Você está na página 1de 15

Continente Europeu

• A Europa é o segundo menor continente do mundo, tendo


uma extensão de 10 530 751 km², representando 7% das
terras emersas.
• Predomina um clima temperado excepcionalmente benigno
para a habitabilidade humana.
• Considerada o continente mais plano de todos, com uma
altitude média de 230 metros.
• Ao sul está separada do continente africano pelo mar
Mediterrâneo, fronteira que se reduz a uns 30 km no
estreito de Gibraltar.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Geografia_da_Europa

Localização
• A Europa está localizada no hemisfério norte da Terra.
• Ocupa terras dos hemisférios oriental e ocidental.
Limites do continente Europeu
➢ Norte - o Oceano Glacial Ártico
➢ Oeste - o Oceano Atlântico
➢ Leste - os Montes Urais
➢ Sul - os Mares Mediterrâneo e Negro
➢ ÓI: Os países europeus são cortados por vários fusos
horários e pertencem a duas zonas climáticas:
temperada e polar.

Fatores que influenciam o clima europeu

• Latitude, sintetiza os efeitos de vários fatores


sinópticos: número de horas de sol descoberto,
Inclinação dos raios solares. Nas áreas de altas,
latitudes (próximas aos polos) faz mais frio.
1
• Continentalidade, o afastamento do oceano acarreta
uma diminuição da umidade nas massas de ar e,
portanto, menor probabilidade de formação de nuvens.
• A Corrente do Golfo leva águas aquecidas até o litoral
das Ilhas Britânicas e da Península Escandinava,
contribuindo para o equilíbrio térmico.
• Ventos, predominam os ventos de oeste, que levam a
umidade do Oceano Atlântico para o interior do
continente europeu.
Tipos de climas da Europa

• O clima da Europa é temperado, pois está localizada


na zona temperada da Terra e, portanto, tem como
característica principal: apresentar as quatro estações
do ano bem definidas (MOREIRA e AURICCHIO, 2010).
• Clima de montanha (ou alpino): ocorre especialmente
em áreas de relevo de grandes altitudes, como os
Alpes, Pireneus e parte do Cáucaso, as chuvas são

2
bem distribuídas durante o ano, os invernos são
extensos e rigorosos, constituídos por nevadas e
geadas.
• Temperado oceânico: é formado por um elevado índice
pluviométrico, especialmente na primavera e no
inverno, e sem grandes variações anuais.

• Temperado continental: ocorre no centro e leste da


Europa, as chuvas desenvolvem com menos incidência
que no temperado oceânico e apresenta verões
quentes e chuvosos e invernos extremamente frios.

• Mediterrâneo: esse tipo de clima ocorre no sul da


Europa com verões quentes e invernos mais amenos

3
em relação a outras regiões do continente. O verão é
seco e o inverno é chuvoso.

• Subpolar: predomina próximo à região ártica, apresenta


verões curtos (16º e 21ºC) e inverno extremamente
rigoroso e longo, com temperaturas que atingem -50ºC
As formas de relevo

4
A Europa é um continente com um relevo pouco acidentado,
se comparada com outros continentes. Apresenta três
grandes conjuntos morfológicos: as planícies, os planaltos
e as montanhas (maciços e dobramentos modernos).

• Litoral recortado com presença de muitas ilhas e


penínsulas.

• Apesar de todas essas formações são as planícies que


predominam no continente. Localizadas sobre as
bacias sedimentares, se estendem do oceano Atlântico
aos Montes Urais (MOREIRA e AURICCHIO, 2010).
• Encontram-se planícies fluviais, na porção centro-
norte, que propiciam a agricultura, por serem bastante
férteis. Também são encontradas planícies marinhas
ao norte (MOREIRA e AURICCHIO, 2010).
• As áreas mais antigas são ricas em carvão mineral e
em petróleo.
• O relevo plano e baixo facilita a navegação nos rios.
• As montanhas são classificadas em: formações
antigas e recentes (MOREIRA e AURICCHIO, 2010).
• As formações antigas ocupam as regiões norte e
nordeste, onde predominam as formações cristalinas,
por serem antigas, da era Paleozoica, estão sujeitas há
mais tempo ao processo erosivo (MOREIRA e AURICCHIO, 2010).
• Principais formações: Montes Urais, Alpes da
Escandinávia, Planalto Central Russo, Planalto Central
Francês, Planalto do Volga e Planalto da Alemanha.
• Também são áreas geologicamente estáveis, não
apresentando movimentação tectônica, além de ricas
em jazidas de carvão e de minerais metálicos (MOREIRA e
AURICCHIO, 2010).

5
• Na porção centro-oriental da Europa é encontrada uma
fronteira natural entre a Europa e a Ásia, trata-se do
maciço antigo: Montes Urais (MOREIRA e AURICCHIO, 2010).
• Os Montes (alpes) Escandinavos são uma formação
muito antiga de formas arredondadas, que se estende
ao longo da Península da Escandinávia.
• Os Cárpatos constituem um conjunto montanhoso
antigo, apresentado formas arredondadas e altitudes
menores que outras montanhas europeias.
• As formações recentes encontradas no centro-sul
originaram-se no Cenozóico e foram pouco alteradas
pela erosão (MOREIRA e AURICCHIO, 2010).
• São áreas identificadas pela ocorrência de elevadas
altitudes e pelas atividades tectônicas que ocorrem
através dos terremotos e vulcões. (MOREIRA e AURICCHIO,
2010).

• Os Pireneus, tal como os Alpes, são uma formação


montanhosa de idade recente que faz separa a
Península Ibérica da França.
• Os Alpes constituem a mais importante cadeia
montanhosa da Europa Ocidental. Trata-se de
dobramentos modernos, destacando-se o Monte
Branco com os seus 4.807 metros como o seu ponto de
maior altitude
• Os Balcãs localizam-se na Península Balcânica e a sua
área abrange diversos países.
• Os Apeninos são uma cadeia montanhosa que se
estende ao longo da Península Itálica com altitudes
elevadas atingindo o seu ponto máximo no Gran Sasso
d'Italia (2.914 metros).

6
• O Cáucaso situa-se no sudoeste da Europa, entre o
Mar Negro e o Mar Cáspio, separando a Europa da
Ásia. O ponto de culminante é o Monte Elbrus, com os
seus 5.642 metros.
• Os Alpes Dináricos localizam-se paralelamente ao
longo da costa do mar Adriático, tendo como ponto de
maior altitude o Pico Durmitor com 2.522 metros.
Vegetação da Europa
• Atualmente, a maior parte das formações vegetais da
Europa já foi destruída, abrindo espaço para a
ocupação agrícola ou para a expansão urbana.
• As formações vegetais originais da Europa dependem
dos tipos de clima e, consequentemente, dos tipos de
solo.
• As formações vegetais da Europa são: tundra, floresta
de conífera, floresta temperada, estepes, pradarias e
vegetação mediterrânea.
TUNDRA – ocorre nas áreas que circundam o polo norte. É
uma formação vegetal composta por musgos, gramíneas,
arbustos e liquens. Florescem apenas durante o curto verão
(no inverno o solo é coberto por gelo).

Floresta de coníferas (floresta boreal ou taiga) – ocorre


ao sul da tundra, ocupa grande parte
da Suécia, Noruega e Finlândia. É uma formação vegetal
homogênea e pouco densa, onde as coníferas dominam a
paisagem.
7
Floresta temperada (de folhas caducas ou decíduas) –
originalmente cobria grandes extensões, hoje restam
poucas reservas. É composta por pinheiros, a faia e o
carvalho, vegetais que perdem as folhas no inverno,
conhecidos assim, por floresta caducifólia. Uma vez que o
inverno, que dura cerca de três meses, é bastante rigoroso
e a água congela no solo. (Wikipédia).

Estepes e pradarias – nas áreas mais secas, próximo


aos mares Negro e Cáspio surge vasta extensão de
estepes. As pradarias, nascem nas áreas mais úmidas, com
uma vegetação rasteira, formada por plantas herbáceas e
gramíneas, que muito lembram os pampas do Rio Grande
do Sul.

8
Floresta ou vegetação mediterrânea – no sul da Europa,
o clima mediterrâneo favorece o desenvolvimento de
florestas. Apresenta-se como maquis, em áreas de
solos arenosos, ou como garrigue, em áreas
de terrenos calcários. Essa vegetação é habitualmente
chamada de floresta mediterrânea.

9
Rede hidrográfica do continente europeu

• O continente apresenta uma complexa rede


hidrográfica, com grandes rios como o Volga, na
Rússia, e o Danúbio, que atravessa territórios (ou
delimita fronteiras).
• As regiões mais elevadas do relevo europeu,
como os Alpes, os Pirenéus e o Planalto Central
da Rússia, funcionam como importantes centros
dispersores de água, são a nascente de grandes
parte dos rios existentes nesse continente.
• Os rios europeus são historicamente importantes
como meio de transporte, o que facilitou o
desenvolvimento do comércio e da indústria.
• Além dos rios e de mares, a hidrografia europeia
apresenta ainda muitos lagos, como os de
10
Constança, de Genebra, de Zurique, na Suíça, e
os lagos glaciários na Finlândia.
• Volga - O maior rio europeu (3.688 km), cuja
nascente se localiza nas planalto de Valdai, na
Rússia, drenando muitos afluentes até desaguar
no Mar Cáspio.
• Rio Danúbio é o "internacional" da Europa, pois
atravessa vários países. Nasce na Alemanha e
desagua no Mar Negro. Banha os seguintes
países: Áustria, Eslováquia, Hungria, Sérvia,
Bulgária, Romênia e Ucrânia. Sua foz faz a
fronteira entre a Romênia e a Ucrânia.
• O Rio Reno é o mais importante rio europeu,
devido ao transporte de produtos através dele.
Nasce nos Alpes (suíços) serve de fronteira entre
a França e a Alemanha, e deságua nos Países
Baixos (porto de Roterdã).
• O litoral apresenta muitos recortes, daí a Europa
contar com 19% de suas terras em forma de
penínsulas e 18% em forma de ilhas. Na Noruega
temos os fiordes, que são antigos vales glaciais.

11
12
Alterações do Clima
Trata-se dos impactos potenciais, a nível europeu, do
aumento do efeito de estufa provocado pela subida dos
níveis de CO2 na atmosfera, que é já 50% superior ao dos
tempos pré-industriais. (Subida do nível do mar, efeitos
sobre a hidrologia, ameaças aos ecossistemas e
degradação do solo).

Destruição do Ozônio Estratosférico


O problema da destruição do ozônio estratosférico
causado pela libertação de substâncias químicas
conhecidas como cloro- e bromofluorocarbonos, usados nos
sistemas frigoríficos, na limpeza industrial, na produção de
espuma e nos extintores de incêndio. As suas
consequências incluem alterações possíveis na circulação
atmosférica e um aumento da radiação de UV-B sobre a
superfície da Terra, que pode conduzir a níveis mais

13
elevados de câncer de pele, cataratas nos olhos e efeitos
sobre os ecossistemas.

A Perda de Biodiversidade
A perda de biodiversidade se refere à redução ou
desaparecimento da diversidade biológica, ou seja, a
variedade de seres vivos que habitam o continente, seus
diferentes níveis de organização biológica e sua respectiva
variabilidade genética, assim como os padrões naturais
presentes nos ecossistemas.

Acidificação
A combustão de combustíveis fósseis origina a emissão
de dióxidos de enxofre e de nitrogênio para a atmosfera,
onde os gases são convertidos em ácidos que, uma vez
depositados, provocam uma série de alterações indesejadas
nos ecossistemas terrestres e aquáticos. Os efeitos
químicos e biológicos adversos detectados em lagos, solos
e florestas em resultado da deposição de substâncias
acidificantes em quantidades que excedem as cargas
críticas.

A Gestão dos Recursos de Água Doce


As pressões originadas pela atividade humana nas
bacias hidrográficas, gera desequilíbrio entre a água
disponível e a procura, a destruição de habitats aquáticos e
a poluição da água. Há necessidade de cooperação
internacional para a gestão dos rios internacionais.

Degradação das Florestas


As duas causas mais importantes da degradação da
floresta em toda a Europa são: a poluição do ar, que ameaça
gravemente a sustentabilidade dos recursos florestais na
Europa Central, na Europa de Leste e, em menor extensão,

14
na Europa do Norte, e os incêndios, uma preocupação
importante no sul da Europa.

Gestão do Litoral
As regiões costeiras funcionam como amortecedor
entre a terra e o mar. A atividade humana cria modificações
físicas na faixa costeira e promove emissões de substâncias
contaminantes, que levam à deterioração dos habitats e da
qualidade da água.

Produção e Gestão de Resíduos


É um problema cada vez mais grave a eliminação e
tratamento de resíduos provocado pelo aumento constante
tanto da sua quantidade como da sua componente tóxica.

Apesar da ênfase crescente posta na prevenção e na


reciclagem dos resíduos, a maioria dos resíduos europeus
são descarregados em aterros sanitários ou incinerados.

Exploram-se as opções de controlo de resíduos,


realçando-se o fato de, apesar dos progressos obtidos, a sua
maioria continuar a escapar ao controlo ou a evitar as
normas mais severas, através do transporte internacional
entre países europeus ou para países em vias de
desenvolvimento.

As estratégias para minimizar a produção de resíduos


e garantir a sua gestão segura são consideradas cruciais
para um avanço em direção a padrões de produção e de
consumo sustentáveis.

-Fim-

15

Você também pode gostar