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aprovação.
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Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com
ÍNDICE
LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
SINTAXE – ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA
Note que “que é o único satélite natural da Terra” é uma informação acessória
da Lua, uma explicação, uma ampliação de sentido.
CUIDADO!
A retirada das vírgulas na oração 2 muda o sentido, pois entende-se que existe
mais de uma neta e apenas aquela que mora em POA estuda Medicina.
DICA 02
CLASSIFICAÇÃO DA ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA
Ex.: Ela não foi ao parque porque estava doente. → Note que a conjunção causal
“porque” representa uma causa do que foi dito na oração principal, é o motivo de ela
não ter ido ao parque (porque estava doente).
DICA 05
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: COMPARATIVA
Comparativa: exprime uma comparação.
Exemplos de conjunções comparativas: tanto... quanto, tal como, (do) que, tal ...
qual, como (no sentido de comparação, normalmente vem acompanhado com
“quem”).
Ex.: O guepardo é mais veloz do que o leão. → Note que há uma comparação
entre o guepardo e o leão no que diz respeito à velocidade.
DICA 06
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS: CONCESSIVA
Concessiva: indica uma concessão e exprime algo inesperado em determinadas
circunstâncias. Exemplos de conjunções concessivas: apesar de, conquanto, embora,
ainda que, se bem que, por mais que...
Ex.: Por mais que Júlia não esteja bem, ela irá ao casamento. → Note que é
inesperado que Júlia vá ao casamento, já que ela não está bem... Mas, ela irá.
DICA 07
ORTOGRAFIA OFICIAL
ABSOLVER X ABSORVER
DICA 08
ORTOGRAFIA OFICIAL
EMINENTE X IMINENTE
DICA 09
ORTOGRAFIA OFICIAL
ASCENDER X ACENDER
DICA 10
ORTOGRAFIA OFICIAL
CENSO X SENSO
DICA 11
ORTOGRAFIA OFICIAL
MANDATO X MANDADO
DICA 12
ACENTUAÇÃO GRÁFICA – DIVISÃO SILÁBICA
Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, gu, qu.
Ex.: cha-ve, ba-nha, quei-xa.
Não se separam os ditongos e tritongos.
Ex.: foi-ce, Pa-ra-guai.
Não se separam os encontros consonantais que iniciam sílaba.
Ex.: psi-qui-a-tra.
DICA 13
DIVISÃO SILÁBICA
Separam-se as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç xc.
Ex.: car-ro, ex-ce-len-te.
Separam-se as vogais dos hiatos.
Ex.: sa-ú-de
Separam-se os encontros consonantais das sílabas internas, SALVO aqueles em
que a segunda consoante é l ou r.
Ex.: ap-to, con-vic-ção.
DICA 14
ACENTO DIFERENCIAL
CUIDADO! O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi extinto.
ANTES VÔO
ENJÔO
CRÊEM
LÊEM
DEPOIS VOO
ENJOO
CREEM
LEEM
D) veem – leem. Não mais se acentua os encontros -oo e –ee. Ex.: voo,
enjoo, creem, deem, leem, veem.
DICA 15
ACENTO DIFERENCIAL
Não existe mais o acento diferencial. Mas em algumas palavras ele aparece para
diferenciar uma da outra que se grafa de igual maneira:
Ex.: Joana pôde fazer no passado coisas que não mais pode realizar atualmente.
Ex.: Ela tem um papagaio muito fofo. / Eles têm dois papagaios em casa.
DICA 16
PONTUAÇÃO
Primeiramente, importante destacar que os sinais de pontuação servem para dar
coesão e coerência ao texto. Desse modo, os sinais são utilizados para marcar pausas e
Desse modo, os sinais de pontuação podem ser: o ponto (.), a vírgula (,), o ponto e
vírgula (;), os dois pontos (:), o ponto de exclamação (!), o ponto de
interrogação (?), as reticências (...), as aspas (“”), os parênteses ( ( ) ) e o
travessão (—).
DICA 17
USO DA VÍRGULA
Você verá alguns casos importantes em que há o uso da vírgula:
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DICA 18
USO DA VÍRGULA
DICA 19
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA – NORMA CULTA
Norma culta: são padrões linguísticos usados habitualmente por aqueles que possuem
um alto nível de escolaridade. É uma variação linguística utilizada por indivíduos que
residem nos meios urbanos e que discursam de modo formal.
Na norma culta há uso rigoroso das normas e regras gramaticais; há o uso de
estruturas sintáticas complexas e de vocabulário “rico”; é usada em situações formais.
Ainda, na norma culta há o correto uso da acentuação, da pontuação, da
concordância, da regência e da colocação pronominal.
DICA 20
NORMA CULTA
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ÉTICA
DICA 21
REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO – LEI 8.112/90
Deveres são obrigações ou condutas que os agentes devem adotar em conjunto com as
suas atribuições funcionais na Lei 8.112/1990, eles estão dispostos no art. 116;
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DICA 23
PROIBIÇÕES – LEI 8.112/90
Proibições são condutas vedadas aos servidores públicos, estando enumeradas no
art. 117 da Lei 8.112/1990 e o Estatuto prevê, para cada proibição, um tipo de
penalidade, como advertência, suspensão e demissão;
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DICA 25
DEMISSÃO – LEI 8.112/90
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Ex.: Se um servidor público causar dano a terceiro, o Estado deverá primeiro ressarcir
o prejudicado para, em seguida, mover a ação de regresso contra o servidor, para dele
recuperar os valores gastos com a indenização;
violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX conforme visto
acima;
abandono de cargo;
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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inassiduidade habitual;
improbidade administrativa;
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REGIMENTO INTERNO
DICA 31
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
SUPER DICA: O Tribunal funciona em sessões administrativas:
do Tribunal Pleno;
do Conselho Especial;
do Conselho da Magistratura.
TRIBUNAL PLENO
Composição: todos os desembargadores
Presidência: Presidente do Tribunal
Reunião: presença de desembargadores em número equivalente, no mínimo, ao inteiro
que se seguir à metade de seus membros.
→ Quando exigido quorum qualificado para deliberação, o Tribunal Pleno não se reunirá
sem que estejam presentes desembargadores em número equivalente, no mínimo, a dois
terços dos membros que o integram.
DICA 32
CONSELHOS
Conselho fiscal:
Conselho da magistratura:
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DICA 34
DA INDICAÇÃO DE ADVOGADOS E DE MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Se ocorrer vaga no Tribunal de Justiça para ser provida por membro do Ministério Público
do Distrito Federal e Territórios ou por advogado, o Presidente do Tribunal solicitará ao
Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios e ao Presidente da
Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Distrito Federal, LISTA SÊXTUPLA
DOS INDICADOS.
DICA 35
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR RELATIVO A MAGISTRADOS
advertência;
censura;
remoção compulsória;
disponibilidade;
aposentadoria compulsória;
demissão.
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DICA 38
DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS E DA VARA DE EXECUÇÕES DAS PENAS E
MEDIDAS ALTERNATIVAS.
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DICA 40
DA JUSTIÇA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL.
A Justiça Militar do Distrito Federal será exercida:
pelo Tribunal de Justiça em segundo grau;
pelo Juiz Auditor e pelos Conselhos de Justiça.
Compete à Justiça Militar o processo e o julgamento dos crimes militares, definidos
em lei, praticados por Oficiais e Praças da Polícia Militar do Distrito Federal e do
Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
Os feitos de competência da Justiça Militar serão processados e julgados de acordo com o
Código de Processo Penal Militar e, no que couber, respeitada a competência do Tribunal
de Justiça, pela Lei de Organização Judiciária Militar.
A Justiça Militar será composta de 1 Auditoria e dos Conselhos de Justiça, com
jurisdição em todo o Distrito Federal.
O cargo de Juiz-Auditor será preenchido por Juiz de Direito da Circunscrição Judiciária de
Brasília, a ele cabendo presidir e relatar todos os processos perante os Conselhos de
Justiça.
Os Conselhos de Justiça serão de 2 (duas) espécies:
Conselho Especial de Justiça, para processar e julgar os Oficiais e composto por
4 Juízes Militares, de patente igual ou superior à do acusado (não havendo deve se
recorrer a oficiais em inatividade), e do Juiz-Auditor;
Conselho Permanente de Justiça, para processar e julgar os Praças e composto
de 4 Juízes Militares, escolhidos dentre os oficiais da ativa, e do Juiz-Auditor.
Os Juízes Militares do Conselho Permanente de Justiça servirão pelo período de 4
meses consecutivos e só poderão ser de novo sorteados após transcorrido o
prazo de 6 meses, contados da dissolução do Conselho que tenham integrado.
Cada Juiz Militar do Conselho Especial ou Permanente de Justiça terá um suplente,
ambos escolhidos em sorteio presidido pelo Juiz-Auditor em sessão pública.
Os Juízes Militares dos Conselhos Especial e Permanente de Justiça serão sorteados
dentre os oficiais constantes da relação que deverá ser remetida ao Juiz-Auditor
pelo Comando-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal e pelo do Corpo de Bombeiros
Militar do Distrito Federal.
Não serão incluídos na relação os comandantes-gerais, os oficiais em serviço fora da
respectiva Corporação, os assistentes militares e os ajudantes de ordem.
Compete ao Juiz-Auditor:
expedir alvarás, mandados e outros atos, em cumprimento às decisões dos
Conselhos ou no exercício de suas próprias funções;
conceder habeas corpus, quando a coação partir de autoridade administrativa ou
judiciária militar, ressalvada a competência do Tribunal de Justiça;
exercer supervisão administrativa dos serviços da Auditoria e o poder
disciplinar sobre servidores que nela estejam localizados, respeitada a competência da
Corregedoria de Justiça.
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DICA 44
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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ATENÇÃO!
DICA 45
DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA
É vedado ao oficial de justiça devolver mandado sem cumprimento, salvo nas hipóteses
excepcionadas neste Provimento.
Mandado cumprido é aquele que alcança a finalidade do ato determinado pelo Juiz,
produzindo os efeitos processuais pretendidos.
Ainda que não atingida a sua finalidade, reputa-se cumprido o mandado nos
seguintes casos, desde que esgotados os meios e certificados os atos realizados para o
êxito da diligência:
se verificada a necessidade de autorização judicial específica para a sua consecução,
tais como ordem de arrombamento, horário especial ou força policial;
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diligência;
ofício de averbação de baixa.
autuação,
prolação de despachos,
decisões ou sentenças,
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designação de audiências,
expedição de documentos necessários ao cumprimento da ordem judicial, tais como
mandados, cartas precatórias, intimações,
encaminhamento dos autos à apreciação do Juiz de Direito competente,
remessa dos autos ao Ministério Público ou à Defensoria Pública.
DICA 50
PROVIMENTO 7 DE 08 DE SETEMBRO DE 2010
Compete aos diretores de secretaria e aos demais servidores dos respectivos Juízos,
bem como aos oficiais de justiça, por ocasião do cumprimento de mandados judiciais
provenientes dos respectivos processos, a observância das regras quanto à prioridade de
tramitação previstas neste Provimento.
As serventias judiciais, observada a competência e capacidade operacional, poderão
suplementar os procedimentos ora estabelecidos, de forma a imprimir aos respectivos
processos judiciais mais celeridade e eficiência.
ATENÇÃO!
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ATENÇÃO!
DICA 55
DA INSPEÇÃO
Na inspeção será verificada a regularidade dos processos eletrônicos, abrangendo os
seguintes aspectos:
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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prazos processuais;
publicação;
cumprimento dos mandados expedidos;
existência de ofícios não respondidos e de cartas precatórias e rogatória não
devolvidas;
despachos e decisões ainda não cumpridos;
cumprimento das metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ e pelo
Tribunal;
registro dos dados relativos ao processo, incluindo, conforme o caso:
classificação do processo;
baixa de partes.
ATENÇÃO!
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DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 56
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE - CONTROLE DIFUSO-CONCRETO
Características:
Realizado por todos os juízes;
Via de exceção;
Em um caso concreto;
Modo incidental;
Inspiração americana.
Parâmetros de Controle:
Norma pós 1988 frente à Constituição em vigor (parâmetro tradicional);
Norma anterior a 1988 perante à atual constituição (juízo de recepção ou não
recepção);
Norma antes de 1988 em face da Constituição anterior em vigor à época de edição do
ator.
DICA 57
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DICA 59
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (ADIN)
A Ação Direta de Inconstitucionalidade, também conhecida como Ação Direta de
Inconstitucionalidade Genérica é um instrumento utilizado no chamado controle direto
da constitucionalidade das leis e atos normativos, exercido perante o Supremo Tribunal
Federal brasileiro.
Prevista pela Constituição Federal, esta ação visa a declaração da inconstitucionalidade de
lei ou ato normativo federal ou estadual perante a própria Constituição. Sua competência
originária é do Supremo Tribunal Federal e seu procedimento está previsto na Lei nº
9.868/99.
Se a arguição pela inconstitucionalidade versar sobre lei estadual ou municipal
perante a Constituição Estadual, terá por competência originária o Tribunal de Justiça
do Estado em questão.
DICA 60
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (ADIN) - COMPETÊNCIA PARA
PROPOSITURA
De acordo com a Constituição Federal, podem propor a ação direta de
inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:
Presidente da República;
Procurador-Geral da República;
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DICA 61
AÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO
Prevista no artigo 103 da Constituição Federal, tem por objetivo suprir uma omissão
dos poderes constituídos que deixaram de elaborar normas para regulamentar a
possibilidade de exercício de determinado direito previsto na Constituição Federal.
Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma
constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências
necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias. Assim
sendo, quando a omissão for:
Legislativa: o Congresso Nacional deverá ser comunicado da mora, mas não será
estipulado nenhum prazo para a elaboração da norma complementadora que, de certa
forma, é considerada indispensável para o exercício do direito previsto, porém não
aplicado por falta de previsão legal pela Constituição Federal.
ATENÇÃO!
A omissão pode ser total ou parcial, sendo total quando não houver uma norma
regulamentadora possibilitando o exercício de determinado direito e parcial quando a
norma apenas possibilitar parte do exercício do direito previsto na CF.
DICA 62
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE INTERVENTIVA
Deve ser proposta quando há a necessidade de haver a decretação da intervenção
federal ou até mesmo estadual, pelos Chefes do Executivo, por não terem sido
observados alguns princípios essenciais estabelecidos pelas Constituições Federal ou
Estadual.
A ADIN interventiva visa resguardar os princípios sensíveis: forma republicana; sistema
representativo e regime democrático; direitos da pessoa; autonomia municipal; prestação
de contas da administração pública, direta ou indireta; aplicação do mínimo exigido da
receita resultante de impostos estaduais, na manutenção e desenvolvimento do ensino e
da saúde.
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DICA 63
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE INTERVENTIVA FEDERAL
O objeto desta ação é a lei ou ato normativo estadual ou distrital que não respeita os
princípios sensíveis estabelecidos pela Constituição Federal, isto é, quando a lei estadual
se contrapor a:
ATENÇÃO!
DICA 64
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE INTERVENTIVA ESTADUAL
A ADIN Interventiva Estadual, por sua vez, deve ser impetrada quando a lei municipal
desrespeitar os princípios indicados na Constituição Estadual e, por isso, o Estado
necessita intervir, servindo também como pressuposto desta intervenção. A competência
para o julgamento desta ADIN é do Tribunal de Justiça do Estado que teve os
princípios de sua Constituição desrespeitados, devendo ser proposta pelo Procurador
Geral de justiça, conforme prevê a Constituição Federal.
DICA 65
ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL
Prevista na Constituição Federal, a arguição de descumprimento de preceito fundamental
é de competência do Supremo Tribunal Federal, o qual deve apreciá-la e julgá-la.
Esta ação será sempre subsidiária, ou seja, não pode ser admitida se houver outro meio
válido para sanar a lesividade.
ATENÇÃO!
Só poderá ser proposta se não for cabível uma ADIN, mandado de segurança, recurso
extraordinário, ação popular, entre outros.
Têm legitimidade ativa para propor esta arguição todos os elencados no artigo
103 da Constituição Federal, sendo estes:
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→ o Presidente da República;
→ a Mesa do Senado Federal;
→ a Mesa da Câmara dos Deputados;
→ a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
→ o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
→ o Procurador-Geral da República;
→ o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
→ partido político com representação no Congresso Nacional;
→ confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Necessidade: é imprescindível que essa medida seja adotada, desde que não exista
outra forma menos gravosa de solucionar a situação.
Temporariedade: a medida adotada deverá ter prazo determinado para que seja
reestabelecida a ordem. Em caso de guerra declarada, contudo, existe a possibilidade que
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O decreto que determinar a medida indicará o local em que ele irá ocorrer, posto que
ocorre em local restrito e determinado.
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DICA 69
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS - HABEAS CORPUS
ATENÇÃO!
HABEAS CORPUS:
Sua principal finalidade é a proteção à liberdade de locomoção
contra abuso de poder e ilegalidades; ao passo que sua principal característica é a
informalidade.
DICA 70
MANDADO DE SEGURANÇA E HABEAS DATA
MANDADO DE SEGURANÇA:
Tem por objetivo resguardar direito líquido e certo
contra abuso de poder ou ilegalidade praticado por autoridade pública ou agente de
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
→ Caráter subsidiário, uma vez que será utilizado quando não couber impetração de
habeas corpus ou habeas data.
HABEAS DATA:
Será concedido habeas data com o objetivo de assegurar o
conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de
registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; ou
ainda para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo ou processo sigiloso,
judicial ou administrativo.
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NÃO pode ser impetrada em favor de terceiro, apenas em prol do próprio impetrante.
Só pode ser impetrado após o esgotamento da via administrativa: a inicial deverá
ser proposta acompanhada da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais
de 10 dias sem decisão.
DICA 71
MANDADO DE INJUNÇÃO E AÇÃO POPULAR
MANDADO DE INJUNÇÃO
É cabível em caso de omissão total ou parcial de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, ex. art. 37, VII,
CF/88.
AÇÃO POPULAR:
Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural.
Não é necessário a ocorrência de efetivo dano patrimonial para que a ação seja
proposta; isto é; a lesão à moralidade não pressupõe a lesão material.
DICA 72
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS – ESQUEMATIZADO
38
DIREITO ADMINISTRATIVO
DICA 73
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE
OBJETIVA
Requisição civil: visa a evitar danos à vida, à saúde e aos bens da coletividade.
ATENÇÃO!
39
Art. 5°, XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá
usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se
houver dano;
Art. 22, III – Compete privativamente à União legislar sobre (...) requisições civis e
militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
Lembrando que o Art. 1.228, § 3º, do Código Civil prevê que o proprietário pode ser
privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou
interesse social, bem como no de REQUISIÇÃO, em caso de perigo público iminente.
Ex.: Obras em estradas para alocação de máquinas de asfalto e outros; uso de escolas,
clubes e outros estabelecimentos privados por ocasião das eleições ou por alguma
necessidade pública (art. 136, II, da CRFB/88).
40
DICA 77
QUADRO RESUMO – SERVIDÃO ADMINISTRATIVA, REQUISIÇÃO, OCUPAÇÃO
TEMPORÁRIA, LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA
Atos
legislativos ou
Natureza
Direito real Direito pessoal Direito pessoal administrativos
Jurídica
de caráter
geral
Ato formal
Atos (necessidade
Acordo ou autoexecutórios de realização Leis de caráter
Instituição
decisão judicial (iminente de obras e geral
perigo público) serviços
públicos)
Prévia e
Só se houver
condicionada Só se houver
Indenização prejuízo. É NÃO há
(no caso de prejuízo
posterior
prejuízo)
DICA 78
LICITAÇÕES - NOVOS PRINCÍPIOS
41
Segurança jurídica: três linhas de defesa para que o processo não cause danos a
ninguém e respeite os direitos de todos.
LICITAÇÕES - DA PUBLICIDADE DOS ATOS PRATICADOS NO PROCESSO
LICITATÓRIO
Embora o Princípio da Publicidade esteja previsto no Artigo 5° como um dos norteadores
da aplicação da Lei 14.133/21 existe a possibilidade da decretação de sigilo, como já
mencionado, bem como, da possibilidade de publicidade diferida.
Possibilidade de sigilo:
Os atos praticados no processo licitatório são públicos, ressalvadas as hipóteses de
informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, na
forma da Lei 14.133/21.
Art. 24. Desde que justificado, o orçamento estimado da contratação PODERÁ ter caráter
sigiloso, SEM prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais
informações necessárias para a elaboração das propostas, e, nesse caso:
Como visto, no primeiro caso o sigilo quanto ao conteúdo das propostas será suspenso
após o marco de abertura das propostas, já no segundo caso o orçamento da
Administração não será sigiloso para os órgãos de controle interno e externo.
ATENÇÃO!
O sigilo no orçamento da Administração citado acima não é absoluto, ele deve ser
divulgado na abertura da sessão, porém essa previsão NÃO está expressamente
descrita na Lei 14.133/21. Para efeitos do certame público o candidato deverá dar
total prioridade ao que está literalmente positivado em lei.
DICA 79
DOS PRINCÍPIOS
Abaixo:
42
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...).
ATENÇÃO!
DICA 80
LICITAÇÃO
43
A margem de preferência:
será definida em decisão fundamentada do Poder Executivo federal, no caso do
item 1 acima;
poderá ser de até 10% (dez por cento) sobre o preço dos bens e serviços que NÃO se
enquadrem no disposto nos itens 1 e 2 acima;
poderá ser estendida a bens manufaturados e serviços originários de Estados Partes
do Mercado Comum do Sul (Mercosul), desde que haja reciprocidade com o País
prevista em acordo internacional aprovado pelo Congresso Nacional e ratificado pelo
Presidente da República.
poderá ser de até 20% (vinte por cento) para os bens manufaturados nacionais e
serviços nacionais resultantes de desenvolvimento e inovação tecnológica no
País, definidos conforme regulamento do Poder Executivo federal
44
as planilhas com indicação dos quantitativos e dos custos unitários, bem como
com detalhamento das Bonificações e Despesas Indiretas (BDI) e dos Encargos
Sociais (ES), com os respectivos valores adequados ao valor final da proposta
vencedora, admitida a utilização dos preços unitários, no caso de empreitada por preço
global, empreitada integral, contratação semi-integrada e contratação integrada,
exclusivamente para eventuais adequações indispensáveis no cronograma físico-financeiro
e para balizar excepcional aditamento posterior do contrato.
DICA 82
APLICABILIDADE DA LEI
locação;
INAPLICABILIDADE DA LEI
45
ATENÇÃO!
EXCETO:
análise de riscos,
termo de referência,
projeto básico ou
projeto executivo;
Art. 23. O valor previamente estimado da contratação deverá ser compatível com os
valores praticados pelo mercado, considerados os preços constantes de bancos de dados
públicos e as quantidades a serem contratadas, observadas a potencial economia de
escala e as peculiaridades do local de execução do objeto.
46
justificativa de preço;
47
48
Em condições
Assegurar de igualdade,
Estatuto da o exercício
Pessoa com dos direitos e
Deficiência liberdades
Promover fundamentais
da pessoa com
deficiência.
49
DIREITO CIVIL
DICA 88
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (LEI Nº 8.069/1990) - DISTINÇÃO
DE CRIANÇA E ADOLESCENTE
O legislador adotou o critério cronológico para realizar a distinção, conforme previsão
do art. 2º, da Lei n. 8.069/1990.
50
Parágrafo único. Continuam regulados pelo Código Civil e pelas leis especiais:
as locações:
de imóveis de propriedade da União, dos Estados e dos Municípios, de suas autarquias
e fundações pública;
de vagas autônomas de garagem ou de espaços para estacionamento de veículos;
de espaços destinados à publicidade;
em apart-hotéis, hotéis – residência ou equiparados, assim considerados aqueles que
prestam serviços regulares a seus usuários e como tais sejam autorizados a funcionar;
Deve-se entender que o CDC é uma lei principiológica, ou seja, é uma lei que serve
de norma geral para outras normas que cuidem de relações de consumo. Dessa forma,
51
por exemplo, uma lei que trate dos planos de saúde individuais está sujeita à incidência
concomitante do CDC, como norma geral.
Para Luiz Antônio Rizzato Nunes, o CDC é norma de ordem pública e de interesse
social, geral e principiológica, quer dizer, é uma norma que prevalece sobre as demais
normas especiais anteriores que com ele colidirem. Sendo assim, como o CDC é regido por
normas de ordem pública O juiz pode conhecer de ofício de toda a matéria nele
disciplinada.
DICA 93
CONSUMIDOR
Mas, afinal, o que a lei considera como consumidor? O CDC traz a seguinte
previsão:
Art. 2°. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza
produto ou serviço como destinatário final.
O conceito acima previsto na lei, que é o conceito stricto sensu ou standard, traz então a
possibilidade de ser considerado consumidor tanto a pessoa física, como a pessoa jurídica,
e revela de extrema importância atentar para o conceito geral de destinatário
final.
Somente os destinatários finais, de acordo com a legislação, é que serão considerados
consumidores.
A doutrina, por sua vez, traz a seguinte interpretação sobre quem seria o destinatário
final:
Teoria Maximalista – consumidor seria qualquer pessoa física ou jurídica que retira
do mercado de consumo um bem ou serviço. Para essa teoria, não importa se o
bem/serviço adquirido servirá para atendimento pessoal ou profissional, como no caso
em que uma indústria adquire matéria-prima (também chamado insumo) para produzir
um bem e o revende.
Teoria Finalista ou Subjetiva – consumidor seria aquele que retira o bem ou serviço
para necessidades próprias, é o destinatário fático e econômico, isto é, exclui do
conceito de consumidor a figura do consumidor intermediário, que adquiriria o produto
apenas como insumo.
52
DICA 94
JURISPRUDÊNCIAS ATUALIZADAS SOBRE CONCEITO DE CONSUMIDOR:
APLICAÇÃO DO CDC
Em maio de 2021, o STJ aplicou, mais uma vez a teoria mitigada do conceito de
consumidor para considerar o adquirente de unidade imobiliária, mesmo não sendo o
destinatário final do bem, entendendo que o referido adquirente, ainda que tenha
comprado o imóvel apenas para investimento, como estava de boa-fé e não se tratava de
especialista em investimentos imobiliários, estava presente a vulnerabilidade e, portanto,
foi considerado consumidor. (STJ, 4ª T. AgInt no AREsp 1786252/RJ, Min. Antonio Carlos
Ferreira).
Outras situações em que a jurisprudência entende pela aplicação do CDC:
Jurisprudência em teses, STJ, ed.n.74, Tema 12: As normas do CDC são aplicáveis aos
contratos do Sistema Financeiro de Habitação - SFH, desde que não vinculados ao
Fundo de Compensação de Variações Salariais - FCVS e posteriores à entrada em vigor
da Lei n. 8.078/90.
Súmulas aplicáveis quanto ao reconhecimento de relação de consumo:
Súmula 608, STJ: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano
de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão.
DICA 95
ESTATUTO DA CIDADE - LEI Nº 10.257/2001
Na execução da política urbana, de que tratam os arts. 182 e 183 da Constituição Federal,
será aplicado o previsto na Lei Ordinária Federal 10.257/2001.
Esta Lei, denominada Estatuto da Cidade, estabelece normas de ordem pública e
interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da
segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.
A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais
da cidade e da propriedade urbana.
É de competência da União:
legislar sobre normas gerais de direito urbanístico;
legislar sobre normas para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios em relação à política urbana, tendo em vista o equilíbrio do
desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional;
promover, por iniciativa própria e em conjunto com os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, programas de construção de moradias e a melhoria das condições
habitacionais e de saneamento básico;
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DICA 105
PROVIMENTO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
As certidões de casamento, nascimento e óbito, sem exceção, passarão a consignar a
matrícula que identifica o código nacional da serventia, o código do acervo, o tipo do
serviço prestado, o tipo de livro, o número do livro, o número da folha, o número do
termo e o dígito verificador.
O oficial de registro civil das pessoas naturais incluirá no assento de nascimento, em
campo próprio, a naturalidade do recém-nascido ou a do adotado na hipótese de adoção
iniciada antes do registro de nascimento.
O CPF será obrigatoriamente incluído nas certidões de nascimento, casamento e óbito;
Poderão requerer o reconhecimento da paternidade ou maternidade socioafetiva de filho
os maiores de dezoito anos de idade, independentemente do estado civil.
DICA 106
PROVIMENTO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA – N° 73/2018
Toda pessoa maior de 18 anos completos habilitada à prática de todos os atos da vida civil
poderá requerer ao ofício do Registro Civil de Pessoas Naturais (RCPN) a alteração e a
averbação do prenome e do gênero, a fim de adequá-los à identidade autopercebida.
A alteração poderá abranger a inclusão ou a exclusão de agnomes indicativos de gênero
ou de descendência.
Esta alteração não compreende a alteração dos nomes de família e não pode ensejar a
identidade de prenome com outro membro da família.
A alteração poderá ser desconstituída na via administrativa, mediante autorização do juiz
corregedor permanente, ou na via judicial.
A alteração de que trata o presente provimento 73/2018 tem natureza sigilosa, razão pela
qual a informação a seu respeito não pode constar das certidões dos assentos, salvo por
solicitação da pessoa requerente ou por determinação judicial, hipóteses em que a
certidão deverá dispor sobre todo o conteúdo registral.
DICA 107
PROVIMENTO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
A averbação do prenome, do gênero ou de ambos poderá ser realizada diretamente no
ofício do RCPN onde o assento foi lavrado.
O pedido poderá ser formulado em ofício do RCPN diverso do que lavrou o assento, nesse
caso, deverá o registrador encaminhar o procedimento ao oficial competente, às expensas
da pessoa requerente, para a averbação pela Central de Informações do Registro Civil
(CRC).
O procedimento será realizado com base na autonomia da pessoa requerente, que deverá
declarar, perante o registrador do RCPN, a vontade de proceder à adequação da
identidade mediante a averbação do prenome, do gênero ou de ambos.
O atendimento do pedido apresentado ao registrador independe de prévia autorização
judicial ou da comprovação de realização de cirurgia de redesignação sexual e/ou de
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PROCESSO CIVIL
DICA 108
DOS RECURSOS - DOS FATOS IMPEDITIVOS/EXTINTIVOS DO DIREITO DE
RECORRER
Trata-se de requisito negativo, ou seja, inexistir fato impeditivo ou extintivo do direito:
60
Conforme o art. 942 do CPC, “quando o resultado da apelação for não unânime, o
julgamento terá prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros
julgadores, que serão convocados nos termos previamente definidos no regimento
interno, em número suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado
inicial, assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas
razões perante os novos julgadores.”.
Sendo possível, o prosseguimento do julgamento acontecerá na mesma sessão,
colhendo-se os votos de outros julgadores que porventura componham o órgão colegiado.
Os julgadores que já tiverem votado poderão rever seus votos por ocasião do
prosseguimento do julgamento.
ação rescisória, quando o resultado for a rescisão da sentença, devendo, nesse caso,
seu prosseguimento ocorrer em órgão de maior composição previsto no regimento
interno;
da remessa necessária;
não unânime proferido, nos tribunais, pelo plenário ou pela corte especial
DICA 110
DO CABIMENTO E REQUISITOS DA APELAÇÃO
A apelação será cabível contra sentença.
Essa determinação se aplica mesmo quando as questões mencionadas no art. 1.015
(agravo de instrumento) integrarem capítulo da sentença.
As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não
comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser
suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final,
ou nas contrarrazões. Caso as questões forem suscitadas em contrarrazões, o recorrente
será intimado para, em 15 dias, manifestar-se a respeito delas.
O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é
impugnável na apelação.
O disposto no caput deste artigo aplica-se mesmo quando as questões mencionadas no
art. 1.015 integrarem capítulo da sentença.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
61
Decidi-lo-á monocraticamente apenas nas hipóteses do art. 932, incisos III a V, quais
sejam:
se não for o caso de decisão monocrática, elaborará seu voto para julgamento do
recurso pelo órgão colegiado.
DICA 112
DO EFEITO SUSPENSIVO DA APELAÇÃO
A apelação terá efeito suspensivo.
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DICA 113
DO EFEITO DEVOLUTIVO DA APELAÇÃO
A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões
suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde
que relativas ao capítulo impugnado.
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O artigo acima permite que novas questões de fato sejam suscitadas em apelação,
ainda que não suscitadas no primeiro grau, desde que:
Fato superveniente;
Se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.
DICA 116
DAS HIPÓTESES DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
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tutelas provisórias;
mérito do processo;
exclusão de litisconsorte;
DICA 117
DA TAXATIVIDADE DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
Existem situações que apesar de não previstas, necessitam de recurso de forma
imediata. Assim sendo, passou a entender o STJ que a taxatividade do rol do art. 1.015
do CPC deve ser mitigada.
O rol do art. 1.015 do CPC é de taxatividade mitigada, por isso admite a interposição de
agravo de instrumento quando verificada a urgência decorrente da inutilidade do
julgamento da questão no recurso de apelação.
DICA 118
DOS REQUISITOS DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
65
Nesse caso, as peças devem ser juntadas no momento de protocolo da petição original.
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A disposição constante do art. 1.017, § 5º, do CPC/2015, que dispensa a juntada das
peças obrigatórias à formação do agravo de instrumento em se tratando de processo
eletrônico, exige, para sua aplicação, que os autos tramitem por meio digital tanto no
primeiro quanto no segundo grau de jurisdição.
DICA 120
PODERES DO RELATOR NO AGRAVO DE INSTRUMENTO
O art. 1.019 do CPC prevê que: Recebido o agravo de instrumento no tribunal e
distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV (não
conhecer de recurso inadmissível ou negar provimento), o relator, no prazo de 5 (cinco)
dias:
poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela,
total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;
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En. 358, FPPC: A aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, exige manifesta
inadmissibilidade ou manifesta improcedência.
A multa do art. 1.021, § 4º, do CPC/2015 tem como destinatário a parte contrária e não
o Fundo de Aparelhamento do Poder Judiciário.
Não cabem embargos de declaração contra decisão de presidente do tribunal que não
admite recurso extraordinário.
suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou
a requerimento;
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fundamentadas).
DICA 123
PROCEDIMENTO DO EMBARGOS DECLARATÓRIOS
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DICA 125
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO MANIFESTAMENTE PROTELATÓRIOS
Esse recurso muitas vezes é utilizado de forma protelatória por se tratar de recurso de
efeito interruptivo e sem preparo.
A fim de evitar essa situação, a lei previu que a proposição de embargos declaratórios
manifestamente protelatórios enseja:
multa de até 2% do valor da causa atualizado;
reiteração (Embargos protelatórios + Embargos protelatórios):
ampliação da multa até 10% e depósito da multa como condição para outros
recursos, (exceto Fazenda Pública e justiça gratuita que pagarão ao final), além de
vedação de novos embargos declaratórios.
En. 361, FPPC: Na hipótese do art. 1.026, § 4º, não cabem embargos de declaração e,
caso opostos, não produzirão qualquer efeito.
Manifestamente
inadmissível ou
Agravo Interno De 1 a 5 % do valor da causa
improcedente, por votação
unânime
Embargos Manifestamente
Até 2% do valor da causa
Declaratórios protelatórios
DICA 126
PROCESSO DE EXECUÇÃO
A expropriação de bens consiste no ato pelo qual o Estado-juízo, para satisfação do
direito de crédito, desapossa o devedor de seus bens, converte esses bens em dinheiro ou
simplesmente transfere o domínio deles ao credor.
A adjudicação é a transferência do bem penhorado ao exequente como forma de
satisfação do crédito.
Destaca-se que é lícito ao exequente, oferecendo preço não inferior ao da avaliação,
requerer que lhe sejam adjudicados os bens penhorados.
Logo, a adjudicação depende de requerimento do exequente, não pode ser por valor
inferior ao da avaliação, depende de intimação do executado e depende decisão judicial.
70
No caso de frustrada a adjudicação, teremos a alienação de bens que pode ocorrer por
iniciativa particular ou em leilão judicial;
A execução de título executivo extrajudicial contra a Fazenda Pública apresenta uma
forma específica, particular, de cumprimento dos débitos pecuniários da Fazenda, que é
delineado pelo art. 100. CF/88 como o procedimento de precatórios e requisições de
pequeno valor para pagamento desses débitos.
Na execução fundada em título extrajudicial, a Fazenda Pública (Entes Políticos) será citada
para opor embargos em 30 dias.
DICA 127
PROCESSO DE EXECUÇÃO
Não opostos embargos ou transitada em julgado a decisão que os rejeitar, expedir-se-á
precatório ou requisição de pequeno valor em favor do exequente, observando-se o
disposto no art. 100 da Constituição Federal.
Na execução fundada em título executivo extrajudicial que contenha obrigação
alimentar, o juiz mandará citar o executado para, em 03 dias, efetuar o pagamento das
parcelas anteriores ao início da execução e das que se vencerem no seu curso, provar que
o fez ou justificar a impossibilidade de fazê-lo.
O devedor poderá:
adimplir a obrigação (nessa hipótese, sentenciará com a extinção do procedimento de
execução);
justificar e comprovar a impossibilidade de absoluta de efetuar o pagamento (nesse caso,
o juiz avaliará a justificativa.
Se as aceitar, não haverá decreto de prisão. Caso contrário, se o débito de alimentos for
atual, determinará a prisão. Se o débito não for atual, segue com a expropriação mediante
quantia certa) ou manter-se inerte (nesse caso vamos diretamente para a verificação da
atualidade do débito. Se atual: prisão; caso contrário, procede-se à execução como quantia
certa);
Considera-se débito atual aquele que tem por causa de pedir o inadimplemento das
03 parcelas vencidas antes do ajuizamento dada execução e das que se vencerem no curso
do processo;
Os embargos à execução nada mais são do que uma ação de conhecimento. Não é
defesa no processo de execução, nem mesmo uma espécie de contestação ao procedimento
executório. É uma ação.
O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à
execução por meio de embargos e serão oferecidos no prazo de 15 dias.
71
DIREITO PENAL
DICA 128
CRIMES RESULTANTES DE PRECONCEITO DE RAÇA OU DE COR (LEI 7.716/89) -
RACISMO
Ato previsto na Lei 7.716/1989 e para sua caracterização é necessário que haja ofensa à
dignidade de alguém, com base em elementos referentes à raça, cor, etnia, religião,
idade ou deficiência. Foi elaborada para regulamentar a punição de crimes resultantes
de preconceito de raça ou de cor.
Não confunda racismo com injúria racial, o primeiro está previsto na Lei n.7716/1989
e é a ofensa contra uma coletividade, ao passo que o segundo, tem previsão legal no
Código Penal e ocorre quando a ofensa é direcionada a um indivíduo específico.
Lei 7.716/1989 CP
Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer
meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou
adolescente:
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
§ 1 o Incorre nas mesmas penas quem agencia, facilita, recruta, coage, ou de
qualquer modo intermedeia a participação de criança ou adolescente nas cenas
referidas no caput deste artigo, ou ainda quem com esses contracena.
o
§2 Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o agente comete o crime:
I – No exercício de cargo ou função pública ou a pretexto de exercê-la;
II – Prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
72
hospitalidade; ou
III – prevalecendo-se de relações de parentesco consanguíneo ou afim até o
terceiro grau, ou por adoção, de tutor, curador, preceptor, empregador da
vítima ou de quem, a qualquer outro título, tenha autoridade sobre ela, ou
com seu consentimento.
Sujeito ativo: crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa.
Sujeito passivo: Criança e/ou adolescente.
Elemento objetivo: Trata-se de tipo misto alternativo, assim se o agente praticar mais
de uma conduta descrita no caput responderá por um único crime.
Somente pode ser praticado na modalidade dolosa.
Não admite suspensão condicional do processo.
DICA 130
DOS CRIMES EM ESPÉCIE PREVISTOS NO ECA - DIVULGAÇÃO DE PEDOFILIA
73
O rol dos crimes hediondos sofreu forte alteração com o Pacote Anticrime. Fique
atento às novidades:
ROUBO COM RESTRIÇÃO DA ROUBO COM ARMA DE ROUBO COM LESÃO GRAVE
LIBERDADE DA VÍTIMA FOGO OU MORTE
74
ESTUPRO DE
ESTUPRO EPIDEMIA COM MORTE
VULNERÁVEL
FAVORECIMENTO DA
FALSIFICAÇÃO, CORRUPÇÃO E
PROSTITUIÇÃO DE FURTO QUALIFICADO PELO
ADULTERAÇÃO DE PRODUTO
CRIANÇA E EMPREGO DE EXPLOSIVO
TERAPÊUTICO OU MEDICINAL
ADOLESCENTE
EQUIPARADOS:
ORGANIZAÇÃO
TRÁFICO INTERNACIONAL DE CRIMINOSA PARA A TRÁFICO DE DROGAS
ARMA DE FOGO, ACESSÓRIO PRÁTICA DE CRIME
OU MUNIÇÃO HEDIONDO OU TORTURA
EQUIPARADO
TERRORISMO
DICA 132
HIPÓTESE DE FURTO HEDIONDO
Nem todo roubo será hediondo, mas serão hediondos aqueles com:
Restrição da liberdade;
75
Restrição da liberdade;
ATENÇÃO!
DOLOSA;
FUNCIONAL;
ATENÇÃO!
Com a modificação feita pelo pacote anticrime, passou a ser crime hediondo apenas a
POSSE ou PORTE de arma de fogo de uso PROIBIDO;
Assim sendo, o crime de posse ou porte de arma de uso permitido ou restrito NÃO
será crime hediondo;
Importante ressaltar que no Brasil se adota o critério legal, ou seja, só será crime
hediondo o que estiver no rol legal;
Assim sendo, a gravidade do crime não interessa se ele não estiver previsto na lei de
crimes hediondos.
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DICA 136
LEI Nº 9.455/1997 - MODALIDADES DE CRIMES DE TORTURA
Memorize!
Modalidades de crimes
de tortura Tortura discriminatória - discriminação
racial ou religiosa
Ex.: Diretor de Presídio percebe que os policiais penais estão torturando um preso na
Unidade Prisional e não faz nada para impedi-los. O Diretor responderá pelo delito de
omissão perante a tortura, enquanto os agentes responderão por tortura.
O particular, que não possua tal dever, caso se depare com a prática de crime de tortura e
não o impeça, responderá pelo crime de omissão de socorro.
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DICA 138
TORTURA QUALIFICADA PELO RESULTADO LESÃO GRAVE OU MORTE
Se a tortura
praticada resulta em Pena: reclusão de 4
lesão grave ou a 10 anos
gravíssima
Se o indivíduo tem, desde o início, a intenção de matar a vítima e para tanto emprega
a tortura, responderá por homicídio qualificado pela tortura.
DICA 139
CAUSAS DE AUMENTO DE PENA
78
DICA 141
CRIMES DO ESTATUTO DO IDOSO
Competência e ação penal:
IDOSO: pessoa com idade igual ou superior a 60 anos;
Aos crimes previstos no Estatuto do Idoso se aplica o procedimento dos juizados
especiais criminais àqueles cuja pena máxima privativa de liberdade não
ultrapasse 4 anos;
ATENÇÃO!
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DICA 142
CRIMES DO ESTATUTO DO IDOSO - PUNIDOS COM RECLUSÃO
A lei traz 12 (doze) tipos penais contra os idosos, além das figuras majoradas.
São punidos com reclusão os seguintes crimes:
OBS.: faça a leitura integral dos tipos na lei e utilize essa dica para memorização.
Discriminar pessoa idosa por motivo de idade;
Desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar por qualquer motivo;
Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, quando desta
exposição houver lesão corporal grave ou morte;
Obstar o acesso a cargo público por motivo de idade;
Negar trabalho por motivo de idade;
Recusar, retardar ou dificultar assistência à saúde sem justa causa;
Deixar de cumprir, retardar ou frustrar execução de ordem judicial em ação civil;
Recusar, retardar ou omitir dados indispensáveis à propositura da ação civil,
quando requisitados pelo Ministério Público;
Induzir pessoa idosa sem discernimento a outorgar procuração para fins de
administração de bens;
Coagir o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração;
Lavrar ato notarial de pessoa idosa sem discernimento, sem a devida
representação legal;
DICA 143
CRIMES DO ESTATUTO DO IDOSO - PUNIDOS COM DETENÇÃO
Deixar de prestar assistência ao idoso, em situação de iminente perigo, ou
recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir
socorro de autoridade pública;
Abandonar o idoso em hospitais ou congêneres, ou não prover suas necessidades
básicas;
Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso desde que não
haja lesão grave ou morte;
Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem
judicial;
Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste
em outorgar procuração à entidade de atendimento;
Reter qualquer documento do idoso com objetivo de assegurar recebimento ou
ressarcimento de dívida;
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PROGRESSÃO DE REGIME
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DICA 145
CRIMES DE “LAVAGEM” OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES (LEI
9.613/1998)
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CONTRIBUIÇÃO PRÊMIO
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Por isso, após o recorrente interpor o recurso, os autos descerão para execução da
sentença;
Quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;
Quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza;
Empate na votação do HC
Se o HC for julgado por TRIBUNAL a decisão será tomada pela maioria dos votos;
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DICA 150
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS: COMPETÊNCIA
Simplicidade,
Oralidade,
Informalidade,
Celeridade,
Economia processual.
DICA 151
TRANSAÇÃO PENAL
Autor condenado por sentença definitiva por CRIME a pena privativa de liberdade;
85
86
ambiental como numa sala, num carro etc. Normalmente realizado por cabos
de fibra óticas.
DICA 155
INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA
ESSA É IMPORTANTE!
Lei 9.296/96 regulamenta tanto os requisitos, hipóteses de cabimento e o procedimento
das interceptações telefônicas.
Há alguns requisitos à decretação judicial da interceptação telefônica. Nesse sentido, o
art. 2º da Lei 9296/96 é IMPORTANTÍSSIMA, sendo imprescindível a sua leitura.
Primeiramente, só pode haver decretação da interceptação telefônica se houver indícios
razoáveis de autoria ou participação em infração penal.
Além disso, mencione-se o caráter RESIDUAL da interceptação telefônica. Ela só pode ser
decretada quando os fatos NÃO puderem ser provados por outros meios.
Por fim, mencione-se que o crime investigado deve ser punido com PENA DE RECLUSÃO.
Se a pena do crime investigado for de DETENÇÃO, NÃO será admitida a quebra do sigilo
das comunicações telefônicas!!!
Memorize!
87
DICA 156
CAPTAÇÃO AMBIENTAL
ESSA É IMPORTANTE! VAI CAIR!!!!!!
A captação ambiental é a quebra do sigilo da comunicação realizada num ambiente,
e NÃO através de meios telefônicos, como na interceptação telefônica.
Ex.: num reality show da televisão, quando uma das participantes se infiltra e se
esconde no ambiente para ouvir a conversa dos demais, está havendo captação
ambiental das comunicações. No meio policial isso é um pouco mais “sofisticado”, já
que muitas vezes há recursos tecnológicos à disposição da polícia para interceptar a
comunicação dos investigados.
Essa captação ambiental foi regulamentada pelo PACOTE ANTICRIME, que incluiu o art.
8º-A na Lei de Interceptações Telefônicas (lei 9296/96).
Segundo esse artigo, a captação ambiental pode ser determinada em sede de investigação
ou instrução penal, dependendo de autorização judicial após requerimento do MP ou
da autoridade policial, e desde que observados os seguintes REQUISITOS:
2) Elementos probatórios
CAPTAÇÃO razoáveis de autoria ou
AMBIENTAL participação
(art. 8º-Aº, Lei
9.296/96)
3) Infrações penais com pena
máxima superior a 4 ANOS, ou em
infrações penais conexas.
PRAZO: A captação ambiental NÃO pode exceder o prazo de 15 dias, renovável por
iguais períodos através de nova decisão judicial, desde que comprovada a
indispensabilidade do meio de prova, e quando presente atividade criminal permanente,
habitual ou continuada.
CUIDADO: Na interceptação telefônica, só pode prorrogar o prazo de 15 dias
uma vez. Na captação ambiental, pela lei, pode prorrogar tal prazo por sucessivos
períodos.
O requerimento do MP ou da autoridade policial deve descrever detalhadamente o
local e a forma de instalação do dispositivo de captação ambiental.
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CUIDADO!
A reunião dessas pessoas não pode ser eventual, é necessário que haja estabilidade;
A organização deve ser, como o nome diz, minimamente organizada, ou seja, com uma
estrutura e divisão de tarefas entre os seus membros;
DICA 158
MEIOS DE OBTENÇÃO DE PROVA
A Lei de Organização Criminosa prevê vários meios de obtenção de prova com vistas
a auxiliar na investigação. São eles:
colaboração premiada;
ação controlada;
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A Acesso a dados
A Afastamento de sigilo
C Colaboração premiada
C Captação ambiental
I Interceptação telefônica
I Infiltração de agentes
DICA 159
COLABORAÇÃO PREMIADA
Eficácia da colaboração
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Perdão Judicial
DICA 160
INFILTRAÇÃO VIRTUAL DE AGENTES
Devem ser indicados o alcance das tarefas dos policiais, os nomes ou apelidos das
pessoas investigadas;
Prazo: até 6 meses, sem prejuízo de eventuais renovações, desde que o total não
exceda a 720 dias;
DICA 161
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
CONTRA A MULHER).
91
Vítima mulher;
DICA 163
LEI 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR
CONTRA A MULHER) - CRIME DE DESCUMPRIMENTO DE MEDIDA PROTETIVA DE
URGÊNCIA
Foi inserido um tipo penal por meio da Lei 13.641/18, que traduz o crime de
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência
previstas nesta Lei:
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.
§ 1º A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz
quedeferiu as medidas.
§ 2º Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá
concederfiança.
§ 3º O disposto neste artigo NÃO exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.
ATENÇÃO!!
Delegado NÃO pode conceder fiança de acordo com o §2º do art. 24-A.
DICA 164
LEI Nº 11.343/2006 (LEI DE DROGAS): CRIMES EM ESPÉCIE
Medida educativa de
Advertência sobre os Prestação de serviços comparecimento à
efeitos das drogas à comunidade programa ou curso
educativo
93
Admoestação verbal;
Multa
Fique atento!
Tráfico de drogas
Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda,
oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar,
entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou
em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena: reclusão de 5 a 15 anos e pagamento de 500 a 1.500 dias-multa.
94
Fique atento!
Para que o crime de tráfico de drogas ocorra não se exige onerosidade, uma vez que
poderá ocorrer ainda que de forma gratuita.
DICA BÔNUS
CRIMES EM ESPÉCIE
Importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece,
fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente,
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-
prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;
95