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Aula 07
2 - ATIVO IMOBILIZADO
Faremos um passeio sobre o ativo imobilizado, pois as bancas adoram este tema.
Falaremos sobre o imobilizado de forma geral, com enfoque no tópico que constam no título da aula.
Comecemos!
O ativo imobilizado tem definição básica em dois diplomas. O primeiro e principal é a lei 6.404/76.
O segundo é o CPC 27 Ativo Imobilizado.
Ainda, continua...
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Esquematizemos:
Mercadorias
Mantido para uso na
produção ou
fornecimento
Prestação de serviços
Mantido para aluguel a
Item tangível outros (quando aluguel
não é o fim)
Ativo Imobilizado
Mantido para fins
administrativos
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que
transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens.
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Assim, classificam-se no imobilizado direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia como, por exemplo, os terrenos, edificações, máquinas
e equipamentos, móveis e utensílios, veículos. Os bens incorpóreos passam a ficar no intangível.
A regra é a classificação de bens de propriedade da companhia. Bens locados não satisfazem, em
regra, o critério para serem classificados como ativo.
Esquematizemos:
“ à à à à à à Oà à à à à à à à
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa, ou exercidos com essa
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos
e controle desses bens à à à à à à à à
Trata-se esta última parte de bens que não são de propriedade da empresa juridicamente, como os
bens objetos de arrendamento (leasing).
O leasing, basicamente, pode ser de dois tipos: operacional e financeiro.
Com a revisão 2 do CPC 06 vigente a partir de 2019 houve mudança na contabilização do
arrendamento operacional.
Os arrendamentos continuam sendo divididos em arrendamentos financeiros e operacionais. Mas,
para o arrendatário, mudou drasticamente a contabilização do arrendamento operacional.
Agora, no arrendamento operacional, o arrendatário reconhece (contabiliza) o ativo, e passa a ter
despesa de depreciação e despesa financeira.
Essa alteração foi motivada pelo fato de que, na contabilização anterior do arrendamento
operacional, a empresa não reconhecia (não contabilizava) um ativo e um passivo que de fato
existiam. Há o direito de usar o ativo (que deve ser registrado no Ativo) e uma obrigação de pagar
as prestações do contrato (um Passivo).
Além disso, as duas formas de contabilização do arrendamento (financeiro e operacional)
possibilitavam manipulações nas demonstrações financeiras e dificultavam a comparabilidade.
Assim, com as alterações, o arrendamento operacional, no arrendatário, passa a ser contabilizado
como os arrendamentos financeiros.
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De um Ativo
identificado
Mediante
Contraprestação
(Pagamento)
Todavia, existem duas hipóteses em que o CPC 06 poderá não ser aplicado. Neste caso, o
reconhecimento não será como ativo, mas como despesa. E que casos são esses?
O Pronunciamento permite duas exceções, para as quais o arrendatário pode decidir não aplicar a
nova contabilização para os arrendamentos operacionais:
(a) arrendamentos de curto prazo (até 12 meses); e
(b) arrendamentos para os quais o ativo subjacente é de baixo valor.
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Arrendamento de
Até 12 meses
Curto Prazo
Casos em que o CPC
06 poderá não ser
aplicado para o
arrendatário
Arrendamento de CPC não diz o que é
Pequeno Valor baixo valor
Arrendamento de curto prazo é o arrendamento que, na data de início, possui o prazo de 12 meses
ou menos. O arrendamento que contém opção de compra não é arrendamento de curto prazo.
Quanto ao arrendamento para ativos de baixo valor, o pronunciamento não estabelece qual seria
à à à
Mas determina que seja considerado o valor do ativo quando este é novo, independentemente da
idade do ativo que está sendo arrendado. Por exemplo, arrendamentos de veículos não são
incluídos, porque o veículo novo normalmente não é de baixo valor.
Exemplos de ativos subjacentes de baixo valor podem incluir computadores pessoais, tablets,
pequenos itens de mobiliário de escritório e telefones.
Se o arrendatário decidir não aplicar a nova contabilização aos arrendamentos de curto prazo ou
a arrendamentos de baixo valor, deve reconhecer os pagamentos como despesa em base linear
ao longo do prazo do arrendamento. O arrendatário deve aplicar outra base sistemática se essa
base representar melhor o padrão do benefício do arrendatário.
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Os itens do ativo imobilizado são mensurados inicialmente pelo seu custo, o qual inclui todos os
custos necessários para colocá-lo em condições de uso.
Conforme o Pronunciamento CPC 27 Ativo Imobilizado:
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O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando o
item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração.
Portanto, os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são
incluídos no seu valor contábil, mas lançados como despesas, como, por exemplo, os seguintes
custos:
(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições operacionais
pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma capacidade inferior à
sua capacidade total;
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do
ativo é estabelecida; e
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c) 6.357.000
d) 6.365.000
e) 6.407.000
Comentários:
Como dissemos, o custo do imobilizado inclui:
Custo do ativo imobilizado (CPC 27)
Inclui Não inclui
Preço de aquisição + Imposto Importação Descontos comerciais e abatimentos
+ Impostos não recuperáveis
Preparação do local Custos de abertura de nova instalação
Frete e manuseio por conta do comprador Frete por conta do vendedor
Instalação e montagem Propaganda e atividades promocionais
Testes Custos de treinamento
Honorários profissionais Transferência posterior (novo local)
(engenheiros, arquitetos, por exemplo)
Custos de desmontagem Custos administrativos
(futuro, traz a valor presente)
Custo de remoção (futuro, traz a valor presente) Outros custos indiretos
Outros custos diretamente atribuíveis Remoção, desmontagem de máquinas antigas
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Os juros incorridos sobre o empréstimo tomado junto ao Banco Zeta S.A, durante esse período
foram de R$ 40.000,00, e a companhia obteve receitas financeiras de R$ 8.000,00 pela aplicação
desses recursos antes de efetuar os pagamentos necessários à condução da obra.
Nós sabemos que a regra para o reconhecimento dos juros é lança-los como despesa na DRE
conforme o período de competência.
Todavia, se estivermos frente a um ativo qualificável, a situação muda e reconhecemos esses juros
como parte do custo do ativo.
Assim, nesta hipótese, vamos lançar os R$ 40.000,00 como custo do ativo, subtraindo os R$ 8.000,00
obtidos como receitas.
Segundo o CPC 20:
De 01/12/X0 a 15/12/X0, data em que o armazém foi inaugurado, a Cia. Digama gastou R$
50.000,00 para transferir os equipamentos de um armazém antigo para esse novo armazém.
Vejam que esses gastos nada têm a ver com a construção do armazém. Os gastos para remoção dos
equipamentos antigos do armazém antigo para o novo devem ser considerados como despesa, na
DRE.
Esse novo armazém deverá ser reconhecido no imobilizado da Cia. Digama pelo custo de:
- Honorários 25.000,00
- Gastos mão de obra 850.000,00
- Preparação do terreno 150.000,00
- Frete 300.000,00
- Materiais de construção 5.000.000,00
- Juros (ativo qualificável) 40.000,00 8.000 = 32.000,00
Total 6.357.000,00
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Assim como os outros ativos, o ativo imobilizado pode mudar de valor. Ele pode se desgastar, pode
sofrer perda no seu valor de mercado ou perder também o valor que se espera em relação à
capacidade de gerar produtos.
Portanto, depois de integrado, ele fica sujeito à depreciação, amortização e exaustão e ao teste de
recuperabilidade. A previsão para estes institutos encontra-se na Lei 6.404 do seguinte modo:
Art. 183. § 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível
será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto
bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou
obsolescência;
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição
de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou
exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou
contratualmente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de
direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa
exploração.
§ 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos
valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação dada
pela Lei nº 11.941, de 2009)
I registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de
interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando
comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse
valor; ou (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007)
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Os gastos subsequentes podem ser divididos em manutenção periódica (que vai para despesa) e as
paradas programadas (que são gastos de capital e são ativadas, isto é, o valor gasto é contabilizado
no custo do ativo, e passa a ser depreciado).
Esquematizemos:
Manutenção Só beneficiam um
Gastos do período Despesa na DRE
periódica exercício social
A prática anterior era a de provisionar o valor da parada programada. Mas este procedimento foi
alterado, pois não há base para o reconhecimento de um passivo neste caso. Não há obrigação
presente.
O método atual é de dar baixa no valor contábil do item substituído e capitalizar (contabilizar
como ativo) o novo item.
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Comentários:
Aquisição de insumos, incluindo o valor do IPI 720.000,00
IPI sobre esses insumos adquiridos (120.000,00)
ICMS destacado na nota fiscal da compra desses insumos (72.000,00)
Mão de obra utilizada na produção da máquina 42.000,00
Outros custos indiretos anotados na produção da máquina 25.000,00
Total 595.000,00
O IPI é um tributo por fora. Mas como já estava no preço dos insumos e, neste caso, é
recuperável, devemos tirá-lo do valor.
O valor de venda não deve ser considerado, pois seria o mesmo que reconhecer ágio por
expectativa de rentabilidade futura gerado internamente.
Gabarito→A
6 - ATIVO QUALIFICÁVEL
O Pronunciamento Técnico CPC 20 Custos de Empréstimos estabelece critérios para o
reconhecimento dos juros como componente do valor contábil de um item do ativo imobilizado
construído pela própria empresa. Os juros de empréstimos contratados para a construção ou
aquisição de ativo qualificável (ativo que demanda um tempo substancial para ficar pronto para o
seu uso ou venda pretendidos) devem ser capitalizados, ou seja, são contabilizados como custo do
ativo qualificado.
Vamos explicar melhor o item acima. Conforme o Pronunciamento CPC 20 (R1) Custos de
Empréstimos:
Custos de empréstimos são juros e outros custos em que a entidade incorre em conexão
com o empréstimo de recursos.
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U à à àà à à à à à à à à à à
um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos, também
chamado de ativo qualificado.
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(Inédita) A empresa KLR decidiu aumentar a área da sua fábrica, construindo um imóvel anexo
à à à áà à à à à à à àá à à
valor muito caro, a empresa KLR resolveu construir o anexo por sua conta. Após um tempo
substancial, a empresa terminou a construção, tendo incorrido nos seguintes gastos:
- Material de construção 160.000
- Mão de obra 120.000
- Custos indiretos de Fabricação 30.000
Para financiar parte da construção do anexo, a empresa contratou um empréstimo no valor de
$ 250.000,00, incorrendo em juros no valor de $ 40.000,00. Calcule o valor pelo qual o
puxadinho será incluído no imobilizado:
A) 280.000
B) 310.000
C) 350.000
D) 500.000
E) 600.000
Comentários:
Primeiro ponto: Não poderíamos contabilizá-lo pelo valor de mercado, o valor justo (500.000)?
Afinal, esse é o preço que a empresa gastaria para contratar uma construtora para fazer o
serviço.
Resposta: Não. A empresa não deve reconhecer lucro gerado internamente. Portanto, descarte
a letra D ($500.000). Superado esse ponto, vamos em frente.
O anexo é um Ativo Qualificável (que demora um tempo substancial para ficar pronta para o
seu uso pretendido), portanto os encargos do empréstimo usado para financiá-lo são incluídos
no custo do ativo. Assim, temos:
Material de construção 160.000
+ Mão de obra 120.000
+ Custos indiretos de Fabricação 30.000
+ Juros do empréstimo 40.000
TOTAL 350.000
Adendo! O que são custos indiretos? Os custos indiretos são aqueles que não podem ser
atribuídos diretamente, sendo necessário algum critério de rateio. Por exemplo:
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- Aluguel da fábrica. Deve ser atribuído aos produtos com base na metragem que cada um
ocupa da fábrica.
- Depreciação de máquinas usadas na fabricação de diversos produtos: a depreciação deve ser
atribuída aos produtos conforme algum critério de rateio, e assim por diante.
Os custos diretos são aqueles que podem ser atribuídos diretamente ao produto, sem precisar
de rateio.
Exemplo de custo direto: matéria prima e mão de obra direta.
Professores, mas vocês disseram lá em cima que, segundo o CPC 27:
19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:
(d) custos administrativos e outros custos indiretos.
Vejam que esses outros custos indiretos são administrativos.
Aqui, nós estamos falando de custos indiretos de fabricação! São situações distintas.
Gabarito → C.
Muito bem. Ativo qualificável demora um tempo substancial para ficar pronto. E qual seria esse
à àU à à“ à à
Não há uma definição ou determinação sobre esse prazo. A empresa deve usar o seu melhor
julgamento técnico, para enquadrar um ativo como qualificável ou não. As normas falam sempre
à à à à à à à à à àá à à à à
esse assunto devem mencionar que a construção d à à à à à à à
algum sinôni à à à à à à à à à à à à
vai.)
Estudamos a inclusão dos juros no ativo. Agora vejamos a exclusão dos juros.
Conforme o Pronunciamento CPC 27 Imobilizado:
Comentários:
Vamos supor que uma empresa possa comprar um ativo à vista, por 100.000,00, ou a prazo, por
110.000,00.
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Nesse caso, o total a prazo excede o preço à vista, e tal diferença deve ser reconhecida
(contabilizada) como despesa com juros.
Digamos que o prazo seja de um mês. A contabilização seria a seguinte:
Compra à vista:
Razonetes:
Imobilizado Caixa
100.000,00 100.000,00
Na compra a prazo:
Ao invés de contabilizar o ativo pelo valor total, como é o procedimento normal, o correto é o
seguinte:
Razonetes:
Imobilizado (A) Juros a apropriar (Ret. P) Fornecedores (P)
100.000,00 10.000,00 110.000,00
Razonetes:
Imobilizado (A) Juros a apropriar (Ret. P) Fornecedores (P)
100.000,00 10.000,00 10.000,00 110.000,00 110.000,00
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A contabilização acima trata-se do ajuste a valor presente. Na nossa legislação, devemos efetuar o
ajuste a valor presente para as operações de longo prazo, e para as de curto prazo quando forem
relevantes.
Confira a Lei das SA:
A contabilização acima (no prazo de um mês) foi demonstrada apenas como exemplo. Só poderia
ser ajustada a valor presente se houvesse efeito relevante. Do contrário, apenas os elementos de
longo prazo sofrem o ajuste a valor presente, conforme determina a legislação.
Normalmente, a contabilização dos custos de empréstimos (no caso de ativos não qualificáveis) é
feita a débito de despesa financeira e crédito do passivo:
Razonetes:
Desp. Finan. (Resul) Emp. a pagar
XX,XX XX,XX
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Razonetes:
Ativo qual. em constru. Emp. a pagar
XX,XX XX,XX
7 - DIVISÃO DO IMOBILIZADO
De acordo com o Manual de Contabilidade Societária, o ativo imobilizado pode ser dividido
basicamente em dois grandes grupos:
- Bens em operação: Aqueles que estão sendo utilizados pela sociedade em suas atividades fins.
- Imobilizados em andamento: Aqueles que ainda não estão operando.
Além da segregação do imobilizado entre bens em operação e imobilizado em andamento, outros
critérios podem ser adotados, como, por exemplo, a separação por área geográfica, segmento
econômico, função ou departamento, necessidades internas e de terceiros, exigências fiscais.
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8.1 - TERRENOS
Registra os terrenos realmente utilizados nas operações. É, por exemplo, onde se encontra a fábrica,
estoques, filiais, lojas. Se o terreno for destinado à atividade fim, mas ainda não estiver pronto, será
classificado como imobilizado em andamento.
Se, ao revés, o terreno não estiver sendo utilizado nas atividades fim da empresa, deverá ir para o
ativo não circulante investimentos.
Atenção!
Professores, e no caso de uma indústria, temos a fábrica que executa a atividade fim,
correto? E temos, muitas vezes, o escritório administrativo, separado da fábrica, que
executa "atividades meio". Como fica a classificação nesta hipótese?
Ora, as atividades fim não são apenas as atividades de fabricação. Inclui administração,
contabilidade, compras, vendas e outras. A fábrica compra um prédio para usar como
escritório. Fica no imobilizado.
Se o mesmo prédio for usado para alugar a terceiros e auferir renda, fica em investimento.
Não é mais usado nas atividades fim.
Por outro lado, há a diferença entre "custos" e "despesas". O prédio da fábrica tem custo
de depreciação (entra no custo dos produtos). Já o prédio da administração tem "despesa
de depreciação". Mas ambos ficam no imobilizado.
Os hardwares adquiridos pela empresa ficam registrados à conta do ativo imobilizado. Por seu turno,
para a classificação dos softwares devemos perquirir qual a ligação do software com o equipamento
que o utiliza. Se o software for identificável, separável e puder ser segregado e transacionado pela
entidade, reconheceremos então um intangível, hipótese em que será amortizado.
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Representa, por exemplo, mesas, cadeiras, arquivos, estantes, entre outros móveis que estejam
sendo utilizados nas atividades fins da empresa.
8.5 - VEÍCULOS
Registram-se nessa conta veículos sob controle da empresa. Todavia, o FIPECAFI defende que se os
veículos forem utilizados diretamente na produção, tal como empilhadeira, escavadeira, etc,
poderão ser agrupados na conta equipamentos.
Peças e conjuntos de reposição são aquelas que se destinam à substituição de outras em máquinas,
equipamentos, etc.
Trataremos melhor deste assunto à frente.
São os animais, plantas vivas, mantidos para produção, que se esperem utilizar por mais de um
período social. Exemplo: gados reprodutores, gados produtores de leite, plantação de café.
Benfeitorias em imóveis de terceiros, cujo valor será revertido ao proprietário do imóvel ao final
do contrato de locação, são classificadas no ativo imobilizado.
Se as benfeitorias em imóveis de terceiros forem em contrato de locação por prazo indeterminado,
ou se o prazo do contrato for maior que a vida útil da benfeitoria, devemos depreciar estas
benfeitorias.
Caso o contrato tenha duração determinada e menor que a vida útil da benfeitoria, esta será
amortizada pelo prazo do contrato.
Exemplo: Benfeitoria em imóveis de terceiros:
1º caso: Prazo indeterminado.
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Ou seja, se o desgaste da benfeitoria puder ser reconhecido pelo prazo de vida útil, seja porque o
contrato é por prazo indeterminado, seja porque o prazo do contrato é maior que a vida útil da
benfeitoria, será depreciação.
Se o desgaste da benfeitoria tiver que ser abreviado, porque o prazo do contrato é menor que a vida
útil da benfeitoria, será amortização.
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Comentários:
Benfeitorias em imóveis de terceiros, cujo valor será revertido ao proprietário do imóvel ao
final do contrato de locação, são classificadas no ativo imobilizado.
Gabarito → C.
(IDECAN/Assistente/Contabilidade/INMETRO/2015) Para instalação de sua nova fábrica, uma
empresa realiza uma série de benfeitorias em um imóvel alugado pelo período de dois anos,
cujo contrato prevê a restituição do valor gasto ao final da vigência. O contador deverá registrar
à à à à à à à à àá Assim, essa conta deverá
ser classificada no grupo:
a) Intangível.
b) Circulante.
c) Imobilizado.
d) Investimentos.
e) Realizável a longo prazo.
Comentários:
Benfeitorias em imóveis de terceiros, cujo valor será revertido ao proprietário do imóvel ao
final do contrato de locação, são classificadas no ativo imobilizado.
Nesta hipótese, vai haver restituição do valor gasto ao final da vigência. Assim, a classificação
será no ativo não circulante realizável a longo prazo. Se fosse em menos de um ano, a
classificação seria no ativo circulante.
Fiquem de olho nesta hipótese!
Gabarito → E.
9 - IMOBILIZADOS EM ANDAMENTO
Além das contas listadas acima, classificam-se no imobilizado: construções em andamento, bens em
uso na fase de implantação, importações em andamento de bens.
Ainda, uma pegadinha que pode aparecer em provas é a conta adiantamento a fornecedores de
imobilizado, classificada no ativo imobilizado, que registra todos os adiantamentos a fornecedores
por conta de fornecimento sob encomenda de bens do ativo imobilizado
Esquematizemos:
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Ativo Imobilizado
Custo de aquisição
(-) Depreciação, amortização, exaustão
(-) Ajuste ao valor recuperável
10.1 - DEPRECIAÇÃO
==5a120==
Vamos apresentar uma breve introdução, incluindo as determinações fiscais a respeito (que são
aplicáveis à maioria das questões anteriores envolvendo depreciação) e depois analisar o
pronunciamento.
A depreciação assim está prevista na Lei 6.404/76:
Art. 183. § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível
será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto
bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou
obsolescência;
Pessoal, é muito importante que tenhamos em mente a diferença entre encargos de depreciação e
depreciação acumulada.
Esquematizemos:
Por exemplo, móvel adquirido em 01.01.X1, por R$ 1.000,00 que deprecia 10% ao ano, sem valor
residual.
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A depreciação se inicia quando o ativo está pronto para uso. Então, em regra, o mês de aquisição
vai entrar no cálculo. Você deve procurar, nas questões, a data em que o ativo está pronto para ser
utilizado.
O mais correto tecnicamente é adotar a data em que o ativo está pronto para uso. Por exemplo, se
estiver pronto no dia 20, deprecia a partir desta data. Todavia, para facilitar os cálculos, em provas,
pode aparecer da seguinte maneira:
- Se o imobilizado está pronto para uso até o dia 15: deprecia o mês todo.
- Se o imobilizado está pronto para uso após o dia 15: deprecia a partir do mês seguinte.
Como saber? Somente testando os números.
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10.4.2 - Método da Soma dos Dígitos ou Método de Cole ou Método das Quotas
Decrescentes
Através deste método, somamos os dígitos da vida útil e dividimos cada algarismo pela soma.
Por exemplo: Se temos em nossa empresa uma máquina cuja vida útil é de 5 anos, tomaremos os
seguintes procedimentos:
Somamos: 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15.
Depreciação:
Ano 1 = 5 / 15;
Ano 2 = 4/15;
Ano 3 = 3/15;
Ano 4 = 2/15 e
Ano 5 = 1/15.
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Atenção, alunos! A ESAF já elaborou uma questão em que a depreciação era calculada de
à à à M à àC à à à à à epreciação do ano 1 é 1/15, do
ano 2 é 2/15, e assim por diante. Nunca vimos registro desse tipo de questão por outra
banca, mas fiquemos de olho.
10.4.3 - Método De Unidades Produzidas
Por este método, estima-se a quantidade total de unidades que será produzida. A depreciação é
feita dividindo-se o total efetivamente produzido pela capacidade total de produção.
Por exemplo, uma máquina custou 100.000 e com capacidade de produção total, ao longo de toda
a sua vida útil, de 1.000.000 de unidades. No ano de X1, foram produzidas 80.000 unidades.
Portanto, a depreciação em X1 será:
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Se adquirimos duas máquinas usadas, a primeira com 1 ano de vida e a segunda com 6 anos.
Devemos usar o maior dos dois prazos, portanto a máquina será depreciada em 9 anos, o que
resultará um menor valor de depreciação.
13 - DEPRECIAÇÃO ACELERADA
Para o caso em que os ativos sejam utilizados em dois ou mais turnos de 8 horas de trabalho, o Fisco
admite que a depreciação seja acelerada:
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45. Um componente significativo de um item do ativo imobilizado pode ter a vida útil e o
método de depreciação que sejam os mesmos que a vida útil e o método de depreciação
de outro componente significativo do mesmo item. Esses componentes podem ser
agrupados no cálculo da despesa de depreciação.
46. Conforme a entidade deprecia separadamente alguns componentes de um item do
ativo imobilizado, também deprecia separadamente o remanescente do item. Esse
remanescente consiste em componentes de um item que não são individualmente
significativos. Se a entidade possui expectativas diferentes para essas partes, técnicas de
aproximação podem ser necessárias para depreciar o remanescente de forma que
represente fidedignamente o padrão de consumo e/ou a vida útil desses componentes.
47. A entidade pode escolher depreciar separadamente os componentes de um item que
não tenham custo significativo em relação ao custo total do item.
Normalmente, as diversas partes e itens que compõe um ativo são depreciados conjuntamente.
Todavia, de acordo com o pronunciamento, um item do ativo imobilizado com custo significativo em
relação ao custo total do item deve ser depreciado separadamente.
Assim, a empresa pode, por exemplo, como disse o próprio CPC, depreciar uma aeronave em 12
anos e depreciar os motores da aeronave em 5 anos.
Explique-se melhor este ponto, através do exemplo a seguir, do livro que escrevemos
Contabilidade Avançada Facilitada para Concursos, pela Editora Método.
A prática contábil consagrada, no Brasil, para os casos de grande revisão (também chamada de
paradas programadas) consistia em provisionar o valor da revisão. Por exemplo, vamos considerar
que a revisão de um motor de aeronave será feita a cada 5 anos, com custo estimado de $500.000.
Durante os cinco anos anteriores à revisão, a empresa provisiona $100.000 por ano.
Lançamento:
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Assim, o tratamento contábil atual é o seguinte: a empresa efetua a revisão e capitaliza o valor no
ativo. Por exemplo, a troca do motor de um avião. Aí, dá baixa no valor remanescente do motor
antigo e deprecia o novo motor, pela melhor estimativa técnica.
Por exemplo: Uma empresa compra uma aeronave pelo valor total de $ 1.200.000. O custo do motor
(já incluído nesse total) é de $200.000. O motor tem vida útil de 5 anos, e o restante do conjunto do
avião tem vida útil de 10 anos, sem valor residual.
A depreciação anual fica assim:
Contabilização da depreciação:
No quinto ano, ao efetuar a troca do motor, a empresa dá baixa contabilmente no motor antigo e
capitaliza (contabiliza como custo do ativo) o novo motor.
Situação do Imobilizado ao final do quinto ano:
Motor 200.000
Depreciação acumulada (200.000)
Aeronave 1.000.000
Depreciação acumulada (500.000)
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50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo
da sua vida útil estimada.
51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada
exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser
contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento
Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.
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Comentários:
Nesse tipo de questão é fundamental que possamos organizar bem as datas informadas, pois nos
ajudarão a calcular a depreciação acumulada dos ativos. Antes da reavaliação, o valor da depreciação
anual do bem era:
çã
Portanto, em 31.12.2015, após um ano da aquisição dos bens, a depreciação acumulada era de R$
4.500,00 e valor contábil líquido de 50.000 - 4.500= 45.500. Após a reavaliação, o valor da
depreciação anual também foi alterado:
çã
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Gabarito → D.
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52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor
contábil, desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação
e a manutenção de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.
53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual.
Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso
imaterial para o cálculo do valor depreciável.
54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero
enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.
Quem quiser entender melhor estes pontos pode assistir a esta revisão de 40 minutos que
fizemos em nosso canal do YouTube.
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=6sEJj4HoeaY&t=734s
Vamos lá! Vamos explicar.
Nós reconhecemos inicialmente o ativo pelo seu valor de aquisição. Correto? Subtraímos o valor
residual e encontramos o valor depreciável.
Quando retiramos a depreciação anualmente, encontramos o que chamamos de valor contábil.
Pode acontecer muitas vezes de o valor justo (valor de mercado) ser superior ao valor contábil. A
depreciação é reconhecida mesmo se o valor justo exceder o valor contábil. Não há problemas nesta
hipótese.
Esquematizemos:
Por exemplo, você tem um valor contábil de uma edificação de R$ 15.000,00 e seu valor de mercado
de R$ 25.000,00. Você deve continuar a depreciar normalmente.
Todavia, como o valor residual pode aumentar, se ele exceder o valor contábil, então devemos
suspender a depreciação até que essa situação se inverta. O valor da depreciação será zero.
54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero
enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.
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Esquematizemos:
Há que se salientar ainda que se o valor justo for menor do que o valor contábil estamos diante de
uma hipótese de ajuste ao valor recuperável de ativos.
Fica assim:
53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual.
Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso
imaterial para o cálculo do valor depreciável.
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50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo
da sua vida útil estimada.
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51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada
exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser
contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico
CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.
Vejam que é exatamente disso que fala a questão, da revisão da vida útil e do valor residual.
Quando da revisão, o valor contábil do ativo já montava a R$ 4.000,00, posto que a R$ 6.000,00 já
constava como saldo de depreciação acumulada (10.000,00 - 3 anos x R$ 2.000).
Desta forma, ficamos com o seguinte, no início de 2010:
Não há óbice ao posterior surgimento de valor residual de um ativo. Antigamente, o valor residual
de um ativo era visto no momento da contabilização e, posteriormente, não mais se alterava. Isso
não mais existe.
52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor
contábil, desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação
e a manutenção de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.
53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual.
Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso
imaterial para o cálculo do valor depreciável.
54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero
enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.
É neste item 54 que está a inteligência da nossa questão. A despesa de depreciação, na questão,
deve ser zero, uma vez que o valor residual é maior do que o valor contábil do ativo. Frise-se que a
depreciação já contabilizada não deverá sofrer alterações.
Nosso gabarito, portanto, é a letra C.
Caso o valor justo fosse menor que o valor contábil deveríamos também proceder ao ajuste a valor
recuperável do ativo, nos termos do Pronunciamento correspondente.
Há que se mencionar que a questão possui uma impropriedade técnica. Não há como o valor residual
ser maior que o valor justo. Seria o mesmo que dizer que um carro vale, hoje, 10.000 reais, mas o
seu valor residual, daqui a 3 anos, será de 12.000 reais. Enfim....essa informação aparece na questão
apenas para tentar confundir o candidato.
Gabarito → C.
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Segundo o FIPECAFI, gastos desta natureza são considerados, em regra, como despesa operacional
no exercício em que ocorrerem.
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18 - AMORTIZAÇÃO
Segundo a Lei das S.A.s (Lei 6404/76)
A amortização refere-se geralmente aos itens classificados no Intangível. Mas pode ocorrer também
com itens do Imobilizado, como no caso de Benfeitoria em Propriedades de Terceiros, que pode ser
depreciada ou amortizada (veja item 3.8, pg. 14, desta aula).
A amortização baseia-se na vida útil do Intangível.
O Pronunciamento CPC 04 Ativo Intangível - define vida útil como o período de tempo no qual a
entidade espera utilizar um ativo; ou o número de unidades de produção ou de unidades
semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo.
Se o item a ser amortizado tiver um valor residual, o mesmo deve ser abatido do valor que será
amortizado.
A contabilização de ativo intangível baseia-se na sua vida útil. Um ativo intangível com vida útil
definida deve ser amortizado, enquanto a de um ativo intangível com vida útil indefinida não deve
ser amortizado.
Conforme o Pronunciamento CPC 04 (R1 rev. 03) Ativo Intangível:
97. O valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser apropriado de
forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. A amortização deve ser iniciada a
partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso, ou seja, quando se
encontrar no local e nas condições necessários para que possa funcionar da maneira
pretendida pela administração.
A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para
venda ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda, de
acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 Ativo Não Circulante Mantido para
Venda e Operação Descontinuada, ou, ainda, na data em que ele é baixado, o que ocorrer
primeiro.
O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos
benefícios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com
confiabilidade, deve ser utilizado o método linear. A despesa de amortização para cada
período deve ser reconhecida no resultado, a não ser que outra norma ou
pronunciamento contábil permita ou exija a sua inclusão no valor contábil de outro ativo.
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98. Podem ser utilizados vários métodos de amortização para apropriar de forma
sistemática o valor amortizável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos
incluem o método linear, também conhecido como método de linha reta, o método dos
saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A seleção do método deve
obedecer ao padrão de consumo dos benefícios econômicos futuros esperados,
incorporados ao ativo, e aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que exista
alteração nesse padrão.
99. A amortização deve normalmente ser reconhecida no resultado. No entanto, por
vezes os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são absorvidos para a
produção de outros ativos. Nesses casos, a amortização faz parte do custo de outro ativo,
devendo ser incluída no seu valor contábil. Por exemplo, a amortização de ativos
intangíveis utilizados em processo de produção faz parte do valor contábil dos estoques
(ver Pronunciamento Técnico CPC 16 Estoques).
Resumo geral:
1) Vida útil é:
a) o período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo; ou
b) o número de unidades de produção.
2) Intangível com vida útil definida: deve ser amortizado.
Com vida útil indefinida: não deve ser amortizado.
3) A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso,
ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessários para que possa funcionar da
maneira pretendida pela administração.
4) A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou na
data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
5) O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios
econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser
utilizado o método linear.
6) Podem ser utilizados vários métodos de amortização para apropriar de forma sistemática o valor
amortizável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método linear, também
conhecido como método de linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades
produzidas.
7) A amortização deve normalmente ser reconhecida no resultado, mas pode também ser incluída
no custo de outros ativos.
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Exemplo: A empresa KLS adquiriu um ativo intangível, no valor de $ 120.000,00, com valor residual
de $30.000,00 e vida útil de 5 anos.
Calcule o valor da amortização mensal.
Valor amortizável: $ 120.000 - $ 30.000 = $ 90.000
Prazo: 5 anos = 60 meses
Amortização mensal: $90.000 / 60 meses = $ 1.500 por mês.
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cumulativos (por exemplo, o contrato pode permitir a operação da estrada com pedágio
até que o montante acumulado de pedágios gerados a partir da operação da estrada
atinja $ 100 milhões). No caso em que a receita foi estabelecida como o fator limitante
predominante no contrato para a utilização do ativo intangível, a receita que será gerada
pode ser a base adequada para a amortização do ativo intangível, desde que o contrato
especifique o valor fixo total da receita a ser gerado sobre o qual a amortização deve ser
determinada. (Incluído pela Revisão CPC 08)
Após a aquisição, a Cia de Mineração Ouramarelinho deverá estimar a possança da mina (capacidade
total de produção) e exaurir conforme a extração do ouro.
Supondo que a possança seja de 10 toneladas de ouro, a empresa deverá exaurir, para cada quilo
extraído, o valor de:
$ 1.000.000.000 / 10.000 kg. = $ 100.000 / kg.
Um bilhão dividido por 10.000 quilos = Cem mil por quilo.
Contabilização da exaustão (para 1 quilo):
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Como o fator limitante determinante é o Tempo, o valor será amortizado por 5 anos.
$100.000.000 / 5 anos = $20.000.000 por ano.
Contabilização:
Continuando...
O representante da Cia Mineradora Ouramarelinho ficou muito feliz com a proposta. E falou:
- Aceito! Aceito, sim, imediatamente! Em cinco anos, vou extrair cada grama de ouro que houver
nessa mina. Vou colocar três turnos dobrados de trabalho. Vamos assinar logo esse contrato, que
eu tenho uma mina para explorar.
O Sr. Pedro di Pedra recuou, ante a fúria extrativista do representante da mineradora:
- Opa! Assim também não! Você vai esgotar a mina e me devolver só o bagaço! Assim não quero!
Vamos fazer o seguinte: eu arrendo por 100 milhões, e você pode extrair uma tonelada de ouro. Só
uma tonelada! Nem um grama a mais!
3) Caso a Cia de Mineração Ouramarelinho aceite a proposta, indique a contabilização inicial e
subsequente:
Contabilização Inicial:
Continuando...
Os dois ficaram de pensar melhor sobre o assunto e resolver no dia seguinte.
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Professores!
No exemplo da Cia. Ouro Amarelinho, não seria mais correto tratarmos como uma
exaustão? Ou neste caso é mesmo uma amortização?
Quando a empresa possui uma concessão para exploração, a regra é que os direitos sejam
amortizados. Se você é proprietário, aí sim estamos frente a uma hipótese de exaustão.
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19 - EXAUSTÃO
19.1 - CONCEITOS DA LEI 6.404/76 E CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO
Art. 183. § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível
será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de
direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa
exploração.
A exaustão é utilizada para recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
Normalmente, a exaustão é calculada com base na possança (quantidade efetivamente explorada
no ano) do recurso mineral ou florestal. Mas, se o prazo de exploração for insuficiente para esgotar
os recursos, a exaustão deve ser calculada em função do prazo de concessão.
Exemplo: A empresa ABC pagou R$ 10.000.000 por uma mina com possança de 10.000 toneladas.
No primeiro ano, a empresa extraiu 800 toneladas.
Calcule a exaustão do primeiro ano.
Esse é o cálculo que usualmente vai aparecer na sua prova: a questão dá uma capacidade z e fala
que no ano x foi extraído y. Você então dividirá y/z e encontrará o percentual exaurido.
Contabilização:
Atenção! Vejam que, nesta hipótese, não vai direto para o resultado como despesa. Primeiro,
colocamos em uma conta custo do minério extraído. Essa conta é uma conta de estoque. Você está
diminuindo da capacidade da mina e colocando em uma conta de estoque!
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áà à à à à à à à à à à à à à à bens
aplicados nessa exploração
A doutrina, entretanto, considera que os bens tangíveis usados na exploração dos recursos
minerais e florestais sofrem depreciação, de acordo com o estabelecido no regulamento do Imposto
de Renda:
Art. 309 § 3º A quota de depreciação, registrável em cada período de apuração, dos bens
aplicados exclusivamente na exploração de minas, jazidas e florestas, cujo período de
exploração total seja inferior ao tempo de vida útil desses bens, poderá ser determinada,
opcionalmente, em função do prazo da concessão ou do contrato de exploração ou,
ainda, do volume da produção de cada período de apuração e sua relação com a possança
conhecida da mina ou dimensão da floresta explorada.
Assim, se o bem aplicado na exploração de minas e florestas será usado durante todo o período,
deverá ser depreciado proporcionalmente à exaustão.
Se o bem tem vida útil menor que o tempo da exploração, deverá ser depreciado de acordo com sua
vida útil.
Exemplo: Uma empresa comprou um caminhão, com vida útil estimada de 10 anos, para transportar
minério em sua mina.
Se o tempo de operação da mina é menor que 10 anos, a depreciação deverá ser feita
proporcionalmente à exaustão. Se a exaustão do primeiro ano for de 12%, o caminhão será
depreciado em 12%.
Se o tempo de operação da mina é superior a 10 anos ou é indeterminado, o caminhão será
depreciado em 10 anos.
Esquematizemos:
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Mina
De terceiros
Ativo Intangível
( Direito de exploração)
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Há fator
limitante?
Sim Não
Amortização Exaustão
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Esquematizemos:
Tempo
Intangível: Base
Fator Limitante Quantidade
para Amortização
Receita
(CESPE/Agente PF/2009) Suponha que uma empresa mineradora tenha adquirido os direitos
de exploração de uma mina por R$ 5 milhões, por meio de um contrato com cinco anos de
vigência. Nesse caso, após dois anos de exploração, se tiverem sido extraídos 30% da possança
da mina, o referido ativo, classificado no imobilizado, deverá estar avaliado no balanço da
empresa por R$ 3 milhões.
Comentários:
A classificação correta é no Intangível, assim já podemos marcar a questão como errada.
O problema é como efetuar o cálculo da exaustão ou amortização.
Segundo a banca:
L à à à à à à àIVà àVI à à àVà àVII à à à àE à reitos, por sua
natureza incorpórea, deverão classificar-se no intangível e, por se tratar de recursos minerais,
aplicar-se-á a exaustão. Logo: 0,3 x 5 milhões = 1,5 milhão, donde, valor líquido contábil, 3,5
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A questão é de 2009.
A Revisão CPC 8, que incluiu o conceito de fator limitante, foi realizada em novembro de 2015.
De acordo com o texto atual, devemos considerar o fator limitante que, nessa questão, seria o
tempo (5 anos): 2 anos/5 anos = 40%.
40% x 5 milhões = 2 milhões, o que resultaria, então em um valor contábil líquido de 3 milhões.
Mas a classificação continuaria errada. É intangível, e não imobilizado.
Gabarito → Errada.
Com relação aos recursos florestais, podemos ter recursos renováveis (exemplo: uma plantação de
café, que tem uma nova safra a cada ano) ou exauríveis (exemplo: uma plantação de arvores para
corte, para extrair a madeira).
No primeiro caso (em que se exploram os frutos) o ativo é depreciado.
Dessa forma, se uma plantação de café irá durar 20 anos, deve ser depreciada em 5% ao ano.
No caso de madeira para corte, a empresa deve exaurir o percentual extraído. Exemplo: uma
plantação com possança de 10 toneladas de madeira. Se a empresa extrair 1 tonelada no primeiro
ano, irá exaurir 10% do valor da plantação.
Vamos esquematizar?
Renováveis
Depreciação
(Plantação de café)
Recursos Florestais
Exauríveis
Exaustão
( Árvores para corte)
Se uma empresa adquire de terceiros os direitos de exploração de uma floresta, para extrair
madeira, temos as seguintes situações:
1) Contrato indeterminado: nesse caso, haverá exaustão.
2) Prazo determinado, maior que a previsão para esgotar o recurso: Exaustão.
3) Prazo determinado, menor que o tempo previsto para esgotar o recurso: Amortização (nesse
caso, o tempo é o fator limitante, pois o contrato termina antes de esgotar os recursos naturais.).
Vamos resolver agora algumas questões sobre o assunto!
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Em agosto de 2014, foram explorados 3.000m 3 de minério. A empresa utiliza o método das
unidades produzidas para cálculo da exaustão.
Conforme as informações acima, é CORRETO afirmar que o valor do custo da exaustão, em
agosto de 2014, é de:
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A) R$21.600,00.
B) R$27.000,00.
C) R$28.800,00.
D) R$36.000,00.
Comentário:
Valor exaurível = Preço do terreno - valor residual
Valor exaurível = R$ 2.400.000 - $600.000
Valor exaurível = R$ 1.800.000
Taxa de exaustão = quant. extraída/possança
Taxa de exaustão = 3.000 tons / 200.000 tons
Taxa de exaustão = 1,5 %
Exaustão = $1.800.000 x 1,5 % = $27.000
Gabarito → B
Ma pa Menta l da
Recurs os mi nera i s Propri eda de da empres a : Imobi l i za do
Exa us tã o
Vi da úti l da mi na < Vi da
Doutri na di z que
úti l do bem: Depreci a no
tem que depreci a r
pra zo da mi na
Renová vei s (Pl a nta çã o de
Recurs os ca fé): Depreci a
Vi da úti l da mi na > Vi da fl ores ta i s
Lei 6404 ma nda Exa urívei s (Árvores pa ra
úti l do bem: Depreci a no própri os
exa uri r corte): Exa ure
pra zo norma l do bem
Contra to i ndetermi na do:
Exa us tã o
Contra to > Pra zo
Recurs os
es gota mento recurs os :
fl ores ta i s de
Exa us tã o
tercei ros
Contra to < Pra zo
es gota mento recurs os :
Amorti za çã o
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Os itens do ativo imobilizado são mensurados inicialmente pelo seu custo, o qual inclui todos os
custos necessários para colocá-lo em condições de uso.
Custo do ativo imobilizado (CPC 27)
Inclui Não inclui
Preço de aquisição + Imposto Importação Descontos comerciais e abatimentos
+ Impostos não recuperáveis
Preparação do local Custos de abertura de nova instalação
Frete e manuseio por conta do comprador Frete por conta do vendedor
Instalação e montagem Propaganda e atividades promocionais
Testes Custos de treinamento
Honorários profissionais Transferência posterior (novo local)
(engenheiros, arquitetos, por exemplo)
Custos de desmontagem Custos administrativos
(futuro, traz a valor presente)
Custo de remoção (futuro, traz a valor presente) Outros custos indiretos
Outros custos diretamente atribuíveis Remoção, desmontagem de máquinas antigas
Gastos de capital: são os que irão beneficiar mais de um exercício social e devem ser adicionados
ao valor do ativo imobilizado, desde que atendam às condições de reconhecimento de um ativo.
Exemplo: custo de aquisição do bem, custo de instalação e montagem, etc.
Gastos do período (despesas): são os que devem ser agregados às contas de despesas do período,
pois só beneficiam um exercício e são necessários para manter o imobilizado em condições de
operar, não lhe aumentando o valor. Não é provável que esses gastos tenham o potencial de gerar
benefícios econômicos futuros para a entidade. Logo, não podem ser reconhecidos como ativo, mas
sim como despesa. Exemplo: manutenção e reparos, etc.
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Os gastos subsequentes podem ser divididos em manutenção periódica (que vai para despesa) e as
paradas programadas (que são gastos de capital e são ativadas, isto é, o valor gasto é contabilizado
no custo do ativo, e passa a ser depreciado).
1 Na construção de ativo qualificado devemos incluir os encargos financeiros no custo do Ativo.
2 Na compra a prazo de ativos, devemos excluir os encargos financeiros, os quais serão apropriados
como Despesa Financeira por competência.
Benfeitorias em imóveis de terceiros
Contrato Critério de avaliação
Prazo indeterminado Depreciação (Vida útil)
Prazo determinado e Contrato > Vida útil
Prazo determinado e Contrato < Vida útil Amortização (Contrato)
Método de depreciação da linha reta.
Este é o método tradicional e o mais recorrente em provas. Dividimos o valor depreciável pelo
tempo de vida útil estimada. Se nada disser a questão sobre um método específico, devemos utilizar
o da linha reta.
Ex: Máquina com vida útil de 10 anos e valor depreciável de 100.000.
Depreciação anual = $ 100.000 / 10 anos = $ 10.000/ano.
Contabilmente, a depreciação deve ser calculada conforme a melhor estimativa técnica disponível.
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Antes da edição do CPC 27, o valor residual e a vida útil eram definidos (geralmente, as empresas
usavam o critério fiscal) e não mais se alteravam, durante a vida útil do ativo.
Todavia, com as mudanças, o valor residual e a vida útil de um ativo devem ser revisados pelo
menos ao final de cada ano. Se houver diferença, deve ser realizada e tratada como mudança de
estimativa contábil, como reza o artigo 51 do CPC 27.
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22 - QUESTÕES COMENTADAS
1. (VUNESP/Contador/Registro/2018)
Em conformidade com o CPC 27, é correto afirmar que as demonstrações contábeis devem
divulgar, para cada classe de ativo imobilizado,
a) os critérios de mensuração utilizados para determinar o valor contábil bruto.
b) a diferença entre o valor de custo e o valor justo do ativo imobilizado.
c) o valor dos gastos reconhecidos no valor contábil de um item do ativo imobilizado durante
a sua compra.
d) as provisões para perdas do ativo imobilizado e exercícios anteriores reconhecidas no
resultado atual.
e) as variações cambiais, somente passivas, quando o ativo imobilizado for importado de um
país com moeda forte.
Comentários:
Segundo o CPC 27:
73. As demonstrações contábeis devem divulgar, para cada classe de ativo imobilizado:
(a) os critérios de mensuração utilizados para determinar o valor contábil bruto;
(b) os métodos de depreciação utilizados;
(c) as vidas úteis ou as taxas de depreciação utilizadas;
(d) o valor contábil bruto e a depreciação acumulada (mais as perdas por redução ao valor
recuperável acumuladas) no início e no final do período; e
(e) a conciliação do valor contábil no início e no final do período demonstrando: (...)
Gabarito → A.
2. (VUNESP/Contador/Registro/2018)
Em conformidade com as regras e legislação contábil aplicável, o valor contábil de um item do
ativo imobilizado deve ser baixado por ocasião de sua alienação ou quando:
a) o valor residual for igual a zero.
b) o valor de custo igualar-se ao valor máximo depreciável.
c) o valor do ativo for igual ou inferior a R$ 1.000,00.
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Baixa
67. O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado:
(a) por ocasião de sua alienação; ou
(b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou
alienação.
Assim, se você decide vender um ativo imobilizado, ao vender, fará a baixa do respectivo item.
De igual forma, já estudamos que um requisito para reconhecer um ativo imobilizado é que ele gere
benefício econômico futuro. Se não houver expectativa de benefício econômico futuro, pela
utilização ou alienação, o item deve igualmente ser baixado.
Gabarito → E.
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4. (VUNESP/Contador/PAULIPREV/2018)
Uma empresa necessita projetar o valor da depreciação de um bem que planeja adquirir, de
forma a ter conhecimento da equalização de seu resultado. Para tanto, apresentou ao contador
as seguintes informações:
àE à à àO àá
Data de entrada do bem em funcionamento: 1º de fevereiro de 2018
àV à àB àR à
àV à àI à à à nsado: 10% do valor bem
àá à à à à à à à à à à àR à
àV à àF à à à à à à à à
Valor de realização (residual) do bem, determinado em laudo técnico: R$ 75.000,00
àV à l econômica do bem: 12 anos
àD àL
Com base nessas informações, o contador calculou corretamente que o valor da depreciação
acumulada na data base de 31 de dezembro de 2018 será de
a) R$ 79.520,83.
b) R$ 80.625,00.
c) R$ 88.687,50.
d) R$ 93.750,00.
e) R$ 94.416,67.
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Comentários:
5. (VUNESP/Técnico/CM Indaiatuba/2018)
Uma empresa adquiriu um determinado bem industrial para o seu ativo imobilizado, com as
seguintes características:
àT à à àP àH
àD à à à à àjaneiro de 2017
àV à àB àR à à à à
àV à à à à à à ação R$ 20.000,00
àV à à à à à à à
Com base nessas informações, assinale a alternativa que indica corretamente o valor em Reais
da prensa em 31 de dezembro de 2017:
a) 346.750,00.
b) 356.250,00.
c) 375.000,00.
d) 375.350,00.
e) 376.250,00.
Comentários:
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Gabarito → E.
6. (VUNESP/Contador/SJC/2018)
Um equipamento foi adquirido por uma empresa em 30.06.2014. A empresa pagou R$
2.000.000,00 à vista, definiu sua vida útil em 8 anos e estimou o valor residual do equipamento
em R$ 240.000,00. A empresa utiliza o método das cotas constantes para cálculo da
depreciação.
Em 31.12.2017, a empresa vendeu o equipamento por R$ 1.050.000,00, à vista. Assim, o
resultado apurado na venda, que foi evidenciado na Demonstração do Resultado de 2017, foi
um
a) prejuízo no valor de R$ 180.000,00.
b) lucro no valor de R$ 60.000,00.
c) lucro no valor de R$ 1.050.000,00.
d) prejuízo no valor de R$ 70.000,00.
e) lucro no valor de R$ 170.000,00.
Comentários:
67
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Os itens do ativo imobilizado são mensurados inicialmente pelo seu custo, o qual inclui todos os
custos necessários para colocá-lo em condições de uso.
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Continuando...
19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:
(a) custos de abertura de nova instalação;
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e
atividades promocionais);
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de
clientes (incluindo custos de treinamento); e
(d) custos administrativos e outros custos indiretos.
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O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando o item
está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração.
Portanto, os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são
incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os seguintes custos:
(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições operacionais
pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma capacidade inferior à
sua capacidade total;
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do
ativo é estabelecida; e
(c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade.
Algumas operações realizadas em conexão com a construção ou o desenvolvimento de um item do
ativo imobilizado não são necessárias para deixá-lo no local e nas condições operacionais
pretendidas pela administração.
Essas atividades eventuais podem ocorrer antes ou durante as atividades de construção ou
desenvolvimento. Por exemplo, o local de construção pode ser usado como estacionamento e gerar
receitas, até que a construção se inicie.
Como essas atividades não são necessárias para que o ativo fique em condições de funcionar no
local e nas condições operacionais pretendidas pela administração, as receitas e as despesas
relacionadas devem ser reconhecidas no resultado e incluídas nas respectivas classificações de
receita e despesa.
Oà à à à à à à à à à à à à à à à à à
à à à à à à à àOà à à
70
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Por fim, a taxa de depreciação é o inverso da vida útil do bem, isto é, 1/16 = 6,25%.
Gabarito→C
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Comentários:
A depreciação assim está prevista na Lei 6.404/76:
Art. 183. § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível
será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto
bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou
obsolescência;
A depreciação se inicia quando o ativo está pronto para uso e termina quando ele é classificado
como mantido para venda ou baixado, o que ocorrer primeiro. Há previsão expressa no CPC 27
sobre o tema, vejam:
55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja,
quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela
administração. A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é
classificado como mantido para venda (ou incluído em um grupo de ativos classificado
como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 Ativo-Não
Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que o
ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo
se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente
depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa
de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.
Gabarito→A
Com base nas informações descritas a seguir, acerca da aquisição de um ativo fixo para a
empresa Faço Tudo S.A., responda às questões de números 03 e 04.
Bem adquirido: equipamento de corte de aço a laser.
Custo de aquisição do bem: R$ 1.500.000,00;
Impostos: ICMS (dentro do Estado) recuperável é de 18% do valor do bem;
PIS e COFINS: não há incidência;
Frete e seguro por conta do comprador: 5% do valor do bem;
Mão de obra interna do comprador para colocar a máquina em funcionamento: R$
24.500,00;
A vida útil calculada para o bem foi de 20 anos (utilizar apenas uma casa após a
vírgula, para cálculo da depreciação);
O valor residual do bem: 10% do valor bruto do equipamento;
Data da entrada em operação da máquina: 25 de janeiro de 2015.
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Gabarito→D
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(A) R$ 52.045,30.
(B) R$ 54.060,42.
(C) R$ 54.160,44.
(D) R$ 55.101,20.
(E) R$ 55.200,50.
Comentários:
Pessoal, é muito importante que tenhamos em mente a diferença entre encargos de depreciação e
depreciação acumulada.
Esquematizemos:
Por exemplo, móvel adquirido em 01.01.X1, por R$ 1.000,00 que deprecia 10% ao ano, sem valor
residual.
Qual o encargo de depreciação e qual a depreciação acumulada no encerramento do exercício em
31.12.X2?
Bom, nesta hipótese, a depreciação anual é de R$ 100,00 (10% de 1.000,00).
O encargo de depreciação representa a conta do exercício, refere-se à depreciação deste período,
conta esta que é zerada no encerramento do exercício social. Portanto, no exercício de X2 será R$
100,00. É uma conta de despesa, fica no resultado do exercício.
A depreciação acumulada, por sua vez, é uma conta retificadora do ativo. Como o próprio nome
sugere, ela computa a soma da depreciação acumulada. Esta conta só é baixada, zerada, com o fim
da vida útil do bem, e sua baixa ou alienação.
Então, a depreciação acumulada em 31.12.X2 será 200,00 (100,00 de X1 + 100,00 de X2).
Na nossa questão, para encontrarmos os encargos de depreciação, temos que encontrar,
primeiramente, o valor depreciável:
Valor Depreciável = Custo do Imobilizado Valor Residual
Valor Depreciável = 1.329.500 150.000 = 1.179.500
Vida Útil= 20 anos
Depreciação Anual = 1.179.500/20 = 58.975
Depreciação Mensal = 58.975/12 = 4.914,60 (aproximadamente).
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A máquina entrou em operação no dia 25 de janeiro e a banca desconsiderou os dias que faltavam
para terminar o mês e considerou que a máquina foi depreciada 11 meses em 2015. Portanto, os
encargos de depreciação de 2015 foram: 11 x 4.914,60 = R$ 54.060,42
Gabarito→B
Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do
ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a
condição esperadas para o fim de sua vida útil.
A questão fala que o valor de realização do bem foi estipulado em 10% do valor de compra,
isto é, 1.200.000 x 0,10 = 120.000. Esse é o valor residual do bem. Agora, vamos resolver a questão,
como a banca queria:
Como calcular a depreciação pelo método da linha reta?
1) Pegue o valor de aquisição: 1.200.000
2) Encontre o valor residual. 120.000
3) Faça a diferença entre o valor de aquisição e o valor residual e encontraremos o
chamado valor depreciável: 1.080.000
4) Encontre a vida útil (em meses ou anos, geralmente). 18 anos
5) Divida o valor depreciável pela vida útil: 1.080.000/18 = 60.000 por ano ou 5.000 por
mês.
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Gabarito→D
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Gabarito→E
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Comentários:
Se o bem deprecia 10% ao ano, após 48 meses, isto é, 4 anos, ele terá depreciado 40% e, assim
sendo, faltará 60% a ser depreciado.
Gabarito→C
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O bem foi vendido por 55.000, portanto, tivemos um lucro de 55.000 49.583,33 = R$ 5.874
Gabarito→ C
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A questão fala que o frete foi na modalidade FOB, isto é, o cliente paga pelo frete e pelo seguro da
máquina e, atendendo ao previsto no CPC 27, esse frete deveria ser incluído no custo do Imobilizado:
Custo do Imobilizado
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Gabarito→D
18. (VUNESP/Analista/Urbanismo/SP/2014)
Uma Entidade adquiriu, em julho de 2014, um equipamento para uso nas suas operações
industriais, portanto, para seu ativo imobilizado. As informações referentes à aquisição do
equipamento são:
O equipamento foi financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social BNDES, no valor de R$ 850.000,00;
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O valor do frete foi de 10% do valor do bem: 10% de 850.000 = 85.000: (entra no custo)
O valor do ICMS recuperável foi de 17% do valor do bem: 17% de 850.000 = 144.500:
(não entra no custo)
Com base nessas informações, assinale a alternativa que indica o valor de custo do bem a ser
contabilizado, o valor depreciável e a taxa de depreciação, respectivamente.
Custo do Imobilizado:
Por fim, a taxa de depreciação é o inverso da vida útil do bem, isto é, 1/8 = 12,50%.
Gabarito→C
19. (VUNESP/Auditor/SJRP/2014)
A Cia. Cruzeiro do Norte efetuou o teste de recuperabilidade do valor dos ativos (impairment
test) em uma máquina de seu ativo imobilizado, tendo registrado uma perda de valor de R$
28.000,00. A máquina foi adquirida por R$ 600.000,00. Na ocasião do teste, o percentual de
depreciação acumulada da máquina era de 40% do valor depreciável, e a companhia estimou
o valor justo da máquina em R$ 325.000,00.
À vista do exposto, é correto afirmar que o valor em uso da referida máquina foi estimado pela
companhia como correspondente, em R$, a:
a) 326.000,00
b) 322.000,00.
c) 332.000,00.
d) 330.000,00.
e) 336.000,00.
Comentários:
Pesso à à à à à à à à à à à à à à
à à
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5) O ativo arrendado é de tal forma especializado, que apenas o arrendatário pode usá-lo sem
grandes modificações.
Se há o arrendamento de uma máquina para uma indústria produtora de calçado, é por que
provavelmente somente a arrendatária é produtora deste tipo de produto. O arrendador,
provavelmente, produzirá a máquina que é arrendada. Daí dizer que somente o arrendatário pode
usar sem grandes modificações.
Memorize os 5 itens acima. Não são difíceis, e uma questão pode não mencionar se o arrendamento
é operacional ou financeiro, mas indicar uma ou mais das características acima.
Voltando à nossa questão, o bem foi adquirido através de um contrato de leasing financeiro,
portanto, o bem deve ser considerado no Imobilizado da empresa. Além disso, devemos fazer a
separação entre Passivo Circulante e Não Circulante, isto é, 12 parcelas ficam no Passivo Circulante
e 24 no Passivo Não Circulante:
Gabarito→A
21. (VUNESP/Contador/Louveira/2007)
A diminuição de valor dos elementos do ativo imobilizado será registrada periodicamente nas
contas de:
(A) EXAUSTÃO, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens
físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.
(B) AMORTIZAÇÃO, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto
bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou
obsolescência.
(C) DEPRECIAÇÃO, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de
direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício
de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou
contratualmente limitado.
(D) AMORTIZAÇÃO, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de
direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício
de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou
contratualmente limitado.
(E) DEPRECIAÇÃO, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de
direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
Comentários:
Segundo a Lei 6.404/76:
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Art. 183, § 2º. A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível
será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto
bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou
obsolescência;
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição
de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou
exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou
contratualmente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de
direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa
exploração.
22. (VUNESP/Contador/Desenvolvesp/2014)
U à à à I T L à à à à à à à
adquirir um edifício comercial no centro da cidade onde está instalada sua fábrica.
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O pagamento foi feito com 50% a vista e 50% a prazo. Uma vez que esse edifício foi adquirido
com o objetivo de valorização do capital investido, no pressuposto de se apresentar por um
preço de oportunidade, a administração da Indústria resolveu auferir receita adicional com
aluguel do bem. O contrato de aluguel foi gerado na mesma época em que ocorreu a aquisição
do bem. Baseado nessas informações, o lançamento contábil para registro dessa operação
será:
(A) Caixa e Bancos
a Títulos a pagar.
(B) Imobilizado
a Títulos a pagar.
(C) Estoques
a Contas a pagar.
(D) Propriedade para investimentos
a Bancos
a Títulos a pagar.
(E) Investimentos
a bancos.
Comentários:
Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício ou parte de edifício ou
ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir
aluguel ou para valorização do capital ou para ambas, e não para:
(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou
(b) venda no curso ordinário do negócio.
Portanto, este é, indubitavelmente, um dos pontos mais importantes para nossa prova, saber
discernir uma propriedade para investimento.
O CPC a define como aquela que é mantida para auferir aluguel ou para valorização (ou ambas),
contanto que não sejam utilizadas para finalidades administrativas e nem sejam vendidas como
curso ordinário do negócio.
É o caso da nossa questão! O lançamento, portanto, será:
Gabarito → D.
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1. (VUNESP/Contador/Registro/2018)
Em conformidade com o CPC 27, é correto afirmar que as demonstrações contábeis devem
divulgar, para cada classe de ativo imobilizado,
a) os critérios de mensuração utilizados para determinar o valor contábil bruto.
b) a diferença entre o valor de custo e o valor justo do ativo imobilizado.
c) o valor dos gastos reconhecidos no valor contábil de um item do ativo imobilizado durante
a sua compra.
d) as provisões para perdas do ativo imobilizado e exercícios anteriores reconhecidas no
resultado atual.
e) as variações cambiais, somente passivas, quando o ativo imobilizado for importado de um
país com moeda forte.
2. (VUNESP/Contador/Registro/2018)
Em conformidade com as regras e legislação contábil aplicável, o valor contábil de um item do
ativo imobilizado deve ser baixado por ocasião de sua alienação ou quando:
a) o valor residual for igual a zero.
b) o valor de custo igualar-se ao valor máximo depreciável.
c) o valor do ativo for igual ou inferior a R$ 1.000,00.
d) houver uma perda significativa do valor de custo frente ao valor justo.
e) não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação.
3. (VUNESP/Diretor/CM Dois Córregos/2018)
A empresa Alfa S.A. adquiriu, em 31 de dezembro de 2014, uma máquina por R$ 300.000,00, à
vista. Na data da aquisição, a vida útil econômica da máquina e o seu valor residual foram
estimados, respectivamente, em 10 anos e R$ 60.000,00. Em 31 de agosto de 2017, a empresa
vendeu a máquina por R$ 222.000,00 à vista. Considerando que a empresa utilizou o método
das cotas constantes para o cálculo da despesa de depreciação, o resultado obtido com a venda
da máquina, evidenciado na Demonstração do Resultado do exercício de 2017, foi
a) positivo em R$ 2.000,00.
b) positivo em R$ 10.000,00.
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c) negativo em R$ 14.000,00.
d) positivo em R$ 46.000,00.
e) positivo em R$ 62.000,00.
4. (VUNESP/Contador/PAULIPREV/2018)
Uma empresa necessita projetar o valor da depreciação de um bem que planeja adquirir, de
forma a ter conhecimento da equalização de seu resultado. Para tanto, apresentou ao contador
as seguintes informações:
àE à à àO àá
Data de entrada do bem em funcionamento: 1º de fevereiro de 2018
àV à àB àR à
àV à àI à à à nsado: 10% do valor bem
àá à à à à à à à à à à àR à
àV à àF à à à à à à à à
Valor de realização (residual) do bem, determinado em laudo técnico: R$ 75.000,00
àV à l econômica do bem: 12 anos
àD àL
Com base nessas informações, o contador calculou corretamente que o valor da depreciação
acumulada na data base de 31 de dezembro de 2018 será de
a) R$ 79.520,83.
b) R$ 80.625,00.
c) R$ 88.687,50.
d) R$ 93.750,00.
e) R$ 94.416,67.
5. (VUNESP/Técnico/CM Indaiatuba/2018)
Uma empresa adquiriu um determinado bem industrial para o seu ativo imobilizado, com as
seguintes características:
àT à à àP àH
àD à à à à àjaneiro de 2017
àV à àB àR à à à à
àV à à à à à à ação R$ 20.000,00
àV à à à à à à à
Com base nessas informações, assinale a alternativa que indica corretamente o valor em Reais
da prensa em 31 de dezembro de 2017:
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a) 346.750,00.
b) 356.250,00.
c) 375.000,00.
d) 375.350,00.
e) 376.250,00.
6. (VUNESP/Contador/SJC/2018)
Um equipamento foi adquirido por uma empresa em 30.06.2014. A empresa pagou R$
2.000.000,00 à vista, definiu sua vida útil em 8 anos e estimou o valor residual do equipamento
em R$ 240.000,00. A empresa utiliza o método das cotas constantes para cálculo da
depreciação.
Em 31.12.2017, a empresa vendeu o equipamento por R$ 1.050.000,00, à vista. Assim, o
resultado apurado na venda, que foi evidenciado na Demonstração do Resultado de 2017, foi
um
a) prejuízo no valor de R$ 180.000,00.
b) lucro no valor de R$ 60.000,00.
c) lucro no valor de R$ 1.050.000,00.
d) prejuízo no valor de R$ 70.000,00.
e) lucro no valor de R$ 170.000,00.
7. (VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE COTIA/Contador/2017)
Com base nas informações descritas a seguir, relativamente à aquisição em janeiro de 2017,
de um equipamento para uso em operações industriais, responda à questão.
• Valor do bem adquirido por meio do financiamento do BNDES R$ 550.000,00;
• O valor da obra civil para se colocar a máquina em funcionamento foi de R$
35.000,00;
• A vida útil calculada para o bem foi de 16 anos;
• O valor residual do bem total contabilizado foi calculado em 5% do valor do bem
adquirido;
• O valor do ICMS recuperável foi de 17% do valor do bem;
• O valor do frete foi de 10% do valor líquido do bem.
O valor, em Reais, do custo a ser contabilizado do bem, o valor depreciável e a taxa de
depreciação serão, respectivamente:
a) R$ 456.500,00, R$ 429.000,00 e 10%.
b) R$ 550.000,00, R$ 380.000,00 e 8,5%.
c) R$ 537.150,00, R$ 509.650,00 e 6,25%.
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Com base nas informações descritas a seguir, acerca da aquisição de um ativo fixo para a
empresa Faço Tudo S.A., responda às questões de números 03 e 04.
Bem adquirido: equipamento de corte de aço a laser.
Custo de aquisição do bem: R$ 1.500.000,00;
Impostos: ICMS (dentro do Estado) recuperável é de 18% do valor do bem;
PIS e COFINS: não há incidência;
Frete e seguro por conta do comprador: 5% do valor do bem;
Mão de obra interna do comprador para colocar a máquina em funcionamento: R$
24.500,00;
A vida útil calculada para o bem foi de 20 anos (utilizar apenas uma casa após a
vírgula, para cálculo da depreciação);
O valor residual do bem: 10% do valor bruto do equipamento;
Data da entrada em operação da máquina: 25 de janeiro de 2015.
9. (VUNESP/Câmara Municipal de Marília/Contador/2016)
O valor do bem a ser contabilizado por ocasião da compra é
(A) R$ 1.234.500.
(B) R$ 1.289.200.
(C) R$ 1.310.100.
(D) R$ 1.329.500.
(E) R$ 1.339.300
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(E) 146.687,50.
13. (VUNESP/Câmara Municipal de Descalvado/Contador/2015)
Uma empresa adquiriu, no dia 02 de fevereiro de 2014, um veículo cuja vida útil foi estimada
em cinco anos. A contabilização correspondeu a R$ 85.000,00. Ao final de sua vida útil
estimada, o valor de realização corresponderá a R$ 25.000,00. O método utilizado para o
cálculo da depreciação é o linear. Não existem modificações no veículo, na vida útil e tampouco
no valor de realização. No final de 2014, o valor líquido do veículo será correspondente a R$
a) 25.000,00.
b) 60.000,00.
c) 68.000,00.
d) 73.000,00.
e) 74.000,00.
14. (VUNESP/SAEG/Analista de Serviços/2015)
Com relação a um bem cuja taxa de depreciação é de 10% ao ano, é correto afirmar que após
48 meses de uso, considerando valor residual zero, faltará depreciar o bem em
a) 40,0%.
b) 50,0%.
c) 60,0%.
d) 70,0%.
e) 80,0%.
15. (VUNESP/Câmara Municipal de Jaboticabal/Contador/2015)
De quanto foi o lucro ou prejuízo, desconsiderando os centavos, decorrente da alienação de
um veículo, sabendo-se que:
O exercício social da empresa coincide com o ano calendário 1° de janeiro a 31 de
dezembro;
O bem foi adquirido em 1° de dezembro de 2011 e o valor de compra foi de R$85.000,00;
O veículo foi alienado em 3 de janeiro de 2014 por R$ 55.000,00;
A vida útil estimada para o veículo foi de 5 anos; e
O método de depreciação foi linear.
a) Prejuízo de R$ 4.167
b) Prejuízo de R$ 5.167
c) Lucro de R$ 5.416
d) Lucro de R$ 5.874
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e) Lucro de R46.129
16. (VUNESP/Câmara Municipal de Itatiba/Contador/2015)
A empresa Fabrica Tudo Ltda. adquiriu uma máquina para a sua linha de produção, em 20 de
março de 2015, e necessita contabilizá-la no grupo do ativo imobilizado. Para tanto, o contador
dispõe das seguintes informações:
àB àM à à à à à à
àV à à àR à
àV à àICM“à à à valor do bem.
àF à à guro: R$ 13.500,00 Modalidade de entrega do vendedor é FOB (disponível para
retirada).
àO à à à à à à à à àR à à
àV à à à à à à à à -se apenas uma casa após a vírgula, para
cálculo da depreciação).
àV à à à à à à à à à à à
Considerando os dados apresentados e o fato de a máquina ter entrado em operação em 26
de março de 2015, assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, o valor, em
reais, do bem a ser contabilizado e da projeção da despesa de depreciação até 31 de dezembro
de 2015, dispensando centavos e arredondamento.
a) 240.540,00 e 11.840,00.
b) 254.040,00 e 21.170,00.
c) 254.040,00 e 12.518,00.
d) 249.130,00 e 14.183,00.
e) 235.630,00 e 13.090,00
17. (VUNESP/São José do Campos/Auditor Fiscal/2015)
A Cia. Industrial América do Norte adquiriu uma máquina para utilização em suas atividades
industriais por R$ 2.700.000,00. O referido imobilizado foi colocado em uso pela companhia no
mês de abril de 2010. A vida útil da máquina, prevista pelo departamento de engenharia da
companhia, foi de 20 anos, com um valor residual estimado em R$ 300.000,00. Os valores da
depreciação foram revistos ao longo do tempo e a vida útil e o valor residual foram mantidos
como corretos. O valor contábil da máquina no Balanço Patrimonial da companhia, levantado
em 31.12.2014, correspondia, em R$, a
a) 1.800.000,00.
b) 1.860.000,00.
c) 2.058.750,00.
d) 2.130.000,00.
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e) 2.025.000,00.
18. (VUNESP/Analista/Urbanismo/SP/2014)
Uma Entidade adquiriu, em julho de 2014, um equipamento para uso nas suas operações
industriais, portanto, para seu ativo imobilizado. As informações referentes à aquisição do
equipamento são:
O equipamento foi financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social BNDES, no valor de R$ 850.000,00;
O valor da obra civil para se colocar a máquina em funcionamento foi de R$
87.000,00;
A vida útil calculada para o bem foi de 8 anos;
O valor residual do bem foi calculado em 5% do valor do equipamento;
O valor do frete foi de 10% do valor do bem;
O valor do ICMS recuperável foi de 17% do valor do bem.
Com base nessas informações, assinale a alternativa que indica o valor de custo do bem a ser
contabilizado, o valor depreciável e a taxa de depreciação, respectivamente.
(A) R$ 848.260,00; R$ 805.847,00 e 12,5%.
(B) 850.000,00; R$ 850.000,00 e 10%.
(C) R$ 877.500,00; R$ 845.000,00 e 12,5%.
(D) R$ 935.000,00; R$ 835.000,00 e 20%.
(E) R$ 1022.000,00; R$ 970.900,00 e 20%.
19. (VUNESP/Auditor/SJRP/2014)
A Cia. Cruzeiro do Norte efetuou o teste de recuperabilidade do valor dos ativos (impairment
test) em uma máquina de seu ativo imobilizado, tendo registrado uma perda de valor de R$
28.000,00. A máquina foi adquirida por R$ 600.000,00. Na ocasião do teste, o percentual de
depreciação acumulada da máquina era de 40% do valor depreciável, e a companhia estimou
o valor justo da máquina em R$ 325.000,00.
À vista do exposto, é correto afirmar que o valor em uso da referida máquina foi estimado pela
companhia como correspondente, em R$, a:
a) 326.000,00
b) 322.000,00.
c) 332.000,00.
d) 330.000,00.
e) 336.000,00.
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22. (VUNESP/Contador/Desenvolvesp/2014)
U à à à I T L à à à à à à à
adquirir um edifício comercial no centro da cidade onde está instalada sua fábrica.
O pagamento foi feito com 50% a vista e 50% a prazo. Uma vez que esse edifício foi adquirido
com o objetivo de valorização do capital investido, no pressuposto de se apresentar por um
preço de oportunidade, a administração da Indústria resolveu auferir receita adicional com
aluguel do bem. O contrato de aluguel foi gerado na mesma época em que ocorreu a aquisição
do bem. Baseado nessas informações, o lançamento contábil para registro dessa operação
será:
(A) Caixa e Bancos
a Títulos a pagar.
(B) Imobilizado
a Títulos a pagar.
(C) Estoques
a Contas a pagar.
(D) Propriedade para investimentos
a Bancos
a Títulos a pagar.
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