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As representações da Terra
Linhas Imaginárias:
Para melhor estudar a Terra criaram uma rede de linhas e pontos imaginários sobre
os mapas e globos terrestres.
Equador: é uma linha imaginária situada a igual distância dos pólos que divide a
terra em duas partes iguais – hemisférios.
A superfície da Terra pode ainda ser dividida por um conjunto de outras linhas
imaginárias:
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História e Geografia de Portugal 5º Ano
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Continentes e Oceanos
O planeta terra é conhecido pelo planeta azul: cerca de 71% da sua superfície é
ocupada por água e apenas 29% é ocupado por terra.
Continentes:
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Oceanos:
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Formas e limites
Península: porção de terra rodeada de mar por todos os lados menos por um,
chamado istmo.
Ibérica
Balcânica
Escandinávia
Limites Naturais:
Verificamos que:
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Montanhas:
Cordilheira Cantábrica e os Pirenéus, a Norte
Cordilheira Central e Cordilheira Ibérica, no centro
Cordilheira Bética, no sul
Planaltos:
Meseta Ibérica, que domina todo o centro da península
Planícies:
Planície do Tejo/Sado
Planície do Guadalquivir
Planície do Ebro
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A Península Ibérica situa-se numa zona climática temperada, mas, dentro dela
própria, existem climas com diferenças entre si.
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Vegetação Natural
A vegetação natural de uma região – a que nasce sem intervenção do ser humano,
encontra-se relacionada com o clima e o relevo dessa região.
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Eram nómadas – não permaneciam muito tempo no mesmo local; quando os alimentos
começavam a rarear, procuravam outros locais para garantir a sobrevivência.
Alimentação
Uma parte dos alimentos era obtida através da caça e da pesca. Os animais de
grande porte – ursos, mamutes, veados – tinham que ser caçados em grupo. Usavam
flechas e lanças feitas de pedra e, para pescarem usavam arpões feitos de osso.
A pele e a carne dos animais caçados eram cortados com machados de pedra e
bifaces afiados.
Habitação e vestuário
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Os vales do Douro, Côa, Tejo e Sado são considerados dos mais importantes locais
de fixação humana deste período.
Comunidades Agro-Pastoris
Alterações climáticas
De nómadas a sedentários
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Como tens vindo a estudar, a Península Ibérica foi habitada desde tempos muito
recuados. Vários povos, originários de outras regiões, aí chegaram e provocaram
alterações s no modo de viver dos seus habitantes. Entre eles podemos destacar
dois grandes grupos: os Iberos e os Celtas.
Os Celtas
Os Povos Peninsulares
A Península Ibérica era habitada por um conjunto de povos que viviam em pequenos
povoados e pequenas comunidades, geralmente dispersas entre si. Viviam da
recolecção de frutos silvestres e de alguns vegetais; também comiam carne e
exploravam os recursos da floresta.
Povos aguerridos, instalaram-se no alto dos montes para melhor organizar a sua
defesa. Alguns destes castros e citânias eram ainda rodeados por fortificações e
muralhas de pedra com fosso exterior.
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· Prata
· Cobre atraíram povos mais evoluídos vindos do Mar
Mediterrâneo.
· Estanho
· Ouro
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Estes povos que não possuíam metais, ofereciam em troca destes, produtos das
suas indústrias: cerâmica, objectos de adorno, vidros, tecidos. Estabeleceram
relações comerciais com a Península Ibérica.
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No século VII a.C., começaram por dominar as terras á volta de Roma e pouco a
pouco conseguiram conquistar toda a Península Itálica. Procuraram então expandir
o seu domínio a outros territórios, cada vez mais distantes.
Nenhum outro povo podia aí navegar ou fazer comércio sem a sua autorização.
Assim, construíram um grande império (território muito vasto, habitado por vários
povos e dominado pelo mais forte desses povos) que foi governado durante muitos
anos por imperadores e cuja capital era Roma. Dele fazia parte a Península
Ibérica.
Os Romanos chegaram à Península Ibérica no ano 218 a.C. mas, a conquista não foi
fácil: só dominaram toda a Península após 168 anos de lutas.
Lusitanos
Dos povos que habitavam a Península Ibérica, aqueles que mais se destacavam pela
sua coragem e oposição ao domínio romano foram os lusitanos.
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"O seu principal alimento é a carne de cabra... Nas três quartas partes do ano o único
alimento na montanha são as glandes de carvalho que, secas, quebradas e pisadas, servem
para fazer pão.
Uma espécie de cerveja feita com cevada é bebida vulgar, enquanto o vinho é raro.
Comem sentados - para isto há bancos de pedra, dispostos em roda das paredes e em que
os convivas tomam lugar segundo a idade e a posição. A comida circula de mão em mão...
Nas terras interiores só se conhece o comércio de troca, ou então cortam-se lâminas de
prata em bocadinhos que se dão em pagamento do que se compra."
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Viriato
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Romanização
Meios de Romanização
Edifícios
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O crescimento da cidade
Lisboa ocupa uma posição estratégica privilegiada: a sua posição, pêro da foz do
Tejo, faz com que seja um importante ponto de passagem, a nível das vias de
comunicação.
No início do séc. XVI, Lisboa já tinha crescido muito: a cidade espraiava-se pelas
várias colinas e abria-se para o Tejo. Destacavam-se dois espaços abertos que
correspondiam aos principais “centros cívicos” da cidade:
O Rossio
O Terreiro do Paço – praça nobre da cidade, à sua volta encontravam-se
todos os serviços importantes de apoio ao comércio e à navegação marítima.
A população
Em meados do séc. XVI a população de Lisboa era já cerca de 100 000 habitantes.
Esta cidade atraía as pessoas:
No séc. XVI, o estuário do Tejo estava sempre cheio de navios que carregavam e
descarregavam as mercadorias.
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A Rua Nova dos Mercadores era a maior e mais bela; era a rua preferida dos
burgueses (mercadores, banqueiros…) que, enriquecidos com o comércio, viviam com
grande luxo. As suas casas eram forradas com tecidos caros e, tinham um grande
número de escravos.
Era na Rua das Naus que funcionava o principal estaleiro naval do reino. Mas o
emprego não chegava para todos. Muita gente que tinha saído dos campos, via-se
obrigado a viver de esmola. Também derivado à entrada de escravos, o desemprego
aumentava.
1551 – de entre os 100 000 habitantes de Lisboa, perto de 10 000 eram escravos.
A estes estava reservado o trabalho mais pesado e menos higiénico.
Quando D. Manuel se deslocava pelas ruas de Lisboa, era sempre anunciado pelo
cortejo; eram autênticos espectáculos onde não faltavam elefantes, rinocerontes,
cavalos, uma onça domesticada, criados de todas as raças e todos ricamente
vestidos. E, a fechar o cortejo, o próprio rei.
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Gil Vicente foi um dos maiores críticos dessa altura; criticava principalmente a vida
luxuosa da nobreza.
Com a deslocação das pessoas tudo se troca, tudo se experimenta: quem viaja, traz
e leva não só produtos para comercializar, mas também livros, ideias, curiosidades
e até plantas e animais.
Tudo isto contribuiu para que os portugueses tivessem uma nova imagem do
mundo.
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Literatura e a Ciência
São desta época inúmeros relatos de viagens, com descrição de povos, costumes,
naufrágios:
Luís de Camões – a sua obra é fortemente marcada pelas suas viagens. Nos
Lusíadas Camões conta em verso a história de Portugal até D. João III, mas o tema
mais importante é a viagem de Vasco da Gama à Índia.
Geografia
Cartografia
Astronomia
Matemática
Zoologia
Botânica
Medicina
A arte Manuelina
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D. João III morreu – sucedeu-lhe o seu neto, D. Sebastião (tinha apenas 3 anos).
Durante a menoridade deste, ficou a governar D. Catarina (avó) e depois o Cardeal
D. Henrique.
Pretendentes ao Trono
1580 – morre o cardeal sem sucessor. Alguns dos netos de D. Manuel apresentam-
se como principais pretendentes ao trono português.
Povo – apoiava D. António pois não queria que o reino perdesse a sua
independência;
Nobreza, Burguesia e Alto Clero – apoiavam D. Filipe pois, esperavam
conseguir privilégios e riqueza;
D. António quando soube que D. Filipe se preparava para invadir Portugal, organizou
resistência. O seu pequeno e mal preparado exército opôs-se à entrada dos
espanhóis em Lisboa, mas foi derrotado em Alcântara.
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1581 – Filipe II de Espanha foi aclamado rei de Portugal nas Cortes de Tomar.
Neste cortes, o novo monarca fez várias promessas:
As promessas feitas nas Cortes de Tomar, não foram cumpridas por Filipe III e
Filipe IV – estes dois reis tomaram decisões que prejudicaram a população
portuguesa e Portugal.
Como Espanha estava em guerra com Inglaterra, França e Holanda, Portugal viu-se
arrastado para guerras que não eram suas.
Fomos obrigados:
Para além de tudo isto, os nossos territórios em África, na Ásia e na América eram
atacados e ocupados pelos inimigos de Espanha.
Foi o povo quem começou a manifestar-se contra o domínio espanhol. Foi assim que
se deu o “Motim das Maçarocas”, desordens em Santarém e em Setúbal e a
“Revolta do Manuelino”, em Évora. Esta última espalhou-se pelo Alentejo e Algarve
o que obrigou os exércitos espanhóis a intervir pela força.
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Nobreza – não tinha acesso aos altos cargos e era obrigada a participar na
guerra;
Burguesia – viu diminuir os lucros comerciais com a concorrência de
Holandeses, Franceses e Ingleses.
A aclamação de D. João IV
Guerra da Restauração
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Fim do 5º Ano
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