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CURSO TÉCNICO INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO

Continente europeu

ESTUDANTE: Eloisa, kaune, Lisiara, lyllian e Sheron

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como finalidade conhecer mais sobre o continente Europeu, levando em conta sua
história, localização, clima, terreno, população, economia e desenvolvimento.

Esse é habitado desde o período Paleolítico Superior, cerca de 40.000 a.C; Porém foi descoberto por
volta de 500 a.C; Quando os gregos, inicialmente, dominaram e governaram a região e criaram as
primeiras cidades e difundiram sua cultura pelo mundo. Outros vários povos já habitaram esse local,
como: os romanos; os árabes; os bizantinos; os francos; os Estados Pontifícios; os espanhóis; os
ingleses; os russos; os italianos; e os povos de Napoleão Bonaparte com sua tropa.

Segundo a ONU a organização da Europa desde 2018 é dividida em 50 países, entre eles está: Albânia,
Alemanha, Andorra, Armênia, Áustria, Azerbaijão, Bélgica, Bielorrússia, Bósnia e Herzegovina,
Bulgária, Cazaquistão, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia,
Finlândia, França, Geórgia, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia,
Luxemburgo, Macedônia, Malta, Moldávia, Mônaco, Montenegro, Noruega, Países Baixos, Polônia,
Portugal, Reino Unido, República Checa, Romênia, Rússia, San Marino, Sérvia, Suécia, Suíça,
Turquia, Ucrânia, Vaticano. Sendo os idiomas mais falados: Russo, Alemão, Francês, Inglês, Turco,
Italiano, Espanhol, Ucraniano, Polonês, Holandês.

COLONIZAÇÃO

A história do continente europeu está marcada pelo legado deixado por diversas civilizações, como
gregos, romanos, persas, bizantinos, povos bárbaros, entre outros que moldaram o território e a
formação populacional dos europeus. Cada um dos povos que passaram por este território tiveram um
importante papel na formação de sua história e cultura, deixando diversos marcos históricos como
herança, um bom exemplo disso são os povos gregos que formularam o conceito de democracia, ou
então os povos romanos constituíram as sólidas bases para o direito ocidental.

Desde o início da formação do que hoje é conhecido como a Europa até os tempos atuais, os povos
que habitaram esse continente presenciaram os mais diversos processos de evolução, como a
ruralização, o feudalismo, a urbanização, a industrialização, as guerras e os conflitos e com isso o
surgimento das mais renomadas tecnologias. Todos esses processos foram fundamentais para moldar a
Europa atual.

ECONOMIA

A economia da Europa é uma das mais avançadas e diversificadas em todo o mundo, composta por 27
nações que constituem a União Europeia (UE), um bloco econômico que opera como um mercado
unificado, adotando o euro como moeda comum. A UE desempenha um papel fundamental no
comércio global, representando 16,4% de todas as transações comerciais globais.

A economia europeia está estruturada em três setores principais. O setor primário, que engloba
agricultura e extração, contribui com uma parcela menor para o Produto Interno Bruto (PIB) da
Europa. A agricultura é caracterizada por alta tecnologia e produtividade, frequentemente apoiada por
subsídios governamentais para garantir a competitividade e a autossuficiência em determinados
produtos. A extração, notadamente no Mar do Norte e na Rússia, também desempenha um papel
proeminente neste setor.

O setor secundário abrange a indústria, que tem raízes na Primeira Revolução Industrial do século
XVIII e continua modernizando-se, investindo em tecnologia e inovação. Hoje, inclui setores como
tecnologia da informação, comunicações e biotecnologia, que estão entre os mais avançados do
mundo. A indústria europeia desempenha um papel importante no comércio internacional de produtos
industrializados, embora seu peso relativo na economia tenha diminuído em relação ao setor terciário
ao longo do tempo.

O setor terciário engloba serviços e comércio, sendo o setor de crescimento mais rápido na economia
europeia. Ele abrange atividades como comércio, serviços profissionais e turismo, todos altamente
dinâmicos e significativos. Além dos setores mencionados, serviços financeiros, educação e saúde
também desempenham um papel fundamental na economia europeia.

Ademais, a economia enfrenta desafios e incertezas, como a pandemia de Covid-19, conflitos,


inflação elevada e o Brexit, a saída do Reino Unido da UE. Esses fatores impactam o crescimento
econômico e a confiança dos investidores. Apesar disso, a Europa continua sendo uma das potências
econômicas globais, competindo com os Estados Unidos e a China pela liderança global.

POPULAÇÃO

Segundo os dados da ONU de 2021, a Europa é o quarto continente mais habitado do mundo, com
quase 750 milhões de habitantes. A Europa apresenta algumas características demográficas
importantes, como um baixo crescimento populacional, uma baixa mortalidade infantil e uma alta
expectativa de vida. A Europa é o continente com a menor taxa de crescimento populacional do
mundo e também tem uma população que está envelhecendo.
Outra característica da Europa é o seu alto poder de atração para imigrantes que procuram melhores
condições de vida. A maioria dos países europeus têm um alto nível de desenvolvimento, com altos
padrões de renda e indicadores sociais e de desenvolvimento humano favoráveis. A população
europeia tem uma alta qualidade de vida e acesso a amplas redes de serviços públicos, como saúde e
educação.

Os países mais populosos da Europa são Rússia, Turquia, Alemanha, França, Reino Unido, Itália,
Espanha, Ucrânia e Polônia. Em contrapartida, o país menos populoso da Europa é o Vaticano. As
cidades europeias têm uma população média em relação às cidades globais, sendo que apenas
Istambul, na Turquia, e Moscou, na Rússia, têm mais de 10 milhões de habitantes.

fontes; https://youtu.be/GQGztcEKLBo?si=pfs1iW_4D4i4FRVq

Densidade demográfica - http://escolakids.com/geografia/densi...

CLIMA

O clima é o conjunto dos tipos de tempos de uma localidade, e cada um tem as suas características que
o define, o território europeu está em sua maioria localizado na zona climática temperada do norte.
Caracterizando-se por estações marcadas. Dentre alguns fatores que podem interferir no clima estão,
relevo, correntes marítimas, latitude e altitude. Sendo assim, gerando condições para apresentar dois
grupos climáticos, os climas temperados e os climas frios.

Os climas temperados são caracterizados por ter estações marcadas, invernos rigorosos, verões amenos
ou um pouco mais quentes e as chuvas que também são um diferencial.

São subdivididos em: Oceânico, o qual se encontra perto do litoral atlântico, tendo como principal
fator a corrente marítima. Um dos principais portos fica na Noruega, local que seria atingido pelo
clima polar se não fosse por receber influência da corrente marítima do golfo do México. Esta mesma
corrente também influencia nas chuvas, a qual acontecem durante todo o ano, mas no inverno em
maiores quantidades do que no verão. O nevoeiro conhecido como FOGUE também é consequência da
corrente marítima.
Continental possui temperaturas bem marcadas, o que significa que tem temperaturas muito altas ou
muito baixas, dando origem a um verão seco. Por não ter um grande volume de chuvas como o clima
oceânico acaba se tornando uma região com o clima propício para a produção de cereais.

Mediterrâneo possui invernos com épocas com muita chuva e épocas com bastante neve devido às
correntes polares, já no período do verão temperaturas muito altas e com pouca quantidade de chuva, a
qual é influenciada pelas massas de ar seco vindas do deserto do Saara.

Os climas frios se dividem em: Montanha com baixa probabilidade de precipitação de chuvas e com os
topos das montanhas com neves eternas devido às geadas frequentes que se acumulam.

Polar a qual possui fenômenos naturais incríveis como o sol da meia-noite no período do verão e no
inverno, ocorrendo quase que ao contrário já que o sol aparece por uma pequena quantidade de tempo,
gerando grandes noites a qual favorece o frio.

Mapa

Vegetação

A vida vegetal é denominada como vegetação, sendo influenciada diretamente pelo clima. Sua
vegetação original está restrita a 8% e grande parte está em áreas de preservação, esse número tem
grande influência histórica já que o continente foi o primeiro a se industrializar, trazendo
consequências negativas para a vegetação entre outros problemas.

A vegetação da europa se divide em:


Florestas Temperadas se localizam principalmente no clima temperado oceanico, e ao formadas
majoritariamente por árvores caducifólias, que são árvores que tem folhas caducas o que significa que
em um período do ano essas folhas caem, e as árvores entram em período de hibernação com períodos
um pouco extremos como por exemplo no inverno, já a vegetação perenifólia em decorrência de
passar por temperaturas mais amenas essa vegetação não precisa entrar em período de hibernação.

Estepes e pradarias estão em sua maioria localizadas no clima temperado continental, as pradarias e
uma vegetação de gramíneas as quais são parecida com a do pampa que temos aqui no rio grande do
sul na qual é encontrada na Ucrânia e em parte da Rússia. Os estepes podem ser comparados com a
caatinga que temos aqui no Brasil com a diferença que algumas áreas de estepes estão localizadas em
uma temperaturas mais baixas.

Mediterrânea a qual cresce onde existe o clima Mediterrâneo o qual implica em ter uma vegetação
próxima com a do cerrado brasileiro. Diferente do Brasil essa região tem seu período de chuvas no
inverno. Possui árvores com galhos retorcidos, acidez do solo, árvores secas, queimadas naturais, e na
parte agrícola é destacada a produção de oliveiras.

Taiga com florestas de conífera que está localizada em regiões ao sul do clima polar, essa vegetação é
conhecida como aciculifoliadas o que significa que as folhas são pontiagudas parecidas com espinhos
sendo uma vegetação homogênea e ácida.

Tundra é uma vegetação sensível e rala formada musgos e líquens, tendo sua aparição em dois meses
do ano na época do degelo em sendo muito importantes para a sobrevivência dos animais dessa região
como lebres, alces, cervos.
HIDROGRAFIA

A hidrografia da europa é caracterizada por rios perenes bem distribuídos o que significa que existe
corrente durante todo o ano, tendo dois regimes que se dá pelas chuvas e pelo derretimento de neve.
Como esses rios são bem distribuídos ajuda no desenvolvimento da região de agricultura pela irrigação
principalmente e urbana a qual é abastecida por canais de navegação as hidrovias. O que atrai e
desenvolve o turismo.

Os principais rios são Danúbio, Volga, Reno, Sena.

Danúbio nasce no sul da Alemanha na floresta Negra e segue por 2850 km e desagua no Mar Negro,
totalmente navegavel divide diverlos países.

Volga com 3688 km sendo o maior rio da Europa em comprimento e de volume, nasce no Planalto de
Volga e desemboca no Norte. Serve para a geração de energia, irrigação.

Reno é importante do ponto de vista industrial e econômico, nasce na região dos Alpes Suíços, faz
grande parte da fronteira entre Alemanha e a França e segue por uma área industrial alemã até chegar
nos países baixos no porto de Roterdã.

Sena com 776 km se localiza na França e tem grande importância para o turismo.

RELEVO

Do ponto de vista geológico a Europa não é um continente, na verdade o que conhecemos como
Europa é um prolongamento do continente Asiático conhecido como Eurásia.
É um continente que tem diversas penínsulas como a península ibérica, península escandinava,
península itálica, península balcânica, península da jutilândia. Como mares interiores temos mar
negro, mar caspio o maio mar interior do planeta. Também a mares semiabertos como mar do norte,
mar adriático. As ilhas britânicas, ilhas da Irlanda, ilha Islândia, entre diversas outras ilhas pequenas.
Todo esse recorte que é visto no continente é devido a um processo geológico do final da era do gelo
que vai dar essa característica deste território escavado. Na região da Noruega e Finlândia podemos
observar a formação de fiordes que são paredões que em decorrência do gelo que fez uma grande
escavação na rocha proporcionando que o mar pudesse entrar no território continental.

Altitudes de relevo:

As planícies são predominantes no continente, importantes para a produção de cereais. A planície do


rio pó deu origem aos dois principais entrepostos comerciais da história: Gênova e Veneza. Nessa
região de planícies também é observado regiões de maciços antigos.

Planaltos tem uma elevação com um pouco mais de 300 metros onde sofre mais o processo de erosão
do que a sedimentação. Os planaltos acabaram se formando através de eras geológica bastante antigas
como a era pré-cambriana que formaram os minerais metálicos como ferro e manganês, as áreas
carboníferas que se formam na época do período carbonífero na era paleozóica há cerca de 500
milhões de anos atrás.

Montanhas se formam a partir de um processo denominado orogênese que é o movimento de choque


entre as placas tectônicas fazendo com que uma das placas acabe erguendo a outra gerando assim as
montanhas.

Dobramentos modernos estão situados mais ao sul. São locais que a convergência de placas tectônicas
euroasiática, africana e indo australiana ocorrendo a convergência ou divergência das placas que
ocasionam vulcões por exemplo. Ao norte desse processo na região da Suíça vamos ter montanhas
acima de 3 mil metros de altitude com o topo com neve, é um local que possui grandes nascentes.

Idades geológicas são a parte mais ao norte do continente que vai ser formado por dobramentos
antigos, e na parte mais ao sul temos dobramentos modernos que dão origem às grandes montanhas
que temos.

Maciços antigos conhecidos também por escudos cristalinos sendo as regiões mais antigas da crosta
terrestre.
URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO

O Processo de urbanização dos países europeus teve como o principal impulsionador a primeira
Revolução industrial, no qual provocou diversas mudanças econômicas e sociais, como por exemplo, o
aumento do fluxo migratório do campo à cidade devido à instalação das indústrias que concentrou a
renda e empregos na zona urbana.

O continente conta com mais de 75% da população habitando em cidades, sendo distribuídos de
maneira irregular, devido o alto índice de população urbana onde trabalham muitos trabalham no setor
industrial o continente representa 45% do mercado de importação e exportação mundial. Sendo o PIB
Europeu composto por 30% de tal atividade, no qual é considerado o maior dos continentes no setor de
produtos industrializados. A atividade industrial da Europa destaca-se em países como Reino Unido,
França, Bélgica e Países Baixos concentrando a indústria de base, bens de consumo e de ponta.

Em contrapartida, o setor industrial da Europa se tornou um grande responsável na poluição ambiental,


como emissão de compostos poluentes, gases efeito estufa, poluição das águas e do solo, e consumo de
capital natural. Contudo, ao longo das décadas, devido a maior atenção em tal área movida por
diversos protestos da causa ambiental que acontecem até os dias atuais, diversas leis e limitações
foram criadas e impostas as indústrias para minimizar tais impactos negativos ao meio ambiente. A
Agência Europeia do Ambiente (AEA) participa juntamente com a UE na elaboração de estratégias
para reduzir tais danos.
Atualmente a indústria continua com enorme força no continente , porém grande parte da população
esta no setor terciário. Contudo, não muda o fato de ter se desenvolvido em torno da zona urbana e das
indústrias, a taxa de desemprego no continente em 2023 não chega a 7%, mostrando que a população
local participa da sua economia, cerca de 74% dos proletários são de origem europeia, deixando um
baixo número à cidadãos de países terceiros.

RELIGIÃO

Na história Europeia aconteceu várias guerras religiosas que ocasionou em dominância de uma
religião sobre a outra, gerando conflitos que até hoje são vivenciados. Durante o período da Idade
Média a identidade Europeia foi formada com o auxílio da expansão do Cristianismo que
proporcionaram orientações morais, rituais religiosos, e promessa de salvação que eram impostas pela
Igreja Católica. Atualmente a Europa é considerada monoteísta, tendo uma representatividade maior
do cristianismo que é dividido em 3 grupos, sendo eles: Católicos, Ortodoxos e Protestantes.

O Cristianismo é bastante popular nesse continente, entretanto existem outras religiões que estão
crescendo significantemente, um exemplo é o Islamismo que advoga a crença unicamente a um Deus,
chamado Allah. Eles são conhecidos como muçulmanos e seguem o Alcorão e os ensinamentos de
Maomé. Essa é a segunda maior religião do continente, estando atrás apenas, do Cristianismo.

A tolerância e a diversidade religiosa pode ser vista com mais frequência em quase toda Europa.
Apesar de que, o número de ateus vem aumentando cada vez mais em países europeus, entre eles se
destaca a Holanda que por influência de conflitos históricos, algumas pessoas se voltaram ao ateísmo.
Essa conversão ganhou força durante a guerra fria quando Hitler prometeu que não invadiria a
Holanda pois eram considerados "irmãos" e por fim acabou invadindo e traindo o país inteiro. A partir
desse acontecimento alguns holandeses começaram a duvidar da existência de Deus, pois acreditavam
que se Deus existisse ele não deixaria esse desastre acontecer, isso ocasionou em uma ruptura de
muitos cristãos que se tornaram ateus e que começaram a não repassar o Cristianismo aos seus
descendentes, o que continuamente aumentou o número de pessoas ateias.

Mitologias

Política

A organização política da Europa é composta maioritariamente por repúblicas com poderes Legislativo
e Executivo que se dividem: Parlamento Europeu; Conselho Europeu; Conselho da União Europeia;
Comissão Europeia. Entretanto, a Europa possui 9 monarquias. Sendo assim cerca de 27 desses países
se reúnem na "União Europeia" e muitos outros países afirmar seu desejo de participar do bloco
econômico.

A Europa possui cerca de 21 países governados por partidos de Direita, 13 de Centro-direita e 8


logados diretamente ao conservadorismo. As próximas eleições na Alemanha, Eslováquia, Holanda e
Colômbia colocam essa predominância da direita em risco, tendo diversas possíveis eleições de
candidatos de esquerda ou ligados a aspectos socialistas.

A União Europeia é um bloco econômico e político em que é responsável por estabelecer como a livre
circulação de pessoas, liberdade, capitais e mercadorias entre os seus países-membros, e
principalmente de garantir a segurança. Possuem alguns valores no bloco como: A dignidade humana;
à liberdade individual e de circulação; Democracia; Igualdade; Estado de direito e Direitos Humanos.

Alguns aspectos necessários e atuais precisam ser citados, como o posicionamento de tais países ao
conflito atual entre Israel e Palestina, sendo 62 países apoiando Israel, e recentemente a União
Europeia "pausou" ajuda à Palestina. Áustria, Croácia e Hungria votaram contra o César fogo em
Israel, 23 abstenção
https://www.poder360.com.br/internacional/ao-menos-62-paises-declararam-apoio-a-israel-desde-o-ini
cio-da-guerra/#:~:text=Europa%20%C3%A9%20o%20continente%20com,concentra%C3%A7%C3%
B5es%20de%20apoio%20ao%20Hamas&text=%2Dfeira

CONFLITOS

Guerra do Golfo

Foi um conflito militar que ocorreu entre 1990 e 1991, envolvendo o Iraque e uma coalizão liderada
pelos Estados Unidos. O conflito teve origem na invasão do Kuwait pelo Iraque, motivada por disputas
territoriais e econômicas. As motivações por trás dessa invasão retomam acontecimentos antigos
(1980) envolvendo o Iraque e o Irã (Guerra Irã-Iraque), nesse conflito o Iraque acabou se
enfraquecendo economicamente, diplomaticamente e militarmente. Por consequência, a recuperação
econômica seria realizada por meio da venda de barris de petróleo, a mercadoria mais valiosa do país,
e para que isso acontecesse de forma lucrativa era necessário que o produto estivesse com o preço
elevado, porém, por influência do Kuwait e Emirados Árabes Unidos, o preço do petróleo, em 1990,
tinha despencado de U$21,00 para U$11,00. Esses acontecimentos juntamente com as cobranças de
empréstimos concedidos na guerra resultaram na revolta do Iraque, que invadiu o Kuwait usando
como justificativa o recusa do kuwait a pagar uma indenização sob a acusação de que o Kuwait ao
explorar os poços de petróleo estava roubando o petróleo iraquiano.

Desse modo, com a tomada de Kuwait, grandes potências como os EUA, sentiram-se ameaçados com
a intervenção militar do Iraque, pois, o Iraque estava com a posse de cerca de 20% das reservas de
petróleo do mundo. Com isso, a ONU interveio por meios diplomáticos, reprovando as ações do
Iraque e exigindo sua retirada, e acabou por não ter a consequência desejada. E por fim, com a falha de
intervenção, os EUA com outros diversos países enviaram tropas para impedir que a Arabia Saudita
fosse atacada, assim como o Kuwait, e com isso se formou a coalizão internacional, que organizou
uma operação militar para expulsar as tropas iraquianas do Kuwait, por meio de bombardeios aéreos e
ataques terrestres, resultando assim na libertação do país ocupado. A guerra teve um impacto
significativo na região do Golfo Pérsico e nas relações internacionais.

Movimentos separatistas

Ao redor do mundo, existem comunidades que não se identificam plenamente com o estado ao qual
pertencem. Muitas dessas divergências remontam à formação de estados e nações, nos quais diversos
grupos foram agregados em um mesmo território. Para algumas dessas nações, as disparidades estão
relacionadas a questões como idioma, costumes e religião. Em decorrência dessas diferenças, surgem
movimentos separatistas que alegam incompatibilidade irreconciliável como justificativa para a busca
pela autonomia e a formação de novos territórios.

Logicamente, esses movimentos deveriam se desenrolar de maneira pacífica, permitindo a transição


harmoniosa para novas entidades políticas. No entanto, frequentemente, esses processos tomam rumos
inesperados, culminando em conflitos e violência. Atualmente, há diversos movimentos separatistas
em todos os continentes, e neste contexto, destacarei os mais significativos na Europa.
ESPANHA: Na Espanha, atualmente, questões separatistas envolvem a Catalunha e o País Basco,
ambos reivindicando independência. A Espanha, à semelhança de muitos outros países, é caracterizada
como um Estado multinacional, abrigando em seu território diversas nações ou grupos étnicos que
mantêm um grau relativo de autonomia em termos de organização e coesão social. Contudo, ao
contrário de muitos lugares onde essa diversidade coexiste de maneira relativamente pacífica, o
cenário político espanhol é marcado por uma significativa instabilidade, especialmente entre catalães e
bascos, e também envolvendo outras etnias, como galegos e navarros.

Os catalães, localizados no nordeste da Espanha, formam uma nação com identidade cultural e
linguística próprias. Após perderem autonomia na Guerra da Sucessão Espanhola, a Catalunha se
destacou economicamente, industrializando-se no século XVIII. O movimento "Renaixença" no século
XIX buscou resgatar a cultura catalã, alimentando o desejo de independência. Em 1932, um estatuto
catalão foi aprovado, mas a ditadura de Franco suprimiu qualquer autonomia. Após décadas de
repressão, a autonomia foi restaurada, porém, o sentimento separatista persiste. A população catalã,
indecisa sobre a independência, continua a manifestar seu desejo, gerando instabilidade política na
região.

O País Basco, apesar de não ser uma nação independente, constitui uma das regiões autônomas da
Espanha. Abrangendo uma área de 20 mil quilômetros quadrados e com uma população superior a 3
milhões de habitantes, essa região é conhecida por sua autonomia dentro do contexto espanhol.Os
bascos foram incorporados ao território espanhol no século XV, após a resolução de suas disputas com
a França no século XVII. Ao longo do tempo, conquistaram uma autonomia relativa, em contraste com
outras comunidades étnicas na Espanha. No entanto, semelhante à situação na Catalunha, o País Basco
enfrentou a repressão durante a ditadura de Francisco Franco, que limitou os movimentos
independentistas e proibiu o uso do idioma basco. Esse período exacerbou o sentimento de resistência
à dominação espanhola, levando à formação do grupo terrorista ETA (Euskadi Ta Askatasuna, que
significa "Pátria Basca e Liberdade" em basco), responsável por uma série de atentados a partir da
década de 1970. Com o fim da ditadura, o País Basco recuperou uma relativa autonomia, com um
parlamento próprio e um sistema tributário independente. Embora o ETA tenha depositado suas armas
em 2011, continuando a existir, a população basca, apesar de favorável à independência, passou a se
opor às práticas violentas do grupo terrorista.

fonte; https://querobolsa.com.br/revista/atualidades-enem-

separatismo

FRANÇA: O texto publicado no site https://gedes-unesp.org/o-conflito-separatista-na-corsega/


escrito por João Vitor Tossini, fornece um panorama histórico do conflito separatista na Córsega,
destacando eventos importantes desde o século XVIII até março de 2022. O nacionalismo corso
remonta à formação da República Corsa em 1755, seguida pela anexação pela França em 1769. A luta
pela autonomia ganhou força nas décadas de 1950 e 1960, impulsionada por frustrações econômicas e
o declínio do movimento autonomista na década de 1970 levou à ascensão da FLNC, um grupo
separatista que iniciou uma campanha armada em 1976.

Ao longo das décadas, a FLNC enfrentou divisões internas, cessar-fogos e fragmentação, culminando
no anúncio de desmilitarização em 2014-2016. No entanto, episódios de violência persistiram, como
os ataques de março de 2019. Os eventos de março de 2022 foram desencadeados pelo ataque ao
ex-líder nacionalista Yvan Colonna, resultando em protestos e mais de 102 feridos. O texto destaca
que, apesar do fim da luta armada, a persistência dos anseios nacionalistas e a violência continuam a
influenciar o debate sobre a autonomia ou independência da Córsega.

O ataque a Colonna intensificou as tensões, levando a discussões sobre a revisão do status da Córsega
na França. Os protestos aceleraram a pressão local por maior autonomia, e a possibilidade de retorno
da violência armada foi mencionada pela FLNC União de Combatentes caso o governo francês não
apresente propostas satisfatórias sobre a autonomia. Assim, o conflito na Córsega permanece uma
questão relevante, com implicações tanto localmente quanto no cenário político francês.

ITÁLIA: As questões separatistas na Itália estão relacionadas principalmente a duas regiões: a


Lombardia e o Vêneto, as mesmas votam em um referendo, podendo gerar mais autonomia em
referência ao governo de Roma. Os dois partidos que organizaram a votação são da extrema direita do
norte. O referendo da Catalunha da Espanha busca por independência diferente da Lombardia e de
Vêneto que procuram mais autonomia em relação ao governo da Itália, principalmente nas áreas de
infraestrutura, saúde, educação, segurança e imigração. Lombardia e Vêneto representam 30% do PIB
da Itália. No ano de 2017 Cerca de 60% da população foi às urnas para votar sendo 90% a favor, já na
Lombardia teve menor participação mas a maioria dos votos foram a favor.

https://youtu.be/t329MkCAnIY?si=9Sax5VuCjdDLtGEc

https://g1.globo.com/mundo/noticia/eleitores-de-lombardia-e-veneto-no-norte-da-italia-votam-por-mai
s-autonomia-em-referendo.ghtml

1° e 2° guerra do Iraque

Guerra Russo Ucraniana: A guerra Russo-Ucraniana foi um conflito armado que ocorreu entre a
Rússia e a Ucrânia, no começo do ano de 2022. Esse conflito foi desencadeado anos antes, em 2014,
após a anexação da Crimeia pela Rússia e o conflito no leste da Ucrânia entre separatistas apoiados
pela Rússia e forças ucranianas. O estopim para o início da guerra entre os dois países foi a possível
entrada da Ucrânia na OTAN, que na visão russa representaria o avanço dos ideais do Ocidente sobre
os países do Leste Europeu que ainda resistiam a isso, assim como uma ameaça a integridade do
território Russo.

A invasão da Ucrânia ocorreu de forma devastadora, mais de 200 mil soldados russos invadiram o
território por diversas frentes, e durante esse a Rússia bombardeou diversos pontos do país o que
ocasionou na morte de milhares de civis e na fuga de cerca de 8 milhões de ucranianos que buscavam
refúgio em outras nações da Europa.

Por fim, com o contínua batalha entre os territórios, meio ataques e contra-ataques essa guerra
permanece acontecendo ainda na atualidade, e no fim um conflito que parecia que logo acabaria
resultou em milhares de mortes, em uma crise econômica na Ucrânia, no isolamento diplomático da e
uma crise humanitária na região do leste europeu.

A xenofobia contra os refugiados

O continente europeu possui cerca de 32,5 milhões de refugiados, submetidos a imigração forçada pela
violência de seus países ou desastres ambientais, tais cidadãos migram com a esperança de uma vida
melhor, com acesso à saúde, à educação, à segurança e “assistência” da ACNUR (Agência da ONU
para refugiados). Infelizmente, tal expectativa não é atendida devido a hostilidade de grande parte da
população europeia.

O aumento do fluxo migratório se “iniciou” em 2011, durante a Primavera Árabe na qual pessoas
motivadas pelo medo, desespero e revolta aos governos autocráticos que haviam se estabelecido se
submeteram a perigosas viagens pelo terrestres e oceânicas, poucos foram os que conseguiram chegar
aos seus destinos. Ilha de Lampedusa, ficou conhecida pelo ponto de “abrigo” dos imigrantes, no qual
o Papa Francisco chegou a visitar homenageando os não sobreviventes dessas jornadas e criticou a
pouca atenção que as grandes potências direcionam aos imigrantes.

Entretanto, a tragédia de 2015 deu início a época de maior fluxo migratório em décadas, tendo origem
no naufrágio de um barco na costa da Itália que deixou cerca de 700 mortos, tendo isso em vista a
chanceler da época, Angela Merkel, na tentativa de ajudar os recém chegados ao país declarou que a
Alemanha estaria receptiva os milhares de imigrantes da Síria, trazendo um sentimento xenofobico de
alguns países o'que colocou a reeleição da Chanceler em risco.

Alguns países adotaram políticas ant-imigrantes como a Hungria, na qual o Premiê Viktor Orban
declarou que seu povo não contrário da Europa Ocidental não é uma raça mista e mais tarde em 2021
apoiou uma lei, já considerada irregular, em que consistia criminalizar advogados e ativistas que
auxiliarem a permanência de imigrantes no país.
Contudo, na realidade atual a Alemanha e Turquia são uns dos países que mais habitam imigrantes,
com 1,3 e 3,8 milhões. Apesar de parte do povo europeu não serem receptivos, países possuírem
políticas para mantê-los longe e somente alguns leis e políticas para acolhê-los, a economia precisa
desses habitantes dos países de fora pois a maior parte dos trabalhadores da área da limpeza são
compostos por eles e não excluindo que enquanto 2,26 milhões de pessoas migraram para o continente
1,12 milhões saíram do país (dados do ano 2021).

Protestos franceses

Um bom exemplo de xenofobia no continente europeu foi o motivo dos protestos franceses no início
de 2023, a morte do jovem Nael, de ascendência Argélica com 17 anos. Durante uma blitz alguns
policiais parisienses atiraram contra o carro pois o mesmo não obedeceu o comando de parar de
acordo com tais, a raiva pelo acontecimento e a insatisfação governamental dos habitantes deu início
aos protestos.

As manifestações de imigrantes e ativistas, tomaram medidas agressivas como vandalismos em


prédios governamentais, destruições de ônibus com mais de 2.500 incêndios em vias públicas. Mais de
40 mil policiais foram convocados para a efetuarem patrulhas com as ordens de “restaurar a ordem
republicana” pelas cidades onde estariam acontecendo as manifestações, deixando mais de 1.300
presos e 200 policiais feridos.

Consequências foram instauradas ao governo do Presidente Emmanuel Macron, o de o mesmo pediu


100 dias para pacificar o país e restabelecer sua presidência, onde proibia “eventos de grande escala” e
pediu a redes sociais para retiraram “conteúdos sensíveis” que pudessem estar circulando como
também identificassem esses usuários, como era de se esperam tais atos não aumentaram o aprovação
ao governo do presidente.

Referências
https://commission.europa.eu/strategy-and-policy/priorities-2019-2024/promoting-our-european-way-l
ife/statistics-migration-europe_pt

https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/como-a-europa-trata-de-forma-diferente-refugiados-da-ucr
ania-e-do-oriente-medio/

https://youtu.be/5pymX41YnAo?si=Z0bQYUHYKIOyYVD8

Protestos atuais sobre situação climáticas

É perceptível que nos últimos anos o nosso planeta vem batendo recordes de temperaturas, e cada vez
mais vemos os protestos relacionados a eventos climáticos. Assim como em diversos lugares, a Europa
vem sofrendo bastante com essas temperaturas ocasionando em protestos cada vez mais violentos, os
quais em grande parte são justificados pelos ativistas que é em prol da conscientização da população e
principalmente de grandes empresas. O quadro [Femme dons fouteuil] de Pablo Picasso avaliado em
18 milhoes de euros voi pintado por dois proestantes que falam "As instituiçoes culpadeas pelo colaps
climatico declararam guerra as pessoas e ao planeta. Temos de parar de aceitar esta normalidade". O
Globo traz a notícia de ativistas que jogam sopa de tomate em um quadro de van gogh, após falarem
"O que vale mais, a arte ou a vida ? Vale mais do que comida ? Mais do que justiça ?...". A
Metropolitana 98.5FM mostra um jovem pintando a fachada da Louis Vuitton. Algumas dessas
pessoas que estão lutando por essa causa até mesmo colocam suas mãos em rodovias as quais em
alguns casos podem acabar se prejudicando. Muitas dessas pessoas que fazem parte dos protestos
climáticos acabam cometendo vandalizadas, mas temos muitas outras que fazem falas incríveis e
motivadoras como Greta Thunberg.

https://vm.tiktok.com/ZMjce9naM/

https://vm.tiktok.com/ZMjceHGs8/

https://vm.tiktok.com/ZMjceVDv1/

https://vm.tiktok.com/ZMjceQjoR/

https://vm.tiktok.com/ZMjcexjNh/

Narcotráfico

O narcotráfico na Europa é um problema significativo, com o continente sendo um importante


mercado consumidor de drogas ilícitas. Dados mostraram que o negócio da cocaína superou US$ 11,3
bilhões em 2020, o que representa um terço de todo o tráfico de drogas. As rotas do tráfico de drogas
geralmente envolvem o transporte de substâncias como cocaína, heroína e maconha por meio de redes
criminosas, que utilizam diferentes métodos, como contrabando em contêineres, transporte terrestre e
uso de mulas.

Com o aumento da compra e venda de drogas no continente, assim como o aumento da movimentação
monetária resultante dessas negociações, ocorre também o aumento do crime organizado e da
violência, advinda do luta entre as diferentes facções Narcotráficantes, que lutam pelo monopólio do
mercado de venda de diferentes substâncias ilegais. A Europa enfrenta desafios em lidar com o tráfico
de drogas, pois, grupos narcoterroristas como o Mocro Maffia, são responsáveis por diversos
assassinatos, para que não haja "pontas soltas" que possam expor seu grupos ou ameaça-los. Os países
europeus estão trabalhando em conjunto para combater esse problema através de cooperação
internacional e ações de aplicação da lei, com isso, a cada há um aumento significativo na apreensão
de substâncias ilícitas. No entanto, o narcotráfico na Europa continua sendo um desafio constante, pois
os grupos criminosos se adaptam às estratégias de combate e buscam novas formas de operar. É
necessário um esforço contínuo por parte das autoridades para enfrentar esse problema e proteger a
sociedade.

Fonte:

- https://www.bbc.com/portuguese/internacional-64321920
- https://estudio.r7.com/edicoes/narco-europa-europa-e-inundada-de-cocaina-da-america-do-sul-
05112021

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