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1- Membro de Ministério Público estadual, ingressante na carreira após a Constituição

Federal de 1988 e em exercício desde então, pretende candidatar-se a cargo eletivo na


esfera federal. Nessas circunstâncias, à luz da Constituição Federal e da
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a candidatura do referido membro do
Ministério Público é: R: Inviável, por lhe ser vedado o exercício de atividade político-
partidária, ainda que tenha ingressado na carreira antes da Emenda Constitucional nº
45/2004. A vedação ao exercício de atividade político partidária aos membros do Ministério
Público constitui causa absoluta de inelegibilidade, impedindo a filiação a partidos políticos
e a disputa de qualquer cargo eletivo, salvo se estiverem aposentados ou exonerados,
independentemente de o ingresso ter sido após a EC 45/04 ou entre essa e a promulgação
do texto constitucional.Ao membro do Ministério Público é vedado exercer, ainda que em
disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério.

2-Servidor público ocupante de cargo efetivo na Administração direta estadual é


cônjuge da Governadora do Estado respectivo. No curso do mandato, a Governadora
falece, e o agora viúvo pretende candidatar-se a Prefeito da capital do Estado. Nesse
caso, consideradas as normas constitucionais pertinentes e a jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal, o servidor é R: Elegível, pois a dissolução do vínculo conjugal
pela morte da Governadora não atrai a causa de inelegibilidade que se impõe ao cônjuge no
território de circunscrição do titular de mandato de chefia de Executivo; se eleito, o servidor
ficará afastado de seu cargo efetivo.

3-João, jovem de 18 anos de idade que se alistou no exército e que se encontrava durante o
período de serviço militar obrigatório, pretendia servir à coletividade no cargo de vereador.
R: Inalistável, o que não lhe permite votar ou mesmo ser votado.

4-A cassação dos direitos políticos é possível nos casos de cancelamento da


naturalização por sentença transitada em julgado; incapacidade civil absoluta;
condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; recusa
de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa; e improbidade
administrativa.
ERRADO

5-Maria estava concorrendo ao mandato eletivo de Deputada Federal. Por ser muito
íntegra, além de profissional qualificada na área de informática, consultou o seu
advogado a respeito da existência, ou não, de alguma vedação a que tivesse contratos
com uma autarquia federal. O questionamento decorria do fato de Maria possuir um
contrato dessa natureza, o qual apresentava peculiaridades, em relação às obrigações
de ambas as partes, que o distinguiam dos demais contratos celebrados pela
autarquia na área de informática.
O advogado respondeu corretamente que R:
se eleita, Maria, desde a expedição do diploma, não poderá manter o referido contrato com
a autarquia federal.
6-João almejava concorrer a um cargo eletivo, mas foi informado por seu advogado de
que isto não poderia ocorrer em razão de uma causa de inelegibilidade que ainda
projetava efeitos sobre a sua esfera jurídica.
A causa de inelegibilidade a que se referiu o advogado de João. R: Pode estar prevista
na ordem constitucional ou em lei complementar.

7-Maria, Prefeita do Município Alfa, em janeiro do segundo ano de seu segundo mandato
consecutivo, decidiu que teria muito a contribuir com a coletividade caso fosse eleita
Deputada Federal na eleição a ser realizada em outubro daquele ano.
Ao se inteirar sobre a sua situação, à luz das normas constitucionais que regem essa
temática, Maria concluiu corretamente quesomente estará elegível na referida eleição caso
renuncie ao mandato de Chefe do Poder Executivo Municipal até seis meses antes do pleito.

10-Maria, Prefeita do Município Alfa, em janeiro do segundo ano de seu segundo mandato
consecutivo, decidiu que teria muito a contribuir com a coletividade caso fosse eleita
Deputada Federal na eleição a ser realizada em outubro daquele ano. Ao se inteirar sobre a
sua situação, à luz das normas constitucionais que regem essa temática, Maria concluiu
corretamente que:

R: Somente estará elegível na referida eleição caso renuncie ao mandato de Chefe do Poder
Executivo Municipal até seis meses antes do pleito.

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