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03/04/2024, 18:45 Europa – Wikipédia, a enciclopédia livre

Europa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Europa é, por convenção, um dos seis
Europa
continentes do mundo. Compreendendo a
península ocidental da Eurásia, a Europa
geralmente divide-se da Ásia a leste pela
divisória de águas dos montes Urais, o rio
Ural, o mar Cáspio, o Cáucaso,[1] e o mar
Negro a sudeste.[2] A Europa é limitada
pelo oceano Glacial Ártico e outros corpos
de água no norte, pelo oceano Atlântico a
oeste, pelo mar Mediterrâneo ao sul, e pelo
mar Negro e por vias navegáveis
interligadas ao sudeste. No entanto, as
fronteiras para a Europa, um conceito que
remonta à Antiguidade clássica, são um
tanto arbitrárias, visto que o termo
"Europa" pode referir-se a uma distinção
cultural e política ou geográfica.
Localização da Europa no globo terrestre.
A Europa é o segundo menor continente Gentílico Europeu
em superfície do mundo, cobrindo cerca de
10 180 000 km² ou 2% da superfície da Vizinhos Ásia, África
Terra e cerca de 6,8% da área acima do Divisões
nível do mar. Dos cerca de 50 países da - Países 50 (lista)
Europa, a Rússia é o maior tanto em área - Dependências 8
quanto em população (sendo que a Rússia
Área
se estende por dois continentes, a Europa e
- Total 10 180 000 km²
a Ásia) e o Vaticano é o menor. A Europa é - Maior país Rússia
o quarto continente mais populoso do - Menor país Vaticano
mundo, após a Ásia, a África e a(s)
Extremos de elevação
América(s), com 740 milhões de
Monte Elbrus (5 642 m
habitantes em 2015, cerca de 11% da - Ponto mais alto
[3] nmm), Rússia
população mundial naquele ano, isto é, a
Mar Cáspio (-28 m nmm),
cada 100 pessoas no mundo neste período, - Ponto mais baixo
Rússia
11 viviam no continente. No entanto, de
População
acordo com a Organização das Nações
- Total 741 447 158 habitantes
Unidas (estimativa média), o peso europeu
- Densidade 72,9 hab./km²
pode cair para cerca de 7% em 2050.[4] Em
1900, por exemplo, a população europeia Idiomas Línguas europeias
representava 25% da população mundial
(ou seja, a cada 4 habitantes do mundo
naquele ano, 1 vivia dentro dos limites do continente).[5]

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A Europa, nomeadamente a Grécia Antiga, é considerada o berço da cultura ocidental.[6] Tendo


desempenhado um papel preponderante na cena mundial a partir do século XVI, especialmente
após o início do colonialismo. Entre os séculos XVI e XX, as nações europeias controlaram em
vários momentos as Américas, a maior parte da África, a Oceânia e grande parte da Ásia. Ambas as
guerras mundiais foram em grande parte centradas na Europa, sendo considerado como o
principal fator para um declínio do domínio da Europa Ocidental na política e economia mundial a
partir de meados do século XX, com os Estados Unidos e a União Soviética ganhando maior
protagonismo.[7] Durante a Guerra Fria, a Europa estava dividida politicamente ao longo da
Cortina de Ferro entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte, a oeste, e o Pacto de Varsóvia,
a leste. A vontade de evitar outra guerra acelerou o processo de integração europeia e levou à
formação do Conselho Europeu e da União Europeia na Europa Ocidental, os quais, desde a queda
do Muro de Berlim e do fim da União Soviética em 1991, têm vindo a expandir-se para o leste. A
moeda da maior parte dos países da União Europeia, o euro, é mais comumente usada por
europeus; O Acordo de Schengen aboliu controles de imigração fortes nas fronteiras de países
membros da União Europeia. O hino à Alegria é o hino do Conselho Europeu e da União Europeia.

Definição
O uso do termo "Europa" desenvolveu-se gradualmente ao
longo da história.[8][9] Na antiguidade, o historiador grego
Heródoto provavelmente em referência a mapas de Hecateu de
Mileto embora sem o nomear explicitamente, descreve o
mundo como tendo sido dividido em três continentes, sendo
eles a Europa, a Ásia e a Líbia (África), com o Nilo e o rio Fásis
formando de suas fronteiras, embora também afirme que
alguns consideravam o rio Don, em vez do Fásis, como a
fronteira entre Europa e Ásia.[10] Flávio Josefo e o Livro dos
Jubileus descrevem os continentes como as terras dadas por
Noé aos seus três filhos, sendo a Europa definida entre as
O mapa medieval T e O, de 1472, Colunas de Hércules no Estreito de Gibraltar, separando-a da
mostrando a divisão do mundo em 3 África, e o rio Don, separando-o da Ásia.[11]
continentes, atribuídos aos três
filhos de Noé A definição cultural da Europa como terras da cristandade
latina consolidou-se no século VIII, significando um novo local
cultural criado através da confluência de tradições germânicas
e da cultura cristã-latina, definidas em parte, em contraste com o Islão e Império Bizantino, e
limitado a norte pela Ibéria (no Cáucaso), Ilhas Britânicas, França, Alemanha ocidental
cristianizada, e as regiões alpinas do norte e no centro da Itália.[12] Esta divisão, tanto geográfica
como cultural, foi utilizada até a Baixa Idade Média, quando foi desafiada pela Era dos
descobrimentos.[13][14] O problema da redefinição da Europa, finalmente foi resolvido em 1730
quando, em vez de canais, o geógrafo e cartógrafo sueco von Strahlenberg propôs os Montes Urais
como a fronteira mais importante do leste, uma sugestão que foi aceita na Rússia e em toda a
Europa.[15]

A Europa está agora em geral, definida pelos geógrafos, como a península ocidental da Eurásia,
com seus limites marcados por grandes massas de água para o norte, oeste e sul; limites da Europa
para o Extremo Oriente são normalmente tomadas para os Urais, o rio Ural, e o Mar Cáspio, a
sudeste, as montanhas do Cáucaso, o Mar Negro e nas vias que ligam o Mar Negro ao Mar
Mediterrâneo.[16]

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Às vezes, a palavra "Europa" é utilizada de forma geopoliticamente limitada[17] para se referir


apenas à União Europeia ou, ainda mais exclusiva, a um núcleo cultural definido. Por outro lado, o
Conselho da Europa tem 47 países membros, e apenas 28 estados-membros são parte da União
Europeia.[18] Além disso, pessoas que vivem em áreas insulares, como a Irlanda, o Reino Unido, no
Atlântico Norte e Mediterrâneo e ilhas também na Escandinávia podem rotineiramente se referir a
parte "continental" ou ao "continente" da Europa ou simplesmente como "o continente".[19]

Mapa da Europa, mostrando as fronteiras geográficas mais utilizadas[20]


(legenda: azul = países transcontinentais• verde = países historicamente europeus, mas fora das fronteiras
europeias).

Oceano Ártico

Baía de Baffin
Gronelândia (Din.) Svalbard (Nor.)

Mar de Barents
Mar da Gronelândia

Islândia

Mar da
Noruega
Faroé (Din.)
Finlândia
Oceano
Noruega
Atlântico
Norte Suécia Estónia Rússia
Letónia
Mar do Cazaquistão
Dinamarca Lituânia
Irlanda Norte
Mar Reino Bielorrússia
Celta Unido P. Baixos Polónia
BélgicaAlemanha
Lux. Ucrânia Mar
Rep. Cáspio
Checa
Eslováquia
Golfo de França Moldávia
Suíça Áustria Hungria Mar de Geórgia Azer.
Biscaia Liec. Roménia
Eslovénia Mar Azov Arménia
Croácia
And. Mon. S. Mar. Sérvia
Bósnia Negro
Portugal Mar Mar Bulgária
Itália
Adri Mont.
Kos.
Espanha Lígure Vat. ático Turquia
Mac. do N.
Alb.
Golfo de Grécia
CádisEstreito de Gibraltar
Mar Mediterrâneo
Mar
Egeu Chipre
Malta

Etimologia
Na mitologia grega, Europa era uma princesa fenícia que Zeus sequestrou depois de assumir a
forma de um touro branco deslumbrante. Ele a levou para a ilha de Creta, onde ela deu à luz
Minos, Radamanto e Sarpedão. Para Homero, Europa (em grego: Εὐρώπη, Eurṓpē) era uma
rainha mitológica de Creta e não uma designação geográfica. Mais tarde, o termo Europa foi usado
para se referir ao centro-norte da Grécia, e em 500 a.C., seu significado foi estendido para as terras
ao norte.

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O nome Europa é de etimologia incerta.[21]


Uma teoria sugere que a
palavra é derivada do grego εὐρύς (eurus), que significa "largo,
amplo"[22] e ὤψ/ὠπ-/ὀπτ- (ōps/ōp-/opt-) significa "olho, rosto,
semblante",[23] portanto Eurṓpē seria algo como "ampla
contemplação". Amplo era um epíteto da própria Terra na religião
protoindo-europeia.[24] Outra teoria sugere que o termo é baseado em
uma palavra semita como o mesmo significado do acadiano erebu,
algo como "para ir para baixo, pôr-se" (cf. Ocidente),[25] um cognato
do fenício ereb "noite; oeste" e do árabe do Magreb, do hebraico
ma'ariv (ver Érebo, PIE *h1regʷos, "escuridão"). No entanto, M. L.
West afirma que "fonologicamente, a correspondência entre o nome
de Europa e qualquer forma da palavra semítica é muito pobre".[26]
Enlèvement d'Europe de
Nöel-Nicolas Coypel, c.
As principais línguas do mundo usam palavras derivadas de "Europa"
1726
para se referir ao "continente" (península). O chinês, por exemplo, usa
a palavra Ōuzhōu (歐洲); este termo também é usado para se referir à
União Europeia nas relações diplomáticas em língua japonesa, apesar do termo katakana ( ヨーロ
ッ パ Yōroppa ? ) ser mais comumente usado. No entanto, em algumas línguas turcas, o nome
originalmente persa Frangistan (terra dos francos) é usado casualmente para se referir à grande
parte da Europa, além de nomes oficiais, como Avrupa ou Evropa.[27]

História

Pré-história
Os Homo erectus e os Neanderthalis habitavam a Europa bem
antes do surgimento dos humanos modernos, os Homo
sapiens.[28] Os ossos dos primeiros europeus foram achados
em Dmanisi, Geórgia, e datados de 1,8 milhões de anos.[29] O
primeiro aparecimento do povo anatomicamente moderno na
Europa é datado de 35 000 a.C.[30] Evidências de
assentamentos permanentes datam do 7º milénio a.C. na
Sol sobre o Stonehenge, no Reino Bulgária, Roménia e Grécia.[30] O período neolítico chegou na
Unido, durante o solstício de Europa central no 6º milénio a.C. e em partes da Europa
inverno Setentrional no 5º e 4º milénio a.C.. A civilização Tripiliana
(5 508-2 750 a.C.) foi a primeira grande civilização da Europa e
uma das primeiras do mundo; era localizada na Ucrânia
moderna e também na Moldávia e Roménia. Foi provavelmente mais antiga que os Sumérios no
Oriente Próximo, e tinha cidades com 15 000 habitantes que cobriam 450 hectares.[31]

Começando no Neolítico, tem-se a civilização dos Camunos no Val Camonica, Itália, que deixou
mais de 350 000 petróglifos, o maior sítio arqueológico da Europa.

Também conhecido como Idade do Cobre, o Calcolítico europeu foi um tempo de mudanças e
confusão. O fato mais relevante foi a infiltração e invasão de imensas partes do território por povos
originários da Ásia Central, considerado pelos principais historiadores como sendo os originais
indo-europeus, mas há ainda diversas teorias em debate. Outro fenómeno foi a expansão do
Megalitismo e o aparecimento da primeira significante estratificação económica e, relacionado a

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isso, as primeiras monarquias conhecidas da região dos Balcãs.[28] A primeira civilização bem
conhecida da Europa foi as dos Minoicos da ilha de Creta e depois os Micenas em adjacentes partes
da Grécia, no começo do 2º milénio a.C..[28]

Embora o uso do ferro fosse de conhecimento dos povos egeus por volta de 1 100 a.C., não chegou à
Europa Central antes de 800 a.C., levando ao início da Cultura de Hallstatt, uma evolução da Idade
do Ferro (que até então se encontrava na Cultura dos Campos de Urnas). Provavelmente como
subproduto desta superioridade tecnológica, pouco depois os indo-europeus consolidam
claramente suas posições na Itália e na Península Ibérica, penetrando profundamente naquelas
penínsulas (Roma foi fundada em 753 a.C.).

Antiguidade clássica
Os gregos e romanos deixaram um legado na Europa que é
evidente nos pensamentos, leis, mentes e línguas actuais. A
Grécia Antiga foi uma união de cidades-estado, na qual uma
primitiva forma de democracia se desenvolveu. Atenas foi sua
cidade mais poderosa e desenvolvida, e um berço de
ensinamento nos tempos de Péricles. Fóruns de cidadãos
aconteciam e o policiamento do estado deu ordem ao
O templo grego de Apolo, em Pesto,
aparecimento dos mais notáveis filósofos clássicos, como Itália
Sócrates, Platão e Aristóteles. Como rei do Reino Grego da
Macedónia, as campanhas militares de Alexandre o Grande
espalharam a cultura helénica até às nascentes do rio Indo.

Mas a República Romana, alicerçada pela vitória sobre Cartago


nas Guerras Púnicas, estava crescendo na região. A sabedoria
grega passada às instituições romanas, assim como a própria
Atenas foi absorvida sob a bandeira do senado e do povo de
Roma. Os romanos expandiram seu império desde a Arábia até
a Bretanha. Em 44 a.C. quando atingiu o seu ápice, seu líder,
Júlio César foi morto sob suspeitas de estar corrompendo a
Império Romano na sua extensão república para se tornar um ditador. Na sucessão, Otaviano
máxima usurpou as raízes do poder e dissolveu o senado romano.
Quando proclamou o renascimento da república ele, de facto,
transferiu o poder do senado romano quando república para
um império, o Império Romano.

Idade Média
Quando o Imperador Constantino reconquistou Roma sob a bandeira da Cruz em 312, ele
rapidamente editou o Édito de Milão em 313, declarando legal o cristianismo no Império Romano.
Além disso, Constantino mudou oficialmente a capital do império, Roma, para a colónia grega de
Bizâncio, que ele renomeou para Constantinopla ("Cidade de Constantino"). Em 395, Teodósio,
que tornou o cristianismo religião oficial do Império Romano, iria ser o último imperador a
comandar o Império Romano em toda a sua unidade, sendo depois o império dividido em duas
partes: O Império Romano do Ocidente, centrado em Ravena, e o Império Romano do Oriente

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(depois referido como Império Bizantino) centrado em


Constantinopla. A parte ocidental foi seguidamente atacada por
tribos nómadas germânicas, e em 476 finalmente caiu sob a
invasão dos Hérulos comandados por Odoacro.

A autoridade romana no
Oeste entrou em colapso e
as províncias ocidentais
logo tornaram-se pedaços Fronteiras da Europa em 450
de reinos germânicos.
Entretanto, a cidade de
Roma, sob o comando da Igreja Católica Romana permaneceu
como um centro de ensino, e fez muito para preservar o
Papa Adriano I pede ajuda a Carlos pensamento clássico romano na Europa Ocidental.[28] Nesse
Magno, rei dos Francos, contra a meio-tempo, o imperador romano em Constantinopla,
invasão de 772 Justiniano I, conseguiu com sucesso, montar toda a lei romana
no Corpo do Direito Civil (529–534). Por todo o século VI, o
Império Romano do Oriente esteve envolvido numa série de
conflitos sangrentos, primeiro contra o Império Sassânida, depois contra o Califado Ortodoxo. Em
650, as províncias do Egito, Palestina e Síria foram perdidas para forças muçulmanas.

Na Europa Ocidental, uma estrutura política surgia: no vácuo do poder deixado pelo colapso de
Roma, hierarquias locais foram construídas sob a união das pessoas nas terras que eram
trabalhadas. Dízimos eram pagos ao senhor da terra e este senhor devia tributos ao príncipe
regional. Os dízimos eram usados para financiar o estado e as guerras. Esse foi o sistema feudal, no
qual novos príncipes e reis apareceram, no qual o maior deles foi o líder Franco Carlos Magno. Em
800, Carlos Magno, após as suas grandes conquistas territoriais, foi coroado Imperador dos
Romanos ("Imperator Romanorum") pelo Papa Leão III, afirmando efectivamente o seu poder na
Europa Ocidental. O reinado de Carlos Magno marcou o começo dum novo império germânico no
oeste, o Sacro Império Romano. Para além das suas fronteiras novas forças estavam crescendo. A
Rússia de Quieve estava delimitando o seu território, a Grande Morávia estava crescendo,
enquanto os anglos e os saxões estavam confirmando as suas fronteiras.

Idade Moderna

Renascimento e Reforma
O Renascimento foi um movimento cultural que afectou profundamente a vida intelectual europeia
no seu período pré-moderno. Começando em Itália, e espalhando-se de norte a oeste, o
renascimento durou aproximadamente 250 anos e a sua influência afectou a literatura, filosofia,
arte, política, ciência, história, religião entre outros aspectos de indagação intelectual.[28]

O italiano Francesco Petrarca (Francesco di Petracco), suposto primeiro legítimo humanista,


escreveu na década de 1330: "Estou vivo agora, ainda que eu prefira ter nascido noutro tempo".
Ele era um entusiasta da antiguidade romana e grega. Nos séculos XV e XVI, o contínuo
entusiasmo pela antiguidade clássica foi reforçado pela ideia de que a cultura herdada estava se
dissipando e de que havia um conjunto de ideias e atitudes com que seria possível reconstruí-la.

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Matteo Palmieri escreveu em 1430: "Agora, com certeza, todo


espírito pensante deve agradecer a Deus, porque a ele foi
permitido nascer numa nova era". O Renascimento fez nascer
uma nova era em que aprender era muito importante.

Importantes precedentes políticos aconteceram neste período.


O político Nicolau Maquiavel escreveu "O Príncipe" que
influenciou o posterior absolutismo e a política pragmática.
Também foram importantes os diversos líderes que
governaram estados e usaram a arte da Renascença como sinal A Escola de Atenas por Rafael
de seus poderes. Sanzio; os contemporâneos, como
Michelangelo e Leonardo da Vinci
Durante esse período, a (centro) são retratados como
eruditos clássicos
corrupção da Igreja
Católica levou a uma dura
reação, na Reforma Protestante.[28] E ela ganhou muitos
seguidores, especialmente entre príncipes e reis buscando um
estado forte para acabar com a influência da igreja católica.
Figuras como Martinho Lutero começaram a surgir, assim
também como João Calvino com o seu Calvinismo que teve
As 95 Teses do monge alemão influência em muitos países e o rei Henrique VIII da Inglaterra
Martinho Lutero que quebraram a que rompeu com a igreja católica e fundou a Igreja Anglicana.
autocracia papal Essas divisões religiosas trouxeram uma onda de guerras
inspiradas e conduzidas religiosamente, mas também pela
ambição dos monarcas na Europa Ocidental que se tornavam
cada vez mais centralizadas e poderosas.

A reforma protestante também levou a um forte movimento reformista na igreja católica chamado
Contra-Reforma, que tinha como objectivo reduzir a corrupção, assim como aumentar e fortalecer
o dogma católico. Um importante grupo da igreja católica que surgiu nessa época foram os
Jesuítas, que ajudaram a manter a Europa Oriental na linha católica de pensamento. Mesmo
assim, a igreja católica foi fortemente enfraquecida pela reforma e, grande parte do continente não
estava mais sob sua influência e os reis nos países que continuaram no catolicismo começaram a
anexar as terras da igreja para os seus próprios domínios.

A Era dos Descobrimentos


As numerosas guerras não impediram que os novos estados
explorassem e conquistassem largas porções do mundo,
particularmente na Ásia (Sibéria)[32] e a recém-descoberta
América.[33] No século XV, Portugal liderou a exploração
geográfica, seguido pela Espanha no começo no século XVI.
Eles foram os primeiros estados a fundar colónias na América e
estações de troca nas costas da África e da Ásia, porém logo
foram seguidos pela França, Inglaterra e Holanda. Em 1552, o
czar Russo Ivan, o Terrível conquistou os dois maiores canatos Réplica de caravela, utilizada a
tártaros, Cazã e Astracã, e a viagem de Yermak em 1580, que partir de meados do século XV na
levou a anexação da Sibéria pela Rússia. exploração oceânica

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A expansão colonial prosseguiu-se nos anos seguintes (mesmo com alguns empecilhos, como a
Revolução Americana e as guerras pela independência em muitas colónias americanas). A Espanha
controlou parte da América do Norte e grande parte da América Central e do Sul, as Caraíbas/o
Caribe e Filipinas.;[34] Portugal teve em suas mãos o Brasil e a maior parte dos territórios costeiros
em África e na Ásia (Índia e pequenos territórios na China, etc.);[35] Os britânicos comandavam a
Austrália, Nova Zelândia, maior parte da Índia e grande parte da África e América do Norte;[36] a
França comandou partes do Canadá e da Índia (porém quase tudo foi perdido para os britânicos
em 1763), a Indochina, grandes terras na África e Caribe; a Holanda ganhou as Índias Orientais
(hoje Indonésia) e algumas ilhas nas Caraíbas/no Caribe; países como Alemanha, Bélgica, Itália e
Rússia conquistaram colónias posteriormente.

Essa expansão ajudou a economia dos países que a fizeram. O comércio prosperou, por causa da
menor estabilidade entre os impérios. No final do século XVI, a prata americana era responsável
por 1/5 de todo o comércio da Espanha.[37] Os países europeus travaram guerras que foram pagas
através do dinheiro conseguido com a exploração das colónias. No entanto, os lucros com o tráfico
de escravos e as plantações das Índias Ocidentais, a mais rentável das colônias britânicas naquele
momento, representavam apenas 5% de toda a economia do Império Britânico no final do
século XVIII, tempo da Revolução Industrial.

Iluminismo
A partir do início deste período, o capitalismo substituía o
feudalismo como principal forma de organização
económica, ao menos no oeste da Europa. A expansão das
fronteiras coloniais resultou numa Revolução Comercial.
Nota-se no período o crescimento da ciência moderna e a
aplicação de suas descobertas em melhorias tecnológicas,
que culminaram com a revolução Industrial. Descobertas
A batalha de Nördlingen na Guerra dos
Trinta Anos ibéricas do Novo Mundo, que começaram com a jornada
de Cristóvão Colombo ao oeste com a busca de uma rota
fácil para as Índias Orientais em 1492, foram logo
adaptadas por explorações inglesas e francesas na América do Norte. Novas formas de comércio e a
expansão dos horizontes fizeram necessária uma mudança no direito internacional.

A reforma protestante produziu efeitos profundos na unidade europeia. Não apenas dividindo as
nações uma das outras pela sua orientação religiosa, mas alguns estados foram afectados
internamente por lutas religiosas, fortemente encorajadas por seus inimigos externos. A França
viveu essa situação no século XVI com uma série de conflitos, como as guerras religiosas na
França, que culminaram no triunfo da Dinastia Bourbon. A Inglaterra preveniu-se desse facto/fato
com a consolidação sob a Rainha Elizabeth do moderado Anglicanismo. Quase toda a parte da
atual Alemanha estava dividida em inúmeros estados sob o comando teórico do Sacro Império
Romano Germânico, que também estava dividido dentro do próprio governo. A única exceção a
isso era a Comunidade Polaco-Lituana, uma união criada pela União de Lublin, expressando uma
grande tolerância religiosa. Esse embate religioso aconteceu até à Guerra dos Trinta Anos quando
o nacionalismo substituiu a religião como principal motor dos conflitos na Europa.[38]

A Guerra dos Trinta Anos aconteceu entre 1618 e 1648,[39] principalmente no território da atual
Alemanha, e envolveu as principais potências europeias. Começou como um conflito religioso entre
Protestantes e Católicos no Sacro Império Romano Germânico, e gradualmente desenvolveu-se
numa guerra geral, envolvendo boa parte da Europa, por razões não necessariamente ligadas à
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religião.[40]O maior impacto da guerra, na qual exércitos de


mercenários foram largamente utilizados, foi a devastação de
regiões inteiras na busca do exército inimigo. Episódios como a
disseminação da fome e das doenças devastaram a população
dos estados germânicos e, em menor grau, dos Países Baixos e
da Itália, onde levaram à falência muito dos poderes regionais
envolvidos. Entre um quarto e um terço da população alemã
pereceu por causas diretamente ligadas à guerra ou ainda de
doenças e miséria causadas pelo conflito armado.[41] A guerra Mapa da Europa em 1648 após o
durou trinta anos, mas os conflitos que ela deu início ainda Tratado de Vestfália. A área em
continuaram sem solução por muito tempo. cinza representa os estados
alemães do Sacro Império
Depois da Paz de Vestfália, que permitiu aos países que eles
escolhessem a sua orientação religiosa, o Absolutismo tornou-
se o padrão do continente, enquanto a Inglaterra caminhava rumo ao liberalismo com a Guerra
Civil Inglesa e a Revolução Gloriosa.[42] Os conflitos militares na europa não acabaram, mas
tiveram menos impacto na vida dos seus cidadãos. No noroeste, o Iluminismo deu a base filosófica
para um novo ponto de vista na sociedade, e a contínua difusão da literatura foi possível com a
invenção da prensa, criando novas formas de avanço do pensamento humano. Ainda, nesse
segmento, a Comunidade Polaco-Lituana foi uma exceção, com a sua quase democrática "liberdade
dourada".

A Europa Oriental era uma arena de conflito disputada pela Suécia, Comunidade Polaco-Lituana e
Império Otomano. Nesse período observou-se um gradual declínio destes três poderes que foram
eventualmente substituídos pelas novas monarquias absolutistas, Rússia, Prússia e Áustria.[43] Na
virada para o século XIX, eles tornaram-se as novas potências, dividindo a Polónia entre si, com
Suécia e Turquia perdendo territórios substanciais para a Rússia e a Áustria
respetivamente/respectivamente. Uma grande parte de judeus polacos/poloneses emigrou para a
Europa Ocidental, fundando comunidades judaicas em lugares de onde foram expulsos durante a
Idade Média.

Idade Contemporânea

Revoluções políticas
A intervenção francesa na Guerra de Independência dos EUA
levou o estado francês à falência.[44] Depois de diversas
tentativas falhas de uma reforma financeira, Luis XVI foi
forçado a reavivar a Assembleia dos Estados Gerais, um corpo
representativo do país feito pelas três classes do estado: o clero,
os nobres e o povo. Os membros dos Estados-Gerais reuniram-
se no Palácio de Versalhes em maio de 1789, mas o debate e a
forma de votação que seria usada criaram um impasse. Veio
A Tomada da Bastilha, durante a junho, e o terceiro estado, associado a membros dos dois outros
Revolução Francesa em 1789 estados, declarou-se uma Assembleia Nacional e prometeu não
se dissolver até que França tivesse uma constituição e criasse,
em julho, uma Assembleia Nacional Constituinte. No mesmo
tempo, os parisienses revoltaram-se, celebremente derrubando a prisão da Bastilha em 14 de julho
de 1789.[44]
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Nesse tempo, a assembleia criou uma monarquia constitucional, e nos dois anos que se passaram
várias leis foram criadas como a Declaração dos direitos do Homem e do Cidadão, a abolição do
feudalismo e uma mudança fundamental das relações entre a França e Roma.[44] No início, o rei
continuou no trono ao longo dessas mudanças e gozou de uma popularidade razoável com o povo,
mas a anti-realeza crescia com o perigo de uma invasão estrangeira. Então o rei, sem poderes,
decidiu fugir com a sua família, mas ele foi reconhecido de volta a Paris. Em 12 de janeiro de 1793,
sendo condenada a sua traição, ele foi executado.

Em 20 de setembro de 1792, a convenção nacional aboliu a monarquia e declarou a França uma


república.[44] Devido à iminência das guerras, a convenção nacional criou o Comitê de Salvação
Pública controlado por Maximilien Robespierre do Partido dos Jacobinos, para atuar como
executivo do país. Sob Robespierre o comitê iniciava o Reino do Terror, no qual cerca de 40 000
pessoas foram executadas em Paris, na maioria nobres, apesar de, frequentemente, faltarem
evidências. Por todo o país, insurreições contra-revolução foram brutalmente reprimidas. O regime
foi posto abaixo no golpe de 9 Termidor (27 de julho de 1794) e Robespierre foi executado. O
regime que se seguiu acabou com o Terror e afrouxou a maioria das regras extremas de
Robespierre.[44]

Napoleão Bonaparte foi o general francês que mais obteve


sucesso nas guerras da Revolução, tendo conquistado
grandes porções da península Itálica e forçado os
austríacos à paz. Em 1799, retornou do Egito e em 18 de
Brumário (9 de Novembro) subjugou o governo,
substituindo-o pelo seu Consulado, do qual tornou-se o
primeiro Cônsul.[45] Em 2 de dezembro de 1804, depois A batalha de Waterloo, onde Napoleão foi
duma tentativa de assassinato, ele coroou-se imperador. derrotado pelo Duque de Wellington em
Em 1805, Napoleão planeou invadir a Grã-Bretanha, mas 1815
a recém-criada aliança entre britânicos, russos e
austríacos (Terceira Coalizão) forçou-o a direcionar a
atenção para o continente, quando ao mesmo tempo ele tinha falhado em desviar a Armada
Superior Britânica para longe do Canal da Mancha, ocasionando uma decisiva derrota francesa na
batalha de Trafalgar em 21 de outubro, e colocando um fim às suas esperanças de invadir a Grã-
Bretanha. Em 2 de dezembro de 1805, Napoleão derrotou o exército austro-russo, numericamente
superior, em Austerlitz, forçando a Áustria desistir da coalizão e levando à fragmentação do Sacro
Império Romano Germânico.[45] Em 1806, a Quarta coalizão foi formada; em 14 de outubro
Napoleão derrotou os prussianos na Batalha de Jena-Auerstedt, marchando através da Alemanha e
derrotando os russos em 14 de junho de 1807 em Friedland. Os Tratados de Tilsit dividiram a
Europa entre França e Rússia e criaram o Ducado de Varsóvia.[45]

Em 12 de junho de 1812, Napoleão invadiu a Rússia com a sua Grande Armée de aproximadamente
700 000 soldados.[45] Após as vitórias em Smolensk e Borodino, Napoleão ocupou Moscovo,
apenas para encontrá-la queimada pelo exército russo em retirada. Assim, ele foi forçado a bater
com seu exército em retirada. Na volta o seu exército foi arrasado pelos cossacos e sofreu de
doenças, fome e com o rigoroso inverno russo. Apenas 20 000 soldados sobreviveram a essa
campanha.[45] Em 1813, começou o declínio de Napoleão, sendo derrotado pelo Exército das Sete
Nações na Batalha de Leipzig em outubro de 1813. Ele foi forçado a abdicar depois da Campanha
dos Seis Dias e a ocupação de Paris. Sob o Tratado de Fontainebleau ele foi exilado na Ilha de Elba.

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Retornou à França em 1 de março de 1815 e convocou um exército leal, mas foi


compreensivelmente derrotado por forças britânicas e prussianas na Batalha de Waterloo em 18 de
junho de 1815.[45]

A formação das nações e dos impérios


Depois da derrota da França revolucionária, outras grandes
forças tentaram restaurar a situação existente antes de 1789.
Em 1815, no Congresso de Viena, as maiores forças da Europa
organizaram-se para produzir um pacífico equilíbrio de poder
entre os impérios depois das Guerrras Napoleónicas (embora
estivessem ocorrendo movimentos internos revolucionários)
sob o sistema de Matternich.[46] Entretanto, os seus esforços
foram incapazes de parar a propagação de movimentos
revolucionários: a classe média foi profundamente influenciada
Populares apoiando a Revolução de
1848 em Berlim
pelos ideais de democracia da Revolução Francesa, a revolução
Industrial trouxe importantes mudanças sócio-económicas, as
classes baixas começaram a ser influenciadas pelas ideias
socialistas, comunistas e anarquistas (especialmente unidas por Karl Marx no Manifesto
Comunista),[47] e a preferência dos novos capitalistas era o liberalismo.

Uma nova onda de instabilidade veio da formação de diversos


movimentos nacionalistas (na Alemanha, Itália, Polônia, etc.),
buscando uma unidade nacional e/ou liberação do domínio
estrangeiro. Como resultado, o período entre 1815 e 1871 foi
palco de um grande número de conflitos e guerras de
independência. Napoleão III, sobrinho de Napoleão I, retornou
do exílio na Inglaterra em 1848 para ser eleito pelo parlamento
francês, como o então "Presidente-Príncipe" e num golpe de
estado eleger-se imperador, aprovado depois pela grande
maioria do eleitorado francês. Ele ajudou na unificação da Em 1815, as fronteiras da Europa
foram refeitas, quando as suas
Itália lutando contra o Império Austríaco[48] e lutou a Guerra
raízes já haviam sido sacudidas
da Crimeia com a Inglaterra e o Império Otomano contra a pelos exércitos de Napoleão
Rússia. Seu império ruiu depois duma infame derrota para a
Prússia, na qual ele foi capturado. A França então se tornou
uma fraca república que recusava-se a negociar e foi derrotada pela Prússia em poucos meses. Em
Versalhes, o Rei Guilherme I da Prússia foi proclamado Imperador da Alemanha e a Alemanha
moderna nasceu.[49] Mesmo que a maioria dos revolucionários tenha sido derrotada, muitos
estados europeus tornaram-se monarquias constitucionais, e em 1871 Alemanha e Itália se
desenvolveram em estados-nação. Foi no século XIX também que se observou o Império Britânico
emergir como o primeiro poder global do mundo devido, em grande parte, à Revolução Industrial e
a vitória nas Guerras Napoleónicas.[50]

A paz iria apenas durar até que o Império Otomano declinasse suficientemente para se tornar alvo
de outros.[51] Isso incitou a Guerra da Crimeia em 1854,[52] e começou um tenso período de
pequenos conflitos entre as nações dominantes da Europa que deram o primeiro passo para a
posterior Primeira Guerra Mundial. Isso mudou uma terceira vez com o fim de várias guerras que
transformaram o Reino da Sardenha e o Reino da Prússia nas nações da Itália e da Alemanha,
mudando significativamente o balanço do poder na Europa. A partir de 1870, a hegemonia

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Bismarquiana na Europa pôs a França em uma situação crítica.[53] Ela devagar reconstruiu suas
relações internacionais, buscando alianças com a Grã-Bretanha e Rússia, para controlar o
crescente poder da Alemanha sobre a Europa. Desse modo, dois lados opostos se formaram na
Europa, incrementando suas forças militares e suas alianças ano a ano.[54]

Revolução Industrial
A Revolução Industrial foi um período compreendido entre o
fim do século XVIII e o começo do século XIX, no qual
ocorreram grandes mudanças na agricultura, manufatura e
transporte e foi produzido um profundo efeito socioeconómico
e cultural na Grã-Bretanha, que posteriormente se espalhou
por toda a Europa, América do Norte, e depois para todo o
mundo, num processo que ainda continua: a Industrialização.
Na parte final dos anos de 1700 a economia baseada na força
manual no Reino da Grã-Bretanha começou a ser substituída A Revolução Industrial iniciou-se na
por outra dominada pela indústria e pelas máquinas. Começou Grã-Bretanha
com a mecanização das indústrias têxteis, o desenvolvimento
de técnicas avançadas de produção de ferro e o aumento do uso
de carvão refinado. A expansão do comércio foi possibilitada com a introdução de canais, rodovias
e auto-estradas. A introdução das máquinas a vapor (abastecidas primeiramente com carvão) e
maquinaria bruta (principalmente na manufatura têxtil) deram a base para grandes aumentos na
capacidade produtiva inglesa.[55] O desenvolvimento de máquinas de ferramentas nas duas
primeiras décadas do século XIX facilitou a produção de mais máquinas para serem utilizadas
noutras indústrias. Durante o século XIX, a industrialização se alastrou pelo resto da Europa
Ocidental e América do Norte, afetando posteriormente grande parte do mundo.

Guerras mundiais
Depois da relativa paz na maior parte do século XIX, a
rivalidade entre as potências europeias explodiu em 1914,
quando a Primeira Guerra Mundial começou. Mais de 60
milhões de soldados europeus foram mobilizados entre 1914 e
1918.[56] De um lado estavam Alemanha, Áustria-Hungria, o
Império Otomano e a Bulgária (Poderes Centrais/Tríplice
Aliança), enquanto que no outro lado estavam a Sérvia e a
Tríplice Entente — a elástica coligação entre França, Reino
Unido e Rússia, que ganhou a participação da Itália em 1915 e
Sistema de alianças na Europa dos Estados Unidos em 1917. Embora a Rússia tenha sido
antes da Primeira Guerra Mundial: derrotada em 1917 (a guerra foi uma das maiores causas da
Tríplice Entente Revolução Russa, levando à formação da comunista União
Tríplice Aliança Soviética), a Entente finalmente prevaleceu no outono de 1918.
Países neutros
No Tratado de Versalhes (1919) os vencedores impuseram
severas condições à Alemanha e aos novos estados
reconhecidos (tais como Polónia, Checoslováquia, Hungria, Áustria, Jugoslávia, Finlândia, Estónia,
Letónia, Lituânia) criados na Europa Central a partir dos extintos impérios Alemão, Austro-
Húngaro e Russo, supostamente na base da auto-definição. A maioria desses países entraria em
guerras locais, sendo a maior delas a Guerra Polaco-Soviética (1919–1921). Nas décadas seguintes,

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o medo do comunismo e a Grande Depressão (1929–1943) levaram grupos extremistas


nacionalistas — sob a categoria do fascismo — na Itália (1922), Alemanha (1933), Espanha (depois
da guerra civil, terminada em 1939) e em outros países como a Hungria.

Depois de aliar-se com a Itália de Mussolini no Pacto de Aço e


assinar o pacto de não agressão com a União Soviética, o ditador
alemão Adolf Hitler começou a Segunda Guerra Mundial em 1 de
setembro de 1939 invadindo a Polónia, depois de uma expansão
militar ocorrida no final da década de 1930. Após sucessos iniciais
(principalmente a conquista do oeste da Polónia, grande parte da
Escandinávia, França e os Balcãs antes de 1941), as forças do Eixo
começaram a enfraquecer-se em 1941. Os principais oponentes
ideológicos de Hitler eram os comunistas da União Soviética, mas
por causa da falha alemã em derrotar o Reino Unido e das falhas
italianas no norte da África e no Mediterrâneo, as forças do Eixo se
resumiram à Europa Ocidental, Escandinávia, além de ataques a
África. O ataque feito posteriormente à União Soviética (que junto Hitler e Mussolini formaram o
com a Alemanha dividiu a Europa central em 1939–1940) não foi Pacto do Eixo e dominaram a
maior parte da Europa na
feito com a força necessária. Apesar de um sucesso inicial, o exército
fase inicial da Segunda
alemão foi parado perto de Moscovo em dezembro de 1941.
Guerra Mundial

Apenas no ano seguinte é que o avanço alemão seria parado e eles


começariam a sofrer uma série de derrotas, como por exemplo, nas batalhas de Stalingrado e
Kursk. Nesse ínterim, o Japão (aliado de Alemanha e Itália desde setembro de 1940) atacou os
britânicos no Sudeste Asiático e os Estados Unidos no Havaí em 7 de dezembro de 1941; a
Alemanha e a Itália declararam guerra aos Estados Unidos em união com seu aliado. A guerra
aumentou a tensão entre o Eixo (Alemanha, Itália e Japão) e os Aliados (Reino Unido, União
Soviética e os Estados Unidos). As forças Aliadas venceram no norte da África e invadiram a Itália
em 1943, e a ocupada França em 1944. Na primavera de 1945, a Alemanha foi invadida pelo leste
pela União Soviética e pelo oeste pelos Aliados; Hitler cometeu suicídio e a Alemanha se rendeu no
começo de maio acabando com a guerra na Europa.

O período foi marcado também por um industrializado e planeado genocídio de mais de 11 milhões
de pessoas, incluindo a maioria dos judeus da Europa e ciganos, assim como milhões de polacos e
eslavos soviéticos. O sistema soviético de trabalho forçado, as expulsões da população da União
Soviética e a grande fome da Ucrânia tiveram semelhante carga de mortes. Durante e depois da
guerra, milhões de civis foram afetados pelas forçadas transferências da população.

Guerra Fria
A Primeira e especialmente a Segunda Guerra Mundial acabaram com a preponderante posição da
Europa Ocidental. O mapa do continente foi redesenhado na Conferência de Yalta[57] e dividido se
tornou a principal zona de contenção na Guerra Fria entre dois blocos, os países ocidentais e o
bloco Oriental. Os Estados Unidos e a Europa Ocidental (Reino Unido, França, Itália, Portugal,
Países Baixos, Alemanha Ocidental, Noruega, etc.) estabeleceram a aliança da OTAN como
proteção contra uma possível invasão soviética.[58] Depois, a União Soviética e o Leste Europeu
(Polónia, Checoslováquia, Hungria, Roménia, Bulgária e Alemanha Oriental) estabeleceram o
Pacto de Varsóvia como proteção contra uma possível invasão dos Estados Unidos.[59]

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Na mesma época, a Europa


Ocidental lentamente
começou um processo de
integração política e
económica, [60] desejando
um continente unido e
integrado para prevenir Protestos de 1956 em Poznań,
outra guerra. Esse processo Polónia

Alemães em pé em cima do Muro


resultou naturalmente no
de Berlim em 1989. O muro desenvolvimento de
começaria a ser destruído no dia organizações como a União Europeia[60] e o Conselho da
seguinte Europa.[61] O movimento Solidarność que aconteceu na década
de 1980 enfraqueceu o governo comunista na Polônia, foi o
começo do fim do domínio comunista na Europa Oriental e o
declínio da União Soviética. [62] O líder soviético Mikhail Gorbachev instituiu a Perestroika e a
Glasnost, que enfraqueceram oficialmente a influência soviética na Europa Oriental.[62] Os
governos que davam suporte aos soviéticos entraram em colapso e a Alemanha Ocidental anexou a
Oriental em 1990. Em 1991, a própria União Soviética ruiu, dividindo-se em 15 estados, com a
Rússia tomando o lugar da União Soviética no Conselho de Segurança da ONU. Entretanto, a
separação mais violenta aconteceu na Jugoslávia, nos Bálcãs. Quatro (Eslovénia, Croácia, Bósnia e
Herzegovina e a então designada Macedónia) das seis repúblicas jugoslavas declararam
independência e para a maioria delas uma violenta guerra se seguiu, em algumas partes até 1995.
Em 2006, Montenegro se separou e declarou independência, seguido por Kosovo, formalmente
uma província autónoma da Sérvia, em 2008, e descaracterizando completamente o antigo mapa
da Jugoslávia/Iugoslávia. Na era pós-guerra fria, OTAN e a União Europeia foram gradualmente
admitindo a maioria dos antigos estados membros do Pacto de Varsóvia.[60]

Reunificação e integração
Em 1992, o Tratado de Maastricht foi assinado pelos então
membros da União Europeia. Isso transformou o "Projeto
Europeu" de ser uma comunidade económica com certos
aspectos políticos, numa união com uma intensa cooperação e
prosperidade baseada numa união de soberanias nacionais.[60]
Em 1985, o Acordo de Schengen criou uma área sem fronteiras
e sem controle de passaporte entre os estados que o
assinaram.[63] Bandeira europeia, símbolo da
reunificação do continente e de
Uma moeda comum para a maioria dos estados membros da organizações como a União
União Europeia, o euro, foi estabelecida eletronicamente em Europeia e o Conselho da Europa
1999,[64] oficialmente partilhando todas as moedas de cada
participante com os outros. A nova moeda foi posta em
circulação em 2002 e as velhas foram retiradas dos mercados.[64] Apenas três países dos quinze
estados membros decidiram não aderir ao euro (Reino Unido, Dinamarca e Suécia). Em 2004, a
UE deu ordem à sua maior expansão, admitindo 10 novos membros (oito dos quais antigos estados
comunistas). Outros dois ingressaram no grupo em 2007, num total de 27 nações.

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Um tratado estabelecendo uma constituição para a UE foi assinado em Roma em 2004, com a
intenção de substituir todos os antigos tratados com apenas um só documento. Entretanto, a sua
ratificação nunca foi feita devido à rejeição de franceses e holandeses, via referendo. Em 2007,
concordou-se em substituir aquela proposta com um novo tratado reformado, o Tratado de Lisboa,
que iria entrar como uma emenda em vez de substituir os tratados existentes.[65] Esse tratado foi
assinado em 13 de dezembro de 2007 e entraria em vigor em janeiro de 2009, se ratificado até essa
data. Isso daria à União Europeia seu primeiro presidente e ministro de relações exteriores.[65]

Os Bálcãs são a região do continente que mais desejam aderir à União Europeia, com a Croácia
sendo o último país a ser aceito no bloco, em 2013. As negociações formais para a entrada da
Albânia e Macedônia do Norte estão em andamento.[66][67]

Geografia
Fisiograficamente, a Europa é o componente noroeste da maior
massa de terra do planeta, conhecida como a Eurásia, ou
Eurafrásia: a Ásia ocupa a maior parte leste dessa porção de
terra contínua e todos partilham uma plataforma continental
comum. A fronteira oriental da Europa agora é comumente
definida pelos montes Urais, na Rússia.[16] O geógrafo do
século I d.C. Estrabão, considerava o rio Dom (Tánais) como o
limite para o mar Negro,[68] como diziam as primeiras fontes
judaicas.

Imagem de satélite do continente A fronteira sudeste com a Ásia não é universalmente definida,
europeu sendo que o rio Ural, ou, alternativamente, o rio Emba servem
mais comummente como limites possíveis. O limite continua
até ao mar Cáspio, a crista das montanhas do Cáucaso, ou,
alternativamente, o rio Cura no Cáucaso, e o mar Negro, Bósforo, o mar de Mármara, o estreito de
Dardanelos, o mar Egeu concluem o limite com a Ásia. O mar Mediterrâneo ao sul separa a Europa
da África. A fronteira ocidental é o oceano Atlântico, a Islândia, embora mais perto da Gronelândia
(América do Norte) do que da Europa continental, são geralmente incluídos na Europa.

Por causa das diferenças sócio-políticas e culturais, existem várias descrições de fronteira da
Europa, sendo que em algumas fontes alguns territórios não estão incluídos na Europa, enquanto
outras fontes incluem-nos. Por exemplo, os geógrafos da Rússia e de outros países pós-soviéticos
geralmente incluem os Urais na Europa, incluindo o Cáucaso na Ásia. Da mesma forma, o Chipre é
mais próximo da Anatólia (ou Ásia Menor), mas é muitas vezes considerado parte da Europa e
atualmente é um estado membro da UE. Além disso, Malta já foi considerado uma ilha da África ao
longo de vários séculos.[69]

Relevo
O relevo europeu mostra grande variação dentro de áreas relativamente pequenas. As regiões do
sul são mais montanhosas, e enquanto se move a norte o terreno desce dos altos Alpes, Pirenéus e
Cárpatos, através de planaltos montanhosos e baixas planícies do norte, que são vastas a leste.[70]
Esta planície estendida é conhecida como a Grande Planície Europeia, e em seu coração encontra-
se a Planície do Norte da Alemanha.[71] Um arco de terras altas, também existe ao longo da costa
norte-ocidental, que começa na parte ocidental da ilha da Grã-Bretanha e da Irlanda, e continua ao
longo da montanhosa coluna, com fiordes cortados, da Noruega.[72]
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Esta descrição é simplificada. Sub-regiões como a Península


Ibérica e a península Itálica contêm suas próprias
características complexas, como faz a própria Europa Central
continental, onde o relevo contém muitos planaltos, vales de
rios e bacias que complicam a tendência geral. Sub-regiões
como a Islândia, a Grã-Bretanha e a Irlanda são casos
especiais. A primeira é uma terra independente no oceano do
norte, que é considerada como parte da Europa, enquanto as
outras duas são zonas de montanha que outrora foram parte do Monte Elbrus, na Rússia, o ponto
continente até o nível do mar cortá-las da massa de terra mais alto do país e de toda a
principal. Europa

Hidrografia
O continente apresenta uma complexa rede hidrográfica, com
grandes rios como o Volga, na Rússia, e o Danúbio, que
atravessa territórios (ou delimita fronteiras) da Alemanha,
Áustria, República Checa, Croácia, Hungria, Sérvia, Romênia,
Bulgária e Ucrânia. O rio Volga é o maior rio da Europa.
Começa no Lago Ládoga e atravessa no sentido norte-sul a
região oeste da Rússia até desaguar no mar Cáspio.[73]
Monte Branco, França
Entre os lagos europeus destacam-se o mar Cáspio, localizado
na divisa com a Ásia e que possui 371 mil km²; e o lago Ládoga,
na Federação Russa, este último o maior localizado totalmente
no continente, com 17 700 km² de área. Outros lagos extensos
são o Onega, o Vener, o Saimaa, o Veter, entre outros.[74]

Clima
A Europa encontra-se principalmente nas zonas de clima
temperado, sendo submetido a correntes de ventos do oeste. O Rio Oder, Estetino, Polónia
clima é mais ameno em comparação com outras áreas da
mesma latitude de todo o mundo devido à influência da
Corrente do Golfo.[75] A Corrente do Golfo é o apelido de
"aquecimento central da Europa", porque torna o clima da
Europa mais quente e mais húmido do que seria de outra
maneira. A Corrente do Golfo não só leva água quente à costa
da Europa, mas também aquece os ventos que sopram de oeste
em todo o continente do Oceano Atlântico.

Portanto, a temperatura média durante todo o ano de Nápoles, Rio Danúbio, Linz, Áustria
é de 16 °C (60,8 °F), enquanto ela fica a apenas 12 °C (53,6 °F),
em Nova Iorque, que é quase na mesma latitude. Berlim, na
Alemanha; Calgary, no Canadá, e Irkutsk, na parte asiática da Rússia, estão em torno da mesma

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latitude, as temperaturas de janeiro, em Berlim, são em média


em torno de 8 °C (15 °F), mais elevadas do que aquelas
registradas em Calgary, e são quase 22 °C (40 °F) mais
elevadas do que as temperaturas médias em Irkutsk.[75]

Demografia
Desde o Renascimento, a Mapa climático da Europa de
Europa teve uma grande acordo com a classificação climática
influência na cultura, de Köppen-Geiger
economia e movimentos
sociais no mundo. As
invenções mais significativas tiveram origem no mundo
ocidental, principalmente na Europa e nos Estados Unidos.[77]
Algumas questões atuais e passadas na demografia europeia
incluíram emigração religiosa, relações raciais, imigração
Crescimento populacional e declínio
econômica, a taxa de natalidade decrescente e o
por toda a Europa[76]
envelhecimento da população.

Em alguns países, como a Irlanda e a Polónia, o acesso ao


aborto é atualmente limitado. No passado, tais restrições e
também as restrições sobre o controle artificial da natalidade
eram comuns em toda a Europa. O aborto continua sendo ilegal
na ilha de Malta, onde o catolicismo é a religião do Estado.
Além disso, três países europeus (Países Baixos, Bélgica e
Suíça) e a Comunidade Autónoma da Andaluzia
(Espanha)[78][79] têm permitido uma forma limitada de
Imagem de satélite da Europa à eutanásia voluntária para doentes terminais.
noite
Em 2005, a população da Europa era estimada em 731 milhões
de acordo com as Nações Unidas,[4] que é um pouco mais do
que um nono da população mundial. Um século antes, a Europa tinha quase um quarto da
população mundial. A população da Europa cresceu no século XX passado, mas nas outras regiões
do mundo (especialmente na África e na Ásia), a população tem crescido muito mais
rapidamente.[4] Dentre os continentes, a Europa tem uma densidade populacional relativamente
alta, perdendo apenas para a Ásia. O país mais densamente povoado da Europa são os Países
Baixos, terceiro no ranking mundial após a Coreia do Sul e Bangladesh. Pan e Pfeil (2004) contam
87 distintos "povos da Europa", dos quais 33 formam a maioria da população em pelo menos um
Estado soberano, enquanto os 54 restantes constituem minorias étnicas.[80]

Segundo a projeção de população da ONU, a população da Europa pode cair para cerca de 7% da
população mundial até 2050, ou 653 milhões de pessoas (variante média, 556 a 777 milhões em
baixa e alta variante, respetivamente/respectivamente).[4] Neste contexto, existem disparidades
significativas entre regiões em relação às taxas de fertilidade. O número médio de filhos por
mulher em idade reprodutiva é de 1,52.[81] De acordo com algumas fontes,[82] essa taxa é maior
entre os europeus muçulmanos. A ONU prevê o declínio contínuo da população de vastas áreas da
Europa Oriental.[83] A população da Rússia está a diminuir em pelo menos 700 mil pessoas a cada
ano.[84] O país tem hoje 13 mil aldeias desabitadas.[85]

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A Europa do Sul e a Europa Ocidental são as regiões com o maior número médio de pessoas idosas
no mundo, compreendendo actualmente 21% da população, com mais de 65 anos.[86] Prevê-se que
a Europa atinja 30% em 2050.[87] Isto deve-se ao facto de a população ter tido filhos abaixo do
nível de substituição desde a década de 1970. As Nações Unidas prevêem que a Europa diminua a
sua população entre 2022 e 2050 em -7 por cento, sem alterações nos movimentos de
imigração.[88]

A Europa é o lar do maior número de migrantes de todas as regiões do mundo, em 70,6 milhões de
pessoas, segundo um relatório da OIM.[89] Em 2005, a UE teve um ganho líquido global de
imigração de 1,8 milhão de pessoas, apesar de ter uma das maiores densidades populacionais do
mundo. Isso representou quase 85% do crescimento populacional total da Europa.[90] A União
Europeia pretende abrir centros de emprego para trabalhadores migrantes legais da África.[91][92]

Emigração da Europa começou com os colonos espanhóis e portugueses no século XVI, e com
colonos franceses e ingleses no século XVII.[93] Mas os números mantiveram-se relativamente
pequenas até ondas de emigração em massa no século XIX, quando milhões de famílias pobres,
deixaram a Europa.[94]

Hoje, uma grande população de ascendência europeia é encontrada em todos os continentes. A


ascendência europeia predomina na América do Norte e, em menor grau, na América do Sul
(principalmente na Argentina, Chile, Uruguai e Centro-Sul do Brasil). Além disso, a Austrália e a
Nova Zelândia têm grandes populações de descendentes europeus. A África não tem países de
maioria de descendentes de europeus, mas há minorias significativas, como a dos brancos sul-
africanos. Na Ásia, as populações descendentes de europeus (mais especificamente russos)
predominam no Ásia Setentrional.

Línguas
As línguas europeias pertencem principalmente a três grupos
de Línguas indo-europeias: as línguas românicas, derivadas do
latim do Império Romano, as línguas germânicas, cujos
ancestrais vieram de língua do sul da Escandinávia, e as línguas
eslavas.[95] Apesar de ter a maioria de seu vocabulário
descendente de línguas românicas, o idioma Inglês é
classificado como uma língua germânica.

As línguas românicas são faladas principalmente no sudoeste


da Europa, bem como na Roménia e na Moldávia. As línguas
germânicas são faladas no noroeste da Europa e algumas
partes da Europa Central. As línguas eslavas são faladas na
Europa Central, Oriental e sudeste da Europa.[95]

Muitas outras línguas fora dos três grupos principais grupos


existem na Europa. Outras línguas indo-europeias incluem o Mapa das línguas da Europa
grupo do Báltico (ie, Letã e Lituana), o grupo Céltico (ie,
Irlandês, Gaélico Escocês, Manês, Galês, Córnico e Bretão),[95]
Grego, Albanês, e Arménio. Um grupo diferente de línguas urálicas são o Estónio, Finlandês e
Húngaro, falado nos respetivos/respectivos países, bem como em partes da Roménia, Rússia,
Sérvia e Eslováquia.

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Outras línguas não indo-europeias são o maltês (a única língua oficial semita da UE), o Basco,
Geórgio, Azerbaijão, Turco no leste da Trácia Oriental e as línguas das nações minoritárias na
Rússia.

O multilinguismo e a proteção das línguas regionais e minoritárias são objetivos políticos


reconhecidos na Europa de hoje. A Convenção para a Proteção das Minorias Nacionais e a Carta
Europeia das Línguas Regionais ou Minoritárias do Conselho da Europa estabelecem um quadro
jurídico para os direitos linguísticos na Europa.

Mapa cronológico
Mapa linguístico Línguas europeias
que mostra o
simplificado com não pertencentes
desenvolvimento
as nações do ao grupo indo-
das línguas do
Conselho Europeu europeu: Basco
sudoeste da
(língua isolada),
Europa
Estoniano,
Finlandês,
Húngaro e Turco

Religião
Historicamente, a religião na Europa tem tido uma grande influência na arte, cultura, filosofia e
direito europeu. A religião maioritária na Europa é o cristianismo praticado por católicos,
ortodoxos orientais e protestantes.

Na sequência, é o Islão, concentrado principalmente no sudeste (Bósnia e Herzegovina, Albânia,


Kosovo, Cazaquistão, Chipre do Norte, Turquia e Azerbaijão), e o Budismo Tibetano, majoritário
na região russa da Kalmykia. As outras religiões, incluindo o Judaísmo e o Hinduísmo, são
minoritárias.

A Europa é um continente relativamente secular e tem o maior número e proporção de pessoas


sem religião, agnósticas e ateias no mundo ocidental, com um número particularmente elevado de
pessoas que se autodescrevem como não religiosas na República Checa, Estónia, Suécia, Alemanha
(Oeste) e França.[96]

Política

União Europeia

Uma união constituída por mais de uma dezena de países, que fazem transações comerciais
utilizando uma moeda única — Euro — e cujos interesses são representados por instituições

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comuns. Essa nova


Europa começou a
ganhar corpo em
dezembro de 1991, Islândia
quando os 12 países-
membros da União
Finlândia
Europeia concluíram o
Suécia
Tratado de Maastricht, Noruega Rússia

que objetivava a união Estónia


política, económica e Letónia
monetária dos
Lituânia
participantes, sem Irlanda
Reino Dinamarca
Unido Bielorrússia
fechar espaço para
novas adesões.[97] Países Baixos Polónia
Alemanha Ucrânia
Bélgica
Rep.
Através desse acordo, Luxemburgo Checa Eslováquia
Moldávia
Alemanha, Bélgica, Áustria Hungria
França Suíça Roménia
Dinamarca, Espanha, Eslovénia
Croácia
França, Grécia, Bos.Sérvia Bulgária
& Herz.
Irlanda, Itália, Portugal Itália Mont.
Mac.
Luxemburgo, Países Albânia Turquia
Espanha
Baixos, Portugal e Grécia
Reino Unido iniciaram
Chipre
a caminhada da
Malta→
integração europeia. O território continental dos Estados-membros da União Europeia (Comunidades
Áustria, Finlândia e Europeias pré-1993), animados por ordem de adesão.
Suécia são uns dos
mais novos membros e
vários outros países já entraram com seu pedido de adesão.[97]

A reunião na cidade neerlandensa de Maastricht — que, em dezembro de 1991, consolidou a


formação da União Europeia — representou um capítulo de várias etapas, cujas iniciativas
pioneiras surgiram logo após a Segunda Guerra Mundial.[98]

Benelux (België/Belgique, Nederland e Luxembourg) — Países-membros: Bélgica, Países


Baixos e Luxemburgo.
Foi a primeira organização (1948) e tornou-se modelo e estímulo para as demais. Visava ao
desenvolvimento econômico dos três países-membros e à ampliação do comércio entre
eles.[98]
CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço) — Países-membros: os integrantes do
Benelux e mais Alemanha, Dinamarca, França, Reino Unido e Itália.[98]
Primeira entidade que, já em 1951, reunia vencedores e vencidos da Segunda Guerra
Mundial, a CECA tinha como objetivo principais a livre circulação de ferro, carvão, aço e outros
minerais no interior da comunidade. Através da redução dos gastos com transportes e das
tarifas alfandegárias, facilitava-se o escoamento daqueles produtos, essenciais à
industrialização.[98]
AELC (Associação Europeia de Livre Comércio) — Países-membros: Islândia, Liechtenstein,
Noruega e Suíça (países da Europa Ocidental).[98]
Criada em 1960, a AELC objetivava a eliminação de tarifas internacionais sobre produtos
industrializados e negociação de acordos bilaterais sobre produtos agrícolas. Era prevista a
unificação da AELC com a União Europeia a partir de 1995, mas a Islândia, a Noruega e a

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Suíça decidiram ficar de fora. A união dos dois blocos receberia o nome de Espaço Econômico
Europeu ou Área Econômica Europeia.[98]
A Comunidade Económica Europeia (CEE) ou Mercado Comum Europeu (MCE) foi o embrião da
atual União Europeia (UE). Seus países membros são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca,
Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal, Reino
Unido e Suécia.[98]

Quando de sua formação, em 1957, a entidade era constituída apenas por Alemanha, Bélgica,
França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Em 1973, ingressaram a Dinamarca, a Irlanda e o
Reino Unido; em 1981, a Grécia, e em 1986, Espanha e Portugal. Em 1995, a chamada Europa dos
Doze cresceu ainda mais, ganhando a adesão de Áustria, Finlândia e Suécia.[99]

A partir de 1994, os países-membros da Comunidade Económica Europeia, que adotou então o


nome de União Europeia, se integrariam para formar um mercado único, em que seriam abolidos
os sistemas alfandegários e as diferentes taxas de impostos, além das restrições ao comércio,
serviços e à circulação de capitais. Isso significaria, entre outras coisas, que os habitantes da União
Europeia teriam trânsito livre em todos os países-membros, inclusive para trabalho; os impostos
seriam aos poucos unificados e haveria livre acesso às mercadorias e serviços de todos os países-
membros dentro da comunidade.[99]

Desde 1995, para facilitar a circulação de pessoas por alguns países da União Europeia, entrou em
vigor um acordo entre Portugal, Espanha, França, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo e Alemanha
para eliminar as barreiras alfandegárias e a obrigação da apresentação do passaporte entre esses
países. Essa área recebeu o nome de Espaço Schengen, tirado da cidade luxemburguesa onde o
acordo foi assinado.[99]

No sentido da integração económica, outro passo importante seria a utilização de uma moeda
comum. O ECU (European Currency Unity ou Unidade Monetária Europeia) circula, desde 1993,
como padrão em operações financeiras e, apesar da discordância de alguns membros, pretendeu-se
que, gradualmente, ele fosse adotado nas operações cotidianas até 1999, quando o euro entrou em
vigor como moeda escritural e como moeda oficial desde 2002.[99]

Todos os países que integram a União Europeia apresentam economia desenvolvida, ainda que
existam diferenças extraordinárias entre eles, como entre Irlanda e Alemanha, por exemplo, ou
Grécia e Dinamarca. A meta, no entanto, é reduzir esses contrastes, tornando a comunidade cada
vez mais homogênea.[100]

Apesar das metas em comum, há divergências entre os países-membros da União Europeia e são
frequentes os atritos e necessários os ajustes para garantir a execução de tais metas. O ano de 1994
foi de provas para a integridade da União Europeia, já que ocorreram, nos países, plebiscitos para
ratificar seus objetivos e confirmar ou não a adesão à União.

Na Dinamarca e no Reino Unido, as opiniões estavam muito divididas, mas o apoio à comunidade
prevaleceu. Na Noruega, entretanto, sua população decidiu não ingressar na União Europeia,
apesar da solicitação de adesão feita anteriormente.[100]

Outras organizações
Os países europeus ocidentais estão vinculados a importantes organizações que agregam países de
outros continentes, como a OTAN e a OCDE.[101]

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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), criada em 1949, tem caráter militar. Além
de países europeus, inclui outros dois banhados pelo oceano Atlântico Norte: Canadá e Estados
Unidos. Seu objetivo fundamental é a cooperação militar e a defesa de seus membros, no caso de
agressão internacional.[101]

Com o fim da Guerra Fria, o papel da OTAN tem estado em segundo plano. A aliança assumiu um
caráter preponderantemente político em 1990, desenvolvendo o papel de resolver crises
localizadas. Vários países do Leste Europeu solicitaram o ingresso à OTAN.[101]

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) foi estabelecida em 1961


para promover bem-estar econômico e social entre seus membros e harmonizar a qualidade de
vida nos países em desenvolvimento. Além de 18 países europeus, engloba também Austrália,
Canadá, Japão, Nova Zelândia e Estados Unidos.[101]

Subdivisões
De acordo com definições diferentes, os territórios podem ser
sujeitos a várias categorizações. Os 27 Estados Membros da
União Europeia são altamente integrados economicamente e
politicamente, a própria União Europeia faz parte da geografia
política da Europa. A tabela abaixo mostra o esquema de sub-
regiões geográficas utilizado pela Organização das Nações
Unidas,[102] ao lado do grupo regional publicado no CIA World
Factbook. A Europa, de acordo com a
definição mais aceita, é mostrada
em verde (países, por vezes
associados com a cultura europeia,
em azul escuro, partes de estados
asiáticos e europeus em azul claro)

Divisão política da Europa

População Densidade
Nome do país, com a Área
(1 de julho de populacional Capital
bandeira (km²)
2002 est.) (per km²)
Albânia 28 748 3 600 523 125,2 Tirana
Alemanha 357 021 83 251 851 233,2 Berlim
Andorra 468 68 403 146,2 Andorra-a-Velha
Armênia 29 800 3 229 900 101 Erevã
Áustria 83 858 8 169 929 97,4 Viena

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Divisão contemporânea da Europa


por regiões de acordo com as
Nações Unidas (a definição da ONU
para Europa Ocidental está
marcada em azul claro):
Europa setentrional
Europa ocidental
Leste Europeu
Europa meridional

Grupos regionais de acordo com o


The World Factbook

União Europeia e seus países candidatos

População Densidade
Nome do país, com a Área
(1 de julho de populacional Capital
bandeira (km²)
2002 est.) (per km²)
Azerbaijão 86 600 8 621 000 97 Bacu
Bélgica 30 510 10 274 595 336,8 Bruxelas

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Nações do Conselho da Europa

Mapa mostrando os países membros da União


Europeia e da OTAN

População Densidade
Nome do país, com a Área
(1 de julho de populacional Capital
bandeira (km²)
2002 est.) (per km²)
Bielorrússia 207 600 10 335 382 49,8 Minsque
Bósnia e Herzegovina 51 129 4 448 500 77,5 Saraievo
Bulgária 110 910 7 621 337 68,7 Sófia
Cazaquistão 2 724 900 15 217 711 5,6 Astana
Chipre 9 251 788 457 85 Nicósia
Croácia 56 542 4 437 460 77,7 Zagrebe
Dinamarca 43 094 5 368 854 124,6 Copenhague
Eslováquia 48 845 5 422 366 111,0 Bratislava
Eslovênia 20 273 1 932 917 95,3 Liubliana
Espanha 504 851 45 061 274 89,3 Madrid
Estónia 45 226 1 415 681 31,3 Taline
Finlândia 336 593 5 157 537 15,3 Helsinque
França 547 030 59 765 983 109,3 Paris
Geórgia 69 700 4 661 473 64 Tiblíssi
Grécia 131 940 10 645 343 80,7 Atenas
Hungria 93 030 10 075 034 108,3 Budapeste

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População Densidade
Nome do país, com a Área
(1 de julho de populacional Capital
bandeira (km²)
2002 est.) (per km²)
Irlanda 70 280 4 234 925 60,3 Dublim
Islândia 103 000 307 261 2,7 Reiquiavique
Itália 301 230 58 751 711 191,6 Roma
Letônia 64 589 2 366 515 36,6 Riga
Liechtenstein 160 32 842 205,3 Vaduz
Lituânia 65 200 3 601 138 55,2 Vilnius
Cidade de
Luxemburgo 2 586 448 569 173,5
Luxemburgo
Macedônia do Norte 25 333 2 054 800 81,1 Escópia
Malta 316 397 499 1 257,9 Valetta
Moldávia 33 843 4 434 547 131,0 Quixinau
Mónaco 1,95 31 987 16 403,6 Mônaco
Montenegro 13 812 616 258 44,6 Podgoritza
Noruega 324 220 4 525 116 14,0 Oslo
Países Baixos 41 526 16 318 199 393,0 Amsterdã
Polónia 312 685 38 625 478 123,5 Varsóvia
Portugal 91 568 10 409 995 110,1 Lisboa
Reino Unido 244 820 61 100 835 244,2 Londres
Chéquia 78 866 10 256 760 130,1 Praga
Roménia 238 391 21 698 181 91,0 Bucareste
Rússia 17 075 400 142 200 000 26,8 Moscou
San Marino 61 27 730 454,6 San Marino
Sérvia[103] 88 361 7 495 742 89,4 Belgrado
Suécia 449 964 9 090 113 19,7 Estocolmo
Suíça 41 290 7 507 000 176,8 Berna
Turquia 783 562 71 517 100 93 Ancara
Ucrânia 603 700 48 396 470 80,2 Kiev

Vaticano Cidade do
0,44 900 2 045,5
Vaticano
Total 10 180 000 731 000 000 70

Dentro dos referidos Estados existem várias regiões, desfrutando de ampla autonomia, bem como
de vários países independentes de facto com reconhecimento internacional limitado ou
reconhecido, nenhum deles é membro da ONU:

População Densidade
Nome do país, com a Área
(1 de julho de populacional Capital
bandeira (km²)
2002 est.) (per km²)
Abecásia 8 432 216 000 29 Sucumi
Ilhas Åland (
1 552 26 008 16,8 Mariehamn
Finlândia)

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População Densidade
Nome do país, com a Área
(1 de julho de populacional Capital
bandeira (km²)
2002 est.) (per km²)
Ilhas Feroé (
1 399 46 011 32,9 Tórshavn
Dinamarca)
Gibraltar ( Reino
5,9 27 714 4 697,3 Gibraltar
Unido)
Guernsey ( Reino Porto de S.
78 64 587 828,0
Unido) Pedro
Ilha de Man ( Reino
572 73 873 129,1 Douglas
Unido)
Jersey ( Reino Unido) 116 89 775 773,9 Santo Helério
Kosovo 10 887 2 126 708 220 Pristina
Artsaque 11 458 138 800 12 Estepanaquerte
Chipre do Norte 3 355 265 100 78 Nicósia do Norte
Ossétia do Sul 3 900 70 000 18 Tsequinváli
Svalbard e Jan Mayen (
62 049 2 868 0,046 Longyearbyen
Noruega)
Transnístria 4 163 537 000 133 Tiraspol

Regiões
De acordo com os pontos de vista espacial e económico, podemos dividir o continente em: Europa
Ocidental, Europa Setentrional, Europa Centro-Oriental e Europa Meridional. Sendo:

Europa Ocidental: região que abrange alguns


dos chamados países atlânticos, ou seja,
banhados pelo oceano Atlântico (Reino Unido,
Irlanda e França); os que mantêm relação direta
com o Atlântico através do mar do Norte:
Países Baixos, Bélgica e Alemanha; e os países
sem saída para o mar, mas que estão direta ou
indiretamente vinculados ao Ocidente (Áustria,
Suíça, Luxemburgo e Liechtenstein).
Europa Setentrional: região que engloba a
Noruega e a Suécia, localizadas na península
Escandinava, além da Finlândia, Islândia e
Dinamarca; abrange também a Estônia, Letônia
e Lituânia, que a partir de 1990 se tornaram
independentes da então União Soviética. A
inclusão desses países na região justifica-se
por motivos económicos e pela sua proximidade
étnica e cultural com os finlandeses.
Grupos regionais de Europa
Europa Centro-Oriental: É formada pelo
conjunto dos antigos países socialistas do Leste
— Polónia, Chéquia, Eslováquia, Hungria,
Roménia, Bulgária, Albânia, Sérvia, Montenegro, Kosovo, Eslovénia, Croácia, Bósnia e
Herzegovina e Macedónia do Norte — e pelas repúblicas que constituíam a antiga União
Soviética, em sua parte europeia: Bielorrússia, Ucrânia, Moldávia, Geórgia, Arménia,
Azerbaijão e a Rússia Europeia.
Europa Meridional: região que, também chamada de mediterrânea, compreende os países
situados no sul do continente, quase todos banhados pelo mar Mediterrâneo: Portugal,
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Espanha, Itália, Grécia e Turquia europeia, além de vários microestados — Vaticano, San
Marino, Mónaco, Malta e Andorra.

Economia
Como um continente, a economia da Europa é atualmente a
maior do planeta e é a região mais rica como medido por ativos
sob gestão, com mais de 32,7 trilhões de dólares em relação ao
27,1 trilhões de dólares da América do Norte.[104] Tal como
acontece com outros continentes, a Europa tem uma grande
variação da riqueza entre os seus países. Os países mais ricos
tendem a estar no Ocidente, enquanto algumas das economias
As nações europeias segundo o seu do Leste ainda estão emergindo do colapso da União Soviética
PIB (nominal) per capita em 2002 e da Iugoslávia.

A União Europeia, um organismo intergovernamental


composto por 28 estados europeus, compreende o maior espaço económico único no mundo.
Atualmente, para 19 países da UE, o euro é a moeda comum. Cinco países europeus classificam-se
entre as dez maiores economias nacionais do mundo por PIB (PPC). Isso inclui (classificação de
acordo com a CIA): Alemanha (5), Reino Unido (6), Rússia (7), França (8) e Itália (10).[105]

Pré-1945: crescimento industrial


O capitalismo tem sido dominante no mundo ocidental desde o fim do feudalismo.[106] Da Grã-
Bretanha, que gradualmente se espalhou pela Europa.[107] A Revolução Industrial começou na
Europa, mais concretamente ao Reino Unido no final do século XVIII,[108] e no século XIX
impulsionou a industrialização da Europa ocidental. Economias foram interrompidas pela
Primeira Guerra Mundial, mas até o início da Segunda Guerra Mundial já tinham se recuperado e
estavam tendo que competir com a crescente força económica dos Estados Unidos. A Segunda
Guerra Mundial, novamente, danificados muito as indústrias europeias.

1945–1990: A Guerra Fria


Após a Segunda Guerra Mundial, a economia do Reino Unido
estava em estado de ruína,[109] e continuou a sofrer um relativo
declínio econômico nas décadas seguintes.[110] A Itália também
estava em má condição económica, mas recuperou um elevado
nível de crescimento na década de 1950. A Alemanha Ocidental
recuperou-se rapidamente e dobrou a produção de níveis pré-
guerra na década de 1950.[111] A França também organizou um
retorno notável a um crescimento rápido e a modernização e,
mais tarde a Espanha, sob a liderança de Franco, também Queda do Muro de Berlim em 1989
recuperou-se, e a nação obteve um enorme crescimento
econômico sem precedentes no início da década de 1960, em
que é chamado de milagre espanhol.[112] A maioria dos estados da Europa Oriental ficou sob o
controle da URSS e, portanto, eram membros do Conselho para Assistência Econômica Mútua
(COMECON).[113]

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Os estados que mantiveram um sistema de livre mercado foram agraciados com uma grande
quantidade de ajuda dos Estados Unidos ao abrigo do Plano Marshall.[114] Os Estados ocidentais
mudaram para ligar as suas economias em conjunto, fornecendo a base para a UE e o aumento do
comércio transfronteiriço. Isso ajudou-os a desfrutar de uma rápida melhora de suas economias,
enquanto os estados da COMECON estavam lutando em grande parte devido ao custo da Guerra
Fria. Até 1990, a Comunidade Europeia foi ampliado de 6 para 12 membros fundadores. A ênfase
na ressurreição da economia da Alemanha Ocidental levou a ultrapassagem do Reino Unido como
a maior economia da Europa.

1991–2013: O crescimento da UE
Com a queda do comunismo na Europa Oriental, em 1991, os
estados do Leste tiveram de se adaptar a um sistema de
mercado livre. Havia vários graus de sucesso com os países
centro-europeus, como Polónia, Hungria e Eslovénia, que se
adaptaram razoavelmente rápido, enquanto estados do Leste
como a Ucrânia e a Rússia, estão levando muito mais tempo. A
Europa Ocidental ajudou a Europa Oriental, formando laços ao
nível da economia.
Notas do euro, a moeda da Zona
Após o Leste e o Oeste da Alemanha se reunirem em 1990, a Euro
economia da Alemanha Ocidental, apoiou a reconstrução da
infraestrutura da Alemanha Oriental. A Jugoslávia mostrou um
atraso maior, sendo devastada pela guerra e em 2003 ainda havia muitas tropas de paz da e da
OTAN no Kosovo, na Macedónia do Norte, na Bósnia e Herzegovina, sendo apenas a Eslovénia que
conseguiu fazer algum progresso real.

Na mudança do milênio, a União Europeia dominou a economia da Europa, que inclui as cinco
maiores economias europeias da época a Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Espanha. Em
1999, 12 dos 15 membros da UE aderiram à Zona Euro substituindo suas antigas moedas nacionais
pelo euro comum. Os três que optaram por permanecer fora da zona euro foram Reino Unido
Dinamarca e Suécia.

2008–2009: Recessão
A Zona Euro entrou em sua primeira recessão oficial no terceiro trimestre de 2008, os números
oficiais confirmados em janeiro de 2009.[115] A crise econômica do final dos anos 2000, que teve
início nos Estados Unidos, propagou-se de forma rápida para a Europa e afetou grande parte da
região.[116] A taxa de desemprego oficial nos 16 países que usam o euro subiu para 9,5% em maio
de 2009.[117] Os jovens trabalhadores da Europa têm sido especialmente atingidos.[118] No
primeiro trimestre de 2009, a taxa de desemprego na UE-27 para pessoas entre 15–24 anos foi de
18,3%.[119]

Cultura
A cultura europeia pode ser melhor descrita como uma série de culturas sobrepostas e que envolve
questões de Ocidente contra Oriente e Cristianismo contra Islão. Existem várias linhas de ruptura
culturais através do continente e movimentos culturais inovadores discordam uns dos outros. De

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acordo com Andreas Kaplan, o continente Europeu pode ser definido como "diversidade cultural
máxima a uma distância geográfica mínima".[120] Assim, uma "cultura comum europeia" ou
"valores comuns europeus", é algo cuja definição é mais complexa do que parece.

Desporto
Na Europa pratica-se uma considerável quantidade de
modalidades desportivas. O desporto mais popular é o futebol,
representado pela UEFA. O torneio mais importante de
seleções é o Campeonato Europeu de Futebol, enquanto que o
de clubes é a Liga dos Campeões da UEFA. Em relação ao
Campeonato do Mundo de Futebol, em dez edições países
europeus sediaram o evento e cinco seleções europeias já
venceram o torneio.
Camp Nou, o maior estádio de
Ver também futebol do continente, em
Barcelona, Espanha
Lista de países europeus por Índice de Desenvolvimento
Humano
Lista de países europeus por população
Euroesfera
Geopolítica da Europa
Organização do Tratado do Atlântico Norte

Referências
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between Asia and Europe ... is formed by the Ural Mountains, Ural River, Caspian Sea,
Caucasus Mountains, and the Black Sea with its outlets, the Bosporus and Dardanelles."
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Bibliografia
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Paulo: Scipione. 160 páginas. ISBN 8526227459
AUTORES DIVERSOS (2007). Almanaque Abril 2007 33ª ed. São Paulo: Abril. 730 páginas
Williams, Glyndwr (1968). The Expansion of Europe in the Eighteenth Century. Blandford
Press. Londres: [s.n.] ISBN 9780713732726

Ligações externas

Conselho Europeu (http://www.coe.int/)


União Europeia (http://europa.eu/)
Europa (https://web.archive.org/web/20100528011118/https://www.cia.gov/library/publications/t
he-world-factbook/region/region_eur.html) no The World Factbook

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