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Aula 06
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1 - APRESENTAÇÃO
Olá, meus amigos. Como estão?!
Agradecemos por estarem aqui, em mais um encontro conosco, no curso de
Contabilidade Geral para AFT.
Hoje, continuaremos a falar sobre os critérios de avaliação do ativo e do passivo. Se
há uma questão certa de estar no seu próximo certame, essa questão está na aula de
hoje. Portanto, leia com muita, muita, muita atenção.
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Coligadas
Controladas
Investimentos
MEP
Sociedades sob
controle comum
Mesmo grupo
Custo Outros
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Tecnicamente, o nome provisão utilizado no artigo 183, III, está incorreto, já que
provisões são sempre passivos. Todavia, cumpre salientar que a Lei 6.404 é de 1976.
À época não existia essa distinção. Portanto, se cair em prova, aceite normalmente.
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Avaliação:
Se a perda for
Custo de aquisição
permanente
- Perdas prováveis
Inv. Custo
Receita
Dividendos
6 meses:
Redução do custo
Razonetes:
Inv - Custo Caixa
1000 1000
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Razonetes:
Dividendos a rec. Inv - Custo
100 1000 100
Vejam que nesta hipótese houve uma redução do valor do investimento. Você
registrou um direito a receber no ativo (dividendos a receber) e reduziu o valor do
investimento no ativo não circulante - investimentos. É como, se quando você já
tivesse comprado a ação, tivesse pago o valor cheio, que já estava com dividendos.
Não há registro em qualquer conta de resultado, de receita.
Dividendos declarados, no valor de R$ 200,00, após 6 meses:
Razonetes:
Dividendos a rec. Receita de divid.
200 200
Razonetes:
Desp - Perd. Inv. Ajuste Perda Perm.
300 300
Perceba que aqui haverá uma redução do investimento. Contudo, essa redução não é
feita diretamente na conta investimentos, mas em uma conta retificadora, que
podemos chamar de ajuste para perdas permanentes ou provisão para perdas
permanentes.
Vejamos uma questão abordada em 2013, pela FCC, para o concurso de Agente Fiscal
de Rendas do ICMS/SP:
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Então, você sabe que o capital dos sócios representa o patrimônio líquido, não é
mesmo? Então, quando você está comprando ações de uma entidade, você está
comprando uma fatia de seu patrimônio líquido. Você passa a se tornar sócio dessa
empresa. Então, o que acontecer com o PL da investida (no caso Beta) vai refletir no
seu investimento. Se ela tiver lucro, vai aumentar o PL, então, bom para você e seu
investimento, que aumentará proporcionalmente a sua fatia no capital próprio da
empresa.
Ao revés, havendo um prejuízo, de igual maneira isso ocorrerá no seu investimento, o
que acarretará uma diminuição no valor do PL da investida e no seu investimento.
Lembre-se de que você é dono de um pedaço da companhia.
Esquematizando:
A Companhia Alfa está adquirindo 80% das ações ordinárias (as que, em regra, dão
direito a voto) de Beta. Então, raciocine, ela está se tornando sócia de Beta. 80% de
suas ações caracterizará controle. Alfa registrará esse valor como Ativo não
circulante - Investimentos/Equivalência patrimonial. O lançamento é o seguinte:
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Esquematizando:
Preponderência nas
deliberações sociais
De modo
Controle
permanente
Poder de eleger a maioria
dos administradores
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(C) R$ 30.000.030,00
(D) R$ 20.000.300,00
(E) R$ 15.000.030,00
Comentários
As sociedades anônimas possuem dois tipos de ações:
1) ordinárias: dão direito a voto;
2) preferenciais: não dão direito a voto, mas têm preferências na distribuição de
dividendos.
O voto é utilizado nas tomadas de decisões sociais, na Assembleia Geral (AG),
órgão máximo deliberativo de uma SA.
Para haver preponderância nas deliberações sociais através da AG faz-se
necessária a propriedade de mais de 50% das ações que dão direito a voto, isto
é, 50% das ações mais 1 ação, o que caracteriza, também, o controle.
Ademais, devemos notar que a questão diz que o capital social é distribuído de
acordo com os limites legais. A lei das SA´s, artigo 15, §2º, estabelece que no
máximo 50% do total das ações emitidas poderá ser preferencial (ou seja, que
não dão direito a voto).
Enfim, extraímos as seguintes conclusões da questão:
1) A empresa Eclipse quer o controle direto na Cia Luna, desembolsando o
mínimo.
2) O controle é caracterizado pela preponderância nas deliberações sociais (nas
SA pela Assembleia Geral).
3) Votam na Assembleia Geral apenas as ações ordinárias (as preferenciais não).
4) A Cia. Eclipse deve, portanto, possuir 50% + 1 ação ordinária da Cia. Luna
como mínimo.
5) Como são 2.000.000 ações distribuídas de acordo com o limite legal,
podemos inferir que 1.000.000 serão ordinárias e 1.000.000 serão preferenciais
(LSA, art. 15, §2º).
6) O controle será exercido por 500.001 ações ordinárias (50% + 1 ação), o que
equivale a 15.000.030,00 (500.001 x R$ 30).
Gabarito E.
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Lei 6404/76 Art. 243 § 1º: São coligadas as sociedades nas quais a
investidora tenha influência significativa.
§ 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora
detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas
financeira ou operacional da investida, sem controlá-la.
§5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de
20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem
controlá-la.
Políticas financeiras
Detém poder de
Coligadas
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Influência significativa
6. Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por exemplo, por meio
de controladas), vinte por cento ou mais do poder de voto da investida,
presume-se que ele tenha influência significativa, a menos que possa ser
claramente demonstrado o contrário. Por outro lado, se o investidor
detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo),
menos de vinte por cento do poder de voto da investida, presume-se que
ele não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa
ser claramente demonstrada. A propriedade substancial ou majoritária da
investida por outro investidor não necessariamente impede que o
investidor minoritário tenha influência significativa.
7. A existência de influência significativa por investidor geralmente é
evidenciada por um ou mais das seguintes formas:
(a) representação no conselho de administração ou na diretoria da
investida;
(b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em
decisões sobre dividendos e outras distribuições;
(c) operações materiais entre o investidor e a investida;
(d) intercâmbio de diretores ou gerentes; ou
(e) fornecimento de informação técnica essencial. .
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A Cia ABC foi constituída em 31.12.X1, com capital social de R$ 100.000, sendo que a
empresa KLS adquiriu 90% do capital da Cia ABC. Trata-se de uma controlada.
Portanto esse investimento da empresa KLS será avaliado pelo MEP.
A CIA ABC apresentou os seguintes resultados:
- 31.12.X2 prejuízo de 40.000 (lançado integralmente em Prejuízos acumulados)
- 31.12.X3 lucro de 10.000 (usado para abater parte dos prejuízos acumulados)
- 31.12.X4 lucro de 50.000, sem distribuição de dividendos. (usado para abater o restante
dos prejuízos e para constituição de reservas)
- 31.12.X5 lucro de 30.000, com distribuição de dividendos no valor de $20.000 e
constituição de reservas no valor restante.
Na empresa KLS, a contabilização, nos diversos anos, seria a seguinte:
Pela aquisição, em 31.12.X1:
Razonetes:
Investimento Caixa
90000 90000
Como a Cia ABC acabou de ser constituída, seu balanço patrimonial tem a seguinte
configuração:
A empresa KLS possui 90% do Capital Social da Cia ABC. Desse modo, o valor do seu
investimento é de:
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Razonetes:
Investimento Perda com MEP
90000 36000 36000
54000
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31.12.X3 Lucro de 10.000 (usado para abater parte dos prejuízos acumulados).
Contabilização na Cia ABC:
Razonetes:
Apuração do resul Prejuízos acumulados
10000 10000 40000 10000
Lucro Saldo inicial
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Razonetes:
Investimento Ganho com MEP
90000 36000 9000
9000
63000
Chamamos a atenção para o fato de que o MEP reflete, na investidora, o que está
ocorrendo com o resultado da investida. Assim, quando a investida apura prejuízo
ou lucro, isso se reflete no resultado da investira, independentemente da distribuição
dos dividendos.
31.12.X4 Lucro de R$ 50.000, sem distribuição de dividendos. (Usado para abater
o restante dos prejuízos e para constituição de reservas).
Contabilização na Cia ABC:
Razonetes:
Apuração do resul Prejuízos acumulados
10000 10000 40000 10000
30000 50000 30000
20000
0 0
Reservas de lucro
20000
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Razonetes:
Investimento Ganho com MEP
90000 36000 45000
9000
45000
108000
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Razonetes:
Result. Exercício Lucros acumulados
30000 30000 30000
Lucro
Neste caso, precisamos considerar o PL da Cia ABC antes da distribuição dos
dividendos, para a correta apuração do resultado da Equivalência Patrimonial.
Balanço Patrimonial da Cia ABC fica assim:
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Razonetes:
Investimento Ganho com MEP
90000 36000 27000
9000
45000
27000
135000
Quando apuramos o resultado do exercício na investida, jogamos para a conta lucros
acumulados. Ela não pode possuir saldo final, mas continua a existir para receber os
valores da demonstração do resultado de modo transitório.
Só poderá existir no balanço a conta prejuízo acumulado.
A partir da conta Lucros Acumulados, é feita a destinação dos lucros. Todo o lucro
apurado deve ser atribuído como reservas de lucro ou como dividendos.
O enunciado disse que dos lucros acumulados seria R$ 20.000,00 para dividendos e
R$ 10.000,00 para reservas de lucros.
Então, agora, vamos zerar a conta lucros acumulados.
Contabilização na Cia ABC:
Razonetes:
Lucros acumulados Reserva de lucros Div. a pagar
10000 30000 20000 20000
20000 10000
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Razonetes:
Investimento Dividendos a receber
90000 36000 18000
9000 18000
45000
27000
117000
Este total bate com a participação da empresa KLS no PL da CIA ABC, após a
distribuição dos dividendos:
D Dividendos a Receber
C Receita de dividendos
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D Investimento MEP
C Resultado com Equivalência Patrimonial
D Dividendos a Receber
C - Investimento MEP
Quando os dividendos forem recebidos, isto é, houver o efetivo pagamento por parte
da companhia ABC, basta lançar:
Caixa Dividendos a receber
18000 18000 18000
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Mais valia
Ágio
Investimentos
Goodwill
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Difícil?
Valor justo
(-) Valor contábil
Mais valia
Já...
Valor pago
(-) Valor justo
Goodwill
Um exemplo: A Cia KZ adquiriu 100% da Empresa XYZ por R$ 100.000. O valor justo
do ativo líquido da XYZ é de R$ 80.000 e o valor contábil é de R$ 70.000.
Mais Valia: Valor justo dos ativos líquidos (-) valor contábil
Goodwill: É a diferença entre o valor pago pelo investimento e o valor justo do ativo
líquido.
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No balanço consolidado, a mais valia será eliminada contra os ativos e passivos que
lhe deram origem.
E o goodwill será transferido para o Intangível, em conta específica.
A Mais Valia será realizada conforme a realização do ativo e passivo que a originaram.
E o Goodwill não é amortizado (não é realizado), apenas deve ser submetido ao teste
de recuperabilidade.
Se o valor pago for menor que o valor justo, surge a compra vantajosa, que era
D AC V
Resultado do Período.
Na compra vantajosa, você paga pelo investimento menos do que o seu valor de
mercado.
Exemplo: A Cia KZ adquiriu 100% da Empresa XYZ por R$ 78.000. O valor justo do
ativo líquido da XYZ é de R$ 80.000 e o valor contábil é de R$ 70.000.
Cálculo da Mais Valia: Valor justo dos ativos líquidos (-) valor contábil
Mais Valia: R$ 80.000 R$ 70.000 = R$ 10.000
Cálculo do Goodwill: É a diferença entre o valor pago pelo investimento e o valor
justo do ativo líquido:
Goodwill: R$ 78.000 - R$ 80.000 = - R$ 2.000.
(Goodwill Negativo = Compra Vantajosa).
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Comentários:
A diferença entre o valor justo e o valor contábil dos ativos líquidos é a Mais
Valia
Difícil?
Valor justo
(-) Valor contábil
Mais valia
Já...
Valor pago
(-) Valor justo
Goodwill
Nas demonstrações individuais da controladora/investidora, a Mais Valia e o
Goodwill ficam classificados em Investimento, controlados em subcontas.
Portanto, como estamos falando das demonstrações individuais, fica tudo
avaliado como Investimento.
Valor patrimonial (80%) = 120.000.000 x 80% = 96.000.000
Valor justo = 135.000 x 80% = 108.000.000
Valor pago = 120.000.000
Goodwill = 120.000.000 108.000.000 = 12.000.000
Mais valia = 108.000.000 96.000.000 = 12.000.000
Valor patrimonial = 96.000.000
O lançamento é o seguinte:
D Investimentos valor patrimonial 96.000.000
D Investimentos Mais valia 12.000.000
D Investimentos Goodwill 12.000.000
C Caixa 120.000.000
Ou
D Investimentos 120.000.000
C Caixa 120.000.000
Gabarito C.
Mais uma...
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MEP MEP
Valor
Custo
Justo
Custo
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Pois bem! Todas as questões de que temos conhecimento até hoje estão cobrando o
assunto conforme a Lei 6.404. Todavia, não surpreenderá se o assunto começar a
aparecer em provas conforme o CPC, já que é cada vez mais maciça a cobrança
dessas normas nas provas de contabilidade.
Fiquem de olho!
Portanto, para o CPC 48, o método de custo é um método residual, enquanto que a
Lei 6.404/76 o trata como principal para os investimentos permanentes que não
sejam avaliados pelo MEP.
Assim, por exemplo, se adquirimos uma participação em uma sociedade limitada
(esse tipo societário não negocia ações na bolsa), talvez tenhamos dificuldade para
mensurar o seu valor justo (valor de mercado). Com efeito, não haverá óbice à
avaliação pelo valor de custo.
Agora, se adquirimos uma participação permanente, sem a intenção de alienação de
curto ou longo prazo, em uma grande empresa do ramo do Petróleo, cujas ações são
negociadas em bolsa, podemos facilmente obter o valor de mercado. Destarte, o
valor a ser utilizado para avaliação será o valor justo.
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4 - IMOBILIZADO
Conforme a lei 6404/76:
Os itens do ativo imobilizado são mensurados inicialmente pelo seu custo, o qual
inclui todos os custos necessários para colocá-lo em condições de uso.
Esquematizemos:
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b) R$ 21.100,00.
c) R$ 21.450,00.
d) R$ 22.100,00.
e) R$ 22.450,00.
Comentários:
Vamos esmiuçar o CPC 27:
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Pontos de atenção!
- Frete de R$ 400,00 Pago pelo fornecedor (não há ônus para a compradora).
- Gastos com as máquinas antigas, de R$ 500,00 e R$ 200,00 Não se
correlacionam com a aquisição da nova máquina. Devem ter tratamento próprio. Este
ponto gera muitas dúvidas. Mas você deve saber que os gastos de X são tratados
como gastos de X. Os gastos de Y são tratados como gastos de Y.
- Custos de treinamento de R$ 2.000,00 A questão tenta confundir o candidato,
falando sobre honorários, tentando induzi-lo a lembrar do item 17, f, do
Pronunciamento. Contudo, trata-se de custo de treinamento, que não integra o
reconhecimento inicial (CPC 27, item 19, c).
- Custos de remoção futuro de R$ 1.400,00 Este é um ponto que pode gerar
dúvidas, mas vejamos o que diz o CPC 27:
Portanto, são custos futuros de desmontagem e remoção que devem ser estimados
no início da vida útil da máquina, caso seja o caso de retirar a máquina e leva-la para
outro lugar. É um custo ajustado a valor presente.
Continuando a resolução...
A aquisição se deu em 01/07/2011, o método de depreciação é o linear, com taxa de
depreciação de 20% ao ano. Não há valor residual.
A questão pede o valor contábil em 31/12/2013, portanto, foram incorridos 2,5 anos.
Como a vida útil esperada é de 5 anos, temos que já transcorreu metade do período,
ou seja, R$ 21.100,00.
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Os móveis têm vida útil de 6 anos. Em 31/12/2013, já terão 3 anos (foram comprados
em 01.01.2011). Assim, em 31.12.2013 os móveis já foram depreciados na metade
do seu valor, e portanto o valor contábil será:
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Dissemos que o ativo não pode ficar registrado por valores superiores
ao de recuperação. A recuperação dos valores de um ativo pode se dar se nós
decidirmos vender esse ativo ou então se produzirmos mercadorias, por exemplo, e
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vendermos. Então, é só comparar o valor contábil com o maior desses valores (esse
será o chamado valor recuperável).
Esquematizemos:
Dissemos que o teste de recuperabilidade, que está previsto no CPC 01, é muito
cobrado, aplicando-se aos imobilizados e intangíveis. Todavia, há ativos aos quais, por
disposição expressa do próprio CPC, não se submetem ao CPC 01. As bancas gostam
muito de explorar estes temas em prova. Vamos dar uma olhada?
Alcance
Este Pronunciamento Técnico deve ser aplicado na contabilização de
ajuste para perdas por desvalorização de todos os ativos, exceto:
(a) estoques (ver Pronunciamento Técnico CPC 16(R1) Estoques);
(b) ativos de contrato e ativos resultantes de custos para obter ou cumprir
contratos que devem ser reconhecidos de acordo com o CPC 47 Receita
de Contrato com Cliente (Alterada pela Revisão CPC 12);
(Alterada pela Revisão CPC 12) (c) ativos fiscais diferidos (ver
Pronunciamento Técnico CPC 32 Tributos sobre o Lucro);
(d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver
Pronunciamento Técnico CPC 33 Benefícios a Empregados);
(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance dos Pronunciamentos
Técnicos do CPC que disciplinam instrumentos financeiros;
(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver
Pronunciamento Técnico CPC 28 Propriedade para Investimento);
(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola dentro do alcance do
Pronunciamento Técnico CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola que
sejam mensurados ao valor justo líquido de despesas de vender; (Alterada
pela Revisão CPC 08)
(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos
contratuais de companhia de seguros contidos em contrato de seguro
dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 11 Contratos de
Seguro; e
(i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda)
classificados como mantidos para venda em consonância com o
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(c) ativos fiscais diferidos (ver Pronunciamento Técnico CPC 32 Tributos sobre
o Lucro);
II. Todos os ativos estão sujeitos ao impairment test.
O item está incorreto. O teste de recuperabilidade é realizado para bens do
imobilizado e do intangível. E não para todos os ativos.
III. O ativo intangível decorrente do direito de outorga da concessão de um
aeroporto não está sujeito ao impairment test.
O item está incorreto. Trata-se de um ativo intangível, portanto, sujeito ao teste
de recuperabilidade.
Gabarito A.
Valor em uso
Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem
advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa.
Para achar o valor em uso, temos de conhecer as receitas que serão esperadas pela
utilização do ativo. Desse valor subtraímos todos os custos que estejam
relacionados às receitas.
Por exemplo, uma máquina gerará, em sua vida útil, receitas de R$ 1.000.000,00, com
custos esperados de R$ 400.000,00. O seu valor em uso será, grosso modo, no
montante de R$ 600.000,00 (1 milhão 400.000,00).
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago
pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes
do mercado na data de mensuração. (Ver CPC 46 Mensuração do Valor Justo).
(Alterada pela Revisão CPC 03)
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Em suma: é o valor acertado pelas partes para a negociação do bem. Para fins de
teste de recuperabilidade, o valor justo deve ser diminuído de gastos como frete,
montagem, etc.
Como exemplo, se a mesma máquina citada acima pudesse ser vendida pelo valor de
R$ 600.000,00, com despesas de venda no valor de R$ 200.000,00. O valor líquido de
venda seria neste caso de R$ 400.000,00 (600.000 200.000).
Voltando ao conceito de valor recuperável, podemos dizer que, após realizado os
passos acima, devemos proceder da seguinte forma para encontrá-lo:
1) Qual o valor de uso? R$ 600.000,00.
2) Qual o valor líquido de venda? R$ 400.000,00.
3) Conhecidos os dois dados indagamos: Qual o valor recuperável? Exato! R$
600.000,00, que é o maior entre o valor de uso e o valor líquido de venda.
Entenderam? Esses conceitos são importantíssimos para a prova.
Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de
uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.
Veja que o conceito diz que o valor contábil excede o valor recuperável. Valor
Contábil é o valor pelo qual um ativo está reconhecido no balanço depois da dedução
de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e provisão para
perdas.
Podemos inferir dessa leitura que temos de comparar os dois valores, o contábil e o
recuperável, para achar a perda. No exemplo acima, se o valor contábil do bem fosse
R$ 800.000,00, qual seria a perda por desvalorização? Basta subtrairmos dos R$
800.000,00 o valor recuperável, de R$ 600.000,00. Achamos o valor de R$
200.000,00. É essa a nossa perda!
Essa perda será registrada da seguinte forma:
Balanço patrimonial:
Ativo imobilizado 800.000,00
(-) Ajuste ao valor recuperável (200.000,00)
Valor contábil 600.000,00
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Neste caso, o valor de venda do ativo já está incluído no valor em uso e não
precisamos incluir novamente. Você utilizará diretamente o dado do valor em uso.
Repetimos, nesta hipótese, o valor em uso será de R$ 100.000,00, e não de R$
120.000,00 (100.000 + 20.000). Fiquem de olho!
direito de concessão:
Valor em uso esperado para o direito: R$ 50.000.000,00.
Valor justo: não há valor justo porque o direito não pode ser negociado.
Na apuração do resultado do ano de 2015 a empresa deveria
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3.2) Valor contábil menor que valor recuperável: nada há que ser feito, em
homenagem ao princípio da prudência.
Agora é só comparar:
Valor contábil = $172.500,00
Valor Recuperável = $ 170.000,00
Como o Valor Recuperável é menor, a empresa contabiliza um Ajuste para
perdas com Impairment:
D Perdas com teste de Recuperabilidade (resultado) 2.500,00
C Ajuste para perda com Recuperabilidade (Ret. Ativo) 2.500,00
E o valor contábil (que é o valor evidenciado no Balanço Patrimonial) fica assim:
Valor original R$ 180.000,00
(-) Depreciação Acumulada -R$ 7.500,00
(-) Ajuste para perda com recuperabilidade -R$ 2.500,00
=Valor contábil R$ 170.000,00
Gabarito D
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Final do exercício
(período de
reporte)
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Aula 06
Esta aula não visa a tratar sobre intangíveis, porém, faz-se necessária uma breve
abordagem sobre o tema. São ativos intangíveis os direitos que tenham por objeto
bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa
finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Para que uma entidade
reconheça um ativo intangível ele deve atender conjuntamente a três critérios:
1) Ser separável;
2) Ser proveniente de direitos contratuais ou legais;
3) Ter o seu valor determinado com segurança. Atendendo-se aos critérios de
reconhecimento pode-se passar a mensuração do ativo intangível.
Existem dois métodos distintos para a mensuração do ativo intangível trazidos pelo
CPC 04, Método de Custo e Método de Reavaliação, a saber:
Método de Custo: Posteriormente ao reconhecimento inicial o ativo intangível deve
ser apresentado ao custo, menos a amortização acumulada e a perda acumulada (se
houver).
Método de reavaliação: Após o reconhecimento, se permitido legalmente, um ativo
intangível pode ser apresentado pelo seu valor reavaliado, correspondente ao valor
justo na data da reavaliação.
Apesar do CPC 04 trazer as duas definições, ressaltamos que a contabilização pela
reavaliação não mais existe no ordenamento pátrio, portanto, não deve ser aplicada
nas demonstrações contábeis.
Após a mensuração, a Cia deverá avaliar se se trata de um ativo intangível de vida útil
indefinida ou definida. Para os ativos intangíveis de vida útil indefinida a amortização
torna-se proibida, afinal, não temos um prazo para calcular, não saberemos apurar a
amortização senão de forma arbitrária (como utilizamos para achar o valor de
depreciação no imobilizado, exemplo: 10 anos de depreciação sem valor residual =
10% ao ano).
Contudo, falar que um ativo intangível tem vida útil indefinida não significa dizer
que ele tenha vida útil infinita, eterna. Esses ativos estarão sujeitos à análise de
impairment anual.
Já para os intangíveis de vida útil determinada mantém-se a prática de alocar seu
custo de aquisição ao resultado com base no período determinado e se houver meios
de determinar o valor residual para fins de amortização este deverá ser utilizado.
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Comentários:
Valor contábil = $ 400.000
Valor Recuperável = o maior entre o Valor em uso e o Valor justo líquido das
despesas de vendas = $380.000
Como o valor recuperável é menor que o valor contábil, a empresa reconhece
uma perda e o ativo ficará evidenciado, no Balanço Patrimonial, pelo valor
recuperável de $380.000.
Gabarito B
Então,
4.1.4 - Amortização
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Regra Intangível
Amortização
Ativo Imobilizado
Exceção
(Benfeitoria imóv. 3os)
Cálculo da amortização
Valor histórico XX
(-) Valor residual (Y)
(=)Valor amortizável ZZ
97. O valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser
apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. A
amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver
disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições
necessários para que possa funcionar da maneira pretendida pela
administração.
A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como
mantido para venda ou incluído em um grupo de ativos classificado como
mantido para venda, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31
Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, ou,
ainda, na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela
entidade dos benefícios econômicos futuros. Se não for possível
determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser utilizado o método
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1) Vida útil é:
a) o período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo; ou
b) o número de unidades de produção.
2) Intangível com vida útil definida: deve ser amortizado.
Com vida útil indefinida: não deve ser amortizado.
3) A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver
disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições
necessários para que possa funcionar da maneira pretendida pela administração.
4) A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido
para venda ou na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
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4.1.5 - Exaustão
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5 - ARRENDAMENTO MERCANTIL
O Arrendamento Mercantil Financeiro é, na verdade, uma compra de um ativo.
Portanto, deve ser contabilizado no Imobilizado ou no Intangível, conforme a
natureza do bem adquirido.
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E assim por diante, com todas as prestações. Depois, some os diversos valores.
6.000 1,0700 5.607,48
6.000 1,1449 5.240,63
6.000 1,2250 4.897,79
6.000 1,3108 4.577,37
20.323,27
Nesse caso, a contabilização inicial seria:
D Veículos 20.000
D Juros a transcorrer 4.000
C Arrendamento mercantil a pagar (Passivo) 24.000
Se a taxa for de 12% ao ano, o valor presente dos pagamentos é de R$ 18.224. Como
o valor presente dos pagamentos é menor que o valor justo, a contabilização inicial
ficaria assim:
D Veículos 18.224
D Juros a transcorrer 5.776
C Arrendamento mercantil a pagar (Passivo) 24.000
Vamos praticar?
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6 - INTANGÍVEL
Vamos relembrar o que diz a lei 6404/76 sobre a avaliação do Intangível:
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R$ 30.000,00
PC só funciona com software
R$ 30.000,00
Funciona sem o hardware
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a) Intangível=R$ 100.000.
b) Imobilizado = R$100.000.
c) Imobilizado = R$40.000; Intangível = R$ 60.000.
d) Imobilizado=R$70.000; Intangível= R$ 30.000.
e) Imobilizado = R$30.000; Intangível = R$ 60.000; Despesas = R$ 10.000.
Comentários:
Aqui valem as observações feitas acima.
1) Equipamentos (30.000,00) + Software específico (10.000,00) = 40.000,00
(Ativo imobilizado)
2) Software que funciona sem o equipamento (60.000,00) = 60.000,00 (Ativo
intangível)
O nosso gabarito é, portanto, letra c.
Gabarito C.
Outra questão...
(FUNCAB/Analista Contábil/PRODAM/2014) Os ativos que estejam contidos
em elementos que possuem substância física, como um disco (como no caso de
software), nunca serão tratados como intangíveis.
Comentários:
Item incorreto.
Serão tratados como intangíveis, se atenderem os critérios estabelecidos pelo
CPC 04 e não forem essenciais para o funcionamento do ativo imobilizado.
Gabarito Errado.
Mais uma...
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Gabarito Errado
Bom, vamos acordar, pois o tópico a seguir é extremamente importante para provas!
Um intangível será reconhecido se, cumulativamente, atender aos seguintes
critérios:
- Atender ao conceito de intangível, ou seja, ser não monetário identificável
sem substância física;
- Ser identificável, controlável e gerar benefícios futuros.
Continuando...
Esquematizemos:
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Esse tipo de ativo intangível é o ativo intangível adquirido. Todavia, algumas vezes,
pode acontecer de o ativo intangível gerado internamente ser classificado como
intangível. Contudo, alguns requisitos devem ser satisfeitos. Vejam só...
Por vezes é difícil avaliar se um ativo intangível gerado internamente se qualifica para
reconhecimento, devido às dificuldades para, por exemplo, avaliar se o ativo gerará
benefícios futuros, ou para determinar seu custo com segurança. Ou pode ser difícil
separar o ativo intangível do ágio por expectativa de rentabilidade futura ou das
operações normais da entidade (dia-a-dia).
O item 21 do CPC 04 prega que:
Assim, para que um intangível gerado internamente seja registrado, alguns requisitos
devem ser atendidos (controlável, identificável, gerador de benefícios futuros, seu
custo deve ser estimado com segurança), além disso, outros requisitos específicos
para ativos gerados internamente também devem ser atendidos.
Existem duas fases para a geração de ativo intangível interno:
1) fase de pesquisa; e
2) fase de desenvolvimento.
Fase de pesquisa
Fase de desenvolvimento
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Esquematizemos:
Vamos exemplificar. Empresa KLS tem a intenção de lançar uma nova marca.
- Em 2010, temos um projeto inicial de pesquisa.
- Em 2011, inicia-se a fase de desenvolvimento, mas não há condições de identificar
se o ativo vai ou não gerar benefícios futuros.
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Definida Amortização
Ativo
Vida útil
intangível
Indefinida Não amortiza
A vida útil a ser considerada deve ser o menor dos períodos determinados por esses
fatores.
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Então,
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Repare que a máquina foi registrado no ativo pelo valor presente, sem a inclusão dos
encargos financeiros.
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Então,
8.1 - DEFINIÇÕES.
Esquematizemos:
Provisão
Prazo OU Valor
Incerto
Um exemplo clássico aqui é o seguinte. Imagine que você passe em um concurso para
Auditor Fiscal e receba uma ordem de fiscalização em desfavor de determinado
contribuinte.
Formada a sua convicção, você lavra um auto de infração de muitos milhões. O
sujeito passivo recebe. Consulta, assim, o seu setor jurídico, que decide recorrer.
O setor jurídico, portanto, vai olhar e dizer: ora, é provável (mais pra sim do que para
não) que nós percamos esta lide.
Todavia, não sabemos qual o valor exato, que pode ou não ser aquele do auto, nem
quando será efetuado o desembolso, já que essa pendenga pode durar anos a fio.
Assim, estamos diante do caso de constituir uma provisão: prazo ou valor incerto.
Entendido? Por enquanto, grave apenas isso.
8.1.2 - Conceito de p
Esquematizemos:
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Obrigação presente
Derivada de eventos
Passivo
passados
Passivo contingente é:
(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja
existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais
eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou
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(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não
é reconhecida porque:
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente
confiabilidade.
Evento que cria obrigação é um evento que cria uma obrigação legal ou
não formalizada que faça com que a entidade não tenha nenhuma
alternativa realista senão liquidar essa obrigação.
A A
de uma obrigação, correto? Seja um processo judicial, administrativo, uma lei que
está para ser publicada, etc. Essa obrigação pode surgir através de duas sortes de
eventos:
Esquematizemos:
Contrato
Obrigação
Legal
Lei
A entidade se
compromete
Não formalizada
Cria expectativas
válidas
Assim, uma provisão pode surgir, por exemplo, de uma lei que exija determinada
conduta da entidade ou de um contato firmado pela empresa.
Todavia, pode surgir também de uma obrigação não formalizada, quando a entidade
resolve que irá cortar 50% de seus diretores e anuncia amplamente a medida,
comunica os diretores e pessoas envolvidas, gerando expectativas válidas.
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Contabiliza no
Praticamente certo Provisão
passivo
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Esquematizemos:
Continuando aquele exemplo do auto de infração lavrado por uma autoridade fiscal,
vamos supor que o valor da multa foi de R$ 10.000.000,00.
A empresa fará o lançamento da seguinte maneira:
Razonetes:
Despesa com prov. Prov. Tributária
10000000 10000000
11 - PASSIVO CONTINGENTE
A entidade não deve reconhecer um passivo contingente. Ou seja, o passivo
contingente não é contabilizado.
O passivo contingente caracteriza-se por ser uma saída de recursos possível, mas
não provável (probabilidade do não é maior que a do sim).
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Contabilizada no
Provável Provisão
Passivo
recursos
Divulgação
Remota Passivo contingente Não contabiliza
dispensada
Vamos pratica?
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Portanto, ao término do exercício social, você deve fazer uma reavaliação das
provisões e dos passivos contingentes.
Vamos exemplificar:
X1: Provisão constituída R$ 10.000.000,00.
Todavia, ao reavaliar, a empresa percebeu que a probabilidade de perda agora é
somente possível, no valor de R$ 4.000.000,00. Portanto, a provisão se tornou um
passivo contingente. Veja, você não deve reverter somente a diferença, mas sim
todo o valor.
Atenção!
Você não tem mais uma provisão, portanto, nesta hipótese, nada é contabilizado.
Reverte tudo.
X1: Passivo contingente R$ 5.000.000,00. Não há nada contabilizado, portanto.
Todavia, ao reavaliar, a empresa percebeu que a probabilidade de perda agora é
provável, no valor de R$ 6.000.000,00. Uma provisão será constituída neste valor.
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13 - ATIVO CONTINGENTE
Segundo o CPC, item 31, a entidade não deve reconhecer um ativo contingente.
Devem, sim, ser evidenciado em notas explicativas.
Então, se, por exemplo, você entrou na justiça para reaver um tributo pago a maior, e
esse processo está para ser analisado, mas é somente possível que o desfecho seja
favorável, então, nesta hipótese estamos frente a um ativo contingente, que, como
tal, não é contabilizado. Veja, é possível que você ganhe e tenha o direito a receber,
mas não é praticamente certo, tampouco provável.
Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros
não esperados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios
econômicos para a entidade. Um exemplo é uma reivindicação que a entidade esteja
reclamando por meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto.
Portanto, ativos contingentes surgem da possibilidade da entrada de benefícios
econômicos não esperados ou não planejados.
ATIVO CONTINGENTE
Praticamente certo
Contabiliza e divulga
Provável
Não contabiliza e divulga
Remoto
Não contabiliza, nem divulga
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Gabarito A.
Outra questão...
(FCC/Julgador Administrativo Tributário/SEFAZ PE/2015) A empresa Processos
& Cia. S.A. estava respondendo a alguns processos judiciais, cujas informações
estão apresentadas a seguir:
Com base nestas informações, a empresa Processos & Cia. S.A. reconheceu, na
Demonstração do Resultado de 2014,
(A) despesa com provisão no valor de R$ 40.000,00.
(B) despesa com provisão no valor de R$ 120.000,00.
(C) ganho líquido com provisão no valor de R$ 160.000,00.
(D) ganho líquido com provisão no valor de R$ 80.000,00.
(E) despesa com provisão no valor de R$ 20.000,00.
Comentários
Temos três possíveis situações:
Se a saída futura de recursos for provável, deve ser contabilizado e divulgado
em nota explicativa - Provisão.
Se a saída for possível (mas não provável), não deve ser contabilizado, mas deve
ser divulgado em nota explicativa Passivo contingente divulgado.
Se a possibilidade de saída de recursos for remota, não deve ser nem
contabilizado e nem divulgado Passivo contingente não divulgado.
A grande dificuldade reside na avaliação da possibilidade de saída de recursos.
Uma vez estabelecido que a saída é provável, possível ou remota, fica simples
estabelecer o correto tratamento contábil.
Para gravar:
Se a saída de recursos for:
Provável: contabiliza e divulga.
Possível: não contabiliza, mas divulga.
Remota: não contabiliza e nem divulga.
Feitas essas considerações, vamos resolver a nossa questão.
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Portanto:
- Trabalhista 1: continua provisionando, diminui R$ 20.000,00 (reversão)
- Tributário 1: era provisão, virou passivo contingente. Reverte os R$
180.000,00.
- Tributário 2: passivo contingente, não contabiliza.
- Ambiental 1: constitui nova provisão, no valor de R$ 40.000,00.
Saldo: + 20.000,00 + 180.000,00 40.000,00 = 160.000,00 (receita, ganho
líquido)
Gabarito C.
Mais uma...
(FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ PI/2015) O departamento jurídico da Empresa
Arriscada S.A. apresentou as informações, constantes no quadro abaixo,
relativas a diversos processos movidos contra a empresa. Estas informações
serão utilizadas para a elaboração do Balanço Patrimonial em 31/12/2013:
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Sabendo-se que todos os valores estimados são confiáveis e com base nas
informações apresentadas, o valor a ser evidenciado como provisão no passivo,
no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 é, em reais,
a) 9.300.000,00.
b) 8.300.000,00.
c) 4.000.000,00.
d) 1.000.000,00.
e) 4.300.000,00.
Comentários:
Questão tranquila! Dissemos na aula que:
Se a saída de recursos for:
Provável: contabiliza e divulga.
Possível: não contabiliza, mas divulga.
Remota: não contabiliza e nem divulga.
Portanto, contabilizaremos os valores de 1.500.000,00 + 2.800.000,00 =
4.300.000,00.
Gabarito E.
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D Investimento MEP
C Resultado com Equivalência Patrimonial
D Dividendos a Receber
C - Investimento MEP
13 - A diferença entre o valor justo e o valor contábil dos ativos líquidos é a Mais Valia
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17 - Se o valor pago for menor que o valor justo, surge a compra vantajosa, que era
D AC V
Resultado do Período.
18 - Os itens do ativo imobilizado são mensurados inicialmente pelo seu custo, o qual
inclui todos os custos necessários para colocá-lo em condições de uso.
19
Custo do ativo imobilizado (CPC 27)
Inclui Não inclui
Preço de aquisição + Imposto Importação
Descontos comerciais e abatimentos
+ Impostos não recuperáveis
Preparação do local Custos de abertura de nova instalação
Frete e manuseio por conta do comprador Frete por conta do vendedor
Instalação e montagem Propaganda e atividades promocionais
Testes Custos de treinamento
Honorários profissionais
Transferência posterior (novo local)
(engenheiros, arquitetos, por exemplo)
Custos de desmontagem
Custos administrativos
(futuro, traz a valor presente)
Custo de remoção
Outros custos indiretos
(futuro, traz a valor presente)
Remoção, desmontagem de máquinas
Outros custos diretamente atribuíveis
antigas
20 Teste de recuperabilidade:
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V R E
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16 - QUESTÕES COMENTADAS
2. (CESPE/SUFRAMA/Contador/2014)
Acerca dos itens tratados nos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC), julgue o item a seguir.
Uma empresa aufere benefícios de um ativo com o seu uso ou sua venda, normalmente
avaliado pelo seu valor de troca. Assim, para determinar o valor recuperável de um item
considerado como unidade geradora de caixa, deve-se obter o maior valor entre o valor justo
líquido de despesas de venda e o valor em uso.
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Comentário:
Questão correta. Uma entidade pode obter benefícios econômicos de um ativo de duas maneiras
diferentes:
1) através da venda do ativo; e
2) através do seu uso, para produzir e vender outros ativos.
A
O teste de recuperabilidade consiste em apurar o maior entre os dois valores acima e compará-lo
com o valor contábil. Se o valor recuperável do ativo for maior que o valor contábil, não há
necessidade de nenhuma contabilização.
Mas, se ocorre o contrário, ou seja, o valor contábil é maior que o valor recuperável, aí devemos
reconhecer (contabilizar) uma perda.
Gabarito Correto
3. (CESPE/Contador/Eletrobrás/2013)
Os objetivos da análise de recuperabilidade dos valores registrados nas contas do ativo
imobilizado e do ativo intangível incluem a revisão e o ajuste dos critérios contábeis adotados
para determinar a vida útil econômica estimada dos referidos ativos e para calcular os valores
de depreciação, exaustão e amortização a que eles estariam sujeitos.
Comentários
O item está correto. São exatamente estes os objetivos do teste de recuperabilidade: revisar e
ajustar os critérios contábeis adotados para determinar a vida útil econômica estimada dos ativos,
e calcular valores de depreciação, amortização e exaustão a que se sujeitam.
Gabarito Correto.
4. (CESPE/Contador/Eletrobrás/2013)
O valor contábil corresponde ao valor histórico pelo qual um ativo é reconhecido no balanço,
antes da dedução de toda depreciação, amortização, exaustão acumulada, provisão para
perdas ou teste de impairment.
Comentários
O valor contábil corresponde ao valor pelo qual um ativo é reconhecido no balanço após a
dedução da depreciação, amortização, exaustão acumulada e/ou provisão para perdas, além do
teste de impairment (teste de recuperabilidade).
O valor anterior à subtração destas reduções é chamado de custo histórico ou valor de aquisição
ou valor original.
Gabarito Errado.
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5. (CESPE/Contador/TJ/AC/2012)
Um ativo imobilizado foi submetido ao teste de recuperabilidade e o resultado mostrou
perda no valor de R$ 80.000,00. Nessa situação, a contabilização a ser feita aumentará a
conta do ativo em R$ 80.000,00 e a conta de despesa no mesmo valor.
Comentários
Uma perda registrada pelo teste de recuperabilidade diminui o resultado do exercício. Uma vez
que a empresa não conseguirá recuperar todo o valor investido no imobilizado, há o lançamento
de uma despesa. A contrapartida é uma conta redutora do valor contábil do ativo imobilizado,
como se segue:
Gabarito Errado.
6. (CESPE/Contador/TRE/RJ/2012)
O valor recuperável é definido como o maior número absoluto entre o valor justo líquido de
despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor de uso.
Comentários
Segundo o CPC 01: valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior
montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.
Uma entidade pode obter benefícios econômicos de um ativo de duas maneiras diferentes:
1) através da venda do ativo; e
2) através do seu uso, para produzir e vender outros ativos.
As duas formas são chamadas de VALOR JUSTO LÍQUIDO DE DE“PE“A DE VENDA E VALOR DE
U“O
O teste de recuperabilidade consiste em apurar o maior entre os dois valores acima e compará-lo
com o valor contábil. Se o valor recuperável do ativo for maior que o valor contábil, não é
necessária nenhuma contabilização.
Mas, se ocorre o contrário, ou seja, o valor contábil é maior que o valor recuperável, aí devemos
reconhecer (contabilizar) uma perda.
Assim, se compro uma máquina por R$ 1 milhão, mas fica evidenciado que o máximo que posso
obter com esta máquina é R$ 500.000,00 se continuar vendendo os produtos dela obtidos ou R$
700.000,00, com a venda desta máquina para terceiros, deverei proceder a um ajuste contábil para
adequar este valor (de R$ 1 milhão) à realidade.
Gabarito Correto.
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16.2 - INTANGÍVEL
7. (CESPE/Analista/Área 2/ANP/2013)
Os ativos intangíveis estão sujeitos à amortização com base na sua vida útil, que pode sofrer
influência tanto de fatores econômicos quanto de fatores legais. Ativos intangíveis com vida
útil indefinida, no entanto, devem ser amortizados no prazo máximo de dez anos.
Comentários:
Como dito, a contabilização de ativo intangível baseia-se na sua vida útil. Um ativo intangível com
vida útil definida deve ser amortizado, enquanto a de um ativo intangível com vida útil indefinida
não deve ser amortizado, sujeitando-se, todavia, ao teste de recuperabilidade.
Gabarito Errado.
8. (CESPE/Analista Contábil/CNJ/2013)
Os pronunciamentos do CPC determinam que, na fase em que o ativo intangível ainda não
está disponível para uso, sua capacidade de gerar benefícios econômicos futuros para
recuperar seu valor contábil é, usualmente, sujeita a maior incerteza que na fase em que ele
já está disponível para ser utilizado. Portanto, é necessário que a entidade proceda, no
mínimo anualmente, ao teste por desvalorização de ativo intangível que ainda não esteja
disponível para uso.
Comentários
Questão que trata a um só tempo do CPC 01 (teste de recuperabilidade) e do CPC 04 (ativo
intangível).
A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte se há alguma indicação de que um
ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o
valor recuperável do ativo.
Em síntese, funciona assim:
Para os ativos em geral (como os imobilizados), a empresa deve verificar se há indícios de
desvalorização no final do período de reporte (exercício social).
Havendo indícios, a empresa faz uma estimativa formal da recuperabilidade. Não havendo, esta
estimativa formal está dispensada.
Todavia, existem três ativos que devem ser avaliados formalmente, ainda que não haja indícios de
perda.
São eles:
- Goodwill
- Intangível com vida indefinida
- Intangível que ainda não está em uso.
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9. (CESPE/Analista Contábil/CNJ/2013)
Como na fase de pesquisa a entidade não está apta a demonstrar a existência de ativo
intangível, os gastos, quando incorridos, devem ser reconhecidos em contas de resultado.
Comentários
As fases de pesquisa e desenvolvimento de um ativo intangível, anteriormente, eram tratados
como uma coisa só.
Mas o Pronunciamento CPC 04 Ativo Intangível estabelece tratamentos distintos para a pesquisa
e para o desenvolvimento de produtos.
Vejamos sua definição, conforme o Pronunciamento CPC 04:
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10. (CESPE/Contador/TJ/RR/2012)
Todas as contas de ativo intangível serão amortizadas a cada período, levando-se a
contrapartida a débito de uma conta de resultado.
Comentários
A contabilização de ativo intangível baseia-se na sua vida útil. Um ativo intangível com vida útil
definida deve ser amortizado, enquanto a de um ativo intangível com vida útil indefinida não deve
ser amortizado, sujeitando-se, porém, ao teste de recuperabilidade.
Gabarito Errado.
12. (CESPE/Contador/FUB/2011)
Avaliam-se os ativos intangíveis pelo custo incorrido na aquisição, vedada qualquer dedução.
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Comentários
Pelo que dissemos à aula:
Gabarito Errado.
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16.3 - PROVISÕES
Reconhecimento
Provisão
14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:
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(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado
de evento passado;
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.
C
sabemos se essa possibilidade de perda é provável (provisão), possível (passivo contingente
divulgado) ou remota (passivo contingente não divulgado). O termo probabilidade, por si só, é
muito fraco para que possamos dizer se é ou não caso de constituição de provisão.
Gabarito Errada.
15. (CESPE/SUFRAMA/Contador/2014)
Julgue o seguinte item, relativo aos aspectos inerentes ao grupo contábil do ativo e às suas
respectivas contas.
Suponha que uma empresa adquira máquinas com a finalidade de ampliar sua capacidade
produtiva e que seu único cliente seja uma coligada. Nesse caso, para a contabilização do
gasto, a empresa deverá reconhecer o item do grupo investimento pelo método do custo ou
pela equivalência patrimonial, a depender da relevância.
Comentários:
A questão tem a seguinte pegadinha:
Está correto afirmar que os itens do grupo Investimento devem ser reconhecidos (contabilizados)
pelo método do custo ou pela equivalência patrimonial, a depender da relevância.
Mas o gasto com a compra de máquinas fica contabilizado no Ativo Imobilizado, independente da
empresa ter apenas uma coligada como cliente ou ter vários clientes.
A N
errada, já que as máquinas ficam no Imobilizado e não em Investimento.
Gabarito Errado
16. (CESPE/TC-DF/ACE/2014)
Com relação à contabilização dos itens patrimoniais e de resultado, bem como aos seus
efeitos, julgue o item que se segue.
Os investimentos mantidos por uma entidade em suas coligadas ou controladas e em outras
entidades devem ser avaliados pelo método da equivalência patrimonial, com impactos no
balanço patrimonial e na demonstração de resultado do exercício.
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Comentário:
Segundo a Lei 6404/76:
--- Controladas
--- Coligadas
--- Sociedades do mesmo grupo
--- Sociedades sob o controle comum
Os investimentos que não atendam esses requisitos são avaliados pelo método de custo.
A e em outras entidades...
Não são todas as outras entidades que são avaliadas pelo método da equivalência patrimonial,
mas apenas as sociedades do mesmo grupo e as que estejam sob controle comum.
Gabarito Errado
18. (CESPE/Contador/Eletrobrás/2013)
Os investimentos de longo prazo mantidos para fins de negociação devem ser classificados no
ativo não circulante.
Comentários
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O item está Errado. Neste caso, deve prevalecer a primazia da essência sobre a forma. Embora os
investimentos sejam de longo prazo, serão colocados à negociação, classificando-se, pois, no ativo
circulante.
Gabarito Errado.
19. (CESPE/Analista/Contabilidade/TRE/RJ/2012)
Os investimentos em coligadas sobre cuja administração determinada empresa tenha
influência significativa somente devem ser obrigatoriamente avaliados pelo método da
equivalência patrimonial quando a empresa controladora participar com pelo menos 20% do
capital votante da controlada.
Comentários
Os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um
mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência
patrimonial.
Art. 243.
§ 1º. São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa.
§ 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce
o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida,
sem controlá-la.
§5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte
por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.
20. (CESPE/Analista/Contabilidade/TJ/RO/2012)
Uma companhia adquiriu 80% das ações ordinárias de certa empresa, desembolsando, nesse
investimento, uma quantia equivalente ao patrimônio líquido registrado na contabilidade da
investida, composto apenas pela conta capital social. Após o referido investimento e por
ocasião da elaboração das demonstrações contábeis, a empresa investida apurou lucro
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Gabarito Correto.
21. (CESPE/Contador/FUB/2011)
O método do custo foi abolido como forma de avaliação de investimentos societários.
Comentários
Dissemos que os investimentos permanentes podem ser avaliados tanto pelo método de custo,
como pelo método de equivalência patrimonial.
Gabarito Errado.
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A prevalência da essência sobre a forma, introduzida pelas modificações à Lei n.º 6.404/1976,
não era totalmente desconhecida pela contabilidade brasileira, mas ganhou maior força na
nova legislação.
Comentários
A Resolução de n. 750/93, que trata dos princípios contábeis, já previa a prevalência da essência
sobre a forma. Contudo, com as modificações contábeis recentes a prevalência ganhou mais força.
Por exemplo, o leasing financeiro, embora o bem não seja de propriedade jurídica do arrendatário,
deverá ser contabilizado.
Gabarito Correto.
24. (CESPE/Analista/Contabilidade/TJ/AC/2012)
O arrendamento mercantil será classificado como financeiro se houver transferência integral
dos riscos e benefícios inerentes à propriedade do bem objeto do negócio.
Comentários
O leasing, basicamente, pode ser de dois tipos: operacional e financeiro. A diferença entre um e
outro reside principalmente no seguinte critério: O leasing transfere ou não os riscos e benefícios
inerentes à propriedade.
Se transferir, será classificado como leasing financeiro. Se não, como leasing operacional.
Gabarito Correto.
25. (CESPE/Contador/TRE/RR/2012)
O arrendamento mercantil é classificado como financeiro ou operacional. No arrendamento
operacional, há transferência substancial de todos os riscos e benefícios inerentes à
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Gabarito Errado.
26. (CESPE/CADE/Contador/2014)
Com base no pronunciamento técnico de ajuste a valor presente, do CPC, julgue o item
subsequente.
Quando houver efeito relevante, os itens do ativo e do passivo decorrentes de operações de
curto prazo devem ser ajustados a valor presente.
Comentários:
Conforme a Lei 6404/76:
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Art. 183, VIII os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão
ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito
relevante. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
Art. 184, III as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não
circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando
houver efeito relevante. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
Portanto:
Ativo não Circulante e Passivo não Circulante Ajusta a valor presente.
Ativo Circulante e Passivo Circulante Ajusta a valor presente apenas se houver efeito relevante.
Gabarito Correto
27. (CESPE/SUFRAMA/Contador/2014)
Acerca de endividamento das empresas, seus custos, itens do patrimônio líquido e
demonstração do resultado abrangente, julgue o item seguinte.
A conta de despesas financeiras a vencer, decorrentes de empréstimos e financiamentos
contraídos com correção pós-fixada, registra uma despesa a ser levada para a de resultado do
exercício do ano em que a empresa contraiu a dívida.
Comentário:
A despesa deve ser levada para o resultado por competência, conforme a passagem do tempo, e
não no ano em que a empresa contraiu a dívida.
Gabarito Errado.
28. (CESPE/CADE/Contador/2014)
Com base no pronunciamento técnico de ajuste a valor presente, do CPC, julgue o item
subsequente.
O desconto a valor presente é requerido no caso de passivos contratuais, devendo a taxa de
desconto considerar o risco de crédito da entidade. Quanto aos passivos não contratuais, não
ocorre a apuração do valor presente apesar do seu registro como provisões futuras.
Comentário:
Conforme o Pronunciamento CPC 12 Ajuste a valor Presente:
27. O desconto a valor presente é requerido quer se trate de passivos contratuais, quer
se trate de passivos não contratuais, sendo que a taxa de desconto necessariamente
deve considerar o risco de crédito da entidade.
Portanto, o ajuste a valor presente deve ser aplicado aos passivos contratuais e aos passivos não
contratuais.
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Gabarito Errado
29. (CESPE/TC-DF/ACE/2014)
Com relação às contas, aos métodos e às operações contábeis, julgue o item seguinte.
A variação cambial sobre obrigações com fornecedores estrangeiros impacta o saldo da conta
fornecedores, mas a mercadoria importada que continuar em estoque poderá não receber tal
atualização.
Comentário:
A regra geral de avaliação do ativo é: todos os gastos necessários para deixar o item nas condições
desejadas pela empresa são custo.
A partir dai, são despesas.
Assim, com caso da importação de mercadoria ou ativo imobilizado, todos os gastos com frete,
alfândega, impostos de importação e variação cambial ocorrida até que o bem esteja pronto para
uso ou para venda (esteja nas condições pretendidas pela administração), são custo.
A contabilização fica assim:
Depois que o bem está pronto para uso ou para venda, a contabilização da variação cambial é a
seguinte:
Assim, a questão está correta. A variação cambial, no segundo caso, não afeta o estoque.
Gabarito Correto
30. (CESPE/SUFRAMA/Contador/2014)
Com relação ao reconhecimento, à mensuração e à apresentação das contas patrimoniais e
de resultado, julgue o item que se segue.
O registro de provisão para redução do custo de aquisição ao valor de mercado é requisito
para ajuste a valor presente dos itens não monetários do balanço, como o adiantamento em
dinheiro para recebimento de bens e serviços.
Comentário:
Vamos examinar as assertivas:
O isito para
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Está errado. O ajuste para redução do custo de aquisição ao valor de mercado ( a conhecida regra
-se a evitar que o ativo fique contabilizado por valor
superior ao seu futuro benefício econômico. Não está relacionado com o ajuste a valor presente.
O ajuste a valor presente destina-se a separar o componente comercial do componente financeiro
(juros), no caso as compras e vendas a prazo.
Vejamos a complementação:
Também está errado. A redação leva ao entendimento de que o adiantamento em dinheiro para
recebimento de bens e serviços é item não monetário.
Se o adiantamento corresponder a uma quantidade certa de produtos, é item não monetário.
Vamos supor que uma empresa faça um adiantamento de $10.000 ao seu fornecedor, referente a
10 televisores de $1.000 cada.
Se ela receber os 10 televisores, ainda que o preço do fornecedor aumente, é adiantamento não
monetário.
Mas, se o preço do fornecedor aumentar e a empresa precisar pagar a diferença, então o
adiantamento é item monetário.
Gabarito Errado.
O item está Errado. Os elementos do passivo não circulante devem ser ajustados. Os do passivo
circulante, somente se houver efeito relevante.
Gabarito Errado.
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5. (CESPE/Contador/TJ/AC/2012)
Um ativo imobilizado foi submetido ao teste de recuperabilidade e o resultado mostrou
perda no valor de R$ 80.000,00. Nessa situação, a contabilização a ser feita aumentará a
conta do ativo em R$ 80.000,00 e a conta de despesa no mesmo valor.
6. (CESPE/Contador/TRE/RJ/2012)
O valor recuperável é definido como o maior número absoluto entre o valor justo líquido de
despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor de uso.
17.2 - INTANGÍVEL
7. (CESPE/Analista/Área 2/ANP/2013)
Os ativos intangíveis estão sujeitos à amortização com base na sua vida útil, que pode sofrer
influência tanto de fatores econômicos quanto de fatores legais. Ativos intangíveis com vida
útil indefinida, no entanto, devem ser amortizados no prazo máximo de dez anos.
8. (CESPE/Analista Contábil/CNJ/2013)
Os pronunciamentos do CPC determinam que, na fase em que o ativo intangível ainda não
está disponível para uso, sua capacidade de gerar benefícios econômicos futuros para
recuperar seu valor contábil é, usualmente, sujeita a maior incerteza que na fase em que ele
já está disponível para ser utilizado. Portanto, é necessário que a entidade proceda, no
mínimo anualmente, ao teste por desvalorização de ativo intangível que ainda não esteja
disponível para uso.
9. (CESPE/Analista Contábil/CNJ/2013)
Como na fase de pesquisa a entidade não está apta a demonstrar a existência de ativo
intangível, os gastos, quando incorridos, devem ser reconhecidos em contas de resultado.
10. (CESPE/Contador/TJ/RR/2012)
Todas as contas de ativo intangível serão amortizadas a cada período, levando-se a
contrapartida a débito de uma conta de resultado.
11. (CESPE/Agente/Polícia Federal/2012)
O valor amortizável de ativo intangível com vida útil indefinida deverá ser amortizado de
modo a refletir o padrão de consumo, pela entidade, dos benefícios econômicos futuros.
12. (CESPE/Contador/FUB/2011)
Avaliam-se os ativos intangíveis pelo custo incorrido na aquisição, vedada qualquer dedução.
13. (CESPE/Agente/Polícia Federal/2009)
Suponha que uma empresa mineradora tenha adquirido os direitos de exploração de uma
mina por R$ 5 milhões, por meio de um contrato com cinco anos de vigência. Nesse caso,
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após dois anos de exploração, se tiverem sido extraídos 30% da possança da mina, o referido
ativo, classificado no imobilizado, deverá estar avaliado no balanço da empresa por R$ 3
milhões.
17.3 - PROVISÕES
15. (CESPE/SUFRAMA/Contador/2014)
Julgue o seguinte item, relativo aos aspectos inerentes ao grupo contábil do ativo e às suas
respectivas contas.
Suponha que uma empresa adquira máquinas com a finalidade de ampliar sua capacidade
produtiva e que seu único cliente seja uma coligada. Nesse caso, para a contabilização do
gasto, a empresa deverá reconhecer o item do grupo investimento pelo método do custo ou
pela equivalência patrimonial, a depender da relevância.
16. (CESPE/TC-DF/ACE/2014)
Com relação à contabilização dos itens patrimoniais e de resultado, bem como aos seus
efeitos, julgue o item que se segue.
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18. (CESPE/Contador/Eletrobrás/2013)
Os investimentos de longo prazo mantidos para fins de negociação devem ser classificados no
ativo não circulante.
19. (CESPE/Analista/Contabilidade/TRE/RJ/2012)
Os investimentos em coligadas sobre cuja administração determinada empresa tenha
influência significativa somente devem ser obrigatoriamente avaliados pelo método da
equivalência patrimonial quando a empresa controladora participar com pelo menos 20% do
capital votante da controlada.
20. (CESPE/Analista/Contabilidade/TJ/RO/2012)
Uma companhia adquiriu 80% das ações ordinárias de certa empresa, desembolsando, nesse
investimento, uma quantia equivalente ao patrimônio líquido registrado na contabilidade da
investida, composto apenas pela conta capital social. Após o referido investimento e por
ocasião da elaboração das demonstrações contábeis, a empresa investida apurou lucro
líquido de R$ 2.000,00 e sua diretoria propôs a distribuição de dividendos no valor total de R$
1.000,00, ainda pendente de deliberação pela assembleia geral. Considerando que o capital
social da investida é de R$ 3.000,00, o lançamento contábil correto do reconhecimento da
equivalência patrimonial na investidora é o seguinte:
Investimentos em coligadas e controladas
a Receita de equivalência patrimonial R$ 1.600,00
21. (CESPE/Contador/FUB/2011)
O método do custo foi abolido como forma de avaliação de investimentos societários.
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25. (CESPE/Contador/TRE/RR/2012)
O arrendamento mercantil é classificado como financeiro ou operacional. No arrendamento
operacional, há transferência substancial de todos os riscos e benefícios inerentes à
propriedade, ao passo que, no financeiro, não há transferência substancial de riscos e
benefícios inerentes à propriedade.
26. (CESPE/CADE/Contador/2014)
Com base no pronunciamento técnico de ajuste a valor presente, do CPC, julgue o item
subsequente.
Quando houver efeito relevante, os itens do ativo e do passivo decorrentes de operações de
curto prazo devem ser ajustados a valor presente.
27. (CESPE/SUFRAMA/Contador/2014)
Acerca de endividamento das empresas, seus custos, itens do patrimônio líquido e
demonstração do resultado abrangente, julgue o item seguinte.
A conta de despesas financeiras a vencer, decorrentes de empréstimos e financiamentos
contraídos com correção pós-fixada, registra uma despesa a ser levada para a de resultado do
exercício do ano em que a empresa contraiu a dívida.
28. (CESPE/CADE/Contador/2014)
Com base no pronunciamento técnico de ajuste a valor presente, do CPC, julgue o item
subsequente.
O desconto a valor presente é requerido no caso de passivos contratuais, devendo a taxa de
desconto considerar o risco de crédito da entidade. Quanto aos passivos não contratuais, não
ocorre a apuração do valor presente apesar do seu registro como provisões futuras.
29. (CESPE/TC-DF/ACE/2014)
Com relação às contas, aos métodos e às operações contábeis, julgue o item seguinte.
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A variação cambial sobre obrigações com fornecedores estrangeiros impacta o saldo da conta
fornecedores, mas a mercadoria importada que continuar em estoque poderá não receber tal
atualização.
30. (CESPE/SUFRAMA/Contador/2014)
Com relação ao reconhecimento, à mensuração e à apresentação das contas patrimoniais e
de resultado, julgue o item que se segue.
O registro de provisão para redução do custo de aquisição ao valor de mercado é requisito
para ajuste a valor presente dos itens não monetários do balanço, como o adiantamento em
dinheiro para recebimento de bens e serviços.
31. (CESPE/Analista/Área 2/ANP/2013)
A legislação societária estabelece que as obrigações classificadas no passivo não circulante
devem ser apresentadas no balanço patrimonial pelo seu valor presente, desde que o efeito
desse ajuste seja relevante.
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