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O Professor
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INTRODUÇÃO
O presente texto de apoio, destina-se aos discentes da 11ª Classe do Liceu nº 4073-Pe.
Inácio Tambu. No referido texto, procuramos fazer uma pequena incursão em terno das
características geográficas, demográficas e dos problemas ambientais do continente
europeu.
Ao longo deste texto, procuramos desenvolver os principais aspectos dos subtemas que
integram a primeira unidade temática. Numa primeira instância, fez-se uma breve
abordagem histórica em torno da origem da palavra Europa, sua localização no mundo e
suas dimensões. Ainda neste ponto, descrevemos minuciosamente os limites geográficos
do continente europeu.
A elaboração deste texto, baseou-se de acordo com manual de Geografia da 11ª Classe e
pesquisas efectuadas a partir da internet, que ajudou a desenvolver a insuficiência de
alguns conteúdos do livro, que achamos que era necessário enriquecer ainda mais no
nosso texto. Este é um texto inacabado, o mesmo encontra-se em processo de elaboração,
razão pela qual não está isento de falhas e omissões. Todas às críticas e contribuições
serão bem-vindas de forma a melhorarmos o presente texto.
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Classe: 11ª
Lição nº 01
Disciplina: Geografia
Tema: 1. Europa: Espaços e Contrastes
Subtema: 1. Localização e dimensões da Europa
De acordo com os relatos históricos, a palavra Europa foi usada pela primeira vez no
século V a.C., pelos gregos para identificar a região que se estendia a norte do mar Egeu,
e mais tarde essa palavra voltou a ser referenciada nos trabalhos de alguns sábios como:
Eratóstenes, Hecateu, Ptolomeu e outros autores.
É necessário dizer que, durante o século III, a palavra Europa foi usada para incluir todas
as regiões a norte do mar Mediterrâneo. Já no século XVIII, o pesquisador alemão Karl
Ritter definiu pela primeira vez os limites orientais da Europa que eram constituídos
pelos montes Urais.
Os pontos extremos da Europa na sua parte continental são: Na parte Norte Iº: é
representado pelo Cabo Norte, sito na Noruega a 71º de latitude Norte; IIº: a Sul é
representado pela ponta de Tarifa, em Espanha, com 36º de latitude norte, na parte IIIº:
Oeste é representado pelo Cabo da Roca em Portugal, com 9º de longitude Oeste, o IVº
e último é o Este que é representado pelas vertentes dos Montes Urais a 71º de longitude
Este.
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É importante dizer que, o continente europeu apesar de atingir cerca de 4000 km entre
os extremos Norte e Sul e quase 6000 km entre os extremos Este e Oeste, esse continente
tem apenas uma superfície de cerca de 10 180 000 Km². Em termos comparativos de
superfície, a Europa é o segundo menor continente em superfície do mundo, e só é maior
do que a Oceânia com cerca de (8 milhões de Km²), é bastante menor que África (30
milhões de Km²), América do Norte (22 milhões de km²), América do Sul (17, 5 milhões
de km²) e da Ásia (44 milhões de km²).
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Classe. 11ª
Lição nº 02
Disciplina: Geografia
Tema: 1. Europa: Espaços e Contrastes
Subtema: 1.2. Os países e as principais cidades da Europa
O continente europeu está repartido por numerosos países, alguns dos quais com as
fronteiras mais antigas do mundo, estabelecidas há vários séculos.
Nos Estados mais antigos, como é o caso de muitos países europeus, como a França,
Espanha, e Portugal, as fronteiras correspondem a uma herança histórica de séculos e
foram fruto de guerras, tratados e acordos, aproveitando, com frequência, para a sua
demarcação acidentes naturais como rios e montanhas.
Os países europeus são bastantes numerosos, pelo que o território europeu está muito
dividido. Com a excepção da Rússia (4.309. 500 km² na parte europeia), cujo território se
estende maioritariamente na Ásia, nenhum país europeu atinge a superfície de 1 milhão
de km². Entre os países mais extensos da Europa, destacam-se os seguintes:
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➢ Espanha (504.026 km²)
➢ Suécia (449.960 km²)
➢ Alemanha (357.050 km²)
➢ Finlândia (337.010 km²)
➢ Noruega (324.220 km²)
➢ Polónia (312.677 km²)
➢ Itália (301.225 km²)
Além destes dez países que sobressaem pela sua extensão em termos territoriais, outros
países europeus merecem também particular destaque, como são os casos do: Reino
Unido, Holanda, Suíça, Portugal, Bélgica e Grécia. A importância económica, o
passado histórico e a riqueza cultural constituem características de muitos destes países,
conferindo-lhes importância em termos mundiais ou regionais.
O continente europeu alberga algumas das mais famosas cidades do mundo. Dentre os
quais destacam-se os seguintes: Paris, Londres, Moscovo, Roma, Berlim, além de
grandes metrópoles (cidade de grande dimensão) e capitais de importantes países, são
igualmente centros de grande actividade económica e pelas suas características históricas
e culturais que atraem numerosos turistas de todo o mundo.
Além destas cidades e das capitais referidas no item anterior, merecem igualmente
destaque: Hamburgo, Munique, Colónia, e Frankfurt (Alemanha); Antuérpia (Bélgica),
Barcelona, Valência, Saragoça, Sevilha (Espanha); Marselha, Lyon, Bordéus, Toulouse
(França); Tessalónica (Grécia); Roterdão (Holanda); Milão, Nápoles, Florença e
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Veneza (Italia); Cracóvia (Polónia); Porto, Coimbra e Funchal (Portugal); Glasgow,
Liverpool e Manchester (Reino Unido); São Petersburgo (Rússia); Zurique e Genebra
(Suíça).
A urbanização, ou seja, a concentração da população nas cidades, tem uma longa história
na Europa, pelo menos desde as civilizações da Grécia e Roma, mas, a partir da
Revolução Industrial, em finais do século XVIII, passou assumir uma importância
crescente, fruto do êxodo rural (saída da população das áreas rurais para zonas urbanas e
posteriormente, do crescimento das próprias cidades).
Quase todos os países apresentam elevadas taxas de urbanização, sendo os valores mais
elevados atingidos na Bélgica, Islândia e Luxemburgo, enquanto a proporção da
população rural (população residente nas áreas rurais) é maior na Albânia, Moldávia e
Bósnia.
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Classe. 11ª
Lição nº 03
Disciplina: Geografia
Tema: 1. Europa: Espaços e Contrastes
Subtema: 1.3. Os principais acidentes costeiros e os portos mais importantes da
Europa
A costa norueguesa é muito recortada devido a existência de muitos fiordes (antigos vales
glaciários invadidos pelo mar no final da última era glacial), alguns dos quais
aproveitados como portos como Oslo e Narvik.
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As ilhas britânicas (Grã-Bretanha, Irlanda e diversos arquipélagos menores) situam-se
frente a fachada do Noroeste europeu. Entre os portos mais importantes, destacam-se os
seguintes: Londres, Southampton, Liverpool e Dublin.
No extremo sudoeste da Europa, encontram-se a Península Ibérica, com uma costa pouco
recortada, sendo os seus principais portos: Leixões, Lisboa e Sines em (Portugal) e
Bilbau, Santander, Algeciras, Valência e Barcelona na (Espanha).
No Sul da Europa, há a realçar as penínsulas Itálicas e dos Balcãs, separadas pelo mar
Adriático, e numerosas ilhas, com destaque para a Sicília (Itália), a Sardenha (Itália) e a
Córsega (França), bem como os arquipélagos das Baleares (Espanha) e do mar Egeu
(Grécia). Além dos portos de Algeciras, Valência e Barcelona, são também importantes,
na costa mediterrânea europeia, os portos de Marselha (França), Génova (Itália) e Pireu
(Grécia).
No estreito do Bósforo, que separa a Europa da Ásia e une o mar Negro ao mar de
Mármara, situa-se o porto de Istambul (Turquia) e, no mar Negro, destacam-se os portos
de Varna (Bulgária), Constanta (Roménia) e Odessa (Ucrânia).
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Classe. 11ª
Lição nº 04
Disciplina: Geografia
Tema: 1. Europa: Espaços e Contrastes
Subtema: 1.4. Os diferentes espaços no continente europeu
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➢ Europa do Norte: países escandinavos (Islândia e Finlândia); países bálticos
(Estónia, Letónia e Lituânia).
➢ Europa Oriental ou do Leste: Rússia europeia, Bielorrússia, Ucrânia, Moldávia,
e Roménia.
➢ Europa Central: Alemanha, Polónia, República Checa, Eslováquia, Suíça,
Áustria e Hungria.
➢ Europa Ocidental: Holanda, Bélgica, Luxemburgo, França, Reino Unido, e
Irlanda.
➢ Europa do Sul: Portugal, Espanha, Itália, Eslovénia, Croácia, Bósnia, Sérvia,
Montenegro, Macedónia, Albânia e Grécia.
São vários os países europeus onde existem várias línguas oficiais, como: a Suíça, da
Bélgica e da Espanha.
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Em termos económicos, os países europeus apresentam, em comparação com outros
continentes, níveis bastantes elevados de rendimentos, frutos de um grande de um
grande desenvolvimento de todos os sectores de actividade. Apesar do bom nível
global, registam-se diferenças significativas, em termos de rendimentos per capita,
entre os países da Europa Ocidental, Central e do Norte, mais ricos, e alguns países
da Europa do Sul e da Europa do Leste, onde os níveis de rendimentos são
consideráveis inferiores.
Em 2003, o Luxemburgo apresentou o maior PIB per capita (59. 143 dólares dos
EUA) enquanto a Moldávia ocupou o último lugar da Europa (463 dólares dos EUA
per capita), um valor inferior a média da África Subsaariana (633 dólares dos EUA)
e muito baixo da média mundial para o mesmo ano (5.801 dólares dos EUA).
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Classe. 11ª
Lição nº 05
Disciplina: Geografia
Tema: 1. Europa: Espaços e Contrastes
Subtema: 1.5. Os principais conjuntos de relevo, os climas e hidrografia
5.1. O relevo
Os maciços antigos, como os: montes Escandinavos, o Maciço Central francês e os Urais,
formaram-se por acção de enrugamentos na Era Primária ou anteriores e passaram a sofrer
a acção dos agentes erosivos que arrasaram os relevos, formando peneplanícies.
5.2. Os climas
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Antes de falarmos concretamente nos climas que caracterizam o continente europeu,
achamos conveniente definir o clima e descrever os seus principiais elementos.
O continente europeu é caracterizado por diferentes tipos de climas que são: o clima
polar e subpolar; o clima temperado continental, clima marítimo e o clima
temperado mediterrâneo.
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➢ Inverno, a acção das perturbações da frente polar o torna chuvoso e ameno.
5.3. Hidrografia
Falar da hidrografia europeia, é falar dos principais rios europeus como: Reno, Ródano,
Pó, Danúbio, os rios Volga (considerados como o mais extenso da Europa com 3531 km
de comprimento), rio Don, Dniepre e o rio Divina.
Nos rios das regiões com Invernos mais rigorosos, a navegabilidade é dificuldade no
Inverno devido ao gelo formado a superfície.
Em muitos rios da Europa, sobretudo no Sul, foram construídas barragens para armazenar
água para o consumo agrícola, industrial e doméstico, além da produção hidroeléctrica.
A construção de canais de ligação entre vários rios na Europa tem contribuído bastante
para o desenvolvimento da navegação interior e para um maior aproveitamento dos rios
europeus como via de comunicação, em especial para o tráfego de mercadorias. Exemplo,
o rio Volga comunica com o mar Báltico e o rio Negro através de canais de ligação com
outros rios. O canal Reno-Meno-Danúbio permite a ligação do mar do Norte com o mar
Negro.
Os lagos europeus não são muitos extensos e ocorrem tanto em áreas de planície, como
Finlândia, conhecida como o «pais dos Mil Lagos», Suécia, Polónia, como em áreas
montanhosas, como na Suíça, Itália e França. O lago Ladoga, no Noroeste da Rússia, é o
maior lago europeu de água doce e abrange uma área de cerca de 18.200 km².
Classe. 11ª
Lição nº 06
Disciplina: Geografia
Tema: 1. Europa: Espaços e Contrastes
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Subtema: 1.6. População
1.6. 1. População absoluta e a densidade populacional
Durante muito tempo o segundo continente mais populoso, logo a seguir à Ásia, a Europa,
tem actualmente uma população absoluta inferior à da África e à das Américas.
Esse ritmo mais lento tem resultado da acentuada diminuição do crescimento natural
(diferença entre a natalidade e a mortalidade), sobretudo nas últimas décadas, enquanto
nos outros continentes a tendência tem sido para um crescimento natural elevado, ainda
que comece a mostrar tendência de abrandamento nos últimos anos.
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Os valores menos baixos das taxas de natalidade e de fecundidade se registam na Albânia
(15% e 2,0 filhos, respectivamente), bem como na Irlanda e em alguns países nórdicos.
A taxa de mortalidade infantil e a esperança média de vida são variáveis que reflectem
muito aproximadamente os níveis de desenvolvimento dos países. O continente europeu,
é considerado onde a maioria dos países têm um nível de desenvolvimento elevado, a taxa
de mortalidade infantil (7,9%) é uma das mais baixas do mundo, enquanto a esperança
média de vida (74, 6 anos) apresenta um valor superior à média mundial (65,1 anos).
Se a deslocação efectuada pela população que migra ocorrer no mesmo país, a migração
é classificada de interna. Quando a migração é feita para outro país, designa-se por
internacional e recebe o nome de emigração, isto é, saída da população. Para o país de
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acolhimento, a população que chega corresponde à imigração, isto é, entrada de
população.
A Europa, entre o século XVI e a primeira metade do século XX, foi o grande centro de
partida para as migrações intercontinentais, em especial para as Américas, a África e a
Oceânia. Até à independência dos países, esta migração correspondeu ao designado
processo de colonização.
Com o fim da IIª Guerra Mundial, a Europa Ocidental para fazer face às necessidades de
mão-de-obra para a reconstrução dos países, passa a tornar-se uma receptora de
imigrantes. A princípio, a imigração na França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Reino
Unido e Suíça era proveniente dos países menos desenvolvidos do Sul da Europa, como
a Itália, Espanha, Portugal e a Grécia. A partir da década de 1970, aumentaram os fluxos
de emigrantes provenientes do Norte de África (Marrocos, Tunísia, Argélia e Turquia).
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➢ Melhoramento do nível de vida das famílias emigrantes com o envio de dinheiro
pelos emigrantes.
➢ Contributo para equilíbrio das economias dos países com a entrada de divisas.
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A elevada produtividade do sector tem permitido transformar a Europa, em especial os
países da EU, num exportador de produtos agro-pecuários, como cereais, vinhos,
lacticínios e carnes.
O contributo da pesca e do sector mineiro são mais modestos, tanto no emprego como na
produção. A pesca está cada vez mais dependente das capturas efectuadas nas aguas de
outros continentes, pois os mares europeus estão bastante delapidados em recursos
piscícolas.
O sector terciário: constitui, neste momento e para a maioria dos países europeus, o
principal empregador e o sector que mais contribui para a formação do PIB (valor total
dos bens e serviços produzidos por empresas nacionais e estrangeiros num determinado
país). O seu grande desenvolvimento reside no grande crescimento dos subsectores da
banca, seguros, turismos, serviços de saúde e educação, transportes e da actividade
comercial.
Classe. 11ª
Lição nº 07
Disciplina: Geografia
Tema: 1. Europa: Espaços e Contrastes
Subtema: 1.7. Diferenças no bem-estar e na qualidade de vida dos europeus
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➢ Desenvolvimento económico: está relacionado à melhoria ou qualidade de vida
ou do bem-estar na população na sociedade. Este factor é medido através de
indicadores de educação, saúde, renda, pobreza, entre outros.
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países, destacando-se pela negativa nos países de Leste, onde a utilização dos telemóveis
e, sobretudo, da internet é ainda bastante reduzida.
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Classe. 11ª
Lição nº 8
Disciplina: Geografia
Tema: 1. Europa: Espaços e Contrastes
Subtema: 1.7. Os problemas ambientais na Europa
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A poluição das águas dos rios e lagos e ainda subterrâneas tem como principais causas a
utilização em larga escala de produtos químicos por parte da agricultura, a fim de
aumentar os seus rendimentos, e a contaminação provocada pelos efluentes domésticos e
industriais.
Como forma de combater a poluição das águas provocadas pela agricultura, os governos
têm decretado medidas e proporcionado apoios que visam a diminuição da utilização de
produtos químicos na agricultura e mesmo a sua substituição por métodos agrícolas
ecologicamente mais sustentáveis.
No que respeita aos efluentes com origem industrial e doméstica, a forma mais frequente
de impedir o seu efeito nocivo sobre o ambiente tem da através da construção de Estações
de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), para onde são encaminhados os efluentes e
que, depois de tratados, são lançados nos cursos de águas.
Esta forma de acção pressupõe a existência de redes de saneamento que cubram todas as
áreas habitadas e industriais, mas a falta de recursos por parte de alguns países torna difícil
a sua extensão a todo o território. Desta forma, os países europeus menos ricos (com
pouco poder financeiro) e as regiões desenvolvidas são as que mais sofrem com esta
forma de poluição que lhes reduz as disponibilidades de água potável.
Como a maioria dos europeus dispõe de níveis de rendimentos elevados, este facto está
muito ligado com o consumo e consequências imediatas é a produção de grandes volumes
de resíduos, como plásticos, latas, papel, vidro, produtos metálicos, materiais orgânicos
e tantos outros.
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Neste domínio se registam diferenças significativas entre os países europeus: os países
mais ricos, por exemplo, os países escandinavos (Suécia, Noruega e Finlândia) possuem
políticas ambientais avançadas que permitem atingir metas de reciclagem e reutilização
elevadas, enquanto países com menores recursos, como na Europa do Leste, apresentam
ainda enormes dificuldades na gestão ambiental dos resíduos sólidos.
A preocupação recente com o aquecimento global, que tem contribuído com os gases
como dióxido de carbono e vapor de água, tem realçado a necessidade de se adoptarem
medidas que possam diminuir a emissão de gases poluentes.
O compromisso assumido pela maioria dos países europeus com assinatura do Protocolo
de Quioto, em 1997 onde estabeleceram a redução das emissões de alguns gases.
Além do papel dos governos face as emissões de gases poluentes e aos problemas
ambientais em geral, muitas organizações não governamentais e movimentos ecologistas,
preocupados com o ambiente, exercem pressão para o cumprimento das normas
ambientais, denunciam as situações de atentados ao ambiente e divulgam junto das
populações os ideais de preservação e conservação do património ambiental.
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naturais e recursos culturais associado, e gerida através de meios jurídicos ou outros
eficazes.
As áreas protegidas podem ser classificadas em várias categorias que são: reservas da
biosfera, parques nacionais, parques naturais, reserva integral, monumento natural,
paisagens protegidas e sítios de interesse biológico.
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