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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04

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ÍNDICE

POLÍTICAS PÚBLICAS ............................................................................. 4


DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA ........... 6
ÉTICA E INTEGRIDADE ......................................................................... 10
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE .......................................... 12
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL .................................................... 15
FINANÇAS PÚBLICAS............................................................................ 18
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: ESTRATÉGIA,
PESSOAS, PROJETOS E PROCESSOS ...................................................... 21
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: RISCOS,
INOVAÇÃO, PARTICIPAÇÃO, LOGÍSTICA E PATRIMÔNIO ...................... 24
POLÍTICAS PÚBLICAS E NOÇÕES DE ESTARTÍSTICA ............................. 27
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA, CONTABILIDADE
PÚBLICA E COMPRAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ............................ 29
COMUNICAÇÃO, GESTÃO DOCUMENTAL, TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO
DE DADOS ............................................................................................ 32

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POLÍTICAS PÚBLICAS

DICA 01

IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

A implementação de políticas públicas se trata de um processo complexo que envolve


muitos atores e variáveis.

Muitas vezes, vemos políticas bem elaboradas no papel, mas a efetiva implementação no
terreno pode ser problemática. Há muitos obstáculos a serem superados, como por exemplo
a resistência de alguns grupos de interesse e até mesmo a burocracia.
DICA 02

IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

A avaliação constante é essencial para a identificação dos problemas e ajuste das


políticas conforme necessário.

Além do mais, a participação da comunidade e também das partes interessadas desde o


começo do processo pode contribuir para uma implementação mais efetiva.

DICA 03
FIES- COMITÊ GESTOR DO FUNDO DE FINANCIAMENTO ESTUDANTIL (CG-FIES)

O Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil foi instituído por decreto de 19 de


setembro de 2017, com o objetivo de formular a política de oferta de financiamento
estudantil e supervisionar a execução das operações do Fies.

O Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil (CG-Fies), que terá sua


composição, sua estrutura e sua competência instituídas e regulamentadas por decreto, na
qualidade de:

Formulador da política de oferta de financiamento;

Supervisor da execução das operações do Fies sob coordenação do Ministério da


Educação.

DICA 04

EXEMPLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: FUNDO GARANTIDOR DO FUNDO DE


FINANCIAMENTO ESTUDANTIL

Sobre este fundo: O FG-Fies não contará com qualquer tipo de garantia ou aval por
parte do poder público e responderá por suas obrigações até o limite dos bens e dos direitos
integrantes de seu patrimônio.

Sobre a natureza do Fundo Garantidor: O FG-Fies terá natureza privada e patrimônio


próprio separado do patrimônio dos cotistas e da instituição administradora e será sujeito a
direitos e obrigações próprios.

DICA 05

EXEMPLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: PROUNI

O Programa Universidade para Todos (ProUni) foi criado em 2004, pela Lei nº
11.096/2005, e tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais

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a estudantes de cursos de graduação e de cursos sequenciais de formação específica, em


instituições privadas de educação superior.

Atualmente, o programa engloba uma série de beneficiários em todo o Brasil.

DICA 06

EXEMPLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: PROUNI

A instituição que aderir ao Prouni ficará isenta dos seguintes impostos e contribuições
no período de vigência do termo de adesão:

Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas;

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, instituída pela Lei nº 7.689, de 15 de dezembro
de 1988;

Contribuição Social para Financiamento da Seguridade Social, instituída pela Lei


Complementar nº 70, de 30 de dezembro de 1991; e

Contribuição para o Programa de Integração Social, instituída pela Lei Complementar nº


7, de 7 de setembro de 1970.

DICA 07
FEDERALISMO

No federalismo, é crucial a coordenação entre o governo central e os governos


subnacionais para evitar conflitos e garantir uma implementação eficaz das políticas
públicas.

Muitas vezes, isso engloba negociações, acordos e colaboração entre os diferentes níveis
de governo.

DICA 08

FEDERALISMO

O federalismo também pode incentivar a experimentação e a inovação em políticas


públicas.

Os Estados podem agir como laboratórios de políticas, testando abordagens diferentes


para problemas semelhantes e, em seguida, compartilhando as lições aprendidas com
outros níveis de governo.

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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA

DICA 09
DIVISÃO E COORDENAÇÃO DE PODERES DA REPÚBLICA

Montesquieu foi o autor de "Espírito das Leis", o pensador francês tinha visões mais
alinhadas ao pensamento de Locke, mesmo sendo nobre, enxergava a decadência da
monarquia, e tinha uma preocupação em fazer a mudança do governo de forma mais
ponderada. Vem deste filósofo a ideia de separação dos poderes. Lembrando que a
separação dos poderes foi trabalhada de forma mais incisiva pelos Federalistas.

Visionário, Montesquieu já previa um possível conflito entre a nobreza e o povo.


Conflito este que eclodiu na Revolução Francesa. Montesquieu concebeu o Poder
Judiciário, e mais: Ele via a divisão de poderes como algo necessário.

DICA 10
DIVISÃO E COORDENAÇÃO DE PODERES DA REPÚBLICA - PODER EXECUTIVO
NOS ESTADOS

O Poder Executivo é exercido pelo Governador de Estado, ajudado pelos devidos


Secretários de Estado, sendo substituído (no caso de impedimento) ou sucedido (no caso
de vaga), pelo Vice-Governador, com ele eleito, observando-se algumas outras regras:

Eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado: Esta será feita no 1º domingo


de outubro, em 1º turno, e no último domingo de outubro, em 2º turno, caso haja, do ano
anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em 1º de
janeiro do ano subsequente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77 ;

Mandato: O mandato é de 4 anos, permitindo-se a reeleição para um ÚNICO PERÍODO


subsequente.

DICA 11

DO PODER EXECUTIVO

Em se tratando de divisão e organização de Poderes, o Poder Executivo possui uma


atuação muito importante. Por isso, vejamos alguns aspectos sobre esse Poder:

Função Típica: Administrar.

Chefe do Poder Executivo: Cumula atribuições de Chefe de Governo e Chefe de Estado,


posto que comanda e administra o país, no âmbito interno, e representa a República
Federativa do Brasil perante a comunidade internacional, respectivamente.

Função atípica: o Chefe do Executivo realiza atribuições de caráter legislativo ao vetar


ou sancionar uma lei, editar medidas provisórias, elaborar leis delegadas ou iniciar um novo
projeto de lei.

DICA 12
PODER LEGISLATIVO - DISPOSIÇÕES GERAIS

O tema sobre o Poder Legislativo corresponde aos artigos 44 ao 58, da Constituição Federal.

O Poder Legislativo é exercido pelo congresso nacional, o qual é composto pela Câmara
dos Deputados e Senado Federal.

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A legislatura é o período de trabalhos das Casas Legislativas (Congresso, Câmara e


Senado) e tem duração de 4 anos.

CÂMARA DOS DEPUTADOS SENADO FEDERAL

Composta pelos Deputados Composto pelos Senadores.


Federais.

Representantes do povo. Representantes dos Estados e do Distrito


Federal.

A escolha dos deputados federais A escolha dos senadores respeita o sistema


respeita o sistema proporcional. majoritário.

O número de deputados varia de Cada um deles elegerá o número fixo de 3 (três)


acordo com a população, devendo senadores.
respeitar o número mínimo de 8
Cada senador é eleito com 2 (dois) suplentes.
(oito) e o máximo de 70
(setenta).
Os Territórios elegerão 4 (quatro)
deputados.

Mandato de 4 (quatro) anos. Mandato de 8 anos, sendo renovado de quatro


em quatro anos, alternadamente por um e dois
terços (ou seja, em uma eleição escolhe-se 1
senador, em outra são escolhidos 2).

DICA 13

PODER LEGISLATIVO
IMPORTANTE: A função do Poder Legislativo é a de controle externo da
administração pública, que compreende a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta
e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, que será exercida com auxílio do tribunal de contas.

DICA 14

CÂMARA DOS DEPUTADOS


Vejamos alguns pontos importantes para a sua prova:

Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

Autorizar, por 2/3 dos seus membros, a instauração de processo contra o Presidente
e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado.

Proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não


apresentadas ao Congresso Nacional dentro de 60 (sessenta) dias após a abertura da
sessão legislativa;

Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

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OBS.: As competências da Câmara dos Deputados estão previstas no art. 50, da CF. As
competências listadas acima são as mais importantes, ressaltando a de autorizar a
instauração de processo contra o Presidente da República.

Essa autorização é aplicada tanto para os processos comuns, instaurados em face do


presidente, quanto para os processos que versam sobre crime de responsabilidade
(impeachment).
DICA 15

SENADO FEDERAL

O rol de competências privativas do Senado Federal é bem mais amplo do que o


da Câmara dos Deputados. Merece destaque as seguintes competências:

Processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de


responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

Processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho


Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da
República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;

Suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão


definitiva do Supremo Tribunal Federal;

Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

Avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura


e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos
Estados e do Distrito Federal e dos Municípios.

Parágrafo único. “Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o
do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida
por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por
oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais
cabíveis.”

→ Merece destaque a competência para julgamento do Presidente da República e dos


Ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade, principalmente pelo
momento de tensão política em que o Brasil se encontra.

Em todos os casos de julgamento de crimes de responsabilidade, o Presidente do


Supremo Tribunal Federal será o presidente do julgamento da autoridade.

→ A condenação depende do voto de 2/3 dos membros do Senado Federal.


São previstas a aplicação das seguintes sanções, sem prejuízo das demais sanções
judiciais cabíveis:

Perda do cargo;

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Inabilitação, por 08 (oito) anos, para o exercício de função pública.

DICA 16
RELAÇÃO BICAMERAL

O Congresso Nacional do Brasil é marcado por sua relação bicameral.

Relação bicameral

Câmara de Deputados

Senado Federal
Já caiu em concurso: A composição da Câmara dos Deputados se dá de forma
proporcional à população dos Estados, sendo que nenhuma unidade da Federação poderá
ter menos que oito ou mais que setenta Deputados.

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ÉTICA E INTEGRIDADE

DICA 17
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

As medidas mitigatórias são cruciais para garantir a eficiência, a transparência e a


responsabilidade na Administração Pública.

Tais medidas auxiliam a prevenir problemas e a reduzir riscos.


Uma destas medidas mais comuns é o controle interno, que engloba as auditorias
regulares para identificar irregularidades, fraudes ou desperdícios de recursos públicos.

DICA 18

MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 3 PARTES DA


AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO

As auditorias do setor público envolvem pelo menos 3 partes distintas:

O auditor,

Uma parte responsável e

Os usuários previstos*.
* Estes usuários previstos podem ser órgãos legislativos ou de controle, responsáveis pela
governança ou o público em geral.

DICA 19
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 3 PARTES DA
AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO: A AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO E SEUS
OBJETIVOS

De uma forma geral, as auditorias do setor público podem ser classificadas em um ou


mais de 3 tipos principais:

Auditorias de demonstrações financeiras

Auditorias de conformidade* e

Auditorias operacionais.

*O auditor de conformidade deve consultar as leis, regulamentos, normas ou políticas


aplicáveis para identificar os requisitos de conformidade.

DICA 20

MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: A AUDITORIA DO SETOR


PÚBLICO E SEUS OBJETIVOS
Segundo o ISSAI 100 a auditoria do setor público pode ser descrita como um processo
sistemático de obter e avaliar objetivamente evidência para determinar se a informação ou
as condições reais de um objeto estão de acordo com critérios estabelecidos.

IMPORTANTE: As auditorias do setor público podem ter intuitos distintos, a depender


do tipo de auditoria que está sendo feita.

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DICA 21

MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA –


CONCEITO

É um conjunto de procedimentos usados para análise e conferência dos controles


internos de uma empresa, observando os aspectos que são mais relevantes para a
manutenção da qualidade do trabalho da organização.

E quem são os sujeitos da auditoria interna? Simples, no caso da auditoria interna,


os sujeitos desta são os funcionários da empresa (interno)- via de regra.

E se fosse uma auditoria externa, quem seriam os sujeitos? Seria o profissional


independente (externo).

DICA 22
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA

A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos
trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o
objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os
seguintes aspectos:

A verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da


Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das
transações e das operações;

A extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.

DICA 23
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA

No trabalho da Auditoria Interna, quando aplicável, deve ser examinada a


observância:

Dos Princípios Fundamentais de Contabilidade

Das Normas Brasileiras de Contabilidade

Da legislação tributária

Da legislação trabalhista e societária

Do cumprimento das normas reguladoras a que estiver sujeita a entidade.


DICA 24

MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA

O que é o relatório de Auditoria interna?

De uma forma simplificada, o relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna


apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e
imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e
providências a serem tomadas pela administração da entidade.

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DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE

DICA 25

PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

Pessoas em situação de rua são um grupo vulnerável que enfrenta uma série de desafios
complexos, incluindo a falta de moradia, acesso limitado a serviços básicos, discriminação
e estigmatização.
Os direitos humanos desempenham um papel fundamental na abordagem dessa questão,
oferecendo uma base legal e ética para proteger e promover a dignidade e a igualdade de
todas as pessoas, independentemente de sua situação de moradia.

No que tange à nacionalidade, cerca de 4% das PSR no país são migrantes internacionais
(9.686 pessoas). Do total, 43% são venezuelanos, 23% são angolanos e 11% afegãos.

DICA 26

PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos e outros tratados


internacionais, todas as pessoas têm o direito à moradia adequada. Isso não significa
apenas um teto sobre a cabeça, mas também condições seguras, acessíveis e
saudáveis.

Os governos têm a obrigação de garantir que esse direito seja respeitado, protegido e
realizado.

IMPORTANTE: É um grupo populacional heterogêneo, que têm em comum a pobreza


extrema, os elos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia
convencional regular, a população em situação de rua (PSR) tem crescido significativamente
no país.
DICA 27

PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

Os direitos humanos são uma ferramenta poderosa na abordagem das questões


relacionadas às pessoas em situação de rua.

Tais direitos dão uma base legal sólida para garantir que essas pessoas sejam
tratadas com dignidade, tenham acesso a moradia adequada, serviços essenciais e sejam
protegidas contra discriminação e abuso. Uma abordagem norteada nos direitos humanos
não somente ajuda a enfrentar os desafios imediatos, mas também promove soluções de
longo prazo que buscam eliminar a situação de rua e garantir a igualdade de oportunidades
para todos.

Perfil: As pessoas em situação de rua cadastradas no país são majoritariamente do sexo


masculino (87%), adultas (55% têm entre 30 e 49 anos) e negras (68%, sendo 51% pardas
e 17% pretas).
DICA 28

PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

Há uma limitação de fontes de dados sobre a população em situação de rua, buscou-se


informações a partir das bases da Assistência Social (Cadastro Único e Registro Mensal
de Atendimentos – RMA) e da Saúde (Sistema de Informação de Agravos de
Notificação – SINAN, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES e
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Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica – SISAB), a fim de


identificar o quantitativo e perfil das pessoas em situação de rua (PSR) e as notificações de
violências atendidas e registradas pelos serviços de saúde

DICA 29

PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

A população brasileira em situação de rua tem aumentado significativamente no Brasil.

Os dados obtidos a partir do Cadastro Único demonstram que, em dezembro de 2022,


236.400 pessoas encontravam-se em situação de rua no Brasil e cadastradas no Cadastro
Único, ou seja, 1 EM CADA 1.000 PESSOAS NO BRASIL ESTAVA VIVENDO NESSA
SITUAÇÃO.

Os 10 municípios com maior número de PSR são:

São Paulo;

Rio de Janeiro;

Belo Horizonte;

Brasília;

Salvador;

Fortaleza;

Curitiba;

Porto Alegre;

Campinas e;

Florianópolis.

DICA 30
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

Razões para irem para a rua: Os principais motivos apontados para a situação de rua
foram os problemas familiares (44%), seguido do desemprego (39%), do alcoolismo e/ou
uso de drogas (29%) e da perda de moradia (23%).

IMPORTANTE: No Sudeste, encontra-se a mais expressiva proporção de pessoas que


dormem em albergues (41%).
DICA 31

PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA: SERVIÇOS DE SAÚDE VOLTADOS À POPULAÇÃO

Tais serviços, contam com equipes de Consultório na Rua (eCR) são multiprofissionais e
lidam com os diferentes problemas e necessidades de saúde da população em situação de
rua.

Integram o componente atenção básica da Rede de Atenção Psicossocial e desenvolvem


ações de Atenção Primária à Saúde.

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DICA 32

XENOFOBIA – FOCO PANDEMIA- SINOFOBIA

A xenofobia é um tipo de preconceito caracterizado pela aversão, hostilidade,


repúdio ou ódio por estrangeiros ou estranhos à comunidade. O aumento da
pandemia, seguido das mortes e fechamentos de comércios, fez com que uma parcela da
população começasse a procurar supostos culpados para isto. Como a epidemia teve seus
primeiros casos na província chinesa de Hubei, muitos passaram a considerar os chineses e
seus descendentes como culpados, sendo tal pensamento errado e preconceituoso.

O preconceito também chegou até pessoas de origem asiática de outros países, como
japoneses, coreanos, tailandeses entre outro.

IMPORTANTE: Sua prova pode apresentar o termo sinofobia. A sinofobia é um de


preconceito contra a China e seu povo. Ou seja, é um sentimento antichinês.

A xenofobia contra os chineses tem aparecido também em outros países, como


os EUA.
Lembrando: Há 150 anos, Los Angeles presenciou o primeiro massacre contra asiáticos
nos EUA. 18 homens foram brutalmente linchados e a Chinatown (bairro chinês) foi
destruída.
A lei n. 9.459 fez a inclusão no artigo 140 do Código Penal da normatização no sentido da
aplicação medidas de punição contra crimes de discriminação ou preconceito de cor, religião,
procedência nacional ou etnia.

A discriminação contra pessoas de origem asiática também chegou ao âmbito político. Uma
crise diplomática entre o Brasil e a China foi desencadeada com uma fala do deputado
Eduardo Bolsonaro, que culpou a China pela disseminação do vírus no mundo.

A pandemia pegou todo o mundo de surpresa, e muitas pessoas começaram a procurar


“culpados”. Como a China foi o epicentro da pandemia de covid-19 muitos casos de
preconceito e discurso de ódio contra pessoas asiáticas e de origem asiática começaram a
ser registrados.

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

DICA 33
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

Trata-se do dever de transparência na atuação pública.

Possui dupla acepção:

Requisito de eficácia dos atos administrativos;

Transparência da atuação administrativa, de forma a possibilitar o controle pelos


administrados.

DICA 34

PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

O princípio da publicidade não é absoluto, encontra limites no direito à inviolabilidade da


intimidade e da vida privada; e as informações indispensáveis à segurança do Estado e da
Sociedade.

No caso do princípio da publicidade e suas exceções, são estas exceções as seguintes:

A segurança do estado (art. 5º, XXXIII, da CF). Exemplo: Informações militares;

A segurança da sociedade (art. 5º, XXXIII, da CF). Exemplo: Sigilo das informações
sobre o interior de usina nuclear para evitar atentados terroristas;

A intimidade dos envolvidos (art. 5º, X, da CF). Exemplo: Processos


administrativos disciplinares.

DICA 35

PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
Foi introduzido na CF/88 a partir da EC nº. 19/98. Com o advento da emenda citada,
passou-se do modelo de administração burocrática para o de administração gerencial.
O agente público deve conjugar a busca da melhoria da qualidade dos serviços públicos
com a racionalidade dos gastos públicos.

Princípio da economicidade: em síntese, ordena que seja feita avaliação do custo e


benefício dos gastos públicos.
DICA 36

PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

Os serviços públicos essenciais não devem sofrer interrupção, sendo necessária a


prestação continuada.

Ex.: O fornecimento de energia elétrica não pode ser interrompido em um hospital,


mesmo sendo este inadimplente, devido à prevalência do interesse público, pois o corte de
energia, em que pese existência de débito, prejudicaria o usuário, podendo ocasionar
até mesmo a morte de pacientes.

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DICA 37

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DAS ATIVIDADES DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL

As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios


fundamentais:

Planejamento;

Coordenação;

Descentralização;

Delegação de Competência;

Controle.

DICA 38

AUTARQUIAS

Autarquia – criada por lei – A publicação de lei cria a autarquia. Algumas das autarquias
mais importantes do Brasil são: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Banco
Central – Bacen, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
– Ibama, Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária – Incra e todas as universidades públicas, como a USP e a
UFRJ.
A autarquia possui personalidade jurídica de direito público.

As autarquias não precisam do registro de seus estatutos na Junta Comercial nem em


unidade cartorial.

DICA 39

AUTARQUIAS CORPORATIVAS

As entidades de classe como o CREFITO, CREA, CRM, dentre outras, tem a natureza jurídica
de autarquia federal.

Assim sendo, estas autarquias corporativas são pessoas jurídicas de direito público
interno, que tem PODER DE POLÍCIA administrativo quando fazem a fiscalização da
atividade profissional.

DICA 40
FUNDAÇÃO PÚBLICA
Segundo o doutrinador Hely Lopes Meirelles fundação pública "é o patrimônio, total ou
parcialmente público, dotado de personalidade jurídica, de direito público ou privado, e
destinado, por lei, ao desempenho de atividades do Estado na ordem social, com capacidade
de autonomia e mediante controle da Administração Pública, nos limites da lei".

Fundação pública= pertencente à administração indireta

Importante salientar que a fundação instituída pelo Estado, estando sujeita ao regime
público ou privado dependerá:

Do estatuto de sua criação ou autorização;

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Das atividades por ela prestadas.

Características das fundações:

Natureza:

Direito público - Lei cria;

Direito privado - Lei autoriza.

Atividades de caráter social, isto é, não exclusivas do Estado;

Regime de pessoal:

Direito público - servidores estatutários;

Direito privado – CLT.


DICA BÔNUS

FUNDAÇÃO PÚBLICA
IMPORTANTE: Em um entendimento recente do STJ, este Tribunal decidiu Fundações
públicas de direito privado não estão isentas de custas processuais. Isto mesmo. As
fundações públicas de direito privado, cuja criação é autorizada por lei, não são
equiparadas à Fazenda Pública e não fazem jus a isenção de custas processuais.
Com esse entendimento, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reformou
acórdão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) para afastar o benefício concedido
a uma fundação municipal condenada por descumprimento contratual.

Fonte: REsp 1409199.

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FINANÇAS PÚBLICAS

DICA 41
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – INTRODUÇÃO

A competência tributária é a habilitação para criar (instituir) tributos por meio de lei. A
competência tributária, desse modo, é uma espécie de competência legislativa sendo
exercida somente pelo Parlamento. Também são manifestações do exercício da competência
tributária a modificação, redução e extinção de tributos.
Sendo uma competência do tipo legislativa, a competência tributária é atribuída, de forma
exclusiva pela Constituição Federal, não havendo qualquer possibilidade de ser conferida ou
modificada por leis, constituições estaduais ou qualquer outro veículo normativo.
A competência tributária é atribuída pela Constituição Federal (arts. 145, 147, 148, 149,
149-A, 153, 155, 156 e 195) só às entidades federativas. Assim, a titularidade da
competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito público integrantes da
Administração Direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), sendo insuscetível de
delegação a outras pessoas.

Como isto pode cair na sua prova:

QUESTÃO SIMULADA
Sobre a competência tributária, é correto afirmar que é:
a) A titularidade da competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito
público e de direito privado.
b) A competência tributária é atribuída somente por lei ordinária.
c) A titularidade da competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito
público integrantes da Administração Direta (União, Estados, Distrito Federal e
Municípios), sendo insuscetível de delegação a outras pessoas.
d) A titularidade da competência tributária é exclusiva às seguintes pessoas jurídicas de
direito público integrantes da Administração Direta: A União, Estados e Distrito Federal,
porém sendo suscetível de delegação a outras pessoas.
Gabarito: c.

DICA 42

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA X CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA

→ A competência tributária é a aptidão para criar tributos por meio de lei. Não se
confunde, portanto, com capacidade tributária ativa.

→ Capacidade tributária ativa é a aptidão administrativa para cobrar ou arrecadar


tributos. Assim, enquanto a competência tributária é exercida pelo Legislativo, a capacidade
tributária desenvolve-se por meio do exercício de função estatal tipicamente administrativa
consistente em realizar os atos concretos de arrecadar, fiscalizar e promover a cobrança do
tributo.

→ Embora a competência tributária seja indelegável, nada impede a delegação legal da


capacidade tributária ativa. Muito pelo contrário, o art. 7º do CTN normatiza a delegação
por meio de lei da capacidade tributária ativa, denominada “parafiscalidade”. É o que

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acontece, por exemplo, com as contribuições arrecadadas pelos sindicatos (art. 7º da CF)
e com as contribuições cobradas pelos conselhos de classe (art. 149 da CF).

DICA 43

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA X CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA-


PARAFISCALIDADE
CUIDADO: A parafiscalidade somente não poderá favorecer empresas privadas voltadas
à obtenção de lucro, sob pena de transformar-se em uma vantagem competitiva frente aos
demais agentes no mercado violando o princípio da livre concorrência (art. 170, IV, da CF).

→ Competência tributária: É o poder de criar/instituir o tributo. A competência é


indelegável, de cunho taxativo e é exclusiva das pessoas políticas.

→ Capacidade tributária ativa: É a aptidão para exigir o tributo. Esta aptidão é delegável
inclusive para pessoas privadas.

DICA 44
COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO

São de competência privativa da União:

Empréstimos compulsórios;

Contribuições especiais (exceto iluminação pública e previdência de servidores);

Imposto de Importação (II);


Imposto de Exportação (IE);

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);

Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);

Imposto Territorial Rural (ITR);

Imposto de Renda (IR);

Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF – não regulamentado).

ATENÇÃO!!

É de competência extraordinária da União criar imposto em caso de guerra externa ou


sua iminência.

DICA 45
COMPETÊNCIA PRIVATIVA DOS ESTADOS

São de competência privativa os seguintes impostos:

Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA);

Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS);

Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04

IMPORTANTE: Os estados, municípios, e Distrito Federal têm competência concorrente


para criação de taxas e contribuições de melhoria, sempre em decorrência de sua especifica
competência administrativa.

DICA 46

COMPETÊNCIA PRIVATIVA DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL

São de competência privativa dos municípios:

Imposto sobre Serviço (ISS),

Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU); e

Imposto sobre Transmissão de Bens Inter-vivos (ITBI)


Também é competência privativa dos munícipios a contribuição sobre iluminação
pública.

E o Distrito Federal:

O Distrito Federal soma as competências estaduais e municipais, podendo cobrar todos


impostos estaduais e municipais.

DICA 47

O QUE ACONTECE QUANDO HÁ CONFLITOS DE COMPETÊNCIA, EM MATÉRIA


TRIBUTÁRIA, ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS?

Conforme nos traz o art. 146, I da CF/88, cabe à lei complementar dispor sobre conflitos
de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios.

Há também posicionamento do STF a respeito deste assunto, vamos ver a seguir:

CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE:

ICMS e repulsa constitucional à guerra tributária entre os Estados-membros:


o legislador constituinte republicano, com o propósito de impedir a "guerra tributária"
entre os Estados-membros, enunciou postulados e prescreveu diretrizes gerais de caráter
subordinados a compor o estatuto constitucional do ICMS. (...) justificam a edição de lei
complementar nacional vocacionada a regular o modo e a forma como os Estados-
membros e o Distrito Federal, sempre após deliberação conjunta, poderão, por ato
próprio, conceder e/ou revogar isenções, incentivos e benefícios fiscais.
[ADI 1.247 MC, rel. min. Celso de Mello, j. 17-8-1995, P, DJ de 8-9-1995.]

DICA 48

CONCEITO LEGISLATIVO DE TRIBUTO


O conceito está normatizado no art. 3º do Código Tributário Nacional, que fala o seguinte:

“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada”.

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GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: ESTRATÉGIA, PESSOAS,


PROJETOS E PROCESSOS

DICA 49

INDICADORES DE DESEMPENHO

Os indicadores de desempenho também são conhecidos como KPIs (KEY PERFORMANCE


INDICATORS), sendo assim ferramentas muito valiosas que guiam as empresas em sua
jornada de sucesso.

ATENÇÃO!!

Como uma bússola precisa, os KPIs fornecem insights cruciais sobre o desempenho das
operações, permitindo que líderes e equipes tomem decisões estratégicas e assertivas.

DICA 50

INDICADORES DE DESEMPENHO

O indicador de desempenho é diferente dos outros indicadores.

IMPORTANTE: Ele precisa estar norteado para a saúde operacional da empresa. Em


outras palavras: Só se pode dizer que um indicador é de desempenho quando ele melhorar
e o resultado operacional da empresa também melhorar.

DICA 51

INDICADORES DE DESEMPENHO

A escolha dos indicadores de desempenho e a execução do processo de gestão empresarial


necessitam ser atividades simples, rápidas e orientadas para o resultado operacional da
empresa.
Cheirinho de prova: Eles desempenham um papel fundamental na gestão e na tomada
de decisões, permitindo que as partes interessadas avaliem o progresso e identifiquem
áreas de melhoria.

DICA 52
INDICADORES DE DESEMPENHO

→ Medição: Os KPIs são usados para medir o desempenho de algo específico, seja uma
empresa, um departamento, um funcionário, um produto ou um projeto.

Eles são escolhidos com base em critérios relevantes para os objetivos e metas
estabelecidos.

→ Metas e objetivos: Os KPIs são definidos com base em metas e objetivos claros. Eles
ajudam a monitorar o progresso em direção a esses objetivos e fornecem informações sobre
se as metas estão sendo alcançadas ou não.

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04

DICA 53

INDICADORES DE DESEMPENHO

→ Quantitativos e qualitativos: Os KPIs podem ser quantitativos, como receita, lucro


líquido, tempo de entrega, ou qualitativos, como satisfação do cliente, qualidade do produto
ou clima organizacional.

→ Ação e melhoria: Os KPIs não são só ferramentas de medição, mas também de ação.
Eles ajudam a identificar áreas que precisam de melhoria e orientam as decisões e ações
para otimizar o desempenho.
DICA 54

DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
O diagnóstico organizacional se trata de um processo crucial para entender a saúde e o
desempenho de uma organização. Ele permite que gestores e líderes identifiquem áreas
de melhoria, aproveitem oportunidades e tomem decisões informadas.
IMPORTANTE: Uma abordagem eficaz para o diagnóstico organizacional envolve a
utilização de diversas ferramentas e métodos que oferecem insights valiosos sobre as
operações e a estrutura da empresa.

DICA 55
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL

Ferramentas de Diagnóstico Organizacional:

Análise SWOT;

Análise de Dados e Métricas Digitais*;

Análise de Processos;

Análise Financeira.
* No mundo digital, a análise de dados desempenha um papel crucial. Ferramentas de
análise da web, por exemplo, podem fornecer informações sobre o comportamento dos
clientes online e a eficácia de campanhas de marketing.

DICA 56

DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL

Ferramentas de Diagnóstico Organizacional:

BSC (Balanced Scorecard);

Benchmarking;

Entrevistas e Pesquisas com Funcionários*.


* Entrevistar e coletar feedback dos funcionários é uma ferramenta poderosa para entender
as dinâmicas internas da organização, identificar problemas de comunicação, satisfação dos
funcionários e áreas de melhoria na cultura corporativa.

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DICA 57

BENEFÍCIOS DO DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL

Benefícios do Diagnóstico Organizacional:

Identificação de problemas e oportunidades.

Melhoria na tomada de decisões estratégicas.

Alinhamento dos esforços da organização com seus objetivos.

Majoração da eficiência operacional e eficácia.

Aprimoramento da satisfação dos funcionários e clientes.

DICA 58
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL

O diagnóstico organizacional por meio de ferramentas é um processo fundamental para


qualquer empresa que busca sucesso e adaptação contínuos.

IMPORTANTE: Ao adotar uma abordagem sistemática de diagnóstico, as organizações


podem enfrentar desafios com confiança, otimizar suas operações e prosperar em
ambientes de negócios em constante mudança.

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GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: RISCOS, INOVAÇÃO,


PARTICIPAÇÃO, LOGÍSTICA E PATRIMÔNIO

DICA 59

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

O orçamento participativo é uma abordagem inovadora de gestão pública que tem ganhado
destaque nas últimas décadas em todo o mundo.

Esta abordagem tem por intuito englobar ativamente os cidadãos no processo de


alocação de recursos e tomada de decisões financeiras em suas comunidades e
cidades. Em vez de deixar as decisões orçamentárias nas mãos exclusivas dos funcionários
públicos e políticos, o orçamento participativo permite que as pessoas que serão
diretamente afetadas pelas políticas e projetos tenham voz ativa no processo.

DICA 60
ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

O orçamento participativo não só aumenta a transparência e a prestação de contas na


gestão pública, mas também empodera as comunidades locais, permitindo que os
cidadãos tenham influência direta sobre as decisões governamentais.

Isso ajuda a evitar o desperdício de recursos em projetos que não atendem às


necessidades reais da população e promove a implementação de políticas mais eficazes e
centradas nas pessoas.

DICA 61

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

O orçamento participativo promove a educação cívica e o engajamento ativo dos cidadãos.


IMPORTANTE: À medida que as pessoas participam das discussões sobre orçamento e
políticas públicas, elas aprendem mais sobre como o governo funciona e se tornam cidadãos
mais informados e conscientes.

DICA 62

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

O orçamento participativo continua sendo uma ferramenta valiosa para promover a


democracia e a governança eficaz. Ao envolver os cidadãos no processo de tomada de
decisões financeiras, as políticas públicas podem se tornar mais alinhadas com as
necessidades da população e mais responsivas aos problemas locais.

Portanto, o orçamento participativo representa um passo importante em direção a uma


gestão pública mais transparente, inclusiva e democrática.

DICA 63

PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO

O patrimônio imobiliário desempenha um papel fundamental na gestão de recursos


materiais e patrimoniais de uma organização.

Ele inclui todos os bens imóveis pertencentes à entidade, sejam eles terrenos, edifícios,
instalações industriais, escritórios, depósitos ou qualquer outro tipo de propriedade real.

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24
MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04

A administração adequada do patrimônio imobiliário é crucial para garantir a eficiência


operacional, a segurança dos ativos e o alinhamento com os objetivos estratégicos da
organização.

DICA 64

SERVIÇOS DE APOIO E INFRAESTRUTURA


Os serviços de apoio e infraestrutura desempenham um papel fundamental em qualquer
sociedade moderna e economia.

Esses elementos são a espinha dorsal que sustenta o funcionamento eficaz de uma
ampla gama de atividades, desde empresas e indústrias até serviços públicos e
instituições governamentais. Eles são fundamentais para garantir que a sociedade funcione
de maneira suave e eficiente, promovendo o bem-estar e o desenvolvimento de seus
cidadãos.

DICA 65

SERVIÇOS DE APOIO E INFRAESTRUTURA

A infraestrutura refere-se à base física e tecnológica necessária para sustentar a vida


e a atividade econômica em uma região ou país.

Isso inclui estradas, pontes, ferrovias, portos, aeroportos, redes de distribuição de água e
eletricidade, telecomunicações, instalações de tratamento de resíduos e muito mais. A
infraestrutura é a espinha dorsal da economia, pois permite o transporte de mercadorias, a
comunicação eficaz, o fornecimento de energia e água e a gestão de resíduos, entre outros
aspectos cruciais da vida moderna.
DICA 66

SERVIÇOS DE APOIO E INFRAESTRUTURA

Os serviços de apoio, por outro lado, são uma ampla categoria de serviços que auxiliam
no funcionamento das atividades cotidianas.
Eles abrangem serviços de saúde, educação, segurança pública, assistência social, serviços
de emergência, transporte público, serviços financeiros e muito mais.

DICA 67

SERVIÇOS DE APOIO E INFRAESTRUTURA


A interligação entre infraestrutura e serviços de apoio é evidente em muitos aspectos da
vida moderna.

Exemplo: um sistema de transporte eficiente (parte da infraestrutura) permite


que as pessoas acessem facilmente serviços de saúde, educação e emprego (parte dos
serviços de apoio).
Da mesma forma, serviços financeiros acessíveis e seguros (como bancos e instituições
financeiras) dependem de uma infraestrutura de tecnologia da informação sólida e confiável.

DICA 68
SERVIÇOS DE APOIO E INFRAESTRUTURA

Além disso, a infraestrutura e os serviços de apoio desempenham um papel crítico em


momentos de crise.

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25
MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04

Nas hipóteses de desastres naturais, pandemias ou emergências de segurança, a


capacidade de resposta e a resiliência desses sistemas são testadas ao máximo.

Uma infraestrutura robusta, juntamente com serviços de apoio bem organizados, é


essencial para a recuperação rápida e eficaz de tais crises e para garantir a segurança
e o bem-estar dos cidadãos.

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26
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POLÍTICAS PÚBLICAS E NOÇÕES DE ESTARTÍSTICA

DICA 69

TEORIA DE REDES DE POLÍTICAS PÚBLICAS

A teoria de redes de políticas públicas se concentra na ideia de que as políticas públicas não
são formuladas de forma isolada, mas sim como resultado de interações complexas
entre vários atores, instituições e organizações.

O conceito de "rede" refere-se a essa interconexão de atores que desempenham papéis na


formulação, implementação e avaliação das políticas públicas.
DICA 70

TEORIA DE REDES DE POLÍTICAS PÚBLICAS

A teoria das redes de políticas públicas também explora a dinâmica da influência e


poder dentro dessas redes.

IMPORTANTE: Essas redes podem ser muito heterogêneas, envolvendo órgãos


governamentais, grupos de interesse, ONGs, empresas, acadêmicos e até cidadãos comuns.

DICA 71
TEORIA DE REDES DE POLÍTICAS PÚBLICAS

As redes de políticas públicas não são estáticas.

→ Como assim? Elas evoluem ao longo do tempo à medida que novos atores entram em
cena, as prioridades mudam e as circunstâncias se alteram.

IMPORTANTE: Isso torna a análise das redes de políticas públicas uma área dinâmica
de pesquisa.
DICA 72

TEORIA DOS MÚLTIPLOS FLUXOS

A Teoria dos Múltiplos Fluxos (Multiple Streams Framework) se trata de uma abordagem
teórica que tem sido amplamente utilizada na análise de políticas públicas.
Ela foi criada na década de 80 por John Kingdon e oferta uma perspectiva interessante para
compreender como as políticas são formuladas e adotadas nos governos.

DICA 73

TEORIA DOS MÚLTIPLOS FLUXOS


A ideia central da Teoria dos Múltiplos Fluxos é a formulação de políticas públicas é um
processo complexo e caótico, onde distintos "fluxos" de eventos, problemas e soluções estão
constantemente fluindo e se entrecruzando.

O modelo se baseia em três correntes principais:

Fluxo dos Problemas;

Fluxo das Políticas;

Fluxo da Política.

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27
MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04

DICA 74

TEORIA DOS MÚLTIPLOS FLUXOS

→ Fluxo dos Problemas: Este fluxo refere-se à identificação e reconhecimento de


problemas na sociedade. É onde questões e desafios emergem e atraem a atenção de
políticos, funcionários públicos e grupos de interesse.

IMPORTANTE: Esses problemas podem ser causados por crises, mudanças nas
condições sociais, ou até mesmo por pressões da mídia e da opinião pública.

DICA 75
TEORIA DOS MÚLTIPLOS FLUXOS

→ Fluxo das Políticas: Aqui, as políticas e soluções são desenvolvidas por formuladores
de políticas e especialistas. Isso envolve a criação de propostas concretas para abordar os
problemas identificados.
IMPORTANTE: Essas políticas podem ser desenvolvidas ao longo do tempo, muitas
vezes independentemente dos problemas que as desencadearam inicialmente.

DICA 76

TEORIA DOS MÚLTIPLOS FLUXOS

Fluxo da Política: Este é o fluxo que envolve a tomada de decisão política. Ele está
relacionado ao momento em que os políticos e líderes governamentais decidem adotar ou
rejeitar uma política específica.

Essa decisão pode ser norteada por fatores políticos, econômicos, sociais e até mesmo pela
disposição dos atores políticos no momento.

DICA 77

TEORIA DE COALIZÕES DE DEFESA


A teoria de coalizões de defesa é um tema relevante e atual.

Ela se norteia na ideia de que as organizações muitas vezes formam coalizões internas para
defender seus interesses e objetivos.

Isso pode ser aplicado em diversas situações e contextos organizacionais.

IMPORTANTE: Uma das principais premissas dessa teoria é que essas coalizões são
compostas quando os interesses dos grupos se sobrepõem ou quando eles percebem
uma ameaça comum.

DICA 78

TEORIA DE COALIZÕES DE DEFESA


Uma das chaves para o sucesso das coalizões de defesa é a habilidade de mobilizar
recursos e ganhar apoio tanto interno quanto externo.

Isso pode englobar também a construção de argumentos sólidos, a identificação de aliados


e a comunicação eficaz.

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA, CONTABILIDADE PÚBLICA E


COMPRAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

DICA 79

TCU: ÓRGÃO FEDERAL NÃO PODE SE BENEFICIAR DE CONTRATO JÁ FIRMADO POR


OUTRO ENTE PÚBLICO
O TCU respondeu recentemente à uma consulta feita pelo Ministro-Presidente do Tribunal
Superior Eleitoral. O questionamento era o seguinte: Há viabilidade jurídica de órgão da
administração pública federal utilizar-se de contrato de prestação de serviços licitados por
outro ente federativo?

A resposta dada pelo Tribunal é que o órgão público federal não poderia se beneficiar de
contrato já celebrado por órgão público de outro ente, admitindo-se somente as hipóteses
de compra compartilhada.

DICA 80

DÍVIDA FLUTUANTE

A dívida flutuante, também conhecida como dívida de curto prazo ou dívida circulante, é
uma categoria de dívida que uma entidade, como um governo, empresa ou indivíduo, deve
pagar em um período relativamente curto, geralmente em menos de 1 ano.

Ela é chamada de "flutuante" porque seus valores podem variar ao longo do tempo
devido a diversas razões, incluindo mudanças nas taxas de juros, condições de mercado e
ações específicas do devedor ou do credor.

DICA 81
DÍVIDA FLUTUANTE

A dívida flutuante refere-se à parte da dívida de um governo que tem vencimento a curto
prazo, geralmente em menos de um ano.

Se trata de uma ferramenta comum para os governos financiarem suas operações,


especialmente quando os gastos excedem a receita.

IMPORTANTE: Com as flutuações econômicas e as mudanças nas taxas de juros, a


gestão da dívida flutuante pode ser desafiadora.
DICA 82
DÍVIDA FLUTUANTE

A gestão cuidadosa da dívida flutuante é crucial para garantir que o governo possa
continuar a operar de forma eficaz e evitar crises financeiras.

Destarte, os governos implementem políticas fiscais responsáveis e estratégias de gestão


da dívida que levem em consideração as condições econômicas e as taxas de juros.
Isso pode ajudar a minimizar os riscos associados à dívida flutuante e manter a estabilidade
financeira.

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29
MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04

DICA 83

DÍVIDA FLUTUANTE

Há muitas formas de dívida flutuante, incluso:

Títulos de curto prazo: Isso pode incluir títulos do governo, como letras do tesouro de
curto prazo, ou títulos emitidos por empresas, como notas promissórias de curto prazo.
Esses instrumentos financeiros geralmente têm vencimentos de menos de 1 ano.

DICA 84

DÍVIDA FLUTUANTE

Há muitas formas de dívida flutuante, incluso:

Empréstimos bancários: Empresas frequentemente recorrem a empréstimos bancários


de curto prazo para financiar suas operações diárias. Esses empréstimos podem ser
garantidos ou não garantidos e normalmente devem ser pagos dentro de 1 ano.

DICA 85

DÍVIDA FLUTUANTE

Há muitas formas de dívida flutuante, incluso:


Linhas de crédito rotativo: Empresas também podem ter linhas de crédito rotativo
com bancos, que funcionam como uma reserva de financiamento disponível quando
necessário.

Os saldos devidos nessas linhas de crédito podem flutuar ao longo do tempo, dependendo
das necessidades financeiras da empresa.

DICA 86

DÍVIDA FUNDADA

A chamada dívida fundada, também conhecida como dívida consolidada ou dívida de


longo prazo, é uma categoria de dívida que uma entidade, como um governo, empresa ou
indivíduo, emite para financiar suas operações, projetos ou investimentos a longo prazo.
Cheirinho de prova: A dívida fundada tem prazos mais longos, geralmente com
vencimentos que excedem um ano.

DICA 87
DÍVIDA FUNDADA

Por qual razão ele se chama fundada? esta dívida é chamada de "fundada" porque é
emitida de forma deliberada e planejada, com termos e condições claras, e é geralmente
registrada e acompanhada de maneira formal.

Exemplo: Hipotecas*
Hipoteca* é um DIREITO REAL DE GARANTIA, assim como o penhor e a anticrese.

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04

ATENÇÃO!!

A hipoteca firmada entre a construtora e o agente financeiro, anterior ou posterior à


celebração da promessa de compra e venda, não tem eficácia perante os adquirentes
do imóvel. -Súmula 308 do STJ

Podem ser objeto da hipoteca:

Imóveis e os acessórios dos imóveis, conjuntamente com eles;

Domínio direto;

Domínio útil;

Estradas de ferro;

Recursos naturais a que se refere o art. 1.230 do código civil, independentemente do


solo onde se acham;

Navios;

Aeronaves;

Direito de uso especial, para fins de moradia;

Direito real de uso; e

Propriedade superficiária.
DICA 88

DÍVIDA FUNDADA- FOCO NA HIPOTECA

É importante que você saiba que não se admite a hipoteca de bens futuros.

→ E por qual razão? Em atenção ao PRINCÍPIO DA ESPECIALIZAÇÃO, incide ela sobre


os bens especificamente designados na escritura, tornando-se impossível a existência de
hipoteca sobre bens futuros ou ainda não concretizados, uma vez que não passam de mera
esperança.

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04

COMUNICAÇÃO, GESTÃO DOCUMENTAL, TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO DE


DADOS

DICA 89

SIGA (SISTEMA DE GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO)

O SIGA (Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo) é formado apenas pelos órgãos


dessa esfera e poder, e não de todos os órgãos públicos do país, como o SINAR.

Em outras palavras: O Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos (Siga) da


administração pública Federal foi criado com o Decreto nº 4.915/2003 e alterado pelo
Decreto n°10.148/ 2019. O Siga é o sistema estruturador das atividades de gestão
de documentos e arquivos, no âmbito do Governo Federal, que tem por finalidade:

Garantir ao cidadão e aos órgãos e entidades da administração pública federal o acesso


aos arquivos e às informações neles contidas, de forma ágil e segura, resguardados os
aspectos de sigilo e as restrições legais;

Integrar e coordenar as atividades de gestão de documentos e arquivo desenvolvidas


pelos órgãos setoriais e seccionais que o integram.

DICA 90
SIGA (SISTEMA DE GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO)

O Siga é o sistema estruturador das atividades de gestão de documentos e


arquivos, no âmbito do Governo Federal, também tem por finalidade:

Divulgar normas relativas à gestão e à preservação de documentos e arquivos;

Racionalizar a produção da documentação arquivística pública.

DICA 91
SIGA (SISTEMA DE GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO)

O Siga é o sistema estruturador das atividades de gestão de documentos e


arquivos, no âmbito do Governo Federal, também tem por finalidade:

Racionalizar e reduzir os custos operacionais e de armazenagem da documentação


arquivística pública;

Preservar o patrimônio documental arquivístico da administração pública federal.

DICA 92

SIGA (SISTEMA DE GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO)

O Siga é o sistema estruturador das atividades de gestão de documentos e


arquivos, no âmbito do Governo Federal, também tem por finalidade:

Articular-se com os demais sistemas que atuam direta ou indiretamente na gestão da


informação pública federal; e

Fortalecer os serviços arquivísticos nos órgãos e nas entidades da administração pública


federal, com vistas à racionalização e eficiência de suas atividades.

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04

DICA 93

DOCUMENTO

Documento é toda unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou


formato, suscetível de ser utilizada para consulta, estudo, prova e pesquisa, por comprovar
fatos, fenômenos, formas de vida e pensamentos do homem numa determinada época ou
lugar. (Indolfo et al. - 1995).
A informação, portanto, é o conteúdo do documento.

Já o suporte é o meio no qual o documento está reproduzido.

Exemplo: Papel físico, um HD etc.

DICA 94

PORTAL DA TRANSPARÊNCIA

O Portal da Transparência (www.portaltransparencia.gov.br) foi lançado no ano de 2004,


para assegurar a boa e correta aplicação dos recursos públicos.

O seu intuito é aumentar a transparência da gestão pública, permitindo que o cidadão


acompanhe como o dinheiro público está sendo utilizado e ajude a fiscalizar.

IMPORTANTE: O Portal da Transparência foi uma iniciativa da CGU.

DICA 95

PORTAL DA TRANSPARÊNCIA
O principal intuito do Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União é ser uma
ferramenta que permita ao cidadão conhecer, questionar e atuar, também, como
fiscal da aplicação de recursos públicos.
Já caiu em concurso: O papel da sociedade na fiscalização do Estado chama-se
controle social.

DICA 96

PORTAL DA TRANSPARÊNCIA

Os dados divulgados no Portal são oriundos de muitas fontes de informação, entre as quais
estão os grandes sistemas estruturadores do Governo Federal – como o Sistema
Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) e o Sistema
Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape) –, as bases de benefícios
sociais, as faturas de Cartão de Pagamentos do Governo Federal, as bases de imóveis
funcionais, entre outras.

→ O acesso ao Portal requer usuário ou senhas? Não! Qualquer cidadão pode


navegar pelas páginas deste Portal de forma livre, bem como visualizar e utilizar os dados
disponíveis da forma que melhor lhe convier.

DICA 97

PORTAL DA TRANSPARÊNCIA

As informações existentes no Portal referem-se ao Poder Executivo e à esfera federal.


A ferramenta pública, ainda, dados sobre assuntos transversais ou que estejam relacionados
à função da maioria desses órgãos.

Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização.


Pensar Concursos.

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04

→ O Portal dá detalhamento e transparência às informações, seja para a compreensão do


cidadão, seja por determinação legal.

DICA 98

PORTAL DA TRANSPARÊNCIA
Não são detalhadas no Portal da Transparência informações para as quais tenham sido
definidas como informações de acesso restrito, pelo órgão ou entidade responsável, regras
de restrição de acesso.

Essas indicações são solicitadas à Controladoria-Geral da União (CGU) mediante


justificativa legal sobre o sigilo ou classificação, conforme hipóteses previstas nos
artigos 22, 23 e 24 da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação).

Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização.


Pensar Concursos.

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