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CADERNO RESUMO GESTÃO DE PESSOAS

Entender o que é Gestão de Pessoas é, antes de tudo, compreender o que é


organização e o que é a função administrativa.

Para Maximiano, a organização é uma combinação de esforços individuais que


tem por finalidade realizar propósitos coletivos. A administração, por sua vez, é
o processo de conjugar recursos humanos e materiais de forma a atingir fins
desejados, através de uma organização.

A administração atua para transformar recursos em objetivos.

Esses recursos são transformados em objetivos através de processos organizacionais e


projetos organizacionais.

Nesses processos e projetos de transformação de recursos em resultados,


temos a divisão do trabalho, que é a especialização do trabalho para cada
equipe
ou trabalhador.

Gil (1994) define Administração de Recursos Humanos da seguinte maneira: é


o ramo especializado da Ciência da Administração que envolve todas as ações
que tem como objetivo a interação do trabalhador no contexto da organização e
o aumento de sua produtividade. É, pois, área que trata de recrutamento,
seleção, treinamento, desenvolvimento, manutenção, controle e avaliação de
pessoal.

Segundo Carvalho Nascimento, são 4 os objetivos da administração de


pessoal:
1) Objetivo societário: ser socialmente responsável perante as
necessidades e desafios da sociedade; implica a interação
pessoas/organização e sociedade.
2. Objetivo organizacional: fazer da administração de recursos humanos
um prestador de serviços a toda a organização;

3. Objetivo funcional: manter a contribuição da administração de


recursos
humanos em um nível apropriado; (eficiência e eficácia através das
pessoas)

4. Objetivo pessoal: dar assistência aos empregados na consecução de


suas metas pessoais para que eles possam ser mantidos e retidos,
aumentando a contribuição do indivíduo para a organização.

Para Chiavenato (2008) há um princípio básico em Gestão de Pessoas: gerir


pessoas é uma responsabilidade de linha e uma função de staff.

Quem deve gerir as pessoas é o próprio gerente – ou supervisor ou líder de


equipe – ao qual elas estão subordinadas.

Existe o princípio da unidade de comando: cada pessoas deve ter um e apenas


um gerente. A contrapartida desse princípio é que cada gerente é o único e
exclusivo chefe dos seus subordinados.

Assim organizações bem sucedidas definem as seguintes responsabilidades de


linha para os gerentes:
a) Colocar a pessoa certa no lugar certo, isto é, recrutar e selecionar.
b) Integrar e orientar os novos colaboradores na equipe.
c) Treinar e preparar as pessoas para o trabalho.
d) Avaliar e melhorar o desempenho de cada pessoa no cargo
ocupado.
e) Ganhar cooperação criativa e desenvolver relações agradáveis de
trabalho.
f) Interpretar e aplicar as políticas e procedimentos da organização.
g) Controlar os custos trabalhistas.
h) Desenvolver habilidades e competências de cada pessoa.
i) Criar e manter elevado moral na equipe
j) Proteger a saúde e proporcionar condições adequadas de trabalho.

No modelo descentralizado, a área de GP oferece produtos e serviços aos


gerentes, e a unidade de GP passa a ser uma unidade de negócios dentro da
organização. Como tal deve gerar lucro para a empresa e atender aos clientes
internos dentro do conceito de consultoria interna.

Níveis estratégicos de administração e habilidades gerenciadas:


Os três níveis administrativos que coexistem dentro de uma organização.
Nível Estratégico: Alta administração  Determina os objetivos de médio e longo
prazo, bem como a direção de uma organização como um todo.
Nível Tático: Média Administração  Coordena e decide quais produtos ou serviços
serão produzidos, que corresponde à supervisão, pois coordena a execução das tarefas
de todo o pessoal operacional.

Nível Operacional: Trabalhadores de linha de frente que não têm posição gerencial 
São os que compõem o “chão da fábrica”. São responsáveis pela execução das tarefas
básicas de uma organização.

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