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Aula 18 - Prof.

Edimar
Monteiro (Somente em
PDF)
CNU (Bloco 4 - Trabalho e Saúde do
Trabalhador) Conhecimentos Específicos
- Eixo Temático 4 - Segurança e Saúde
Autor:
do Trabalhador e da Trabalhadora - 2024
André Rocha, Edimar Natali
(Pós-Edital)
Monteiro, Felipe Canella, Stefan
Fantini

26 de Fevereiro de 2024

11916942407 - Breno Fernandes Cunha Rodrigues


André Rocha, Edimar Natali Monteiro, Felipe Canella, Stefan Fantini
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SUMÁRIO
GESTÃO DE RISCOS – ASPECTOS GERAIS E TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS .......................... 3
1 INTRODUÇÃO A GESTÃO DE RISCOS .................................................................................................. 4

1.1 Risco, perigo e medidas de prevenção .................................................................................................... 4

1.2 Conceito de gestão de riscos .................................................................................................................... 6

1.3 Processos de gerenciamento de riscos ...................................................................................................... 8

1.4 Categorização e tratamento de riscos ................................................................................................... 10

1.5 O Ciclo PDCA na gestão de riscos ......................................................................................................... 11

2 TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS ......................................................................................... 12

2.1 introdução ............................................................................................................................................... 13

2.2 Mapa de riscos ....................................................................................................................................... 14

2.3 Análise Preliminar de Riscos - APR.......................................................................................................... 20

2.4 Técnica de Incidentes Críticos – TIC ........................................................................................................ 25

2.5 Inspeção de Segurança ou Inspeção de Riscos ....................................................................................... 27

2.6 Lista de Verificação – LV ou Checklist .................................................................................................... 29

2.7 Fluxogramas ........................................................................................................................................... 30

2.8 Inspeção planejada – IP ......................................................................................................................... 31

2.9 Análise e Revisão de Critérios – ARC ..................................................................................................... 31

3 QUESTÕES ......................................................................................................................................... 32

3.1 Questões sobre introdução a gestão de riscos ....................................................................................... 32

3.1.1 Gabarito ............................................................................................................................................. 40

3.2 Questões sobre técnicas de identificação e análise de riscos ................................................................ 41

3.2.1 Gabarito ............................................................................................................................................. 61

4 QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................. 62

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4.1 Questões comentadas sobre introdução a gestão de riscos ................................................................... 62

4.2 Questões comentadas sobre técnicas de identificação de riscos ............................................................ 78

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GESTÃO DE RISCOS – ASPECTOS GERAIS E


TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS
Olá, amigo(a) estrategista!!! Sou o Prof. Edimar Natali Monteiro.

Nessa Aula, abordaremos o tema gestão de riscos. Trata-se de um tema bastante amplo (será dividido em
duas aulas), envolvendo o estudo de várias algumas NBRs da ABNT e, o que é sempre ruim para provas de
concursos: muitos conceitos da doutrina.

Fica o contato para eventuais dúvidas:

prof.edimarmonteiro

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1 INTRODUÇÃO A GESTÃO DE RISCOS

1.1 Risco, perigo e medidas de prevenção

Antes de adentrarmos ao estudo da gestão de riscos, é imprescindível que entenda, ou mesmo recorde, a
diferença entre risco e perigo, e ainda compreenda, de fato, o conceito de prevenção. São conceitos
determinantes em gestão de riscos.

Assim, destaque-se que, por assumir os riscos da atividade econômica, o empregador está obrigado a
preservar a saúde e a segurança dos trabalhadores, uma vez que os “riscos relacionados ao trabalho ou
riscos ocupacionais” são, na verdade, riscos oriundos da atividade econômica e decorrentes dos “perigos ou
fatores de riscos” provenientes do processo produtivo.

Veja, então, os conceitos de perigo e risco, constantes na NR 01, parte de Disposições Gerais:

Perigo ou fator de risco: fonte com potencial para causar lesão ou problema de saúde.
Risco relacionado ao trabalho ou risco ocupacional: combinação da probabilidade de
ocorrência de eventos ou exposições perigosas a agentes nocivos relacionados aos
trabalhos e da gravidade das lesões e problemas de saúde que podem ser causados pelo
evento ou exposição.

Para que possa compreender a diferença entre esses conceitos, imagine uma máquina cujo sistema de
transmissão de forças (ou transmissão de potência) seja composto por um sistema de correia e polia e que
este sistema esteja sem uma barreira de proteção (Figura 1.1), de modo que seja possível acessá-lo
livremente com as mãos quando em funcionamento.

Figura 1.1: Sistema de transmissão de potência sem proteção

O sistema de transmissão exposto é um “perigo ou fator de risco”. Entretanto, não necessariamente é


considerado um “risco relacionado ao trabalho ou risco ocupacional”. Isso se torna verdade se a máquina
que estamos tratando estiver em uma sala fechada, hipoteticamente, inacessível aos trabalhadores.

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Como o trabalhador não tem acesso ao “perigo”, não há probabilidade de exposição ao evento perigoso
(acessar o sistema de transmissão quando em funcionamento), de modo que o risco ocupacional é
inexistente. Assim, perceba que o perigo pode existir sem que haja risco ocupacional, mas o inverso não é
possível, ou seja, não há risco ocupacional sem a existência de perigo!

Isso ocorre porque o conceito de risco ocupacional está ligado a probabilidade de exposição ao perigo e a
gravidade das lesões e problemas de saúde que podem ser ocasionados pela exposição aos eventos
perigosos.

Se o sistema de transmissão sem proteção pudesse ser acessado pelo trabalhador quando em
funcionamento, haveria, certamente, enorme probabilidade de que o evento perigoso “colocar a mão no
sistema em funcionamento” ocorresse. Nesse caso, uma das consequências desse evento poderia ser, por
exemplo, a amputação da mão. Assim, teríamos um risco ocupacional evidente!

Entendidos os conceitos de perigo e risco ocupacional, é importante compreendermos também o conceito


de “prevenção”, também em conformidade com a NR 01:

Prevenção: conjunto das disposições ou medidas tomadas ou previstas em todas as fases


da atividade da organização, visando evitar, eliminar, minimizar ou controlar os riscos
ocupacionais.

Observe que o conceito de prevenção está relacionado a ideia de controle do risco ocupacional. Como
exemplo, imagine que a máquina cujo sistema de transmissão está sem proteção estivesse em um local de
livre acesso pelos trabalhadores. Nesse caso, a probabilidade de ocorrência do evento perigoso seria alta,
assim como as consequências de uma eventual ocorrência do evento seriam graves.

Uma forma de prevenção (medida de controle) a ser adotada nesse caso seria a instalação de um sistema de
proteção capaz de impedir o acesso dos trabalhadores, com as mãos, ao sistema de transmissão (Figura 1.2).
Dessa forma, mesmo que os trabalhadores pudessem se aproximar da máquina em funcionamento e ainda
que “tentassem” colocar as mãos no sistema em funcionamento, a probabilidade seria reduzida devido as
restrições impostas pela medida de controle.

Figura 1.2: Sistema de transmissão de potência com proteção


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Nesse caso, como a probabilidade de ocorrência do evento perigoso foi reduzida, dizemos que o risco
ocupacional foi controlado (nesse caso, mitigado ou reduzido). Essa é a ideia de prevenção: evitar, eliminar,
minimizar ou reduzir os riscos ocupacionais.

Tenha em mente! O risco ocupacional, ou outro risco de qualquer natureza, é a razão entre o perigo e as
medidas de proteção (prevenção) adotadas. Quando maiores forem as medidas de proteção, menor será
risco.

𝑝𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜
𝑟𝑖𝑐𝑜 𝑜𝑐𝑢𝑝𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 =
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒çã𝑜

O adequado tratamento dos riscos ocupacionais através da adoção de medidas de proteção pode reduzi-los
a um nível aceitável para a organização. No limite, ele será completamente eliminado.

O conceito de prevenção nos leva a concluir que a eliminação do risco é possível mesmo que o perigo ainda
exista!

Agora, veja como esses conhecimentos já foram explorados pelas bancas.

(IESES / POTIGÁS-RN) Defina a palavra Risco, assinalando a alternativa INCORRETA:


(A) Frequência X Ocorrência.
(B) Frequência X Consequência.
(C) Toxicidade X Dose.
(D) Perigo ÷ Medidas de Segurança.
Comentários: das alternativas trazidas pela banca, a única que não exprime a palavra risco é “Frequência X
Ocorrência”, uma vez que ambos os termos se referem a apenas uma variável, que é a frequência. No mais,
“Toxicidade” se refere a gravidade e “Dose” está relacionada a frequência de exposição. Logo, a alternativa
A está incorreta e é o gabarito da questão.

1.2 Conceito de gestão de riscos

Para Castro (2011) a gerência de riscos pode ser definida como a ciência, a arte e a função que visa proteger
a empresa (recursos humanos, materiais e financeiros) das consequências de eventos aleatórios que possam
reduzir sua rentabilidade sob a forma de danos financeiros ou responsabilidades para com terceiros.

De forma resumida, a gestão de riscos implica assegurar a aplicação de processos através da análise do
ambiente real e identificação de possíveis perigos, a avaliação dos riscos detectados e a adoção de medidas
preventivas e de controle destes. A proteção fornecida pela gerência de riscos compreende esforços na
tentativa de eliminar, reduzir, controlar ou ainda financiar os riscos, caso seja economicamente viável.

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Ainda, na concepção de Castro (2011), o gerenciamento de riscos pode ser definido como um processo formal
no qual fatores de incertezas presentes em determinado contexto são sistematicamente identificados,
analisados, estimados, categorizados e tratados.

No processo de gestão de riscos procura-se alcançar um equilíbrio entre a concretização de oportunidades


de ganhos e a minimização de perdas. Trata-se de uma atividade interativa que permite o aprimoramento
contínuo do processo de decisão e a melhora crescente do desempenho da organização.

Adicionalmente, destaco mais algumas definições formuladas por estudiosos do tema.

“Gestão de riscos é a ciência, arte e a função que visa à proteção dos recursos
DE CICCO e FANTAZZINI,
humanos, materiais, ambientais e financeiros de uma organização, quer através
2003 apud MATTOS e
da eliminação ou redução de seus riscos, quer através do financiamento dos
MÁSCULO, 2019, p. 103.
riscos remanescentes, conforme seja economicamente mais viável.”
Gerência de Riscos é a ciência, a arte e a função que visa a proteção dos recursos
CARDELLA (2016) humanos, materiais, ambientais e financeiros de uma empresa através da
eliminação ou redução de seus riscos.
Gerência de Riscos consiste na metodologia que visa aumentar a confiança na
capacidade de uma organização em prever, priorizar e superar obstáculos para,
RUPPENTHAL (2013) como resultado final, obter a realização de suas metas. Pode ainda ser definida
como um processo formal em que as incertezas presentes são sistematicamente
identificadas, analisadas, estimadas, categorizadas e tratadas.
Gestão de riscos é um processo que garante a realização de atividades
ISSO 31.000
coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que se refere a riscos.

Agora, veja como esses conhecimentos já foram explorados pelas bancas.

(CESPE-CEBRASPE / IPHAN) Com relação ao gerenciamento de riscos em ambiente de trabalho, julgue o


item que se segue.
O programa de gerenciamento de riscos em ambiente de trabalho visa identificar perigos e riscos, avaliá-los
um a um e buscar alternativas para eliminá-los ou, caso não seja possível, reduzi-los a um nível aceitável de
risco, prevenindo-se, assim, acidentes e doenças, a curto ou a longo prazo.
Comentários: pelo que acabamos de ver, a proposição está CERTA.

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1.3 Processos de gerenciamento de riscos

Como vimos, em resumo, o gerenciamento de riscos consistem no processo de análise de risco baseado na
identificação, análise, avaliação e tratamento dos riscos dentro de uma organização, com o objetivo de
minimizar a possibilidade e a probabilidade de ocorrência de acidentes.

De uma forma global, o processo de gerenciamento de riscos se dá por meio de um método sistemático que
se inicia com o estabelecimento de um contexto para então identificar, analisar, avaliar os riscos (processo de
avaliação de riscos) e depois tratá-los, monitorá-los e analisá-los criticamente, e ainda comunicar e consultar
os riscos associados a alguma atividade, função ou processo da organização (Figura 1.2). Organizações que
gerenciam riscos de maneira eficaz e eficiente tendem a alcançar seus objetivos com custos menores.

Figura 1.31: Contribuição do processo de avaliação de riscos para o processo de gestão de riscos

De acordo com a NBR ISO/IEC 31010, o processo de avaliação de riscos fornece aos tomadores de decisão e
às partes responsáveis um entendimento aprimorado dos riscos que poderiam afetar o alcance dos objetivos,
bem como as adequações e eficácia dos controles em uso. Isso fornece uma base para tomada de decisões
sobre a abordagem mais apropriada a ser utilizada para tratar os riscos. A saída ou resultado do processo de
avaliação de riscos é uma entrada para os processos de tomada de decisão da organização.

Como parte do gerenciamento de riscos, o processo de avaliação de riscos é o processo global de


identificação, análise e avaliação de riscos (Figura 1.3). A maneira como esse processo é realizado depende

1
NBR ISO/IEC 31.010, p. 7.
8

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não só do contexto do processo de gestão de riscos, mas também dos métodos e técnicas utilizadas para
conduzir o processo de avaliação de riscos.

De uma forma geral, o processo de gerenciamento de riscos pode ser subdividido nas seguintes etapas
(conforme organograma que segue):

Comunicação e consulta

Estabelecimento dos conceitos identificação de riscos

Processo de gerenciamento de
Processo de avaliação de riscos análise de riscos
riscos

Tratamento de riscos avaliação de riscos

Monitoramento e análise crítica

Agora, veja uma breve descrição a respeito dessas etapas:

• Comunicação e consulta: a comunicação do risco é um processo interativo de troca de informações


entre as pessoas, de modo a transmitir as mensagens de risco. A comunicação e consulta aos
colaboradores internos e externos são apropriadas em cada etapa do processo de gerenciamento de
riscos, assim como a preocupação com o processo como o todo. Especificamente, a comunicação é o
processo que permite a transmissão das mensagens de risco dos especialistas para os não
especialistas.
• Estabelecimento de contextos: estabelecer, interna e externamente, um contexto de gerenciamento
de riscos no qual o processo irá acontecer. Os critérios de avaliação e a estrutura de análise devem
ser estabelecidos para cada risco.
• Identificação dos riscos: identificar onde, quando, como e o porquê dos acontecimentos que podem
impedir, prejudicar, atrasar ou comprometer a concretização de objetivos. Essa etapa trata do uso
sistemático das informações disponíveis para que a origem das ameaças seja identificada e para que
os riscos sejam estimados. Configuram etapas do processo de identificação de riscos, por exemplo, a
realização de inventário de riscos, levantamento dos tipos de tarefas realizadas, descrição de funções
etc.
• Análise de riscos: identificar e avaliar os controles existentes. Determinar as consequência e as
probabilidades de aumento dos níveis de risco. Essa análise deve considerar a extensão de possíveis
consequências e como elas podem ocorrer. Na etapa de análise de risco, a percepção de falha no
sistema depende do conhecimento sobre o sistema e das características cognitivas do indivíduo.
• Avaliação dos riscos: trata-se do processo técnico-científico pelo qual o risco previsto em um sistema
é modelado e quantificado. Comparar os níveis estimados de risco diante de critérios
preestabelecidos e buscar um equilíbrio entre os benefícios potenciais e os resultados adversos
facilita a tomada de decisões no que se refere à extensão e a natureza dos procedimentos necessários
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e quais devem ser priorizados. Corresponde ao processo de comparação entre o risco previsto e os
níveis de tolerância estabelecidos para determinado risco. Configuram etapas do processo de
avaliação de riscos, por exemplo, realização de levantamentos ambientais, estimativa do grau de
criticidade do risco, avaliação de probabilidade de ocorrência, investigação de doenças relacionadas
ao risco etc.;
• Tratamento de riscos: desenvolver e implementar estratégias especificas de custo-benefício e planos
de ação para aumentar os potenciais benefícios e reduzir os potenciais custos.
• Monitoramento e análise crítica: é necessário monitorar a efetividade de todas as etapas do processo
de gerenciamento de riscos. Isso é importante para a melhoria contínua. Os riscos e a efetividade de
medidas de tratamento precisam ser monitorados para assegurar que circunstâncias adversas não
alterem as prioridades.

Importante notar que a etapa de monitoramento e análise crítica concede ao processo de gerenciamento
de riscos um caráter dinâmico, fundado na melhoria contínua, dada a necessidade de analisar criticamente
as ações já tomadas. Uma das etapas do monitoramento ou verificação da efetividade das ações já
implementadas é a realização de auditorias internas no sistema de gerenciamento de riscos ocupacionais.

1.4 Categorização e tratamento de riscos

Como vimos, o processo de avaliação de riscos permite categorizá-los, conforme a gradação ou categorização
a eles dada. Essa gradação está associada a probabilidade de ocorrência e ao potencial de dano de cada um
dos riscos. A tabela que segue traz um exemplo de gradação com as respectivas estratégias de tratamento
que pode ser utilizada por uma organização.

Características do risco Tratamento


Alta probabilidade. Pode trazer danos
Implantação imediata de estratégias de proteção e prevenção.
graves.
Menor probabilidade. Muitos danos. Devem ser monitorados de forma rotineira e sistemática.
Adoção de respostas rápidas, planejadas e tratadas em plano de
Alta probabilidade. Poucos danos.
contingências.
Baixa probabilidade. Pequenos danos. Devem ser administrados em caso de emergências.

Entende-se por tratamento de risco o processo de seleção e implementação de ações para modificar o risco.
São quatro as opções de tratamento:

• Evitar ou eliminar o risco: pela modificação do sistema, de modo que ele desapareça. Por exemplo,
retirar um produto químico altamente tóxico do processo.
• Reduzir ou mitigar o risco: atuando-se sobre os fatores que influenciam a expectativa de ocorrência
ou as consequências (danos). Por exemplo, adequar as máquinas em conformidade com a NR 12.
• Transferir o risco: por meio de seguros, cooperação ou outro. Por exemplo, fazer um segura contra
incêndio das instalações físicas.
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• Reter o risco: quando for impossível ou economicamente inviável tratá-lo de modo diferente. Por
exemplo, não fazer um seguro contra incêndio das instalações devido al elevado valor do prêmio
cobrado pela seguradora.

As três primeiras opções são medidas preventivas, enquanto a última é de caráter contingencial ou
mitigatório.

1.5 O Ciclo PDCA na gestão de riscos

De acordo com a NBR ISO 45001, o ciclo PDCA, acrônimo de Plan-Do-Check-Act, que significa Planejar-Fazer-
Chegar-Agir.

Para a Norma em questão, o ciclo PDCA consiste em uma abordagem iterativa de processo, utilizado pelas
organizações para alcançar a melhoria contínua na gestão de Segurança e Saúde no Trabalho – SST. Pode ser
aplicado ao sistema de gestão como um todo, bem como a cada um de seus elementos individuais, como a
seguir:

• Plan (Planejar): determinar e avaliar os riscos de SST e estabelecer os objetivos e os processos


necessários para assegurar resultados de acordo com a política de SST da organização;
• Do (fazer): implementar os processos conforme planejado;
• Check (Checar): monitorar e mensurar atividades e processos em relação à política de SST e seus
objetivos, e relatar os resultados;
• Act (Agir): tomar medidas para melhoria contínua do desempenho de SST, para alcançar os resultados
pretendidos.

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2 TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS


Nessa parte da aula, trataremos do tópico mais explorado pelas bancas dentro do conteúdo de gestão de
risco, que são as “técnica de identificação e análise de riscos”.

As principais são o Mapa de Riscos, Análise Preliminar de Riscos – APR, Estudo de Identificação de Perigos e
Operacionalidade – HAZOP, Análise por Árvore de Falha – AAF, Análise por Árvore de Causas – AAC e Técnicas
de Incidentes Críticos – TIC.

Como são muitas técnicas, vou dividir a abordagem: nessa primeira aula, vou tratar das técnicas de
identificação, numa segunda, das técnicas de análise/avaliação.

Ademais, vou trazer outras técnicas que, apesar de serem cobradas com menor frequência, costumam
aparecer “volta e meia” em algumas provas.

Para elaboração da aula, algumas REFERÊNCIAS foram utilizadas, entre elas:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 31010: Gestão de riscos – Técnicas para o processo
de avaliação de riscos. Rio de Janeiro, 2012.

CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 2016.

CASTRO, Roberto. P, de. Apostila de Gerenciamento de Riscos. Curso de Pós-Graduação em Engenharia de


Segurança do Trabalho. UNIP/SP, 2011.

MATTOS, Ubijaraja. A. de Oliveira; MÁSCULO, Fransisco. S. Higiene e segurança do trabalho. 2. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2019.

RUPPENTHAL, Janis. E. Gerenciamento de Riscos. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, Colégio
Técnico Industrial de Santa Maria; Rede e-Tec Brasil, 2013.

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2.1 introdução

Como todo processo de tomada de decisão, o processo de gerenciamento de riscos tem início com a
identificação e a análise do problema. No caso da gestão de riscos, o problema consiste, principalmente, em
se conhecer e analisar os riscos de perdas por acidentes do trabalho que podem afetar os trabalhadores e,
consequentemente, a organização.

Indiscutivelmente, a identificação de riscos é a mais importante responsabilidade do gestor de riscos. Trata-


se do processo através do qual as perdas potenciais (aos trabalhadores, à propriedade e por responsabilidade
da organização) são identificados de forma contínua e sistemática. Em resumo, é o processo pelo qual
identificam-se as situações de riscos de acidentes que podem afetar a organização.

Uma identificação de riscos deve ser realizada sempre que os riscos de uma determinada atividade são
desconhecidos.

Deve ficar claro que não existe um método, ou técnica, ideal para se identificar riscos. Na prática, a melhor
estratégia é combinar os vários métodos existentes, obtendo-se o maior número possível de informações
sobre os riscos de modo a evitar que a organização seja desavisadamente ameaçada por eventuais perdas
decorrentes de acidentes.

Particularmente, não considero adequada a divisão dos métodos ou técnicas utilizados no gerenciamento de
riscos em métodos de identificação ou métodos de análise de riscos. A grande maioria dos métodos
conhecidos e aplicados nesse processo contemplam as duas vertentes (tanto a identificação quanto a
análise/avaliação), entretanto, alguns priorizam mais uma vertente do que outra. Bem por isso, alguns
autores optam por fazer essa divisão.

Nesse contexto, vamos conhecer alguns métodos voltados mais a vertente de identificação de riscos ou
perigos, mas que, em alguma medida também são utilizados na etapa de análise.

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2.2 Mapa de riscos

O mapa de riscos é uma representação dos riscos ocupacionais assinalados em cada um dos diversos locais
de trabalho dentro de uma organização. Geralmente, essa representação é feita de forma gráfica, sobre a
planta baixa (layout) do ambiente, na forma de círculos de diferentes tamanhos. Trata-se de uma ferramenta
de segurança do trabalho, higiene do trabalho e ergonomia, uma vez que abrange todos os riscos
ocupacionais. Serve para conscientização e informação dos trabalhadores através da fácil visualização dos
riscos existentes na empresa.

Colocando de outra forma, o Mapa de Riscos é um instrumento de uso coletivo que visa a identificação de
fatores de risco existentes nos processos de trabalho; sua finalidade é a prevenção de acidentes e doenças
ocupacionais, redução dos impactos ambientais, promoção da saúde do trabalhador e preservação do meio
ambiente.

Destaque-se, ainda, que a extinta, mais ainda usual, Portaria MTE n° 25/1994, estabelecia como objetivos
do mapa de riscos:

a) reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde


no trabalho; e
b) possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores,
bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.

Misturando a literatura técnica e a Portaria MTE n° 25/1994, as bancas costumam aceitar como
objetivos/finalidades para o mapa de riscos:

reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da


situação de segurança e saúde no trabalho;

possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de


informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua
participação nas atividades de prevenção;

Objetivos/finalidades identificação de fatores de risco existentes nos processos de


do Mapa de Riscos trabalho;

prevenção de acidentes e doenças ocupacionais;

redução dos impactos ambientais; e

promoção da saúde do trabalhador e preservação do meio


ambiente.

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A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é responsável por identificar os riscos do processo de
trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria
do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), onde houver.

A nova redação da NR 05, com vigência a partir de 03/01/2022 não mais prevê a obrigatoriedade de que o
processo de identificação de riscos por parte do empregados seja realizada obrigatoriamente através do
Mapa de Riscos.
O faz, ao determinar que a CIPA deve "registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores [...] por meio do
mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha, sem ordem de preferência, com
assessoria do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, onde houver".
Não obstante, não vejo, ao menos a curto prazo, o Mapa de Risco sendo substituído por outra ferramenta
de identificação de riscos por parte dos trabalhadores integrantes das CIPAs.

As etapas de elaboração do Mapa de Riscos são, ainda nos dias atuais, as 7 (sete) baseadas na Portaria MTE
n.° 25/1994, tais sejam:

1° conhecer o processo de trabalho no local analisado;


2° identificar os riscos existentes no local analisado;
3° identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia;
4° identificar os indicadores de saúde;
5° Identificar as causas mais frequentes de ausência ao trabalho;
6° conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
7° elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa.

Agora, vamos conhecer um pouco mais sobre cada uma dessas etapas:

1° Conhecer o processo de trabalho no local analisado.

Nessa etapa inicial, devem ser levantadas os seguintes dados sobre:

a) os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde e jornada


de trabalho;
b) os instrumentos e materiais de trabalho;
c) as atividades exercidas; e
d) o ambiente de trabalho.

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2° Identificar os riscos existentes no local analisado.

Nessa etapa, os riscos devem ser identificados e classificados em grupos e/ou cores, conforme Quadro a
seguir.

Esse Quadro é o assunto mais cobrado a respeito de Mapa de Risco. A respeito desse conhecimento, por
exemplo, as bancas costumam trazer um determinado risco e perguntar como ele deve ser representado no
mapa de riscos, tanto através da cor quanto o grupo ao qual pertence, então, sugiro que...

COR CLASSE DE RISCOS


FÍSICOS
VERDE
Ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas (frio e calor), umidade,
(Grupo 1)
radiações ionizantes e não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
QUÍMICOS
VERMELHO
Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, substâncias compostas ou produtos
(Grupo 2)
químicos em geral
MARROM BIOLÓGICOS
(Grupo 3) Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
ERGONÔMICOS
Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de
AMARELO
postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos,
(Grupo 4)
trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e
repetitividade, outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico.
MECÂNICOS OU DE ACIDENTES
Arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas
AZUL
inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, possibilidade de
(Grupo 5)
incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, outras
situações de riscos que poderão contribuir para ocorrência de acidentes

3° Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia.

Nessa etapa, deve-se considerar, a respeito das medidas de proteção:

a) medidas de proteção coletiva;


b) medidas de organização do trabalho;
c) medidas de proteção individual; e
d) medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório e
áreas de lazer.

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Importante notar que as três primeiras medidas, que estão mais diretamente relacionadas ao controle dos
riscos, obedecem a hierarquia geral das medidas de controle, vistas no estuda da NR 06, por exemplo.

4° Identificar os indicadores de saúde.

Nessa etapa, deve-se levantar e avaliar:

a) queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos;
b) acidentes de trabalho ocorridos; e
c) doenças profissionais diagnosticadas.

5° Identificar as causas mais frequentes de ausência ao trabalho.

Nessa etapa, deve-se investigar os acidentes ocorridos, principalmente através dos registros das
Comunicações de Acidente do Trabalho - CAT, para que as principais causas de acidentes sejam identificadas.

6° Conhecer os levantamentos ambientais já realizados.

Nessa etapa, os integrantes da CIPA devem solicitar ao SESMT, onde houver, ou ao empregador o Programa
de Gerenciamento de Riscos – PGR para que possam obter os dados de levantamentos ambientais, por
exemplo, níveis de exposição ao ruído, calor etc.

Importante frisar que os integrantes da CIPA não têm habilitação profissional para executar esses
levantamentos.

7° Elaborar o Mapa de Riscos.

Existem vários modelos de Mapa de Risco, entretanto, o mais usual é aquele elaborado com a representação
de círculos e cores sobre a planta baixa ou layout da empresa. Levando em consideração a elaboração do
modelo mais usual, são as regras básicas para se proceder a representação:

• a planta baixa ou layout: representa as instalações físicas do ambiente de trabalho;


• o tamanho dos círculos: a intensidade dos riscos, de acordo com a percepção dos trabalhadores,
deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferenciados de círculos. Assim, os círculos
representam a intensidade ou grau do risco – o círculo pequeno aponta risco pequeno ou baixo; o
círculo médio aponta risco médio ou moderado; círculo grande aponta risco grande ou elevado.
Quando num mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual gravidade, pode-se utilizar
o mesmo círculo, dividindo-o em partes, pintando-os com a cor correspondente aos riscos.
• a cor dos círculos: a cor representa o grupo a que pertence o risco (físico, químico, biológico,
ergonômico ou mecânico), conforme quadro anterior;

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• o número de trabalhadores expostos: dentro dos círculos podem ser anotados os números de
trabalhadores expostos ao tipo de riscos específico e ainda o nome do risco;
• a especificação (ou especialização) do agente: por exemplo químico → sílica, ergonômico → ritmo
excessivo etc., também pode ser especificada dentro do círculo.

O Mapa pode ser completo, de modo a abranger todos os ambientes da edificação, ou setorial, em que cada
setor da edificação é representado em um mapa independente.

Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deve ser afixado em cada local
de trabalho analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores.

A Figura 2.1 é um exemplo de um mapa de risco completo, abrangendo todos os ambientes da edificação.

Figura 2.1: exemplo de Mapa de Riscos

Vale observar que no modelo de Mapa de Riscos da Figura 2.1, o círculo azul pequeno no ambiente “cozinha”
indica que neste ambiente existe baixo risco de acidentes, possivelmente relacionados a cortes e
queimaduras. Já o círculo médio na cor amarela, representado na “diretoria”, indica a presença de risco
ergonômico médio no local. Veja que, nesse caso, os riscos não foram especificados dentro dos círculos, nem
tampouco o número de trabalhadores expostos, entretanto, isso não o invalida.

No modelo da Figura 2.2 a CIPA já optou por especificar o número de trabalhadores expostos, mas não
especificou também os riscos dentro do círculo. Note, ainda, a divisão dos círculos, representados os vários
grupos de riscos presentes num mesmo ambiente (cozinha).

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Figura 2.2: exemplo de Mapa de Riscos

Em resumo, o mapa de riscos é baseado em uma padronização de cores e grupos de risco. O quadro com o
mapa deve ser afixado no local de trabalho e visa a reunir dados para geração de diagnósticos, viabilização
da troca de informações entre os trabalhadores, bem como incentivo à sua participação nas atividades de
prevenção.

Novamente, nesse quadro os símbolos são círculos coloridos de diferentes tamanhos, em que a cor indica o
tipo de risco (físico, químico, biológico, ergonômico ou mecânico) e o tamanho indica a intensidade do risco.

Agora, veja como esses conhecimentos podem ser amplamente explorados pelas bancas:

(CESPE / FUB) Considerando a legislação relativa à área de segurança no trabalho, julgue o item
subsecutivo.
A presença de fumos ou vapores de agentes químicos em um local de trabalho deverá ser registrada em
vermelho no mapa de risco.
Comentários: a proposição está CERTA. Como acabamos de ver, os riscos químicos devem ser representados
na cor vermelha no mapa de riscos, a ser elaborado pela CIPA, com o auxílio do SESMT, onde houver!
(CESPE / FUB) Julgue o item que se segue, a respeito de aspectos relacionados ao combate ao incêndio.
É responsabilidade exclusiva da comissão interna de prevenção de acidentes de cada empresa informar
todos os trabalhadores a respeito da utilização dos equipamentos de combate a incêndio, a respeito dos
procedimentos para evacuação com segurança do local de trabalho e também dos dispositivos de alarme
existentes.
Comentários: a proposição está ERRADA. Não existe previsão dessa atribuição para a CIPA!
(FGV / AL-RO) Na elaboração de um mapa de risco, um local com presença de bactéria será enquadrado
como um ambiente de
(A) Grupo 1. (B) Grupo 2. (C) Grupo 3. (D) Grupo 4. (E) Grupo 5.
Comentários: veja, pelo Quadro anterior, que as bactérias estão no grupo de riscos biológicos, e devem ser
representadas pela cor marrom (grupo 3). Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

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(FADESP / COSANPA) Para elaboração do Mapa de Risco, deve-se considerar a classificação dos riscos
ocupacionais por grupo, de acordo com a natureza e a padronização de cores. Sendo assim, pode-se
afirmar que
(A) pressões anormais são riscos químicos, representados pela cor marrom.
(B) eletricidade é risco físico, representado pela cor verde.
(C) poeira é risco químico, representado pela cor vermelha.
(D) animais peçonhentos são riscos biológicos, representados pela cor marrom.
Comentários: veja como esse tema é muito explorado pelas bancas, e mais, há diversas formas de cobrança,
por isso trouxe essas questões para mostrá-lo. A alternativa C está correta e é o gabarito da questão.
(FGV / AL-RO) Assinale a opção que apresenta uma atribuição da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes – CIPA.
(A) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho.
(B) colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas
da empresa.
(C) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e nas condições de trabalho.
(D) aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança do trabalho ao ambiente de trabalho.
(E) promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a
prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais.
Comentários: veja que foram 3 questões da mesma prova cobrando esse tema, ele é muito explorado em
provas.
Volte ao Quadro sobre as atribuições da CIPA e observe que a única compatível é a definida na alternativa
C, que está correta e é o gabarito da questão. As demais são todas atribuições do SESMT. As bancas adoram
misturá-las, tome cuidado!

2.3 Análise Preliminar de Riscos - APR

De acordo com Cardella (2016), a Análise Preliminar de Riscos – APR, também conhecida como Análise
Preliminar de Perigos – APP (em ingês: Preliminary Hazard Analysis – PHA) é uma técnica de identificação de
perigos e análise de riscos que consiste em identificar eventos perigosos, causas, consequências e estabelecer
medidas de controle.

No entendimento da NBR ISO/IEC 31.010, a APR é um método de análise simples e indutivo, cujo objetivo é
identificar os perigos e soluções para eventos perigosos que podem causar danos em uma determinada
atividade, instalação ou sistema.

Ruppenthal (2013) lembra que a técnica é preliminar porque é utilizada como primeira abordagem de objetos
de estudo, ou seja, consiste em um estudo antecipado e detalhado sobre todas as etapas de um determinado
trabalho. Por ser uma abordagem inicial, a APR é normalmente uma revisão superficial de problemas gerais

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de segurança, bem por isso, é mais efetiva na identificação do que na análise do risco, o que justifica ser uma
técnica mais focada na identificação de riscos, apesar carregar o vocábulo “análise” na denominação.

Trata-se de uma revisão superficial de problemas gerais de segurança, pois, no estágio em que é
desenvolvida, podem existir ainda poucos detalhes finais do projeto, sendo ainda maior a carência de
informação quanto aos procedimentos, normalmente definidos mais tarde.

Nesse mesmo sentido, a NBR ISO/IEC 31.010 destaca que a técnica é mais comumente utilizada no início do
desenvolvimento de um projeto quando há pouca informação sobre detalhes do projeto ou procedimentos
operacionais e pode muitas vezes ser uma precursora para estudos adicionais ou fornecer informações para
a especificação do projeto de um sistema.

Ela também pode ser útil ao analisar os sistemas existentes para priorizar os perigos e riscos para análise
adicional ou quando as circunstâncias impedem a utilização de uma técnica mais extensiva. Ou seja, a APR
também pode ser aplicada em unidades já em operação, permitindo nesse caso, a realização de uma revisão
dos aspectos de segurança existentes. A melhor forma de controle das medidas recomendadas por essa
técnica é por meio de uma lista de verificação (ckecklist).

Para Cardella (2016), na aplicação da APR, o foco está na antecipação dos riscos, durante a fase de criação ou
desenvolvimento de um novo sistema, visando a determinação dos possíveis riscos presentes na fase
operacional.

Com base na APR, obtêm-se uma listagem de riscos e as medidas de controle a serem adotadas. A aplicação
da técnica permite ainda estabelecer responsabilidade no controle de risco (a quem cabe controlá-lo),
indicando sua relevância na gestão de riscos através da determinação da sua gradação.

Em muitos casos, a técnica é suficiente para estabelecer medidas de controle de riscos. O objeto da APR pode
ser área, sistema, procedimento, projeto ou atividade. O foco da APR são todos os perigos do tipo evento
perigoso ou indesejável.

Para reforçar, Mattos e Másculo (2019) sustentam que a APR consiste no estudo, durante a fase de concepção
ou desenvolvimento prematuro de um novo sistema, com o objetivo de determinar os riscos que poderão
estar presentes em sua fase operacional.

A APR possui especial importância nos casos em que o sistema a ser analisado tem pouca similaridade com
quaisquer outros existentes, seja pela sua característica de inovação, ou pioneirismo, seja pela pouca
experiência em riscos no seu uso.

Destaque-se que a APR é considerada a melhor, ou uma das melhores, técnica de identificação e análise de
riscos de queda de altura e riscos inerentes aos trabalhos em espaços confinados, permitindo um exame
detalhado do processo ou do serviço a ser executado.

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Adicionalmente, frise-se que a APR, sempre que aplicável, como nos casos de trabalho em altura e em
espaços confinados, serve de base para a emissão e validação de outras ferramentas de gestão de riscos
previstas na regulamentação, como é o caso da Permissão de Trabalho – PT e Permissão de Entrada e
Trabalho – PET.

A Permissão de Trabalho – PT é uma ferramenta que consiste em prevenir, controlar e autorizar a execução
de algumas atividades em uma empresa no caso de realização de trabalhos em altura, por exemplo.

A APR pode ser desenvolvida seguindo alguns passos, entre os quais constam:

• a revisão de problemas conhecidos;


• a determinação dos riscos principais;
• a revisão dos meios de eliminação ou controle dos riscos; e
• a análise dos métodos de restrição dos danos.

A APR é desenvolvida com base em um formulário (uma planilha) de registro. Nesse formulário são expressos
os dados qualitativos das avaliações de riscos que são gerados através da expressão matemática frequência
X consequência.

Um exemplo de formulário para APR, proposto por De Cicco e Fantazzini (2003) é mostrado a seguir:

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS


Identificação:
Subsistema:
Categoria/Classe
Risco Causa Efeito Medidas preventivas ou Corretivas Responsabilidade
de Risco

Manuais de aplicação da técnica APR consideram que para elaboração da matriz de classificação de risco o
aplicador da técnica APR pode valer-se de várias gradações de riscos. A maioria desses manuais consideram
a existência de 5 (cinco) classes de riscos: 1 – desprezível, 2 – menor , 3 – moderado , 4 – sério e 5 – crítico.

Alguns autores, como é o caso de Mattos e Másculo (2019), consideram a existência de 4 (quatro) categorias
ou classes de risco:

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A falha não resultará em degradação maior do sistema, nem produzirá danos funcionais
I. Desprezível
ou lesões, ou contribuirá com um risco ao sistema.
Marginal ou A falha degradará o sistema numa certa extensão, porém, sem envolver danos maiores
II.
Limítrofe ou lesões, podendo ser compensada ou controlada adequadamente.
A falha degradará o sistema causando lesões, danos substanciais, ou resultará num risco
III. Crítica
inaceitável, necessitando de ações corretivas imediatas.
A falha produzirá severa degradação do sistema, resultando em perda total, lesão ou
IV. Catastrófica
morte.

Outro exemplo de formulário para APR, proposto por Benite (2004) e adaptado por Mattos e Másculo (2019)
é mostrado no Quadro que segue. Esse modelo propõe a aplicação da técnica em duas etapas: identificação
do risco e avaliação do risco.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS


Origem:
Identificação do risco Avaliação do risco
Perigos Situação Danos P G Risco

No modelo apresentado, Benite (2004) sugere que sejam adotados os seguintes parâmetros para as variáveis
envolvidas.

Escala de Probabilidade (P) Escala de Gravidade (G)


Alta (3) Espera-se que ocorra. Alta (3) Morte e lesões incapacitantes.
Média (2) Provável que ocorra. Média (2) Doenças ocupacionais e lesões menores.
Baixa (1) Improvável que ocorra. Baixa (1) Danos materiais e prejuízos ao processo.

Esses parâmetros são correlacionados através de uma escala de riscos ou matriz de riscos, como mostrado
a seguir.

Figura 2.3: Matriz de riscos


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No desenvolvimento de uma APR, devem ser seguidos os seguintes passos:

• rever problemas conhecidos;


• revisar a missão;
• determinar os riscos principais;
• determinar os riscos iniciais e contribuintes;
• revisar os meios de eliminação ou controle de riscos;
• analisar os métodos de restrição de danos;
• indicar quem levará a cabo as ações corretivas.

Por fim, importante destacar os pontos fortes e limitações do método APR:

Pontos fortes e limitações na aplicação da técnica APR


Pontos fortes Limitações
Uma APR fornece somente informações
Capaz de ser utilizada quando houver pouca preliminares, ela não é abrangente e também não
informação; fornece informações detalhadas sobre os riscos e
como eles podem ser evitados;
Necessidade de uma equipe com larga experiência
Permite que os risco sejam considerados muito
em várias áreas de atuação, como segurança,
precocemente no ciclo de vida do sistema.
projeto, processo, etc.

Agora, veja como esses conhecimentos já foram explorados pelas bancas:

(CESPE-CEBRASPE / DATAPREV) No que se refere aos princípios de análise, avaliação e gerenciamento de


riscos, inspeção de segurança e análise preliminar de riscos (APR), julgue o item a seguir.

A finalidade da APR é identificar e documentar os perigos potenciais, as causas subjacentes e as medidas de


controle que devem ser implementadas para minimizar ou eliminar os riscos.
Comentários: descreve perfeitamente algumas das finalidades da APR, logo proposição está CERTA.
(CESPE-CEBRASPE / DATAPREV) No que se refere aos princípios de análise, avaliação e gerenciamento de
riscos, inspeção de segurança e análise preliminar de riscos (APR), julgue o item a seguir.
A APR é realizada em grupo, com a participação de pessoas leigas no que se refere à tarefa ou atividade em
questão, exatamente para favorecer olhares genuínos e, dessa forma, captar ameaças que os trabalhadores
e supervisores afins dificilmente perceberiam.
Comentários: a APR requer a participação de pessoal experientes no que se refere à tarefa ou atividade em
questão ou mesmo em atividades e operações similares. Logo, a proposição está ERRADA.
(CESPE-CEBRASPE / DATAPREV) No que se refere aos princípios de análise, avaliação e gerenciamento de
riscos, inspeção de segurança e análise preliminar de riscos (APR), julgue o item a seguir.
Apesar de a APR ser um método de avaliação inicial de riscos associados a uma tarefa, uma atividade ou um
processo antes que estes sejam realizados, no caso de empresas de processamento de dados, também é
apropriado utilizá-la para a avaliação de resultados posteriores a incidentes.
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Comentários: não mesmo, a APR não é adequada no aprofundamento de análise das “consequências”
posteriores à exposição aos riscos. Logo, a proposição está ERRADA.
(CESPE-CEBRASPE / PETROBRÁS) No que tange à análise preliminar de riscos (APR), julgue os itens
subsequentes.
A APR é centrada na identificação dos riscos existentes exclusivamente para as pessoas.
Comentários: não mesmo, a APR também visa a identificação de riscos patrimoniais e ambientais e não só
para os trabalhadores. Logo, a proposição está ERRADA.
(FEPESE / CELESC) Como é definido o estudo, durante a fase de concepção ou desenvolvimento prematuro
de um novo sistema, com o fim de determinar os riscos que poderão estar presentes na fase operacional?
(A) Sistema Analítico de Risco (SAR)
(B) Árvore Prematura de Risco (APR)
(C) Estudo Analítico dos Riscos (EAR)
(D) Estudo Prematuro de Riscos (EPR)
(E) Análise Preliminar de Riscos (APR)
Comentários: a alternativa E está correta e é o gabarito da questão.

2.4 Técnica de Incidentes Críticos – TIC

Por incidente crítico, entenda qualquer evento ou fato negativo com potencialidade para provocar danos.
Em outras palavras, trata-se de uma situação ou condição que se apresenta, mas não manifesta dano.

Os incidentes críticos são também chamados de “quase acidentes” e podem ocorrer dezenas ou centenas de
vezes nos locais de trabalho, antes que as variáveis envolvidas assumam, pela primeira vez, condições que
levam ao acidente, como definido em termos de danos materiais e/ou lesões.

Cardella (2016) ressalta que a Técnica de Incidentes Críticos – TIC é uma técnica de identificação e análise de
perigos/riscos. Também identifica incidentes ou acidentes de pequena gravidade que não tenham sido
relatados e diversos tipos de fatores de risco.

Mattos e Másculo (2019) consideram que a TIC é um método utilizado para identificar erros e condições
inseguras que contribuem para os acidentes com lesão, tanto reais como potenciais, por meio de uma
amostra aleatória estratificada de observadores-participantes, selecionados dentro de uma população.

Esse grupo precisa ser formado de maneira aleatória e ser representativo com relação à estratificação
hierárquica, de gênero, funcional e de horários dos turnos existentes na empresa. Ou seja, precisam
selecionados dos principais departamentos da organização, de modo que possa ser obtida uma amostra
representativa das operações existentes entre as diferentes categorias de risco.

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Trata-se de um método coletivo para identificar erros humanos e não conformidades na organização do
trabalho, por meio da participação de colaboradores previamente selecionados entre aqueles que
demonstram maior interesse na melhoria das condições de trabalho.

Ao se aplicar a TIC, um entrevistador interroga certo número de pessoas que tenham executado serviços
específicos, em determinados ambientes, e lhes pede para recordar e descrever atos inseguros que tenham
cometido ou observado, além das condições inseguras que chamaram sua atenção dentro da organização.

O observador-participante é estimulado a descrever tantos “incidentes críticos” quanto ele possa recordar,
sem se importar se resultaram ou não em lesão ou dano à propriedade.

Em resumo, o método consiste em entrevistar pessoas que atuam na instalação ou sistema, obtendo o relato
de situações que quase produziram acidentes ou de manifestações de fatores de risco, como
comportamentos e atitudes.

Os incidentes descritos por um determinado número de observadores-participantes são transcritos e


classificados em categorias de risco, a partir das quais são definidas as áreas-problemas de acidentes. Assim,
quando são identificadas as causas potenciais de acidentes pode-se tirar conclusões quanto a ações
prioritárias para distribuir os recursos disponíveis e organizar um programa dirigido de prevenção de
acidentes, visando solucionar esses problemas.

Periodicamente, a TIC pode ser reaplicada, utilizando-se outra amostra aleatória estratificada, a fim de
detectar novas áreas-problema ou para usá-la como medida de eficiência do programa de prevenção
anteriormente organizado.

Resultados obtidos pela aplicação da TIC têm mostrado que:

• a TIC revela com confiança os fatores causais, em temos de erros e condições inseguras, que
conduzem a incidentes industriais;
• a técnica é capaz de identificar fatores causais, associados tanto a acidentes com lesão quanto sem;
• a técnica revela uma quantidade maior de informação sobre causas de acidentes do que os métodos
atualmente disponível para o estudo de acidentes e fornece uma média mais sensível de desempenho
de segurança;
• as causas de acidentes sem lesão, como as reveladas pela TIC, podem ser usadas para identificar as
origens de acidentes potencialmente com lesão.

A TIC é uma técnica baseada na Teoria de Heirinch que tem como base a pirâmide de Frank Bird. Essa pirâmide
correlaciona os quase acidentes (incidentes) aos acidentes mais graves, mostrando que existe correlação
entre um número de acidentes de menor gravidade (600 acidentes) antes que um acidente de maior
gravidade ocorre (1 morte), como mostrado na Figura 2.4.

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Figura 2.4: Teoria de Heirinch baseada na pirâmide de Frank Bird

Agora, veja como esses conhecimentos já foram explorados pelas bancas:

(CESPE-CEBRASPE / SLU-DF) Com relação a técnicas de análise relativas à prevenção e controle de perdas,
==32b8be==

julgue o item a seguir.


Situação hipotética: O serviço de segurança do trabalho de determinada empresa elaborou questionários
para entrevista de trabalhadores selecionados por meio de amostras estratificadas dos principais setores de
produção da empresa. Esses trabalhadores serão os observadores-participantes, que deverão relatar, além
das condições de riscos dos ambientes a que os trabalhadores estarão expostos, as ações comportamentais
dos empregados nas respectivas áreas. Os relatos deverão ser classificados com vistas à elaboração de
programa de prevenção de acidentes.
Assertiva: Nessa situação, deve-se aplicar a técnica de análise denominada técnica de incidentes críticos.
Comentários: de fato, a situação hipotética relata a aplicação da TIC, pelo que a assertiva está CERTA.

2.5 Inspeção de Segurança ou Inspeção de Riscos

De acordo com Mattos e Másculo (2019), a inspeção de segurança consiste na procura de riscos comuns, já
conhecidos teoricamente. O conhecimento teórico dos riscos facilita a prevenção de acidentes, pois as
soluções possíveis já foram estudadas anteriormente e constam de extensa bibliografia, nas Normas
Regulamentaras - NRs e normas técnicas nacionais e internacionais vigentes.

Essas inspeções são realizadas dentro das empresas por diferentes motivos e objetivos, que vão desde a
avaliação dos processos de trabalho à elaboração de medidas preventivas e corretivas que podem ser
adotadas para evitar riscos e acidentes.

Em regra, esse tipo de inspeção ocorre com data e local marcados, podendo ser realizado em intervalos
regulares. Em suma, o objetivo principal da técnica é averiguar com atenção as condições de segurança das
empresas.

Os riscos mais comumente identificados em uma inspeção de segurança, entre outros, são: falta de proteção
em máquinas e equipamentos; ausência de organização e limpeza; falta de manutenção em ferramentas;
iluminação e instalações elétricas deficientes; pisos escorregadios, precários ou em mau estado de
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conservação; equipamentos de proteção contra incêndio em mau estado de conservação/uso ou insuficiente;


falhas de operação e procedimentos inconsistentes.

No mesmo sentido, pode-se afirmar que a Inspeção de Segurança consiste em uma sistemática de inspeção
preventiva que deve antecipar-se aos possíveis acidentes. Entre os diversos tipos de inspeção, destacam-se
as periódicas, cujo objetivo é identificar os riscos que o manuseio de ferramentas, de máquinas, de
equipamentos e de instalações elétricas pode provocar ao trabalhador, devido ao desgaste do tempo, do uso
e da constância.

Para Ruppenthal (2013), essa inspeção abrange, em alguns casos, parte ou todo o corpo de trabalhadores da
organização, além dos elementos de segurança. A definição da abrangência vai depender da exigência, do
grau de profundidade e dos objetivos pretendidos.

Nesse contexto, deve-se definir e organizar um programa de inspeções em que estejam incluídos, além de
outros que forem necessários, os seguintes aspectos:

• o que será inspecionado;


• a frequência de inspeção;
• os responsáveis pela inspeção; e
• as informações que serão verificadas.

A fim de possibilitar estudos posteriores, bem como controles estatísticos e de qualidade, devem ser
desenvolvidos formulários especiais, adequados para cada tipo de inspeção e nível de profundidade
desejado.

Nesse sentido, a própria inspeção de equipamentos, por exemplo, realizada, rotineiramente, pelo operário
no início de cada turno de trabalho, deve ser facilitada pela elaboração de uma ficha de inspeção. Os pontos
a serem observados deverão ser colocados em ordem lógica e o preenchimento deverá ser realizado com
uma simples marcação ou visto.

O engenheiro de segurança, o técnico de segurança, o integrante da CIPA ou outro profissional, quando em


uma inspeção de rotina, pode utilizar um pequeno formulário ou roteiro. A partir do preenchimento do
formulário, caso seja observada alguma irregularidade, deverá ser elaborado um relatório de inspeção em
que serão registrados os pontos negativos encontrados e propostas para sua correção.

Esse roteiro consiste, geralmente, em um checklist ou lista de verificação, como se verá a seguir.

Agora, veja como esses conhecimentos já foram explorados pelas bancas:

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(UFBA / UNILAB) Inspeção de segurança é um sistema de trabalho preventivo que deve antecipar-se aos
possíveis acidentes. Entre os diversos tipos de inspeção, destacam-se as periódicas, cujo objetivo é
identificar os riscos que o manuseio de ferramentas, de máquinas, de equipamentos e de instalações
elétricas pode provocar ao trabalhador, devido ao desgaste do tempo, do uso e da constância.
Comentários: a proposição está CERTA.

2.6 Lista de Verificação – LV ou Checklist

As Listas de Verificação – LV, ou Checklistis, são listas de perigos, riscos ou falhas de controle que foram
desenvolvidas normalmente a partir da experiência como resultado de um processo de uma avaliação de
riscos anterior ou como resultado de falhas passadas.

As LV, ou Checklists, podem ser utilizadas para identificar perigos e riscos ou para avaliar a eficácia de
controles. Elas podem ser utilizadas em qualquer estágio do cicio de vida de um produto, processo ou
sistema. Elas podem ser utilizadas como parte de outras técnicas do processo de avaliação de riscos, porém
são mais úteis quando aplicadas para verificar que tudo foi coberto após a aplicação de uma técnica mais
imaginativa que identifique novos problemas.

Para Ruppenthal (2013), a utilização de Lista de Verificação (LV) ou Checklist visa à verificação da
conformidade entre as atividades desenvolvidas e os procedimentos operacionais padronizados,
estabelecidos pela organização, buscando-se, em caso de inconformidades, a identificação dos riscos
associados aos processos.

Através desta técnica, diversos aspectos do sistema são analisados comparando-se com uma listagem pré-
estabelecida de itens, criada com base em procedimentos similares. Procura-se, com isso, identificar e
documentar as possíveis deficiências do sistema.

Por maior que seja a extensão e precisão das LV ou checklists, sempre há possibilidade de omissão de
situações relevantes de riscos. Bem por isso, deve haver uma adaptação desses instrumentos às
características e particularidades da organização.

Na visão de Cardella (2016), a LV ou Checklist consiste em abordar o objeto de estudo, verificando a


conformidade de seus atributos com padrões previamente estabelecidos. Em resumo, o método consiste em
comparar atributos do objeto com padrões da lista.

O objeto da LV pode ser a área, sistema, instalação, processo, equipamento. A lista pode ter subdivisões por
especialidade de trabalho ou qualquer outra que se julgar conveniente para o caso concreto. O foco da LV
são os desvios em relação aos padrões.

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Destaque-se que, quando os atributos são funções ou desempenho de funções a lista é constituída de testes
e respectivas respostas-padrão. Por exemplo, interrupção das funções perigosas da máquina pela abertura
do dispositivo da proteção intertravada.

A LV é útil e eficaz nos trabalhos repetitivos cujos riscos são conhecidos e os padrões bem estabelecidos.
Entretanto, essa técnica também pode ser utilizada para controlar riscos identificados e avaliados por outras
técnicas como APR, HAZOP, AFF entre outras.

A desvantagem da LV é que itens não presentes na lista pré-estabelecida não são verificados. Entretanto,
sua eficácia pode ser aumentada por técnicas mais criativas na quais os itens da LV são apenas pontos de
partida.

Os pontos fortes das LV ou Checklistis, incluem:

• podem ser utilizadas por não especialistas;


• quando bem concebidas, elas combinam ampla gama de conhecimento especializado em um sistema
de fácil utilização;
• elas podem auxiliar a assegurar que os problemas comuns não sejam esquecidos.

Por sua vez, os pontos fracos, ou limitações, incluem:

• elas tendem a inibir a imaginação na identificação de riscos;


• elas tratam o "que sabemos que sabemos", e não o "que sabemos que não sabemos "ou os "que não
sabemos que não sabemos";
• elas incentivam o comportamento do tipo "marque a opção"; e
• elas tendem a ser baseadas em observação, de maneira que ignoram problemas que não são
prontamente vistos.

A LV deve ter formulário próprio com campos para registro dos itens verificados e dos resultados da
verificação.

2.7 Fluxogramas

Ruppenthal (2013) nos ensina que os fluxogramas que indicam as operações da empresa são ferramentas de
gestão que podem ser utilizadas para identificar perdas potenciais.

Os fluxogramas gerais devem representar o fluxo da totalidade das operações da organização, desde o
fornecimento da matéria-prima até a entrega do produto final ou serviço ao consumidor. Através desses
fluxogramas gerais, deve-se obter, entre outras, as seguintes informações iniciais:

• relação dos fornecedores e respectivas matérias-primas, produtos e serviços;


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• localização dos depósitos e armazéns, tipos de construção, concentração de valores, qualidade da


armazenagem, sistemas de segurança etc.;
• características, localização, construção, equipamentos, concentração de valores etc., da fábrica;
• formas de transporte adotadas;
• sistemas de venda e compra.

Na sequência, são elaborados fluxogramas mais detalhados de cada uma das operações previamente
indicadas, procedendo-se a identificação das respectivas perdas.

Quanto mais detalhados forem os fluxogramas, melhores serão as condições de identificação de riscos e
perdas potenciais. Para obter o grau necessário de detalhes, é fundamental a participação de cada setor na
elaboração desses fluxogramas detalhados.

2.8 Inspeção planejada – IP

Para Cardella (2016), a Inspeção Planejada – IP consiste na observação do objeto de estudo com o objetivo
de detectar desvios em relação a padrões fixados.

O objeto da inspeção planejada pode ser uma instalação, atividade, sistema, componente, ambiente de
trabalho, material ou comportamento. O foco são os desvios em relação ao padrão. Esse tipo de técnica
detecta o risco por meio de seus fatores. Os desvios detectados são utilizados para definir medidas de
controle de risco.

A IP deve ser registrada em formulário com campos para incluir os perigos identificados e as medidas de
controle de risco recomendadas.

2.9 Análise e Revisão de Critérios – ARC

De acordo com Ruppenthal (2013), a Análise e Revisão de Critérios – ARC é uma ferramenta de apoio
metodológico utilizada na identificação de riscos, consistindo na revisão de especificações, normas, códigos,
regulamentos, entre outros documentos referentes ao estudo, a partir do qual são elaborados os checklists
ou LV.

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3 QUESTÕES

3.1 Questões sobre introdução a gestão de riscos

01 (FGV / IMBEL / 2021) A identificação e a análise dos riscos ambientais são ações que buscam manter a
saúde do trabalhador em seus locais de trabalho. Configura-se em uma ação de identificação de riscos:

I. o inventário de acidentes.

II. o levantamento dos tipos de tarefas realizadas.

III. A estimação do grau de criticidade do risco.

Está correto o que se afirma em

(A) I, somente. (B) II, somente. (C) III, somente. (D) I e II, somente. (E) II e III, somente.

02 (FGV / IMBEL / 2021) Assinale a opção que indica o processo da análise de risco em que o risco previsto
em um sistema é modelado e quantificado.

(A) Avaliação de risco.

(B) Percepção do risco.

(C) Consolidação do risco.

(D) Quantificação do risco.

(E) Gerenciamento de risco.

03 (FGV / IMBEL / 2021) A respeito do processo de análise de riscos, analise as afirmativas a seguir.

I. A avaliação de risco é um processo científico para prever o risco em um sistema.

II. A percepção de falha no sistema depende do conhecimento sobre o sistema e das características cognitivas
do indivíduo.
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III. A comunicação do risco é um processo interativo de troca de informações entre as pessoas, de modo a
transmitir as mensagens de risco.

Está correto o que se afirma em

(A) I, somente. (B) II, somente. (C) III, somente. (D) II e III, somente. (E) I, II e III.

04 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2018) A NBR ISO 31.000/2009 define os princípios e as diretrizes para
gestão de riscos. O processo de gestão de riscos baseado nesse instrumento legal segue as etapas de:
análise de riscos, avaliação de riscos, identificação de riscos, definição do contexto e tratamento de riscos,
conforme ilustrado no fluxograma abaixo, adaptado dessa norma.

A etapa de análise de riscos é aquela na qual se busca compreender a natureza do risco e determinar o nível
de risco, discutindo todas as possibilidades de ocorrência de um eventual acidente, na tentativa de evitar
que ele aconteça.

No fluxograma apresentado na norma, essa etapa aparece na parte

(A) I (B) II (C) III (D) IV (E) V

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05 (FGV / AL-RO / 2018) O processo de Análise de Risco baseados na identificação, análise, avaliação e
tratamento dos riscos dentro de uma organização, com o objetivo de minimizar a possibilidade e a
probabilidade de ocorrência de acidentes, é denominado.

(A) gerenciamento de riscos.

(B) aceitabilidade de riscos.

(C) percepção de riscos.

(D) avaliação de risco.

(E) difusão de riscos.

06 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2018) Diversos sistemas de gestão são baseados na ferramenta PDCA,
inclusive sistemas de gestão integrados e sistemas de gestão de saúde e segurança do trabalho. Essa sigla
é composta pelas primeiras letras das seguintes palavras:

(A) Prática, Direção, Concentração, Atuação

(B) Priorizar, Dedicar, Conferir, Agir.

(C) Practice, Do, Check, Again, do inglês.

(D) Plan, Do, Check, Act, do inglês.

(E) Planejamento, Diagnóstico, Correção, Autogestão.

07 (FGV / AL-RO / 2018) O dono de uma serralheria decidiu expandir seu negócio. Na etapa de
planejamento foi realizado o gerenciamento de riscos que consistiu em analisar, identificar e apontar uma
resposta aos riscos envolvidos em seu setor de atividade.

• Foi identificado o risco de incêndio como tendo alta probabilidade e potencial de prejuízos. A resposta
definida a esse risco foi contratar um seguro contra incêndios.

• Foi identificado o risco de acidente de trabalho com serras, e como resposta, foi determinada a utilização
de EPI adequados a atividade e a realização de cursos para os empregados.

• A região registrou um aumento da atividade de serralheria e o mercado poderia apresentar saturação de


produtos; optou-se por manter a decisão de investimento na expansão.

Dentro do conceito de gerenciamento de riscos, as respostas dadas aos riscos apresentados são classificadas,
respectivamente, como
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(A) eliminar, aceitar e mitigar.

(B) transferir, mitigar e aceitar.

(C) aceitar, mitigar e aceitar.

(D) mitigar, eliminar e transferir.

(E) transferir, eliminar e aceitar.

08 (FCC / TRT-15ª REGIÃO(SP) / 2018) Considere as informações abaixo.

Na coluna da esquerda, há características predominantes de riscos no que se refere à probabilidade de


ocorrência de danos em uma instalação, e, na coluna da direita, os tratamentos aplicáveis para minimizar as
características de riscos indicadas.

Característica de risco

1. Alta probabilidade; Podem trazer graves danos.

2. Menor probabilidade; Muito danosos.

3. Alta probabilidade; Poucos danos.

4. Baixa probabilidade; Pequenos danos.

Tratamento

I. Devem ser monitorados de forma rotineira e sistemática.

II. Implantação imediata de estratégias de proteção e prevenção.

III. Devem ser administrados em caso de ocorrência.

IV. Adoção de respostas rápidas, planejadas e testadas em plano de contingências.

Elaborando-se a correspondência entre as colunas, correlação correta entre característica e tratamento é:

(A) 1-III − 2-II − 3-IV − 4-I

(B) 1-II − 2-I − 3-IV − 4-III

(C) 1-IV − 2-III − 3-II − 4-I

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(D) 1-III − 2-I − 3-II − 4-IV

(E) 1-II − 2-IV − 3-III − 4-I

09 (FEPESE / CELESC / 2018) Assinale a alternativa correta em relação à Gestão de Segurança do Trabalho.

(A) Tomada de Decisão é o processo de comparação entre o risco previsto e os níveis de tolerância
estabelecidos para determinado risco

(B) A Avaliação de Riscos trata do uso sistemático das informações disponíveis para que a origem de ameaças
seja identificada e para que os riscos sejam estimados.

(C) Os cuidados com a prevenção devem ser considerados em partes do processo produtivo, ou seja, onde
existe risco iminente de acidente. A inconformidade pode trazer riscos ao processo e ter consequências
negativas.

(D) A Gestão de Riscos implica assegurar a aplicação de processos através da análise do ambiente real e
identificação de possíveis perigos, a avaliação dos riscos detectados e a adoção de medidas preventivas e de
controle destes.

(E) A promoção de interatividade nas atividades e as condições de delegação permitem ganhos importantes,
mas podem refletir negativamente nas vantagens competitivas da organização.

10 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2018) Quais são as etapas fundamentais de uma boa avaliação de riscos
presentes no ambiente de trabalho para a segurança e a saúde dos trabalhadores?

(A) Identificação dos riscos, graduação dos riscos, estabelecimento de medidas de controle, monitoramento
de implementação dessas medidas e comunicação aos trabalhadores.

(B) Identificação dos riscos, estabelecimento de medidas de controle, comunicação aos trabalhadores e
treinamento.

(C) Identificação dos riscos, comunicação dos riscos aos trabalhadores e aplicação de treinamentos
necessários

(D) Identificação dos riscos existentes, graduação dos riscos e comunicação aos trabalhadores.

(E) Estabelecimento de medidas de controle, graduação dos riscos após o estabelecimento dessas medidas e
treinamento dos trabalhadores.

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11 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2018) Analise as afirmativas abaixo referentes aos conceitos para
realização de uma boa avaliação de riscos.

I - Não haverá o risco sem que se identifiquem a exposição de trabalhadores e a de outras pessoas: se não há
exposição, não há risco, embora o perigo possa existir.

II - A eliminação do risco somente é possível caso ocorra a eliminação do perigo.

III - A ausência de um plano de implementação das melhorias identificadas, bem como o seu monitoramento,
comprometem muito a eficiência da gestão de segurança.

Está correto o que se afirma em

(A) I, apenas (B) I e II, apenas (C) I e III, apenas (D) II e III, apenas (E) I, II e III

12 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2018) A gestão de segurança do trabalho é uma tarefa complexa e


depende de muitos fatores, programas, processos, recursos, implementação de melhorias identificadas,
etc. Uma das etapas de verificação da efetividade dessas ações já implementadas é a(o)

(A) alteração dos procedimentos existentes de forma que se tornem menos complexos e mais diretos

(B) definição de matriz de responsabilidades envolvendo as lideranças de cada área de trabalho

(C) estabelecimento de um sistema de rastreamento de implementação das melhorias identificadas

(D) implementação de um programa de auditorias internas de saúde e segurança do trabalho

(E) promoção de processo de divulgação interna das melhorias implementadas

13 (FEPESE / CELESC / 2018) Como é denominado, em um sistema de Gestão de Segurança do Trabalho, o


Risco que tenha sido reduzido ao nível que possa ser tolerado pela organização, respeitando as obrigações
legais e sua própria política de SST?

(A) Perigo estimável (B) Perigo estável (C) Risco mínimo (D) Risco previsível (E) Risco aceitável

14 (IADES / CORREIOS / 2017) Entre os principais elementos do processo de gerenciamento de riscos está
o de comparar os níveis estimados de risco diante de critérios preestabelecidos e buscar um equilíbrio
entre os benefícios potenciais e os resultados adversos. Assinale a alternativa que define tal processo.

(A) Estabelecimento dos contextos.

(B) Avaliação dos riscos.

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(C) Identificação dos riscos.

(D) Tratamento dos riscos.

(E) Monitoramento e análise crítica.

15 (FGV / AL-MA / 2013) Relacione o processo de Análise de Risco com suas respectivas definições.

1. Avaliação de Risco

2. Gerenciamento de Riscos

3. Percepção do risco

4. Comunicação de Risco

( ) processo de identificação, análise, avaliação e tratamento dos riscos dentro de uma organização, com o
objetivo de minimizar a ocorrência de acidentes.

( ) processo técnico-científico pelo qual o risco previsto em um sistema é modelado e quantificado.

( ) processo que permite a transmissão das mensagens de risco dos especialistas para os não especialistas.

Assinale a alternativa que mostra a relação correta, de cima para baixo.

(A) 2 - 1 - 3 (B) 1 - 2 - 3 (C) 2 - 1 - 4 (D) 3 - 1 - 4 (E) 3 - 2 – 1

16 (FEPESE / CELESC / 2013) Como é definido, em Gestão de Segurança do Trabalho, o processo global de
estimativa da magnitude do risco e de decisão sobre se o mesmo é aceitável?

(A) Avaliação direta

(B) Avaliação indireta

(C) Avaliação de riscos

(D) Avaliação de impacto

(E) Avaliação emergencial

17 (CESGRANRIO / TRANSPETRO / 2012) Segundo a NBR ISO 31000:2009 (Gestão de Riscos – Princípios e
Diretrizes), constata-se que gestão de risco é(são)

(A) a identificação dos perigos, a avaliação e o controle das perdas humanas, materiais e ambientais.
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(B) o controle do prejuízo sofrido por uma organização, com garantia de ressarcimento por seguro.

(C) um processo que garante que situações causadoras de danos nunca ocorrerão.

(D) atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que se refere a riscos.

(E) atividades que devem ser implementadas para eliminar e transferir os perigos ou reduzi-los a níveis os
mais baixos possíveis.

18 (FGV / FIOCRUZ / 2010) A definição de risco mede a perda econômica e o dano à vida humana. A respeito
desse tema, assinale a afirmativa correta.

(A) Risco é dependente da magnitude e da probabilidade de ocorrência.

(B) Risco pode ser previsto e evitado.

(C) Perigo associado ao risco não pode ser administrado.

(D) Perigo associado ao risco pode ser administrado atuando-se somente na sua magnitude.

(E) Risco é um evento aleatório de difícil previsão.

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3.1.1 Gabarito

01 D 11 C
02 A 12 E
03 E 13 E
04 C 14 B
05 A 15 C
06 D 16 C
07 B 17 D
08 B 18 A
09 D
10 A

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3.2 Questões sobre técnicas de identificação e análise de riscos

01 (MS CONCURSOS / SESI-AC / 2023) Assinale a alternativa que corresponde à técnica de análise de riscos
que se concentra em identificar, previamente, os riscos e perigos associados a um sistema, processo, ou
atividade.

(A) Metodologia HRN (Hazard Rating Number).

(B) Análise Preliminar de Riscos.

(C) Análise de Modos de Falha e Efeitos (FMEA).

(D) Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).

02 (VUNESP / EPC-PB / 2023) Na Análise Preliminar de Riscos – APR, os riscos são agrupados em categorias
ou classes, sendo verdadeiro afirmar que uma determinada classe é chamada

(A) marginal ou limítrofe quando a falha possível irá degradar o sistema numa certa extensão, porém sem
envolver danos maiores ou lesões, podendo ser compensada ou controlada adequadamente.

(B) catastrófica quando a falha possível irá degradar o sistema causando lesões, danos substanciais, ou irá
resultar em risco inaceitável, necessitando de ações corretivas imediatas.

(C) crítica quando a falha possível irá produzir severa degradação do sistema, comprometendo sua operação,
resultando em perda total, lesões e morte.

(D) trágica se o volume de perdas causadas pela falha não for de simples e objetiva mensuração, gerando
consequências que repercutirão fora do local e data do acidente.

(E) insignificante quando a falha possível de ocorrer não irá resultar em degradação do sistema, nem produzir
danos, lesões ou anomalias no funcionamento do sistema.

03 (FEPESE / PREF. BALNEÁRIO COMBORÚ-SC / 2023) Assinale a alternativa que indica corretamente a
representação gráfica, em planta baixa, que reproduz o layout do ambiente de trabalho, que tem por
objetivo informar funcionários de possíveis riscos, apresentando a localização e os fatores de riscos
presentes através de uma legenda.

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(A) Mapa de acidentes

(B) Mapa de risco

(C) Planta de segurança do trabalho

(D) Planta de avisos

(E) Mapa de incêndio

04 (MS CONCURSOS / PREF. PATROCÍNIO-MG / 2023) Avalie a definição e assinale a alternativa que
corresponde ao método descrito.

“O método consiste no estudo, durante a fase de concepção ou desenvolvimento prematuro de um novo


sistema, com o objetivo de se determinar os riscos que poderão estar presentes em sua fase operacional.”

(A) Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT).

(B) Análise de Modos de Falha e Efeitos (AMFE).

(C) Análise Preliminar de Riscos (APR).

(D) Análise de Árvores de Falhas (AAF).

05 (IVIN / PREF. ESTREITO / 2022) A análise de riscos envolve um conjunto de métodos e técnicas que, caso
sejam aplicados a uma atividade, identifica e realiza uma avaliação qualitativa e quantitativamente dos
riscos. A técnica que realiza um estudo durante a fase de criação ou desenvolvimento prematuro de um
novo sistema, é indicado na opção:

(A) Árvore de Causas (ADC).

(B) Análise Preliminar de Risco (APR).

(C) Análise de Modos de Falhas e Efeitos (FMEA).

(D) Análise de Árvore de Falhas (AAF).

(E) Técnica de Incidentes Críticos (TIC).

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06 (UniRV-GO / PREF. RIO VERDE-GO / 2022) A análise preliminar de risco, conhecida como APR, é um
estudo feito em detalhes de cada uma das etapas que envolvem a rotina de trabalho de um profissional.
O objetivo dela é identificar eventuais riscos no ambiente laboral, os quais possam causar acidentes e
assim prevenir que estas situações ocorram. No que tange à análise preliminar de riscos (APR), assinale a
alternativa CORRETA:

(A) A APR é centrada na identificação dos riscos existentes exclusivamente para as pessoas.

(B) A técnica de APR visa à completa eliminação dos riscos evitáveis, já que a mera redução dos riscos não
resolve o problema.

(C) A identificação das possíveis consequências devido a falhas no controle de riscos constitui uma das etapas
de uma APR.

(D) A APR é uma análise do tipo quantitativa, sendo de especial importância na investigação de sistemas nos
quais a experiência em riscos associados à sua operação já é bem estabelecida.

07 (VUNESP / PREF. RIBEIRÃO PRETO-SP / 2021) Há uma ferramenta de análise de riscos que se baseia no
estudo de acidentes e quase-acidentes e em entrevistas detalhadas com um grupo de trabalhadores de
uma determinada empresa. Esse grupo precisa ser formado de maneira aleatória e ser representativo com
relação à estratificação hierárquica, de gênero, funcional e de horários dos turnos existentes na empresa.
Essa técnica chama-se

(A) Análise de árvores de eventos.

(B) Análise de árvore de falhas.

(C) Análise de árvore lógica.

(D) Técnica dos incidentes críticos.

(E) HAZOP (Estudo de perigos e operabilidade).

08 (VUNESP / CODEN-SP / 2021) A Análise Preliminar de Risco é técnica de avaliação de riscos muito
difundida no meio prevencionista. A seu respeito, é correto afirmar que

(A) a apresentação do produto final na forma de um diagrama lógico possibilita aos analistas mais
experientes agregar ao método de base qualitativa uma avaliação semiquantitativa da probabilidade de
falhas nos caminhos críticos.

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(B) sua utilização promove o envolvimento e comprometimento dos colaboradores na melhoria dos
processos; identifica a causa raiz dos problemas, o que permite identificar como eliminá-los e pode ser
utilizada como uma ferramenta estatística para o controle total da qualidade.

(C) se trata de método coletivo para identificar erros humanos e não conformidades na organização do
trabalho, por meio da participação de colaboradores previamente selecionados entre aqueles que
demonstram maior interesse na melhoria das condições de trabalho.

(D) seus objetivos incluem a determinação dos componentes cujas falhas teriam efeito crítico na operação
do sistema e a revisão sistemática dos modos de falha de tais componentes, de forma a garantir danos
mínimos no sistema.

(E) e trata de revisão superficial de problemas gerais de segurança, pois no estágio em que é desenvolvida,
podem existir ainda poucos detalhes finais do projeto, sendo ainda maior a carência de informação quanto
aos procedimentos, normalmente definidos mais tarde.

09 (SELECON / PREF. BOA VISTA-RR / 2020) O Mapa de Risco (Anexo IV da NR 5) estabelecido pela Portaria
nº 25, de 29 de dezembro de 1994, classifica o levantamento e transporte manual de peso como risco:

(A) ergonômico (B) de acidentes (C) físico (D) químico

10 (IBFC / EBSERH / 2020) Ao longo dos anos, o profissional de segurança foi se aperfeiçoando no sentido
de eliminar perigos e riscos. Algumas ferramentas, no transcorrer dos anos, foram sendo aprimoradas,
entre elas, a Análise Preliminar de Riscos (APR) e a Permissão de Trabalho (PT). Sendo assim, assinale a
alternativa que detalha melhor a finalidade de uma APR e de uma PT

(A) APR - Estudo antecipado e detalhado sobre todas as etapas de um determinado trabalho e PT- Ferramenta
que consiste em prevenir, controlar e autorizar a execução de algumas atividades em uma empresa.

(B) APR - Estudo somente para situações às quais demande perigo em trabalhos pontuais e PT- ferramenta
que consiste em análise, sugestões e autorização para execução de algumas atividades em uma empresa

(C) APR - Analise das situações as quais ocorreram acidentes em trabalhos pontuais e PT- ferramenta que
consiste em analise, sugestões e autorizar a execução de qualquer atividades em uma empresa, desde que
haja o acompanhamento de responsáveis independente do nível de riscos

(D) APR - Despreza análises de perigos e riscos de menor porte levando em consideração somente a
possibilidade da fatalidade ou danos graves e PT- ferramenta que permite determinados trabalhos mesmo
em condições de riscos

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(E) APR - Estudo somente para situações as quais demande perigo em trabalhos pontuais e em condições
especiais e PT- ferramenta usada aleatoriamente para determinadas análises, sugestões e autorização para
execução de algumas atividades em uma empresa

11 (INSTITUTO AOCP / PREF. NOVO HAMBURGO-RS / 2020) Trabalhador observa MAPA de risco do seu
setor com um círculo pequeno amarelo, um círculo médio azul e um círculo vermelho grande. Nesse caso,
ele identifica que no seu setor

(A) o risco ao agente químico é elevado.

(B) o risco ao agente biológico é elevado.

(C) o risco ergonômico é médio.

(D) o risco físico é médio.

(E) o risco de acidente é pequeno.

12 (VUNESP / EBSERH / 2020) Em um mapa de riscos ambientais, cada tipo de risco é representado por
uma cor. Assinale a alternativa que correlaciona corretamente o tipo de risco e sua cor

(A) Agentes físicos – azul.

(B) Agentes químicos – vermelho.

(C) Agentes biológicos – amarelo.

(D) Agentes mecânicos – verde.

(E) Agentes ergonômicos – marrom.

13 (VUNESP / PREF. VALINHOS-SP / 2019) A Análise Preliminar de Risco

(A) tem, entre seus objetivos, a determinação de como podem ser reduzidas as probabilidades de falhas dos
componentes, montagens e subsistemas.

(B) foi concebida para aplicação em sistemas homem-máquina pela capacidade de identificar aspectos
cognitivos críticos existentes em seu funcionamento.

(C) encontra sua melhor utilização em situações complexas, permitindo que, por meio da consideração
sistemática dos fatores de risco, sejam aplicados dados probabilísticos às sequências de riscos identificadas.

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(D) visa identificar os problemas de operabilidade de uma instalação de processo contínuo, por meio da
revisão sistemática do projeto da unidade ou da instalação e seu entorno.

(E) consiste no estudo, durante a fase de concepção ou planejamento de um novo sistema ou processo de
trabalho, com o fim de se determinar os riscos que poderão estar presentes em sua fase operacional.

14 (VUNESP / TRANSERP-SP / 2019) A avaliação preliminar de risco pode ser empreendida com suporte na
Análise Preliminar de Risco-APR, que

(A) permite, independentemente da experiência do profissional, análises aprofundadas dos principais


componentes do sistema de trabalho objeto do estudo.

(B) foi desenvolvida no âmbito da indústria química e ganhou evidência com a adoção do Programa Atuação
Responsável por entidade representativa desse ramo industrial.

(C) tem como diferencial a determinação dos componentes e atividades cujas falhas teriam potencial para
comprometer severamente a operação do sistema.

(D) possui especial importância nos casos em que o sistema a ser analisado possui pouca similaridade com
outros existentes, com pouca experiência nos riscos de sua operação.

(E) tem entre seus objetivos o cálculo de probabilidades de falhas sistêmicas ou colapso a partir das
probabilidades individuais de seus componentes, sejam materiais ou organizacionais.

15 (IADES / AL-GO / 2019) Segundo a padronização das cores correspondentes aos principais riscos
ocupacionais, a ser adotada em mapas de risco, é correto afirmar que riscos físicos são representados pela
cor

(A) azul. (B) amarela. (C) marrom. (D) verde. (E) vermelha.

16 (IF-SC / IF-SC / 2019) A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) na NR-05 é responsável por
identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior
número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver. São adotadas cores para identificar os
tipos de riscos, além do formato dos círculos. Assinale a opção que apresenta a correspondência entre os
riscos CORRETOS com as respectivas cores que os representam.

(A) Poeiras-Vermelho, Eletricidade-Amarelo, Pressões-Marrom, Parasitas-Verde.

(B) Neblina-Vermelho, Animais Peçonhentos-Vermelho, Bacilos-Amarelo, Umidade-Azul.

(C) Ruído-Verde, Fungos-Marron, Ergonômico-Amarelo, Exposição ao Benzeno-Vermelho.

(D) Umidade-Azul, Radiações Não Ionizantes-Vermelho, Fungos-Verde, Ruído-Amarelo.


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(E) Ruído-Verde, Fungos-Azul, Ergonômico-Amarelo, Exposição ao Benzeno-Vermelho.

17 (IBFC / PREF. CADO DE SANTO AGOSTINHO-PE / 2019) O mapa de riscos é uma representação gráfica
dos pontos de riscos encontrados em cada setor. Sobre o mapa de risco, assinale a alternativa incorreta.

(A) A inspeção de segurança é etapa básica para elaboração do mapa de riscos ambientais.

(B) O mapa de riscos torna possível a visualização dos riscos para todos os que frequentam o ambiente em
questão.

(C) Em um mapa de riscos a cor é utilizada para representar o grau de risco.

(D) O mapa de riscos pode ser completo ou setorial e deve ser fixado em cada local analisado.

18 (VUNESP / PREF. CAMPINAS-SP / 2019) As Normas Regulamentadoras – NR’s, relativas à segurança e


medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas organizações que administram trabalhadores
como empregados, entre as quais as empresas públicas. Em uma das normas regulamentadoras é
estabelecida a elaboração do Mapa de Riscos. O Mapa de Riscos é um quadro que denota, através de
símbolos, situações de riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes. O quadro deve ser
afixado no local de trabalho. A responsabilidade pela elaboração do Mapa de Riscos é

(A) do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho).

(B) da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).

(C) do Técnico em Segurança do Trabalho.

(D) da Área de Recursos Humanos da organização.

(E) do Engenheiro em Segurança do Trabalho.

19 (FEPESE / PREF. FRAIBURGO-SC / 2019) Toda empresa que possui CIPA deve elaborar o mapa de riscos.
Mapa de riscos é o:

(A) trajeto de fuga do local.

(B) mapa da empresa.

(C) mapa de entrada e saída do local.

(D) mapa da empresa com o desenho dos layouts.

(D) layout dos setores, sinalizando os riscos existentes naquele setor.


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20 (FCPC / UNILAB / 2019) No mapa de riscos de um hospital, as áreas identificadas com risco ambiental
por agentes biológicos são representadas por um círculo de cor:

(A) Azul. (B) Verde. (C) Marrom. (D) Amarelo. (E) Vermelho.

21 (FCC / UNILAB / 2019) A CIPA terá por atribuição, dentre outras, identificar os riscos do processo de
trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com
assessoria do SESMT, onde houver. Sobre este assunto é correto afirmar que:

(A) A cor verde identifica os riscos químicos.

(B) A cor vermelha identifica os riscos físicos.

(C) A cor azul identifica os riscos ergonômicos.

(D) A cor marrom identifica os riscos biológicos.

22 (COSEAC / UFF / 2019) Conforme a Norma Regulamentadora nº 5, para construção do mapa de risco de
um ambiente são utilizadas cores para identificar o tipo de risco, conforme a tabela de classificação dos
riscos ambientais. A gravidade é representada pelo tamanho dos círculos. A cor verde representa o risco:

(A) de acidentes. (B) ergonômico. (C) biológico. (D) químico. (E) físico.

23 (ADM&TEC / PREF. PALMEIRINHA-PE / 2019)

RISCOS OCUPACIONAIS NO TRABALHO

A existência de probabilidade de um trabalhador sofrer algum dano, resultante de suas atividades


profissionais, é denominada de risco ocupacional, ou seja, são acidentes ou doenças possíveis a que estão
expostos os trabalhadores no exercício do seu trabalho ou por motivo da ocupação que exercem.

Geralmente, os riscos ocupacionais estão relacionados ao ambiente em que o trabalhador fica sujeito a
ruídos, vibrações, gases, vapores, iluminação inadequada, entre outras inúmeras situações que podem gerar
danos à saúde ou à integridade física do profissional.

Em cada tipo de organização e ocupação a característica do risco é diferente, porque a exposição do


profissional ao risco depende do processo produtivo.

Em indústrias e organizações que utilizam máquinas e equipamentos como parte da produção, os perigos
estão, de modo geral, ligados a essas máquinas.

TIPOS DE RISCOS OCUPACIONAIS

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O Ministério do Trabalho classifica os riscos ocupacionais de acordo com sua natureza: física, química,
biológica, ergonômica ou acidental. Assim, eles podem ser operacionais (riscos para acidente),
comportamentais ou ambientais (físicos, químicos ou biológicos, ergonômicos).

A cada tipo de risco é atribuída uma cor para permitir a sua identificação, o que acarreta a facilidade de
realizar a sinalização dos perigos no local de trabalho, contribuindo, assim, para a segurança do trabalhador
na organização. As cores identificam os riscos em 5 grupos principais. A saber:

• Grupo 1 (verde): refere-se aos riscos físicos, como ruídos, vibrações, radiações ionizantes, frio, calor,
pressões anormais e umidade;

• Grupo 2 (vermelho): inclui os riscos químicos, como poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores e
substâncias compostas ou produtos químicos que podem prejudicar a saúde do trabalhador;

• Grupo 3 (marrom): abrange os riscos biológicos, como vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas e
bacilos;

• Grupo 4 (amarela): engloba os riscos ergonômicos, tais como esforço físico excessivo, levantamento e
transporte de peso exagerados e exigência de postura inadequada, entre outras situações que se ligam ao
estresse físico ou psicológico do trabalhador;

• Grupo 5 (azul): composto por riscos de acidentes causados por conjuntos físicos inadequados, máquinas e
equipamentos sem proteção, ferramentas inapropriadas, iluminação incorreta, eletricidade, probabilidade
de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, entre outras incontáveis situações de risco que
poderão contribuir para ocorrência de acidentes no ambiente de trabalho.

O QUE É O MAPA DE RISCOS OCUPACIONAIS?

O mapa de riscos ocupacionais é uma representação dos riscos à saúde assinalados em cada um dos diversos
locais de trabalho dentro de uma organização e visa a reunir dados para geração de diagnósticos, viabilização
da troca de informações entre os trabalhadores, bem como incentivo à sua participação nas atividades de
precaução.

Por fim, é crucial destacar que o trabalhador tem direito ao uso de equipamentos de proteção individual
(EPIs), para garantir sua segurança durante toda sua jornada de trabalho, bem como é obrigação da entidade
contratante fornecer os dispositivos adequados para cada tipo de risco ocupacional.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/2rGB8Fe.

Com base no texto 'RISCOS OCUPACIONAIS NO TRABALHO', leia as afirmativas a seguir:

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I. O conceito de risco ocupacional relaciona-se apenas às doenças possíveis a que estão expostos os
trabalhadores no exercício do seu trabalho, de acordo com o autor.

II. A cada tipo de risco é atribuída uma cor para facilitar a sua identificação, de acordo com as informações
apresentadas pelo texto.

Marque a alternativa CORRETA:

(A) As duas afirmativas são verdadeiras.

(B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

(C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

(D) As duas afirmativas são falsas.

24 (FGV / AL-RO / 2018) Na elaboração de um mapa de risco, um local com presença de bactérias será
enquadrado como um ambiente de

(A) Grupo 1. (B) Grupo 2. (C) Grupo 3. (D) Grupo 4. (E) Grupo 5.

25 (FGV / AL-RO / 2018) Os riscos ergonômicos são apresentados no mapa de risco na cor

(A) verde. (B) marrom. (C) vermelho. (D) amarelo. (E) azul.

26 (CS-UFG / UFG / 2018) O mapa de risco exigido na NR 5 é de responsabilidade da Comissão Interna de


Prevenção de Acidentes (Cipa). Cada cor utilizada no mapeamento representa um tipo de risco. Logo, a
relação adequada entre o tipo de risco e a simbologia é:

(A) físicos – azul; químicos – amarelo; biológicos – verde; ergonômicos – marrom; acidentes – vermelho.

(B) físicos – vermelho; químicos – amarelo; biológicos – verde; ergonômicos – azul; acidentes – marrom.

(C) físicos – marrom; químicos – verde; biológicos – amarelo; ergonômicos – azul; acidentes – amarelo.

(D) físicos – verde; químicos – vermelho; biológicos – marrom; ergonômicos – amarelo; acidentes – azul.

27 (IBADE / CAERN / 2018) Existe uma técnica de análise de risco que utiliza uma planilha de registro.
Nesta planilha são expressos os dados qualitativos das avaliações de riscos que são gerados através da
expressão matemática frequência x consequência. Esta técnica de análise de risco é denominada de:

(A) APR (B) WHAT-IF (C) Série de Riscos (D) HAZOP (E) Arvore de Causa

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28 (IADES / CORREIOS / 2017) A procura de riscos comuns, já conhecidos teoricamente, tais como falta de
iluminação, ausência de ordem e limpeza, existência de pisos escorregadios, caracteriza o método de
identificação de riscos denominado

(A) fluxograma. (B) confiabilidade. (C) incidentes críticos. (D) inspeção de segurança. (E) escala de riscos.

29 (INSTITUTO AOCP / EBSERH / 2017) Com base no mapa de risco a seguir e considerando riscos de grau
baixos, médios e altos, assinale a alternativa INCORRETA.

(A) A área da cozinha possui risco alto.

(B) A área de tornearia possui risco baixo.

(C) A área de jardim possui risco de grau igual ao do BWC.

(D) A área de CPD possui risco de grau igual ao da Administração.

(E) A área de dispensa possui risco de grau baixo e alto.

30 (UERR / CODESAIMA / 2017) As inspeções de segurança podem ser realizadas dentro das empresas por
diferentes motivos e objetivos, que vão desde a avaliação dos processos de trabalho à elaboração de
medidas preventivas e corretivas que podem ser adotadas para evitar riscos e acidentes. Marque a
definição correta para os tipos de inspeção de segurança na questão.

Inspeção periódica:

(A) Esse tipo de inspeção está relacionado ao dia a dia de todos os profissionais e ajuda na detecção de
possíveis problemas que possam prejudicar a rotina diária dos trabalhadores.

(B) Esse tipo de inspeção acontece com data e local marcados, podendo ser realizado com intervalos
regulares. Seu objetivo é averiguar com atenção as condições de segurança das empresas.

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(C) Realizada apenas em casos extraordinários, ela acontece quando o problema exige uma verificação mais
precisa e cuidadosa.

(D) É realizada em setores e locais onde já existe algum problema. Desta forma, são realizadas análises mais
detalhadas e criteriosas.

(E) É realizada apenas por órgãos oficiais, desta forma é imprescindível que a empresa esteja sempre com as
documentações em dia e tenha sob controle a rotina realizada diariamente.

31 (UERR / CODESAIMA / 2017) As inspeções de segurança podem ser realizadas dentro das empresas por
diferentes motivos e objetivos, que vão desde a avaliação dos processos de trabalho à elaboração de
medidas preventivas e corretivas que podem ser adotadas para evitar riscos e acidentes. Marque a
definição correta para os tipos de inspeção de segurança na questão.

Inspeção Oficial:

(A) É realizada apenas por órgãos oficiais, desta forma é imprescindível que a empresa esteja sempre com as
documentações em dia e tenha sob controle a rotina realizada diariamente.

(B) Realizada apenas em casos extraordinários, ela acontece quando o problema exige uma verificação mais
precisa e cuidadosa.

(C) Realizada com intervalos regulares, tem o objetivo de vistoriar a segurança e higiene de todas as áreas da
empresa.

(D) Esse tipo de inspeção está relacionado ao dia a dia de todos os profissionais e ajuda na detecção de
possíveis problemas que possam prejudicar a rotina diária dos trabalhadores.

(E) É realizada em setores e locais onde já existe algum problema. Desta forma, são realizadas análises mais
detalhadas e criteriosas.

32 (COMPERVE / UFRN / 2017) A correta identificação de erros e condições inseguras que contribuem para
a ocorrência de acidentes com lesões reais e potenciais, na qual se utiliza uma amostra aleatória
estratificada de observadores-participantes, selecionados dentro de uma população, é uma metodologia
aplicada à

(A) Técnica de Incidentes Críticos.

(B) Análise preliminar de perigo.

(C) Técnica de Perigos e Operabilidades – HAZOP.

(D) Metodologia de Análise e Prevenção de Acidentes – MAPA.


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33 (IF-PA / IF-PA / 2016) O MAPA DE RISCO é uma ferramenta gráfica para a identificação dos riscos
ocupacionais e o (s) profissional (is) que têm por atribuição a elaboração desta ferramenta é:

(A) técnico de Segurança do Trabalho.

(B) engenheiro de Segurança do Trabalho.

(C) serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho (SESMT).

(D) membros da CIPA.

(E) empregador.

34 (FGV / CODEBA / 2016) A figura a seguir ilustra uma dependência com sinalização de risco, em áreas
delimitadas por um retângulo tracejado:

De acordo com a sinalização, feita por meio de círculos coloridos, os riscos indicados em I, II e III dizem
respeito, respectivamente,

(A) ao risco químico, ao risco de acidente e ao risco biológico, sem menção à intensidade.

(B) ao risco químico de grande intensidade, ao risco de acidente de pequena intensidade e ao risco biológico
de média intensidade

(C) ao risco biológico, ao risco físico e ao risco ergonômico, sem menção à intensidade.

(D) ao risco biológico de grande intensidade, ao risco físico de média intensidade e ao risco ergonômico de
pequena intensidade

(E) ao risco ergonômico, ao risco químico e ao risco biológico, sem menção à intensidade.

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35 (INSTITUTO AOCP / EBSERH / 2016) Em um hospital, pretende-se aplicar a Análise Preliminar de Riscos
(APR) em um novo sistema. Você foi consultado sobre as possíveis aplicações da APR e pôde afirmar
corretamente que

(A) a APR deverá ser aplicada após a fase de concepção do novo sistema.

(B) para a aplicação da APR será necessário encontrar um sistema igual ao novo sistema proposto.

(C) para a aplicação da APR não será necessário encontrar um sistema igual ao novo sistema proposto e o
resultado da APR será uma análise detalhada e específica.

(D) é preciso conhecer os detalhes finais do projeto do novo sistema, para a aplicação da APR.

(E) a APR é normalmente uma revisão superficial de problemas gerais de segurança.

36 (ASSCONPP / PREF. VIDEIRA-SC / 2016) O _______________é uma das modalidades mais simples de
avaliação qualitativa dos riscos existentes nos locais de trabalho. É a representação gráfica dos riscos por
meio de círculos de diferentes cores e tamanhos, permitindo fácil elaboração e visualização. Está baseado
no conceito filosófico de que quem faz o trabalho é quem conhece o trabalho. Ninguém conhece melhor a
máquina do que o seu operador. As informações e queixas partem dos trabalhadores, que deverão opinar,
discutir e elaborar e divulgá-lo ao conjunto dos trabalhadores da empresa através da fixação e exposição
em local visível. Serve como um instrumento de levantamento preliminar de riscos, de informação para os
demais empregados e visitantes, e de planejamento para as ações preventivas que serão adotadas pela
empresa.

Assinale a alternativa correta.

(A) Objeto de Risco

(B) Mapa de Risco

(C) Classificação de Risco

(D) Controle de Risco

(E) Nenhuma das alternativas

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37 (IF-MT / IF-MT / 2016) A figura abaixo representa um Mapa de Riscos.

Com base nesse Mapa de Riscos, assinale a afirmativa correta.

(A) Na bancada, foram identificados riscos biológico, ergonômico e de acidentes, sendo todos de grau
pequeno.

(B) Não é correto informar vários riscos em um único círculo, pois, dessa forma, não é expresso o grau de
risco de cada um deles

(C) O risco indicado pela legenda de cor vermelha na bancada se refere ao físico em grau de risco alto

(D) No armário, o risco indicado pela legenda de cor amarela se refere ao risco ergonômico em grau de risco
pequeno.

38 (IBFC / SES-PR / 2016) O Mapa de Riscos é um instrumento de uso coletivo que visa a identificação de
fatores de risco existentes nos processos de trabalho; sua finalidade é a prevenção de acidentes e doenças
ocupacionais, redução dos impactos ambientais, promoção da saúde do trabalhador e preservação do
meio ambiente. A elaboração do Mapa de Risco compete a/ao___________ com a assessoria
da/do___________ das empresas, onde houver. Assinale a alternativa que preencha as lacunas
corretamente.

(A) Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (SSST); Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

(B) Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE); Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(CIPA).

(C) Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (SSST); Serviço Especializado em Engenharia de Segurança
e Medicina do Trabalho (SESMT).

(D) Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA); Serviço Especializado em Engenharia de Segurança
e Medicina do Trabalho (SESMT).

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39 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2015) O Mapa de Riscos, de elaboração obrigatória por todas as empresas,
pode ser considerado uma forma preliminar de qual etapa do Programa de Gestão de Riscos?

(A) Identificação (B) Análise (C) Avaliação (D) Determinação (E) Tratamento

40 (VUNESP / UNIFESP / 2016) A Análise Preliminar de Riscos

(A) opera com três categorias ou classes de risco, sendo a primeira desprezível, não apresentando danos
significativos; a segunda limítrofe, apresentando danos graves; e a terceira crítica, provocando danos
irreversíveis ao sistema.

(B) é um método que exige experiência do analista no estudo de sistemas semelhantes, e na capacidade de
identificar quais falhas poderiam ser sanadas pela intervenção dos operadores do sistema.

(C) configura uma técnica específica para identificar, na fase pré-operacional do sistema, os riscos surgidos
ou gerados por discrepâncias entre projeto e sua implantação.

(D) consiste no estudo, durante a fase de concepção ou desenvolvimento de um novo sistema, com o fim de
se determinar os riscos que poderão estar presentes em sua fase operacional.

(E) é representada, assim como o Diagrama de Ishikawa, por uma espinha de peixe, permitindo a
incorporação na análise de um grande número de fatores de risco ou agentes condutores de falhas.

41 (IBFC / EBSERH / 2015) Essa técnica pode ser aplicada em unidades já em operação, permitindo nesse
caso, a realização de uma revisão dos aspectos de segurança existentes. A melhor forma de controle das
medidas recomendadas por essa técnica é por meio de uma lista de verificação. Assinale a alternativa
correta.

(A) FMEA (B) HAZOP (C) APR (D) PDCA (E) PPAP

42 (NU-UFPR / ITAIPU BINACIONAL / 2015) Qual é o nome da ferramenta utilizada para identificação de
riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos dentro de um local de trabalho?

(A) APS – Análise Preliminar de Riscos.

(B) Mapa de Riscos

(C) Certificado de Aprovação de Instalações.

(D) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.

(E) DDS – Diálogo Diário de Segurança.

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43 (COSEP-UFPI / UFPI / 2015) O Mapa de Riscos é o conjunto de registros gráficos que representam os
riscos existentes nos diversos locais de trabalho sobre a planta baixa da empresa ou instituição. Sobre esse
Mapa, é CORRETO afirmar que:

( ) Serve para conscientização e informação dos trabalhadores através da fácil visualização dos riscos
existentes na empresa;

( ) Pode ser completo ou setorial;

( ) Risco é a possibilidade de perigo e no Mapa são simbolizados por círculos que podem ser pequeno, médio
ou grande;

( ) Quando num mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo
círculo, dividindo-o em partes, pintando-as com a cor correspondente do risco;

( ) Dentro dos círculos deverão ser anotados o número de trabalhadores expostos ao risco e o nome do risco.

Assinale a opção que contém, de cima para baixo, a resposta CORRETA.

(A) V – F – V – V – V

(B) V – V – V – F – F

(C) V – V – V – V – V

(D) F – V – V – F – V

(E) V – F – F – V – V

44 (INSTITUTO AOCP / EBSERH / 2015) Um engenheiro de segurança do trabalho irá realizar uma Análise
Preliminar de Riscos (APR) em um hospital. Durante a elaboração da Matriz de Classificação de Risco, é
correto afirmar que

(A) os riscos, conforme sua natureza, poderão ser classificados em até três categorias de severidade:
desprezível, marginal/limítrofe e crítica.

(B) o engenheiro poderá classificar a frequência de o risco ocorrer na atividade em até quatro categorias de
frequência: remota, pouco provável, provável e frequente.

(C) o engenheiro poderá classificar a frequência de o risco ocorrer na atividade em até três categorias de
frequência: remota, provável e frequente.

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(D) os riscos poderão ser classificados em até cinco tipos: 1-desprezível, 2-menor, 3-moderado, 4-sério e 5-
crítico.

(E) os riscos poderão ser classificados em até quatro tipos: 1-desprezível, 2-moderado, 3-sério e 4-
catastrófico.

45 (FCC / TRT-2ª REGIÃO(SP) / 2014) Considere o texto a seguir, contendo uma situação hipotética, para
responder a questão abaixo.

Em um dia do mês de dezembro de 2010, em uma obra de construção de grande porte, onde trabalham 2.000
funcionários em regime celetista, ocorreram duas mortes de operários. Estas ocorrências são indicadoras de
que as condições de segurança e de trabalho nos serviços de infraestrutura estão comprometidas, dado que
o cronograma das obras estava muito apertado.

A primeira vítima, Márcio, 22 anos, trabalhava em plena madrugada e morreu ao cair de uma altura de 35
metros quando realizava a instalação de refletores. O Ministério Público do Trabalho pediu a interdição
imediata da obra ao tomar ciência do ocorrido. A empresa responsável pelas obras lamentou o ocorrido e
afirmou estar prestando assistência aos familiares da vítima, além de ter aberto uma sindicância para apurar
as causas do acidente.

Na manhã do mesmo dia, João, 49 anos, morreu ao sofrer um infarto. Ele passou mal ao subir na carroceria
de um caminhão que levava entulhos da obra. O Serviço de Atendimento Móvel de Emergência foi chamado,
mas quando chegou ao local nada pode fazer.

Um terceiro operário, Renato, 38 anos, já havia morrido no início do mesmo mês quando se desequilibrou e
caiu de uma altura de 5 metros.

O problema com acidentes na construção civil é recorrente. A aceleração do ritmo das obras para o
atendimento às demandas dos clientes amplia os riscos de acidentes. Por isso, o Ministério Público do
Trabalho tem se preocupado com as irregularidades, como a falta de sinalização do canteiro de obras e
iluminação noturna inadequada, chegando a embargar obras.

Um mês antes do embargo do Ministério Público, nessa mesma obra, ocorreu um ataque de abelhas que fez
com que seis operários fossem encaminhados ao hospital, contudo tal episódio inesperado foi sem gravidade.

Márcio morreu ao cair de uma altura de 35 m, quando instalava refletores. Durante a realização da Análise
de Risco − AR, de acordo com a NR-35, o melhor método de identificação de riscos de queda e que permite
um exame detalhado do processo ou do serviço executado é o estudo da técnica de I . Neste método, tem-
se como ferramenta, quando aplicável, a II , que deve ter validade limitada à duração da atividade e
aprovada pelo responsável da execução.

Preenchem corretamente as lacunas I e II:


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I - HAZOP, uma técnica específica qualitativa e quantitativa


(A)
II - Permissão de Trabalho (PT)
I - APP, uma técnica específica e quantitativa
(B)
II - Ordem de Serviço (O.S.)
I - AFF, uma técnica geral e qualitativa
(C)
II - Representação esquemática ou simbologias gráficas representativas
I - APR, uma técnica geral e qualitativa
(D)
II - Permissão de Trabalho (PT)
I - FMEA, uma técnica qualitativa
(E)
II - análise de What if

46 (IADES / UFBA / 2014) Em relação à análise preliminar de risco (APR), assinale a alternativa correta.

(A) É uma técnica de avaliação posterior dos presentes riscos envolvidos na realização de determinado
trabalho.

(B) É própria para ser empregada na fase final de operação das plantas de processo e na determinação dos
riscos que possam existir

(C) Será sempre desenvolvida e implantada após a execução de todas as atividades para trabalhos realizados
somente pela própria empresa.

(D) Não deve ser alterado após a implantação, visando a assegurar que os riscos atípicos identificados em
campo não possam ser tratados, na busca de garantir a integridade física dos trabalhadores envolvidos e a
qualidade do serviço.

(E) Consiste no detalhamento de cada etapa do trabalho, assim como dos riscos envolvidos.

47 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2010)

Perigo Causa Consequência Severidade Risco Recomendações Referências

Qual das técnicas de Gerenciamento de Risco utiliza a tabela acima?

(A) Análise Preliminar de Risco

(B) Análise de Árvore de Falha

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(C) WHAT–IF

(D) Técnica de Incidentes Críticos

(E) Análise de Operabilidade de Perigos

Comentários: esse é um típico formulário (tabela) utilizado no desenvolvimento de uma APR, logo, a
alternativa A está correta e é o gabarito da questão.

48 (CONSULPLAN / CODEVASF / 2008) Assinale o nome que se dá à técnica de análise de riscos que consiste
em identificar os eventos perigosos, suas causas, consequências e estabelece medidas de controle:

(A) AAF – Análise da Árvore de Falhas.

(B) TIC – Técnica do Incidente Correto.

(C) AAE – Análise da Árvore de Eventos.

(D) APR – Análise Preliminar de Riscos.

(E) APE – Análise Preliminar de Eventos.

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3.2.1 Gabarito

01 B 21 D 41 C
02 A 22 E 42 B
03 B 23 C 43 C
04 C 24 C 44 D
05 B 25 D 45 D
06 C 26 D 46 E
07 D 27 A 47 A
08 E 28 D 48 D
09 A 29 B
10 A 30 B
11 A 31 A
12 B 32 A
13 E 33 D
14 D 34 B
15 D 35 E
16 C 36 B
17 C 37 D
18 B 38 D
19 D 39 A
20 C 40 D

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4 QUESTÕES COMENTADAS

4.1 Questões comentadas sobre introdução a gestão de riscos

01 (FGV / IMBEL / 2021) A identificação e a análise dos riscos ambientais são ações que buscam manter a
saúde do trabalhador em seus locais de trabalho. Configura-se em uma ação de identificação de riscos:

I. o inventário de acidentes.

II. o levantamento dos tipos de tarefas realizadas.

III. A estimação do grau de criticidade do risco.

Está correto o que se afirma em

(A) I, somente. (B) II, somente. (C) III, somente. (D) I e II, somente. (E) II e III, somente.

Comentários: vale recordar as etapas de identificação, análise e avaliação de riscos.

• Identificação dos riscos: identificar onde, quando, como e o porquê dos acontecimentos que podem
impedir, prejudicar, atrasar ou comprometer a concretização de objetivos. Essa etapa trata do uso
sistemático das informações disponíveis para que a origem das ameaças seja identificada e para que
os riscos sejam estimados. Configuram etapas do processo de identificação de riscos, por exemplo, a
realização de inventário de riscos, levantamento dos tipos de tarefas realizadas, descrição de funções
etc.
• Análise de riscos: identificar e avaliar os controles existentes. Determinar as consequência e as
probabilidades de aumento dos níveis de risco. Essa análise deve considerar a extensão de possíveis
consequências e como elas podem ocorrer. Na etapa de análise de risco, a percepção de falha no
sistema depende do conhecimento sobre o sistema e das características cognitivas do indivíduo.
• Avaliação dos riscos: trata-se do processo técnico-científico pelo qual o risco previsto em um sistema
é modelado e quantificado. Comparar os níveis estimados de risco diante de critérios
preestabelecidos e buscar um equilíbrio entre os benefícios potenciais e os resultados adversos
facilita a tomada de decisões no que se refere à extensão e a natureza dos procedimentos necessários
e quais devem ser priorizados. Corresponde ao processo de comparação entre o risco previsto e os
níveis de tolerância estabelecidos para determinado risco. Configuram etapas do processo de
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avaliação de riscos, por exemplo, realização de levantamentos ambientais, estimativa do grau de


criticidade do risco, avaliação de probabilidade de ocorrência, investigação de doenças relacionadas
ao risco etc.;

Logo, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

02 (FGV / IMBEL / 2021) Assinale a opção que indica o processo da análise de risco em que o risco previsto
em um sistema é modelado e quantificado.

(A) Avaliação de risco.

(B) Percepção do risco.

(C) Consolidação do risco.

(D) Quantificação do risco.

(E) Gerenciamento de risco.

Comentários: a respeito das etapas do processo de gerenciamento de riscos, vale recordar:

• Comunicação e consulta: a comunicação do risco é um processo interativo de troca de informações


entre as pessoas, de modo a transmitir as mensagens de risco. A comunicação e consulta aos
colaboradores internos e externos são apropriadas em cada etapa do processo de gerenciamento de
riscos, assim como a preocupação com o processo como o todo. Especificamente, a comunicação é o
processo que permite a transmissão das mensagens de risco dos especialistas para os não
especialistas.
• Estabelecimento de contextos: estabelecer, interna e externamente, um contexto de gerenciamento
de riscos no qual o processo irá acontecer. Os critérios de avaliação e a estrutura de análise devem
ser estabelecidos para cada risco.
• Identificação dos riscos: identificar onde, quando, como e o porquê dos acontecimentos que podem
impedir, prejudicar, atrasar ou comprometer a concretização de objetivos. Essa etapa trata do uso
sistemático das informações disponíveis para que a origem das ameaças seja identificada e para que
os riscos sejam estimados. Configuram etapas do processo de identificação de riscos, por exemplo, a
realização de inventário de riscos, levantamento dos tipos de tarefas realizadas, descrição de funções
etc.
• Análise de riscos: identificar e avaliar os controles existentes. Determinar as consequências e as
probabilidades de aumento dos níveis de risco. Essa análise deve considerar a extensão de possíveis
consequências e como elas podem ocorrer. Na etapa de análise de risco, a percepção de falha no
sistema depende do conhecimento sobre o sistema e das características cognitivas do indivíduo.
• Avaliação dos riscos: trata-se do processo técnico-científico pelo qual o risco previsto em um sistema
é modelado e quantificado. Comparar os níveis estimados de risco diante de critérios
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preestabelecidos e buscar um equilíbrio entre os benefícios potenciais e os resultados adversos


facilita a tomada de decisões no que se refere à extensão e a natureza dos procedimentos necessários
e quais devem ser priorizados. Corresponde ao processo de comparação entre o risco previsto e os
níveis de tolerância estabelecidos para determinado risco. Configuram etapas do processo de
avaliação de riscos, por exemplo, realização de levantamentos ambientais, estimativa do grau de
criticidade do risco, avaliação de probabilidade de ocorrência, investigação de doenças relacionadas
ao risco etc.;
• Tratamento de riscos: desenvolver e implementar estratégias especificas de custo-benefício e planos
de ação para aumentar os potenciais benefícios e reduzir os potenciais custos.
• Monitoramento e análise crítica: é necessário monitorar a efetividade de todas as etapas do processo
de gerenciamento de riscos. Isso é importante para a melhoria contínua. Os riscos e a efetividade de
medidas de tratamento precisam ser monitorados para assegurar que circunstâncias adversas não
alterem as prioridades.”

Portanto, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.

03 (FGV / IMBEL / 2021) A respeito do processo de análise de riscos, analise as afirmativas a seguir.

I. A avaliação de risco é um processo científico para prever o risco em um sistema.

II. A percepção de falha no sistema depende do conhecimento sobre o sistema e das características cognitivas
do indivíduo.

III. A comunicação do risco é um processo interativo de troca de informações entre as pessoas, de modo a
transmitir as mensagens de risco.

Está correto o que se afirma em

(A) I, somente. (B) II, somente. (C) III, somente. (D) II e III, somente. (E) I, II e III.

Comentários: vamos analisar cada uma das alternativas.

A afirmativa I é verdadeira. Como vimos “avaliação dos riscos: trata-se do processo técnico-científico pelo
qual o risco previsto em um sistema é modelado e quantificado. Comparar os níveis estimados de risco diante
de critérios preestabelecidos e buscar um equilíbrio entre os benefícios potenciais e os resultados adversos
facilita a tomada de decisões no que se refere à extensão e a natureza dos procedimentos necessários e quais
devem ser priorizados. Corresponde ao processo de comparação entre o risco previsto e os níveis de
tolerância estabelecidos para determinado risco. Configuram etapas do processo de análise de riscos, por
exemplo, realização de levantamentos ambientais, estimativa do grau de criticidade do risco, avaliação de
probabilidade de ocorrência, investigação de doenças relacionadas ao risco etc.”

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A afirmativa II é verdadeira. De fato, como vimos, “Análise de riscos: identificar e avaliar os controles
existentes. Determinar as consequências e as probabilidades de aumento dos níveis de risco. Essa análise
deve considerar a extensão de possíveis consequências e como elas podem ocorrer. Na etapa de análise de
risco, a percepção de falha no sistema depende do conhecimento sobre o sistema e das características
cognitivas do indivíduo.”

A afirmativa III é verdadeira. De fato, como vimos, “Comunicação e consulta: a comunicação do risco é um
processo interativo de troca de informações entre as pessoas, de modo a transmitir as mensagens de risco.
A comunicação e consulta aos colaboradores internos e externos são apropriadas em cada etapa do processo
de gerenciamento de riscos, assim como a preocupação com o processo como o todo. Especificamente, a
comunicação é o processo que permite a transmissão das mensagens de risco dos especialistas para os não
especialistas.”

Portanto, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão.

04 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2018) A NBR ISO 31.000/2009 define os princípios e as diretrizes para
gestão de riscos. O processo de gestão de riscos baseado nesse instrumento legal segue as etapas de:
análise de riscos, avaliação de riscos, identificação de riscos, definição do contexto e tratamento de riscos,
conforme ilustrado no fluxograma abaixo, adaptado dessa norma.

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A etapa de análise de riscos é aquela na qual se busca compreender a natureza do risco e determinar o nível
de risco, discutindo todas as possibilidades de ocorrência de um eventual acidente, na tentativa de evitar
que ele aconteça.

No fluxograma apresentado na norma, essa etapa aparece na parte

(A) I (B) II (C) III (D) IV (E) V

Comentários: o gerenciamento de riscos consiste no processo de análise de risco baseado na identificação,


análise, avaliação e tratamento dos riscos dentro de uma organização, com o objetivo de minimizar a
possibilidade e a probabilidade de ocorrência de acidentes.

De uma forma global, o processo de gerenciamento de riscos se dá por meio de um método sistemático que
se inicia com o estabelecimento de um contexto para então identificar, analisar, avaliar os riscos (processo de
avaliação de riscos) e depois tratá-los, monitorá-los e analisá-los criticamente, e ainda comunicar e consultar
os riscos associados a alguma atividade, função ou processo da organização (Figura 1.2). Organizações que
gerenciam riscos de maneira eficaz e eficiente tendem a alcançar seus objetivos com custos menores.

Figura: Contribuição do processo de avaliação de riscos para o processo de gestão de riscos

Compare os fluxogramas e veja que a etapa de avaliação de riscos é a primeira do processo de avaliação de
riscos, aparecendo na Parte III. Logo, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

05 (FGV / AL-RO / 2018) O processo de Análise de Risco baseados na identificação, análise, avaliação e
tratamento dos riscos dentro de uma organização, com o objetivo de minimizar a possibilidade e a
probabilidade de ocorrência de acidentes, é denominado.

(A) gerenciamento de riscos.


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(B) aceitabilidade de riscos.

(C) percepção de riscos.

(D) avaliação de risco.

(E) difusão de riscos.

Comentários: vimos que, “[...] em resumo, o gerenciamento de riscos consiste no processo de análise de
risco baseado na identificação, análise, avaliação e tratamento dos riscos dentro de uma organização, com o
objetivo de minimizar a possibilidade e a probabilidade de ocorrência de acidentes.

Logo, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.

06 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2018) Diversos sistemas de gestão são baseados na ferramenta PDCA,
inclusive sistemas de gestão integrados e sistemas de gestão de saúde e segurança do trabalho. Essa sigla
é composta pelas primeiras letras das seguintes palavras:

(A) Prática, Direção, Concentração, Atuação

(B) Priorizar, Dedicar, Conferir, Agir.

(C) Practice, Do, Check, Again, do inglês.

(D) Plan, Do, Check, Act, do inglês.

(E) Planejamento, Diagnóstico, Correção, Autogestão.

Comentários: como vimos, “[...] o ciclo PDCA, acrônimo de Plan-Do-Check-Act, que significa Planejar-Fazer-
Chegar-Agir.

Para a Norma em questão, o ciclo PDCA consiste em uma abordagem iterativa de processo, utilizado pelas
organizações para alcançar a melhoria contínua na gestão de SST. Pode ser aplicado ao sistema de gestão
como um todo, bem como a cada um de seus elementos individuais, como a seguir:

• Plan (Planejar): determinar e avaliar os riscos de SST e estabelecer os objetivos e os processos


necessários para assegurar resultados de acordo com a política de SST da organização;
• Do (fazer): implementar os processos conforme planejado;
• Check (Checar): monitorar e mensurar atividades e processos em relação à política de SST e seus
objetivos, e relatar os resultados;
• Act (Agir): tomar medidas para melhoria contínua do desempenho de SST, para alcançar os resultados
pretendidos.

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Logo, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

07 (FGV / AL-RO / 2018) O dono de uma serralheria decidiu expandir seu negócio. Na etapa de
planejamento foi realizado o gerenciamento de riscos que consistiu em analisar, identificar e apontar uma
resposta aos riscos envolvidos em seu setor de atividade.

• Foi identificado o risco de incêndio como tendo alta probabilidade e potencial de prejuízos. A resposta
definida a esse risco foi contratar um seguro contra incêndios.

• Foi identificado o risco de acidente de trabalho com serras, e como resposta, foi determinada a utilização
de EPI adequados a atividade e a realização de cursos para os empregados.

• A região registrou um aumento da atividade de serralheria e o mercado poderia apresentar saturação de


produtos; optou-se por manter a decisão de investimento na expansão.

Dentro do conceito de gerenciamento de riscos, as respostas dadas aos riscos apresentados são classificadas,
respectivamente, como

(A) eliminar, aceitar e mitigar.

(B) transferir, mitigar e aceitar.

(C) aceitar, mitigar e aceitar.

(D) mitigar, eliminar e transferir.

(E) transferir, eliminar e aceitar.

Comentários: vimos na aula que, “com base na gradação ou categorização atribuída aos riscos, é necessário
tratá-los adequadamente. Por tratamento de risco, entenda o processo de seleção e implementação de
ações para modificar o risco. São quatro as opções de tratamento:

• Evitar ou eliminar o risco: pela modificação do sistema, de modo que ele desapareça. Por exemplo,
retirar um produto químico altamente tóxico do processo.
• Reduzir ou mitigar o risco: atuando-se sobre os fatores que influenciam a expectativa de ocorrência
ou as consequências (danos). Por exemplo, adequar as máquinas em conformidade com a NR 12.
• Transferir o risco: por meio de seguros, cooperação ou outro. Por exemplo, fazer um segura contra
incêndio das instalações físicas.
• Reter ou aceitar o risco: quando for impossível ou economicamente inviável tratá-lo de modo
diferente. Por exemplo, não fazer um seguro contra incêndio das instalações devido al elevado valor
do prêmio cobrado pela seguradora.

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As três primeiras opções são medidas preventivas, enquanto a última é de caráter contingencial ou
mitigatório.”

No primeiro caso, em que a organização optou pela contratação de um seguro contra incêndios, ela optou
pela transferência do risco.

No segundo caso, em que a empresa optou pelo fornecimento de EPIs e realização de capacitação, ela optou
pela redução ou mitigação do risco.

No terceiro caso, em que a empresa “ignorou o alerta de risco”, ela optou pela retenção ou aceitação do
risco.

Logo, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão.

08 (FCC / TRT-15ª REGIÃO(SP) / 2018) Considere as informações abaixo.

Na coluna da esquerda, há características predominantes de riscos no que se refere à probabilidade de


ocorrência de danos em uma instalação, e, na coluna da direita, os tratamentos aplicáveis para minimizar as
características de riscos indicadas.

Característica de risco

1. Alta probabilidade; Podem trazer graves danos.

2. Menor probabilidade; Muito danosos.

3. Alta probabilidade; Poucos danos.

4. Baixa probabilidade; Pequenos danos.

Tratamento

I. Devem ser monitorados de forma rotineira e sistemática.

II. Implantação imediata de estratégias de proteção e prevenção.

III. Devem ser administrados em caso de ocorrência.

IV. Adoção de respostas rápidas, planejadas e testadas em plano de contingências.

Elaborando-se a correspondência entre as colunas, correlação correta entre característica e tratamento é:

(A) 1-III − 2-II − 3-IV − 4-I

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(B) 1-II − 2-I − 3-IV − 4-III

(C) 1-IV − 2-III − 3-II − 4-I

(D) 1-III − 2-I − 3-II − 4-IV

(E) 1-II − 2-IV − 3-III − 4-I

Comentários: como vimos, o processo de avaliação de riscos permite categorizá-los, conforme a gradação a
eles dada. Essa gradação está associada a probabilidade de ocorrência e ao potencial de dano de cada um
dos riscos. A tabela que segue traz um exemplo de gradação e estratégia de tratamento de riscos que pode
ser utilizada por uma organização.

Características do risco Tratamento


Alta probabilidade. Pode trazer danos
Implantação imediata de estratégias de proteção e prevenção.
graves.
Menor probabilidade. Muitos danos. Devem ser monitorados de forma rotineira e sistemática.
Adoção de respostas rápidas, planejadas e tratadas em plano de
Alta probabilidade. Poucos danos.
contingências.
Baixa probabilidade. Pequenos danos. Devem ser administrados em caso de emergências.

Nesse caso, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão.

09 (FEPESE / CELESC / 2018) Assinale a alternativa correta em relação à Gestão de Segurança do Trabalho.

(A) Tomada de Decisão é o processo de comparação entre o risco previsto e os níveis de tolerância
estabelecidos para determinado risco

(B) A Avaliação de Riscos trata do uso sistemático das informações disponíveis para que a origem de ameaças
seja identificada e para que os riscos sejam estimados.

(C) Os cuidados com a prevenção devem ser considerados em partes do processo produtivo, ou seja, onde
existe risco iminente de acidente. A inconformidade pode trazer riscos ao processo e ter consequências
negativas.

(D) A Gestão de Riscos implica assegurar a aplicação de processos através da análise do ambiente real e
identificação de possíveis perigos, a avaliação dos riscos detectados e a adoção de medidas preventivas e de
controle destes.

(E) A promoção de interatividade nas atividades e as condições de delegação permitem ganhos importantes,
mas podem refletir negativamente nas vantagens competitivas da organização.

Comentários: vamos analisar cada uma das alternativas.


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A alternativa A está incorreta. A alternativa traz a definição da etapa de avaliação de riscos e não de tomada
de decisão.

A alternativa B está incorreta. A alternativa traz a definição da etapa de identificação de riscos e não da etapa
de avaliação de riscos.

A alternativa C está incorreta. Os cuidados com a prevenção dessem ser considerados em todas as partes do
processo produtivo, não somente naquelas onde existir riscos graves e iminentes.

A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Como vimos, “[...] a gerência de riscos pode ser
definida como a ciência, a arte e a função que visa proteger a empresa (recursos humanos, materiais e
financeiros) das consequências de eventos aleatórios que possam reduzir sua rentabilidade sob a forma de
danos financeiros ou responsabilidades para com terceiros.

De forma resumida, a gestão de riscos implica assegurar a aplicação de processos através da análise do
ambiente real e identificação de possíveis perigos, a avaliação dos riscos detectados e a adoção de medidas
preventivas e de controle destes.

A proteção fornecida pela gerência de riscos compreende esforços na tentativa de eliminar, reduzir, controlar
ou ainda financiar os riscos, caso seja economicamente viável.”

A alternativa E está incorreta.

10 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2018) Quais são as etapas fundamentais de uma boa avaliação de riscos
presentes no ambiente de trabalho para a segurança e a saúde dos trabalhadores?

(A) Identificação dos riscos, graduação dos riscos, estabelecimento de medidas de controle, monitoramento
de implementação dessas medidas e comunicação aos trabalhadores.

(B) Identificação dos riscos, estabelecimento de medidas de controle, comunicação aos trabalhadores e
treinamento.

(C) Identificação dos riscos, comunicação dos riscos aos trabalhadores e aplicação de treinamentos
necessários

(D) Identificação dos riscos existentes, graduação dos riscos e comunicação aos trabalhadores.

(E) Estabelecimento de medidas de controle, graduação dos riscos após o estabelecimento dessas medidas e
treinamento dos trabalhadores.

Comentários: como vimos, “[...] o processo de avaliação de riscos fornece aos tomadores de decisão e às
partes responsáveis um entendimento aprimorado dos riscos que poderiam afetar o alcance dos objetivos,

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bem como as adequações e eficácia dos controles em uso. Isso fornece uma base para tomada de decisões
sobre a abordagem mais apropriada a ser utilizada para tratar os riscos. A saída ou resultado do processo de
avaliação de riscos é uma entrada para os processos de tomada de decisão da organização.

De uma forma geral, o processo de gerenciamento de riscos pode ser subdividido nas seguintes etapas:

Comunicação e consulta

Estabelecimento dos conceitos identificação de riscos

Processo de gerenciamento de
Processo de avaliação de riscos análise de riscos
riscos

Tratamento de riscos avaliação de riscos

Monitoramento e análise crítica

Nesse caso, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Só chamo a atenção para o fato de a banca
denominar o processo de avaliação de risco de processo de “graduação de riscos”. Na verdade, a graduação
do risco é o resultado (a saída) do processo de avaliação de riscos.

11 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2018) Analise as afirmativas abaixo referentes aos conceitos para
realização de uma boa avaliação de riscos.

I - Não haverá o risco sem que se identifiquem a exposição de trabalhadores e a de outras pessoas: se não há
exposição, não há risco, embora o perigo possa existir.

II - A eliminação do risco somente é possível caso ocorra a eliminação do perigo.

III - A ausência de um plano de implementação das melhorias identificadas, bem como o seu monitoramento,
comprometem muito a eficiência da gestão de segurança.

Está correto o que se afirma em

(A) I, apenas (B) I e II, apenas (C) I e III, apenas (D) II e III, apenas (E) I, II e III

Comentários: vamos analisar cada afirmativa individualmente.

A afirmativa I é verdadeira. De fato, como vimos “[...] o perigo pode existir sem que haja risco ocupacional,
mas o inverso não é possível, ou seja, não há risco ocupacional sem a existência de perigo!"

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A afirmativa II é falsa. Não mesmo! como vimos, "[...] o risco ocupacional, ou outro risco de qualquer
natureza, é a razão entre o perigo e as medidas de proteção (prevenção) adotadas. Quando maiores forem
as medidas de proteção, menor será risco.

𝑝𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜
𝑟𝑖𝑐𝑜 𝑜𝑐𝑢𝑝𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 =
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒çã𝑜

O adequado tratamento dos riscos ocupacionais através da adoção de medidas de proteção pode reduzi-los
a um nível aceitável para a organização. No limite, ele será completamente eliminado.

O conceito de prevenção nos leva a concluir que a eliminação do risco é possível mesmo que o perigo ainda
exista!

A afirmativa III é verdadeira. De fato, o um plano de implementação de melhorias é fator determinante para
a eficiência do sistema de gestão de segurança. Como vimos, o próprio processo de gerenciamento de riscos
contempla a etapa de monitoramento e melhoria.

Logo, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

12 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2018) A gestão de segurança do trabalho é uma tarefa complexa e


depende de muitos fatores, programas, processos, recursos, implementação de melhorias identificadas,
etc. Uma das etapas de verificação da efetividade dessas ações já implementadas é a(o)

(A) alteração dos procedimentos existentes de forma que se tornem menos complexos e mais diretos

(B) definição de matriz de responsabilidades envolvendo as lideranças de cada área de trabalho

(C) estabelecimento de um sistema de rastreamento de implementação das melhorias identificadas

(D) implementação de um programa de auditorias internas de saúde e segurança do trabalho

(E) promoção de processo de divulgação interna das melhorias implementadas

Comentários: como vimos, “[...] a etapa de monitoramento e análise crítica concede ao processo de
gerenciamento de riscos um caráter dinâmico, fundado na melhoria contínua, dada a necessidade de analisar
criticamente as ações já tomadas. Uma das etapas do monitoramento ou verificação da efetividade das ações
já implementadas é a realização de auditorias internas no sistema de gerenciamento de riscos ocupacionais.”

Portanto, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

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13 (FEPESE / CELESC / 2018) Como é denominado, em um sistema de Gestão de Segurança do Trabalho, o


Risco que tenha sido reduzido ao nível que possa ser tolerado pela organização, respeitando as obrigações
legais e sua própria política de SST?

(A) Perigo estimável (B) Perigo estável (C) Risco mínimo (D) Risco previsível (E) Risco aceitável

Comentários: como vimos, "[...] o risco ocupacional, ou outro risco de qualquer natureza, é a razão entre o
perigo e as medidas de proteção (prevenção) adotadas. Quando maiores forem as medidas de proteção,
menor será risco.

𝑝𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜
𝑟𝑖𝑐𝑜 𝑜𝑐𝑢𝑝𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 =
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒çã𝑜

O adequado tratamento dos riscos ocupacionais através da adoção de medidas de proteção pode reduzi-los
a um nível aceitável (risco aceitável) para a organização. No limite, ele será completamente eliminado.

O conceito de prevenção nos leva a concluir que a eliminação do risco é possível mesmo que o perigo ainda
exista!

Portanto, alternativa E está correta e é o gabarito da questão.

14 (IADES / CORREIOS / 2017) Entre os principais elementos do processo de gerenciamento de riscos está
o de comparar os níveis estimados de risco diante de critérios preestabelecidos e buscar um equilíbrio
entre os benefícios potenciais e os resultados adversos. Assinale a alternativa que define tal processo.

(A) Estabelecimento dos contextos.

(B) Avaliação dos riscos.

(C) Identificação dos riscos.

(D) Tratamento dos riscos.

(E) Monitoramento e análise crítica.

Comentários: como vimos, “Avaliação dos riscos: trata-se do processo técnico-científico pelo qual o risco
previsto em um sistema é modelado e quantificado. Comparar os níveis estimados de risco diante de
critérios preestabelecidos e buscar um equilíbrio entre os benefícios potenciais e os resultados adversos
facilita a tomada de decisões no que se refere à extensão e a natureza dos procedimentos necessários e quais
devem ser priorizados. Corresponde ao processo de comparação entre o risco previsto e os níveis de
tolerância estabelecidos para determinado risco.”

Logo, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão.


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15 (FGV / AL-MA / 2013) Relacione o processo de Análise de Risco com suas respectivas definições.

1. Avaliação de Risco

2. Gerenciamento de Riscos

3. Percepção do risco

4. Comunicação de Risco

( ) processo de identificação, análise, avaliação e tratamento dos riscos dentro de uma organização, com o
objetivo de minimizar a ocorrência de acidentes.

( ) processo técnico-científico pelo qual o risco previsto em um sistema é modelado e quantificado.

( ) processo que permite a transmissão das mensagens de risco dos especialistas para os não especialistas.

Assinale a alternativa que mostra a relação correta, de cima para baixo.

(A) 2 - 1 - 3 (B) 1 - 2 - 3 (C) 2 - 1 - 4 (D) 3 - 1 - 4 (E) 3 - 2 – 1

Comentários: a correlação correta é:

(2) processo de identificação, análise, avaliação e tratamento dos riscos dentro de uma organização, com o
objetivo de minimizar a ocorrência de acidentes.

(1) processo técnico-científico pelo qual o risco previsto em um sistema é modelado e quantificado.

(4) processo que permite a transmissão das mensagens de risco dos especialistas para os não especialistas.

Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

16 (FEPESE / CELESC / 2013) Como é definido, em Gestão de Segurança do Trabalho, o processo global de
estimativa da magnitude do risco e de decisão sobre se o mesmo é aceitável?

(A) Avaliação direta

(B) Avaliação indireta

(C) Avaliação de riscos

(D) Avaliação de impacto

(E) Avaliação emergencial


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Comentários: sem dúvida, o processo global de estimativa da magnitude do risco e de decisão sobre se o
mesmo é aceitável corresponde ao processo de avaliação de riscos, pelo que a alternativa C está correta e é
o gabarito da questão.

17 (CESGRANRIO / TRANSPETRO / 2012) Segundo a NBR ISO 31000:2009 (Gestão de Riscos – Princípios e
Diretrizes), constata-se que gestão de risco é(são)

(A) a identificação dos perigos, a avaliação e o controle das perdas humanas, materiais e ambientais.

(B) o controle do prejuízo sofrido por uma organização, com garantia de ressarcimento por seguro.

(C) um processo que garante que situações causadoras de danos nunca ocorrerão.

(D) atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que se refere a riscos.

(E) atividades que devem ser implementadas para eliminar e transferir os perigos ou reduzi-los a níveis os
mais baixos possíveis.

Comentários: recorde o Quadro a seguir com algumas definições para o termo “gestão de riscos”.

“Gestão de riscos é a ciência, arte e a função que visa à proteção dos recursos
DE CICCO e FANTAZZINI,
humanos, materiais, ambientais e financeiros de uma organização, quer através
2003 apud MATTOS e
da eliminação ou redução de seus riscos, quer através do financiamento dos
MÁSCULO, 2019, p. 103.
riscos remanescentes, conforme seja economicamente mais viável.”
Gerência de Riscos é a ciência, a arte e a função que visa a proteção dos recursos
CARDELLA (2016) humanos, materiais, ambientais e financeiros de uma empresa através da
eliminação ou redução de seus riscos.
Gerência de Riscos consiste na metodologia que visa aumentar a confiança na
capacidade de uma organização em prever, priorizar e superar obstáculos para,
RUPPENTHAL (2013) como resultado final, obter a realização de suas metas. Pode ainda ser definida
como um processo formal em que as incertezas presentes são sistematicamente
identificadas, analisadas, estimadas, categorizadas e tratadas.
Gestão de riscos é um processo que garante a realização de atividades
ISSO 31.000
coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que se refere a riscos.

Nesse caso, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

18 (FGV / FIOCRUZ / 2010) A definição de risco mede a perda econômica e o dano à vida humana. A respeito
desse tema, assinale a afirmativa correta.

(A) Risco é dependente da magnitude e da probabilidade de ocorrência.

(B) Risco pode ser previsto e evitado.


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(C) Perigo associado ao risco não pode ser administrado.

(D) Perigo associado ao risco pode ser administrado atuando-se somente na sua magnitude.

(E) Risco é um evento aleatório de difícil previsão.

Comentários: vamos analisar cada alternativa isoladamente.

A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. De fato, como vimo, o risco está relacionado a
probabilidade de ocorrência e a magnitude ou gravidade do dano.

A alternativa B está incorreta. De fato, o risco pode ser previsto, entretanto, nem sempre pode ser evitado
(eliminado). Na grande maioria das vezes pode ser apenas mitigado (reduzido), atuando-se na redução da
probabilidade de ocorrência e da consequência do dano.

A alternativa C está incorreta. Pode sim! Lembre-se dessa equação:

𝑝𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜
𝑟𝑖𝑐𝑜 𝑜𝑐𝑢𝑝𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 =
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒çã𝑜

A alternativa D está incorreta. Não! Pode-se atuar tanto na magnitude do dano quanto na probabilidade de
ocorrência.

A alternativa E está incorreta. Os riscos não são aleatórios e podem ser previstos aplicando-se técnicas de
identificação e análise.

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4.2 Questões comentadas sobre técnicas de identificação de


riscos

01 (MS CONCURSOS / SESI-AC / 2023) Assinale a alternativa que corresponde à técnica de análise de riscos
que se concentra em identificar, previamente, os riscos e perigos associados a um sistema, processo, ou
atividade.

(A) Metodologia HRN (Hazard Rating Number).

(B) Análise Preliminar de Riscos.

(C) Análise de Modos de Falha e Efeitos (FMEA).

(D) Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).

Comentários: se a identificação é prévia, antes do sistema, processo ou operação ser “colocado(a) em


prática”, trata-se da Análise Preliminar de Riscos – APR, pelo que a alternativa B está correta e é o gabarito
da questão.

02 (VUNESP / EPC-PB / 2023) Na Análise Preliminar de Riscos – APR, os riscos são agrupados em categorias
ou classes, sendo verdadeiro afirmar que uma determinada classe é chamada

(A) marginal ou limítrofe quando a falha possível irá degradar o sistema numa certa extensão, porém sem
envolver danos maiores ou lesões, podendo ser compensada ou controlada adequadamente.

(B) catastrófica quando a falha possível irá degradar o sistema causando lesões, danos substanciais, ou irá
resultar em risco inaceitável, necessitando de ações corretivas imediatas.

(C) crítica quando a falha possível irá produzir severa degradação do sistema, comprometendo sua operação,
resultando em perda total, lesões e morte.

(D) trágica se o volume de perdas causadas pela falha não for de simples e objetiva mensuração, gerando
consequências que repercutirão fora do local e data do acidente.

(E) insignificante quando a falha possível de ocorrer não irá resultar em degradação do sistema, nem produzir
danos, lesões ou anomalias no funcionamento do sistema.
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Comentários: vimos que “um exemplo de formulário para APR, proposto por De Cicco e Fantazzini (2003) é
mostrado a seguir:

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS


Identificação:
Subsistema:
Categoria/Classe
Risco Causa Efeito Medidas preventivas ou Corretivas Responsabilidade
de Risco

Manuais de aplicação da técnica APR consideram que para elaboração da matriz de classificação de risco o
aplicador da técnica APR pode valer-se de várias gradações de riscos. A maioria desses manuais consideram
a existência de 5 (cinco) classes de riscos: 1 – desprezível, 2 – menor , 3 – moderado , 4 – sério e 5 – crítico.

Alguns autores, como é o caso de Mattos e Másculo (2019), consideram a existência de 4 (quatro) categorias
ou classes de risco:

A falha não resultará em degradação maior do sistema, nem produzirá danos funcionais
I. Desprezível
ou lesões, ou contribuirá com um risco ao sistema.
Marginal ou A falha degradará o sistema numa certa extensão, porém, sem envolver danos maiores
II.
Limítrofe ou lesões, podendo ser compensada ou controlada adequadamente.
A falha degradará o sistema causando lesões, danos substanciais, ou resultará num risco
III. Crítica
inaceitável, necessitando de ações corretivas imediatas.
A falha produzirá severa degradação do sistema, resultando em perda total, lesão ou
IV. Catastrófica
morte.

Nesse caso, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.

03 (FEPESE / PREF. BALNEÁRIO COMBORÚ-SC / 2023) Assinale a alternativa que indica corretamente a
representação gráfica, em planta baixa, que reproduz o layout do ambiente de trabalho, que tem por
objetivo informar funcionários de possíveis riscos, apresentando a localização e os fatores de riscos
presentes através de uma legenda.

(A) Mapa de acidentes

(B) Mapa de risco

(C) Planta de segurança do trabalho

(D) Planta de avisos


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(E) Mapa de incêndio

Comentários: representação gráfica, em planta baixa, que reproduz o layout do ambiente de trabalho, que
tem por objetivo informar funcionários de possíveis riscos? Ah... só pode ser o Mapa de Riscos, pelo que a
alternativa B está correta e é o gabarito da questão.

04 (MS CONCURSOS / PREF. PATROCÍNIO-MG / 2023) Avalie a definição e assinale a alternativa que
corresponde ao método descrito.

“O método consiste no estudo, durante a fase de concepção ou desenvolvimento prematuro de um novo


sistema, com o objetivo de se determinar os riscos que poderão estar presentes em sua fase operacional.”

(A) Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT).

(B) Análise de Modos de Falha e Efeitos (AMFE).

(C) Análise Preliminar de Riscos (APR).

(D) Análise de Árvores de Falhas (AAF).

Comentários: falou estudo durante a fase de concepção de novo sistema, com objetivo de identificar riscos
potenciais (que poderão acontecer) na fase operacional, falou em Análise Preliminar de Riscos – APR, pelo
que a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

05 (IVIN / PREF. ESTREITO / 2022) A análise de riscos envolve um conjunto de métodos e técnicas que, caso
sejam aplicados a uma atividade, identifica e realiza uma avaliação qualitativa e quantitativamente dos
riscos. A técnica que realiza um estudo durante a fase de criação ou desenvolvimento prematuro de um
novo sistema, é indicado na opção:

(A) Árvore de Causas (ADC).

(B) Análise Preliminar de Risco (APR).

(C) Análise de Modos de Falhas e Efeitos (FMEA).

(D) Análise de Árvore de Falhas (AAF).

(E) Técnica de Incidentes Críticos (TIC).

Comentários: falou de identificação de riscos durante a “fase de criação ou desenvolvimento prematuro de


um novo sistema”, falou em Análise Preliminar de Riscos – APR.

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Como vimos, “Ruppenthal (2013) lembra que a técnica é preliminar porque é utilizada como primeira
abordagem de objetos de estudo, ou seja, consiste em um estudo antecipado e detalhado sobre todas as
etapas de um determinado trabalho. Por ser uma abordagem inicial, a APR é normalmente uma revisão
superficial de problemas gerais de segurança, bem por isso, é mais efetiva na identificação do que na análise
do risco, o que justifica ser uma técnica mais focada na identificação de riscos, apesar carregar o vocábulo
“análise” na denominação.

Trata-se de uma revisão superficial de problemas gerais de segurança, pois, no estágio em que é
desenvolvida, podem existir ainda poucos detalhes finais do projeto, sendo ainda maior a carência de
informação quanto aos procedimentos, normalmente definidos mais tarde.

Nesse mesmo sentido, a NBR ISO/IEC 31.010 destaca que a técnica é mais comumente utilizada no início do
desenvolvimento de um projeto quando há pouca informação sobre detalhes do projeto ou procedimentos
operacionais e pode muitas vezes ser uma precursora para estudos adicionais ou fornecer informações para
a especificação do projeto de um sistema.”

Logo, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão.

06 (UniRV-GO / PREF. RIO VERDE-GO / 2022) A análise preliminar de risco, conhecida como APR, é um
estudo feito em detalhes de cada uma das etapas que envolvem a rotina de trabalho de um profissional.
O objetivo dela é identificar eventuais riscos no ambiente laboral, os quais possam causar acidentes e
assim prevenir que estas situações ocorram. No que tange à análise preliminar de riscos (APR), assinale a
alternativa CORRETA:

(A) A APR é centrada na identificação dos riscos existentes exclusivamente para as pessoas.

(B) A técnica de APR visa à completa eliminação dos riscos evitáveis, já que a mera redução dos riscos não
resolve o problema.

(C) A identificação das possíveis consequências devido a falhas no controle de riscos constitui uma das etapas
de uma APR.

(D) A APR é uma análise do tipo quantitativa, sendo de especial importância na investigação de sistemas nos
quais a experiência em riscos associados à sua operação já é bem estabelecida.

Comentários: vamos analisar cada uma das alternativas.

A alternativa A está incorreta. Não mesmo, a APR também visa a identificação de riscos patrimoniais e
ambientais e não só os referentes aos trabalhadores.

A alternativa B está incorreta. Como assim? Na maioria das vezes a eliminação nem mesmo é possível, então
busca-se a redução dos riscos, através de adoção de medidas de controle, a um nível aceitável.
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A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Vimos que “de acordo com Cardella (2016), a Análise
Preliminar de Riscos – APR, também conhecida como Análise Preliminar de Perigos – APP (em ingês:
Preliminary Hazard Analysis – PHA) é uma técnica de identificação de perigos e análise de riscos que consiste
em identificar eventos perigosos, causas, consequências e estabelecer medidas de controle.

No entendimento da NBR ISO/IEC 31.010, a APR é um método de análise simples e indutivo, cujo objetivo é
identificar os perigos e soluções para eventos perigosos que podem causar danos em uma determinada
atividade, instalação ou sistema.

Ruppenthal (2013) lembra que a técnica é preliminar porque é utilizada como primeira abordagem de objetos
de estudo, ou seja, consiste em um estudo antecipado e detalhado sobre todas as etapas de um determinado
trabalho. Por ser uma abordagem inicial, a APR é normalmente uma revisão superficial de problemas gerais
de segurança, bem por isso, é mais efetiva na identificação do que na análise do risco, o que justifica ser uma
técnica mais focada na identificação de riscos, apesar carregar o vocábulo “análise” na denominação.

Trata-se de uma revisão superficial de problemas gerais de segurança, pois, no estágio em que é
desenvolvida, podem existir ainda poucos detalhes finais do projeto, sendo ainda maior a carência de
informação quanto aos procedimentos, normalmente definidos mais tarde.

Nesse mesmo sentido, a NBR ISO/IEC 31.010 destaca que a técnica é mais comumente utilizada no início do
desenvolvimento de um projeto quando há pouca informação sobre detalhes do projeto ou procedimentos
operacionais e pode muitas vezes ser uma precursora para estudos adicionais ou fornecer informações para
a especificação do projeto de um sistema.”

A alternativa D está incorreta. Não há falar em “experiência bem sucedida da operação”, visto que a APR é
aplicada principalmente em sistema novos ainda nem postos em operação.

07 (VUNESP / PREF. RIBEIRÃO PRETO-SP / 2021) Há uma ferramenta de análise de riscos que se baseia no
estudo de acidentes e quase-acidentes e em entrevistas detalhadas com um grupo de trabalhadores de
uma determinada empresa. Esse grupo precisa ser formado de maneira aleatória e ser representativo com
relação à estratificação hierárquica, de gênero, funcional e de horários dos turnos existentes na empresa.
Essa técnica chama-se

(A) Análise de árvores de eventos.

(B) Análise de árvore de falhas.

(C) Análise de árvore lógica.

(D) Técnica dos incidentes críticos.

(E) HAZOP (Estudo de perigos e operabilidade).


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Comentários: como vimos, “Cardella (2016) ressalta que a Técnica de Incidentes Críticos – TIC é uma técnica
de identificação e análise de perigos/riscos. Também identifica incidentes ou acidentes de pequena gravidade
que não tenham sido relatados e diversos tipos de fatores de risco.

Mattos e Másculo (2019) consideram que a TIC é um método utilizado para identificar erros e condições
inseguras que contribuem para os acidentes com lesão, tanto reais como potenciais, por meio de uma
amostra aleatória estratificada de observadores-participantes, selecionados dentro de uma população.

Esse grupo precisa ser formado de maneira aleatória e ser representativo com relação à estratificação
hierárquica, de gênero, funcional e de horários dos turnos existentes na empresa. Ou seja, precisam
selecionados dos principais departamentos da organização, de modo que possa ser obtida uma amostra
representativa das operações existentes entre as diferentes categorias de risco.

Trata-se de um método coletivo para identificar erros humanos e não conformidades na organização do
trabalho, por meio da participação de colaboradores previamente selecionados entre aqueles que
demonstram maior interesse na melhoria das condições de trabalho.”

Logo, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

08 (VUNESP / CODEN-SP / 2021) A Análise Preliminar de Risco é técnica de avaliação de riscos muito
difundida no meio prevencionista. A seu respeito, é correto afirmar que

(A) a apresentação do produto final na forma de um diagrama lógico possibilita aos analistas mais
experientes agregar ao método de base qualitativa uma avaliação semiquantitativa da probabilidade de
falhas nos caminhos críticos.

(B) sua utilização promove o envolvimento e comprometimento dos colaboradores na melhoria dos
processos; identifica a causa raiz dos problemas, o que permite identificar como eliminá-los e pode ser
utilizada como uma ferramenta estatística para o controle total da qualidade.

(C) se trata de método coletivo para identificar erros humanos e não conformidades na organização do
trabalho, por meio da participação de colaboradores previamente selecionados entre aqueles que
demonstram maior interesse na melhoria das condições de trabalho.

(D) seus objetivos incluem a determinação dos componentes cujas falhas teriam efeito crítico na operação
do sistema e a revisão sistemática dos modos de falha de tais componentes, de forma a garantir danos
mínimos no sistema.

(E) e trata de revisão superficial de problemas gerais de segurança, pois no estágio em que é desenvolvida,
podem existir ainda poucos detalhes finais do projeto, sendo ainda maior a carência de informação quanto
aos procedimentos, normalmente definidos mais tarde.

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Comentários: vamos analisar cada uma das alternativas.

A alternativa A está incorreta. A técnica que resulta em um diagrama lógico, possibilitando “aos analistas
mais experientes agregar ao método de base qualitativa uma avaliação semiquantitativa da probabilidade
de falhas nos caminhos críticos” é o método da Análise por Árvore de Falhas – AAF e não a APR.

A alternativa B está incorreta. A alternativa está tratando da técnica de análise de riscos denominada Análise
de Causa Raiz, do inglês Root Cause Analysis – RCA.

A alternativa C está incorreta. A alternativa está tratando da Técnica de Incidentes Críticos – TIC. Como vimos,
“Mattos e Másculo (2019) consideram que a TIC é um método utilizado para identificar erros e condições
inseguras que contribuem para os acidentes com lesão, tanto reais como potenciais, por meio de uma
amostra aleatória estratificada de observadores-participantes, selecionados dentro de uma população.

Esse grupo precisa ser formado de maneira aleatória e ser representativo com relação à estratificação
hierárquica, de gênero, funcional e de horários dos turnos existentes na empresa. Ou seja, precisam
selecionados dos principais departamentos da organização, de modo que possa ser obtida uma amostra
representativa das operações existentes entre as diferentes categorias de risco.

Trata-se de um método coletivo para identificar erros humanos e não conformidades na organização do
trabalho, por meio da participação de colaboradores previamente selecionados entre aqueles que
demonstram maior interesse na melhoria das condições de trabalho.”

A alternativa D está incorreta. A alternativa está tratando da técnica de análise de risco denominada Análise
de Modos de Falha e Efeitos – AMFE.

A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. Vimos que “[...] de acordo com Cardella (2016), a
Análise Preliminar de Riscos – APR, também conhecida como Análise Preliminar de Perigos – APP (em ingês:
Preliminary Hazard Analysis – PHA) é uma técnica de identificação de perigos e análise de riscos que consiste
em identificar eventos perigosos, causas, consequências e estabelecer medidas de controle.

No entendimento da NBR ISO/IEC 31.010, a APR é um método de análise simples e indutivo, cujo objetivo é
identificar os perigos e soluções para eventos perigosos que podem causar danos em uma determinada
atividade, instalação ou sistema.

Ruppenthal (2013) lembra que a técnica é preliminar porque é utilizada como primeira abordagem de objetos
de estudo, ou seja, consiste em um estudo antecipado e detalhado sobre todas as etapas de um determinado
trabalho. Por ser uma abordagem inicial, a APR é normalmente uma revisão superficial de problemas gerais
de segurança, bem por isso, é mais efetiva na identificação do que na análise do risco, o que justifica ser uma
técnica mais focada na identificação de riscos, apesar carregar o vocábulo “análise” na denominação.

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Trata-se de uma revisão superficial de problemas gerais de segurança, pois, no estágio em que é
desenvolvida, podem existir ainda poucos detalhes finais do projeto, sendo ainda maior a carência de
informação quanto aos procedimentos, normalmente definidos mais tarde.”

09 (SELECON / PREF. BOA VISTA-RR / 2020) O Mapa de Risco (Anexo IV da NR 5) estabelecido pela Portaria
nº 25, de 29 de dezembro de 1994, classifica o levantamento e transporte manual de peso como risco:

(A) ergonômico (B) de acidentes (C) físico (D) químico

Comentários: quero chamar a atenção para o enunciado da questão, como eu disse, as bancas cobram
conhecimento a respeito do Mapa de Riscos como se ele ainda fosse contemplado pela NR 05, mesmo que
o Anexo IV tenha sido revogado há muito tempo. Novamente, reveja esse quadro:

COR CLASSE DE RISCOS


FÍSICOS
VERDE Ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas (frio e calor),
(Grupo 1) umidade, radiações ionizantes e não ionizantes, bem como o infrassom e o
ultrassom.
QUÍMICOS
VERMELHO
Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, substâncias compostas ou
(Grupo 2)
produtos químicos em geral
MARROM BIOLÓGICOS
(Grupo 3) Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
ERGONÔMICOS
Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência
AMARELO de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos
(Grupo 4) excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas,
monotonia e repetitividade, outras situações causadoras de stress físico e/ou
psíquico.
MECÂNICOS OU DE ACIDENTES
Arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção,
AZUL ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade,
(Grupo 5) possibilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais
peçonhentos, outras situações de riscos que poderão contribuir para
ocorrência de acidentes

Veja que levantamento e transporte manual de pesos são riscos ergonômicos, pelo que a alternativa A está
correta e é o gabarito da questão.

10 (IBFC / EBSERH / 2020) Ao longo dos anos, o profissional de segurança foi se aperfeiçoando no sentido
de eliminar perigos e riscos. Algumas ferramentas, no transcorrer dos anos, foram sendo aprimoradas,
entre elas, a Análise Preliminar de Riscos (APR) e a Permissão de Trabalho (PT). Sendo assim, assinale a
alternativa que detalha melhor a finalidade de uma APR e de uma PT

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(A) APR - Estudo antecipado e detalhado sobre todas as etapas de um determinado trabalho e PT- Ferramenta
que consiste em prevenir, controlar e autorizar a execução de algumas atividades em uma empresa.

(B) APR - Estudo somente para situações às quais demande perigo em trabalhos pontuais e PT- ferramenta
que consiste em análise, sugestões e autorização para execução de algumas atividades em uma empresa

(C) APR - Analise das situações as quais ocorreram acidentes em trabalhos pontuais e PT- ferramenta que
consiste em analise, sugestões e autorizar a execução de qualquer atividades em uma empresa, desde que
haja o acompanhamento de responsáveis independente do nível de riscos

(D) APR - Despreza análises de perigos e riscos de menor porte levando em consideração somente a
possibilidade da fatalidade ou danos graves e PT- ferramenta que permite determinados trabalhos mesmo
em condições de riscos

(E) APR - Estudo somente para situações as quais demande perigo em trabalhos pontuais e em condições
especiais e PT- ferramenta usada aleatoriamente para determinadas análises, sugestões e autorização para
execução de algumas atividades em uma empresa

Comentários: vimos que “[...] de acordo com Cardella (2016), a Análise Preliminar de Riscos – APR, também
conhecida como Análise Preliminar de Perigos – APP (em ingês: Preliminary Hazard Analysis – PHA) é uma
técnica de identificação de perigos e análise de riscos que consiste em identificar eventos perigosos, causas,
consequências e estabelecer medidas de controle.

No entendimento da NBR ISO/IEC 31.010, a APR é um método de análise simples e indutivo, cujo objetivo é
identificar os perigos e soluções para eventos perigosos que podem causar danos em uma determinada
atividade, instalação ou sistema.

Ruppenthal (2013) lembra que a técnica é preliminar porque é utilizada como primeira abordagem de objetos
de estudo, ou seja, consiste em um estudo antecipado e detalhado sobre todas as etapas de um determinado
trabalho. Por ser uma abordagem inicial, a APR é normalmente uma revisão superficial de problemas gerais
de segurança, bem por isso, é mais efetiva na identificação do que na análise do risco, o que justifica ser uma
técnica mais focada na identificação de riscos, apesar carregar o vocábulo “análise” na denominação.

Trata-se de uma revisão superficial de problemas gerais de segurança, pois, no estágio em que é
desenvolvida, podem existir ainda poucos detalhes finais do projeto, sendo ainda maior a carência de
informação quanto aos procedimentos, normalmente definidos mais tarde.

Nesse mesmo sentido, a NBR ISO/IEC 31.010 destaca que a técnica é mais comumente utilizada no início do
desenvolvimento de um projeto quando há pouca informação sobre detalhes do projeto ou procedimentos
operacionais e pode muitas vezes ser uma precursora para estudos adicionais ou fornecer informações para
a especificação do projeto de um sistema.

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Ela também pode ser útil ao analisar os sistemas existentes para priorizar os perigos e riscos para análise
adicional ou quando as circunstâncias impedem a utilização de uma técnica mais extensiva. Ou seja, a APR
também pode ser aplicada em unidades já em operação, permitindo nesse caso, a realização de uma revisão
dos aspectos de segurança existentes. A melhor forma de controle das medidas recomendadas por essa
técnica é por meio de uma lista de verificação (ckecklist).

Para Cardella (2016), na aplicação da APR, o foco está na antecipação dos riscos, durante a fase de criação ou
desenvolvimento de um novo sistema, visando a determinação dos possíveis riscos presentes na fase
operacional.

Com base na APR, obtêm-se uma listagem de riscos e as medidas de controle a serem adotadas. A aplicação
da técnica permite ainda estabelecer responsabilidade no controle de risco (a quem cabe controlá-lo),
indicando sua relevância na gestão de riscos através da determinação da sua gradação.

Em muitos casos, a técnica é suficiente para estabelecer medidas de controle de riscos. O objeto da APR pode
ser área, sistema, procedimento, projeto ou atividade. O foco da APR são todos os perigos do tipo evento
perigoso ou indesejável.

Para reforçar, Mattos e Másculo (2019) sustentam que a APR consiste no estudo, durante a fase de concepção
ou desenvolvimento prematuro de um novo sistema, com o objetivo de determinar os riscos que poderão
estar presentes em sua fase operacional.

A APR possui especial importância nos casos em que o sistema a ser analisado tem pouca similaridade com
quaisquer outros existentes, seja pela sua característica de inovação, ou pioneirismo, seja pela pouca
experiência em riscos no seu uso.

Destaque-se que a APR é considerada a melhor, ou uma das melhores, técnica de identificação e análise de
riscos de queda de altura e riscos inerentes aos trabalhos em espaços confinados, permitindo um exame
detalhado do processo ou do serviço a ser executado.

Adicionalmente, frise-se que a APR, sempre que aplicável, como nos casos de trabalho em altura e em
espaços confinados, serve de base para a emissão e validação de outras ferramentas de gestão de riscos
previstas na regulamentação, como é o caso da Permissão de Trabalho – PT e Permissão de Entrada e
Trabalho – PET.

A Permissão de Trabalho – PT é uma ferramenta que consiste em prevenir, controlar e autorizar a execução
de algumas atividades em uma empresa no caso de realização de trabalhos em altura, por exemplo.”

Logo, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.

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11 (INSTITUTO AOCP / PREF. NOVO HAMBURGO-RS / 2020) Trabalhador observa MAPA de risco do seu
setor com um círculo pequeno amarelo, um círculo médio azul e um círculo vermelho grande. Nesse caso,
ele identifica que no seu setor

(A) o risco ao agente químico é elevado.

(B) o risco ao agente biológico é elevado.

(C) o risco ergonômico é médio.

(D) o risco físico é médio.

(E) o risco de acidente é pequeno.

Comentários: questão explorando conhecimentos a respeito do mapa de riscos. Vele recordar que o círculo
pequenino indica risco pequeno; o médio, risco médio; e o grande, risco elevado. Assim, temos:

Círculo pequeno amarelo = risco ergonômico pequeno.

Círculo médio azul = rico de acidente (ou mecânico) médio.

Círculo vermelho grande = risco químico elevado.

Portanto, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.

12 (VUNESP / EBSERH / 2020) Em um mapa de riscos ambientais, cada tipo de risco é representado por
uma cor. Assinale a alternativa que correlaciona corretamente o tipo de risco e sua cor

(A) Agentes físicos – azul.

(B) Agentes químicos – vermelho.

(C) Agentes biológicos – amarelo.

(D) Agentes mecânicos – verde.

(E) Agentes ergonômicos – marrom.

Comentários: esse tipo de questão sobre mapa de riscos é quase certo em todas as provas, por isso, guardem
bem esse quadro:

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COR CLASSE DE RISCOS


FÍSICOS
VERDE Ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas (frio e calor),
(Grupo 1) umidade, radiações ionizantes e não ionizantes, bem como o infrassom e o
ultrassom.
QUÍMICOS
VERMELHO
Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, substâncias compostas ou
(Grupo 2)
produtos químicos em geral
MARROM BIOLÓGICOS
(Grupo 3) Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
ERGONÔMICOS
Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de
AMARELO postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos
(Grupo 4) excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas,
monotonia e repetitividade, outras situações causadoras de stress físico e/ou
psíquico.
MECÂNICOS OU DE ACIDENTES
Arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção,
AZUL ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade,
(Grupo 5) possibilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais
peçonhentos, outras situações de riscos que poderão contribuir para
ocorrência de acidentes

Logo, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão.

13 (VUNESP / PREF. VALINHOS-SP / 2019) A Análise Preliminar de Risco

(A) tem, entre seus objetivos, a determinação de como podem ser reduzidas as probabilidades de falhas dos
componentes, montagens e subsistemas.

(B) foi concebida para aplicação em sistemas homem-máquina pela capacidade de identificar aspectos
cognitivos críticos existentes em seu funcionamento.

(C) encontra sua melhor utilização em situações complexas, permitindo que, por meio da consideração
sistemática dos fatores de risco, sejam aplicados dados probabilísticos às sequências de riscos identificadas.

(D) visa identificar os problemas de operabilidade de uma instalação de processo contínuo, por meio da
revisão sistemática do projeto da unidade ou da instalação e seu entorno.

(E) consiste no estudo, durante a fase de concepção ou planejamento de um novo sistema ou processo de
trabalho, com o fim de se determinar os riscos que poderão estar presentes em sua fase operacional.

Comentários: vamos analisar cada uma das alternativas.


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A alternativa A está incorreta. A APR não é adequada a investigação de probabilidade de falhas em


componentes, montagens e subsistemas. Técnicas que adotam essas sistemáticas são a AMFE (qualitativa e
quantitativa) e a HAZOP (exclusivamente qualitativa).

A alternativa B está incorreta. A APR não foi concebida para a identificação de “aspectos cognitivos” e sim
para identificação de eventos perigosos, suas causas, consequências e estabelecer medidas de controle.

A alternativa C está incorreta. A alternativa se refere a AMFE ou FEMEA.

A alternativa D está incorreta. A alternativa traz uma das características centrais da AMFE ou FEMEA.

A alternativa E está correta e é o gabarito da questão.

14 (VUNESP / TRANSERP-SP / 2019) A avaliação preliminar de risco pode ser empreendida com suporte na
Análise Preliminar de Risco-APR, que

(A) permite, independentemente da experiência do profissional, análises aprofundadas dos principais


componentes do sistema de trabalho objeto do estudo.

(B) foi desenvolvida no âmbito da indústria química e ganhou evidência com a adoção do Programa Atuação
Responsável por entidade representativa desse ramo industrial.

(C) tem como diferencial a determinação dos componentes e atividades cujas falhas teriam potencial para
comprometer severamente a operação do sistema.

(D) possui especial importância nos casos em que o sistema a ser analisado possui pouca similaridade com
outros existentes, com pouca experiência nos riscos de sua operação.

(E) tem entre seus objetivos o cálculo de probabilidades de falhas sistêmicas ou colapso a partir das
probabilidades individuais de seus componentes, sejam materiais ou organizacionais.

Comentários: como vimos, “[...] a Análise Preliminar de Riscos – APR, também conhecida como Análise
Preliminar de Perigos – APP (em ingês: Preliminary Hazard Analysis – PHA) é uma técnica de identificação de
perigos e análise de riscos que consiste em identificar eventos perigosos, causas, consequências e estabelecer
medidas de controle.

No entendimento da NBR ISO/IEC 31.010, a APR é um método de análise simples e indutivo, cujo objetivo é
identificar os perigos e soluções para eventos perigosos que podem causar danos em uma determinada
atividade, instalação ou sistema.

Ruppenthal (2013) lembra que a técnica é preliminar porque é utilizada como primeira abordagem de objetos
de estudo, ou seja, consiste em um estudo antecipado e detalhado sobre todas as etapas de um determinado

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trabalho. Por ser uma abordagem inicial, a APR é normalmente uma revisão superficial de problemas gerais
de segurança, bem por isso, é mais efetiva na identificação do que na análise do risco, o que justifica ser uma
técnica mais focada na identificação de riscos, apesar carregar o vocábulo “análise” na denominação.

Trata-se de uma revisão superficial de problemas gerais de segurança, pois, no estágio em que é
desenvolvida, podem existir ainda poucos detalhes finais do projeto, sendo ainda maior a carência de
informação quanto aos procedimentos, normalmente definidos mais tarde.

Nesse mesmo sentido, a NBR ISO/IEC 31.010 destaca que a técnica é mais comumente utilizada no início do
desenvolvimento de um projeto quando há pouca informação sobre detalhes do projeto ou procedimentos
operacionais e pode muitas vezes ser uma precursora para estudos adicionais ou fornecer informações para
a especificação do projeto de um sistema.

Ela também pode ser útil ao analisar os sistemas existentes para priorizar os perigos e riscos para análise
adicional ou quando as circunstâncias impedem a utilização de uma técnica mais extensiva. Ou seja, a APR
também pode ser aplicada em unidades já em operação, permitindo nesse caso, a realização de uma revisão
dos aspectos de segurança existentes. A melhor forma de controle das medidas recomendadas por essa
técnica é por meio de uma lista de verificação (ckecklist).

Para Cardella (2016), na aplicação da APR, o foco está na antecipação dos riscos, durante a fase de criação ou
desenvolvimento de um novo sistema, visando a determinação dos possíveis riscos presentes na fase
operacional.

Com base na APR, obtêm-se uma listagem de riscos e as medidas de controle a serem adotadas. A aplicação
da técnica permite ainda estabelecer responsabilidade no controle de risco (a quem cabe controlá-lo),
indicando sua relevância na gestão de riscos através da determinação da sua gradação.

Em muitos casos, a técnica é suficiente para estabelecer medidas de controle de riscos. O objeto da APR pode
ser área, sistema, procedimento, projeto ou atividade. O foco da APR são todos os perigos do tipo evento
perigoso ou indesejável.

Para reforçar, Mattos e Másculo (2019) sustentam que a APR consiste no estudo, durante a fase de concepção
ou desenvolvimento prematuro de um novo sistema, com o objetivo de determinar os riscos que poderão
estar presentes em sua fase operacional.

A APR possui especial importância nos casos em que o sistema a ser analisado tem pouca similaridade com
quaisquer outros existentes, seja pela sua característica de inovação, ou pioneirismo, seja pela pouca
experiência em riscos no seu uso.”

A alternativa D está correta e é gabarito da questão.

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15 (IADES / AL-GO / 2019) Segundo a padronização das cores correspondentes aos principais riscos
ocupacionais, a ser adotada em mapas de risco, é correto afirmar que riscos físicos são representados pela
cor

(A) azul. (B) amarela. (C) marrom. (D) verde. (E) vermelha.

Comentários: vamos revisar esse assunto?

Apesar de a NR 05 não estabelecer mais as cores referentes a cada grupo de risco, a padronização
estabelecida pela redação anterior a 2011 da Norma ainda é adotada na prática para a elaboração desses
mapas. Por isso, as bancas ainda costumam cobrar essas cores, então veja:

COR CLASSE DE RISCOS


FÍSICOS
VERDE
Ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas (frio e calor), umidade,
(Grupo 1)
radiações ionizantes e não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
QUÍMICOS
VERMELHO
Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, substâncias compostas ou produtos
(Grupo 2)
químicos em geral
MARROM BIOLÓGICOS
(Grupo 3) Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
ERGONÔMICOS
Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de
AMARELO
postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos,
(Grupo 4)
trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e
repetitividade, outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico.
MECÂNICOS OU DE ACIDENTES
Arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas
AZUL
inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, possibilidade de
(Grupo 5)
incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, outras
situações de riscos que poderão contribuir para ocorrência de acidentes

Nesse caso, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

16 (IF-SC / IF-SC / 2019) A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) na NR-05 é responsável por
identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior
número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver. São adotadas cores para identificar os
tipos de riscos, além do formato dos círculos. Assinale a opção que apresenta a correspondência entre os
riscos CORRETOS com as respectivas cores que os representam.

(A) Poeiras-Vermelho, Eletricidade-Amarelo, Pressões-Marrom, Parasitas-Verde.

(B) Neblina-Vermelho, Animais Peçonhentos-Vermelho, Bacilos-Amarelo, Umidade-Azul.

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(C) Ruído-Verde, Fungos-Marron, Ergonômico-Amarelo, Exposição ao Benzeno-Vermelho.

(D) Umidade-Azul, Radiações Não Ionizantes-Vermelho, Fungos-Verde, Ruído-Amarelo.

(E) Ruído-Verde, Fungos-Azul, Ergonômico-Amarelo, Exposição ao Benzeno-Vermelho.

Comentários: questão cobrando conhecimento a respeito das cores e os riscos que indicam em uma
representação de mapa de riscos.

A alternativa A está incorreta. Poeiras-Vermelho, Eletricidade-Verde, Pressões-Verde, Parasitas-Marrom.

A alternativa B está incorreta. Neblina-Vermelho, Animais Peçonhentos-Azul, Bacilos-Marrom, Umidade-


Verde.

A alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

A alternativa D está incorreta. Umidade-Verde, Radiações Não Ionizantes-Verde, Fungos-Marrom, Ruído-


Verde.

A alternativa E está incorreta. Ruído-Verde, Fungos-Marrom, Ergonômico-Amarelo, Exposição ao Benzeno-


Vermelho.

17 (IBFC / PREF. CADO DE SANTO AGOSTINHO-PE / 2019) O mapa de riscos é uma representação gráfica
dos pontos de riscos encontrados em cada setor. Sobre o mapa de risco, assinale a alternativa incorreta.

(A) A inspeção de segurança é etapa básica para elaboração do mapa de riscos ambientais.

(B) O mapa de riscos torna possível a visualização dos riscos para todos os que frequentam o ambiente em
questão.

(C) Em um mapa de riscos a cor é utilizada para representar o grau de risco.

(D) O mapa de riscos pode ser completo ou setorial e deve ser fixado em cada local analisado.

Comentários: as alternativas A, B e D estão corretas.

A alternativa C está incorreta e é o gabarito da questão. Em um mapa de riscos, a cor é utilizada para
representar o grupo ou a classe de riscos. O grau do risco é identificado através do tamanho da
circunferência.

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18 (VUNESP / PREF. CAMPINAS-SP / 2019) As Normas Regulamentadoras – NR’s, relativas à segurança e


medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas organizações que administram trabalhadores
como empregados, entre as quais as empresas públicas. Em uma das normas regulamentadoras é
estabelecida a elaboração do Mapa de Riscos. O Mapa de Riscos é um quadro que denota, através de
símbolos, situações de riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes. O quadro deve ser
afixado no local de trabalho. A responsabilidade pela elaboração do Mapa de Riscos é

(A) do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho).

(B) da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).

(C) do Técnico em Segurança do Trabalho.

(D) da Área de Recursos Humanos da organização.

(E) do Engenheiro em Segurança do Trabalho.

Comentários: como vimos, o mapa de riscos deve ser elaborado pela CIPA, com assessoria do SESMT, onde
houver, revejam:

“A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é responsável por identificar os riscos do processo de
trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria
do SESMT, onde houver”.

Portanto, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão.

19 (FEPESE / PREF. FRAIBURGO-SC / 2019) Toda empresa que possui CIPA deve elaborar o mapa de riscos.
Mapa de riscos é o:

(A) trajeto de fuga do local.

(B) mapa da empresa.

(C) mapa de entrada e saída do local.

(D) mapa da empresa com o desenho dos layouts.

(D) layout dos setores, sinalizando os riscos existentes naquele setor.

Comentários: o mapa de riscos é uma representação dos layouts dos setores, sinalizando os riscos existentes
naqueles setores. Portanto, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

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20 (FCPC / UNILAB / 2019) No mapa de riscos de um hospital, as áreas identificadas com risco ambiental
por agentes biológicos são representadas por um círculo de cor:

(A) Azul. (B) Verde. (C) Marrom. (D) Amarelo. (E) Vermelho.

Comentários: agentes biológicos são representados na cor marrom, mas vale a pena recordar esse quadro:

COR CLASSE DE RISCOS


FÍSICOS
VERDE
Ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas (frio e calor), umidade,
(Grupo 1)
radiações ionizantes e não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
QUÍMICOS
VERMELHO
Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, substâncias compostas ou produtos
(Grupo 2)
químicos em geral
MARROM BIOLÓGICOS
(Grupo 3) Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
ERGONÔMICOS
Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de
AMARELO
postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos,
(Grupo 4)
trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e
repetitividade, outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico.
MECÂNICOS OU DE ACIDENTES
Arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas
AZUL
inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, possibilidade de
(Grupo 5)
incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, outras
situações de riscos que poderão contribuir para ocorrência de acidentes

A alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

21 (FCC / UNILAB / 2019) A CIPA terá por atribuição, dentre outras, identificar os riscos do processo de
trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com
assessoria do SESMT, onde houver. Sobre este assunto é correto afirmar que:

(A) A cor verde identifica os riscos químicos.

(B) A cor vermelha identifica os riscos físicos.

(C) A cor azul identifica os riscos ergonômicos.

(D) A cor marrom identifica os riscos biológicos.

Comentários: mais uma questão cobrando conhecimento a respeitos das cores a serem representadas no
mapa de riscos, com os riscos que representam:

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A alternativa A está incorreta. A cor verde identifica os riscos físicos.

A alternativa B está incorreta. A cor vermelha identifica os riscos químicos.

A alternativa C está incorreta. A cor azul identifica os riscos mecânicos ou de acidentes.

A alternativa D está correta e é gabarito da questão.

22 (COSEAC / UFF / 2019) Conforme a Norma Regulamentadora nº 5, para construção do mapa de risco de
um ambiente são utilizadas cores para identificar o tipo de risco, conforme a tabela de classificação dos
riscos ambientais. A gravidade é representada pelo tamanho dos círculos. A cor verde representa o risco:

(A) de acidentes. (B) ergonômico. (C) biológico. (D) químico. (E) físico.

Comentários: a cor verde representa os riscos físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas (frio e calor), umidade, radiações ionizantes e não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
Portanto, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão.

23 (ADM&TEC / PREF. PALMEIRINHA-PE / 2019)

RISCOS OCUPACIONAIS NO TRABALHO

A existência de probabilidade de um trabalhador sofrer algum dano, resultante de suas atividades


profissionais, é denominada de risco ocupacional, ou seja, são acidentes ou doenças possíveis a que estão
expostos os trabalhadores no exercício do seu trabalho ou por motivo da ocupação que exercem.

Geralmente, os riscos ocupacionais estão relacionados ao ambiente em que o trabalhador fica sujeito a
ruídos, vibrações, gases, vapores, iluminação inadequada, entre outras inúmeras situações que podem gerar
danos à saúde ou à integridade física do profissional.

Em cada tipo de organização e ocupação a característica do risco é diferente, porque a exposição do


profissional ao risco depende do processo produtivo.

Em indústrias e organizações que utilizam máquinas e equipamentos como parte da produção, os perigos
estão, de modo geral, ligados a essas máquinas.

TIPOS DE RISCOS OCUPACIONAIS

O Ministério do Trabalho classifica os riscos ocupacionais de acordo com sua natureza: física, química,
biológica, ergonômica ou acidental. Assim, eles podem ser operacionais (riscos para acidente),
comportamentais ou ambientais (físicos, químicos ou biológicos, ergonômicos).

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A cada tipo de risco é atribuída uma cor para permitir a sua identificação, o que acarreta a facilidade de
realizar a sinalização dos perigos no local de trabalho, contribuindo, assim, para a segurança do trabalhador
na organização. As cores identificam os riscos em 5 grupos principais. A saber:

• Grupo 1 (verde): refere-se aos riscos físicos, como ruídos, vibrações, radiações ionizantes, frio, calor,
pressões anormais e umidade;

• Grupo 2 (vermelho): inclui os riscos químicos, como poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores e
substâncias compostas ou produtos químicos que podem prejudicar a saúde do trabalhador;

• Grupo 3 (marrom): abrange os riscos biológicos, como vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas e
bacilos;

• Grupo 4 (amarela): engloba os riscos ergonômicos, tais como esforço físico excessivo, levantamento e
transporte de peso exagerados e exigência de postura inadequada, entre outras situações que se ligam ao
estresse físico ou psicológico do trabalhador;

• Grupo 5 (azul): composto por riscos de acidentes causados por conjuntos físicos inadequados, máquinas e
equipamentos sem proteção, ferramentas inapropriadas, iluminação incorreta, eletricidade, probabilidade
de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, entre outras incontáveis situações de risco que
poderão contribuir para ocorrência de acidentes no ambiente de trabalho.

O QUE É O MAPA DE RISCOS OCUPACIONAIS?

O mapa de riscos ocupacionais é uma representação dos riscos à saúde assinalados em cada um dos diversos
locais de trabalho dentro de uma organização e visa a reunir dados para geração de diagnósticos, viabilização
da troca de informações entre os trabalhadores, bem como incentivo à sua participação nas atividades de
precaução.

Por fim, é crucial destacar que o trabalhador tem direito ao uso de equipamentos de proteção individual
(EPIs), para garantir sua segurança durante toda sua jornada de trabalho, bem como é obrigação da entidade
contratante fornecer os dispositivos adequados para cada tipo de risco ocupacional.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/2rGB8Fe.

Com base no texto 'RISCOS OCUPACIONAIS NO TRABALHO', leia as afirmativas a seguir:

I. O conceito de risco ocupacional relaciona-se apenas às doenças possíveis a que estão expostos os
trabalhadores no exercício do seu trabalho, de acordo com o autor.

II. A cada tipo de risco é atribuída uma cor para facilitar a sua identificação, de acordo com as informações
apresentadas pelo texto.

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Marque a alternativa CORRETA:

(A) As duas afirmativas são verdadeiras.

(B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

(C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

(D) As duas afirmativas são falsas.

Comentários: questão bem contextualizada, porém cobra conhecimento básico sobre mapa de riscos.

A afirmativa I é falsa. O conceito de risco ocupacional está relacionado tanto a possibilidade de o trabalhador
sofrer um acidente típico: queda de altura, choque elétrico etc., quando a possibilidade de ser acometido
por uma doença ocupacional. Inclusive, isso é reconhecido pelo autor, no corpo da questão, veja:

“A existência de probabilidade de um trabalhador sofrer algum dano, resultante de suas atividades


profissionais, é denominada de risco ocupacional, ou seja, são acidentes ou doenças possíveis a que estão
expostos os trabalhadores no exercício do seu trabalho ou por motivo da ocupação que exercem”.

A afirmativa II é verdadeira. De fato, para cada tipo de risco é atribuído uma cor, de modo a facilitar a
identificação, é como traz o autor: “A cada tipo de risco é atribuída uma cor para permitir a sua identificação,
o que acarreta a facilidade de realizar a sinalização dos perigos no local de trabalho, contribuindo, assim,
para a segurança do trabalhador na organização”.

Assim, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

24 (FGV / AL-RO / 2018) Na elaboração de um mapa de risco, um local com presença de bactérias será
enquadrado como um ambiente de

(A) Grupo 1. (B) Grupo 2. (C) Grupo 3. (D) Grupo 4. (E) Grupo 5.

Comentários: questão cobrando conhecimento a respeito da elaboração do mapa de riscos. Reveja esse
quadro:

COR CLASSE DE RISCOS


FÍSICOS
VERDE
Ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas (frio e calor), umidade,
(Grupo 1)
radiações ionizantes e não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
QUÍMICOS
VERMELHO
Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, substâncias compostas ou produtos
(Grupo 2)
químicos em geral
MARROM BIOLÓGICOS

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(Grupo 3) Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.


ERGONÔMICOS
Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de
AMARELO
postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos,
(Grupo 4)
trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e
repetitividade, outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico.
MECÂNICOS OU DE ACIDENTES
Arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas
AZUL
inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, possibilidade de
(Grupo 5)
incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, outras
situações de riscos que poderão contribuir para ocorrência de acidentes

Como as bactérias são classificadas como risco biológico, o local deve ser enquadrado como pertencente ao
Grupo 3, pelo que a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

25 (FGV / AL-RO / 2018) Os riscos ergonômicos são apresentados no mapa de risco na cor

(A) verde. (B) marrom. (C) vermelho. (D) amarelo. (E) azul.

Comentários: questão cobrando conhecimento a respeito da elaboração do mapa de riscos, mesma prova!

Com base no quadro da questão anterior, veja que a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

26 (CS-UFG / UFG / 2018) O mapa de risco exigido na NR 5 é de responsabilidade da Comissão Interna de


Prevenção de Acidentes (Cipa). Cada cor utilizada no mapeamento representa um tipo de risco. Logo, a
relação adequada entre o tipo de risco e a simbologia é:

(A) físicos – azul; químicos – amarelo; biológicos – verde; ergonômicos – marrom; acidentes – vermelho.

(B) físicos – vermelho; químicos – amarelo; biológicos – verde; ergonômicos – azul; acidentes – marrom.

(C) físicos – marrom; químicos – verde; biológicos – amarelo; ergonômicos – azul; acidentes – amarelo.

(D) físicos – verde; químicos – vermelho; biológicos – marrom; ergonômicos – amarelo; acidentes – azul.

Comentários: mais uma sobre mapa de riscos.

Reveja o quando com as cores padronizadas para o mapa de riscos e veja que a alternativa D está correta e
é o gabarito da questão.

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27 (IBADE / CAERN / 2018) Existe uma técnica de análise de risco que utiliza uma planilha de registro.
Nesta planilha são expressos os dados qualitativos das avaliações de riscos que são gerados através da
expressão matemática frequência x consequência. Esta técnica de análise de risco é denominada de:

(A) APR (B) WHAT-IF (C) Série de Riscos (D) HAZOP (E) Arvore de Causa

Comentários: como vimos, a “APR é desenvolvida com base em um formulário (uma planilha) de registro.
Nesse formulário são expressos os dados qualitativos das avaliações de riscos que são gerados através da
expressão matemática frequência x consequência.

Um exemplo de formulário para APR, proposto por De Cicco e Fantazzini (2003) é mostrado a seguir:

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS


Identificação:
Subsistema:
Categoria/Classe
Risco Causa Efeito Medidas preventivas ou Corretivas Responsabilidade
de Risco

Nesse caso, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.

28 (IADES / CORREIOS / 2017) A procura de riscos comuns, já conhecidos teoricamente, tais como falta de
iluminação, ausência de ordem e limpeza, existência de pisos escorregadios, caracteriza o método de
identificação de riscos denominado

(A) fluxograma. (B) confiabilidade. (C) incidentes críticos. (D) inspeção de segurança. (E) escala de riscos.

Comentários: vimos que “[...] de acordo com Mattos e Másculo (2019), a inspeção de segurança consiste na
procura de riscos comuns, já conhecidos teoricamente. O conhecimento teórico dos riscos facilita a
prevenção de acidentes, pois as soluções possíveis já foram estudadas anteriormente e constam de extensa
bibliografia, nas Normas Regulamentaras - NRs e normas técnicas nacionais e internacionais vigentes.

Essas inspeções são realizadas dentro das empresas por diferentes motivos e objetivos, que vão desde a
avaliação dos processos de trabalho à elaboração de medidas preventivas e corretivas que podem ser
adotadas para evitar riscos e acidentes.

Em regra, esse tipo de inspeção ocorre com data e local marcados, podendo ser realizado em intervalos
regulares. Em suma, o objetivo principal da técnica é averiguar com atenção as condições de segurança das
empresas.

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Os riscos mais comumente identificados em uma inspeção de segurança, entre outros, são: falta de proteção
em máquinas e equipamentos; ausência de organização e limpeza; falta de manutenção em ferramentas;
iluminação e instalações elétricas deficientes; pisos escorregadios, precários ou em mau estado de
conservação; equipamentos de proteção contra incêndio em mau estado de conservação/uso ou insuficiente;
falhas de operação e procedimentos inconsistentes.

No mesmo sentido, pode-se afirmar que a Inspeção de Segurança consiste em uma sistemática de inspeção
preventiva que deve antecipar-se aos possíveis acidentes. Entre os diversos tipos de inspeção, destacam-se
as periódicas, cujo objetivo é identificar os riscos que o manuseio de ferramentas, de máquinas, de
equipamentos e de instalações elétricas pode provocar ao trabalhador, devido ao desgaste do tempo, do uso
e da constância.”

Logo, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

29 (INSTITUTO AOCP / EBSERH / 2017) Com base no mapa de risco a seguir e considerando riscos de grau
baixos, médios e altos, assinale a alternativa INCORRETA.

(A) A área da cozinha possui risco alto.

(B) A área de tornearia possui risco baixo.

(C) A área de jardim possui risco de grau igual ao do BWC.

(D) A área de CPD possui risco de grau igual ao da Administração.

(E) A área de dispensa possui risco de grau baixo e alto.

Comentários: vamos analisar cada uma das alternativas.

A alternativa A está correta. De fato, a cozinha possui um círculo grande, indicando a presença de um risco
alto.

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A alternativa B está incorreta e é o gabarito da questão. Observe que a área de tornearia e soldagem possui
apenas círculos grandes, representando a presença de riscos altos.

A alternativa C está correta. De fato, veja que a área de banheiros (BWC) possui círculo médio, igual aos
círculos do jardim, ou seja, os riscos do BWC e do jardim possuem o mesmo grau.

A alternativa D está correta. Perfeito! Os círculos são de mesmo tamanho.

A alternativa E está correta. De fato! Possui círculo pequeno e grandes.

30 (UERR / CODESAIMA / 2017) As inspeções de segurança podem ser realizadas dentro das empresas por
diferentes motivos e objetivos, que vão desde a avaliação dos processos de trabalho à elaboração de
medidas preventivas e corretivas que podem ser adotadas para evitar riscos e acidentes. Marque a
definição correta para os tipos de inspeção de segurança na questão.

Inspeção periódica:

(A) Esse tipo de inspeção está relacionado ao dia a dia de todos os profissionais e ajuda na detecção de
possíveis problemas que possam prejudicar a rotina diária dos trabalhadores.

(B) Esse tipo de inspeção acontece com data e local marcados, podendo ser realizado com intervalos
regulares. Seu objetivo é averiguar com atenção as condições de segurança das empresas.

(C) Realizada apenas em casos extraordinários, ela acontece quando o problema exige uma verificação mais
precisa e cuidadosa.

(D) É realizada em setores e locais onde já existe algum problema. Desta forma, são realizadas análises mais
detalhadas e criteriosas.

(E) É realizada apenas por órgãos oficiais, desta forma é imprescindível que a empresa esteja sempre com as
documentações em dia e tenha sob controle a rotina realizada diariamente.

Comentários: vamos analisar cada uma das alternativas.

A alternativa A está incorreta. A alternativa trata da “inspeção de rotina” que é realizada pelos próprios
trabalhadores, geralmente antes do início das atividades.

A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Como vimos, “[...] a inspeção de segurança consiste
na procura de riscos comuns, já conhecidos teoricamente. O conhecimento teórico dos riscos facilita a
prevenção de acidentes, pois as soluções possíveis já foram estudadas anteriormente e constam de extensa
bibliografia, nas Normas Regulamentaras - NRs e normas técnicas nacionais e internacionais vigentes.

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Essas inspeções ser realizadas dentro das empresas por diferentes motivos e objetivos, que vão desde a
avaliação dos processos de trabalho à elaboração de medidas preventivas e corretivas que podem ser
adotadas para evitar riscos e acidentes.

Em regra, esse tipo de inspeção ocorre com dada e local marcados, podendo ser realizado em intervalos
regulares. Em suma, o objetivo principal da técnica é averiguar com atenção as condições de segurança das
empresas.”

A alternativa C está incorreta. Nada disso! É realizada em intervalos regulares, é periódica! Não há falar em
inspeção periódica apenas em casos extraordinários. Além disso, situações que exigem verificação mais
precisa e cuidadosa devem ser abordados com técnicas mais apropriadas, como é o caso da Análise Por
Árvore de Causas – AAC.

A alternativa D está incorreta. É realizada em todos os setores da organização onde riscos podem estar
presentes e não somente “onde já existe algum problema”, o foco é justamente identificar problemas
potenciais, que ainda não foram identificados.

A alternativa E está incorreta. Não é realizada apenas por órgão oficiais, pelo contrário, deve ser realizada,
principalmente pela própria organização, geralmente, através ou com a participação da CIPA.

31 (UERR / CODESAIMA / 2017) As inspeções de segurança podem ser realizadas dentro das empresas por
diferentes motivos e objetivos, que vão desde a avaliação dos processos de trabalho à elaboração de
medidas preventivas e corretivas que podem ser adotadas para evitar riscos e acidentes. Marque a
definição correta para os tipos de inspeção de segurança na questão.

Inspeção Oficial:

(A) É realizada apenas por órgãos oficiais, desta forma é imprescindível que a empresa esteja sempre com as
documentações em dia e tenha sob controle a rotina realizada diariamente.

(B) Realizada apenas em casos extraordinários, ela acontece quando o problema exige uma verificação mais
precisa e cuidadosa.

(C) Realizada com intervalos regulares, tem o objetivo de vistoriar a segurança e higiene de todas as áreas da
empresa.

(D) Esse tipo de inspeção está relacionado ao dia a dia de todos os profissionais e ajuda na detecção de
possíveis problemas que possam prejudicar a rotina diária dos trabalhadores.

(E) É realizada em setores e locais onde já existe algum problema. Desta forma, são realizadas análises mais
detalhadas e criteriosas.

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Comentários: vamos analisar cada uma das alternativas.

A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. De fato, a inspeção oficial é realizada por órgão oficiais
como é o caso da Inspeção do Trabalho, através do Auditores Fiscais do Trabalho – AFTs. Nesses casos, “é
imprescindível que a empresa esteja sempre com as documentações em dia e tenha sob controle a rotina
realizada diariamente”.

A alternativa B está incorreta. Nada disso! É realizada em intervalos regulares, é periódica! Não há falar em
inspeção periódica apenas em casos extraordinários. Além disso, situações que exigem verificação mais
precisa e cuidadosa devem ser abordados com técnicas mais apropriadas, como é o caso da Análise Por
Árvore de Causas – AAC.

A alternativa C está incorreta. A Inspeção Oficial nem sempre é periódica, ou seja, nem sempre é realizada
em intervalos regulares. Além disso, nem sempre vistoria a segurança e higiene de todas as áreas da empresa.

A alternativa D está incorreta. A alternativa trata da “inspeção de rotina” que é realizada pelos próprios
trabalhadores, geralmente antes do início das atividades.

A alternativa E está incorreta. É realizada em todos os setores da organização onde riscos podem estar
presentes e não somente “onde já existe algum problema”, o foco é justamente identificar problemas
potenciais, que ainda não foram identificados.

32 (COMPERVE / UFRN / 2017) A correta identificação de erros e condições inseguras que contribuem para
a ocorrência de acidentes com lesões reais e potenciais, na qual se utiliza uma amostra aleatória
estratificada de observadores-participantes, selecionados dentro de uma população, é uma metodologia
aplicada à

(A) Técnica de Incidentes Críticos.

(B) Análise preliminar de perigo.

(C) Técnica de Perigos e Operabilidades – HAZOP.

(D) Metodologia de Análise e Prevenção de Acidentes – MAPA.

Comentários: na aula, vimos que “[...] a Técnica de Incidentes Críticos – TIC é uma técnica de identificação e
análise de perigos/riscos. Também identifica incidentes ou acidentes de pequena gravidade que não tenham
sido relatados e diversos tipos de fatores de risco.

Mattos e Másculo (2019) consideram que a TIC é um método utilizado para identificar erros e condições
inseguras que contribuem para os acidentes com lesão, tanto reais como potenciais, por meio de uma
amostra aleatória estratificada de observadores-participantes, selecionados dentro de uma população.

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Esse grupo precisa ser formado de maneira aleatória e ser representativo com relação à estratificação
hierárquica, de gênero, funcional e de horários dos turnos existentes na empresa. Ou seja, precisam
selecionados dos principais departamentos da organização, de modo que possa ser obtida uma amostra
representativa das operações existentes entre as diferentes categorias de risco.

Trata-se de um método coletivo para identificar erros humanos e não conformidades na organização do
trabalho, por meio da participação de colaboradores previamente selecionados entre aqueles que
demonstram maior interesse na melhoria das condições de trabalho.

Ao se aplicar a TIC, um entrevistador interroga certo número de pessoas que tenham executado serviços
específicos, em determinados ambientes, e lhes pede para recordar e descrever atos inseguros que tenham
cometido ou observado, além das condições inseguras que chamaram sua atenção dentro da organização.

O observador-participante é estimulado a descrever tantos “incidentes críticos” quanto ele possa recordar,
sem se importar se resultaram ou não em lesão ou dano à propriedade.

Em resumo, o método consiste em entrevistar pessoas que atuam na instalação ou sistema, obtendo o relato
de situações que quase produziram acidentes ou de manifestações de fatores de risco, como
comportamentos e atitudes.

Os incidentes descritos por um determinado número de observadores-participantes são transcritos e


classificados em categorias de risco, a partir das quais são definidas as áreas-problemas de acidentes. Assim,
quando são identificadas as causas potenciais de acidentes pode-se tirar conclusões quanto a ações
prioritárias para distribuir os recursos disponíveis e organizar um programa dirigido de prevenção de
acidentes, visando solucionar esses problemas.”

Logo, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.

33 (IF-PA / IF-PA / 2016) O MAPA DE RISCO é uma ferramenta gráfica para a identificação dos riscos
ocupacionais e o (s) profissional (is) que têm por atribuição a elaboração desta ferramenta é:

(A) técnico de Segurança do Trabalho.

(B) engenheiro de Segurança do Trabalho.

(C) serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho (SESMT).

(D) membros da CIPA.

(E) empregador.

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Comentários: como vimos, a elaboração do Mapa de Riscos é atribuição dos membros da CIPA, com
assessoria do SESMT, onde houver. Logo, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

34 (FGV / CODEBA / 2016) A figura a seguir ilustra uma dependência com sinalização de risco, em áreas
delimitadas por um retângulo tracejado:

De acordo com a sinalização, feita por meio de círculos coloridos, os riscos indicados em I, II e III dizem
respeito, respectivamente,

(A) ao risco químico, ao risco de acidente e ao risco biológico, sem menção à intensidade.

(B) ao risco químico de grande intensidade, ao risco de acidente de pequena intensidade e ao risco biológico
de média intensidade

(C) ao risco biológico, ao risco físico e ao risco ergonômico, sem menção à intensidade.

(D) ao risco biológico de grande intensidade, ao risco físico de média intensidade e ao risco ergonômico de
pequena intensidade

(E) ao risco ergonômico, ao risco químico e ao risco biológico, sem menção à intensidade.

Comentários: vamos analisar cada alternativa individualmente, antes, porém, recorde esse quadro:

COR CLASSE DE RISCOS


FÍSICOS
VERDE
Ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas (frio e calor), umidade,
(Grupo 1)
radiações ionizantes e não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
QUÍMICOS
VERMELHO
Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, substâncias compostas ou produtos
(Grupo 2)
químicos em geral
MARROM BIOLÓGICOS
(Grupo 3) Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
AMARELO ERGONÔMICOS
(Grupo 4)
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Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de


postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos,
trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e
repetitividade, outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico.
MECÂNICOS OU DE ACIDENTES
Arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas
AZUL
inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, possibilidade de
(Grupo 5)
incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, outras
situações de riscos que poderão contribuir para ocorrência de acidentes

A alternativa A está incorreta. De fato, as cores vermelha, azul e marrom referem-se aos riscos químicos, de
acidentes e biológicos. Entretanto, o tamanho (diâmetro) dos círculos fazem referência a intensidade dos
riscos.

A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. O círculo grande vermelho faz referência a risco
químico elevado. O círculo azul pequeno faz referência ao risco de acidente de pequena intensidade. Por fim,
o círculo marrom médio faz referência ao risco biológico de média intensidade.

A alternativa C está incorreta. Vide comentário da alternativa A.

A alternativa D está incorreta. Vide comentário da alternativa B.

A alternativa E está incorreta. Vide comentário da alternativa A.

35 (INSTITUTO AOCP / EBSERH / 2016) Em um hospital, pretende-se aplicar a Análise Preliminar de Riscos
(APR) em um novo sistema. Você foi consultado sobre as possíveis aplicações da APR e pôde afirmar
corretamente que

(A) a APR deverá ser aplicada após a fase de concepção do novo sistema.

(B) para a aplicação da APR será necessário encontrar um sistema igual ao novo sistema proposto.

(C) para a aplicação da APR não será necessário encontrar um sistema igual ao novo sistema proposto e o
resultado da APR será uma análise detalhada e específica.

(D) é preciso conhecer os detalhes finais do projeto do novo sistema, para a aplicação da APR.

(E) a APR é normalmente uma revisão superficial de problemas gerais de segurança.

Comentários: vamos analisar cada uma das alternativas.

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A alternativa A está incorreta. “a APR deverá ser aplicada após a (na) fase de concepção do novo sistema”.
Lembre-se de que a APR é preliminar, bem por isso, deve ser aplicada na fase de concepção para prever os
riscos de acidentes que poderão advir da operação do novo sistema.

A alternativa B está incorreta. Como vimos, a APR “[...] é a técnica é mais comumente utilizada no início do
desenvolvimento de um projeto quando há pouca informação sobre detalhes do projeto ou procedimentos
operacionais e pode muitas vezes ser uma precursora para estudos adicionais ou fornecer informações para
a especificação do projeto de um sistema. [...]

A APR possui especial importância nos casos em que o sistema a ser analisado tem pouca similaridade com
quaisquer outros existentes, seja pela sua característica de inovação, ou pioneirismo, seja pela pouca
experiência em riscos no seu uso.”

A alternativa C está incorreta. “para a aplicação da APR não será necessário encontrar um sistema igual ao
novo sistema proposto e o resultado da APR será uma análise detalhada e específica.”

Lembre-se que que a APR, por ser preliminar, não pode ser considerada uma análise detalhada e específica.
Ela pode apontar para a necessidade de aplicação de técnicas mais específicas como a AAF.

A alternativa D está incorreta. Vide comentário da alternativa B.

A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. De fato, trata-se de uma revisão superficial, caso
aponte para a necessidade de avaliação específicas, técnicas como AAF e HAZOP deverão ser aplicadas.

Como vimos, “[...] a técnica é preliminar porque é utilizada como primeira abordagem de objetos de estudo,
ou seja, consiste em um estudo antecipado e detalhado sobre todas as etapas de um determinado trabalho.
Por ser uma abordagem inicial, a APR é normalmente uma revisão superficial de problemas gerais de
segurança.”

36 (ASSCONPP / PREF. VIDEIRA-SC / 2016) O _______________é uma das modalidades mais simples de
avaliação qualitativa dos riscos existentes nos locais de trabalho. É a representação gráfica dos riscos por
meio de círculos de diferentes cores e tamanhos, permitindo fácil elaboração e visualização. Está baseado
no conceito filosófico de que quem faz o trabalho é quem conhece o trabalho. Ninguém conhece melhor a
máquina do que o seu operador. As informações e queixas partem dos trabalhadores, que deverão opinar,
discutir e elaborar e divulgá-lo ao conjunto dos trabalhadores da empresa através da fixação e exposição
em local visível. Serve como um instrumento de levantamento preliminar de riscos, de informação para os
demais empregados e visitantes, e de planejamento para as ações preventivas que serão adotadas pela
empresa.

Assinale a alternativa correta.

(A) Objeto de Risco


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(B) Mapa de Risco

(C) Classificação de Risco

(D) Controle de Risco

(E) Nenhuma das alternativas

Comentários: a banca trouxe um “belo” resumo do que significa o Mapa de Riscos no contexto de gestão dos
riscos ocupacionais. Para anotar! Logo, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão.

37 (IF-MT / IF-MT / 2016) A figura abaixo representa um Mapa de Riscos.

Com base nesse Mapa de Riscos, assinale a afirmativa correta.

(A) Na bancada, foram identificados riscos biológico, ergonômico e de acidentes, sendo todos de grau
pequeno.

(B) Não é correto informar vários riscos em um único círculo, pois, dessa forma, não é expresso o grau de
risco de cada um deles

(C) O risco indicado pela legenda de cor vermelha na bancada se refere ao físico em grau de risco alto

(D) No armário, o risco indicado pela legenda de cor amarela se refere ao risco ergonômico em grau de risco
pequeno.

Comentários: vamos analisar cada uma das alternativas.

A alternativa A está incorreta. Observe que os riscos da bancada foram representados por um círculo grande
dividido em três cores, cada uma fazendo referência a um agente de risco específico, mas todos de grau
elevado.

A alternativa B está incorreta. Como vimos, “uma vez identificados os riscos, faz-se a representação do mapa
de riscos. São regras básicas para se proceder a representação:
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• a planta baixa ou layout: representa as instalações físicas do ambiente de trabalho;


• o tamanho dos círculos: representa a intensidade ou grau do risco: o círculo pequeno aponta risco
pequeno ou baixo; o círculo médio aponta risco médio ou moderado; círculo grande aponta risco
grande ou elevado. Quando num mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual
gravidade, pode-se utilizar o mesmo círculo, dividindo-o em partes, pintando-os com a cor
correspondente aos riscos.
• a cor dos círculos: represente o tipo, ou classe de riscos, como veremos a seguir. Dentro desses
círculos podem ser anotados os números de trabalhadores expostos ao tipo de riscos específico e
ainda o nome do risco."

A alternativa C está incorreta. A cor vermelha identifica os riscos químicos. Os riscos físicos são identificados
pela cor verde.

A alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

38 (IBFC / SES-PR / 2016) O Mapa de Riscos é um instrumento de uso coletivo que visa a identificação de
fatores de risco existentes nos processos de trabalho; sua finalidade é a prevenção de acidentes e doenças
ocupacionais, redução dos impactos ambientais, promoção da saúde do trabalhador e preservação do
meio ambiente. A elaboração do Mapa de Risco compete a/ao___________ com a assessoria
da/do___________ das empresas, onde houver. Assinale a alternativa que preencha as lacunas
corretamente.

(A) Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (SSST); Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

(B) Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE); Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(CIPA).

(C) Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (SSST); Serviço Especializado em Engenharia de Segurança
e Medicina do Trabalho (SESMT).

(D) Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA); Serviço Especializado em Engenharia de Segurança
e Medicina do Trabalho (SESMT).

Comentários: como vimos, a elaboração do Mapa de Riscos compete a CIPA, com assessoria do SESMT, onde
houver. Portanto, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

39 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2015) O Mapa de Riscos, de elaboração obrigatória por todas as empresas,
pode ser considerado uma forma preliminar de qual etapa do Programa de Gestão de Riscos?

(A) Identificação (B) Análise (C) Avaliação (D) Determinação (E) Tratamento

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Comentários: como vimos, o Mapa de Riscos é uma ferramenta utilizada na etapa de identificação de riscos.
Logo, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.

40 (VUNESP / UNIFESP / 2016) A Análise Preliminar de Riscos

(A) opera com três categorias ou classes de risco, sendo a primeira desprezível, não apresentando danos
significativos; a segunda limítrofe, apresentando danos graves; e a terceira crítica, provocando danos
irreversíveis ao sistema.

(B) é um método que exige experiência do analista no estudo de sistemas semelhantes, e na capacidade de
identificar quais falhas poderiam ser sanadas pela intervenção dos operadores do sistema.

(C) configura uma técnica específica para identificar, na fase pré-operacional do sistema, os riscos surgidos
ou gerados por discrepâncias entre projeto e sua implantação.

(D) consiste no estudo, durante a fase de concepção ou desenvolvimento de um novo sistema, com o fim de
se determinar os riscos que poderão estar presentes em sua fase operacional.

(E) é representada, assim como o Diagrama de Ishikawa, por uma espinha de peixe, permitindo a
incorporação na análise de um grande número de fatores de risco ou agentes condutores de falhas.

Comentários: vamos analisar cada alternativa de forma isolada.

A alternativa A está incorreta. Como vimos, “[...] manuais de aplicação da técnica APR consideram que para
elaboração da matriz de classificação de risco o aplicador da técnica APR pode valer-se de várias gradações
de riscos. A maioria desses manuais consideram a existência de 5 (cinco) classes de riscos: 1 – desprezível, 2
– menor, 3 – moderado , 4 – sério e 5 – crítico.

Alguns autores, como é o caso de Mattos e Másculo (2019), consideram a existência de 4 (quatro) categorias
ou classes de risco:

A falha não resultará em degradação maior do sistema, nem produzirá danos funcionais
I. Desprezível
ou lesões, ou contribuirá com um risco ao sistema.
Marginal ou A falha degradará o sistema numa certa extensão, porém, sem envolver danos maiores
II.
Limítrofe ou lesões, podendo ser compensada ou controlada adequadamente.
A falha degradará o sistema causando lesões, danos substanciais, ou resultará num risco
III. Crítica
inaceitável, necessitando de ações corretivas imediatas.
A falha produzirá severa degradação do sistema, resultando em perda total, lesão ou
IV. Catastrófica
morte.

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A alternativa B está incorreta. Como vimos, “a APR possui especial importância nos casos em que o sistema
a ser analisado tem pouca similaridade com quaisquer outros existentes, seja pela sua característica de
inovação, ou pioneirismo, seja pela pouca experiência em riscos no seu uso.”

A alternativa C está incorreta. “configura uma técnica específica para identificar, na fase pré-operacional (de
concepção) do sistema, os riscos surgidos ou gerados por discrepâncias entre projeto e sua implantação.”

A alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

A alternativa E está incorreta. Essa é a característica da técnica denominada Análise de Causa e Efeito.

41 (IBFC / EBSERH / 2015) Essa técnica pode ser aplicada em unidades já em operação, permitindo nesse
caso, a realização de uma revisão dos aspectos de segurança existentes. A melhor forma de controle das
medidas recomendadas por essa técnica é por meio de uma lista de verificação. Assinale a alternativa
correta.

(A) FMEA (B) HAZOP (C) APR (D) PDCA (E) PPAP

Comentários: como vimos “[...] a NBR ISO/IEC 31.010 destaca que a técnica é mais comumente utilizada no
início do desenvolvimento de um projeto quando há pouca informação sobre detalhes do projeto ou
procedimentos operacionais e pode muitas vezes ser uma precursora para estudos adicionais ou fornecer
informações para a especificação do projeto de um sistema.

Ela também pode ser útil ao analisar os sistemas existentes para priorizar os perigos e riscos para análise
adicional ou quando as circunstâncias impedem a utilização de uma técnica mais extensiva. Ou seja, a APR
também pode ser aplicada em unidades já em operação, permitindo nesse caso, a realização de uma revisão
dos aspectos de segurança existentes. A melhor forma de controle das medidas recomendadas por essa
técnica é por meio de uma lista de verificação (ckecklist).”

Logo, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

42 (NU-UFPR / ITAIPU BINACIONAL / 2015) Qual é o nome da ferramenta utilizada para identificação de
riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos dentro de um local de trabalho?

(A) APS – Análise Preliminar de Riscos.

(B) Mapa de Riscos

(C) Certificado de Aprovação de Instalações.

(D) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.

(E) DDS – Diálogo Diário de Segurança.


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Comentários: sem dúvida, o enunciado da questão trata do Mapa de Riscos, pelo que a alternativa B está
correta e é o gabarito da questão.

43 (COSEP-UFPI / UFPI / 2015) O Mapa de Riscos é o conjunto de registros gráficos que representam os
riscos existentes nos diversos locais de trabalho sobre a planta baixa da empresa ou instituição. Sobre esse
Mapa, é CORRETO afirmar que:

( ) Serve para conscientização e informação dos trabalhadores através da fácil visualização dos riscos
existentes na empresa;

( ) Pode ser completo ou setorial;

( ) Risco é a possibilidade de perigo e no Mapa são simbolizados por círculos que podem ser pequeno, médio
ou grande;

( ) Quando num mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo
círculo, dividindo-o em partes, pintando-as com a cor correspondente do risco;

( ) Dentro dos círculos deverão ser anotados o número de trabalhadores expostos ao risco e o nome do risco.

Assinale a opção que contém, de cima para baixo, a resposta CORRETA.

(A) V – F – V – V – V

(B) V – V – V – F – F

(C) V – V – V – V – V

(D) F – V – V – F – V

(E) V – F – F – V – V

Comentários: Como vimos, “o Mapa de Riscos é uma representação dos riscos ocupacionais assinalados em
cada um dos diversos locais de trabalho dentro de uma organização. Geralmente, essa representação é feita
de forma gráfica, sobre a planta baixa (layout) do ambiente, na forma de círculos de diferentes tamanhos.
Trata-se de uma ferramenta de segurança do trabalho, higiene do trabalho e ergonomia, uma vez que
abrange todos os riscos ocupacionais. Serve para conscientização e informação dos trabalhadores através da
fácil visualização dos riscos existentes na empresa.

Colocando de outra forma, o Mapa de Riscos é um instrumento de uso coletivo que visa a identificação de
fatores de risco existentes nos processos de trabalho; sua finalidade é a prevenção de acidentes e doenças
ocupacionais, redução dos impactos ambientais, promoção da saúde do trabalhador e preservação do meio
ambiente.
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A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é responsável por identificar os riscos do processo de
trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria
do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), onde houver.

Uma vez identificados os riscos, faz-se a representação do mapa de riscos. São regras básicas para se
proceder a representação:

• a planta baixa ou layout: representa as instalações físicas do ambiente de trabalho;


• o tamanho dos círculos: representa a intensidade ou grau do risco: o círculo pequeno aponta risco
pequeno ou baixo; o círculo médio aponta risco médio ou moderado; círculo grande aponta risco
grande ou elevado. Quando num mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual
gravidade, pode-se utilizar o mesmo círculo, dividindo-o em partes, pintando-os com a cor
correspondente aos riscos.
• a cor dos círculos: represente o tipo, ou classe de riscos, como veremos a seguir. Dentro desses
círculos podem ser anotados o números de trabalhadores expostos ao tipo de riscos específico e
ainda o nome do risco.

O Mapa pode ser completo, de modo a abranger todos os ambientes da edificação, ou setorial, em que cada
setor da edificação é representado em um mapa independente. Em todos os casos, as representações devem
ser afixadas em cada local analisado.

Logo, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

44 (INSTITUTO AOCP / EBSERH / 2015) Um engenheiro de segurança do trabalho irá realizar uma Análise
Preliminar de Riscos (APR) em um hospital. Durante a elaboração da Matriz de Classificação de Risco, é
correto afirmar que

(A) os riscos, conforme sua natureza, poderão ser classificados em até três categorias de severidade:
desprezível, marginal/limítrofe e crítica.

(B) o engenheiro poderá classificar a frequência de o risco ocorrer na atividade em até quatro categorias de
frequência: remota, pouco provável, provável e frequente.

(C) o engenheiro poderá classificar a frequência de o risco ocorrer na atividade em até três categorias de
frequência: remota, provável e frequente.

(D) os riscos poderão ser classificados em até cinco tipos: 1-desprezível, 2-menor, 3-moderado, 4-sério e 5-
crítico.

(E) os riscos poderão ser classificados em até quatro tipos: 1-desprezível, 2-moderado, 3-sério e 4-
catastrófico.

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Comentários: vimos na aula que “a APR é desenvolvida com base em um formulário (uma planilha) de
registro. Nesse formulário são expressos os dados qualitativos das avaliações de riscos que são gerados
através da expressão matemática frequência X consequência.

Um exemplo de formulário para APR, proposto por De Cicco e Fantazzini (2003) é mostrado a seguir:

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS


Identificação:
Subsistema:
Categoria/Classe
Risco Causa Efeito Medidas preventivas ou Corretivas Responsabilidade
de Risco

Manuais de aplicação da técnica APR consideram que para elaboração da matriz de classificação de risco o
aplicador da técnica APR pode valer-se de várias gradações de riscos. A maioria desses manuais consideram
a existência de 5 (cinco) classes de riscos: 1 – desprezível, 2 – menor , 3 – moderado , 4 – sério e 5 – crítico.

Alguns autores, como é o caso de Mattos e Másculo (2019), consideram a existência de 4 (quatro) categorias
ou classes de risco:

A falha não resultará em degradação maior do sistema, nem produzirá danos funcionais
I. Desprezível
ou lesões, ou contribuirá com um risco ao sistema.
Marginal ou A falha degradará o sistema numa certa extensão, porém, sem envolver danos maiores
II.
Limítrofe ou lesões, podendo ser compensada ou controlada adequadamente.
A falha degradará o sistema causando lesões, danos substanciais, ou resultará num risco
III. Crítica
inaceitável, necessitando de ações corretivas imediatas.
A falha produzirá severa degradação do sistema, resultando em perda total, lesão ou
IV. Catastrófica
morte.

No caso, a banca em questão adota o entendimento de que são 5 (cinco) as classes ou categorias de risco: 1
– desprezível, 2 – menor, 3 – moderado , 4 – sério e 5 – crítico.

Portanto, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

45 (FCC / TRT-2ª REGIÃO(SP) / 2014) Considere o texto a seguir, contendo uma situação hipotética, para
responder a questão abaixo.

Em um dia do mês de dezembro de 2010, em uma obra de construção de grande porte, onde trabalham 2.000
funcionários em regime celetista, ocorreram duas mortes de operários. Estas ocorrências são indicadoras de

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que as condições de segurança e de trabalho nos serviços de infraestrutura estão comprometidas, dado que
o cronograma das obras estava muito apertado.

A primeira vítima, Márcio, 22 anos, trabalhava em plena madrugada e morreu ao cair de uma altura de 35
metros quando realizava a instalação de refletores. O Ministério Público do Trabalho pediu a interdição
imediata da obra ao tomar ciência do ocorrido. A empresa responsável pelas obras lamentou o ocorrido e
afirmou estar prestando assistência aos familiares da vítima, além de ter aberto uma sindicância para apurar
as causas do acidente.

Na manhã do mesmo dia, João, 49 anos, morreu ao sofrer um infarto. Ele passou mal ao subir na carroceria
de um caminhão que levava entulhos da obra. O Serviço de Atendimento Móvel de Emergência foi chamado,
mas quando chegou ao local nada pode fazer.

Um terceiro operário, Renato, 38 anos, já havia morrido no início do mesmo mês quando se desequilibrou e
caiu de uma altura de 5 metros.

O problema com acidentes na construção civil é recorrente. A aceleração do ritmo das obras para o
atendimento às demandas dos clientes amplia os riscos de acidentes. Por isso, o Ministério Público do
Trabalho tem se preocupado com as irregularidades, como a falta de sinalização do canteiro de obras e
iluminação noturna inadequada, chegando a embargar obras.

Um mês antes do embargo do Ministério Público, nessa mesma obra, ocorreu um ataque de abelhas que fez
com que seis operários fossem encaminhados ao hospital, contudo tal episódio inesperado foi sem gravidade.

Márcio morreu ao cair de uma altura de 35 m, quando instalava refletores. Durante a realização da Análise
de Risco − AR, de acordo com a NR-35, o melhor método de identificação de riscos de queda e que permite
um exame detalhado do processo ou do serviço executado é o estudo da técnica de I . Neste método, tem-
se como ferramenta, quando aplicável, a II , que deve ter validade limitada à duração da atividade e
aprovada pelo responsável da execução.

Preenchem corretamente as lacunas I e II:

I - HAZOP, uma técnica específica qualitativa e quantitativa


(A)
II - Permissão de Trabalho (PT)
I - APP, uma técnica específica e quantitativa
(B)
II - Ordem de Serviço (O.S.)
I - AFF, uma técnica geral e qualitativa
(C)
II - Representação esquemática ou simbologias gráficas representativas
(D) I - APR, uma técnica geral e qualitativa

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II - Permissão de Trabalho (PT)


I - FMEA, uma técnica qualitativa
(E)
II - análise de What if

Comentários: como vimos, “[...] a APR é considerada a melhor, ou uma das melhores, técnica de
identificação e análise de riscos de queda de altura e riscos inerentes aos trabalhos em espaços confinados,
permitindo um exame detalhado do processo ou do serviço a ser executado.

Adicionalmente, frise-se que a APR, sempre que aplicável, como nos casos de trabalho em altura e em
espaços confinados, serve de base para a emissão e validação de ferramentas outras ferramentas de gestão
de riscos previstas na regulamentação, como é o caso da Permissão de Trabalho – PT e Permissão de
Entrada e Trabalho – PET.

A Permissão de Trabalho – PT é uma ferramenta que consiste em prevenir, controlar e autorizar a execução
de algumas atividades em uma empresa.”

Portanto, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

46 (IADES / UFBA / 2014) Em relação à análise preliminar de risco (APR), assinale a alternativa correta.

(A) É uma técnica de avaliação posterior dos presentes riscos envolvidos na realização de determinado
trabalho.

(B) É própria para ser empregada na fase final de operação das plantas de processo e na determinação dos
riscos que possam existir

(C) Será sempre desenvolvida e implantada após a execução de todas as atividades para trabalhos realizados
somente pela própria empresa.

(D) Não deve ser alterado após a implantação, visando a assegurar que os riscos atípicos identificados em
campo não possam ser tratados, na busca de garantir a integridade física dos trabalhadores envolvidos e a
qualidade do serviço.

(E) Consiste no detalhamento de cada etapa do trabalho, assim como dos riscos envolvidos.

Comentários: vamos analisar cada uma das alternativas.

A alternativa A está incorreta. A APR consiste em uma avaliação preliminar e não em uma avaliação posterior,
como é o caso da técnica AAC, por exemplo.

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A alternativa B está incorreta. A APR é preliminar e, por isso, aplicada antes do início das operações e não no
final.

A alternativa C está incorreta. Deve ser aplicada ANTES da execução das atividades.

A alternativa D está incorreta. “Não deve ser alterado após a implantação, visando a assegurar que os riscos
atípicos identificados em campo não possam ser tratados, na busca de garantir a integridade física dos
trabalhadores envolvidos e a qualidade do serviço”.

A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. De fato, a AEP faz uma análise detalhada de cada etapa
do trabalho, assim como dos riscos envolvidos, ainda que o detalhamento tenha a limitação pelo fato de que
o trabalho ainda esteja na fase de concepção.

47 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2010)

Perigo Causa Consequência Severidade Risco Recomendações Referências

Qual das técnicas de Gerenciamento de Risco utiliza a tabela acima?

(A) Análise Preliminar de Risco

(B) Análise de Árvore de Falha

(C) WHAT–IF

(D) Técnica de Incidentes Críticos

(E) Análise de Operabilidade de Perigos

Comentários: esse é um típico formulário (tabela) utilizado no desenvolvimento de uma APR, logo, a
alternativa A está correta e é o gabarito da questão.

48 (CONSULPLAN / CODEVASF / 2008) Assinale o nome que se dá à técnica de análise de riscos que consiste
em identificar os eventos perigosos, suas causas, consequências e estabelece medidas de controle:

(A) AAF – Análise da Árvore de Falhas.

(B) TIC – Técnica do Incidente Correto.

(C) AAE – Análise da Árvore de Eventos.

(D) APR – Análise Preliminar de Riscos.


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(E) APE – Análise Preliminar de Eventos.

Comentários: vimos que “De acordo com Cardella (2016), a Análise Preliminar de Riscos – APR, também
conhecida como Análise Preliminar de Perigos – APP (em ingês: Preliminary Hazard Analysis – PHA) é uma
técnica de identificação de perigos e análise de riscos que consiste em identificar eventos perigosos, causas,
consequências e estabelecer medidas de controle.”

Logo, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

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