Comentários à prova de Administração da Câmara dos Deputados – Recursos

Gabarito preliminar: C

Sugestão: Anulação

 Definição dos objetivos a atingir. Planejamento

 Preenchimento dos cargos.
 Alocação dos recursos em órgãos e pessoas. Organização
 Comunicação, liderança e motivação de pessoas. Direção
 Ação Corretiva. Controle

Assim define Sobral e Pesci (página 10):

“A organização é a função da administração que faz a

distribuição das tarefas e dos recursos entre os membros
organizacionais. É ela que define quem tem autoridade
sobre quem e quando e onde devem tomar decisões. A Gabarito preliminar: A
organização procura distribuir o trabalho, a autoridade e os
Sugestão: Manutenção
recursos entre os membros organizacionais para que estes
alcancem de forma eficiente os objetivos estabelecidos. O Questão sem nenhum problema, que trata das bases de
resultado do processo de organização é a estrutura poder atribuídos a um líder. Cumpre lembrar que somente a
organizacional. liderança informal só faz uso dos poderes de referência e de
competência (perícia), ao passo que a liderança formal
Por sua vez, Chiavenato (página 174) assim estabelece:
pode se fazer de todos eles.

Conforme se observa, designar pessoas para sua execução

pode significar preenchimento dos cargos, conforme se
apresenta na alternativa B. Chiavenato complementa ainda
que a função de organização cuida de “designar as
atividades às específicas posições e pessoas (cargos e
tarefas)”.

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 satisfazer a necessidade de segurança acima de
outros fatores relacionados ao trabalho.
Y  Os trabalhadores enxergam o trabalho como algo
que lhes proporciona satisfação.
 Os trabalhadores são capazes de autocontrole e
direção quando se identificam e estão
comprometidos com os objetivos da organização.
 Os empregados aceitam e buscam novas
responsabilidades e desafios.
 Os trabalhadores têm iniciativa e são criativos.

No mesmo sentido, quanto à teoria Y, Chiavenato

preleciona (página 338): “As pessoas têm motivação,
potencial de desenvolvimento, padrões de comportamento
adequados e capacidade para assumir responsabilidades.
O funcionário deve exercitar autodireção e autocontrole a
serviço dos objetivos que lhe são confiados pela empresa”.

Gabarito preliminar: D

Sugestão: Alteração para B

Segundo Sobral e Pesci (página 72), “A teoria X, que

corresponde às propostas da administração científica,
assume que as pessoas são preguiçosas e que necessitam
de motivação, pois encaram o trabalho como um mal
necessário para ganhar dinheiro. A teoria Y, no entanto,
baseia-se no pressuposto de que as pessoas querem e
necessitam trabalhar, e encara a administração como um
processo de criação de oportunidades para o empregado”.
Complementa ainda (página 305) que “a teoria X resume
uma visão da natureza humana, segundo a qual as pessoas
são preguiçosas, evitam o trabalho e não gostam de assumir
responsabilidades. Os administradores que compartilham
esses pressupostos tendem a dirigir e controlar os Gabarito preliminar: E
trabalhadores de forma rígida e autocrática. Em
contrapartida, a teoria Y parte do pressuposto de que o Sugestão: Manutenção.
trabalho é inerente à vida das pessoas, as quais obtêm
Questão sem problemas, corretamente apresentada, tal
satisfação intrínseca em suas atividades. Os
qual preleciona Chiavenato:
administradores que compartilham esses pressupostos
tendem a administrar de forma participativa e a oferecer
novas responsabilidades e desafios aos trabalhado”. O
autor aponta ainda o seguinte quadro:

X  Os trabalhadores não gostam do trabalho e tentam

evitá-lo.
 Os trabalhadores devem ser controlados ou
ameaçados de forma a alcançar as metas
organizacionais.
 Os trabalhadores evitam assumir responsabilidades
e buscam orientação formal.
 A maioria dos empregados não é ambiciosa e busca
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Para complementar, segue quadro comparativo dos três
tipos propostos por White e Lippit:

Gabarito preliminar: D

Sugestão: Manutenção.

A cultura é a maneira costumeira de uma organização ser,

agir e pensar, representando seu sistema de valores,
construída por um processo histórico e antropológico,
modulando o comportamento das pessoas ao enfatizar
certas crenças e costumes. Ela é construída tanto de
elementos formais e abertos quanto de elementos
informais e ocultos, o que Edgar Schein aponta como uma
estrutura de iceberg, em que na parte mais visível há os
artefatos ma exocultura (heróis, símbolos, mitos, hino,
rituais, cumprimentos, instalações), seguidos da
mesocultura com seus valores compartilhados e
amplamente difundidos por todos, que por fim, como base
da cultura, encontra-se o nível mais profundo e
Gabarito preliminar: E inconsciente da endocultura, os pressupostos básicos.
Como se pode perceber, é um conceito de grande
Sugestão: Manutenção.
importância e aplicação na gestão das organizações, ainda
Segundo a hierarquia das necessidades de Maslow, de baixo que tenha mais implicações teóricas e menos verificação
para cima, as necessidades são buscadas, de modo que empírica, ao contrário do clima organizacional. Por fim, é
conhecer em que nível a pessoa se encontra torna-se importante destacar a definição clássica de cultura de
essencial para motivá-la, de modo que não se pode buscar Schein, para o qual “a cultura é o padrão de crenças e
uma necessidade mais elevada sem que a anterior tenha pressupostos básicos compartilhados por um grupo de
sido satisfeita. Nesse sentindo, assim se organizam as pessoas e construídos a partir de suas respostas
necessidades, divindades em necessidades primárias continuadas a problemas de adaptação externa e
(primeira ordem) e necessidades secundárias (segunda integração interna, cuja eficácia as torna, no entendimento
ordem):
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do grupo, a forma correta de perceber, pensar e sentir esses  fazer com que o funcionário conheça as expectativas da
problemas. empresa com relação a seu trabalho e seu
comportamento;
 desfazer expectativas irreais do funcionário com relação à
organização e ao trabalho;
 esclarecer dúvidas específicas, bem como as
responsabilidades do funcionário;
 especificar a forma como seu desempenho será avaliado;
familiarizar o indivíduo com os objetivos do trabalho,
mostrando-lhe a importância deste para seu
departamento e para a organização;
 apresentar o novo membro aos supervisores, colegas e
equipe de trabalho.

Gabarito preliminar: B

Sugestão: Manutenção. Gabarito preliminar: A

Segundo Sobral e Pesci, a socialização consiste no “processo
de ajuste do indivíduo à organização, por meio da
transmissão das informações necessárias para que os novos
membros desempenhem satisfatoriamente sua função”.
Sugestão: Alteração para B
Segundo Robbins (página 326), a quatro funções básicas
dentro de um grupo ou de uma organização: controle,
motivação, expressão emocional e informação.

De fato, a função de controle pode considerar, na

comunicação informal, a hostilização como mecanismo de
controle, mas dentro de certas circunstâncias. Assim define
o autor: “Quando um grupo de trabalho hostiliza um
membro que está produzindo demais (e, assim, faz que o
Segundo ao autor, os principais objetivos dos programas de resto do grupo seja mal avaliado), esses indivíduos estão se
socialização são: comunicando informalmente e controlando o
comportamento do colega”.
 reduzir a ansiedade inicial do funcionário, fazendo-o se
sentir bem-vindo à organização; Perceba que há um exemplo de controle informal, feito de
 fazer o indivíduo compreender a empresa de modo um grupo sobre o comportamento de um indivíduo, que
abrangente (seu passado, seu presente, sua cultura, sua veio a quebrar regras informais estabelecidas por este
visão de futuro, suas políticas e seus procedimentos); grupo. A redação da assertiva diz que ocorre a função de
controle quando “grupos se hostilizam uns aos outros”, sem
que tenha sido contextualizado. A mera hostilização “entre
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grupos” não é função de controle da comunicação,
indistintamente. Além disso, o exemplo apresentado por
Robbins é de controle do grupo sobre o comportamento de
um indivíduo e não de grupos entre si.
Devido à redação equivocada do item, que compromete o
julgamento objetivo do item, solicita-se a alteração do
gabarito, uma vez que a primeira assertiva está
flagrantemente equivocada.
seu próprio interesse e é utilizada quando uma ação pronta
e decisiva deve ser rapidamente imposta em ações
importantes ou impopulares, durante as quais a urgência ou
a emergência se torna necessária ou indispensável”. Assim,
não resta dúvidas de que está correta a assertiva I.
Quanto aos demais estilos, considerando as combinações
possíveis de assertividade e cooperação, Robbins (página
442) define: competição (assertiva e não cooperativa),
colaboração (assertiva e cooperativa), evitamento ou fuga
(não assertiva e não cooperativa), acomodação (não
assertiva e cooperativa) e compromisso (posição
intermediária entre as duas dimensões).

Logo, está errada a assertiva II, pois a abstenção,

equivalente ao evitamento, tem baixa assertividade, bem
como baixa cooperação. Chiavenato (página 410) assim
define: “reflete uma postura não assertiva, nem
cooperativa. É apropriada quando um assunto é trivial,
quando não existe nenhuma possibilidade de ganhar,
quando uma demora para obter maior informação se torna
necessária ou quando um desentendimento pode ser muito
oneroso.

Quanto à abordagens, Chiavenato (páginas 410 e 411)

destaca o seguinte:

 Estrutural: baseia-se no fato de que o conflito surge das

percepções criadas pelas condições antecedentes, a saber,
diferenciação, recursos limitados e escassos e
interdependência.
 De Processo: procura reduzir os conflitos por meio da
modificação do processo, ou seja, de uma intervenção no
episódio do conflito, em que se pode buscar a
colaboração, em que as partes trabalham juntas para
Gabarito preliminar: C solucionar problemas, identificar soluções do tipo
ganha/ganha ou soluções integrativas capazes de conjugar
Sugestão: Alteração para B
objetivos de ambas as partes.
Assim define Robbins (página 442):
Fica evidente, portanto, que somente as assertivas I e III
estão corretas, fazendo com que o gabarito correto seja a
letra B.

Conforme resta evidente, o estilo de competição, por alguns

autores chamado de “ditador”, refere-se ao
comportamento altamente assertivo, mas nada
cooperativo. Segundo Chiavenato (página 409 e 410), em
complemento, o estilo “reflete a assertividade para impor o
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 serviços. Esse é princípio que deveria direcionar todos os
objetivos organizacionais”.

Quanto às considerações ao gerenciamento de processos, o

Gabarito preliminar: A
Sugestão: Manutenção
Questão sem grandes problemas. Cumpre lembrar que os
processos podem ser primários (finalísticos ou centrais),
que se caracterizam por, em uma cadeia de ponta a ponta,
por intermédio de diversos outros processos secundários ou
de apoio, entrega valor direto ao cliente externo. Por sua
vez, os processos de apoio, secundários ou de suporte são
imperceptíveis aos clientes externos, agregando valor direto
a outros processos.
BPM/CBOK (página 296). defende ainda que sua aplicação
“geralmente leva a uma mudança significativa no foco de
gerenciamento e na forma como o trabalho é realizado,
partindo de uma estrutura mais tradicional centrada em
determinada função ou recurso de negócio para uma de
desempenho interfuncional de processos ponta a ponta que
entregam valor para os clientes”.
Sordi (página 13) também defende que “Da grande
diversidade de conceitos para processos de negócio extraiu-
se a essência comum à maioria das descrições, que
proporcionou a definição adotada neste livro: processos de
negócio são fluxos de trabalhos que atendem a um ou mais
objetivos da organização e que proporcionam agregação de
valor sob a óptica do cliente final”.

Gabarito preliminar: C

Sugestão: Alteração para A

O BPM/CBOK (página 45) define que a premissa básica de

BPM é que os objetivos organizacionais podem ser
alcançados por meio do gerenciamento centrado em
processos de negócio. Complementa ainda dizendo que “
não importa se a organização tem ou não fins lucrativos,
seja pública ou privada, de micro, pequeno, médio ou Gabarito preliminar: D
grande porte, o propósito principal de uma organização é
gerar valor para o cliente por meio de seus produtos e/ou Sugestão: Anulação – não vejo nenhuma resposta correta.

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Sobre o patrocinador, assim ensina o PMBOK 7ª edição
(página 207):
Segundo o PMBK 7ª edição (página 210), “o elo estratégico
proporcionado pelo patrocinador capacita e habilita a
equipe do projeto a otimizar o seu desempenho, mantendo
o alinhamento estratégico da organização. O patrocinador
facilita o engajamento e a tomada de decisões, e garante
que as habilidades e os recursos necessários estejam
disponíveis. Essas atividades e comportamentos aumentam
a probabilidade de alcançar os resultados desejados do
projeto.
Não sei de onde a banca retirou essa questão e não
consigo sequer fundamentar uma base para recurso...
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Gabarito preliminar: C
Sugestão: Manutenção.
Questão tranquila, que trata do conceito de racionalidade
absoluta, que cuida da completa previsibilidade do
comportamento humano por meio de um sistema pródigo
de normas. Com origem nos estudos weberiano, trata de
diferenciar política de administração, porquanto uma seja
vocação e a outra profissão, agregando o valor da
meritocracia, distanciando-se de discussões quanto a
aspectos éticos e morais – vale o que está escrito nas
normas, sem maiores considerações acerca do justo ou
moral, de modo a controlar os comportamentos para que
se evitem a corrupção e a usurpação do poder, típicos da
condição humana (eis o motivo do controle de processos a
priori, a partir de uma visão de desconfiança). Ainda que
pareça paradoxal, a burocracia nasce visando à eficiência,
ainda que na prática tenha experimentado diversas
disfunções que geraram efeito contrário.
Observação: questão quase idêntica ao do cargo de
Material e Patrimônio – pode ser solicitada a anulação.
Gabarito preliminar: A
Sugestão: Alteração para D ou anulação.
A teoria da burocracia parte da premissa de que o
comportamento humano é totalmente previsível pela
norma, que cumpre a função de controlar os
comportamentos tendentes a usurpar o poder. Assim, a
racionalidade absoluta tem uma visão estrita da razão
humana, o que torna correta a alternativa C. Essa é uma
crítica que frequentemente se endereça ao modelo de
gestão pública burocrático. Quanto à alternativa A, também
seria possível a consideração, uma vez que o modelo
weberiano representa o ideal da burocracia, com vistas à
eficiência e racionalidade absoluta. Contudo, na prática,
houve diversas disfunções que geraram ineficiência,
fazendo surgir comportamentos imprevisíveis, que escapam
do controle das leis.
Por assim dizer, caberia anulação, por ser possíveis duas
interpretações e respostas.

Gabarito preliminar: E
Sugestão: Anulação – não vejo nenhuma resposta correta.
Questão quase igual à prova de um domingo anterior.
Objetivos e metas são aquilo que se pretende
alcançar, sendo que a meta decompõe, especifica e
quantifica o objetivo para facilitar seu alcance e
mensuração – um único objetivo pode ser
decomposto em várias metas. Para mensurar o
alcance, a gente usa indicadores-chave de
desempenho, que podem ser key performance
indicator (KPI), se o foco for os meios, os processos, os
insumos ou os esforços necessários para produzir o
resultado, ou key goal indicator (KGI) se medirem o
próprio resultado, a eficácia e seu resultado,
efetividade ou impacto. Como a primeira assertiva
vincula o KPI à quantificação do objetivo, está errada,
pois que faz isso é o KGI – KPI foca nos meios,
insumos, processos e recursos. Assim, está errada a
segunda assertiva, pois são os KGIs que avaliam até
que ponto os objetivos estão sendo atingidos. Os
meios de controle, por sua vez, são os indicadores e
não as métricas, que nada mais são que um dos
componentes dos indicadores. Além disso, quem
quantifica o objetivo são as metas. Por fim, a avaliação
compara os resultados pretendidos com os
alcançados, propondo melhorias com foco
prospectivo. Quem define os meios de controle é a
própria ação de controlar. Para constar, são
componentes dos indicadores: meta, métrica, fórmula
e índice.
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Gabarito preliminar: A
Sugestão: Alteração para C ou anulação.
Guillermo O’Donnell distingue duas dimensões de
accountability, a vertical e a horizontal. A dimensão vertical
é a dimensão eleitoral, que consiste na população premiar
(reeleger) ou punir (eleição de adversários) um governante
nas eleições. A dimensão horizontal implica a existência de
instituições legalmente instituídas para o controle mútuo
dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário (checks and
balances). Para O’Donnell, a accountability vertical “são
ações realizadas, individualmente ou por algum tipo de
ação organizada e (ou) coletiva, com referência àqueles que
ocupam posições em instituições do Estado, eleitos ou não”,
como, por exemplo, as eleições, reivindicações sociais,
entre outros. Ainda segundo o autor, o accountability
societal vem ampliar significativamente o conceito de
vertical, caracterizada como forma de atuação da sociedade
no controle das autoridades políticas, com ações de
associações de cidadãos e de movimentos com o objetivo
de expor os erros governamentais e ativar o funcionamento
das agências horizontais.
(A) Accountability social como uma vertente do
accountability vertical, em que há uma relação de
desigualdade, por mais que haja organizações da sociedade
civil participando, quando na modalidade societal, não
depende dessas organizações, porquanto pode ser exercido
por indivíduos.
(B) Accountability horizontal pressupõe a relação e o
controle mútuo entre instituições e Poderes do Estado e
não guarda relação com o controle dos cidadãos sobre os
políticos e governos – o que seria válido no accountability
vertical.
(C) Accountability social como uma vertente do
accountability vertical pode ser compreendido como o
controle dos políticos e governos pelos cidadãos, por meio
de plebiscito, referendo e voto, que são mecanismos válidos
para tanto.
(D) Accountability vertical não se refere ao sistema de freios
e contrapesos, mas ao horizontal.
(E) Accountability horizontal não se relaciona com a
governabilidade e com o corporativismo, o que seria
inerente ao horizontal, especialmente quanto ao societal.
Em síntese, tem-se o seguinte
Accountability vertical Accountability horizontal
Relação de desiguais Relação de iguais
Pode ser social e societal Freios e contrapesos
Feito de fora para dentro Feito dentro do Estado
Gabarito preliminar: B
Sugestão: Manutenção do gabarito.
Não há nenhum problema com a questão, pois de fato, é o
poder racional-legal, e não o carismático ou tradicional, o
princípio orientador para a administração pública
burocrática, segundo diretrizes weberianas. Por sua vez, por
mais que a administração gerencial surja em contraposição
à burocracia e sua rigidez, ainda que negue princípios
burocráticos, não o faz com todos. Por exemplo, o caráter
profissional e legal da administração é mantido, bem como
a meritocracia e a impessoalidade. Por fim, enquanto para o
gerencialismo o foco do controle é sobre os resultados,
sempre a posteriori, para a burocracia, é sobre os
processos, o que é sempre a priori.
Caso haja dúvidas, veja o que disse Bresser Pereira no
PDRAE, quanto à burocracia: “Constituem princípios
orientadores do seu desenvolvimento a profissionalização, a
ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o
formalismo, em síntese, o poder racional-legal. Os controles
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administrativos visando evitar a corrupção e o nepotismo
são sempre a priori. Parte-se de uma desconfiança prévia
nos administradores públicos e nos cidadãos que a eles
dirigem demandas. Por isso são sempre necessários
controles rígidos dos processos, como por exemplo na
admissão de pessoal, nas compras e no atendimento a
demandas.
Gabarito preliminar: C
Sugestão: Anulação.
Não se sabe ao certo de onde a digníssima banca retirou
essa questão, de modo que era preciso tentar responder
pela lógica. Contudo, em um domingo anterior ao da
realização da prova de Técnica Legislativa, caiu questão
parecida para Material e Patrimônio, que trouxe as
seguintes afirmações:
 Reputação é uma competência organizacional.
 Liderança não é uma competência funcional.
 Participação no mercado não é uma competência
gerencial.
 Visão sistêmica não é uma competência individual.
 Espírito de equipe não é uma competência
organizacional.
Aqui a banca trouxe as seguintes categorias de
competências: organizacionais, individuais, gerenciais e
funcionais. Por sua vez, a literatura conceitua competências
organizacionais, de cuja base são as competências
individuais (de cada colaborador). Por sua vez,
competências gerenciais são dos que ocupam cargos de
liderança e as funcionais são específicas ou especializadas,
atreladas a determina área de conhecimento.
A meu ver, são organizacionais: reputação, participação no
mercado, visão sistêmica e vantagem competitiva.
A meu ver, as demais precisam de contexto para se
enquadrarem.
De toda forma, ainda que relacionamento interpessoal
possa ser considerada uma competência individual,
pensamento sistêmico também pode ser considerada uma
competência organizacional, fazendo que com se tenha
duas respostas corretas.

Gabarito preliminar: B
Sugestão: Manutenção do gabarito.
Questão muito parecida com a prova de Material e
Patrimônio, realizada em um domingo anterior. Liderança,
controle e estratégia são mecanismos de governança
segundo o Referencial Básico de Governança do TCU.
Se quiser se aprofundar no estudo de governança, leitura
essencial é o Referencial que tanto menciono. Se preferir,
faça minha aula, pois eu o destrincho.
BAIXE AQUI O REFERENCIAL DE GOVERNANÇA DO TCU
Quanto à integridade, é sim um princípio de governança
previsto no referencial, e diz respeito às ações
organizacionais e ao comportamento do agente público,
referindo-se à adesão e alinhamento consistente aos
valores, princípios e normas éticas comuns para sustentar e
priorizar o interesse público sobre os interesses privados.
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Gabarito preliminar: B
Sugestão: Manutenção do gabarito.
Mais uma questão retirada da prova do domingo anterior,
mas agora redigida corretamente (para a outra prova, sugeri
a anulação).
O Referencial de Governança do TCU distingue com muita
clareza o que vem a ser governança corporativa (que nasce
primeiro que a pública e no contexto geral das
organizações) e governança pública (movimento mas
explícito e aderente ao movimento gerencialista, que passa
a incorporar práticas típicas da iniciativa privada). O
Referencial trata de distinguir também o que é gestão
função realizadora) e o que é governança (função
direcionadora). A governança se preocupa com a qualidade
do processo decisório e sua efetividade: como obter o
maior valor possível para o(s) proprietário(s) e para as
partes interessadas? Os problemas priorizados foram
resolvidos? Como, por quem e por que as decisões foram
tomadas? Os resultados esperados foram alcançados? A
gestão, por sua vez, recebe o direcionamento superior e se
preocupa com a qualidade da implementação desta
direção, com eficácia e eficiência: está claro o que deve ser
feito? Tem-se os recursos necessários? Quais os riscos mais
relevantes para o cumprimento da missão? Quanto é
razoável gastar?
Por fim, diz o Referencial do TCU: “a governança pública
organizacional parte do mesmo problema tratado pela
governança corporativa: o conflito agente-principal (ou
conflito de agência)”.
Gabarito preliminar: E
Sugestão: Alteração para D.
Outra questão da prova passada... e mais uma vez, com
gabarito que descordo – de que fonte a FGV está tirando
esse bando de questão sem sentido é o que mais me
pergunto... Não sei de onde ela tirou isso daí para dizer que
o ciclo PDCA tem início a partir do descontentamento com a
situação atual que está presente na cultura organizacional
(seria a última alternativa que eu marcaria).
PDCA não é abordagem de projetos, mas de qualidade,
mais orientada à melhoria de processos, segundo a filosofia
do kaizen. Ela encadeia as fases de planejamento (plan) em
que estabelecem metas ou objetivo de melhoria, cria-se um
plano de ação e desenvolvem-se estratégias para
concretizá-lo, seguido da execução (do) que implementa o
plano, realiza treinamento, para o atingimento dos
resultados pretendidos, dando espaço para a avaliação
destes resultados (check), contrapostos com o plano
inicialmente definido.
Por fim, a partir da análise dos resultados, definem-se as
ações corretivas (act) para que continue a se aprimorar e
melhorar de forma gradual e incremental os processos.
Logo, está correto se dizer que o PDCA prevê analisar os
resultados (check) para se necessário for, redefinir as
estratégias com vistas à melhoria (act).
Gabarito preliminar: E
Sugestão: Manutenção do gabarito.
Outra quase idêntica ao do domingo anterior... a banca se
compromete a fazer um concurso dessa magnitude para
tanta lambança, mano!
Aqui a banca fumou orégano, pois é conhecida sim a
origem da SWOT. Segundo o livro Safári de Estratégias,
foi a partir dos estudos da Escola do Design de
planejamento estratégico (a primeira de dez) que se
começou a aplicação, lá na Harvard Business School,
quando a estratégia passava a se consolidar
sistematicamente como disciplina dentro da
Administração. Como todas as outras estão muito
erradas, só dava para marcar essa. Isso porque na
análise interna avaliam-se as forças e fraquezas
(variáveis controláveis) e na análise externa avaliam-se
as oportunidades e ameaças (variáveis incontroláveis).
O esquema abaixo evidencia bem as referências da
questão.

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Gabarito preliminar: D

Sugestão: Anulação: D e A estão corretas.

Outra questão igual... putz!

Antes de mais nada, é preciso saber que tanto o micro

quanto o macroambiente são exógenos, ou seja, estão
fora da organização e caracterizam seu ambiente
externo. Logo, elas não controlam este ambiente,
categorizado por possuir oportunidades e ameaças.
Contudo, a partir do controle as forças e fraquezas,
elas podem tomar decisões que influenciam
favoravelmente e são ainda influenciadas pelo
macroambiente. Logo, as organizações podem seguir
evoluções do macroambiente, elas podem ter
ingerência, mas não têm controle sobre o
macroambiente e não alteram suas condições.
Gabarito preliminar: D
Sugestão: Manutenção do gabarito.
Com a criatividade a mil e uma super competência para
elaborar provas, a FGV copiou outra questão da prova
anterior, mudando pouco ou quase nada!
Gravidade está relacionada à criticidade, normalmente
relacionada ao impacto financeiro na hora de priorizar
decisões, ao passo que a urgência é quem define se a
ação pode ou não aguardar (fator tempo), se é para
agora, para ontem ou lá para frente. Por fim, a
tendência indica a prospecção do problema, se ele
pode ou não se agravar ao longo de tempo diante das
circunstâncias presentes.

Por fim, fatores econômicos, político-legais,

tecnológicos e socioculturais compõem o
macroambiente, o que torna a alternativa E correta, o
que se evidencia no esquema abaixo:

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Gabarito preliminar: E

Sugestão: Anulação.

Mais uma questão retirada da prova anterior e que eu

continuo a não saber de qual fonte a FGV está tirando essas
questões que não estão na bibliografia mais consolidade.
Aqui, destaca a banca que há fontes de informações para a
definição de indicadores e elas seriam da: gestão
estratégica, stakeholders e processos da cadeia de valor.
Analisando as alternativas, temos:

 Acionistas são stakeholders, logo a fonte de informação

é de stakeholders.
 Definição de metas de número de entregas pode estar
relacionada à gestão estratégica ou cadeia de valor.
 Conhecimento das necessidades dos clientes pode estar
relacionado à cadeia de valor ou aos stakeholders
(clientes também são partes interessadas).
 Definição de metas de qualidade pode estar relacionada
à cadeia de valor e gestão estratégica.

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