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CURSO ANUAL DE GEOGRAFIA I

Prof. Fernandes Epitácio

BRASIL: A CONSTRUÇÃO DO TERRITÓRIO NACIONAL

7.1) TERRITÓRIO ATUAL E POVOAMENTO


O globo terrestre possui aproximadamente 510 milhões de Quilômetros quadrados, dentre os quais três quartos (70,7%)
constituídos por oceanos e mares - para efeito de estudo podemos considerar três: Pacífico, Atlântico e Índico. O restante, ou seja, as
áreas continentais constituem as terras emersas divididas em cinco continentes e algumas ilhas - divididas em seis continentes: Americano,
Europeu, Asiático, Africano, Oceania e Antártica.

Com território de 8.514.876 km², o Brasil é considerado um país-continente. De fato, sua extensão territorial é das maiores do
mundo (quinto lugar) e inclui-se entre os seis países que possuem mais de 7 milhões de quilômetros quadrados.
Em relação à América do Sul, o Brasil representa 47% da área do continente e ocupa a porção centro-oriental da América do Sul
fazendo fronteira com todos os países da região exceto Equador e Chile, com Bolívia e Peru apresentando maior fronteira com o nosso
país e o Suriname e Uruguai a menor.

7.2) POSIÇÃO ASTRONÔMICA


Com base na análise do mapa, verificamos que o Brasil apresenta:
• 93% das terras no Hemisfério Meridional ou Sul- a linha do Equador corta o Estado de Roraima, Amapá, Amazonas e Pará;
• Possui terras na Zona Tropical (92%) e na Zona Temperada do Sul (8%)- a linha do Trópico de Capricórnio atravessa o Estado
de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, sendo a cidade de São Paulo a única capital cortada pelo Paralelo.
Com relação ao fator Longitude percebe-se que o País encontra-se totalmente a Oeste de Greenwich, ou seja, no hemisfério
Ocidental, possuindo, portanto 4 fusos horários - todos atrasados em relação a Greenwich.
A expressão país-continente advém do fato de a área da Austrália – que praticamente engloba o menor de todos os continentes,
a Oceania – ser de cerca de 7,6 milhões de quilômetros quadrados. Todas as áreas com tamanho igual ou superior ao da Austrália são
considerados continentes, e as que têm tamanhos menores são ilhas. Para ter uma ideia desse imenso tamanho, podemos lembrar que
toda a Europa, a ocidental e a oriental (excluindo a parte europeia da Rússia), onde existem atualmente 45 Estados independentes, possui
apenas cerca de 5,2 milhões de quilômetros quadrados.

O território brasileiro atual tem 7 367 km de contorno marítimo (o litoral com o oceano Atlântico) e 15 719 km de contorno
terrestre, de fronteiras com os nossos vizinhos sul-americanos. Quase todos os países desse subcontinente, as exceções são Equador e
Chile, possuem fronteiras com o Brasil.

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Os últimos acertos importantes para delimitar esse contorno terrestre foram realizados no final do século XIX (1895, 1900) e no
início do século XX (1903-1904).
Alguns estados do Brasil – como Amazonas, Pará, Mato Grosso e Minas Gerais – possuem, cada um, uma área territorial superior à de
muitos países europeus reunidos.
Se observarmos um mapa de densidade demográfica ou povoamento do Brasil, poderemos notar que a população se concentra
no litoral ou, melhor, em uma estreita faixa de terra que vai do oceano Atlântico até cerca de 150 km para o interior. As cidades mais
populosas se localizam nessa faixa: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza, Belém, entre outras. As
exceções – grandes áreas metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes situadas a mais de 150 km do litoral – são Belo Horizonte,
Brasília-Goiânia e Manaus.
A regra geral é a concentração litorânea, principalmente próxima ao litoral do Nordeste oriental (Zona da Mata nordestina) e no
Sudeste (entre São Paulo e Rio de Janeiro). A parte ocidental do país, principalmente a Amazônia, ainda permanece com baixas
densidades demográficas, embora isso venha se alterando nas últimas décadas com o deslocamento de contingentes populacionais do
Sudeste, do Nordeste e do Sul do país para a Amazônia e principalmente para Mato Grosso, Rondônia e Roraima.

7.3) CONSTRUÇÃO DO BRASIL


Como se sabe, era muito comum a ideia de “descobrimento” do Brasil. Seria como se ele já estivesse “pronto” e faltasse somente
alguém, um navegador português, encontrá-lo. Mas se o Brasil somos nós – o povo, a sociedade ou a nação brasileira, com sua cultura, o
seu território e as suas instituições -, então ele ainda não existia em 1500. O que havia era um espaço físico habitado por inúmeras
sociedades indígenas, cada uma com um território diferente.
O Brasil foi, assim, uma construção na qual os colonizadores portugueses se apropriaram de certas áreas, geralmente
expulsando, às vezes escravizando ou exterminando os indígenas que as ocupavam; com o tempo, expandiram o seu território e criaram
neste novo mundo uma sociedade diferente, que um dia se tornou um Estado-Nação independente.
Essa construção do Brasil durou vários séculos e teve dois aspectos principais: a formação territorial, isto é, a forma de ocupação
da terra e a sua delimitação por meio de fronteiras; e a criação de uma sociedade ou de uma nação com a sua cultura (valores e hábitos) e
instituições próprias (especialmente o Estado ou poder público em todos os níveis e esferas).
A formação do território brasileiro é um tema que sempre fascinou os estudiosos por causa de alguns aparentes enigmas,
expressos nestas interrogações: como chegamos a ter este imenso território, um dos maiores do mundo e o maior da América Latina?; por
que as áreas de colonização portuguesa na América deram origem a um só país, o Brasil, enquanto as áreas de colonização espanhola
originaram inúmeros países independentes?; e por que a maioria dos brasileiros se concentra mais na parte leste do território, próximo ao
litoral?

ENTRADAS

Eram expedições organizadas pela Coroa e, portanto, oficiais. Delas participavam apenas homens brancos, cujos objetivos eram procurar
metais preciosos, combater indígenas, povoar e abrir vias de transporte. Procuravam não ultrapassar o limite do Tratado de Tordesilhas. As
principais foram comandadas por Américo Vespúcio, Sebastião Tourinho, Antonio Dias Adorno, Gabriel Soares de Sousa e Belchior Dias
Moreia.

BANDEIRAS

Eram expedições organizadas por particulares e delas podiam participar homens brancos, índios, negros, mulheres e até crianças. Partiam,
principalmente, da Vila de São Paulo e não respeitavam o limite de Tordesilhas.

Tipos de Bandeirismo:

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1.Bandeirismo de Caça ao Índio ou Apresador: Objetivava capturar índios para vendê-los como escravos, inclusive destruindo Missões
Jesuíticas. Destacaram-se Antônio Raposo Tavares e Manuel Preto.

2.Bandeirismo Minerador ou Prospector: Visava descobrir metais preciosos. Destacaram-se: Fernão Dias Pais Leme, Borba Gato e
Bartolomeu Bueno.

3. Bandeirismo ou Sertanismo de Contrato: O bandeirante era contratado por particulares ou pelo Estado para destruir tribos selvagens
e quilombos. O principal destaque foi Domingos Jorge Velho.

OBS. As Bandeiras desbravaram e povoaram o interior, descobriram riquezas minerais e ampliaram o território para além dos limites do
Tratado de Tordesilhas.

MONÇÕES

Expedições fluviais, que partiam da Vila de São Paulo para Cuiabá, carregadas de mantimentos para vender na região das minas.

MISSÕES OU REDUÇÕES

Eram aldeias criadas pelos jesuítas, nas quais viviam milhares de índios, recebendo ensinamentos sobre religião e trabalhando sob a
direção dos religiosos.

7.4) TRATADOS

7.4.1) BULA INTERCOETERA (1493)


A expansão marítimo-comercial européia, ocorrida a partir do século XV, fez parte do processo histórico no qual as burguesias
européias buscavam ampliar seus lucros por meio da criação de novas e lucrativas rotas comerciais. Nesse contexto, Portugal e Espanha
contaram com condições históricas que favoreceram o pioneirismo de ambas as nações nesse processo.
Durante o século XV, Portugal empreendeu a conquista de domínios ao longo da Costa Africana. Os espanhóis finalizaram a
formação de seu Estado nacional, em 1492. Naquele mesmo ano, a Coroa Espanhola iniciou sua expansão marítima apostando no projeto
circunavegatório do navegador genovês Cristóvão Colombo. Pensando ter chegado às Índias, o navegador italiano encontrou o continente
americano.
O anúncio da existência do novo continente inseriu os espanhóis na disputa por novas áreas de exploração colonial. Temendo
uma abrupta ascensão marítimo-comercial espanhola, Portugal ameaçou entrar em conflito com os espanhóis, caso suas possessões
fossem desrespeitadas. Evitando a deflagração de uma guerra, a Espanha solicitou o papa Alexandre VI para arbitrar a questão.
Em 4 de maio de 1493, a Bula Inter Coetera estabeleceu um acordo que determinava as regiões de exploração de cada uma das
nações ibéricas. De acordo com o documento, uma linha imaginária a 100 léguas (660 quilômetros) da Ilha de Açores dividia o mundo,
determinando que todas as terras a oeste dessa linha seriam de posse da Espanha e a leste seriam fixados os territórios portugueses.
Dessa maneira, a disputa parecia resolvida.
No entanto, por motivos não muito claros, o rei Dom João II exigiu a revisão do acordo diplomático. Alguns historiadores levantam
a hipótese que a Coroa Portuguesa sabia da existência de terras na parte sul do novo continente. Dessa maneira, as autoridades lusas
mais uma vez ameaçaram a Espanha caso o pedido de revisão não fosse acatado. Mais uma vez, o papa foi convocado para intermediar
novas negociações.

7.4.2) TRATADO DE TORDESILHAS (1494)


No dia 7 de julho de 1494, o Tratado de Tordesilhas transformou os limites do antigo pacto. Segundo o novo acordo, todas as
terras descobertas até o limite de 370 léguas (2500 quilômetros) a oeste de Cabo Verde seriam de domínio português, sendo as restantes
de posse espanhola. Com esse novo acordo, Portugal assegurou sua autoridade sobre parte dos territórios do Brasil, que teve sua
descoberta anunciada seis anos mais tarde.

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Ao contrário do pretendido, esse novo tratado não deu fim às disputas pelo continente americano. No século XVI, nações como
Inglaterra, França e Holanda começaram a empreender seu processo de expansão marítima. Insatisfeitas com a decisão papal, tais nações
utilizaram do contrabando, das invasões e da pilhagem em repúdio ao monopólio português e espanhol.

7.4.3) TRATADOS DE UTRECHT (1713 E 1715)


Com o fim da Guerra da Sucessão Espanhola, representantes dos países envolvidos se encontraram na cidade holandesa de
Utrecht. Portugal assinou dois tratados: Tratado de Utrecht (1713): A França reconheceu o rio Oiapoque como fronteira entre o Brasil e a
Guiana Francesa.

Tratado de Utrecht (1715): A Espanha devolveu a Colônia do Sacramento a Portugal.

7.4.4) TRATADO DE MADRI (1750)


Foi assinado entre o rei Fernando VI, representando a Espanha e o brasileiro Alexandre de Gusmão, representando Portugal e
tinha como base o princípio do Direito Romano: “Uti possidetis, ita possidetis”, ou seja, “assim como possuis, continuarás a possuir”. Assim
sendo, a Colônia do Sacramento ficou com Espanha, enquanto que os Sete Povos das Missões e todas as terras a oeste de Tordesilhas,
que estavam ocupadas por brasileiros, passou a pertencer a Portugal.

7.4.5) TRATADO DE EL PARDO (1761)


Para definir os limites de fronteira de suas colônias na América do Sul, Espanha e Portugal firmaram o Tratado de Madri, em
1750, para substituir o mal distribuído Tratado de Tordesilhas, que já era ignorado pelos colonos.
Entretanto, a divisão das fronteiras concedeu o território dos Sete Povos das Missões (parte do Rio Grande do Sul) à colônia
portuguesa, o que de certa forma impedia que os jesuítas espanhóis continuassem catequizando as aldeias indígenas da região. Os índios
guaranis que habitavam a região tinham aversão aos portugueses, pois eram obrigados a se deslocarem até o outro lado do Rio Uruguai
para respeitarem a nova divisão colonial. Essa aversão gerou violentos conflitos na região, suscitando na Guerra Guaranítica, por volta de
1753.
Por outro lado, os portugueses não queriam ceder o território da Colônia do Sacramento, hoje território do Uruguai, ao domínio
espanhol.
Com objetivo de manter a paz selada entre Portugal e Espanha, os colonos decidiram assinar o Tratado de El Pardo, em 1761.

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O tratado exigia que todos os acordos feitos após o Tratado de Madri seriam desfeitos e todos os territórios ocupados retornariam
ao comando de suas antigas colônias. Qualquer habitação, casa ou fortaleza construída após as demarcações estabelecidas pelo Tratado
de Madri seria demolida como sinal de cooperação entre os colonos portugueses e espanhóis.
Apesar da revogação do Tratado de Madri, os territórios demarcados pelo diplomata português Alexandre de Gusmão seriam
mantidos em um novo Tratado de El Pardo, assinado em 11 de março de 1778 pelo rei espanhol Carlos III e a rainha portuguesa Maria I.
Foi graças ao princípio uti possedis (tomar a posse), defendido por Gusmão, que o Brasil teve suas regiões demarcadas.
Neste novo documento, Portugal cedia à Espanha as ilhas de Ano Bom, Formosa e a costa do Golfo da Guiné, que fazem parte
da Guiné Equatorial, para facilitar o tráfico de navios negreiros. Em troca, os portugueses tinham direito a uma expansão territorial no
domínio da América Latina, aumentando o tamanho de sua colônia, o Brasil.

7.4.6) TRATADO DE SANTO ILDEFONSO (1777)


Assinado entre Portugal e Espanha para retificar as fronteiras dos dois impérios na América, cabendo aos espanhóis a posse da
Colônia do Sacramento e das Missões.

7.4.7) TRATADO DE BADAJÓS (1801)


Entre os meses de maio e junho de 1801 houve um conflito militar que envolveu Portugal e Espanha que traria extensos
desdobramentos para a política Ibérica. Este evento é conhecido como Guerra das Laranjas e foi algo traumático para os portugueses
porque iniciou a Questão de Olivença, uma disputa com os espanhóis pelo domínio da região de Olivença e seus territórios adjacentes que
persiste até os dias atuais. Embora não haja mais guerras para solucionar a questão, os dois países ainda não chegaram a um acordo
sobre o território em disputa.
A Guerra das Laranjas travada entre Portugal e Espanha teve desdobramentos até no Brasil, que refletiu na chamada Guerra de
1801 e resultou no aumento do território do Rio Grande do Sul em mais de um terço. Naquele mesmo ano, foi celebrado um acordo
envolvendo Portugal, Espanha e França para estabelecer a paz. A decisão foi tomada no dia seis de junho de 1801 na cidade espanhola de
Badajoz, o que determinou o nome Tratado de Badajoz. O acordo colocava fim à Guerra das Laranjas e estabelecia termos severos a
Portugal, que assinou coagido.
Portugal e Espanha estavam em guerra na Europa. Como forma de retaliação a Espanha, a Coroa Portuguesa ordenou aos luso-
brasileiros a investida sobre os territórios espanhóis na América. Foi ai que os portugueses invadiram e conquistaram novamente a Colônia
de Sacramento.
Em 1801 portugueses e espanhóis assinaram o Tratado de Badajoz, acarretando a paz entre os dois países. Pelo referido
tratado, ficou acertado que os portugueses abandonariam a Colônia de Sacramento.
Para Portugal restaria aceitar a posse sobre os Sete Povos das Missões, dando o contorno definitivo ao atual Estado do Rio
Grande do Sul.

7.4.8) TRATADO DE PETRÓPOLIS (1903)


O Barão do Rio Branco foi o mediador do último e mais importante dos Tratados Territoriais do Brasil, o Tratado de Petrópolis.

O Tratado de Petrópolis foi um tratado de paz entre Brasil e Bolívia. Através deste tratado a Bolívia entregou a região do Acre ao
Brasil mediante ao pagamento de uma indenização em dinheiro.
O Governo brasileiro também se comprometeu em construir a estrada de Ferro Madeira-Mamoré que escoaria os produtos bolivianos
ao Oceano Atlântico.

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EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM

Questão 01
As terras brasileiras foram divididas por meio de tratados entre Portugal e Espanha. De acordo com
esses tratados, identificados no mapa, conclui-se que

a) Portugal, pelo Tratado de Tordesilhas, detinha o controle da foz do rio Amazonas.


b) o Tratado de Tordesilhas utilizava os rios como limite físico da América portuguesa.
c) o Tratado de Madri reconheceu a expansão portuguesa além da linha de Tordesilhas.
d)Portugal, pelo Tratado de San Ildefonso, perdia territórios na América em relação ao de Tordesilhas.
e) o Tratado de Madri criou a divisão administrativa da América Portuguesa em Vice-Reinos Oriental e
Ocidental.

Questão 02
As secas e o apelo econômico da borracha — produto que no final do século XIX alcançava preços altos nos mercados internacionais —
motivaram a movimentação de massas humanas oriundas do Nordeste do Brasil para o Acre. Entretanto, até o início do século XX, essa
região pertencia à Bolívia, embora a maioria da sua população fosse brasileira e não obedecesse à autoridade boliviana.
Para reagir à presença de brasileiros, o governo de La Paz negociou o arrendamento da região a uma entidade internacional, o Bolivian
Syndicate, iniciando violentas disputas dos dois lados da fronteira. O conflito só terminou em 1903, com a assinatura do Tratado de
Petrópolis, pelo qual o Brasil comprou o território por 2 milhões de libras esterlinas.
DISPONÍVEL em: www.mre.gov.br. Acesso em: 03 nov. 2008 (adaptado)
Compreendendo o contexto em que ocorreram os fatos apresentados, o Acre tornou-se parte do território nacional brasileiro
a) pela formalização do Tratado de Petrópolis, que indenizava o Brasil pela sua anexação.
b) por meio do auxílio do Bolivian Syndicate aos emigrantes brasileiros na região.
c) devido à crescente emigração de brasileiros que exploravam os seringais.
d) em função da presença de inúmeros imigrantes estrangeiros na região.
e) pela indenização que os emigrantes brasileiros pagaram à Bolívia.

Questão 03

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Disponível em: http://atividadesnotuxpaint.files.wordpress.com/2011/05/coord- geograficas.png (adaptado). Acesso em: 28/11/2013


Em geografia, chama-se hemisfério a uma metade da superfície da Terra limitada por um círculo máximo. A divisão da Terra pelo Equador
forma dois hemisférios, assim como sua divisão pelo meridiano de Greenwich. O Brasil no mapa encontra-se, predominantemente, no
hemisfério

a) norte oriental.
b) boreal austral.
c) meridional oriental.
d) austral leste.
e) sul ocidental.

Questão 04
A imagem abaixo mostra um local por onde passa o Trópico de Capricórnio. Sobre o Trópico de Capricórnio verificamos que

a) É a linha imaginária ao sul do Equador, onde os raios solares incidem sobre a superfície de forma perpendicular, o que ocorre em um
único dia no ano.
b) Os raios solares incidem perpendicularmente nesta linha imaginária durante o solstício de inverno, o que ocorre duas vezes por ano.
c) Durante o equinócio, os raios solares atingem de forma perpendicular a superfície no Trópico de Capricórnio, marcando o início do verão.
d) No início do verão (21 ou 22 de dezembro), as noites têm a mesma duração que os dias no Trópico de Capricórnio.
e) no início do equinócio de verão, os raios solares incidem perpendicularmente sobre a região fazendo o dia ser mais longo que a noite.

Questão 05
A formação do território brasileiro no período colonial resultou de vários movimentos expansionistas e foi consolidada por tratados no século
XVIII. Assinale a opção que relaciona corretamente os movimentos de expansão com um dos Tratados de Limites.

a) A expansão da fronteira norte, impulsionada pela descoberta de minas de ouro, foi consolidada no tratado de Utrecht.
b) A região missioneira do sul constituiu um caso à parte, só resolvido a favor de Portugal com a extinção da Companhia de Jesus.
c) O Tratado de Madri revogou o de Tordesilhas e deu ao território brasileiro conformação semelhante à atual.
d) O Tratado do Pardo garantiu a Portugal o controle da região das missões e do rio da Prata.
e) Os tratados de Santo Ildefonso e Badajós consolidaram o domínio português no sul, passando a incluir a região platina.

Questão 06
Indique e explique dois fatores que esclareçam a invalidação do Tratado de Tordesilhas ao longo do processo de colonização da América
Portuguesa.

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Entre os fatores que explicam tal invalidação, podemos destacar o fato da União Ibérica, ocorrida entre 1580 e 1640, estabelecer a junção
dos espaços coloniais português e espanhol. Ao mesmo tempo, devemos frisar que a ação dos bandeirantes e jesuítas também teve
grande contribuição para que outras regiões passassem a ser exploradas pela ação de representantes da colonização lusitana.

Questão 07
Quanto à “Marcha de Povoamento e a Urbanização do Século XVII”
A respeito da ocupação do território brasileiro, foram feitas as quatro observações seguintes:

I. Iniciou-se pela nascente do rio Amazonas


II. Seguiu os cursos dos rios em direção ao interior
III. Foi decorrência da penetração do gado, da busca de metais preciosos e da exploração de drogas
do sertão
IV. Significou a criação de vilas e cidades na região do Planalto Central

Pode-se afirmar que estão corretas:

a) I e II, apenas
b) I, II e III, apenas
c) I, II, III e IV
d) II e III, apenas
e) III e IV, apenas

Questão 08
A formação do território brasileiro no período colonial resultou de vários movimentos expansionistas e foi consolidada por tratados no século
XVIII. Assinale a opção que relaciona corretamente os movimentos de expansão com um dos Tratados de Limites.

a) A expansão da fronteira norte, impulsionada pela descoberta de minas de ouro, foi consolidada no tratado de Utrecht.
b) A região missioneira do sul constituiu um caso à parte, só resolvido a favor de Portugal com a extinção da Companhia de Jesus.
c) O Tratado de Madri revogou o de Tordesilhas e deu ao território brasileiro conformação semelhante à atual.
d) O Tratado do Pardo garantiu a Portugal o controle da região das missões e do rio da Prata.
e) Os tratados de Santo Ildefonso e Badajós consolidaram o domínio português no sul, passando a incluir a região platina.e) cafeicultura, no
Sul de Minas Gerais.

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

Questão 01
Apesar do predomínio da agromanufatura açucareira na economia colonial brasileira, a pecuária e a extração das “drogas do sertão” foram
fundamentais. A esse respeito, podemos afirmar que:

a) ocorreu uma grande absorção da mão-de-obra escrava negra, particularmente na pecuária.


b) a presença do indígena na extração das “drogas do sertão” foi essencial pelo conhecimento da geografia da região Nordeste.
c) por serem atividades complementares, a força de trabalho não se dedicava integralmente a elas.
d) ambas forma responsáveis pelo processo de interiorização do Brasil colonial.
e) possibilitaram o surgimento de um mercado interno que se contrapunha às flutuações do comércio internacional.

Questão 02
No século XVIII, o governo português incorporou a maior parte da Amazônia ao seu domínio. A ampliação dessa fronteira da colônia
portuguesa deveu-se:

a) aos acordos políticos entre Portugal e França


b) às lutas de resistência das populações indígenas
c) ao início da exploração e exportação da borracha
d) à expulsão dos jesuítas favoráveis à dominação espanhola
e) à exploração e comercialização das drogas do sertão

Questão 03
A expansão da colonização no Brasil acentua-se na segunda metade do século XVII, caracterizando-se pela ocupação do território. Quais
os fatores que contribuíram para a expansão da colonização para além do litoral?

Questão 04
Entre 1750, quando assinaram o tratado de Madrid, e 1777, quando assinaram o tratado de Santo Ildefonso, Portugal e Espanha discutiram
os limites entre suas colônias americanas. Neste contexto, ganhou importância, na política portuguesa, a ideia da necessidade de:

a) defender a colônia com forças locais, daí a organização dos corpos militares do centro-sul e a abolição das diferenças entre índios e
brancos.
b) fortificar o litoral para evitar ataques espanhóis e isolar o marquês de Pombal por sua política nitidamente pró bourbônica.
c) transferir a capital da Bahia para o Rio de Janeiro, para onde fluía a maior parte da produção açucareira, ameaçada pela pirataria.
d) afastar os jesuítas da colonia por serem quase todos espanhóis e, nesta qualidade, defenderem os interesses da Espanha.
e) aliar-se política e economicamente à França para enfrentar os vizinhos espanhóis, impondo-lhes suas concepções geopolíticas na
América.

Questão 05
“No estado do Maranhão, Senhor, não há ouro nem prata mais que o sangue e o suor dos índios: o sangue se vende nos que cativam e o
suor se transforma em tabaco, no açúcar e nas demais drogas que os ditos índios se lavram e fabricam. Com este sangue e suor se
medeia a necessidade dos moradores; e com este sangue e suor se enche e enriquece a cobiça insaciável dos que vão lá governar.”
Vieira. Padre Antônio. Obras escolhidas. In: Alencar, Carpi & Ribeiro. História da sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,
1979. pp 210-1

O texto acima foi escrito por volta de 1653. As principais riquezas do Maranhão, naquela época, eram:

a) o ouro e a prata
b) o ouro, a prata e o comércio dos escravos
c) o tabaco, o açúcar e as drogas
d) o ouro, a prata, o tabaco e o açúcar
e) os metais preciosos, o comércio de escravos e o açúcar

Questão 06
A conquista e a posse das terras no Brasil Colonial foram feitas por particulares que deviam lealdade ao rei de Portugal.

a) Qual foi a mudança territorial do Brasil entre os séculos XVI e XVII.


b) Quais as principais atividades econômicas que promoveram tal mudança?
c) Qual foi a política utilizada pela Metrópole para a distribuição das terras no Brasil Colonial?.

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Questão 07
São ações resultantes da conquista e ocupação do território brasileiro, exceto:

a) expedições militares organizadas pelo governo


b) bandeirantes que percorriam o sertão
c) padres jesuítas que fundavam aldeias para catequização dos índios
d) criadores de gados que tiveram seus rebanhos e fazendas
e) A invasão dos mineiros com a descoberta de ouro no litoral.

Questão 08
No século XVII, contribuíram para a penetração para o interior brasileiro:

a) o desenvolvimento das culturas da cana-de-açucar e do algodão.


b) o apresamento de indígenas e a procura de riquezas minerais.
c) a necessidade de defesa e o combate aos franceses.
d) o fim do domínio espanhol e a restauração da monarquia portuguesa.
e) a Guerra dos Emboabas e a transferência da capital da colônia para o Rio de Janeiro.

Questão 09
A partir de 1750, com os Tratados de Limites, fixou-se a área territorial brasileira, com pequenas diferenças em relação a configuração
atual. A expansão geográfica havia rompido os limites impostos pelo Tratado de Tordesilhas. No período colonial, os fatores que mais
contribuíram para a referida expansão foram:
a) criação de gado no vale do São Francisco e desenvolvimento de uma sólida rede urbana.
b) apresamento do indígena e constante procura de riquezas minerais.
c) cultivo de cana-de-açúcar e expansão da pecuária no Nordeste.
d) ação dos donatários das capitanias hereditárias e Guerra dos Emboabas.
e) incremento da cultura do algodão e penetração dos jesuítas no Maranhão.

Questão 10
A formação do território brasileiro no período colonial resultou de vários movimentos expansionistas e foi consolidada por tratados no século
XVIII. Assinale a opção que relaciona corretamente os movimentos de expansão com um dos Tratados de Limites:
a) A expansão da fronteira norte, impulsionada pela descoberta das minas de ouro, foi consolidada nos Tratados de Utrecht.
b) A região missioneira no sul constituiu um caso à parte, só resolvido a favor de Portugal com a extinção da Companhia de Jesus.
c) O Tratado de Madri revogou o de Tordesilhas e deu ao território brasileiro conformação semelhante à atual.
d) O Tratado do Pardo garantiu a Portugal o controle da região das Missões e do rio da Prata.
e) Os Tratados de Santo Ildefonso e Badajós consolidaram o domínio português no sul, passando a incluir a região platina.

Questão 11
Por possuir uma grande extensão no sentido leste-oeste, o Brasil abrange três fusos horários, sendo que o horário de Brasília é adotado
como a hora legal do país. Em relação a situação longitudinal brasileira verificamos que

a) A hora de Brasília encontra-se 3 horas defasada em relação à hora de Greenwich, sendo que durante o horário de verão, no Brasil, essa
diferença diminui para 2 horas.
b) Geralmente, o horário de verão é adotado apenas nos estados brasileiros mais próximos da Linha do Equador porque, nos locais mais
ao sul do país, a variação do fotoperíodo (parte do dia iluminado pela luz solar) é pequena entre as estações.
c) Durante a vigência do horário de verão, os relógios dos Estados do centro-sul foram adiantados em 1 hora. Logo, se os relógios em
Brasília marcassem 14 horas, nessa situação, no Acre seriam 15 horas e, nos estados da região nordeste, mais ao leste, seriam 12 horas.
d) O horário de verão apresenta muitos benefícios em relação a economia no consumo de energia, mas só há essa percepção no
hemisfério Sul, principalmente a partir de Outubro a Março, quando o fotoperíodo se torna favorável a adoção do Horário de Verão.
e) A elevada longitude é responsável pela elaboração do Horário de Verão, medida política que serve para economizar energia durante o
período de solstício de verão, quando se verifica em Estados do Sul que o dia se torna mais longo que a noite.

Questão 12
As primeiras atividades econômicas praticadas pela colonização portuguesa no Brasil tiveram por cenário apenas o litoral do leste-nordeste
brasileiros, sem que de modo sensível penetrassem no vago e misterioso sertão, ainda ocupado por tribos selvagens. Determinava essa
situação o desinteresse econômico por qualquer tentativa de fixação de povoadores em regiões mais afastadas do mar. Assim enquanto
sob os Reis Filipes penetravam os Vicentinos pelo sul na caça ao índio, ao mesmo tempo em que se sucediam as conquistas litorâneas em
todo o nordeste, a solução encontrada para o povoamento do sertão forneceu-a (.......), atividade econômica essencialmente fixadora de
população, mesmo escassas.
(Hélio Viana. História do Brasil)

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O texto e o mapa referem-se a:


a) criação de gado;
b) busca de drogas do sertão;
c) produção de algodão;
d) extração de borracha;
e) cultivo de tabaco.

Questão 13

O mapa abaixo apresenta a economia brasileira em um determinado período:

Nele estão representadas as atividades econômicas do século


a) XVI, que apresenta exploração de pau-brasil, no litoral, e das drogas do sertão, na região amazônica, assim como a ocupação do interior
brasileiro pelas atividades de mineração e pecuária.
b) XVIII, que já demonstra atividades de mineração, no Centro-Oeste brasileiro, e de pecuária, na zona nordeste do Rio Grande do Sul. Não
pode ser de século posterior, por não indicar atividade cafeicultora.
c) XVII, que apresenta importações/exportações, antes proibidas na colônia, devido ao monopólio comercial.
d) XIX, em que, no Brasil Império, a economia tinha por base a cafeicultura voltada para a exportação.
e) XX, no qual a exportação de pau-brasil é preponderante na economia brasileira e se verifica a existência de áreas industriais, destacadas
no mapa.

Questão 14
Revelação do subúrbio

Quando vou para Minas, gosto de ficar de pé, contra a [vidraça do carro1,
vendo o subúrbio passar.
O subúrbio todo se condensa para ser visto depressa,
com medo de não repararmos suficientemente
em suas luzes que mal têm tempo de brilhar.
A noite como o subúrbio e logo o devolve,
ele reage, luga, se esforça,
até que vem o campo onde pela manhã repontam [laranjais
e à noite só existe a tristeza do Brasil.
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1: carro: vagão ferroviários para passageiros.


Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo, 1940.

Segundo o crítico e historiador da literatura Antonio Candido de Mello e Souza, justamente na década que presumivelmente corresponde
ao período de elaboração do livro a que pertence o poema, o modo de se conceber o Brasil havia sofrido “alteração marcada de
perspectivas”. A leitura do poema de Drummond permite concluir corretamente que, nele, o Brasil não mais era visto como país

a) agrícola (fornecedor de matéria-prima), mas como industrial (produtor de manufaturados).


b) arcaico (retardatário social e economicamente) mas, sim, percebido como moderno (equiparado aos países mais avançados).
c) provinciano (caipira, localista) mas, sim, cosmopolita (aberto aos intercâmbios globais).
d) novo (em potência, por realizar-se), mas como subdsenvolvido (marcado por pobreza e atrofia).
e) rural (sobretudo camponês), mas como suburbano (ainda desprovido de processos de urbanização).

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COMENTÁRIOS E GABARITOS DAS QUESTÕES DE CASA

QUESTÃO 01: Alternativa D

QUESTÃO 02: Alternativa E

QUESTÃO 03: Por meio das bandeiras, pecuária, entradas e coleta das drogas do sertão.

QUESTÃO 04: Alternativa A

QUESTÃO 05: ALTERNATIVA: C

QUESTÃO 06:
a) A ocupação do interior do território, com destaque para o nordeste, a Amazônia e o sul da colônia.

b) Bandeiras, pecuária e a exploração das drogas do sertão.

c) A distribuição de terras era feita por sesmarias a colonos, para produzir ou para pagamento por serviços prestados à
Metrópole.

QUESTÃO 07: Alternativa E

QUESTÃO 08: Alternativa B


Durante o século XVII e XVIII os bandeirantes realizaram diversas incursões no Brasil à procura de metais preciosos, negros
aquilombados e índios. Durante as penetrações permitiu a abertura de rotas por onde iriam avançar o povoamento e o
desenvolvimento de vilas que mais adiante garantiria através do utis possidetis a posse territorial.

QUESTÃO 09: ALTERNATIVA: D


As Drogas do Sertão e a Pecuária Extensiva foram atividades economicamente secundárias, mas importantes para a
interiorização do Brasil, a primeira durante a ocupação colonial da região do Amazonas e a segunda fundamental para a
compreensão da formação do sertão nordestino e depois a região pampeira.

QUESTÃO 10: Alternativa: C


O Tratado de Madri assinado em 1750 garantiu o direito de terras além-Tordesilhas a Portugal, usando o direito de posse devido a
ocupação espacial. Foi negociado por Alexandre de Gusmão durante a administração pombalina.

QUESTÃO 11: Alternativa: A


No início do Século XX, um construtor Britânico chamado William Willet (*1865 +1915)- membro da Sociedade Astronômica Real,
sugeriu a formação do Horário de Verão sob a alegação de que haveria maior tempo disponível para o lazer, redução do índice de
criminalidade e redução do consumo de luz artificial. No Brasil o Horário de Verão foi adotado em 1931, a partir do Decreto de n°
20.166 de 1° de outubro e passando a vigorar dois dias depois. Assim ao adiantar uma hora, Brasília ficaria atrasada em relação a
Londres apenas duas horas.

QUESTÃO 12: Alternativa A


O mapa nordestino mostra o processo de ocupação do sertão, onde se verifica a formação de áreas de ocupação devido o
desenvolvimento da pecuária, onde na rota do sertão de dentro foi processado o povoamento a partir das margens do rio São
Francisco na Bahia em direção ao Ceará e Piauí.

QUESTÃO 13: Alternativa: B


O Mapa apresentado representa a realidade econômica brasileira até o século XVIII, onde a ocupação do território nacional era
concentrada no litoral, devido a exploração da cana-de-açúcar e a proximidade com a Europa e, no centro-oeste e sul do país a
atividade mineradora e a pecuarista levou essas regiões a apresentar um núcleo de ocupação interior.

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QUESTÃO 14: Alternativa D


O texto do poeta Carlos Drummond de Andrade, escrito em 1940, representa a realidade brasileira no período em que o Brasil
deixava de ser agroexportador e passava por sua revolução industrial, conduzido por uma modernidade, desenvolvimento dos
transportes. Mas ao mesmo tempo que a modernidade atingiu o território, o intenso êxodo rural e a concentração de renda
formava nos grandes centros áreas periféricas e marginalizadas, demonstrando um subdesenvolvimento estrutural.

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