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REPÚBLICA DE ANGOLA

GOVERNO PROVINCIAL DE LUANDA


GABINETE PROVINCIAL DE EDUCAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO DO DISTRITO URBANO DO SEQUELE
LICEU Nº 4073- Pe. INÁCIO TAMBU

TEXTO DE APOIO DE GEOGRAFIA

Classe: 11ª Iº Trimestre

Ano lectivo: 2023-2024

O Professor
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Sebastião Raul Pombo

Luanda, Setembro de 2023

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INTRODUÇÃO

O presente texto de apoio, destina-se aos discentes da 11ª Classe do Liceu nº 4073-Pe.
Inácio Tambu. No referido texto, procuramos fazer uma pequena incursão em terno das
características geográficas, demográficas e dos problemas ambientais do continente
europeu.

Ao longo deste texto, procuramos desenvolver os principais aspectos dos subtemas que
integram a primeira unidade temática. Numa primeira instância, fez-se uma breve
abordagem histórica em torno da origem da palavra Europa, sua localização no mundo e
suas dimensões. Ainda neste ponto, descrevemos minuciosamente os limites geográficos
do continente europeu.

No segundo momento deste texto, apresentou-se detalhadamente os países e as principais


cidades da Europa. Neste sumário, constatou-se que, a Rússia é um dos países que faz
parte em dois continentes e, é considerado como o país de maior extensão a nível da
Europa. Apresentamos também os portos mais importantes da Europa, os diferentes
espaços no continente europeu, os principais conjuntos de relevo, os climas, bem como a
hidrografia que caracteriza o continente europeu.

No último ponto desta sebenta, debruçou-se sobre a população absoluta e a densidade


populacional, diferenças no bem-estar e na qualidade de vida dos europeus e os principais
problemas ambientais na que assola Europa.

A elaboração deste texto, baseou-se de acordo com manual de Geografia da 11ª Classe e
pesquisas efectuadas a partir da internet, que ajudou a desenvolver a insuficiência de
alguns conteúdos do livro, que achamos que era necessário enriquecer ainda mais no
nosso texto. Este é um texto inacabado, o mesmo encontra-se em processo de elaboração,
razão pela qual não está isento de falhas e omissões. Todas às críticas e contribuições
serão bem-vindas de forma a melhorarmos o presente texto.

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Classe: 11ª
Lição nº 01
Disciplina: Geografia
Tema: 1. Europa: Espaços e Contrastes
Subtema: 1. Localização e dimensões da Europa

O continente europeu ocupa a parte mais ocidental da grande massa continental da


Eurásia.

De acordo com os relatos históricos, a palavra Europa foi usada pela primeira vez no
século V a.C., pelos gregos para identificar a região que se estendia a norte do mar Egeu,
e mais tarde essa palavra voltou a ser referenciada nos trabalhos de alguns sábios como:
Eratóstenes, Hecateu, Ptolomeu e outros autores.

É necessário dizer que, durante o século III, a palavra Europa foi usada para incluir todas
as regiões a norte do mar Mediterrâneo. Já no século XVIII, o pesquisador alemão Karl
Ritter definiu pela primeira vez os limites orientais da Europa que eram constituídos
pelos montes Urais.

A Europa estende-se do oceano Atlântico aos Montes Urais. Os limites geográficos da


Europa são: ao Norte: limita-se com o oceano Glacial Árctico; ao Sul: limita-se com os
mares Mediterrâneo e Negro; ao Oeste: limita-se com o oceano Atlântico e ao Leste ou
Este: limita-se com o Mar Cáspio, rio Ural e os Montes Urais (que separam a Rússia
europeia da Rússia asiática).

Os pontos extremos da Europa na sua parte continental são: Na parte Norte Iº: é
representado pelo Cabo Norte, sito na Noruega a 71º de latitude Norte; IIº: a Sul é
representado pela ponta de Tarifa, em Espanha, com 36º de latitude norte, na parte IIIº:
Oeste é representado pelo Cabo da Roca em Portugal, com 9º de longitude Oeste, o IVº
e último é o Este que é representado pelas vertentes dos Montes Urais a 71º de longitude
Este.

Em termos de coordenadas geográficas-latitude e longitude, a Europa encontra-se


totalmente localizada no hemisfério norte e, como é atravessada pelo semimeridiano de
Greenwich, estende-se pelos hemisfério ocidental e oriental, sendo este último onde se
situa a maior parte do seu território.

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É importante dizer que, o continente europeu apesar de atingir cerca de 4000 km entre
os extremos Norte e Sul e quase 6000 km entre os extremos Este e Oeste, esse continente
tem apenas uma superfície de cerca de 10 180 000 Km². Em termos comparativos de
superfície, a Europa é o segundo menor continente em superfície do mundo, e só é maior
do que a Oceânia com cerca de (8 milhões de Km²), é bastante menor que África (30
milhões de Km²), América do Norte (22 milhões de km²), América do Sul (17, 5 milhões
de km²) e da Ásia (44 milhões de km²).

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Classe. 11ª
Lição nº 02
Disciplina: Geografia
Tema: 1. Europa: Espaços e Contrastes
Subtema: 1.2. Os países e as principais cidades da Europa

O continente europeu está repartido por numerosos países, alguns dos quais com as
fronteiras mais antigas do mundo, estabelecidas há vários séculos.

Na Europa as fronteiras são definidas normalmente como sendo linhas eu determinam


onde acaba a soberania de um Estado e começa a de outro. Por esta razão, as fronteiras
além de reconhecidas entre os Estados vizinhos são também acordadas
internacionalmente para evitar disputas.

Nos Estados mais antigos, como é o caso de muitos países europeus, como a França,
Espanha, e Portugal, as fronteiras correspondem a uma herança histórica de séculos e
foram fruto de guerras, tratados e acordos, aproveitando, com frequência, para a sua
demarcação acidentes naturais como rios e montanhas.

Os países europeus são bastantes numerosos, pelo que o território europeu está muito
dividido. Com a excepção da Rússia (4.309. 500 km² na parte europeia), cujo território se
estende maioritariamente na Ásia, nenhum país europeu atinge a superfície de 1 milhão
de km². Entre os países mais extensos da Europa, destacam-se os seguintes:

➢ Ucrânia (603.700 km²).


➢ França (547.026 km²).

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➢ Espanha (504.026 km²)
➢ Suécia (449.960 km²)
➢ Alemanha (357.050 km²)
➢ Finlândia (337.010 km²)
➢ Noruega (324.220 km²)
➢ Polónia (312.677 km²)
➢ Itália (301.225 km²)

Além destes dez países que sobressaem pela sua extensão em termos territoriais, outros
países europeus merecem também particular destaque, como são os casos do: Reino
Unido, Holanda, Suíça, Portugal, Bélgica e Grécia. A importância económica, o
passado histórico e a riqueza cultural constituem características de muitos destes países,
conferindo-lhes importância em termos mundiais ou regionais.

As mudanças políticas ocorridas na década de 1990 fizeram aumentar o número de países


na Europa e, como resultado da fragmentação da URSS, da Checoslováquia e da
Jugoslávia. Desta fragmentação na URSS surgiram os seguintes Estados independentes:
a Estónia, a Letónia, a Lituânia, a Bielorrússia, a Moldávia e a Ucrânia. Já na ex
Checoslováquia haviam surgido a Republica Checa e Eslováquia. Finalmente na ex
Jugoslávia surgiram a Eslovénia, a Croácia, a Bósnia e Herzegovina, a Macedónia, a
Sérvia e o Montenegro.

A divisão política da Europa apresenta uma curiosidade baseada na existência de


numerosos micro-Estados, isto é, países de dimensão muito reduzida. Dentre os países
europeus que fazem parte desta categoria destacam-se Luxemburgo (2586 km²), Andorra
(458 km²), Malta (316 km²), o Liechtenstein (157 km²), São Marino (60 km²), Mónaco
(1,9 km²), e a cidade do Vaticano (0, 44 km²).

O continente europeu alberga algumas das mais famosas cidades do mundo. Dentre os
quais destacam-se os seguintes: Paris, Londres, Moscovo, Roma, Berlim, além de
grandes metrópoles (cidade de grande dimensão) e capitais de importantes países, são
igualmente centros de grande actividade económica e pelas suas características históricas
e culturais que atraem numerosos turistas de todo o mundo.

Além destas cidades e das capitais referidas no item anterior, merecem igualmente
destaque: Hamburgo, Munique, Colónia, e Frankfurt (Alemanha); Antuérpia (Bélgica),
Barcelona, Valência, Saragoça, Sevilha (Espanha); Marselha, Lyon, Bordéus, Toulouse
(França); Tessalónica (Grécia); Roterdão (Holanda); Milão, Nápoles, Florença e

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Veneza (Italia); Cracóvia (Polónia); Porto, Coimbra e Funchal (Portugal); Glasgow,
Liverpool e Manchester (Reino Unido); São Petersburgo (Rússia); Zurique e Genebra
(Suíça).

A urbanização, ou seja, a concentração da população nas cidades, tem uma longa história
na Europa, pelo menos desde as civilizações da Grécia e Roma, mas, a partir da
Revolução Industrial, em finais do século XVIII, passou assumir uma importância
crescente, fruto do êxodo rural (saída da população das áreas rurais para zonas urbanas e
posteriormente, do crescimento das próprias cidades).

Quase todos os países apresentam elevadas taxas de urbanização, sendo os valores mais
elevados atingidos na Bélgica, Islândia e Luxemburgo, enquanto a proporção da
população rural (população residente nas áreas rurais) é maior na Albânia, Moldávia e
Bósnia.

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Classe. 11ª
Lição nº 03
Disciplina: Geografia
Tema: 1. Europa: Espaços e Contrastes
Subtema: 1.3. Os principais acidentes costeiros e os portos mais importantes da
Europa

O continente europeu, diferente de outros continentes, apresenta maiores irregularidades,


com numerosas penínsulas, cabos, mares, baías e golfos. Outro aspecto que marca o litoral
europeu é a presença, tanto a Norte como a Sul de numerosas ilhas a envolver a parte
continental.

Na parte Norte da Europa, encontram-se as penínsulas da Escandinávia e da Jutlândia,


que são banhados pelo mar báltico, onde os principais portos são: Gdansk (Polónia);
Riga (Letónia); São Petersburgo (Rússia); Helsínquia (Finlândia) e Estocolmo
(Suécia).

A costa norueguesa é muito recortada devido a existência de muitos fiordes (antigos vales
glaciários invadidos pelo mar no final da última era glacial), alguns dos quais
aproveitados como portos como Oslo e Narvik.

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As ilhas britânicas (Grã-Bretanha, Irlanda e diversos arquipélagos menores) situam-se
frente a fachada do Noroeste europeu. Entre os portos mais importantes, destacam-se os
seguintes: Londres, Southampton, Liverpool e Dublin.

No litoral do mar do Norte e do canal da Mancha, destacam-se os seguintes portos:


Hamburgo e Bremen na (Alemanha); Roterdão e Amesterdão (Holanda); Antuérpia
(Bélgica) e Le Havre na (França).

No extremo sudoeste da Europa, encontram-se a Península Ibérica, com uma costa pouco
recortada, sendo os seus principais portos: Leixões, Lisboa e Sines em (Portugal) e
Bilbau, Santander, Algeciras, Valência e Barcelona na (Espanha).

No Sul da Europa, há a realçar as penínsulas Itálicas e dos Balcãs, separadas pelo mar
Adriático, e numerosas ilhas, com destaque para a Sicília (Itália), a Sardenha (Itália) e a
Córsega (França), bem como os arquipélagos das Baleares (Espanha) e do mar Egeu
(Grécia). Além dos portos de Algeciras, Valência e Barcelona, são também importantes,
na costa mediterrânea europeia, os portos de Marselha (França), Génova (Itália) e Pireu
(Grécia).

No estreito do Bósforo, que separa a Europa da Ásia e une o mar Negro ao mar de
Mármara, situa-se o porto de Istambul (Turquia) e, no mar Negro, destacam-se os portos
de Varna (Bulgária), Constanta (Roménia) e Odessa (Ucrânia).

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Classe. 11ª
Lição nº 04
Disciplina: Geografia
Tema: 1. Europa: Espaços e Contrastes
Subtema: 1.4. Os diferentes espaços no continente europeu

Apesar da sua reduzida dimensão, comparativamente com outros continentes, a Europa


apresenta uma grande diversidade de paisagens, que reflectem formas de relevo variadas
e climas distintos (diferentes), além da influência humana traduzida nas diferentes formas
de organizar e aproveitar economicamente o espaço.

Do ponto de vista geográfico, o continente europeu, divide-se em cinco grandes regiões


que são:

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➢ Europa do Norte: países escandinavos (Islândia e Finlândia); países bálticos
(Estónia, Letónia e Lituânia).
➢ Europa Oriental ou do Leste: Rússia europeia, Bielorrússia, Ucrânia, Moldávia,
e Roménia.
➢ Europa Central: Alemanha, Polónia, República Checa, Eslováquia, Suíça,
Áustria e Hungria.
➢ Europa Ocidental: Holanda, Bélgica, Luxemburgo, França, Reino Unido, e
Irlanda.
➢ Europa do Sul: Portugal, Espanha, Itália, Eslovénia, Croácia, Bósnia, Sérvia,
Montenegro, Macedónia, Albânia e Grécia.

No Sul da Europa: predominam as línguas do latim, como o português, o espanhol,


o francês, o italiano e o romano. Na Europa Central e nas Ilhas Britânicas: são
mais comuns as línguas germânicas, como o inglês, alemão, o flamengo, o
dinamarquês, o norueguês e o sueco. Na Europa Oriental: predominam as línguas
eslavas, como o russo, o checo, o polaco e o servo-croata. Ainda da família indo-
europeia, há que se considerar o grego, o albanês e línguas celtas, fora desta família
linguística, estão o finlandês, o húngaro e o basco.

São vários os países europeus onde existem várias línguas oficiais, como: a Suíça, da
Bélgica e da Espanha.

A União Europeia (UE), constitui a organização política, social e económica do


continente europeu. Em 2007, integraram na União Europeia 27 países, com a adesão,
desde 1 de Janeiro de 2007, da Bulgária e Roménia. Chipre, apesar de pertencer ao
continente asiático, faz parte da União Europeia.

Alguns países resultantes da desagregação da União Soviética constituíram a


Comunidade de Estados Independentes (CEI). Dentre os países europeus que
fazem parte desta comunidade são: a Rússia, Bielorrússia, a Moldávia e a Ucrânia.

Além da EU e da CEI, existe ainda na Europa uma organização de livre comércio,


designada (Associação Europeia de Comércio Livre), composta pela Suíça,
Noruega e Islândia.

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Em termos económicos, os países europeus apresentam, em comparação com outros
continentes, níveis bastantes elevados de rendimentos, frutos de um grande de um
grande desenvolvimento de todos os sectores de actividade. Apesar do bom nível
global, registam-se diferenças significativas, em termos de rendimentos per capita,
entre os países da Europa Ocidental, Central e do Norte, mais ricos, e alguns países
da Europa do Sul e da Europa do Leste, onde os níveis de rendimentos são
consideráveis inferiores.

Em 2003, o Luxemburgo apresentou o maior PIB per capita (59. 143 dólares dos
EUA) enquanto a Moldávia ocupou o último lugar da Europa (463 dólares dos EUA
per capita), um valor inferior a média da África Subsaariana (633 dólares dos EUA)
e muito baixo da média mundial para o mesmo ano (5.801 dólares dos EUA).

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Classe. 11ª
Lição nº 05
Disciplina: Geografia
Tema: 1. Europa: Espaços e Contrastes
Subtema: 1.5. Os principais conjuntos de relevo, os climas e hidrografia
5.1. O relevo

O relevo do continente europeu, é caracterizado por dois grandes conjuntos com


características distintas que são: os maciços antigos e as cadeias alpinas.

Os maciços antigos, como os: montes Escandinavos, o Maciço Central francês e os Urais,
formaram-se por acção de enrugamentos na Era Primária ou anteriores e passaram a sofrer
a acção dos agentes erosivos que arrasaram os relevos, formando peneplanícies.

Na Era Terciária, os movimentos alpinos actuaram fortemente no Sul e deram origem a


cadeias de montanhas que se estendem dos Pirenéus até aos Himalaias, com altitudes que
ultrapassam os 4000 metros nos Alpes (4807 metro, no Monte Branco) e no Caucaso
(5632 metros, no Elbrus, o ponto mais alto da Europa).

5.2. Os climas

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Antes de falarmos concretamente nos climas que caracterizam o continente europeu,
achamos conveniente definir o clima e descrever os seus principiais elementos.

O clima: é um conjunto de fenómenos meteorológicos que caracterizam o estado médio


da atmosfera de uma determinada região durante vários anos. Os principais elementos
do clima são: a temperatura, a precipitação, a pressão atmosférica, vento e a
humidade.

A maior influência marítima, a acção das correntes marinha, a ramificação da corrente


quente do Golfo, a acção dos ventos de Oeste, a influência da massa continental da
Eurásia, a altitude e disposição do relevo são os principais factores que actuam sobre o
clima da Europa.

O continente europeu é caracterizado por diferentes tipos de climas que são: o clima
polar e subpolar; o clima temperado continental, clima marítimo e o clima
temperado mediterrâneo.

➢ O clima polar e subpolar: abrangem na Europa, numa das partes da Islândia, o


Norte da Escandinávia e da Rússia. A elevada latitude determina que durante todo
o ano seja influenciado por massas de ar polar. Por este motivo, as temperaturas
são baixas durante todo o ano, com Invernos muito frios e longos e verão curtos.
A precipitação é escassa e ocorre geralmente no Verão.
➢ O clima temperado continental: distribui-se pela maior parte da Europa Central
e do Leste. O maior afastamento do oceano e a influência da grande massa
continental da Eurásia origina grandes amplitudes térmicas anuais, com Invernos
muito frios e Verões quentes. As precipitações são com frequência sob a forma de
neve.
➢ O clima temperado marítimo: abrange a fachada Ocidental da Europa, desde o
Noroeste da Península Ibérica até à costa da Noruega. Dada a influência oceânica,
este clima é caracterizado por apresentar Invernos suaves e Verões frescos, com a
precipitação distribuída ao longo do ano, embora com máximos no Outono e no
Inverno.
➢ O clima temperado mediterrâneo: abrange a maior parte da Península Ibérica e
a restante faixa meridional da Europa. Por acção dos centros de alta pressão
subtropicais, o clima apresenta-se muito quente e seco no Verão, enquanto, no

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➢ Inverno, a acção das perturbações da frente polar o torna chuvoso e ameno.

5.3. Hidrografia

Falar da hidrografia europeia, é falar dos principais rios europeus como: Reno, Ródano,
Pó, Danúbio, os rios Volga (considerados como o mais extenso da Europa com 3531 km
de comprimento), rio Don, Dniepre e o rio Divina.

Nas regiões de clima temperado marítimo e de clima continental moderado, os rios


apresentam um caudal mais regular, que permite a sua navegabilidade, aliada ao facto de
atravessarem extensas áreas planas.

Nos rios das regiões com Invernos mais rigorosos, a navegabilidade é dificuldade no
Inverno devido ao gelo formado a superfície.

Nos rios do Sul, onde predomina o clima temperado mediterrâneo, a maior


irregularidade do caudal, com uma grande diminuição no Verão, torna mais difícil o seu
aproveitamento como vias de comunicação.

Em muitos rios da Europa, sobretudo no Sul, foram construídas barragens para armazenar
água para o consumo agrícola, industrial e doméstico, além da produção hidroeléctrica.

A construção de canais de ligação entre vários rios na Europa tem contribuído bastante
para o desenvolvimento da navegação interior e para um maior aproveitamento dos rios
europeus como via de comunicação, em especial para o tráfego de mercadorias. Exemplo,
o rio Volga comunica com o mar Báltico e o rio Negro através de canais de ligação com
outros rios. O canal Reno-Meno-Danúbio permite a ligação do mar do Norte com o mar
Negro.

Os lagos europeus não são muitos extensos e ocorrem tanto em áreas de planície, como
Finlândia, conhecida como o «pais dos Mil Lagos», Suécia, Polónia, como em áreas
montanhosas, como na Suíça, Itália e França. O lago Ladoga, no Noroeste da Rússia, é o
maior lago europeu de água doce e abrange uma área de cerca de 18.200 km².
Classe. 11ª
Lição nº 06
Disciplina: Geografia
Tema: 1. Europa: Espaços e Contrastes

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Subtema: 1.6. População
1.6. 1. População absoluta e a densidade populacional

Durante muito tempo o segundo continente mais populoso, logo a seguir à Ásia, a Europa,
tem actualmente uma população absoluta inferior à da África e à das Américas.

As causas da perda de importância relativa da população europeia no contexto mundial


estão relacionadas com o ritmo mais lento de crescimento da população europeia durante
a segunda metade do século XX, em comparação com o ritmo de crescimento de outros
continentes.

Esse ritmo mais lento tem resultado da acentuada diminuição do crescimento natural
(diferença entre a natalidade e a mortalidade), sobretudo nas últimas décadas, enquanto
nos outros continentes a tendência tem sido para um crescimento natural elevado, ainda
que comece a mostrar tendência de abrandamento nos últimos anos.

Em termos de distribuição da população, a Europa apresenta uma quase ausência de


grandes vazios humanos (presentes nos outros continentes), bem como de grandes
concentrações populacionais como as que se observam no Sul e Sudeste da Ásia.

As maiores densidades populacionais registam-se principalmente na Europa Ocidental


(Grã-Bretanha, o Nordeste da França, Bélgica, Holanda e o Vale do Reno, na Alemanha),
o que torna estes países os mais densamente povoados da Europa.

Quanto as áreas mais despovoadas, destacam-se as regiões mais setentrionais, como a


Islândia, o Norte da Escandinávia e da Rússia, onde o clima frio exerce um efeito negativo
sobre o desenvolvimento das actividades económicas e da fixação da população.

1.6.2. Taxas de natalidade, fecundidade, mortalidade e mortalidade infantil e


esperança de vida

A reduzida taxa de natalidade na Europa prende-se com o envelhecimento da população


europeia, mas também a mudança social e económica do papel da mulher, o nível de
informação e o acesso a meios anticoncepcionais, casamento tardio, o melhor nível de
vida alcançado com famílias mais pequenas e a crise económica são, entre outros factores
que além de contribuírem para a reduzida tarde natalidade estão igualmente na base dos
baixos valores da taxa de fecundidade.

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Os valores menos baixos das taxas de natalidade e de fecundidade se registam na Albânia
(15% e 2,0 filhos, respectivamente), bem como na Irlanda e em alguns países nórdicos.

Apesar da constante melhoria da qualidade de vida dos cidadãos europeus, no campo da


saúde, higiene e condições de trabalho, a taxa de mortalidade tende a crescer ligeiramente
devido ao envelhecimento da população. A Rússia e Ucrânia são considerados como
sendo os países com elevada taxa de mortalidade na Europa.

A taxa de mortalidade infantil e a esperança média de vida são variáveis que reflectem
muito aproximadamente os níveis de desenvolvimento dos países. O continente europeu,
é considerado onde a maioria dos países têm um nível de desenvolvimento elevado, a taxa
de mortalidade infantil (7,9%) é uma das mais baixas do mundo, enquanto a esperança
média de vida (74, 6 anos) apresenta um valor superior à média mundial (65,1 anos).

1.6.3. Movimentos migratórios

Entende-se por migrações: é movimento ou deslocamento de pessoas em termos de


residências pela superfície terrestre. Existem varias causas na estão na origem da
migração. Entre as quais, podemos elencar as seguintes:

➢ 1. Causas económicas: o desemprego, a escassez de recursos para a população


existente, os baixos salários, a falta de mão-de-obra numa área acessível e com
salários mais atractivos, todas estas contribuem para a saída da população das
áreas mais pobres para aquelas que podem oferecer melhores condições. Neste
tipo de causa, observa-se o fenómeno de êxodo rural.
➢ 2. Causas naturais: são causadas por fenómenos naturais destrutivos, como
catástrofes naturais furacões, tsunamis, terramotos, erupções, inundações,
vulcões, sismos e condições climáticas extremas.
➢ 3. Causas políticas: acontecem em contextos de crises, conflitos políticos e
regimes ditatoriais, que podem gerar condições insustentáveis para as pessoas que
acabam migrando para garantir a sua liberdade e segurança.

Se a deslocação efectuada pela população que migra ocorrer no mesmo país, a migração
é classificada de interna. Quando a migração é feita para outro país, designa-se por
internacional e recebe o nome de emigração, isto é, saída da população. Para o país de

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acolhimento, a população que chega corresponde à imigração, isto é, entrada de
população.

As migrações internacionais podem ainda subdividir-se em intracontinentais: quando


são feitas no mesmo continente, e intercontinentais: quando implicam uma mudança de
continente. É importante realçar que as deslocações das populações que são feitas por
questões de férias ou lazares são designadas por migrações de lazer. e estas podem
também ser internas ou internacionais.

A Europa, entre o século XVI e a primeira metade do século XX, foi o grande centro de
partida para as migrações intercontinentais, em especial para as Américas, a África e a
Oceânia. Até à independência dos países, esta migração correspondeu ao designado
processo de colonização.

Com o fim da IIª Guerra Mundial, a Europa Ocidental para fazer face às necessidades de
mão-de-obra para a reconstrução dos países, passa a tornar-se uma receptora de
imigrantes. A princípio, a imigração na França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Reino
Unido e Suíça era proveniente dos países menos desenvolvidos do Sul da Europa, como
a Itália, Espanha, Portugal e a Grécia. A partir da década de 1970, aumentaram os fluxos
de emigrantes provenientes do Norte de África (Marrocos, Tunísia, Argélia e Turquia).

1.6.4. Vantagens e desvantagens das migrações

Nas áreas de partidas, as migrações podem causar as seguintes desvantagens:

➢ Diminuição da taxa de natalidade e a subida da taxa de mortalidade como


resultado do aumento da proporção de idosos.
➢ Diminuição da população activa, pois os emigrantes estão, na idade activa, como
consequente perda de dinamismo económico nos vários sectores.
➢ Diminuição da população absoluta, se o crescimento natural não contrabalançar o
saldo migratório (Imigração-Emigração).

Nas áreas de partidas, as migrações podem causar as seguintes vantagens:

➢ Diminuição da pressão demográfica e do desemprego nas áreas com escassez de


recurso.

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➢ Melhoramento do nível de vida das famílias emigrantes com o envio de dinheiro
pelos emigrantes.
➢ Contributo para equilíbrio das economias dos países com a entrada de divisas.

Nas áreas de chegada, as migrações podem causar as seguintes desvantagens:

➢ Dificuldades de integração da população imigrantes.

Nas áreas de chegada, as migrações podem causar as seguintes vantagens:

➢ Aumento da população activa e maior competitividade em termos salariais


(geralmente, os imigrantes ganham salários inferiores aos dos nacionais dos
países receptores).
➢ Aumento da natalidade e rejuvenescimento da população porque muitos
imigrantes são provenientes de regiões onde tradicionalmente as famílias são
numerosas.

1.6.5. População activa e sectores de actividade

A População activa ou força de trabalho de um país: corresponde ao total de


indivíduos que exercem uma profissão remunerada e inclui também os
desempregados.

As principais diferentes actividades económicas praticadas na Europa agrupam-se


em três sectores que são:

➢ Sector primário (agricultura, pecuária, exploração florestal, pesca extracção


mineira).
➢ Sector secundário (industria e construção civil).
➢ Sector terciário (comércio e serviço).

A distribuição da população activa pelos três sectores de actividades mostra a fase de


desenvolvimento económico em que o país se encontra.

O sector primário: na Europa, apesar de empregar uma reduzida parcela da população


activa, encontra-se bastante desenvolvido, graças ao desenvolvimento tecnológico, a
qualificação dos agricultores, aos apoios para sua modernização e uma crescente
interacção com os espaços urbanos, nacionais e estrangeiros.

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A elevada produtividade do sector tem permitido transformar a Europa, em especial os
países da EU, num exportador de produtos agro-pecuários, como cereais, vinhos,
lacticínios e carnes.

O contributo da pesca e do sector mineiro são mais modestos, tanto no emprego como na
produção. A pesca está cada vez mais dependente das capturas efectuadas nas aguas de
outros continentes, pois os mares europeus estão bastante delapidados em recursos
piscícolas.

O sector secundário: tem vindo a perder importância em termos de emprego como


consequência de dois efeitos combinados: a deslocalização de industrias para países em
via de desenvolvimento com mão-de-obra barata e a modernização tecnológica, com a
introdução de cada vez mais automatizados. No sector industrial europeu, destacam-se os
ramos alimentar, farmacêuticos, de telecomunicação, automóvel, aeronáutico e de
construções mecânicas.

O sector terciário: constitui, neste momento e para a maioria dos países europeus, o
principal empregador e o sector que mais contribui para a formação do PIB (valor total
dos bens e serviços produzidos por empresas nacionais e estrangeiros num determinado
país). O seu grande desenvolvimento reside no grande crescimento dos subsectores da
banca, seguros, turismos, serviços de saúde e educação, transportes e da actividade
comercial.

Classe. 11ª
Lição nº 07
Disciplina: Geografia
Tema: 1. Europa: Espaços e Contrastes
Subtema: 1.7. Diferenças no bem-estar e na qualidade de vida dos europeus

➢ Desenvolvimento humano: no âmbito da psicologia, refere-se a formação da


identidade do indivíduo, ou seja, o seu comportamento, os valores e capacidades.
➢ Crescimento económico: acontece quando ocorre um aumento da produção e
consumo de bens e serviços de um país durante um determinado um período de
tempo. Este aumento pode ser medido através de índices como o PIB ou PNB.

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➢ Desenvolvimento económico: está relacionado à melhoria ou qualidade de vida
ou do bem-estar na população na sociedade. Este factor é medido através de
indicadores de educação, saúde, renda, pobreza, entre outros.

É importante dizer que o crescimento económico e desenvolvimento humano não


apresentam necessariamente uma ligação automática, uma vez que há países que são
classificados como ricos e, no entanto, a sua população ou pelo menos a maior parte dela,
não usufrui de uma boa qualidade de vida.

As principais diferenças que existem entre o bem-estar e qualidade de vida é:

➢ O bem-estar: está ligado com o grau de satisfação das necessidades básicas de


uma sociedade, como a alimentação, a água potável, a habitação, saneamento
básico, os cuidados de saúde, ensino e o emprego.
➢ A qualidade de vida: além de incluir os aspectos ligados com o bem-estar já
referidos, mas também a dimensão psicológica que integra a segurança, a
integração social, a auto-realização e o pleno gozo dos direitos humanos.

A Europa é o continente onde o bem-estar e a qualidade de vida atingem um elevado nível


na maioria dos países e igualmente são usufruídos por uma elevada percentagem da
população, embora tal não signifique que não haja diferenças significativas entre os
diferentes países da Europa.

A Europeu em termos de comparação com outros continentes como a África Subsariana


e o resto do mundo no que se refere as diferenças de desenvolvimento, apresenta níveis
de qualidade de vida bastantes superiores como: IDH, a taxa de alfabetização, a proporção
de população com acesso sustentável a uma fonte de água melhorada, parcela de
rendimento ou consumo dos 20% mais pobres e os assinantes de telemóveis e utilizadores
de internet por mil habitantes.

Um dos indicadores ou instrumento mais utilizado para avaliar o nível de


desenvolvimento dos países é o IDH, partindo de três factores fundamentais que são:
saúde, educação e renda.

A difusão de novas tecnologias, dependentes em larga escala das disponibilidades


económicas das populações dos países da Europa, está muito avançada na maioria dos

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países, destacando-se pela negativa nos países de Leste, onde a utilização dos telemóveis
e, sobretudo, da internet é ainda bastante reduzida.

Uma outra dimensão do bem-estar que caracteriza o continente europeu, assenta no


emprego. O trabalho remunerado garante não só o acesso a satisfação das necessidades
mais básicas, mas como contribui para a realização pessoal e a integração social.

A prevalência do HIV na população europeia é relativamente baixa, comparando com os


valores mundiais e em particular com os da África Subsariana. No entanto, em termos
europeus, o problema é grave em diversos países do Leste, com a Rússia, Ucrânia e a
Bulgária.

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Classe. 11ª
Lição nº 8
Disciplina: Geografia
Tema: 1. Europa: Espaços e Contrastes
Subtema: 1.7. Os problemas ambientais na Europa

As consequências do levado nível de vida da população europeia e da sua forte


urbanização traduzem-se em enormes consumos de energia e matérias-primas, com a
consequente produção de grandes volumes de resíduos (efluentes, lixos e gases). Os
principais problemas ambientais na Europa, caracterizam-se nas seguintes dimensões:

1.7.1. Poluição das águas

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A poluição das águas dos rios e lagos e ainda subterrâneas tem como principais causas a
utilização em larga escala de produtos químicos por parte da agricultura, a fim de
aumentar os seus rendimentos, e a contaminação provocada pelos efluentes domésticos e
industriais.

Como forma de combater a poluição das águas provocadas pela agricultura, os governos
têm decretado medidas e proporcionado apoios que visam a diminuição da utilização de
produtos químicos na agricultura e mesmo a sua substituição por métodos agrícolas
ecologicamente mais sustentáveis.
No que respeita aos efluentes com origem industrial e doméstica, a forma mais frequente
de impedir o seu efeito nocivo sobre o ambiente tem da através da construção de Estações
de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), para onde são encaminhados os efluentes e
que, depois de tratados, são lançados nos cursos de águas.
Esta forma de acção pressupõe a existência de redes de saneamento que cubram todas as
áreas habitadas e industriais, mas a falta de recursos por parte de alguns países torna difícil
a sua extensão a todo o território. Desta forma, os países europeus menos ricos (com
pouco poder financeiro) e as regiões desenvolvidas são as que mais sofrem com esta
forma de poluição que lhes reduz as disponibilidades de água potável.

1.7.2. Os resíduos sólidos

Como a maioria dos europeus dispõe de níveis de rendimentos elevados, este facto está
muito ligado com o consumo e consequências imediatas é a produção de grandes volumes
de resíduos, como plásticos, latas, papel, vidro, produtos metálicos, materiais orgânicos
e tantos outros.

Confrontadas com o volume de lixos produzidos diariamente, as autoridades há muito


verificaram a impossibilidade da sua acumulação em lixeiras e aterros. Cada vez mais a
política ambiental no domínio dos resíduos sólidos passa pela implementação da lei dos
três erres (reduzir, reciclar e reutilizar).

Com a educação ambiental introduzida nas escolas e divulgada nos meios de


comunicação, sensibilizam-se as pessoas para reduzirem os seus níveis de consumo, para
depositarem nos contentores apropriados os materiais susceptíveis de reciclagem (vidro,
papel e plásticos) e para voltarem a utilizar os mesmos recipientes, sempre que tal seja
possível.

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Neste domínio se registam diferenças significativas entre os países europeus: os países
mais ricos, por exemplo, os países escandinavos (Suécia, Noruega e Finlândia) possuem
políticas ambientais avançadas que permitem atingir metas de reciclagem e reutilização
elevadas, enquanto países com menores recursos, como na Europa do Leste, apresentam
ainda enormes dificuldades na gestão ambiental dos resíduos sólidos.

7.1.3. Os gases poluentes

O elevado nível de industrialização na Europa e a forte actividade do sector dos


transportes são as principais fontes de emissão de gases poluentes.

A preocupação recente com o aquecimento global, que tem contribuído com os gases
como dióxido de carbono e vapor de água, tem realçado a necessidade de se adoptarem
medidas que possam diminuir a emissão de gases poluentes.

Os progressos técnicos têm permitido enormes avanços, como o aumento de eficiência


energética nos meios de transportes, a filtração de fumos e poeiras nas fábricas, as
melhorias de climatização das habitações, além da utilização crescente de energias
renováveis (eólica e solar).

O compromisso assumido pela maioria dos países europeus com assinatura do Protocolo
de Quioto, em 1997 onde estabeleceram a redução das emissões de alguns gases.

A EU tem incentivado os Estados-membros a cumprirem os acordos ambientais e a


legislação comunitária neste domínio tem dado passos importantes, aplicando multas ou
penalizações aos países que não cumprem os objectivos traçados.

Além do papel dos governos face as emissões de gases poluentes e aos problemas
ambientais em geral, muitas organizações não governamentais e movimentos ecologistas,
preocupados com o ambiente, exercem pressão para o cumprimento das normas
ambientais, denunciam as situações de atentados ao ambiente e divulgam junto das
populações os ideais de preservação e conservação do património ambiental.

7. 2.1. As áreas protegidas

Uma área protegida: é uma parte da superfície da terra e ou do mar especialmente


consagrado a protecção e manutenção da diversidade biológica, assim como recursos

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naturais e recursos culturais associado, e gerida através de meios jurídicos ou outros
eficazes.

As áreas protegidas podem ser classificadas em várias categorias que são: reservas da
biosfera, parques nacionais, parques naturais, reserva integral, monumento natural,
paisagens protegidas e sítios de interesse biológico.

➢ A reserva da biosfera: é uma área protegida que contém uma biodiversidade


única, cujos objectivos principais são a conservação de ecossistemas e recursos
genéticos (animais, pedras, arvores, montanhas, rios etc).
➢ Reserva natural: é uma área destinada a protecção de habitats da flora e da fauna.
➢ Sítios de interesse biológico: é uma área protegida de estatuto privado cujo
objectivo é a protecção de espécie da fauna e da flora selvagens e respectivos
habitats naturais com interesse ecológico ou científico.

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