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MEMOREX EBSERH (Técnico em Enfermagem Generalista) – Rodada 01

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MEMOREX EBSERH (Técnico em Enfermagem Generalista) – Rodada 01

Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo (a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.

Você está tendo acesso agora à Rodada 01. As outras 05 rodadas serão
disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo:

Material Data
Rodada 01 Disponível imediatamente
Rodada 02 06/11/2023
Rodada 03 13/11/2023
Rodada 04 20/11/2023
Rodada 05 27/11/2023
Rodada 06 04/12/2023

O material completo tem aproximadamente 32 páginas por rodada.

Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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MEMOREX EBSERH (Técnico em Enfermagem Generalista) – Rodada 01

ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA............................................................................ 4
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO ....................................................... 8
LEGISLAÇÃO SUS ................................................................................. 12
LEGISLAÇÃO EBSERH ........................................................................... 17
CÓDIGO DE ÉTICA EM ENFERMAGEM.................................................... 20
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS........................................................... 25

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01
COMPREENSÃO E INTEPRETAÇÃO DE TEXTOS E GÊNERO VARIADO
Considera-se como sendo o elemento-chave para um bom resultado na prova de
Português dos concursos públicos. Isso porque, na maioria das vezes, a interpretação,
compreende mais da metade das questões cobradas pela Banca. Por isso, listamos
algumas dicas essenciais para você praticar durante a resolução de questões.
Leia todo o texto pausadamente;
Releia e marque todas as palavras que não sabe o significado, em seguida, pesquise
sobre ela, bem como seus sinônimos e antônimos;
Separe os parágrafos do texto e releia um a um fazendo um breve resumo, de forma
mais objetiva possível, pois na prova você não terá muito tempo.
Questione a forma usada pelo escritor no texto.
Ex.: Aqui é a linguagem
DICA 02
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Compreensão: No caso de compreensão de texto, o leito deve visualizar dentro do
texto e se limitar a responder as questões conforme aquilo que está explicitamente
escrito.
Exemplos de comandos de compreensão de texto:

De acordo com o texto...


Segundo o texto...
Na linha...

Interpretação: No caso de interpretação de texto, o leitor deve olhar para fora do


texto, uma vez que a interpretação vai além do texto.
Exemplos de comandos de interpretação de texto:

Interpreta-se...
Infere-se...

DICA 03
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Algumas dicas para melhorar a sua interpretação de texto:

Comece sempre pelo comando da questão;

Nunca leia o texto sem antes ver o que a questão pede;

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Na leitura atente-se no que foi pedido e tente extrair o máximo da parte do texto
que foi pedido na questão;

Volte ao texto sempre que necessário, nunca deduza sem ter a informação no texto,
evite opiniões pessoais, se atente apenas nas informações do texto. Porém sempre
com uma leitura dirigida;

Tente ver nas respostas de outras questões que dizem a mesma coisa (com
palavras diferentes). Veja se bate com o que você acha como correto.
DICA 04
INTERPRETAÇÃO
Que tal uma ajudinha para facilitar na hora de identificar se uma afirmação é verdadeira
ou falsa?
São consideradas afirmações FALSAS quando:
Generaliza;
Extrapola;
Tom desprezível junto ao raciocínio do autor do texto em tela.

São consideradas afirmações VERDADEIRAS quando:


Especifica o pensamento, usando pronomes demonstrativos;
Literalidade, usando sinônimos;
Geralmente a afirmação condiz com a conclusão do texto, ou seja, o último parágrafo.
DICA 05
RECONHECIMENTO DE TIPOS TEXTUAIS
Trata-se da forma como um texto se apresenta e se organiza. Existem cinco tipos
clássicos que costumam aparecem em prova.
São eles: dissertativo, narrativo, descritivo, injuntivo e dialogal.
OBS.: Dentre os cinco, é recomendável que o candidato domine o dissertativo.

Texto Dissertativo: Essa tipologia exige que o emissor defenda um ponto de vista,
discorrendo e argumente sobre um tema.

É estruturado em três partes:

Introdução (tese);

Desenvolvimento (antítese);

Conclusão (nova tese ou confirmação de tese).


O maior objetivo do texto dissertativo argumentativo, é persuadir o leitor sobre
determinada ideia.

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DICA 06
TIPOLOGIA TEXTUAL E GÊNEROS TEXTUAIS - GÊNERO TEXTUAL
São formas diferentes de expressão comunicativa, de acordo com a intenção do seu
produtor.
Os gêneros textuais são ilimitados, pois sempre surgem novos gêneros de acordo com as
necessidades dos emissores.
Apresentam estruturas específicas e possuem características próprias, porém são
flexíveis e adaptáveis, ou seja, não possuem estruturas fixas.
DICA 07
TIPOS TEXTUAIS X GÊNEROS TEXTUAIS
A tipologia textual é a classificação de um texto de acordo com as informações que
aparecem nele, considerando suas características internas. Já, os gêneros textuais são a
classificação de acordo com a relação entre a função do texto na sociedade e as
características internas desse texto.

GÊNEROS TIPOS TEXTUAIS

Notícia Narrativo, Descritivo

Receita culinária Injuntivo

Bula de remédio Injuntivo, Descritivo

Reportagem Narrativo, Dissertativo

DICA 08
TIPO NARRATIVO
Na narração, o objetivo do autor é contar um fato, relatar acontecimentos (reais ou
imaginários).
Há a predominância de verbos no pretérito perfeito, mas poderá haver verbos no
presente, referindo-se ao passado (presente histórico).
Há evolução cronológica (antes e depois).

Existem duas características que ajudarão você a identificar um tipo narrativo:

Evolução cronológica: independentemente se o verbo está no passado ou no


presente.

Intenção do autor: contar uma história.


DICA 09
TIPO DESCRITIVO
Na descrição há características de uma pessoa, de um objeto, de uma paisagem, de
uma situação.
Há detalhamentos e simultaneidade.
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Ex.: O amor estava de chambre azul, recostado no sofá cheio de almofadas coloridas.
Existem duas características que ajudarão você a identificar um tipo descritivo:
Simultaneidade: não há antes e depois.
Intenção do autor: caracterizar pessoas, objetos, situações...
DICA 10
TIPO INJUNTIVO
O tipo injuntivo possui a finalidade de instruir e orientar o leitor. Desse modo é utilizado
verbo no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, com indeterminação do
sujeito.
Encontramos textos injuntivos em manuais de instruções, receitas, bulas, regulamentos,
editais, códigos e leis.

RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Verbo no imperativo;
Utilização de pronomes de tratamento e verbos modalizadores, como “dever”, “ter
que”, “precisar”;
Predominância da coordenação;
Sequências de instruções ou comandos.

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RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO

DICA 11
NOÇÕES DE LÓGICA - ESTRUTURAS LÓGICAS

ATENÇÃO!!

Apesar de não constar de forma expressa em seu Edital, as estruturas lógicas estão
dentro do assunto de noções de lógica.

As estruturas lógicas são divididas em Proposições Lógicas e Tabela Verdade.


Chama-se proposição lógica toda oração declarativa que pode ser expressa de forma
afirmativa ou negativa.

Oração declarativa deve conter um sujeito, um verbo e um predicado, podendo


ser uma declaração verdadeira ou uma declaração falsa.
Outro ponto a ser analisado na definição é que a oração declarativa deve ser classificada
em V ou F, mas não as duas;
Ex.: Em 2021 vivemos uma pandemia. (V)
Pelé foi eleito em 2019 como melhor jogador de futebol do mundo;(F)
DICA 12
ESTRUTURAS LÓGICAS
As frases imperativas, interrogativas, exclamativas não são proposições, pois não existe a
possibilidade de julgamento em verdadeiro ou falso.
Ex.: Vá dormir; (Não tem valor V ou F)
Ele viajou? (Não tem valor V ou F, quem viajou? não sabemos)
Passei no concurso!!! (Não tem valor V ou F)
Sentenças abertas também não são proposições;
Ex.: X+4=7; (é uma sentença aberta, pois X pode assumir qualquer valor)
Já a sentença fechada é uma proposição;
Ex.: 7+3=12 (é uma proposição falsa)
5+25=30 (é uma proposição verdadeira);
”Que noite agradável” → é uma sentença exclamativa, portanto não é uma
proposição;
”Qual é a sua idade?” → é sentença interrogativa, portanto não é uma proposição;
”Chute a bola” → é uma sentença imperativa (indica uma ordem), portanto não é uma
proposição.

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DICA 13
ESTRUTURAS LÓGICAS
Qualquer Proposição ou é Verdadeira ou Falsa, não pode ser verdadeira e falsa
simultaneamente.
Uma proposição se for verdadeira será sempre verdadeira, e se for falsa será sempre
falsa.

Proposições simples:
Ex.: Pelé é o rei do futebol.

Proposições compostas:
Ex.: Pelé é o rei do futebol e Pelé foi campeão da copa do Mundo em 1970;( temos 2
sentenças).
Frases paradoxais não podem ser proposições justamente porque não pode ser
atribuído um único valor lógico a esse tipo de frase;
Ex.: “Eu sou mentiroso” se a frase for verdadeira, o autor da frase necessariamente
mentiu. Isso significa que a frase é falsa.
DICA 14
LÓGICA PROPOSICIONAL
A lógica proposicional obedece a três princípios, conhecidos também por Leis do
Pensamento que são:

Uma proposição verdadeira é sempre verdadeira, e uma proposição falsa é sempre


falsa;

Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo;

Uma proposição ou é verdadeira ou é falsa. Não existe um terceiro valor talvez.

DICA 15
PROPOSIÇÃO SIMPLES
A proposição simples não pode ser dividida proposições menores;
A negação de uma proposição simples gera uma nova proposição simples ~p;
→ Usa-se o "não" de expressões correlatas como "não é verdade que", "é falso que";
Ex.: p: “Rio de Janeiro não é a capital do Brasil.", sua negação é ~q: "Rio de Janeiro é
a capital do Brasil."
Para negar uma proposição simples formada por uma oração principal e por orações
subordinadas, devemos negar o verbo da oração principal.

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DICA 16
PROPOSIÇÃO COMPOSTA
A proposição composta é uma proposição que resulta da combinação de duas ou mais
proposições simples por meio do uso de conectivos.

Conectivo Não, tem símbolo ~, e é uma Negação;

Conectivo E, tem símbolo ^, e é uma Conjunção;

Conectivo Ou, tem símbolo V, e é uma Disjunção Inclusiva;

Conectivo Ou...Ou, tem símbolo V, e é uma Disjunção Exclusiva;

Conectivo Se...então, tem símbolo →, e é uma Condicional;

Conectivo Se e somente se, tem símbolo ↔, e é uma Bicondicional.

DICA 17
TABELA-VERDADE
A tabela-verdade é uma ferramenta utilizada para determinar todos os valores lógicos
(V ou F) assumidos por uma proposição composta em função dos valores lógicos
atribuídos às proposições simples que a compõem.
Tabela verdade é também uma tabela matemática usada no campo do raciocínio lógico,
para verificar se uma proposição composta é válida.
Para sabermos a quantidade de linhas, que terá nossa tabela verdade é só pegar o
número 2 e elevá-lo ao número de proposições simples. (2n)

Ex.: Duas proposições simples: 2² = 4


Três proposições simples: 2³ = 8.
DICA 18
TABELA-VERDADE COM DUAS PROPOSIÇÕES
Tabela Verdade com 2 proposições:

P q

V V

V F

F V

F F

Como são 2 proposições compostas, têm 4 linhas;


→ Sendo p a 1ª Proposição e q a 2ª proposição;
Se P, Q, R e S forem proposições simples, então a tabela-verdade da proposição
P∧Q→R∨S terá menos de 16 linhas, ou seja, 24, que dá 16 linhas.
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DICA 19
TABELA-VERDADE COM CONJUNÇÃO

Tabela Verdade com conjunção (e, ^):

P q P^q

V V V

V F F

F V F

F F F

Para memorizar, vamos supor que p=Carla anda de moto e q=Carla anda de Bicicleta;
→ Na 1ª linha (p e q são verdadeiras), como é conjunção (+) Ela (Carla) vai ficar feliz se
ela andar de moto e de bicicleta, e se ela fica feliz o resultado será verdadeiro (V).
→ Na 2ª linha (p é verdadeira e q é falsa), como é conjunção, p=Ela anda de moto, e
~q=Ela não anda de bicicleta. Ela ficou infeliz então é falso(F).
→ Na 3ª linha (p é falsa e q é verdadeira), como é conjunção, ~p=Ela não anda de moto,
e q=Ela anda de bicicleta. Ela ficou infeliz então é falso (F).
→ Na 4ª linha (p é falsa e q é falsa), como é conjunção, ~p=Ela não anda de moto, e
~q=Ela não anda de bicicleta. Ela ficou infeliz então é falso(F).
DICA 20
TABELA-VERDADE COM DISJUNÇÃO

Tabela Verdade com disjunção (ou, v):

p q Pvq

V V V

V F V

F V V

F F F

Na disjunção, ela ficará feliz, se ela andar em qualquer veículo (em um ou no outro, ou
nos dois).
→ Na 1ª linha (p e q são verdadeiras), ela vai ficar feliz, e o resultado será
verdadeiro(V).
→ Na 2ª linha (p é verdadeira e q é falsa), como é disjunção, p=Ela anda de moto, ou
~q=Ela não anda de bicicleta. Ela ficou feliz então é verdadeira(V).
→ Na 3ª linha (p é falsa e q é verdadeira), como é disjunção, ~p=Ela não anda de moto, e
q=Ela anda de bicicleta. Ela ficou feliz então é verdadeira(V).
→ Na 4ª linha (p é falsa e q é falsa), como é disjunção, ~p=Ela não anda de moto, e
~q=Ela não anda de bicicleta. Ela ficou infeliz então é falso(F).
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LEGISLAÇÃO SUS

DICA 21
LEI ORGÂNICA DA SAÚDE (LEI 8.080/1990)

ATENÇÃO!!

A Lei nº 8.080/1990 é extremamente cobrada em concursos públicos

Essa lei dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da


saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.
A Lei nº 8.080/90 regula também as ações e serviços de saúde em todo território
nacional e foi a responsável por criar o Sistema Único de Saúde (SUS) como conhecemos
hoje.
Dentro dessa lei existem 55 artigos que falam sobre:
Ações de promoção da saúde;
Proteção e recuperação da saúde;
Organização e funcionamento dos serviços correspondentes.
DICA 22
DISPOSIÇÕES GERAIS
A lei regula os serviços de saúde em todo o território nacional, em caráter permanente
ou eventual, na esfera pública e privada, preconizando que a saúde é um direito
fundamental do ser humano e estabelece a obrigatoriedade do Estado em fornecê-la.
IMPORTANTE: A saúde não se limita ao tratamento médico, mas também
compreende fatores como a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio
ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e
serviços essenciais.
É importante dar ênfase na responsabilização do Estado perante as ações e
serviços de saúde, no qual é necessária a ação de uma política social e econômica com
o objetivo de promover saúde, garantindo acesso para todos. Os níveis de saúde da
população expressam a organização social e econômica do país. Ou seja, para aumentar
os níveis de saúde da população, é preciso interferir na estrutura econômica e política
do Brasil. Há um conceito muito importante por trás do 3º artigo. A Organização Mundial
de Saúde (OMS), diz que os determinantes sociais da saúde estão relacionados às
condições em que uma pessoa vive e trabalha. A imagem abaixo, proposta pelos
teóricos Dahlgren e Whitehead, ilustra bem a inter-relação entre esses determinantes
sociais.
DICA 23
DEFINIÇÃO DE SAÚDE
A lei define saúde como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e
não apenas a ausência de doença ou enfermidade".
Ela também estabelece que a saúde é um direito fundamental do ser humano e que o
Estado deve garantir o acesso a serviços de saúde de qualidade para todos.

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DICA 24
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

O SUS é um sistema:

Descentralizado: A gestão da saúde é compartilhada entre os governos federal,


estadual e municipal. Isso permite que o SUS se adapte às necessidades específicas de
cada região.

Financiado pelo Estado: Os recursos para o SUS vêm dos impostos pagos pela
população. O SUS também conta com recursos do setor privado, como doações de
empresas e pessoas físicas.

Abrangente: Oferece uma ampla gama de serviços de saúde, desde a atenção


básica até a atenção especializada. O SUS também oferece serviços de saúde mental, de
atenção à saúde da criança e do adolescente, de atenção à saúde da mulher, de atenção à
saúde do idoso e de atenção à saúde da pessoa com deficiência.

Gratuito: A população não precisa pagar para usar os serviços de saúde do SUS.
ESQUEMATIZANDO:

Sistema Descentralizado

Financiado pelo Estado


SUS
Oferece ampla gama de
serviços de saúde

Sistema gratuito

DICA 25
SUS

Sistemas do SUS:

Sistema de qualidade: os serviços de saúde do SUS devem atender aos padrões de


qualidade definidos pelo Ministério da Saúde.
Esse sistema é importantíssimo para a garantia do direito fundamental à saúde, é um
sistema eficiente. Sendo assim, os serviços de saúde do SUS devem ser prestados de
forma rápida, eficaz e com o menor custo possível.

Sistema Democrático: A população tem o direito de participar da gestão do SUS e


de reivindicar melhorias nos serviços de saúde.

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DICA 26
UNIVERSALIDADE DO SUS

Vejamos alguns sistemas do SUS:

Sistema Universal: todos os brasileiros, independentemente de sua renda ou


condição social, têm direito a acessar os serviços de saúde do SUS.

Sistema De Referência: é o principal sistema de saúde do Brasil, sendo responsável


por fornecer a maioria dos serviços de saúde do país.

Sistema De Excelência: sendo um dos melhores sistemas de saúde do mundo e,


inclusive, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um modelo de
sistema de saúde.
ESQUEMATIZANDO:

Sistema de
Qualidade

Eficiente

Democrático
SUS
Universal

Referência

Excelência

DICA 27
SUS
Como já sabemos, o SUS é um direito de todos os brasileiros, assim, é um direito de
todos ter acesso a serviços de saúde de qualidade, independente de sua renda ou
condição social.

ATENÇÃO!!

Estrangeiros que estejam em território nacional também têm direito à utilização do


SUS em casos de emergência. No entanto, é importante ressaltar que o SUS possui
uma hierarquia de atendimento, priorizando casos mais graves e urgentes.

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DICA 28
OBJETIVOS DO SUS
São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:
a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;
a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e
social.
a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades
preventivas.
DICA 29
ATRIBUIÇÕES DO SUS
SUS tem como atribuições a:
promoção;
prevenção;
tratamento;
reabilitação da saúde da população, além de vigilância sanitária e epidemiológica.
O Sistema Único de Saúde tem como principais atribuições garantir o acesso universal,
integral e gratuito à saúde para toda a população brasileira, promover ações de
prevenção e promoção da saúde, além de coordenar e executar políticas de saúde em
todo o país.
DICA 30
ATRIBUIÇÕES DO SUS

As atribuições, ainda são previstas na Constituição Federal! É de competência do


sistema único de saúde:

controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a


saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos,
hemoderivados e outros insumos;
executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de
saúde do trabalhador;
ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento
básico;
incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;
fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional,
bem como bebidas e águas para consumo humano;
participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

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Veja como já foi cobrado em prova:

QUESTÃO.
Acerca das atribuições do SUS previstas constitucionalmente, analise as assertivas a
seguir.
I – É atribuição do SUS controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de
interesse para a saúde.
II - É atribuição do SUS executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica.
III – É atribuição do SUS a defesa e a valorização do patrimônio cultural brasileiro.
Com base nisso, assinale a alternativa CORRETA.
A) Está correta apenas a afirmativa I.
B) Está correta apenas a afirmativa II.
C) Estão corretas apenas as afirmativas I e II.
D) Estão corretas apenas as afirmativas I e III.
Gabarito: Letra c.
Comentário: A base para a resposta da questão é o artigo 200 da Constituição
Federal.

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LEGISLAÇÃO EBSERH

DICA 31
CRIAÇÃO DA EMPRESA PÚBLICA DENOMINADA EMPRESA BRASILEIRA DE
SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH
A EBSERH foi criada pela Lei Federal nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011.
IMPORTANTE: A EBSERH terá sede e foro em Brasília, Distrito Federal, e poderá
manter escritórios, representações, dependências e filiais em outras unidades da
Federação.
A EBSERH terá seu capital social integralmente sob a propriedade da União.
DICA 32
CRIAÇÃO DA EMPRESA PÚBLICA DENOMINADA EMPRESA BRASILEIRA DE
SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH
Compete à EBSERH:
administrar unidades hospitalares, bem como prestar serviços de assistência
médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, no
âmbito do SUS;
prestar às instituições federais de ensino superior e a outras instituições congêneres
serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e
à formação de pessoas no campo da saúde pública, mediante as condições que forem
fixadas em seu estatuto social;
apoiar a execução de planos de ensino e pesquisa de instituições federais de ensino
superior e de outras instituições congêneres, cuja vinculação com o campo da saúde
pública ou com outros aspectos da sua atividade torne necessária essa cooperação, em
especial na implementação das residências médica, multiprofissional e em área
profissional da saúde, nas especialidades e regiões estratégicas para o SUS;
prestar serviços de apoio à geração do conhecimento em pesquisas básicas, clínicas
e aplicadas nos hospitais universitários federais e a outras instituições congêneres;
prestar serviços de apoio ao processo de gestão dos hospitais universitários e
federais e a outras instituições congêneres, com implementação de sistema de gestão
único com geração de indicadores quantitativos e qualitativos para o estabelecimento de
metas;
exercer outras atividades inerentes às suas finalidades, nos termos do seu estatuto
social.
DICA 33
CRIAÇÃO DA EMPRESA PÚBLICA DENOMINADA EMPRESA BRASILEIRA DE
SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH

ATENÇÃO!!

A EBSERH, respeitado o princípio da autonomia universitária, poderá prestar os


serviços relacionados às suas competências mediante contrato com as
instituições federais de ensino ou instituições congêneres

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É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para


realizar atividades relacionadas ao seu objeto social.
DICA 34
CRIAÇÃO DA EMPRESA PÚBLICA DENOMINADA EMPRESA BRASILEIRA DE
SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH
A EBSERH é administrada por um conselho de administração, com funções
deliberativas, e por uma diretoria executiva e contará ainda com um conselho fiscal e
um conselho consultivo.
Ebserh (administração):
Conselho de Administração;
Diretoria Executiva;
Conselho Fiscal;
Conselho Consultivo.
DICA 35
CRIAÇÃO DA EMPRESA PÚBLICA DENOMINADA EMPRESA BRASILEIRA DE
SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH
O regime de pessoal permanente da EBSERH será o da Consolidação das Leis do Trabalho
- CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e legislação
complementar, condicionada a contratação à prévia aprovação em concurso público de
provas ou de provas e títulos, observadas as normas específicas editadas pelo Conselho
de Administração.
Os editais de concursos públicos para o preenchimento de emprego no âmbito da EBSERH
poderão estabelecer, como título, o cômputo do tempo de exercício em atividades
correlatas às atribuições do respectivo emprego.
DICA 36
REGIMENTO INTERNO DA EBSERH
Caraterísticas da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh):

É uma empresa pública de capital fechado;

Tem personalidade jurídica de direito privado com patrimônio próprio vinculada ao


Ministério da Educação (MEC);

É regida pelo Estatuto Social, pela Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, pela Lei
nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011, pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, pelo
Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.
DICA 37
REGIMENTO INTERNO DA EBSERH

Unidades Internas de Governança da EBSERH:

Auditoria Interna;

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Área de Controle Interno, Conformidade e Gerenciamento de Riscos,


denominada na Administração Central de Assessoria de Conformidade, Controle Interno e
Gerenciamento de Riscos - ACCIGR; e

Ouvidoria-Geral.
DICA 38
REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - COLEGIADOS INTERNOS

Para fins do Regimento Interno os Colegiados Internos serão constituídos para


atender as necessidades explícitas e reconhecidas como relevantes, cujos objetos de
atuação não possam ser resolvidos pelas áreas organizacionais isoladamente e podem
organizar-se sob as seguintes formas:
Câmara Técnica;
Centro de Competência;
Comissão;
Comitê;
Escritório;
Rupo de Trabalho;
Núcleo Técnico Operacional.
DICA 39
REGIMENTO INTERNO DA EBSERH
IMPORTANTE:

Câmara Técnica: A Câmara Técnica tem uma duração perene, atua de forma
consultiva no nível tático, composta por profissionais de referência na área de
atuação, analisando detalhadamente temas específicos e de grande amplitude, como
padronizações técnicas e definições de melhores práticas.
DICA 40
REGIMENTO INTERNO DA EBSERH

Centro de Competência: tem a duração perene ou temporária, atua de forma


consultiva no nível operacional, composta por equipe multidisciplinar da
administração central e dos hufs da rede Ebserh, analisando detalhadamente temas de
tecnologia da informação e propondo padronizações técnicas e definições de melhores
práticas, quanto a sistemas e a infraestrutura de TI.

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CÓDIGO DE ÉTICA EM ENFERMAGEM

DICA 41
O CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM
O código de Ética dos profissionais da enfermagem é centrado na pessoa, família e
coletividade e pressupõe que os trabalhadores de enfermagem estejam aliados aos
usuários na luta por uma assistência sem riscos e danos e acessível a toda população.

Exemplo tido como referência para criar esse Código de Ética: Declaração Universal
dos Direitos dos Homens (1948)
DICA 42
DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS

Os Direitos dos profissionais são:

Exercer a Enfermagem com liberdade, segurança técnica, científica e ambiental,


autonomia, e ser tratado sem discriminação de qualquer natureza, segundo os princípios e
pressupostos legais, ética e dos direitos humanos.

Exercer atividades em locais de trabalho livre de riscos, danos e violências física e


psicológica à saúde do trabalhador, em respeito à dignidade humana e à proteção dos
direitos dos profissionais de enfermagem.

Apoiar e/ou participar de movimentos de defesa da dignidade profissional, do


exercício da cidadania e das reivindicações por melhores condições de assistência,
trabalho e remuneração, observados os parâmetros e limites da legislação vigente.

Participar da prática multiprofissional, interdisciplinar e transdisciplinar com


responsabilidade, autonomia e liberdade, observando os preceitos éticos e legais da
profissão.

Associar-se, exercer cargos e participar de Organizações da Categoria e Órgãos


de Fiscalização do Exercício Profissional, atendidos os requisitos legais.

Aprimorar seus conhecimentos técnico-científicos, ético-políticos, socioeducativos,


históricos e culturais que dão sustentação à prática profissional.

Ter acesso às informações relacionadas à pessoa, família e coletividade, necessárias


ao exercício profissional.

Requerer ao Conselho Regional de Enfermagem, de forma fundamentada,


medidas cabíveis para obtenção de desagravo público em decorrência de ofensa sofrida no
exercício profissional ou que atinja a profissão.
DICA 43
DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS

Responsabilidades e Deveres:

Exercer a profissão com justiça, compromisso, equidade, resolutividade, dignidade,


competência, responsabilidade, honestidade e lealdade.

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Fundamentar suas relações no direito, na prudência, no respeito, na solidariedade e


na diversidade de opinião e posição ideológica.

Comunicar ao COREN e aos órgãos competentes, fatos que infrinjam dispositivos


legais e que possam prejudicar o exercício profissional.
DICA 44
DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS

Existem alguns tipos de proibições nas relações profissionais, quais são promover e
ser conivente com crimes, contravenções penais ou quaisquer outros atos que infrinjam o
disposto no Código de Ética, sobre isso, vejamos os seguintes artigos:

Art. 8. Promover e ser conivente com a injúria, calúnia e difamação de membro da


equipe de enfermagem, equipe de saúde e de trabalhadores de outras áreas, de
organizações da categoria ou instituições.

Art. 9. Praticar e/ou ser conivente com crime, contravenção penal ou qualquer outro
ato, que infrinja postulados éticos e legais.

DICA 45
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMÍLIA E COLETIVIDADE

O profissional ainda tem direito à:

Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica,


científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e
coletividade.

Ter acesso às informações, relacionadas à pessoa, família e coletividade,


necessárias ao exercício profissional.
DICA 46
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMÍLIA E COLETIVIDADE

Ainda sobre relações com a pessoa, família e coletividade, faça uma boa leitura dos
seguintes artigos:

Art. 12 - Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de


danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.

Art. 13 - Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal e


somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si
e para outrem.

Art. 14 - Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em


benefício da pessoa, família e coletividade e do desenvolvimento da profissão.

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Art. 15 - Prestar assistência de enfermagem sem discriminação de qualquer natureza.

Art. 16 - Garantir a continuidade da assistência de enfermagem em condições que


ofereçam segurança, mesmo em caso de suspensão das atividades profissionais
decorrentes de movimentos reivindicatórios da categoria.

Art. 17 - Prestar adequadas informações à pessoa, família e coletividade a respeito dos


direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca da assistência de enfermagem.

Art. 18 - Respeitar, reconhecer e realizar ações que garantam o direito da pessoa ou de


seu representante legal, de tomar decisões sobre sua saúde, tratamento, conforto e
bem estar.

DICA 47
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMÍLIA E COLETIVIDADE

Imprudência: Ação realizada de forma precipitada, sem o devido cuidado. Sabe o


que deve ser feito, porém não o faz.

Ex.: O profissional da enfermagem conhece a técnica de higiene das mãos, porém não
realiza todas as etapas, causando contaminação durante a assistência.

Negligência: Deixar de fazer o que deveria ser feito. Omissão voluntária.

Ex.: O profissional da enfermagem deve realizar a leitura detalhada da prescrição


médica, seguindo a primeira meta internacional de segurança do paciente: “identificação
correta”, porém não o faz, causando erro na administração dos medicamentos com danos
irreversíveis à saúde do paciente.

Imperícia: Realização de procedimento técnico sem ter aptidão. Executar uma


tarefa na qual não possui qualificação técnica.

Ex.: Um técnico de enfermagem que realiza a passagem de sonda vesical de demora no


paciente, sem possuir habilidades técnicas e qualificação pra isso. (Função do enfermeiro).
DICA 48
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMÍLIA E COLETIVIDADE

O profissional da saúde deve:

Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano, em todo seu ciclo


vital, inclusive nas situações de morte e pós-morte.

Colaborar com a equipe de saúde no esclarecimento da pessoa, família e coletividade a


respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca de seu estado de saúde e
tratamento.

Proteger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de imperícia,


negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde.

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Disponibilizar seus serviços profissionais à comunidade em casos de emergência,


epidemia e catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais.

Encaminhar a pessoa, família e coletividade aos serviços de defesa do cidadão, nos


termos da lei.

Respeitar, no exercício da profissão, as normas relativas à preservação do meio


ambiente e denunciar aos órgãos competentes as formas de poluição e deterioração que
comprometam a saúde e a vida.

Registrar no prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis ao


processo de cuidar.
DICA 49
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMÍLIA E COLETIVIDADE

Ainda é proibido ao profissional da área da saúde:

Negar assistência de enfermagem em qualquer situação que se caracterize como


urgência ou emergência.

Executar ou participar da assistência à saúde sem o consentimento da pessoa ou de


seu representante legal, exceto em iminente risco de morte.

Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação.


OBS.: Nos casos previstos em lei, o profissional deverá decidir, de acordo com a sua
consciência, sobre a sua participação ou não no ato abortivo!!!

Promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte do


cliente.

Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da


possibilidade de riscos.

Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos previstos na


legislação vigente e em emergência.

Executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a segurança da


pessoa.

Prestar serviços que por sua natureza competem a outro profissional, exceto em
caso de emergência.

Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso com qualquer forma de violência.


DICA 50
DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES DA ENFERMAGEM, SAÚDE E OUTROS

Vejamos os seguintes direitos:

Participar da prática multiprofissional e interdisciplinar com responsabilidade,


autonomia e liberdade.

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Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, onde não conste a


assinatura e o número de registro do profissional, exceto em situações de urgência e
emergência.
OBS.: O profissional de enfermagem poderá recusar-se a executar prescrição
medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro ou ilegibilidade.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

DICA 51
AGRAVO À SAÚDE DOS TRABALHADORES
A Saúde do Trabalhador é o conjunto de atividades do campo da saúde coletiva que se
destina, por meio das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção
e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação
da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de
trabalho.

São doenças e agravos relacionados ao trabalho:

ACIDENTE DE Acidente de trabalho Câncer relacionado Dermatoses


TRABALHO com exposição à ao Trabalho Ocupacionais
material biológico

Lesões por Esforços


Repetitivos (LER),
INTOXICAÇÃO Distúrbios Perda Auditiva Pneumoconioses
EXÓGENA Osteomusculares Induzida por Ruído
Relacionados ao (PAIR)
Trabalho (DORT)

DICA 52
AGRAVO À SAÚDE DOS TRABALHADORES - INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
A investigação epidemiológica das doenças e dos agravos relacionados ao trabalho
constitui-se uma atividade obrigatória a ser realizada a partir da suspeita do caso ou da
informação sobre outros trabalhadores expostos aos mesmos fatores de risco.
Deve-se avaliar: as circunstâncias da ocorrência da doença ou agravo, assim como
a relação com trabalho. Os casos de doenças e de agravos relacionados ao trabalho
apresentados anteriormente devem ser notificados no Sistema de Informação de Agravos
de Notificação após a confirmação da relação com o trabalho, por meio da investigação
epidemiológica.
DICA 53
CÓDIGO DE ÉTICA EM ENFERMAGEM
O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem leva em consideração a necessidade
e o direito de assistência em enfermagem da população, os interesses do profissional e
de sua organização.
Centrado na pessoa, família e coletividade e pressupõe que os trabalhadores de
enfermagem estejam aliados aos usuários na luta por uma assistência sem riscos e danos
e acessível a toda população.
Exemplo tido como referência para criar esse Código de Ética: Declaração Universal dos
Direitos dos Homens (1948).

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DICA 54
LEI Nº 7.498 DE 25 DE JUNHO DE 1986
A lei nº 7.498/1986 dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá
outras providências.

Vejamos alguns artigos que serão importantes para a sua prova:

Art. 1º É livre o exercício da enfermagem em todo o território nacional.

Art. 2º A enfermagem e suas atividades auxiliares somente podem ser exercidas por
pessoas legalmente habilitadas e inscritas no Conselho Regional de Enfermagem com
jurisdição na área onde ocorre o exercício.

Art. 3º O planejamento e a programação das instituições e serviços de saúde incluem


planejamento e programação de enfermagem.

Art. 4º A programação de enfermagem inclui a prescrição da assistência de


enfermagem.

Art. 6º São enfermeiros:


I - o titular do diploma de Enfermeiro conferido por instituição de ensino, nos termos da
lei;
II - o titular do diploma ou certificado de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica,
conferido nos termos da lei;

Art. 7º São Técnicos de Enfermagem:


I - o titular do diploma ou do certificado de Técnico de Enfermagem, expedido de acordo
com a legislação e registrado pelo órgão competente;
II - o titular do diploma ou do certificado legalmente conferido por escola ou curso
estrangeiro, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no
Brasil como diploma de Técnico de Enfermagem.

A enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo Técnico de


Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem e pela Parteira, respeitados os
respectivos graus de habilitação.

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DICA 55
LEI Nº 7.498 DE 25 DE JUNHO DE 1986 - DISPÕE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DO
EXERCÍCIO DA ENFERMAGEM E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem, cabendo-lhe


privativamente:

Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de


saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem;

Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e


auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;

Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da


assistência de enfermagem;

Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem;

Consulta de enfermagem;

Prescrição da assistência de enfermagem;

Cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida;

Cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos


de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas.
DICA 56
LEI Nº 7.498 DE 25 DE JUNHO DE 1986 - DISPÕE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DO
EXERCÍCIO DA ENFERMAGEM E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio, envolvendo


orientação e acompanhamento do trabalho de enfermagem em grau auxiliar, e
participação no planejamento da assistência de enfermagem, cabendo-lhe especialmente:

participar da programação da assistência de enfermagem;

executar ações assistenciais de enfermagem, exceto as privativas do Enfermeiro,


observado o disposto no parágrafo único do art. 11 desta lei;

participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar;

participar da equipe de saúde.


DICA 57
LEI Nº 7.498 DE 25 DE JUNHO DE 1986 - DISPÕE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DO
EXERCÍCIO DA ENFERMAGEM E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

O Auxiliar de Enfermagem exerce atividades de nível médio, de natureza repetitiva,


envolvendo serviços auxiliares de enfermagem sob supervisão, bem como a participação
em nível de execução simples, em processos de tratamento, cabendo-lhe especialmente:

observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas;

executar ações de tratamento simples;

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prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente;

participar da equipe de saúde.


DICA 58
DECRETO NO 94.406, DE 8 DE JUNHO DE 1987 - REGULAMENTA A LEI Nº 7.498,
DE 25 DE JUNHO DE 1986, QUE DISPÕE SOBRE O EXERCÍCIO DA ENFERMAGEM, E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

O exercício da atividade de enfermagem, observadas as disposições da Lei nº 7.498,


de 25 de junho de 1986, e respeitados os graus de habilitação, é privativo de Equipe de
Enfermagem:

Técnico de Enfermagem

Auxiliar de Enfermagem

Enfermeiro

Parteira

DICA 59
DECRETO NO 94.406, DE 8 DE JUNHO DE 1987 - REGULAMENTA A LEI Nº 7.498,
DE 25 DE JUNHO DE 1986, QUE DISPÕE SOBRE O EXERCÍCIO DA ENFERMAGEM, E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Incumbe a todo o profissional de enfermagem:

cumprir e fazer cumprir o Código de Deontologia da Enfermagem;

quando for o caso, anotar no prontuário do paciente as atividades da assistência de


enfermagem, para fins estatísticos.
O código de deontologia de enfermagem é um documento que reúne os princípios,
direitos, deveres, proibições, infrações e penalidades referentes à conduta ética dos
profissionais de enfermagem.
DICA 60
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO
A enfermagem desempenha um papel muito importante no centro cirúrgico, sendo
responsável por várias atividades essenciais para garantir a segurança e qualidade do
atendimento aos pacientes.

Algumas das principais importâncias da enfermagem no centro cirúrgico incluem:

Preparo do paciente;

Organização da sala cirúrgica;

Assistência durante procedimento;


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Gerenciamento de riscos;

Administração de medicamentos.
Envolve também monitoramento e cuidados pós-operatórios: A enfermagem é
responsável por monitorar o estado do paciente após o procedimento cirúrgico,
avaliando os sinais vitais e o nível de dor, além de administrar medicamentos e cuidados
conforme prescrição médica.
DICA 61
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO

O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), é responsável por regulamentar e


fiscalizar o exercício da enfermagem no Brasil. Em relação a enfermagem no centro
cirúrgico, o COFEN estabelece que:

O gerenciamento da enfermagem no centro cirúrgico é de competência privativa do


enfermeiro, que deve estar presente em todas as fases do procedimento cirúrgico.

→ Preparo do paciente, preparo da sala cirúrgica, preparo do material a ser utilizado,


monitorização do paciente, sala de recuperação anestésica.

O enfermeiro deve coordenar a equipe de enfermagem e demais profissionais


envolvidos no procedimento cirúrgico, garantindo a segurança do paciente e a qualidade
da assistência prestada.

O técnico ou auxiliar de enfermagem pode atuar no centro cirúrgico, desde que sob a
supervisão e orientação do enfermeiro.

O enfermeiro deve garantir a manutenção da segurança do paciente durante todo o


procedimento cirúrgico, desde a admissão até a alta hospitalar, identificando possíveis
riscos e tomando as medidas necessárias para minimizá-los.
Ex.: Deve confirmar lateralidade do local cirúrgico, se está correta ou não. Confirmar
se o paciente não possui alergia medicamentosa, entre outros fatores.

O enfermeiro deve estar preparado para lidar com possíveis emergências no centro
cirúrgico, mantendo-se atualizado em relação às técnicas e procedimentos de
reanimação cardiorrespiratória.
Atentar sempre se o carrinho de emergência está disponível na sala de cirurgia e se tem
todos os itens necessários para uma emergência.

DICA 62
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO

A função do técnico de enfermagem no centro cirúrgico é:

Preparar a sala de cirurgia, montar e organizar os equipamentos necessários, e


verificar se estão funcionando corretamente.

Auxiliar na preparação, no posicionamento e nos cuidados dos pacientes antes,


durante e depois da cirurgia.
Administrar medicamentos prescritos e verificar os sinais vitais dos pacientes.
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Assistir os médicos cirurgiões, anestesistas e instrumentadores durante a cirurgia.

Encaminhar as peças cirúrgicas ao laboratório e realizar o controle dos materiais


esterilizados.

Documentar os cuidados prestados e manter o ambiente limpo, seguro e controlado.


DICA 63
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA (RPA)

Os cuidados de enfermagem na recuperação pós-anestésica incluem:

Conferir a identificação da paciente;

Fazer exame físico;

Monitorar Frequência Cardíaca (FC), PA, saturação de oxigênio, temperatura, nível de


consciência e dor;

Manter vias aéreas permeáveis;

Instalar nebulização de oxigênio para manter a oximetria periférica > 92%;

Posicionar o paciente em maca ou leito conforme a posição solicitada pelo cirurgião


e/ou do anestesiologista;

Verificar nível de consciência, acesso venoso;

Verificar condições do curativo (sangramentos), fixação de sondas e drenos;

Realizar exame físico e evoluir o paciente.


MEMORIZE: Os sinais vitais são:

Frequência cardíaca

Pressão Arterial
Sinais Vitais:
Frequência Respiratória

Temperatura

DICA 64
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA (RPA)
A Sala de Recuperação Pós Anestésica (SRPA) é a área destinada à permanência do
paciente logo após o término do ato cirúrgico.
Qual a sua finalidade?
O objetivo é oferecer as melhores condições estruturais e assistenciais para admitir
o paciente submetido a um procedimento anestésico-cirúrgico.
O tempo de permanência do paciente na SRPA pode ser variável de acordo com o tipo
de cirurgia e de acordo com o quadro clínico do paciente, é necessário que o mesmo

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apresente seu nível de consciência prévio, recupere seus reflexos, tenha controle e alívio
da dor pós-operatória.
Na RPA o paciente está sob assistência constante de uma equipe de enfermagem que
deve auxiliar na prevenção e/ou tratamento das possíveis intercorrências relacionadas ao
período pós operatório imediato, visando restabelecer o equilíbrio fisiológico do paciente.
A RPA está localizada geralmente dentro do Centro Cirúrgico (CC), pois ambos
pertencerem na mesma planta física e estrutural.
DICA 65
CENTRAL DE MATERIAL DE ESTERILIZAÇÃO
A Central de Materiais e Esterilização (CME) é o ambiente onde ocorre o processamento
especializado de limpeza, desinfecção, esterilização, armazenamento e preparo de artigos
médico-hospitalares para a saúde.

Esses artigos recebidos, são classificados em 3 categorias conforme a Resolução da


Diretoria Colegiada N° 15:

c Não críticos: aqueles que entram em contato com a pele íntegra do paciente.

Semi-críticos: aqueles que entram em contato com a pele não intacta ou com
mucosas íntegras.

Críticos: aqueles que entram em contato com tecidos estéreis ou com o sistema
vascular e requerem ser esterilizados para uso.
DICA 66
CENTRAL DE MATERIAL DE ESTERILIZAÇÃO (CME)
Na CME o enfermeiro atua na prevenção de infecções relacionadas aos procedimentos
cirúrgicos e medidas de controle.

As principais atividades dos enfermeiros estão associadas a:

Supervisão de atividades desenvolvidas em cada uma das áreas das CME, para
assegurar o bom funcionamento da unidade;

Planejamento de programas de treinamento e educação continuada;

Garantia da utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);

Promoção de indicadores no controle de qualidade do processamento de produtos para


saúde;

Testagem da funcionalidade do material.

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DICA 67
CENTRAL DE MATERIAL DE ESTERILIZAÇÃO (CME)

Em relação à estrutura física da CME, alguns dos principais aspectos exigidos são:

Área física adequada

Layout adequado

Ambientes específicos

Infraestrutura adequada

Ventilação e iluminação
adequadas

DICA 68
CENTRAL DE MATERIAL DE ESTERILIZAÇÃO (CME)

Especificando a estrutura física da CME, alguns dos principais aspectos exigidos são:

Área física adequada: deve-se levar em consideração o volume de demanda e a


capacidade dos equipamentos utilizados.

Layout adequado: Deve-se considerar a separação de áreas sujas e limpas, com


fluxos unidirecionais.

Ambientes específicos: Área de recebimento, área de limpeza, área de desinfecção,


área de preparo e acondicionamento, área de esterilização, área de armazenamento e
área de distribuição.

Infraestrutura adequada: Instalações elétricas e hidros sanitárias adequadas, com


recursos que garantam o suprimento de energia elétrica, fornecimento de água,
tratamento de esgoto e disposição adequada de resíduos.

Ventilação e iluminação adequadas: Deve ter sistema ventilação e iluminação que


atendam aos requisitos técnicos para garantir a qualidade do ambiente de trabalho, a
circulação de ar adequada e a visibilidade adequada.
DICA 69
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PRÉ-OPERATÓRIO, INTRA-OPERATÓRIO E PÓS
OPERATÓRIO

A atuação do técnico de enfermagem no pré, intra e pós operatório envolve:

Conferir os materiais e os exames necessários para os procedimentos;

Recepcionar o paciente no centro cirúrgico e verificar seus dados e documentos;

Atender o paciente conforme suas necessidades psicológicas e orientá-lo sobre a


cirurgia;
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Verificar sinais vitais, peso e dieta do paciente;

Colher material para exames conforme solicitação médica;

Observar e anotar a evolução do paciente no pós-operatório.


DICA 70
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PRÉ-OPERATÓRIO, INTRA-OPERATÓRIO E PÓS-
OPERATÓRIO

Vejamos como funciona a atuação da enfermagem no pré operatório, intra operatório


e pós operatório:

PRÉ-OPERATÓRIO:

Abrange desde o momento da decisão cirúrgica até a transferência do cliente para a


mesa cirúrgica.

Pré-operatório Mediato: o Período desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior
à mesma.

Pré-operatório Imediato: o Corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por


objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico.

INTRAOPERATÓRIO E TRANSOPERATÓRIO:

Trans operatório: Compreende desde o momento em que o paciente é recebido no CC


até o momento de seu encaminhamento para a sala de recuperação pós-anestésica
(SRA).

Intra operatório: o Compreende desde o início até o final da anestesia.

PÓS-OPERATÓRIO:

Compreende desde o momento em que acaba o procedimento cirúrgico e o paciente é


encaminhado para a SRPA, até a alta médica.

Pós-operatório imediato (POI): o Até às 24 horas posteriores à cirurgia.

Pós-operatório mediato: Inicia-se após as 24 horas que se seguem à cirurgia e


estende-se até a alta médica.

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DICA 71
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PRÉ-OPERATÓRIO, INTRA-OPERATÓRIO E PÓS
OPERATÓRIO

No pós operatório são utilizadas escalas para avaliar o estado clínico do paciente,
como por exemplo:

Ref.: SOBECC, 2017

DICA 72
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM DURANTE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
ANESTÉSICOS
O procedimento anestésico em nosso país é privativo do anestesiologista e a equipe
de enfermagem do centro cirúrgico auxilia o médico durante seus procedimentos.
A anestesia bloqueia temporariamente a capacidade do cérebro de reconhecer um
estímulo que leva à dor.
DICA 73
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM DURANTE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
ANESTÉSICOS

Existem tipos de anestesia:

Anestesia Local;

Anestesia Geral;

Anestesia Combinada;

Anestesia Regional;

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DICA 74
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM DURANTE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
ANESTÉSICOS

Explicando os tipos de anestesia:

Anestesia Local: Consiste na infiltração de um anestésico local para bloquear a


condução de impulsos nos tecidos nervosos.

Anestesia Geral: Estado de inconsciência reversível resultante da ação de um fármaco


no sistema nervoso central.

Anestesia Regional: Consiste na administração de um agente anestésico para


bloquear ou anestesiar a condução nervosa a uma região do corpo. É definida como
perda reversível da sensibilidade.

Anestesia Combinada: Associação de anestesia geral e regional.


DICA 75
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM DURANTE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
ANESTÉSICOS

Principais complicações em relação as anestesias:

Reações tóxicas locais;

Reações tóxicas sistêmicas;

Reações graves, como anafilaxia, convulsão;

Complicações neurológicas: anóxia cerebral, cefaleia.


DICA BÔNUS
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS BÁSICOS QUE OCUPAM AS SALAS DE CIRURGIAS

Um Bloco Cirúrgico (BC) é formado por:

Centro Cirúrgico (CC);

Uma Área de Recuperação Anestésica (RA);

Centro de Material e Esterilização (CME).


Esta área hospitalar também é composta por salas de recepção de pacientes, sala de
indução anestésica, área de escovação, salas operatórias, salas de apoio a cirurgias, área
de prescrição médica e posto de enfermagem.
Toda essa estrutura visa garantir a saúde do paciente e a segurança dos
profissionais da saúde. As edificações hospitalares devem ser planejadas de tal forma
que sua infraestrutura possa ser aumentada para acomodar novos equipamentos e novas
tecnologias.

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