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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA

CAMPUS AVANÇADO DE IGUATU/CE


CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: DIREITO CONSTITUCIONAL II – IV SEMESTRE
DOCENTE: PROF. ANTONUALASOM DO NASCIMENTO ROLIM
SEMESTRE: 2023.1

Fichamento sobre o capítulo “A concepção dos direitos fundamentais na Constituição


de 1988”, do livro “A eficácia dos Direitos Fundamentais” de Ingo Wolfgang Sariet.

Discente: Ana Paula Pereira Mendes.

IGUATU-CE
2023
Coloca-se em evidência no início desta dissertação, a caracterização e destrinchamento
sobre o termo tipicidade dentro do Direito Penal . Nessa conjuntura, entende-se o conceito
desse termo como a atribuição daquilo considerado típico, ou seja, a tipicidade contempla o
que se considera delito, uma vez que, sua composição corresponde ao que está prescrito na
lei. Exemplificando de forma mais clara, se algum indivíduo executou determinada conduta,
a tipicidade irá adequar tal comportamento ao que estar designado na legislação. Desta forma,
tipicidade tem como subdivisão a tipicidade formal e a material. Respectivamente, a
tipicidade formal se constitui pela bruta adequação do fato em questão à norma positivada
que caracteriza a forma de um crime. Em contrapartida, a tipicidade material diz respeito a
importância e consideração sobre o bem jurídico prejudicado, revisando a necessidade do
Direito Penal proteger ou não. Além disso, ver-se estreita relação entre a tipicidade material
e o princípio da insignificância, este no que lhe concerne, consiste quando o fato em questão,
da ação praticada, fere de modo desprezível o bem jurídico.

Em segunda instância, tem-se o fato típico, no qual se encontra como primeiro


elemento de um crime, termo jurídico para designar se um ato se caracteriza em uma
violação. Nesse contexto, há a presença de quatro elementos nesse respectivo termo: conduta,
resultado, nexo de causalidade e tipicidade. Em primeiro lugar, a conduta é a ação efetivada
pelo indivíduo, em seguida temos o resultado, sendo a alteração feita pela ação do indivíduo
sobre a sociedade em que se encontra. Em terceiro plano, o nexo de causalidade é a relação
entre a conduta e o resultado da ação praticada e por último, a tipicidade trata-se da
adequação do ato efetivado dentro da legislação.

Concluindo esta respectiva dissertação, se seguirá a conceituação do tipo penal, que


se caracteriza como um instrumento dotado pela função de individualizar condutas de
indivíduos, que, por ótica penalista, têm pertinência.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da


pesquisa no Direito. Ed. 5. São Paulo: Saraiva, 2009.

CAMARGO, Antonio Luis Chaves de, Tipo penal e linguagem, Rio de Janeiro, Forense,
1982.

GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal / Rogério Greco. – 18. Ed. Rio de Janeiro:
Impetus, 2016.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal / Guilherme de Souza Nucci. – 12.
Ed. rev., e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2016.

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