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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO INTERCONTINENTAL DE LUANDA

DEPARTAMENTO DE ___________________________

DIREITO INTERNACIONAL

IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DO DIREITO


MARÍTIMO INTERNACIONAL A LUZ DO DIREITO
MATERIAL ANGOLANO

Nome : ___________
Nº____________
2º Ano Docente
Sala nº __________
Turno:__________ ___________________________
Curso:_________

Luanda /2021
ÍNDICE

1.INTRODUÇÃO..............................................................................................................1

2.DESENVOLVIMENTO.................................................................................................2

2.1.Direito Internacional Marítimo....................................................................................2

2.2.A Jurisdição Angolana no Mar....................................................................................4

2.3.Importância do Estudo do Direito Marítimo...............................................................5

2.4.O Direito Marítimo Hoje.............................................................................................8

3.CONCLUSÃO................................................................................................................9

4.REFERÊNCIAS...........................................................................................................10
1. INTRODUÇÃO

O Direito Internacional Marítimo (algumas vezes chamado de Direito marítimo


internacional) é o ramo do Direito Internacional que aborda as questões relativas ao
mar, nas áreas da navegação, disputas fronteiriças, utilização e exploração de recursos
naturais, resolução de acidentes, seguros, etc.

As bases do Direito Marítimo remontam às primeiras navegações do Homem. À medida


que os seus navegadores e comerciantes foram alargando o seu raio de ação levaram
consigo as suas leis, que foram sendo adoptadas pelos povos com quem iam contatando.
Desta forma começa a tomar corpo um conjunto de normas, procedimentos e leis que
são reconhecidas e respeitadas para além do seu país de origem. Com o advento das
rotas marítimas transnacionais, a Ilha de Rodes assume um papel predominante na
produção de legislação marítima que é aceite na totalidade da bacia mediterrânica; e que
chegaram até nos pelas compilações romanas sob a designação Lex Rhodia.

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1. DESENVOLVIMENTO

1.1. Direito Internacional Marítimo

O Direito Internacional Marítimo, vigora diretamente num meio ambiente comum, o


mar. Mas ainda assim, talvez que este direito especialíssimo, moldado como foi na
própria prática das atividades marítimas, obra dos homens do mar mais do que dos
juristas e dos homens de ciência e especialmente dotado de particular estabilidade talvez
que o Direito Internacional do Mar tivesse logrado permanecer em posição de setor
privilegiado e sofrido efeitos mais atenuados se não fosse de concorrência de
circunstâncias específicas que, ao contrário, vem acentuar a deterioração provocada
pelos fatores de ordem geral. Desta maneira à crise generalizada do Direito
Internacional em geral veio sobrepor-se a crise específica, mais acentuada ainda do
Direito Internacional Marítimo, abalado nos seus próprios princípios fundamentais.

Até ao início da expansão europeia, os problemas de domínio sobre o mar eram muito
restritos. O mundo civilizado confinava-se à Europa, que se encontrava organizada na
República Cristiana sob a autoridade do Papa. Admitia-se então que os espaços
marítimos fossem apropriáveis ou pelo menos sujeitos a domínio. Veneza exercia
jurisdição sobre o Adriático, Génova sobre o mar da Ligúria, a Noruega sobre o Báltico
e a Inglaterra sobre os mares que banham as suas ilhas. Os oceanos eram, porém,
desconhecidos, não suscitando discussão. Com os descobrimentos marítimos,
portugueses e espanhóis ganharam o domínio sobre as grandes rotas que tinham
desvendado. Os seus direitos exclusivos de navegação eram, à luz das concepções do
tempo, bem titulados, fundando-se nos direitos de descobrimento, ocupação e concessão
papal. As bulas “Inter Coetera” e “Ea quae pro bano pacis”, esta homologando o
Tratado de Tordesilhas, dividiram a jurisdição sobre as terras e mares descobertos entre
os reinos de Portugal e de Espanha, com geral acatamento da Europa.

O princípio da liberdade dos mares trouxe consigo o reconhecimento da soberania do


Estado ribeirinho sobre esta faixa de mar adjacente à costa, ressalvado o direito a uma
passagem inofensiva. Grócio justificava a sua existência pela possibilidade da utilização

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do mar oferece essencialmente dois aspectos: é meio de comunicação e é objeto de
exploração de recursos econômicos. Até há pouco tempo, a consideração do mar como
meio de comunicação foi largamente predominante, quase absorvente. O que
interessava fundamentalmente era a sua utilização pela navegação comercial e pelo
poder naval que a sustinha e a esta finalidade ajustava-se bem o princípio da liberdade
dos mares. A exploração de recursos, limitada praticamente às atividades de uma pesca
exercida com meios modestos e segundo técnicas de feição artesanal, passava quase
despercebida no quadro dos interesses marítimos. E assim, durante séculos, os Estados
conformaram-se com o princípio da liberdade dos mares e com estreitos limites da zona
reservada à sua jurisdição e o direito internacional marítimo conheceu um longo período
de grande estabilidade. Não se pense, contudo, que esta estabilidade se tivesse
conseguido à custa de um perfeito equilíbrio ou que lhe tivesse correspondido sempre
uma situação de perfeita igualdade.

Logo em 1952 surge a Declaração de Santiago, em que o Chile, o Peru e o Equador


proclamam o alargamento do seu mar territorial até ao limite das 200 milhas marítimas,
alegando que se os Estados Unidos reivindicam os recursos do fundo do mar adjacente
às suas costas como medida indispensável à proteção dos seus interesses também eles
têm um direito similar de fazer reivindicações adequadas dos seus interesses nacionais.
Ali onde a vertente dos Andes se precipita no Oceano Pacífico sem solução de
continuidade, aqueles países não desfrutam como os Estados Unidos, de plataforma
continental significativa. Em compensação, as suas costas são das mais ricas do mundo
em peixe. O exemplo dos três signatários da Declaração de Santiago foi seguido mais
tarde por grande número de Estados latino-americanos, incluindo a Argentina, o
Uruguai e o Brasil, englobando, portanto, quase completamente o continente sul-
americano. A polêmica em torno da largura do mar territorial, que há séculos se vinha
cifrando no regateio de algumas poucas milhas, colocou-se assim subitamente na ordem
das centenas de milhas.

A Assembleia Geral das Nações Unidas, na sua sessão de 1970, proclamou a concepção
do fundo do mar, para além dos limites da jurisdição nacional, como patrimônio comum
da humanidade, a ser explorado equitativamente em proveito de todos os Estados, quer
costeiros quer interiores. Para além das questões levantadas com a organização desta

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exploração, ficou em aberto o problema da determinação dos limites do patrimônio
comum, dependente como está da definição exata que vier a ser dada aos limites da
jurisdição nacional.

A Conferência de Direito do Mar, de difícil maneio devido à sua dimensão (mais de 150
Estados), tem progredido lentamente, o que é compreensível quando se discute o
estatuto futuro dos últimos recursos livres do planeta Terra. Na realidade, a Conferência
realiza uma tarefa gigantesca, nada menos que a edificação de uma Constituição básica
dos oceanos capaz de conciliar os interesses contraditórios e até opostos de todos os
Estados do mundo.

1.2. A Jurisdição Angolana no Mar

A questão da jurisdição Angolana no Mar à Luz da Convenção das Nações Unidas sobre
o Direito do Mar e da Lei n. 14/10, que Regula o exercício de poderes e define os
limites dos espaços marítimos sob soberania e jurisdição de Angola, fazendo uma
comparação entre a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar e a Lei 14/10
em todos os aspetos quer seja de Direitos e deveres dos Estados Constante dos dois
diplomas legais e ver as definições usadas se o entendimento que ambos
atribuem aos conceitos relativos as diferentes zonas marítimas (Mar Territorial,
Zona Contígua, Zona Económica Exclusiva, e a Plataforma Continental) são as mesmas,
uma vez que a Lei n. 14/10, no seu artigo 4 que aborda a questão da interpretação da
mesma prevê que deve ser feita em conformidade com os princípios e normas do
direito internacional, designadamente os previstos na Convenção das Nações
Unidas Sobre o Direito do Mar, de 10 de Dezembro de 1982.

Partindo do pressuposto que a Convenção é a base para a interpretação da Lei em


apreço, o artigo verificará até que ponto é que a mesma está em conformidade ou não
com a convenção. Este trabalho seguirá a método de abordagem dedutivo e um método
de procedimento comparativo na medida em que farei a comparação entre duas Leis
em vigor no mesmo Estado, uma de caráter Internacional e outra de caráter interno
e de regulamentação da primeira e a partir disso inferir as diferenças e semelhanças
entre ambas.

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1.3. Importância do Estudo do Direito Marítimo

O estudo da disciplina Direito Marítimo é muito interessante, no sentido que, possui


uma sistemática legislativa, bem como um conjunto de fontes jurídicas e organismos
ímpares. Haja vista a especificidade da matéria tratada. A abordagem na graduação
acerca deste ramo de especialidade jurídica e para, se não dizer, inexistente,
principalmente em áreas distantes das regiões costeiras.

Desse modo, é de suma importância destacarmos aqui, considerações preliminares


acerca da matéria como um todo para podermos discursar, detidamente, dentro da área
de acidentes marítimos, sobre o significado do termo avaria e seus reflexos no mundo
jurídico por exemplo. O Direito Marítimo absorve assuntos variados e vastos,
justificando a autonomia que lhe reivindicam renomados maritimistas. A elaboração de
um corpo de texto sobre o assunto não é tarefa fácil, vez que a complexidade da matéria
e as alternativas existentes, impedem obra que se repute completa. Assim, identificados
por meio de critérios axiológicos puramente subjectivos os propósitos que se querem
atendidos, tem - se como bastante delimitar a matéria ao conteúdo que se segue.

O Direito Marítimo não se resume ao estudo jurídico das operações do transporte por
mar, vez que cogita, também as pessoas e os bens que delas participam. Por outro lado,
o carácter internacional dos transportes marítimos, a par da capacidade que têm os
Estados de soberanamente legislarem sobre questões de seu interesse, dá lugar a
frequentes conflitos de leis, pois não raro a lei do pavilhão e a lei do lugar disciplinam
de maneira diversa o mesmo problema. O estudo do Direito Marítimo encerra, o de
instituições de Direito público e privado, nacional e internacional. Como decorrência da
extensão e do particularismo do Direito Marítimo, muitos são os institutos que orbitam
este peculiar ramo do Direito, podendo - se citar, dentre outros, o crédito marítimo, a
armação de embarcação, o fretamento, a abalroação, o direito de passagem inocente, a
fortuna do mar, as águas internacionais, a hipoteca naval, o registo da propriedade
marítima, e etc. Conforme sugere forte pensamento doutrinário, devemos considerar a
seguinte distribuição:
a) normas de direito público marítimo, ou melhor, do direito marítimo
administrativo e penal, compreendendo as normas relativas à Marinha Mercante,
à Polícia dos Portos, à organização e funcionamento dos Tribunais Marítimos.

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b) normas de direito internacional marítimo: público ou privado. Regulam a
liberdade dos mares, o direito e obrigações entre beligerantes e neutros; e
ocupam - se em solucionar os conflitos de leis derivados da navegação,
respectivamente.
c) normas de direito comercial marítimo ou de direito marítimo privado, ou ainda
de direito civil marítimo que são as que regem a armação e expedição de navios
e as relações decorrentes dos factos inerentes à navegação.
No Direito da Navegação se vê regulamentado o tráfego, visando a segurança do fluxo
de navios, e aí tem - se, dentre outras, as normas de sinalização náutica e os
regulamentos internos e internacionais param o tráfego da navegação, nos portos, vias
navegáveis, e no alto mar.

O Direito Marítimo, ora se confronta com normas de natureza pública, ora com aquelas
de natureza privada, como as que regem o comércio marítimo em geral. Por mais
abrangente alcança esta natureza mista, isto é, às características do Direito da
Navegação acrescem-se àquelas, regentes do direito privado, como a onerosidade, a
simplicidade, a mutabilidade e a codificação, dentre outras inerentes a esse ramo do
direito.

Deve-se ressaltar que os sectores de transporte aquático, portos e comércio exterior, pela
natureza internacional das actividades, sofrem intensa regulação supranacional realizada
por meio de tratados editados pelos organismos internacionais.

Dentre tais entidades, podemos citar as  International Maritime Organization  (IMO),


que regula a segurança da navegação marítima e a protecção do meio ambiente
marinho; a Organização Mundial do Comércio (OMC), que regula as normas de Direito
Internacional Económico, com forte impacto no controlo aduaneiro e nas medidas de
defesa comercial; a Organização Mundial das Aduanas (OMA), que regula o controlo
aduaneiro e a aplicação das medidas de defesa comercial, dentre as quais
o antidumping e salvaguarda; e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que
trata das normas de protecção ao trabalho marítimo e portuário.

Pode-se, ainda, citar a UNCTAD (United Nations Conference on Trade and


Development) e a UNCITRAL (United Nations Commission on International Trade

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Law) que tratam do comércio e desenvolvimento e do Direito do Comércio
Internacional, respectivamente.

Diante desse cenário e, em face da complexidade e alto grau de expertise das matérias


que regulam o sector, é necessário contribuir para a difusão de tais normas, por meio
ensino de conteúdos poucos explorados das disciplinas jurídicas como Direito Marítimo
e Direito Regulatório do Transporte e Portos, e pela possibilidade de redução de risco na
actividade de transporte.

Assim, a opção ideológica do organizador da obra não deve ser omissa, qual seja: a de
que objectiva contribuir para o aperfeiçoamento do Direito Marítimo e da regulação de
transportes em Angola a construção de um Direito Marítimo revigorado, autónomo e
dialéctico.

Essa disciplina deve defender os interesses dos usuários dos serviços, destinatário
principal das políticas de transporte, e das empresas de navegação nacionais e, ao
mesmo tempo, estimular a economia, de forma sustentável, por meio da iniciativa
privada dos agentes económicos do sector de transportes de Angola, e proteger os
interesses do país, que tem grande dependência de navios de outras bandeiras.

A sua efectividade deve observar a eficácia dos objectivos da República, mormente o


desenvolvimento nacional e a erradicação da pobreza, da marginalização e da redução
das desigualdades sociais e regionais e o princípio da independência nacional (da
Constituição da República).

Essa óptica cosmopolita, do direito do sector de transportes angolano, não se confunde


com o movimento da globalização. Ela procura elementos para uma nova visão, uma
abertura, um novo olhar com uma nova lente metodológica, que analisa e procura
contribuir para a solução dos problemas e necessidades dos usuários e operadores de
transportes angolanos.

Não é erróneo afirmar que falta maior contribuição para a segurança jurídica do
transporte aa aviário (marítimo, fluvial, lacustre) de mercadorias e pessoas no direito
angolano por meio da difusão de temas relacionados ao Direito Marítimo, à luz da

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Regulação e do Direito e Desenvolvimento, ou seja, que viabilize a efectividade dos
objectivos do art.º 21º da Constituição Angolana.

1.4. O Direito Marítimo Hoje

O transporte marítimo é o que utiliza como vias de passagem nos mares abertos, para o
transporte de mercadorias e de passageiros. O transporte fluvial usa os lagos e rios.
Como o transporte marítimo representa a grande maioria do transporte aquático, muitas
vezes é usada esta denominação como sinónimo.

Com o desenvolvimento da indústria automóvel e da aviação a importância do


transporte marítimo decresceu ou seja foi reduzido, mas ainda assim é eficaz para curtas
e longas viagens ou passeios de lazer. Os navios já há muito que são utilizados para
efeitos militares, tanto para formação, invasões, bombardeamentos, transporte de
armamento e recursos como por exemplo os Porta - aviões.

A navegação marítima nas épocas antigas, medieval e moderna, foi o mais importante
meio de difusão comercial e cultural. Foi pelo mar que os portugueses descobriram
novos mundos, que os vikings fizeram as suas conquistas e muito mais. A história do
barco é tão antiga quase como a do homem, antes de trabalhar a pedra o homem
descobre que um tronco suficientemente grande é capaz de o fazer flutuar, depois com o
evoluir da civilização, quem sabe cem, mil ou cem mil anos depois vai aprendendo
maneiras de mudar a forma desse tronco, tornando - o mais estável e melhor, chegando
mais tarde a barcos e caravelas.

Têm-se verificado inúmeros avanços na tecnologia de navegação desde a idade média,


quando os navegadores mediam a altura (ângulo em relação à linha do horizonte) da
estrela polar (no hemisfério norte) para saber a latitude usando o astrolábio, passando
pelo advento do relógio utilizado para medir a longitude, até os dias de hoje, em que
avançadas tecnologias, tais como o GPS e comunicação via satélite, são utilizadas para
saber a localização e orientação de navios com precisão em qualquer hora ou situação
meteorológica.

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2. CONCLUSÃO

O fato é que o direito dos mares assume fundamental importância porque trata
exatamente de espaços aquáticos que cobrem a grande maioria da superfície terrestre,
além do que possuem riquezas de uso direto porque já disponíveis (pesca/navegação) e
de uso a partir de intervenção no meio ambiente, tais como extração de petróleo e gás. O
Direito Marítimo angolano, deve ser Republicano e preservar os princípios da
soberania, da cidadania, da dignidade da pessoa humana e dos valores sociais do
trabalho e da livre iniciativa, especialmente das micro, pequenas e médias empresas,
pela sua grande vulnerabilidade no sector de transportes especialmente o marítimo.

Assim, a soberania dos países representados nas bandeiras das embarcações que
transitam pelo mundo, e as regras que devem ser cumpridas, em virtude das convenções
internacionais, também transbordam influências para o direito marítimo interno de
Angola. 

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3. REFERÊNCIAS

GIBERTONI, Carla Adriana Comitre. Teoria e prática do direito marítimo. 3ª Ed.,


atual. Rio de Janeiro: Renovar, 2014.

 MARTINS, Eliane Octaviano. Curso de Direito Marítimo – v. 1 – 3. ed. rev., ampl. e


atual. Barueri, SP: Manole, 2008.

MATTOS; Adherbal Meira. Os novos limites dos espaços marítimos nos trinta anos da
convenção das nações unidas sobre o direito do mar. Reflexões sobre a Convenção do
Direito do Mar. Org. André Panno Beirão, Antônio Celso Alves Pereira. Brasília:
FUNAG, 2014. 

MELLO, Celso D. de Albuquerque. Alto Mar. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.  


ZANELLA, TIAGO V. Curso de Direito do Mar. Curitiba: Editora Juruá, 2013.
Página Eletrônica do Tribunal Marítimo - www.mar.mil.br

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