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Currículo do Instrutor:

Édison Remi Pinzon

– Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul


(UFRGS);

- MBA em Gestão Tributária pelo INPG Joinville;

- Atuou por mais de 20 anos nas áreas contábil, tributária e de controladoria de empresas
industriais e de serviços, com destaque para experiência de 7 anos à frente da área de
contabilidade e tributos de importante grupo de empresas de T.I. e de telecomunicações
estabelecido em Curitiba/PR;

- Consultor de implantação e analista de negócio em empresa de software, para


implantação de ERP, entre os anos de 2001 a 2004;

- Especialista em soluções na área de planejamento fiscal empresarial, especialmente nos


âmbitos do IRPJ e CSLL;

- Consultor certificado do programa FORCEC, desenvolvido pelo SESCAP/PR;

- Responsável pela Atuábil Consultoria e Cursos;

- Instrutor de cursos na Consult, SESCON/SC, SESCAP Londrina (LDR), CRC/PR,


Karlinski Treinamentos Empresariais (RS), Doria Cursos, Prado Treinamentos e Socion
Training, bem como de demandas requeridas na modalidade in company;

- Palestrante dos cursos “ECF – Escrituração Contábil Fiscal” e “Lucro Presumido”


gravados para a UNIFENACON em 2015 e do curso “SPE-Simples – Aspectos Tributários”
no SEBRAE/PR em 2009.;

- Autor de artigos tributários publicados pelo SESCAP/PR, SESCON/GF e Veritae


Orientador Profissional (RJ), destacando-se: “A alteração do critério de apuração da quota
patronal de INSS e seus reflexos nos planejamentos tributário e empresarial para 2013” e
“Preparado para a ECD (Sped Contábil) de Lucro Presumido ?”.

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ÍNDICE

1 - ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL...................................................................... 05

1.1 - Demonstrações contábeis e partes integrantes....................................................... 05

1.1.1 - Micro e Pequenas Empresas................................................................................ 06

1.2 – Atos relacionados.................................................................................................... 07

1.3 - Quais livros estão contemplados na ECD ?............................................................. 07

1.4 - Formas de escrituração (registro I010).................................................................... 07

1.4.1 - Sequência de entrega – escrituração resumida (tipo “R”).....................................08

1.4.2 - RAS – Razão Auxiliar de Subcontas (lucro real)...................................................08

1.5 – Obrigatoriedade de entrega da ECD....................................................................... 09

1.5.1 – Exemplo de cálculo do limite de distribuição de lucros isentos da PJ de lucro


presumido que desobriga a entrega da ECD................................................................... 10

1.6 - Substituição de ECD................................................................................................ 10

1.7 – Autenticação de ECD no RCPJ............................................................................... 11

1.8 - PJ que mudou de condição de obrigada para desobrigada à entrega da ECD....... 12

1.9 - Livro Auxiliar da Investida no Exterior..................................................................... 12

1.10 - Quantidade de ECD entregues do ano calendário................................................ 14

1.10.1 - Impacto posterior na recuperação de dados da ECD na ECF............................ 14

1.10.2 – Data de encerramento do exercício social diferente de 31/12........................... 14

1.11 - Leiaute vigente para entrega da ECD do ano calendário 2016............................. 15

1.12 - Prazo para entrega da ECD................................................................................... 15

1.13 - Multas por descumprimento do prazo para entrega da ECD................................. 15

1.14 – Etapas obrigatórias da ECD.................................................................................. 15

1.15 - Consultas do processamento................................................................................. 16

1.16 - Signatários da ECD................................................................................................ 17

1.16.1 - Novos códigos de qualificação do assinante...................................................... 18


2
1.17 - ECD e Plano de Contas Referencial...................................................................... 19

1.18 – Análise individualizada de registros...................................................................... 20

1.18.1 - Registro |0150|.................................................................................................... 20

1.18.2 - Registro |I015|..................................................................................................... 20

1.18.3 - Registro |I030|..................................................................................................... 20

1.18.4 - Registro |I050|..................................................................................................... 21

1.18.5 - Registro |I051|..................................................................................................... 21

1.18.5.1 - Mapeamento de conta contábil + centro de custos......................................... 21

1.18.5.2 - Mapeamento de uma conta contábil para múltiplas contas do plano


referencial......................................................................................................................... 22

1.18.5.3 – Alterações na descrição de contas do Plano Referencial da RFB – PJ em


Geral................................................................................................................................. 22

1.18.6 - Registro |I200|..................................................................................................... 23

1.18.7 - Registro |I355|..................................................................................................... 23

1.18.8 - Registro |J800|.................................................................................................... 23

1.19 – Alterações em relação ao leiaute 4 da ECD......................................................... 24

1.19.1 - Registro |0000|.................................................................................................... 24

1.19.2 - Registro |I010|..................................................................................................... 24

1.19.3 - Registro |J801|.................................................................................................... 25

1.19.4 - Registro |J930|.................................................................................................... 25

1.19.5 – Inclusão do Bloco K – Conglomerados Econômicos.......................................... 25

1.19.6 - Registro |I157|..................................................................................................... 26

1.20 – DMPL / DLPA na ECD.......................................................................................... 28

1.20.1 – Vínculos dos registros J200/J210/J215.............................................................. 28

1.21 - Registro |J930|....................................................................................................... 30

1.22 – Auditoria do arquivo texto da ECD a ser importado.............................................. 30

1.23 – Plano referencial da RFB - necessidade de segregação de contas contábeis..... 31

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1.23.1 - Contas patrimoniais............................................................................................ 31

1.23.2 - Contas de resultado – lucro real......................................................................... 33

1.24 – Ajustes introduzidos a partir da Lei 12.973/2014.................................................. 34

1.25 - Tratamento dos ajustes introduzidos a partir da Lei 11.638/2007 para fins
tributários.......................................................................................................................... 35

1.25.1 - Segregação em subcontas vinculadas do ativo e passivo.................................. 35

1.25.2 - Controle por subcontas do ativo e passivo ou em conta da Parte “B” do


Lalur/Lacs......................................................................................................................... 36

1.25.2.1 – Diferença entre os saldos dos balancetes societário e fiscal do FCONT em


31/12/2014 (adoção inicial da Lei 12.973/2014).............................................................. 36

1.25.2.2 – Movimentações ocorridas a partir de 01/01/2015........................................... 37

1.26 - Conciliação das diferenças de saldos societário (ECD) e fiscal (FCONT) das contas
de ativo e de passivo (adoção inicial da Lei 12.973/2014)............................................... 38

1.26.1 – Exemplo: diferença de quotas de depreciação contábil e fiscal em


31/12/2014........................................................................................................................38

1.26.2 – Correlação entre contas do Plano Referencial da RFB – PJ em Geral e códigos de


natureza – registro I053 da ECD...................................................................................... 41

1.26.3 – Demonstrativo das diferenças na adoção inicial – registro Y665 da ECF......... 46

1.27 – ECD recuperada com transferência anual do resultado....................................... 47

1.28 - Escrituração em moeda funcional (MF)................................................................. 48

1.28.1 - Campos a serem acrescentados na ECD em moeda funcional (registro I020).. 49

BIBLIOGRAFIA................................................................................................................. 50

ANEXOS – Manual de Orientação e Leiaute da ECD: registros J800 e J801 e Bloco K –


Conglomerados Econômicos............................................................................................51

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1 - ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL

1.1 - Demonstrações contábeis e partes integrantes

– Balanço Patrimonial - registro J100 da ECD;

– Demonstração de Resultado - registro J150 da ECD;

– Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) / Demonstração das


Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) (1) - registros J200, J210 e J215 da ECD.

Registros J800 da ECD (Outras Informações): arquivos de formato .rtf (Rich Text
Format), e que, a partir da versão 4.0.1 do PVA, com base no leiaute 5, permite a seleção
dos arquivos .rtf sem necessidade da inclusão prévia das informações no arquivo texto
(.txt) a ser importado (vide 1.18.8).

Por conta da ausência de campos no registro J215 relativos à informação de saldo inicial e
movimentação do exercício imediatamente anterior, a DMPL deverá ser transcrita também
no registro J800 da ECD – Campo 02 – TIPO_DOC = 099 (Outros);

- Demonstração do Resultado Abrangente - DRA (2) = Ajustes de Avaliação Patrimonial –


registro J800 da ECD - Campo 02 – TIPO_DOC = 001,

- Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC – registro J800 da ECD - Campo 02 –


TIPO_DOC = 002,

- Demonstração do Valor Adicionado – DVA – registro J800 da ECD - Campo 02 –


TIPO_DOC = 003, e

- Notas Explicativas – registro J800 da ECD - Campo 02 – TIPO_DOC = 010.

- Relatório da Administração e Parecer dos Auditores Independentes – não fazem parte


integrante das Demonstrações contábeis, mas podem ser incluídas de forma facultativa ao
registro J800 – TIPO_DOC = 011 e 012, respectivamente (Campo 02 do registro J800).

- Carta de Responsabilidade da Administração - deve ser obtida anualmente, a cada


término de exercício social, previamente à assinatura das demonstrações contábeis
(Resolução CFC nº 1.457/2013).

Nota (1): Se as únicas alterações no patrimônio líquido (PL) durante os períodos para os
quais as demonstrações contábeis são apresentadas derivarem do resultado, de
distribuição de lucro, de correção de erros de períodos anteriores e de mudanças de
políticas contábeis – ou seja, movimentações apenas nas contas de lucros ou prejuízos
acumulados – a entidade (exceto S/A) poderá apresentar a DLPA em substituição à DMPL.

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Nota (2): No caso das PME, a DRA pode ser apresentada em demonstrativo apartado ou
por meio de coluna(s) da DMPL, desde que evidenciado o resultado líquido da
movimentação no exercício.

1.1.1 - Micro e Pequenas Empresas

As ME ou EPP, ou seja, as PJ que tenham auferido, no ano calendário anterior ao do


exercício findo, receita bruta até os limites previstos nos incisos I e II do Artigo 3º da LC
123/2006 – atualmente de até R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais),
poderão adotar a ITG 1000 (Resolução CFC 1.418/2012), estando obrigadas à
apresentação de - ao menos - (1) Balanço Patrimonial, (2) Demonstração do Resultado e
(3) Notas Explicativas, embora seja incentivada a apresentação da DFC e DMPL, ainda
mais nos casos em que a entidade participe - ou possua a intenção de participar - de
concorrência pública, inclusive na forma de pregão eletrônico.

Quadro resumo:

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Uma controlada cuja controladora utiliza o conjunto completo das NBC, ou que é parte de
grupo econômico que os utiliza, não está proibida de usar a Norma para PME na
elaboração das suas próprias demonstrações contábeis - item 1.6 da NBC TG 1000(R1).

Espaço para anotações:

-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------

1.2 – Atos relacionados

Decreto 6.022/2007

IN RFB 1.420/2013 e alterações

IN RFB 1.700/2017 (regramento dos aspectos tributários a partir de 2015 e situações onde
exige-se subcontas vinculadas ou auxiliares)

IN DREI 11/2013 (ainda não atualizada após a publicação do Decreto 8.683/2016 e IN RFB
1.660/2016)

CTG 2001 - Resolução CFC 1.299/2010 (regramento para a escrituração contábil digital)

ADE COFIS 24/2017 – Manual de Orientação e Leiaute da ECD (Versão Abril/2017)

1.3 - Quais livros estão contemplados na ECD ?

- Livro Diário – exigido pela legislação societária, fiscal (RIR) e o Código Civil;

- Livro Razão – exigido pelo RIR;

- Livro Balancetes Diários e Balanços – usualmente adotado pelas instituições financeiras.

O Diário e o Razão são, para a ECD (Sped Contábil), um livro digital único. Cabe ao PVA
da ECD apresentar suas respectivas visualizações, conforme seleção do usuário no menu.

1.4 - Formas de escrituração (registro I010)

G - Diário Geral;

R - Diário com Escrituração Resumida (vinculado à livro auxiliar “A” e/ou “Z”);

A - Diário Auxiliar;

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Z - Razão Auxiliar;

B - Livro de Balancetes Diários e Balanços (instituições financeiras).

1.4.1 - Sequência de entrega – escrituração resumida (tipo “R”)

Deverá ser transmitido primeiro o arquivo relativo ao Diário e/ou Razão Auxiliares (“A” e/ou
“Z”, respectivamente), cujo conteúdo relativo ao campo 05 - COD_HASH_AUX do registro
I012 (uma linha somente) permanecerá em branco (vazio), e posteriormente o Diário com
Escrituração Resumida (“R”), que conterá uma ou múltiplas linhas no registro I012,
contendo no campo 05 o “Hash” do(s) livro(s) auxiliar(es) “A” e/ou “Z”.

1.4.2 - RAS – Razão Auxiliar de Subcontas (lucro real)

Introduzido inicialmente pelo Manual de Orientação e Leiaute da ECD – versão


Março/2016, com base na redação então vigente da IN RFB 1.515/2014 (atualmente
revogada pela IN RFB 1.700/2017), após modificações introduzidas pela IN RFB
1.575/2015, ficariam obrigatoriamente sujeitas à entrega anualmente as PJ tributadas pelo
regime de lucro real, nos anos calendário 2014 e/ou 2015, que tivessem optado pela
adoção de subconta vinculada + auxiliar, ao invés de apenas subconta vinculada
evidenciando a diferença relativa ao (1) ajuste a valor presente (AVP), (2) ajuste a valor
justo (AVJ) e/ou (3) na adoção dos saldos iniciais em 01/01/2014.

Subconta vinculada (regra original): trata-se dos registros relativos ao AVP ou ao AVJ,
inclusive a partir do ano calendário 2015, e da diferença apurada em conta do Ativo e/ou
Passivo entre os saldos dos balancetes societário e fiscal na última FCONT entregue,
controlados em conta analítica apartada, e suas consequentes movimentações.

Subconta vinculada + auxiliar (regra alternativa), opcional salvo quando referir-se a um


agrupamento de contas do Ativo ou do Passivo: neste caso, fica mantido na conta principal
o saldo societário, realizando-se o controle que impactará em adição ou exclusão no
Lalur/Lacs por meio de contas analíticas apartadas, “espelhadas” – uma com sinal a débito
e outra a crédito, cujo efeito no total do Ativo ou do Passivo é anulado.

Por conta da IN RFB 1.638/2016, que revogou e alterou dispositivos da IN RFB


1.515/2014, extinguiu-se, a princípio, a obrigatoriedade de entrega do RAS no âmbito
da ECD, porém, no Manual de Orientação e Leiaute da ECD – versão Abril/2017, em seu
tópico 1.24, consta a informação de que as PJ de lucro real devem manter o livro auxiliar
“Z” no formato definido para os registros I510, I550 e I555, e apresentá-lo assinado
digitalmente, caso sejam intimadas em uma eventual auditoria da RFB.

Exceções oriundas do término do RTT em que não são adotadas subcontas: ativo diferido
(despesas pré-operacionais), arrendamento mercantil (leasing) financeiro, lucro decorrente
da atividade imobiliária, participações em controladas e/ou coligadas, contratos de
concessão de serviços públicos e reavaliação (realizadas até 31/12/2007).

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1.5 – Obrigatoriedade de entrega da ECD

- TODAS as PJ tributadas pelo regime de lucro real;

- TODAS as PJ tributadas pelo regime de lucro presumido, salvo as que não distribuíram
lucros ou que distribuíram lucros até o limite apurado conforme IN RFB 1.700/2017 Art. 238
§ 2º Inc. I, desde que possuam escrituração própria e detalhada de todas as transações
financeiras em livro-caixa, sendo que, para as que apresentarem receita bruta anual
superior a R$ 1.200.000,00 (hum milhão e duzentos mil reais), ou em montante
proporcional ao período a qual se refere, deverá apresentar obrigatoriamente o Bloco Q –
Demonstração de Livro Caixa - da ECF – Escrituração Contábil Fiscal (IN RFB 1.422/2013
Art. 2º Inciso VIII);

- PJ Imunes de IRPJ - qualificadas como instituição de educação ou de assistência social,


que preste os serviços para os quais houver sido instituída e os coloque à disposição da
população em geral, em caráter complementar às atividades do Estado, sem fins lucrativos
(Art. 12 § 2º alínea “c” da Lei 9.532/1997) – e as Isentas de IRPJ - qualificadas como
instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis
que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à
disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos (Art. 15 § 3º da Lei
9.532/1997), que:

a) apurarem PIS (inclusive sobre Folha de Salários), COFINS e CPRB (atualmente não
há incidência desta contribuição para as entidades sem fins lucrativos) cuja soma seja
superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais) em qualquer MÊS do ano calendário ao qual se
refere a ECD (IN RFB 1.660/2016). A Solução de Consulta COSIT nº 100, de 27/01/2017
(DOU 31/01/2017) esclarece que apenas o PIS – Folha de Pagamento – e a COFINS –
demais receitas, inclusive financeiras – devem ser consideradas para esta regra, e não as
contribuições previdenciárias, recolhidas em GPS – Guia de Previdência Social;

b) auferirem receitas, doações, incentivos, subvenções, contribuições, auxílios, convênios


e ingressos assemelhados, cuja soma seja superior a R$ 1.200.000,00 (hum milhão e
duzentos mil reais)/ANO.

- Sociedades em Conta de Participação (SCP), como livros próprios ou auxiliares do sócio


ostensivo.

A obrigatoriedade de entrega não se aplica (Art. 3º § 3º da IN RFB 1.420/2013):

- às PJ, ME ou EPP, optantes do SIMPLES Nacional;

- aos órgãos públicos, autarquias e fundações públicas;

- às PJ INATIVAS de que trata a IN RFB nº 1.605/2015.

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1.5.1 – Exemplo de cálculo do limite de distribuição de lucros isentos da PJ de lucro
presumido que desobriga a entrega da ECD

Trimestre

Receita Bruta - Venda de Produtos / Revenda


de Mercadorias (-) Devoluções de Vendas 540.000
(+) Base de presunção (8%) 43.200
Receita Bruta - Prestação de Serviços em
Geral 150.000
(+) Base de presunção (32%) 48.000
(+) Demais receitas e ganhos de capital 20.000
(=) Base de Cálculo do IRPJ - lucro
presumido 111.200
(-) Impostos e contribuições devidos (federais) -51.518
(=) Limite para distribuição com isenção do
IRRF 59.682

No exemplo anterior, a PJ sujeita ao regime de lucro presumido que tenha distribuído


lucros aos sócios até o montante de R$ 59.682 está desobrigada da entrega da ECD a
partir do ano-calendário 2016 APENAS se mantiver obrigatoriamente livro-caixa (tipo de
escrituração = “L” no registro 0020 da ECF – Escrituração Contábil Fiscal).

1.6 - Substituição de ECD

As ECD transmitidas a partir de 26/02/2016, são consideradas automaticamente


autenticadas, após a vigência do Decreto 8.683/2016.

Inclusão do artigo 5º-A na IN RFB 1.420/2013: como regra, fica praticamente impedida a
substituição da ECD após a sua transmissão, ao menos nos casos de alteração de
lançamentos e/ou saldos das contas.

Somente poderá ser substituída em situações totalmente excepcionais, quando não se


referir a alterações de lançamentos contábeis, saldos, ou demonstrações contábeis – ou
seja, dos registros I200/I250+I155/I355 e Bloco “J” (exceto Notas Explicativas) - tais
como:

- Correções em termo de abertura e/ou de encerramento e identificação dos signatários;

- Registros I157 (“De/Para” do plano de contas – vide 1.19.6) ou J800 relativo às Notas
Explicativas.

Retificação de erros relativos a exercícios anteriores devem ser procedidos por meio de
lançamentos extemporâneos, de acordo com as NBC (Normas Brasileiras de
Contabilidade). Tratando-se de PME, observar os itens 10.19 a 10.23 da NBC TG 1000.

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A substituição da ECD - em relação a lançamentos (registros I200/I250), saldos periódicos
(I155/I355) e/ou demonstrações contábeis (bloco “J” – exceto J800 – Notas Explicativas) -
sem respaldo em NBC, significa atestado de imprestabilidade do conteúdo da ECD
original transmitida. Se inevitável for esta situação, recomenda-se o autoarbitramento
pela PJ para os trimestres do ano-calendário relacionados ao período(s) substituído(s).

Deverá obrigatoriamente constar na ECD substituta o registro J801 – Termo de Verificação


para fins de Substituição da ECD (arquivo .rtf), contendo: (1) detalhamento dos erros que
motivaram a substituição, bem como (2) identificação da escrituração substituída, (3)
descrição pormenorizada dos erros e (4) identificação clara e precisa dos registros que
contêm os erros, exceto quando estes decorrerem de outro erro já discriminado.

No registro J930 da ECD – Signatários – será exigida a assinatura eletrônica de dois


contadores, ou de um contador mais o auditor independente - para as S/A e sociedades de
grande porte, exceto nos casos em que não se refira a alterações de lançamentos
contábeis, saldos, ou demonstrações contábeis – ou seja, dos registros
I200/I250+I155/I355 e Bloco “J” (exceto Notas Explicativas):

Espaço para anotações:

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1.7 – Autenticação de ECD no RCPJ

As PJ constituídas no RCPJ – Registro Civil das Pessoas Jurídicas (Cartórios) encontram-


se dispensadas de autenticação, para fins fiscais, no âmbito do SPED, exclusivamente em
relação aos tributos administrados pela Receita Federal do Brasil.

O CTG 2001 (R2), em seu item 11, estabelece que os livros deverão ser autenticados
somente quando a exigência constar de legislação específica.

“SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 29, DE 16 DE JANEIRO DE 2017

ASSUNTO: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

EMENTA: ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL (ECD). AUTENTICAÇÃO DE LIVROS.


DISPENSA.

Entidade de previdência privada cujo ato constitutivo é registrado no cartório de registro


civil de pessoas jurídicas, e que é obrigada à escrituração contábil digital por determinação
do art. 3º, III, da Instrução Normativa RFB nº 1.420, de 2013, é dispensada da obrigação
de autenticar os livros correspondentes. A obrigação acessória prevista no § 4º do art. 258

11
do Regulamento do Imposto de Renda é afastada em razão da superveniência de norma
específica, instituída com base no art. 16 da Lei nº 9.779, de 1999.”

Conforme tópico 1.22 do Manual de Orientação e Leiaute da ECD – versão Abril/2017,


caso a PJ registrada no RCPJ entenda estar obrigada à autenticação (fora àquela efetuada
no ambiente SPED), esta poderá ser obtida no seguinte endereço: www.rtdbrasil.org.br.

1.8 - PJ que mudou de condição de obrigada para desobrigada à entrega da ECD

É perfeitamente possível manter o envio do livro digital (ECD), mesmo não sendo exigível
pela RFB (Art. 3º § 1º da IN RFB 1.420/2013).

A obrigatoriedade (ou não) de entrega da ECD caberá a todos os meses dentro de um


mesmo ano-calendário, por conta de opção única quando da elaboração da ECF –
Escrituração Contábil Fiscal, em seu registro 0010 (“C” ou “L”).

1.9 - Livro Auxiliar da Investida no Exterior

Conforme Art. 13 da IN RFB 1.520/2014, caso as pessoas jurídicas investidas estejam


situadas em país com o qual o Brasil não mantenha tratado ou ato com cláusula específica
para troca de informações para fins tributários – ou seja, fora do âmbito da nova
Declaração País-a-País, a ser apresentada juntamente com a ECF – Bloco W (IN RFB
1.681/2016), a consolidação será admitida se a controladora no Brasil disponibilizar (1) a
escrituração contábil em meio digital (ECD), sendo que, para os anos-calendário 2014 a
2016, deverá ser transmitida utilizando-se de processo eletrônico da RFB, mediante
informação de número de processo (§ 4º do Art. 13 da IN RFB 1.520/2014 acrescido pela
IN RFB 1.674/2016), e (2) a documentação de suporte e desde que não incorram nas
condições previstas nos incisos II a V do art. 11 da IN RFB 1.520/2014 (Manual de
Orientação e Leiaute da ECD – versão Abril/2017 – Tópico 1.27):

“II - estejam localizadas em país ou dependência com tributação favorecida, ou sejam


beneficiárias de regime fiscal privilegiado, de que tratam os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430,
de 27 de dezembro de 1996;

III - estejam submetidas a regime de subtributação definido no inciso III do caput do art. 21;

IV - sejam controladas, direta ou indiretamente, por pessoa jurídica submetida a tratamento


tributário previsto nos incisos II e III do caput; ou

V - tenham renda ativa própria inferior a 80% (oitenta por cento) da renda total, nos termos
definidos no art. 21.

(...)

Art. 21. Para fins do disposto nesta Instrução Normativa, considera-se:

12
I - renda ativa própria - aquela obtida diretamente pela pessoa jurídica mediante a
exploração de atividade econômica própria, excluídas as receitas decorrentes de:

a) royalties;

b) juros;

c) dividendos;

d) participações societárias (juros sobre capital próprio, partes beneficiárias, debêntures,


resultado positivo da equivalência, variação cambial);

e) aluguéis;

f) ganhos de capital, salvo na alienação de ativos de caráter permanente ou participações


societárias adquiridos há mais de 2 (dois) anos;

g) aplicações financeiras; e

h) intermediação financeira;

II - renda total - somatório das receitas operacionais e não operacionais, conforme definido
na legislação comercial do país de domicílio da investida; e

III - regime de subtributação - aquele que tributa os lucros da pessoa jurídica domiciliada
no exterior à alíquota nominal inferior a 20% (vinte por cento).

§ 1º As alíneas “b”, “g” e “h” do inciso I não se aplicam às instituições financeiras


reconhecidas e autorizadas a funcionar pela autoridade monetária do país em que estejam
situadas.

§ 2º Poderão ser considerados como renda ativa própria da pessoa jurídica domiciliada no
exterior os valores recebidos a título de dividendos ou a receita decorrente de
participações societárias, desde que, cumulativamente, o investimento:

I - tenha sido efetuado até 31 de dezembro de 2013; e

II - seja em pessoa jurídica cuja receita ativa própria seja igual ou superior a 80% (oitenta
por cento).

§ 3º Estão incluídos no conceito de regime de subtributação os países ou dependências


com tributação favorecida e os regimes fiscais privilegiados, de que tratam os arts. 24 e 24-
A da Lei nº 9.430, de 1996.”

Conforme Artigo 2º § 6º da IN RFB 1681/2016, a RFB divulgará anualmente, em seu site, a


lista de jurisdições com as quais o Brasil possui acordo de autoridades competentes, ou
seja, submetidas à Declaração País-a-País (excludente ao Livro Auxiliar da Investida no
Exterior).

13
1.10 - Quantidade de ECD entregues do ano calendário

Assim como era possível mais de um Livro Diário para a versão em papel, dentro do
mesmo exercício social (ou obrigatório, nas situações em que o número de folhas do livro
Diário excedesse a 500), o mesmo ocorre para a ECD, embora não seja o mais
recomendável fracionar um único ano calendário em diferentes arquivos, até em virtude da
interface com informações em comum ou recuperadas para outros projetos SPED, tal
como ocorre em relação à ECF, por exemplo.

Existem situações em que esta condição será utilizada, tais como: mudança de sistema
(software) e alteração do contabilista responsável ou do representante legal da PJ.

O tamanho máximo do arquivo não pode ultrapassar a 1Gb (Manual de Orientação e


Leiaute da ECD – Versão Abril/2017 – Tópico 1.10).

1.10.1 - Impacto posterior na recuperação de dados da ECD na ECF

Não é possível transmitir duas ou mais ECF no caso de mudança de contador ou mudança
de plano de contas dentro do ano calendário. A ECF será gerada em arquivo único, a
menos que ocorra alguma situação especial (incorporação, fusão, cisão, extinção).

Devem ser recuperados em separado os dois ou mais arquivos da ECD transmitidos (em
virtude da mudança de plano de contas, seja por implantação de novo software ou por
alteração de contabilista). Contudo, para que a ECF recupere os dados corretamente é
necessário que os saldos finais das contas que aparecem no primeiro arquivo sejam iguais
aos saldos iniciais dessas mesmas contas que aparecem no segundo arquivo.

Imprescindível, portanto, a informação do registro I157 no arquivo da ECD que contemplar


a modificação do plano de contas, a fim de possibilitar o vínculo entre o saldo final da ECD
com o plano anterior e o saldo inicial da ECD com o plano novo (vide 1.19.6).

Caso isso não ocorra, a ECF recuperará somente os dados do segundo arquivo e as
informações relativas ao período de meses do primeiro arquivo entregue da ECD deverão
ser editadas na própria ECF.

1.10.2 – Data de encerramento do exercício social diferente de 31/12

O período relativo ao exercício social da PJ está firmado em seu Contrato Social, Ato
Constitutivo ou Estatuto, e usualmente, é de 1 (um) ano, bem como a data de
encerramento é a de 31/12, para a grande maioria das entidades brasileiras.

Tratando-se de data de encerramento do exercício social diferente de 31/12, deverá haver


o registro de pelo menos 2 (dois) livros digitais dentro de um mesmo ano civil, em
atendimento ao que dispõe a IN DREI 11/2013 – Art. 4º § 6º Inciso II. Vide tópico 1.23 do
Manual de Orientação e Leiaute da ECD – versão Abril/2017.

14
1.11 - Leiaute vigente para entrega da ECD do ano calendário 2016

Leiaute 5

A versão vigente do PVA (4.x) adequa-se automaticamente para validação dos dados
conforme o leiaute vigente para o período da respectiva escrituração a ser transmitida.

1.12 - Prazo para entrega da ECD

Até o último dia útil do mês de maio do ano subsequente ao qual se referir a escrituração
(23h59min59s).

Nos casos de extinção, cisão parcial ou total, fusão ou incorporação ocorridos nos meses
de maio a dezembro, a ECD deverá ser enviada pelas PJ envolvidas até o último dia útil do
mês subsequente ao da data do registro do evento.

1.13 - Multas por descumprimento do prazo para entrega da ECD

R$ 1.500,00 por mês-calendário ou fração – se lucro real;

R$ 500,00 por mês-calendário ou fração – nos demais casos.

As multas acima serão reduzidas pela metade quando a escrituração digital for
apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício.

1.14 – Etapas obrigatórias da ECD

1 – Importar Escrituração Digital (opcional a criação e edição no próprio PVA)

2 – Validar Escrituração Digital (validação de estrutura – a partir de arquivo .TXT importado


– e/ou de dados)

3 – Gerar Arquivo para Entrega (geração do Hash)

4 – Assinar Escrituração Digital (e-CPF A3 do responsável legal da PJ e do


contador/contabilista, previamente identificados no registro J930 – Signatários da
Escrituração)

5 – Transmitir Escrituração Digital para o SPED (visualização prévia dos dados a serem
transmitidos)

15
1.15 - Consultas do processamento

- Acesse o link: http://www.sped.fazenda.gov.br/appConsultaSituacaoContabil/

- Preencha os campos solicitados

- Clique em “Consultar”.

Além da consulta por HASH do arquivo da ECD, existem mais duas formas de consulta:

a) Consulta por CNPJ e ano da ECD:

http://www.sped.fazenda.gov.br/appConsultaSituacaoContabil/ConsultaSituacao/CNPJAno

16
b) Consulta para saber quais ECD devem ser substituídas:

http://www.sped.fazenda.gov.br/appConsultaSituacaoContabil/ConsultaSituacao/Substituic
ao

1.16 - Signatários da ECD

Com a disponibilização da versão 4.0.2 do PVA da ECD, na data de 18/04/2017, e do novo


Manual de Orientação e Leiaute – versão Abril/2017, impôs-se a assinatura da ECD com e-
PJ ou e-CNPJ.

Esta mudança, em relação ao disposto na anterior versão do Manual (Dezembro/2016),


está atrelada à redação do (1) Artigo 1.184 § 2º da Lei 10.406/2002 (Código Civil),
associado com o disposto na (2) IN DREI 11/2013 – ainda não formalmente revogada (Art.
10 § 5º), (3) CTG 2001 – Resolução CFC 1.299/2010 (Item 9) e ao (4) Decreto 64.567/69
(Art. 7º) – que regulamenta o Decreto-Lei 486/69, onde se menciona as expressões
“comerciante” (posteriormente modificada para empresário), EIRELI e sociedade
empresária, como signatários do livro Diário digital (ECD), ou seja, a pessoa jurídica em
si, ao passo que no livro Diário “papel” quem assina é o representante legal hábil da PJ
para esta função, ou seja, uma pessoa física.

Também a partir da versão 4.0.2 do PVA operacionalizou-se alteração introduzida pela IN


RFB 1.660 de 15/09/2016, que alterou o Parágrafo Único do Artigo 2º da IN RFB
1.420/2013, deixando de ser exigido certificado digital de segurança mínima A3, ou seja, a
ECD passou a ser assinada por certificados A1 ou A3, independente do código de
qualificação do assinante.

No leiaute 5 foi acrescido o Campo 12 - IND_RESP_LEGAL ao registro J930 - Signatários,


que identifica o signatário responsável legal da PJ junto à base de dados da RFB (“S” ou
“N”). Conforme consta no Art. 7º da IN RFB 1.634/2016, este responsável deveria ser

17
obrigatoriamente uma pessoa física (CPF), com legitimidade para representá-la, ou seja,
alguém que se reveste da condição de Titular, Administrador, Diretor, etc. Porém,
conforme o atual Manual de Orientação e Leiaute da ECD (Abril/2017) e informação
publicada na página do SPED da RFB em 04/05/2017, o signatário de código de
qualificante 001 (e-PJ ou e-CNPJ) pode se revestir desta condição.

Alternativamente a ECD pode ser assinada por procuração eletrônica da RFB. É


necessário que a procuração eletrônica da RFB tenha a opção específica “Sped Contábil”
assinalada e que esteja previamente identificado o responsável legal perante a RFB no
registro J930.

Conforme informação publicada na página do SPED da RFB em 04/05/2017, em versão do


PVA a ser liberada a partir de 12/05/2017, somente poderá assinar por procuração no lugar
do código de qualificante 001 (e-PJ ou e-CNPJ) outra pessoa jurídica, bem como resta
mantida a regra vigente anteriormente à versão 4.0.2 do PVA, ou seja, o e-CPF,
porém obrigatoriamente do responsável perante a RFB, ou de seu procurador,
também na condição de pessoa física (e-CPF).

Por conta destas alterações, todas as ECD existentes, gravadas para entrega e/ou
assinadas, mas ainda não transmitidas, após a atualização do PVA para a versão 4.0.2,
terão que ser necessariamente exportadas (arquivo TXT) e reimportadas. Será necessária
nova validação e assinaturas para posterior transmissão.

1.16.1 - Novos códigos de qualificação do assinante

001 - Signatário da ECD com e-CNPJ ou e-PJ (a partir da versão 4.0.2 do PVA da ECD)

910 - Contador Responsável Pelo Termo de Verificação para Fins de Substituição da ECD

920 - Auditor Independente Responsável pelo Termo de Verificação para Fins de


Substituição da ECD

Espaço para anotações:

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18
1.17 - ECD e Plano de Contas Referencial

Embora o mapeamento das contas contábeis ao plano de contas referencial da RFB seja
facultativo para fins de transmissão da ECD (valida o arquivo importado com advertência),
recomenda-se sua vinculação para posterior geração de informações para os registros da
ECF – Escrituração Contábil Fiscal, para a composição das informações dos registros
L100 e L300 (lucro real), P100 e P150 (lucro presumido) e U100 e U150 (imunes/isentas).

O plano de contas referencial não tem contas de compensação – COD_NAT = 05 do


registro “Pai” I050 – e nem as transitórias – COD_NAT = 09 do registro “Pai” I050.
Assim, não se deve informar o registro I051 para estas contas.

Como exemplos de contas transitórias, destaca-se a de apuração de resultado – ou


encerramento – do exercício (ou período) e as de custos de produção (não confundir com
custo dos produtos vendidos – CPV), se adotadas contas distintas às das despesas.

A partir do leiaute 5, o campo 02 do registro I051 da ECD passa a ser equivalente ao do


registro J051 da ECF, conforme a seguir (1 dígito apenas a partir do Manual da ECD de
Abril/2017):

Cód. Grupo/Conta
1 PJ em Geral (L100A + L300A da ECF)
2 PJ em Geral – Lucro Presumido (P100 + P150 da ECF)
3 Financeiras (L100B + L300B da ECF)
4 Seguradoras (L100C + L300C da ECF)
5 Imunes e Isentas em Geral (U100A + U150A da ECF)
6 Financeiras – Imunes e Isentas (U100B + U150B da ECF)
Seguradoras – Imunes e Isentas (U100C + U150C da
7
ECF)
Entidades Fechadas de Previdência Complementar
8
(U100D + U150D da ECF)
9 Partidos Políticos (U100E + U150E da ECF)

Espaço para anotações:

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19
1.18 – Análise individualizada de registros

1.18.1 - Registro |0150| Tabela de Cadastro do Participante

Diferente do que ocorre em relação à projetos SPED da área fiscal (EFD ICMS/IPI e EFD
Contribuições), na ECD devem ser informados apenas os participantes com os quais a PJ
tenha um dos relacionamentos listados em tabela própria, sendo alguns destes os que
caracterizam-se como “Partes Relacionadas”, com o(s) respectivo(s) registro(s) “Filho(s)”
0180 – Identificação do Relacionamento com o Participante contendo a(s) seguinte(s)
possibilidade(s) de vinculação preenchida(s) no Campo 02 – COD_REL:

Código Descrição
01 Matriz no exterior
02 Filial, inclusive agência ou dependência, no exterior
03 Coligada, inclusive equiparada
04 Controladora
05 Controlada (exceto subsidiária integral)
06 Subsidiária integral
07 Controlada em conjunto
08 Entidade de Propósito Específico (conforme definição da CVM)
Participante do conglomerado, conforme norma específica do órgão
09
regulador, exceto as que se enquadrem nos tipos precedentes
Vinculadas (Art. 23 da Lei 9.430/96), exceto as que se enquadrem
10
nos tipos precedentes
Localizada em país com tributação favorecida (Art. 24 da Lei
11
9.430/96), exceto as que se enquadrem nos tipos precedentes

1.18.2 - Registro |I015|

No arquivo do livro de escrituração resumida (“R”), a conta utilizada para lançamentos


(conta resumida) é classificada como analítica, ao passo que no livro auxiliar “Z”, por
exemplo, é considerada como sintética.

1.18.3 - Registro |I030|

Campo 04 – NAT_LIVR: informar quanto tratar-se do “Razão Auxiliar em Subcontas”


(RAS), adotado conforme situação prevista atualmente pela IN RFB 1.700/2017 – artigo
300 § 6º – para as PJ de lucro real.

Campo 12 – DT_EX_SOCIAL (data de encerramento do exercício social): incluído a partir


do leiaute 3 (ano calendário 2014): trata-se de campo obrigatório e indicará o arquivo do
período a ser validado em que deverão ser anexadas as demonstrações contábeis
obrigatórias. No arquivo de ECD que contemplar o mês relativo à data de encerramento do
exercício social, obrigatoriamente deverão estar transcritos os registros do bloco “J”
(demonstrações contábeis).

20
1.18.4 - Registro |I050| Plano de Contas

Atenção especial quanto ao preenchimento do campo 03 – COD_NAT:

Código Descrição
01 Contas de Ativo
02 Contas de Passivo
03 Patrimônio Líquido
04 Contas de Resultado
05 Contas de Compensação
09 Outras

Espaço para anotações:

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1.18.5 - Registro |I051| Plano de contas referencial

Embora não seja registro impeditivo para validação e transmissão da ECD, recomenda-se
o preenchimento desta informação, que é exigida no âmbito da ECF.

Caso a PJ tenha adotado as subcontas auxiliares, ao invés de unicamente subcontas


vinculadas, conforme faculta a alteração introduzida a partir da IN RFB 1.575/2015, a
subconta que ajusta ou complementa o saldo da conta de origem (societário), antes do
ajuste a valor presente (AVP) ou do ajuste a valor justo (AVJ), ou, ainda, em relação ao
saldo final do balancete fiscal da última FCONT, deverá ser mapeada com a conta
referencial “Pai” da respectiva subconta, ao passo que sua subconta reflexa (vinculada),
deverá ser mapeada com conta referencial relacionada aos códigos do registro I053, cuja
descrição inicia-se por “Subconta...”.

As subcontas auxiliares devem existir no plano de contas (registro I050) como conta
analítica (último grau ou nível).

1.18.5.1 - Mapeamento de conta contábil + centro de custos

A informação de centro de custos no registro I051 (Campo 03 – COD_CCUS) somente


deverá ser preenchida quando em pelo menos uma das combinações listadas resultar em
conta referencial diferente das relacionadas com os demais centros de custo, caso
contrário – mapeamento a uma única (ou mesma) conta referencial – deverá existir uma
única linha do registro I051 com o Campo 03 – COD_CCUS vazio (em branco).

21
Regra geral, as contas de Ativo e de Passivo não são mapeadas a diferentes (múltiplas)
contas do plano referencial, e sim, apenas as contas de resultado.

Exemplos:

a) I051 com mapeamento por centro de custos

|I050|31122015|04|A|5|332090005|33209|ÁGUA E GÁS|

|I051|2|100|3.01.01.07.01.37|  Atividades em geral

|I051|2|200|3.11.01.07.01.37|  Atividade rural (IN RFB 1.700/2017 – Capítulo X)

b) I051 com mapeamento exclusivamente pela conta contábil

|I050|31122015|04|A|5|332090005|33209|ÁGUA E GÁS|

|I051|2||3.01.01.07.01.37|

1.18.5.2 - Mapeamento de uma conta contábil para múltiplas contas do plano


referencial

Quando uma conta contábil (ou conta contábil + centro de custos) é mapeada para mais de
uma conta referencial, esse mapeamento é relativo ao saldo final, ou seja, o PVA da ECF
não pode preencher automaticamente o saldo inicial das contas referenciais nos balanços
patrimoniais (L100 - Lucro Real, P100 - Lucro Presumido, U100 - Imunes e isentas), pois
não há como saber qual é a proporção do saldo inicial da conta contábil que foi mapeado
para cada uma das contas referenciais.

No caso das contas contábeis de resultado não há problema, visto que o saldo inicial no
período de apuração é zero. Tratando-se, porém, das contas contábeis patrimoniais (Ativo,
Passivo e Patrimônio Líquido), o PVA da ECF recupera o mapeamento da ECD, mas deixa
o saldo inicial das contas referenciais em branco nos registros L100, P100 ou U100.

1.18.5.3 – Alterações na descrição de contas do Plano Referencial da RFB – PJ em


Geral

2.01.01.15.03 - Férias a Pagar

2.01.01.15.04 - 13º Salário a Pagar

O plano referencial vigente – leiaute 3 da ECF – pode ser obtido por download através do
link: http://sped.rfb.gov.br/arquivo/show/2103

22
1.18.6 - Registro |I200|

Lançamento contábil

Atenção especial quanto ao campo 05 – IND_LCTO:

N – lançamentos normais, exceto de encerramento de resultado; e

E – lançamentos de encerramento o do resultado do exercício (ou período).

1.18.7 - Registro |I355|

Detalhes dos saldos das contas de resultado antes do encerramento

Serão acumulados apenas os lançamentos contábeis (registro I200) com indicador de


lançamento (campo 05) igual a “N”.

1.18.8 - Registro |J800|

Outras Informações

A partir do leiaute 5 (versão 4.x do PVA) está disponível funcionalidade de inclusão do


arquivo .rtf relativo aos registros J800.

- Selecione a aba “Outras Informações” do registro J005 – Demonstrações Contábeis a


partir do menu Escrituração/Dados da Escrituração/SPED/Demonstrações Contábeis.
Aparecerá a tela conforme a seguir:

- Após, clique no botão que aparece ao lado esquerdo do registro J800, na parte inferior
da tela. Surgirá a tela conforme a seguir, onde o usuário poderá selecionar o arquivo .rtf
para carregar e preencher os demais campos solicitados (Tipo de Documento e
Descrição):

23
- O PVA copia o arquivo selecionado para a pasta do sistema e calcula o hash
automaticamente.

Espaço para anotações:

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1.19 – Alterações em relação ao leiaute 4 da ECD

1.19.1 - Registro |0000|

Eliminação do Campo NIRE_SUBST, numerado como Campo 16 no leiaute 4, e


renumerados os demais campos:

16 – IND_GRANDE_PORTE

17 – TIPO_ECD

18 – COD_SCP

19 – IDENT_MF

Acrescido o seguinte campo:

Campo 20 – IND_ESC_CONS

Deve informar = “S” a PJ controladora obrigada, nos termos da lei, a apresentar as


demonstrações contábeis consolidadas.

1.19.2 - Registro |I010|

Alteração da informação do campo 03 – COD_VER_LC para 5.00 (leiaute vigente para


entrega a partir do ano calendário 2016).

24
1.19.3 - Registro |J801|

Inclusão de novo registro: J801 - TERMO DE VERIFICAÇÃO PARA FINS DE


SUBSTITUIÇÃO DA ECD – casos de substituição e de cancelamento da ECD original.

1.19.4 - Registro |J930|

Alteração da denominação para: IDENTIFICAÇÃO DOS SIGNATÁRIOS DA


ESCRITURAÇÃO E DO TERMO DE VERIFICAÇÃO PARA FINS DE SUBSTITUIÇÃO DA
ECD e

Acrescido o seguinte campo:

Campo 12 - IND_RESP_LEGAL

Trata-se da identificação do signatário que será validado como responsável legal da PJ


junto à base de dados da RFB. Deverá haver pelo menos um signatário (fora o
contador/contabilista) com este campo preenchido = “S” (vide 1.16).

1.19.5 – Inclusão do Bloco K – Conglomerados Econômicos

Facultativo para o ano-calendário 2016, o bloco é composto dos seguintes registros:

Reg. Descrição
K001 ABERTURA DO BLOCO K
PERÍODO DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
K030
CONSOLIDADA
K100 RELAÇÃO DAS EMPRESAS CONSOLIDADAS
K110 RELAÇÃO DOS EVENTOS SOCIETÁRIOS
EMPRESAS PARTICIPANTES DO EVENTO
K115
SOCIETÁRIO
K200 PLANO DE CONTAS CONSOLIDADO K200
MAPEAMENTO PARA O PLANO DE CONTAS DAS
K210
EMPRESAS CONSOLIDADAS
K300 SALDOS DAS CONTAS CONSOLIDADAS
EMPRESAS DETENTORAS DAS PARCELAS DO VALOR
K310
ELIMINADO TOTAL
EMPRESAS CONTRAPARTES DAS PARCELAS DO
K315
VALOR ELIMINDADO TOTAL
K990 ENCERRAMENTO DO BLOCO K

Os registros do Bloco K serão obrigatórios apenas se o campo IND_ESC_CONS (Campo


20) do registro 0000 for igual a “S” (Conglomerados econômicos – Escrituração
Consolidada) e o mês do campo DT_FIN do registro 0000 for igual a “12” (dezembro).

25
1.19.6 - Registro |I157| Transferência de saldos de plano de contas anterior

Registro(s) “Filho” do I155 – Detalhe dos Saldos Periódicos.

Deve ser utilizado quando de alteração do plano de contas, em situações de mudança de


software e alteração de escritório contábil e/ou responsável técnico perante o CRC, ou
mesmo em situações de desmembramento de contas para segregação de uma única conta
anterior, se não efetuado por meio de lançamento contábil de transferência e/ou
reclassificação entre contas.

O registro I157 deve existir no arquivo que contêm a primeira ECD com o plano de contas
modificado.

Exemplo preenchido – da linha do arquivo:

|I155|211010101||8279,88|C|4752,27|6921,13|10448,74|C|

|I157|211010001||1000,00|C|

|I157|211010002||7279,88|C|

Caso ocorra a alteração do plano de contas dentro do ano calendário, e a ECD seja
entregue sem o registro I157, quando da recuperação de dados da ECD na ECF –
Escrituração Contábil Fiscal, o PVA da ECF recuperará para os registros K155 e K355
apenas as informações do arquivo contendo o plano de contas mais recente, ficando a
cargo do usuário a digitação dos movimentos e saldos relativos à ECD do período relativo
ao plano de contas anterior.

Após, clique no primeiro período do registro I150 e selecione conta a conta (I155) cujo
saldo inicial foi proveniente de código/classificação diferente:

26
O campo “Código da conta analítica do plano de contas anterior” não possui validação pelo
PVA da ECD. Caso haja erro de digitação, será objeto de Advertência na ECF – saldos
recuperados da ECF anterior X recuperação do(s) arquivo(s) da ECD do ano calendário.

Se existe na ECD o registro I157 para, pelo menos, uma conta em um período (exceto o
primeiro período da escrituração da ECF - C150.DT_INI diferente 0000.DT_INI – se há
I157 no primeiro período, o PVA da ECF recupera normalmente, sem verificar saldo do
registro I157), deve existir neste período, registro I157 da ECD (= C157 da ECF) para
todas as contas com I155(C155).VL_SLD_INI diferente de zero. A conta deste período que
não possui registro I157 gera erro e não é calculada no processo de recuperação.

Espaço para anotações:

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27
1.20 – DMPL / DLPA na ECD

1.20.1 – Vínculos dos registros J200/J210/J215

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - DMPL


CAPITAL LUCROS SOMA
SOCIAL ACUM
Saldo em 31/12/2014 200.000,00 240.000,00 440.000,00
Lucro do Exercício - 190.000,00 190.000,00
(-) Lucros Distribuídos - (30.000,00) (30.000,00)
Saldo em 31/12/2015 200.000,00 400.000,00 600.000,00
Integralização de Capital 70.000,00 - 70.000,00
Prejuízo do Exercício - (170.000,00) (170.000,00)
Saldo em 31/12/2016 270.000,00 230.000,00 500.000,00

Registro J200

Eventos que modificam o PL, correspondem a identificação das linhas da DMPL.

Registro J210

Contas ou agrupamentos de contas do PL, correspondem à identificação das colunas da


DMPL, seus respectivos saldos final e inicial (nesta ordem).

Registro J215

Valores movimentados para cada um dos eventos (J200).

Transcrição no arquivo texto da ECD:

Visualização da DMPL no PVA da ECD

28
DMPL

29
1.21 - Registro |J930|

Signatário Contabilista

Campo 10 – NUM_SEQ_CRC - para o correto preenchimento deste campo, deverá ser


expedida Certidão de Regularidade Profissional do Contabilista, perante o CRC da UF em
que se encontra cadastrado – registro Originário ou Transferido – transcrevendo para este
campo o ano de emissão e o número de controle de emissão da certidão.

Campo 11 – DT_CRC – data de validade da certidão.

1.22 – Auditoria do arquivo texto da ECD a ser importado

- Registro 0000 - reordenamento dos campos 17 a 20 do leiaute 4 para as posições 16 a


19 e acréscimo do campo 20 – IND_ESCR_CONS;

- Registro I010 – alterada versão do leiaute (5.00);

- Natureza da conta contábil (I050): erros mais comuns – contas do Patrimônio Líquido
com código 02 (Passivo) ao invés de 03 e conta de apuração de resultados com código 04
(Contas de Resultado) ao invés de 09 (Contas Transitórias). O PVA valida a DMPL
(J200/J210/J215) considerando-se as contas de natureza 03;

- Plano de contas referencial (I051): informar para todas as contas analíticas do registro
I050 (registro “Pai”). Caso o sistema possibilite, gerar nos arquivos da ECD e/ou da ECF
apenas as contas com movimento e/ou saldo inicial ou final no ano, visto que, caso não
haja importação de arquivo texto específico da ECF, será utilizada a composição das
informações dos blocos “J” e “K” da ECF a partir do arquivo recuperado da ECD, e neste

30
caso, todas as contas contábeis existentes no arquivo deverão estar com plano referencial
mapeado (e válido).

- Códigos de aglutinação (I052): imprescindíveis para a comparação dos saldos finais do


balancete (I155) com o balanço patrimonial (J100) e dos saldos finais das contas de
resultado antes do encerramento (I355) com a demonstração de resultado (J150).
Recomenda-se que no arquivo da ECD as contas contábeis constem pelo seu
classificador, e não por meio de código reduzido.

- Demonstrações contábeis, em especial os registros J100 (Balanço Patrimonial) e J150


(Demonstração de Resultado): não se recomenda que seja apresentada em conta de
último grau ou nível (analítica). Desde que os códigos de aglutinação (I052) estejam
adequados, o PVA validará perfeitamente em relação aos registros I155 e I355,
respectivamente, na data base de encerramento do exercício social. Mesmo quando a
apuração do IRPJ é trimestral, a ECD pode contemplar o período relativo ao ano-
calendário. A legislação do IRPJ ainda prevê a transcrição das demonstrações na data do
fato gerador do tributo, porém, tal exigência é cumprida por meio da ECF. Nada impede
que, na mesma ECD, exista quatro conjuntos de demonstrações trimestrais e um anual.

Espaço para anotações:

-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
1.23 – Plano referencial da RFB - necessidade de segregação de contas contábeis
O mapeamento adequado das contas contábeis da PJ (registro “Pai” I050 da ECD) ao
plano de contas referencial da RFB (registro “Filho” I051 da ECD) é imprescindível para
eliminar possíveis erros ou advertências quando da importação e recuperação de dados na
ECF – Escrituração Contábil Fiscal.

1.23.1 - Contas patrimoniais

- Caixa: (a) Matriz e (b) Filiais;

- Bancos, valores mobiliários, clientes, contas a pagar, adiantamentos a fornecedores e de


clientes, leasing (arrendamento mercantil), mútuos, dividendos e JSCP a receber: (a) no
País e no Exterior e (b) Partes Relacionadas e Não Relacionadas;

- Perdas com créditos, nas empresas tributadas pelo regime de lucro real:

a) perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa - PECLD (indedutível), e

b) perdas no recebimento de créditos (dedutível, operações de valor superior a R$


15.000,00)

31
- Impostos e contribuições a recuperar/compensar:

a) PIS e COFINS

- Crédito básico;

- Crédito presumido;

- Retido na fonte;

- Outros (pago indevidamente ou a maior).

b) IRPJ e CSLL

- Retido na fonte (deve obrigatoriamente possuir saldo igual a zero no final de cada período
de apuração – trimestre ou ano);

- Recolhimentos por estimativa (idem retido na fonte, ideal que no levantamento de


balancetes intermediários reste como saldo no Ativo apenas o excedente em relação ao
apropriado no Passivo de IRPJ e CSLL a recolher);

- Saldo negativo (constituído somente após a apuração definitiva, sujeito à atualização


monetária).

- Encargos financeiros a apropriar: mantido no Ativo apenas o que referir-se a pagamento


antecipado de juros, como por exemplo, em relação a Duplicatas Descontadas. Nas
demais situações, deve-se constituir conta redutora do Passivo;

- Imobilizado: bens objeto e não objeto de leasing financeiro, terrenos de edificações;

- Capital social: residente e domiciliado no País ou no Exterior.

Importante: não pode coexistir, para uma mesma data de levantamento do balanço
patrimonial, saldo nas contas de “Lucros Acumulados” e de “Prejuízos Acumulados”.

Nas situações a seguir, cabe a vinculação às contas de plano referencial informadas


apenas para as PJ de lucro real:

- perdas estimadas por redução ao valor recuperável (impairment) – contas de plano


referencial de dígito final 55;

- ajuste a valor justo – derivativos (exceto hedge), ativos biológicos e produtos agrícolas e
propriedades para investimentos – contas de plano referencial de dígito final 70;

- ajuste a valor presente – recebíveis, imobilizado e intangível – contas de plano referencial


de dígito final 75;

- diferenças na adoção inicial da Lei 12.973/2014 – contas de plano referencial de dígitos


finais 90 a 95.

32
Espaço para anotações:

-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
1.23.2 - Contas de resultado – lucro real

Doações e subvenções para investimento – controle na Parte B do Lalur/Lacs – conta


referencial 3.01.01.05.01.13 – Exclusão linha 106 da Parte A (registros M300/M350).
Destinação diversa – Adição linha 29 da Parte A.

Perdas em operações de crédito – conta referencial 3.01.01.07.01.25 – dedutível.

Royalties – contas referenciais 3.01.01.07.01.31 (no país) e 3.01.01.07.01.32 (no exterior).


Excesso indedutível: Adição linhas 8 ou 92 da Parte A – Despesas Operacionais –
Parcelas Não Dedutíveis.

Pesquisas científicas e tecnológicas – conta referencial 3.01.01.07.01.34 (Lei 11.196/2005


– engloba amortização dos gastos com desenvolvimento de novos produtos registrado no
ativo intangível) – Exclusão linha 103 da Parte A.

Bens de pequeno valor unitário ou de vida útil de até um ano deduzidos como despesa –
conta referencial 3.01.01.07.01.35 – dedutível.

“Provisões” de férias – conta referencial 3.01.01.07.01.26 – e de décimo terceiro salário –


conta referencial 3.01.01.07.01.27 – dedutíveis.

Provisões (demais) – controle na Parte B do Lalur/Lacs – conta referencial


3.01.01.07.01.29 – Adição linha 6 da Parte A. Reversão – conta referencial
3.01.01.05.01.10 – Exclusão linha 95 da Parte A.

Perdas estimadas decorrentes de teste de recuperabilidade (impairment) – controle na


Parte B do Lalur/Lacs – conta referencial 3.01.01.09.01.12 – linha 80 da Parte A. Reversão
– conta referencial 3.01.01.05.01.09 – linha 155 da Parte A.

Receitas financeiras decorrentes dos ajustes ao valor presente – conta referencial


3.01.01.05.01.16.

Despesas financeiras decorrentes dos ajustes ao valor presente – conta referencial


3.01.01.09.01.15.

Ganhos de ajuste a valor justo – contas referenciais de 3.01.01.05.01.33 a


3.01.01.05.01.46.

33
Perdas de ajuste a valor justo – contas referenciais de 3.01.01.09.01.26 a
3.01.01.09.01.39.

Encargos de depreciação de bens objeto de leasing financeiro – controle na Parte B do


Lalur/Lacs – conta referencial 3.01.01.09.01.16 – Adição linha 53 da Parte A.

Despesas financeiras relativas à arrendamento mercantil (leasing) financeiro – controle na


Parte B do Lalur/Lacs – conta referencial 3.01.01.09.01.07 – Adição linha 55 da Parte A.

Doações a Entidades Civis – conta referencial 3.01.01.07.01.11. Excesso indedutível: linha


8.13 da Parte A.

Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa – conta referencial 3.01.01.07.01.10.


Excesso indedutível: linha 8.14 da Parte A

Vale Cultura – conta referencial 3.01.01.07.01.09. Indedutível para CSLL: linha 8.15 da
Parte A. Dedução direta do IRPJ devido.

Doações e Patrocínios de Caráter Cultural ou Artístico – conta referencial 3.01.01.07.01.08


– Adição linha 8 da Parte A. Dedução direta do IRPJ devido.

Outras Contribuições, Doações e Patrocínios – conta referencial 3.01.01.07.01.12 – Adição


linha 8 da Parte A.

Multas – conta referencial 3.01.01.07.01.22 – Adição linha 8 da Parte A.

Gratificações a Administradores – conta referencial 3.01.01.07.01.30 – Adição linha 8 da


Parte A.

Brindes – conta referencial 3.01.01.09.01.99 (Outras Despesas Operacionais) – Adição


linha 8 da Parte A.

Alimentação do Trabalhador – conta referencial 3.01.01.07.01.13. Dedução direta do IRPJ.

Espaço para anotações:

-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
1.24 – Ajustes introduzidos a partir da Lei 12.973/2014

A legislação do IRPJ, por meio dos artigos 2º a 49 – estendidos à CSLL – artigo 50 - da Lei
12.973/2014, recepcionou os conceitos advindos das alterações promovidas a partir da Lei
11.638/2007, tida como o “pontapé” inicial da introdução dos atuais métodos e critérios
contábeis vigentes, em consonância com as IFRS.

34
Sendo assim, a PJ contribuinte do IRPJ e da CSLL, deverá observar, conforme seu
respectivo enquadramento, qual o conjunto de normas contábeis deverá ser considerado
para avaliação dos ativos e passivos, e por consequência, na determinação do lucro ou
prejuízo apurados no período.

A Lei 6.404/76, após as modificações introduzidas pelas Leis 11.638/2007 e 11.941/2009,


introduziu os seguintes ajustes aos saldos das contas patrimoniais:

- Ajuste a valor presente (AVP) de ativos e de passivos;

- Ajuste a valor justo (AVJ) de ativos e de passivos;

- Perdas estimadas com recuperabilidade de ativos (impairment).

1.25 - Tratamento dos ajustes introduzidos a partir da Lei 11.638/2007 para fins
tributários

Não produz efeito, para fins tributários, o ganho do ajuste a valor justo, o cômputo como
receita financeira do ajuste a valor presente decorrente de contas a receber e a reversão
de perdas estimadas de ativos, para fins de apuração do PIS e COFINS – lucro real – e do
IRPJ e CSLL – lucro presumido.

Tratando-se de PJ tributada pelo regime de lucro real, os ajustes decorrentes da


introdução dos novos métodos e critérios contábeis vigentes, via de regra, passaram a ser
registrados, para fins de apuração do IRPJ e CSLL, como Adições ou Exclusões na Parte
A do Lalur/Lacs e (1) controlados na Parte B, por conta de sua natureza temporária e/ou
(2) em subcontas (contas contábeis analíticas) – vinculadas e auxiliares (se for o caso) de
ativo e/ou de passivo.

1.25.1 - Segregação em subcontas vinculadas do ativo e passivo

Necessidade de segregação em subcontas apartadas a partir de 01/01/2015 dos saldos de


Ativo e Passivo influenciados pelos ajustes promovidos a partir de Lei 11.638/2007 e que
não produziam efeitos em relação aos métodos e critérios vigentes em 31/12/2007,
evidenciando as diferenças dos saldos societário (ECD) e fiscal (FCONT) em 31/12/2014 e
que produzirão efeito futuro como Adição na Parte A do Lalur/Lacs, sob pena de sua
Adição – no 1º Trimestre (se Trimestral) ou no primeiro período de levantamento do
balancete de redução ou suspensão (se Anual) de 2015 (IN RFB 1.700/2017 – artigos 295
e 296).

Os ajustes a valor justo (AVJ) e a valor presente (AVP) também devem ser segregados em
subcontas de Ativo e Passivo (IN RFB 1.700/2017 – Artigo 89), exceto os decorrentes de
contrapartida diretamente em conta de receita, custo ou despesa, que devem ser
controlados na Parte B do Lalur/Lacs.

35
1.25.2 - Controle por subcontas do ativo e passivo ou em conta da Parte “B” do
Lalur/Lacs

1.25.2.1 – Diferença entre os saldos dos balancetes societário e fiscal do FCONT em


31/12/2014 (adoção inicial da Lei 12.973/2014)

CONTROLE NA DISPOSITIVO DA IN
ESPÉCIE SUBCONTA DE ATIVO / PASSIVO ? RFB 1.700/2017
PARTE B ?

SIM (obrigatória), se usufruir de


Dispensado,
Adição ou Exclusão conforme a
TODAS, menos exceto Artigos 301
realização dos valores. Tratando-se
exceções abaixo a 303, 305 e 309 Artigo 300 § 7º
de diferença positiva (Adição) sem o
listadas (vide na sequência
controle por subconta, é adicionada
abaixo)
na Parte A do Lalur/Lacs
Venda a prazo ou em
prestações de
NÃO Obrigatório Artigo 301
unidades imobiliárias
(lucro bruto)
Ativo diferido
(despesas pré- NÃO Obrigatório Artigo 302
operacionais)
SIM. Contas específicas no plano
Leasing financeiro referencial da ECF de Ativo e de Obrigatório Artigo 303
Passivo
Contratos de
concessão de serviços NÃO Obrigatório Artigo 305
públicos (lucro bruto)
Reserva de
Artigo 309 -
reavaliação (apenas se NÃO Obrigatório
caput
diferença negativa)

ou, resumidamente:

36
1.25.2.2 – Movimentações ocorridas a partir de 01/01/2015

CONTROLE NA DISPOSITIVO DA IN
ESPÉCIE SUBCONTA DE ATIVO / PASSIVO ? RFB 1.700/2017
PARTE B ?
SIM. Contas específicas no plano
Artigo 89 caput e
Ajuste a valor justo referencial da ECF de Ativo e de Dispensado
§5
Passivo
Ajuste a valor SIM. Contas específicas no plano
Artigo 89 caput e
presente, menos referencial da ECF de Ativo e de Dispensado
§5
exceções abaixo Passivo
Ajuste a valor presente
SIM. Contas específicas no plano
- Inc. VIII do Art. 183 Artigo 89 caput e
referencial da ECF de Ativo e de Obrigatório
da Lei 6.404/76 - Artigo 91 § 4
Passivo
vendas a prazo (DR)
Ajuste a valor presente
SIM. Contas específicas no plano Artigo 89 caput,
- Inc. III do Art. 184 da
referencial da ECF de Ativo e de Obrigatório Artigo 94 § 14 e
Lei 6.404/76 - despesa
Passivo Artigo 95 § 10
ou custo incorrido (DR)
NÃO. Recomendável segregar valor
Excedente quota Artigo 124 § 4º
utilizado para fins de crédito do
depreciação fiscal em Obrigatório (exclusão) e 5º
PIS/COFINS - bens relacionados à
relação à contábil (adição)
produção ou serviços
Amortização de Ativo
Artigo 127 -
Intangível -
caput (exclusão)
desenvolvimento de NÃO Obrigatório
e § Único
novos produtos (Lei
(adição)
11.196/05)
NÃO. Recomendável segregar valor
Juros e encargos proporcional na depreciação, pois
Artigo 145 § 3º
associados à não produz efeito para fins de crédito
Obrigatório (exclusão) e 4º
construção ou do PIS/COFINS - bens imóveis ou
(adição)
produção de bens móveis relacionados à produção ou
serviços
Redução ao valor
SIM, conta específica de Ativo do
recuperável de Ativos Obrigatório Artigo 129 § 3º
plano referencial da ECF
(Impairment)
Doações ou
subvenções para NÃO Obrigatório Artigo 198 § 5º
investimento
Prêmio na emissão de
NÃO Obrigatório Artigo 199 § 6º
debêntures

ou, resumidamente:

37
Espaço para anotações:

-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
1.26 - Conciliação das diferenças de saldos societário (ECD) e fiscal (FCONT) das
contas de ativo e de passivo (adoção inicial da Lei 12.973/2014)

1.26.1 – Exemplo: diferença de quotas de depreciação contábil e fiscal em 31/12/2014

ECD = BALANCETE SOCIETARIO FCONT


ATIVO
NÃO CIRCULANTE
IMOBILIZADO
IMOBILIZADO – EXCETO LEASING
VEÍCULOS - EXCETO LEASING
(-) DEPREC. ACUM. VEÍCULOS 50.000,00 C

BALANCETE FISCAL FCONT (Critérios contábeis vigentes em 31/12/2007)


SALDO DA CONTA CONTÁBIL CONFORME ECD 50.000,00 C
(-) AJUSTE DE RTT - EXCLUSÃO (LANÇAMENTO TIPO "X") 50.000,00 D
(+) LANÇAMENTO TIPO "F" - ACRÉSCIMO DEPREC. FISCAL 60.000,00 C
(=) SALDO BALANCETE FISCAL FCONT 60.000,00 C

38
RECOMPOSIÇÃO DE SALDOS POR CONTAS ANALÍTICAS EM 01/01/2015

a) Subconta(s) vinculada(s)

ECD / ECF
ATIVO
NÃO CIRCULANTE
IMOBILIZADO
IMOBILIZADO – EXCETO LEASING
VEÍCULOS - EXCETO LEASING
(-) DEPREC. ACUM. VEÍCULOS 50.000,00 C
133020005 - DEPR. ACUM. VEÍCULOS 60.000,00 C
133020105 - DEPR. ACUM. VEIC. - DIF. ADOÇÃO INICIAL LEI 12.973 10.000,00 D

a.1) Registro I053 da ECD

|I050|31122016|01|A|5|133020005|13302|(-) DEPR. ACUM. VEICULOS|


|I051|1||1.02.03.01.30|
|I052||BAL_133020005|
|I052||BAL_13302|
|I052||BAL_133|
|I052||BAL_13|
|I052||BAL_1|
|I053|IMO001|133020105|91| Apenas nesta conta vincula-se o(s) registro(s) I053.

|I050|31122016|01|A|5|133020105|13302|(+/-) DEPR. ACUM. VEIC. - DIF. ADOÇÃO


INICIAL LEI 12.973|
|I051|1||1.02.03.01.91|
|I052||BAL_133020105|
|I052||BAL_13302|
|I052||BAL_133|
|I052||BAL_13|
|I052||BAL_1|

39
b) Subconta vinculada + subconta auxiliar

ECD / ECF
ATIVO
NÃO CIRCULANTE
IMOBILIZADO
IMOBILIZADO – EXCETO LEASING
VEÍCULOS - EXCETO LEASING
(-) DEPREC. ACUM. VEÍCULOS 50.000,00 C
133020005 - DEPR. ACUM. VEÍCULOS 50.000,00 C
133020105 - DEPR. ACUM. VEIC. - DIF. ADOÇÃO INICIAL LEI 12.973 10.000,00 D
133020205 - DEPR. ACUM. VEÍC. - ADOÇÃO INICIAL – SUBCONTA AUXIL. 10.000,00 C

b.1) Registro I053 da ECD

|I050|31122016|01|A|5|133020005|13302|(-) DEPR. ACUM. VEICULOS|(= SOCIETÁRIO)


|I051|1||1.02.03.01.30|
|I052||BAL_133020005|
|I052||BAL_13302|
|I052||BAL_133|
|I052||BAL_13|
|I052||BAL_1|
|I053|IMO001|133020105|91|  subconta vinculada cujo saldo adicionado ao saldo
societário compõe o saldo “fiscal”. Apenas nesta conta vincula-se o(s) registro(s) I053.
|I050|31122016|01|A|5|133020105|13302| DEPR. ACUM. VEIC. - DIF. ADOÇÃO INICIAL
LEI 12.973|
|I051|1||1.02.03.01.91|
|I052||BAL_133020105|
|I052||BAL_13302|
|I052||BAL_133|
|I052||BAL_13|
|I052||BAL_1|

|I050|31122016|01|A|5|133020205|13302| DEPR. ACUM. VEÍC. - ADOÇÃO INICIAL –


SUBCONTA AUXIL.|
|I051|1||1.02.03.01.30|  mesma conta referencial que traz o saldo societário
|I052||BAL_133020105|
|I052||BAL_13302|
|I052||BAL_133|
|I052||BAL_13|
|I052||BAL_1|

40
1.26.2 – Correlação entre contas do Plano Referencial da RFB – PJ em Geral e
códigos de natureza – registro I053 da ECD

CÓD.
CONTA DESCRIÇÃO NAT.
I053
*** ATIVO ***
Subconta - Ajuste a Valor Justo (AVJ) Reflexo - Ganho
1.02.02.01.60
ou Perda na Investida
60
Subconta - Ajuste a Valor Justo (AVJ) Reflexo - Ganho
1.02.02.02.60
ou Perda na Investida – no Exterior

Subconta - Ajuste a Valor Justo (AVJ) de Subscrição de


1.02.02.01.65
Capital - Ganho ou Perda de Capital
65
Subconta - Ajuste a Valor Justo (AVJ) de Subscrição de
1.02.02.02.65
Capital - Ganho ou Perda de Capital – no Exterior

Subconta - Ajuste a Valor Justo - Valores Mobiliários –


1.01.01.05.70
Não Hedge -No País
Subconta - Ajuste a Valor Justo - Valores Mobiliários –
1.01.01.06.70
Hedge - No País
Subconta - Ajuste a Valor Justo - Não Hedge - No
1.01.01.09.70
Exterior
Subconta - Ajuste a Valor Justo - Valores Mobiliários –
1.01.01.10.70
Hedge - No Exterior
Subconta - Ajuste a Valor Justo – Outros Créditos -
1.01.02.09.70
Circulante

1.01.03.01.70 Subconta - Ajuste a Valor Justo - Estoque Mercadorias


70
1.01.03.02.70 Subconta - Ajuste a Valor Justo - Estoque de Produtos

Subconta - Ajuste a Valor Justo - Estoque Longa


1.01.03.04.70
Maturação
Subconta - Ajuste a Valor Justo - Estoque Atividade
1.01.03.05.70
Rural
1.01.03.06.70 Subconta - Ajuste a Valor Justo - Estoque Serviços

Subconta - Ajuste a Valor Justo (AVJ) – Ativos


1.01.10.01.70
Biológicos Consumíveis Pelo Valor Justo - Circulante

Subconta - Ajuste a Valor Justo – Ativo Não Circulante


1.01.11.01.70
Mantido para Venda

41
Subconta - Ajuste a Valor Justo - Créditos –Longo
1.02.01.01.70
Prazo
Subconta - Ajuste a Valor Justo – Valores Mobiliários –
1.02.01.02.70
No País - Longo Prazo
Subconta - Ajuste a Valor Justo – Valores Mobiliários –
1.02.01.03.70
No Exterior - Longo Prazo
Subconta - Ajuste a Valor Justo (AVJ) – Ativos
1.02.01.10.70
Biológicos - Longo Prazo
Subconta - Ajuste a Valor Justo – Propriedades para
1.02.02.03.70
Investimentos
Subconta - Ajuste a Valor Justo - Outros Investimentos
1.02.02.10.70
Permanentes
Subconta - Ajuste a Valor Justo (AVJ) – Ativos
1.02.03.04.70
Biológicos de Produção
Subconta - Ajuste Valor Justo – Depreciação
1.02.02.03.71 71
Acumulada – Propriedade para Investimento
( - ) Subconta – Ajuste a Valor Presente (AVP) -
1.01.03.01.75
Estoque Mercadorias
( - ) Subconta – Ajuste a Valor Presente (AVP) -
1.01.03.02.75
Estoque de Produtos
( - ) Subconta – Ajuste a Valor Presente (AVP) -
1.01.03.03.75
Estoque Atividade Imobiliária
( - ) Subconta – Ajuste a Valor Presente (AVP) -
1.01.03.04.75
Estoque Longa Maturação
( - ) Subconta – Ajuste a Valor Presente (AVP) -
1.01.03.05.75
Estoque Atividade Rural
( - ) Subconta – Ajuste a Valor Presente (AVP) -
1.01.03.06.75
Estoque Serviços
( - ) Subconta – Ajuste a Valor Presente (AVP) -
1.01.03.07.75 75
Estoque Outros
( - ) Subconta – Ajuste a Valor Presente (AVP) - Ativos
1.01.10.01.75
Biológicos Pelo Valor Justo - Circulante
( - ) Subconta – Ajuste a Valor Presente (AVP) - Ativos
1.01.10.02.75
Biológicos Consumíveis - Pelo Custo
( - ) Subconta – Ajuste a Valor Presente (AVP) - Ativo
1.01.11.01.75
Não Circulante Mantido para Venda
Subconta – Ajuste a Valor Presente (AVP) - Ativos
1.02.01.10.75
Biológicos - Longo Prazo
(-) Subconta - Ajuste a Valor Presente (AVP) de
1.02.02.01.75
Participação Societária
(-) Subconta - Ajuste a Valor Presente (AVP) de
1.02.02.02.75
Participação Societária – no Exterior

42
( - ) Subconta – Ajuste a Valor Presente (AVP) -
1.02.02.03.75
Propriedades para Investimento
1.02.03.01.75 (-) Subconta - Ajuste Valor Presente – Imobilizado
( - ) Subconta – Ajuste a Valor Presente (AVP) - Ativos
1.02.03.04.75
Biológicos de Produção
1.02.03.05.75 (-) Subconta - Ajuste Valor Presente – Imobilizado
( - ) Subconta – Ajuste a Valor Presente (AVP) -
1.02.05.01.75
Intangível
Subconta - Ajuste Valor Presente – Depreciação
1.02.02.03.76
Acumulada - Propriedades para Investimento
Subconta - Ajuste Valor Presente – Depreciação
1.02.03.01.76
Acumulada - Imobilizado
76
Subconta - Ajuste Valor Presente – Depreciação
1.02.03.04.76
Acumulada - Ativos Biológicos de Produção
Subconta - Ajuste Valor Presente – Depreciação,
1.02.03.05.76
Amort., Exaustão Acumulada – Outros Imobilizados
Subconta - Ajuste Valor Presente – Amortização
1.02.03.01.77
Acumulada - Imobilizado
77
Subconta - Ajuste Valor Presente – Amortização
1.02.05.01.77
Acumulada - Intangível
Subconta - Ajuste Valor Presente – Exaustão
1.02.03.01.78
Acumulada - Imobilizado
78
Subconta - Ajuste Valor Presente – Exaustão
1.02.03.04.78
Acumulada - Ativos Biológicos de Produção
Subconta - Mais Valia da Participação Anterior -
1.02.02.01.80
Estágios - no País
80
Subconta - Mais Valia da Participação Anterior -
1.02.02.02.80
Estágios – no Exterior
(-) Subconta - Menos Valia da Participação Anterior -
1.02.02.01.81
Estágios - no País
81
(-) Subconta - Menos Valia da Participação Anterior -
1.02.02.02.81
Estágios – no Exterior
Subconta - Goodwill da Participação Anterior - Estágios
1.02.02.01.82
- no País
82
Subconta - Goodwill da Participação Anterior - Estágios
1.02.02.02.82
– no Exterior
Subconta - Variação de Mais Valia da Participação
1.02.02.01.84
Anterior - Estágios - no País
84
Subconta - Variação de Mais Valia da Participação
1.02.02.02.84
Anterior - Estágios – no Exterior
(-) Subconta - Variação de Menos Valia da Participação
1.02.02.01.85 85
Anterior - Estágios - no País

43
(-) Subconta - Variação de Menos Valia da Participação
1.02.02.02.85
Anterior - Estágios – no Exterior
Subconta - Variação de Goodwill da Participação
1.02.02.01.86
Anterior - Estágios - no País
86
Subconta - Variação de Goodwill da Participação
1.02.02.02.86
Anterior - Estágios – no Exterior
Subconta – Adoção Inicial - Valores Mobiliários – Não
1.01.01.05.90
Hedge - No País
Subconta – Adoção Inicial - Valores Mobiliários –
1.01.01.06.90
Hedge - No País
Subconta – Adoção Inicial - Valores Mobiliários – Não
1.01.01.09.90
Hedge - No Exterior
Subconta – Adoção Inicial - Valores Mobiliários –
1.01.01.10.90
Hedge - No Exterior
1.01.02.02.90 Subconta – Adoção Inicial - Duplicatas a Receber

1.01.03.01.90 Subconta – Adoção Inicial - Estoques de Mercadorias

1.01.03.02.90 Subconta – Adoção Inicial - Estoques de Produtos


Subconta – Adoção Inicial - Estoques – Atividade
1.01.03.03.90
Imobiliária
Subconta – Adoção Inicial - Estoques – Longa
1.01.03.04.90
Maturação

1.01.03.05.90 Subconta – Adoção Inicial - Estoques – Atividade Rural


90
1.01.03.06.90 Subconta – Adoção Inicial - Estoque Serviços
1.01.03.07.90 Subconta – Adoção Inicial - Estoque Outros
1.01.10.01.90 Subconta – Adoção Inicial - Ativo Biologico
Subconta – Adoção Inicial - Ativo Não circulante
1.01.11.01.90
Mantido para Venda
Subconta – Adoção Inicial - Créditos e Valores – Longo
1.02.01.01.90
Prazo
Subconta – Adoção Inicial - Valores Mobiliários - No
1.02.01.02.90
País – Longo Prazo
Subconta – Adoção Inicial - Valores Mobiliários - No
1.02.01.03.90
Exterior – Longo Prazo
Subconta – Adoção Inicial – Ativo Biológico – Longo
1.02.01.10.90
Prazo
Subconta – Adoção Inicial – Propriedades para
1.02.02.03.90
Investimento
Subconta – Adoção Inicial - Outros Investimentos
1.02.02.10.90
Permanentes
1.02.03.01.90 Subconta – Adoção Inicial - Imobilizado

44
Subconta – Adoção Inicial - Ativos Biológicos de
1.02.03.04.90
Produção
1.02.03.05.90 Subconta – Adoção Inicial - Outros Imobilizados
1.02.05.01.90 Subconta – Adoção Inicial - Intangível
1.02.06.01.90 Subconta – Adoção Inicial – Ativo Diferido
Subconta – Adoção Inicial – Depreciação Acumulada -
1.02.02.03.91
Propriedades para Investimento
Subconta – Adoção Inicial – Depreciação Acumulada -
1.02.03.01.91
Imobilizado
91
Subconta – Adoção Inicial – Depreciação Acumulada –
1.02.03.04.91
Ativo Biológico de Produção
Subconta – Adoção Inicial – Depreciação, Amort.,
1.02.03.05.91
Exaustão Acumulada – Outros Imobilizados
Subconta – Adoção Inicial – Amortização Acumulada -
1.02.03.01.92 92
Imobilizado
Subconta – Adoção Inicial – Exaustão Acumulada -
1.02.03.01.93
Imobilizado
93
Subconta – Adoção Inicial – Exaustão Acumulada –
1.02.03.04.93
Ativo Biológico de Produção
Subconta – Adoção Inicial - Taxa de Depreciação
1.02.02.03.95
Diferente - Propriedades para Investimento
Subconta – Adoção Inicial – Taxa Depreciação
1.02.03.01.95
Diferente - Imobilizado
95
Subconta – Adoção Inicial – Taxa Depreciação
1.02.03.04.95
Diferente - Ativos Biológicos de Produção
Subconta – Adoção Inicial – Taxa Depreciação
1.02.03.05.95
Diferente - Outros Imobilizados
*** PASSIVO ***
Subconta - Ajuste a Valor Justo - Valores Mobiliários –
2.01.01.11.70
Hedge - No País
Subconta - Ajuste a Valor Justo - Valores Mobiliários –
2.01.01.12.70
Hedge - No Exterior
Subconta - Ajuste a Valor Justo – Títulos de Dívida a
2.01.01.13.70
Pagar - Circulante
Subconta - Ajuste a Valor Justo - Empréstimos e
2.02.01.01.70 70
Financiamentos - Longo Prazo
Subconta - Ajuste a Valor Justo – Títulos de Dívida a
2.02.01.07.70
Pagar - Longo Prazo
Subconta - Ajuste a Valor Justo – Outras Obrigações -
2.02.01.11.70
Longo Prazo
Subconta - Ajuste a Valor Justo – Receita Diferida -
2.02.01.21.70
Longo Prazo

45
2.01.01.03.90 Subconta – Adoção Inicial - Fornecedores - Circulante

2.01.01.05.90 Subconta – Adoção Inicial - Contas a Pagar - Circulante

Subconta – Adoção Inicial - Empréstimos e


2.01.01.07.90
Financiamentos - Circulante
Subconta – Adoção Inicial - Valores Mobiliários –
2.01.01.11.90
Hedge - No País
Subconta – Adoção Inicial - Valores Mobiliários –
2.01.01.12.90 90
Hedge - No Exterior
Subconta – Adoção Inicial - Títulos de Dívida -
2.01.01.13.90
Circulante
Subconta – Adoção Inicial - Empréstimos e
2.02.01.01.90
Financiamentos - Longo Prazo
Subconta – Adoção Inicial - Outras Obrigações - Longo
2.02.01.11.90
Prazo
Subconta – Adoção Inicial - Receita Diferida - Longo
2.02.01.21.90
Prazo

1.26.3 – Demonstrativo das diferenças na adoção inicial – registro Y665 da ECF

CONTA SALDO SALDO


ORIGEM DESCRIÇÃO SINAL SINAL
CONTÁBIL ECD FCONT
EXEMPLO 1 - ANEXO
V DA IN RFB 124010001 TERRENOS 120.000,00 D 100.000,00 D
1.700/2017

EXEMPLO 2 - 124050001 EQUIPAMENTOS 100.000,00 D 120.000,00 D


ANEXO V DA IN RFB (-) DEPR. ACUM.
1.700/2017 124050201 EQUIPAMENTOS 90.000,00 C 108.000,00 C

EXEMPLO (-) DEPR. ACUM.


APOSTILA
124050005 VEÍCULOS - EXC. LEASING 50.000,00 C 60.000,00 C

CÓD.
DIFERENÇA SINAL SUBCONTA DESCRIÇÃO SUBCONTA

TERRENOS - AJUSTE VALOR


20.000,00 D 124010101
JUSTO
20.000,00 C 124050101 EQUIPAMENTOS - EFEITO AVP
DEPR. ACUM. EQUIPAMENTOS -
18.000,00 D 124050301
EFEITO AVP
DIFER. TEMPORÁRIAS - DEPR.
10.000,00 D 124050105
ACUM. VEÍCULOS

46
Exemplo da tela preenchida no PVA da ECF – apenas ano calendário 2015:

Atenção especial ao campo “Método de Controle”:

“A” – controlado por subconta apartada. Ex.: diferença de quotas de depreciação contábil e
fiscal.

“B” – a conta adotada já é a própria subconta. Ex.: diferença de custo atribuído (deemed
cost) dos bens do ativo imobilizado, também denominado por alguns como “mais-valia”.

“C” – diferença controlada em conta da Parte B do Lalur/Lacs. Ex.: leasing financeiro e


despesas pré-operacionais (anterior Ativo Diferido).

Espaço para anotações:

-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
1.27 – ECD recuperada com transferência anual do resultado

Se o software incluir os dados do registro K155 no arquivo TXT da ECF, com os resultados
transferidos ao término de cada trimestre, em substituição ao lançamento de apuração do
resultado do exercício do ano, não ocorrerá advertência durante a validação no PVA da
ECF.

47
Caso o registro K155 seja gerado a partir da rotina de recuperação de dados da ECD:

1ª possibilidade:

Inclua no plano de contas do seu software a conta do PL denominada “Resultado do


Trimestre”, natureza = 03 (conta de patrimônio líquido) e efetue o mapeamento com o
plano referencial. Certifique-se de que a conta constará no arquivo TXT da ECD a ser
entregue, para que possa recuperá-la na ECF.

2ª possibilidade:

Semelhante ao demonstrado na possibilidade anterior, porém inclua a conta do PL


denominada “Resultado do Trimestre” no registro J050 do PVA da ECF, bem como seus
respectivos registros “Filhos” J051 e J052.

Para ambas as possibilidades anteriores, efetuar as movimentações no registro K155 da


ECF trimestre a trimestre, na conta contábil importada e/ou criada, acumulando seus
saldos inicial e final até o saldo inicial do 4º trimestre, quando deverá finalizar com saldo
igual a ZERO (transitória) e seu saldo acumulado transferido corresponder ao montante
transferido para a conta do PL que recebeu o resultado anual do exercício.

Espaço para anotações:

-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------

1.28 - Escrituração em moeda funcional (MF)

IN RFB 1.700/2017 – artigos 286 e 287

Os campos “default” existentes nos registros I155, I157, I200, I250 e I355 devem ser
preenchidos em moeda nacional (R$), cabendo os valores em moeda funcional nos
campos incrementais auxiliares, que devem ser previamente incluídos no registro I020 –
Campos Adicionais – vide quadro na sequência.

Já em relação às demonstrações contábeis (Bloco “J”), estas poderão ser apresentadas


em moeda funcional, nesta hipótese, o PVA da ECD listará apenas advertências. Outra
possibilidade seria apresentar os registros relativos às demonstrações contábeis (Balanço
Patrimonial, Demonstração do Resultado e DMPL/DLPA) em moeda nacional (reais), e a
integralidade das demonstrações e demais relatórios em moeda funcional por meio do
registro J800 – Outras Informações (arquivo .rtf).

48
1.28.1 - Campos a serem acrescentados na ECD em moeda funcional (registro I020)

REGISTRO I155: DETALHE DOS SALDOS PERIÓDICOS


10 VL_SLD_INI_AUX Valor do saldo inicial do período em moeda funcional.
Indicador da situação do saldo inicial em moeda funcional.:
11 IND_DC_INI_AUX D - Devedor;
C - Credor.
Valor total dos débitos do período em moeda moeda
12 VL_DEB_AUX
funcional.
13 VL_CRED_AUX Valor total dos créditos do período em moeda funcional.
14 VL_SLD_FIN_AUX Valor do saldo final do período em moeda funcional.
Indicador da situação do saldo final em moeda funcional.:
15 IND_DC_FIN_AUX D - Devedor;
C - Credor.
REGISTRO I157: TRANSFERÊNCIA DE SALDOS DE PLANO DE CONTAS
ANTERIOR
06 VL_SLD_INI_AUX Valor do saldo inicial do período em moeda funcional.
Indicador da situação do saldo inicial em moeda funcional.:
07 IND_DC_INI_AUX D - Devedor;
C - Credor.
REGISTRO I200: LANÇAMENTO CONTÁBIL
06 VL_LCTO_AUX Valor do lançamento em moeda funcional.
REGISTRO I250: PARTIDAS DO LANÇAMENTO
10 VL_DC_AUX Valor da partida em moeda funcional.
Indicador da natureza da partida em moeda funcional.:
11 IND_DC_AUX D - Débito;
C - Crédito.
REGISTRO I355: DETALHES DOS SALDOS DAS CONTAS DE RESULTADO
ANTES DO ENCERRAMENTO
Valor do saldo final antes do lançamento de encerramento
06 VL_CTA_AUX
em moeda funcional.
Indicador da situação do saldo final em moeda funcional.:
07 IND_DC_AUX D - Devedor;
C - Credor.

IMPORTANTE! Para que as regras de validação do PVA da ECD possam ser aplicadas
com relação aos campos adicionais acima, é necessário que estes campos sejam criados
exatamente com os mesmos nomes conforme sugerido no Manual de Orientação e Leiaute
da ECD.

49
BIBLIOGRAFIA

- Lei 6.404/76 e alterações;

- Lei 10.406/2002;

- NBC TG 1000(R1) - Resolução CFC 1.255/2009;

- ITG 2002(R1) - Resolução CFC 1.409/2012;

- ITG 1000 - Resolução CFC 1.418/2012;

- CT 03; Resolução CFC 1.157/2009;

- CTG 2000; Resolução CFC 1.159/2009;

- CTG 2001; Resolução CFC 1.299/2010;

- Instrução Normativa DREI 11/2013;

- Instrução Normativa RFB 1.420/2013 e alterações;

- Instrução Normativa RFB 1.422/2013 e alterações;

- Pronunciamentos Técnicos CPC 01, 06, 07, 16, 27 e 30;

- Lei 12.973/2014;

- Instrução Normativa RFB 1.515/2014;

- Manual de Orientação e Leiaute da ECD;

- Manual de Orientação e Leiaute da ECF;

- Site normaslegais.com.br.

- Apostila Curso Fechamento de Balanços e os Reflexos da Lei 12.973/2014 - ACC/PR -


Prof. Laudelino Jochem (Março/2016);

- Apostila Curso Fechamento de Balanços em 31/12/2015 e os Reflexos da Lei 12.973 -


PEC / CRCSC - Prof. Marcos Barbosa Rebello (Janeiro/2016);

- AZEVEDO, Osmar Reis e Outros. SPED - Sistema Público de Escrituração Digital. 7a ed.
São Paulo: Atlas, 2013;

- MARTINS, Eliseu e Outros. Manual de Contabilidade Societária Aplicável a todas as


Sociedades. 2a ed. São Paulo: IOB Publicações, 2015;

- JOCHEM, Laudelino. IFRS - Aspectos Contábeis e Tributários - adequado à Lei


12.973/2014. 1a ed. Paulínia: Foco Editorial, 2016.

50
CONTATOS PARA MAIORES INFORMAÇÕES:

Site: www.crcpr.org.br

E-mail: desenvolvimento@crcpr.org.br

Telefones: (41) 3360 – 4700 – Desenvolvimento Profissional

51
LABOR FISCO TREINAMENTOS:

Site: cursos.laborfisco.com.br

E-mail: silvia@laborjuridico.com.br

Telefones: (41) 3601 9639 - (41) 3033 7029 – (41) 3033 7032

Dados para Contato Palestrante:

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Fone: (41) 98808-0593
Fanpage: @atuabil

Observação: Os direitos autorais da presente apostila são únicos e exclusivos do Prof.º


Édison Remi Pinzon. É expressamente proibida a reprodução de parte ou da totalidade de
seu conteúdo, mediante qualquer forma ou meio, sem prévia e formal autorização, nos
termos da Lei nº 9.610/98.

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