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Domínio Público

Internacional

O domínio público internacional


são espaços pertencentes a todas O domínio marítimo abrange
as nações já que são de interesses diversas áreas: águas interiores,
geral da sociedade internacional, Domínio Marítimo mar territorial, zona contígua, zona
sendo parte desse estudo, o mar, econômica exclusiva e plataforma
rios internacionais, o espaço aéreo continental.
e o espaço sideral, etc.
a) águas interiores – são aquelas traçadas em
linha de base, a partir da qual o mar territorial é
determinado e situa-se no lado oposto do mar
territorial. São chamadas de águas interiores
porque estão antes da linha de base.

Domínio  
Desta forma, as águas internas das baías e dos
Marítimo golfos devem ser consideradas como águas
nacionais e portanto tem tratamento diferente
do mar territorial. Por exemplo, o que distingue
essencialmente as águas internas das do mar
territorial é que neste último existe o direito de
passagem inocente em favor dos navios
mercantes estrangeiros, situação que não se
admite nas águas internas.
b) mar territorial – é a faixa do
mar que se estende desde a
linha de base até a distância
de 12 milhas, equivalente a 22
Domínio km sobre o qual o estado
Marítimo exerce a sua soberania plena
com direito de polícia do que
derivam o de regulamentação
aduaneira e sanitária bem
como o de navegação.
c) Zona Contígua - é uma
faixa do mar que se estende
desde a linha do mar
territorial até uma distância
Domínio de 12 milha mar a dentro,
reconhecendo ao Estado
Marítimo costeiro, a jurisdição em
matéria aduaneira, fiscal, de
imigração e sanitária e
também em relação a pesca.
Ver art. 5º da Lei 8.617/93.
Zona Econômica Exclusiva - de acordo
com a Convenção de Montego Bay, os
países costeiros têm direito a declarar
uma zona econômica exclusiva do espaço
do mar para além das águas territoriais,
na qual têm a prerrogativa na utilização
dos recursos vivos e não vivos e
Domínio responsabilidade na sua gestão.

Marítimo A ZEE é delimitada por uma linha


imaginária de 200 milhas da linha de base
que divide o mar interno com o mar
territorial. É esta linha de 200 milhas que
separa as águas nacionais das águas
internacionais de domínio público
internacional.
Seu conceito está estabelecido no art. 11
da Lei 8.617/93 (Lei do Mar), o qual não se
aplica a massa líquida sobrejacente ao
leito do mar, mas apenas ao leito e ao
subsolo que se prolonga além do mar
territorial, até uma distância de 200 milhas
Plataforma  
Continental A plataforma é composta pela margem
continental pertencente a crosta do
Estado costeiro, porém submersa. Essa
plataforma termina no talude que separa a
crosta continental da crosta oceânica.
O Brasil elaborou um projeto para alterar
essa faixa de mar unilateralmente, e
apresentou presentasse junto a CLPC
(Comissão de Limites da Plataforma
Continental) das Nações Unidas, com a
finalidade de estender além das 200 milhas,
até o limite de 350 milhas e com isso, após
aprovação dessa Comissão, ter o direito de
Plataforma soberania exclusiva para exploração e
Continental aproveitamento dos recurso minerais no
leito do mar e seu respectivo subsolo
No projeto, o Brasil destacou uma área de
960 mil km² além das 200 milhas distribuídas
nas regiões norte, sudeste e sul,
aumentando portanto uma área oceânica
para exploração em 4,5 milhões de km²
 
Amazônia
Azul
Amazônia Azul
Com o avanço das negociações
diplomarias brasileiras junto as
Nações Unidas, em junho de 2019, a
Comissão de Limites da Plataforma
Continental finalmente recomendou
ao Brasil a possibilidade de
incorporar a sua Plataforma
Continental, uma área de 170 mil
km2 na região sul,

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