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A zona econômica exclusiva é uma zona situada além do mar territorial e a este
adjacente..." (CNUDM, art. 55) e "...não se estenderá além de 200 milhas
marítimas das linhas de base a partir das quais se mede a largura do mar
territorial" (CNUDM, art. 57).
A Convenção garante ao Estado costeiro "...direitos de soberania para fins de
exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou
não vivos das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu
subsolo..." (CNUDM, art. 56, par. 1, alínea a).
Com o objetivo de promover a utilização ótima dos recursos vivos da ZEE, o Estado
costeiro fixará as capturas permissíveis desses recursos. "Quando o Estado costeiro
não tiver capacidade para efetuar a totalidade da captura permissível deve dar a
outros Estados acesso ao excedente desta captura, mediante acordos ou outros
ajustes..." (CNUDM, art. 62, par. 2) entre as partes.
PLATAFORMA CONTINENTAL
Alto-mar
Um ponto interessante que deve observar este instituto é que não pertence a
nenhum Estado, dando a liberdade de navegar, pescar, colocar cabos e
oleodutos submarinos, construir ilhas artificiais, sobrevoar, mas desde que
com a finalidade pacifica, ou seja, que não coloque em risco a soberania de
outros Estados Internacionais.
O Ato-mar vige ao princípio da liberdade, ou seja, não podem os Estados
usarem de forma arbitraria, contra a liberdade de cada Estado, agindo
somente livremente, sem prejuízos aos demais componentes da comunidade
internacional. Como exemplos deste instituto com tais liberdades:
a) Liberdade de navegação;
b) Liberdade de sobrevôo;
c) Liberdade de colocar cabos e tubos submarinos;
d) Liberdade de construir linhas artificiais, desde que permitidas pelo Direito
Internacional;
e) Liberdade de pesca, conforme permite o Direito Internacional e suas
regras;
f) Liberdade de Investigação cientifica.
Domínio aéreo
Inexiste demarcação visível de fronteiras, por isto, não há demarcação, mas
não quer dizer que inexista proteção de seu espaço aéreo pelo Estado devido
à soberania, daí dizer que tem pleno domínio.
Entende-se por espaço aéreo, superior a atmosfera, havendo o direito natural
de passagem, desde que seja inofensiva, aplicando subsidiariamente a regra
territorial.
A questão do domínio internacional na atualidade
Ponto interessante, diga-se de passagem, em relação ao domínio
internacional, pois apenas dois territórios atualmente, são considerados
internacionalmente.
O primeiro é a Antártida, que pode ser definida como uma terra acobertada
por gelo. Em 1958, os EUA trataram com os países interessados sobre a
Antártida com onze Estados, tendo por conseqüência em um acordo,
denominado Tratado da Antártida de 1959. O objetivo deste tratado é declarar
que a Antártida seja um campo neutro, sendo utilizada apenas para fins
pacíficos.
Outro território é o Ártico que, é um oceano acobertado de gelo. Muitos
Países tinham interesses neste território, devido ao valor cientifico e
econômico em sua região, portanto, seis países reivindicaram seus direitos,
entre eles os EUA, Finlândia, Noruega, Dinamarca, Canadá e Rússia, porém,
ficou todo em aberto, mas por enquanto ainda vige a Convenção sobre Direito
do Mar, datado em 1982, concedendo a liberdade do alto-mar.
Direito de navegação
Alto-mar
Um ponto interessante que deve observar este instituto é que não pertence a
nenhum Estado, dando a liberdade de navegar, pescar, colocar cabos e
oleodutos submarinos, construir ilhas artificiais, sobrevoar, mas desde que
com a finalidade pacifica, ou seja, que não coloque em risco a soberania de
outros Estados Internacionais.
O Ato-mar vige ao princípio da liberdade, ou seja, não podem os Estados
usarem de forma arbitraria, contra a liberdade de cada Estado, agindo
somente livremente, sem prejuízos aos demais componentes da comunidade
internacional. Podes citar exemplos deste instituto com tais liberdades:
a) Liberdade de navegação;
b) Liberdade de sobrevôo;
c) Liberdade de colocar cabos e tubos submarinos;
d) Liberdade de construir linhas artificiais, desde que permitidas pelo Direito
Internacional;
e) Liberdade de pesca, conforme permite o Direito Internacional e suas
regras;
f) Liberdade de Investigação cientifica.
Expostas as características apresentadas acima, quanto ao alto-mar, surge
uma indagação: O Estado tem Direitos em alto-mar?
A resposta é afirmativa. Mas para que sejamos mais didáticos, listaremos tais
O primeiro é a Antártida, que pode ser definida como uma terra acobertada
por gelo. Em 1958, os EUA trataram com os países interessados sobre a
Antártida com onze Estados, tendo por consequência em um acordo,
denominado Tratado da Antártida de 1959. O objetivo deste tratado é declarar
que a Antártida seja um campo neutro, sendo utilizada apenas para fins
pacíficos.
DOUTRINA DE ESTRADA
A doutrina Tobar perde forças em 1930, quando Genaro Estrada (1.887-1937)
ministro das relações exteriores do México profere uma nova declaração sobre
o assunto. Afirma que a declaração expressa seria uma ofensa à soberania
interna do Estado, que um governo independe de reconhecimento para iniciar
suas atividades. Encerra afirmando que se o Estado não concorda com
determinado governo tem a opção de romper as relações diplomáticas.
Essas teorias só se aplicam na América Latina.
ÓRGÃOS DE UMA OI
Assembleia geral – em que todos os Estados Membros tem voz e voto. Tem
competência legislativa. Não é permanente. Assembleia Geral Ordinária – uma
vez em cada exercício. Extraordinária – sempre que necessário. Servidores
integrantes devem ser neutros em relação à política dos Estados membros -
particularmente a de seus Estados patriais.
Conselho permanente, principalmente em situações de urgência. caráter
político. Exerce competência executiva. Pode compor-se com um membro de
cada Estado membro, nesse caso, confunde-se com a assembleia.
Modelo alternativo: aquele em que o conselho se compõe de representantes dd
alguns Estados membros, eleitos em assembleia geral por prazo certo, ou
acaso dotado de mandato permanente. Dessas duas formas conjugadas
integra-se o Conselho de Segurança da ONU, como ocorreu com sua
antecessora a SDN ou Liga das Nações.
Exemplo Conselho de Segurança da ONU: 5 membros permanentes: China,
Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia e 10 não permanetes.
SEDE das OIs: não tem base territorial. A organização celebra acordo bilateral
com o Estado em que fixará sua sede.
A ONU tem sua sede principal em Nova York, Corte Internacional de Justiça –
em Haia (Holanda) e Escritório – sede europeia da ONU em Genebra (Suíça).
Quanto ao domínio:
Político: ONU, LIGA DAS NAÇÕES ÁRABES, OUA, OEA, OTAN
Exemplos:
Alcance universal e domínio político:
SDN ou Liga das Nações – Criada pelo Tratado de Versailles: 1919
ONU- Carta de São Francisco 1.945
Costumes
Tratados
Fontes secundárias
Princípios gerais
Atos unilaterais
Doutrina
Jurisprudência (internacional)
TRATADOS
Primeiro tratado de que se tem notícia foi o Tratado de Paz assinado entre o
Rei Hattusili III dos Hititas e o faraó do Egito Ramsés II em 1269 A.C.
(Hattusili ou Hattousili) Tratado de Kadeshi
Introdução
Em 1269 a.C., no 21.º
Os Faraós como ano do reinado de Ramsés
Deuses II (c. 1290 a 1224 a.C.),
egípcios e hititas firmaram
Os Faraós como um tratado de paz e
Guerreiros fraternidade que
estabeleceu uma aliança
Os Faraós como defensiva. Tanto a versão
Governantes em hieróglifos quanto a de
caracteres cuneiformes
Os Faraós como desse pacto foram
Seres Humanos encontradas pelos
arqueólogos. Como é
Os Nomes compreensível, na versão egípcia foi o rei hitita, Hattousil III, que mandou emissários
dos Faraós para implorar a paz a Ramsés II, o touro dos governantes, que havia posto sua
fronteira onde quis em todos os países. Já para os hititas foi Ramsés que tomou a
O Poder iniciativa de propor a paz.
dos Faraós
A Justiça Conforme nos ensina o professor John A. Wilson, o documento original, do qual
dos Faraós vemos uma reprodução acima, foi escrito em caracteres cuneiformes acádios, que era o
idioma das relações internacionais daquela época. Muito provavelmente o tratado foi
As Vestimentas formulado na capital hitita com a assistência dos embaixadores egípcios. O texto foi
dos Faraós em seguida gravado em uma placa de prata e levado ao Egito, onde Ramsés II deve ter
feito algumas alterações em favor do prestígio nacional. Novamente gravado em duas
As Sandálias placas de prata, uma delas foi devolvida e depositada aos pés do deus das tormentas
dos Faraós hitita. A outra placa foi posta aos pés do deus Rá do Egito. Ela mostra o rei hitita
abraçado ao seu deus das tormentas e a rainha hitita abraçada a uma deusa daquele
O Casamento país. Apresenta ainda os selos do rei, da rainha, do deus do Sol e do deus da tormenta
dos Faraós hititas. Nos dois países os soberanos prestaram juramento diante de seus respectivos
deuses, de maneira que o tratado ficava avalizado pela sanção das autoridades divinas.
As Famílias
dos Faraós
O acordo está dividido em cinco partes. A introdução fala da chegada dos
A Corte mensageiros hititas e relembra as guerras e tratados anteriores entre os dois países,
dos Faraós afirmando que os dois soberanos atuais desejavam a paz.
O Palácio Um mensageiro real chega trazendo uma tabuleta de prata que lhe dera o grande
dos Faraós chefe de Khéta, Hattousil, para que fosse entregue ao faraó Vida-Saúde-Força, a fim
de implorar a paz junto à Majestade do Rei do Alto e do Baixo Egito, Usermaatre-
O Lazer setepenre, o filho de Rá, Ramsés-amado-de-Amon, dotado de vida para a eternidade e
dos Faraós infinita duração, como seu pai Rá, cada dia.
De agora em diante e por toda a eternidade as relações do grande príncipe do Egito
Os Faraós no com o grande chefe de Khéta serão tais que o deus suspendeu a hostilidade entre eles
Além-túmulo por meio de um tratado. Mas na época de Mouwattali, o grande chefe de Khéta, meu
irmão, ele combateu contra Ramsés, o grande príncipe do Egito. Portanto, de agora
Os Faraós no em diante, a partir de hoje, Hattousil, o grande chefe de Khéta, está ligado por um
Além-túmulo tratado para estabelecer relações duráveis que Rá e Seth instituiram para o país do
Parte 2 Egito com o país de Khéta, para não mais permitir que as hostilidades nasçam entre
eles e assim, para sempre.
Os Túmulos A segunda parte contém garantias mútuas de não agressão.
dos Faraós O grande chefe de Khéta não entrará no país do Egito — até a eternidade — para
pilhar o que quer que seja. Do mesmo modo, Ramsés, o grande príncipe do Egito, não
Mulheres entrará no país de Khéta para pilhar o que quer que seja — até a eternidade.
no Trono
É preciso que se entenda que as palavras acima não estavam se referindo às terras do
Biografias Vale do Nilo, nem às terras hititas da Anatólia, mas sim aos territórios disputados na
dos Faraós Palestina e na Síria. O tratado, entretanto, não estabelece fronteiras entre as pretensões
egípcias e as hititas, talvez porque já houvesse um limite reconhecido pelos dois
Apêndices países.
A terceira parte do acordo estipula uma aliança defensiva contra um inimigo externo
que viesse a ameaçar as possessões de ambos e, também, contra rebeliões locais em
qualquer dos espaços dominados.
E quanto a estas palavras do contrato que firma o grande chefe de Khéta com
Ramsés-amado-de-Amon, o grande príncipe do Egito, elas estão escritas sobre esta
tabuleta de prata.
Para estas palavras, um milhão de divindades dentre os deuses e deusas — daqueles
das terras de Khéta — e um milhão de divindades dentre os deuses e deusas—
daqueles das terras do Egito — estão comigo na qualidade de testemunhas destas
palavras.
As palavras que estão sobre esta tabuleta de prata valem para o país de Khéta e para
o país do Egito.
Aquele que não observar estas palavras, um milhão de deuses das terras de Khéta e
um milhão de deuses das terras do Egito destruirão sua casa, seu país e seus súditos.
Quanto àquele que observar as palavras que estão sobre esta tabuleta de prata, seja
ele de Khéta ou do Egito, e que não as negligenciar, um milhão de deuses das terras
de Khéta e um milhão de deuses das terras do Egito farão com que ele seja próspero e
farão com que ele viva com o conjunto dos que moram em sua casa, com seus filhos,
com seus súditos.
A seguir vem uma nominata dos deuses, encabeçada pelos deuses do Sol e da tormenta
e encerrando-se com os deuses masculinos, os deuses femininos, as montanhas, os rios
da terra do Egito, o céu, o solo, o grande mar, os ventos e as nuvens. Tendo os dois
reis jurado solenemente diante de tão seleta platéia, é claro que violar o acordo seria
praticamente impensável. https://www.fascinioegito.sh06.com/tratado2.htm
Os aspectos legais desse tratado demonstram que os dois países já haviam passado
por um longo período de relações internacionais, durante o qual os princípios de mútua
ajuda militar e de extradição política haviam amadurecido.
No 34.º ano do reinado de Ramsés II, cerca de 1256 a.C., o matrimônio do faraó com
uma princesa htita ratificou o acordo. Tanto quanto sabemos, o pacto nunca foi
revogado. Cincoenta anos mais tarde, o sucessor de Ramsés II, o faraó Merneptah (c.
1224 a 1214 a.C.), enviou grãos aos hititas para que não morressem de fome, o que
demonstra que a ajuda mútua ainda estava sendo respeitada naquela época. Segundo a
historiadora Bernadette Menu, esse documento apresenta o excepcional interesse de
constituir o primeiro tratado conhecido celebrado de Estado para Estado. Podemos
considerá-lo como o texto fundador do direito internacional.
Clique aqui para ler notícia sobre recente descoberta relacionada com este tratado.
Conceito de tratado:
Daí que, tratado é o gênero, podendo ter diversas nomenclaturas conforme sua
forma, seu conteúdo, seu objeto ou seu fim.
Exemplos:
Acordo de sede; Compromisso arbitral; Convenção; Declaração; Pacto; Troca
de Notas; Notas Reversais; Acordo-compromisso; Ajuste ou convênio;
Protocolo; Modus vivendi; Arranjo, Memorando; Carta; Conferência, etc..
EXPRESSÃO DO CONSENTIMENTO
RATIFICAÇÃO
É um ato externo, político, do chefe de Estado ou do Chefe de governo.
Consiste em um documento em que o Estado signatário comunica que ratifica
os termos da norma internacional assinada.
Pode transcrever o texto na íntegra, ou, tão-somente o primeiro artigo (e/ou
outros) e o último, e, ao final assinar juntamente com o Ministro das Relações
Exteriores.
Atualmente, a certa de ratificação é enviada à secretaria da ONU que se
encarrega de comunicar a todos os Estados o recebimento de cada ratificação,
e, no momento em que atingir o quórum de ratificação, o tratado nasce para a
sociedade internacional e é obrigatório seu cumprimento para os Estados-
membros.
Não há consequência legal para o Estado signatário que não ratificar o tratado,
mas, a Convenção de Viena dispõe em seu art. 18:
“Embora o tratado só entre em vigor após sua ratificação, um Estado deve
abster-se da prática de qualquer outro ato capaz de frustrar o seu objetivo e
finalidade”.
TRATADOS BILATERAIS:
Entram em vigor conforme seu texto preveja. Pode ser troca de notas: as
partes trocam os textos assinados por cada um ou pela assinatura, nesse caso
entra em vigor no ato da assinatura do mesmo.
TRATADOS NO BRASIL