTE DISTRIBUICAO Masc.: 11 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 11
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil
Exame Médico Mudança de Função
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

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Fls.: 443

- Nº de Funcionários
Cargo: MOTORISTA Masc.: 4 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 4
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Eletrocardiograma - ECG
Eletroencefalograma - EEG
Exame Clínico
Gama GT
Glicemia de Jejum
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil
Exame Médico Mudança de Função
Acuidade Visual (Binocular)
Eletrocardiograma - ECG
Eletroencefalograma - EEG
Exame Clínico
Gama GT
Glicemia de Jejum
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil
Exame Médico Periódico
Acuidade Visual (Binocular) em 12 meses
Eletrocardiograma - ECG em 12 meses
Eletroencefalograma - EEG em 12 meses
Exame Clínico em 12 meses
Gama GT em 12 meses
Glicemia de Jejum em 12 meses
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

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Fls.: 444

RECOMENDAÇÕE PARA EXECUÇÃO DO PCMSO

Todo funcionário a ser admitido ou demitido na empresa deverá realizar o exame médico antes da data de sua admissão ou até
a data de homologação de sua demissão.

CONSIDERAÇÕES ÉTICAS E LEGAIS À RESPEITO DOS EXAMES

As condutas com respeito aos exames clínicos e complementares seguem as normas técnicas do Departamento de Saúde
Ocupacional da Unimed.

Sempre que ocorrer um acidente de trabalho ou um afastamento por doença ocupacional, a empresa deve emitir a CAT.

São Paulo, 27 de Outubro de 2015.

____________________________________
Dr. Jose Tarcísio P Buschinelli
Médico Coordenador
CRM 36.929

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Fls.: 445

MATERIAIS PARA CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS


INSTRUMENTOS

- termômetro

- tesoura

- pinça

MATERIAL CURATIVO

- cotonetes

- luvas

- algodão hidrófilo

- gaze esterilizada

- esparadrapo

- ataduras de crepe (10, 15 e 20 cm)

- caixa de curativo adesivo (band-aid - curacorte)

- saco plástico médio

ANTI-SÉPTICOS

- solução timerosal ou solução anti-séptica similar (povidine tópico)

- água oxigenada 10 volumes

- água boricada- soro fisiológico

ESSE MATERIAL DEVE SER GUARDADO EM LOCAL ADEQUADO E DE FÁCIL ACESSO, AOS CUIDADOS DE PESSOA
TREINADA PARA ESSE FIM.

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Fls.: 446

Quadro de Conduta
Eletroencefalograma - EEG -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho em altura superior à 2 metros

Deve ser avaliado em conjunto com o exame físico e história e em caso de haver possibilidade de ocorrência de crises
convulsivas deve ser considerado INAPTO.

Eletrocardiograma - ECG -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho em altura superior à 2 metros

Deve ser interpretado em conjunto com o exame clínico. Em casos alterações podem causar repercussões hemodinâmicas
(arritmias, ICC descompensada, valvulopatias) deve ser dado INAPTO.

O examinado deve ser orientado a procurar tratamento. Caso exista dúvida se há repercussão hemodinâmica, deve ser dão
INAPTO TEMPORARIAMENTE e encaminhar o examinado para uma avaliação cardiológica, e pode-se reavaliar o caso mediante
relatório de um clínico ou cardiologista.

Glicemia de Jejum -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho em altura superior à 2 metros

Deve ser avaliado em conjunto com o exame clínico. Os portadores de Diabetes Mellitus tipo I devem ser considerados INAPTOS.

Os portadores de Diabetis Mellitus tipo II somente os insulinino-dependentes devem ser INAPTOS. Os demais estão APTOS.

Gama GT -

Para Motoristas / Operadores de Empilhadeira

A avaliação de Gama-glutamil- transferase é para ajudar a identificar possíveis aditos a álcool.

Deve ser valorizado somente se estiver maior que 2,5 vezes o normal e avaliado em conjunto com a avaliação clínica e o
questionário do anexo I. No pré admissional, os candidatos com abuso crônico de álcool devem ser considerados INAPTOS. Nos
demais exames devem ser INAPTOs temporários e encaminhados para tratamento.

Acuidade Visual (Binocular) -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho realizado em altura superior à 2 metros

Estrabismo e visão monocular ¿ INAPTO

Visão para longe mínimo 66% (com correção) APTO. Se menor, orientar correção e refazer exame após a correção.

Visão para perto não influí na aptidão ou não

Audiometria Ocupacional -
(Tonal)

Para motoristas / Operadores de Empilhadeira / Atividades consideradas "Espaços Confinados"

Esta audiometria tem por objetivo detectar a audição em frequências da comunicação oral. O candidato deve ser considerado
INAPTO definitivo se tiver perda, não passível de correção, maior que 40 dB nas frequências de 500 a 2000 Hz (bilateral. Em
caso de perdas em outras frequências, seguir a rotina preconizada para Audiometria ocupacional, de acordo com a Portaria 19
de 9 de abril de 1998.

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Fls.: 447

Exame Clínico -

FINALIDADE

O exame clínico tem a finalidade de avaliar as repercussões da atividade profissional sobre a saúde do trabalhador; diagnosticar
precocemente as alterações de saúde; e detectar eventuais falhas nos controles sobre os riscos ambientais.
A realização de outros exames complementares, deve ser definida pelos achados da avaliação clínica ocupacional.

PERIODICIDADE

-Bienal, no que tange a avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional, exame físico e mental para os trabalhadores
enquadrados na faixa etária entre 18 e 45 anos, não portadores de doença crônica e sem risco ocupacional específico.

-Anual para trabalhadores expostos à riscos, portadores de doenças crônicas e ainda os menores de 18 (dezoito) anos e maiores
de 45 (quarenta e cinco) anos de idade.

Exame clínico para Trabalhadores que exercerão tarefas em altura > 2 metros

Objetivo - o exame médico do trabalhador em altura tem por objetivo rastrear condições clínicas que possam causar eventos
que possam levar, ou contribuir, para a queda deste indivíduo. Deve-se ressaltar que o exame médico é acessório, pois as
medidas de segurança previstas para o trabalho em altura, quando bem implantadas e seguidas, protegem o trabalhador de
uma queda, mesmo que sofra mal súbito que cause, inclusive, perda de consciência.
O questionário do Anexo I deverá ser preenchido pelo candidato antes do exame e deverá ficar anexado ao prontuário. Se
houver positividade em história convulsiva, uso constante drogas ou bebidas alcoólicas, medicamentos que interferem na
cognição, fobia de altura: INAPTO

Exame - Receber e ler o questionário, tirar alguma dúvida do candidato em relação a ele. Exame clínico com atenção para o
Índice Massa Corpórea, equilíbrio e coordenação motora (Sinal de Romberg, Romberg sensibilizado, prova de prono-supinação,
calcanhar-joelho, índex-index, entre outras.)

Se houver alterações de equilíbrio e/ou coordenação motora - INAPTO


Se IMC > 35 - INAPTO

Exame clínico para Trabalhadores em espaço confinado

Exame clínico com atenção para o Índice Massa Corpórea, equilíbrio e coordenação motora (Sinal de Romberg, Romberg
sensibilizado, prova de prono-supinação, calcanhar-joelho, índex-index, entre outras.).

Também deve ser avaliada a força muscular e a agilidade.


Se houver alterações de equilíbrio, força muscular e/ou coordenação motora - INAPTO

Se IMC > 35 ¿ INAPTO

Exame clínico para Motoristas / Operadores de Empilhadeira

O objetivo do exame é verificar se o candidato à função não tem elevada probabilidade de sofrer perdas e/ou diminuição de
consciência que possibilitem a ocorrência de um acidente.

Epilepsia: O questionário do Anexo I deverá ser preenchido pelo candidato antes do exame e deverá ficar anexado ao
prontuário. Se houver positividade na história convulsiva: INAPTO

A avaliação da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) deverá ser avaliada por meio da Escala de Sonolência de
Epworth (Anexo II) antes do exame médico. Se a nota for 9 ou maior, deverá ser medido o IMC e a circunferência cervical ao
nível da cartilagem cricotiroidiana. O caso, com seus parâmetros, deve ser informado ao médico coordenador para este decidir a
conduta caso a caso.

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Número do documento: 21060416284853300000007898182
Quadro de Recomendação de Exames

Tipos de Exame
Unidade Setor Cargo Riscos
Adm. Após Adm. Per. Dem. Mud.Fun. Ret.Trab.
Acuidade Visual
Não há risco (Binocular) Acuidade Visual Acuidade Visual
ANALISTA ocupacional Audiometria (Binocular) Exame Clínico (Binocular) Exame Clínico
Sousa COMERCIAL -
VENDAS específico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico
Exame Clínico

Acuidade Visual
Não há risco (Binocular) Acuidade Visual Acuidade Visual
SUPERVISOR ocupacional Audiometria (Binocular) Exame Clínico (Binocular) Exame Clínico
Sousa COMERCIAL -
VENDAS específico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico
Exame Clínico

Acuidade Visual
Não há risco (Binocular) Acuidade Visual Acuidade Visual

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


ocupacional Audiometria (Binocular) Exame Clínico (Binocular) Exame Clínico
Sousa COMERCIAL VENDEDOR -
específico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico
Exame Clínico

Número do documento: 21060416284853300000007898182


Audiometria
Ocupacional (Tonal)
Não há risco
Exame Clínico
ocupacional Exame Clínico Exame Clínico Exame Clínico
Sousa EST/RECEB/ARMAZ/EXP CONFERENTE Raio X Coluna - Exame Clínico
específico -
Lombo Sacra AP +
Perfil

Acuidade Visual
(Binocular)
Audiometria Acuidade Visual Acuidade Visual
Ocupacional (Tonal) (Binocular) (Binocular)
Eletrocardiograma - Eletrocardiograma - Eletrocardiograma -

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Não há risco ECG ECG ECG
OPERADOR ocupacional Eletroencefalograma Eletroencefalograma Exame Clínico Eletroencefalograma Exame Clínico
Sousa EST/RECEB/ARMAZ/EXP -
EMPILHADEIRA específico - EEG - EEG - EEG
Exame Clínico Exame Clínico Exame Clínico
Gama GT Gama GT Gama GT
Glicemia de Jejum Glicemia de Jejum Glicemia de Jejum
Raio X Coluna

ID. 5ed1eca - Pág. 16


Lombo Sacra AP +
Perfil

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Fls.: 448
Não há risco Audiometria
ANALISTA ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Exame Clínico Exame Clínico
Sousa FINANCEIRO -
FINANCEIRO específico - Exame Clínico

Não há risco Audiometria


ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Exame Clínico
Sousa FINANCEIRO CAIXA - Exame Clínico
específico - Exame Clínico

Não há risco Audiometria


ANALISTA ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Exame Clínico
Sousa FISCAL - Exame Clínico
FISCAL específico - Exame Clínico

Não há risco Audiometria


GERENTE GERAL ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Exame Clínico
Sousa GERENCIA GERAL - Exame Clínico
UNIDADE específico - Exame Clínico

Não há risco Audiometria


ASSISTENTE
ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Exame Clínico
Sousa INFRA-ESTRUTURA SUPORTE - Exame Clínico
específico - Exame Clínico

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


TECNICO
Não há risco Audiometria
AUXILIAR
ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Exame Clínico
Sousa MANUTENCAO PREDIAL SERVICOS - Exame Clínico
específico - Exame Clínico

Número do documento: 21060416284853300000007898182


GERAIS
Não há risco Audiometria
ENCARREGADO ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Exame Clínico
Sousa PLANEJ. E DISTR. - Exame Clínico
DISTRIBUICAO específico - Exame Clínico

Não há risco Audiometria


ANALISTA
ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Exame Clínico
Sousa RECURSOS HUMANOS RECURSOS - Exame Clínico
específico - Exame Clínico
HUMANOS
Audiometria
Ocupacional (Tonal)
Não há risco

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Exame Clínico
AJUDANTE ocupacional Exame Clínico Exame Clínico Exame Clínico
Sousa TRANSPORTE Raio X Coluna - Exame Clínico
DISTRIBUICAO específico -
Lombo Sacra AP +
Perfil

ID. 5ed1eca - Pág. 17


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17
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Fls.: 449
Acuidade Visual
(Binocular)
Audiometria
Acuidade Visual
Ocupacional (Tonal) Audiometria
(Binocular)
Eletrocardiograma - Ocupacional (Tonal)
Eletrocardiograma -
ECG Eletrocardiograma -
Não há risco ECG
Eletroencefalograma ECG
ocupacional Eletroencefalograma Exame Clínico Exame Clínico
Sousa TRANSPORTE MOTORISTA - EEG - Eletroencefalograma
específico - EEG
Exame Clínico - EEG
Exame Clínico
Gama GT Exame Clínico
Gama GT
Glicemia de Jejum Gama GT
Glicemia de Jejum
Raio X Coluna Glicemia de Jejum
Lombo Sacra AP +
Perfil

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Número do documento: 21060416284853300000007898182
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ID. 5ed1eca - Pág. 18


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PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2015 – 2016
Fls.: 450
Fls.: 451

P.C.M.S.O.

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE


SAÚDE OCUPACIONAL
Norma Regulamentadora - NR 07 da Portaria 3.214/78

2016 / 2017

CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A

CNPJ: 73.410.326/0169-11

Unidade:
SOUSA - PB

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Fls.: 452

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 27/10/2016
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A - (SOUSA/ PB)

Identificação
Empresa
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A - (SOUSA/ PB)
Endereço Complemento CNPJ
Rua Teotonio Ferreira de Almeida , 93 73.410.326/0169-11
Cep Cidade Bairro UF
58807-080 Sousa Jardim Iracema PB
CNAE Grau de Risco Descrição CNAE
4635-4/99 2 Comércio atacadista de bebidas não especificadas anteriormente

OBJETIVOS

Promoção e preservação da Saúde dos trabalhadores relacionadas com os riscos ocupacionais existentes nos diversos locais e
setores do trabalho.

O PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) tem fundamentação Legal na Norma Regulamentadora Nº 7 -
NR-7 e estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que
admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de
promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

DAS DIRETRIZES

O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo
estar articulado com o disposto nas demais NR.

O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o
instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.

O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionada ao trabalho,
inclusive de natureza sub-clínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à
saúde dos trabalhadores.

O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos ocupacionais à saúde dos trabalhadores, especialmente os
identificados nas avaliações previstas nas demais NR e em relação a trabalhadores que exercem funções, que pela sua
natureza, podem ocasionar riscos para si e/ou terceiros, independente de riscos ocupacionais presentes no ambiente de
trabalho.

As funções que, independente dos riscos ocupacionais podem ocasionar riscos a si ou terceiros,serão assinaladas de Postos de
Segurança.

Os critérios que deverão ser utilizados para as interpretações dos exames estabelecidos, bem como as condutas que deverão
ser seguidas pelo médico examinador estarão especificadas no documento.

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Fls.: 453

DAS RESPONSABILIDADES

Empresa

Garantir a elaboração e efetiva implementação deste PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia.

Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados a este PCMSO.

Médico coordenador do PCMSO

Realizar os exames médicos previstos no item 7.4.1 da NR-7 ou encarregar os mesmos a profissional médico familiarizado com
os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que
está ou será exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado.

Encarregar os exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos da NR-7 a profissionais e/ou entidades
devidamente capacitados, equipados e qualificados.

Sendo verificada exposição excessiva (EE ou SC+) ao risco, por meio da avaliação clínica do trabalhador e/ou dos exames
constantes do Quadro I da NR-7, mesmo sem qualquer sintomatologia ou sinal clínico, indicar o afastamento do trabalhador do
local de trabalho ou do risco, até que esteja normalizado o indicador biológico de exposição e adotadas as medidas de controle
nos ambientes de trabalho.

Em caso de constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, por meio de exames médicos ou sendo
verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, por meio dos exames constantes
dos Quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do item 7.4.2.3 da NR-7, mesmo sem sintomatologia:

• Solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;

• Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;

• Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e
definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho;

• Orientar a empresa quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.

Empregados

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de serviço
expedidas pelo empregador;

b) usar o EPI fornecido pelo empregador;

c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR;

d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR.

Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item anterior.

O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador
a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.

As dúvidas suscitadas e os casos omissos verificados na execução das Normas Regulamentadoras - NR, serão decididos pela
Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho - SSMT.

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Fls.: 454

DO DESENVOLVIMENTO

O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:

a) admissional

b) periódico

c) de retorno ao trabalho

d) de mudança de função

e) demissional

CRITÉRIOS

Admissional

Deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades.

Periódico

Deverá ser realizado de acordo com os intervalos mínimos de tempo determinado no PCMSO (Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional).

Retorno ao Trabalho

Deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho do trabalhador ausente por período igual ou
superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, e natureza ocupacional ou não, ou parto.

Mudança de Função

Será obrigatoriamente realizado antes da data da mudança (somente se ocorrer alteração do risco a que o trabalhador ficará
exposto. Poderá ocorrer troca de função na empresa sem mudança de risco, e assim não será necessário realizar o exame de
mudança de função).

Demissional

O exame médico demissional deverá ser realizado até a data de homologação da dispensa ou até o desligamento definitivo do
trabalhador. O referido exame será dispensado sempre que houver sido realizado qualquer outro exame médico ocupacional em
período inferior à:

• 135 (cento e trinta e cinco dias) para as empresas de grau de risco 1 e 2 (segundo o Quadro I da NR-4);

• 90 (noventa) dias para empresas de grau de risco 3 e 4 (segundo o Quadro I da NR-4).

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. aad58fc - Pág. 4
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Fls.: 455

OBSERVAÇÕES

I - Em decorrência de acordo coletivo as empresas poderão ser obrigadas a realizar os exames demissionais independente da
época de realização de qualquer outro exame, quando suas condições representarem potencial de risco grave aos
trabalhadores.

Para cada exame de saúde ocupacional a Unimed emitirá um Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) em 02 (duas) vias.

- A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras,
à disposição da fiscalização do trabalho.

- A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo da primeira via.

Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas
aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade do médico-coordenador do
PCMSO.

Os registros obtidos dos exames realizados deverão ser mantidos por período mínimo de 20 (vinte) anos após o desligamento
do trabalhador.

II - Tratando-se de empregados que realizam atividades em empresas contratantes de mão de obra, onde poderão ser
solicitados exames complementares por médico coordenador desta, tais exames complementares serão realizados conforme tal
solicitação.

O que não significa, necessariamente concordância do médico coordenador do PCMSO com a solicitação da contratante ou que
exista exposição ocupacional a fatores de risco no entendimento do médico coordenador da contratada, mas apenas
cumprimento de formalidade contratual. Neste caso poderá não ser possível especificar de forma clara critérios de interpretação
e condutas a serem seguidas.

LOCAL PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES

De acordo com o disponibilizado em sistema.

Unidade: Sousa

Setor: ARMAZEM
-

- Nº de Funcionários
Cargo: AJUDANTE DISTRIBUICAO Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil
Exame Médico Mudança de Função
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

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PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2016 – 2017

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. aad58fc - Pág. 5
Número do documento: 21060416284853300000007898191
Fls.: 456

- Nº de Funcionários
Cargo: CONFERENTE Masc.: 5 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 5
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil
Exame Médico Mudança de Função
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

- Nº de Funcionários
Cargo: COORDENADOR LOGISTICA Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

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Número do documento: 21060416284853300000007898191
Fls.: 457

- Nº de Funcionários
Cargo: OPERADOR EMPILHADEIRA Masc.: 2 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 2
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Eletrocardiograma - ECG
Eletroencefalograma - EEG
Exame Clínico
Gama GT
Glicemia de Jejum
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil
Exame Médico Mudança de Função
Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Eletrocardiograma - ECG
Eletroencefalograma - EEG
Exame Clínico
Gama GT
Glicemia de Jejum
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil
Exame Médico Periódico
Acuidade Visual (Binocular) em 12 meses
Eletrocardiograma - ECG em 36 meses
Eletroencefalograma - EEG em 36 meses
Exame Clínico em 12 meses
Gama GT em 12 meses
Glicemia de Jejum em 12 meses
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

Setor: COMERCIAL
-

- Nº de Funcionários
Cargo: ANALISTA VENDAS Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Acuidade Visual (Binocular) em 12 meses
Exame Clínico em 12 meses
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

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Número do documento: 21060416284853300000007898191
Fls.: 458

- Nº de Funcionários
Cargo: ASSISTENTE DE VENDAS Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Acuidade Visual (Binocular) em 12 meses
Exame Clínico em 12 meses
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

- Nº de Funcionários
Cargo: SUPERVISOR VENDAS Masc.: 2 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 2
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Acuidade Visual (Binocular) em 12 meses
Exame Clínico em 12 meses
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

- Nº de Funcionários
Cargo: VENDEDOR Masc.: 14 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 14
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Acuidade Visual (Binocular) em 12 meses
Exame Clínico em 12 meses
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

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Número do documento: 21060416284853300000007898191
Fls.: 459

Setor: EST/RECEB/ARMAZ/EXP
-

- Nº de Funcionários
Cargo: OPERADOR EMPILHADEIRA Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Eletrocardiograma - ECG
Eletroencefalograma - EEG
Exame Clínico
Gama GT
Glicemia de Jejum
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil
Exame Médico Mudança de Função
Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Eletrocardiograma - ECG
Eletroencefalograma - EEG
Exame Clínico
Gama GT
Glicemia de Jejum
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil
Exame Médico Periódico
Acuidade Visual (Binocular) em 12 meses
Eletrocardiograma - ECG em 36 meses
Eletroencefalograma - EEG em 36 meses
Exame Clínico em 12 meses
Gama GT em 12 meses
Glicemia de Jejum em 12 meses
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

Setor: FINANCEIRO
-

- Nº de Funcionários
Cargo: CAIXA Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. aad58fc - Pág. 9
Número do documento: 21060416284853300000007898191
Fls.: 460

Setor: GERENCIA GERAL


-

- Nº de Funcionários
Cargo: APRENDIZ ADMINISTRATIVO Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

Setor: INFRA-ESTRUTURA
-

- Nº de Funcionários
Cargo: ASSISTENTE SUPORTE TECNICO Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

Setor: MANUTENCAO PREDIAL


-

- Nº de Funcionários
Cargo: AUXILIAR SERVICOS GERAIS Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

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Número do documento: 21060416284853300000007898191
Fls.: 461

Setor: RECURSOS HUMANOS


-

- Nº de Funcionários
Cargo: ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0 Total: 1
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Mudança de Função
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

Setor: TRANSPORTE
-

- Nº de Funcionários
Cargo: AJUDANTE DISTRIBUICAO Masc.: 26 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 26
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil
Exame Médico Mudança de Função
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil
Exame Médico Periódico
Exame Clínico
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

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Número do documento: 21060416284853300000007898191
Fls.: 462

- Nº de Funcionários
Cargo: MOTORISTA Masc.: 14 Fem.: 1 Menor: 0 Total: 15
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exame Médico Admissional


Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Eletrocardiograma - ECG
Eletroencefalograma - EEG
Exame Clínico
Gama GT
Glicemia de Jejum
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil
Exame Médico Mudança de Função
Acuidade Visual (Binocular)
Audiometria Ocupacional (Tonal)
Eletrocardiograma - ECG
Eletroencefalograma - EEG
Exame Clínico
Gama GT
Glicemia de Jejum
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil
Exame Médico Periódico
Acuidade Visual (Binocular) em 12 meses
Eletrocardiograma - ECG em 36 meses
Eletroencefalograma - EEG em 36 meses
Exame Clínico em 12 meses
Gama GT em 12 meses
Glicemia de Jejum em 12 meses
Exame Médico Demissional
Exame Clínico
Exame Médico Retorno ao Trabalho
Exame Clínico

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. aad58fc - Pág. 12
Número do documento: 21060416284853300000007898191
Fls.: 463

RECOMENDAÇÕE PARA EXECUÇÃO DO PCMSO

Todo funcionário a ser admitido ou demitido na empresa deverá realizar o exame médico antes da data de sua admissão ou até
a data de homologação de sua demissão.

CONSIDERAÇÕES ÉTICAS E LEGAIS À RESPEITO DOS EXAMES

As condutas com respeito aos exames clínicos e complementares seguem as normas técnicas do Departamento de Saúde
Ocupacional da Unimed.

Sempre que ocorrer um acidente de trabalho ou um afastamento por doença ocupacional, a empresa deve emitir a CAT.

São Paulo, 27 de Outubro de 2016.

____________________________________
Drª. Sueli Binstock
Médica Coordenadora
CRM 51.023

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Número do documento: 21060416284853300000007898191
Fls.: 464

MATERIAIS PARA CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS


INSTRUMENTOS

- termômetro

- tesoura

- pinça

MATERIAL CURATIVO

- cotonetes

- luvas

- algodão hidrófilo

- gaze esterilizada

- esparadrapo

- ataduras de crepe (10, 15 e 20 cm)

- caixa de curativo adesivo (band-aid - curacorte)

- saco plástico médio

ANTI-SÉPTICOS

- solução timerosal ou solução anti-séptica similar (povidine tópico)

- água oxigenada 10 volumes

- água boricada- soro fisiológico

ESSE MATERIAL DEVE SER GUARDADO EM LOCAL ADEQUADO E DE FÁCIL ACESSO, AOS CUIDADOS DE PESSOA
TREINADA PARA ESSE FIM.

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Fls.: 465

Quadro de Conduta
Eletroencefalograma - EEG -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho em altura superior à 2 metros

Deve ser avaliado em conjunto com o exame físico e história e em caso de haver possibilidade de ocorrência de crises
convulsivas deve ser considerado INAPTO.

Eletrocardiograma - ECG -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho em altura superior à 2 metros

Deve ser interpretado em conjunto com o exame clínico. Em casos alterações podem causar repercussões hemodinâmicas
(arritmias, ICC descompensada, valvulopatias) deve ser dado INAPTO.

O examinado deve ser orientado a procurar tratamento. Caso exista dúvida se há repercussão hemodinâmica, deve ser dão
INAPTO TEMPORARIAMENTE e encaminhar o examinado para uma avaliação cardiológica, e pode-se reavaliar o caso mediante
relatório de um clínico ou cardiologista.

Glicemia de Jejum -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho em altura superior à 2 metros

Deve ser avaliado em conjunto com o exame clínico. Os portadores de Diabetes Mellitus tipo I devem ser considerados INAPTOS.

Os portadores de Diabetis Mellitus tipo II somente os insulinino-dependentes devem ser INAPTOS. Os demais estão APTOS.

Gama GT -

Para Motoristas / Operadores de Empilhadeira

A avaliação de Gama-glutamil- transferase é para ajudar a identificar possíveis aditos a álcool.

Deve ser valorizado somente se estiver maior que 2,5 vezes o normal e avaliado em conjunto com a avaliação clínica e o
questionário do anexo I. No pré admissional, os candidatos com abuso crônico de álcool devem ser considerados INAPTOS. Nos
demais exames devem ser INAPTOs temporários e encaminhados para tratamento.

Acuidade Visual (Binocular) -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho realizado em altura superior à 2 metros

Estrabismo e visão monocular ¿ INAPTO

Visão para longe mínimo 66% (com correção) APTO. Se menor, orientar correção e refazer exame após a correção.

Visão para perto não influí na aptidão ou não

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Audiometria Ocupacional -
(Tonal)

A Audiometria Ocupacional deve obedecer os critérios de interpretação e condutas de acordo com a Portaria nº 19 da Secretaria
de Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério do Trabalho, de 9 de abril de 1998.

ADMISSIONAL

Deve-se pedir audiometria de referência e/ou a audiometria do exame demissional do candidato ao emprego. Mesmo que traga
audiometria de referência do emprego anterior, deve-se realizar novo exame na ocasião da admissão que será a referência no
novo emprego. Em caso de haver perda auditiva maior que 25 dB(NA) nas frequências de 3.000 e/ou 4.000 e/ou 6.000 deve-se
registrar a perda no prontuário. Se o caso assim indicar, o médico poderá pedir uma CAT para registro emitida pela empresa
anterior, ou se não for possível, emitir diretamente para que o estado atual seja registrado. A aptidão ou não para o trabalho
deverá ser julgada levando em conta, além da audiometria, a história ocupacional, a idade do trabalhador, tempo de exposição
pregressa e atual a níveis de pressão sonora elevados de fontes não ocupacionais, exposição ocupacional a outro(s) agente(s) de
risco ao sistema auditivo, especialmente solventes como tolueno, a capacitação profissional do trabalhador e a qualidade do
programa de conservação auditiva que o trabalhador terá na empresa.

PERIÓDICO

Em caso de haver piora de > 10 dB(NA) nas médias das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz, ou piora > 15 dB(NA) em
apenas uma das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz, considerar-se agravamento de perda auditiva e deve-se:

1- fazer emissão de CAT para registro;


2- considera na nova audiometria como de referência;
3- avaliar a aptidão ou não para função de acordo com os parâmetros citados no item Admissional.

Recomenda-se colocar-se inapto ou apto com restrição a exposição à ruído somente em casos de hipersuscetibilidade ao agente
ou em casos em que não há perspectiva de melhoria substancial do programa de conservação auditiva em que o trabalhador
tem acesso.

DEMISSIONAL

Em caso de haver piora de > 10 dB(NA) nas médias das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz, ou piora. 15dB(NA) em apenas
uma das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 considerar-se agravamento de perda auditiva e deve-se: fazer emissão de CAT
para registro considerar a nova audiometria como de referência avaliar a aptidão ou não para função para função de acordo com
os parâmetros citados no item Admissional. Como não se conhece o futuro local de trabalho do indivíduo pode-se colocar apto
com restrição à ruído sem um programa de Conservação Auditiva eficaz.

PERIODICIDADE

Admissional: realizar

Periódico: realizar após 6 meses do admissional, em seguida, se estiver normal, deverá realizar anualmente.

Demissional: realizar

CRITÉRIOS E CONDUTAS

Para motoristas / Operadores de Empilhadeira / Atividades consideradas "Espaços Confinados"

Esta audiometria tem por objetivo detectar a audição em frequências da comunicação oral. O candidato deve ser considerado
INAPTO definitivo se tiver perda, não passível de correção, maior que 40 dB nas frequências de 500 a 2000 Hz (bilateral. Em
caso de perdas em outras frequências, seguir a rotina preconizada para Audiometria ocupacional, de acordo com a Portaria 19
de 9 de abril de 1998.

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PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2016 – 2017

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - aad58fc


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853300000007898191
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. aad58fc - Pág. 16
Número do documento: 21060416284853300000007898191
Fls.: 467

Exame Clínico -

FINALIDADE

O exame clínico tem a finalidade de avaliar as repercussões da atividade profissional sobre a saúde do trabalhador; diagnosticar
precocemente as alterações de saúde; e detectar eventuais falhas nos controles sobre os riscos ambientais.
A realização de outros exames complementares, deve ser definida pelos achados da avaliação clínica ocupacional.

PERIODICIDADE

-Bienal, no que tange a avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional, exame físico e mental para os trabalhadores
enquadrados na faixa etária entre 18 e 45 anos, não portadores de doença crônica e sem risco ocupacional específico.

-Anual para trabalhadores expostos à riscos, portadores de doenças crônicas e ainda os menores de 18 (dezoito) anos e maiores
de 45 (quarenta e cinco) anos de idade.

Exame clínico para Trabalhadores que exercerão tarefas em altura > 2 metros

Objetivo - o exame médico do trabalhador em altura tem por objetivo rastrear condições clínicas que possam causar eventos
que possam levar, ou contribuir, para a queda deste indivíduo. Deve-se ressaltar que o exame médico é acessório, pois as
medidas de segurança previstas para o trabalho em altura, quando bem implantadas e seguidas, protegem o trabalhador de
uma queda, mesmo que sofra mal súbito que cause, inclusive, perda de consciência.
O questionário do Anexo I deverá ser preenchido pelo candidato antes do exame e deverá ficar anexado ao prontuário. Se
houver positividade em história convulsiva, uso constante drogas ou bebidas alcoólicas, medicamentos que interferem na
cognição, fobia de altura: INAPTO

Exame - Receber e ler o questionário, tirar alguma dúvida do candidato em relação a ele. Exame clínico com atenção para o
Índice Massa Corpórea, equilíbrio e coordenação motora (Sinal de Romberg, Romberg sensibilizado, prova de prono-supinação,
calcanhar-joelho, índex-index, entre outras.)

Se houver alterações de equilíbrio e/ou coordenação motora - INAPTO


Se IMC > 35 - INAPTO

Exame clínico para Trabalhadores em espaço confinado

Exame clínico com atenção para o Índice Massa Corpórea, equilíbrio e coordenação motora (Sinal de Romberg, Romberg
sensibilizado, prova de prono-supinação, calcanhar-joelho, índex-index, entre outras.).

Também deve ser avaliada a força muscular e a agilidade.


Se houver alterações de equilíbrio, força muscular e/ou coordenação motora - INAPTO

Se IMC > 35 ¿ INAPTO

Exame clínico para Motoristas / Operadores de Empilhadeira

O objetivo do exame é verificar se o candidato à função não tem elevada probabilidade de sofrer perdas e/ou diminuição de
consciência que possibilitem a ocorrência de um acidente.

Epilepsia: O questionário do Anexo I deverá ser preenchido pelo candidato antes do exame e deverá ficar anexado ao
prontuário. Se houver positividade na história convulsiva: INAPTO

A avaliação da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) deverá ser avaliada por meio da Escala de Sonolência de
Epworth (Anexo II) antes do exame médico. Se a nota for 9 ou maior, deverá ser medido o IMC e a circunferência cervical ao
nível da cartilagem cricotiroidiana. O caso, com seus parâmetros, deve ser informado ao médico coordenador para este decidir a
conduta caso a caso.

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. aad58fc - Pág. 17
Número do documento: 21060416284853300000007898191
Fls.: 468

NOME:

DATA: / / .

1) Você toma algum remédio, faz algum tratamento de saúde?


( ) Sim ( ) Não
2) Você tem alguma deficiência física?
( ) Sim ( ) Não
3) Você já sofreu de tonturas, desmaios, epilepsia, convulsões ou vertigens?
( ) Sim ( ) Não
4) Você já necessitou de tratamento psiquiátrico?
( ) Sim ( ) Não
5) Você tem diabetes, doença cardíaca, neurológica, outras?
( ) Sim ( ) Não
6) Você já foi operado?
( ) Sim ( ) Não
7) Você faz uso de drogas ilícitas?
( ) Sim ( ) Não
8) Você faz uso não moderado de álcool?
( ) Sim ( ) Não
9) Você já sofreu acidente de transito?
( ) Sim ( ) Não
10) Você exerce atividade remunerada como condutor?
( ) Sim ( ) Não
OBS: Constitui crime previsto no art. 299, do código Penal Brasileiro, prestar declaração falsa com o fim de criar
obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. Pena: reclusão de um a três anos e multa.

Assinatura do candidato sob pena de responsabilidade

Assinatura do médico responsável

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Número do documento: 21060416284853300000007898191
Fls.: 469

1º ESCALA DE SONOLÊNCIA DE EPWORTH

Qual a probabilidade de você cochilar ou adormecer nas seguintes situações? Utilize a escala a seguir para
escolher o número mais apropriado para cada situação:
RESPONDER TODAS AS PERGUNTAS COM RESPECTIVOS NUMERO ABAIXO:
( 0, 1 ,2 OU 4 )

0 – Nenhuma chance de cochilar 2 – Moderada chance de cochilar

1 – Pequena chance de cochilar 4 – Alta chance de cochilar

A – Sentado e lendo ( )

B – Vendo televisão ( )

C – Sentado em lugar público sem atividades (cinema, teatro) ( )

D – Passageiro de trem, carro ou ônibus, andando uma hora sem parar ( )

E – Deitado para descansar à tarde, quando possível ( )

F – Sentado e conversando com alguém ( )

G – Sentado calmamente após almoço sem álcool ( )

H – No carro parado por alguns minutos no trânsito ( )

Resultado nota: _______________


Entre 1 e 6: provavelmente sono de boa qualidade
Entre 7 e 8: qualidade de sono no limite aceitável
Maior que 9: qualidade de sono ruim, necessita investigação

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Número do documento: 21060416284853300000007898191
Quadro de Recomendação de Exames

Tipos de Exame
Unidade Setor Cargo Riscos
Adm. Após Adm. Per. Dem. Mud.Fun. Ret.Trab.
Audiometria Audiometria
Ocupacional (Tonal) Ocupacional (Tonal)
Não há risco
Exame Clínico Exame Clínico
AJUDANTE ocupacional Exame Clínico Exame Clínico Exame Clínico
Sousa ARMAZEM Raio X Coluna - Raio X Coluna
DISTRIBUICAO específico -
Lombo Sacra AP + Lombo Sacra AP +
Perfil Perfil

Audiometria Audiometria
Ocupacional (Tonal) Ocupacional (Tonal)
Não há risco
Exame Clínico Exame Clínico
ocupacional Exame Clínico Exame Clínico Exame Clínico
Sousa ARMAZEM CONFERENTE Raio X Coluna - Raio X Coluna
específico -
Lombo Sacra AP + Lombo Sacra AP +
Perfil Perfil

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Não há risco Audiometria Audiometria
COORDENADOR ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico
Sousa ARMAZEM -
LOGISTICA específico - Exame Clínico Exame Clínico

Número do documento: 21060416284853300000007898191


Acuidade Visual Acuidade Visual
(Binocular) (Binocular)
Audiometria Audiometria
Acuidade Visual
Ocupacional (Tonal) Ocupacional (Tonal)
(Binocular)
Eletrocardiograma - Eletrocardiograma -
Eletrocardiograma -
ECG ECG
Não há risco ECG
Eletroencefalograma Eletroencefalograma
OPERADOR ocupacional Eletroencefalograma Exame Clínico Exame Clínico
Sousa ARMAZEM - EEG - - EEG
EMPILHADEIRA específico - EEG
Exame Clínico Exame Clínico
Exame Clínico
Gama GT Gama GT
Gama GT
Glicemia de Jejum Glicemia de Jejum
Glicemia de Jejum
Raio X Coluna Raio X Coluna

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Lombo Sacra AP + Lombo Sacra AP +
Perfil Perfil

ID. aad58fc - Pág. 20


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Fls.: 470
Acuidade Visual Acuidade Visual
Não há risco (Binocular) Acuidade Visual (Binocular)
ANALISTA ocupacional Audiometria (Binocular) Exame Clínico Audiometria Exame Clínico
Sousa COMERCIAL -
VENDAS específico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico Exame Clínico

Acuidade Visual Acuidade Visual


Não há risco (Binocular) Acuidade Visual (Binocular)
ASSISTENTE DE ocupacional Audiometria (Binocular) Exame Clínico Audiometria Exame Clínico
Sousa COMERCIAL -
VENDAS específico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico Exame Clínico

Acuidade Visual Acuidade Visual


Não há risco (Binocular) Acuidade Visual (Binocular)
SUPERVISOR ocupacional Audiometria (Binocular) Exame Clínico Audiometria Exame Clínico
Sousa COMERCIAL -
VENDAS específico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico Exame Clínico

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Acuidade Visual Acuidade Visual
Não há risco (Binocular) Acuidade Visual (Binocular)
ocupacional Audiometria (Binocular) Exame Clínico Audiometria Exame Clínico
Sousa COMERCIAL VENDEDOR -

Número do documento: 21060416284853300000007898191


específico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico Exame Clínico

Acuidade Visual Acuidade Visual


(Binocular) (Binocular)
Audiometria Audiometria
Acuidade Visual
Ocupacional (Tonal) Ocupacional (Tonal)
(Binocular)
Eletrocardiograma - Eletrocardiograma -
Eletrocardiograma -
ECG ECG
Não há risco ECG
Eletroencefalograma Eletroencefalograma
OPERADOR ocupacional Eletroencefalograma Exame Clínico Exame Clínico
Sousa EST/RECEB/ARMAZ/EXP - EEG - - EEG
EMPILHADEIRA específico - EEG
Exame Clínico Exame Clínico
Exame Clínico

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Gama GT Gama GT
Gama GT
Glicemia de Jejum Glicemia de Jejum
Glicemia de Jejum
Raio X Coluna Raio X Coluna
Lombo Sacra AP + Lombo Sacra AP +
Perfil Perfil

ID. aad58fc - Pág. 21


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Fls.: 471
Não há risco Audiometria Audiometria
ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico
Sousa FINANCEIRO CAIXA -
específico - Exame Clínico Exame Clínico

Não há risco Audiometria Audiometria


APRENDIZ ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico
Sousa GERENCIA GERAL -
ADMINISTRATIVO específico - Exame Clínico Exame Clínico

Não há risco Audiometria Audiometria


ASSISTENTE
ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico
Sousa INFRA-ESTRUTURA SUPORTE -
específico - Exame Clínico Exame Clínico
TECNICO
Não há risco Audiometria Audiometria
AUXILIAR
ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico
Sousa MANUTENCAO PREDIAL SERVICOS -
específico - Exame Clínico Exame Clínico
GERAIS
Não há risco Audiometria Audiometria
ASSISTENTE DE
ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Sousa RECURSOS HUMANOS RECURSOS -
específico - Exame Clínico Exame Clínico
HUMANOS
Audiometria Audiometria

Número do documento: 21060416284853300000007898191


Ocupacional (Tonal) Ocupacional (Tonal)
Não há risco
Exame Clínico Exame Clínico
AJUDANTE ocupacional Exame Clínico Exame Clínico Exame Clínico
Sousa TRANSPORTE Raio X Coluna - Raio X Coluna
DISTRIBUICAO específico -
Lombo Sacra AP + Lombo Sacra AP +
Perfil Perfil

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ID. aad58fc - Pág. 22


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Fls.: 472
Acuidade Visual Acuidade Visual
(Binocular) (Binocular)
Audiometria Audiometria
Acuidade Visual
Ocupacional (Tonal) Ocupacional (Tonal)
(Binocular)
Eletrocardiograma - Eletrocardiograma -
Eletrocardiograma -
ECG ECG
Não há risco ECG
Eletroencefalograma Eletroencefalograma
ocupacional Eletroencefalograma Exame Clínico Exame Clínico
Sousa TRANSPORTE MOTORISTA - EEG - - EEG
específico - EEG
Exame Clínico Exame Clínico
Exame Clínico
Gama GT Gama GT
Gama GT
Glicemia de Jejum Glicemia de Jejum
Glicemia de Jejum
Raio X Coluna Raio X Coluna
Lombo Sacra AP + Lombo Sacra AP +
Perfil Perfil

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Número do documento: 21060416284853300000007898191
Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - aad58fc

ID. aad58fc - Pág. 23


23
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2016 – 2017

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Fls.: 473
Relatório Anual
Exames Período seleção : 27/10/2015 a 27/10/2016
Período previsão: 27/10/2016 a 27/10/2017

Empresa
Razão Social CERVEJARIA PETROPOLIS S/A - (SOUSA/ PB) CNPJ 73.410.326/0169-11
Endereço Rua Teotonio Ferreira de Almeida, 93 Cidade/UF Sousa/PB
Médico Coordenador
Nome DRA. SUELI BINSTOCK - CRM. 51023 CRM 51023
Endereço Rua Doutor Tomás Carvalhal, 112 Telefone (11) 3265-4520

Setor Tipo Exame Nome Exame Qtd. Exames Qtd. Exames Alterados Porcentagem N° de Exames para o Ano Seguinte

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


ARMAZEM Periódico Acuidade Visual (Binocular) 0 0 0% 1
Audiometria Ocupacional (Tonal) 0 0 0% 5
Exame Clínico 0 0 0% 2

Número do documento: 21060416284853300000007898191


Gama GT 0 0 0% 1
Glicemia de Jejum 0 0 0% 1
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 0 0 0% 3
Total 0 0 0% 13
COMERCIAL Admissional Acuidade Visual (Binocular) 3 0 0% 0
Audiometria Ocupacional (Tonal) 5 0 0% 0
Exame Clínico 5 0 0% 0
Raio X de Coluna Lombar AP + Perfil 1 0 0% 0
Periódico Acuidade Visual (Binocular) 11 0 0% 14
Audiometria Ocupacional (Tonal) 0 0 0% 12

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - aad58fc


Exame Clínico 11 0 0% 14
Mudança de Função Acuidade Visual (Binocular) 1 0 0% 0
Audiometria Ocupacional (Tonal) 1 0 0% 0
Exame Clínico 1 0 0% 0
Total 39 0 0% 40

ID. aad58fc - Pág. 24


24
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2016 – 2017

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Fls.: 474
EST/RECEB/ARMAZ/EXP Admissional Acuidade Visual (Binocular) 1 0 0% 0
Audiometria Ocupacional (Tonal) 3 0 0% 0
Eletrocardiograma - ECG 1 0 0% 0
Eletroencefalograma - EEG 1 0 0% 0
Exame Clínico 3 0 0% 0
Gama GT 1 0 0% 0
Glicemia de Jejum 1 0 0% 0
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 3 0 0% 0
Periódico Acuidade Visual (Binocular) 2 0 0% 0
Eletrocardiograma - ECG 2 0 0% 0
Eletroencefalograma - EEG 2 0 0% 0
Exame Clínico 3 0 0% 0
Mudança de Função Exame Clínico 1 0 0% 0
Total 24 0 0% 0
FINANCEIRO Admissional Audiometria Ocupacional (Tonal) 1 0 0% 0

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Exame Clínico 1 0 0% 0
Raio X de Coluna Lombar AP + Perfil 1 0 0% 0
Periódico Exame Clínico 1 0 0% 0

Número do documento: 21060416284853300000007898191


Total 4 0 0% 0
GERENCIA GERAL Admissional Audiometria Ocupacional (Tonal) 2 0 0% 0
Exame Clínico 2 0 0% 0
Raio X de Coluna Lombar AP + Perfil 1 0 0% 0
Periódico Exame Clínico 1 0 0% 0
Total 6 0 0% 0
INFRA-ESTRUTURA Periódico Exame Clínico 1 0 0% 0
Total 1 0 0% 0
MANUTENCAO PREDIAL Periódico Audiometria Ocupacional (Tonal) 0 0 0% 1

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - aad58fc


Exame Clínico 1 0 0% 1
Total 1 0 0% 2
PLANEJ. E DISTR. Periódico Exame Clínico 1 0 0% 0
Total 1 0 0% 0
RECURSOS HUMANOS Retorno ao Trabalho Exame Clínico 1 0 0% 0

ID. aad58fc - Pág. 25


Total 1 0 0% 0
25
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2016 – 2017

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Fls.: 475
TRANSPORTE Admissional Acuidade Visual (Binocular) 8 0 0% 0
Audiometria Ocupacional (Tonal) 26 0 0% 0
Eletrocardiograma - ECG 10 0 0% 0
Eletroencefalograma - EEG 10 0 0% 0
Exame Clínico 26 0 0% 0
Gama GT 8 0 0% 0
Glicemia de Jejum 8 0 0% 0
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 25 0 0% 0
Periódico Acuidade Visual (Binocular) 5 0 0% 11
Audiometria Ocupacional (Tonal) 1 0 0% 16
Eletrocardiograma - ECG 6 0 0% 0
Eletroencefalograma - EEG 4 0 0% 0
Exame Clínico 19 0 0% 14
Gama GT 6 0 0% 12
Glicemia de Jejum 6 0 0% 12
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 0 0 0% 16

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Total 168 0 0% 81
Total Geral 245 0 0% 136

Número do documento: 21060416284853300000007898191


Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:25 - aad58fc

ID. aad58fc - Pág. 26


26
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2016 – 2017

https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853300000007898191
Fls.: 476
Fls.: 477

P.C.M.S.O.

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE


SAÚDE OCUPACIONAL
Norma Regulamentadora - NR 07 da Portaria 3.214/78

2017 / 2018

CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A

CNPJ: 73.410.326/0169-11

Unidade:
SOUSA - PB

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2017 – 2018

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - 105158d


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853300000007898215
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 105158d - Pág. 1
Número do documento: 21060416284853300000007898215
Fls.: 478

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 27/10/2017
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

Identificação
Empresa
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
Endereço Complemento CNPJ
Rua Teotônio Ferreira de Almeida , 93 73.410.326/0169-11
Cep Cidade Bairro UF
58807-080 Sousa Jardim Iracema PB
CNAE Grau de Risco Descrição CNAE
4635-4/02 2 Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante

Identificação local de trabalho

O mesmo

OBJETIVOS

Promoção e preservação da Saúde dos trabalhadores relacionadas com os riscos ocupacionais existentes nos diversos locais e
setores do trabalho.

O PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) tem fundamentação Legal na Norma Regulamentadora Nº 7 -
NR-7 e estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que
admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de
promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

DAS DIRETRIZES

O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo
estar articulado com o disposto nas demais NR.

O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o
instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.

O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionada ao trabalho,
inclusive de natureza sub-clínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à
saúde dos trabalhadores.

O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos ocupacionais à saúde dos trabalhadores, especialmente os
identificados nas avaliações previstas nas demais NR e em relação a trabalhadores que exercem funções, que pela sua
natureza, podem ocasionar riscos para si e/ou terceiros, independente de riscos ocupacionais presentes no ambiente de
trabalho.

As funções que, independente dos riscos ocupacionais podem ocasionar riscos a si ou terceiros,serão assinaladas de Postos de
Segurança.

Os critérios que deverão ser utilizados para as interpretações dos exames estabelecidos, bem como as condutas que deverão
ser seguidas pelo médico examinador estarão especificadas no documento.

DAS RESPONSABILIDADES

Empresa

Garantir a elaboração e efetiva implementação deste PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia.

Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados a este PCMSO.

Médico coordenador do PCMSO

Realizar os exames médicos previstos no item 7.4.1 da NR-7 ou encarregar os mesmos a profissional médico familiarizado com
os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que
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Fls.: 479

está ou será exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado.

Encarregar os exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos da NR-7 a profissionais e/ou entidades
devidamente capacitados, equipados e qualificados.

Sendo verificada exposição excessiva (EE ou SC+) ao risco, por meio da avaliação clínica do trabalhador e/ou dos exames
constantes do Quadro I da NR-7, mesmo sem qualquer sintomatologia ou sinal clínico, indicar o afastamento do trabalhador do
local de trabalho ou do risco, até que esteja normalizado o indicador biológico de exposição e adotadas as medidas de controle
nos ambientes de trabalho.

Em caso de constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, por meio de exames médicos ou sendo
verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, por meio dos exames constantes
dos Quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do item 7.4.2.3 da NR-7, mesmo sem sintomatologia:

• Solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;

• Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;

• Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e
definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho;

• Orientar a empresa quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.

Empregados

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de serviço
expedidas pelo empregador;

b) usar o EPI fornecido pelo empregador;

c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR;

d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR.

Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item anterior.

O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador
a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.

As dúvidas suscitadas e os casos omissos verificados na execução das Normas Regulamentadoras - NR, serão decididos pela
Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho - SSMT.

DO DESENVOLVIMENTO

O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:

a) admissional

b) periódico

c) de retorno ao trabalho

d) de mudança de função

e) demissional

CRITÉRIOS

Admissional

Deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades.

Periódico

Deverá ser realizado de acordo com os intervalos mínimos de tempo determinado no PCMSO (Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional).

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Retorno ao Trabalho

Deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho do trabalhador ausente por período igual ou
superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, e natureza ocupacional ou não, ou parto.

Mudança de Função

Será obrigatoriamente realizado antes da data da mudança (somente se ocorrer alteração do risco a que o trabalhador ficará
exposto. Poderá ocorrer troca de função na empresa sem mudança de risco, e assim não será necessário realizar o exame de
mudança de função).

Demissional

O exame médico demissional deverá ser realizado até a data de homologação da dispensa ou até o desligamento definitivo do
trabalhador. O referido exame será dispensado sempre que houver sido realizado qualquer outro exame médico ocupacional em
período inferior à:

• 135 (cento e trinta e cinco dias) para as empresas de grau de risco 1 e 2 (segundo o Quadro I da NR-4);

• 90 (noventa) dias para empresas de grau de risco 3 e 4 (segundo o Quadro I da NR-4).

OBSERVAÇÕES

I - Em decorrência de acordo coletivo as empresas poderão ser obrigadas a realizar os exames demissionais independente da
época de realização de qualquer outro exame, quando suas condições representarem potencial de risco grave aos
trabalhadores.

Para cada exame de saúde ocupacional a Unimed emitirá um Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) em 02 (duas) vias.

- A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras,
à disposição da fiscalização do trabalho.

- A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo da primeira via.

Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas
aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade do médico-coordenador do
PCMSO.

Os registros obtidos dos exames realizados deverão ser mantidos por período mínimo de 20 (vinte) anos após o desligamento
do trabalhador.

II - Tratando-se de empregados que realizam atividades em empresas contratantes de mão de obra, onde poderão ser
solicitados exames complementares por médico coordenador desta, tais exames complementares serão realizados conforme tal
solicitação.

O que não significa, necessariamente concordância do médico coordenador do PCMSO com a solicitação da contratante ou que
exista exposição ocupacional a fatores de risco no entendimento do médico coordenador da contratada, mas apenas
cumprimento de formalidade contratual. Neste caso poderá não ser possível especificar de forma clara critérios de interpretação
e condutas a serem seguidas.

LOCAL PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES

De acordo com o disponibilizado em sistema.

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Fls.: 481

Unidade: SOUSA

Setor: ADMINISTRATIVO
-

- Nº de Funcionários
Cargo: APRENDIZ ADMINISTRATIVO Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Descrição detalhada: Executar trabalhos compatíveis com o programa Jovem Aprendiz relacionados a atividades teóricas e
práticas na sua área de atuação, sob orientação direta da empresa e entidade qualificada formadora em formação técnico
profissional, excetuando nível de escolaridade técnica e superior.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Exame Clínico X - X X X X
A partir de 18 anos de idade solicitar esse exame a cada 24 meses
A partir de 45 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
A partir de 14 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses

Setor: ARMAZEM
-

- Nº de Funcionários
Cargo: AJUDANTE DISTRIBUICAO Masc.: 4 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 4
Descrição detalhada: Executar atividades de controle de estoque dos produtos comercializados pela UND, acompanhando a
movimentação (entrada e saída), conferindo as cargas recebidas de produto bem como acompanhando o carregamento em
conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Exame Clínico X - X X X X
A partir de 18 anos de idade solicitar esse exame a cada 24 meses
A partir de 45 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
A partir de 14 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil X - - - X -

- Nº de Funcionários
Cargo: CONFERENTE Masc.: 5 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 5
Descrição detalhada: Realizar atividades de carregamento e descarregamento de cargas durante a rota de vendas e no interior
do galpão bem como efetuar a classificação de garrafas vazias recebidas pela UND, separando aquelas que apresentarem
imperfeições e que não servem para envasamento, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Exame Clínico X - X X X X
A partir de 18 anos de idade solicitar esse exame a cada 24 meses
A partir de 45 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
A partir de 14 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil X - - - X -

- Nº de Funcionários
Cargo: COORDENADOR LOGISTICA Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Descrição detalhada: Coordenar a logística de distribuição nas UNDS para garantir a qualidade da entrega dos produtos
comercializados pela empresa em todos os pontos de vendas (PDV?s), manutenção dos estoques, melhoria da organização do
pátio de vasilhames vazios e afins em conformidade com os procedimentos estabelecidos
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

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Número do documento: 21060416284853300000007898215
Fls.: 482

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Acuidade Visual (Binocular) X - 12 meses - X -
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Exame Clínico X - 12 meses X X X

- Nº de Funcionários
Cargo: OPERADOR EMPILHADEIRA Masc.: 4 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 4
Descrição detalhada: Executar atividades de controle de estoque dos produtos comercializados pela UND, acompanhando a
movimentação (entrada e saída), conferindo as cargas recebidas de produto bem como acompanhando o carregamento em
conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Acuidade Visual (Binocular) X - 12 meses - X -
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Eletrocardiograma - ECG X - 36 meses - X -
Eletroencefalograma - EEG X - 36 meses - X -
Exame Clínico X - 12 meses X X X
Gama GT X - 12 meses - X -
Glicemia de Jejum X - 12 meses - X -
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil X - - - X -

Setor: COMERCIAL
-

- Nº de Funcionários
Cargo: ASSISTENTE VENDAS Masc.: 2 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 2
Descrição detalhada: """""""Efetuar vendas de produtos comercializados pela revenda, através de visitas regulares nos pontos
de vendas (PDV""""""""s), bem como captação de novos clientes em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo
Grupo Petrópolis."""""""
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Acuidade Visual (Binocular) X - 12 meses - X -
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Exame Clínico X - 12 meses X X X

- Nº de Funcionários
Cargo: SUPERVISOR VENDAS Masc.: 2 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 2
Descrição detalhada: """""""Efetuar vendas de produtos comercializados pela revenda, através de visitas regulares nos pontos
de vendas (PDV""""""""s), bem como captação de novos clientes em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo
Grupo Petrópolis."""""""
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Acuidade Visual (Binocular) X - 12 meses - X -
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Exame Clínico X - 12 meses X X X

- Nº de Funcionários
Cargo: VENDEDOR Masc.: 20 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 20
Descrição detalhada: Supervisionar a equipe de vendas atuante no Mercado Frio, orientando e controlando suas atividades e
desempenho em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Acuidade Visual (Binocular) X - 12 meses - X -
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Exame Clínico X - 12 meses X X X

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Fls.: 483

Setor: EXECUCAO AS
-

- Nº de Funcionários
Cargo: PROMOTOR VENDAS AS Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Descrição detalhada: """""""""""""""""""""""""""""""Atuar em conjunto com a área comercial da UND em ações de
merchandising, acompanhando vendedores na rota e verificando a alocação de materiais leves e pesados em
PDV""""""""""""""""""""""""""""""""S, participando de eventos e atuando em demais ações de promoção, em conformidade com os
procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis."""""""""""""""""""""""""""""""
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Acuidade Visual (Binocular) X - 12 meses - X -
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Exame Clínico X - 12 meses X X X

Setor: FINANCEIRO
-

- Nº de Funcionários
Cargo: ASSISTENTE FINANCEIRO Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Descrição detalhada: Prestar assistência as atividades do setor financeiro em lançamentos de contas e outros documentos em
conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Exame Clínico X - X X X X
A partir de 18 anos de idade solicitar esse exame a cada 24 meses
A partir de 45 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
A partir de 14 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses

- Nº de Funcionários
Cargo: CAIXA Masc.: 0 Fem.: 2 Menor: 0 Total: 2
Descrição detalhada: Prestar assistência as atividades do setor financeiro em lançamentos de contas e outros documentos em
conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Exame Clínico X - X X X X
A partir de 18 anos de idade solicitar esse exame a cada 24 meses
A partir de 45 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
A partir de 14 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses

Setor: GERENCIA GERAL


-

- Nº de Funcionários
Cargo: GERENTE GERAL UNIDADE Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1
Descrição detalhada: Gerenciar a equipe de vendas, orientando e controlando suas atividades e desempenho com o objetivo
de atingir as metas estabelecidas bem como aumentar a participação da empresa no mercado.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Exame Clínico X - 12 meses X X X

Setor: INFRA-ESTRUTURA
-

- Nº de Funcionários
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Cargo: ASSISTENTE SUPORTE TECNICO Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 1


Descrição detalhada: Possibilitar que os usuários da Empresa disponham de equipamentos de microinformática e de rede de
teleinformática em condições de uso, responsabilizando-se pela assistência técnica, manutenção preventiva e corretiva dos
equipamentos, assim como dar apoio na detecção e solução de problemas que envolvam Banco de Dados, visando a melhor
performance do ambiente operacional e a rápida identificação e solução de eventuais problemas.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Exame Clínico X - X X X X
A partir de 18 anos de idade solicitar esse exame a cada 24 meses
A partir de 45 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
A partir de 14 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses

Setor: MANUTENCAO PREDIAL


-

- Nº de Funcionários
Cargo: AUXILIAR SERVICOS GERAIS Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0 Total: 1
Descrição detalhada: Executar serviços gerais na empresa relativos a conservação predial e, conformidade com os
procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Exame Clínico X - X X X X
A partir de 18 anos de idade solicitar esse exame a cada 24 meses
A partir de 45 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
A partir de 14 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses

Setor: RECURSOS HUMANOS


-

- Nº de Funcionários
Cargo: ASSISTENTE RECURSOS HUMAN Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0 Total: 1
Descrição detalhada: Prestar suporte administrativo as atividades relacionadas a gestão de pessoas tais como: folha de
pagamento, cargos e salários, benefícios, recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, entre outros, em
conformidade com legislação trabalhista, convenção coletiva de trabalho vigentes e procedimentos estabelecidos pelo Grupo
Petrópolis.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Exame Clínico X - X X X X
A partir de 18 anos de idade solicitar esse exame a cada 24 meses
A partir de 45 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
A partir de 14 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses

Setor: TRANSPORTE
-

- Nº de Funcionários
Cargo: AJUDANTE DISTRIBUICAO Masc.: 23 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 23
Descrição detalhada: Executar atividades de controle de estoque dos produtos comercializados pela UND, acompanhando a
movimentação (entrada e saída), conferindo as cargas recebidas de produto bem como acompanhando o carregamento em
conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

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Fls.: 485

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Exame Clínico X - X X X X
A partir de 18 anos de idade solicitar esse exame a cada 24 meses
A partir de 45 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
A partir de 14 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil X - - - X -

- Nº de Funcionários
Cargo: MOTORISTA Masc.: 16 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 16
Descrição detalhada: Realizar atividades de carregamento e :descarregamento de cargas durante a rota de vendas e no
interior do galpão bem como efetuar a classificação de garrafas vazias recebidas pela UND, separando aquelas que apresentarem
imperfeições e que não servem para envasamento, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Acuidade Visual (Binocular) X - 12 meses - X -
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Eletrocardiograma - ECG X - 36 meses - X -
Eletroencefalograma - EEG X - 36 meses - X -
Exame Clínico X - 12 meses X X X
Gama GT X - 12 meses - X -
Glicemia de Jejum X - 12 meses - X -
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil X - - - X -

RECOMENDAÇÕE PARA EXECUÇÃO DO PCMSO

Todo funcionário a ser admitido ou demitido na empresa deverá realizar o exame médico antes da data de sua admissão ou até
a data de homologação de sua demissão.

CONSIDERAÇÕES ÉTICAS E LEGAIS À RESPEITO DOS EXAMES

As condutas com respeito aos exames clínicos e complementares seguem as normas técnicas do Departamento de Saúde
Ocupacional da Unimed.

Sempre que ocorrer um acidente de trabalho ou um afastamento por doença ocupacional, a empresa deve emitir a CAT.

São Paulo, 2017.

____________________________________
Drª. Sueli Binstock
Médica Coordenadora
CRM 51.023

MATERIAIS PARA CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS


INSTRUMENTOS

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Fls.: 486

- termômetro

- tesoura

- pinça

MATERIAL CURATIVO

- cotonetes

- luvas

- algodão hidrófilo

- gaze esterilizada

- esparadrapo

- ataduras de crepe (10, 15 e 20 cm)

- caixa de curativo adesivo (band-aid - curacorte)

- saco plástico médio

ANTI-SÉPTICOS

- solução timerosal ou solução anti-séptica similar (povidine tópico)

- água oxigenada 10 volumes

- água boricada- soro fisiológico

ESSE MATERIAL DEVE SER GUARDADO EM LOCAL ADEQUADO E DE FÁCIL ACESSO, AOS CUIDADOS DE PESSOA
TREINADA PARA ESSE FIM.

Quadro de Conduta
Eletroencefalograma - EEG -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho em altura superior à 2 metros

Deve ser avaliado em conjunto com o exame físico e história e em caso de haver possibilidade de ocorrência de crises
convulsivas deve ser considerado INAPTO.

Eletrocardiograma - ECG -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho em altura superior à 2 metros

Deve ser interpretado em conjunto com o exame clínico. Em casos alterações podem causar repercussões hemodinâmicas
(arritmias, ICC descompensada, valvulopatias) deve ser dado INAPTO.

O examinado deve ser orientado a procurar tratamento. Caso exista dúvida se há repercussão hemodinâmica, deve ser dão
INAPTO TEMPORARIAMENTE e encaminhar o examinado para uma avaliação cardiológica, e pode-se reavaliar o caso mediante
relatório de um clínico ou cardiologista.

Glicemia de Jejum -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho em altura superior à 2 metros

Deve ser avaliado em conjunto com o exame clínico. Os portadores de Diabetes Mellitus tipo I devem ser considerados INAPTOS.

Os portadores de Diabetis Mellitus tipo II somente os insulinino-dependentes devem ser INAPTOS. Os demais estão APTOS.

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Número do documento: 21060416284853300000007898215
Fls.: 487

-
Gama GT

Para Motoristas / Operadores de Empilhadeira

A avaliação de Gama-glutamil- transferase é para ajudar a identificar possíveis aditos a álcool.

Deve ser valorizado somente se estiver maior que 2,5 vezes o normal e avaliado em conjunto com a avaliação clínica e o
questionário do anexo I. No pré admissional, os candidatos com abuso crônico de álcool devem ser considerados INAPTOS. Nos
demais exames devem ser INAPTOs temporários e encaminhados para tratamento.

Acuidade Visual (Binocular) -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho realizado em altura superior à 2 metros

Estrabismo e visão monocular ¿ INAPTO

Visão para longe mínimo 66% (com correção) APTO. Se menor, orientar correção e refazer exame após a correção.

Visão para perto não influí na aptidão ou não

Audiometria Ocupacional -
(Tonal)

A Audiometria Ocupacional deve obedecer os critérios de interpretação e condutas de acordo com a Portaria nº 19 da Secretaria
de Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério do Trabalho, de 9 de abril de 1998.

ADMISSIONAL

Deve-se pedir audiometria de referência e/ou a audiometria do exame demissional do candidato ao emprego. Mesmo que traga
audiometria de referência do emprego anterior, deve-se realizar novo exame na ocasião da admissão que será a referência no
novo emprego. Em caso de haver perda auditiva maior que 25 dB(NA) nas frequências de 3.000 e/ou 4.000 e/ou 6.000 deve-se
registrar a perda no prontuário. Se o caso assim indicar, o médico poderá pedir uma CAT para registro emitida pela empresa
anterior, ou se não for possível, emitir diretamente para que o estado atual seja registrado. A aptidão ou não para o trabalho
deverá ser julgada levando em conta, além da audiometria, a história ocupacional, a idade do trabalhador, tempo de exposição
pregressa e atual a níveis de pressão sonora elevados de fontes não ocupacionais, exposição ocupacional a outro(s) agente(s) de
risco ao sistema auditivo, especialmente solventes como tolueno, a capacitação profissional do trabalhador e a qualidade do
programa de conservação auditiva que o trabalhador terá na empresa.

PERIÓDICO

Em caso de haver piora de > 10 dB(NA) nas médias das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz, ou piora > 15 dB(NA) em
apenas uma das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz, considerar-se agravamento de perda auditiva e deve-se:

1- fazer emissão de CAT para registro;


2- considera na nova audiometria como de referência;
3- avaliar a aptidão ou não para função de acordo com os parâmetros citados no item Admissional.

Recomenda-se colocar-se inapto ou apto com restrição a exposição à ruído somente em casos de hipersuscetibilidade ao agente
ou em casos em que não há perspectiva de melhoria substancial do programa de conservação auditiva em que o trabalhador
tem acesso.

DEMISSIONAL

Em caso de haver piora de > 10 dB(NA) nas médias das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz, ou piora. 15dB(NA) em apenas
uma das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 considerar-se agravamento de perda auditiva e deve-se: fazer emissão de CAT
para registro considerar a nova audiometria como de referência avaliar a aptidão ou não para função para função de acordo com
os parâmetros citados no item Admissional. Como não se conhece o futuro local de trabalho do indivíduo pode-se colocar apto
com restrição à ruído sem um programa de Conservação Auditiva eficaz.

PERIODICIDADE

Admissional: realizar

Periódico: realizar após 6 meses do admissional, em seguida, se estiver normal, deverá realizar anualmente.

Demissional: realizar

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Fls.: 488

CRITÉRIOS E CONDUTAS

Para motoristas / Operadores de Empilhadeira / Atividades consideradas "Espaços Confinados"

Esta audiometria tem por objetivo detectar a audição em frequências da comunicação oral. O candidato deve ser considerado
INAPTO definitivo se tiver perda, não passível de correção, maior que 40 dB nas frequências de 500 a 2000 Hz (bilateral. Em
caso de perdas em outras frequências, seguir a rotina preconizada para Audiometria ocupacional, de acordo com a Portaria 19
de 9 de abril de 1998.
Exame Clínico -

FINALIDADE

O exame clínico tem a finalidade de avaliar as repercussões da atividade profissional sobre a saúde do trabalhador; diagnosticar
precocemente as alterações de saúde; e detectar eventuais falhas nos controles sobre os riscos ambientais.
A realização de outros exames complementares, deve ser definida pelos achados da avaliação clínica ocupacional.

PERIODICIDADE

-Bienal, no que tange a avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional, exame físico e mental para os trabalhadores
enquadrados na faixa etária entre 18 e 45 anos, não portadores de doença crônica e sem risco ocupacional específico.

-Anual para trabalhadores expostos à riscos, portadores de doenças crônicas e ainda os menores de 18 (dezoito) anos e maiores
de 45 (quarenta e cinco) anos de idade.

Exame clínico para Trabalhadores que exercerão tarefas em altura > 2 metros

Objetivo - o exame médico do trabalhador em altura tem por objetivo rastrear condições clínicas que possam causar eventos
que possam levar, ou contribuir, para a queda deste indivíduo. Deve-se ressaltar que o exame médico é acessório, pois as
medidas de segurança previstas para o trabalho em altura, quando bem implantadas e seguidas, protegem o trabalhador de
uma queda, mesmo que sofra mal súbito que cause, inclusive, perda de consciência.
O questionário do Anexo I deverá ser preenchido pelo candidato antes do exame e deverá ficar anexado ao prontuário. Se
houver positividade em história convulsiva, uso constante drogas ou bebidas alcoólicas, medicamentos que interferem na
cognição, fobia de altura: INAPTO

Exame - Receber e ler o questionário, tirar alguma dúvida do candidato em relação a ele. Exame clínico com atenção para o
Índice Massa Corpórea, equilíbrio e coordenação motora (Sinal de Romberg, Romberg sensibilizado, prova de prono-supinação,
calcanhar-joelho, índex-index, entre outras.)

Se houver alterações de equilíbrio e/ou coordenação motora - INAPTO


Se IMC > 35 - INAPTO

Exame clínico para Trabalhadores em espaço confinado

Exame clínico com atenção para o Índice Massa Corpórea, equilíbrio e coordenação motora (Sinal de Romberg, Romberg
sensibilizado, prova de prono-supinação, calcanhar-joelho, índex-index, entre outras.).

Também deve ser avaliada a força muscular e a agilidade.


Se houver alterações de equilíbrio, força muscular e/ou coordenação motora - INAPTO

Se IMC > 35 ¿ INAPTO

Exame clínico para Motoristas / Operadores de Empilhadeira

O objetivo do exame é verificar se o candidato à função não tem elevada probabilidade de sofrer perdas e/ou diminuição de
consciência que possibilitem a ocorrência de um acidente.

Epilepsia: O questionário do Anexo I deverá ser preenchido pelo candidato antes do exame e deverá ficar anexado ao
prontuário. Se houver positividade na história convulsiva: INAPTO

A avaliação da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) deverá ser avaliada por meio da Escala de Sonolência de
Epworth (Anexo II) antes do exame médico. Se a nota for 9 ou maior, deverá ser medido o IMC e a circunferência cervical ao
nível da cartilagem cricotiroidiana. O caso, com seus parâmetros, deve ser informado ao médico coordenador para este decidir a
conduta caso a caso.

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Quadro de Recomendação de Exames

Tipos de Exame
Unidade Setor Cargo Riscos
Adm. Após Adm. Per. Dem. Mud.Fun. Ret.Trab.
Não há risco Audiometria Audiometria
APRENDIZ ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico
SOUSA ADMINISTRATIVO -
ADMINISTRATIVO específico - Exame Clínico Exame Clínico

Audiometria Audiometria
Ocupacional (Tonal) Ocupacional (Tonal)
Não há risco
Exame Clínico Exame Clínico
AJUDANTE ocupacional Exame Clínico Exame Clínico Exame Clínico
SOUSA ARMAZEM Raio X Coluna - Raio X Coluna
DISTRIBUICAO específico -
Lombo Sacra AP + Lombo Sacra AP +
Perfil Perfil

Audiometria Audiometria
Ocupacional (Tonal) Ocupacional (Tonal)
Não há risco
Exame Clínico Exame Clínico
ocupacional Exame Clínico Exame Clínico Exame Clínico
SOUSA ARMAZEM CONFERENTE Raio X Coluna - Raio X Coluna
específico -
Lombo Sacra AP + Lombo Sacra AP +

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Perfil Perfil

Acuidade Visual Acuidade Visual

Número do documento: 21060416284853300000007898215


Não há risco (Binocular) Acuidade Visual (Binocular)
COORDENADOR ocupacional Audiometria (Binocular) Exame Clínico Audiometria Exame Clínico
SOUSA ARMAZEM -
LOGISTICA específico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico Exame Clínico

Acuidade Visual Acuidade Visual


(Binocular) (Binocular)
Audiometria Audiometria
Acuidade Visual
Ocupacional (Tonal) Ocupacional (Tonal)
(Binocular)
Eletrocardiograma - Eletrocardiograma -
Eletrocardiograma -
ECG ECG
Não há risco ECG
Eletroencefalograma Eletroencefalograma
OPERADOR ocupacional Eletroencefalograma Exame Clínico Exame Clínico
SOUSA ARMAZEM - EEG - - EEG

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EMPILHADEIRA específico - EEG
Exame Clínico Exame Clínico
Exame Clínico
Gama GT Gama GT
Gama GT
Glicemia de Jejum Glicemia de Jejum
Glicemia de Jejum
Raio X Coluna Raio X Coluna
Lombo Sacra AP + Lombo Sacra AP +
Perfil Perfil

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Fls.: 489
Acuidade Visual Acuidade Visual
Não há risco (Binocular) Acuidade Visual (Binocular)
ASSISTENTE ocupacional Audiometria (Binocular) Exame Clínico Audiometria Exame Clínico
SOUSA COMERCIAL -
VENDAS específico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico Exame Clínico

Acuidade Visual Acuidade Visual


Não há risco (Binocular) Acuidade Visual (Binocular)
SUPERVISOR ocupacional Audiometria (Binocular) Exame Clínico Audiometria Exame Clínico
SOUSA COMERCIAL -
VENDAS específico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico Exame Clínico

Acuidade Visual Acuidade Visual


Não há risco (Binocular) Acuidade Visual (Binocular)
ocupacional Audiometria (Binocular) Exame Clínico Audiometria Exame Clínico
SOUSA COMERCIAL VENDEDOR -
específico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico Exame Clínico

Acuidade Visual Acuidade Visual

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Não há risco (Binocular) Acuidade Visual (Binocular)
PROMOTOR ocupacional Audiometria (Binocular) Exame Clínico Audiometria Exame Clínico
SOUSA EXECUCAO AS -
VENDAS AS específico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Ocupacional (Tonal)
Exame Clínico Exame Clínico

Número do documento: 21060416284853300000007898215


Não há risco Audiometria Audiometria
ASSISTENTE ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico
SOUSA FINANCEIRO -
FINANCEIRO específico - Exame Clínico Exame Clínico

Não há risco Audiometria Audiometria


ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico
SOUSA FINANCEIRO CAIXA -
específico - Exame Clínico Exame Clínico

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ID. 105158d - Pág. 14


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Fls.: 490
Não há risco Audiometria Audiometria
GERENTE GERAL ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico
SOUSA GERENCIA GERAL -
UNIDADE específico Exame Clínico Exame Clínico

Não há risco Audiometria Audiometria


ASSISTENTE
ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico
INFRA-ESTRUTURA SUPORTE -
SOUSA específico - Exame Clínico Exame Clínico
TECNICO
Não há risco Audiometria Audiometria
AUXILIAR
MANUTENCAO ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico
SOUSA SERVICOS -
PREDIAL específico - Exame Clínico Exame Clínico
GERAIS
Não há risco Audiometria Audiometria
ASSISTENTE
RECURSOS ocupacional Ocupacional (Tonal) Exame Clínico Exame Clínico Ocupacional (Tonal) Exame Clínico
SOUSA RECURSOS -
HUMANOS específico - Exame Clínico Exame Clínico
HUMAN
Audiometria Audiometria
Ocupacional (Tonal) Ocupacional (Tonal)
Não há risco
Exame Clínico Exame Clínico

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


AJUDANTE ocupacional Exame Clínico Exame Clínico Exame Clínico
SOUSA TRANSPORTE Raio X Coluna - Raio X Coluna
DISTRIBUICAO específico -
Lombo Sacra AP + Lombo Sacra AP +
Perfil Perfil

Número do documento: 21060416284853300000007898215


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ID. 105158d - Pág. 15


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Fls.: 491
Acuidade Visual Acuidade Visual
(Binocular) (Binocular)
Audiometria Audiometria
Acuidade Visual
Ocupacional (Tonal) Ocupacional (Tonal)
(Binocular)
Eletrocardiograma - Eletrocardiograma -
Eletrocardiograma -
ECG ECG
Não há risco ECG
Eletroencefalograma Eletroencefalograma
ocupacional Eletroencefalograma Exame Clínico Exame Clínico
TRANSPORTE MOTORISTA - EEG - - EEG
SOUSA específico - EEG
Exame Clínico Exame Clínico
Exame Clínico
Gama GT Gama GT
Gama GT
Glicemia de Jejum Glicemia de Jejum
Glicemia de Jejum
Raio X Coluna Raio X Coluna
Lombo Sacra AP + Lombo Sacra AP +
Perfil Perfil

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Número do documento: 21060416284853300000007898215
_____________________________________
DRA. SUELI BINSTOCK (51023)

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Responsável pelo PCMSO
CRM: 51023/SP
Especialidade: Medicina do Trabalho

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Fls.: 492
Fls.: 493

Registro de médico do trabalho

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 105158d - Pág. 17
Número do documento: 21060416284853300000007898215
Fls.: 494

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2017 – 2018

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - 105158d


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 105158d - Pág. 18
Número do documento: 21060416284853300000007898215
Fls.: 495

P.C.M.S.O.

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE


SAÚDE OCUPACIONAL
Norma Regulamentadora - NR 07 da Portaria 3.214/78

2018 / 2019

CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A

CNPJ: 73.410.326/0169-11

Unidade:
SOUSA - PB

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2018 – 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. b03cee1 - Pág. 1
Número do documento: 21060416284853300000007898213
Fls.: 496

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 27/10/2018
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

Identificação
Empresa
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
Endereço Complemento CNPJ
Rua Teotônio Ferreira de Almeida , 93 73.410.326/0169-11
Cep Cidade Bairro UF
58807-080 Sousa Jardim Iracema PB
CNAE Grau de Risco Descrição CNAE
4635-4/02 2 Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante

OBJETIVOS

Promoção e preservação da Saúde dos trabalhadores relacionadas com os riscos ocupacionais existentes nos diversos locais e
setores do trabalho.

O PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) tem fundamentação Legal na Norma Regulamentadora Nº 7 -
NR-7 e estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que
admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de
promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

DAS DIRETRIZES

O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo
estar articulado com o disposto nas demais NR.

O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o
instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.

O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionada ao trabalho,
inclusive de natureza sub-clínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à
saúde dos trabalhadores.

O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos ocupacionais à saúde dos trabalhadores, especialmente os
identificados nas avaliações previstas nas demais NR e em relação a trabalhadores que exercem funções, que pela sua
natureza, podem ocasionar riscos para si e/ou terceiros, independente de riscos ocupacionais presentes no ambiente de
trabalho.

As funções que, independente dos riscos ocupacionais podem ocasionar riscos a si ou terceiros,serão assinaladas de Postos de
Segurança.

Os critérios que deverão ser utilizados para as interpretações dos exames estabelecidos, bem como as condutas que deverão
ser seguidas pelo médico examinador estarão especificadas no documento.

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. b03cee1 - Pág. 2
Número do documento: 21060416284853300000007898213
Fls.: 497

DAS RESPONSABILIDADES

Empresa

Garantir a elaboração e efetiva implementação deste PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia.

Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados a este PCMSO.

Médico coordenador do PCMSO

Realizar os exames médicos previstos no item 7.4.1 da NR-7 ou encarregar os mesmos a profissional médico familiarizado com
os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que
está ou será exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado.

Encarregar os exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos da NR-7 a profissionais e/ou entidades
devidamente capacitados, equipados e qualificados.

Sendo verificada exposição excessiva (EE ou SC+) ao risco, por meio da avaliação clínica do trabalhador e/ou dos exames
constantes do Quadro I da NR-7, mesmo sem qualquer sintomatologia ou sinal clínico, indicar o afastamento do trabalhador do
local de trabalho ou do risco, até que esteja normalizado o indicador biológico de exposição e adotadas as medidas de controle
nos ambientes de trabalho.

Em caso de constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, por meio de exames médicos ou sendo
verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, por meio dos exames constantes
dos Quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do item 7.4.2.3 da NR-7, mesmo sem sintomatologia:

• Solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;

• Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;

• Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e
definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho;

• Orientar a empresa quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.

Empregados

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de serviço
expedidas pelo empregador;

b) usar o EPI fornecido pelo empregador;

c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR;

d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR.

Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item anterior.

O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador
a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.

As dúvidas suscitadas e os casos omissos verificados na execução das Normas Regulamentadoras - NR, serão decididos pela
Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho - SSMT.

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2018 – 2019

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Fls.: 498

DO DESENVOLVIMENTO

O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:

a) admissional

b) periódico

c) de retorno ao trabalho

d) de mudança de função

e) demissional

CRITÉRIOS

Admissional

Deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades.

Periódico

Deverá ser realizado de acordo com os intervalos mínimos de tempo determinado no PCMSO (Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional).

Retorno ao Trabalho

Deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho do trabalhador ausente por período igual ou
superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, e natureza ocupacional ou não, ou parto.

Mudança de Função

Será obrigatoriamente realizado antes da data da mudança (somente se ocorrer alteração do risco a que o trabalhador ficará
exposto. Poderá ocorrer troca de função na empresa sem mudança de risco, e assim não será necessário realizar o exame de
mudança de função).

Demissional

O exame médico demissional deverá ser realizado até a data de homologação da dispensa ou até o desligamento definitivo do
trabalhador. O referido exame será dispensado sempre que houver sido realizado qualquer outro exame médico ocupacional em
período inferior à:

• 135 (cento e trinta e cinco dias) para as empresas de grau de risco 1 e 2 (segundo o Quadro I da NR-4);

• 90 (noventa) dias para empresas de grau de risco 3 e 4 (segundo o Quadro I da NR-4).

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2018 – 2019

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Número do documento: 21060416284853300000007898213
Fls.: 499

OBSERVAÇÕES

I - Em decorrência de acordo coletivo as empresas poderão ser obrigadas a realizar os exames demissionais independente da
época de realização de qualquer outro exame, quando suas condições representarem potencial de risco grave aos
trabalhadores.

Para cada exame de saúde ocupacional a Unimed emitirá um Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) em 02 (duas) vias.

- A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras,
à disposição da fiscalização do trabalho.

- A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo da primeira via.

Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas
aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade do médico-coordenador do
PCMSO.

Os registros obtidos dos exames realizados deverão ser mantidos por período mínimo de 20 (vinte) anos após o desligamento
do trabalhador.

II - Tratando-se de empregados que realizam atividades em empresas contratantes de mão de obra, onde poderão ser
solicitados exames complementares por médico coordenador desta, tais exames complementares serão realizados conforme tal
solicitação.

O que não significa, necessariamente concordância do médico coordenador do PCMSO com a solicitação da contratante ou que
exista exposição ocupacional a fatores de risco no entendimento do médico coordenador da contratada, mas apenas
cumprimento de formalidade contratual. Neste caso poderá não ser possível especificar de forma clara critérios de interpretação
e condutas a serem seguidas.

LOCAL PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES

De acordo com o disponibilizado em sistema.

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Número do documento: 21060416284853300000007898213
Fls.: 500

Exames do GHE

Unidade: SOUSA

Nº de Funcionários

GHE: - GHE A Masc.: 32 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 32


Descrição Atividade
Carregar e descarregar os caminhões de entrega, realizar conferência e reposição dos produtos nos clientes.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Exame Clínico X - 12 meses X X X
A partir de 14 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
A partir de 18 anos de idade solicitar esse exame a cada 24 meses
A partir de 45 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil X - - - X -

Unidade Setor Cargo


SOUSA TRANSPORTE AJUDANTE DISTRIBUICAO
SOUSA ARMAZEM CONFERENTE
SOUSA ARMAZEM AJUDANTE DISTRIBUICAO

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Fls.: 501

Nº de Funcionários

GHE: - GHE C Masc.: 19 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 19


Descrição Atividade
Cargos relacionados a vendas, supervisão e controle de qualidade no atendimento ao cliente, bem como captação de novos
clientes em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Acuidade Visual (Binocular) X - 12 meses - X -
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Exame Clínico X - 12 meses X X X
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil X - - - X -

Unidade Setor Cargo


SOUSA EXECUCAO AS PROMOTOR VENDAS AS
SOUSA COMERCIAL VENDEDOR
SOUSA COMERCIAL SUPERVISOR VENDAS

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Fls.: 502

Nº de Funcionários

GHE: - GHE D Masc.: 18 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 18


Descrição Atividade
Dirigir veículos da empresa, efetuar entregas de produtos comercializados pela empresa, operar empilhadeira internamente na
Revenda, efetuando o descarregamento de cargas de produtos comercializados pela Revenda, a arrumação dos estoques de
produtos no galpão, efetuar o carregamento interno de cargas de produtos nos caminhões para entregas aos clientes e de
vasilhames vazios para envio para envasamento, seguindo instruções recebidas e procedimentos internos determinados pela
Revenda.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Acuidade Visual (Binocular) X - 12 meses - X -
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Eletrocardiograma - ECG X - 36 meses - X -
Eletroencefalograma - EEG X - 36 meses - X -
Exame Clínico X - 12 meses X X X
Gama GT X - 12 meses - X -
Glicemia de Jejum X - 12 meses - X -
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil X - - - X -

Unidade Setor Cargo


SOUSA TRANSPORTE MOTORISTA
SOUSA ARMAZEM OPERADOR EMPILHADEIRA

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Fls.: 503

Nº de Funcionários

GHE: - GHE E Masc.: 7 Fem.: 3 Menor: 1 Total: 10


Descrição Atividade
Serviços administrativos
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Exame Clínico X - 12 meses X X X
A partir de 14 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
A partir de 18 anos de idade solicitar esse exame a cada 24 meses
A partir de 45 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil X - - - X -

Unidade Setor Cargo


SOUSA ADMINISTRATIVO APRENDIZ ADMINISTRATIVO
SOUSA COMERCIAL ASSISTENTE VENDAS
SOUSA ARMAZEM COORDENADOR LOGISTICA
SOUSA FINANCEIRO CAIXA
SOUSA FINANCEIRO ANALISTA FINANCEIRO
SOUSA MANUTENCAO PREDIAL AUXILIAR SERVICOS GERAIS
SOUSA REC HUMANOS ANALISTA RECURSOS HUMANOS
SOUSA GER. GERAL GERENTE GERAL UNIDADE
SOUSA INFRA-ESTRUTURA ASSISTENTE FATURAMENTO

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Fls.: 504

RECOMENDAÇÕE PARA EXECUÇÃO DO PCMSO

Todo funcionário a ser admitido ou demitido na empresa deverá realizar o exame médico antes da data de sua admissão ou até
a data de homologação de sua demissão.

CONSIDERAÇÕES ÉTICAS E LEGAIS À RESPEITO DOS EXAMES

As condutas com respeito aos exames clínicos e complementares seguem as normas técnicas do Departamento de Saúde
Ocupacional da Unimed.

Sempre que ocorrer um acidente de trabalho ou um afastamento por doença ocupacional, a empresa deve emitir a CAT.

São Paulo, 27 de outubro de 2018.

____________________________________
Drª. Sueli Binstock
Médica Coordenadora
CRM 51.023

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Fls.: 505

MATERIAIS PARA CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS


INSTRUMENTOS

- termômetro

- tesoura

- pinça

MATERIAL CURATIVO

- cotonetes

- luvas

- algodão hidrófilo

- gaze esterilizada

- esparadrapo

- ataduras de crepe (10, 15 e 20 cm)

- caixa de curativo adesivo (band-aid - curacorte)

- saco plástico médio

ANTI-SÉPTICOS

- solução timerosal ou solução anti-séptica similar (povidine tópico)

- água oxigenada 10 volumes

- água boricada- soro fisiológico

ESSE MATERIAL DEVE SER GUARDADO EM LOCAL ADEQUADO E DE FÁCIL ACESSO, AOS CUIDADOS DE PESSOA
TREINADA PARA ESSE FIM.

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Fls.: 506

Quadro de Conduta
Eletroencefalograma - EEG -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho em altura superior à 2 metros

Deve ser avaliado em conjunto com o exame físico e história e em caso de haver possibilidade de ocorrência de crises
convulsivas deve ser considerado INAPTO.

Eletrocardiograma - ECG -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho em altura superior à 2 metros

Deve ser interpretado em conjunto com o exame clínico. Em casos alterações podem causar repercussões hemodinâmicas
(arritmias, ICC descompensada, valvulopatias) deve ser dado INAPTO.

O examinado deve ser orientado a procurar tratamento. Caso exista dúvida se há repercussão hemodinâmica, deve ser dão
INAPTO TEMPORARIAMENTE e encaminhar o examinado para uma avaliação cardiológica, e pode-se reavaliar o caso mediante
relatório de um clínico ou cardiologista.

Glicemia de Jejum -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho em altura superior à 2 metros

Deve ser avaliado em conjunto com o exame clínico. Os portadores de Diabetes Mellitus tipo I devem ser considerados INAPTOS.

Os portadores de Diabetis Mellitus tipo II somente os insulinino-dependentes devem ser INAPTOS. Os demais estão APTOS.

-
Gama GT

Para Motoristas / Operadores de Empilhadeira

A avaliação de Gama-glutamil- transferase é para ajudar a identificar possíveis aditos a álcool.

Deve ser valorizado somente se estiver maior que 2,5 vezes o normal e avaliado em conjunto com a avaliação clínica e o
questionário do anexo I. No pré admissional, os candidatos com abuso crônico de álcool devem ser considerados INAPTOS. Nos
demais exames devem ser INAPTOs temporários e encaminhados para tratamento.

Acuidade Visual (Binocular) -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho realizado em altura superior à 2 metros

Estrabismo e visão monocular ¿ INAPTO

Visão para longe mínimo 66% (com correção) APTO. Se menor, orientar correção e refazer exame após a correção.

Visão para perto não influí na aptidão ou não

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Fls.: 507

Audiometria Ocupacional -
(Tonal)

A Audiometria Ocupacional deve obedecer os critérios de interpretação e condutas de acordo com a Portaria nº 19 da Secretaria
de Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério do Trabalho, de 9 de abril de 1998.

ADMISSIONAL

Deve-se pedir audiometria de referência e/ou a audiometria do exame demissional do candidato ao emprego. Mesmo que traga
audiometria de referência do emprego anterior, deve-se realizar novo exame na ocasião da admissão que será a referência no
novo emprego. Em caso de haver perda auditiva maior que 25 dB(NA) nas frequências de 3.000 e/ou 4.000 e/ou 6.000 deve-se
registrar a perda no prontuário. Se o caso assim indicar, o médico poderá pedir uma CAT para registro emitida pela empresa
anterior, ou se não for possível, emitir diretamente para que o estado atual seja registrado. A aptidão ou não para o trabalho
deverá ser julgada levando em conta, além da audiometria, a história ocupacional, a idade do trabalhador, tempo de exposição
pregressa e atual a níveis de pressão sonora elevados de fontes não ocupacionais, exposição ocupacional a outro(s) agente(s) de
risco ao sistema auditivo, especialmente solventes como tolueno, a capacitação profissional do trabalhador e a qualidade do
programa de conservação auditiva que o trabalhador terá na empresa.

PERIÓDICO

Em caso de haver piora de > 10 dB(NA) nas médias das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz, ou piora > 15 dB(NA) em
apenas uma das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz, considerar-se agravamento de perda auditiva e deve-se:

1- fazer emissão de CAT para registro;


2- considera na nova audiometria como de referência;
3- avaliar a aptidão ou não para função de acordo com os parâmetros citados no item Admissional.

Recomenda-se colocar-se inapto ou apto com restrição a exposição à ruído somente em casos de hipersuscetibilidade ao agente
ou em casos em que não há perspectiva de melhoria substancial do programa de conservação auditiva em que o trabalhador
tem acesso.

DEMISSIONAL

Em caso de haver piora de > 10 dB(NA) nas médias das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz, ou piora. 15dB(NA) em apenas
uma das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 considerar-se agravamento de perda auditiva e deve-se: fazer emissão de CAT
para registro considerar a nova audiometria como de referência avaliar a aptidão ou não para função para função de acordo com
os parâmetros citados no item Admissional. Como não se conhece o futuro local de trabalho do indivíduo pode-se colocar apto
com restrição à ruído sem um programa de Conservação Auditiva eficaz.

PERIODICIDADE

Admissional: realizar

Periódico: realizar após 6 meses do admissional, em seguida, se estiver normal, deverá realizar anualmente.

Demissional: realizar

CRITÉRIOS E CONDUTAS

Para motoristas / Operadores de Empilhadeira / Atividades consideradas "Espaços Confinados"

Esta audiometria tem por objetivo detectar a audição em frequências da comunicação oral. O candidato deve ser considerado
INAPTO definitivo se tiver perda, não passível de correção, maior que 40 dB nas frequências de 500 a 2000 Hz (bilateral. Em
caso de perdas em outras frequências, seguir a rotina preconizada para Audiometria ocupacional, de acordo com a Portaria 19
de 9 de abril de 1998.

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Fls.: 508

Exame Clínico -

FINALIDADE

O exame clínico tem a finalidade de avaliar as repercussões da atividade profissional sobre a saúde do trabalhador; diagnosticar
precocemente as alterações de saúde; e detectar eventuais falhas nos controles sobre os riscos ambientais.
A realização de outros exames complementares, deve ser definida pelos achados da avaliação clínica ocupacional.

PERIODICIDADE

-Bienal, no que tange a avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional, exame físico e mental para os trabalhadores
enquadrados na faixa etária entre 18 e 45 anos, não portadores de doença crônica e sem risco ocupacional específico.

-Anual para trabalhadores expostos à riscos, portadores de doenças crônicas e ainda os menores de 18 (dezoito) anos e maiores
de 45 (quarenta e cinco) anos de idade.

Exame clínico para Trabalhadores que exercerão tarefas em altura > 2 metros

Objetivo - o exame médico do trabalhador em altura tem por objetivo rastrear condições clínicas que possam causar eventos
que possam levar, ou contribuir, para a queda deste indivíduo. Deve-se ressaltar que o exame médico é acessório, pois as
medidas de segurança previstas para o trabalho em altura, quando bem implantadas e seguidas, protegem o trabalhador de
uma queda, mesmo que sofra mal súbito que cause, inclusive, perda de consciência.
O questionário do Anexo I deverá ser preenchido pelo candidato antes do exame e deverá ficar anexado ao prontuário. Se
houver positividade em história convulsiva, uso constante drogas ou bebidas alcoólicas, medicamentos que interferem na
cognição, fobia de altura: INAPTO

Exame - Receber e ler o questionário, tirar alguma dúvida do candidato em relação a ele. Exame clínico com atenção para o
Índice Massa Corpórea, equilíbrio e coordenação motora (Sinal de Romberg, Romberg sensibilizado, prova de prono-supinação,
calcanhar-joelho, índex-index, entre outras.)

Se houver alterações de equilíbrio e/ou coordenação motora - INAPTO


Se IMC > 35 - INAPTO

Exame clínico para Trabalhadores em espaço confinado

Exame clínico com atenção para o Índice Massa Corpórea, equilíbrio e coordenação motora (Sinal de Romberg, Romberg
sensibilizado, prova de prono-supinação, calcanhar-joelho, índex-index, entre outras.).

Também deve ser avaliada a força muscular e a agilidade.


Se houver alterações de equilíbrio, força muscular e/ou coordenação motora - INAPTO

Se IMC > 35 ¿ INAPTO

Exame clínico para Motoristas / Operadores de Empilhadeira

O objetivo do exame é verificar se o candidato à função não tem elevada probabilidade de sofrer perdas e/ou diminuição de
consciência que possibilitem a ocorrência de um acidente.

Epilepsia: O questionário do Anexo I deverá ser preenchido pelo candidato antes do exame e deverá ficar anexado ao
prontuário. Se houver positividade na história convulsiva: INAPTO

A avaliação da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) deverá ser avaliada por meio da Escala de Sonolência de
Epworth (Anexo II) antes do exame médico. Se a nota for 9 ou maior, deverá ser medido o IMC e a circunferência cervical ao
nível da cartilagem cricotiroidiana. O caso, com seus parâmetros, deve ser informado ao médico coordenador para este decidir a
conduta caso a caso.

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Fls.: 509

NOME:

DATA: / / .

1) Você toma algum remédio, faz algum tratamento de saúde?


( ) Sim ( ) Não
2) Você tem alguma deficiência física?
( ) Sim ( ) Não
3) Você já sofreu de tonturas, desmaios, epilepsia, convulsões ou vertigens?
( ) Sim ( ) Não
4) Você já necessitou de tratamento psiquiátrico?
( ) Sim ( ) Não
5) Você tem diabetes, doença cardíaca, neurológica, outras?
( ) Sim ( ) Não
6) Você já foi operado?
( ) Sim ( ) Não
7) Você faz uso de drogas ilícitas?
( ) Sim ( ) Não
8) Você faz uso não moderado de álcool?
( ) Sim ( ) Não
9) Você já sofreu acidente de transito?
( ) Sim ( ) Não
10) Você exerce atividade remunerada como condutor?
( ) Sim ( ) Não
OBS: Constitui crime previsto no art. 299, do código Penal Brasileiro, prestar declaração falsa com o fim de criar obrigação ou
alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. Pena: reclusão de um a três anos e multa.

Assinatura do candidato sob pena de responsabilidade

Assinatura do médico responsável

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Fls.: 510

1º ESCALA DE SONOLÊNCIA DE EPWORTH

Qual a probabilidade de você cochilar ou adormecer nas seguintes situações? Utilize a escala a
seguir para escolher o número mais apropriado para cada situação:
RESPONDER TODAS AS PERGUNTAS COM RESPECTIVOS NUMERO ABAIXO:
( 0, 1 ,2 OU 4 )

0 – Nenhuma chance de cochilar 2 – Moderada chance de cochilar


1 – Pequena chance de cochilar 4 – Alta chance de cochilar

A – Sentado e lendo ( )
B – Vendo televisão ( )
C – Sentado em lugar público sem atividades (cinema, teatro) ( )

D – Passageiro de trem, carro ou ônibus, andando uma hora sem parar ( )


E – Deitado para descansar à tarde, quando possível ( )
F – Sentado e conversando com alguém ( )
G – Sentado calmamente após almoço sem álcool ( )

H – No carro parado por alguns minutos no trânsito ( )

Resultado nota: _______________


Entre 1 e 6: provavelmente sono de boa qualidade
Entre 7 e 8: qualidade de sono no limite aceitável
Maior que 9: qualidade de sono ruim, necessita investigação.

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Número do documento: 21060416284853300000007898213
Relatório Anual
Exames Período seleção : 27/10/2017 a 27/10/2018
Período previsão: 27/10/2018 a 27/10/2019

Empresa
Razão Social CERVEJARIA PETROPOLIS S/A CNPJ 73.410.326/0169-11
Endereço Rua Teotônio Ferreira de Almeida, 93 Cidade/UF Sousa/PB
Médico Coordenador
Nome Dra. Sueli Binstock CRM 51023
Endereço Alameda Santos, 1.827 Telefone (11) 3265-4517

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Unidade SOUSA
Setor Tipo Exame Nome Exame Qtd. Exames Qtd. Exames Alterados Porcentagem N° de Exames para o Ano Seguinte
ADMINISTRATIVO Admissional Audiometria Ocupacional (Tonal) 2 0 0% 0

Número do documento: 21060416284853300000007898213


Exame Clínico 2 0 0% 0
Periódico Exame Clínico 0 0 0% 1
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 0 0 0% 2
Demissional Exame Clínico 1 0 0% 0
Total 5 0 0% 3
ARMAZEM Periódico Acuidade Visual (Binocular) 3 0 0% 3
Audiometria Ocupacional (Tonal) 0 0 0% 4
Eletrocardiograma - ECG 0 0 0% 1
Eletroencefalograma - EEG 0 0 0% 1
Exame Clínico 5 0 0% 8

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - b03cee1


Gama GT 2 1 50.0% 2
Glicemia de Jejum 3 1 33.3% 3
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 0 0 0% 3
Demissional Exame Clínico 1 0 0% 0
Total 14 2 14.3% 25

ID. b03cee1 - Pág. 17


PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2018 – 2019

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Fls.: 511
COMERCIAL Admissional Acuidade Visual (Binocular) 1 0 0% 0
Audiometria Ocupacional (Tonal) 1 0 0% 0
Exame Clínico 1 0 0% 0
Periódico Acuidade Visual (Binocular) 16 0 0% 18
Audiometria Ocupacional (Tonal) 0 0 0% 8
Exame Clínico 16 0 0% 17
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 0 0 0% 18
Retorno ao Trabalho Exame Clínico 1 0 0% 0
Mudança de Função Acuidade Visual (Binocular) 1 0 0% 0
Audiometria Ocupacional (Tonal) 1 0 0% 0
Exame Clínico 1 0 0% 0
Demissional Exame Clínico 1 0 0% 0
Total 40 0 0% 61
EXECUCAO AS Admissional Acuidade Visual (Binocular) 1 0 0% 0
Audiometria Ocupacional (Tonal) 1 0 0% 0
Exame Clínico 1 0 0% 0

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Periódico Acuidade Visual (Binocular) 0 0 0% 1
Exame Clínico 0 0 0% 1
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 0 0 0% 2

Número do documento: 21060416284853300000007898213


Total 3 0 0% 4
FINANCEIRO Admissional Audiometria Ocupacional (Tonal) 2 0 0% 0
Exame Clínico 2 0 0% 0
Periódico Audiometria Ocupacional (Tonal) 0 0 0% 1
Exame Clínico 0 0 0% 1
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 0 0 0% 2
Retorno ao Trabalho Exame Clínico 1 0 0% 0
Total 5 0 0% 4
GER. GERAL Periódico Audiometria Ocupacional (Tonal) 0 0 0% 1

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - b03cee1


Exame Clínico 0 0 0% 1
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 0 0 0% 1
Total 0 0 0% 3
INFRA-ESTRUTURA Periódico Exame Clínico 0 0 0% 1
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 0 0 0% 1
Total 0 0 0% 2

ID. b03cee1 - Pág. 18


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Fls.: 512
MANUTENCAO PREDIAL Periódico Audiometria Ocupacional (Tonal) 0 0 0% 1
Exame Clínico 1 0 0% 1
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 0 0 0% 1
Total 1 0 0% 3
REC HUMANOS Periódico Exame Clínico 0 0 0% 1
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 0 0 0% 1
Total 0 0 0% 2
TRANSPORTE Admissional Acuidade Visual (Binocular) 1 0 0% 0
Audiometria Ocupacional (Tonal) 12 3 25.0% 0
Eletrocardiograma - ECG 1 0 0% 0
Eletroencefalograma - EEG 1 0 0% 0
Exame Clínico 12 0 0% 0
Gama GT 1 0 0% 0
Glicemia de Jejum 1 0 0% 0
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 12 1 8.3% 0
Periódico Acuidade Visual (Binocular) 14 0 0% 15

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Audiometria Ocupacional (Tonal) 0 0 0% 12
Eletrocardiograma - ECG 0 0 0% 8
Eletroencefalograma - EEG 0 0 0% 6

Número do documento: 21060416284853300000007898213


Exame Clínico 18 0 0% 29
Gama GT 14 3 21.4% 15
Glicemia de Jejum 14 2 14.3% 15
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 0 0 0% 12
Mudança de Função Acuidade Visual (Binocular) 3 0 0% 0
Audiometria Ocupacional (Tonal) 3 0 0% 0
Eletrocardiograma - ECG 3 0 0% 0
Eletroencefalograma - EEG 3 0 0% 0
Exame Clínico 3 0 0% 0
Gama GT 3 0 0% 0

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - b03cee1


Glicemia de Jejum 3 0 0% 0
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 3 1 33.3% 0
Demissional Exame Clínico 2 0 0% 0
Total 127 10 7.9% 112
Total Geral 195 12 6.2% 219

ID. b03cee1 - Pág. 19


PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2018 – 2019

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Fls.: 513
Fls.: 514

Registro de médico do trabalho

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. b03cee1 - Pág. 20
Número do documento: 21060416284853300000007898213
Fls.: 515

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2018 – 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. b03cee1 - Pág. 21
Número do documento: 21060416284853300000007898213
Fls.: 516

P.C.M.S.O.

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE


SAÚDE OCUPACIONAL

Norma Regulamentadora - NR 07 da Portaria 3.214/78

2019 / 2020

Empresa: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

CNPJ.: 73.410.326/0169-11

Vigência do Programa
27 de Outubro de 2019 a 26 de Outubro de 2020.

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - 73d0eb7


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 73d0eb7 - Pág. 1
Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 517

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

IDENTIFICAÇÃO LOCAL DE TRABALHO

Identificação
Empresa
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
Endereço Complemento CNPJ
Rua Teotônio Ferreira de Almeida , 93 73.410.326/0169-11
CEP Cidade Bairro UF
58807-080 Sousa Jardim Iracema PB
CNAE Grau de Risco Descrição CNAE
4635-4/02 2 Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante

IDENTIFICAÇÃO LOCAL DE TRABALHO

O mesmo

HISTÓRICO DE REVISÕES

Item Descrição Data


00 Emissão Inicial 27/10/2015
01 Revisão Anual 27/10/2016
02 Revisão Anual 27/10/2017
03 Revisão Anual 27/10/2018
04 Revisão Anual 27/10/2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 73d0eb7 - Pág. 2
Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 518

INDICE

1. OBJETIVOS

2. DAS DIRETRIZES

3. DAS RESPONSABILIDADES

4. DO DESENVOLVIMENTO

5. CRITÉRIOS

6. OBSERVAÇÕES

7. INSTRUMENTAL EPIDEMIOLÓGICO

8. LOCAL PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES

9. LISTA DE MÉDICOS EXAMINADORES

10. TABELA DE EXAMES

11 RECOMENDAÇÕES PARA EXECUÇÃO DO PCMSO

12. CONSIDERAÇÕES ÉTICAS E LEGAIS À RESPEITO DOS EXAMES

13. MATERIAIS PARA CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS

14. ANEXOS

DECLARAÇÃO DE DELEGAÇÃO MÉDICOS EXAMINADORES

FLUXO DE EMERGÊNCIA

CALENDÁRIO VACINAL

REGISTRO MEDICO DO TRABALHO

ASO (MODELO)

RELATÓRIO ANUAL (MODELO)

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Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 519

1. OBJETIVOS

Promoção e preservação da Saúde dos trabalhadores relacionadas com os riscos ocupacionais existentes nos diversos locais e
setores do trabalho.

O PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) tem fundamentação Legal na Norma Regulamentadora Nº 7 -
NR-7 e estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que
admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de
promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.

2. DAS DIRETRIZES

O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo
estar articulado com o disposto nas demais NR.

O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o
instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.

O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionada ao trabalho,
inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à
saúde dos trabalhadores.

O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos ocupacionais à saúde dos trabalhadores, especialmente os
identificados nas avaliações previstas nas demais NR e em relação a trabalhadores que exercem funções, que pela sua natureza,
podem ocasionar riscos para si e/ou terceiros, independente de riscos ocupacionais presentes no ambiente de trabalho.

As funções que, independente dos riscos ocupacionais podem ocasionar riscos a si ou terceiros, serão assinaladas de Postos de
Segurança.

Os critérios que deverão ser utilizados para as interpretações dos exames estabelecidos, bem como as condutas que deverão
ser seguidas pelo médico examinador estarão especificadas no documento.

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 73d0eb7 - Pág. 4
Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 520

3. DAS RESPONSABILIDADES

Empresa

Garantir a elaboração e efetiva implementação deste PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia.

Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados a este PCMSO.

Médico coordenador do PCMSO

Realizar os exames médicos previstos no item 7.4.1 da NR-7 ou encarregar os mesmos a profissional médico familiarizado com
os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que
está ou será exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado.

Encarregar os exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos da NR-7 a profissionais e/ou entidades
devidamente capacitados, equipados e qualificados.

Sendo verificada exposição excessiva (EE ou SC+) ao risco, por meio da avaliação clínica do trabalhador e/ou dos exames
constantes do Quadro I da NR-7, mesmo sem qualquer sintomatologia ou sinal clínico, indicar o afastamento do trabalhador do
local de trabalho ou do risco, até que esteja normalizado o indicador biológico de exposição e adotadas as medidas de controle
nos ambientes de trabalho.

Em caso de constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, por meio de exames médicos ou sendo verificadas
alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, por meio dos exames constantes dos Quadros
I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do item 7.4.2.3 da NR-7, mesmo sem sintomatologia:

• Solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;

• Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;

• Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e
definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho;

• Orientar a empresa quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.

Empregados

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas
pelo empregador;

b) usar o EPI fornecido pelo empregador;

c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR;

d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR.

Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item anterior.

O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador
a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.

As dúvidas suscitadas e os casos omissos verificados na execução das Normas Regulamentadoras - NR, serão decididos pela
Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho - SSMT.

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 73d0eb7 - Pág. 5
Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 521

4. DO DESENVOLVIMENTO

O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:

a) admissional

b) periódico

c) de retorno ao trabalho

d) de mudança de função

e) demissional

5. CRITÉRIOS

Admissional

Deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades.

Periódico

Deverá ser realizado de acordo com os intervalos mínimos de tempo determinado no PCMSO (Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional).

Retorno ao Trabalho

Deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho do trabalhador ausente por período igual ou
superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, e natureza ocupacional ou não, ou parto.

Mudança de Função

Será obrigatoriamente realizado antes da data da mudança (somente se ocorrer alteração do risco a que o trabalhador ficará
exposto. Poderá ocorrer troca de função na empresa sem mudança de risco, e assim não será necessário realizar o exame de
mudança de função).

Demissional

Deverá ser realizado até a data de desligamento do empregado, caso o último exame tenha sido realizado há mais de 135
(cento e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro I da NR-4 e 90 (noventa) dias para as
empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR-4. Tem por finalidade identificar:

a) Trabalhadores com saúde normal;


b) Trabalhadores com doenças relacionadas ao trabalho, que terão sua demissão suspensa se ainda apresentarem sinais ou
sintomas de atividade. Caso as lesões estejam consolidadas, autoriza-se a demissão, consignando-as no ASO, no campo das
observações.
c) Trabalhadores com doenças não relacionadas ao trabalho, os quais poderão ser demitidos, recebendo obrigatoriamente
orientações médicas pertinentes ao tratamento ou o encaminhamento indicado para tratamento de sua patologia.

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CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 6

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 73d0eb7 - Pág. 6
Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 522

6. OBSERVAÇÕES

I - Em decorrência de acordo coletivo as empresas poderão ser obrigadas a realizar os exames demissionais independente da
época de realização de qualquer outro exame, quando suas condições representarem potencial de risco grave aos trabalhadores.

Para cada exame de saúde ocupacional a Unimed emitirá um Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) em 02 (duas) vias.

- A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras,
à disposição da fiscalização do trabalho.

- A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo da primeira via.

Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas
aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade do médico-coordenador do
PCMSO.

Os registros obtidos dos exames realizados deverão ser mantidos por período mínimo de 20 (vinte) anos após o desligamento
do trabalhador.

II - Tratando-se de empregados que realizam atividades em empresas contratantes de mão de obra, onde poderão ser solicitados
exames complementares por médico coordenador desta, tais exames complementares serão realizados conforme tal solicitação.

O que não significa, necessariamente concordância do médico coordenador do PCMSO com a solicitação da contratante ou que
exista exposição ocupacional a fatores de risco no entendimento do médico coordenador da contratada, mas apenas
cumprimento de formalidade contratual. Neste caso poderá não ser possível especificar de forma clara critérios de interpretação
e condutas a serem seguidas.

7. INSTRUMENTAL EPIDEMIOLÓGICO

Os resultados dos exames ocupacionais são inseridos no sistema informatizado (SOC) que possui algoritmos pré-programados
que permitem além de gerar o relatório anual do PCMSO e partir destes permitem a abordagem epidemiológica da relação
saúde X trabalho.

8. LOCAL PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES

De acordo com o disponibilizado em sistema.

9. LISTA DE MÉDICOS EXAMINADORES

De acordo com o disponibilizado em sistema.

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CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 7

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 73d0eb7 - Pág. 7
Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 523

10. TABELA DE EXAMES

Exames do GHE

Unidade: SOUSA

Nº de Funcionários

GHE: - GHE A Masc.: 33 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 33


Descrição Atividade
Carregar e descarregar os caminhões de entrega, realizar conferência e reposição dos produtos nos clientes.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Exame Clínico X - X X X X
A partir de 18 anos de idade solicitar esse exame a cada 24 meses
A partir de 45 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
A partir de 14 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses

Unidade Setor Cargo


SOUSA TRANSPORTE AJUDANTE DE DISTRIBUICAO
SOUSA ARMAZEM CONFERENTE
SOUSA ARMAZEM AJUDANTE DE DISTRIBUICAO

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 73d0eb7 - Pág. 8
Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 524

Nº de Funcionários

GHE: - GHE C Masc.: 20 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 20


Descrição Atividade
Cargos relacionados a vendas, supervisão e controle de qualidade no atendimento ao cliente, bem como captação de novos
clientes em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Acuidade Visual (Binocular) X - 12 meses - X -
Exame Clínico X - 12 meses X X X

Unidade Setor Cargo


SOUSA EXECUÇÃO AS PROMOTOR VENDAS AS
SOUSA COMERCIAL VENDEDOR(A)
SOUSA COMERCIAL VENDEDOR
SOUSA COMERCIAL SUPERVISOR VENDAS

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 73d0eb7 - Pág. 9
Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 525

Nº de Funcionários

GHE: - GHE D Masc.: 21 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 21


Descrição Atividade
Dirigir veículos da empresa, efetuar entregas de produtos comercializados pela empresa, operar empilhadeira internamente na
Revenda, efetuando o descarregamento de cargas de produtos comercializados pela Revenda, a arrumação dos estoques de
produtos no galpão, efetuar o carregamento interno de cargas de produtos nos caminhões para entregas aos clientes e de
vasilhames vazios para envio para envasamento, seguindo instruções recebidas e procedimentos internos determinados pela
Revenda.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Acuidade Visual (Binocular) X - 12 meses - X -
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Eletrocardiograma - ECG X - 36 meses - X -
Eletroencefalograma - EEG X - - - X -
Exame Clínico X - 12 meses X X X
Glicemia de Jejum X - 24 meses - X -

Unidade Setor Cargo


SOUSA TRANSPORTE MOTORISTA
SOUSA ARMAZEM OPERADOR EMPILHADEIRA

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 73d0eb7 - Pág. 10
Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 526

Nº de Funcionários

GHE: - GHE E Masc.: 7 Fem.: 4 Menor: 1 Total: 11


Descrição Atividade
Serviços administrativos
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Exame Clínico X - X X X X
A partir de 18 anos de idade solicitar esse exame a cada 24 meses
A partir de 45 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
A partir de 14 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses

Unidade Setor Cargo


SOUSA ASSISTENTE RECURSOS HUMAN
SOUSA ADMINISTRATIVO APRENDIZ ADMINISTRATIVO
SOUSA COMERCIAL ASSISTENTE VENDAS
SOUSA COMERCIAL ASSISTENTE DE VENDAS
SOUSA ARMAZEM COORDENADOR LOGISTICA
SOUSA FINANCEIRO ASSISTENTE FINANCEIRO
SOUSA FINANCEIRO ANALISTA FINANCEIRO
SOUSA FINANCEIRO ANALISTA ADMINISTRATIVO
SOUSA FINANCEIRO CAIXA
SOUSA RECURSOS HUMANOS ASSISTENTE RECURSOS HUMANOS
SOUSA RECURSOS HUMANOS ANALISTA RECURSOS HUMANOS
SOUSA GER. GERAL GERENTE GERAL UNIDADE
SOUSA INFRA-ESTRUTURA ASSISTENTE SUPORTE TECNICO
SOUSA INFRA-ESTRUTURA ASSISTENTE FATURAMENTO
SOUSA FATURAMENTO ASSISTENTE DE FATURAMENTO
SOUSA FATURAMENTO ASSISTENTE FATURAMENTO
SOUSA FATURAMENTO ASSISTENTE ADMINISTRATIVO

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Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 527

Nº de Funcionários

GHE: - GHE L Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0 Total: 1


Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Exame Clínico X - X X X X
A partir de 18 anos de idade solicitar esse exame a cada 24 meses
A partir de 45 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
A partir de 14 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses

Unidade Setor Cargo


SOUSA MANUTENÇÃO PREDIAL AUXILIAR SERVICOS GERAIS

Total de Funcionários
Masculino Feminino Menor Total

Funcionários 80 5 1 86

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Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 528

11. RECOMENDAÇÕES PARA EXECUÇÃO DO PCMSO

Todo funcionário a ser admitido ou demitido na empresa deverá realizar o exame médico antes da data de sua admissão ou até
a data de homologação de sua demissão.

12. CONSIDERAÇÕES ÉTICAS E LEGAIS À RESPEITO DOS EXAMES

As condutas com respeito aos exames clínicos e complementares seguem as normas técnicas do Departamento de Saúde
Ocupacional da Unimed.

Sempre que ocorrer um acidente de trabalho ou um afastamento por doença ocupacional, a empresa deve emitir a CAT.

São Paulo, outubro de 2019

__________________________________
Drª. Sueli Binstock
Médica Coordenadora
CRM 51.023

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Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 529

Quadro de Conduta
Eletroencefalograma - EEG -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho em altura superior à 2 metros

Deve ser avaliado em conjunto com o exame físico e história e em caso de haver possibilidade de ocorrência de crises
convulsivas deve ser considerado INAPTO.

Eletrocardiograma - ECG -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho em altura superior à 2 metros

Deve ser interpretado em conjunto com o exame clínico. Em casos alterações podem causar repercussões hemodinâmicas
(arritmias, ICC descompensada, valvulopatias) deve ser dado INAPTO.

O examinado deve ser orientado a procurar tratamento. Caso exista dúvida se há repercussão hemodinâmica, deve ser dão
INAPTO TEMPORARIAMENTE e encaminhar o examinado para uma avaliação cardiológica, e pode-se reavaliar o caso mediante
relatório de um clínico ou cardiologista.

Glicemia de Jejum -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho em altura superior à 2 metros

Deve ser avaliado em conjunto com o exame clínico. Os portadores de Diabetes Mellitus tipo I devem ser considerados INAPTOS.

Os portadores de Diabetes Mellitus tipo II somente os insulinino-dependentes devem ser INAPTOS. Os demais estão APTOS.

Acuidade Visual (Binocular) -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho realizado em altura superior à 2 metros

Estrabismo e visão monocular ¿ INAPTO

Visão para longe mínimo 66% (com correção) APTO. Se menor, orientar correção e refazer exame após a correção.

Visão para perto não influí na aptidão ou não

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Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 530

Audiometria Ocupacional -
(Tonal)

A Audiometria Ocupacional deve obedecer aos critérios de interpretação e condutas de acordo com a Portaria nº 19 da
Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério do Trabalho, de 9 de abril de 1998.

ADMISSIONAL

Deve-se pedir audiometria de referência e/ou a audiometria do exame demissional do candidato ao emprego. Mesmo que traga
audiometria de referência do emprego anterior, deve-se realizar novo exame na ocasião da admissão que será a referência no
novo emprego. Em caso de haver perda auditiva maior que 25 dB(NA) nas frequências de 3.000 e/ou 4.000 e/ou 6.000 deve-se
registrar a perda no prontuário. Se o caso assim indicar, o médico poderá pedir uma CAT para registro emitida pela empresa
anterior, ou se não for possível, emitir diretamente para que o estado atual seja registrado. A aptidão ou não para o trabalho
deverá ser julgada levando em conta, além da audiometria, a história ocupacional, a idade do trabalhador, tempo de exposição
pregressa e atual a níveis de pressão sonora elevados de fontes não ocupacionais, exposição ocupacional a outro(s) agente(s) de
risco ao sistema auditivo, especialmente solventes como tolueno, a capacitação profissional do trabalhador e a qualidade do
programa de conservação auditiva que o trabalhador terá na empresa.

PERIÓDICO

Em caso de haver piora de > 10 dB(NA) nas médias das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz, ou piora > 15 dB(NA) em
apenas uma das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz, considerar-se agravamento de perda auditiva e deve-se:

1- Fazer emissão de CAT para registro;


2- Considera na nova audiometria como de referência;
3- Avaliar a aptidão ou não para função de acordo com os parâmetros citados no item Admissional.

Recomenda-se colocar-se inapto ou apto com restrição a exposição à ruído somente em casos de hipersuscetibilidade ao agente
ou em casos em que não há perspectiva de melhoria substancial do programa de conservação auditiva em que o trabalhador
tem acesso.

DEMISSIONAL

Em caso de haver piora de > 10 dB(NA) nas médias das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz, ou piora. 15dB(NA) em apenas
uma das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 considerar-se agravamento de perda auditiva e deve-se: fazer emissão de CAT
para registro considerar a nova audiometria como de referência avaliar a aptidão ou não para função para função de acordo com
os parâmetros citados no item Admissional. Como não se conhece o futuro local de trabalho do indivíduo pode-se colocar apto
com restrição à ruído sem um programa de Conservação Auditiva eficaz.

PERIODICIDADE

Admissional: realizar

Periódico: realizar após 6 meses do admissional, em seguida, se estiver normal, deverá realizar anualmente.

Demissional: realizar

CRITÉRIOS E CONDUTAS

Para motoristas / Operadores de Empilhadeira / Atividades consideradas "Espaços Confinados"

Esta audiometria tem por objetivo detectar a audição em frequências da comunicação oral. O candidato deve ser considerado
INAPTO definitivo se tiver perda, não passível de correção, maior que 40 dB nas frequências de 500 a 2000 Hz (bilateral. Em
caso de perdas em outras frequências, seguir a rotina preconizada para Audiometria ocupacional, de acordo com a Portaria 19
de 9 de abril de 1998.

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Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 531

Exame Clínico -

FINALIDADE

O exame clínico tem a finalidade de avaliar as repercussões da atividade profissional sobre a saúde do trabalhador; diagnosticar
precocemente as alterações de saúde; e detectar eventuais falhas nos controles sobre os riscos ambientais.
A realização de outros exames complementares, deve ser definida pelos achados da avaliação clínica ocupacional.

PERIODICIDADE

-Bienal, no que tange a avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional, exame físico e mental para os trabalhadores
enquadrados na faixa etária entre 18 e 45 anos, não portadores de doença crônica e sem risco ocupacional específico.

-Anual para trabalhadores expostos à riscos, portadores de doenças crônicas e ainda os menores de 18 (dezoito) anos e maiores
de 45 (quarenta e cinco) anos de idade.

Exame clínico para Trabalhadores que exercerão tarefas em altura > 2 metros

Objetivo - o exame médico do trabalhador em altura tem por objetivo rastrear condições clínicas que possam causar eventos
que possam levar, ou contribuir, para a queda deste indivíduo. Deve-se ressaltar que o exame médico é acessório, pois as
medidas de segurança previstas para o trabalho em altura, quando bem implantadas e seguidas, protegem o trabalhador de
uma queda, mesmo que sofra mal súbito que cause, inclusive, perda de consciência.
O questionário do Anexo I deverá ser preenchido pelo candidato antes do exame e deverá ficar anexado ao prontuário. Se
houver positividade em história convulsiva, uso constante drogas ou bebidas alcoólicas, medicamentos que interferem na
cognição, fobia de altura: INAPTO

Exame - Receber e ler o questionário, tirar alguma dúvida do candidato em relação a ele. Exame clínico com atenção para o
Índice Massa Corpórea, equilíbrio e coordenação motora (Sinal de Romberg, Romberg sensibilizado, prova de prono-supinação,
calcanhar-joelho, índex-index, entre outras.)

Se houver alterações de equilíbrio e/ou coordenação motora - INAPTO


Se IMC > 35 - INAPTO

Exame clínico para Trabalhadores em espaço confinado

Exame clínico com atenção para o Índice Massa Corpórea, equilíbrio e coordenação motora (Sinal de Romberg, Romberg
sensibilizado, prova de prono-supinação, calcanhar-joelho, índex-index, entre outras.).

Também deve ser avaliada a força muscular e a agilidade.


Se houver alterações de equilíbrio, força muscular e/ou coordenação motora - INAPTO

Se IMC > 35 ¿ INAPTO

Exame clínico para Motoristas / Operadores de Empilhadeira

O objetivo do exame é verificar se o candidato à função não tem elevada probabilidade de sofrer perdas e/ou diminuição de
consciência que possibilitem a ocorrência de um acidente.

Epilepsia: O questionário do Anexo I deverá ser preenchido pelo candidato antes do exame e deverá ficar anexado ao
prontuário. Se houver positividade na história convulsiva: INAPTO

A avaliação da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) deverá ser avaliada por meio da Escala de Sonolência de
Epworth (Anexo II) antes do exame médico. Se a nota for 9 ou maior, deverá ser medido o IMC e a circunferência cervical ao
nível da cartilagem cricotiroidiana. O caso, com seus parâmetros, deve ser informado ao médico coordenador para este decidir a
conduta caso a caso.

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Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 532

Questionários

ANEXO I

QUESTIONÁRIO - MOTORISTA

1) Você toma algum remédio, faz algum tratamento de saúde?


SIM ( ) NÃO ( )

2) Você tem alguma deficiência física?


SIM ( ) NÃO ( )

3) Você já sofreu de tonturas, desmaios, convulsões ou vertigens?


SIM ( ) NÃO ( )

4) Você já necessitou de tratamento psiquiátrico?


SIM ( ) NÃO ( )

5) Você tem diabetes, epilepsia, doença cardíaca, neurológica, pulmonar ou outras?


SIM ( ) NÃO ( )

6) Você já foi operado?


SIM ( ) NÃO ( )

7) Você faz uso de drogas ilícitas?


SIM ( ) NÃO ( )

8) Você já sofreu acidente de trânsito?


SIM ( ) NÃO ( )

9) Você exerce atividade remunerada como condutor?


SIM ( ) NÃO ( )

Obs.: Constitui crime previsto no art. 299, do Código Penal Brasileiro, prestar declaração falsa com o fim
de criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. Pena: reclusão de um a três
anos e multa.

______________________________
Local e data

________________________________________
Assinatura do candidato sob pena de responsabilidade

Observações Médicas:

________________________________________
Assinatura do Médico Perito ou
Especialistas em Medicina de Tráfego responsável

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Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 533

ANEXO II

1º ESCALA DE SONOLÊNCIA DE EPWORTH


Qual a probabilidade de você cochilar ou adormecer nas seguintes situações?
Utilize a escala a seguir para escolher o número mais apropriado para cada situação:

0 – Nenhuma chance de cochilar 2 – Moderada chance de cochilar


1 – Pequena chance de cochilar 4 – Alta chance de cochilar

A – Sentado e lendo ( )
B – Vendo televisão ( )
C – Sentado em lugar público sem atividades (cinema, teatro) ( )
D – Passageiro de trem, carro ou ônibus, andando uma hora sem parar ( )
E – Deitado para descansar à tarde, quando possível ( )
F – Sentado e conversando com alguém ( )
G – Sentado calmamente após almoço sem álcool ( )
H – No carro parado por alguns minutos no trânsito ( )

Resultado nota: _______________


Entre 1 e 6: provavelmente sono de boa qualidade
Entre 7 e 8: qualidade de sono no limite aceitável
Maior que 9: qualidade de sono ruim, necessita investigação

2º ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA


Utilizado como índice de obesidade: IMC= peso (Kg) / altura² (m).
Valores aceitáveis: até 27,8 Kg/m² no sexo masculino=124% peso ideal até 27,3 Kg/m² no sexo
feminino =120% peso ideal.

3º TAMANHO DA CIRCUNFERÊNCIA CERVICAL:


Medida com fita métrica na circunferência cervical, na altura da cartilagem cricotireoídea, em
centímetros.
Valores normais: = ABAIXO DE 43,2 cm no homem e 38 cm na mulher.
• Os candidatos com resultado normal para estes parâmetros apresentam baixo risco de serem
portadores da síndrome da SAOS (Goldberg & Schwab - 1998);
• Os candidatos que apresentarem alto risco de serem portadores da SAOS deverão ser considerados
inaptos temporariamente. A critério do médico coordenador podem ser considerados inaptos definitivos,
ou encaminhados para exame otorrinolaringológico, com avaliação polissonográfica e de nível de
vigilância, com elaboração de laudo quanto às condições de segurança em relação à condução de
veículos.

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Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 534

13. MATERIAIS PARA CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS

INSTRUMENTOS

- termômetro

- tesoura

- pinça

MATERIAL CURATIVO

- cotonetes

- luvas

- algodão hidrófilo

- gaze esterilizada

- esparadrapo

- ataduras de crepe (10, 15 e 20 cm)

- caixa de curativo adesivo (band-aid - curacorte)

- saco plástico médio

ANTI-SÉPTICOS

- solução timerosal ou solução anti-séptica similar (povidine tópico)

- água oxigenada 10 volumes

- água boricada

- soro fisiológico

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Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 535

14. ANEXOS

DECLARAÇÃO DE DELEGAÇÃO MÉDICOS EXAMINADORES

FLUXO DE EMERGÊNCIA

CALENDÁRIO VACINAL

REGISTRO MÉDICO DO TRABALHO

ASO (MODELO)

RELATÓRIO ANUAL (MODELO)

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Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 536

ANEXO 1 - DECLARAÇÃO DE DELEGAÇÃO MÉDICOS EXAMINADORES

Termo de delegação de exames para o PCMSO


(Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional).

Eu, Drª. Sueli Binstock, CRM 51.023, coordenadora do PCMSO desta empresa, venho através deste delegar os exames
ocupacionais do PCMSO da mesma aos médicos examinadores que prestam serviços à empresa Unimed do Brasil em rede
credenciada à nível Brasil.

__________________________________
Drª. Sueli Binstock
Médica Coordenadora
CRM 51.023

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CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 21

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Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 537

ANEXO 2 - FLUXO DE EMERGÊNCIA

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Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 538

ANEXO 3 - CALENDÁRIO VACINAL

Adolescente
A caderneta de vacinação deve ser frequentemente atualizada. Algumas vacinas só são administradas na adolescência. Outras
precisam de reforço nessa faixa-etária. Além disso, doses atrasadas também podem ser colocadas em dia. Veja as vacinas
recomendadas a adolescentes:9 a 14 anos( Meninas)
- HPV (previne o papiloma, vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais) - 2 doses com seis meses de intervalo 11 e
14 anos(Meninos)
- HPV (previne o papiloma, vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais) - 2 doses com seis meses de intervalo 11 e
14 anos ( todos)
- Meningocócica C (doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C) Dose única ou reforço 10 a 19 anos (
todos)
- Hepatite B - 3 doses, de acordo com a situação vacinal
- Febre Amarela 1 dose se nunca tiver sido vacinado
- Dupla Adulto (previne difteria e tétano) Reforço a cada 10 anos
- Tríplice viral (previne sarampo, caxumba e rubéola) - 2 doses, a depender da situação vacinal anterior
- Pneumocócica 23 Valente(previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) 1 dose a
depender da situação vacinal - A vacina Pneumocócica 23V está indicada para grupos-alvo específicos
- Dupla Adulto (previne difteria e tétano) - Reforço a cada 10 anos

Adulto
É muito importante que os adultos mantenham suas vacinas em dia. Além de se proteger, a vacina também evita a transmissão
para outras pessoas que não podem ser vacinadas. Imunizados, familiares podem oferecer proteção indireta a bebês que ainda
não estão na idade indicada para receber algumas vacinas, além de outras pessoas que não estão protegidas. 20 a 59 anos
- Hepatite B - 3 doses, de acordo com a situação vacinal
- Febre Amarela dose única, verificar situação vacinal
- Tríplice viral (previne sarampo, caxumba e rubéola) se nunca vacinado: 2 doses (20 a 29 anos) e 1 dose (30 a 49 anos);
- Dupla adulto (DT) (previne difteria e tétano) Reforço a cada 10 anos
- Pneumocócica 23 Valente(previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) 1 dose é indicada
para grupos-alvo específicos a depender da situação vacinal

Idoso
São três as vacinas disponíveis para pessoas acima de 60 anos, além da campanha de vacinação contra gripe:

- Hepatite B - 3 doses, de acordo com a situação vacinal


- Febre Amarela dose única, verificar situação vacinal
- Dupla Adulto (previne difteria e tétano) Reforço a cada 10 anos
- Pneumocócica 23 Valente(previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) reforço a
depender da situação vacinal - A vacina está indicada para grupos-alvo específicos, como pessoas com 60 anos e mais não
vacinados que vivem acamados e/ou em instituições fechadas.

Gestante
A vacina para mulheres grávidas é essencial para prevenir doenças para si e para o bebê. Elas não podem tomar as mesmas
vacinas que qualquer adulto e, portanto, têm um esquema vacinal diferenciado. Veja as vacinas indicadas para gestantes.

- Hepatite B - 3 doses, de acordo com a situação vacinal


- Dupla Adulto (DT) (previne difteria e tétano) 3 doses, de acordo com a situação vacinal
- dTpa (Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) - previne difteria, tétano e coqueluche Uma dose a cada gestação a partir
da 20ª semana de gestação ou no puerpério (até 45 dias após o parto).

Fonte: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao

PCMSO - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – 2019/2020


CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 23

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 73d0eb7 - Pág. 23
Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 539

ANEXO 4 - REGISTRO MEDICO DO TRABALHO

PCMSO - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – 2019/2020


CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 24

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 73d0eb7 - Pág. 24
Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 540

PCMSO - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – 2019/2020


CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 25

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - 73d0eb7


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 73d0eb7 - Pág. 25
Número do documento: 21060416284853400000007898209
Fls.: 541

ANEXO 5 - ASO (MODELO)

PCMSO - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – 2019/2020


CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 26

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 73d0eb7 - Pág. 26
Número do documento: 21060416284853400000007898209
ANEXO 6 - RELATÓRIO ANUAL

Relatório Anual
Exames Período seleção : 27/08/2018 a 26/08/2019
Período previsão: 27/08/2019 a 26/08/2020

Empresa
Razão Social CERVEJARIA PETROPOLIS S/A CNPJ 73.410.326/0169-11
Endereço Rua Teotônio Ferreira de Almeida, 93 Cidade/UF Sousa/PB
Médico Coordenador
Nome Dra. Sueli Binstock CRM 51023
Endereço Alameda Santos, 1.827 Telefone (11) 3265-4517

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Unidade SOUSA
Setor Tipo Exame Nome Exame Qtd. Exames Qtd. Exames Alterados Porcentagem N° de Exames para o Ano Seguinte

Número do documento: 21060416284853400000007898209


ADMINISTRATIVO Admissional Audiometria Ocupacional (Tonal) 2 0 0% 0
Exame Clínico 2 0 0% 0
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 2 1 50.0% 0
Periódico Exame Clínico 1 0 0% 0
Demissional Exame Clínico 1 0 0% 0
Total 8 1 12.5% 0
ARMAZEM Periódico Acuidade Visual (Binocular) 4 0 0% 4
Eletrocardiograma - ECG 1 0 0% 2
Eletroencefalograma - EEG 1 0 0% 2

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - 73d0eb7


Exame Clínico 11 0 0% 5
Gama GT 3 1 33.3% 0
Glicemia de Jejum 3 1 33.3% 0
Retorno ao Trabalho Exame Clínico 1 0 0% 0
Total 24 2 8.3% 13
COMERCIAL Admissional Acuidade Visual (Binocular) 2 0 0% 0

ID. 73d0eb7 - Pág. 27


Audiometria Ocupacional (Tonal) 2 0 0% 0
Exame Clínico 2 0 0% 0

https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853400000007898209
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 2 0 0% 0
Fls.: 542
Periódico Acuidade Visual (Binocular) 17 0 0% 16
Exame Clínico 17 0 0% 15
Demissional Exame Clínico 1 0 0% 0
Total 43 0 0% 31
EXECUÇÃO AS Admissional Acuidade Visual (Binocular) 1 0 0% 0
Audiometria Ocupacional (Tonal) 1 0 0% 0
Exame Clínico 1 0 0% 0
Periódico Acuidade Visual (Binocular) 1 0 0% 1
Exame Clínico 1 0 0% 1
Total 5 0 0% 2
FATURAMENTO Admissional Audiometria Ocupacional (Tonal) 1 0 0% 0
Exame Clínico 1 0 0% 0
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 1 0 0% 0
Demissional Exame Clínico 1 0 0% 0
Total 4 0 0% 0
FINANCEIRO Admissional Audiometria Ocupacional (Tonal) 1 0 0% 0
Exame Clínico 1 0 0% 0
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 1 0 0% 0

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Retorno ao Trabalho Exame Clínico 1 0 0% 0
Demissional Exame Clínico 1 0 0% 0

Número do documento: 21060416284853400000007898209


Total 5 0 0% 0
GER. GERAL Periódico Exame Clínico 1 0 0% 0
Total 1 0 0% 0
INFRA-ESTRUTURA Periódico Exame Clínico 1 0 0% 0
Total 1 0 0% 0
MANUTENÇÃO PREDIAL Periódico Exame Clínico 1 0 0% 1
Total 1 0 0% 1
RECURSOS HUMANOS Periódico Exame Clínico 1 0 0% 0
Total 1 0 0% 0
TRANSPORTE Admissional Acuidade Visual (Binocular) 4 0 0% 0

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - 73d0eb7


Audiometria Ocupacional (Tonal) 13 0 0% 0
Eletrocardiograma - ECG 4 0 0% 0
Eletroencefalograma - EEG 4 0 0% 0
Exame Clínico 13 0 0% 0
Gama GT 4 1 25.0% 0

ID. 73d0eb7 - Pág. 28


Glicemia de Jejum 4 0 0% 0
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 13 0 0% 0

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PCMSO - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – 2019/2020
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 28
Fls.: 543
Periódico Acuidade Visual (Binocular) 13 0 0% 13
Audiometria Ocupacional (Tonal) 0 0 0% 5
Eletrocardiograma - ECG 3 0 0% 5
Eletroencefalograma - EEG 3 0 0% 5
Exame Clínico 24 0 0% 18
Gama GT 13 0 0% 0
Glicemia de Jejum 13 1 7.7% 0
Mudança de Função Acuidade Visual (Binocular) 1 0 0% 0
Audiometria Ocupacional (Tonal) 1 0 0% 0
Eletrocardiograma - ECG 1 0 0% 0
Eletroencefalograma - EEG 1 0 0% 0
Exame Clínico 1 0 0% 0
Gama GT 1 0 0% 0
Glicemia de Jejum 1 0 0% 0
Raio X Coluna Lombo Sacra AP + Perfil 1 1 100.0% 0
Demissional Exame Clínico 2 0 0% 0
Total 138 3 2.2% 46
Total Geral 231 6 2.6% 93

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Número do documento: 21060416284853400000007898209
Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - 73d0eb7

ID. 73d0eb7 - Pág. 29


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853400000007898209
PCMSO - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – 2019/2020
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 29
Fls.: 544
Fls.: 545

P.C.M.S.O.
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO OCUPACIONAL
Norma Regulamentadora - NR 07 da Portaria 3.214/78

Empresa: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

CNPJ: 73.410.326/0169-11

Unidade: Sousa

Vigência do Programa
Outubro de 2020 a Outubro de 2021

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Número do documento: 21060416284853400000007898218
Fls.: 546

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

Identificação
Empresa
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
Endereço Complemento CNPJ
Rua Teotônio Ferreira de Almeida , 93 73.410.326/0169-11
CEP Cidade Bairro UF
58807-080 Sousa Jardim Iracema PB
CNAE Grau de Risco Descrição CNAE
4635-4/02 2 Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante

IDENTIFICAÇÃO LOCAL DE TRABALHO

O mesmo

HISTÓRICO DE REVISÕES

Item Descrição Data


00 Emissão Inicial 27/10/2015
01 Revisão Anual 27/10/2016
02 Revisão Anual 27/10/2017
03 Revisão Anual 27/10/2018
04 Revisão Anual 27/10/2019
05 Revisão Anual 27/10/2020

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2020/2021


CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 2

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Número do documento: 21060416284853400000007898218
Fls.: 547

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

INDICE

1. OBJETIVOS

2. DAS DIRETRIZES

3. DAS RESPONSABILIDADES

4. DO DESENVOLVIMENTO

5. CRITÉRIOS

6. OBSERVAÇÕES

7. INSTRUMENTAL EPIDEMIOLÓGICO

8. LOCAL PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES

9. LISTA DE MÉDICOS EXAMINADORES

10. TABELA DE EXAMES

11 RECOMENDAÇÕES PARA EXECUÇÃO DO PCMSO

12. CONSIDERAÇÕES ÉTICAS E LEGAIS À RESPEITO DOS EXAMES

13. CRONOGRAMA DE AÇÕES

14. LISTA DE TELEFONES DE EMERGÊNCIAS

15. MATERIAIS PARA CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS

16. ANEXOS

DECLARAÇÃO DE DELEGAÇÃO MÉDICOS EXAMINADORES

FLUXO DE EMERGÊNCIA

CALENDÁRIO VACINAL

REGISTRO MEDICO DO TRABALHO

ASO (MODELO)

RELATÓRIO ANUAL (MODELO)

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2020/2021


CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 3

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e448195 - Pág. 3
Número do documento: 21060416284853400000007898218
Fls.: 548

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

1. OBJETIVOS

Promoção e preservação da Saúde dos trabalhadores relacionadas com os riscos ocupacionais existentes nos
diversos locais e setores do trabalho.

O PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) tem fundamentação Legal na Norma
Regulamentadora Nº 7 - NR-7 e estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos
os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus
trabalhadores.

2. DAS DIRETRIZES

O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos
trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR.

O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores,


privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.

O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionada
ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças
profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.

O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos ocupacionais à saúde dos trabalhadores,
especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR e em relação a trabalhadores que exercem
funções, que pela sua natureza, podem ocasionar riscos para si e/ou terceiros, independente de riscos
ocupacionais presentes no ambiente de trabalho.

As funções que, independente dos riscos ocupacionais podem ocasionar riscos a si ou terceiros, serão assinaladas
de Postos de Segurança.

Os critérios que deverão ser utilizados para as interpretações dos exames estabelecidos, bem como as condutas
que deverão ser seguidas pelo médico examinador estarão especificadas no documento.

3. DAS RESPONSABILIDADES

Empresa

Garantir a elaboração e efetiva implementação deste PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia.

Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados a este PCMSO.

Médico coordenador do PCMSO

Realizar os exames médicos previstos no item 7.4.1 da NR-7 ou encarregar os mesmos a profissional médico
familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições
de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado.

Encarregar os exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos da NR-7 a profissionais e/ou
entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados.

Sendo verificada exposição excessiva (EE ou SC+) ao risco, por meio da avaliação clínica do trabalhador e/ou dos
exames constantes do Quadro I da NR-7, mesmo sem qualquer sintomatologia ou sinal clínico, indicar o
afastamento do trabalhador do local de trabalho ou do risco, até que esteja normalizado o indicador biológico de
exposição e adotadas as medidas de controle nos ambientes de trabalho.

Em caso de constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, por meio de exames médicos ou
sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, por meio dos
exames constantes dos Quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do item 7.4.2.3 da NR-7, mesmo
sem sintomatologia:

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2020/2021


CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 4

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - e448195


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e448195 - Pág. 4
Número do documento: 21060416284853400000007898218
Fls.: 549

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
• Solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;

• Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;

• Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de


incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho;

• Orientar a empresa quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.

Empregados

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de
serviço expedidas pelo empregador;

b) usar o EPI fornecido pelo empregador;

c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR;

d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR.

Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item anterior.

O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará
ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.

As dúvidas suscitadas e os casos omissos verificados na execução das Normas Regulamentadoras - NR, serão
decididos pela Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho - SSMT.

4. DO DESENVOLVIMENTO

O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:

a) admissional

b) periódico

c) de retorno ao trabalho

d) de mudança de função

e) demissional

5. CRITÉRIOS

Admissional

Deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades.

Periódico

Deverá ser realizado de acordo com os intervalos mínimos de tempo determinado no PCMSO (Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional).

Retorno ao Trabalho

Deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho do trabalhador ausente por período
igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, e natureza ocupacional ou não, ou parto.

Mudança de Função

Será obrigatoriamente realizado antes da data da mudança (somente se ocorrer alteração do risco a que o
trabalhador ficará exposto. Poderá ocorrer troca de função na empresa sem mudança de risco, e assim não será

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2020/2021


CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 5

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Número do documento: 21060416284853400000007898218
Fls.: 550

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
necessário realizar o exame de mudança de função).

Demissional

No exame médico demissional, será obrigatoriamente realizada em até 10 (dez) dias contados a partir do término
do contrato, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de:

• 135 (cento e trinta e cinco dias) para as empresas de grau de risco 1 e 2 (segundo o Quadro I da NR-4);

• 90 (noventa) dias para empresas de grau de risco 3 e 4 (segundo o Quadro I da NR-4).

6. OBSERVAÇÕES

I - Em decorrência de acordo coletivo as empresas poderão ser obrigadas a realizar os exames demissionais
independente da época de realização de qualquer outro exame, quando suas condições representarem potencial
de risco grave aos trabalhadores.

Para cada exame de saúde ocupacional a Unimed emitirá um Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) em 02 (duas)
vias.

- A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou
canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho.

- A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo da primeira via.

Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as
medidas aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade do
médico-coordenador do PCMSO.

Os registros obtidos dos exames realizados deverão ser mantidos por período mínimo de 20 (vinte) anos após o
desligamento do trabalhador.

II - Tratando-se de empregados que realizam atividades em empresas contratantes de mão de obra, onde poderão
ser solicitados exames complementares por médico coordenador desta, tais exames complementares serão
realizados conforme tal solicitação.

O que não significa, necessariamente concordância do médico coordenador do PCMSO com a solicitação da
contratante ou que exista exposição ocupacional a fatores de risco no entendimento do médico coordenador da
contratada, mas apenas cumprimento de formalidade contratual. Neste caso poderá não ser possível especificar
de forma clara critérios de interpretação e condutas a serem seguidas.

7. INSTRUMENTAL EPIDEMIOLÓGICO

Os resultados dos exames ocupacionais são inseridos no sistema informatizado (SOC) que possui algoritmos pré-
programados que permitem além de gerar o relatório anual do PCMSO e partir destes permitem a abordagem
epidemiológica da relação saúde X trabalho.

8. LOCAL PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES

De acordo com o disponibilizado em sistema.

9. LISTA DE MÉDICOS EXAMINADORES

De acordo com o disponibilizado em sistema.

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2020/2021


CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 6

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Número do documento: 21060416284853400000007898218
Fls.: 551

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

10. TABELA DE EXAMES

A seguir será apresentado os quadros de exames;

Exames do GHE

Unidade: SOUSA

Nº de Funcionários

GHE: - GHE A Masc.: 31 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 31


Descrição Atividade
Carregar e descarregar os caminhões de entrega, realizar conferência e reposição dos produtos nos clientes.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Exame Clínico X - X X X X
A partir de 18 anos de idade solicitar esse exame a cada 24 meses
A partir de 45 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
A partir de 14 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses

Unidade Setor Cargo


SOUSA TRANSPORTE AJUDANTE DISTRIBUICAO
SOUSA ARMAZEM CONFERENTE
SOUSA ARMAZEM AJUDANTE DISTRIBUICAO

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2020/2021


CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 7

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - e448195


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853400000007898218
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e448195 - Pág. 7
Número do documento: 21060416284853400000007898218
Fls.: 552

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

Nº de Funcionários

GHE: - GHE C Masc.: 15 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 15


Descrição Atividade
Cargos relacionados a vendas, supervisão e controle de qualidade no atendimento ao cliente, bem como captação de novos
clientes em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Acuidade Visual (Binocular) X - 12 meses - X -
Exame Clínico X - 12 meses X X X

Unidade Setor Cargo


SOUSA EXECUCAO AS PROMOTOR VENDAS AS
SOUSA COMERCIAL VENDEDOR
SOUSA COMERCIAL SUPERVISOR VENDAS

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2020/2021


CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 8

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - e448195


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e448195 - Pág. 8
Número do documento: 21060416284853400000007898218
Fls.: 553

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

Nº de Funcionários

GHE: - GHE D Masc.: 18 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 18


Descrição Atividade
Dirigir veículos da empresa, efetuar entregas de produtos comercializados pela empresa, operar empilhadeira internamente na
Revenda, efetuando o descarregamento de cargas de produtos comercializados pela Revenda, a arrumação dos estoques de
produtos no galpão, efetuar o carregamento interno de cargas de produtos nos caminhões para entregas aos clientes e de
vasilhames vazios para envio para envasamento, seguindo instruções recebidas e procedimentos internos determinados pela
Revenda.
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Acuidade Visual (Binocular) X - 12 meses - X -
Audiometria Ocupacional (Tonal) X - - - X -
Eletrocardiograma - ECG X - 36 meses - X -
Eletroencefalograma - EEG X - - - X -
Exame Clínico X - 12 meses X X X
Glicemia de Jejum X - 24 meses - X -

Unidade Setor Cargo


SOUSA TRANSPORTE MOTORISTA
SOUSA ARMAZEM OPERADOR EMPILHADEIRA

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2020/2021


CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 9

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - e448195


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e448195 - Pág. 9
Número do documento: 21060416284853400000007898218
Fls.: 554

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

Nº de Funcionários

GHE: - GHE E Masc.: 6 Fem.: 4 Menor: 1 Total: 11


Descrição Atividade
Serviços administrativos
Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Exame Clínico X - X X X X
A partir de 18 anos de idade solicitar esse exame a cada 24 meses
A partir de 45 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
A partir de 14 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses

Unidade Setor Cargo


SOUSA ADMINISTRATIVO APRENDIZ ADMINISTRATIVO
SOUSA COMERCIAL ASSISTENTE VENDAS
SOUSA ARMAZEM COORDENADOR LOGISTICA
SOUSA FINANCEIRO ANALISTA ADMINISTRATIVO
SOUSA FINANCEIRO CAIXA
SOUSA RECURSOS HUMANOS ANALISTA RECURSOS HUMANOS
SOUSA FATURAMENTO ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
SOUSA GERENCIA GERAL GERENTE GERAL UNIDADE

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2020/2021


CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 10

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - e448195


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e448195 - Pág. 10
Número do documento: 21060416284853400000007898218
Fls.: 555

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

Nº de Funcionários

GHE: - GHE L Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0 Total: 1


Risco Ocupacional Específico Grupo
Não há risco ocupacional específico - Inespecíficos

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Exame Clínico X - X X X X
A partir de 18 anos de idade solicitar esse exame a cada 24 meses
A partir de 45 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses
A partir de 14 anos de idade solicitar esse exame a cada 12 meses

Unidade Setor Cargo


SOUSA MANUTENCAO PREDIAL AUXILIAR SERVICOS GERAIS

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2020/2021


CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 11

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - e448195


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e448195 - Pág. 11
Número do documento: 21060416284853400000007898218
Fls.: 556

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

11. RECOMENDAÇÕES PARA EXECUÇÃO DO PCMSO

Todo funcionário a ser admitido ou demitido na empresa deverá realizar o exame médico antes da data de sua
admissão ou até a data de homologação de sua demissão.

12. CONSIDERAÇÕES ÉTICAS E LEGAIS À RESPEITO DOS EXAMES

As condutas com respeito aos exames clínicos e complementares seguem as normas técnicas do Departamento de
Saúde Ocupacional da Unimed.

Sempre que ocorrer um acidente de trabalho ou um afastamento por doença ocupacional, a empresa deve emitir
a CAT.

São Paulo, Outubro de 2020

__________________________________
Médica Coordenadora

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2020/2021


CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 12

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - e448195


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e448195 - Pág. 12
Número do documento: 21060416284853400000007898218
13. CRONOGRAMA DE AÇÕES

N O que fazer Quem Quando Onde Por que


Preservar a integridade física e mental
Data base de cada dos trabalhadores prioritariamente; e,
1 Exames periódicos de todos os colaboradores. S.O.U &Empresa S.O.U &Empresa
colaborador Em cumprimento a NR-7 (Programa de
Controle Medico de Saúde Ocupacional)
Promover a conscientização dos
Sempre que receber o
2 Divulgação do PCMSO para os colaboradores. Empresa Empresa colaboradores no aspecto de segurança
novo programa
e saúde
Promover a conscientização dos
Promover análise no calendário vacinal de colaboradores no aspecto de saúde e a
3 Empresa Sempre que necessário Empresa
todos os colaboradores. atualização de seu respectivo cartão
vacinal

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Sempre que receber o
Relatório Anual: análise e discussão dos Em cumprimento a NR-7 (Programa de
4 S.O.U novo programa com o S.O.U
resultados. Controle Medico de Saúde Ocupacional)
R.A.

Número do documento: 21060416284853400000007898218


Revisão do PCMSO (Programa de Controle Pelo menos uma vez por Em cumprimento a NR-7 (Programa de
5 S.O.U S.O.U
Medico de Saúde Ocupacional). ano, conforme a data. Controle Medico de Saúde Ocupacional)

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - e448195

ID. e448195 - Pág. 13


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Fls.: 557
Fls.: 558

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

14. LISTA DE TELEFONES DE EMERGÊNCIAS

Emergência Telefone

Corpo de Bombeiros 193

Policia Militar 190

Defesa Civil 197

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU 192

Policia Civil 197

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - e448195


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853400000007898218
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e448195 - Pág. 14
Número do documento: 21060416284853400000007898218
Fls.: 559

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

INSTRUMENTOS

- termômetro

- tesoura

- pinça

MATERIAL CURATIVO

- cotonetes

- luvas

- algodão hidrófilo

- gaze esterilizada

- esparadrapo

- ataduras de crepe (10, 15 e 20 cm)

- caixa de curativo adesivo (band-aid - curacorte)

- saco plástico médio

ANTI-SÉPTICOS

- solução timerosal ou solução anti-séptica similar (povidine tópico)

- água oxigenada 10 volumes

- água boricada

- soro fisiológico

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CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 15

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - e448195


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e448195 - Pág. 15
Número do documento: 21060416284853400000007898218
Fls.: 560

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

Quadro de Conduta
Eletroencefalograma - EEG -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho em altura superior à 2 metros

Deve ser avaliado em conjunto com o exame físico e história e em caso de haver possibilidade de ocorrência de crises
convulsivas deve ser considerado INAPTO.

Eletrocardiograma - ECG -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho em altura superior à 2 metros

Deve ser interpretado em conjunto com o exame clínico. Em casos alterações podem causar repercussões hemodinâmicas
(arritmias, ICC descompensada, valvulopatias) deve ser dado INAPTO.

O examinado deve ser orientado a procurar tratamento. Caso exista dúvida se há repercussão hemodinâmica, deve ser dão
INAPTO TEMPORARIAMENTE e encaminhar o examinado para uma avaliação cardiológica, e pode-se reavaliar o caso mediante
relatório de um clínico ou cardiologista.

Glicemia de Jejum -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho em altura superior à 2 metros

Deve ser avaliado em conjunto com o exame clínico. Os portadores de Diabetes Mellitus tipo I devem ser considerados INAPTOS.

Os portadores de Diabetes Mellitus tipo II somente os insulinino-dependentes devem ser INAPTOS. Os demais estão APTOS.

Acuidade Visual (Binocular) -

Para Motoristas / Operadores de empilhadeira / Trabalho realizado em altura superior à 2 metros

Estrabismo e visão monocular ¿ INAPTO

Visão para longe mínimo 66% (com correção) APTO. Se menor, orientar correção e refazer exame após a correção.

Visão para perto não influí na aptidão ou não

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CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 16

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - e448195


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853400000007898218
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e448195 - Pág. 16
Número do documento: 21060416284853400000007898218
Fls.: 561

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

Audiometria Ocupacional -
(Tonal)

A Audiometria Ocupacional deve obedecer aos critérios de interpretação e condutas de acordo com a Portaria nº 19 da
Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério do Trabalho, de 9 de abril de 1998.

ADMISSIONAL

Deve-se pedir audiometria de referência e/ou a audiometria do exame demissional do candidato ao emprego. Mesmo que traga
audiometria de referência do emprego anterior, deve-se realizar novo exame na ocasião da admissão que será a referência no
novo emprego. Em caso de haver perda auditiva maior que 25 dB(NA) nas frequências de 3.000 e/ou 4.000 e/ou 6.000 deve-se
registrar a perda no prontuário. Se o caso assim indicar, o médico poderá pedir uma CAT para registro emitida pela empresa
anterior, ou se não for possível, emitir diretamente para que o estado atual seja registrado. A aptidão ou não para o trabalho
deverá ser julgada levando em conta, além da audiometria, a história ocupacional, a idade do trabalhador, tempo de exposição
pregressa e atual a níveis de pressão sonora elevados de fontes não ocupacionais, exposição ocupacional a outro(s) agente(s) de
risco ao sistema auditivo, especialmente solventes como tolueno, a capacitação profissional do trabalhador e a qualidade do
programa de conservação auditiva que o trabalhador terá na empresa.

PERIÓDICO

Em caso de haver piora de > 10 dB(NA) nas médias das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz, ou piora > 15 dB(NA) em
apenas uma das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz, considerar-se agravamento de perda auditiva e deve-se:

1- Fazer emissão de CAT para registro;


2- Considera na nova audiometria como de referência;
3- Avaliar a aptidão ou não para função de acordo com os parâmetros citados no item Admissional.

Recomenda-se colocar-se inapto ou apto com restrição a exposição à ruído somente em casos de hipersuscetibilidade ao agente
ou em casos em que não há perspectiva de melhoria substancial do programa de conservação auditiva em que o trabalhador
tem acesso.

DEMISSIONAL

Em caso de haver piora de > 10 dB(NA) nas médias das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz, ou piora. 15dB(NA) em apenas
uma das frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 considerar-se agravamento de perda auditiva e deve-se: fazer emissão de CAT
para registro considerar a nova audiometria como de referência avaliar a aptidão ou não para função para função de acordo com
os parâmetros citados no item Admissional. Como não se conhece o futuro local de trabalho do indivíduo pode-se colocar apto
com restrição à ruído sem um programa de Conservação Auditiva eficaz.

PERIODICIDADE

Admissional: realizar

Periódico: realizar após 6 meses do admissional, em seguida, se estiver normal, deverá realizar anualmente.

Demissional: realizar

CRITÉRIOS E CONDUTAS

Para motoristas / Operadores de Empilhadeira / Atividades consideradas "Espaços Confinados"

Esta audiometria tem por objetivo detectar a audição em frequências da comunicação oral. O candidato deve ser considerado
INAPTO definitivo se tiver perda, não passível de correção, maior que 40 dB nas frequências de 500 a 2000 Hz (bilateral. Em
caso de perdas em outras frequências, seguir a rotina preconizada para Audiometria ocupacional, de acordo com a Portaria 19
de 9 de abril de 1998.

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e448195 - Pág. 17
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Fls.: 562

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Exame Clínico -

FINALIDADE

O exame clínico tem a finalidade de avaliar as repercussões da atividade profissional sobre a saúde do trabalhador; diagnosticar
precocemente as alterações de saúde; e detectar eventuais falhas nos controles sobre os riscos ambientais.
A realização de outros exames complementares, deve ser definida pelos achados da avaliação clínica ocupacional.

PERIODICIDADE

-Bienal, no que tange a avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional, exame físico e mental para os trabalhadores
enquadrados na faixa etária entre 18 e 45 anos, não portadores de doença crônica e sem risco ocupacional específico.

-Anual para trabalhadores expostos à riscos, portadores de doenças crônicas e ainda os menores de 18 (dezoito) anos e maiores
de 45 (quarenta e cinco) anos de idade.

Exame clínico para Trabalhadores que exercerão tarefas em altura > 2 metros

Objetivo - o exame médico do trabalhador em altura tem por objetivo rastrear condições clínicas que possam causar eventos
que possam levar, ou contribuir, para a queda deste indivíduo. Deve-se ressaltar que o exame médico é acessório, pois as
medidas de segurança previstas para o trabalho em altura, quando bem implantadas e seguidas, protegem o trabalhador de
uma queda, mesmo que sofra mal súbito que cause, inclusive, perda de consciência.
O questionário do Anexo I deverá ser preenchido pelo candidato antes do exame e deverá ficar anexado ao prontuário. Se
houver positividade em história convulsiva, uso constante drogas ou bebidas alcoólicas, medicamentos que interferem na
cognição, fobia de altura: INAPTO

Exame - Receber e ler o questionário, tirar alguma dúvida do candidato em relação a ele. Exame clínico com atenção para o
Índice Massa Corpórea, equilíbrio e coordenação motora (Sinal de Romberg, Romberg sensibilizado, prova de prono-supinação,
calcanhar-joelho, índex-index, entre outras.)

Se houver alterações de equilíbrio e/ou coordenação motora - INAPTO


Se IMC > 35 - INAPTO

Exame clínico para Trabalhadores em espaço confinado

Exame clínico com atenção para o Índice Massa Corpórea, equilíbrio e coordenação motora (Sinal de Romberg, Romberg
sensibilizado, prova de prono-supinação, calcanhar-joelho, índex-index, entre outras.).

Também deve ser avaliada a força muscular e a agilidade.


Se houver alterações de equilíbrio, força muscular e/ou coordenação motora - INAPTO

Se IMC > 35 ¿ INAPTO

Exame clínico para Motoristas / Operadores de Empilhadeira

O objetivo do exame é verificar se o candidato à função não tem elevada probabilidade de sofrer perdas e/ou diminuição de
consciência que possibilitem a ocorrência de um acidente.

Epilepsia: O questionário do Anexo I deverá ser preenchido pelo candidato antes do exame e deverá ficar anexado ao
prontuário. Se houver positividade na história convulsiva: INAPTO

A avaliação da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) deverá ser avaliada por meio da Escala de Sonolência de
Epworth (Anexo II) antes do exame médico. Se a nota for 9 ou maior, deverá ser medido o IMC e a circunferência cervical ao
nível da cartilagem cricotiroidiana. O caso, com seus parâmetros, deve ser informado ao médico coordenador para este decidir a
conduta caso a caso.

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CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 18

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Fls.: 563

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Questionários

ANEXO I

QUESTIONÁRIO - MOTORISTA

1) Você toma algum remédio, faz algum tratamento de saúde?


SIM ( ) NÃO ( )

2) Você tem alguma deficiência física?


SIM ( ) NÃO ( )

3) Você já sofreu de tonturas, desmaios, convulsões ou vertigens?


SIM ( ) NÃO ( )

4) Você já necessitou de tratamento psiquiátrico?


SIM ( ) NÃO ( )

5) Você tem diabetes, epilepsia, doença cardíaca, neurológica, pulmonar ou outras?


SIM ( ) NÃO ( )

6) Você já foi operado?


SIM ( ) NÃO ( )

7) Você faz uso de drogas ilícitas?


SIM ( ) NÃO ( )

8) Você já sofreu acidente de trânsito?


SIM ( ) NÃO ( )

9) Você exerce atividade remunerada como condutor?


SIM ( ) NÃO ( )

Obs.: Constitui crime previsto no art. 299, do Código Penal Brasileiro, prestar declaração falsa com o
fim de criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. Pena: reclusão de um a
três anos e multa.

______________________________
Local e data

________________________________________
Assinatura do candidato sob pena de responsabilidade

Observações Médicas:

________________________________________
Assinatura do Médico Perito ou
Especialistas em Medicina de Tráfego responsável

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Fls.: 564

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ANEXO II

1º ESCALA DE SONOLÊNCIA DE EPWORTH


Qual a probabilidade de você cochilar ou adormecer nas seguintes situações?
Utilize a escala a seguir para escolher o número mais apropriado para cada situação:

0 – Nenhuma chance de cochilar 2 – Moderada chance de cochilar


1 – Pequena chance de cochilar 4 – Alta chance de cochilar

A – Sentado e lendo ( )
B – Vendo televisão ( )
C – Sentado em lugar público sem atividades (cinema, teatro) ( )
D – Passageiro de trem, carro ou ônibus, andando uma hora sem parar ( )
E – Deitado para descansar à tarde, quando possível ( )
F – Sentado e conversando com alguém ( )
G – Sentado calmamente após almoço sem álcool ( )
H – No carro parado por alguns minutos no trânsito ( )

Resultado nota: _______________


Entre 1 e 6: provavelmente sono de boa qualidade
Entre 7 e 8: qualidade de sono no limite aceitável
Maior que 9: qualidade de sono ruim, necessita investigação

2º ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA


Utilizado como índice de obesidade: IMC= peso (Kg) / altura² (m).
Valores aceitáveis: até 27,8 Kg/m² no sexo masculino=124% peso ideal até 27,3 Kg/m² no sexo
feminino =120% peso ideal.

3º TAMANHO DA CIRCUNFERÊNCIA CERVICAL:


Medida com fita métrica na circunferência cervical, na altura da cartilagem cricotireoídea, em
centímetros.
Valores normais: = ABAIXO DE 43,2 cm no homem e 38 cm na mulher.
• Os candidatos com resultado normal para estes parâmetros apresentam baixo risco de serem
portadores da síndrome da SAOS (Goldberg & Schwab - 1998);
• Os candidatos que apresentarem alto risco de serem portadores da SAOS deverão ser considerados
inaptos temporariamente. A critério do médico coordenador podem ser considerados inaptos
definitivos, ou encaminhados para exame otorrinolaringológico, com avaliação polissonográfica e de
nível de vigilância, com elaboração de laudo quanto às condições de segurança em relação à condução
de veículos.

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e448195 - Pág. 20
Número do documento: 21060416284853400000007898218
Fls.: 565

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16. ANEXOS

DECLARAÇÃO DE DELEGAÇÃO MÉDICOS EXAMINADORES

FLUXO DE EMERGÊNCIA

CALENDÁRIO VACINAL

REGISTRO MEDICO DO TRABALHO

ASO (MODELO)

RELATÓRIO ANUAL (MODELO)

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e448195 - Pág. 21
Número do documento: 21060416284853400000007898218
Fls.: 566

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ANEXO 1 - DECLARAÇÃO DE DELEGAÇÃO MÉDICOS EXAMINADORES

Termo de delegação de exames para o PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional).

Eu, Drª. Sueli Binstock, CRM 51.023, coordenadora do PCMSO desta empresa, venho através deste delegar os exames
ocupacionais do PCMSO da mesma aos médicos examinadores que prestam serviços à empresa Unimed do Brasil em rede
credenciada à nível Brasil.

__________________________________
Drª. Sueli Binstock
Médica Coordenadora
CRM 51.023

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Fls.: 567

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ANEXO 2 - FLUXO DE EMERGÊNCIA

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Fls.: 568

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ANEXO 3 - CALENDÁRIO VACINAL

Adolescente
A caderneta de vacinação deve ser frequentemente atualizada. Algumas vacinas só são administradas na adolescência. Outras
precisam de reforço nessa faixa-etária. Além disso, doses atrasadas também podem ser colocadas em dia. Veja as vacinas
recomendadas a adolescentes: 9 a 14 anos (Meninas)
- HPV (previne o papiloma, vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais) - 2 doses com seis meses de intervalo 11 e
14 anos (Meninos)
- HPV (previne o papiloma, vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais) - 2 doses com seis meses de intervalo 11 e
14 anos (todos)
- Meningocócica C (doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C) - Dose única ou reforço 10 a 19 anos
(todos)
- Hepatite B - 3 doses, de acordo com a situação vacinal
- Febre Amarela - 1 dose se nunca tiver sido vacinado
- Dupla Adulto (previne difteria e tétano) - Reforço a cada 10 anos
- Tríplice viral (previne sarampo, caxumba e rubéola) - 2 doses, a depender da situação vacinal anterior
- Pneumocócica 23 Valente(previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) - 1 dose a
depender da situação vacinal - A vacina Pneumocócica 23V está indicada para grupos-alvo específicos
- Dupla Adulto (previne difteria e tétano) - Reforço a cada 10 anos

Adulto
É muito importante que os adultos mantenham suas vacinas em dia. Além de se proteger, a vacina também evita a
transmissão para outras pessoas que não podem ser vacinadas. Imunizados, familiares podem oferecer proteção indireta a
bebês que ainda não estão na idade indicada para receber algumas vacinas, além de outras pessoas que não estão protegidas.
20 a 59 anos
- Hepatite B - 3 doses, de acordo com a situação vacinal
- Febre Amarela - dose única, verificar situação vacinal
- Tríplice viral (previne sarampo, caxumba e rubéola) - se nunca vacinado: 2 doses (20 a 29 anos) e 1 dose (30 a 49 anos);
- Dupla adulto (DT) (previne difteria e tétano) - Reforço a cada 10 anos
- Pneumocócica 23 Valente(previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) - 1 dose é
indicada para grupos-alvo específicos a depender da situação vacinal

Idoso
São três as vacinas disponíveis para pessoas acima de 60 anos, além da campanha de vacinação contra gripe:
- Hepatite B - 3 doses, de acordo com a situação vacinal
- Febre Amarela - dose única, verificar situação vacinal
- Dupla Adulto (previne difteria e tétano) - Reforço a cada 10 anos
- Pneumocócica 23 Valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) - reforço a
depender da situação vacinal - A vacina está indicada para grupos-alvo específicos, como pessoas com 60 anos e mais não
vacinados que vivem acamados e/ou em instituições fechadas.

Gestante
A vacina para mulheres grávidas é essencial para prevenir doenças para si e para o bebê. Elas não podem tomar as mesmas
vacinas que qualquer adulto e, portanto, têm um esquema vacinal diferenciado. Veja as vacinas indicadas para gestantes.
- Hepatite B - 3 doses, de acordo com a situação vacinal
- Dupla Adulto (DT) (previne difteria e tétano) - 3 doses, de acordo com a situação vacinal
- dTpa (Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) - previne difteria, tétano e coqueluche - Uma dose a cada gestação a partir
da 20ª semana de gestação ou no puerpério (até 45 dias após o parto).

Fonte: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao

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Fls.: 569

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ANEXO 4 - REGISTRO MEDICO DO TRABALHO

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Número do documento: 21060416284853400000007898218
Fls.: 570

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ANEXO 5 - ASO (MODELO)

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ANEXO 6 - RELATÓRIO ANUAL

Relatório Anual
Exames Período seleção : 27/10/2019 a 27/10/2020
Período previsão: 27/10/2020 a 27/10/2021

Empresa
Razão Social CERVEJARIA PETROPOLIS S/A CNPJ 73.410.326/0169-11
Endereço Rua Teotônio Ferreira de Almeida, 93 Cidade/UF Sousa/PB
Médico Coordenador
Nome Dra. Sueli Binstock CRM 51023
Endereço Alameda Santos, 1.827 Telefone (11) 3265-4517

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Unidade SOUSA
Setor Tipo Exame Nome Exame Qtd. Exames Qtd. Exames Alterados Porcentagem N° de Exames para o Ano Seguinte

Número do documento: 21060416284853400000007898218


ADMINISTRATIVO Periódico Exame Clínico 1 0 0% 4
Total 1 0 0% 4
ARMAZEM Admissional Acuidade Visual (Binocular) 1 0 0% 0
Eletrocardiograma - ECG 1 0 0% 0
Eletroencefalograma - EEG 1 0 0% 0
Exame Clínico 1 0 0% 0
Periódico Acuidade Visual (Binocular) 3 0 0% 3
Eletrocardiograma - ECG 2 0 0% 0
Eletroencefalograma - EEG 1 0 0% 0
Exame Clínico 5 0 0% 10
Glicemia de Jejum 0 0 0% 3

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - e448195


Total 15 0 0% 16
COMERCIAL Periódico Acuidade Visual (Binocular) 13 0 0% 12
Exame Clínico 13 0 0% 13
Retorno ao Trabalho Exame Clínico 1 0 0% 0
Demissional Acuidade Visual (Binocular) 1 0 0% 0
Exame Clínico 4 0 0% 0

ID. e448195 - Pág. 27


Total 32 0 0% 25
EXECUCAO AS Periódico Acuidade Visual (Binocular) 1 0 0% 1

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Exame Clínico 1 0 0% 1
Fls.: 571
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
Total 2 0 0% 2
FATURAMENTO Periódico Exame Clínico 0 0 0% 1
Total 0 0 0% 1
FINANCEIRO Periódico Exame Clínico 0 0 0% 1
Total 0 0 0% 1
GERENCIA GERAL Periódico Exame Clínico 0 0 0% 1
Total 0 0 0% 1
MANUTENCAO PREDIAL Periódico Exame Clínico 1 0 0% 1
Total 1 0 0% 1
RECURSOS HUMANOS Periódico Exame Clínico 0 0 0% 1
Total 0 0 0% 1
TRANSPORTE Admissional Exame Clínico 2 0 0% 0
Gama GT 2 0 0% 0
Glicemia de Jejum 2 1 50.0% 0
Periódico Acuidade Visual (Binocular) 12 0 0% 8
Audiometria Ocupacional (Tonal) 0 0 0% 4
Eletrocardiograma - ECG 4 0 0% 4
Exame Clínico 20 0 0% 28
Glicemia de Jejum 3 0 0% 11

Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012


Retorno ao Trabalho Exame Clínico 2 0 0% 0
Demissional Exame Clínico 1 0 0% 0
Total 48 1 2.1% 55

Número do documento: 21060416284853400000007898218


Total Geral 99 1 1.0% 107

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ID. e448195 - Pág. 28


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PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 2020/2021
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A 28
Fls.: 572
Fls.: 573

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


Norma Regulamentadora - NR 09 da Portaria 3.214/78

UNIDADE: SOUSA - PB

Vigência do Programa
27 de Outubro de 2015 a 26 de Outubro de 2016.

CERVEJARIA PETRÓPOLIS 1
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2015 / 2016

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. ad204bc - Pág. 1
Número do documento: 21060416284853400000007898233
Fls.: 574

Histórico de Revisões
Item Descrição Data
00 Emissão Inicial 27/10/2015

CERVEJARIA PETRÓPOLIS 2
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2015 / 2016

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. ad204bc - Pág. 2
Número do documento: 21060416284853400000007898233
Fls.: 575

ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 4
2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ............................................................................................. 4
3 OBJETIVOS............................................................................................................................. 4
4 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS ......................................................................................... 4
5 ESTRUTURA DO PPRA .......................................................................................................... 6
5.1 Metas e prioridades .......................................................................................................... 6
5.2 Estratégias e metodologia de ação ................................................................................... 6
5.3 Antecipação e Reconhecimento dos Riscos Ambientais ................................................... 7
5.3.1 Antecipação dos riscos .............................................................................................. 7
5.3.2 Reconhecimentos dos riscos ..................................................................................... 8
5.3.3 Avaliação quantitativa dos riscos ambientais ........................................................... 11
5.3.4 Instrumental a ser utilizado ...................................................................................... 12
5.3.5 Documentos De Referências ................................................................................... 12
5.3.6 Monitoramento dos níveis de exposição .................................................................. 12
5.4 Medidas de controle ....................................................................................................... 13
5.5 Medidas de Proteção Individuais e Coletivas Existentes ................................................. 13
6 CRONOGRAMA ANUAL........................................................................................................ 13
7 FORMAS DE REGISTRO, DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PPRA ............................... 14
8 VALIDADE, PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO PPRA .................................. 14
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................... 15
ANEXO I ....................................................................................................................................... 16
ANEXO II – CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS. ............ 18
ANEXO III – DOSIMETRIA DE RUÍDO ..................................................................................... 23

CERVEJARIA PETRÓPOLIS 3
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2015 / 2016

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Número do documento: 21060416284853400000007898233
Fls.: 576

1 INTRODUÇÃO

Este programa apresenta o conjunto de ações e documentos que atendem à Norma


Regulamentadora - NR 09 da Portaria 3.214/78, que visa à preservação da saúde dos
colaboradores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência de
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho dos colaboradores.

2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Tabela 1. Identificação da Empresa


Razão Social CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A
R TEOTONIO FERREIRA DE ALMEIDA, 93, BAIRRO: JARDIM
Endereço
IRACEMA, CEP: 58.807080, SOUSA-PB
C.N.P.J. 73.410.326/0169-11

C.N.A.E 4635-4/02

Ramo de atividade Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante

Grau de Risco 02
Quantidade de
40
colaboradores

3 OBJETIVOS

Este Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA tem por objetivos, segundo na Norma
Regulamentadora nº 9 do Ministério do Trabalho:

 Preservar a saúde dos colaboradores através da antecipação, reconhecimento,


avaliação e controle de ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho;
 Informar aos funcionários sobre os riscos ambientais aos quais estão expostos no
desempenho de suas atividades;
 Garantir a salubridade em todos os ambientes de trabalho;
 Preservar a saúde e a integridade física dos colaboradores;
 Prevenir os possíveis riscos ocupacionais capazes de provocar doenças profissionais;
 Controlar os possíveis riscos ambientais detectados, capazes de causar danos à saúde
e bem estar no ambiente de trabalho;
 Assegurar a todos os funcionários os padrões adequados de saúde e bem estar no
desempenho de suas atividades;
 Proteger o meio ambiente e os recursos naturais;
 Subsidiar o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

4 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS

 Agentes Ambientais: São todos os agentes físicos, químicos, biológicos e


ergonômicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempos de exposição são capazes de causar danos à
saúde do trabalhador;
CERVEJARIA PETRÓPOLIS 4
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2015 / 2016

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. ad204bc - Pág. 4
Número do documento: 21060416284853400000007898233
Fls.: 577

 Agentes Físicos: Diversas formas de energia a que possam estar expostos os


colaboradores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,
radiações ionizantes e não ionizantes, bem como o infra-som e ultra-som;
 Agentes Químicos: Consideram-se as substâncias compostas ou produtos que
possam penetrar no organismo pela via respiratória, cutânea ou através da ingestão,
nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores;
 Agentes Biológicos: Consideram-se como agentes biológicos as bactérias, fungos,
bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros;
 Avaliação de Dose/ Pessoal: É a mensuração de contaminantes utilizando-se
aparelhos acoplados ao trabalhador e incorpora a variabilidade de concentrações dos
diversos momentos que compõe a jornada inteira ou amostra representativa dela e
deve ser realizada como indicativo de exposição real, geralmente expressa em MPT -
Média Ponderada pelo Tempo;
 Avaliação de Ponto: É a mensuração de contaminantes utilizando-se aparelhos
acoplados a um determinado ponto do ambiente e avalia concentrações da fonte, não
representando a exposição real, mas podendo ser realizada sempre que se quer
avaliar o potencial de emissão de uma fonte ou acompanhar essas emissões após
melhorias introduzidas ou outras situações;
 Avaliações Qualitativas: São verificações dos locais de trabalho visando identificar
aspectos não mensuráveis das exposições, contato com matérias primas, modos de
manuseio, formas de trabalho, aspectos de edificação, outros aspectos que possam
interferir nas condições gerais ou locais e determinarem modificações significativas das
exposições. Pode ser mensurado com base no conhecimento técnico das atividades a
serem realizadas e nos riscos envolvidos na mesma;
 Compressão: Contato prolongado ou repetido de determinado segmento corporal
contra estrutura rígida como gatilhos e cabos de ferramentas, quinas vivas, bordas de
mobiliários, empunhaduras, bancadas, etc. Podem resultar em afecções musculares,
esqueléticas, nervosas periféricas, denominadas de DORT – Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho;
 Criticidade: Grau de importância dada a um agente ambiental ou possibilidade de
evento acidentário em função da natureza e duração da exposição e da magnitude
esperada do dano, determinado sem considerar as medidas de proteção individual ou
coletiva existentes;
 Descrição da atividade: Principais tarefas desenvolvidas para alcançar os objetivos
da função, mencionando modos de trabalho, equipamentos e ferramentas utilizadas.
 Dose: É a relação entre o tempo de exposição a um determinado nível de pressão
sonora e o tempo permitido para exposição a este nível;
 Gases: São substâncias que estão no estado gasoso nas condições normais de
temperatura e pressão (760 mm Hg e 25ºC). Não têm forma e nem volume e tendem a
expandir-se indefinidamente. Exemplos: gás metano, gás sulfídrico, gás combustível,
etc. Podem intoxicar facilmente devido sua capacidade de difusão através do pulmão
ou causar irritações respiratórias sérias ou afetar as mucosas. Alguns gases podem
causar asfixia e morte por diminuição do teor de oxigênio disponível;
 Limites de Tolerância (LT): Limites abaixo dos quais a maior parte dos colaboradores
pode se expor sem sofrer efeitos adversos à saúde. Não devem ser utilizados como
linhas rígidas entre um ambiente saudável e um não saudável;
 Monitoramento: Processo periódico e sistemático da avaliação ambiental dos agentes
químicos e físicos no ambiente de trabalho, podendo ser individual ou ambiental.
 NR: Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego;
 Postura: Situação de trabalho que exija do corpo ou segmento corporal manutenção
do mesmo, sem apoio, contra a gravidade, ou seja, propicie necessidade de contração
estática prolongada ou sem pausas dos músculos. Acontece em maior ou menor grau
em todas as atividades, sendo particularmente crítica no trabalho sentado, sustentação
CERVEJARIA PETRÓPOLIS 5
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2015 / 2016

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. ad204bc - Pág. 5
Número do documento: 21060416284853400000007898233
Fls.: 578

de ferramentas, mobilização de pesos, etc. Resultam em afecções musculares,


esqueléticas, nervosas periféricas, denominadas de DORT – Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho;
 PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
 Repetitividade: Situação de trabalho em que haja repetição de um mesmo padrão de
movimento pelo corpo ou segmento corporal principalmente se em intervalos menores
que 1 segundo. Podem resultar em afecções musculares, esqueléticas, nervosas
periféricas, denominadas de DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho;
 Riscos ambientais: são os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos
ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e
tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador;
 Risco Potencial: Probabilidade de ocorrência de algum evento indesejado, no caso,
dano à saúde. Não há evidências concretas de que o problema esteja ocorrendo;
 Ruído: Energia sonora produzida por máquinas, equipamentos, ferramentas, veículos,
considerada a partir de 65 decibéis. Seu efeito à saúde é a perda auditiva, elevação de
pressão arterial, estresse psicológico, afecções endócrinas.

5 ESTRUTURA DO PPRA

Este PPRA contempla os seguintes itens:


 Metas e prioridades;
 Estratégias e metodologia de ação;
 Antecipação e reconhecimento dos riscos ambientais;
 Medidas de controle.

5.1 Metas e prioridades

A meta deste programa é manter os riscos ambientais que possam causar danos à saúde do
colaborador, dentro níveis aceitáveis e toleráveis através da implantação das medidas de controle
e gerenciamento dos riscos deste PPRA previstos no cronograma.
A prioridade deste PPRA é manter a integridade e saúde do trabalhador, obtida através de
treinamentos e conscientização sobre a importância dos aspectos de saúde, segurança e meio
ambiente.

5.2 Estratégias e metodologia de ação


A metodologia de ação adotada neste PPRA consiste nas seguintes etapas:
 Identificação dos riscos ambientais potenciais através da análise dos cargos e
atividades dos funcionários e análise do ambiente de trabalho;
 Determinação e localização das possíveis fontes geradoras através de visita “in loco” e
reconhecimento das instalações;
 Identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no
ambiente de trabalho;
 Identificação das funções e determinação do número de colaboradores expostos;
 Caracterização das atividades e do tipo da exposição;
 Obtenção de dados existentes na empresa indicativos de possível comprometimento
da saúde decorrente do trabalho nas instalações da mesma;
 Identificação dos possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados,
disponíveis na literatura técnica;
 Avaliação do grau de risco e criticidade;
 Proposição de medidas de controle a serem adotadas;
 Registros e divulgação dos resultados.
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Fls.: 579

5.3 Antecipação e Reconhecimento dos Riscos Ambientais

A antecipação e reconhecimento dos riscos foram realizados através da elaboração da matriz de


riscos ambientais apresentada a seguir, que define o risco em cada função/cargo e determina a
criticidade da exposição, formando grupos homogêneos de exposição.

5.3.1 Antecipação dos riscos

Considerando a característica das atividades a serem desenvolvidas pelos colaboradores da


CERVEJARIA, não estão previstas alterações nas instalações, métodos ou processos de trabalho
ou modificação dos já identificados neste PPRA durante a vigência. Caso haja qualquer alteração
num destes itens, o QSMA da CERVEJARIA deverá ser informada imediatamente para as devidas
reavaliações.
Foram adotados os seguintes critérios para a elaboração das Matrizes de Riscos conforme os
quadros a seguir:

Quadro 1. – Magnitude da exposição em função da probabilidade da ocorrência


Magnitude da Abaixo do nível de Entre o nível de ação e o Acima do Limite de
exposição ação Limite de Tolerância Tolerância

Probabilidade Baixa Média Alta

Quadro 2. – Magnitude da lesão em função do dano


Sem lesão ou lesão Incapacidade
Lesão irreversível de
Magnitude da lesão pequena e permanente ou
moderada gravidade
reversível Morte
Dano Baixo Médio Alto

A partir da classificação da probabilidade e dano de exposição, chegou-se a classificação da


classe do risco conforme matriz abaixo:

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Quadro 3. – Nível de criticidade em função da probabilidade e dano

Probabilidade Dano

B M A

B I I II

M I II II

A II II III

Classe de Risco:
I – Baixo
II – Moderado
III – Crítico

Após determinado o nível de criticidade foram recomendadas as prioridades e ações abaixo:

Quadro 4. – Interpretação dos níveis de criticidade


Criticidade Prioridade Ação

I Baixa Avaliação

II Média Avaliação/ Controle

III Alta Exposição Proibida

A avaliação e controle serão analisados através do reconhecimento dos riscos identificados


conforme as características do ambiente de trabalho que o colaborador estará exposto.

5.3.2 Reconhecimentos dos riscos

As fontes geradoras dos riscos ambientais foram identificadas conforme as características do


ambiente de trabalho:

 Escritório
 Área operacional (distribuição).

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A seguinte tabela apresenta os agentes de risco identificados e os efeitos à saúde do colaborador:

Tabela 1. Agentes de riscos e os efeitos à saúde do trabalhador


AGENTES EFEITOS À SAÚDE

Riscos Físicos

Não identificado

Riscos Químicos

Não identificado

Riscos Biológicos

Não identificado

Observações:

- Os conferentes realizam trabalhos no interior da câmara fria, mas pelo curto espaço de tempo,
que caracteriza exposição eventual, o risco não é digno de nota.

- A utilização do produto químico denominado disolvan, utilizados no processo de limpeza das


serpentinas, pela característica do produto e utilização fracionada, não caracteriza risco
ocupacional.

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Tabela 2 Descrição de atividades x GHE


Função - GHE A Qtde Descrição de função
Realizar atividades de carregamento e descarregamento de cargas durante a
rota de vendas e no interior do galpão bem como efetuara classificação de
AJUDANTE DISTRIBUICAO 11 garrafas vazias recebidas pela UND, separando aquelas que apresentarem
imperfeições e que não servem para envasamento, em conformidade com os
procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Realizar rotinas da área financeira , garantindo a efetivação dos pagamentos
ANALISTA FINANCEIRO 01 bem como o fechamento diário das operações financeiras em conformidade
com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Analisar a movimentação fiscal, apontando divergências e pendências
tributárias, efetuar controle de retenção de impostos através da escrituração
ANALISTA FISCAL 01
fiscal em conformidade com legislações fiscais e tributárias e com os
procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Executar atividades relacionadas a elaboração e liberação da
folha de pagamento e seus reflexos, executando e conferindo folha
de pagamento, apurando e conferindo os encargos trabalhistas,
ANALISTA RECURSOS HUMANOS 01 efetuando gerações de obrigações mensais e anuais, efetuando,
conferindo e analisando os cálculos de férias, rescisão e outros,
atuando de acordo com normas e procedimentos internos e
legislação vigente.
Prestar suporte a gerência regional de operações e vendas do autosserviço,
ANALISTA VENDAS AS 01 analisando e copilando relatórios e indicadores comerciais, em confirmidade
com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Possibilitar que os usuários da Empresa disponham de equipamentos
de microinformática e de rede de teleinformática em condições de
uso, responsabilizando-se pela assistência técnica, manutenção
ASSISTENTE SUPORTE TECNICO 01 preventiva e corretiva dos equipamentos, assim como dar apoio na
detecção e solução de problemas que envolvam Banco de Dados,
visando a melhor performance do ambiente operacional e a rápida
identificação e solução de eventuais problemas.
Executar serviços gerais na empresa relativos a conservação predial, limpeza,
AUXILIAR SERVICOS GERAIS 01 jardinagem, entre outros em conformidade com os procedimentos
estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Operar o caixa da UND, conferindo as importâncias bem como canhotos de
CAIXA 01 notas fiscais recebidos pelos Motoristas em conformidade com os
procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Executar atividades de controle de estoque dos produtos comercializados pela
UND, acompanhando a movimentação (entrada e saída), conferindo as cargas
CONFERENTE 02
recebidas de produto bem como acompanhando o carregamento em
conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Coordenar a logística de distribuição nas UNDS para garantir a qualidade da
entrega dos produtos comercializados pela empresa em todos os pontos de
ENCARREGADO DISTRIBUICAO 01 vendas (PDV’s), manutenção dos estoques, melhoria da organização do pátio de
vasilhames vazios e afins em conformidade com os procedimentos
estabelecidos
Gerenciar e monitorar todos os processos de uma Revenda, conforme normas e
GERENTE GERAL UNIDADE 01 procedimentos estabelecidos, assegurando o cumprimento das metas, bem
como aumentar a participação de vendas no mercado.
Dirigir caminhão da Revenda para efetuar entregas de produtos
comercializados pela empresa (cervejas, refrigerantes, água ou
bebidas quentes) nos pontos de vendas (clientes), efetuando as
entregas, recolhendo os vasilhames vazios, recebendo os valores
MOTORISTA 04
constantes nas notas fiscais, guardando-os no cofre do caminhão e
entregando ao Caixa da Revenda após retorno a Revenda, baseado em
orientações recebidas, normas e procedimentos determinados pela
Revenda.
Operar empilhadeira internamente na Revenda, efetuando o
OPERADOR EMPILHADEIRA 01 descarregamento de cargas de produtos comercializados pela
Revenda, a arrumação dos estoques de produtos no galpão e de
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Função - GHE A Qtde Descrição de função


vasilhames vazios no pátio, bem como efetuar o carregamento
interno de cargas de produtos nos caminhões para entregas aos
clientes e de vasilhames vazios para envio para envasamento,
seguindo instruções recebidas e procedimentos internos
determinados pela Revenda.
Supervisionar a equipe de vendas atuante no Mercado Frio, orientando e
SUPERVISOR VENDAS 02 controlando suas atividades e desempenho em conformidade com os
procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Efetuar vendas de produtos comercializados pela revenda, através de visitas
VENDEDOR 11 regulares nos pontos de vendas (PDV's), bem como captação de novos clientes
em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

A seguir é apresentada a matriz de risco resumida elaboradas de acordo com o GHE - Grupo
Homogêneo de Exposição, agentes e grau de risco.

Tabela 3 Matriz de risco por GHE


Riscos Riscos
Riscos Físicos
Químicos Biológicos

GHE
Não identificado

Não identificado

Não identificado
A N/A N/A N/A

Legenda:
Grupo Homogêneo de Exposição - GHE
N/A – Não Aplicável

5.3.3 Avaliação quantitativa dos riscos ambientais

Os riscos ambientais deverão ser mantidos dentro de limites considerados toleráveis, os quais
contribuem para um melhor conforto dos postos de trabalho e controle dos efeitos à saúde, são
eles:
 Ruído:
 80 dB(A) para nível de ação conforme NHO-01 da funda centro. e 85 dB(A) para 8
(oito) horas de exposição ao ruído contínuo ou intermitente diária, conforme NR-15,
anexo n.° 1, 45-65 dB em relação ao conforto acústico para salas de computadores,
conforme NBR-10.152:1987.

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5.3.4 Instrumental a ser utilizado

As avaliações de ruído foram conduzidas utilizando-se de dosímetro e/ou decibelimetro de ruído


conforme certificado de calibração em anexo. As avaliações foram realizadas de forma pontual
para se determinar a necessidade ou não de levantamento dosimétrico.

5.3.5 Documentos De Referências

 Portaria SSST n°25 de 29/12/1994. Altera a redação da NR 5, NR 9 e NR 16;


 Portaria MTE - Ministério do Trabalho e Emprego - n° 3.214 de 08/06/1978;
 Norma Regulamentadora n.° 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
 Norma Regulamentadora n.° 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
 Norma Regulamentadora n.° 15 – Atividades e Operações Insalubres;
 Lei n°6.514 de 22/12/1977. Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do
Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho;
 Normas técnicas e metodologias de monitoramento de agentes de riscos ocupacionais
da FUNDACENTRO-BRASIL, ACGIH-EUA E NIOSH-EUA.

5.3.6 Monitoramento dos níveis de exposição

As medições realizadas e seu monitoramento deverão ser realizados anualmente, conforme de


cronograma de ações que consta neste programa.

Tabela 4 Avaliações Ambientais


AVALIAÇÕES AMBIENTAIS

NÍVEIS DE RUÍDO
LOCAL AVALIADO AVALIADO MÁXIMA TIPO/TEMPO DE
dB(A) EXPOSIÇÃO DIÁRIA EXPOSIÇÃO
Transporte 67.2 8 horas Habitual
Financeiro 61.8 8 horas Habitual
Fiscal 61.8 8 horas Habitual
Recursos Humanos 64.5 8 horas Habitual
Comercial 66.7 8 horas Habitual
Infra Estrutura 61.6 8 horas Habitual
Manutenção Predial 62.9 8 horas Habitual
Estoque 67.2 8 horas Habitual
Planejamento e Distribuição 67.2 8 horas Habitual
Gerência Geral 65.1 8 horas Habitual
Motorista 75.4 8 horas Habitual
Operador de empilhadeira 79.4 8 horas Habitual
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5.4 Medidas de controle

As medidas necessárias para a minimização e controle dos riscos ambientais são apresentadas a
seguir. A CERVEJARIA é responsável pela implantação das medidas de controles indicadas no
quadro abaixo.

Tabela 5 Medidas de controle conforme o tipo de risco e agente


Risco Agente Medida de Controle

Físico Não identificado

Químico Não identificado

Biológicos Não identificado

5.5 Medidas de Proteção Individuais e Coletivas Existentes

São equipamentos de proteção utilizados para neutralização dos agentes ambientais ou para
prevenção de acidentes bem como medidas de ordem geral ou administrativa que visam diminuir
a possibilidade de exposição aos agentes ambientais.

EPI’S: Todos os equipamentos estão a disposição dos colaboradores, a troca e/ou substituição
será feita quando houver saturação, perda, ou estiver danificado.

Os controles médicos de saúde encontram-se detalhados no Programa de Controle Médico de


Saúde Ocupacional – PCMSO, e vem sendo executados pela Unimed.

6 CRONOGRAMA ANUAL

O cronograma de atividades de controle foi definido a partir da priorização dos riscos conforme a
matriz, estabelecendo-se metas, prazos e responsabilidades na execução. No anexo II se
encontra o modelo da ficha de controle do cronograma sobre os riscos ambientais.

A seguir apresenta-se o cronograma de implantação das medidas de controle dos riscos


ambientais.

2015/2016
Ação
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Divulgar o PPRA aos
colaboradores e/ou CIPA X
(se houver)
Treinamento sobre uso de
No admissional, sempre que necessário
EPI
Revisão Anual do PPRA X

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7 FORMAS DE REGISTRO, DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PPRA

Deverão ser mantidos arquivados, os seguintes documentos de registro:

 Formulário de registro de EPI;


 Registro dos treinamentos com lista de participantes;
 Registro de ocorrências de acidentes/ CAT;
 Relatórios de auditorias internas;
 Outros.

Este PPRA e todas as formas de registro deverão ficar disponibilizadas a todos os interessados e
sujeitos a auditoria, sendo mantidas arquivadas conforme NR-9, por no mínimo 20 (vinte) anos.

Todos os colaboradores são responsáveis pelo cumprimento dos estipulados neste programa,
cabendo ao responsável pelo programa, acompanhar o cumprimento das medidas de controle.

Este PPRA deverá ser implantado e divulgado junto a todos os colaboradores da CERVEJARIA,
conforme cronograma apresentado, devendo programar as atividades de revisão e manutenção
deste PPRA.

8 VALIDADE, PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO PPRA

Este PPRA é válido por um período de um ano, a contar da data de emissão deste documento,
devendo, após esse período, passar por uma avaliação global, conforme item 9.2.1 da NR-9.

O PPRA poderá passar por avaliação do seu desenvolvimento e ajustes necessários nas
seguintes situações:

 Quando um colaborador apresentar proposta de modificação;


 Quando houver alteração da atividade do colaborador;
 Quando houver alteração das fontes geradoras de riscos;
 Outras modificações ou alterações que possam afetar a saúde e a integridade dos
colaboradores.

Este PPRA deverá ser avaliado através de auditorias periódicas que consistirá na verificação de
“não-conformidades” de forma a garantir a preservação da saúde e integridade dos colaboradores.
A cada auditoria deverá ser elaborado um relatório com ações corretivas e conclusivas,
implementar as ações e acompanhar a correção das “não-conformidades”.

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Fls.: 587

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Entendemos que, independentemente do estabelecido na legislação em vigor, a existência de


colaboradores devidamente preparados e que possam desenvolver atividades que previnam a
ocorrência de acidentes, doenças de origem ocupacional ou simplesmente que, objetivem
melhorar as condições de trabalho não só trará ganhos na qualidade de vida dos colaboradores,
mas também contribuirá para uma maior produtividade e melhoria da qualidade dos serviços
prestados pela empresa.

São Paulo, 27 de Outubro de 2015.

Programa elaborado pela Unimed do Brasil - SOU:

_____________________________
Paulo Adriano Salamoni
Técnico de Segurança do Trabalho
MTE. SP/017188.3

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Fls.: 588

ANEXO I

PLANILHAS DE RECONHECIMENTO, IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS.

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Fls.: 589

LEVANTAMENTO AMBIENTAL

ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS

Empresa: CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A

GHE: A Número de empregados no GHE: 40

Principais Medidas de
Grau de risco LT/ Possíveis
Tipo Fator de risco fontes Trajetória Tipo exposição controle
Concentração danos a saúde
geradoras existentes

Q Não há risco ocupacional específico

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ANEXO II – CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.

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Fls.: 592

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ANEXO III – DOSIMETRIA DE RUÍDO

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Norma Regulamentadora - NR 09 da Portaria 3.214/78

UNIDADE: SOUSA - PB

Vigência do Programa
27 de Outubro de 2016 a 26 de Outubro de 2017.

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Histórico de Revisões
Item Descrição Data
00 Emissão Inicial 27/10/2015
01 Revisão Anual 27/10/2016

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ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 4
2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ............................................................................................. 4
3 OBJETIVOS............................................................................................................................. 4
4 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS ......................................................................................... 4
5 ESTRUTURA DO PPRA .......................................................................................................... 6
5.1 Metas e prioridades .......................................................................................................... 6
5.2 Estratégias e metodologia de ação ................................................................................... 6
5.3 Antecipação e Reconhecimento dos Riscos Ambientais ................................................... 7
5.3.1 Antecipação dos riscos .............................................................................................. 7
5.3.2 Reconhecimentos dos riscos ..................................................................................... 8
5.3.3 Avaliação quantitativa dos riscos ambientais ........................................................... 12
5.3.4 Instrumental a ser utilizado ...................................................................................... 13
5.3.5 Documentos De Referências ................................................................................... 13
5.3.6 Monitoramento dos níveis de exposição .................................................................. 13
5.4 Medidas de controle ....................................................................................................... 14
5.5 Medidas de Proteção Individuais e Coletivas Existentes ................................................. 14
6 CRONOGRAMA ANUAL........................................................................................................ 14
7 FORMAS DE REGISTRO, DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PPRA ............................... 15
8 VALIDADE, PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO PPRA .................................. 15
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................... 16
ANEXO I ....................................................................................................................................... 17
ANEXO II – CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS. ............ 19
ANEXO III – DOSIMETRIA DE RUÍDO ..................................................................................... 26

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1 INTRODUÇÃO

Este programa apresenta o conjunto de ações e documentos que atendem à Norma


Regulamentadora - NR 09 da Portaria 3.214/78, que visa à preservação da saúde dos
colaboradores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência de
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho dos colaboradores.

2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Tabela 1. Identificação da Empresa


Razão Social CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A
R TEOTONIO FERREIRA DE ALMEIDA, 93, BAIRRO: JARDIM
Endereço
IRACEMA, CEP: 58.807080, SOUSA-PB
C.N.P.J. 73.410.326/0169-11

C.N.A.E 4635-4/02

Ramo de atividade Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante

Grau de Risco 02
Quantidade de
63
colaboradores

3 OBJETIVOS

Este Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA tem por objetivos, segundo na Norma
Regulamentadora nº 9 do Ministério do Trabalho:

 Preservar a saúde dos colaboradores através da antecipação, reconhecimento,


avaliação e controle de ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho;
 Informar aos funcionários sobre os riscos ambientais aos quais estão expostos no
desempenho de suas atividades;
 Garantir a salubridade em todos os ambientes de trabalho;
 Preservar a saúde e a integridade física dos colaboradores;
 Prevenir os possíveis riscos ocupacionais capazes de provocar doenças profissionais;
 Controlar os possíveis riscos ambientais detectados, capazes de causar danos à saúde
e bem estar no ambiente de trabalho;
 Assegurar a todos os funcionários os padrões adequados de saúde e bem estar no
desempenho de suas atividades;
 Proteger o meio ambiente e os recursos naturais;
 Subsidiar o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

4 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS

 Agentes Ambientais: São todos os agentes físicos, químicos, biológicos e


ergonômicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempos de exposição são capazes de causar danos à
saúde do trabalhador;
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 Agentes Físicos: Diversas formas de energia a que possam estar expostos os


colaboradores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,
radiações ionizantes e não ionizantes, bem como o infra-som e ultra-som;
 Agentes Químicos: Consideram-se as substâncias compostas ou produtos que
possam penetrar no organismo pela via respiratória, cutânea ou através da ingestão,
nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores;
 Agentes Biológicos: Consideram-se como agentes biológicos as bactérias, fungos,
bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros;
 Avaliação de Dose/ Pessoal: É a mensuração de contaminantes utilizando-se
aparelhos acoplados ao trabalhador e incorpora a variabilidade de concentrações dos
diversos momentos que compõe a jornada inteira ou amostra representativa dela e
deve ser realizada como indicativo de exposição real, geralmente expressa em MPT -
Média Ponderada pelo Tempo;
 Avaliação de Ponto: É a mensuração de contaminantes utilizando-se aparelhos
acoplados a um determinado ponto do ambiente e avalia concentrações da fonte, não
representando a exposição real, mas podendo ser realizada sempre que se quer
avaliar o potencial de emissão de uma fonte ou acompanhar essas emissões após
melhorias introduzidas ou outras situações;
 Avaliações Qualitativas: São verificações dos locais de trabalho visando identificar
aspectos não mensuráveis das exposições, contato com matérias primas, modos de
manuseio, formas de trabalho, aspectos de edificação, outros aspectos que possam
interferir nas condições gerais ou locais e determinarem modificações significativas das
exposições. Pode ser mensurado com base no conhecimento técnico das atividades a
serem realizadas e nos riscos envolvidos na mesma;
 Compressão: Contato prolongado ou repetido de determinado segmento corporal
contra estrutura rígida como gatilhos e cabos de ferramentas, quinas vivas, bordas de
mobiliários, empunhaduras, bancadas, etc. Podem resultar em afecções musculares,
esqueléticas, nervosas periféricas, denominadas de DORT – Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho;
 Criticidade: Grau de importância dada a um agente ambiental ou possibilidade de
evento acidentário em função da natureza e duração da exposição e da magnitude
esperada do dano, determinado sem considerar as medidas de proteção individual ou
coletiva existentes;
 Descrição da atividade: Principais tarefas desenvolvidas para alcançar os objetivos
da função, mencionando modos de trabalho, equipamentos e ferramentas utilizadas.
 Dose: É a relação entre o tempo de exposição a um determinado nível de pressão
sonora e o tempo permitido para exposição a este nível;
 Gases: São substâncias que estão no estado gasoso nas condições normais de
temperatura e pressão (760 mm Hg e 25ºC). Não têm forma e nem volume e tendem a
expandir-se indefinidamente. Exemplos: gás metano, gás sulfídrico, gás combustível,
etc. Podem intoxicar facilmente devido sua capacidade de difusão através do pulmão
ou causar irritações respiratórias sérias ou afetar as mucosas. Alguns gases podem
causar asfixia e morte por diminuição do teor de oxigênio disponível;
 Limites de Tolerância (LT): Limites abaixo dos quais a maior parte dos colaboradores
pode se expor sem sofrer efeitos adversos à saúde. Não devem ser utilizados como
linhas rígidas entre um ambiente saudável e um não saudável;
 Monitoramento: Processo periódico e sistemático da avaliação ambiental dos agentes
químicos e físicos no ambiente de trabalho, podendo ser individual ou ambiental.
 NR: Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego;
 Postura: Situação de trabalho que exija do corpo ou segmento corporal manutenção
do mesmo, sem apoio, contra a gravidade, ou seja, propicie necessidade de contração
estática prolongada ou sem pausas dos músculos. Acontece em maior ou menor grau
em todas as atividades, sendo particularmente crítica no trabalho sentado, sustentação
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de ferramentas, mobilização de pesos, etc. Resultam em afecções musculares,


esqueléticas, nervosas periféricas, denominadas de DORT – Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho;
 PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
 Repetitividade: Situação de trabalho em que haja repetição de um mesmo padrão de
movimento pelo corpo ou segmento corporal principalmente se em intervalos menores
que 1 segundo. Podem resultar em afecções musculares, esqueléticas, nervosas
periféricas, denominadas de DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho;
 Riscos ambientais: são os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos
ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e
tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador;
 Risco Potencial: Probabilidade de ocorrência de algum evento indesejado, no caso,
dano à saúde. Não há evidências concretas de que o problema esteja ocorrendo;
 Ruído: Energia sonora produzida por máquinas, equipamentos, ferramentas, veículos,
considerada a partir de 65 decibéis. Seu efeito à saúde é a perda auditiva, elevação de
pressão arterial, estresse psicológico, afecções endócrinas.

5 ESTRUTURA DO PPRA

Este PPRA contempla os seguintes itens:


 Metas e prioridades;
 Estratégias e metodologia de ação;
 Antecipação e reconhecimento dos riscos ambientais;
 Medidas de controle.

5.1 Metas e prioridades

A meta deste programa é manter os riscos ambientais que possam causar danos à saúde do
colaborador, dentro níveis aceitáveis e toleráveis através da implantação das medidas de controle
e gerenciamento dos riscos deste PPRA previstos no cronograma.
A prioridade deste PPRA é manter a integridade e saúde do trabalhador, obtida através de
treinamentos e conscientização sobre a importância dos aspectos de saúde, segurança e meio
ambiente.

5.2 Estratégias e metodologia de ação


A metodologia de ação adotada neste PPRA consiste nas seguintes etapas:
 Identificação dos riscos ambientais potenciais através da análise dos cargos e
atividades dos funcionários e análise do ambiente de trabalho;
 Determinação e localização das possíveis fontes geradoras através de visita “in loco” e
reconhecimento das instalações;
 Identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no
ambiente de trabalho;
 Identificação das funções e determinação do número de colaboradores expostos;
 Caracterização das atividades e do tipo da exposição;
 Obtenção de dados existentes na empresa indicativos de possível comprometimento
da saúde decorrente do trabalho nas instalações da mesma;
 Identificação dos possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados,
disponíveis na literatura técnica;
 Avaliação do grau de risco e criticidade;
 Proposição de medidas de controle a serem adotadas;
 Registros e divulgação dos resultados.
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5.3 Antecipação e Reconhecimento dos Riscos Ambientais

A antecipação e reconhecimento dos riscos foram realizados através da elaboração da matriz de


riscos ambientais apresentada a seguir, que define o risco em cada função/cargo e determina a
criticidade da exposição, formando grupos homogêneos de exposição.

5.3.1 Antecipação dos riscos

Considerando a característica das atividades a serem desenvolvidas pelos colaboradores da


CERVEJARIA, não estão previstas alterações nas instalações, métodos ou processos de trabalho
ou modificação dos já identificados neste PPRA durante a vigência. Caso haja qualquer alteração
num destes itens, o QSMA da CERVEJARIA deverá ser informada imediatamente para as devidas
reavaliações.
Foram adotados os seguintes critérios para a elaboração das Matrizes de Riscos conforme os
quadros a seguir:

Quadro 1. – Magnitude da exposição em função da probabilidade da ocorrência


Magnitude da Abaixo do nível de Entre o nível de ação e o Acima do Limite de
exposição ação Limite de Tolerância Tolerância

Probabilidade Baixa Média Alta

Quadro 2. – Magnitude da lesão em função do dano


Sem lesão ou lesão Incapacidade
Lesão irreversível de
Magnitude da lesão pequena e permanente ou
moderada gravidade
reversível Morte
Dano Baixo Médio Alto

A partir da classificação da probabilidade e dano de exposição, chegou-se a classificação da


classe do risco conforme matriz abaixo:

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Fls.: 611

Quadro 3. – Nível de criticidade em função da probabilidade e dano

Probabilidade Dano

B M A

B I I II

M I II II

A II II III

Classe de Risco:
I – Baixo
II – Moderado
III – Crítico

Após determinado o nível de criticidade foram recomendadas as prioridades e ações abaixo:

Quadro 4. – Interpretação dos níveis de criticidade


Criticidade Prioridade Ação

I Baixa Avaliação

II Média Avaliação/ Controle

III Alta Exposição Proibida

A avaliação e controle serão analisados através do reconhecimento dos riscos identificados


conforme as características do ambiente de trabalho que o colaborador estará exposto.

5.3.2 Reconhecimentos dos riscos

As fontes geradoras dos riscos ambientais foram identificadas conforme as características do


ambiente de trabalho:

 Escritório
 Área operacional (distribuição).

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A seguinte tabela apresenta os agentes de risco identificados e os efeitos à saúde do colaborador:

Tabela 1. Agentes de riscos e os efeitos à saúde do trabalhador


AGENTES EFEITOS À SAÚDE

Riscos Físicos

Não identificado

Riscos Químicos

Não identificado

Riscos Biológicos

Não identificado

Observações:

- Os conferentes realizam trabalhos no interior da câmara fria, mas pelo curto espaço de tempo,
que caracteriza exposição eventual, o risco não é digno de nota.

- A utilização do produto químico denominado disolvan, utilizados no processo de limpeza das


serpentinas, pela característica do produto e utilização fracionada, não caracteriza risco
ocupacional.

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Tabela 2 Descrição de atividades x GHE


Função - GHE A Qtde Descrição de função
Realizar atividades de carregamento e descarregamento de cargas durante a
rota de vendas e no interior do galpão bem como efetuara classificação de
AJUDANTE DISTRIBUICAO 27 garrafas vazias recebidas pela UND, separando aquelas que apresentarem
imperfeições e que não servem para envasamento, em conformidade com os
procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Prestar suporte a gerência regional de operações e vendas do autosserviço,
ANALISTA VENDAS 01 analisando e copilando relatórios e indicadores comerciais, em conformidades
com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Realizar rotinas da área financeira , garantindo a efetivação dos pagamentos
ANALISTA FINANCEIRO 01 bem como o fechamento diário das operações financeiras em conformidade
com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis
Possibilitar que os usuários da Empresa disponham de equipamentos
de microinformática e de rede de teleinformática em condições de
uso, responsabilizando-se pela assistência técnica, manutenção
ASSISTENTE SUPORTE TECNICO 01 preventiva e corretiva dos equipamentos, assim como dar apoio na
detecção e solução de problemas que envolvam Banco de Dados, visando a
melhor performance do ambiente operacional e a rápida
identificação e solução de eventuais problemas.
Executar trabalhos compatíveis com o programa Jovem Aprendiz relacionados a
atividades teóricas e práticas na sua área de atuação, sob orientação direta da
APRENDIZ ADMINISTRATIVO 01
empresa e entidade qualificada formadora em formação técnico profissional,
excetuando nível de escolaridade técnica e superior.
Executar serviços gerais na empresa relativos a conservação predial, limpeza,
AUXILIAR SERVICOS GERAIS 01 jardinagem, entre outros em conformidade com os procedimentos
estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Prestar suporte administrativo as atividades relacionadas a
gestão de pessoas tais como: folha de pagamento, cargos e
salários, benefícios, recrutamento e seleção, treinamento e
ASSISTENTE RECURSOS HUMANOS 01
desenvolvimento, entre outros, em conformidade com legislação
trabalhista, convenção coletiva de trabalho vigentes e
procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Prestar suporte administrativo na área de vendas, redigindo comunicados,
emitindo relatórios de situação de vendas, positivação de clientes e afins
ASSISTENTE VENDAS 01
fornecendo subsídios de acompanhamento e tomada de decisão para a
Gerência.
Operar o caixa da UND, conferindo as importâncias bem como canhotos de
CAIXA 01 notas fiscais recebidos pelos Motoristas em conformidade com os
procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Executar atividades de controle de estoque dos produtos comercializados pela
UND, acompanhando a movimentação (entrada e saída), conferindo as cargas
CONFERENTE 03
recebidas de produto bem como acompanhando o carregamento em
conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Coordenar a logística de distribuição nas UNDS para garantir a qualidade da
entrega dos produtos comercializados pela empresa em todos os pontos de
COORDENADOR DE LOGISTICA 01 vendas (PDV’s), manutenção dos estoques, melhoria da organização do pátio de
vasilhames vazios e afins em conformidade com os procedimentos
estabelecidos
Coordenar a logística de distribuição nas revendas para garantir a qualidade da
entrega dos produtos comercializados pela empresa em todos os pontos de
ENCARREGADO LOGISTICA 01
vendas (PDV’s), manutenção dos estoques, melhoria da organização do pátio de
vasilhames vazios, redução do índice de perdas e de devolução de produto

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Função - GHE A Qtde Descrição de função


Gerenciar e monitorar todos os processos de uma Revenda, conforme normas e
GERENTE GERAL DA UNIDADE 01 procedimentos estabelecidos, assegurando o cumprimento das metas, bem
como aumentar a participação de vendas no mercado.
Dirigir caminhão da Revenda para efetuar entregas de produtos
comercializados pela empresa (cervejas, refrigerantes, água ou
bebidas quentes) nos pontos de vendas (clientes), efetuando as
entregas, recolhendo os vasilhames vazios, recebendo os valores
MOTORISTA 15
constantes nas notas fiscais, guardando-os no cofre do caminhão e
entregando ao Caixa da Revenda após retorno a Revenda, baseado em
orientações recebidas, normas e procedimentos determinados pela
Revenda.
Operar empilhadeira internamente na Revenda, efetuando o
descarregamento de cargas de produtos comercializados pela
Revenda, a arrumação dos estoques de produtos no galpão e de
vasilhames vazios no pátio, bem como efetuar o carregamento
OPERADOR EMPILHADEIRA 03
interno de cargas de produtos nos caminhões para entregas aos
clientes e de vasilhames vazios para envio para envasamento, seguindo
instruções recebidas e procedimentos internos
determinados pela Revenda.
Promover os produtos comercializados pela empresa, organizando a exposição
PROMOTOR VENDAS 01 e a rotatividade em pontos de vendas de acordo com layout e procedimentos
estabelecidos.
Supervisionar a equipe de vendas atuante no Mercado Frio, orientando e
SUPERVISOR VENDAS 02 controlando suas atividades e desempenho em conformidade com os
procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Efetuar vendas de produtos comercializados pela revenda, através de visitas
VENDEDOR 14 regulares nos pontos de vendas (PDV's), bem como captação de novos clientes
em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

A seguir é apresentada a matriz de risco resumida elaboradas de acordo com o GHE - Grupo
Homogêneo de Exposição, agentes e grau de risco.

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Tabela 3 Matriz de risco por GHE


Riscos Riscos
Riscos Físicos
Químicos Biológicos

GHE

Não identificado

Não identificado

Não identificado
A N/A N/A N/A

Legenda:
Grupo Homogêneo de Exposição - GHE
N/A – Não Aplicável

5.3.3 Avaliação quantitativa dos riscos ambientais

Os riscos ambientais deverão ser mantidos dentro de limites considerados toleráveis, os quais
contribuem para um melhor conforto dos postos de trabalho e controle dos efeitos à saúde, são
eles:
 Ruído:
 80 dB(A) para nível de ação conforme NHO-01 da funda centro. e 85 dB(A) para 8
(oito) horas de exposição ao ruído contínuo ou intermitente diária, conforme NR-15,
anexo n.° 1, 45-65 dB em relação ao conforto acústico para salas de computadores,
conforme NBR-10.152:1987.

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5.3.4 Instrumental a ser utilizado

As avaliações de ruído foram conduzidas utilizando-se de dosímetro e/ou decibelimetro de ruído


conforme certificado de calibração em anexo. As avaliações foram realizadas de forma pontual
para se determinar a necessidade ou não de levantamento dosimétrico.

5.3.5 Documentos De Referências

 Portaria SSST n°25 de 29/12/1994. Altera a redação da NR 5, NR 9 e NR 16;


 Portaria MTE - Ministério do Trabalho e Emprego - n° 3.214 de 08/06/1978;
 Norma Regulamentadora n.° 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
 Norma Regulamentadora n.° 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
 Norma Regulamentadora n.° 15 – Atividades e Operações Insalubres;
 Lei n°6.514 de 22/12/1977. Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do
Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho;
 Normas técnicas e metodologias de monitoramento de agentes de riscos ocupacionais
da FUNDACENTRO-BRASIL, ACGIH-EUA E NIOSH-EUA.

5.3.6 Monitoramento dos níveis de exposição

As medições realizadas e seu monitoramento deverão ser realizados anualmente, conforme de


cronograma de ações que consta neste programa.

Tabela 4 Avaliações Ambientais


AVALIAÇÕES AMBIENTAIS

NÍVEIS DE RUÍDO
LOCAL AVALIADO AVALIADO MÁXIMA TIPO/TEMPO DE
dB(A) EXPOSIÇÃO DIÁRIA EXPOSIÇÃO
Transporte 66.4 8 horas Habitual
Financeiro 62.6 8 horas Habitual
Fiscal 60.9 8 horas Habitual
Recursos Humanos 66.4 8 horas Habitual
Comercial 62.9 8 horas Habitual
Infra Estrutura 60.6 8 horas Habitual
Manutenção Predial 63.7 8 horas Habitual
Estoque 65.2 8 horas Habitual
Planejamento e Distribuição 65.2 8 horas Habitual
Gerência Geral 62.4 8 horas Habitual
Motorista 66.6 8 horas Habitual
Operador de empilhadeira 77.9 8 horas Habitual
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5.4 Medidas de controle

As medidas necessárias para a minimização e controle dos riscos ambientais são apresentadas a
seguir. A CERVEJARIA é responsável pela implantação das medidas de controles indicadas no
quadro abaixo.

Tabela 5 Medidas de controle conforme o tipo de risco e agente


Risco Agente Medida de Controle

Físico Não identificado

Químico Não identificado

Biológicos Não identificado

5.5 Medidas de Proteção Individuais e Coletivas Existentes

São equipamentos de proteção utilizados para neutralização dos agentes ambientais ou para
prevenção de acidentes bem como medidas de ordem geral ou administrativa que visam diminuir
a possibilidade de exposição aos agentes ambientais.

EPI’S: Todos os equipamentos estão a disposição dos colaboradores, a troca e/ou substituição
será feita quando houver saturação, perda, ou estiver danificado.

Os controles médicos de saúde encontram-se detalhados no Programa de Controle Médico de


Saúde Ocupacional – PCMSO, e vem sendo executados pela Unimed.

6 CRONOGRAMA ANUAL

O cronograma de atividades de controle foi definido a partir da priorização dos riscos conforme a
matriz, estabelecendo-se metas, prazos e responsabilidades na execução. No anexo II se
encontra o modelo da ficha de controle do cronograma sobre os riscos ambientais.

A seguir apresenta-se o cronograma de implantação das medidas de controle dos riscos


ambientais.

2016/2017
Ação
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Divulgar o PPRA aos
colaboradores e/ou CIPA X
(se houver)
Treinamento sobre uso de
No admissional, sempre que necessário
EPI
Revisão Anual do PPRA X

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7 FORMAS DE REGISTRO, DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PPRA

Deverão ser mantidos arquivados, os seguintes documentos de registro:

 Formulário de registro de EPI;


 Registro dos treinamentos com lista de participantes;
 Registro de ocorrências de acidentes/ CAT;
 Relatórios de auditorias internas;
 Outros.

Este PPRA e todas as formas de registro deverão ficar disponibilizadas a todos os interessados e
sujeitos a auditoria, sendo mantidas arquivadas conforme NR-9, por no mínimo 20 (vinte) anos.

Todos os colaboradores são responsáveis pelo cumprimento dos estipulados neste programa,
cabendo ao responsável pelo programa, acompanhar o cumprimento das medidas de controle.

Este PPRA deverá ser implantado e divulgado junto a todos os colaboradores da CERVEJARIA,
conforme cronograma apresentado, devendo programar as atividades de revisão e manutenção
deste PPRA.

8 VALIDADE, PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO PPRA

Este PPRA é válido por um período de um ano, a contar da data de emissão deste documento,
devendo, após esse período, passar por uma avaliação global, conforme item 9.2.1 da NR-9.

O PPRA poderá passar por avaliação do seu desenvolvimento e ajustes necessários nas
seguintes situações:

 Quando um colaborador apresentar proposta de modificação;


 Quando houver alteração da atividade do colaborador;
 Quando houver alteração das fontes geradoras de riscos;
 Outras modificações ou alterações que possam afetar a saúde e a integridade dos
colaboradores.

Este PPRA deverá ser avaliado através de auditorias periódicas que consistirá na verificação de
“não-conformidades” de forma a garantir a preservação da saúde e integridade dos colaboradores.
A cada auditoria deverá ser elaborado um relatório com ações corretivas e conclusivas,
implementar as ações e acompanhar a correção das “não-conformidades”.

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Fls.: 619

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Entendemos que, independentemente do estabelecido na legislação em vigor, a existência de


colaboradores devidamente preparados e que possam desenvolver atividades que previnam a
ocorrência de acidentes, doenças de origem ocupacional ou simplesmente que, objetivem
melhorar as condições de trabalho não só trará ganhos na qualidade de vida dos colaboradores,
mas também contribuirá para uma maior produtividade e melhoria da qualidade dos serviços
prestados pela empresa.

São Paulo, 27 de outubro de 2016.

Programa elaborado pela Unimed do Brasil - SOU:

_____________________________
Paulo Adriano Salamoni
Técnico de Segurança do Trabalho
MTE. SP/017188.3

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Número do documento: 21060416284853400000007898232
Fls.: 620

ANEXO I

PLANILHAS DE RECONHECIMENTO, IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS.

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Número do documento: 21060416284853400000007898232
Fls.: 621

LEVANTAMENTO AMBIENTAL

ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS

Empresa: CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A

GHE: A Número de empregados no GHE: 75

Principais Medidas de
Grau de risco LT/ Possíveis
Tipo Fator de risco fontes Trajetória Tipo exposição controle
Concentração danos a saúde
geradoras existentes

Q Não há risco ocupacional específico

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Número do documento: 21060416284853400000007898232
Fls.: 622

ANEXO II – CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.

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Número do documento: 21060416284853400000007898232
Fls.: 623

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Fls.: 624

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ANEXO III – DOSIMETRIA DE RUÍDO

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Fls.: 631

CERVEJARIA PETRÓPOLIS 28
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2016 / 2017

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Fls.: 632

CERVEJARIA PETRÓPOLIS 29
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2016 / 2017

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2016 / 2017

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Fls.: 638

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


Norma Regulamentadora - NR 09 da Portaria 3.214/78

UNIDADE: SOUSA - PB

Vigência do Programa
27 de Outubro de 2017 a 26 de Outubro de 2018.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2017 / 2018

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Número do documento: 21060416284853400000007898219
Fls.: 639

Histórico de Revisões
Item Descrição Data
00 Emissão Inicial 27/10/2015
01 Revisão Anual 27/10/2016
02 Revisão Anual 27/10/2017

CERVEJARIA PETRÓPOLIS 2
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2017 / 2018

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ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 4
2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ............................................................................................. 4
3 OBJETIVOS............................................................................................................................. 4
4 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS ......................................................................................... 4
5 ESTRUTURA DO PPRA .......................................................................................................... 6
5.1 Metas e prioridades .......................................................................................................... 6
5.2 Estratégias e metodologia de ação ................................................................................... 6
5.3 Antecipação e Reconhecimento dos Riscos Ambientais ................................................... 7
5.3.1 Antecipação dos riscos .............................................................................................. 7
5.3.2 Reconhecimentos dos riscos ..................................................................................... 8
5.3.3 Avaliação quantitativa dos riscos ambientais ........................................................... 12
5.3.4 Instrumental a ser utilizado ...................................................................................... 13
5.3.5 Documentos De Referências ................................................................................... 13
5.3.6 Monitoramento dos níveis de exposição .................................................................. 13
5.4 Medidas de controle ....................................................................................................... 14
5.5 Medidas de Proteção Individuais e Coletivas Existentes ................................................. 14
6 CRONOGRAMA ANUAL........................................................................................................ 14
7 FORMAS DE REGISTRO, DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PPRA ............................... 15
8 VALIDADE, PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO PPRA .................................. 15
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................... 16
ANEXO I ....................................................................................................................................... 17
ANEXO II – CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS. ............ 19
ANEXO III – DOSIMETRIA DE RUÍDO ......................................... Erro! Indicador não definido.

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1 INTRODUÇÃO

Este programa apresenta o conjunto de ações e documentos que atendem à Norma


Regulamentadora - NR 09 da Portaria 3.214/78, que visa à preservação da saúde dos
colaboradores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência de
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho dos colaboradores.

2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Tabela 1. Identificação da Empresa


Razão Social CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A
R TEOTONIO FERREIRA DE ALMEIDA, 93, BAIRRO: JARDIM
Endereço
IRACEMA, CEP: 58.807080, SOUSA-PB
C.N.P.J. 73.410.326/0169-11

C.N.A.E 4635-4/02

Ramo de atividade Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante

Grau de Risco 02
Quantidade de
86
colaboradores

3 OBJETIVOS

Este Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA tem por objetivos, segundo na Norma
Regulamentadora nº 9 do Ministério do Trabalho:

 Preservar a saúde dos colaboradores através da antecipação, reconhecimento,


avaliação e controle de ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho;
 Informar aos funcionários sobre os riscos ambientais aos quais estão expostos no
desempenho de suas atividades;
 Garantir a salubridade em todos os ambientes de trabalho;
 Preservar a saúde e a integridade física dos colaboradores;
 Prevenir os possíveis riscos ocupacionais capazes de provocar doenças profissionais;
 Controlar os possíveis riscos ambientais detectados, capazes de causar danos à saúde
e bem estar no ambiente de trabalho;
 Assegurar a todos os funcionários os padrões adequados de saúde e bem estar no
desempenho de suas atividades;
 Proteger o meio ambiente e os recursos naturais;
 Subsidiar o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

4 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS

 Agentes Ambientais: São todos os agentes físicos, químicos, biológicos e


ergonômicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempos de exposição são capazes de causar danos à
saúde do trabalhador;
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Fls.: 642

 Agentes Físicos: Diversas formas de energia a que possam estar expostos os


colaboradores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,
radiações ionizantes e não ionizantes, bem como o infra-som e ultra-som;
 Agentes Químicos: Consideram-se as substâncias compostas ou produtos que
possam penetrar no organismo pela via respiratória, cutânea ou através da ingestão,
nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores;
 Agentes Biológicos: Consideram-se como agentes biológicos as bactérias, fungos,
bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros;
 Avaliação de Dose/ Pessoal: É a mensuração de contaminantes utilizando-se
aparelhos acoplados ao trabalhador e incorpora a variabilidade de concentrações dos
diversos momentos que compõe a jornada inteira ou amostra representativa dela e
deve ser realizada como indicativo de exposição real, geralmente expressa em MPT -
Média Ponderada pelo Tempo;
 Avaliação de Ponto: É a mensuração de contaminantes utilizando-se aparelhos
acoplados a um determinado ponto do ambiente e avalia concentrações da fonte, não
representando a exposição real, mas podendo ser realizada sempre que se quer
avaliar o potencial de emissão de uma fonte ou acompanhar essas emissões após
melhorias introduzidas ou outras situações;
 Avaliações Qualitativas: São verificações dos locais de trabalho visando identificar
aspectos não mensuráveis das exposições, contato com matérias primas, modos de
manuseio, formas de trabalho, aspectos de edificação, outros aspectos que possam
interferir nas condições gerais ou locais e determinarem modificações significativas das
exposições. Pode ser mensurado com base no conhecimento técnico das atividades a
serem realizadas e nos riscos envolvidos na mesma;
 Compressão: Contato prolongado ou repetido de determinado segmento corporal
contra estrutura rígida como gatilhos e cabos de ferramentas, quinas vivas, bordas de
mobiliários, empunhaduras, bancadas, etc. Podem resultar em afecções musculares,
esqueléticas, nervosas periféricas, denominadas de DORT – Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho;
 Criticidade: Grau de importância dada a um agente ambiental ou possibilidade de
evento acidentário em função da natureza e duração da exposição e da magnitude
esperada do dano, determinado sem considerar as medidas de proteção individual ou
coletiva existentes;
 Descrição da atividade: Principais tarefas desenvolvidas para alcançar os objetivos
da função, mencionando modos de trabalho, equipamentos e ferramentas utilizadas.
 Dose: É a relação entre o tempo de exposição a um determinado nível de pressão
sonora e o tempo permitido para exposição a este nível;
 Gases: São substâncias que estão no estado gasoso nas condições normais de
temperatura e pressão (760 mm Hg e 25ºC). Não têm forma e nem volume e tendem a
expandir-se indefinidamente. Exemplos: gás metano, gás sulfídrico, gás combustível,
etc. Podem intoxicar facilmente devido sua capacidade de difusão através do pulmão
ou causar irritações respiratórias sérias ou afetar as mucosas. Alguns gases podem
causar asfixia e morte por diminuição do teor de oxigênio disponível;
 Limites de Tolerância (LT): Limites abaixo dos quais a maior parte dos colaboradores
pode se expor sem sofrer efeitos adversos à saúde. Não devem ser utilizados como
linhas rígidas entre um ambiente saudável e um não saudável;
 Monitoramento: Processo periódico e sistemático da avaliação ambiental dos agentes
químicos e físicos no ambiente de trabalho, podendo ser individual ou ambiental.
 NR: Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego;
 Postura: Situação de trabalho que exija do corpo ou segmento corporal manutenção
do mesmo, sem apoio, contra a gravidade, ou seja, propicie necessidade de contração
estática prolongada ou sem pausas dos músculos. Acontece em maior ou menor grau
em todas as atividades, sendo particularmente crítica no trabalho sentado, sustentação
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Fls.: 643

de ferramentas, mobilização de pesos, etc. Resultam em afecções musculares,


esqueléticas, nervosas periféricas, denominadas de DORT – Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho;
 PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
 Repetitividade: Situação de trabalho em que haja repetição de um mesmo padrão de
movimento pelo corpo ou segmento corporal principalmente se em intervalos menores
que 1 segundo. Podem resultar em afecções musculares, esqueléticas, nervosas
periféricas, denominadas de DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho;
 Riscos ambientais: são os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos
ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e
tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador;
 Risco Potencial: Probabilidade de ocorrência de algum evento indesejado, no caso,
dano à saúde. Não há evidências concretas de que o problema esteja ocorrendo;
 Ruído: Energia sonora produzida por máquinas, equipamentos, ferramentas, veículos,
considerada a partir de 65 decibéis. Seu efeito à saúde é a perda auditiva, elevação de
pressão arterial, estresse psicológico, afecções endócrinas.

5 ESTRUTURA DO PPRA

Este PPRA contempla os seguintes itens:


 Metas e prioridades;
 Estratégias e metodologia de ação;
 Antecipação e reconhecimento dos riscos ambientais;
 Medidas de controle.

5.1 Metas e prioridades

A meta deste programa é manter os riscos ambientais que possam causar danos à saúde do
colaborador, dentro níveis aceitáveis e toleráveis através da implantação das medidas de controle
e gerenciamento dos riscos deste PPRA previstos no cronograma.
A prioridade deste PPRA é manter a integridade e saúde do trabalhador, obtida através de
treinamentos e conscientização sobre a importância dos aspectos de saúde, segurança e meio
ambiente.

5.2 Estratégias e metodologia de ação


A metodologia de ação adotada neste PPRA consiste nas seguintes etapas:
 Identificação dos riscos ambientais potenciais através da análise dos cargos e
atividades dos funcionários e análise do ambiente de trabalho;
 Determinação e localização das possíveis fontes geradoras através de visita “in loco” e
reconhecimento das instalações;
 Identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no
ambiente de trabalho;
 Identificação das funções e determinação do número de colaboradores expostos;
 Caracterização das atividades e do tipo da exposição;
 Obtenção de dados existentes na empresa indicativos de possível comprometimento
da saúde decorrente do trabalho nas instalações da mesma;
 Identificação dos possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados,
disponíveis na literatura técnica;
 Avaliação do grau de risco e criticidade;
 Proposição de medidas de controle a serem adotadas;
 Registros e divulgação dos resultados.
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5.3 Antecipação e Reconhecimento dos Riscos Ambientais

A antecipação e reconhecimento dos riscos foram realizados através da elaboração da matriz de


riscos ambientais apresentada a seguir, que define o risco em cada função/cargo e determina a
criticidade da exposição, formando grupos homogêneos de exposição.

5.3.1 Antecipação dos riscos

Considerando a característica das atividades a serem desenvolvidas pelos colaboradores da


CERVEJARIA, não estão previstas alterações nas instalações, métodos ou processos de trabalho
ou modificação dos já identificados neste PPRA durante a vigência. Caso haja qualquer alteração
num destes itens, o QSMA da CERVEJARIA deverá ser informada imediatamente para as devidas
reavaliações.
Foram adotados os seguintes critérios para a elaboração das Matrizes de Riscos conforme os
quadros a seguir:

Quadro 1. – Magnitude da exposição em função da probabilidade da ocorrência


Magnitude da Abaixo do nível de Entre o nível de ação e o Acima do Limite de
exposição ação Limite de Tolerância Tolerância

Probabilidade Baixa Média Alta

Quadro 2. – Magnitude da lesão em função do dano


Sem lesão ou lesão Incapacidade
Lesão irreversível de
Magnitude da lesão pequena e permanente ou
moderada gravidade
reversível Morte
Dano Baixo Médio Alto

A partir da classificação da probabilidade e dano de exposição, chegou-se a classificação da


classe do risco conforme matriz abaixo:

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Quadro 3. – Nível de criticidade em função da probabilidade e dano

Probabilidade Dano

B M A

B I I II

M I II II

A II II III

Classe de Risco:
I – Baixo
II – Moderado
III – Crítico

Após determinado o nível de criticidade foram recomendadas as prioridades e ações abaixo:

Quadro 4. – Interpretação dos níveis de criticidade


Criticidade Prioridade Ação

I Baixa Avaliação

II Média Avaliação/ Controle

III Alta Exposição Proibida

A avaliação e controle serão analisados através do reconhecimento dos riscos identificados


conforme as características do ambiente de trabalho que o colaborador estará exposto.

5.3.2 Reconhecimentos dos riscos

As fontes geradoras dos riscos ambientais foram identificadas conforme as características do


ambiente de trabalho:

 Escritório
 Área operacional (distribuição).

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A seguinte tabela apresenta os agentes de risco identificados e os efeitos à saúde do colaborador:

Tabela 1. Agentes de riscos e os efeitos à saúde do trabalhador


AGENTES EFEITOS À SAÚDE

Riscos Físicos

Não identificado

Riscos Químicos

Não identificado

Riscos Biológicos

Não identificado

Observações:

- Os conferentes realizam trabalhos no interior da câmara fria, mas pelo curto espaço de tempo,
que caracteriza exposição eventual, o risco não é digno de nota.

- A utilização do produto químico denominado disolvan, utilizados no processo de limpeza das


serpentinas, pela característica do produto e utilização fracionada, não caracteriza risco
ocupacional.

CERVEJARIA PETRÓPOLIS 9
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Tabela 2 Descrição de atividades x GHE


Função - GHE A Qtde Descrição de função
Realizar atividades de carregamento e descarregamento de cargas durante a
rota de vendas e no interior do galpão bem como efetuara classificação de
AJUDANTE DISTRIBUICAO 27 garrafas vazias recebidas pela UND, separando aquelas que apresentarem
imperfeições e que não servem para envasamento, em conformidade com os
procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Prestar suporte a gerência regional de operações e vendas do autosserviço,
ANALISTA VENDAS 02 analisando e copilando relatórios e indicadores comerciais, em conformidades
com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Realizar rotinas da área financeira , garantindo a efetivação dos pagamentos
ANALISTA FINANCEIRO 01 bem como o fechamento diário das operações financeiras em conformidade
com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis
Possibilitar que os usuários da Empresa disponham de equipamentos
de microinformática e de rede de teleinformática em condições de
uso, responsabilizando-se pela assistência técnica, manutenção
ASSISTENTE SUPORTE TECNICO 01 preventiva e corretiva dos equipamentos, assim como dar apoio na
detecção e solução de problemas que envolvam Banco de Dados, visando a
melhor performance do ambiente operacional e a rápida
identificação e solução de eventuais problemas.
Executar trabalhos compatíveis com o programa Jovem Aprendiz relacionados a
atividades teóricas e práticas na sua área de atuação, sob orientação direta da
APRENDIZ ADMINISTRATIVO 01
empresa e entidade qualificada formadora em formação técnico profissional,
excetuando nível de escolaridade técnica e superior.
Executar serviços gerais na empresa relativos a conservação predial, limpeza,
AUXILIAR SERVICOS GERAIS 01 jardinagem, entre outros em conformidade com os procedimentos
estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Prestar suporte administrativo as atividades relacionadas a
gestão de pessoas tais como: folha de pagamento, cargos e
salários, benefícios, recrutamento e seleção, treinamento e
ASSISTENTE RECURSOS HUMANOS 01
desenvolvimento, entre outros, em conformidade com legislação
trabalhista, convenção coletiva de trabalho vigentes e
procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Operar o caixa da UND, conferindo as importâncias bem como canhotos de
CAIXA 02 notas fiscais recebidos pelos Motoristas em conformidade com os
procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Executar atividades de controle de estoque dos produtos comercializados pela
UND, acompanhando a movimentação (entrada e saída), conferindo as cargas
CONFERENTE 05
recebidas de produto bem como acompanhando o carregamento em
conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Coordenar a logística de distribuição nas UNDS para garantir a qualidade da
entrega dos produtos comercializados pela empresa em todos os pontos de
COORDENADOR DE LOGISTICA 01 vendas (PDV’s), manutenção dos estoques, melhoria da organização do pátio de
vasilhames vazios e afins em conformidade com os procedimentos
estabelecidos

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Número do documento: 21060416284853400000007898219
Fls.: 648

Função - GHE A Qtde Descrição de função


Gerenciar e monitorar todos os processos de uma Revenda, conforme normas e
GERENTE GERAL DA UNIDADE 01 procedimentos estabelecidos, assegurando o cumprimento das metas, bem
como aumentar a participação de vendas no mercado.
Dirigir caminhão da Revenda para efetuar entregas de produtos
comercializados pela empresa (cervejas, refrigerantes, água ou
bebidas quentes) nos pontos de vendas (clientes), efetuando as
entregas, recolhendo os vasilhames vazios, recebendo os valores
MOTORISTA 16
constantes nas notas fiscais, guardando-os no cofre do caminhão e
entregando ao Caixa da Revenda após retorno a Revenda, baseado em
orientações recebidas, normas e procedimentos determinados pela
Revenda.
Operar empilhadeira internamente na Revenda, efetuando o
descarregamento de cargas de produtos comercializados pela
Revenda, a arrumação dos estoques de produtos no galpão e de
vasilhames vazios no pátio, bem como efetuar o carregamento
OPERADOR EMPILHADEIRA 04
interno de cargas de produtos nos caminhões para entregas aos
clientes e de vasilhames vazios para envio para envasamento, seguindo
instruções recebidas e procedimentos internos
determinados pela Revenda.
Promover os produtos comercializados pela empresa, organizando a exposição
PROMOTOR VENDAS 01 e a rotatividade em pontos de vendas de acordo com layout e procedimentos
estabelecidos.
Supervisionar a equipe de vendas atuante no Mercado Frio, orientando e
SUPERVISOR VENDAS 02 controlando suas atividades e desempenho em conformidade com os
procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Efetuar vendas de produtos comercializados pela revenda, através de visitas
VENDEDOR 20 regulares nos pontos de vendas (PDV's), bem como captação de novos clientes
em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

A seguir é apresentada a matriz de risco resumida elaboradas de acordo com o GHE - Grupo
Homogêneo de Exposição, agentes e grau de risco.

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Número do documento: 21060416284853400000007898219
Fls.: 649

Tabela 3 Matriz de risco por GHE


Riscos Riscos
Riscos Físicos
Químicos Biológicos

GHE

Não identificado

Não identificado

Não identificado
A N/A N/A N/A

Legenda:
Grupo Homogêneo de Exposição - GHE
N/A – Não Aplicável

5.3.3 Avaliação quantitativa dos riscos ambientais

Os riscos ambientais deverão ser mantidos dentro de limites considerados toleráveis, os quais
contribuem para um melhor conforto dos postos de trabalho e controle dos efeitos à saúde, são
eles:
 Ruído:
 80 dB(A) para nível de ação conforme NHO-01 da funda centro. e 85 dB(A) para 8
(oito) horas de exposição ao ruído contínuo ou intermitente diária, conforme NR-15,
anexo n.° 1, 45-65 dB em relação ao conforto acústico para salas de computadores,
conforme NBR-10.152:1987.

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Fls.: 650

5.3.4 Instrumental a ser utilizado

As avaliações de ruído foram conduzidas utilizando-se de dosímetro e/ou decibelimetro de ruído


conforme certificado de calibração em anexo. As avaliações foram realizadas de forma pontual
para se determinar a necessidade ou não de levantamento dosimétrico.

5.3.5 Documentos De Referências

 Portaria SSST n°25 de 29/12/1994. Altera a redação da NR 5, NR 9 e NR 16;


 Portaria MTE - Ministério do Trabalho e Emprego - n° 3.214 de 08/06/1978;
 Norma Regulamentadora n.° 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
 Norma Regulamentadora n.° 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
 Norma Regulamentadora n.° 15 – Atividades e Operações Insalubres;
 Lei n°6.514 de 22/12/1977. Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do
Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho;
 Normas técnicas e metodologias de monitoramento de agentes de riscos ocupacionais
da FUNDACENTRO-BRASIL, ACGIH-EUA E NIOSH-EUA.

5.3.6 Monitoramento dos níveis de exposição

As medições realizadas e seu monitoramento deverão ser realizados anualmente, conforme de


cronograma de ações que consta neste programa.

Tabela 4 Avaliações Ambientais


AVALIAÇÕES AMBIENTAIS

NÍVEIS DE RUÍDO
LOCAL AVALIADO AVALIADO MÁXIMA TIPO/TEMPO DE
dB(A) EXPOSIÇÃO DIÁRIA EXPOSIÇÃO
Transporte 66.2 8 horas Habitual
Financeiro 62.5 8 horas Habitual
Fiscal 60 8 horas Habitual
Recursos Humanos 66.4 8 horas Habitual
Comercial 62.9 8 horas Habitual
Infra Estrutura 61.1 8 horas Habitual
Manutenção Predial 63.5 8 horas Habitual
Estoque 65 8 horas Habitual
Planejamento e Distribuição 65.2 8 horas Habitual
Gerência Geral 62.4 8 horas Habitual
Motorista 66.6 8 horas Habitual
Operador de empilhadeira 77.7 8 horas Habitual
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Fls.: 651

5.4 Medidas de controle

As medidas necessárias para a minimização e controle dos riscos ambientais são apresentadas a
seguir. A CERVEJARIA é responsável pela implantação das medidas de controles indicadas no
quadro abaixo.

Tabela 5 Medidas de controle conforme o tipo de risco e agente


Risco Agente Medida de Controle

Físico Não identificado

Químico Não identificado

Biológicos Não identificado

5.5 Medidas de Proteção Individuais e Coletivas Existentes

São equipamentos de proteção utilizados para neutralização dos agentes ambientais ou para
prevenção de acidentes bem como medidas de ordem geral ou administrativa que visam diminuir
a possibilidade de exposição aos agentes ambientais.

EPI’S: Todos os equipamentos estão a disposição dos colaboradores, a troca e/ou substituição
será feita quando houver saturação, perda, ou estiver danificado.

Os controles médicos de saúde encontram-se detalhados no Programa de Controle Médico de


Saúde Ocupacional – PCMSO, e vem sendo executados pela Unimed.

6 CRONOGRAMA ANUAL

O cronograma de atividades de controle foi definido a partir da priorização dos riscos conforme a
matriz, estabelecendo-se metas, prazos e responsabilidades na execução. No anexo II se
encontra o modelo da ficha de controle do cronograma sobre os riscos ambientais.

A seguir apresenta-se o cronograma de implantação das medidas de controle dos riscos


ambientais.

2017/2018
Ação
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Divulgar o PPRA aos
colaboradores e/ou CIPA X
(se houver)
Treinamento sobre uso de
No admissional, sempre que necessário
EPI
Revisão Anual do PPRA X

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Fls.: 652

7 FORMAS DE REGISTRO, DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PPRA

Deverão ser mantidos arquivados, os seguintes documentos de registro:

 Formulário de registro de EPI;


 Registro dos treinamentos com lista de participantes;
 Registro de ocorrências de acidentes/ CAT;
 Relatórios de auditorias internas;
 Outros.

Este PPRA e todas as formas de registro deverão ficar disponibilizadas a todos os interessados e
sujeitos a auditoria, sendo mantidas arquivadas conforme NR-9, por no mínimo 20 (vinte) anos.

Todos os colaboradores são responsáveis pelo cumprimento dos estipulados neste programa,
cabendo ao responsável pelo programa, acompanhar o cumprimento das medidas de controle.

Este PPRA deverá ser implantado e divulgado junto a todos os colaboradores da CERVEJARIA,
conforme cronograma apresentado, devendo programar as atividades de revisão e manutenção
deste PPRA.

8 VALIDADE, PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO PPRA

Este PPRA é válido por um período de um ano, a contar da data de emissão deste documento,
devendo, após esse período, passar por uma avaliação global, conforme item 9.2.1 da NR-9.

O PPRA poderá passar por avaliação do seu desenvolvimento e ajustes necessários nas
seguintes situações:

 Quando um colaborador apresentar proposta de modificação;


 Quando houver alteração da atividade do colaborador;
 Quando houver alteração das fontes geradoras de riscos;
 Outras modificações ou alterações que possam afetar a saúde e a integridade dos
colaboradores.

Este PPRA deverá ser avaliado através de auditorias periódicas que consistirá na verificação de
“não-conformidades” de forma a garantir a preservação da saúde e integridade dos colaboradores.
A cada auditoria deverá ser elaborado um relatório com ações corretivas e conclusivas,
implementar as ações e acompanhar a correção das “não-conformidades”.

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Fls.: 653

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Entendemos que, independentemente do estabelecido na legislação em vigor, a existência de


colaboradores devidamente preparados e que possam desenvolver atividades que previnam a
ocorrência de acidentes, doenças de origem ocupacional ou simplesmente que, objetivem
melhorar as condições de trabalho não só trará ganhos na qualidade de vida dos colaboradores,
mas também contribuirá para uma maior produtividade e melhoria da qualidade dos serviços
prestados pela empresa.

São Paulo, 27 de outubro de 2017.

Programa elaborado pela Unimed do Brasil - SOU:

_____________________________
Paulo Adriano Salamoni
Técnico de Segurança do Trabalho
MTE. SP/017188.3

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Fls.: 654

ANEXO I

PLANILHAS DE RECONHECIMENTO, IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS.

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Número do documento: 21060416284853400000007898219
Fls.: 655

LEVANTAMENTO AMBIENTAL

ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS

Empresa: CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A

GHE: A Número de empregados no GHE: 86

Principais Medidas de
Grau de risco LT/ Possíveis
Tipo Fator de risco fontes Trajetória Tipo exposição controle
Concentração danos a saúde
geradoras existentes

Q Não há risco ocupacional específico

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Fls.: 656

ANEXO II – CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.

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ANEXO III
DOSIMETRIA DE RUÍDO

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CERVEJARIA PETRÓPOLIS 33
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2017 / 2018

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


Norma Regulamentadora - NR 09 da Portaria 3.214/78

UNIDADE: SOUSA - PB

Vigência do Programa
27 de Outubro de 2018 a 26 de Outubro de 2019.

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Histórico de Revisões
Item Descrição Data
00 Emissão Inicial 27/10/2015
01 Revisão Anual 27/10/2016
02 Revisão Anual 27/10/2017
03 Revisão Anual 27/10/2018

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ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................................4

2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ...................................................................................................................4

3 OBJETIVOS .............................................................................................................................................4

4 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS ................................................................................................................4

5 ESTRUTURA DO PPRA ...............................................................................................................................6

5.1 Metas e prioridades ..........................................................................................................................6

5.2 Estratégias e metodologia de ação .....................................................................................................6

5.3 Antecipação e Reconhecimento dos Riscos Ambientais ..........................................................................7

5.3.1 Antecipação dos riscos ..............................................................................................................7

5.3.2 Reconhecimentos dos riscos .......................................................................................................8

5.3.3 Avaliação quantitativa dos riscos ambientais .............................................................................. 15

5.3.4 Instrumental a ser utilizado ..................................................................................................... 16

5.3.5 Documentos De Referências ..................................................................................................... 16

5.3.6 Monitoramento dos níveis de exposição ..................................................................................... 16

5.4 Medidas de controle........................................................................................................................ 17

5.5 Medidas de Proteção Individuais e Coletivas Existentes ....................................................................... 17

6 CRONOGRAMA ANUAL ............................................................................................................................ 17

7 FORMAS DE REGISTRO, DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PPRA ................................................................. 18

8 VALIDADE, PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO PPRA .................................................................. 18

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................ 19

ANEXO I ....................................................................................................................................................... 20

ANEXO II – CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS. ..................................... 25

ANEXO III..................................................................................................................................................... 32

DOSIMETRIA DE RUÍDO ................................................................................................................................. 32

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1 INTRODUÇÃO

Este programa apresenta o conjunto de ações e documentos que atendem à Norma


Regulamentadora - NR 09 da Portaria 3.214/78, que visa à preservação da saúde dos
colaboradores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência de
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho dos colaboradores.

2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Tabela 1. Identificação da Empresa


Razão Social CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A
R TEOTONIO FERREIRA DE ALMEIDA, 93, BAIRRO: JARDIM
Endereço
IRACEMA, CEP: 58.807080, SOUSA-PB
C.N.P.J. 73.410.326/0169-11

C.N.A.E 4635-4/02

Ramo de atividade Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante

Grau de Risco 02
Quantidade de
79
colaboradores

3 OBJETIVOS

Este Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA tem por objetivos, segundo na Norma
Regulamentadora nº 9 do Ministério do Trabalho:

• Preservar a saúde dos colaboradores através da antecipação, reconhecimento,


avaliação e controle de ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho;
• Informar aos funcionários sobre os riscos ambientais aos quais estão expostos no
desempenho de suas atividades;
• Garantir a salubridade em todos os ambientes de trabalho;
• Preservar a saúde e a integridade física dos colaboradores;
• Prevenir os possíveis riscos ocupacionais capazes de provocar doenças profissionais;
• Controlar os possíveis riscos ambientais detectados, capazes de causar danos à saúde
e bem estar no ambiente de trabalho;
• Assegurar a todos os funcionários os padrões adequados de saúde e bem estar no
desempenho de suas atividades;
• Proteger o meio ambiente e os recursos naturais;
• Subsidiar o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

4 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS

• Agentes Ambientais: São todos os agentes físicos, químicos, biológicos e


ergonômicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempos de exposição são capazes de causar danos à
saúde do trabalhador;
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• Agentes Físicos: Diversas formas de energia a que possam estar expostos os


colaboradores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,
radiações ionizantes e não ionizantes, bem como o infra-som e ultra-som;
• Agentes Químicos: Consideram-se as substâncias compostas ou produtos que
possam penetrar no organismo pela via respiratória, cutânea ou através da ingestão,
nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores;
• Agentes Biológicos: Consideram-se como agentes biológicos as bactérias, fungos,
bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros;
• Avaliação de Dose/ Pessoal: É a mensuração de contaminantes utilizando-se
aparelhos acoplados ao trabalhador e incorpora a variabilidade de concentrações dos
diversos momentos que compõe a jornada inteira ou amostra representativa dela e
deve ser realizada como indicativo de exposição real, geralmente expressa em MPT -
Média Ponderada pelo Tempo;
• Avaliação de Ponto: É a mensuração de contaminantes utilizando-se aparelhos
acoplados a um determinado ponto do ambiente e avalia concentrações da fonte, não
representando a exposição real, mas podendo ser realizada sempre que se quer
avaliar o potencial de emissão de uma fonte ou acompanhar essas emissões após
melhorias introduzidas ou outras situações;
• Avaliações Qualitativas: São verificações dos locais de trabalho visando identificar
aspectos não mensuráveis das exposições, contato com matérias primas, modos de
manuseio, formas de trabalho, aspectos de edificação, outros aspectos que possam
interferir nas condições gerais ou locais e determinarem modificações significativas das
exposições. Pode ser mensurado com base no conhecimento técnico das atividades a
serem realizadas e nos riscos envolvidos na mesma;
• Compressão: Contato prolongado ou repetido de determinado segmento corporal
contra estrutura rígida como gatilhos e cabos de ferramentas, quinas vivas, bordas de
mobiliários, empunhaduras, bancadas, etc. Podem resultar em afecções musculares,
esqueléticas, nervosas periféricas, denominadas de DORT – Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho;
• Criticidade: Grau de importância dada a um agente ambiental ou possibilidade de
evento acidentário em função da natureza e duração da exposição e da magnitude
esperada do dano, determinado sem considerar as medidas de proteção individual ou
coletiva existentes;
• Descrição da atividade: Principais tarefas desenvolvidas para alcançar os objetivos
da função, mencionando modos de trabalho, equipamentos e ferramentas utilizadas.
• Dose: É a relação entre o tempo de exposição a um determinado nível de pressão
sonora e o tempo permitido para exposição a este nível;
• Gases: São substâncias que estão no estado gasoso nas condições normais de
temperatura e pressão (760 mm Hg e 25ºC). Não têm forma e nem volume e tendem a
expandir-se indefinidamente. Exemplos: gás metano, gás sulfídrico, gás combustível,
etc. Podem intoxicar facilmente devido sua capacidade de difusão através do pulmão
ou causar irritações respiratórias sérias ou afetar as mucosas. Alguns gases podem
causar asfixia e morte por diminuição do teor de oxigênio disponível;
• Limites de Tolerância (LT): Limites abaixo dos quais a maior parte dos colaboradores
pode se expor sem sofrer efeitos adversos à saúde. Não devem ser utilizados como
linhas rígidas entre um ambiente saudável e um não saudável;
• Monitoramento: Processo periódico e sistemático da avaliação ambiental dos agentes
químicos e físicos no ambiente de trabalho, podendo ser individual ou ambiental.
• NR: Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego;
• Postura: Situação de trabalho que exija do corpo ou segmento corporal manutenção
do mesmo, sem apoio, contra a gravidade, ou seja, propicie necessidade de contração
estática prolongada ou sem pausas dos músculos. Acontece em maior ou menor grau
em todas as atividades, sendo particularmente crítica no trabalho sentado, sustentação
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Fls.: 688

de ferramentas, mobilização de pesos, etc. Resultam em afecções musculares,


esqueléticas, nervosas periféricas, denominadas de DORT – Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho;
• PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
• Repetitividade: Situação de trabalho em que haja repetição de um mesmo padrão de
movimento pelo corpo ou segmento corporal principalmente se em intervalos menores
que 1 segundo. Podem resultar em afecções musculares, esqueléticas, nervosas
periféricas, denominadas de DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho;
• Riscos ambientais: são os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos
ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e
tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador;
• Risco Potencial: Probabilidade de ocorrência de algum evento indesejado, no caso,
dano à saúde. Não há evidências concretas de que o problema esteja ocorrendo;
• Ruído: Energia sonora produzida por máquinas, equipamentos, ferramentas, veículos,
considerada a partir de 65 decibéis. Seu efeito à saúde é a perda auditiva, elevação de
pressão arterial, estresse psicológico, afecções endócrinas.

5 ESTRUTURA DO PPRA

Este PPRA contempla os seguintes itens:


• Metas e prioridades;
• Estratégias e metodologia de ação;
• Antecipação e reconhecimento dos riscos ambientais;
• Medidas de controle.

5.1 Metas e prioridades

A meta deste programa é manter os riscos ambientais que possam causar danos à saúde do
colaborador, dentro níveis aceitáveis e toleráveis através da implantação das medidas de controle
e gerenciamento dos riscos deste PPRA previstos no cronograma.
A prioridade deste PPRA é manter a integridade e saúde do trabalhador, obtida através de
treinamentos e conscientização sobre a importância dos aspectos de saúde, segurança e meio
ambiente.

5.2 Estratégias e metodologia de ação


A metodologia de ação adotada neste PPRA consiste nas seguintes etapas:
• Identificação dos riscos ambientais potenciais através da análise dos cargos e
atividades dos funcionários e análise do ambiente de trabalho;
• Determinação e localização das possíveis fontes geradoras através de visita “in loco” e
reconhecimento das instalações;
• Identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no
ambiente de trabalho;
• Identificação das funções e determinação do número de colaboradores expostos;
• Caracterização das atividades e do tipo da exposição;
• Obtenção de dados existentes na empresa indicativos de possível comprometimento
da saúde decorrente do trabalho nas instalações da mesma;
• Identificação dos possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados,
disponíveis na literatura técnica;
• Avaliação do grau de risco e criticidade;
• Proposição de medidas de controle a serem adotadas;
• Registros e divulgação dos resultados.
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Fls.: 689

5.3 Antecipação e Reconhecimento dos Riscos Ambientais

A antecipação e reconhecimento dos riscos foram realizados através da elaboração da matriz de


riscos ambientais apresentada a seguir, que define o risco em cada função/cargo e determina a
criticidade da exposição, formando grupos homogêneos de exposição.

5.3.1 Antecipação dos riscos

Considerando a característica das atividades a serem desenvolvidas pelos colaboradores da


CERVEJARIA, não estão previstas alterações nas instalações, métodos ou processos de trabalho
ou modificação dos já identificados neste PPRA durante a vigência. Caso haja qualquer alteração
num destes itens, o QSMA da CERVEJARIA deverá ser informada imediatamente para as devidas
reavaliações.
Foram adotados os seguintes critérios para a elaboração das Matrizes de Riscos conforme os
quadros a seguir:

Quadro 1. – Magnitude da exposição em função da probabilidade da ocorrência


Magnitude da Abaixo do nível de Entre o nível de ação e o Acima do Limite de
exposição ação Limite de Tolerância Tolerância

Probabilidade Baixa Média Alta

Quadro 2. – Magnitude da lesão em função do dano


Sem lesão ou lesão Incapacidade
Lesão irreversível de
Magnitude da lesão pequena e permanente ou
moderada gravidade
reversível Morte
Dano Baixo Médio Alto

A partir da classificação da probabilidade e dano de exposição, chegou-se a classificação da


classe do risco conforme matriz abaixo:

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Fls.: 690

Quadro 3. – Nível de criticidade em função da probabilidade e dano

Probabilidade Dano

B M A

B I I II

M I II II

A II II III

Classe de Risco:
I – Baixo
II – Moderado
III – Crítico

Após determinado o nível de criticidade foram recomendadas as prioridades e ações abaixo:

Quadro 4. – Interpretação dos níveis de criticidade


Criticidade Prioridade Ação

I Baixa Avaliação

II Média Avaliação/ Controle

III Alta Exposição Proibida

A avaliação e controle serão analisados através do reconhecimento dos riscos identificados


conforme as características do ambiente de trabalho que o colaborador estará exposto.

5.3.2 Reconhecimentos dos riscos

As fontes geradoras dos riscos ambientais foram identificadas conforme as características do


ambiente de trabalho:

• Escritório
• Área operacional (distribuição).

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Fls.: 691

A seguinte tabela apresenta os agentes de risco identificados e os efeitos à saúde do colaborador:

Tabela 1. Agentes de riscos e os efeitos à saúde do trabalhador


AGENTES EFEITOS À SAÚDE

Riscos Físicos

Não identificado

Riscos Químicos

Não identificado

Riscos Biológicos

Não identificado

Observações:

- Os conferentes realizam trabalhos no interior da câmara fria, mas pelo curto espaço de tempo,
que caracteriza exposição eventual, o risco não é digno de nota.

- A utilização do produto químico denominado disolvan, utilizados no processo de limpeza das


serpentinas, pela característica do produto e utilização fracionada, não caracteriza risco
ocupacional.

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Fls.: 692

Tabela 2 Descrição de atividades x GHE


Unidade: SOUSA

Setor Cargo Nº de Funcionários

Nº de Funcionários

GHE: - GHE A Masc.: 32 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 32


Descrição Atividade
Carregar e descarregar os caminhões de entrega, realizar conferência e reposição dos produtos nos clientes.

Setor: ARMAZEM
Nº de Funcionários
Cargo: AJUDANTE DISTRIBUICAO Masc.: 4 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 4
Descrição Detalhada: Realizar atividades de carregamento e descarregamento de cargas durante a rota de vendas e no
interior do galpão bem como efetuar a classificação de garrafas vazias recebidas pela UND, separando aquelas que
apresentarem imperfeições e que não servem para envasamento, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo
Grupo Petrópolis.
Nº de Funcionários
Cargo: CONFERENTE Masc.: 4 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 4
Descrição Detalhada: Executar atividades de controle de estoque dos produtos comercializados pela UND, acompanhando a
movimentação (entrada e saída), conferindo as cargas recebidas de produto bem como acompanhando o carregamento em
conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

Setor: TRANSPORTE
Nº de Funcionários
Cargo: AJUDANTE DISTRIBUICAO Masc.: 24 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 24
Descrição Detalhada: Realizar atividades de carregamento e descarregamento de cargas durante a rota de vendas e no
interior do galpão bem como efetuar a classificação de garrafas vazias recebidas pela UND, separando aquelas que
apresentarem imperfeições e que não servem para envasamento, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo
Grupo Petrópolis.

Especificação dos Riscos - GHE: GHE A

Agente Não há risco ocupacional específico - Grupo Inespecíficos

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Fls.: 693

Nº de Funcionários

GHE: - GHE C Masc.: 19 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 19


Descrição Atividade
Cargos relacionados a vendas, supervisão e controle de qualidade no atendimento ao cliente, bem como captação de novos
clientes em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

Setor: COMERCIAL
Nº de Funcionários
Cargo: SUPERVISOR VENDAS Masc.: 2 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 2
Descrição Detalhada: Supervisionar a equipe de vendas atuante no Mercado Frio, orientando e controlando suas atividades e
desempenho em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Nº de Funcionários
Cargo: VENDEDOR Masc.: 15 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 15
Descrição Detalhada: Atuar em conjunto com a área comercial da UND em ações de merchandising, acompanhando
vendedores na rota e verificando a alocação de materiais leves e pesados em PDVS, participando de eventos e atuando em
demais ações de promoção, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

Setor: EXECUCAO AS
Nº de Funcionários
Cargo: PROMOTOR VENDAS AS Masc.: 2 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 2
Descrição Detalhada: Atuar em conjunto com a área comercial da UND em ações de merchandising, acompanhando
vendedores na rota e verificando a alocação de materiais leves e pesados em PDVS, participando de eventos e atuando em
demais ações de promoção, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

Especificação dos Riscos - GHE: GHE C

Agente Não há risco ocupacional específico Grupo Inespecíficos

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Fls.: 694

Nº de Funcionários

GHE: - GHE D Masc.: 18 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 18


Descrição Atividade
Dirigir veículos da empresa, efetuar entregas de produtos comercializados pela empresa, operar empilhadeira internamente na
Revenda, efetuando o descarregamento de cargas de produtos comercializados pela Revenda, a arrumação dos estoques de
produtos no galpão, efetuar o carregamento interno de cargas de produtos nos caminhões para entregas aos clientes e de
vasilhames vazios para envio para envasamento, seguindo instruções recebidas e procedimentos internos determinados pela
Revenda.

Setor: ARMAZEM
Nº de Funcionários
Cargo: OPERADOR EMPILHADEIRA Masc.: 3 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 3
Descrição Detalhada: Realizar atividades de carregamento e descarregamento de cargas durante a rota de vendas e no
interior do galpão bem como efetuar a classificação de garrafas vazias recebidas pela UND, separando aquelas que
apresentarem imperfeições e que não servem para envasamento, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo
Grupo Petrópolis.

Setor: TRANSPORTE
Nº de Funcionários
Cargo: MOTORISTA Masc.: 15 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 15
Descrição Detalhada: Executar atividades de controle de estoque dos produtos comercializados pela UND, acompanhando a
movimentação (entrada e saída), conferindo as cargas recebidas de produto bem como acompanhando o carregamento em
conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

Especificação dos Riscos - GHE: GHE D

Agente Não há risco ocupacional específico Grupo Inespecíficos

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Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 695

Nº de Funcionários

GHE: - GHE E Masc.: 7 Fem.: 3 Menor: 1 Total: 10


Descrição Atividade
Serviços administrativos

Setor: ADMINISTRATIVO
Nº de Funcionários
Cargo: APRENDIZ ADMINISTRATIVO Masc.: 2 Fem.: 0 Menor: 1
Total: 2
Descrição Detalhada: Executar trabalhos compatíveis com o programa Jovem Aprendiz relacionados a atividades teóricas e
práticas na sua área de atuação, sob orientação direta da empresa e entidade qualificada formadora em formação técnico
profissional, excetuando nível de escolaridade técnica e superior.

Setor: ARMAZEM
Nº de Funcionários
Cargo: COORDENADOR LOGISTICA Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 1
Descrição Detalhada: Executar atividades de controle de estoque dos produtos comercializados pela UND, acompanhando a
movimentação (entrada e saída), conferindo as cargas recebidas de produto bem como acompanhando o carregamento em
conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

Setor: COMERCIAL
Nº de Funcionários
Cargo: ASSISTENTE VENDAS Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 1
Descrição Detalhada: Faturar produtos e materiais de merchandising, emitindo boletos, notas fiscais e duplicatas, atualizando
tabelas de preços bem como organizando e entregando documentação no estoque em conformidade com normas e
procedimentos estabelecidos.

Setor: FINANCEIRO
Nº de Funcionários
Cargo: ANALISTA FINANCEIRO Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 1
Descrição Detalhada: Prestar assistência as atividades do setor financeiro em lançamentos de contas e outros documentos em
conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.
Nº de Funcionários
Cargo: CAIXA Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0
Total: 1
Descrição Detalhada: Executar serviços gerais na empresa relativos a conservação predial e, conformidade com os
procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

Setor: GER. GERAL


Nº de Funcionários
Cargo: GERENTE GERAL UNIDADE Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 1
Descrição Detalhada: Supervisionar a equipe de vendas atuante no Mercado Frio, orientando e controlando suas atividades e
desempenho em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

Setor: INFRA-ESTRUTURA
Nº de Funcionários
Cargo: ASSISTENTE FATURAMENTO Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 1
Descrição Detalhada: Possibilitar que os usuários da Empresa disponham de equipamentos de microinformática e de rede de
teleinformática em condições de uso, responsabilizando-se pela assistência técnica, manutenção preventiva e corretiva dos
equipamentos, assim como dar apoio na detecção e solução de problemas que envolvam Banco de Dados, visando a melhor
performance do ambiente operacional e a rápida identificação e solução de eventuais problemas.

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Fls.: 696

Setor: MANUTENCAO PREDIAL


Nº de Funcionários
Cargo: AUXILIAR SERVICOS GERAIS Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0
Total: 1
Descrição Detalhada: Executar serviços gerais na empresa relativos a conservação predial e, conformidade com os
procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

Setor: REC HUMANOS


Nº de Funcionários
Cargo: ANALISTA RECURSOS HUMANOS Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0
Total: 1
Descrição Detalhada: Prestar suporte administrativo as atividades relacionadas a gestão de pessoas tais como: folha de
pagamento, cargos e salários, benefícios, recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, entre outros, em
conformidade com legislação trabalhista, convenção coletiva de trabalho vigentes e procedimentos estabelecidos pelo Grupo
Petrópolis.

Especificação dos Riscos - GHE: GHE E

Agente Não há risco ocupacional específico - Grupo Inespecíficos

Total de Funcionários
Masculino Feminino Menor Total

Funcionários 76 3 1 79

A seguir é apresentada a matriz de risco resumida elaboradas de acordo com o GHE - Grupo
Homogêneo de Exposição, agentes e grau de risco.

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Fls.: 697

Tabela 3 Matriz de risco por GHE


Riscos Riscos
Riscos Físicos
Químicos Biológicos

GHE

Não identificado

Não identificado

Não identificado
A N/A N/A N/A

C N/A N/A N/A

D N/A N/A N/A

E N/A N/A N/A

Legenda:
Grupo Homogêneo de Exposição - GHE
N/A – Não Aplicável

5.3.3 Avaliação quantitativa dos riscos ambientais

Os riscos ambientais deverão ser mantidos dentro de limites considerados toleráveis, os quais
contribuem para um melhor conforto dos postos de trabalho e controle dos efeitos à saúde, são
eles:
• Ruído:
• 80 dB(A) para nível de ação conforme NHO-01 da funda centro. e 85 dB(A) para 8
(oito) horas de exposição ao ruído contínuo ou intermitente diária, conforme NR-15,
anexo n.° 1, 45-65 dB em relação ao conforto acústico para salas de computadores,
conforme NBR-10.152:1987.

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Fls.: 698

5.3.4 Instrumental a ser utilizado

As avaliações de ruído foram conduzidas utilizando-se de dosímetro e/ou decibelimetro de ruído


conforme certificado de calibração em anexo. As avaliações foram realizadas de forma pontual
para se determinar a necessidade ou não de levantamento dosimétrico.

5.3.5 Documentos De Referências

• Portaria SSST n°25 de 29/12/1994. Altera a redação da NR 5, NR 9 e NR 16;


• Portaria MTE - Ministério do Trabalho e Emprego - n° 3.214 de 08/06/1978;
• Norma Regulamentadora n.° 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
• Norma Regulamentadora n.° 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
• Norma Regulamentadora n.° 15 – Atividades e Operações Insalubres;
• Lei n°6.514 de 22/12/1977. Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do
Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho;
• Normas técnicas e metodologias de monitoramento de agentes de riscos ocupacionais
da FUNDACENTRO-BRASIL, ACGIH-EUA E NIOSH-EUA.

5.3.6 Monitoramento dos níveis de exposição

As medições realizadas e seu monitoramento deverão ser realizados anualmente, conforme de


cronograma de ações que consta neste programa.

Tabela 4 Avaliações Ambientais


AVALIAÇÕES AMBIENTAIS

NÍVEIS DE RUÍDO
LOCAL AVALIADO AVALIADO MÁXIMA TIPO/TEMPO DE
dB(A) EXPOSIÇÃO DIÁRIA EXPOSIÇÃO
GHE A 75.1 8 horas Habitual
GHE C 63.5 8 horas Habitual
GHE D 75.1 8 horas Habitual
GHE E 61.9 8 horas Habitual

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Fls.: 699

5.4 Medidas de controle

As medidas necessárias para a minimização e controle dos riscos ambientais são apresentadas a
seguir. A CERVEJARIA é responsável pela implantação das medidas de controles indicadas no
quadro abaixo.

Tabela 5 Medidas de controle conforme o tipo de risco e agente


Risco Agente Medida de Controle

Físico Não identificado

Químico Não identificado

Biológicos Não identificado

5.5 Medidas de Proteção Individuais e Coletivas Existentes

São equipamentos de proteção utilizados para neutralização dos agentes ambientais ou para
prevenção de acidentes bem como medidas de ordem geral ou administrativa que visam diminuir
a possibilidade de exposição aos agentes ambientais.

EPI’S: Todos os equipamentos estão a disposição dos colaboradores, a troca e/ou substituição
será feita quando houver saturação, perda, ou estiver danificado.

Os controles médicos de saúde encontram-se detalhados no Programa de Controle Médico de


Saúde Ocupacional – PCMSO, e vem sendo executados pela Unimed.

6 CRONOGRAMA ANUAL

O cronograma de atividades de controle foi definido a partir da priorização dos riscos conforme a
matriz, estabelecendo-se metas, prazos e responsabilidades na execução. No anexo II se
encontra o modelo da ficha de controle do cronograma sobre os riscos ambientais.

A seguir apresenta-se o cronograma de implantação das medidas de controle dos riscos


ambientais.

2018/2019
Ação
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Divulgar o PPRA aos
colaboradores e/ou CIPA X
(se houver)
Treinamento sobre uso de
No admissional, sempre que necessário
EPI
Revisão Anual do PPRA X

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Fls.: 700

7 FORMAS DE REGISTRO, DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PPRA

Deverão ser mantidos arquivados, os seguintes documentos de registro:

• Formulário de registro de EPI;


• Registro dos treinamentos com lista de participantes;
• Registro de ocorrências de acidentes/ CAT;
• Relatórios de auditorias internas;
• Outros.

Este PPRA e todas as formas de registro deverão ficar disponibilizadas a todos os interessados e
sujeitos a auditoria, sendo mantidas arquivadas conforme NR-9, por no mínimo 20 (vinte) anos.

Todos os colaboradores são responsáveis pelo cumprimento dos estipulados neste programa,
cabendo ao responsável pelo programa, acompanhar o cumprimento das medidas de controle.

Este PPRA deverá ser implantado e divulgado junto a todos os colaboradores da CERVEJARIA,
conforme cronograma apresentado, devendo programar as atividades de revisão e manutenção
deste PPRA.

8 VALIDADE, PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO PPRA

Este PPRA é válido por um período de um ano, a contar da data de emissão deste documento,
devendo, após esse período, passar por uma avaliação global, conforme item 9.2.1 da NR-9.

O PPRA poderá passar por avaliação do seu desenvolvimento e ajustes necessários nas
seguintes situações:

• Quando um colaborador apresentar proposta de modificação;


• Quando houver alteração da atividade do colaborador;
• Quando houver alteração das fontes geradoras de riscos;
• Outras modificações ou alterações que possam afetar a saúde e a integridade dos
colaboradores.

Este PPRA deverá ser avaliado através de auditorias periódicas que consistirá na verificação de
“não-conformidades” de forma a garantir a preservação da saúde e integridade dos colaboradores.
A cada auditoria deverá ser elaborado um relatório com ações corretivas e conclusivas,
implementar as ações e acompanhar a correção das “não-conformidades”.

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Fls.: 701

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Entendemos que, independentemente do estabelecido na legislação em vigor, a existência de


colaboradores devidamente preparados e que possam desenvolver atividades que previnam a
ocorrência de acidentes, doenças de origem ocupacional ou simplesmente que, objetivem
melhorar as condições de trabalho não só trará ganhos na qualidade de vida dos colaboradores,
mas também contribuirá para uma maior produtividade e melhoria da qualidade dos serviços
prestados pela empresa.

São Paulo, 27 de outubro de 2018.

Programa elaborado pela Unimed do Brasil - SOU:

_____________________________
Paulo Adriano Salamoni
Técnico de Segurança do Trabalho
MTE. SP/017188.3

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Fls.: 702

ANEXO I

PLANILHAS DE RECONHECIMENTO, IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS.

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Fls.: 703

GHE - A

DESCRIÇÃO DAS TAREFAS: De Acordo Com Tabela 02 Descrição De Atividades X GHE

Limite de Tipo de Meios de Possíveis danos Nível de


Risco Agentes Fonte Geradora Valor medido
tolerância exposição Propagação a saúde criticidade

Físico O agente ruído está abaixo dos limites de tolerância da NR 15 e NHO 01.

Químico Não há risco ocupacional específico

Biológico Não há risco ocupacional específico

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Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 704

GHE - C

DESCRIÇÃO DAS TAREFAS: De Acordo Com Tabela 02 Descrição De Atividades X GHE

Limite de Tipo de Meios de Possíveis danos Nível de


Risco Agentes Fonte Geradora Valor medido
tolerância exposição Propagação a saúde criticidade

Físico O agente ruído está abaixo dos limites de tolerância da NR 15 e NHO 01.

Químico Não há risco ocupacional específico

Biológico Não há risco ocupacional específico

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - 79098ef


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 22
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 705

GHE - D

DESCRIÇÃO DAS TAREFAS: De Acordo Com Tabela 02 Descrição De Atividades X GHE

Limite de Tipo de Meios de Possíveis danos Nível de


Risco Agentes Fonte Geradora Valor medido
tolerância exposição Propagação a saúde criticidade

Físico O agente ruído está abaixo dos limites de tolerância da NR 15 e NHO 01.

Químico Não há risco ocupacional específico

Biológico Não há risco ocupacional específico

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - 79098ef


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 23
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 706

GHE - E

DESCRIÇÃO DAS TAREFAS: De Acordo Com Tabela 02 Descrição De Atividades X GHE

Limite de Tipo de Meios de Possíveis danos Nível de


Risco Agentes Fonte Geradora Valor medido
tolerância exposição Propagação a saúde criticidade

Físico O agente ruído está abaixo dos limites de tolerância da NR 15 e NHO 01.

Químico Não há risco ocupacional específico

Biológico Não há risco ocupacional específico

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 24
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 707

ANEXO II – CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 25
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 708

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 26
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 709

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 710

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 28
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 711

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 29
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 712

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 30
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 713

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 31
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 714

ANEXO III

DOSIMETRIA DE RUÍDO

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 32
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 715

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 33
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 716

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 34
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 717

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 35
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 718

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 36
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 719

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 37
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 720

CERVEJARIA PETRÓPOLIS 38
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 38
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 721

CERVEJARIA PETRÓPOLIS 39
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 39
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 722

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 40
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 723

CERVEJARIA PETRÓPOLIS 41
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 41
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 724

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 42
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 725

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 43
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 726

CERVEJARIA PETRÓPOLIS 44
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - 79098ef


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 44
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 727

CERVEJARIA PETRÓPOLIS 45
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - 79098ef


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 45
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 728

CERVEJARIA PETRÓPOLIS 46
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 46
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 729

CERVEJARIA PETRÓPOLIS 47
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 47
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 730

CERVEJARIA PETRÓPOLIS 48
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 731

CERVEJARIA PETRÓPOLIS 49
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 49
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 732

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

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Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 733

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Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 734

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Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 735

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 53
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 736

CERVEJARIA PETRÓPOLIS 54
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2018 / 2019

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - 79098ef


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 79098ef - Pág. 54
Número do documento: 21060416284853400000007898204
Fls.: 737

P.P.R.A
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS
Norma Regulamentadora - NR 09 da Portaria 3.214/78

Empresa: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

CNPJ: 73.410.326/0169-11

Unidade: SOUSA - PB

Vigência do Programa
27 de Outubro de 2019 a 26 de Outubro de 2020.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 1

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - d9c1fc1


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. d9c1fc1 - Pág. 1
Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 738

PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A

Identificação
Empresa
CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
Endereço Complemento CNPJ
Rua Teotônio Ferreira de Almeida , 93 73.410.326/0169-11
CEP Cidade Bairro UF
58807-080 Sousa Jardim Iracema PB
CNAE Grau de Risco Descrição CNAE
4635-4/02 2 Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante

DADOS DO ELABORADOR E LEVANTAMENTO

Elaborador

Nome Cargo Registro


Paulo Adriano Salamoni Técnico de Segurança do Trabalho MTE 017188.3/SP

Levantamento Tecnico

Nome Cargo Registro


Francisco Fabrício Damião de Oliveira Eng. de Segurança do Trabalho CREA: PB 160704005-0

HISTÓRICO DE REVISÕES

Item Descrição Data


00 Emissão Inicial 27/10/2015
01 Revisão Anual 27/10/2016
02 Revisão Anual 27/10/2017
03 Revisão Anual 27/10/2018
04 Revisão Anual 27/10/2019

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Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 739

INDICE

1. INTRODUÇÃO

2. OBJETIVOS

3. DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS

4. ESTRUTURA DO PPRA

5. METAS E PRIORIDADES

6. ESTRATÉGIAS E METODOLOGIA DE AÇÃO

7. ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

8. ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS


QUADRO 1 - MAGNITUDE DA EXPOSIÇÃO EM FUNÇÃO DA PROBABILIDADEDA OCORRÊNCIA
QUADRO 2 - MAGNITUDE DA LESÃO EM FUNÇÃO DO DANO
QUADRO 3 - NÍVEL DE CRITICIDADE EM FUNÇÃO DA PROBABILIDADE E DANO
QUADRO 4 - INTERPRETAÇÃO DOS NÍVEIS DE CRITICIDADE

9. RECONHECIMENTOS DOS RISCOS

10. PARÂMETROS DE RISCOS

11. INSTRUMENTAL A SER UTILIZADO

12. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS

13. MONITORAMENTO DOS NÍVEIS DE EXPOSIÇÃO


TABELA 1 - AVALIAÇÕES AMBIENTAIS

14. MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVAS EXISTENTES

15. FORMAS DE REGISTRO, DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PPRA

16. VALIDADE, PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO PPRA

17. CONSIDERAÇÕES FINAIS

18. ANEXOS
PLANILHA DE ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
CRONOGRAMA DE AÇÕES
MODELO DE FICHA DE EPI
REGISTRO TÉCNICO
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

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Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 740

1. INTRODUÇÃO

Este programa apresenta o conjunto de ações e documentos que atendem à Norma Regulamentadora
- NR 09 da Portaria 3.214/78, que visa à preservação da saúde dos colaboradores através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou
que venham a existir no ambiente de trabalho dos colaboradores.

2. OBJETIVOS

Este Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA tem por objetivos, segundo na Norma
Regulamentadora nº 9 do Ministério do Trabalho:
• Preservar a saúde dos colaboradores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
controle de ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de
trabalho;

• Informar aos funcionários sobre os riscos ambientais aos quais estão expostos no desempenho
de suas atividades;

• Garantir a salubridade em todos os ambientes de trabalho;

• Preservar a saúde e a integridade física dos colaboradores;

• Prevenir os possíveis riscos ocupacionais capazes de provocar doenças profissionais;

• Controlar os possíveis riscos ambientais detectados, capazes de causar danos à saúde e bem
estar no ambiente de trabalho;

• Assegurar a todos os funcionários os padrões adequados de saúde e bem estar no desempenho


de suas atividades;

• Proteger o meio ambiente e os recursos naturais;

• Subsidiar o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

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Fls.: 741

3. DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS

• Agentes Ambientais: São todos os agentes físicos, químicos, e biológicos existentes nos
ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempos de
exposição são capazes de causar danos à saúde do trabalhador;

• Agentes Físicos: Diversas formas de energia a que possam estar expostos os colaboradores,
tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não
ionizantes, bem como o infrassom e ultrassom;

• Agentes Químicos: Consideram-se as substâncias compostas ou produtos que possam


penetrar no organismo pela via respiratória, cutânea ou através da ingestão, nas formas de
poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores;

• Agentes Biológicos: Consideram-se como agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos,


parasitas, protozoários, vírus, entre outros;

• Avaliação de Dose/ Pessoal: É a mensuração de contaminantes utilizando-se aparelhos


acoplados ao trabalhador e incorpora a variabilidade de concentrações dos diversos momentos que
compõe a jornada inteira ou amostra representativa dela e deve ser realizada como indicativo de
exposição real, geralmente expressa em MPT - Média Ponderada pelo Tempo;

• Avaliação de Ponto: É a mensuração de contaminantes utilizando-se aparelhos acoplados a


um determinado ponto do ambiente e avalia concentrações da fonte, não representando a
exposição real, mas podendo ser realizada sempre que se quer avaliar o potencial de emissão de
uma fonte ou acompanhar essas emissões após melhorias introduzidas ou outras situações;

• Avaliações Qualitativas: São verificações dos locais de trabalho visando identificar aspectos
não mensuráveis das exposições, contato com matérias primas, modos de manuseio, formas de
trabalho, aspectos de edificação, outros aspectos que possam interferir nas condições gerais ou
locais e determinarem modificações significativas das exposições. Pode ser mensurado com base
no conhecimento técnico das atividades a serem realizadas e nos riscos envolvidos na mesma;

• Compressão: Contato prolongado ou repetido de determinado segmento corporal contra


estrutura rígida como gatilhos e cabos de ferramentas, quinas vivas, bordas de mobiliários,
empunhaduras, bancadas, etc. Podem resultar em afecções musculares, esqueléticas, nervosas
periféricas, denominadas de DORT - Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho;

• Criticidade: Grau de importância dada a um agente ambiental ou possibilidade de evento


acidentário em função da natureza e duração da exposição e da magnitude esperada do dano,
determinado sem considerar as medidas de proteção individual ou coletiva existentes;

• Descrição da atividade: Principais tarefas desenvolvidas para alcançar os objetivos da função,


mencionando modos de trabalho, equipamentos e ferramentas utilizadas.

• Dose: É a relação entre o tempo de exposição a um determinado nível de pressão sonora e o


tempo permitido para exposição a este nível;

• Gases: São substâncias que estão no estado gasoso nas condições normais de temperatura e
pressão (760 mm Hg e 25ºC). Não têm forma e nem volume e tendem a expandir-se
indefinidamente. Exemplos: gás metano, gás sulfídrico, gás combustível, etc. Podem intoxicar
facilmente devido sua capacidade de difusão através do pulmão ou causar irritações respiratórias
sérias ou afetar as mucosas. Alguns gases podem causar asfixia e morte por diminuição do teor
de oxigênio disponível;

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Fls.: 742

• Grupo Homogêneo: Corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam exposição


semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de parte do grupo
seja representativo da exposição de todos os trabalhadores que compõem o mesmo grupo;

• Limites de Tolerância (LT): Limites abaixo dos quais a maior parte dos colaboradores pode
se expor sem sofrer efeitos adversos à saúde. Não devem ser utilizados como linhas rígidas entre
um ambiente saudável e um não saudável;

• Monitoramento: Processo periódico e sistemático da avaliação ambiental dos agentes


químicos e físicos no ambiente de trabalho, podendo ser individual ou ambiental.

• NR: Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego;

• Postura: Situação de trabalho que exija do corpo ou segmento corporal manutenção do


mesmo, sem apoio, contra a gravidade, ou seja, propicie necessidade de contração estática
prolongada ou sem pausas dos músculos. Acontece em maior ou menor grau em todas as
atividades, sendo particularmente crítica no trabalho sentado, sustentação de ferramentas,
mobilização de pesos, etc. Resultam em afecções musculares, esqueléticas, nervosas periféricas,
denominadas de DORT - Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho;

• PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;

• Repetitividade: Situação de trabalho em que haja repetição de um mesmo padrão de


movimento pelo corpo ou segmento corporal principalmente se em intervalos menores que 1
segundo. Podem resultar em afecções musculares, esqueléticas, nervosas periféricas,
denominadas de DORT - Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho;

• Riscos ambientais: são os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de
trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são
capazes de causar danos à saúde do trabalhador;

• Risco Potencial: Probabilidade de ocorrência de algum evento indesejado, no caso, dano à


saúde. Não há evidências concretas de que o problema esteja ocorrendo; Ruído Energia sonora
produzida por máquinas, equipamentos, ferramentas, veículos, considerada a partir de 65 decibéis.
Seu efeito à saúde é a perda auditiva, elevação de pressão arterial, estresse psicológico, afecções
endócrinas.

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Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 743

4. ESTRUTURA DO PPRA

Este PPRA contempla os seguintes itens:

• Metas e prioridades;

• Estratégias e metodologia de ação;

• Antecipação e reconhecimento dos riscos ambientais;

• Reconhecimento dos riscos;

• Medidas de controle.

5. METAS E PRIORIDADES

A meta deste programa é manter os riscos ambientais que possam causar danos à saúde do
colaborador, dentro dos níveis aceitáveis e toleráveis através da implantação das medidas de controle
e gerenciamento dos riscos deste PPRA previstos no cronograma. A prioridade deste PPRA é manter a
integridade e saúde do trabalhador, obtida através de treinamentos e conscientização sobre a
importância dos aspectos de saúde, segurança e meio ambiente.

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Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 744

6. ESTRATÉGIAS E METODOLOGIA DE AÇÃO

A metodologia de ação adotada neste PPRA consiste nas seguintes etapas:

• Identificação dos riscos ambientais potenciais através da análise dos cargos e atividades dos
funcionários e análise do ambiente de trabalho;

• Determinação e localização das possíveis fontes geradoras através de visita in loco e


reconhecimento das instalações;

• Identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de
trabalho;

• Identificação das funções e determinação do número de colaboradores expostos;

• Caracterização das atividades e do tipo da exposição;

• Obtenção de dados existentes na empresa indicativos de possível comprometimento da saúde


decorrente do trabalho nas instalações da mesma;

• Identificação dos possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na
literatura técnica;

• Avaliação do grau de risco e criticidade;

• Proposição de medidas de controle a serem adotadas;

• Registros e divulgação dos resultados.

7. ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

A antecipação e reconhecimento dos riscos foram realizados através da elaboração da matriz de riscos
ambientais apresentada a seguir, que define o risco em cada função/cargo e determina a criticidade
da exposição, formando grupos homogêneos de exposição.

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Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 745

8. ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS

Considerando a característica das atividades a serem desenvolvidas pelos colaboradores da empresa,


não estão previstas alterações nas instalações, métodos ou processos de trabalho ou modificação dos
já identificados neste PPRA durante a vigência.

Caso haja qualquer alteração num destes itens, o setor, departamento de Segurança do Trabalho
(SESMT), Recursos Humanos e SOU Saúde Ocupacional Unimed, deverá ser informada imediatamente
para as devidas reavaliações.

Foram adotados os seguintes critérios para a elaboração das Matrizes de Riscos conforme os quadros
a seguir: Normas Regulamentadoras; NR 09, 15 e Norma de Higiene Ocupacional; NHO-01, 06. OSHAS
Occupational Health and Safety Assesment Series/ Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do
Trabalho.

QUADRO 1 - MAGNITUDE DA EXPOSIÇÃO EM FUNÇÃO DA PROBABILIDADE DA OCORRÊNCIA

QUADRO 2 - MAGNITUDE DA LESÃO EM FUNÇÃO DO DANO

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Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 746

QUADRO 3 - NÍVEL DE CRITICIDADE EM FUNÇÃO DA PROBABILIDADE E DANO

A partir da classificação da probabilidade e dano de exposição, chegou-se à classificação da classe do risco


conforme matriz abaixo:

Classe de Risco:
I - Leve
II - Moderado
III - Severo

QUADRO 4 - INTERPRETAÇÃO DOS NÍVEIS DE CRITICIDADE

Após determinado o nível de criticidade foram recomendadas as prioridades e ações abaixo:

A avaliação e controle serão analisados através do reconhecimento dos riscos identificados conforme as
características do ambiente de trabalho que o colaborador estará exposto.

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Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 747

9. RECONHECIMENTOS DOS RISCOS

As fontes geradoras dos riscos ambientais foram identificadas conforme as características do ambiente
de trabalho.

Tabela 01 Descrição De Atividades X GHE

Unidade: SOUSA

Setor Cargo Nº de Funcionários

Nº de Funcionários

GHE: - GHE A Masc.: 33 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 33


Descrição Atividade
Carregar e descarregar os caminhões de entrega, realizar conferência e reposição dos produtos nos clientes.

Setor: ARMAZEM
Nº de Funcionários
Cargo: AJUDANTE DE DISTRIBUICAO Masc.: 4 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 4
Descrição Detalhada: Realizar atividades de carregamento e descarregamento de cargas durante a rota de vendas e no interior
do galpão bem como efetuar a classificação de garrafas vazias recebidas pela UND, separando aquelas que apresentarem
imperfeições e que n‹o servem para envasamento, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

CBO: 783225
Nº de Funcionários
Cargo: CONFERENTE Masc.: 4 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 4
Descrição Detalhada: Executar atividades de controle de estoque dos produtos comercializados pela UND, acompanhando a
movimentação (entrada e saída), conferindo as cargas recebidas de produto bem como acompanhando o carregamento em
conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

CBO: 414105

Setor: TRANSPORTE
Nº de Funcionários
Cargo: AJUDANTE DE DISTRIBUICAO Masc.: 25 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 25
Descrição Detalhada: Realizar atividades de carregamento e descarregamento de cargas durante a rota de vendas e no interior
do galpão bem como efetuar a classificação de garrafas vazias recebidas pela UND, separando aquelas que apresentarem
imperfeições e que n‹o servem para envasamento, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

CBO: 783225

Especificação dos Riscos - GHE: GHE A

Agente Não há risco ocupacional específico - Grupo Inespecíficos

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Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 748

Nº de Funcionários

GHE: - GHE C Masc.: 20 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 20


Descrição Atividade
Cargos relacionados a vendas, supervisão e controle de qualidade no atendimento ao cliente, bem como captação de novos
clientes em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

Setor: COMERCIAL
Nº de Funcionários
Cargo: SUPERVISOR VENDAS Masc.: 2 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 2
Descrição Detalhada: Supervisionar a equipe de vendas atuante no Mercado Frio, orientando e controlando suas atividades e
desempenho em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

CBO: 520110
Nº de Funcionários
Cargo: VENDEDOR Masc.: 16 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 16
Descrição Detalhada: Atuar em conjunto com a área comercial da UND em ações de merchandising, acompanhando vendedores
na rota e verificando a alocação de materiais leves e pesados em PDVS, participando de eventos e atuando em demais ações de
promoção, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

CBO: 521110

Setor: EXECUÇÃO AS
Nº de Funcionários
Cargo: PROMOTOR VENDAS AS Masc.: 2 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 2
Descrição Detalhada: Atuar em conjunto com a área comercial da UND em ações de merchandising, acompanhando vendedores
na rota e verificando a alocação de materiais leves e pesados em PDVS, participando de eventos e atuando em demais ações de
promoção, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

CBO: 521115

Especificação dos Riscos - GHE: GHE C

Agente Não há risco ocupacional específico Grupo Inespecíficos

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Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 749

Nº de Funcionários

GHE: - GHE D Masc.: 21 Fem.: 0 Menor: 0 Total: 21


Descrição Atividade
Dirigir veículos da empresa, efetuar entregas de produtos comercializados pela empresa, operar empilhadeira internamente na
Revenda, efetuando o descarregamento de cargas de produtos comercializados pela Revenda, a arrumação dos estoques de
produtos no galpão, efetuar o carregamento interno de cargas de produtos nos caminhões para entregas aos clientes e de
vasilhames vazios para envio para envasamento, seguindo instruções recebidas e procedimentos internos determinados pela
Revenda.

Setor: ARMAZEM
Nº de Funcionários
Cargo: OPERADOR EMPILHADEIRA Masc.: 3 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 3
Descrição Detalhada: Realizar atividades de carregamento e descarregamento de cargas durante a rota de vendas e no interior
do galpão bem como efetuar a classificação de garrafas vazias recebidas pela UND, separando aquelas que apresentarem
imperfeições e que n‹o servem para envasamento, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

CBO: 782220

Setor: TRANSPORTE
Nº de Funcionários
Cargo: MOTORISTA Masc.: 18 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 18
Descrição Detalhada: Executar atividades de controle de estoque dos produtos comercializados pela UND, acompanhando a
movimentação (entrada e saída), conferindo as cargas recebidas de produto bem como acompanhando o carregamento em
conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

CBO: 782510

Especificação dos Riscos - GHE: GHE D

Agente Não há risco ocupacional específico Grupo Inespecíficos

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. d9c1fc1 - Pág. 13
Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 750

Nº de Funcionários

GHE: - GHE E Masc.: 7 Fem.: 4 Menor: 1 Total: 11


Descrição Atividade
Serviços administrativos

Setor: ADMINISTRATIVO
Nº de Funcionários
Cargo: APRENDIZ ADMINISTRATIVO Masc.: 3 Fem.: 1 Menor: 1
Total: 4
Descrição Detalhada: Executar trabalhos compatíveis com o programa Jovem Aprendiz relacionados a atividades tericas e
práticas na sua área de atuação, sob orientação direta da empresa e entidade qualificada formadora em formação técnico
profissional, excetuando nível de escolaridade técnica e superior.

CBO: 411005

Setor: ARMAZEM
Nº de Funcionários
Cargo: COORDENADOR LOGISTICA Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 1
Descrição Detalhada: Realizar atividades de carregamento e descarregamento de cargas durante a rota de vendas e no interior
do galpão bem como efetuar a classificação de garrafas vazias recebidas pela UND, separando aquelas que apresentarem
imperfeições e que n‹o servem para envasamento, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

CBO: 410205

Setor: COMERCIAL
Nº de Funcionários
Cargo: ASSISTENTE VENDAS Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 1
Descrição Detalhada: Faturar produtos e materiais de merchandising, emitindo boletos, notas fiscais e duplicatas, atualizando
tabelas de preços bem como organizando e entregando documentação no estoque em conformidade com normas e procedimentos
estabelecidos.

CBO: 354125

Setor: FATURAMENTO
Nº de Funcionários
Cargo: ASSISTENTE ADMINISTRATIVO Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 1
Descrição Detalhada: Organizam documentos e efetuam sua classificação contábil, geram lançamentos contábeis, auxiliam na
apuração dos impostos, conciliam contas e preenchimento de guias de recolhimento e de solicitações, junto a órgãos do governo.
emitem notas de venda e de transferência entre outras, realizam o arquivo de documentos.

CBO: 411010

Setor: FINANCEIRO
Nº de Funcionários
Cargo: ANALISTA ADMINISTRATIVO Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0
Total: 1
Descrição Detalhada: Prestar assistência as atividades do setor financeiro em lançamentos de contas e outros documentos em
conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

CBO: 252105

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 14

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Fls.: 751

Nº de Funcionários
Cargo: CAIXA Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0
Total: 1
Descrição Detalhada: Recebem valores de vendas de produtos e serviços, controlam numerários e valores, atendem o público
em agência postal na recepção e entregam objetos postais, recebem contas e tributos e processam remessa e pagamento de
numerários por meio postal, vendem bilhetes e ingressos em locais de diversos, processam a arrecadação de prestação de serviço
nas estradas de rodagem, vendem bilhetes no transporte urbano e interurbano, fazem reserva e emissão de passagens a reais e
terrestres, prestam informações ao público, tais como, itinerários, horários, preços, locais, duração de espetáculos, viagens,
promoções e eventos etc. Preenchem formulários e relatórios administrativos.

CBO: 421125

Setor: GER. GERAL


Nº de Funcionários
Cargo: GERENTE GERAL UNIDADE Masc.: 1 Fem.: 0 Menor: 0
Total: 1
Descrição Detalhada: Supervisionar a equipe de vendas atuante no Mercado Frio, orientando e controlando suas atividades e
desempenho em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

CBO: 142105

Setor: RECURSOS HUMANOS


Nº de Funcionários
Cargo: ANALISTA RECURSOS HUMANOS Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0
Total: 1
Descrição Detalhada: Prestar suporte administrativo as atividades relacionadas a gestão de pessoas tais como: folha de
pagamento, cargos e salários, benefícios, recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, entre outros, em
conformidade com legislação trabalhista, convenção coletiva de trabalho vigentes e procedimentos estabelecidos pelo Grupo
Petrópolis.

CBO: 252405

Especificação dos Riscos - GHE: GHE E

Agente Não há risco ocupacional específico - Grupo Inespecíficos

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 15

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Fls.: 752

Nº de Funcionários

GHE: - GHE L Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0 Total: 1

Setor: MANUTENÇÃO PREDIAL


Nº de Funcionários
Cargo: AUXILIAR SERVICOS GERAIS Masc.: 0 Fem.: 1 Menor: 0
Total: 1
Descrição Detalhada: Executar serviços gerais na empresa relativos a conserva‹o predial e, conformidade com os
procedimentos estabelecidos pelo Grupo Petrópolis.

CBO: 514320

Especificação dos Riscos - GHE: GHE L

Agente Não há risco ocupacional específico - Grupo Inespecíficos

Total de Funcionários
Masculino Feminino Menor Total

Funcionários 81 5 1 86

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 16

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Fls.: 753

10. PARÂMETROS DOS RISCOS

Os riscos ambientais deverão ser mantidos dentro de limites considerados toleráveis, os quais
contribuem para um melhor conforto dos postos de trabalho e controle dos efeitos à saúde.

NR-09 PPRA
9.3.6 Do nível de ação.
9.3.6.1 Para os fins desta NR, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas
ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais
ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição,
a informação aos trabalhadores e o controle médico.
9.3.6.2 Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional
acima dos níveis de ação, conforme indicado nas alíneas que seguem:

NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES


15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade
máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará
dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
Conforme Anexo N.º 11 Agentes Químicos Cuja Insalubridade É Caracterizada Por Limite De Tolerância
E Inspeção No Local De Trabalho, Quadro N.º 1 Tabela De Limites De Tolerância.

Riscos Físicos

Ruído:
• Nível de ação 82 dB(A) conforme NHO-01 da Fundacentro e conforme critério estabelecido NR-
9 para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%).

• Limite de Tolerância 85 dB(A) para 8 (oito) horas de exposição ao ruído contínuo ou intermitente
diária, conforme NR-15, anexo n.°1.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 17

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Fls.: 754

11 METODOLOGIA E INSTRUMENTAL A SER UTILIZADO

Ruído:
A avaliação de ruído será conduzida utilizando-se de dosímetro ou decibelímetro de ruído. As avaliações
serão realizadas de forma pontual para se determinar a necessidade ou não de levantamento
dosimétrico.

Metodologia De Avaliação Ambiental


A metodologia empregada foi baseada na NHO 01 da Fundacentro. O tipo de ruído constatado é do
tipo contínuo ou intermitente, o qual deve ser medido em escala de decibéis (dB), operando-se o
equipamento no circuito de compensação A (a curva de compensação A é a que se aproxima à curva
de resposta humana), e circuito de resposta lenta SLOW (a leitura é feita em 1000 ms), com leituras
feitas à altura da zona auditiva do trabalhador.
O critério adotado para a conclusão da avaliação foi baseado no Anexo n.º 1 da NR-15.

Instrumentos Utilizados
A avaliação de ruídos foi conduzida utilizando-se de dosímetros ou decibelímetro digitais. Os aparelhos
de marca Instrutherm ou Criffer, atendem as normas IEC 651/79 e IEC 804/85, dispõe ainda de leitura
instantânea com mostrador digital. A calibração foi feita por meio de seus calibradores acústicos, sendo
devidamente calibrados (ao nível de 114 dB e 1000Hz) para medição.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 18

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Fls.: 755

12. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS

• Portaria MTE - Ministério do Trabalho e Emprego - n° 3.214 de 08/06/1978;

• Norma Regulamentadora n.° 4 - SESMT

• Norma Regulamentadora n.° 5 - Comissão Interna de Prevenção a Acidentes;

• Norma Regulamentadora n.° 6 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI;

• Norma Regulamentadora n.° 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;

• Norma Regulamentadora n.° 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;

• Norma Regulamentadora n.° 15 - Atividades e Operações Insalubres;

• Anexo n.º 1 - Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente

• Anexo n.º 3 - Limites de Tolerância para Exposição ao Calor

• Anexo n.º 5 - Radiações Ionizantes

• Anexo n.º 7 - Radiações Não-Ionizantes

• Anexo n.º 8 - Vibrações

• Anexo n.º 9 - Frio

• Anexo n.º 10 - Umidade

• Anexo n.º 13 - Agentes Químicos

• Anexo n.º 14 - Agentes Biológicos

• Funda Centro Normas de Higiene Ocupacional;

• NHO 01-Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído - 2001;

• NHO 06 - Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor - 2001;

• NHO 09- Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional a Vibração de Corpo


Inteiro - 2013;

• NHO 10 - Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional a Vibração em Mãos e


Braços - 2013;

• Lei n°6.514 de 22/12/1977. Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do


Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho;

• Normas técnicas e metodologias de monitoramento de agentes de riscos ocupacionais da


ACGIH-EUA E NIOSH-EUA.

• Anvisa e suas RDC - Resolução da Diretoria Colegiada e Decretos/ Leis.

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e suas NBR - Normas Brasileiras Registrada.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 19

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Fls.: 756

OBS: Como critério de inclusão de riscos para elaboração do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO) deverão ser observados os elementos do item 9 (Reconhecimentos dos Riscos).
Os levantamentos ambientais constantes no item 13 Monitoramento dos níveis de exposição (Tabela 1 Avaliações
Ambientais), servem apenas como demonstração de atividades técnicas realizadas. Não se deve confundir os
levantamentos realizados com reconhecimento de riscos efetivos.

13. MONITORAMENTO DOS NÍVEIS DE EXPOSIÇÃO

As medições realizadas e seu monitoramento deverão ser realizados anualmente, abaixo os resultados
encontrados na empresa.

Tabela 2 - Avaliações Ambientais

Níveis de Ruído

Limite de Máxima
Local Avaliado/ Tipo/ Tempo de
Avaliado dB(A) NRRsf dB(A) Atenuado Tolerância Exposição
G.H.E Exposição
dB(A) NR-15 Diária
8 horas sem Habitual/
GHE A 57.4 - - 85.0
restrição Permanente
8 horas sem Habitual/
GHE C 55.0 - - 85.0
restrição Permanente
8 horas sem Habitual/
GHE D 52.0 - - 85.0
restrição Permanente
8 horas sem Habitual/
GHE E 56.5 - - 85.0
restrição Permanente
8 horas sem Habitual/
GHE L 55.5 - - 85.0
restrição Permanente

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 20

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Fls.: 757

14. MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVAS EXISTENTES

São equipamentos de proteção individual - EPI, todos aqueles que possuem Certificado de Aprovação
- C.A, utilizados para neutralização dos agentes ambientais ou para prevenção de acidentes bem como
medidas de ordem geral ou administrativa que visam diminuir a possibilidade de exposição aos agentes
ambientais.

NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em
perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.

6.6 Responsabilidades do empregador. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de
2010)
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico.
(Inserida pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009)

6.7 Responsabilidades do trabalhador. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de
2010)
6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

6.9.3 Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da
empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do
importador, o lote de fabricação e o número do CA.

EPI'S: Todos os equipamentos estão à disposição dos colaboradores, a troca e/ou substituição será
feita quando houver saturação, perda, ou estiver danificado e devem ser utilizados conforme atividades
à serem desenvolvidas.

Os controles médicos de saúde encontram-se detalhados no Programa de Controle Médico de Saúde


Ocupacional - PCMSO, e vem sendo executados pela Unimed.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 21

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Fls.: 758

15. FORMAS DE REGISTRO, DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PPRA

Deverão ser mantidos arquivados, os seguintes documentos de registro:


• Formulário de registro de EPI;

• Registro dos treinamentos com lista de participantes;

• Registro de ocorrências de acidentes/ CAT;

• Relatórios de Inspeções e auditorias internas;

• Outros.

Este PPRA e todas as formas de registro deverão ficar disponibilizadas a todos os interessados e
sujeitos a auditoria, sendo mantidas arquivadas conforme NR-9 item 9.3.8, por no mínimo 20 (vinte)
anos.

9.3.8 Do registro de dados.


9.3.8.1 Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição um registro de dados, estruturado de forma
a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.
9.3.8.2 Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos.
9.3.8.3 O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes.

Todos os colaboradores são responsáveis pelo cumprimento dos estipulados neste programa, cabendo
ao responsável pelo programa, acompanhar o cumprimento das medidas de controle.

Este PPRA deverá ser implantado e divulgado junto a todos os colaboradores da empresa Conforme
cronograma apresentado, devendo programar as atividades de revisão e manutenção deste PPRA.

16. VALIDADE, PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO PPRA

Este PPRA é válido por um período de um ano, a contar da data de emissão deste documento, devendo,
após esse período, passar por uma avaliação global, conforme item 9.2.1 da NR-9.

O PPRA poderá passar por avaliação do seu desenvolvimento e ajustes necessários nas seguintes
situações:
• Quando um colaborador apresentar proposta de modificação;

• Quando houver alteração da atividade do colaborador;

• Quando houver alteração das fontes geradoras de riscos;

• Quando houver mudança de layout ou estrutural;

• Outras modificações ou alterações que possam afetar a saúde e a integridade dos


colaboradores.

Este PPRA deverá ser avaliado através de auditorias periódicas que consistirá na verificação de não-
conformidades de forma a garantir a preservação da saúde e integridade dos colaboradores. A cada
auditoria deverá ser elaborado um relatório com ações corretivas e conclusivas, implementar as ações
e acompanhar a correção das não-conformidades.

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Fls.: 759

17. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Entendemos que, independentemente do estabelecido na legislação em vigor, a existência de


colaboradores devidamente preparados e que possam desenvolver atividades que previnam a
ocorrência de acidentes, doenças de origem ocupacional ou simplesmente que, objetivem melhorar as
condições de trabalho não só trará ganhos na qualidade de vida dos colaboradores, mas também
contribuirá para uma maior produtividade e melhoria da qualidade dos serviços prestados pela
empresa.

Outro aspecto importante a ser registrado diz respeito aos serviços terceirizados. O regime de
subcontratação, no que diz respeito à questão de segurança, repousa sobre o preceito legal da
corresponsabilidade. Contratante e contratado são igualmente responsáveis, perante a lei em caso de
acidentes. Portanto, recomenda-se que nos contratos de prestação de serviços, constem
explicitamente cláusulas que exijam do contratado o cumprimento das normas de segurança.

As medidas indicadas no plano de ação devem ser executadas dentro de um cronograma estabelecido
pela empresa.

São Paulo, 27 de Outubro de 2019.

_____________________________ _____________________________
Paulo Adriano Salamoni CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
Técnico de Segurança do Trabalho
MTE. SP/017188.3

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Fls.: 760

18. ANEXOS

ANEXO 1 - PLANILHA DE ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS


ANEXO 2 - CRONOGRAMA DE AÇÕES
ANEXO 3 - MODELO DE FICHA DE EPI
ANEXO 4 - REGISTRO TÉCNICO
ANEXO 5 - CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO
ANEXO 6 - RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

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Fls.: 761

ANEXO 1 - PLANILHAS DE ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS

GHE - A PLANILHA DE ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

DESCRIÇÃO DO SETOR: Galpão industrial com paredes em alvenaria, piso de cimento polido, pé direito de aproximadamente 5 metros, iluminação natural e ventilação natural.

DESCRIÇÃO DAS TAREFAS: De Acordo Com Tabela 01 Descrição De Atividades X GHE


MOBILIÁRIO: N/A

Limite de Tipo de Meios de Possíveis danos Nível de


Riscos Agentes Fonte Geradora Valor medido Nível de Ação
tolerância exposição Propagação à saúde criticidade

Físicos Não identificado - - - - - - - -


Químicos Não identificado - - - - - - - -
Biológicos Não identificado - - - - - - - -

MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES EPI CA


CALÇADO DE SEGURANÇA TIPO BOTINA 28856
CAPACETE DE SEGURANÇA CLASSE B 29638
CINTURÃO TIPO PÁRA-QUEDISTA E TALABARTE DE SEGURANÇA 11330/ 35449
LUVA DE SEGURANÇA-VAQUETA 8820 / 33861
LUVA DE SEGURANÇA PARA AGENTES ABRASIVOS E ESCORIANTES 16074
OCULOS DE SEGURANÇA 17038
ÓCULOS DE SEGURANÇA - SOBREPOR 18080
VESTIMENTA DE SEGURANÇA TIPO CAPA DE CHUVA - PVC 28449
BLOQUEADOR SOLAR UVA/UVB FPS 40 LUVEX XXXX
BLOQUEADOR SOLAR UVA/UVB LUVEX WHITE FPS 35 XXXX
BOTINA DE SEGURANÇA 27633
CALÇADO DE SEGURANÇA - BOTINA 28856

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 25

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - d9c1fc1


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853400000007898199
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. d9c1fc1 - Pág. 25
Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 762

COLETE REFLETIVO XXXX


CONJUNTO IMPERMEAVÉL (CALÇA E BLUSÃO) 28482/28481
LUVA RESISTENTE A CORTE XXXX
BONÉ COM CASQUETE 38352
ÓCULOS DE SEGURANÇA 36694
CALÇADO DE SEGURANÇA – BOTINA COM BIQUEIRA DE COMPOSITE 39104

MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES EPC: Não aplicável


PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS: Não aplicável
NOTA 1: Tais equipamentos deverão ser utilizados de acordo com a atividade exercida. A ficha de entrega e controle dos equipamentos deverá ser mantida arquivada na empresa para
ser apresentada em caso de fiscalização.

NOTA 2: Através de avaliação quantitativa de ruído realizada com dosímetro, foi constatada que a exposição ao agente físico ruído se encontra-se (57.4 dB(A)), abaixo do nível de ação
de 80.0dB(A), conforme NR-09, subitem 9.3.6.2, b), Fundacentro e Limite de tolerância 85.0 dB(A) estabelecido pela NR 15 Anexo I.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 26

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - d9c1fc1


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853400000007898199
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. d9c1fc1 - Pág. 26
Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 763

GHE - C PLANILHA DE ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Salas administrativas com paredes em alvenaria com revestimento, pé direito de aproximadamente 2,73 metros, iluminação artificial com lâmpadas
DESCRIÇÃO DO SETOR:
fluorescentes e ventilação artificial.

DESCRIÇÃO DAS TAREFAS: De Acordo Com Tabela 01 Descrição De Atividades X GHE

MOBILIÁRIO: N/A

Limite de Tipo de Meios de Possíveis danos Nível de


Riscos Agentes Fonte Geradora Valor medido Nível de Ação
tolerância exposição Propagação à saúde criticidade

Físicos Não identificado - - - - - - - -


Químicos Não identificado - - - - - - - -
Biológicos Não identificado - - - - - - - -

MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES EPI CA


OCULOS DE SEGURANÇA 17038
BLOQUEADOR SOLAR UVA/UVB LUVEX WHITE FPS 35 XXXX
LUVA RESISTENTE A CORTE XXXX
ÓCULOS DE SEGURANÇA 36694

MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES EPC: Não aplicável


PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS: Não aplicável
NOTA 1: Tais equipamentos deverão ser utilizados de acordo com a atividade exercida. A ficha de entrega e controle dos equipamentos deverá ser mantida arquivada na empresa para
ser apresentada em caso de fiscalização.

NOTA 2: Através de avaliação quantitativa de ruído realizada com dosímetro, foi constatada que a exposição ao agente físico ruído se encontra-se (55.5 dB(A)), abaixo do nível de ação
de 80.0dB(A), conforme NR-09, subitem 9.3.6.2, b), Fundacentro e Limite de tolerância 85.0 dB(A) estabelecido pela NR 15 Anexo I.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 27

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. d9c1fc1 - Pág. 27
Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 764

GHE - D PLANILHA DE ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

DESCRIÇÃO DO SETOR: Galpão industrial com paredes em alvenaria, piso de cimento polido, pé direito de aproximadamente 5 metros, iluminação natural e ventilação natural.

DESCRIÇÃO DAS TAREFAS: De Acordo Com Tabela 01 Descrição De Atividades X GHE


MOBILIÁRIO: N/A

Limite de Tipo de Meios de Possíveis danos Nível de


Riscos Agentes Fonte Geradora Valor medido Nível de Ação
tolerância exposição Propagação à saúde criticidade

Físicos Não identificado - - - - - - - -


Químicos Não identificado - - - - - - - -
Biológicos Não identificado - - - - - - - -

MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES EPI CA


CALÇADO DE SEGURANÇA TIPO BOTINA 28856
CAPACETE DE SEGURANÇA CLASSE B 29638
LUVA DE SEGURANÇA-VAQUETA 8820 / 33861
LUVA DE SEGURANÇA PARA AGENTES ABRASIVOS E ESCORIANTES 16074
OCULOS DE SEGURANÇA 17038
ÓCULOS DE SEGURANÇA - SOBREPOR 18080
VESTIMENTA DE SEGURANÇA TIPO CAPA DE CHUVA - PVC 28449
BLOQUEADOR SOLAR UVA/UVB LUVEX WHITE FPS 35 XXXX
BOTINA DE SEGURANÇA 27633
CALÇADO DE SEGURANÇA - BOTINA 28856
CONJUNTO IMPERMEAVÉL (CALÇA E BLUSÃO) 28482/28481
LUVA RESISTENTE A CORTE XXXX
BONÉ COM CASQUETE 38352
ÓCULOS DE SEGURANÇA 36694

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. d9c1fc1 - Pág. 28
Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 765

CALÇADO DE SEGURANÇA – BOTINA COM BIQUEIRA DE COMPOSITE 39104

MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES EPI: Não aplicável


MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES EPC: Não aplicável
PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS: Não aplicável
NOTA 1: Tais equipamentos deverão ser utilizados de acordo com a atividade exercida. A ficha de entrega e controle dos equipamentos deverá ser mantida arquivada na empresa para
ser apresentada em caso de fiscalização.
NOTA 2: Através de avaliação quantitativa de ruído realizada com dosímetro, foi constatada que a exposição ao agente físico ruído se encontra-se (52.0 dB(A)), abaixo do nível de ação
de 80.0dB(A), conforme NR-09, subitem 9.3.6.2, b), Fundacentro e Limite de tolerância 85.0 dB(A) estabelecido pela NR 15 Anexo I.

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. d9c1fc1 - Pág. 29
Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 766

GHE - E PLANILHA DE ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Salas administrativas com paredes em alvenaria com revestimento, pé direito de aproximadamente 2,73 metros, iluminação artificial com lâmpadas
DESCRIÇÃO DO SETOR:
fluorescentes e ventilação artificial.

DESCRIÇÃO DAS TAREFAS: De Acordo Com Tabela 01 Descrição De Atividades X GHE

MOBILIÁRIO: Dispõem de mobiliário mesa e cadeira para descanso com assento e apoio para o dorso.

Limite de Tipo de Meios de Possíveis danos Nível de


Riscos Agentes Fonte Geradora Valor medido Nível de Ação
tolerância exposição Propagação à saúde criticidade

Físicos Não identificado - - - - - - - -


Químicos Não identificado - - - - - - - -
Biológicos Não identificado - - - - - - - -

MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES EPI: Não aplicável


MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES EPC: Não aplicável
PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS: Não aplicável
NOTA 1: Tais equipamentos deverão ser utilizados de acordo com a atividade exercida. A ficha de entrega e controle dos equipamentos deverá ser mantida arquivada na empresa para
ser apresentada em caso de fiscalização.
NOTA 2: Através de avaliação quantitativa de ruído realizada com dosímetro, foi constatada que a exposição ao agente físico ruído se encontra-se (56.5 dB(A)), abaixo do nível de ação
de 80.0dB(A), conforme NR-09, subitem 9.3.6.2, b), Fundacentro e Limite de tolerância 85.0 dB(A) estabelecido pela NR 15 Anexo I.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 30

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. d9c1fc1 - Pág. 30
Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 767

GHE - L PLANILHA DE ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Salas administrativas com paredes em alvenaria com revestimento, pé direito de aproximadamente 2,73 metros, iluminação artificial com lâmpadas
DESCRIÇÃO DO SETOR:
fluorescentes e ventilação artificial.
DESCRIÇÃO DAS TAREFAS: De Acordo Com Tabela 02 Descrição De Atividades X GHE
MOBILIÁRIO: N/A

Limite de Tipo de Meios de Possíveis danos Nível de


Riscos Agentes Fonte Geradora Valor medido Nível de Ação
tolerância exposição Propagação à saúde criticidade

Físicos Não identificado - - - - - - - -


Químicos Não identificado - - - - - - - -
Biológicos Não identificado - - - - - - - -

MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES EPI CA


LUVA DE SEGURANÇA PVC 1713
LUVA DE SEGURANÇA-VAQUETA 8820 / 33861
LUVA DE SEGURANÇA PARA AGENTES ABRASIVOS E ESCORIANTES 16074
OCULOS DE SEGURANÇA 17038
ÓCULOS DE SEGURANÇA - SOBREPOR 18080
BOTA PVC SEM BIQUEIRA 38201
CREME PROTETOR LUVEX ESPECIAL 11070
SAPATO DE SEGURANÇA 27919
BLOQUEADOR SOLAR UVA/UVB LUVEX WHITE FPS 35 XXXX
LUVAS DE LÁTEX AMARELO OU LARANJA 40044
SAPATO DE SEGURANÇA 15385/ 27840
BOTINA DE SEGURANÇA 27633
COLETE REFLETIVO XXXX
CONJUNTO IMPERMEAVÉL (CALÇA E BLUSÃO) 28482/28481
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 31

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - d9c1fc1


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853400000007898199
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. d9c1fc1 - Pág. 31
Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 768

LUVA RESISTENTE A CORTE XXXX


BONÉ COM CASQUETE 38352
RESPIRADOR DESCARTAVÉL TIPO CONCHA 5627
ÓCULOS DE SEGURANÇA 36694
CALÇADO DE SEGURANÇA – BOTINA COM BIQUEIRA DE COMPOSITE 39104

MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES EPI: Não aplicável


MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES EPC: Não aplicável
PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS: Não aplicável
NOTA 1: Tais equipamentos deverão ser utilizados de acordo com a atividade exercida. A ficha de entrega e controle dos equipamentos deverá ser mantida arquivada na empresa para
ser apresentada em caso de fiscalização.
NOTA 2: Através de avaliação quantitativa de ruído realizada com dosímetro, foi constatada que a exposição ao agente físico ruído se encontra-se (55.5 dB(A)), abaixo do nível de ação
de 80.0dB(A), conforme NR-09, subitem 9.3.6.2, b), Fundacentro e Limite de tolerância 85.0 dB(A) estabelecido pela NR 15 Anexo I.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 32

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - d9c1fc1


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853400000007898199
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. d9c1fc1 - Pág. 32
Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 769

ANEXO 2 - CRONOGRAMA

O cronograma de atividades de controle foi definido a partir da priorização dos riscos conforme a matriz, estabelecendo-se
metas, prazos e responsabilidades na execução.

A seguir apresenta-se o cronograma de implantação das medidas de controle dos riscos ambientais.

Prioridade Prazo proposto Significado


Há alta probabilidade de ocorrer algum tipo
de dano ou mesmo com probabilidade
4 Até 30 dias reduzida, a consequência do dano é muito
alta, ou ainda, a correção é muito simples
e rápida.
Há baixa probabilidade de ocorrer algum
tipo de dano, ou a consequência deste não
3 Entre 30 e 90 dias
é grave, ou ainda a correção é
relativamente simples.
Idem acima, mas com probabilidade de
2 Entre 90 e 180 dias ocorrência ou consequência dos danos
ainda menores.
Baixa probabilidade de ocorrência e
1 Entre 180 dias e 1 ano
consequência do dano leve.
Probabilidade de ocorrência de dano
insignificante. Pode ser programado em
0 Sem prazo estabelecido
fases, dependendo das prioridades
definidas no plano de ação.

Cronograma de Ações

2019/2020
Ação
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out
Divulgar o PPRA aos
colaboradores e/ou CIPA X
(se houver)
Treinamento sobre uso
No admissional, sempre que necessário
de EPI
Reavaliar riscos
X
ocupacionais
Revisão Anual do PPRA X

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Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - d9c1fc1


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853400000007898199
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. d9c1fc1 - Pág. 33
Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 770

ANEXO 3 - FICHA DE EPI

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 34

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - d9c1fc1


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853400000007898199
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. d9c1fc1 - Pág. 34
Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 771

ANEXO 4 - REGISTRO TÉCNICO

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 35

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - d9c1fc1


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853400000007898199
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. d9c1fc1 - Pág. 35
Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 772

ANEXO 5 - CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 36

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - d9c1fc1


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853400000007898199
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. d9c1fc1 - Pág. 36
Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 773

ANEXO 6 - RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 37

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - d9c1fc1


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853400000007898199
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. d9c1fc1 - Pág. 37
Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 774

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A


PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 2019 / 2020 38

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 04/06/2021 16:43:26 - d9c1fc1


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060416284853400000007898199
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. d9c1fc1 - Pág. 38
Número do documento: 21060416284853400000007898199
Fls.: 775

PDF

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 08/06/2021 08:35:56 - d73d292


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060808335027700000007898146
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. d73d292 - Pág. 1
Número do documento: 21060808335027700000007898146
Fls.: 776

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 1ª VARA DO TRABALHO DE


SOUSA, ESTADO DA PARAÍBA.

FRANCISCO MOREIRA DA SILVA, qualificado nos autos da ação


trabalhista, tendo como parte contrária CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A
também qualificado, por seu advogado e procurador, infra-assinado,
constituído e habilitado nos termos do instrumento procuratório
acostado, respeitosamente, em tempo hábil, vem apresentar
IMPUGNAÇÃO ÀS CONTESTAÇÕES E DOCUMENTOS, nos
seguintes termos:

I – DA INEXISTÊNCIA DE ACÚMULO DE CARGOS

No que tange o acúmulo de cargos, a própria reclamada aduz


na sua defesa que “os caminhões sempre saem ocupados por um
Motorista e, ao menos, um Ajudante de Distribuição”. Ora, excelência, o
peso da carga que está descrita nas notas fiscais que os empregados
levam consigo para descarregarem os pedidos dos clientes chega a
variar entre 6 (seis) mil a 7 (sete) mil quilos.

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 08/06/2021 08:35:56 - e23eecd


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060808344252000000007898181
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e23eecd - Pág. 1
Número do documento: 21060808344252000000007898181
Fls.: 777

A ordem dos seus superiores é para que tanto o Motorista quanto


o Ajudante de Distribuição descarreguem, juntos, os caminhões.
Contém, ainda, em sua defesa que ambas as funções não se resumiam
a uma única atividade. Ao afirmar isso, a própria reclamada dá
margem para que fique mais que claro e evidente que, mesmo
contratado para o cargo de Motorista, o trabalhador poderia, por
ordem da Empregadora, desenvolver outras funções/atividades além
das estipuladas nas cláusulas de trabalho.

O fato de a empresa não ter pessoal organizado através de um


quadro de carreira não isenta a empresa de cometer o ilícito de desviar
ou acumular seus empregados em várias funções. É, sem sombra de
dúvidas, um meio de burlar os preceitos legais e principiológicos da
relação de trabalho. Não é justo que a empresa se defenda dessas
ilicitudes pelo simples fato de não possuir seu quadro de carreira.
Estamos falando de uma empresa de renome e grande porte no nosso
país.

II – DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO EMPREGADOR

Aduz a contestação da Reclamada que a responsabilidade civil


do empregador é subjetiva, mas, tal alegação não merece prosperar
haja vista que o nosso Superior Tribunal Federal decidiu, recentemente,
que, em se tratando de acidente de trabalho, a responsabilidade por
parte do empregador é objetiva. Vejamos:

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 08/06/2021 08:35:56 - e23eecd


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060808344252000000007898181
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e23eecd - Pág. 2
Número do documento: 21060808344252000000007898181
Fls.: 778

Decisão: O Tribunal, por maioria, fixou a seguinte tese de


repercussão geral: “O artigo 927, parágrafo único, do
Código Civil é compatível com o artigo 7º, XXVIII, da
Constituição Federal, sendo constitucional a
responsabilização objetiva do empregador por danos
decorrentes de acidentes de trabalho, nos casos
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida, por sua natureza, apresentar exposição
habitual a risco especial, com potencialidade lesiva e
implicar ao trabalhador ônus maior do que aos demais
membros da coletividade”, nos termos do voto do Ministro
Alexandre de Moraes (Relator). Plenário, 12.03.2020.

A mudança de entendimento está no fato de que atualmente há uma


flexibilização no que tange a responsabilidade civil, já que esta flexibilização
está fundamentada nos mais modernos conceitos da responsabilidade civil,
que são a proteção da vítima (e não mais do causador do dano, como nos
tempos passados), a proteção da dignidade humana (CF, art. 1º), a
valorização do trabalho (CF, art. 170) e sua finalidade exemplar, pedagógica,
punitiva e preventiva.

Nessa nova ótica, visando à melhoria da condição social do


trabalhador, à responsabilidade civil decorrente de acidente do trabalho,
quanto ao fundamento, aplicam-se, além do inc. XXVIII do art. 7º da CF, outras
disposições legais, reconhecendo-se casos de responsabilidade objetiva.

No tocante à inexistência do dano, a reclamada diz em sua defesa que


o reclamante não apresentou qualquer incapacidade laboral é uma mentira,
excelência. O reclamante apresentou junto ao setor de RH da empresa
diversos atestados médico onde consta que o mesmo não podia mais pegar
peso devido às lesões apresentadas através de um exame específico da

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 08/06/2021 08:35:56 - e23eecd


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060808344252000000007898181
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e23eecd - Pág. 3
Número do documento: 21060808344252000000007898181
Fls.: 779

coluna, feita por médico profissional especialista na área, lesões desenvolvidas


no exercício do seu labor.

Os ASO (Atestados de Saúde Ocupacional) são feitos por um médico


particular contratado único e exclusivamente por parte de empresa, de forma
que este age conforme os interesses da contratada.

Ora, excelência, o empregado trabalhava de forma exclusiva para o


empregador. Acostamos o laudo feito pelo médico especialista na área, onde
constam as lesões na coluna do empregado, restando, assim, prova
inequívoca que há ligação entre o labor e o dano causado.

Por fim, deve-se se levar em conta o princípio da primazia da realidade


dos fatos e o alegado será devidamente será devidamente comprovado na
instrução do feito.

Isto posto, tem-se por impugnada as defesas apresentadas pelas


reclamadas, pugnado pelo prosseguimento do feito com a
condenação nos termos da inicial.

Por ser de justiça.

João Pessoa (PB) 26/04/2021.

OSMANDO FORMIGA NEY


OAB/PB 11.956

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 08/06/2021 08:35:56 - e23eecd


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060808344252000000007898181
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e23eecd - Pág. 4
Número do documento: 21060808344252000000007898181
Fls.: 780

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 08/06/2021 08:35:56 - e95b35c


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060808350403000000007898200
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e95b35c - Pág. 1
Número do documento: 21060808350403000000007898200
Fls.: 781

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 08/06/2021 08:35:56 - b720c67


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21060808352526800000007898235
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. b720c67 - Pág. 1
Número do documento: 21060808352526800000007898235
Fls.: 782

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
Vara do Trabalho de Sousa
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
RECLAMANTE: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RECLAMADO: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

TERMO DE AUDIÊNCIA

Em 8 de junho de 2021, por videoconferência, a MM. Vara do


Trabalho de Sousa, sob a direção do(a) Exmo(a). Sr(a). Juiz(a) do Trabalho
JOLIETE MELO RODRIGUES HONORATO, realizou audiência relativa à Ação Trabalhista -
Rito Ordinário número 0000048-03.2021.5.13.0012, supramencionada.

Às 08:43, aberta a audiência, foram apregoadas as partes.

Presente a parte autora FRANCISCO MOREIRA DA SILVA, pessoalmente, acompanhado(a)


de seu(a) advogado(a), Dr(a). OSMANDO FORMIGA NEY, OAB 11956/PB.

Presente a parte ré CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, representado(a) pelo


(a) preposto(a) Sr.(a) JUSCELINO TRIGUEIRO BEZERRA, acompanhado(a) de seu(a)
advogado(a), Dr(a). EMERSON PEREIRA BARBOSA, OAB 292397/SP.

Instalada a audiência e relatado o processo.

Conciliação rejeitada.

Requer o autor a desistência do pedido de adicional de


insalubridade, com a concordância da parte contrária. HOMOLOGO, extinguindo o
feito sem resolução do mérito no particular, nos termos do artigo 485, VIII, do
CPC.

Cancele-se a contestação de ID. 6c354ce.

Cancele-se também a impugnação de ID. 15d4f9a.

Defesa escrita, com documentos impugnados. Com a impugnação, o


autor juntou documentos, sobre os quais se manifesta o reclamado, nos seguintes
termos: "A reclamada se manifesta em relação à impugnação do reclamante, bem como
fotos carreadas aos autos, aduzindo que razão não assiste ao obreiro, tendo em
vista que, como já mencionado na peça defensiva, o reclamante sempre realizou os
seus serviços de acordo com a descrição do cargo. As fotos carreadas traduzem sua
exata função conforme o descritivo carreado sobre o ID. ad109ca, de forma que não
há que se falar em acúmulo de função, mas tão somente a função de motorista, que
engloba, entre outras atividades, ajudar a descarregar a carga, desta forma o
pedido deve ser julgado improcedente."

Valor de alçada fixado na inicial.

Fica registrado que, em face das diretrizes contidas no Provimento


TRT SCR nº 02/2020, da Corregedoria Regional do TRT-13, os depoimentos das partes
/testemunhas serão gravados. Esclareça-se que a gravação desta audiência estará
disponível no PJe Mídias (https://midias.pje.jus.br/midias), possibilitando o
acesso a todos os atores do processo. A Secretaria juntará oportunamente aos
autos, por certidão, chave que permita acesso à gravação.

Depoimento próprio do autor: que, como motorista, o depoente


carregava, descarregava e dirigia; que nunca se afastou do trabalho pelo INSS;

Assinado eletronicamente por: JOLIETE MELO RODRIGUES HONORATO - Juntado em: 08/06/2021 14:27:27 - c352807
Fls.: 783

que acha que apresentou uns 10 atestados; que, além das atividades constantes do
manual da empresa, o depoente "batia a carga", vez que só havia um ajudante para
uma carga com 8.000kg; que "bater a carga" significa descarregar os produtos para
entrega aos clientes; que não realizou tratamento para o seu problema de saúde;
que "batia carga" desde quando iniciou a função de motorista; que os outros
motoristas também realizam as mesmas funções. Nada mais.

Depoimento do preposto do réu: que, para uma carga de até 2.500


kg, sai um motorista e um ajudante na rota; que, na carga superior, saem dois
ajudantes e um motorista; que o ajudante faz o descarregamento também de mesas,
cadeiras e freezers; que o motorista fica em cima do caminhão e auxilia no
descarrego dos produtos e desses bens móveis; que se recorda que, em março/2020,
o reclamante apresentou atestado; que o reclamante apresentou cerca de 9 a 10
atestados durante o contrato; que não se recorda se o reclamante apresentou
tomografia; que o reclamante nunca se queixou para o depoente; que há caminhões
que saem com peso superior a 7.000 kg; que, nesse caso, essa carga deve ser
entregue em dois dias de trabalho, respeitados os intervalos legais. Nada mais.

Primeira testemunha do autor: JOSE CARLOS BATISTA, RG 3050765 SSP


/PB, CPF 055.419.854-12, data de nascimento: 25/09/1984, profissão: motorista,
residente na Rua Monsenhor Vicente de Freitas, 36, Várzea da Cruz, Sousa/PB.
Advertida e compromissada. Depoimento: que trabalhou na reclamada de 2015 a agosto
/2020, como motorista; que o depoente dirigia, batia carregada, descarregava
freezer, mesas, cadeiras; que o que tivesse para ser entregue o motorista fazia
também; que não era só dirigir, tinha que descarregar também; que todos os
motoristas da empresa exercem essas funções; que o motorista fica em cima para
ajudar no descarrego; que, dependendo da quantidade de mercadorias, o motorista
também desce para ajudar; que normalmente o caminhão vinha com 5.000 kg; que
normalmente a empresa disponibilizava duas pessoas como ajudantes; que às vezes
iam dois motoristas no caminhão; que já trabalhou com o reclamante; que, quando
começou a função, foram explicadas pela empresa as suas atribuições. Nada mais.

Segunda testemunha do autor: FRANCISCO EDGLE GOMES, RG 1439417393


SSP/SP, CPF 035.806.004-43, nascida em 26/04/1979, motorista, residente na Rua
Pedro Aniceto Alves, 55, Jardim Sorrilândia II, Sousa/PB. Advertida e
compromissada. Depoimento: que trabalhou de 01/11/2016 a 04/11/2020, na função de
motorista; que, como motorista, o depoente também carregava e descarregava e,
quando não tinha muita coisa, tinha que lavar banheiros; que os caminhões, em
média, saíam com 5.000 kg; que a norma da empresa era de dois ajudantes para
carga superior a 2.500 kg, mas essa regra não era cumprida, de modo que saía com
7.000 kg e apenas um ajudante; que adquiriu um problema de coluna na empresa; que
muitas vezes se afastou com atestado; que, na pandemia, foi direcionado para o
INSS, porém passou dois meses sem receber; que fazia exames anualmente, mas mesmo
que dissesse ao médico que estava ruim, tinha que retornar ao trabalho; que os
carrinhos usados no transporte às vezes tinham o pneu furado; que era comum
motorista sair com motorista para a rota quando não tinha ajudante; que a carga
de 7.000 kg poderia ser descarregada em um só dia se fosse um cliente apenas.
Nada mais.

Primeira testemunha do réu: JACKENIO PONTES DELMIRO, RG 2658747 SSP


/PB, CPF 045.383.324-10, nascida em 06/07/1983, motorista, residente na Rua
Josias Vieira de Figueiredo, S/N, Rachel Gadelha, Sousa/PB. Advertida e
compromissada. Depoimento: que é motorista na empresa desde outubro/2019; que a
carga varia bastante, por depender da quantidade vendida; que, às vezes, sai com
carrada de 2.000 até 9.000 kg; que, na rota, sai só um ajudante quando é até
2.500 kg; que é muito difícil saírem dois motoristas num mesmo caminhão; que isso
nunca aconteceu com o depoente; que acha que nunca presenciou isso acontecendo
com outros motoristas; que o motorista, na hora do descarrego, fica em cima do
caminhão; que a maioria das vezes com 9.000 kg gera pernoite; que já aconteceu de

Assinado eletronicamente por: JOLIETE MELO RODRIGUES HONORATO - Juntado em: 08/06/2021 14:27:27 - c352807
Fls.: 784

sair com 7.000 kg e retornar no mesmo dia, por se tratar de um cliente só; que os
caminhões possuem carrinhos; que, quando tem algum problema no carrinho, o
motorista substitui o carrinho antes da saída; que, quando ingressou na empresa,
foi explicada a função do motorista e sobre o uso de EPIs; que foi explicado que
o motorista precisaria ajudar no descarrego; que todos os motoristas fazem esta
função; que o depoente não descia para fazer a troca dos vasilhames; que nunca
trabalhou junto com o reclamante no mesmo caminhão. Nada mais.

Segunda testemunha do réu: PEDRO CARDOSO DA SILVA, RG 2379678 SSP


/PB, CPF 028.957.084-01, nascida em 26/12/1974, profissão: motorista, residente
no Núcleo Habitacional I, Distrito de São Gonçalo, Sousa/PB. Advertida e
compromissada. Depoimento: que trabalha como motorista na empresa há um ano e
seis meses; que, além de dirigir, ajuda a descarregar mercadorias dos clientes;
que o motorista "bate a carrada", o que quer dizer puxar os engradados em cima do
caminhão, para que os ajudantes possam levá-los até os clientes; que o motorista
só desce para conferir a mercadoria; que essas funções foram explicadas no ato da
contratação; que costuma sair com dois ajudantes; que cada caminhão tem seus
carrinhos; que não é comum motorista sair com outro motorista para fazer entrega;
que a carga varia de 2.000 a 6.000 kg; que não faz troca de vasilhame, porque
isso é função do ajudante; que, em cima do caminhão, o depoente fica só e os
ajudantes ficam embaixo; que, por dia, o depoente bate uma carga de 1.500 a 2.000
kg; que, dependendo a distância da entrega, existe pernoite em caso de carga
superior a 2.500/3.000 kg; que poderia passar mais de dois dias nas entregas,
dependendo da distância e dos clientes, porque na empresa existe a regra do
horário de parar; que não sabe dizer quantas cargas saem por mês acima de 5.000
kg; que uma grade de cerveja de 600 ml pesa 26 kg. Nada mais.

Considerando que há pedido de indenização por dano moral e


material decorrente de doença do trabalho, e como já existe diagnóstico da
patologia do(a) autor(a), não há necessidade de perícia médica, bastando a
realização de perícia técnica , a fim de se estabelecer a
existência (ou não) do nexo causal entre a enfermidade que acomete o(a)
reclamante e as atividades exercidas pela parte autora junto ao reclamado.

Assim, determino a realização de perícia técnica por


fisioterapeuta, em razão de que é

[...] profissional devidamente habilitado,


especialista em movimento, conhecedor da
normalidade e anormalidade da cinesiologia e
biomecânica humana, capaz de atuar na área
ocupacional, conforme Resolução COFFITO nº. 259
/2003 e 385/2010 e CBO, do Ministério do Trabalho e
Emprego.”

Não pode o perito fisioterapeuta, assim,


diagnosticar doenças, por ser esta atividade
própria de médico. O perito fisioterapeuta está
habilitado a atuar, por outro lado, como auxiliar
do magistrado para estabelecer o nexo de
causalidade entre o trabalho desenvolvido pelo
empregado e o surgimento ou o agravamento de
patologia diagnosticada previamente, bem como
apontar o grau de capacidade ou de incapacidade
laborativa com o objetivo de indicar competências
laborais e eventuais alterações ou adaptações
funcionais e suas repercussões na atividade laboral
do obreiro.

Assinado eletronicamente por: JOLIETE MELO RODRIGUES HONORATO - Juntado em: 08/06/2021 14:27:27 - c352807
Fls.: 785

(TRT-19 - RO: 00107997720135190007, Relator: Vanda


Maria Ferreira Lustosa, Data de publicação: 14/12
/2015)

No mesmo sentido, filio-me também a entendimento pacificado em


Súmula deste TRT-13, abaixo transcrita:

SÚMULA N.º 19

PROFISSIONAL FISIOTERAPEUTA. REALIZAÇÃO DE PERÍCIAS


JUDICIAIS. POSSIBILIDADE.

Resguardadas as atividades próprias e específicas


do médico, como a de diagnosticar doenças, o
profissional fisioterapeuta pode realizar perícias
judiciais , com os seguintes objetivos: a)
estabelecer se existe relação de causa e efeito
entre o trabalho na empresa reclamada e o
acometimento ou agravamento da doença do
trabalhador, previamente diagnosticada; e/ou b)
indicar o grau de capacidade ou incapacidade
funcional, com vistas a apontar competências ou
incompetências laborais (transitórias ou
definitivas), mudanças ou adaptações nas
funcionalidades (transitórias ou definitivas) e
seus efeitos no desempenho laboral.

Fica nomeado, como perito do juízo, Dr. ROSSINI LUCENA DE


MEDEIROS, CREFITO-1 123053-F, fisioterapeuta. Deverão as partes apresentar
quesitos, no prazo de 5 dias. No mesmo prazo, caso queiram, as partes poderão
indicar assistentes técnicos.

O perito deverá, em 5 dias após o recebimento da notificação do


juízo, indicar data, local e horário para a realização do exame, visando à devida
notificação das partes.

Ficam desde já autorizadas as partes a acompanharem o perito no


momento da realização da prova.

Feito o exame, o perito deverá apresentar o respectivo laudo no


prazo de 20 dias.

Apresentado o laudo, notifiquem-se as partes, para que sobre ele


se pronunciem, em 10 dias.

Registram-se os contatos telefônicos dos advogados: (83) 99357-


2055 (Dr. Ney, advogado do reclamante); (11) 3105-3887 e (11) 99343-8748 (Dr.
Emerson, advogado do reclamado).

Processo fora de pauta, aguardando o cumprimento da diligência.

Cientes os presentes.

Audiência encerrada às 10h06min.

Assinado eletronicamente por: JOLIETE MELO RODRIGUES HONORATO - Juntado em: 08/06/2021 14:27:27 - c352807
Fls.: 786

JOLIETE MELO RODRIGUES HONORATO


Juiz(a) do Trabalho

Termo redigido por RAFAEL GALDINO MAIA, Assistente de Audiência.

Assinado eletronicamente por: JOLIETE MELO RODRIGUES HONORATO - Juntado em: 08/06/2021 14:27:27 - c352807
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21060813580355600000016461929?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21060813580355600000016461929
Fls.: 787

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

CERTIDÃO

Tendo em vista que houve produção de prova oral em audiência (ID.


c352807), certifico que enviei a gravação (áudio e vídeo) dos
depoimentos coletados para o sistema PJe-Mídias (Resolução CNJ nº
105/2020), conforme art. 9º, § 3º, do Provimento TRT SCR nº 02
/2020, da Corregedoria Regional. A mídia poderá ser acessada no
site https://midias.pje.jus.br, utilizando-se a seguinte chave:
GzdRwdM6yWX4ckYOpnF8

SOUSA/PB, 09 de junho de 2021.

RAFAEL GALDINO MAIA


Assessor

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 09/06/2021 15:14:32 - 1098487
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21060915142631700000016472602?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21060915142631700000016472602
Fls.: 788

PDF

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 14/06/2021 11:19:28 - ee7bdbc


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21061411175822200000007898163
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. ee7bdbc - Pág. 1
Número do documento: 21061411175822200000007898163
Fls.: 789

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DA ÚNICA


VARA DO TRABALHO DE SOUSA, ESTADO DA PARAÍBA.

FRANCISCO MOREIRA DA SILVA, qualificado nos autos da ação


trabalhista, tendo como parte contrária, CERVEJARIA PETRÓPOLIS
S/A, também qualificado, por seu advogado e procurador, infra-assinado,
constituído e habilitado nos termos do instrumento procuratório acostado,
respeitosamente, em tempo hábil, vem APRESENTAR QUESITOS À
PERÍCIA MÉDICA a ser realizada:

1) Quais as atividades desenvolvidas pelo autor durante a


contratualidade?

2) No início da contratualidade o autor encontrava-se apto ao


desenvolvimento de suas atividades?

3) Quais atividades desenvolvidas pelo autor durante seu trabalho?

4) O Autor sofre de alguma enfermidade física? Qual especificamente?

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 14/06/2021 11:19:28 - c2f7d19


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21061411184391300000007898234
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. c2f7d19 - Pág. 1
Número do documento: 21061411184391300000007898234
Fls.: 790

5) Quais as características da enfermidade?

6) O excesso contínuo de carrego e descarrego de peso em caminhão


pode levar a lesão em decorrência de esforço repetitivo?

7) Em média qual o limite diário de peso deve ser suportado no carrego


e descarrego de atividade para fins de evitar lesão por esforço
repetitivo?

8) A causa da enfermidade do Autor está relacionada às funções


laborais à época do contrato de trabalho com a empresa reclamada?

9) As atividades laborais do autor contribuíram para agravamento da


enfermidade, atuaram como concausa à lesão?

10) Quais as consequências da enfermidade?

11) Há incapacidade/limitação para o trabalho e/ou determinadas


funções?

12) Foi ou é necessário tratamento médico continuado e uso de


medicação?

13) Qual o quadro clínico apresentado pelo Autor no momento: houve


recuperação? Há possibilidade de recuperação total/parcial?

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 14/06/2021 11:19:28 - c2f7d19


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21061411184391300000007898234
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. c2f7d19 - Pág. 2
Número do documento: 21061411184391300000007898234
Fls.: 791

14) Acrescente o Sr. Perito outras informações que julgar necessárias ao


deslinde do caso em análise.

Por ser de justiça.


Sousa (PB) 14/06/2021.

OSMANDO FORMIGA NEY


OAB/PB 11.956

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 14/06/2021 11:19:28 - c2f7d19


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21061411184391300000007898234
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. c2f7d19 - Pág. 3
Número do documento: 21061411184391300000007898234
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 792
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli

Sociedade de Advogados
Daniela Fernandes Gruber

AO JUÍZO DA VARA DO TRABALHO DE SOUSA - PB

Autos nº 0000048-03.2021.5.13.0012

CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A, por seu advogado


abaixo assinado, nos autos do processo supra que lhe move FRANCISCO MOREIRA
DA SILVA, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, apresentar quesitos e
indicar assistentes técnicos, como segue:

I – Quesitos de perícia médica:

1. Descreva o Sr. Perito os locais de trabalho e as tarefas executadas pelo


reclamante, informando o período de tempo em que nelas trabalhou, bem
como o fluxograma operacional de cada atividade.
2. Qual a diferença entre i) ação técnica normal; ii) ação possível e comum na
atividade operacional; iii) ação improvável, mas possível; iv) situações de
desconforto, dificuldade ou fadiga; v) risco e vi) alto risco?
3. Em que tipo de ação as atividades se enquadravam, justificando tecnicamente
a resposta?
4. As atividades desenvolvidas pelo reclamante eram compostas por diferentes
padrões biomecânicos? O Sr. Perito deverá justificar sua resposta definindo o
conceito de padrões biomecânicos, com base em autores e estudiosos
reconhecidos no campo da ergonomia.
5. Favor descrever a metodologia utilizada em sua avaliação, bem como detalhar
a literatura ou fontes de consulta que venham a embasar suas conclusões.
6. Qual critério ergonômico fora aplicado pelo Sr. Perito para obtenção de suas
conclusões?
7. Quais os limites de peso permitidos como manuseados pelo homem segundo
os diversos critérios?
8. Os pesos manuseados pelo reclamante ultrapassam os limites previstos nos
diversos critérios ou trata-se de interpretação do Sr. Perito?

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo-SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3105-3887 – FAX: 3105-2352 1

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 15/06/2021 19:42:55 - 4c88e8c


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21061518323720700000007898138
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4c88e8c - Pág. 1
Número do documento: 21061518323720700000007898138
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 793
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli

Sociedade de Advogados
Daniela Fernandes Gruber

9. Concorda que a aplicação de ferramentas ergonômicas é utilizada para amparar


cientificamente a conclusão dos trabalhos?
10. Utilizando a ferramenta: “Avaliação Índice Moore and Garg para Esforço
Físico” para analisar o esforço físico, a qual conclusão se chega?
11. Para avaliação postural utilizando a ferramenta de “NIOSH” a qual
conclusão se chega?
12. Qual o histórico profissional do reclamante anterior à reclamada,
especificando detalhadamente as atividades exercidas em cada vínculo de
emprego, inclusive nos informais?
13. Informe o Sr. Perito, a idade, antecedentes clínicos, médicos, profissionais e
domésticos do reclamante.
14. Trace o Sr. Perito a linha temporal das queixas do reclamante, como início
dos sintomas, tratamento realizado (número de seções de fisioterapia),
diagnósticos firmados mediante quais exames, entre outros.
15. As atividades desenvolvidas pelo reclamante na empresa reclamada lhe
exigiam uso de muita força física causando comprometimento de sua saúde?
16. O reclamante no desenvolver de suas funções, utilizava-se de carrinhos para
manuseio e locomoção dos produtos desta reclamada?
17. Confirma o Sr. Perito que o carregamento de mercadorias não fazia das
atribuições do reclamante, sendo apenas seu descarregamento?
18. Quantos engradados poderia o reclamante carregar manualmente?
19. Qual o tempo médio em que o reclamante despendia entre um cliente e outro?
20. Informe o Sr. Perito se as doenças alegadas na inicial correspondem a doença
degenerativa da coluna vertebral, doença que justifica as queixas alegadas
pelo reclamante.
21. Informe o Sr. Perito quais as atividades de lazer / hobby / trauma do
reclamante e se estas podem ser responsáveis pela patologia.
22. O reclamante permaneceu afastado do trabalho por período superior a 15 dias
enquanto funcionário? Em caso positivo especifique o período, o benefício
recebido e o tratamento realizado.
23. Até a demissão do reclamante, houve diminuição de produtividade?
24. Até a demissão do reclamante, houve emissão de CAT?
25. Até a demissão do reclamante, foi apresentado algum resultado de exame
que o tornasse incapaz de exercer suas atividades laborais?

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo-SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3105-3887 – FAX: 3105-2352 2

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 15/06/2021 19:42:55 - 4c88e8c


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21061518323720700000007898138
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4c88e8c - Pág. 2
Número do documento: 21061518323720700000007898138
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 794
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli

Sociedade de Advogados
Daniela Fernandes Gruber

26. Até a demissão do reclamante, o mesmo trouxe algum pedido de mudança


de função?
27. Os novos exames realizados pelo Sr. Perito (clínico e laboratoriais) permitem
afirmar que o reclamante está apto para exercer suas atribuições?
28. Conclua o Sr. Perito, no caso de doença no reclamante, se há nexo causal
entre a doença e as atividades laborativas que desenvolveu na reclamada,
durante seu contrato de trabalho, apresentando suas razões.
29. Informe o Sr. Perito a situação previdenciária atual do reclamante.
30. Informe o Sr. Perito se após a demissão da reclamada, laborou o reclamante
em outras empresas / informal.

II – Assistente Técnico

A Reclamada indica como seu assistente técnico o


seguinte profissional:

 Dr. Wilson Alves Heleno Filho


CREMESP 57.265
Assistente Técnico

Com endereço na Avenida Água Fria, nº 1683 - São


Paulo – SP, CEP: 02333-001, telefones: (11) 2952-3022 e (11) 2203-0369, e
endereço eletrônico (e-mail): agendapericia@terra.com.br

Poderão também a perícia um dos profissionais que


compõem a equipe do Dr. Wilson A. Heleno Filho, abaixo relacionados:

 Dra. Ana Lucia Innaco de Carvalho, CRM/SP: 65897


 Dr. Bruno Levenhagen, CRM/SP: 127940;
 Dr. Carlos Carelli, CRM/SP: 90918;
 Dr. Danilo de França Virginio, CRM-PB: 8893
 Dra. Elizabeth Micheleto Carelli, CRM/SP: 90939;
 Dra. Gabrielle Idealli, CRM/SP: 170272;
 Dr. João Felipe Viana de Queiroz, CRM/RN: 6251;

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo-SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3105-3887 – FAX: 3105-2352 3

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 15/06/2021 19:42:55 - 4c88e8c


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21061518323720700000007898138
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4c88e8c - Pág. 3
Número do documento: 21061518323720700000007898138
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 795
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli

Sociedade de Advogados
Daniela Fernandes Gruber

 Dr. Jorge Henrique Pereira Goes, CRM/SP: 87007;


 Dr. Luiz Fernando M. de Sant’Anna, CRM/SP: 29281;
 Dra. Juliana Pontes Farias, CRM/PB: 6220;
 Dr. Luiz Fernando M. de Sant’Anna, CRM/SP: 29281;
 Dr. Lupicínio Frias Torres, CRM/PB: 1736;
 Dra. Maria Emília Pontes Farias, CRM/PB 3726;
 Dra. Mariana Pestana Pardo, CRM/SP: 112431;
 Dr. Petrônio Daniel de Vasconcelos, CRM/PB: 1382;
 Dr. Ruy Edgar Ligeiro Junior, CRM/PB: 12545;
 Dr. Sergio Macedo de Medeiros, CRM/RN 3138;
 Dra. Vladia Juozepavicius Gonçalves, CRM/SP: 112790;
 Dra. Veruska Lunginho Oliveira Pontes, CRM/PB 4825;
 Dr. William Abrão Saad Junior, CRM/SP: 79216;
 Eng. Ergo. Allan Ananias dos Santos, CREA 5061762282

Termos em que,
Pede deferimento.

São Paulo, 15 de junho de 2021.

Paulo Sanches Campoi


OAB/SP 60.284

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo-SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3105-3887 – FAX: 3105-2352 4

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 15/06/2021 19:42:55 - 4c88e8c


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21061518323720700000007898138
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 4c88e8c - Pág. 4
Número do documento: 21061518323720700000007898138
Fls.: 796

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

NOTIFICAÇÃO AO PERITO

Destinatário: ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS

Fica V.Sa notificado de que foi designado como perito no presente


processo. Prazo para manifestação: 5 dias.

SOUSA/PB, 21 de junho de 2021.

RAFAEL GALDINO MAIA


Assessor

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 21/06/2021 19:28:46 - a46a6c4
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21062119284283300000016553782?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21062119284283300000016553782
Fls.: 797

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

Este Perito Judicial vem, respeitosamente, perante


Vossa Excelência requerer o agendamento da Perícia cinésico
funcional e ergonômica, em anexo.

Desde já agradeço a nomeação honrosa deste perito,


ficando a disposição de Vossa Excelência e deste Egrégio Tribunal.

Att.

SOUSA/PB, 22 de junho de 2021.

ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS


Perito

Assinado eletronicamente por: ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS - Juntado em: 22/06/2021 15:29:02 - 7492721
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21062215280457600000016561003?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21062215280457600000016561003
Fls.: 798

Excelentíssimo Senhor (a) Juiz (a) do Trabalho, da Vara da Justiça do Trabalho em Sousa-
Paraíba, 13º Tribunal Regional do Trabalho.

PROCESSO: 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETRÓPOLIS S.A

AGENDAMENTO DA PERÍCIA CINÉSICO FUNCIONAL E ERGONÔMICA


Eu, Rossini Lucena de Medeiros, Fisioterapeuta especialista em Fisioterapia do
Trabalho e Ergonomia, Mestre em Ciência e Tecnologia em Saúde, CREFITO-1 123053-F,
CPF 06123837419, domiciliado a Rua João Quirino, 22, apartamento 101, bloco A,
Catolé, Campina Grande-PB, nomeado em 22/06/2021 como perito do Juízo ao processo
de número 0000048-03.2021.5.13.0012, para realizar perícia cinésico funcional, com
objetivo de avaliação de nexo de causa e capacidade funcional laboral.
Venho manifestar aceitação ao encargo e solicitar a Vossa Excelência o
agendamento da perícia, para local, data e horário abaixo, desde já agradeço a
nomeação honrosa deste perito:
Perícia Clínica: Dia 05/07/2021; 08h00min, Clínica Espaço Vida, Rua: Princesa Izabel,
número 42, Bairro: Bancários, Sousa-PB. Contato: 083-996244583, e-mail:
Rossini_medeiros@hotmail.com;
Perícia Ergonômica: Dia 05/07/2021; 09h30min, Cervejaria Petrópolis S.A., Jardim
Iracema, Sousa - PB, 58819-000.
(DESDE JÁ, SOLICITO QUE A PARTE RECLAMADA NOS RECEBA EM SUA SEDE NESTA
CIDADE COM TODOS OS MATERIAS, VEÍCULOS E FERRAMENTAS UTILIZADOS PELO
RECLAMAMTE QUANDO DO CONTRATO DE LABOR À EPOCA, PARA QUE A ANÁLISE
BIOMECÂNICA E ERGONÔMICA SEJA FEITA E SIMULADA IN LOCO).

Por fim, é imprescindível a presença das partes portando todos os documentos


pessoais, Carteira de Trabalho e Providência Social-CTPS, exames pertinentes, Laudos
Médico e Fisioterapêutico, prontuários clínicos ou cirúrgicos, documentos do INSS, CAT,
PPRA, PCMSO e Análise Ergonômica do Trabalho, alertando-lhes que poderão ser

Assinado eletronicamente por: ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS - Juntado em: 22/06/2021 15:29:02 - 371e2f1
Fls.: 799

realizadas oitivas de testemunhas e das partes interessadas, tudo de acordo com a


previsão do artigo 429 do Código de Processo Civil.
Alerto as partes que este Perito Judicial poderá fazer uso de registros de imagem
e vídeo, para aumentar a possibilidade de coleta de informações e anexar ao laudo
pericial provas do exame cinésico funcional como também da perícia ergonômica.
Em virtude do alto risco atual para a saúde pública, provocada pela pandemia
do COVID-19, algumas medidas serão tomadas: uso obrigatório de máscara; assepsia
das mãos com álcool em gel; aferição de temperatura corporal com uso de
termômetro por infravermelho (em caso de algum presente ao exame pericial
apresentar temperatura corporal acima de 37.5 C, o referido exame pericial será
interrompido e reagendado); periciado deverá estar acompanhado de seu assistente
técnico pericial ou advogado, no máximo, para evitar aglomerações.
A qualquer tempo este perito judicial poderá reagendar, com comunicação
efetiva e prévia, o exame pericial caso a crise sanitária atual se agrave.

Nestes termos,
Pede e aguarda deferimento.
Sousa-PB, 24 de março de 2021.

Rossini Lucena de Medeiros (contato 996244583)

CREFITO 1 123053-F
Perito do Juízo

Fisioterapeuta-Mestre em Ciência e Tecnologia em Saúde


Pós-Graduação em Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia
Formação em Perícia Judicial

Assinado eletronicamente por: ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS - Juntado em: 22/06/2021 15:29:02 - 371e2f1
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21062215285682500000016561013?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21062215285682500000016561013
Fls.: 800

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

NOTIFICAÇÃO ÀS PARTES (DEJT)

Ficam as partes notificadas do documento de ID. 371e2f1 (indicação


de data, hora e local da perícia técnica, bem como orientações e
solicitações feitas pelo perito).

SOUSA/PB, 23 de junho de 2021.

RAFAEL GALDINO MAIA


Assessor

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 23/06/2021 00:44:01 - 5dc91cd
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21062300435522200000016564044?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21062300435522200000016564044
Fls.: 801

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

NOTIFICAÇÃO ÀS PARTES (DEJT)

Ficam as partes notificadas do documento de ID. 371e2f1 (indicação


de data, hora e local da perícia técnica, bem como orientações e
solicitações feitas pelo perito).

SOUSA/PB, 23 de junho de 2021.

RAFAEL GALDINO MAIA


Assessor

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 23/06/2021 00:44:01 - bfc4f90
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21062300435526600000016564045?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21062300435526600000016564045
Fls.: 802

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

Este Perito Judicial vem, respeitosamente, perante Vossa


Excelência apresentar o Laudo cinésico funcional e ergonômico pericial, em anexo. 

Desde já agradeço a nomeação honrosa deste perito judicial e


fico a disposição de Vossa Excelência para quaisquer esclarecimento e deste Egrégio
Tribunal para outros feitos.

Att.

SOUSA/PB, 12 de julho de 2021.

ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS


Perito

Assinado eletronicamente por: ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS - Juntado em: 12/07/2021 13:54:06 - 03807df
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21071213512721200000016679068?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21071213512721200000016679068
Fls.: 803

Excelentíssimo Senhor (a) Juiz (a) do Trabalho, da Vara da Justiça do Trabalho em


Sousa-Paraíba, 13º Tribunal Regional do Trabalho.

PROCESSO: 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETRÓPOLIS S.A

LAUDO CINÉSICO FUNCIONAL PERICIAL

ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS, perito nomeado e compromissado nos autos


do processo em epígrafe, após realizar a diligência, testes propedêuticos e estudos
concernentes ao caso, vem a Vossa Excelência, apresentar o LAUDO CINÉSICO
FUNCIONAL PERICIAL, juntamente com os quesitos das partes. Requer, igualmente,
que os honorários periciais sejam arbitrados por Vossa Excelência em consonância com
o trabalho técnico apresentado. O valor poderá ser depositado na Caixa Econômica
Federal, agência 2221, conta corrente 00023201-2, operação 001.
______________________________________________________________________________________________
Rossini Lucena de Medeiros, Fisioterapeuta do Trabalho e Ergonomista, Mestre em Ciência e Tec. em Saúde-
UEPB, Formações em Perícia e Ass. Técnica Judicial, Terapia Manual, Postural e Pilates.
Clínica Meta Fisio, rua: Tomaz Soares de Souza, 170, sala 05, Catolé, Campina Grande-PB, 083-996244583.

Assinado eletronicamente por: ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS - Juntado em: 12/07/2021 13:54:06 - f2dd39f
Fls.: 804

LAUDO CINÉSICO FUNCIONAL PERICIAL

RELATÓRIO
A perícia clínica foi marcada para o dia 05/07/2021 às 08h00min, tendo sido
notificadas as partes, bem como seus respectivos advogados. Compareceu a perícia
clínica o reclamante o senhor FRANCISCO MOREIRA DA SILVA, acompanhado de seu
advogado o senhor Filipe Lopes Cezarino, OAB-PB 23840 e o assistente técnico da
reclamada o senhor Danilo de França Virgínio, médico do trabalho, CRM 8893/PB.
Já a perícia no ambiente de trabalho foi marcada para ser realizada no mesmo
dia, 05/07/2021, às 09h30min. Sendo, portanto, a supracitada perícia realizada.
Antes de iniciar os trabalhos e diligências periciais o reclamante e as partes
foram alertadas e compromissadas.

METODOLOGIA:
Na presente Perícia foi utilizado métodos e técnicas de exame físico
cinesiológico funcional; CIF-Classificação Internacional de Funcionalidade,
Organização Mundial da Saúde, Lisboa, 2004, Tradução e revisão Amélia Leitão;
embasamento técnico e científico em Cinesiologia, Biomecânica e Ergonomia para
assim formular o Laudo Cinesiológico Funcional Fisioterapêutico sob a questão em
apreço.

OBJETIVOS DA PERÍCIA CINESIOLÓGICA FUNCIONAL:


• Verificar a existência de nexo de causalidade entre as doenças relatadas na
petição inicial e as atividades laborais desenvolvidas na reclamada.
• Verificar e quantificar a capacidade funcional laboral do periciado.

______________________________________________________________________________________________
Rossini Lucena de Medeiros, Fisioterapeuta do Trabalho e Ergonomista, Mestre em Ciência e Tec. em Saúde-
UEPB, Formações em Perícia e Ass. Técnica Judicial, Terapia Manual, Postural e Pilates.
Clínica Meta Fisio, rua: Tomaz Soares de Souza, 170, sala 05, Catolé, Campina Grande-PB, 083-996244583.

Assinado eletronicamente por: ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS - Juntado em: 12/07/2021 13:54:06 - f2dd39f
Fls.: 805

I-PRIMEIRA FASE DA PERÍCIA CLÍNICA: ANAMNESE PERICIAL

1. DADOS PESSOAIS
Nome: Francisco Moreira da Silva; Data de Nascimento: 12/07/1987; Sexo: Masculino;
Idade: 33 anos; RG: 567718773 SSP/SP; CPF: 080.624.704-58; Contato: 083-
991957235; Estado Civil: Casado; Escolaridade: Ensino médio incompleto; Endereço:
s=São Gonçalo núcleo 3, S/N zona rural. de Sousa PB; Naturalidade: Pau do Ferros-RN.

2. HISTÓRICO
Os dados de histórico foram obtidos de depoimentos da autora e da análise de
documentos por ela portados.
3. DADOS OCUPACIONAIS
Ocupação atual:
Segundo o reclamante, atualmente está desempregado, alega que ainda não
procurou recolocação no mercado de trabalho por se considerar incapacitado.
Afirma que sua esposa recebe benefício do bolsa família e que ainda tem
recursos financeiros da indenização do fim do contrato de trabalho do vínculo em lide,
o que mantem a subsistência do mesmo e de sua família.
Qual a rotina atual do periciado:
O periciado afirmou que sua rotina atual é realizar caminhadas, não diárias por
sentir dores na coluna lombar, visitar a casa de sua mãe e manter-se em casa por
repouso, sempre afirmando que suas dores na coluna lombar o impossibilitam de
desempenhar atividades laborais remuneradas.
Ocupação ou ocupações na reclamada:
Segundo o reclamante e dado da CTPS, foi admitido para contrato de labor com
a reclamada em 20/08/2015, inicialmente na função de ajudante de distribuição, após
cerca de 1 ano e 7 meses nesta atividade mudou de função para motorista, em março
de 2017, por fim foi desligado em 21 de agosto de 2020.
Ocupação antes da reclamada:
Os assentamentos de sua CTPS, constam os seguintes vínculos de trabalho:

______________________________________________________________________________________________
Rossini Lucena de Medeiros, Fisioterapeuta do Trabalho e Ergonomista, Mestre em Ciência e Tec. em Saúde-
UEPB, Formações em Perícia e Ass. Técnica Judicial, Terapia Manual, Postural e Pilates.
Clínica Meta Fisio, rua: Tomaz Soares de Souza, 170, sala 05, Catolé, Campina Grande-PB, 083-996244583.

Assinado eletronicamente por: ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS - Juntado em: 12/07/2021 13:54:06 - f2dd39f
Fls.: 806

EMPRESA FUNÇÃO PERÍODO


JULIANA TRANSPORTES DE Ajudante Geral JR. 03/05/2010 até 27/01/2012.
CAJAMAR LTDA-CNPJ
02.682.461/0001-17
(Diadema-SP).
Periciado afirmou que
laborava ajudando na
entrega de mercadorias.
Periciado afirma que após o vínculo anterior, laborou como vendedor
ambulante porta a porta, com ajuda de sua esposa, em Diadema-SP, entre os anos de
2012 e 2015, tal atividade era desempenhada com sua esposa, realizando venda de
produtos cama, mesa e banho, além de panelas e utensílios domésticos.
Antes de 2010 o periciado afirmou que morava com seus pais na zona rural de
Sousa-PB e que realizava atividades laborais rurais.
Realizava alguma atividade profissional concomitante além do trabalho na
reclamada, mesmo que informal?
Segundo a reclamante, não.
4. PERÍODO CONTRATUAL:
Data de admissão:
Segundo o reclamante e dado CTPS, admitido em 20/08/2015.
Último dia de trabalho:
O reclamante recebeu comunicado de desligamento em 21 de agosto de 2020,
logo sendo seu último dia de labor para a reclamada.
Jornada de Trabalho:
Periciado laborou como ajudante de distribuição interno no galpão da
reclamada, no horário de 20:30 as 04:30 de segunda a sexta e aos sábados das 14:00
as 22:00, já como motorista, laborava externo das 07:30 as 16:30 de segunda a sexta-
feira e aos sábados das 08:00 as 14:00, sempre com uma hora de descanso para
refeição.
5. ANÁLISE DO HISTÓRICO PREVIDENCIÁRIO:
Já sofreu algum acidente na reclamada? Como foi?
______________________________________________________________________________________________
Rossini Lucena de Medeiros, Fisioterapeuta do Trabalho e Ergonomista, Mestre em Ciência e Tec. em Saúde-
UEPB, Formações em Perícia e Ass. Técnica Judicial, Terapia Manual, Postural e Pilates.
Clínica Meta Fisio, rua: Tomaz Soares de Souza, 170, sala 05, Catolé, Campina Grande-PB, 083-996244583.

Assinado eletronicamente por: ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS - Juntado em: 12/07/2021 13:54:06 - f2dd39f
Fls.: 807

Segundo o reclamante, nunca sofreu acidentes típicos durante o contrato em


lide.
Já sofreu algum acidente fora da empresa? Onde foi e como foi?
O reclamante nega acidentes pregressos domiciliares e de trânsito.
Foi afastado pelo INSS? Se sim, quanto tempo?
Periciado negou ter gozado de benefícios pelo INSS, também não há anexos ao
PJE documentos que comprovem benefícios previdenciários pelo INSS.
Periciado alegou que seu médico indicou afastamento pelo INSS, porém não
solicitou afastamento laboral por mais de 16 dias.
Qual a espécie do benefício previdenciário? B31 ou B91?
Não se aplica.
Quais os motivos dos afastamentos?
Não houve afastamentos pelo INSS, mas apenas afastamento laboral por
mesmo de 15 dias, motivados por dores na coluna lombar.
Houve emissão do Comunicado de Acidente de Trabalho?
Periciado nega emissão de CAT e também não há documentos de CAT anexos
ao PJE.
6. DADOS SOBRE AS ATIVIDADES EXECUTADAS FORA DO TRABALHO:
Foi questionado se o reclamante, antes de sentir dores, realizava estas atividades:
ATIVIDADE: NUNCA ÀS VEZES SEMPRE
Atividade doméstica de Afirma que ajuda sua
limpar a casa (varrer, esposa, esporadicamente,
passar pano): ao lavar louça e varrer
casa.
Atividade doméstica de Nega
lavar roupas:
Atividade doméstica de Nega
passar roupa:
Atividade doméstica de Nega
cozinhar:
Dirige? Se sim, motocicleta Periciado possui CNH
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Rossini Lucena de Medeiros, Fisioterapeuta do Trabalho e Ergonomista, Mestre em Ciência e Tec. em Saúde-
UEPB, Formações em Perícia e Ass. Técnica Judicial, Terapia Manual, Postural e Pilates.
Clínica Meta Fisio, rua: Tomaz Soares de Souza, 170, sala 05, Catolé, Campina Grande-PB, 083-996244583.

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ou carro? categoria AD e afirma


possuir uma
motocicleta, usando-a
como meio de
transporte.
Faz reparos mecânicos ou Nega
residenciais?
Tem algum hobby como: Nega
Tocar algum instrumento,
jogar vídeo game, esporte
aos fins de semana.

7. DADOS SOBRE AS ATIVIDADES FÍSICAS E ESPORTES PRATICADOS:


Foi questionado se o reclamante, antes de sentir dores realizava atividades físicas:
ATIVIDADE: NUNCA ÀS VEZES SEMPRE
Caminhada Afirma que às vezes pratica
caminhada.
Academia Nega
Pilates Nega
Hidroginástica Nega
Andar de Bicicleta Nega
Algum esporte? Futebol, Vôlei ou Afirma que em anos atrás
Basquete praticou futebol,
interrompendo por lesão no
joelho.

8. DADOS SOBRE (O CUMPRIMENTO DA NR7 – DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO):


A reclamada realizava os exames médicos exigidos na NR7?
ADMISSIONAL? Segundo a reclamante, sim. Porém não apresentado in loco
ou anexado ao PJE.

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PERIÓDICOS? Segundo o reclamante, sim. Foi anexo ao PJe dois exames


periódicos, datados de 2018, 2019 e 2020, todos indicando
que o periciado estava apto ao labor como motorista.
RETORNO AO TRABALHO? Não se aplica.
MUDANÇA DE FUNÇÃO? Foi anexo ao PJe exame de mudança de função, da função de
ajudante de distribuição para motorista, onde afirma que a
mesmo estava apto.
DEMISSIONAL? Foi anexo ao PJe exame periódico datado de 14/08/2020,
indicando que o periciado estava apto, logo esteve exame
por ter sido realizado com menos de 90 dias do seu
desligamento, foi considerado como validado para exame
demissional.

Apresentou queixas álgicas durante os exames médicos ocupacionais?


Periciado alega que durante exames periódicos apresentou queixas de dores na
coluna lombar, no entanto afirma que o médico do trabalho da reclamada não
realizava exame físico e que sempre afirmava que o periciado estava apto ao labor.
9. DADOS SOBRE A FUNÇÃO DO RECLAMANTE:
Quando iniciaram as dores? Como são desencadeadas as dores? Com que
frequência?
O periciado afirmou que as dores na coluna lombar iniciaram entre 2018, que
eram e são desencadeadas aos esforços físicos, também apresentando episódios de
dores ao deitar-se para dormir e ao deambular em terrenos irregulares, tais sintomas
são diários.
Função a que atribui o início das dores?
Segundo o reclamante, as dores alegadas na exordial e durante o exame
cinésico funcional, foram provocadas pelos gestos biomecânicos laborais de elevação e
deslocamentos de carga, onde necessitava realizar flexão anterior de tronco e rotação
do mesmo.
Fazia utilização de E.P.I? Quais?

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De acordo com a Norma Regulamentadora-NR 6 e de acordo com os relatos do


periciado, fazia uso de luvas e botas de segurança.
A lista de EPIs anexa ao PJe e apresentada e entregue ao perito indica o
fornecimento adequado de luvas, botas de segurança, protetor solar e óculos de
segurança.
10. DADOS SOBRE AÇÕES PREVENTIVAS REALIZADAS PELA RECLAMADA (Informações
relatadas pela periciada e confirmadas In Loco):
A reclamada realizava algum tipo de exercício preventivo, Ginástica Laboral ou qual?
Com que frequência?
Segundo o reclamante, os representantes da reclamada e os gestores da
mesma, não é ofertado ginástica laboral, mas sim palestras anuais com orientações
ergonômicas e orientações de alongamentos.
A reclamada realizava algum programa de prevenção com palestras sobre prevenção
de doenças e acidente de trabalho? Em que ano?
O reclamante e os entrevistados durante as diligências ergonômicas, afirmaram
haver palestras sobre ergonômica, atividade física, alongamentos musculares
preventivos e normas de saúde e segurança do trabalho durante o evento anual da
SIPAT-Semana interna de prevenção de acidentes de trabalho.
A reclamada apresentou ao perito certificados que indicam que o periciado
participou dos seguintes treinamentos:
• NR 6-utilização de EPIs (04/08/2018 e 16/12/2019);
• NR 25-Resíduos sólidos (04/08/2018);
• NR 01-Ordem de serviço e PTS (Prática segura de trabalho) (04/08/2018,
11/12/2019 e 16/12/2020);
• Treinamento em manual de conduta (22/10/2018);
• Treinamento de direção defensiva (11/02/2019);
• NR Direção defensiva (13/05/2017);
• Notas Falsas (21/08/2018);
• Regras de ouro de SST (Saúde e segurança do trabalho) (21/01/2020);

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A reclamada realizava algum treinamento para a execução das atividades laborais?


Segundo o reclamante, não.
A reclamada realizava rodízio de funções?
Não foi observado rodízio de atividades.
11. DADOS SOBRE AS DOENÇAS RECLAMADAS:
Onde você sente dores atualmente?
O reclamante afirmou em alto e bom som que sente dores na coluna vertebral
lombar com irradiação para os membros inferiores, em sensação de queimação e
fadiga.
As dores melhoraram com o repouso das atividades laborais?
O reclamante, durante o exame cinésico funcional, respondeu que as dores
alegadas para a coluna lombar se mantiveram em mesmo nível, após seu desligamento
da requerida.
O que você fez para combater essa dor? Foi ao médico? Realizou quais tipos de
tratamento?
Segundo o reclamante, suas dores lombares iniciaram por volta de 2018 a 2019,
com intensificação em 2020, o mesmo alega a primeira consulta com o médico por
queixas de dores na coluna lombar em 2019, alega por mais de uma oportunidade foi
ao médico do posto de saúde de sua região adscrita, onde o mesmo nas ocasiões
solicitou afastamento do trabalho por menos de 15 dias, solicitou exames de imagem e
prescreveu medicações, recomendou fisioterapia e afastamento laboral pelo INSS,
porém não os fez por escrito.
Insta esclarecer que o periciado anexou ao PJe laudo médico de 02/03/2020
indicando diagnóstico médico para CID M 51.1- Transtornos de discos lombares e de
outros discos intervertebrais com radiculopatia e CID M51.3 - Outra degeneração
especificada de disco intervertebral, além de ressonância magnética da coluna lombar
com data de 20/02/2020. Afirmou também que os atestados médicos ficaram de posse
do setor de recursos humanos da requerida.
Realizou alguma cirurgia devido a esta doença? Quando?
Segundo a reclamante, não.
Realiza algum tipo de tratamento atualmente?
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Segundo o reclamante, afiram que faz uso de analgésicos e relaxantes


musculares apenas quando seu quadro álgico aumenta, porém não soube afirmar
quais os nomes das medicações e nem apresentou prescrição medicamentosa.
12. DADOS SOBRE CARACTERÍSTICAS FÍSICAS:
É fumante?
Segundo o reclamante, não.
Consome Álcool?
Segundo o reclamante, raramente.
É portador de algum tipo de alteração na Tireóide?
Segundo o reclamante, não.
É portador de Diabetes?
Segundo o reclamante, não.
É portador de alguma doença crônica?
Periciado anega ser portadores de doenças metabólicas ou crônicas.
Em sua infância ou adolescência foi acometido de doenças reumáticas ou foi
submetido à tratamento ortopédico?
Nega o reclamante uso de botas de correção ortopédica e ter sido submetido a
cirurgias ortopédicas em sua infância ou adolescência, como também nega doenças
reumáticas na infância e adolescência.
Já foi diagnosticado com doença cardíaca?
Segundo o reclamante, não.
Já foi diagnosticado com artrite reumatoide ou Lúpus?
Segundo o reclamante, não.
Já foi diagnosticado com artrite e ou artrose?
Segundo o reclamante, não.
Nas profissões anteriores, sentia dores?
Segundo o reclamante, não.
Já sofreu fratura, pancada, queda ou luxação? Se sim, onde e quando?
Segundo o reclamante, não.
Já realizou alguma cirurgia?
Segundo o reclamante, não.
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Doenças similares ou doenças graves em familiares:


Afirma que seu pai foi faleceu por complicações de leucemia e que o mesmo
tinha doenças da coluna devido ser agricultor. Alega também que sua genitora faz uso
de medicações de controle para hipertensão arterial.
Membro dominante: Direito.
Medidas Antropométricas:
• Altura: 1,76 mt.
• Peso: Foi aferido o peso, atualmente com 100,4 kg. Índice de Massa Corporal-
IMC de 32,4 kg/m2 logo em OBESIDADE GRAU I, segundo NHANES II Survey.
13. Exames, Diagnósticos e Atestados Médicos apresentados pelo reclamante e pela
reclamada na Perícia Clínica e anexos ao PJE:

DATA/TIPO IMPRESSÕES OU DIAGNÓSTICOS


DOCUMENTO

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26/04/2017
Atestado médico

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13/06/2019
Atestado médico

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01/07/2020
Atestado médico

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14/10/2019
Laudo médico

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02/03/2020
Declaração/laudo
médico médico

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20/02/2020
Ressonância
magnética coluna
lombar

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II-SEGUNDA FASE DA PERÍCIA CLÍNICA-EXAME CLÍNICO FÍSICO E CINÉSICO


FUNCIONAL

O exame clínico físico-funcional pericial tem como princípio verificar a


capacidade funcional da reclamante. Para isso, utiliza-se um fator de feedback
totalmente diferenciado e com caracteres fidedignos. A resposta que mais se valoriza
não é a verbal e sim a corporal, por isso, são utilizadas várias técnicas de leitura
corporal que são executadas durante o exame, a fim de averiguar a veracidade da
resposta a determinado estímulo (DUTTON, 2006).

1. Queixa Principal: “As dores na coluna que não consigo mais trabalhar“. (Relato fiel
do periciado)
2. Histórico de Saúde, Dados Gerais e Inspeção Visual:

Periciado casado, esposa não trabalho, pai de dois filhos, 7 anos e recém-
nascido de 30 dias, mora em casa própria do seu sogro, sem perfil depressivo,
normocorado, eupnéico, anictérico, cooperativo, orientado, deambulação normal sem
sinais de claudicação, apresenta sinais álgicos e de desconforto à mudança de decúbito
observado por faces de dor, periciado alega que atualmente não procurou recolocação
de trabalho por queixas de dores, afirma que tentou laborar informalmente no
ensacamento de arroz para a lavoura de propriedade de um amigo, porém agudizou o
quadro álgico lombar e interrompeu no primeiro dia.
Nega histórico de traumas, nega tratamentos ortopédicos durante infância,
nega doenças reumatoides, alega usar medicações analgésicas e relaxantes musculares
para tratamento de suas dores na coluna vertebral. Nega cirurgias pregressas.
Em seu histórico laboral para a requerida afirma que se afastou pelas doenças
alegadas na exordial com tempo de atestado inferior a 16 dias, nega afastamentos
pelo INSS, por afirmar que preferia trabalhar com dor e doente à demorara receber
seu benefício pelo INSS.
Alega que sente dores na coluna vertebral lombar com irradiação para o
membro inferior direito, exacerbando ao pilotar sua motocicleta, ao andar por longas
distâncias ou ao fazer esforços em sua atividade laboral, principalmente para puxar,
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empurrar e transportar cargas, afirma que os sintomas descritos são diários e que
prejudicam seu repouso e as atividades instrumentais. Alega também dor na coluna
cervical que não foi objeto da exordial, consequentemente não foi deste exame
pericial.
Segundo o reclamante, não se recorda a data inicial da primeira consulta com o
médico por queixas de dores na coluna lombar, alega por mais de uma oportunidade
foi ao médico do posto de saúde de sua região adscrita, onde o mesmo nas ocasiões
solicitou afastamento do trabalho por menos de 15 dias, solicitou exames de imagem e
prescreveu medicações, recomendou fisioterapia e afastamento laboral pelo INSS,
porém não os fez por escrito.
Insta esclarecer que o periciado anexou ao PJe laudo médico de 02/03/2020
indicando diagnóstico médico para CID M 51.1- Transtornos de discos lombares e de
outros discos intervertebrais com radiculopatia e CID M51.3 - Outra degeneração
especificada de disco intervertebral, além de ressonância magnética da coluna lombar
com data de 20/02/2020. Afirmou também que os atestados médicos ficaram de posse
do setor de recursos humanos da requerida.
Ao exame cinesiológico funcional demonstra com ausência de hipotrofias,
apesar de fisicamente demonstrar padrão músculo esquelético de sedentarismo,
ausência de edemas e ausência de aumento de temperatura nas regiões da coluna
lombar, apresenta dor à palpação e pressão dos corpos vertebrais e processos
transversos de L2 à S1, apresenta mobilidade preservada dos membros inferiores.
Apresentou queixa de dor à mobilidade ativa da coluna vertebral lombar ao
realizar mudança de decúbito de sentado para deitado e deste para sentado relatou
dor em região lombar, dor ao gesto biomecânico de agachamento ativo e à flexão
anterior e extensão de tronco.
À postura apresenta ombros protraídos com discreta elevação do ombro direito
em relação ao esquerdo, aumento da cifose torácica e aumento da lordose lombar,
cabeça protraída e levemente inclinada para a direita. Abdome globoso e excesso de
tecido adiposo significativo.

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Imagem 1: Avaliação postural e transferência de decúbito

3. Palpação:
Apresenta dor à compressão de processos transversos espinhosos e corpos
vertebrais de L2a S1. Ausência de aumento de temperatura corporal e de edemas.

Imagem 2: Exame palpatório

4. Trofismo Muscular - O trofismo corresponde ao volume de massa muscular


existente:
O periciado apresenta trofismo muscular normal para região dorsal, lombar e
também para membros inferiores.
5. Reflexos profundos de plexo lombossacro de MMII, sensibilidade: Avaliação dos
reflexos profundos, sensibilidade táctil, discrinatória e protopática.

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Imagens 3: Teste de reflexos profundos e sensibilidade

Resultado: Apresentou reflexos patelar e aquileu normais, apresentou sensibilidade


discrinatória de dois pontos e grafestésica normal, apresentou sensibilidade
protopática normal, ou seja, normalidade para discriminar escritas na pele,
sensibilidade grosseira, sensibilidade táctil e palpatória. Todas avaliadas para os
dermátomos do plexo lombossacro.
6. Testes Ortopédicos:
Os testes ortopédicos são incluídos na avaliação clínica com objetivo de
corroborar os resultados apresentados nos exames médicos, o fisioterapeuta pode
legalmente fazer uso destes, com intuito de enriquecer o seu exame clínico físico-
funcional. Todos os exames abaixo tiveram como referência a bibliografia de FILHO e
LECH, 2001.

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A. TESTE DE KERNIG: Paciente em decúbito dorsal, o examinador flexiona os quadris do


paciente em ângulo reto também com os joelhos fletidos em ângulo reto, em seguida
solicita ao paciente que segura as coxas com as duas mãos, realiza então extensão
completa e alternada de ambos os joelhos retornando em seguida para a flexão. O
teste é positivo se o paciente ao realizar ativamente a extensão de um dos membros
inferiores relatar dor e parestesia na coluna vertebral aliviando os sintomas quando
realizar novamente a flexão do mesmo joelho.

Imagem 4: Teste de Kernig

Resultado: Periciado apresentou sinais de parestesia lombar à extensão de ambos os


membros inferiores, com tais sintomas regredindo ao retorno de flexão dos mesmos,
característica de compressão radicular lombar.
B. TESTE DE LASÉGUE: Paciente em posição supina. Realizar a flexão do quadril com o
joelho fletido, se o paciente relatar alívio da dor o teste é positivo; e ao realizar a
extensão do joelho ele relatar dor em queimação é a confirmação do teste. O objetivo
do teste é verificar radiculopatia do isquiático ou uma provável hérnia discal.
Resultado: Apresentou quadro de radiculopatia com sinais de parestesia nos
dermátomos de L3 a L4 do membro inferior direito.

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Imagens 5: Teste de Laségue

C. TESTE DE MILGRAN: Paciente em decúbito dorsal com os membros inferiores


estendidos instrui-lo a elevar os membros inferiores aproximadamente 5 a 7 cm da
maca e sustentá-los por 30 segundos, se durante esse tempo o paciente relatar dor em
forma de parestesia na lombar, o teste é sugestivo de protrusão discal (Hérnia discal) e
abaulamentos discais.
Resultado: Positivo para quadro de parestesia em grau leve na região da coluna
lombar com tempo de 15 segundos.

Imagem 6: Teste de Migran

D. RELATOS E AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA (Calçar sapatos,


agachamento, sentar e levantar...): É solicitado ao periciado que relate suas
dificuldades em realização de atividades de vida diária, também que simule gestos
biomecânicos das mesmas.
Resultado: Periciado afirmou que em suas atividades de vida diária as dificuldades
encontradas são quanto àquelas que necessitam de realização de grandes esforços,
pois provocam dor em coluna lombar.

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E. AVALIAÇÃO DE MARCHA: Solicitado ao periciado que realize deambulação livre e em


superfície plana.
Resultado: Não foi observado sinal de Trendelemburg, mas foi observado sinais
discretos de claudicação com queixas de dor lombar ao deambular na ponta dos
dedos e com apoio dos calcanhares.

Imagens 7: Avaliação de Marcha


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6. Limites articulares por movimentos ativos avaliados com goniômetro:

Segmento Amplitude de Movimento ADM Situação cinético funcional


Corporal movimento- realizado
ADM de ativamente
referência
(MAGEE, 2010).

COLUNA 0o-900 Flexão 76o ADM normal associada a dor


LOMBAR em grau leve que limita o
movimento.

COLUNA 0°-20/35° Extensão 26o ADM normal associada a dor


LOMBAR em grau leve que limita o
movimento.

COLUNA 0°-15/20° Rotação 20o ADM normal-Não relatou dor.


LOMBAR Lateral
Direita

COLUNA 0°-15/20° Rotação 20o ADM normal-Não relatou dor.


LOMBAR Lateral
Esquerda

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Imagens 8: Amplitude de movimento articular ativa

7. Teste de força muscular.


Avalia a capacidade do músculo ou grupamento muscular em desenvolver
tensão contra uma resistência. Utilizamos a Escala de Oxford para Graduação da Força
Muscular e Decreto presidencial número 3048/99, anexo III, quadro número 8, como
segue abaixo:
GRAU DE FORÇA RESULTADO
GRAU 5 + OU - NORMAL-100%
GRAU 4 + OU - BOA-75%
GRAU 3 + OU - REGULAR-50%
GRAU 2 + OU - FRACA-25%
GRAU 1 + OU- MÍNIMA-10%
GRAU 0 AUSENTE-0%

SEGUIMENTO GRUPO MUSCULAR PARA FORÇA MUSCULAR AVALIADA


CORPORAL REALIZAR O MOVIMENTO
COLUNA LOMBAR FLEXÃO Grau 4+(80%)-Limitação de
execução de força de resistência
muscular, provocada por dor em

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grau leve.

COLUNA LOMBAR EXTENSÃO Grau 4+(80%)-Limitação de


execução de força de resistência
muscular, provocada por dor em
grau leve.

COLUNA LOMBAR ROTAÇÃO LATERAL D GRAU 5+ (100%)-Força e


resistência muscular sem
limitação por quadro álgico.

COLUNA LOMBAR ROTAÇÃO LATERAL E GRAU 5+ (100%)-Força e


resistência muscular sem
limitação por quadro álgico.

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Imagens 7: Teste de força e resistência muscular ativo

8. Classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde (CIF/2004-


OMS).
Anteriormente insta esclarecer que a CIF é uma classificação criada pela
Organização Mundial de Saúde – OMS. Essa classificação codifica os domínios
relacionados à saúde (Funções do corpo, Estruturas do corpo, Atividades e
participação e Fatores ambientais).
A quantificação da incapacidade é feita equiparando-se os percentuais de
déficits das funções relacionadas ao movimento apresentada pelo indivíduo com a
escala de incapacidade da CIF. Ou seja, inicialmente localiza-se o código da CIF
relacionado à função do corpo (mobilidade articular, dor, sensibilidade, etc.),
posteriormente, verificam-se quais as limitações executando movimentação ativa. A
seguir, equiparam-se os déficits desta função com os qualificadores da CIF. Ao final,
obtêm-se um código que quantificará a incapacidade apresentada. Senão vejamos:

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A) Função Mobilidade Articular:


ARTICULAÇÃO FUNÇÃO CÓDIGO CIF/2004
COLUNA LOMBAR FLEXÃO b7100.0
COLUNA LOMBAR EXTENSÃO b7100.0
COLUNA LOMBAR ROTAÇÃO LATERAL D b7100.0
COLUNA LOMBAR ROTAÇÃO LATERAL E b7100.0
*b7100 = Código para comprometimento da função mobilidade articular.
0=Qualificador para déficit desta função: Nenhum (0%).

B) Função Força:

ARTICULAÇÃO FUNÇÃO CÓDIGO CIF/2004


COLUNA LOMBAR FLEXÃO b7300.1

COLUNA LOMBAR EXTENSÃO b7300.1

COLUNA LOMBAR ROTAÇÃO LATERAL D b7300.0

COLUNA LOMBAR ROTAÇÃO LATERAL E b7300.0

*b7300 = Código para comprometimento da função força.


0 = Qualificador para déficit desta função: Nenhum (0%).
C) Função Dor
Código b2801 Dor localizada sensação desagradável sentida em uma ou mais partes do
corpo, que indica lesão potencial ou real de alguma estrutura do corpo.

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Código b28013 Dor nas costas sensação desagradável sentida nas costas que indica
lesão potencial ou real em alguma estrutura do corpo. Inclusões: dor no tronco; dor na
região lombar.
Insta esclarecer que o periciado demonstrou quadro de dor aos testes
irritativos, alegando também dor a realização dos movimentos articulares livre de
flexão anterior e extensão da coluna verternal lombar, todas as sensações alegadas em
grau leve.
ARTICULAÇÃO FUNÇÃO CÓDIGO CIF/2004
COLUNA LOMBAR FLEXÃO b28013.1

COLUNA LOMBAR EXTENSÃO b28013.1

COLUNA LOMBAR ROTAÇÃO LATERAL D b28013.0

COLUNA LOMBAR ROTAÇÃO LATERAL E b28013.0

DIAGNÓSTICO CINÉSICO FUNCIONAL


O exame cinésico funcional pericial evidenciou a presença de redução da
capacidade físico funcional do periciado para execução de habilidades motoras da
coluna vertebral lombar EM GRAU LEVE, provocada por quadro álgico e fisiopatológico
degenerativo ativo, especificamente ao executar ativamente e contra resistência
flexão anterior e extensão de coluna e também ao realizar mudança de decúbito.
Apesar de haver normalidade para amplitude de movimento articular, periciado
apresenta limitação funcional para execução de força muscular e resistência ativa dos
seguimentos da coluna vertebral lombar, onde tal limitação deve ser classificada em
grau leve, pois o mesmo consegue realizar cerca de 80% do grau de força normal, logo
ao ser exigida a realização de flexão anterior e extensão do tronco acima de 60o,
provoca aumento das forças de cisalhamento e sobrecarga mecânica sobre os discos
intervertebrais lombares, exacerbando os sintomas álgicos do processo degenerativo
deste seguimento.
Isto posto, para a execução das funções desempenhadas para a reclamada e
qualquer outra atividade laboral ou instrumental de vida diária que demanda alto
gasto energético e posturas forçadas de tronco, o periciado apresenta limitação em
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grau leve, cerca 20%, provocada por quadro álgico, tal condição sintomatológica
limitante é temporária e reversível, pois apesar da doença que acomete o periciado ser
degenerativa, apresenta controle e tratamento para reversão da exacerbação da
sintomatologia, desde que realize tratamento médico e fisioterapêutico especializados
e contínuo, reduza o excesso de peso corporal, pratique hábitos de vida saudáveis e
previna também os gestos biomecânicos que proporcionam sobrecarga mecânica
vertebral lombar.

9. Doenças alegadas pelo reclamante na inicial


Insta esclarecer que o reclamante alegou em sua inicial ser portador das
seguintes doenças como também das limitações físicas e laborais, abaixo:

“...o reclamante adquiriu/desenvolveu, proveniente de seu


esforço repetitivo, uma discopatia degenerativa lombar
inferior; Bursite interespinhosa L3-L4, L4-L5; Distensão líquida
da articulação interapofisária direita de L3-L4, ambas
interaposfisárias L4-L5 por instabilidade/sobrecarga; Pequeno
abaulamento discal difuso em L5-S1 com componente focal
póstero-mediano e paramediano direito, indentando a face
anterolateral direita do saco dural e comprimindo a porção
intracanalicular da raiz neural descendete direita de S1,
insinuando-se nas bases foraminais....”

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III- TERCEIRA PARTE-PERÍCIA ERGONÔMICA IN LOCO

1 AVALIAÇÃO CINESIOLÓGICA-FUNCIONAL E ERGONÔMICA DA FUNÇÕES


DESEMPENHADAS:
A perícia no ambiente de trabalho do reclamante foi realizada no dia
05/07/2021 às 09h30min. Compareceu a perícia o reclamante o senhor FRANCISCO
MOREIRA DA SILVA, acompanhado de seu advogado o senhor Filipe Lopes Cezarino,
OAB-PB 23840 e o assistente técnico da reclamada o senhor Danilo de França Virgínio,
médico do trabalho, CRM 8893/PB. Periciado não nomeou assistente técnico.
Também acompanharam a respectiva perícia ergonômica e biomecânica os
senhores Francisco Elisoberto Cavalcante, coordenador de logística da reclamada, e o
senhor Jucelino Trigueiro Bezerra, gerente da unidade.
Como paradigma foram entrevistados os senhores: Laércio Andrade
(atualmente labora como conferente, mas laborou como empilhador, labora no galpão
da reclamada), Paulo Jorge de Freitas Gonçalo (labora como empilhador no galpão da
reclamada), Emerson Marques de Araújo (motorista de entrega externo), Francisco
Lobo da Silva (ajudante de entrega externo) e Rodrigo de Sousa (ajudante de
distribuição externo, como já trabalhou como ajudante de distribuição interna no
galpão).
Realizou-se análise cineisológica/biomecânica e ergonômica do posto de
trabalho indicado pelo periciado e alegado como o provocador de suas doenças, ou
seja, da função de Gerente de serviços-Tesoureiro.
Insta esclarecer que durante todo o contrato de trabalho para a reclamadoa
periciado foi admitido para contrato de labor na função de ajudante de distribuição
interno e posteriormente mudou para a função de motorista de entrega externo.

CRONOANÁLISE:
Primeiramente deve-se apresentar a descrição das funções do reclamante,
segundo relatos do mesmo, dos paradigmas e segundo diligência ergonômica in loco,
segue abaixo:

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FUNÇÃO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Auxiliar de distribuição • Auxiliar de distribuição interna recolhe os engradados


interno no galpão vazios e limpa o caminhão para novamente ser
recarregado;
(De sua admissão em
• Auxiliar de distribuição interna realiza a organização da
20/08/2015 até março
carga no caminhão, após separação pelo empilhador;
de 2017).
• Auxiliar de distribuição interna separa carga para organizá-
las no caminhão de entrega;
OBS: As atividades descritas foram contatadas in loco
através de diligência pericial e de entrevista com
paradigmas e representantes da reclamada.
Motorista de entrega • Motorista realiza conferência de mapa de rota, realiza
externa conferência de notas fiscais e presta contas das entregas ao
final das mesmas;
(De março de 2017 até
• Motorista dirige o caminhão pelo percurso ate as entregas
seu desligamento em
aos clientes e destes até o galpão da reclamada;
21/08/2020).
• Motorista é responsável por “bater” a carga, onde consiste
em deslocar as cargas para entrega-las ao ajudante de
distribuição externa;
• OBS: As atividades descritas foram contatadas in loco
através de diligência pericial e de entrevista com
paradigmas e representantes da reclamada.

Cargas manuseadas (citada na análise ergonômica do trabalho da reclamada em sua


página 72:

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OBS.: A lista acima não faz citação a carga menor encontrada que foi pacote de 4
unidades de energético de 260ml, pesando menos de 2,0kg;
Características da carga de maior pelo:
Engradado de cervejas 600 ml, 24 unidades:
Medidas: Dimensões: 51,3 X 35,1 X 31,8 cm
Peso vazio: 2,630 kg
Peso de carga máxima: Em torno de 29.4 kg, sendo considerado pelas partes
como a maior carga de peso.

A. Análise Biomecânica Ocupacional e Cinesiológica do Posto de Trabalho


Para avaliação da existência ou não do nexo causal, o Perito deve ter
conhecimentos profundos sobre Biomecânica do Movimento e Cinesiologia.
Segundo Hamill e Knutzen (2008), a Biomecânica Ocupacional é uma área de
atuação da Biomecânica e está relacionada ao estudo das posturas e tarefas do
homem no trabalho. A análise das propriedades biomecânicas do aparelho
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locomotor, tais como as posturas dinâmicas, a mobilidade articular e a força


muscular, são alguns dos métodos utilizados pela Biomecânica Ocupacional para
determinar os limites e capacidades humanos para a realização de tarefas laborais
sem o risco de lesões.
Já a Cinesiologia, é a ciência que tem como objetivo a análise dos
movimentos. De forma mais específica, estuda os movimentos do corpo humano.
Estas matérias são de crucial importância para avaliar se os movimentos realizados
no trabalho apresentam fator de risco de lesão ou não, para as estruturas do corpo.
Durante a formação acadêmica, ao fisioterapeuta são lecionadas estas matérias
relacionadas à realização de perícia, além de fisiologia humana, da histologia
humana, da anatomia humana.

AJUDANTE DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA

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Imagens 8: Simulação de atividades de ajudante de distribuição interno

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MOTORISTA DE ENTREGAS

Imagens 9: Motorista de entrega batendo carga para os ajudantes de distribuição


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Avaliações Biomecânicas e Cinesiológicas do desempenho funcional da


Periciada:

FUNÇÃO AJUDANTE DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA


RESULTADO ANÁLISE BIOMECÂNICA:
Risco biomecânico em grau moderado para as articulações e tecidos
musculotendíneos da coluna vertebral lombar.
• Atividades laboral desempenhada em postura bípede predominante e sem
alternância postural;
• Pode fazer uso de carrinho e auxílio de empilhador;
• Há deslocamentos, transporte e elevação de cargas variando entre menos de
2kg até 26kg, onde as mesmas encontram-se entre 10cm do solo a 215 cm do
solo, o que proporciona flexão de tronco entre 65o a 90o e extensão de 20o;
• Atividade laboral que proporciona rotação de tronco com ou sem carga
superior a 30o;
• Posturas forçadas de tronco de contração dinâmica com episódios estáticos
inferiores a 1 minuto;
• Há sobrecarga mecânica em grau moderado para os tecidos musculotendíneos
e articulações de coluna vertebral lombar;
• Há ritmo em grau leve de repetitividade para movimentos de livres e forçados
de coluna vertebral lombar;

FUNÇÃO MOTORISTA
RESULTADO ANÁLISE BIOMECÂNICA:
Risco biomecânico em grau moderado para as articulações e tecidos
musculotendíneos da coluna vertebral lombar.
• Atividades laboral desempenhada em alternância postural;
• Postura em sedestação de coluna lombar com angulação de 110o, dentro do
limite 90o -120o preconizado pela NR-17

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• Há deslocamentos de cargas variando entre menos de 2kg até 29,4kg, onde as


mesmas encontram-se sempre abaixo do nível do quadril, forçando postura de
flexão anterior de tronco entre 65o a 90o e torção acima de 20o;
• Atividade laboral que proporciona rotação de tronco com ou sem carga
superior a 20o;
• Posturas forçadas de tronco de contração dinâmica com episódios estáticos que
podem ser superiores a 1 minuto;
• Há sobrecarga mecânica em grau moderado para os tecidos musculotendíneos
e articulações de coluna vertebral lombar;
• Há ritmo em grau leve de repetitividade para movimentos de livres e forçados
de coluna vertebral lombar;
B. Avaliação Ergonômica das Funções e do Posto de Trabalho:
Foram usadas a análise ergonômica com as ferramentas Moore e Garg, NIOSH e
Snook e Ciriello, as quais avalias e quantificas os riscos ergonômicos para distúrbios
musculoesquelético, também para conclusão deste item foi utilizado os parâmetros da
ISO 11228-1 que especifica os limites recomendados para o levantamento manual e
transporte de cargas, levando em consideração a intensidade, a frequência e a duração
da tarefa.
A Norma Regulamentadora NR 17 – Ergonomia foi estabelecida pela Portaria
Decreto Federal nº. 3.751, de 23 de novembro de 1990 com objetivo de estabelecer
parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas e biomecânicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Em alguns itens ocorre a
contemplação específica de parâmetros para proporcionar maior conforto, segurança
e desempenho para os profissionais, que passo a descrevê-los para melhor
entendimento.
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que
permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas e
biomecânicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente.

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17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos


seguintes requisitos mínimos de conforto:
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
c) borda frontal arredondada;
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região
lombar.
17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do
pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise
ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:
a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de
remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as
repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;
b) devem ser incluídas pausas para descanso;

FUNÇÃO AJUDANTE DE DISTRIBUIÇÃO INTERNO

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Análise NIOSH

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Análise Moore e Garg

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Análises SNOOK e CIRIELLO


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UEPB, Formações em Perícia e Ass. Técnica Judicial, Terapia Manual, Postural e Pilates.
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RESULTADO DA ANÁLISE ERGONÔMICA:


Risco ergonômico em grau moderado por critério de sobrecarga mecânica e em
grau leve por critério de repetitividade para as articulações e tecidos
musculotendíneos da coluna vertebral lombar.
• Atividade laboral desempenhada em ambiente laboral com temperatura
ambiente e ventilação natural, havendo períodos de iluminação natural e
artificial monocromática e que não ofusca a visão do colaborador;
• Não há domínio intelectual e cognitivo das atividades laborais por parte dos
colaboradores ajudantes de distribuição;
• Atividade laboral acíclica;
• Não há uso de ferramentas vibratórias;
• Foi observado que há períodos de pausas;
• Segundo as evidências das diligências ergonômicas e biomecânicas, por dia de
labor havia 3 ajudantes de distribuição para carregar uma média de 9
caminhões;
• A reclamada possuía caminhões que suportavam carga entre, caminhão “3/4”
com carga 4500kg a 5000kg e caminhão “toco” com carga máxima de 7500kg a
8000kg;
• Levando em consideração a carga mínima por caminhão, por dia são carregados
pelo menos 4500kg X 9 caminhões=40500kg de carga total manuseada pelos
ajudantes de distribuição. Logo, cada ajudante de distribuição carrega
diariamente pelo menos 13500 kg;
• A ISO 11228-1 afirma que por colaborador em sua jornada de trabalho o limite
de carga total transportada é de 10000kg, logo está em desacordo com esta
norma, necessitando de 4 colaboradores ajudantes de distribuição interno por
turno;
• A ISO afirma que a carga levantada com origem em nível acima da linha do
quadril/falanges pode ser de 23kg e em nível a partir do solo é em limite de 2/3
de 23kg, ou seja, aceitável carga elevada a partir do solo com peso não superior

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a 15,33kg, como a cargas tinham peso médio inferior a 13kg, estava de acordo
com a ISO 11228-1;
• O critério frequência pelas normas avaliadas indica que a elevação de cargas
não pode ser superior a 15 vezes por minuto. O labor para a reclamada
determinava ritmo inferior ao limite preconizado;
• Logo o labor para a reclamada determinava ritmo adequado de repetições de
gestos biomecânicos, porém o acumulado de cargas e de impacto para a coluna
vertebral lombar determinada grau moderado de sobrecarga mecânica e
ergonômica;
• Os dois ajudantes de distribuição entrevistados afirmaram apresentar episódios
de dores na coluna vertebral lombar por dia de jornada de labor, um dos
mesmos afirmou ter necessitado de afastar-se por atestado medico com tempo
inferior a 16 dias motivado por dores na coluna lombar;
• Não foi observado rodízio de atividades;
• Todos os entrevistados, gestores, partes e paradigmas afirmaram que a
reclamada não ofertava ginástica laboral, embora a legislação brasileira não a
obrigue. Todos citados afirmaram que a reclamada oferta treinamento sobre
alongamentos musculares e técnica correta de elevação de carga;
• A reclamada tem CIPA constituída há cerca de dois anos;
• A reclamada tem serviço especializado em medicina do trabalho terceirizado;
• A reclamada apresentou ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO-AET, para
quantificação dos riscos ergonômicos e implantação de programa de melhorias
ergonômicas;
Considerações sobre a AET da apresentada:
Em suas páginas 32 e 33 cita e comprova que o colaborador realiza
com frequência posturas incomodas e desconfortáveis, levantamento e
transporte de cargas e que tal deveria ser executada SEMPRE em dupla, o que
na diligência foi observado o contrário, ou seja, cada ajudante de distribuição
realizava a mesma de forma individual o que majorava a sobrecarga sobre a

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coluna vertebral lombar, aumentando as formas de compressão e


cisalhamento das estruturas da mesma.

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A AET em sua página 81 também evidencia que a melhor maneira de elevar


uma carga é estando a mesma em uma plataforma ou bancada. A AET não explica,
porém é preconizado que se há elevação de cargas com frequência em toda a
jornada de labor, há sim a necessidade da mesma acima do nível do solo, de
preferência em pelo menos do nível do quadril para evitar sobrecaraga mecânica de
compressão e cisalhamento dos discos intervertebraus e dos tecudos moles e osseas
da coluna lombar.
FICOU EVIDENCIADO IN LOCO E EM DILIGÊNCIA ERGNÔMICA QUE O
AJUDANTE DE DISTRIBUIÇÂO REALIZA ELEVAÇÃO DE CARGAS COMO ROTINA E
ESTANDO AS MESMAS PARTINDO DO NÍVEL ABAIXO DOS JOELHOS, PROVOCANDO
SOBRECARAGA MECÂNICA DE COMPRESSÃO E CISALHAMENTO DOS DISCOS
INTERVERTEBRAUS E DOS TECUDOS MOLES E OSSEAS DA COLUNA LOMBAR.

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FUNÇÃO MOTORISTA

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Análise NIOSH

Análise Moore e Garg

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Análises SNOOK e CIRIELLO

RESULTADO DA ANÁLISE ERGONÔMICA:


Risco ergonômico em grau moderado por critério de sobrecarga mecânica e em grau
leve por critério de repetitividade para as articulações e tecidos musculotendíneos
da coluna vertebral lombar.
• Atividade laboral desempenhada em ambiente de cabine de caminhão com
temperatura artificial ou ambiente, ventilação natural e iluminação natural,
havendo alternância com períodos de iluminação, ventilação e temperatura ao
ar livre;
• Atividade requerer domínio intelectual e cognitivo, alternando com demandas
laborais de gasto energético e desgaste físico;
• Atividade laboral acíclica;
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• Não há uso de ferramentas vibratórias, mas há impacto de postura em


sedestação com trepidação de terreno irregular intermitente;
• Foi observado que há períodos de pausas;
• Segundo as evidências das diligências ergonômicas e biomecânicas, por dia de
labor havia de entre um a dois ajudantes de distribuição para o motorista na
entrega de mercadorias;
• Os motoristas de entrega laboram em caminhões que transportam cargas
entre, caminhão “3/4” com carga 4500kg a 5000kg e caminhão “toco” com
carga máxima de 7500kg a 8000kg;
• Levando em as características dos caminhões de entrega, por dia cada
motorista transporta entre 4500kg até no máximo 8000kg de carga total, todas
são manuseadas e deslocadas no ponto de entrega pelo motorista para auxiliar
os ajudantes de distribuição.
• A ISO 11228-1 afirma que por colaborador em sua jornada de trabalho o limite
de carga total transportada é de 10000kg, logo está em desacordo com esta
norma, porém a mesma norma considera que não pode proporcionar posturas
forçadas e desconfortáveis da coluna lombar, tal característica foi constatada
em para o labor de motorista quando realiza a ação de “bater” carga;
• Foi constatado em rota de entrega que toda a carga é deslocada e manuseada
pelo motorista a partir do nível abaixo do joelho, gerando flexão anterior de
tronco acima de 60o e rotação superior acima de 20o;
• A ISO 11228-1 afirma que por colaborador em sua jornada de trabalho o limite
de carga total transportada é de 10000kg, logo está em desacordo com esta
norma, necessitando de 4 colaboradores ajudantes de distribuição interno por
turno;
• A ISO afirma que a carga levantada com origem em nível acima da linha do
quadril/falanges pode ser de 23kg e em nível a partir do solo é em limite de 2/3
de 23kg, ou seja, aceitável carga elevada a partir do solo com peso não superior
a 15,33kg, como a cargas tinham peso médio inferior a 13kg, estava de acordo
com a ISO 11228-1;

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• O critério frequência pelas normas avaliadas indica que a elevação de cargas


não pode ser superior a 15 vezes por minuto. O labor para a reclamada
determinava ritmo inferior ao limite preconizado;
• Logo o labor para a reclamada determinava ritmo adequado de repetições de
gestos biomecânicos, porém por serem realizados em posturas forçadas e
desconfortáveis havia impacto para a coluna vertebral lombar determinada
grau moderado de sobrecarga mecânica e ergonômica;
• O motorista entrevistado como paradigma afirmou que durante a jornada de
trabalho tem que deslocar as cargas, chamado entre os pares do mesmo de
“bater carga”, para entregas as mesmas aos ajudantes de distribuição e que
também quando necessário ajuda na entrega de mercadorias para dá mais
celeridade ao processo de entrega;
• Motorista entrevistado como paradigma afirmou que já apresentou vários
episódios de dores na coluna lombar com necessidade de fazer uso de
medicações, porém negou necessidade de afastamento laboral;
• Não foi observado rodízio de atividades;
• Todos os entrevistados, gestores, partes e paradigmas afirmaram que a
reclamada não ofertava ginástica laboral, embora a legislação brasileira não a
obrigue. Todos citados afirmaram que a reclamada oferta treinamento sobre
alongamentos musculares e técnica correta de elevação de carga;
• A reclamada tem CIPA constituída há cerca de dois anos;
• A reclamada tem serviço especializado em medicina do trabalho terceirizado;
• A reclamada apresentou ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO-AET, para
quantificação dos riscos ergonômicos e implantação de programa de melhorias
ergonômicas;
Considerações sobre a AET da apresentada:
Em sua página 66 cita e comprova que o colaborador motorista realiza
manuseio de cargas com frequência para auxiliar o ajudante de distribuição,
ao mesmo tempo que nega posturas forçadas ou desconfortáveis para o
colaborador motorista, logo há uma contradição, pois o ato de elevar cargas

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para auxiliar na entrega das mesmas ao ajudante de distribuição provoca


posturas desconfortáveis e forçadas, comprovada na diligencia ergonômica, o
que majora a sobrecarga da coluna vertebral lombar, aumentando as formas
de compressão e cisalhamento das estruturas da mesma.

Em sua página 81 também evidencia que a melhor maneira de elevar uma


carga é estando a mesma em uma plataforma ou bancada. A AET não explica, porém
é preconizado que se há elevação de cargas com frequência em toda a jornada de
labor, há sim a necessidade da mesma partir acima do nível do solo, de preferência
em pelo menos do nível do quadril para evitar sobrecaraga mecânica de compressão
e cisalhamento dos discos intervertebraus e dos tecudos moles e osseas da coluna
lombar.

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FICOU EVIDENCIADO IN LOCO E EM DILIGÊNCIA ERGONÔMICA QUE O


MOTORISTA REALIZA DESLOCAMENTO DE CARGAS COM AS MESMAS
PREDOMINANTEMENTE PARTINDO DO NÍVEL ABAIXO DOS JOELHOS, PROVOCANDO
SOBRECARGA MECÂNICA DE COMPRESSÃO E CISALHAMENTO DOS DISCOS
INTERVERTEBRAUS E DOS TECUDOS MOLES E OSSEAS DA COLUNA LOMBAR.

2. DOCUMENTOS LEGAIS:
• A reclamada anexou ao PJE Programa de prevenção de riscos ambientais-PPRA;
• A reclamada anexou ao PJE Programa de controle médico e saúde ocupacional-
PCMSO;
• A reclamada apresentou programa ergonômico ou Análise Ergonômica do Trabalho
em conformidade com a NR 17;

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IV-CONCLUSÕES
Após avaliações realizadas por esse Perito, concluo que:
1) QUANTO A CAPACIDADE FUNCIONAL:
O exame cinésico funcional pericial embasado na Classificação internacional de
funcionalidade, incapacidade e saúde (CIF/2004-OMS) e MAGGE, 2010, evidenciou a
presença de redução da capacidade físico funcional do periciado para execução de
habilidades motoras da coluna vertebral lombar EM GRAU LEVE, provocada por
quadro álgico e fisiopatológico degenerativo ativo, especificamente ao executar
ativamente e contra resistência flexão anterior e extensão de coluna e também ao
realizar mudança de decúbito.
Apesar de haver normalidade para amplitude de movimento articular, periciado
apresenta limitação funcional para execução de força muscular e resistência ativa dos
seguimentos da coluna vertebral lombar, onde tal limitação deve ser classificada em
grau leve, pois o mesmo consegue realizar cerca de 80% do grau de força normal, logo
ao ser exigida a realização de flexão anterior e extensão do tronco acima de 60o,
provoca aumento das forças de cisalhamento e sobrecarga mecânica sobre os discos
intervertebrais lombares, exacerbando os sintomas álgicos do processo degenerativo
deste seguimento.
Isto posto, para a execução das funções desempenhadas para a reclamada e
qualquer outra atividade laboral ou instrumental de vida diária que demanda alto
gasto energético e posturas forçadas de tronco, o periciado apresenta limitação em
grau leve, cerca 20%, provocada por quadro álgico, tal condição sintomatológica
limitante é temporária e reversível, pois apesar da doença que acomete o periciado ser
degenerativa, apresenta controle e tratamento para reversão da exacerbação da
sintomatologia, desde que realize tratamento médico e fisioterapêutico especializados
e contínuo, reduza o excesso de peso corporal, pratique hábitos de vida saudáveis e
previna também os gestos biomecânicos que proporcionam sobrecarga mecânica
vertebral lombar.

2) QUANTO AO NEXO CAUSAL:

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A caracterização do nexo causal ou não causal depende da correlação entre a


afecção ou doença apresentada pelo trabalhador e a execução do seu trabalhado.
Richard Schilling descreveu uma classificação que agrupa as “doenças
relacionadas com o trabalho” em três categorias:
Grupo I-Trabalho como causa necessária;
Grupo II-Trabalho como fator contributivo, mas não necessário;
Grupo III-Trabalho como provocador de um distúrbio latente ou agravador de
doença já estabelecida.

DO SEGMENTO CORPORAL COLUNA VERTEBRAL LOMBAR:


O exame cinésico funcional da coluna vertebral, com ênfase para a coluna
vertebral lombar, constatou que o periciado apresenta sinais clínicos de discopatias
degenerativas sem comprometimento neurológico periférico, para a execução das
funções desempenhadas para a reclamada e qualquer outra atividade laboral ou
instrumental de vida diária que demanda alto gasto energético e posturas forçadas de
tronco, o periciado apresenta limitação em grau leve, cerca 20%, provocada por
quadro álgico, tal condição sintomatológica limitante é temporária e reversível, pois
apesar da doença que acomete o periciado ser degenerativa, apresenta controle e
tratamento para reversão da exacerbação da sintomatologia, o que corrobora a
necessidade de tratamento clínico conservador e fisioterapêutico além de prevenir a
execução de gestos biomecânicos que geram sobrecarga mecânica em grau moderado
a alto, sejam em atividades laborais ou instrumentais de vida diária.
O exame de imagem, ressonância magnética datado de 20/02/2020,
apresentado pelo periciado e colecionado no corpo deste laudo pericial, indicam que o
reclamante é portador de doença degenerativa da coluna vertebral lombar,
confirmado também por laudo médico, CID M 51.1- Transtornos de discos lombares e
de outros discos intervertebrais com radiculopatia e CDI M51.3 - Outra degeneração
especificada de disco intervertebral, que também seguem abaixo:

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Periciado não comprovou a realização de tratamento fisioterapêutico, não


gozou de benefício previdenciário pelo INSS por incapacidade temporária, comprovou
tratamento médico conservador mediante uso medicamentosas através do laudo
médico descrito acima e datado de 02/03/2020, comprovou afastamento por atestado
médico datado de 14/10/2019 no período de 6 dias, este apresentado pela reclamada
e com CID M 54.4-Lumbago com ciática, como segue abaixo.

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Embora o periciado tenha relatado ter apresentado vários atestados médicos


com períodos inferiores de 15 dias e solicitação do médico do posto de saúde para

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afastamento pelo INSS, não apresentou tais documentos de saúde durante o exame
pericial.
Os principais estudos randomizados e controlados verificaram que a
degeneração discal vertebral e das estruturas osteoarticulares desta, começam com a
idade de 11 a 19 anos no homem, e de 21 a 29 anos na mulher e em todas as idades,
os homens têm mais discos degenerados do que as mulheres da mesma idade,
aumentando assim a desidratação e degeneração do anel fibroso do disco
intervertebral. As discopatias possuem também etiologia multicausal relacionadas a
fatores genéticos e congênitos, sedentarismo, obesidade, fatores de envelhecimentos
corporal e atividades laborais com riscos ergonômicas e biomecânicas em grau
moderado a alto (FILHO, ABE, DAHER, 2020) e (HERBET e XAVIER, 2008).
Apesar de sua etiologia ser multicausal e também idiopática, cada vez mais
estudos que demonstram o papel preponderante de fatores genéticos e metabólicos
em detrimento de fatores ambientais. Em estudo recente que objetivou revisar o
conhecimento atual sobre os genes associados à degeneração do disco intervertebral,
foi realizada uma revisão narrativa da literatura inglesa nos últimos 10 anos sobre o
tema. Concluiu-se que há uma série de genes que foram associados à degeneração
discal em seres humanos, incluindo genes codificando colágeno I α-1 (COL1A1),
colágeno IX (COL9A2 e COL9A3), colágeno XI (COL11A2), interleucina 6 (IL-6), agrecano
(AGC1), receptor de vitamina D (VDR), metaloproteinase de matriz 3 (MMP-3), além de
microRNAs. Dessa forma, contatou-se que tais genes estão presentes em indivíduos,
com alterações radiológicas associadas a quadros álgicos ou não, o que enfatiza os
últimos avanços na associação de genes com fenótipos de discos degenerados
específicos, polimorfismos de nucleotídeos únicos, hereditariedade e interações
genético-ambientais em relação à degeneração discal, com o intuito de permitir ao
profissional de saúde entender esse mecanismo de degeneração (FILHO, ABE, DAHER,
2020).
Os fatores de riscos ergonômicos e biomecânicos analisados durante a perícia
in loco foram classificados em grau leve por critério de repetitividade e moderado por
critério de sobrecarga mecânica para as articulações e tecidos musculotendíneos da
coluna vertebral lombar, constatados por métodos quantitativos e qualitativos, os
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quais demonstram que contribuiriam para a agudização do quadro álgico das


discopatias da coluna vertebral lombar, no período em que o periciado realizava
transporte, deslocamentos e elevação de cargas, para as funções de ajudante de
distribuição interna e motorista de entregas, associados a flexão anterior de troco
acima de 60o e 20o de rotação, ou seja, em posturas forçadas e desconfortáveis, logo
determinando aumento das forças compressivas e de cisalhamento das estruturas da
coluna vertebral lombar (IIDA, 2005).
Logo, quanto as discopatias degenerativas da coluna vertebral lombar do
periciado, concluo haver nexo de concausa em grau leve para agudização do quadro
álgico durante o período em que o obreiro realizou atividades laborais para a
requerida como ajudante de distribuição interna e motorista de entrega,
principalmente entre o período de 2019 a 2020 quando necessitou buscar assistência
médica para tratamento conservador, tal relação de concausa é classificada em
Grupo III Schilling -Trabalho como provocador de um distúrbio latente ou agravador
de doença já estabelecida e Grau I de Oliveira, 2013, onde os riscos ergonômicos
contribuíram em grau leve e as condições de saúde/estilo de vida do periciado
contribuíram em grau alto, pois o mesmo é sedentário, obeso, não pratica hábitos de
vida saudáveis e faz uso de motocicleta, esta provocando forças de compressão axial
em trepidação, ademais as patologias que acometem o periciado possuem etiologia
multicausal e degenerativa.

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UEPB, Formações em Perícia e Ass. Técnica Judicial, Terapia Manual, Postural e Pilates.
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RESPOSTAS AOS QUESITOS DO JUIZ:


Não foram apresentados quesitos pelo Juízo.

RESPOSTAS AOS QUESITOS DA RECLAMADA:


1. Descreva o Sr. Perito os locais de trabalho e as tarefas executadas pelo reclamante,
informando o período de tempo em que nelas trabalhou, bem como o fluxograma
operacional de cada atividade.
R.: AJUDANTE DE DISTRIBUIÇÃO INTERNO: Atividade laboral desempenhada em
ambiente laboral com temperatura ambiente e ventilação natural, havendo períodos
de iluminação natural e artificial monocromática e que não ofusca a visão do
colaborador;
MOTORISTA DE ENTREGAS: Atividade laboral desempenhada em ambiente de cabine
de caminhão com temperatura artificial ou ambiente, ventilação natural e
iluminação natural, havendo alternância com períodos de iluminação, ventilação e
temperatura ao ar livre;
FUNÇÃO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Auxiliar de distribuição • Auxiliar de distribuição interna recolhe os engradados


interno no galpão vazios e limpa o caminhão para novamente ser
recarregado;
(De sua admissão em
• Auxiliar de distribuição interna realiza a organização da
20/08/2015 até março
carga no caminhão, após separação pelo empilhador;
de 2017).
• Auxiliar de distribuição interna separa carga para organizá-
las no caminhão de entrega;
OBS: As atividades descritas foram contatadas in loco
através de diligência pericial e de entrevista com
paradigmas e representantes da reclamada.
Motorista de entrega • Motorista realiza conferência de mapa de rota, realiza
externa conferência de notas fiscais e presta contas das entregas ao
final das mesmas;
(De março de 2017 até
• Motorista dirige o caminhão pelo percurso ate as entregas
seu desligamento em

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21/08/2020). aos clientes e destes até o galpão da reclamada;


• Motorista é responsável por “bater” a carga, onde consiste
em deslocar as cargas para entrega-las ao ajudante de
distribuição externa;
• OBS: As atividades descritas foram contatadas in loco
através de diligência pericial e de entrevista com
paradigmas e representantes da reclamada.
O fluxograma de foi anexo ao PJe pela reclamada, no entanto, muita mais
importante que analisar fluxogramas, que inúmeras vezes não são seguidos na
atividade cotidiana do obreiro, é analisar a simulação das atividades de trabalho e
ouvir os paradigmas e as partes, logo após estas ações foi apresentado as reais
atividades desempenhadas pelo reclamadas, descrito acima.
2. Qual a diferença entre i) ação técnica normal; ii) ação possível e comum na atividade
operacional; iii) ação improvável, mas possível; iv) situações de desconforto,
dificuldade ou fadiga; v) risco e vi) alto risco?
R.: São conceitos acadêmicos que todos os assistentes técnicos e peritos têm o dever
de saber, nesta ótica como o assistente técnico da reclamada deve ter pleno
conhecimento do mesmo, irei apresentar os exemplos encontrados in loco.
Ação técnica normal: As ações de organização de cargas, ações de separar os
pedidos, ações de dirigir o caminhão de entregas, ações de conferir notas fiscais,
ações de prestar contas.
Ação possível e comum na atividade operacional: São ações não corriqueiras, mas
que fazem parte das ações laborais de determinada função. Citamos como exemplo
o ato do ajudante de distribuição limpar o caminhão, o ato do motorista de “bater” a
carga para os ajudantes de distribuição, esta é necessária para o bom andamento da
atividade de entrega.
Ação improvável, mas possível: Ações que não fazem parte da função contratada,
mas que eventualmente pode ser necessária para o andamento da atividade, como
por exemplo quando o motorista realiza a entrega do produto quando o ajudante
está impossibilitado, ou quando o mesmo espontaneamente o fazia.

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Situações de desconforto, dificuldade ou fadiga: Desconforto quando a ação de


trabalho provoca posturas prejudicais para a coluna como encontradas para o
ajudante de distribuição e o motorista. Fadiga quando as ações de trabalho eram
desenvolvidas em ritmo cíclico ou acíclico sem períodos de pausas. Dificuldade
quando para execução não havia ambiente favorável ou ausência de ferramentas
adequadas.
3. Em que tipo de ação as atividades se enquadravam, justificando tecnicamente a
resposta?
R.: As atividades de ajudante de distribuição interna sempre se enquadravam como
ações técnicas normais e comuns, provocando também posturas de flexão anterior e
rotação de tronco desconfortáveis e gerando fadiga em risco de contribuir com
doenças degenerativas e musculoesqueléticas da coluna lombar, enquadrando-se em
grau leve por critério de repetitividade e moderado por critério de sobrecarga
mecânica;
As atividades de motorista sempre enquadravam como ações técnicas normais, ação
possível e comum na atividade operacional e também ação improvável, mas
possível, pois além do mesmo dirigir o caminhão até o ponto de entrega, conferir
notas ficais, prestar contas, ainda “bate” a carga em todas as entregas e raramente
poderia entregar mercadorias, provocando também posturas de flexão anterior e
rotação de tronco desconfortáveis e gerando fadiga em risco de contribuir com
doenças degenerativas e musculoesqueléticas da coluna lombar, enquadrando-se em
grau leve por critério de repetitividade e moderado por critério de sobrecarga
mecânica;
4. As atividades desenvolvidas pelo reclamante eram compostas por diferentes
padrões biomecânicos? O Sr. Perito deverá justificar sua resposta definindo o conceito
de padrões biomecânicos, com base em autores e estudiosos reconhecidos no campo
da ergonomia.
R.: Os padrões ergonômicos observados para ajudante de distribuição não
determinavam variabilidade de postura bípede, com deambulação e padrão de
gestos biomecânicos em flexão anterior e rotação de tronco. Já para a função de
motorista havia variabilidade de posturas, com padrão biomecânico variando entre
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sedestação durante a ação técnica normal e posturas forçadas de flexão anterior de


tronco e rotação para “bater” carga, sendo este padrão biomecânico prejudicial para
as estruturas da coluna vertebral lombar, majorando os riscos biomecânicos pela
elevação e deslocamento de cargos nas duas funções citadas.
Padrão biomecânico são os gestos biomecânicos realizados fundamentalmente para
execução das atividades laborais de uma determinada função. (GRANDJEAN, 2005),
(IIDA, 2005), (HAMILL e KNUTZEN, 2008), (ZIMBARDI, MONACO, et at 2012),
(PELLENZ, 2005) e (BRAGA, 2012).
5. Favor descrever a metodologia utilizada em sua avaliação, bem como detalhar a
literatura ou fontes de consulta que venham a embasar suas conclusões.
R.: Na presente Perícia foi utilizado métodos e técnicas de exame físico cinesiológico
funcional; CIF-Classificação Internacional de Funcionalidade, Organização Mundial da
Saúde, Lisboa, 2004, Tradução e revisão Amélia Leitão; embasamento técnico e
científico em Cinesiologia, Biomecânica e Ergonomia, critérios quantitativos e
qualitativos de critérios ergonômicos para assim formular o Laudo Cinesiológico
Funcional Fisioterapêutico sob a questão em apreço. Toda bibliografia utilizada
consta na última página deste laudo pericial.
6. Qual critério ergonômico fora aplicado pelo Sr. Perito para obtenção de suas
conclusões?
R.: Critério biomecânico, ergonômica física, análise da atividade e analise da função.
7. Quais os limites de peso permitidos como manuseados pelo homem segundo os
diversos critérios?
R.: NIOSH e ISSO 11228-1 indicam como limite a elevação de 23kg a partir do nível do
solo e acima deste reduz um terço de 23kg, logo cerca de 15,33kg, a ferramenta de
NIOSH também leva em consideração a análise da biomecânica de elevação de tal
carga.
A NR 17 apenas afirma que a elevação de carga não pode comprometer a integridade
física do obreiro, ou seja, não pode provocar padrões biomecânicos forçados ou
desconfortáveis.
8. Os pesos manuseados pelo reclamante ultrapassam os limites previstos nos diversos
critérios ou trata-se de interpretação do Sr. Perito?
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R.: Foi observado in loco pesos variando entre pouco menos de 2kg a 29,4kg, logo
havia sim cargas que ultrapassavam os preconizados por NISO e ISO 11228-1.
9. Concorda que a aplicação de ferramentas ergonômicas é utilizada para amparar
cientificamente a conclusão dos trabalhos?
R.: Sim, porém as mesmas não complementares e não critérios únicos e isolados.
10. Utilizando a ferramenta: “Avaliação Índice Moore and Garg para Esforço Físico”
para analisar o esforço físico, a qual conclusão se chega?
R.: Para todas as duas funções analisadas foi observado índice 3 a 5, incerto. Porém
ao se confrontar com a análise biomecânica observa-se claramente que o labor
proporcionava posturas de flexão anterior e rotação de tronco, desconfortáveis e
proporcionando aumento das forças de compressão e cisalhamentos dos discos e
articulações intervertebrais.
11. Para avaliação postural utilizando a ferramenta de “NIOSH” a qual conclusão se
chega?
R.: Para todas as duas funções analisadas foi observado índice de levantamento
superior a 1, concluindo que ao realizar elevação de cargas o reclamante realizava
posturas de flexão anterior e rotação de tronco, desconfortáveis e proporcionando
aumento das forças de compressão e cisalhamentos dos discos e articulações
intervertebrais.
12. Qual o histórico profissional do reclamante anterior à reclamada, especificando
detalhadamente as atividades exercidas em cada vínculo de emprego, inclusive nos
informais?
R.:
Os assentamentos de sua CTPS, constam os seguintes vínculos de trabalho:
EMPRESA FUNÇÃO PERÍODO
JULIANA TRANSPORTES DE Ajudante Geral JR. 03/05/2010 até 27/01/2012.
CAJAMAR LTDA-CNPJ
02.682.461/0001-17
(Diadema-SP).
Periciado afirmou que

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laborava ajudando na
entrega de mercadorias.
Periciado afirma que após o vínculo anterior, laborou como vendedor
ambulante porta a porta, com ajuda de sua esposa, em Diadema-SP, entre os anos
de 2012 e 2015, tal atividade era desempenhada com sua esposa, realizando venda
de produtos cama, mesa e banho, além de panelas e utensílios domésticos.
Antes de 2010 o periciado afirmou que morava com seus pais na zona rural de
Sousa-PB e que realizava atividades laborais rurais.
13. Informe o Sr. Perito, a idade, antecedentes clínicos, médicos, profissionais e
domésticos do reclamante.
R. Periciado, 33 anos, nega doenças metabólicas e cirurgias pregressas, nega fraturas
ou acidentes pregressos, alega que ajuda sua esposa em atividades domesticas
simples como varrer casa e lavar louça, faz uso de motocicleta como meio de
transporte, e os antecedentes profissionais estão detalhados no item 12, anterior.
14. Trace o Sr. Perito a linha temporal das queixas do reclamante, como início dos
sintomas, tratamento realizado (número de seções de fisioterapia), diagnósticos
firmados mediante quais exames, entre outros.
R.: Segundo o reclamante, suas dores lombares iniciaram por volta de 2018 a 2019,
com intensificação em 2020, o mesmo alega a primeira consulta com o médico por
queixas de dores na coluna lombar em 2019, alega por mais de uma oportunidade foi
ao médico do posto de saúde de sua região adscrita, onde o mesmo nas ocasiões
solicitou afastamento do trabalho por menos de 15 dias, solicitou exames de imagem
e prescreveu medicações, recomendou fisioterapia e afastamento laboral pelo INSS,
porém não os fez por escrito. Periciado não soube informar quais medicações fez uso
e negou ter procurado assistência fisioterapêutica.
Insta esclarecer que o periciado anexou ao PJe laudo médico de 02/03/2020
indicando diagnóstico médico para CID M 51.1- Transtornos de discos lombares e de
outros discos intervertebrais com radiculopatia e CID M51.3 - Outra degeneração
especificada de disco intervertebral, além de ressonância magnética da coluna
lombar com data de 20/02/2020. Afirmou também que os atestados médicos ficaram
de posse do setor de recursos humanos da requerida.
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15. As atividades desenvolvidas pelo reclamante na empresa reclamada lhe exigiam


uso de muita força física causando comprometimento de sua saúde?
R.: Não era exigido força excessiva, mas sim elevação e deslocamentos de cargas com
posturas de flexão anterior acima de 60o e rotação de tronco acima de 30o,
desconfortáveis e proporcionando aumento das forças de compressão e
cisalhamentos dos discos e articulações intervertebrais.
16. O reclamante no desenvolver de suas funções, utilizava-se de carrinhos para
manuseio e locomoção dos produtos desta reclamada?
R.: Havia carrinho e empilhadeira, mas mesmo assim era exigido o transporte
manual de cargas de forma rotineira.
17. Confirma o Sr. Perito que o carregamento de mercadorias não fazia das atribuições
do reclamante, sendo apenas seu descarregamento?
R.: Negativo, havia sim carregamento de cargas tanto para função de ajudante de
distribuição, quando separava cargas e as carregava até o caminhão como também
carregando as mesmas para organiza-las no caminhão, atividade de ajudante de
distribuição interna e para entrega-las ao ajudante, função de motorista.
Insta esclarecer que não apenas os gestos biomecânicos de carregamento de
cargas são prejudiciais, como também deslocar cargas e as elevar, exigiam posturas
de flexão anterior e rotação de tronco, desconfortáveis e proporcionando aumento
das forças de compressão e cisalhamentos dos discos e articulações intervertebrais e
estas estavam presentes em todas as atividades do periciado, ajudante de
distribuição interna e motorista de entrega.
18. Quantos engradados poderia o reclamante carregar manualmente?
R.: Um por vez, na AET afirma que era para ser transportado em dupla, mas os
paradigmas e observado in loco, ocorria individualmente.
19. Qual o tempo médio em que o reclamante despendia entre um cliente e outro?
R.: Em média 10 minutos, variando de acordo com o número de pedidos por cada
cliente.
20. Informe o Sr. Perito se as doenças alegadas na inicial correspondem a doença
degenerativa da coluna vertebral, doença que justifica as queixas alegadas pelo
reclamante.
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R.: Sim, como descrito nas conclusões deste laudo pericial.


21. Informe o Sr. Perito quais as atividades de lazer / hobby / trauma do reclamante e
se estas podem ser responsáveis pela patologia.
R.: Periciado nega traumas, nega atividades de hobby, alega que já praticou futebol.
A literatura de referência não traz tais condições com agente etiológico ou fator de
risco das doenças alegadas na exordial.
22. O reclamante permaneceu afastado do trabalho por período superior a 15 dias
enquanto funcionário? Em caso positivo especifique o período, o benefício recebido e
o tratamento realizado.
R.: Não houve afastamentos pelo INSS.
23. Até a demissão do reclamante, houve diminuição de produtividade?
R.: O gerente da reclamada afirma que durante a pandemia houve redução das
vendas dos produtos comercializados, porém com rápida recuperação.
24. Até a demissão do reclamante, houve emissão de CAT?
R.: Não.
25. Até a demissão do reclamante, foi apresentado algum resultado de exame que o
tornasse incapaz de exercer suas atividades laborais?
R.: O motivo da demissão foi diverso das doenças alegadas na exordial.
26. Até a demissão do reclamante, o mesmo trouxe algum pedido de mudança de
função?
R.: O periciado apresentou atestado médico com data de 02 de março de 2020, onde
o ortopedista recomendava não realizar atividades laborais de elevação ou
deslocamento de cargas, recomendando o mesmo não “bater” carga e realizar
apenas a atividade de dirigir caminhão.
27. Os novos exames realizados pelo Sr. Perito (clínico e laboratoriais) permitem
afirmar que o reclamante está apto para exercer suas atribuições?
R.: Atualmente o periciado necessita realizar tratamento para recuperar sua
capacidade laboral motivada por exacerbação de quadro álgico da coluna lombar.
28. Conclua o Sr. Perito, no caso de doença no reclamante, se há nexo causal entre a
doença e as atividades laborativas que desenvolveu na reclamada, durante seu
contrato de trabalho, apresentando suas razões.
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R.: Não. Há sim nexo de concausa, como detalhado nas conclusões deste laudo
pericial.
29. Informe o Sr. Perito a situação previdenciária atual do reclamante.
R.: Atualmente o periciado está desempregado e não goza de benefícios
previdenciários pelo INSS.
30. Informe o Sr. Perito se após a demissão da reclamada, laborou o reclamante em
outras empresas / informal.
R.: Periciado nega labores formais e afirmou que laborou por apenas um dia na
colheita de arroz, onde não exacerbou novamente seu quadro álgico lombar e não
retornou para esta atividade laboral.

RESPOSTAS AOS QUESITOS DO RECLAMANTE:


1) Quais as atividades desenvolvidas pelo autor durante a contratualidade?
R.: Segundo o reclamante e dado da CTPS, foi admitido para contrato de labor com a
reclamada em 20/08/2015, inicialmente na função de ajudante de distribuição, após
cerca de 1 ano e 7 meses nesta atividade mudou de função para motorista, em
março de 2017, por fim foi desligado em 21 de agosto de 2020.
FUNÇÃO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Auxiliar de distribuição • Auxiliar de distribuição interna recolhe os engradados


interno no galpão vazios e limpa o caminhão para novamente ser
recarregado;
(De sua admissão em
• Auxiliar de distribuição interna realiza a organização da
20/08/2015 até março
carga no caminhão, após separação pelo empilhador;
de 2017).
• Auxiliar de distribuição interna separa carga para organizá-
las no caminhão de entrega;
OBS: As atividades descritas foram contatadas in loco
através de diligência pericial e de entrevista com
paradigmas e representantes da reclamada.

______________________________________________________________________________________________
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Motorista de entrega • Motorista realiza conferência de mapa de rota, realiza


externa conferência de notas fiscais e presta contas das entregas ao
final das mesmas;
(De março de 2017 até
• Motorista dirige o caminhão pelo percurso ate as entregas
seu desligamento em
aos clientes e destes até o galpão da reclamada;
21/08/2020).
• Motorista é responsável por “bater” a carga, onde consiste
em deslocar as cargas para entrega-las ao ajudante de
distribuição externa;
• OBS: As atividades descritas foram contatadas in loco
através de diligência pericial e de entrevista com
paradigmas e representantes da reclamada.

2) No início da contratualidade o autor encontrava-se apto ao desenvolvimento de


suas atividades?
R.: A reclamada não apresentou e não anexou ao PJe o exame admissional, não
obstante este perito judicial tenha solicitado em petição de agendamento. Ademais,
como o reclamante foi admitido em contrato de labor, subtendem-se que o mesmo
estava apto a realizar as atividades laborais contratadas.
3) Quais atividades desenvolvidas pelo autor durante seu trabalho?
R.: Já respondido no item 1.
FUNÇÃO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Auxiliar de distribuição • Auxiliar de distribuição interna recolhe os engradados


interno no galpão vazios e limpa o caminhão para novamente ser
recarregado;
(De sua admissão em
• Auxiliar de distribuição interna realiza a organização da
20/08/2015 até março
carga no caminhão, após separação pelo empilhador;
de 2017).
• Auxiliar de distribuição interna separa carga para organizá-
las no caminhão de entrega;
OBS: As atividades descritas foram contatadas in loco
através de diligência pericial e de entrevista com
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paradigmas e representantes da reclamada.

Motorista de entrega • Motorista realiza conferência de mapa de rota, realiza


externa conferência de notas fiscais e presta contas das entregas ao
final das mesmas;
(De março de 2017 até
• Motorista dirige o caminhão pelo percurso ate as entregas
seu desligamento em
aos clientes e destes até o galpão da reclamada;
21/08/2020).
• Motorista é responsável por “bater” a carga, onde consiste
em deslocar as cargas para entrega-las ao ajudante de
distribuição externa;
• OBS: As atividades descritas foram contatadas in loco
através de diligência pericial e de entrevista com
paradigmas e representantes da reclamada.
4) O Autor sofre de alguma enfermidade física? Qual especificamente?
R.: Periciado é portador de doença degenerativa para os discos intervertebrais
lombares.
5) Quais as características da enfermidade?
R.: Processo fisiopatológico degenerativo que pode provocar incapacidade
temporária, onde o paciente que sofre das mesmas necessitas prevenir a elevação de
carga e posturas forçadas que provocam sobrecarga mecânica.
6) O excesso contínuo de carrego e descarrego de peso em caminhão pode levar a
lesão em decorrência de esforço repetitivo?
R.: Podem exacerbar o processo de compressão e cisalhamentos dos discos
intervertebrais da coluna vertebral, não é o agente etiológico, mas sim pode se
configurar como agente de agravamento e desencadeamento de sinais álgicos que
provocam limitação funcional.
7) Em média qual o limite diário de peso deve ser suportado no carrego e descarrego
de atividade para fins de evitar lesão por esforço repetitivo?

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R.: A ISO 11228-1 e NIOSH limitam carga de 23kg quando a mesma parte de
superfície acima do solo e cerca de 15kg a 16kg quando a mesma parte do nível do
solo, em frequência não superior a 15 vezes por minuto, porém qualquer elevação
recorrente e contínua de carga não pode provocar posturas forçadas e
desconfortáveis, pois estes gestos biomecânicos exacerbam e contribuem com
doenças degenerativas da coluna vertebral.
8) A causa da enfermidade do Autor está relacionada às funções laborais à época do
contrato de trabalho com a empresa reclamada?
R.: Não, a causa principal das doenças degenerativas da coluna vertebral ainda são
desconhecidas pela literatura atual e de referência, ou seja, não há consenso sobre a
etiologia da doença, artigos atuais apresentam importante referência com ação de
genes específicos, como descrito nas conclusões deste laudo.
Não obstante é comprovado que atividades laborais e de vida diária que
demandam elevação, transporte e deslocamento de cargas as quais exijam posturas
recorrentes de flexão anterior e rotação de tronco forçadas contribuem com a
exacerbação dos desgastes discais, dos sintomas álgicos e do processo
fisiopatológico das doenças degenerativas da coluna vertebral.
9) As atividades laborais do autor contribuíram para agravamento da enfermidade,
atuaram como concausa à lesão?
R.: Sim, como explicado no item anterior e nas conclusões deste laudo pericial. Em
resumo a exigência de posturas recorrentes de flexão anterior e rotação de tronco
forçadas recorrentes e com elevação de cargas provocam forças de cisalhamento e
compressão das estruturas discais e articulares intervertebrais, contribuindo com a
exacerbação dos desgastes discais, dos sintomas álgicos e do processo
fisiopatológico das doenças degenerativas da coluna vertebral.
10) Quais as consequências da enfermidade?
R.: Atualmente estão provocando limitação e incapacidade laboral em grau leve,
temporário e reversível, pois o reclamante não foi submetido à tratamento clínico e
conservador adequados. Ademais, vale ressaltar que o mesmo é sedentário, obeso e
faz uso de motocicleta, esta provoca forças de compressão axial em trepidação.
11) Há incapacidade/limitação para o trabalho e/ou determinadas funções?
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Rossini Lucena de Medeiros, Fisioterapeuta do Trabalho e Ergonomista, Mestre em Ciência e Tec. em Saúde-
UEPB, Formações em Perícia e Ass. Técnica Judicial, Terapia Manual, Postural e Pilates.
Clínica Meta Fisio, rua: Tomaz Soares de Souza, 170, sala 05, Catolé, Campina Grande-PB, 083-996244583.

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R.: Periciado apresenta atualmente quadro clínico de incapacidade para realização


de atividades laborais e de vida diária que demandem alta capacidade energética.
12) Foi ou é necessário tratamento médico continuado e uso de medicação?
R.: O Laudo médico apresentado pelo periciado afirma que o mesmo fez uso de
medicações para controle do quadro álgico provocado pela doença degenerativa da
coluna vertebral, não fez tratamento fisioterapêutico.
Pela condição clínica atual do reclamante é nítido que o mesmo necessita ser
submetido a tratamento medicamentoso, fisioterapêutico especializado, reduzir seu
excesso de tecido adiposos e praticar hábitos de vida saudáveis, pois as doenças
degenerativas vertebrais possuem características de tratamento multiprofissional.
13) Qual o quadro clínico apresentado pelo Autor no momento: houve recuperação?
Há possibilidade de recuperação total/parcial?
R.: O exame cinésico funcional pericial evidenciou a presença de redução da
capacidade físico funcional do periciado para execução de habilidades motoras da
coluna vertebral lombar EM GRAU LEVE, provocada por quadro álgico e
fisiopatológico degenerativo ativo, especificamente ao executar ativamente e contra
resistência flexão anterior e extensão de coluna e também ao realizar mudança de
decúbito.
Apesar de haver normalidade para amplitude de movimento articular,
periciado apresenta limitação funcional para execução de força muscular e
resistência ativa dos seguimentos da coluna vertebral lombar, onde tal limitação
deve ser classificada em grau leve, pois o mesmo consegue realizar cerca de 80% do
grau de força normal, logo ao ser exigida a realização de flexão anterior e extensão
do tronco acima de 60o, provoca aumento das forças de cisalhamento e sobrecarga
mecânica sobre os discos intervertebrais lombares, exacerbando os sintomas álgicos
do processo degenerativo deste seguimento.
Isto posto, para a execução das funções desempenhadas para a reclamada e
qualquer outra atividade laboral ou instrumental de vida diária que demanda alto
gasto energético e posturas forçadas de tronco, o periciado apresenta limitação em
grau leve, cerca 20%, provocada por quadro álgico, tal condição sintomatológica
limitante é temporária e reversível, pois apesar da doença que acomete o periciado
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Fls.: 879

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ser degenerativa, apresenta controle e tratamento para reversão da exacerbação da


sintomatologia, desde que realize tratamento médico e fisioterapêutico
especializados e contínuo, reduza o excesso de peso corporal, pratique hábitos de
vida saudáveis e previna também os gestos biomecânicos que proporcionam
sobrecarga mecânica vertebral lombar.
14) Acrescente o Sr. Perito outras informações que julgar necessárias ao deslinde do
caso em análise.
R.: Nada mais a relatar, a leitura completa deste laudo pericial tem plenas condições
de elucidar esta lide.

ENCERRAMENTO.
Apresentadas as informações necessárias por este Perito, nada mais a relatar,
encerro este laudo cinésico funcional pericial em 79 páginas, ficando à disposição de
Vossa Excelência para quaisquer esclarecimentos.
Sousa-PB, 12/07/2021.

Rossini Lucena de Medeiros


Perito do Juízo
CREFITO1-123053-F
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Fls.: 880

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Referências
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de Carga Pesadas no Setor da Expedição de uma Fábrica do Polo Industrial de Manaus.
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COUTO, H. A. A avaliação do risco em atividades repetitivas- os sofismas e a
importância dos mecanismos de regulação - Índice TOR-TOM, Ergo Editora, 2000.
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE
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Decreto Presidencial 3048/99.
DUTTON, MARK. Fisioterapia Ortopédica: exame, avaliação e intervenção. Editora
Artmed, 2ª edição, Porto Alegre-RS, 2010.
FILHO, R.V.T.; ABE, G. M.; DAHER, M. T. A influência genética na degeneração discal-
Revisão sistemática da literatura. Revista Brasileira de Ortopedia, 55(2):131–138, 2020.

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GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia: Adaptando o Trabalho ao Homem. 5. ed. Porto
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HAMILL, J.; KNUTZEN, K. M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. 2ª Ed. São
Paulo: Manole, 2008.
HEBERT, S.; XAVIER, R. Ortopedia e traumatologia: princípios e práticas. 4a ed. Porto
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HELFENSTEIN JÚNIOR, M. Lesões por esforços repetitivos (LER/DORT): Conceitos
Básicos. São Paulo: Schering-Plough, 1998.
IIDA, I. Ergonomia projeto e produção. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 5a ed.; São Paulo; Manole; 2010.
MANUAL DE APLICAÇÃO DA NORMA REGULAMENTADORA Nº 17. 2 ed. – Brasília-DF:
MTE, SIT, 2002.
MENDES, R. Patologia do trabalho. Rio de Janeiro: Ed. Ateneu, 1995. MICHEL, O.
Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. São Paulo: LTr, 2000
MOTTA FILHO, G. R.; BARROS FILHO, T. E. P. Ortopedia e Traumatologia. Editora
Elsevier, 1ª edição, Rio de Janeiro-RJ, 2018.

______________________________________________________________________________________________
Rossini Lucena de Medeiros, Fisioterapeuta do Trabalho e Ergonomista, Mestre em Ciência e Tec. em Saúde-
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Fls.: 881

79

NORMA REGULAMENTADORA-17-Ergonomia. Ministério do Trabalho e Emprego.


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PELLENZ O. C. C. Dissertação: Indicadores de Levantamento de Carga e Parâmetro
Mecânicos da Coluna Vertebral. Curitiba 2005.
WEINSTEIN, J.N.; LURIE, J.D.; TOSTESON, T.D.; HANSCOM, B.; TOSTEASON, A.N.A.;
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ZIMBARDI A. S. S.; MONACO T. e et al. Artigo Científico: Segurança Intralogística
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Rossini Lucena de Medeiros, Fisioterapeuta do Trabalho e Ergonomista, Mestre em Ciência e Tec. em Saúde-
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https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21071213540103000000016679097?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21071213540103000000016679097
Fls.: 882

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

NOTIFICAÇÃO ÀS PARTES

Ficam as partes notificadas do laudo pericial juntado aos autos.


Prazo para manifestação: 10 dias.

SOUSA/PB, 14 de julho de 2021.

RAFAEL GALDINO MAIA


Assessor

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 14/07/2021 18:33:32 - e498a97
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21071418332740000000016702577?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21071418332740000000016702577
Fls.: 883

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

NOTIFICAÇÃO ÀS PARTES

Ficam as partes notificadas do laudo pericial juntado aos autos.


Prazo para manifestação: 10 dias.

SOUSA/PB, 14 de julho de 2021.

RAFAEL GALDINO MAIA


Assessor

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 14/07/2021 18:33:32 - 345e210
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21071418332748600000016702578?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21071418332748600000016702578
Fls.: 884

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR(A) DOUTOR (A) JUIZ(A) DA VARA


ÚNICA DO TRABALHO DE SOUSA, ESTADO DA PARAÍBA.

FRANCISCO MOREIRA DA SILVA, qualificado nos autos da ação


trabalhista, tendo como parte contrária CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A
também qualificado, por seu advogado e procurador, infra-assinado,
constituído e habilitado nos termos do instrumento procuratório acostado,
respeitosamente, em tempo hábil, vem apresentar MANIFESTAÇÃO

SOBRE O LAUDO PERICIAL, nos seguintes termos:

I – DO LAUDO PEREICIAL

A parte reclamante vem trazer alguns trechos do laudo perecial


apresentado pelo Sr. ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS, onde fica
conclusivo que houve perda de sua capacidade laborativa em decorrência do
esforço repetitivo no trabalho. Vejamos a seguir:

“Para a execução das funções desempenhadas para a reclamada e


qualquer outra atividade laboral ou instrumental de vida diária que

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https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21073013565091900000007898151
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 8b951dd - Pág. 1
Número do documento: 21073013565091900000007898151
Fls.: 885

demanda alto gasto energético e posturas forçadas de tronco, o periciado


apresenta limitação em grau leve, cerca 20%,

Há deslocamentos de cargas variando entre menos de 2kg até 29,4kg,


onde as mesmas encontram-se sempre abaixo do nível do quadril, forçando
postura de flexão anterior de tronco entre 65° a 90° e torção acima de 20°;

Há sobrecarga mecânica em grau moderado para os tecidos


musculotendíneos e articulações de coluna vertebral lombar.

O id n° f2dd39f mostra uma análise utilizando o método “Análise


NIOSH”, onde o resutado foi “ruim: IL maior que 1”

Acerca do resultado DA ANÁLISE ERGONÔMICA temos que Risco


ergonômico em grau moderado por critério de sobrecarga mecânica e em grau leve
por critério de repetitividade para as articulações e tecidos musculotendíneos da
coluna vertebral lombar.

Levando em consideração a carga mínima por caminhão, por dia são


carregados pelo menos 4500kg X 9 caminhões=40500kg de carga total
manuseada pelos ajudantes de distribuição. Logo, cada ajudante de
distribuição carrega diariamente pelo menos 13500 kg;

A ISO 11228-1 afirma que por colaborador em sua jornada de


trabalho o limite de carga total transportada é de 10000kg, logo está em
desacordo com esta norma, necessitando de 4 colaboradores ajudantes de
distribuição interno por turno;

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https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21073013565091900000007898151
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 8b951dd - Pág. 2
Número do documento: 21073013565091900000007898151
Fls.: 886

Em suas páginas 32 e 33 cita e comprova que o colaborador realiza


com frequência posturas incomodas e desconfortáveis, levantamento e
transporte de cargas e que tal deveria ser executada SEMPRE em dupla, o
que na diligência foi observado o contrário, ou seja, cada ajudante de
distribuição realizava a mesma de forma individual o que majorava a
sobrecarga sobre a coluna vertebral lombar, aumentando as formas de
compressão e cisalhamento das estruturas da mesma.

A AET em sua página 81 também evidencia que a melhor maneira de


elevar uma carga é estando a mesma em uma plataforma ou bancada. A
AET não explica, porém é preconizado que se há elevação de cargas com
frequência em toda a jornada de labor, há sim a necessidade da mesma
acima do nível do solo, de preferência em pelo menos do nível do quadril
para evitar sobrecaraga mecânica de compressão e cisalhamento dos discos
intervertebraus e dos tecudos moles e osseas da coluna lombar.

FICOU EVIDENCIADO IN LOCO E EM DILIGÊNCIA


ERGNÔMICA QUE O AJUDANTE DE DISTRIBUIÇÂO REALIZA
ELEVAÇÃO DE CARGAS COMO ROTINA E ESTANDO AS MESMAS
PARTINDO DO NÍVEL ABAIXO DOS JOELHOS, PROVOCANDO
SOBRECARAGA MECÂNICA DE COMPRESSÃO E CISALHAMENTO
DOS DISCOS INTERVERTEBRAUS E DOS TECIDOS MOLES E OSSEAS
DA COLUNA LOMBAR. (grife nosso)

Em relação à função de Motorista, o laudo, novamente, nos traz a


análise do Método NIOSH foi: “ruim IL maior que 1”. Temos que
RESULTADO DA ANÁLISE ERGONÔMICA foi: Risco ergonômico em grau
moderado por critério de sobrecarga mecânica e em grau leve por critério de

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https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21073013565091900000007898151
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 8b951dd - Pág. 3
Número do documento: 21073013565091900000007898151
Fls.: 887

repetitividade para as articulações e tecidos musculotendíneos da coluna vertebral


lombar.
 Foi constatado em rota de entrega que toda a carga é deslocada
e manuseada pelo motorista a partir do nível abaixo do joelho,
gerando flexão anterior de tronco acima de 60o e rotação
superior acima de 20º
 A ISO 11228-1 afirma que por colaborador em sua jornada de
trabalho o limite de carga total transportada é de 10000kg, logo
está em desacordo com esta norma, necessitando de 4
colaboradores ajudantes de distribuição interno por turno;
(grife nosso)

FICOU EVIDENCIADO IN LOCO E EM DILIGÊNCIA


ERGONÔMICA QUE O MOTORISTA REALIZA DESLOCAMENTO DE
CARGAS COM AS MESMAS PREDOMINANTEMENTE PARTINDO DO
NÍVEL ABAIXO DOS JOELHOS, PROVOCANDO SOBRECARGA
MECÂNICA DE COMPRESSÃO E CISALHAMENTO DOS DISCOS
INTERVERTEBRAUS E DOS TECUDOS MOLES E OSSEAS DA COLUNA
LOMBAR. (grife nosso)

“Os fatores de riscos ergonômicos e biomecânicos analisados durante a


perícia in loco foram classificados em grau leve por critério de repetitividade
e moderado por critério de sobrecarga mecânica para as articulações e
tecidos musculotendíneos da coluna vertebral lombar, constatados por
métodos quantitativos e qualitativos, os quais demonstram que
contribuiriam para a agudização do quadro álgico das discopatias da coluna
vertebral lombar, no período em que o periciado realizava transporte,
deslocamentos e elevação de cargas, para as funções de ajudante de
distribuição interna e motorista de entregas, associados a flexão anterior de

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Número do documento: 21073013565091900000007898151
Fls.: 888

troco acima de 60o e 20o de rotação, ou seja, em posturas forçadas e


desconfortáveis, logo determinando aumento das forças compressivas e de
cisalhamento das estruturas da coluna vertebral lombar (IIDA, 2005)”.(grife
nosso)

Logo, quanto as discopatias degenerativas da coluna vertebral lombar


do periciado, concluo haver nexo de concausa em grau leve para agudização
do quadro álgico durante o período em que o obreiro realizou atividades
laborais para a requerida como ajudante de distribuição interna e motorista
de entrega, principalmente entre o período de 2019 a 2020 quando
necessitou buscar assistência médica para tratamento conservador”

Nas respostas aos quesitos da reclamada temos:

“8. Os pesos manuseados pelo reclamante ultrapassam os limites


previstos nos diversos critérios ou trata-se de interpretação do Sr. Perito?
R.: Foi observado in loco pesos variando entre pouco menos de 2kg a
29,4kg, logo havia sim cargas que ultrapassavam os preconizados por NISO
e ISO 11228-1. (grife nosso)

10. Utilizando a ferramenta: “Avaliação Índice Moore and Garg para


Esforço Físico” para analisar o esforço físico, a qual conclusão se chega?
R.: Para todas as duas funções analisadas foi observado índice 3 a 5,
incerto. Porém ao se confrontar com a análise biomecânica observa-se
claramente que o labor proporcionava posturas de flexão anterior e rotação
de tronco, desconfortáveis e proporcionando aumento das forças de
compressão e cisalhamentos dos discos e articulações intervertebrais. (grife
nosso)

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 8b951dd - Pág. 5
Número do documento: 21073013565091900000007898151
Fls.: 889

15. As atividades desenvolvidas pelo reclamante na empresa


reclamada lhe exigiam uso de muita força física causando comprometimento
de sua saúde?
R.: Não era exigido força excessiva, mas sim elevação e deslocamentos
de cargas com posturas de flexão anterior acima de 60o e rotação de tronco
acima de 30o, desconfortáveis e proporcionando aumento das forças de
compressão e cisalhamentos dos discos e articulações intervertebrais. (grife
nosso)

17. Confirma o Sr. Perito que o carregamento de mercadorias não


fazia das atribuições do reclamante, sendo apenas seu descarregamento?
R.: Negativo, havia sim carregamento de cargas tanto para função de
ajudante de distribuição, quando separava cargas e as carregava até o
caminhão como também carregando as mesmas para organiza-las no
caminhão, atividade de ajudante de distribuição interna e para entrega-las
ao ajudante, função de motorista.
Insta esclarecer que não apenas os gestos biomecânicos de
carregamento de cargas são prejudiciais, como também deslocar cargas e as
elevar, exigiam posturas de flexão anterior e rotação de tronco,
desconfortáveis e proporcionando aumento das forças de compressão e
cisalhamentos dos discos e articulações intervertebrais e estas estavam
presentes em todas as atividades do periciado, ajudante de distribuição
interna e motorista de entrega. (grife nosso)

28. Conclua o Sr. Perito, no caso de doença no reclamante, se há nexo


causal entre a doença e as atividades laborativas que desenvolveu na
reclamada, durante seu contrato de trabalho, apresentando suas razões.
R.: Não. Há sim nexo de concausa, como detalhado nas conclusões
deste laudo pericial.”

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https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21073013565091900000007898151
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 8b951dd - Pág. 6
Número do documento: 21073013565091900000007898151
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Sobre o tema, nós temos vários entendimentos no sentido de que a


parte empregadora tem a responsabilização pela doença e seu agravamento,
restando, a incumbência a indenizar os danos causados ao empregado, na
medida de sua responsabilidade.
Vejamos:

EMENTA ACIDENTE DE TRABALHO. PERCENTUAL DE


RESPONSABILIDADE. DANOS MORAIS E MATERIAIS.
QUANTUM INDENIZATÓRIO. Caso em que o percentual de
responsabilidade da reclamada foi apurado por prova pericial
médica não infirmada por prova em contrário e o valor
arbitrado na origem a título de indenização por danos morais
e materiais mostra-se condizente com os princípios da
razoabilidade e da proporcionalidade. Recurso do reclamante
não provido. (TRT da 4ª Região, 1ª Turma, 0021105-
30.2016.5.04.0521 RO, em 10/10/2018, Desembargador
Fabiano Holz Beserra).

EMENTA DOENÇA OCUPACIONAL. CONCAUSA.


INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E MATERIAL.
CABIMENTO. Havendo prova de que a atividade
desenvolvida pelo reclamante atuou como concausa para o
desencadeamento ou agravamento As concausas na
responsabilização
do empregador pela doença ocupacional da moléstia descrita
na petição inicial, ao empregador incumbe a obrigação de
indenizar os danos causados ao empregado, na proporção de
sua responsabilidade. (TRT da 4ª Região, 6ª Turma, 0021317-
78.2016.5.04.0512 RO, em 15/08/2018,
Desembargador Fernando Luiz de Moura Cassal – Relator).

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https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21073013565091900000007898151
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 8b951dd - Pág. 7
Número do documento: 21073013565091900000007898151
Fls.: 891

EMENTA DOENÇA OCUPACIONAL. Nexo causal com a


atividade laborativa. Concausa. Responsabilidade
concorrente. Indenizações. Conjunto probatório dos autos a
apontar que as atividades profissionais do autor na
reclamada contribuíram para o seu quadro patológico.
Mesmo sendo possível cogitar-se de outras causas para a
doença, como a sua natureza degenerativa, não há como
deixar de concluir pelo seu enquadramento como doença
ocupacional. Na definição do nexo causal de doença de cunho
ocupacional, o trabalho pode representar um elemento
apenas
secundário, de agravamento, não precisando ser
necessariamente o único elemento gerador da doença
(concausa). Assim, considerando o grau de sua
responsabilidade, deve a reclamada responder de forma
concorrente pelos danos daí decorrentes. (TRT da 4ª Região,
7ª Turma, 0020115-69.2016.5.04.0511 RO, em 24/11/2017,
Desembargadora Denise Pacheco).

É importante frisar que no momento da admissão do empregado, este


estava totalmente 100% apto a laborar e desempenhar suas funções para a
reclamada.
Concluiu o perito que: “Periciado apresenta atualmente quadro clínico
de incapacidade para realização de atividades laborais e de vida diária que
demandem alta capacidade energética”

Pelo narrado, REQUER o julgamento PROCEDENTE da lide para o


deferimento dos pedidos feitos na reclamação.

Termos em que pede e espera deferimento.

Sousa – PB, data da assinatura eletrônica.

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 30/07/2021 13:57:46 - 8b951dd


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21073013565091900000007898151
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 8b951dd - Pág. 8
Número do documento: 21073013565091900000007898151
Fls.: 892

OSMANDO FORMIGA NEY GERLÂNIA A. de M. CALIXTO FORMIGA


OAB/PB 11.956 OAB/PB 23.503

FILIPE LOPES CEZARINO


OAB/PB 23.840

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 30/07/2021 13:57:46 - 8b951dd


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21073013565091900000007898151
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 8b951dd - Pág. 9
Número do documento: 21073013565091900000007898151
Fls.: 893

Paulo Sanches Campoi


Paulo Sanches Campoi
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber

Sociedade de Advogados

AO JUÍZO DA VARA DO TRABALHO DE SOUSA – PB

Autos nº. 0000048-03.2021.5.13.0012

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, já qualificada por seu


advogado, nos autos do processo supra, que lhe move FRANCISCO MOREIRA DA
SILVA, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, apresentar sua manifestação ao
laudo médico pericial que diz respeito à alegação de existência de lesão na coluna
lombar e o nexo causal com o exercício das atividades na empresa reclamada.

O I. perito em conclusão do laudo pericial, consignou o


seguinte:

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo-SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3105-3887 – FAX: 3105-2352 1

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/07/2021 17:31:42 - 85bcde4


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21073017113617600000007898130
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 85bcde4 - Pág. 1
Número do documento: 21073017113617600000007898130
Fls.: 894

Paulo Sanches Campoi


Paulo Sanches Campoi
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber

Sociedade de Advogados

Pois bem.

Em sua exordial, requer o reclamante a condenação da


ora reclamada ao pagamento de indenização por danos materiais e morais decorrente de
suposta doença ocupacional.

Com isso, é necessário que a doença alegada seja


constatada por Médico perito que no caso não ocorreu.

Foi determinada somente perícia cinesiológica feita por


Fisioterapeuta (Fls. 782 a 786 – ID c352807) que estranhamente concluiu pela doença,
nexo – grau leve e incapacidade temporária e não permanente.

O perito indicado pelo d. Juízo identificou-se como


fisioterapeuta, profissional tecnicamente não capacitado para estabelecer um
diagnóstico de suposta doença na coluna.

É fato imprescindível que referida pericia é trabalho


exclusivo de área de atuação médica, por se tratar de diagnóstico exclusivo de
profissionais médicos, e não da formação profissional complementar do perito como
Fisioterapeuta.

O Código de Ética Profissional do Fisioterapeuta é objetivo


em estabelecer que não cabe a referido profissional o diagnóstico de doença, haja vista
que a conclusão de um diagnóstico é ato médico específico.

A formulação do diagnóstico deve fundamentar-se na


história clínica passada e presente do paciente, ou seja, na anamnese, nos sintomas e
sinais apresentados, na evolução do quadro clínico e na interpretação crítica dos exames
complementares porventura necessários, sejam estes exames de laboratório, registros
gráficos ou métodos de imagem.

Firmado o diagnóstico sindrômico e, se possível,


etiológico e patológico, o ato médico seguinte, o de maior responsabilidade, consiste na

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo-SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3105-3887 – FAX: 3105-2352 2

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/07/2021 17:31:42 - 85bcde4


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 85bcde4 - Pág. 2
Número do documento: 21073017113617600000007898130
Fls.: 895

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Verônica Morando Gerbelli
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tomada de decisão quanto à melhor conduta a ser seguida através da patologia clinico
medica realizada.

O laudo pericial apresentado, não teve ao menos uma


sequência técnica médica necessário ao diagnóstico.

A perícia tem por base uma sequência que é a atribuição


específica do médico.

Qual seja, a exemplo:

 Identificação;

 Antecedentes pessoais;

 Histórico da doença;

 Exame físico geral;

 Exame físico especial;

 Exames subsidiários;

 Análise dos relatórios;

 Análise do Prontuário Médico;

 Diagnóstico Sindrômico, Etiológico, Patológico e Anatômico.

Os exames periciais, inclusive médicos, serão realizados


perito designado pelo juiz, conforme disposição contida no artigo 3º da Lei nº
5584/1970, devendo o perito escolhido ser profissional de nível universitário,
devidamente inscrito no órgão de classe competente, comprovando especialidade na
matéria em que deverá opinar, mediante certidão do órgão profissional em que
estiverem inscritos, conforme dispõe o artigo 146, §§ 1º e 2º, do CPC.

Ademais, no processo do trabalho, a perícia para


apuração de doença profissional deve ser realizada, preferencialmente por profissional

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo-SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3105-3887 – FAX: 3105-2352 3

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Número do documento: 21073017113617600000007898130
Fls.: 896

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Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
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Médico do Trabalho, por aplicação do artigo 195, caput, da CLT, e, onde não houver, por
médico regularmente inscrito em seu órgão de classe, aplicando-se o artigo 146, § 3º,
do CPC.

Portanto, diante de todo o exposto, resta


descaracterizada a conclusão pericial apresentada.

Devendo portanto ser designada uma nova avaliação


médica para a devida apuração das supostas doenças alegadas pelo obreiro em sua
exordial.

Por fim, conforme todo o exposto deverá o perito


esclarecer cada um dos pontos acima, bem como responder aos quesitos
suplementares:

1. O Sr. Perito tem formação médica?

2. O Sr. Perito já fez diagnóstico de discopatia degenerativa da


coluna vertebral lombar? Qual o comprometimento dessa patologia?

3. Qual a repercussão física da discopatia degenerativa da


coluna vertebral lombar?

4. Entende o Sr. Perito que cabe ao médico diagnóstico de


doença e não ao Fisioterapeuta?

5. Espera-se que o autor alegando doença junta-se documento


que afastasse a sua existência, ou em se tratando de matéria processual deve ser
apurado por perito médico?

6. No caso de não ser feito diagnóstico de doença, pode ser


concluído pela existência da mesma? Qual a base legal?

Fica, portanto, descaracterizada o nexo causal e a


concausa nas atividades laborais realizadas pelo reclamante na reclamada com a
patologia alegada pelo obreiro.

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo-SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3105-3887 – FAX: 3105-2352 4

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/07/2021 17:31:42 - 85bcde4


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 85bcde4 - Pág. 4
Número do documento: 21073017113617600000007898130
Fls.: 897

Paulo Sanches Campoi


Paulo Sanches Campoi
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber

Sociedade de Advogados

Até porque, o próprio I. perito mesmo não sendo médico


especializado para proferir um diagnóstico preciso nos moldes acima fundamentados,
concluiu que condições de saúde e de vida do obreiro contribuíram em grau em relação
as patologias apresentadas.

Resta, pois, impugnada a conclusão pericial no que diz


respeito ao nexo causal e concausal.

Aproveita ainda, para anexar o parecer técnico do


assistente médico da reclamada.

Aguarda, pois, a improcedência da demanda.

Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, 30 de julho de 2021

Paulo Sanches Campoi


OAB/SP 60.284

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo-SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3105-3887 – FAX: 3105-2352 5

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/07/2021 17:31:42 - 85bcde4


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21073017113617600000007898130
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 85bcde4 - Pág. 5
Número do documento: 21073017113617600000007898130
Fls.: 898

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO


TRABALHO DE SOUSA/PB.

PROCESSO 0000048-03.2021.5.13.0012
RECTE. FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RECDA. CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A

Wilson Alves Heleno Filho, Assistente Técnico da Ré, inscrito no Conselho


Regional de Medicina de São Paulo, sob nº. 57265, médico Pós Graduado em
Medicina do Trabalho pela Universidade São Francisco - Faculdade de
Ciências Médicas, e Título de Especialista em Medicina Legal e Perícia Médica,
emitido pela AMB Associação Médica Brasileira e ABMLPM - Associação
Brasileira de Medicina Legal e Perícia Médica, representado por Dr. Danilo de
França Virginio, CRM-PB: 8893, tendo realizado as devidas avaliações e
diligências pertinentes ao trabalho Pericial, e colhido os dados relevantes vem,
mui respeitosamente, requerer a juntada de suas conclusões pertinentes à
reclamatória através do
PARECER TÉCNICO médico
E
VISTORIA NO LOCAL DE TRABALHO

São Paulo, julho de 2021.

Danilo de França Virginio Wilson Alves Heleno Filho


CRM-PB: 8893 Cremesp - 57.265

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/07/2021 17:31:42 - cddc39d


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21073017115918300000007898223
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. cddc39d - Pág. 1
Número do documento: 21073017115918300000007898223
Fls.: 899

Assistente Técnico da Recda. Dr. Wilson A. Heleno Fo


Parecer Técnico Médico
_________________________________________________________________

I - LAUDO MÉDICO PERICIAL - PERÍCIA CLÍNICA:

Interessado: Juiz Federal da V. T. de Sousa/PB

Recte: Francisco Moreira da Silva

Recda: Cervejaria Petrópolis S/A

Local do Exame Clínico: Rua Princesa Izabel, nº 42, Bancários, Sousa/PB

Data: 05/07/2021

Horário: 08h00min

Perito Judicial: Fisioterapeuta Dr. Rossini Lucena de Medeiros

Assistente Tec. Recda: Dr. Danilo de França Virginio, representando

assistente técnico da reclamada Dr. Wilson A. Heleno

Fo.

Laudo: Compareceu o reclamante no endereço e data acima descritos para

realização de perícia médica, determinada pelo R. Juízo.

II - ANTECEDENTE OCUPACIONAL:

CTPS nº. 69465 - Série 30 PB

- Vínculo anterior a recda:


Empresa Função Admissão Demissão
Juliana Transp. de Cajamar Ajud. Geral Jr. 03/05/2010 27/01/2012

- Vínculo com a recda:


Empresa Função Admissão Demissão
Cervejaria Petrópolis S/A Motorista 20/08/2015 21/08/2020

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/07/2021 17:31:42 - cddc39d


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21073017115918300000007898223
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. cddc39d - Pág. 2
Número do documento: 21073017115918300000007898223
Fls.: 900

Assistente Técnico da Recda. Dr. Wilson A. Heleno Fo


Parecer Técnico Médico
_________________________________________________________________

- Afastamentos previdenciários do recte.:


– Não consta afastamento previdenciário do reclamante.

- Situação profissional atual:


– Desempregado.

III - ANAMNESE:

III. A - Identificação:

rancisco Moreira da Silva, brasileiro, demais identificações confirmadas pelo

perito e em consonância com a inicial, admitido pela reclamada para exercer a

função de Motorista em 20/08/2015 e demitido em 21/08/2020.

III.B - Histórico Ocupacional - Relatos do Autor:

Relata o reclamante quando questionado pelo perito que como Ajudante de

Motorista, sendo promovido a Motorista. Realizava a carga e a descarga do

caminhão e posteriormente, dirigia e ajudava no descarregamento nas

entregas. Jornada laboral de 08 horas diárias com 01 hora de pausa para

refeição e descanso. Não fazia uso de EPI.

III.C - Histórico da Doença - Relatos do Autor:

Relata o reclamante quando questionado pelo perito que os sintomas deram

início em 2018, na coluna lombar. Nunca foi afastado pelo INSS. Fez

tratamento com medicamentos e foi orientado a fazer fisioterapia, mas, relatou

não ter realizado nenhuma sessão. Relata ainda que não houve melhora dos

sintomas com o tratamento a base exclusiva de medicamentos.

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/07/2021 17:31:42 - cddc39d


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21073017115918300000007898223
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. cddc39d - Pág. 3
Número do documento: 21073017115918300000007898223
Fls.: 901

Assistente Técnico da Recda. Dr. Wilson A. Heleno Fo


Parecer Técnico Médico
_________________________________________________________________

III. D - Antecedentes Pessoais de Interesse Processual:

- Nega diabetes / hipertensão arterial sistêmica;

- Nega patologias de tireoide, reumatismo;

- Nega outras cirurgias;

- Nega internações;

- Nega acidentes veiculares ou motocicletas;

- Nega tabagismo / etilismo;

- Nega prática esportiva;

- Refere prática esportiva: Caminhada matinal;

- Refere uso de remédio contínuo; Antiflamatórias, Analgésicos e Relaxantes

musculares;

- Refere uso de remédio nas crises.

IV - EXAME FÍSICO ESPECIAL:

IV.A - Geral:

Aparência normal, sem sinais evidentes de desânimo, fala normal e articulada.

Vocabulário espontâneo e consciência de sua morbidade clínica. Postura e

atitudes convenientes com a situação.

 Sexo masculino;

 34 anos de idade;

 177 cm de estatura;

 100 kg de peso;

 IMC: 31.92 – Obesidade grau II;

 Bom estado geral.

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/07/2021 17:31:42 - cddc39d


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21073017115918300000007898223
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. cddc39d - Pág. 4
Número do documento: 21073017115918300000007898223
Fls.: 902

Assistente Técnico da Recda. Dr. Wilson A. Heleno Fo


Parecer Técnico Médico
_________________________________________________________________

IV.B - Especial:

➢ Coluna vertebral:

 O reclamante apresenta dores na coluna lombar e limitação de movimentos

que exijam mobilidade com a coluna.

Demais aparelhos e sistemas examinados não apresentam alterações dignas

de nota, para o presente trabalho.

V- RELATÓRIO FOTOGRÁFICO:

VI - DOCUMENTOS MÉDICOS DE INTERESSE PROCESSUAL:

a) RM – Coluna lombar (20/02/2020): fls. 29/30

Discopatia degenerativa lombar inferior.


Bursite interespinhosa L3-L4, L4-L5.
Mínima distensão líquida da articulação interapofisária direita de L3-L4,
ambas interapofisárias L4-L5 por instabilidade / sobrecarga.

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/07/2021 17:31:42 - cddc39d


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21073017115918300000007898223
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. cddc39d - Pág. 5
Número do documento: 21073017115918300000007898223
Fls.: 903

Assistente Técnico da Recda. Dr. Wilson A. Heleno Fo


Parecer Técnico Médico
_________________________________________________________________

Pequeno abaulamento discal difuso em L5-S1 com componente focal


pósteromediano e paramediano direito, indentando a face ântero-lateral
direita do saco dural e comprimindo a porção intracanalicular da raiz
neural descendente direita de S1, insinuando-se nas bases foraminais.
b) ASO’s:

08/02/2017 Apto Mudança de Função


24/01/2018 Apto Periódico
22/01/2019 Apto Periódico
14/01/2020 Apto Periódico

VII - VISTORIA DO LOCAL DE TRABALHO:

Data da vistoria 05/07/2021

Horário 09h30min

Local da vistoria R. Teotônio Ferreira de Almeida, 93, Sousa/PB

Acompanhado por Sr. Francisco Moreira da Silva – Reclamante;

Dr. Filipe Lopes Cezarino – Advogado do reclamante;

Sr. Francisco E. Cavalcante – Coordenador de Logística;

Sr. Jucelino Trigueiro Bezerra – Gerente da Unidade;

Sr. Laércio Andrade – Conferente;

Sr. Paulo Jorge de Freitas Gonçalo – Empilhador;

Sr. Emerson Marques de Araújo – Motorista;

Sr. Francisco Lobo da Silva – Ajudante de Entrega;

Sr. Rodrigo de Sousa – Ajudante de Distribuição;

Dr. Rossini L. de Medeiros – Fisioterapeuta - Perito

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/07/2021 17:31:42 - cddc39d


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21073017115918300000007898223
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. cddc39d - Pág. 6
Número do documento: 21073017115918300000007898223
Fls.: 904

Assistente Técnico da Recda. Dr. Wilson A. Heleno Fo


Parecer Técnico Médico
_________________________________________________________________

Judicial;

Dr. Danilo de França Virginio, representando assistente

técnico da reclamada Dr. Wilson A. Heleno Fo.

VIII - MÉTODOS DE TRABALHO DO RECTE.:

Compete ao Ajudante de Distribuição / Motorista, função do Sr. reclamante

retro qualificado no ambiente descrito, proceder aos trabalhos e operações de:

 Fazer o carregamento e descarregamento de mercadorias, sendo que o

utensilio mais pesado trata-se de um engradado, peso aproximado de 25kg.

Desempenha suas atividades de maneira habitual e permanente durante toda a

jornada de trabalho.

IX - EPI’S UTILIZADOS:

A Portaria 3.214/78, NR – 6, item 6.2, estabelece que a empresa é obrigada a

fornecer aos empregados, gratuitamente, E. P. I. adequado ao risco e em

perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de

proteção coletiva, forem tecnicamente inviáveis, ou não oferecerem completa

proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças

profissionais e do trabalho.

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/07/2021 17:31:42 - cddc39d


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21073017115918300000007898223
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. cddc39d - Pág. 7
Número do documento: 21073017115918300000007898223
Fls.: 905

Assistente Técnico da Recda. Dr. Wilson A. Heleno Fo


Parecer Técnico Médico
_________________________________________________________________

Os funcionários que exercem as mesmas funções do Reclamante recebem os

seguintes EPI's (Equipamento de Proteção Individual):

 Uniforme;

 Óculos de segurança;

 Calçado de segurança com biqueira de aço;

 Luvas.

Os EPI's, possuem os respectivos C.A.’s (Certificado de Aprovação do

Ministério do Trabalho).

O reclamante acompanhou a diligência e confirmou a efetiva utilização dos

EPI’s.

X- DISCUSSÃO:

OBESIDADE E COLUNA

A Organização Mundial da Saúde (OMS) relata que a obesidade é um dos

principais fatores de risco evitáveis para uma série de doenças, o que inclui as

doenças da coluna vertebral, particularmente a dor na coluna lombar.

Desde 1980, ela mais que duplicou e, em 2008, cerca de 1,5 bilhão de pessoas

com 20 anos ou mais, estavam acima do peso ideal, sendo consideradas

obesas mais de 200 milhões de homens e cerca de 300 milhões de mulheres.

Nos Estados Unidos da América, estudos estimam que uma em cada três

crianças são obesas ou apresentam excesso de peso, o que pode levar a um

quadro de obesidade mais grave na idade adulta, caso não haja correção.

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Fls.: 906

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Um dos maiores estudos publicado em revista medica internacional de alta

credibilidade cientifica incluiu 2.599 participantes com idades acima de 21 anos

a idosos, entre 2001 e 2009 de padrão socioeconômico variável. Eles foram

selecionados independentemente de terem tido dor lombar ou não. O estudo

incluiu 1.040 homens e 1.559 mulheres que tinham uma idade média de 42

anos. Foram realizadas avaliações clínicas, radiográficas e exames de

ressonância magnética da coluna lombar com o objetivo investigar a

degeneração dos discos da coluna lombar.

A analise dos resultados revelou que adultos que estão com sobrepeso ou

obesos eram significativamente mais propensos a ter degeneração do disco, do

que aqueles com um índice de massa corporal (IMC) normal. As imagens de

ressonância magnética mostraram que aqueles pacientes com o IMC elevado

apresentaram um aumento do número maior dos níveis de discos degenerados

com maior gravidade da degeneração incluindo a redução do espaço entre os

discos intervertebrais. Além disso, outros estudos já ligaram o IMC aumentado

a lombalgia, que é uma doença frequentemente debilitante, que pode limitar a

capacidade laborativa, exercer impacto psicológico prejudicial, afetando o bem-

estar e diminuindo a sua qualidade de vida. Ainda associada com maiores

custos financeiros para o individuo, família, fontes pagadoras e comunidade.

Os especialistas sugerem que a degeneração do disco.

Este estudo confirma que com o IMC elevado há um aumento significativo da

extensão e gravidade global, da degeneração do disco. Na verdade, a

degeneração do disco da fase final, com estreitamento do espaço do disco foi

mais pronunciada em indivíduos obesos. Desde que o sobrepeso e a

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obesidade são preocupações em todo o mundo, cuja prevalência continua a

aumentar, os resultados desse estudo têm importantes implicações na saúde

pública. Se estas questões continuam a atormentar a sociedade, que pode

afetar ainda mais a saúde da coluna levando à dor lombar e suas

consequências.

Em conclusão, a degeneração do disco é uma das principais causas de dor da

coluna lombar. É um processo complexo que envolve mudanças estruturais e

químicas, em que a obesidade e o sobrepeso têm um papel fundamental e

fazem parte dos fatores de risco de desenvolver dor de coluna. Entretanto,

deve servir de alerta para motivar o paciente a perder peso. Procure o

reumatologista, clinico do aparelho locomotor para orientação dos problemas

da coluna, o que inclui ainda a correção postural e a realização de exercícios

orientados. Raramente este processo implica em conduta cirúrgica.

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XI - COMENTÁRIOS FINAIS E CONCLUSÃO:

Após análise criteriosa do Quadro Clínico atual do periciando e subsidiado na

Anamnese, Exame Clínico, bem como Exames Subsidiários e Vistoria no local

de trabalho, levou-me a concluir que:

O reclamante não é portador de patologia na atualidade com relação causal /

concausal com a atividade profissional.

É portador de doença degenerativa poliarticular heredo constitucional,


sem relação com a atividade laboral, acometendo coluna vertebral.

O paciente apresenta na RNM coluna lombar Discopatia Degenerativa Lombar,

Bursite Interespinhosa L3-L4, L4-L5 além de pequeno Abaulamento Discal

difuso em L5-S1.

Nenhuma dessas patologias são causadas pela função que o


reclamante realizava e caracteriza por doenças degenerativas.

A doença degenerativa tem curso evolutivo próprio, lento e evolutivo, e

independe de atividade laboral.

Fator multicausal explica a doença alegada pelo reclamante figurando


como fatores de riscos a suscetibilidade, as doenças degenerativas,
hereditariedade, obesidade, disfunções hormonais, hipermobilidade,
artropatias e desarranjos estruturais da própria articulação, entre outras
causas.

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Fls.: 909

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Um dado de extrema importância é o que o possui 177 cm de estatura com 100

kg de peso e IMC: 31.92 – Obesidade grau II, o que pode estar diretamente

relacionado a patologia que o acomete.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) relata que a obesidade é um


dos principais fatores de risco evitáveis para uma série de doenças, o
que inclui as doenças da coluna vertebral, particularmente a dor na
coluna lombar.

Em termos biomecânicos os movimentos executados nas atividades do

reclamante não determinam sobrecarga biomecânica de coluna vertebral.

Sob o ponto de vista ergonômico as operações realizadas reclamante


não determinam posições viciosas, movimentos inadequados ou ritmo
excessivo.

O reclamante informou em vistoria ao local de trabalho que fazia o

carregamento e descarregamento de mercadorias, sendo que o utensilio mais

pesado trata-se de um engradado, peso aproximado de 25kg.

Um dos fatores de relevância na manutenção de sinais e sintomas é a


não adesão do reclamante ao tratamento conservador, de relevância na
melhora clínica.

Cabe destacar o que diz o Título II - Das Normas Gerais de tutela do Trabalho -

Capítulo V - Da Segurança e Saúde do Trabalho - Seção XIV - Da Prevenção

da Fadiga:

Art. 198 - É de 60 kg o peso máximo que um empregado pode remover


individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do
menor e da mulher. (g.n.)

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✓ Decreto nº 67.339, de 05/10/70 (limite de peso):

§ único - Não está compreendida na proibição deste artigo a remoção de


material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão
ou quaisquer outros aparelhos mecânicos, podendo o Ministério do Trabalho, em
tais casos, fixar limites diversos, que evitem sejam exigidos do empregado
serviços superiores às suas forças.

✓ Levantamento, Transporte e Descarga de Materiais:

Para um operário brasileiro, os limites de pesos que podem ser levantados sem
causar problemas à sua saúde são apresentados a seguir:

 Adultos (18 a 35 anos): 40 quilos para homens - 20 quilos para mulher.


(g.n.)

Ou seja, o peso manuseado pelo reclamante era bem abaixo do peso máximo

permitido, descaracterizando-o como motivo para eclosão dou agravamento

das doenças alegadas pelo reclamante.

No entender destes assistentes técnicos não há incapacidade laborativa

decorrente de doença ocupacional.

Mantém condições de exercer toda e qualquer função com qualidade,


quantidade, e competitividade de trabalho, tendo em vista não haver
sido diagnosticado na perícia médica realizada, afecção capaz de
modificar tal condição.

OBS: As conclusões da presente perícia são baseadas no exame físico atual e na análise da
documentação apresentada, podendo ser alteradas se novas provas ou documentos forem
acostados aos autos.

São Paulo, julho de 2021.

Danilo de França Virginio Wilson Alves Heleno Filho


CRM-PB: 8893 Cremesp - 57.265

13

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Fls.: 911

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XII - ENCERRAMENTO.:

Contêm o presente Parecer Técnico, 14


(catorze) folhas numeradas e assinadas na
primeira, penúltima e última folhas pelo
responsável por sua elaboração.

São Paulo, julho de 2021.

Danilo de França Virginio Wilson Alves Heleno Filho


CRM-PB: 8893 Cremesp - 57.265

14

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/07/2021 17:31:42 - cddc39d


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. cddc39d - Pág. 14
Número do documento: 21073017115918300000007898223
Fls.: 912

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

NOTIFICAÇÃO AO PERITO - VIA SISTEMA

Fica o perito notificado da impugnação ao laudo, formulada pelo


réu, bem como para que responda aos seus quesitos suplementares (ID. 85bcde4 e
anexo, ID. cddc39d). Prazo: 10 dias.

SOUSA/PB, 02 de agosto de 2021.

RAFAEL GALDINO MAIA


Assessor

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 02/08/2021 16:02:18 - 40cae29
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21080216021519700000016828223?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21080216021519700000016828223
Fls.: 913

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

Este Perito Judicial vem, respeitosamente, perante Vossa


Excelência apresentar os esclarecimentos e respostas aos quesitos suplementares do
Laudo cinésico funcional e ergonômico pericial, em anexo. 

Desde já agradeço a nomeação honrosa deste perito judicial e


fico a disposição de Vossa Excelência para quaisquer outros esclarecimento e deste
Egrégio Tribunal para outros feitos.

Att.

SOUSA/PB, 02 de agosto de 2021.

ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS


Perito

Assinado eletronicamente por: ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS - Juntado em: 02/08/2021 21:05:08 - 2d28af3
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21080219324608000000016830390?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21080219324608000000016830390
Fls.: 914

Excelentíssimo Senhor (a) Juiz (a) do Trabalho, da Vara da Justiça do Trabalho em Sousa-
Paraíba, 13º Tribunal Regional do Trabalho.

Rossini Lucena de Medeiros-Perito Judicial Especializando em Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia


PROCESSO: 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETRÓPOLIS S.A

RESPOSTA À IMPUGNAÇÃO DO LAUDO


CINÉSICO FUNCIONAL PERICIAL E AOS
QUESITOS SUPLEMENTARES

______________________________________________________________________________________________
Rossini Lucena de Medeiros, Fisioterapeuta, Mestre em Ciência e Tecnologia em Saúde-UEPB, Pós Graduando
Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia, Formações em Perícia Judicial, Terapia Manual, Postural e Pilates.
Clínica Metafisio, rua: Tomaz Soares de Souza, 170, sala 05, Catolé, Campina Grande-PB, 083-996244583.

Assinado eletronicamente por: ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS - Juntado em: 02/08/2021 21:05:08 - 0e1b9c1
Fls.: 915

DA FUNDAMENTAÇÃO
O laudo pericial foi elaborado seguindo minuciosa avaliação clínica cinético

Rossini Lucena de Medeiros-Perito Judicial Especializando em Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia


funcional e ergonômica, como exige a conduta estabelecida pelos pares, comunidade
científica e as exigências jurídicas compatíveis com a função de perito, para o que se
propõe a espécie deste laudo. Insta esclarecer que este perito cumpre com honra a
função que lhe foi designada por este tribunal supracitado, com imparcialidade e ética
embasados na legislação, Decreto presidencial 3048/99; Classificação Internacional de
Funcionalidade-CIF/2004; Norma Regulamentadora-17 do Ministério do Trabalho e
Emprego e RESOLUÇÃO Nº 466, DE 20 DE MAIO DE 2016 do Conselho Federal de
Fisioterapia e Terapia Ocupacional-COFFITO e todas as prerrogativas que lhe é atribuído
ao exercício profissional da Fisioterapia.
A RESOLUÇÃO Nº 465, DE 20 DE MAIO DE 2016 apresenta as atribuições do
Fisioterapeuta na área de saúde ocupacional, fisioterapia do trabalho, entre elas consta
com clareza:
......
V – No âmbito da gestão ergonômica, realizar a análise e adequação dos fluxos e
processos de trabalho; das condições de trabalho; as habilidades e características do
trabalhador; dos ambientes e postos de trabalho; das pausas, rodízios de grupamento
muscular, ginástica laboral; ensinar e corrigir modo operatório laboral; além de outras
ações que promovam melhora do desempenho morfofuncional no trabalho, podendo,
ainda:
a) Atuar junto às CIPAs (Comissões Internas de Prevenção de Acidente do Trabalho);
b) Auxiliar e participar das SIPATs (Semanas Internas de Prevenção de Acidentes do
Trabalho), SIPATRs (Semanas Internas de Prevenção de Acidentes no Trabalho Rural),
entre outros;
c) Auxiliar e participar na elaboração e atividades do PPRA (Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais), entre outros;
d) Elaborar, auxiliar, participar, implantar e/ou coordenar programas e processos
relacionados à saúde do trabalhador, acessibilidade e ao meio ambiente;
VI – Elaborar, implantar, coordenar e auxiliar os Comitês de Ergonomia (COERGO);
VII – Estabelecer nexo causal, tanto para diagnóstico de capacidade funcional quanto
______________________________________________________________________________________________
Rossini Lucena de Medeiros, Fisioterapeuta, Mestre em Ciência e Tecnologia em Saúde-UEPB, Pós Graduando
Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia, Formações em Perícia Judicial, Terapia Manual, Postural e Pilates.
Clínica Metafisio, rua: Tomaz Soares de Souza, 170, sala 05, Catolé, Campina Grande-PB, 083-996244583.

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Fls.: 916

para perícia ergonômica;


VIII – Avaliar, elaborar, implantar e gerenciar a qualidade de vida no trabalho e

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projetos e programas de qualidade de vida, ergonomia e saúde do trabalhador;
promovendo a saúde geral e bem-estar do trabalhador, incluindo grupos específicos
como: gestantes, hipertensos, sedentários, obesos entre outros;
IX – Atuar em programas de reabilitação profissional, reintegrando o trabalhador à
atividade laboral;
X– Realizar ou participar de perícias e assistências técnicas judiciais e extrajudiciais,
emitindo laudos de nexo causal, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;
XI – Elaborar, implantar e gerenciar programas de processos e produtos relacionados à
Tecnologia Assistiva;
XII – Auxiliar e participar dos processos de certificação ISO, OHSAS, entre outros.
....
Não restando dúvidas sobre a capacidade desse profissional em elaborar
diagnóstico de saúde e capacidade cinésico funcional pra o trabalho, sendo inclusive
capacitado para quantificar o grau de capacidade física laboral, haja vista sua
competência intelectual e técnica para aferir com exatidão graus de força e resistência
muscular, índices de amplitude de movimento, critérios primordiais para quantificação
da capacidade laboral.
O fisioterapeuta é reconhecido legalmente, pelo Supremo Tribunal de Justiça,
Tribunal Superior do Trabalho e pelo Tribunal Regional do Trabalho 13 a região, através
de súmulas vinculantes, jurisprudências e acórdãos, como profissional da área de saúde
capaz e qualificado para atuar como perito judicial e assistente técnico judicial, sendo o
maior especialista em movimento humano, cinesiologia e biomecânica, disciplinas
fundamentais para o estabelecimento das relações de nexo causal com as doenças
ocupacionais.
Em toda a contestação da reclamada e em particular na página 3 da contestação
ID 85bcde4, o advogado da reclamada além de desrespeitar a conduta profissional deste
Perito Judicial, demonstra explicitamente que o mesmo e os assistentes técnicos da
mesma não leram ou não analisaram com atenção o laudo pericial ID f2dd39f, pois este
perito fez uso de todos os métodos e técnicas de avaliação clínica e semiologia, além de
______________________________________________________________________________________________
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Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia, Formações em Perícia Judicial, Terapia Manual, Postural e Pilates.
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Fls.: 917

seguir completa e eficaz metodologia do exame pericial. Ademais tentar desqualificar a


competência técnica do fisioterapeuta do trabalho e ergonômica é demonstrar

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desconhecimento da legislação atual, na qual evidência a grande competência
técnica/científica do fisioterapeuta do trabalho e a contribuição deste para elucidação
das lides desta justiça especializada, poiso profissional que harmoniza conhecimento
técnico e científico em biomecânica, cinesiologia, ergonômica é o fisioterapeuta do
trabalho e Ergonomista.
O exame cinésico funcional da coluna vertebral, com ênfase para a coluna
vertebral lombar, constatou que o periciado apresenta sinais clínicos de discopatias
degenerativas sem comprometimento neurológico periférico, para a execução das
funções desempenhadas para a reclamada e qualquer outra atividade laboral ou
instrumental de vida diária que demanda alto gasto energético e posturas forçadas de
tronco, o periciado apresenta limitação em grau leve, cerca 20%, provocada por quadro
álgico, tal condição sintomatológica limitante é temporária e reversível, pois apesar da
doença que acomete o periciado ser degenerativa, apresenta controle e tratamento
para reversão da exacerbação da sintomatologia, o que corrobora a necessidade de
tratamento clínico conservador e fisioterapêutico além de prevenir a execução de
gestos biomecânicos que geram sobrecarga mecânica em grau moderado a alto, sejam
em atividades laborais ou instrumentais de vida diária.
O exame de imagem, ressonância magnética datado de 20/02/2020,
apresentado pelo periciado e colecionado no corpo deste laudo pericial, indicam que o
reclamante é portador de doença degenerativa da coluna vertebral lombar, confirmado
também por laudo médico, CID M 51.1- Transtornos de discos lombares e de outros
discos intervertebrais com radiculopatia e CDI M51.3 - Outra degeneração especificada
de disco intervertebral, que também seguem abaixo:

______________________________________________________________________________________________
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Fls.: 918

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É evidente que este perito judicial não fez diagnóstico nosológico, mas sim emitiu
diagnóstico cinesiológico funcional, prerrogativa do fisioterapeuta, inclusive é
considerado o mais fiel diagnóstico para caracterizar a capacidade cinésico funcional e
laboral do obreiro após o diagnóstico da doença que o acomete, apenas este que é
diagnóstico exclusivo do médico. No caso em tela já havia diagnóstico esclarecido pelo
médico que assistiu o reclamante, cabendo ao Perito Judicial elaborar laudo pericial
cinésico funcional e ergonômico, condições imprescindíveis para elucidar a capacidade
laboral atual do reclamante e para identificar a relação de causa e efeito entre a
patologia que acomete o reclamante e as atividades laborais desempenhadas para a
reclamada.
Enfatizo que as patologias da coluna vertebral lombar foram confirmadas por
laudo médico, como também as estruturas corporais da coluna vertebral lombar do
periciado apresentam processo fisiopatológico para sintomas clínicos compatíveis com
limitação cinésico funcional, para a execução das funções desempenhadas para a
reclamada e qualquer outra atividade laboral ou instrumental de vida diária que
demanda alto gasto energético e posturas forçadas de tronco, o periciado apresenta
limitação em grau leve, cerca 20%, provocada por quadro álgico, tal condição
sintomatológica limitante é temporária e reversível, pois apesar da doença que acomete
______________________________________________________________________________________________
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Fls.: 919

o periciado ser degenerativa, apresenta controle e tratamento para reversão da


exacerbação da sintomatologia, desde que realize tratamento médico e fisioterapêutico

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especializados e contínuo, reduza o excesso de peso corporal, pratique hábitos de vida
saudáveis e previna também os gestos biomecânicos que proporcionam sobrecarga
mecânica vertebral lombar.
Os fatores de riscos ergonômicos e biomecânicos analisados durante a perícia in
loco foram classificados em grau leve por critério de repetitividade e moderado por
critério de sobrecarga mecânica para as articulações e tecidos musculotendíneos da
coluna vertebral lombar, constatados por métodos quantitativos e qualitativos, os quais
demonstram que contribuiriam para a agudização do quadro álgico das discopatias da
coluna vertebral lombar, no período em que o periciado realizava transporte,
deslocamentos e elevação de cargas, para as funções de ajudante de distribuição interna
e motorista de entregas, associados a flexão anterior de troco acima de 60o e 20o de
rotação, ou seja, em posturas forçadas e desconfortáveis, logo determinando aumento
das forças compressivas e de cisalhamento das estruturas da coluna vertebral lombar
(IIDA, 2005).
O labor desempenhado para a reclamada exigia elevação de cargas em ritmo
prejudicial, cargas elevadas variando desde 2kg até 29kg, exigindo posturas forçadas de
tronco e sobrecarregando em termos prejudiciais os corpos vertebrais e os discos
intervertebrais. Os padrões ergonômicos observados para ajudante de distribuição não
determinavam variabilidade de postura bípede, com deambulação e padrão de gestos
biomecânicos em flexão anterior e rotação de tronco. Já para a função de motorista
havia variabilidade de posturas, com padrão biomecânico variando entre sedestação
durante a ação técnica normal e posturas forçadas de flexão anterior de tronco e rotação
para “bater” carga, sendo este padrão biomecânico prejudicial para as estruturas da
coluna vertebral lombar, majorando os riscos biomecânicos pela elevação e
deslocamento de cargos nas duas funções citadas.
Tentar trazer à baila a justificativa que obreiros homens podem elevar cargas
entre 40kg a 60kg é fazer uso de critérios técnicos obsoletos e que não transmitem a
realidade da prevenção da saúde ocupacional. A ISO 11228-1 e NIOSH limitam carga de
23kg quando a mesma parte de superfície acima do solo e cerca de 15kg a 16kg quando
______________________________________________________________________________________________
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Fls.: 920

a mesma parte do nível do solo, em frequência não superior a 15 vezes por minuto,
porém qualquer elevação recorrente e contínua de carga não pode provocar posturas

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forçadas e desconfortáveis, pois estes gestos biomecânicos exacerbam e contribuem
com doenças degenerativas da coluna vertebral.
A ausência de caracterização do NTEP do caso em lide não afasta a relação de
causalidade entre a patologia da coluna lombar do periciado com o desempenho do seu
labor para a requerida, pois sua aplicação é embasada em metodologia adversa, ou seja,
não leva em consideração os riscos ergonômicos e biomecânicos das atividades laborais.
Isto posto reafirmo as conclusões já apresentadas no laudo anteriormente
anexado.

RESPOSTAS AOS QUESITOS SUPLEMENTARES DA RECLAMADA:


1. O Sr. Perito tem formação médica?
R.: Este Perito Judicial é Fisioterapeuta com mestrado em ciência e tecnologia em
saúde, especialização em fisioterapia do trabalho e ergonomia. Ademais o
fisioterapeuta do trabalho e ergonomia é o profissional mais bem qualificado para
elucidação da capacidade laboral e relação de causa e efeitos entre doenças articulares
musculotendíneas e fatores de riscos ergonômicos e biomecânicos.
2. O Sr. Perito já fez diagnóstico de discopatia degenerativa da coluna vertebral lombar?
Qual o comprometimento dessa patologia?
R.: Este perito judicial fez o diagnóstico cinesiológico funcional da capacidade laboral
do periciado, o diagnóstico da discopatias degenerativa do reclamante foi realizado
por médico que assistiu o obreiro.
As discopatias degenerativas provocam limitação de mobilidade e capacidade
funcional, provocam quadro álgico e limitação para execução de atividades que
demandem alto gasto energético ou sobrecarga mecânica.
3. Qual a repercussão física da discopatia degenerativa da coluna vertebral lombar?

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Rossini Lucena de Medeiros, Fisioterapeuta, Mestre em Ciência e Tecnologia em Saúde-UEPB, Pós Graduando
Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia, Formações em Perícia Judicial, Terapia Manual, Postural e Pilates.
Clínica Metafisio, rua: Tomaz Soares de Souza, 170, sala 05, Catolé, Campina Grande-PB, 083-996244583.

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Fls.: 921

R.: Em graus avançados podem provocar redução de mobilidade articular, quadro


álgico, limitação à execução de atividades laborais ou instrumentais de vida diária que

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demandem sobrecarga mecânica articular em estruturas vertebrais.
4. Entende o Sr. Perito que cabe ao médico diagnóstico de doença e não ao
Fisioterapeuta?
R.: Este perito judicial não fez diagnóstico nosológico, mas sim fez o diagnóstico
cinesiológico funcional das consequências físico funcionais provocadas pela doença da
coluna vertebral lombar do reclamante, o diagnóstico cinesiológico funcional revela a
real condição física funcional do obreiro, este diagnóstico é competência privativa do
fisioterapeuta do trabalho.
5. Espera-se que o autor alegando doença junta-se documento que afastasse a sua
existência, ou em se tratando de matéria processual deve ser apurado por perito
médico?
R.: Havendo documentos de saúde, laudos e exames complementares, que
comprovem a doença em lide, a comprovação de capacidade cinésico funcional laboral
e relação de causa e efeito entre doenças e fatores ergonômicos e biomecânicos é
competência do fisioterapeuta do trabalho e ergonomista, pacificado pela
jurisprudência desta justiça especializada.
6. No caso de não ser feito diagnóstico de doença, pode ser concluído pela existência da
mesma? Qual a base legal?
R.: A doença foi diagnosticada por médico do posto de saúde da secretaria de saúde
de Sousa-PB.

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Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia, Formações em Perícia Judicial, Terapia Manual, Postural e Pilates.
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Fls.: 922

Encerramento
Apresentadas as informações necessárias por este Perito, nada mais a relatar,

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encerro estes esclarecimentos em 10 páginas, ficando à disposição de Vossa Excelência
para quaisquer esclarecimentos.

Sousa-PB, 02/08/2021.
Rossini Lucena de Medeiros

Perito do Juízo
Fisioterapeuta CREFITO 1-123053-F

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Fls.: 923

10

Referências
BRAGA, M. B. Artigo Científico: Prevenção Fisioterapêutica da Lombalgia no Manuseio

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de Carga Pesadas no Setor da Expedição de uma Fábrica do Polo Industrial de Manaus.
2012.
COUTO, H. A. A avaliação do risco em atividades repetitivas- os sofismas e a importância
dos mecanismos de regulação - Índice TOR-TOM, Ergo Editora, 2000.
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE
(CIF/2004 – OMS).
Decreto Presidencial 3048/99.
DUTTON, MARK. Fisioterapia Ortopédica: exame, avaliação e intervenção. Editora
Artmed, 2ª edição, Porto Alegre-RS, 2010.
FILHO, R.V.T.; ABE, G. M.; DAHER, M. T. A influência genética na degeneração discal-
Revisão sistemática da literatura. Revista Brasileira de Ortopedia, 55(2):131–138, 2020.

FILHO, T. E. P. B.; LECH, O. Exame Físico em Ortopedia. 2a ed., Sarvier, 2001.


GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia: Adaptando o Trabalho ao Homem. 5. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2005.
HAMILL, J.; KNUTZEN, K. M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. 2ª Ed. São
Paulo: Manole, 2008.
HEBERT, S.; XAVIER, R. Ortopedia e traumatologia: princípios e práticas. 4a ed. Porto
Alegre: Artmed, 2009.
HELFENSTEIN JÚNIOR, M. Lesões por esforços repetitivos (LER/DORT): Conceitos
Básicos. São Paulo: Schering-Plough, 1998.
IIDA, I. Ergonomia projeto e produção. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 5a ed.; São Paulo; Manole; 2010.
MANUAL DE APLICAÇÃO DA NORMA REGULAMENTADORA Nº 17. 2 ed. – Brasília-DF:
MTE, SIT, 2002.
MENDES, R. Patologia do trabalho. Rio de Janeiro: Ed. Ateneu, 1995. MICHEL, O.
Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. São Paulo: LTr, 2000
MOTTA FILHO, G. R.; BARROS FILHO, T. E. P. Ortopedia e Traumatologia. Editora Elsevier,
1ª edição, Rio de Janeiro-RJ, 2018.

______________________________________________________________________________________________
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Fls.: 924

11

NORMA REGULAMENTADORA-17-Ergonomia. Ministério do Trabalho e Emprego.


SIZINIO, Herbert. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4.ed. Porto Alegre:

Rossini Lucena de Medeiros-Perito Judicial Especializando em Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia


Artmed, 2009.
PELLENZ O. C. C. Dissertação: Indicadores de Levantamento de Carga e Parâmetro
Mecânicos da Coluna Vertebral. Curitiba 2005.
WEINSTEIN, J.N.; LURIE, J.D.; TOSTESON, T.D.; HANSCOM, B.; TOSTEASON, A.N.A.;
BLOOD, E.A. et al. Surgical versus nonsurgical treatment for lumbar degenerative
spondylolisthesis. N ENGL J Med. 2007 May 31;356(22):2257–70.
ZIMBARDI A. S. S.; MONACO T. e et al. Artigo Científico: Segurança Intralogística
Manuseio de Carga. São Paulo 2012.

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https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21080219331401800000016830399?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21080219331401800000016830399
Fls.: 925

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

NOTIFICAÇÃO ÀS PARTES/DEJT

Ficam as partes notificadas do documento de ID. 2d28af3 e


anexo (respostas aos quesitos suplementares e esclarecimentos prestados pelo perito).
Prazo: 10 dias.

SOUSA/PB, 11 de agosto de 2021.

RAFAEL GALDINO MAIA


Assessor

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 11/08/2021 07:50:05 - 5cd7624
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21081107500195100000016883184?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21081107500195100000016883184
Fls.: 926

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

NOTIFICAÇÃO ÀS PARTES/DEJT

Ficam as partes notificadas do documento de ID. 2d28af3 e


anexo (respostas aos quesitos suplementares e esclarecimentos prestados pelo perito).
Prazo: 10 dias.

SOUSA/PB, 11 de agosto de 2021.

RAFAEL GALDINO MAIA


Assessor

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 11/08/2021 07:50:05 - 43ef0c1
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21081107500201400000016883186?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21081107500201400000016883186
Fls.: 927

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Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber

Sociedade de Advogados

AO JUÍZO DA VARA DO TRABALHO DE SOUSA – PB

Autos nº. 0000048-03.2021.5.13.0012

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, já qualificada por seus


advogados, nos autos do processo supra, que lhe move FRANCISCO MOREIRA DA
SILVA, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, apresentar sua manifestação
aos esclarecimentos periciais prestados.

É fato imprescindível que a perícia realizada no caso em


tela é trabalho exclusivo de área de atuação médica, por se tratar de diagnóstico
exclusivo de profissionais médicos, e não da formação profissional complementar do
perito como Fisioterapeuta.

Com isso, inicialmente a reclamada ratifica a impugnação


ao laudo apresentada anteriormente, pois, a perícia médica não pode tomar como
verdade os documentos acostados à inicial que certamente indicam a doença que
deveria ser apurada em perícia por profissional médico.

Se faz necessário que a doença seja constatada por


Médico perito que no caso dos autos não ocorreu.

Foi determinada somente perícia cinesiológica feita por


Fisioterapeuta (Fls. 782 a 786 – ID c352807) que estranhamente concluiu pela doença e
o nexo causal.

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo-SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3105-3887 – FAX: 3105-2352 1

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 25/08/2021 20:19:29 - 0e226e1


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 0e226e1 - Pág. 1
Número do documento: 21082515284736800000007898134
Fls.: 928

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Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber

Sociedade de Advogados

Exames de imagens são subsidiários e não dão um escopo


do diagnóstico da suposta doença. Apenas subsidiam o médico no caso o perito
médico, para o fiel diagnóstico.

Inexiste nos autos esta premissa, que tomou como


verdade a doença alegada na inicial, mas não restou comprovada em perícia médica.

Veja-se;

Em resposta ao quesito suplementar de número 02, o


perito ao ser questionado se já havia realizado diagnóstico de discopatia degenerativa
da coluna vertebral lombar, respondeu que o diagnóstico fora realizado por médico que
assistiu o obreiro de acordo com os atestados anexos aos autos pelo reclamante.

Excelência, conforme estabelece a Resolução Cremesp


126 / 167, apenas quem pode realizar e concluir pelo diagnóstico do periciando é um
perito médico.

Ademais, se apenas a prova documental carreada


aos autos fosse suficiente para que Vossa Excelência possa decidir sobre o
nexo causal entre a patologia do obreiro com as atividades desempenhadas na
reclamada, imprestável seria a designação de perícia, conforme o próprio
perito nomeado aos autos declarou acima.

Ora, em que pese o respeito ao profissional


indicado, o mesmo não é médico, não pode concluir uma patologia a qual não
está atribuído a fazer.

Como se não bastasse isso, ainda o perito se pauta


na conclusão de um diagnóstico realizado por um profissional médico alheio e
totalmente estranho aos autos, que não foi nomeado pelo d. Magistrado e foi o
médico que acompanhou o reclamante antes do ingresso da presente
reclamação trabalhista, sendo assim, totalmente imparcial para ser levado em
consideração pelo o I. perito judicial.

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo-SP – CEP: 01315-001
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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 0e226e1 - Pág. 2
Número do documento: 21082515284736800000007898134
Fls.: 929

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Prova disso encontra-se em resposta ao quesito


suplementar de número 06, o qual o perito ao ser questionado sob qual a base legal do
diagnóstico da doença alegada pelo reclamante e a existência da mesma, responde que
o diagnóstico foi realizado por médico do posto de saúde de Sousa-PB.

Os Conselhos Federais e Regionais, assim como a


comissão mista decide que perícia médica é área de atuação comum a todas as
especialidades médicas, específica do profissional médico (e não de outros
profissionais).

O Código de Ética Profissional do Fisioterapeuta são


objetivos em estabelecer que não cabe ao referido profissional o diagnóstico de doença.

Assim sendo, o diagnóstico das lesões e a extensão de


danos é matéria médica e não do profissional Fisioterapeuta, que tem a importante
função de a partir do diagnóstico médico estabelecido, elaborar o plano de
tratamento específico a sua área profissional.

O perito não trouxe em esclarecimentos nenhum


elemento técnico de convicção que pudesse dar sustentabilidade às suas conclusões,
não aclarando assim os questionamentos impugnados pela reclamada, na impugnação
anteriormente protocolada.

Destacamos o que determina a Resolução Cremesp nº.


126 / 167:

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 0e226e1 - Pág. 3
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Fls.: 930

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Dispõe sobre a realização de Perícia Médica e dá outras


providências1:

Art. 1º - Perito médico é a designação genérica de quem atua na


área médica legal, realizando exame de natureza médica em
procedimentos administrativos, e processos judiciais, securitários ou
previdenciários; atribuindo-se esta designação ao médico investido por força
de cargo/ função pública, ou nomeação judicial ou administrativa, ou ainda
por contratação como assistente técnico das partes.

(...)

Art. 3º - Na formação de sua opinião técnica, o médico investido na


função de perito não fica restrito aos relatórios elaborados pelo médico
assistente do periciando. Deverá, todavia, abster-se de emitir juízo de valor
acerca de conduta médica do colega, incluindo diagnósticos e procedimentos
terapêuticos realizados ou indicados, na presença do periciando, devendo
registrá-la no laudo ou relatório.

Art. 6º - O médico, na função de perito ou assistente técnico, tem o


direito de examinar e copiar a documentação médica do periciando,
necessária para o seu mister, obrigando-se a manter sigilo
profissional absoluto com relação aos dados não relacionados com o
objeto da perícia médico legal.

Artº. 8º - O atestado ou relatório médico solicitado ou autorizado pelo


paciente ou representante legal, para fins de perícia médica, deverá conter
informações sobre o diagnóstico, os exames complementares, a conduta
terapêutica proposta e as consequências à saúde do paciente, podendo
sugerir afastamento, readaptação ou aposentadoria, ponderando ao
paciente, que a decisão caberá ao médico perito.” (Alterado pela Resolução
Cremesp no. 167, de 25/09/2007).

1
Sessão Plenária realizada em 2 de agosto de 2005 no Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo.

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Ressalta-se que a Resolução do Cremesp acima


colacionada, enfatiza em seu artigo 1º que o perito médico é profissional que
atua na área médica legal e que seja devidamente indicado pelo Magistrado.

O diagnóstico da doença usada como base pelo perito


fisioterapeuta, foi estabelecido por um outro médico de uma entidade pública que
certamente não seria trazido aos autos pelo reclamante caso não houvesse aquela
afirmação da existência da doença que o reclamante pleiteia.

Sabe-se que há a possibilidade de haver relatórios os


quais não revelariam doença ou incapacidade e que certamente o reclamante não traria
aos autos, visto que, não é obrigado a produzir prova contra si mesmo.

Em que pese o respeito ao profissional que elaborou a


perícia médica bem como o laudo médico oficial, o mesmo não é médico e, portanto,
não pode fazer diagnóstico médico como estabelece a Resolução Cremesp 126 / 167.

Ademais, a definição de doença profissional extrai-se do


dispositivo legal que cuida de caracterizar as doenças como ocupacionais e que se
encontra expresso no art. 20 da Lei 8213/91, legislação essa que exclui do rol de
doenças profissionais, aquelas de origem degenerativa, as inerentes ao grupo etário
e as que não produzam incapacidade laborativa pelo disposto no § 1º do art. 20
da lei supramencionada.

Pois bem.

A discordância da reclamada está no fato de que o


reclamante não é portador de patologia na atualidade com relação causal / concausal
com a atividade profissiona.

No próprio diagnóstico apresentado pelo perito no laudo


oficial, o mesmo afirma que o diagnóstico a qual acomete o obreiro é degenerativo
devido ao peso corporal e estilo de vida do mesmo, possui tratamento e não causou ou
causa nenhuma incapacidade laborativa:

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Tels: 3105-3887 – 3105-3887 – FAX: 3105-2352 5

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Desataco que tais constatações se fazem necessárias,


considerando o quanto alegado na inicial e o conjunto probatório até aqui produzido,
porquanto a sustentação do autor diante da alegação de que carregava sobrepeso e
realizava movimentos repetitivos, não condiz com a realidade dos fatos.

Logo, não há que se falar que a reclamada mostrou-se


imprudente e negligente, violando as normas que exigia determinados cuidados para o
bom andamento e desempenho dos serviços executados pelo obreiro.

Tampouco que houve redução da capacidade laboral do


autor, já que, nesse tocante, o próprio perito judicial concluiu o contrário.

Ressalte-se ainda que, quanto ao suposto nexo de


causalidade a conclusão técnica nesse aspecto é insuficiente ao reconhecimento da
natureza laboral da patologia alegada, haja vista a não comprovação ao longo dos
últimos anos de eventuais atividades que acarretassem esforço excessivo e diante dos
diferentes fatores já mencionados anteriormente e até mesmo ao fato de que o
reclamante ao menos ficou afastado pelo INSS, conforme constatado em diligência
pericial e pelo depoimento pessoal do autor:

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo-SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3105-3887 – FAX: 3105-2352 6

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Ademais, tantos outros trabalhadores prestam serviços


com carregamento e descarregamento de cargas e nem por isso apresentam o mesmo
suposto diagnóstico do obreiro, assim como outras tantas pessoas sofrem desse mal
sem que realizem esforços físicos intensos, de modo que não se pode presumir ter sido
essa a causa da patologia apontada no laudo pericial.

Logo, nem o laudo oficial nem os demais indícios de prova


presentes nos autos contêm elementos que conduzam à certeza de que a patologia de
que padecia o reclamante era de cunho ocupacional pelo labor na ora reclamada.

Por fim, leciona o Prof. Dr. Milton Helfenstein Jr. no seu


estudo sobre LER/DORT, no capítulo dos exames subsidiários:

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo-SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3105-3887 – FAX: 3105-2352 7

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 25/08/2021 20:19:29 - 0e226e1


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21082515284736800000007898134
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 0e226e1 - Pág. 7
Número do documento: 21082515284736800000007898134
Fls.: 934

Paulo Sanches Campoi


Paulo Sanches Campoi
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber

Sociedade de Advogados

Jamais o diagnóstico de uma enfermidade músculo-esquelética deve ser


de responsabilidade final do operador do exame de imagem. Cabe ao
médico solicitante discernir as informações contidas nestes
procedimentos no momento da elaboração final do diagnóstico

Resta, pois, impugnada a conclusão pericial bem como os


esclarecimentos periciais prestados.

Pois, a base do trabalho do perito não está adequada


àquilo que se pretende, restando descaracterizada a conclusão pericial.

Pelo exposto a perícia deverá ser desconsiderada e uma


nova avaliação médica deverá ser realizada para ser apurado o diagnóstico sindrômico,
etiológico, patológico e anatômico, formas de tratamento e o prognóstico das eventuais
sequelas, por profissional médico devidamente indicado pelo d. juízo.

Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, 18 de agosto de 2021

Paulo Sanches Campoi


OAB/SP 60.284

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo-SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3105-3887 – FAX: 3105-2352 8

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 25/08/2021 20:19:29 - 0e226e1


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21082515284736800000007898134
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 0e226e1 - Pág. 8
Número do documento: 21082515284736800000007898134
Fls.: 935

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

NOTIFICAÇÃO AO PERITO

Fica o perito notificado da impugnação ao laudo pericial (ID.


0e226e1). Prazo para manifestação: 10 dias.

SOUSA/PB, 26 de agosto de 2021.

RAFAEL GALDINO MAIA


Assessor

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 26/08/2021 01:16:07 - 451bc68
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21082601160246800000016998858?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21082601160246800000016998858
Fls.: 936

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

Este Perito Judicial vem, respeitosamente, perante Vossa


Excelência apresentar novas respostas à impugnação do Laudo cinésico funcional e
ergonômico pericial, em anexo. 

Desde já agradeço a nomeação honrosa deste perito judicial e


fico a disposição de Vossa Excelência para quaisquer outros esclarecimento e deste
Egrégio Tribunal para outros feitos.

Att.

SOUSA/PB, 26 de agosto de 2021.

ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS


Perito

Assinado eletronicamente por: ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS - Juntado em: 26/08/2021 23:24:40 - 47b7aab
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21082623233966600000017009591?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21082623233966600000017009591
Fls.: 937

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DO TRABALHO DA VARA DO
TRABALHO NA COMARCA DE SOUSA - PB.

Rossini Lucena de Medeiros-Perito Judicial Especialista em Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia


PROCESSO: 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETRÓPOLIS S.A

NOVAS RESPOSTAS À IMPUGNAÇÃO AO


LAUDO CINÉSICO FUNCIONAL E
ERGONÔMICO PERICIAL

______________________________________________________________________________________________
Rossini Lucena de Medeiros, Fisioterapeuta, Mestre em Ciência e Tecnologia em Saúde-UEPB, Especialista em
Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia, Formações em Perícia Judicial, Terapia Manual, Postural e Pilates.
Clínica Metafisio, rua: Tomaz Soares de Souza, 170, sala 05, Catolé, Campina Grande-PB, 083-996244583.

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Fls.: 938

DA FUNDAMENTAÇÃO
O laudo pericial foi elaborado seguindo minuciosa avaliação clínica cinético

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funcional e ergonômica, como exige a conduta estabelecida pelos pares, comunidade
científica e as exigências jurídicas compatíveis com a função de perito, para o que se
propõe a espécie deste laudo. Insta esclarecer que este perito cumpre com honra a
função que lhe foi designada por este tribunal supracitado, com imparcialidade e ética
embasados na legislação, Decreto presidencial 3048/99; Classificação Internacional de
Funcionalidade-CIF/2004; Norma Regulamentadora-17 do Ministério do Trabalho e
Emprego e RESOLUÇÃO Nº 466, DE 20 DE MAIO DE 2016 do Conselho Federal de
Fisioterapia e Terapia Ocupacional-COFFITO e todas as prerrogativas que lhe é atribuído
ao exercício profissional da Fisioterapia.
Mais um vez o defensor constituído da reclamada tenta desqualificar a atuação
do fisioterapeuta do trabalho, demonstra deliberadamente que o mesmo é
desconhecerdor da legislação atual, desconhecedor da capacidade desse profissional
em elaborar diagnóstico de saúde e diagnóstico de capacidade cinésico funcional pra o
trabalho, sendo inclusive capacitado para quantificar o grau de capacidade física laboral,
haja vista sua competência intelectual e técnica para aferir com exatidão graus de força
e resistência muscular, índices de amplitude de movimento, critérios primordiais para
quantificaçãoda capacidade laboral.
Ademais é arbitrário usar resoluções do conselho federal de medicina e a lei do
ato médico, que inclusive, foi sancionda com diversas sanções, pois as mesmas,
adentravam em diversas profissões da área de saúde.
A RESOLUÇÃO Nº 465, DE 20 DE MAIO DE 2016 apresenta as atribuições do
Fisioterapeuta na área de saúde ocupacional, fisioterapia do trabalho, entre elas consta
com clareza:
......
V-No âmbito da gestão ergonômica, realizar a análise e adequação dos fluxos e
processos de trabalho; das condições de trabalho; as habilidades e características do
trabalhador; dos ambientes e postos de trabalho; das pausas, rodízios de grupamento
muscular, ginástica laboral; ensinar e corrigir modo operatório laboral; além de outras

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Fls.: 939

ações que promovam melhora do desempenho morfofuncional no trabalho, podendo,


ainda:

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a) Atuar junto às CIPAs (Comissões Internas de Prevenção de Acidente do
Trabalho);
b) Auxiliar e participar das SIPATs (Semanas Internas de Prevenção de Acidentes do
Trabalho), SIPATRs (Semanas Internas de Prevenção de Acidentes no Trabalho Rural),
entre outros;
c) Auxiliar e participar na elaboração e atividades do PPRA (Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais), entre outros;
d) Elaborar, auxiliar, participar, implantar e/ou coordenar programas e processos
relacionados à saúde do trabalhador, acessibilidade e ao meio ambiente;
VI-Elaborar, implantar, coordenar e auxiliar os Comitês de Ergonomia (COERGO);
VII-Estabelecer nexo causal, tanto para diagnóstico de capacidade funcional quanto para
perícia ergonômica;
VIII-Avaliar, elaborar, implantar e gerenciar a qualidade de vida no trabalho e projetos e
programas de qualidade de vida, ergonomia e saúde do trabalhador; promovendo a
saúde geral e bem-estar do trabalhador, incluindo grupos específicos como: gestantes,
hipertensos, sedentários, obesos entre outros;
IX-Atuar em programas de reabilitação profissional, reintegrando o trabalhador à
atividade laboral;
X-Realizar ou participar de perícias e assistências técnicas judiciais e extrajudiciais,
emitindo laudos de nexo causal, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;
XI-Elaborar, implantar e gerenciar programas de processos e produtos relacionados à
Tecnologia Assistiva;
XII-Auxiliar e participar dos processos de certificação ISO, OHSAS, entre outros.
....
Enfatizo que o fisioterapeuta é reconhecido legalmente, pelo Supremo Tribunal
de Justiça, Tribunal Superior do Trabalho e pelo Tribunal Regional do Trabalho 13a
região, através de súmulas vinculantes, jurisprudências e acórdãos, como profissional da
área de saúdecapaz e qualificado para atuar como perito judicial e assistente técnico
judicial, sendo omaior especialista em movimento humano, cinesiologia e biomecânica,
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Fls.: 940

disciplinas fundamentais para o estabelecimento das relações de nexo causal com as


doenças ocupacionais.

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Em mais uma tentativa de impugnação o advogado constiuído da reclamada
desqualifica a competência técnica do fisioterapeuta do trabalho e ergonomista,
descinhece a legislação atual que evidência a grande competência técnica/científica do
fisioterapeuta do trabalho e sua contribuição para elucidação esta justiça especializada,
pois este aquele é o profissional que harmoniza conhecimento técnico e científico em
biomecânica, cinesiologia e ergonomia.
O exame cinésico funcional da coluna vertebral, com ênfase para a coluna
vertebral lombar, constatou que o periciado apresenta sinais clínicos de discopatias
degenerativas sem comprometimento neurológico periférico, para a execução das
funções desempenhadas para a reclamada e qualquer outra atividade laboral ou
instrumental de vida diária que demanda alto gasto energético e posturas forçadas de
tronco, o periciado apresenta limitação em grau leve, cerca 20%, provocada por quadro
álgico, tal condição sintomatológica limitante é temporária e reversível, pois apesar da
doença que acomete o periciado ser degenerativa, apresenta controle e tratamento
para reversão da exacerbação da sintomatologia, o que corrobora a necessidade de
tratamento clínico conservador e fisioterapêutico além de prevenir a execução de
gestos biomecânicos que geram sobrecarga mecânica em grau moderado a alto, sejam
em atividades laborais ou instrumentais de vida diária.
O exame de imagem, ressonância magnética datado de 20/02/2020,
apresentado pelo periciado e colecionado no corpo deste laudo pericial, indicam que o
reclamante é portador de doença degenerativa da coluna vertebral lombar, confirmado
também por laudo médico, CID M 51.1- Transtornos de discos lombares e de outros
discos intervertebrais com radiculopatia e CDI M51.3 - Outra degeneração especificada
de disco intervertebral, que também seguem abaixo:

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Fls.: 941

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É evidente que este perito judicial não fez diagnóstico nosológico, mas sim emitiu
diagnóstico cinesiológico funcional, prerrogativa do fisioterapeuta, inclusive é
considerado o mais fiel diagnóstico para caracterizar a capacidade cinésico funcional e
laboral do obreiro após o diagnóstico da doença que o acomete, apenas este que é
diagnóstico exclusivo do médico. No caso em tela já havia diagnóstico esclarecido pelo
médico que assistiu o reclamante, cabendo ao Perito Judicial elaborar laudo pericial
cinésico funcional e ergonômico, condições imprescindíveis para elucidar a capacidade
laboral atual do reclamante e para identificar a relação de causa e efeito entre a
patologia que acomete o reclamante e as atividades laborais desempenhadas para a
reclamada.
Enfatizo que as patologias da coluna vertebral lombar foram confirmadas por
laudo médico, como também as estruturas corporais da coluna vertebral lombar do
periciado apresentam processo fisiopatológico para sintomas clínicos compatíveis com
limitação cinésico funcional, para a execução das funções desempenhadas para a
reclamada e qualquer outra atividade laboral ou instrumental de vida diária que
demanda alto gasto energético e posturas forçadas de tronco, o periciado apresenta
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Fls.: 942

limitação em grau leve, cerca 20%, provocada por quadro álgico, tal condição
sintomatológica limitante é temporária e reversível, pois apesar da doença que acomete

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o periciado ser degenerativa, apresenta controle e tratamento para reversão da
exacerbação da sintomatologia, desde que realize tratamento médico e fisioterapêutico
especializados e contínuo, reduza o excesso de peso corporal, pratique hábitos de vida
saudáveis e previna também os gestos biomecânicos que proporcionam sobrecarga
mecânica vertebral lombar.
Os fatores de riscos ergonômicos e biomecânicos analisados durante a perícia
inloco foram classificados em grau leve por critério de repetitividade e moderado por
critério de sobrecarga mecânica para as articulações e tecidos musculotendíneos da
coluna vertebral lombar, constatados por métodos quantitativos e qualitativos, os
quais demonstram que contribuiriam para a agudização do quadro álgico das
discopatias da coluna vertebral lombar, no período em que o periciado realizava
transporte, deslocamentos e elevação de cargas, para as funções de ajudante de
distribuição interna e motorista de entregas, associados a flexão anterior de troco
acima de 60o e 20o de rotação, ou seja, em posturas forçadas e desconfortáveis, logo
determinando aumentodas forças compressivas e de cisalhamento das estruturas da
coluna vertebral lombar (IIDA, 2005).
O labor desempenhado para a reclamada exigia elevação de cargas em ritmo
prejudicial, cargas elevadas variando desde 2kg até 29kg, exigindo posturas forçadas
detronco e sobrecarregando em termos prejudiciais os corpos vertebrais e os discos
intervertebrais. Os padrões ergonômicos observados para ajudante de distribuição
nãodeterminavam variabilidade de postura bípede, com deambulação e padrão de
gestos biomecânicos em flexão anterior e rotação de tronco. Já para a função de
motorista havia variabilidade de posturas, com padrão biomecânico variando entre
sedestação durante a ação técnica normal e posturas forçadas de flexão anterior de
tronco e rotaçãopara “bater” carga, sendo este padrão biomecânico prejudicial para
as estruturas da coluna vertebral lombar, majorando os riscos biomecânicos pela
elevação e deslocamento de cargos nas duas funções citadas.
A reclamada tenta obscurecer os fatores de risco ergonômico e biomecânico
que foram constatatados como contribuintes para a exacerbação do processo
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Fls.: 943

fisioapatilógico das doenças degenerativas da coluna vertebral lombar do reclamate.


Os assistentes da reclamada não apresentam contra argumentos técnicos embasados

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em literatura ergonômica, pois as ferramentas ergonômicas utilizadas por este perito
conseguiram esclarecer com exatidão a classificação dos riscos encontrados,
demontrando que houve contribuilção em nexo de concausa para as doenças do
reclamante, como seguem abaixo do recorte do laudo pericial anexo ao Pje id f2dd39f:

FUNÇÃO AJUDANTE DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA


RESULTADO ANÁLISE BIOMECÂNICA:
Risco biomecânico em grau moderado para as articulações e tecidos
musculotendíneos da coluna vertebral lombar.
• Atividades laboral desempenhada em postura bípede predominante e sem
alternância postural;
• Pode fazer uso de carrinho e auxílio de empilhador;
• Há deslocamentos, transporte e elevação de cargas variando entre menos de 2kg
até 26kg, onde as mesmas encontram-se entre 10cm do solo a 215 cm do solo, o
que proporciona flexão de tronco entre 65o a 90o e extensão de 20o;
• Atividade laboral que proporciona rotação de tronco com ou sem carga superior
a 30o;
• Posturas forçadas de tronco de contração dinâmica com episódios estáticos
inferiores a 1 minuto;
• Há sobrecarga mecânica em grau moderado para os tecidos musculotendíneos e
articulações de coluna vertebral lombar;
• Há ritmo em grau leve de repetitividade para movimentos de livres e forçados de
coluna vertebral lombar;

FUNÇÃO MOTORISTA
RESULTADO ANÁLISE BIOMECÂNICA:
Risco biomecânico em grau moderado para as articulações e tecidos
musculotendíneos da coluna vertebral lombar.

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Fls.: 944

• Atividades laboral desempenhada em alternância postural;


• Postura em sedestação de coluna lombar com angulação de 110o, dentro do

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limite 90o -120o preconizado pela NR-17
• Há deslocamentos de cargas variando entre menos de 2kg até 29,4kg, onde as
mesmas encontram-se sempre abaixo do nível do quadril, forçando postura de
flexão anterior de tronco entre 65o a 90o e torção acima de 20o;
• Atividade laboral que proporciona rotação de tronco com ou sem carga superior
a 20o;
• Posturas forçadas de tronco de contração dinâmica com episódios estáticos que
podem ser superiores a 1 minuto;
• Há sobrecarga mecânica em grau moderado para os tecidos musculotendíneos e
articulações de coluna vertebral lombar;
• Há ritmo em grau leve de repetitividade para movimentos de livres e forçados de
coluna vertebral lombar;
A. Avaliação Ergonômica das Funções e do Posto de Trabalho:
Foram usadas a análise ergonômica com as ferramentas Moore e Garg, NIOSH e
Snook e Ciriello, as quais avalias e quantificas os riscos ergonômicos para distúrbios
musculoesquelético, também para conclusão deste item foi utilizado os parâmetros da
ISO 11228-1 que especifica os limites recomendados para o levantamento manual e
transporte de cargas, levando em consideração a intensidade, a frequência e a duração
da tarefa.
A Norma Regulamentadora NR 17 – Ergonomia foi estabelecida pela Portaria
Decreto Federal nº. 3.751, de 23 de novembro de 1990 com objetivo de estabelecer
parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas e biomecânicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Em alguns itens ocorre a
contemplação específica de parâmetros para proporcionar maior conforto, segurança e
desempenho para os profissionais, que passo a descrevê-los para melhor entendimento.
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam
a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas e

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Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia, Formações em Perícia Judicial, Terapia Manual, Postural e Pilates.
Clínica Metafisio, rua: Tomaz Soares de Souza, 170, sala 05, Catolé, Campina Grande-PB, 083-996244583.

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Fls.: 945

biomecânicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,


segurança e desempenho eficiente.

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17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos
seguintes requisitos mínimos de conforto:
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
c) borda frontal arredondada;
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região
lombar.
17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do
pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise
ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:
a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de
remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as
repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;
b) devem ser incluídas pausas para descanso;

FUNÇÃO AJUDANTE DE DISTRIBUIÇÃO INTERNO

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Análise NIOSH

Análise Moore e Garg

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Fls.: 947

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Análises SNOOK e CIRIELLO


RESULTADO DA ANÁLISE ERGONÔMICA:

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Fls.: 948

Risco ergonômico em grau moderado por critério de sobrecarga mecânica e em


grau leve por critério de repetitividade para as articulações e tecidos

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musculotendíneos da coluna vertebral lombar.
• Atividade laboral desempenhada em ambiente laboral com temperatura
ambiente e ventilação natural, havendo períodos de iluminação natural e
artificial monocromática e que não ofusca a visão do colaborador;
• Não há domínio intelectual e cognitivo das atividades laborais por parte dos
colaboradores ajudantes de distribuição;
• Atividade laboral acíclica;
• Não há uso de ferramentas vibratórias;
• Foi observado que há períodos de pausas;
• Segundo as evidências das diligências ergonômicas e biomecânicas, por dia de
labor havia 3 ajudantes de distribuição para carregar uma média de 9 caminhões;
• A reclamada possuía caminhões que suportavam carga entre, caminhão “3/4”
com carga 4500kg a 5000kg e caminhão “toco” com carga máxima de 7500kg a
8000kg;
• Levando em consideração a carga mínima por caminhão, por dia são carregados
pelo menos 4500kg X 9 caminhões=40500kg de carga total manuseada pelos
ajudantes de distribuição. Logo, cada ajudante de distribuição carrega
diariamente pelo menos 13500 kg;
• A ISO 11228-1 afirma que por colaborador em sua jornada de trabalho o limite
de carga total transportada é de 10000kg, logo está em desacordo com esta
norma, necessitando de 4 colaboradores ajudantes de distribuição interno por
turno;
• A ISO afirma que a carga levantada com origem em nível acima da linha do
quadril/falanges pode ser de 23kg e em nível a partir do solo é em limite de 2/3
de 23kg, ou seja, aceitável carga elevada a partir do solo com peso não superior
a 15,33kg, como a cargas tinham peso médio inferior a 13kg, estava de acordo
com a ISO 11228-1;

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Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia, Formações em Perícia Judicial, Terapia Manual, Postural e Pilates.
Clínica Metafisio, rua: Tomaz Soares de Souza, 170, sala 05, Catolé, Campina Grande-PB, 083-996244583.

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• O critério frequência pelas normas avaliadas indica que a elevação de cargas não
pode ser superior a 15 vezes por minuto. O labor para a reclamada determinava

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ritmo inferior ao limite preconizado;
• Logo o labor para a reclamada determinava ritmo adequado de repetições de
gestos biomecânicos, porém o acumulado de cargas e de impacto para a coluna
vertebral lombar determinada grau moderado de sobrecarga mecânica e
ergonômica;
• Os dois ajudantes de distribuição entrevistados afirmaram apresentar episódios
de dores na coluna vertebral lombar por dia de jornada de labor, um dos mesmos
afirmou ter necessitado de afastar-se por atestado medico com tempo inferior a
16 dias motivado por dores na coluna lombar;
• Não foi observado rodízio de atividades;
• Todos os entrevistados, gestores, partes e paradigmas afirmaram que a
reclamada não ofertava ginástica laboral, embora a legislação brasileira não a
obrigue. Todos citados afirmaram que a reclamada oferta treinamento sobre
alongamentos musculares e técnica correta de elevação de carga;
• A reclamada tem CIPA constituída há cerca de dois anos;
• A reclamada tem serviço especializado em medicina do trabalho terceirizado;
• A reclamada apresentou ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO-AET, para
quantificação dos riscos ergonômicos e implantação de programa de melhorias
ergonômicas;
Considerações sobre a AET da apresentada:
Em suas páginas 32 e 33 cita e comprova que o colaborador realiza com
frequência posturas incomodas e desconfortáveis, levantamento e transporte
de cargas e que tal deveria ser executada SEMPRE em dupla, o que na diligência
foi observado o contrário, ou seja, cada ajudante de distribuição realizava a
mesma de forma individual o que majorava a sobrecarga sobre a coluna
vertebral lombar, aumentando as formas de compressão e cisalhamento das
estruturas da mesma.

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A AET em sua página 81 também evidencia que a melhor maneira de elevar


uma carga é estando a mesma em uma plataforma ou bancada. A AET não explica,
porém é preconizado que se há elevação de cargas com frequência em toda a jornada

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de labor, há sim a necessidade da mesma acima do nível do solo, de preferência em


pelo menos do nível do quadril para evitar sobrecaraga mecânica de compressão e

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cisalhamento dos discos intervertebraus e dos tecudos moles e osseas da coluna
lombar.
FICOU EVIDENCIADO IN LOCO E EM DILIGÊNCIA ERGNÔMICA QUE O AJUDANTE
DE DISTRIBUIÇÂO REALIZA ELEVAÇÃO DE CARGAS COMO ROTINA E ESTANDO AS
MESMAS PARTINDO DO NÍVEL ABAIXO DOS JOELHOS, PROVOCANDO SOBRECARAGA
MECÂNICA DE COMPRESSÃO E CISALHAMENTO DOS DISCOS INTERVERTEBRAUS E DOS
TECUDOS MOLES E OSSEAS DA COLUNA LOMBAR.

FUNÇÃO MOTORISTA

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Análise NIOSH

Análise Moore e Garg

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Análises SNOOK e CIRIELLO

RESULTADO DA ANÁLISE ERGONÔMICA:


Risco ergonômico em grau moderado por critério de sobrecarga mecânica e em grau
leve por critério de repetitividade para as articulações e tecidos musculotendíneos da
coluna vertebral lombar.
• Atividade laboral desempenhada em ambiente de cabine de caminhão com
temperatura artificial ou ambiente, ventilação natural e iluminação natural,
havendo alternância com períodos de iluminação, ventilação e temperatura ao
ar livre;
• Atividade requerer domínio intelectual e cognitivo, alternando com demandas
laborais de gasto energético e desgaste físico;
• Atividade laboral acíclica;
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• Não há uso de ferramentas vibratórias, mas há impacto de postura em


sedestação com trepidação de terreno irregular intermitente;

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• Foi observado que há períodos de pausas;
• Segundo as evidências das diligências ergonômicas e biomecânicas, por dia de
labor havia de entre um a dois ajudantes de distribuição para o motorista na
entrega de mercadorias;
• Os motoristas de entrega laboram em caminhões que transportam cargas entre,
caminhão “3/4” com carga 4500kg a 5000kg e caminhão “toco” com carga
máxima de 7500kg a 8000kg;
• Levando em as características dos caminhões de entrega, por dia cada motorista
transporta entre 4500kg até no máximo 8000kg de carga total, todas são
manuseadas e deslocadas no ponto de entrega pelo motorista para auxiliar os
ajudantes de distribuição.
• A ISO 11228-1 afirma que por colaborador em sua jornada de trabalho o limite
de carga total transportada é de 10000kg, logo está em desacordo com esta
norma, porém a mesma norma considera que não pode proporcionar posturas
forçadas e desconfortáveis da coluna lombar, tal característica foi constatada em
para o labor de motorista quando realiza a ação de “bater” carga;
• Foi constatado em rota de entrega que toda a carga é deslocada e manuseada
pelo motorista a partir do nível abaixo do joelho, gerando flexão anterior de
tronco acima de 60o e rotação superior acima de 20o;
• A ISO 11228-1 afirma que por colaborador em sua jornada de trabalho o limite
de carga total transportada é de 10000kg, logo está em desacordo com esta
norma, necessitando de 4 colaboradores ajudantes de distribuição interno por
turno;
• A ISO afirma que a carga levantada com origem em nível acima da linha do
quadril/falanges pode ser de 23kg e em nível a partir do solo é em limite de 2/3
de 23kg, ou seja, aceitável carga elevada a partir do solo com peso não superior
a 15,33kg, como a cargas tinham peso médio inferior a 13kg, estava de acordo
com a ISO 11228-1;

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• O critério frequência pelas normas avaliadas indica que a elevação de cargas não
pode ser superior a 15 vezes por minuto. O labor para a reclamada determinava

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ritmo inferior ao limite preconizado;
• Logo o labor para a reclamada determinava ritmo adequado de repetições de
gestos biomecânicos, porém por serem realizados em posturas forçadas e
desconfortáveis havia impacto para a coluna vertebral lombar determinada grau
moderado de sobrecarga mecânica e ergonômica;
• O motorista entrevistado como paradigma afirmou que durante a jornada de
trabalho tem que deslocar as cargas, chamado entre os pares do mesmo de
“bater carga”, para entregas as mesmas aos ajudantes de distribuição e que
também quando necessário ajuda na entrega de mercadorias para dá mais
celeridade ao processo de entrega;
• Motorista entrevistado como paradigma afirmou que já apresentou vários
episódios de dores na coluna lombar com necessidade de fazer uso de
medicações, porém negou necessidade de afastamento laboral;
• Não foi observado rodízio de atividades;
• Todos os entrevistados, gestores, partes e paradigmas afirmaram que a
reclamada não ofertava ginástica laboral, embora a legislação brasileira não a
obrigue. Todos citados afirmaram que a reclamada oferta treinamento sobre
alongamentos musculares e técnica correta de elevação de carga;
• A reclamada tem CIPA constituída há cerca de dois anos;
• A reclamada tem serviço especializado em medicina do trabalho terceirizado;
• A reclamada apresentou ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO-AET, para
quantificação dos riscos ergonômicos e implantação de programa de melhorias
ergonômicas;
Considerações sobre a AET da apresentada:
Em sua página 66 cita e comprova que o colaborador motorista realiza
manuseio de cargas com frequência para auxiliar o ajudante de distribuição, ao
mesmo tempo que nega posturas forçadas ou desconfortáveis para o
colaborador motorista, logo há uma contradição, pois o ato de elevar cargas

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para auxiliar na entrega das mesmas ao ajudante de distribuição provoca


posturas desconfortáveis e forçadas, comprovada na diligencia ergonômica, o

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que majora a sobrecarga da coluna vertebral lombar, aumentando as formas
de compressão e cisalhamento das estruturas da mesma.

Em sua página 81 também evidencia que a melhor maneira de elevar uma carga
é estando a mesma em uma plataforma ou bancada. A AET não explica, porém é
preconizado que se há elevação de cargas com frequência em toda a jornada de labor,
há sim a necessidade da mesma partir acima do nível do solo, de preferência em pelo
menos do nível do quadril para evitar sobrecaraga mecânica de compressão e
cisalhamento dos discos intervertebraus e dos tecudos moles e osseas da coluna
lombar.
FICOU EVIDENCIADO IN LOCO E EM DILIGÊNCIA ERGONÔMICA QUE O
MOTORISTA REALIZA DESLOCAMENTO DE CARGAS COM AS MESMAS

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PREDOMINANTEMENTE PARTINDO DO NÍVEL ABAIXO DOS JOELHOS, PROVOCANDO


SOBRECARGA MECÂNICA DE COMPRESSÃO E CISALHAMENTO DOS DISCOS

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INTERVERTEBRAUS E DOS TECUDOS MOLES E OSSEAS DA COLUNA LOMBAR.

RESPOSTAS AOS QUESITOS SUPLEMENTARES DA RECLAMADA:


Nao há quesitos a serem respondidos.
RESPOSTAS AOS QUESITOS SUPLEMENTARES DO RECLAMANTE:
Nao há quesitos a serem respondidos.

RESPOSTAS AOS QUESITOS SUPLEMENTARES DO JUÍZO:


Nao há quesitos a serem respondidos.

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ENCERRAMENTO.
Apresentadas as informações necessárias por este Perito, nada mais a relatar,

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encerro estas respostas à impugnação do laudo cinésico funcional pericial em 25
páginas, ficando à disposição de Vossa Excelência para quaisquer esclarecimentos.
Sousa-PB, 26/08/2021.

Rossini Lucena de Medeiros


Perito do Juízo
CREFITO1-123053-F

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Referências
BRAGA, M. B. Artigo Científico: Prevenção Fisioterapêutica da Lombalgia no Manuseio

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de Carga Pesadas no Setor da Expedição de uma Fábrica do Polo Industrial de Manaus.
2012.
COUTO, H. A. A avaliação do risco em atividades repetitivas- os sofismas e a importância
dos mecanismos de regulação - Índice TOR-TOM, Ergo Editora, 2000.
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE
(CIF/2004 – OMS).
Decreto Presidencial 3048/99.
DUTTON, MARK. Fisioterapia Ortopédica: exame, avaliação e intervenção. Editora
Artmed, 2ª edição, Porto Alegre-RS, 2010.
FILHO, R.V.T.; ABE, G. M.; DAHER, M. T. A influência genética na degeneração discal-
Revisão sistemática da literatura. Revista Brasileira de Ortopedia, 55(2):131–138, 2020.

FILHO, T. E. P. B.; LECH, O. Exame Físico em Ortopedia. 2a ed., Sarvier, 2001.


GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia: Adaptando o Trabalho ao Homem. 5. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2005.
HAMILL, J.; KNUTZEN, K. M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. 2ª Ed. São
Paulo: Manole, 2008.
HEBERT, S.; XAVIER, R. Ortopedia e traumatologia: princípios e práticas. 4 a ed. Porto
Alegre: Artmed, 2009.
HELFENSTEIN JÚNIOR, M. Lesões por esforços repetitivos (LER/DORT): Conceitos
Básicos. São Paulo: Schering-Plough, 1998.
IIDA, I. Ergonomia projeto e produção. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 5a ed.; São Paulo; Manole; 2010.
MANUAL DE APLICAÇÃO DA NORMA REGULAMENTADORA Nº 17. 2 ed. – Brasília-DF:
MTE, SIT, 2002.
MENDES, R. Patologia do trabalho. Rio de Janeiro: Ed. Ateneu, 1995. MICHEL, O.
Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. São Paulo: LTr, 2000
MOTTA FILHO, G. R.; BARROS FILHO, T. E. P. Ortopedia e Traumatologia. Editora Elsevier,
1ª edição, Rio de Janeiro-RJ, 2018.

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Rossini Lucena de Medeiros, Fisioterapeuta, Mestre em Ciência e Tecnologia em Saúde-UEPB, Especialista em
Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia, Formações em Perícia Judicial, Terapia Manual, Postural e Pilates.
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NORMA REGULAMENTADORA-17-Ergonomia. Ministério do Trabalho e Emprego.


SIZINIO, Herbert. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4.ed. Porto Alegre:

Rossini Lucena de Medeiros-Perito Judicial Especialista em Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia


Artmed, 2009.
PELLENZ O. C. C. Dissertação: Indicadores de Levantamento de Carga e Parâmetro
Mecânicos da Coluna Vertebral. Curitiba 2005.
WEINSTEIN, J.N.; LURIE, J.D.; TOSTESON, T.D.; HANSCOM, B.; TOSTEASON, A.N.A.;
BLOOD, E.A. et al. Surgical versus nonsurgical treatment for lumbar degenerative
spondylolisthesis. N ENGL J Med. 2007 May 31;356(22):2257–70.
ZIMBARDI A. S. S.; MONACO T. e et al. Artigo Científico: Segurança Intralogística
Manuseio de Carga. São Paulo 2012.

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Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia, Formações em Perícia Judicial, Terapia Manual, Postural e Pilates.
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https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21082623243755300000017009595?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21082623243755300000017009595
Fls.: 962

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

NOTIFICAÇÃO ÀS PARTES/DEJT

Ficam as partes notificadas para tomarem ciência do documento


de ID. ef6883b. Prazo para manifestação: 10 dias.

SOUSA/PB, 31 de agosto de 2021.

RAFAEL GALDINO MAIA


Assessor

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 31/08/2021 15:39:32 - 30b1ad5
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21083115392925100000017039849?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21083115392925100000017039849
Fls.: 963

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

NOTIFICAÇÃO ÀS PARTES/DEJT

Ficam as partes notificadas para tomarem ciência do documento


de ID. ef6883b. Prazo para manifestação: 10 dias.

SOUSA/PB, 31 de agosto de 2021.

RAFAEL GALDINO MAIA


Assessor

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 31/08/2021 15:39:33 - a7ff616
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21083115392933200000017039851?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21083115392933200000017039851
Fls.: 964

Paulo Sanches Campoi


Paulo Sanches Campoi
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber

Sociedade de Advogados

AO JUÍZO DA VARA DO TRABALHO DE SOUSA – PB

Autos nº. 0000048-03.2021.5.13.0012

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, já qualificada por seus


advogados, nos autos do processo supra, que lhe move FRANCISCO MOREIRA DA
SILVA, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, apresentar sua manifestação
aos novos esclarecimentos periciais prestados.

O perito não trouxe em novos esclarecimentos periciais,


nenhum elemento técnico de convicção que pudesse dar sustentabilidade às suas
conclusões, não aclarando assim os questionamentos impugnados por esta ré, na
manifestação anteriormente apresentada.

Cumpre esclarecer ainda que, em nenhum momento o I.


Expert está sendo desqualificando por esta reclamada.

O que está sendo insistido por esta ré é que a perícia


médica para fins de indenização tem que ser feito por um médico perito escolhido pelo
d. juízo, e não por um fisioterapeuta o qual fundamenta insistentemente como base
para o nexo causal da suposta doença alegada pelo autor, diagnóstico de um
profissional médico estranho aos autos e ainda totalmente imparcial, por se tratar de
laudos médicos anexos aos autos pelo médico do reclamante.

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo-SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3105-3887 – FAX: 3105-2352 1

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 16/09/2021 18:35:30 - ba42b7b


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21091618342645400000007898167
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. ba42b7b - Pág. 1
Número do documento: 21091618342645400000007898167
Fls.: 965

Paulo Sanches Campoi


Paulo Sanches Campoi
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber

Sociedade de Advogados

No caso em tela, o I. expert somente poderia atuar a


partir do diagnóstico médico estabelecido por profissional detentor do número expedido
pelo Conselho Regional de Medicina, devidamente escolhido pelo juízo, para apurar o
devido diagnóstico médico e juntamente a isso, o profissional fisioterapeuta atuar
como auxiliar não somente da justiça, bem como do médico através da perícia cinésico
funcional.

Com isso, inicialmente a reclamada ratificasse reporta a


impugnação ao laudo inicialmente apresentada bem como a manifestação aos
esclarecimentos periciais também apresentados anteriormente, a fim de evitar vans
repetições.

Resta, pois, impugnada a conclusão pericial bem como os


novos esclarecimentos periciais prestados.

Portanto, requer a desconsideração da perícia realizada e


determinando-se uma nova perícia médica para ser apurado o diagnóstico sindrômico,
etiológico, patológico e anatômico, formas de tratamento e o prognóstico das eventuais
sequelas, por profissional médico devidamente indicado pelo d. juízo, afastando-se
assim a parcialidade pericial, verificada no laudo fisioterápico e diversos esclarecimentos
fisioterápicos ora apresentados.

Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, 16 de setembro de 2021

Paulo Sanches Campoi


OAB/SP 60.284

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo-SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3105-3887 – FAX: 3105-2352 2

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 16/09/2021 18:35:30 - ba42b7b


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21091618342645400000007898167
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. ba42b7b - Pág. 2
Número do documento: 21091618342645400000007898167
Fls.: 966

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

DESPACHO

Vistos, etc.

A despeito da manifestação de ID. ba42b7b, a este juízo importa


frisar que a nomeação de perito técnico (fisioterapeuta) se deu em audiência realizada
no dia 08/06/2021 (ID. c352807). Ambas as partes estiveram presentes ao ato, e não
houve protesto de nenhum dos litigantes relativamente à nomeação do profissional.  

No mais, digam as partes se têm outras provas a produzir ou


apresentem minuta de acordo por meio de petição conjunta. No silêncio, ter-se-á por
prejudicada a proposta conciliatória final e encerrada a instrução. Prazo de 10 dias.

No mesmo prazo, sem mais provas e não havendo conciliação,


apresentem as partes razões finais escritas.

Após, venham os autos conclusos para prolação de sentença.

Com a publicação do presente despacho, as partes, por seus


respectivos advogados, ficam cientes de seu conteúdo.

SOUSA/PB, 20 de setembro de 2021.

ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB


Juiz do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 20/09/2021 18:20:52 - 698a570
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21092017185549500000017176842?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21092017185549500000017176842
Fls.: 967

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 698a570 proferido nos autos.

DESPACHO

Vistos, etc.

A despeito da manifestação de ID. ba42b7b, a este juízo importa


frisar que a nomeação de perito técnico (fisioterapeuta) se deu em audiência realizada
no dia 08/06/2021 (ID. c352807). Ambas as partes estiveram presentes ao ato, e não
houve protesto de nenhum dos litigantes relativamente à nomeação do profissional.  

No mais, digam as partes se têm outras provas a produzir ou


apresentem minuta de acordo por meio de petição conjunta. No silêncio, ter-se-á por
prejudicada a proposta conciliatória final e encerrada a instrução. Prazo de 10 dias.

No mesmo prazo, sem mais provas e não havendo conciliação,


apresentem as partes razões finais escritas.

Após, venham os autos conclusos para prolação de sentença.

Com a publicação do presente despacho, as partes, por seus


respectivos advogados, ficam cientes de seu conteúdo.

SOUSA/PB, 20 de setembro de 2021.

ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB


Juiz do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 20/09/2021 18:21:52 - 9bf3500
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21092018204976000000017177599?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21092018204976000000017177599
Fls.: 968

PDF

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 01/10/2021 11:48:52 - 65a540d


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100111470364600000007898121
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 65a540d - Pág. 1
Número do documento: 21100111470364600000007898121
Fls.: 969

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DA VARA ÚNICA


DO TRABALHO DE SOUSA, ESTADO DA PARAÍBA.

FRANCISCO MOREIRA DA SILVA, qualificado nos autos da


ação trabalhista, tendo como parte contrária CERVEJARIA
PETRÓPOLIS S/A, também qualificado, por seu advogado e
procurador, infra-assinado, constituído e habilitado nos termos
do instrumento procuratório acostado, respeitosamente, em
tempo hábil, vem apresentar RAZÕES FINAIS REMISSIVAS À
INICIAL, tendo em vista a vasta prova documental acostada
na inicial, corroborada pelas provas testemunhais e perícia
atestaram o acúmulo de função do reclamante e lesão
decorrente de esforço repetitivo, complementando da
seguinte forma:

I – SÍNTESE DA PRESENTE DEMANDA

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 01/10/2021 11:48:52 - 9e77107


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100111480700400000007898172
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9e77107 - Pág. 1
Número do documento: 21100111480700400000007898172
Fls.: 970

Fora dito na inicial que o reclamante passou a acumular


as funções de motorista e ajudante de distribuição, sem
receber nenhum acréscimo ou plus salarial e que durante o
seu labor, em meados de agosto a setembro de 2019, o
reclamante se queixava de dores e incômodos na coluna
devido ao extremo e repetitivo esforço físico feito durante o
labor. Ao procurar um especialista na área, conforme laudo
médico anexo aos autos, bem como a perícia feita, o
reclamante adquiriu/desenvolveu, em consequência do seu
exacerbado esforço, uma discopatia degenerativa lombar
inferior.

Pois bem, em meio às dores, o reclamante protocolou


por diversas vezes um atestado médico indicando que o
aquele não podia mais desempenhar as funções braçais,
podendo só exercer as funções de motorista, porém, de
forma desumana, cruel, incompreensível e injustificada, os
seus superiores davam ordem contrárias aos atestados
médicos quando não o afastou de suas atividades laborais. A
resposta do supervisor era a que “se não quiser aceitar tais
condições, lá fora tem quem queira”. Não houve, sequer, a
indicação do setor responsável na empresa para que o
reclamante se dirigisse ao INSS a fim de que pudesse fazer jus
a algum auxílio.

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 01/10/2021 11:48:52 - 9e77107


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100111480700400000007898172
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9e77107 - Pág. 2
Número do documento: 21100111480700400000007898172
Fls.: 971

Não obstante, para a surpresa do reclamante, este fora


demitido no dia 21.08.2020, sem que houvesse qualquer
justificativa para tal decisão.

Em complemento ao que foi dito alhures, o depoimento


da testemunha JOSÉ CARLOS BATISTA, confirma o acúmulo de
funções, através do id. c352807:

“que o depoente dirigia, batia carregada, descarregava


freezer, mesas, cadeiras; que o que tivesse para ser
entregue o motorista fazia também; que não era só
dirigir, tinha que descarregar também; que,
dependendo da quantidade de mercadorias, o
motorista também desce para ajudar;”

Ora, excelência, é sabido por todos nós que a


reclamada é uma empresa que atende uma grande
demanda dos seus produtos, então, todos os dias, o
reclamante acumulava as funções.

Vejamos, ainda, o depoimento da outra testemunha


FRANCISCO EDGLE GOMES, confirmando tudo o que fora dito

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 01/10/2021 11:48:52 - 9e77107


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100111480700400000007898172
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9e77107 - Pág. 3
Número do documento: 21100111480700400000007898172
Fls.: 972

pelo reclamante, tanto sobre o acúmulo de funções quanto


a doença adquirida em decorrência do esforço repetitivo,
vejamos:

“que a norma da empresa era de dois ajudantes para


carga superior a 2.500 kg, mas essa regra não era
cumprida, de modo que saía com 7.000 kg e apenas um
ajudante; que adquiriu um problema de coluna na
empresa; que muitas vezes se afastou com atestado;
que, na pandemia, foi direcionado para o INSS, porém
passou dois meses sem receber; que fazia exames
anualmente, mas mesmo que dissesse ao médico que
estava ruim, tinha que retornar ao trabalho; que os
carrinhos usados no transporte às vezes tinham o pneu
furado; que era comum motorista sair com motorista
para a rota quando não tinha ajudante; que a carga de
7.000 kg poderia ser descarregada em um só dia se
fosse um cliente apenas.”

O perito Rossini Lucena de Medeiros, através do seu


laudo acostados nos autos, no ID. n° f2dd39f, o perito, tendo
feito a perícia in loco, afirma que há a identidade na
execução das funções de Ajudante de Distribuição e de

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https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100111480700400000007898172
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9e77107 - Pág. 4
Número do documento: 21100111480700400000007898172
Fls.: 973

Motorista. Vejamos uma de suas respostas sobre os quesitos


apresentado pela parte Reclamada.
“17. Confirma o Sr. Perito que o carregamento de
mercadorias não fazia das atribuições do reclamante,
sendo apenas seu descarregamento?
R.: Negativo, havia sim carregamento de cargas tanto
para função de ajudante de distribuição, quando
separava cargas e as carregava até o caminhão como
também carregando as mesmas para organiza-las no
caminhão, atividade de ajudante de distribuição interna
e para entrega-las ao ajudante, função de motorista.
Insta esclarecer que não apenas os gestos
biomecânicos de carregamento de cargas são
prejudiciais, como também deslocar cargas e as elevar,
exigiam posturas de flexão anterior e rotação de tronco,
desconfortáveis e proporcionando aumento das forças
de compressão e cisalhamentos dos discos e
articulações intervertebrais e estas estavam presentes
em todas as atividades do periciado, ajudante de
distribuição interna e motorista de entrega. (grife nosso)”

Quando o reclamante foi mudar de função, ele foi


submetido a um ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) e

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 01/10/2021 11:48:52 - 9e77107


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100111480700400000007898172
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9e77107 - Pág. 5
Número do documento: 21100111480700400000007898172
Fls.: 974

fora pedido, dentre os exames, um Raio-X Coluna Lombo


Sacra AP + Perfil – é o que mostra o Id. n° 0f7a5fc, onde
podemos constatar que o médico deu seu parecer
favorável/Apto ao trabalhador. Já em relação aos exames
periódicos compreendidos entre os anos de 2018 a 2020, a
empresa jamais pediu algum exame da Coluna do
trabalhador, conforme o Id. n° 0f7a5fc, ficando comprovado
tamanha irresponsabilidade com os seus colabores, no que
diz respeito à saúde e cuidado daqueles.

É importante frisar que no momento da admissão do


empregado, este estava totalmente 100% apto a laborar e
desempenhar suas funções para a reclamada.

Trazemos a essas Razões Finais alguns trechos da perícia


realizada pelo perito o Sr. ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS, onde
restou comprovado, através do laudo que houve perda da
capacidade laborativa do reclamante. Vejamos:

“Para a execução das funções desempenhadas para a


reclamada e qualquer outra atividade laboral ou
instrumental de vida diária que demanda alto gasto
energético e posturas forçadas de tronco, o periciado
apresenta limitação em grau leve, cerca 20%;

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https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100111480700400000007898172
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9e77107 - Pág. 6
Número do documento: 21100111480700400000007898172
Fls.: 975

Há sobrecarga mecânica em grau moderado para os


tecidos musculotendíneos e articulações de coluna
vertebral lombar;
Levando em consideração a carga mínima por
caminhão, por dia são carregados pelo menos 4500kg X
9 caminhões=40500kg de carga total manuseada pelos
ajudantes de distribuição. Logo, cada ajudante de
distribuição carrega diariamente pelo menos 13500 kg;

A ISO 11228-1 afirma que por colaborador em sua


jornada de trabalho o limite de carga total transportada
é de 10000kg, logo está em desacordo com esta norma,
necessitando de 4 colaboradores ajudantes de
distribuição interno por turno;

Em suas páginas 32 e 33 cita e comprova que o colaborador


realiza com frequência posturas incomodas e desconfortáveis,
levantamento e transporte de cargas e que tal deveria ser executada
SEMPRE em dupla, o que na diligência foi observado o contrário, ou
seja, cada ajudante de distribuição realizava a mesma de forma
individual o que majorava a sobrecarga sobre a coluna vertebral
lombar, aumentando as formas de compressão e cisalhamento das
estruturas da mesma.

FICOU EVIDENCIADO IN LOCO E EM DILIGÊNCIA ERGONÔMICA


QUE O MOTORISTA REALIZA DESLOCAMENTO DE CARGAS COM AS

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 01/10/2021 11:48:52 - 9e77107


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100111480700400000007898172
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9e77107 - Pág. 7
Número do documento: 21100111480700400000007898172
Fls.: 976

MESMAS PREDOMINANTEMENTE PARTINDO DO NÍVEL ABAIXO DOS


JOELHOS, PROVOCANDO SOBRECARGA MECÂNICA DE COMPRESSÃO E
CISALHAMENTO DOS DISCOS INTERVERTEBRAUS E DOS TECUDOS MOLES E
OSSEAS DA COLUNA LOMBAR. (grife nosso)

O laudo pericial aduziu:


“Os fatores de riscos ergonômicos e biomecânicos analisados
durante a perícia in loco foram classificados em grau leve por
critério de repetitividade e moderado por critério de sobrecarga
mecânica para as articulações e tecidos musculotendíneos da
coluna vertebral lombar, constatados por métodos quantitativos e
qualitativos, os quais demonstram que contribuiriam para a
agudização do quadro álgico das discopatias da coluna vertebral
lombar, no período em que o periciado realizava transporte,
deslocamentos e elevação de cargas, para as funções de
ajudante de distribuição interna e motorista de entregas,
associados a flexão anterior de troco acima de 60o e 20o de
rotação, ou seja, em posturas forçadas e desconfortáveis, logo
determinando aumento das forças compressivas e de
cisalhamento das estruturas da coluna vertebral lombar (IIDA,
2005)”.(grife nosso)

E, finalizando sua análise pericial, em relação às


discopatias degenerativas, o perito afirma que:

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 01/10/2021 11:48:52 - 9e77107


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100111480700400000007898172
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9e77107 - Pág. 8
Número do documento: 21100111480700400000007898172
Fls.: 977

“Logo, quanto as discopatias degenerativas da coluna


vertebral lombar do periciado, concluo haver nexo de
concausa em grau leve para agudização do quadro
álgico durante o período em que o obreiro realizou
atividades laborais para a requerida como ajudante de
distribuição interna e motorista de entrega,
principalmente entre o período de 2019 a 2020 quando
necessitou buscar assistência médica para tratamento
conservador”

Sobre a concausa, nós temos vários entendimentos no sentido de


que a parte empregadora tem a responsabilização pela doença e seu
agravamento, restando, a incumbência a indenizar os danos causados
ao empregado, na medida de sua responsabilidade.
Vejamos:

EMENTA ACIDENTE DE TRABALHO. PERCENTUAL DE


RESPONSABILIDADE. DANOS MORAIS E MATERIAIS.
QUANTUM INDENIZATÓRIO. Caso em que o percentual de
responsabilidade da reclamada foi apurado por prova
pericial médica não infirmada por prova em contrário e o
valor arbitrado na origem a título de indenização por
danos morais e materiais mostra-se condizente com os
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.
Recurso do reclamante não provido. (TRT da 4ª Região, 1ª
Turma, 0021105-30.2016.5.04.0521 RO, em 10/10/2018,
Desembargador Fabiano Holz Beserra).

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 01/10/2021 11:48:52 - 9e77107


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100111480700400000007898172
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9e77107 - Pág. 9
Número do documento: 21100111480700400000007898172
Fls.: 978

EMENTA DOENÇA OCUPACIONAL. CONCAUSA.


INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E MATERIAL.
CABIMENTO. Havendo prova de que a atividade
desenvolvida pelo reclamante atuou como concausa
para o desencadeamento ou agravamento As
concausas na responsabilização
do empregador pela doença ocupacional da moléstia
descrita na petição inicial, ao empregador incumbe a
obrigação de indenizar os danos causados ao
empregado, na proporção de sua responsabilidade. (TRT
da 4ª Região, 6ª Turma, 0021317-78.2016.5.04.0512 RO, em
15/08/2018,
Desembargador Fernando Luiz de Moura Cassal –
Relator).

EMENTA DOENÇA OCUPACIONAL. Nexo causal com a


atividade laborativa. Concausa. Responsabilidade
concorrente. Indenizações. Conjunto probatório dos
autos a apontar que as atividades profissionais do autor
na reclamada contribuíram para o seu quadro
patológico. Mesmo sendo possível cogitar-se de outras
causas para a doença, como a sua natureza
degenerativa, não há como deixar de concluir pelo seu
enquadramento como doença ocupacional. Na
definição do nexo causal de doença de cunho
ocupacional, o trabalho pode representar um elemento
apenas
secundário, de agravamento, não precisando ser
necessariamente o único elemento gerador da doença
(concausa). Assim, considerando o grau de sua
responsabilidade, deve a reclamada responder de forma
concorrente pelos danos daí decorrentes. (TRT da 4ª
Região, 7ª Turma, 0020115-69.2016.5.04.0511 RO, em
24/11/2017, Desembargadora Denise Pacheco).

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 01/10/2021 11:48:52 - 9e77107


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100111480700400000007898172
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9e77107 - Pág. 10
Número do documento: 21100111480700400000007898172
Fls.: 979

E, por fim, concluiu o perito que: “Periciado apresenta


atualmente quadro clínico de incapacidade para realização de
atividades laborais e de vida diária que demandem alta capacidade
energética”

Dessa forma, levando em conta que as enfermidades


adquiridas pelo Obreiro têm caráter ocupacional e pelo que
deixará de ganhar como trabalhador, pelo fim de sua
possibilidade de crescer profissionalmente e ganhar mais,
bem como, pelas novas despesas que terá, o Reclamante faz
jus a receber uma indenização justa, proporcional e razoável.

Tal quantia servirá para amenizar os sofrimentos


suportados e ainda presentes, restaurando a dignidade
individual através do exercício das faculdades inerentes à
cidadania, sentimento este, pouco exercitado pelo cidadão
brasileiro, o que leva empresários a agirem como no presente
caso. Eles esperam pela corriqueira impunidade causada
quase sempre pela inércia benevolente dos cidadãos
pacíficos e ordeiros que constituem a nossa nação.

Demonstrando de tal sorte, o potencial econômico da


Reclamada, o que deverá, sem sombra de dúvidas
influenciar no arbitramento dos valores da indenização, pois

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 01/10/2021 11:48:52 - 9e77107


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100111480700400000007898172
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9e77107 - Pág. 11
Número do documento: 21100111480700400000007898172
Fls.: 980

tal valor, deverá ser suficiente para inibir a prática de novas


condutas da mesma espécie, conforme orienta a melhor
doutrina e reconhece a dominante jurisprudência.

Assim, respeitosamente, REQUER, pela total procedência da


presente Reclamatória Trabalhista Por ser de justiça.

Sousa, data da assinatura eletrônica

OSMANDO FORMIGA NEY GERLÂNIA A. de M. CALIXTO FORMIGA


OAB/PB 11.956 OAB/PB 23.503

FILIPE LOPES CEZARINO


OAB/PB 23.840

Assinado eletronicamente por: OSMANDO FORMIGA NEY - 01/10/2021 11:48:52 - 9e77107


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21100111480700400000007898172
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9e77107 - Pág. 12
Número do documento: 21100111480700400000007898172
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 981
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli

Sociedade de Advogados
Daniela Fernandes Gruber
Emerson Pereira Barbosa

AO JUIZO DA VARA DO TRABALHO DE SOUSA - PB

Autos nº. 0000048-03.2021.5.13.0012

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, pessoa jurídica de


direito privado já devidamente qualificada nos autos, por seus procuradores que
abaixo subscrevem, nos autos da Reclamatória Trabalhista que move
FRANCISCO MOREIRA DA SILVA, vem respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, apresentar suas RAZÕES FINAIS, conforme segue.

I – PRELIMINARMENTE

i. DA IMPUGNAÇÃO EM RELAÇÃO A PERÍCIA REALIZADA

Foi realizada perícia técnica no dia 05/07/2021, para


apuração da alegada lesão por esforço repetitivo, decorrente da alegada doença
ocupacional, com isso, foi nomeado perito Fisioterapeuta para entrega do laudo Cinésio-
Funcional.

Contudo, conforme vastamente vem sido impugnado


pela reclamada em manifestações ao laudo e esclarecimentos periciais prestados, a
nomeação de perito MÉDICO, profissional habilitado para concluir se realmente houve
ou não nexo causal com a patologia alegada pelo reclamante.

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo - SP – CEP: 01315-001
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Porém, o MM. Juízo achou por bem a não nomeação de


um profissional médico, mantendo assim, a perícia realizada por profissional
fisioterapeuta.

Sendo assim, a reclamada manifesta seus protestos em


relação ao último r. Despacho de fls., tendo em vista a decisão do juízo em não nomear
profissional médico para a real apuração do nexo causal/concausal em relação a
patologia alegada pelo o obreiro.

II – DO ACÚMULO DE FUNÇÃO

Requer o reclamante adicional por acúmulo de função,


diante da alegação de que acumula a função de motorista com a função de ajudante.

Razão não assiste o obreiro, pois, as duas


testemunhas ouvidas a rogo do reclamante, confirmam o depoimento prestado pelo
preposto de que cargas acima de 2,5kg saem DOIS AJUDANTES e cargas abaixo de
2,5kg SEMPRE SAÍ UM AJUDANTE JUNTAMENTE COM O MOTORISTA.

Veja-se o depoimento prestado pelo preposto da


reclamada:

Depoimento da primeira testemunha do reclamante:

Depoimento da segunda testemunha do reclamante:

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Isto porque, no carregamento do caminhão, é


utilizado a empilhadeira para realocar a carga do chão até o caminhão, bem como,
nos caminhões é disponibilizado carrinho auxiliar para, se necessário, os ajudantes
de distribuição transferirem a carga, enquanto o motorista fica a cargo de receber as
notas fiscais e tomar ciência da rota de distribuição.

Como muito bem restou comprovado pelos


depoimentos prestados pelas duas testemunhas ouvidas a rogo da reclamada:

A reclamada ressalta que desde de o início do contrato


de trabalho, o autor estava ciente das atividades que faria dentro da ora ré, não
sendo legítima a sua insatisfação, já que acordou com todas as tarefas que faria na
reclamada.
Conforme restou corroborado pelo depoimento
prestado pela segunda testemunha ouvida pelo autor:

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Ressalta-se que todas as tarefas estão descritas na


Descrição de Cargo, anexada aos autos.

Pela improcedência, portanto.

III – DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS POR LESÃO


DECORRENTE DO ALEGADO ESFORÇO REPETITIVO – IMPROCEDÊNCIA

Requer o reclamante a condenação da reclamada ao


pagamento de indenização em danos morais e materiais fundamentando ter
adquirido lesão na coluna por esforço repetitivo de movimentos.

Mais uma vez sem razão o obreiro em suas falaciosas


alegações.

Apesar da conclusão do laudo pericial ter sido pelo


nexo causal, conforme vastamente exposto por esta ré, a perícia não foi realizada
por perito médico, profissional capacitado para apurar a alegada doença ocupacional.

Com isso, deveras forçoso a verificação do diagnóstico


das lesões e a extensão de danos é matéria médica e não do profissional
Fisioterapeuta, que tem a importante função de a partir do diagnóstico médico
estabelecido, elaborar o plano de tratamento específico a sua área profissional.

Além do mais, o diagnóstico da doença usada como


base pelo perito fisioterapeuta, foi estabelecido por um outro médico de uma
entidade pública, trazido aos autos pelo reclamante!

Ou seja, não foi realizada uma avaliação através de


perícia médica realizada por profissional médico imparcial em relação ao presente
caso, mas sim, por um profissional médico de uma entidade pública que atendeu o

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reclamante, sendo certo que referido diagnostico não serve como meio de prova e
ao menos como base para conclusão de qualquer nexo causal/concausal.

O próprio reclamante em depoimento pessoal


confessa que não realizou tratamento para a alegada doença e ao menos ficou
afastado pelo INSS:

Ademais, no próprio diagnóstico apresentado pelo


perito no laudo oficial, o mesmo afirma que o diagnóstico a qual acomete o obreiro
é degenerativo devido ao peso corporal e estilo de vida do mesmo, possui tratamento
e não causou ou causa nenhuma incapacidade laborativa:

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Portanto, pela improcedência de mais este pleito e


demais pedidos correlatos.

IV - DOS DEMAIS PEDIDOS

Neste momento, a reclamada reitera todos os termos


ventilados na contestação, a fim de evitar vãs repetições, bem como todos os protestos
constantes das atas de audiências.

V – DOS REQUERIMENTOS

Diante do exposto, requer a improcedência total dos


pedidos constantes da petição inicial como medida de correta aplicação do direto e da
justiça.

Termos em que,
Pede deferimento.

São Paulo, 06 de outubro de 2021.

Paulo Sanches Campoi

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OAB/SP 60.284

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Fls.: 988

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

SENTENÇA

FRANCISCO MOREIRA DA SILVA  ingressou com reclamação


trabalhista em face de CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A, ao argumento de haver trabalhado
no período de 20.08.2015 a 21.08.2020, inicialmente na função de ajudante de
distribuição e, a partir de março de 2017, na função de motorista, acumulando funções
e realizando atividades laborativas que o fizeram adquirir patologias incapacitantes,
pelo que faz jus a indenizações por danos materiais e morais suportados. Juntados
documentos.

Por determinação judicial, realizada emenda à inicial, sob Id


2dfd45d. Homologada a desistência da ação em relação ao pedido de adicional de
insalubridade, nos termos da ata sob id.c352807.

Recebida defesa escrita, acompanhada de documentos, sobre


os quais se manifestou o autor.

Após depoimentos pessoais e produção de prova oral, foi


designada perícia cinético funcional, cujo laudo e esclarecimentos foram juntados aos
autos.

Nada mais requerido, encerrada a instrução processual e


aduzidas razões finais pelos litigantes. 

Os autos vieram conclusos para julgamento.

É breve relatório.

FUNDAMENTAÇÃO

Prejudicada a apreciação quanto à litigância de má-fé suscitada


em defesa, face à homologação do pedido de desistência do pleito de adicional de
insalubridade em audiência, sem qualquer oposição da parte ré.

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 07:59:35 - fbf166a
Fls.: 989

Acolhe-se  a prescrição quinquenal suscitada na defesa,


declarando-se prescritos os direitos exigíveis via acionária do período anterior a
23.02.2016.

No mais, o autor relata  haver trabalhado no período de


20.08.2015 a 21.08.2020, inicialmente na função de ajudante de distribuição e, a partir
de março de 2017, na função de motorista, acumulando funções e realizando
atividades laborativas que o fizeram adquirir patologias incapacitantes, pelo que faz jus
a indenizações por danos materiais e morais suportados.

O réu, em linhas gerais, reconhece que o autor ocupou as


funções descritas na exordial, no entanto, afirma que o mesmo sempre realizou as
tarefas inerentes a tal cargo, não se podendo falar em acúmulo funcional. No mais,
rechaça o direito às indenizações postuladas, descartando qualquer responsabilidade
em relação ao suposto dano.

A primeira questão a ser enfrentada por este Órgão Jurisdicional


respeita ao alegado acúmulo funcional.

Segundo se depreende do relato exordial, o autor alega que, na


condição de motorista, também executava tarefas inerentes à função de ajudante de
distribuição, pois, além de conduzir o caminhão de entregas, também executava tarefa
de  carregar e descarregar mercadorias. Tal assertiva, na verdade, não foi
substancialmente negada em defesa, a qual sustentou apenas que “o trabalho do
autor, fosse como  Ajudante de Distribuição, fosse como Motorista, não se resumia à
uma única atividade, como muito bem evidenciam as anexas DESCRIÇÕES DE FUNÇÕES
”.

Analisando-se tal documento (id f69e876), todavia, percebe-se


que dentre as principais responsabilidades do motorista está a de “Entregar os
produtos e/ou materiais nos PDV´s, conferindo a documentação (notas fiscais de
venda, comodatos ou remessa de vasilhames), realizando o descarregamento do
caminhão com o auxílio do Ajudante’, assim como “Realizar o descarregamento dos
vasilhames vazios, devoluções e retorno de comodato, com o auxílio do Ajudante,
quando da chegada na UND e após conferência pelo responsável, acondicionando-os
em locais pré-estabelecidos”. Assim é que, mesmo em se considerando o exercício das
tarefas como descrito na exordial, tal fato não enseja reconhecimento de acúmulo de
função, mas sim execução de várias tarefas secundárias ligadas à função principal do
trabalhador, não se podendo reconhecer o direito a qualquer “plus salarial”. Indefere-
se o pedido correlato, inclusive no que se refere aos reflexos postulados.

No que tange  às indenizações por danos morais e materiais,


assiste parcial razão ao vindicante.

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 07:59:35 - fbf166a
Fls.: 990

Equipara-se ao acidente de trabalho típico, definido no caput de


seu artigo 19, a doença profissional, assim entendida aquela que foi “produzida ou
desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante
da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social”, e a
doença do trabalho, “assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente”.

No caso, à luz do que concluiu a perícia, cujo laudo encontra-se


nos autos, nenhuma dúvida há no sentido de que existe a concausalidade entre o tipo
de serviço desempenhado pelo reclamante e o dano por ele suportado. Isso porque,
apesar de as doenças que acometeram o trabalhador serem de cunho degenerativo e
serem multicausal, as condições de trabalho e os riscos ergonômicos atuaram como
concausa, provocando “distúrbio latente ou agravador de doença já estabelecida”,
segundo classificação doutrinária exposta.

Em torno do assunto, o ilustre professor Sebastião Geraldo de


Oliveira ensina que “O nexo concausal aparece com frequência no exame das doenças
ocupacionais. A doença fundada em causas múltiplas não perde o enquadramento
como patologia ocupacional, se houver pelo menos uma causa laboral que contribua
diretamente para a sua eclosão ou agravamento, conforme prevê o art. 21, I, da Lei n.
8.213/91. Diante dessa previsão legal, aplica-se na hipótese a teoria da equivalência das
condições ou da conditio sine qua non, como ocorre no Direito Penal, pois tudo o que
concorre para o adoecimento é considerado causa, já que não se deve criar distinção
entre causa e condição” (em “Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional”, Ed. LTr, p.142).

Noutro aspecto, importante que se comente acerca da visão da


responsabilidade civil em nossa ordem jurídica. Senão vejamos:

O artigo 186 do atual Código Civil pátrio preconiza: “Aquele que,


por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. O artigo 927 do
mesmo diploma legal, por seu turno, prevê que “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e
187), causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação
de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor implicar, por sua natureza,
risco para os direitos de outrem”. Esse o princípio geral da responsabilidade civil, a qual
exige, para se configurar, a conjugação de alguns pressupostos, a saber: a ação (ou
omissão) lesiva, o dano e o nexo causal.

Conquanto a responsabilidade civil, em regra, decorra da culpa


do agente (responsabilidade subjetiva), casos há em que a obrigação de reparar não é

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 07:59:35 - fbf166a
Fls.: 991

gerada por conduta antijurídica do sujeito, mas sim pela noção de risco, ficando o
agente responsável por eventuais danos que a sua atividade provoque a outrem,
independentemente da ocorrência de ato ilícito (responsabilidade objetiva).

Segundo a professora Maria Helena Diniz, “A responsabilidade


objetiva funda-se num princípio de eqüidade, existente desde o direito romano: aquele
que lucra com uma situação deve responder pelos riscos ou pelas desvantagens dela
resultantes (ubi emolumentum, ibis onus; ubi commoda, ibi incommoda). Essa
responsabilidade tem como fundamento a atividade exercida pelo agente, pelo perigo
que pode causar dano à vida, à saúde ou a outros bens, criando risco de dano para
terceiros” (Curso de Direito Civil Brasileiro, Vol. 7º, Responsabilidade Civil, 14ª edição,
Ed. Saraiva).

No campo das indenizações por acidentes do trabalho,


recrudesce na doutrina e jurisprudência o entendimento de que, se a integridade física
ou moral do trabalhador estiver exposta em razão da própria natureza dos serviços
que desempenha ao longo de sua jornada de trabalho, indubitavelmente deverá o
empregador responder, de forma objetiva, por eventuais prejuízos que o empregado
sofra em ocorrendo algum acidente de trabalho. Adota-se, assim, a teoria do risco
empresarial, por se entender que, dentre as obrigações do empregador, está o de
fornecer as condições mínimas de segurança, salubridade e higiene aos seus
trabalhadores.

No caso vertente, verifica-se que eram exigidas do reclamante


tarefas com sobrecarga mecânica propiciadoras de distúrbios musculoesqueléticos,
feitas com rotação de tronco, por elevação e pesos excessivos. Quando da análise
ergonômica do trabalho, o perito avalia que “o colaborador realiza  com frequência
posturas incomodas e desconfortáveis, levantamento e transporte de cargas e que tal
deveria ser executada SEMPRE em dupla, o que na diligência foi observado o contrário,
ou seja, cada ajudante de distribuição realizava a mesma de forma individual o que
majorava a sobrecarga sobre a coluna vertebral lombar, aumentando as formas de
compressão e cisalhamento das estruturas da mesma”, isso em relação a ambas as
funções ocupadas pelo reclamante ao longo do período laboral.

Assim é que, pelo contexto, reconhecida a doença ocupacional,


cabível a indenização por danos materiais, fixada em 20% (vinte por cento) do valor da
última remuneração paga a título de pensão mensal ao trabalhador, a contar da
propositura da ação até que a data em que o reclamante completa 75 anos, a ser paga
de uma única vez, nos moldes do parágrafo único do artigo 950 do Código Civil.

Quanto aos danos morais, arbitra-se a condenação, nesse


particular, no valor postulado, em R$ 36.792,00, como postulado, considerando-se,
para tanto, as circunstâncias do caso.

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 07:59:35 - fbf166a
Fls.: 992

Concedem-se à parte autora os benefícios da assistência


judiciária gratuita, verificando-se que na exordial existe declaração de hipossuficiência
expressa, cuja presunção de veracidade não foi infirmada por prova produzida em
sentido contrário.

A teor do disposto no artigo 791-A da CLT, devidos honorários


de sucumbência em favor do advogado da parte autora, desde logo arbitrados em 10%
sobre o valor da condenação trabalhista apurado na planilha integrante desta decisão.

No que tange aos honorários sucumbenciais devidos pelo autor,


revendo posicionamento anterior, os considero devidos, à base de 10% do montante
em que a parte foi sucumbente. Entretanto, tal verba só poderá ser cobrada do
beneficiário da justiça gratuita se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado
da decisão, o credor demonstrar, de modo contundente, que não mais subsiste a
situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade,
consoante exegese do § 4º do art. 791 da CLT.

Por fim, registre-se a limitação da condenação de cada um dos


pedidos aos valores respectivos indicados na exordial. Como se sabe, o artigo 840, § 1º,
da CLT, exige, dentre outros requisitos, que o pedido seja certo, determinado e com
indicação do valor. O caput do artigo 492 do CPC, por seu turno, não deixa dúvidas de
que o Juízo está adstrito aos contornos da lide, sendo-lhe vedado prolatar “ decisão de
natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou
em objeto diverso do que lhe foi demandado”.

Assim é que, nos casos em que é perfeitamente possível a


liquidação dos pedidos, como é o caso dos autos, não se admite a mera estimativa de
valores, como pretende o autor.

Veja-se, a propósito, como já se manifestou o TST sobre a


matéria:

(...) II - RECURSO DE REVISTA, REGIDO PELA LEI


13.015/2014 [...] 3 - JULGAMENTO ULTRA
PETITA . PEDIDO LÍQUIDO E CERTO.
LIMITAÇÃO DA CONDENAÇÃO AOS VALORES
APONTADOS NA INICIAL PARA CADA UM DOS
PEDIDOS . Nos termos dos artigos 128 e 460
do CPC/73, e dos atuais arts. 141 e 492 do CPC
/2015, o juiz está adstrito aos limites da lide
para proferir decisão, sendo-lhe vedado
proferir sentença de natureza diversa da
pedida pelo autor, condenar o réu em
quantidade superior ou em objeto diverso do
que lhe foi demandado. Desta forma, tendo o

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 07:59:35 - fbf166a
Fls.: 993

reclamante estabelecido, na inicial, pedidos


líquidos, indicando o valor pleiteado em
relação a cada uma das verbas, deve o juiz
ater-se a tais valores, sobre pena de proferir
julgamento ultra petita. Recurso de revista
conhecido e provido. (TST, ARR-10043-
29.2015.5.03.0109, 2ª Turma, Relatora Ministra
Delaíde Miranda Arantes, DEJT 16/08/2019).

CONCLUSÃO

Diante do exposto e do mais que dos autos consta, DECIDE esta


Vara do Trabalho de Sousa-PB ACOLHER a prescrição quinquenal suscitada na defesa,
declarando-se prescritos os direitos exigíveis via acionária do período anterior a
23.02.2016, bem como,  JULGAR PROCEDENTES EM PARTE  os pedidos formulados na
reclamação trabalhista intentada por  FRANCISCO MOREIRA DA SILVA  em face de
CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A, condenando-se a parte reclamada a pagar ao autor, no
prazo legal, e com juros e correção monetária, o valor de R$ 91.920,87 referente aos
seguintes títulos:  indenização por danos morais; indenização por danos materiais
(pensão mensal). Tudo conforme fundamentação supra e planilha anexa que integram
o presente dispositivo.   

Honorários sucumbenciais,  em favor do(s) patrono(s) do


reclamante no importe de R$ 9.192,09, apurados sobre R$ 91.920,87, pela reclamada,
nos termos da fundamentação.

Honorários sucumbenciais, em favor do patrono da reclamada,


no importe de R$ 2.130,00, apurados sobre R$ 21.300,02, valor dos títulos
integralmente indeferidos, devidos pelo reclamante, com exigibilidade suspensa, nos
termos da fundamentação.

Honorários periciais  no importe de R$ 1.000,00 (mil reais), em


favor do perito subscritor do laudo acostado aos autos, pela reclamada, parte
sucumbente no objeto da perícia.

Dada a natureza indenizatória dos títulos deferidos, não há


retenção do Imposto de Renda na fonte nem recolhimento das contribuições
previdenciárias.

Custas no valor de R$ 2.042,26, apuradas sobre R$ 102.112,96,


valor da condenação, conforme planilha, a serem recolhidas pela reclamada, na forma
da legislação em vigor.

Intimem-se as partes e o perito pelo DJE.

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 07:59:35 - fbf166a
Fls.: 994

SOUSA/PB, 06 de novembro de 2021.

ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB


Juiz do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 07:59:35 - fbf166a
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21100716220086300000017317874?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21100716220086300000017317874
Fls.: 995

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Sentença ID fbf166a proferida nos autos,
cujo dispositivo consta a seguir:

SENTENÇA

FRANCISCO MOREIRA DA SILVA  ingressou com reclamação


trabalhista em face de CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A, ao argumento de haver trabalhado
no período de 20.08.2015 a 21.08.2020, inicialmente na função de ajudante de
distribuição e, a partir de março de 2017, na função de motorista, acumulando funções
e realizando atividades laborativas que o fizeram adquirir patologias incapacitantes,
pelo que faz jus a indenizações por danos materiais e morais suportados. Juntados
documentos.

Por determinação judicial, realizada emenda à inicial, sob Id


2dfd45d. Homologada a desistência da ação em relação ao pedido de adicional de
insalubridade, nos termos da ata sob id.c352807.

Recebida defesa escrita, acompanhada de documentos, sobre


os quais se manifestou o autor.

Após depoimentos pessoais e produção de prova oral, foi


designada perícia cinético funcional, cujo laudo e esclarecimentos foram juntados aos
autos.

Nada mais requerido, encerrada a instrução processual e


aduzidas razões finais pelos litigantes. 

Os autos vieram conclusos para julgamento.

É breve relatório.

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 08:00:35 - 49f8fa7
Fls.: 996

FUNDAMENTAÇÃO

Prejudicada a apreciação quanto à litigância de má-fé suscitada


em defesa, face à homologação do pedido de desistência do pleito de adicional de
insalubridade em audiência, sem qualquer oposição da parte ré.

Acolhe-se  a prescrição quinquenal suscitada na defesa,


declarando-se prescritos os direitos exigíveis via acionária do período anterior a
23.02.2016.

No mais, o autor relata  haver trabalhado no período de


20.08.2015 a 21.08.2020, inicialmente na função de ajudante de distribuição e, a partir
de março de 2017, na função de motorista, acumulando funções e realizando
atividades laborativas que o fizeram adquirir patologias incapacitantes, pelo que faz jus
a indenizações por danos materiais e morais suportados.

O réu, em linhas gerais, reconhece que o autor ocupou as


funções descritas na exordial, no entanto, afirma que o mesmo sempre realizou as
tarefas inerentes a tal cargo, não se podendo falar em acúmulo funcional. No mais,
rechaça o direito às indenizações postuladas, descartando qualquer responsabilidade
em relação ao suposto dano.

A primeira questão a ser enfrentada por este Órgão Jurisdicional


respeita ao alegado acúmulo funcional.

Segundo se depreende do relato exordial, o autor alega que, na


condição de motorista, também executava tarefas inerentes à função de ajudante de
distribuição, pois, além de conduzir o caminhão de entregas, também executava tarefa
de  carregar e descarregar mercadorias. Tal assertiva, na verdade, não foi
substancialmente negada em defesa, a qual sustentou apenas que “o trabalho do
autor, fosse como  Ajudante de Distribuição, fosse como Motorista, não se resumia à
uma única atividade, como muito bem evidenciam as anexas DESCRIÇÕES DE FUNÇÕES
”.

Analisando-se tal documento (id f69e876), todavia, percebe-se


que dentre as principais responsabilidades do motorista está a de “Entregar os
produtos e/ou materiais nos PDV´s, conferindo a documentação (notas fiscais de
venda, comodatos ou remessa de vasilhames), realizando o descarregamento do
caminhão com o auxílio do Ajudante’, assim como “Realizar o descarregamento dos
vasilhames vazios, devoluções e retorno de comodato, com o auxílio do Ajudante,
quando da chegada na UND e após conferência pelo responsável, acondicionando-os
em locais pré-estabelecidos”. Assim é que, mesmo em se considerando o exercício das
tarefas como descrito na exordial, tal fato não enseja reconhecimento de acúmulo de

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 08:00:35 - 49f8fa7
Fls.: 997

função, mas sim execução de várias tarefas secundárias ligadas à função principal do
trabalhador, não se podendo reconhecer o direito a qualquer “plus salarial”. Indefere-
se o pedido correlato, inclusive no que se refere aos reflexos postulados.

No que tange  às indenizações por danos morais e materiais,


assiste parcial razão ao vindicante.

Equipara-se ao acidente de trabalho típico, definido no caput de


seu artigo 19, a doença profissional, assim entendida aquela que foi “produzida ou
desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante
da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social”, e a
doença do trabalho, “assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente”.

No caso, à luz do que concluiu a perícia, cujo laudo encontra-se


nos autos, nenhuma dúvida há no sentido de que existe a concausalidade entre o tipo
de serviço desempenhado pelo reclamante e o dano por ele suportado. Isso porque,
apesar de as doenças que acometeram o trabalhador serem de cunho degenerativo e
serem multicausal, as condições de trabalho e os riscos ergonômicos atuaram como
concausa, provocando “distúrbio latente ou agravador de doença já estabelecida”,
segundo classificação doutrinária exposta.

Em torno do assunto, o ilustre professor Sebastião Geraldo de


Oliveira ensina que “O nexo concausal aparece com frequência no exame das doenças
ocupacionais. A doença fundada em causas múltiplas não perde o enquadramento
como patologia ocupacional, se houver pelo menos uma causa laboral que contribua
diretamente para a sua eclosão ou agravamento, conforme prevê o art. 21, I, da Lei n.
8.213/91. Diante dessa previsão legal, aplica-se na hipótese a teoria da equivalência das
condições ou da conditio sine qua non, como ocorre no Direito Penal, pois tudo o que
concorre para o adoecimento é considerado causa, já que não se deve criar distinção
entre causa e condição” (em “Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional”, Ed. LTr, p.142).

Noutro aspecto, importante que se comente acerca da visão da


responsabilidade civil em nossa ordem jurídica. Senão vejamos:

O artigo 186 do atual Código Civil pátrio preconiza: “Aquele que,


por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. O artigo 927 do
mesmo diploma legal, por seu turno, prevê que “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e
187), causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação
de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor implicar, por sua natureza,

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 08:00:35 - 49f8fa7
Fls.: 998

risco para os direitos de outrem”. Esse o princípio geral da responsabilidade civil, a qual


exige, para se configurar, a conjugação de alguns pressupostos, a saber: a ação (ou
omissão) lesiva, o dano e o nexo causal.

Conquanto a responsabilidade civil, em regra, decorra da culpa


do agente (responsabilidade subjetiva), casos há em que a obrigação de reparar não é
gerada por conduta antijurídica do sujeito, mas sim pela noção de risco, ficando o
agente responsável por eventuais danos que a sua atividade provoque a outrem,
independentemente da ocorrência de ato ilícito (responsabilidade objetiva).

Segundo a professora Maria Helena Diniz, “A responsabilidade


objetiva funda-se num princípio de eqüidade, existente desde o direito romano: aquele
que lucra com uma situação deve responder pelos riscos ou pelas desvantagens dela
resultantes (ubi emolumentum, ibis onus; ubi commoda, ibi incommoda). Essa
responsabilidade tem como fundamento a atividade exercida pelo agente, pelo perigo
que pode causar dano à vida, à saúde ou a outros bens, criando risco de dano para
terceiros” (Curso de Direito Civil Brasileiro, Vol. 7º, Responsabilidade Civil, 14ª edição,
Ed. Saraiva).

No campo das indenizações por acidentes do trabalho,


recrudesce na doutrina e jurisprudência o entendimento de que, se a integridade física
ou moral do trabalhador estiver exposta em razão da própria natureza dos serviços
que desempenha ao longo de sua jornada de trabalho, indubitavelmente deverá o
empregador responder, de forma objetiva, por eventuais prejuízos que o empregado
sofra em ocorrendo algum acidente de trabalho. Adota-se, assim, a teoria do risco
empresarial, por se entender que, dentre as obrigações do empregador, está o de
fornecer as condições mínimas de segurança, salubridade e higiene aos seus
trabalhadores.

No caso vertente, verifica-se que eram exigidas do reclamante


tarefas com sobrecarga mecânica propiciadoras de distúrbios musculoesqueléticos,
feitas com rotação de tronco, por elevação e pesos excessivos. Quando da análise
ergonômica do trabalho, o perito avalia que “o colaborador realiza  com frequência
posturas incomodas e desconfortáveis, levantamento e transporte de cargas e que tal
deveria ser executada SEMPRE em dupla, o que na diligência foi observado o contrário,
ou seja, cada ajudante de distribuição realizava a mesma de forma individual o que
majorava a sobrecarga sobre a coluna vertebral lombar, aumentando as formas de
compressão e cisalhamento das estruturas da mesma”, isso em relação a ambas as
funções ocupadas pelo reclamante ao longo do período laboral.

Assim é que, pelo contexto, reconhecida a doença ocupacional,


cabível a indenização por danos materiais, fixada em 20% (vinte por cento) do valor da
última remuneração paga a título de pensão mensal ao trabalhador, a contar da

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Fls.: 999

propositura da ação até que a data em que o reclamante completa 75 anos, a ser paga
de uma única vez, nos moldes do parágrafo único do artigo 950 do Código Civil.

Quanto aos danos morais, arbitra-se a condenação, nesse


particular, no valor postulado, em R$ 36.792,00, como postulado, considerando-se,
para tanto, as circunstâncias do caso.

Concedem-se à parte autora os benefícios da assistência


judiciária gratuita, verificando-se que na exordial existe declaração de hipossuficiência
expressa, cuja presunção de veracidade não foi infirmada por prova produzida em
sentido contrário.

A teor do disposto no artigo 791-A da CLT, devidos honorários


de sucumbência em favor do advogado da parte autora, desde logo arbitrados em 10%
sobre o valor da condenação trabalhista apurado na planilha integrante desta decisão.

No que tange aos honorários sucumbenciais devidos pelo autor,


revendo posicionamento anterior, os considero devidos, à base de 10% do montante
em que a parte foi sucumbente. Entretanto, tal verba só poderá ser cobrada do
beneficiário da justiça gratuita se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado
da decisão, o credor demonstrar, de modo contundente, que não mais subsiste a
situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade,
consoante exegese do § 4º do art. 791 da CLT.

Por fim, registre-se a limitação da condenação de cada um dos


pedidos aos valores respectivos indicados na exordial. Como se sabe, o artigo 840, § 1º,
da CLT, exige, dentre outros requisitos, que o pedido seja certo, determinado e com
indicação do valor. O caput do artigo 492 do CPC, por seu turno, não deixa dúvidas de
que o Juízo está adstrito aos contornos da lide, sendo-lhe vedado prolatar “ decisão de
natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou
em objeto diverso do que lhe foi demandado”.

Assim é que, nos casos em que é perfeitamente possível a


liquidação dos pedidos, como é o caso dos autos, não se admite a mera estimativa de
valores, como pretende o autor.

Veja-se, a propósito, como já se manifestou o TST sobre a


matéria:

(...) II - RECURSO DE REVISTA, REGIDO PELA LEI


13.015/2014 [...] 3 - JULGAMENTO ULTRA
PETITA . PEDIDO LÍQUIDO E CERTO.
LIMITAÇÃO DA CONDENAÇÃO AOS VALORES

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Fls.: 1000

APONTADOS NA INICIAL PARA CADA UM DOS


PEDIDOS . Nos termos dos artigos 128 e 460
do CPC/73, e dos atuais arts. 141 e 492 do CPC
/2015, o juiz está adstrito aos limites da lide
para proferir decisão, sendo-lhe vedado
proferir sentença de natureza diversa da
pedida pelo autor, condenar o réu em
quantidade superior ou em objeto diverso do
que lhe foi demandado. Desta forma, tendo o
reclamante estabelecido, na inicial, pedidos
líquidos, indicando o valor pleiteado em
relação a cada uma das verbas, deve o juiz
ater-se a tais valores, sobre pena de proferir
julgamento ultra petita. Recurso de revista
conhecido e provido. (TST, ARR-10043-
29.2015.5.03.0109, 2ª Turma, Relatora Ministra
Delaíde Miranda Arantes, DEJT 16/08/2019).

CONCLUSÃO

Diante do exposto e do mais que dos autos consta, DECIDE esta


Vara do Trabalho de Sousa-PB ACOLHER a prescrição quinquenal suscitada na defesa,
declarando-se prescritos os direitos exigíveis via acionária do período anterior a
23.02.2016, bem como,  JULGAR PROCEDENTES EM PARTE  os pedidos formulados na
reclamação trabalhista intentada por  FRANCISCO MOREIRA DA SILVA  em face de
CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A, condenando-se a parte reclamada a pagar ao autor, no
prazo legal, e com juros e correção monetária, o valor de R$ 91.920,87 referente aos
seguintes títulos:  indenização por danos morais; indenização por danos materiais
(pensão mensal). Tudo conforme fundamentação supra e planilha anexa que integram
o presente dispositivo.   

Honorários sucumbenciais,  em favor do(s) patrono(s) do


reclamante no importe de R$ 9.192,09, apurados sobre R$ 91.920,87, pela reclamada,
nos termos da fundamentação.

Honorários sucumbenciais, em favor do patrono da reclamada,


no importe de R$ 2.130,00, apurados sobre R$ 21.300,02, valor dos títulos
integralmente indeferidos, devidos pelo reclamante, com exigibilidade suspensa, nos
termos da fundamentação.

Honorários periciais  no importe de R$ 1.000,00 (mil reais), em


favor do perito subscritor do laudo acostado aos autos, pela reclamada, parte
sucumbente no objeto da perícia.

Dada a natureza indenizatória dos títulos deferidos, não há


retenção do Imposto de Renda na fonte nem recolhimento das contribuições
previdenciárias.

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 08:00:35 - 49f8fa7
Fls.: 1001

Custas no valor de R$ 2.042,26, apuradas sobre R$ 102.112,96,


valor da condenação, conforme planilha, a serem recolhidas pela reclamada, na forma
da legislação em vigor.

Intimem-se as partes e o perito pelo DJE.

ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB


Juiz do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 08:00:35 - 49f8fa7
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21110607593462300000017505104?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21110607593462300000017505104
Fls.: 1002

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Sentença ID fbf166a proferida nos autos,
cujo dispositivo consta a seguir:

SENTENÇA

FRANCISCO MOREIRA DA SILVA  ingressou com reclamação


trabalhista em face de CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A, ao argumento de haver trabalhado
no período de 20.08.2015 a 21.08.2020, inicialmente na função de ajudante de
distribuição e, a partir de março de 2017, na função de motorista, acumulando funções
e realizando atividades laborativas que o fizeram adquirir patologias incapacitantes,
pelo que faz jus a indenizações por danos materiais e morais suportados. Juntados
documentos.

Por determinação judicial, realizada emenda à inicial, sob Id


2dfd45d. Homologada a desistência da ação em relação ao pedido de adicional de
insalubridade, nos termos da ata sob id.c352807.

Recebida defesa escrita, acompanhada de documentos, sobre


os quais se manifestou o autor.

Após depoimentos pessoais e produção de prova oral, foi


designada perícia cinético funcional, cujo laudo e esclarecimentos foram juntados aos
autos.

Nada mais requerido, encerrada a instrução processual e


aduzidas razões finais pelos litigantes. 

Os autos vieram conclusos para julgamento.

É breve relatório.

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 08:00:35 - f2c7a93
Fls.: 1003

FUNDAMENTAÇÃO

Prejudicada a apreciação quanto à litigância de má-fé suscitada


em defesa, face à homologação do pedido de desistência do pleito de adicional de
insalubridade em audiência, sem qualquer oposição da parte ré.

Acolhe-se  a prescrição quinquenal suscitada na defesa,


declarando-se prescritos os direitos exigíveis via acionária do período anterior a
23.02.2016.

No mais, o autor relata  haver trabalhado no período de


20.08.2015 a 21.08.2020, inicialmente na função de ajudante de distribuição e, a partir
de março de 2017, na função de motorista, acumulando funções e realizando
atividades laborativas que o fizeram adquirir patologias incapacitantes, pelo que faz jus
a indenizações por danos materiais e morais suportados.

O réu, em linhas gerais, reconhece que o autor ocupou as


funções descritas na exordial, no entanto, afirma que o mesmo sempre realizou as
tarefas inerentes a tal cargo, não se podendo falar em acúmulo funcional. No mais,
rechaça o direito às indenizações postuladas, descartando qualquer responsabilidade
em relação ao suposto dano.

A primeira questão a ser enfrentada por este Órgão Jurisdicional


respeita ao alegado acúmulo funcional.

Segundo se depreende do relato exordial, o autor alega que, na


condição de motorista, também executava tarefas inerentes à função de ajudante de
distribuição, pois, além de conduzir o caminhão de entregas, também executava tarefa
de  carregar e descarregar mercadorias. Tal assertiva, na verdade, não foi
substancialmente negada em defesa, a qual sustentou apenas que “o trabalho do
autor, fosse como  Ajudante de Distribuição, fosse como Motorista, não se resumia à
uma única atividade, como muito bem evidenciam as anexas DESCRIÇÕES DE FUNÇÕES
”.

Analisando-se tal documento (id f69e876), todavia, percebe-se


que dentre as principais responsabilidades do motorista está a de “Entregar os
produtos e/ou materiais nos PDV´s, conferindo a documentação (notas fiscais de
venda, comodatos ou remessa de vasilhames), realizando o descarregamento do
caminhão com o auxílio do Ajudante’, assim como “Realizar o descarregamento dos
vasilhames vazios, devoluções e retorno de comodato, com o auxílio do Ajudante,
quando da chegada na UND e após conferência pelo responsável, acondicionando-os
em locais pré-estabelecidos”. Assim é que, mesmo em se considerando o exercício das
tarefas como descrito na exordial, tal fato não enseja reconhecimento de acúmulo de

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 08:00:35 - f2c7a93
Fls.: 1004

função, mas sim execução de várias tarefas secundárias ligadas à função principal do
trabalhador, não se podendo reconhecer o direito a qualquer “plus salarial”. Indefere-
se o pedido correlato, inclusive no que se refere aos reflexos postulados.

No que tange  às indenizações por danos morais e materiais,


assiste parcial razão ao vindicante.

Equipara-se ao acidente de trabalho típico, definido no caput de


seu artigo 19, a doença profissional, assim entendida aquela que foi “produzida ou
desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante
da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social”, e a
doença do trabalho, “assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente”.

No caso, à luz do que concluiu a perícia, cujo laudo encontra-se


nos autos, nenhuma dúvida há no sentido de que existe a concausalidade entre o tipo
de serviço desempenhado pelo reclamante e o dano por ele suportado. Isso porque,
apesar de as doenças que acometeram o trabalhador serem de cunho degenerativo e
serem multicausal, as condições de trabalho e os riscos ergonômicos atuaram como
concausa, provocando “distúrbio latente ou agravador de doença já estabelecida”,
segundo classificação doutrinária exposta.

Em torno do assunto, o ilustre professor Sebastião Geraldo de


Oliveira ensina que “O nexo concausal aparece com frequência no exame das doenças
ocupacionais. A doença fundada em causas múltiplas não perde o enquadramento
como patologia ocupacional, se houver pelo menos uma causa laboral que contribua
diretamente para a sua eclosão ou agravamento, conforme prevê o art. 21, I, da Lei n.
8.213/91. Diante dessa previsão legal, aplica-se na hipótese a teoria da equivalência das
condições ou da conditio sine qua non, como ocorre no Direito Penal, pois tudo o que
concorre para o adoecimento é considerado causa, já que não se deve criar distinção
entre causa e condição” (em “Indenizações por Acidente do Trabalho ou Doença
Ocupacional”, Ed. LTr, p.142).

Noutro aspecto, importante que se comente acerca da visão da


responsabilidade civil em nossa ordem jurídica. Senão vejamos:

O artigo 186 do atual Código Civil pátrio preconiza: “Aquele que,


por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. O artigo 927 do
mesmo diploma legal, por seu turno, prevê que “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e
187), causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação
de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor implicar, por sua natureza,

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 08:00:35 - f2c7a93
Fls.: 1005

risco para os direitos de outrem”. Esse o princípio geral da responsabilidade civil, a qual


exige, para se configurar, a conjugação de alguns pressupostos, a saber: a ação (ou
omissão) lesiva, o dano e o nexo causal.

Conquanto a responsabilidade civil, em regra, decorra da culpa


do agente (responsabilidade subjetiva), casos há em que a obrigação de reparar não é
gerada por conduta antijurídica do sujeito, mas sim pela noção de risco, ficando o
agente responsável por eventuais danos que a sua atividade provoque a outrem,
independentemente da ocorrência de ato ilícito (responsabilidade objetiva).

Segundo a professora Maria Helena Diniz, “A responsabilidade


objetiva funda-se num princípio de eqüidade, existente desde o direito romano: aquele
que lucra com uma situação deve responder pelos riscos ou pelas desvantagens dela
resultantes (ubi emolumentum, ibis onus; ubi commoda, ibi incommoda). Essa
responsabilidade tem como fundamento a atividade exercida pelo agente, pelo perigo
que pode causar dano à vida, à saúde ou a outros bens, criando risco de dano para
terceiros” (Curso de Direito Civil Brasileiro, Vol. 7º, Responsabilidade Civil, 14ª edição,
Ed. Saraiva).

No campo das indenizações por acidentes do trabalho,


recrudesce na doutrina e jurisprudência o entendimento de que, se a integridade física
ou moral do trabalhador estiver exposta em razão da própria natureza dos serviços
que desempenha ao longo de sua jornada de trabalho, indubitavelmente deverá o
empregador responder, de forma objetiva, por eventuais prejuízos que o empregado
sofra em ocorrendo algum acidente de trabalho. Adota-se, assim, a teoria do risco
empresarial, por se entender que, dentre as obrigações do empregador, está o de
fornecer as condições mínimas de segurança, salubridade e higiene aos seus
trabalhadores.

No caso vertente, verifica-se que eram exigidas do reclamante


tarefas com sobrecarga mecânica propiciadoras de distúrbios musculoesqueléticos,
feitas com rotação de tronco, por elevação e pesos excessivos. Quando da análise
ergonômica do trabalho, o perito avalia que “o colaborador realiza  com frequência
posturas incomodas e desconfortáveis, levantamento e transporte de cargas e que tal
deveria ser executada SEMPRE em dupla, o que na diligência foi observado o contrário,
ou seja, cada ajudante de distribuição realizava a mesma de forma individual o que
majorava a sobrecarga sobre a coluna vertebral lombar, aumentando as formas de
compressão e cisalhamento das estruturas da mesma”, isso em relação a ambas as
funções ocupadas pelo reclamante ao longo do período laboral.

Assim é que, pelo contexto, reconhecida a doença ocupacional,


cabível a indenização por danos materiais, fixada em 20% (vinte por cento) do valor da
última remuneração paga a título de pensão mensal ao trabalhador, a contar da

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 08:00:35 - f2c7a93
Fls.: 1006

propositura da ação até que a data em que o reclamante completa 75 anos, a ser paga
de uma única vez, nos moldes do parágrafo único do artigo 950 do Código Civil.

Quanto aos danos morais, arbitra-se a condenação, nesse


particular, no valor postulado, em R$ 36.792,00, como postulado, considerando-se,
para tanto, as circunstâncias do caso.

Concedem-se à parte autora os benefícios da assistência


judiciária gratuita, verificando-se que na exordial existe declaração de hipossuficiência
expressa, cuja presunção de veracidade não foi infirmada por prova produzida em
sentido contrário.

A teor do disposto no artigo 791-A da CLT, devidos honorários


de sucumbência em favor do advogado da parte autora, desde logo arbitrados em 10%
sobre o valor da condenação trabalhista apurado na planilha integrante desta decisão.

No que tange aos honorários sucumbenciais devidos pelo autor,


revendo posicionamento anterior, os considero devidos, à base de 10% do montante
em que a parte foi sucumbente. Entretanto, tal verba só poderá ser cobrada do
beneficiário da justiça gratuita se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado
da decisão, o credor demonstrar, de modo contundente, que não mais subsiste a
situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade,
consoante exegese do § 4º do art. 791 da CLT.

Por fim, registre-se a limitação da condenação de cada um dos


pedidos aos valores respectivos indicados na exordial. Como se sabe, o artigo 840, § 1º,
da CLT, exige, dentre outros requisitos, que o pedido seja certo, determinado e com
indicação do valor. O caput do artigo 492 do CPC, por seu turno, não deixa dúvidas de
que o Juízo está adstrito aos contornos da lide, sendo-lhe vedado prolatar “ decisão de
natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou
em objeto diverso do que lhe foi demandado”.

Assim é que, nos casos em que é perfeitamente possível a


liquidação dos pedidos, como é o caso dos autos, não se admite a mera estimativa de
valores, como pretende o autor.

Veja-se, a propósito, como já se manifestou o TST sobre a


matéria:

(...) II - RECURSO DE REVISTA, REGIDO PELA LEI


13.015/2014 [...] 3 - JULGAMENTO ULTRA
PETITA . PEDIDO LÍQUIDO E CERTO.
LIMITAÇÃO DA CONDENAÇÃO AOS VALORES

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 08:00:35 - f2c7a93
Fls.: 1007

APONTADOS NA INICIAL PARA CADA UM DOS


PEDIDOS . Nos termos dos artigos 128 e 460
do CPC/73, e dos atuais arts. 141 e 492 do CPC
/2015, o juiz está adstrito aos limites da lide
para proferir decisão, sendo-lhe vedado
proferir sentença de natureza diversa da
pedida pelo autor, condenar o réu em
quantidade superior ou em objeto diverso do
que lhe foi demandado. Desta forma, tendo o
reclamante estabelecido, na inicial, pedidos
líquidos, indicando o valor pleiteado em
relação a cada uma das verbas, deve o juiz
ater-se a tais valores, sobre pena de proferir
julgamento ultra petita. Recurso de revista
conhecido e provido. (TST, ARR-10043-
29.2015.5.03.0109, 2ª Turma, Relatora Ministra
Delaíde Miranda Arantes, DEJT 16/08/2019).

CONCLUSÃO

Diante do exposto e do mais que dos autos consta, DECIDE esta


Vara do Trabalho de Sousa-PB ACOLHER a prescrição quinquenal suscitada na defesa,
declarando-se prescritos os direitos exigíveis via acionária do período anterior a
23.02.2016, bem como,  JULGAR PROCEDENTES EM PARTE  os pedidos formulados na
reclamação trabalhista intentada por  FRANCISCO MOREIRA DA SILVA  em face de
CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A, condenando-se a parte reclamada a pagar ao autor, no
prazo legal, e com juros e correção monetária, o valor de R$ 91.920,87 referente aos
seguintes títulos:  indenização por danos morais; indenização por danos materiais
(pensão mensal). Tudo conforme fundamentação supra e planilha anexa que integram
o presente dispositivo.   

Honorários sucumbenciais,  em favor do(s) patrono(s) do


reclamante no importe de R$ 9.192,09, apurados sobre R$ 91.920,87, pela reclamada,
nos termos da fundamentação.

Honorários sucumbenciais, em favor do patrono da reclamada,


no importe de R$ 2.130,00, apurados sobre R$ 21.300,02, valor dos títulos
integralmente indeferidos, devidos pelo reclamante, com exigibilidade suspensa, nos
termos da fundamentação.

Honorários periciais  no importe de R$ 1.000,00 (mil reais), em


favor do perito subscritor do laudo acostado aos autos, pela reclamada, parte
sucumbente no objeto da perícia.

Dada a natureza indenizatória dos títulos deferidos, não há


retenção do Imposto de Renda na fonte nem recolhimento das contribuições
previdenciárias.

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 08:00:35 - f2c7a93
Fls.: 1008

Custas no valor de R$ 2.042,26, apuradas sobre R$ 102.112,96,


valor da condenação, conforme planilha, a serem recolhidas pela reclamada, na forma
da legislação em vigor.

Intimem-se as partes e o perito pelo DJE.

ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB


Juiz do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 08:00:35 - f2c7a93
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21110607593480700000017505105?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21110607593480700000017505105
Fls.: 1009
Processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Cálculo: 116647
PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Reclamado: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
Período do Cálculo: 23/02/2019 a 21/08/2020 Data Ajuizamento: 23/02/2021 Data Liquidação: 30/11/2021

Resumo do Cálculo
Descrição do Bruto Devido ao Reclamante Valor Corrigido Juros Total
INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL (PENSÃO MENSAL) 50.104,62 1.836,25 51.940,87
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL 38.566,60 1.413,40 39.980,00
Total 88.671,22 3.249,65 91.920,87
Percentual de Parcelas Remuneratórias e Tributáveis: 0,00%

Descrição de Créditos e Descontos do Reclamante Valor Descrição de Débitos do Reclamado por Credor Valor
VERBAS 91.920,87 LÍQUIDO DEVIDO AO RECLAMANTE 91.920,87
Bruto Devido ao Reclamante 91.920,87 HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA OSMANDO FORMIGA NEY 9.192,09
Total de Descontos 0,00 IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA OSMANDO FORMIGA NEY 0,00
Líquido Devido ao Reclamante 91.920,87 HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS 1.000,00
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS 0,00
Subtotal 102.112,96
CUSTAS JUDICIAIS DEVIDAS PELO RECLAMADO 2.042,26
Total Devido pelo Reclamado 104.155,22

Descrição de Débitos do Reclamante Valor


HONORÁRIOS LÍQUIDOS PARA PAULO SANCHES CAMPOI 2.130,00
IRPF SOBRE HONORÁRIOS PARA PAULO SANCHES CAMPOI 0,00
Total Devido pelo Reclamante 2.130,00

Verbas que não compõem o Principal Valor


PARCELAS INTEGRALMENTE INDEFERIDAS 21.300,02
Total 21.300,02

Critério de Cálculo e Fundamentação Legal

1. Valores corrigidos pelo índice 'IPCA-E' até 07/03/2021 e pelo índice 'Sem Correção' a partir de 08/03/2021, acumulados a partir do mês subsequente ao vencimento, conforme
súmula nº 381 do TST. Última taxa 'IPCA-E' relativa a 10/2021.
Cálculo liquidado por FLAVIA RAQUEL MIRANDA DIAS na versão 2.8.0 em 05/11/2021 às 17:52:00. Pág. 1 de 5

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 08:00:36 - 52f182d
Fls.: 1010
2. Contribuições sociais sobre 'salários devidos vencidos antes de 05/03/2009' sem acréscimo de juros e multa, conforme Art. 276, caput do Decreto nº 3.048/99. Contribuições
sociais sobre 'salários devidos vencidos a partir de 05/03/2009' com acréscimo de juros desde a prestação do serviço e sem acréscimos de multa.

3. Juros apurados desde o vencimento das verbas vencidas, em fase pré-judicial, conforme decisão do STF na ADC 58; juros simples TRD até 22/02/2021; sem incidência de
juros até 07/03/2021; e juros SELIC (Fazenda Nacional) a partir de 08/03/2021.

Cálculo liquidado por FLAVIA RAQUEL MIRANDA DIAS na versão 2.8.0 em 05/11/2021 às 17:52:00. Pág. 2 de 5

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 08:00:36 - 52f182d
Fls.: 1011
Processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Cálculo: 116647

PLANILHA DE CÁLCULO
Reclamante FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
Reclamado: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
Período do Cálculo: 23/02/2019 a 21/08/2020 Data Ajuizamento: 23/02/2021 Data Liquidação: 30/11/2021

Dados do Cálculo
Estado: PB Município: SOUSA Admissão: 20/08/2015 Demissão: 21/08/2020
Regime de Trabalho: Tempo Integral Aplicar Prescrição Quinquenal: Não Aplicar Prescrição Trintenária: Não
Maior Remuneração: Última Remuneração: Limitar Avos ao Período de Cálculo: Não
Prazo de Aviso Prévio: Calculado Projetar Aviso Prévio Indenizado: Sim Considerar Feriados Sim
Zerar Valor Negativo (Padrão): Não Considerar Feriados Estaduais: Sim
Carga Horária (Padrão): 220,00 Sábado como Dia Útil: Sim
PONTOS FACULTATIVOS
Nome Abrangência
SEXTA-FEIRA SANTA Nacional
CORPUS CHRISTI Nacional
CARNAVAL Nacional

Faltas e Férias
FÉRIAS
Relativa Período Aquisitivo Período Concessívo Prazo Situação Abono Período de Gozo 1 Período de Gozo 2 Período de Gozo 3
2015/2016 20/08/2015 a 19/08/2016 20/08/2016 a 19/08/2017 30 Gozadas Não 21/07/2017 a 19/08/2017 - -
2016/2017 20/08/2016 a 19/08/2017 20/08/2017 a 19/08/2018 30 Gozadas Não 21/07/2018 a 19/08/2018 - -
2017/2018 20/08/2017 a 19/08/2018 20/08/2018 a 19/08/2019 30 Gozadas Não 21/07/2019 a 19/08/2019 - -
2018/2019 20/08/2018 a 19/08/2019 20/08/2019 a 19/08/2020 30 Gozadas Não 21/07/2020 a 19/08/2020 - -
2019/2020 20/08/2019 a 19/08/2020 20/08/2020 a 19/08/2021 30 Indenizadas Não - - -

Histórico Salarial
OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL
MÊS/ANO SALARIO DO AUTOR
08/2020 1.839,63
09/2020 -
10/2020 -
11/2020 -

Cálculo liquidado por FLAVIA RAQUEL MIRANDA DIAS na versão 2.8.0 em 05/11/2021 às 17:52:00. Pág. 3 de 5

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Fls.: 1012
OCORRÊNCIAS DO HISTÓRICO SALARIAL
MÊS/ANO SALARIO DO AUTOR
12/2020 -
01/2021 -
02/2021 1.939,63

Demonstrativo de Verbas
Nome: INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL (PENSÃO MENSAL)
Período: 23/02/2021 a 23/02/2021 Incidência Não há.
Comentário -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
23 a 23/02/2021 - - - - - 50.000,00 0,00 50.000,00 1,002092481 50.104,62
Total 50.104,62

Nome: INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL


Período: 21/08/2020 a 21/08/2020 Incidência Não há.
Comentário -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
21 a 21/08/2020 - - - - - 36.792,00 0,00 36.792,00 1,048233257 38.566,60
Total 38.566,60

Nome: PARCELAS INTEGRALMENTE INDEFERIDAS


Período: 05/11/2021 a 05/11/2021 Incidência Não há.
Comentário -

Período Mensal Base Divisor Multiplicador Quantidade Dobra Devido Pago Diferença Índice Correção Valor Corrigido
05 a 05/11/2021 - - - - - 21.300,02 0,00 21.300,02 1,000000000 21.300,02
Total 21.300,02

Demonstrativo de Juros sobre Verbas


Nome: JUROS SOBRE VERBAS
Ocorrência Data Inicial Total de Verbas Contribuição Social Previdência Privada Capital Taxa Juros
08/2020 23/02/2021 38.566,60 0,00 0,00 38.566,60 3,6648 % 1.413,40
02/2021 23/02/2021 50.104,62 0,00 0,00 50.104,62 3,6648 % 1.836,25

Cálculo liquidado por FLAVIA RAQUEL MIRANDA DIAS na versão 2.8.0 em 05/11/2021 às 17:52:00. Pág. 4 de 5

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 08:00:36 - 52f182d
Fls.: 1013
Total 3.249,65

Demonstrativo de Honorários
Nome: HONORÁRIOS DEVIDOS PELO RECLAMANTE
Valores Calculados C=(A x B)
Composição de Base: (PARCELAS INTEGRALMENTE INDEFERIDAS) x 10,00%
Ocorrência Descrição Credor Base (A) Alíquota (B) Valor (C)
30/11/2021 HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA PAULO SANCHES CAMPOI 21.300,02 10,00 % 2.130,00
Total 2.130,00

Nome: HONORÁRIOS DEVIDOS PELO RECLAMADO


Valores Informados D = [(A x B) + C]
Ocorrência Descrição Credor Valor (A) Índice correção Valor corrigido Juros (C) Total (D)
05/11/2021 HONORÁRIOS PERICIAIS - OUTROS ROSSINI LUCENA DE MEDEIROS 1.000,00 1,000000000 1.000,00 - 1.000,00
Valores Calculados C=(A x B)
Composição de Base: (Bruto) x 10,00%
Ocorrência Descrição Credor Base (A) Alíquota (B) Valor (C)
30/11/2021 HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA OSMANDO FORMIGA NEY 91.920,87 10,00 % 9.192,09
Total 10.192,09

Demonstrativo de Custas Judiciais


Custas pelo Reclamado

Nome: CUSTAS DE CONHECIMENTO E = [(A x B) submetido a C e D]


Composição de Base: Bruto Devido ao Reclamante + Outros Débitos do Reclamado
Ocorrência Base (A) Taxa (B) Piso (C) Teto (D) Total (E)
30/11/2021 102.112,96 2,00 % 10,64 25.734,28 2.042,26

DIFERENÇA DE CUSTAS DO RECLAMADO


Ocorrência Devido Recolhido Diferença
30/11/2021 2.042,26 0,00 2042,26

Cálculo liquidado por FLAVIA RAQUEL MIRANDA DIAS na versão 2.8.0 em 05/11/2021 às 17:52:00. Pág. 5 de 5

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 06/11/2021 08:00:36 - 52f182d
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21110607593492600000017505106?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21110607593492600000017505106
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 1014
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli

Sociedade de Advogados
Daniela Fernandes Gruber
Emerson Pereira Barbosa
Jacqueline da Silva de Paula
Caroline Santos Biato

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO


TRABALHO DE SOUSA - PB

Processo nº 0000048-03.2021.5.13.0012

CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A., por seu advogado


que esta subscreve, nos autos da reclamação trabalhista que lhe move FRANCISCO
MOREIRA DA SILVA, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência opor os
presentes EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, com fulcro no art. 897-A da CLT, como
segue.

I – DA TEMPESTIVIDADE

Esta embargante informa que foi intimada acerca da


publicação da r. decisão em 09/11/2021. O início do prazo recursal se deu no dia
10/11/2021.
Nos termos da disposição contida no do artigo 775 da
CLT1, os prazos processuais serão contabilizados em dias úteis, com a exclusão do
dia do começo e a inclusão do dia do término.

Assim, o termo final para a apresentação da medida


em tela se dará no dia 17/11/2021, pelo que tempestivo.

1
Art. 775. Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do
começo e inclusão do dia do vencimento.

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo - SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3104-0131
E-mail: cervejaria.trabalhista@campoiadvogados.com 1

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 16/11/2021 17:08:36 - e677440


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111616461289100000007898161
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e677440 - Pág. 1
Número do documento: 21111616461289100000007898161
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 1015
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
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Jacqueline da Silva de Paula
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II – DA OMISSÃO EM RELAÇÃO AOS APONTAMENTOS DO LAUDO PERICIAL

A r. sentença prolatada acabou por condenar esta


embargante ao pagamento de danos materiais e danos morais em razão de suposto
nexo causal entre as atividades desempenhadas pelo reclamante e a alegada doença.

Ocorre que na r. sentença é omissa em relação ao laudo


pericial que menciona de maneira clara e cristalina, sobre os riscos ergonômicos
produzidos pelo embargado em alto grau, vejamos:

Com efeito, necessário se faz o enfretamento da


questão suscitada, tendo em vista que os atos praticados pelo embargante concorreram
diretamente para o quadro apontado pelo Perito, no entanto, não há qualquer menção
na r. sentença em relação a conduta do embargado, de forma, que a r. sentença deve
ser aclarada, para que o vício seja sanado.

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo - SP – CEP: 01315-001
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Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 16/11/2021 17:08:36 - e677440


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e677440 - Pág. 2
Número do documento: 21111616461289100000007898161
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 1016
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
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III - DA NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL - DA OMISSÃO EM


RELAÇÃO AO DANO MATERIAL E DANO MORAL

A embargada foi condenada ao pagamento de danos


materiais no valor de 20% do valor da última remuneração a título de pensão mensal
até que o reclamante complete 75 anos de idade e ainda, condenou esta embargante
em danos morais no importe de R$ 36.792,00, contudo, a r. sentença padece de
omissão, tendo em vista que o Juiz de piso não pronunciou sobre os fundamentos da
fixação dos danos materiais, na medida em o Sr. Perito afirma não se tratar de
incapacidade permanente.

Com relação a fixação de valores a título de dano moral,


o Juiz de piso não enfrentou a matéria, vez que não fundamentou sobre a fixação dos
danos morais, aduzindo apenas tratar-se de circunstâncias do caso, que diga-se são
bastante complexas, necessitando para tanto o enfretamento da questão para que seja
mais uma vez aclarada a r. sentença, conforme apontada.

Desta forma, necessário se faz sanar a omissão


apontada para que seja aclarada a r. sentença, sob pena de negativa de prestação
jurisdicional, nos termos do artigo sob pena de grave violação ao 93, inciso IX da
Constituição Federal, bem como do artigo 489 do nCPC.

O entendimento do C. TST a respeito:

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https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111616461289100000007898161
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e677440 - Pág. 3
Número do documento: 21111616461289100000007898161
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 1017
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
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Embargos à SDI – Nulidade – Negativa de prestação jurisdicional –


Acórdão – Fundamentação – Deficiência – Os artigos 93, inciso IX, da
Constituição e 832 da CLT impõem ao Poder Judiciário o dever de
fundamentar suas decisões. Nesse contexto, cabe ao magistrado expor os
fundamentos fáticos e jurídicos que geraram a convicção exteriorizada no
"decisum", mediante análise circunstanciada das alegações formuladas
pelas partes. Registre-se, ademais, que, no âmbito desta instância
extraordinária, a necessidade de fundamentação mostra-se ainda mais
relevante, tendo em vista a jurisprudência pacífica desta Corte,
consubstanciada na orientação sumulada no Enunciado nº 126 do TST,
que não permite, a pretexto de solucionar a controvérsia exposta no
recurso de revista ou de embargos, que o julgador proceda ao reexame
de fatos e provas. Não se pode olvidar, outrossim, a exigência contida no
Enunciado nº 297 deste Tribunal, com vistas à configuração do
prequestionamento, da emissão de tese explícita, na decisão recorrida,
acerca da matéria objeto de impugnação no recurso. Daí advém a
necessidade do prequestionamento de todo o quadro fático e jurídico em
torno do qual gira a demanda, sendo que a persistência da omissão,
mesmo após a oposição de oportunos embargos declaratórios, constitui
vício de procedimento que eiva de nulidade a decisão proferida, ante a
caracterização de inequívoca negativa de prestação jurisdicional. Recurso
de embargos provido." (TST – ERR 351823 – SBDI 1 – Rel. Min. Milton de
Moura França – DJU 02.03.2001 – p. 462)

O comprometimento ao devido processo legal é claro!


O artigo 489 do nCPC dispõe:

§1º – Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela


interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I – se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo,
sem explicar sua relação com o causa ou a questão decidida.
II – empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo
concreto de sua incidência no caso;
III – invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV – não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo
capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo - SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3104-0131
E-mail: cervejaria.trabalhista@campoiadvogados.com 4

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 16/11/2021 17:08:36 - e677440


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111616461289100000007898161
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e677440 - Pág. 4
Número do documento: 21111616461289100000007898161
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 1018
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli

Sociedade de Advogados
Daniela Fernandes Gruber
Emerson Pereira Barbosa
Jacqueline da Silva de Paula
Caroline Santos Biato

V – se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem


identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso
sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI – deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente
invocado pela parte, sem demostrar a existência de distinção no caso em
julgamento ou a superação do entendimento.

Por tais razões, requer a embargante o


pronunciamento do juízo acerca do tema.

IV – DO PEDIDO

Isto posto, aguarda-se o recebimento e acolhimento


dos presentes embargos na sua máxima forma infringente, para que sejam sanadas as
contradições e omissões demonstradas, como medida de direito e justiça.

Termos em que,
P. deferimento.

São Paulo, 16 de novembro de 2021.

Paulo Sanches Campoi


OAB/SP 60.284

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Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 16/11/2021 17:08:36 - e677440


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21111616461289100000007898161
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. e677440 - Pág. 5
Número do documento: 21111616461289100000007898161
Fls.: 1019

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

CERTIDÃO

Certifico a conclusão dos autos para julgamento dos embargos


de declaração interpostos pela parte ré.

SOUSA/PB, 17 de novembro de 2021.

RAFAEL GALDINO MAIA


Assessor

Assinado eletronicamente por: RAFAEL GALDINO MAIA - Juntado em: 17/11/2021 09:23:23 - 2fb87f1
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21111709044839300000017568707?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21111709044839300000017568707
Fls.: 1020

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

SENTENÇA

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO  opostos pela reclamada 


CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, conforme  ID. e677440, em que alega que a sentença
exarada conforme ID.  fbf166a, deve ser revista pelo Juízo, em razão de alegação de
omissões naquela decisão. 

Inicialmente, aduz que  “...necessário se faz o enfretamento da


questão suscitada, tendo em vista que os atos praticados pelo embargante
concorreram diretamente para o quadro apontado pelo Perito, no entanto, não há
qualquer menção na r. sentença em relação a conduta do embargado, de forma, que a
r. sentença deve ser aclarada, para que o vício seja sanado...“.

Acrescenta que a “...r. sentença padece de omissão, tendo em


vista que o Juiz de piso não pronunciou sobre os fundamentos da fixação dos danos
materiais, na medida em o Sr. Perito afirma não se tratar de incapacidade
permanente...”.

Finalmente, argumenta que “Com relação a fixação de valores a


título de dano moral, o Juiz de piso não enfrentou a matéria, vez que não fundamentou
sobre a fixação dos danos morais, aduzindo apenas tratar-se de circunstâncias do caso,
que diga-se são bastante complexas, necessitando para tanto o enfretamento da
questão para que seja mais uma vez aclarada a r. sentença, conforme apontada”.

Os autos foram conclusos para julgamento.

É o relatório.

FUNDAMENTOS DA DECISÃO

Embargos opostos adequadamente, motivo pelo qual merecem


conhecimento.

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 17/11/2021 15:23:43 - 80efee4
Fls.: 1021

Nos termos do artigo 897-A da CLT, o escopo dos embargos de


declaração é dispor às partes manifestação jurisdicional com a finalidade de sanar
omissão, aclarar obscuridade ou extirpar contradição não tendo, pois, abarcada em
sua funcionalidade a hipótese de discussão meritória sobre os pontos da sentença,
havendo instrumento processual competente para tanto.

No caso dos autos, o que se verifica é que, não obstante suscite


hipótese de omissão, a embargante faz uso de argumentação de cunho exclusivamente
meritório, não sendo essa a função do incidente utilizado. Não há omissões no julgado,
a sentença é clara e inteligível.

Cabe esclarecer que a posição adotada pelo Julgador na


sentença, ainda que supostamente contraposta a eventuais provas construídas ou
anexadas ao longo do processo, não implica na inobservância dos autos, mas na
constituição do decisum seguindo vertente esposada, fato constitucionalmente válido,
em razão do poder discricionário do Magistrado.

Note-se que, com base legal e principiológica, o julgador pode


formar seu livre convencimento em relação as provas existentes nos autos pelo que
não está obrigado a esmiuçar todos os argumentos das partes, mormente se
fundamentou, clara e objetivamente, o convencimento formado. 

Feitas tais considerações, não há carência de aprimoramento da


decisão já fornecida pela Unidade Judiciária e, como consectário, a argumentação
apresentada não é suficiente à imposição de alteração da prestação jurisdicional.

Esclareça-se que, persistindo a resistência, pode a parte


insatisfeita, já que entende de forma divergente, buscar os meios recursais
apropriados, se sua intenção é a revisão da decisão do Juízo.

DECISÃO

Pelo exposto e por tudo o mais que dos autos consta, decide
esta Vara do Trabalho de Sousa/PB REJEITAR os Embargos de Declaração opostos pela
reclamada CERVEJARIA PETROPOLIS S/A nos presentes autos.

Com a publicação, ficam as partes intimadas do conteúdo da


presente sentença. 

SOUSA/PB, 17 de novembro de 2021.

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 17/11/2021 15:23:43 - 80efee4
Fls.: 1022

ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB


Juiz do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 17/11/2021 15:23:43 - 80efee4
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21111709243825700000017569135?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21111709243825700000017569135
Fls.: 1023

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Sentença ID 80efee4 proferida nos autos,
cujo dispositivo consta a seguir:

SENTENÇA

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO  opostos pela reclamada 


CERVEJARIA PETROPOLIS S/A, conforme  ID. e677440, em que alega que a sentença
exarada conforme ID.  fbf166a, deve ser revista pelo Juízo, em razão de alegação de
omissões naquela decisão. 

Inicialmente, aduz que  “...necessário se faz o enfretamento da


questão suscitada, tendo em vista que os atos praticados pelo embargante
concorreram diretamente para o quadro apontado pelo Perito, no entanto, não há
qualquer menção na r. sentença em relação a conduta do embargado, de forma, que a
r. sentença deve ser aclarada, para que o vício seja sanado...“.

Acrescenta que a “...r. sentença padece de omissão, tendo em


vista que o Juiz de piso não pronunciou sobre os fundamentos da fixação dos danos
materiais, na medida em o Sr. Perito afirma não se tratar de incapacidade
permanente...”.

Finalmente, argumenta que “Com relação a fixação de valores a


título de dano moral, o Juiz de piso não enfrentou a matéria, vez que não fundamentou
sobre a fixação dos danos morais, aduzindo apenas tratar-se de circunstâncias do caso,
que diga-se são bastante complexas, necessitando para tanto o enfretamento da
questão para que seja mais uma vez aclarada a r. sentença, conforme apontada”.

Os autos foram conclusos para julgamento.

É o relatório.

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 17/11/2021 15:24:43 - 88cadea
Fls.: 1024

FUNDAMENTOS DA DECISÃO

Embargos opostos adequadamente, motivo pelo qual merecem


conhecimento.

Nos termos do artigo 897-A da CLT, o escopo dos embargos de


declaração é dispor às partes manifestação jurisdicional com a finalidade de sanar
omissão, aclarar obscuridade ou extirpar contradição não tendo, pois, abarcada em
sua funcionalidade a hipótese de discussão meritória sobre os pontos da sentença,
havendo instrumento processual competente para tanto.

No caso dos autos, o que se verifica é que, não obstante suscite


hipótese de omissão, a embargante faz uso de argumentação de cunho exclusivamente
meritório, não sendo essa a função do incidente utilizado. Não há omissões no julgado,
a sentença é clara e inteligível.

Cabe esclarecer que a posição adotada pelo Julgador na


sentença, ainda que supostamente contraposta a eventuais provas construídas ou
anexadas ao longo do processo, não implica na inobservância dos autos, mas na
constituição do decisum seguindo vertente esposada, fato constitucionalmente válido,
em razão do poder discricionário do Magistrado.

Note-se que, com base legal e principiológica, o julgador pode


formar seu livre convencimento em relação as provas existentes nos autos pelo que
não está obrigado a esmiuçar todos os argumentos das partes, mormente se
fundamentou, clara e objetivamente, o convencimento formado. 

Feitas tais considerações, não há carência de aprimoramento da


decisão já fornecida pela Unidade Judiciária e, como consectário, a argumentação
apresentada não é suficiente à imposição de alteração da prestação jurisdicional.

Esclareça-se que, persistindo a resistência, pode a parte


insatisfeita, já que entende de forma divergente, buscar os meios recursais
apropriados, se sua intenção é a revisão da decisão do Juízo.

DECISÃO

Pelo exposto e por tudo o mais que dos autos consta, decide
esta Vara do Trabalho de Sousa/PB REJEITAR os Embargos de Declaração opostos pela
reclamada CERVEJARIA PETROPOLIS S/A nos presentes autos.

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 17/11/2021 15:24:43 - 88cadea
Fls.: 1025

Com a publicação, ficam as partes intimadas do conteúdo da


presente sentença. 

ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB


Juiz do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: ANA CLAUDIA MAGALHAES JACOB - Juntado em: 17/11/2021 15:24:43 - 88cadea
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21111715234304600000017574074?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21111715234304600000017574074
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 1026
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Esther Ambrozio de Oliveira
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Cíntia da Silva Briganti Nóbrega

Sociedade de Advogados
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber
Emerson Pereira Barbosa

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO


TRABALHO DE SOUSA - PB

PROCESSO Nº 0000048-03.2021.5.13.0012

CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A, por seu advogado,


nos autos da Reclamação trabalhista que lhe move FRANCISCO MOREIRA DA
SILVA, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, com fulcro no art. 895,
inciso I, da CLT, interpor o presente RECURSO ORDINÁRIO, pelas anexas razões.

Anexa comprovantes de recolhimento do


preparo e custas recursais.

Por fim, requer seja o presente recurso recebido e


encaminhada ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região, após os
trâmites legais.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.

São Paulo, 30 de novembro de 2021.

Paulo Sanches Campoi


OAB/SP 60.284

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo - SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3104-0131
E-mail: cervejaria.trabalhista@campoiadvogados.com 1

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/11/2021 20:34:46 - 67ad8bd


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21113020174346800000007898156
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 67ad8bd - Pág. 1
Número do documento: 21113020174346800000007898156
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 1027
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Esther Ambrozio de Oliveira
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Cíntia da Silva Briganti Nóbrega

Sociedade de Advogados
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber
Emerson Pereira Barbosa

RECORRENTE: CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A


RECORRIDO: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
VARA DE ORIGEM: VARA DO TRABALHO DE SOUSA - PB
PROCESSO Nº 0000048-03.2021.5.13.0012

EGRÉGIO TRIBUNAL

Trata-se de reclamação trabalhista julgada


parcialmente procedente.

Em que pese a Douta Origem, é de rigor a reforma da


r. sentença.

I – DA TEMPESTIVIDADE

Esta embargante informa que foi intimada acerca da


publicação da r. decisão em 18/11/2021. O início do prazo recursal se deu no dia
19/11/2021.
Nos termos da disposição contida no do artigo 775 da
CLT , os prazos processuais serão contabilizados em dias úteis, com a exclusão do
1

dia do começo e a inclusão do dia do término.

Assim, o termo final para a apresentação da medida


em tela se dará no dia 30/11/2021, pelo que tempestivo.

II – DO MÉRITO

a. DA PERÍCIA REALIZADA POR PROFICIONAL NÃO MÉDICO

O Juiz de Piso acabou por nomear perícia técnica para


apuração da alegada lesão por esforço repetitivo, decorrente da alegada doença

1
Art. 775. Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do
começo e inclusão do dia do vencimento.

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo - SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3104-0131
E-mail: cervejaria.trabalhista@campoiadvogados.com 2

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/11/2021 20:34:46 - 67ad8bd


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21113020174346800000007898156
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 67ad8bd - Pág. 2
Número do documento: 21113020174346800000007898156
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 1028
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Esther Ambrozio de Oliveira
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Cíntia da Silva Briganti Nóbrega

Sociedade de Advogados
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber
Emerson Pereira Barbosa

ocupacional, devendo para tanto a nomeação de profissional médico, no entanto o MM.


Juiz nomeou para encargo um Fisioterapeuta para entrega do laudo Cinésio-Funcional.

Contudo, Nobre Julgadores que o Profissional


Fisioterapeuta não possui conhecimento técnico para concluir se realmente houve ou
não nexo causal com a patologia alegada pelo reclamante.

Porém, o MM. Juízo achou por bem a não nomeação de


um profissional médico, mantendo assim, a perícia realizada por profissional
fisioterapeuta.

Ademais, ínclitos Julgadores em que pese o Juízo não


estar adstrito ao Laudo Pericial, no caso dos autos a r. sentença esta lastreada no laudo
Pericial que não concluir pela incapacidade permanente do obreiro.

Com efeito, resta claro que o laudo pericial realizado


pelo Sr. Perito esta unicamente restrito aos laudos médicos anexados pelo médico do
reclamante, de forma totalmente parcial.

No caso em tela, o I. expert somente poderia atuar a


partir do diagnóstico médico estabelecido por profissional detentor do número
expedido pelo Conselho Regional de Medicina, devidamente escolhido pelo juízo, para
apurar o devido diagnóstico médico e juntamente a isso, o profissional fisioterapeuta
atuar como auxiliar não somente da justiça, bem como do médico através da perícia
cinésico funcional.

Desta forma a r. sentença deve ser reformada para que


determinada a nomeação de perito médico para realização de perícia médica a ser
realizada por profissional para a real apuração do nexo causal/concausal em relação a
patologia alegada pelo obreiro.

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo - SP – CEP: 01315-001
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Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/11/2021 20:34:46 - 67ad8bd


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21113020174346800000007898156
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 67ad8bd - Pág. 3
Número do documento: 21113020174346800000007898156
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 1029
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Esther Ambrozio de Oliveira
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Cíntia da Silva Briganti Nóbrega

Sociedade de Advogados
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber
Emerson Pereira Barbosa

b. DA RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA POR DOENÇA


PROFISSIONAL – DAS INDENIZAÇÕES POR DANOS MATERIAIS E
MORAIS

Esta recorrente foi condenada ao pagamento de danos


materiais, pelo reconhecimento de doença ocupacional ao pagamento de pensão
mensal até que o recorrido complete 75 anos, a ser paga de uma única vez.

A r. sentença merece reforma ainda quanto à


responsabilidade atribuída a esta recorrente pela condição do recorrido. Em
consequência, condenou-se equivocadamente esta recorrente ao pagamento de
indenização por Danos Materiais e Morais.

A r. decisão:

Tal decisão urge de ser também reformada.

Como muito bem destacou-se na r. sentença, consta


expressamente no artigo 7º da Constituição Federal:

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Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/11/2021 20:34:46 - 67ad8bd


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21113020174346800000007898156
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 67ad8bd - Pág. 4
Número do documento: 21113020174346800000007898156
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 1030
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Esther Ambrozio de Oliveira
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Cíntia da Silva Briganti Nóbrega

Sociedade de Advogados
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber
Emerson Pereira Barbosa

Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de


outros que visem a melhoria de sua condição social.
(...)
XXVII- seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador,
sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer
em dolo ou em culpa.

Constitucionalmente, portanto, a responsabilidade


civil do empregador está condicionada à comprovação de dolo ou culpa, já
que baseada na ocorrência de ato ilícito (artigos 186 e 187 do Código Civil).

A literalidade do mandamento Constitucional supra


citado não deixa qualquer margem de dúvida ao fato de que a responsabilidade civil
do empregador é sempre subjetiva.

Destacamos novamente que ao mesmo tempo que


garante um direito ao trabalhador (direito à indenização), a Constituição Federal
também garante um direito ao empregador (que essa indenização só deva ser paga
em caso de dolo ou culpa).

Esse, aliás, o entendimento pacificado do Tribunal


Superior do Trabalho:

RECURSO DE REVISTA DOS RECLAMANTES - DANOS PROVENIENTES


DE INFORTÚNIOS DO TRABALHO - RESPONSABILIDADE SUBJETIVA
EM DETRIMENTO DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO
EMPREGADOR - INTELIGÊNCIA DOS ARTIGOS 59 E 7º, INCISO
XXVIII, DA CONSTITUIÇÃO I - O acidente de trabalho e a moléstia
profissional são infortúnios intimamente relacionados ao contrato de
emprego, e por isso só os empregados é que têm direito aos
benefícios acidentários, daí se impondo a conclusão de a indenização
prevista no artigo 7º, inciso XXVIII, da Constituição se caracterizar

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo - SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3104-0131
E-mail: cervejaria.trabalhista@campoiadvogados.com 5

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/11/2021 20:34:46 - 67ad8bd


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21113020174346800000007898156
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 67ad8bd - Pág. 5
Número do documento: 21113020174346800000007898156
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 1031
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Esther Ambrozio de Oliveira
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Cíntia da Silva Briganti Nóbrega

Sociedade de Advogados
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber
Emerson Pereira Barbosa

como direito genuinamente trabalhista. II - Essa conclusão não é


infirmável pelo posicionamento, adotado aqui e acolá, de a
indenização prevista na norma constitucional achar-se vinculada à
responsabilidade civil do empregador. Isso nem tanto pela evidência
de ela reportar-se, na realidade, ao próprio artigo 7º, inciso XXVIII,
da Constituição, mas sobretudo pela constatação de a pretensão
indenizatória provir não da culpa aquiliana, mas da culpa
contratual do empregador, extraída da não-observância dos
deveres, integrados ao contrato de emprego, contidos no
artigo 157 da CLT. III - Sendo assim, havendo previsão na
Constituição da República sobre o direito à indenização por danos
material e moral, provenientes de infortúnios do trabalho, na qual se
adotou a teoria da responsabilidade subjetiva do empregador,
não cabe trazer à colação, sequer a pretexto de distorcida
interpretação dada ao artigo 8º, parágrafo único, da CLT, a
responsabilidade objetiva de que trata o parágrafo único do artigo
927 do Código Civil de 2002. IV - Isso em razão da supremacia da
norma constitucional sobre a norma infraconstitucional, segundo se
observa do artigo 59 da Constituição, pelo que não se pode
absolutamente afastar-se a incidência do artigo 7º, inciso XXVIII, da
Constituição, em prol da do artigo 927, parágrafo único, do Código
Civil de 2002. V - É que na interpretação de norma constitucional no
confronto com norma infraconstitucional não é admissível que aquela
deva se amoldar a essa, devendo naturalmente a norma
infraconstitucional ser aplicada na conformidade do teor imperativo
da norma contemplada no Texto Constitucional. VI - Por conta da
insuspeitada imperatividade da norma constitucional, não é dado ao
intérprete e ao aplicador da lei socorrer-se do caput do artigo 7º do
Texto Constitucional para desprestigiar a incidência do artigo 7º,
inciso XXVIII, da Constituição frente à norma do artigo 927, parágrafo
único, do Código Civil, sob pena de se instaurar inadmissível inversão
da hierarquia das leis. VII - Recurso desprovido. (Processo: RR -
126700-74.2006.5.15.0064 Data de Julgamento: 07/04/2010,

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Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 1032
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Esther Ambrozio de Oliveira
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
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Sociedade de Advogados
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber
Emerson Pereira Barbosa

Relator Ministro: Antônio José de Barros Levenhagen, 4ª Turma, Data


de Publicação: DEJT 16/04/2010)

Confira-se este entendimento também em outros


julgados2.

2
AGRAVO REGIMENTAL. DECISÃO MONOCRÁTICA PROFERIDA PELA PRESIDÊNCIA. AGRAVO DE
INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. DENEGAÇÃO. RECURSO DE REVISTA. ADMISSIBILIDADE.
DECISÃO QUE SE MANTÉM POR FUNDAMENTO DIVERSO. -indenização - dano moral e/ou patrimonial.
acidente de trabalho. ônus da prova.
Hipótese em que o Tribunal Regional do Trabalho manteve a sentença que não acolheu o pedido da
indenização por danos morais e/ou materiais, fundada em acidente, com base nas provas carreadas aos
autos, as quis se revelaram inaptas à comprovação a culpa do empregador, por acidente de trabalho
sofrido pelo demandante nas dependências da demandada. À luz dos artigos 818, da CLT, e 333, inciso
I, do CPC, sob o prisma da responsabilidade civil subjetiva, prevista nos artigos 7º, inciso XXVIII, da
Constituição Federal e 186 e 927, caput, do Código Civil, incumbe ao autor o ônus de comprovar a culpa
do empregador, por acidente de trabalho ensejador do direito à indenização por danos morais e/ou
materiais decorrentes de acidente de trabalho, o que no caso em tela, não resulta evidenciado. Não
demonstrada a culpa do empregador pelo noticiado acidente de trabalho, o Regional de origem, no que
mantém sentença que não acolhe pedido de indenização em foco, não viola os artigos 818 da CLT,
tampouco o artigo 333, inciso I, do CPC, dispositivos que tratam do ônus da prova. Sobretudo se não
evidenciada a existência de risco decorrente da própria atividade, a caracterizar a responsabilidade
objetiva, como destacado pelo v. acórdão recorrido. Não comprovada a culpa do empregador, elemento
configurador do bem de vida pretendido - indenização por danos morais e/ou materiais - não se divisa
violação ao artigo 7º, inciso XXVIII, da Constituição Federal, tampouco aos artigos 186 e 927 do Código
Civil Brasileiro. Desse modo, ao contrário do que alega o reclamante, ora agravante, o TRT de origem,
ao equacionar a questão atinente à pretendida indenização por danos morais e/ou materiais, longe de
ferir os aludidos dispositivos legais, deu-lhes fiel cumprimento. Por todo o alinhado, inadmissível revela-
se o recurso de que revista que se pretende destrancar.
Agravo regimental a que se nega provimento.
(Ag-AIRR - 29640-75.2009.5.23.0096 Data de Julgamento: 04/08/2010, Relator Ministro:
Emmanoel Pereira, 5ª Turma, Data de Publicação: DEJT 13/08/2010);

RECURSO DE REVISTA - ACIDENTE DE TRABALHO - INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS


- RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. I - É certo que para o reconhecimento do direito à indenização por
dano moral ou material, é imprescindível, a teor do artigo 7º, XXVIII, da Constituição, prova de que o
empregador concorrera, pelo menos, a título de culpa leve. Isso porque, diferentemente do próprio
infortúnio do trabalho, cuja reparação está a cargo do Instituto de Previdência, a indenização
suplementar dele proveniente assenta-se no princípio da responsabilidade subjetiva. II - Das razões
dedilhadas, constata-se ter o Colegiado de origem extraído a culpa do empregador da forma negligente
e imprudente com que procedera em relação à segurança do seu empregado, já que, ao expô-lo ao
risco exigindo atividade para a qual não encontrava-se devidamente habilitado, omitira-se do dever
legal de lhe oferecer condições e instruções adequadas de trabalho, encontrando-se aí subjacente a
aplicação do artigo 157 da CLT, pelo que se afasta qualquer indício de ofensa aos artigos 7º, XXVIII, da
Constituição Federal e 186 do Código Civil. III - Não se divisa ofensa ao artigo 950 do Código Civil, pois
para se acolher a tese do recorrente de que não teria ficado evidenciada a incapacidade laborativa seria
imprescindível a remoldura do quadro fático delineado, sabidamente refratária à cognição desta Corte,
na esteira da Súmula 126 do TST. IV - Depara-se de outro lado com a ausência de higidez jurídica dos
arestos apresentados, pois além de o terem sido aleatoriamente, em franca contravenção à Súmula nº
337, item I, -b-, do TST, alguns o foram em inobservância ao seu item I, -a-, e outros afiguram-se
inespecíficos, nos termos da Súmula 296 do TST. V - Recurso não conhecido.
(RR - 43200-06.2007.5.04.0251 Data de Julgamento: 27/10/2010, Relator Ministro: Antônio
José de Barros Levenhagen, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT 12/11/2010);

RECURSO DE REVISTA. DANO MORAL - RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. A Constituição Federal de


1988, atenta aos reclamos da justiça social e verificando a necessidade de complementação da
indenização decorrente do acidente do trabalho, incluiu dentre os direitos do trabalhador a indenização
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Excelências, não há como se negar que a


responsabilidade por acidente/doença do trabalho, por expressa
determinação da CONSTITUIÇÃO FEDERAL é subjetiva, sendo imprescindível
a demonstração de dolo ou culpa.

De fato, como também destacado na r. sentença,


dispõe os artigos 186 e 927 do Código Civil:

Art.186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,


negligência, ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

Destes dispositivos legais retiramos os quatro


requisitos necessários para a caracterização da responsabilidade civil de reparar:
ação ou omissão do agente, dano, nexo causal e culpa.

Ocorre que a r. decisão foi precipitada na análise de


atendimento a estes requisitos e, como fruto podre de árvore doente, resta
equivocada em sua conclusão.

i. DA CULPA E DA AÇÃO DANOSA

Culpa em sentido amplo é o descumprimento de um


dever jurídico geral de cuidado. Em sentido estrito, se configura quando o agente se

a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa (art. 7º, inciso XXVIII). Destaque-se no
texto constitucional: a) mantém-se um seguro específico para o infortúnio laboral, decorrente da teoria
do risco social (responsabilidade objetiva) e dirigido contra o Estado; b) complementa-se a proteção
pela reparação civil, quando evidenciado dolo ou culpa (responsabilidade subjetiva). Vale ressaltar que
esta última hipótese é direcionada ao empregador e compreende não somente o acidente-tipo, mas
também a moléstia profissional e o acidente por equiparação, lembrando-se que nessas figuras se
inserem o dano físico e o moral. Por tais considerações, a responsabilidade do empregador, em se
tratando de moléstia oriunda das atividades laborais deve ser analisada à luz da responsabilidade
subjetiva. Recurso de revista conhecido e desprovido.
(RR - 81800-88.2005.5.20.0003 Data de Julgamento: 27/10/2010, Relator Ministro: Renato
de Lacerda Paiva, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 05/11/2010);
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comporta com negligência, imprudência ou imperícia, caracterizando uma falta de


diligência. No caso de culpa em sentido estrito, há uma conduta voluntária, mas um
resultado involuntário.

Já o Dolo é o descumprimento voluntário e consciente


de um dever geral de cuidado. É a vontade de violar o direito de outrem, causando-
lhe prejuízo intencional ou não.

Em momento alguma esta recorrida obrou com


qualquer conduta que pudesse ser considerada culposa ou dolosa.

Com efeito esta recorrente atendeu ao que dispões as


normas laborais vigentes, esforçando-se ao limite para que as condições de trabalho
de seus funcionários fossem as mais ergonômicas e confortáveis possível. E sempre
forneceu todos os E.P.C.s e E.P.I.s disponíveis!

Aliás, cabe mencionar que CULPA, para MARIA


HELENA DINIZ, reportando-se a SAVATIER é "a inexecução de um dever que o
agente podia conhecer e observar. Pressupõe, portanto, um dever violado
(elemento objetivo) e a imputabilidade do agente (elemento subjetivo)."
(ob. cit. pg.37).

Destaque-se que a r. sentença, ao apontar que esta


ré não agiu com a diligência devida, não foi capaz de apontar qual ou quais as formas
pelas quais poderia a empresa ter evitado sua suposta perda de capacidade
laborativa. Só mais uma demonstração que, de fato, esta recorrente sempre fez e
ainda faz todo o possível para zelar da saúde de seus funcionários.

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Não se encontra em todo o processo, nem pela mais


minuciosa análise do conjunto probatório, qual seria o dever que esta recorrente
deixou de adimplir ou de observar e que poderia ser de seu conhecimento para evitar
as alegadas doenças contraídas pelo recorrido!.

A verdade é que esse dever descumprido inexiste!!!

Impõe-se, pois, o reconhecimento da inexistência de


culpa ou ação danosa por parte da recorrente e consequente a reforma do pedido de
condenação em danos materiais.

ii) DA INEXISTÊNCIA DE PERPETRAÇÃO DE DANO

Também não se afigura nos autos a hipótese de dano


causado pela reclamada.

Invocando o magistério do insigne SILVIO


RODRIGUES, convém lembrar que "Indenizar significa ressarcir o prejuízo, ou
seja, tornar indene a vítima, cobrindo todo o dano por ela experimentado."
(Direito Civil Brasileiro, Saraiva, vol. 7, pg. 197), lembrando que "dano é a efetiva
diminuição do patrimônio da vítima".

Indenizar, portanto, significa ressarcir o prejuízo


experimentado pela vítima decorrente de uma ação danosa praticada por um
indivíduo.

Contudo, conforme já muito demonstrado,


ABSOLUTAMENTE não demonstrado que tal dano tenha sido resultado de ação ou
omissão desta recorrente!!!

É de se observar que o artigo 950 do Código Civil


prevê:

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Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa
exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade do
trabalho, a indenização além das despesas do tratamento e lucros
cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão
correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou
da depreciação que ele sofreu.

Logo, não basta a constatação de dano, pura e


simplesmente. Imperioso que fosse demonstrada a ofensa perpetrada por
esta recorrente ao recorrido e que tivesse como consequência esse dano.

Excelência reata claro que o recorrido foi grande


causado de sua incapacidade e ainda continua causando ao pilotar
motocicleta, como bem afirmou o Sr. Perito

Nobres Julgadores, esta recorrente tem noção da


complexão física humana e jamais exigiria de seus funcionários tarefas que sequer
os sobrecarregassem.

O magistrado a quo interpretou em completo engano


as informações a ele fornecidas sobre a situação laboral e a suposta doença do
recorrido.

Explica-se.

O recorrido exercia a função de Ajudante de


Distribuição. Tal função consiste basicamente em auxiliar na entrega dos produtos
da empresa (cervejas, refrigerantes, água, energéticos, etc.), acompanhando um
motorista e um outro Ajudante de Distribuição em atendimento aos pontos de venda
designados. As atividades deste cargo envolvem então o descarregamento dos
produtos comprados nos estabelecimentos-clientes, o recolhimento dos vasilhames
vazios e seu descarregamento na unidade.

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Esclarece-se: havendo a necessidade de carregar ou


descarregar um caminhão, é conferido qual o peso da carga, determinando-se se
esse carregamento será feito com auxílio de palete (menor) ou carrinho hidráulico
(maior). A dupla (são sempre dois ajudantes por caminhão) de ajudantes designada
então passa a fazer a carga ou descarga, movendo manualmente UMA CAIXA
POR VEZ.
Ressalte-se que tanto os paletes quanto os carrinhos
hidráulicos tem um peso limite de carga que podem suportar por viagem.

Pois bem, na mais drástica hipótese, em que o


recorrido tenha carregado a maior caixa de produtos com embalagens cheias,
carregou somente 25 kg!

iii) Do nexo de causalidade

A verdade é que não existe qualquer relação de


causalidade que possa ligar a suposta doença adquirida pelo recorrido a qualquer
ação da reclamada e, muito menos, à função exercida pelo mesmo quando de seu
labor nesta.

Destaque-se que era ônus do qual o recorrido não se


desvencilhou a demonstração da relação necessária entre o evento danoso e a ação
que o produziu.

No sentido do apontado na r. sentença, no conforme


o artigo 403 do CC e o artigo 1.060 do CC de 1916, o dano deve decorrer de efeito
direto e imediato da ação, a rigor, não existe nexo concausal na proposição
feita pelo autor na inicial.

O autor esforçou-se, reconheça-se, mas não


conseguiu estabelecer relação de causa e efeito entre a pretensa ação/omissão
imputada à ré e o dano havido. Tanto que JAMAIS enquanto empregado desta ré
apresentou a patologia com que foi diagnosticado APÓS sua dispensa.

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Para MATILDE ZAVALA DE GONZALES E RAMON


DANIEL PIZARRO, reportados por ANTONIO JEOVÁ DOS SANTOS, "dano moral é
uma modificação desvaliosa do espírito, no desenvolvimento de sua
capacidade de entender, querer ou sentir, consequência de uma lesão a um
interesse não patrimonial, que haverá de traduzir-se em um modo de estar
diferente daquele ao que se encontrava antes do fato, como consequência
deste e animicamente prejudicial." (O Dano Moral Indenizável, Lejus, pg.99).

De forma mais simples, WILSON MELO DA SILVA,


pontifica que "danos morais são lesões sofridas pelo sujeito físico ou pessoa
natural de direito em seu patrimônio ideal, em contraposição a patrimônio
material, o conjunto de tudo aquilo que não seja suscetível de valor
econômico." (O dano Moral e sua Reparação, Forense, pg. 13).

YUSSEF SAI D CAHALI, caracteriza o dano moral


"como a privação ou diminuição daqueles bens que têm um valor precípuo
na vida do homem e que são a paz, a tranquilidade de espirito, a liberdade
individual, a integridade individual, a integridade física, a honra e os demais
sagrados afetos; classificando-se, desse modo, em dano que afeta a "parte
social do patrimônio moral" ( honra, reputação, etc..." ( O Dano Moral e sua
Reparação, RT, pg.20).

CARLOS ALBERTO BITTAR aduz que "qualificam-se


como morais os danos em razão da esfera da subjetividade, ou do plano
valorativo da pessoa na sociedade, em que repercute o fato violador,
havendo-se como tais aqueles que atingem os aspectos mais íntimos da
personalidade humana (o da intimidade e da consideração pessoal) ou da
própria valoração da pessoa no meio em que vive e atua (o da reputação ou
da consideração social". (Reparação Civil por Danos Morais, RT, p.41).

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Diante do exposto, requer seja reformada a sentença


para seja esta recorrida excluída do pagamento de danos materiais.

c. DA REFORMA DA SENTENÇA QUANTO A CONDENAÇÃO DE PENSÃO


VITALÍCIA

A r. sentença condenou ao pagamento de pensão


mensal, diante do reconhecimento de doença ocupacional.

No entanto a r. sentença deve ser reformada tendo em


vista que a aludo em momento algum estabeleceu a incapacidade como sendo
permanente e irreversível, pelo contrário no laudo o perito ao tecer a conclusão do
laudo afirmando que o reclamante tinha incapacidade temporário e reversível, vejamos:

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Cíntia da Silva Briganti Nóbrega

Sociedade de Advogados
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber
Emerson Pereira Barbosa

Nobres Julgadores, o recorrido não foi diagnosticado


como tendo incapacidade permanente, a ponto da recorrente ser condenada a pagar
pensão vitalícia.

É certo ainda que o Juiz piso não observou que o


recorrido contribuiu para sua condição, pois segundo o perito além do caso ser
degenerativo, o recorrido também realiza tratamento médico, não reduziu o excesso
de peso e ainda que fato de utilizar motocicleta aumentando a compressão axial.

Desta forma, a condenação desta recorrente ao


pagamento de pensão vitalícia não se justifica, posto que o recorrido não tem
incapacidade permanente, devendo a r. sentença ser reformada para excluir
esta recorrente da condenação.

Rua Santo Amaro, nº 71, conjunto 7A, Bela Vista, São Paulo - SP – CEP: 01315-001
Tels: 3105-3887 – 3104-0131
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Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/11/2021 20:34:46 - 67ad8bd


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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 67ad8bd - Pág. 16
Número do documento: 21113020174346800000007898156
Paulo Sanches Campoi
Paulo Sanches Campoi Fls.: 1042
Daniele Zapparoli Sanches Cardarelli
Diego Zapparoli Sanches Campoi
Esther Ambrozio de Oliveira
Ana Paula Felícia Gouveia Neves Rueda
Cíntia da Silva Briganti Nóbrega

Sociedade de Advogados
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
Verônica Morando Gerbelli
Daniela Fernandes Gruber
Emerson Pereira Barbosa

d. DO QUANTUM INDENIZATÓRIO

Ultrapassados a tese de defesa acima exposta,


entendendo este E. TRT pela manutenção da indenização por danos moral e material,
pugna que o valor seja arbitrado seguindo a orientação dos demais Tribunais
Regionais Pátrios, na forma reduzida, evitando enriquecimento de causa do Autor.

Há visível violação aos artigos 4º e 5º da Lei de


Introdução ao Código Civil e do artigo 944, quando há excesso no valor arbitrado em
condenação por danos morais, passando a ser enriquecimento do Autor a custa da
Justiça do Trabalho.

O Ministro Ives Gandra Martins Filho, numa das


primeiras decisões do TST relativas ao tema (RR 122/2001-036-12-00.0), ressalta
que a ausência de critérios específicos para fixação de dano moral na legislação
trabalhista “leva o julgador a lançar mão do princípio da razoabilidade, cujo corolário
é o princípio da proporcionalidade, pelo qual se estabelece a relação de equivalência
entre a gravidade da lesão à imagem e à honra e o valor monetário da indenização
imposta.”

Assim, demonstrado o excesso da r. sentença quanto


aos valores das condenações a título indenizatórios requer que seja na remota
hipótese deste r. Juízo entender ter havido algum dano moral sofrido a ser
indenizado, que a indenização seja arbitrada em valores módicos, em consonância
com o entendimento majoritário dos Tribunais Pátrios, e pelo princípio da
razoabilidade e proporcionalidade

e. DANO MORAL – REFORMA DA SENTENÇA

A r. sentença condenou esta reclamada ao pagamento


de danos morais no importe de R$ 36.792,00.

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A r. sentença urge de reforma, posto que não restou


comprovado o dano moral, tendo em vista que nos termos que o artigo 186 do Código
Civil que versa sobre a base legal para a responsabilidade civil e o correspondente dever
de indenizar, dispondo que: "aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência, ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.

O dano moral, portanto, reside na dor pessoal, no


sofrimento íntimo, no abalo psíquico e na ofensa à imagem que o indivíduo projeta no
grupo social, o que não ficou demonstrado no presente caso.

Para que se tipifique a existência de dano moral é


necessário que, a lesão causada à obreira, mesmo que indiretamente, abale sua
personalidade ou que o ato lesivo ou omissivo desta Recorrente lhe cause turbações de
ordem moral.

A prática do ato tido como danoso à moral da pessoa


deve implicar negativamente na esfera emocional e social da vítima, provocando-lhe
sentimentos de dor e sofrimento, refletindo no direito da personalidade humana,
atingindo a esfera dos direitos extrapatrimoniais do indivíduo.

Nobres Julgadores, o Dano Moral não pode ser


banalizado. Esta Justiça do Trabalho não pode ser vista como trampolim para
o enriquecimento.

Por fim, de se destacar que cabia ao Recorrido provar


o dano moral que alega ter sofrido, já que deve ficar robustamente comprovado aos
autos, cuja prova incumbe à parte autora, inteligência do previsto no artigo 818 da
Consolidação das Leis do Trabalho, combinado com o artigo 373, inciso I, do Código
de Processo Civil, por se tratar de fato constitutivo do seu direito.

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Cíntia da Silva Briganti Nóbrega

Sociedade de Advogados
Letícia Lasaracina Marques de Oliveira
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Daniela Fernandes Gruber
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Do ônus que a lei lhe atribui, o recorrido não se


desvencilhou

Mais do que claro, portanto, que a r. sentença merece


reforma também quanto à condenação relativa às Indenizações por Danos Morais e
Materiais.
Mais uma vez, não sendo este o entendimento de
Vossa Excelência requer seja ao menos atenuado o valor da condenação em danos
morais para patamares mais módicos em consonância com o entendimento
majoritário dos Tribunais Pátrios, e pelo princípio da razoabilidade e
proporcionalidade.

III - DA CONCLUSÃO

Diante do exposto, requer seja o presente recurso


ordinário conhecido e provido, a fim de reformar-se a r. sentença nos pontos supra
apontados, por ser esta a melhor aplicação do Direito e medida de Justiça!

São Paulo, 30 de novembro de 2021.

Paulo Sanches Campoi


OAB/SP 60.284

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 67ad8bd - Pág. 19
Número do documento: 21113020174346800000007898156
Fls.: 1045
[bb.com.br] - Boleto gerado pelo sistema . 10/11/2021 17:07:51

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO - PB


GUIA DE DEPÓSITO JUDICIAL VIA BOLETO DE COBRANÇA

Reclamante: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA


Reclamado: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

SOUSA - 1 VARA DO TRABALHO

Processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 - ID 081340000000489383


Guia c/ núm. Conta Judicial disponível no dia seguinte ao

pgto em www.bb.com.br>Governo>Judiciario>Guia Dep.Judicial

ATENÇÃO! Observar o prazo definido pelo Juízo competente


para efetivação do depósito.

00190.00009 02836.585006 98794.528178 7 88610001098680

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A CNPJ: 73.410.326/0169-11


TRT 13A. REGIAO. PB - PROCESSO: 0000048-03.2021.5.13.0012 - 02658544000170, SOUSA - 1 VARA DO TRABALHO

TRT 13A. REGIAO. PB - P - 02658544000170

28365850098794528 81340000000489383 10/01/2022 10.986,80 10.986,80

BANCO DO BRASIL S/A

2234 / 99747159-X

00190.00009 02836.585006 98794.528178 7 88610001098680

PAGAR PREFERENCIALMENTE NOS CANAIS DE AUTOATENDIMENTO DO BANCO DO BRASIL 10/01/2022

BANCO DO BRASIL S/A 2234 / 99747159-X

10/11/2021 81340000000489383 ND N 10/11/2021 28365850098794528

81340000000489383 17 R$ 10.986,80

GUIA DE DEP SITO JUDICIAL. ID Nr. 081340000000489383 Comprovante c/ nº Conta


Judicial disponível no dia seguinte ao pgto, pelo site www.bb.com.br, opção S
etor Público> Judiciário>Guia Dep.Jud.>Comprovante Pag.Dep

10.986,80

CERVEJARIA PETROPOLIS S/A CNPJ: 73.410.326/0169-11


TRT 13A. REGIAO. PB - PROCESSO: 0000048-03.2021.5.13.0012 - 02658544000170, SOUSA - 1 VARA DO TRABALHO

TRT 13A. REGIAO. PB - P - 02658544000170

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/11/2021 20:34:46 - 9295b83


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21113020181150700000007898189
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9295b83 - Pág. 1
Número do documento: 21113020181150700000007898189
Fls.: 1046

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/11/2021 20:34:46 - c870d28


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21113020181150700000007898187
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. c870d28 - Pág. 1
Número do documento: 21113020181150700000007898187
10/11/21, 17:04 https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gerarHTML.asp Fls.: 1047
  Gerado a partir de https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gru_simples_parte2.asp
 Código de
Recolhimento 18740-2  
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
 Número do
Processo 00000480320215130012  
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
Guia de Recolhimento da União  Competência 11/2021  
GRU JUDICIAL
 Vencimento 16/11/2021  

 Nome
do Contribuinte / Recolhedor :  CNPJ ou CPF do  Contribuinte 73.410.326/0169-11  
    CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
 Nome
da Unidade Favorecida:  UG / Gestão 080005 / 00001  
    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13A.REGIAO
 Nome do Requerente / Autor: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA  (=) Valor do
Principal 2.042,26  
CNPJ/CPF do Requerente / Autor: 080.624.704-58  (-) Desconto/Abatimento   
Seção Judiciária: Vara: Classe:  (-) Outras
deduções   

Base de Cálculo:   (+) Mora / Multa   

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade


do contribuinte, que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida
 (+) Juros /
Encargos   
 dos recursos.
 (+) Outros
Acréscimos   
Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil
S/A

[STN46A513D3869532F9BF578D574F4DA938]  (=) Valor


Total 2.042,26  

      85850000020-7 42260280187-3 40000992734-0 10326016911-1  

 
 

 Código de
Recolhimento 18740-2  
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
 Número do
Processo 00000480320215130012  
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
Guia de Recolhimento da União  Competência 11/2021  
GRU JUDICIAL
 Vencimento 16/11/2021  

 Nome
do Contribuinte / Recolhedor:  CNPJ ou CPF do
 Contribuinte 73.410.326/0169-11  
    CERVEJARIA PETROPOLIS S/A
 Nome
da Unidade Favorecida:
 UG / Gestão 080005 / 00001  
    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13A.REGIAO
 Nome do Requerente / Autor:
FRANCISCO MOREIRA DA SILVA  (=) Valor do
Principal 2.042,26  
CNPJ/CPF do Requerente / Autor: 080.624.704-58  (-) Desconto/Abatimento   
Seção Judiciária: Vara: Classe:  (-) Outras
deduções   

Base de Cálculo:   (+) Mora / Multa   

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade


do contribuinte, que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida
 (+) Juros /
Encargos   
 dos recursos.
 (+) Outros
Acréscimos   
Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil
S/A

[STN46A513D3869532F9BF578D574F4DA938]  (=) Valor


Total 2.042,26  

      85850000020-7 42260280187-3 40000992734-0 10326016911-1  

 
 

https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gerarHTML.asp 1/1

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/11/2021 20:34:46 - 9a66b26


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21113020181150700000007898175
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 9a66b26 - Pág. 1
Número do documento: 21113020181150700000007898175
Fls.: 1048
Pagamento Eletrônico de Tributos / Contas de Consumo Banco do Brasil
Comprovante de Pagamento

Comprovante De Pagamento

Código de Barras: 85850000020-7 42260280187-3 40000992734-0 10326016911-1

Empresa/Órgão: 0280

Referência:
Data do Pagamento: 16/11/2021

Valor do Pagamento: R$ 2.042,26

Autenticação Bancária: 8949DDDE16BA76C8

O pagamento acima foi efetuado através do Pagamento Eletrônico de Tributos. O lançamento consta no extrato da conta
junto à agência 3070-8, data de pagamento: 16/11/2021 Banco do Brasil
Nº do Documento:

Assinado eletronicamente por: PAULO SANCHES CAMPOI - 30/11/2021 20:34:46 - 6bd7a2d


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21113020181150700000007898227
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 6bd7a2d - Pág. 1
Número do documento: 21113020181150700000007898227
Fls.: 1049

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

DECISÃO

Recebe-se o recurso ordinário interposto pelo(a) reclamado,


visto que preenchidos os requisitos de admissibilidade.

À parte contrária para, querendo, apresentar contrarrazões ao


apelo, no prazo legal.

Decorrido o prazo, com ou sem resposta, remetam-se os autos


ao Egrégio Regional, para os devidos fins.

Com a publicação da presente decisão, as partes, por seus


respectivos advogados, ficam cientes de seu conteúdo.

SOUSA/PB, 07 de dezembro de 2021.

MARIANA PETIT HORACIO DE BRITO


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: MARIANA PETIT HORACIO DE BRITO - Juntado em: 07/12/2021 12:08:41 - 993877e
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21120617204375300000017711863?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21120617204375300000017711863
Fls.: 1050

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO
VARA DO TRABALHO DE SOUSA
ATOrd 0000048-03.2021.5.13.0012
AUTOR: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA
RÉU: CERVEJARIA PETROPOLIS S/A

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Decisão ID 993877e proferida nos autos.

DECISÃO

Recebe-se o recurso ordinário interposto pelo(a) reclamado,


visto que preenchidos os requisitos de admissibilidade.

À parte contrária para, querendo, apresentar contrarrazões ao


apelo, no prazo legal.

Decorrido o prazo, com ou sem resposta, remetam-se os autos


ao Egrégio Regional, para os devidos fins.

Com a publicação da presente decisão, as partes, por seus


respectivos advogados, ficam cientes de seu conteúdo.

SOUSA/PB, 07 de dezembro de 2021.

MARIANA PETIT HORACIO DE BRITO


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: MARIANA PETIT HORACIO DE BRITO - Juntado em: 07/12/2021 12:09:41 - 46148c4
https://pje.trt13.jus.br/pjekz/validacao/21120712084066000000017718896?instancia=1
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012
Número do documento: 21120712084066000000017718896
Fls.: 1051

Seguem as Contrarrazões em formato .pdf

Assinado eletronicamente por: FILIPE LOPES CEZARINO - 21/01/2022 16:01:40 - ea6b9e9


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22012115470348700000007898135
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. ea6b9e9 - Pág. 1
Número do documento: 22012115470348700000007898135
Fls.: 1052

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA VARA ÚNICA DO TRABALHO


DE SOUSA - PB

Processo n°: 0000048-03.2021.5.13.0012

FRANCISCO MOREIRA DA SILVA, qualificado nos autos da Reclamação


Trabalhista em epigrafe, intentada em face do CERVEJARIA PETRÓPOLIS
S/A, qualificado, pelos advogados infra-assinados, cf. instrumento
procuratório anexo, respeitosamente vem perante V. Exa., em tempo
hábil, apresentar

CONTRARRAZÕES AO RECURSO ORDINÁRIO

o que faz com argumentos fáticos e de direito expostas nas RAZÕES, ora
acostadas.

Respeitosamente, pede deferimento.

Sousa (PB), data da assinatura eletrônica.

OSMANDO FORMIGA NEY


OAB/PB 11.956

Assinado eletronicamente por: FILIPE LOPES CEZARINO - 21/01/2022 16:01:40 - 7131c8b


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22012116004102500000007898229
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 7131c8b - Pág. 1
Número do documento: 22012116004102500000007898229
Fls.: 1053

CONTRARRAZÕES RECURSAIS

Processo nº. 0000048-03.2021.5.13.0012

Originário da Vara Única do Trabalho de Sousa (PB)

Recorrente: FRANCISCO MOREIRA DA SILVA

Recorrido: CERVEJARIA PETRÓPOLIS S/A

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 13ª REGIÃO

I - QUADRO FÁTICO

Trata-se de reclamação trabalhista em que o recorrido foi


admitido em data de 20 de agosto de 2015 para trabalhar para a
recorrente, exercendo, inicialmente, a função de ajudante de
distribuição, mediante o pagamento de salário mensal de R$ 788,00
(setecentos e oitenta e oito reais).

Em março de 2017, o reclamante passou a laborar,


conjuntamente, as funções de ajudante de distribuição e motorista, sem
que houvesse nenhum adicional pelo desempenho dessas funções.

Assinado eletronicamente por: FILIPE LOPES CEZARINO - 21/01/2022 16:01:40 - 7131c8b


https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22012116004102500000007898229
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 7131c8b - Pág. 2
Número do documento: 22012116004102500000007898229
Fls.: 1054

Passados dois anos e meio de labor nas funções


acumuladas, entre os meses de agosto a setembro de 2019, o reclamante
se queixava de dores e incômodos na coluna devido ao seu esforço
repetitivo. Ao não conseguir mais suportar as dores, o reclamante procurou
ajuda de um profissional em fevereiro de 2020 a fim de ser diagnosticado
sobre tais dores.

Ao procurar um profissional da área, a Drª Marcelli Cartaxo


Neves – CRM 6089 assinou o seguinte laudo (laudo anexo aos autos id. n°
175a6da): o reclamante adquiriu/desenvolveu, proveniente de seu esforço
repetitivo, uma discopatia degenerativa lombar inferior; Bursite
interespinhosa L3-L4, L4-L5; Distensão líquida da articulação interapofisária
direita de L3-L4, ambas interaposfisárias L4-L5 por instabilidade/sobrecarga;
Pequeno abaulamento discla difuso em L%-S1 com componente focal
pósteromediano e paramediano direito, indentando a face anterolateral
direita do saco dural e compimindo a porção intracanalicular da raiz
neural descendete direita de S1, insinuando-se nas bases foraminais.

Pois bem, de posse do laudo da médica, o reclamante


recebeu um atestado (anexado aos autos do processo) médico do Dr
Antônio Eneas de Brito – Ortopedista/Traumatologista – CRM 2122 – onde
atesta que o reclamante estava impossibilitado de desempenhar a função
braçal de carregar e descarregar o caminhão e que só poderia exercer a
função de motorista.

Em meio a esse intervalo de tempo, o reclamante


protocolou vários e vários atestados médico junto à empresa deixando

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 7131c8b - Pág. 3
Número do documento: 22012116004102500000007898229
Fls.: 1055

sempre claro que as dores aconteciam ao passo que ele desempenhava a


função braçal na empresa e sempre havia superiores responsáveis para
dar ordens contrárias ao que continha no atestado médico.

Apesar de vários pedidos para trabalhar apenas na


função de motorista a resposta era sempre a mesma: “se não quisesse
aceitar tais condições, “lá fora” tem quem queria”. Sequer permitiram o
reclamante buscar seu auxílio junto ao INSS.

E para a surpresa do reclamante, este fora demitido da


empresa no dia 21.08.2020, sem justa causa que pudesse justificar tal
decisão.

II – DO MÉRITO

a. DO LAUDO PERICIAL

A recorrente traz, no tópico “a” do Mérito de seu Recurso, o


entendimento de que o respeitável profissional perito Fisioterapeuta não
possui conhecimento técnico para concluir se realmente houve ou não
nexo causal com a patologia alegada pelo reclamante.

Tal entendimento não foi aceita pela MM. Juíza, mantendo-se,


assim, todas as conclusões no laudo pericial feito pelo profissional
Fisioterapeuta.

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 7131c8b - Pág. 4
Número do documento: 22012116004102500000007898229
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Sobre o tema, temos o seguinte julgado:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. PROCESSO


ANTERIOR À LEI 13.467/2017. NULIDADE DA PERÍCIA REALIZADA.
LAUDO CONCLUSIVO ELABORADO POR FISIOTERAPEUTA.
Demonstrado no agravo de instrumento que o recurso de revista
preenchia os requisitos do art. 896 da CLT, dá-se provimento ao
agravo de instrumento, para melhor análise da arguição de
violação do art. 145, § 1º, do CPC/73 (atual art. 156, § 1º, do
CPC/2015), suscitada no recurso de revista. Agravo de
instrumento provido. RECURSO DE REVISTA. NULIDADE DA PERÍCIA
REALIZADA. NÃO CONFIGURAÇÃO. LAUDO CONCLUSIVO
ELABORADO POR FISIOTERAPEUTA. POSSIBILIDADE. O art. 145, § 1º,
do CPC/73 (atual art. 156, § 1º, do CPC/2015) não exige que o
auxiliar do Juízo tenha, necessariamente, formação específica
na matéria que constitui objeto da perícia, bastando que ele
possua o conhecimento técnico ou científico indispensável à
prova do fato e que seja escolhido entre profissionais de nível
universitário, devidamente inscritos no órgão de classe
competente, o que foi plenamente observado. Verifica-se, dos
elementos dos autos, que, no caso concreto, a questão a ser
apurada pelo perito se relaciona a uma queda sofrida pelo
obreiro, o que teria lhe ocasionado um problema no joelho
direito. Inclui-se, na área da fisioterapia, o estudo e diagnóstico,
entre outros, de disfunções relacionadas a traumas sofridos em
órgãos e sistemas do corpo humano. Portanto a investigação do
problema clínico do Reclamante está circunscrito no âmbito da
atuação científica do profissional fisioterapeuta especializado.
Pontue-se que não consta qualquer informação que desabone
a idoneidade do profissional que elaborou o laudo pericial.
Ademais, nenhuma das partes se insurgiu contra o ato do Juiz
de 1º grau, que deliberou sobre a realização da perícia por
fisioterapeuta e nomeou o técnico entre profissionais da
confiança do Juízo. Naturalmente que o fisioterapeuta não tem
aptidão para lavrar laudo pericial sobre disfunções e doenças
da pessoa humana situadas fora do âmbito de sua formação
professional específica, porém ostenta, sim, essa aptidão para

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 7131c8b - Pág. 5
Número do documento: 22012116004102500000007898229
Fls.: 1057

casos como o destes autos. Julgados desta Corte. Recurso de


revista conhecido e provido.

(TST - RR: 495001820135130026, Relator: Mauricio Godinho


Delgado, Data de Julgamento: 25/04/2018, 3ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 27/04/2018)

Por último, cabe ressaltar que o perito é o auxiliar do juízo, visto


que, o magistrado não possui conhecimento técnico para verificar a
existência de doença profissional ou do trabalho, ou mesmo se há nexo
causal entre o alegado das enfermidades que acometem o
empregado.

b. DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA

Sobre a tese em relação à responsabilidade civil subjetivo por


doença profissional, tal tese não merece prosperar, haja vista que tal
responsabilidade ao caso é objetiva, adota-se, assim, a teoria do risco
empresarial, por se entender que, dentre as obrigações do
empregador, está o de fornecer as condições mínimas de segurança,
salubridade e higiene aos seus trabalhadores.

A responsabilidade civil está prevista principalmente nos artigos


186, 187 e 927 do Código Civil, aplicáveis ao processo do trabalho por
omissão e compatibilidade. No que se refere aos danos
extrapatrimoniais, aplicam-se também os artigos 223-A e seguintes da
CLT.

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Número do documento: 22012116004102500000007898229
Fls.: 1058

No caso em tela a expert do juízo constatou a existência de nexo


de concausa entre a patologia na coluna lombar e as atividades por
este desempenhadas na Reclamada.

O labor em meio ambiente de trabalho sadio é responsabilidade


contratual, o empregado deve sair da relação de emprego com a
mesma capacidade que entrou, o que não ocorreu no caso concreto,
em razão da frequência e forma pela qual as atividades eram
exercidas.

Desse modo, presentes os elementos da responsabilidade civil,


incide o artigo 950 do Código Civil ao caso, conforme causa de pedir
da inicial, nos seguintes termos:

Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não


possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a
capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do
tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença,
incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para
que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.

Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a


indenização seja arbitrada e paga de uma só vez.

Este é o entendimento consolidado na mais Alta Corte Trabalhista,


vejamos:
"AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. 1. DOENÇA
OCUPACIONAL. PRESCRIÇÃO APLICÁVEL. ACTIO NATA - CIÊNCIA
INEQUÍVOCA DA EXTENSÃO DO DANO SOFRIDO. 2.
RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR. INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS E MATERIAIS. 3. DANOS MORAIS.

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 7131c8b - Pág. 7
Número do documento: 22012116004102500000007898229
Fls.: 1059

CONFIGURAÇÃO. DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. 4. DANOS


MATERIAIS. PENSIONAMENTO. LIMITAÇÃO ETÁRIA. PAGAMENTO
EM COTA ÚNICA. DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. DECISÃO
DENEGATÓRIA. MANUTENÇÃO. O fato de as indenizações por
dano patrimonial, moral, inclusive estético, serem efeitos
conexos do contrato de trabalho (ao lado dos efeitos próprios
deste contrato), atrai a submissão à regra do art. 7º, XXIX, da
Carta Magna. Independentemente do Direito que rege as
parcelas (no caso, Direito Civil), todas só existem porque
derivadas do contrato empregatício, submetendo-se à mesma
prescrição. Entretanto, em face da pletora de processos
oriundos da Justiça Comum Estadual tratando deste mesmo tipo
de lide, remetidos à Justiça do Trabalho, tornou-se patente a
necessidade de estabelecimento de posição interpretativa para
tais processos de transição, que respeitasse as situações
anteriormente constituídas e, ao mesmo tempo, atenuasse o
dramático impacto da transição. Assim, reputa-se necessária
uma interpretação especial em relação às ações ajuizadas
nesta fase de transição, sob pena de se produzirem injustiças
inaceitáveis: a) nas lesões ocorridas até a data da publicação
da EC nº 45/2004, em 31/12/2004, aplica-se a prescrição
civilista, observado, inclusive, o critério de adequação de
prazos fixado no art. 2.028 do CCB/2002. Ressalva do Relator
que entende aplicável o prazo do art. 7º, XXIX, CF, caso mais
favorável (caput do art. 7º, CF); b) nas lesões ocorridas após a
EC nº 45/2004 (31/12/2004), aplica-se a regra geral trabalhista
do art. 7º, XXIX, CF/88. Ademais, em se tratando de acidente de
trabalho e doença ocupacional, pacificou a jurisprudência que
o termo inicial da prescrição (actio nata) dá-se da ciência
inequívoca do trabalhador no tocante à extensão do dano
(Súmula 278/STJ). Existem precedentes nesta Corte no sentido
de que, se o obreiro se aposenta por invalidez, é daí que se
inicia a contagem do prazo prescricional, pois somente esse
fato possibilita a ele aferir a real dimensão do malefício sofrido.
Por coerência com essa ideia, se acontecer o inverso e o
empregado for considerado apto a retornar ao trabalho, será da
ciência do restabelecimento total ou parcial da saúde que
começará a correr o prazo prescricional. Na hipótese, consta

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 7131c8b - Pág. 8
Número do documento: 22012116004102500000007898229
Fls.: 1060

do acórdão regional que, embora tenha o Reclamante se


afastado do trabalho por várias ocasiões, somente em 16.08.07,
após ter passado por perícia periódica com médico do INSS, foi
constatada a sua incapacidade permanente. Entendeu o Órgão
a quo que, durante os períodos de afastamento previdenciário,
tinha o Reclamante esperança de reparar a lesão, ficando,
portanto, no tempo, a expectativa de cura ou de melhora, só
tendo certeza de sua situação com o resultado da perícia
médica realizada em 16.08.07. Assim sendo, levando em
consideração os dados fáticos consignados no acórdão,
entende-se que, de fato, a expectativa do Autor de
recuperação da sua capacidade laboral, a cada afastamento,
postergou a data da ciência inequívoca dos efetivos danos da
sua doença. Ante esse contexto, como a caracterização da
doença do Reclamante ocorreu em 16.8.07, após a vigência da
EC 45/2004, a prescrição a ser aplicada é a trabalhista (art. 7º,
Inciso XXIX, da CF). Ajuizada a ação em 14.12.07, constata-se
que a pretensão obreira realmente não se encontra fulminada
pela lâmina prescritiva. Desse modo, não há como assegurar o
processamento do recurso de revista quando o agravo de
instrumento interposto não desconstitui os fundamentos da
decisão denegatória, que ora subsiste por seus próprios
fundamentos. Agravo de instrumento desprovido". (Processo:
AIRR - 240300-62.2007.5.02.0432 Data de Julgamento:
19/03/2014, Relator Ministro: Mauricio Godinho Delgado, 3ª
Turma, Data de Publicação: DEJT 21/03/2014).

Vejamos outro julgado:

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. RECURSO DE


REVISTA REGIDO PELO CPC/2015 E PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA
Nº 40/2016 DO TST. DANOS MORAIS E MATERIAIS. EMPREGADO
CONTRATADO PARA A ATIVIDADE DE OPERADOR DE PRODUÇÃO.
DOENÇA OCUPACIONAL. Tendinopatia em ombro esquerdo.
nexo concausal comprovado pela prova pericial. MATÉRIA
FÁTICA. INDENIZAÇÃO DEVIDA. Consignou o Regional que é

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 7131c8b - Pág. 9
Número do documento: 22012116004102500000007898229
Fls.: 1061

"incontroverso que o reclamante foi contratado e trabalhou por


8 anos na linha de produção da reclamada, exercendo a
função operador de produção, setor de abate, como faqueiro",
laborando "durante toda a jornada, desenvolvendo a atividade
de separar o intestino do estômago, peças grandes com cerca
de 30-40 Kg", o que "demandava esforço repetitivo, uma vez
que desempenhava ciclo de trabalho definido com ritmo
intenso o que retrata bem o formato de linha de produção da
reclamada". Na hipótese, o Tribunal Regional acolheu a
conclusão da prova pericial de que há "dano e nexo
concausal", além de "redução de capacidade temporária",
sendo o autor portador de tendinopatia em ombro esquerdo.
Logo, o Regional, instância soberana na análise do conjunto
fático-probatório dos autos, amparado mormente no laudo
pericial, concluiu pelo nexo concausal entre a doença
ocupacional que acometeu o reclamante e as atividades
desempenhadas em prol da reclamada, como operador de
produção. Nesse contexto, a pretensão da parte em obter a
reforma do acórdão recorrido, mediante o qual se deferiu o
pleito de indenização por danos morais e materiais, com
amparo nos elementos de prova, ante a conclusão de que ficou
comprovado o nexo concausal entre a patologia que afligiu o
reclamante e as atividades desempenhadas na reclamada,
demandaria, de forma inequívoca, o revolvimento da valoração
do conjunto fático-probatório dos autos feita pelas esferas
ordinárias, o que é vedado nesta instância recursal de natureza
extraordinária, nos termos da Súmula nº 126 do TST. Agravo de
instrumento desprovido. DANOS MORAIS E MATERIAIS.
EMPREGADO CONTRATADO PARA A ATIVIDADE DE OPERADOR DE
PRODUÇÃO. DOENÇA OCUPACIONAL. Tendinopatia em ombro
esquerdo. nexo concausal comprovado pela prova pericial.
TRIBUNAL REGIONAL QUE APLICA A RESPONSABILIDADE OBJETIVA
DA RÉ E TAMBÉM RECONHECE A EXISTÊNCIA DE ELEMENTOS
CARACTERIZADORES DA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DA
EMPREGADORA. INDENIZAÇÃO DEVIDA. Trata-se de pedido de
indenização por danos morais e materiais fundado em doença
ocupacional. Registrou o Regional: "extrai-se da prova
documental a existência de dano e nexo concausal, estando a

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 7131c8b - Pág. 10
Número do documento: 22012116004102500000007898229
Fls.: 1062

questão da culpa constatada de forma objetiva em razão dos


riscos da atividade, bem como subjetivamente em razão da
omissão da reclamada à prevenção de acidente e doença
ocupacional, restando preenchidos os requisitos que autorizam
o deferimento da indenização por dano material e moral". A
respeito da responsabilidade da empregadora diante da
doença ocupacional, o Regional considerou aplicável a teoria
da responsabilidade objetiva, reconhecendo, ainda, a
existência de elementos hábeis a caracterizar a sua
responsabilidade subjetiva. A reparação por danos morais e
materiais decorrentes do contrato de trabalho pressupõe, além
do prejuízo suportado pelo trabalhador e do nexo de
causalidade entre a conduta injurídica do primeiro e o dano
experimentado pelo último, um ato ilícito ou erro de conduta do
empregador ou de preposto seu, regendo-se pela
responsabilidade aquiliana inserta no rol de obrigações
contratuais do empregador, por força do artigo 7º, inciso XXVIII,
da Constituição da República. Nesse contexto, são invioláveis,
enquanto bens tutelados juridicamente, a honra, a dignidade e
a integridade física e psíquica da pessoa, por força de expressa
disposição de lei, garantias que têm destacada importância
também no contexto do contrato de trabalho, fonte de
dignidade do trabalhador. Daí porque a violação de qualquer
desses bens jurídicos, no âmbito do contrato de trabalho,
ensejará ao infringente a obrigação de reparar os danos dela
decorrentes. Por outro lado, o artigo 927, parágrafo único, do
Código Civil de 2002 c/c o parágrafo único do artigo 8º da CLT
realmente autoriza a aplicação, no âmbito do Direito do
Trabalho, da teoria da responsabilidade objetiva do
empregador, nos casos de acidente de trabalho, quando as
atividades exercidas pelo empregado são tipicamente de risco.
Dessa forma, para a aplicação da teoria da responsabilidade
objetiva decorrente do exercício de atividade de risco na
execução do contrato de trabalho, basta a demonstração do
dano e do nexo causal, sendo desnecessário o exame da culpa
do empregador. Acerca do risco da atividade, colhe-se da
lição da professora Maria Helena Diniz ("Código Civil Anotado",
São Paulo: Editora Saraiva, 2003, p. 579/580), o seguinte: "A

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 7131c8b - Pág. 11
Número do documento: 22012116004102500000007898229
Fls.: 1063

responsabilidade fundada no risco da atividade, como prevista


na segunda parte do parágrafo único do art. 927 do novo
Código Civil, configura-se quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano causar a pessoa determinada
um ônus maior do que aos demais membros da coletividade.
(...) Substitui-se a culpa pela ideia do risco. Essa
responsabilidade civil objetiva funda-se na teoria do risco
criado pelo exercício de atividade lícita, mas perigosa, como
produção de energia nuclear ou produtos químicos; manuseio
de máquinas ou a utilização de veículos". Logo, não pode ser
considerada de risco a atividade exercida pelo reclamante
(operador de produção), não estando exposto a risco maior do
que aquele vivenciado pelos demais trabalhadores. Todavia, a
despeito de considerar aplicável a teoria da responsabilidade
objetiva, o Regional também consignou a existência dos
elementos caracterizadores da responsabilidade subjetiva da
empregadora, ao delimitar que "subsiste a culpa da reclamada
na medida em que não comprovou a realização de exames
periódicos a fim de identificar os riscos a que estavam
submetidos os empregados e diagnosticar possíveis doenças
oriundas do seu sistema produtivo a fim de preveni-las ou
evitar", bem como que "não foram apresentados pela
reclamada quaisquer documentos relativos ao PPRA - Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais, PCMSO - Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional e LTCAT - Laudo
Técnico das Condições Ambientais de Trabalho". Salienta,
ademais, que "a reclamada não comprova que propiciou
ambiente em acordo com a legislação, mostrando-se
negligente em relação às normas de segurança, o que
certamente contribuiu para o agravamento da saúde do autor",
concluindo que "a forma como o trabalho foi executado foi
lesivo a saúde do trabalhador, pois não foram tomados, pela
reclamada, os devidos cuidados com a ergonomia,
descumprindo com o seu dever de cautela, nos termos do art.
157 da CLT". Assim, ainda que afastada a responsabilidade
objetiva da reclamada, há nos autos elementos hábeis e
suficientes para o reconhecimento de sua responsabilidade
subjetiva. A iterativa, notória e atual jurisprudência do TST

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Fls.: 1064

posiciona-se no sentido de que, uma vez consignados no


acórdão regional os elementos caracterizadores da
responsabilidade civil subjetiva da empregadora pelo acidente
de trabalho e/ou doença ocupacional sofrido pelo empregado,
é devida a indenização por danos morais e materiais, ainda que
o Regional também tenha observado a responsabilidade
objetiva (precedentes). Logo, constantes do acórdão regional a
culpa da reclamada pela doença ocupacional sofrida pelo
empregado, o dano suportado e o nexo concausal entre a
patologia e o labor, impõe-se o dever de indenizar, o que afasta
a alegação de ofensa aos artigos 5º, inciso X, e 7º, inciso XXVIII,
da Constituição Federal e 186 do Código Civil. Agravo de
instrumento desprovido . DANOS MORAIS. EMPREGADO
CONTRATADO PARA A ATIVIDADE DE OPERADOR DE PRODUÇÃO.
DOENÇA OCUPACIONAL. Tendinopatia em ombro esquerdo .
QUANTUM INDENIZATÓRIO. R$ 5 .0 00,00 (CINCO MIL REAIS).
DIMINUIÇÃO INDEVIDA. No caso, o Tribunal a quo, ao examinar
a controvérsia sobre a indenização por danos morais
decorrentes de doença ocupacional, fixou o quantum
indenizatório em R$ 5 .0 00,00 (cinco mil reais), por considerar
compatível com a extensão do dano e o grau de culpabilidade
da empregadora, além do caráter pedagógico-punitivo da
medida. Salienta-se que somente se admite a majoração ou
diminuição do valor da indenização por danos morais nesta
instância de natureza extraordinária nos casos em que a
indenização for fixada em valores excessivamente módicos ou
estratosféricos, o que não é o caso dos autos. Intacto, portanto,
o artigo 5º, inciso V, da Constituição Federal . Agravo de
instrumento desprovido . INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL.
NECESSIDADE DE DECLARAÇÃO DE INCAPACIDADE EMITIDA PELO
INSS. ARTIGO 21-A DA LEI Nº 8.213/91. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA Nº 297 DO TST. Constata-se que é
inviável a análise do recurso quanto à alegada violação do
artigo 21-A da Lei nº 8.213/91, uma vez que o Regional não
adotou tese sobre a matéria à luz do dispositivo invocado pela
recorrente, bem como não foram interpostos embargos de
declaração, motivo pelo qual não se observa o necessário
prequestionamento da matéria na forma da Súmula nº 297, itens

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 7131c8b - Pág. 13
Número do documento: 22012116004102500000007898229
Fls.: 1065

I e II, do TST. Agravo de instrumento desprovido. DOENÇA


OCUPACIONAL. ESTABILIDADE ACIDENTÁRIA. SÚMULA Nº 378,
ITEM II, DO TST. O Regional, com base nas provas dos autos,
mormente no laudo pericial, reconheceu o direito do
reclamante à estabilidade provisória decorrente da doença
ocupacional que o acometeu. No caso, tendo sido constatado,
após a despedida, que a doença profissional a que o autor foi
acometido guardava relação de concausalidade com a
execução do contrato de emprego, faz jus o obreiro à
estabilidade provisória por período de 12 meses após a
cessação do auxílio-doença, prevista no artigo 118 da Lei nº
8.213/91, nos termos da parte final do item II da Súmula nº 378
do TST. Agravo de instrumento desprovido.

c. DA EXISTÊNCIA DO DANO MORAL – DA CULPA E DA AÇÃO


DANOSA

No que tange à existência do dano, ficou mais que comprovado


que os testes feitos pelo perito, depois de analisado os dados, o
reclamante exercia sua função sempre com uma carga elevada acima
do permitido pelos manuais cinésicos e ergonômico.

Vejamos o que relatou o perito:


“Para a execução das funções desempenhadas para a
reclamada e qualquer outra atividade laboral ou
instrumental de vida diária que demanda alto gasto
energético e posturas forçadas de tronco, o periciado
apresenta limitação em grau leve, cerca 20%; Há
sobrecarga mecânica em grau moderado para os
tecidos musculotendíneos e articulações de coluna
vertebral lombar”

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https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22012116004102500000007898229
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 7131c8b - Pág. 14
Número do documento: 22012116004102500000007898229
Fls.: 1066

““Os fatores de riscos ergonômicos e biomecânicos


analisados durante a perícia in loco foram classificados
em grau leve por critério de repetitividade e moderado
por critério de sobrecarga mecânica para as articulações
e tecidos musculotendíneos da coluna vertebral lombar,
constatados por métodos quantitativos e qualitativos, os
quais demonstram que contribuiriam para a agudização
do quadro álgico das discopatias da coluna vertebral
lombar, no período em que o periciado realizava
transporte, deslocamentos e elevação de cargas, para as
funções de ajudante de distribuição interna e motorista
de entregas, associados a flexão anterior de troco acima
de 60o e 20o de rotação, ou seja, em posturas forçadas e
desconfortáveis, logo determinando aumento das forças
compressivas e de cisalhamento das estruturas da coluna
vertebral lombar (IIDA, 2005)”.(grife nosso)

Para o bem do debate, como resta percebido de simples leitura,


os referidos documentos acabam por asseverar as conclusões
emanadas do laudo técnico pericial, que indicam, à margem de
qualquer dúvida, pela existência de nexo concausal entre as atividades
desempenhadas pelo obreiro em favor da reclamante com o
agravamento da patologia que o inabilitou para o exercício de sua
função habitual, reduzindo significativamente sua capacidade laboral.

E, não menos importante, o dano moral foi, por diversas vezes,


violado. O reclamante quando fez queixa junto ao setor de Recursos
Humanos da reclamada, seu pleito não foi atendido e muito menos o
reclamado fora instruído a procurar o INSS para que pudesse ficar
recebendo algum tipo de benefício, já que, conforme os exames e
atestados médicos, mostravam que ele não tinha mais condições de

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https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22012116004102500000007898229
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 7131c8b - Pág. 15
Número do documento: 22012116004102500000007898229
Fls.: 1067

desempenhar suas funções, vindo a exercê-las sem a menor condição


de saúde para isso, sob a desumana pressão que se ele não quisesse
trabalhar, lá fora tinha quem quisesse. Dizem os manuais que a
configuração do dano moral fica caracterizado quando atenta contra
a sua honra e dignidade.

Restou asseverado que o empregador não adotou as medidas


apropriadas para a proteção à saúde do trabalhador, que
desempenhava suas atividades sob elevado risco ergonômico,
conforme constatado no exame pericial.

Como se sabe, o inciso I do art. 21 da Lei nº 8.213/91 equipara a


acidente do trabalho "o acidente ligado ao trabalho que, embora não
tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte
do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o
trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua
recuperação", o que implica reconhecimento da concausa como
evento equiparável ao acidente do trabalho.

Sendo assim, restou demonstrado que os moldes em que o


préstimo laboral era desenvolvido, implicava sobrecarga determinante
para o agravamento da patologia do obreiro, fomentando a
responsabilização da empresa ré acerca dos danos morais e materiais
experimentados pelo reclamante.

Considerando que o empregado sofreu um dano por culpa da


reclamadas, é evidente que foi atingido sua esfera moral e, por
conseguinte, restaram violados os seus direitos da personalidade.

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https://pje.trt13.jus.br/segundograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22012116004102500000007898229
Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 7131c8b - Pág. 16
Número do documento: 22012116004102500000007898229
Fls.: 1068

Com efeito, inevitável o reconhecimento da angústia decorrente


de um problema de saúde e da redução da capacidade laborativa e
da manutenção ou obtenção de emprego que possa garantir o
sustento próprio e da família.

Da violação a direitos da personalidade decorre o dano


extrapatrimonial - dano moral - sendo suficiente a demonstração da
conduta em desacordo com as normas jurídicas, seja por omissão, seja
comissivamente, por parte da empresa, nos termos dos arts. 186 e 927,
ambos do CC.

Atestando o laudo pericial que houve perda parcial e temporária


da capacidade para o trabalho do empregado, há uma óbvia lesão
material, que deve ser reparada pelo causador do dano, nos termos do
artigo 950 do Código Civil.

Vejamos o que diz o perito conforme fls. 865, id n° f2dd39f, que há


concausa :
“Logo, quanto as discopatias degenerativas da coluna vertebral
lombar do periciado, concluo haver nexo de concausa em grau
leve para agudização do quadro álgico durante o período em
que o obreiro realizou atividades laborais para a requerida
como ajudante de distribuição interna e motorista de entrega,
principalmente entre o período de 2019 a 2020 quando
necessitou buscar assistência médica para tratamento
conservador”

Destarte, acertada a decisão dos autos ao reconhecer pela


responsabilidade do empregador pelos danos morais e materiais por

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 7131c8b - Pág. 17
Número do documento: 22012116004102500000007898229
Fls.: 1069

lucros cessantes infligidos injustamente ao obreiro, nos moldes


elencados na exordial.

Vejamos alguns julgados sobre o assunto:

RECURSO ORDINÁRIO DO RECLAMANTE. DOENÇA


OCUPACIONAL. CARACTERIZAÇÃO. DANO MORAL E MATERIAL.
NEXO CONCAUSAL RECONHECIDO. Comprovado nos autos, por
meio de prova técnica, que as atividades laborais atuaram
como concausa para o agravamento das enfermidades que
acometeram o trabalhador, com perda parcial e temporária da
capacidade de trabalho, devidas as indenizações por danos
morais e materiais, porque presentes os elementos necessários
à configuração da responsabilidade civil, cabendo ao
empregador o dever de reparação.

(TRT-13 - ROT: 00001091620205130005 0000109-16.2020.5.13.0005,


Data de Julgamento: 30/11/2021, 1ª Turma, Data de Publicação:
03/12/2021)

RECURSO ORDINÁRIO DA RECLAMADA. DOENÇA OCUPACIONAL.


CARACTERIZAÇÃO. DANO MORAL. INDENIZAÇÃO DEVIDA.
Configurado nos autos que as atividades laborais atuaram
como concausa para o agravamento da enfermidade que
acometeu o trabalhador, tendo havido perda parcial da
capacidade de trabalho, comprovado está o dano moral
porque presentes os elementos necessários à configuração da
responsabilidade civil, cabendo ao empregador o dever de
reparação. RECURSO ORDINÁRIO DO RECLAMANTE. DANO
MORAL. CONCAUSA. VALOR DA INDENIZAÇÃO. Restando
comprovado através de prova técnica que a atividade laboral
do reclamante não foi a causa única do surgimento ou
agravamento de sua patologia, não há que se falar em
acréscimo da indenização por danos morais estabelecida na
primeira instância em valor razoável. PENSÃO. PERÍODO DE

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Fls.: 1070

PAGAMENTO. ELASTECIMENTO. EXPECTATIVA DE VIDA.


DEFERIMENTO PARCIAL. Tendo em vista o deferimento do
elastecimento do interregno do pensionamento em favor do
reclamante, advindo da indenização por dano material, em
virtude de ter sido reconhecido tal direito na primeira instância,
sem observância da tabela do IBGE referente à expectativa de
vida do trabalhador brasileiro. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE
SUCUMBÊNCIA. CAUSA DE MÉDIA COMPLEXIDADE. ACRÉSCIMO.
Restando comprovado nos autos que a causa demonstrou
média complexidade, com atuação do advogado do
reclamante de forma satisfatória, devida a elevação dos
honorários de sucumbência de 5% para o índice de 10% sobre o
proveito econômico da causa, em obediência do artigo 791-A,
§ 2º da CLT.

III – DOS REQUERIMENTOS FINAIS

ISTO POSTO, pugna a este Egrégio Tribunal Regional do Trabalho


da 13.ª Região, no mérito, pelo não PROVIMENTO do recurso ordinário
interposto pela recorrente.

Por ser de justiça.


Sousa (PB), data da assinatura eletrônica

OSMANDO FORMIGA NEY


OAB/PB 11.956

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Número do documento: 22012116004102500000007898229
Fls.: 1071

FILIPE LOPES CEZARINO


OAB-PB 23.840

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Número do processo: 0000048-03.2021.5.13.0012 ID. 7131c8b - Pág. 20
Número do documento: 22012116004102500000007898229
SUMÁRIO
Documentos

Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura

bbb7c43 23/02/2021 11:33 Petição Inicial Petição Inicial

05d5da5 23/02/2021 11:33 PETIÇÃO INICIAL Documento Diverso

7e35b0c 23/02/2021 11:33 Procuração Procuração

Termo de Rescisão de
184ac86 23/02/2021 11:33 Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) Contrato de Trabalho
(TRCT)

175a6da 23/02/2021 11:33 Exame Médico Exame Médico

b127018 23/02/2021 12:40 CERTIDÃO DE TRIAGEM DE CONFORMIDADE Certidão

e4a1cde 04/03/2021 18:11 Intimação Intimação

ea76be2 04/03/2021 18:11 Intimação Intimação

657d732 05/03/2021 09:46 CERTIDÃO Certidão

Solicitação de
60f0ef3 09/03/2021 14:31 Solicitação de Habilitação Habilitação

f1bc991 09/03/2021 14:31 Estatuto Estatuto

c033ed0 09/03/2021 14:31 Estatuto Estatuto

2da7c2a 09/03/2021 14:31 Procuração Procuração

Substabelecimento
7f351fe 09/03/2021 14:31 Substabelecimento com Reserva de Poderes com Reserva de
Poderes

77908a9 19/04/2021 11:48 PET JUNTADA PREP CP Manifestação

97e91ef 19/04/2021 11:48 Carta de Preposição CP Carta de Preposição

9efa0d8 19/04/2021 17:45 PET INDICANDO TESTEMUNHAS CP Manifestação

634b49e 21/04/2021 17:37 Ata da Audiência Ata da Audiência

2bc22c7 26/04/2021 12:43 Petição emenda Emenda à Inicial

2dfd45d 26/04/2021 12:43 Petição Inicial Emenda Documento Diverso

6c8eb48 04/06/2021 16:43 Contestação Contestação

11e0a20 04/06/2021 16:43 1. CONTRATO DE TRABALHO Contrato de Trabalho

e15b357 04/06/2021 16:43 2. ADITIVO CONTRATUAL - PROMOÇÃO Documento Diverso

Ficha de Registro de
f9c5685 04/06/2021 16:43 3. FICHA DE REGISTRO DE EMPREGADO Empregado

ad109ca 04/06/2021 16:43 4. DESCRIÇÃO DE FUNÇÃO - AJUDANTE DE Documento Diverso


DISTRIBUIÇÃO
f69e876 04/06/2021 16:43 5. DESCRIÇÃO DE FUNÇÃO - MOTORISTA Documento Diverso

3e82891 04/06/2021 16:43 6. PROCEDIMENTO PARA MOTORISTAS E AJUDANTES Documento Diverso

Recibo de Entrega de
6331e29 04/06/2021 16:43 7. RECIBO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Equipamento de
(EPI) Proteção Individual
(EPI)

5c35a1d 04/06/2021 16:43 8. ORDEM DE SEGURANÇA DE SERVIÇO - O.S.S. Documento Diverso

40a1722 04/06/2021 16:43 9. TERMO DE ADESÃO ASSISTÊNCIA MÉDICA Documento Diverso


1e64cfc 04/06/2021 16:43 10. TERMO DE ADESÃO AO SEGURO DE VIDA Documento Diverso

cf1b783 04/06/2021 16:43 11. TERMO DE OPÇÃO A LEI N 9656 Documento Diverso

4780980 04/06/2021 16:43 12. RECIBOS DE PAGAMENTO 1 Recibo

e4cd864 04/06/2021 16:43 13. RECIBOS DE PAGAMENTO 2 Recibo

d04b1e0 04/06/2021 16:43 14. AVISO PRÉVIO Aviso Prévio

Termo de Rescisão de
3ba9d5d 04/06/2021 16:43 15. TRCT + COMPROVANTE Contrato de Trabalho
(TRCT)

Atestado de Saúde
0f7a5fc 04/06/2021 16:43 16. ASOs Ocupacional (ASO)

c0fe879 04/06/2021 16:43 17. GUIA E COMPROVANTE DE FGTS Documento Diverso

9d3e458 04/06/2021 16:43 18. GUIA DE SEGURO DESEMPREGO (SD) Documento Diverso

030786f 04/06/2021 16:43 19. EXTRATO DE CONTA DE FGTS Extrato de FGTS

Atestado de Saúde
e231830 04/06/2021 16:43 20. ASO Ocupacional (ASO)

50f25b0 04/06/2021 16:43 21. CARTA SINDICAL LABORAL Documento Diverso

Recibo de Entrega de
Equipamento de
d37793c 04/06/2021 16:43 22. COMPROVANTE DE ENTREGA DE EPI Proteção Individual
(EPI)

Recibo de Entrega de
Equipamento de
cb05aa3 04/06/2021 16:43 23. COMPROVANTE DE ENTREGA DE EPI Proteção Individual
(EPI)

Convenção Coletiva de
d033fec 04/06/2021 16:43 24. CCT 2014-2015 Trabalho (CCT)

Convenção Coletiva de
ca7c97c 04/06/2021 16:43 25. CCT - 2015-2016 Trabalho (CCT)

Convenção Coletiva de
cf62339 04/06/2021 16:43 26. CCT 2016-2017 Trabalho (CCT)

Acordo Coletivo de
be5bf9e 04/06/2021 16:43 27. ACT 2017-2019 Trabalho (ACT)

Acordo Coletivo de
9460a98 04/06/2021 16:43 28. ACT 2019-2020 Trabalho (ACT)

Acordo Coletivo de
bc575d3 04/06/2021 16:43 29. ACT 2020-2021 Trabalho (ACT)

Recibo de Entrega de
Equipamento de
03fa27f 04/06/2021 16:43 30. EPI Proteção Individual
(EPI)

f4d6cd3 04/06/2021 16:43 31. OS Documento Diverso

9f4b251 04/06/2021 16:43 32. certificado treinamento Francisco Moreira da Silva Documento Diverso

f9a6848 04/06/2021 16:43 33. Lista de presença em treinamentos Documento Diverso

Programa de Controle
5ed1eca 04/06/2021 16:43 34. P.C.M.S.O. - 2015-2016 Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO)

Programa de Controle
aad58fc 04/06/2021 16:43 35. P.C.M.S.O. - 2016-2017 Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO)

Programa de Controle
105158d 04/06/2021 16:43 36. P.C.M.S.O. - 2017-2018 Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO)
Programa de Controle
b03cee1 04/06/2021 16:43 37. P.C.M.S.O. - 2018-2019 Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO)

Programa de Controle
73d0eb7 04/06/2021 16:43 38. P.C.M.S.O. - 2019-2020 Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO)

Programa de Controle
e448195 04/06/2021 16:43 39. P.C.M.S.O. - 2020-2021 Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO)

Programa de
ad204bc 04/06/2021 16:43 40. PPRA - 2015-2016 Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA)

Programa de
3992f33 04/06/2021 16:43 41. PPRA - 2016-2017 Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA)

Programa de
9ad25cd 04/06/2021 16:43 42. PPRA - 2017-2018 Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA)

Programa de
79098ef 04/06/2021 16:43 43. PPRA - 2018-2019 Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA)

Programa de
d9c1fc1 04/06/2021 16:43 44. PPRA - 2019-2020 Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA)

d73d292 08/06/2021 08:35 Impugnação Impugnação

e23eecd 08/06/2021 08:35 IMPUGNAÇÃO Documento Diverso

e95b35c 08/06/2021 08:35 FOTO Documento Diverso

b720c67 08/06/2021 08:35 FOTO Documento Diverso

c352807 08/06/2021 14:27 Ata da Audiência Ata da Audiência

1098487 09/06/2021 15:14 Envio PJe Mídias Certidão

ee7bdbc 14/06/2021 11:19 petição quesitos pericia Manifestação

c2f7d19 14/06/2021 11:19 Petição quesitos perícia Documento Diverso

Apresentação de
4c88e8c 15/06/2021 19:42 Apresentação de Quesitos CP Quesitos

a46a6c4 21/06/2021 19:28 Intimação Intimação

Indicação de Data de
7492721 22/06/2021 15:29 Agendamento da Perícia cinésico funcional e ergonômica Realização de
Diligência Pericial

371e2f1 22/06/2021 15:29 Agendamento Perícia Cinésico Funcional e Ergonômica Documento Diverso

5dc91cd 23/06/2021 00:44 Intimação Intimação

bfc4f90 23/06/2021 00:44 Intimação Intimação

Apresentação de
03807df 12/07/2021 13:54 Laudo cinésico funcinoal e ergonômico pericial Laudo Pericial

f2dd39f 12/07/2021 13:54 Laudo Cinésico Funcional Pericial Laudo Pericial

e498a97 14/07/2021 18:33 Intimação Intimação

345e210 14/07/2021 18:33 Intimação Intimação

8b951dd 30/07/2021 13:57 Manifestação sobre laudo Manifestação

85bcde4 30/07/2021 17:31 Impugnação ao Laudo pela Reclamada Manifestação

Parecer de Assistente
cddc39d 30/07/2021 17:31 Parecer de Assistente Técnico Reclamada Técnico
40cae29 02/08/2021 16:02 Intimação Intimação

2d28af3 02/08/2021 21:05 Esclarecimentos e respostas aos quesitos suplementares Manifestação

0e1b9c1 02/08/2021 21:05 Respostas à Impugnação ao Laudo Pericial Documento Diverso

5cd7624 11/08/2021 07:50 Intimação Intimação

43ef0c1 11/08/2021 07:50 Intimação Intimação

0e226e1 25/08/2021 20:19 Manifestação aos Esclarecimentos Periciais Reclamada Manifestação

451bc68 26/08/2021 01:16 Intimação Intimação

47b7aab 26/08/2021 23:24 Novas respostas à impugnação do Laudo cinésico funcional e Manifestação
ergonômico pericial

ef6883b 26/08/2021 23:24 Novas respostas à impugnação do Laudo cinésico funcional e Documento Diverso
ergonômico pericial
30b1ad5 31/08/2021 15:39 Intimação Intimação

a7ff616 31/08/2021 15:39 Intimação Intimação

ba42b7b 16/09/2021 18:35 Manifestação reclamada Manifestação

698a570 20/09/2021 18:20 Despacho Despacho

9bf3500 20/09/2021 18:21 Intimação Intimação

65a540d 01/10/2021 11:48 RAZÕES FINAIS Razões Finais

9e77107 01/10/2021 11:48 RAZÕES FINAIS Documento Diverso

9acb694 06/10/2021 14:53 Razões Finais Reclamada Razões Finais

fbf166a 06/11/2021 07:59 Sentença Sentença

49f8fa7 06/11/2021 08:00 Intimação Intimação

f2c7a93 06/11/2021 08:00 Intimação Intimação

52f182d 06/11/2021 08:00 Cálculo Planilha de Cálculos

Embargos de
e677440 16/11/2021 17:08 Embargos de Declaração CP Declaração

2fb87f1 17/11/2021 09:23 Conclusão para julgamento ED Certidão

80efee4 17/11/2021 15:23 Sentença Sentença

88cadea 17/11/2021 15:24 Intimação Intimação

67ad8bd 30/11/2021 20:34 Recurso Ordinário CP Recurso Ordinário

Comprovante de
9295b83 30/11/2021 20:34 Comprovante de Depósito Judicial Depósito Judicial

Comprovante de
c870d28 30/11/2021 20:34 Comprovante de Depósito Judicial Depósito Judicial

Comprovante de
9a66b26 30/11/2021 20:34 Comprovante de Depósito Recursal Depósito Recursal

Comprovante de
6bd7a2d 30/11/2021 20:34 Comprovante de Depósito Recursal Depósito Recursal

993877e 07/12/2021 12:08 Decisão Decisão

46148c4 07/12/2021 12:09 Intimação Intimação

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