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Resumo

Apostila sobre o benefício fiscal estadual relacionado ao ICMS denominado:


COMPETE ATACADISTA, concedidos pelo estado do Espírito Santo, com os
fundamentos da legislação vigente, além de exemplos práticos de cálculos.

Elaborado por Margarete Páscoa Tamanini, Tecnóloga em Comércio Exterior pelo


CETFAESA. Gerente de uma empresa de comércio exterior e consultora tributária há
mais de 25 anos. Possui larga experiência em assessoria fiscal, elaboração de
planejamento tributário e consultoria sobre o processamento de dados na nota fiscal
eletrônico. Experiência em assessoria e treinamento de colaboradores de empresas
de comércio exterior, indústria etc., em temas ligados a impostos, escrituração de
livros fiscais e na elaboração e controle de benefícios fiscais estaduais.
Sumário
COMPETE ATACADISTA ES ........................................................................................................ 2

1. CONCEITO......................................................................................................................... 2

1. BENEFÍCIOS E FUNDO ESTADUAL DE EQUILÍBRIO FISCAL (FEEF) ........................................... 2

2. EXEMPLOS DE COMO CALCULAR OS BENEFÍCIOS E FEEF...................................................... 5

3. RESTRIÇÕES ...................................................................................................................... 8

4. OUTRAS OBRIGAÇÕES ..................................................................................................... 10

5. PLACAS INDICATIVAS ...................................................................................................... 11

6. REQUISITOS PARA APLICAÇÃO ........................................................................................ 13

7. PROCEDIMENTO PARA ADESÃO ...................................................................................... 14

8. BASE LEGAL/ FONTES ...................................................................................................... 20

Preparado por Margarete P. Tamanini – Especialista tributária


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COMPETE ATACADISTA ES

1. CONCEITO

É um benefício fiscal concedido a estabelecimento comercial atacadista estabelecido


no estado do Espírito Santo, com o objetivo de incentivar os atacadistas capixabas na
distribuição de suas mercadorias, além de aumentar da competitividade estadual, com
ênfase na manutenção e geração de emprego e renda e na redução das desigualdades
sociais e regionais.

Para utilização do benefício, conforme § 1° do Art. 48 do RICMS do ES, considera-se


comércio atacadista o estabelecimento assim classificado para efeito de inscrição no
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ, ou seja, ter o CNAE principal de
atacadista, além de praticar operações de atacadista.

O Prazo para fruição do benefício até 31/12/2032, conforme Portaria 009-R/2018.

Riscos:
Inexistentes, pois com o advento da Lei 10.887/2018 o estado do ES estabeleceu o
perdão e a reinstituição dos benefícios fiscais/financeiros vigentes no ES em 08/2017.
Tal validade é certificada pela Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Política
Fazendária, na forma prevista no Convênio ICMS nº 190, de 15 de dezembro de 2017.

1. BENEFÍCIOS E FUNDO ESTADUAL DE EQUILÍBRIO FISCAL (FEEF)

BASE DE CÁLCULO DO ICMS – REDUÇÃO:

As empresas comerciais atacadistas situadas no ES (neste caso pode ser o CNAE


principal ou secundário atacadista), poderão reduzir a base de cálculo do ICMS em
suas operações internas, de forma que a carga tributária resulte em um percentual de
7%.
Base legal: Artigo 534-Z-Z-A do RICMS-ES e o art. 5°-A, VII, da Lei 7.000/01.

Sendo que, o crédito relativo às aquisições das mercadorias que tenham sido objeto
destas operações de redução de base de cálculo do ICMS fica limitado ao percentual
de 7%.

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Não haverá necessidade de limitar os créditos decorrentes de aquisições de
mercadorias sujeitas à alíquota de 4%. Nesse caso, o valor do crédito será
integralmente adicionado aos créditos limitados ao percentual de 7%.
Para efeito de cálculo do imposto com esta redução, o contribuinte deverá proceder à
apuração em separado das operações internas, de modo que:

1 - Seja indicado o percentual correspondente às saídas beneficiadas com redução da


base de cálculo, em relação ao total das saídas tributadas promovidas pelo
estabelecimento;
2 - O percentual encontrado na forma do item 1 seja aplicado sobre o montante total
do crédito registrado pelo estabelecimento; e
3 - O valor encontrado de acordo com o item 2, seja:
a) deduzido do valor do crédito total registrado pelo estabelecimento, no período de
apuração;
b) e o resultado acima, utilizado como crédito para efeito da apuração.

No caso de redução de base de cálculo nas operações internas, o adquirente da


mercadoria, quando não a destinar à comercialização ou industrialização, ficará
responsável pela complementação do imposto referente à parcela não recolhida pelo
estabelecimento atacadista, é o que determina o § 7° do art. 5°-A, VII, da Lei 7.000/01.

OBS: A operação interna e demais operações sem benefício, existe a possibilidade de


geração de saldo credor, que deverão ser transferidas para o período seguinte (se
houver).

ESTORNO DE DÉBITO:

O estabelecimento comercial atacadista, estabelecido no ES, deverá, a cada período de


apuração, estornar do montante do débito registrado em decorrência de suas saídas
interestaduais, destinadas a comercialização ou industrialização, percentual de forma
que, após a utilização dos créditos correspondentes apurados no período, a carga
tributária efetiva resulte no percentual de um inteiro e dez centésimos por cento
(1,10%).

Foi publicado o Decreto 3.984-R/2016, no diário oficial do ES, que determina que no
caso de uso do COMPETE para a venda de mercadorias destinadas a pessoa jurídica,
na condição de consumidor final, não contribuinte do imposto a carga tributária

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efetiva deverá resultar no percentual previsto no art. 530-L-R-I, I, II e III: a partir de 1.º
de janeiro de 2018, um inteiro e um décimo por cento (1,10%).

O estabelecimento deverá proceder à apuração do imposto incidente sobre as


operações interestaduais, em separado, considerando a carga tributária normal, de
modo que:
1 - Seja indicado o percentual correspondente às saídas tributadas interestaduais, em
relação ao total das saídas tributadas promovidas pelo estabelecimento;
2 - O percentual encontrado na forma do item 1 seja aplicado sobre o montante total
do crédito registrado pelo estabelecimento; e
3 - O valor encontrado de acordo com o item 2 seja:
a) deduzido do valor do crédito total registrado pelo estabelecimento, no período de
apuração, e
b) utilizado como crédito para efeito da apuração de que trata este artigo 16 da Lei do
COMPETE (Lei N° 10.568, de 26 de julho de 2016).

Os demais créditos relativos às aquisições das mercadorias que tenham sido objeto das
operações de apuração, via estorno de débito, fica limitado ao percentual de 7%.

OBS: Na apuração do ICMS em operação interestadual com a utilização do benefício de


estorno de débito, não existe a possibilidade de geração de saldo credor, sempre
deverá ser recolhido 1,10% de ICMS.

FUNDO ESTADUAL DE EQUILÍBRIO FISCAL (FEEF):

Os contribuintes capixabas inscritos no sistema do COMPETE devem efetuar


recolhimento adicional de 3,5% do valor do ICMS mensal calculado pelo benefício, a
título de Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF). Base legal: Lei N° 11.148/2020.
Logo, fica condicionada a que o sujeito passivo beneficiário, em relação às operações e
prestações incentivadas ou beneficiadas:

1 - A cada período de apuração, calcule o valor do imposto devido mediante a


aplicação da alíquota nominal (real) sobre a respectiva base cálculo, com a incidência
dos respectivos benefícios e incentivos (Base legal: § 4.º do Art. 338-B do RICMS/ES); e

2 - Declare e recolha, adicionalmente, o valor equivalente a 3,5% do montante


encontrado na forma item acima (1).

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O recolhimento será efetuado até o vigésimo dia do mês subsequente ao
encerramento do mês da apuração, por meio de DUA, utilizando o código de receita
472-3.

O descumprimento da obrigação, além de acarretar a inscrição na dívida ativa,


independentemente de aviso do valor declarado e não recolhido; e do valor
correspondente à multa de 2.000 VRTEs, na hipótese de falta de declaração do valor,
também acarretará a perda definitiva do respectivo incentivo ou benefício.

2. EXEMPLOS DE COMO CALCULAR OS BENEFÍCIOS E FEEF

REDUÇÃO DE BASE DE CÁLCULO DO ICMS:


O percentual da base de cálculo tributada, é a igual carga tributária dividido pela
alíquota aplicada.

Redução de 17% para 7% = 7%/17% = 41,1765%


Logo a base de cálculo tributada será de 41,1765%
Valor dos produtos: R$ 150.000,00
BC reduzida: R$ 150.000,00 x 41,1765% = R$ 61.764,71
ICMS: R$ 61.764,71 x 17% = R$ R$ 10.500,00

Redução de 12% para 7% = 7%/12% = 58,3333%


Logo a base de cálculo tributada será de 58,3333%
Valor dos produtos: R$ 150.000,00
BC reduzida: R$ 150.000,00 x 58,3333% = R$ 87.500,00
ICMS: R$ 87.500,00 x 12% = R$ R$ 10.500,00

Redução de 25% para 7% = 7%/25% = 28%


Logo a base de cálculo tributada será de 28%
Valor dos produtos: R$ 150.000,00
BC reduzida: R$ 150.000,00 x 28% = R$ 42.000,00
ICMS: R$ 42.000,00 x 25% = R$ R$ 10.500,00

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ESTORNO DE DÉBITO E APURAÇÃO FISCAL:

Cálculos apuração do ICMS para operação interna e interestadual:


1- Registro de entradas (transcrever os lançamentos no livro):
Descrição Vlr contábil (sem IPI/ICMS ST) BC % ICMS ICMS
1- Compras no ES 10.000,00 10.000,00 17% 1.700,00
2- Compras com 4% 10.000,00 10.000,00 4% 400,00
3- Total das entradas 20.000,00 20.000,00 2.100,00

2- Registro de saídas (transcrever os lançamentos no livro):


Descrição Vlr contábil (sem IPI/ICMS ST) BC % ICMS ICMS
1- Vendas no ES 20.000,00 8.235,29 17% 1.400,00
2- Vendas fora do ES 20.000,00 20.000,00 4% 800,00
3- Total das saídas 40.000,00 28.235,29 2.200,00

3- Cálculo proporcionalidade e apuração dos créditos:


3.1 Vlr contábil total operação interna (saída) = 20.000,00
3.2 Vlr contábil total operação interestadual (saída) = 20.000,00
3.3 Vlr contábil total das saídas = R$ 40.000,00
3.4 Percentual das receitas internas tributadas em relação as receitas totais tributadas
= Receitas internas / receitas totais x 100
= 20.000,00 / 40.000,00 x 100 = 50%
3.5. Percentual das receitas interestaduais tributadas em relação as receitas totais
tributadas
= Receitas interestaduais / receitas totais x 100
= 20.000,00 / 40.000,00 x 100 = 50%
3.6 Definir montante do crédito limitado a 7% para operação interna com Redução de
Base:
= (BC das compras no ES com ICMS entrada maior 7% x o percentual da proporção
interna x 7%) + (ICMS das compras menor que 7% x o percentual da proporção
interna).
(R$ 10.000,00 x 50% = 5.000,00 * 7%) + (400,00 * 50%) = 550,00
3.7 Definir montante do crédito limitado a 7% para operação interestadual:
= (BC das compras no ES com ICMS entrada maior 7% x o percentual da proporção
interestadual x 7%) + (ICMS das compras menor que 7% x o percentual da proporção
interestadual).
(R$ 10.000,00 x 50% = 5.000,00 * 7%) + (400,00 * 50%) = 550,00

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4. Apuração: Operações INTERNAS - Base Reduzida - Apuração art.534-Z-Z-A:
4.1 Vlr contábil = 20.000,00 e BC reduzida saída interna = 8.235,29
4.2 ICMS destacado e debitado = BC reduzida x 17% = 1.400,00
4.3 Crédito proporcional registrado
= Total do crédito das entradas x o percentual da proporção interna = 2.100,00 x 50% =
1.050,00
4.3 Crédito limite 7% operação interna = Item 3.6 = 550,00
4.4 Crédito utilizado = O menor resultado do item 4.3 e 4.4 = 550,00
4.5. Resultado do Saldo Devedor(+) ou Credor(-) = ICMS a recolher interno = Débito –
crédito = 1.400,00 - 550,00 = 850,00 (Código do DUA 121-0)

5. Apuração: Operações FORA DO ESTADO - Apuração art.530-L-R-K, §1º:


5.1 Vlr contábil/BC Saída interestadual = 20.000,00
5.2 ICMS destacado e debitado = item 5.1 x 4% = 800,00
5.3 Crédito proporcional registrado
= Total do crédito das entradas x o percentual da proporção interestadual = 2.100,00 x
50% = 1.050,00
5.3 Crédito limite 7% = Item 3.7 = 550,00
5.4 Crédito utilizado = O menor resultado do item 5.3 e 5.4 = 550,00
5.5 Resultado do Saldo Devedor parcial = Débito – crédito = 800,00 - 550,00 = 250,00
5.6 Cálculo ICMS a recolher
= BC do ICMS x carga tributária do benefício = 20.000,00 x 1,10% = 220,00
5.6 Estorno adicional de débito (para chegar no ICMS a recolher)
= Resultado do Saldo Devedor parcial (item 5.5) - ICMS a recolher (item 5.6) = 250,00
– 220,00 = 30,00
5.6 Apuração ICMS a recolher
= Débito – total dos créditos = 800,00 – 580,00 (crédito = 550,00 + 30,00) = 220,00
(Código do DUA 380-8)

6. FUNDO
= ICMS a recolher x 3,50%
= 220,00 x 3,5%
= 7,70

7. ICMS + FUNDO = 220,00 + 7,70 = R$ 227,70


7.1 Carga tributária
= Vlr do ICMS + FUNDO / pelo Vlr contábil/BC = 227,70 / 20.000,00 = 1,1385%

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Resumo das Apurações
Histórico ICMS Fora Estado C/Corrente ICMS
Operações Internas - Base Reduzida - Art. 534-Z-Z-A 850,00
Operações Fora do Estado - Art. 530-L-R-K 220,00
3,5% do ICMS devido com Incentivos 7,70
Total dos Valores Apurados 227,70 850,00

CARGA TRIBUTÁRIA COMPETE COM O FUNDO:

COMPETE - operação interestadual


Base ICMS Alíquota Vlr a Carga FEEF ICMS + Carga
ICMS Destacado ICMS Recolher Tributária 3,50% FEEF Tributária final
100,00 4,00 4% 1,10 1,10% 0,04 1,139 1,1385%
100,00 12,00 12% 1,10 1,10% 0,04 1,139 1,1385%

RESUMO DO GANHO COMERCIAL :


= ICMS destacado menos o ICMS efetivo com o FUNDO

Alíquota Destacada Ganho - com o fundo ICMS Efetivo/carga tributária com o FUNDO

4% 2,8615% 1,1385%

12% 10,8615% 1,1385%

3. RESTRIÇÕES

Não aplicação nas operações com benefício interestadual:


 Com café, energia elétrica, lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos,
derivados ou não de petróleo, e às prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação;
 Que destinem mercadorias a consumidor final pessoa física (para consumidor
final pessoa jurídica pode-se usar esse benefício, informação confirmada no
PARECER Nº 0295/2023);
 Com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária já adquiridas
com imposto retido (a empresa em questão pode solicitar o credenciamento
no REGIME ESPECIAL PARA CONTRIBUINTE SUBSTITUTO - para usar o
benefício);
 Com cacau e pimenta-do-reino in natura e couro bovino;
 De venda, ou remessa a qualquer título, de mercadoria ou bem, nos casos em
que o adquirente, ou destinatário, localizado em outra unidade da Federação,
determine que o estabelecimento alienante, ou remetente, localizado neste
Estado, promova a sua entrega a destinatário localizado neste Estado, inclusive
na hipótese de venda à ordem;
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 Não pode haver atividade industrial no COMPETE atacadista;
 Nas transferências de mercadorias ou bens importados sujeitos aos efeitos da
Resolução n.º 13, de 2012, do Senado Federal. Logo, só se aplica a
transferência com ICMS de 12%, transferência com alíquota de 4% estão fora
do benefício.

Não aplicação nas operações da redução de base de cálculo – operação interna:


 Com café, energia elétrica, lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos,
derivados ou não de petróleo, e às prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação;
 Que destinem mercadorias ou bens a consumidor final (PF ou PJ) ou a
destinatário que não for contribuinte do imposto, exceto nas saídas de
medicamentos e produtos farmacêuticos com destino a hospitais pertencentes
a órgãos, fundações ou autarquias da administração pública estadual.
 Sujeitas ao regime de substituição tributária, ressalvados os casos de
autorização contida em ato do Secretário de Estado da Fazenda, nas hipóteses
em que o contribuinte seja credenciado como substituto tributário por ocasião
das saídas internas;
 Nas operações internas, com os produtos abaixo relacionados:
a) fio-máquina de ferro ou aços não ligados - código NCM 72.13;
b) barras de ferro ou aços não ligados, simplesmente forjadas, laminadas, estiradas ou
extrudadas, a quente, incluídas as que tenham sido submetidas a torção após
laminagem - código NCM 72.14;
c) outras barras de ferro ou aços não ligados - código NCM 72.15;
d) perfis de ferro ou aços não ligados - código NCM 72.16;
e) fios de ferro ou aços não ligados - código NCM 72.17;
f) cordas, cabos, tranças (entrançados*), lingas e artefatos semelhantes, de ferro ou
aço, não isolados para usos elétricos - código NCM 73.12;
g) arame farpado, de ferro ou aço; arames ou tiras, retorcidos, mesmo farpados, de
ferro ou aço, dos tipos dos utilizados em cercas - código NCM 73.13;
h) telas metálicas (incluídas as telas contínuas ou sem fim), grades e redes, de fios de
ferro ou aço; chapas e tiras, distendidas, de ferro ou aço - código NCM 73.14;
i) tachas, pregos, percevejos, escápulas, grampos ondulados ou biselados e artefatos
semelhantes, de ferro fundido, ferro ou aço, mesmo com cabeça de outra matéria,
exceto cobre - código NCM 73.17; e
j) parafusos, pinos ou pernos, roscados, porcas, tira-fundos, ganchos roscados, rebites,
chavetas, cavilhas, contrapinos ou troços, arruelas (anilhas*) (incluídas as de pressão) e
artefatos semelhantes, de ferro fundido, ferro ou aço - código NCM 73.18.
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4. OUTRAS OBRIGAÇÕES

A Portaria n° 79-R/2022 disciplina os procedimentos administrativos de adesão,


atualização anual, exclusão e as entregas das contrapartidas setoriais de que trata esta
Lei do COMPETE, sendo que, contrapartidas setoriais, corresponde aos compromissos
estabelecidos e previsto nos respectivos contratos de competitividade.

A Beneficiária deverá, anualmente, realizar a atualização das informações


socioeconômicas e encaminhar eletronicamente a "Pesquisa, Autoavaliação de Gestão
e Contrapartidas" à SECTIDES (Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação
Profissional e Desenvolvimento Econômico) via SISCOMPETE (Sistema corporativo de
gestão de informações e documentos arquivístico digitais relacionados aos Contratos
de Competitividade) e E-DOCS (Sistema corporativo de gestão de documentos
arquivístico digitais, que engloba a autuação, tramitação de documentos e processos
Administrativos do Estado do Espírito Santo).

A atualização deverá ser realizada, pela Beneficiária, até o dia 31 do mês de março de
cada ano, devendo ser observado os requisitos e documentações relacionados no
Anexo III - Da Norma de Procedimento 002, versão 3.0 - , da Portaria n° 79-R/2022,
devendo para isso:
1. Acessar o site: https://siscompete.es.gov.br/ e iniciar o preenchimento atento e
correto de todos os campos disponíveis no SISCOMPETE para a fase “atualização”.
1.1. Na aba “Pesquisa/Autoavaliação/contrapartida” a Beneficiária preencherá todas as
informações e dados estimados.
1.2. As contrapartidas analisadas para fins de manutenção, suspensão e/ou extinção
dos incentivos tributários continuam sendo exclusivamente aquelas previstas no
Contrato de Competitividade e respectivos aditivos firmados com o setor, portanto, as
informações apresentadas pela Beneficiária são necessárias para consolidação do
setor, não sendo exigido valores mínimos, por empresa, para prosseguimento da
fruição dos incentivos;
2. Concluído o preenchimento dos campos, a Requerente deverá fazer “upload", em
formato “PDF”, de tamanho não superior a 15mb, por arquivo, dos documentos
listados no ANEXO B, desta normativa.
3. Feito isso, a Requerente, enviará as informações, a documentação e o termo de
adesão e, na sequência, receberá, automaticamente, e-mail informando que a equipe
técnica da GECOMP irá analisar o cadastro e seguirá com os procedimentos descritos
nos itens “T02”, “T03” e “T05”, da sessão 6.1 da Portaria n° 79-R/2022.

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Com relação a apuração fiscal do COMPETE, o DUA (documento único de arrecadação)
deve ser emitido em separado das demais operações, utilizando código de receita:
380-8.

Também deverá declarar este recolhimento na EFD, de acordo com a Tabela de Código
de Ajustes da Apuração do ICMS a que se refere o art. 758-G, inciso V do RICMS do ES.

Fica dispensada a indicação dos benefícios do COMPETE nos documentos fiscais que
acobertarem operações interestaduais, devendo tais informações ser registradas na
EFD, inclusive o registro da adesão ao contrato de competitividade.

INFORMAÇÕES NA NFE de saída redução de base de cálculo do ICMS operação interna:


“BASE DE CÁLCULO DO ICMS REDUZIDA CONFORME ARTIGO 534-Z-Z-A DO RICMS-ES.”

A SEDES/SECTIDES publicará, anualmente, no Diário Oficial do Estado, relatório com


informações detalhadas, por empresa, sobre o cumprimento do estabelecido na Lei do
COMPETE. O relatório será apresentado até o 3° mês do ano subsequente ao exercício
anterior.

5. PLACAS INDICATIVAS

As pessoas beneficiárias do COMPETE-ES, deverão, obrigatoriamente, dar publicidade


aos benefícios fiscais usufruídos.

A publicação será por meio de placa indicativa, devendo a beneficiária mantê-la no


local do empreendimento pelo prazo de concessão do incentivo fiscal, à vista do
público, mencionando o benefício concedido.

Na hipótese de impossibilidade de fixação das placas nas dimensões indicadas, seja por
inadequação da localização do empreendimento ou por restrições legais, a beneficiária
deverá requerer a dispensa à SECTIDES via petição simples, encaminhada pelo sistema
E-docs ao setor SUBCOMP - subsecretaria de competitividade.

O não comprimento destas regras, será considerado descumprimento de


contrapartida por parte da beneficiária.

Para beneficiárias que estão enquadradas no artigo 16 da Lei 10.568/16, deverão


observar as instruções previstas no Anexo II da Portaria N° 104-R/2021:
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a. Material: as placas devem ser confeccionadas em chapas planas, metálicas,
galvanizadas, em papel, ou em madeira compensada impermeabilizada, desde que seja
em material resistente às intempéries. Para afixação ou adesivação das informações
deverá ser usado material plástico (poliestireno).
b. Localização: as placas devem ser afixadas pela empresa beneficiária do Incentivo
Fiscal, em local visível, preferencialmente no acesso principal do empreendimento ou
voltadas para a via que favoreça a melhor visualização.
c. Conservação: as placas devem ser mantidas em bom estado de conservação,
inclusive quanto à integridade do padrão das cores, durante todo o período de fruição
do Benefício Fiscal.
d. Medidas: as placas devem ter 29,7 centímetros de largura por 42 centímetros de
altura.
e. Modelo da placa: as medidas, cores e demais orientações complementares, devem
ser rigorosamente seguidas de acordo com o arquivo original editável disponibilizado
como modelo. Neste modelo, as únicas informações que devem ser inseridas são o
nome da empresa beneficiária e do Benefício Fiscal usufruído, observando o mesmo
padrão de fonte, tamanho, cor e alinhamento definidos no arquivo. Link para
download:
https://identidadevisual.es.gov.br/manual/manual-de-identidade-
visual#:~:text=Placas%20Incentivo%20Tribut%C3%A1rio%20Estadual
f. Nome do "Benefício Fiscal": Caso a empresa usufrua de mais de um benefício deverá
informar ambos.

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6. REQUISITOS PARA APLICAÇÃO

Os benefícios fiscais do COMPETE somente se aplicam aos estabelecimentos que


atenderem aos seguintes requisitos:
 Seja inscrito no CNPJ com atividade econômica principal identificada no CNAE -
Fiscal, como comércio atacadista, para uso do estorno de crédito nas
operações interestaduais;
 Seja signatário de termo de adesão às condições estipuladas no contrato de
competitividade firmado entre a SEDES/ SECTIDES e a entidade representativa
do respectivo segmento de atividade produtiva, no Estado do Espírito Santo (a
partir da data da adesão o uso do benefício é obrigatório, não é opcional);
 Seja habilitado para a utilização do Domicílio Tributário Eletrônico;

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 Seja usuário de EFD, para escrituração dos livros fiscais exigidos pela legislação
de regência do ICMS;
 Esteja em situação regular perante o Fisco Estadual, ou com certidão Positiva
com Efeito de Negativa;
 Não possuir débito para com a Fazenda Pública Estadual;
 Não ser estabelecimento importador beneficiário do programa Invest-ES;
 Emitia NF-e modelo 55;
 A apuração deve ser feita via planilha do SINCADES, conforme link:
https://landingpage.sincades.com.br/l/3yMY5eABF1188
Esta planilha deve ser utilizada para apuração fiscal mensal e guardada por 5
anos no caso de solicitação do fisco estadual (o valor contábil na planilha tem
que ser preenchido sem IPI ou ICMS ST, se houver, para fins de aplicação da
proporção, abaixo na planilha existe um campo específico para informação
destes impostos);
 No caso de importação de bens e mercadorias do exterior, o estabelecimento
beneficiário deverá, preferencialmente:
o utilizar a infraestrutura portuária e aeroportuária deste Estado; e
o proceder o desembarque e o desembaraço das mercadorias ou bens
importados no território do ES.
 Não seja usuário de ECF;
 Sendo área própria e/ou alugada, a empresa requerente deverá ter no mínimo:
1) área de armazenagem mínima de 300 m²;
2) número mínimo de 05 funcionários.

OBS: Excetuam-se as exigências contidas nos itens“1” e “2”, as empresas que atuam
dentro de Operador Logístico na forma regulamentada pela Secretaria de Estado da
Fazenda – SEFAZ.

7. PROCEDIMENTO PARA ADESÃO

As empresas do setor beneficiário do incentivo poderão requerer a sua inclusão no


CBCC/SEDES/SECTIDES (Cadastro dos Beneficiários do Contrato de Competitividade),
mediante adesão às condições estabelecidas no respectivo Contrato de
Competitividade, o solicitante deverá observar os critérios e procedimentos previstos
no Anexo III - Da Norma de Procedimento 002, versão 3.0 , da Portaria N° 079-R/2022.

As comunicações, intimações e notificações, serão encaminhadas à


Requerente/Beneficiária exclusivamente pelo sistema E-Docs, sendo de
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responsabilidade exclusiva da Requerente/Beneficiária a verificação recorrente da
caixa de entrada do sistema, além de manter atualizado o cadastro e o endereço
eletrônico.

A empresa, após realizar o cadastramento no ambiente eletrônico do estado do


Espírito Santo, por meio do portal acesso cidadão deverá:

DO CADASTRO NO SISCOMPETE:
1. Acessar o site: https://siscompete.es.gov.br/ e iniciar o preenchimento atento e
correto de todos os campos disponíveis no SISCOMPETE.

1.1. Na aba “Informações Organizacionais” especificamente nos campos “valor do


investimento previsto; Ano de conclusão do investimento”: a empresa deverá
mencionar o valor estimado dos custos/despesas dispendidos (seja em bens e/ou
serviços) para o início de suas atividades no estado do Espírito Santo;

1.2. Na aba “Informações Organizacionais” especificamente nos campos “número de


empregos diretos”: a empresa deverá informar o número de funcionários que constar
na GEFIP do CNPJ da qual se solicita o incentivo, se houver;

1.3. Na aba “Informações Organizacionais” especificamente nos campos “número de


empregos indiretos: empresa deverá mencionar o número estimado de mão - de -
obra terceirizada utilizada para operacionalidade da atividade da empresa, inclusive
estimativa de quantitativo de funcionários dos operadores logísticos, contabilidade,
transporte etc. para o início de suas atividades no estado do Espírito Santo;

2. Concluído o preenchimento dos campos, a Requerente deverá fazer “upload", em


formato “PDF”, de tamanho não superior a 15mb, por arquivo, dos documentos
listados no ANEXO A dessa normativa.

3. Feito isso, a Requerente, enviará as informações, a documentação e o termo de


adesão e, na sequência, receberá, automaticamente, e-mail informando que a equipe
técnica da GECOMP irá analisar o cadastro.

DA ANÁLISE DE ADMISSIBILIDADE DA GECOMP/SECTIDES DOS DADOS NO SISCOMPETE


Ao receber as informações e documentação encaminhada pela Requerente, no âmbito
do SISCOMPETE, a equipe técnica da GECOMP fará análise de admissibilidade
documental devendo:
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1. Dados Pré-Aprovados: Na hipótese de cumprimento dos requisitos e documentos
obrigatórios listados no ANEXO A dessa normativa, a GECOMP dará o aceite e a
empresa receberá notificação no e-mail cadastrado informando “Dados Pré-
Aprovados”, com todas as instruções e indicação do prazo de envio das informações
no sistema E-DOCS.

1.1. ATENÇÃO: somente após a aprovação das informações no ambiente do


SISCOMPETE pela equipe da GECOMP que será gerado o “Termo de Adesão”.

2. Dados recusados: Na hipótese de constatação de inconsistência cadastral e/ou


documental a empresa receberá notificação no e-mail cadastrado informando “dados
recusados”, com a motivação da recusa.

2.1. Após saneamento da irregularidade, a Requerente deverá reiniciar os


procedimentos.

DA TRAMITAÇÃO NO E-DOCS
Considerando que o SISCOMPETE e o E-DOCS ainda não são integrados, faz-se
necessário, por parte da empresa, o reenvio de toda a documentação e informações
realizadas no SISCOMPETE, também no ambiente do E-DOCS de modo a possibilitar a
tramitação do processo para os outros órgãos do estado envolvidos no processo. Para
isso deverá:

1. A Requerente deverá acessar o sistema E-DOCS, por meio do site


https://acessocidadao.es.gov.br/ 4, no login e senha do responsável pela assinatura do
Termo de Adesão da empresa devidamente registrada e aprovada no SISCOMPETE.

2. A Requerente deverá efetuar a captura e encaminhamento de todos os documentos


obrigatórios listados no ANEXO A dessa normativa e do Termo de Adesão devidamente
assinado eletronicamente5 .

3. O encaminhamento no E-DOCS deverá ser para:

a) Órgão: SECTIDES - Estado de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação


Profissional e Desenvolvimento Econômico;

b) Setor: GECOMP- Gerência de Competitividade.


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4. Após recebimento pela GECOMP, o responsável pela assinatura do Termo de Adesão
receberá no e-mail de cadastro um aviso contendo o número do processo eletrônico
aberto (autuado), para o respectivo acompanhamento 6.

5. Nas hipóteses de não observância dos procedimentos e condições previstos nessa


sessão, a Requerente deverá reiniciar os procedimentos.

DA ANÁLISE DE REGULARIDADE FISCAL:

1. Após análise prévia realizada pela Gecomp, o processo com pedido de adesão ao
COMPETE será despachado para análise tributária da equipe técnica da SEFAZ que,
como previsto no artigo 26, da Lei 10.568/16, analisará os critérios objetivos para
enquadramento no COMPETE-ES e, mediante despacho devidamente fundamentado,
com a motivação clara e objetiva, devolverá o processo à SECTIDES/GECOMP com um
dos seguintes “status”:

O passo-a-passo com o procedimento assinatura de documento no ambiente do E-


Docs pode ser acessado no sítio:
https://processoeletronico.es.gov.br/edocs-manuais-e-videos

Informações sobre o procedimento de pedido credenciamento (vista de processo),


poderá ser acessar no link:
https://www.youtube.com/watch?v=0mOLpqF_gnc&feature=youtu.be
Informamos que o pedido de credenciamento somente será deferido para o
representante legal da empresa devidamente constituído no processo do COMPETE-
ES.

1.1. Autorizado: quando a empresa no momento da análise está apta para usufruir do
incentivo requerido.

1.2. Não Autorizado: na hipótese de a SEFAZ identificar alguma situação que a


restringe de usufruir de imediato do incentivo, nos termos e limite do disposto no
artigo 26, Lei 10.568/16. O despacho deverá conter a motivação do “indeferimento”
de modo a oportunizar a regularização da requerente, em sendo o caso.

2. Após recebimento do processo eletrônico com um dos status indicados acima a


equipe GECOMP deverá:
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2.1. Processos com retorno Autorizado da SEFAZ: elaborar minuta de portaria de
inclusão.

2.1.1. Processos com retorno Não Autorizado da SEFAZ: efetuar recusa no


SISCOMPETE que, automaticamente, enviará e-mail aos contatos da empresa
contendo a motivação do indeferimento informado pela SEFAZ. Os procedimentos
previstos no “T01”, dessa sessão, inserindo, além dos documentos obrigatórios, aquele
que comprove o saneamento da irregularidade.

PUBLICAÇÃO DA PORTARIA DE ADESÃO:


1. GECOMP irá elaborar as minutas das portarias, encaminhará para a Chefia de
Gabinete colher assinatura do Secretário (a) e providenciar publicação no Diário Oficial
do Estado - DIO-ES, impreterivelmente no 1° dia útil de cada mês, respeitando o
período de apuração, nos termos do § 2°, art. 26, da Lei n° 10.568/16.

2. Após a publicação, a GECOMP fará as anotações da portaria no SISCOMPETE,


informará a Requerente (doravante, “Beneficiária”) por e-mail o número do ato
normativo publicado e, por fim, instruirá o processo eletrônico.

DOS OPERADORES LOGÍSTICOS:


Objetivando manter transparência e eficiência dos processos de adesão no Programa
COMPETE-ES, os operadores logísticos, como terceiros interessado, visto que, quando
for o caso, a Beneficiária apresentará contrato de prestação de serviço e/ou
armazenagem, receberão ciência de sua vinculação ao Termo de Adesão da
Beneficiária, observando os seguintes procedimentos:

1. Os Operadores Logísticos receberão comunicado, no e-mail indicado no


SISCOMPETE e/ou no contrato apresentado pela Beneficiária, informativo de adesão
da empresa, estabelecido em sua armazenagem.

2. Na hipótese de rescisão antecipada do contrato de locação e/ou prestação de


serviço apresentado à SECTIDES, o operador logístico informará o ocorrido à GECOMP,
via E-DOCs, observado os procedimentos previstos no artigo 5°, da Portaria N° 079-
R/2022.

3. Diante do encaminhamento do item “2” acima, a GECOMP deverá notificar a


Beneficiária do COMPETE-ES para que no prazo de 10 (dez) dias úteis regularize a
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situação sob pena de exclusão do Programa COMPETE, por descumprimento do Termo
de Adesão.

Dos Procedimentos anuais de entrega das contrapartidas por empresa:


Atualização de cadastro e envio da “Pesquisa, Autoavaliação de gestão e entrega de
Contrapartidas”.

DOS DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS:


1. Certidão Negativa de Débito (CND) para com a Fazenda Pública Estadual no Espírito
Santo ou Certidão Positiva de Débito Fiscal com Efeito de Negativa no Espírito Santo,
em nome da beneficiária;
2. Certidão Negativa de Débito (CND) para com a Fazenda Pública Estadual no Espírito
Santo ou Certidão Positiva de Débito Fiscal com Efeito de Negativa no Espírito Santo,
em nome dos sócios da beneficiária;
3. Certidão Negativa ou Positiva com Efeito de Negativa, de regularidade fiscal quanto
aos débitos inscritos ou não em Dívida Ativa da União, inclusive em relação às
contribuições previdenciárias, em nome da beneficiária;
4. Documento societário e representação legal (Ata / Contrato Social e Procuração,
quando for o caso);
5. DUA e comprovante de pagamento
6. Credenciamento no ambiente de produção (não será aceito nota fiscal eletrônica);
7. Termo de opção pelo domicílio tributário eletrônico (DT-e);
8. Comprovação de Endereço (conta de energia ou água ou internet ou telefone);
9. Certidão de ônus do imóvel ou contrato e locação do imóvel de estabelecimento da
beneficiária;
10. Comprovante de Pedido Eletrônico de Processamento de Dados PED, ou
equivalente (SPED);
11. Na hipótese de a Requerente ter desvinculado do “Regime de apuração Simples
Nacional” nos últimos 90 dias anteriores ao protocolo, anexar a cópia da exclusão do
Simples Nacional;
12. Fotografias e/ou vídeos, atualizada, da sede da empresa objetivando demonstrar a
operacionalidade da atividade econômica;
13. GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social - do
mês subsequente a data do protocolo e/ou contrato (s) de terceirização de mão-de-
obra compatível com a operação, da beneficiária (não é necessário envio da GFIP do
operador logístico);
14. Na hipótese de a Requerente possuir área própria e/ou alugada a mesma deverá
ter no mínimo 05 empregos diretos e área igual e/ou acima de 300m²;
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15. Na hipótese de a Requerente possuir contrato com Operador Logístico, tendo
como parte a própria Requerente deverá anexar cópia do contrato com o operador
logístico, com cláusula especificando a operação, ou na hipótese de o contrato de
operador logístico seja firmado com o CNPJ da MATRIZ, deve conter cláusula prevendo
que a execução será pelo CNPJ da sociedade empresária aderente ao incentivo fiscal
do COMPETE.

8. BASE LEGAL/ FONTES

Lei N° 10.568/2016 (artigo 16 – regras do benefício interestadual).


Lei N° 10.568/2016 (artigo 26 a 29 – das disposições e requisitos).
Portaria 009-R/2018 (prorroga os benefícios).
Artigo 534-Z-Z-A do RICMS/ES e Art. 5°-A, VII, da Lei 7.000/01 (redução de BC interna).
Artigos Art. 530-L-R-K e Art. 530-L-S do RICMS/ES (regras do interestadual e
disposições gerais).
A Portaria n° 79-R/2022.(Disciplina os procedimentos administrativo de adesão,
atualização anual, exclusão e as entregas das contrapartidas setoriais de que trata a Lei
Estadual n° 10.568/16 dá outras providências.)
Portaria N° 104-R/2021 (placas indicativas).

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