O documento descreve a geografia da Europa, abordando seu quadro natural, hidrografia, climas, vegetação e organização do espaço. Inclui detalhes sobre os limites naturais, principais rios, tipos climáticos, tipos de vegetação, processo de industrialização e urbanização, espaço agrário e desafios da integração econômica europeia.
O documento descreve a geografia da Europa, abordando seu quadro natural, hidrografia, climas, vegetação e organização do espaço. Inclui detalhes sobre os limites naturais, principais rios, tipos climáticos, tipos de vegetação, processo de industrialização e urbanização, espaço agrário e desafios da integração econômica europeia.
O documento descreve a geografia da Europa, abordando seu quadro natural, hidrografia, climas, vegetação e organização do espaço. Inclui detalhes sobre os limites naturais, principais rios, tipos climáticos, tipos de vegetação, processo de industrialização e urbanização, espaço agrário e desafios da integração econômica europeia.
Capítulo III – Europa: o “velho” continente e a nova
organização do espaço
Professor: Antoniel Gomes.
Caxias - MA 2023 EUROPA: QUADRO NATURAL
O continente europeu apresenta um extenso litoral.
Seu contorno é limitado por inúmeras formas geográficas e geomorfológicas (baías, estreitos, canais, penínsulas menores, ilhas, etc.) que contribuem para a variação climática no continente, influenciam a economia regional, além de marcarem os limites da Europa.
Os limites naturais do continente europeu são
estabelecidos.
A leste, pelos Montes Urais e pelo Mar Cáspio, que
separam a Europa da Ásia; A sudeste, pelas montanhas do Cáucaso, pelo Mar Negro e pelo Mar de Mármara (que se comunica com o Mar Negro por meio do Estreito de Bósforo e com o Mar Egeu por meio do Estreito de Dardanelos, na Turquia), outro limite com a Ásia;
Ao sul, a Europa é banhada pelo Mar Mediterrâneo, que a
separa do continente africano;
A oeste, pelo Oceano Atlântico; ao norte, pelo Oceano Glacial
Ártico.
A Europa apresenta, em seu conjunto, grande variedade de
formas de relevos e estruturas geológicas. As principais estruturas geológicas presentes no continente são: Dobramentos modernos, Maciços antigos e Bacias sedimentares. HIDROGRAFIA
Os rios europeus são de grande importância econômica,
política e cultural para o continente. A maioria deles faz o seu percurso nas extensas planícies, que ocupam dois terços do território europeu.
RIO RENO: culturalmente e historicamente, é o mais
importante da Europa. É muito utilizado na navegação comercial, sendo uma das principais vias de transporte fluvial do mundo.
RIO RUHR: possui 235 km de extensão e é navegável com a
ajuda de diversas eclusas construídas ao longo de seu curso. O vale do Ruhr apresenta as maiores reservas de carvão mineral da Europa Central. Rio Volga: é o maior rio europeu e apresenta potencial para a produção de energia hidrelétrica, com a presença de grande número de barragens e represas ao longo de seu leito.
Rio Danúbio: é o segundo em extensão, superado somente
pelo Volga. É navegável em grande parte do seu curso. O Danúbio constitui a fronteira natural de dez países e passa por três capitais europeias: Viena (Áustria), Budapeste (Hungria) e Belgrado (Sérvia). CLIMAS E VEGETAÇÃO
A Europa está completamente fora da Zona Tropical do
planeta, com terras situadas, sobretudo, na Zona Temperada do globo, entre o Trópico de Câncer e o Círculo Polar Ártico.
PRINCIPAIS TIPOS CLIMÁTICOS:
Clima Temperado Oceânico: esse clima predomina em
quase toda a parte central e oeste do continente e tem forte influência dos ventos que sopram do Oceano Atlântico. Os invernos são relativamente frios, e os verões, moderados. Clima Temperado Continental: localizado na porção leste do continente. Os invernos são rigorosos e longos, com nevascas frequentes. Os verões são quentes, fazendo com que ocorra uma amplitude térmica anual superior aos 23 °C.
Clima Mediterrâneo: aparece nos países banhados pelo mar
que lhe dá nome, no Sul da Europa. Por ser uma região de ocupação muito antiga, a vegetação original bem como a fauna que a caracterizam foram quase totalmente extintas.
Clima Frio de Montanha: o frio constante é a característica que
marca esse clima. As temperaturas são baixas, tanto nos verões quanto nos invernos.
Clima Polar: abrange o extremo Norte europeu nas áreas
próximas à região Ártica, com menores densidades populacionais. OS PRINCIPAIS TIPOS DE VEGETAÇÃO
Os tipos principais de vegetação do continente são:
Floresta Temperada, Floresta Boreal, Tundra, Estepe ou
Pradaria, Vegetação Mediterrânea e Vegetação de Montanha. No que se refere às formações vegetais, há poucas áreas recobertas pela vegetação original.
A Floresta Temperada predomina no continente europeu
e, durante o outono, muitas espécies perdem suas folhas e a cor das árvores se altera (floresta decídua ou caducifólia). ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EUROPEU: ESPAÇO URBANO E INDUSTRIALIZAÇÃO
O poderio econômico da Europa contemporânea é
decorrente do seu pioneirismo no que se refere ao desenvolvimento de novas tecnologias, de máquinas e de novos modos de produzir durante as diferentes fases da Revolução Industrial.
De modo geral, os parques industriais europeus são
diversificados e modernos, caracterizados por indústrias de alta tecnologia, automobilísticas, químicas, farmacêuticas, petroquímicas, navais, entre outras, muitas das quais se destacam como empresas transnacionais. O processo de industrialização na Europa foi fundamental para ativar o processo de urbanização, pois, contribuiu de maneira significativa para a migração do homem do campo rumo à cidade (Êxodo rural) em busca de emprego.
Devido aos cercamentos que ocorriam no campo, os
trabalhadores rurais se viram obrigados a irem para as cidades e com isto, aumentou a população urbana, ampliando a urbanização.
Industrialização e urbanização são fenômenos que estão
intimamente ligados, pois, foi comas Revoluções Industriais que se aumentou a população vivendo nas cidades e isto tanto em razão das migrações como também em função do crescimento vegetativo. Com relação às categorias de cidade, somente Moscou (Rússia) e Paris (França) foram classificadas como megacidades – isto é, cidades com mais de 10 milhões de habitantes.
Se a quantidade de megacidades é reduzida no espaço
europeu, o mesmo não se pode afirmar em relação às metrópoles mundiais, que abrigam diversificados tipos de serviços, empresas transnacionais, centros de pesquisa, etc.
Esse é o caso de Londres (Inglaterra), Frankfurt
(Alemanha), Genebra (Suíça), Madrid (Espanha) e Milão (Itália), cuja influência se estende mundialmente. ESPAÇO AGRÁRIO O espaço agrário europeu é marcado pela presença de grande número de pequenas propriedades exploradas em caráter familiar.
Estas dispõem do uso de tecnologias modernas de
cultivo e de criação de animais e contam com apoio governamental, que oferece grandes subsídios à produção.
Entre os principais produtos estão o leite, as carnes
(bovina e suína), o centeio, a batata, a aveia e o trigo. A política de subsídios agrícolas favorece a formação de excedentes, que são exportados para outros países. Polônia e Holanda são grandes exportadores de frutas e vegetais.
A Alemanha é o principal exportador de carne e
laticínios.
Há uma relação entre o clima e a distribuição das
atividades agropecuárias. Nas áreas centrais e ao norte, com temperaturas mais baixas, destacam-se os cultivos de cereais (trigo, aveia, etc.) e tubérculos (beterrabas). o sul, predominam os cultivos de frutas, especialmente as cítricas e as uvas. A EUROPA QUE BUSCA INTEGRAÇÃO ECONÔMICA
Analisando o histórico de crescimento econômico do continente
europeu desde o período das Grandes Navegações, pode-se cair no engano de conceber a Europa – especialmente a Europa Ocidental – como uma região onde as condições para um desenvolvimento econômico integrado são perfeitas.
Apesar da proximidade geográfica, a integração europeia tem
se mostrado desafiadora.
A União Europeia (UE), a Comunidade dos Estados
Independentes (CEI) e a Associação Europeia de Livre- Comércio (EFTA) são as principais organizações de integração no continente. A UNIÃO EUROPEIA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS
Instabilidades socioeconômicas
Em 1999, o euro foi oficialmente lançado, mas só passou
a circular em 2002. O euro é a moeda oficial de 18 dos 28 países da União Europeia.
A partir da introdução da moeda única, o bloco se dividiu
em dois conjuntos de países: a zona do euro – formada por Estados que adotam a moeda – e a UE fora da zona do euro, constituída de nações que não adotam a moeda única, como a Dinamarca e a Suécia. CEI: COMUNIDADE DOS ESTADOS INDEPENDENTES
A CEI (Comunidade dos Estados Independentes) teve sua
origem a partir do fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), em 1991.
Trata-se de um fórum de coordenação política e
econômica, que possui os seguintes países-membros: Armênia, Belarus, Cazaquistão, Ucrânia, Federação Russa, Moldávia, Quirguistão, Tajiquistão, Uzbequistão, Turcomenistão (membro associado) e Azerbaijão.
A criação do CEI Comunidade dos Estados
Independentes) é uma tentativa de integração de países do Leste Europeu. POPULAÇÃO EUROPEIA: EM BUSCA DO EQUILÍBRIO DEMOGRÁFICO
O território europeu é habitado por uma população
estimada, em 2019, em cerca de 740 milhões de habitantes distribuídos em 10 180 000 km.
A maioria dos países europeus é densamente povoada,
pois apresenta grande concentração de pessoas vivendo em territórios pouco extensos.
A queda da taxa de fecundidade culminou no rápido
envelhecimento populacional e contribui para o seu decréscimo. Há áreas com as mais altas densidades demográficas do mundo (com mais de 350 hab/km 2), especialmente em países como: Bélgica, Holanda, Dinamarca e Luxemburgo.
E outras áreas com expressivos vazios demográficos,
como ocorre na Península da Escandinávia (entre 14,8 e 23 hab/km2 ) e na Islândia (3,1 hab/km2 ), que são áreas de difícil ocupação devido à organização do relevo, às dinâmicas tectônicas e às baixas temperaturas.
O continente passa, atualmente, por um grave problema
demográfico: as reduzidas taxas de fecundidade. A taxa de fecundidade é a média do número médio de filhos por mulher em idade reprodutiva. Esse declínio populacional é chamado por alguns demógrafos de “catástrofe demográfica”.
Na Rússia, por exemplo, o número de mortes ultrapassou
o número de nascimentos, tornando a taxa de crescimento natural da população negativa. Desse modo, a população russa começou a encolher.
O abuso de álcool, o grande índice de desemprego e a
inflação elevada estão entre as causas para o drástico aumento da mortalidade russa, principalmente entre os homens. Uma outra, e polêmica, solução para os problemas do envelhecimento e crescimento negativo da população europeia é a imigração.
Os países são orientados a acolher os imigrantes com
alta qualificação profissional e a designá-los para os setores carentes de mão de obra.
Todavia, os movimentos ultranacionalistas e a xenofobia
são fenômenos crescentes no continente, o que indica que uma parcela da população discorda dos incentivos à imigração estrangeira. REFLEXÃO PARA A VIDA FIM