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DIREITOS POLÍTICOS E PARTIDOS POLÍTICOS PARA CONCURSOS

PROFª. CERES RABELO


001-EP

CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 1
DIREITOS POLÍTICOS E PARTIDOS POLÍTICOS PARA CONCURSOS
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TECNOLOGIAS DA INTERNET

01. (FGV - 2022 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Analista Judiciário - Área Administrativa) A população da
Comarca Alfa tinha grande apreço e admiração por João, Juiz de Direito titular da Vara Única da localidade.
Por tal razão, foi iniciado um grande movimento popular para que João concorresse ao cargo eletivo de
Prefeito Municipal.

À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que João, considerando o movimento popular,

A) somente pode concorrer ao cargo eletivo se for autorizado pelo Conselho Nacional de Justiça.
B) deve pedir exoneração do cargo, por lhe ser vedado o exercício de atividade político-partidária.
C) está inelegível para o exercício de qualquer função eletiva na Comarca Alfa, mas não em outra Comarca.
D) deve se licenciar, com até um ano de antecedência, da data da eleição, para que possa concorrer ao
cargo eletivo.
E) somente pode concorrer ao cargo eletivo se for autorizado pelo Presidente do Tribunal de Justiça a que
está vinculado.

02. (FGV - 2022 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Analista Judiciário - Área Administrativa) Maria, Prefeita do
Município Alfa, em janeiro do segundo ano de seu segundo mandato consecutivo, decidiu que teria muito
a contribuir com a coletividade caso fosse eleita Deputada Federal na eleição a ser realizada em outubro
daquele ano.

Ao se inteirar sobre a sua situação, à luz das normas constitucionais que regem essa temática, Maria
concluiu corretamente que

A) está inelegível na referida eleição, considerando que fora eleita, em duas eleições consecutivas, como
Chefe do Poder Executivo Municipal.
B) somente estará elegível na referida eleição caso renuncie ao mandato de Chefe do Poder Executivo
Municipal até seis meses antes do pleito.
C) está inelegível na referida eleição, considerando que o ocupante do cargo de Chefe do Poder Executivo
não pode se candidatar para o Poder Legislativo.
D) está elegível na referida eleição, devendo, caso eleita, renunciar ao cargo de Chefe do Poder Executivo
municipal até a véspera da posse como Deputada Federal.
E) está elegível na referida eleição, devendo, caso eleita, renunciar ao cargo de Chefe do Poder Executivo
municipal até a véspera da diplomação como Deputada Federal.

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03. (FGV - 2022 - TCE-TO - Analista Técnico - Direito) Uma grave crise política gerou a pulverização de
ideologias e a desmobilização das lideranças partidárias, daí decorrendo grandes dificuldades para a
aprovação das proposições em tramitação nas Casas do Congresso Nacional. Em razão do grande risco de
imobilismo das estruturas estatais de poder, o chefe do Poder Executivo federal decidiu editar a Medida
Provisória nº XX, introduzindo profundas modificações na lei orgânica dos partidos políticos, de modo a
racionalizar o seu funcionamento e a assegurar a fidelidade partidária.

À luz da sistemática constitucional, a Medida Provisória nº XX é formalmente:

A) constitucional, em razão do preenchimento dos requisitos da relevância e da urgência;


B) inconstitucional, em razão do não preenchimento dos requisitos da relevância e da urgência;
C) inconstitucional, pois a medida provisória não pode ser utilizada na disciplina da referida matéria;
D) constitucional, em razão do preenchimento dos requisitos da relevância e da urgência, desde que a
paralisação do Congresso Nacional tenha superado sessenta dias;
E) constitucional, já que presentes os requisitos da relevância e da urgência, mas o Congresso Nacional
deve reconhecer a possibilidade de a matéria ser regida por medida provisória.

04. (FGV - 2022 - TCE-TO - Analista Técnico - Direito) João, pessoa de grande popularidade no pequeno
Município Alfa, em razão do grande apoio recebido de seus amigos e parentes, decidiu concorrer ao cargo
eletivo de prefeito municipal na próxima eleição. Por serem grandes as chances de êxito de João, os
demais candidatos passaram a propagar o boato de que a referida candidatura seria “natimorta”. Afinal,
João era sabidamente analfabeto.

Ao consultar um advogado, foi corretamente informado a João que o fato de ser analfabeto:

A) somente o tornava inelegível para concorrer a cargos eletivos nos níveis federal e estadual;
B) o tornava inelegível para o cargo de prefeito municipal, embora tenha direitos políticos;
C) não lhe permitia ter direitos políticos, o que significa dizer que não podia votar ou ser votado;
D) lhe retirava a condição de cidadão, não podendo praticar qualquer ato que exigisse esse status;
E) não comprometia a sua elegibilidade, o que decorria do fato de o povo, letrado ou iletrado, ser o
detentor do poder.

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05. (FGV - 2022 - TCE-TO - Assistente de Controle Externo) Pedro, brasileiro, 25 anos, solteiro, após se
formar no curso de ciências políticas na Universidade Federal do Tocantins, decidiu seguir seu sonho de
construir uma carreira política. Para iniciar sua jornada, Pedro decide se candidatar ao cargo de vereador
da cidade de Gurupi, sua terra natal. Tendo em vista as condições de elegibilidade previstas no Art. 14, §3º,
da Constituição da República de 1988, a idade mínima para concorrer ao cargo de vereador é de:

A) 18 anos;
B) 21 anos;
C) 30 anos;
D) 35 anos;
E) 40 anos.

06. (FGV - 2022 - MPE-SC - Auxiliar do Ministério Público) Após regular tramitação de processo criminal no
qual lhe foram plenamente asseguradas as garantias do contraditório e da ampla defesa, Maria foi
condenada. Em razão das características da infração penal que praticara e de sua condição pessoal, foi
condenada à pena de prestação de serviços à comunidade por alguns meses. A pena foi integralmente
cumprida, com a correlata declaração de extinção da punibilidade.

Preocupada com a possibilidade de não participar das eleições, a serem realizadas em dois anos, pois
almejava votar em dois primos que concorreriam a cargos eletivos, procurou um advogado e o questionou
sobre os efeitos da condenação criminal em relação à sua capacidade eleitoral ativa.

Foi corretamente respondido a Maria que a sua condenação, nas circunstâncias indicadas:

A) a impedirá de votar nas eleições a serem realizadas nos cinco anos subsequentes, período necessário
para que a anotação na folha penal de Maria deixe de produzir efeitos;
B) a impedirá de votar em qualquer eleição que vier a ser realizada, considerando a sua situação de “ficha
suja”, decorrente da condenação criminal;
C) não a impedirá de votar nas próximas eleições, considerando que, pelo tempo que irá decorrer, os seus
direitos políticos não estarão suspensos;
D) não a impedirá de votar nas próximas eleições, desde que Maria obtenha uma decisão judicial
reconhecendo a sua reabilitação;
E) a impedirá de votar nas próximas eleições, mas apenas se tiver sido condenada por crime contra a
Administração Pública.

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07. (FGV - 2022 - SEFAZ-AM - Auditor Fiscal de Tributos Estaduais) Um grupo de pessoas, com destacada
vida pública e elevado prestígio social, decidiu adotar as providências necessárias para constituir um
partido político e lançar candidatos nas eleições que seriam realizadas dois anos depois.

Um(a) advogado(a) informou corretamente ao grupo que, observados os demais requisitos estabelecidos
pela ordem jurídica, os partidos políticos

A) adquirem personalidade jurídica com o registro dos seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral, sendo
a filiação partidária uma condição de elegibilidade.
B) adquirem personalidade jurídica na forma da lei civil, devendo posteriormente registrar seus estatutos
no Tribunal Superior Eleitoral, sendo a filiação partidária uma condição de elegibilidade.
C) adquirem personalidade jurídica com o registro dos seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral, sendo
a filiação partidária condição de elegibilidade, mas não requisito para o recebimento de cotas do fundo
partidário.
D) adquirem personalidade jurídica com o seu reconhecimento pelo Tribunal Superior Eleitoral, não sendo
a filiação partidária uma condição de elegibilidade, mas requisito para o recebimento de cotas do fundo
partidário.
E) adquirem personalidade jurídica na forma da lei civil, devendo comunicar o início de atividades ao
Tribunal Superior Eleitoral, sendo admitidas candidaturas autônomas, sem filiação partidária, apenas
para o Executivo.

08. (FGV - 2022 - SEFAZ-AM - Auditor Fiscal de Tributos Estaduais) Maria, de nacionalidade portuguesa,
tem residência permanente no Brasil há pouco mais de duas décadas. Como pretende concorrer a um
cargo eletivo, procurou um(a) advogado(a) e solicitou informações a respeito dessa possibilidade.

O(A) advogado(a) respondeu corretamente que Maria, à luz da ordem constitucional, com observância das
condicionantes que sejam estabelecidas em tratado internacional,

A) pode se alistar como eleitora, mas não concorrer a cargo eletivo.


B) pode concorrer a qualquer cargo eletivo, em igualdade de condições com o brasileiro nato.
C) pode concorrer a cargo eletivo se requerer sua naturalização de modo concomitante com o alistamento
eleitoral.
D) não pode concorrer a cargo eletivo, pois é, peremptoriamente, vedado a qualquer estrangeiro o registro
de candidatura.
E) pode concorrer a cargo eletivo, salvo nos casos previstos na Constituição de 1988, se houver
reciprocidade em favor de brasileiros.

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09. (FGV - 2021 - Prefeitura de Paulínia - SP - Auditor Fiscal Tributário) João foi convocado para a
prestação de determinado serviço de relevante interesse público, regularmente instituído pela ordem
jurídica brasileira. Em resposta, comunicou à autoridade competente que não iria atender à convocação
por motivo de convicção filosófica diversa.

À luz da ordem constitucional, a conduta de João é

A) lícita, desde que seja reconhecida em juízo a veracidade de sua convicção filosófica
B) ilícita, não sendo amparada pela ordem constitucional a negativa com base em convicção filosófica.
C) ilícita, já que, nas circunstâncias indicadas, o interesse individual tem peso inferior ao interesse público.
D) lícita, devendo cumprir a prestação alternativa fixada em lei, e, não o fazendo, terá os direitos políticos
suspensos.
E) lícita, e também poderá negar-se a cumprir a prestação alternativa fixada em lei, daí decorrendo a
sanção de multa.

10. (FGV - 2022 - TRT - 13ª Região (PB) - Técnico Judiciário - Área Administrativa) João, jovem de 18 anos
de idade que se alistou no exército e que se encontrava durante o período de serviço militar obrigatório,
pretendia servir à coletividade no cargo de vereador.

Ao se inteirar de sua situação pessoal e da possibilidade de concorrer ao cargo eletivo, João concluiu
corretamente que é

A) inalistável, o que não lhe permite votar ou mesmo ser votado.


B) alistável e já alcançou a idade mínima de 18 anos para concorrer ao cargo eletivo de vereador.
C) alistável e elegível, caso receba autorização expressa do comandante da unidade militar em que está
lotado.
D) alistável, mas não alcançou a idade mínima para concorrer ao cargo eletivo de vereador, pois ainda não
tem 21 anos.
E) inalistável, o que o impede de votar, mas não há óbice a que concorra ao cargo eletivo de vereador, pois
atingiu a idade mínima de 18 anos.

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11. (FGV - 2022 - Senado Federal - Consultor Legislativo - Direito Internacional Público, Relações
Internacionais e Defesa Nacional) Neste ano, Tadeu, alistado como eleitor desde seus dezesseis anos, foi
matriculado como soldado na Companhia de Comando do Comando Militar do Nordeste, e Lucas, não
alistado como eleitor, foi matriculado no Curso de Preparação de Oficiais da Reserva do Recife.

Logo, nas eleições deste ano

A) Tadeu e Lucas podiam votar.


B) Tadeu podia votar, e Lucas não.
C) Tadeu não podia votar, e Lucas sim, depois de se alistar como eleitor.
D) Tadeu podia votar depois de ser autorizado por seu comandante, e Lucas não podia.
E) Tadeu e Lucas não podiam votar.

12. (FGV - 2022 - Senado Federal - Analista Legislativo - Administração) Ana, brasileira e moradora do
Município Alfa, tomou conhecimento de que uma indústria localizada no Município Beta vinha despejando
grande quantidade de resíduos sólidos no principal rio da região. Embora tivesse vinte e cinco anos de
idade, sequer havia tirado o seu título de eleitor, permanecendo alheia a todos os eventos de interesse da
coletividade, o que desejava mudar a partir de agora.
À luz desse quadro, Ana consultou um advogado a respeito da existência de alguma ação constitucional,
que ela própria pudesse ajuizar, para obstar a continuidade dos despejos realizados no principal rio da
região e para que a indústria fosse condenada à reparação dos danos causados.

Foi corretamente informado a Ana que

A) por estar com os direitos políticos suspensos, ela não teria legitimidade para ajuizar a ação
constitucional cabível.
B) uma vez adquiridos os direitos políticos, o que ocorreria com o alistamento eleitoral, ela teria
legitimidade para ajuizar a ação constitucional cabível.
C) a legitimidade para ajuizar a ação constitucional cabível, na hipótese em tela, consubstancia um direito
fundamental, ao alcance de todo brasileiro, mas não dos estrangeiros.
D) no âmbito da iniciativa privada, somente as associações sem fins lucrativos têm legitimidade para
ajuizar a ação constitucional cabível, não pessoas naturais como Ana.
E) a legitimidade para ajuizar a ação constitucional cabível, na hipótese em tela, consubstancia um direito
fundamental, ao alcance de todo brasileiro, bem como do estrangeiro residente no território nacional.

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13. (FGV - 2022 - TJ-SC - Juiz Substituto) Antônio e Péricles, respectivamente marido e filho de Bruna,
governadora do Estado Alfa, pretendiam iniciar as suas carreiras públicas nas eleições municipais a serem
realizadas no ano seguinte. Enquanto Antônio pretendia concorrer ao cargo de prefeito do Município Beta,
que figurava como Capital do Estado Alfa, Péricles pretendia concorrer ao cargo eletivo de vereador,
também do Município Beta.

À luz da sistemática constitucional:

A) Antônio e Péricles estão elegíveis, apesar do cargo ocupado por Bruna;


B) Antônio e Péricles estão inelegíveis, mas a inelegibilidade de ambos será afastada caso ocorra a morte
de Bruna até seis meses antes do pleito;
C) Péricles está inelegível, mas a sua inelegibilidade será afastada com a morte ou a renúncia de Bruna nos
seis meses anteriores ao pleito;
D) Antônio e Péricles estão inelegíveis, e a inelegibilidade de ambos não será afastada, ainda que ocorra a
morte ou a renúncia de Bruna até seis meses antes do pleito;
E) Antônio está inelegível, mas a sua inelegibilidade será afastada com a dissolução do vínculo conjugal,
qualquer que seja a causa, ou com a renúncia de Bruna até o dia da eleição.

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